Edição julho/Setembro2019 - Órgão Oficial da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas
ESPECIAL
Semana do Médico SMCC 12/10 A grande Festa “De Volta Para o Futuro” 18/10 Noite Cultural Enogastronômica 20/10 Evento Especial Dia das Crianças DESTAQUE
Reforma Estatutária SMCC está de Estatuto novo e mais moderno
Clube de Campo Diretoria entrega nova quadra poliesportiva
ABERTO NOVO CANAL DE COMUNICAÇÃO COM MEDICAÇÃO PESQUISA LEVANTOU OPINIÃO DE ASSOCIADOS SOBRE TELEMEDICINA
SUMÁRIO EDITORIAL
03 Um novo momento para os médicos A presidente da SMCC, Dra. Fátima Bastos, comenta o novo Programa do Governo Federal e a modernização no Estatuto da SMCC
OPINIÃO
04 Coluna – Destaque Científico
Edição julho | setembro/2019
“Por que se fala tanto em Atenção Primária à Saúde (APS)” por Dr. Giuliano Dimarzio
05 Departamento Jurídico / Defesa Profissional O Erro de diagnóstico. Como evitar?
06 Coluna – Medicina Baseada em Evidências Decisão Compartilhada
MEMÓRIAS SMCC
07 SMCC: Vocação para a ciência médica e a tecnologia - Parte 2 SMCC INFORMA
08 Resultado da Pesquisa de Opinião dos Associados sobre Telemedicina
SMCC ACONTECE
09 e 10 Confira os eventos realizados pela SMCC e parceiros CLUBE DE CAMPO
11 Com nova quadra poliesportiva, Clube de Campo ganha mais uma melhoria
12
DESTAQUE Comitê Permanente de Prevenção ao Suicídio da SMCC discute protocolos de atendimentos
13 “Médicos pelo Brasil” – o novo programa do Governo Federal para saúde pública
SMCC ESPECIAL
16, 17 e 18 Confira programação da Semana do Médico 2019 da SMCC. Atrações imperdíveis!
5ª DISTRITAL APM
20 APM tem assembleia para reforma de Estatuto
Fundada em 1º de Dezembro de 1925 Filiada à Associação Paulista de Medicina Órgão de Utilidade Pública: Lei Municipal 04966/1979 Lei Estadual nº 6/1981 Rua Delfino Cintra, 63 • Centro • 13013-055 Campinas, SP • Fone/Fax: (19) 3231-2811 smcc@smcc.com.br | www.smcc.com.br sociedademedicinacirurgiacampinas smcccampinas Diretores Presidente Dra. Fátima Maria Ap. F. Bastos | 1º Vice Presidente Dr. José Roberto Franchi Amade | 2º Vice Presidente Dr. Waldir Favarin Murari | Secretário Geral Dr. Carlos Augusto Reis Oliveira 1º Secretário Dr. Sergio Masini Alarcon | Dir. de Finanças e Patrimônio Dr. Walter Maleronka | Dir. de Finanças e Patrimônio Adj. Dr. Luiz Inácio Quaglia Passos | Dir. Científico Dr. Julio Cesar Narciso Gomes Dir. Científico Adj. Dr. Jorge Carlos Machado Curi | Dir. Eventos Dra. Carmen Sylvia Ribeiro | Dir. Eventos Adj. Dr. Irineu Francisco Debastiani | Dir. Administrativo Dr. Marco Aurélio Bussacarini Dir. Administrativo Adj. Dr. Antonio Cesar Antoniazzi | Dir. Comunicação e Marketing Dr. Marcelo Amade Camargo | Dir. Comunicação e Marketing Adj. Dra. Andrea Dias T. Momente Dir. Defesa Profissional Dr. Flavio Leite Aranha Junior Dir. Defesa Profissional Adj. Dr. Ricardo Antônio Araújo Dir. Sede de Campo Dr. Donizete Cesar Honorato | Dir. Sede de Campo Adj. Dr. Silvio Luis de Oliveira Delegados APM Dr. Francisco A. Fernandes Neto | Dr. Mauro Duarte Caron Dr. Sandor Dosa Acras | Dra. Silvia Helena R. Mateus Conselho Fiscal Dr. José Jorge Facure | Dr. José Martins Filho | Dr. Antonio Vanderlei Ortenzi | Dr. Arlindo N. de Lemos Junior | Dr. Eugênio Sergio Riani Casanova | Dr. Marco Antonio Beluzzo
e homenagem da Distrital de Amparo
ESPAÇO COLABORADORES
21 Conheça nossa Equipe
Nesta edição: Elisângela Cairo - Recepção
ESPAÇO ACADÊMICOS
21 Após a graduação, quais cursos fazer? ENOTURISMO
21 Espaço dedicado ao Vinho & Turismo Vinho laranja
AGENDA SMCC & CLASSIMED
23 Confira Eventos e os Classificados 02 | REVISTA MEDICAÇÃO | JULHO/SETEMBRO 2019
Comissão Editorial Dr. Marcelo A. Camargo | Dra. Fátima Maria Ap. F. Bastos | Dra. Carmen Sylvia Ribeiro | Dr. Julio Cesar Narciso Gomes | Carolina Rodrigues Stela Maia | Branca Braga Editor-Chefe: Dr. Marcelo A. Camargo Jornalista Responsável: Carolina Rodrigues (MTB 44791/SP) Analista de Comunicação: Branca Braga Projeto Gráfico: Skanner Projetos Gráficos Tiragem: 3.000 exemplares Periodicidade: Trimestral Fale com a redação: comunicacao@smcc.com.br A revista não se responsabiliza pelo conteúdo das matérias assinadas, entrevistas e nem pelos anúncios veiculados.
EDITORIAL
Um novo momento para os médicos
A
s notícias destes últimos dois meses dizem respeito diretamente aos anseios da nossa classe médica. Necessidades já sentidas há pelo menos 30 anos e que podem finalmente estar sendo atendidas.
A Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC) enxerga de maneira positiva o programa apresentado pelo Governo Federal para a Saúde Pública no Brasil. Os parâmetros da forma que foram apresentados podem, sim, nos possibilitar uma expectativa bastante otiminista para o cenário do atendimento médico no SUS. O plano lançado pelo Ministério da Saúde: “Médicos pelo Brasil” contempla antigas reivindicações, podendo viabilizar a tão esperada carreira de estado para o médico. Há muitos anos falamos desta necessidade. Acredito que esta possa ser, na prática, a maior chance que tivemos até este momento de melhores condições de trabalho no serviço público através de decisões tomadas diretamente por governantes. Com isso, a SMCC se uniu as outras entidades médicas no apoio a iniciativa com a expectativa de que estas novas medidas contribuam para a melhoria na saúde de toda a população. Paralelo a este momento, a SMCC também renova seu Estatuto Social e Regimento para modernizar e tornar a entidade mais atuante; trazendo maior eficiência no atendimento ao associado e dinamismo nas ações perante a classe médica e a comunidade. O documento foi estudado por muitos meses e contou com espaço aberto aos associados antes da Assembleia final para que pudessem contribuir com observações ou tirar dúvidas. O novo Estatuto pode ser conferido na íntegra pelo site da entidade (www.smcc.com.br). Nós também estamos preparando um Boletim Informativo somente sobre os principais destaques do novo Estatuto que será encaminhado em breve. Falando em novidades, esta edição traz novamente boas notícias sobre nosso Clube de Campo: conforme prometido estamos entregando agora uma nova quadra poliesportiva para o lazer dos usuários. As melhorias não param. Confira!
Dra. Fátima Bastos Presidente da SMCC
JULHO/SETEMBRO 2019 | REVISTA MEDICAÇÃO | 03
DESTAQUE CIENTÍFICO
Por que se fala tanto em Atenção Primária à Saúde (APS) atualmente? Dr. Giuliano Dimarzio Durante muitos anos alguns conceitos estiveram confusos ou negligenciados pela comunidade médica, profissionais da saúde e mesmo por pacientes e pela comunidade em geral. Não raramente, a atuação na Atenção Primária à Saúde (APS) foi entendida como mais simples, básica ou de menor complexidade. Em outro artigo poderemos aprofundar os conceitos de densidade tecnológica e complexidade do cuidado. Atenção primária de saúde é geralmente o primeiro ponto de contato (acesso), oferecendo atendimento abrangente, acessível e baseado na comunidade, que pode atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa ao longo de sua vida. Na sua essência, a APS cuida das pessoas e não apenas trata doenças ou condições específicas. Entende-se por uma APS forte, exemplificada em países como Canadá e Inglaterra, aquela que conta com unidades de saúde acessíveis aos cidadãos que precisam de atendimento; que oferece um conjunto amplo e atualizado de procedimentos diagnósticos e terapêuticos; que está preparada para lidar com os problemas de saúde mais prevalentes da população sob sua responsabilidade; e também está apta a coordenar o cuidado dos usuários que precisem ser encaminhados para outros níveis de atenção do sistema de saúde1. O Colégio Canadense de Médicos de Família e Comunidade (Canadian College of Family Physicians) preconiza as competências esperadas para a APS. Nutrida pelos quatro princípios da Medicina de Família e Comunidade, especialidade de 40% dos médicos no Canadá e representada no Brasil pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (MFC) no Brasil2 , a APS tem sete competências: expertise da MFC, comunicação, colaboradora, liderança, advogada da saúde, educação e profissionalismo.
MAS E A SAÚDE SUPLEMENTAR NO BRASIL? O crescimento da APS e dos Médicos de Família e Comunidade na saúde suplementar está dado. A busca de maior satisfação dos usuários, com uso racional das intervenções baseadas nas melhores evidências utilizando-se do raciocínio clínico no contexto da comunidade é essencial para desfechos positivos. Considerando-se ainda o contexto atual de “tripla carga de doença”, evidencia-se que qualquer sistema de saúde precisa se pautar em ações de promoção de saúde, controle 04 | REVISTA MEDICAÇÃO | JULHO/SETEMBRO 2019
das doenças crônicas não transmissíveis (incluindo demandas de sofrimento psíquico e transtornos mentais), atuação para a redução das causas externas (violência, traumas, acidentes de transito) são ações fundamentais para a redução da morbimortalidade e garantia da sustentabilidade de prestadoras/ seguradoras/cooperativas e do próprio sistema de saúde suplementar. Quando se fala em custeio/investimento, isso se torna mais evidente. A pertinência das condutas, com maior segurança para profissionais e pacientes, economicamente sustentáveis têm sido objeto de discussão, atualmente presentes na chamada de “financiamento da medicina baseado em valor3”. Logo, a APS tem em seus atributos essenciais justamente o ACESSO, cuidado CONTINUADO (longitudinal), COORDENADO e INTEGRAL, características evidenciadas nos documentos que abordam esta temática. Enfim, negar ou subestimar a imprescindibilidade da APS é manter uma rota com um atraso e equívocos históricos. É premissa fundamental que um sistema de saúde corrobore para a promoção de justiça social, com avaliação de risco, redução de iniquidades e com bons desfechos/impactos para o cuidado às pessoas, mas também economicamente sustentável.
Dr. Giuliano Dimarzio, graduado pela PUC-Campinas (2002), Médico de Família e Comunidade, Residência Médica pela Unicamp e titulado pela SBMFC (2005), Mestre em Saúde Coletiva pela Unicamp (2011), Doutorando em Ensino em Saúde/ Depto Clínica Médica Unicamp, Diretor Científico da SBMFC (2016-atual) e Coordenador Departamento Científico de Medicina de Família e Comunidade da SMCC.
Referências 1.OPAS. “Relatório 30 anos de SUS, que SUS para 2030?”, 2018. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_co ntent&view=article&id=5809:opas-lanca-relatorio-30-anos-de-sus-que-sus-para-2030-e-destaca-importancia-de-atencao-primaria-e-mais-medicos&Itemid=843 Acesso em 27 de maio de 2019. 2. A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Disponível em: www.sbmfc.org.br Acesso em: 27 de maio de 2019. 3. CAVALCANTE, et al. “Guia para Implementação de Modelos de Remuneração baseados em valor”. Agência Nacional de Saúde (ANS), Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: http://www.ans.gov. br/images/Guia_-_Modelos_de_Remunera%C3%A7%C3%A3o_ Baseados_em_Valor.pdf. Acesso em 27 de maio de 2019.
DEPARTAMENTO JURÍDICO / DEFESA PROFISSIONAL
O erro de diagnóstico. Como evitar? Márcia Conceição Pardal Côrtes Lucas Selingardi Sabemos que o diagnóstico é um dos momentos mais importantes da atividade médica, uma vez que consiste na informação ao paciente sobre o que lhe acomete. Neste ato, o médico investiga minuciosamente as queixas do paciente com o intuito de constatar a natureza da enfermidade. Podemos dizer que para obtenção de uma certeza diagnóstica é necessário: • Reunião de dados com averiguação dos sintomas; • Utilização de procedimentos e instrumentos necessários (exames laboratoriais, exame físico, radiografias e entre outros); • Interpretação de todos os dados colhidos com os quadros patológicos pela ciência médica. Em suma, trata-se de uma emissão de juízo acerca da queixa apresentada pelo paciente e, por assim ser, não podemos considerar como uma ciência exata e é exatamente neste ponto que existe a dificuldade judicial. Ademais, diante de todos esses dados subjetivos e da situação em si é que podemos dizer que o erro de diagnóstico é, em tese, escusável. Basta apenas que o médico se utilize de todos os meios e recursos que possui à sua disposição no momento do atendimento, além de fazer todas as anotações em prontuário médico, para que haja sua absolvição (em possíveis questionamentos éticos) ou improcedência da ação proposta
pelo paciente (em ações de natureza cível). Como estamos diante de uma arguição ao paciente, cabe ao médico transcrever no prontuário de forma ordenada e coerente, os relatos do paciente. Pode ser apenas um detalhe, mas que faz a diferença para a análise do perito judicial ou do próprio julgador. Há diversos entendimentos jurisprudênciais sobre o erro de diagnóstico, contudo existe uma tendência de que se houver a comprovação da conduta escorreita do profissional não haverá o acatamento da versão do paciente, justamente pela dificuldade de alguns diagnósticos, a generalidade de sintomas e até mesmo a evolução da patologia. Necessário também mencionar que o erro de diagnóstico grosseiro não é interpretado de igual forma. Nesse caso o profissional não se utiliza dos meios e recursos adequados e tampouco faz as anotações em prontuário, situação esta que deixa o médico vulnerável à aplicação de penas éticas e em reparação civil. Em síntese, o médico deve se abster de condutas apressadas e deve agir com a atenção e o cuidado necessário ao seu paciente, lembrando sempre que possui AUTONOMIA no exercício de sua profissão e nada e nem ninguém poderá privá-lo desta prerrogativa, independentemente se sua atuação se dá em instituição pública ou privada.
Márcia Conceição Pardal Côrtes | Lucas Selingardi Advogados SMCC
JULHO/SETEMBRO 2019 | REVISTA MEDICAÇÃO | 05
MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
Decisão Compartilhada Dr. Milton Roberto Marchi Oliveira A Medicina Baseada em Evidências (MBE) ainda enfrenta uma série de argumentos contrários à sua validade. Em parte, o principal responsável é o desconhecimento total ou parcial a respeito do que seja e como opera a Metodologia Científica. Os cursos de graduação, em sua grande maioria, negligenciam a formação profissional envolvendo conceitos científicos. E a MBE nada mais é que ciência; um conjunto de ferramentas que procura identificar e divulgar as melhores evidências científicas. Em geral, o médico não possui formação adequada para analisar a qualidade de uma publicação científica, um comentário, uma aula de um evento de atualização profissional, por pura deficiência de formação. Poucas faculdades incluem o ensino de conceitos envolvendo metodologia científica, epidemiologia e bioestatística em seus currículos. O que então se pode esperar de um profissional, com tais deficiências, mas que deveria ser capaz de fazer uma análise crítica de uma revisão sistemática ou metanálise? Para muitos de nós, seria pedir muito. Daí deriva, então, o preconceito. Para além da desinformação de base científica, há um conjunto de ideias, entretanto, que acusa a MBE de ser uma área muito deslocada, divergente até, das condições práticas do dia a dia do exercício da clínica. Estas ideias consideram a MBE desprovida de características que permitam seu emprego junto ao paciente real. Ao contrário dessa crença, a moderna MBE procura sim se inserir na realidade dos pacientes, inclusive em níveis bem mais profundos. É desta inserção que surge o conceito da DECISÃO COMPARTILHADA (DC). Ao contrário da Decisão Informada, na qual o médico apresenta o plano diagnóstico e de condutas ao paciente, que concorda – através de um termo de Consentimento ou não, na forma compartilhada a decisão é tomada em conjunto. O processo de tomada de uma DC, grosso modo, pode ser resumido por 3 etapas sequenciais: 1 - A EVIDÊNCIA São os dados objetivos disponíveis, à luz da ciência, a respeito dos processos de diagnóstico, tratamento, cura ou intervenções paliativas. Cada um deles com suas taxas de sucesso e insucesso, riscos, efeitos colaterais, diferentes relações de custo-benefício. Eles incluem, também, aqueles aspectos incertos, a respeito dos quais não existem dados confiáveis ou mesmo disponíveis. O paciente deve ser apresentado a tais informações, de forma que lhe seja acessível e compreensível, a fim de que possa participar das decisões em conjunto com a equipe médica/multiprofissional que o assiste. 2 - A CLÍNICA Aqui devem ser considerados aspectos da individualidade clínica do paciente e aspectos gerais da abordagem proposta 06 | REVISTA MEDICAÇÃO | JULHO/SETEMBRO 2019
ou considerada. Há inúmeros escores de risco disponíveis, para inúmeras situações clínicas. Nestes casos, apresentar de forma acessível ao paciente informações relativas a variáveis como “Número Necessário a Tratar” (NNT) e “Redução Relativa do Risco” (RRR). Lembremos que ambos são oriundos de modelos probabilísticos, nem sempre de fácil compreensão caso mal explicados. O RRR é uma variável generalizável (ela mede a eficácia de determinada intervenção), enquanto o NNT é uma propriedade individual de quem recebe um tratamento (é o número médio de pacientes que precisam receber uma intervenção específica - grupo tratado - para que ocorra o desfecho desejado em um paciente a mais do que o número que ocorreria no grupo controle, mantidas as mesmas condições do estudo). É comum ouvirmos em nosso meio algo como “uma coisa são os dados do estudo, outra é o indivíduo no consultório”. Trata-se de um engano, uma vez que se não nos basearmos no RRR do estudo, não teremos como analisar o impacto individual de determinada conduta. 3 - O PACIENTE Aqui são considerados os valores e preferências do paciente. Se na etapa 2 considerou-se a probabilidade de benefício com a conduta médica, nesta etapa deve ser respondida a pergunta: o paciente aceita esta aposta probabilística? “Aposta”, obviamente, não no sentido monetário, mas meramente no campo das probabilidades. Quanto maior o benefício, é de se esperar que seja maior a aceitação de baixas probabilidades por parte dos pacientes. Mas podem haver exceções. E elas precisam ser consideradas e respeitadas. O próprio conceito de “benefício” pode variar entre indivíduos diferentes. Por exemplo, uma mesma cirurgia ortopédica pode gerar um benefício muito maior a um atleta de alto desempenho do que para um indivíduo sedentário, com riscos de insucesso iguais para ambos. É possível que o atleta tolere mais riscos do que o não atleta. Utilizar as preferências do paciente para construção de nossa recomendação é o contrário do que fazemos hoje. Atualmente, emitimos nossa preferência, baseada em evidências, para que o paciente a aceite. Mas o paciente não possui formação para interpretar essas evidências e adaptá-las às suas preferências. Assim, deveríamos analisar as perspectivas do paciente anteriormente à emissão de uma recomendação. Esta conduta, que não precisa ser explícita (pode estar apenas implícita) é o que chamamos de DECISÃO COMPARTILHADA. Até uma próxima oportunidade! PODCAST https://soundcloud.com/user-124762659/numero-necessario-para-tratar
Dr. Milton Roberto Marchi de Oliveira Médico anestesiologista, com graduação e especialização em Anestesiologia pela Unicamp. Foi Diretor de Comunicação da SMCC. Colaborador do Centro de Ensino e Treinamento (SBA) em Anestesiologia da Casa de Saúde Campinas. Possui interesse por temas relacionados à Saúde Baseada em Evidências
MEMÓRIAS SMCC
O
SMCC: Vocação para a ciência médica e a tecnologia (Parte 2)
s trabalhos científicos continuaram dando exemplo nos anos seguintes à criação da entidade. Na terceira diretoria, entre os anos de 1927 e 1929, a presidência era de Dr. Azael Álvares Lobo, tendo Carlos Penteado Stevenson como vice-presidente. Dr. Azael tinha uma forte ligação com a Santa Casa, da qual integrava o corpo clínico. Também muito ligado a Maternidade de Campinas onde esteve na presidência entre os anos de 1938 e 1946. Foi sócio fundador do Rotary Club de Campinas e diretor tando do Correio Popular como do Diário do Povo. Foi presidente da Sociedade dos Amigos da Cidade e cofundador do Tênis Clube de Campinas. O próprio médico apresentou três trabalhos científicos enquanto dirigia a SMCC: “Hemorragia intensa por torsão de um fibroma pediculado do fundo do útero com fibroma uterino”; “Dois casos de mal-de-engasgo” e “Acidose”. Outros dez trabalhos de diversas especialidades de áreas médias foram também apresentados por médicos com temas ligados a supurações crônicas, córnea, cordão umbilical, nervo craniano, eclâmpsia, paralisia traumática, hipotensão e hipertensão arterial, leishmaniose e outros. Dr. Azael faleceu em 1964. Nos registros da imprensa sobre sua morte é possível constatar que as atividades do médico extrapolaram o âmbito da saúde. Tendo sido homenageado com um feriado de três dias em luto a sua morte.
REPORTAGENS DA ÉPOCA Fonte: Blog Pró Memória de Campinas *Trechos do artigo foram extraídos do Livro: “SMCC 90 anos na história da saúde em Campinas: memórias e legados”, de 2015, autoria de José Pedro Martins, coautor Paulo Cesar Nascimento.
JULHO/SETEMBRO 2019 | REVISTA MEDICAÇÃO | 07
SMCC INFORMA
SMCC faz pesquisa de opinião sobre Telemedicina A respeito da Resolução 2.227/18 sobre Telemedicina editada e posteriormente revogada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) a SMCC quis conhecer a opinião dos seus associados e promoveu uma pesquisa de opinião entre os mesmos. Na época de sua publicação (e revogação) o tema gerou bastante polêmica entre médicos e entidades por colocar em debate tecnologias que poderiam interferir na relação médico paciente. A pesquisa foi amplamente divulgada pelo site, e-mails e redes sociais da entidade e consistia de perguntas objetivas e espaço para comentários. A participação foi anônima, pois o objetivo era promover reflexões sobre o tema. Abaixo segue um compilado com as principais participações:
TELEMEDICINA: QUAL É A SUA OPINIÃO À RESPEITO DA RESOLUÇÃO 2.227/18 EDITADA E POSTERIORMENTE REVOGADA PELO FCM?
INDIFERENTE
HOUVE OPINIÕES MAIS RADICAIS: “Telemedicina é um absurdo. Mais um desserviço à população e à categoria médica”
ALGUNS REFORÇARAM A NECESSIDADE DE MANTER O ATENDIMENTO PRESENCIAL MESMO COM TODAS AS FERRAMENTAS DISPONÍVEIS: “Paciente se avalia pessoalmente. Muitos sinais e sintomas importantes podem não ser identificados”
TIVERAM OPINIÕES FAVORÁVEIS, PORÉM COM RESSALVAS: “Apesar de ser uma realidade, ou lidamos com ela ou seremos atropelados como ocorre por exemplo com o Google ou Uber, mas é preciso reflexão para que não seja algo superficial e que venha a excluir ou restringir a necessidade da atuação pessoal do médico”
14%
FAVORÁVEL
29%
CONTRÁRIO
57%
HOUVE QUEM ALERTASSE PARA A TENDÊNCIA VIVIDA EM OUTROS PAÍSES: “Isso existe no mundo todo e precisa ser regulamentado de preferência por nós mesmos, médicos, antes que alguém faça por nós. Mas temos que tomar cuidado para que não sejam aprovadas na regulamentação normas que permitam atendimento a distância sem exame físico prévio entre outras coisas que contrariem o código de ética”
O MAIOR PERCENTUAL DOS PARTICIPANTES FOI CONTRÁRIO A IDEIA DA RESOLUÇÃO: “A complexidade da medicina moderna ficará muito a mercê das decisões tomadas globalmente e necessita decisões regionais, locais para se contrapor ao domínio das decisões dos “grandes” que ultrapassa todas as barreiras, sem repeito das particularidades de culturas, de patologias, econômicas, etc”. “(A telemedicina) Já ocorre, porem deverá ter normatizações mais abrangentes do ponto de vista ético”. 08 | REVISTA MEDICAÇÃO | JULHO/SETEMBRO 2019
POSIÇÃO OFICIAL DA SMCC A SMCC, diante das contribuições de sua pesquisa, se posiciona aberta ao debate sobre o assunto. A entidade é o espaço para discussão e para ampliar as reflexões diante das práticas das novas tecnologias que devem sempre manter a ética e o respeito à profissão.
SMCC ACONTECE
Encontro de Cuidados Paliativos trata musicoterapia e cantoterapia Os temas foram tratados em encontro com participação de outros grupos de Cuidados Paliativos de Campinas e região que aconteceu no dia 29/06. A palestra foi da cantoterapeuta com especialização em musicoterapia e terapia da respiração, Daniela Ehrenwinkler. Houve grande interação dos participantes como em todos os encontros do Grupo de Estudos, com dinâmicas no auditório e confraternização dos grupos no terraço da SMCC.
Simpósio “Dr. Ricardo Góes” é realizado pela SMCC Nos dias 09 e 10 de agosto aconteceu o 1° Simpósio “Dr. Ricardo Góes” com a participação de quase 100 profissionais nas aulas práticas e teóricas. As atividades se dividiram no Anfiteatro do Gastrocentro da UNICAMP e na sede da SMCC. O evento foi uma realização da SMCC em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, e apoio da Associação de Coloproctologia do Estado de São Paulo (ACESP). As apresentações trouxeram análises críticas de revisões atualizadas da literatura médica. Para o médico Dr. Gustavo Sevá Pereira, idealizador da homenagem ao Dr Ricardo Góes, o evento conseguiu reunir altíssimo nível científico. “A parte prática, do Hands-on de dissecção anatômica em cadáver, precedida de aulas de anatomia e cirurgia sobre o assunto, foi algo que realmente fez a diferença”, falou. Considerado o ponto alto do Simpósio foi a presença da família do homenageado. Prof. Dr. Ricardo Góes se tornou importante na coloproctologia nacional após as iniciativas no ensino e pesquisa no Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da UNICAMP.
Medicina Esportiva: Do Boxe para o Futsal
As reuniões do Departamento de Medicina Esportiva da SMCC sempre abordam uma modalidade esportiva e o desenho multidisciplinar que privilegia a interação entre a Medicina Esportiva e as outras especialidades médicas (clínica médica, cirurgia, ortopedia, dermatologia, psiquiatria e outras). O grupo já está na 15ª reunião sendo o tema mais recente o “Boxe”, em agosto. Em julho, o tema foi o “Handebol”. O Dr. Lucas Vinícius Lopes apresentou as regras do esporte, material esportivo e dados das Confederações Nacional e Internacional. Dr. Mauro Mitsuo Inada fez uma exposição sobre as lesões do joelho deste esporte, indicando os casos mais comuns. Já o médico Dr. Marcos Marcatto apre-
sentou as lesões da mão mais prevalentes nesta modalidade esportiva. As reuniões servem aos praticantes porém, de forma bem mais prática e aprofundada para profissionais que atuam no esporte. As reuniões têm sido consideradas diferenciadas por explorar todos os aspectos das modalidades, tanto a prática como o atendimento pós lesões. A programação para este ano incluirá: Em Setembro, no dia 16 de setembro o tema será “Futsal; no dia 21 de outubro é a vez do tema “Academia – Cross-fit, funcional”; no dia 18 de novembro o assunto será “Wrestling”e dia 16 de dezembro, o último evento do ano, o debate sobre: “Esportes – Infância, adolescência, vida adulta e velhice.
JULHO/SETEMBRO 2019 | REVISTA MEDICAÇÃO | 09
SMCC ACONTECE
SMCC na mídia
Dra. Fátima Bastos destaca desdobramentos do Intergastro & Trauma durante entrevista para a TV Doutor.
Coordenador do Comitê Permanente de Prevenção ao Suicídio da SMCC, o psiquiatra Dr Fábio Martins conversou com o jornalista Leandro Las Casas, ao vivo, durante o Programa CBN Total da Rádio CBN Campinas no dia 19/07, sobre os protocolos para atendimentos e do trabalho da entidade em prol do tema.
Na Rádio CBN Campinas, o vice-presidente da SMCC, Dr. José Roberto Franchi Amade, concedeu entrevista sobre a preocupação da entidade com os desdobramentos da polêmica criada na cidade após a apresentação da lei complementar liberando os gabinetes para optometristas, barrada pela ação impetrada pela SMCC.
10 | REVISTA MEDICAÇÃO | JULHO/SETEMBRO 2019
A coluna de Almir Reis destacou momentos da cerimônia de entrega dos prêmios Paes Leme e prêmios científicos da SMCC, realizada no Clube de Campo, no dia 15/06/2019.
A ação direta de inconstitucionalidade sobre a instalação de gabinetes de optometristas ajuizada pela SMCC no Tribunal de Justiça foi noticiada por vários veículos de comunicação. Destaque da edição de 03/07 do Jornal Correio Popular, tendo sido nota do Jornal da EPTV – 2ª Edição. No Site de notícia A Cidade On a repercussão foi feita argumentando os vários pontos de vista sobre o debate. A notícia também saiu no Portal G1.
CLUBE DE CAMPO
Clube de Campo ganha nova quadra poliesportiva
A
s melhorias no Clube de Campo da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC) não param! Agora é a nova quadra poliesportiva que está sendo finalizada e, em breve estará disponível aos associados e visitantes. Até então, a quadra existente era uma muito pequena e
estava muito deteriorada, quase inutilizada. A simples recuperação do piso da quadra não era viável. Desta forma, a Diretoria optou por reconstruir a quadra e ampliá-la. A nova quadra poliesportiva além de ser maior terá uma arquibancada. Não deixe de visitar o Clube para conferir mais esta opção de lazer a disposição dos associados.
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DESTAQUE
Comitê Permanente de Prevenção ao Suicídio
O
Grupo discute protocolos para abordagem prática
III Encontro do Comitê Permanente de Prevenção ao Suicídio, no dia 16/07, tratou de técnicas de abordagem na prática de atendimento com o Major do Corpo de Bombeiros, Diógenes Martins Munhoz que também é autor do Livro Abordagem Técnica à Tentativas de Suicídio- 2018 e coautor em outras três publicações. Com 16 anos na Escola Superior de Bombeiros de SP, Major Diógenes idealizou o Curso de Abordagem Técnica a Tentativas de Suicídio criado após um caso real atendido por ele na Zona Leste de São Paulo. “Há 16 anos eu me deparo com uma ocorrência de tentativa de suicídio e, o desfecho não foi muito agradável. Fiquei seis horas em cima de uma torre de celular e ao terminar esta ocorrência eu percebi que pouco nós tínhamos como tecnicamente atender uma crise suicida. Todos nós como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, SAMU, todos os profissionais que lidam com ocorrências de urgência e emergência. Eu pesquisei e não tínhamos nada, somente em psiquiatria, psicologia, mas não para profissionais de Atendimento Pré-Hospitalar”. Foi então que o profissional buscou por cursos e capacitação. Fez um mestrado e escreveu artigos sobre o tema com os materiais que encontrou. Ao longo deste tempo somou 52 abordagens de tentativa de suicídio com êxito. A experiência, segundo ele, foi a que ofereceu maior suporte para criar a técnica de abordagem ao “tentante” como prefere chamar a pessoa que tenta um suicídio. Na técnica, os “tentantes” são separados em três grupos: agressivos, depressivos e psicóticos. A partir daí são abordados de forma diferente. “Não se pode falar com eles igualmente. A postura muda, a fala e uma série de coisas na hora da abordagem mudam. E tem dado muito certo! O foco principal é humanizar. Escutamos de forma técnica e falamos de forma técnica, mas principalmente respeitamos o ser humano. Sabemos que ele tem uma face, uma história e, se encontra na pior fase da sua vida”, completou. O Coordenador do Comitê, Dr Fábio Martins acrescentou que o encontro ajudou a esclarecer “brilhantemente” os procedimentos. “Sim! De como fazer, do que dizer e não dizer. Foi muito gratificante perceber que temos o corpo técnico tão qualificado. Ele dispõe de livros e literatura que está a disposição. Existe toda uma técnica como fazer uma abordagem inicial, como criar vínculo com a pessoa, em uma atitude de muito respeito e empatia. Criar vínculo para a pessoa encontrar naquele profissional uma
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rede de apoio que mantém este indivíduo vivo a ponto dele poder receber o atendimento depois”. Além da palestra houve a apresentação do documentário: “Suicídio assunto urgente”, com Roda de conversa com Maura Âmbar – Cineasta, radialista e professora. “O evento proporcionou uma interação única. O fato de estar diante de uma plateia formada, em sua maioria, por profissionais da saúde, apresentou uma conversa preocupada em melhor atender o público que busca ajuda no sistema de saúde da região. Fiquei muito satisfeita com a troca de informações que aconteceu, bem como com a disponibilidade de todos os presentes em promover a prevenção ao suicídio através de um olhar de empatia para com o próximo, seja ele quem for”, comentou Maura. SETEMBRO AMARELO O Comitê planejou uma série de atividades para o mês de Prevenção ao Suicídio, que inclui entre os dias 15 a 20/09 atividades de Yoga com musicoterapia e caminhada na Lagoa do Taquaral. Na sequência estão programadas rodas de conversa, palestras com enfoque para o público universitário, uma mesa redonda sobre suicídio e espiritualidade; além do encontro do grupo de apoio aos familiares enlutados. COMO ASSISTIR AO DOCUMENTÁRIO Materiais do documentário podem ser acessados pelos canais oficiais da produção através da plataforma de vídeo ondemand RS21 Play, gratuitamente. Além do documentário, Maura desenvolveu uma série chamada “Fragmentos” que é composta por todas as entrevistas feitas para o documentário, porém, na íntegra. As entrevistas foram divididas por temas, formando um total de 87 vídeos que estão disponíveis em forma de playlist no youtube da autora.
DESTAQUE
Novo Programa “Médicos pelo Brasil” abre boa perspectiva para os médicos
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Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC) se une as entidades médicas em apoio ao plano lançado pelo Ministério da Saúde: “Médicos pelo Brasil”. Os termos apresentados anunciam boa perspectiva para antigas reivindicações; algumas com pelo menos 30 anos. Conheça os detalhes do Programa:
NOVAS VAGAS
O Programa prevê que ampliará em cerca de 7 mil vagas a oferta de médicos em municípios onde há os maiores vazios assistenciais na comparação com o programa Mais Médicos. As regiões Norte e Nordeste, juntas, terão 55% do total das vagas – ao todo, são previstas 18 mil vagas no programa, sendo 13 mil delas em municípios de difícil provimento. LOCAIS DE ASSISTÊNCIA
A Atenção Primária à Saúde (APS), onde os médicos do Programa Médicos pelo Brasil vão atuar, é a base do Sistema Único de Saúde (SUS), onde as doenças mais frequentes são acompanhadas, como diabetes, hipertensão e tuberculose. A proximidade da Equipe de Saúde da Família (ESF) com a comunidade permite que se conheça melhor o cidadão, garantindo maior adesão aos tratamentos e às intervenções médicas propostas. Assim, neste nível de atenção, é possível resolver cerca de até 80% dos problemas de saúde, sem a necessidade de intervenção na emergência de Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) ou de hospitais. SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS
Os médicos serão selecionados por meio de processo seletivo eliminatório e classificatório que contemplará duas funções diferentes: médicos de família e comunidade e tutor médico. Para a função de Médico de Família e Comunidade, serão selecionados médicos com registro no Conselho Federal de Medicina (CRM). Se aprovados na prova escrita, serão alocados em USF pré-definidas pelo Ministério da Saúde para realização do curso de especialização em Medicina de Família e Comunidade. Para a função de Tutor Médico serão selecionados especialistas em Medicina de Família e Comunidade ou de Clínica Médica com CRM. Nessa modalidade, os profissionais aprovados na prova escrita já ingressam, por meio de contratação via CLT, e ficam responsáveis pelo atendimento à população nas USF a que foram designados e pela supervisão dos demais médicos ingressantes no Programa Médicos pelo Brasil, durante o período do curso de especialização. REMUNERAÇÃO E GRATIFICAÇÃO
Ao longo dos dois primeiros anos no Programa Médicos pelo
Brasil, os profissionais realizarão o curso de especialização, recebendo bolsa-formação no valor de R$ 12 mil mensais líquidos, com gratificação de R$ 3 mil adicionais para locais remotos (rurais e intermediários) e de R$ 6 mil adicionais para DSEIs, além de localidades ribeirinhas e fluviais. Se aprovados no curso, os médicos realizarão uma prova para adquirirem titulação de especialista em Medicina de Família e Comunidade e poderão ser contratados via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permanecendo nas USF em que realizaram a formação. A contratação via CLT apresenta quatro níveis salariais, com progressão a cada três anos de participação no programa, além de gratificação por desempenho vinculada ao alcance de indicadores de qualidade de atendimento e satisfação das pessoas atendidas. Este adicional por desempenho pode variar entre 11% e 30% em relação ao salário. O primeiro nível salarial pode chegar até R$ 21 mil e, gradativamente, até R$ 31 mil, considerando o acréscimo máximo da gratificação por desempenho e local de difícil provimento. Esses valores também incluem gratificação de R$ 1 mil mensais para os médicos que acumularem o cargo de tutor. Durante a participação no programa, os médicos serão avaliados através de métodos científicos e indicadores de saúde da população, a partir da valorização da opinião das pessoas e de critérios de desempenho clínico. O médico também avaliará a estrutura de USF e da rede de serviços do município em que trabalha. Essa avaliação ajudará no fortalecimento da qualidade da Atenção Primária à Saúde no Brasil. Saiba mais sobre o curso de especialização exigida, modelo de supervisão e termos relacionados às contratações nos canais da Agencia Brasil ou Ministério da Saúde.
MAIS MÉDICOS
MÉDICOS PELO BRASIL
Processo seletivo frágil
Prova de conhecimentos eliminatória e classificatória
Vínculo precário, sem perspectiva de fixação nem livre arbítrio
Contrato CLT, carreira com progressão salarial, gratificação por desempenho e bônus para locais remotos e DSEIs
5 mil vagas em áreas prioritárias
13 mil vagas em áreas prioritárias: 7 mil vagas a mais, sendo 4 mil no Norte e Nordeste
Supervisão insuficiente
Acompanhamento do tutor presencial e semi-presencial
Ausência de indicadores de desempenho
Gratificação por desempenho Informações da Agência Saúde
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ESPECIAL SEMANA DO MÉDICO
A Festa do Dia do Médico da SMCC será no dia 12 de outubro, às 21h
U
ma grande oportunidade para reencontrar amigos, parceiros de profissão, conhecer os jovens médicos e trocar bons momentos com os mais experientes.
O tema promete agradar todas as gerações com uma noite cheia de atrações musicais em um ambiente descontraído e sofisticado no Royal Palm Hall. A contagem regressiva já começou. O tema da festa é “De Volta para o Futuro” em alusão ao filme que é um sucesso até hoje. A franquia “Back to the Future” é uma série de filmes de comédia de ficção científica e aventura americana escrita e dirigi-
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da por Robert Zemeckis, produzida por Bob Gale e Neil Canton para Amblin Entertainment, de Steven Spielberg, e distribuída pela Universal Pictures. Um grande sucesso de público que arrecadou nas bilheterias de todo o mundo mais de US$ 350 milhões. Foram três grandes produções que contavam a história de um garoto e um cientista que inventaram uma máquina do tempo. Assim, o adolescente Mcfly e o Dr. Brown fazem viagens no tempo e conseguem voltar ao passado para conhecer os pais do garoto quando ainda são jovens e também ir ao futuro para saber como ficariam anos mais tarde. Uma grande aventura através da linha do tempo.
ESPECIAL SEMANA DO MÉDICO E assim como no filme, a Festa “De Volta para o Futuro” quer garantir diversão com músicas de todos os tempos para todos os gostos e muitas atrações. A programação da Festa irá seguir o enredo do filme! Tudo começa com um coquetel no início do evento, onde os convidados poderão reencontrar amigos e colegas... e talvez at Doc Brown e Marty McFly apareçam por lá! O PASSADO No salão, será hora das músicas dançantes com a banda Los Vitrolas para os que gostam de entrar na pista com seus pares e curtir a noite juntinhos. E depois, é hora do bom e velho flash back com os hits de épocas! Hora de dançar e haja energia para tanto. PAUSA NO TEMPO Na sequência, uma pausa para um delicioso jantar com música ambiente para os convidados recuperarem as energias em suas mesas com seus familiares e amigos. Quem quiser poderá embarcar no De Lorean, réplica do carro original do filme, a máquina do tempo! VIAGEM NO TEMPO Fôlego recuperado durante o jantar, então faremos a viagem no tempo, do passado ao presente com o show da banda cover Classical Queen. Sim! A famosa banda QUEEN, uma das principais referências do pop/rock mundial é a atração perfeita para esse momento da festa, pois eles também estavam no passado e voltaram ao presente devido ao sucesso do filme “Bohemian Rhapsody” dirigido por Bryan Singer (2018). Será um show para unir gerações! O FUTURO E depois, para quem tiver energia sobrando, o futuro ocupa toda a madrugada, com uma balada capitaneada pela famosa casa de shows de São Paulo: The History, sob comando do DJ Iraí Campos e equipe.
E MUITO MAIS A festa será Open Bar, com whisky 12 anos, espumante, vinho, cerveja e dois bares performáticos com drinks especiais a noite toda! Para quem não quer se preocupar com a direção, apartamentos nos hotéis do grupo Royal Palm estão com preços especiais para convidados da festa! Basta ligar na central de reserva do Royal e usar o código promocional FESTASMCC para acessar os valores com desconto exclusivo (para sócios e não sócios). ... e com muitas outras atrações imperdíveis, a festa promete ser melhor que a edição de 2018; que contou com 800 convidados. É tempo de embarcar para o FUTURO com a SMCC! Garanta seu passaporte para ingressar conosco nesta incrível viagem.
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ESPECIAL SEMANA DO MÉDICO
FESTA DIA DO MÉDICO 2019 • DE VOLTA PARA O FUTURO Visite o hotsite exclusivo do evento u www.diadomedico.smcc.com.br Data: 12 de outubro Horário: às 21h00 Traje: Social
• 3º Lote: de 01/10 à 12/10 Associado R$ 250,00 (até 5x) Não Associado R$ 300,00
Convites a venda na SMCC: • 1º Lote: Esgotado! • 2º Lote: de 01/09 à 31/09 Associados R$ 225,00 (até 5x) Não Associado R$ 275,00
Serviço de Concierge EXCLUSIVO para associados SMCC: Ligue (19) 99530-2429 que entregamos o convite até você! Informações: (19) 3231-2811 | eventos@smcc.com.br
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DIA 18 DE OUTUBRO Noite Cultural Enogastronômica
DIA 20 DE OUTUBRO Dia das Crianças
No domingo, é a vez Para a data do Dia do Méda criançada aproveitar dico, você está convidado um dia de muita alegria e para uma noite especial no diversão. O clube estará Clube de Campo! repleto de atrações que inPara aguçar os sentidos, a noicluirão: brincadeiras com te começa com uma palestra monitores, brinquedões sobre “Harmonização EnoQuando está em boas mãos, o seuinfláveis, dinheiro se atividades multiplica. ao ar gastronômica” no novíssimo livre, oficinas e muito mais. auditório do Clube, a partir Um programa para toda das 19h30. Enogastronomia é a arte de combinar vinho e comia família, que ainda poderá da, que pode ser feita por contraste ou similaridade. aproveitar o dia no Clube Em seguida, os participantes poderão colocar em prática aquilo de Campo, com todas suas que aprenderam na palestra num coquetel servido pelo Buffet A Atlântico Sul, uma ao empresa Campinas, oferece serviço estruturas renovadas. Delikatessen. E ainda poderão apreciar boa música vivo. do Grupo
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5ª DISTRITAL APM
Associação Paulista de Medicina (APM) faz assembléia para discutir reforma do Estatuto
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Associação Paulista de Medicina (APM), fez Assembléia Geral Extraordinária para deliberar sobre a Reforma do Estatuto Social da APM. Os Associados efetivos em dia com suas obrigações estatutárias puderam fazer contribuições representando as Seções Regionais ou Associações Filiadas, através de seus respectivos Presidentes, ou pela Diretoria da APM, através de seus membros. A Comissão de Reforma Estatutária disponibilizará aos Associados, por escrito ou meio eletrônico, até o dia 05 de setembro de 2019, as propostas recebidas e ordenadas, conforme disposições estatutárias. Informações nos canais da APM (www.apm.org.br)
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A médica Dra. Maria do Socorro Brito Ribeiro Ponciano foi homenageada pela Distrital da APM de Amparo no último dia 03/08. O prédio da Casa do Médico da cidade recebeu o nome dela. Dra. Maria do Socorro completou 77 anos de idade. Estiveram presentes representantes da APM regional e da capital.
ESPAÇO COLABORADORES A SMCC reconhece a dedicação e o trabalho de seus colaboradores. Por isso, reserva aqui um espaço para o associado conhecer cada um dos profissionais ligados direta ou indiretamente ao atendimento. Nesta edição conheça a responsável pela recepção da SMCC
Elisângela de Cairo Elisângela de Cairo, trabalha na recepção da SMCC há 5 anos. Além da recepção também é responsável pelo atendimento de usuários do convênio da Unimed dentro da Sociedade. Adora atender o público e como conhece grande parte dos associados tem muita história para contar. Antes de entrar para a Sociedade, trabalhou na Câmara Municipal por 7 anos também na área de atendimento ao público.
ESPAÇO DEPARTAMENTO ACADÊMICO
Cursos de ATLS® e ACLS® são recomendados após graduação Após o término da graduação vem sempre uma dúvida e insegurança em relação aos conhecimentos que foram adquiridos e a capacidade em atender um paciente sem uma tutoria ou auxílio. Nesta hora a recomendação ao aluno de graduação em Medicina no último período de sua formação ou após o término da mesma é que busque, além do estudo constante, formas de atualização. Diversos cursos de imersão são auxiliares neste propósito, como, por exemplo, os cursos do ATLS® e ACLS®.
Membro do Comitê de Cirurgia do Trauma da SMCC, Dr. Thiago Calderan, comenta sobre a recomendação dada por profissionais já experientes: “Ambos promovem uma sistematização de um atendimento de paciente, respectivamente, vítima de trauma ou urgências cardiológicas, duas situações bem frequentes na rotina dos primeiros atendimentos”. A SMCC tem encontros, cursos, palestras e simpósios relacionados a estes e outros temas de atualização e complementaridade do conhecimento. Acompanhe as novidades pelo site www.smcc.com.br.
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ENOTURISMO
Vinho laranja Bruno Vianna, DipWSET Presidente da SBSomm Professor, Jornalista de Vinhos Jurado, Consultor e Palestrante em Vinhos
uva branca como em um vinho tinto, com suco, polpa, casca e sementes. A cor do vinho produzido vai variar muito conforme o tempo de maceração, passando do dourado ao âmbar, alguns lembrando efetivamente tons alaranjados. Quanto menor o uso de sulfito, mais difícil se torna elaborar um vinho livre de defeitos, como oxidação, acidez volátil, Brettanomyces, e outras contaminações. Para alguns consumidores, o vinho natural é procurado e aceito incondicionalmente, com suas virtudes e defeitos, enquanto outros apreciam apenas vinhos naturais livres de defeitos. O vinho laranja pode ser natural ou não, depende exclusivamente do produtor. Além da Itália, podemos encontrar vinhos laranjas de destaque também na França e Áustria, entre outros países. No Novo Mundo, EUA, África do Sul, Austrália, Chile e Brasil.
A
final o que é um vinho laranja? Ensinamos no Curso Básico que os tintos são fermentados com as cascas e os brancos apenas com o suco da uva. Toda regra tem exceção, mas no final dos anos 1990’s começou uma onda de volta às origens, quando se fermentavam todos os vinhos com as cascas, técnica ancestral criada há mais de 5.000 anos no Cáucaso, região da atual Geórgia. As ânforas de terracota, denominadas Kvevri, eram enterradas, para manter a temperatura. Após a fermentação, tinham a boca selada e assim permaneciam por cerca de seis meses, podendo se estender por até alguns anos. Naquela época, não se utilizavam sulfitos ou quaisquer outros produtos na elaboração dos vinhos. Os chamados “vinhos naturais”, também em alta hoje, preconizam esse lado de interferência mínima e uso mínimo (ou zero) de sulfito, seja em vinhos brancos, tintos, rosés ou laranjas. Em 1987, Josko Gravner, produtor da região do Collio (Friuli), resolveu começar uma nova vida como produtor. Em 2000, fez sua primeira viagem à Geórgia, abandonou as barricas e até hoje traz de lá suas ânforas. Durante minha visita à vinícola em 2015, quatro ânforas recém-chegadas aguardavam para serem enterradas. O que caracteriza o vinho laranja é a fermentação da
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Programa: O Curso Básico da SBSomm é composto de 5 aulas, às quartas-feiras, com duração de 3 h/aula, sempre incluindo degustação didática de vinhos. No total são degustados 20 vinhos, comentados passo a passo. Além disso, é oferecido um coquetel de confraternização e um jantar para aplicação das técnicas de harmonização enogastronômica. www.sbsomm.com.br, 3233-8611 Público: Quem nunca fez um curso de vinhos, quem deseja aprofundar seus conhecimentos ou quem deseja uma reciclagem. A SBSomm (Sociedade Brasileira de Sommeliers) é uma entidade nacional sem fins lucrativos, com o objetivo de difundir a cultura do vinho, fundada há 17 anos em Campinas e região. Promove degustações, jantares enogastronômicos, reuniões de confrarias, viagens nacionais e internacionais. O Curso Básico de Vinhos é pré-requisito. Veja a programação: www.sbsomm.com.br.
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Escreva para a redação da Revista e participe! Foto: Carlos
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Agora o leitor da Revista MedicAção da SMCC pode enviar seus comentários, sugestões e até artigos para a Redação. A revista, há mais de um ano, ganhou nova linha editorial e tem realizado cobertura dos eventos da entidade, repercutido temas ligados a medicina e divulgado reportagens especiais, entrevistas e artigos de relevância para a área. Você, como leitor, também pode ajudar a produzir as pautas enviando sua opinião, sugestões de assuntos ou até textos para análise. Para participar basta enviar e-mail para comunicacao@ smcc.com.br. É necessário se identificar com nome e formação. Aguardamos a sua participação!
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