Sistema Único de Saúde Secretaria Municipal de Saúde
RELATÓRIO DE GESTÃO 2010
Belo Horizonte – MG 2011
Prefeito Municipal
Marcio Araujo de Lacerda Secretário Municipal de Saúde
Marcelo Gouvêa Teixeira Secretária Adjunta Municipal de Saúde
Susana Maria Moreira Rates
Secretário Adjunto Municipal de Saúde
Fabiano Pimenta Júnior Chefia do Gabinete
Marcos José Mendes
Gerência de Assistência
Maria Luisa Fernandes Tostes Gerência da Vigilância em Saúde e Informação
Maria Tereza da Costa Oliveira Gerência de Urgência
Paula Martins
Gerência de Regulação e Atenção Hospitalar
Ninon de Miranda Fortes
Gerência de Planejamento e Desenvolvimento
Márcia Faria Moraes Silva
Gerência da Rede Complementar
Sônia Gesteira e Matos
Gerência de Tecnologia da Informação em Saúde
Neuslene Rieves de Queiroz
Gerência de Comunicação Social
Luciana de Melo Borges
Gerência de Gestão do Trabalho e Educação
Maria Inêz Ribeiro Oliveira
Gerência de Apoio Assistencial
Maria de Fátima Silva Castro Gerência Administrativa
Mário Lúcio Diniz
Gerência Orçamentária e Financeira
Guilherme Antonini Barbosa Gerência de Controladoria
Eduardo Henrique de Tadeu Corrêa
Gerência dos Distritos Sanitários GERSA Barreiro
Renata Mascarenhas Bernardes GERSA Centro Sul
Regina Helena Lemos P. da Silva GERSA Leste
Márcia Cristina Domingues GERSA Nordeste
Carmen Cadete Gomes da Silveira GERSA Noroeste
Walma Bernadete de Miranda Seixas GERSA Norte
Vanessa Maria Lopes Wilke GERSA Oeste
Liliane Jarjour T. Pais Regly GERSA Pampulha
Maristela do Nascimento Silva GERSA Venda Nova
Nilton César Rodrigues
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
6
2. ANÁLISE DE METAS E ATIVIDADES REALIZADAS EM 2010, POR EIXO DE PLANEJAMENTO
10
2.1 Gestão e Regionalização da Saúde
11
2.1.1 Vigilância em Saúde
11
2.1.2 Planejamento
40
2.1.3 Comunicação Social
44
2.1.4 Tecnologia de Informação em Saúde
47
2.2 Atenção Primária em Saúde
70
2.3 Rede Complementar, Hospitalar, de Urgência e de Apoio Assistencial
91
2.3.1 Rede Complementar
91
2.3.2 Urgência
96
2.3.3 Apoio a Assistência a Saúde
101
2.3.4 Hospital Metropolitano
106
2.3.5 Rede Hospitalar
106
2.4 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde
133
2.5 Pacto em Defesa do SUS
147
2.6 Distritos Sanitários
151
3 PACTO PELA SAÚDE E PLANO PLURIANUAL DE AÇOES GOVERNAMENTAIS
155
4 PONTOS PRIORITÁRIOS DA X CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE COM REALIZAÇÕES NO ANO DE 2010
168
5 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA EM 2010
178
CONSIDERAÇÕES FINAIS
233
6
1 INTRODUÇÃO Os propósitos do Sistema Único de Saúde (SUS-BH) pautam-se nos princípios preconizados na Constituição Federal (1988) e na Lei Orgânica de Saúde – Lei nº 8080/1990, que estão centrados na universalidade, equidade, integralidade, hierarquização, descentralização e na participação da comunidade. Desde a implementação do SUS, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA-BH) seguiu a sua trajetória com o objetivo de oferecer a população uma prestação de serviços de qualidade e resolubilidade, centrada na promoção da saúde, na prevenção e no tratamento, com foco nas ações coletivas e no cuidado em saúde. Em 2003, foi implantado em Belo Horizonte o Programa de Saúde da Família (PSF), que se utilizou de uma estratégia de organização do processo de trabalho, para reorientar as ações de saúde numa nova forma de atuação e de compreensão da saúde da população. A partir do estabelecimento do Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS), um indicador composto por variáveis sociais e de saúde que dividiram o município em áreas segundo risco, a Secretaria Municipal de Saúde/BH optou pela implantação das equipes em áreas de maior vulnerabilidade. Dentro desta estratégia, o conceito de cuidado em saúde e seu processo continuado são adotados como uma linha que perpassa toda a vida dos indivíduos buscando garantir o princípio da integralidade, ampliar o acesso qualificado, humanizar o atendimento e adequar os diferentes níveis tecnológicos da atenção. As redes de atenção à saúde da Secretaria Municipal de Saúde constituem-se em pontos de atenção, que são os lugares institucionais, onde se ofertam serviços de atenção primária e de apoio a atenção primária. O Quadro 1 ilustra a distribuição das unidades próprias do SUS-BH em dezembro de 2010, segundo o tipo e a rede.
7
Quadro 1 - Distribuição das unidades próprias SUS-BH segundo tipologia TIPO DE UNIDADE Rede de Atenção Primária Unidades Básicas de Saúde (UBS) Rede Complementar Unidades de Referência Secundária (URS) Centros de Especialidades Médicas (CEM) Centro de Especialidades Odontológicas Centro de Reabilitação Sagrada Família (CREAB) Serviço de Reabilitação – URS Padre Eustáquio Centro Geral de Reabilitação Centro Sul Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CERSAT) Núcleo de Saúde do Trabalhador Centro Sul Centro de Treinamento e Referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias Centro de Testagem a Aconselhamento (CTA) Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) Centro de Referência Infanto-juvenil (CERSAMi) Centro de Convivência (CV) Centro de Referência em Saúde Mental para Usuários de Álcool e Drogas (CERSAM-AD) Centro Municipal de Oftalmologia Núcleo de Cirurgia Ambulatorial Centro Municipal de Imagem Rede de Urgência Serviço de Urgência Psiquiátrica Noturna Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Unidade de Resgate – SAMU Rede de Apoio Laboratórios Distritais Laboratório Central Laboratório de DST Laboratório de Entomologia Laboratório de UPA Laboratório de Bromatologia Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE) Laboratório de Zoonoses Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) Central de Esterilização de Cão e Gato Unidade Móvel de Castração (UME)
Número em dezembro de 2010 147 5 9 1 1 1 1 1 1 1 1 7 1 9 1 1 1 1 1 8 1 5 1 1 1 7 1 1 1 1 3 1
8
Quadro 1 - Distribuição das unidades próprias SUS-BH segundo tipologia (continuação) Número em dezembro de 2010
TIPO DE UNIDADE Farmácia Distrital Central de Esterilização Rede Hospitalar Hospital Municipal Odilon Behrens
9 8 1 241
TOTAL
Fonte:SMSA
A SMSA contava em dezembro de 2009 com 17.918 postos de trabalho. Em 2010, houve ampliação do número de funcionários da SMSA/PBH para 18.669, visando a estabilidade das equipes de trabalho, seja por meio de nomeações de candidatos aprovados em concursos públicos para cargos efetivos ou pela contratação administrativa temporária. Tabela 1- Quantitativo dos postos de trabalho da SMSA-BH por vínculo empregatíciodezembro de 2009 e dezembro de 2010
PBH / Estatutário Municipalizado
1.196
6,67
1.177
6,3
Contrato
1.689
9,43
2.229
11,9
PBH / CLT
3.501
19,54
3.756
20,1
Terceirizados
2.382
13,29
2.224
11,9
Convênio / outros
117
0,65
125
0,7
100,00
18.669
100,00
TOTAL
17.918
% EM DEZ/09 50,41
QUANTIDADE EM DEZ/10 9.158
% EM DEZ/10 49,1
QUANTIDADE EM DEZ/09 9.033
TIPO DE VÍNCULO
Fonte: ARTE-RH/SMSA-BH
De acordo com a Portaria Nº 3.085/GM/2006, a Portaria Nº 3.332/GM/2006 e a Portaria No 3176/2008, os instrumentos básicos de planejamento do SUS são: Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão. O Plano de Saúde apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, expressos em objetivos, diretrizes e metas. A Programação Anual de Saúde (PAS) é um instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde referentes a cada ano de exercício. O Relatório Anual de Gestão (RAG) é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da
9
programação anual de saúde. Dessa forma, este documento busca relatar a execução das ações previstas para o ano de 2010 na Programação Anual de Saúde (PAS) 2010, destacando os resultados efetivamente alcançados, a partir dos indicadores selecionados e pactuados, como também propondo os ajustes que se fizerem necessários. O Plano Municipal de Saúde (PMS) 2010-2013 da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte está estruturado em 5 eixos de planejamento, quais sejam: Gestão e Regionalização da Saúde; Atenção Primária à Saúde, Rede Complementar, Hospitalar, Urgência e Apoio à Assistência; Gestão do Trabalho e o Pacto em Defesa do SUS. Para sistematização do texto, o presente documento foi divido em 5 seções, sendo que a seção 1 corresponde à introdução. A segunda seção apresenta a análise de metas da Programação Anual de Saúde (PAS) 2010, indicando a situação do cumprimento das mesmas em dezembro de 2010. Ela também descreve as principais atividades realizadas em 2010 classificadas segundo cada eixo de planejamento do Plano Municipal de Saúde. A terceira seção descreve os resultados alcançados em 2010 em Belo Horizonte nos principais instrumentos de pactuação realizados pela SMSA além do PMS: o Pacto pela Saúde e o Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG). A quarta seção apresenta a situação do cumprimento dos pontos prioritários para o SUS em Belo Horizonte estabelecidos na X Conferência Municipal de Saúde, listando as realizações ocorridas em 2009 e 2010 e as realizações a serem feitas até o término da vigência do PMS 2010-2013. A quinta seção corresponde à execução orçamentária e financeira de 2010 da SMSA.
10
2. ANÁLISE DE METAS E ATIVIDADES REALIZADAS EM 2010, POR EIXO DE PLANEJAMENTO
A Programação Anual de Saúde (PAS) 2010 tem 122 metas, que são aquelas do Plano Municipal de Saúde (PMS) 2010-2013 com ações programadas para o ano de 2010. Neste ano, 50 (41%) metas foram realizadas, 44 (36,1%) parcialmente realizadas e 29 (23%) não realizadas. Situação da realização das metas da Programação Anual de Saúde (PAS) 2010
11
2.1 Gestão e Regionalização da Saúde 2.1.1 Vigilância em Saúde A Vigilância em Saúde compreende as áreas de Imunização, Controle de Zoonoses, Epidemiologia, Saúde do Trabalhador e Vigilância Sanitária (que inclui Vigilância Ambiental). As ações desenvolvidas têm como objetivo prevenir ou controlar os diversos fatores de risco à saúde da população. As principais ações desenvolvidas por estas áreas em 2010 estão apresentadas a seguir. Inicialmente, está ilustrado um quadro quantificando as ações e depois uma descrição. Duas doenças, dengue e leishmaniose, estão sendo destacadas neste relatório devido ao seu impacto na morbidade e mortalidade no município. As informações de vigilância epidemiológica e de controle de zoonoses estão apresentadas conjuntamente. Dengue A dengue representou mais de 80% de todas as notificações ocorridas em 2010 entre as doenças de notificação compulsória (DNC).
12
Gráfico 1- Incidência de dengue por 100.000 habitantes em Belo Horizonte, 1996-2010
Fonte: GEEPI/GVSI/SMSA * Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 16/05/2011. Os dados são parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de informações da SMSA.
13
Tabela 2- Casos graves de dengue e taxa de letalidade, Belo Horizonte, 1996-2011 Taxa Febre Hemorrágica do Dengue (FHD)
Dengue com complicações
Casos
Óbitos
Casos
1996
0
0
0
0,0
1997
0
0
0
0,0
1998
27
3
0
0
0,0
1999
3
0
0
0
0,0
2000
0
0
0
0
0,0
2001
5
1
0
0
20,0
2002
54
2
0
0
3,7
2003
33
0
0
0
0,0
2004
11
0
0
0
0,0
2005
4
0
2
0
0,0
2006
0
0
5
0
0,0
2007
3
1
7
1
20,0
2008
13
0
44
3
5,3
2009
6
0
111
0
0,0
2010
35
9
305
6
4,4
Ano
Letalidade
(%)
Óbitos
Fonte: GEEPI/GVSI/SMSA * Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 09/05/2011. Os dados são parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de informações da SMSA.
14
A doença tem apresentado tendência crescente no município nos últimos anos e em 2010 o número de casos foi ainda mais expressivo. Foram atendidos e notificados 71.755 casos de dengue em Belo Horizonte. Dentre estes, 68.804 eram residentes no município. Foram confirmados 51.761 casos (72% dos casos notificados), sendo 305 (0,59%) casos de dengue com complicação e 35 (0,06%) de febre hemorrágica da dengue. Ocorreram 15 óbitos pela doença, sendo que 80% dos óbitos foram observados em pessoas com alguma co-morbidade ou fator de risco.
15
Quadro 2- Classificação final dos casos de dengue por distrito sanitário de residência - Belo Horizonte, 2010 DISTRITO
DENGUE CLÁSSICO
DENGUE COM COMPLICAÇÕES
BARREIRO CENTRO-SUL LESTE NORDESTE NOROESTE NORTE OESTE PAMPULHA VENDA NOVA Ignorado TOTAL
1714 719 4183 4816 8500 8490 6250 5221 11520 0 51413
16 8 8 21 75 33 64 23 57 0 305
Fonte: GEEPI/GVSI/SMSA
FEBRE HEMORRÁGICA DENGUE (FHD) 2 2 4 0 10 8 2 2 5 0 35
DESCARTAD OS 1984 691 2818 2355 1346 2593 1044 1229 3051 3 17114
PENDENTES TOTAL 0 0 0 5 2 0 0 0 0 0 7
3716 1420 7013 7197 9933 11124 7360 6475 14633 3 68874
Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 14/03/11. Os dados são parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de informações da SMSA
Para a vigilância da dengue foi realizado em 2010: •
Monitoramento dos casos de dengue com manifestações hemorrágicas;
•
Realização conjunta de análises epidemiológicas sobre a situação da doença visando
orientar as ações de intensificação do controle vetorial; •
Atualização do protocolo de manejo clínico e capacitação das equipes em conjunto com
outras áreas da SMSA; •
Acompanhamento dos fluxos de coleta, realização e divulgação dos resultados de exames
laboratoriais; •
Alimentação e qualificação dos sistemas de informação (SISVE e SINAN) e análise dos
dados sobre dengue, com divulgação semanal de boletim eletrônico para profissionais e comunicação social; •
Divulgação de notas técnicas para toda a rede SUS-BH com orientações sobre isolamento
viral, coleta de sorologia, interrupção de coleta, de acordo com critérios epidemiológicos definidos. •
Investigação de todo caso suspeito de dengue que evoluiu para óbito para identificação de
prováveis fatores de risco e/ou dificuldade de acesso à assistência à saúde adequada, com o objetivo de prevenir novos óbitos.
16
As ações realizadas em 2010 para o controle do vetor Aedes aegpyti incluem monitoramento dos imóveis da capital de maneira contínua por cerca de 1.400 Agentes de Combate a Endemias (ACE): a cada dois meses, os agentes visitam aproximadamente 805 mil residências e estabelecimentos. Durante as visitas, os agentes realizam vistoria nas residências para identificar algum foco do Aedes aegypti. Além disso, os agentes orientam a população sobre os cuidados que devem ser tomados para se evitar a propagação da doença. Quando encontram focos do mosquito da dengue, eliminam os possíveis criadouros da doença. Os locais considerados estratégicos, tais como floriculturas, ferros-velhos, borracharias, dentre outros, recebem a vistoria de 15 em 15 dias. Os ACE informam e orientam a população sobre os cuidados para se evitar a propagação do mosquito da dengue, além de realizar o combate efetivo aos focos encontrados durante as vistorias. Também é realizado o monitoramento da presença do vetor através da instalação quinzenal de armadilhas de oviposição (ovitrampas), abrangendo raios de 200 metros. As ovitrampas são pequenas armadilhas, com cor e cheiro que permitem atrair a fêmea do mosquito, e possibilitam avaliar a concentração de ovos do mosquito da dengue. O método das ovitrampas é usado para orientar ações e implementar medidas de controle, em tempo hábil, para prevenir surtos da doença. As ovitrampas também ajudam a retirar do ambiente doméstico milhares de ovos que, posteriormente, poderiam se desenvolver e aumentar o número de mosquitos causadores da doença. Em 2010 foram instaladas 36.915 armadilhas, sendo que 14.681 (39,8%) foram positivas, com recolhimento de 1.071.836 ovos. O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) é uma metodologia que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de epidemia da doença. Esse índice, que é calculado pelo número de casas que apresentam larvas da dengue, é considerado satisfatório quando é inferior a 1%. Os percentuais entre 1% e 3,9% mostram uma situação de alerta e, quando a infestação é superior a 3,9%, há risco de surto de dengue. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) realiza o levantamento duas ou três vezes ao ano, geralmente nos meses de janeiro (período chuvoso), março (fim do período chuvoso) e outubro (início do período chuvoso ou antecedente a ele). O LIRAa é realizado pelos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) em cerca de 35 mil imóveis distribuídos pelas nove regionais de Belo Horizonte. Os valores do mês de janeiro e março são superiores ao observado em outubro, pois o período chuvoso favorece a
17
proliferação do mosquito. Em 2010, houve redução do LIRAa de 4,2% em janeiro para 0,9% em outubro, que é um valor considerado satisfatório.
18
Grรกfico 2- Levantamento de ร ndice Rรกpido do Aedes aegypti (LIRAa) nos anos de 1999 a 2010 realizados em Belo Horizonte
Fonte: GEEPI/GVSI/SMSA
19
Devido ao aumento da incidência da doença, a SMSA contratou em janeiro de 2010 mais 203 ACEs para compor a equipe volante dos Distritos Sanitários e em abril de 2010 foram contratados temporariamente 296 ACEs. Uma frente de trabalho que requer esforço contínuo é o envolvimento da população, já que o controle da doença depende muito da sua colaboração. Por isto, são realizadas ações de mobilização social de maneira contínua, durante todo o ano, em conjunto com o grupo do Mobiliza SUS-BH. Neste ano, mais de 3 milhões de folhetos e cartazes foram distribuídos para a população. As ações educativas visam conscientizar a população para evitar o acúmulo de água parada em qualquer local (lata, garrafa, pneu, etc) que possa ser criadouro do mosquito. Outra frente de trabalho se dá através dos mutirões regionais de limpeza promovidos pelas Secretarias Regionais, realizados durante todo o ano. No ano de 2010, foram realizados 215 mutirões de limpeza contra a dengue na capital. Em média, mais de um mutirão a cada dois dias. Nesses mutirões, foram recolhidas mais de 4.300 toneladas de lixo e mais de 8.800 pneus.
20
Considerando a importância das ações de campo para o controle das zoonoses no município de Belo Horizonte, a SMSA instituiu através da Portaria SMSA/SUS-BH 23/2010, uma bonificação variável a ser paga em março de 2011, a partir do alcance de metas estabelecidas para medir tanto o processo quanto o impacto das ações previstas. Esta bonificação pode chegar ao máximo do valor de um salário e tem como objetivo servir de incentivo ao trabalho desenvolvido por estes agentes. Leishmaniose Visceral (LV) Belo Horizonte é um município com alta prevalência de leishmaniose visceral, o que justifica a execução sistemática de ações de prevenção e controle da doença, com investimentos nas áreas de controle, vigilância e assistência ao paciente. Em 2010, até o momento, foram confirmados 132 casos com 21 óbitos por leishmaniose visceral. Ressalta-se que o critério de fechamento dos casos de LV considera a data de início dos sintomas da doença, portanto, os dados referenciados no gráfico abaixo são parciais e atualizados até o dia 11/04/2011.
21
Gráfico 3 – Incidência e letalidade por Leishmaniose Visceral em Belo Horizonte, 1994-2010
Fonte: GEEPI/GECOZ/GVSI/SMSA
Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 11/04/2011. Os dados são parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de informações da SMSA. Os dados sobre óbitos em 2010 foram coletados entre os casos da doença diagnosticados em 2010. A letalidade foi calculada pela seguinte fórmula: (número de óbitos/número de casos) *100. A incidência foi calculada pela seguinte fórmula: (número de casos/ população)*100.000.
22
Tabela 3- Casos de leishmaniose visceral ocorridos em Belo Horizonte por Distrito Sanitário, 1994 a 2010 Distrito Barreiro Centro-Sul Leste Noroeste Nordeste Norte Oeste Pampulha Venda Nova Total
1994
1995
2002
2003
2004
0
0
1
1
1
1
3
1
3
2
6
0
3
4
1
3
5
3
1
3
6
17
15
18
17
7
3
1
3
8
12
24
12
11
4
7
16
15
0
0
5
6
4
2
4
0
2
3
7
1
11
0
1
1
1
2
0
0
1
1
0
0
2
29
46
48
Fonte: GEEPI/GECOZ/GVSI/SMSA
1996
1997 1998 1999
2000 2001
2005
2006
2007
2008
2009
2010
6
9
5
10
13
18
5
6
3
5
9
7
2
10
16
12
9
13
16
8
16
17
12
24
14
23
21
41
17
23
6
9
17
24
17
30
22
29
24
15
9
11
12
25
22
20
14
12
13
20
11
0
4
3
3
3
10
11
10
7
9
16
19
0
0
3
8
5
11
6
10
3
6
5
7
9
0
3
4
1
9
17
16
21
13
24
17
25
25
13
47
25
33
44
57
77
103
134
110
128
110
161
148
132
Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 11/04/2011. Os dados são parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de informações da SMSA.
23
Tabela 4- Casos confirmados de leishmaniose visceral por faixa etária, 2006-2010 Faixa etária Número de casos Percentual (%) <1 Ano
15
2,2
1-4
131
19,3
5-9
82
12,1
10-14
28
4,1
15-19
26
3,8
20-34
124
18,2
35-49
126
18,5
50-64
89
13,1
65-79
50
7,4
80 e+
9
1,3
Total
680
100,0
Fonte: SISVE/SINAN-MS/GEEPI/GVSI/SMSA-PBH Dados de 2010 são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados no dia 11/04/2011. Os dados são parciais e estão sujeitos a atualizações dos sistemas de informações da SMSA.
Gráfico 4- Número de óbitos por leishmaniose visceral, 1994 a 2010, Belo Horizonte
Fonte: GEEPI/GECOZ/GVSI/SMSA
24
Durante 2010 a vigilância epidemiológica da leishmaniose visceral realizou: Investigação de casos da doença; Atualização de protocolos clínicos em conjunto com outras áreas da SMSA; Proposição de estratégias para seu diagnóstico oportuno. Em maio de 2010 o teste rápido para leishmaniose visceral foi implantado em oito unidades de pronto atendimento e cinco hospitais do município. Com maior disponibilidade e agilidade do exame, o diagnóstico pode ser feito em tempo oportuno possibilitando o início do tratamento o mais precoce possível. De maio a dezembro de 2010 foram identificados 58 casos através do teste rápido.
A vigilância epidemiológica, juntamente com a assistência e controle de zoonoses, realiza um trabalho em conjunto de qualificação dos dados do SISVE/SINAN, investigação dos óbitos suspeitos por leishmaniose visceral, construção e divulgação de materiais técnico-informativos, além de treinamentos da rede básica com discussão de casos clínicos. Outras atividades de educação em saúde e manejo ambiental foram realizadas pelas regionais. Cerca de 200 profissionais, dentre ACEs, técnicos e coordenadores das equipes de leishmaniose visceral e dengue, realizaram o Curso de Tecnologia de Aplicação de Inseticidas e Segurança no Trabalho para Controle de Vetores. Em 2010 a SMSA manteve 360 ACEs trabalhando de maneira permanente e exclusivamente nas ações de controle da leishmaniose visceral. Foram realizados inquéritos
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caninos censitários nas nove regionais assim como o controle vetorial. As ações são direcionadas de acordo com a realidade epidemiológica existente, com realização de ações programadas visando atingir principalmente áreas de maior ocorrência de casos humanos e caninos. A borrifação de inseticida para o controle químico do vetor foi realizada em 65.744 imóveis. Além disso, para o controle de qualidade dessa atividade, foram realizadas 9 provas biológicas (teste de parede) para Lutzomyia longipalpis para avaliação do efeito residual do inseticida (alfacipermetrina). Também foram examinadas 196.112 amostras de sangue, para controle de reservatórios caninos, tendo uma positividade parcial de 7,9%. Foram eutanasiados 11.541 cães (dados parciais até dezembro/2010). Os insumos estratégicos repassados pelo Ministério da Saúde (kits de diagnóstico canino e inseticidas) foram entregues regularmente durante o ano de 2010, possibilitando o cumprimento das ações de controle da leishmaniose visceral programadas pelo município.
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Unidade de Resposta Rápida Em 2010 foi consolidada a Equipe da Unidade de Resposta Rápida (URR) / Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS)-BH. A equipe de profissionais atua na resposta às emergências epidemiológicas, em todos os dias da semana, desenvolvendo dentre outras atividades de vigilância, as seguintes ações: Recebimento de notificações de eventos adversos a saúde de importância de saúde pública, inclusive do GEAR (Grupo Executivo de Áreas de Risco - Gestão articulada com outros órgãos municipais e estaduais); Orientações no manejo e controle das doenças transmissíveis; Fornecimento de medicamentos e imunobiológicos no período noturno, feriados e finais de semana, como o objetivo de iniciar oportunamente o tratamento ou a profilaxia de agravos a saúde; Investigação hospitalar de óbitos suspeitos de doenças de notificação compulsória e causas desconhecidas. Durante 2010 a equipe do CIEVS-BH investigou 145 óbitos, sendo 86 casos de doença respiratória aguda grave (DRAG), 16 casos de leishmaniose visceral, 17 casos de febre hemorrágica do dengue e 26 outras doenças. Representantes do serviço participaram do fórum estadual de emergências epidemiológicas, com integração à rede nacional. Indicadores para o monitoramento do estado de saúde da população A Gerência de Epidemiologia e Informação (GEEPI) em conjunto com a Gerência de Planejamento e Desenvolvimento (GPLD), a Gerência de Tecnologia e Informação em Saúde (GTIS), a Coordenação das Oficinas de Qualificação da Atenção Primária e diversos outros setores do Nível Central e Distritos Sanitários participou da elaboração de indicadores para o monitoramento do estado de saúde da população de Belo Horizonte. Para esse monitoramento a equipe contribuiu para a construção das fichas de qualificação, extração dos indicadores do nível municipal e extração de indicadores para os diversos planos e pactos, solicitados pela Gerência de Planejamento e outros setores.
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Projetos para a redução de morbimortalidade no trânsito Foram conduzidos três projetos para redução das lesões graves e óbitos no trânsito de Belo Horizonte: Projeto de redução da morbimortalidade no trânsito: Realizado por meio de convênio com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS). Em novembro de 2010 foi desenvolvida pesquisa qualitativa sobre comportamento no trânsito contribuindo para a qualificação da informação. •
Projeto vida no trânsito: Em 19 e 20/10/2010 foi realizada Oficina para apresentar o esboço do projeto municipal e discussão do plano de ação. Participaram da oficina outras instituições municipais, estaduais e federais e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Esse trabalho viabilizou a articulação intersetorial e interinstitucional entre os setores envolvidos, como, saúde, trânsito, segurança e educação. Nesse contexto, representantes da Gerência de Epidemiologia e Informação (GEEPI) participaram do grupo da Agência Metropolitana da SES-MG que debate sobre o Plano Metropolitano de Prevenção de Acidentes de Trânsito.
•
Termo de Cooperação Técnica entre Cidades/OPAS (Belo Horizonte, Buenos Aires e Montevidéu): Belo Horizonte sediou a primeira oficina que abordou o uso da informação para vigilância dos acidentes de trânsito com vítimas, com a participação de técnicos dos setores da saúde, inclusive Urgência e Emergência-SAMU e do trânsito das três cidades, além de representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Dando seguimento ao projeto, houve uma segunda oficina em Buenos Aires que tratou sobre experiências bem sucedidas na área do trânsito.
Participação na EXPOEPI Profissionais da Gerência de Epidemiologia e Informação (GEEPI) participaram da 10ª Mostra Nacional de Experiências Nacionais Bem-sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (EXPOEPI) apresentando os trabalhos: •
Acidente de trabalho fatal: aprimoramento da identificação e mensuração em Belo Horizonte.
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•
Relato de Experiência da Nova Unidade de Resposta Rápida em Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.
•
Transmissão vertical da sífilis: proposta de enfrentamento em Belo Horizonte-MG.
•
Enfrentamento da influenza pandêmica (H1N1) em 2009 em Belo Horizonte: ênfase no atendimento às gestantes. Esse trabalho envolveu diversas áreas da SMSA, como: Gabinete, Gerência de Vigilância em Saúde e Informação/Gerência de Epidemiologia GVSI/GEEPI, Gerência de Assistência/ Coordenação de Atenção à Mulher – GEAS e Gerência de Urgência – GEUG. Ele descreveu a mobilização e integração intersetorial da SMSA de Belo Horizonte na resposta à Influenza pandêmica H1N1em 2009, com ênfase na atenção dada às gestantes. O pôster “Acidente de trabalho fatal: aprimoramento da identificação e mensuração em
Belo Horizonte”, realizado por técnicos das Gerências de Saúde do Trabalhador e de Epidemiologia e Informação, foi premiado com Menção Honrosa. Outros projetos iniciados em 2010 na Vigilância a Saúde Reestruturação da equipe de vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Participação, em conjunto com as outras áreas da vigilância em saúde, na estruturação da Oficina de Vigilância em Saúde/APS. Participação, em conjunto com outros setores da SMSA, na estruturação da Comissão Municipal de Investigação de Óbitos. Outras ações relevantes para o controle de zoonoses Os Centros de Esterilização de Cães e Gatos dos Distritos Sanitário Noroeste, Oeste e Norte e Unidade Móvel de Castração realizaram 10.355 cirurgias de esterilização de cães e gatos em 2010, atendendo todo o município.
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Gráfico 5- Cirurgias de esterilização de animais em Belo Horizonte, 2005 a 2010
Fonte: GEEPI/GECOZ/GVSI/SMSA
No último ano a SMSA realizou maiores investimentos para divulgação das Unidades de Castração de Cães e Gatos com o objetivo de obter maior adesão da população ao programa de controle populacional destes animais. A Unidade Móvel de Castração atuou nos bairros Rio Branco, Lagoinha (VN), Morro das Pedras (Oeste), Cabana (Oeste), Jardim Filadélfia (NO) e São Gabriel (N). O Programa de Controle da Raiva em Belo Horizonte realizou as seguintes ações de vigilância e prevenção: Campanha anual de vacinação de cães e gatos; Disponibilidade de vacinação durante todo o ano no Centro de Controle de Zoonoses; Observação de animais suspeitos; Recolhimento regular de animais abandonados nas ruas; Nas Campanhas Anuais de Vacinação Antirrábica Animal de 2009 e 2010, foram vacinados 226.911 e 217.328 cães e gatos, respectivamente. Em 2010 foram observados 28 cães e um gato suspeitos de raiva. Todos os animais que vieram a óbito durante o período de observação foram encaminhados para diagnóstico da Raiva, sendo todos negativos. Além destas ações é executado o Projeto de Controle e Vigilância de Quirópteros, que consiste na realização de ações de bloqueio (atividades educativas, vacinação e revacinação de cães e gatos, captura de cães soltos e encaminhamento de 20% destes para diagnóstico e vistoria
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em locais com presença de morcegos) em áreas onde ocorrem registros de morcegos positivos para raiva. Em 2009, o Laboratório de Zoonoses (LZOON) examinou 456 morcegos, dos quais 12 foram positivos para a raiva. Em 2010, do total de 289 morcegos encaminhados, 8 foram positivos. Ações de Imunização No início do ano de 2010 havia a expectativa da segunda onda da epidemia da Influenza A (H1N1), tendo sido mantida a situação de alerta epidemiológico, através da vigilância da Síndrome Respiratória Aguda Grave, com avaliação contínua dos dados e divulgação permanente de informação para os profissionais de saúde e para a população. No período de março a agosto foi realizada a campanha de vacinação contra a Influenza Pandêmica (H1N1), e a cobertura vacinal superou a meta estipulada pelo Ministério da Saúde. A população prevista para a vacinação era de 1.232.939 e a população efetivamente vacinada foi de 1.239.832. Tabela 5 - Dados sobre a campanha de vacinação contra a Influenza A (H1N1)
Nessa mobilização, além da atuação nos Centros de Saúde, foi realizada vacinação em 84 instituições de saúde e 450 outros estabelecimentos onde havia grande concentração populacional, tais como rodoviária, metrô, mercado central, praças, câmara municipal de vereadores, empresas, universidades, e outros. Para a campanha foram contratadas e capacitadas equipes volantes (24 enfermeiros, 134 auxiliares de enfermagem, 38 motoristas e veículos e 03 agentes administrativos). A equipe de imunização da SMSA também realizou capacitação de profissionais dos hospitais de Belo Horizonte para assumirem a vacinação dos trabalhadores e pacientes crônicos, totalizando 90 enfermeiros e 150 auxiliares de enfermagem.
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O excelente desempenho da SMSA na campanha de vacinação contra a influenza pandêmica foi reconhecido e os servidores foram homenageados na Câmara Municipal de Belo Horizonte em 23/07/2010, por iniciativa do vereador Alexandre Gomes. A realização da vacinação dos grupos mais vulneráveis ao agravamento da doença possibilitou o controle da epidemia. Em 2010 foram apenas três casos confirmados em residentes em Belo Horizonte. Para fins de comparação, em 2009 foram confirmados 430 casos da doença em residentes em Belo Horizonte. Durante todo o período da campanha de vacinação foi realizada sistematicamente a vigilância dos eventos adversos pós-vacinação, de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. Todos os eventos graves foram investigados e acompanhados. Foram notificados no período 323 pacientes suspeitos, com 744 eventos adversos relacionados à vacina. Ocorreram no período 157 eventos locais, tais como, dor, rubor, calor, nódulos, linfadenites regional, dentre outros. Dentre os eventos sistêmicos, 575 foram classificados em leves/ moderados e 16 foram classificados em graves. Coberturas vacinais As coberturas vacinais de rotina, com exceção da BCG (114%), estão abaixo das metas pactuadas com o Ministério da Saúde. Algumas ações foram realizadas pela coordenação técnica de imunização tentando reverter esta situação, tanto nas vacinações de rotina como nas campanhas de poliomielite (que também estão abaixo das metas previstas), sendo: Encaminhamento mensal para todos os centros de saúde da cobertura vacinal da unidade para que possam realizar as buscas ativas; Reunião com todos os gerentes e coordenadores dos distritos sanitários para discussão sobre a baixa cobertura vacinal com o objetivo de buscar alternativas. Com relação às campanhas de poliomielite, foi observado que as baixas coberturas ocorreram principalmente em áreas de baixo risco. Para intervir nesse problema foi criada uma comissão que elaborou propostas para ampliação das coberturas vacinais nessa população. Como sugestão foi proposto: Confeccionar material de divulgação e informação sobre as vacinas para distribuição em creches, maternidades e pelo “Posso Ajudar”;
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Aproveitar as visitas dos agentes comunitários de saúde nos domicílios para busca ativa de pessoas que precisam ser vacinadas; Instituir equipe volante central para vacinação em empresas, hospitais, etc.; Inserir no prontuário eletrônico dos centros de saúde, através da ferramenta “lembrete”, os atrasos vacinais; Estão apresentadas a seguir, as coberturas vacinais em menores de um ano de vida assim com a cobertura da vacina triviral (sarampo, caxumba e rubéola) em crianças de um ano, de 2005 a 2010 (dados parciais).
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Ações de Saúde do Trabalhador Em 2010 foram realizadas 1.399 fiscalizações e ações de vigilância em ambientes de trabalho pela equipe de saúde do trabalhador, apresentando um aumento de visitas se comparado aos últimos anos. Tabela 6- Procedimentos realizados pela Saúde do Trabalhador, 2005-2010 Procedimentos Visitas a ambientes de trabalho pela equipe de Saúde do Trabalhador
2005
2006
2007
2008
2009 2010
964
546
760
766
1.174 1.399
Fonte: GVSI/SMSA
Foi realizada a transcrição e codificação dos dados para entrada no SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação), conforme determinado pela Portaria 777/2004 do Ministério da Saúde, a partir de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) recolhidas através de busca ativa, em três hospitais de urgência de BH. Importante esclarecer que nenhuma destas unidades faz a notificação no SINAN, o que passaria a incluir maior número de trabalhadores, incluindo os informais e funcionários públicos. Esse trabalho possibilita a realização de uma vigilância efetiva nos ambientes de trabalho do município e propositura de medidas de prevenção. Foram notificados no SINAN os seguintes agravos relacionados à saúde do trabalhador:
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Gráfico 6- Agravos a Saúde do Trabalhador notificados em Belo Horizonte, 2009-2010
Fonte: GVSI/SMSA
Em relação aos acidentes graves, percebe-se um decréscimo de 21,5% do número de casos notificados em 2010 em comparação ao ano anterior. Os acidentes com exposição à material biológico apresentaram um decréscimo de mais de 28% e os casos de Lesões por Esforços Repetitivos (LER) também um decréscimo de mais de 50%. Importante destacar que o aumento ou queda no número de notificações apresentadas no gráfico acima não necessariamente significa melhoria das condições de trabalho. É possível que também esteja ocorrendo subnotificação. Desde julho de 2010, devido à possibilidade de queda no número de notificações de acidentes de trabalho graves, foram feitas diversas reuniões com os principais hospitais de urgência de Belo Horizonte com o intuito de sensibilizá-los sobre a importância da qualidade da informação. Dentre os pontos discutidos, destacam-se a melhoria no preenchimento da CAT, na identificação das urgências que tenham relação com o trabalho e por fim, no início da notificação dos acidentes de trabalho graves diretamente no SINAN. A Gerência de Saúde do Trabalhador (GESAT) proporcionou suporte técnico à Coordenação Estadual de Saúde do Trabalhador – SES/MG, na vigilância de condições de
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trabalho dos hospitais da rede da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (FHEMIG) e colaboração na elaboração de um roteiro para tal. Foi concluído o trabalho de vigilância em padarias em parceria com a Vigilância Sanitária. O projeto iniciado em 2008 contou efetivamente com a equipe da Gerência de Saúde do Trabalhador, tanto na capacitação dos técnicos da Vigilância Sanitária, quanto no acompanhamento de diversas ações de vigilância visando orientações aos técnicos.
Vigilância Sanitária A equipe de vigilância sanitária realizou 54.412 vistorias até dezembro de 2010, superando o total programado de 50.712. A partir das fiscalizações nos estabelecimentos, a vigilância sanitária – VISA - encontrou em Belo Horizonte os seguintes índices de conformidade com padrão sanitário: Drogarias – 94,66% Instituições de longa permanência para idosos (ILPI) – 87,4% Restaurante – 83,28% Hemodiálise – 96,05% Consultório Médico – 87,79% Estes valores indicam serviços estruturados, representando menor risco para a população. Foram realizadas vistorias nos 14 laboratórios municipais com identificação das não conformidades. Para realizar intervenção oportuna, foi planejado e realizado oficina com os gerentes dos laboratórios para definição das ações e prazos para sanar as não conformidades. Após o prazo estabelecido os fiscais retornaram aos estabelecimentos para verificação do cumprimento dos itens pactuados para a primeira etapa. Todas as UPA municipais foram vistoriadas, com diagnóstico de não conformidades sanitárias e assistenciais e realizada reunião com a Gerência da Urgência para discussão das providências a serem tomadas. Foram vistoriadas as unidades sócio-educativas para menores infratores, por determinação do Ministério Público.
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Foi determinado que os Serviços de Controle de Infecção façam a correlação entre a ocorrência de eventos adversos e infecção relacionada à assistência em procedimentos específicos, executados em terapia intensiva, em pacientes adultos, tais como: •
Taxa de pneumonia associada à ventilação mecânica;
•
Taxa de infecção de corrente sanguínea associada ao acesso venoso central;
•
Taxa de infecção do trato urinário associada à sondagem vesical de demora;
•
Taxa de extubação acidental;
•
Taxa de perda de punção venosa central;
•
Taxa de saída espontânea de sonda vesical Após 21 vistorias realizadas no período de março a novembro de 2010, foi interditado o
Hospital São Bento em 24/11/2010. Participaram do processo 11 fiscais. Esta ação foi executada em conjunto com a Gerência de Regulação, o que propiciou assegurar o referenciamento de todos os pacientes internados e realizar o remanejamento de outras cirurgias programadas, o que demonstra a importância das ações integradas.
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Gráfico 7- Situação das não conformidades verificadas nas vistorias de Vigilância Sanitária em 2010
Fonte: GVSI/SMSA
A Vigilância Sanitária participou em 2010 do Projeto EDUCANVISA. Trata-se de um projeto de educação nas escolas, criado pela ANVISA, que investe na formação de multiplicadores do conhecimento em vigilância sanitária, principalmente quanto ao uso racional de medicamentos e alimentação saudável. A capacitação é voltada a professores e profissionais da vigilância sanitária que partilham o conhecimento com os alunos e a comunidade, formando uma rede de multiplicadores. Dentre os participantes desse projeto estão a Secretaria Municipal
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de Educação, Vigilância Sanitária e 10 escolas, envolvendo 3.820 alunos, 14 professores e 02 coordenadores. A Vigilância Sanitária de Belo Horizonte teve participação expressiva no SIMBRAVISA (Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária) com a apresentação de 12 trabalhos: •
Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador: Uma experiência exitosa na fiscalização de padarias em Belo Horizonte.
•
Infecção por micobactéria de crescimento rápido: cirurgia plástica X piercing.
•
Avaliação do reprocessamento de endoscópicos e seus acessórios.
•
Biossegurança e saúde do trabalhador no reprocessamento de endoscópicos e seus acessórios.
•
Laboratório de controle de qualidade do município de Belo Horizonte: avaliação do resultado de inspeções.
•
O reprocessamento dos artigos críticos nas clínicas de cirurgia plástica de Belo Horizonte.
•
Vírus Influenza pandêmica (H1N1) 2009 e vigilância sanitária.
•
O controle de infecção em estabelecimentos que realizam procedimentos de cirurgia plástica em Belo Horizonte.
•
Monitoramento e avaliação da qualidade das dietas enterais consumidas em ILPI’s de Belo Horizonte em 2009 e 2010.
•
Correlações entre perfil sócio-econômico e condições higiênico-sanitárias dos açougues do município de Belo Horizonte.
•
Qualificação dos laboratórios clínicos da rede SUS-BH frente à RDC 302.
•
Limpeza das cânulas de lipoaspiração em clínicas de cirurgia plástica de Belo Horizonte. A Vigilância Sanitária elaborou diversos materiais instrucionais, educativos e de
comunicação (IEC), destinados a melhorar as condições sanitárias de creches, Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI, serviços de alimentação e orientar a população sobre cuidados com a alimentação.
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2.1.2 Planejamento O Planejamento na SMSA é feito por meio da elaboração, monitoramento e avaliação dos instrumentos de planejamento e de programação. Em 2010, destacaram-se a retomada do monitoramento sistemático da execução do Plano Municipal de Saúde (PMS), o fortalecimento da ferramenta informatizada MonitoraSUS, a implantação da sala de situação dos indicadores de saúde e as atividades realizadas pela Ouvidoria do SUS. Retomada do monitoramento sistemático da execução do PMS A realização do Seminário de sistematização do monitoramento do Plano Municipal de Saúde, em agosto de 2010, marcou o início do monitoramento sistemático do PMS, no nível central desta Secretaria. O gráfico abaixo apresenta a situação do monitoramento no mês de dezembro, no nível central da SMSA. Tal situação retrata o monitoramento do processo de trabalho pelos gestores e profissionais responsáveis pelas ações. A manutenção do MonitoraSUS, pelo profissional, vem qualificando o seu manuseio com maior apropriação do mesmo. Isto tornou mais fácil a elaboração da Programação Anual de Saúde – PAS 2011 e do Relatório de Gestão – RAG 2010 uma vez que as informações já se encontravam organizadas no referido Sistema.
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Gráfico 8-Percentual de ações da Programação Anual de Saúde 2010 concluídas, atrasadas e no prazo, no mês de dezembro de 2010
38%
39%
ações concluídas ações atrasadas
24%
ações no prazo
Fonte: GPLD/SMSA
Ferramenta informatizada – o MonitoraSUS Foi disponibilizado para fins de monitoramento o Plano Municipal de Saúde (PMS) 2010-2013 no endereço: monitorasus.intranet.pbh . Profissionais das gerências e do Conselho Municipal de Saúde foram capacitados para a utilização do sistema. Esse sistema contém dois módulos: o módulo de monitoramento do Plano Municipal de Saúde e o módulo da Sala de Situação dos Indicadores. A sala de situação dos indicadores de saúde. A Sala de Situação apresenta os indicadores do PMS e dos demais instrumentos pactuados por esta secretaria. O objetivo é a obtenção de um único portal de informações de saúde da SMSA. A informação é disponibilizada por níveis central, distrital e local. A disponibilização dos dados de forma democrática, por meio de gráficos e painéis agiliza, facilita e estimula a visualização dos dados, além de propiciar uma visão global das condições de saúde do município.
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Ouvidoria do SUS A Ouvidoria Pública do SUS-BH é um canal de articulação entre o cidadão e a gestão pública de saúde com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre as atribuições mais importantes deste serviço, destacam-se: realizar escuta qualificada e respeitosa onde prevaleça a ética, levar as demandas recebidas ao conhecimento dos órgãos competentes, dar retorno ao cidadão sobre sua demanda em até 10 dias úteis conforme Decreto Municipal 13.698/2009, disseminar informações de saúde e subsidiar a gestão na tomada de decisão e na formulação de políticas públicas de saúde por meio de relatórios periódicos. O Gráfico 9 destaca a evolução das demandas da Ouvidoria no período de 1999 a 2010. Gráfico 9- Demandas da Ouvidoria Pública do SUS-BH, 1999 a 2010
Fonte: Ouvidoria/SMSA
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Gráfico 10- Número mensal de solicitações recebidas pela Ouvidoria do SUS-BH, 2010
5000
4327
4500
3790
4000 3500
3379 3055
3000 2500 2000 1500
2695 2267 1980 1653
1635 984
1168
1000 500 0
Fonte: Ouvidoria/SMSA
Gráfico 11- Número de reclamações recebidas e respostas fornecidas pelos Distritos Sanitários, 2010
Fonte: Ouvidoria/SMSA
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2.1.3 Comunicação Social A Comunicação Social na SMSA envolve as áreas: Relações Públicas, Jornalismo, Produção Visual, Mobilização e Administrativo (acompanhamento de processos). Ações do MobilizaSUS-BH Criado em janeiro de 2008, o MobilizaSUS-BH tem o objetivo de promover saúde em Belo Horizonte, com o envolvimento ativo do cidadão nas ações de promoção à saúde. Em 2010, foram realizadas 52 oficinas de capacitação/palestras, 170 reuniões estratégicas regionais, 93 reuniões de planejamento e 36 visitas técnicas prévias aos dias de apresentação de eventos artísticos. Intervenções de arte-mobilização com a temática dengue: Houve em 2010 a realização de 484 intervenções. Estas atividades consistem em peças de teatro e performances, fóruns nos ônibus e metrô, blitzen nos semáforos e montagem de standes sobre a dengue. Todas essas ações foram realizadas em parcerias com centros de saúde, escolas, empresas e comunidades, buscando a redução de focos do mosquito transmissor da dengue. Muitas ações foram direcionadas para as regionais Venda Nova e Pampulha devido ao grande número de casos de dengue. Os parceiros desse projeto foram: BHtrans, Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Polícia Militar, Secretaria Municipal de Educação (SMED) e supermercados. Houve também a realização de shows por um conjunto musical coordenado pelo MobilizaSUS-BH, denominado Banda SUScesso. Intervenções de arte-mobilização temática DST/AIDS: em 2010 foram feitas nove ações lúdicas de prevenção às DST´s com distribuição de camisinhas destinadas à população em geral na Rodoviária e Praça Sete. Foram distribuídas um milhão de camisinhas, além de 250 mil leques e folhetos sobre prevenção de DST/AIDS. Gravação de Filme sobre a dengue: foi gravado um filme sobre a dengue que é exibido nas salas de cinemas da capital com possibilidade de exibição nas salas de espera dos Centros de Saúde e hospitais. Toda a estrutura e material utilizado para gravar as cenas foram organizados pelo MobilizaSUS-BH em parceria com a produtora de filmes Café Pingado.
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Gravação de CD pela Banda SUScesso, que compôs um repertório de 15 músicas com temas relacionados a promoção da saúde e cuidados com a natureza. Kit´s Dengue para a Educação: Foram disponibilizadas cartilhas, manuais e apresentações sobre a dengue para todas as escolas municipais da capital. Atualmente o MobilizaSUS-BH conta com 36 esquetes teatrais com diferentes temas sobre a saúde, uma Banda Musical – a Banda SUScesso, o programa “Rádio de Auditório” e o grupo de dança RAP. A Tabela abaixo mostra um balanço das ações realizadas pelo MobilizaSUS-BH. Em 2010, foram desenvolvidas 846 ações, em comparação a 456 realizadas em 2009. Tabela 7-Ações desenvolvidas pelo MobilizaSUS-BH em 2010 Ação Oficinas e palestras Reuniões estratégicas Reuniões de Planejamento Visitas técnicas Arte-mobilização Dengue Arte-mobilização DST/Aids Gravacao de filme Gravação de CD TOTAL
Fonte: GCSO/SMSA
Quantidade 52 170 93 36 484 09 01 01 846
Produção visual Em 2010, foram impressos 955.180 materiais gráficos, dentre cartazes, jornais, etc; além de 4.713 faixas de rua. Relações públicas e cerimonial De acordo com o planejamento de 2010, os eventos foram divididos por tipos, de acordo com os resultados desejados. Para cada formato estava previsto que seriam executados, em média, 12 eventos anuais, mas as demandas surgiram e tornou-se imprescindível a realização de outros, que estão listados a seguir:
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Tabela 8- Eventos realizados pela SMSA em 2010 Eventos Previstos Eventos com visibilidade 12 eventos municipal, de forma organizada e planejada para os diversos setores da SMSA Eventos conforme as 12 eventos normas de execução, seguindo regras de cerimonial, Assessoria de Comunicação da PBH
Realizados 36 eventos
Tipos Campanhas de vacinação, seminários, inaugurações.
26 eventos
Eventos de comunicação 12 eventos interna, para a valorização do servidor
16 eventos
Total
78 eventos
palestras, formaturas, oficinas, reunião de avaliação e assinaturas em geral (com prefeito, secretário e demais) festa junina, dia do servidor municipal, mostra fotográfica das mulher, dos pais e consciência negra Todos
Fonte: GCSO/SMSA
36 eventos
Jornalismo A Comunicação Social da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), por meio da área de atendimento à imprensa, atendeu até o mês de novembro de 2010 cerca de 2.136 demandas de imprensa, com uma média de 176 pedidos por mês. Do total de demandas atendidas, 930 (43,5%) foram de televisão, 579 (27,1%) de jornal impresso, 369 (17,3%) de rádio, 42 (2,0%) de portais de internet, 52 (2,4%) de cartas de leitor e 164 (7,7%) de outros (pedidos de escolas e universidades, demandas das regionais e consultas internas da SMSA). No período de julho de 2010 até o dia 20 de dezembro de 2010, quando foi implementado o relatório mensal de análise do Clipping como indicador do MonitoraSUS, foram selecionadas 1.172 reportagens de saúde no Clipping diário da SMSA. Desse total, 437 (37,3%) matérias tiveram abordagem positiva, 230 (19,6%) negativas e 505 (43,1%) neutras (reportagens em que não há um juízo de valor nem favorável e nem contra ao serviço de saúde, apenas a descrição do fato). Entre os principais temas tratados pela imprensa no período estão: dengue, influenza H1N1, vacinação, greve de médicos, Hospital Metropolitano, nova sede do SAMU, parto
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normal, Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), Superbactéria, Catapora, Outubro Rosa, Mostra de Arte Insensata, Diabetes, Hospital São Bento, AIDS, Antibióticos e abertura de novos leitos hospitalares. Em 2010 foram enviados à imprensa pela SMSA 93 releases, sendo 45 com sugestões de pauta e 43 referentes ao Balanço Semanal da Dengue. No mesmo período, foram enviadas para publicação no Diário Oficial do Município (DOM) 133 reportagens, ou seja, uma média de 11 reportagens por mês. As reportagens tratam de assuntos relevantes para a SMSA, como as Academias da Cidade; Posso Ajudar; Cirurgias Eletivas; dispensação de medicamentos; Lian Gong; Hospital Metropolitano, entre outros temas de interesse do SUS/BH. Com a inclusão da SMSA nas Redes Sociais, por meio de um endereço de Twitter para a SMSA, a partir de outubro, foram divulgadas 278 posts nos meses de outubro, novembro e dezembro (até 20 de dezembro). Isto corresponde a uma média de 3 posts por dia sobre os mais diversos temas de interesse da SMSA. Foram diponibilizadas oito edições do Jornal “Saúde na Rede”, nos meses de março, abril, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. O jornal institucional da SMSA tem tiragem mensal de 40 mil exemplares e é distribuído para toda a Rede SUS/BH. 2.1.4 Tecnologia de Informação em Saúde A Gerência de Tecnologia de Informação em Saúde (GTIS) conduz o projeto de informatização da rede assistencial da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Este projeto envolve o Sistema Saúde em Rede (SISREDE), Telessaúde (que abrange as teleconsultorias e videoconferências) e o cadastro de usuários (Cartão SUS). SISREDE Concluída a informatização em 10 Centros de saúde no Distrito Pampulha e 17 no Distrito Nordeste. Estão em processo 4 Centros de saúde no distrito Nordeste, 1 no Centro Sul, 2 no Noroeste e 4 Unidades de Referência Secundária (URS). Sistema para registro eletrônico desenvolvido e em fase de homologação nas áreas de odontologia, imunização e enfermagem. Desenvolvimento e implantação dos módulos de classificação de risco familiar e do protocolo de diabetes. Saneamento da base de dados sobre Recursos Humanos com identificação de
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inconsistências e customização deste módulo. Discussão da integração do Sistema de Gestão de Terceiros com o SISREDE/RH. Discussão sobre adaptação do SISREDE para utilização no CREAB. Atualização de indicadores no SISREDE e homologação dos mesmos com atualização das fichas de qualificação. Qualificação da integração do Sistema de Laboratório de Patologia Clínica (SLPC) com o SISREDE (módulos coleta e atendimento). Projeto de comunicação de consultas/procedimentos agendados via telefone – 156. Projeto para uso de impressora corporativa nos ambulatórios das URS. Projeto para reformulação da impressão de resultados de exames da patologia clínica. Projeto de implantação de código de barras na identificação de amostras biológicas na rede de laboratórios da SMSA –BH Participação na elaboração do Projeto do Hospital Metropolitano de Belo Horizonte com foco na área de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC); Organização de seminário SOA (Arquitetura Orientada a Serviço) para nivelamento e geração de Matriz de Decisão que subsidiará a rota tecnológica a ser adotada pela GTIS/SMSA na otimização dos sistemas legados e desenvolvimentos de novas funcionalidades, a ser realizado em janeiro/11. Telessaúde Desenvolvido e implantado novo sistema de teleconsultoria com redução do número de telas tornando-o mais amigável. Projeto de teleconsultoria com o Centro Mais Vida proporcionando um atendimento mais humanizado aos idosos que terão seus planos de tratamento discutidos entre o generalista e o geriatra. Eletrocardiograma (ECG) Digital implantado no restante dos Centros de Saúde, completando 100% da Atenção Primária com eletro digital e acesso aos laudos à distância. Disponibilização do eletro digital para URS Sagrada Família, URS Saudade e URS Padre Eustáquio. Projeto de telecardiologia com a Unidade Coronariana do HC e projeto piloto na UPA Leste.
49
Assinatura do Convênio com a UFMG para implantação do Teleurgência. Participação na publicação de mais 02 exemplares da Revista Latinoamericana de Telessaúde. Cadastro e cartão SUS Processo de estabilização do cadastro com a identificação dos principais problemas, customização do sistema e discussão do processo de trabalho com propostas de revisão a ser construída com a Gerência de Assistência (GEAS). Profissionais treinados e alocados no BH Resolve para entrega do Cartão SUS. Participação no estudo do cadastramento da população de baixo risco e na distribuição de novas equipes de PSF para esta população. 95% dos cartões recebidos já entregues aos usuários. Primeira fase da remodelagem, unificação e saneamento das bases de dados de cadastros de usuários do SUS-BH realizada. Infraestrutura na tecnologia de informação Projeto de infraestrutura e acompanhamento da mudança da sede do SAMU. Instalação do Servidor Blade com migração de sistemas Fênix e SLPC. Aquisição e instalação de 350 novas licenças de metaframe no Servidor Blade. Acompanhamento dos processos de compra e distribuição de equipamentos com recursos do Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT) III, da Regulação e do Fundo Municipal de Saúde (compra emergencial) Participações em eventos Participação como convidado na Espanha no Fórum Ibero Americano e em Luxemburgo para apresentação do Projeto BHTelessaúde. Apresentação da experiência de ECG Digital no Congresso Brasileiro de Informática em Saúde - CBIS 2010.
50
Outras atividades de tecnologia de informação em saúde Desenvolvimento do sistema móvel de monitoramento das armadilhas da dengue (SMODO), que reduzirá drasticamente o tempo de consolidação e obtenção de resultados para tomada de decisão sobre ações de controle da dengue
51
ANÁLISE DO CUMPRIMENTO DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 1-GESTÃO E REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE No Eixo Gestão e Regionalização da Saúde, constavam 59 metas na Programação Anual de Saúde (PAS) 2010. Dentre estas, 19 (32,8%) foram realizadas, 25 (43,1%) foram parcialmente realizadas e 15 (24,1%) não foram realizadas. Situação da realização das metas no Eixo Gestão e Regionalização da Saúde em 2010
32,80% Realizadas
43,10%
Não realizadas Parcialmente realizadas
24,10%
52
OBJETIVO GERAL: Aprimorar a gestão do sistema de saúde, com vistas à ampliação do acesso por meio da melhoria de gestão de processos, padronização, regulação dos fluxos de pacientes e melhoria da qualidade das informações em saúde. Aumentar a efetividade das ações de saúde no município, considerando as desigualdades locais e diferentes riscos à saúde como instrumentos de priorização da ação. DIRETRIZ
O exercício da responsabilidade sanitária no território: autoridade sanitária e a gestão dos riscos populacionais de adoecer e morrer quanto à oferta, acessibilidade e utilização dos serviços de saúde.
Objetivo Específico Meta Exercer responsabilidade Revisar, publicar e divulgar o
Situação Parcialmente realizado
Comentários Foram realizadas nesse ano diversas
sanitária apoiada na prática novo Código de Saúde de Belo
reuniões com a Secretaria Municipal
da "Vigilância à Saúde" para Horizonte, até dezembro de
de Governo (SMGO) para discussão
orientação e avaliação do 2012.
e atualização da nova proposta de
processo
redação.
de
atenção,
monitorando continuamente o estado
de
saúde
da
população. Parcialmente realizado
Coordenar "Câmara Técnica
Implantar e coordenar Grupo
Foi realizada revisão da literatura,
de Monitoramento do Estado
Técnico de Monitoramento do
proposta de indicadores e elaboração
de Saúde dos Territórios de
Estado de Saúde dos
das fichas de qualificação dos
Saúde de Belo Horizonte", de
Territórios de Belo Horizonte,
mesmos.
acordo com definição do
objetivando crítica e análise
Comitê Gestor dos Territórios
das informações em saúde
de Saúde de Belo Horizonte
com destaque para as
53
da SMSA/SUS-BH.
epidemiológicas e de produção, até dezembro de 2012 (Meta compartilhada com a GPLD)
DIRETRIZ Objetivo Específico Modelar os territórios,
Planejamento e estruturação do processo de atenção à população a partir da estratificação do risco mapeado no território. Meta Instituir e modelar os
Situação Parcialmente realizado
Comentários Já realizado revisão da bibliografia
abrangendo todas as unidades
territórios abrangendo todas as
existente na SMSA, elaboração das
básicas de saúde, baseado em
unidades básicas de saúde até
diretrizes
indicadores de morbi-
12/2013: 60% em 2012 e 40%
apresentação ao gabinete e gerentes
mortalidade, acesso
em 2013.
para validação.
geográfico e organizacional e
(Meta compartilhada com a
características demográficas.
Atenção Primária e a GTIS)
Planejar e estruturar o
Planejar e estruturar o
processo de atenção à
processo de atenção à
população, a partir da
população, a partir da
estratificação de risco
estratificação de risco
mapeado no território.
mapeado no território (IVS revisado até 2011), até 12/2012, permitindo a
Não realizado
preliminares
e
Interseção gerencial. Aguardando validação dos indicadores.
54
incorporação de novas equipes de Saúde da Família (30 equipes). (Meta compartilhada com a Atenção Primária). Contemplar, na política de
Parcialmente realizado
Interseção gerencial. Já realizado
atenção à população, as
divisão
dos
territórios
por
especificidades do baixo risco,
subcategorias
e elaborar metas para
estratificação
acompanhamento desta
discussões com setores envolvidos
população, no período de 2010
para definição de equipe responsável
a 2012.
por elaborar as propostas.
conforme de
risco.
Iniciado
(Meta compartilhada com a Atenção Primária). Atualizar e refinar o Índice de
Atualizar e refinar o IVS, até
Vulnerabilidade à Saúde
12/2011.
Realizado
Realizada
discussão
com
representante do gabinete e áreas
(IVS).
afins, que resultou na decisão de permanência dos indicadores do IVS, pois o mesmo foi validado por dissertação de mestrado da UFMG.
Reduzir as desigualdades do
Reduzir Anos Potenciais de
risco de morrer em Belo
Vida Perdidos (APVP) em 5%,
Parcialmente realizado
Belo Horizonte foi inserida em projetos para redução de morbi-
55
Horizonte.
passando de 83,2/1.000 hab.,
mortalidade no trânsito. Já realizado
em 2007, para 78,2/1.000 hab.,
oficinas para conhecer os principais
até 12/2012.
problemas e planejamento das ações
(Meta compartilhada com a
a
Atenção Primária e Urgência).
resultados almejados refletirão na
serem
desenvolvidas.
Os
redução de óbitos por acidentes de trânsito que estão entre as principais causas de mortes prematuras em BH. Incorporar na rotina de
Realizar oficina da Vigilância
Não realizado
Já
realizado
planejamento
trabalho de toda a SMSA o
em Saúde e Informação para a
programação da oficina, bem como
uso da informação como
Atenção Primária até
elaboração
dos
instrumento de planejamento,
dezembro de 2010. (Meta
documentos
de
definidor de prioridades e
compartilhada com a Atenção
participantes e monitores. Oficina
norteador do SUS-BH.
Primária e a GTIS)
agendada para o 1º semestre de
materiais referência
e e para
2011. Implementar a Unidade de
Implementar a Unidade de
Resposta Rápida (URR).
Resposta Rápida, até 12/2011.
Parcialmente realizado
Realizado projeto inicial de recursos físicos e equipamentos, bem como, previsão de vagas no concurso público
para
profissionais
com
formação em epidemiologia para compor a equipe do CIEVS/URRBH.
56
Adequar o CRIE e ampliar
Implantar a unidade de atenção Parcialmente realizado
Realizado projeto inicial de recursos
seu escopo de ação para
ao viajante e adequação do
físicos e equipamentos. Aguardando
contemplar a atenção à saúde
CRIE, até 12/2012.
definição dos gestores sobre imóvel
do viajante.
a
ser
ocupado
para
dar
prosseguimento às ações propostas. Parcialmente realizado
Desenvolver mecanismos de
Elaborar planos de trabalho e
Participação de reuniões semanais
planejamento e definição de
executar ações conjuntas com
do grupo técnico permanente dos
ações de saúde em conjunto
os municípios da Rede 10
municípios
com os municípios que
conforme a situação
discussão
constituem a Rede 10 (Betim,
epidemiológica, até 2013.
epidemiológica e padronização de
da
Rede da
10
para
situação
Vespasiano, Lagoa Santa,
ações para o enfrentamento da
Nova Lima, Ribeirão das
dengue.
Neves, Sabará, Contagem, Belo Horizonte, Santa Luzia e Brumadinho). DIRETRIZ Objetivo Específico Estimular o Planejamento na SMSA
O processo de planejamento como instrumento organizador de uma gestão voltada para resultados acordados, buscando eficiência, eficácia e transparência. Meta Realizar Seminário Municipal
Situação Não realizado
Comentários Todo processo de informação está
da Gestão da Informação:
sendo realizado em conjunto com as
06/2011; 06/2012; 06/2013.
oficinas de APS e Gerência de Vigilância em Saúde. Está sendo
57
feito adequação na agenda. Realizar 4 oficinas em 2010
Parcialmente realizado
para aprofundamento dos
Por decisão em reunião de G1 não
conceitos em planejamento e
houve a descentralização da
informação em saúde com
Programação Anual de Saúde para
vistas à incorporação das
os distritos em 2011.
atividades de programação, monitoramento e avaliação na rotina dos serviços. Coordenar a elaboração do
Elaborar e implantar o Plano
Plano Municipal de Saúde
Municipal de Saúde para o
para o período de 2010-2013
período de 2010-2013, até
e das Programações Anuais
30/junho de 2010.
Realizado
de Saúde. Coordenar a elaboração da
Realizado
Programação Anual de Saúde, até abril de cada ano. Incorporar, na rotina da
Promover e divulgar o
SMSA, o monitoramento de
monitoramento do Plano
ações pactuadas e
Municipal de Saúde,
programadas pelo município,
trimestralmente.
por nível de gestão.
Realizada 1 oficina no nível central.
Realizado
58
Elaborar, semestralmente, o
Realizado
relatório de gestão da execução das ações programadas no Plano Municipal de Saúde. Coordenar a elaboração de
Elaborar, mensalmente,
projetos de captação de
planilha de monitoramento da
recursos dos níveis federal e
execução dos recursos.
Realizado
estadual no SUS Qualificar e aumentar a
Implantar Projeto de Gestão à
visibilidade da gestão da
Vista na SMSA até dez./2010
Não realizado
implantação da pactuação da rede da
SMSA/SUS-BH
atenção primária.
Possibilitar canal de escuta e
Elaborar relatório trimestral
resposta aos usuários do
das atividades realizadas na
SUS-BH
Ouvidoria do SUS-BH. Realizar seminário para
Realizado
.
Não realizado
Meta não foi cumprida, pois ainda
capacitar os profissionais da
não foi aprovada a descentralização
rede SUS-BH referente à sua
da Ouvidoria.
participação e responsabilidade na Ouvidoria do SUS-BH, até dez./2010. Promover ações de
Está aguardando a definição e
Ampliar a aproximação com
Realizado
59
conscientização e
escolas, empresas, associações
mobilização junto à
e outros grupos no período de
população de Belo Horizonte,
2010 a 2012, por meio da
de maneira planejada e
formação de 50 parceiros por
descentralizada, no âmbito do
ano.
MobilizaSUS-BH. Realizado
Realizar anualmente oficinas
Foram apresentadas 49 palestras e
de mobilização nas nove
outras oficinas nas nove regionais,
Regionais, no período de 2010
ultrapassando a meta prevista
a 2012, totalizando 27 oficinas. Promover
cinco
ações
de Realizado
mobilização em cada uma das regiões
administrativas,
anualmente, no período de 2010 a 2012, totalizando 45 ações Montar um grupo de teatro em Não realizado
Não foi possível atingir essa meta
cada uma das nove regionais,
por razões ligadas à agenda e
até 2012.
logística do núcleo. Será proposta uma modificação da meta para 2011 e 2012 para que se adéqüe as condições
do
Núcleo
de
60
Mobilização. Implantar uma equipe com 30 Não realizado
Atraso
na
mobilizadores para o trabalho
mobilizadores
contratação
dos
porta a porta em cada Distrito Sanitário até 2012, totalizando 70 mobilizadores Criar e montar 30 espetáculos Realizado
Foram criados 35 espetáculos no ano
com temas ligados à promoção
de 2010, ultrapassando a meta
da saúde até 2011
proposta.
Criar anualmente um concurso Não realizado
Não houve tempo disponível
sobre
mobilização
sociedade
no
combate
da à
dengue no período de 2010 a 2012. Intermediar SMSA
as
relações
com
a
da
imprensa
(jornais, rádios e TVs), zelando pela imagem institucional do órgão e promovendo adequada divulgação jornalísticas
das de
informações interesse
Elaborar Clipping diário das Realizado notícias
e
relatório
com
avaliação do conteúdo por cada gerência ou área temática, no período de 2010 a 2012.
61
público.
Possibilitar maior alcance das
Parcialmente realizado
O relatório de avaliação do Twitter
informações divulgadas pela
foi implementado em outubro de
SMSA junto aos internautas
2010.
das mais diversas redes sociais, por meio de monitoramento diário de número de posts realizados diariamente, no período de 2010 a 2012. Diminuir o tempo de resposta Realizado dos gestores da SMSA às demandas da imprensa, de 24 para 12 horas, até 2011. Publicar
mensalmente
um Parcialmente realizado
número do jornal, no período
Foram realizadas oito das 12 edições previstas.
de 2010 a 2012, totalizando 36 edições. Realizar um diagnóstico diário Parcialmente realizado
O levantamento começou a ser feito
do número e do conteúdo das
no segundo semestre, a partir de
reportagens sobre a SMSA
agosto, sendo realizado diagnóstico
62
divulgadas pela imprensa, no
de cinco meses.
período de 2010 a 2012. Trabalhar
o
processo
planejamento instrumento
de como
organizador
da
Realizado
Realizar 12 eventos, anualmente, com visibilidade municipal, de forma
gestão, visando a eficiência,
organizada e planejada para os
transparência e o sucesso das
diversos setores da SMSA, no
ações produzidas.
período de 2010 a 2012. Realizado
Realizar 12 eventos, anualmente, conforme as normas de execução, de forma organizada e planejada para os diversos setores da SMSA, no período de 2010 a 2012. Realizar
12
eventos, Realizado
anualmente, de comunicação interna
e
valorização
do
servidor, de forma organizada e planejada para os diversos setores da SMSA, no período de 2010 a 2012 Criar e aprovar peças gráficas e
Criar sistema via web de Realizado
Falta de mão de obra. Funcionário
63
layouts de web para divulgar
consultas
e
arquivos
de
responsável
pela
função
foi
atos e ações dos diversos
material gráfico produzido pela
desligado do quadro de funcionários
setores da Secretaria Municipal
Produção Visual / GCSO, até o
da GCSO. Contratação prevista para
de Saúde.
final de 2010.
fevereiro de 2011. Realizado
Padronizar a comunicação na PBH, com a aprovação da Assessoria de Comunicação Social (ASCOM), e zelar pela correta utilização da marca institucional da Prefeitura, até final de 2010.
Orientar anualmente os setores Não realizado
Licitação gráfica 2010 não foi
sobre a coerência necessária
concluída.
entre
a
quantidade
impressões
solicitada
de e
o
público alvo que deseja atingir no momento da elaboração do plano
de
distribuição
encaminhado pelas diversas Gerências
da
SMSA,
período de 2010 a 2012.
no
64
Descentralizar o canal de
Implantar 9 serviços de
Não realizado
Meta não foi cumprida, pois o
escuta aos usuários do SUS
Ouvidoria do SUS-BH: 1 em
Gabinete e Colegiado Gestor da
cada Distrito Sanitário, até
SMSA ainda não aprovaram a nova
dezembro/2010.
proposta de descentralização da Ouvidoria.
Produção, processamento, qualificação, disseminação, acessibilidade e utilização das
DIRETRIZ Objetivo Específico Definir o elenco indicadores eventos
informações em saúde. Meta Situação de Implementar metodologia e Parcialmente realizado
traçadores sentinelas
e para
tecnologia
de
informação
necessária ao monitoramento
viabilizar o monitoramento
do
estado
de
saúde
do estado de saúde das
populações dos Territórios de
populações dos Territórios de
Saúde até dezembro de 2010
Comentários Algumas ações concluídas em 2010, mas a inclusão de tecnologia é contínua.
das
Saúde englobando todas as áreas de atuação Elaborar
e
disponibilizar
relatórios
(gerenciais,
epidemiológicos,
dentre
outros) amigáveis de fácil compreensão
com
níveis
adequados de agregação.
Definir relatórios e melhorar Parcialmente realizado
Algumas ações desenvolvidas em
extrator
2010, mas as melhorias são ações
de
dados
dezembro de 2010
até
contínuas.
65
Consolidar Data Warehouse Não realizado
É
uma
das
últimas
fases
de
(DW) e Business Intelligence
modernização. Em 2010 o DW e BI
(BI) até dezembro de 2012,
não tiveram ações.
com a implementação de 80% das ferramentas Testar
e
solução
incorporar de
nova Parcialmente realizado
tecnologia
de
Ações para melhoria da performance foram realizadas, mas não estão
informação para os relatórios
100% incorporadas.
até dezembro de 2011 Parcialmente realizado
Estruturar condições
Estruturar condições
Algumas
alterações
indispensáveis para acesso,
indispensáveis para acesso,
como
validação, análise e utilização
validação, análise e utilização
atualização
dos sistemas de informação
dos sistemas de informação
operacionais.
em saúde.
em saúde de janeiro de 2010 a
novo
aconteceram
servidor dos
Blade
e
sistemas
dezembro de 2013. Viabilizar e fomentar acesso
Viabilizar e fomentar acesso Parcialmente realizado
Recurso humano contratado com
aos dados e informações
aos
algumas
oficiais e atualizadas do SUS-
oficiais e atualizadas do SUS-
BH no site da PBH/SMSA
BH no site da PBH/SMSA de
dados
e
informações
janeiro de 2010 a dezembro de
demandas
concluídas.
de
intranet
66
2013 Incrementar o uso e a abrangência dos processos de incorporação da Tecnologia de DIRETRIZ
Informação em Saúde no SUS-BH visando o acesso oportuno e seguro a um conjunto de bases de dados qualificados.
Objetivo Específico Meta Situação Elaborar, aprovar e divulgar a Aprovar Política Municipal e o Não realizado
Comentários Redundância com
PDTI
da
interrompido
até
Política Municipal e o Plano
Plano Diretor de Tecnologia
Prodabel.
Diretor de Tecnologia de
de Informação e Comunicação
resultado do PDTI municipal.
Informação e Comunicação
(PDTI) em Saúde do SUS-BH
em Saúde do SUS-BH
até dezembro de 2010
Concluir a implantação do
Realizar 1a. Fase da
atual Sistema de Informação
Integração Bases Cadastrais
finalizando
Saúde em Rede viabilizando
(SIGBASES) com o objetivo
contratada para finalizar em 2011.
sua integração com outros
de integrar o atual Sistema de
sistemas de informação
Informação Saúde em Rede ao
Parcialmente realizado
Foi
o
Integração de usuários já realizada, agenda:
consultoria
Sistema de Regulação (SISREG) até dezembro de 2010 Implementar o uso do Cartão
Implementar
Sistema
de Parcialmente realizado
Este
Nacional de Saúde na Rede
Gestão
Cadastro
de
concomitantemente à implantação
BH-SUS
Usuários até dezembro de
do Banco de Dados Único (BDU),
2010
cerca de 30% realizado.
do
processo
ocorre
67
Aprimorar
o
alinhamento
SISREDE:
Aprimorar o SISREDE por Parcialmente realizado
Parte inicial do projeto em 2010 com
conceitual
meio
expectativa de término final em
(funcionalidades) tecnológico
e
do
alinhamento
conceitual e tecnológico
2012.
Implantar a solução SISREDE Parcialmente realizado
Foi executada prova de conceito
MOVEL
para subsidiar as futuras aquisições.
(novas
tecnologias) visando melhor desempenho
(velocidade),
segurança e acessibilidade.
para
100%
das
Unidades Básicas de Saúde até dezembro de 2013 Expandir BH TELESSAÚDE
Aumentar em 50% a cobertura Realizado
100% das Unidades Básicas de
com a incorporação de novas
das teleconsultorias na rede
Saúde implantadas e novo centro
tecnologias
SUS-BH até dezembro de
para referência. CEO informatizado.
2010 Ampliar para 100% o acesso
Parcialmente realizado
Atenção primária com 100% de
aos laudos de ECG à distância
acessos.
Em
2011
na rede SUS-BH até dezembro
Secundária será coberta.
a
Atenção
de 2010 Implementar Banco de Dados Implementar Banco de Dados Parcialmente realizado
Em 2010,30% das ações já foram
68
Único
Único até dezembro de 2013
concluídas. Em 2011 será feito 70%.
Implementar o Comitê Gestor
Implementar o Comitê Gestor Parcialmente realizado
Documento construído, mas ainda
da Informação em Saúde do
da Informação em Saúde do
não foi aprovado pelo secretário.
SUS/BH
SUS/BH
visando
a
visando
a
operacionalização da Política
operacionalização da Política
Municipal e do Plano Diretor
Municipal e do Plano Diretor
de Tecnologia de Informação
de Tecnologia de Informação e
e Comunicação em Saúde
Comunicação em Saúde até julho de 2010 Prover infraestrutura adequada que possibilite o gerenciamento administrativo da rede
DIRETRIZ Objetivo Específico Promover condições
com eficácia e eficiência. de
Meta Contratar
empresa
Situação de Não realizado
transporte de trabalhadores da
transporte para prestar serviços
saúde e de insumos nas
de
unidades de saúde de modo a
insumos até jun./2010.
atender
às
transportes
da
rede
Comentários Edital em análise na Procuradoria Geral do Município.
e
demandas
existentes. Prover
o
suprimento
Otimizar a programação anual Parcialmente realizado
Realizada
materiais e equipamentos de
de aquisição de materiais e
modalidade de registro de preço
acordo
equipamentos com avaliações
constituindo
com
de
programação
as
aquisições desta
forma
na a
69
prévia
trimestrais
a
partir
de
jul./2010.
possibilidade de trimestralmente, emitir a ordem de fornecimento de acordo
com
a
avaliação
da
necessidade. Promover a implementação
Acompanhar, mensalmente, o Não informado
das
físicas
cronograma de manutenção e
considerando
adequação das áreas físicas
adequações
identificadas ambiência
necessária
à
das unidades de saúde.
humanização do atendimento Definir de forma clara as
Implantar processo de compra Não realizado
Essa meta aguarda uma definição da
responsabilidades
de insumos e manutenção
Política institucional da PBH quanto
predial até dez./2010
à organização administrativa do
de
cada
nível no processo de compra de insumos e de manutenção das unidades de saúde
município.
70
2.2 Atenção Primária em Saúde Atenção Primária é o eixo estruturador da Rede de Atenção do SUS/BH, com o objetivo de coordenar um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e coletivo, dirigidas a populações de territórios definidos, envolvendo a promoção, prevenção, vigilância da saúde, diagnóstico, tratamento e reabilitação. A Atenção Primária em Belo Horizonte é baseada na Estratégia Saúde da Família. As Equipes de Saúde da Família realizam ações para o acolhimento dos usuários nas Unidades Básicas de Saúde e desenvolvem ações de pré-natal, puericultura, prevenção de doenças, além do atendimento da demanda espontânea e programada aos adolescentes, adultos e idosos. Para apoiar estas ações, o município conta no âmbito da Atenção Primária com as Equipes de Saúde Bucal, Equipes de Saúde Mental, Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), Academias da Cidade, com o programa Posso Ajudar e a prática do Liang Gong nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). O “Posso Ajudar? Amigos da Saúde” é uma iniciativa que visa promover a humanização do atendimento ao usuário desde a sua recepção, mantendo-o informado e orientado sobre os fluxos e os serviços disponíveis, acompanhando-o durante a sua permanência na unidade, prevenindo conflitos e contribuindo para a satisfação dos usuários. O Lian Gong em 18 terapias é uma prática física chinesa, especialmente desenvolvida para prevenir e tratar dores no corpo. Atua também melhorando o funcionamento dos órgãos internos, estimula a percepção dos sentidos e trabalha as emoções. As Academias da Cidade são locais para a prática da atividade física ministradas por profissionais habilitados em Educação Física, que tem como princípio adoção de um processo educativo e cultural que possibilite a mudança de hábitos de vida. Em dezembro de 2010, o município contava com 147 centros de saúde, 539 Equipes de Saúde da Família, 246 Equipes de Saúde Bucal, 58 Equipes de Saúde Mental, 48 pólos dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), 30 Academias da Cidade, 165 centros de saúde com Posso Ajudar implantado e 156 centros de saúde com a prática do Liang Gong implantada. Belo Horizonte é a segunda capital do Brasil em número de equipes de saúde na Atenção Primária, sendo a primeira posição ocupada pelo município de São Paulo. Considerando os dados de 2004 a 2010, observou-se que permaneceu a tendência de aumento do número das consultas médicas básicas. O total de consultas médicas básicas no SUS-
71
BH em 2010 foi de 2.254.799 ou de 871 consultas por 1.000 habitantes, de forma que Belo Horizonte ficou na terceira posição neste parâmetro entre as capitais brasileiras. Mantiveram-se também a tendência de aumento do número de visitas domiciliares e a tendência de diminuição do número de acolhimentos, o que sugere uma atuação mais efetiva das Equipes de Saúde da Família na promoção da saúde e prevenção de doenças. Tabela 9- Consultas médicas nas Unidades Básicas de Saúde em Belo Horizonte, 2004- 2010 PROCEDIMENTOS Consultas por médicos generalistas, pediatras, ginecologistas e clínicos
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010*
2.203.257 2.182.104 2.015.528 2.100.229 2.165.013 2.250.550 2.254.799
Consultas por generalistas Consultas por clínicos gerais
1.338.488 1.353.812 1.188.296 1.304.960 1.424.195 1.485.527 1.508.444 224.418
221.011
244.082
233.151
239.864
234.365
238.026
Consultas por pediatra
356.720
334.868
340.618
315.498
300.946
288.357
270.848
Consultas por ginecologista
276.103
272.845
261.003
246.605
245.552
242.322
237.481
Fonte: Relatório de Produção das Unidades Básicas de Saúde/Saúde em Rede/ SMSA/PBH *Dados coletados em 26/02/2011
72
Gráfico 12-Consultas médicas básicas em Belo Horizonte, 2004-2010
2.250.550
2.300.000
2.250.000
2.203.257
2.254.799
2.182.104
2.200.000
2.165.013
2.150.000
2.100.000
2.100.229
2.050.000 2.000.000
2.015.528
1.950.000 1.900.000 1.850.000 2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: Relatório de Produção das Unidades Básicas de Saúde/Saúde em Rede/ SMSA/PBH * Dados coletados em 26/02/2011
Gráfico 13 - Acolhimentos e visitas domiciliares nas UBS em Belo Horizonte, 2004-2010
4.662.468
5.000.000
4.110.583
4.500.000
3.764.746
4.051.352
4.676.004
4.000.000 3.500.000
2.894.898
2.385.290
3.000.000 2.500.000 2.000.000
Acolhimentos
2.321.792
2.175.076
1.500.000
1.909.276 1.475.714
1.000.000
1.489.967
1.573.518
1.589.705 Visitas domiciliares
500.000 0 2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: Relatório de Produção das Unidades Básicas de Saúde/Saúde em Rede/ SMSA/PBH
73
Foi observada em Belo Horizonte em 2010 a realização de 107.463 consultas de prénatal, de forma a ocupar a sétima posição entre as capitais brasileiras neste indicador. Tabela 10 - Procedimentos realizados nas UBS em Belo Horizonte, 2004-2010 PROCEDIMENTOS
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Consultas de pré-natal
91.214
95.191
118.493
106.043
116.083
106.494
107.463
Consultas de puerpério
10.406
10.679
9.120
7.369
7.313
8.884
8.733
107.592
104.438
75.371
96.309
103.445
102.427
94.738
Consultas odontológicas
439.372
444.129
435.256
427.521
295.116
285.392
324.663
Consultas médicas de asma/DPOC
108.728
101.752
89.623
80.587
76.496
80.329
72.844
Consultas médicas a hipertensos
407.124
400.405
338.998
344.461
326.337
372.999
352.243
Consultas médicas a diabéticos
102.458
105.361
98.737
113.765
123.720
119.177
122.783
N.º de coletas citopatológico
para
exame
Fonte: Relatório de Produção das Unidades Básicas de Saúde/Saúde em Rede/ SMSA/PBH Dados coletados em 26/02/2011
Saúde da Mulher e Criança Em 2010, observou-se que dentre os óbitos por câncer de mama ocorridos no município de Belo Horizonte, 155 (68,2%) foram referentes a faixa etária de acima de 55 anos de idade.
74
Tabela 11- Número de óbitos por neoplasia maligna de mama (CID 50) segundo faixa etária em Belo Horizonte no ano de 2010 Faixa Etária
Número
Percentual (%)
15-24 anos 25-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos 65-74 anos 75 anos ou mais Total
1 8 21 42 48 45 62 227
0,4 3,5 9,3 18,5 21,1 19,8 27,3 100,0
Fonte: TabNet/ SIM/ DATASUS/MS Data da tabulação de dados: 14/04/2011
Em 2010, foram realizadas em Belo Horizonte 15.805 mamografias unilaterais e 51.495 mamografias bilaterais. Tabela 12- Número de mamografias unilaterais realizadas em Belo Horizonte, em 2010, segundo faixa etária
Faixa etária 10 a 19 anos 20 a 34 anos 35 a 49 anos 50 a 69 anos 70 ou mais anos Total
Número de mamografias 62 829 5.490 7.980 1.444 15.805
Percentual (%) 0,4 5,2 34,7 50,5 9,1 100,0
Fonte: SMSA/SUSBH/GECAV/TABWIN/SIASUS/ARQUIVOS PAMG DO PERÍODO Data: 14/04/2011
75
Tabela 13- Número de mamografias bilaterais realizadas em Belo Horizonte, em 2010, segundo faixa etária Faixa etária Número de mamografias 10 a 19 anos 0 20 a 34 anos 0 35 a 49 anos 19.669 50 a 69 anos 28.030 70 ou mais anos 3.796 Total 51.495
Percentual (%) 0,0 0,0 38,2 54,4 7,4 100,0
Fonte: SMSA/SUSBH/GECAV/TABWIN/SIASUS/ARQUIVOS PAMG DO PERÍODO Data: 14/04/2011
O Gráfico 14 ilustra o número de casos de sífilis congênita diagnosticados em crianças menores de 2 anos de idade, filhos de mães residentes em Belo Horizonte. Observou-se que desde 2005 há uma tendência de crescimento da doença no município, que pode estar relacionada a dificuldades em captar as gestantes para a realização dos exames de detecção da sífilis. O aumento da incidência da sífilis congênita também pode ter ocorrido devido à melhora na notificação dos casos, pois desde 2005 é obrigatória a realização do exame de detecção da sífilis no parto como condição para o recebimento do valor do procedimento pelos hospitais do SUS, o que pode ter contribuído para o aumento do registro dos casos. Para o enfrentamento deste problema, a SMSA vem realizado reuniões trimestrais entre diversas Gerências do Nível Central e dos níveis distritais para discussão e acompanhamento dos pacientes com diagnóstico de sífilis gestacional e congênita, com o objetivo de evitar novos casos. Houve elaboração e distribuição de material didático sobre a doença para toda a rede ambulatorial e hospitalar do SUS-BH, enfatizando a necessidade da notificação e das medidas de prevenção, como por exemplo, o tratamento das gestantes com sífilis e de seus parceiros sexuais para evitar a transmissão para o feto. Foi realizado em 2010 o Seminário sobre a sífilis na gestante e no neonato e foram realizados eventos com o objetivo de capacitar os profissionais dos centros de saúde, das maternidades de Belo Horizonte e do Centro de Treinamento e Referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias para o acompanhamento da criança com sífilis congênita. Os eventos destinados a maternidades contaram com o apoio do Ministério da Saúde.
76
Gráfico 14- Casos de sífilis congênita em menores de 2 anos segundo o ano de diagnóstico, Belo Horizonte, 2001-2010
Fonte: SINAN NET/MS-GEEPI/GVSI/SMSA-BH * Dados parciais coletados em 27/04/2011
77
Tabela 14- Casos de sífilis congênita em menores de 2 anos segundo Distrito Sanitário, Belo Horizonte, 2010 Distrito Residência Barreiro Centro Sul Leste Nordeste Noroeste Norte Oeste Pampulha Venda Nova Total
Sífilis Congênita Recente 10 3 6 10 11 7 5 3 14 69
Fonte: SINAN NET/MS- GVSI-GEEPI-BH * Dados parciais coletados em 27/04/2011
Saúde Bucal Belo Horizonte contava em dezembro de 2010 com 246 Equipes de Saúde Bucal (ESB) implantadas na Atenção Primária, distribuídas em 145 centros de saúde existentes na rede. O município possui parte da população com necessidade de cerca de 375.000 próteses dentárias (totais e parciais). Tal estimativa foi calculada a partir dos dados populacionais do município e da necessidade média da região Sudeste, de acordo com “Levantamento Epidemiológico SB BRASIL 2003”. Com o objetivo de atender esta demanda reprimida, um conjunto de iniciativas foi feito para viabilizar a oferta de próteses dentárias na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um esforço na busca do resgate de uma dívida para com a população desdentada. A perda dentária, resultado de uma prática odontológica mutiladora, contribui para a exclusão. A reabilitação estética por meio da prótese dentária funciona como passaporte de cidadania para o novo trânsito social destes usuários. Superadas as grandes dificuldades no credenciamento de um laboratório de prótese dentária para a rede SUS BH, houve uma mobilização da Coordenação de Saúde Bucal para sensibilizar e reforçar a capacitação técnica dos profissionais para a confecção de próteses parciais e totais acrílicas. Também houve um movimento de visitas aos distritos sanitários e
78
discussão com os respectivos colegiados de gerentes para socializar os avanços alcançados com o acompanhamento do processo de trabalho junto às equipes. Nestas visitas foram partilhados os desafios da gestão para que todos os centros de saúde do município iniciassem a confecção de próteses. A partir de julho de 2010 um conjunto de profissionais das equipes da saúde da família aderiu ao movimento da prótese na atenção primária. Até dezembro de 2010, houve a adesão de cerca de 70 equipes de 54 centros de saúde, onde o número de próteses confeccionadas, adaptadas e controladas passou para 903, beneficiando cerca de 700 usuários. Para fortalecer esta política institucional foi incluído um especialista em prótese dentária na equipe de Coordenação de Saúde Bucal, que visita, orienta e apóia os profissionais dos centros de saúde. Pretende-se com esta tutoria imprimir um maior diferencial qualitativo às próteses que estão sendo ofertadas pelo setor público. Gráfico 15- Número de próteses confeccionadas, adaptadas e controladas nos centros de saúde do SUS-BH, junho a dezembro de 2010
79
Posso Ajudar O “Posso Ajudar? Amigos da Saúde” é uma iniciativa que visa promover a humanização do atendimento ao usuário desde a sua recepção, mantendo-o informado e orientado sobre os fluxos e os serviços disponíveis, acompanhando-o durante a sua permanência na unidade, prevenindo conflitos e contribuindo para a satisfação dos usuários. O atendimento é realizado por estudantes universitários da área de saúde e do serviço social que fazem a recepção dos usuários nas unidades básicas de saúde, unidades da rede complementar e unidades de pronto atendimento. A inserção precoce de estudantes de cursos superiores nesta iniciativa contribui no processo de desenvolvimento das competências dos futuros profissionais de saúde. O projeto piloto do “Posso Ajudar? Amigos da Saúde” foi implantado em abril de 2009 em 15 Centros de Saúde. Para desempenhar a função de atendentes do projeto foram selecionados quarenta e cinco universitários de cursos da área da saúde, com perfil de bons comunicadores e ouvintes que tivessem postura pró-ativa. Foram alocados dois atendentes para o período da manhã (turno de maior fluxo de usuários) e um para o período da tarde, para cada unidade selecionada. Os gestores locais participaram de discussões quanto à inserção e supervisão deste serviço, acompanhado a capacitação dos atendentes, conduzida por apoiadores técnicos dos níveis distritais e central da Secretaria Municipal de Saúde. O projeto piloto foi acompanhado, testado e ajustado durante 11 meses. De março a dezembro de 2010, houve expansão do programa para 165 unidades, incluindo todos os centros de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e parte das unidades de Atenção Especializada. Com o objetivo de avaliar a satisfação dos usuários com o programa “Posso Ajudar? Amigos da Saúde” foi realizada uma pesquisa no período de 03 a 20 de janeiro de 2011 por meio da entrevista de 4.337 usuários dos 147 centros de saúde dos nove Distritos Sanitários do município. Foi observado que 90% dos usuários avaliaram o contato com estagiários do Posso Ajudar como ótimo ou bom e que 80% relataram melhoria na qualidade do atendimento após o início da atuação dos estagiários no centro de saúde. Os principais resultados obtidos nesse levantamento encontram-se abaixo:
80
Tabela 15- Resultados da pesquisa de satisfação dos usuários com o Posso Ajudar? Amigos da Saúde”, janeiro de 2011, Belo Horizonte Parâmetros
Número
Percentual (%)
Usuários cujo primeiro atendimento foi realizado pelo 2.736
63,1%
estagiário do Posso Ajudar Usuários que tiveram contato com estagiários do Posso 3.277
77,0%
Ajudar durante a permanência no centro de saúde Usuários que avaliaram o contato com estagiários do Posso 3.446
90,0%
Ajudar como “ótimo” ou “bom” Usuários
que
relatam
facilidade
para
conseguir 3.365
79,2%
informações e orientações no centro de saúde Usuários
que
relatam
melhoria
na
qualidade
do 3.427
80,8%
atendimento após o início da atuação dos estagiários do Posso Ajudar no centro de saúde
Principais ações realizadas pela Gerência de Atenção a Primária a Saúde em 2010 Realização do Dia Mundial de Diabetes no Terminal Rodoviário com: 865 avaliações de peso, IMC e risco de diabetes; 250 orientações odontológicas; 350 orientações nutricionais; 100 orientações nefrológicas; 500 glicemias capilares; 30 avaliações de fundo de olho; 8 encaminhamentos para a rede de urgência; 84 avaliações de pés diabéticos Projeto de Qualificação do Cuidador de Idoso Frágil com capacitação de 3.834 profissionais Publicação da Resolução SES-MG nº2.603 de 07/12/10, que dispõe sobre o Programa Mais Vida – Rede de Atenção à Saúde do Idoso de Minas Gerais. No âmbito deste programa, o Centro Mais Vida- Instituto Jenny De Andrade Faria de Atenção à Saúde do Idoso, localizado em Belo Horizonte, tornou-se um ponto da rede de atenção à saúde do idoso, disponibilizando ações especializadas para idoso de alto risco/ idoso frágil, referenciado pela
81
equipe da Atenção Primária à Saúde. Esse instituto passa a ter a capacidade de realizar 455 atendimentos em primeira consulta por mês. Compra e distribuição de medicamentos homeopáticos e antroposóficos (PRHOAMA) Definição de lote na Regional Noroeste para construção da Farmácia Homeopática Conclusão das discussões do Grupo de Trabalho Intersetorial para enfrentamento das questões relativas de Álcool e outras drogas com elaboração do documento final “Política Municipal Intersetorial de atenção ao usuário de álcool e outras drogas: um convite à cidadania”; Realização das Conferências Distritais e Municipal de Saúde Mental Realização da Segunda Mostra de Arte – Insensata Implantação da rede de atenção integral distrital, desde o planejamento reprodutivo, prénatal, pré-natal de alto risco (novo em Venda Nova), regulação da assistência e qualificação do cuidado ao parto (padronização de protocolo de tratamento e classificação de risco). Monitoramento de 14 indicadores das maternidades pactuados nos contratos de gestão. Avaliação da qualidade da atenção por observação em tempo real pela supervisão hospitalar. Implantação plena do SISCOLO, módulo de segmento de lesões de Alto Grau, em parceria com a Gerência de Rede Complementar (Atenção Secundária), permitindo análise de resolutividade de serviços e busca ativa de faltosas nos diversos níveis de cuidado à mulher. Aumento da carga horária do Profissional de Educação Física no NASF de 4 horas/semanais para 10 horas/semanais Especialização da atenção básica a saúde da família oferecida a profissionais de Educação Física – UFMG Ampliação de atendimento de asmáticos de crianças e adolescente para até 19 anos incompletos
82
Implantado uso de medicamentos inalatórios no tratamento das crises agudas de asma e o uso de espaçadores quando necessário Tratamento concomitante da asma e rinite em todos os ciclos da vida Pacto com as UPAs para fornecimento de listagem dos usuários atendidos com asma para os centros de saúde para facilitar a busca ativa e acompanhamento dos pacientes Atenção a Adolescentes: organização e implantação de equipe especial para assistência aos centros de internação provisória, realização de oficinas para organização do processo de trabalho e da assistência, adequação de fluxos assistenciais para os centros de internação, adequação de fluxos assistenciais para as casas de semiliberdade, articulação com o Sistema de Garantia de Direitos e Sistema Socioeducativo (Secretaria de Defesa Social). Cursos de capacitação - Aplicação do Protocolo de Avaliação Infantil, Avaliação do Comportamento Auditivo, Terapia Enteral Domiciliar Elaboração de protocolos - exames audiológicos, avaliação do estado de saúde infantil, dispensação de fórmulas nutricionais especiais Construção do instrumento de registro de produção do NASF Incremento de recursos humanos do NASF- de 189 (2009) para 232 profissionais (2010)aumento de 26% Conclusão do curso de especialização em Saúde Pública para 80 cirurgiões-dentista da rede básica Implantação da confecção, adaptação e controle das próteses dentárias nos Centros de Saúde Publicação de 2 artigos da Saúde Bucal em periódico da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul ( Volume XXIV, nº1, janeiro – junho/2010 – boletim de saúde) Publicação de 1 artigo da Saúde Bucal da revista Fiocruz (Volume VIII, nº3 – revista trabalho educação e saúde) Inclusão do Programa Bolsa Família como critério de risco na terceira Oficina de Qualificação da APS para programação local das ESF
83
Acompanhamento das famílias do Bolsa Família e redução das famílias desvinculadas, qualificando o acompanhamento do setor saúde no programa Retomada da atividade do Núcleo de Promoção de Cultura da Paz, prevenção a acidentes e violência. Conclusão do Protocolo de Atenção e Notificação às vitimas de violência Ampliação do Programa Saúde na Escola (PSE) para todos os escolares do ensino Fundamental Diurno (6 a 15 anos, com cobertura de todas as escolas municipais pelos 147 C.S.) Realização de trabalhos para o início de atendimento no Complexo Penitenciário Estevão Pinto pela Equipe de Saúde da Família (ESF) para população privada de liberdade Implantação de 21 novas Equipes de Saúde da Família (ESF). Ampliação da cobertura populacional pelas ESF de 75% para 77%. Realização de 24 cursos de capacitação dos profissionais de saúde sobre o novo esquema de tratamento para tuberculose (TB) Implantação do Grupo Técnico (GT) sobre população em situação de rua com o objetivo de melhorar as condições de saúde da mesma Retomada da discussão da descentralização da Atenção à Saúde da população em situação de rua e reorganização dos fluxos de atendimento à saúde da mesma Adesão à política nacional para acompanhamento da população em situação de rua Expansão do projeto Gestão Clínica para novos centros de saúde, em que a equipe de profissionais de saúde estabelece um plano de cuidado para os usuários de acordo com a necessidade dos mesmos Implantação da Bonificação Variável para Agente Comunitário de Saúde (ACS)
84
Ampliação do número de unidades com Posso Ajudar implantado de 15 em 2009 para 165 em 2010 Conclusão e implantação do protocolo de Diabetes mellitus e criação do Protocolo Eletrônico de Diabetes no SISREDE
85
ANÁLISE DE CUMPRIMENTO DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 2 -ATENÇÃO PRIMÁRIA No Eixo Atenção Primária, havia 20 metas previstas na Programação Anual de Saúde (PAS) 2010. Dentre estas, 17 (85%) foram realizadas e 3 (15%) não foram realizadas. Situação da realização das metas do Eixo Atenção Primária em 2010
15%
Não realizado Realizado
85%
86
OBJETIVO GERAL: Coordenar um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e coletivo, dirigido à população de territórios definidos, envolvendo a promoção, prevenção, vigilância em saúde, diagnóstico, tratamento e reabilitação. DIRETRIZ Objetivo Específico Modernizar e ampliar
Plano de Expansão da Rede de Atenção Primária à Saúde.
a
infraestrutura das Unidades
Meta Situação Construir 5 Centros de saúde Realizado
Comentários 04 novas sedes construídas e 1 ampliação
em 2010.
Básicas de Saúde Ampliar o número de Equipes Implantar 71 ESB-modalidade Não realizado
7 novas ESB modalidade II implantadas
de Saúde da Família (ESF), II: 31 em 2010. garantindo
a
melhora
progressiva na relação entre ESF e Equipes de Saúde Bucal (ESB) ou Equipes de Saúde Mental (ESM). DIRETRIZ
Estratégia de Saúde da Família como eixo estruturador da rede de atenção à saúde.
Objetivo Específico Meta Situação Implementar a Política de Implantar 2 CERSAMs AD Não realizado Saúde Mental e de atenção
em 2010.
Comentários Aguardando definição do governo
87
aos usuários de álcool e drogas no Município Garantir
a
recepção
qualificada
e
humanizada
para as unidades de saúde através
da
ampliação
Implantar o "Posso Ajudar" - Realizado
Implantado em 165 unidades
Amigos da Saúde em 100 unidades de saúde em 2010.
do
projeto "Posso Ajudar" Executar
nas
áreas
do
Executar em 100% das áreas Realizado
Programa BH-Cidadania as
do BH Cidadania as ações do
ações
setor saúde pactuadas no plano
inerentes
ao
setor
Saúde pactuadas no Plano de
de ação local.
Ação Local. DIRETRIZ Objetivo Específico
Equilibrar a oferta de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, assim como o atendimento a pacientes portadores de eventos crônicos e agudos nas UBSs. Meta Implantar o Projeto de
Ampliar o acesso da população
Qualificação da Assistência ao
às ações de atenção primária à
Portador de Doença Crônica
saúde.
até 12/2010
Situação Realizado
Implantar o Protocolo Clínico- Realizado Assistencial de Diabetes,
Comentários Projeto implantado e em funcionamento efetivo em 77 UBS
88
reforçar a divulgação e uso do Protocolo Clínico-Assistencial de Hipertensão Arterial e Risco Cardiovascular, até dez./2010. Implantar no cronograma de
Realizado
imunização, a vacina contra Influenza para menores de 1 ano, a partir de 2010. Ampliar o transporte sanitário
Não realizado
com 1 veículo para os idosos institucionalizados, até dez./2010. Implantar 48 academias da
Realizado
cidade até agosto de 2012. Ampliar o acesso da Ampliar o acesso da população
população às primeiras
às ações de atenção primária à
consultas odontológicas
saúde.
totalizando 100.000 em 2010. Realizar ações de Atenção à Saúde da Criança e do
Realizado
Realizado
Considerando a vacinação contra Influenza H1N1, todas a crianças menores de 1 ano foram vacinadas
89
adolescente totalizando 510.000 em 2010. Realizar 35 eventos de
Realizado
Atenção à DST/AIDS em 2010. Realizar ações de Atenção à
Realizado
Saúde da Mulher totalizando 434.043 em 2010. Realizar ações de Atenção à
Realizado
Saúde Mental totalizando 118.000 em 2010. Realizar ações de Atenção à
Realizado
Saúde do Adulto totalizando 700.000 em 2010. Realizar ações de Atenção ao
Realizado
Idoso totalizando 280.000 em 2010. Implantar plano para Reduzir a mortalidade infantil,
diminuição da mortalidade
fetal e materna
infantil, fetal e materna, até dez/2010.
Realizado
90
DIRETRIZ Objetivo Específico Estimular a utilização pelos
A Tecnologia da Informação e sua importância no trabalho com a informação de saúde com qualidade, oportunidade, e integradora dos sistemas de informação disponíveis. Meta Situação Realizar capacitações de modo Realizado
Comentários A partir das Oficinas de Qualificação da
profissionais de saúde dos
a ter 100% dos profissionais
APS estão sendo gerados produtos, tais
recursos disponíveis no
que alimentam o prontuário
como: atualização de cadastro de usuários
Prontuário Eletrônico para a
capacitados até dez./2010.
e famílias, e ajuste dos indicadores.
qualificação da informação
(Meta compartilhada com
Definidos
gerada e o uso das
GTIS e CES).
extraídos do SISREDE e outras fontes
informações disponíveis para
26 indicadores
que serão
disponíveis nas UBSs e SMSA.
a vigilância da saúde da população DIRETRIZ
Integrar à Atenção Primária, práticas de Vigilância em Saúde
Objetivo Específico Meta Garantir a disponibilização de Aprimorar ferramenta de
Situação Realizado
Comentários A partir das Oficinas de Qualificação da
dados, de maneira ágil, para
extração de dados, até
APS foram definidos 26 indicadores de
subsidiar as ações das ESF.
dez./2010. (Meta
acompanhamento que serão extraídos do
compartilhada com GTIS).
SISREDE e outras fontes disponíveis nas UBSs e SMSA.
91
2.3 Rede Complementar, Hospitalar, de Urgência e de Apoio Assistencial 2.3.1 Rede Complementar A Atenção Especializada a Saúde em Belo Horizonte ocorre nas unidades próprias e contratadas ou conveniadas do SUS-BH. O agendamento para consultas especializadas é realizado pelos centros de saúde que cadastram sua demanda no sistema informatizado da SMSA (SISREG). Para acesso às consultas e exames especializados são considerados a ordem de cadastro no sistema, os critérios de prioridade definidos nos protocolos da SMSA e a situação clínica de cada paciente. Em 2010, foram realizados 57.440.688 ambulatoriais em Belo Horizonte ou 175.989 procedimentos por 1.000 habitantes. Logo, Belo Horizonte é a terceira maior capital do Brasil em número de procedimentos ambulatoriais por 1.000 habitantes.
92
Tabela 16- Produção ambulatorial por local de atendimento do SUS em Belo Horizonte, 2008-2010 SUBGRUPO DE PROCEDIMENTO
2008
2009
2010
01 Ações de promoção e prevenção em saúde
6.883.235
9.374.445
9.687.222
02 Procedimentos com finalidade diagnóstica
10.778.311
13.515.126
13.783.108
03 Procedimentos clínicos
12.390.043
11.235.914
10.739.162
452.190
490.722
444.921
55.770
59.375
71.106
22.678.596
25.820.280
22.394.534
07 Órteses, próteses e materiais especiais
40.587
126.377
235.414
08 Ações complementares da atenção à saúde
35.879
34.705
33.370
53.314.611
60.656.944
57.440.688
04 Procedimentos cirúrgicos 05 Transplantes de órgãos, tecidos e células 06 Medicamentos
Fonte: S.I.A./SUS
TOTAL
Principais ações realizadas pela Gerência de Rede Complementar em 2010 Contribuição para a qualificação e coordenação do cuidado pela APS
Ampliação da interlocução com a APS – Nefrologia; Angiologia; NASF ortopedia, endocrinologia; Reumatologia; Pneumologia; Gastroenterologia; Cardiologia; Mastologia; Neurologia; Pré Natal de Alto Risco.
Oferta de consultas especializadas e exames em quantidade e com a qualidade adequada
Aproveitamento da capacidade instalada por meio do acompanhamento contínuo da oferta e da utilização da mesma, e redistribuição das agendas médicas entre primeira consulta e retorno, atendimento ou procedimentos e entre unidades, quando necessário.
Ampliação da oferta em proctologia, reumatologia, andrologia, nefrologia, oftalmologia,
Recomposição da equipe para atenção a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) na Unidade de Referência Secundária Centro-Sul (URS-CS)
93
Discussão do funcionamento dos blocos cirúrgicos das Unidades de Referência Secundária (URS), definição e implementação de estratégia para redução do tempo de espera para realização de cirurgia ambulatorial onde há demanda reprimida.
Mutirão para realização de espirometria na URS Campos Sales, permitindo zerar fila de espera;
Mutirão para reavaliação da fila de espera para inserção na atenção ao glaucoma, reduzindo tempo entre diagnóstico e tratamento. Ampliação da oferta desta atenção na rede contratada.
Realização de mutirão para avaliação das indicações de plástica ocular, permitindo priorização e acesso mais ágil para os casos mais graves;
Fluxo diferenciado para interconsultas e exames dos pacientes do Núcleo de Cirurgia Ambulatorial (NCA), garantindo agilidade para realização de cirurgias
Fortalecimento das ações de vigilância à saúde e de cuidado de enfermagem na rede de atenção especializada
Renovação e aquisição de novos equipamentos e instrumentais para realização de exames e procedimentos - glicosímetros, ECG digital, espirômetros, tubos de endoscopia, otoscópios de luz halógena, instrumentais de dermatologia e otorrinolaringologia
Renovação e ampliação do parque de equipamentos do Centro Municipal de Oftalmologia – 01 caixa de prisma;•06 lentes para biomicroscopia 78D; •01 paquímetro de córnea com sonda de ultra-som,•06 lensômetros,•01 facetadora computadorizada,•06 cadeiras oftalmológicas,•05 colunas oftalmológicas,•06 projetores automáticos de optotipos com controle remoto;•06 retinoscópios,•05 oftalmoscópios binocular indireto (falta de lente);•06 oftalmoscópios diretos,•05 lâmpadas de fenda, 01 retinógrafo digital
Ações para humanização da atenção – criação de brinquedotecas; busca para garantir reagendamento imediato para consultas e exames não realizados por ausência médica ou problemas em equipamentos;
Organização do acesso aos documentos necessários para usuários em uso de medicação de dispensação excepcional e/ou estratégico (distribuídos pela SES)
94
Melhora na atuação da Engenharia Clínica possibilitando maior agilidade no conserto de equipamentos,
Redução das filas e tempo de espera para ultrasom, teste ergométrico, teste vestibular, Oftalmologia, Cardiologia, Cirurgia Ambulatorial, Endocrinologia e Obesidade Grave.
Revisão e disponibilização de fluxo de acesso à rede especializada e de apoio diagnóstico claros, atualizados pactuados e acessíveis:
Ampliação do número de exames regulados pelo Sistema de Regulação (SISREG) –
Mamografia,
ultrasom
de
mama,
Colonoscopia,
Densitometria,
Eletroneuromiografia, Tomografia
Melhora dos fluxos dos exames fora do SISREG evitando deslocamento de pacientes
Oferta de Colonoscopia e Oftalmologia (diabetes) para a APS
Melhora da interlocução com o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) em benefício da atenção aos pacientes do interior – aumento de oferta.
Outras questões consideradas positivas:
Inserção do Posso Ajudar nas unidades da Rede Complementar
Melhora da estrutura administrativa dos Centros de Especialidades Médicas (CEMs)
Implantação do Pré-Natal de Alto Risco em Venda Nova
Implantação do ambulatório de obesidade para crianças e adolescentes na URS Saudade
Aprimoramento da atenção no Ambulatório de Nefrologia na Unidade de Referência Secundária (URS) Sagrada Família
Aprimoramento da atenção em Cardiologia
Ambulatório de Arritmia; ampliação de fármacos para esta especialidade; integração com Alta Complexidade; fluxo da Cardioversão com o Hospital das Clínicas
Ampliação da discussão sobre regulação assistencial nos distritos e SMSA e definição de propostas de intervenção
95
Ações de Apoio Diagnóstico
Participação dos profissionais da rede de laboratórios em oficinas de adequação à Resolução RDC 302 da ANVISA objetivando a implantação de uma política de Garantia da Qualidade. Melhora da estrutura de laboratórios da rede (ar condicionado, pequenas adequações de área física, câmaras frias) Realização do diagnóstico das condições dos postos de coleta da rede e discussão do mesmo no colegiado gestor da SMSA. Treinamento em coleta de sangue para todos os profissionais de coleta dos centros de saúde. Inserção do profissional bioquímico como referência técnica para o monitoramento da fase pré-analítica nos centros de saúde nos distritos Norte, Venda Nova, Pampulha e Centro Sul. Capacitação dos profissionais da rede de laboratórios em diversos temas específicos da área. Elaboração do projeto e garantia do recurso para integração dos sistemas gestão e Sistema Laboratorial de Patologia Clínica (SLPC). Elaboração do projeto e garantia do recurso para integração dos resultados de exames dos laboratórios contratados com o sistema SLPC e gestão. Elaboração do projeto e garantia do recurso para melhorias do sistema de laboratório SLPC. Parametrização da tabela de exames de patologia clínica em utilização no sistema gestão e SLPC e implantação da mesma. Redução no prazo de liberação dos resultados de exames para as UBS. Aquisição de novos equipamentos de uso específico para os laboratórios da rede.
96
2.3.2 Urgência A rede de urgência do SUS-BH é composta por 8 Unidades de Pronto-Atendimento (UPA), pelo transporte sanitário e SAMU, por 7 hospitais conveniados com o SUS e pelas equipes do Programa de Atenção Domiciliar (PAD).
Principais ações nas UPAs •
Adoção de linguagem única para as unidades, sendo realizada toda a capacitação das profissionais das UPAs no protocolo de Manchester
•
Implantação dos cargos de síndicos e de Gerente
•
Qualificação do apoio diagnóstico radiológico
•
Renovação do mobiliário e equipamentos.
•
Renovação e incremento do enxoval
•
Introdução de estágio de acadêmicos nas unidades
•
Implantação do Projeto Posso Ajudar nas UPAs
•
Aquisição de computadores para informatização
•
Diretoria clínica e comissão de ética registradas no CRM
•
Comissão de morbimortalidade da urgência
97
Grรกfico 16-Atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), 2004-2010, Belo Horizonte
Fonte: S.I.A/SUS
98
Principais ações do Programa de Atenção Domiciliar (PAD) •
Aumento do número de pacientes acompanhados de 3955 em 2009 para 5802 em 2010
• Aumento da proporção de pacientes desospitalizados de 17,9% em 2009 para 19,3% em 2010
Principais ações do Transporte Sanitário •
Diminuição da fila para transporte de hemodiálise de 100 pacientes para 20
•
Introdução do Transporte das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI)
•
Regulação por protocolo do transporte
99
Tabela 17-Evolução do Programa de Atenção Domiciliar (PAD) 2005-2010 DADO/ANO
2005
2006
2007
2008
2009
2010 (jan - out)
Numero de equipes 20hs 3–4 semanais
6
7
9
9 equipes de 8h 9 equipes de 8h (medico, enfermeiro e (medico, enfermeiro e técnico) e 9 equipes de técnico) e 9 equipes de 8h (enfermeiro e 8h (enfermeiro e técnico) técnico)
Incluídos
650
915
1101
1520
2814
3936
Acompanhados
-
-
1730
2382
3955
5802
Média de permanência total em dias
15,0
14,8
16,3
16,2
11,7
13,6
Faixa etária prevalente
20-39
>60
>60
>60
>70
>60
Desospitalizados
<3%
<5%
93 (8,4%)
205 (13,4%)
506 (17,9%)
760 (19,3%)
Fonte: GEUG/SMSA
100
Avanços do transporte sanitário e Serviço Médico de Atenção a Urgência (SAMU) •
Capacitação de profissionais
•
Projeto Traumatização com a LIGA do Trauma, que é feito em parceria com a UFMG com o objetivo de integrar os estudantes da área da saúde e relembrar a importância da prevenção primária do Trauma
•
Trabalho com geoprocessamento
•
Convênio com o Corpo de Bombeiros (COBOM), que permitiu agilidade no atendimento dos usuários em situações de emergência e aumento da cooperação entre as equipes do SAMU e do COBOM.
Gráfico 17- Número de atendimentos pelo SAMU com deslocamento de ambulância, 20062010
100.000 90.000
89.700
80.000 70.000
61.143
60.000
48.733
53.190
50.000 40.000 30.000
20.000 11.918
10.000 0
2006
Fonte: GEUG/SMSA
2007
2008
2009
2010
101
2.3.3 Apoio a Assistência a Saúde A rede de Apoio a Assistência a Saúde abrange as Farmácias Distritais, as Centrais de Esterilização, Lavanderia e Engenharia Clínica. Farmácias Disponibilização para todas as farmácias de câmara fria para armazenamento de insulina aparelho de fax exclusivo e veículo exclusivo e em tempo integral. Abertura da Central de Atendimento a Liminares (CAL): significou importante avanço no atendimento aos pacientes que entram com mandados judiciais para aquisição de medicamentos, dietas e insumos. Reforma da área física da Farmácia Distrital Centro Sul e o mutirão de limpeza, que imprimiram maior nível de organização à unidade. O trabalho foi possível graças à parceria com a equipe de limpeza da Rodoviária, setor de manutenção da regional Centro Sul, Engenharia Clínica e Oficina Central. Disponibilização de profissional de limpeza para a CAL e Farmácia Distrital Centro Sul. Mudança da Farmácia Distrital Norte que vinha dividindo espaço com a equipe da Zoonoses. No novo espaço, de uso exclusivo da farmácia, o armazenamento está sendo feito em maior conformidade com as normas vigentes. Na Gerência de Assistência Terapêutica (GEMED) ocorreu a descentralização do atendimento de medicamentos de liminares. Toda a demanda vem sendo redirecionada para a CAL. Até 2009, a GEMED era a responsável pelo fornecimento dos medicamentos de liminares para todo o município por meio das Farmácias Distritais. Esse serviço, por ser caracterizado como prioritário e de alto volume, passou a consumir a maior parte do horário de trabalho de todos os funcionários da GEMED, superando os limites de capacidade de trabalho, interferindo sobremaneira no gerenciamento do serviço e prejudicando o acompanhamento técnico da Gerente das ações consideradas estratégicas e essenciais para população. A contratação de farmacêutico exclusivo para o gerenciamento dos medicamentos no Almoxarifado Central vem possibilitando a qualificação dos serviços de recebimento, armazenagem, controle e distribuição dos medicamentos. Anteriormente, o Almoxarifado Central ainda permanecia sem farmacêutico responsável, sendo as funções de
102
recebimento feitas por técnico não especializado, e as funções de armazenagem, controle, separação e distribuição dos medicamentos executadas apenas por um almoxarife e um ajudante. Maior integração da GEMED com o Almoxarifado Central. Dessa forma, as ações de controle, estoque e distribuição de medicamentos tem sido delegadas. Aprovação do projeto de reestruturação das farmácias locais das unidades de saúde, que possibilitará a adequação de seus espaços físicos e da disponibilização de recursos materiais necessários para a garantia da qualidade da Assistência Farmacêutica prestada na rede SUS/BH. Para essa reestruturação foi feito levantamento das necessidades de equipamentos e mobiliários que serão licitados no início do próximo ano. Com a efetivação das mudanças propostas, será alcançado maior qualidade na assistência que vem sendo prestada aos usuários do SUS/BH. A implantação está programada para 2011 e 2012.
103
Centrais de Esterilização Estudo detalhado para composição adequada do quadro de recursos humanos das Centrais, por meio de dimensionamento de produtividade de cada uma delas. Finalizado, o estudo possibilitará a alocação de profissionais de forma otimizada e adequada à realidade de cada unidade. Atendimento à toda demanda de esterilização dos instrumentais dos serviços odontológicos usados na rede. Apesar de Portaria regulamentadora, o Distrito Sanitário Pampulha ainda vinha esterilizando o material de odontologia em estufas. A medida foi possível graças às ações conjuntas efetivadas entre as gerências da Gerência de Apoio a Assistência (GAAS) Adequação de transporte para acondicionamento de materiais estéreis e material contaminado. Lavanderia As fragilidades da lavanderia foram evidenciadas a partir do diagnóstico situacional e algumas ações estão em fase de implementação, visando a melhoria do serviço prestado à rede, destacando: Início do processo licitatório de tecidos para confecção de peças, a fim de reduzir os gastos com aquisição do enxoval pronto e fornecer roupas em bom estado de conservação, tecido de fácil limpeza, devidamente silcadas e numeradas, em quantidade adequada à demanda de cada unidade de saúde. Para a confecção das peças, estão sendo contratadas presas do Presídio Professor Estevão Pinto, por meio de um termo de cooperação técnica entre a SMSA-BH e a Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS). Além de redução dos custos, esse projeto tem como objetivo resgatar a cidadania e a dignidade dessas mulheres, por intermédio de sua profissionalização. Disponibilização de cobertores e outras peças do enxoval usado na rede com intuito de atender as necessidades e demandas instituídas pelas unidades de saúde. Ainda foram implantadas normas para maior controle de roupas, a fim de minimizar perdas e extravios. Implantado programa de valorização dos funcionários. A equipe permanece a mesma, porém, foi autorizado o pagamento de horas extras a fim de minimizar a carência de
104
profissionais. Foram feitas ainda ações de valorização do profissional, tais como massagem corporal, limpeza de pele, maquiagem etc. Abertura do processo licitatório para terceirização do processamento dos enxovais das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Núcleo de Cirurgia Ambulatorial (NCA) e Unidade de Referência Secundária (URS). Essa medida permitirá a continuação da prestação de serviços, caso haja interrupção no processamento de roupas em função de falhas técnicas mais complexas, que acarretem em paralisação. Atualmente a Lavanderia Municipal processa um quantitativo de 34.000 Kg/roupas/mês e sua capacidade já está esgotada. São vários problemas que vêm se acumulando ao longo dos 12 anos de funcionamento do serviço. Engenharia Clínica O setor de Engenharia Clínica apurou a necessidade de intervenção nas deficiências e carências das diversas áreas de sua atuação que impactam nas atividades assistenciais prestadas aos usuários do SUS/BH. Frente a isso, foram propostas as seguintes ações: Ampliação da cobertura contratual especializada, anteriormente inexistente. o Endoscopia – aumento da disponibilidade e confiança dos equipamentos. o Manutenção de Capelas de Fluxo Laminar. o Oftalmologia. Capacitação do Corpo técnico o Aperfeiçoamento em equipamentos de anestesia. o Capacitação em equipamentos de Oftalmologia e laboratório de lentes. Ampliação do acervo de manuais e literatura técnica o Assinatura de revistas especializadas etc. Início da certificação de aparelhos de pressão e balanças que deverá ser efetivado em 2011. Início da certificação das capelas de fluxo laminar. Consultoria e certificação tecno/ambiental dos serviços de Raios-X (RX). Plantão de atendimento nos feriados. Uniformização da equipe de funcionários.
105
Implementação no quadro de funcionários de técnico especializado ao acompanhamento e assistência as CME. o Técnico contratado em Agosto deste ano possui formação técnica e especialização em autoclaves, iniciando o trabalho proposto de acompanhamento para avaliação e eficiência das contratadas, além do treinamento dos operadores. Diminuição no intervalo e tempo entre paradas dos serviços de RX. Levantamento para plano de manutenção e aprimoramento da estrutura dos laboratórios distritais. Avanço no aparelhamento e soluções nas estruturas assistenciais o Aparelhamento, de altíssima qualidade, do serviço de Oftalmologia e laboratório de lentes e óculos da SMSA. o Modernização do sistema de ar comprimido do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Centro Sul, conferindo maior segurança, conforto e confiabilidade aos profissionais. Modernização da logística de transporte da EC e implementação de carro oficina. Modernização/aparelhamento das CME´s. o Aquisição de sistema de osmose reversa. o Aquisição de lavadoras ultra-sônicas. Aparelhamento dos serviços de zoonoses. Modernização e implementação de ferramentas de tecnologia de informação. Aparelhamento da Central de Ultrassom. Modernização e aparelhamento de microscópios para os laboratórios das SMSA. Assistência radiológica, por meio da assessoria de médico radiologista e tecnóloga, a todos os serviços que dispõem de aparelho de raio-x. Estão sendo implantados Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para cumprimento das normas de biossegurança, dosimetria etc. Aquisição de sacolinhas para dispensação de medicamentos nas farmácias locais.
106
2.3.4 Hospital Metropolitano Ações realizadas: Início da 1a fase da obra (prevista para término em abril de 2011) Realizado convênio no valor de R$40.000.000,00 com o Governo do Estado de Minas Gerais Publicação em 01/12/2010 do edital para Parceria Público-privada (PPP) para término da obra e provimento de equipamentos e serviços não administrativos 2.3.5 Rede Hospitalar A rede SUS-BH conta com um hospital próprio (Hospital Municipal Odilon Behrens) e 32 hospitais conveniados e contratados, sendo 10 públicos estaduais, dois públicos federais, 12 filantrópicos e oito hospitais privados. A SMSA dispõe de uma Central de Regulação composta pela Central de Internação (CINT), que regula as internações de todos os prestadores à exceção daquelas realizadas diretamente nas portas de entrada de Pronto Atendimento, que atualmente são somente públicas. Nesses serviços de Pronto Atendimento as internações são diretas e validadas posteriormente pela CINT. Nos demais serviços (inclusive as internações de residentes de outros municípios, que são solicitadas para a Central Macro de Regulação Estadual) a solicitação é feita à CINT que faz a busca de vaga nos hospitais conveniados ou contratados com o SUS-BH e solicita sua transferência. A SMSA é referência e tem pactuação com diversos municípios de Minas Gerais, o que representa 40% do total das internações realizadas em Belo Horizonte. Os hospitais conveniados e contratados pelo SUS-BH são listados abaixo: Hospital Alberto Cavalcanti Biocor Instituto Hospital da Baleia Hospital da Criança Hospital das Clínicas da UFMG Hospital Eduardo de Menezes Hospital Evangélico Hospital Felício Rocho Hospital Galba Velloso Hospital Infantil Padre Anchieta
107
Hospital João XXIII Hospital Júlia Kubitschek Hospital Luxemburgo Hospital Madre Teresa Hospital Maria Amélia Lins Maternidade Odete Valadares Hospital Nossa Senhora Aparecida Hospital Paulo de Tarso – Geriatria e Reabilitação Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves Santa Casa de Belo Horizonte Hospital Santana Hospital São Bento Hospital São Francisco de Assis Hospital Sofia Feldman Hospital SOS Hospital Universitário São José CGP - Hospital Infantil João Paulo II Hilton Rocha Mário Pena Odilon Beherens Raul Soares - FHEMIG Sarah - Belo Horizonte
Em dezembro de 2010, Belo Horizonte contava com 6.273 leitos contratados pelo SUS, sendo que 723 eram leitos complementares (UTI). Excluindo os leitos complementares, foi observada uma razão de 2,3 leitos no SUS-BH por 1.000 habitantes. Este valor encontrou-se superior ao observado no Brasil, que foi de 1,8 leitos do SUS por 1.000 habitantes.
108
Tabela 18 -Leitos do SUS no município de Belo Horizonte segundo a especialidade, dezembro de 2010 Especialidade Cirurgia Clínica Complementar (UTI) Obstetrícia Pediatria Outras especialidades (Reabilitação, Psiquiatria, Crônicos, Tisiologia) Hospital Dia TOTAL
Leitos em dezembro/2010 1.792 1.891 723 269 708 721 169 6.273
Fonte:CNES/Datasus. Tabela 19 -Leitos no município de Belo Horizonte não contratados pelo SUS segundo a especialidade, dezembro de 2010 Especialidade Cirurgia Clínica Complementar (UTI) Obstetrícia Pediatria Outras especialidades (Reabilitação, Psiquiatria, Crônicos, Tisiologia) Hospital Dia TOTAL Fonte:CNES/Datasus.
Leitos em dezembro/2010 1494 1048 659 217 216 721 167 4.522
109
Tabela 20-Leitos de UTI do SUS/BH, dezembro de 2010 Especialidade
Leitos em dezembro /2010
UTI Adulto I UTI Adulto II UTI Adulto III UTI Infantil II UTI Infantil III UTI Neonatal II UTI Queimados
1 388 35 85 24 112 6
Unidade intermediรกria Unidade intermediรกria neonatal Unidade isolamento
5 41 26 723
Fonte:CNES/Datasus
TOTAL
Tabela 21 -Leitos de UTI nรฃo contratados pelo SUS, dezembro de 2010 Especialidade UTI Adulto I UTI Adulto II UTI Adulto III UTI Infantil II UTI Infantil III UTI Neonatal II UTI Queimados Unidade intermediรกria Unidade intermediรกria neonatal Unidade isolamento Fonte:CNES/Datasus
TOTAL
Leitos em dezembro /2010 217 114 74 6 10 30 1 27 10 25 659
110
O número de internações em Belo Horizonte encontrou-se em estabilidade no período de 2004 a 2010. Em 2010, foram observadas 219.625 internações. Este valor corresponde a 9 internações por 100 habitantes, que está acima da média do Brasil, que é 5,8 internações por 100 habitantes. Tabela 22- Internações no SUS-BH segundo a especialidade, 2004-2010 ESPECIALIDADE Clínica Cirúrgica Obstetrícia Clínica Médica Cuidados Prolongados (crônicos) Psiquiatria Pneumologia Sanitária (Tisiologia) Pediatria Reabilitação Outros TOTAL Fonte: SIH/SUS/Datasus.
2004 87.195 38.506 54.956 314 3.751 709 32.914 3.778 _ 222.123
2005 84.739 37.617 51.042 189 3.949 705 32.127 4.559 _ 214.927
2006 81.157 34.445 50.992 159 4.926 611 29.163 4.111 _ 205.564
2007 81.895 31.619 50.681 398 4.434 462 26.949 3.330 _ 199.768
2008 85.375 28.871 63.027 402 4.967 519 24.881 2.724 1.837 212.603
2009 86.341 31.304 61.650 353 4.727 591 24.227 2.833 1.901 213.927
2010 93.422 29.097 62.386 390 4.535 574 23.965 2.852 2.404 219.625
111
ANÁLISE DO CUMPRIMENTO DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 3 - REDE COMPLEMENTAR, URGÊNCIA, HOSPITALAR E APOIO À ASSISTÊNCIA No Eixo Rede Complementar, Urgência, Hospitalar e Apoio a Assistência, havia 14 metas na Programação Anual de Saúde 2010. Dentre estas, 7 (50%) foram realizadas, 5 (36%) foram realizadas parcialmente e 2 (14%) não foram realizadas. Situação da realização das metas do Eixo Rede Complementar, Urgência, Hospitalar e Apoio a Assistência em 2010
14%
36% Não realizada Realizada Realizada parcialmente
50%
112
OBJETIVO GERAL 1
Subsidiar a Atenção Primária em consultas especializadas, exames complementares e procedimentos terapêuticos.
DIRETRIZ
Regionalização e Integração da Rede Complementar à APS.
Objetivo Específico Meta Situação Instrumentalizar a Atenção Realizar 15 reuniões para Realizada parcialmente
Comentários Foram realizadas reuniões sobre modelo centrado
Primária em Saúde (APS)
discussão sobre o modelo
na APS em 3 URS. Discussões locais nos CEMs.
para favorecer a integração
centrado na APS com todas
Reuniões com os cardiologistas, urologistas,
e coordenação da Rede
as unidades especializadas
reumatologistas. Definida a realização e a
Complementar e contribuir
até dez 2010
estrutura de oficinas para a Rede Complementar a
para
a
qualificação
e
se realizar em 2011.
integralidade do cuidado na APS 6 Realizada
Disponibilizar
6
Relatórios
FILA/OFERTA
realizados
e
relatórios/ano de oferta e fila
divulgado: janeiro, março, maio, julho, setembro,
de
novembro.
consultas
especializados.
e
exames
Permitem
acompanhamento
da
demanda e orientam intervenções específicas necessárias.
113
Realizada parcialmente
Implantar plano de ação de
Realizadas ações de matriciamento em todos os
integração dos CEM com
CEMs. Definição de respeitar a agenda da APS,
UBS até agosto de 2010
já
sobrecarregada,
necessidade
de
e
sua
postergar
demanda ações.
gerou
Definição
estratégica de inserção no PEP e Gestão Clínica. Implantar
01
Referência
Centro em
A meta não foi alcançada por problemas
Prótese
operacionais na negociação entre PUCMG e
nas
SMSA BH que inviabilizaram o andamento da
do
C.S.
proposta. A oferta de prótese no município está
Lobo,
até
Odontológica dependências Waldomiro
de Não realizada
sendo
viabilizada
na
Atenção
Primária.
dez./2010.(convênio com a
Atualmente são 57 centros de saúde oferecendo
PUCMinas)
próteses parciais e totais removíveis (quase mil entre julho e dezembro de 2010).
Rever
e
disponibilizar
Rever
fluxos
fluxos de acesso à rede
disponibilizá-los
especializada e de apoio
12/2010.
e Realizada parcialmente até
Fluxos atualizados e disponibilizados na intranet ainda em ambiente de teste para as unidades de atenção secundária. Data provável para liberação
diagnóstico
claros,
para acesso por todas as unidades, em fevereiro
atualizados,
pactuados,
de 2011. Houve descontinuidade do contrato de
publicizados e acessíveis.
trabalho do analista responsável pela elaboração do site, sem reposição deste, para assumir a tarefa. Esta atividade, também, faz parte de todo um rol de outras, executadas pelo mesmo
114
profissional, concorrendo pela sua agenda.
Reavaliar estratégia de
Elaborar proposta de retorno Realizada parcialmente
Mecanismo definido, vinculado à informatização
marcação de retornos de
da informação do
e implantação do SISREDE nas unidades
consultas especializadas por
especialista para a APS, até
especializadas, em andamento. PRAZO FINAL
meio de grupo de trabalho
06/2010
DA META - 2012
para elaboração de propostas Ofertar consultas
Reduzir tempo de espera
especializadas em
para consulta especializada:
quantidade e com qualidade
52% em 30 dias em 2010.
Realizada
57,5% das consultas foram marcadas em até 30 dias
adequada Reduzir em 7% o absenteísmo das consultas especializadas em 2010, tendo como referência 2008
Realizada
Redução de 10,6% no absenteísmo (passou de 29,3% em 2008 para 26,2% em 2010)
115
Reduzir tempo de espera de
Ofertar 30.976 consultas
consultas e exames
especialidades odontológica
especializados com
em : 2010.
Realizada
demanda reprimida (urologia, neurologia, proctologia, angiologia,odontologia especializada, endodontia, cardiologia, oftalmologia, ultrasom, teste ergométrico,endoscopia DA, fribronasolaringoscopia, ecocardiograma,etc.) Qualificar a estrutura e
Aprimorar e agilizar a
processos de trabalho nos
disponibilização dos
laboratórios da rede
resultados de exames de patologia clinica tendo 70 % dos exames disponibilizados em até 48 horas, até mar de 2010.
Realizada
Foram liberados em até 48hs 3.965.434 exames, correspondendo a 79,9% dos exames executados
116
Realizada
Qualificar a estrutura e
Implantar projeto de
Realizadas
2
oficinas
de
processos de trabalho nos
qualificação da estrutura e
profissionais dos laboratórios para adequação dos
laboratórios da rede
dos processos de trabalho
mesmos à Resolução da Diretoria Colegiada
dos postos de coleta nos
(RDC) 302/2005. Elaborados e implantados onze
Centros de Saúde até
Procedimentos
12/2010.
Implantada supervisão cruzada na rede de
Operacionais
trabalho
Padrão
com
(POP).
laboratórios distritais e UPA. Realizar supervisão de 25%
Realizada parcialmente
Implantado o acompanhamento dos postos de
dos postos de coleta e da
coleta por profissional dos laboratórios em 34
impressão dos resultados,
(23%) dos Centros de Saúde. Substituição de
em 25% das unidades, até
profissionais
agosto/2010.
interrompeu o projeto, ocasionando o reinicio do
contratados
por
nomeados
mesmo. Definir metodologia e
Realizada
avaliar possibilidade de
Para a implantação é necessária intervenção importante na área física dos laboratórios.
implantação de certificação até10/2010 Não realizada
Definir e implantar fluxo
Implantar fluxos para
para exames de urgência em
exames de urgência em
Gerasas é que não atendeu a necessidade da APS.
patologia clinica
patologia clinica até
Nova proposta
10/2010
Foi elaborada uma proposta, mas, a avaliação das
117
OBJETIVO GERAL
Avançar no processo de regulação com garantia de qualidade e ampliação de acesso.
2 DIRETRIZ
Projeto de cirurgia eletiva
Objetivo Específico Ampliar o acesso à cirurgia
Meta Realizar 162 mil cirurgias
Situação Não realizado
eletiva com segurança e
eletivas, organizando o fluxo e
qualidade assistencial.
atendendo 70% da fila de
Comentários Meta para 2012
espera e 30% das novas solicitações, até dez./2012 (cerca de 54 mil cirurgias/ano.) DIRETRIZ
Revisão dos contratos globais dos vinte e três hospitais
Objetivo Específico Meta Revisar as metas físicas e Realizar a revisão de 100% financeira dos convênios e
dos contratos globais até dez
contratos
de 2010
dos
estabelecimentos prestadores de assistência hospitalar no SUS
BH,
com
Situação Realizado
Comentários
118
responsabilização contratual objetivando
qualificar os
processos de trabalho.
Construir mecanismos
Realizado
regulatórios mais efetivos para acompanhamento das metas físicas e de qualidade, até dez./2010. Revisar texto jurídico do
Realizado
contrato com vista à penalização pelo descumprimento das premissas contratuais, até dez./2010. Substituir convênios por
Realizado
contratos de prestação de serviços, até dez./2010. Discutir convênio com a
Firmar convênio com a Clínica Não realizado
Clínica Serra Verde
Serra Verde, até dez./2012. (Meta compartilhada com a GEAS).
Meta para 2012
119
DIRETRIZ
Visita Ampliada
Objetivo Específico Meta Implantar a Visita Aberta em Ampliar os horários de visitas 100% dos Hospitais da rede
em 100% hospitais contratos da
SUS/BH
Rede SUS-BH, até dez./2010.
DIRETRIZ Objetivo Específico Ampliar a oferta de leitos
Meta Promover a abertura de 14 leitos para usuários de álcool e
saúde especialmente nos
drogas em hospital geral, até
maiores estrangulamentos já
dez./2010
Médica e CTI Adulto, para usuários de álcool e drogas.
Comentários
Ampliação do número de leitos hospitalares
hospitalares para atenção à
identificados que são: Clínica
Situação Realizado
Situação Não realizado
Comentários Meta para 2012
120
Ampliar a oferta de
Garantir 100% de ocupação
procedimentos de urgência de
SUS dos leitos contratados e
ortopedia e cirurgia vascular
conveniados, até dez./2010.
DIRETRIZ Objetivo Específico Ampliar as ações da Auditoria
Não realizado
Esta meta foi postergada para 2011
Reavaliação do modelo de regulação, controle,avaliação e auditoria Meta Realizar pelo menos 1
Situação Não realizado
Comentários Meta reprogramada para 2011
auditoria analítica em todos os hospitais contratualizados, até 2012: 10 em 2010.
DIRETRIZ
Objetivo Específico
Hospital Metropolitano
Meta
Situação
Comentários
121
Não realizado
Construir e operacionalizar o
Dimensionar, contratar e
Este processo será executado no
Hospital Metropolitano
capacitar pessoal para o
decorrer do ano de 2011, uma vez que
funcionamento do Hospital
o início das atividades do hospital
Metropolitano até março de
está previsto para junho/2012
2012 Definir e implantar o modelo
Não realizado
assistencial e a estrutura
Este processo será definido até junho de 2011
gestora do Hospital Metropolitano até dezembro de 2011 Definir e implantar o sistema
Não realizado
Este processo dependerá da formação
de informação gerencial e
do consórcio de PPP e se dará em
assistencial do Hospital
2011
Metropolitano até março de 2012 Adquirir equipamentos para o Não realizado
Este processo dependerá da formação
pleno funcionamento do
do consórcio de PPP e se dará em
Hospital Metropolitano até
2011
março de 2012
122
Realizado parcialmente
Executara obra de construção
Realizada a execução da primeira fase
do Hospital Metropolitano até
da
construção
do
Hospital
março de 2012
Metropolitano prevista até abril de 2011
OBJETIVO GERAL
Organizar a rede assistencial de urgência, por meio da pactuação entre os diferentes pontos de atenção à saúde e ampliação de oferta de leitos e serviços para atendimento dos agravos de saúde
3
DIRETRIZ
Reavaliação do modelo de regulação, controle, avaliação e auditoria
Objetivo Específico
Meta
Situação
Comentários
Fortalecer rede distrital no Realizar duas reuniões anuais no Realizada
Fluxos
atendimento às urgências e distrito
referência
emergências
sanitário
(UPA
e
de
referência da
rede às
e
contra
distrital
no
urgências
e
GERASA) para pactuação e
atendimento
ajustes de referência e contra
emergências definidos e pactuados.
referência, até dezembro de 2010. Fortalecer
“rede
10” Promover a Regulação Regional Não realizada
Pendência para 2011: formalizar o
(municípios conturbados) no até 31 de dezembro de 2010
processo de Regulação Regional do
atendimento às urgências e
atendimento
emergências
emergências da “Rede 10”.
às
urgências
e
123
Definição de regionalização distrital com definição dos hospitais de referência, interligada
DIRETRIZ
pelo SAMU e transporte sanitário
Objetivo Específico Meta Construir grade pactuada de Realizar uma reunião trimestral urgência e emergência
Situação Realizada
Comentários
com todas as portas de entrada do município, até dezembro de 2010 Repactuar grade de referência Realizada para
todas
as
Unidades
Hospitalares e Pré hospitalares de Urgência e Emergência, até julho de 2010 . Fortalecer o atendimento às Ampliar 99.000 atendimentos Realizada urgências
das unidades do SAMU em 2010.
DIRETRIZ Objetivo Específico
Ampliação da oferta de leitos e serviços de atendimento Meta
Situação
Comentários
124
Ampliar oferta de serviços de Construir uma UPA porte III Não realizada
Devido a questões burocráticas, a
Pronto
Noroeste,
CEF aprovou o projeto parcialmente,
garantindo uma Unidade de
o que resultou na não liberação do
Pronto Atendimento para cada
recurso conforme previsto.
Atendimento,
com para
uma UPA em cada regional.
Regional
regional até dezembro de 2010. Qualificação do atendimento hospitalar associada à ações de humanização - Projeto de
DIRETRIZ
qualidade dos hospitais do SUS-BH.
Objetivo Específico Meta Qualificar e humanizar o Implantar atendimento pacientes
priorizando
mais
orientando adequada
graves
de
e
o
Protocolo
Situação de Realizada
Manchester em 100% das UPAs até dezembro de 2010
forma
e
pronta
os
o
atendimento
usuários. Humanizar orientando
de
forma
adequada os usuários
Implantar o “Posso Ajudar” Realizada como piloto em uma Unidade de Pronto atendimento até dezembro de 2010
DIRETRIZ
Desospitalização - ampliação do PAD e PID
Comentários
125
Objetivo Específico Ampliar o Programa Atenção
Domiciliar
aumento
do
Meta Situação de Aumentar o número de equipes, Realizada
Comentários
com de 9 em janeiro de 2009 para 18
número
de equipes até abril de 2010.
equipes Ampliar
a
cobertura
do Ampliar de 300 para 1600 Realizada
Programa
de
Atenção pacientes
em
tratamento
Domiciliar
com ampliação domiciliar, até dez. /2010
do nº de pacientes atendidos pelo programa no domicílio . OBJETIVO GERAL 4
Estruturar os serviços de apoio, quais sejam o de Lavanderia, Centrais de Esterilização de Materiais, Engenharia Clínica e Farmácias (Manipulação e Distritais) para suprir todas as unidades de saúde, em nível de excelência e com menor custo. Reestruturação do serviço de lavanderia, a fim de suprir todas as unidades de saúde da
DIRETRIZ
Rede
Objetivo Específico Meta Reduzir o consumo de água, na Realizar treinamento para os lavanderia,
para
ajustar
Situação Realizado parcialmente
Comentários Devido ao aumento do quantitativo de
as
profissionais da lavanderia
roupas processadas e conseqüente
condutas à nova consciência
sobre as melhores práticas
sobrecarga de trabalho, ainda não foi
ecológica.
para redução do consumo de
possível realizar treinamento acerca
água e de energia elétrica e
do tema. As intervenções ocorrem
sensibilizar quanto à
individualmente com os profissionais.
126
sustentabilidade do planeta, até dez./2010. Proporcionar melhores
Implantar rotinas de controle e Realizado parcialmente
Esta meta será reprogramada para
condições de trabalho aos
auditoria em relação ao
tornar-se operação da meta “Reduzir
profissionais do nível local e
suprimento de roupas nas
o tempo de reposição e troca de peças
da própria lavanderia
unidades de saúde com vistas a
do enxoval utilizado na rede”.
redução do nível de estresse dos profissionais, envolvidos, até dez./2010. Implantar programa de
Realizado
valorização dos profissionais, oferecendo capacitação técnica e comportamental, até dez./2010. Oferecer prática de Lian Gong Não realizado
A capacitação para o Liang Gong é
aos profissionais da
destinada apenas aos profissionais
lavanderia, diariamente, 20
efetivos da rede. A Lavanderia
minutos, até dez./2010.
Municipal não conta com funcionários efetivos no seu quadro.
127
Disponibilizar equipamentos
Parcialmente realizado
As empresas contratadas estão
de proteção individual em
disponibilizando os EPIs, mas ainda
número suficiente, até
em quantitativo insuficiente.
dez./2010. Parcialmente realizado
Reduzir o índice de
Instituir metas com a
O processo de compra já está em
reclamações frente ao serviço
participação dos profissionais
andamento e algumas roupas serão
que vem sendo prestado na
a fim de conhecer a demanda e
disponibilizadas
lavanderia.
atender às expectativa, até
devido à sobrecarga de trabalho. O
dez./2010.
aumento excessivo poderia acarretar em paralisação.
Otimizar as entregas da
Disponibilizar +3 veículos
lavanderia a fim de suprir todas
para o transporte de roupas,
as unidades de saúde, em
até dez./2010.
Realizado
conformidade com a legislação vigente. Adequar os veículos para o transporte de roupas (com barreira entre a carga e a cabine do motorista, até dez./2010.
Realizado
em
março/abril,
128
Terceirizar todos os veículos, a Realizado fim de garantir continuidade do serviço e alcançar redução de 30% dos custos com a frota, até dez./2010. DIRETRIZ Objetivo Específico Buscar a co-
Readequação dos serviços das Centrais de Esterilização para melhor suprimento da rede Meta Realizar auditorias,
Situação Não realizado
Comentários Esta meta está programada para ser
responsabilização dos
trimestralmente, na
substituída. Será contemplada na
usuários (profissionais) para
manipulação, conservação e
padronização de conduta com relação
os propósitos e valores
utilização dos instrumentais
ao extravio de instrumentais.
inerentes ao serviço.
nas frentes de trabalho, a fim de garantir a qualidade do material estéril até a sua utilização. Reorganização das farmácias nos níveis central, distrital e local para abastecimento da
DIRETRIZ Objetivo Específico
rede com todos os medicamentos que devem ser dispensados aos cidadãos Meta
Situação
Comentários
129
Aprimorar
a
Assistência
Farmacêutica através
municipal
de
ações
qualifiquem
as
que ações
assistenciais, a organização
Implantar
proposta
de Realizado parcialmente
Meta
estipulada
para
jul/2011.
aprimoramento da Assistência
Encontra-se em processamento a
Farmacêutica
licitação dos materiais e mobiliários
na
Atenção
Primária no período de 2010 a
necessários
a
2013
farmácias locais
reestruturação
das
dos serviços, o gerenciamento e a logística, a dispensação de medicamentos e contribuam para a melhoria e ampliação do acesso e uso racional de medicamentos Implantar
a
Farmacêutica
Assistência Clínica
nas
Efetivar Assistência
proposta
de Não realizado
Meta prevista para 2013
Farmacêutica
UBS por meio de parceria
Clínica nas UBS no período de
com os farmacêuticos do
2010 a 2013
NASF Viabilizar a continuidade e
Ampliar a participação dos Realizado parcialmente
Encontra-se em processamento a
expansão
Assistência
farmacêuticos nos serviços de
licitação de materiais e mobiliários
Farmacêutica nos serviços de
urgência e Saúde Mental no
necessários
urgência (UPAs) e Saúde
período de 2010 a 2013
farmácias dos CERSAM e UPA
Mental
da
a
reestruturação
das
(CERSAM),
Norte e Nordeste. Incorporação de
assegurando a contratação de
profissional farmacêutico UPA Norte
130
farmacêuticos e estendendo a cobertura
para
todas
e Nordeste e CERSAM.
as
unidades de saúde
Reestruturação do serviço de Engenharia Clínica, a fim de elevar o padrão dos serviços
DIRETRIZ
que vem sendo prestados
Objetivo Específico Meta Situação Manter equipamentos Acompanhar, diariamente, os Realizado médicos
em
qualidade
e
quantidade, em
perfeitas
condições de uso para todas
Comentários
processos licitatóros referentes à compra de materiais
e
equipamentos.
as Unidades da SMSA-BH Reestruturar os processos de
Descrever as funções, perfis e Realizado
trabalho
quantitativo de pessoal da
dos
serviços
de
assistência/atendimento
GEECL,
técnico
melhores
afim
de
serviços,
prestar até
jul./2010. Instituir formalmente rotinas e Parcialmente realizado fluxos estabelecendo prazos para tramitação de processos internos, até dez./2010 .
Pendente a formalização
131
Imprimir
identidade
ao
Implantar controles estatísticos Não realizado
A data prevista para conclusão desta
por unidade, até dez./2010.
meta é dez/2011.
Implementar
controles estatísticos
e Não realizado
A data prevista para a conclusão desta
serviço para o atendimento
indicadores
de
meta é dez/2011 e não dez/2010. As
com excelência.
resultados e eficiência para
operações e ações estão com a data
unidades
correta (2011).
próprias
e
contratadas, até dez./2010. Promover
mudança
das Não realizado
O contrato de locação para a mudança
instalações da GEECL, até
da GEECL foi interrompido pelo
agos./2010.
Gabinete
na
considerando
sua a
fase
final,
possibilidade
de
aproveitar algum dos imóveis que estão sendo disponibilizados pelo encerramento
das
atividades
BEPREM. Reavaliação do serviço prestado pela Farmácia de Manipulação no que concerne à DIRETRIZ Objetivo Específico
viabilidade financeira e à técnica de manipulação propriamente dita. Meta
Situação
Comentários
da
132
Adequar os serviços às
Fornecer produtos
demandas de consumo e às
manipulados em quantidade e
a
exigências legais.
tempo adequados, com
manipulação para a categoria de
certificação de qualidade, de
indústria, o que não ocorrerá por
acordo com os parâmetros
questões financeiras.
estabelecidos pelos órgãos fiscalizadores, até dez./2012.
Não realizado
Para atingir esta meta seria necessário mudança
da
farmácia
de
133
2.4 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde A Gestão do Trabalho e Educação em Saúde tem a missão de promover a sustentabilidade para a organização dos serviços de saúde e produção de ações prestadas à população de Belo Horizonte por meio da gestão e regulação do trabalho e da educação em saúde dos trabalhadores da rede SMSA/SUSBH. As principais atividades realizadas em 2010 são destacadas abaixo: Nomeações de 611 candidatos aprovados em concurso público para diversas categorias profissionais Seleção de Gerentes Adjuntos de Saúde: divulgação da “Norma Interna de Seleção” para Consulta Pública; processo seletivo e capacitação dos Gerentes Adjuntos. Implantação da jornada de trabalho de 40 horas semanais com disponibilização de formulários e análise das solicitações Retomada do Colegiado de Gestão do Trabalho Implantação de bonificação variável (ACS, ACE, agente sanitário) Viabilização de edital de novo concurso público para diferentes categorias profissionais, previsto para 2011 Educação em Saúde •
Cursos em parceria com outras instituições, incluindo 4 cursos de especialização, num
total de 22 cursos (CURSO EAD DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE DA FAMÍLIA - PROJETO ÀGORA - TURMA BETA e TURMA GAMA, Curso Gestão da Clínica na Atenção Primária EAD, ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE, Curso de Urgência e Emergência – EAD, PROJETO DE QUALIFICAÇÃO DO CUIDADO AO IDOSO FRÁGIL, Curso em Defesa da Vida - Vigilância em Saúde, Capacitação dos Multiplicadores e Facilitadores em "Metodologia de trabalho com grupos de cuidadores familiares de pessoas idosas", CURSO DE LIBRAS, PROJETO DE VALORIZAÇÃO DA ENFERMAGEM - SUB PROJETO 1 "Qualificação em Urgência e Emergência para a Rede Assistencial de Saúde", PROJETO DE VALORIZAÇÃO DA ENFERMAGEM - SUB PROJETO 2 "Qualificação Técnica de Auxiliares de Enfermagem para
134
o trabalho de Atenção Básica Saúde", GESTÃO ORIENTADA POR RESULTADO, Curso "Excelência no Atendimento ao Público", "Seminário A Gestão Financeira e Orçamentária no âmbito da PBH", PEP/PBH (PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE) - Capacitação de facilitadores, coordenadores distritais, coordenação central e áreas técnicas da SMSA, Oficina de Prevenção de Osteoporose, Quedas e Fraturas na Pessoa Idosa do Estado de Minas Gerais, Curso de Aperfeiçoamento em Saúde da Pessoa Idosa) envolvendo 6983 servidores •
Capacitações diversas, internas, coordenadas ou articuladas com diferentes áreas da
SMSA (Oficinas de Atenção Primária à Saúde - Módulo I e II, Capacitação Assistência Farmacêutica, Capacitação Controle de Tuberculose, CAPACITAÇÃO INFORMÁTICA: inf. Básica, write, calc, Excel avançado, excel, Word, Power Point e Básico XP, CAPACITAÇÃO AIDPI, CAPACITAÇÃO SAÚDE MENTAL 38ª turma, Capacitação de Educação Física, Curso de Insulinização, Treinamento para utilização do Novo Glicosímetro, Programa de Educação Permanente - PEP/PBH - Encontros dos 44 GAPs – Generalistas, Programa de Educação Permanente - PEP/PBH - Encontros dos 2 GAPs Ginecologia e 5 GAPs Pediatria, Curso introdutório para ACE e ACS, Treinamento sobre técnicas de Aplicação de Insulina) •
Destaque para o PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE (PEP-BH):
Parceria com a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES – MG), com a Associação Mineira de Medicina de Família e Comunidade, com a UFMG e a Faculdade de Ciências Médicas. O PEP-BH é constituído por um conjunto de estratégias educacionais que visam o aperfeiçoamento contínuo da prática profissional. Este programa tem o objetivo de reordenar a formação profissional na rede, buscando convergir as diversas iniciativas educacionais disponíveis às reais necessidades dos trabalhadores de saúde. Este programa se iniciou com médicos que atuam nos centros de saúde (médicos de família, pediatras e ginecologistas) e também nos Centros de Especialidade Médicas, mas existe a perspectiva de ampliação do programa para outras categorias de profissionais da saúde. As estratégias educacionais do PEPBH são voltadas principalmente para a aprendizagem colaborativa em pequenos grupos no qual ocorre o compartilhamento de lacunas, o exercício do suporte mútuo para superá-las, a reflexão sobre a prática como princípio de aprendizagem, o desenvolvimento da aprendizagem autodirigida e estabelecimento de uma ligação essencial entre aprendizagem e busca da qualidade na atenção ao paciente. Cada um destes grupos terá um facilitador responsável pela sua organização
135
e cada distrito terá um coordenador que apoiará os facilitadores pedagogicamente. O PEP-BH será importante para adequar a formação dos profissionais de saúde à sua real necessidade, reduzir a fragmentação das diversas iniciativas educacionais existentes atualmente na rede, estimular a reflexão sobre a prática como ponto de partida para a aprendizagem, estimular o engajamento dos profissionais em um processo de aprendizagem auto-dirigida e estimular a avaliação do impacto da formação nos indicadores de saúde. Além disso, a metodologia adotada pelo programa irá contribuir para valorização profissional e para a ruptura do isolamento profissional, estimulando sua vinculação ao SUS-BH e melhorando a atenção à saúde nos diversos níveis de atenção. Para implementação do PEP-BH o Centro de Educação em Saúde (CES) organizou o processo seletivo dos coordenadores distritais (9) e facilitadores de Grupo de Aperfeiçoamento Profissional (GAP) (56), promoveu e participou das discussões sobre o PEP em todos os distritos sanitários, organizou e participou da capacitação dos coordenadores e facilitadores junto a UFMG e Faculdade de Ciências Médicas/FELUMA com 64 horas de carga horária para três turmas de 25 alunos. Há 44 GAPs de médicos generalistas em funcionamento, 5 de pediatras, 2 de ginecologistas e 660 profissionais médicos inseridos no PEP-BH. Nos meses de novembro e dezembro/2010 foram realizados 88 encontros dos GAPs de médicos generalistas, 7 encontros de médicos das especialidades pediatria e ginecologia, em salas distribuídas nos distritos sanitários e no CES. As agendas destes encontros são organizadas pelos distritos sanitários e centralizadas pela coordenação central do PEP-BH no CES. Videoconferências: a partir de março de 2010 o CES assumiu oficialmente a coordenação das videoconferências (VC) do projeto BHTelessaúde em articulação com a Gerência de Tecnologia e Informação em Saúde (GTIS) e da Gerência de Atenção Primária à Saúde (GEAS). Buscou-se contemplar projetos estratégicos da SMSA, com temas de consolidação das Oficinas de Qualificação da Atenção Primária, o Controle Social e as demandas das áreas técnicas e temas definidos por enquete realizada em unidades de saúde.
136
ANÁLISE DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 4 - EDUCAÇÃO E GESTÃO DO TRABALHO Na Programação Anual de Saúde 2010, havia 22 metas no Eixo Educação e Gestão do Trabalho. Dentre estas, 5 (23%) foram realizadas, 14 (63%) foram realizadas parcialmente e 3 (14%) não foram realizadas. Situação da realização das metas do Eixo Educação e Gestão do Trabalho em 2010
23%
14%
Não realizado Realizada parcialmente Realizado
63%
137
Promover a sustentabilidade para a organização dos serviços de saúde e produção de ações prestadas à OBJETIVO
população de BH por meio da gestão e regulação do trabalho e da educação em saúde dos trabalhadores da rede SMSA/SUSBH Aprimoramento dos processos de educação no, para e com o trabalho, visando a valorização
DIRETRIZ Objetivo Específico Desencadear processos Educação
permanentes
do trabalhador e a qualificação da assistência Meta de Implementar /
continuada a partir de estudos
educação
Situação à Realizado
Comentários
distância até dezembro de 2010.
de vigilância em Saúde da área de abrangência dos Distritos decorrentes das necessidades e prioridades
assistenciais
da
população. Construir
indicadores
para Não realizado
Insuficiência
de
conhecimento
avaliação e monitoramento do
técnico da equipe para viabilizá-la
impacto das ações educativas
no ano de 2010
em parceria com trabalhadores da rede e níveis gerenciais, em interface com outros setores da PBH (Bom de Serviço) até julho de 2010.
138
Incentivar a participação dos Regulamentar e publicizar a Realizada parcialmente trabalhadores
em
Meta reprogramada para 2011
processos orientação para participação dos
educativos de aprimoramento trabalhadores em cursos/eventos profissional em consonância externos até julho de 2010. com as políticas do SUS DIRETRIZ
Implantação de Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do SUS na SMSA/SUSBH
Objetivo Específico Criar e formatar, e
Meta Situação Implantar o Núcleo de Pesquisa Não realizado
institucionalizar Núcleo de
e Desenvolvimento do SUS-
Comentários Meta reprogramada para 2011
Pesquisa visando a realização de SMSA até outubro de 2010. estudos e pesquisas em saúde nas áreas de interesse para o SUS/BH. DIRETRIZ Objetivo Específico
Consolidar a integração ensino/serviço na SMSA/SUSBH. Meta
Situação
Comentários
139
Desenvolver a política para
Adotar os parâmetros
estágios obrigatórios na Rede
estabelecidos para a política de
de serviços da SMSA, em
estágios obrigatórios de janeiro
Realizada parcialmente
parceria com as Instituições de de 2010 a dezembro de 2013 Ensino. Aprimorar os instrumentos de
Analisar o diagnóstico sobre as
planejamento, avaliação e
condições técnicas e
monitoramento das ações de
administrativas da rede de
Realizada parcialmente
Novos indicadores foram proposto e estão em construção
Realizada parcialmente
Foi definido pelo Secretário a mudança do foco do Chamamento para a Territorialização
Realizada parcialmente
Novos indicadores estão sendo construídos a partir da proposta de territorialização
Integração Ensino Serviço para serviços de saúde para a a realização de estágios.
inserção de estagiários x capacidade instalada nos cenários de prática acadêmica até junho de 2010. Tornar pública a política para estágios obrigatórios na SMSA através de chamamentos públicos oficiais até dezembro de 2010 Aprimorar critérios e instrumentos de avaliação de resultados sobre estágios curriculares obrigatórios na
140
SMSA até junho de 2010.
Aprimorar processos e
Construir projeto de residência
Realizado
instrumentos de planejamento, multiprofissional com o HOB monitoramento e avaliação das até março de 2010 ações de Integração Ensino
.
Serviço para o Programa de Residência Médica e Multiprofissional. Otimizar
e
implementar
participação
nos
a Consolidar a Comissão Gestora
programas Local (Pró-Saúde) e o Núcleo
Ministeriais “Programa Nacional de Excelência em Pesquisa de Reorientação da Formação Aplicada à Atenção Básica Profissional em Saúde – Pró- (PET-Saúde) até maio de 2010. Saúde
e
do
Programa
de
Educação pelo Trabalho – PET”, que visam a transformação de processos
de
geração
conhecimentos, aprendizagem/pesquisa
de
ensino/ e
Realizada parcialmente
141
prestação
de
serviços
à
população.
Realizado
Estabelecer os critérios de execução do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – PróSaúde e do Programa de Educação pelo Trabalho – PET até jun de 2010.
Desenvolver modelo de Gestão Compartilhada e Descentralizada como estratégia de DIRETRIZ
fortalecimento e responsabilização pelas ações gerenciais e assistenciais decorrentes dos processos de educação permanente.
Objetivo Específico Meta Desenvolver o modelo de gestão Regulamentar
Situação a Não realizado
descentralizada e de instâncias descentralização
e
a
colegiadas locus das discussões e participação dos níveis distritais apropriações
mediadas
por e
locais
na
gestão
e
estratégias de fortalecimento das monitoramento dos processos de acões gerenciais e assistenciais, educação em saúde, até outubro implementando
a
gestão de 2010.
Comentários Não houve definição do formato da gestão descentralizada
142
compartilhada e descentralizada.
Capacitar o corpo gerencial em Realizado
Foram capacitados 58 gestores
habilidades de negociação e de contratualização de resultados entre gestores e trabalhadores, até out/2010. DIRETRIZ Objetivo Específico Redimensionar o quantitativo
Estabilizar o conjunto dos trabalhadores da rede na SMSA/SUSBH. Meta Construir um Plano Diretor de
de trabalhadores e as
dimensionamento/redimensiona
categorias profissionais nas
mento de equipes necessárias ao
unidades das redes de atenção
sistema até dez 2010.
primária, complementar
.
(especializadas), urgência, vigilância sanitária e outros serviços da SMSA, considerando o crescimento
Situação Realizado parcialmente
Comentários Tempo insuficiente para conclusão. Reprogramado para 2012.
143
populacional, perfil epidemiológico dos distritos e a complexidade atual dos serviços prestados na rede. Reduzir
em
40%
contratos Realizado parcialmente
administrativos e diminuir a rotatividade
de
pessoal
Meta em andamento com prazo previsto para 2013
no
período de 2010 a 2013. DIRETRIZ
Integrar o sistema de informação sobre a força de trabalho em toda a rede de serviços de saúde da SMSA/SUSBH
Objetivo Específico Assegurar as informações de
Meta Situação Ter um sistema integrado de Realizado parcialmente
Comentários Discussões com área técnica foram
modo contínuo e permanente
informação que garanta uma
iniciadas,
sobre a composição da força de
racionalização
insuficiente para a conclusão. Meta
trabalho na SMSA e
produção de informações pelas
SUS/SMSA, em sistema de
unidades da rede municipal
informação integrado.
(SMSA/SUS/Secretaria
ascendente da
Municipal Adjunta de Recursos Humanos-SMARH)
sobre
a
composição da força de trabalho na SMSA, abrangendo todas as
mas
o
reprogramada para 2011.
prazo
foi
144
modalidades e diversidades de vínculos,
contratos
e
movimentação de pessoal, até dezembro de 2010. Aprimorar os marcos
Implantar o conjunto de marcos Realizado parcialmente
Iniciados estudos dos instrumentos.
regulatórios para a gestão do
que regulam a gestão do
Meta reprogramada para 2011.
trabalho na SMSA e divulgar
trabalho na SMSA até julho de
publicamente de forma clara e
2010.
confiável. Discutir e rever os convênios e
Realizado
contratos com empresas/instituições que prestam serviços terceirizados de pessoal até junho de 2010. Realinhar o processo de gestão
Padronizar procedimentos e
Realizado parcialmente
Iniciados estudos sobre fluxo, mas o
do trabalho realizado pela GGTE reestruturar os fluxos internos
prazo foi insuficiente e
e pelas Gerências Regionais de
da GGTE e implantar manuais
reprogramado para 2011
Gestão do Trabalho
de apoio à gestão em todas as
(GERGETRs) respondendo com regionais até dezembro de 2010. agilidade e eficiência às demandas de pessoal de toda a rede da SMSA, considerando as
145
especificidade de cada distrito e a complexidade atual dos serviços de saúde, garantida a legalidade dos processos. Estruturar os fluxos de
Realizado parcialmente
Iniciados estudos sobre fluxo, mas o
interfaces e interação, junto às
prazo foi insuficiente e
gerências da SMSA, para
reprogramado para 2011
viabilizar as respostas relativas a pessoal frente às demandas de atenção à saúde até dezembro de 2010. Criar um colegiado de gestão do Realizado parcialmente
Em andamento reprogramado para
trabalho composto pelas
2011
representações da GGTE e das GERGETR’s, buscando a integração do HOB, até julho de 2010. Qualificar a Gestão do Trabalho
Qualificar e valorizar os
e da Educação em saúde no
trabalhadores da GGTE e
GGTE. Prevista continuidade e
SUS/SMSA, com o
GERGETRs com o
expansão para GERGETR. Prazo de
estabelecimento do compromisso estabelecimento do pelo bom atendimento aos
compromisso pelo bom
Realizado parcialmente
Iniciada discussão em seminário
conclusão para 2012.
146
usuários e pelo alcance de
atendimento aos usuários e pelo
resultados que dignifiquem o
alcance de resultados que
trabalho em saúde.
dignifiquem o trabalho em saúde, por meio de vivências e reflexões sobre as ações operacionais.
147
2.5 Pacto em Defesa do SUS O Eixo Pacto em Defesa do SUS tem 8 metas segundo a Programação Anual de Saúde 2010. Dentre estas, 2 (25%) foram realizadas e 6 (75%) não foram realizadas. Situação do cumprimento das metas do Eixo Pacto em Defesa do SUS em 2010
25%
Não realizada Realizada
75%
148
ANÁLISE DE METAS REFERENTES A 2010: EIXO 5- PACTO EM DEFESA DO SUS-BH OBJETIVO GERAL
Fazer a defesa intransigente do SUS, conforme os seus princípios constitucionais, fortalecendo a participação popular e o controle social e mobilizando a sociedade, para garantir a sua qualidade e a gestão adequada e comprometida com os seus usuários e trabalhadores.
DIRETRIZ Objetivo Específico Mobilizar a população na
Implementar o Pacto em Defesa do SUS-BH Meta Realizar, no mínimo, 05
Situação Não realizada
Comentários Foi previsto apenas um Conselho na
defesa do SUS-BH, em
(cinco) atividades do
Praça em Venda Nova, mas foi
particular, na regulamentação
"Conselho na Praça" por ano
cancelado por dificuldades de ordem
da EC 29
material
Implantar uma política de
Implantar uma política de
Não realizada
divulgação do SUS-BH nas
divulgação do SUS-BH e do
dessa discussão com o CMS-BH,
mídias externas e dando
seu controle social até
embora a GCSO tenha tido uma
visibilidade das ações, dados
dezembro de 2010
agenda intensa de divulgação do
e informações do SUS-BH e
Não houve oportunidade específica
SUS-BH
do CMS-BH Incluir o estudo do SUS e de
Elaborar proposta de projeto de Não realizada
Ainda não existe consenso com a área
outras políticas públicas na
lei municipal instituindo o
de educação sobre o tema nas
grade curricular das escolas
ensino curricular sobre o SUS
discussões
públicas municipais
e outras políticas publicas nas
Comitê
iniciais Gestor
ocorridas de
no
Gestão
149
escolas municipais do ensino
Participativa da PBH
fundamental, com vistas a sua aprovação e regulamentação, até dezembro de 2011.
DIRETRIZ
Buscar a integração entre as políticas sociais do município.
Objetivo Específico Meta Criar um fórum local junto às Criar no âmbito do distrito
Situação Não realizada
Comentários Não houve tempo hábil para essa
áreas de assistência social,
sanitário um fórum das áreas
discussão,
embora
as
ações
de
educação, transporte, esporte,
responsáveis por políticas
dengue, de âmbito intersetorial, já
lazer, cultura, meio ambiente,
públicas sociais e urbanas que
aconteçam regularmente
política social e habitação
se reúna, no mínimo, 04
para viabilizar o
(quatro) vezes por ano.
planejamento conjunto das ações que interferem na qualidade da saúde da população Criar um fórum
Criar um fórum dos conselhos
Não realizada
Não houve tempo hábil para essa
interconselhos para
responsáveis pelas políticas
discussão no Comitê Gestor de
fiscalização do financiamento
sociais no município que se
Gestão Participativa da PBH
e da execução das políticas
reúna regularmente, até
sociais
dezembro de 2011.
150
Fortalecer os Conselhos de Saúde nos níveis municipal, distrital e local, garantindo o DIRETRIZ
cumprimento da sua missão e papeis específicos.
Objetivo Específico Meta Garantir o funcionamento das Criar e/ou manter ativos instâncias do controle social
regularmente conselhos e
na cidade
comissões em todas as unidades
Situação Realizado
Comentários
próprias de saúde do SUS-BH e nos hospitais e clínicas credenciados e/ou contratados onde esse controle está previsto Garantir o apoio logístico às
Manter materialmente todos os Realizado
instâncias do controle social
conselhos e comissões de
na cidade
controle social próprias do SUS-BH
Divulgar amplamente a Carta
Distribuir, pelo menos, 20.000 Não realizado
Não houve possibilidades materiais
de Direitos dos Usuários do
(vinte mil) cartilhas dos
nos contratos existentes na GCSO
SUS
usuários do SUS por ano
para o ano de 2010
151
2.6 Distritos Sanitários Distrito Sanitário Barreiro 1) Projeto de Regulação Assistencial nos Centros de Saúde: foi desenvolvido por profissionais da GERASA e GEREPI em parceria com os trabalhadores e gestores das unidades. Após visitas de acompanhamento e definição de melhores fluxos de atendimento ao usuário os resultados foram: Melhoria do índice de absenteísmo nas quatro unidades de maior índice, passando de 40% para 17% Melhor aproveitamento das consultas especializadas Alimentação da fila eletrônica diariamente Criação da Comissão Local de Regulação 2) Confecção de 182 próteses dentárias confeccionadas, o que corresponde (23,2%) das próteses do Município, destacando o Centro de Saúde Bonsucesso que realizou 15% das próteses do Município. 3) Distribuição de 2.500 doses homeopáticas contra a dengue pelo Centro de Saúde Pilar em março de 2010 Distrito Sanitário Centro-Sul 1) Apoio institucional: realizado durante todo o ano pelo Distrito para apoiar a gestão em todas as Unidades de Saúde da Centro Sul 2) Combate à Mortalidade infantil: trabalho inter e intra institucional, com reuniões regulares com a Maternidade de Referência, Gerências do Nível Central, Distrital e Local, incluindo os Distritos Leste e Pampulha e suporte à Maternidade para realização das investigações de óbito 3) Campanha de vacinação H1N1: Imunização de mais de 300.000 pessoas no período de março a agosto/2010
152
Distrito Sanitário Nordeste 1) Ações do CEM-NE para diminuição do absenteísmo na consultas especializadas: levantamento da proporção de absenteísmo em todas as unidades de saúde, treinamento sobre o Sistema de Regulação (SISREG) para os profissionais responsáveis pela marcação de consultas e reuniões entre profissionais do Centro de Especialidades Médicas (CEM) Nordeste e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). O resultado destas ações foi a redução do absenteísmo de 26% em agosto de 2009 para 17,9% em outubro de 2010. 2) Parceria entre Equipes de Saúde da Família(ESF)/Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF)/Centro de Especialidades Médicas (CEM) para atendimento de usuários com obesidade grau 3 (mórbida): ações como discussão de casos clínicos e atendimento multiprofissional possibilitou uma maior vinculação dos usuários atendidos no CEM`aos centros de saúde e aumento da adesão ao tratamento. 3) Plano de Intensificação das Ações de Vigilância às Doenças Imunopreveníveis: efetuado diagnóstico situacional na imunização dos centros de saúde e elaborado um plano de intervenção para elevar a cobertura vacinal da área de abrangência do Distrito Nordeste. Distrito Sanitário Noroeste 1) Apoio Institucional, com participação da equipe de gerentes e técnicos da sede, como ferramenta para organização distrital e acompanhamento das unidades de saúde 2) Planejamento e acompanhamento da implantação das ações do NASF com elaboração de plano de ação pelo coordenador distrital e apoio matricial da equipe técnica do Distrito Sanitário Noroeste 3) Ações intersetoriais de vigilância e promoção à saúde discutidas no Núcleo Intersetorial Regional (NIR), com enfoque nas famílias com maior vulnerabilidade social, principalmente vinculadas aos programas assistenciais
153
Distrito Sanitário Norte 1) Ampliação das ações de promoção da saúde realizadas pelos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) Norte: atividades em grupo com os usuários, reuniões técnicas entre os profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF) e os profissionais do NASF, realização de visitas domiciliares pelos profissionais do NASF e qualificação dos dados sobre os atendimentos pelas equipes do NASF. 2) Projeto de Valorização da Enfermagem- desdobramentos no Distrito Norte: capacitação de 30 horas para 190 auxiliares de enfermagem e de 40 horas para 125 auxiliares de enfermagem, oficinas com 61 enfermeiros e acompanhamento sistemático do processo de trabalho da enfermagem nos centros de saúde 3) Aumento do quadro de Agentes de Controle de Endemias (ACE) para ações de controle da dengue: o número de centros de saúde com ACE no Distrito aumentou de 10 em 2009 para 18 em 2010, propiciando melhor integração entre as Equipes de Saúde da Família (ESF) e os ACE e consequentemente fortalecendo a prevenção de agravos a saúde. Distrito Sanitário Oeste 1) Redução da demanda espontânea no Centro de Saúde Cabana por meio da reorganização da assistência programada: foi qualificada e reorganizada a assistência ao paciente portador de doença crônica por meio do planejamento programado do agendamento pela equipe de saúde. 2) Avanço da Integração Intersetorial de Promoção à Saúde na Área de Abrangência do Centro de Saúde Ventosa: foram ampliadas e qualificadas as ações de promoção da saúde, como implantação de atividade física duas vezes por semana, implantação de dança sênior, Academia da Cidade, fortalecimento do Programa Saúde na Escola e Programa Arte da Saúde na Comunidade. 3) Articulação / Integração entre os pontos da Rede de Atenção Primária (Centros de Saúde ) e Atenção Secundária (CEM – Oeste): realização de reuniões técnicas multiprofissionais, discussão de casos clínicos e de planos de cuidado no âmbito do projeto Gestão da Clínica com o objetivo de melhorar a assistência ao usuário.
154
Distrito Sanitário Pampulha 1) Projeto Atualiza Pampulha: iniciativa da GEREPI-P elaborado, em 2009, para orientar as ações de atualização de dados do banco do Censo BH Social através: da responsabilização dos profissionais envolvidos e das alterações dos percursos e cadastros de usuários (dados de identificação - documentos e dados pessoais) e núcleo familiar (dados sócio-econômicos do domicílio - endereço e características). 2) Projeto Gestão da Clínica: implantado em 3 centros de saúde e em processo de implantação em 2 centros de saúde 3) Uso do equipamento odontológico portátil para atendimento de usuários acamados e crianças do Projeto Arte na Saúde. Foram atendidas 11 crianças e 25 acamados desde maio de 2010.
Distrito Sanitário Venda Nova 1) Realização do primeiro Seminário dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF): evento ocorreu em outubro de 2010 com a participação de 150 profissionais com o objetivo de apresentar experiências exitosas de atuação das equipes do NASF no Distrito 2) Criação do serviço de Pré-Natal de Alto Risco para o Centro de Especialidades Médicas Venda Nova (CEM-VN): implantado em agosto de 2010 com o objetivo de facilitar o acesso das gestantes de alto risco a serviços especializados e garantir o acompanhamento das mesmas em todos os níveis de atenção a saúde em seu próprio terrritório. 3) Mutirão da Melhor Idade no CS Minas Caixa: realizado em outubro de 2010 com o objetivo de oferecer diagnóstico oportuno de doenças prevalentes na população idosa e consequentemente melhor atendimento às necessidades de saúde desta faixa etária. Foram ofertadas a cerca de 300 usuários consultas com médicos geriatras e palestras e oficinas com profissionais de Odontologia, Farmácia, Saúde Mental e Enfermagem.
155
3. PACTO PELA SAÚDE E PLANO PLURIANUAL DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS
O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais pactuado entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde-(União, Estados e Municípios), com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão. O Pacto pela Saúde reforça no SUS o movimento da gestão pública por resultados e estabelece um conjunto de compromissos sanitários a serem implementado pelos entes federados. Esses compromissos deverão ser efetivados pela rede do SUS, de forma a garantir o alcance das metas pactuadas. Os estados e municípios devem pactuar as ações que considerem necessárias ao alcance das metas e objetivos gerais propostos. Segue abaixo a situação do Pacto pela Saúde em Belo Horizonte no ano de 2010.
157
PACTO PELA SAÚDE- RESULTADOS ALCANÇADOS POR BH NO PACTO PELA VIDA DE ACORDO COM BASES DE DADOS NACIONAIS
Obs: Os dados sobre as metas do Pacto pela Saúde são referentes ao período de janeiro a dezembro de 2010 e foram coletados em 29/03/2011. Os dados são parciais, pois estão sujeitos a atualizações dos bancos de dados da SMSA. INDICADORES PRINCIPAIS
2007
2008
2009
2010
Taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por fratura fêmur
16,04
16,15
15,95
16,54
VALOR PACTUADO EM 2010 15,80
Razão entre exames citopatológico do colo do útero
0,14
0,13
0,11
0,12
0,14
-
-
-
62,17
50,00
0,16
0,15
0,16
0,12
0,17
Taxa mortalidade infantil
11,66
11,73
11,31
11,94
11,3
Taxa mortalidade neonatal
7,76
8,10
7,81
8,40
7,90
Taxa mortalidade pós-neonatal
3,93
3,63
3,25
3,54
3,40
Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil maternos investigados
95,79
95,43
99,88
100,00
90,00
Incidência de sífilis congênita (número de casos)
51
57
43
69
46
Taxa de letalidade das formas graves de dengue
11,11
3,77
-
4,40
2,00
Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes
82,60
88,00
82,50
59,21
89,00
Proporção de cura de casos novos tuberculose pulmonar bacilífera
70,90
73,47
69,80
57,78
70,00
Proporção de amostras clínicas coletadas do vírus influenza em relação ao preconizado
24,04
29,23
19,10
18,65
50,00
Percentual de seguimento/tratamento informado nas mulheres com diagnóstico de lesões intraepiteliais de alto grau do colo do útero Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50-69 anos
158
PACTO PELA SAÚDE- RESULTADOS ALCANÇADOS POR BH NO PACTO PELA VIDA DE ACORDO COM BASES DE DADOS NACIONAIS (continuação) INDICADORES PRINCIPAIS
2007
2008
2009
2010
Proporção de casos de hepatite B confirmados por sorologia
89,38
89,04
99,50
97,92
VALOR PACTUADO EM 2010 95
Taxa de incidência da AIDS em menores de 5 anos de idade
0,08
0,04
0,04
0,04
2,7
Prevalência de atividade física suficiente no tempo livre em adultos Prevalência de tabagismo em adultos
14,28
16,08
15,80
14,00
16,50
15,61
19,20
15,40
17,00
17,00
-
-
-
78,43
72
70,60
73,30
74,50
74,63
75,00
-
5,66
5,41
5,79
6,60
Taxa de internações por acidente vascular cerebral (AVC)
-
5,75
5,70
5,57
5,50
Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para a idade
-
-
-
1,73
3,2
Percentual de famílias com perfil saúde beneficiárias do programa bolsa família acompanhadas pela atenção básica (MS) Número de notificações dos agravos a saúde do trabalhador constantes na portaria GM/MS Nº777/04
88,30
99,18
83,11
99,57
84,00
-
2.404
2.429
2.172
2.540
Taxa de cobertura de centros de atenção psicossocial ( CAPS) / 100.000
0,47
0,47
0,51
0,55
0,61
62
97
81
78
90
Proporção da população cadastrada pela estratégia saúde da família Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou + consultas de pré natal Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações
Número de cirurgias de prostatectomia suprapubica por local de residência
159
PACTO PELA SAÚDE- RESULTADOS ALCANÇADOS POR BH NO PACTO PELA VIDA DE ACORDO COM BASES DE DADOS NACIONAIS (continuação) INDICADORES PRINCIPAIS
2007
2008
2009
2010
-
-
-
84,7
VALOR PACTUADO EM 2010 78,0
Proporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causa definida
94,5
93,8
93,8
93,8
93,0
Cobertura vacinal da tetravalente
94,44
90,71
90,51
78,15
95,00
...
178,75
196,88
200,21
95,00
Índice alimentação regular da base de dados de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
100
100
100
100
100
Implantação de Ouvidorias do SUS dos estados e capitais
-
-
-
100
100
Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada
-
-
-
1
Pactuado somente para 2011
Cobertura populacional estimada das Equipes de Saúde Bucal da Estratégia de Saúde da Família
-
-
-
30,21
Pactuado somente para 2011
Proporção de casos de doenças de notificação compulsória (DCN) encerrados oportunamente após notificação
Percentual de realização das análises de vigilância da qualidade da água referente ao paramêtro coliformes totais
Fonte: Ministério da Saúde e GEEPI
160
PLANO PLURIANUAL DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS (PPAG) O Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) é um instrumento de planejamento de médio prazo da esfera pública municipal, que explicita diretrizes, objetivos, programas, ações e metas a serem atingidas, definindo os recursos necessários à sua implementação. Das normas disciplinadoras do processo de elaboração do PPAG são derivadas as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e as Leis de Orçamento Anuais (LOA). A integração desses instrumentos permite o aprimoramento do processo de planejamento público. Tem periodicidade de 4 anos – inicia no segundo ano do mandato do governo e encerra no primeiro ano de mandato do governo seguinte. No ano de 2010, o PPAG do Fundo Municipal de Saúde continha 39 metas físicas com indicadores para monitoramento mensal. A Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação analisa desde o início de 2010 a eficácia da execução das metas físicas do PPAG, definida como o percentual de cumprimento de uma meta. Para esta finalidade, é monitorado um indicador desenvolvido pelo IPEAD denominado índice de eficácia (K2). Os valores deste índice e suas respectivas classificações encontram-se descritos abaixo: 0 < = K2 < = 0,3 ou cumprimento de 0% a 30% da meta - Ineficaz 0,3 < k2 < = 0,5 ou cumprimento de 30% a 50% da meta- Pouco Eficaz 0,5 < k2 <= 0,8 ou cumprimento de 50% a 80% da meta- Moderadamente Eficaz 0.8 < k2 <= 1,2 ou cumprimento de 80% a 120% da meta- Eficaz K2 > 1,2 ou cumprimento acima de 120% da meta-Muito Eficaz
No ano de 2010, 26 (66,7%) das metas físicas do PPAG apresentaram cumprimento eficaz ou muito eficaz, 3 (7,7%) apresentaram cumprimento moderadamente eficaz e 10 (25,6%) apresentaram cumprimento ineficaz ou pouco eficaz.
161
Grรกfico 18- Anรกlise do percentual de cumprimento de metas do PPAG em 2010
Cumprimento eficaz ou muito eficaz (cumprimento de 80% ou mais da meta)
25,60%
Cumprimento moderadamente eficaz (cumprimento entre 50% e 79% da meta)
7,70% 66,70%
Cumprimento ineficaz ou pouco eficaz (cumprimento abaixo de 50% da meta)
162
Metas físicas do PPAG em 2010 segundo ações e subações, Fundo Municipal de Saúde
Área de resultado: Cidade Saudável Programa: Vigilância em Saúde Ação Subação
Vigilância de Zoonozes
Vigilância em Saúde
Indicador
Valor previsto Valor executado Índice 2010 2010 eficácia de 4.167.000 4.226.288 1,01
Número fiscalizações Vigilância Epidemiológica - Doenças de Percentual de Notificação Compulsória com Investigação notificações com encerrada oportunamente investigação encerrada oportunamente Ações de Vigilância Sanitária Número de fiscalizações Ações de Atenção à DST - Aids Número de turmas de multiplicadores formadas Saúde do Trabalhador Número de fiscalizações Ações de Imunização Número de 3ª doses aplicadas de tetravalente aplicadas em menores de 1 ano de idade Ações de Vigilância Ambiental Número de amostras de água analisadas
80%
84%
1,11
50.712
54.412
1,07
35
52
1,49
752
1.399
1,86
29.030
24.288
0,84
972
890
0,92
de
163
Programa: Rede Assistencial Ação Subação
Gestão Plena da Rede Hospitalar e Ambulatorial
Assistência Farmacêutica Fortalecimento do Atendimento às Urgências Ações de Apoio Procedimentos Hospitalares Ambulatoriais
aos e
Processamento dos Atendimentos hospitalares Processamento dos Procedimentos Ambulatoriais de Média e Alta Complexidade Apoio Terapêutico à Rede de Atenção a Saúde - Componente Básico e Complementar Ampliação das unidades do SAMU Ampliação do transporte sanitário Oferta de Exames Complementares Consultas em Especialidades Odontológicas
Indicador
Valor previsto Valor executado 2010 2010 de 250.000 222.945
Número internações Número de 18.700.000 procedimentos
Índice de eficácia 0,89
18.857.474
1,01
Número de 3.500.000 atendimentos/dis pensações Número de 99.000 atendimentos Pessoa atendida 60.000
4.101.724
1,17
124.879
1,26
33.675
0,56
Exame realizado
10.400.565
1,32
26.252
0,85
7.900.000
Número de 30.976 atendimentos
164
Programa: Gestão do SUS-BH Ação
Subação
Construção, Ampliação e Reforma de Construção, Ampliação e Reforma Unidades de Saúde de Unidades de Saúde Gestão do SUS-BH Ações de Educação em Saúde Ações de Gestão do Trabalho Programa: Atenção Primária à Saúde Ação Subação Ações de Atenção à Saúde
Ações de Atenção Criança/Adolescente Ações de Atenção à Mulher
Indicador
Valor previsto 2010 Valor 2010 Percentual de obras 52% 89,9% realizadas Eventos realizados 4.890 1.115 Concurso realizado 1 0 Indicador
à Atendimentos realizados Atendimentos realizados Ações de Atenção ao Idoso Atendimentos realizados Ações de Atenção ao Adulto Atendimentos realizados Ações de Saúde Bucal- Primeira Atendimentos consulta realizados Ações de Saúde Mental Atendimentos realizados
executado Índice de eficácia 1,73 0,23 0,00
Valor previsto 2010 Valor executado Índice de eficácia 2010 510.000 563.019 1,10 434.043
484.581
1,12
280.000
592.926
2,11
700.000
1.620.644
2,31
100.000
104.638
1,04
118.000
230.188
1,95
165
Área de resultado: Cidade Saudável Programa: Hospital Metropolitano-Projeto Sustentador Ação Subação Execução da Obra de Construção do Hospital Metropolitano Construção e Aquisição de Equipamentos Operacionalizaçã o do Hospital Definição e Implantação do Sistema de Informação Metropolitano Gerencial Dimensionamento, Contratação e Capacitação de Pessoal Área de resultado: Cidade Saudável Programa: Saúde da Família -Projeto Sustentador Subação Ação Implantação do Plano de Valorização do Trabalhador e do Trabalho em Saúde Novas Equipes de Saúde da Família Implantadas em Áreas de Risco Expansão das Academias da Cidade
Indicador Percentual execução Percentual de execução Percentual de execução Percentual de execução
Indicador
Valor previsto 2010 Valor 2010 de 40% 25% 0
0
0,625
0
0
0
0
0
0
Valor previsto 2010 Valor 2010 de 65% 50%
Percentual implantação Número de novas equipes Número de novas Academias Ampliação e Expansão do Programa "Posso Ajudar" em todas as Número de Qualificação da Unidades de Saúde unidades com o Rede de Atenção programa Primária à Saúde implantado Implantação da Vacina contra Influenza para Menores de Percentual de 1 Ano implantação Expansão dos Centros de Referência em Álcool e Drogas Número de centros Transporte para Portadores de Doenças Crônicas Número de veículos
executado Índice de eficácia
executado Índice de eficácia 0,77
10
18
1,8
3
10
3,33
130
165
1,27
33,3%
100%
3,03
2
0
0,00
20
6
0,3
166
Área de resultado: Cidade Saudável Programa: Melhoria do Atendimento Hospitalar- Projeto Sustentador Subação Indicador Valor previsto Valor executado 2010 Ação 2010 Garantia de Equipes Completas nas Unidades Número de equipes 581 530 de Saúde completas Contratualização de Metas de Realização de Número de cirurgias 17.000 25.473 Cirurgias Eletivas nos Hospitais do SUS da fila realizadas Número de leitos 100 100 Ampliação e Ampliação de Leitos em Hospitais ampliados Qualificação do Filantrópicos e Públicos Atendimento Ampliação do Programa de Atenção e Número de equipes 18 18 Hospitalar e da Internação Domiciliar (PAD e PID) Internação Implementação de dispositivo de humanização Número de hospitais 12 12 Domiciliar Visita Aberta com visita aberta ampliada Implementação de Plano de Ação por meio de Avaliações 6 6 Indicadores para Monitoramento da Redução realizadas da Taxa de Infecção nos Hospitais do SUS Programa: Gestão e Regionalização da Saúde- Projeto Sustentador Subação Indicador Valor previsto Valor executado 2010 Ação 2010 Implantação de Centros de Reabilitação - Percentual de 10% 0% Ampliação da CREAB execução Rede de Atenção Adequação e Ampliação dos Núcleos de Apoio Núcleo adequado / 10 0 à Saúde à Saúde da Família - NASFs implantado Aprimoramento da Gestão dos Sistemas de Percentual de 30% 0 Aprimoramento Saúde execução da Gestão do Modelagem e Instituição dos Territórios de Percentual de 30% 0 SUS-BH Saúde execução
Índice de eficácia 0,91 1,50 1,00 1,00 1,00 1,00
Índice de eficácia 0,00 0,00 0,00 0,00
167
Ação
Subação
Programa Saúde Gestão do Programa Saúde na Escola na Escola Subação Ação
Indicador Aluno examinado Indicador
Implantação de Bolsa Cuidador Cuidador contratado Qualificação do Oferta de Vagas para idosos no Liang Gong Número de vagas Atendimento ao Oferta de vagas para idosos nas Academias da Número de vagas Idoso Cidade
Valor 2010 24.000
previsto Valor executado 2010
Valor 2010 200 3810 2.070
previsto Valor executado 2010
45.385
0 4380 4584
Índice de eficácia 1,89 Índice de eficácia 0,00 1,15 2,21
168
4 PONTOS PRIORITÁRIOS DA X CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE COM REALIZAÇÕES NO ANO DE 2010 PONTOS PRIORITÁRIOS
REALIZAÇÕES FEITAS ATÉ 2010 PREVISTAS NO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE (PMS) 2010-2013 Trabalhar a questão de saúde de Pontos atendidos no Eixo 2 : forma integrada com os setores envolvidos incluindo a área social: Realização de ações de assistência social, esportes, bolsa vigilância em saúde no que família, cultura, direitos de tange às condicionalidades cidadania, segurança pública, entre da saúde e necessidade de outras (comunidade, educação, proteção para as famílias gestão urbana e fiscalizações), beneficiárias do Programa visando a prevenção de doenças e Bolsa Família, com 97% diminuição das situações de riscos de de famílias acompanhadas formas co-responsáveis, garantindo a pela Atenção Primária a efetivação da intersetorialidade no Saúde território, implementando em Realização de ações parceria com outras políticas inerentes ao setor saúde em públicas, atividades de lazer e 100% das áreas do eventos culturais e esportivos. Programa BH-Cidadania Igualdade Racial: efetivação do grupo técnico de Promoção da Igualdade Racial, realização da Conferência Municipal de Igualdade Racial, Seminário Semana da Consciência Negra, sensibilização dos Distritos Sanitários sobre a Política de Igualdade Racial. Ampliação do programa Saúde na Escola para toda a rede municipal de ensino fundamental diurno (6 a 14 anos). Monitoramento do fluxo de atenção às vítimas de violência por meio da realização de 2 reuniões por Distrito Sanitário Melhoria da gestão e do uso da Pontos atendidos no Eixo 1
REALIZAÇÕES PREVISTAS NO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE (PMS) 2010-2013 A SEREM FEITAS Implantar as ações relacionadas a saúde da população negra até dez./2013 em consonância com o Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial.
Pontos a serem atendidos no
169
informação/informatização e Eixo 1: comunicação entre todos os setores 1a. Fase da Integração da rede de saúde, visando maior Bases Cadastrais Conclusão da Integração conhecimento dos fluxos existentes SIGBASES com o objetivo Bases Cadastrais – entre serviços, com repasse à de integrar o atual Sistema SIGBASES prevista para população de informações precisas de Informação Saúde em 2012 facilitando o acesso e a utilização dos Rede ao SISREG: Implementação do Banco de serviços planejando e avaliando integração de usuários já Dados Único prevista para ações, contemplando todos os níveis realizada dezembro de 2013 e instrumentos de gestão utilizados, Realização de 30% das Finalização do usando linguagem uniforme e ações necessárias para a aprimoramento do sistema formato padronizado de implementação do Banco SISREDE previsto para 2012 acompanhamento e incremento de de Dados Único, que Implantação do SISREDE técnicas em saúde, aprimorar o melhorará móvel prevista para sistema de informação de forma a consideravelmente o dezembro de 2013 torná-lo ágil e confiável para o cadastro dos usuários planejamento da assistência, com Realizadas ações de implemento do quantitativo de aprimoramento do sistema computadores de forma a contemplar SISREDE todos os profissionais e agilizar a Realizadas ações para a informatização da rede implantação do SISREDE complementar e de urgência. móvel, como prova de Incrementar o uso e a abrangência conceito para subsidiar as dos processos de incorporação da futuras aquisições Tecnologia de Informação em Saúde no SUS-BH, visando o acesso oportuno e seguro a um conjunto de bases de dados qualificados e integrar os diversos sistemas para melhor gestão através da viabilização do cartão SUS para monitoramento. Fortalecimento do distrito sanitário Pontos atendidos no Eixo 1: Pontos a serem atendidos no com autonomia, descentralização de Eixo 1: equipamentos de saúde, buscando Câmara Técnica de garantir aos distritos e gerência local Monitoramento do Estado Implantar e coordenar Grupo os recursos administrativos e de Saúde dos Territórios de Técnico de Monitoramento financeiros necessários. Saúde de Belo Horizonte": do Estado de Saúde dos elaboração dos indicadores Territórios de Belo Horizonte a serem acompanhados objetivando crítica e análise das informações em saúde Realizadas ações para com destaque para as permitir a modelagem dos epidemiológicas e de territórios de saúde, produção até dezembro de revisão da bibliografia e 2012 elaboração das diretrizes preliminares Atualizar e refinar o Índice de Vulnerabilidade a Saúde
170
até dezembro de 2011 Instituir e modelar os territórios abrangendo todas as unidades básicas de saúde até 12/2013: 60% em 2012 e 40% em 2013. Planejar e estruturar o processo de atenção à população, a partir da estratificação de risco mapeado no território (IVS revisado até 2011) , até 12/2012, permitindo a incorporação de novas equipes de Saúde da Família Pontos a serem atendidos no Eixo 2:
Uniformizar horário comum de Pontos atendidos no Eixo 2: funcionamento dos setores das unidades de saúde, viabilizando Discussão da proposta de recurso para efetivo atendimento da de horário mínimo de Padronizar horário mínimo população. Viabilizar que as funcionamento das de funcionamento, comum a farmácias e imunizações funcionem unidades de saúde na todos os serviços da rede, até durante todo o período de SMSA julho/2011. funcionamento do serviço de saúde com todos os medicamentos e imunobiológicos necessários para atender aos usuários. A imunização deve funcionar também, periodicamente, em turnos estendidos ou em fins de semana, de maneira que atenda a população. Redefinição dos territórios (a área de Pontos atendidos no Eixo 1: Pontos a serem atendidos no abrangência de cada unidade) de Eixo 1: acordo com a acessibilidade Câmara Técnica de geográfica e organizacional, a Monitoramento do Estado Implantar e coordenar Grupo população e risco, contemplando de Saúde dos Territórios de Técnico de Monitoramento também o baixo risco; atualização do Saúde de Belo Horizonte": do Estado de Saúde dos IVS (Índice de Vulnerabilidade a elaboração dos indicadores Territórios de Belo Horizonte Saúde), considerando o quantitativo a serem acompanhados objetivando crítica e análise de pessoas doentes acamadas e o das informações em saúde Realizadas ações para índice de violência e morbicom destaque para as permitir a modelagem dos mortalidade por causas externas. A epidemiológicas e de territórios de saúde, SMSA, em conjunto com o distrito produção até dezembro de revisão da bibliografia e sanitário e as unidades básicas, fará o 2012 elaboração das diretrizes estudo do perfil epidemiológico da preliminares Atualizar e refinar o Índice população por área de abrangência de Vulnerabilidade a Saúde de cada unidade, de maneira até dezembro de 2011
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continua, através de grupos técnicos. O número de equipes de saúde da família deve ser revisto de acordo ao número de famílias.
Instituir e modelar os territórios abrangendo todas as unidades básicas de saúde até 12/2013: 60% em 2012 e 40% em 2013. Planejar e estruturar o processo de atenção à população, a partir da estratificação de risco mapeado no território (IVS revisado até 2011) , até 12/2012, permitindo a incorporação de novas equipes de Saúde da Família
Elaborar e implementar política Pontos atendidos no Eixo 2 intersetorial de atenção integral para usuários de álcool e outras drogas, as Realização de 18 reuniões mulheres vitimas de violência nos Distritos Sanitários domestica e de gênero, crianças e com o objetivo de otimizar adolescentes vitimas de abuso e o fluxo de atenção às exploração sexual, articulando as vítimas de violência políticas publicas de assistência possibilitando um social, cultura, saúde, educação, atendimento qualificado e habitação, justiça, etc., na humanizado pelos implantação de serviços estratégias profissionais das UBS. especificas para este segmento em cada área, bem como na elaboração de campanha de mídia sobre o tema. O exercício da responsabilidade Pontos atendidos no Eixo 1: Pontos a serem atendidos no sanitária no território em todos os Eixo 1: níveis de gestão: autoridade sanitária Câmara Técnica de e a gestão dos riscos populacionais Monitoramento do Estado Implantar e coordenar Grupo de adoecer e morrer quanto à oferta, de Saúde dos Territórios de Técnico de Monitoramento acessibilidade e utilização dos Saúde de Belo Horizonte": do Estado de Saúde dos serviços de saúde, apoiada na ação elaboração dos indicadores Territórios de Belo Horizonte de vigilância em saúde. a serem acompanhados objetivando crítica e análise das informações em saúde Realizadas ações para com destaque para as permitir a modelagem dos epidemiológicas e de territórios de saúde, produção até dezembro de revisão da bibliografia e 2012 elaboração das diretrizes preliminares Atualizar e refinar o Índice de Vulnerabilidade a Saúde até dezembro de 2011 Instituir e modelar os territórios abrangendo todas
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Reestruturar a assistência Pontos atendidos no Eixo 2 e farmacêutica, com a permanência de Eixo 3: Objetivo Geral 4: um farmacêutico e profissional especifico da área, descentralizando, Foi alcançada a razão de 1 ainda, a disponibilização dos farmacêutico para 3 medicamentos da saúde mental para Unidades Básicas de Saúde as farmácias locais de todas as nos Núcleos de Apoio a UBS’s, como também readequar a Saúde da Família (NASF). estrutura física de mobiliários e Incorporação de equipamentos das farmácias. profissional farmacêutico em duas UPAs e 1 CERSAM Realizado levantamento das necessidades de equipamentos e mobiliários nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde Incentivo aos hábitos saudáveis: Pontos atendidos no Eixo 2 ampliação do número de Academias da Cidade, da oferta de Ampliação do número de acupunturistas, de homeopatia e Academias da Cidade de antroposofia, além de outras práticas 20 em 2009 para 30 em complementares, maior divulgação e 2010 ampliação do Lian Gong, com pelo Capacitação de 70 menos 02 profissionais por unidade, instrutores de Liang Gong, aproveitando espaços comunitários e passando de 140 em 2009 praças, para prática de atividades para 210 em 2010 físicas, com presença de monitor para orientação à população. Estratégia de Saúde da Família como Pontos atendidos no Eixo 3: eixo estruturador da rede de atenção à saúde. Para esse fortalecimento é Realizadas reuniões sobre necessário um conjunto de ações que o modelo centrado na propiciem, de fato, o papel Atenção Primária a Saúde
as unidades básicas de saúde até 12/2013: 60% em 2012 e 40% em 2013. Planejar e estruturar o processo de atenção à população, a partir da estratificação de risco mapeado no território (IVS revisado até 2011) , até 12/2012, permitindo a incorporação de novas equipes de Saúde da Família Pontos a serem atendidos no Eixo 3: Ampliar a participação dos farmacêuticos nos serviços de urgência e Saúde Mental até 2013 Adquirir equipamentos e mobiliários para reestruturar as farmácias das Unidades Básicas de Saúde, previsto para 2011
Pontos a serem atendidos no Eixo 2: Disponibilizar 48 Academias da Cidade até 2012
Pontos a serem atendidos no Eixo 3: Implantar mecanismos que viabilizem o retorno da
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articulador e coordenador da Atenção em 3 Unidades de informação do especialista Primária a Saúde – APS, integrando Referência Secundária para APS até dez 2012 os pontos da rede de atenção do Definição de mecanismo SUS-BH (essa articulação exige para viabilizar o retorno da continuidade). Garantir o acesso informação do profissional preferencial do usuário na unidade da rede Complementar básica de saúde. Programa de Saúde para o da Atenção Primária da Família – PSF como eixo a Saúde estruturador da APS. APS como Disponibilização de 6 coordenadora do cuidado. Garantir relatórios/ano de oferta e ofertas de serviços na rede fila de consultas e exames complementar de forma possibilitar à especializados para APS coordenar e regular o acesso permitir acompanhamento dos usuários a todos os serviços dos da demanda e orientar quais ele necessita, garantindo a intervenções necessárias integralidade. Assegurar uma melhor relação entre Pontos atendidos no Eixo 2: Pontos a serem atendidos no as equipes de saúde da família (ESF), Eixo 2: saúde bucal (ESB), saúde mental Implantadas 7 novas (ESM) e núcleo de apoio a saúde da Equipes de Saúde Bucal Implantar 20 novas ESB em família (NASF), para garantir uma (ESB) modalidade II 2011 e 20 em 2012 assistência eficiente e eficaz ao Ampliar o número de usuário. Equipes de Saúde Mental Criar instrumento de classificação de Pontos atendidos no Eixo 2: _ risco para as UBS’s e capacitar os profissionais. Redimensionar os Realizada 4ª oficina de profissionais para a classificação de Qualificação da Atenção risco nas unidades de saude. Primária: Acolhimento e Demanda Espontânea. Melhorar a comunicação nas portas Pontos atendidos no Eixo 2 _ de entrada e organização da demanda espontânea através da expansão do Ampliação do Programa Programa “Posso ajudar” para todas Posso Ajudar para todas as as unidades; confecção de material 147 Unidades Básicas de educativo para usuários e Saúde, para as 8 Unidades funcionários com orientações sobre de Pronto Atendimento fluxos (com destaque para os de (UPA), 5 Unidades de urgência/emergência, cartilhas de Referência Secundaria direitos dos usuários do SUS), (URS), 2 Centros de fazendo da promoção da cidadania Especialidades Médicas uma estratégia de mobilização social (CEM), Centro Municipal de Oftalmologia (CMO), Núcleo de Cirurgia Ambulatorial (NCA) e 1 Centro de Reabilitação (CREAB).
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Garantir cobertura de atendimento e Pontos atendidos no Eixo 1: Pontos a serem atendidos no vigilância ao usuário de risco nas Eixo 1: áreas de baixo risco, trabalhando na Realizadas ações para lógica dos domicílios de risco, permitir a modelagem dos Instituir e modelar os através de equipes cuja composição territórios de saúde, territórios abrangendo todas seja definida levando-se em revisão da bibliografia e as unidades básicas de saúde consideração as especificidades elaboração das diretrizes até 12/2013: 60% em 2012 e locais, aumentando gradativamente a preliminares 40% em 2013. assistência de toda a população do Planejar e estruturar o SUS-BH. processo de atenção à população, a partir da estratificação de risco mapeado no território (IVS revisado até 2011) , até 12/2012, permitindo a incorporação de novas equipes de Saúde da Família Melhorar a infraestrutura das Pontos atendidos no Eixo 3 Pontos a serem atendidos no unidades de urgência, com a sua Eixo 3 ampliação, assim como, ampliar a Aumento de leitos de : rede hospitalar, aumentando oferta Clínica Médica Aumento de leitos de Clínica de leitos, em especial Clínica Médica, CTI adulto e para Ampliação dos horários Médica, CTI adulto e infantil, usuários de álcool e drogas de visitas em 100% usuários de álcool e droga, em hospital geral até 2012 hospitais da Rede promovendo a humanização junto SUS-BH aos acompanhantes dos pacientes. Ampliar a frota de veículos para Pontos atendidos no Eixo 2: Pontos a serem atendidos no transporte sanitário (priorizando Eixo 3: idosos, pacientes crônicos, renais, Ampliação de 6 quimioterapia, entre outros), SAMU veículos para transporte Ampliação de 10 veículos e serviços de apoio, garantindo maior sanitário para idosos agilidade e suporte às unidades, institucionalizados até assim como para atendimentos dezembro de 2011 eletivos Garantir acesso as consultas médicas Pontos atendidos no Eixo 3: Pontos a serem atendidos no e odontológicas especializadas Eixo 3: chegando ao teto máximo de 60 dias Em relação às para 90% das especialidades. especialidades críticas ( Reduzir prazo médio para Redução do tempo de espera em 20% com demanda agendamento em 20% até ao ano para as especialidades críticas reprimida), houve 2012 (Angiologia, Urologia, Neurologia, aumento de 14,2% na Proctologia, algumas marcação de consultas subespecialidades da Ortopedia, em até 30 dias, quando Endodontia, Disfunção de ATM, comparado a 2009 etc.). Ampliar a oferta de consultas Pontos atendidos no Eixo 3 Pontos a serem atendidos no
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especializadas (promover mutirões de consultas especializadas de acordo com a demanda), exames e cirurgias eletivas; promover a regulação assistencial efetiva, de forma a diminuir a fila de espera e melhorar o atendimento da rede complementar e de urgência
Eixo 3:
57,5% das consultas especializadas foram Realizar 162 mil cirurgias agendadas em até 30 eletivas, organizando o dias fluxo e atendendo 70% da fila de espera e 30% das Diminuição na fila de novas solicitações, até espera para cirurgias dez./2012.(cerca de 54 eletivas mil cirurgias/ano.) Ampliação da oferta em proctologia, reumatologia, andrologia, nefrologia, oftalmologia Realização de mutirões para espirometria, glaucoma e plástica ocular Reestruturação das redes de média e Pontos atendidos no Eixo 3: Pontos a serem atendidos no alta complexidade que, através de Eixo 3: recursos técnicos, políticos e Redução de 10% no financeiros, possam regularizar as absenteísmo em Realizar 162 mil cirurgias especialidades mais estranguladas, consultas eletivas, organizando o identificando formas de diminuir o especializadas em fluxo e atendendo 70% da absenteísmo nas consultas, através de 2010, comparado a fila de espera e 30% das elaboração de um plano estratégico 2008 novas solicitações, até (aprimoramento do processo de dez./2012.(cerca de 54 marcação e comunicação com o mil cirurgias/ano.) usuário, aprofundar a análise dos motivos de ausência, compartilhar o problema com a comunidade, “overbooking” e etc.), exames e procedimentos, corresponsabilizando o usuário e a rede, envolvendo na solução a implementação de uma política de transporte público (circular saúde), que possibilite ao usuário se deslocar dentro dos vários serviços do distrito sanitário. Ampliar a desospitalização, o Pontos atendidos no Eixo 3: Pontos a serem atendidos no PAD/PID e o serviços residenciais Eixo 3: terapêuticos SRT) para receber os Ampliação do PAD de usuários de leitos crônicos do 9 equipes de 20 horas Viabilização de serviços Hospital Serra Verde, obedecendo os semanais em 2008 para residenciais terapêuticos benefícios das diretrizes da lei 8080 18 equipes de 8 horas para receber os usuários e a política nacional de humanização. semanais em 2010 de leitos crônicos do Hospital Serra Verde Aumento do número de
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Ampliar a informatização para todos os serviços da rede complementar e de urgência, incluindo a rede hospitalar, favorecendo os encaminhamentos e a contra referencia dos serviços. Valorizar o profissional da saúde através de uma capacitação permanente, garantindo dignidade e autonomia (salários dignos, plano de carreira, segurança e ambiência no trabalho, humanização das relações de trabalho), diminuindo a sobrecarga de trabalho, garantindo uma prática humanitária e atendimento de qualidade ao usuário, otimizando o Núcleo Sócio Funcional de apoio e acompanhamento ao servidor em nível distrital. Ampliação de trabalhadores de categorias profissionais multidisciplinares (assistente social, psiquiatra, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, técnico de enfermagem, técnico de farmácia, técnico em saúde bucal, terapeuta ocupacional), considerando o crescimento populacional, classificação de risco, aspectos sanitários e epidemiológicos, de acordo com a realidade local.
pacientes prevista para 2012 acompanhados pelo PAD de 2382 em 2008 para 5802 em 2010 Pontos atendidos no Eixo 1 Pontos a serem atendidos no 4 Unidades de Eixo 1: Referência Secundária URS estão em processo Conclusão da de informatização informatização de 4 Unidades de Referência Secundária prevista para dezembro de 2011 Pontos atendidos no Eixo 4: Pontos a serem atendidos no Eixo 4: Realização de 22 cursos envolvendo Implantar ações de gestão 6.983 trabalhadores dos e organização para o mais diferentes níveis desenvolvimento dos de formação em diversos processos de parceria com outras trabalho, objetivando a instituições atenção humanizada ao usuário, a valorização e o Realização de 15 respeito aos trabalhadores cursos envolvendo e a motivação para o 3.018 trabalhadores trabalho desenvolvido no pela própria SMSA SUS/SMSA até dezembro de 2013. Pontos atendidos no Eixo 4: Pontos a serem atendidos no Eixo 4: Elaboração de edital para concurso público Viabilizar edital de para todas as categorias concurso público para profissionais da SMSA todas as categorias do quadro da Secretaria de Saúde de BH até dezembro de 2009 e efetivar os profissionais aprovados em concursos válidos, de acordo com a demanda, até dezembro de 2012. Construir um Plano Diretor de dimensionamento/redime nsionamento de equipes necessárias ao sistema até
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Humanizar o atendimento: cuidar das Pontos atendidos no Eixo 4: relações humanas envolvidas no processo de trabalho entre Iniciadas discussões em trabalhadores, usuários e gestores. seminário com os trabalhadores da GGTE
Estabelecer e implantar política Pontos atendidos no Eixo 4: municipal de gestão da força de trabalho, garantindo negociação que contemple os pisos salariais de todas Implantada a opção as categorias, eliminando a pela carga horária de precarização em todas as suas 40 horas semanais formas, com realização de concursos Iniciados estudos para públicos. Valorizar o trabalho tendo revisão do Plano de como elemento principal o PCCS e Cargos e Carreiras garantir a universalização do PLUS Iniciada a implantação para todos os servidores. da bonificação para ACS e ACE e iniciada a discussão para expandir para as outras categorias profissionais Redimensionamento do quadro de Pontos atendidos no Eixo 4: profissionais, garantindo o número suficiente para atender a demanda, Elaboração de edital médicos, equipes de enfermagem, para concurso público técnicos, em geral, e os serviços de para todas as categorias apoio, com garantia de capacitação e profissionais da SMSA educação permanente para todos os
dez 2010. Recompor o quadro de profissionais dos diversos serviços da SMSA, de modo a viabilizar a qualificação da assistência, até dezembro de 2013. Pontos a serem atendidos no Eixo 4: Implantar ações de gestão e organização para o desenvolvimento dos diversos processos de trabalho, objetivando a atenção humanizada ao usuário, a valorização e o respeito aos trabalhadores e a motivação para o trabalho desenvolvido no SUS/SMSA até dezembro de 2013. Pontos a serem atendidos no Eixo 4: Ter 100% dos trabalhadores efetivos municipais enquadrados no Plano de Cargos e Carreiras revisado até junho de 2012 Implementar os dispositivos de valorização do trabalho e do trabalhador da rede de serviços de saúde SUS/SMSA até dezembro de 2013. Pontos a serem atendidos no Eixo 4: Viabilizar edital de concurso público para todas as categorias do quadro da Secretaria de
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profissionais de forma isonômica.
Saúde de BH até dezembro de 2009 e efetivar os profissionais aprovados em concursos válidos, de acordo com a demanda, até dezembro de 2012. Construir um Plano Diretor de dimensionamento/redime nsionamento de equipes necessárias ao sistema até dez 2010. Recompor o quadro de profissionais dos diversos serviços da SMSA, de modo a viabilizar a qualificação da assistência, até dezembro de 2013.
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5 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA EM 2010 (Anexo Relatório Financeiro da Secretaria Municipal de Saúde 2010)
180
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
RELATÓRIO FINANCEIRO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANO 2010
GERÊNCIA DE CONTABILIDADE
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
MÁRCIO ARAÚJO DE LACERDA – Prefeito Municipal ROBERTO VIERA DE CARVALHO – Vice Prefeito Municipal MARCELO GOUVÊA TEIXEIRA – Secretário Municipal de Saúde SUSANA MARIA MOREIRA RATES – Secretária Municipal Adjunta de Saúde FABIANO PIMENTA JÚNIOR – Secretário Municipal Adjunto de Saúde MARCOS JOSÉ MENDES DE CARVALHO – Chefe de Gabinete EDUARDO HENRIQUE DE TADEU CORRÊA – Gerente de Controladoria GUILHERME JOSÉ ANTONINI BARBOSA – Gerente de Orçamento e Finanças MARIO LÚCIO DINIZ – Gerente Administrativo MÁRCIA MARIA MORAES SILVA – Gerente de Planejamento e Desenvolvimento SÔNIA GESTEIRA DE MATOS – Gerente de Projetos Especiais SIBELE MARIA G.FERREIRA – Gerente de Tecnologia da Informação em Saúde LUCIANA DE MELO BORGES – Gerente de Comunicação Social MARIA LUISA FERNANDES TOSTES – Gerente de Assistência NINON DE MIRANDA FORTES – Gerente de Regulação e Atenção Hospitalar MARIA TEREZA DA COSTA OLIVEIRA – Gerente de Vigilância Saúde e Informação MARIA INEZ R. DE OLIVEIRA – Gerente de Gestão do Trabalho e Educação Saúde PAULA MARTINS – Gerente de Urgência e Emergência COORDENAÇÃO TÉCNICA:
Ana Paola Machado Gerente de Contabilidade
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INDICE -
Receitas e Transferências Recebidas por Fonte de Arrecadação Gráficos - Receitas e Transferências Recebidas Detalhamento das Receitas e Transferências Recebidas (ROT e SES) Detalhamento das Receitas e Transferências Recebidas (FNS) Detalhamento das Receitas e Transferências Recebidas (FNS - FAEC´S) Gráficos - Detalhamento das Receitas e Transferências Recebidas Evolução dos Restos à Pagar Inscritos Demonstrativo da Despesa Empenhada por Item Análise Financeira – Posição em 30 de setembro de 2010 Gráficos - Demonstrativo das Principais Despesas Empenhadas Receita Arrecadada # Despesa Empenhada Demonstrativo das Despesas Empenhadas por Fonte de Recurso Gráficos - Demonstrativo das Despesas Empenhadas por Fonte de Recurso Detalhamento do item Medicamentos Execução Orçamentária da Despesa Demonstrativo do Fluxo de Caixa Demonstrativo de Gastos em Saúde com Recursos do Tesouro Municipal Gráfico - Demonstrativo Gasto em Saúde com Recursos do Tesouro Municipal MAC e PAB - Pagamentos Prestadores de Serviços do SUS frente Receitas FAEC - Pagamentos Prestadores de Serviços do SUS frente Receitas Detalhamento FAEC Hospitalar Detalhamento FAEC Ambulatorial Gráficos - Demonstrativo da Produção do SUS/BH Resumo dos Saldos Bancários das Contas de Projetos Especiais e Convênios Demonstrativo de Gastos com Projetos Especiais e Convênios – Detalhamento Empenhos Inscritos em Restos à Pagar no Ano de 2010
04 05 06 07 08 09 10 11 16 17 18 19 20 21 22 26 27 28 29 30 31 32 33 35 36 44
Fonte: Dados extraídos do Sistema Orçamentário e Financeiro - SOF/PRODABEL
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CONSIDERAÇÕES FINAIS A elaboração do Relatório Anual de Gestão 2010 (RAG 2010) foi um momento de reflexão dos resultados alcançados pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Na elaboração deste documento, buscou-se o alinhamento entre as recomendações do Sistema de Planejamento do SUS e as especificidades do município de Belo Horizonte, de forma a tornar o monitoramento e avaliação das ações de saúde mais efetivos. A discussão do RAG 2010 nas Câmaras Técnicas do Conselho Municipal de Saúde foi um momento de refletir sobre os avanços e desafios a serem enfrentados por esta Secretaria Municipal de Saúde e uma oportunidade de aprofundar discussões sobre temas relevantes para a saúde da população de Belo Horizonte, contribuindo para o fomento do controle social da saúde no município.