Revista Sobec Jan/Fev/Março 2015

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PARA AQUELE MOMENTO EM QUE A ESTERILIZAÇÃO NÃO PODE SER MOTIVO DE PREOCUPAÇÃO.

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ÍNDICE

Agenda

pág. 5

Eventos e cursos da área de Enfermagem

Giro

pág. 6

Destaque das principais notícias da Associação

Especial

pág.8

Crise hídrica: hospitais de São Paulo criam alternativas para manter fornecimento de água

Jornada Científica

12º Congresso Brasileiro de Enfermagem pág. 18 pág. 11

Programação e valores de inscrição para III Jornada Científica de Integração Regional Sul - SOBECC

Hospital em Foco

pág. 12

Hospital Estadual Mário Covas, de Santo André (SP), tem índice de satisfação de 94,4% no atendimento da equipe de saúde

Entrevista

pág. 16

A Enfermeira especialista Carmen Pozzer fala sobre seu estudo premiado no Congresso Mundial de Esterilização de 2014

Programação preliminar, normas para envio de trabalhos científicos, curso preparatório para prova de Título de Especialista

Informe

pág.25

Comunicado de Segurança da FDA

Opinião

pág. 28

Empregabilidade e Empreendedorismo na Enfermagem do século XXI

Bem-Estar

pág.30

Cinco passos para cumprir seus objetivos

EXPEDIENTE

SOBECC

Diretoria da SOBECC - Gestão 2013-2015

Órgão oficial da Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização.

Presidente: Márcia Hitomi Takeiti • Vice-presidente: Lígia Garrido Calicchio • Primeira-secretária: Liraine Laura Farah • Segunda-secretária: Simone Garcia Lopes • Primeira tesoureira: Simone Batista Neto Arza • Segunda-tesoureira: Mara Lúcia Leite Ribeiro • Diretora da Comissão de Assistência: Marcia Cristina Pereira •Membros da Comissão de Assistência: Mércia Pacheco e Edmilson Almeida • Diretora da Comissão de Educação: Giovana Abrahão de Araújo Moriya • Membros da Comissão de Educação: Tânia Regina Zeni • Maria Clara Padoveze • Diretora da Comissão de Publicação e Divulgação: Eliane da Silva Grazziano • Membros da Comissão de Publicação e Divulgação: Rachel de Carvalho • Ana Lúcia de Mattia • Diretora do Conselho Fiscal: Rosa Maria Pelegrini Fonseca • Membros do Conselho Fiscal: Mariângela Belmonte Ribeiro e Kátia Aparecida Ferreira de Almeida •Diretora da Comissão e Eventos Regionais: Andrea Alfaya Acunã.

Comissão de Publicação e Divulgação – Diretora: Profa. Dra. Eliane da Silva Grazziano (Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR) • Membros: Profa. Dra. Rachel de Carvalho (Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein – FICSAE) e Profa. Dra. Ana Lúcia de Mattia (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG) Equipe Técnica – Coordenação: Sirlene Aparecida Negri Glasenapp • Redação: Andrea Fagundes (MTb 40.376) e Evelina Fyskatoris (MTb 46.219) • Revisão: Profa. Dra. Rachel de Carvalho • Projeto Gráfico: Visual Design e Equilibrio • Produção Gráfica: Rafael dos Anjos e Carlos Vinicius • Secretária: Maria Elizabeth Jorgetti • Claudia Martins Stival • Tiragem: 6.000 exemplares • Impressão: Editora Referência Ltda. A SOBECC com Você é uma publicação trimestral da SOBECC, dirigida a profissionais de Enfermagem do Bloco Operatório, com o objetivo de divulgar notícias, eventos, cases, boas práticas de assistência à saúde, ideias, opiniões e lançamentos de produtos para área. A reprodução parcial ou total de qualquer matéria desta edição só é permitida mediante autorização. Rua Vergueiro, 875, conj. 64, Liberdade, CEP 01504-001 • São Paulo, SP CNPJ: 67.185.215/0001-03 Fone: (11) 3341-4044 sobecc@sobecc.org.br www.sobecc.org.br

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EDITORIAL

Comunicação: elemento essencial no cuidado

Marcia Hitomi Takeiti

Presidente da SOBECC Nacional Gestão 2013/2015

Comunicar-se corretamente se faz necessário para que a mensagem transmitida seja compreendida de forma eficaz. Ela configura-se como um elemento essencial no cuidado de Enfermagem.

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Comunicar-se corretamente se faz necessário para que a mensagem transmitida seja compreendida de forma eficaz. Ela se configura como um elemento essencial no cuidado de Enfermagem. Nesse sentido, para que possamos prestar um atendimento de maior qualidade na Enfermagem de Bloco Operatório, entende-se que a comunicação faz parte do nosso instrumento básico do cuidado, articulado à dinâmica de cuidar. Nesse processo, destaca-se a importância do diálogo, para uma relação mais eficiente entre todos os membros da equipe e para a melhor assistência ao paciente. Neste contexto, abordaremos no 12º Congresso Brasileiro de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização, o tema principal “A excelência da comunicação em prol da segurança do paciente”. A diretoria vem trabalhando intensamente na estruturação do evento para atender as necessidades de formação e informação dos enfermeiros do bloco operatório. Visando prover um amplo fórum de debates, contamos com parcerias internacionais e presença das maiores autoridades do mundo, como a Association of periOperative Registered Nurses (AORN), a International Federation Perioperative (IFPN) e o Fórum Mundial de Esterilização (WFHSS), e também das grandes universidades nacionais e internacionais. Trata-se de um Congresso único e de qualidade máxima, sendo

reconhecido como o maior da América Latina, o que nos deixa imensamente orgulhosos. Aproveito para ressaltar a importância do Título de Especialista, concedido pela SOBECC Nacional, o qual se constitui forma oficial de reconhecer o enfermeiro de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização apto para exercer sua profissão com a qualidade científica, ética, competência e a responsabilidade exigidas nas instituições de saúde. Neste ano, decidimos inovar e utilizar a tecnologia para facilitar a sua preparação e iremos ministrar o curso preparatório na modalidade de Ensino à Distância (EAD). Assim, todos os enfermeiros do Brasil podem estudar e se preparar no conforto de casa. Veja todas as informações sobre o congresso, incluindo as normas para envio de trabalhos e a programação preliminar nesta edição. Confira também a matéria especial sobre a escassez de água em São Paulo, que mostra as estratégias de alguns hospitais paulistas para manter o fornecimento do recurso; a entrevista com a Especialista Carmen Pozzer, uma das autoras do estudo premiado no Congresso Mundial de Esterilização de 2014, em Praga, na República Tcheca; o artigo sobre empregabilidade e empreendedorismo na Enfermagem da Mestre Jeane Aparecida Gonzalez Bronzatti; e, na seção Bem Estar, como você pode persistir em alcançar as metas desejadas no começo do ano. Boa leitura!


AGENDA INFECON 2015 - 4º CONGRESSO INTERNACIONAL DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO Data: 08 a 10 de abril de 2015 Local: The Royal Palm Plaza Resort - Campinas - SP Informações: www.infecon.com.br www.facebook.com/infecon

CURSO ONLINE SOBECC NACIONAL Data: 27 de abril Assunto: Fisiologia Cardiovascular - monitorização e síndromes clínicas norteando a assistência prestada ao paciente cirúrgico Informações: www.sobecc.org.br

7º CONGRESSO EORNA Data: 07 a 10 de maio de 2015 Local: Ergife Palace Hotel - Roma - Itália Informações: www.eorna.eueorna2015@eornacongress.eu

CURSO ONLINE SOBECC NACIONAL Data: 27 de maio Assunto: Fisiologia Respiratória: monitorização e síndromes clínicas norteando a assistência prestada ao paciente cirúrgico Informações: www.sobecc.org.br

I1º CONGRESSO IBEROAMERICANO e 8º NACIONAL DE ESTERILIZAÇÃO Data: 04 a 06 de Junho de 2015 Local: Centro de Convenções Blue Gardens Baranquilla - Colômbia Informações: www.congresoiberoamericanoesterilizacion2015.com

1º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO EM ESTERILIZAÇÃO Data: 11 e 12 de Junho de 2015 Local: Universidade de Lisboa - Portugal Informações: www.anes.pt/pt

III JORNADA CIENTIFICA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL SUL - SOBECC Data: 26 de junho de 2015 Local: Centro de Convenções - Hotel Plaza São Rafael Informações: (11) 3341-4044

CURSO ONLINE SOBECC NACIONAL Data: 27 de junho Assunto: Complicações com o paciente na Recuperação Anestésica Informações: www.sobecc.org.br 12º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO - SOBECC NACIONAL Data: 21 a 25 de setembro de 2015 Local: Palácio das Convenções do Anhembi São Paulo - Brasil Informações: www.sobecc.org.br

16º CONGRESSO MUNDIAL DE ESTERILIZAÇÃO WFHSS Data: 07 a 10 de outubro de 2015 Local: Lille - França Informações: www.wfhss-lille2015.com

67º CBEN - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM - ABEN Data: 27 a 30 de outubro de 2015 Local: Palácio das Convenções do Anhembi - São Paulo - SP Informações: www.abensp.org.br/noticias/67o-cben-e-claen

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GIRO DE NOTÍCIAS

SOBECC Nacional marca presença na conferência da AORN (EUA) Da esquerda para direita: Mary Jô e Renae Battie, da AORN, e Marcia Hitomi Takeiti, presidente da SOBECC Nacional.

Paula Gobi Scudeller

Painel de Segurança do Paciente No dia 04 de fevereiro, o painel “O trabalho multidisciplinar e segurança - onde estamos?” foi apresentado na Associação Médica do Estado de São Paulo (AMESP), pela representante da SOBECC Nacional, Simone Batista Neto. Na ocasião, Simone descreveu o protocolo de cirurgia segura na prática e o trabalho da equipe multidisciplinar para prevenção e segurança do paciente.

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A presidente, Marcia Hitomi Takeiti, e a 1ª tesoureira, Simone Batista Neto, representaram a SOBECC Nacional na AORN SURGICAL CONFERENCE & EXPO, promovida pela Association of periOperative Registered Nurses (AORN), entre 07 e 11 de março, em Denver (EUA). Tido como um dos mais importantes congressos do segmento de Enfermagem mundial, o evento contou com 4.025 participantes - 1.548 Enfermeiros e líderes de Enfermagem - e 160 expositores. O Brasil foi representando por 20 profissionais in loco e teve expressiva participação com 15 pôsteres apresentados de um total de 232 trabalhos expostos. O pôster de autoria de Paula Gobi Scudeller, Ana Lúcia Mirancos, Vera Lúcia Borrasca e Sandra Regina da Silva, com o tema “Implementation of a Program for Safe Surgery in a Private Hospital” (Implementação de

um Programa de Cirurgia Segura em um Hospital Privado), foi contemplado com o prêmio de Menção Honrosa. A conferência trouxe lançamentos de produtos voltados à prevenção e segurança, como os posicionadores de pacientes para evitar lesões e o armário para armazenamento de endoscópios com sistema de rastreabilidade. Na programação científica, foram propostas melhorias para construção da arquitetura sobre a cultura de segurança em todos os seguimentos (gestão, processos, recursos humanos, estratégias e sua manutenção).

Marcia Hitomi Takeiti e Simone Neto

Eleição Diretoria da Sobecc Nacional - Gestão 2015-2017 O processo para eleição da nova diretoria da SOBECC Nacional já está em andamento, e a pleno vapor. A primeira fase, de inscrição das Chapas, encerrou-se em 23 de março. Acompanhe abaixo o cronograma com as próximas etapas: De 04/05/2015 a 15/05/2015 - Divulgação das Chapas inscritas Em 08/06/2015 - Eleição Em 22/06/2015 - Divulgação do resultado do pleito Em 22/09/2015 - Posse da Chapa eleita durante o 12º Congresso Brasileiro de Enfermagem em CC, RA e CME Comissão Eleitoral da SOBECC Nacional Março/2015


GIRO DE NOTÍCIAS

SOBECC Nacional dá início ao Ensino à Distância (EAD) Neste ano, o curso preparatório para a Prova de Título de Especialista será realizado na modalidade de Ensino à Distância (EAD). Uma das grandes vantagens desse formato é a otimização do tempo, pois as matérias são ministradas via internet, sem a necessidade de aulas presenciais, o que facilita a participação dos associados à SOBECC Nacional residentes nos vários estados brasileiros. Porém, a modalidade impõe ao candidato um desafio: dedicar-se redo-

bradamente para aproveitar ao máximo o conteúdo online e garantir o desempenho na prova. O curso preparatório será realizado em três módulos: Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização, com previsão para os meses de junho, julho e agosto. O candidato deve ficar atento à data de início das inscrições e ao regulamento do curso. As informações estão disponíveis no site da SOBECC Nacional: www.sobecc.org.br.

Acompanhe a programação:

Ciclo de Palestras online e gratuitas para profissionais de CC, RA e CME

27 de abril de 2015 19h às 20h: “Fisiologia Cardiovascular: monitorização e síndromes clínicas norteando a assistência prestada ao paciente cirúrgico”

Em abril, a SOBECC Nacional dará início a um ciclo de palestras online e gratuitas dirigidas aos profissionais de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. As apresentações serão ministradas pelo presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP), Dr. Enis Donizetti Silva.

EMU-GRAPH 9

CLASS 6 STEAM

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25 de Maio de 2015 19h às 20h: “Fisiologia Respiratória: monitorização e síndromes clínicas norteando a assistência prestada ao paciente cirúrgico” 22 de Junho de 2015 19h às 20h: “Possíveis complicações com o paciente na Recuperação Anestésica” Acesse o site da SOBECC Nacional para mais informações e inscrições: www.sobecc.org.br.

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ESPECIAL

Hospitais criam alternativas para economizar água Os brasileiros vivem o pior cenário de escassez de água. Parece uma contradição, uma vez que o Brasil é considerado uma grande potência hídrica. Mas, fatores como a grave seca, somada à falta de investimentos das empresas, ao consumo excessivo e à má gestão dos recursos naturais contribuíram para o país viver o que chamam de a maior crise hídrica da história. Nesse cenário, São Paulo, a maior metrópole brasileira, sofre com as torneiras secas. E a dura realidade é que sem água, a vida se torna um caos, e isso se reflete no setor hospitalar. Para manter o funcionamento de centros cirúrgicos, centros de materiais e esterilização, lavanderias e outros sistemas, a água é vital. Estudiosos afirmam que a pouca chuva deve permanecer pelo menos por dois anos ainda, e a situação dos reservatórios não vai melhorar em curto prazo. O legado da situação é que todos estão aprendendo a valorizar o recurso e mudando hábitos para um consumo mais racional. Para driblar a crise, hospitais paulistas investem em tecnologia de reuso de água e criam soluções estratégicas para manter o fornecimento hídrico.

Água cinza: são efluentes gerados pelos chuveiros e lavatórios dos banheiros 8 SOBECC com Você

Soluções Hospital Sírio Libanês O hospital vem implantando, ao longo do tempo, uma série de projetos que integram a gestão ambiental às suas atividades e já possuía um plano de contingência para questões hídricas, abrangendo o uso de água de poços artesianos e o fornecimento de água por caminhão-pipa. Além disso, conta com o gerenciamento da qualidade de todas as águas, dispondo de rigorosa limpeza dos reservatórios e monitoramento por meio de análises físico-químicas em laboratórios credenciados pelo INMETRO. Somando a isso, a instituição conta com o que há de mais moderno para administrar o consumo de água e energia elétrica, que incluiu a substituição de torneiras, chuveiros e bacias sanitárias, a utilização de bombas a vácuo para os processos de aspiração e o consumo de água de reuso para o sistema de ar condicionado, entre outras iniciativas. O Sírio Libanês investiu pouco mais de R$ 1 milhão em uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para reuso de águas cinzas, com capacidade de produção de 10m3/h. De acordo com o hospital, é uma quantidade de água não potável suficiente para abastecer todo o sistema de climatização do hospital e para utilizar nas bacias sanitárias.


ESPECIAL

ANTES DO PROJETO

Diminuição do consumo de água do Sírio Libanês

65% Sabesp 25% poço artesiano 10% caminhão pipa

Chuveiros: de 30 para 9 litros por minuto

FEVEREIRO/2015

Torneiras: de 12 para 6 litros por minuto Bacias sanitárias: de 15 para 6 litros por acionamento

Hospital Bandeirantes Para assegurar os processos de assistência à saúde, o hospital investiu em tecnologias ecoeficientes. O Bandeirantes implementou um sistema de reuso de água, captando o recurso dos chuveiros e lavatórios dos banheiros. Essa água cinza é tratada e armazenada em um reservatório e depois utilizada nas descargas e na irrigação de plantas, entre outros fins. O Hospital Bandeirantes capta, trata e reutiliza, em média, 400 m3 de água, economizando, assim, o consumo de água potável. Outras medidas foram adotadas. O hospital inseriu anéis de borracha nas torneiras de pressão, o que permitiu controlar a saída de água, reduzindo o volume utilizado a cada lavagem de mãos – uma prática de higiene amplamente difundida nas instituições de saúde. Já no CME, as autoclaves utilizadas atual-

25% Sabesp 30% poço artesiano 34% caminhão-pipa 11% água de reuso

mente possuem uma bomba de vácuo, o que reduz drasticamente o consumo de água no processo de esterilização. Ainda no CME, foi implementado outro sistema ecologicamente correto para esterilizar materiais menores, tendo ciclos mais rápidos. É o equipamento STERRAD 100 S R, que utiliza a tecnologia de gás plasma de peróxido de hidrogênio, o que também contribui para reduzir o volume de água utilizado no complexo hospitalar. Com essas soluções, o Bandeirantes reduziu o consumo mensal de água em aproximadamente 100 mil litros.

Sistema de reuso de água cinza, controle do volume de água nas torneiras e autoclaves ecológicas contribuíram para redução do consumo mensal de água em 100 mil litros. Continua na pág.

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ESPECIAL

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Para não interromper os serviços, a rede São Camilo formalizou contrato para o fornecimento de água por caminhões-pipa em todas as unidades. Como suporte à iniciativa, a unidade Santana conta, também, com um poço artesiano, que abastece parcialmente o hospital. A unidade Ipiranga está em fase de análise da qualidade de água de um poço artesiano no local, para avaliar a possibilidade de reativação. Já para a unidade Pompeia, a direção estuda a prospecção de um poço artesiano. Efetivamente para o controle e a economia

de água, a rede possui torneiras e descargas ecológicas em grande parte das instalações. Segundo o diretor de Operações da rede São Camilo, Rogério Quintela, “as medidas de contingência foram adotadas gradativamente. Da mesma forma, a substituição, por exemplo, das descargas ecológicas, trocadas a cada nova reforma ou ampliação feita na rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, adequa o uso racional do recurso hídrico”. O diretor complementa: “Está em desenvolvimento um projeto de reaproveitamento de águas pluviais, para utilização na higienização de pátios e na drenagem dos jardins”. A instituição ainda não tem os resultados mensurados.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz A instituição vem tomando medidas estratégicas em infraestrutura, focando dois pontos principais: a diminuição no consumo e a menor dependência no fornecimento de água via concessionária (SABESP). O hospital está empregando soluções de redução de pressão e vazão no complexo como um todo, como em áreas que, normalmente, geram maior consumo: vestiários, banheiros, entre outras. Também está implementando um sistema de reaproveitamento para reuso da água descartada por sistemas de tratamento de água por osmose reversa para hemodiálise. O reaproveitamento estimado é de cerca de 650m³ por mês. Para regar os jardins, foi empregada a irrigação com água de reuso, fornecida pelo bloco mais novo do complexo, projetado conforme as normas LEED e em fase final de certificação pelo Green Building como edifício verde. Outra estratégia tem como objetivos a repotenciação no sistema de poços artesianos para aumentar a capacidade de produção, sem danos ao lençol freático, e a revisão da capacidade dos reservatórios, visando o aumento na autonomia em caso de falta d’água. Segundo o supervisor de Estrutura do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Giovani Guastelli, “ A médio e longo prazo, também estudamos o aumento nas estações de tratamento para água de reuso, objetivando ainda mais a redução no consumo. Com essas ações, esperamos reduzir nossa dependência em relação à concessionária em aproximadamente 70%”. As medidas estão sendo implementadas desde o 2º semestre de

10 SOBECC com Você

2014, mas já deram bons resultados. Nos últimos meses, houve redução aproximada no consumo de água de 5%, equivalente a cerca de 80.000 litros por mês. Atualmente, há uma campanha de conscientização, tanto para colaboradores quanto para clientes e comunidade, chamada “Feche a torneira e abra uma ideia”. A ação divulga dicas de consumo eficiente, melhores práticas no trabalho e em casa, informações diversas sobre tratamento de água e meio ambiente etc., por meio de palestras, no site e nas redes sociais. Medidas do hospital reduzem o consumo em cerca de 80 mil litros de água por mês.


JORNADA CIENTÍFICA

Confira a programação: 8h00 - 8h45: Entrega de material 8h45 - 9h00: Abertura 9h00 - 9h45: Prática de gerenciar o Bloco Operatório 9h45 - 10h30: Retenção de talentos no Bloco Operatório 10h30 - 11h00: Coffee Break 11h00 - 11h45: Os segredos para a efetividade do giro de sala 11h45 - 12h30: Desinfecção quimica X termodesinfecção para produtos para saúde de assistência ventilatória 12h30 - 14h00: Intervalo - almoço 14h00 - 14h45: A importância de ter procedimentos operacionais padrão para a reprodutibilidade prática 14h45 - 16h00: Hipotermia no intraoperatório - onde começa a minha atuação 16h00 - 16h30: Sorteio 16h30: Encerramento

Valores Associados SOBECC Nacional De 20/abril a 10/junho

CATEGORIA

No local

Aux.e Técnico de Enfermagem

R$ 50,00

R$ 60,00

Enfermeiros

R$ 60,00

R$ 80,00

Não Associados SOBECC Nacional CATEGORIA

De 20/abril a 10/junho

No local

Aux.e Técnicos de Enfermagem

R$ 60,00

R$ 80,00

Graduandos de Enfermagem

R$ 60,00

R$ 80,00

Enfermeiros e outros profissionais

R$ 80,00

R$ 100,00 SOBECC com Você 11


Hospital Estadual Mário Covas de Santo André Em busca contínua da assistência resolutiva com qualidade Segundo maior equipamento de saúde do Estado de São Paulo, o Hospital Estadual Mário Covas (HEMC) de Santo André completa 14 anos, em novembro, como um dos pioneiros sob a administração de uma organização social de saúde, a Fundação do ABC. A cobertura é de alta complexidade e atende aos sete municípios do Grande ABC, uma população de 2,5 milhões de habitantes. O HEMC possui 1.800 colaboradores. No último ano, foram realizadas 172 mil consultas, 953 mil exames laboratoriais e de imagem, 14 mil cirurgias, 11 mil internações e 16 mil tratamentos de Oncologia e Nefrologia. Os processos e o atendimento têm certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), em nível 2 - sistema de avaliação e certificação de serviços de saúde de uma entidade idônea e independente. A instituição se submete voluntária e periodicamente à avaliação para melhorar os serviços de saúde e a segurança dos pacientes e dos profissionais.

12 SOBECC com Você

História O início das obras foi em 1976, como Hospital Regional de Clínicas e investimentos de R$ 60 milhões. A construção sofreu interrupções e foi definitivamente retomada em 2000 pelo governador Mário Covas, que batiza o hospital. A inauguração da primeira fase foi em 2001 e ofereceu à comunidade dos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra serviços ambulatoriais e de diagnóstico por imagem, exames laboratoriais, teste ergométrico, eletroencefalograma e eletrocardiograma, entre outros. A segunda etapa foi entregue em junho de 2002, com oferta de leitos cirúrgicos, Terapia Intensiva, Central de Material e áreas de suporte, e a introdução de cirurgias de maior porte, com internação. Hoje, são 300 leitos em funcionamento: 209 de internação, 44 de terapia intensiva e 47 complementares. Em fevereiro de 2006, somaram-se 25 leitos de internação


HOSPITAL EM FOCO

94,4%

dos entrevistados consideraram o atendimento da equipe como ótimo e bom.

92%

dos usuários classificaram a equipe de Enfermagem como ótima e boa.

87%

dos entrevistados elogiaram a estrutura.

Equipe do CME

de pediatria e de terapia intensiva pediátrica. O atendimento destes privilegia a criança portadora de doença neoplásica e completa a assistência oncológica, atendendo à demanda da população do ABC. A infraestrutura é complementada pela Central de Material Esterilizado, heliporto, Banco de Leite Humano, Banco de Sangue, Centro Cirúrgico, Unidade de Emergência, Ambulatórios, Centro de Fisioterapia e Serviço Odontológico Especializado. A administração do HEMC está sob a responsabilidade da Fundação do ABC, criada em 1967 pelas Prefeituras de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. Em abril de 2001, transformou-se em Organização Social de Saúde (OSS). É mantenedora da Faculdade de Medicina do ABC, seu braço de ensino-pesquisa-extensão, inaugurada em 1969. Seus profissionais estão ligados à Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, vários deles docentes das especialidades da instituição. Como Hospital Universitário e Hospital Escola, desenvolve 14 progra-

mas de especialização, residência multiprofissional, pesquisa e desenvolvimento acadêmico. Os exames e terapias singularizam a assistência prestada. Destacam-se ressonância magnética, tomografia computadorizada, mamografia, biópsias guiadas por ultrassom, hemodinâmica, quimioterapia, hemodiálise e medicina nuclear.

Área de recebimento de materiais

Continua na pág.

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SOBECC com Você 13


HOSPITAL EM FOCO As pesquisas estão sob coordenação do Centro de Estudos Prof. Dr. José da Silva Guedes. O complexo didático possui diversas salas de aula, biblioteca e os dois anfiteatros: Prof. Dr. Luiz Henrique de Camargo Paschoal e Grande ABC. O acesso dos pacientes aos serviços do HEMC se dá pelo Ambulatório, cujas novas consultas são distribuídas entre os municípios do Grande ABC, por meio das Centrais de Vagas (CV). Outra forma é pelos Exames Externos, também agendados pelas CVs, e a Urgência Referenciada, para casos de alta complexidade encaminhados por plantão controlador regional sediado na DIR 2, coordenador das atividades de Saúde na região. O Centro Cirúrgico Geral é composto por 11 salas para realização de procedimento de alta e média complexidade e Hospital Dia (HD) para baixa complexidade, onde são realizados cerca de 850 procedimentos cirúrgicos ao mês. O HEMC possui como a maior representatividade da meta estabelecida pela Secretaria da Saúde os procedimentos ortopédicos/trauma, que impõem o desafio constante do preparo de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME). A Central de Material e Esterilização (CME) suporta as unidades assistenciais da instituição e o bloco operatório, 24 horas por dia, com atendimento humanizado e atuando direta e indiretamente no com-

Equipe da OPME 14 SOBECC com Você

Área de preparo bate e na prevenção às infecções. A estrutura hospitalar vem modernizando os equipamentos e otimizando os processos, o que exigiu que os profissionais da Enfermagem se aprimorassem para atender às exigências dos órgãos norteadores e fiscalizadores. As equipes do CME e da OPME se uniram para aplicar melhorias junto à equipe de Enfermagem. Realizou-se um planejamento para a reforma da CME sem prejudicar o atendimento das unidades e o fluxo cirúrgico. Uma área foi readaptada para manter a demanda interna de desinfecção e esterilização em função do atendimento a mais de 30 unidades assistenciais, com a devida rastreabilidade. A reforma findou em 2013, totalizando 260m², com sala para recebimento e devolução de OPME, vestiários, expurgo, sala de desinfecção, áreas de preparo/esterilização, guarda de materiais e novos equipamentos que formam a barreira física para um fluxo unidirecional.

O CME do HEMC conta com uma equipe qualificada, composta por um enfermeiro supervisor, seis enfermeiros assistenciais e 31 auxiliares e técnicos de Enfermagem. Indicadores físicos, químicos e biológicos garantem o processamento e a rastreabilidade. Em dezembro de 2013, foi implementada a diretoria de Enfermagem, composta por docentes do curso de Enfermagem da Faculdade de Medicina do ABC, (FMABC), que apoiou conquistas como a climatização de áreas e bancadas com assentos para proporcionar bem estar aos colaboradores. Destaca-se o planejamento de uma demanda impactante da OPME pela equipe responsável. Atualmente, a mídia evidencia a gestão compartilhada desses artigos em CME, que abrange toda a logística: recebimento, conferência, limpeza, reprocessamento, encaminhamento ao CC e lançamento financeiro ao enfermeiro auditor da OPME e sua equipe. Fluxo de Solicitação de OPME A solicitação médica do material é emitida até 12h do dia que antecede à cirurgia. O setor de compras realiza três orçamentos com fornecedores homologados. Após a escolha, informa por e-mail ao selecionado e ao CME/OPME. A entrega ocorre até as 20h da mesma data, conforme determinado pela diretoria técnica e seguindo a RDC 15, Art. 34 Parágrafo III.


HOSPITAL EM FOCO Fluxo de recebimento OPME A CME possui sala exclusiva para recebimento de material, onde o enfermeiro e/ou auxiliar de Enfermagem confere os itens e a rastreabilidade: lote, descrição do produto e validades. Esta rotina também é seguida na devolução. A sala possui comunicação direta com o expurgo, evitando o fluxo cruzado. Os materiais passam pela limpeza automatizada e/ ou mecânica, preparo com inspeção com auxilio de lupa, empacotamento e esterilização, conforme criticidade e indicadores de rastreabilidade e armazenamento em área apropriada, devidamente identificados. Uso OPME em Sala Operatória O material consignado é solicitado por meio de contato entre as enfermeiras do Centro Cirúrgico Geral (CCG)/CME para a montagem da Sala de Operação. Após a cirurgia, o enfermeiro do CC solicita à equipe da OPME a conferência. Esta vai ao CCG para verificação, garantindo a checagem com o instrumentador cirúrgico responsável e o circulante de sala. Depois, o material é encaminhado ao expurgo da CME, seguindo protocolo institucional de limpeza, antecedendo a devolução. O fluxo é acompanhado, registrado e auditado pelas enfermeiras da OPME. Grade cirúrgica e participação da enfermeira da OPME O Mapa Cirúrgico é disponibilizado

Equipe do CME no dia anterior, às 12h. A enfermeira realiza a conferência para checagem das autorizações de OPME, aciona o Sistema de Gestão Hospitalar Integrado MV2000 e imprime, autorizando o recebimento e orientando a ordem de preparo dos materiais. Caso algum deles não seja entregue até 20h, a enfermeira do CME informa à Central de Vagas, que realiza contato com a equipe responsável para que sejam tomadas as providências necessárias. Confirmação do Gasto Cirúrgico A enfermeira da OPME notifica por e-mail o consumo aos departamentos de compras, financeiro e fornecedor até 24h após a utilização. O HEMC conta com um sistema interno informatizado, onde é descrito o consumo item a item em conta única. Retirada de Material de Síntese (Explantes) Cientes da responsabilidade do tratamento correto para descarte na retirada de material de síntese (Explantes), foram instituídos protocolos

adequados à RDC 15. Dentre as ações descritas em OPME, estão sendo finalizados projetos, como: treinamento permanente dos colaboradores; atualizações científicas por meio de discussões semanais de artigos e resoluções; e inserção dos auxiliares de Enfermagem nas dinâmicas acadêmicas dos graduandos de Enfermagem, estagiários na CME. A equipe de Enfermagem está cada vez mais envolvida em decisões financeiras e no planejamento orçamentário das instituições, gerenciando recursos (humanos, materiais e financeiros) muitas vezes escassos. O desempenho do enfermeiro como gestor é um desafio que implicará na conquista de autonomia, ampliando seu trabalho nas esferas técnicas e gerenciais próprias do cuidar, que agora ganham configuração de valorização.

Há mais de uma década, participo da rotina dos profissionais de Enfermagem desta CME. Considero-me amante da gestão e do reconhecimento dos valores profissionais. Não existe sucesso sem doação. Não existe doação sem confiança. Sinto-me feliz em dirigir uma equipe motivada, dedicada e na qual confio. A CME é o inicio e o fim de todas as ações realizadas no hospital. Sou grata a estes profissionais”

Simone Garcia Lopes Enfermeira, Docente do Curso de Enfermagem da FMABC, responsável pela disciplina de CC e CME, e Diretora de Enfermagem do HEMC.

Equipe Enfermeiras do CME SOBECC com Você 15


ENTREVISTA

Iniciativa brasileira é premiada em Congresso Mundial de Esterilização No 15º Congresso Mundial de Esterilização, realizado de 15 a 18 de outubro de 2014, na cidade de Praga (República Tcheca), a Enfermagem brasileira foi contemplada com um grande reconhecimento. Entre estudos oriundos de várias localidades de todo o mundo, a premiação do segundo lugar foi concedida ao trabalho “Validação do tempo de armazenamento de produtos temodesinfectados e embalados”, cuja autoria é de Carmen Pozzer, com a participação de uma equipe multidisciplinar formada pela engenheira Léria Rosane Holsbach, a bióloga Ivana G. Rocha, a enfermeira Célia Rabaioli, da Santa Casa de Porto Alegre, a enfermeira Heloisa Hoefel e Ana Rita Facchini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi desenvolvida sobre parâmetros para termodesinfecção em produtos para saúde utilizados na assistência respiratória. O objetivo foi analisar a carga microbiana após o processamento (limpeza, termodesinfecção, secagem, embalagem e armazenamento). Com os resultados obtidos, permitiu-se concluir que não houve crescimento significativo de microrganismos em 20 dias. Desse modo, pode-se afirmar que os produtos estão seguros para o uso.

A Revista SOBBEC com Você entrevistou Carmen Pozzer, uma das autoras, para compartilhar mais informações sobre o estudo premiado e suas implicações para a Enfermagem. Em quanto tempo foi realizado o estudo e qual a motivação para o seu desenvolvimento?

senvolvida especialmente para esta finalidade, EPRODAN, com o fabricante Medstéril. O segundo desafio foi a falta de definição de parâmetros para eliminação da carga microbiana como, por exemplo, tempo e temperatura. Para vencer esse obstáculo, foram realizados testes microbiológicos com quantificação de microrganismos viáveis, com parâmetros específicos.

Qual o legado que esta pesquisa deixa para a Enfermagem brasileira e mundial? Na minha percepção, o legado que o estudo agrega para a Enfermagem brasileira e mundial é ter permitido concluir, por meio de comprovação científica, que é possível utilizar com segurança produtos semicríticos para a saúde, desde que termodesinfectados e acondicionados em embalagens específicas e por tempo determinado.

Está prevista a continuidade deste trabalho? Sim. A complementação do estudo deve ocorrer a partir do segundo semestre de 2015. Nesta nova fase, será pesquisado com cepas conhecidas (ATCC).

Qual é a sua mensagem para os profissionais do segmento sobre a importância de elaborar estudos científicos? Recomendo que todos os processos realizados nas Unidades de Processamento de Produtos para a Saúde possuam comprovação científica. É muito importante e enriquecedor que as pesquisas sejam desenvolvidas por equipes multidisciplinares.

A pesquisa foi realizada ao longo de 15 meses, de janeiro de 2013 a maio de 2014. A realização teve como principal motivação a insuficiência de conhecimentos na literatura sobre preservação de termodesinfecção de produtos semicríticos para a Saúde. Havia também a necessidade de uma comprovação da eficácia do processo de termodesinfecção.

Quais foram os desafios enfrentados para realizá-lo? O primeiro deles foi a ausência de uma embalagem no mercado validada para o processo. Contornou-se esse obstáculo por meio da validação de uma embalagem de16 SOBECC com Você

Da esquerda para a direita: as autoras premiadas, Heloisa Hoefel e Carmen Pozzer.



CONGRESSO

Presença de representantes das maiores entidades do mundo, como a Association of periOperative Registered Nurses (AORN), a International Federation Perioperative (IFPN) e o Palestrante Confirmada Fórum Mundial de Esterilização (WFHSS), além de grandes universidades nacionais e internacionais Mary Jo Steiert Palestrante Internacional Uma das líderes da Enfermagem Perioperatória mais

expositores

importantes dos Estados Unidos, ex-presidente e membro do conselho da AORN. Possui mais de 35 anos de experiência. Atuou como Diretora de Serviços Perioperatórios na Vail Valley Medical Center, e foi diretora de Serviços Perioperatórios no Centro Médico de Aurora, Colorado. Mary Jo tem paixão pela profissão e é uma palestrante renomada e autora de obras sobre Liderança Perioperatória. Foi uma das oito enfermeiras que ajudaram no desenvolvimento e implantação do Surgical Safety Checklist da Organização Mundial de Saúde. Atualmente, é a única representante de Enfermagem na votação do American College of Surgeons, Comitê em Assistência Perioperatória.

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Marywww.3m.com.br Jo Steiert

www.amcor.com.br

www.jnjbrasil.com.br

Patricia Peck Pinheiro Sócia-fundadora e diretora de Inovação do Escritório Patricia Peck Pinheiro Advogados e da Patricia Peck Pinheiro Treinamentos. Advogada formada pela Universidade de São Paulo, doutoranda em Direito Internacional pela USP, com Especialização em Negócios pela Harvard Business School. Idealizadora e fundadora do Instituto i-Start e Movimento Família mais Segura. Autora e coautora de livros abordando temas relacionados ao Direito Digital. É colunista em portais como Brasil Post e IDG Now, das revistas PartnerSales e Segurança Digital, além de palestrante em eventos e fonte em matérias sobre Direito Digital.

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É uma das líderes de Enfermagem Perioperatória mais importante do país e uma ex-presidente e 18membro SOBECC com Vocêdo conselho da Associação de Enfermeiros Peri-Operatórios Registrados (AORN) . Ela tem


CONGRESSO

Confira a programação preliminar 21 de Setembro: Cursos pré-congresso 22 a 25 de Setembro: 12º Congresso • Inserção do enfermeiro gestor de uma unidade estratégia de negócios: Bloco Operatório • Impacto do protocolo de cirurgia segura para o profissional de enfermagem do Bloco Operatório • O olhar do enfermeiro na avaliação do paciente idoso no Bloco Operatório • Proposta de instrumento de avaliação do paciente na Recuperação Anestésica • Treinamento: ferramenta de qualidade do Bloco Operatório

ATENÇÃO! Não haverá devolução de investimento no caso de cancelamento ou não comparecimento ao evento, exceto em casos de doença ou problemas de saúde. Mediante comprovação médica, será efetuada a devolução parcial equivalente a 70%, e devidamente formalizada pelo e-mail eventos@sobecc.org.br, até 15 dias antes da realização do evento. O reembolso será de 70% do valor investido, bem como o prazo para o reembolso será de até 30 dias, a partir da data da entrega de toda a documentação necessária. Após a mencionada data, não haverá reembolso ou ressarcimento.

DAS INSCRIÇÕES 1.1. O congressista deverá optar por 01 (um) curso pré-congresso no momento da inscrição no congresso;

• Medidas e ações para enfrentar a crise hídrica e elétrica • Discussões éticas: eventos adversos, incidências e danos • A segurança do colaborador no Bloco Operatório • Uma nova abordagem de gerenciamento de leitos associada à sala cirúrgica • Gestão ambiental: estamos cuidando dos resíduos gerados no Bloco Operatório?

1.2. Estarão isentos de pagamento no curso pré-congresso, os associados que irão participar do congresso; 1.2. Não está isento de pagamento o associado que optar em participar somente do curso précongresso;

• Mídias sociais: exposição nas instituições

1.3. A troca de curso pré-congresso somente será permitida se houver vaga;

• Quando os ruídos atrapalham na excelência da comunicação?

1.4. O valor pago no curso pré-congresso não é reembolsável e não será devolvido (mesmo nos casos de doença);

• Gestão do enfermeiro no conflito das estratégias de negócio do Bloco Operatório • Sala cirúrgica híbrida: nova realidade • Planetree: o cuidado humanizado no centro cirúrgico - eu posso, eu devo

1.6. Não haverá reembolso para a inscrição efetuada na categoria grupo;

• Como utilizar a ferramenta de gestão na prática

1.7. O não comparecimento ao congresso não gerará devolução da taxa de inscrição.

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expositores

1.5. Após o prazo estipulado para solicitação de cancelamento/desistência, não haverá reembolso;

• Aplicação dos Bundles no controle da infecção cirúrgica


CONGRESSO

Prazos para inscrição e valores do 12º Congresso Brasileiro de Enfermagem em CC, RA e CME Para incentivar a participação do maior número de enfermeiros de Bloco Operatório do Brasil, a SOBECC Nacional concede desconto na inscrição realizada até o dia 30 de junho. O pagamento pode ser feito com boleto bancário ou cartão de crédito.

VALOR DA INSCRIÇÃO PARA O CURSO PRÉ-CONGRESSO CATEGORIA

De 1/abril a 30/junho

De 1/julho a 8/setembro

No local

Téc. e Aux. de Enfermagem R$ 20,00

R$ 25,00

R$ 35,00

Graduandos de Enfermagem R$ 20,00

R$ 25,00

R$ 35,00

Enf. e outros profissionais

R$ 35,00

R$ 40,00

R$ 30,00

VALORES POR CATEGORIAS Associados (incluso o curso pré-congresso) CATEGORIA

De 1/abril a 30/junho

De 1/julho a 8/setembro

*

No local

Téc. e Aux. de Enfermagem

R$ 120,00

R$ 150,00

R$ 180,00

Enfermeiros

R$ 300,00

R$ 350,00

R$ 380,00

Não associados: CATEGORIA

De 1/abril a 30/junho

De 1/julho a 8/setembro

No local

Téc. e Aux. de Enfermagem

R$ 220,00

R$ 250,00

R$ 300,00

Instrumentadores Cirúrgicos

R$ 220,00

R$ 250,00

R$ 300,00

Graduandos de Enfermagem

R$ 220,00

R$ 250,00

R$ 300,00

Enfermeiros e outros profissionais R$ 550,00

R$ 580,00

R$ 680,00

*

*

*

expositores

* As Incrições no local estarão abertas, caso haja vagas.

www.newmed.com.br

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20 SOBECC com Você


CONGRESSO

Descontos

para participação de grupos*

10% para grupos com 5 profissionais 15% para grupos de 6 a 10 profissionais 20% para grupos de 11 a 15 profissionais CATEGORIA

De 1/abril a 30/junho

*independente da categoria profissional e para não associados No local

De 1/julho a 8/setembro

Téc. e Aux. de Enfermagem

R$ 220,00

R$ 250,00

R$ 300,00

Instrumentadores Cirúrgicos

R$ 220,00

R$ 250,00

R$ 300,00

Graduandos de Enfermagem

R$ 220,00

R$ 250,00

R$ 300,00

Enf. e outros profissionais

R$ 550,00

R$ 580,00

R$ 680,00

VALOR DA INSCRIÇÃO PARA UM DIA DE CONGRESSO Associados:

CATEGORIA

De 1/abril a 30/junho

De 1/julho a 8/setembro

No local

Téc. e Aux. de Enfermagem

R$ 30,00

R$ 38,00

R$ 45,00

Enfermeiros

R$ 75,00

R$ 88,00

R$ 95,00

*

Não associados: De 1/abril a 30/junho

De 1/julho a 8/setembro

No local

Téc. e Aux. de Enfermagem

R$ 55,00

R$ 63,00

R$ 75,00

Instrumentadores Cirúrgicos

R$ 55,00

R$ 63,00

R$ 75,00

Graduandos de Enfermagem

R$ 55,00

R$ 63,00

R$ 75,00

Enfermeiros e outros profissionais R$ 138,00

R$ 145,00

R$ 170,00

* As Incrições no local estarão abertas, caso haja vagas.

*

Continua na pág.

22

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expositores

CATEGORIA


CONGRESSO

Normas para envio dos trabalhos para o 12º Congresso Brasileiro de Enfermagem e-Posters: inovação e sustentabilidade Uma das novidades do 12º Congresso Brasileiro de Enfermagem da SOBECC é a apresentação dos pôsteres em arquivo eletrônico (e-Poster). A inovação evita o desperdício de recursos naturais utilizados na impressão e elimina a necessidade de transporte do pôster, além de reduzir custos aos autores. Os pôsteres eletrônicos serão expostos em telas de LCD de grandes dimensões, para permitir melhor visualização.

Prazos 1. Inscrição de resumos: até 31 de maio de 2015, exclusivamente pelo site da SOBECC (www.sobecc.org.br).

expositores

2. Resultado da seleção: divulgação prevista para 15 de julho de 2015, no site da SOBECC.

autores do trabalho, tendo cinco (5) minutos para essa apresentação, e outros dois (2) minutos para perguntas e comentários do moderador.

Inscrição e autoria

3. Entrega dos trabalhos aprovados completos (versão final a ser apresentada durante o evento): até 15 de agosto de 2015. O não envio até essa data implica em desclassificação automática.

1. Para inscrever um trabalho como painel eletrônico no 12º Congresso Brasileiro de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização é necessário que pelo menos um dos autores esteja inscrito como participante do referido congresso.

4. Data e o horário das apresentações serão divulgados até 15 de setembro de 2015. O autor que submeteu o trabalho receberá a data, o horário e o local para apresentação do pôster pelo e-mail informado na sua inscrição. O tema livre aprovado deverá ser apresentado durante o congresso pelos

2. Ao menos um dos autores deve estar quite com a anuidade da SOBECC de 2015, assim como do Conselho Profissional ao qual pertence. Cada autor poderá enviar, no máximo, cinco (5) trabalhos. O número máximo de autores por trabalho será de cinco (5).

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22 SOBECC com Você


CONGRESSO

2. Resumo: deverá ser estruturado em tópicos: • Introdução: a importância do assunto deve ser destacada resumidamente; • Objetivos: expostos com clareza;

4. Não serão aceitas inscrições de trabalhos via fax, Correios, mensagem eletrônica (e-mail), por portador ou de qualquer outra forma que não a descrita neste regulamento. 5. Para inscrever o trabalho, o autor previamente inscrito no 12º Congresso Brasileiro de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização deverá acessar o sistema de inscrições e preencher um formulário padrão para submissão do trabalho e registrar nome e CPF do autor principal. 6. Deverá selecionar a área de conhecimento do trabalho que poderá ser: Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica, Centro de Material e Esterilização e Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 7. Cada trabalho estará vinculado a uma (1) inscrição e ao CPF correspondente. Os trabalhos para serem avaliados pela Comissão de Temas Livres deverão ser enviados na forma de resumo à SOBECC. 8. Para garantir a confidencialidade durante o processo de seleção, não é permitida a inclusão de nome de autores e/ou da instituição onde o trabalho foi desenvolvido no espaço destinado ao texto do resumo. Estas informações deverão ser inseridas no formulário específico citado.

Resumo 1. Título: no máximo 120 caracteres digitados no software Word for Windows, fonte Arial 11 em negrito (não escrever o título completo em letras maiúsculas).

www.labnews.ind.br

www.zermatt.ind.br

www.zermatt.ind.br

• Método: expor resumidamente o método ou a forma de abordagem da pesquisa; • Resultados e discussão: indicar os de maior destaque; • Conclusões: indicar os principais resultados obtidos, em resposta aos objetivos propostos. 3. Deverá ser proveniente de trabalho inédito e estar descrito em até 3.500 caracteres (com espaços). O resumo deverá estar em português. 4. O título e o texto não devem conter quaisquer referências que possam identificar a origem do trabalho. Todos os autores devem concordar com o resumo enviado. Qualquer violação destas regras impede a comissão de classificação e, portanto, de assumir o resumo.

Seleção 1. A Comissão Avaliadora será encarregada de uma seleção prévia dos trabalhos a serem apresentados. 2. Somente serão enviados à Comissão os trabalhos que respeitarem as normas gerais e específicas descritas neste regulamento. Os trabalhos que estiverem fora das normas serão automaticamente desqualificados. 3. Os trabalhos selecionados e apresentados no 12º Congresso Brasileiro de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização poderão ser encaminhados na íntegra, segundo as normas de publicação da Revista SOBECC disponibilizadas no site da Associação, para avaliação da Comissão Científica e possível publicação.

Continua na pág.

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24

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expositores

3. A inscrição do trabalho deverá ser feita por meio do envio do resumo, exclusivamente, pelo site da SOBECC (www.sobecc.org.br).


CONGRESSO

PÔSTERES ELETRÔNICOS Esta sessão destina-se à apresentação de trabalhos digitais na forma de pôsteres eletrônicos, com a finalidade de divulgar informações científicas e trocas de experiências entre profissionais. Os pôsteres selecionados serão apresentados em formato JPEG e/ou PowerPoint. Os temas dos painéis deverão ser apresentados nos horários determinados pela Comissão Organizadora, devendo o autor ficar junto ao seu painel eletrônico durante todo o período de apresentação. COMO PREPARAR O PÔSTER EM FORMATO ELETRÔNICO O arquivo correspondente ao pôster eletrônico deverá ser entregue em formato JPEG, com tamanho máximo de 5Mb. O Powerpoint deve ser configurado com o tamanho de 90x142 cm (vertical). • Título: Deve ser exatamente o mesmo utilizado no resumo aprovado pela Comissão Científica. • Autores/Instituição/Cidade/Estado: abaixo do título, devem aparecer os nomes dos autores, instituição, cidade e estado onde o trabalho foi realizado. Os autores devem ser separados por vírgulas; nome e sobrenome por extenso.

participantes. O não cumprimento das normas inviabilizará o recebimento do certificado.

Premiação: 1. A avaliação será realizada pela Comissão Julgadora, por um processo confidencial, sem o acesso aos nomes dos autores, coautores e da instituição a que pertencem. Para a seleção dos resumos serão considerados: • Relevância e o impacto da pesquisa; • Objetivos exequíveis; • Metodologia empregada; • Clareza e a objetividade do resumo enviado; • Originalidade 2. Os trabalhos premiados serão apresentados na forma oral por um dos autores na plenária do Grande Auditório, dia 25 de setembro de 2015. Coordenação Temas Livres 12º Congresso Brasileiro de Enfermagem em CC, RA e CME. SOBECC Nacional Gestão 2013/2015

• Corpo do pôster: Deve ser autoexplicativo, de preferência com o mínimo possível de texto e o máximo de ilustrações (figuras, diagramas e tabelas). • Os trabalhos serão apresentados na forma de slide único, utilizando uma TV de LCD/LED. • A Comissão Organizadora se reserva o direito de alterar a forma dos pôsteres enviados para que os mesmos se adequem as necessidades de configuração. • O pôster eletrônico poderá conter até cinco (5) referências bibliográficas.

expositores

• Certificado: Para cada trabalho apresentado será emitido um (1) certificado com nome de todos os

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A Master Turismo, parceira da SOBECC Nacional, oferece os seguintes pacotes de hospedagem para os congressistas. Os valores são calculados em reais (R$) por pessoa e estão sujeitos a reajustes: Os pacotes incluem: • Hotel de 22 a 26 de setembro, sendo quatro (4) diárias inclusas; • Café da manhã servido no restaurante; • Transfer aeroporto – hotel – aeroporto (regular); • Transporte entre os hotéis e o local do evento (ida e volta). Para saber mais informações sobre hospedagens, ofertas de passagens aéreas, formas e condições de pagamento, ligue para a Master Turismo pelo telefone (11) 2122-0570 ou envie um e-mail para eventos.sp@masterturismo.com.br.

Aproveite os preços promocionais para congressistas

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Comunicado de Segurança da FDA

INFORME

O projeto de duodenoscópios utilizados em Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE) pode impedir uma limpeza eficaz. Data de publicação: 19/02/2015 Atualizado: 23/02/2015 Audiência:

Gastroenterologistas Cirurgiões Gastrointestinais Enfermeiros de Endoscopia Funcionários de unidades de reprocessamento de endoscópios em serviços de saúde Profissionais de controle de infecção hospitalar Pacientes submetidos a CPRE

Especialidades Gastroenterologia e Controle de Infecção.

Dispositivo:

Todos os endoscópios de CPRE

Vista aproximada da ponta de um endoscópio de CPRE

Finalidade: A Food and Drug Administration (FDA) quer sensibilizar os profissionais de saúde, incluindo aqueles que trabalham em unidades de reprocessamento em serviços de saúde, que o desenho complexo de endoscópios CPRE (também chamados duodenoscópios) pode impedir o reprocessamento eficaz. O reprocessamento é um processo de múltiplas etapas detalhadas para limpar e desinfetar ou esterilizar dispositivos reutilizáveis. Recentes publicações e relatos de eventos adversos associam infecções bacterianas multirresistentes em pacientes submetidos a CPRE com duodenoscópios reprocessados, mesmo quando as instruções de reprocessamento do fabricante foram seguidas corretamente. A limpeza meticulosa do duodenoscópio antes da desinfecção de alto nível deve reduzir o risco de transmissão de infecção, mas pode não eliminá-lo completamente. Sumário do Problema e escopo Mais de 500.000 procedimentos de CPRE utilizando duodenoscópios são realizados nos Estados Unidos, anualmente. O procedimento é a forma menos invasiva de drenar fluidos dos dutos pancreáticos e biliares bloqueados por tumores cancerígenos, cálculos biliares, ou outras condições. Os duodenoscópios são tubos flexíveis e iluminados, inseridos através da boca, da garganta, do estômago, ou da parte superior do intestino delgado (duodeno). Eles contêm um canal oco que permite a injeção de contraste ou a inserção de outros instrumentos para obter amostras de tecido para biópsia ou tratamento de certas anomalias. Diferentemente da maioria dos endoscópios, os duodenoscópios também têm um mecanismo “elevador” móvel na ponta, que altera o ângulo do acessório que sai do canal, permitindo o acesso aos dutos para tratar problemas com a drenagem de fluido. Embora o desenho complexo de duodenoscópios melhore a eficiência e a eficácia da CPRE, ele representa desafios para a limpeza e a desinfecção de alto nível. Algumas partes dos endoscópios são de acesso extremamente difícil e a limpeza eficaz de todas as áreas do duodenoscópio pode não ser possível. Adicionalmente, uma recente avaliação do FDA e a literatura crescente identificaram problemas de projeto em duodenoscópios que complicam o reprocessamento desses dispositivos. Por exemplo, um dos passos das instruções de limpeza existente no rótulo do dispositivo é a escovação da área do elevador. No entanto, as partes móveis do mecanismo elevador contêm fissuras microscópicas que não podem ser alcançadas com uma escova. Resíduos de fluidos corporais e orgânicos podem permanecer nessas fendas após a limpeza e a desinfecção. Se esses fluidos estiverem contaminados, os pacientes subsequentes podem ser expostos a graves infecções.

Continua na pág.

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INFORME O FDA vem monitorando a associação entre duodenoscópios reprocessados e a transmissão de agentes infecciosos, incluindo infecções bacterianas multirresistentes causadas por Enterobactérias resistentes aos Carbapenens (CRE), tais como espécies de Klebsiella e Escherichia coli. No total, de Janeiro de 2013 a Dezembro de 2014, a FDA recebeu 75 reportes abrangendo aproximadamente 135 pacientes nos Estados-Membros respeitantes à possível transmissão microbiana de duodenoscópios reprocessados. É possível que nem todos os casos tenham sido relatados para a FDA. A agência continua a avaliar as informações sobre infecções documentadas e potenciais de várias fontes, incluindo os Reportes de Produtos para a Saúde (MDRs – Medical Device Reporting) submetidos à FDA, literatura médica, a comunidade de Saúde, sociedades médicas profissionais e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC – Centers for Disease Control and Prevention).

Recomendações para os serviços de saúde e os profissionais que trabalham no reprocessamento de duodenoscópios utilizados em CPRE Siga todas as instruções do fabricante sobre a limpeza e o processamento. A FDA recomenda a adesão às diretrizes gerais sobre reprocessamento de endoscópios estabelecidas pela comunidade de controle de infecção hospitalar e profissionais de endoscopia, conforme descrito na seção Recursos Adicionais. Além disso, é importante seguir as instruções específicas de reprocessamento, constantes no rótulo de cada dispositivo. Mesmo os duodenoscópios sendo inerentemente difíceis de reprocessar, a adesão às instruções de reprocessamento do fabricante irá minimizar o risco de infecção. Desvios das instruções do fabricante para reprocessamento podem contribuir para a contaminação. O benefício de utilizar acessórios de limpeza não especificados nas instruções do fabricante, tais como pistolas d’água, escovas e agentes de limpeza não é conhecido.

Reportar problemas com o reprocessamento do equipamento ao fabricante e à FDA Seguir as recomendações de boas práticas adicionais: • Limpar meticulosamente o mecanismo elevador e as áreas ao seu redor manualmente, mesmo quando utilizar uma reprocessadora automática de endoscópios; • Subir e descer o mecanismo elevador durante a limpeza manual para permitir que a escova alcance todos os lados; • Implementar um programa de controle da qualidade abrangente para o reprocessamento de duodenosópios. O programa de reprocessamento deve incluir procedimentos escritos para monitoramento do treinamento e aderência ao programa, registros de testes do equipamento, processos e monitores da qualidade utilizados durante o processo de reprocessamento; • Referendar as Diretrizes Multidisciplinares sobre o Reprocessamento de Endoscópios Flexíveis Gastrointestinais: 2011, documento condensado sobre recomendações para o reprocessamento de endoscópios baseadas em evidências. 26 SOBECC com Você

Recomendações para os profissionais da Saúde: • Informar os pacientes sobre os benefícios e riscos associados aos procedimentos de CPRE; • Conversar com os pacientes sobre o que podem esperar após o exame de CPRE e quais sintomas (tais como febre ou calafrios, dor no peito, dor abdominal intensa, dificuldade em engolir ou respirar, náusea e vômito ou fezes escurecidas) podem necessitar de acompanhamento adicional; • Realizar a desinfecção de duodenoscópios entre usos e ter disponível um abrangente programa de qualidade para o reprocessamento; • Retirar de uso o duodenoscópio suspeito de estar associado com a infecção de um paciente após CPRE e submeter ao processo de desinfecção meticulosa até que seja confirmado que está livre de patógenos; • Apresentar um relatório ao fabricante e à FDA, via MedWatch, se suspeitar que problemas com o reprocessamento de duodenoscópios levaram a infecções em pacientes.

Recomendações para pacientes: • Conversar sobre os benefícios e riscos dos procedimentos que utilizam duodenoscópios com seu médico. Para a maioria dos pacientes, os benefícios da CPRE superam os riscos de infecção. A CPRE frequentemente trata condições de ameaça à vida que podem levar a sérias consequências para a saúde, se não forem tratadas; • Perguntar ao seu médico o que esperar após o exame e quando procurar por ajuda profissional. Após a CPRE alguns pacientes podem experimentar sintomas leves, tais como dor de garganta ou desconforto abdominal leve. Ligar para o médico se após o procedimento tiver febre ou calafrios ou outro sintoma que possa ser sinal de um problema mais sério (como dor no peito, dor abdominal, dificuldade em engolir ou respirar, náusea e vômito ou fezes escurecidas).


INFORME

Atividades da FDA A FDA está ativamente empenhada com outras agências governamentais, incluindo o CDC, e outros fabricantes de duodenoscópios utilizados nos Estados Unidos, para identificar as causas e os fatores de risco da transmissão de agentes infeciosos e desenvolver soluções que minimizem a exposição do paciente. Atividades recentes da FDA incluem:

• Colaboração com o CDC e a Agência de Proteção Ambiental (EPA - Environmental Protection Agency) para testar organismos resistentes a antibióticos e avaliar sua suscetibilidade aos desinfetantes de alto nível; • Exploração, com o CDC, de estratégias potenciais adicionais para reduzir o risco de infecções, tais como ensaios de vigilância microbiológica de duodenoscópios; • Comunicação com Agências de Saúde Pública internacionais para estudar a extensão do problema e identificar possíveis soluções que estão sendo consideradas fora dos Estados Unidos; • Revisão dos dados de validação do reprocessamento de cada um dos fabricantes de duodenoscópios presentes no mercado norte americano; • A FDA continua a monitorar ativamente esta situação e irá prover dados atualizados, conforme apropriado.

Reporte de problemas à FDA Fabricantes e usuários devem seguir a regulamentação aplicável sobre Reporte de Produtos para a Saúde - Medical Device Reporting (MDR) Profissionais da Saúde que trabalham nos serviços, sujeitos aos requisitos da FDA sobre o reporte de usuários, devem seguir os procedimentos estabelecidos pelo próprio serviço. O reporte imediato de eventos adversos pode ajudar a FDA a identificar e entender melhor os riscos associados aos produtos para a saúde. Os profissionais devem submeter voluntariamente reportes sobre a transmissão de uma infecção devido à limpeza inadequada de um duodenoscópio, para a Agência, por meio do processo de Reporte de Produtos para a Saúde. Se, após seguir as instruções de reprocessamento do fabricante, o profissional da Saúde suspeitar de contaminação bacteriana – seja pelo aumento de infecções após a CPRE ou pelos resultados das culturas de vigilância bacteriana de duodenoscópios – a FDA encoraja o profissional a abrir um relatório voluntário por meio do MedWatch, o Programa de Notificação de Evento Adverso e Informação de Segurança da FDA.

Informações para contato: Em caso de dúvidas sobre este comunicado, por favor, entrar em contato com a Divisão da Indústria e Educação do Consumidor - Division of Industry and Consumer Education (DICE), pelo e-mail DICE@FDA. HHS.GOV ou pelos telefones 800-638-2041 ou 301-796-7100.

Fontes adicionais: • American Society for Gastrointestinal Endoscopy: Multisociety Guideline on Reprocessing Flexible Gastrointestinal Endoscopes: 2011 • Society of Gastroenterology Nurses and Associates: Standards of Infection Control in Reprocessing of Flexible Gastrointestinal Endoscopes. • FDA: Reprocessing of Reusable Medical Devices. • FDA: Preventing Cross-Contamination in Endoscope Processing: FDA Safety Communication.

Referências: Alrabaa SF, Nguyen P, Sanderson R, et al. Early Identification and control of carbapenemase-producing Klebsiella pneumoniae, originating from contaminated endoscopic equipment 2013 jun. Retrieved from http://www.ncbi.nlm.nih. gov/pubmed/23171594 • Aumeran C, Poincloux L, Souweine B, et al. Multidrug-resistant Klebsiella pneumoniae outbreak after endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography. 2010 nov. Retrieved from http://www. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20725887 • Epstein L, Hunter JC, Arwady MA, et al. New Delhi metallo-β-lactamase– producing carbapenem-resistant Escherichia Coli associated with exposure to duodenoscopes. 2014 oct. Retrieved from http://jama.jamanetwork.com/ article.aspx?articleid=1911326 • Rutala WA, Weber DJ. Gastrointestinal Endoscopes: a need to shift from disinfection to sterilization. 2014 oct. Retrieved from http://jama.jamanetwork. com/article.aspx?articleid=1911309 • Verfaillie C, Bruno M, Poley, JW, et al. Withdrawal of a duodenoscope stops outbreak by a vim-2 Pseudomonas aeruginosa. [Abstract] Retrieved from http://www.icaaconline.com/ php/icaac2014abstracts/data/ papers/2014/K-1685.htm

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OPINIÃO

Empregabilidade e empreendedorismo na Enfermagem do século XXI Por *Jeane Aparecida Gonzalez Bronzatti

Jeane A. G Bronzatti: “O importante é não nos acomodarmos nunca; é preciso ter iniciativa e proatividade sempre”.

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Como professora de pós-graduação, verifico que um expressivo número de egressos das universidades tem dificuldade para conseguir o primeiro emprego. Isso advém da necessidade e das exigências das instituições de saúde, que solicitam um ano de experiência profissional comprovada para o processo de contratação. Tal exigência é compreensível, pois a Enfermagem trabalha com o que há de mais precioso e único: a vida humana. Paralelamente, percebe-se uma deficiência no desenvolvimento das habilidades técnicas durante a formação profissional. Acredito que parcerias entre instituições de Saúde privadas e as escolas, por meio de programas de estágios extracurriculares, possam contribuir para o desenvolvimento das habilidades dos acadêmicos, resultando em profissionais melhor preparados. Iniciativas como essas ajudam a atender às demandas das instituições por profissionais especializados e qualificados. Apesar do cenário acima descrito, ainda podemos dizer que a empregabilidade no segmento da Enfermagem é promissora quando verificamos a amplitude e as possibilidades de atuação dos enfermeiros. No momento de se estabelecer no mercado de trabalho, o profissional deve pesquisar e estudar as oportunidades que o mercado está oferecendo, e em qual delas o seu perfil se encaixa melhor. Além de exercer suas funções em instituições de saúde, os enfermeiros podem ser empreendedores, mas precisam ser estimulados e convencidos desta possibilidade. Entre as alternati-


OPINIÃO

vas de atuação no mercado de trabalho, podemos citar: empresas de consultoria, terceirizadoras de serviços para processamento de materiais, representação e distribuição de produtos para saúde, desenvolvimento e capacitação técnica em áreas especializadas, entre outras. Mas, para isso, é necessário que os profissionais estejam atentos às demandas do mercado. O enfermeiro bem sucedido será aquele que fizer a diferença no mercado de trabalho, começando pela especialidade escolhida para atuar. Um bom exemplo é a especialidade em Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização, dois seguimentos que crescem vertiginosamente, tanto na área de serviço como de produtos. É importante ressaltar que não são todos os profissionais de Enfermagem que se adaptam a essas especialidades, mas há outras áreas tão promissoras quanto, como as clínicas de estética, por exemplo. O importante é não se acomodar nunca; é preciso ter iniciativa e proatividade sempre. Apesar da escolha da especialidade ser um momento importante, o gerenciamento da carreira é muito mais. Conduzi-la bem é fundamental para não naufragar; isto envolve muito esforço, dedicação, comprometimento e investimento financeiro. É preciso manter-se atualizado, estudar, ser participativo, assumir riscos, trabalhar muito, abdicar de alguns prazeres, relacionar-se bem e cuidar de si próprio. Precisamos estar sempre bem para trabalharmos bem. Temos que ser humildes para aprender e grandes para ensinar, e não devemos

Apesar da escolha da especialidade ser um momento importante, o gerenciamento da carreira é muito mais. Conduzi-la bem é fundamental para não naufragar; isto envolve muito esforço, dedicação, comprometimento e investimento financeiro.

Minha mensagem para os profissionais que almejam uma carreira bem sucedida é: acreditem que é possível fazer melhor a cada dia, tudo depende única e exclusivamente das suas próprias atitudes. Sucesso! ter medo de compartilhar os conhecimentos. Diante de um mercado competitivo como o que vivemos neste século, não basta ter apenas a formação em nível superior, são necessários pós-graduações, mestrado, doutorado, participações em congressos nacionais e internacionais, fluência, no mínimo, na língua inglesa, produção científica etc.. Consequentemente, além de conhecimento técnico e títulos, conquistam-se novos relacionamentos e amizades, que resultam em projeção para o marketing pessoal. Minha trajetória profissional como enfermeira teve início em 1981, e em 33 anos de formada trabalhei em três hospitais. Paralelamente, sempre busquei estudar, ampliar meus conhecimentos e aceitar as oportunidades e propostas que surgiam, à medida que me desenvolvia. Os desafios sempre serviram como estímulos e incentivos para crescer; as oportunidades como um novo aprendizado. Atualmente, sou consultora, uma das coordenadoras do Grupo de Incentivo ao Aperfeiçoamento Multiprofissional (GIAM), professora de pós-graduação e doutoranda. Acredito que as oportunidades surgiram pelo conhecimento, pelas experiências adquiridas, por meio dos bons relacionamentos estabelecidos durante toda a minha trajetória profissional e pela disponibilidade para atender sempre às propostas de trabalho. Não nascemos grandes e prontos; crescimento é um processo longo, e deve estar alicerçado em bases sólidas para se sustentar. *Jeane Aparecida Gonzalez Bronzatti é Enfermeira, Especialista em Gestão de Unidades de Saúde, Especialista em Administração Hospitalar, MBA em Gestão e Economia em Saúde, Mestre em Enfermagem, Doutoranda em Enfermagem pela EEUSP e consultora técnica. SOBECC com Você 29


BEM-ESTAR

Cinco passos para cumprir seus objetivos Todo Reveillon, a maioria de nós prepara uma lista de metas a serem alcançadas ao longo dos próximos 12 meses. As famosas “promessas de início de ano”. Para boa parte das pessoas, a relação de desejos acaba sendo revista apenas no ano seguinte. E muitos constatam que sequer a metade dos objetivos foi alcançada. Se, ainda assim, seguimos acreditando, o que é possível fazer para que as metas almejadas sejam efetivamente cumpridas?

Para Ueda, um erro comum ao elaborar as metas é não considerar os que estão ao nosso redor. 30 SOBECC com Você

Segundo Minoru Ueda - palestrante organizacional, coach e autor dos livros “Competência Emocional: Quanto antes, melhor!” e “Liderança Positiva: O resgate dos pontos fortes”-, o primeiro passo para ter êxito é avaliar o potencial das metas. Dois clássicos objetivos com alto risco de abandono servem de exemplo. O primeiro, eliminar alguns quilinhos. É comum estipular metas ambiciosas, mas o resultado pode levar mais tempo. O segundo, prometer retomar os estudos, porém, adiar o início. “Para não perder o entusiasmo e desistir, a dica é: troque metas macro pelas micro, cujo feedback seja possível a curto prazo. Tente eliminar dois quilos em um mês, ao invés de oito. Se não consegue frequentar um curso diariamente, leia um livro ou uma revista especializada, assista uma palestra pela Internet, converse com especialistas. Pequenas e contínuas realizações levarão ao resultado almejado”. Outro fator que desestimula a maioria das pessoas em persistir com a sua lista de metas é, por exemplo, a culpa por não realizar, por um período, aquilo que havia se prometido. “O profissional de Enfermagem vivencia a tríade saúde-doença-cura. Assiste não só fisicamente, mas por meio de seu relacionamento, os pacientes e seus familiares. Neste cenário, pode ter seu planejamento afetado por um plantão prolongado, ou dobrado. Mas, isso não é motivo para desistir. O cérebro precisa de estímulos para estar ativo no processo. A segunda dica é: o processo de pensar em cumprir o objetivo já é uma evolução. Se você programou dar uma caminhada diária, mas não conseguiu, reorganize-se, mantenha o foco e, assim que possível, faça o seu exercício”, recomenda Ueda.

Um erro comum ao elaborar as metas é não considerar os que estão ao nosso redor. Investir em estudar ou na participação em um congresso, por exemplo, pode exigir recursos financeiros, tolerância e cobertura por parte da família e dos colegas de trabalho. Se isso não for considerado, as chances de frustração são altas. “A terceira dica é: planeje os objetivos não apenas segundo sua disponibilidade de tempo e recursos, mas, especialmente, atento ao impacto que trarão aos seus entes e parceiros. Você pode se surpreender, inclusive, com o estímulo e o apoio recebido. E, caso se dê conta de que é preciso esperar um pouco mais para realizar um projeto, não desanime. Planeje-se e mantenha o cérebro ativo no processo”. Outro elemento fundamental é avaliar os sentimentos que nos movem às metas. Questione-se: o aprimoramento visa o crescimento e o reconhecimento profissional, ou também à ampliação do poder aquisitivo que propiciará a realização de outros desejos? “Boa parte das pessoas deixa de adicionar aos objetivos o componente da emoção. A quarta dica é identificar o ‘gosto’ que isso lhe dá. O componente relacionado à inteligência emocional que traz significado e o sentido positivo às conquistas”. A última e relevante dica de Minoru Ueda é: deixe as metas visíveis. “Tire a lista da gaveta. Espalhe suas micrometas: no banheiro, na tela do computador, na agenda do celular, na porta da geladeira, na mesa de trabalho. Estar em contato com o objetivo funciona, compromete a si mesmo e até mesmo a sua família e amigos, que também passam a conhecer e podem incentivar o seu foco”.


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