Revista SOBED 2011 - Edição nº 13

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REVISTASOBED ISSN 2179-7285

Publicado pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva Edição no 13 Abril-Junho 2011

Discussão estratégica SOBED debate negociações com convênios e planos no 1º Fórum Nacional de Honorários Médicos e Cooperativa de Endoscopia, em Curitiba (PR)

DNA

Delegado junto à CNA, Renato Baracat explica a importância da Comissão

in loco

Brasil testemunha crescimento de cooperativas e a endoscopia acompanha tendência

em ação

Simpósio Internacional da SOBED vai a Goiânia em sua 5ª edição


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índice

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Edição 13

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Radar SOBED Acompanhe programas, ações e eventos realizados pela Sociedade. A organização do Simpósio Internacional e da SBAD, e a edição de livros, na agenda da Comissão Científica. Confira o crescimento das cooperativas médicas no País e o trabalho desenvolvido por endoscopistas

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Entrevista com o especialista e delegado da SOBED, Renato Baracat

10 Fórum Nacional de Honorários Médicos e Cooperativismo

Programação do 5o Simpósio de Endoscopia Digestiva da SOBED, em Goiânia (GO)

Casal de médicos fala da rotina entre hospitais e sua loja de chocolates

Goiânia mapeada para endoscopistas viajantes

Súmula da ANS publicada em 13/4/2011

Artigo sobre a tentativa da Anvisa de retirar medicamentos para controle da obesidade

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Destaque para notícias sobre o aparelho digestivo. Agenda de eventos nacionais e internacionais de endoscopia digestiva e gastroenterologia. Composição da diretoria nacional, comissões e estaduais da SOBED

Passatempo informativo com questões técnicas e assuntos relacionados à especialidade

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editorial

Palavra do Presidente

Endoscopia em alerta Nos últimos meses, ocorreram fatos importantes para os médicos. Em 7 de abril, a classe se manifestou quanto aos honorários, tema do qual não podemos nos ausentar. Segundo a AMB, houve grande adesão ao movimento. Lastimável o CADE querer ISSN 2179-7285 Revista SOBED é uma publicação trimestral da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva distribuída gratuitamente para médicos. O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade de seus autores e não representa necessariamente a opinião da SOBED.

tolher nossa liberdade de manifestação. Felizmente, os órgãos médicos oficiais estão respondendo adequadamente. O I Fórum de HM e Cooperativismo, em Curitiba (PR), foi promissor e teve apoio de 97% dos convocados. Discutimos comissões de HM e sua implantação nos estados. Em duas semanas, três estados já as implantaram. Em outros locais, há processo de implantação. Debatemos cooperativas de endoscopia, com a comitiva do Ceará, que adota o sistema há 15 anos, capitaneada pelo Dr. Marcos Ratacasso

Jornalista responsável Roberto Souza (Mtb 11.408) Editor-chefe Fábio Berklian Editor Faoze Chibli Editores-assistentes Thiago Bento Rodrigo Moraes Reportagem Amanda Campos Marina Panham Projeto Editorial Fábio Berklian Projeto Gráfico Luiz Fernando Almeida Designers Leonardo Fial Luiz Fernando Almeida Felipe Santiago

e outros participantes. Impressionou-nos o abismo entre estados que trabalham com o sistema e os que não o utilizam. A semente foi lançada. Leia a cobertura completa. Agradecemos aos colegas da região Centro-Oeste e a todos os presentes ao Simpósio Internacional em Goiânia. Na ocasião será realizada a prova de Título de Especialista em Endoscopia e Área de Atuação em Endoscopia Digestiva, para os iniciantes adquirirem o título com ao menos um ano de antecedência em relação aos anos anteriores. Houve mais de 100 inscrições. Estamos otimistas quanto à X SBAD, a ser realizada na bela e acolhedora Porto Alegre (RS). A grade científica está sendo finalizada, convidados internacionais confirmaram presença, as partes administrativa, organizacional e social estão encaminhadas, e temos apoio da comissão organizadora local comandada pelo Dr. Júlio Pereira Lima. Importante ressaltar, durante o último DDW, em Chicago, tivemos contato com várias associações de endoscopia e estamos, com o Dr. Paulo Sakai, presidente da Comissão de

Foto de Capa Dreamstime

Relações Internacionais, melhorando a interação com essas instituições do continente.

Tiragem 3.000 exemplares

Finalmente, enfatizo que neste ano começa a revalidação do Título de Especialista, para quem o obteve a partir de 2006. Além de outros destaques desta edição, está a entrevista sobre este tema com o Dr. Renato Baracat.

Rua Cayowaá, 228, Perdizes São Paulo - SP CEP: 05018-000 11 3875-5627 / 3875-6296 rspress@rspress.com.br www.rspress.com.br

Obrigado a vocês, Sobedianos, e boa leitura! Sérgio Bizinelli Presidente Nacional da SOBED

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sobed.org.br

Teste seus conhecimentos As respostas da seção ‘Teste seus Conhecimentos’, criada na última edição da Revista SOBED, estão disponíveis e comentadas no site da Sociedade. Para inaugurar o espaço, os endoscopistas Jimi Scarparo, Fábio Segal e Flávio Ejima elaboraram questões sobre o tema saneantes. Se você ainda não checou, confira. E veja também as respostas do ‘Teste’ desta edição, que traz como tema o esôfago.

Rede SOBED

SOBED em Casa

Foto: © Augusto Lisboa / RS Press

Mensalmente um novo módulo é inserido no programa SOBED em Casa de 2011, contabilizando ao longo do ano aproximadamente 20 horas de programação. O prazo para assistir cada módulo é de seis meses. Estão disponíveis as principais palestras apresentadas durante a IX SBAD, realizada em Florianópolis (SC). Dentre os especialistas estão os convidados in-

ternacionais como Alberto Larghi, da Itália, Klaus Monkemuller (foto), da Alemanha, e Shinya Kodashima, do Japão, além dos brasileiros Esteban Sadovski, Kleber Bianchetti de Faria, Luis Fernando Tullio e Walnei Fernandes Barbosa. Para mais informações sobre o conteúdo, valores e inscrição, acesse o site da SOBED e selecione a opção “SOBED em Casa 2011”.

Estão disponíveis no site da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) os cursos de abril e maio do Rede SOBED. As aulas do primeiro mês abordam cisto pancreático USE com punção; litíase intra e extrahepática e obesidade – balão intragástrico. Na sequência, os cursos de maio são sobre obesidade; neoplasia de papila papilectomia; angiectasia em cólon e estenose benigna VBP. Todos os procedimentos foram gravados durante o IV Curso Internacional Interativo Ao Vivo de Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica, realizado em Florianópolis (SC) durante a IX Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD). Para se inscrever e saber mais sobre a programação, acesse o site da SOBED.

Diploma de Especialista

Programa SOBED digital

Selo de Especialista

Propondo a valorização dos endoscopistas associados, a SOBED desenvolveu para seus titulares um diploma confeccionado em pergaminho, que pode ser solicitado diretamente por meio do site da SOBED. O custo é de R$195,00, via boleto bancário.

Encontros nacionais neste programa de atualização médica à distância. Confira novidades disponíveis como o Curso de Endoscopia Pediátrica, com três DVDs, e o de Ecoendoscopia realizado na SBAD do ano passado, com dois DVDs.

Como forma de reconhecimento ao especialista em Endoscopia Digestiva, a SOBED criou os Selos de Especialista e para Certificação ambos emitidos aos Associados adimplentes com as anuidades -, para referendar os laudos emitidos. Confira no site como solicitá-lo.

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Notas

Provas práticas de TEE Os períodos das provas práticas de Título de Especialista em Endoscopia (TEE) e Certificado de Área de Atuação em Endoscopia Digestiva foram definidos. Segundo edital disponível no site da SOBED, candidatos aprovados na parte teórica estão sendo convocados formalmente – com vários já aprovados – pela Comissão de TEE da SOBED a participar dessa prova prática, que será conduzida pela Comissão de Título de Especialista, apoiada pelos presidentes das Estaduais da SOBED envolvidas. Confira a seguir as cidades e as datas das provas:

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Cursos avançados em cirurgia laparoscópica Em julho de 2011, o Research Institute against Digestive Cancer no Brasil (IRCAD) realizará, em Barretos (SP), os cursos de cirurgia laparoscópica digestiva e cirurgia laparoscópica bariátrica. O primeiro acontece entre os dias 11 e 13 e será dirigido pelos professores Jacques Marescaux (França) e Armando Melani (Brasil). Em seguida, o curso de cirurgia laparoscópica bariátrica será ministrado nos dias 29 e 30 de julho e também dirigido por Marescaux e Melani, além de Michel Vix (França). Saiba mais sobre a programação, o local dos eventos e as inscrições pelo site www.amits.com.br ou com a coordenadora dos cursos Laura Mira Dias, no email laura.dias@ amits.com.br.

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© SOBED Bahia / Divulgação

O Hospital Ana Costa (HAC), de Santos (SP), organiza entre os dias 27 e 28 de agosto de 2011 o IX Curso Internacional de Endoscopia Terapêutica. Entre os convidados internacionais estão: Greg Haber (USA), Thierry Ponchon (França), Cláudio Navarrete (Chile) e Juan Villa (Espanha). O evento terá módulos teóricos com aulas de atualização aplicados a temas de relevância na prática diária em endoscopia alta, colonoscopia, CPRE, ecoendoscopia, enteroscopia e cápsula – além de demonstrações em três salas simultâneas de casos ao vivo. Para mais informações sobre o curso, programação e inscrições, entre em contato pelos telefones (13) 3228-9055/9054, ou pelo email anacosta@anacosta.com.br. Os Associados da SOBED quites com as anuidades terão 30% de desconto nas inscrições.

*A prova de Goiânia (GO) abrange as unidades federais do Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Distrito Federal. ** A prova em Recife (PE) abrange as unidades federais de Pernambuco, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Foto: © Dreamstime

IX Curso Internacional de Endoscopia Terapêutica

Goiânia (GO) – 10 de junho * Recife (PE) – 1ª quinzena de julho **


Programação paranaense A SOBED Paraná tem realizado eventos científicos e de formação desde o início do ano. E já divulgou sua agenda para 2011. Em fevereiro, o endoscopista da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, Nelson Takahashi, falou sobre “Estenoses Esofagianas e Corpos Estranhos do TGI”. Em março, José Olympio Meirelles, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Carlos Domene, do Hospital 9 de Julho, de São Paulo (SP), participaram de atividades na Estadual paranaense. Em 27 de maio, o tema “Abordagem Endoscópica na Obesidade” foi discutido com a

presença de Eduardo Horneaux de Moura, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). No dia 17 de junho, o tema a ser tratado durante o encontro será “Acessos enterais por endoscopia”. E no dia 12 de agosto, os assuntos serão “Stents enterais: melhores indicações e complicações” e “Desinfecção de equipamentos e acessórios em endoscopia (enfermagem)”. Continue acompanhando a Revista SOBED e saiba mais sobre os eventos realizados e futuros desta e de outras Estaduais por todo o País.

Prova de Título em Goiânia Entre os dias 10 e 12 de junho, a SOBED realizará em Goiânia (GO) a prova para obtenção de Título de Especialista em Endoscopia e/ou Certificado de Área de Atuação em Endoscopia Digestiva. A prova será aplicada no Castro’s Park Hotel, Av. República do Líbano, 1520, Setor Oeste, CEP 74115-030, em Goiânia (GO). Paralelamente, acontece o 5º Simpósio Internacional da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva. As inscrições já foram encerradas. Boa sorte aos candidatos.

SOBED Bahia realiza I Curso de Ecoendoscopia Com a participação de aproximadamente 70 pessoas, o I Curso de Ecoendoscopia da Bahia foi realizado no dia 15 de abril, em Salvador (BA). Segundo a presidente da SOBED Bahia, Alice Cairo, a qualidade dos palestrantes e a escolha dos temas, com uma boa abrangência do assunto, foram os diferenciais da primeira edição do encontro. “Foi um curso com pontos positivos e um estímulo para continuidade de eventos científicos deste porte”, ressalta. A ideia agora é coordenar a segunda edição do Curso de Ecoendoscopia dentro da próxima edição do Congresso Norte-Nordeste de Gastroenterologia.

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Curso reuniu especialistas da Bahia para debater a ecoendoscopia

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Notas

Intergastro 2011 Projetado para atualização e capacitação das equipes multidisciplinares em temas relativos ao aparelho digestivo e trauma com enfoque no dia a dia do profissional, foi o objetivo do Intergastro 2011, realizado entre os dias 13 e 14 de maio, no The Royal Palm Plaza, em Campinas (SP). A iniciativa foi resultado de trabalho conjunto da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti. Durante os dois dias de trabalho foram realizados simultaneamene diversos encontros. Confira a seguir: - VI Simpósio de Atualização em Doenças do Aparelho Digestivo; - VI Simpósio Internacional de Cirurgia do Trauma; - III Jornada de Enfermagem em Aparelho Digestivo e Trauma; - III Encontro de Nutrição e Aparelho Digestivo; - I Jornada de Atualização em Gastroenterologia e Hepatologia Pediátrica.

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III Jornada do Aparelho Digestivo do Sudoeste da Bahia Em outubro, a SOBED Estadual Bahia apoiará a III Jornada do Aparelho Digestivo do Sudoeste da Bahia, que ocorrerá de 06 a 08 de outubro, no

Auditório do Centro Municipal de Atendimento Especializado (CEMAE) na cidade de Vitória da Conquista (BA).

Anuidade 2011 Está disponível no site da SOBED a anuidade para o ano de 2011. Para gerar o boleto é necessário ter cadastrado login (email) e senha. Caso seu pagamento já tenha sido efetuado, é possível acessar o sistema e gerar um recibo. O espaço também permite verificar anuidades anteriores e possíveis pendências

cadastrais. Segundo o artigo 22 do estatuto, os Associados com mais de 70 anos de idade são isentos da taxa de anuidade. A SOBED solicita a todos que mantenham seus dados cadastrais atualizados. Todas as diretrizes, informes e contatos são realizados com base nas informações cadastradas.

Paralisação de 7 de abril A diretoria executiva da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) enviou carta de apoio à diversas entidades médicas – Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (FENAM) – sobre a Paralisação realizada no dia 7 de abril, em todo o País. Curiosamente, a SOBED já havia marcado o seu Fórum de Honorários Médicos antes mesmo de saber da definição da paralisação dos médi-

cos em abril. Também foram endereçadas cartas a todos os presidentes das unidades estaduais da SOBED para que fossem distribuídas aos colegas. Durante o Fórum, o presidente da Sociedade, Sérgio Bizinelli, destacou que é preciso batalhar pela dignidade médica e melhores condições de trabalho, “e foi por esse motivo que estamos reunidos para falar de honorários médicos e cooperativismo” (leia mais na matéria de capa desta edição).

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Comissões

Amplitude de ações Plano da Comissão Científica 2010-2012 é apresentado durante I Fórum Nacional de Honorários Médicos e Cooperativismo da SOBED Por Marina Panham

São muitas as atividades que competem à Comissão Científica e Editorial da SOBED, de acordo com o Estatuto Social da entidade. Entre elas estão: estudar e emitir parecer sobre procedimentos da endoscopia do sistema digestivo, tanto os procedimentos em uso quanto em relação a possíveis inovações; organizar cursos, pesquisas e inquéritos científicos da

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especialidade; sugerir o temário dos eventos científicos nacionais; avaliar atividades científicas das Unidades Estaduais; e encarregar-se das publicações da SOBED, no que se refere ao seu conteúdo, a sua confecção final e envio aos Associados da entidade. Durante o I Fórum Nacional de Honorários Médicos e Cooperativismo da SOBED, realizado entre os dias 8 e 9 de abril, em Curitiba (PR), o presidente da Comissão Científica, Carlos Alberto Cappellanes, apresentou o plano de ações em desenvolvimento para o biênio 2010-2012, e entre as atividades citadas, oficinas e lançamentos de livros ganharam destaque.

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Inicialmente, as “Oficinas SOBED” apresentavam temas como balão intragástrico e tratamento de varizes esofágicas. Segundo Capellanes, está sendo planejada uma nova oficina com o tema “Suporte de Vida Avançado em Endoscopia (SAVE)”. O presidente da Comissão Científica ressaltou aos colegas das unidades estaduais que procurem a SOBED se houver interesse em fazer essas oficinas chegarem a seus estados. O número de cidades para 2011 já é relativamente grande, “mas temos condições de encaixar novas cidades nesse cronograma”, afirmou na ocasião. Por enquanto, a oficina SAVE será realizada apenas no 5º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva, em Goiânia (GO), e na X Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD), em Porto Alegre (RS). Segundo Cappellanes, a programação do curso deve oferecer um dia inteiro de temas de suporte à vida, legislação e questões relacionadas às visitas da Vigilância Sanitária.

Literatura médica Editado pela primeira vez em 1992, o Livro de Endoscopia Digestiva da SOBED já teve três reedições, a última delas em 1999. Durante o encontro, o ex-presidente da SOBED anunciou que a Comissão vem trabalhando na quarta reedição da obra. Serão incluídos temas como história da endoscopia digestiva, planejamento de uma unidade de endoscopia digestiva, legislação e normas vigentes, consentimento informado para endoscopia digestiva, ensino da endoscopia digestiva, enfermagem em endoscopia, limpeza, desinfecção e armazenamento dos equipamentos, sedação e anestesia, documentação e registro em endoscopia, exame histopatológico em endoscopia do aparelho digestivo. Em outra frente de atuação, os assuntos hemorragia digestiva gastrointestinal e corpos estranhos no trato gastrointestinal foram escolhidos pela Comissão Científica da SOBED para compor o livro da Associação Brasilei-

Fotos: © Peter Ilicciev / Fiocruz

© Augusto Lisboa / RS Press

Auditório durante a IX SBAD em Florianópolis (SC)

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Carlos Cappellanes, presidente da comissão científica

Comissões

ra de Medicina de Urgência e Emergência (Abramurgen). Na ocasião, Cappellanes aproveitou para pedir ajuda na produção do conteúdo. “Precisamos de pessoas que se responsabilizem pela produção desses dois materiais para entrar no livro.” Outra novidade da Comissão Científica da SOBED é a publicação mensal de casos clínicos no site da entidade. “Esses casos vão ser principalmente dos serviços de residência médica e dos locais que são centros de trei-

Comissão Científica e Editorial Carlos Alberto Cappellanes (SP) Adriana Vaz Safatle Ribeiro (SP) Flavio Hayato Egima (DF) Huang Ling Fang (RJ) Jairo Silva Alves (MG) José Celso Ardengh (SP)

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Josemberg Marins Campos (PE) Julio Cesar Pisani (PR) Marcelo Averbach (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Marcos Bastos da Silva (ES) Ricardo Anuar Dib (SP)

namentos da SOBED”, explica Cappellanes. Ainda de acordo com o endoscopista, desde o ano passado, está sendo desenvolvido um trabalho chamado “Classificações Endoscópicas”, com o objetivo de listar na internet todas as classificações, com imagens. Cappellanes também falou sobre o apoio que a Comissão deu ao curso do Centro de Endoscopia do Pacífico, de Los Angeles (EUA), que aconteceu no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP), e foi transmitido via-satélite para outros países, como Índia, Coréia do Sul e Nova Zelândia. “Nós captamos isso via satélite e fomos o único local que conseguiu interagir diretamente com a equipe que estava transmitindo direto dos Estados Unidos.” Ainda de acordo com o endoscopista, o curso também teve colaboração da estadual do Paraná. E a Comissão Científica da SOBED já definiu a programação do 5º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva. Haverá convidados internacionais, como Claude Liguory (França) e Horácio Gutiérrez Galiana (Uruguai). A prova para obtenção de Título de Especialista em Endoscopia e/ou Certificado de Área de Atuação em Endoscopia Digestiva acontecerá paralelamente, no Castro’s Park Hotel. Durante a apresentação feita no Fórum de Honorários Médicos e Cooperativismo, Cappellanes ressaltou que a programação da X Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD) também já está montada. Entre os palestrantes, vários especialistas internacionais foram convidados, entre eles Ralf Jakobs (Alemanha), Luis Ernesto Caro (Argetina), Luiz Carlos Sabbagh (Colômbia), Carlos Robles-Medranda (Equador), Todd Byron (EUA), Thierry Ponchon (França), Marc Giovanini (França), Renée Lambert (França), Guido Costamagna (Itália), Chisato Yokoi (Japão), Shinji Tanaka (Japão) e Daniel Cantero (Paraguai). “Com oito salas da SOBED dentro da SBAD, em um total de 16, realizaremos o 5º Fórum de Estudos Estratégicos, um simpósio de hemorragia digestiva e um vídeofórum”, revela o presidente da Comissão Científica.

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Fotos: © Daniel Sviech / SOBED

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In loco

Endoscopia colaborativa Cooperativas médicas crescem no Brasil e a endoscopia possui resultados concretos como exemplo para um maior desenvolvimento da especialidade

Por Marina Panham Colaborou Amanda Campos

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“Gostaríamos que o cooperativismo na endoscopia se difundisse em todo o País, pois desta maneira teríamos muito que aprender uns com os outros”, afirma o presidente da Cooperativa dos Endoscopistas do Ceará (COOPEND), Francisco das Chagas Gonçalves de Oliveira. Pioneira na área de endoscopia, a COOPEND é referência para todo o País, mas Chagas acredita que muitas outras surgirão por necessidade, uma vez que a situação do endoscopista no mercado de trabalho e a sua relação com os planos de saúde tem se tornado muito difícil e desigual. Fundada há 15 anos por 47 médicos endoscopistas, a COOPEND congrega hoje mais de 240 especialistas (gastroenterologistas, proctologistas, otorrinolaringologistas e cirurgiões torácicos), que realizam os mais diversos procedimentos endoscópicos em via digestiva e peroral. “Nossa cooperativa é motivo de orgulho para todos nós, porque é fruto da união, do trabalho e do pioneirismo dos endoscopistas cearenses.” Segundo Chagas, quase todos os endoscopistas do estado são cooperados. Independentemente do nível de conhecimento e experiência, são iguais perante a cooperativa, remunerados da mesma maneira. Associando-se, o profissional não precisa mais se preocupar com o envio de guias para os convênios, fazer recursos de glosas e negociar reajuste dos contratos. “A cooperativa faz tudo isso por ele”, ressalta Chagas. Ainda de acordo com o presidente da COOPEND, a luta da diretoria nas frentes de negociação com os convênios é uma tarefa árdua. E

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requer perseverança, firmeza e preparo, pois a cooperativa lida com profissionais bastante capacitados e ágeis em negociações. “Ao zelarmos por uma melhor remuneração, estamos garantindo aos cooperados a condição para que realizem o seu trabalho dignamente.” Por meio do conselho técnico, a COOPEND mantém vigilância contínua sobre os associados, para que o estatuto seja obedecido. E para evitar que interesses pessoais, às vezes “obscuros”, venham prejudicar a maioria dos cooperados. Apesar de não ter fins lucrativos, a COOPEND é administrada como uma empresa, com gestão estruturada, conselhos estatutários que funcionam a contento, funcionários e assessorias. E é custeada por meio de uma taxa administrativa de 4%, retida sobre tudo o que repassa aos seus associados e às empresas destes. Este montante é utilizado para custear todas as despesas necessárias para manter a empresa funcionando, como salários dos empregados, prólabores, assessorias e custos com manutenção da sede. A COOPEND não veio para socializar a endoscopia no estado, mas para ser uma garantia de melhor remuneração a seus associados, afirma Chagas. Ainda de acordo com o presidente da cooperativa, é dever dos diretores zelar pela correta aplicação dos valores e evitar gastos desnecessários que possam comprometer a viabilidade financeira da instituição. “Logramos um crescimento contínuo em nosso faturamento e temos distribuído sobras anualmente.” Durante o I Fórum Nacional de Honorários Médicos e Cooperativis-

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mo da SOBED, realizado de 8 a 9 de abril, em Curitiba (PR), o diretor financeiro da COOPEND, Marcus Valerius Rattacaso, palestrou sobre regulação de preços, abertura de mercado, proteção contra o descredenciamento arbitrário, dificultar a concorrência desleal e melhora das condições de trabalho médico – alguns dos objetivos principais da cooperativa. As cooperativas da especialidade podem dar uma contribuição mais direta e prática no enfrentamento dos problemas. Somando-se ao importante papel exercido pelas instituições representativas, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e os sindicatos estaduais. Cooperativas médicas foram criadas para fornecer oportunidades de acesso ao mercado de trabalho, na opinião de Doncatto. Além de melhorar a remuneração dos serviços prestados e, inclusive, no caso das UNIMEDs, assumir o risco dos negócios dos planos de saúde, onde há uma complexidade maior. Para o presidente da COOPEND, Francisco das Chagas Gonçalves de

Tendência O conceito de cooperativa é o de uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns a seus integrantes. Esse modelo permeia os mais diversos setores da atividade humana, como o agropecuário, o do crédito, o dos transportes, o educacional, o de infraestrutura, o de produção e o de saúde.

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2. O presidente da COOPEND, Francisco das Chagas Gonçalves de Oliveira 3. O especialista Edson Luiz Doncatto

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de uma comissão criada pela SOBED para fomentar o cooperativismo na endoscopia. O gastroenterologista e especialista em cooperativismo médico, Edson Luiz Doncatto explica que o ganho do médico é o rateio do que excedeu, após pagar todos os demais custos e despesas, baseado na sua produção. “As cooperativas não produzem lucros e, sim, sobras, que são divididas entre os seus sócios.” Não existe vínculo empregatício entre a cooperativa e o cooperado – segundo a Lei Nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, modificada parcialmente pela Lei Nº 6.981, de 30 de março de 1982, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Segundo Doncatto, para estruturar uma cooperativa, a primeira providência é informar aos interessados como funciona a mesma, salientando que os sócios são os donos do negócio e que não há vínculo empregatício. “Quanto maior a sobra ou menor o custo para administrar o negócio, melhor será a remuneração do seu trabalho.” Após todos conhecerem estes aspectos, surge a vontade de constituir a cooperativa e o compromisso de zelar pela sua manutenção e melhoria constante. Isso porque o sucesso da cooperativa depende fundamentalmente do bom desempenho de cada um dos seus sócios, destaca o gastroenterologista especialista em cooperativismo. Com um número de 20 associados, reunidos em uma assembleia geral para fundar a cooperativa, são eleitos três conselhos sociais: diretoria, conselho técnico e conselho fiscal, com mandato definido, e que deverão seguir o estatuto da entidade. A ata da assembleia de constituição deve ser

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2. © Arquivo pessoal

1. Fernando Castro Alves e Marcus Valerius Rattacaso, representantes da COOPEND no fórum de honorários da SOBED

Oliveira, um dos princípios do cooperativismo é a intercooperação, a troca de informações conjuntas entre diferentes cooperativas. No Ceará, foi criado o Núcleo de Cooperativas de Especialidades Médicas (NUCEM), para congregar diversas cooperativas de especialidades como endoscopia, anestesiologia, pediatria, urologia, neurologia, terapia intensiva e outras. “Durante as reuniões, dirigentes de cooperativas trocam ideias, compartilham problemas e soluções, e programações conjuntas em diferentes frentes”, destaca Chagas. A COOPEND também é filiada à Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), da qual recebe orientação e cursos de qualificação, e participa

3. © Julio Cesar Dal Monte / Studio Dal Monte

In loco

Foto: 1. © Daniel Sviech / SOBED

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Estímulo à

especialidade Delegado da SOBED junto à Comissão Nacional de Acreditação (CNA), Renato Baracat esclarece o funcionamento da Comissão e sua importância para a endoscopia Por Amanda Campos

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stimular a atualização profissional e fortalecer o próprio Título de Especialista são alguns benefícios que a Comissão Nacional de Acreditação (CNA) da Associação Médica Brasileira (AMB) proporciona aos especialistas. É o que explica o endoscopista e delegado da SOBED junto à CNA, Renato Baracat. Segundo o endoscopista, o convite para atuar junto à CNA foi feito pelo ex-presidente da SOBED, Cleber Vargas. “Pontuo os cursos com rapidez e compareço às reuniões semestrais da AMB sempre me posicionando em defesa dos interesses da SOBED.”

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Colaborou Marina Panham

O especialista atua no serviço de endoscopia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), desde 1993; no Hospital Infantil Menino Jesus, desde 1990; no Hospital Paulistano, desde 1998; no Hospital Infantil Sabará, desde 1992; e no Hospital Metropolitano, desde 2010. Sobre a escolha pela endoscopia digestiva, Baracat afirma que é uma especialidade em franca evolução, que permite a atividade terapêutica imediata à sua vertente diagnóstica. “Amplo campo para pesquisa científica e inovação tecnológica e lugar indispensável no dia a dia hospitalar.”

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Foto: © Edvando Rodrigues / RS Press

Este será o primeiro ano que a CNA servirá como parâmetro de validação de títulos na SOBED. Quais benefícios o senhor destaca com essa implementação? O objetivo principal da CNA é estimular a atualização e reciclagem dos especialistas, visando à melhoria do desempenho destes para com seus pacientes, fortalecendo o próprio Título de Especialista. A ideia central é facilitar a aquisição dos pontos, tanto que várias modalidades de atividades científicas e acadêmicas são pontuadas, basta consultar a tabela no site da AMB. Ressalto que são 20 pontos para o congresso nacional da especialidade, 15 para os regionais, pontuação para cursos presenciais e pela internet, publicações, pós-graduações, participação em bancas examinadoras, congressos internacionais, etc.

Cabe à equipe da CNA a organização do sistema de pontuação de todas as especialidades

Como funciona a CNA? A Comissão Nacional de Acreditação (CNA) da AMB foi criada em 2005 por resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que instituiu a obrigatoriedade de revalidar os títulos de especialistas a cada cinco anos; por meio da obtenção do Certificado de Atualização Profissional, que consiste em acumular 100 ou mais pontos obtidos em atividades de atualização e reciclagem. A obrigatoriedade é para os médicos que adquiriram seus títulos a partir de janeiro de 2006, sendo opcional para os demais. A CNA é formada por seis membros: três da AMB e três do CFM, sendo assessorada por um representante indicado de cada especialidade. A comissão recebe os cursos para avaliar a pontuação, que basicamente segue o critério da carga horária e encaminha aos representantes das especialidades. Nós, representantes, avaliamos a procedência e a veracidade do curso, sua carga horária, pontuamos e devolvemos para a CNA, que é a responsável por finalizar o processo de pontuação. Várias outras atividades oferecem pontuação fixa e nem passam por nossa avaliação, como congressos nacionais, regionais e internacionais, publicações, pós-graduações e atividades acadêmicas.

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Renato Baracat

Baracat: “O especialista em endoscopia pode pontuar fazendo cursos de outras especialidades”

A tabela de pontuações está no site www. cna-cap.org.br. A partir do momento que o médico conquista o título de especialista, deve cadastrar-se neste site para iniciar a contagem de pontos. Se após cinco anos não obtiver 100 pontos, terá que fazer nova prova de título de especialista. Por que essa validação foi criada? Desde o inicio da década passada, a AMB e o CFM trabalhavam no projeto de criar um mecanismo de controle de qualidade dos títulos de especialista que estimulasse a atualização dos conhecimentos médicos de seus especialistas. Tornando, assim, obrigatória a reciclagem médica por meio de modalidades de atividade científica e acadêmica. Foram feitas consultas públicas, até que chegou a uma resolução que implantava a obrigatoriedade de revalidação dos títulos de especialista conquistados após janeiro de 2006, a cada cinco anos. Esta é uma forma de valorizar o especialista perante a comunidade médica e a sociedade em geral. Prática já adotada há tempos em vários países. Como funciona o “pagamento” dos pontos dos especialistas (3%) por parte das sociedades médicas? Recentemente, a CNA alegou que os custos do sistema não poderiam ser arcados pela AMB. Sendo assim, a comissão decidiu repassá-los aos agentes diretamente envolvidos. Isto é, as sociedades das especialidades e os especialistas. Então, os coordenadores dos cursos devem embutir nos seus custos uma quantia que será destinada à CNA. Vale lembrar que só se repassa os 3% referentes ao médico inscrito no curso ou congresso que irá usar a pontuação junto à CNA. De que forma o trabalho da CNA vem sendo desenvolvido dentro da SOBED? Estamos trabalhando em duas frentes: na oferta de cursos em todo o Brasil e nos alertas aos novos especialistas sobre a obrigatoriedade de revalidar o título, por uma

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resolução de instância superior, o CFM. Na primeira frente, estimulando e cobrando dos especialistas experientes a oferta de cursos, tanto presenciais quanto à distância, sendo que a própria SOBED aumentou muito as possibilidades de educação continuada, simpósios e cursos, também pela internet. Lembro que o especialista em endoscopia pode pontuar fazendo cursos de outras especialidades que solicitaram pontuação à SOBED. Os próprios organizadores de cursos têm interesse em divulgar a quais especialistas seus cursos pontuam. Qual a importância da pontuação para o especialista? A importância está na obrigatoriedade de dedicar parte de seu tempo para atualização dos conhecimentos teóricos e práticos, tornando-se, assim, um especialista cada vez melhor preparado para oferecer um atendimento qualificado aos seus pacientes. O que fortalece a necessidade dos consumidores dos serviços de endoscopia em exigir especialistas da SOBED.

Foto: © Edvando Rodrigues / RS Press

Quanto tempo é necessário para que a pontuação apareça no site da CNA e histórico do médico? Cabe à equipe da CNA a organização de todo o sistema de pontuação de todos os especialistas de todas as especialidades. Daí os atrasos na atualização dos históricos. A CNA garante que todos os pontos serão computados. Os especialistas devem enviar suas pontuações à Sociedade? Se sim, por quê? Para a SOBED, não. Devem enviar para a CNA. É importante ressaltar a necessidade de todo especialista, a partir de 2006, cadastrar-se no site cna-cap.org.br para que a CNA credite os pontos conquistados na conta de cada especialista. Especialistas anteriores a 2005 podem revalidar o título? Por quê? Os profissionais com título anterior a

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Estamos trabalhando em duas frentes: na oferta de cursos em todo o Brasil e nos alertas aos novos especialistas sobre a obrigatoriedade de revalidar o título 2005 podem entrar no programa de revalidação, porém, não são obrigados, uma vez que a resolução não pode ser retroativa. Caso entrem no programa, terão que revalidar o título a cada cinco anos, como os demais especialistas a partir de 2006. De que forma isso interfere na retomada da endoscopia digestiva enquanto especialidade médica? De nenhuma forma direta. Contudo, a AMB reserva os direitos da especialidade ‘endoscopia’ para a SOBED. Daí a importância de estimular os coordenadores de cursos em todo o Brasil a mandarem todos os cursos e atividades científicas para a CNA, mesmo os de pequena duração. Com isso, deixamos claro à comunidade médica o peso e o grande espaço que nossa especialidade tem na Medicina interna e cirúrgica Por que o senhor optou por atuar diretamente na CNA? Fui convidado pelo então presidente da SOBED, Cleber Vargas [gestão 2004/2006]. Desde então, venho me mantendo nessa função pelas sucessivas presidências. Pontuo os cursos com rapidez e compareço às reuniões semestrais da AMB, sempre me posicionando em defesa dos interesses da SOBED.

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1o Fórum Nacional de Honorários Médicos

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semente

LANÇADA Iniciativa inédita na história da SOBED, 1º Fórum Nacional de Honorários Médicos e Cooperativa de Endoscopia reuniu presidentes das unidades estaduais, das comissões e a diretoria executiva para discutir assuntos estratégicos

Especialistas de todo o País mobilizados para o Fórum de Curitiba

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Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) se mobiliza diante da necessidade de fortalecimento nas negociações com os convênios e planos médicos. O 1º Fórum Nacional de Honorários Médicos e Cooperativa de Endoscopia, realizado em Curitiba (PR), entre os dias 08 e 09 de abril, foi uma semente lançada. O encontro teve presença de mais de 50 participantes e das 24 Unidades Estaduais ligadas à SOBED. Havia presidentes e representantes de 21 delas.. “Quando tivemos a ideia de realizar um Fórum só de honorários médicos e cooperativas médicas de endoscopia, não imaginávamos que tomaria essa proporção”, comemora o idealizador do fórum e presidente da SOBED, Sérgio Bizinelli. Segundo o endoscopista, a expectativa inicial era contar com, no máximo, 50% ou 60% dos convidados. “E, qual foi a nossa surpresa, nós chegamos hoje a 95% dos convidados presentes. O pessoal realmente vestiu a camisa.” Devido a este apoio, foi importante a participação de todos os presidentes e representantes das Estaduais, das comissões e da diretoria. . Bizinelli acredita que esse primeiro passo seja importante, pois “o médico está vivendo uma situação difícil e, assim como foi comentado durante as discussões, a pior maneira de lidar com essa situação é a passividade”.

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Foto: © Daniel Sviech / SOBED

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Por Rodrigo Moraes


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1. Alinne Bessa (AM), ao lado de representantes de outros estados 2. À direita, Carlos Cappellanes em debate com participantes do fórum 3. Revista SOBED com novo projeto circulou durante o evento

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Programação Na abertura do Fórum feita pelo presidente da SOBED, foram apresentadas ações e objetivos da gestão da diretoria. O intuito foi informar aos presidentes das unidades estaduais sobre os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos. Além disso, Bizinelli ressaltou outro fator importante do Fórum: a oportunidade de conhecer os representantes das estaduais da SOBED. “Não acredito que um presidente governe um país sem conhecer seus ministros. E conversando com muitos de vocês aqui, é a primeira vez que tenho um contato direto com pelo menos 60% das pessoas que assumiram a presidência das estaduais.” Entre os tópicos apresentados, houve a confirmação de que Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD) em 2012 será realizada na cidade de Fortaleza (CE). E durante a SBAD deste ano, em Porto Alegre (RS), serão escolhidas as cidades para o encontro em 2013, 2014 e 2015. Na capital cearense, serão definidas também as três edições seguintes. Bizinelli comenta que, a partir de agora, haverá condições de planejar melhor

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a organização do evento com três ou quatro anos de antecedência. Em seguida, o presidente da Comissão Eleitoral, Estatutária, de Regimentos e Regulamentos, Carlos Marcelo Dotti, levantou a discussão sobre alguns pontos relacionados ao processo eleitoral da SOBED. Durante o discurso, Dotti ressaltou a importância de expor aos sócios que opinem sobre melhorias do estatuto, regimentos ou regulamentos. “Esta comissão está aberta a sugestões.” Depois desta apresentação, foi a vez do presidente da Comissão Científica da SOBED, Carlos Cappellanes, trazer as ações desta comissão. Entre elas está a reedição do livro da SOBED, a participação em livros de outras entidades, organização de congressos, simpósios e a viabilização de novos temas para as oficinas da Sociedade (confira reportagem completa nesta edição da Revista SOBED com todas as ações da Comissão em desenvolvimento). Antes de um intervalo para repor as energias, o presidente da comissão de Título de Especialista em Endoscopia e área de

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Impressões Um evento como este fortalece as Estaduais em um quadro mais participativo dentro da SOBED Nacional. Em relação à repercussão nas Estaduais, os temas aqui debatidos vão ser bastante importantes. Houve um sentido de orientação, de postura das Estaduais, sobre como formar as comissões de honorários médicos, para cobrar os planos de saúde. Além disso, pude perceber que já existem trabalhos em outras Estaduais nessa linha. Nós, do Piauí, vamos nos esforçar para implantar uma cooperativa de endoscopistas no estado, seguindo o exemplo de sucesso da cooperativa cearense. Antonio Moreira (à direita), presidente da SOBED Piauí

atuação em endoscopia digestiva, Fábio Segal, parabenizou a diretoria pela oportunidade única de reunir todas as unidades estaduais e as comissões da SOBED. “Ainda mais para discutir algo que é realmente estratégico para que a nossa ‘empresa multinacional’ cresça e se torne uma grande SOBED, forte e com ideias que tenham futuro.” Na ocasião, Segal ressaltou o processo de estruturação pelo qual as provas teóricas e práticas vêm passando. “Hoje nós temos um exame endoscópico de avaliação de cada candidato, uma arguição oral e um exame de currículo.” Além disso, uma novidade para 2011 está sendo a realização de duas provas teóricas no ano. A primeira vai acontecer em Goiânia (GO), durante o 5º Simpósio Internacional, e a outra na SBAD, em Porto Alegre (RS). Ainda no período da manhã – e para fechar o ciclo de apresentações das comissões da SOBED –, a presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional, Vera Mello, fez uma apresentação sobre o tra-

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O fórum está sendo um instrumento de munição de informações e de montagem de estratégias para sobrevivência dos endoscopistas. Sendo assim, cada um pode se basear nas experiências anteriores da sua própria região, no que deu certo ou não, e também trazer um pouco das experiências vividas em outras regiões, adaptandoas à sua realidade. O estado do Pará já teve uma cooperativa de endoscopistas, mas foi fechada por falta de adesão. Não havia naquele momento essa mesma vontade e necessidade de melhoria da relação médico/plano de saúde, assim como não havia tanta necessidade de atualização dos honorários médicos. Hoje, nós entendemos que o momento é extremamente oportuno para voltar a discutir a criação de uma cooperativa. Marcos Moreno Domingues (à esquerda), presidente da SOBED Pará

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1o Fórum Nacional de Honorários Médicos

Apoio As empresas Bio Imagem, Fujinon, Lifemed, Nycomed, Olympus e Pentax apoiaram a SOBED na realização do 1º Fórum de Honorários e Cooperativa Endoscópica. A Bio Imagem formalizou a doação de uma cápsula endoscópica para a SOBED. O local de instalação do material ainda será definido.

4. Da esquerda para a direita, Thiago Secchi, Vera Mello e Artur Parada 5. Presidente da Comissão de Título de Especialista e Área de Atuação, Fabio Segal 6. Coordenador da Comissão de Implementação de Comissões de Honorários Médicos, Ética e Defesa Profissional, Luiz Fernando Tullio 7. Sérgio Bizinelli, o representante da Bio Imagem, Mauro Jankelovicius, Carlos Cappellanes e Artur Parada

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balho da comissão nas suas diferentes esferas de atuação: Associação Médica Brasileira (AMB), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Conselho Federal de Medicina (CFM), na SOBED e também no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Vera ressaltou que a especialidade endoscópica entrou na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do MTE. “Não tínhamos nada dos nossos procedimentos, da nossa profissão, na CBO. Participamos de uma reunião da Fipe [Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas] e conseguimos inserir a nossa especialidade.” A presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional apresentou ainda um panorama do passado e do presente sobre a tabela da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). “Um avanço de extrema importância que aconteceu na AMB recentemente é que a 6ª versão da CBHPM, a partir de agora, substitui as demais listas da AMB. Nunca isso havia saído do papel. Ou seja, na realidade, nós tínhamos até o momento todas as listas da CBHPM em vigor. Isso é realmente muito bom para nós.” Após o almoço, o advogado da SOBED,

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José Luiz Barbosa Pimenta Junior, levantou algumas questões jurídicas sobre a negociação com os planos de saúde e a possibilidade de entrar com ações jurídicas de caráter declaratório de direito. A proposta é agregar mais uma via de luta pelos honorários, diante de cuidados para que estas ações não se voltem contra os endoscopistas. Como conclusão da palestra, Pimenta ressaltou haver um entendimento de que os honorários profissionais se constituem em prerrogativa e, não, em mero privilégio ou favorecimento. Portanto, há um alicerce jurídico e ético para a defesa de uma condigna remuneração dos profissionais médicos. “Existe a possibilidade de uma pretensão judicial, pela via coletiva, com vistas à declaração das hipóteses contratuais de descredenciamento motivado, evitando represálias, revisão de glosas, forma de reajuste dos honorários, penalidade pelo atraso no pagamento, reposição dos custos, aplicação da CBHPM, entre outros aspectos.” Com o tema “Estratégias para negociação de honorários com os prestadores de saúde/ convênios”, Francisco José Medina Pereira

Caldas (RJ), membro da Comissão de Ética e Defesa Profissional, ponderou sobre necessidade de organização dos profissionais. Medina comentou que, se a endoscopia não se unir e falar ‘a mesma língua’, entender a CBHPM e as regras da Anvisa no momento da fiscalização, os profissionais não conseguirão fazer valer suas vontades. Na sequência, Bizinelli falou sobre a importância da implantação de uma comissão de honorários médicos dentro das unidades estaduais. Cada região possui especificidades e características distintas que dificultam ações mais consistentes da SOBED Nacional. “Ainda não existem comissões de honorários médicos em, pelo menos, 50% das unidades estaduais. Uma das metas da nossa gestão é fazer com que esse número aumente consideravelmente.” O objetivo da SOBED é conscientizar os presidentes das Estaduais e fazer com que eles procurem a Comissão Nacional para saber como conduzir e estruturar esse processo de implantação. Nos estados que possuem essas comissões, ainda que defasados, as formas de negociação são mais bem estruturadas que nas demais

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Advogado da SOBED José Luiz Barbosa Pimenta Junior

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unidades. Um exemplo disso vem do estado do Paraná. “A comissão paranaense está em funcionamento, existe há 16 anos e conseguimos negociar algumas coisas. Dentro das especificidades de cada estado, é importante ressaltar que a comissão esteja sempre em consonância com as diretrizes da comissão nacional”, ressalta Bizinelli, ex-presidente da Estadual Paranaense. Ainda sobre este tema, o coordenador da Comissão de Implementação de Comissões de Honorários Médicos, Ética e Defesa Profissional nas unidades estaduais, Luiz Fernando Tullio, apontou em sua apresentação a desvalorização progressiva dos honorários nos últimos anos. “Para um aumento de 130% no valor dos planos de saúde, houve um repasse de apenas 44% para o médico.” Durante espaço aberto para discussões entre os participantes, o ex-presidente da SOBED, Artur Parada, resumiu esta questão. “Estamos vivendo a precarização das relações trabalhistas”, disparou. Tullio, por sua vez, explicou que a Constituição Federal de 1988, no capítulo dos Direitos Sociais, define

que salário mínimo deve cobrir todas as necessidades do trabalhador e de sua família. Além de ser unificado em todo o território nacional e reajustado periodicamente para garantir seu poder aquisitivo. Portanto, pode-se fazer uma junção dessas informações, com as definições sobre salário mínimo estipuladas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o cenário atual. Os honorários médicos satisfatórios devem cobrir todas as necessidades do endoscopista e de sua família e terem um valor mínimo unificado em todo o território nacional. “Porém, deve respeitar as regionalidades para valores superiores e ser reajustado periodicamente para garantir seu poder aquisitivo e de manutenção de suas atividades dentro dos preceitos da ética e da qualidade médica”. Ao final da tarde, o 1º tesoureiro da SOBED, Thiago Secchi, mostrou um panorama sobre os números gerais – e por estado – de sócios. Ele ressaltou a importância de uma campanha para reverter o número de sócios inadimplentes da SOBED. Houve ainda um espaço para as empresas patrocinadoras do evento e, para finalizar o dia, os convidados foram levados para jantar no Restaurante Madalosso, no Jardim Santa Felicidade.

Cooperativismo O segundo dia do Fórum tratou de cooperativas, tema que vem sendo amplamente discutido dentro das sociedades de especialidades. Para o advogado do ramo cooperativo e de direitos médicos, Giovanni Paulo de Vasconcelos Silva, diversos fatores interferem no desenvolvimento de cooperativas. Entre eles, necessidade, viabilidade, união do grupo, busca por fortalecimento nas negociações, ligação com a sociedade da especialidade, investimento e efetivação de contratos. Com o exemplo positivo do Paraná, o anestesiologista Eduardo Ferreira de Oliveira Filho, vice-presidente da Federação Brasileira das Cooperativas de Anestesiologia (Febracan) e ex-presidente da Cooperativa Paranaense de Anestesiologistas (COPAN), apresentou perfil da entidade criada em 1982 no

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Foto: © Daniel Sviech / SOBED

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em ação

5o Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva

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om palestras ministradas por especialistas reconhecidos internacionalmente como Claude Liguory e Horácio Gutiérrez Galiana, acontece em Goiânia (GO), entre os dias 10 e 11 de junho de 2011, o 5º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva. A expectativa da SOBED é receber no encontro mais de 300 participantes, reunidos com o propósito de atualização científica e troca de experiências com os demais endoscopistas. Logo no início do encontro, serão realizadas duas mesas-redondas simultaneamente nas salas A e B sobre “DRGE” e “Preparo do paciente para endoscopia digestiva”. A partir das 10h30, uma conferência internacional abordará “O novo e o bom no diagnóstico e tratamento endoscópico no Esôfago de Barrett”, e mesas-redondas colocarão em discussão o “Diagnóstico e tratamento da pancreatite aguda e crônica” e “Intestino médio”.

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Na parte da tarde, mais duas mesasredondas que acontecem simultaneamente abordarão “Hemorragia digestiva alta” e “Via biliar”. E após as 15h30, uma conferência internacional colocará em pauta o tema “Tips and tricks for reduncingc omplications of bilio pancreatic endoscopy”. A última mesa-redonda do dia discutirá “Pólipos e lesões planas”. Em paralelo à programação científica do primeiro dia de simpósio, serão realizadas as provas para obtenção do Título de Especialista em Endoscopia (TEE) e Certificado de Área de Atuação em Endoscopia Digestiva.

Segundo dia Assim como no primeiro dia, duas mesasredondas simultâneas abrirão o segundo dia de simpósio com os temas “Cirurgia bariátrica” e “Diagnóstico e tratamento endoscópico das lesões precoces do aparelho digestivo”.

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Foto: © Myosotismail / Wikimedia Commons

Viaduto João Alves de Queiroz, em Goiânia (GO)


Quinta edição do Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva reúne renomados especialistas do cenário nacional e internacional

Endoscopia

global A partir das 10h30 será iniciada uma conferência internacional sobre “O endoscopista e a cirurgia bariátrica” e uma mesa-redonda sobre “Tumores subepitelias” finalizará a sessão. Na outra sala, estará em debate o “Diagnóstico e tratamento endoscópico das neoplasias malignas avançadas do aparelho digestivo” em outra mesa-redonda. Debates sobre “Hemorragia digestiva baixa” e “Acessos enterais – quando indicar?” abrirão a tarde do segundo dia de simpósio. O curso “Suporte de Vida Avançado em Endoscopia – SAVE” e a mesa-redonda “Megaesôfago, estenoses de esôfago e corpo estranho, esofagite eosinofílica” encerram a quinta edição do simpósio. Por enquanto, o Simpósio é a única oportunidade de os especialistas conferirem as questões abordadas no SAVE, mas existe a possibilidade de futuramente o curso se tornar tema das “Oficinas SOBED”.

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especialidade ibero-americana Formado em Medicina pela Universidad de la Republica Del Uruguai, Horácio Gutiérrez Galiana especializou-se em gastroenterologia no Uruguai, Alemanha, Inglaterra, Suécia e Japão. Após adquirir experiência atuando nestes países, Galiana voltou ao Uruguai para exercer sua profissão. Presidiu a Sociedad Uruguaya de Gastroenterologia, de 1990 a 1992; a Sociedad Uruguaya de Endoscopia Digestiva, de 2000 a 2002; a Sociedad Uruguaya de Coloproctologia, em 1983; e foi vice-presidente da Sociedad Interamericana de Endoscopia Digestiva (SIED). Atualmente, Galiana é chefe do serviço de Endoscopia Digestiva da Associacion Española Primera de Socorros Mútuos e diretor da clínica de aparelho digestivo do Hospital Italiano de Montevidéu. Além de ser membro de várias sociedades científicas e comitês editoriais de publicações internacionais de gastroenterologia e endoscopia digestiva.

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em ação

5o Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva

Curso de emergências Emergências clínicas, sedação, ressucitação e hands on, serão os temas abordados durante o Curso de Emergências em Endoscopia Digestiva, que acontece pós-simpósio, no dia 12 de junho. Dividido em cinco módulos – ética e responsabilidade, vias aéreas,

sedação, situações clínicas e reanimação cardiorrespiratória. Confira os horários da Programação Científica do 5º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva e do Curso de Emergências em Endoscopia Digestiva nas páginas a seguir. (MP)

10 de junho de 2011 8h30 às 10h

Mesa-redonda: DRGE • Papel atual da endoscopia na avaliação da DRGE não erosiva • Seguimento endoscópico do Esôfago de Barrett • Estado Atual do Tratamento endoscópico da DRGE – • Avaliação endoscópica pós-operatória da válvula anti-refluxo

Mesa-redonda: Preparo do paciente para endoscopia digestiva • Mesa-redonda: Preparo do paciente para endoscopia digestiva • Preparo para EDA em situações especiais: megaesôfago, DM e anti coagulados • Preparo de intestino delgado e cólon • Sedação em endoscopia • Antibioticoprofilaxia na endoscopia

10h às 10h30 - Coffee-break 10h30 às 12h

Conferência internacional: O novo e o bom no diagnóstico e tratamento endoscópico no Esôfago de Barrett • Papel atual da endoscopia na avaliação da DRGE não erosiva • Seguimento endoscópico do Esôfago de Barrett • Estado Atual do Tratamento endoscópico da DRGE – • Avaliação endoscópica pós-operatória da válvula anti-refluxo

Mesa-redonda: Intestino Médio • Sangramento obscuro GI - diagnóstico e tratamento. Cápsula ou enteroscopia? • Doença de Crohn – quando avaliar o intestino delgado? • Poliposes: conduta e seguimento endoscópico • Diagnóstico e seguimento endoscópico da doença celíaca

Mesa-redonda: Diagnóstico e tratamento da pancreatite aguda e crônica • A microlitíase deve ser pesquisada na pancreatite aguda recorrente? • Quando realizar a papilotomia na pancreatite aguda? • Qual a contribuição do endoscopista na pancreatite crônica?

12h às 13h30 - Almoço 13h30 às 15h

Mesa-redonda: Hemorragia Digestiva Alta

Mesa-redonda: Via Biliar

• HDA não varicosa – abordagem endoscópica • HDA varicosa: abordagem no episódio agudo • HDA varicosa: profilaxia secundária • HDA varicosa no paciente Child C – O que existe de novo?

• Abordagem e tratamento endoscópico das estenoses benignas da via biliar principal • Tratamento endoscópico dos tumores ampulares e periampulares • Canulação difícil da via biliar • Profilaxia das complicações da CPER

15h às 15h30 - Coffee-break 15h30 às 17h

Conferência internacional: Tips and Tricks for reduncing Complications of Bilio Pancreatic Endoscopy • HDA não varicosa – abordagem endoscópica • HDA varicosa: abordagem no episódio agudo • HDA varicosa: profilaxia secundária • HDA varicosa no paciente Child C – O que existe de novo?

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Mesa-redonda: Pólipos e lesões planas • Melhorando a acurácia diagnóstica • Diagnóstico endoscópico diferencial de lesões colorretais • Técnicas de ressecção • Manejo das complicações

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11 de junho de 2011 8h30 às 10h

Mesa-redonda: Cirurgia Bariátrica • Balão intragástrico: Indicações, resultados e complicações • Técnicas cirúrgicas na obesidade • Endoscopia diagnóstica do paciente com cirurgia bariátrica • Tratamento endoscópico das complicações pós-cirúrgicas

Mesa-redonda: Diagnóstico e tratamento endoscópico das lesões precoces do aparelho digestivo • Como detectar as lesões pré-malignas • Como melhorar a acurácia • Critérios para tratamento endoscópico • Mucosectomia X dissecção endoscópica submucosa

10h às 10h30 - Coffee-break 10h30 às 12h

Conferência internacional: O Endoscopista e a Cirurgia Bariátrica

Mesa-redonda: Diagnóstico e tratamento endoscópico as neoplasias malignas avançadas do aparelho digestivo

Mesa-redonda: Tumores Subepiteliais • Diagnóstico endoscópico diferencial entre tumor subepitelial e compressão extrínseca • A ecoendoscopia no diagnóstico etiológico dos tumores epiteliais • Quando e como fazer a punção ecoguiada no diagnóstico de GIST?

• Esôfago • Estômago e duodeno • Bilio-pancreática • Cólon

12h às 13h30 - Almoço 13h30 às 15h

Mesa-redonda: Hemorragia Digestiva Baixa

Mesa-redonda: Acessos enterais – Quando indicar?

• Principais causas: diagnóstico endoscópico • Estratégia diagnóstica – quando e como? • Terapêutica endoscópica – Métodos e resultados • Radiologia intervencionista na HDB

• Sondas nasoenterais • Gastrostomia • Jejunostomia • Complicações e cuidados

15h às 15h30 - Coffee-break 15h30 às 17h

Desinfecção Endoscópica • Saneantes • Processamento de Acessórios Reutilizáveis • Processamento de Endoscópicos

Mesa-redonda: Megaesôfago, estenoses de esôfago e corpo estranho, esofagite eosinofílica • Diagnóstico e tratamento endoscópico • Tratamento endoscópico das estenoses benignas • Corpo estranho: Conduta endoscópica • Esofagite eosinofílica: diagnóstico e conduta

12 de junho de 2011 - SAVE Suporte de Vida Avançado em Endoscopia Módulo: Ética e Responsabilidade

Módulo: Vias Aéreas

Legislação atualizada; Padrões mínimos para realização de procedimentos endoscópicos; Acionamento dos serviços de emergência; Procedimentos institucionais pós-complicação; Qualidade e segurança na prática médica.

Manuseio básico e avançado das vias aéreas; Dispositivos para manejo das vias aéreas; Hipóxia; Broncoespasmo.

Módulo: Sedação

Módulo: Situações Clínicas

Definições de sedação; Técnicas de sedação; Principais fármacos utilizados.

Urgências e emergências hipertensivas; Dor torácica e síndrome coronariana; Reações anafiláticas e anafilactóides; Hipoglicemia e crises convulsivas.

Módulo: reanimação cardiorrespiratória

Recursos Fornecidos

Sistematização do atendimento à pcr; Arritimias cardíacas e pcr; Utilização do cardiodesfibrilador / dea.

Manequins realísticos de treinamento; Acessórios para demonstração e simulação de acesso às vias aéreas básicos e avançados (máscaras faciais, AMBU, laringoscópios, tubos traqueais, dispositivos supra-glóticos, kits para cricotireoidostomia); Dispositivos para simulação de atendimento a situações de emergência.

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você

Gastronomia

Paixão conjunta Como um casal de médicos descobriu os saberes e sabores de uma planta tropical

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á aproximadamente vinte anos, quando a gastroenterologista Paula Bechara Poletti ingressou no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, seu foco jazia na residência que ainda iria fazer e na prática de uma especialidade que a interessava cada vez mais. “Escolhi a endoscopia porque é uma área que alia os conhecimentos da ‘gastro’ com procedimentos e técnicas”, ela explica. Paula, que também trabalha no Hospital 9 de Julho, completa: “É o meio do

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caminho entre o clínico e o cirurgião”. No Servidor, onde é hoje diretora do Departamento de Gastroenterologia, conheceu o médico cardiologista Ederlon Rezende, mas não podia imaginar que a vida de ambos se uniria permanente pela medicina, pelo casamento e por uma planta, mais especificamente, uma semente.Entre as cirurgias, tratamentos conjuntos e a rotina da prática hospitalar, se formou um casal de médicos que, para além do amor pela arte de Hipócrates, compartilhava a paixão do historiador Heródoto por

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Fotos: © Dreamstime

Por Bruno T. Bartaquini


viagens, pelo descobrimento de novas e diferentes culturas. E foi nessas andanças pelo exterior, entre um congresso e outro, que Paula e Ederlon toparam com a divina planta: a Theobroma cacao. Nativo da América Central, o cacau era usado pelos astecas para produzir uma bebida amarga e energética que chamavam xochoatl. Hernan Cortez e seus conquistadores do século XVI destruíram o império, mas trouxeram seus tesouros, e nos porões dos galeões imperiais, entre as toneladas de ouro derretido, constavam as singelas sementes que trariam uma revolução gustativa para o resto do mundo. Dos tempos de Cortez até os dias atuais, a adoração mundial pelo chocolate só aumentou. E, como o vinho, sua produção de variedades e apreciação tornou-se tão sofisticada que ganhou status de arte. E pela arte de fazer juntar paixões, Paula e Ederlon uniram o útil ao agradável. “Eu, como quase toda mulher, sempre fui apaixonada por chocolate. Já meu marido gosta da alquimia de sabores, de tudo o que é gourmet. Então tivemos a ideia: por que não fazer um chocolate de qualidade com recheios exóticos e brasileiros?” A idealização dos médicos logo se transformou em concretude quando firmaram uma parceria com o empresário Carlos Ferreira e o chef chocolatier Diego Lozano. Em outubro de 2008, nasceu a Galeria Chocolate, localizada no bairro paulistano de Moema. A proposta era trazer para o público as mais variadas possibilidades de sabores, os quais foram divididos em quatro linhas principais. A primeira, Tradição, produz os chocolates já consagrados, em combinações clássicas com menta, canela, etc. Já a linha Brasilidade introduz sabores nacionais, como o praliné de cajá ou de bacuri. Os chocolates De Origem buscam um único tipo de cacau, pois habitualmente os chocolates são formados por um blend de diversas regiões, além de possuírem um percentual maior da semente. Finalmente, os Exotic, que segundo o atual chef Daniel Golberg são os preferidos do público, são misturas inusitadas e surpreendentes, como o ganache de

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wassabi ou de azeite de oliva. Há, ainda, uma quinta linha, em que o cliente pode escolher a combinação que lhe for atraente. Mas médicos mesmo fora dos hospitais continuam dentro da saúde. A Galeria Chocolate oferece um inusitado serviço de chocolaterapia, em que o cliente vive a experiência de ser um verdadeiro mestre cuca. “Você escolhe o chocolate, o recheio e relaxa enquanto concretiza sua ideia. Além de aprender todas as etapas, no final do processo você ainda tem um chocolate único, que serve como um excelente presente, por exemplo”, detalha Paula. “E não é necessário ser cozinheiro, porque todo o processo é acompanhado pelo nosso chef”, complementa Ederlon. A galeria é climatizada porque os funcionários, todos gastrônomos formados, produzem os chocolates lá mesmo, à vista de todos. Entre bombons, ovos, balcões e mesas, aparecem esculturas feitas com chocolate; um delicado sapato, um grande troféu e um busto de mulher pesando 45 quilos. Isso inspira a pergunta: e se a “chocofagia” for excessiva? Será que a endoscopista já atendeu muitos casos de intoxicação por chocolate? “Não, não. Felizmente são raros os pacientes neste quadro”, ela responde. Ora, se a intoxicação é fenômeno raro, em um ambiente desses a adição é quase completamente certa.

SERVIÇO Galeria Chocolate Rua Gaivota, 779. Moema, São Paulo (SP) (11)5051-1302 www.galeriachocolate.com.br

Bruno T. Bartaquini é jornalista e escreve sobre ciências humanas, filosofia, história e sociologia

Prazer possível Não por acaso, o chocolate é um dos alimentos mais desejados do mundo. Seus efeitos são poderosos e na maioria das vezes benéficos. O simples ato de ingerir um chocolate provoca uma reação cerebral cinco vezes mais forte do que a de um beijo. Estudos sugerem uma ação antidiarreica e uma possível melhora em mulheres sofrendo de tensão pré-menstrual. O que se sabe é que os flavonóides da semente do cacau têm efeito antioxidante que, como uma taça de vinho tinto, previnem a formação de placas nas artérias e promovem pequena redução na pressão sanguínea. “A vantagem é que ninguém vai te parar no trânsito por ter comido uma barra de chocolate”, finaliza Ederlon.

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turismo

Goiânia

goiânia: H

á uma diferença essencial em relação às regras urbanísticas das outras capitais brasileiras que o andarilho debutante em Goiânia (GO) pode deixar passar despercebida. Como Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG), e ao contrário da maioria das metrópoles tupiniquins, a cidade foi planejada. Portanto, ao se deparar com bairros nomeados como Setor Central, Setor Oeste (onde será o 5° Simpósio Internacional da SOBED) ou vias como a Avenida T3, o recém chegado pode sentir um estranhamento seguido da

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natural desorientação, que sempre acompanha alguém visitando uma cidade complexa pela primeira vez. Afora estas peculiaridades, grande parte da região metropolitana é tal qual suas irmãs brasileiras, pois Goiânia foi organizada inicialmente para 50 mil habitantes e, hoje, chegando a mais de 1,3 milhão de almas, cresceu muito além do desenho original. Mas por que não começar a visita com a parte planejada, a partir de seu ponto zero? A Praça Cívica, a primeira da cidade, foi construída no ano de fundação de Goiânia, em 1933.

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Foto: © Sec. Mun. de Turismo e Des. Econ. de Goiânia / Divulgação

manual do explorador


Parque Vaca Brava

Entre 10 e 12 de junho, a cidade sedia o 5° Simpósio Internacional da SOBED, ótima oportunidade para aproveitar esta capital em suas múltiplas experiências sensoriais

Nela encontramos o famoso Monumento às Três Raças, esculpido em 1968 em homenagem à miscigenação brasileira, o Palácio das Esmeraldas, residência oficial do governador de Goiás, e o prédio da administração financeira do estado. Como se não bastasse, na praça também fica o Museu Zoroastro De Andrade que, fundado em 1946, possui um acervo bastante eclético, que inclui desde utensílios de arte indígena e obras de arte sacra até aves do cerrado e minerais brasileiros. Seu prédio é um exemplo de arquitetura em art-decó, estilo marcante e muito presente por toda a cidade.

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Caminhando três quadras desde nosso ponto de partida, pode-se chegar ao Bosque dos Buritis. O parque é um dos principais cartões portais de Goiânia e merece uma volta por seus 141 mil metros quadrados de área verde. O visitante com certeza verá o maior jato d’água da América do Sul e, talvez, topará com o Monumento à Paz Mundial, que recebe terra de quatro países diferentes todo ano, para celebrar a união entre as nações. E se a sede de arte não tiver sido satisfeita, o parque ainda abriga o Museu de Arte de Goiânia (MAG), com suas mais de 700 obras, a maioria de artistas locais.

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Goiânia

1. Viaduto Latif Seba 2. Galinha com pequi, prato típico

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Por falar em atrações da própria região, o Shopping Center Flamboyant é ponto de referência em lazer para a população goiana. E pode resolver tanto aquele impulso irresistível ao consumo quanto a “obrigação” de levar um souvenir para os(as) companheiros(as) que ficaram em casa. Se o shopping não for suficiente, a Feira da Lua, com suas roupas, produtos místicos, artesanatos, doces, tortas, pratos típicos e salgados, certamente dará conta. Além disso, fica em local privilegiado da cidade. Todavia, se o turista for amante da natureza e o tempo sobrar, não terá de se ater ao Buritis, pois Goiânia é tão bem servida de parques que é a cidade brasileira, e a segunda do mundo, vale notar, com o maior índice de área verde por habitante. O Parque Areião, na região Sul, o Parque Botafogo, no Setor Leste, o Mutirama, no Setor Central, e o Jardim Zoológico, no Setor Oeste, asseguram um refúgio arbóreo em quase todos os cantos da cidade. Após o sobreuso das pernas e dos olhos, o corpo certamente pedirá por um sério reabastecimento, principalmente se no dia o termômetro estiver batendo os costumeiros 29° C da região. Eis que surge a oportunida-

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de de entregar-se aos prazeres gastronômicos de Goiânia com a justificativa clássica: “Estou cansado. Eu mereço, oras”. Muito bem, então que tal relaxar com um chope no bar Gloria? Seu estilo de botequim carioca, seus petiscos tradicionais e sua carta de cachaças definitivamente darão conta do recado. Mas se o desejo está mais voltado para uma cerveja e, quem sabe, um espetinho de carneiro, rume para a Cervejaria Mangueira e ele será atendido. Botequins não são a única opção nessa capital, fique tranquilo. Se o objetivo é, antes de tudo, uma vasta carta de vinhos e um cardápio requintado, dirija-se ao Setor Marista e pergunte pelo premiado Piquiras. As chances de um transeunte não saber o caminho são mínimas, pois este é o restaurante mais renomado em um bairro conhecido por sua badalação. Mas se o leitor não for de Goiânia, há de querer provar o fruto da terra, o sabor único do cerrado brasileiro. Nada como a memória gustativa de um pequi, do arroz com guariroba e do trio angu, frango e quiabo. Pois bem, o restaurante Chão Nativo está aí para isso, e ainda oferece sobremesas típicas da região. A comilança só termi-

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© Restaurante Chão Nativo / Divulgação

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Fotos: © Sec. Mun. de Turismo e Des. Econ. de Goiânia / Divulgação

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onde comer? Bolshoi Pub Rua T-53, nº 1140, quadra 90, lote 8, Setor Bueno www.bolshoipub.com.br Frutos do Brasil Avenida 85, n°3276, Setor Bueno www.frutosdocerrado.com.br

onde comprar? Shopping Center Flamboyant Avenida Deputado Jamel Cecílio, 3300 - Jardim Goiás www.flamboyant.com.br Feira da Lua Praça Tamandaré - Setor Oeste (sábados, 17h-22h) www.feiradalua.net

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na quando acaba, e uma ótima defesa contra o sol do centro-oeste é o bom, velho e delicioso sorvete. E para se aprofundar na experiência regional, peça um picolé de murici ou de cajá na sorveteria Frutos do Brasil. Ambos podem ser comidos com sal, o que adiciona excentricidade à experiência gustativa. Satisfeito física e intelectualmente, ainda sobra a pergunta ao turista: o que fazer da noite? Uma cidade como Goiânia abrange uma gama bastante variada de casas noturnas. Mas se a intenção é ouvir um bom show ao vivo, o Bolshoi Pub é o palco para o que há de melhor na cidade em matéria de MPB, rock, blues e jazz. Goiânia possui dezenas de museus e parques, bares, restaurantes e casas noturnas intocadas pelos que ainda são completos forasteiros. Para o viajante que faz as malas, a cidade destino é, antes de tudo, exploração. Mas se fazer planos não está em seus planos, lembre-se da puxada de orelha que o filósofo latino Sêneca (4-65 dC.) deixou aos mochileiros incautos: “Nenhum vento é favorável para os que navegam sem destino”. Leve um mapa. (BT)

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ética

Vera Mello

Súmula normativa da ANS Operadoras de planos privados são vedadas de adotar mecanismos de regulação que inibam solicitação de exames diagnósticos Por Vera Mello

A

lertamos aos colegas endoscopistas que atentem para esta súmula da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada em 13/4/2011. Não se atenham apenas ao ato conclusivo. Os ‘considerando’ trazem artigos importantes da Lei nº. 9.961 e o artigo 32 da Resolução CFM nº. 1.931 de 13 de outubro de 2009 (Código de Ética Médica) está explicitado. As irregularidades precisam ser denunciadas na ANS, especialmente pelos próprios pacientes e também pelos profissionais de saúde. Os médicos poderão ser intermediados pelas nossas instituições representativas: SOBED, Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e também pelos sindicatos. Essa intermediação presta-se a preservar a identificação do médico e/ou do serviço na denúncia que precisa estar adequadamente fundamentada.

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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR DIRETORIA COLEGIADA SÚMULA NORMATIVA Nº 16, DE 12 DE ABRIL DE 2011 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 abr. 2011. Seção I, p.22 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, em vista do que dispõem o inciso II do art. 10 da Lei Nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, e o inciso III do art. 86 da Resolução Normativa - RN Nº197, de 16 de julho de 2009, CONSIDERANDO que algumas operadoras de planos privados de assistência à saúde vêm adotando política de remuneração de seus prestadores de serviços de saúde baseada em uma parcela fixa, acrescida ou não de uma parcela paga a título de bonificação;

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CONSIDERANDO que, de acordo com tais políticas de remuneração, a referida bonificação somente é paga aos prestadores de serviços de saúde que limitarem a determinado parâmetro estatístico de produtividade o volume de solicitações de exames diagnósticos complementares; CONSIDERANDO que os exames diagnósticos complementares têm por objetivo proporcionar o adequado diagnóstico de patologias e orientar o tratamento dos pacientes; CONSIDERANDO que o artigo 12, inciso I, alínea “b” da Lei Nº 9.656, de 3 de junho de 1998, estabelece que os planos privados de assistência à saúde, quando incluírem atendimento ambulatorial, deverão garantir a cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente; CONSIDERANDO que o artigo 12, inciso II, alínea “d” da Lei Nº 9.656, de 1998, estabelece que os planos privados de assistência à saúde, quando incluírem internação hospitalar, deverão garantir a cobertura de exames complementares indispensáveis para o controle da evolução da doença e elucidação diagnóstica; CONSIDERANDO que o artigo 18, inciso II da Lei Nº 9.656, de 1998, estabelece que a marcação de consultas, exames e quaisquer outros procedimentos deve ser feita de forma a atender às necessidades dos consumidores; CONSIDERANDO que o artigo 4º, inciso VII da Lei Nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, estabelece que compete à ANS editar normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de planos de assistência à saúde, de mecanismos de regulação do uso dos serviços de saúde; CONSIDERANDO que o artigo 4º, inciso XXX da Lei Nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, estabelece que compete à ANS aplicar penalidades pelo descumprimento das dis-

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posições da Lei Nº 9.656, de 1998, e de sua regulamentação; CONSIDERANDO que o artigo 3º da lei Nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, estabelece que compete à ANS regular as operadoras de planos privados de assistência à saúde, inclusive quanto às suas relações com prestadores; CONSIDERANDO que o artigo 2º, inciso I da Resolução CONSU Nº 8, de 4 de novembro de 1998, veda às operadoras de planos privados de assistência à saúde a adoção de mecanismos de regulação que impliquem infração ao Código de Ética Médica ou Odontológica; e CONSIDERANDO que o artigo 32 da Resolução CFM Nº 1.931, de 13 de outubro de 2009 (Código de Ética Médica), veda ao médico deixar de utilizar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente; Resolve adotar o seguinte entendimento: É vedado às operadoras de planos privados de assistência à saúde adotar e/ou utilizar mecanismos de regulação baseados meramente em parâmetros estatísticos de produtividade os quais impliquem inibição à solicitação de exames diagnósticos complementares pelos prestadores de serviços de saúde, sob pena de incorrerem em infração ao artigo 42 da Resolução Normativa - RN Nº 124, de 30 de março de 2006. Mauricio Ceschin, Diretor-Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

Vera Mello, coordenadora da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED Nacional

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amb

Associação Médica Brasileira

N

Ão faz sentido introduzir ou retirar medicamentos no mercado nacional sem ouvir os médicos que clinicam nas especialidades que os prescrevem. São eles os que têm contato direto com os usuários, conhecem as suas necessidades, as limitações e a efetividade das diferentes alternativas terapêuticas, além de entender com clareza o lugar e as reais implicações das intervenções médicas.

Página inicial do site do Projeto Diretrizes

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O País acompanhou com grande interesse a discussão travada em torno da tentativa de retirada dos medicamentos voltados para o controle da obesidade do mercado nacional. A proposta partiu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Baseou-se na

decisão de agências estrangeiras e em pareceres técnicos internos, sem que fosse considerada a posição dos especialistas da área. O processo desenvolveu-se em reunião em que foram apresentados os pontos de vista da Agência, tendo sido concedido aos médicos espaço para expressão nos debates. Convidada para deles participar, a Associação Médica Brasileira (AMB) fez-se, naturalmente, representar pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Na ocasião, foi assinalado que o parecer da Anvisa discordava da diretriz para tratamento farmacológico da obesidade previamente elaborada pela AMB e pela SBEM. Ficou evidente o desconforto criado pela omissão dos apresentadores, desconsiderando a opinião dos especialistas da área. Temos por óbvio que educação alimentar e atividade física regular são fundamentais no tratamento da obesidade. Nem sempre, todavia, tais medidas são suficientes para solução desse relevante problema. Em muitos casos, é preciso acrescentar medicamentos e até mesmo cirurgia. A AMB e a SBEM analisaram todas as evidências disponíveis na literatura médica sobre tratamento da obesidade e elaboraram diretrizes que servem para nortear a prática clínica nesse campo. Incluiu-se a avaliação das indicações, contraindicações, efetividade e eventos adversos dos fármacos existentes para este fim. Esse material está disponível no site www.projetodiretrizes.org.br.

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Foto: Reprodução

Medicamentos e o controle da obesidade



Por dentro

Aparelho digestivo e saúde em destaque

Gordura do corpo pode ser controlada por gene Gene KLF14 funciona como interruptor de outros genes do tecido adiposo relacionados a uma série de características metabólicas, incluindo índice de massa corporal, obesidade, colesterol, insulina e níveis de glicose. É o que revela estudo realizado por pesquisadores do King´s College London publicado na revista Nature Genetics. Foram analisados aproximadamente 20 mil genes em amostras de gordura de 800 voluntários e os resultados foram confirmados em outras 600 amostras. Segundo o pesquisador responsável pelo estudo, Tim Spector, esse é o primeiro estudo que mostra como pequenas alterações em um gene regulador podem causar outros efeitos metabólicos. Ainda de acordo com Spector, a descoberta pode auxiliar a pesquisa de novos medicamentos para tratar doenças relacionadas com a obesidade.

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Anvisa defende proibição de inibidores de apetite Durante audiência pública no Senado no dia 2 de maio, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, reiterou a ideia de se proibir a venda de medicamentos inibidores de apetite que contenham sibutramina e os anorexígenos anfetamínicos (anfepramona, femproporex e mazindol). Segundo Barbano, a decisão sobre o assunto deve ser anunciada após reunião com representantes de agên-

cias reguladoras dos Estados Unidos e da Europa, que já proibiram a comercialização de algumas substâncias em discussão. De acordo com levantamento da Anvisa, são consumidas 58 toneladas de produtos à base de anfetamina e 24 toneladas de sibutramina anualmente no País. Na mesma ocasião, representantes dos endocrinologistas argumentaram que os benefícios destes medicamentos são maiores que os riscos.

Icesp tem ultrassom antitumor O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) é o único hospital da América do Sul a possuir um novo aparelho de ultrassom capaz de destruir tumores, chamado Hifu. Ele utiliza ondas de alta intensidade para atingir apenas o tumor. O procedimento é considerada não invasivo e permite ao paciente ficar consciente durante a realização. As aplicações são para miomas e metástases ósseas. O Icesp realizou seis tratamentos

em miomas. O Hifu também está sendo testado para tumores cerebrais, de mama e de próstata, nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Porém, especialistas afirmam a necessidade de mais pesquisas para comprovar a eficácia do aparelho. Ao mesmo tempo, afirmam que a tecnologia é segura, mas tem limitações. Por exemplo, a impossibilidade de ser usada em órgãos que contêm gases – como pulmão ou intestino.

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Vítimas de bullying buscam cirurgia bariátrica Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente aos anos de 2008 e 2009, revela que 21,7% dos jovens entre 10 e 19 anos estão acima do peso. E mais de 30% das crianças entre cinco e nove anos apresentam excesso de peso. Com o crescimento da obesidade em crianças e jovens, aumentam também os casos de bullying. Diante disso, jovens obesos agredidos, fisicamente e moralmente, têm procurado a cirurgia bariátrica como tratamento para a obesidade. Em 2009 foram realizados aproximadamente 1,5 mil cirurgias bariátricas em pacientes com menos de 20

anos, representando 5% do total de cirurgias realizadas no País neste ano, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Segundo o cirurgião membro titular da SBCBM, Roberto Rizzi, muitos pacientes chegam ao consultório contando o preconceito que sofrem por serem obesos. E acreditam que o procedimento cirúrgico é a única solução. Rizzi observa que a cirurgia bariátrica não é uma cirurgia estética. O paciente precisa passar por um amplo acompanhamento e já ter tentado perder peso pelas maneiras tradicionais, incluindo consultas com nutricionistas e endocrinologistas.

Com o crescimento da obesidade em crianças e jovens, aumentam também os casos de bullying

Fotos: © Dreamstime

© DDW / Divulgação

DDW 2011 Chicago (EUA) recebeu um dos mais importantes encontros na área da gastroenterologia no mundo, a Digestive Disease Week (DDW), de 7 a 10 de maio. O encontro reuniu cerca de 16 mil profissionais da saúde (médicos, pesquisadores e estudantes). Em 2011, foram apresentados mais de cinco mil estudos, divididos em mais de 400 sessões, incluindo simpósios, palestras, fóruns e demais atividades. O DDW é promovido pela The American Association for the Study of Liver Diseases (AASLD), pela The American Gastroenterological Association (AGA), pela The American Society for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE) e pela The Society for Surgery of the Alimentary Tract (SSAT). abril/junho 2011

DDW, um dos maiores eventos do mundo em gastroenterologia

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Aparelho digestivo e saúde em destaque

Novo método contra obesidade Pílula reduz aproximadamente 10% do peso corporal após um ano de uso sendo ministrada em doses altas, segundo estudo de pesquisadores da Universidade de Duke (EUA). O medicamento reúne fentermina, que acelera o metabolismo, e topiramato, que reduz a fome. A fentermina pode causar dependência e o topiramento pode desenvolver déficit cognitivo, depressão e ansiedade. Por causa desses riscos, a primeira droga é adotada por curtos períodos e a segunda deixou de ser receitada para perda de peso. Os pesquisadores criaram a pílula com doses mais baixas dos dois compostos e reduziram seus riscos. Em duas versões, uma contendo 7,5 mg de fentermina e 46 mg de topiramato e, outra, contendo 15 mg de fentermina e 92 mg de topiramato. Entre os obesos que ingeriram a dosagem mais alta, foram registradas perdas de peso de até dez quilos, em média, após um ano de uso. A eficácia foi avaliada em 2,4 mil pessoas. Segundo a presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), Rosana Randominski, é uma medicação eficaz na perda de peso e se for aprovada terá um nicho de pacientes para os quais poderá ser indicada.

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Definida nova diretriz de IMC Nova diretriz para a aplicação da cirurgia bariátrica no tratamento de diabetes tipo 2 foi apresentada pela Federação Internacional do Diabetes (IDF, sigla em inglês) durante o II Congresso Mundial de Tratamento do Diabetes tipo 2, realizado em Nova York (EUA) no dia 28 de março de 2011. Segundo o documento, assinado por 20 especialistas em cirurgia bariátrica, a técnica pode ser liberada para pacientes com IMC entre 30 e 35, quando não houver respostas ao tratamento medicamentoso, e para adolescentes com 15 anos com IMC entre 35 e 40 associado a outras doenças. Antes, mesmo no caso de obesidade mórbida, a cirurgia só era liberada para pacientes com no mínimo 16 anos de idade. Segundo o cirurgião membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Roberto Rizzi, estudos já haviam comprovado que a cirurgia bariátrica não proporciona apenas a redução do peso, mas controla o diabetes tipo 2, devido a mudança metabólica. Atualmente, aproximadamente 300 milhões de pessoas sofrem com diabetes tipo 2 no mundo. A previsão é de que o número salte para 450 milhões até 2030. A IDF reconhece a associação entre o diabetes e a obesidade como o maior problema de saúde pública da atualidade.

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Foto: © Stock.xchng

Por dentro


Por dentro

Agenda

Confira na relação abaixo os principais eventos ligados à gastroenterologia e à endoscopia digestiva dos próximos meses julho 8 e 9 de julho Oficina Sobed 2011 de Balão Intragástrico Recife (PE) www.sobed.org.br

11 a 13 de julho Cursos avançados em cirurgia laparoscópica IRCAD Brasil/AMITS Barretos (SP) (17) 3321-6600

agosto 19 e 20 agosto XV Curso de Colonoscopia Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – São Paulo (SP) (11) 3155-0200

27 e 28 de agosto IX Curso Internacional de Endoscopia Terapêutica Hospital Ana Costa (HAC) – Santos (SP) www.anacosta.com.br

26 e 27 de agosto Oficina Sobed 2011 de Balão Intragástrico Curitiba (PR) www.sobed.org.br

setembro

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1 a 3 de setembro Congreso Argentino de Gastroenterología y Endoscopía Digestiva – GASTRO 2011 Rosario, Argentina www.gastro2011.com.ar

9 e 10 de setembro I Curso Internacional de Endoscopia Oncológica - I ENEO 2011 Inst. do Câncer do Estado de São Paulo (11) 3893-2000

1 a 3 de setembro I Jornada Internacional de Endoscopia da St. Casa de São Paulo St. Casa de São Paulo – São Paulo (SP) (11) 2176-7000

22 e 23 de setembro Oficina Sobed 2011 de Balão Intragástrico Belo Horizonte (MG) www.sobed.org.br

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Por dentro

Diretorias nacionais

Ricardo Rangel de Paula Pessoa (CE) Geraldo Ferreira Lima Junior (MG) Paulo Moacir de Oliveira Campoli (GO) Fábio Marioni (SP) Gerônimo Franco de Almeida (PB)

diretoria nacional Presidente: Sérgio Luiz Bizinelli (PR) Vice-Presidente: Flávio Hayato Ejima (DF) 1º secretário: Jimi Izaques Bifi Scarparo (SP) 2º sesoureiro: Afonso Celso S. Paredes (RJ) 1º tesoureiro: Thiago Festa Secchi (SP) 2º tesoureiro: Ramiro Robson F. Mascarenhas (BA)

comissões estatutárias Comissões Eleitoral, de Estatutos, Regimentos e Regulamentos Presidente: Carlos Marcelo Dotti (MS) Antonio Gentil Neto (MS) Nilza Maria Lopes Marques Luz (AL) Gerônimo Franco de Almeida (PB) Eli Kahan Foigel (SP) Geraldo Vinicius Ferreira Hemerly Elias (MS) Comissão de Admissão e Sindicância Presidente: Admar B. Costa Junior (PE) Fábio Segal (RS) Aloisio Fernando Soares (DF) Cláudio Lyoiti Hashimoto (SP) Huang Ling Fang (RJ) José Olympio Meirelles dos Santos (SP) Paulo Anselmo Andrade Paternostro (BA) Vitor Nunes Arantes (MG) Comissão Científica e Editorial Presidente: Carlos Alberto Cappellanes (SP) Adriana Vaz Safatle Ribeiro (SP) Flavio Hayato Egima (DF) Huang Ling Fang (RJ) Jairo Silva Alves (MG) José Celso Ardengh (SP) Josemberg Marins Campos (PE) Julio Cesar Pisani (PR) Marcelo Averbach (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Marcos Bastos da Silva (ES) Ricardo Anuar Dib (SP) Comissão de Ética e Defesa Profissional Presidente: Vera Helena A. F. de Mello (SP) Luis Fernando Tullio (PR) Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ) Wagner Colaiacovo (SP) Ricardo de Sordi Sobreira (SP) José Narciso de Carvalho Neto (RJ) Comissão de Avaliação e Credenciamentos de Centros de Ensino e Treinamento Presidente: Edivaldo Fraga Moreira (MG) Giovani Antonio Bemvenuti (RS) Daniel Moribe (SP) Luiz Cláudio Miranda da Rocha (MG) Erivaldo de Araujo Maués (PA) Edson Ide (SP) Afonso Celso da Silva Paredes (RJ) Flávio Heuta Ivano (PR) Ramiro R. F. Mascarenhas (BA) José Eduardo Brunaldi (SP) Comissão de Título de Especialista e sua Atualização Presidente: Fabio Segal (RS) Secretário/Imagens: Jimi Scarparo (SP) Secretário/Logística: Ricardo Anuar Dib (SP) Secretário/Avaliadores: Flávio H. Ejima (DF) Helenice Pankowski Breyer (RS) Júlio César Souza Lobo (PR) Dalton Marques Chaves (SP) Marcos Clarêncio Batista Silva (BA) Vitor Nunes Arantes (MG) Antônio Carlos Coelho Conrado (PE) Silvana D’Agostin (SC) Afonso Celso da Silva Paredes (RJ)

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comissões não-estatutárias Sede SOBED Diretor: Ricardo Anuar Dib (SP) Comissão de Acreditação de Serviços de Endoscopia Presidente: Renato Luz Carvalho (SP) Ricardo Orígenes B. Vandermaás Contão (ES) Ricardo Teles Schulz (SC) Lincoln E. Vilela V. de Castro Ferreira (MG) Rodrigo José Felipe (BA) Luis Masuo Maruta (SP) Comissão de Centro de Treinamento em Técnicas Endoscópicas – Centro de Treinamento Coordenador: Ricardo Anuar Dib (SP) Lucio Giovanni Battista Rossini (SP) Admar Borges da Costa Jr. (PE) Ciro Garcia Montes (SP) Comissão de Relações Internacionais Coordenação Geral Paulo Sakai (SP) Glaciomar Machado (RJ) Comissão de Resgate da Especialidade de Endoscopia Digestiva Sérgio Bizinelli (PR) Carlos Alberto Cappellanes (SP) Artur Adolfo Parada (SP) Flávio Quilici (SP) João Carlos Andreoli (SP) Paulo R. Alves de Pinho (RJ) Flávio H. Ejima (DF) Comissão de Implantação de Honorários Médicos das Unidades Estaduais Coordenador: Luiz Fernando Tullio (PR) Vera Helena de Aguiar Freire de Mello (SP) Julio Carlos Pereira Lima (RS) Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG) Antônio Carlos Coêlho Conrado (PE) Viriato João Leal da Cunha (SC) Sandra Teixeira (PR) José Edmilson Ferreira da Silva (RJ) Comissão para Implantação da Cooperativa dos Endoscopistas das Unidades Estaduais Coordenador: Marcus V. Saboia Rattacaso (CE) Vice-coordenador: Julio César Souza Lobo (PR) Francisco das Chagas Gonçalves de Oliveira (CE) Francisco Paulo Ponte Prado Júnior (CE) Sandra Teixeira (PR) Edson Luiz Doncatto (RS) Julio Carlos Pereira Lima (RS) Viriato João Leal da Cunha (SC) José Edmilson Ferreira da Silva (RJ) Antônio Carlos Coelho Conrado (PE) Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG) Site Flavio Braguim (SP) José Luiz Paccos (SP) Gustavo Andrade de Paulo (SP) Ricardo Leite Ganc (SP) Horus Antony Brasil (SP) Diretrizes e Protocolos Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura (SP) Fabio Segal (RS) Maria Cristina Sartor (PR) Fernando Herz Wolff (RS)

Trabalhos Multicêntricos Paulo Alberto Falco Pires Correa (SP) Walnei Fernandes Barbosa (SP) Revista SOBED /SOBED em Casa Thiago Festa Secchi (SP) Horus Antony Brasil (SP) Gustavo Andrade de Paulo (SP) Representante nas revistas GED e Arquivos Brasileiros de Gastroenterologia Paulo Roberto Arruda Alves (SP)

representantes em instituições Conselho Federal de Medicina e Comissão Nacional de Residência Médica Coordenador: Flávio H. Ejima (DF) Zuleika Barrio Bortoli (DF) Agência Nacional de Vigilância Sanitária Coordenadora: Vera Helena de A. F. de Mello (SP) Flávio H. Ejima (DF) Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ) Tadayoshi Akiba (SP) Associação Médica Brasileira Coordenador: Maria das Graças P. Sanna (MG) Carlos Alberto Cappellanes (SP) Rodrigo José Felipe (BA) Wagner Colaiacovo (SP) - Órteses e Próteses Comissão Nacional de Acreditação (CNA) Coordenador: Renato Baracat (SP) Carlos Alberto da Silva Barros (MG) Ricardo Schmitt de Bem (PR)

núcleos Núcleo de Ecoendoscopia Walton Albuquerque (MG) Lucio Giovanni Batista Rossini (SP) José Celso Ardengh (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Simone Guaraldi da Silva (RJ) Vitor Nunes Arantes (MG) Fauze Maluf Filho (SP) Núcleo de Pediatria Coordenadora: Cristina Helena T. Ferreira (RS) Coordenadora: Eloá M. Morsoletto Machado (PR) Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG) Silvia Regina Cardoso (SP) Paula Bechara Poletti(SP) Núcleo de Desenvolvimento do NOTES Kiyoshi Hashiba (SP) Ângelo Paulo Ferrari Junior (SP) Pablo Rodrigo de Siqueira (SP) Paulo Sakai (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Núcleo de Tabagismo Everton Ricardo de Abreu Netto (AM) Marketing João Carlos Andreoli (SP) Conselho Editorial (livros) Artur A. Parada (SP) - fascículos Marcelo Averbach (SP) – livro Sérgio L. Bizinelli (PR)

abril/junho 2011


Por dentro

Diretorias estaduais

alagoas

mato grosso

rio de janeiro

Presidente: Henrique José Menezes Malta Vice-presidente: Carlos Henrique Barros Amaral 1º Secretário: Hunaldo Lima de Menezes 2º Secretário: José Wenceslau da Costa Neto 1º Tesoureiro: Laercio Tenório Ribeiro 2º Tesoureiro: Herbeth José Toledo Silva

Presidente: Roberto Carlos Fraife Barreto Vice-presidente: Ubirajarbas Miranda Vinagres 1º Secretário: José Geraldo Favalesso 2º Secretário: José Carlos Comar 1º Tesoureiro: Elton Hugo Maia Teixeira 2º Tesoureiro: Carlos Eduardo Miranda de Barros

Presidente: José Edmilson Ferreira da Silva Vice-presidente: Marcius Batista da Silveira 1º Secretário: Vladimir Molina de Oliveira 2º Secretário: José Narciso de Carvalho Netos 1º Tesoureiro: Carlos Eduardo F. de Mesquita 2º Tesoureiro: Luiz Armando Rodrigues Velloso

Av. Silvio Viana, 1751 - Ponta Verde – Maceió CEP: 57035-160 | (82) 3327-4500 / (82) 8846-0006 henriquemalta@uol.com.br

amazonas

R. Rio Jutaí, 15, Quadra 35 - Conj. Vieira Alves – Manaus CEP: 69053-020 | (92) 3584-2495 / 9132-4904 alinne.bessa@uol.com.br

Rua Barão de Melgaço, 2777 – Cuiabá CEP: 78000-000 | (65) 3634-4610 / 9983-1701 ronama@terra.com.br

mato grosso do sul

R. Maracaju, 1148, Jd. dos Estados – Campo Grande CEP: 79002-212 | (67)8136-3363 / 3325-6040 geralu@uol.com.br

Presidente: Alinne Lais Bessa Maia Vice-presidente: Jeanne Monique Guimarães Pimentel 1º Secretário: Deborah Nadir Cruz Ferreira 2º Secretário: Lourenço Candido Neves 1º Tesoureiro: Jorge Luis Bastos Arana

Presidente: Geraldo Vinícius F. Hemerly Elias Vice-presidente: Adriano Fernandes da Silva 1º Secretário: Rogério Nascimento Martins 2º Secretário: Thiago Alonso Domingos 1º Tesoureiro: Eduarda Nassar Tebet Ajeje 2º Tesoureiro: Marcelo de Souza Cury

bahia

minas gerais

Presidente: Alice Mendes de Souza Cairo Vice-presidente: Sylon Ribeiro de Britto Junior 1º Secretário: Luiz Eduardo da Silva Góes 2º Secretário: Rubem Oliveira Castro 1º Tesoureiro: Luciana Rodrigues Leal da Silva 2º Tesoureiro: Alcione Prates Leite

Presidente: Paulo Fernando Souto Bittencourt Vice-presidente: Atanagildo Cortes Junior 1º Secretário: Rodrigo Roda Rodrigues da Silva 2º Secretário: Roberta Nogueira de Sá 1º Tesoureiro: José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho 2º Tesoureiro: Rodrigo Roda Rodrigues da Silva

R. Baependi, 162, sala 3 - Ondina – Salvador CEP: 40170-070 | (71) 9161-0201 alicecairo@tricenter.com.br

ceará

R. Cel. Alves Teixeira, 1.578 - Joaquim Távora – Fortaleza CEP: 60130-001 | (85) 3261-8085 ricardsopessoa@veloxmail.com.br Presidente: Francisco Paulo Ponte Prado Junior 1º Secretário: Ricardo Augusto Rocha Pinto 1º Tesoureiro: Adriano Cesar Costa Cunha

distrito federal

SGAS 910 - Cj. B - bloco A - sala 224 CEP: 70390-100 | (61) 3242-9203 / 9216-9055 framachado@gmail.com Presidente: Francisco Machado da Silva Vice-presidente: Zuleica Bario Bortoli 1º Secretário: Cláudia Maria Ferreira de Macedo 2º Secretário: Luciana Machado Nonino 1º Tesoureiro: Columbano Junqueira Neto 2º Tesoureiro: Raimundo Nonato Miranda Lopes

espírito santo

R. Francisco Rubim, 395 – Vitória CEP: 29050-680 | (27) 3324-1333 / 9932-8181 jjoaquim.figueiredo@gmail.com | sobedestadual.es@gmail.com Presidente: José Joaquim de Almeida Figueiredo Vice-presidente: Bruno de Souza Ribeiro 1º Secretário: Roseane Valério Bicalho F. Assis 2º Secretário: Giovana Pereira Nogueira Gama 1º Tesoureiro: Esteban Sadovsky 2º Tesoureiro: Marcio Demoner Brandão

goiás

Av. Mutirão, 2.653, Goiânia CEP: 74115-914 | (62) 3251-7208 / (62) 9977-6126 goyaniagastro@brturbo.com.br | sobedgoias@hotmail.com Presidente: Marcus Vinicius Silva Ney Vice-presidente: Marcelo Barbosa Silva 1º Secretário: Fernando Henrique Porto Barbosa Ramos 2º Secretário: Daniela Medeiros Milhomem Cardoso 1º Tesoureiro: Rennel Pires de Paivas 2º Tesoureiro: Luiz Lázaro Rodrigues Alves

Av. João Pinheiro, 161 – Belo Horizonte CEP: 30130-180 | (31) 3247-1647 / 9974-7714 pauloendoscopia@uol.com.br | selmira@ammgmail.org.br

pará

R. Cônego Jerônimo Pimentel, 900 / 1702 – Belém CEP: 66055-000 | (91)8112-9085 / 3223-8464 marcosmd@uol.com.br Presidente: Marcos Moreno Domingues Vice-presidente: Erivaldo Maués 1º Secretário: Aida Sirotheau 2º Secretário: Cássio Caldato 1º Tesoureiro: Laércio Silveira 2º Tesoureiro: Ermínio Pessoa

paraíba

Av. Epitacio Pessoa, 3360 - Tambauzinho – João Pessoa CEP: 58045-000 | (83) 2106-0900 / 9981-7146 fd.delgado@uol.com.br Presidente: Fábio da Silva Delgado Vice-presidente: Pedro Duques de Amorim 1º Secretário: Jeferson Queiroz Carneiro 2º Secretário: Carlos Sérgio Garcia 1º Tesoureiro: Francisco Sales Pinto 2º Tesoureiro: Daniel Chaves Mendes

paraná

R. Candido Xavier, 575, – Curitiba CEP: 80240-280 | (41) 3342-3282 / 9997-5120 sandragastro@uol.com.br | sobed@onda.com.br Presidente: Sandra Teixeira Vice-presidente: Maria Cristina Sartor 1º Secretário: Flávio Heuta Ivano 2º Secretário: Paula Beatriz Moreira Salles 1º Tesoureiro: Silvia Maria da Rosa 2º Tesoureiro: Wanderlei da Rocha Carneiro Jr.

pernambuco

R. Sen. José Henrique, 141, 1º andar, Ilha do Leite – Recife CEP: 52050-020 | (81) 3221-6959 / 9152-0703 coelhoconrado@terra.com.br Presidente: Antônio Carlos Coêlho Conrado Vice-presidente: Admar Borges da Costa Junior 1º Secretário: Carlos Eugênio Gantois 2º Secretário: Eduardo Carvalho Gonçalves de Azevedo 1º Tesoureiro: Júlia Corrêa de Araújo 2º Tesoureiro: José Julio Viana

R. da Lapa, 120 – sl. 309 – Rio de Janeiro CEP: 20021-180 | (21) 2507-1243 / 3852-7711 jedmilsonsilva@uol.com.br | sobedrj@infolink.com.br

rio grande do norte

R. Maria Auxiliadora, 807, Tirol – Natal CEP: 59014-500 | (84) 3211-1313 / 9982-1859 liciavbmoura@uol.com.br Presidente: Veronica de Souza Vale Vice-presidente: João Batista Caldas 1º Secretário: Licia Villas-Boas Moura

rio grande do sul

Av. Ipiranga, 5.311, sl. 207 – Porto Alegre CEP: 90610-001 | (51) 3352-4951 / 9994-0641 sobed_rs@terra.com.br | jpereiralima@terra.com.br Presidente: Julio Carlos Pereira Lima Vice-presidente: Carlos Eduardo Oliveira dos Santos 1º Secretário: Everton Hadlich 1º Tesoureiro: Cesar Vivian Lopes

rondônia

Rua Campos Salles, 2245 – Porto Velho CEP: 76801-081 | (69)3221-5833 / 9981-2687 igeron1@uol.com.br Presidente: Domingos Montaldi Lopes Vice-presidente: Adriana Silva Assis 1º Secretário: Douglas Alexandre de M Rodrigues 2º Secretário: Victor Hugo Pereira Marques 1º Tesoureiro: Edson Aleotti 2º Tesoureiro: Volmir Dionisio Rodigueri

santa catarina

Rodovia SC 401 - Km 04, 3854 – Florianópolis CEP: 88032-005 | (48) 3231-0324 / 9983-1547 viriato@matrix.com.br | sobedsc@acm.org.br Presidente: Viriato João Leal da Cunha Vice-presidente: Luiz Carlos Bianchi 1º Secretário: Emir Dacoregio 1º Tesoureiro: Eduardo Nobuyuki Usuy Junior 2º Tesoureiro: Manoel Tiago Vidal Ramos Junior

são paulo

R. Itapeva, 202 - sl. 98 – São Paulo CEP: 01332-000 | Fone: (11) 3288-6883 / 9674-4902 adrisafatleribeiro@terra.com.br |sobedsp@uol.com.br Presidente: Adriana Vaz Safatle Ribeiro Vice-presidente: Thiago Festa Secchi 1º Secretário: Dalton Marques Chaves 2º Secretário: Eduardo Curvello Tolentino 1º Tesoureiro: José Olympio M. dos Santos 2º Tesoureiro: Luiza M. F. Romanello

sergipe

R. Guilhermino Rezende, 462, São José – Aracaju CEP: 49020-270 | (79) 3246-2763 / 9987-8081 miranascimento@uol.com.br | sobedse@yahoo.com Presidente: Miraldo Nascimento da Silva Filho Vice-presidente: Patricia Santos Rodrigues Costa 1º Secretário: Simone Déda Lima Barreto 2º Secretário: Jilvan Pinto Monteiro 1º Tesoureiro: Kelly Menezio Jardim Oliveira 2º Tesoureiro: Raul Andrade Mendonça Filho

maranhão

piauí

tocantins

Presidente: Clelma Pires Batista Vice-presidente: Milko A. de Oliveira 1º Secretário: Selma Santos Maluf 2º Secretário: Nailton J. F. Lyra 1º Tesoureiro: Djalma dos Santos 2º Tesoureiro: Elian O. Barros

Presidente: Antonio Moreira Mendes Filho Vice-presidente: Conceição Maria Sá e Rego Vasconcelos 1º Secretário: Carlos Dimas Carvalho Sousa 2º Secretário: Adelmar Neiva de Sousa Sobrinho 1º Tesoureiro: Wilson Ferreira Almino 2º Tesoureiro: Teresinha Quirino Vieira da Assunção

Presidente: José Augusto M. F. Campos Vice-presidente: Zoroastro Henrique Santana 1º Secretário: Mery Tossa Nakamura 2º Secretário: Marcos Rossi Moreira 1º Tesoureiro: Jorge Luiz de Mattos Zeve 2º Tesoureiro: Rone Antonio Alves de Abreu

R. Carutapera 2, Quadra 37b - Jd. Renascença – São Luís CEP: 65075-690 | (98)9971-4689 clelmapires@uol.com.br

abril/junho 2011

Rua 1º de Maio, 575 – Teresina CEP: 64001-450 | (86) 3221 5968 / 9981-6078 moreira-filho@uol.com.br

306 Sul, Alameda 14, nº 3 e 5 – Palmas CEP: 77021-036 | (63) 3215-5383 / (63) 9978-1046 jmscampos@uol.com.br | jac.to@uol.com.br

REVISTA SOBED

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teste

Quanto você sabe sobre o esôfago?

Nesta edição da editoria “Teste seus conhecimentos”, o tema escolhido foi esôfago. Confira a seguir as perguntas e consulte as respostas comentadas no site da SOBED. Boa leitura e boa diversão! por Jimi Scarparo e Fabio Segal

I. Qual desses fatores não é encontrado na síndrome de Plummer-Vinson? a. Alargamento das glândulas salivares b. Anemia hipocrômica microcítica c. Ocorre predominantemente no sexo feminino d. Glossite atrófica e. Incidência aumentada de carcinoma de esôfago II. Com relação ao carcinoma esofágico, assinale a afirmativa errada: a. O fígado é o local mais comum de disseminação metastática b. A disfagia é o sintoma clássico, mas frequentemente indicaacometimento extenso do órgão c. A hipercalcemia pode ser responsável por torpor e fraqueza, sugerindo erroneamente que o paciente encontre-se fora de possibilidade terapêutica oncológica d. Fístulas esôfago-brônquicas geralmente são consequências de crescimento local do carcinoma e. A rouquidão é um sinal de comprometimento do mediastino III. A acalasia é a disfunção motora do esôfago mais frequente e a mais conhecida. Sobre ela, é incorreto afirmar: a. A endoscopia é o exame mais indicado, uma vez que, além de fazer o diagnóstico da doença motora, exclui possíveis condições patológicas associadas ao megaesôfago, como lesões da mucosa e neoplasias

b. A alteração patológica mais importante é observada nos plexos mioentéricos do esôfago e inclui uma reação inflamatória que acarreta relaxamentos incompletos, ou mesmo a ausência de relaxamentos do esfíncter inferior do esôfago c. O exame manométrico na acalasia tem como quadro característico o relaxamento incompleto ou ausente do esfíncter inferior do esôfago e contrações simultâneas no corpo do esôfago d. Dentre as opções de tratamento endoscópico estão a dilatação pneumática e, mais recentemente, a injeção de toxina botulínica IV. O aparelho digestivo e, particularmente, o trato digestivo, são considerados órgãos-alvo da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS). Sobre o assunto, é incorreto afirmar que: a. Os sintomas mais frequentes no acometimento esofágico na SIDA/AIDS são odinofagia, disfagia e dor retroesternal b. A infecção viral mais comum do esôfago na SIDA/ AIDS é causada pelo herpes vírus, contribuindo com 45 % das úlceras esofágicas detectadas na endoscopia digestiva c. A doença oral mais comum na comum na SIDA/ AIDS é a candidíase, afetando 75% ou mais dos pacientes d. O esôfago é o local onde ocorre a maior frequência de infecções oportunistas, sendo a esofagite pelo fungo Candida albicans uma das mais prevalentes

Confira as respostas no site da SOBED

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