REVISTASOBED ISSN 2179-7285
Publicado pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva Edição no 14 Julho-Setembro 2011
Endoscopia em
desenvolvimento SOBED trabalha pela estruturação e pelo fortalecimento da especialidade no País, em sintonia com diretrizes e tendências da Comissão Mista de Especialidades (CME)
SBAD
Programação disponível e inscrições abertas para o maior evento brasileiro da área
comissões
Acompanhe o trabalho de avaliação e credenciamento de Centros de Ensino e Treinamento
especial
Endoscopia Gaúcha e aspectos da cidade que recebe a Semana Brasileira do Aparelho Digestivo
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índice
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Edição 14
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Radar SOBED Acompanhe os programas, ações e eventos realizados pela Sociedade. Ainda, a agenda de eventos das unidades estaduais e a organização da X SBAD
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in loco
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Comissões
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DNA
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Em ação
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especial
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cobertura
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Você
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amb
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ética
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por dentro
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teste seus conhecimentos
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As inscrições já estão abertas para a X SBAD
Comissão de Credenciamento de Centros de Treinamento da SOBED
Carlos Cappellanes, membro da Comissão de Resgate da Especialidade
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A importância da retomada da especialidade em discussão pelo presidente da SOBED, Sérgio Bizinelli e outros ex-dirigentes da Sociedade
Reportagem sobre a cidade de Porto Alegre e um panorama sobre a endoscopia gaúcha
5o Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva
Aventuras de motocicleta
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Medicina suplementar
O direito de não saber e a ética médica
Notícias sobre o aparelho digestivo, agenda de eventos nacionais e internacionais da área e a composição da diretoria nacional, comissões e estaduais
Passatempo informativo com questões técnicas e assuntos relacionados à especialidade
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editorial
Palavra do Presidente
Momento único Estamos a menos de três meses do maior evento de endoscopia digestiva no País: a Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD), que acontecerá entre os dias 19 e 24 de novembro, em Porto Alegre (RS). Não perca a chance de fazer parte deste momento tão importante. Esta é a primeira vez que a organização do evento e da programação científica fica sob a responsabilidade da SOBED, em conjunto com a Federação Brasileira de GastroenISSN 2179-7285 Revista SOBED é uma publicação trimestral da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva distribuída gratuitamente para médicos. O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade de seus autores e não representa necessariamente a opinião da SOBED.
Jornalista responsável Roberto Souza (Mtb 11.408) Editor-chefe Fábio Berklian Editor Faoze Chibli Editores-assistentes Thiago Bento Rodrigo Moraes
terologia (FBG) e com o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Sabemos de nossa imensa responsabilidade. As inscrições estão abertas e, até o momento, a SOBED já oficializou os principais temas a serem debatidos em mesas-redondas, conferências, oficinas, apresentações de vídeos livres e pôsteres. Vários convidados internacionais já confirmaram presença. Uma programação multidisciplinar especial faz parte do encontro. Também teremos várias programações de cursos, pré, durante e pós-congresso, entre eles o Curso Teste seus Conhecimentos, Curso ao Vivo de Endoscopia, com vários experts nacionais e internacionais, o Fórum de Estudos Estratégicos em Endoscopia Digestiva; os cursos de Endoscopia Pediátrica, Ecoendoscopia, Hands On e de Suporte Avançado de Vida em Endoscopia (SAVE). Além da X SBAD, esta edição traz outro assunto de extrema importância para a nossa categoria: a retomada da especialidade de endoscopia digestiva. Em 2003, a Comissão Mista
Reportagem Marina Panham
de Especialidades revogou a posição da endoscopia digestiva enquanto especialidade médica
Projeto Editorial Fábio Berklian
e a colocou como área de atuação dentro da especialidade médica de endoscopia. Desde en-
Projeto Gráfico Luiz Fernando Almeida Designers Leonardo Fial Luiz Fernando Almeida Felipe Santiago Foto de Capa Dreamstime Tiragem 3.000 exemplares
tão, a SOBED vem lutando pela retomada a partir de uma Comissão instituída e ações que vão desde credenciamento dos Centros de Treinamento até o registro de programas de Residência Médica. E a Sociedade já demonstrou que atualmente a endoscopia digestiva preenche todos os requisitos exigidos para ser uma especialidade médica. A pujança da entidade em termos administrativos, de infraestrutura e, principalmente, os aspectos técnicos e científicos que envolvem os procedimentos diagnósticos e terapêuticos na endoscopia digestiva. Confira também um panorama especial sobre a endoscopia gaúcha e o trabalho realizado pela Comissão de Avaliação e Credenciamento de Centros de Ensino e Treinamento.
Rua Cayowaá, 228, Perdizes São Paulo - SP CEP: 05018-000 11 3875-5627 / 3875-6296 rspress@rspress.com.br www.rspress.com.br
Boa leitura e nos vemos na SBAD! Sérgio Bizinelli Presidente Nacional da SOBED
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sobed.org.br
Rede sobed Estão disponíveis no site da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) os módulos de junho, julho e agosto do Rede SOBED. As aulas de junho abordam divertículo de Zenker, Hepaticolitíase, Hemorragia digestiva baixa e esôfago de Barrett. Confira no site da SOBED a programação dos meses seguintes. Cada módulo oferece 1 ponto perante a Comissão Nacional de Acreditação (CNA). Todos os procedimentos foram gravados durante o IV Curso Internacional Interativo Ao Vivo de Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica, realizado em Florianópolis (SC) durante a IX SBAD. Para se inscrever e saber mais sobre a programação, acesse o site da SOBED.
Foto: © Augusto Lisboa / RS Press
SOBED em Casa Mensalmente, um novo módulo é inserido no programa SOBED em Casa 2011, o que contabiliza ao longo do ano aproximadamente 20 horas de programação. O prazo para assistir cada módulo é de seis meses. Estão disponíveis as principais palestras apresentadas durante a IX SBAD, realizada em Florianópolis (SC). Dentre os especialistas, estão os convidados internacionais, como Alberto Larghi, da Itália, Klaus Monkemuller, da Alemanha, e Shinya Kodashima (foto), do Japão, além dos brasileiros Esteban Sadovski, Kleber Bianchetti de Faria, Luis Fernando Tullio e Walnei Fernandes Barbosa. Confira os principais temas dos módulos disponíveis até o momento: Módulo 1: Diagnóstico e tratamento das doenças do intestino médio e câncer colorretal; Módulo 2: Neoplasias gastroduodenais: diagnóstico, tratamen-
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to e seguimento, estado atual da endoscopia na cirurgia bariátrica e esôfago de Barrett; Módulo 3: Acessos enterais por endoscopia, lesões benignas das vias biliares e ESD x EMR nas lesões neoplásticas do aparelho; Módulo 4: Doença intestinal inflamatória e gastrites e atrofias gástricas; Módulo 5: Lesões subepiteliais e ‘Melhorando as técnicas de colonoscopia’; Módulo 6: Obstruções malignas das vias biliares e tratamento endoscópico das estenoses benignas do esôfago; Módulo 7: Neoplasias precoces colorretais: diagnóstico e tratamento endoscópico, e pólipos colorretais. Cada um dos módulos equivale a um 1 ponto na CNA. Para mais informações sobre o conteúdo, valores e inscrição, acesse o site da SOBED e selecione a opção “SOBED em Casa 2011”.
Diploma de Especialista Com a proposta de valorização dos endoscopistas associados, a SOBED desenvolveu para seus titulares um diploma confeccionado em pergaminho, que pode ser solicitado diretamente pelo site da SOBED. O custo é de R$195,00, a serem pagos por boleto bancário.
SOBED digital 2011 Já está disponível o programa SOBED Digital 2011. São dois cursos selecionados e gravados durante a IX SBAD em 2010, na cidade de Florianópolis (SC). Os conteúdos são: III Simpósio Internacional de Ecoendoscopia da SOBED e o Curso de Endoscopia Pediátrica. Ao todo, há cinco DVDs, com dezenas de palestrantes nacionais e internacionais. Para adquirir, basta acessar o site da SOBED, clicar em SOBED Digital no menu ‘Espaço Científico’.
Selo de Especialista Como forma de reconhecimento ao médico especialista em endoscopia digestiva ou em endoscopia associado à SOBED, a Sociedade criou os Selos de Especialista e para Certificação, para referendar os laudos emitidos pelos especialistas – ambos emitidos aos associados da entidade adimplentes com as anuidades. Confira no site como fazer para solicitá-los.
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Notas
SOBED São Paulo
O Clube do Médico, na cidade de Itajaí (SC), recebeu entre os dias 19 e 20 de agosto a XII Jornada de Gastroenterologia Clínica, Cirúrgica e Endoscopia. No mês de outubro, entre os dias 7 e 8, será a vez de São Bento do Sul, também em Santa Catarina, organizar o X Módulo de Atualização em Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva. O encontro acontecerá no Novotel. Informações sobre os eventos podem ser obtidas pelo telefone (48) 3231-0324 ou pelo email sobedsc@acm.org.br.
Gastrominas A cidade de Belo Horizonte (MG) receberá no Ouro Minas Palace Hotel o Gastrominas 2011, de 21 a 24 de setembro. O encontro é fruto de parceria entre a Sociedade de Gastroenterologia e Nutrição de Minas Gerais (SGNMG), a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) Estadual Minas Gerais e a Sociedade Mineira de Coloproctologia (SMCP). Fique atento às novidades sobre a programação científica, temas livres, convidados internacionais, valor das inscrições e expositores do encontro por meio do site www. gastrominas2011.com.br.
Fotos: © Alexandre Diniz / Banco de Imagens do Estado de São Paulo
A unidade Paulista da SOBED realiza a reunião dos Residentes, no anfiteatro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, sempre na quarta segunda-feira do mês. O encontro tem a participação de residentes, assistentes e chefes de grupo, na discussão de casos clínicos. Ao longo do ano, são nove reuniões divididas entre a Escola Paulista de Medicina, Hospital Ipiranga, Hospital 9 de Julho, Hospital da Beneficência Portuguesa, Santa Casa de São Paulo, Hospital do Servidor Público Estadual, Hospital SírioLibanês, Hospital Universitário e Hospital das Clínicas da USP. Além disso, quatro jornadas científicas são organizadas com o apoio da Comissão Científica nas cidades de Bauru, Sorocaba, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Em 2012, Taubaté, em março, e São Carlos, em junho, foram as escolhidas. De acordo com a presidente da SOBED-SP, Adriana Safatle-Ribeiro, a estadual vem ainda trabalhando na organização da Semana Paulista do Aparelho Digestivo, a ser realizada em abril de 2012, em Campos do Jordão (SP), em conjunto com a Federação Paulista de Gastroenterologia e o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva – Capítulo de São Paulo. As entidades estão representadas por Joaquim Prado e Maria Aparecida Henry.
Santa Catarina
© Carla Bononi / SOBED
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Suporte Avançado de Vida em Endoscopia Os 28 participantes do Curso Suporte Avançado de Vida em Endoscopia (SAVE), realizado em Goiânia (GO) em 12 de junho, tiveram aulas teóricas e práticas sobre sedação, reanimação cardiorespiratória, vias áreas, situações clínicas e ética e responsabilidade. Para Samir Lisak, um dos coordenadores do curso juntamente com Guinter Giroldo Badessa e Leonardo Vanzato, a parte de legislação e as técnicas de sedação são dois dos temas que mais geram interesse
e dúvidas dos participantes. “Trata-se de uma oportunidade para formação do médico em geral, especificamente do endoscopista, para conhecimento, proteção legal e, principalmente, para que ele possa oferecer um serviço mais qualificado e melhor estruturado ao paciente.” Mais de 500 médicos já passaram pelo SAVE desde que o curso foi idealizado em 2003. Para este ano, já está definida sua realização durante a X SBAD, em Porto Alegre (RS).
Atividades na capital federal
Programação fluminense
As reuniões científicas em endoscopia digestiva acontecem sempre nas últimas quartas-feiras do mês em conjunto com a Sociedade de Gastroenterologia de Brasília. Entre os temas já discutidos este ano estão: hemocromatose; desinfecção de equipamentos endoscópicos; hepatite por vírus C; aspectos clínicos, endoscópicos e cirúrgicos do câncer gástrico; rastreamento de câncer colorretal – DALM e DDI e Acalasia –; tratamento clínico, cirúrgico e dilatação. E nos dias 2 e 3 de setembro, acontece a 2ª Jornada de
O principal evento da SOBED-RJ em 2011 é o VI Congresso de Endoscopia Digestiva do Rio de Janeiro, que aconteceu nos dias 2 e 3 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ). Os convidados foram: Claudio Rolim Amaro, Edivaldo Moreira Fraga, José Celso Ardengh e Vitor Nunes Arantes. A agenda do segundo semestre inclui: ‘Esôfago de Barrett: análise do diagnóstico, seguimento e terapêutica endoscópica’, sob a moderação do endoscopista Luiz Leite Luna (1/08); ‘Diagnóstico e conduta nas lesões císticas e sólidas do pâncreas’ (3/09); ‘Tecnologias emergentes em endoscopia digestiva’ (7/11) e, por fim, a reunião ‘Otimização do tratamento do sangramento digestivo agudo (alto, médio e baixo)’ encerra a programação em 5 de dezembro.
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Gastrenterologia e Endoscopia Digestiva do Distrito Federal. Os convidados são Walton Albuquerque (MG), Renato Luz Carvalho (SP) e Gildo Furtado Barreira (CE). O encontro foi realizado na sede da associação médica local na cidade de Brasília (DF). O Hospital Santa Helena, em Brasília (DF), recebeu nos dias 29 e 30 de abril a Oficina SOBED de Balão Intragástrico. Os nove profissionais inscritos tiveram a experiência prática de realizar dez procedimentos de colocação do balão intragástrico e a retirada em outros três pacientes.
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Notas
Prova prática de Título
Jornada capixaba
Foi realizada em São Paulo (SP), no dia 02 de setembro, a prova prática para obtenção do título de especialista em endoscopia e área de atuação em endoscopia digestiva. Foram 42 candidatos vindos dos estados do Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. A avaliação foi feita no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Hospital Ipiranga e a banca examinadora foi composta pelos endoscopistas: Fábio Segal (presidente da Comissão de Título da SOBED), Flávio Ejima, Afonso Paredes, Marcos Clarêncio, Antonio Carlos C. Conrado, Gerônimo Franco, Paulo Campoli, Jimi Scarparo e Ricardo Anuar Dib. Os examinadores tiveram apoio da equipe do serviço de endoscopia de ambos os hospitais.
A SOBED–ES organizou, em conjunto com a Sociedade de Gastroenterologia do Espírito Santo, a Jornada Capixaba do Aparelho Digestivo, entre os dias 25 e 27 de agosto, na cidade de Vitória (ES).
Jornada no sudeste baiano Em outubro, a SOBED Estadual Bahia apoiará a III Jornada do Aparelho Digestivo do Sudoeste da Bahia, que ocorrerá de 6 a 8 de outubro, no Auditório do Centro Municipal de Atendimento Especializado (CEMAE) na cidade de Vitória da Conquista (BA).
atualmente 10 Centros de Residência Médica em endoscopia digestiva cadastrados
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Foto: © Carla Bononi / SOBED
A SOBED tem
Este ano, a SOBED passou a contar com mais um programa de Residência Médica (RM) em endoscopia digestiva. Com a inclusão do Hospital Ipiranga – UGA II, em São Paulo (SP), coordenado pelo diretor de sede da SOBED Ricardo Dib, agora são 10 Centros de RM nos estados do Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. A Sociedade vem desempenhando um trabalho de apoio desses serviços para ampliação do número de residências. Confira a lista dos 10 centros existentes: Hospital Ipiranga - UGA II - São Paulo (SP); Hospital Geral de Fortaleza - Fortaleza (CE); Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - São José do Rio Preto (SP); Hospital Militar de Minas Gerais - Belo Horizonte (MG); Hospital Sírio-Libanês - São Paulo (SP); Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - Rio de Janeiro (RJ); Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP); Hospital de Pedreira - São Paulo (SP); Hospital César Cals - Fortaleza (CE) e Hospital da Restauração - Recife (PE).
© Dreamstime
Residência Médica no Hospital Ipiranga
Eventos da SOBED-PR Na sequência da agenda programada pela SOBED-PR, acontecem em Londrina (PR), no dia 24 de setembro, as atividades: “O papel da colonoscopia na HDB” e “HDA: Hemorragia digestiva obscura”. No dia 25, os trabalhos começam com uma sessão de vídeos. Os temas apresentados serão: “Lesões subepiteliais do TGI diagnóstico e conduta” e “Abordagem endoscópica das neoplasias precoces do TGI – EMR x ESD”.
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Jardim Botânico de Curitiba é um dos principais pontos turísticos da cidade
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Notas
Ceará promove integração de residentes A SOBED-CE segue com as sessões integradas das residências médicas em endoscopia digestiva. Os encontros acontecem na segunda semana de cada mês. Além disso, este ano, a Estadual organiza em conjunto com a Sociedade Cearense de Gastroenterologia a V Jornada de Gastroenterologia do Cariri, entre os dias 7 e 8 de outubro, em Juazeiro do Norte (CE).
SOBED-MT negocia com operadoras
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Errata Diferentemente do que foi publicado na Reportagem “Amplitude de ações” – página 11 – da Edição nº 14 da Revista SOBED, o Livro de Endoscopia Digestiva da SOBED possui quatro reedições após 1999. As edições posteriores a esta são de 2000, 2004, 2006 e 2010. Na nota “Prova de Título em um clique” – página 3 – da edição do Jornal da SOBED do 5º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva, foi dito que esta era a primeira vez que a prova de TEE era feita de maneira interativa. Entretanto, antes disso, a primeira iniciativa nessa linha já havia sido feita pela SOBED em 1995 e 1997.
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© SOBED / Divulgação
Aconteceu na cidade de Belém (PA), entre os dias 4 e 6 de setembro, o VI Congresso Paraense de Gastroenterologia (GASTROPARÁ). Além dos temas gerais da gastroenterologia, o tradicional evento na região Norte do País apresenta aspectos relacionados a endoscopia digestiva, nutrição, gastropediatria e hepatologia. Realizado a cada dois anos, o Congresso Paraense se divide em conferências, mini-conferências, mesas-redondas e cursos de oncologia digestiva, nutrição, cirurgia videolaparoscópica avançada e endoscopia digestiva. Integram ainda a programação do evento a IV Jornada Paraense de Gastroenterologia Pediátrica e o II Simpósio Paraense de Nutrição. Associados da SOBED têm desconto nas inscrições para o Congresso.
Foto: © Belemtur / Divulgação
GastroPará
A comissão de honorários médicos da SOBEDMT efetivou um acordo anual com o Grupo Unidas. Para o presidente da Unidade, Roberto Barreto, a negociação trouxe ganhos para a categoria. “Fortalecer as comissões de honorários dentro das estaduais foi uma das resoluções do Fórum de Honorários Médicos deste ano”, lembrou.
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Área livre do teatro do SESI e parte do complexo do Centro de Eventos da FIERGS
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X SBAD: inscrições abertas Os principais temas, os convidados internacionais e a programação multidisciplinar da SOBED já estão confirmados para o maior evento da especialidade no País Terra fértil com múltiplas expressões culturais, de variadas origens étnicas e religiosas, em Porto Alegre (RS) os contrastes e diferenças são acolhidos e bem-vindos. Ao longo de sua história, a cidade recebeu imigrantes portugueses açorianos, alemães, italianos, espanhóis, africanos, poloneses, judeus e libaneses. Este cenário multicultural será palco do encontro com mais de 5 mil profissionais de todas as regiões do País e tam-
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bém do exterior, na décima edição da Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, a X SBAD, entre os dias 19 e 24 de novembro de 2011. Esta é a primeira vez que a organização do evento e da programação científica fica sob a responsabilidade da SOBED, em conjunto com a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) e o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Ao endoscopista interessado em antecipar sua inscrição, no dia 30 de setembro ocorre o segundo vencimento para efetuá-la com desconto. A Taxa de Inscrição deverá ser paga na forma de boleto bancário. Logo após o preenchimento
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Foto: © Cristine Rochol / Divulgação Centro de Eventos FIERGS
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da ficha de inscrição, o interessado receberá instruções para efetuar o pagamento. Confira no box os valores. As inscrições para apresentação de trabalhos científicos na forma de apresentação oral, pôster ou vídeo na X SBAD se encerraram no dia 16 de setembro. Fique atento às principais novidades e atualizações sobre o encontro no site oficial da SBAD, www.sbad.org.br. Confira a lista dos principais temas sobre endoscopia digestiva definidos: • Câncer Colorretal; • Doença do Refluxo Gastroesofágico; • Doença Inflamatória Intestinal; • Endoscopia Bariátrica; • Endoscopia nas Doenças Pancreáticas; • Gastrointestinal: Manejo Endoscópico; • Endoscopia no Paciente Idoso; • ERCP; • Esofagites, Gastrites, Duodenites e Colites; • Estenoses Benignas do Trato; • Fístulas no Trato Gastrointestinal: Manejo Endoscópico; • Hemorragia Gastrointestinal; • Lesões Pré-neoplásicas do Trato Gastrointestinal; • Novas Tecnologias; • Pólipos Colorretais; • Tumores Neuroendócrinos do Trato Gastrointestinal.
Centro de Eventos FIERGS A SBAD acontece no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), localizado a 15 km, aproximadamente 15 minutos, do centro da cidade – e a 12 km do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O Centro de Eventos FIERGS possui uma área total de mais de 36 mil m² e
palavra do presidente A cidade de Porto Alegre sediará entre os dias 19 e 24 de novembro o maior encontro do aparelho digestivo do País. A SBAD deve reunir mais de cinco mil pessoas no Centro de Eventos da FIERGS. A capital Gaúcha por si só, com seus encantos e tradições, já teria ingredientes suficientes para garantir um evento único. Entretanto, além disso, a X SBAD traz novidades na organização do evento e da programação científica, pela primeira vez, sob a responsabilidade da SOBED, em conjunto com a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) e o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Trata-se de uma oportunidade e, também, uma responsabilidade grande, de mostrar a importância e a capacidade de a SOBED organizar tão importante encontro. Situada em um ponto estratégico na América do Sul, a cidade de Porto Alegre é o centro geográfico das principais rotas do Cone-Sul, com distâncias semelhantes tanto de Buenos Aires, na Argentina e de Montevidéu, no Uruguai, quanto da capital Paraguaia, Assunção. Para os congressistas que tiverem interesse em conhecer mais sobre a região, além da própria POA, quem chega as terras gaúchas tem que conhecer os principais atrativos turísticos das cidades das Serras Gaúchas como Gramado, Canela, Bento Gonçalves e Caxias do Sul. Há uma mistura de paisagens, gastronomia e cultura entre os diversos encantos da região. Além das conferências, palestras e mesas-redondas, a SOBED confirmou uma programação especial de eventos durante a SBAD. Entre eles, estão o VI Fórum de Estudos Estratégicos em Endoscopia Digestiva; o Simpósio de Hemorragia Digestiva; os Cursos Pré-Congresso de Endoscopia Pediátrica, Ecoendoscopia, hands on e de Suporte Avançado de Vida em Endoscopia (SAVE). Os assuntos da Endoscopia Digestiva serão apresentados em 32 Oficinas, apresentações de Temas e Vídeos livres e um Vídeo Fórum. Isso sem contar a caravana de especialistas internacionais que chega à Porto Alegre Saiba mais sobre a programação e os convidados confirmados para a X SBAD no site www.sbad.org.br. Espero que todos tenham um ótimo congresso. Nos vemos em Porto Alegre. Sérgio Bizinelli, presidente da SOBED e da X SBAD
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In loco
Taxas de Inscrição Categoria
Até 30/09
Após 30/09 e no local
Médicos Sócios SOBED, FBG e CBCD
R$ 560,00
R$ 600,00
Médicos Nãosócios SOBED, FBG e CBCD
R$ 800,00
R$ 850,00
Estudantes de Medicina
R$ 275,00
R$ 300,00
Residentes em Medicina
R$ 275,00
R$ 300,00
Acompanhantes*
R$ 150,00
R$ 175,00
conta com tecnologia em equipamentos para iluminação cênica, sonorização de ambientes e multimídia, além de internet banda larga, videoconferência e telefonia digital.
Prova de Título Também no local, a SOBED realizará no dia 20 de novembro a prova prática para obtenção de Título de Especialista em Endoscopia e/ou Certificado de Área de Atuação em Endoscopia Digestiva. Confira os editais, valores, regimentos, regulamentos e faça sua inscrição para prova no site da SOBED. Fique atento, pois o prazo se encerra no dia 10 de outubro.
Programação especial * Acompanhantes têm direito a circular pela feira de exposições, participar das atividades sociais do congresso e da cerimônia de abertura, não tendo acesso, entretanto, às salas científicas.
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Além das conferências, palestras e mesas-redondas, a SOBED já confirmou uma programação especial de eventos durante a SBAD. Entre eles, estão o VI Fórum de Estudos
Estratégicos em Endoscopia Digestiva; o Simpósio de Hemorragia Digestiva; o Curso Internacional Interativo Ao Vivo de Endoscopia Diagnóstica e Terapêutica e os Cursos PréCongresso de Endoscopia Pediátrica, Ecoendoscopia, Hands On, Learning Center, Guidelines em endoscopia bariátrica e o de Suporte Avançado de Vida em Endoscopia (SAVE). Além das apresentações de Temas e Vídeos livres e um Vídeo Fórum. A SOBED anunciou a lista dos convidados internacionais para a X SBAD. Entre os especialistas estão: Carlos RoblesMedranda (Equador), Daniel Cantero (Paraguai), Todd Baron (Estados Unidos), Luis Carlos Sabbagh (Colômbia), Luis Ernesto Caro (Argentina), Ralf Jakobs (Alemanha), Marco Giovannini, Renée Lambert e Thierry Ponchon (França), Chisato Yokoi e Shinji Tanaka (Japão), Guido Costamagna (Itália) e Horácio Gutierrez Galiana (Uruguai).
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Foto: © Dudu Leal / Divulgação Centro de Eventos FIERGS
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Comissões
Referência com chancela Novos Centros de Ensino e Treinamento são cadastrados pela SOBED, em trabalho que uniformiza padrões de ensino e aprendizagem para certificação de especialistas
Entre as atribuições da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), está a promoção e o desenvolvimento do ensino e pesquisa na área do conhecimento da endoscopia no sistema digestivo. Para cumprir esse dever estatutário, uma das principais formas de atuação se dá pelo credenciamento de Centros de Ensino e Treinamento (CET), mediante o cum-
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primento das normas técnicas estabelecidas pelo regulamento da Comissão de Avaliação e Credenciamento de Centros de Ensino e Treinamento. Atualmente, são 13 os centros espalhados pelos estados de Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. De acordo com o presidente desta Comissão, Edivaldo Fraga Moreira, a criação dos CET tem como objetivo buscar a uniformização dos padrões mínimos necessários para o processo de ensino e aprendizagem, visando à certificação de médico especialista em endoscopia digestiva, mediante avaliação promovida pela Comissão
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de Título de Especialista da SOBED. “Nossa principal via de atuação consiste em avaliar os serviços de endoscopia digestiva candidatos ao credenciamento. Temos feito também reuniões periódicas presenciais e virtuais, com o objetivo de aprimorar as avaliações dos serviços de endoscopia, além de instituir um fórum online entre os 10 membros da comissão, para discutir e apontar questões relacionadas ao regulamento do CET para futuras modificações”, explica Moreira. Os critérios estabelecidos para credenciamento de um CET, a qualificação dos membros docentes, infraestrutura adequada, movimento assistencial e programa pedagógico exigido, já garantem que o discente tenha um local diferenciado para sua especialização. Para o credenciamento dos centros, a primeira fase consiste na análise criteriosa da solicitação, obedecendo aos itens do box a seguir. Após atender estes requisitos, a instituição postulante passa por uma segunda
fase de visitas presenciais dos membros da comissão ao serviço de endoscopia digestiva. “Nesta etapa é emitido um parecer técnico de credenciamento, que serve como base para avaliação da diretoria da SOBED e, consequentemente, para emissão da chancela de Centro de Treinamento da SOBED.” A validade da chancela concedida aos CETs é de um ano, e deve ser renovada mediante a apreciação de relatórios periódicos de desempenho dos discentes e da produção assistencial do CET - número de procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados e relatórios sobre estrutura física e operacionalidade dos vídeoendoscópios. O relatório da reavaliação oferece quatro possibilidades de resultado: I - Manter o credenciamento do CET. II - Manter o credenciamento do CET, com redução do número de vagas.
Fotos: © Dreamstime
© Arquivo pessoal
Edivaldo Fraga Moreira, presidente da Comissão de Atualização e Credenciamento da SOBED
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Comissões
Centros de treinamento passam por uma criteriosa análise para o credenciamento e revalidação
Rigor necessário Confira os itens obrigatórios analisados na primeira fase da solicitação de credenciamento dos CETs: Nome do serviço; Endereço postal físico e eletrônico; Nome do hospital sede em que fica o serviço de Endoscopia Digestiva; Médico responsável; Número de salas para realização de procedimentos endoscópicos; Número de vídeo-processadoras; Número e tipos de tubos de inserção.
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III - Manter o credenciamento do CET após verificar a solução das questões apontadas pela Comissão. IV - Indicar o descredenciamento do CET. Atualmente, a Comissão tem por meta reavaliar todos os centros já credenciados, além de atender às novas solicitações de credenciamento dos serviços candidatos a CET da SOBED. “Seguramente, essa tarefa de reavaliação irá exigir muito trabalho da comissão e será fundamental para a padronização de reavaliação de outros serviços”, ressalta o presidente da Comissão. De acordo com o regulamento do Centro de Ensino e Treinamento da SOBED, as vistorias presenciais devem ser feitas no prazo máximo de cinco anos, em qualquer intervalo. Mas os membros da comissão pretendem realizá-las na maioria dos CETs durante a gestão atual.
A SOBED passa a contar com três novos CETs, nos estados de São Paulo e Minas Gerais. O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF), em Juiz de Fora (MG), sob a responsabilidade do endoscopista Lincoln Eduardo Villela Veiga C. Ferreira; o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP), sob a coordenação de Pedro Renato Chocair, Jefferson Gomes Fernandes e Paulo Sakai e o Centro de Doenças do Aparelho Digestivo – Gastrocentro – da Unicamp, chefiado por José Olympio Meirelles dos Santos e coordenado por Cristiane Kibune Nagasako. O presidente da Comissão de Centro de Treinamento, Edivaldo Fraga Moreira, lembra que no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, antes do início da avaliação, os membros da diretoria do hospital e do serviço de endoscopia fizeram um breve e objetivo histórico sobre a instituição e o setor de endoscopia, além de uma visita às áreas relacionadas à atividade da endoscopia. “Foi uma ação bastante útil. Talvez uma sugestão para as próximas avaliações de outros serviços candidatos aos CETs.” Existem mais seis serviços candidatos, alguns em avaliação do pedido de credenciamento e outros que ainda não formalizaram a solicitação. “A ideia é cumprir a avaliação dos centros tão logo as solicitações estejam de acordo com os critérios estabelecidos pelo regulamento dos centros de ensino e treinamento da SOBED.” Confira no site os requisitos de regimento e regulamento para efetivar a criação de um Centro de Treinamento com a chancela da SOBED e a lista completa dos 13 Centros credenciados.
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Foto: © Vinícius Marinho / Fiocruz Multimagens
Novos Centros de Treinamento
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Carlos Alberto Cappellanes
reconquista do
prestígio Presidente da Comissão Científica e Editorial da SOBED revela cenário de resgate da especialidade de endoscopia digestiva
“A
credencial especialidade médica em endoscopia digestiva é um requisito obrigatório para obtenção de cargos em hospitais públicos e privados, clínicas, concursos e, também, para o reconhecimento pela sociedade civil”, ressalta o presidente da Comissão Científica e Editorial da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Carlos Alberto Cappellanes. Para isso, a SOBED tem lutado pelo reconhecimento da endoscopia digestiva como especialidade médica. Por meio de uma Comissão de Resgate da Especialidade de Endoscopia Digestiva, todas as gestões vêm lutando bravamente pela recuperação da especialidade. Além do diálogo aberto com a Comissão Mista de Especialidades (CME), que delibera, em voto unânime obrigatório, se uma especialidade é incluída, volta ou sai do quadro de especialidades médicas do País, a SOBED trabalha pelo credenciamento de novos Centros de treinamento e programas de residência médica em endoscopia digestiva. Confira entrevista do ex-presidente e também membro da Comissão de Resgate da Especialidade de Endoscopia Digestiva da SOBED.
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Por Marina Panham Colaborou Rodrigo Moraes
A endoscopia digestiva foi reconhecida como especialidade médica pela Resolução CFM Nº 1.362, de 11 de dezembro de 1992, e, pouco mais de 10 anos, em 2003, essa decisão foi alterada. Por quais razões ela perdeu essa posição? A Associação Médica Brasileira (AMB), em 2003, reestruturou o quadro de especialidades médicas no Brasil. Nessa reestruturação, por iniciativa da AMB, a endoscopia foi caracterizada como área de atuação da gastroenterologia. A impressão que se tem é que essa reestruturação foi baseada em associações médicas de outros países e adaptada para a realidade brasileira. Qual é o atual cenário da endoscopia digestiva em termos dos requisitos médicos para que ela seja uma especialidade? Desde aquela época, no momento em que houve uma corrida da SOBED para que a situação da endoscopia digestiva como especialidade médica fosse mantida, o que nos era informado é que a endoscopia digestiva não tinha programas de residência médica da especialidade, estando sempre atrelada a programas de residência médi-
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Foto: © Carla Bononi / SOBED
ca em gastroenterologia clínica ou a estágios não ligados à SOBED, sendo que estes estágios eram descontinuados, com duração não estabelecida. Aqueles com duração estabelecida eram realizados em um período em que não era possível um aprendizado completo da especialidade, enquanto havia outros que faziam parte de programas de residência médica em cirurgia, etc. Um verdadeiro ‘futebol’. De que forma as últimas gestões da SOBED lidaram com a retomada da endoscopia digestiva como especialidade medida? Todas as gestões vêm lutando bravamente pela recuperação da endoscopia digestiva como especialidade médica. O início desse trabalho, que perdura até hoje, foi junto à AMB, pois essa entidade faz parte da Comissão Mista de Especialidades, da qual ainda fazem parte o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). É a Comissão Mista de Especialidades que delibera, em voto unânime obrigatório, se uma especialidade é incluída, volta ou sai do quadro de especialidades médicas do
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País. Esse trabalho junto à AMB iniciou na gestão do professor Flavio Quilici (20022004). Foi nesse período que se conseguiu junto à AMB que saíssemos da condição de área de atuação da gastroenterologia e passássemos para especialidade endoscopia. Foi uma grande vitória, pois a SOBED, a bem da verdade, é a detentora dessa especialidade que engloba várias atividades endoscópicas em várias outras especialidades médicas como ortopedia, ginecologia e cirurgia plástica. Contudo,
Carlos Alberto Cappellanes preside a Comissão Científica e Editorial da SOBED
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Carlos Alberto Cappellanes
quele momento o retorno da especialidade, pois a situação política, na época, não era propícia para que fossemos a Brasília (DF) apresentar para a Comissão Mista de Especialidades essa reivindicação. Soares aconselhou ainda que deveríamos incentivar a abertura de programas de residência médica em endoscopia digestiva e regularizar os estágios em endoscopia digestiva.
isso nos causa um grande desconforto, pois atuamos no aparelho digestivo, portanto nossa luta é para que sejamos uma especialidade médica de endoscopia digestiva. Esse trabalho junto à AMB vem sendo realizado, sempre com anuência da assembleia geral da SOBED. Quais os avanços conquistados no processo de retomada da especialidade nas últimas gestões? Em 2008, o secretário geral da AMB e representante da AMB junto à Comissão Mista, Aldemir Soares, foi convidado para uma visita em nossa sede nacional, oportunidade em que pudemos novamente expor nossa determinação em recuperar nossa especialidade médica. Nessa reunião fomos aconselhados a não reivindicar na-
Saiba mais sobre a situação da endoscopia enquanto especialidade médica em reportagem nesta edição
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O que representa para o profissional que atua nessa área não ter a especialidade reconhecida? De que forma isso interfere no dia a dia? A credencial especialidade médica em endoscopia digestiva é um requisito obrigatório para obtenção de cargos em hospitais públicos, privados, clínicas, concursos e, também, para o reconhecimento pela sociedade civil. Assim, muitas vezes somos obrigados a explicar o porquê dessa situação, inclusive algumas vezes solicitando à própria AMB um documento explicando que é a SOBED que cuida da especialidade endoscopia no Brasil. Como é tratada essa questão da especialidade nos centros mundiais de referência em termos de endoscopia digestiva, como Japão, Europa e Estados Unidos? É possível traçar um paralelo entre a situação brasileira e a de algum outro país? Não há paralelo entre esses países e o Brasil. Na maior parte desses países a endoscopia digestiva é conduzida por gastroenterologistas.
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A credencial especialidade médica em endoscopia digestiva é um requisito obrigatório para obtenção de cargos em hospitais públicos, privados, clínicas, concursos e, também, para o reconhecimento pela sociedade civil
Existe uma Comissão de Resgate da Especialidade dentro da SOBED. Quais ferramentas esta Comissão tem utilizado para alcançar seu objetivo? Sim, existe essa comissão e os membros participantes sempre estão presentes em todas as reuniões que as entidades que compõem a Comissão Mista de Especialidades, ou ela própria, organizam, sempre em prol de uma atitude forte da SOBED, no que diz respeito a ensino, políticas médicas, políticas de saúde.
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especialidade em
construção Desde 2002, o trabalho realizado pela categoria junto à Comissão Mista de Especialidade desenha um novo panorama da endoscopia digestiva
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Por Rodrigo Moraes
m Resolução CFM nº1973, de 1º de agosto de 2011, a Comissão Mista de Especialidades (CME) preservou a SOBED, como sociedade que respondia pela especialidade de endoscopia digestiva – transformada em área de atuação –, o direito de conferir a certificação de área de de atuação aos interessados. Essa posição já havia sido confirmada e em reunião da Comissão de Resgate da Especialidade de Endoscopia Digestiva da SOBED com o secretário Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), Aldemir Soares. De acordo com o presidente da SOBED, Sérgio Bizinelli, a AMB deixou bem clara essa tendência de diminuir e estabilizar o número de especialidades médicas. “Entendemos que este ainda não é o melhor momento para pleitear a retomada da endoscopia digestiva enquanto especialidade médica.” Perguntado sobre a atual posição da SOBED, Bizinelli explica que, em função dessa nova resolução em vigor, que oferece à endoscopia digestiva a oportunidade de responder pela coordenação do Título de Especialista em Endoscopia, a questão a se definir agora é qual caminho a seguir. “Ou coordenamos a especialidade de endoscopia, englobando a responsabilidade de conceder o Título para as áreas de endoscopia peroral, colonoscopia, endoscopia ginecológica e endoscopia urológica, ou continuamos por essa linha de tentar colocar a endoscopia digestiva como especialidade médica, mesmo com a ciência de que a AMB pode recusar nosso pedido. Essa é a pergunta que fica no ar”, ressalta.
Comissão Mista Ao longo da história da Medicina, e especialmente no século XX, houve uma tendência para a progressiva fragmentação do conhecimento médico em uma vasta gama de áreas. Atualmente, de acordo
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É preciso estimular chefes de serviço para a criação de programas de residência em endoscopia digestiva e Centros de Treinamento com a CME, criada em 2002 fruto de convênio firmado entre o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), são 53 especialidades médicas reconhecidas, como a endoscopia e outras 53 áreas de atuação reconhecidas, entre elas a endoscopia digestiva. Essa Comissão foi instituída com a finalidade de reconhecer as Especialidades Médicas e as Áreas de Atuação. Ficou estabelecido também que outras especialidades e áreas de atuação médica poderiam vir a ser reconhecidas pelo CFM, mediante proposta da Comissão Mista de Especialidades. Assim, atendendo às solicitações de sociedades de especialidades, em conformidade com a deliberação da Comissão Mista, anualmente é realizada a revisão das especialidades médicas reconhecidas, bem como das áreas de atuação. Seguindo esse preceito, a Resolução do CFM nº 1.666/2003 revogou a posição da endoscopia digestiva enquanto especialidade médica e a colocou como área de atuação dentro da especialidade médica de endoscopia.
Linha do tempo Saiba a trajetória da endoscopia digestiva enquanto especialidade médica 26
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A definição de especialidade médica tem implicações no desenvolvimento científico; na formação, na regulamentação e no exercício profissional e no mercado de trabalho. Por fim, na promoção da saúde e bem-estar individual e coletivo. Em resposta a essas considerações e tomando como base os critérios estabelecidos, “a SOBED já demonstrou que a endoscopia digestiva preenche todos os requisitos exigidos para ser uma especialidade. Desde a pujança da entidade representante em termos administrativos, de infraestrutura e, principalmente, dos aspectos técnicos e científicos que envolvem os procedimentos diagnósticos e terapêuticos na endoscopia digestiva”, analisa o presidente da SOBED (2010-2012), Sérgio Bizinelli. Além disso, ressalta o presidente da SOBED, o Brasil vem exercendo uma liderança na América do Sul e estabelecendo um bom relacionamento com as grandes referências em endoscopia digestiva na Europa, nos Estados Unidos e no Japão. “Também mantivemos a mesma linha de atuação de mais de três décadas como Sociedade filiada à AMB”, completa Artur Parada, ex-presidente da SOBED
1992
1998
2002
A endoscopia digestiva é reconhecida como especialidade médica pela Resolução do CFM nº 1.362, de 11 de Dezembro de 1992.
São entregues as primeiras fases dos estudos que tratam da endoscopia como especialidade médica, sendo afirmada posição contrária à extinção da especialidade.
A Resolução CFM nº 1634/2002 cria a Comissão Mista de Especialidades, com objetivo de reconhecer critérios e denominações das Especialidades Médicas e as Áreas de Atuação. A Resolução revoga a posição da endoscopia digestiva como especialidade médica e a coloca como área de atuação dentro da especialidade de gastroenterologia.
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(2006-2008). Para ele, o fato é que a endoscopia digestiva já nasceu com uma vocação terapêutica, “cresceu demais e, hoje, é, sem dúvida, uma grande especialidade considerando-se todos os critérios que caracterizam uma especialidade”.
Comissão de Resgate A SOBED criou uma Comissão de Resgate da Especialidade de Endoscopia Digestiva. Dela, fazem parte Sérgio Bizinelli, Carlos Alberto Cappellanes, Artur Parada, Flávio Quilici, João Carlos Andreoli, Paulo Alves de Pinho e Flávio Ejima. Esse trabalho junto à AMB teve início na gestão do ex-presidente da SOBED Flavio Quilici (2002-2004). Foi nesse período que se conseguiu junto à AMB que a endoscopia digestiva saísse da condição de área de atuação da gastroenterologia e passasse para especialidade endoscopia. “Essa foi uma grande vitória, pois a SOBED, a bem da verdade, é a detentora dessa especialidade que engloba várias atividades endoscópicas em outras especialidades médicas, como ortopedia, ginecologia e cirurgia plástica”, aponta o presidente da Comissão Científica e ex-presidente da SOBED (2008-2010), Carlos Cappellanes. Esse trabalho junto à AMB vem sendo realizado sempre com anuência da assembleia geral da SOBED. Em 2008, o secretário geral da AMB e representante da AMB junto à Comissão Mista, Aldemir Soares, já havia sido convidado para uma visita na sede nacional da SOBED. Nessa reunião, fomos aconselhados a não reivindicar naquele momento o retorno da especialidade e que deveríamos incentivar
2003
2005
2008
2011
A Resolução CFM nº 1.666/2003 aprova redação da Resolução nº 1.634/2002 que revoga a posição da endoscopia digestiva enquanto especialidade médica e a coloca como área de atuação dentro da especialidade de endoscopia, preservando à SOBED o direito à certificação de Área de Atuação.
É feito requerimento à CME para retorno da endoscopia digestiva como especialidade. Em setembro, são aprovadas as primeiras Residências Médicas em endoscopia digestiva, na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), no Hospital Geral de Fortaleza (CE) e no Hospital Sírio-Libanês (SP).
A Resolução CFM nº 1845/08 aprova a inclusão da endoscopia digestiva como área de atuação da especialidade médica em cirurgia geral. Documento preserva à endoscopia digestiva o direito à certificação de área de atuação para as Sociedades que respondiam por especialidades transformadas em áreas de atuação.
A Resolução CFM nº 1.973/2011, de 1º de agosto de 2011, aprova a nova redação do Anexo II da Resolução CFM nº 1.845/08, que dispõe sobre a preservação à endoscopia digestiva o direito à certificação de área de atuação. A concessão do Título de Especialista em Endoscopia fica a cargo do Concurso da SOBED.
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Especialidade médica
cenário atual TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ENDOSCOPIA Formação: 2 anos CNRM: Programa de Residência Médica em Endoscopia AMB: Concurso da SOBED Áreas de atuação: Endoscopia Digestiva, Endoscopia Respiratória CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA Formação: 1 ano
a abertura de programas de residência médica em endoscopia digestiva e regularizar os estágios em endoscopia digestiva.”
Desafios Entre os deveres das Sociedades de especialidades ou de áreas de atuação reconhecidas, estão a comprovação de participação em centros de treinamento e na formação a partir de programas de residência médica – mediante relatório anual enviado à AMB. Na avaliação da SOBED, estes foram pontos cruciais na visão da AMB para a negativa de conceder à endoscopia digestiva o registro como especialidade médica. “Estes desafios foram superados. Hoje a SOBED possui 13 Centros de Treinamento em Endoscopia Digestiva oficialmente chancelados no Brasil e, aos poucos, estamos estruturando melhor a questão das residências médicas”, explica Bizinelli. Ele pondera que a SOBED vem, gradualmente, consolidando sua posição frente à AMB e às demais entidades de classe médica no País. Para o presidente da Sociedade, ainda é preciso estimular os chefes de serviço de endoscopia para que criem programas de residência em endoscopia digestiva e os credenciem como Centros de Treinamento. De acordo com o ex-presidente Artur Parada, é sempre importante reafirmar a finalidade principal de
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CNRM: Opcional em Programa de Residência Médica em Endoscopia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Gastroenterologia ou Coloproctologia AMB: Concurso do Convênio AMB / SOBED Requisitos: Título de Especialista AMB em Endoscopia, Título de Especialista AMB em Cirurgia, do Aparelho Digestivo, Título de Especialista AMB em Gastroenterologia, Título de Especialista AMB em Coloproctologia, Título de Especialista AMB em Cirurgia Geral
aperfeiçoar os conhecimentos dos endoscopistas, no sentido amplo e específico. Por isso, a SOBED “se consolida como uma sociedade ativa, dinâmica e progressista”. Em outra frente do trabalho, a SOBED conta com o apoio e o reconhecimento oficial de entidades como a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) e o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). “É vital que tenhamos esse apoio. Inclusive, a proposta de união das entidades na organização da Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD) tinha como um dos compromissos esse apoio pela retomada da especialidade”, ressalta Bizinelli
Atuação Ainda de acordo com Sérgio Bizinelli, o profissional endoscopista também possui meios diversos de auxiliar nessa questão. Os mais experientes, que exercem cargos de direção em serviços de endoscopia, podem procurar a SOBED para credenciá-los como Centros de Treinamento. E também os associados à SOBED que são atuantes contínuos, ou até os mais jovens que obtiveram o Título de Especialista recentemente, podem contribuir dentro desse contexto. “Quanto mais pessoas estiverem remando nesse barco, mais próximo do porto nós vamos chegar”, ilustra Bizinelli, sobre a importância da participação do endoscopista nesse trabalho.
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Endoscopia gaúcha
Desfrute do melhor lazer, gastronomia e cultura na capital gaúcha, com suas influências marcantes e sua sofisticação acolhedora
Começou a contagem regressiva para a abertura da décima Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (X SBAD). Este ano, o principal evento do calendário da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) será realizado em Porto Alegre (RS), de 19 a 24 de novembro, e reunirá aproximadamente 5 mil médicos especialistas. Além da programação repleta de novidades nas áreas científica, de cursos e de palestras, que contarão com a presença de convidados estrangeiros, a SBAD tem como atrativo a própria capital gaúcha, considerada por alguns um “pedaço da Europa no Brasil”, graças à sua qualidade de vida, às suas tradições e ao clima da região.
Fundada por missionários portugueses no século XVI, a cidade acolheu imigrantes italianos, alemães, espanhóis, poloneses e libaneses nos últimos 100 anos, que contribuíram para a formação cultural de seu povo. Para aqueles que adoram visitar museus e centros culturais durante suas viagens, a capital oferece vasta gama de atrativos. Entre eles, a Fundação Iberê Camargo, instituição com acervo permanente do célebre artista plástico brasileiro. A própria edificação é um marco arquitetônico da cidade. Outro ponto de encontro cultural é o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, que reúne 2,7 mil obras, sobretudo de artistas gaúchos do século XX, sendo considerado um dos
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Boa mesa Porto Alegre também oferece excelentes opções gastronômicas para seus visitantes. Para os que desejam experimentar um típico churrasco gaúcho, boa pedida é o restaurante Barranco, uma das casas de carnes mais badaladas da capital. Com mesas a céu aberto, a churrascaria não tem o sistema de rodízio, mas oferece diversos cortes de carne no espeto, entre eles o cordeiro desossado, a picanha e o lombinho de porco com queijo, e mais de 200 opções na carta de vinhos. Especializado na autêntica culinária argentina, o restaurante La Pampa dispõe de selecionados cortes de carnes de gado Angus e
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principais acervos do País. Lá o visitante pode adquirir charmosos suvenires e livros de arte exclusivos na loja do museu, ou desfrutar do delicioso cardápio do bistrô que traz ótimas opções da culinária italiana. Em homenagem a um dos seus maiores expoentes da literatura, Porto Alegre dispõe ainda da Casa de Cultura Mario Quintana, erguida no antigo Hotel Majestic, onde o poeta morou durante anos. No local são mantidos pertences do escritor em um quarto reconstruído, que revelam um pouco de sua personalidade. O núcleo mantém programação cultural permanente com apresentações de música, teatro, cinema e exposições.
especial
1. Modo de preparo do churrasco tipicamente gaúcho 2. Paço municipal de Porto Alegre, sede oficial da Prefeitura da cidade 3. Presidente da SOBED-RS, Júlio Carlos Pereira Lima, fala durante o 5º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva
Endoscopia gaúcha
pratos que surpreendem o paladar, assinados pelo chef Ricardo Sabbado – graduado na renomada escola gastronômica Le Cordon Bleu. Aos amantes da cozinha italiana, é recomendado fazer reserva no Atelier das Massas, considerado o melhor da cidade nesta culinária. O cardápio da casa detém por volta de cem opções de antepastos e deliciosos pratos de massas bem servidos e caprichados, como o agnollini aos quatro queijos e os tortellonis. Para quem não conhece, Porto Alegre tem também um dos melhores restaurantes poloneses do País: o Polska. O local funciona na casa da família proprietária e serve três tipos de sopas, pães, patês e pratos típicos, como pierogi (pastel cozido recheado com ricota ou cogumelo), panqueca de batata recheada com goulash e filé com molho de vinho branco, cogumelos, pepino e bacon. Boa mesa e animação são os atrativos do Chairs Resto Lounge, um dinning club com pista de dança e restaurante.
Compras Quem quer encontrar as melhores grifes e ateliês de alta costura deve dar uma passadinha no bairro Moinhos de Vento, um
dos mais chiques da capital gaúcha. As lojas dividem espaço com galerias de arte, livrarias, floricultura, importadoras e confeitarias, em agradáveis ruas arborizadas. Porto Alegre dispõe também de diversos centros de compras. O mais antigo deles é o Shopping Center Iguatemi, inaugurado em 1983. Outro importante endereço é o Praia de Belas Shopping Center, localizado próximo à margem do Rio Guaíba. Direcionado ao público de alto poder aquisitivo, há ainda o Moinhos Shopping.
Endoscopia gaúcha valorizada A endoscopia digestiva no estado do Rio Grande do Sul vem atravessando um momento muito positivo. É o que garante o médico especialista Julio Carlos Pereira Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do Rio Grande do Sul (SOBED/ RS). De acordo com Lima, na rede de saúde privada do estado, tanto no interior quanto na capital, estão disponíveis todas as tecnologias de ponta do ramo da endoscopia. “Os modernos equipamentos, como cápsulas endoscópicas, enteroscopia, endoscopia biliar
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© SOBED / Arquivo © João Florin / Arquivo PMPA Fotos: © Alfonso Abraham / Divulgação PMPA
terapêutica e ecoendoscopia já fazem parte da nossa realidade há três anos”, afirma. Além disso, o presidente da SOBED do Rio Grande do Sul destaca que o segmento médico obteve grandes conquistas no último biênio. “Depois de muito empenho, conseguimos reajustar as tabelas de remuneração do setor da endoscopia da Unimed e do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPERS). Atualmente, nosso estado detém os valores mais altos de honorários médicos na área da endoscopia do País”, celebra Lima. Segundo ele, excluindo as taxas da sala, dos equipamentos e do material, em média, os honorários médicos desembolsados pela Unimed são de R$ 150, enquanto os do IPERS somam R$ 70. “Aproximadamente 70% dos usuários de planos de saúde no Rio Grande do Sul são atendidos pela Unimed. Já o IPERS, que dá cobertura aos servidores públicos estaduais, soma um milhão de usuários”, explica. Entre os eventos científicos organizados pela SOBED/RS no segundo semestre deste ano, em 12 de agosto, foi realizado o encontro ‘Churrasco e Endoscopia’, na cidade de Rio Grande, com a apresentação do convidado Djalma Ernesto Coelho Neto, do Rio de
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Janeiro. E, antes da SBAD, a unidade Gaúcha organiza o Simpósio de Gastroenterologia de Bagé, em parceria com a Sociedade Gaúcha de Gastroenterologia (SGG), entre os dias 30 de setembro e 01 de outubro de 2011. Lima relembra que, durante 11 anos, os valores médios dos honorários médicos pagos pelo IPERS estavam fixados em R$ 50. “Foram dois anos de negociações até chegarmos a um entendimento. Mas, no final, conseguimos atingir um montante mais satisfatório”, diz. O presidente da SOBED/RS também considera um grande êxito a vitória da candidatura de Porto Alegre (RS) para seCultura diar a décima edição Fundação Iberê Camargo da Semana Brasileira www.iberecamargo.org.br do Aparelho DigestiMuseu de Arte do Rio Grande do Sul vo (X SBAD). Há 17 www.margs.rs.org.br anos, a capital gaúCasa de Cultura Mario Quintana cha não sediava o www.ccmq.com.br evento, considerado o mais importante do segmento médico Gastronomia da endoscopia. Barranco
Tome nota
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cobertura
Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva
Encontro em
expansão Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva da SOBED tem ganhado projeção nacional com presença em regiões diversas
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úmero expressivo de congressistas, palestrantes de nível internacional, temas e debates qualificados: com estes elementos, o 5º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva se consolida como evento de crescente importância na agenda anual da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED). Entre os dias 10 e 11 de junho, 290 participantes estiveram em Goiânia (GO) para debater e trocar experiências em relação aos mais importantes temas da endoscopia digestiva atual. De acordo com o presidente da SOBED, Sérgio Bizinelli realizar o encontro no Centro-Oeste brasileiro era o próximo passo a ser dado. “Goiânia foi a cidade selecionada e, neste momento, a escolha não poderia ter sido melhor, tanto pela acolhedora cidade quanto pela grande adesão por parte dos endoscopistas: em relação ao simpósio anterior, o número de participantes aumentou significativamente.” Em seu discurso de abertura, Bizinelli agradeceu a presença de todos, especialmente dos profissionais da região Centro-Oeste, e lembrou a iniciativa do ex-presidente da Sociedade, Artur Parada, idealizador do Simpósio em 2007. O presidente da SOBED mencionou a Diretoria Executiva pelo trabalho realizado e o presidente da Comissão Cien-
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tífica, Carlos Cappellanes, pela coordenação do programa. Por fim, reconheceu o apoio do presidente da SOBED-Goiás, Marcus Vinicius da Silva Ney, desde a definição da capital goiana como sede para o Simpósio. Alguns dos temas abordados durante o Simpósio foram tumores, hemorragia digestiva baixa, desinfecção em endoscopia, diagnóstico e tratamento das neoplasias malignas avançadas do aparelho digestivo, megaesôfago, e esofagite eosinofílica. No programa, foi privilegiado o que há de mais recente em termos terapêuticos, sem esquecer o diagnóstico endoscópico. “O sucesso do Simpósio Internacional se dá por concentrar assuntos tanto para profissionais jovens quanto para os mais experientes”, disse, na ocasião, o presidente da Comissão Científica da SOBED, Carlos Cappellanes. Sérgio Bizinelli completou ao afirmar que “a grade foi bem definida”. Ele reconheceu a escassez de tempo, pois “é claro que em dois dias de trabalho não se consegue abordar de forma profunda tantos assuntos importantes para a especialidade”. Mas afirmou ser “de suma importância” a possibilidade de “rever temas significantes para o cotidiano do endoscopista, abordar novas técnicas e promover a troca de informações e experiências”. Entre os convidados internacionais, Ho-
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rácio Gutierrez Galiana, do Uruguai, não pôde comparecer em função das cinzas do complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle, que fechou aeroportos no continente durante a semana. Já o especialista francês Claude Liguory, importante nome da endoscopia mundial, esteve presente no encontro. O “professor” Liguory, como é chamado pelos colegas, foi responsável, em 1972, por realizar o primeiro procedimento endoscópico de vias biliares das Américas, em Niterói (RJ).
Planejamento Para a 6ª edição do Simpósio, a expectativa é de incrementar diferentes cursos e vídeos interativos. O presidente da SOBED informou que 10 cidades haviam se candidatado para sediar o encontro em 2012. De acordo com Bizinelli, a expectativa da diretoria era definir o local até o mês de agosto. Acompanhe as comunicações oficiais da SOBED e saiba qual foi a cidade escolhida para receber o 6º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva.
teórica para obtenção do Título de Especialista em Endoscopia / Certificado de Área de Atuação em Endoscopia Digestiva tiveram oportunidade de fazer uma prova interativa. A iniciativa partiu do presidente da Comissão de Título de Especialista e sua Atualização, Fábio Segal. Os 89 inscritos responderam a 70% das questões a partir de um sistema que utiliza controle remoto para escolha e confirmação das respostas. Para o 1º Secretário da SOBED, Jimi Scarparo, o objetivo agora é fazer com que a próxima prova teórica, a ser realizada na X SBAD, seja 100% interativa. Do total de candidatos, 46 foram aprovados para a prova prática, índice de 49%. (RM)
Quantidade de participantes do 5º Simpósio superou os números da edição anterior
Foto: © Arquivo SOBED
Interesse regional De acordo com o presidente da SOBED Estadual Goiás, Marcus Vinicius da Silva Ney, Goiânia (GO) não recebia um encontro de grande porte da área de gastroenterologia havia 15 anos, desde o 10º Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva (CBED), em 1996. “A endoscopia goiana precisava deste estímulo”, considera Ney. Nesse período, as ações de reciclagem e atualização profissional ficaram restritas aos acontecimentos regionais organizados em parceria com a SOBED e a Federação Goiana de Gastroenterologia. Entre os desafios atuais está o aumento do número de sócios. “Na região metropolitana de Goiânia, são aproximadamente 100 endoscopistas, 40 associados. Creio que a vinda do Simpósio possa até triplicar o número de interessados em se associar à SOBED.”
Prova de Título em um clique No dia 10 de junho, candidatos à prova
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sul RUmo ao
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uando protagonizaram em 1969 o filme “Sem Destino” (Easy Rider), Peter Fonda e Dennis Hopper, respectivamente produtor e diretor da película, talvez não imaginassem que popularizariam um ideal das viagens sobre duas rodas. A história trata de dois motociclistas que viajam em busca da liberdade, cruzando belos cenários em dias ensolarados, pelas regiões Sul e Sudoeste dos Estados Unidos. Mudam os tempos, mudam as paisagens, mas o fascínio das duas rodas não esmorece. Pelo contrário, angaria entusiastas. Um deles é o 1º secretário da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Jimi Scarparo, que junto com quatro ami-
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gos saiu da cidade de São Paulo (SP) rumo a Florianópolis (SC), passando pela estrada SC–438, também conhecida como estrada da Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Segundo informações da assessoria de imprensa do Departamento Estadual de Infraestrutura de Santa Catarina (DEINFRA-SC), são 23 quilômetros entre a cidade de Lauro Müller – a última antes do começo da serra – até o ponto mais alto do local. Dessa distância, 12 quilômetros cortam a cadeia montanhosa. A viagem começou às 4h30 do dia 23 de junho. Scarparo e mais três motociclistas saíram da capital de São Paulo pela Rodovia Castello Branco (SP-280), passando pela cidade de Tatuí (SP), para dali alcançarem
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o começo
Motivado por amigos, o 1º secretário da SOBED, o paranaense Jimi Scarparo, embarcou em uma viagem de moto entre São Paulo (SP) e Florianópolis (SC)
Foto: © Arquivo pessoal
Por Thiago Bento
Ponta Grossa (PR). “Foram 200 quilômetros a mais do que se tivéssemos ‘descido’ pela Régis Bittencourt (BR-116). Mas optamos por um caminho mais ‘reto’ e com poucos caminhões”, explica o 1º secretário da SOBED. O quinto integrante do grupo se juntaria aos motociclistas em um trecho mais avançado da viagem: um norte-americano idealizador do passeio e conhecedor do destino final e de parte da estrada. “Eram vários tipos de motos diferentes: tinha Harley-Davidson, esportiva e trail, como a minha, uma BMW F800GS.” O modelo é indicado para estradas asfaltadas, de terra e trilhas leves. O grau de experiência dos pilotos também era diversificado. Um deles estava começando a pilotar
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Scarparo aprendeu a pilotar ainda adolescente. Vivendo a 13 anos na capital paulista, só começou a sair de moto em 2008. “Não sabia como seria, então comprei uma pequena.” A opção foi um scooter Burgman de 125 cilindradas, da marca japonesa Suzuki. Acostumado ao trânsito da cidade, trocou o pequeno veículo por algo maior: uma Harley-Davidson, modelo Fat Boy, mundialmente famoso ao ser pilotado pelo ator e exgovernador da Califórnia (EUA), Arnold Schwarzenegger, no filme “Exterminador do Futuro 2”. A cor, inclusive, era semelhante: preta. A compra da alemã BMW só aconteceu graças a uma campanha de amigos do 1º secretário da SOBED. “Eles viviam dizendo que era a melhor escolha para meu estilo de viagem.”
motos e por isso ia mais devagar acompanhado por outro motociclista – seu irmão. Próximo à cidade de Santa Cecília (SC), Scarparo decidiu acelerar, seguido por um dos amigos, e se distanciou dos dois irmãos que vinham na retaguarda. Na cidade, os dois adiantados resolveram parar no acostamento e esperar pelos outros integrantes do grupo. “Ficamos lá e nada de eles aparecerem. Foram 10 minutos e não os víamos. Nesse espaço de tempo anda-se muito de moto. Não tinha por onde eles passarem, senão na nossa frente.” Como os transeuntes que passavam por ali olhavam demais – e de maneira estranha – para as motos, os pilotos optaram por ir até um posto de gasolina na beira da estrada.
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Mistério Scarparo lembra que ambos abasteceram as motos, esperaram mais um pouco e nada dos amigos. “O frentista, que ouvia nossa conversa, se aproximou e disse que, havia um ano, seu pai morrera de moto naquela estrada, depois de atropelar um bêbado que atravessa a via.” A preocupação tomou conta dos dois, que decidiram voltar até o local onde o grupo havia se distanciado. “Foram 25 quilômetros e nem sinal deles.”
De cima para baixo: Jimi durante uma das paradas da viagem; se preparando para seguir pelo percurso; e da esquerda para a direita Valdir e Valdemir Lima, Richard Rivehart, Jimi Scarparo e Murilo Liberal Quino
Inicialmente o 1º secretário da SOBED e o amigo pensaram que o pneu de uma das motos pudesse ter furado e isso seria o motivo da demora. “Chegamos ao local e não os vimos. Eles não teriam voltado e nem passaram por nós. Então voltamos para Santa Cecília (SC).” Com a noite já escura, a limitar o campo de visão ao redor, eles pararam em outro local da cidade na expectativa de avistarem os amigos. Foi nesse momento que o celular de Scarparo – que assim como o de seu amigo não tinha sinal – tocou. Era um dos irmãos perguntando pela localização da dupla de apressados. “Eles estavam nos esperando em Lajes (SC), 100 quilômetros à nossa frente.” O alívio foi a motivação até a cidade, para encontrar os outros dois integrante da equipe, mas não foi o suficiente para evitar uma discussão entre os motociclistas. “Nós dizíamos que eles estavam devagar demais e eles nos culpavam de estarmos com pressa.” A briga virou piada e deu lugar às tentativas de explicar o que poderia ter acontecido. A neblina, a escuridão e o excesso de caminhões que passavam por ali pode ser a resposta. “Talvez eles tenham saído por detrás de um veículo que diminuiu a velocidade para passar pelo quebra-molas”, cogita Scarparo. No total, foram duas horas de desencontro.
Dormir em Lajes (SC) virou enredo para outra piada. “Não encontrávamos nenhum hotel, só aqueles de quinta categoria para baixo.” Depois de aproximadamente 15 horas de viagem, o grupo finalmente encontrou um lugar para dormir, acordando no dia seguinte às 9h30. “Meia hora depois, o quinto integrante da equipe nos encontrou em Lajes (SC). Ele chegou a Curitiba (PR) à meia-noite, saiu de lá às 4h e nos alcançou. O percurso que levamos um dia ele fez em oito horas.” Deste ponto em diante, o norte-americano se tornou o “batedor” da equipe, função até então exercida por Scarparo. Entre os motociclistas, “batedor” é quem vai à frente avisando sobre as condições da estrada e sobre eventuais perigos, como caminhões parados,
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Aventura sinuosa
animais na pista ou acidentes. Foi nesse dia que eles atravessaram a Serra do Rio do Rastro, com curvas extremamente fechadas, rumo à cidade de Urussanga (SC) e, dali, para Urubici (SC), região mais fria do Brasil. “Lá, visitamos o Morro da Igreja e a Pedra Furada [formação natural, uma das principais atrações turísticas do Parque da Serra Furada]. O lugar é frio mesmo, enquanto lá o termômetro marcava 3ºC, na cidade, a temperatura era de 15ºC.” Dali, viajaram até Florianópolis (SC), onde chegaram às 21h, debaixo de chuva. “Acordamos no dia seguinte para voltar a Curitiba (PR), também debaixo de muita chuva.” Na capital paranaense, ainda sob o aguaceiro, os motociclistas pararam em um posto de gasolina para decidir se ‘subiriam’ pela Régis Bittencourt, ou por uma estrada que os levaria ao interior do estado de São Paulo, chamada Rastro da Serpente. “Como muitos caminhões subiam a Régis, fomos pela outra.” Scarparo acredita que a escolha foi um
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Eles atravessaram a Serra do Rio do Rastro, com curvas extremamente fechadas, rumo à cidade de Urussanga (SC) e, dali, para Urubici (SC), região mais fria do Brasil. erro, pois nenhum dos integrantes do grupo conhecia a estrada, repleta de curvas desiguais, ora muito abertas, ora fechadas demais. “Chegamos a São Paulo à meia-noite. Também, quem mandou irmos por um lugar chamado ‘Rastro da Serpente’? Mas, quer saber? A viagem foi ótima.”
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Associação Médica Brasileira
Os médicos e a medicina suplementar
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m 1988, a nova Constituição Brasileira caracterizou o sistema de saúde do País, o Sistema Único de Saúde (SUS), definindo os papéis dos setores público e privado, denominado “suplementar” ou o dos “planos de saúde”. A regulação da saúde suplementar se iniciou, entretanto, 10 anos depois, com as leis 9656/98 e 9961/2000, esta última, a que criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Essas iniciativas, contudo, não eliminaram insatisfações, nem impediram a multiplicação de conflitos nessa área. Nos mais de 11 anos seguintes, a ANS passou a cuidar das coberturas e das garantias financeiras das operadoras de planos de saúde. As propostas da ANS voltadas para regulamentação passaram ao largo das relações entre médicos e operadoras de planos de saúde. Ao verem coibidas as práticas abusivas que aplicavam aos usuários, as operadoras passaram a reduzir os custos por meio da interferência na prática clínica, restringindo intervenções diagnósticas e terapêuticas. As lacunas no processo regulatório permitiram que, ano após ano, se ampliasse o descompasso entre reajustes aplicados aos “beneficiários” e remuneração médica.
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Na última década, a ANS tem autorizado reajustes dos planos individuais, em média, 2% acima da inflação, o que resulta em acúmulo de 20% no período. Os planos coletivos, o que representa 80% dos planos de saúde, são objeto de negociação direta e todos foram reajustados em valores substancialmente superiores aos concedidos aos individuais. Tal majoração, porém, não foi considerada com relação a eventuais reajustes na remuneração médica. Em 1996, ao analisar diversos elementos que compõem o custo da consulta, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) chegou ao valor de R$ 29. Se esse montante fosse corrigido pela variação do salário mínimo, deveria ser de R$ 130. Caso fosse pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), seria de R$ 70. As poucas operadoras que reajustaram honorários médicos dificilmente remuneram consultas acima de R$ 50. A situação é ainda mais grave no que concerne aos procedimentos. As empresas têm resistido a reajustar proporcionalmente os procedimentos médicos e, quando o fazem, aplicam reajustes aos que são menos frequentes. Assim, muitos médicos veem-se obrigados a limitar suas atividades no sistema de saúde suplementar.
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Para solucionar tais graves distorções, a AMB propôs a utilização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), que reúne os procedimentos tecnicamente qualificados e os hierarquiza, para trazer coerência e valorização ao trabalho do médico. Foi criado recentemente, pela ANS, um grupo de trabalho para buscar acordo entre operadoras e médicos. Nesta instância, as empresas recusaram-se a adotar a CBHPM e a considerar reajustes. Apesar da Resolução Normativa 71 da ANS exigir que contratos entre médicos e operadoras incluam cláusulas tratando de critérios para reajuste e periodicidade de sua aplicação, essas empresas têm sistematicamente ignorado essa obrigação. Assim, cresce a insatisfação e o movimento em busca da regularização dos contratos se alastra pelo País. É urgente reajustar consultas e procedimentos dentro de um processo de hierarquiza-
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ção que traga transparência à valorização do trabalho médico. O reajuste tem de ser regulado por contrato e balizado pela lógica de hierarquização incorporada na CBHPM. A ANS deve atuar como facilitadora desse processo, arbitrando os reajustes. Quando não for possível, deve participar ativamente do acordo com as empresas. Mais do que uma prerrogativa da ANS, esta é uma obrigação que a sociedade espera que seja cumprida.
José Luiz Gomes do Amaral, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB)
Florisval Meinão, coordenador da Comissão Nacional de Consolidação e Defesa da CBHPM
Florentino Cardoso, diretor de Saúde Pública da AMB
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ética
José Luiz Barbosa Pimenta Júnior
O direito de não saber e a ética médica Teria o paciente o direito de não saber sobre a probabilidade de vir a ser acometido por uma doença grave? Teria o médico o dever de respeitar tal decisão? O que diz o Código de Ética Médica?
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m exame de sangue capaz de revelar o quanto se está envelhecendo, de modo a estimar o que resta de vida, por meio da medição de estruturas dos cromossomos (telômeros). Outro capaz de utilizar biomarcadores para prevenção e diagnóstico prematuro de doenças. Ferramentas da medicina preditiva, que tratam da possibilidade de doenças genéticas, entre outras funções. Estes são exemplos dos avanços científicos e tecnológicos nos quais, em um futuro próximo, se situará a Medicina. Mas como estariam sintetizados os limites da boa relação médico-paciente diante deste cenário? E o direito-dever de informar e ser informado sobre doenças que seriam previsíveis? Seria útil, e recomendável, colocar à disposição dos respectivos pacientes a previsão de doenças ainda incuráveis? Estas e outras questões merecem reflexão. Muito se comenta sobre o singular e reconhecido dever de bem informar. Perante o seu avançado e bem formulado Código de Ética, o médico não tem dúvidas quanto ao cumprimento desta obrigação, sendo na atualidade realizada de forma esclarecida, na clássica visão do consentimento informado. Na mesma linha, situa-se o direito de ser informado, que é assegurado ao paciente por força de Lei, a adequada e clara informação sobre o serviço médico a ser prestado, inclusive, na condição de consumidor. Mas pouco se fala sobre o di-
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reito de não saber. Teria o paciente o direito de não saber sobre a probabilidade de vir a ser acometido por uma doença grave? Teria o médico o dever de respeitar tal decisão? O que diz o Código de Ética Médica, caso, de fato, já estivéssemos diante desta realidade? Ao exame, em tese, desta situação, tem-se como assegurado ao paciente o direito de não saber, segundo o Princípio da Autonomia da Vontade, e da Autodeterminação, cujas bases estão assentadas na Constituição Federal e na Lei Civil. Reinaldo Pereira e Silva, quando do estudo do uso da genética para predizer a possibilidade de manifestação de uma doença monogênica de manifestação tardia como a doença de Alzheimer, sem terapêutica segura de cura, já apontava, em 2003, que seria necessário disciplinar o Direito de Não Saber, por meio do Biodireito, o que significaria dizer “que interesse algum justifica a sujeição involuntária de um ser humano a testes diagnósticos e, uma vez realizados voluntariamente, nada autoriza a divulgação de seus resultados para além da relação médicopaciente” (In Biodireito – A nova fronteira dos direitos humanos, LTR, páginas 34/35). Por analogia, em que pese estar dirigida ao tratamento médico do enfermo e não propriamente ao direito de não saber, por exemplo, sobre a probabilidade de ser acometido por doença grave e incurável, merecem ser su-
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blinhados os seguintes comandos incertos no Código de Ética Médica: “É vedado ao médico: Art. 24. Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo; Art. 34. Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar dano, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal”. Mesmo considerando a relevância jurídica que possui hoje o dever de informar, é importante ressalvar que existem situações nas quais a regra vira a exceção e, visando assegurar a autonomia do paciente de bem decidir, desde que tenha prévia e expressamente manifestado sua vontade. Deve-se, ainda, observar excepcionais situações nas quais o prévio conhecimento beneficiará o paciente, tendo em vista que – sabedor de seus possíveis graus de morbidade – poderá
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melhorar seus hábitos e buscar meios de melhor qualidade de vida, visando evitar possíveis agravamentos clínicos e até mesmo estas previsíveis doenças. Outro ponto a ser sublinhado é o de não assegurar esse direito, quando possa vir a transmitir doenças aos seus descendentes, caso haja um conteúdo hereditário na respectiva moléstia, ou quando da possível contaminação, tenha-se caráter epidêmico, hipóteses nas quais seria prudente ponderar direitos individuais e de ordem pública. Pois, caso contrário, acabaríamos por violar direitos alheios, direitos de outrem. Refletir, avançando na Medicina, assegurando-se direitos pouco reconhecidos e valendo-se do amadurecimento do médico e do seu excelente balizamento ético, eis a equação que traduz o tema Direito de Não Saber. José Luiz Barbosa Pimenta Júnior, advogado da SOBED
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Por dentro
Aparelho digestivo e saúde em destaque
Colonoscopia de screening pode ser benéfica para idosos Embora o screening colonoscópico de rotina para câncer colorretal (CCR) não seja recomendado para idosos, estudos apresentados durante a Digestive Disease Week (DDW) 2011 o recomendam. A pesquisadora do National Colonoscopy Study e bioestatística do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, de Nova York (EUA), Ann G. Zauber, apresentou um modelo que simulou screening para CCR em pessoas com 75 anos de idade ou mais, que nunca haviam se submetido ao método. De acordo com a pesquisadora, pessoas que nunca se submeteram a screening e têm risco moderado aos 75 anos de idade devem ser submetidas à colonoscopia até aproximadamente os 85 anos, dependendo da avaliação dos riscos e benefícios. Em 2008, o United States Preventive Services Task Force (USPSTF, ou Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos, em uma tradução livre) recomendou que o screening para CCR fosse iniciado aos 50 anos de idade e continuado até os 75 anos - quando então deveria ser suspenso se houvessem consistentes achados negativos. Porém, a idade média para o diagnóstico de CCR é de 71 anos e 43% dos casos são identificados aos 75 anos ou mais. Segundo Ann, 37% das pessoas com idade entre 75 e 84 anos nunca foram submetidas à colonoscopia. Durante a pesquisa, ela e colaboradores calcularam os anos de vida ganhos (AVG) pela realização do método em vários grupos etários. E chegaram à conclusão de que o método iniciado aos 50 anos de idade certamente é mais vantajoso, mas é preciso tornar a realização do screening dos 75 aos 80 anos mais segura. Ainda de acordo com a pesquisadora, a análise mostrou que os anos de vida ganhos reduzem nitidamente após os 75 anos. O número de anos de vida ganhos por 1000 pessoas triadas foi de aproximadamente 150 aos 65 anos, 100 aos 75 anos, 60 aos 80 anos, 20 aos 85 anos, e menos de 5 aos 90 anos de idade. Paralelamente, o número de colonoscopias necessárias por anos de vida ganhos aumentou progressivamente com a idade.
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Cirurgia bariátrica controla casos de diabetes Eficácia da cirurgia bariátrica no tratamento do diabetes tipo 2 e de outras doenças relacionadas a obesidade foi avaliada pela Sociedade Britânica de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em parceria com a Associação de Cirurgiões Laparoscópicos. Durante o estudo, que se tornou o primeiro relatório nacional de cirurgia bariátrica do Reino Unido, 8.710 pacientes foram avaliados, e 7.045 operados entre abril de 2008 e março de 2010. Dois anos após o procedimento cirúrgico, 86% tiveram o controle do diabetes tipo 2. Três tipos de cirurgia se mostram eficientes no controle do diabetes: bypass gastrojejunal, as derivações biliopancreáticas “scopinaro” e “duodenal switch”, e a banda gástrica ajustável. Além do diabetes, um ano após o procedimento cirúrgico, o número de pacientes com hipertensão caiu, assim como o daqueles com colesterol e apneia do sono. Segundo o cirurgião membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Roberto Rizzi, o relatório nacional de cirurgia bariátrica do Reino Unido reforça o que vem sendo confirmado em estudos realizados em todo o mundo – que a cirurgia bariátrica não auxilia apenas na perda de peso, mas é eficaz e segura no tratamento de doenças associadas, em especial, o diabetes tipo 2, devido a mudança metabólica.
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Check-ups reduzem incidência de câncer de cólon
Fotomicrografia de câncer de cólon
Cápsula endoscópica controlada à distância Pesquisadores da Universidade Ryukoku e da Faculdade de Medicina de Osaka (Japão) desenvolveram cápsula endoscópica com 1 cm de diâmetro e 4,5 cm de comprimento, autopropulsionada e controlada à distância. Com uma espécie de nadadeira, os movimentos da cápsula são controlados por meio de um “joystick” e acompanhados em um monitor.
Segundo os autores do método, batizado de “Sereia”, trata-se da primeira vez que um endoscópio se desloca de maneira autônoma pelo aparelho digestivo e grava imagens do cólon. De acordo com o professor da faculdade de Medicina de Osaka, Kazuhide Higuchi, a cápsula pode examinar desde o esôfago até o cólon em poucas horas e descobrir tumores.
Fotos: © Dreamstime
ICE 2011 De 12 a 14 de setembro de 2011, foi realizado, em Los Angeles (EUA), o International Congress of Endoscopy (ICE) 2011. Na ocasião, renomados especialistas apresentaram técnicas de execução de procedimentos, além de promover discussões sobre a am-
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pla gama de alternativas cirúrgicas e endoscópicas para o tratamento de doenças gastrointestinais. Confira a programação científica do ICE 2011 no site www.ice2011.com/ scientific-programme.html
Levantamento realizado pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos revelou que a incidência do câncer de cólon caiu devido ao aumento dos check-ups. Quase dois terços da população norte-americana fez o check-up em 2010, mas 22 milhões que precisavam do exame não o fizeram. Em 2007, morreram de câncer de cólon 32 mil pessoas a menos que em 2003, enquanto o número de exames cresceu de 52% para 65% entre 2002 e 2010. Tanto homens quanto mulheres, com mais de 50 anos, devem se submeter à revisão, pois os principais fatores de risco da doença são: idade, genética, atividade física e dieta. A pesquisa, chamada “Vital Signs”, conclui que o câncer de cólon poderia deixar de ser o segundo mais mortífero nos EUA caso o número de pessoas que se submetem a revisão continue aumentando. O diretor do CDC, Thomas R. Frieden, reiterou que o câncer de cólon pode ser prevenido e cada vez mais pessoas se submetem à revisão. Ainda de acordo com o estudo do CDI, a redução da incidência deste tipo de câncer pode economizar aos cofres do Estado US$ 14 bilhões por ano. Este valor representou o tratamento do câncer de cólon em 2010, de acordo com a pesquisa.
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Aparelho digestivo e saúde em destaque
De médico a paciente Célebre por sua participação no programa da apresentadora norteamericana Oprah Winfrey, o médico cirurgião cardíaco Mehmet Oz, mais conhecido como “Doctor Oz”, foi surpreendido recentemente com a descoberta de um tumor maligno durante exames de rotina realizados após seu aniversário de 50 anos. Adepto e defensor das práticas sobre estilo de vida saudável, ele teve diagnóstico confirmado depois de se submeter a uma colonoscopia. De maneira franca, o Dr. Oz relata, em artigo que foi capa da revista Time de 13/06/2011, como a sua má conduta no preparo intestinal antes do procedimento gerou ‘um puxão de orelha’ e exigiu que ele fosse submetido a um novo exame após um pólipo ter sido encontrado – apesar das recomendações do médico. Após o episódio, o médico se tornou um defensor ainda mais ferrenho quando o assunto é seguir as indicações de preparação do intestino para garantir que o cólon esteja cuidadosamente limpo antes do exame. O honesto relato de sua experiência pessoal como paciente mostra que mesmo uma pessoa disciplinada, que adota hábitos saudáveis de vida, com boa alimentação e exercício físicos, pode não seguir as recomendações médicas e também estar suscetível a doenças graves. Diretor do Programa de Medicina Integrada da Universidade Colúmbia, em Nova York, Mehmet Oz é consultor da famosa clínica antienvelhecimento do médico Michael Roizen, seu parceiro na publicação de uma série de
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Má conduta no preparo intestinal antes do procedimento exigiu que ele fosse submetido a um novo exame após um pólipo ter sido encontrado livros que ensinam a manter o corpo e o organismo mais jovens do que a idade cronológica. Entre estes bestsellers, está You Staying Young (em uma tradução livre do inglês, Você Continuando Jovem), que vendeu milhões de exemplares nos Estados Unidos.
A notícia do câncer de Mehmet Oz obteve grande repercussão internacional porque o especialista era um exemplo dos princípios médicos que defende. Diariamente, ele ingeria suplementos multivitamínicos ricos em ômega 3, vitamina D3 e cálcio, que diminuem os riscos de aparecimento de problemas cardíacos, além de câncer e osteoporose, entre outras doenças. Em seu programa televisivo exibido no Discovery Channel e nos seus livros, Doctor Oz sempre afirmou que a bagagem genética determina a maneira como cada um de nós envelhece. Mas ele mostrava como era possível mudar o funcionamento dos nossos genes. Argumentava que o simples hábito de caminhar diariamente por dez minutos era suficiente para retardar o desenvolvimento de um tumor maligno. “Os exercícios físicos são uma ferramenta essencial. Eles combatem o primeiro sinal do envelhecimento, que é a perda de força muscular. Outros recursos importantes são alimentar-se bem e meditar. Uma boa recomendação é a prática do tai chi chuan, exercício oriental que combina equilíbrio, coordenação motora e também meditação. Se todos adotassem essas medidas, a média de vida da população poderia subir para 110 anos”, afirmou na entrevista à Time.
A matéria na íntegra pode ser lida neste endereço: http://migre.me/5fugw
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Foto: © Time / Reprodução
Famoso cirurgião norte-americano defensor de hábitos saudáveis teve câncer diagnosticado em colonoscopia e fez mea culpa sobre má preparação para o exame
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Agenda
Confira na relação abaixo os principais eventos ligados à gastroenterologia e à endoscopia digestiva dos próximos meses setembro 21 a 24 de setembro Gatrominas 2011 Belo Horizonte (MG) Ouro Minas Palace Hotel www.gastrominas2011.org.br
outubro 1 a 4 de outubro SUNTEC Singapore International Convention & Exhibition Centre Cingapura www.apdw2011.org.sg 6 a 8 de outubro Simpósio da ESGE - Quality in Endoscopy: ERCP Munique, Alemanha www.quality-in-endoscopy.org 14 e 15 de outubro 1º Curso Prático de Colonoscopia Terapêutica do Hospital Santa Catarina São Paulo - SP Organização: Hospital Santa Catarina - Centro de Estudos e Pesquisa
15 de outubro Processo Seletivo Santa Casa de Misericórdia - CFBEUS São Paulo - SP Organização: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 22 a 26 de outubro UEGW Congresses 2011 Estocolmo, Suécia www.uegw11.uegf.org 28 e 29 de outubro Oficina Sobed 2011 de Balão Intragástrico São Paulo (SP) www.sobed.org.br
novembro 20 a 24 de novembro X SBAD Porto Alegre (RS) www.sobed.org.br
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Diretorias nacionais
Ricardo Rangel de Paula Pessoa (CE) Geraldo Ferreira Lima Junior (MG) Paulo Moacir de Oliveira Campoli (GO) Fábio Marioni (SP) Gerônimo Franco de Almeida (PB)
diretoria nacional Presidente: Sérgio Luiz Bizinelli (PR) Vice-Presidente: Flávio Hayato Ejima (DF) 1º secretário: Jimi Izaques Bifi Scarparo (SP) 2º sesoureiro: Afonso Celso S. Paredes (RJ) 1º tesoureiro: Thiago Festa Secchi (SP) 2º tesoureiro: Ramiro Robson F. Mascarenhas (BA)
comissões não-estatutárias
comissões estatutárias
Sede SOBED Diretor: Ricardo Anuar Dib (SP)
Comissões Eleitoral, de Estatutos, Regimentos e Regulamentos Presidente: Carlos Marcelo Dotti (MS) Antonio Gentil Neto (MS) Nilza Maria Lopes Marques Luz (AL) Gerônimo Franco de Almeida (PB) Eli Kahan Foigel (SP) Geraldo Vinicius Ferreira Hemerly Elias (MS) Comissão de Admissão e Sindicância Presidente: Admar B. Costa Junior (PE) Fábio Segal (RS) Aloisio Fernando Soares (DF) Cláudio Lyoiti Hashimoto (SP) Huang Ling Fang (RJ) José Olympio Meirelles dos Santos (SP) Paulo Anselmo Andrade Paternostro (BA) Vitor Nunes Arantes (MG) Comissão Científica e Editorial Presidente: Carlos Alberto Cappellanes (SP) Adriana Vaz Safatle Ribeiro (SP) Flavio Hayato Egima (DF) Huang Ling Fang (RJ) Jairo Silva Alves (MG) José Celso Ardengh (SP) Josemberg Marins Campos (PE) Julio Cesar Pisani (PR) Marcelo Averbach (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Marcos Bastos da Silva (ES) Ricardo Anuar Dib (SP) Comissão de Ética e Defesa Profissional Presidente: Vera Helena A. F. de Mello (SP) Luis Fernando Tullio (PR) Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ) Wagner Colaiacovo (SP) Ricardo de Sordi Sobreira (SP) José Narciso de Carvalho Neto (RJ) Comissão de Avaliação e Credenciamentos de Centros de Ensino e Treinamento Presidente: Edivaldo Fraga Moreira (MG) Giovani Antonio Bemvenuti (RS) Daniel Moribe (SP) Luiz Cláudio Miranda da Rocha (MG) Erivaldo de Araujo Maués (PA) Edson Ide (SP) Afonso Celso da Silva Paredes (RJ) Flávio Heuta Ivano (PR) Ramiro R. F. Mascarenhas (BA) José Eduardo Brunaldi (SP) Comissão de Título de Especialista e sua Atualização Presidente: Fabio Segal (RS) Secretário/Imagens: Jimi Scarparo (SP) Secretário/Logística: Ricardo Anuar Dib (SP) Secretário/Avaliadores: Flávio H. Ejima (DF) Helenice Pankowski Breyer (RS) Júlio César Souza Lobo (PR) Dalton Marques Chaves (SP) Marcos Clarêncio Batista Silva (BA) Vitor Nunes Arantes (MG) Antônio Carlos Coelho Conrado (PE) Silvana D’Agostin (SC) Afonso Celso da Silva Paredes (RJ)
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Comissão de Acreditação de Serviços de Endoscopia Presidente: Renato Luz Carvalho (SP) Ricardo Orígenes B. Vandermaás Contão (ES) Ricardo Teles Schulz (SC) Lincoln E. Vilela V. de Castro Ferreira (MG) Rodrigo José Felipe (BA) Luis Masuo Maruta (SP) Comissão de Centro de Treinamento em Técnicas Endoscópicas – Centro de Treinamento Coordenador: Ricardo Anuar Dib (SP) Lucio Giovanni Battista Rossini (SP) Admar Borges da Costa Jr. (PE) Ciro Garcia Montes (SP) Comissão de Relações Internacionais Coordenação Geral Paulo Sakai (SP) Glaciomar Machado (RJ) Comissão de Resgate da Especialidade de Endoscopia Digestiva Sérgio Bizinelli (PR) Carlos Alberto Cappellanes (SP) Artur Adolfo Parada (SP) Flávio Quilici (SP) João Carlos Andreoli (SP) Paulo R. Alves de Pinho (RJ) Flávio H. Ejima (DF) Comissão de Implantação de Honorários Médicos das Unidades Estaduais Coordenador: Luiz Fernando Tullio (PR) Vera Helena de Aguiar Freire de Mello (SP) Julio Carlos Pereira Lima (RS) Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG) Antônio Carlos Coêlho Conrado (PE) Viriato João Leal da Cunha (SC) Sandra Teixeira (PR) José Edmilson Ferreira da Silva (RJ) Comissão para Implantação da Cooperativa dos Endoscopistas das Unidades Estaduais Coordenador: Marcus V. Saboia Rattacaso (CE) Vice-coordenador: Julio César Souza Lobo (PR) Francisco das Chagas Gonçalves de Oliveira (CE) Francisco Paulo Ponte Prado Júnior (CE) Sandra Teixeira (PR) Edson Luiz Doncatto (RS) Julio Carlos Pereira Lima (RS) Viriato João Leal da Cunha (SC) José Edmilson Ferreira da Silva (RJ) Antônio Carlos Coelho Conrado (PE) Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG) Site Flavio Braguim (SP) José Luiz Paccos (SP) Gustavo Andrade de Paulo (SP) Ricardo Leite Ganc (SP) Horus Antony Brasil (SP) Diretrizes e Protocolos Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura (SP) Fabio Segal (RS) Maria Cristina Sartor (PR) Fernando Herz Wolff (RS)
Trabalhos Multicêntricos Paulo Alberto Falco Pires Correa (SP) Walnei Fernandes Barbosa (SP) Revista SOBED /SOBED em Casa Thiago Festa Secchi (SP) Horus Antony Brasil (SP) Gustavo Andrade de Paulo (SP) Representante nas revistas GED e Arquivos Brasileiros de Gastroenterologia Paulo Roberto Arruda Alves (SP)
representantes em instituições Conselho Federal de Medicina e Comissão Nacional de Residência Médica Coordenador: Flávio H. Ejima (DF) Zuleika Barrio Bortoli (DF) Agência Nacional de Vigilância Sanitária Coordenadora: Vera Helena de A. F. de Mello (SP) Flávio H. Ejima (DF) Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ) Tadayoshi Akiba (SP) Associação Médica Brasileira Coordenador: Maria das Graças P. Sanna (MG) Carlos Alberto Cappellanes (SP) Rodrigo José Felipe (BA) Wagner Colaiacovo (SP) - Órteses e Próteses Comissão Nacional de Acreditação (CNA) Coordenador: Renato Baracat (SP) Carlos Alberto da Silva Barros (MG) Ricardo Schmitt de Bem (PR)
núcleos Núcleo de Ecoendoscopia Walton Albuquerque (MG) Lucio Giovanni Batista Rossini (SP) José Celso Ardengh (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Simone Guaraldi da Silva (RJ) Vitor Nunes Arantes (MG) Fauze Maluf Filho (SP) Núcleo de Pediatria Coordenadora: Cristina Helena T. Ferreira (RS) Coordenadora: Eloá M. Morsoletto Machado (PR) Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG) Silvia Regina Cardoso (SP) Paula Bechara Poletti(SP) Núcleo de Desenvolvimento do NOTES Kiyoshi Hashiba (SP) Ângelo Paulo Ferrari Junior (SP) Pablo Rodrigo de Siqueira (SP) Paulo Sakai (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Núcleo de Tabagismo Everton Ricardo de Abreu Netto (AM) Marketing João Carlos Andreoli (SP) Conselho Editorial (livros) Artur A. Parada (SP) - fascículos Marcelo Averbach (SP) – livro Sérgio L. Bizinelli (PR)
julho/setembro 2011
Por dentro
Diretorias estaduais
alagoas
mato grosso
rio de janeiro
Presidente: Henrique José Menezes Malta Vice-presidente: Carlos Henrique Barros Amaral 1º Secretário: Hunaldo Lima de Menezes 2º Secretário: José Wenceslau da Costa Neto 1º Tesoureiro: Laercio Tenório Ribeiro 2º Tesoureiro: Herbeth José Toledo Silva
Presidente: Roberto Carlos Fraife Barreto Vice-presidente: Ubirajarbas Miranda Vinagres 1º Secretário: José Geraldo Favalesso 2º Secretário: José Carlos Comar 1º Tesoureiro: Elton Hugo Maia Teixeira 2º Tesoureiro: Carlos Eduardo Miranda de Barros
Presidente: José Edmilson Ferreira da Silva Vice-presidente: Marcius Batista da Silveira 1º Secretário: Vladimir Molina de Oliveira 2º Secretário: José Narciso de Carvalho Netos 1º Tesoureiro: Carlos Eduardo F. de Mesquita 2º Tesoureiro: Luiz Armando Rodrigues Velloso
Av. Silvio Viana, 1751 - Ponta Verde – Maceió CEP: 57035-160 | (82) 3327-4500 / (82) 8846-0006 henriquemalta@uol.com.br
amazonas
R. Rio Jutaí, 15, Quadra 35 - Conj. Vieira Alves – Manaus CEP: 69053-020 | (92) 3584-2495 / 9132-4904 alinne.bessa@uol.com.br
Rua Barão de Melgaço, 2777 – Cuiabá CEP: 78000-000 | (65) 3634-4610 / 9983-1701 ronama@terra.com.br
mato grosso do sul
R. Maracaju, 1148, Jd. dos Estados – Campo Grande CEP: 79002-212 | (67)8136-3363 / 3325-6040 geralu@uol.com.br
Presidente: Alinne Lais Bessa Maia Vice-presidente: Jeanne Monique Guimarães Pimentel 1º Secretário: Deborah Nadir Cruz Ferreira 2º Secretário: Lourenço Candido Neves 1º Tesoureiro: Jorge Luis Bastos Arana
Presidente: Geraldo Vinícius F. Hemerly Elias Vice-presidente: Adriano Fernandes da Silva 1º Secretário: Rogério Nascimento Martins 2º Secretário: Thiago Alonso Domingos 1º Tesoureiro: Eduarda Nassar Tebet Ajeje 2º Tesoureiro: Marcelo de Souza Cury
bahia
minas gerais
Presidente: Alice Mendes de Souza Cairo Vice-presidente: Sylon Ribeiro de Britto Junior 1º Secretário: Luiz Eduardo da Silva Góes 2º Secretário: Rubem Oliveira Castro 1º Tesoureiro: Luciana Rodrigues Leal da Silva 2º Tesoureiro: Alcione Prates Leite
Presidente: Paulo Fernando Souto Bittencourt Vice-presidente: Atanagildo Cortes Junior 1º Secretário: Rodrigo Roda Rodrigues da Silva 2º Secretário: Roberta Nogueira de Sá 1º Tesoureiro: José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho 2º Tesoureiro: Rodrigo Roda Rodrigues da Silva
R. Baependi, 162, sala 3 - Ondina – Salvador CEP: 40170-070 | (71) 9161-0201 alicecairo@tricenter.com.br
ceará
R. Cel. Alves Teixeira, 1.578 - Joaquim Távora – Fortaleza CEP: 60130-001 | (85) 3261-8085 ricardsopessoa@veloxmail.com.br Presidente: Francisco Paulo Ponte Prado Junior 1º Secretário: Ricardo Augusto Rocha Pinto 1º Tesoureiro: Adriano Cesar Costa Cunha
distrito federal
SGAS 910 - Cj. B - bloco A - sala 224 CEP: 70390-100 | (61) 3242-9203 / 9216-9055 framachado@gmail.com Presidente: Francisco Machado da Silva Vice-presidente: Zuleica Bario Bortoli 1º Secretário: Cláudia Maria Ferreira de Macedo 2º Secretário: Luciana Machado Nonino 1º Tesoureiro: Columbano Junqueira Neto 2º Tesoureiro: Raimundo Nonato Miranda Lopes
espírito santo
R. Francisco Rubim, 395 – Vitória CEP: 29050-680 | (27) 3324-1333 / 9932-8181 jjoaquim.figueiredo@gmail.com | sobedestadual.es@gmail.com Presidente: José Joaquim de Almeida Figueiredo Vice-presidente: Bruno de Souza Ribeiro 1º Secretário: Roseane Valério Bicalho F. Assis 2º Secretário: Giovana Pereira Nogueira Gama 1º Tesoureiro: Esteban Sadovsky 2º Tesoureiro: Marcio Demoner Brandão
goiás
Av. Mutirão, 2.653, Goiânia CEP: 74115-914 | (62) 3251-7208 / (62) 9977-6126 goyaniagastro@brturbo.com.br | sobedgoias@hotmail.com Presidente: Marcus Vinicius Silva Ney Vice-presidente: Marcelo Barbosa Silva 1º Secretário: Fernando Henrique Porto Barbosa Ramos 2º Secretário: Daniela Medeiros Milhomem Cardoso 1º Tesoureiro: Rennel Pires de Paivas 2º Tesoureiro: Luiz Lázaro Rodrigues Alves
Av. João Pinheiro, 161 – Belo Horizonte CEP: 30130-180 | (31) 3247-1647 / 9974-7714 pauloendoscopia@uol.com.br | selmira@ammgmail.org.br
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R. Cônego Jerônimo Pimentel, 900 / 1702 – Belém CEP: 66055-000 | (91)8112-9085 / 3223-8464 marcosmd@uol.com.br Presidente: Marcos Moreno Domingues Vice-presidente: Erivaldo Maués 1º Secretário: Aida Sirotheau 2º Secretário: Cássio Caldato 1º Tesoureiro: Laércio Silveira 2º Tesoureiro: Ermínio Pessoa
paraíba
Av. Epitacio Pessoa, 3360 - Tambauzinho – João Pessoa CEP: 58045-000 | (83) 2106-0900 / 9981-7146 fd.delgado@uol.com.br Presidente: Fábio da Silva Delgado Vice-presidente: Pedro Duques de Amorim 1º Secretário: Jeferson Queiroz Carneiro 2º Secretário: Carlos Sérgio Garcia 1º Tesoureiro: Francisco Sales Pinto 2º Tesoureiro: Daniel Chaves Mendes
paraná
R. Candido Xavier, 575, – Curitiba CEP: 80240-280 | (41) 3342-3282 / 9997-5120 sandragastro@uol.com.br | sobed@onda.com.br Presidente: Sandra Teixeira Vice-presidente: Maria Cristina Sartor 1º Secretário: Flávio Heuta Ivano 2º Secretário: Paula Beatriz Moreira Salles 1º Tesoureiro: Silvia Maria da Rosa 2º Tesoureiro: Wanderlei da Rocha Carneiro Jr.
pernambuco
R. Sen. José Henrique, 141, 1º andar, Ilha do Leite – Recife CEP: 52050-020 | (81) 3221-6959 / 9152-0703 coelhoconrado@terra.com.br Presidente: Antônio Carlos Coêlho Conrado Vice-presidente: Admar Borges da Costa Junior 1º Secretário: Carlos Eugênio Gantois 2º Secretário: Eduardo Carvalho Gonçalves de Azevedo 1º Tesoureiro: Júlia Corrêa de Araújo 2º Tesoureiro: José Julio Viana
R. da Lapa, 120 – sl. 309 – Rio de Janeiro CEP: 20021-180 | (21) 2507-1243 / 3852-7711 jedmilsonsilva@uol.com.br | sobedrj@infolink.com.br
rio grande do norte
R. Maria Auxiliadora, 807, Tirol – Natal CEP: 59014-500 | (84) 3211-1313 / 9982-1859 liciavbmoura@uol.com.br Presidente: Veronica de Souza Vale Vice-presidente: João Batista Caldas 1º Secretário: Licia Villas-Boas Moura
rio grande do sul
Av. Ipiranga, 5.311, sl. 207 – Porto Alegre CEP: 90610-001 | (51) 3352-4951 / 9994-0641 sobed_rs@terra.com.br | jpereiralima@terra.com.br Presidente: Julio Carlos Pereira Lima Vice-presidente: Carlos Eduardo Oliveira dos Santos 1º Secretário: Everton Hadlich 1º Tesoureiro: Cesar Vivian Lopes
rondônia
Rua Campos Salles, 2245 – Porto Velho CEP: 76801-081 | (69)3221-5833 / 9981-2687 igeron1@uol.com.br Presidente: Domingos Montaldi Lopes Vice-presidente: Adriana Silva Assis 1º Secretário: Douglas Alexandre de M Rodrigues 2º Secretário: Victor Hugo Pereira Marques 1º Tesoureiro: Edson Aleotti 2º Tesoureiro: Volmir Dionisio Rodigueri
santa catarina
Rodovia SC 401 - Km 04, 3854 – Florianópolis CEP: 88032-005 | (48) 3231-0324 / 9983-1547 viriato@matrix.com.br | sobedsc@acm.org.br Presidente: Viriato João Leal da Cunha Vice-presidente: Luiz Carlos Bianchi 1º Secretário: Emir Dacoregio 1º Tesoureiro: Eduardo Nobuyuki Usuy Junior 2º Tesoureiro: Manoel Tiago Vidal Ramos Junior
são paulo
R. Itapeva, 202 - sl. 98 – São Paulo CEP: 01332-000 | Fone: (11) 3288-6883 / 9674-4902 adrisafatleribeiro@terra.com.br |sobedsp@uol.com.br Presidente: Adriana Vaz Safatle Ribeiro Vice-presidente: Thiago Festa Secchi 1º Secretário: Dalton Marques Chaves 2º Secretário: Eduardo Curvello Tolentino 1º Tesoureiro: Tomazo Antônio Franzini 2º Tesoureiro: José Olympio Meirelles dos Santos
sergipe
R. Guilhermino Rezende, 462, São José – Aracaju CEP: 49020-270 | (79) 3246-2763 / 9987-8081 miranascimento@uol.com.br | sobedse@yahoo.com Presidente: Miraldo Nascimento da Silva Filho Vice-presidente: Patricia Santos Rodrigues Costa 1º Secretário: Simone Déda Lima Barreto 2º Secretário: Jilvan Pinto Monteiro 1º Tesoureiro: Kelly Menezio Jardim Oliveira 2º Tesoureiro: Raul Andrade Mendonça Filho
maranhão
piauí
tocantins
Presidente: Clelma Pires Batista Vice-presidente: Milko A. de Oliveira 1º Secretário: Selma Santos Maluf 2º Secretário: Nailton J. F. Lyra 1º Tesoureiro: Djalma dos Santos 2º Tesoureiro: Elian O. Barros
Presidente: Antonio Moreira Mendes Filho Vice-presidente: Conceição Maria Sá e Rego Vasconcelos 1º Secretário: Carlos Dimas Carvalho Sousa 2º Secretário: Adelmar Neiva de Sousa Sobrinho 1º Tesoureiro: Wilson Ferreira Almino 2º Tesoureiro: Teresinha Quirino Vieira da Assunção
Presidente: José Augusto M. F. Campos Vice-presidente: Zoroastro Henrique Santana 1º Secretário: Mery Tossa Nakamura 2º Secretário: Marcos Rossi Moreira 1º Tesoureiro: Jorge Luiz de Mattos Zeve 2º Tesoureiro: Rone Antonio Alves de Abreu
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julho/setembro 2011
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teste
Estômago
Nesta edição da editoria “Teste seus conhecimentos”, o tema escolhido foi estômago. Confira a seguir as perguntas e consulte as respostas comentadas no site da SOBED. Boa leitura e boa diversão! por Jimi Scarparo e Fábio Segal
I. Assinale a alternativa correta: a. O câncer gástrico precoce, tratado cirurgicamente, apresenta índices de sobrevida, após cinco anos, superiores a 90%, apesar do risco de comprometimento linfonodal ser de 20% para os tumores restritos à submucosa b. O câncer gástrico do tipo intestinal (classificação de Lauren) é, do ponto de vista etiopatogênico, associado aos fatores genéticos c. Cerca de 90% dos adenocarcinomas gástricos são do tipo difuso, e são altamente agressivos, ou seja, lançam metástases precocemente d. Os hábitos alimentares, e o teor de nitrato no solo e na água, explicam a maior incidência de câncer gástrico do tipo difuso no Japão, Chile e Costa Rica e. O câncer gástrico precoce caracteriza-se por não acometer a camada muscular nem as cadeias de linfonodos. II. Hamartomas gástricos são associados com as seguintes condições, com exceção de: a. Polipose familiar b. Síndrome de Gardner c. Síndrome de Peutz-Jeghers d. Síndrome de Cronkhite-Canada e. Doença de Cowden
III. O tumor carcinóide gástrico tipo I está associado com: a. Síndrome de Zollinger- Ellisson b. Neoplasia endócrina múltipla tipo I c. Gastrite crônica atrófica d. Anemia perniciosa e. Mucosa gástrica adjacente normal IV. Em quais situações deve-se suspeitar de Gastrinoma? a. Na presença de várias úlceras duodenais com hipossecreção ácida e Helicobacter pylori positivo b. Pacientes idosos com esofagite intensa e Diabetes Mellitus Tipo II de difícil controle c. Pacientes do sexo feminino com mais de setenta anos de idade, com várias úlceras no fundo gástrico d. Sempre que houver um tumor de pâncreas e. Pacientes com várias úlceras gástricas e duodenais que recidivam frequentemente e com diarreia importante V. Qual das seguintes condições não está associada com gastrite linfocítica? a. Câncer gástrico b. Doença celíaca c. Linfoma gástrico d. Enteropatia perdedora de proteína e. Doença de Menetrier
Confira as respostas no site da SOBED
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julho/setembro 2011
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