Revista SOBED nº 16

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REVISTASOBED ISSN 2179-7285

Publicado pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva Edição no 16 | Janeiro-Março 2012

Organização conjunta entre SOBED, FBG e CBCD é destaque na décima edição da Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, realizada em Porto Alegre (RS) em ação

Pesquisa confirma desequilíbrio no número de profissionais nas regiões do País

DNA

Entrevista com o ex-presidente da SOBED, Kiyoshi Hashiba

ética

Avanços nas remunerações conquistados pelas unidades estaduais da SOBED


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índice

Revista Sobed

Edição 16

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Radar SOBED Acompanhe os programas, ações e eventos realizados pela Sociedade. Ainda, a agenda de eventos das unidades estaduais e o início dos preparativos para 6o Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva

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Comissões

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DNA

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Cobertura

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em ação

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info

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crônica

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ética

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amb

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por dentro

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teste seus conhecimentos

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Comissão de Implantação dos Honorários Médicos da SOBED

Kiyoshi Hashiba, ex-presidente da SOBED

Balanço científico, político e estratégico da SOBED na X Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, realizada em Porto Alegre (RS) no final de 2011

Pesquisa demográfica médica

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10 anos da cápsula endoscópica no País

Luiz Paulo Reis Galvão

Avanço nas remunerações médicas

Valorização do trabalho

Destaque para notícias sobre o aparelho digestivo. Agenda de eventos nacionais e internacionais de endoscopia digestiva e gastroenterologia. Composição da diretoria nacional, comissões e estaduais da SOBED

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Passatempo informativo com questões técnicas e assuntos relacionados à especialidade

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editorial

Palavra do Presidente

Missão cumprida A primeira edição do ano da Revista SOBED traz como principal reportagem um balanço da X Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, realizada em Porto Alegre (RS) no final de 2011, com a cobertura das principais ações realizadas pela Sociedade Brasileira de EnISSN 2179-7285 Revista SOBED é uma publicação trimestral da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva distribuída gratuitamente para médicos. O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade de seus autores e não representa necessariamente a opinião da SOBED.

doscopia Digestiva (SOBED). Entretanto, a reportagem ressalta principalmente a importância histórica deste que foi o primeiro encontro realizado em anos subsequentes e de maneira conjunta entre a SOBED, a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) e o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Comprovamos na capital gaúcha que é perfeitamente possível realizar um evento da magnitude da SBAD – com mais de cinco mil participantes – de maneira harmoniosa e obje-

Jornalista responsável Roberto Souza (Mtb 11.408)

tiva. Em um ambiente que favoreceu a integração, o aprofundamento do debate científico e

Editor-chefe Fábio Berklian

a participação dos profissionais da área. Por isso, como presidente da SOBED e também da X

Editor Faoze Chibli Editor-assistente Rodrigo Moraes Reportagem Amanda Campos Marina Panham Rosangela Silva Tatiana Piva Thiago Bento Projeto Editorial Fábio Berklian Projeto Gráfico Luiz Fernando Almeida Designers Leonardo Fial Luiz Fernando Almeida Felipe Santiago

SBAD, agradeço pela confiança e pelo apoio de todos que participaram direta ou indiretamente para que esse encontro chegasse a tal nível. Além disso, esta edição conta também com informações importantes sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Comissão de Implantação dos Honorários Médicos nas unidades estaduais da SOBED. E traz, ainda, a repercussão da mais completa pesquisa demográfica médica no Brasil divulgada no final de 2011 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). Os dados apontam para a já conhecida concentração e desequilíbrio no número de médicos em várias partes do País, e apresenta os números e a distribuição dos endoscopistas Brasil afora. Confira, ainda, entrevista exclusiva com o ex-presidente da SOBED Kiyoshi Hashiba sobre a polêmica dos cursos de pós-graduação em endoscopia digestiva. E, finalmente, saiba quais

Foto de Capa Dreamstime

foram as últimas conquistas das unidades estaduais em relação à remuneração e às negocia-

Tiragem 3.000 exemplares

ções coletivas com os convênios médicos na reportagem sobre esta comissão presidida por Lincoln de Castro Ferreira e na seção ‘Ética’, assinada pela coordenadora da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SOBED, Vera Mello. Desejo a todos uma boa leitura.

Rua Cayowaá, 228, Perdizes São Paulo - SP CEP: 05018-000 11 3875-5627 / 3875-6296 rspress@rspress.com.br www.rspress.com.br

Boa leitura e nos vemos no 6º Simpósio, em Belo Horizonte

Selo FSC

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Sérgio Bizinelli Presidente Nacional da SOBED

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sobed.org.br

notícias

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cursos

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oficinas

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atualização

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cna

Rede SOBED Com mais de 700 profissionais cadastrados em aproximadamente 240 cidades no Brasil, a Rede SOBED é um serviço gratuito de educação continuada à distância, para Associados. Os vídeos são atualizados mensalmente e cada módulo permanece disponível por dois meses, contados a partir

da data de publicação. Os procedimentos disponibilizados pela Rede SOBED 2012 foram gravados durante o V Curso Internacional Interativo Ao Vivo de Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica, realizado em Porto Alegre (RS), na X Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD). Entre as novidades deste ano está a possibilidade de assistir às aulas em dispositivos móveis e tablets. Já está disponível o módulo 1, com os temas: Polipectomia; Colocação de Prótese; Ressecção Endoscópica, e Dilatação Endoscópica. Em março será possível conferir o módulo 2, que engloba: Acompanhamento endoscópico; Ressecção Endoscópica e Polipectomia. Para a emissão do certificado será necessário completar, no mínimo, 70% da carga horária de cada módulo. Depois, os participantes poderão imprimir online o certificado de participação. Para se cadastrar, basta preencher a ficha de inscrição no site da SOBED.

As aulas e a programação, com as principais palestras da X SBAD, realizada em Porto Alegre (RS), estão disponíveis no site da SOBED. Os cadastrados no SOBED em casa 2012 já podem assistir aos módulos lesões pré-malignas do TGI (1) e ao módulo estratégias para o diagnóstico precoce do cancer esofago-gástrico: visão ocidental (2). A cada mês um novo painel será acrescentado. Para participar, é necessário efetuar o cadastro no site da SOBED e o pagamento da respectiva taxa. Para associados, o valor é R$ 240 e não associados, R$ 547. Ao aderir, o interessado receberá uma senha para acesso às apresentações e um aviso cada vez que um novo módulo estiver disponível. Após dois meses da publicação de cada aula, a senha expira.Todos os módulos são submetidos à Comissão Nacional de Acreditação (CNA/ AMB). Para a emissão do certificado será necessário completar, no mínimo, 70% da carga horária de cada módulo. Após isso, os participantes poderão imprimir online o certificado de participação.

Foto: © Reprodução

Anuidade 2012 SOBED digital 2012

Diploma de Titular

Selo de qualidade

É um programa de atualização médica à distância em que os eventos de maior destaque no cenário nacional são gravados e disponibilizados em CD e/ou DVD. São nove DVDs no total, com dezenas de palestras nacionais e internacionais. Para adquirir o programa, acesse o site da SOBED. O interessado recebe em casa o material para estudo. Associados possuem desconto.

Com a proposta de valorização dos endoscopistas associados, a SOBED desenvolveu para seus titulares um diploma confeccionado em pergaminho, que pode ser solicitado diretamente pelo site da Sociedade. O custo é de R$ 195 a serem pagos por boleto bancário.

Como forma de reconhecimento ao médico especialista em endoscopia associado à SOBED, a Sociedade criou os Selos de Especialista e para Certificação, para referendar os laudos dos especialistas – ambos emitidos aos associados da entidade adimplentes com as anuiSELO DE QUALIDADE DO ESPECIALISTA dades. Recentemente a SOBED criou um selo holográfico. Confira no site como solicitá-los.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA

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Desde 2007 as anuidades da SOBED não passam por reajuste. Por isso, a Sociedade informa aos seus Associados que em 2012 o valor será de R$ 405 e o vencimento, em 30 de junho. O reajuste foi definido em reunião do Conselho Deliberativo e aprovado em Assembleia Geral Ordinária, realizada durante a X SBAD. Os Associados podem gerar o boleto e efetuar o pagamento pelo site da SOBED. Os Associados com mais de 70 anos são isentos da taxa de anuidade, conforme artigo 22 do estatuto.

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RADAR sobed

Notas

sobed no facebook Agora você possui mais um meio para interagir com a SOBED e se manter atualizado sobre eventos e notícias da área, pelo Facebook. Por meio de mais este canal www.facebook.com/SobedNacional você pode “curtir” a página e se comunicar com a SOBED, além de receber atualizações sobre temas ligados à especialidade. Participe de nossa rede social.

A SOBED Nacional concedeu certificado de Centro de Treinamento ao Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que teve seu Serviço de Endoscopia Gastrointestinal reconhecido como referência nacional. Os representantes da SOBED, Edivaldo Fraga Moreira, Luiz Claúdio Miranda da Rocha e Afonso Celso Paredes, visitaram o hospital em maio do ano passado para avaliar critérios como estrutura física, aparelhagem, profissionais atuantes na endoscopia e também o serviço que o HU disponibiliza para seus usuários. O hospital poderá se integrar com outras regiões e oferecer cursos para médicos. O outro centro de treinamento creditado recentemente pela SOBED é o Hospital Madre Tereza, em Belo Horizonte (MG). O responsável pelo Serviço de endoscopia no hospital é Roberto Motta Pereira.

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Atualização em Esofagite Eosinofílica, câncer gástrico, colonoscopia, complicações da cirrose hepática, doenças inflamatórias intestinais, endoscopia digestiva alta, novos tratamentos antivirais e perspectivas futuras da hepatite B são alguns dos temas a serem discutidos durante o III Congresso Catarinense de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva. De acordo com o texto de apresentação do encontro, assinado por Eduardo Usuy Jr., Presidente Sociedade Catarinense de Gastroenterologia (SCG) e Viriato João Leal da Cunha, presidente da SOBED Estadual Santa Catarina, essa terceira edição vem consolidar o evento no calendário científico da medicina em Santa Catarina. “Esperamos que todos possam desfrutar da estrutura turística e das belezas da Ilha de Santa Catarina, aproveitando um evento científico de alto nível, com palestrantes de renome internacional, revendo os antigos e fazendo novos amigos.” O evento é realizado pela SOBED-SC, em parceria com a Sociedade Catarinense de Gastroenterologia, entre os dias 22 e 24 de março, no Centro de Eventos da Associação Catarinense de Medicina (ACM), em Florianópolis (SC). Saiba mais informações sobre as inscrições para o Congresso pelo site www.ccged.com.br ou pelo telefone (48) 3231-0324.

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Fotos: © Vinicius Marinho / Fiocruz Multimagens

Novos Centros de Treinamento em Minas Gerais

© Reprodução

III Congresso Catarinense


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Notas

Novas regras para Publicidade Médica Entrou em vigor no dia 15 de fevereiro, a norma do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabelece as novas regras para a publicidade médica no Brasil. O texto da Resolução CFM 1974/11 informa quais os critérios que médicos, estabelecimentos e instituições vinculadas às atividades médicas (públicas e privadas) devem observar quando da elaboração de peças publicitárias relacionadas a seus serviços. De acordo com o CFM, conforme aviso publicado no site da entidade, o intuito é que “as informações sejam passadas de maneira correta e ética, impedindo o sensacionalismo, a autopromoção e a mercantilização do ato médico. Também evita abusos em propagandas e publicidades, que podem levar a processos ético-disciplinares. Isso é bom para a medicina, para o paciente e para toda a sociedade”. Para facilitar o acesso ao conteúdo e entendimento da nova medida, o órgão criou um hotsite especial com todas as informações, um manual no formato PDF, para visualização online ou download, exemplos de peças publicitárias, entre outros conteúdos. Acesse o Portal do CFM – www.cfm.org.br – para saber mais detalhes sobre as novas regras.

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Semana Paulista do Aparelho Digestivo Em sua primeira edição, a Semana Paulista do Aparelho Digestivo (I SPAD) acontece de 20 a 22 de abril, em Campos do Jordão (SP). Com a proposta de integrar clínicos, endoscopistas e cirurgiões para o tratamento e prevenção das doenças digestivas, o evento pretende

proporcionar aos participantes oportunidades não apenas de aprendizagem, mas também de atualização e reciclagem, com sessões interativas. Confira todas as informações sobre inscrições e programação científica no site: www.paradigmaeventos.com.br/spad.

SOBED divulga convidados internacionais do 6º Simpósio A SOBED divulgou a lista dos convidados internacionais da 6ª edição do Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva, que acontece entre os dias 14 e 16 de junho, no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte (MG). Entre os convidados internacionais confirmados até o momento estão: Kenneth Binmoeller (EUA), Shinia Kodashima (Japão), Jelle Haringsma (Holanda), Thierry Ponchon (França), Leonardo Sosa Valencia (Venezuela) e Claudio Navarrete (Chile). Este ano, em paralelo ao

evento, será realizado o 10º Workshop Internacional de Endoscopia Digestiva, com organização do Instituto Alfa de Gastroentereologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Como parte do programa de divulgação do 6º Simpósio, a SOBED vem disparando uma série de newsletters com as principais notícias e atualizações sobre o encontro. As inscrições para o Simpósio se iniciaram no dia 1º de março e se encerram no dia 25 de maio. Em breve, saiba mais sobre o a programação oficial do encontro.

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Foto: © Dreamstime

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Curso SAVE em Alagoas A SOBED-AL realizou no dia 17 de março o curso Suporte Avançado de Vida em Endoscopia Digestiva (SAVE). O evento, que conta com o apoio da SOBED Nacional, apresenta aspectos teóricos e práticos sobre sedação, reanimação cardiorrespiratória, vias aéreas, situações clínicas, e de ética e responsabilidade. O encontro acontece na sede da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), na Rua Dr. Jorge de Lima, 113, no bairro de Trapiche da Barra, em Maceió (AL). Os palestrantes convidados são: Samir Lisak, Leonardo Vanzato, Ricardo A. Dib e Carlos Cappellanes.

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Oficinas SOBED A SOBED divulga a agenda das Oficinas para o ano de 2012. Confira a seguir: Abril: 13 e 14 - Balão Intragástrico - Hospital Ipiranga - dias Maio: 5 - Cápsula Endoscópica - Hospital Ipiranga, São Paulo (SP) 11 e 12 - Balão Intragástrico - Hospital Ipiranga, São Paulo (SP) Junho: 15 e 16 - Ligadura Elástica - Hospital Ipiranga, São Paulo (SP)

Julho: 13 e 14 - Dilatação Endoscópica - Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SP) Agosto: 10 e 11 - Balão Intragástrico - Hospital Mario Covas, Santo André (SP) Setembro: 21 e 22 - Balão Intragástrico - Hospital Mario Covas, Santo André (SP) Outubro: 5 e 6 - Balão Intragástrico - Hospital Ipiranga, São Paulo (SP)

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Notas

Programação no Rio Grande do Sul A SOBED-RS realiza o “Simpósio sobre Efeitos do álcool fora do fígado”, entre os dias 30 e 31 de março, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS). Em Porto Alegre (RS), o dia 7 de maio foi o escolhido para o evento “Churrasco e Endoscopia”. Entre os dias 31 de maio e 2 de junho, acontece o Congresso Gaúcho de Gastroenterologia e Endoscopia. Dando sequência à programação da SOBED-RS, no dia 17 de agosto será realizado outro encontro no molde do “Churrasco e Endoscopia” na cidade de Passo Fundo (RS). Para mais informações entre em contato com a SOBED-RS.

Gastroenterologia nacional O 10º Congresso de Gastroenterologia Norte Nordeste 2012 acontece entre os dias 26 e 28 de abril no Hotel Pestana, em Salvador (BA). O evento tem organização da Sociedade de Gastroenterologia da Bahia (SGB) e, entre os temas a serem abordados, estão enteroscopia, ecoendoscopia, cápsula endoscópica, cirurgia bariátrica, hepatite B, câncer colorretal e lesões planas e elevadas do cólon. Na ocasião também serão discutidos o Título de Especialista e a revalidação da CNA e, por fim, será realizada prova de Título de Especialista em Gastroenterologia, no dia 28 de abril. Mais informações e inscrições pelo site www.gastro2012.com.br.

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A Prova de Título de Especialista em Endoscopia e Certificado de Área de Atuação em Endoscopia Digestiva em 2012 será realizada no dia 15 de junho, às 18h no Ouro Minas Palace Hotel, localizado na Av. Cristiano Machado 4001, em Belo Horizonte (MG). O exame ocorrerá durante a sexta edição do Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva. Em 2011, durante a prova realizada em Goiânia – no 5º Simpósio Internacional – foram 89 candidatos inscritos e 46 aprovados, com índice de aprovação de 52%. Os editais para a prova estão disponíveis para consulta no site da SOBED e os associados da SOBED e AMB em dia têm desconto na inscrição: R$ 850,00. Já os não associados, arcam com R$ 1.450,00. As inscrições para a prova de título iniciaram no dia 01/03/2012 e serão encerradas em 02/05/2012.

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Foto: © Rita Barreto/ Setur Bahia

Inscrições para Prova de TEE 2012


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Comissões

Fortalecimento da coletividade Difusão de comissões da SOBED dedicadas à defesa dos honorários médicos procura dar mais autonomia a reivindicações Por Amanda Campos

I Fórum Nacional de Honorários Médicos e Cooperativismo reuniu representantes das comissões estatutárias e presidentes das unidades estaduais da SOBED

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Com o objetivo de aumentar os honorários pagos aos médicos pelos planos de saúde e melhorar a qualidade de vida deles no trabalho, a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) visa, até o final deste ano, ter um espaço da Comissão de Implantação dos Honorários Médicos (CHM) em cada uma das 24 unidades estaduais da entidade. A meta é estimular a troca de dados e organizar ações conjuntas. “A troca constante de informações precisa ser feita a partir das CHMs mais antigas. Precisamos chegar a um equilíbrio entre a novidade e a tradição”, explica o

coordenador da CHM, o endoscopista digestivo Lincoln Eduardo Villela Vieira de Castro Ferreira. Uma das metas da Comissão é dar autonomia para que os especialistas lutem contra a desvalorização profissional em organizações paralelas, e não somente nas entidades responsáveis pela defesa da classe médica, como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB). Em outubro de 2011, por exemplo, aproximadamente 100 mil médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) paralisaram os atendimentos em 21 estados em busca de melhores

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Fotos: © Arquivo / RS Press

salários e condições de trabalho. Na ocasião, o protesto foi organizado por representantes do CFM, da AMB e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). “Acho que nunca vivemos um momento de tanta indignação médica com os honorários pagos pelos planos de saúde como nos dias de hoje”, afirma Ferreira. Outro ponto a ser discutido pelas CHMs deve ser as ações realizadas isoladamente em cidades, e não nos estados brasileiros. Apesar de elogiadas pelo endoscopista digestivo, as iniciativas individuais ou realizadas por um grupo pequeno de especialistas devem dar espaço às ações organizadas estadual e nacionalmente. “As condições do trabalho local devem ser respeitadas, mas um movimento estadual tem ainda mais força. Uma ação nacional então é mais visível”, afirma.

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Na área da endoscopia digestiva, o coordenador das CHMs da SOBED afirma ainda que não apenas os especialistas dos planos de saúde, mas também os profissionais de hospitais públicos federais e clínicas privadas estão insatisfeitos com o atual regime de trabalho e oferta salarial. De acordo com o médico, por causa da evolução tecnológica, especialidades como a Endoscopia Digestiva e a Gastroenterologia exigem mais cursos de aperfeiçoamento profissional, preparo que não gera benefícios salariais a curto prazo atualmente. “Todos ficamos frustrados quando realizamos um procedimento complexo e recebemos um valor quase simbólico”, diz Ferreira. Um dos objetivos do Conselho, de acordo com o especialista, é definir como serão feitos os argumentos sobre assuntos como a remunera-

Nunca vivemos um momento de tanta indignação médica com os honorários pagos pelos planos de saúde como nos dias de hoje

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Comissões

Representatntes das estaduais da SOBED debateram questões como a criação de cooperativas de endoscopia nos estados durante o I Fórum

Últimas notícias Confira alguns dos principais avanços recentes das unidades estaduais da SOBED em relação às negociações coletivas de honorários médicos e o fortalecimento dessas comissões. O assunto foi tratado na seção ‘Ética’, de autoria de Vera Mello, coordenadora da comissão de Ética e Defesa de Classe da SOBED. Dentre as conquistas, destacam-se as ações e valores acordados pelos estados do Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Paraná. Veja mais na página 38.

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ção oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os preços dos aparelhos utilizados pelos especialistas da SOBED e a manutenção destes. Para isso, as Comissões precisam ter um quadro fixo de sócios e evitar as constantes trocas de membros. “Esse equilíbrio entre valorizar a experiência e estimular a renovação é fundamental.”

Primeiro passo O I Fórum Nacional de Honorários Médicos e Cooperativismo, realizado entre 8 e 9 de abril do ano passado em Curitiba (PR), foi fundamental para popularizar as Comissões de Honorários Médicos entre os especialistas filiados à SOBED, ainda de acordo com Ferreira. O especialista afirma que por meio do Fórum foram criadas CHMs nos estados que ainda não as tinham e, nas cidades onde estas já existiam, como na capital paranaense, em Manaus (AM) e em Belo Horizonte (MG), as atividades foram intensificadas. “Estamos conscienti-

zando os colegas da importância de se organizarem e lutarem por seus honorários. Não podemos esperar que a AMB e o CFM resolvam todos os nossos problemas”, diz. Durante o congresso, foram discutidos assuntos como a criação de cooperativas de endoscopia nos estados e a troca de experiências sobre a realidade regional dos representantes. Um dos pontos positivos desses debates, de acordo com Ferreira, foi o reconhecimento de que um médico sozinho não consegue se impor frente aos problemas do reajuste salarial de toda a categoria. “Na maioria das vezes as buscas isoladas se traduziram em aumento da carga horária de trabalho para compensar as perdas impostas pela ausência de reajustes”. Este ano, a segunda edição do encontro, a ser realizado em Belo Horizonte (MG), paralelamente ao 6° Simpósio Internacional de Endoscopia, entre os dias 14 e 16 de junho, deve abordar a Classificação Médica Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), custos e normas da Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre outros tópicos. “Ainda é cedo para dar detalhes, mas certamente será um grande evento”, enfatiza o coordenador da CHM da SOBED. Sobre a cidade escolhida para sediar os dois encontros, Ferreira não esconde o entusiasmo. Formado na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em 1985, que atua até hoje em hospitais estaduais e privados mineiros, destaca o trabalho realizado pela comissão de Minas Gerais como um exemplo a ser seguido. “Recentemente iniciamos um movimento pela melhoria dos hospitais municipais e, embora o movimento ainda esteja acontecendo, os endoscopistas mineiros têm sido muito atuantes”, diz.

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Fotos: © Arquivo / RS Press

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Kiyoshi Hashiba

Denominação

em debate Ex-presidente da SOBED fala sobre nomenclatura conferida à pós-graduação lato sensu em endoscopia digestiva alta Por Rodrigo Moraes

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criação de um programa de pósgraduação lato sensu em endoscopia digestiva alta por uma instituição privada, lançado em 2010, gerou repercussão no meio acadêmico e entre endoscopistas a respeito da legitimidade do curso. Isso ocorreu pelo fato de este curso receber a mesma denominação de um título conferido pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), conhecido como “Título de Especialista”. Em relação ao assunto, confira o posicionamento do ex-presidente da SOBED Kiyoshi Hashiba, coordenador do curso em questão no Hospital Sírio-Libanês, onde é também Coordenador Científico do Serviço de Endoscopia Geral. Hashiba é, ainda, professor livre docente da disciplina de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

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Quais as questões envolvidas no programa de pós-graduação lato sensu em endoscopia digestiva? É preciso esclarecer a intenção de se criar um programa de pós-graduação lato sensu. O objetivo é oferecer uma oportunidade para um endoscopista, mesmo experimentado, de se aprimorar e avançar os seus conhecimentos em um campo em que o progresso científico e técnico é tão marcante. Limitar o trabalho de fornecer elementos para que endoscopistas tornem-se cada vez mais capazes não é, certamente, a intenção da SOBED, mesmo em nome da defesa do seu Título de Especialista em Endoscopia. O que envolve a criação de um programa de pós-graduação em endoscopia digestiva? No fim de 2010, o grupo de endoscopia

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É necessário mudar o nome para algum que traduza aperfeiçoamento ou aprimoramento

Qual tem sido a repercussão? Esse trabalho começa agora a ser conhecido, e até comentado, na lides da endoscopia digestiva e, é claro, da SOBED, mesmo porque outros cursos semelhantes começam a ser programados. Claro que é justa a preocupação desta Sociedade, porque o certificado de conclusão de pós-graduação lato sensu é chamado pelo seu órgão coordenador de “título de especialista”, o que dá a impressão de concorrer com o mesmo Título (TEED), mas oferecido pela Associação Médica Brasileira (AMB), em convênio com a SOBED. Portanto são títulos e cursos distintos? Este título de nome igual não é igual ao concedido pela AMB. Ele é, sim, da Secretaria de Ensino Superior (SESU), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável por planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de formulação e implementação da Política Nacional de Educação Superior. A manutenção, supervisão e desenvolvimento das Instituições Públicas Federais de Ensino Superior (Ifes) e a su-

Foto: © Arquivo /X SBAD

do Hospital Sírio-libanês (HSL) acreditou ser o momento de se criar o programa de pós-graduação lato sensu em endoscopia digestiva alta terapêutica, tantos eram os pedidos para uma permanência informal no Serviço de Endoscopia do Hospital. Foi criado, então, o projeto que envolve aulas de atualização, discussões de procedimentos com imagens gravadas e vivas daquele momento, “hands on” com peças e animais e informações da literatura da área. Pareceu ser um programa muito adequado para aperfeiçoamento daqueles que desejam se aprimorar. A vontade de dar esclarecimento desse programa do Hospital Sírio-libanês foi ainda mais estimulada quando se verificou que dos 21 endoscopistas selecionados, 13 tinham o Título de Especialista da SOBED e os outros oito tinham o Curso de Especialização que foi substituído pela Residência Médica em Endoscopia, criada pela Comissão Nacional de Residência Médica, programa esse do qual o HSL também participa.

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pervisão das instituições privadas de educação superior, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), também são de responsabilidade da SESU. O senhor acredita haver nisso uma contradição que pode repercutir na formação dos profissionais? A pergunta que se impõe é, então, se seria lícito limitar o conhecimento e o treinamento dos profissionais da área, que estejam preocupados em oferecer um trabalho cada vez melhor aos seus pacientes. Ao contrário, isso passa a ser uma necessidade perante a constatação de que, atualmente, grande parte dos residentes e recém saídos de cursos de especialização, de imediato usam os seus certificados de conclusão para prestar o TEED da SOBED. Esses médicos, então, não poderiam mais se atualizar de modo programado em grandes instituições de ensino? A SOBED, certamente, não tem esta ótica. Qual é a dificuldade de se resolver essa questão? O problema parece estar no nome do certificado que é dado ao final de um curso de pós-graduação lato sensu, que

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a SESU nomeia de “Título de Especialista”. O que institucionalmente é necessário fazer é a mudança deste nome para algum que traduza aperfeiçoamento ou aprimoramento, por exemplo. A instituição que organiza o Programa de Pós-graduação não pode fazê-lo, informou a Secretaria do Conselho de Ensino e Pesquisa do Instituto Sírio-libanês de Ensino e Pesquisa. Como o senhor acredita que isso possa ser encaminhado? Fica a sugestão para que a SOBED trabalhe nesse sentido. Aliás, esse trabalho pode ser mais amplo, institucional, podendo até fazer com que a SOBED seja a coordenadora dos programas de pósgraduação lato sensu em endoscopia em nome da SESU, e possa selecionar as instituições que podem organizar programas adequados e que possam ser aprovados em instâncias superiores, como fazem a Comissão de Centros de Treinamento da SOBED e a Comissão Nacional de Residência Médica ao aprovar um Centro de Endoscopia para o Programa Nacional de Residência Médica.

Foto: © Arquivo /X SBAD

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cobertura

Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

Desafio

TRIPLO SOBED, FBG, e CBCD unem forças para promover décima edição da Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

Foto: © Jackson Santos / RS Press

Por Marina Panham

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Presidente da CBCD Cleber Dario Pinto Kruel, da SOBED, Sérgio Bizinelli, e da FBG, José Galvão Alves, na mesa de abertura da X SBAD

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Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

nião entre as três entidades é momento histórico para a gastroenterologia nacional”, comemorou o presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e da X Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD), Sérgio Bizinelli. A SOBED, a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) e o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), com o apoio da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva (SBMD), se reuniram em Porto Alegre (RS) para realizar a X SBAD, entre os dias 19 e 24 de novembro de 2011. Aproximadamente 4,5 mil pessoas participaram de 400 atividades científicas e multidisciplinares em oficinas, mesas-redondas, conferências, convenções e simpósios, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). Para a cerimônia de abertura da X SBAD, os presidentes das três entidades discursaram sobre a organização e sobre a expectativa em relação ao congresso. Com o intuito de oferecer uma programação ampla e de qualidade, explicou Bizinelli, foram necessários meses de reuniões e encontros para planejar e organizar o congresso. “Sempre em ambiente de amizade, consenso e cooperação entre todos, começamos a planejá-lo em agosto de 2010, quando houve o lançamento oficial do evento em Porto Alegre.” Ainda de acordo com Bizinelli, apesar de a coordenação geral ter ficado a cargo da SOBED, a edição foi organizada por todos. “Foi extremamente gratificante trabalhar com essas pessoas que também têm grande experiência na organização de eventos.” O presidente da FBG, José Galvão Alves, também enfatizou o trabalho “excepcional” das três entidades para a realização do congresso. Segundo Galvão, todas as sociedades trabalharam ao mesmo tempo, em um ambiente científico e social com profissionalismo. “Temos uma relação muito próxima com as demais entidades.” O presidente da FBG ressaltou ainda que 2011 foi um ano de trabalho intenso, que resultou em direcionamentos e resultados muito positivos, pois tudo foi feito a seis mãos. O presidente do CBCD, Cleber Dario Pinto Kruel, recordou que a primeira edição da SBAD, em 1994, também foi realizada em Porto Alegre (RS). “O encontro retornou à capital gaúcha após 17 anos, com um novo modelo de organização conjunta e, pela primeira vez, sendo realizado em um ano consecutivo.” Diante da organização e do

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1. Presidente da SOBED e da X SBAD, Sérgio Bizinelli discursa na cerimônia de abertura do Congresso 2. Congressistas visitam área expositiva 3. Grupo Tholl se apresenta na aberura Congresso 4. Candidatos fazem prova de TEE durante XSBAD 5. Empresas, entidades e organizações estiveram presentes na área expositiva

Foto: © Jackson Santos / RS Press

cobertura

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número de participantes, Kruel ressaltou ainda ser “totalmente viável” manter o congresso anual. Em anos ímpares, a SBAD será coordenada pela SOBED e, nos pares, pela FBG. Para Galvão, a decisão de transformar o congresso em anual foi acertada, devido aos aspectos científicos, humanísticos e até filosóficos de integração. Porém, observou o presidente da FBG, em relação ao aspecto financeiro, só será possível avaliar em três ou quatro anos, quando houver sequência de atividades. A cerimônia de abertura contou também com a participação do representante da Comissão Organizadora do encontro no Rio Grande do Sul, Júlio Carlos Pereira Lima, que também preside a SOBED Estadual Rio Grande do Sul. Para ele, a união entre SOBED, FBG e CBCD é fundamental, pois as três especialidades caminham juntas. Também estiveram presentes: o secretário estadual da Saúde adjunto, Elemar Sand, representando o governador do Estado, Tarso Genro e o secretário estadual de saúde Ciro Simoni. Eduardo Emerin representando o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati e o secretário de Saúde de Porto Alegre, Carlos Henrique Casartelli. Além deles, Antonio Carlos Weston, da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs); e Ismael Maguilnik, do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) e expresidente da SOBED. Após os discursos de abertura, os três presidentes receberam uma homenagem pelo trabalho concretizado e, na mesma noite, o Grupo Tholl, trupe circense de Pelotas (RS), se apresentou com o espetáculo ‘Imagem e sonho’. Ao término da apresentação, um coquetel foi servido aos congressistas no foyer do Pavilhão de Exposições.

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Expertise latino-americana Em função do desenvolvimento da área, previu Sérgio Bizinelli, a SBAD deve se tornar a ‘Semana Latino-Americana do Aparelho Digestivo’ em alguns anos, pois o Brasil já exerce liderança na região e possui ainda grande potencial de desenvolvimento. “Acredito que seja apenas uma questão de oportunidade fazer com que o médico argentino, paraguaio, uruguaio e chileno, entre outros, comece a olhar para os congressos na sua própria região, em vez de ir aos encontros nos Estados Unidos e na Europa.”

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Parceria científica A integração entre as três sociedades não diz respeito apenas aos aspectos políticos e organizacionais da SBAD, mas está atrelada também à programação científica. Por meio de atividades interativas, representantes das especialidades médicas em questão abordaram temas da gastroenterologia e expuseram diferentes pontos de vista de acordo com cada área. “Procuramos abordar todos os temas mais atuais da endoscopia digestiva, principalmente na questão terapêutica”, destacou Bizinelli. Para inaugurar a programação pré-congresso da SBAD, a SOBED promoveu o curso ‘Teste seus Conhecimentos Baseado em Evidências’ no primeiro dia (19). O curso interativo promove debates entre palestrantes e congressistas, por meio de discussões acerca dos casos apresentados – e atraiu muitos candidatos da prova de Título de Especialista em Endoscopia (TEE). Porém, conforme observou o secretário da Comissão de Título de Especialista e sua Atualização da SOBED, Jimi Scarparo, apesar de aproximadamente 70% dos participantes serem candidatos à prova de TEE, titulares da SOBED também assistiram ao curso. Para a prova, aplicada no dia 20 de novembro 118 candidatos compareceram.

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No segundo dia (20), o ‘V Curso Internacional Interativo ao Vivo – Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica’ foi realizado na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e transmitido simultaneamente para os congressistas no Salão de Convenções do Centro de Eventos da FIERGS. Foram realizadas 32 cirurgias endoscópicas e, desse total de pacientes, 29 receberam alta no mesmo dia. “O curso ao vivo foi um sucesso”, avaliou o representante da Comissão Organi-

zadora Júlio Carlos Pereira Lima. Os cursos ‘Endoscopia Pediátrica’ e ‘SAVE – Suporte Avançado de Vida em Endoscopia’ foram realizados no terceiro dia (21), e o de ‘Ecoendoscopia’, no dia 22. O curso ‘Hands On’ aconteceu no quinto dia (23). A SOBED aproveitou a data para realizar a Assembleia Geral Ordinária para aprovação da ata anterior da Assembleia, com apreciação do Planejamento Estratégico 2010–2012, apresentação do relatório e balanço

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Foto: © Jackson Santos / RS Press

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próximas sbad Fortaleza (CE) é o próximo destino da SBAD. De 24 a 29 de novembro de 2012, essa capital receberá gastroenterologistas, endoscopistas e cirurgiões digestivos de diversas regiões. O presidente da XI SBAD, José Galvão Alves, que também é presidente da FBG, revelou que a próxima edição do encontro começou a ser organizada no dia 15 de dezembro. “Fizemos uma reunião para definir as comissões responsáveis, o programa, e para adiantar o processo de convites internacionais.” Com o intuito de antecipar os planos de execução dos congressos, durante assembleia realizada na X Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (X SBAD), em Porto Alegre-RS, em novembro de 2011, foram definidas as próximas cidades a receber a SBAD. Depois de passar por Fortaleza, em 2012, o maior encontro brasileiro do aparelho digestivo vai à Goiânia (GO), em 2013, Rio de Janeiro (RJ), em 2014 e Curitiba (PR), em 2015.

Além da programação científica e dos cursos pré-congresso, a SOBED lançou quatro títulos em seu estande durante a SBAD: “Oncológica: diagnóstica y terapéutica”, “Atlas de Ultrassonografia Endoscópica Percutânea”, o “Gastrostomia Endoscópica Percutânea”, “Endoscopia Digestiva Terapêutica”. No fechamento da décima edição do encontro, a banda Capital Inicial se apresentou na noite do dia 23 para aproximadamente 3 mil congressistas no espaço Pepsi On Stage.

6. Cerimônia de abertura da X SBAD, realizada no teatro do SESI em Porto Alegre (RS) 7. Estande da SOBED funcionou como espaço de integração dos associados 8. Sérgio Bizinelli, presidente da SOBED e da X SBAD

Foto: Luiz Fernando Almeida

financeiro das atividades da entidade. Houve ainda discussão sobre assuntos gerais previamente inscritos. E, para encerrar a programação, a SOBED promoveu o curso ‘Endoscopia Bariátrica’, no sexto e último dia (24), e apresentou os temas “Introdução a endoscopia bariátrica”, “Anatomia bariátrica endoscópica comparada; tópicos especiais”, “Tratamento endoscópico da obesidade e diabetes” e “Tratamento endoscópico de reganho do peso pós bypass gástrico em Y de Roux”.

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em ação

Pesquisa Demográfica Médica

Desequilíbrio no contingente

Pesquisa “Demografia Médica no Brasil” aponta distribuição desigual de médicos no País e curiosidades sobre especialidades como a Endoscopia Por Marina Panham

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ferta e demanda são os fatores responsáveis pelo crescimento exponencial do contingente de médicos no País, revelou a pesquisa ‘Demografia Médica no Brasil’, elaborada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). Crescentes necessidades em saúde, mudanças no perfil de morbidade e mortalidade, garantia de direitos sociais, incorporação de tecnologias médicas e envelhecimento da população estão relacionados à evolução da demanda. Já a abertura de cursos de Medicina, expansão do sistema de saúde e surgimento de mais postos de trabalho médico estão atrelados à evolução da oferta.

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O crescimento da população médica é maior que o da população em geral. Desde 1970, quando havia 59 mil médicos no Brasil, houve crescimento de 530% da população médica brasileira, apontou o estudo. Nesse mesmo período, a população ascendeu apenas 105%. O coordenador da pesquisa, Mário Scheffer, afirmou ainda que o País possui a quinta maior população de médicos do mundo, atrás de países como China, Estados Unidos, Índia e Rússia. Porém, revelou Scheffer, desigualdades de distribuição conduzem a focos de escassez de profissionais em determinadas localidades, redes e serviços de saúde e especialidades médicas. Durante explanação no III Fórum Nacional de Especialidades Médicas, no dia 14 de janeiro, Scheffer

comentou que a população da região Sul e Sudeste possui duas vezes mais médicos a cada mil habitantes do que os moradores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste (menos o Distrito Federal). Além disso, destacou o pesquisador, as capitais reúnem duas vezes mais profissionais do que outras regiões do estado. Além da já conhecida desigualdade regional, comentou Scheffer, a distribuição de médicos no sistema público/privado é um aspecto inédito divulgado na pesquisa. O Indicador de Desigualdade PúblicoPrivado (IDPP) apontou que no setor privado o usuário tem 3,9 vezes mais médicos que no setor público. No Sistema Único de Saúde (SUS) são aproximadamente 1,95 postos ocupados por mil habitantes e,

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Endoscopistas registrados por unidade federativa Acre – 1 Alagoas – 13 Amapá – 1 Amazonas – 1 Bahia – 47 Ceará – 21 Distrito Federal – 18 Espírito Santo – 22

Foto: © Osamr Bustos / Cremesp

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As necessidades precisam ser debatidas com transparência, informações fundamentadas e participação da sociedade janeiro/março 2012

no privado, a taxa sobe para 7,60. Ainda de acordo com Scheffer, uma distribuição mais justa de médicos depende de uma nova relação entre público e privado, a começar pelo financiamento e por condições adequadas de remuneração e trabalho do médico no Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio de cruzamento dos dados registrados pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) – que compõem a base do CFM, pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e pelas sociedades brasileiras de especialidades médicas, reunidas na Associação Médica Brasileira (AMB), a pesquisa divulgou censo inédito de especialidades. De 371.788 médicos em atividade no Brasil, 204.563 são médicos especialistas e 167.225 médicos

Maranhão – 5 Mato Grosso – 7 Mato Grosso do Sul – 7 Minas Gerais – 93 Pará – 21 Paraíba – 6 Paraná – 79 Pernambuco – 41 Piauí – 9 Rio de Janeiro – 135 Rio G.do Norte – 10 Rio Grande do Sul – 104 Rondônia – 5 Roraima - 0 Santa Catarina – 30 São Paulo – 357 Sergipe – 3 Tocantins – 4

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em ação

Pesquisa Demográfica Médica

lizar este levantamento das especialidades, revelou o coordenador da pesquisa Mário Scheffer, foi integrar dados que não se relacionavam. Além disso, o pesquisador também apontou outro entrave durante a pesquisa: de aproximadamente 204.563 especialistas titulados, 175.316 (86%) têm uma especialidade, 25.054 (12%) têm duas especialidades e 4.193 (2%) têm três especialidades. Há uma limitação metodológica, explicou Scheffer, pois não se consegue identificar qual especialidade esse profissional exerce. Entretanto, afirmou o pesquisador, este é o estudo mais completo sobre especialidades realizado no Brasil. “Recentemente os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) realizaram recadastramento médico e isso ajudou muito.”

Geralmente, especialistas se concentram nos pólos econômicos devido à maior quantidade de estabelecimentos de ensino, serviços de saúde e maior oferta de trabalho. Segundo o estudo, o Brasil possuía um total de 185 escolas médicas em 2009, com uma oferta de 16.876 vagas. Levantamento realizado em 2011 indicou que 45% dos cursos estão localizados na região Sudeste e, do total de vagas disponíveis, 58,7% são oferecidas por instituições privadas e 41,3% por escolas públicas. Dados da pesquisa apontaram ainda que a maioria dos médicos com até 29 anos atua sem especialização, pois 80% ainda estão cursando a Residência Médica, não possuem título de especialista ou aguardam a oportunidade para prestar concurso em alguma sociedade de especialidade.

Foto: © Osamr Bustos / Cremesp

sem especialização. Em 12 estados brasileiros, o número de especialistas é menor. Do total de médicos especialistas, 1.056 são endoscopistas – 266 mulheres e 789 homens. Ao contrário da tendência de “feminização”, citada na pesquisa demográfica, a endoscopia ainda atrai mais homens que mulheres. Além disso, a especialidade também não apresenta o fenômeno da “juvenização” – outro destaque do estudo, pois a faixa etária de médicos endoscopistas é de 47 anos. As regiões Norte e Centro-Oeste do País concentram o menor número de endoscopistas, aproximadamente 3,1% e 4,5%, respectivamente. Em seguida, a região Nordeste, com 14,6% especialistas. Já as regiões Sul e Sudeste reúnem o maior número de endoscopistas, 20,1% e 57,4%. A principal dificuldade para rea-

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Para finalizar sua apresentação no III Fórum de Especialidades, Scheffer comentou não ser possível dar uma resposta precisa sobre a quantidade de médicos e especialistas que o Brasil precisa com os atuais instrumentos e informações disponíveis. Scheffer enfatizou ainda que o objetivo da pesquisa foi gerar cenários e identificar configurações emergentes, mas que devem ser utilizadas com cautela, pois não fornecem respostas definitivas e não asseguram previsões quantitativas. Na opinião de Scheffer, as necessidades da classe médica não podem ser determinadas por decisões governamentais unilaterais, somente por gestores do sistema público ou por entidades representativas da categoria. “As necessidades precisam ser debatidas com transparência, informa-

ções fundamentadas e participação da sociedade”, avaliou o pesquisador. Segundo Scheffer, a pesquisa é permanente. “Vamos aprofundar a análise, não só sobre especialidades, mas também em relação à distribuição de acordo com as ofertas de graduação e Residência Médica.” Além disso, será realizada comparação entre as desigualdades e indicadores, como oferta de serviços, situação da saúde e condições de vida da população. “É um estudo de acompanhamento de tendências, da profissão médica, do mercado de trabalho e do perfil profissional”, ressaltou Scheffer.

O objetivo da pesquisa foi gerar cenários e identificar configurações emergentes, mas que devem ser utilizadas com cautela, pois não fornecem respostas definitivas e não asseguram previsões quantitativas

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Cápsula endoscópica

Fato e

ficção Cápsula endoscópica já está presente no Brasil há 10 anos e especialidade prevê avanços para a técnica

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m 1987, o estúdio cinematográfico norte-americano Warner Bros lançou o filme “Viagem Insólita”, cujo enredo contava a história de um piloto da marinha daquele país, voluntário para uma experiência: pilotar um submarino que seria encolhido ao tamanho molecular e posteriormente inserido no corpo de um coelho. Caso o teste fosse bem-sucedido, poderia resultar em inovações para técnicas cirúrgicas. A história, com pitadas narrativas que remetem ao escritor francês Julio Verne (1828-1905), aparentemente está próxima de se tornar realidade. O conceito de cápsula endoscópica foi desenvolvido, em 1992, pelo engenheiro mecânico do Ministério de Defesa de Israel, Gavriel

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Iddan, e pelo gastroenterologista da Escola de Medicina de Harvard (Estados unidos), Eytan Scapa. Ambos buscavam fazer com que um diminuto item semelhante a um míssil passasse pelo sistema gastrointestinal e transmitisse imagens do caminho percorrido. Paul Swain criou um protótipo de endoscópio sem fio, na cidade de Londres, Inglaterra, em 1995. Apenas um ano depois, imagens do estômago de um porco foram transmitidas pela primeira vez. Anos depois, em 2000, na Digestive Disease Week (DDW), realizada na cidade de San Diego, EUA, foi apresentado o primeiro trabalho científico sobre a cápsula endoscópica. Recentemente, em dezembro de 2011, comemorou-se dez anos da utilização desse dispositivo no Brasil. A inserção ocorreu em

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Foto: © Computer Mdizin /Reprodução

Por Thiago Bento Colaboraram Faoze Chibli e Rodrigo Moraes


13 de dezembro de 2001 pela iniciativa de um grupo composto pelo ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Artur Parada, e os especialistas Seiji Nakakubo, Paula Bechara Poletti (entrevistada da Revista da SOBED de número 13), Manoel Galvão Neto e o atual 1º Tesoureiro da SOBED, Thiago Secchi. “Foi um momento muito importante, pois em setembro de 2001 a cápsula foi aprovada pela Food and Drugs Administration (FDA) nos Estados Unidos e, em dezembro, a trouxemos e a apresentamos no Brasil.” De acordo com Parada, a evolução científica tem sinalizado que esta será uma forte tendência futura para os exames médicos. “Com a robótica, poderemos dispor de uma cápsula

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endoscópica controlada por manoplas. O que nos permitiria controlar a direção do equipamento”, explica o ex-presidente da SOBED. Assim, seria possível fazê-la voltar, em vez de ter apenas uma direção. Sendo assim, o especialista aposta no que ele chama de “microrobótica com fins terapêuticos”. Questionado sobre a expectativa de quando essa possibilidade poderia se tornar real, ele avalia que “é difícil afirmar um data, porque tudo está mudando e evoluindo de maneira muito rápida”. Artur Parada se refere às alterações evolutivas na cápsula: sistema de localização “semelhante ao GPS”, possibilidades de variação e velocidade na captura de imagem, baterias de até 12 horas. “O freeze também melhorou”, comenta. Além disso, o ex-presidente lembra

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Cápsula endoscópica

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que ao longo dos últimos anos foram desenvolvidos novos modelos de cápsulas em tamanhos cada vez menores, com maior capacidade de registro de imagens e, ainda, de equipamentos destinados exclusivamente para diferentes órgãos do corpo humano. Para o esôfago, por exemplo, o sistema óptico dispõe de duas câmeras: uma em cada ponta, que podem captar de 30 a 40 imagens por segundo. “Nos últimos dois anos houve algumas mudanças”, narra o especialista. O ângulo para a captura das imagens também melhorou e está mais amplo. No caso do cólon, o preparo foi aperfeiçoado. “Coincidentemente, em 13 de dezembro de 2011, realizamos o primeiro exame de cólon utilizando a cápsula”, revela. O entrave para sua utilização em larga escala, no entanto, é seu custo no Brasil. “É um valor alto para a nossa realidade”, explica.

Debate estabelecido Ainda assim, a cobertura da utilização da cápsula endoscópica por parte do Sistema Único de Saúde (SUS) está em debate com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “O diálogo é para que os convênios de saúde cubram esse exame, pois ele é solicitado por alguns médicos”, comenta Parada. Ainda de acordo com o especialista, “graças ao trabalho da doutora Vera Mello e também do

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ex-presidente da SOBED, Carlos Capellanes, estamos conversando sobre a inserção desse procedimento na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos”. O uso da cápsula também está na pauta de outra entidade governamental, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Uma parceria com a ANS e com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS), publica periodicamente o “BRATS”, sigla para “Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde”. Edição de março de 2011 analisava “a eficácia e a segurança da cápsula endoscópica em pacientes com sangramento gastrointestinal obscuro e doença de Crohn, em comparação às diversas tecnologias diagnósticas utilizadas atualmente”. Com base em seis “metanálises”, o relatório anuncia que “a cápsula apresenta um rendimento diagnóstico superior a algumas técnicas disponíveis, contudo, deve-se ressaltar que os estudos individuais possuem baixa qualidade metodológica”. O boletim menciona “resultados favoráveis observados na literatura”, mas considera que “algumas questões necessitam ser elucidadas, no sentido de se estabelecer qual o real impacto da utilização da cápsula endoscópica no manejo clínico e terapêutico dos pacientes”. Ao analisar os procedimentos seleciona-

1. Evolução tecnológica: cápsula endoscópica pode ser uma forte tendência para exames médicos 2. O ex-presidente da SOBED, Artur Prada, um dos especialistas que trouxeram a novidade tecnológia para o Brasil © Arquivo / SOBED

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Fotos: © Reprodução

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Cápsula ao alcance O Centro de Diagnósticos Artur Parada é responsável por uma iniciativa denominada “Rede Brasil de Cápsula Endoscópica”. Trata-se de uma parceria entre especialistas, que torna possível aos médicos endoscopistas a realização de exames com o uso dessa tecnologia. Além de fornecer os aparelhos, a rede oferece “todo o apoio com opiniões para a emissão dos laudos”, conforme sua página na internet. Entre as vantagens, cita-se a precisão dos resultados, “muito útil para uso em casos específicos”. Mais informações: www.arturparada.com.br/ redebrasildecapsulaendoscopica

dos para essa edição do BRATS, os autores apontam algumas limitações, como a impossibilidade de se realizar biópsias e tratamentos locais. “O custo dessa tecnologia também pode ser um fator limitante”, admite o estudo. Mas pondera que “por meio da CE [cápsula endoscópica], é possível visualizar regiões do intestino delgado inacessíveis por meio da endoscopia convencional”. O texto afirma que, até o momento de sua publicação, não havia “estudos com uma metodologia adequada para avaliar as consequências clínicas em longo prazo derivadas da mudança do manejo clínico dos pacientes, como resultado da utilização da cápsula endoscópica”. Quanto ao rendimento diagnóstico, o boletim analisa que o método pode ser “superior à enteroscopia por impulsão e outras técnicas convencionais quanto à detecção de lesões em pacientes com SGO e DC”.

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Também é feita no boletim uma análise econômica sobre o tema. Mais uma vez, a publicação traz ponto e contraponto. Por um lado, admite que a cápsula “pode ser” uma opção no sentido de reduzir custos (no contexto das doenças debatidas no boletim). Contudo, mais uma vez citando limitações nos estudos existentes, considera que ainda é impossível ratificar essa possibilidade. E admite que “faltam estudos de avaliação econômica sobre a adoção da CE para o diagnóstico de SGO e DC para o Brasil, principalmente no âmbito do SUS [Sistema Único de Saúde]”. Finalmente, o boletim da Anvisa considera que as evidências científicas atuais “não são suficientemente robustas para garantir superioridade diagnóstica da cápsula em relação às técnicas convencionais”. Mas pondera que a cápsula endoscópica pode, sim, “ser considerada uma alternativa complementar para o diagnóstico do SGO e da DC”. As reservas da agência demonstram haver ainda longo caminho no sentido de incorporação da cápsula ao rol de procedimentos aceitos ou disponíveis na esfera pública. Mas demonstra a utilidade, no arsenal endoscópico, dessa técnica que, não faz muito tempo, soava como ficção científica.

SAIBA MAIS Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ct/pdf/brats2011_n14.pdf

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crônica

Luiz Paulo Reis Galvão

O velho e a ovelha negra Por Luiz Paulo Reis Galvão

Foto: © Dreamstime

Era uma velha casa, uma bela casa, um casarão antigo, um velho sobrado do final do século XIX. Era o último dia do ano. Na grande sala o velho Genaro confere os ponteiros do grande relógio de pêndulo na parede. 23h30. Ninguém apareceu até agora. Sua prole de duas filhas, dois filhos e nove netos. Em um canto da sala um piano de cauda. Sobre ele um porta-retratos com a foto de Dona Blandina, a pianista. O piano nunca mais foi tocado desde que ela partiu pra outras vidas. Seu Genaro mareja os olhos lembrando de sua companheira de tantos anos, de lutas e cumplicidade. A mesa estava pronta para a ceia, seu Genaro está à espera da família para a chegada do novo ano. Liga a filha mais velha:

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— Feliz ano novo, pai. Infelizmente não vou poder ir aí. Na sequência, vão ligando os demais também impossibilitados de irem. O velho, tristonho senta na cabeceira da mesa e chama a funcionária. — Maria, apague as luzes. Deixe só a do piano. — E o senhor não vai comer? — Não, eu vou só chorar e olhar pra minha companheira... Toca a campainha. À porta está Robertinho, um de seus netos. Avesso aos estudos, envolvido com drogas, era chamado à boca pequena de “ovelha negra” pelos tios. Há dois anos tentaram interná-lo. Seu Genaro vetou.

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— Esse menino tem um brilho nos olhos que só eu vejo – comentava. Músico de garagem, sensível, meio poeta, Robertinho fazia o possível para ter o estilo dos primos e tios, mas não concordava com certas posições da família. O velho italiano continuava presidindo as empresas embora no dia a dia os filhos e o neto mais velho recém formado é que tocavam a administração. O velho Genaro na verdade não digeria bem as novas técnicas administrativas imprimidas pelos filhos, embora se baseassem em metodologias internacionais modernas. Faltava, no entanto, a paixão e a intuição com as quais construiu tudo aquilo a partir do zero.

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crônica

— Oi, Vô! Vim te ver – entrou Robertinho devagar abraçando o velho. — Você não está com seus pais?! — Não, estava por aí. — Drogas, meu neto? — Não, Vô. Tô tentando sair dessa. — Maria. Acenda as luzes e traga o champagne. Avô e neto conversam alegres na grande mesa. D. Blandina observa de cima do piano. Há uma sintonia nos olhares, nos sentimentos e nas posições. Rompe o ano novo e os dois se abraçam. Há naquele abraço uma comunhão da solidão com o afeto, do velho com o novo, do ocaso com o amanhecer. Depois do champagne, o fiel motorista Sebastião leva os dois para uma antiga cantina do bairro por sugestão do neto. Lá Genaro encontra antigos companheiros da colônia italiana e relembra cenas dos tempos antigos. Robertinho compartilha da alegria daqueles idosos. Até parece que vivera aqueles pretéritos momentos. Mais uma garrafa de vinho. O velho está alegre. São duas da manhã. — Queria estar diante do mar quando surgisse o primeiro sol do ano – comentou Genaro. — Então vamos descer a serra agora, Vô. Também quero ver o mar... O carro desce suavemente pela estrada. Sebastião atento ao volante. No rádio as antigas canções de Nápoles. No rosto marcado pelo tempo uma lágrima de saudade. Faltando poucos quilômetros o trânsito para, e o tempo avança. Não vai dar tempo de surpreender o sol. Há uma pequena estrada de terra à direita com uma placa: “Sítio Santa Bárbara”. — É o sítio de Antonio Máximo! Lá do almoxarifado da fábrica. Ele falou que viria para lá no ano novo – comenta Sebastião – Lá tem uma pequena área de penhasco que dá para ver o mar ao longe. Já estamos perto do litoral. — Toca pra lá – comandou Genaro. — Patrão, a que devo a honra? – falou o dono do sítio. — Ao engarrafamento e ao meu desejo de ver o mar. Me leve logo nesse penhasco.

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Já havia o primeiro clarão na barra do dia. Era um pequeno mirante com um banco de pedra embaixo de um flamboyant amarelo. Não havia nuvens e o sol apontou devagar. Robertinho faz os acordes de “Cuore Ingrato” no violão e o velho canta baixinho com a voz embargada. O sol desponta. — Conheci sua avó em um lugar como esse em Nápoles. Acho que foi o momento mais significativo de minha vida. Ao longo do horizonte passava um barco e ela falou que um dia um barco nos levaria para um lugar distante. Tempos depois aportávamos no Brasil. A energia dela por trás da cena me possibilitou tudo que consegui na vida. — Vô, eu trouxe o retrato dela na mochila. Vou sentá-la no banco com a gente. Caprichosamente passou um pequeno barco pesqueiro no horizonte, uma silhueta desenhada pelo sol. — Meu Deus! É a mesma cena. Ela e eu, eu e ela. Num futuro não muito longínquo partirei em um barco desses pra encontrar minha querida. Robertinho, acho que você é a extensão de mim. Cuide de você, do mal que lhe assombra e dê sequência ao meu trabalho. — Vô, você é a melhor pessoa que conheço e, nesse momento mágico eu lhe prometo: vou cuidar de mim e de outros que lutam pra sair do vício e não conseguem. Voltaram pro casarão e descansaram. À tarde a mãe de Robertinho chegou. — Feliz ano novo, papai! — Pra você também minha filha, tudo bem com você? — Mais ou menos papai, Robertinho passou a noite na rua com a turma que ele convive e até agora não voltou. Esse menino não tem jeito. — Não se apresse no seu julgamento, minha filha! — Oi, mãe, feliz ano novo! Dê-me aqui um abraço. — Que faz aqui, Robertinho? — Vim passar o ano novo com Vovô.

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Foto: © kbgrafx /Reprodução

Luiz Paulo Reis Galvão


— Eu pensei que... — Vocês pensam muito. E muito erram – comentou o velho Genaro. Robertinho passou a trabalhar na empresa e por sugestão do avô começou de baixo para vivenciar cada nível por curtos períodos até ir galgando os cargos de direção. À noite: a faculdade. Durante o dia: o trabalho e as lições do avô. Os tios, vicepresidentes, mantinham um olhar meio torto, mas seu Genaro ainda tinha mão de ferro e poder que foi aos poucos delegando ao neto. As empresas cresceram com o novo estilo “Robertinho”. Moderno, mas democrático. Tecnológico, mas sentimental. O Sítio Santa Bárbara virou “Fundação Genaro Bione”, com 150 vagas pra tratar dependentes químicos. O Mirante virou “Avarandado do Amanhecer D. Blandina

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Bione”. Poucos anos depois, Seu Genaro embarcou no veleiro do sol com destino ao infinito. As cinzas foram jogadas do ”Avarandado do Amanhecer”. Quinze anos se passaram. Dr. Roberto despacha com sua assessora na presidência da empresa. Atrás da grande mesa o retrato dos avós. Juntos como queria o velho. Os engenheiros apresentam os dois novos projetos da Fundação: reflorestamento na Serra do Mar e reciclagem de lixo empregando moradores de rua. Coisas da “Ovelha Negra”. Na foto o velho parece sorrir.

Luiz Paulo Reis Galvão é escritor e poeta da cidade de Recife, Pernambuco. Especialista em endoscopia digestiva pela SOBED.

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ética

Vera Mello

Movimento médico Avanços nas remunerações dos atos médicos endoscópicos

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m dos propósitos do I Fórum de Honorários Médicos, realizado em Curitiba (PR) em abril de 2011, foi estimular a criação e o fortalecimento das comissões estaduais de honorários médicos. Estas são fundamentais para as negociações coletivas. Embora outras entidades médicas possam nos auxiliar – e estes auxílios precisam ser valorizados presencialmente, entendemos da nossa especialidade. Por isso não podemos esperar que outros resolvam todos os nossos problemas, em especial aqueles ligados a custos. A Comissão de Ética e Defesa Profissional da SOBED conta, a partir da SBAD de Porto Alegre (RS), com o especialista em endoscopia de Minas Gerais, Lincoln Eduardo de Castro Ferreira, que assumiu também a Comissão de Implantação de Honorários Médicos das Unidades Estaduais. Ele reúne qualidades de liderança, conhece as dificuldades da especialidade, entende de custos e está disposto a encarar os desafios para conscientizar e auxiliar as regionais da SOBED na melhoria da remuneração pelos atos endoscópicos. Para tanto, precisa que as regionais se comuniquem, repassem as informações solicitadas, informem sobre vitórias ou fracassos ou ainda as dificuldades encontradas. Algumas regionais já integram este cir-

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cuito e é graças às informações enviadas que temos a condição atual de conhecer algumas das negociações já firmadas, cuja síntese encontra-se a seguir. Todas estas regionais da SOBED estão de parabéns pelos acordos obtidos. O bom acordo é aquele que satisfaz o maior número de associados da regional. São exemplos a serem seguidos as unidades estaduais da SOBED Pará, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais, que conseguiram avançar nas negociações formais com a UNIDAS dos respectivos estados. Confira abaixo a síntese de alguns desses acordos firmados.

SOBED Pará/ UNIDAS Os valores totais acordados incluem honorários médicos, materiais, medicamentos, taxa de sala e taxa de equipamento e passaram a vigorar a partir de 1/1/2012, com vigência até 31/12/2012. Respeitando os valores nesse acordo, a SOBED Pará formalizará contratos individuais de prestação de serviços com cada uma das empresas filiadas à UNIDAS. As empresas ora filiadas à UNIDAS são: ASSEFAZ, ASFEPA, CAFBEP, CAPESESPSP/CAPESAUDE, CASF, CASSI, Saúde Caixa, CELPA, CONAB, COSANPA/PAM, EBCT, EMBRATEL, EMBRAPA, ELETRONORTE, FASSINGRA, GEAP.

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• Endoscopia digestiva alta: R$ 315 • Endoscopia digestiva alta com biópsias: R$ 360 • Colonoscopia (inclui retossigmoidoscopia): R$ 498 • Colonoscopia com biópsia: R$ 525 • Broncoscopia com ou sem aspirado ou lavado brônquico bilateral: R$ 525 • Broncoscopia com biópsia transbrônquica: R$ 525

SOBED MT/ UNIDAS Os valores totais acordados, para cada ato endoscópico discriminado, incluem os honorários médicos, Unidade de Custo Operacional (UCO), taxa de vídeo/sala, materiais e medicamentos. Para endoscopia digestiva alta também estão incluídos o teste de urease para H. pylori e pinça descartável para biópsias. Para a Colonoscopia o valor inclui pinça de biópsias descartável e alça de polipectomia. Por fim, para o procedimento em via biliar não há referência sobre acessórios. A vigência da negociação por 12 meses passou a valer em 01/07/2011. • Endoscopia digestiva alta: R$ 297 • Colonoscopia (inclui retossigmoidoscopia): R$ 450 • Retossigmoidoscopia flexível: R$ 147,75 • Colangiopancreatografia com papilotomia: R$ 991,32

SOBED Paraná/UNIDAS A SOBED Paraná assinou termo de compromisso com a UNIDAS, em nome de todos os seus associados. A lista nominal desses endoscopistas acompanha o acordo firmado. Portanto é válido apenas para os endoscopistas associados da SOBED Paraná que estejam presentes nesta lista. Há acordo específico para os procedimentos abaixo discriminados: • Endoscopia digestiva alta: R$ 321,59 • Endoscopia digestiva alta com biópsia e/ ou citologia: R$ 366,54 • Endoscopia digestiva alta com biópsia e teste de uréase e pesquisa de H. pylori): R$ 362,07

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• Endoscopia Digestiva Alta com assistência de anestesiologista: R$ 346,95 • Vídeocolonoscopia com sedação: R$ 432,14 • Colonoscopia com biópsia e/ou citologia (inclui retossigmoidoscopia) – com diretriz de utilização: R$ 459,64 • Videocolonoscopia com anestesia (inclui retossigmoidoscopia): R$ 492,44 • Vídeocolangiopancreatografia sem papilotomia: R$ 861,20 • Vídeocolangiopancreatografia com papilotomia: R$ 1045,21 • Retossigmoidoscopia flexível: R$ 173,61 • Retossigmoidoscopia flexível com biópsia e/ou citologia: R$ 185,61 A partir de 01/01/2012 para a remuneração dos demais atos endoscópicos, não pertencentes à lista acima, será observada a CBHPM da AMB - 4ª edição. Para cada um dos procedimentos destacados há descrição da composição do valor total que inclui: Honorários, Custo Operacional (UCO), materiais/medicamentos e taxa esterilização/pinça biópsias. Os materiais e medicamentos estão listados e seus valores individualizados estão fixados para cada um dos atos discriminados. Os acessórios considerados de uso único foram listados em um dos anexos e estarão sujeitos a negociação de valores diretamente com as empresas filiadas à UNIDAS, sendo facultado a essas a negociação com fornecedores, caso esta seja a sua política. A lista de acessórios considerados no acordo como de uso único incluem: Alça de polipectomia; papilótomo; cesta para retirar cálculo; balão para retirar cálculo; faca para corte; catéter; dreno nasobiliar; fio guia; agulha de esclerose; prótese de esôfago; kit para gastrostomia endoscópica; kit para ligadura elástica; prótese para drenagem; kit para jejunostomia; próteses; dilatadores; anuscópio descartável; tubo de retossigmoidoscópio descartável; clipes para hemostasia; corantes; tinta nanquin estéril; catéter de argônio e alça de Endoloop. Em relação à presença de anestesista, há a indicação de assistência de anestesiologista

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durante endoscopia digestiva alta (lista pactuada). Nos casos relacionados abaixo, a critério do médico endoscopista ou assistente, poderão os exames deste acordo serem realizados com a presença de um anestesiologista e em locais que permitam a realização da anestesia: Pacientes com doenças prévias crônicas, especialmente cardiovasculares, pulmonares, renais e hepáticas; extremos de idade: crianças/adolescentes (endoscopia pediátrica) e idosos; portadores de necessidades especiais (em qualquer idade); pacientes graves que necessitem entubação orotraqueal; procedimentos terapêuticos de alta complexidade ou de longa duração; pacientes alérgicos a medicamentos usados na sedação convencional; intolerância e/ou resistência a determinados sedativos; aumento de risco de obstrução de vias aéreas por variantes anatômicas; gestação e amamentação; história de abuso de drogas ou álcool; pacientes não cooperativos; obesidade mórbida; pré-operatório de cirurgia bariátrica; obesidade que comprometa ventilação e risco de complicações por comorbidades conforme classificação utilizada pelos anestesiologistas (ASA acima da Classe III). Para casos não incluídos nessa lista deverá haver justificativa do médico assistente. A remuneração do anestesiologista será realizada diretamente para a Cooperativa Paranaense dos Anestesiologistas (COPAN). O acordo é válido por 12 meses a partir da assinatura do acordo. Por fim a lista das entidades filiadas da UNIDAS Paraná que adotarão os valores estabelecidos entre a SOBED Paraná e UNIDAS: Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (ASSEFAZ) Banco Central do Brasil (BACEN), Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Caixa de Assistência dos Empregados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA (CASEMBRAPA), Fundação Assistencial dos Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA (FASSINCRA), Fundação COPEL de Previdência e Assistência Social, Associação de Assistência Médico-Hospitalar dos Magistrados no Estado do Paraná (JUDICEMED), Itaipu Binacional, Programa

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de Saúde e Assistência Social (PLAN-ASSISTE), Programa Adventista de Autogestão em Saúde (PROASA), Serviço Social das Estradas de Ferro (SESEF) e Unafisco Saúde.

ENTIDADES MÉDICAS DE MG/UNIDAS As entidades representativas da categoria médica (CRMMG, AMMG e Sindicato dos médicos), dando continuidade ao processo de valorização dos profissionais em face às operadoras de planos de saúde, conseguiram, junto à UNIDAS-MG, novas condições mínimas de trabalho, descritas. Está mantida a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), como referencial técnico de procedimentos médicos, ajustando as seguintes condições, exceto a Unidade de Custo Operacional (UCO) para os atos médicos endoscópicos que ainda precisa ser definida: • Reajuste das consultas para R$ 57 a partir de 01/01/2012; • Reajuste das consultas para R$ 60 até 01/07/2012; • Implantação da CBHPM 3ª edição sem redutor, referencial para honorários médicos (exclusivo porte), a partir de 01/01/2012; • Implantação da CBHPM 5ª edição com redutor de 20%, referencial para honorários médicos (exclusivo porte), até 01/07/2012; • Na migração para a 5ª edição serão respeitados os acordos atualmente vigentes com algumas sociedades e cooperativas; • Em abril de 2012, será agendada reunião para acompanhamento da migração para a CBHPM 5ª edição pelas empresas, respeitando as peculiaridades das operadoras durante este período; • Início de novas negociações de revisão dos honorários: em outubro/2012. Vera Mello, coordenadora da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED Nacional

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amb

Associação Médica Brasileira

Sou médico, meu trabalho tem valor

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título deste artigo foi slogan de uma campanha das entidades médicas nacionais em 2004 pela valorização do trabalho médico e da Medicina. Passados oito anos, a situação pouco mudou, a despeito da luta incessante de instituições como a Associação Médica Brasileira (AMB). A exploração do trabalho médico impacta diretamente na qualidade da Medicina, assim como a assistência aos cidadãos. Para garantir a sobrevivência, os médicos são obrigados a acumular diversos empregos, cumprindo jornadas de 60, 70 ou mais horas semanais. Nenhum indivíduo consegue manter a excelência do seu trabalho com tamanha sobrecarga. O Sistema Único de Saúde (SUS) sofre com recursos insuficientes e a triste consequência surge com significativa parcela de profissionais qualificados afastando-se cada vez mais da rede pública. A tabela SUS, por exemplo, paga para uma consulta básica de clínico geral, ginecologista e pediatra menos de R$ 3. Graves obstáculos ao atendimento adequado marcam o cotidiano de postos de saúde, ambulatórios e hospitais. Quanto

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mais carente a região, pior é o quadro, bem evidenciado nas longas filas de espera por consultas, exames e cirurgias. É angustiante ver pacientes jogados em macas no meio de corredores, falta de profissionais, de medicamentos e equipamentos. Mortes evitáveis ocorrem especialmente nas grandes emergências. De janeiro de 2002 até dezembro de 2011, foram criadas 69 faculdades de Medicina no Brasil, a maioria privada. Parte delas sem estrutura mínina, como a existência de um hospital escola, e com corpo docente não adequadamente qualificado, bibliotecas precárias, grade pedagógica deficiente. Algumas implicações desse descalabro foram mostradas quando o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) apresentou o resultado das avaliações de prova facultativa com estudantes do último ano de Medicina. Quase metade dos avaliados não sabe interpretar uma radiografia, fazer um diagnóstico após receber as informações dos pacientes. Metade também faria o tratamento errado para infecção na garganta, meningite e sífilis e não é capaz de identificar uma febre alta como fator que eleva o risco de infecção grave em bebês. Para agravar o caos, o governo federal,

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com a anuência de alguns estados, sinaliza com a possibilidade de facilitar a revalidação de diploma de médicos brasileiros formados na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) de Cuba. A ideia é permitir que façam estágio em hospitais públicos, recebendo bolsa, enquanto fazem cursinho de reforço para se preparar para uma prova. Por que essa predileção por Cuba? A Associação Médica Brasileira (AMB) não é contra médicos formados no exterior trabalharem no Brasil. É necessário, porém, que a documentação de todos os profissionais, formados em qualquer parte do mundo, seja validada de acordo com as normas vigentes no País. A AMB tem apoiado o Revalida, por considerar nesse momento, uma forma séria de avaliar esses profissionais. Não é possível o SUS continuar com recursos insuficientes e profissionais desvalorizados. Ao fazer vistas grossas à má formação e facilitar o ingresso na linha de frente da assis-

tência de quadros não capacitados formados no exterior, afronta-se as reais necessidades dos cidadãos brasileiros, coloca-se em risco a saúde e o bem-estar dos pacientes, desvaloriza-se os bons médicos e bombardeia-se a nossa Medicina – ainda hoje uma referência como excelência. Como presidente recém-empossado da Associação Médica Brasileira, registro publicamente: reagiremos à altura em nome da boa prática médica e da adequada assistência ao povo brasileiro. Jamais defenderemos castas, pois queremos uma mesma Medicina para todos. Deve prevalecer sempre o mérito. O médico tem compromisso com a vida, com a Medicina e com a saúde da população. Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) Artigo originalmente escrito para o jornal O Estado de S.Paulo e adaptado pelo próprio autor para a Revista SOBED

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Aparelho digestivo e saúde em destaque

Medicamentos antidiabéticos e câncer pancreático A associação entre medicamentos antidiabéticos e câncer pancreático foi estudada por pesquisadores da Universidade de Basel, na Suíça. A pesquisa, que contou com a participação de 2.763 pacientes diagnosticados com câncer de pâncreas, apontou que sulfonilureia e insulina elevaram o risco de câncer de pâncreas. Já a metformina apresentou menor risco, principalmente em mulheres. Segundo os pesquisadores, não está claro por que a droga pode afetar o risco de câncer em homens e mulheres de forma diferente. Além de analisarem os pacientes diagnosticados com câncer de pâncreas, os pesquisadores consultaram um banco de dados de mais de oito milhões de pessoas no Reino Unido.

Rol de procedimentos e eventos em saúde

Tratamento precário de diabetes

Operadoras de planos de saúde passaram a oferecer aproximadamente 60 novos procedimentos aos consumidores de planos novos (contratados após janeiro de 1999) ou adaptados à legislação após a Resolução Normativa nº 262 entrar em vigor no dia 1º de janeiro de 2012. Publicada em agosto de 2011, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a resolução atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, elaborado com a participação de um Grupo Técnico composto por representantes da Câmara de Saúde Suplementar, que inclui órgãos de defesa do consumidor, representantes de operadoras e de conselhos profissionais e outros.

Estudo desenvolvido por pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Drexel (EUA) apontou que quatro em cada cinco pessoas com diabetes vivem em países em desenvolvimento. A pesquisa revelou que as taxas de diabetes ainda apresentam variações amplas entre esses países. O coordenador da pesquisa, Longijan Liu, afirmou que um em cada dez casos diagnosticados não recebe tratamento. De acordo com o pesquisador, o diabetes é a quarta ou quinta causa principal de morte na maioria dos países de alta renda, mas ainda não há provas substanciais de que a doença seja uma epidemia nos países de média e baixa renda. Mais de 215 mil pacientes de 49 países foram avaliados durante a pesquisa.

Artigo sobre cirurgia bariátrica A Sociedade Americana de Endoscopia Gastrointestinal (ASGE, sigla em inglês) e a Sociedade Americana de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (ASMBS, sigla em inglês) divulgaram um artigo sobre o papel da endoscopia bariátrica terapêutica no tratamento da obesidade e doenças relacionadas como diabetes tipo 2. O documento, chamado ‘A Pathway to Endoscopic Bariatric Thera-

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pies’, aborda a classificação terapêutica, indicações potenciais e eficácia, além de questões como alterações na qualidade de vida, segurança, durabilidade, treinamento, credenciamento e relação custo-eficácia.

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Por dentro


Diabetes pode interferir na quimioterapia Atividade do agente antitumoral cisplatina pode ser reduzida em pacientes diabéticos, revelou estudo desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da Universidade de São Paulo (USP). Sob orientação do professor Antônio Cardoso dos Santos, a bióloga Márcia Cristina da Silva Faria desenvolveu a pesquisa e descobriu que a concentração da cisplatina no tecido tumoral dos camundongos diabéticos utili-

zados no estudo foi reduzida em mais de 50% em relação aos animais não diabéticos. Estudos anteriores já indicavam que o diabetes reduzia o dano renal induzido pela cisplatina, mas a pesquisa atual aprofundou a relação do diabetes com a cisplatina e apresentou resultados inéditos. De acordo com Márcia Cristina, ao mesmo tempo em que o diabetes protege os rins contra a toxicidade da cisplatina, também interfere na ação de combate ao tumor do fármaco.

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tórios é elevada, mas há uma variabilidade siginificativa entre os departamentos avaliados. Ao determinar as razões subjacentes para o déficit de qualidade, o estudo sugeriu a implementação de projetos específicos de educação e formação para atingir benefício máximo dos procedimentos endoscópicos. Publicado na edição de janeiro do periódico GIE Gastrointestinal Endoscopy, o estudo sugere taxa de intubação cecal, taxa de detecção de adenoma e tempo de afastamento como indicadores de qualidade.

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Com base em critérios estabelecidos pela Sociedade Americana de Endoscopia Gastrointestinal (ASGE, sigla em inglês), pesquisadores holandeses do University Medical Center Rotterdam avaliaram aproximadamente 4,8 mil relatórios da prática clínica diária de colonoscopia de 12 departamentos de endoscopia da Holanda. Eles apontaram a importância da aplicação de indicadores de qualidade e diretrizes para aperfeiçoar a execução do procedimento. Durante a pesquisa, concluiu-se que, em geral, a qualidade dos rela-

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Qualidade de relatórios sobre colonoscopias


Por dentro

Aparelho digestivo e saúde em destaque

Novas descobertas sobre cirurgia bariátrica de estudos clínicos e informações da Agência do Governo dos Estados Unidos de Investigação de Saúde e Qualidade de Vida, o documento apontou que a cirurgia bariátrica melhora em 89% a expectativa de vida. Além disso, o procedimento auxilia na melhora ou no controle de aproximadamente 30 doenças relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e apneia do sono. “Hoje em dia tratamos a cirurgia bariátrica como uma cirurgia metabólica, pois está ficando cada vez mais evidente que os benefícios vão muito além do que o controle do peso”, afirmou o cirurgião bariátrico Roberto Rizzi em entrevista ao site Isaude.net. Ainda de acordo com Rizzi, o paciente ganha em qualidade de vida e consegue con-

Testes preventivos para câncer de cólon Pesquisa publicada pelo Canadian Journal of Physiology and Pharmacology relatou que testes de tratamento preventivo de câncer de cólon em ratos alcançou resultados expressivos. Os autores dividiram as cobaias em seis grupos e as alimentaram com uma dieta rica em calorias e pobre em fibras no período de 32 semanas. Os grupos então foram expostos a diferentes combinações de agentes cancerígenos e suplementos vitamínicos e minerais.

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Os resultados dos testes revelaram que os ratos que receberam os suplementos tiveram uma redução média de 84% na formação de lesões pré-cancerígenas e não desenvolveram tumores, diferentemente dos que não receberam e que sofreram lesões pré-cancerígenas. Os tumores do sistema digestivo se desenvolvem de maneira similar em roedores e seres humanos.

trolar outras doenças relacionadas à obesidade. O procedimento de redução do estômago para perda de peso é recomendado quando o índice de massa corporal (IMC) do paciente supera os 40kg/ m², em homens ou mulheres com idade superior a 18 anos. Ou se o IMC estiver entre 35kg/m² e 40kg/m², mas o paciente possuir diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono, hérnia de disco ou outros problemas associados à obesidade. “Nos casos que o IMC do paciente fica entre 35 e 40 é preciso uma avaliação prévia e individualizada para ver se realmente a cirurgia bariátrica é recomendável. A cirurgia bariátrica é a última opção para o paciente que já tentou, sem sucesso, reduzir peso por métodos tradicionais”, alertou Rizzi na mesma matéria.

CPRE na estenose biliar Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) em pacientes com estenose da via biliar associada a procedimentos cirúrgicos é a melhor opção de tratamento, segundo pesquisadores do Instituto Nacional de Ciencias Médicas y Nutrición Salvador Zubirán, do México. O estudo ‘O tratamento endoscópico das estenoses benignas das vias biliares não associados a procedimentos cirúrgicos’avaliou um grupo de pacientes a longo prazo e apontou que o tratamento endoscópico é um método seguro e eficaz.

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Estudo divulgado pela Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica [American Society for Metabolic and Bariatric Surgery] revelou que a cirurgia bariátrica reduz em 35% o risco de morte prematura em obesos. Baseado na análise de relatórios


Por dentro

Agenda

Confira na relação abaixo os principais eventos ligados à gastroenterologia e à endoscopia digestiva dos próximos meses março 17 de março III Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva do HAOC São Paulo (SP) www.hospitalalemao.org.br/haoc

24 de março Curso de endoscopia terapêutica local São Paulo (SP) www.einstein.br/ensino

22 a 24 de março III Congresso Catarinense de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva Florianópolis (SC) scg@acm.org.br

abril 20 a 22 de abril I Semana Paulista do Aparelho Digestivo (SPAD) Campos do Jordão (SP) www.paradigmaeventos.com.br/spad

26 a 28 de abril 10º Congresso de Gastroenterologia do Norte/Nordeste Salvador (BA) www.gastro2012.com.br

maio 19 a 22 de maio DDW - Digestive Disease Week San Diego, Califórnia (EUA) San Diego Convention Center www.ddw.org

18 e 19 de maio Intergastro Royal Palm Plaza – Campinas (SP) www.intergastro.com.br

junho 14 a 16 de junho 6º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva 10º Workshop Internacional de Endoscopia Digestiva

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Curso Suporte Avançado de Vida em Endoscopia (SAVE) Curso Hands On Belo Horizonte (MG) www.sobed.org.br

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Diretorias nacionais

Afonso Celso da Silva Paredes (RJ) Ricardo Rangel de Paula Pessoa (CE) Geraldo Ferreira Lima Junior (MG) Paulo Moacir de Oliveira Campoli (GO) Fábio Marioni (SP)

diretoria nacional Presidente: Sérgio Luiz Bizinelli (PR) Vice-Presidente: Flávio Hayato Ejima (DF) 1º secretário: Jimi Izaques Bifi Scarparo (SP) 2º sesoureiro: Afonso Celso S. Paredes (RJ) 1º tesoureiro: Thiago Festa Secchi (SP) 2º tesoureiro: Ramiro Robson F. Mascarenhas (BA)

Sede SOBED Diretor: Ricardo Anuar Dib (SP)

Maria Cristina Sartor (PR) Fernando Herz Wolff (RS) Trabalhos Multicêntricos Paulo Alberto Falco Pires Correa (SP) Walnei Fernandes Barbosa (SP) Revista SOBED /SOBED em Casa Thiago Festa Secchi (SP) Horus Antony Brasil (SP) Gustavo Andrade de Paulo (SP)

comissões estatutárias

comissões não-estatutárias

Comissões Eleitoral, de Estatutos, Regimentos e Regulamentos Presidente: Carlos Marcelo Dotti (MS) Antonio Gentil Neto (MS) Nilza Maria Lopes Marques Luz (AL) Gerônimo Franco de Almeida (PB) Eli Kahan Foigel (SP) Geraldo Vinicius Ferreira Hemerly Elias (MS)

Comissão de Acreditação de Serviços de Endoscopia Presidente: Renato Luz Carvalho (SP) Ricardo Orígenes B. Vandermaás Contão (ES) Ricardo Teles Schulz (SC) Lincoln E. Vilela V. de Castro Ferreira (MG) Rodrigo José Felipe (BA) Luis Masuo Maruta (SP)

Representante nas revistas GED e Arquivos Brasileiros de Gastroenterologia Paulo Roberto Arruda Alves (SP)

Comissão de Centro de Treinamento em Técnicas Endoscópicas – Centro de Treinamento Coordenador: Ricardo Anuar Dib (SP) Lucio Giovanni Battista Rossini (SP) Admar Borges da Costa Jr. (PE) Ciro Garcia Montes (SP)

Conselho Federal de Medicina e Comissão Nacional de Residência Médica Coordenador: Flávio H. Ejima (DF) Zuleika Barrio Bortoli (DF)

Comissão de Admissão e Sindicância Presidente: Admar B. Costa Junior (PE) Fábio Segal (RS) Aloisio Fernando Soares (DF) Cláudio Lyoiti Hashimoto (SP) Huang Ling Fang (RJ) José Olympio Meirelles dos Santos (SP) Paulo Anselmo Andrade Paternostro (BA) Vitor Nunes Arantes (MG) Comissão Científica e Editorial Presidente: Carlos Alberto Cappellanes (SP) Adriana Vaz Safatle Ribeiro (SP) Flavio Hayato Egima (DF) Huang Ling Fang (RJ) Jairo Silva Alves (MG) José Celso Ardengh (SP) Josemberg Marins Campos (PE) Julio Cesar Pisani (PR) Marcelo Averbach (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Marcos Bastos da Silva (ES) Ricardo Anuar Dib (SP) Comissão de Ética e Defesa Profissional Presidente: Vera Helena A. F. de Mello (SP) Luis Fernando Tullio (PR) Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ) Wagner Colaiacovo (SP) Ricardo de Sordi Sobreira (SP) José Narciso de Carvalho Neto (RJ) Lincoln Eduardo V. V. C. Ferreira (MG) Comissão de Avaliação e Credenciamentos de Centros de Ensino e Treinamento Presidente: Edivaldo Fraga Moreira (MG) Giovani Antonio Bemvenuti (RS) Daniel Moribe (SP) Luiz Cláudio Miranda da Rocha (MG) Erivaldo de Araujo Maués (PA) Edson Ide (SP) Afonso Celso da Silva Paredes (RJ) Flávio Heuta Ivano (PR) Ramiro R. F. Mascarenhas (BA) José Eduardo Brunaldi (SP) Comissão de Título de Especialista e sua Atualização Presidente: Fabio Segal (RS) Secretário/Imagens: Jimi Scarparo (SP) Secretário/Logística: Ricardo Anuar Dib (SP) Secretário/Avaliadores: Flávio H. Ejima (DF) Helenice Pankowski Breyer (RS) Júlio César Souza Lobo (PR) Dalton Marques Chaves (SP) Marcos Clarêncio Batista Silva (BA) Vitor Nunes Arantes (MG) Antônio Carlos Coelho Conrado (PE) Silvana D’Agostin (SC)

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Comissão de Relações Internacionais Coordenação Geral Paulo Sakai (SP) Glaciomar Machado (RJ) Comissão de Resgate da Especialidade de Endoscopia Digestiva Sérgio Bizinelli (PR) Carlos Alberto Cappellanes (SP) Artur Adolfo Parada (SP) Flávio Quilici (SP) João Carlos Andreoli (SP) Paulo R. Alves de Pinho (RJ) Flávio H. Ejima (DF) Maria das Graças Pimenta Sanna (MG)

representantes em instituições

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Coordenadora: Vera Helena de A. F. de Mello (SP) Flávio H. Ejima (DF) Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ) Tadayoshi Akiba (SP) Associação Médica Brasileira Coordenador: Maria das Graças P. Sanna (MG) Carlos Alberto Cappellanes (SP) Rodrigo José Felipe (BA) Wagner Colaiacovo (SP) - Órteses e Próteses Comissão Nacional de Acreditação (CNA) Coordenador: Renato Baracat (SP) Carlos Alberto da Silva Barros (MG) Ricardo Schmitt de Bem (PR)

Comissão de Implantação de Honorários Médicos das Unidades Estaduais Coordenador: Lincoln Eduardo V. V. C. Ferreira (MG) Luiz Fernando Tullio (PR) Vera Helena de Aguiar Freire de Mello (SP) Julio Carlos Pereira Lima (RS) Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG) Antônio Carlos Coêlho Conrado (PE) Viriato João Leal da Cunha (SC) Sandra Teixeira (PR) José Edmilson Ferreira da Silva (RJ)

núcleos

Comissão para Implantação da Cooperativa dos Endoscopistas das Unidades Estaduais Coordenador: Marcus V. Saboia Rattacaso (CE) Vice-coordenador: Julio César Souza Lobo (PR) Francisco das Chagas Gonçalves de Oliveira (CE) Francisco Paulo Ponte Prado Júnior (CE) Sandra Teixeira (PR) Edson Luiz Doncatto (RS) Julio Carlos Pereira Lima (RS) Viriato João Leal da Cunha (SC) José Edmilson Ferreira da Silva (RJ) Antônio Carlos Coelho Conrado (PE) Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG)

Núcleo de Pediatria Coordenadora: Cristina Helena T. Ferreira (RS) Coordenadora: Eloá M. Morsoletto Machado (PR) Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG) Silvia Regina Cardoso (SP) Paula Bechara Poletti(SP)

Site

Núcleo de Tabagismo Everton Ricardo de Abreu Netto (AM)

Flavio Braguim (SP) José Luiz Paccos (SP) Gustavo Andrade de Paulo (SP) Ricardo Leite Ganc (SP) Horus Antony Brasil (SP) Diretrizes e Protocolos Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura (SP) Fabio Segal (RS)

Núcleo de Ecoendoscopia Walton Albuquerque (MG) Lucio Giovanni Batista Rossini (SP) José Celso Ardengh (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Simone Guaraldi da Silva (RJ) Vitor Nunes Arantes (MG) Fauze Maluf Filho (SP)

Núcleo de Desenvolvimento do NOTES Kiyoshi Hashiba (SP) Ângelo Paulo Ferrari Junior (SP) Pablo Rodrigo de Siqueira (SP) Paulo Sakai (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP)

Marketing João Carlos Andreoli (SP) Conselho Editorial (livros) Artur A. Parada (SP) - fascículos Marcelo Averbach (SP) – livro Sérgio L. Bizinelli (PR)

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Por dentro

Diretorias estaduais

alagoas

mato grosso

rio de janeiro

Presidente: Henrique José Menezes Malta Vice-presidente: Carlos Henrique Barros Amaral 1º Secretário: Hunaldo Lima de Menezes 2º Secretário: José Wenceslau da Costa Neto 1º Tesoureiro: Laercio Tenório Ribeiro 2º Tesoureiro: Herbeth José Toledo Silva

Presidente: Roberto Carlos Fraife Barreto Vice-presidente: Ubirajarbas Miranda Vinagres 1º Secretário: José Geraldo Favalesso 2º Secretário: José Carlos Comar 1º Tesoureiro: Elton Hugo Maia Teixeira 2º Tesoureiro: Carlos Eduardo Miranda de Barros

Presidente: José Edmilson Ferreira da Silva Vice-presidente: Marcius Batista da Silveira 1º Secretário: Vladimir Molina de Oliveira 2º Secretário: José Narciso de Carvalho Netos 1º Tesoureiro: Carlos Eduardo F. de Mesquita 2º Tesoureiro: Luiz Armando Rodrigues Velloso

amazonas

mato grosso do sul

Av. Silvio Viana, 1751 - Ponta Verde – Maceió CEP: 57035-160 | (82) 3327-4500 / (82) 8846-0006 henriquemalta@uol.com.br

R. Rio Jutaí, 15, Quadra 35 - Conj. Vieira Alves – Manaus CEP: 69053-020 | (92) 3584-2495 / 9132-4904 alinne.bessa@uol.com.br

Rua Barão de Melgaço, 2777 – Cuiabá CEP: 78000-000 | (65) 3634-4610 / 9983-1701 ronama@terra.com.br

R. Maracaju, 1148, Jd. dos Estados – Campo Grande CEP: 79002-212 | (67)8136-3363 / 3325-6040 geralu@uol.com.br

Presidente: Alinne Lais Bessa Maia Vice-presidente: Jeanne Monique Guimarães Pimentel 1º Secretário: Deborah Nadir Cruz Ferreira 2º Secretário: Lourenço Candido Neves 1º Tesoureiro: Jorge Luis Bastos Arana

Presidente: Geraldo Vinícius F. Hemerly Elias Vice-presidente: Adriano Fernandes da Silva 1º Secretário: Rogério Nascimento Martins 2º Secretário: Thiago Alonso Domingos 1º Tesoureiro: Eduarda Nassar Tebet Ajeje 2º Tesoureiro: Marcelo de Souza Cury

bahia

minas gerais

R. Baependi, 162, sala 3 - Ondina – Salvador CEP: 40170-070 | (71) 9161-0201 alicecairo@tricenter.com.br

Av. João Pinheiro, 161 – Belo Horizonte CEP: 30130-180 | (31) 3247-1647 / 9974-7714 pauloendoscopia@uol.com.br | selmira@ammgmail.org.br

Presidente: Alice Mendes de Souza Cairo Vice-presidente: Sylon Ribeiro de Britto Junior 1º Secretário: Luiz Eduardo da Silva Góes 2º Secretário: Rubem Oliveira Castro 1º Tesoureiro: Luciana Rodrigues Leal da Silva 2º Tesoureiro: Alcione Prates Leite

Presidente: Paulo Fernando Souto Bittencourt Vice-presidente: Atanagildo Cortes Junior 1º Secretário: Rodrigo Roda Rodrigues da Silva 1º Tesoureiro: José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho 2º Tesoureiro: Roberta Nogueira de Sá

ceará

R. Cônego Jerônimo Pimentel, 900 / 1702 – Belém CEP: 66055-000 | (91)8112-9085 / 3223-8464 marcosmd@uol.com.br

R. Cel. Alves Teixeira, 1.578 - Joaquim Távora – Fortaleza CEP: 60130-001 | (85) 3261-8085 ricardsopessoa@veloxmail.com.br Presidente: Francisco Paulo Ponte Prado Junior 1º Secretário: Ricardo Augusto Rocha Pinto 1º Tesoureiro: Adriano Cesar Costa Cunha

distrito federal

SGAS 910 - Cj. B - bloco A - sala 224 CEP: 70390-100 | (61) 3242-9203 / 9216-9055 framachado@gmail.com Presidente: Francisco Machado da Silva Vice-presidente: Zuleica Bario Bortoli 1º Secretário: Cláudia Maria Ferreira de Macedo 2º Secretário: Luciana Machado Nonino 1º Tesoureiro: Columbano Junqueira Neto 2º Tesoureiro: Raimundo Nonato Miranda Lopes

espírito santo

R. Francisco Rubim, 395 – Vitória CEP: 29050-680 | (27) 3324-1333 / 9932-8181 jjoaquim.figueiredo@gmail.com | sobedestadual.es@gmail.com Presidente: José Joaquim de Almeida Figueiredo Vice-presidente: Bruno de Souza Ribeiro 1º Secretário: Roseane Valério Bicalho F. Assis 2º Secretário: Giovana Pereira Nogueira Gama 1º Tesoureiro: Esteban Sadovsky 2º Tesoureiro: Marcio Demoner Brandão

goiás

Av. Mutirão, 2.653, Goiânia CEP: 74115-914 | (62) 3251-7208 / (62) 9977-6126 goyaniagastro@brturbo.com.br | sobedgoias@hotmail.com Presidente: Marcus Vinicius Silva Ney Vice-presidente: Marcelo Barbosa Silva 1º Secretário: Fernando Henrique Porto Barbosa Ramos 2º Secretário: Daniela Medeiros Milhomem Cardoso 1º Tesoureiro: Rennel Pires de Paivas 2º Tesoureiro: Luiz Lázaro Rodrigues Alves

pará

Presidente: Marcos Moreno Domingues Vice-presidente: Erivaldo Maués 1º Secretário: Aida Sirotheau 2º Secretário: Cássio Caldato 1º Tesoureiro: Laércio Silveira 2º Tesoureiro: Ermínio Pessoa

paraíba

Av. Epitacio Pessoa, 3360 - Tambauzinho – João Pessoa CEP: 58045-000 | (83) 2106-0900 / 9981-7146 fd.delgado@uol.com.br Presidente: Fábio da Silva Delgado Vice-presidente: Pedro Duques de Amorim 1º Secretário: Jeferson Queiroz Carneiro 2º Secretário: Carlos Sérgio Garcia 1º Tesoureiro: Francisco Sales Pinto 2º Tesoureiro: Daniel Chaves Mendes

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R. Candido Xavier, 575, – Curitiba CEP: 80240-280 | (41) 3342-3282 / 9997-5120 sandragastro@uol.com.br | sobed@onda.com.br Presidente: Sandra Teixeira Vice-presidente: Maria Cristina Sartor 1º Secretário: Flávio Heuta Ivano 2º Secretário: Paula Beatriz Moreira Salles 1º Tesoureiro: Silvia Maria da Rosa 2º Tesoureiro: Wanderlei da Rocha Carneiro Jr.

pernambuco

R. Sen. José Henrique, 141, 1º andar, Ilha do Leite – Recife CEP: 52050-020 | (81) 3221-6959 / 9152-0703 coelhoconrado@terra.com.br Presidente: Antônio Carlos Coêlho Conrado Vice-presidente: Admar Borges da Costa Junior 1º Secretário: Carlos Eugênio Gantois 2º Secretário: Eduardo Carvalho Gonçalves de Azevedo 1º Tesoureiro: Júlia Corrêa de Araújo 2º Tesoureiro: José Julio Viana

R. da Lapa, 120 – sl. 309 – Rio de Janeiro CEP: 20021-180 | (21) 2507-1243 / 3852-7711 jedmilsonsilva@uol.com.br | sobedrj@infolink.com.br

rio grande do norte

R. Maria Auxiliadora, 807, Tirol – Natal CEP: 59014-500 | (84) 3211-1313 / 9982-1859 liciavbmoura@uol.com.br Presidente: Veronica de Souza Vale Vice-presidente: João Batista Caldas 1º Tesoureiro: Licia Villas-Boas Moura

rio grande do sul

Av. Ipiranga, 5.311, sl. 207 – Porto Alegre CEP: 90610-001 | (51) 3352-4951 / 9994-0641 sobed_rs@terra.com.br | jpereiralima@terra.com.br Presidente: Julio Carlos Pereira Lima Vice-presidente: Carlos Eduardo Oliveira dos Santos 1º Secretário: Everton Hadlich 1º Tesoureiro: Cesar Vivian Lopes

rondônia

Rua Campos Salles, 2245 – Porto Velho CEP: 76801-081 | (69)3221-5833 / 9981-2687 igeron1@uol.com.br Presidente: Domingos Montaldi Lopes Vice-presidente: Adriana Silva Assis 1º Secretário: Douglas Alexandre de M Rodrigues 2º Secretário: Victor Hugo Pereira Marques 1º Tesoureiro: Edson Aleotti 2º Tesoureiro: Volmir Dionisio Rodigueri

santa catarina

Rodovia SC 401 - Km 04, 3854 – Florianópolis CEP: 88032-005 | (48) 3231-0324 / 9983-1547 viriato@matrix.com.br | sobedsc@acm.org.br Presidente: Viriato João Leal da Cunha Vice-presidente: Luiz Carlos Bianchi 1º Secretário: Emir Dacoregio 1º Tesoureiro: Eduardo Nobuyuki Usuy Junior 2º Tesoureiro: Manoel Tiago Vidal Ramos Junior

são paulo

R. Itapeva, 202 - sl. 98 – São Paulo CEP: 01332-000 | Fone: (11) 3288-6883 / 9674-4902 adrisafatleribeiro@terra.com.br |sobedsp@uol.com.br Presidente: Adriana Vaz Safatle Ribeiro Vice-presidente: Thiago Festa Secchi 1º Secretário: Dalton Marques Chaves 2º Secretário: Eduardo Curvello Tolentino 1º Tesoureiro: José Olympio Meirelles dos Santos 2º Tesoureiro: Luiza M. F. Romanello

sergipe

R. Guilhermino Rezende, 462, São José – Aracaju CEP: 49020-270 | (79) 3246-2763 / 9987-8081 miranascimento@uol.com.br | sobedse@yahoo.com Presidente: Miraldo Nascimento da Silva Filho Vice-presidente: Patricia Santos Rodrigues Costa 1º Secretário: Simone Déda Lima Barreto 2º Secretário: Jilvan Pinto Monteiro 1º Tesoureiro: Kelly Menezio Jardim Oliveira 2º Tesoureiro: Raul Andrade Mendonça Filho

maranhão

piauí

tocantins

Presidente: Clelma Pires Batista Vice-presidente: Milko A. de Oliveira 1º Secretário: Selma Santos Maluf 2º Secretário: Nailton J. F. Lyra 1º Tesoureiro: Djalma dos Santos 2º Tesoureiro: Elian O. Barros

Presidente: Antonio Moreira Mendes Filho Vice-presidente: Conceição Maria Sá e Rego Vasconcelos 1º Secretário: Carlos Dimas Carvalho Sousa 2º Secretário: Adelmar Neiva de Sousa Sobrinho 1º Tesoureiro: Wilson Ferreira Almino 2º Tesoureiro: Teresinha Quirino Vieira da Assunção

Presidente: José Augusto M. F. Campos Vice-presidente: Zoroastro Henrique Santana 1º Secretário: Mery Tossa Nakamura 2º Secretário: Marcos Rossi Moreira 1º Tesoureiro: Jorge Luiz de Mattos Zeve 2º Tesoureiro: Rone Antonio Alves de Abreu

R. Carutapera 2, Quadra 37b - Jd. Renascença – São Luís CEP: 65075-690 | (98)9971-4689 clelmapires@uol.com.br

janeiro/março 2012

Rua 1º de Maio, 575 – Teresina CEP: 64001-450 | (86) 3221 5968 / 9981-6078 moreira-filho@uol.com.br

306 Sul, Alameda 14, nº 3 e 5 – Palmas CEP: 77021-036 | (63) 3215-5383 / (63) 9978-1046 jmscampos@uol.com.br | jac.to@uol.com.br

REVISTA SOBED

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teste

Endoscopia Digestiva

Nesta edição da editoria “Teste seus conhecimentos”, vários temas relacionados à endoscopia digestiva. Confira a seguir as perguntas e consulte as respostas no site da SOBED. Boa leitura e boa diversão! por Jimi Scarparo e Fabio Segal

I. Qual dentre as anomalias congênitas do esôfago é a mais frequente (em mais de 80% dos casos)? a. Atresia de esôfago isolada b. Atresia do esôfago com fístula traqueoesofágica distal c. Fístula traqueoesofágica isolada d. Fístula em “H”

II. A ecoendoscopia diagnóstica NÃO está indicada:

IV. Em relação à ingestão de produtos químicos potencialmente causadores de lesões e estenoses no trato digestivo alto, é INCORRETO afirmar que: a. Os álcalis causam necrose por liquefação por isso tardiamente levam a estenoses esofágicas mais que os ácidos b. Os ácidos causam necrose por coagulação e por isso tendem a comprometer mais em extensão do que em profundidade, tendo, portanto, melhor prognóstico em relação a estenoses c. Os álcalis costumam lesar mais o esôfago enquanto que os ácidos mais o estômago d. O uso de eméticos no caso dos ácidos é recomendável evitando sua permanência no estômago, evitando assim maiores complicações, tal como a estenose pilórica

a. no diagnóstico diferencial entre um tumor subepitelial e uma compressão extrínseca b. na dúvida dos exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética, em relação à glândula pancreática c. Para pesquisa de microlitíase em doentes com pancreatite aguda recorrente e dor no hipocôndrio direito sem causa aparente d. Para o diagnóstico diferencial entre úlcera péptica e neoplasia gástrica

V. O achado de pneumoperitônio após a realização de gastrostomia endoscópica percutânea representa:

III. Para o tratamento do volvo gástrico sem defeito diafragmático, do tipo mesenteroaxial crônico, a endoscopia digestiva alta é usada de forma terapêutica resolutiva se houver:

a. Um evento comum b. Indicação para cirurgia de urgência c. Necessidade de repetição urgente do exame endoscópico d. Anteparo interno (Bottom) fora do estômago

a. Passagem de sondas e descompressão gástrica b. Apenas aspiração do conteúdo gástrico a montante c. Realização de gastrostomia endoscópica d. Gastrectomia

Confira as respostas no site da SOBED

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