Ano XXIII Número 04 Out/Dez 2007
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Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva | Departamento de Endoscopia da Associação Médica Brasileira Filiada à Organização Mundial de Endoscopia Digestiva | Filiada à Sociedade Interamericana de Endoscopia Digestiva
São Paulo - 1 e 2 de maio de 2008 CENTRO DE TREINAMENTO DA SOBED • Curso Semanal de Atualização • Curso Continuado ao Vivo • Inscrições Abertas • Vagas Limitadas 1
Editorial Sucesso!!! O XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva e o I Congresso Alagoano de Gastroenterologia foram, realmente, um grande sucesso!
BIB* Balão Intragástrico BioEnterics
Fruto de uma política que permite a participação de um número cada vez maior de sobedianos, tanto na questão organizacional, quanto na participativa, que sempre caracterizou os eventos da SOBED; da participação dos Capítulos, das Comissões Científicas, de inúmeras sugestões, da iniciativa individual dos sobedianos (com cerca de 400 trabalhos inscritos), do intenso trabalho das Comissões Organizadoras, da qualidade dos palestrantes e apresentadores, o Congresso só poderia realmente ser um grande sucesso.
Um dia-a-dia mais leve.
O atrativo foi tanto que Maceió ficou repleta de endoscopistas, gastroenterologistas e cirurgiões, dificultando alguns aspectos organizacionais, o que chamamos paradoxalmente de crise de sucesso.
O BIB* consiste em um balão de silicone com válvula lisa, radiopaca e cateter de introdução, que será preenchido com solução salina e azul de metileno estéreis (400 a 700ml). Dr. Artur A. Parada
Projetado para proporcionar uma sensação de saciedade precoce, que resulta em menor ingestão de alimentos e facilita o aprendizado de novos hábitos alimentares.
O BIB* é indicado para pacientes: com excesso de peso, mas que não tenham indicação para cirurgia bariátrica
A conhecida receptividade e fraternidade dos nossos irmãos nordestinos, e particularmente dos alagoanos, mais uma vez, foi fator decisivo na atração de todos para o nosso evento: contamos com quase dois mil inscritos e este se constituiu no maior evento que já organizamos na SOBED. As várias atividades paralelas ao Congresso: Workshop OMED-SOBED, Curso ao Vivo, Curso Teste os seus Conhecimentos, o Curso Internacional, o Hands-On e o de Patologia Aplicada à Endoscopia Digestiva foram também pontos altos de nosso encontro. Expandimos muito nossas atividades, a tal ponto que consideramos o nosso congresso praticamente uma Semana Brasileira de Endoscopia Digestiva. O II Fórum Brasileiro de Estudos Estratégicos em Endoscopia Digestiva, a Reunião do Conselho Deliberativo e nossa Assembléia Geral foram extremamente proveitosos e, com certeza, muito contribuíram para aprimorar o nosso nível organizacional. A prova de Título de Especialista atraiu, mais uma vez, um número alto de concorrentes: cerca de 160, o que denota a força de nossa especialidade.
que precisam reduzir peso, mas não querem submeter-se a uma cirurgia bariátrica
A cerimônia de abertura, o coquetel, o jantar de confraternização, e inúmeras outras atividades, ampliaram nossas amizades e estreitaram os nossos laços afetivos.
que não podem tomar medicamentos anorexígenos, para redução de peso
A SOBED, como esperávamos, organizou mais um congresso vibrante, altamente enriquecedor em todos os aspectos e, com sua energia transformadora, demonstrou, na prática, a sua vocação democrática e participativa. Gostaríamos de aproveitar a oportunidade para agradecer a todos os participantes do nosso congresso: desde os inscritos, palestrantes, acompanhantes, funcionários, empresas organizadoras, empresas patrocinadoras, etc.
Alternativa não-cirúrgica para o tratamento da obesidade.
Finalmente, um agradecimento especial a todos que se envolveram de maneira mais significativa e que tiveram uma participação maior no evento, através das Comissões Organizadoras e principalmente aos nossos colegas alagoanos. Temos certeza de que realizamos um congresso inesquecível!!!
Para mais informações: 0800 770 7079 http://www.emagrecimentosaudavel.com.br
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Diretoria Nacional da SOBED Gestão 2006-2008
sociedade brasileira de endoscopia digestiva | ano XXIII | no 4 | outubro - dezembro | 2007
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Índice
Palavra do Presidente
Editorial
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Palavra do Presidente
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Secretaria
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Capa – Simpósio
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C A P A
Participação e democratização das instituições Na última SOBED Revista, de setembro de 2007, colocamos algumas questões candentes para nós endoscopistas e que precisavam ser devidamente encaminhadas. Em nosso XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva, em Maceió, de 11 a 16 de novembro, tivemos a oportunidade de discutir vários aspectos políticos de nossa sociedade em várias reuniões de Comissões, no II Fórum Brasileiro de Estudos Estratégicos em Endoscopia Digestiva, no Conselho Deliberativo e em nossa Assembléia Geral.
Especial
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Acontece na SOBED
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SOBED em Casa
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Comissões
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Comissões Informes
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Capítulos
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Seria muito bom se, como num passe de mágica, pudéssemos agora afirmar que resolvemos todos os nossos problemas. Isto, porém, não acontece nem sonhos.
Crônica
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Vejamos como estamos encaminhando nossos principais desafios econômicos e políticos. 1. Quanto à questão do Título de Especialista e da organização anual, e em igualdade de condições com a FBG, da Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, estamos aguardando uma proposta concreta e formal para estudarmos esta viabilização.
E X P E D I E N T E Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva Diretoria Executiva (2006-2008) Presidente: Artur A. Parada (SP) Vice-Presidente: Luiz Paulo Reis Galvão (PE) Secretários: Jairo Silva Alves (MG) Luiz Pinheiro Quinelato (RJ) Tesoureiros: Thiago F. Secchi (SP) Lígia Rocha de Luca (SC) Diretor de Sede: Paula B. Poletti (SP) Secretaria: Mônica Sgobbi Camila de Lima
Criação • Produção • Publicidade Lado a Lado Comunicação & Marketing Alameda Lorena, 800 - 11o andar - cj. 1108 e-mail: ladoalado@ladoalado.com.br
Produção Editorial Coordenação Marlene Oliveira Redação (Jornalista) Solange Mitico Yoshijima (MTb. 18.271)
Sede: Rua Peixoto Gomide, 515 - cj. 14 - CEP 01409-001 São Paulo - SP - Fone/Fax: (11) 3148 8200/3148 8201 Site: www.sobed.org.br - E-mail: contato@sobed.org.br
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É evidente que temos um grande interesse neste assunto, porém, de antemão, podemos afirmar que a parceria societária, na organização dos eventos, não é suficiente para garantir um bom relacionamento intersocietário. Gostaríamos também de contar com o apoio das Sociedades que participam da SBAD, mais especificamente da FBG e do CBCD, na questão da especialidade, pois estamos lutando para transformar a nossa especialidade de Endoscopia para Endoscopia Digestiva. Teríamos, portanto, quatro grandes Sociedades atuando no Aparelho Digestivo: Clínica (FBG), Endoscópica (SOBED) e Cirúrgica (CBCD e Coloproctologia). Uma vez conquistada esta nossa Especialidade discutiríamos as diversas. Áreas de Atuação no Aparelho Digestivo esperando encontrar um equilíbrio adequado para todos os nossos interesses;
2. Com relação ao NOTES, estamos publicando nesta edição os resultados do Workshop SOBED-Sobracil, que realizamos em outubro de 2007 e que também foi discutido em nosso congresso; 3. Com relação à implantação da CBHPM, relações trabalhistas, hospitais públicos atendendo doentes particulares e de convênios, direitos dos médicos de atender aos seus pacientes em hospitais públicos, fundações estatais de direito privado, grandes laboratórios subempregando médicos e degradando nossos honorários, temos muito ainda que avançar em nossas reivindicações e nível organizacional. Os Capítulos (Regionais) da SOBED precisam se fortalecer, os médicos precisam se unir em todos os níveis, nossas lutas precisam ser estendidas nas esferas municipais, estaduais e federais. Precisamos exigir qualidade nos Serviços de Endoscopia, remuneração digna e uma postura mais clara de nossos governantes com relação aos monopólios e serviços públicos de saúde. 4. Acredito que o nosso caminho, no momento, é pela democratização de nossas instituições: hospitais, postos de saúde, secretarias de saúde, faculdades e universidades, chegando, finalmente, ao Ministério da Saúde, constituindo uma grande rede representativa. Só esta participação de todos, e particularmente dos médicos nas questões de saúde, diminuirá a corrupção a que temos assistido em todos os níveis e redirecionará os investimentos adequadamente. Vamos nos mobilizar, ocupar os nossos espaços, pois só desta forma teremos uma política de saúde que realmente defenda os interesses dos médicos e da população em geral e que não seja voltada aos lucros exorbitantes em benefício de pequenos grupos que se apoderam das instituições.
Dr. Artur A. Parada SOBED – Gestão 2006-2008
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Secretaria DIPLOMA PARA ASSOCIADOS A SOBED está providenciando a elaboração de um diploma para ao os associados titulares. Dr. O documento será confeccionado em pergaminho, com molduras douradas, medindo aproximadamente 21 x 29 cm. Os interessados podem solicitar o diploma através do e-mail: contato@sobed.org.br, informando nome e endereço completo. O custo para aquisição é de R$ 180,00.
REVISTA ENDOSCOPY Estamos processando as renovações e novas assinaturas da Revista Endoscopy para 2008. Caso seja de seu interesse receber a revista durante o próximo ano, favor enviar um e-mail para contato@sobed.org.br solicitando o boleto para pagamento. Para o ano de 2008 conseguimos um valor subsidiado para os associados da SOBED, no valor de R$ 450,00.
SELO DE ESPECIALISTA DA SOBED Para que serve o Selo de Especialista SOBED? Para valorizar o Ato Médico e sua especialidade. Terá o direito de usá-lo o médico portador do Título de Especialista em Endoscopia Digestiva ou em Endoscopia com área de atuação em Endoscopia Digestiva. Os selos apresentam uma numeração seqüencial e será emitido somente para o médico especialista, associado da SOBED e quites com a Sociedade. O pedido mínimo é de 200 e o máximo de 1.000 selos, com os seguintes custos: 200 selos
R$ 0,20/unidade
de 201 a 500
R$ 0,17/unidade
de 501 a 1.000
R$ 0,15/unidade
Para adquirir o Selo de Especialista da SOBED entre em contato através do e-mail: contato@sobed.org.br
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Diretorias e Comissões ASSOCIE-SE À SOBED Torne-se associado, veja os requisitos necessários: ASSOCIADO ASPIRANTE São associados aqueles que forem aceitos no quadro da SOBED, por satisfazerem todas e cada uma das seguintes condições: a) ser médico filiado à Associação Médica de seu Estado, Território ou Distrito Federal e estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina; (enviar fotocópia do comprovante); b) estar atuando ou exercendo atividade ligada à Endoscopia Digestiva; (enviar declaração comprovando o exercício da função); c) obter aprovação, pela Comissão de Admissão e Sindicância, de seu pedido de admissão, devidamente encaminhado pela Diretoria do Capítulo correspondente. OBS.: Após enviados os documentos acima mencionados para o capítulo correspondente, o mesmo fará a análise e aprovação, informando a SOBED Nacional para que sejam tomadas as devidas providências. Acesse o site www.sobed.org.br - quero ser associado, preencha a ficha de cadastro e encaminhe a documentação para o capítulo (endereço será informado ao final do preenchimento da ficha). ASSOCIADO TITULAR São associados titulares aqueles que forem aceitos no quadro social da SOBED, por satisfazerem todas e cada uma das seguintes condiçõesh a) possuir Título de Especialista em Endoscopia Digestiva da SOBED; b) ser médico filiado à Associação Médica do seu Estado, Território ou Distrito Federal e estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina. Os documentos deverão ser encaminhados parah Presidente da Comissão de Admissão e Sindicância: Dr. Ricardo Sobreira. SOBED – Rua Peixoto Gomide, 515 – conj. 14 – 1o andar – Cerqueira César – 01409-001 – São Paulo, SP Mais informações pelo site www.sobed.org.br ou pelo telefone: (11) 3148-8200.
RECADASTRAMENTO Atualize seus dados cadastrais e informe seu e-mail para que possamos enviar os informativos SOBED. Esta é uma forma ágil, rápida e econômica de nos comunicarmos. Envie seus dados para o e-mail: contato@sobed.org.br
ANUIDADE 2007 Encaminhamos a Anuidade da SOBED para o ano de 2007, se não receber seu boleto, favor entrar em contato: 11 – 3148-8200 ou contato@sobed.org.br
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Diretoria Nacional Presidente Artur A. Parada (SP) Vice-Presidente Luiz Paulo Reis Galvão (PE) Secretários Jairo Silva Alves (MG) Luiz Pinheiro Quinelato (RJ) Tesoureiros Thiago F. Secchi (SP) Lígia Rocha De Luca (SC) Comissões Estatutárias Eleitoral e de Estatutos Antonio Gentil Neto (MS) – Presidente Admissão Ricardo Sobreira (SP) – Presidente Fábio Marioni (SP) Antônio Henrique Figueiredo (SP) Maria das Graças Pimenta Sanna (MG) Herbeth Toledo (AL)
Centros de Treinamento Paulo Roberto Alves Pinho (RJ) – Presidente Giovani Bemvenuti (RS) Luiz Maruta (SP) Sergio Luiz Bizinelli (PR) Walton Albuquerque (MG) Rodrigo José Felipe (BA)
SOBED Revista José Flavio Ernesto Coelho (RJ) – Presidente Telma Nemoto (SP) Horácio Joaquim Perez (SC) Sérgio Lombardi (SP) Ricardo A. Dib (SP) Rodrigo José Felipe (BA)
Título de Especialista Sergio Luiz Bizinelli (PR) – Presidente Jimi Scarparo (SP) – Secretário Admar Borges (PE) Carlos Alberto Silva Barros (MG) Fábio Segal (RS) Flávio Hayato Ejima (DF) Gilberto Mansur (RJ) José Geraldo Menezes (RJ) Júlio Cesar Souza Lobo (PR) Luiz Paulo dos Reis Galvão (PE) Luiza Romanello (SP) Marco Aurélio D’Assunção (SP) Ramiro Mascarenhas (BA) Ricardo A. Dib (SP) Ricardo Rangel de Paula Pessoa (CE) Tadayoshi Akiba (SP)
Relações Internacionais Glaciomar Machado (RJ) – Presidente David Correa Alves de Lima (MG) Luiz Felipe de Paula Soares (PR) Stephan Geocze (SP) Gregório Feldman (RJ)
Assessoria à Diretoria Arnaldo José Ganc (SP) – Presidente Cleber Vargas (RJ) Luiz Felipe de Paula Soares (PR) Flavio Antonio Quilici (SP) Giovani Bemvenuti (RS) Igelmar Barreto Paes (BA) Ismael Maguilnik (RS) Kiyoshi Hashiba (SP) Luiz Leite Luna (RJ)
Científica e Editorial José Celso Ardengh (SP) – Presidente Carlos Alberto Cappellanes (SP) Carlos Gantois (PE) Claudio Rolim Teixeira (RS) Columbano Junqueira (DF) Eloa Marussi Morsoletto Machado (PR) Fatima Figueiredo (RJ) Gilberto Mansur (RJ) Glaucio Nobrega (PB) Heda Amarante (PR) Julio Pereira Lima (RS) Kleber Bianchetti (MG) Marcos Bastos (ES) Ramiro Mascarenhas (BA) Walton Albuquerque (MG) Adriana Vaz Safatle Ribeiro (SP)
Diretrizes Edivaldo Fraga Moreira (MG) – Presidente Lix A.Reis Oliveira (SP) Paulo Roberto Alves de Pinho (RJ) Walton Albuquerque (MG) Trabalhos Multicêntricos Gilberto Mansur (RJ) – Presidente Victor Nunes Arantes (MG) Ramiro Mascarenhas (BA)
Ética e Defesa Profissional Vera Helena de Mello (SP) – Presidente Agostinho Paiva Masullo (AM) Cibele Vieira Vitali Mendes (DF) Djalma dos Santos (MA) Eduardo Carvalho Gonçalves de Azevedo (PE) Eduardo Curvello Tolentino (SP) Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ) Geraldo Ferreira Lima Junior (MG) José Renato Hauck (RS) Marcelo de Souza Cury (MS) Maria Terezina Fernandes (SP) Roberto Carlos Fraife Barreto (MT) Ronaldo Spinato Torresini (RS) Viriato João Leal da Cunha (SC)
Site Flávio Braguin (SP) – Presidente Lincoln Eduardo V. de Castro Ferreira (MG) Carlos Eduardo Oliveira dos Santos (RS) Luiz Felipe P. de Lima (SP) Carlos Saul (RS) Walnei F. Barbosa (SP) Ricardo Ganc (SP) Severino Barbosa (PE) Mauro Bonato (PR)
Sede Paula B. Poletti (SP) – Presidente Ying S. Tung (SP) Cursos João Carlos Andreoli (SP) – Presidente Paula B. Poletti (SP) Ana Luiza Werneck (SP) Negociações Oswaldo Luiz Pavan Junior (ES) – Presidente Rede SOBED Luiz Masuo Maruta (SP) - Presidente Plínio Conte Faria Júnior (SP) Paulo Correa (SP) SOBED em Casa José Luiz Pimenta Módena (SP) – Presidente Luiz Cláudio M. da Rocha (MG) Reuniões Endoscópicas Interativas Stephan Geocze (SP) – Presidente Representantes nas Revistas GED Gustavo A. de Paulo (SP) Arquivos Brasileiros de Gastroenterologia José Celso Ardengh (SP) Representantes nas diversas instituições CNA João Carlos Andreoli (SP) Renato Baracat (SP) CFM Alexandre Gomes Ferreira Neto (DF) CNRM Flávio Hayato Ejima (DF) Câmara dos Deputados Júlio César de Soares Veloso (DF) ANVISA Vera Helena Mello (SP) Relacionamento Pessoal Flavio Brandão (RJ) – Presidente Henri Cesar Castanheira (RJ) Fabricio Munhen Ferreira (MG) Claudio Roberto Morais da Silva (RJ) Conferencista Nacional Congresso de Alagoas José Eduardo Brunaldi (SP) – Presidente
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Prova de Título de Especialista
Edital de Convocação do Exame de Suficiência Categoria Especial para Obtenção do Título de Especialista em Endoscopia A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), em convênio com a Associação Médica Brasileira (AMB), e em obediência ao OF/TIT/AMB/0804/07 da Associação Médica Brasileira, fará realizar o exame de suficiência, denominado “CATEGORIA ESPECIAL”, único, para obtenção do Título de Especialista em Endoscopia, conforme as seguintes normas:
2.2. Ter mais de 15 (quinze) anos de formado em Medicina (enviar cópia do diploma).
1. DAS INSCRIÇÕES: A) INSCRIÇÃO: a) Enviar requerimento à SOBED, localizada na Rua Peixoto Gomide, 515 - conjunto 14 - CEP 01409-001 - São Paulo - SP, informando nome completo, endereço, telefones, celular, e-mail e se é sócio quite da AMB. Anexar cópia dos documentos da qualificação. As inscrições estarão abertas a partir de 20 de outubro de 2007. Serão aceitos os pedidos postados até 30 de março de 2008.
2.4. Ser apresentado por 2 (dois) sócios da SOBED de sua região de trabalho (cidade ou estado) que devem descrever as suas atividades profissionais (enviar as declarações).
b) O candidato deverá enviar cópia do comprovante de pagamento da taxa abaixo, juntamente com os documentos. O depósito deverá ser feito no Banco Itaú, ag. 1097, conta No. 02008-3, em nome da SOBED. Os valores para inscrição são:
4. DAS PROVAS e seus programas: 4.1. Prova teórica : A prova escrita será composta de 5 (cinco) questões dissertativas. A prova escrita será sobre temas de Gastroenterologia (clínica e cirúrgica) e Endoscopia Digestiva (Alta, Colonoscopia, CPER, Enteroscopia e Ecoendoscopia).
• R$ 550,00 (quinhentos e cinqüenta reais) para os associados quites da SOBED; • R$ 850,00 (oitocentos e cinqüenta reais) para os associados quites da A.M.B.; • R$ 950,00 (novecentos e cinqüenta reais) para os não associados ou não quites.
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Prova de Título de Especialista 6. DO JULGAMENTO DAS PROVAS: O critério de aprovação na prova escrita e prático-oral é o da competência. Erro nos diagnósticos, técnica imprópria ou orientação inadequada são eliminatórios. A nota final para aprovação é 7,0 (sete vírgula zero), em qualquer das suas etapas.
8. BIBLIOGRAFIA: A bibliografia recomendada é: a. Endoscopia Gastrointestinal Terapêutica – SOBED – Tecmedd, São Paulo – 2006 b. Endoscopia Digestiva Diag. e Terapêutica – SOBED – Revinter, Rio de Janeiro, 2005 c. Gastrointestinal Endoscopy – M. Sivak – Savier, New York, 2002 d. Gastrointestinal Endoscopy – Silverstein & Tytgat – MosbyWolfe, London, 2001.
7. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS: 7.1 O resultado será divulgado por carta no prazo máximo de 1 mês após a realização da prova. 7.2 Não serão aceitos recursos.
9. REVALIDAÇÃO DO TITULO: Os Títulos de Especialista em Endoscopia emitidos pela AMB para os aprovados terão prazo de validade de 5 (cinco) anos e deverão, neste período, serem revalidados.
2.3. Estar exercendo atividades na especialidade Endoscopia por no mínimo 4 (quatro) anos, conforme Resolução CFM 1785/2006 em vigor (enviar comprovante).
FICHA DE INSCRIÇÃO - Título de Especialista em Endoscopia – Categoria Especial NOME
3. DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INSCRIÇÃO: 3.1. Os documentos mencionados nos itens 2.1, 2.2, 2.3 e 2.4 deverão ser enviados juntamente com a ficha de inscrição e o comprovante de pagamento da taxa de inscrição.
ENDEREÇO CEP CIDADE-ESTADO TELEFONE CELULAR E-MAIL CRM/UF CPF
4.2. Prova pratico-oral: A prova prático-oral será individual, e constará da realização de procedimentos endoscópicos, preferencialmente terapêuticos, seguidos de argüição oral para análise do Currículum Vitae e aferição da capacidade de interpretar os achados e orientar o paciente em situações usuais da prática endoscópica.
O candidato receberá notificação através de e-mail informando se sua inscrição foi aceita. Se não recebê-la, entrar em contato com a SOBED, através do e-mail contato@sobed.org.br ou dos telefones (11) 3148-8200 ou 3148-8201.
4.3. Estas provas são eliminatórias, não havendo segunda chance, em qualuqer das etapas.
2. PRÉ-REQUISITOS PARA A INSCRIÇÃO: 2.1. Inscrição Definitiva no Conselho Regional de Medicina (enviar comprovante).
5.1. As provas serão realizadas nos dias 29 e 30 de abril de 2008, em São Paulo, SP.
5. DA PRESTAÇÃO DAS PROVAS:
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SÓCIO DA SOBED SÓCIO DA AMB
(
) (
SIM )
(
SIM
Já prestou prova da SOBED anteriormente? Quantas vezes?
) NÃO (
(
)
SIM
) NÃO (
) NÃO
Quando foi a última?
Listagem dos documentos enviados: No
Documento
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Após seis dias de intensa atividade científica, os trabalhos foram concluídos, criando o vazio da ausência do convívio com colegas de todo o Brasil. O nosso congresso evoluiu como todo evento de grande porte. Tivemos inúmeros motivos para nos orgulharmos do que foi feito, mas tivemos, também, momentos de angústia por falhas na programação. Tivemos até o (des) prazer de ver superadas as nossas expectativas, sendo obrigados a improvisar pastas e crachás para os que chegaram de última hora, experimentando o que poderíamos chamar de “problema bom”. Neste evento, a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED, juntamente com seu capítulo em Alagoas, se superaram. Além do excelente Workshop da OMED, voltado para temas que avaliam e orientam a excelência no funcionamento dos serviços de endoscopia, tivemos um Curso ao Vivo que, não temos dúvidas, nada ficou a dever a qualquer dos cursos semelhantes já realizados por este Brasil. Contando com profissionais experientes e dedicados, foram realizados vários procedimentos diagnósticos e terapêuticos com maestria, beneficiando um grupo de pacientes que, de outra maneira, não teriam acesso aos mesmos. O nosso habitual Curso Pré-congresso foi enriquecido com a participação de vários colegas do exterior, recebendo elogios de todos os participantes. O I Congresso Alagoano de Gastroenterologia manteve o auditório repleto durante todo o evento. Assim, podemos dizer que, graças ao grande interesse dos médicos brasileiros por se manterem atualizados, fomos vitoriosos em mais esta empreitada. Aos congressistas nossa gratidão pela confiança em nosso trabalho. Aos nossos convidados, sócios majoritários do nosso congresso, um agradecimento especial pela disponibilidade em partilhar com todos, as suas experiências. Ao grupo da Sociedade Alagoana de Gastroenterologia, nossos parabéns pela forma profissional como enriqueceram nosso evento. Aos membros do capítulo de Alagoas da SOBED, incansáveis na preparação do congresso e como coringas para a solução de problemas de última hora, nossa gratidão. Finalmente, somos gratos aos membros das comissões da SOBED, artífices do Fórum SOBED, um espaço que permitiu a discussão de temas sobre ética, administração, estatutos e regimentos da nossa Sociedade. Estamos satisfeitos e ansiosos por mais uma oportunidade de trazer um evento deste porte para nossa cidade que, tenho certeza, vestiu seus melhores trajes para receber os visitantes. Laercio Tenório Ribeiro Presidente do XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva
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Agradecimento especial
XXXIII CBED supera as expectativas da SOBED As Comissões Científicas da SOBED e do Capítulo de Alagoas trabalharam incansavelmente para realizar mais um encontro nacional de nossa sociedade. Como todos puderam perceber, houve uma ampliação do congresso, que na atual gestão pode ser chamada de Semana Brasileira de Endoscopia Digestiva (SBED). No início ficamos apreensivos, pois não sabíamos qual seria a reação do público frente a essas inovações, mas com a aproximação do evento começamos a constatar que o mesmo seria um sucesso. Fato esse que ocorreu de forma inconteste. Assim sendo, alguns pontos devem ser comentados e registrados. O evento teve início no domingo dia 11 de novembro, com o workshop OMED-SOBED, programado para discutir a qualidade das diversas atividades ligadas à endoscopia digestiva. Seu formato, permitindo participação ativa da platéia, e a forma interativa de avaliar o pensamento dos participantes, despertou uma forma diferente de discutir assuntos, do mais simples ao mais complexo, de forma efetiva, tanto da comunidade médica local como de outros estados. Como não poderia deixar de acontecer,
muitos foram os elogios ao entusiasta do evento, o Prof. Glaciomar Machado (RJ), e aos temas sóbrios e ponderados apresentados pelo Prof. Anthony Axon. Assim, a Comissão Científica da SOBED agradece de forma especial aos respectivos professores, que de forma magistral conseguiram tornar esse evento um marco em nosso Congresso. Na segunda-feira, outro evento marcou época em nossos anais: o I Curso de Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica, com demonstrações ao vivo e interativa. Não posso deixar de citar os organizadores desse evento: Carlos Henrique Amaral (AL), Djalma Coelho Neto (RJ), Esteban Sadovsky (ES), Herbeth Toledo Silva (AL), José Flávio Coelho (AL), Josemilton Araújo (AL), Júlio Carlos PereiraLima (RS), Lívia Maria Cunha Leite (BA) e Marcos Bastos da Silva (ES), incansáveis na elaboração do curso e também na escolha criteriosa dos casos clínicos que foram apresentados durante as apresentações ao vivo. Este esforço resultou em um curso de qualidade inquestionável, elogiado por todos os que dele participaram.
Abertura do evento no Centro de Convenções de Maceió
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Na terça-feira, o nosso Curso Internacional, já como evento tradicional em nosso calendário foi também um sucesso devido à temática de alto nível elaborada pelos Drs. Luis Leite Luna e Artur A. Parada. O Congresso, que começou na quarta-feira e terminou na sexta-feira, mostrou temas bastante variados. A Comissão Científica procurou abordar temas atuais, principalmente sobre o diagnóstico e a terapêutica endoscópica. Sentimo-nos honrados de ter trabalhado com pessoas da mais alta competência, tais como os Drs. Laércio Tenório, presidente do Congresso, José Wenceslau da Costa Neto, presidente do Capítulo de Alagoas e do tranqüilo e sempre resoluto James Ramalho Marinho, presidente da SAG. Gostaríamos de enfatizar o expressivo número de trabalhos enviados aos nossos cuidados, enriquecendo nosso Congresso e demonstrando que o nível científico de nossa sociedade e o estímulo à preparação de trabalhos científicos, de simples casos clínicos às pesquisas com metodologia adequada, vem crescendo a cada congresso. Nesse ano foram selecionados 60 temas-livres, 60 vídeos-livres e 192 pôsteres para apresentação. Outro fato importante e não menos relevante é que foram reservadas duas salas, uma para apresentação de temas-livres e ou-
tra para a apresentação de vídeo-livres. Elas ficaram abertas aos expositores e debatedores durante todo o congresso, mostrando o interesse dessa comissão em apresentar a qualidade científica de nossos pesquisadores a toda a comunidade médica nacional. A avaliação dos temas-livres, vídeos-livres e pôsteres foram capitaneados pelo incansável e perspicaz Marcos Bastos da Silva (ES), que compôs as mesas de debates e de avaliação científica de cada categoria para a devida premiação. A avaliação foi realizada por um grupo de três participantes do evento: Prof. Júlio Carlos Pereira-Lima (RS), José Eduardo Brunaldi (SP) e Horácio Bessasso (AR). Muito se discutiu sobre a melhor forma de avaliação e o consenso do grupo em questão resolveu adotar a seguinte estratégia para as avaliações de TL e P: • Originalidade nota de 0 a 10 com peso 6 • Epidemiologia nota de 0 a 10 com peso 5 • Prospectivo nota de 5 a 10 com peso 4 • Retrospectivo nota de 0 a 4 com peso 4 • Coerência entre as conclusões, os achados e as propostas nota de 0 a 10 com peso 3 • Casuística e número da amostra nota de 0 a 10 com peso 2 • Tratamento estatístico a amostra nota de 0 a 10 com peso 1
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O folclore alagoano foi muito aplaudido durante a cerimônia
O resultado de cada trabalho foi a somatória simples da nota obtida em cada item multiplicada pelo peso, para cada modalidade (TL e P). Para os VL a classificação foi um pouco diferente, dando-se mais atenção à originalidade, à apresentação ao vivo e à edição do vídeo, com notas que variaram de 0 a 5. A simples somatória das notas os classificou. Assim, os vencedores dos prêmios de melhor TL, VL e pôster foram:
Categoria Tema-livre (TL) 1º lugar: Ishida RK, Faintuch J, Sakai P, Moura EGH, Kuga R, Jakabi M, Soriano F & Ishioka S. Flora bacteriana e citocinas pró-inflamatórias no trato digestório excluso após cirurgia de derivação em Y de Roux para obesidade Mórbida. 2º lugar: Scarparo J, Dib RA, Keuffer AC, Brancalhão E, Assirati FS, Almeida GF, Diger NR & Parada AA. Análise das alterações macroscópicas relacionadas ao tamanho (crescimento) das lesões diagnosticadas por vídeocolonoscopia com magnificação de imagem. 3º lugar: Santos CEO, Malaman D. Estudo comparativo entre Multi Band Imaging (FICE) e magnificação de imagem com índigo carmim na diferenciação de lesões neoplásicas e não-neoplásicas de cólon e reto.
Categoria Vídeo-livre (VL) 1º lugar: Ardengh JC, Lima LFP, Kuffer A, Parada AA. Abscesso cavitário mimetizando cisto de pâncreas. 2º lugar: Campos JM, Neto MPG, Vasconcelos CS, Evangelista LF, Jerônimo CE, Ferreira HÁ, Ferraz A & Ferraz E. Interface entre a endoscopia digestiva alta e a cirurgia bariátrica.
3º lugar: Campoli PM, Cardoso DMM, Ejima F, Brito A, Bonito PAO, Filho JBS, Silva OO, Mota OM. Jejunostomia endoscópica pela técnica de sutura e punção percutânea.
Categoria Pôster (P) 1º Lugar: Santos, CEO & Malaman. D. Eficiência da análise microvascular como diagnóstico preditivo de neoplasias de cólon e reto. 2º Lugar: Nardelli EE, Sander GB, Franciscone CF, Stifti J, Mazzolenni F, Folador L, Hocevar B, Mazzolenni LE. Tipo de dispepsia funcional nos pacientes com e sem infecção pelo Helicobacter pylor. 3º Lugar: Hondo FY, Martins BC, Chaves DM, Giordano JH, Nappi , Greco E, Moura EGH, Maluf Fº F, Sakai P. Cardiomiotomia endoscópica experimental = primeiros resultados. Uma vez terminados os trabalhos, reiteramos novamente os nossos agradecimentos a todos aqueles que participaram de forma nominal, nessas poucas linhas ou até mesmo anônima, de todos os dias de nosso evento. Pedimos desculpas no caso de termos omitido alguém por puro esquecimento, mas com certeza seu trabalho será sempre lembrado, pois foi um enorme prazer e uma grata surpresa trabalharmos com pessoas de tão alto nível. Obrigado e até a próxima.
José Celso Ardengh Presidente da Comissão Científica da SOBED
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O presidente da Organização Mundial de Endoscopia Digestiva, Anthony Axon
O secretário geral, Jean-François Rey
O Workshop foi realizado no Hotel Jatiúca, no domingo, 11 de novembro, com a participação de cerca de 50 pessoas. É a quarta edição deste programa que visa estimular o desenvolvimento integrado dos serviços de endoscopia digestiva, onde todos os endoscopistas participam ativamente da gestão do serviço a que pertencem. Acrescente-se o estímulo à criação e implantação de protocolos desenvolvidos igualmente com a participação de todos e adaptados às condições de cada região onde se encontra o serviço.
com a presença de mais dois apresentadores, além de seu presidente, Anthony Axon (Leeds, Inglaterra) e do secretário-geral, Jean-François Rey (Nice, França). Robert Bailey (Canadá) e James Di Sario (Estados Unidos) infelizmente não puderam comparecer. Foram substituídos por José Celso Ardengh e Alberto Luiz Barroso, este com Serviço de Endoscopia Digestiva em Houston, Texas, há 20 anos. Este é o quarto workshop desta natureza realizado pela OMED. Os anteriores foram realizados em Berlim, durante a Semana Européia de Gastroenterologia em 2006; no Cairo, durante o Congresso Egípcio de Gastroenterologia, em março de 2007 e no Japão, durante o Asian-Pacific DDW, já no segundo semestre de 2007.
A participação e interação com a platéia foi intensa durante todas as apresentações, não somente através do diálogo, mas também através de sistema interativo, uma vez mais impecável, sob a coordenação de Eduardo Ribeiro. A intenção da Executiva da Organização Mundial de Endoscopia Digestiva (OMED) era trazer um corpo docente mais amplo,
A programação do workshop ficou assim constituída:
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XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva
XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva 14 12
OMED Endoscopy Director’s Workshop realiza sua quarta edição
OMED Endoscopy Director’s Workshop Coordinators: A. Axon (UK); G. Machado (BRA) 09h00 Welcome and introduction A. Parada / A. Axon / G. Machado 09h10 General management (making appointments, request forms, patient information) A. Axon (UK) 09h40 Informed consent A. Axon (UK) 10h10 Image capture and record keeping J-F. Rey (FRA) 10h40 Coffee 11h10 Emergency endoscopy service G. Machado (BRA) 11h30 Designing protocols 1. Managing anticoagulated patients A. Axon (UK) 2. Acute variceal haemorrhage A. Borges (BRA) 3. Quality assurance A. Axon (UK)
13h00 Lunch 14h00 Safety 1. Sedation and monitoring J.C. Ardengh (BRA) 2. Recovery facilities A. Barroso (USA) 3. Cleaning and desinfection J.C. Ardengh (BRA) 15h00 Setting up capsule endoscopy J-F. Rey (FRA) 15h30 Teaching and accreditation A. Barroso (USA) 16h00 Quiz A. Axon (UK) Ao final do encontro, foi distribuído um questionário aos presentes para avaliação desta atividade, cujas respostas seguem abaixo:
OMED Endoscopy Director’s Workshop in Brazil Audience evaluation 1. We would welcome comments as to whether the subjects chosen were appropriate or not. YES: 95,4% 2. Were the subjects too simple? YES: 54,5% 3. Were the subjects sufficiently detailed? YES: 59%
4. 5.
Were there any subjects we did not include that we should have? NO: 90.9% Do you think that the interactive approach was an advantage or would you have preferred traditional lectures? Interactive Approach: 100.0%
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Average 3
Disappointing 4
Poor 5
General Management
Informed Consent
Image Capture & Record Keeping
Emergency Endoscopy Service
1
36.3%
36.3%
31.8%
36.3%
2
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18.1%
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22.7%
3
13.6%
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18.1%
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4
9.0%
18.1%
27.2%
13.6%
5
13.6%
13.6%
4.5%
9.0%
Managing Anticoagulated Patients
Acute Variceal Haemorrhage
Recovery Facilities
Cleaning and Desinfection
1
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18.1%
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27.2%
31.8%
3
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27.2%
27.2%
4
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27.2%
31.8%
9.0%
5
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9.0%
5- 0
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Sedation and Monitoring
Setting up Capsule Endoscopy
Teaching & Accreditation
Overall Assessment
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50.0%
2
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27.2%
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40.9%
3
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13.6%
40.9%
4.5%
4
18.1%
13.6%
9.0%
0%
5
9.0%
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4.5%
4.5%
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XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva
XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva 16 14
How did you rate the Workshop? Excellent Good 1 2
SOBED realiza I Curso ao Vivo de Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica A SOBED realizou, durante o XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva e o I Congresso Alagoano de Gastroenterologia, o I Curso ao Vivo de Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica da SOBED. A idéia, lançada por nosso presidente, foi um grande desafio devido à alta complexidade em nível organizacional exigida para o êxito de tal evento. O curso foi realizado na Santa Casa de Misericórdia de Maceió, com transmissão direta, via satélite, para o anfiteatro do Hotel Jatiúca de Maceió. Tivemos apoio integral da provedoria da Santa Casa, representada pelo Dr. Humberto Gomes de Melo. Para maior tranqüilidade dos pacientes e experts, a equipe cirúrgica do hospital, cordialmente, não somente nos cedeu nove salas cirúrgicas como também ficou à disposição para solucionar eventuais complicações dos procedimentos endoscópicos, em conjunto com a equipe clínica do hospital, que disponibilizou dez leitos na UTI.
No centro cirúrgico, tivemos quatro salas equipadas para os procedimentos, sendo que três delas estavam com câmeras de transmissão, e uma sala reserva. As outras cinco salas foram ocupadas com a ilha de edição dos procedimentos, emissão de laudos e a recuperação dos pacientes. Todos os procedimentos foram realizados com anestesia e cada sala era compartilhada por um anestesista e auxiliares. Tivemos uma sala na hemodinâmica totalmente equipada para a realização dos procedimentos bíliopancreáticos e outros que necessitassem de fluoroscopia, tais como dilatação de estenoses complexas de esôfago com colocação de próteses, cedida pelo serviço de cardiologia. Foram criteriosamente selecionados 34 pacientes com doenças do aparelho digestório. Todos os exames foram realizados com consentimento informado pelos pacientes. José Flavio E. Coelho e Herbeth Toledo Silva coordenaram todo o trabalho do hospital. E outra
Participantes do I Curso ao Vivo de Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica
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Ressalvamos que não houve complicações em quaisquer dos procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. A competente equipe de enfermagem coordenada pela enfermeira Rejane não mediu esforços e foi de importância fundamental para a realização do evento. equipe, formada pelos profissionais médicos Lívia Leite, Djalma Coelho Neto e Esteban Sadovsky, coordenou as salas de endoscopia. A dinâmica da entrada e saída dos pacientes no centro cirúrgico, evolução e prescrição médicas e emissão dos laudos endoscópicos dos pacientes foi realizada pelas equipes médicas de Carlos Henrique Amaral, Henrique Malta, Ricardo Tavares e José Wenceslau da Costa Neto. Tivemos a oportunidade de oferecer à população carente de Alagoas o diagnóstico e o tratamento de várias doenças do aparelho digestório, com equipamentos e acessórios de última geração, realizados por renomados profissionais nacionais e internacionais. Dentre os inúmeros procedimentos realizados, podemos destacar a ecoendoscopia com punção aspirativa de lesões bílio-pancreáticas e sub-epiteliais do aparelho digestório; uso de NBI
Tivemos, durante o curso, quatro módulos de trabalho e, no anfiteatro do Hotel Jatiúca, de cada módulo faziam parte da mesa quatro debatedores nacionais e internacionais que se comunicavam diretamente com as salas de procedimentos do Hospital da Santa Casa, através de dois telões e modernos equipamentos de transmissão da empresa TBR. A equipe médica do anfiteatro foi coordenada por mim e Antonio Gentil Neto, responsáveis pela comunicação entre o anfiteatro e as quatro salas de procedimentos endoscópicos do Hospital da Santa Casa de Maceió. Todo o curso foi realizado com um sistema interativo, da empresa Interact, que permitiu à platéia participar ativamente das discussões dos casos que estavam sendo apresentados ao vivo, aportando um importante avanço dos conhecimentos cientí-
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XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva
XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva 18 16
(Narrow Band Imaging) no esôfago, estômago e cólon; plasma de argônio em retite actínica hemorrágica; colocação de novos modelos de balões intragástricos no tratamento da obesidade; tratamento endoscópico das complicações da cirurgia bariátrica; novas técnicas de diverticulotomia no divertículo de Zenker; mucosectomias endoscópicas alta e baixa; enteroscopia diagnóstica e terapêutica com duplo balão; tratamento endoscópico das estenoses complexas do esôfago; tratamento definitivo dos cálculos difíceis das vias biliares e paliativo das estenoses malignas das vias biliares e pâncreas, com colocação endoscópica de próteses metálicas auto-expansíveis nas vias biliares.
ficos e tecnológicos aos membros da nossa SOBED. Dessa forma, indubitavelmente, todos os sobedianos ganharam com esse primeiro curso ao vivo da nossa sociedade. Em nome da Comissão Científica da SOBED, agradecemos a todos os membros da Sociedade de Endoscopia Digestiva de Alagoas pelo exemplo de organização, garra e realização do I Curso Ao Vivo de Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica da SOBED. Esperamos que toda essa integração entre as SOBEDs
Nacional e Regional sirvam de exemplo e estímulo para que os congressos de Brasília e Salvador, cidades eleitas para sediar os próximos eventos brasileiros, dêem continuidade ao importante Projeto dos Cursos ao Vivo da nossa sociedade. Marcos Bastos da Silva Membro da Comissão Organizadora do Evento Membro da Comissão Científica da SOBED Nacional
Curso de Patologia empolgou o público O Curso de Patologia para Endoscopistas, pela grande aceitação do público-alvo, deveria tornar-se uma instituição intocável nos encontros da endoscopia e servir de exemplo a outras áreas do interesse médico. Os feedbacks são sempre muito empolgados e empolgantes para nós. Tais manifestações garantem a necessidade de sua continuidade. A endoscopia é sem dúvida a área da gastroenterologia com maior interface de ação com a patologia. O endoscopista deve portar-se como um patologista cuidadoso e detalhista, interpretando formas, variações de cor, às vezes odor (condições isquêmicas), textura e consistência. O local preciso para a biópsia - Apenas um bom endoscopista-patologista sabe como tornar real a máxima do professor Nakamura, quando perguntado sobre quantas biópsias devem ser feitas, em uma lesão, para que o diagnóstico de câncer seja feito, e a resposta: apenas uma, “no lugar certo”.
A histogênese de uma neoplasia, num curso como este, deixa de ser aquele amontoado de teorias soníferas, para se transformar numa potente ferramenta de trabalho do endoscopista: saber onde procurar o alvo do exame. Seria uma meta a perseguir: a presença de patologistas unidos aos endoscopistas, ambos presentes no curso. Tendo em vista o sucesso das edições anteriores, e o último em Maceió, fica a sugestão de que ele ocorra como uma atividade pré-congresso, até para homogeneizar conceitos, que facilitarão a captação e capacidade crítica dos endoscopistas ao longo do congresso propriamente dito e, para os mais jovens, uma ferramenta útil no exame para o Título de Especialista. Filadelfio Venco Organizador do Curso de Patologia Aplicada à Endoscopia
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Público percorre os estandes dos expositores
Entrada do Centro de Convenções
Expositores mostraram novidades no congresso
XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva
XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva
Centro de Convenções recebeu os expositores
Festa de Confraternização Festa de Confraternização no Hotel Jatiúca
Animação tomou conta de todos
Jantar dos professores teve música ao vivo
Público se diverte no Congresso
Vista do estande da SOBED
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Proposta de moção de apoio apresentada na Assembléia Geral da SOBED realizada em Maceió é aprovada por unanimidade O documento foi encaminhado à Assembléia pelo Dr. Medina, representando o Capítulo do Rio de Janeiro Os endoscopistas reunidos em Assembléia Geral realizada no XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva em Maceió, no dia 14 de novembro de 2007, demonstraram intensa insatisfação e desconforto com a condição atual do não reconhecimento da especialidade endoscopia digestiva, em virtude das conseqüências, dificuldades e prejuízos causados ao exercício médico da especialidade por esta decisão nestes últimos anos.
Emprestam apoio incondicional a Diretoria e a Comissão da SOBED, que estão empenhados no resgate de nossa especialidade médica, e esperam que as nossas entidades médicas representantes AMB e CFM, assumam o compromisso de reconhecer a endoscopia digestiva como especialidade médica, não por solicitação simples e sim por fundamentação e observância dos critérios técnicos estabelecidos.
XXXIV Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva - SBAD 2008 5 a 9 de outubro de 2008 – Brasília Acesse o site www.sobed.org.br para realizar sua inscrição e enviar seus trabalhos.
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Capa
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Centro de Treinamento - Curso de Atualização Semanal 3 vagas por semana O Centro de Treinamento da SOBED está com inscrições abertas para seus cursos de atualização prática. Os participantes deverão ficar durante uma semana em São Paulo, no Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Ipiranga - Centro de Treinamento da SOBED, onde participarão de todos os exames de endoscopia digestiva, diagnóstica e terapêutica. As inscrições podem ser feitas pelo site www.sobed. org.br Programe sua agenda e faça agora mesmo a sua inscrição! São apenas três vagas por semana.
Valor: R$ 120,00 - Inscrições somente para sócios através do nosso site www.sobed.org.br a paritr do dia 15 de Janeiro de 2008
I Curso Continuado de Endoscopia Digestiva será realizado no Centro de Treinamento O curso é realizado pela SOBED Nacional e pelo Capítulo de São Paulo, com o apoio da Olympus. Neste primeiro ano serão realizadas quatro sessões durante oito dias, englobando diversos assuntos. Teremos no primeiro dia de cada sessão apresentação de aulas, conceitos e casos. No segundo dia serão realizados exames ao vivo, tendo sempre em foco os casos discutidos no dia anterior. Aproveite e
Centro Nacional de Treinamento no Hospital Estadual do Ipiranga – SOBED Centro realizará o I Curso Continuado ao Vivo de Endoscopia Digestiva, a partir de março de 2008 Estamos inaugurando o I Centro de Treinamento da SOBED, no
O regulamento deste Centro seguirá os princípios dos Centros de
Hospital Estadual do Ipiranga, em parceria com a empresa Olympus
Treinamento credenciados pela SOBED. Estamos credenciando também
Optical do Brasil.
a Residência em Endoscopia para 3 a 5 vagas junto a CNRM. A proposta
A Comissão Administrativa do Centro de Treinamento é composta pelos
é de uma administração aberta a todos os médicos que queiram
doutores Artur A. Parada, Ricardo Anuar Dib e Jimi Scarparo. Para elaboração
aprender ou treinar procedimentos endoscópicos e a realização de um
da Programação Anual está sendo composta a Comissão Científica, para
Curso Continuado ao Vivo de Endoscopia Digestiva da SOBED, onde serão
a qual foram convidados os seguintes sobedianos: José Celso Ardengh,
realizados Procedimentos Diagnósticos Terapêuticos, de Vias Biliares,
Adriana Vaz Safatle Ribeiro, Marco Aurélio D´Assunção, Carlos Alberto
Pancreáticas e etc., no último final de semana (sexta-feira e sábado), a
Cappellanes, Tadayoshi Akiba, Stephan Geocze, Ricardo Sobreira, Angelo
cada dois meses, iniciando-se em março de 2008.
Ferrari, Lix Reis Oliveira, José Olympio Meirelles dos Santos, Luiz M. Maruta e também os membros da Comissão Administrativa.
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Centro de Treinamento
MÓDULO
4 MÓDULOS
Sócios
R$ 160,00
R$ 520,00
Não-sócios
R$ 320,00
R$ 920,00
faça já sua inscrição pelo site www.sobed.org.br, a partir do dia 15 de Janeiro de 2008, pois as vagas são limitadas.
Programação Científica – 2008 1a Sessão – Março 2008 Dia 28 Casos Clínicos – Esôfago, Hemorragias Digestivas + Enteroscopia e Cápsula Endoscópica Dia 29 Curso ao vivo 2a Sessão – Julho 2008 Dia 25 Casos Clínicos – Estômago + Endoscopia e Obesidade Dia 26 Curso ao vivo 3a Sessão – Setembro 2008 Dia 26 Casos Clínicos – Cólon e Reto + Patologia Aplicada à Endoscopia Digestiva Dia 27 Curso ao vivo 4a Sessão – Novembro 2008 Dia 28 Casos Clínicos – Vias Biliares e Pancreáticas + Ultrassonografia Endoscópica Dia 29 Curso ao vivo Inscrições a partir de 15 de Janeiro de 2008. Aguarde maiores informações.
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Capa
Acontece na SOBED
Sociedades Médicas criam o Núcleo Cooperativo Intersocietário CETON (NOTES)
2
As sociedades médicas brasileiras, mais diretamente envolvidas com as Cirurgias Endoscópicas Naturais por Orifícios Naturais (CETON, ou do inglês, NOTES), interessadas na pesquisa, no desenvolvimento, na organização na regulamentação destes novos procedimentos, se reuniram várias vezes desde março de 2007, na sede da SOBED, em São Paulo.
Destas reuniões surgiram duas propostas que conseguimos concretizar, sendo a primeira uma Ata de Compromisso das sociedades criando o Núcleo Cooperativo Inter-societário – CETON (NOTES), assinada pela SOBED, pela SOBRACIL, pelo CBC e pela SBCP (Coloproctologia), que transcrevemos abaixo:
Ata de Compromisso São Paulo, 12 de setembro de 2007 Por este documento, as sociedades médicas aqui representadas acordam com os seguintes termos: 1) Criação de um núcleo cooperativo intersocietário, que se dispõe a estimular a pesquisa, desenvolvimento, organização e regulamentação das cirurgias endoscópicas transluminares por orifícios naturais (CETON-NOTES); 2) As atividades do núcleo serão organizadas por dois elementos representantes de cada sociedade, sendo um deles o seu presidente e outro por ele nomeado. Para efeito de votos, será unitário por sociedade; 3) O núcleo intersocietário está aberto a todas as sociedades que manifestarem interesse em participar; 4) Este núcleo não se destina à criação de uma nova sociedade médica. Sem mais,
Endoscopia Gastrointestinal Terapêutica 01 e 02 de Maio de 2008 - São Paulo - SP até 29/021/08
após 29/02/08
Sócios
150,00
200,00
Não-sócios
450,00
500,00
Vagas Limitadas
Inscrição através do site www.sobed.org.br A partir do dia 15 de Janeiro de 2008 26 24
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Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva - SOBED Presidente: Artur A. Parada
Sociedade Brasileira de VideoCirurgia - SOBRACIL Presidente: Albino A. Sorbello
Colégio Brasileiro de Cirurgiões – CBC Representante: Fernando Cordeiro
Sociedade Brasileira de Coloproctologia - SBCP Representante: Fabio Campos
A segunda proposta foi a realização, pela SOBED e SOBRACIL, do Workshop CETON-NOTES, em São Paulo, no dia 06 de outubro de 2007, com a participação de outras sociedades convidadas como o CBC, a CBCP e do CBCD. Esta foi uma atividade de amadurecimento intelectual representando uma grande evolução dentro da comunidade científica, com o intuito de unir e acolher os que já estão iniciando as Cirurgias Endoscópicas Transluminares por Orifícios Naturais, assim como os que no futuro as praticarão. Neste Workshop tivemos uma série de apresentações teóricas, assim como as apresentações de trabalhos inscritos, todos de altíssimos níveis científicos.
Neste bloco, também tivemos a apresentação do Dr. Isac Jorge Filho, representando o CFM, que fez uma série de colocações sobre os aspectos éticos e as regulamentações, com relação à introdução de novas tecnologias e de novos procedimentos e em especial a introdução da CETON-NOTES. No período da tarde, os 95 médicos participantes do evento foram divididos em quatro grupos de trabalho, para a análise da situação atual das CETON e para a elaboração de sugestões para o seu adequado desenvolvimento. O primeiro grupo analisou a pesquisa e o desenvolvimento da técnica e suas sugestões foram as seguintes: 1) Endossar o white paper – NOSCAR out/2005 (a ser divulgado pelas sociedades e não discutido durante este evento)
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Acontece na SOBED
SOBED em Casa
Confira os cursos do XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia disponíveis no programa Faça a adesão ao programa SOBED em Casa 2008 por apenas R$ 150,00 e tenha acesso às seguintes sessões do XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia realizado em Maceió (tabela ao lado). Observações: As palestras serão disponibilizadas na Internet, através do site da SOBED, em módulos de duas horas. Cada módulo ficará disponível por seis meses. Cada usuário terá um limite máximo de tempo de três vezes em relação à duração de cada módulo. Após este prazo, a senha irá expirar. Não serão gravadas e disponibilizadas as palestras em que os médicos não concordarem em ceder os direitos de imagem ou os slides. Reunião do Ceton Notes realizada no Hospital São Luiz
Caso tenha interesse, envie um e-mail para: contato@sobed.org.br
CURSO ANUAL INTERNACIONAL DA SOBED Afecções hepáticas DRGE – Novos conceitos, novos métodos e perspectivas Hemorragia digestiva alta e baixa Endoscopia intervencionista (Sessão 1) Tumores do sistema digestório. Novos conceitos e tratamentos endoscópicos Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada Endoscopia intervencionista (Sessão 2) Endoscopic ressections and interventional EUS. What are the limits? Orientações gerais em endoscopia digestiva Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada Doença inflamatória intestinal
Drs. Celso Ardegh, Fabio Campos, Karen Mallmann, Albino Sorbello, Ivan Cecconello, Artur Parada e Fernando Cordeiro
2) Grupo CETON apenas em pesquisa básica 3) Criação de linhas de pesquisa 4) Linhas básicas de pesquisa a) vias de acesso e fechamento b) efeitos metabólicos e sistêmicos c) desenvolvimento tecnológico d) prevenção de infecção e de complicações intracavitárias e) ergonomia e orientação espacial 5) Criações de comissões de Ensino e Pesquisa
2) Existe a necessidade de treinamento apurado experimental e prático que trará evidências necessárias para a segurança e aplicabilidade da técnica, sem considerar os custos que possam estar envolvidos. O quarto grupo foi o de regulamentação e suas sugestões foram:
6) Esforços das sociedades para captação de recursos
Trata-se de procedimento em fase experimental, de segurança ainda discutível e que as sociedades médicas envolvidas recomendam:
O segundo grupo analisou o treinamento em CETON e suas propostas foram as seguintes:
1) As CETON devem ser utilizadas somente após consulta e liberação pelos órgãos responsáveis (CEPs/CONEP);
1) As equipes de pesquisa, investigação e de treinamento necessitam da presença de um endoscopista e de um cirurgião habilitados por suas respectivas sociedades.
2) Que todas as apresentações a respeito do assunto tenham a citação do número do protocolo correspondente à pesquisa (CEPs/CONEP);
2) Deve-se fazer a formação em centros de treinamentos certificados pelo grupo supra-societário do CETON (vide acima). O terceiro grupo avaliou as aplicações clínicas das CETON e suas recomendações foram:
28 26
1) A técnica é nova e ainda se encontra em desenvolvimento. Por isto ainda não se vislumbrou totalmente suas reais possibilidades de aplicações clínicas.
3) Que durante as apresentações públicas os conflitos de interesse sejam declarados. Estas recomendações foram apoiadas quase que unanimemente por todos os participantes do workshop e pelas sociedades médicas participantes, a saber: SOBRACIL, SOBED, CBC, CBCD E SBCP.
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Comissões Informes
Comissões Informes
Assembléia Geral aprova novos regimentos e regulamentos Durante o XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva, realizado em Maceió, foi dado um passo importante no aperfeiçoamento da estrutura organizacional da SOBED com a aprovação, pela Assembléia Geral, do Regimento e do Regulamento da Comissão Eleitoral e dos Regimentos e Regulamentos da Comissão de Avaliação e Credenciamento de Centros de Treinamento. Entendemos que a construção destes instrumentos normativos e o empenho na discussão e aprovação pelos associados reunidos em Assembléia Geral são condições fundamentais para o crescimento sustentado da SOBED, em um ambiente de maior dinamismo e participação. No início do próximo ano, a diretoria e as comissões da SOBED estarão empenhadas na construção dos regimentos e regulamentos das demais comissões estatutárias, sendo que programamos levá-los para a discussão dos associados
na próxima Semana Brasileira do Aparelho Digestivo. É neste trabalho normativo que poderemos expressar o que desejamos da nossa SOBED e, somente assim, é que nossos dirigentes terão a possibilidade de construir nosso futuro em bases sólidas e com visão organizacional e estratégica mais afinada a estes desejos. Precisamos, também, nos preparar para o aperfeiçoamento destas normas respondendo, com rapidez, às mudanças que ocorrem em nosso dia-a-dia. Todos os materiais aprovados em Assembléia estarão em breve em nosso site. Analisem, participem e enviem suas críticas e sugestões a esta comissão através do e-mail contato@sobed.org.br. Antonio Gentil Neto Comissão Eleitoral, de Estatuto, Regimentos e Regulamentos
SOBED inaugura novo Capítulo em Tocantins Em 19 de outubro de 2007 foi fundada em Palmas, no Tocantins, a representação estadual da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, durante o Congresso Médico da IV Jornada do Aparelho Digestivo de Tocantins. O Dr. Jairo Silva Alves, secretário da SOBED, representou a Sociedade. O evento contou com a participação de endoscopistas e gastroenterologistas de todo o estado. Na ocasião foi eleita a primeira diretoria do novo capítulo composta pelos colegas: Jorge Luiz de Matos Zeve (presidente), Marcos Rossi (vice-presidente), Rone Antonio Alves de Abreu (primeiro secretário), Dr. José Augusto Menezes de Freitas (segundo secretário), Dra. Maria Augusta Matos (primeira tesoureira) e Dra. Mery Tossa Nakamura (segunda tesoureira).
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Jorge Luiz de Matos Zeve, Jairo Silva Alves, José Augusto Menezes de Freitas e Mery Tossa Nakamura
sociedade brasileira de endoscopia digestiva | ano XXIII | no 4 | outubro - dezembro | 2007
Relatório de atividades da Comissão de Diretrizes da SOBED Em relação ao projeto-diretrizes, foi decidido na primeira reunião da comissão, no início de 2007, pela elaboração de diretrizes com temas práticos, objetivos para publicação na página da SOBED e para apresentação em eventos da sociedade. Foi feito convite simultâneo a todos os presidentes de capítulos da SOBED para a participação no projeto, tendo sido enviada uma lista com vários temas para a escolha. Após a resposta dos presidentes dos capítulos, foi sugerida a formação de equipes de três membros da SOBED, um deles titular, para elaborar a diretriz e foram enviadas as orientações, inclusive o modelo de uma diretriz do capítulo de Minas Gerais (cromoscopia com lugol para a detecção do câncer esofágico). Em outubro de 2007 foram enviadas para os participantes do projeto, orientações para apresentação em Maceió dos temas concluídos ou a concluir. No dia 16 de novembro tivemos uma sala livre para os trabalhos durante o XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva. Além de reunião para discutir assuntos variados, foram feitas apresentações dos capítulos de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O capítulo de Santa Catarina também enviou a diretriz já elaborada. A programação para o próximo ano é de fazer correção de todas as diretrizes para publicação posterior, inclusive na GED. A seguir publicamos a lista de temas assumidos pelos capítulos da SOBED: 1 Cromoscopia com lugol na detecção do câncer de esôfago Capítulo Minas Gerais. 2 Sedação em endoscopia digestiva - Capítulo Rio de Janeiro. 3 Lesões elevadas, subepiteliais, de esôfago, estômago e duodeno: conduta Capítulo Rio de Janeiro. 4 Doença do refluxo gastroesofágico: classificação, diagnóstico, seguimento e tratamento endoscópico - Capítulo São Paulo. 5 Esôfago de Barrett: vigilância e tratamento endoscópico Capítulo São Paulo. 6 Lesões sésseis e lesões planas do cólon: tratamento endoscópico e seguimento - Capítulo São Paulo. 7 Hemorragia digestiva de origem obscura: algoritimo diagnóstico e terapêutico - Capítulo São Paulo. 8 Linfoma MALT gástrico: diagnóstico e seguimento - Capítulo São Paulo. 9 Carcinóides de tubo digestório: diagnóstico, tratamento endoscópico e seguimento - Capítulo São Paulo.
10 Abordagem diagnóstica e terapêutica de pacientes com corpos estranhos no trato gastrointestinal - Capítulo São Paulo. 11 Limpeza e desinfecção de endoscópios - Capítulo São Paulo. 12 Acalásia e megaesôfago: tratamento endoscópico - Capítulo Mato Grosso do Sul. 13 Conduta imediata na esofagite por ingestão de agentes corrosivos – Capítulo Mato Grosso do Sul. 14 Divertículo de Zenker: tratamento endoscópico - Capítulo Mato Grosso do Sul. 15 Hipertensão portal: atendimento na emergência da ruptura das varizes de esôfago - Capítulo Sergipe. 16 Hipertensão portal: prevenção de ruptura e de ressangramento de varizes de esôfago - Capítulo Sergipe. 17 Hipertensão portal: seguimento de varizes de esôfago sem sangramento - Capítulo Sergipe. 18 Gastrostomia endoscópica percutânea e outros métodos endoscópicos para a nutrição enteral - Capítulo Sergipe. 19 Metaplasia intestinal gástrica: orientações para seguimento e conduta - Capítulo Rio Grande do Sul. 20 Doenças inflamatórias intestinais: acompanhamento endoscópico - Capítulo Rio Grande do Sul. 21 Critérios para realização de procedimentos endoscópicos em pacientes com distúrbios da coagulação ou em uso de anticoagulantes - Capítulo Rio Grande do Sul. 22 Hemorragia digestiva alta de etiologia não-varicosa: abordagem endoscópica – Capítulo Piauí. 23 Profilaxia com antibioticoterapia em pacientes de risco, submetidos a procedimentos endoscópicos - Capítulo Piauí. 24- Pancreatite aguda biliar ou suspeita: abordagem endoscópica – Capítulo Pará. 25 Colangite: abordagem endoscópica - Capítulo Pará. 26 Rastreamento e vigilância no Câncer Colorretal - Capítulo Espírito Santo. 27 Colonoscopia com cromoscopia e magnificação de imagem de lesões colorretais - Capítulo Santa Catarina.
Edivaldo Fraga Presidente da Comissão de Diretrizes
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Comissões Informes
Crônica
Prova bate recorde de inscrições Refletindo o sucesso do Congresso de Maceió, as inscrições para a prova de Título de Especialista pela nossa sociedade bateram recorde neste evento, comparado a congressos anteriores. Tivemos 156 inscritos que realizaram a prova teórica do processo seletivo para obtenção do título. Além de refletir o sucesso do evento, este número também reflete o interesse cada vez maior dos colegas que atuam nesta especialidade e ainda não têm o respaldo do Título de Especialista, emitido pela Associação Médica Brasileira.
Desta forma, a Comissão de Título de Especialista, através da coesão de seus componentes, vem trabalhando arduamente para cumprir sua missão na admissão de novos especialistas na nossa sociedade. Seguindo as regras editadas pela Associação Médica Brasileira, queremos chegar a Brasília com a mesma vontade e afinco que até agora vêm norteando nosso trabalho.
Segundo a opinião dos candidatos, quanto à qualidade da prova aplicada, através de folha de avaliação entregue durante a parte teórica pela Comissão de Relacionamento da SOBED, a prova foi classificada como boa ou muito boa pela maioria dos candidatos. No entanto, aguardamos o resultado final detalhado que será emitido em breve pela Comissão de Relacionamento.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer a toda a diretoria da SOBED, especialmente o nosso presidente, Dr. Artur Parada, pela confiança em nós depositada. Também agradecemos a todos os membros da Comissão de Título de Especialista pelo grande interesse, espírito de colaboração, trabalho, bom senso e amizade que nos nortearam durante esses 15 meses que estamos à frente desta comissão.
A prova teórica repetiu os resultados da provas realizadas por esta Comissão de Título quanto à aprovação ou não dos candidatos. Obtivemos aproximadamente 60% de aprovados e 40% de não aprovados.
Como presidente quero agradecer especialmente ao Dr. Jimi Scarparo, nosso incansável secretário, pela grande colaboração, capacidade de trabalho, espírito científico e amizade.
Planejamos iniciar nossas provas práticas em meados de março ou abril, realizando provas em algumas capitais do País, conforme distribuição geográfica dos aprovados, o que chamamos de cidades satélites. Começaremos por São Paulo, onde se concentram quase 40 % dos candidatos aprovados, provavelmente em abril e, na seqüência, outros estados nos meses seguintes. Pretendemos terminar nossas atividades práticas até o final do mês de agosto. A Comissão de Título terá trabalho extra este ano, já que a AMB decidiu realizar a chamada Prova de Título Categoria Especial destinada àqueles que têm mais de 15 anos de forma-
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dos e quatro anos ou mais de prática endoscópica (ver edital desta prova nesta mesma edição da Revista SOBED).
O sonho mestre Luiz Paulo Reis Galvão
Finalmente, gostaríamos de parabenizar a todos os candidatos que conseguiram a árdua tarefa de obter o Título de Especialista ou Área de Atuação, e estimular os que não conseguiram, a tentar novamente. Salientamos que a Comissão tem tido a preocupação de ser a mais imparcial e justa possível nas avaliações.
Dois médicos cinqüentões conversam no bar da grande cidade. Lá fora o trânsito ruge e a tarde finda.
Aproveitamos a oportunidade para desejar um ótimo 2008, cheio de realizações, saúde, paz e harmonia a todos os sobedianos e seus familiares. São os votos da Comissão de Título de Especialista. Dr. Sérgio Bizinelli Presidente da Comissão
Discutiram o enigma por vários chopes, sem uma conclusão.
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- O que é que houve com a nossa geração 60 meu caro? A maior parte dos meus amigos separou-se das esposas e andam meio tristonhos por aí há anos, inclusive eu, como você sabe. A media de separações é maior do que a das gerações mais recentes. Onde foi que erramos? Já noite, de volta prá casa, mantinha o pensamento no problema do amigo. Parando no semáforo avistou um anúncio digital no topo de um prédio que dizia: “Prá se viver feliz tem-se que sonhar o sonho mestre”. Sentiu que havia um link entre o que pensava e aquele anúncio e, já em casa, abriu o computador e deixou brotar o seguinte texto:
“O cenário está composto. No apartamento de classe média, marido e mulher pegam as armas para os duelos do lar. São batalhas de palavras não ditas e pequenos assassinatos domésticos. Há bombardeios na claridade da sala e minas armadas na calada da noite entre os lençóis. Na gaveta do armário as algemas de papel em comunhão de bens até que a morte os salve, como dizia o poeta. É a “geração do meio” espremida contra a muralha do terceiro milênio empurrada pelas turbas das novas gerações, seus filhos, a quem concederam a liberdade de pensar e portanto de reivindicar. Na enxurrada de mudanças da segunda metade do século vinte viram criarem-se trilhas falsas, roteiros labirínticos e becos sem saída. A felicidade tornou-se algo rebuscado e oscilante como um barco
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Crônica bêbado numa tempestade sóbria. Suas mil faces manufaturadas pela mídia deixaram atônitos o crente roqueiro “Tremendão” e as afilhadas de Betty Friedman, que “ao som desse bolero” se casaram somando as dúvidas e subtraindo as certezas. Agora, feridos pelo tempo, viraram vítimas um do outro numa espécie de fatalidade medonha que os deixa emparedados, tentando rimar o lirismo de Woodstock com uma corrida atrapalhada em busca de objetivos eunucos. Uma competição em que esqueceram a fórmula, quebraram a rótula e murcharam a pétala. Quando a noite amadurece desfalecem exaustos no tapete da sala, brigados e embriagados ao som de Elvis Presley cantando “Love me tender” entre copos vazios no chão e restos de mágoa no sofá. E dormem. Nos rostos não há mais a expressão armada e os cenhos relaxados dão sinais de paz. Duas crianças girando os 50 dormindo no chão da sala. Dois velhinhos estacionados nos anos dourados pagando a conta dos pais conservadores e dos filhos liberais em excesso. O sono apaga a consciência e possibilita o sonho. Nele há pretéritas imagens dos dois, mais jovens, subindo correndo a colina da igreja sem respirar e sem pecar. Lá no alto, ajoelhados, contritos, sufocados, pedem perdão a Deus e a todo clero “policialesco” por sentirem desejos libidinosos. Freud, em cima do muro, os observa sem dar explicações. Na esquina ouvem os acordes de “Help” e lá, John Lennon se esvai numa poça de sangue na calçada. Conseguem salvar o sonho mestre que escorre da mão do moribundo, e descem ladeira abaixo suando frio com medo do sonho, do santo, da madre superiora. O retorno é complicado. Há tanques de guerra na frente das universidades, haviam cassado o direito de pensar. Estão nos anos de chumbo. Mas o sonho mestre continua pulsando no bolso. Chegam à praça onde há velas e velhas canções e aí bailam “como há muito tempo não se via ousar”. Marido e mulher acordam com a sensação de terem sonhado o mesmo sonho. Correm instintivamente para o quarto e descobrem o “sonho mestre” de cada um. Ele no velho paletó de formatura, e ela na bolsinha do baile de debutantes. Faz-se a luz no fim do túnel. Uma luz em forma de sonho que desnuda a verdade de cada um, energizando o toque das mãos, enchendo de peso as palavras e gestos. O renascer a partir de um sonho palpável que nega a hipocrisia e a mediocridade. O amor na sua expressão mais simples, a eternidade de um gesto de carinho.”
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Capítulos Uma semana depois mostrou o texto para o amigo entre um chope e outro do mesmo bar. - Sonho mestre. E daí? - É o seguinte: se os amantes aprisionam o sonho um do outro, a relação não sobrevive. Foi nisso que nossa geração errou.Tem-se que achar o sonho mestre e sonhá-lo. É o sonho da vida do indivíduo. Uma espécie de viga mestra no nosso “telhado”. - Vou procurar o meu agora! – Foi, sem pagar a conta. Procurou pela casa, no consultório, no hospital, no cofre e nada. No sábado foi para o interior do estado e vasculhou a velha casa da infância, com a ajuda da octogenária mãe. - Mãe, a senhora se lembra se eu tinha algum sonho? - Tinha sim. Primeiro foi um carrinho de pedaleira, depois uma bicicleta e depois... - Não mãe, falo de algo mais sério, um “sonho mestre”. - Ah! Entendi, vamos procurar... – Mas nada encontraram.
Alagoas Presidente José Wenceslau da Costa Neto Tesoureiro Nilza Maria Lopes Marques Malta Secretário Carlos Henrique Barros Amaral Endereço Av. Luis Calheiros Junior, 110 CEP 57055-230 - Maceió - AL Fones (82) 3241-7435 E-mail weneto@hotmail.com
Amazonas Presidente Tesoureiro Secretário Endereço Fones E-mail
De volta à metrópole teve uma idéia. Ligou para a ex-mulher que não via há anos. - Oi. Por acaso você ainda tem aquela pasta verde que costumava guardar as coisas que eu lhe dava? - Devo ter. Por que? - Pode parecer infantil, mas eu acho que tem um sonho meu dentro dela. Posso ir ai? Você vive com alguém? - Pode, não estou com ninguém.
Agostino Paiva Masullo Lourenço Candido Neves Deborah Nadir Cruz Ferreira Rua Afonso Pena, 60 CEP 69020-160 - Manaus - AM (92) 3234-1026 sobedam@globo.com
Bahia Presidente Luciana Rodrigues Leal da Silva Tesoureiro Alcione Prates Leite Secretário Diana Vinhaes Endereço Rua Edistio Pondé, 301 - apto. 1702 CEP 41770-395 - Salvador - BA Fones (71) 3271-1563 E-mail sobedbahia@globo.com ou luci.leal@ibest.com.br
Ceará
- A pasta verde está em cima da mesa. Entre.
E explicou a história do “sonho mestre” e do texto do colega. Abriram simultaneamente as pastas e entre fotos antigas, versos adolescentes, bonequinhos e amuletos, lá estavam o sonho mestre dele aprisionado na pasta dela, e o dela na pasta azul dele. Pegaram seus sonhos, adormeceram e sonharam, cada qual o seu, como se um só fosse. Dia seguinte viajaram prá Gramado e passaram três semanas se abraçando. Até hoje ainda sonham juntos e moram juntos.
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(Centro Médico de Brasilia) CEP 70390-700 - Brasília - DF Fones (61) 3245-2700 E-mail alexandregferreira@ambr.com.br
Espírito Santo Presidente Esteban Sadovsky Tesoureiro Marcio Demoner Brandão Secretário Angela Werner dos Santos Berriel Endereço Rua Francisco Rubim, 395 CEP 29050-680 - Vitória - ES Fones (27) 3324-1333/(27) 9960-5090 E-mail esadovsky@ig.com.br
Goiás Presidente Oswaldo Martins da Costa Neto Tesoureiro José Cristiano Ferreira Resplande Secretário Marcelo Barbosa Silva Endereço Rua Mutirão, 2653 CEP 74155-020 - Vitória - ES Fones (62) 3251-7208 E-mail omcneto2003@yahoo.com.br
Subcapítulo de Goiás
Chegou rápido. - Aproveitei e trouxe-lhe também a pasta azul em que eu guardei as coisas que você me deu.
Endereço SHLS 716 - Bloco E - sala 301
Presidente Ricardo Rangel de Paula Pessoa Tesoureiro Regis Bezerra Silva Secretário Júlio Lélis da Costa Endereço Rua Padre Valdevino, 2510 - apto. 01 CEP 60135-041 - Fortaleza - CE Fones (85) 3261-8085 E-mail ricardopessoa@veloxmail.com.br
Distrito Federal Presidente
Alexandre Gomes Ferreira Neto
Tesoureiro Marcio Velloso Fontes Secretário
Júlio Cesar de Soares Veloso
Rio Verde, Mineiros, Jataí e Quirinópolis Martulio Nunes Gomes Endereço Rua Major Oscar Campos, 635 CEP 75907-500 - Rio Verde, GO Fones (62) 3621-2300 E-mail martuliong@yahoo.com.br
Maranhão Presidente Nailton Jorge Ferreira Lyra Tesoureiro Selma Santos Maluf Endereço Rua Carutapera, Quadra 378, no 2 CEP 65075-690 - São Luiz - MA Fones (99) 3227-7106 E-mail gastroimperatriz@uol.com.br
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Capítulos
Capítulos
Mato Grosso Presidente Tesoureiro Secretário Endereço Fones E-mail
Roberto Carlos Fraife Barreto Leo Gilson Perri Ubirajarbas Vinagre Rua Barão de Melgaço, 2777 CEP 78000-000 - Cuiabá - MT (65) 322-1749 ronama@terra.com.br
Mato Grosso do Sul Presidente Tesoureiro Secretário Endereço Fones E-mail
Paulo Roberto Bertoletto Marcelo de Souza Cury Antonio Gentil Neto Rua João Rosa Goes, 1290 CEP 79825-070 - Dourados - MS (67) 3421-2266 bertoletto@terra.com.br
Minas Gerais Presidente Walton Albuquerque Tesoureiro Paulo Fernando Souto Bittencourt Secretário Vitor Nunes Arantes Endereço Av. João Pinheiro, 161 CEP 30130-180 - Belo Horizonte - MG Fones (31) 3247-1647 E-mail waltonendoscopia@uol.com.br
Pará Presidente Erivaldo Maués Tesoureiro Marcos Moreno Domingues Endereço Cidade Nova, 6, WE 69, sala 302 CEP 67140-000 - Ananindeua - PA Fones (91) 3263-7693 E-mail e.amues@uol.com.br
Paraíba Presidente Gláucio Nóbrega de Souza Secretário Antonio Augusto Fraga de Andrade Endereço Av. Camilo de Holanda, 280
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CEP 58013 360 - João Pessoa - PB Fones (83) 3222-7300 E-mail glaucio_nobrega@uol.com.br
Fones (21) 2507-1243 E-mail sobedrj@infolink.com.br Subcapítulos do Rio de Janeiro
Paraná Presidente Julio Cesar Souza Lobo Tesoureiro Luis Fernando Tulio Secretário Silvia Maria da Rosa Endereço Rua Candido Xavier, 575 CEP 80240-280 - Curitiba - PR Fones (41) 342-3282 E-mail lobojuliocesar@terra.com.br
Pernambuco Presidente Roberto Magalhães Melo Filho Tesoureiro Antonio Carlos Coelho Conrado Secretário Carlos Alexandre Antunes de Brito Endereço Rua Sport Clube do Recife, 280/402 CEP 50070-450 - Recife - PE Fone (81) 3222-6833 E-mail spgn_sobed@yahoo.com.br ou rmf@truenet.com.br
Piauí Presidente Carlos Dimas de Carvalho Sousa Tesoureiro Wilson Ferreira Almino de Lima Secretário Teresinha Q. Vieira de A. Lima Endereço Rua Magalhães, 476 - Sul CEP 64001-350 - Teresina - PI Fones (86) 3223-7314 E-mail dcdimas@uol.com.br
Região de Niterói Glauco Barbieri E-mail niteroi@sobedrj.com.br Região Norte Fluminense Marcos Antonio T. de Oliveira E-mail norte_fluminense@sobedrj.com br Região da Baixada Fluminense Luiz Augusto da Silva E-mail baixada_fluminense@sobedrj.com.br Região Serrana Joselito B. de Oliveira E-mail serrana@sobedrj.com.br
Rio Grande do Norte Presidente Carlos dos Santos Fonseca Tesoureiro Natanael de Oliveira Luiz Neto Secretário Silverio Soares de Sousa Neto Endereço Av. Campos Sales, 763 CEP 59020-070 - Natal - RN Fones (82) 3211-4445 E-mail iednatal@endoskopia.com.br
São Paulo Presidente Marco Aurélio D’Assunção Tesoureiro Plínio Toledo de Moura Campos Secretário Walnei Fernandes Barbosa Endereço Rua Itapeva, 202 sala 98 CEP 01332-000 - São Paulo - SP Fones (11) 3288-6883 E-mail sobedsp@uol.com.br
Subcapítulos de São Paulo Sorocaba Alexandre Gomes E-mail indoclinic@uol.com.br Ribeirão Preto Luiza Maria Filomena Romanello E-mail luizaromanello@ig.com.br Campinas Lix Alfredo Reis de Oliveira E-mail uniendolix@terra.com.br Santos Maria Terezina Fernandes E-mail terezina@iron.com.br S. J. dos Campos Walter Augusto Lopes E-mail walteralopes@uol.com.br
Sergipe Rio Grande do Sul Presidente Fábio Segal Tesoureiro Cristina Targa Ferreira Secretário Judite Dietz Endereço Av. Ipiranga, 5311 sala 207 CEP 90610-001 - Porto Alegre - RS Fones (51) 3311-1422 E-mail f.segal@terra.com.br
Presidente Tereza Virginia Silva Bezerra Tesoureiro Patricia Santos Rodrigues Costa Secretário Rogério Rodrigues Endereço Rua Cedro, 213 CEP 49020-170 - Aracaju, SE Fones (79) 3211-9119 E-mail endogastro@infonet.com.br
Tocantins
Santa Catarina Rio de Janeiro Presidente Afonso Celso da Silva Paredes Tesoureiro José Edmilson Ferreira da Silva Secretário Mariceli Santos Costa Endereço Rua da Lapa, 120 sala 309 CEP 20021-180 - Rio de Janeiro - RJ
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Presidente Silvana Dagostin Tesoureiro Cintia Zimmermann de Meireles Secretário Manoel Tiago Vidal Ramos Junior Endereço Rodovia SC 401, km 04 3854 CEP 88032-005 - Florianópolis - SC Fones (48) 3231-0324 E-mail sobedsc@acm.com.br
Presidente Tesoureiro Secretário Endereço
Jorge Luiz de Mattos Zeve Rone Antonio Alves de Abreu Maria Augusta Matos ACSU SO40 conj. 1 - lote 1 - salas 8 e 9 Edifício Espaço Médico Empresarial Fones (63) 3228-6011 E-mail zeve@uol.com.br
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CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS: Cada comprimido de NEXIUM contém esomeprazol magnésio triidratado distribuído, juntamente aos excipientes, em aproximadamente 1.000 microgrânulos gastro-resistentes. Os comprimidos se dispersam no estômago mas o revestimento gastro-resistente dos microgrânulos garante que NEXIUM esteja protegido até alcançar o intestino delgado, onde é absorvido. Propriedades Farmacodinâmicas: O esomeprazol é o isômero-S do omeprazol. Reduz a secreção ácida gástrica através de um mecanismo de ação específico e direcionado. É um inibidor específico da bomba ácida na célula parietal. O isômero-S e o isômero-R de omeprazol possuem atividades farmacodinâmicas semelhantes. Local e mecanismo de ação: O esomeprazol é uma base fraca, sendo concentrado e convertido para a forma ativa no meio altamente ácido dos canalículos secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+K+-ATPase - a bomba ácida, inibindo as secreções ácidas basal e estimulada. Propriedades Farmacocinéticas: Absorção e distribuição: O esomeprazol é instável em meio ácido, sendo administrado oralmente em grânulos de revestimento entérico. A conversão in vivo para o isômero-R é insignificante. A absorção de esomeprazol é rápida, com níveis de pico plasmático ocorrendo aproximadamente em 1-2 horas após a dose. A biodisponibilidade absoluta é de 64% após uma dose única de 40 mg e aumenta para 89% após a administração de dose única diária repetida. Para esomeprazol 20 mg os valores correspondentes são 50% e 68%, respectivamente. O volume aparente da distribuição no estado de equilíbrio em indivíduos normais é de aproximadamente 0,22 l/kg de peso corpóreo. O esomeprazol tem uma taxa de ligação às proteínas plasmáticas de 97%. A ingestão de alimentos retarda e diminui a absorção de esomeprazol, porém não influencia significativamente o efeito de esomeprazol sobre a acidez intragástrica. Metabolismo e excreção: O esomeprazol é totalmente metabolizado pelo sistema citocromo P450 (CYP). A parte principal de seu metabolismo é dependente de CYP2C19 polimórfica, responsável pela formação de metabólitos hidróxi e desmetila de esomeprazol. A parte restante é dependente de uma outra isoforma específica, CYP3A4, responsável pela formação de sulfona esomeprazol, o metabólito principal no plasma. Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética em indivíduos com uma enzima funcional CYP2C19, metabolizadores extensivos. A depuração plasmática total é de cerca de 17 l/h após uma dose única e, cerca de, 9 l/h após a administração repetida. A meia-vida de eliminação plasmática é de cerca de 1,3 horas após doses repetidas uma vez ao dia. A área abaixo da curva de concentração plasmática vs. tempo aumenta com a administração repetida de esomeprazol. Esse aumento é dose-dependente e resulta em uma relação dose/AUC não linear após a administração repetida. Essa dependência tempo e dose é devido a uma redução do metabolismo de primeira passagem e depuração sistêmica provavelmente causada por uma inibição da enzima CYP2C19 pelo esomeprazol e/ou seu metabólito sulfona. O esomeprazol é totalmente eliminado no plasma entre as doses, com nenhuma tendência de acúmulo durante o tratamento de uma vez ao dia. Os principais metabólitos de esomeprazol não têm efeito sobre a secreção ácida gástrica. Aproximadamente 80% de uma dose oral de esomeprazol é excretado como metabólito na urina e o restante pelas fezes. Menos que 1% da droga inalterada é encontrada na urina. Populações de pacientes especiais: Aproximadamente 1-2% da população não tem a enzima funcional CYP2C19 e são chamados de metabolizadores fracos. Nesses indivíduos, o metabolismo de esomeprazol é provável e principalmente catalisado pela CYP3A4. Após a administração repetida de uma vez ao dia de 40 mg de esomeprazol, a média da área abaixo da curva de concentração plasmática vs. tempo foi aproximadamente 100% mais elevada nos metabolizadores fracos do que nos indivíduos que têm uma enzima funcional CYP2C19 (metabolizadores extensivos). As concentrações plasmáticas de pico médias apresentaram um aumento de cerca de 60%. Estas descobertas não têm implicações na posologia de NEXIUM. O metabolismo de esomeprazol não é significativamente alterado em idosos (71-80 anos de idade). Após a administração de uma dose única de 40 mg de esomeprazol, a média da área abaixo da curva de concentração plasmática vs. tempo é aproximadamente 30% maior em mulheres do que em homens. Não é observada nenhuma diferença entre os sexos masculino e feminino após administração única diária repetida. Estas descobertas não têm implicações sobre a posologia de NEXIUM. O metabolismo de esomeprazol em pacientes com disfunção hepática de leve à moderada pode ser prejudicado. A taxa metabólica é reduzida nos pacientes com disfunção hepática grave resultando em uma duplicação da área abaixo da curva de concentração plasmática vs. tempo de esomeprazol. Portanto, não se deve exceder um máximo de 20 mg nos pacientes com disfunção hepática grave. O esomeprazol ou seus metabólitos principais não mostram qualquer tendência de acúmulo com a dosagem de uma vez ao dia. Nenhum estudo em pacientes com função renal reduzida foi realizado. Considerando que o rim é responsável pela excreção dos metabólitos de esomeprazol, mas não pela eliminação do composto inalterado, não é esperado que o metabolismo de esomeprazol seja alterado nos pacientes com função renal deficiente. Dados de segurança pré-clínica: Os estudos correlacionados préclínicos não revelaram risco particular para os humanos com base nos estudos convencionais de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade para reprodução. Os estudos sobre carcinogenicidade em ratos com a mistura racêmica apresentaram hiperplasia de células enterocromafins gástricas e carcinóides. Esses efeitos gástricos no rato são o resultado da hipergastrinemia pronunciada, constante, secundária à produção reduzida do ácido gástrico, e são observados após o tratamento prolongado no rato com inibidores da secreção ácida gástrica. 2. RESULTADOS DE EFICÁCIA: Efeito na secreção ácida gástrica: Após a dose oral com 20 mg e 40 mg de esomeprazol, o início do efeito ocorre em uma hora. Após a administração repetida de 20 mg de esomeprazol, uma vez ao dia, por cinco dias, o pico médio de produção de ácido após a estimulação de pentagastrina é reduzido em 90%, quando medido 6-7 horas após a dosagem, no quinto dia (Andersson T et al. Aliment Pharmacol Ther 2001;15(10): 1563-9). Após 5 dias da dose oral com 20 mg e 40 mg de esomeprazol, o pH intragástrico maior que 4 foi mantido por um período médio de 13 e 17 horas, respectivamente, em um período de 24 horas, em pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) sintomáticos. As proporções de pacientes que mantiveram um pH intragástrico maior que 4 por pelo menos 8, 12 e 16 horas, respectivamente, para 20 mg de esomeprazol foram 76%, 54% e 24%. As proporções correspondentes para 40 mg de esomeprazol foram 97%, 92% e 56%. Usando a AUC (área sob a curva) como um parâmetro substituto para a concentração plasmática, foi mostrada uma relação entre a inibição da secreção ácida e exposição (Lind T et al. Aliment Pharmacol Ther 2000;14:861-867). Efeitos terapêuticos da inibição ácida: Cicatrização da esofagite de refluxo com 40 mg de esomeprazol ocorre em aproximadamente 78% dos pacientes após 4 semanas, e em 93% após 8 semanas (Richter JE et al. Am J Gastroenterol 2001;96(3):656-665). O tratamento de uma semana com 20 mg de esomeprazol duas vezes ao dia e antibióticos adequados, resultam em erradicação bem sucedida do Helicobacter pylori em aproximadamente 94% dos pacientes (Nader F et al. GED 2005; 24(1):21-9). Após o tratamento de erradicação por uma semana, não há necessidade da monoterapia subsequente com drogas anti-secretoras para a cicatrização e para o desaparecimento dos sintomas de úlceras duodenais não complicadas (Tulassay Z et al. Eur J Gastroenterol Hepatol 2001;13:1457-65). Outros efeitos relacionados com a inibição ácida: Durante o tratamento com substâncias anti-secretoras, a gastrina sérica aumenta em resposta à inibição da secreção ácida. Um número aumentado de células enterocromafins, possivelmente relacionado com o aumento dos níveis séricos de gastrina, foi observado em alguns pacientes durante tratamento à longo prazo com esomeprazol. Foi relatado que durante o tratamento prolongado com drogas anti-secretoras os cistos glândulares gástricos ocorreram em uma frequência relativamente elevada. Essas alterações são uma consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis (Maton P et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A19. Abs. 337; Genta RM et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A16. Abs. 326). Estudos clínicos comparativos: Em cinco estudos cruzados, o perfil do pH intragástrico em 24 horas com esomeprazol 40 mg oral, lansoprazol 30 mg, omeprazol 20 mg, pantoprazol 40 mg e rabeprazol 20 mg uma vez ao dia foi medido em 24 pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) sintomáticos. No quinto dia, o pH intragástico foi mantido abaixo de 4,0 por uma média de 14,0 horas com esomeprazol, 12,1 horas com rabeprazol, 11,8 horas com omeprazol, 11,5 horas com lansoprazol e 10,1 horas com pantoprazol (p ≤ 0,001 para as diferenças entre esomeprazol e todos os outros comparados). O esomeprazol também levou a um aumento significativo na porcentagem de pacientes com pH intragástrico maior que 4,0 por mais de 12 horas comparado com outros inibidores da bomba de prótons (p < 0,05) (Miner P Jr. et al. Am J Gastroenterol 2003;98:2616-20). Pacientes que precisam de terapia contínua com anti-inflamatórios não hormonais (AINH): Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados à terapia com anti-inflamatórios não hormonais (AINH): NEXIUM foi significativamente melhor que o placebo no tratamento dos sintomas gastrointestinais altos em pacientes usando tanto AINHs não seletivos ou COX-2 seletivos (Hawkey CJ et al. Gut 2003;52(Suppl 6):A226, Abs WED-G-253). Cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com anti-inflamatórios não hormonais (AINH): NEXIUM foi significativamente melhor que a ranitidina na cicatrização de úlceras gástricas em pacientes usando AINHs, incluindo AINHs COX-2 seletivos (Goldstein JL et al.Gastroenterology 2004;126(4 suppl 2): A-610, Abs W1310). Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas à terapia com anti-inflamatórios não hormonais (AINH) em pacientes de risco: NEXIUM foi significativamente melhor que o placebo na prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento com AINHs em pacientes de risco usando AINHs, incluindo os COX-2 seletivos (Yeomans ND et al.Gastroenterology 2004;126(4 suppl 2): A-604, Abs W1278). 3. INDICAÇÕES: NEXIUM é indicado para o tratamento de doenças ácido pépticas e alívio dos sintomas de azia, regurgitação ácida e dor epigástrica. NEXIUM também é efetivo para a erradicação de Helicobacter pylori quando associado com os antibióticos corretos. - Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): Tratamento da esofagite de refluxo erosiva; tratamento de manutenção para prevenir a recidiva de esofagite; tratamento dos sintomas da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE), tais como: pirose/azia (queimação retroesternal), regurgitação ácida e dor epigástrica. Pacientes que precisam de terapia contínua com anti-inflamatórios não hormonais (AINH): tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados à terapia com AINH; cicatrização de úlceras gástricas associadas à terapia com AINH, incluindo COX-2 seletivos; prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento com AINH, incluindo COX-2 seletivos, em pacientes de risco. Tratamento da úlcera duodenal associada ao Helicobacter pylori. Erradicação de Helicobacter pylori em associação com um tratamento antibacteriano adequado. 4. CONTRA-INDICAÇÕES: Hipersensibilidade conhecida ao esomeprazol, benzoimidazóis substituídos ou a qualquer outro componente da formulação. 5. MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO: Modo de Usar: NEXIUM deve ser administrado por via oral, com líquido. Este medicamento não pode ser partido ou mastigado. Nos casos de pacientes com dificuldade para deglutir, o comprimido pode ser disperso em meio copo de água sem gás (não se deve usar outro líquido), mexendo até o comprimido se desintegrar. A dispersão deve ser ingerida ou administrada através de sonda naso-enteral (SNE) em até 30 minutos. Se persistirem microgrânulos aderidos à parede do copo, adicionar um pouco de água, mexer e ingerir, ou administrar por SNE o seu conteúdo. Os microgrânulos não devem ser mastigados ou esmagados. Cuidados de conservação depois de aberto: Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da umidade. Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso. 6. POSOLOGIA: • Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): Tratamento da esofagite de refluxo erosiva: 40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. Um tratamento adicional de 4 semanas é recomendado para os pacientes com esofagite não cicatrizada ou aqueles que apresentam sintomas persistentes; tratamento de manutenção para prevenir a recidiva em pacientes com esofagite: 20 mg uma vez ao dia; tratamento dos sintomas da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE), tais como, pirose / azia (queimação retroesternal), regurgitação ácida e dor epigástrica: 20 mg uma vez ao dia para os pacientes que não apresentam esofagite. Se o controle dos sintomas não for obtido após 4 semanas, o paciente deve ser investigado. Uma vez resolvidos os sintomas da DRGE, NEXIUM pode ser usado na dose de 20 mg/dia, na presença de sintomas ocasionais, isto é, quando necessário. • Pacientes que precisam de terapia contínua com anti-inflamatórios não hormonais (AINH): Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados à terapia com AINH: 20 mg uma vez ao dia em pacientes que precisam de terapia com AINH. Se os sintomas não forem controlados após 4 semanas, o paciente deve ser investigado; cicatrização de úlceras gástricas associadas à terapia com AINH: a dose usual é de 20 mg uma vez ao dia por 4 a 8 semanas. Alguns pacientes podem precisar da dose de 40 mg, uma vez ao dia, por 4 a 8 semanas; prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas à terapia com AINH em pacientes de risco: 20 mg uma vez ao dia. • Tratamento da úlcera duodenal associada ao Helicobacter pylori / erradicação do Helicobacter pylori: 20 mg de NEXIUM com 1 g de amoxicilina e 500 mg de claritromicina, todos duas vezes ao dia, por 7 dias. Não há necessidade da continuidade do tratamento com drogas anti-secretoras para a cicatrização e resolução dos sintomas de úlcera. Cada comprimido de NEXIUM contendo esomeprazol magnésio triidratado 22,3 mg e 44,6 mg, equivale a, respectivamente, esomeprazol 20 mg e 40 mg. Se o paciente esquecer de tomar uma dose de NEXIUM, deve-se tomá-lo assim que lembrar, mas se estiver próximo ao horário da próxima dose, não é necessário tomar a dose esquecida, deve-se apenas tomar a próxima dose, no horário habitual. Crianças: não há experiência clínica em crianças, por esta razão, NEXIUM não deve ser usado em crianças. Insuficiência hepática: não é necessário o ajuste de dose para os pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada. Para os pacientes com disfunção hepática grave, deve-se usar uma dose máxima diária de 20 mg de NEXIUM. Insuficiência renal: não há necessidade de ajuste da dose para os pacientes com insuficiência renal. Devido à experiência limitada em pacientes com insuficiência renal grave, esses pacientes devem ser tratados com precaução. Idosos: não é necessário o ajuste de dose para idosos. 7. ADVERTÊNCIAS: Na presença de qualquer sintoma de alarme (ex.: perda de peso não intencional significativa, vômito recorrente, disfagia, hematêmese ou melena) e quando há suspeita de úlcera gástrica ou quando essa já está presente, a malignidade deve ser excluída, pois o tratamento com NEXIUM pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico.Os pacientes sob tratamento prolongado (particularmente aqueles tratados por mais de um ano) devem ser mantidos sob supervisão médica constante. Pacientes em tratamento de uso conforme a necessidade devem ser instruídos a contatar o seu médico se os seus sintomas mudarem de característica. Quando prescrever NEXIUM para uso quando necessário, as implicações de interações com outros medicamentos, devido a flutuações nas concentrações plasmáticas de esomeprazol, devem ser consideradas. Quando prescrever NEXIUM para erradicação de Helicobacter pylori, deve-se considerar as possíveis interações medicamentosas para todos os componentes da terapia tripla. A claritromicina é um potente inibidor do CYP3A4 e, portanto, as contra-indicações e interações da claritromicina devem ser consideradas quando a terapia tripla é utilizada em pacientes tratados concomitantemente com outros fármacos metabolizados via CYP3A4, como a cisaprida. Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem receber este medicamento. Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática grave, ver item Posologia. Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: não foram observados efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Uso durante a gravidez e lactação: Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Estão disponíveis dados clínicos limitados para o NEXIUM em gestantes sob exposição. Estudos em animais com esomeprazol não indicam efeitos nocivos diretos ou indiretos com relação ao desenvolvimento embrionário/fetal. Estudos em animais com a mistura racêmica não indicam efeitos nocivos diretos ou indiretos com relação à gravidez, parto ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se tomar cuidado na prescrição para mulheres grávidas. Não se sabe se o esomeprazol é excretado no leite humano. Nenhum estudo em lactantes foi realizado. Portanto, NEXIUM não deve ser usado durante a amamentação. 8. USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO: Ver item Posologia. 9. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Efeitos de esomeprazol na farmacocinética de outras drogas: Como ocorre com outros inibidores da bomba de prótons, a acidez intragástrica reduzida durante o tratamento com NEXIUM pode elevar ou reduzir a absorção das substâncias se o mecanismo da absorção for influenciado pelos níveis da acidez gástrica. Em comum com o uso de outros inibidores da secreção ácida ou antiácidos, a absorção de cetoconazol e itraconazol pode diminuir durante o tratamento com esomeprazol. O esomeprazol inibe sua principal enzima de metabolização, CYP2C19. Dessa forma, quando esomeprazol é combinado com drogas metabolizadas pela CYP2C19, tais como diazepam, citalopram, imipramina, clomipramina, fenitoína, etc., as concentrações plasmáticas dessas drogas podem ser aumentadas e uma redução da dose pode ser necessária. A administração concomitante de 30 mg de esomeprazol resultou em uma redução de 45% da depuração de diazepam, um substrato do CYP2C19. É improvável que essa interação tenha relevância clínica. A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol resultou em um aumento de 13% nos níveis plasmáticos de fenitoína em pacientes epiléticos; o ajuste de dose não foi necessário neste estudo. É recomendado o monitoramento das concentrações plasmáticas da fenitoína quando o tratamento com esomeprazol é introduzido ou suspenso. A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol a pacientes tratados com varfarina mostrou que, apesar de uma discreta elevação na concentração plasmática do isômero menos potente da varfarina, o isômero-R, os tempos de coagulação estavam dentro da faixa aceitável. Contudo, como para todos os pacientes em tratamento com varfarina, recomenda-se monitoramento durante o tratamento concomitante com NEXIUM. Em indivíduos normais, a administração concomitante de 40 mg de esomeprazol resultou em um aumento de 32% na área abaixo da curva de concentração plasmática vs. tempo (AUC) e um prolongamento de 31% da meia-vida de eliminação (t1/2), mas nenhuma elevação significante nos níveis do pico plasmático de cisaprida. O discreto prolongamento do intervalo QTc observado após a administração isolada de cisaprida, não apresentou um maior aumento quando cisaprida foi administrada em associação com esomeprazol. A administração concomitante de esomeprazol pode reduzir os níveis plasmáticos de atazanavir. Foi demonstrado que esomeprazol não apresenta efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética de amoxicilina ou quinidina. Estudos que avaliaram a administração concomitante de esomeprazol e naproxeno (AINH não seletivo) ou rofecoxibe (AINH COX-2 seletivo), não identificaram nenhuma interação clinicamente relevante. Efeitos de outras drogas na farmacocinética de esomeprazol: O esomeprazol é metabolizado por CYP2C19 e CYP3A4. A administração concomitante de esomeprazol e um inibidor CYP3A4, claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), resultou em uma duplicação da exposição (AUC) ao esomeprazol. O ajuste da dose de NEXIUM não é necessário. 10. REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS: As seguintes definições de frequência são utilizadas: Comum ≥ 1/100; Incomum ≥ 1/1000 e < 1/100; Rara ≥ 1/10000 e < 1/1000; Muito rara < 1/10000. As seguintes reações adversas à droga foram identificadas ou suspeitas no programa dos estudos clínicos para esomeprazol. Nenhuma foi considerada dose-relacionada. Sistema Nervoso Central e Periférico: Comum: cefaléia. Incomum: vertigem. Gastrointestinal: Comum: dor abdominal, diarréia, flatulência, náuseas/vômitos e constipação. Incomum: boca seca. Pele: Incomum: dermatite, prurido e urticária. Após a comercialização de NEXIUM, raros casos de turvação da visão, reações de hipersensibilidade, como por exemplo, angioedema e reação/choque anafilático, aumento das enzimas hepáticas, mialgia, leucopenia, trombocitopenia e depressão. Muito raramente foi relatado eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidermal tóxica, alopécia, hepatite com ou sem icterícia, agranulocitose e pancitopenia. As seguintes reações adversas foram observadas com o racemato (omeprazol) e podem ocorrer com esomeprazol: Sistema Nervoso Central e Periférico: Incomum: parestesia, sonolência, insônia e vertigem. Rara: confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão e alucinações, principalmente em pacientes em estado grave. Endócrino: Rara: ginecomastia. Gastrointestinal: Rara: estomatite e candidíase gastrointestinal. Hematológico: Rara: leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e pancitopenia. Hepático: Incomum: aumento das enzimas hepáticas. Rara: encefalopatia em pacientes com insuficiência hepática grave pré-existente; hepatite com ou sem icterícia e insuficiência hepática. Músculo-esquelético: Rara: artralgia, fraqueza muscular e mialgia. Pele: Incomum: erupção. Rara: fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e alopecia. Outros: Incomum: mal-estar. Rara: reações de hipersensibilidade, por exemplo, angioedema, febre, broncoespasmo, nefrite intersticial e choque anafilático. Aumento da transpiração, edema periférico, turvação da visão, alteração do paladar e hiponatremia. ATENÇÃO: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico. 11. SUPERDOSE: Os sintomas descritos com relação a superdosagem deliberada de NEXIUM (experiência limitada de dose com mais de 240 mg/dia) são transitórios. Doses únicas de 80 mg de esomeprazol não apresentaram intercorrências. Não se conhece nenhum antídoto específico. O esomeprazol liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas e, portanto, não é dializável. Em caso de superdosagem, o tratamento deve ser sintomático e medidas de suporte gerais devem ser utilizadas. 12. ARMAZENAGEM: Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da umidade. III) DIZERES LEGAIS: NEXIUM 20 mg com 7 comprimidos: ANVISA/MS - 1.1618.0105.002-6. NEXIUM 20 mg com 14 comprimidos: ANVISA/MS - 1.1618.0105.003-4. NEXIUM 20 mg com 28 comprimidos: ANVISA/MS - 1.1618.0105.004-2. NEXIUM 40 mg com 7 comprimidos: ANVISA/MS - 1.1618.0105.010-7. NEXIUM 40 mg com 14 comprimidos: ANVISA/MS 1.1618.0105.011-5. NEXIUM 40 mg com 28 comprimidos: ANVISA/MS - 1.1618.0105.012-3. Farm. Resp.: Dra. Daniela M. Castanho - CRF-SP nº 19.097. Fabricado por: AstraZeneca AB - Södertälje - Suécia. Importado e embalado por: AstraZeneca do Brasil Ltda. Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000. CNPJ 60.318.797/0001-00. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Indústria Brasileira. N° do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho. Todas as marcas nesta embalagem são propriedade do grupo de empresas AstraZeneca. CDS 06.05. Novembro/06.
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Referências Bibliográficas: 1 - Richter J E et al. Efficacy and safety of esomeprazole compared with omeprazole in GERD patients with erosive esophagitis: a randomized controlled trial. Am J Gastroenterol 2001; 96(3):656-65. 2 - Edwards SJ, et al. Systematic review of proton pump inhibitors for the acute treatment of reflux oesophagitis. Aliment Pharmacol Ther 2001;15(11):1729-36. 3 - Recepta BR/ Fevereiro de 2007. 4 - Rohss K, et al. Esomeprazole 40 mg provides more effective intragastric acid control than lanzoprazole 30 mg, omeprazole 20 mg, pantoprazole 40 mg and rabeprazole 20 mg in patients with gastro oesophageal reflux symptoms. Eur J Clin Pharmacol 2004;60 (8);531-9. Material destinado à classe médica. A bula do produto encontra-se no interior desta publicação.
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Referência: 1. Bula do produto. 2. "Fernandes, T. F. Cólica do Lactente - Uma Revisão Abrangente Sobre um Tema Repleto de Incertezas. Revista Pediatria Moderna, 2006 (jan/fev); Vol XLII(1):17-23 (INFOC: 3249)". * até 2 anos - 2 a 3 gotas. De 2 a 12 anos - 3 a 5 gotas. Contra-indicação Mylicon®: não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Reg. MS 1.12363354. Contra-indicação Tylenol ®: não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao paracetamol. Não exceder a dose máxima adulta de 4g e pediátrica de 75mg/kg em um período de 24horas. Reg. MS 1.1236.3326. Material destinado exclusivamente à classe médica.
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