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TECNOLOGIAS INTEGRAM AGENDA DAS CONCESSIONÁRIAS BRASILEIRAS
Das Concession Rias Brasileiras
Estudo recente publicado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) lista diversas inovações que já têm se tornado realidade nas rodovias nacionais, incluindo medidas ligadas à conectividade e sistemas inteligentes de transporte, compostos por aplicações capazes de realizar o monitoramento do tráfego, condições meteorológicas e pontos críticos, controle de velocidade, pesagem em movimento alta velocidade (HS-WIN) e prevenção ao roubo de cargas, bem como a utilização de sistemas autônomos, em que os veículos e a via trocam informações, permitindo melhorias na trafegabilidade e segurança.
Outro ponto de avanço importante no modal é a adoção de sistemas de cobrança eletrônica das tarifas, reduzindo a necessidade de paradas, assim como melhoria nas obras realizadas, com processos mais ágeis e utilização de pavimentação de maior qualidade e durabilidade, como asfalto-borracha e RAP, por exemplo. O maior uso de dados na prevenção de acidentes também tem permitido um levantamento mais detalhado dos pontos críticos nas rodovias nacionais e, assim, prevenido a
Segundo a CNT, todas essas iniciativas integram a agenda das concessionárias brasileiras e, em conjunto com o decreto no 10.648/2022, que instituiu o programa Inov@BR87, têm incen- tivado a modernização das rodovias, de modo a trazer maior segurança viária, fluidez de tráfego e soluções tecnológicas para os problemas das operações. “As ações realizadas no âmbito do programa têm como objetivos a melhoria na eficiência logística por meio do aumento da conectividade, segurança e fluidez da malha”, diz a entidade.
Nesse rol, uma das iniciativas de maior destaque e que tem passado a integrar os novos contratos de concessão é a tecnologia "free flow", que elimina a necessidade de praças de pedágio. Com o uso de pórticos que calculam a quilometragem percorrida pelos veículos, o sistema eletrônico permite a cobrança de tarifas proporcionais ao deslocamento. A solução utilizada permite uma série de melhorias no serviço prestado pelas concessionárias, como redução de custos, cobrança mais justa e igualitária para o usuário, aumento da fluidez, redução no consumo de combustíveis e, por consequência, menor emissão de gases poluentes.
O uso dessas tecnologias tende a trazer grandes ganhos no que tange à redução de custos de operação e à melhoria dos serviços prestados, buscando mudar a realidade da malha rodoviária brasileira, historicamente afetada por problemas de infraestrutura e falta de investimentos, como o leitor pode conferir neste especial da Revista Grandes Construções. Boa leitura.