Revista M&T - Ed. 14 - Nov/Dez 1992

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ores do bratema

nografias


NÃO TRANSFORME SUA MÁQUINA EM UM QUEBRA-CABECA. Sabe por que muito gente diz que umo máquino depois de quebror nunco volto o

quolidode muito

rigoroso só poro cuidor dos peços poro reposição que você uso no suo máquino. Tudo soi de iá em perfeito

ser o mesmo?

Porque esse pessool não uso peços genuínos. A cópio nunco é tão boo quonto o peço genuíno.

ordem,de ocordo com todos

os especificoções, pronto poro funcionor e oumentor

Roromente está dentro dos

suo produtividode.

podrões e otende os necessidodes do maquino,

Suo máquino fico novinho de

novo. É só você usor peços

por isso ocobo forçondo

genuínos Cose.

outros componentes e ocobo

Quem uso peços que não são genuínos,que não têm

provocondo outros defeitos.

gorontio do fóbrico,quose

A Cose tem umo divisão

inteiro,técnicos

sempre quebro o cobeço. O boroto,gerolmente,

especioiizodos e um controle de

soi coro.

Peças Genuínas

j


Chegamos ao fim de mais um ano. Um ano especial para a Revista Manutenção & Tecnolo gia, que conseguiu ampliar seu espa ço junto aos leitores e ao próprio se tor de manutenção. O momento po sitivo que estamos atravessando reafirma nossa preocupação, que é e sempre será, de aprimorar cada vez mais a revista, procu

bre a fórmula para que isso aconteça correta mente.

Seguimos com o complemento de três maté

rias interessantes: "Just-in-time", de Claudiney Fullmann; "Vibrações", com Antonio Lenda

e "Auto-Instrução e Tutela Intera tiva", artigo do engenheiro chileno

Roberto

Araya, publicado na seção "Interna

rando informar e difundir tudo

o que existe relacionado à

cional".

Apresentamos ain

área. Durante

todos

estes

da o

resultado do

1

meses, estivemos rece

Concurso SCBRATEMA

bendo o apoio de muitos amigos, também preo cupados com o cres

que contou com boa parti cipação. "C lado humano

cimento

de

de Monografias Técnicas,

da gerência de manutenção",

M&T.

Desta forma, apro

do nosso colaborador Antonio

veitamos para agra

Lenda, foi o tema do trabalho

decer esta precio sa colaboração,

vencedor. C grande número de monografias inscritas no con

fundamental

para o fechamento de cada matéria, de cada edição. E é em homenagem a estes amigos,

que temos uma revista bem diversificada nes te bimestre. Uma das atrações é a entrevista

curso, confirma o sucesso da ini ciativa.

Cs últimos lançamentos do mer cado editorial técnico, fatos impor tantes e muito mais estão nas seções da edição 14 de Manutenção & Tecnologia.

com Olavo Silveira, diretor da Conter e vice-

Boa diversão, feliz natal e um 93 repleto de

presidente da SOBRATEMA. Um entusiasta da abertura de mercado, ele conta um pouco so

alegria. Conselho Editorial


S:

; ií 1 .

. -1-

SOBRATEMA - Sociedade Brasileira de Tecnologia para Manutenção. Diretoria - Presidente; Jader Fraga dos Santos • Vice-Presidente: Olavo Silveira • Diretor

Técnico: Rodolfo Arruda • Diretor de Suprimentos; Blás Cabrera • Diretor Financeiro; Carlos Pimenta • Diretor

de Comunicação; Afonso Mamede • Diretor Regional/

vu #'0-

MG; Edson Carvalbio • Diretor Regional/BA; Dalcy So brinho • Diretor Regional/RJ; Gilberto Costa • Secretá rio Executivo; Roberto Ferreira • Conselho - A.G.

Figueiredo • Orlando Machado • João Pascarelli Cam pos • Mário Hamaoka • Edmundo Brandão • Affonso

Celso Guedes • Marcílio Marques • Fábio Valle • Sér gio Palopoli • José Luiz Fonseca «'Wilson Meister •

Gino Cucchiari • Seiichi Nakagawa • Juan Bustos • Permínio Amorim Neto • Conselho Editorial; Jader

Fraga dos Santos e Antoqio Roberto de Paula Ferreira • Editores: Carlos Raíces e Marcelo Eduardo Braga •

numvdD e c n

Redação: RB&C Comunicação• Diretor de Arte: Luís Fernando Machado Ferreira • Diagramação e Arte Final: Alessandra Gabriel • Assistente de Redação:

Gabriela Garcia (textos)• Diretora Comercial: Sandra Machado • Diretora de Produção: Maria Bernadete

Machado • Jornalista Responsável: Marcelo Eduardo

Braga - MTB 18324 • Publicidade e Administração: Delphos Propaganda & Marketing S/C Ltda., Rua Join ville, 661 - Ibirapuera - CEP 04008-011 - São Paulo -

SP - Fones;(011)549.7261/573.9582 • Manutenção & Tecnologia é uma publicação bimestral, dedicada ao .í*

desenvolvimento das técnicas de manutenção e seu

gerenciamento, com circulação entre os associados da SOBRATEMA. As opiniões e comentários dos seus co ■■■

laboradores não refletem, necessariamente, as posi ções de sua diretoria.

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índice

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1

T» Cartas

Nas Empresas... 14,17,30,34

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Leitura Custos

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18 20

Exposição Serviços

27 ...32

Notas

...36

Acontece

38

índices. ..

39

Humor

40


CO A revista Manutenção & Tecnologia abriu este espaço para você, leitor. Participe encaminhando-nos sugestões, críticas, dúvidas

etc. Escreva mesmo!A sua participação é muito importante. M&T- Rua Joinville, 661 Ibirapuera, São Paulo - CEP 04008-011

o

Mario Mirra

Parcem Em nome da Presidência da NDT

Ao final do terceiro parágrafo, o

Marcos Marcelino & Cia Ltda

"susto" ao ler que'talentosos são os

Filial Macapá

profissionais que levam para a cama

M&T - Ao assinar Manutenção &

a sua caixa de ferramentas'. Estaria o

do Brasil Ltda, venho manifestar nos

Tecnologia, automaticamente sua

autor, realmente, pensando em ho

sos mais profundos agradecimentos

empresa estará fazendo parte do qua

por ter nos prestigiado com a matéria

dro de associados da SOBRATEMA,

mens? É difícil acreditar. O bom profissional, aquele de real

publicada na última edição

podendo inscrever seus funcionários

talento, é, sem dúvida, aquele que

em palestras e seminários, cursos e

consegue não entrar em casa com sua caixa de ferramentas.

dessa

conceituada revista.

Tal atitude demonstra o jornalismo

eventos voltados para a atualização

altamente profissional com que é pau

profissional. Os preços para um se

L. Cardozo Roballo

tada a M&T, bem como o alto grau de

mestre de assinatura são: Pessoa Fí

Rio de Janeiro

interesse desse veículo em informar,

sica - Cr$ 61.000,00; enquanto para a

M&T a explanação do autor mos

com propriedade, seu leitor sobre o

Pessoa Jurídica é de Cr$ 247.000,00.

tra, claramente'spr uma situaçao : ~ hi u-

Envie seus dados, tais como nome,

potética. Ressalta, sim, a importância

vas e avançadas tecnologias.

endereço, telefone, empresa, cargo,

de pessoas que estão intimamente li

Reiteramos nossos agradecimen tos pela parceria, profissionalismo e

para

Andradas, 723, Osasco - São Paulo,

gadas ao trabalho. Isso. entretanto, não significa que cíeva se esquecer de

colaboração.

CEP 06250.

desenvolvimento e utilização de no

a

SOBRATEMA, Av.

Três

Cordialmente,

sua vida familiar. De qualquer forma, agradecemos à leitora peia carta, que

Claudette Pauletti Cotrim

demonstra a boa penetração de M&T

Assessora de Imprensa da NDT do Brasil Ltda

Perpím

junto ao público.

É com perplexidade, surpresa e até indignação que li o texto "Enfim, Ma

Assinatura Solicito dados de custo e procedi mentos para a assinatura da revista

Manutenção & Tecnologia. Certos de

nutenção", no último número da revis

ta, assinado pelo presidente da SO

BRATEMA. No texto, o autor pretende orientar o leitor quanto ao acerto na seleção de um profissional de manu tenção. O tom bem humorado do iní

seu atendimento, antecipamos desde

cio do artigo leva o leitor a prosseguir

já nossos agradecimentos.

com interesse na leitura.

M&T - NOV/DEZ 92 - 4

Correção Na edição passada publica mos incorretamente o nome da

Apelmat. A sigla significa Asso ciação Paulista dos Empreitei ros e Locadores de Máquinas

de-Terraplenagem, e não Loca doras como saiu.


SÕ PRA VARIAR, CHEGOU MAIS UMA FIATALLIS PRA CONTINUAR NA UDERANCA.

FE105B TURBO

ra, só pra variar, está chegando a FE105B Turbo, a nova liderança dos anos 90. A Escava deira Flidráulica que tem muito mais motivos para

3000 horas trabalhadas, um recorde em sua ca

continuar na frente.

tegoria. O que aliás nada mais é do que a

das escavadeiras hidráulicas nos anos 70. A

Ganhou um potente motor turbo de maior desempenho, mais silencioso e de alta confiabi lidade. Ganhou novos aperfeiçoamentos e ino vações tecnológicas que vão melhorar ainda mais a sua performance e a sua reconhecida capaci

FE 105 tomou seu lugar na década de 80, Ago

dade de trabalho.

A SUA Líder evoluiu DE NOVO.A Fiatailis S-90 foi a líder

□ Novo motor com turbocompressor, com maior potência disponível em todos os regimes de trabalho e menores níveis de ruídos e de emissões. □ Tomadas remotas de lubrificacão.

□ Novo sistema de arrefecimento que ga rante baixas temperaturas. □ Ncvas guamições e mangueiras que pro porcionam garantias adicionais contra vazamentos.

E a Fiatailis foi além. A sua FE105B Turbo

agora vem com uma garantia de 18 meses ou

maior prova de confiança da Fiatailis na quali dade da sua tecnologia. FEIOSBTurbo. Desta vez, a sua Escavadeira Hidráulica evoluiu até na garantia. Vá ao seu concessionário e conheça de per to a força deste equipamento.

□ Sistema centralizado de tomada de pres são.

□ Cabine de comando tipo luxo. □ Novos motores hidráulicos intercambiáveis.

(«É. CONCESSIONÁRIOS FIATALLIS: ARAÚJO FREIRE/SE O BAMAQ/MG C CIVEMASA /SPU COTRIi/GO, DF, TO l/COTRIL DO TRIÂNGULO ' MG : ' CEMBLEMA/SPOGUEBOR/BAl IRMÃOSPIANNA/ESOJOTAL/PI. CF o mecânica RICCI/SPi 'MOTOBEL/PA, AF:/' NORASA/PE. PB,RNCSAMAR/RJ'-'SODIMEX/RSCTRACOM/PR, SC i: TRAQNOR/a\M, RRCTRATOMAQ/MA ' TRATORAL AL:

TURIM/SP, Ml. MS

Tecnologia ganhando terrena


UNHATERRAPLENAGEM FIRESTONE.

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA. - 5:

:;-^=iaví.rri

^ Não e só a fé que remove montanhas, Para construir usinas hidroelétricas, operar minerações e desenvolver grandes obras, muitas vezes também é preciso remover montanhas. E aí que entram os pneus especiais para terraplanagem.

A Firestone sabe o quanto essas obras significam para a economia, por produtos e na interação, cada vez maior, com os equipamentos e as condições ope racionais brasileiras. Com isso, a Firestone coloca à disposição dessas grandes

ISSO se mantém na ponta, investindo em pesquisas, testes e desenvolvimento de seus

obras pneus de qualidade superior, mais seguros, resistentes e com desempenho avançado.

Linha Terraplenagem Firestone. Grandes produtos. Rock Master

GG ND MIning -

Pneu para caminhões

SGG - SuperGround Grip Para motoniveladoras

potência em trabalhos

GroundGrip N. D. MIning Especialmente

severos de transporte em grandes obras,

desenvolvido para trabalhos pesados em

Nas versões Rock fviaster E-3 e Rock Master E-4

compostos especiais,

fora de estrada, de alta

minas. Fabricado com

de média potência na versão SGG Road

Builder (G-2) Para

resiste a cortes e

pás-carregadeiras de pequeno porte e guindastes móveis na

penetrações

versão SGG Loader

SRG - Super Rock Grip Para pás-carregadeiras, guindastes e tratores

RG Excavator -

para aplicação em rocha. Capacidade de tração e flutuação extras, Nas versões SRG Loader Dozer (L-3) e SRG Deep Tread Loader

Para caminhões fora

Dozer(L-4), Para caminhões tipo "dumpers" utilizados na construção de hidroelétricas, minerações e

Ideal para utilização

pedreiras, Nas versões SRG Base Larga (E-3) e SRG Deep Tread (E-4)

Dozer(L-2j.

m.

Ttre^tone .A HDA RrjDA MELHOR .VL M nRESTO.VE.

Rock Grip de estrada, de pequeno porte.

em pedreiras,, minerações e construções.


o vice-presidente da SOBRATEMA, Olavo Silveira, é o nosso entrevistado desta edição da Revista Manutenção & Tecnologia.

cc

Alistando tw Futuro e a vida fosse medida em

idéia do aprimoramento do pessoal.

distância, Olavo Silveira

"As pessoas que trabalham com ma

casado e tem quatro filhos. Atualmen te ele ocupa a vice-presidência da

já teria mais de 2 mil km

nutenção precisam fazer cursos para

SOBRATEMA.

de vida. Isso ao menos é

conhecer bem as máquinas. A máqui

M&T - Qual o trabalho da Conter?

o que ele já comandou

na evolui, o técnico também tem que

Olavo Silveira - A Conter foi funda

frente à Conter Construções, e Com,

evoluir junto, mesmo que isso custe.

da pelo meu pai e começou com ser

S/A, empresa que está no mercado há 36 anos e que ele assumiu definitiva

Se ele aprender, vai produzir mais",

viços de terraplenagem e, com o tem

ensina Silveira que esteve fora da

po, entrou no setor rodoviário, se es

mente há nove anos, após a morte de

Conter entre os anos de 1977 e 86,

pecializando em pavimentação, terra

seu pai, Olavo Muniz Silveira.

quando montou uma revenda de má

plenagem etc. Temos uma boa tradi

quinas em Bauru, interior de São

ção no DER, trabalhado para o DNER

cado, que poderá facilitar a manuten ção no Brasil e acabar com alguns

Paulo.

e tivemos obra para a CESP e indús

malabarismos

ção em estradas, formado pela Uni

Um entusiasta da abertura de mer

feitos

atualmente,

Engenheiro Civil, com especializa

trias privadas.

M&T - Qual a principal característi

Silveira vem preparando sua empresa

versidade Mackenzie, Olavo Silveira

para esses novos tempos. Preocupa

já trabalhou em muitas obras e em

Olavo - A oficina. Nossa firma tem

do com a qualidade profissional da

praticamente todos os Estados do

uma característica de quem começou

mão-de-obra, ele levou à Conter a

Brasil. Este paulista, de 53 anos, é

há muitos anos atrás, iniciamos com

ca da Conter?

M&T - NOV/DEZ 92 - 7


muitas máquinas importâdas e devido

à dificuldade de importação de peças, nós acabamos montando uma oficina

mais completa para suprir essa dificul dade no abastecimento.

M&T - A manutenção das máqui nas vocês fazem aqui-em São Pauío? Olavo - Fazemos em Jundiaí. Nos

so escritório está na saída para o in terior e temos a oficina próxima a Jundiaí. Estamos investindo na área

de informática para manutenção e cri amos um maior contato entre a área

de produção e manutenção. É preciso estar atento às mudanças de cada

obra para aperfeiçoar a manutenção, intervir na fiora certa.

M&T - Quantos funcionários vocês têm?

Olavo - Estamos com 320 funcio nários, um número muito baixo em relação a outros anos. Este ano foi

muito ruim para nós. Hoje nós esta mos com uma obra do governo (dupli

cação da rodovia Marectial Rondon) e uma obra particular que vamos termi nar este mês. E embora tenhamos

vários contratos para serem assina dos, não vejo muitas perspectivas de melhora para este final de ano.

M&T - Vocês tiveram que demitir muita gente? Olavo - Nós tivemos uma experiên cia diferente este ano; nunca havía

Mas está faltando um pouco

mos feito nada parecido antes. Preci samos partir para uma redução da

medida. Não tí

mais de planejamento e atenção.

nhamos mais condições de continuar.

M&T - Você considera que após

a trabalhar de segunda à quinta-feira,

Ou reduzíamos as horas de trabalho ou

esse período de mudanças políticas é

eliminamos a sexta-feira, e com isso

teríamos que dispensar funcionários. M&T - As pequenas ou grandes

possível a moralização do setor?

na folha de pagamento de cada funci

empreiteiras sempre estão direta ou

do está preparado para isso. Q

onário. Foi um esforço conjunto entre

indiretamente ligadas ao governo.

as duas partes. Essa medida foi ho

Como é trabalhar para o governo,

precisa é um pouco de apoio do outro lado. Muitas vezes somos obrigados a

mologada pelo Sindicato dos trabalha

principalmente num ano atribulado

dores e acabou sendo uma experiên

como este?

jornada de trabalho. Todos passaram

fizemos uma redução de quatro dias

cia muito gratificante, porque todos

Olavo - Todos os setores da soci

entenderam o momento pelo qual es

edade estão passando por um mo

távamos passando e votaram pela

mento difícil. O governo igualmente.

M&T - NOV/DEZ 92 ■ 8

Olavo - É possível e o empresaria

tomar algumas atitudes para não ficar mos de fora. Quando se está no baile é preciso dançar junto. Mas o empresa riado sabe dançar a música certa.

M&T - O governo deve dar apoio


sem interferência, é isso?

que o Brasil tenha um pouco de van

acomodavam myito. Hoje quem está

tagem. Os três Estados do Sul do país

aqui tem que acompanhar o movimen

cias é que obrigam, muitas vezes, você a concordar com algumas coisas

têm mecânicos estrangeiros muito

to do mundo. Do contrário não vai

bons e dominam a área de manuten

vender, não vai prestar serviços. A

que naturalmente não aprovaria. É

ção. Essa troca deverá ser muito po

concorrência é muito salutar. Nós tive

uma questão de sobrevivência.

sitiva.

mos uma geração inteira presa ao

Olavo - Exatamente. As interferên

M&T - Mudando um pouco de as

M&T - Falando em manutenção,

sunto, como você vê a integração do Mercosul? O setor está preparado

como foi o ano de 92 para o setor?

para esta idéia?

país.

Olavo - Temos acompanhado isso

de perto. A união é importante porque

Olavo - Muito ruim. Como tudo no

mercado fechado. Talvez essas pes soas inicialmente tenham dificuldade

de sair do protecionismo para o mer cado livre. Mas para a nova geração

M&T - E as perspectivas para 93?

será muito bom. M&T - O setor ficou muito defasa

Olavo - A abertura do mercado de

o mercado tem se ampliado; a área de

verá provocar algumas mudanças.

atuação tem crescido e é bom para

Antes

todos

do

em

se

todo mundo. Vai criar maiores chan

ces de..desenvolvimento no setor e

inclusive no aspecto mão-^de-obra, onde haverá maior troca de informa ções.

M&T - Em relação à mão-de-obra, você acha que existe o risco de um êxodo de trabalhadores brasileiros

para outros países do Mercosul, ou vice-versa ?

Olavo - Eu não sei se o mercado

de trabalho iá é grande. Poderia haver se tivesse muito mercado. Mas me pa

rece que o mercado também é restri to na Argentina, Paraguai e Uruguai. Muda-se para onde tem lugar. Antiga mente, em São Paulo, era muito fácil encontrar trabalhador vindo do Norte

na Estação Roosevelt à procura de uma obra onde pudesse ter abrigo, comida e salário. Hoje é mais difícil.

Principalmente gente com algum nível de conhecimento.

M&T - A Conter tem procurado con

tratos em outros países, já fez traba lhos fora do Brasil?

\

Olavo - Nós temos mantido troca

de informações e achamos que isso poderá ter resultado em pouco tem po. Estamos preocupados. M&T - Como deverá se dar o inter

câmbio no setor de manutenção entre os países do Mercosul?

Olavo - Nesse ponto é provável

M&T - NOV/DEZ 92 • 9


conseqüência desse protecionismo?

mos ter padrões, o que vai facilitar o

Olavo - Se olharmos os caminhões

trabalho. Mas acho que ainda vai de

que vinham sendo fabricados no país até pouco tempo atrás ou os pneumáticos, vemos claramente que

morar um pouco para que isso real

paramos no tempo. Mudou um pouco

parando para essas mudanças?

a aparência, mas o equipamento é o

mente funcione no nosso mercado.

M&T - As empresas estão se pre Olavo - Acho que não. Ainda temos

mesmo. Quando a Micheiin chegou ao

muitos outros problemas para resol

Brasil, por exemplo, foi a maior revo

ver. Mas, assim que tivermos um

lução. Aí as empresas que estavam

"s t a r t"

am a distância. Vamos ter que correr. M&T - E os movimentos de tercei

rização? Olavo - Esse é um assunto muito

em voga hoje em dia, mas existe há um bom tempo. A carga tributária que incide sobre as empresas é multo alta, são Impostos violentos.

aqui dentro, correram

1

de crescimen

para fabricar produtos que

to, essas questões serão multo bem cuidadas. O problema é que neste

já eram feitos em outros países. Na

momento nossa economia está pa

indústria automobilística aconteceu

rada.

o mesmo.

M&T - A/o que se refere à quaiida-

M&T - O Brasil vai ter dificuldade em competir?

Então é importante separar o que é uma boa terceirização e o que é quebra-galho para resolver proble mas fiscais.

M&T - Para finalizarmos, como foi o ano de 92 para a SOBRATEMA?

Olavo - Descontando-se os proble

mas do país, foi um ano bom. Aumen

de dos serviços, como vocês estão vendo as normas de padronização da

ses estão na nossa frente nessa ques

ISO 9000?

tão. Alemanha, França, Japão estão

tou o número de associados, conse guimos divulgar as palestras e esta mos tendo boa resposta. É cada vez

bem na frente e cada vez mais ampli-

maior o número de interessados.•

Olavo - Com a ISO 9000 nós va-

M&T ■ NOV/DEZ 92 -10

Olavo - Vai porque os outros paí


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RESULTADO DO X CONCURSO SOBRATEMA DE MONOGRAFIAS

TÉCNICAS

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Um júri composto por membros do diretoria da SOBRATEMA — Jader Fraga dos Santos, presidente, Afonso Mamede, diretor de comunica V

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ção, Rodolfo M. Arruda, diretor-técnico e Antonio Roberto Ferreira, secretário-executivo —, escolheu os cinco trabalhos vencedores do I Con

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curso SOBRATEMA de Monografias Técnicas (abaixo). Os melhores foram classificados segundo um critérios de avaliação

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que considerou a criatividade, clareza, assunto, profundidade técni ca, visão gerencial e aplicação.

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Os vencedores do 1 Concurso SOBRATEMA de Monografias Técnicas

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são:

1- LUGAR - "O lado humano da gerência de manutenção", Antonio Lenda, premiado com uma passagem aérea para visitar uma exposição internacional em 1993;

2° LUGAR - "Manutenção: qualidade e produtividade", Silvimar F. Reis, premiado com um videocassete; 3- LUGAR - "Dureza na resistência ao desgaste na solda", Manuel Francisco Segundo de Almeida, premiado com uma agen

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da eletrônica;

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4- LUGAR - "Alfabeto das dificuldades no gerenciamento da ativida de de manutenção", Cláudio F. Ariza, premiado com um jogo de caneta e lapiseira; 5° LUGAR - "Redução de custos na manutenção", Sidney C. Furlon, premiado com uma pasta executiva de couro.

Por problemas técnicos não publicamos a monografia classificada em 1- lugar, deixando sua publicação. Juntamente com o perfil do

osir

vencedor, para a próxima edição.

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A Auto-Instrução e a Tutela Interativa trazem uma série de benefícios para o trabalho de manutenção. Saiba como avaliar estes benefícios através da

segunda parte do artigo do engenheiro Roberto Araya, publicado na revista chilena fviantenimiento, em 1991.

,:

*

naiisaremos primeiro os , benefícios da Auto-lnstru-

ção. Grande quantidade

tecnologias de máquinas, processos, instrumentação e processamento. A auto-instrução oferece múltiplos benefícios impossíveis de se obter por

ma de auto-instrução está desenhado de maneira a promover uma aproxi

cíficos mais mencionados estão:

tutela criam um ambiente de treina

mação interativa, um a um, onde o empregado aprende conceitos novos. Tais conceitos seriam difíceis de ensi nar em uma sala de aula, ou em gru pos, onde ninguém se arriscaria a

- desenvolver programas de treina mento bastante compreensíveis, para serem aplicados uniformemente a

mento de grande interação, que au

fazer uma pergunta, ou no trabalho

menta consideravelmente a eficiência

onde não poderia aprender ensaiando e sem se arriscar.

todo o pessoal; - verificar se todos os empregados

do aprendizado. Cada empregado deve responder a estímulos provoca dos pelo computador e observar, por

possuem um nível mínimo de conhe-

outro lado, os resultados originados

de corporações estão, hoje em dia, utilizando este método. Entre os objetivos espe

outros meios:

Interatividade - A auto-instrução e

Ambiente Amigável - Não é ne cessário aprender a utilizar um com putador pessoal para fazer uso do sis-

Ben^dosdaAuto-Instrução e TutelaIntmtím cimento operacional para a realização

de suas próprias decisões. Desta ma

de seus trabalhos;

neira, o instruído interatua e obtém

- identificar níveis de conhecimen

to para completar e melhorar os esfor

ços do treinamento no trabalho; - reduzir erros de operação e ma

uma retro-alimentáção imediata. Personalização - Cada indivíduo aprende ao seu próprio ritmo e de

tema. O computador pessoal se con verte numa poderosa máquina de trei

namento, na qual o empregado ne cessita conhecer seis teclas. Instru

ções sobre o que pode ser feito são fornecidas em cada tela, evitando que

- converter informação operacional

acordo com seu nível de formação e experiência. Diferentes pessoas apren dem de diferentes modos. Cada qual

em sistemas efetivos de treinamento

tem sua velocidade própria, ritmo e

tém teste de avaliação de aprendiza

e apoio para a tomada de decisão; - aprender conceitos operacionais,

diferente intervalo de atenção. Impor ao

gem a cada módulo. Esta facilidade

instruído velocidade, ritmo ou modo de atenção alheios a sua natureza, resulta

elimina a necessidade de avaliação

nutenção;

princípios e procedimentos fundamen tais para um correto desempenho na fábrica;

- acelerar a introdução de novas

M&T - N0V/DE2 92 -12

rá num aprendizado muito fraco. Auto-Administrado - O ambiente de aprendizagem é privado. O siste-

o usuário não saiba como continuar.

Auto-Avaliação - O sistema con

de provas, correção e fornecimento. Flexibilidade - Como o sistema em computadores pessoais.

esta

pode ser facilmente copiado e distri-


buído. As revisões do programa po

dem ser feitas rapidamente, instalan do-se uma nova versão em um dis

quete e enviando-a por modem. No local de trabalho - O sistema

completo está, de forma idêntica, em qualquer computador pessoal, inclusi ve naqueles instalados no local de tra

Em qualquer projeto de inversão em bens e equipamentos, podemos aplicar técnicas básicas de avaliação de projetos e cálculo de rentabilidade (TIR e VAN). Porém, como fazê-lo em um projeto de inversão em melhora mento de distribuição, acesso e qua lidade de conhecimentos?

do tamanho de um caderno, que são

Reter Sassone, do Geórgia Instituto of Technology, identifica dois benefí

transportados em maletas. Desta ma

cios fundamentais: eficiência e efetivi

neira, não é necessário uma Instalação

dade. Maior eficiência significa menos tempo para realizar corretamente as atividades da organização. Esta medi

balho ou em computadores portáteis

especial, sendo possível ocupar perío dos de tempo livre. Instrução Permanente - Mesmo

apesar de sua importância. Acelerar processos e práticas de trabalho não resolve as deficiências fundamentais

do desempenho da organização. Nos sos fluxos de trabalho, mecanismos

de controle e estruturas organizacio nais podem ser redefinidos, obtendose assim um aumento de produtivida de muito mais significativo. Sassonnes identifica e propõe uma metodologia precisa, capaz de calcu lar os benefícios de todo o sistema

orientado a reestruturar os padrões de trabalho.

Em toda organização, cada indiví

da é clássica e muito utilizada. A me

depois de recebido o treinamento,

lhoria na eficiência incide diretamente

duo realiza diversas atividades de dife

existe a possibilidade, a qualquer mo mento, de solicitar ajuda e suporte nas

na produtividade.

rente valor intrínseco. Desta maneira,

não só é possível quantificar o benefí cio por aumento de eficiência (fazer o

análises de novos ca

sos e na escolha da decisão certa, tal

mesmo

riente e

dedicado

<D •D

exclusivamente ao

seu trabalho o faria.

Especificar ob jetivos e políticas de organização a cada indivíduo - O sistema transforma-

(0 o i_ cr N k- (C

oP

i"5

,0) CO

atividade 1

atividade 2

atividade 3

meio de concretiza I

ção e especificação

em conteúdo, tare

I Sem tutoria interativa

□ Com tutoria Interativa

Gráfico

as, por exemplo) e, por outro lado, rela

pecíficos para cada indivíduo. Metas com "flexibilidade" e

"rapidez" podem converter-se em

cionar todas as ativi

o gráfico mostra o aumento da efi ciência em cada uma das atividades

ações compreensíveis e ao alcance

ao se utilizar um sistema de tutela In

de cada empregado.

terativa.

Como avaliar os benefícios de um tutor interativo?

É fácil perceber a importância e o

impacto do conhecimento em qual quer negócio e, por conseqüência, os feitos de um tutor permanente. Um tutor interativo reduz as necessidades

Um exemplo desta eficiência foi comprovado pelo Instituto de Investi gações em Centrais Elétricas dos Es tados Unidos (EPRI), que constatou em várias unidades que os engenhei ros especializados em manutenção de turbinas conseguiram diminuir a me

nos de 20% o período de reparo, uti

de matérias primas, trabalho, tempo,

lizando o SAVANT, um tutor interativo

espaço e capital, passando a ser, en

de um computador portátil. Os benefícios obtidos pelo aumen

tão, um recurso chave para a organi zação. No entanto, nenhum sistema contábil incorpora, em seu ativo, o conhecimento, experiência e a própria

cargos da organiza ção (gerente de ma nutenção, profissio nais, técnicos, admi nistrativos, secretári

fas e objetivos es

existência de tutores.

menor

é listar os diversos

se em um excelente

das metas estratégi cas da organização

em

tempo), como tam bém por aumento de efetividade (fazendo que cada indivíduo possa cumprir tare fas em valor agrega do maior). O primeiro passo

como um tutor expe

to da eficiência não mostram, no en tanto, como serão utilizados os tem

pos poupados. Este item é normal mente esquecido ou subestimado.

dades realizadas (gerenciar, ativida des profissionais, técnicas rotineiras, administrativas, de secretaria e produ tivas). Desta forma, obtém-se a "matriz do

perfil de trabalhos" da organização. Com os valores de mercado de cada cargo, os requerimentos anuais em

cada atividade e estimativa global de pessoal da organização, um programa de computador determina, exatamen te, o valor monetário de cada atividade.

O segundo passo consiste em es

pecificar o novo padrão de porcenta gem de períodos dedicados às dife

rentes atividades, depois da implanta ção do sistema de tutela Interativa. Comparado ao padrão anterior, o novo mostrará uma diferença em cada

M&T - NOV/DEZ 92»13


atividade, apontando um crescimento (em horas) nas atividades de maior valor agregado e uma conseqüente di minuição nas atividades de menor valor. Isto, devido à utilização do sis tema de tutela, possibilita que empre gados em cargos inferiores possam

■ ■ ■

realizar atividades de maior valor

agregado. O estudo do EPRI, mencionado anteriormente, comprovou que repa ros que somente podiam ser feitos por engenheiros especializados, puderam também ser feitos por engenheiros novatos, graças à utilização de um tutor interativo. E não é só isso: os

engenheiros novatos conseguiram di minuir em 30% os períodos de traba

lho anteriormente exigidos pelos mais experientes.

Cara-chataAvança no Transporte de Cana Pela primeira vez no Brasil, veícu los Scania modelo "R" (cara-chata), es

Conclusões

tão sendo utilizados nas usinas de cana-

A nova tecnologia computadoriza da está mudando radicalmente as

metodologias de aprendizagem, a dis

de-açúcar para tracionar os rodotrens (composição formada por um cami nhão puxando duas carretas), que

seminação de conhecimentos e as

a escolha dos modelos de cabine

avançada foi a economia propiciada por este tipo de caminhão. Na opinião de João Paulo Teixeira, gerente de manutenção agrícola da Usina da Barra, os caras-chatas pos sibilitam a utilização

plena das seis tonela

práticas de trabalho. Hoje, nós esta

das no eixo dianteiro,

mos nas primeiras etapas de uma revo lução tecnológica, semelhante a do li

com um ganho real de ,

vro impresso, do manual e da cartilha,, que está reformulando completamen

10% na carga transpor-

cV

tada por viagem. Com isto, como cada conjun

te as estruturas e processos de trabalho.

to faz em média seis vi

agens por dia, ao final

Desde a Revolução Industrial te mos organizado o trabalho como uma

da safra — cerca de 200

seqüência de tarefas separadas, bem como complexos mecanismos para mo

dias —,no caso da Usina da Barra, por exemplo, os 41 recém-adquiridos R 113 permitirão o transporte de quase 300 mil toneladas ex tras de cana-de-açúcar.

nitorar seu progresso. Temos desagre gado cada negócio em uma série de tarefas estreitamente definidas, rea

grupado em departamentos o pessoal que realiza essas tarefas e instalado supervisores para administrá-los.

Graças ao computador podemos, agora, distribuir o know-how necessá rio para organizar o trabalho em torno dos resultados, conscientizando cada

pessoa de todos os passos de um processo e fazendo que cada indiví

duo que utilize um produto possa tam

bém operar o processo que o gerou. A Auto-Instrução e a Tutela Intera

Outra vantagem apon

são usados para o transporte dos

tada pelos usineiros, refere-se ao ren

canaviais até às fábricas de beneficiamento.

dimento energético obtido pelos rodo trens tracionados pelos caminhões de

Ao todo, foram adquiridos 66 cami nhões desse tipo por quatro usinas paulistas: Usina da Barra (41 unida des), São José (10 unidades), Nova América (13 unidades) e Santa Cruz (2 unidades). A entrega para a Usina

cabina avançada. "Enquanto um treco de 45 ton/litro/km, o rodotrem con

da Barra, localizada na cidade de

Macatuba.

Barra Bonita, por sinal, marcou o mai

tiva possibilitam que o indivíduo tome

or fornecimento de caminhões superpesados já feito pela Scania para uma

suas próprias decisões, faça sua auto-

empresa desse setor.

administração e autocontrole, descen

tralizando a gerência, igualando a estrutura hierárquica, reduzindo a bu rocracia e diminuindo a lentidão cor

respondente.

M&T - NOV/DEZ 92 -14

Segundo as usinas, a opção por este tipo de veículo não foi difícil, uma vez que provavelmente não existia operação mais pesada para um cami nhão que o serviço canavieiro. Mas, a vantagem considerada decisiva para

minhão tem um rendimento energéti

segue 51,6 ton/litro/km", avalia Luiz Nitsch, gerente da divisão automotiva da Usina São José, da cidade de

Introduzidos pioneiramente pela Scania em 84, os treminhões ou ro

dotrens vêm aumentando gradativa-

mente sua presença no mercado agrí cola, especialmente nos canaviais das usinas de açúcar e álcool. Em 1988 existiam 250 operando em todo o país. Hoje, este número já é bem maior, com tendência a se expandir cada vez mais.


ALGUMAS DAS NOSSAS OBRAS FKAM

ENQUANTO OUTRAS PASSAM. /f

\ ,fW4 >

■:-

'"%"^ X>í

JS

M

)'í

iW; -; Jl^ fM

w

-»v'L

Í4

O desfile de alegria a que você assiste na avenida não pode se acabar na quarta-feira. Muito menos as obras que sustentam essa alegria, construídas com a poesia popular e

•=^":

't^%. ¥.::M'

a arte do concreto armado.

O Sambódromo no Rio de Janeiro é um

símbolo do que o País e a CBRO podem realizar. Ele é um espaço permanentemente aberto para manifestações culturais de todas as cores, e é utilizado como salas de

4.

aula para crianças que não vão lá aprender samba. Nessa obra, os engenheiros da CBRO usaram régua e compasso, talento e capacidade de trabalho, amparados pela solidez empresarial de uma construtora que

I

grandes obras.

»£-■-■

há mais de 60 anos faz escola em

A CBRO constrói hidrelétricas, portos,

4^' ■ .^':

,»#

pontes, obras de irrigação e saneamento,

-W

metrôs, aeroportos, rodovias e ferrovias. Todas elas já fazem parte da vida econômica e humana do Raís, e ajudam a fazer história.

: '•!'<

Aquela que pode ser contada em número ou

l,'íí|y

cantada em prosa e verso.

<&CBPO Companhia Brasileira de Projetos e Obras CBRO

^

i

Empresa da Organização Odebrecht

OBRAS PARA A SUA VIDA.


NA HORA DA REPOSIÇÃO

SV

VISCONDE yM^^y^imeoa

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Radiadores Visconde, qualidade, garantia e eficiência para o mercada de reposição do Brasil e exterior. A comercialização direta com revendedores e montadores, é notabilizada pela rapidez e pontualidade com que entrega suas encomendas. Confira você mesmo.

Contate nosso departamento comercial. (PABX) (011) 279-2600

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Matriz: Rua Visconde de Parnaíba, 535/7

Brás

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ADM. Fone; (PABX) 279-8822 - Fax: 278-5480 Teiex: (1 1) 32746 - RAVL - BR


D65E-8EKomaM i

renovafrota da Enterpa timento da operação dispõe de piso selado e painel com paredes duplas que reduzem o nível de ruído. Equipa

Paulo, adquiriu recente mente, junto à Bauko Máquinas, distribuidor

.feitos por uma única alavanca. A proteção contra abrasivos tam bém foi uma preocupação da Komatsu para o D65E-8E. Para evitar a ação dos abrasivos, a máquina conta com

exclusivo da Komatsu do Brasil para

retentores flutuantes, exclusivos, nos

drões, oferece total conforto. Sua re-

todo o Estado de São Paulo, dez tra

roletes superiores e inferiores, rodas-

gulagem é horizontal, facilitando o

guias e comandos finais. Além da pro teção, eles ainda mantêm a lubrificação permanente, assegurando maior durabilidade. Gom relação ao materi

ajuste para cada pessoa.

Enterpa Engenharia, em

presa sediada em São

do com assento anatômico, concebido

de acordo com os modernos pa

tores de esteiras D65E-8E Komatsu.

Atuando em vários setores da enge

nharia, serviços de dragagem, mine ração, perfuração e complementação de poços de petróleo, a Enterpa utili zará os equipamentos para serviços de terraplenagem, taludes, espalhamentos e compactação de lixo.

Com peso operacional de 14.420 kg, o D65E-8E chega aos 17.500 kg com sua lâmina angulável. Apresen tando maior área de contato, o equi

pamento garante elevado equilíbrio e estabilidade, além de possibilitar mai

or tração, mesmo em terrenos de bai xa sustentação. Dotado de motor Gummins N855G,

de injeção direta, ele alcança uma potência máxima e economia de com bustível. A transmissão, do tipo

Torqflow, permite mudanças de mar chas suaves, eficientes e imediatas.

São três marchas para frente e três de ré, acionadas por apenas uma alavanca.

Tem embreagens direcionais e freio interligados, arrefecidos a óleo, que atuam hidraulicamente, garantin

do fácil operação e máxima produção. Como no controle de transmissão, os movimentos da lâmina também são

al rodante, foram instalados vedado-

res de pó Komatsu, colocados nos conjuntos de pinos, também evitando a ação dos abrasivos. O conforto e a segurança do opera dor não foram esquecidos. O compar-

A manutenção do equipamento é simples, pois conta com reduzidos

pontos, todos de fácil acesso. Filtros de óleo de elemento descartável, fil tros de ar com pré-purificador e ejetor

automático de poeira, indicador de manutenção do filtro de ar são alguns dos itens que facilitam e simplificam os serviços de manutenção. •

&T - NOV/DEZ 92 ^ 17


Para que você se mantenha informado e atualizado, pesquisamos o que há de mais recente no mercado editorial técnico.

Manutenção Combate aos custos da não

prego mais adequado, mercados inex plorados etc.

^"«enhcirocdoar

eficácia - A vez do Brasil

L. Olmedo - Makron Books

O livro, escrito por um engenheiro, traz informações indispensáveis para os novos profissionais que precisam

373 páginas - Cr$ 150.000,00

enfrentar um mercado de trabalho

Victor Mirshawkas e Napoieão

cada vez mais reduzido pela crise econômica e ainda contam com pou Os autores, Victor Mirshawka e

ca experiência.

Napoieão L. Olmedo, escreveram so

bre o que conhecem muito bem: ma

nutenção. Ambos têm um extenso currículo na área, que inclui experiên cia em grandes empresas internacio

V

nais, atividade acadêmica e diversos

cursos de especialização. O livro contém uma análise objeti-

Gerência Japonesa e Círculos de Participação Enrique Ogiiastri - MalteseNorma - 185 páginas

Contrariando o senso-comum, En-

va dos problemas e soluções possí veis no cotidiano do profissional da manutenção. Recomendadíssimo para quem trabalha na área.

OdLurn;

Manual de Sobrevivência do

Engenheiro e do Arquiteto Recém-Formados

Manoel Henrique C. Botelho

Pini Editora -184 páginas

Prático e muito direto, este Manual

de Sobrevivência oferece respostas para as dúvidas que surgem quando engenheiros e arquitetos recém-for-

mados tentam iniciar sua carreira pro fissional: que área seguir, qual o em

M&T - NOV/DEZ 92 ■ 18

JAPpj^sA


rique Ogiiastri mostra que é possível uma empresa Implantar uma cultura

sições de Preços para Orçamento". O livro está em sua nona edição e

administrativa diferente da predomi nante no país. A prova disso são ex

continua sendo um Instrumento multo

periências de empresas latino-ameri canas que aplicaram, com sucesso, o

útil para os profissionais do setor da construção. Atualizada e ampliada, esta edição oferece 3.000 composi-

no Brasil recentemente e ainda não

adquiriu a devida Importância. A cole ção pode ser um estímulo para profis sionais confiecerem e praticarem o

controle da qualidade.

modelo japonês de círculos de partici pação.

A Cultura do Contentamento

O livro possui uma análise comple ta do programa utilizado na Implanta ção- dos círculos de participação nes

John Kenneth Gaibraith

Pioneira -123 páginas

sas empresas. É um bom começo para quem deseja mudar os rumos de

Voíumie<V

O celebrado economista Gaibraith

faz uma profunda reflexão sobre a

sua empresa.

sociedade norte-americana atual e,

paralelamente, traça um retrato da nova ordem mundial. O economista

TCPO 9 - Tabelas de

Composições de Preços Para Orçamento Pini Editora - 944 páginas

lEtóíliEOOK

aponta como deficiências econômicas e políticas geraram uma sociedade complacente e que marginaliza deter minados setores criando focos de po

breza. A mudança até pode acontecer pelas mãos de seus próprios atores sociais. Indica o autor.

Um livro ágil e Interessante que faz jus à fama de Gaibraith. A abordagem séria é enriquecida pelo estilo crítico e

TCP09

bem-humorado que o autor sempre

Imprime às suas obras. Por Isso, mes

ções de custos, sendo 950 novas e 185 atualizadas em relação á edição

mo sendo uma análise econômica,

não se perde o prazer da leitura. •

anterior.

111 k;

mmmmmurnm | | | ■ »r Controle da Qualidade

Handbook - Ciclo dos Produtos:

■«•Ti' ■••■•5 15 n ■■ • K f. V- vi ^

"

do Marketing à Assistência Técnica

J. M. Juran e Frank M. Gryna Makron Books

266 páginas - Cr$ 125.000,00

Este é o quinto volume de uma co Como fazer o cálculo para o orça

mento? Este é um dos principais pro

blemas de quem trabalha no setor da construção, em especial diante da Ins tável economia nacional. Para auxlllá-

lo nesta tarefa, a PInl Editora está lan çando "TCPO 9 - Tabelas de Compo

leção de nove, que trata do controle de qualidade. Cada volume discute um aspecto do tema e este possui uma análise minuciosa de um dos ci

clos dos produtos: o que se inicia no marketing e vai até a assistência téc nica.

Este tema começou a ser debatido

M&T - NOV/DEZ 92-19


MÊS: OUTUBRO DESCRIÇÃO

12.300

85 HP

4.900

51 HP

BETONEIRA DIESEL

1.400

6HP

GAMIN ESPARGIDOR

6.300

140 HP

CAMIN ABASTEGEDOR

3,600

127 HP

GAMIN BASGULANTE

3.600

127 HP

GAMIN GARROGERIA

4.500

127 HP

GAMIN DE LUBRIFIGAÇÃO

6,600

GAMIN FORA DE ESTRADA

16.000

271 HP

4.700

140 HP

GAMIN PIPA ÁGUA

5.400

140 HP

GAMIN PIPA ÁGUA

7.800

127 HP

CAMIONETA

3.500

90 HP

GARREG RODAS

9,400

100 HP

GARREG RODAS

15.900

170 HP

4.200

290 HP

9.000

305 HP

GAMIN GUINDAUTO

deEquipamentos

POTÊNCIA

BATE ESTACA DIESEL

ACABADORA ESTEIRAS

Estimatim de Custos

PESO(Kg)

CAVALO MEGÀNIGO CAVALO MECÂNICO GOMPAGT PNEU/TAMBOR

127 HPi

.11.100

127 HP

GOMPAGT PNEUS AUTOPR

9.800

145 HP

E a remuneração do valor monetá rio do equipamento referente às horas

GOMPAGT TANDEM VIBRA

6.500

83 HP

tabela permite que o usuário possa municiar-se de dados

trabalhadas.

GOMPAGT TANDEM VIBRA

10.100

126 HP

GOMPAGT TANDEM VIBRA

1.900

11 HP

suficientes para defender uma posi ção realista na determinação de um pré-orçamento de uma máquina ou

C. PROPRI 400

7HP

om informações práti cas e seguras sobre

custo de equipamentos

de uso corrente, esta

de um grupo delas.

JUROS

E o custo da propriedade, soma

das parcelas depreciação e juros.

Não encontrando sua máquina na relaçao, você poderá dirigir-se à

M. OBRA

nossa redação, solicitando a sua in

clusão. Caso o equipamento seja de

obra direta de manutenção.

tabricaçao especial, isto é, não de li nha, envie-nos informações sobre o

PEÇAS

peso, potência, valor de aquisição e capa^cidade para estudarmos sua in

referente às horas trabalhadas.

clusão na lista, ou fornecermos os elementos que permitirão o seu cál culo.

Esta tabela reúne as seguintes co lunas:

PESO (KG)

É o peso aproximado do equipa mento, em ordem de marcha.

POTÊNCIA (HP) É a potência total Instalada. CATEGORIA

Número representativo do equipa mento. Pode ser a capacidade da ca

çamba, capacidade de carga, potên cia gerada, vazão etc.

REPOSIÇÃO E o valor do equipamento novo.

DEPRECIAÇÃO Ê a perda de valor de equipamen to referente às horas trabalhadas.

M&T - NOV/DEZ 92 - 20

È o valor médio horário da mão-de-

Valor nnédio de peças aplicadas PÇS TRAB. Valor médio de consumo horário

GOMPAGTADOR MANUAL COMPRESSOR DE AR

1.800

85 HP

COMPRESSOR DE AR

3.700

280 HP

ESCAVADEIRA GABO

75.000

220 HP

ESCAVADEIRA GABO

38.000

153 HP

ESCAVADEIRA HIDRÁULICA

15.200

92 HP

ESCAVADEIRA HIDRÁULICA

25.200

168 HP

ESCAVADEIRA PNEUS

14.000

83 HP

GRADE DISCOS

1.400

OHP

GRUPO GERADOR

1.400

85 HP

400

75 HP

20.500

124 HP

de bordas cortantes, dentes, cabos

GRUPO SOLDA DIESEL

de aço, ou seja, das peças traba-

GUINDASTE HIDRÁULICO

Ihantes.

MOTO BOMBA DIESEL

PNEUS

MOTONIVELADORA

E o valor médio horário de gastos

200

11 HP

11.800

115 HP

MOTONIVELADORA

13.900

150 HP

com pneus.

MOTOSCRAPER

27.900

270 HP

COMBUST

PERFURATRIZ S/ ESTEIRA

3.400

OHP

RETRO-ESGAVADEIRA

5.800

73 HP

com combustíveis.

ROLO TANDEM ESTÁTICO

6.700

47 HP

LUBRIF

ROMPEDOR MANUAL

300

OHP

6.800

OHP

E o valor médio horário de gastos

É o valor médio horário de gastos

SEMI-REBOQUE

com lubrificantes.

TRATOR ESTEIRAS

9.200

80 HP

CUSTO/H

TRATOR ESTEIRAS

14.200

140 HP

TRATOR ESTEIRAS

39.900

335 HP

4.100

118 HP

800

OHP

É a somatória dos valores das co lunas, totalizando o valor do custo de propriedade. 0 * Valores em crúzeiros

TRATOR RODAS

VASSOURA MEGÂNCIA


CATEGORIA 3.03 M

2.2 TON

REPOSIÇÃO

DEPRECIAÇÃO

JUROS

C.PROPRI

M.OBRA

PEÇAS

PÇS.TRAB

PNEUS

COMBUST

LUBRIF

CUSTO/H

1.403.000.170,00

272.785,21

139.603,88

412.389,09

7.998,48

135.288,85

27.057,77

0.00

33.937,31

4.343,98

621.015,48

186.978.799,00

35.907,19

22.190,82

58.098,01

8.745,00

27.738,52

5.547,70

0.00

24.017,17

8.430,03

132.576,43

350 L

16.307.358,00

3.947,26

1.776,61

5.723,87

874,00

, 1.886,99

471,75

0.00

1.658,47

398,03

10,933,11

11 TON

393.605.859,00

60.933,65

75.909,45

136,843,10

6.832,03

48.465,26

7.269,79

16.502,05

58.763,25

3.525,79

278.201,27

6.0 M3

340.199.288,00

42.898,60

15.456,11

58,354,71

3.416,02

18.673,51

2,801,03

15.140,68

■ 42.905,36

7.894,59

149.185,90

4.00 M3

280.020.805,00

37.017,10

16.616,56

53.633,66

4.752,72

27.001,92

4.050,29

11.423,88

41.605,20

7.655,36

150.123,04

11 TON

283.944.103,00

31.134,71

16.512,39

47.647,10

2.040,50

16.006,91

2.401,04

8.845,92

32.504,06

7.996,00

117.441,53

11 TON

403.257.914,00

53.841,40

18.744,78

72.586,18

4.566,84

29.911,89

5.982,38

17.947,13

42.905,36

9.010,13

182.909,91

25 TON

1.176.645.431,00

118.698,56

58.601,18

177.299,74

7.417,64

75.059,38

15,011,88

25.860,25

69.359,06

12.762,07

382.770,02

11 TON

297.048.238,00

37.457,33

16.949,02

54.406,35

4.344,47

21.152,37

4.230,47

12.779,56

35.831,25

11.466,00

144.210,47

6.0 M3

309.453.486,00

32.893,92

17.303,70

50.197,62

4.204,33

20.658,50

4.131,70

11,936,02

30.098,25

8.547,90

129.774,32

14,0 M3

684.729.440,00

72.784,56

38,288,00

111.072,56

4.204,33

45.711,18

9.142,24

26.410,90

27.303,41

7.754,17

231.598,79

90 HP

193.681.763,00

27.040,86

7,326,89

34.367,75

728,75

18,963,72

3.091,09

4.353,47

32.248,12

1.870,39

95.623,29

1.7 M3

■ 769.951.321,00

91.634,69

40,454,04

132.088,73

6.072,92

74,245,06

14.552,03

16.962,05

36.855,00

8.513,50

289.289,29

3.06 M3

1.600.176.369,00

237.388,00

194.226,55

431,614,55

9,142,51

137.685,04

27.537,01

20.946,00

115.345,50

11.006,13

756.276,74

40 TON

679.487.786,00

76.806,38

43.070,23

119.876,66

3,809,38

48.385,34

7.257,80

31.680,88

65.315,25

12.018,01

288.343,32

50 TON

930.319.461,00

105.159,31

58.969,60

164.128,91

3.809,38

66.246,70

9.937,01

43.378,52

68.693,62

12.639,63

368.831,07

___^1 TON ___2^0TON __2^T0N

735.419.940,00

108.449,70

71.521,37

179.971,06

7.085,07

52.368,19

7.855,23

7.273,36

39.004,87

5.772,72

299.330,51

751.160.786,00

159.724,31

66.861,34

226.585,65

6.903,95

66.861,34

10.029,20

30.001,88

40.079,81

4.208,38

384.670,21

598.591.592,00

105.129,06

55.370,50

160,499,56

5.144,12

48.840,96

7.326,14

0.00

20.393,10

3.018,18

245.222,06

__^T0N

708.782,807,00

124,481,65

65,563,33

190,044,98

5.144,12

57.831,81

8.674,77

0.00

30.958,20

4.581,81

297.235,69

___Í£T0N -__5£T0N

192,098,677,00

33,737,78

17.769,38

51.507,16

5.144,12

15,673,93

2.351,09

0.00

2,702,70

400.00

77.779,00

53.999.625,00

20.872,86

7,724,80

28.597,66

976,00

6,008,18

1.201,64

0.00

3.798,11

277,26

40.858,85

185.432.776,00

21.539,68

11.207,44

32.747,12

2.699,08

13.204,40

1.584,53

1.178.16

51.341,06

6.520,31

109.275,46

431.906.955,00

55.524,40

25.739,09

81.263,49

2,335,74

30.755,47

3.690,66

1.624,92

106.060,50

18.666,65

244.415,43

_-__lOTON —____5oton

2.302.489.175,00

221.287,37

112.389,82

333.677,19

14,457,47

153.709,61

46.112,88

0.00

87.837,75

26.614,84

662.409,74

1.896.525.720,00

182.271,08

92.573,81 274.844,888

14,457,47

126.608,30

37.982,49

0.00

61.087,16

18.509,41

533.489,72

____5:^2 M3

1.766,802.725,00

238.122,61

104.842,89

342.965,50

11,897,97

170.369,69

42.592,42

0.00

31.081,05

9.013,50

607.920,13

—_J^M3

2.084.716.982,00

256.628,43

118.592,32

375.220,75

16.027,03

201.025,61

50.256,40

0.00

67.067,10

31.861,15

741.467,04

___^M3 ____20p4 —__^VA

1.457.955.180,00

203.572,01

111.562,82

315.134,83

11.506,59

140,591,92

25.306,55

12.977,72

32.289,08

9.912,75

547.719,44

-___^PCM

_-__37^ —_18T0N —.__1P0L ___Í50HP ^^asopoL

.JOTON

—-_J401^

—«»^3.66M

31.603.467,00

7.032,62

3.580,24

10,612,86

4.637,50

2.578,63

515,73

0,00

0.00

128,M93

18,473,65

132.624.435,00

17.510,74

9.658,63

27,169,37

5.962,509

9.443,99

1.416,60

0.00

44.379,56

4.304,82

92.676,84

89.775.238,00

10.360,18

6.326,17

16.686,35

1.518,23

8.656,87

1.298,53

887,88

31.480,31

3.399,87

63.928,04

1.373.435.124,00

172.373,08

69.129,70

241.502,78

10.302,27

91.687,81

11.369,29

27.166,76

38.083,50

11.044,21

431.156,62

44.125,196,00

7.101,82

2.500,73

9.602,55

1,637,64

3.600,31

1.170,10

392,76

5.067,56

405,40

21.876,32

1.120,877.409,00

114.945,17

54.341,00

169.286,17

4,524,92

779,816,06

17.479,72

16.873,28

44.737,87

8.231,77

340.949,79

1.595.993.635,00

163,668,00

77.375,00

241.043,00

4.524,92

113,648,40

24.889,00

24.025,41

58.353,75

10.737,09

477.221,67

3.104.197.507,00

321,590,37

152.445,11

474.035,48

18.344,41

303.937,44

50.453,61

95.644,65

99.508,50

17.911,53 1,059.835,62

386,140,473,00

73.651,35

14,730,27

88.381,62

14,314,74

48,691,73

4.869,17

0.00

0.00

2.434,59

158.691,85

441,934.967,00

63.572,61

34,622,40

98.195,01

4,912,92

31,469,55

8.182,08

12.565,97

24.662,14

5.918,91

185.906,58

286.003.703,00

37.337,50

20,828,77

58.166,27

3,478,13

19.093,04

2.863,96

0.00

15.397,20

1,801,47

100.800,07

43.966.358,00

9.783,69

2,236,27

12.019,96

3,470,24

7.826,95

782,70

0,00

0.00

391,35

24.491,20

153.411,035,00

20.141,45

9,264,60

29.406,05

3.224,56

10,924,18

2,184,84

16.057,53

0.00

546,21

62.343,37

652,622.985,00

77,553,20

36,711,42

114.264,62

13.139,18

62,931,29

13,656,09

0.00

31.122,00

6.380,01

241.493,19

1.393.464.596,00

165.589,68

78,385,32

243.975,00

13,139,18

134.369,35

29.158,15

0.00

54,463,50

11.165,02

486.270,20

4.575.942.764,00

491.823,31

213.227,39

708.050,70

15.299,09

434.461,68

104,705,26

0.00

140.612,06

406.122.293,00

80.490,37

28,523,54

109,013,91

7,252,30

39.161,66

5.874,25

11.920,17

43.488,90

7.523,58

224.234,77

58.865,363.00

10.479,29

4,623,22

15,102,51

3.643,75

2.619,82

1.634,77

1.164,37

0.00

130.99

24.296,21

28.684,86 1.428.813,68

M&T - NOV/DEZ 92 - 21


A SOBRATEMA discutiu um aspecto

decisivo na manutenção: a qualidade. O gerenciamento eficaz e de alto padrão depende de uma nova visão, onde clientes,

usuários e empregados adquirem outra

importância. Aprenda como mudar e desenvolver a qualidade na sua empresa.

Manuímçãocom SOBRATEMA promoveu, em conjunto com o Ins

tituto de Engenha ria, uma palestra

sobre o "Enfoque Gerencial da f

prestação de serviço ao cliente. Administração - Administrar uma

empresa é um exercício

constante de quebra de tradições te óricas estabelecidas e de quebra de

reflexos condicionados pelo que os

outros sempre fizeram. Sobreviverão e vence-

Manutenção na Qualidade da o

Construção Civil © Equipa mentos . O tema foi exposto ^ pelo engenheiro José Carios de Arruda Sampaio, gerente de Quaiidade Total da Constru

tora Lix da Cunha. Veja em seguida os principais pontos abordados na palestra: Tecnologia - Os pro cessos tecnológicos vêm

sendo largamente difun

didos, portanto a quali dade dos produtos ten de a ser equivalente, bem como seus pre ços. O que fará vender um

produto

será a

M&T - NOV/DEZ 92 - 22

jn


'Vl

.WWWÍ:

rão a concorrência, as empresas que

í •«ouniiHit». ;

forem melhor administradas e adapta

das às novas condições do mundo. A nova administração exige rapidez e

espírito de equipe no processo decisório, forte orientação para a ação, li

gação total com o cliente e respeito pelo empregado. Crise - Em chinês significa perigo e oportunidade. Ao mesmo tempo que a

crise impõem obstáculos e dificulta

nossas ações, dá chance parar a cria tividade e exige que encontremos so

luções originais. É uma oportunidade para o crescimento da empresa, que se vê obrigada a refletir sobre seu desempenho. Qualidade - Pode ser entendida

por diferentes enfoques. Os filósofos a explicam pela razão, os economis tas pelo produto, para os profissionais do marketing o importante é como a

qualidade está sendo aceita pelo cli ente. Outras áreas terão outros pon tos de vista. A coexistência destes

enfoques distintos explica os conflitos dentro das empresa no que se refere à definição e busca de qualidade. Por isso, é preciso conhecer os objetivos da empresa e segui-los em conjunto. Competência - Existem 3 tipos de competência: a humana, a política e a técnica. A competência humana se

As 7crenças dominantes nas

empresas de altopadrão

traduz na capacidade de criar um bom ambiente de trabalho, saber motivar as pessoas e se preocupar com seu

desenvolvimento. A competência polí

tica permite a compreensão dos obje

tivos da empresa como um todo e

também implica em previsão baseada nos fatos presentes. A competência

As empresas que pretendem se desenvolver devem acreditar:

1. Na importância de ser o melhor

2. Na importância dos detalhes na execução 3. Na importância das pessoas 4. Na assistência e qualidade superiores

técnica é a capacidade de compreen

5. Na importância da organização Inovar

der o conhecimento especializado,

6. Na importância da informalidade

ter facilidade no uso de instrumentos

e interpretação de dados. Essas 3 competências são necessárias em

7. Na importância dos lucros e do crescimento

M&T ■ NOV/DEZ 92 - 23


é necessária e traçar novos horizon

qualidade total deve obedecer alguns princípios básicos. 1) Total satisfação dos clientes/usuários 2) Gerência par ticipativa 3) Constância de propósito

tes. Todos os funcionários devem es

4) Aperfeiçoamento contínuo 5) De

tar envolvidos neste processo e cien

senvolvimento dos recursos humanos

tes da sua importância. É müito co

6) Gerência dos processos 7) Delega ção 8) Disseminação das informações

seu trabalho e pretende se desenvol

mum haver resistências. Podem ser

quebradas atuando-se diretamente

9) Garantia da Qualidade 10) Não

empresa saiba estimulá-lo e aprovei

nas crenças e atitudes das pessoas.

aceitação dos erros.

todos os níveis de chefia.

Mudança - Para mudar, a empresa

deve se conscientizar que a mudança

Qualidade Total - A gestão pela

de qualidade total depende direta mente da satisfação do empregado. O valor mais importante de uma empre sa são as pessoas. Estas não traba

lham somente por dinheiro. Todo fun cionário quer o reconhecimento do

ver junto com a empresa. Basta que a te seu potencial da melhor forma pos

O Homem - O sucesso dos planos

sível.

t

O Comprometimento de Todos com a Qualidade Realizou-se em 20 de setembro, no Instituto de Engenharia, a palestra

Enfoque Gerencial da Manutenção na Qualidade da Construção Civil e Equipamentos", apresentada brilhan temente por José Carlos de Arruda Sampaio, gerente de Qualidade Total

mitindo eliminar falhas e corrigir o pro cesso;

e oportuna a participação da SQBRATEMA, levando aos seus associados conceitos modernos sobre Qualidade

e Produtividade, difundindo a experi

ência já adquirida por empresas que implantaram o gerenciamento da

Qualidade, principalmente as que atu

da Construtora Lix da Cunha. Apesar da importância do tema na atualidade,

am em serviços de engenharia .

o evento contou, no meu entender,

pela^ experiência adquirida na implan

com número relativamente pequeno de participantes.

Quando tomei a iniciativa de suge rir o tema Qualidade para nossa pa lestra, acabara de participar da aber

tura do "11 Seminário dos Sub-programas Setoriais dos Complexos Indus triais", evento do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade - PBQP.

Naquela oportunidade, fui surpreendi do pela citação feita à falta de partici pação do segmento no referido Pro grama.

Dados apresentados neste seminá

rio, tendo por base pesquisa efetuada pela Confederação Nacional da Indús tria - CNI - indicaram uma crescente preocupação das empresas em rela

ção à Qualidade e Produtividade, pas sando a prioridade de implantação de programas deste tipo nas empresas de 17% em 1990 para 89% em 1992.

Achei, então, que seria importante

Participando de alguns eventos e

para a elaboração e revisão de proce

dimentos operacionais, que tornarão a execução de uma atividade um traba

lho metódico e controlado; - o homem deve ser valorizado,

treinado profissionalmente e ter par ticipação nos resultados obtidos em

decorrência do Programa de Quali

tação de Programas de Qualidade no grupo de empresas em que trabalho,

dade.

acho interessante colocar alguns con

que a conscientização e implantação

Para concluir, é importante lembrar

ceitos e constatações que considero

de um sistema de Gerenciamento de

importantes e que, certamente, vão acontecer em qualquer processo de

Qualidade demanda um tempo relati

implantação de Gerenciamento de

também que a gestão de Qualidade

Qualidade:

é fundamental que haja o compro metimento da alta administração da empresa com a política da Qualidade; - quando da apresentação da ne

cessidade de implantação de um Pro grama de Qualidade, algumas pesso as reagem negativamente, como se a

qualidade de seu trabalho estivesse sendo colocada em questão;

- deve-se admitir o erro'. Q erro

vamente longo. Deve-se considerar

resulta em aumento de produtividade, redução de custos e maior competiti vidade, sendo ela, portanto, fator im prescindível para a modernização e o desenvolvimento das empresas. Aos profissionais da área de manu

tenção, pelo que seus equipamentos representam no resultado de uma

obra, é fundamental a gestão da Qua lidade para se obter redução nos cus

tos operacionais e aumento da dispo

muitas_ vezes omitido por receio de punição, ou mesmo para evitar críti cas, deve ser relatado e discutido,

nibilidade dos equipamentos entre gues à produção. •

pois é elemento importante no ciclo de melhora contínua da Qualidade, per

Carlos Fugazzola Pimenta

".vSipiirrr

M&T - NOV/DEZ 92 - 24

- é muito comum explicar-se a fal ta de qualidade de um serviço pela confiança na experiência daquele que o realizou. Em um Programa de Qua lidade, deve-se utilizar a experiência

Diretor da SOBRATEfdA


QUANDO A PEÇA E GENUÍNA CATERPILLAR SUA MÁQUINA NÃO PERDE O PIQUE. E VOCÊ NÃO PERDE DINHEIRO.

-o

OATERPILLAR

Antes de colocar um equipamento nos mãos dos clientes, o Coterpiliar investe no mais alto tecnologia, para garantir oos seus produtos o melhor em qualidade e desempenho. Aproveite todo esse investimento usando somente peças genuínas Caterpiliar. Você não perde tempo nem dinheiro, e sua máquina não perde o pique que só uma peço genuína Caterpiliar pode gorontir. VIVA A QUALIDADE. VIVA O DESEMPENHO. VIVA A DIFIRINÇA.

CATERPILLAR


NomAmiaáfS doMà Para que os associados da SOBRATEMA possam acompanhar seu crescimen

to e obter maior integração, a M&T passará a publicar a relação dos nomes das novas adesões à Sociedade. Neste mês, contamos com a inclusão dos seguin tes associados;

Antonio Carlos Bueno de Oliveira Mário A. B. Mirra

Cia Florestal Monte Dourado Edson de Souza

Marco Duran

• Victor Tanzi Neto

Torque Sociedade Anônima - Pedro Burin (Diretor

• Carlos Garcia • Giovano C. Fantin

• Carlos Dimitri de M.

Executivo)

Maia

Alencar José

• Ronaldo Figueiredo

Woyakewicz

Lima

Marcelo de Oliveira Campos

' Marcelo Martins Lima

• Contrutora Augusto

Luiz D. Gomes

Velloso S/A -

Cabral

Oswaido Batista Pires

Elton Souza Costa Machado

Maurício Arcanjo

Cláudio Guimarães

SOBRATEIVIA

de Carvalho

• Carlos Roberto GalN Filho

• Eduardo Pinto Oliveira Carlos Alberto Caldas Cano


CONEXPO'93: novidades da

construção epois de cinco anos, a

gem dos profissionais ligados à cons

controle de custos, máximo aproveita

Conexpo' 93 volta com

trução, a Conexpo'93, através dos

mento do tempo e tendência do mer

as últimas novidades

seminários e presença dos designers

cado são alguns exemplos.

em equipamentos, ser

e engenheiros

A exposição será realizada do dia

que projetaram os

viços e idéias na área de construção

equipamentos expostos, constituirá

20 ao 25 de março de 1993, no Cen

e com mais expositores. A maior ex

importante ponto de encontro e deba

tro de Convenções Las Vegas, consi

posição internacional da América es

te. Os seminários abordarão temas

derado um dos mais modernos da

tará apresentando máquinas, compo

variados e atuais: aplicação dos equi

América, em Las Vegas, Estados Uni

nentes, acessórios, serviços de assis

pamentos, novas técnicas gerenciais.

dos. As informações para participar

tência, seminários e demonstrações ao vivo com o aval de grandes profissi

onais e da última tecnologia ocidental. Além da oportunidade de recicla

Público total *: 104.912 Estados Unidos

79.321

Inscrição de acordo com o cargo td

Proprietário/Pres./ VIce-Pres. Executivo

Canadá

9.337

Europa

8.451

Ásia

1.580

América do Sul

975

Oceania

648

América Central

575

África

222

Oriente Médio

211

Caribe

119

Gerente/Supervisor /I

dos seminários e visitar a

4 L . Vice-Pres./ Gerente Geral

exposição podem ser ob

/■ ■ I

tidas pelo telefone: 919-

1 ■ ■

Supervisor

787-9370 ou através do

jr

.4' .4^ .4^ .' I ' I S h '

A'

Operador/ Mecânico

Àf

Ar

A^

I

t

I T

jir

fax: 919-787-9217. As

.4^ .4^ .4^ .4 ^ \ A'' A'^ A^ A' JC \jr jr Ar Ar Ar f

\ .4^ .4^ .4^ .4^ > A'

Engenheiro

A'

jr

A'

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V

ligações feitas dos Esta

JC

.d^ A'

^jr

A*

Ar

dos Unidos, Canadá e

^

Ar

.4^

Não Especificado

Sem classificação

México serão gratuitas

2.460

1.013

* Dados da CONEXPO'87

OBS.: o gráfico representa todos que indicaram seus cargos no ato da Inscrição.

nos seguintes números:

* Dados referentes à CONEXPO'87

1-800-366-1634 0 1-800-

676-8004 (fax).

M&T - NOV/DEZ 92 ■ 27


A participação dos empregados no crescimento das empresa é uma necessidade dos tempos modernos. Veja como isso pode acontecer de forma racional acompanhando a segunda parte do artigo Just-in-Time, de Ciaudiney Fullmann, vice-presidente do Instituto Iman.

Just-in-time emos identificado, em

todas as empresas por onde passamos, uma predisposição enorme

do pessoal de piso de

fábrica em mudar, em participar da re construção da empresa e de sua com

petitividade. A maioria está perceben do que o sindicato tem sido uma "car

reta" na contra-mão do progresso do

próprio trabalhador e de seu poder aquisitivo.

A chefia tem consciência do que pode fazer para nuclear o sucesso da empresa, mas espera melhores dire

em difundir o que foi definido, para que todos os empregados da empre sa conheçam, entendam e pratiquem o que for necessário para atingir os objetivos, definidos com a participa ção deles.

lada à produtividade real interna da empresa, adequadamente relaciona da aos incrementos obtidos por inves

timentos de capitai ou melhoria do tra

para reinvestir em tecnologia, pesqui sa, equipamentos, educação, aquisi

ção de novas empresas e, também, para remunerar os empregados pelo aumento real da produtividade, além

de seus salários. Estruturar a empre

real. A empresa busca sua melhor estru tura e Inovações produtivas. A busca

mercado global.

sincera de um equilíbrio capital-trabalho. Tudo pronto para posicionar o país

indicadores que meçam os parâme

para competir com flexibilidade no

Em quarto lugar, definir e divulgar tros do resultado pretendido e as me

no futuro e no primeiro mundo. O que

didas operacionais que permitam a

fazer com relação às empresas? Em primeiro lugar, os donos preci sam definir, de forma clara, visão, cre do, missão e meta da empresa. Não

tomada de decisão com vistas à meta

M&T - NOV/DEZ 92 - 28

fundamentai que a base esteja vincu

Em terceiro lugar, ser honesto em

sa para que ela seja esbelta e ágil

podemos mais ter medo de afirmar

método de cálculo, percentual, fre

qüência, forma de pagamento etc. E

mostrar o que será feito com o lucro, tanto para retribuir o capital como

trizes. A gerência média se prepara para uma administração participativa

que a meta da empresa é ganhar mais dinheiro, hoje e sempre. Em segundo lugar, ser entusiasta

os critérios de distribuição dos lucros,

da empresa. Como definido na "Teo

ria das Restrições", os resultados são medidos pelo lucro líquido, retorno sobre o investimento e fluxo de caixa e as

ações operacionais medidas pelo ganho, inventário e despesa operacional.

Em quinto lugar, acertar e divulgar

balho dos empregados.

Em sexto lugar, avaliar bem o está gio de desenvolvimento da empresa,

se é uma "vaca leiteira", "estrela", "cri ança problema" ou "sucata". Uma ex cessiva repartição do lucro em uma

empresa que esteja precisando de mais investimento para se moderni

zar, pode ser o golpe de misericórdia. Em sétimo lugar, desenvolver na

empresa um plano de Implantação de ações vinculadas à meta, obtido pot

consenso e liderado por um grupo de pessoas capazes de identificar a cau

sa raiz de problemas e conseguir a participação de todos.

Em oitavo lugar, divulgar imediata e intensamente, em quadros visuais, boletins, ou o que puder, os resulta dos conseguidos em cada uma das etapas.

Em nono lugar, explicar, através de


toda a chefia, a conquista obtida: vi

melhor seria o entendimento franco

merecem, nem no valor, nem no tem

brar com o sucesso ou avaiiar as cau

entre empresas e empregados sem a ingerência do governo e todos os

po. Eliminem-se, assim, as administra ções burocráticas que não agregam va lor ao produto que o cliente deseja. Finalmente, o que de mais benéfi co existe para todos, empresários e empregados, é a isenção de encargos sociais na parcela de lucros repassa da aos empregados, hoje representando 132%, que acabaria corroendo mais da metade do benefício. A interpretação correta é que a participação do lucro não é salário, nem remuneração. Ainda há a possibilidade de se lan

sas do insucesso e tomar ações para reverter o resuitado na etapa seguinte. Em décimo, ao distribuir o resuita do, fazê-io acompanhado de dados simpies e precisos, evitar quaiquer desconfiança de manipuiação de da-

seus poderes, que passaria, simples mente, a permitir, em vez de obrigar. De quaiquer forma, podemos notar grandes virtudes no texto constitucio

nal de 1988, quando pretende asse gurar o direito de participar dos iucros ou resultados das empresas, estabe

lecendo, ainda, que esta participação

"Nunca houve

regulamentação,

não se integra à remuneração. Com isto, o maior entrave ao sistema, a habitualidade, deixa de existir, bem como não cria a obrigatoriedade nem gera direitos de isonomia entre esta

belecimentos, departamentos, seções

provavelmente por desinteresse ou

ou empregados.

Assim, pode haver uma gratifica ção vinculada a metas atingidas; em pregados e empregadores passam a lutar pelos mesmos objetivos, estimu

çar a participação do lucro como par cela dedutível, reduzindo o lucro final e, conseqüentemente, o imposto a

pagar. Fica ainda a espera da regula mentação e a preocupação de mais um ato compulsório, cuja obrigatorie dade acaba com a livre iniciativa.

Deve ser preservada a liberalidade

lando a solidariedade no trabalho e

redução de conflitos. De qualquer for

Moiiueio das partes

ma, vale pensar em diferenciar o cri

tério a cada ano, por exemplo: propor cional ao tempo de serviço, cargo,

"Em um processo de

produtividade etc...

interessadas..

Quando a Constituição abre o direi to de participar dos resultados, pode

haver a definição conjunta de indica dos e motivar todos para os contínu os meihoramentos.

Neste ponto ocorre a grande dúvi da da interferência do Estado e das

eiites esquizofrênicas. A empresa

pode fazer isto sem riscos de perder a sua iiberdade de gerir seus negócios e encontrar-se em dificuidades se a

justiça considerar o iucro distribuído como habitualidade, incorporá-io ao saiário e acarretar brutais encargos?

Vejamos o que existe em termos constitucionais:

A Constituição de 1946, no artigo 157, item iV, exige a participação dos trabaihadores nos iucros das empre sas; não foi revogada por nenhum Ato Institucionai. A Constituição de 1967,

no artigo 158, item V, também. A Constituição de 1988, no artigo 7, in ciso Xi, também.

dores físicos, econômicos ou qualita tivos, de fácil mensuração e visibilida de, que podem ser fixados trimestral mente ou mensalmente, sem esperar

o balanço no fim do ano. Por outro lado, corre-se o risco de premiar "ótimos" localizados e que nem sempre vão resultar no "ótimo" do todo. Corre-se o risco, ainda, de premiar resultados de empresas sem fins lucrativos, das empresas públicas e estatais, que continuarão repassan do os custos adicionais para a socie

deveres..

dade, ou através de seus preços ou os aumento de impostos.

Outro grande mérito é o estabeleci mento da participação a nível da em presa, promovendo negociações des centralizadas, em função da realidade de cada empresa, já que não faz sen tido pensar em lucro do setor econô mico ou da categoria profissional.

Nunca houve reguiamentação, pro

Acreditamos que, com isso, eliminem-

vavelmente por desinteresse ou blo

se os PIS/PASEPs, fundos e etc., que nunca chegaram às mãos dos que os

queio das partes interessadas. Aliás,

ganha-ganha, é importante ipie os direitos sejam precedidos dos

empresarial e a lei permitir que o be nefício não vire um estorvo.

Em um processo de ganha-ganha, é importante que os direitos sejam precedidos dos deveres, que as ações sejam meritórias e que haja transparên cia e seriedade de ambas as partes. Um primeiro passo é identificar o RSI - Retorno Sobre o Investimento,

medido pela relação (G-DO)/l e que

M&T - NOV/DEZ 92 ■ 29


deve ser definido, a priori, qual o va lor esperado pelo acionista, que o estimule a investir na atividade produ tiva, em vez de na especulação finan ceira. O valor que superar a justa re muneração do capital poderia ser di vidido entre capital e trabalho. Dependendo do estágio da empre sa, a primeira parcela poderia ser destinada ao reinvestimento, tecnolo gia, pesquisa, equipamentos, educa

'!ÍA"ríii,

ção, lazer, cultura etc e o restante po deria ser dividido entre capital e tra balho. Por exemplo: 50-60% para reinvestimento, 20-25% para os acio

nistas e 20-25% para os empregados. Ainda é possível dar participação nos lucros aos empregados através

da aquisição de ações da própria empresa onde trabalham. Centenas

de exemplos deste tipo existem no

Brasil, antecipados à regulamentação do direito multiconstitucional. A gran de maioria reporta sucessos na parti

Randoncría Escola Volante A Randon colocou em operação

Escola Volante foi montada em um

neste ano a Escola Volante, projeto que

semi-reboque furgão, especialmente

motivação e elevada moral de todos,

pretende levar qualificação e reciclagem

equipado para aulas teóricas e práti

em um clima alegre e sadio.

de mão-de-obra, sob orientação da em

cas, com capacidade para treinar 12

presa, a clientes e distribuidores es-

pessoas por curso.

cipação dos empregados e conse qüentes aumentos de produtividade e qualidade, associados a uma maior

Considero a participação nos lu cros uma justa necessidade para nos so país. Somente erradicaremos a in flação com a produtividade. Quando entendermos a nação como uma úni ca e grande empresa voltada à sua meta - ser desenvolvida - estaremos

afastando a interferência da empresa pública, do político e do funcionário, que não adicionam valor ao produto, apenas custo à estrutura.

Para revertermos o acelerado pro cesso rumo à miséria, precisamos de mudanças culturais e comportamentais e, acima de tudo, precisamos de trabalho eficaz, remunerado em fun

ção dos resultados que ele alcança. Precisamos entender que um povo

e uma nação trattalham para ganhar e

não ganham para trabalhar. Um país rico, como o Brasil, não pode ter um povo miserável, pobre de espírito. Nós precisamos e podemos mudar para melhor. •

palhados por todo o território nacional. Com este projeto, a Randon ofere

Segundo a empresa, a previsão é de que neste primeiro ano de atuação

Claudiney Fullmann,

ce uma importante opção ao setor de

cerca de 700 profissionais sejam trei

Vice-Presidente do Instituto (MAN.

implementos rodoviários de carga. A

nados.

M&T - NOV/DEZ 92 ■ 30


SIM, EU QUERO ASSINAR A REVISTA manutenção & TECNOLOGIA E FICAR

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da manutenção, não é mesmo? Bairro;

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a troca de informações entre os profissionais do setor. Além desta revista, a SOBRATEMA realiza seminários,

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SOBRATEIM


Diferentes das vibrações de trepidação vertical, as do tipo torcional apresentam características específicas. Saiba como funcionam os amortecedores de vibrações torcionais neste artigo do engenheiro Antonio Lenda, da Set Point.

Amortecedores de

Vibrações Torcionais s vibrações torcionais di

angular com amplitude inicial igual ao

amortecedores foram desenvolvidos

ferem das vibrações de

para anular as vibrações torcionais,

trepidação vertical. Para

ângulo "0-B". Este movimento percor re o virabrequim, em pulsações ou

compreender esta dife

ondas, à medida que cada cilindro

brações torcionais com anel de borra

rença, temos que conhe cer alguns conceitos so

sofre o processo de combustão. Se

cha e o viscoso.

bre vibrações torcionais. Ilustramos a

freqüência natural em uma vibração torcional considerando um eixo flexí vel com uma das extremidades fixa e outra com um disco parado.

Se uma força for aplicada no disco, de tal forma que este gire de "O" para "B" quando subitamente solto, o disco

estas pulsações alcançarem a fre

qüência natural de vibração do vira

Amortecedor torcional com anel

brequim, haverá ressonância ou vibra

de borracha

ção síncrona. Esta situação aumenta consideravelmente a amplitude das

anel de borracha entre o anel externo

e o cubo de suporte montado no vira

diga e a queda da peça. A rotação na qual a amplitude da

tonizado" porque altera, ou "dessintonlza", a freqüência natural do sistema.

oscilará de "B" para "O" e devido a

vibração do virabrequim atinge seu valor máximo é designada como rota

atingindo o ponto "A". O movimento se repetirá até que a força de atrito leve

ção crítica. O termo também é utiliza

o disco gradualmente para a posição de repouso. A freqüência com que esta vibração ou oscilação ocorre é

qual as tensões ultrapassam o limite de segurança de re

sistência do material. A ampli tude é importante porque de termina o grau de tensão co

locado sobre o eixo pela vi

nal do eixo, é denominada de vibra

bração torcional.

ção torcional (figura 1).

Alguns motores não possu em amortecedor de vibração

cilindro, a força gerada pela expansão dos gases é aplicada à cabeça do pistão, empurrando-o em direção ao cárter. Esta força tende a torcer o virabrequim, provocando uma deflexão

M&T - NOV/DEZ 92 - 32

brequim (figura 2). É considerado "sin

Quando um material como a borra

cha é altamente tensionado, ocorre a

do- para definir a rotação na

acontece em torno da linha longitudi

Quando a combustão se dá em um

Este tipo de amortecedor utiliza um

vibrações, e a tensão resultante nas peças do motor poderá provocar a fa

sua inércia ultrapassará o ponto "O"

chamada de freqüência natural de vi bração para este sistema. Como

mas dois são mais utilizados: o de vi

componente rígido haste

torcional pelo fato do virabre

deflexão inica!

quim ser curto, rígido, possuir

0-B

pequena amplitude e ter a ro tação crítica muito acima da

Figura 1

faixa operacional. Vários tipos de


nutenção

preventiva

força amplitude de

ponto de alinhamento do

pico a pico

anel externo com o cubo.

é chamada de

Enquanto as marcas per

CO !Z

O o

manecerem alinhadas, o

amplitude dupla

« sem amortecimento

O

amortecedor estará funcio

\0 A

verificar se o amortecedor está ope rando corretamente. Caso esteja, a

constante.

Para certificar-se de que o amorte cedor está funcionando adequada mente, pode-se marcar o

/ \ com amortecedor

momento em que as mar

__-Wl X

CL

cas se desalinharem, subs

V_B

11

0 -o

nando perfeitamente. No

viscoso

E CO

RPM

titua o amortecedor. Dica:

deflexão inicial

deve-se tomar muito cuida

O-B

do ao se usar amortecedo

Figura 2

Figura 4

res de vibração recuperados, pois nem sempre estes são reconstruí dos de acordo com as especificações originais.

nominado amortecimento por hlsterese elástica. Desta forma, as variações de torque no virabrequim são minimi

Amortecedor de vibração tipo viscoso

blemas. O amortecedor com anel de borra

Utiliza um anel de ferro envolto em

um líquido altamente viscoso, usual

zadas pelo amortecedor com anel de

mente silicone, confinado em um alo

borracha e a energia é dissipada em

jamento montado no virabrequim. Com o giro do virabrequim, o líquido é

forma de calor dentro do amortecedor. O amortecedor com anel de borra

minado e se mantém constante. A

temperatura inferior à normal indica que o amortecedor opera com pro

dissipação de energia pelo atrito mo lecular Interno. Este fenômeno é de

temperatura atinge um valor deter

cha é utilizado para certa faixa, onde a vibração natural do conjunto é co nhecida. Se a massa do virabrequim

arrastado e também gira

cha é projetado para uma faixa deter

(figura 3).

minada de freqüência. Em aplicações onde há alteração significativa da

nado pelo líquido, mas

Piso do amortecedor

massa do virabrequim, ao se acoplar uma transmissão marítima ou um ge rador, a rotação crítica do conjunto é alterada, fazendo com que o amorte

devido a sua inércia tende a resistir à mudança re

Anel de borracha

cedor perca a eficiência. Neste caso.

ou oscilação do virabre quim é minimizada ou anulada pelo anel de fer ro, pois o líquido

O anel de ferro é acio

pentina na rotação. Qual quer vibração torcional

tende a puxá-lo ou empurrá-lo em reação às vi

CO c

sem amortecimento

"ü

n

o 0) "O

"Q-

brações do vira

11

/\

amortecedor

y \

E

de anel de

-^<7^

CO

borracha

RPM

-LM

Cu bo

Amortecedor de borracha

brequim. A ener gia liberada, em função desta ação amortecedora, é absorvida pelo líquido

Figura 5

viscoso.

Figura 3

Manutenção do

for alterada, mudando a freqüência natural, o amortecedor perderá a efi

amortecedor tipo viscoso

ciência. Já o amortecedor viscoso

É prescindível a manutenção pre o conjunto do amortecedor deve ter

ventiva constante para este compo

um peso diferente para dessintonizar

nente, porém o amortecedor deve

o novo sistema.

ser substituído se estiver com o alo

opera em ampla faixa de freqüência, tornando-se mais eficiente para os

casos de alterações nas massa do virabrequim. •

jamento amassado. Com o aloja

Manutenção do amortecedor de anel de borracha

Este componente não requer

ma-

mento amassado, o movimento do anel de ferro seria restringido. Dica: a temperatura é uma forma de se

Antonio Lenda, consultor da Set Point Assessoria.

M&T - NOV/DEZ 92 ■ 33


lita a adequação das marchas à ope ração.

Projetado e patenteado pela VME, o conjunto de elevação de braços é equipado com um revolucionário sis

tema denominado Torque-Paralelo (TP). Este Inovador sistema prepara a LI 80 para trabalhos mais severos,

uma vez que permite uma força prati camente constante em todo o ciclo de

trabalho dos braços. A posição dos braços da caçamba garante excelente estabilidade durante a rtiovlmentação.

VMEtmza

tecnologia deponta da Michigan L180

No que diz respeito ao conforto da cabine, o equipamento tem uma cablne de última geração que proporciona ampla visibilidade e maior conforto ao operador. O acesso é rápido e cômo do devido à adaptação de uma peque na escada inclinada. Seu interior é

espaçoso, bem iluminado e com baixo nível sonoro. Esta cabine atende às

normas Rops e Fops, e pode ser do tada de ar condicionado, bem como

eguindo sua política comer

modelo TD122, turboalimentado com

acessórios do tipo rádio-comunicador

cial de Incluir importação re

potência de 211 KW, que garante

e toca-fitas.

gular de produtos das fábri cas VME do exterior, a VME

grande força de desagregamento com

O painel é equipado com um sistema elétrico computadorizado (Contronic),

Brasil Equipamentos Ltda. trouxe, re

baixo ruído e menor consumo de com

sistida hidraulicamente, com mudan

que controla grande número das fun ções e adverte o operador em casos de anomalias, além de fornecer Infor

gia desenvolvida neste novo equipa

ças de marcha automática (Automatic Power Shift) dotada de quatro mar

quina, avisando, por exemplo, sobre a

mento, a LI80 proporciona um exce

chas à frente e três à ré. O APS faci

necessidade de revisão.

centemente, para o mercado nacional, a nova pá-carregadeira sobre rodas Michigan L180. Além da alta tecnolo

lente conforto ao operador e, conse qüentemente, maior produtividade ali ada a baixos custos de operação. Lançada oficialmente no mês de

agosto, juntamente com a inaugura ção da nova sede da MAQOESTE

(distribuidor VME em Brasília), a má quina apresenta um design moderno e uma forte estrutura, desenvolvida

para trabalhos pesados em contínuas operações.

A L180 apresenta caçamba standard na faixa de 4,2 m^ dispondo

de um resistente chassi com perfeita distribuição de força e peso que per mite uma elevada estabilidade. O

motor é a diesel, da marca Volvo,

M&T - NOV/DEZ 92 ■ 34

bustível.

A transmissão é do tipo servo-as-

mações reais das condições da má •


...iipíí:- -:,.-. CO

o

■ .^-H.

.' * t"/. ■

1 y.

Você não está indo longe demais em sua busca pela peça ideai? Somente aquelas em perfeitas condições

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tos do mundo atrás da melhor

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UJ

o


Nesta seção você verá o quê as principais empresas e associações do país têm realizado. Palestras, cursos, encontros, entrevistas

coletivas, lançamentos e muito mais.

o "Abastecimento com Óleo Diesel

Seminirio

Filtrado", ensinando como economi

1.500 empresas filiadas e contribuin tes, abrangendo cerca de 300.000

zar óleo diesel, bombas e bicos inje-

trabalhadores metalúrgicos na serra

tores, óleo lubrificante e reduzir a

gaúcha.

fumaça preta. A SOBRATEMA reuniu, nos dias 10 0 11 de dezembro, no auditório da Bavesa, em São Paulo, seus associa dos para o V Seminário Sobratema. O encontro teve uma programação am

pla, abordando diversos temas liga dos à manutenção: "Camintiões Arti culados e Escavadeiras Hidráulicas -

Seleção e Aplicação", com um repre

Novo Presidente

A nova diretoria é presidida pelo empresário Astor Milton Schimitt, Diretor-Superintendente da Randon S.A. - Veículos e Implementos. Um traba lho em conjunto, aglutinando o esfor ço dos associados, diretoria e equipe executiva interna para bem represen tar a classe é o objetivo da diretoria eleita do SIMCS.

sentante da CODEMA;"As Tendênci

Robert Charles Petterson, 54

as em um Mundo de Negócios, em uma Economia Globaiizada", com Vitor Eduardo Báez, diretor da Coopers e Lubrand; "Qualidade e Pro

anos, vice-presidente da Caterpiliar Inc., é o novo diretor-presidente da

dutividade", com

assumir o cargo, em substituição a Micahel Meadows, vice-presidente da

José Carlos de

Arruda Sampaio, Gerente de Qualida

de Total da Construtora Lix da Cunha;

Caterpiliar Brasil S.A. Ele acaba de

ção", com Carlos Fugazzola Pimenta,

corporação. Graduado pela Universidade de Nova Iorque, Petterson iniciou sua

Gerente de Equipamentos da Azeve

carreira na corporação em 1964,

do e Travassos.

como representante de treinamento

e "Depoimento: Sistema de Manuten

Na próxima edição de Manuten ção & Tecnologia estaremos apre sentando uma matéria completa so bre o V Seminário Sobratema. Não

Administração Participativa

na Caterpiliar Américas Co. Depois de

Diferente de outras empresas, a Agrostahl S.A. Indústria e Comércio, empresa metalúrgica dedicada à fabri cação de autopeças para caminhões

vários atuando em cidades como Ge nebra e Hong Kong, Petterson assu me a direção da Caterpiliar Brasil S.A.

e utilitários, não tem gerentes. A in dústria é dirigida pela ACA - Associa ção dos Colaboradores da Agrostahl -, seguindo o modelo da administração

perca!

participativa.

Jaú

SIMCS

Tal forma de administração foi im plantada há aproximadamente dez anos, apresentando uma evolução constante até hoje. A ACA é formada por funcionários de todos os níveis,

Desde o dia 9 de outubro, o Sindi

sendo integrada por um diretor-presi

A Faculdade de Tecnologia de Jaú realizou, de 26 a 31 de outubro, a II Semana de Tecnologia de Jaú, incluindo em seu programa exposi ção de equipamentos, palestras e

cato das Industriais Metalúrgicas,

dente, um diretor vice-presidente,

Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul conta com uma nova diretoria, eleita para o triênio 92/95. Fundada em 25 de novembro de

além de diretor-administrativo, tesou reiro, de treinamento, social, de saú

cursos. Dentre os vários itens do

1957, a entidade tem hoje 96 empre sas associadas e, aproximadamente,

programa técnico, o evento abordou

M&T - NOV/DEZ 92 - 36

de e de esportes, todos com subdiretores e pessoas responsáveis por segmentos específicos. Este pessoal é eleito anualmente.


Bi ros", "Como selecionar os melhores

fornecedores", foram alguns dos te

Pneus o seminário "Pneus - Recupere e Lucre", realizado nos dias 18 é 19 de

mas abordados. O seminários foi

cionadas à atividade de recauchuta

promovido pela revista "Transporte

gem

Moderno".

ARESP, DECOR, ABIC, Firestone,

Paralelamente a este seminários, aconteceu do dia 17 ao 20 de novem

novembro no Centro de Negócios de São Paulo, desenvolveu Importantes questões técnicas e comerciais liga das a pneus. "Critérios e equipa mentos para conserto de pneus", "Recauchutagem própria ou de tercei

exposição foram comandadas por re presentantes de várias entidades rela

bro, a "EXPORECAU", Exposição da Indústria de Recauchutagem, patroci nada pela Associação das Empresas de Recauchutagem de Pneus do Es tado de São Paulo, a ARESP.

As palestras ministradas durante a

de

pneus (ABIARB, ANIP,

Pirelli e Goodyear). Aqui também fo ram analisados os aspectos técnicos e os comerciais do tema. Estes últi

mos contaram com a participação de nomes famosos, como o do vice-pre

sidente da Confederação Nacional da Indústria, Mário Amato, e do professor e jornalista Joelmir Beting. •

A SOBRATEMA e a Revista Ma

nutenção & Tecnologia encerram o ano de 1992 com muitos motivos

para se sentirem orgulhosas de seu trabalho, de seus colaboradores,

patrocinadores e, principalmente, de seus associados, que são responsá veis pelo nosso empenho. Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo pleno de realizações. A Diretoria


D5E:a novidade

CATpara tratores de esteiras om a presença de jor nalistas e convidados,

"O momento é infeliz. Mas este pro jeto foi feito há 20 meses e seguiu um curso normal em sua estratégia de lançamento. Acreditamos que eie terá a mesma aceitação, considerada boa,

te

unidade industrial de Piracicaba, o tra tor de esteiras D5E, de 105 hp. O

que nossos produtos têm tido", expli

duzir custos com manutenção, o D5E

ca João Carlos Maranha, Gerente

novo equipamento vem atender às ne

Geral do Centro de Produtos - Trato

conta com sistema de purificação para a combustão. Ainda com relação à

cessidades dos mercados agrícola, de construção, mineração e florestal,

res e Esteiras.

4m

a Caterpiliar Brasil S.A. lançou, no dia 29 de setembro, em sua

sendo adequado para traba

rotação

de

1.750

rpm,

gem ou reparos.

Para ampliar a vida do motor e re

manutenção, a máquina segue a filo

O D5E foi projetado para proporcio nar maior desempenho

sofia da empresa de projetar equipa mentos de fácil manutenção, com

nas

custo mínimo. "Queremos entregar

lhos rurais, órgãos públicos e pequenas e médias empre

um produto que proporcio

sas.

Fabricado somente

em

sobretorque de 25% e bomba injetora, que dispensa remoção para reguia-

ne o menor custo por

no

hora ao cliente", res

Brasil, com índice de nacio

salta Maranha.

nalização de peças de 82%,

O material rodante é

o D5E é resultado de um

de fácil manutenção. Os reparos da roda mo triz podem ser feitos por

processo de Investimento e

modernização das máqui nas da Caterpiliar, iniciado

segmentos, dispensando a desmontagem das estei ras que são vedadas, lubri-

há quatro anos e que teve um custo de 300 milhões

de dólares. O lançamen

ficadas e oferecem vida

to do D5E completa a série "E" de tratores de

longa. Já o sistema elétri co, de 24 volts, é constituí

esteiras, que já incluía os modelos D4E e D6E,

do por duas baterias livres de manutenção e ligadas

apresentados em diver

'em série.

sas versões.

Com um preço de tabela de 122 mil

O radiador, com 34 litros operações com lâmina,

de capacidade, tem grade

dólares — para o mercado deve haver redução de 10 a 20% —,o novo equi pamento vai tentar a liderança do

principalmente nas aplicações agríco las de preparo de solo. A elevada capacidade de produção e versatili

entrada de materiais no sistema de

mercado de máquinas modernas com

dade são apontadas pela Caterpiliar

equipamento é ampliada pela autono

custos viáveis. Consciente do momen

como principais características do equipamento. O D5E tem um motor

combustível com capacidade para

mia nacional, a Caterpiliar espera

Caterpiliar 3306, de quatro tempos,

295 litros. O objetivo da Caterpiliar

mesmo assim, ter boa aceitação nes

com sistema de Injeção direta de com bustível, 105 hp de potência no volan

no mercado por ano.

to difícil que está passando a econo

te novo produto.

M&T - NOV/DEZ 92 ■ 38

articulada de proteção para evitar a

arrefecimento. A disponibilidade do mia proporcionada pelo tanque de

Brasil S.A. é de colocar 250 máquinas •


c/> FONTE: FUNDAÇÃO GETÚLIOVARGAS

O

Varí^ deíndices Econômicos ePteços, ITCM ITEM

QPTCMRQn/QO VARIAÇÃO NO SETEMBRO/92

VARIAÇÃO NO

ÚLTIMOS I^^SES12

índice Geral de Preços(FVG)disp int

59.932,61

27,37

555,22

1.166,57

Equipamento nacional

54.238,03

27,18

550,27

1.209,98

Equipamento estrangeiro

50.424,53

25,07

566,56

1.400,31

Máquinas e equipamentos industriais

44.097,55

23,14

552,74

1.287,80

Máquinas agricolas

58.687,36

19,74

562,14

1.328,35

Veículos para transporte pesado

55.296,40

23,86

520,66

1.535,00

Terraplenagem rodoviária

46.377,05

23,92

606,76

1.391,85

Pavimentação

55.211,37

22,41

613,94

1.393,60

Túneis ferroviários

62.390,50

25,15

607,88

1.445,51

Edificações

49.709,31

34,30

609,24

1.252,23

Mão-de-obra de administração

45.773,24

21,25

589,29

1.137,52

Mão-de-obra especializada

52.667,75

23,81

600,85

1.232,28

Pneus

116.106,12

35,65

727,68

1.922,67

Óleo Diesel

93.213,81

26,11

856,73

1.866,76

Gasolina

64.135,35

24,40

627,93

1.353,85

Lubrificantes e graxas

105.640,11

19,27

590,62

1.755,23

Materiais para perfuração

49.713,42

15,85

705,97

1.677,50

Eletrodos

99.223,52

21,06

752,42

1.608,61

Ferro, aço e derivados

53.016,56

24,69

597,12

1.431,31

Explosivos

96.345,09

49,06

823,35

2.214,34

US Dollar

5.697,40

23,31

495,68

1.228,07

1 M&T - NOV/DEZ 92 - 39


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M&T - NOV/DEZ 92 - 40


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PÁ-CARREGADEIRA DE ÚLTIMA

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GERAÇÃO. n AWA320 Komatsu. do porte dos páscorregodeiras mais vendidos no mercado

internacional, chega ao Brasil com caçamba

para aplicação geral de 2,5m^ (3,25|^). Isto flue''diier que agora os usuários da construção P®®" 'l" mineração e dos órgãos governamentais em sua disposição o pá-carregodeira projetado e fabricada para atender ò evolução dos atuais caminhões-caçambas. Isto quer dizer produtividade.

Dotada do que há de mais avançado no mercado mundial,.a WA320 proporciona as seguintes

KOMAI^U WA320ilc PÁ carregadeira de rodas

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o motor é diesel Cummins 6CT 8.3, com potência

líquida de 123 kW (168 cv); • o peso operacional é de 12720 kg; sua servotronsmissão, comandada eletricamente, com conversor de forque, e

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válvula moduladora asseguram as mudanças de velocidade e de direção sem

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impactos;

• o força de desagregação é de 13340 kg;

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marchas na alavanca de elevação da caçamba; • o nivelador da caçamba e o controle de elevação do braço são automáticos, o que facilito e torna ágil a operação;

Nome:

Cargo:

• o freio o disco, totalmente hidráulico, em banho de óleo, livre de ajustes e vedado contra impurezas e outros contaminontes, e o equipamento frontal, com pinos de articulação selados, propiciam maior desempenho e menor manutenção;

Empresa:

• seu sistema de monitorização eletrônico supervisiona os conjuntos da máquina e alerto o operador sobre eventuais disfunções;

Endereço;

Ra mo de atividade:

• a cabina panorâmica dispõe de assento ajustável, com suspensão a óleo, volante reclinável, pára-brisa e vidro traseiro.

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Telefone: (_ Fax: í Komatsu do Brasil S.A.

Av. Paulista, 1439 - 4? andar. CEP 01311 - São Paulo, SP.


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