Revista M&T - Ed. 19 - Set/Out 1993

manutenção

& Tecnologia SETEMBRO/OUTUBRO 1993•

19

f»K' .JA

somm: MM/fíodsitte .■séf

lií •

.À

Perfil: Valdemar Suguri • Monografia

SOBRATEMA

VIVA

A QUALIDADE. VIVA O DESEMPENHO. VIVA

A DIFERENÇA.

I

N

F

O

RMA

GERENCIAMENTO DO

MATERIAL RODANTE CERTO

Os custos com o manutenção do material rodante

podem representar mais de 50% do custo total de manutenção dos máquinas de esteiras, quando não existir um gerenciamento adequado do material rodante.

Cerca de 85% dos desgastes anormais ocorridos com os compo nentes do material rodante estão diretamente ligados ò tensão do esteira.

Para obter melhores resultados na manutenção, apresentamos os seguintes sugestães:

ERRADO

1- Ajuste a tensão do esteira pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver mudança de local de

trabalho do máquina.

2- Verifique o alinhamento dos armações dos roletes sempre que revisar o material rodante.

3- Escolha a sapata correta que mantenha a tração e o sustentação da máquina.

4- Dimensione corretamente os implementos de acordo com a potência da máquina.

5- Mantenha os implementos regulados.

O SEMR (Serviço Especializado do Material Rodante), programa oferecido pelos revendedores Caterpillor, está à suo disposição paro efetuar as medições e gerenciar o material rodante do seu equipamento Caterpillor. Com esse gerenciamento do material rodante é possível programar as paralisações dos equipamentos para substituição ou reparos de componentes.

CARGA

VEJA COMO UMA PEQUENA DIFERENÇA DE AJUSTAGEM AUMENTJV SENSIVELMENTE A TENSÃO (CARGA) DA ESTEIRA

Paro o D8K o ajustogem recomendada é de 1 3 mm, correspondente a uma carga de trabalho de 950 kg.

4.550 _

No campo, tem-se encontrado esteiras reguladas com menos de 6 mm, submetendo o sistema a uma carga 4 vezes acima do normal e acarretando desgastes acelerados e prematuros. E bom lembrar que, além do sistema do material rodante, o comando final também sofre

esta sobrecarga, resultando em falhos nas engrenagens e rolamentos.

19

16

13

10 6

3

Procure o seu revendedor Caterpillor e retire os adesivos com os procedimentos de ojustagem de esteiras.

AJUSTAGÍM EM Mn.fMEm<OS

CATERPILLAR

o

A SOBRATEMA realizou mais um importante evento neste ano. Com o apoio do Instituto de Engenharia e contando com representantes da Gaterpiliar, Fiatailis e Komatsu, a entidade organizou a palestra sobre Material Rodante, um dos mais importantes itens na

das monografias premiadas no I Concurso SOBRATEMA de Monografia Técnicas. O trabalho "Redução dos Custos de Manutenção", de autoria de Sidney Furlan, foi o quinto colocado. Por falar em monografias, estão abertas as inscrições para o segundo concurso, X

manutenção de equipamentos sobre

esteiras.

O

evento

muito boa.

aconteceu no grande auditório do Instituto e Manutenção & Tecnologia apresenta, nesta edição, uma matéria completa sobre o encontro.

Este

número

ainda

apresenta dois artigos especiais: "O Real Valor da Máquina Usada", do engenheiro Jader Fraga dos Santos,

presidente SOBRATEMA;

"Treinamento

Nosso entrevistado

na seção "Perfil" é o engenheiro Valdemar Shinhiti Suguri, diretor comercial da Komatsu

H-

do

/

da e para

Operadores = Operação com Qualidade", do engenheiro

onde a expectativa de participação é

Brasil

S.A.,

que

abordou o mercado de

mfer/â-

equipamentos pesados.

A. edição ainda está

apresentando as seções Lançamentos, Cursos, Nas Empresas, Acontece etc., que trazem muitas novidades e fatos interessantes.

Boa leitura!

Carlos Henrique Turolla Maia , da Construtora

Norberto Odebrecht, que tratam de assuntos que estão intimamente ligados ao nosso diaa-dia.

Encerramos também a série de publicações

Conselho Editorial

■ Ôf

& T SOBRATEMA - Sociedade Brasileira de Tecnologia para Manutenção. Diretoria - Presidente: Jader Fraga dos Santos . Vice-Presidente: Olavo Silveira . Diretor-Técnico:

Rodolfo Arruda . Diretor de Suprimentos: Blás Cabrera .

Diretor Financeiro: Carlos Pimenta . Diretor de

Comunicação: Afonso Mamede . Diretor -Regional/MG: Edson Carvalho . Diretor- Regional/PR: Luiz Vasconcellos . Diretor -Regional/BA: Dalcy Sobrinho . Diretor- Regional/ RJ: Gilberto Gosta . Secretário-Executivo: Roberto Fen-eira

Conselho - A.G. Figueiredo . Criando Machado. João Pascarelli Campos. Mário Hamaoka . Edmundo Brandão.

Affonso Celso Guedes . Marcílio Marques . Fábio Valle .

Sérgio Palopoli . José Luiz Fonseca . Wilson Meister .

Gino Cucchiari . Juan Bustos . Permínio Amorim Neto .

Conselho Editorial: Jader Fraga dos Santos e Antonio

Roberto de Paula Ferreira .Editor: Marcelo Eduardo Braga Diretor de Arte: Luis Femando Machado Ferreira .

Editoração; Marcos Pusaco Steizer. Diagramação e Arte Final: Delphos Propaganda & Marketing . Diretora

Comercial: Sandra Machado . Diretora de Produção: Maria Bemadete Machado . Jornalista Responsável: Marcelo Eduardo Braga - MTB 18324. Redação: Gabriela Garcia . Publicidade e Administração: Delphos Propa ganda & Marketing S/C Ltda., Rua Joinville, 661 Ibirapuera - CEP 04008-011 - São Paulo - SP - Fones:

(011) 549.7261 / 573.9582 . Manutenção & Tecnologia é uma publicação bimestral, dedicada ao desenvolvimento

das técnicas de manutenção e seu gerenciamento, com circulação entre os associados da SCBRATEMA. As

opiniões e comentários dos seus colaboradores não refletem, necessariamente, as posições de sua diretoria.

--■imh-

, índice > }

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I ^ Q I 0

O

í

O

Perfil Opinião.

Monografia.

lÚ 21 SI

Cartas.

4

Leitura

8

1

!\

Acontece.

28

Cursos.

S6

Notas

S8

í\ ^

17

Nas Empresas Serviços.

Lançamento

f

_^

Sobraíma.

Custos

^

:

índices.

'

1,14,41 1S,S9 25

S4

57

Cí?/í C íí ?*iS O •» • » • • • I it« í »í» » í 18« »1 ♦ 8 ( » e t» í » » » ê j n » » í ^ 3

r

A revista Manutenção & Tecnologia abriu este

espaço para você,leitor. Participe encaminhando-nos sugestões, críticas, dúvidas etc. Escreva mesmo. A sua participação é muito importante.

M&T- Rua Joinville,661 - ibirapuera, São Paulo CEP 04008 - 011.

muita força atualmente.

MONOGRAFIAS Orlando Maciel

Campo Grande - MS Tenho acompanhado atentamente as

publicações

vencedores

dos

do

SOBRATEMA

I

trabalhos

M&T - O tema terceirização já está

Concurso

sendo estudado pela redação. De

de Monografias

qualquer forma,

é

importante

Técnicas. Acho que a iniciativa da SOBRATEMA foi muito boa, pois

receber sugestões, pois nossa meta é publicar o que for de interesse do

possibilita a chance de divulgação

leitor.

& Tecnologia

de conhecimentos. Espero que esse

projeto continue nos próximos anos.

INFORMAÇÕES

Marcos Oliveira Curitiba - PR

M&T -

Marcos, nós também

consideramos a iniciativa muito

positiva. Como você já deve saber, estamos com as inscrições abertas

para o II Concurso, onde esperamos

igual sucesso. Seria importante que mais

colegas

Tomei conhecimento da revista

Manutenção & Tecnologia através de um amigo. Sou estudante de engenharia e gostaria de saber como posso ser assinante, ou ter acesso às revistas.

participassem,

enviando seus trabalhos. Valeu o recado.

ERCEnmçÃo

Marcelo Medeiros

São Paulo - SP

M&T - A assinatura de M&T é

feita quando qualquer interessado fica sócio da SOBRATEMA. Você

pode entrar em contato com a entidade,

através

Gostaria de sugerir que a revista Manutenção & . Tecnologia

correspondência

publicasse algo sobre Terceirização,

redação.

um assunto que vem ganhando

M&T-SET/OUT 93-04

manutenção

para

de nossa

a

VGCE JA TEVE A IMPRESSÃO DE QUE SEU

ELEMENTO FILTRANTE DE AR RETÉM MUITO MAIS DO QUE Os usuários de

com gastos elevados.

extendida a vários meses.

equipamentos

Bem, não precisa nem dizer que

Além de melhorar a performance

conhecem

o motor da máquina perdeu

do seu equipamento e contar com

muito bem esta

potência, aspirou impurezas e

um suporte técnico eficiente e

sensação. Os

consumiu

sempre pronto a atendê-io, você terá

sistemas de

eli

quantidades

des

necessárias de óleo diesei.

o retorno do investimento em

minação de poeira

Ainda bem que a Picborg Brasil

utilizados normalmente para obter

desenvolveu Turbofil, um pré-

Afinal, sua equipe deve ter

maior rendimento da máquina não

purificador de ar de uso prolongado

serviços bem mais importantes do

satisfazem.

que oferece a tecnologia e a

que a limpeza de filtros, certo?

Na ponta do lápis é possível

descobrir porquê. Os filtros de ar

exigem permanentes limpezas sob

economia que você e sua máquina merecem.

Turbofil funciona em perfeitas

o risco de comprometimento da

condições de filtragem

qualidade

sibilitando que a limpeza dos

filtragem

e

con

sequentemente a sua substituição

Turbofil em pouco meses.

picborg'

UOA

pos

elementos filtrantes de ar seja

R. João de Santa Maria, 373 Jd. da Saúde-CEP 04158-070 São Pau io-SP-Fonefax:(011)5814050

Dynapac CG 141.

Compactação vibratória e selagem de superfícies num único compactador Economia é uma boa

palavra para definir o Dynapac CG141:com um único compactador você faz compactação vibratória

0selagem de superfícies.

Eficiência é outro termo

para completar o trabalho

da avançada tecnologia

em menos tempo.

Qualidade é mais um

Dynapac.

Pergunte mais

adjetivo que se casa perfeitamente com o CG141:só possível numa

ao Representante Dynapac.

máquina que tem a chancela

em compactação.

E conheça, para sua vantagem, um novo conceito

que se adequa bem ao

CG141:só este compactador tem a rapidez e a versatilidade

DYNAPAt

• RS/SC/PR - Linck* SP/MT/MS/RO/AC/AM/RR - Lion «RJ - Trimak« MG/ES - Tracbel • DF/GO - Polimaq «BA/SE - Technico • PE/AL/PB/RN - Movesa • CE/PI - Fornecedora • PA/MA/AP - Marcos Marcelino

Picborg àsenvolve cáine de teste f

danos - não podem ser

onfiantes em

seu

vizualizadas.

pro-

Daí

a

im

duto, a Picborg

portância de se utilizar a

Brasil

cabine de teste, que foi

desen

volveu uma cabine de teste

projetada por profissionais da

que simula o funcionamento

Picborg Brasil com o objetivo

do sistema de filtragem

de mostrar às empresas todo

realizado pelo purificador

o

de óleo diesel e separador de

água

QIJIN

Picborg. Os

economia

RATORES

RITRAN

benefício

>VI/\HIA

e

propor

cionado por Picborg.

AMIONRA

usuários de caminfiões,

máquinas e outros que

Transparência

têm a necessidade de saber

A cabine de teste, com 900 mm

como se comportam as peças dos

de altura por 750 mm de largura,

veículos, podem requisitar a cabine,

possui canalizações transparente,

pesenciando

própria

que permitem a observação de todo

empresa, o desempentio de Picborg.

o processo de filtragem; desde a

em

sua

Um sistema de filtragem de óleo e separação de água - quando

saída

do óleo

diesel até sua

purificação.

aplicado ao veículo - possibilita que

Transportada e demonstrada por

o usuário conheça a quantidade de

técnicos da Picborg Brasil, a cabine

água

retidas.

é apresentada sem custos, em uma

Entretanto, as substâncias não

bancada simples, no prazo de

retidas - que se alojam no motor e

aproximadamente uma hora.

e

impurezas

•

na bomba Injetora provocando

FmM&T - SET/OUT 93 -07

Para que você se mantenha atualizado, pesquisamos o que há de mais recente no mercado editorial técnico.

conjunto, podem fazer um programa de qualidade funcionar bem.

"QUALIDADE EM AÇÃO" PATRICK L. TOWSEND JOAN E. GEBHARDT MAKRON BOOKS

256 PÁGINAS

"MANUAL DE DOSAGEM E

Didático e bem-humorado,

obtenção de sucesso num pro grama de qualidade. A partir de

três tópicos básicos - liderança, participação

mais

economia

e

qualidade.

PAULO HELENE PAULO TERZIAN EDITORA PINI

352 PÁGINAS

"ISO 9000"

Baseado na experiência dos autores, este manual é dirigido aos

MAKRON BOOKS

BRIAN ROTHERY

■UM UVROIMPQBTANTÍ, OeiER...

UMA JÓIA!" MUITO FÁC». E GOSTOSO

profissionais especializados, pro

QUAWhDL EM Ação

fessores de Materiais de Construção, construtores

e

estudantes

de

Engenharia Civil.

A obra é abrangente: apresenta os conceitos básicos de controle e dosagem dos

Lições de Liderança,

De quebra, ainda ensina métodos de dosagem e sistema de controle da qualidade, que vêm proporcionando às empresas nacionais

CONTROLE DO CONCRETO"

este livro explica, em 93 lições, os aspectos fundamentais para a

resistência dos concretos.

272 PÁGINAS Ela já foi considerada um bi cho de sete cabeças. Mas, atual mente, seja por obrigação ou por interesse, todos os profissionais

preocupados com o futuro e o crescimento

Parficipaçõo e Avalioçõo

de

suas

discutem a ISO 9000.

empresas Afinal, esta

norma serve a negócios de qualquer tamanho

e

natureza

e

sultados

& JOAN E. GEBHARDT

' MAKI(UKB<>«áj

dos empregados e medição do progresso - , os autores abordam o tema qualidade de forma

descontraída e, ao mesmo tempo Rara tanto,

não

economizaram em criatividade:

relatam

desde

experiências,

estudos de caso e parábolas até noções de arte. A principal missão

do livro é ensinar que liderança, participação e avalização estão interligados

e,

somente

re

são, quase sempre, sinônimo de sucesso, qualidade e

PATRICK L.TOWNSEND

prática.

seus

em

I M&T - SET/OUT 93 - 08

concretos de cimento Portiand,

faz

uma revisão histórica da evolução da dosagem dos concretos nas normas nacionais e estrangeiras e relata os resultados positivos da influência da resistência do cimento na variação da

ni-

l9Qf:

genharia civil); Formação de preços

economia.

Destrinchando as detalhadas

na construção civil, que trata dos

regras da norma e apresentando as últimas alterações de 1993 e as

serviços de engenharia agrupados em Serviços de Engenharia Consultiva, de Construções e Montagens e de Produção e

propostas para o novo documento de

96, "ISO

9000"

é

leitura

obrigatória para todos que precisam

Operação.

Ada, as duas mais importantes linguagens de aplicação para o sistema operacional.

"O RENASCIMENTO DA EMPRESA"

conhecer ou implantar sistemas de D. QUINN MILLS

qualidade.

EDITORA CAMPUS

313 PÁGINAS

"CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO DOS

"GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PARA PROGRAMAÇÃO EM

PREÇOS DE SERVIÇOS DE

TEMPO REAL"

que as empresas que pretendem se

Não resta a menor dúvida de

ENGENHARIA"

DAVID L. RIPPS

manter competitivas na década de

INST. DE ENGENHARIA DE SP

EDITORA CAMPUS

90 precisam se reestruturar.

EDITORA PINI

314 PÁGINAS

Comprometimento dos funcio

140 PÁGINAS

nários, produtividade, qualidade são palavras de ordem neste novo

Inflação, taxa de câmbio,

Tempo é dinheiro e todos aqueles que se utilizam da

contexto.

contrato, nos dias de hoje, não

informática sabem que é possível colocar esta máxima em prática.

faltam. Para facilitar o relacio namento entre os engenheiros

emperrar ou facilitar um processo de mudança. Por isso é que D. Quinn Milis, experiente consultor e

cimentos dos profissionais que lidam

pesquisador de empresas, con

com programação em tempo real, esta obra apresenta, de forma objetiva e atual, as facilidades de

feccionou "O

índices de preços... Motivos para complicar a negociação de um

Visando

aprimorar

os

conhe

Mas como mudar?

Esta

é a pergunta chave que pode

Renascimento

da

.um sistema operacional em tempo

real, explora tópicos como serviços básicos de tarefas, buffers de mensagens e caixas de correio, pools de memória, sistemas de arquivos e muitos outros assuntos a respeito deste tema.

O autor, David Ripps, usa C e

responsáveis e os seus clientes, o Instituto de Engenharia de São Paulo montou um verdadeiro guia

Empresa", obra que oferece um plano de ação simples e eficaz para a criação de uma nova organização

de consultas, dividido em três

empresarial.

partes: Definições e conceitos de caráter geral; Serviços em enge nharia consultiva (aborda serviços multidisciplinares e as diferentes áreas de especialização de en

um gerenciamento moderno é capaz

O livro mostra como

de reverter a crise gerada pela burocracia e hierarquia rígidas, transformando a empresa em um

negócio ágil, criativo e rentável. %

M&T - SET/OUT 93-09

Acompanhando de perto o desenvolvimento do mercado de equipamentos

pesados desde 1972, Vaidemar Shinhiti Suguri, da Komatsu do Brasii S.A., é o entrevistado desta edição. Participaram da entrevista membros da diretoria da SOBRATEMA e o diretor-presidente da Komatsu, Norimichi Kitagawa.

O Ermo JAPONÊS NOBRASE engenheiro Vaidemar Suguri, 44 anos, já

Mas nossa participação no mercado continua nos mesmos

í completou

níveis: os tratores de esteiras

maioridade

participam em 33%, as es

dentro da

cavadeiras em 40%, moto-

Komatsu do Brasil

S.A.

Ele ingressou

niveladoras em 25% e as

na empresa em 1972

pás-carregadeiras em 30%,

"com a intenção de fazer alguns meses de estágio" e acabou

em sua classe.

trabalhando em todos

M&T- Existem

os setores, à exceção da

fabricantes

fábrica. Hoje ele ocupa o

cargo

de

unindo.

comercial e espera seguindo a tradição dos profissionais japoneses aposentar-se na companhia em que já dedicou 21 anos pai

de

dois

senhor

avalia

muitas

Casado e

filhos, este mercado

Como

o

esta

VS- Há 20 anos empresas

fabricavam apenas

um produto. Mas

de

a

equipamentos pesados, planos

demanda

de

equipamentos de

da Komatsu, Fórmula 1 e, claro,

construção

do Japão.

diminuiu

e

a

quantidade de

M&T-Gomo estão as vendas da

fabricantes

Komatsu?

VS-Têm

equi

tendência?

paulista de Migueiópolis fala à M&T sobre o

de

pamentos pesados se

diretor

de sua carreira.

muitos

melhorado

bastante.

tornou-se

Durante este ano, a economia vem

exagerada.

apresentando sinais de melhora.

A fabricação de um item Foto®

SET/OUT 93-10

passou a não justificar investimentos

dê conta de todos os serviços. A

lançando

em desenvolvimento e pesquisa de

maioria das construtoras japonesas

geração, mas é preciso considerar

novos produtos.

Por isso, as

possuem apenas escavadeiras.

que o mercado brasileiro está

empresas começaram a juntar-se

Outra razão é o espaço reduzido em

retraído.

para formar uma linha de produtos

que as máquinas têm de operar.

prosseguir, é saber que existem

que viabilizasse o crescimento de

Além de pequeno, o Japão tem 130

todas.

milhões de habitantes.

produtos

de

última

O que nos incentiva a

construtoras brasileiras com nível

Como a

internacional, que avaliam não só os

dar

escavadeira não requer uma grande

preços, mas também a qualidade de

continuidade a um produto, ou

área para trabalhar, adapta-se

nossos produtos.

lançar um novo, precisaram se unir.

melhor às condições das obras

Para competir neste mercado é

japonesas.

Hoje

companhias

existem

que

muitas

para

M&T- Qual a importância da

necessário ter tecnologia. Daí

implantação ISO 9000 na

vem a explicação para o fato

Komatsu brasileira?

de

empresas

"...nossa parte é

menores

produzirem para as maiores

VS-

trazer

interna, a ISO 9000 facilita

fornecer o máximo de

M&T- A distância tecnológica

nossas exportações para a Europa, Estados Unidos e

Japão, que são mercados que

entre a matriz japonesa e a

produtos de alta

filial brasileira è grande?

VS- Não. Os avanços dos

exigem

esta

certificação.

Exportamos componentes fun didos e nos certificamos neste

meios de comunicação e da

qualiàde e

informática eliminaram esta

^

setor

da

empresa.

certificação

da

A

parte

de

equipamentos sai até o final

line" com a matriz.

acompanhar o

M&T- Entre os equipamentos

deste ano.

M&T- Quanto da produção

pesados japoneses, a escavadeira hidráulica se

distribuidor..."

destaca pola alta tecnologia e

é destinado às exportações?

VS- Atualmente exportamos

grande aceitação no Japão.

cerca

Por quê?

produzimos.

um

equipamento sofisticado. Existem 11 companhias fabricando este

de

40%

do

que

Objetivamos

reduzir este número para 20 ou 30%

VS- O Japão investiu muito em

escavadeiras, tornando-as

de

benefícios para a operação

que a detém.

distância. Hoje, estamos "on

Além

M&T- Qual o próximo lançamento

e destinar o restante às vendas

domésticas. Estamos no Brasil para

da Komatsu?

VS- Pretendemos ampliar a linha

atender ao mercado brasileiro, mas

de

a exportação é uma forma de

Claro que estes

conseguirmos divisas e o País

produto. O primeiro motivo é que o

de

país é pequeno, tem muitas obras

escavadeiras.

de pequeno porte, dos mais variados

planos dependem da situação

precisa desta contribuição.

tipos.

Portanto, os empreiteiros

econômica do País. Mesmo com a

exportação é um estímulo para

buscam uma máquina versátil, que

crise, continuamos investindo e

aumentarmos o nível dos nossos

pás-carragadeiras

e

M&T - SEI/CUT 93 -11

A

equipamentos.

Temos

que

desafios. Para atingir os objetivos e

importar, agregar novidades e

superar as adversidades, a empresa

exportar.

optou por canalizar sua energia em

Isto possibilita o me

M&T- Quais são os planos da Komatsu a longo prazo?

VS- Ambicionamos ser fabricantes

lhoramento do produto fornecido ao

atividades que tragam resultados

"full line".

mercado interno.

mais sólidos.

pamentos, fabricantes, construtores

M&T-

Por

que

a

Komatsu

resolveu fornecer suporte à Fórmula 1?

Estamos melhorando

a fábrica e investindo em facilidades

e

de projetos.

Atê porque, para

sociedade na qual cada um tem

atender

necessidades

do

suas responsabilidades. Mas todos

mercado, no momento.

se abastecem da mesma fonte:

às

VS- Aplicar a tecnologia de

distribuidores

obras.

formam

uma

Portanto, nossa parte ê fornecer o melhor produto,

Komatsu em Fórmula 1 é um modo

No ramos de equi

de

demonstrarmos

alta

O

qualidade, e

mesmo de quando fizemos

acompanhar o

o primeiro trator anfíbio do

distribuidor

mundo. No caso da Lotus,

para que ele

nossa capacidade

apoiamos

através

ofereça

do

o

de sus

melhor suporte

pensão ativa, sensores

possível, e torne

fornecimento

eletrônicos

e

viável a execução

trans

missões automáticas.

de uma obra.

Garanto que, se esta equipe não melhorou

seu

M&T-

desempenho,

Qual

opinião

sobre

não foi por falha nos

o

sensores, na trans

SOBRATEMA?

missão ou na sus

trabalho

A

empresa

tem

e

colocar

distribuidores

contato

marketing

fa

Por

idéias

em

permanente

estimulou

quê?

Qu

con

bricantes, construtores

uma política de

V

A

SOBRATEMA

seguiu

discreta.

da

VS-

pensão.

M&T-

sua

a

no

troca

setor.

e de A

participação da Komatsu na SOBRATEMA tornou, in

S

a

n

d

clusive, mais fáci l

o

chegamos ao Brasil fizemos muita

mercialização

propaganda e percebemos que isto

não ê preciso

embasa a imagem da empresa a

fazer divulgação.

curto prazo.

maior quando a situação brasileira for

A longo prazo é

preciso usar outras armas. E aí entra o jeito japonês de encarar

"n

M&T-SET/OUT 93-12

mais favorável.

produtos.

Esta será

de

a

co

nossos

Ficamos

mais

próximos do comprador e isto

ê muito importante.

GABRIELA GARCIA

9

o treinamento de seus profissionais é uma forma de conquistar sucesso e qualidade em suas operações. Saiba a importância disso através do artigo do engenheiro Carlos Henrique Turolla Maia, da Odebrecht.

TREINAMENTO PARA

OPERADORES = OPERAÇÃO COM QUALIDADE interessa

Ter a equipe de operadores sob

que a equipe de

sua administração possibilita às

ão

, »'■,

nos

operação seja su-

áreas

bordinada à área

agilidade na distribuição destes

de equipamentos. Interessa sim,

operadores, otimizando a relação

,|

de

produção

uma

de

fato

para

os

equipamentos

principais.

maior 2. Manutenção e Reciclagem

termos a certeza de que contamos

homem x máquina x frente x tarefa,

com bons operadores. Devemos

sem

participar

do

mediários. O mau operador é sempre

operação

processo de seleção e admissão

mau, seja subordinado a um ou a

durante

o

expediente

normal,

desta classe de mão-de-obra.

outro. O que necessitamos são de

corrigindo,

atualizando,

menta-

O aspecto técnico não é o suficiente. É necessário entrar,

bons profissionais.

lizando.

tanto quanto possível, na per sonalidade e caráter do operador.

operação

atividade que deve ser vista como

E nossa convicção que o principal

Uma

é

normal nas estruturas dos projetos,

problema na área de manutenção é

imprescindível. Existem "bons" operadores que sabem "parar" um equipamento. Existem também os

assim como o são as atividades de

o excesso de demanda de serviços.

engenharia, produção, manutenção e

Isto só pode ser reduzido com uma

administração.

fun

adequada

líderes negativos, que incitam a

damentais. Este treinamento

deve

pamentos. Aí pesa decisivamente o

improdutividade como forma de

visar:

profundamente

avaliação

psicológica

a

necessidade

de

inter

O treinamento para a área de é,

sem

dúvida,

Normais

e

uma

1. Capacidade de Recursos

que

tanto

reduzem

as

"colado"

Enfim,

no

operador

massificando

o

espírito de que fazer bem feito vale a pena.

utilização

dos

equi

máquina trabalhando.

operacionais inadequados; métodos estes

corpo a corpo, com o instrutor de

fator "Qualidade de Operação".

Operação com qualidade significa

protesto e reinvidicação, baixando o ritmo ou utilizando-se de métodos

Seria um treinamento ostensivo,

A existência nos projetos de uma Teria, basicamente, a função de

treinamento

forte,

produções quanto causam a avaria

voltada para seleção, capacitação e

dos equipamentos, o que significa paralisação e maior custo de

potencial nos quadros inferiores

atualização dos operadores, sem

(ajudantes

dúvida, fará diferença.

manutenção.

equipamentos

caráter".

os

de "mau

e

operadores

de

em

São

bons

estrutura

identificar

operadores

de

auxiliares),

e

transformá-los em bons operadores

•

Carlos Henrique Turolla Maia Construtora Norberto Odebrecht

M&T ■ SET/OUT 93-13

CATERPILIAR RECEBE

PRÊMIO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA eía quarta vez, a unidade

preventiva da empresa. O objetivo da premiação é destacar as

fatores de medição seus índices de

Caterpiliar Brasil S.A.

unidades

gravidade.

conquista o troféu Loius

apresentam os menores índices de

B.

acidentes de trabalho no período de

^ •' de f''*

Piracicaba Neumiller

da

de

Se

gurança no Trabaitio e coloca em

da

corporação

que

afastamento, tomando-se como

O troféu original fica em exposição permanente na sede da Caterpiliar, em Peoria, Estados Unidos. Trata-

um ano.

evidência o nível de conscientização

A competição é dividida em duas

dos empregados e o trabalho

categorias: fábricas e armazéns de

preventivo

pela

peças. A classificação é definida de

metros de altura. Possui em sua

empresa no Brasil, solidificando sua

acordo com o número de horas

base duas medalhas -

posição como uma das unidades

trabalhadas e com os resultados da

industriais que trabalham com mais

prevenção de acidentes

desenvolvido

se de uma peça em aço inoxidável, que pesa 70 quilos e mede dois

segurança na corporação.

A unidade de Piracicaba con correu com outras 20 fábricas

Caterpiliar, que acumularam um mínimo de 500 mil horas de

trabalho no ano de 1992, re petindo o resultado já obtido em 1983, 87 e 90.

Desde a criação do prêmio, em 1986, a Caterpiliar Brasil con quistou o troféu Loius B. Neumiller

dez vezes, em diversas categorias.

Tais

resultados

adquirem

um

significado especial face aos altos índices de acidentes de trabalho no

País e demonstram que, bem orien tado e com os recursos necessários,

de segurança da Caterpiliar

o operário brasileiro desempenha

"Segurança em Primeiro Lugar" e

seu ofício com segurança.

uma com o lema

de trabalho. Os critérios

outra com os nomes das fábricas

para a escolha da unidade mais

vencedoras. As unidades premiadas

segura são baseados na ocorrência

recebem uma peça menor, em

a Loius B. Neumiller, ex-presidente

de acidentes de trabalho e doenças

resina acrílica, com 10,5 quilos e

e pioneiro no incentivo à filosofia

profissionais.

43,5 centímetros de altura.

Este prêmio, instituído pela Caterpiliar Inc., é uma homenagem

» M&T-SET/OUT 93-14

com

ou

sem

#

UNHATERRAPLENAGEM FIRESTONE.

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA •V

à ^ V. ^

í'

>•

^

Não é só a fé que remove montanfias. Para construir usinas hidroelétricas,

operar minerações e desenvolver grandes obras, muitas vezes também é preciso

remover montanhas. É aí que entram os pneus especiais para terraplanagem.

A Firestone sabe o quanto essas obras significam para a economia, por isso se mantém na ponta, investindo em pesquisas, testes e desenvolvimento de seus produtos e na interação, cada vez maior, com os equipamentos e as condições ope racionais brasileiras. Com isso, a Firestone coloca à disposição dessas grandes obras pneus de qualidade superior, mais seguros, resistentes e com desempenho avançado.

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resiste a cortes e

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UEBHEeeesa

rma ^

A SOBRATEMA reuniu seus associados para o debate de um importante tema: Materiai Rodante. Convidados peia entidade, representantes da

Caterpiiiar, Fiataliis e Komatsu participaram de uma paiestra na sede do instituto de Engenharia, em São Pauio, no finai de agosto.

MMm mm tema Material Rodante é

um

dos

mais

im

Fiataliis; e Marcos Carlutto, da

que vêm sendo feitas para o material

Komatsu, que apresentaram o tema

rodante, desde a usinagem das

portantes quando se fala

para cerca de 130 inscritos. Com um

peças até a utilização da informática

em manutenção. Res

assunto considerado "apaixonante",

no

a palestra

manufatura

ponsável, em média, por 40% -

resultou num grande

sentido

de e

aperfeiçoar manutenção.

fala-se em até

Manutenção,

60% - dos cus

aliás foi o ponto

tos

de

mais

manu

debatido,

tenção do equi

confirmando

pamento sobre

sua importância

esteiras,

a

nos dias de hoje.

este

item está sem

Para

propor

pre em pauta.

cionar

Preocupada em

participação dos

dilvulgar as suas

presentes,

maior

foi

características e

organizada uma

saber quais são

mesa

redonda,

as últimas ino

onde

os

vações

vidados puderam

tecno

lógicas,

a

responder

SOBRATEMA -

versas

Sociedade

tas.

Brasileira

de

"Foi

P.

Tecnologia para

Fotos; Fábio Caldeira

Manutenção -,

Weilington Turci Reis

com o apoio do

FIATALLIS

con

di

pergun

um

im

portante debate.

Aprendemos coisas

novas,

Instituto de Engenharia, organizou

painel técnico, com participação

mas também constatamos a falta de

a palestra "Material Rodante",

ativa de todos os presentes.

uma literatura específica sobre o

realizada no dia 31 de agosto, no grande auditório do lE.

Foram convidados Francisco de

Após

a

presidente

abertura da

feita

pelo

SOBRATEMA

,

tema. Os profissionais ligados á área de manutenção devem receber

engenheiro Jader Fraga dos Santos,

maiores informações

Lacerda, da

cada um dos palestrantes procurou

Caterpiiiar; Weilington Turci Reis, da

enfatizar as novidades tecnológicas

possam executar suas funções com maior perfeição", destacou Jader

Assis

Figueiredo

para que

■ M&T-SET/OUT93-17 "

í ■ í( ■ ■

Fraga dos Santos. O presidente da

Fiatailis.

Através de slides. Reis

da esteira.

Já as buchas, são

a

explicou o processo de fabricação e

submetidas ao tratamento térmico

necessidade de novos encontros."É

a importância da qualidade e das

de cementação e têmpera por

através de eventos como este que

peças que compõem o sistema do

indução,

poderemos solucionar inúmeros

material rodante.

resistência aos esforços mecânicos.

entidade

ainda

ressaltou

problemas. Ficamos felizes com a

que

aumenta

sua

Tomando como exemplo o

As suas extremidades são revenidas

boa presença na palestra, fato que

processo de fabricação da Fiatailis,

para evitar a quebra das mesmas

nos motiva ainda mais para dar

onde

durante a aplicação.

seqüência

controlam a usinagem das peças e

aos

eventos

da

SOBRATEMA", encerrou.

O sucesso da palestra sobre

"Material Rodante", confirmado pelo número

os

próprios

operadores

Os roletes, compostos por

inspetores auditam a qualidade do,

aço

produto. Reis iniciou a explicação

temperados e revenidos. Entretanto,

pelos

os roletes duplos passam paio

elos.

O

palestrante

carbono

ao

de

boro,

são

tratamento

inscritos,

mostra que a

térmico

de

têmpera

em

SOBRATEMA

forno contínuo está

no

ca

e os simples minho certo, têm

o

tra

procurando

divulgar

te

mas

in

tamento

por

indução. de

Quanto teresse

do

aos

reten-

setor de ma-

tores, a aten

n u te n ç ã o. ção se con Para este ano centra sobre a ainda

está

região

programado o

de

contato

VI Seminário

dos

anéis que são

SOBRATEMA,

retificados

previsto para

lapidados com

a

segunda

rugosidades

quinzena de

minúsculas

outubro,

e

para garantir

quando serão

Marcos Carlutto

abordados

KOMATSU

outros importantes temas.

Fabricação e Qualidade

O tema da primeira palestra

melhor

des

lizamentos e

demonstrou que, após o processo

vedação. A roda da guia e a roda

de

matriz, bem como os parafusos das

usinagem,

os

elos

são

submetidos ao tratamento térmico

sapatas,

de tempera por indução.

recebem

o

mesmo

Este

tratamento que os elos - usinagem

tratamento visa: aumentar a dureza

e tratamento térmico de têmpera por

superficial, prolongar a vida útil da

indução.

peça e aumentar as propriedades

Aplicar o tratamento térmico

por do

mecânicas resistentes ao desgaste.

de têmpera por indução após a

departamento de qualidade da

dispensado na fabricação dos pinos

do evento WeIlington

foi abordado Turci Reis,

M&T-SET/OUT 93-18

Tratamento

idêntico

é

usinagem é fundamental para a obtenção

das

seguintes

pro-

priedades: profundidade de camada

um gerenciamento moderno, que

efetiva e dureza superficial.

acompanhe de perto o desempenho

máquina

do sistema de material rodante,

banco de dados, permitindo ao

12

medições

de

uma

mesma

podem ser mantidas no

Sistema de Medição e

foram expostas duas novidades: o

usuário obter o histórico de vida útil

Gerenciamento

aparelho ultrasônico e um programa

do sistema

de computador, que consolida a

dados para comparações con

informatização do S.E.M.R.

siderando-se mais de um ciclo de

Francisco de Assis Figueiredo Lacerda, consultor de marketing da Caterpiliar, foi o responsável pela apresentação deste tema, que se baseou no programa S.E.M.R. Serviço Especializado do Material Rodante -, da

CAT.

O aparelho ultrasônico, além

do material rodante e

vida útil.

"Todo este aparato permite

de aprimorar o sistema de medição material

que o usuário faça paralisações

rodante, reduz aproximadamente

programadas do equipamento e que

50% do tempo gasto para medição

se

dos

componentes

do

Como

consiga

um

desgaste

de

expl icou Assis,

equilíbrio

de

todos

os

componentes

"o

do material

objetivo do

rodante",

S.E.M.R. é

final izou

maximizar

Assis.

a disponibi lidade

do

R ecu pe-

equipamento

ração

e

S u b s -

reduzir os custos

e

tituição

de

O

manutenção

material

através do

rodante

gerencia

pode

mento".

responsá

Lembran

ser

vel por até

do que os

60%

custos

custos

de

dos

manuten

totais

ção com o

manuten

material

ção dos e-

rodante podem ultrapassar 60%

dos custos totais de manutenção, Assis mostrou que a importância

de

quipamentos sobre esteiras. Este O aparelho

foi o argumento da abertura da

também armazena medições de 64

palestra de Marcos Carlutto, chefe

máquinas que, posteriormente,

da área de assistência técnica da

podem ser transferidás para o banco

Komatsu, sobre a importância de se

relatórios realistas, para que a

de dados de um programa de

acompanhar corretamente a vida do

substituição e recondicionamento

computador.

material rodante.

deste programa está em proporcionar aos usuários dados e

dos componentes sejam feitas no momento correto - ou seja, antes da quebra do equipamento.

Dentro desta linha de aplicar

destes componentes.

Este programa permite a

Chamando a atenção para o

elaboração da escala de vida útil e

fato de que o material rodante opera

o cálculo de custo por hora de todos

como

os componentes do sistema.

recuperação de alguns componentes

Até

sistema

e,

portanto,

M&T - SET/OUT 93-19

a

P"P''-Í É bom lembrar que os

deve ser feita em conjunto, Carlutto

para efetuar o rodízio no mo

segmentos das rodas motrizes

mento adequado. Na maioria das

manutenção desse material e listou

não devem ser recuperados.

aplicações,

uma série de cuidados que visam

caso das esteiras lubrificadas,

sugeriu

alternativas

para

a

problema

do

há

diferença

na

progressão do desgaste entre os

maximizar o seu aproveitamento e

elimina-se

reduzir os custos.

desgaste interno da bucha e do

rodízio

ações foram

pino, entretanto, nem sempre a

desgaste.

discutidas quanto a recuperação e

sua utilização diminui os custos

Várias

o

No

roletes dianteiros e traseiros, e o

permite

uniformizar

o

Há que considerar

substituição

de

também, que a recuperação ou substituição dos

componentes

do

roletes

material

Sobre

rodante.

pinos

deve

efetuada

e

junto

ser

em

com

con

a

dos

buchas, por exem

elos, para alcançar o

plo, deve-se tomar

máximo

cuidado

mento desses com

com

o

momento adequado

ponentes.

de girá-los. Se, por falta

de

aproveita

Outros pontos

acom-

de

cuidados

abor

panhamento houver

dados

aumento excessivo

tensão correta das

no

passo

foram:

a

da

esteiras, a inspeção

esteira, devido ao

de componentes lu-

desgaste interno da

brificados quanto a

bucha e do pino, a

vazamentos, o ali

reutilização

nhamento dos com

das

buchas e dos pinos

ponentes, a escolha

poderá

ficar

im

adequada

possibilitada,

po

patas e a sua ins

dendo

até

das sa

peção, a verificação

com

prometer os seg

do estado dos pro

mentos das rodas

tetores dos roletes,

motrizes e também

etc.

Por fim, uma

elos.

É importante

medida essencial é

analisar a vantagem

manter os registros

do rodízio dos seg

Francisco de A. Figueiredo Lacerda

atualizados

CATERPILLAR

determinar

mentos

entre

as

horário

rodas motrizes sem

para o

custo

de

cada

de manutenção, principalmente

componente.

significativa no desgaste entre os

nos

custo

lados de marcha avante (LMA) e

externo da bucha é predominante

decisões adequadas no sentido de

de

(mais acentuado).

aumentar o aproveitamento do

pre

que

houver

diferença

marcha-à-ré (LMR).

Em

locais

onde

o

desgaste

muitos casos é possível otimizar a

Outra ação de importância

durabilidade das buchas com essa

relevante é o acompanhamento do

ação.

desgaste dos roletes inferiores

permite

A análise desse a

tomada

conjunto do material rodante.

Gabriela Garcia

Marcelo Eduardo Braga

. .ÉkL>u*^••

M&T-SET/OUT93-20

de

#

f

j

>4s máquinas usadas também podem propiciar soluções interessantes.

Veja como estes equipamentos podem ter um papel muito importante na atualidade, neste artigo do engenheiro Jader Fraga dos Santos, presidente da SOBRATEMA.

O REAL VALOR DA 4-a

MAQUINA USADA seres humanos, não captamos de

forma igual o mundo que nos cerca.

egundo Stewar Emery, muitos

foram

os

fi

lósofos a observar, é

não é difícil perceber, que existe uma di-ferença entre a realidade e

Um bom exemplo sobre a nossa

Assim, o que imaginamos ser a

capacidade

realidade

realidade pode ser tirado da época

não

passa

de

uma

de

interpretar

a

interpretação personalizada e que

do "milagre brasileiro".

Naquele

condiciona

período,

claro

a

existência

de

um

fenômeno à capacidade que temos

a experiência que temos dela. Como

de percebê-lo.

■.ÍVf ■

ficava

muito

o

momento da troca do equipamento.

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t.y.

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L' li A

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.

usado ou depreciado, por um outro

acima de tudo - velhas.

ou por um novo. Os sinais trans

Adicione-se a este quadro

o

A Velha e o Executivo

mitidos pela realidade econômica

desmonte brutal que tem ocorrido na

eram decodificados mais facilmente

área

dás

Atingir metas numa situação como

pelas empresas e indicavam que a

construtoras, de representantes e de

esta pode parecer tão difícil quanto

renovação era o caminfio a seguir.

prestadores de serviços, cujos

tirar leite de pedra. Mas a opção de

profissionais são forçados a migrar

renovar os equipamentos é ainda

bem diferente. As empresas vêm

para setores

mais assustadora. Afinal, seria

apresentando

mercado.

Agora vivemos num panorama

uma

enorme

ociosidade do parque de máquinas que, além

do

obsoletismo

tec

de

manutenção

mais estáveis do

correto investir em máquinas para

O resultado é que nossas queridas

e

velhas

máquinas, tecnologi-

iniciar ou apostando

recomeçar uma obra nos

desacreditados

nológico, sofre com a degradação

camente defasadas e tecnicamente

políticos tupiniquins? Assumir um

natural do tempo. Portanto, numa

enfraquecidas pelo uso agonizante,

financiamento de alguns milhões de

oportunidade

de

retomada

das

pela manutenção inadequada feita

dólares para compor uma frota e,

atividades, é muito provável que a

antes de sua parada e pelo desgaste

após um mês de trabalho, descobrir

empresa se decida por aproveitar as

decorrente da ignorância, podem ter

mais uma promessa bolacha? Como

máquinas existentes que, mesmo

que voltar à ativa nas mãos de uma

diria o Sr. Osmar: mil vezes, nãolll

revisadas ou reformadas, são -

equipe pouco experiente.

A nossa máquina usada de cada dia

Carregar o peso do atraso agora é coisa do passado. Mais uma vez, a Fiataliis chega na frente e lança a FR 18, a carregadeira que vai colocar você acima de tudo. De tudo mesmo.

À primeira vista dá pra notar que a FR 18 tem uma aparência superior. E quando entra em operação, você não tem a menor dúvida: ela comprova de imediato que está acima de qualquer concorrente.

A FR 18 é um projeto avançado, uma nova concepção em carregadeira, décadas à frente

□ Motor Cummins Série C - elevado desempenho a baixos custos operacionais.

□ Conjunto conversor de torque/câmbio "Power Shift" de coman do elétricp com "Kick down".

□ Diferenciais "Super Max Trac" com semibloqueio automático. □ Freios a disco nas 4 rodas, servo-assistidos hidraulicamente, com circuitos independentes para cada eixo e equipados com acumula-

de tudo o que existe no mercado. Mais.tacjo-

j n^, niais leye,^Tnais' ágil, còrfr grande força de"

dor de nitrogênio para cada circuito.

desagregação, de fàcíl oge.fa(ão eraáhdteí^ ® desempenho e econçrfnja.|i elfuça dos melhorfeíéquipamenfosdomundõ.'^^ V:. ' / V Como você pode ver, não é apenas Mpi íanf^

□ Articulação do chassi de 45° para cada lado, proporciona reduzi do raio de giro de 5,9m.

□ Braços com geometria curva e exclusivo cinematismo do equi pamento frontal em "Duplo Z". □ Comando de transmissão servo-assistido eletricamente.

çamento. É uma verdadeira revolu|ãd tècõoló-

Alavanca única para controle de marchas e in versão de sentido.

□ Movimentos de elevação e basculamento con trolados por uma só alavanca servo - assistida hi draulicamente tipo "Joy -Stick". □ Completo painel de instrumentos com medido res analógicos e "Eletronic Data Monitor". □ Disponivel com cabine fechada, cabine aberta ou toldo ROPS.

l íM "' ií

gica na categoria. Tudo isso porque à Fjatqllís

,;trabalhâ pensando âlía^õra cplpc3ír®| seuí\

• ^ 1 tli^ntes sernpre.acimá de tudo.

■/:

ANOS DE R A S I L

" T'i. '

^

.

Se você também acha que éStá na^hdm

díévár ò riivel dá-sua produtividade, suapa car^^^^

pode perfeitamente partir para o

etc.

futuro.

Se há uma falha congênita, a

sacrifício - dos cofres da empresa,

é lógico - e iniciar novamente um

heróica manutenção só irá perceber

A Velha e o Jovem

quando estiver realizando o reparo

"engana que eu gosto".

pela terceira ou quarta vez. Se uma

Por outro lado. esta alternativa

Não há melhor escola para uma

expõe menos o engano da direção

equipe jovem do que uma máquina

intervenção desastrada propicia uma

da empresa aos acionistas, sendo,

velha. Suas constantes quebras,

nova

portanto,

advindas da idade, agitam

Também pudera, é uma máquina

mais

palatável

ou

os

falha,

ninguém

percebe.

explicável na demonstração da

iniciantes. À equipe iniciante é fácil

velha! O curricuium da equipe au

despesa operacional no balanço. E

ceder às tentações das soluções

menta, em progressão geométrica,

quando os pagamentos prometidos

mágicas. Recuperar engrenagens de

juntamente

ocorrem,

terrível

alto desempenho com solda, não

manutenções.

constatação: como gasta nossa

restabelecer o nível do radiador do

rnanutençãoi! Apesar de todas as

motor com água aditivada, confundir

e

dificuldades, a combinação máquina

critério de reaproveitamento de

eficiente. Tão eficiente que, após

velha/profissionais inexperientes

rolamento de trem de força, tentar

algum

pode ser interpretada sob um outro

resfriar pneus com banheira d'água,

elementos

ponto de vista: o de investimento no

prolongar carga de óleo lubrificante

advém

a

com

o

das

Enfim, é um treinamento intensivo ao

vivo,

muito

tempo,

caro,

os

estarão

í-'.

:í.ív:

.1:'/

custo

porém

principais sendo

con-

tratados por outras empresas,

A máquina velha também tem

ilustre deputado Delfim Neto (se

da

atrativo para o fabricante. Enquanto

não falha minha memória), onde

experiência adquirida, e serão

ele não vende, logo, não produz

todas as mulheres seriam casadas

capazes

experimentar

máquina nova, sua gerência de

e todos os homens solteiros.

equipamentos de tecnologia mais

venda de peças e serviços se vê

O mercado paralelo se põe mais

avançada e, logicamente, mais

em uma nova frente de trabalho,

ativo, disputândo palmo a palmo as

novos. Nesta nova etapa, eles

tendo que conseguir peças de

vendas. Grandes e boas empresas

poderão se dedicar a aprender

reposição e mão-de-obra treinada

já entraram nele. Agora a luta é

como administrar máquinas e

para p suporte do produto. Há,

mais

pessoas e, certamente, terão muito

ainda, uma luta difícil nos dias de

corpos, ou melhor, as demissões e

hoje. Todos querem vender, mas

reestruturações,

como

reconhecimento

de

com o que contribuir.

complicada,

explicar a

mercado

ficando

em

parte,

desatenção

de

os

a

com

reposição

o

pelas

montadoras.

O Futuro

De

uma forma

todos

devem

ou

ou

de

outra,

deveriam

ter

consciência de que não fazer nada compromete a eficiência e

os custos. Com generalizações, ignorância construímos

e uma

sobrevivência

P

dis-torções, realidade

com

de

máquinas

ultrapassadas e/ou esgotadas.

Mas desse episódio

histórico

sairão melhor aqueles capazes

de colocar em prática - de forma

inteligente e adequada -, todas as suas experimentações. Estes

se livrarão do lugar-comum de amentar

a

ausência

de

uma

outra alternativa, por entender • que os sinais emitidos da atual realidade indicam a falta de uma

nova ação, qualquer que seja ela,

como a pior das opções.

A Velha e o Fabricante

®

ninguém quer estoques. Algo como a sociedade perfeita, segundo o

Jader Fraga dos Santos Presidente da SOBRATEMA

M&T - SET/OUT 93 ■ 24 rs

A CaterpiUar Brasil está fabricando na País o trator de esteiras D8N. O equipamento ó de grande porte e, segundo a empresa, é perfeito para as necessidades do cliente nas áreas de construção, mineração e agricultura.

CHEGA AO MERCADO O D8N NACIONAL

■ ■ I

CaterpiUar Brasil S.A.

preencher o espaço anteriormente

dólares - para o modelo standard,

já está fabricando o

ocupado pelos modelos de grande

com lâmina e ríper. O projeto do

trator de

esteiras de

porte como os D8K e D8H, com

D8N começou em 1989, na sede

grande porte D8N, um

mais de três mil unidades vendidas

dos Estados

dos equipamentos mais versáteis

no País, sendo a maioria utilizada

desenvolvimento, a

e produtivos disponíveis para os

por empreiteiros. O D8N chega ao

Brasil

mercados

trução,

de

Unidos. Após o seu CaterpiUar

con-

cons

mineração,

agricultura e florestal.

O

D8N

também

é

produzido nos Estados Unidos

e

conta

com

uma população da mais de cinco mil máquinas

em operação em todo mundo. O lançamento oficial

do

novo

equi

pamento aconteceu dia

no

24 de setembro, na

sede

da

empresa, em ; ,

Piracicaba, interior de São Paulo.

No Brasil, o novo trator vem

mercado

com um preço final de

nacional

420 mil

siderou ser o momento ideal para

a sua implantação no mercado

M&T ■ SET/OUT 93 - 25

no Brasil, a empresa pensa agora

outra simultaneamente, na mesma

em novos projetos para o próximo

proporção. Outra vantagem é a

tecnologia, o D8N é uma máquina

ano, já

ter

simplicidade de operação, uma

de alta produção, fácil de manobrar

nenhuma

os

única alavanca controla a direção,

e que proporciona grande conforto

próximos meses. A meta para

o

ao operador. Entre as principais

1994, segundo

máquina.

razões

Pascoal, gerente comercial,

interno.

Reunindo

a

do

superior

mais

seu

avançada

desempenho

aos demais modelos de

que

declarou

novidade

não

para

Francisco Carlos

trazer escavadeiras importadas.

a

velocidade

da

Roda Motriz Elevada - Permite o isolamento do comando final de

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

- direção diferencial - sistema revolucionário que fornece tração

e

é

sua categoria, destacam-se três aspectos fundamentais:

sentido

choques

verticais,

do

desa-

linhamento da armação de roletes A

elevada

capacidade

de

e

facilidade

de

ampliando a vida

de

cargas

de

implementos,

constante em ambas as esteiras,

produção

mesmo em curvas;

manobras são as características

componentes. A suspensão do

que destacam o D8N dos demais

material

elevada, exclusividade dos tratores

tratores

sua

"bogies" - suportes de roletes que

de esteiras Caterpiliar;

categoria. O novo modelo provou

se amoldam às irregularidades do

ser

terreno e mantêm

-

o

sucesso

da

roda

motriz

- a disponibilidade mecânica,

e

a

de

10%

esteiras

mais

em

produtivo

em

rodante

útil

é

desses

montada

em

maior área de

obtida através do projeto modular

operações de lâmina que seu

contato com o solo, evitando a

que facilita a manutenção e reduz

antecessor,

patinagem e aumentando a tração.

o tempo de máquina parada. A

testes

remoção

é

Unidos, em áreas niveladas. Desde

independente e pode ser realizada

então, a capacidade da lâmina do

no D8N é o modelo 3406C DITA,

no local de trabalho.

D8N aumentou 17%.

de seis cilindros em linha, com 285

Para

dos

componentes

adaptar

montagem

a

linha

e introduzir o

o

modelo D8K, em

realizados

nos

Estados

de

Motor - O motor diesel utilizado

hp

no

volante

a

2.100

rpm,

novo

Direção Diferencial - Esta é a

turboalimentado e pós-resfriado,

modelo, a Caterpiliar investiu cerca

grande atração do D8N. Trata-se

com sistema de injeção direta de

de US$ 2 milhões. O equipamento

de um sistema que dispensa o uso

combustível. O sobretorque de 42%

está

obter

do freio em manobras e fornece

faz com que a máquina vença

financiamento Finame, podendo

tração constante em ambas as

obstáculos sem

também ser adquirido através do

esteiras.

reduzir a marcha.

Consórcio Nacional Caterpiliar.

recurso é possível acelerar uma

cadastrado

para

Somente

com

este

necessidade de

Marcelo Eduardo Braga

Consolidada a fabricação do D8N

r

SET/OUT 93 ■ 26

esteira e reduzir a velocidade da

#

dÍQs 21 e 22 de Outubro no Hotel flntonío's em Piracicaba • SP

VI Seminário

SOBRATEMA Palestras: - Celso Ming, Comentarista Econômico.

- "Manutenção e Informatização", com o Eng. Walter de Castro Barros, diretor da Translog-Consultoria e Engenharia de Sistemas.

Depoimento: -"Gerência de Equipamentos: Faça o Mínimo; Obtenha o Máximo", com o Eng. Afonso Celso Legaspe Mamede, diretor de comunicação da Sobratema e gerente de equipamentos da Companhia Brasileira de Projetos e Obras.

Rcnuznçrio:

patrocínio:

SOCIEDADE BRASILEIRA

PATCRPIII AR

DE TECNOLOGIA PARA MANUTENÇÃO

^ClirILLIln

Inscrições e Informoções: Delphos Propogcinclo & Marketing TeL: (011) 573»95.82 Teí/Faxi (011) 549.72.61

A SOBRATEMA/Bahia realizou seu primeiro grande evento, atraindo profissionais ligados ao setor de manutenção do Norte-Nordeste. O encontro aconteceu no dia 16 de agosto, com muito sucesso.

SOBRATEMA/BAHIA

REALEA r REUNIÃO eventos para os próximos meses.

regional para os próximos meses,

Esta reunião, por sua vez,

foi

onde estarão incluídos debates,

boradores, a diretoria

resultado de um debate, ocorrido no

regional

da

SOBRATEMA

na

mês de maio, quando Dalcy Sobrinho conseguiu a participação de representantes de diversas empresas. Para o presidente da entidade, Jader Fraga dos Santos, o evento provou que os associados

visitas internas e externas, palestras e a divulgação de aperfeiçoamentos e/ou lançamentos de equipamentos.

Também já foi realizado outro encontro promovido pela

om atrair

o

objetivo novos

de

cola

Bahia, através de seu representante Dalcy Sobrinho, diretor do departamento de equipamentos de empresas da Construtora OAB, realizou a pri

SOBRATEMA/Bahia,

no dia 13 de

setembro, que teve como palestrante o Dr. Virgílio

meira

reunião

Elisio

da

formal

da

Costa

Neto,

tidade

naquele

en

consultor

estado. O evento

na

área de Qua

aconteceu no dia

lidade Total,

16 de agosto, no Salão Itaparica

do

com

Victoria

Marina Flat, em Ter.hnica

cursos

no Japão, e que está im plantando

Salvador. Cerca

este progra

de 100 par ticipantes, repre

ma na DAS.

sentando

teve

O encontro

42

empresas, tam

bém

%

puderam

o

trocínio

pa

de

B a h e m a ,

acompanhar uma palestra

Co b rasa,

sobre

G u e b o r ,

F o r m a c ,

manu

tenção do en genheiro Jader Fraga dos Santos, presidente da SOBRATEMA.

Além de provocar o interesse de novos associados, a SOBRATEMA/

Bahia organizou o encontro para que fossé elaborado üm calendário de

M&T - SET/OUT 93 - 28

K o m a c , M o V e s a ,

Technico

e

da SOBRATEMA em todo o País

União Bahia, com apoio da DAS

estão

dar

Ltda, que ainda ofereceram um

seqüência às atividades.

Dalcy Sobrinho destacou, na oportunidade, a programação da

coquetel para os presentes após a

interessados

em

reunião.

•

^

...j

VIDA ÚTIL.

Uma grande diferença entre a râ e a concorrência.

Porque só a 930T fem transmissão planetário, motor 3304T de 7 litros, chassis de seção em caixa,

mangueiras XT-3. Enfim, todos aqueles componentes que aumentam um pouco o preço inicial da máquina, mas retornam em dobro (ou mais) através de mais horas trabalhadas, economia na manutenção e maior valor de revenda.

Na hora de escolher sua pá-carregadeira leve em conta mais essa grande diferença.

930T CATERPILLAR

(Ifcf

ZM3S

Barber - Greene do Brasil A Barber-Greene foi fundada nos Estados Unidos, em 1916, com a pretensão de fabricar equipamentos para manuseio e movimentação de material a granel e começaram por produzir transportadores de correia.

Com o amplo sucesso da empresa nos anos se guintes, lançaram-se a campo para desenvolvimento

de projetos, fabricação, testes e vendas de equipa mentos destinados à pavimentação e abertura de va las. A partir daí, fiouve o aprimoramento constante de equipamentos para pavimentação e a companhia ex pandiu-se muito.

Desde o início dos trabalhos de pavimentação aqui no Brasil no fim da década de 40 e início dos anos 50,

Com a redução das vendas de equipamentos para pavimentação em 1969, a empresa voltou-se para a produção de sistemas para manuseio de minérios e

agregados, e Intensificou-se a linha de produtos Teismith para Mineração e Construção Civil Iniciada em 1966.

Em 1970 foi concluída a nova amplicação da fábri ca e encetada uma campanha de reorganização ad ministrativa objetivando criar condições para dinami zar as atividades de Marketing e de Vendas e reduzir os custos de fabricação. A produção de uma ampla gama de equipamentos tecnicamente sofisticados e as excelentes perspectivas do mercardo Sul-America-

Dutra, houve considerável volume de importação de

no. levaram a empresa às novas implantações em 1973, com aumento de áreas e de 50% da capacidade

usinas de asfalto e acabadoras, 100% marca Barber-

de produção.

Greene.

Década de 70, acordo entre Brasil e Paraguai co meça uma das maiores ambições do país; a constru ção da maior hidrelétrica do mundo "Itaipú". Grande passo para a Barber-Greene do Brasil, onde desenvol veu projeto de engenharia todo especial para esta obra, fornecendo instalação de britagem completa

praticamente com os trabalhos de asfaltamento da

Tal importação teve grande incremento por volta de 1955 e notava-se claramente a demanda desses equi pamentos pelos passos iniciais visando a implantação da indústria automobilística no Brasil. E não faria sen

tido a existência dessa indústria sem a corresponden te malha viária pavimentada.

A partir daí, o distribuidor Barber-Greene em São Paulo, desenvolveu esforços no sentido de convencer

os americanos a instalarem uma fábrica no Brasil, pela extraordinária potencialidade do mercado, fato que se consumou em 15 de maio de 1957 com a constituição da Barber-Greene do Brasil Ind. e Com. S/A, onde limi tou-se praticamente à montagem e vendas de usinas de asfalto. Os primeiros anos produzimos por sub-empreitada, pelas sub-contratação à fábrica Nacional de Vagões S/A e fabricação de componentes em outras

com capacidade de produção de 1080 t/h.

Hoje após superar momentos difíceis, anos de ex periência adquiridos, continua sendo a líder em tec nologia dos equipamentos que fabrica, modernizando

cada vez mais sua metodologia de trabalho para me lhorar o atendimento perante aos seus clientes. A Barber-Greene do Brasil tem investido alto para melho rar a qualidade de seus produtos, com profissionais treinados e capacitados para uma melhor assistência técnica, rápida e eficiente. Peças de Reposição dis poníveis para suprir toda a demanda dos clientes.

Indústrias de São Paulo.

Entre 1957 e 1959, houve a organização da empre

sa, treinamento do pessoal nos Estados Unidos, de senvolvimento de fornecedores para obtenção de

componentes locais, enfim a mínima infra-estrutura foi conseguida para a fabricação dos equipamentos no Brasil, onde tivemos o início das grandes obras de pa vimentação no Brasil, destacando-se a BR-116, no

BARBER-GREENE DO BRASIL IND. E COIVI. S/A

Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 1430

trecho f^io-Salvador. na qual foram utilizadas 18 usi

07114-000 - Guarulhos - São Paulo - Brasil

nas de asfalto Barber-Greene.

Distribuidores em todo País

Fone:(011) 968-0799 - Fax:(011) 209-1103 - Telex: 1165005

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Redução de Custos

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na Manutenção

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Sidney C. Furlan foi o quinto coiocado no I Concurso SOBRATEMA de Monografias Técnicas, com o trabalho "Redução de Custos na Manutenção". Com esta monografia encerramos a série de publicações das cinco primeiras colocadas.

1. Introdução

■%. N. .V

lucros.

Vivemos em um época marcada pelas conquistas espaciais, destacando a velocidade das inovações técnológicas, competitividade e

movimentos

trabalhistas.

Com

isso,

a

■'G.

2. Redução de Custos na Manutenção

lucros

indústrias em fazer investimentos, ela precisa

produtividade.

na

empresa

e

fazer

parte

de

sua

capacidade

de

produtividade

íA-

Vs

"ó!

2.2 - Com a capacidade de investimentos nas

dos

nações limitada pelas altas taxas de juros no

Assim, a manutenção entra definitivamente

custos de manutenção ao invés de investir no

equipamentos.

-A 'As

A ^

ser bem organizada para que seus serviços sejam transformados em lucro, com o aumento

%% ^

2.1 - A tese defendida nesta monografia é que uma manutenção bem organizada e vista como um setor importante na empresa poderá gerar

manutenção assume importante papel no parque industrial, pois com a dificuldade das

da

Goo

%

mercado financeiro, as empresas reduzem os

no processo produtivo, tornando o maquináric

setor.

altamente capaz de produzir, como também de melhorar suas condições operacionais, gerando

um

maior

rendimento

de

Tf

2.3 - "Manutenção, um mal necessário".

pro

dutividade, bem como condições favoráveis na vida do trabalhador.

2.4 - O objetivo desta monografia, além de poder concorrer com grandes engenheiros da

O maior desafio que a manutenção enfrenta

área de manutenção, é mostrar a visão de um

é a falta de investimentos no setor dentro do

jovem estudioso do setor e os diversos pontos

parque

favoráveis de uma manutenção dentro do parque

-Av., 'La

.

industrial

pelos

gerentes

ad

ministrativos. A realidade é que, para eles, a manutenção é um setor improdutivo, que gera custos elevadíssimos, porém é necessário para consertos no maquinário da empresa. "A

industrial, para todos os atuantes da área que, como

eu,

acreditam

no

sucesso

de

uma

As

"^TO Um

A ôy.

manutenção eficaz, necessária e geradora de lucros.

MANUTENÇÃO É UM MAL NECESSÁRIO".

Porém,

quando

bem

organizada,

a

manutenção consegue gerar grandes lucros à empresa. Veremos isso resumidamente para que o leitor possa ter uma visão mais clara de uma manutenção eficaz e capaz de gerar

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Ae

o

1.V?

'

■ft- ,

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3. Organização de Manutenção ■

3.1

- Tópicos Essenciais em um Setor de

Manutenção

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OUJO

a) Pessoas treinadas e habilitadas para executar o serviço com distribuição de

degraus. d) Elaboração de planejamento de ação e

atividades, responsabilidades e áreas de atuação. b) Planejamento eficaz de serviços,

sua distribuição aos envolvidos em tais planos.

e) Treinamento e instrução adequada; se necessário contratar especialistas estranhos

abrangendo a coordenação dos homens,

s

materiais, ferramentas e acessórios para realização dos serviços em tempo hábil, como planejado. c) Existência de um controle adequado das atividades executadas e seu desempenho e também

a

harmonia

de

trabalho

entre

ao quadro da empresa. f) Obter recursos necessários para a implantação do sistema, tanto em termos de espaço físico quanto de equipamentos, máquinas, acessórios etc. g) Fixar procedimentos contábeis que

os

departamentos, que será conseguida através de palestras de conscientização.

permitam controlar os custos de maneira

eficiente e segura. h) Desenvolver fichário com o histórico do

3.2 - Tópicos Essenciais Gerenciamento da Manutenção

para

o

equipamento, desde a data de aquisição até a época presente. i) Desenvolver um método que permita analisar a eficiência e o desempenho de

Para que a manutenção seja organizada, é

N

necessário que o gerenciamento considere alguns aspectos fundamentais para torná-la

cada indivíduo.

eficaz. É preciso que este setor possua metas,

4. Cooperação Interna entre Setores

objetivos e atitudes convenientes com a ^

! ■<

i'

k-'

estrutura dos equipamentos e setores de

Paralelamente ao sistema de Qrganização

produção,

da Manutenção, existe também a coorde nação de todos os setores, que contribui

evitando

o

maior número

de

quebras possível.

Para tanto, devemos fazer as seguintes

para o sucesso organizacional da gerência:

perguntas:

a) Cada departamento, seção ou divisão deve ter um responsável pela atuação em

"&■

- Gomo organizar?

0

5^

o'' ^" .

•-'«b

-Quais os objetivos claros e quais as funções da manutenção?

- Até onde o departamento tem autoridade

toda a área circunscrita à divisão.

e qual a responsabilidade de seu chefe?

tadas.

- Qual deverá ser o relacionamento da

c) Cada seção, ou área, deve contar com

b) A responsabilidade e as atividades de cada seção, ou área, devem ser delimi

manutenção com os demais departamentos?

íto

<v%

V

pessoal suficiente e dotado de ferramentas,

acessórios e dispositivos necessários à

Procederemos, então, da seguinte forma:

execução dos serviços que lhe estão afetos. d) A supervisão das equipes deve ser

a) Fixação da política e dos objetivos da

estabelecida com base na natureza das

manutenção.

funções que cada elemento exerce em cada

b) Estabelecimento dos graus de autoridade

seção e do número de seções ou depar

de cada estágio.

tamentos abrangidos pela equipe. e) A autoridade atribuída a cada indivíduo

c) Organograma detalhado explicando, através de manual, as finalidades da

é diretamente proporcional a sua respon

organização e os diversos estágios ou

sabilidade.

V

-ív.

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f) A burocracia deve ser mínima, evitando-

problemáticos.

se o excesso de papéis.

g) A comunicação dentro da manutenção

f) Permite que a manutenção/produção fique sabendo, permanentemente, qual o estado

deve ser imediata, clara e concisa.

real dos equipamentos.

h) Os serviços devem ser passados por

g) Como a Manutenção Preditiva visa pro

escrito e detaltiados, para que não haja

gramar reparos em pequena ou grande escala,

dúvidas para quem for executá-los. i) Deve-se fazer um rodízio entre os exe

diminui-se a um valor mínimo a ociosidade

originada por falhas. h) Cada peça do equipamento possui um histórico onde é descrito suas condições de

cutores de serviços, fazendo com que todos atuem em todas as áreas.

trabalho.

i) Quando é feito um levantamento global nos

Organizada

custos, nota-se uma redução nos custos de manutenção que se traduz em menor

custo

Quando uma manutenção é

setor

pode

trazer

grandes lucros à empresa através de

por

produto

ou

supervisão

organização

dos

serviços

das turmas de

executados

manutenção

programas de

meçam

a

cebidas

a) Um reparo ou sistema de emissão de

gerencia

ordens de

manutenção

padronização de processo

de

para avaliação do trabalho

servisos

que

nos do que uma

planejamento de estruturas

operação

da produção. b) Com o equipamento

vC

per-

grandes

'C-„

^

v.

controles

podem

com

total do setor. Isto

que o

in

na manutenção está sendo transformado em lucro

treinamento dos

relatórios de

encarregados da

constantemente ajustado

f

vestimento utilizado

ferramentas e métodos modernos de

qüente interrupção

ser

i

provar a eficiência mostra

custar bem me

quebra e conse

o

modificações, pois existem

rotineiro pode

■

um setor de manutenção nessas condições, co

serviços como:

ajuste normal e

'C

'.\

Quando a empresa adota

controle dos sobressalentes e dos material

manutenção preventiva e preditiva

*5*0-

artigo

produzido.

relatórios diários

na compra de instrumentos de medição e análise, o

Wr

,

5. Vantagens de uma Manutenção

estudada e a empresa investe

9o, 9//o

controle de

manutenção

através de ser

desempenho

tornando-os produtivos ou eliminando-os,

sidade na manutenção, produção e conservação e aper feiçoamento do equipamento, evitando a aquisição de equipamentos novos.

Uma empresa que possui um setor assim, tende , cada vez mais, a crescer no parque

diminuindo, assim, o ativo fixo.

industrial.

utilização

do pessoal

diminui-se a perda de materiais.

c) Qs equipamentos de reserva podem ser eliminados em grande número de casos,

-/Tf, ■

viços, inexistindo ocio

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" 'o Q ,

d) Controle efetivo de peças sobressalentes - >>r -

e materiais, reduzindo de maneira sensível

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''O

■'è-j, .

o custo de estoques elevados, podendo o

estoque permanecer nos fornecedores.

"g/).

e) Q controle e a monitorização permitem verificar quais os componentes mais

V/.T

- -Pv

Sidney C. Furlan

substituídos e os equipamentos mais

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MÊS: AGOSTO

PESO(KG) POTÊNCIA

DESCRIÇÃO ACABADORA ESTEIRAS

85 HP

12.300

BATE ESTACA DIESEL

51 HP

BETONEIRADIESEL

1.400

6HP

«CAMIN ESPARGIDOR

6.300

140 HP

CAMINABASTECEDOR

127 HP

3.600

, CAMIN BASCULANTE

127HP

CAMIN CARROCERIA

4.500

127HP

CAMIN DELUBRIFICAÇÂO

8.600

127HP

16.000

271 HP

CAMIN FORA DE ESTRADA

Estimativas de Custos

sobre

custo

de

equipamentos de uso

possa

municiar-se

suficientes

de

para defender

dados

uma

posição realista na determinação de um pré-orçamento de uma máquina ou de um grupo delas.

Não encontrando sua máquina na relação, você poderá dirigir-se à nossa redação, solicitando a sua

inclusão. Caso o equipamento seja de fabricação especial, isto é, não

de linha, envie-nos informações sobre o peso, potência, valor de aquisição e capacidade para estudarmos sua inclusão na lista, ou

fornecermos os elementos que permitirão o seu cálculo.

Esta tabela reúne as seguintes colunas; PESO

E o peso aproximado do equipamento, em ordem de marcha.

POTÊNCIA

É a potência total instalada.

CATEGORIA

Número representativo do equipamento. capacidade

Pode ser a da caçamba,

capacidade de carga, potência

M&T - SET/OUT - 34

CAMIN PIPA ÁGUA

127 HP 90 HP

3.500

CARREG RODAS

9.400

100 HP

CARREG RODAS

15.900

170 HP

CAVALO MECÂNICO

4.200

; 290HP

CAVALO MECÂNICO

9.000

305 HP

COMPACT PNEU/TAMBOR

11.100

127HP

trabalhadas.

9.800

145 HP

6,500

83 HP

10.100

126 HP

1.900

11 HP

JUROS

•COMPACT

É a remuneração do valor monetário do equipamento referente às horas trabalhadas.

COMPACT TANDEM VIBRA

COMPACT TANDEM VIBRA «' COMPACTADOR MANUAL

C. PROPRI

E o custo da propriedade, soma das parcelas, depreciação e juros.

^COMPRESSOR DEAR

M. OBRA

ÍESCAVADEIRACABO

É o valor médio horário da mão-

COMPRESSOR DE AR

400

7HP

J^^LWT.Boo

, 85 HP

3.700

280 HP

75.000-^ : 220HP

de-obra direta de manutenção.

ESCAVADEIRA CABO

38.000

153 HP

PEÇAS Valor médio de peças aplicadas

feSCAVADEIRA HIDRÁULICA

15.200

92 HP

25.200

168 HP

referente às horas trabalhadas.

ESCAVADEIRA HIDRÁULICA ESCAVADEIRA PNEUS

PÇS TRAB.

: .l/T4,ooo < /

83 HP

OHP

GRADE DISCOS

1.400

de bordas cortantes, dentes, cabos

GRUPO GERADOR

1.400 ' 85 HP

de

GRUPO SOLDA DIESEL

Valor

médio de consumo horário

aço, ou

seja, das

peças

trabalhantes.

GUINDASTE HIDRÁULICO

400

:i'2o.5O0 :

75 HP

124 HP

PNEUS

E o valor médio horário de gastos

MOTO BOMBA DIESEL

200

11 HP

115 HPj

com pneus.

MOTONIVELADORA

COMBUST

MOTONIVELADORA

13.900

150 HP

MOTOSCRAPER

27.900

270 HP

3.400

OHP

É o valor médio horário de

11.800

gastos com combustíveis.

PERFURATRIZS/ESTEIRA

LÜBRIF RETRO ESCAVADEIRA

5.800

com lubrificantes.

ROLO TANDEM ESTÁTICO

6.700

47 HP

CUSTO/H E a somatória dos valores das

ROMPEDOR MANUAL

300

OHP

E o valor médio horário de gastos

colunas, totalizando o valor do custo

de propriedade.

REPOSIÇÃO

É o valor do equipamento novo.

140 HP 140 HP

5.400

COMPACTPNEUSAUTOPR

gerada, vazão etc.

DEPRECIAÇÃO

CAMIN PIPA ÁGUA

E a perda de valor de equipamentos referente às horas

corrente, esta tabela

permite que o usuário

W®;HA.700, V

CAMIONETA

de Equipamentos om informações práticas e seguras

CAMIN GÜÍNDAUTO

Valores em cruzeiros

; 73 HP .

SEMI REBOQUE

6.800

OHP

TRATOR ESTEIRAS

■9.200

80 HP ■

TRATOR ESTEIRAS

14.200

140 HP

1 TRATOR ESTEIRAS

39.900

335 HP ;

TRATOR RODAS

1 VASSOURA MECÂNICA

4.100

118HP

800

OHP

REPOSIÇÃO

ATEGORIA 3.03 M

25.081.020,00

2.2 TON

í ;: : 3.342.565,00

350 L

291.552,00

11 TON

^ ; 400M3;^

í

:

JUROS

C.PROPRI

1.682,26

M.OBRA

4.969,39

PEÇAS

442,55

56,65

7.518,82

■ :?o,00'

313,19

109,93

1.627,00,

21,63

5,19

700,10;^

102,67

" h 334,26i

66 85

68,98

10,03

22,74

5,68

ü:80,21:-^ •

-584,02

87,50

198,85 : -766,29

40,11

225,02

33,75

182,45

559,50

48,81

137,66

28,93

106,60

7309 ;

734,27

914,73

1.649,00

515,94

186,25

703,19

; : ;55,80 :

445,07

200,23

646,30

375,18

198,98

574,16

23,96

192,89

648,80v

:

325,38

11T0N

: : 7.208.923;00

225,88

874,68

53,62

360,45

25 TON

21.034.543,00

1.430,35

706,16

2.136,51

87,09

904,49

11 TON

J': : 5,310.244,00

451,37

204,24

655,51

51,01

254,89 :

6.0 M3

5.532.009,00

396,38

208,51

604,89

49,36

248,94

Í4.0M3 ? ' : ::12;240,70è,00

877,07

: 46í,38

1.338,45

49,36

: : : ,;-550,83

110,17

3.462.392,00

325,85

88,29

414,14

8,56

228,52

37,25

: :l3.7e4192,00 28.605.880,00

40TON

12.147,002,00 ■

S

CUSTO/H

0,00

21,41

267.41

6.081.641,00

3.06 M3

LUBRIF

326,05

5.075.985,00

1.7 M3:^

COMBUST

47,57

- 432,59::

:

PNEUS

1.630,27

5:005.849,00

;

PCS.TRAB

93,91

11T0N

90 HP

r

3.287,13

'• :: :: t036;376,00'

6.0 M3

V

DEPRECIAÇÃO

0,00

:■ ■ ■tó,98:r

134,25 3.411.95

102,95

1.846,97

542,54

99,83

1.856,32

423,86

104,27

1.454,67

216,27

559,50

117,49

2.254,10

180,90

311,62

904,46

166,42

4.691,49

: 50,98

154,00

: 467,25

149.52

1.783,26

49,79

143,83

392,49

111,47

1.600,77

318.26 : 1 :

356,04

101,12:: -

2.824,23 :

420,52

24,39

1.185,84

52,46

T.104,22

487,48

1.591.70

71,30

894,67

175,36

204,40

480,60

111,02'

3.529,05

2.860,59

2.340,48

5.201,07

107,34

1.659,14

331,83

252,40

1.543,26

143,52

9.238,56

619,01

1.444.55

44,72

87,46

381,76

861,73

156,72

3.550,00

925,54.;::

:>

58306

■

50 TON

16.631.046,00

1.267,20

710,60

1.977,80

44,72

798,29

119,74

522,69

895,78

164,82

4.523,84

i 31.1 TON

13.146.885,00

1.306,85

861,85

2168.70

83,18

631,05

94,66;

87,65

508,63

75,28

3.649,15

13.428.279,00

1.924,72

805,70

2.730,42

81,06

805,70

120,85'

361,53

522,65

54,88

4.677,09

10,700.845,00

1.266,83

667,23

1.934,06

60,40

588,55

88,28

0,00

265,93

39,36

2.976,58

12.670.701,00

1.500,04

790,06

2.290,10

60,40

698,89

104,53

0,00

403,70

59,75

3.615,37

3.434.091,00

405,55

214,13

60,40

" -188,88

28,33

0,00

35,24

5,22

938,75

3.0 TON

965.335,00

251,52

93,09

344,61

11,46

72,40

14,48

0,00

49,53

3,62

496,10

; 250 PCM

■ í -3.314.927.00

2

135,05

394.61

31,69

159,12

19,09

14,21

669,50

85,03

1.373,25

750 PCM

7.721.074,00

669,08

310,16

979,24

27,42

370,61

44,47

19,80

1.383,06

243,42

3.068,02

70TON

41.150.919,00

2.666,57

; ;t.354,33

4.020,90

169,74

1,85324

555,67

0,00

1.145,43

347,07

8.091,05

30 TON

33.903.630,00

2.196,41

1.115,54

3.311,95

169,74

1.525,66

457,70

0,00

796,59

241,37

6.503,01

0.62 M3

31.584.610,00

2.869,44

1.263,38

4.132,82

139,69

3053,00

513,25

0,00

405,31

117,54

7.361,61

1.25 M3

37.267.870,00

3.092,44

1.429,07

4.521,51

188,17

2.422,41

605,60

0,00

874,69

415,48

9.027,86

0<55M3

26.054.149,00

2.453,10

1.344,36

3.797,46

135,09

1.694,17

304,95

156,38

421,06

129,27

6.633,38

20X24

564.966,00

84,74

43,14

127,88

54,45

31,07

6,21

0,00

0,00

1,55

221,16

56KVA

2.370.888,00

21.101,00

115,39

327,40

70,00

113,80

17,07

0,00

578,72

65,14

1.163,13

375 A

1.604.885,00

124,84.

76,23

201,07

17,82

104,32

15,65

10,70

410,51

44,34

804,41

18TON

24.552.494,00

2.077,14

833,03

2.910,17

120,96

1.104,86

137,00

327,37

496,62

144,02

6.241,00

4P0L

788.813,00

85,58

30,13

115,71

19,23

43,38

14,10

4,73

66,08

5,29

125 HP

20.037.594,00

1.385,12

654,82

2.039,94

53,13

961,80

210,64

203,33

583,39

107,34

4.159,57

150 HP

28.531.107,00

1.972,24

932,39

2.904,63

53,13

1.369,49

299,92

289,51

760,95

140,01

5.817,64 12.881,87

27.0 TON

! aaoTON 32.0 TON

4,2 TON,

1

^

;

^

■

r

í

:

620,68 ' :

.

1

268,62

15.0M3

55.492.82300

3.875,25

1.837,00

5.712,25

215,38

3.662,53

607,98

1.152,54

1.297,62

233,57

3.50 POL

6,902.919,00

887,52

17.750,00

1.065,02

168,06

586,75

58,67

0,00

0,00

29,34

1.907,84

0.64 M3

7.900.341,00

766,07 •

417,21

1.183,28

57,68

■379,22

98,60

161,42

321,60

77,18

2.268,98

7 TON

5.112.804,00

449,93

250,99

700,92

40,84

230,08

34,51

0,00

200,78

23,49

1,230,62

30KG

785.974,00

, 117,90

26,95

■144,85

40,74

94,32

9,43

0,00

0,00

4,72

294,06

30 TON

2.742.484,00

242,71

111,64

354,35

37,86

131,64

26,33

193,50

0,00

6,58

760,26

80HP

11.656.748,00

934,54

442,38

1.376,92

154,26

758,34

164,56

0,00

405,84

83,20

2.943,12

140 HP

24.910.555,00

1.995,40

944,56

2.939,96

154,26

1.619,19

351,36

0,00

710,22

145,50

5.920,59

33SHP

81.802.777,00

5.925,60

2.669,45

8.496,05

179,62

5.235,38

1.261,73

0,00

1.833,82

374,06

17.380,46

118HP

7.260.128,00

969,93

343,72

1.313,65

85,15

471,91

70,79

143,64

567,11

98,11

2.750,36

2.65 M

1.052.319,00

126,28

55,71

181,99

42.78

31,57

19,70

14,03

0.00

1,58

291,65

M&T - SET/OUT - 35

1

j

Preocupados com o aperfeiçoamento profissional, abrimos este espaço para o calendário de cursos de especialização. fJiaiores informações poderão ser obtidas através da redação de M&T.

INSTITUTO

IMAM

DE

PADRÃO ARIZA Novembro

Novembro

ENGENHARIA

administrativas; Qualidade em serviços; Serviço total ao cliente; Avaliação,

Análise de vibração na inspeção para MP; Diagnóstico, avaliação e validação do treinamento; Implantação e organização de manutenção preventiva; Planejamento, progra mação e controle da

desenvolvimento

manutenção;

Análise do valor em

serviços; Atendimento na linha de frente; KAIZEN nas áreas administrativas;

Novembro

Organização de uma empresa de engenharia;

Curso complementar de engenharia de avaliações; Prática

de

Sistemas

cionado;

de

concreto; ar-condi-

Admin. evoluo. -

estratégia para qualidade total; Qualidade-ISO 9000; Produtividade, Qualidade na construção civil.

Qualidade e produtividade

e

cer

tificação da qualidade de fornecedores; CEP Avançado; Garantia da

Preparação

funcional para líderes; Processo de solda para manutenção.

qualidade em sistemas de

produção;

Grupo

de

Dezembro

melhorias.

Alinhamento

de

máquinas e equipamentos;

Dezembro

Comando elétricos avan Dezembro

implantação de sistema de garantia de qualidade.

Maiores informações podem ser obtidas pelo tel.:

(011) 549.77.66.

f M&T - SET/OUT 93 - 36

APG's, Administração participativa em pequenos grupos;

Auditorias

em

sistemas da qualidade; Autocontrole pelo método Poka-Yoka;

Células de

Manufatura.

Maiores informações podem ser obtidas pelo tel.: (011) 277.91.88.

çados II; Formação e conscientização de cipeiros; Inspeção e manutenção de circuitos eletrônicos; Manu

tenção produtiva total.

Maiores informações podem ser obtidas pelo tel.: (011) 458.17.00

FONTE: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

Variação de índices Econômicos e Preços JULHO/93

VARIAÇAO NO MÊS

VARIAÇAO NO ANO

ÚLTIMOS 12 MESES

índice Geral de Preços(FGV)disp Inl

700639,85

31,96

508,89

1769,17

Eqiüpamenío nacional

653105,15

30,63

5(»,49

1750,31^

Equipamento estrangeiro

579839,72

32,83

512,50

1618,22

Máquinase ec^jipamentos indusWáis

492399,98

27,47

469,87

1586,02

Máquinas agrícolas

775333,47

36,48

563,13

1897,60

Vefajios para transporte pesado

664082Í4

' ; 33,51

488,48

1807,81

ITEM

Terraplenagem rodoviária

519591,88

34,16

500,01

1586,67

■ 6837(B.Ó9i

31,27

442,24

1490,20

Túneis ferroviários

682734,63

32,39

472,38

1569,55

Edificações

585416^3

33,73

545,23

1754,89'

48,16

461,49

1712,50

í Pavimentação

Mão-de-otira de administração

562756,37

MãTKfe-otoa especializada

633380,13

49,20

487,79

1628,27

Pneus

1360238,59

35,64

5ffi,52

1875,83

[ Óleodiesel Gasolina

r^ÜJbnficantese graxas Materiais para perfuração

lElelrodoS Ferro, aço a derivados

1 Bqiíosivos US Dollar

~

,

904563,77

38,52

442,99

1561,30

■648067,67

33,98

602,20

1550,97

1588044,00

27,02

592,98

2156,11

339899,49

17,47

252,55

875,85

1280067,59

30,90

496,32

1694,98

•

626378,49

29,22

521,61

1688,60

1008726,91

30,06

447,46

1824,27

62136,00

31,05

461,46

1539,49

1 Ml

1

; í

1

n

M&T - SET/OUT 93 - 37

1

Nesta seção da revista M&T,você verá o que as principais empresas e associações do País têm reaiizado. Palestras, encontros, coletivas de imprensa, lançamentos e muito mais.

ARIZA A

Hotel e

não exige do usuário qualificações em informática, pois é totalmente

dia 6/10, "O

operado

datas são os seguintes: dia 5/10,

Padrão Ariza realizará, de 4 a

7 de outubro, no

"Gemba Kanri", com Kiyoshi Suzaki;

Res

taurante Binder, em São Bernardo

do Campo, o treinamento Admi

nistração para Supervisores, com o objetivo de oferecer subsídios aos

supervisores, líderes e encarregados com a finalidade de aplicarem tais conhecimentos no desempenho de suas funções. Os apresentadores

Novo

Desafio

na

Cfaudio

Crepschi

Fernandez

Coimbra Ariza

e

de

menus

e

oferece "help on line" sensitivo ao

dia 14/10, "Melhoria da Qualidade

contexto. O usuário poderá fazer o

em Serviços através de Equipes de

cadastramento

Atividades Administrativas e de

de

todos

os

Melhoria", com Doris Byrd-Zegel; dia

equipamentos e manter, mesmo

19/10, "Gerenciamento Total de

localizados em clientes diversos,

Materiais/Logística", com Eugene L. Magad; dia 20/10, "Desenvolvendo

efetuando

Trabalho

de

em

Equipe

e

seus

o

instalações a que estejam planejamento,

programação e acompanhamento todo

e

qualquer

tipo

de

manutenção ou serviço. Maiores

Participantes", com GIen M. Parker.

Informações pelo fone (011) 277-

informações pelos telefones (011)

9188.

915-5800 e 272-6496 (fax).

convidados são Dra. Maria Célia

Aparecida

através

Manufatura", com Kiyoshi Suzaki;

e os

interessados poderão inscrever-se pessoalmente na Padrão Ariza, à rua Jurubatuba, 1,100, em São

Bernardo do Campo.

AAF

SOFTWARE

A AAF Controle Ambiental Ltda.,

A

MAM o IMAM estará promovendo cinco

Astrein

está lançando no

empresa instalada em Sorocaba,

mercado o SIM-ST, um software

São

para planejamento, programação e controle da manutenção de equipamentos e instalações. De

fornecedora de equipamentos para

rivado

dois precipitadores eletrostáticos para a recuperação de material em

do SIM 4, líder em

seu

seminários internacionais no mês de

segmento, o SIM-ST vem atender às

outubro. Cada tema será discutido

pequenas e médias empresas das

em um único dia, sempre no período

mais diversas áreas de atuação,

Paulo,

e

tradicional

controle de poluição ambiental e sonora, vendeu a Bayer do Brasil

das 8 ás 18 horas, em sua sede, à

incluindo também aquelas pres

rua Topázio, 243, Aclimação, SP, fone (011) 277-9188. Os temas e as

tadoras de serviços de manutenção

sua planta de cromo.

O equipamento será instalado na planta de Belford Roxo, Rio de Janeiro, e tem prazo de entrega

e assistência técnica. O software

até fevereiro de 1994.

flM M&T - SET/OUT 93 - 38

#

Na última edição de M&T você conheceu as características da iubrificação à graxa.

Neste número , enfocamos os lubrificantes especiais. Confira!

HJBRIFICÁNm ESPECIAIS inda que os fabricantes

lubrificante que o usuário possa

tisfeito

de

encontrar com certa facilidade no

Iubrificação indicados e com o

mercado e por um preço razoável.

tempo de vida dos componentes

máquinas espe

cifiquem

os

lubri

com

os

períodos

de

ficantes que devam ser usados na manutenção do seu

equipamento, isto não quer dizer que os mesmos atendam a todos os

problemas de cada usuário no que diz respeito a:

contaminação no

processo da fabricação e ambiental; neces-sidades quanto aos períodos de Iubrificação e paradas das má quinas:

..."os lubrificantes especiais podem ser usados como

otimização da vida do

equipamento em produção forçada e várias outras condições par ticulares e que dependem de cada empresa que utiliza o maquinário.

E normal especificar o

lubrificantes permanentes"...

lubrificante para condições médias

de trabalho de tal forma que, nestas condições, ele tenha um excelente desempenho.

que

Também é normal

o fabricante

indique

um

Apesar destes fatores, nossa experiência

mostra

que,

fre-

quentemente, o usuário está insa-

móveis do seu equipamento.

Ele

acaba buscando novos lubrificantes que, embora

mais

caros

uni-

M&T - SET/OUT 93 - 39

tariamente

que

os

indicados,

Os casos mais comuns, onde

proporcionem, com o passar do

é necessária a utilização de um

tempo, uma economia substancial e

lubrificante especial são:

um

ALTA PRESSÃO : acima de 1.000

aumento- significativo

de

produção.

Estes lubrificantes são os

além de iubrificar o produto deve isolar a corrente elétrica.

As principais matérias-primas

kg/cm2

utilizadas na fabricação dos lu

ALTA ROTAÇÃO : acima de 5.000

brificantes especiais são:

"Lubrificantes Especiais", desen

R.P.MS.

volvidos com matérias-primas no

ALTA temperatura : acima de

bres, na maioria das vezes de

1.500C

LUBRIFICANTES SÓLIDOS

a) Grafite

o r i gem sintética,

b)

e

Bissulfeto de

Molybdênio com

uma

c)

quantidade de

Bissulfeto de

Tungstênio aditivos

bem

d)

super ior àqu e

l a

utilizada

nos

Teflon

(Pol i tetraFluoretilenos)

lubrificantes convencionais.

OLEOS

SINTÉTICOS Aplicações a) Poliglicóis b) Silicones

Os

lubrificantes especiais são indicados

ALTO VÃCÜO ; pressões menores

c) Diésteres

para

que 1 X 10 -2T0RR

d) Ésteres Fosfóricos

lubrificantes convencionais falham

AMBIENTES

e) Ésteres de Silicato

ou,

presença

aplicações

então,

para

onde

aumentar

os

os

de

AGRESSIVOS

ácidos, álcalis,

períodos de lubrificação. Em muitos

solventes, terra, água, radio

casos, os lubrificantes especiais são

atividade, etc...

utilizados

BAIXA TEMPERATURA : abaixo de

como

lubrificantes

permanentes, isto é, devido à sua

f)

Fluorocarbonos

ÓLEOS MINERAIS

a) Naftênicos

-200C

alta resistência ao envelhecimento,

têm o mesmo tempo de vida do

CONDUTIVIDADE

ELÉTRICA :

Geraldo H. Clermont

Ger. de Produto Molypart

equipamento ou mais.

M&T - SET/OUT 93 - 40

SCANIA: CRESCE A VENDA

DE CAMINHÕES PESADOS mercado de caminhões

pesados vem tendo um ano recorde, com as

sobre as vendas de janeiro-julho de 1992, que atingiram a marca de 1.759

fretes, que vêm impulsionando a

renovação e ampliação das frotas

veículos. Baseados nestes números,

rodoviárias. Bránnstrõm ainda destaca

a empresa foi a montadora que

que o avanço das vendas dos

período de janeiro a julho chegando

registrou

a 7.631 veículos. Este número é

vendas de caminhões pesados no ano, com uma participação de 38,6%

pesados sobre os outros segmentos de veículos de transporte significa que

vendas globais do setor no

53,5% maior que o registrado no rpesmo período do ano passado (4.971 unidades). Para a Scania, especificamente, os primeiros sete meses foram de recorde nas vendas ao mercado interno: comercializou no

período 2.945 caminhões pesados, registrando um crescimento de 67,4%

maior crescimento de

as empresas transportadoras estão

do mercado, contra 35,4% no mesmo período do ano passado. Para o presidente da Scania, Ake Bránnstrõm, a expansão de vendas decorre da melhoria econômica, com a retomada da atividade industrial, das

crescente concorrência e, por isso, buscam soluções mais eficientes e competitivas, priorizando em suas compras caminhões pesados, que geram maior produtividade e

safras agrícolas e da condição dos

rentabilidade.

trabalhando em

um

mercado de

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II CONCURSO SOBRÁTEMA DE

MONOGRAFIAS TÉCNICAS Depois do sucesso do primeiro concurso e visando estimular o estudo e a divulgação de assuntos ligados às diversas áreas de manutenção, a SOBRATEMA convida, novamente, os profissionais

do setor a participarem do I I Concurso SOBRATEMA Monografias Técnicas.

de

O Concurso selecionará os dez melhores trabalhos, dentro do

terna manutenção, através de um juri composto pelos seguintes membros da SOBRATEMA: Jader Fraga dos Santos, presidente; Afonso L. Mamede, diretor de comunicação; Rodolfo M. Arruda, diretor-técnico e Antônio Roberto de Paula Ferreira, secretário©xecutivo.

As monografias devem ter o mínimo de 60 linhas e o máximo de

100. A bibliografia utilizada, bem como os dados do concorrente

(nome completo, endereço, telefone, atividade profissional), devem ser mencionados no trabalho.

TJs prêmios para os cinco primeiros colocados são os seguintes: 1® lugar, um computador pessoal; 2^ lugar, um videocassete; 3® lugar, uma secretária eletrônica; 4® lugar, uma pasta executiva e 5a lugar, um. relógio de pulso. Estes trabalhos serão divulgados na revista e séus autores entrevistados.

Para a 6®

até a IO®

classificação o prêmio é um ano de assinatura de Manutenção & Tecnologia.

As monografias devem chegar á redação de M&T até o dia 30 de novembro (novQ prazo),de l9a3. ^-^--^ —— O endereço é: rua Joinville, 661 - Vila Mariana - CEP 04008-011 - São Paulo - SP , A/C de: Marcelo Eduardo Braga.

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