ENTREVISTA
IMAGENS: EPIROC
CARLOS CAICEDO Mesmo em um momento desafiador e de dificuldades aparentes, a fabricante sueca Epiroc – especialista em soluções de escavação de rocha e mineração subterrânea, surgida de uma divisão da Atlas Copco em 2018 – mantém seu plano de investimentos em tecnologias sustentáveis em âmbito global. Com presença em 150 países e receitas de SEK 36 bilhões (cerca de € 3,5 bilhões) em 2020, a empresa já nasceu compromissada com vetores como automação, digitalização e eletrificação, vislumbrando nessas tendências o futuro da tecnologia na mineração e na infraestrutura. No Brasil, a Epiroc é liderada pelo gerente geral Carlos Caicedo, que vê o mercado ainda se recuperando dos efeitos da pandemia, o que – segundo ele – vem ocorrendo desde a segunda metade do ano passado, com destaque para as áreas de serviços, em especial no setor de mineração. Bacharel em engenharia mecânica pela Universidad de Los Andes, na Colômbia, o executivo acumula diversas especializações, com destaque para o IMP (International Management Program) e TIO (Training for International Operation), ambos da SSE (Stockholm School of Economics) e promovidos por um consórcio de empresas multinacionais, voltados à formação de executivos nas maiores economias do mundo. Ao longo de sua trajetória profissional, Caicedo exerceu diversos cargos de liderança com abrangência internacional, notoriamente em subsidiárias do Grupo Atlas Copco, tendo encabeçado as operações em mineração da marca na Colômbia e, posteriormente, no México, até chegar ao Brasil em 2017. A partir de então, passou a liderar a transição para a nova marca, estabelecida oficialmente no ano seguinte. Nesta entrevista exclusiva à Revista M&T, o experiente profissional discorre sobre a situação da mineração latino-americana durante a pandemia, além de apontar tendências tecnológicas e traçar perspectivas de mercado, dentre outros assuntos. “Investimos nas áreas que acreditamos ser o futuro – já bastante presente – da mineração: automação, digitalização e eletrificação”, diz ele. Acompanhe.
“A PANDEMIA ACELEROU A AUTOMAÇÃO” 1 2 0 2 / O I A MAIO/2021 M
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