SBPT Notícias Boletim Impresso | N. 2 | 2019
Congressos SBPT 2019 têm número recorde de público Pág. 3
XII Congresso Brasileiro de Asma, VIII Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo e XVIII Congresso Norte e Nordeste de Pneumologia em João Pessoa (PB).
Alerta para os riscos do cigarro eletrônico
SBPT realiza I Simpósio Sobre a Poluição Atmosférica
Saiba como foi o primeiro semestre do ano na SBPT
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EV E NPAN CAM TO SHA S BPT S S BP 2 0T1 9
Alerta para os riscos do cigarro eletrônico A SBPT vem por meio deste alerta informar-lhes que acompanha com preocupação o surgimento de um grande número de casos de uma doença respiratória em vários estados dos EUA, ainda sem esclarecimento definitivo. Por este motivo, traz aos nossos associados e aos pneumologistas em geral alguns esclarecimentos e as medidas que está tomando. Há indícios fortes que esta situação esteja ligada ao uso de cigarros eletrônicos, pois a maioria dos mais de 1.000 casos já registrados, muitos deles com muita gravidade e alguns evoluindo para o óbito, ocorreu em pessoas que usaram tais vaporizadores. A gravidade do surto levou as autoridades sanitárias daquele país (FDA, CDC e vários centros universitários) a unirem-se para estudar quais produtos foram utilizados, como foram obtidos e que substâncias continham. O New England Journal of Medicine publicou dois artigos e um editorial sobre este assunto em seu mais recente exemplar. Inúmeras substâncias que podem estar no vapor destes dispositivos estão sendo estudadas, como vários agentes e óleos diluidores, aditivos, pesticidas, opióides, venenos, metais pesados, toxinas. O uso de vaporizadores para inalar maconha e outros canabinoides tem sido admitido por muitos pacientes. Para inalação desta substância, é necessário que seja emulsionada em algum tipo de óleo, geralmente acetato de vitamina E, podendo então explicar o achado de muitos macrófagos com inclusões lipoídicas nestes pacientes. Esta vitamina está presente em inúmeros complexos de complementação alimentar, mas não há estudos sobre sua segurança via inalatória. Enquanto esta situação não se esclarece, é prudente que orientemos nossos pacientes, usuários de cigarros eletrônicos, que abstenham de usar estes produtos, especialmente os de origem duvidosa. Se houver surgimento de tosse, dispneia, dor torácica, mesmo de leve intensidade, estes sintomas respiratórios devem ser investigados pelo pneumologista ou internista, pois pode-se estar frente a uma situação potencialmente fatal. Eventuais quadros de abstinência nicotínica devem ser tratados com terapia de reposição nicotínica. Convulsões também devem ser avaliadas criteriosamente, pois há descrição prévia associada ao uso destes vaporizadores. Lembre-se ainda que os dispositivos eletrônicos tem sua comercialização proibida no Brasil pela ANVISA, justamente por sua segurança e eficácia para a cessação do tabagismo convencional não terem sido suficientemente estudadas. A venda ilegal desses produtos é ilegal e deve ser denunciada à Ouvidoria da ANVISA. A Comissão de Tabagismo da SBPT e a Diretoria de Comunicação estão em contato com a AMB para desencadearem ação preventiva conjunta de esclarecimento à população. A SBPT, ciente de sua Missão de informar e esclarecer seus associados e a população em geral, voltará a comunicar assim que obtiver novas informações. Cordialmente, Dr. José Miguel Chatkin Presidente da SBPT.
FIQUE POR DENTRO DO ASSUNTO: CDC. Health Alert Network. Severe Pulmonary Disease Associated with Using E-Cigarette Products. Acesso em: https://emergency.cdc.gov/ han/han00421.asp. Cigarro eletrônico - Programa de Aconselhamento Breve sobre uso de Álcool e Drogas do Dr. João Paulo Lotufo, pneumologista da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT, com informações da Dra. Stella Regina Martins, do InCor. Acesso em: http://drbarto.com.br/aconselhamento-video-cigarro-eletronico-vicia.html Sales1 MPU, A, Araújo2 AJ, B, Chatkin3 JM, C, et al. Atualização na abordagem do tabagismo em pacientes com doenças respiratórias. J Bras Pneumol. 2019;45(3):e20180314. Acesso em: http://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=3007.
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EVENTOS SBPT 2019
Congressos SBPT 2019 têm número recorde de público Aproximadamente 1.400 congressistas estiveram presentes no Centro de Convenções de João Pessoa (PB) para o XII Congresso Brasileiro de Asma, VIII Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo e XVIII Congresso Norte e Nordeste de Pneumologia.
Abertura oficial no Teatro Pedra do Reino teve a apresentação da orquestra sinfônica municipal e um acolhimento em família: a presidente dos Congressos, Dra. Maria Enedina Scuarcialupi, se apresentou com os filhos.
A produção científica em saúde respiratória foi extensa. Os anais foram publicados no site do Jornal Brasileiro de Pneumologia. Os eventos contaram com mais de 200 aulas, 469 trabalhos apresentados, além de simpósios satélites, atividades associativas e sociais. Trabalhos vencedores: • Gerson de Almeida Queiroz: “Variantes genéticas no gene CASP1 associadas com eosinofilia, asma e marcadores de atopia em um estudo do tipo caso controle”. • Paulo Roberto Tonidandel: “Construção e validação de conteúdo de um questionário para identificação de fatores de risco para o desenvolvimento de DPOC”. • Lara de Souza Dias: “Fragilidade em pacientes com DPOC”. • Lia de Oliveira Domingues: “Avaliação da percepção e do uso de cigarros eletrônicos por universitários”. • Lucas Possebon: “Avaliação do peptídeo Ac2-26 da proteína Anexina A1 em modelo de exposição à fumaça de cigarro”.
No primeiro dia (14/08), as aulas dos cursos intensivos de Emergências Respiratórias, Infecções, Função Pulmonar, Imagem e Circulação Pulmonar atraíram estudantes, médicos residentes e profissionais. “Para os aluno da graduação, os cursos intensivos chamam a atenção porque reproduzem muito do que é vivido no dia a dia, tanto na faculdade como nos campos de prática”, opina Bruno Sá, estudante de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), em Natal (RN). "Nos Congressos a gente pega insights para melhorar nossa formação, ir além do que a universidade nos oferece", complementa Adriel Albuquerque, colega de sala de Bruno.
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EV E N TO S S BPT 2 0 1 9 No segundo dia (15/08), os auditórios do Centro de Convenções de João Pessoa se dividiram entre conferências nacionais e internacionais, mesas redondas, simpósios, pôsteres e novidades da indústria e empresas parceiras na área de stands. Os congressistas tiveram a oportunidade de acompanhar as conversas rápidas da sessão “Ventilando Ideias”, sobre telemedicina, tabagismo, finitude biológica, ensino e conhecimento. Os auditórios foram divididos de acordo com os temas principais: asma, DPOC e tabagismo, doenças muito prevalentes e que exigem atualização constante de manejo. ASMA "A mudança principal observada no GINA foi a introdução do corticóide inalatório na etapa 1 e a transferência dos pacientes que fazem uso do corticóide em dose alta para a etapa 5, melhorando o reconhecimento desses pacientes na prática clínica diária", observa a coordenadora da Comissão Científica de Asma da SBPT, Dra. Maria Alenita Oliveira. "A asma e a DPOC afetam cerca de 10% da população e prejudicam a qualidade de vida das pessoas. São causas de falta no trabalho (absenteísmo), causas de não aprender adequadamente (presenteísmo), e são fáceis de tratar", destaca o Dr. Emílio Pizzicchini, pneumologista da Comissão de Asma da SBPT. "A gente tem lançamentos, como os medicamentos de longa duração para a asma, que facilitam a adesão do paciente ao tratamento, além dos imunobiológicos para asma grave. Isso tudo é revisado e temos como tradição mostrar também os casos difíceis", explica a Dra. Ana Luisa de Godoy, da mesma comissão científica. O presidente eleito da American Thoracic Society (ATS), Dr. Juan Carlos Celedón, agradeceu pela oportunidade de falar aos médicos brasileiros. "Nos últimos 15 anos, eu estudei as razões por que alguns grupos latino-americanos têm mais asma ou asma mais grave. Na primeira aula, falei sobre como utilizar os dados genéticos, epigenéticos e transcritoma para tentar entender as causa da asma. Estudamos também a vitamina D. Fomos os primeiros a demonstrar que níveis baixos de vitamina D está associados às exacerbações de asma", explana o professor.
Dr. Juan Carlos Celedón (ATS).
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) O coordenador da Comissão Científica de DPOC, Dr. Fred Fernandes, alertou para a importância da relação da doença com a poluição atmosférica. "A poluição ambiental leva o indivíduo a exacerbar mais e também leva à maior gravidade da doença e maior progressão, independentemente do tipo de poluição - ozônio, PM2,5 e outros", informa o médico. Além disso, as aulas frisaram tratamento da DPOC: a procura por um biomarcador e sinais clínicos de como tratar; o alívio de sintomas com broncodilatadores: beta antagonistas, anticolinérgicos; prevenção das exacerbações de acordo com o perfil: eosinofílica/viral ou bacteriana, pauciinflamatória ou pauci-celular; o eosinófilo periférico como marcador importante para a resposta ao uso de corticoide; o diagnóstico do paciente com DPOC e insuficiência cardíaca e marcadores NT-proBNP e implicações no prognóstico. TABAGISMO O coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT, Dr. Luiz Fernando Pereira, destacou, entre outros assuntos, a aprovação no Rol da ANS da cobertura de até sete consultas para tratamento do tabagista nos consultórios. Como não poderia ser diferente, o cigarro eletrônico esteve em pauta. O pneumologista observou que a indústria utiliza as mesmas táticas de propaganda enganosa, ameaçando o que foi conquistado a favor da saúde em relação às restrições de comercialização e aditivos de sabor. O especialista enfatizou que 30% dos jovens com menos de 30 anos que procuraram o serviço de tratamento de tabagismo da Unifesp já tinham experimentado cigarro eletrônico, conforme os achados demonstrados no trabalho apresentado pelos alunos.
Dr. Gustavo Zabert (ALAT) falou sobre os avanços da Convenção Quadro Para Controle do Tabaco e a posição do FIRS em relação ao cigarro eletrônico. Segundo ele, os desafios que permanecem são: controlar o comércio ilegal, aumentar os preços e impedir o alastramento dos vaps.
Como ajudar o paciente a parar de fumar mais efetivamente? O Presidente da SBPT, Dr. José Miguel Chatkin, falou sobre o empenho das sociedades de classe SBPT, ALAT, SPP e SEPAR, que estão trabalhando para definir um currículo mínimo sobre tratamento do tabagismo nas escolas de Medicina.
Além de asma, DPOC e tabagismo, o Congresso Norte e Nordeste de Pneumologia trouxe uma ampla atualização sobre doenças intersticiais, câncer de pulmão, fibrose cística, infecções, bronquiectasias, fibrose pulmonar, tuberculose, entre outros temas.
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EVENTOS SBPT 2019 "As urgências são tratar precocemente, tratar tuberculose latente de todos os pacientes infectados, especialmente do grupo de pessoas que, sendo infectados, são candidatos ao uso de biológicos. Essas são as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar mais graves que temos visto, inclusive no Brasil, de pacientes reumatológicos, portadores de doença auto-imune, que vão usar sobretudo os inibidores de TNF-alfa. Esses são os grandes desafios, além das questões epidemiológicas, que continuam sendo prioridade", destacou a pneumologista Dra. Margareth Dalcolmo.
Dr. Carlos Robalo, Secretário-Geral da ERS, falou sobre as particularidades da pneumonite de hipersensibilidade e as variações geográficas da doença.
"O Brasil está em uma área de pré-eliminação da tuberculose. Em algumas áreas, a epidemiologia permite uma implementação completa do tratamento da tuberculose latente", constatou o Dr. Giovanni Battista Migliori, pneumologista da European Respiratory Society (ERS).
“Os eventos da SBPT são úteis não só para revisarmos os temas, mas para nos alertar daquilo que não sabemos e, a partir daí, podermos buscar conhecimento”, opinou o pneumologista e intensivista, Dr. José Eduardo Antunes. A interação entre a Diretoria e o congressista foi uma das novidades deste evento. O stand da SBPT nos Congressos foi o espaço destinado aos projetos associativos: metas da gestão, regras do Programa Atualizar, iniciativas de ensino e objetivos da defesa profissional. O presidente da SBPT, Dr. José Miguel Chatkin, apresentou os projetos da gestão e debateu com os presentes. A presidente-eleita, Dra. Irma de Godoy, falou sobre o Programa Atualizar, o Diretor de Ensino, Dr. Alberto Cukier, explicou os projetos de educação e o Diretor de Defesa Profissional, Dr. Flávio Mendonça, contou sobre as ações da SBPT junto aos órgãos de saúde e a campanha da valorização da espirometria.
Dr. Flávio Mendonça, Diretor de Defesa Profissional da SBPT.
Dra. Margareth Dalcolmo.
Ciência, inovação e integração entre profissionais brasileiros e estrangeiros foram os motes de um dos maiores congressos de Medicina Respiratória de todo o mundo. A SBPT agradece aos presentes, com a certeza de que todos contribuíram para aprimorarmos continuamente nosso trabalho. Nos encontraremos no ano que vem em Campinas SP, entre 8 e 11 de outubro. Até lá, não deixe de acompanhar as notícias no nosso site: www. sbpt.org.br.
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Dia Mundial do Pulmão: fatos sobre a saúde respiratória alertam para a importância da data No dia 25/09, as sociedades respiratórias de todo o mundo celebraram o Dia Mundial do Pulmão. A data é importante para defender o direito de respirar ar puro, sensibilizando os legisladores e a população sobre qualidade do ar e prevenção de doenças. A campanha também alerta para o fato de que pelo menos metade da população mundial não tem acesso aos serviços de saúde e mais de 800 milhões de pessoas destinam pelo menos 10% da renda familiar para pagar por esses cuidados. Veja algumas informações sobre as principais doenças do pulmão:
DPOC • 384 milhões de pessoas sofrem de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e 3 milhões morrem por causa dela todos os anos. É a 3ª causa de morte no mundo. TUBERCULOSE • 10 milhões de pessoas são infectadas por tuberculose anualmente e 1,6 milhão chega ao óbito. A TB é a mais letal das doenças infecciosas. CÂNCER DE PULMÃO • 1,76 milhão de pessoas morrem por ano devido ao câncer de pulmão – o mais mortal das neoplasias.
ASMA • 334 milhões sofrem de asma. Trata-se da doença crônica mais comum na infância: afeta 14% das crianças globalmente. PNEUMONIA E INFECÇÕES • 4 milhões de indivíduos morrem por ano de infecções do trato respiratório inferior e pneumonia, principal causa de morte em mais jovens e entre os idosos. TABAGISMO • Desde 1964, cerca de 2,5 bilhões de não fumantes morrem por problemas respiratórios causados por exposição indireta à fumaça do tabaco.
FATOS SOBRE A PREVENÇÃO DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS • A maioria das doenças respiratórias é prevenível pela melhoria da qualidade do ar. As fontes mais comuns de poluição são a fumaça do tabaco, a poluição interna e externa, além de micróbios, partículas tóxicas e alérgenos presentes no ambiente. • Desencorajar os jovens a começar a fumar e encorajar os fumantes a parar são as principais medidas de prevenção da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). • Asmáticos que fumam têm declínio mais rápido da função pulmonar em relação aos não fumantes. • Evitar a inalação de fumaça do tabaco durante a gravidez, bem como a exposição infantil ao fumo passivo, pode reduzir a gravidade da asma nas crianças. • Combater a poluição do ar salva vidas e reduz o risco de muitas doenças. • A vacinação é essencial para o controle e eliminação de muitas das doenças respiratórias em crianças. • Controlar a qualidade do ar no ambiente de trabalho previne doenças pulmonares ocupacionais. • O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são a chave para a cura da tuberculose. • O câncer de pulmão é amplamente prevenível por meio de políticas de controle do tabagismo. • As causas ambientais de câncer de pulmão, como a poluição, a exposição ao radônio e ao amianto, podem ser monitoradas e reduzidas.
de pessoas desenvolvem tuberculose a cada ano. 1,6 milhão morrem por causa da doença, o que a torna a infecção letal mais frequente no mundo
NÃO DEIXE NINGUÉM PARA TRÁS. NO DIA MUNDIAL DO PULMÃO,
LUTE POR PULMÕES SAUDÁVEIS PARA TODOS
#WorldLungDay 6 | SBPT Notícias
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10 milhões
SBPT realiza I Simpósio Sobre a Poluição Atmosférica No Dia Mundial de Combate à Poluição (14 de agosto), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) promoveu o I Simpósio Sobre a Poluição nos Congressos SBPT 2019. Na ocasião, a Sociedade lançou a Carta de João Pessoa, um documento para alertar sobre as doenças respiratórias crônicas causadas pela inalação de gases poluentes e para reafirmar o papel da SBPT enquanto agente ativo no combate à poluição.
No Simpósio, o Dr. Cowl falou sobre os efeitos da poluição em locais abertos e fechados. Entre os principais poluidores externos estão: veículos, geração de energia, atividade industrial e agrícola, aquecimento e forno residencial, queimadas nas florestas, manufatura e distribuição de materiais químicos. Já no ambiente interno, as fontes de material particulado são a fumaça de cigarro, queima do processo de cozimento à lenha, queima de vela ou fogueira, uso de aquecedores de querosene, difusão de óleos essenciais, janelas e portas abertas para a poluição externa, uso de sprays e aerossóis cosméticos.
Carta de João Pessoa alerta que os indivíduos mais suscetíveis à poluição são os expostos em fase gestacional, na infância, na faixa geriátrica, e também os portadores de doenças crônicas.
A manifestação da SBPT vem em momento pertinente para a discussão, quando o Brasil enfrenta incêndios de grandes proporções na floresta amazônica, no estado de Rondônia. Agravadas pelo tempo seco, as queimadas tiveram efeito na qualidade do ar em, pelo menos, sete estados brasileiros, que apresentaram níveis maiores de material particulado do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os efeitos podem ser observados no site https://www.airvisual. com/brazil, que mostra a qualidade do ar em tempo real. A fonte foi uma recomendação do presidente do CHEST, Dr. Clayton Cowl, durante o Simpósio de Poluição da SBPT.
Segundo a OMS, 9 em cada 10 pessoas respiram níveis de poluentes inadequados à saúde e 7 milhões morrem a cada ano de doenças causadas pela poluição.
O Dr. Cowl descreveu as características de cada gás poluente: ozônio, óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre. Como solução para diminuir a poluição, ele falou sobre os conversores catalíticos, padrões de combustível com menor liberação de CO2, tecnologias para economia de combustível e redução das emissões de CO2, filtros de diesel e alternativas de transporte mais limpo.
Em seguida, o pneumologista Dr. Álvaro Cruz teve a oportunidade de demonstrar a visão da Aliança Global contra Doenças Respiratórias Crônicas (GARD/WHO) sobre a poluição atmosférica.
Dr. Álvaro Cruz (BA) apresentou pesquisas que mostram que a poluição do ar representa o 4º principal fator de risco à vida, podendo causar 5,5 milhões de óbitos prematuros (2013) e 10% de todas as mortes no mundo.
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Saiba como foi o primeiro semestre de 2019 na SBPT Acompanhe as atividades mais relevantes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), de janeiro a junho deste ano. JANEIRO No primeiro mês do ano, a SBPT ofereceu dois cursos cujas vagas foram integralmente preenchidas: o Curso Avançado de Função Pulmonar, com o total de 45 alunos, e Curso de Técnico de Espirometria, com 35 participantes. O início do ano também foi produtivo para se pensar na implantação de programas de Pneumologia no país. A SBPT se reuniu com o Secretário da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, para definir estratégias nas áreas de asma, DPOC, tuberculose, câncer de pulmão e tabagismo. Estiveram presentes também os presidentes de outras sociedades consideradas prioritárias pelo Ministério. No dia 26 de janeiro, a Diretoria da SBPT definiu as prioridades da gestão. Foi confirmado que a presidente eleita, Dra. Irma de Godoy, participaria ativamente dos projetos e decisões estratégicas, contribuindo para a organização de trabalhos mais elaborados, que possam ser desenvolvidos no prazo de quatro anos. Esta estratégia foi denominada gestão de 4 anos: 2019/20 + 2021/22. A nova Diretoria propôs formar um grupo de trabalho para revisar o Estatuto e criar um Regimento Interno da SBPT. O trabalho se iniciou em janeiro e deve se estender até a Assembleia Geral nos Congressos SBPT 2020, que acontecem em outubro, em Campinas (SP), quando os formatos finais dos documentos serão validados pelos associados. Além disso, os textos institucionais (Missão, Visão e Valores) foram oficializados e as Normas Regimentais foram criadas, a fim de nortearem a atuação da Comissão de Ética.
Reunião com lideranças da saúde com a presença do Presidente da SBPT, Dr. José Miguel Chatkin, no dia 23/01/2019.
A Diretoria e a Comissão de Câncer de Pulmão começaram a articular parcerias para reincluir mais efetivamente os pneumologistas no acompanhamento pneumológico dos pacientes com neoplasias pulmonares. Iniciou-se, então, a organização de um congresso sobre câncer de pulmão, em parceria com o Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT). O evento deve acontecer, provavelmente, em novembro de 2019. A SBPT também começou a avaliar a criação de duas novas comissões científicas de trabalho: uma equipe de jovens profissionais e uma equipe multidisciplinar. Assim, a Sociedade poderá prospectar novos talentos e lideranças da Pneumologia e trocar experiências com profissionais de outras áreas.
FEVEREIRO Em fevereiro, a SBPT lançou mais uma edição do Curso de Saúde Respiratória para médicos não-especialistas.
Curso de Técnico em Espirometria compreende etapa online, etapa presencial e prova final
Além disso, a etapa prática do Curso de Técnico em Espirometria reuniu 25 alunos no Centro de Treinamento SBPT. A Diretoria esteve presente no encontro com representantes do Congresso Nacional, promovido pelo Instituto Brasil de Medicina, onde teve a oportunidade de confraternizar e definir ações junto ao presidente da AMB, Dr. Lincoln Lopes Ferreira, o presidente da Frente Parlamentar de Medicina, Dr. Hiran Gonçalves, e o Ministro da Saúde, Dr. Luiz Henrique Mandetta. A SBPT participou, ainda, da reunião do Conselho Científico da Associação Médica Brasileira (AMB) para discutir, principalmente, a gestão orçamentária do SUS e as soluções para melhorar o ensino da
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EVENTOS SBPT 2019 Medicina no país, diante da proliferação das escolas médicas. Para entender o panorama da asma no Brasil, a Comissão de Asma finalizou o mapeamento e catalogação dos Centros de Referência em Diagnóstico e Tratamento da doença no país. As instituições foram organizadas por localização e tipo de serviço oferecido. Os dados estão em fase de organização para posterior divulgação. Na área de defesa profissional, a SBPT se mobilizou para esclarecer as dúvidas dos associados sobre vagas de teleconsultor em Medicina com valor de remuneração abaixo do teto. Foram implementadas mudanças no Jornal Brasileiro de Pneumologia (JBP), que passou a adotar o modelo de publicação contínua, a fim de melhorar o engajamento do leitor. As resenhas dos artigos são publicadas em formato de notícia no site da SBPT e nas redes sociais. Para interagir ainda mais com o profissional da saúde e promover a conscientização sobre prevenção, a Sociedade divulgará campanhas em prol da saúde respiratória. Em fevereiro, foi produzida uma série de materiais gráficos sobre o Dia Mundial do Câncer. Além disso, o Departamento de Endoscopia Respiratória se reuniu para definir estratégias de defesa profissional e lutar pela inclusão de procedimentos no Rol da Agência Nacional de Saúde (ANS).
O Presidente da SBPT, Dr. Chatkin, com o Ministro da Saúde, Dr. Luiz Henrique Mandetta
MARÇO Em março, a SBPT realizou o XIII Curso de Doenças Intersticiais (DIP 2019) com número recorde de alunos: 630 profissionais de diversas áreas da saúde. Ainda na área de ensino e pesquisa, foi organizado o primeiro encontro do Programa de Educação Continuada do ano: o PEC de Blumenau (SC), com o total de 53 participantes.
habilitada a trabalhar na área. Cerca de 30 alunos participaram das etapas online e presencial.
Um novo curso foi disponibilizado na plataforma de Ensino a Distância da SBPT: Curso de Imagem do Tórax, com 11 aulas gravadas, detalhando o que há de novo entre as ferramentas de diagnóstico disponíveis. Esta plataforma EAD, que já estava em fase de reestruturação, foi oficialmente inaugurada, com mais funcionalidades e facilidades para quem a acessa.
No mês de março, o presidente da SBPT também participou do I Fórum da Comissão para Controle de Drogas Lícitas e Ilícitas, organizado pelo CFM e realizado na sede do Conselho. Houve um número muito grande de participantes e intensas discussões sobre o item maconha.
Foi realizada, ainda, a terceira edição do Curso de Medicina do Sono, capacitação que afirma a posição do pneumologista como especialidade
Em alusão à data mundial de controle da tuberculose, o Jornal Brasileiro de Pneumologia trouxe uma edição inteira dedicada à TB.
Houve a solicitação de incorporação do EBUS-TBNA no Rol da ANS. Além disso, a SBPT elaborou uma carta para se posicionar contra a possível redução de impostos do cigarro no Brasil, proposta pelo Ministro da Justiça.
ABRIL Em abril, o destaque foi o tradicional Curso de Atualização da SBPT. Este ano, realizado no Rio de Janeiro, com 588 participantes para o XX Curso Nacional de Atualização em Pneumologia (CNAP) e 158 no II Curso Nacional de Atualização em Pneumopediatria (CNPed).
Sala cheia no CNAP 2019, que aconteceu no Hotel Windsor Barra, nos dias 25, 26 e 27 de abril.
A SBPT também abriu a 3ª turma do Curso Avançado de Função Pulmonar, com 4h de aulas online e 8h de práticas no Centro de Treinamento SBPT, em Brasília, com a participação ativa de médicos residentes. No mesmo mês, o Programa de Educação Continuada (PEC), organizado pela SBPT em Goiânia (GO), ofereceu aulas para 52 alunos. Firmando a extensa parceria com a European Respiratory Society (ERS) para troca de conteúdos e conhecimentos, a SBPT patrocinou aos associados, coordenadores de Residência Médica em Pneumologia e membros do grupo de trabalho de Título de Especialista, o curso HERMES Self-Assessment, promovido pela ERS.
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Pneumologistas que cursaram o Hermes Self-Assessment no Centro de Treinamento SBPT
Ainda em abril, o dr. José Miguel Chatkin e o dr. Marcelo Gervilla Gregório participaram do Global Summit Telemedicine & Digital Health, em São Paulo. O evento abordou os temas mais relevantes e atuais do mercado de tecnologia em saúde, como Telehealth, Digital Health, Wearables, Artificial Inteligence, Internet of Medical Things, Patient Experience & Health, Mobile Health, Analytics & Big Data, Internet of Me, Health Promotion and Prevention e Machine Learning. A edição de materiais relevantes para nortear o trabalho dos associados e dos profissionais da saúde respiratória é um compromisso da Sociedade. Em abril, a SBPT formou um grupo de trabalho para atualizar as diretrizes de Fibrose Cística. A Diretoria também organizou e simplificou as regras do Programa Atualizar. Com o objetivo de aproximar os residentes e membros das Ligas Acadêmicas, foi feito o mapeamento dos programas de residência no Brasil e uma campanha para estimulá-los a participarem das ações da SBPT. MAIO Em maio, a SBPT organizou mais duas edições do PEC em parceria com as Sociedades Estaduais: PEC Manaus (AM), com o recorde de 89 inscritos e PEC Cuiabá (MT), com 57 alunos. A 2ª turma do Curso de Técnico em Espirometria e o Curso Avançado de Função Pulmonar reuniram 20 e 14 alunos, respectivamente. O conhecimento fluiu no Brasil e também fora dele: a SBPT esteve presente na ATS Conference 2019. Os trabalhos dos pneumologistas brasileiros foram muito prestigiados e o dr. Marcelo Rabahi recebeu o título de Fellow da ATS por suas contribuições científicas e associativas. Utilizando a pontuação no Programa Atualizar, a SBPT patrocinou a participação de duas médicas residentes brasileiras: dra. Flávia Fonseca
Fernandes e dra. Priscila de Abreu Franco, no Resident Bootcamp da ATS, curso prático anual que oferece nivelamento de seus residentes. Foram lançados materiais gráficos pelo Dia Mundial Sem Tabaco e Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar. E o JBP trouxe artigos especiais sobre tabagismo e doenças respiratórias. No campo do advocacy, a Sociedade posicionou-se oficialmente contra o retorno da produção de amianto no Brasil. Ainda em maio, a presidente eleita da SBPT (2021-2022), dra. Irma de Godoy, representou a Sociedade no XXI Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica – TÓRAX 2019, em Belo Horizonte.
JUNHO Em junho, a SBPT esteve presente no IX Congresso Gaúcho de Pneumologia, que aconteceu em Porto Alegre, nos dias 13, 14 e 15. O presidente da SBPT, dr. José Miguel Chatkin, participou da abertura do Congresso e da mesa sobre “Impacto das novas formas de tabaco”. A equipe do stand da SBPT interagiu com os associados, facilitou as atualizações de cadastros e atendeu às dúvidas dos visitantes. A Sociedade também participou e apoiou o XV Congresso Mineiro de Pneumologia e Cirurgia Torácica e V Congresso Mineiro de Pneumologia Pediátrica, entre os dias 26 e 29. O evento reuniu mais de 600 médicos, profissionais e acadêmicos da saúde em Belo Horizonte (MG). A dra. Irma de Godoy representou a SBPT no 52º Congreso SEPAR, que
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ocorreu de 13 a 16 de junho em Santiago de Compostela. Ainda em junho, São Luís (MA) sediou o PEC SBPT, com excelente adesão da população: total de 85 alunos. Tão importante quanto levar atualização presencial em cidades onde normalmente não ocorrem eventos científicos é preparar os clínicos e profissionais de outras especialidades para identificar corretamente as doenças respiratórias. Por isso, a SBPT abriu as aulas do Curso Online de Capacitação para Médicos da Atenção Básica. As campanhas nas redes sociais geraram engajamento do público e interação com o associado. Em junho, a SBPT publicou materiais sobre a Doença de Pompe e homenagens ao Dia do Pneumologista.
EVENTOS SBPT 2019
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Cursos abertos na plataforma EAD
CURSO
VALOR
PRAZO DE INSCRIÇÃO
Efetivo/Remido: R$ 800 Residente: R$ 200
18/10/2019
R$ 400
21/11/2019
Capacitação de Médicos da Atenção Básica SBPT 2019
Gratuito
17/06/2020
Saúde Respiratória Para Médicos Não Especialistas
Gratuito
01/10/2020
Imagem do Tórax*
Gratuito
01/10/2020
EAD SBPT Para Auxiliar na Formação de Especialistas em Pneumologia*
Gratuito
Indefinido
Programa de Educação Continuada a Distância (PEC): aulas atualizadas sobre diversos assuntos*
Gratuito
Indefinido
Aulas dos Congressos SBPT*
Gratuito
Indefinido
Teste de Exercício Cardiopulmonar 2019* Técnico em Espirometria
*Cursos exclusivos para sócios
Eventos 2020 EVENTO
DATA
LOCAL
40º Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia, 16º Congresso Brasileiro de Endoscopia Respiratória e 11º Congresso Luso-Brasileiro de Pneumologia
08 a 11/10
Centro de Convenções Royal Hall Campinas/SP
XIX Curso Nacional de Doenças Intersticiais (DIP) e V Jornada Paulista de Doenças Intersticiais
13 e 14/03
Centro de Convenções Rebouças São Paulo/SP
XXI Curso Nacional de Atualização em Pneumologia
16 a 18/04
Centro de Convenções Rebouças São Paulo/SP
III Curso Nacional de Atualização em Pneumopediatria
17 a 18/04
Centro de Convenções Rebouças São Paulo/SP
Informações
0800 616 218 eventos@sbpt.org.br
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EVENTOS SBPT 2019
FUROATO DE FLUTICASONA E VILANTEROL VERSUS DIPROPIONATO DE BECLOMETASONA E FORMOTEROL Um comparativo dos resultados no tratamento da asma leve a moderada durante 12 meses
DR. BERNARDO MARANHÃO
CRM-RJ 54416-4 Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Especialista Interno GSK
Asma é uma doença crônica caracterizada por inflamação das vias aéreas, gerando broncoespasmo e hipersecreção de muco, fenômenos implicados na limitação variável ao fluxo aéreo e suas consequências clínicas. A fim de eliminar os sintomas e reduzir risco futuro em pacientes sintomáticos a associação de corticoide inalado e beta 2 agonista de longa duração é considerada estratégia principal como terapia de manutenção e controle da enfermidade para pacientes com asma persistente.1 Neste sentido, Dal Negro e colaboradores conduziram estudo observacional, retrospectivo e comparativo entre as associações de furoato de fluticasona e vilanterol 100/25 mcg (Relvar) uma vez ao dia com o dipropionato de beclometasona e formoterol 100/6 mcg duas vezes ao dia em amostra de asmáticos leves a moderados, por período de 12 meses. Os desfechos utilizados para a comparação entre as associações são aqueles que refletem diretamente a obtenção do controle da asma.1 Como resultados principais encontrou-se que o grupo que usou Relvar apresentou uma maior redução de taxa de exacerbações, hospitalizações, uso de corticoide oral e antibióticos, dias de inatividade, necessidade de visitas aos clínicos gerais e especialistas comparado ao grupo tratado com dipropionato de beclometasona/formoterol. Os resultados foram estatisticamente significativos.1 Outro resultado relevante foi a média de variação do VEF1 ao longo dos 12 meses de acompanhamento. Ambas as medicações apresentaram uma tendência de melhora da função pulmonar ao longo do estudo, sendo que no grupo Relvar não somente houve continuidade como inclusive observou-se acentuação do ganho funcional a partir do 6º mês de acompanhamento. A tendência de elevação do VEF1 induzida pelo Relvar ocorreu até o final do período estudado, apontando para os benefícios sustentados da associação furoato de fluticasona/vilanterol em vida real a longo prazo, corroborando, em conjunto com os demais desfechos, com a premissa de que a busca pelo controle da asma não só precisa ser obtida como acima de tudo mantida.1 EM RESUMO As conclusões do estudo indicam que houve melhora significativa entre os pacientes que utilizaram Relvar nos parâmetros relacionados aos aspectos funcionais respiratórios, bem como nos referentes aos principais desfechos clínicos na asma, comparado ao dipropionato de beclometasona e formoterol.1 Relvar® Ellipta® (trifenatato de vilanterol/furoato de fluticasona) INDICAÇÕES: Relvar® é indicado no tratamento de manutenção da asma cujo uso do produto em combinação (corticosteroide inalatório e um agonista seletivo do receptor beta2 adrenérgico de ação prolongada) é apropriado: pacientes não adequadamente controlados com corticosteroide inalatório e quando necessário agonista seletivo do receptor beta2 adrenérgico de curta ação e pacientes que já foram adequadamente controlados com corticosteroide inalatório e agonista beta2 de ação prolongada (LABA); e no tratamento sintomático da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) POSOLOGIA: Relvar® deve ser utilizado regularmente, mesmo quando os pacientes estejam assintomáticos. Pacientes devem ser reavaliados regularmente para o adequado ajuste posológico e controle da asma. Asma (Adultos e adolescentes com 12 anos de idade ou mais): 25/100 ou 25/200mcg - uma inalação, uma vez ao dia. DPOC (Adultos acima de 18 anos): 25/100mcg - uma inalação, uma vez ao dia. A dose de 25/200mcg não é indicada para pacientes com DPOC. Após a inalação, o paciente deve lavar a boca com água, sem engolir. CONTRAINDICAÇÕES: Em pacientes com alergia grave à proteína do leite ou que tenham hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. PRECAUÇÕES: Relvar® não deve ser usado no alívio dos sintomas agudos. O tratamento com Relvar® não deve ser suspenso sem a supervisão de um médico uma vez que os sintomas podem reaparecer após a interrupção. Eventos adversos relacionados à asma e exarcebações podem ocorrer durante o tratamento com Relvar® Ellipta®. Pode ocorrer broncoespasmo paradoxal, com aumento imediato no chiado após a dose. Este sintoma deve ser tratado imediatamente com a inalação de um broncodilatador de ação rápida. Relvar® deve ser interrompido imediatamente, o paciente avaliado e aplicado tratamento alternativo, se necessário. Deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular grave, tuberculose pulmonar ou em pacientes com infecções crônicas ou não tratadas. Em pacientes com insuficiência hepática moderada a grave, a dose 25/100mcg deve ser a dose máxima utilizada e os pacientes devem ser monitorizados quanto a reações adversas sistêmicas relacionadas com corticosteroides. Deve haver monitoramento dos pacientes com DPOC, pois há possibilidade de desenvolvimento de pneumonia e as características clínicas de tais infecções se sobrepõem aos sintomas de exacerbações da DPOC. Relvar® 25/200mcg não é indicado para pacientes com DPOC por não haver benefício adicional em comparação com a dose de 25/100mcg, e por existir um potencial aumento de risco de reações adversas relacionadas com corticosteroides sistêmicos. A incidência de pneumonia em pacientes com asma foi mais comum na dose de 25/200mcg. Este medicamento contém LACTOSE. Por isso deve haver cautela em pacientes com histórico de diabetes mellitus, já que pode haver aumento dos níveis de glicose no sangue. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Interações medicamentosas clinicamente significativas, causadas pelo furoato de fluticasona ou trifenatato de vilanterol em doses clínicas, são consideradas improváveis devido às baixas concentrações plasmáticas atingidas após a inalação. O uso concomitante de β-bloqueadores seletivos e não-seletivos deve ser evitado, a menos que existam razões suficientes para associação destes. Relvar® não deve ser usado em associação com outros β2-adrenérgicos de longa ação. Deve-se tomar cuidado ao coadministrar com inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex cetoconazol e ritonavir), pois há a possibilidade de aumento da exposição sistêmica tanto ao furoato de fluticasona quanto ao vilanterol, o que pode causar aumento das reações adversas. O aumento da exposição ao trifenatato de vilanterol não foi associado ao prolongamento do intervalo QTc ou ao aumento nos efeitos sistêmicos relacionados à beta-agonistas na frequência cardíaca e potássio no sangue. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: O uso somente deve ser considerado se o benefício esperado para a mãe for maior do que qualquer possível risco para o feto. Há informações limitadas sobre a excreção de furoato de fluticasona ou trifenatato de vilanterol e/ou seus metabólitos no leite humano. Entretanto, outros corticosteroides e beta2 agonistas são detectados no leite humano. REAÇÕES ADVERSAS Muito Comuns: nasofaringite, cefaleia. Comuns: Infecção do trato respiratório superior, bronquite, gripe, candidíase oral e de garganta, dor orofaríngea, sinusite, faringite, rinite, tosse, disfonia, dor abdominal, artralgia, dor nas costas, febre, pneumonia, fraturas. Incomuns: Extrassístoles. Dados pós comercialização: Reações comuns: espasmos musculares. Reações raras de hipersensibilidade incluindo anafilaxia, angioedema, rash, urticária e tremor. SUPERDOSAGEM: Uma superdosagem de Relvar® pode produzir sinais e sintomas devido às ações dos componentes individuais presentes na formulação. Os sintomas que podem ocorrer com uso de quaisquer corticosteroides inalatórios (ex:. furoato de fluticasona) em altas doses incluem: Sindrome de Cushing, supressão do eixo HPA, diminuição da densidade mineral óssea, retardo no crescimento em crianças e adolescentes, catarata e glaucoma e mais raramente hiperatividade psicomotora, ansiedade e depressão principalmente em crianças. Não há tratamento específico para superdosagem com o Relvar®, mas o paciente deve receber tratamento auxiliar com monitoramento adequado, se necessário. Para dados completos sobre a segurança do medicamento, a bula na íntegra deverá ser consultada e poderá ser solicitada à empresa através do Departamento de Informações Médicas da GSK (0800 701 22 33 ou medinfo@gsk.com) VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg. MS 1.0107.0299. mBL_L1262_Relvar_poinalacao_EU_GDS10. INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA: Reações adversas: Cefaleia, pneumonia, infecção do trato respiratrio superior, candidíase oral, dor orofaríngea, dor abdominal e extrassístole.2 Precauções: Deve-se ter cautela na prescrição de Relvar nos pacientes com histrico de diabetes mellitus, doença cardiovascular grave, com tuberculose pulmonar ou com infecções crônicas ou não tratadas.2 Contraindicação: Pacientes com alergia grave proteína do leite e para os que tenham demonstrado hipersensibilidade aos componentes da formulação.2 Interações medicamentosas: Deve-se tomar cuidado quando coadministrar o Relvar com fortes inibidores CYP3A4 pois há a possibilidade de aumento da exposição sistêmica tanto ao furoato de fluticasona quanto ao vilanterol.2 REFERÊNCIAS: 1. DAL NEGRO, RW. et al. Fluticasone furoate/Vilanterol 92/22 ug once-a-day vs Beclomethasone dipropionate/Formoterol 1/6 ug b.I.D: A 12-month comparison of outcomes in mild-to-moderate asthma. Multidisciplinary Respiratory Medicine, 13: 18, 218. 2. RELVAR ELLIPTA (furoato de fluticasona/trifenatato de vilanterol). Bula do produto. 3. WOODCOCK, A .et al. Effectiveness of fluticasone furoate plus vilanterol on asthma control in clinical practice: an open-label, parallel group, randomised controlled trial. Lancet, (39): 2247-55, 217. Informação destinada exclusivamente para profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. Recomenda-se a leitura da bula e da monografia do produto, antes da prescrição de qualquer medicamento. Mais informações à disposição, sob solicitação ao Departamento de Informações Médicas (DDG 0800 701 2233 ou medinfo@gsk.com).Para notificar informações de segurança, incluindo eventos adversos, ocorridos durante o uso de medicamentos da GlaxoSmithKline/Stiefel, entre em contato diretamente com o Departamento de Farmacovigilância da empresa pelo e-mail farmacovigilancia@gsk.com ou através do Representante do Grupo de Empresas GSK. As marcas registradas pertencem ou são licenciadas ao grupo de empresas GSK. BR/FFT/0051/18a(1) - MAR/19
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SBPT Notícias | 13
Informações de segurança
Relvar - Reações adversas: cefaleia, pneumonia, infecção do trato respiratório superior, candidíase oral, dor orofaríngea, dor abdominal e extrassístole. Precauções: Deve-se ter cautela na prescrição de Relvar® nos pacientes com histórico de diabetes mellitus, doença cardiovascular grave, com tuberculose pulmonar ou com infeccções crônicas ou não tratadas. Contraindicação: pacientes com alergia grave à proteína do leite e para os que tenham demonstrado hipersensibilidade aos componentes da formulação. Interações medicamentosas: Deve-se tomar cuidado quando coadministrar o Relvar® com fortes inibidores CYP3A4 pois há a possibilidade de aumento da exposição sistêmica tanto ao furoato de fluticasona quanto ao vilanterol. Vanisto - Contraindicações: pacientes com alergia à proteína do leite ou com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. Interações medicamentosas: Os dados clínicos disponíveis não revelaram interações medicamentosas clinicamente relevantes. Não se verificou efeito do verapamil sobre a CMáx do umeclidínio. Não se observou nenhuma diferença clinicamente significativa de exposição sistêmica a umeclidínio em indivíduos com metabolizadores CYP2D6 normais e fracos. Precauções: Vanisto deve ser usado com cautela em pacientes com glaucoma de ângulo estreito e retenção urinária. Efeitos cardiovasculares podem ser observados após a administração de Vanisto, por essa razão, deve-se usar com cautela em pacientes com distúrbios cardiovasculares graves, em especial arritmias cardíacas. Reações adversas: nasofaringite, infecções do trato respiratório superior ou inferior, faringite, tosse, artralgia, taquicardia. Dados pós-comercialização: disgeusia. Anoro - Reações adversas: infecção do trato respiratório superior, tosse, dor orofaríngea, infecção do trato urinário, constipação, boca seca, fibrilação atrial, taquicardia. Precauções: Anoro® deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular grave, glaucoma de ângulo estreito, retenção urinária, distúrbios convulsivos, diabetes mellitus e cetoacidose. Destaque contraindicação e interações medicamentosas (ANVISA). Contraindicações: pacientes com alergia à proteína do leite ou com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. Interações medicamentosas: Recomenda-se cautela ao se coadministrar Anoro® com fortes inibidores da CYP3A4 devido à possibilidade de aumento da exposição sistêmica ao vilanterol. Relvar® Ellipta® (trifenatato de vilanterol/furoato de fluticasona) INDICAÇÕES: Relvar® é indicado no tratamento de manutenção da asma cujo uso do produto em combinação (corticosteroide inalatório e um agonista seletivo do receptor beta2 adrenérgico de ação prolongada) é apropriado: pacientes não adequadamente controlados com corticosteroide inalatório e quando necessário agonista seletivo do receptor beta2 adrenérgico de curta ação e pacientes que já foram adequadamente controlados com corticosteroide inalatório e agonista beta2 de ação prolongada (LABA); e no tratamento sintomático da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). POSOLOGIA: Relvar® deve ser utilizado regularmente, mesmo quando os pacientes estejam assintomáticos. Pacientes devem ser reavaliados regularmente para o adequado ajuste posológico e controle da asma. Asma (Adultos e adolescentes com 12 anos de idade ou mais): 25/100 ou 25/200mcg - uma inalação, uma vez ao dia. DPOC (Adultos acima de 18 anos): 25/100mcg - uma inalação, uma vez ao dia. A dose de 25/200mcg não é indicada para pacientes com DPOC. Após a inalação, o paciente deve lavar a boca com água, sem engolir. CONTRAINDICAÇÕES: Em pacientes com alergia grave à proteína do leite ou que tenham hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. PRECAUÇÕES: Relvar® não deve ser usado no alívio dos sintomas agudos. O tratamento com Relvar® não deve ser suspenso sem a supervisão de um médico uma vez que os sintomas podem reaparecer após a interrupção. Eventos adversos relacionados à asma e exarcebações podem ocorrer durante o tratamento com Relvar® Ellipta®. Pode ocorrer broncoespasmo paradoxal, com aumento imediato no chiado após a dose. Este sintoma deve ser tratado imediatamente com a inalação de um broncodilatador de ação rápida. Relvar® deve ser interrompido imediatamente, o paciente avaliado e aplicado tratamento alternativo, se necessário. Deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular grave, tuberculose pulmonar ou em pacientes com infecções crônicas ou não tratadas. Em pacientes com insuficiência hepática moderada a grave, a dose 25/100mcg deve ser a dose máxima utilizada e os pacientes devem ser monitorizados quanto a reações adversas sistêmicas relacionadas com corticosteroides. Deve haver monitoramento dos pacientes com DPOC, pois há possibilidade de desenvolvimento de pneumonia e as características clínicas de tais infecções se sobrepõem aos sintomas de exacerbações da DPOC. Relvar® 25/200mcg não é indicado para pacientes com DPOC por não haver benefício adicional em comparação com a dose de 25/100mcg, e por existir um potencial aumento de risco de reações adversas relacionadas com corticosteroides sistêmicos. A incidência de pneumonia em pacientes com asma foi mais comum na dose de 25/200mcg. Este medicamento contém LACTOSE. Por isso deve haver cautela em pacientes com histórico de diabetes mellitus, já que pode haver aumento dos níveis de glicose no sangue. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Interações medicamentosas clinicamente significativas, causadas pelo furoato de fluticasona ou trifenatato de vilanterol em doses clínicas, são consideradas improváveis devido às baixas concentrações plasmáticas atingidas após a inalação. O uso concomitante de β-bloqueadores seletivos e não-seletivos deve ser evitado, a menos que existam razões suficientes para associação destes. Relvar® não deve ser usado em associação com outros β2-adrenérgicos de longa ação. Deve-se tomar cuidado ao coadministrar com inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex cetoconazol e ritonavir), pois há a possibilidade de aumento da exposição sistêmica tanto ao furoato de fluticasona quanto ao vilanterol, o que pode causar aumento das reações adversas. O aumento da exposição ao trifenatato de vilanterol não foi associado ao prolongamento do intervalo QTc ou ao aumento nos efeitos sistêmicos relacionados à beta-agonistas na frequência cardíaca e potássio no sangue. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: O uso somente deve ser considerado se o benefício esperado para a mãe for maior do que qualquer possível risco para o feto. Há informações limitadas sobre a excreção de furoato de fluticasona ou trifenatato de vilanterol e/ou seus metabólitos no leite humano. Entretanto, outros corticosteroides e beta2 agonistas são detectados no leite humano. REAÇÕES ADVERSAS Muito Comuns: nasofaringite, cefaleia. Comuns: Infecção do trato respiratório superior, bronquite, gripe, candidíase oral e de garganta, dor orofaríngea, sinusite, faringite, rinite, tosse, disfonia, dor abdominal, artralgia, dor nas costas, febre, pneumonia, fraturas. Incomuns: Extrassístoles. Dados pós comercialização: Reações comuns: espasmos musculares. Reações raras de hipersensibilidade incluindo anafilaxia, angioedema, rash, urticária e tremor. SUPERDOSAGEM: Uma superdosagem de Relvar® pode produzir sinais e sintomas devido às ações dos componentes individuais presentes na formulação. Os sintomas que podem ocorrer com uso de quaisquer corticosteroides inalatórios (ex:. furoato de fluticasona) em altas doses incluem: Sindrome de Cushing, supressão do eixo HPA, diminuição da densidade mineral óssea, retardo no crescimento em crianças e adolescentes, catarata e glaucoma e mais raramente hiperatividade psicomotora, ansiedade e depressão principalmente em crianças. Não há tratamento específico para superdosagem com o Relvar®, mas o paciente deve receber tratamento auxiliar com monitoramento adequado, se necessário. Para dados completos sobre a segurança do medicamento, a bula na íntegra deverá ser consultada e poderá ser solicitada à empresa através do Departamento de Informações Médicas da GSK (0800 701 22 33 ou medinfo@gsk.com) VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg. MS 1.0107.0299. mBL_L1262_Relvar_poinalacao_EU_GDS10. Vanisto® (brometo de umeclidínio). INDICAÇÕES: Tratamento de manutenção da broncodilatação para alívio dos sintomas associados à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Em combinação com um corticosteroide inalatório/agonista do receptor beta2-adrenérgico de ação prolongada, é indicado para manutenção da broncodilatação na DPOC. O umeclidínio foi inicialmente estudado em combinação com furoato de fluticasona/vilanterol ou propionato de fluticasona/salmeterol. POSOLOGIA: Adultos acima de 18 anos: uma inalação uma vez ao dia. CONTRAINDICAÇÕES: Pacientes com alergia grave à proteína do leite ou hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: Vanisto® não deve ser usado para alívio de sintomas agudos. Como ocorre com outras terapias inalatórias, a administração de Vanisto® pode produzir broncoespasmo paradoxal. Efeitos cardiovasculares tais como arritmia cardíaca, fibrilação atrial e taquicardia, podem ser observados após a administração de Vanisto®. Deve-se ter cautela em pacientes com glaucoma de ângulo estreito ou retenção urinária. Não é necessário nenhum ajuste de dose em pacientes com mais de 65 anos, em pacientes com insuficiência renal e em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Este medicamento contém lactose. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Vanisto® só deve ser usado durante a gravidez se o benefício esperado para a mãe justificar o risco para o feto. Não se tem conhecimento se o umeclidínio é excretado no leite humano. Deve-se avaliar a descontinuação da amamentação ou da terapia com Vanisto®. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O umeclidínio é um substrato do transportador da Pg-p e de CYP2D6. Não se verificou efeito do verapamil, sobre a Cmáx do umeclidínio. Não se observou nenhuma diferença clinicamente significativa de exposição sistêmica a umeclidínio (500 mcg), depois de doses inalatórias repetidas diariamente, em indivíduos com metabolizadores CYP2D6 normais e fracos. Outros medicamentos que contém um antagonista muscarínico de curta ou longa ação podem interagir com Vanisto®. REAÇÕES ADVERSAS: Comuns: Nasofaringite, infecção do trato respiratório superior, faringite, infecção do trato respiratório inferior, tosse, artralgia, mialgia, dor abdominal, dor de dente, contusão e taquicardia. Dados pós-comercialização: Comuns: disgeusia; Incomuns: reações de hipersensibilidade, incluindo rash, urticária e prurido; Raras: reações de hipersensibilidade, como anafilaxia e angioedema, visão turva, dor ocular, glaucoma, retenção urinária e disúria. SUPERDOSAGEM: Pode produzir sinais e sintomas relacionados às ações individuais dos antagonistas muscarínicos inalatórios (boca seca, perturbações de acomodação visual e taquicardia). Para dados completos sobre a segurança do medicamento, a bula na íntegra deverá ser consultada e poderá ser solicitada à empresa através do Departamento de Informações Médicas da GSK (0800 701 22 33 ou medinfo@gsk.com). VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg MS: 1.0107.0323. mBL_Vanisto_poinalacao_GDS09.IPI10_L1255. Anoro™ Ellipta® (brometo de umeclidínio/trifenatato de vilanterol). INDICAÇÕES: Anoro™ é indicado para o tratamento de manutenção da broncodilatação de longo prazo, para aliviar os sintomas de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que inclui bronquite crônica e enfisema. POSOLOGIA: Adultos maiores de 18 anos: 62,5/25 mcg - uma inalação, uma vez ao dia. CONTRAINDICAÇÕES: Em pacientes com alergia grave à proteína do leite ou que tenham hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. PRECAUÇÕES: Anoro™ não foi estudado em pacientes com asma, portanto o seu uso não é recomendado para esses pacientes. A administração de Anoro™, assim como outras terapias inalatórias, pode produzir broncoespasmo paradoxal, que pode trazer risco à vida. Nesses casos, o tratamento deve ser descontinuado. Anoro™ deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular grave, glaucoma de ângulo estreito, retenção urinária, distúrbios convulsivos, tireotoxicose, diabetes mellitus e cetoacidose. Não foram observados efeitos clinicamente relevantes sobre os níveis de potássio e glicose plasmática. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Anoro™ deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício esperado para a mãe justificar o risco potencial para o feto. Não se tem conhecimento se o umeclidínio e o vilanterol são excretados no leite humano. Entretanto, outros beta2-agonistas são detectados no leite humano. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: A coadministração de Anoro™ com outros antagonistas muscarínicos de longa ação e agonistas beta2-adrenérgicos de longa ação não é recomendada. O tratamento concomitante com derivados da metilxantina, corticosteroides, diuréticos não poupadores de potássio, inibidores da monoamino oxidase e antidepressivos trcíclicos deve ser feito com cautela. O uso concomitante de β-bloqueadores seletivos e não-seletivos deve ser evitado, a menos que existam razões suficientes para associação destes. Deve-se tomar cuidado ao coadministrar com inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex cetoconazol e ritonavir), pois há a possibilidade de aumento da exposição sistêmica ao vilanterol, o que pode causar aumento das reações adversas. REAÇÕES ADVERSAS: Muito Comuns: infecção do trato trato urinário, sinusite, nasofaringite, infecção do trato respiratório superior, tosse dor orofaríngea, constipação, boca seca. Incomuns: fibrilação atrial, taquicardia supraventricular, taquicadia. Dados pós-comercialização: Comuns: dor torácica. Incomuns: reações de hipersensibilidade, incluindo rash; ansiedade, tremor, disgeusia, palpitações e espasmos musculares. Raras: reações de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia, angioedema e urticária, visão turva, glaucoma, pressão intraocular aumentada, broncoespasmo paradoxal, retenção urinária e disúria. SUPERDOSAGEM: Pode produzir sinais e sintomas relacionados às ações individuais dos antagonistas muscarínicos inalatórios (boca seca, perturbações de acomodação visual e taquicardia) ou dos beta2-agonistas (tremor, dor de cabeça e taquicardia). Não existe tratamento específico para superdosagem, o paciente deve ser tratado com medidas de suporte e monitoramento adequado quando necessário. Para dados completos sobre a segurança do medicamento, a bula na íntegra deverá ser consultada e poderá ser solicitada à empresa através do Departamento de Informações Médicas da GSK (0800 701 22 33 ou medinfo@gsk.com) VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg MS: 1.0107.0318. mBL_Anoro_poinalacao_GDS05_IPI06_L0815 Referências: 1. ANORO ELLIPTA (brometo de umeclidío/trifenatato de vilanterol). Bula do produto. 2. DONOHUE, JF. et al. Efficacy and safety of once-daily umeclidinium/vilanterol 62.5/25 mcg in COPD. Respir Med, 107(10): 1538-1546, 2013. 3. SPIRIVA RESPIMAT® (brometo de tiotrópio). Bula do produto. 4. ALENIA® (fumarato de formoterol di-hidratado/budesonida). Bula do produto. 5. VANISTO (brometo de umeclidínio. Bula do produto. 6. RELVAR ELLIPTA (furoato de fluticasona/trifenatato de vilanterol). 7. SYMBICORT TURBUHALER (fumarato de formoterol di-hidratado/budesonida). Bula do produto. 8. SEEBRI BREEZHALER (brometo de glicopirrônio). Bula do produto. 9. SERETIDE DISKUS (xinafoato de salmeterol/propionato de fluticasona). Bula do produto. 10. BOURBEAU. et al. Patient adherence in COPD. Thorax. 2008; 63 (9): 831-8. 11. VAN DER PALEN, J. et al. A randomised open-label cross-over study of inhaler erros, preference and time to achieve correct inhaler use in patients with COPD or asthma: comparison of ELLIPTA with other inhaler devices. NPJ Prim Care Respir Med, 26: 160709, 2016. 12. WOODCOCK, A. et al. Effectiveness of fluticasone furoate plus vilanterol on asthma control in clinical practice: an open label, parallel group, randomised controlled trial. Lancet, 390(10109): 2247-2255, 2017. As marcas registradas pertencem ou são licenciadas ao grupo de empresas GSK. Material distribuído exclusivamente para profissionais de saúde habilitados a prescrever e dispensar medicamentos. Recomenda-se a leitura da bula e da monografia do produto, antes da prescrição de qualquer medicamento. Mais informações à disposição sob solicitação ao Departamento de Informações Médicas (DDG 0800 701 2233 ou medinfo@gsk.com). Para notificar informações de segurança, incluindo eventos adversos, ocorridos durante o uso de medicamentos da GlaxoSmithKlein/Stiefel, entre em contato diretamente com o Departamento de Farmacovigilância da empresa pelo e-mail farmacovigilancia@gsk.com ou através do Representante do Grupo de Empresas GSK.
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