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Concurso SPR-AIRP
Acesse esta edição em seu celular ou tablet por meio do aplicativo Jornal da Imagem (iOS e Android) Este encarte é parte integrante da edição 482 do Jornal da Imagem | Outubro de 2018
CASO 1
ABDOME
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HC UFPR HISTÓRIA CLÍNICA Paciente de três anos e oito meses, masculino, pardo, trazido pela mãe ao pronto-atendimento pediátrico devido à hematúria macroscópica há dois dias. Mãe negava febre, queda do estado geral ou quaisquer outros sintomas associados. Não havia antecedentes patológicos dignos de nota. Nascido de parto vaginal com 38 semanas e dois dias. Desenvolvimento pondero-estatural e neurológico dentro da normalidade.
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FIGURAS 1. Ultrassonografia do rim esquerdo em seu maior eixo mostra massa ecogênica ocupando a pelve renal, com discreta dilatação dos cálices renais 2. Urotomografia do abdome em fase tardia, plano coronal. Realce da massa na pelve renal, com extensão para cálices inferiores (seta verde) 3. Ressonância magnética (T1 pós-contraste, fase tardia), plano coronal. Duvidosa invasão do parênquima pelo componente calicial (seta verde)
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4. Peça macroscópica de nefrectomia cortada no eixo coronal evidenciando o preenchimento da pelve e cálices renais 5. Microscopia (H&E, 400x) mostra os três componentes do nefroblastoma: blastematoso (seta verde), estromal (amarela) e epitelial (laranja)
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CASO 2
ABDOME
SÍRIO-LIBANÊS HISTÓRIA CLÍNICA
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Paciente do sexo feminino, 88 anos, natural de São Paulo, com constipação intestinal de início recente e perda de peso involuntária nos últimos meses, sem outras queixas. Ao exame físico apresentava massa palpável em flanco esquerdo, endurecida e indolor, sem sinais de peritonite. Exames laboratórios revelaram anemia. Foi solicitada tomografia computadorizada (TC) de abdome e pelve com contraste (Figuras 1, 2 e 3) e realizada laparotomia explorada, com ressecção da massa, da quarta porção duodenal e do jejuno proximal, as quais foram encaminhadas para estudo anatomopatológico.
FIGURAS 1. TC de abdome corte axial pós-contraste fase arterial. Observa-se massa abdominal intraperitoneal, hipervascularizada e nutrida por ramos da artéria mesentérica inferior 2. TC de abdome reconstrução coronal pós-contraste fase venosa. Observa-se massa com origem na flexura duodenojejunal. A lesão apresenta grande componente central de necrose 3. Reconstrução 3D. Observa-se a natureza hipervascularizada da lesão 4. Imagem do intraoperatório. Observa-se massa subepitelial com origem na quarta porção duodenal 5. Coloração hematoxilina-eosina demonstra células fusiformes - células alongadas com citoplasma eosinofílico mal delimitado, núcleo ovoide e disposição em feixes