Caderno de 2 maio de 2018 | Ed. 477

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Casos apresentados na reunião de 11 de abril de 2018

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CASO 1

MUSCULOESQUELÉTICO

A. C. CAMARGO HISTÓRIA CLÍNICA Paciente 30 anos, sexo masculino, comparece ao serviço com queixa de dor intensa no terço médio do braço esquerdo há oito meses, com limitação das atividades diárias e sudorese noturna.

FIGURAS 1. Radiografia em AP do antebraço esquerdo demonstra lesão intramedular na diáfise do úmero, com padrão de destruição lítico permeativo e zona de transição larga, associado à pequena área de afilamento cortical

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2. Imagem coronal de RM ponderada em T1 demonstrando extensão da lesão intramedular na diáfise umeral, com afilamento/recorte endosteal. Nota-se trajeto de biópsia prévia na porção mais inferior da lesão (seta) 3 e 4. Imagens de RM ponderada em T1, sequências póscontraste, corte axial (3) e coronal (4) demonstram lesão na diáfise do úmero esquerdo com extensão extraóssea de partes moles na região anterior e discreto acometimento cortical. Nota-se ainda área de necrose/sequestro na região central da lesão

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5. PET/CT com 18F-FDG evidencia focos de atividade metabólica anômala na topografia da lesão óssea e componente de partes moles na face anterior do antebraço, com aumento da captação do radiotraçador

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CASO 2

NEURORRADIOLOGIA

A. C. CAMARGO

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HISTÓRIA CLÍNICA Homem, 31 anos, dorsalgia latejante há um mês, início súbito, não relacionada a trauma, ao nível de T7. Irradia para a direita, piora ao deitar e à noite; melhora ao sentar e ao deambular. Ao exame reflexos miotáticos graduados como + 2 (global), força muscular grau V nos membros, reflexo cutâneo plantar fisiológico, sem alteração de sensibilidade e com propriocepção preservada. Sem lesões cutâneas.

FIGURAS 1. RM da coluna torácica, fast spin echo, em T1 (A), T2 (B) e T1 após contraste (C). Lesão espinhal (setas brancas largas) extradural posterior, entre D4 e D6, expansiva e bem delimitada, com hipossinal em T1, hipersinal em T2 e impregnação intensa e homogênea pelo gadolínio. Promove deslocamento anterior da dura-máter, moldando seus contornos e reduzindo a coluna liquórica 3. RM da coluna torácica na sequência de difusão (A) e mapa de ADC (B). Demonstrando não haver restrição a difusão das moléculas de água (setas brancas largas) 3. RM axial da coluna torácica, ao nível de T5, fast spin echo, com saturação da gordura em T1 após contraste. Lesão espinhal (setas brancas largas) extradural posterior, expansiva e bem delimitada, com impregnação intensa e homogênea pelo gadolínio, exercendo deslocamento anterior da dura-máter, moldando seus contornos e reduzindo a coluna liquórica 4. Microfotografia exibindo proliferação vascular constituída por espaços vasculares dilatados e tortuosos (área demarcada pela linha branca), com endotélio sem atipias (seta branca), separados por trabéculas de tecido conjuntivo (estrela)

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