Eco Living Sé - Habitação de Interesse Social

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ECO LIVING SÉ HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

LOCALIZAÇÃO

01

SOFIA NICOLE KYPRIADES CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES


Sofia Nicole Kypriades

Ecoliving Sé: Habitação de Interesse Social

Trabalho Final de Gradua-

ção apresentado ao Centro Universitário

Belas

Artes

-

São

Paulo, como exigencia parcial para obtenção do título de graduacão no curso de Arquitetura e Urbanismo.

SÃO PAULO 2020


LOCALIZAÇÃO

01

À memória de meu avo, Nicolaos Kypriades


AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço ao meu orientador Vasco de Melo por aceitar me

guiar através do processo do Trabalho Final de Graduacão com excelencia sempre na direção certa.

Agradeço também a todo o corpo docente do curso de Arquitetura e Ur-

banismo do Centro Universitário Belas Artes por terem conduzido da melhor forma meu processo de graduacão.

Por fim agradeço a minha família pelo aopio e suporte ao longo de todo

o curso.


ÍNDICE 01 INTRODUÇÃO...............................................03 conceito................................................04 objetivo................................................04 tema....................................................04

LOCALIZAÇÃO

02 LOCALIZAÇÃO..............................................06 escolha do local........................................07 contextualização do entorno.............................10 legislacão..............................................11 03 PROGRAMA DE NECESSIDADES.................................15 programa................................................16 distribuição............................................18

04 PROJETO..................................................19 níveis e acessos........................................21 volumetria..............................................23 plantas.................................................28 cortes..................................................43 ventilação e iluminção..................................49 estrutura...............................................57 detalhes................................................59 05 LAYOUT UNIDADES HABITACIONAIS............................65

unidade 25m2............................................66 unidade 45m2............................................67 unidade 60m2............................................68 apartamentos periféricos................................69

01

06 JUSTIFICATIVA E CONCLUSÃO................................71

07 MEMORIAL DE CÁLCULOS.....................................73 08 REFERENCIAS..............................................75

02


INTRODUÇÃO conceito objetivo tema

01

03


CONCEITO

O desenvolvimento deste projeto teve como base tres conceitos, que

guiaram seu desenvolvimento através de uma linha de reaciocínio, são estes:

Sistema social: comunidade e integração

Produção de alimentos e custo de vida

Moradia compacta e sustentável

Objetiva-se colocar em perspectiva o modo como habitações sociais

OBJETIVO

são produzidas atualmente, tendo em vista támbem o cenário dos centros urbanos já saturados e quantidade de pessoas que eles absorvem e absorverão ao longo dos anos. Essas questões implicam muito no impacto ambiental nas cidades e segregação social.

Através de um projeto de edificação propõe-se uma solução para am-

bas as problemáticas, buscando estabelecer uma melhor qualidade de vida respeitando ao máximo o meio ambiente e o local onde está inserida tendo como objetivo o menor impacto ambiental possível.

TEMA

O projeto possui como tema a abordagem da importância e vantagens da

implantação de uma edificação de Habitação de Interesse Social nas premissas de uma ecovila urbana, que tem por definição” “Ecovilas são comunidades urbanas ou rurais formadas por pessoas que se esforçam para integrar o ambiente social cooperativo com um estilo de vida que não cause danos ao meio ambiente. Para atingir este objetivo, junta-se também vários aspectos de planejamento e projeto ecológico, construção ecológica, produção verde (orgânica, sem agrotóxicos), fontes alternativas de energia, práticas para construir a comunidade e outros fatores mais.””

(GEN, Ecovillage, 2019).

04


Entrelaçando as questões sociais, de integração, custo de vida e sus-

tentabilidade mostrando como o sistema de assentamento de ecovilas urbanas se adequa as questões de moradias sociais, quando ambos são observados pelo angulo da construção da cidade, inclusão e senso de comunidade, através de um projeto de edificação no centro de São Paulo.

De acordo com Robert Gilman as ecovilas podem ser definidos em certos

aspectos, que podem ser muito bem relacionados com habitações sociais e vida em centros urbanos, são estes: • Em escala humana quanto ao tamanho; • Habitações, produção e comércio no mesmo local; • Local onde as atividades humanas não causam danos ao meio ambiente; • Deve proporcionar e encorajar o desenvolvimento humano de forma saudável; • Existencia do assentamento de forma que tudo possa continuar de forma próspera e continua no futuro.

05


LOCALIZAÇÃO escolha do local contextualização do entorno legislação

01 02

06


ESCOLHA DO LOCAL

Por se tratar, de um projeto de Habitação de Interesse Social (HIS), a

escolha lógica para o local de projeto se deu no centro de São Paulo onde há maior incentivo para a construção desse tipo de habitação, a infraestrutra já está consolidada, apresenta diversidade de usos e transporte público. Mais precisamente localizado na região do Distrito da Sé, Rua Conde de Sarzedas, próximo a estação de metro Sé.

A gleba selecionada para o desenvolvimento do projeto se localiza em

frente ao Fórum João Mendes. Atualmente se encontra cercada por muros e utilizada como estacionamento durante a semana.

Imagens: perímetro do terreno

CAT DA S

Fonte: Google maps (2019) Adaptado pela autora

Fonte: Google maps (2019) Adaptado pela autora

07

Fonte: Google maps (2019) Adaptado pela autora


Região Metropolitana de São Paulo

Centro de São Paulo

Cidade deSão Paulo

Distrito Sé

LOCALIZAÇÃO

PRAÇA DA SÉ

COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS

TEDRAL SÉ

CAPELA SANTA LUZIA FÓRUM JOÃO MENDES

01

10

25

50

100

08


Mapa de transporte e bens tombados

Bens tombados Pontos de onibus Estação de metro 10

25

50

100

Imagem: Capela Santa Luzia

Fonte: Google maps (2019) Adaptado pela autora


CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENTORNO

Se tratando de um projeto de habitação social há uma pré-definição do

público a que se destina o projeto, contudo o principal objetivo é beneficiar a população de baixa renda residente na região da Sé. “a consolidação da moradia social nas áreas centrais, mediante a ação conjunta da população e dos Poderes Públicos Estadual e Federal, con-

LOCALIZAÇÃO

tribuindo para os programas de reabilitação dessas áreas, compatibilizando-as com a inclusão social e urbana da população de baixa renda que habita a região ou nela trabalha, de modo a evitar sua expulsão”

(PDE, Art. 80, inciso VII apud TSUKUMO, 2007, p. 141).

O estacionamento utilizado pelo poder judiciário, na Rua Conde de

Sarzedas, em frente ao fórum João Mendes, é o terreno ideal para a proposição deste tipo de projeto, que promove habitações e espaços públicos de qualidade no nível térreo da edificação como determina o Estatuto da Cidade e como priorizam as ecovílas, que segundo o autor André Costa (2010), buscam a criação de bons espaços comuns, a promoção de qualidade de vida da população e a não hierarquização da sociedade, buscando sempre um sistema igualitário e inclusivo tentando sempre alcançar o máximo desenvolvimento sustentável possível. Se encaixando muito bem ao ideal das habitações sociais.

Imagem: Terreno - estacionamento

Imagem: Rua Tabatinguera

01

Fonte: Foto autoral

Fonte: Foto autoral

10


LEGISLAÇÃO

O terreno está localizado no centro de São Paulo dentro do perímetro da

Operação Urbana Centro, o que implica em algumas leis e quantificações para a construção no local. De acordo com o Caderno da Operação Urbana Centro (2016), esta operação tem como objetivo “promover a melhoria e a revalorização da área central, para atrair investimentos imobiliários, turísticos e culturais e reverter o processo de deterioração do Centro” OPURB (2016).

Suas principais diretrizes capazes de influenciar no projeto são em re-

lação ao uso e ocupação do solo e áreas verdes e drenagem, determinado o incentivo ao uso habitacional, cultural e de lazer e estimulo à interligação de quadras, ampliação e criação de espaços públicos, abertura de praças e passagens para pedestres no interior de quadras. O terreno em si é composto por 5 lotes subutilizados, o que permite a criação de bons espaços públicos e permeabilidade na quadra, como é determinado pela Operação Urbana.

Mapa hierarquia de vias

10

11

25

50

100

local coletora arterial vias de pedestre


O terreno se encontra em área de Zona Especial de Interesse Social

(ZEIS) que tem como objetivo assistir à população de baixa renda, justamente o público a ser beneficiado pelo projeto, e

“garantir seu acesso à moradia

e territórios consolidados equipados urbanisticamente na cidade de São Paulo”, afirma Tsukumo (2007, p. 179)

LOCALIZAÇÃO

Uma área de ZEIS-3, que diz respeito a “imóveis subutilizados, encor-

tiçados, em áreas com toda infraestrutura” PDE (2014) o terreno selecionado está sujeito, portanto, a construção de novos empreendimentos que contenham HIS e HMP, sendo no mínimo 60% da construção destinada à HIS buscando recuperação e melhoria das áreas urbanas.

Mapa de zoneamento

01 ZEIS-3 ZC ZEIS-5 Áreas verdes 10

25

50

100

12


Uma área de ZEIS-3 implica muito mais em questões projetuais do que

apenas a determinação de seu uso. Além de assegurar manutenção da diversidade e convívio de classes sociais e uso democrático de espaço urbano, ficam implícitas caraterísticas de distribuição do programa e uso dos pavimentos, sempre privilegiando usos públicos ou coletivos, detalhados mais a frente, no item 2.

Mapa de uso e ocupação do solo

misto residencial/ com. ou serv. misto comércio e serviços comércio Institucional habitacional serviços 10

25

13

50

100


PLANO DIRETOR 2014

LOCALIZAÇÃO Fonte: Plano Diretor, adaptado pela autora

Fonte: Plano Diretor, adaptado pela autora

QUESTÕES AMBIENTAIS Algumas questões ambientais também são inferidas de acordo com o Plano diretor e devem ser levadas em consideração, são estas:

01

A área estudada se encontra dentro da PA-1 Preservação Ambiental 1 – PA-1 Garante proteção ambiental e paisagística elevada visando: • conter a ocupação ou a ampliação de edificações existentes; • manter altas taxas de permeabilidade vegetada;

14


PROGRAMA DE NECESSIDADES programa distribuição

03

15


PROGRAMA

O desenvolvimento do programa se deu a partir de análise conjunta

tanto do terreno como de seu entorno, a intenção de ter térreos atrativos e que proporcionassem áreas públicas de qualidade resultou na escolha de implementação de unidades comerciais voltadas para praças internas, e a necessidade de equipamentos públicos no local resultou na escolha de uma

LOCALIZAÇÃO

creche, devido a constatação da falta de equipamentos destinados à educação infantil em um raio de 500m, e uma biblioteca para beneficio tanto dos moradores do edifício como do entorno imediato. Croqui disposição de programa no terreno

A creche foi dimensiona-

01

da para atender 300 alunos, de 0 a 6 anos de acordo com o Manual Técnico de Arquitetura e Engenharia para Elaboração de Projetos de Construção de Centros de Educação Infantil, (2009). Os demais ambientes foram

dimensionados

de

acordo

com legislação vigente. 16


Croqui disposição de programa em corte

CONEXÃO ENTRE LAMINAS

CRECHE

17


DISTRIBUIÇÃO

A distribuição do programa teve como orientacão o uso predominate nas

ruas que cercam o terreno, ja apresentado anteriormente, o uso na Rua Conde de sarzedas é predominantemente comercial ou destinado a serviços, portanto as unidades do conjunto destinadas a comércio e serviço se localizam nos pavimentos térreos, em especial no nível da Rua Conde de Sarzedas.

LOCALIZAÇÃO

Caixa dágua Uso comum/lazer

01

Os

equipamentos

implantados,

creche e biblioteca se encontram em diferentes níveis para que ocorra uma

separação

e

isolamento

entre

eles. Também foi priorizado um afastamento da creche das principais entradas e movimento intenso das áreas comerciais e de circulação.

Apartamentos Restaurante Creche Hortas Comércio/serviço Biblioteca

18


PROJETO níveis e acessos volumetria plantas cortes ventilação e iluminação estrutura detalhes

04

19


O projeto consiste em 2 blocos de edificação HIS, destinados a população

que recebe até 6 salários mínimos, com capacidade para 706 moradores. Sua localização se da, em uma área com diversidade de serviços e comércio, oferta de empregos e acesso a equipamentos de saúde e educação como é orientado pelo Plano Diretor Estadual (PDE) (2014). Além destes fatores favoráveis à população que irá ocupar os edifícios propostos o fato do projeto carregar características de uma ecovila tornam seu custo de vida mais baixo por ter

LOCALIZAÇÃO

uma fonte de renda fixa proveniente da comercialização de alimentos e diminuicão dos custos de consumo de energia elétrica devido a instalação de paineis solares na cobertura do edifício. “a comercialização dos excedentes relativos à produção e manuseio de alimentos, essencialmente orgânicos, fornece à ecovila a possibilidade de gerar renda para a manutenção das necessidades da ecovila”(COSTA,

2010, p. 43).

Ademais, ainda de acordo com o autor o setor de “hospedagem” e trocas

entre ecovilas também é fonte de renda, que também beneficiará seus moradores e fará parte do sistema de comercio e serviços locais. Tabela 1 PAVIMENTOS

ÁREA COMPUTÁVEL (m²)

ÁREA NÃO COMPUTÁVEL (m²)

SUBTOTAL (m²)

TÉRREO NÍVEL 553

1380

18 (elevadores)

1398

ESTACIONAMENTO

40 (escadas)

3440

3480

TÉRREO NÍVEL 556

2875

266 (elevadores e marquise)

3141

TÉRREO NÍVEL 559

3994

36 (elevadores)

4030

NÍVEL 562

3145

155 (elevadores e hortas)

3300

2930

130 (elevadores e hortas)

3060

2580

120 (elevadores e hortas)

2700

2435

105 (elevadores e hortas)

2540

NÍVEL 574

2215

100 (elevadores e hortas)

2315

NÍVEL 577

40 (escadas)

1965 (pavimento uso comum)

2005

NÍVEL 580

1905

100 (elevadores e hortas)

2005

NÍVEL 583

1660

60 (elevadores e hortas)

1720

NÍVEL 586

1370

60 (elevadores e hortas)

1430

NÍVEL 589

1175

45 (elevadores e hortas)

1220

NÍVEL 592

940

125 (elevadores e hortas)

1065

T.O

C.A

0,7 máx.

4 máx.

NÍVEL 565 NÍVEL 568 NÍVEL 571

01

NÍVEL 595

880

85 (elevadores e hortas)

965

NÍVEL 598

40 (escadas)

170

210

TOTAL (m²)

29664

6920

36584

Tabela 1

0,51 1,5 atingido

3,6 atingido

20


Plato nível 553 - acesso pela Rua Conde de Sarzedas

Plato nível 556 - acesso pela Rua Conselheiro Furtado

Plato nível 559 - acesso pela Rua Tabatinguera


NÍVEIS E ACESSOS

O estabelecimento dos princiais níveis e platos teve como objetivo pro-

porcionar o acesso, conexão da calçada com o terreno na maior quantidade de pontos possível, tornando o local mais acessível. Respeitando o máximo possível a topografia existente e buscando ligação com as tres ruas do entorno, tres níveis foram estabelecidos: 553, 556 e 559, sendo utilizados como

LOCALIZAÇÃO

pavimentos térreos e de uso público.

Quanto a implantação do pro-

jeto de edificação, uma das principais intenções é criar ligação entre o a Praça da Sé e a Rua conde de Sarzedas onde há grande fluxo de pessoas, encurtando o percurso de caminhada e o tornando mais agradável possível. 10 25

50

100

01

Principais níveis, fluxos no terreno e ligações com as ruas

22


VOLUMETRIA

A volumetria do edifício foi desenvolvida visando o dinamismo, movi-

mentação e leveza. Duas laminas foram desenvolidas com pavimentos escalonados com o objetivo de respeitar o gabarido do entorno, apesar de não haver limite máximo quanto ao gabarito, a edificação se levanta em 15 pavimentos criando equilíbrio entre os edifícios mais altos na Rua Tabatiguera e os sobrados e edificações menores de até 5 pavimentos que ocorrem na Rua Conde de Sarzedas. As extremidades do conjunto onde o gabarito é menor ficam proximas a edificações mais baixas, como a Capela Santa Luzia, por exemplo.

1

2

5

6

9

10

23


O escalonamento em sentidos opostos tem como função trazer equilíbrio

para a volumetria e a conexão entre as duas laminas é realizada em tres níveis, quebrando a ideia de que suas existencias são isoladas.

Um pavimento destinado a uso comum dos moradores em cada lamina se

encontra recuado da fachada e do alinhamento do restante dos andares, mais

LOCALIZAÇÃO

uma vez trabalhando em função do movimento da volumetria. Por fim, alguns vazios na fachada em pontos variados se intercalam com as proteções solares deslizantes.

3

4

7

8

01

Croqui - relação de altura de gabaritos entre Ecoliving e entorno 24


perspectiva Rua Conde de Sarzedas


LOCALIZAÇÃO

01


NÍVEL 598 VISTA COBERTURA

27

0 5

10

15

20


NÍVEL 553

D

C

LOCALIZAÇÃO 5

553

A

A 1

554

B RUA

2 1

4

4

4

4

4

3

3

3

3

3

3

3

3

4

4

4

4

B

553

CON

DE

1. Lavanderia 2. Acesso ao edifício 3. Unidade comercial 21m2 4. Unidade comercial 30m2 5. Estacionamento

4

DE

552

SAR

ZEDA

S

D

555

2

C

01

Estacionamento composto por: 100 vagas para carros, 32 vagas para motos, 5 vagas PNE e 2 vagas para carros elétricos. RUA CONDE DE SARZEDAS

751

PLANTAS

Corte D det. entrada estacionamento

0 5

10

15

20

756 753

752

756

751

752

753

28


FU RTA DO

C

NÍVEL 556

CO NS ELH EIR O

6 4

1

A RU

15

14

3

3

3

3

4

4 2

3

A

3

16

4

7

8

2

7

A

1 11 9

B

B

CON

DE

C

1. Sanitários 2. Acesso ao edifício 3. Unidade comercial 21m2 4. Unidade comercial 30m2 5. Restaurante Creche: 6. Entrada creche 7. Salas de aula 8. Sala de atividades 9. Sala multi-uso 10. Cozinha 11. Refeitório 12. Play ground 13. Sala dos professores 14. Secretaria 15. Berçário 16. Sala de descanso

7

16

10

5

RUA

12

7

3

10

29

13

DE

SAR

ZEDA

S

0 5

10

15

20


C

NÍVEL 559

RUA

TABATINGUERA 557

FU

RTA DO

558

2

6

4

4

8

4

4

3 3

3 3

2

LOCALIZAÇÃO 4

4

3

3

3

3

4

4

CO

NS ELH

EIR O

559

7

4

4

3

3

3

3

4

4

RU

A

558

A

4

557 556

555

3

4 2

2

554

A

3 3

5

B RUA

B 553

CON

DE

DE

552

C

SAR

ZEDA

S

01

1. Sanitários 2. Acesso ao edifício 3. Unidade comercial 21m2 4. Unidade comercial 30m2 5. Biblioteca 6. Eco ponto 7. Bike sharing 8. Adm/segurança

0 5

10

15

20 30


C

NÍVEL 562

A

A

B

B

C 1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

0 5 31

10

15

20


C

NÍVEL 565

LOCALIZAÇÃO

A

A

B

B

C

01

1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

0 5

10

15

20 32


C

NÍVEL 568

A

A

B

B

C 1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

33

0 5

10

15

20


C

NÍVEL 571

LOCALIZAÇÃO

A

A

B

B

C

01 1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

0 5

10

15

20 34


C

NÍVEL 574

A

A

B

B

C 1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

35

0 5

10

15

20


PAVIMENTO COMUM C

NÍVEL 577

LOCALIZAÇÃO 5

1

2

3 4

4

A

A

1 3 5

B

B

C

01

1. Mesas / internet livre 2. Atelier 3. Sala de jogos 4. Copa 5. Salão de festas

O pavimento destinado a uso comum do

edifício é equipado com itens destinados a lazer e complementem as necessidades dos moradores do conjunto, como a área de internet livre que pode ser usada para estudos ou tra 0 5 balho, por exemplo.

10

15

20 36


C

NÍVEL 580

A

A

B

B

C 1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

37

0 5

10

15

20


C

NÍVEL 583

LOCALIZAÇÃO

A

A

B

B

C

01

1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

0 5

10

15

20 38


C

NÍVEL 586

A

A

B

B

C 1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

39

0 5

10

15

20


C

NÍVEL 589

LOCALIZAÇÃO

A

A

B

B

C

01

1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

0 5

10

15

20 40


C

NÍVEL 592

A

A

B

B

C 1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

41

0 5

10

15

20


C

NÍVEL 595

LOCALIZAÇÃO

A

A

B

B

C

01

1. Circulação 2. Horta 3. Apartamento 25m2 4. Apartamento 45m2 5. Apartamento 60m2

0 5

10

15

20 42


RUA CONSELHEIRO FURTADO

BIBLIOTECA

558 556

43

COMÉRCIO


CORTES

CORTE AA

LOCALIZAÇÃO

586

583

580

01

577

574

571

568

565

562 BIBLIOTECA

559 556

553

CRECHE

ESTACIONAMENTO

44


RUA CONSELHEIRO FURTADO

BIBLIOTECA

RESTAURANTE

555 553

COMÉRCIO


CORTE BB CORTE DET. COBERTURA VERDE

Os terraços formados a partir do escalonamento possuem cobertura ver-

de com técnologia Sky Garden, que possibilita o crescimento de gramíneas e pequenos arbustos em apetas 7cm de insumo, diminuindo o peso na estrutura.

LOCALIZAÇÃO

597 595 591

589 586 583

580

01

577

574 571

568

565

562 559

556

COMÉRCIO

553

COMÉRCIO

ESTACIONA.


O conjunto habitacional possui além das caixas dágua, cisternas acom-

panhadas de uma pequena estação de filtragem, destinadas a armazenar a água da chuva coletada pelos terraços verdes.

RUA TABATINGUERA

597

BARRILETE

595 591 589 586 583 580

577 574 571 568 565 562 559

COMÉRCIO

COMÉRCIO

ESTACION.

47


O

O

.

CORTE CC

RUA CONDE DE SARZEDAS

LOCALIZAÇÃO

01

559

BIBLIOTECA

556

RESTAURANTE

553

COMÉRC.

48


VENTILACÃO E ILUMINAÇÃO

Com o objetivo de auxiliar na ventilacão e iluminacão natural nos pa-

vimentos, os vazios nas fachadas criam uma melhor ventilação cruzada, considerando o fato das janelas dos banheiros e cozinhas serem voltadas para o corredor central, estes são de extrema importancia. 10h

15h 8h

17h

Sombreamento no pátio interno ao longo do dia - manhã e tarde (sem escala)

15h

49

0 1

5

10

20


Ventilação nos pav. habitacionais

LOCALIZAÇÃO

0

5

10

15

10h

01

8h

50


51

perspectiva Rua Tabatinguera


LOCALIZAÇÃO

01

52


53


LOCALIZAÇÃO

01

perspectiva praça interna 54



vista Rua Conde de Sarzedas

LOCALIZAÇÃO

01


ESTRUTURA

As duas laminas do conjunto possuem estruturas identicas, contudo in-

vertidas devido ao escalonamento em sentidos contrários das duas. A modulação perpendicular aos corredores centrais é de 5x5m contando com balanços de 1,25m de cada lado. Já a modulação em sentido paralelo aos corredores se molda aos apartamentos, cada dupla de apartamentos totaliza 15m, tendo a modulação intercalando distancias de 6,25m e 7,75m.

Modulação

5

1,2

5,00

5,00

5,00

5

1,2

7,7

5 6,2

5 7,7

5

6,2

5

57

Seção de estrutura - dois pavimentos deslocamento de unidade habitacional periférica (sem escala)


Nos tres pontos de conexão entre os dois blocos, através da bibliote-

ca, e as duas passarelas nos níveis 565 e 571 a estrutura se dá em forma de treliças metalicas alinhadas e apoiadas na a modulação da estrutura principal

A

B

C

E

D

F

G

H

LOCALIZAÇÃO 1

2 3

4 5

6 7

8

01

10

11 12

13 14

0

5 10

15

58


DETALHES

Com o objetivo de criar pequenos focos verdes e impedir uma certa mo-

notonia na fachada os vazios e blocos de circulação vertical possuem como fechamento uma pequena jardineira equipada com fios de aço que sustentam o crescimento de vegetação. Este tipo de fechamento também auxilia na ventilaçnao do edificio e das áreas comuns.

VIGA METÁLICA PERFIL I

FORRO DE GESSO

CABO DE AÇO

JARDINEIRA RAS H=15cm

Fechamento verde fachadas

59


SA

Fechamento verde e horta comunitária

LOCALIZAÇÃO

01

Todos

os

pavimentos

do

edifício

possuem hortas comunitárias, equipadas com bandeijas para o cultivo de alimentos, e bancada de apoio com pia e armários. Estas unidades de cultivo estão posicionadas sempre de frente com as maiores unidades de apartamentos (60m2), para auxiliar na ventilação.

Indicação de fechamento verde Circulação Hortas

60


Os pavimentos de uso comum nas duas laminas do edificio possuem piscina

e deque em área descoberta. A piscina com 50cm de profundidade se encontra na área externa e acompanhada por um deque de madeira no mesmo nível, o acesso a piscina se da pelos tres degraus centrais enquanto o restante da diferença de altura da borda da piscina para no nível 577 do pavimento em que se encontra funciona como assento.

Piscina e deque

VIGA METÁLICA PERFIL I

ESCADA DE ACESSO

61


LOCALIZAÇÃO A

A

Pav. de uso comum nível 557

PISCINA

DEQUE ELEVADO DE MADEIRA

01

CASA DE MÁQUINAS/ EQUIPAMENTOS

62


GUARDA-CORPO DE VIDRO SEGUNDO NBR 14718

VIGA METÁLICA

TRILHO METÁLICO PA BRISE DESLIZANTE HORIZONTAL

JANELA

Proteção solar e janelas

63


As fachadas tanto leste como oeste do edifício são protegidas com bri-

ses deslizantes. Estes são compostos por duas ou tres folhas do painel metalico com ripas horizontais, pintado em amarelo, que podem ser empurradas em um trilho metálico conforme a necessidade dos moradores.

Estão posicionadas a uma distancia de 60cm da fachada, para possibi-

litar a abertura de janelas e ao mesmo tempo permitir o alcance pelos moradores.

LOCALIZAÇÃO

ARA DESLOCAMENTO DO BRISE

O blocos de circulação vertical, compostos de dois elevadores e esca-

da também contam com depósito de lixo e bicicletário, tornando a locomoção mais prática e sem ocupar mais espaço dentro dos apartamentos para guardar as bicicletas.

Hall elevador e bicicletário-circulação vertical

01

64


LAYOUT UNIDADES HABITACIONAIS unidade 25m2 unidade 45m2 unidade 60m2 apartamentos perifĂŠricos

05

65


UNIDADE 25M2

A menor unidade disponível no conjunto, destinada a um morador, máximo

de dois moradores. Desenvolvida com layout de conceito aberto buscando otimização de espaço. Esta unidade possui um pequeno terraço, devido ao recuo de 1,25m do alinhamento das outras unidaddes.

LOCALIZAÇÃO 5

1

4

3

01

2

CIRCULAÇÃO

1. Sala 2. Cozinha 3. Banheiro 4. Quarto 5. Terraço

0

1

2

3 66


UNIDADE 45M2

Com maior número de unidades no conjunto, os apartamentos nesta confi-

guração abrigam confortavelmente duas pessoas. Assim como nas demais unidades são utilizadas a menor quantidade de paredes internas possivel, apenas isolando o quarto do restante do apartamento.

4 1

3

2

CIRCULAÇÃO

1. Sala 2. Cozinha 3. Banheiro 4. Quarto

0

1 67

2

3


UNIDADE 60M2

A maior das unidades habitacionais disponível, destinada a famílias,

comporta 4 pessoas, contendo 2 quartos e cozinha e sala integradas. Todos os apartamentos possuem janelas de piso à teto tanto na sala de estar como nos quartos.

LOCALIZAÇÃO

1

4

5

3 2

CIRCULAÇÃO

01

1. Sala 2. Cozinha 3. Banheiro 4. Quarto 01 5. Quarto 02

0

1

2

3 68


APARTAMENTO PERIFÉRICO I

Os apartamentos periféricos se tratam das unidades no final dos cor-

redores, orientada em sentido diferente das outras. Equipada com os mesmos itens e mesma área de 45m2 seu único diferencial é o terraço, devido ao deslocamento da unidade conforme o escalonamento dos pavimentos.

5

4 1

CIRCULAÇÃO 3

2

1. Sala 2. Cozinha 3. Banheiro 4. Quarto 01 5. Quarto 02

0 69

1

2

3


APARTAMENTO PERIFÉRICO II

A última unidade de conjunto é a mesma do apartamento de 60m2 em área

de layout, assim como o apartamento periférico I dispões de um terraço devido ao deslocamento da uidade conforme o escalonamento dos pavimentos.

LOCALIZAÇÃO 5

1

4

CIRCULAÇÃO

2

3

6

01 1. Sala 2. Cozinha 3. Banheiro 4. Quarto 01 5. Quarto 02 6. Terraço

0

1

2

3 70


JUSTIFICATIVA E CONCLUSÃO

06

71


JUSTIFICATIVA

Esse tipo de assentamento, mesclando as necessidades básicas de mora-

dia visando aspectos de comunidade, compartilhamento e sustentabilidade, espelhado nos ideais das ecovilas pode se apresentar como solução, possibilidade de revitalização nas metrópoles urbanas, como São Paulo, agregando muito mais tanto à cidade, como à populacão do que apenas um conjunto habitacional tradicional.

LOCALIZAÇÃO

As cidades já chegaram a seus limites, entre 2007 e 2008 a população

que vive em áreas urbanas superou a que vive em áreas rurais e desde então este número vem só aumentando, de acordo com artigo de Philip Golub, os centros novos e antigos absorverão essa população que se destina as cidades, (2010). Logo, a implantação de edificações no sistema de Ecovilas pode ser uma chance de diminuir o impacto ambiental e segregação social das cidades e trazer de volta a vida, dinâmica e diminuir o custo de vida nas metrópoles. Segundo a análise de desempenho sustentável do IBGE as ecovilas apresentam melhores indicies comparadas as medias do IBGE para o Sudeste do Brasil em adequação de moradia, consumo de energia, destinação final de lixo, saneamento e saúde da população.

CONCLUSÃO

O projeto apresentado, que busca solucinar questões de moradia vi-

sando o desenvolvimento sustentável, pode se apresentar como solução para problemáticas de segregação social, saturação de centros urbanos e impacto

01

ambiental, sem tomar medidas radicais. Pequenas decisões projetuais auxiliam na solucão destas questões, conforme foi apresentado ao longo deste trabalho.

Deve-se refletir que tipo de moradia está sendo promovida atualmente

e qual seu impacto na vida da populacão e meio ambiente, buscando sempre edifícios que permitam o desenvolvimento das gerações futuras de maneira continua e saudável sem agragar aos impactos ambientais.

72


MEMORIAL DE CALCULOS

07

73


CAIXA DÁGUA

Número de moradores x Litros p/ morador x dias reserva

706 x 200L x 1 = 141200L

141200L ÷ 2 = 70600L (duas caixas dágua)

Dimensões das caixas d’agua: 8,75m x 5,00m x H=1,65m

PAINÉIS SOLARES

LOCALIZAÇÃO

Os painéis solares foram previstos para suprir o consumo de energia

das lavanderias comunitárias, inicialmente.

1 máquina de lavar = 0,31kwh/ciclo

3 ciclos por dia = 0,93kwh/dia

0,93kwh x 40 máquinas = 37,2kwh/dia

37,2kwh x 30 dias = 1116kwh por mes

1116 - 50 = 1066 ÷ 30 = 35,53

QP = 35,53 ÷ (4,43 x 0,8)

QP = 35,53 ÷ 3,54 = 10,03

10,03 ÷ 320 = 0,0312

total de painéis = 312 de dimensão 1,00m x 1,90m

A área disponível na cobertura das duas laminas do conjunto possibi-

01

litam a implantacão de 357 painéis, tendo assim 45 paineis que podem ser destinados a suprir o consumo energico de lampadas, por exemplo, tanto nas lavanderias como nos pavimentos destinados a uso comum.

74


REFERENCIAS

08

75


AZEVEDO, Hugo Marques. Projetos Urbanos Sustentáveis segundo a abordagem dos Ecobairros. 2015. 153p. Projeto de graduação – Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica, Rio de Janeiro, 2015. BRASIL. Lei no 12.349, de 06 de Junho de 1997. Operação Urbana Centro. São Paulo: Diretoria de Gestão das Operações Urbanas, Setor 5; 2016. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento _ urbano/sp _ urbanismo/arquivos/OUCEN _ caderno _ GESTAOURBANA.pdf>. Acesso em: 30 maio 2020.

LOCALIZAÇÃO

BRASIL. Lei no 16.050, de 31 de Junho de 2014. ZEIS no PDE 2014. São Paulo: Secretaria Nacional de Licenciamento; 2014. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/licenciamentos/zeisplanodiretor. pdf>. Acesso em: 5 maio 2020. BISSOLOTTI, Paula Miyuki Aoki. Ecovilas: Um Método de Avaliação de Desempenho da Sustentabilidade. Florianópolis, 2004. 148p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2004. COSTA, André. Sistema Econômico das Ecovilas sob abordagem da Economia Social. Interfacehs, São Paulo, volume 5, fascículo 3, 40-48p., dezembro de 2010. Disponível em: <http://www.interfacehs.sp.senac.br/br/artigos.asp?ed=12&cod _ artigo=220>. Acesso em 2 maio 2020. FNDE. Orientação para elaboração de Projetos de Construção de Centros de Educação Infantil, 2009. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: <ftp://ftp.fnde.gov.br/web/pro _ infancia/cartilha _ proinfancia _ projetos _ proprios.pdf>. Acesso em: 30 setembro 2020. HULSMEYER, Alexander. A Ecovila Urbana: Uma alternativa sustentável. Akrópolis, Umuarama, Paraná, v. 16, n.1, 31-44, jan./mar. de 2008. Disponível em <https:// revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/view/2212> Acesso em 22 fev 2020.

01

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TSUKUMO, Isadora. Habitação Social no Centro de São Paulo: legislação, produção, discurso. 2007. 202p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. VASQUES, Rosana Aparecida. Design, Cultura e Sustentabilidade: Um Estudo Sobre o Uso Compartilhado de Landerias Coletivas de Edifícios Residenciais em Curitiba-PR. Curitiba, 2011. 275p. Dissertação (Mestrado em Desing) – Programa de Pós-Graduação em Design, Setor de Humanas, Letras e Artes, da Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2011.

77


LOCALIZAÇÃO

01

DEZSEMBRO 2020


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