Critérios de admissão em uti, reposição volêmica, aminas vasoativas e hemotransfusão achilles rohlfs

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Critérios de admissão em UTI, reposição volêmica, aminas vasoativas e hemotransfusão Achilles Rohlfs Barbosa Maternidade Odete Valadares achillesrohlfs@gmail.com


Seguranรงa


Papel da Terapia Intensiva  Golden

hours  Solução de problemas agudos, fora da UTI  Suporte,interconsulta, equipe

As UTIs podem ajudar mas não resolvem os problemas


Viva o c贸digo amarelo nunca (ou quase nunca) c贸digo vermelho


Near Miss


Critérios de admissão


Principios de terapia intensiva, indicando a UTI  Disfunções

organicas  Perfusão tecidual  Monitoração  Metas  Terapia


Disfunções orgânicas  Hipotensão  Dispnéia

ou hipóxia

 Oliguria  Falência

hematológica  Disfunção hepatica  Coma ou delirium  Déficit perfusional  Resposta inflamatória na gravides


Glicólise aeróbica

Glicólise anaeróbica

Perfusão

(Citoplasma)

Glicogêni Glicos  Metabolismo o e  DO2/VO2

(Mitocôndria)

Acido anaeróbio Pirúvic

O2 CO 2

o

 Mitocôndria Piruvato de reinstituição de desidrogen 2 normometabolismo ase

H2 O

 Tempo

ATP

Lactato

Ciclo de Krebs

36 ATP


A história do paciente mal perfundido VO2 DO2crítico

Lactato sanguíneo

Taxa de extração de O2

DO2


Monitoração  Macrohemodinamica  Debito

urinario  Perfusão  ECG  Neuro-check  Hemodinâmica avançada


Metas/Tempo  Resolução

de disfunções  Diagnósticos  Perpetuação e amplificação da injúria


Terapia  Drogas

vasoativas  Drogas em bomba de infusão  Suporte ventilatório  Drogas que indicam monitoração clinica e laboratorial


Drogas vasoativas  Quais

drogas

 Metas  Como

usar


Drogas vasoativas  Noradrenalina  Dopamina  Dobutamina  Vasopressina


Metas: PAM 65mmHG


Meta PAM 65mmHg PAM 65 mm Hg

75 mm Hg

85 mm Hg

F/LT

56 + 21

43 +13

.60/.71

6.0 + 1.6

5.8 + 11

5.3 + 0.9

.59/.55

0.42 + 0.06

0.44 +016

0.42 + 0.06

.74/.97

Pico2 (mm Hg)

41 + 2

47 + 2

46 + 2

.11/.12

Pa-Pico2 (mm Hg)

13 + 3

16 + 3

.27/.40

Débito urinário (mL) Velocidade de fluxo capilar (mL/min/100 g) Velocidade hemácias (au)

49 +18

17 + 3

LeDoux D et al. CCM 28:2729, 2000


Metas: SvO2 e lactato


64,1 % 13,4 %

Rivers et al. NEJM 345:1368, 2001


Lactato vs SVo2

JAMA. 2010;303(8):739-746


Reposição volêmica  Porque

repor fluidos  Quando infundir: nescessidade/responsividade  Tipos de solução  Como infundir  Como monitorar


DISTRIBUIÇÃO DE LÍQUIDOS NOS DIFERENTES COMPARTIMENTOS ORGÂNICOS

2/3

Peso x0,6 corpóreo

60Kg

Água Corpórea Total 36L

Fluido Intracelular 24L Membrana celular

1/3

Fluido Extracelular 12L

3/4

1/4

Fluido Intersticial 9L Plasma 3L Membrana capilar


Porque repor volume •

Oferta de Oxigênio (DO2) É a quantidade de O2 que realmente chega a célula

DO2 = DC x CaO2 •

Consumo de Oxigênio (VO2) É a variável que melhor reflete demanda metabólica celular VO2 = DC x (CaO2 – CvO2)

Taxa de Extração (TEO2) É a relação entre a DO2 e a VO2 TEO2 = DO2 - VO2 DO2

TEO2 = SaO2 – SvO2 SaO2


O porque da reposição de fluidos

Injúria

Vasoresposta

Perdas absolutas e relativas

Ingesta

Perdas insensíveis

Hipovolemia Dellinger RP, Carlet JM, Masur H, et al. CritCare Med 2004; 32:858–873


Necessidade  Hipotensos  Taquicardicos

 Mal

perfundidos


Responsividade


Como infundir  Aliquotas

de volume/acesso venoso  Monitoração contínua  Dose inicial para hipotensos  Critérios para hemoderivados


Monitoração/Métodos dinâmicos Passive raising legs Monnet X et al. Crit Care Med 2006; 34:1402–1407

? ΔPVC Sob ventilação espontânea Sem pressão positiva Magder SA et al. J Crit Care 1992; 7:76—85


Métodos dinâmicos

US - Variação da cava inferior intra-abdominal (Medida max - min) / valor médio > 12 ou (Medida max - min) / valor min > 18 Barbier. Intensive Care Med. 2004 Sep;30(9):1740-6.


Métodos dinâmicos

De Backer D et al. Intensive Care Med (2005) 31:517–523


Tipos de solução  Critaloides  Albumina  Amidos


Les達o renal com HES 130 0,4

N Engl J Med 2012;367:124-34.


Estudo SAFE:

comparaçãode albumina e salina para ressucitação em UTI n = 6997 Albumina 4% - 3497Sol. Salina - 3500

Óbitos Albumina n=726 Salina n=729

NEJM 350, 22:2247, 2004


Cristalóides ou colóides

Não há evidência de que a ressuscitação com colóides reduza o risco de morte em pacientes com trauma, queimaduras ou após a cirurgia. Como colóides não estão associadas a um aumento na sobrevida e, como eles são mais caros do que cristalóides, é difícil justificar o seu uso fora do contexto de estudos clínicos Cochrane Database Syst Rev. 2012 Jun 13;6:CD000567.


Hemoderivados ď‚› Anemia ď‚› Hemorragia


de Oxigenação Porque Variáveis transfundir Conteúdo de Oxigênio O2 ligado à hemoglobina + O2 dissolvido no plasma (Hb x SO2 x 1,39) 98%

CaO2 = (Hb x SaO2 x 1,39) + 0,0031 x PaO2

(PO2 x 0,0031) 2%


Porque não transfundir?  Risco de transmissão de doenças:  hepatite B - 1/220.000  hepatite C - 1/800.000  HIV - 1/1600.000  contaminação bacteriana - 1/500.000  Transfusão de leucócitos ou produtos:  reação febril  aloimunização de plaquetas  Imunomodulação

TRIM

 rejeição de transplantes  recorrência de neoplasias

 infecções nosocomiais  Lesão pulmonar induzida por transfusão  Erros de tipagem 1/14.000

TRALI


Porque não transfundir?

 Alterações na microcirculação

 Aumento da viscosidade sanguínea  Menor velocidade de fluxo  Maior agregação das hemácias  Alterações reológicas das hemáceas

 Menor

capacidade

de

deformabilidade

passagem através dos capilares  Tempo de estocagem do concentrado

 aumento de infecções nosocomiais  aumento de disfunção orgânica

e

consequente


ESTUDO TRICC Mortalidade 30 dias 18,7% (R) x 23,3% (L), p=0,11 Mortalidade intrahospitalar 22,2% (R) x 28,1(L),p=0,05

Mortalidade inf. grave e choque sĂŠptico 22,8% (R) x 29,7% (L), p=0,36 Sangue nĂŁo deleucotizado! Herbert et al. NEJM 340:409,1999


Hemorragia  Precocidade  Solucionar

o problema

 Protocolo  Esquemas

de sangue total  Monitoração



Suggested criteria for activation of MTP • Actual or anticipated 4 units RBC in < 4 hrs, + haemodynamically unstable, +/– anticipated ongoing bleeding • Severe thoracic, abdominal, pelvic or multiple long bone trauma • Major obstetric, gastrointestinal or surgical bleeding

Initial management of bleeding

• Identify cause • Initial measures: - compression - tourniquet - packing • Surgical assessment: - early surgery or angiography to stop bleeding

Specific surgical considerations • If significant physiological derangement, consider damage control surgery or angiography

Cell salvage • Consider use of cell salvage where appropriate

Platelet count < 50 x 109/L

1 adult therapeutic dose

INR > 1.5

FFP 15 mL/kga

Fibrinogen < 1.0 g/L

cryoprecipitate 3–4 ga

Tranexamic acid

loading dose 1 g over 10 min, then infusion of 1 g over 8 hrs

a Local transfusion laboratory to advise on number of units needed to provide this dose

arterial blood gas international normalised ratio disseminated intravascular coagulation red blood cell

• Avoid hypothermia, institute active warming • Avoid excessive crystalloid • Tolerate permissive hypotension (BP 80–100 mmHg systolic) until active bleeding controlled • Do not use haemoglobin alone as a transfusion trigger

Special clinical situations • Warfarin: • add vitamin K, prothrombinex/FFP • Obstetric haemorrhage: • early DIC often present; consider cryoprecipitate • Head injury: • aim for platelet count > 100 × 109/L • permissive hypotension contraindicated

Considerations for use of rFVIIab

Dosage

ABG INR DIC RBC

Resuscitation

FFP BP PT rFVlla

The routine use of rFVIIa in trauma patients is not recommended due to its lack of effect on mortality (Grade B) and variable effect on morbidity (Grade C). Institutions may choose to develop a process for the use of rFVIIa where there is: • uncontrolled haemorrhage in salvageable patient, and • failed surgical or radiological measures to control bleeding, and • adequate blood component replacement, and • pH > 7.2, temperature > 340C. Discuss dose with haematologist/transfusion specialist b rFVIIa

is not licensed for use in this situation; all use must be part of practice review.

fresh frozen plasma blood pressure prothrombin time activated recombinant factor VII

APTT MTP FBC

activated partial thromboplastin time massive transfusion protocol full blood count


Massive transfusion protocol (MTP) template The information below, developed by consensus, broadly covers areas that should be included in a local MTP. This template can be used to develop an MTP to meet the needs of the local institution's patient population and resources

Senior clinician determines that patient meets criteria for MTP activation

Baseline:

Full blood count, coagulation screen (PT, INR, APTT, fibrinogen), biochemistry, arterial blood gases

OPTIMISE: • oxygenation • cardiac output • tissue perfusion • metabolic state

MONITOR

(every 30–60 mins):

Notify transfusion laboratory (insert contact no.) to:

• full blood count • coagulation screen • ionised calcium • arterial blood gases

‘Activate MTP’

Laboratory staff • Notify haematologist/transfusion specialist • Prepare and issue blood components as requested • Anticipate repeat testing and blood component requirements • Minimise test turnaround times • Consider staff resources

Haematologist/transfusion specialist

Senior clinician • Request:a

AIM FOR:

o 4 units RBC o 2 units FFP

• Consider:a o 1 adult therapeutic dose platelets o tranexamic acid in trauma patients

• Include:a

o cryoprecipitate if fibrinogen < 1 g/L

a Or locally agreed configuration

• Liaise regularly with laboratory

and clinical team • Assist in interpretation of results, and advise on blood component support

Bleeding controlled?

YES

NO

Notify transfusion laboratory to:

‘Cease MTP’

• temperature > 350C • pH > 7.2 • base excess < –6 • lactate < 4 mmol/L • Ca2+ > 1.1 mmol/L • platelets > 50 × 109/L • PT/APTT < 1.5 × normal • INR ≤ 1.5 • fibrinogen > 1.0 g/L


Obrigado achillesrohlfs@gmail.com


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