Exames de rotina na consulta ginecológica Márcia Cristina França Ferreira CMGO 2015

Page 1

Exames de rotina na consulta ginecolรณgica

Mรกrcia Cristina Franรงa Ferreira


Consulta ginecológica Rotina bem estabelecida entre as mulheres  Relação de confiança estabelecida no contato repetido  Oportunidade para medidas preventivas e rastreamentos 


Consulta ginecol贸gica


Consulta ginecol贸gica


Consulta ginecol贸gica


Consulta ginecológica Aborde Aconselhe Avalie Assista Arranje

Você já sentiu a necessidade de parar de beber? Você já se sentiu chateado por críticas que os outros fazem pelo seu modo de beber? Você já se sentiu culpado sobre seu jeito de beber? Você já teve que beber para iniciar o dia e “firmar o pulso”?


Exame clínico das mamas 

Estratégia de rastreamento de câncer de mama, a ser realizada anualmente INCA, 2013


Exame pélvico 

Genitália externa

Exame especular ◦ Sangramento ◦ Corrimento ◦ Coleta de citologia oncótica


Exame pĂŠlvico

Nome Data


Exame pĂŠlvico


Exame pélvico 

Toque vaginal


Câncer de mama Mamografia bianualmente dos 50 aos 75 anos (B).  Entre 40 e 49 anos, individualizar decisão de comecar rastreamento bianual de acordo com as circunstâncias e valores da paciente (C). 

USPSTF, 2014

INCA/MS, 2013


Câncer relacionado ao BRCA 

Aconselhamento e teste genético para mulheres com história familiar de risco aumentado ◦ Câncer em parente de primeiro grau com menos de 50 anos ◦ Câncer de mama bilateral ◦ Câncer de mama e ovário ◦ Câncer de mama em homens ◦ Múltiplos casos na família

Benefício morderado USPSTF, 2014


C창ncer do colo uterino

INCA/MS, 2013


Câncer do colo uterino

População 21 a 65 anos

30 a 65 anos

Abaixo de 21 anos

Acima de 65 anos (baixo risco)

Histerect omizadas

Abaixo de 30 anos

Recomenda Citologia a ção cada 3 anos (A)

Citologia a cada 3 anos ou co-teste a cada 5 anos (cito/HPV) (A)

Não Não Não Não rastrear (D) rastrear (D) rastrear (D) rastrear com teste para HPV (D)

USPSTF, 2014


Câncer colorretal 

Estratégias ◦ Pesquisa sangue oculto nas fezes (anual) ◦ Sigmoidoscopia (5/5 anos) + PSOF (3/3 anos) ◦ Colonoscopia (10/10 anos)

População ◦ De 50 a 75 anos (A) ◦ De 76 a 85 anos: não rastrear automaticamente (C) ◦ Acima de 86 anos: não rastrear (D) USPSTF, 2014


Osteoporose Densitometria óssea  Mulheres acima de 65 anos sem história de fratura anterior ou antes de 65 com história de risco aumentado  Intervalo não bem estabelecido 

USPSTF, 2014


Diabetes mellitus 

População: ◦ Pacientes com pressão arterial mantida >135/80 mmHg

Estratégia ◦ Glicemia de jejum ◦ Glicemia 2 horas pós-prandial ◦ Glicohemoglobina A1c.

Intervalo: ◦ Não é bem estabelecido ◦ ADA: cada 3 anos (opinião de experts)

Outras situações ◦ fatores de risco cardiovascular: rastrear, mesmo com PA<135/80 mmHg UPSPTF, 2014


Dislipidemias 

Mulheres acima de 20 anos com fatores de risco para doença cardiovascular (B; >45 A) ◦ Diabetes, aterosclerose, história familiar de DCV, tabagismo, obesidade, hipertensão arterial

Dosagens séricas ◦ Repetir se anormais

Intervalo ◦ 5/5 anos; (?) ◦ variável conforme resultados, risco e idade MS, 2010 USPSTF, 2014


Gonorréia 

Mulheres de alto risco (B) ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦

<25 anos Passado de gonorréia Outras DSTs Parceiro novo ou múltiplos parceiros Uso inconsistente de preservativo Profissionais do sexo Uso de drogas

Gram, cultura de secreção vaginal ou testes de amplificação de DNA/hibridização  Intervalo desconhecido 

USPSTF, 2014


Hepatite C 

Mulheres de risco elevado ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦

Uso de drogas injetáveis Transfusão antes de 1992 Hemodiálise Mãe com HCV Uso de drogas intranasais Tatuagem de origem não regulada REPETIR SE RISCO CONTINUADO

Nascidas entre 1945 e 1965 (1 vez) USPSTF, 2014


Infecção pelo HIV 

Rastrear adolescentes e adultos até 65 anos, ou de risco para a infecção ◦ ◦ ◦ ◦

Usuárias de drogas injetáveis Pacientes com outras DSTs (ou testadas para) Relações vaginais ou anais desprotegidas Parceiros portadores do HIV, bissexuais ou usuários de drogas ◦ Sexo em troca de droga ou dinheiro 

Benefício substancial USPSTF, 2014


Clamídia Mulheres com menos de 24 anos sexualmente ativas (A)  Mulheres acima de 25 anos com risco aumentado (A)  PCR de secreção  Intervalo não estabelecido 

◦ Risco aumentado: anualmente (CDC) USPSTF, 2014


Bacteriúria assintomática Exceto na gravidez  Não melhora desfechos  Pode causar prejuízos 

◦ Efeitos adversos de antibióticos ◦ Desenvolvimento de resistência bacteriana USPSTF, 2014


Herpes genital Não há evidência de que o rastreamento e tratamento promova melhora em indivíduos assintomáticos  Testes disponíveis: cultura viral, PCR, sorologias 

USPSTF, 2014


Câncer de ovário Não rastrear  Exceção a se considerar 

◦ Mulheres com risco aumentado  BRCA 1 e BRCA 2  História familiar de câncer de ovário  Síndrome de Lynch

Exames ◦ US endovaginal e CA125 USPSTF, 2014


Câncer de endométrio Não há indicação de ultrassom endovaginal na pós-menopausa para rastreamento  Exame indicado em casos específicos (pacientes com sangramento...) 


Ao solicitar “exames de rotina”... Que benefício o exame trará à paciente?  O exame pode causar algum dano? “Primum non nocere” 

“Quem não sabe o que procura não reconhece o que encontra”


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.