PRIMER - Curso avançado de doenças osteometabólicas Bruno Muzzi Camargos CMGO 2015

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Bruno Muzzi Camargos Graduado em Medicina pela UFMG

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia Doutor em Medicina pela Univ. Federal de Minas Gerais Diretor Técnico da Densimater - Rede Mater Dei de Saúde Presidente do Painel Íbero-Americano da ISCD Consultor da International Osteoporosis Foundation Presidente da CNE - Osteoporose - FEBRASGO Vice Presidente - Densitometria - Soc. de Radiologia de MG CNE = Comissão Nacional de Especialidades FEBRASGO = Fed. Bras. Das Assoc. de Ginecologia e Obstetrícia ISCD = International Society For Clinical Densitometry UFMG = Universidade Federal de Minas Gerais


22 de Agosto 2015 - Rio de Janeiro www.cursoprimergen.com.br


DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSE Resolução CFM 1.595 / 2.000 RDC ANVISA 096 / 2.008 Eu, Bruno Muzzi Camargos, médico, CRM 29.850 MG, tenho prestado assessoria científica para as seguintes empresas e

sociedades, nos últimos 12 (doze) meses: Achè, EMS, GSK, Lilly, Novartis, MSD, Sanofi, Servier,

Hypermarcas,

Zodiac,

Nestlè,

Danone,

Europapress,

Grupogen, AC Farmacêutica, Phoenix Editora, EPM Editora, Wiley-Blackwell

Editors,

Med-Imaps,

Mindways,

Materdei de Saúde, ASBMR, ISCD, FEBRASGO, IOF.

Rede


Perda Óssea Trabecular e Cortical

Percentual do Pico de Massa Óssea

Osso Cortical Osso Trabecular

Fraturas de Punho

Fraturas de Vértebras

Fraturas de Quadril

Idade

Adaptado de Watts NB. Am Fam Physician. 1988;38:193


Terapia em Osteoporose Linha do Tempo 1984: estrogênio 1986: calcitonina subcutânea 1990: etidronato 1995: alendronato, calcitonina nasal 1996: tibolona 1999: raloxifeno 2000: risedronato 2002: teriparatida 2004: ranelato de estrôncio 2005: ibandronato (intravenoso em 2006) 2007: ácido zoledrônico 2010: denosumabe


Grupos Terapêuticos Antirreabsortivos

Anabolizantes

Outros

Bisfosfonatos

Teriparatida

Ranelato de Estrôncio

SERMS (Raloxifeno) Estrogênio Calcitonina Denosumabe Tibolona


ESTROGÊNIO


Women’s Health Initiative Estrogênios Conjugados

SIM

Equinos (ECE)0.625 mg/d)

N= 10,739 Placebo

Histerectomia

NÃ N=O16,608

ECE 0.625 mg/d + Acetato de MedroxiProgesterona (AMP) 2.5 mg/d

Placebo Writing Group for the Women’s Health InitiativeJAMA 288, 321–333 (2002).


Women’s Health Initiative Desfechos Todas as Fraturas (exceto costelas, esterno crânio/ face, dedos e vértebras cervicais)

DMO: de base, anos 1 e 3 Índice Global

Cauley JA, et al. JAMA. 2003;290:1729-38.


Women’s Health Initiative Prevalência Basal de Osteoporose (WHO) DXA Femoral Neck T-scores 6% dos Participantes (n = 1024)

E+P 10% 10%

Placebo 12% 12%

32% 32%

58%58%

35% 35 %

53% 53%

Cauley JA, et al. JAMA. 2003;290:1729-38.


Women’s Health Initiative Efeito anti-fratura similar em diferentes subgrupos

 

   

Anos de menopausa Etnia IMC Tabagismo Quedas Ingestão de Cálcio

 

  

Hist. Familiar de Fx Hist. Pessoal de Fx Uso prévio de TH DMO Score de Risco de Fx

Cauley JA, et al. JAMA. 2003;290:1729-38.


Women’s Health Initiative Efeitos anti-fratura similar em diferentes graus de risco de fratura HR=1.03

(0.86 – 1.24)

Annualized (%) Incidence of Global Index Event

3,5 3,0 HR=1.23 (1.04, 1.46)

2,5

E+P Placebo

2,0 1,5

HR=1.20 (0.93, 1.55)

1,0 0,5 0,0 "Lo w"

"M o derate"

"H igh" Cauley JA, et al. JAMA. 2003;290:1729-38.


Women’s Health Initiative Benefício Risco

 Osteoporose/Fraturas  37% Câncer de Cólon

 24%Doença Coronariana  31% Ac. Vasc. Cerebral  26% Câncer de Mama

Limite necessário

Limite aceitável

Trombo embolismo venoso

2002 ECE+MP

ÍNDICE GLOBAL 1.15

Writing Group for the Women’s Health Initiative Investigators. Risks and benefits of estrogen plus progestin in healthy postmenopausal women: principal results from the Women’s Health Initiative randomized controlled trial. JAMA 2002; 288: 321–33.


Women’s Health Initiative TH aumenta DMO e reduz o risco de fraturas em mulheres menopausadas (inclusive em não-osteoporóticas)

Diminuição do risco de fratura em todos os subgrupos A TH é medicação de 1ª linha para mulheres pós-menopáusicas com osteoporose e que apresentem sintomatologia climatérica No entanto, não deve ser recomendada exclusivamente para tratamento da osteoporose em pacientes assintomáticas

Writing Group for the WHI. JAMA 2002;288:321


► ► ► ► ►

60mg, VO, diário Aprovado para prevenção e tratamento Efeitos esqueléticos: fraturas vertebrais Efeitos adversos: Fogachos,Trombose venosa, Câimbras Efeitos extra esqueléticos: CA de mama invasivo

Ettinger B, et al. JAMA 1999;282:637-645


Estudos Clínicos com Raloxifeno 19.747 20000 15000 10.101 10000 5000 0

7.705

4.012

1.764 Estudos MORE2 Prevenção1

CORE3 RUTH4 STAR5

MORE: Multiple Outcomes of Raloxifene Evaluation CORE: Continuing Outcomes Relevant to Evista RUTH: Raloxifene Use for the Heart STAR: Study of Tamoxifen and Raloxifene 1- Johnston CC Jr, et al. Arch Intern Med. 160:3444-3450, 2000; 2- Ettinger B, et al. JAMA 1999;282:637-645; 3-Martino S, et al. J Natl Cancer Inst 2004;96:1751-1761; 4-Barrett-Connor E, et al. N Engl J Med 2006;355:125-137; 5-Vogel VG, et al. JAMA 2006;295:2727-2741


TH e SERMs Eventos Tromboembólicos

Risco Relativo

4 3

E+P HERS

tamoxifeno 20 mg/dia BCPT WHI

2

raloxifeno 60 mg/dia MORE CORE

1 0 Grady1 2000

1Grady

WHI2 2002

Fisher3 1998

Cauley4 2001

Martino5 2005

D et al. Ann Intern Med 132:689-696, 2000 Group for the Women’s Health Initiative. JAMA 288:321-333, 2002 3Fisher B et al. J Natl Cancer Inst 90:1371-1388, 1998 4Cauley JA et al. Breast Cancer Res Treatment 65:125-134, 2001 5 Martino S et al. Curr Medical Res Opinion 21:1441-52, 2005 2Writing


Raloxifeno Ação comprovada na redução do risco de fraturas vertebrais. Redução do risco de Ca de mama invasivo RE+: mulheres na pós-menopausa com osteoporose


► ► ►

1,25mg, VO, diário Reprovado para tratamento (LIFT) Efeitos esqueléticos: fraturas vertebrais e não vertebrais

Ettinger B, et al. JAMA 1999;282:637-645


Tibolona (LIFT) - Resultados Fraturas Vertebrais Fraturas Não-Vertebrais

Câncer de Mama Câncer de Cólon

TEV DCI AVC

RR= 0.55 (0.42 – 0.78) RR= 0.74 (0.58 – 0.93)

RR=0.32 (0.13 – 0.80) RR= 0.31 (0.10 – 0.96)

RR= 0.57 (0.19 – 1.69) RR= 1.37 (0.76 – 2.45) RR=2.19 (1.14 – 4.23)

N Engl J Med. 2008 Aug 14;359(7):697-708


Tibolona Aumenta DMO e reduz o risco de fraturas em mulheres menopausadas com osteoporose

Compartilha indicações e contra-indicações semelhantes à Terapia Hormonal estro-progestativa

No estudo LIFT, em pacientes com média de idade de 69 anos, houve aumento no risco de Acidente Vascular Cerebral


► 200 UI diárias por spray nasal ou subcutânea ► Aprovada para tratamento (não para prevenção) ► Efeitos Esqueléticos: fraturas vertebrais ► Inconvenientes: rinite, baixa adesão

Chesnut CH, et al. Am J Med 2000;109:267-276


► 2g diários, VO, distante do cálcio ► Aprovado para o tratamento ► Efeitos Esqueléticos: fraturas vertebrais e não-vertebrais ► Efeitos extra-esqueléticos: TVP, IAM, Osteoartrite ► Efeitos densitométricos: aumento da DMO (+++)

Chesnut CH, et al. Am J Med 2000;109:267-276


Ranelato de Estrôncio e Fraturas Risco Relativo e IC 95%  RR

Em 1 ano

0,48

Fx Vertebral Clinica Fx Vertebral Em 3 anos Fx Vertebral Clinica Fx Vertebral Fx Não Vertebral Fx Não Vertebral Maior Fx Quadril *

- 52% - 49%

P<0.001 0,62

- 38% - 41% - 16% - 19% - 45%

* Pacientes osteoporóticas  74 anos

P<0.001

0,59

P<0.001

0,84

P<0.05 P<0.05 P<0.05

0,81

0,55

Em 5 anos Fx Vertebral Fx Não Vertebral Fx Não Vertebral Maior Fx Quadril *

P=0.003

0,51

0,76

- 24% - 15% - 18% - 43%

P<0.001

0,85

P<0.05 P<0.05 P<0.05

0,82

0,57

0

0,5

1

Reginster JY, et al. Bone. 2009;45(6):1059-1064

1,5


► ► ►

60mg, SC, semestral Aprovado para tratamento Efeitos esqueléticos: fraturas vertebrais e não vertebrais

Ettinger B, et al. JAMA 1999;282:637-645


Vertebral 4.0

DMO F. Total FREEDOM

EXTENSÃO 7.0% †

8

*

6

2.5

2.2%

2.0 1.4%

1.5 1.0

1

0.7%

2

3

4/5ʌ

6

anos de tratamento

Não Vertebral

2 * *

3.5

* *

–2 0

1.1%

1.1%

0.9%

*

0

3.1%

3.0

*

*

EXTENSÃO

0.0

*

4

3.1%

0.5

1

2

3 4 Ano

5

6

Incidência Anual Cumulativa

% de Mudança

Incidência Anual Cumulativa

10

FREEDOM

3.5

FREEDOM

3.1%

3.0

2.9% 2.6%

2.5

EXTENSÃO 2.5%

2.1%

2.2%

2.0 1.4%

1.5

1.2%

1.3%

5

6

1.0 0.5 0.0

Placebo

Denosumabe

1

2

3

4

anos de tratamento PAPAPOULOS, S. et al. Journal of Bone and Mineral Research, 27(3): 694–701, 2012.


Women’s Health Initiative Benefício Risco

 24%Doença Coronariana  31% Ac. Vasc. Cerebral  26% Câncer de Mama

Limite necessário

Limite aceitável

Trombo embolismo venoso

 Osteoporose/Fraturas  37% Câncer de Cólon

2002 ECE+MP

ÍNDICE GLOBAL 1.15

Writing Group for the Women’s Health Initiative Investigators. Risks and benefits of estrogen plus progestin in healthy postmenopausal women: principal results from the Women’s Health Initiative randomized controlled trial. JAMA 2002; 288: 321–33.


Bisfosfonatos

ALN

IBA

RIS

ZOL


Bisfosfonatos Estrutura Molecular Geral A substituição do oxigênio (O) por Carbono (C) torna a molécula resistente à destruição biológica Ácido Pirofosfórico

Cadeia lateral determina a potência

R2 OH

OH

O=P - C - P=O HO

OH R1

OH em R1 aumenta a ligação à OH-apatita

Bisfosfonato


Bisfosfonatos Estrutura Molecular Específica Bisfosfonatos Não Nitrogenados

Bisfosfonatos Nitrogenados Radical Alquil O

O CH3 HO

Etidronato

OH P OH

OH P OH O

CI

OH P OH

OH OH P OH O Clodronato

H2N HO

Pamidronato

H2N HO

Alendronato

CH3

OH P OH

P OH OH O OH P OH

N

O

OH P OH

O O

Radical Heterocíclico

P OH OH O O OH P OH

HO P OH OH Ibandronato O

HO N

P

OH OH

O

Risedronato O N

OH P OH

N HO

P

OH OH

O

Ac. Zoledrônico


Bisfosfonatos Afinidade e Potência IC50 rhFPP (µM sintase)

KL (L/mol x 106) 4

0.25 0.20

3

0.15 2

0.10 1

0

0.05 CLO ETD RIS IBA ALN ZO L

0.00

PAM

ALN

IBA

RIS

ZOL

ALN, alendronato; FPP, farnesil pirophospfto; IBA, ibandronato; PAM, pamidronato; RIS, risedronato; ZOL, ácido zoledronico

Dunford JE, et al. J Pharmacol Exp Ther. 2001;296:235-242.


Eficácia Terapêutica Nome

Fx Vertebral

Fx Quadril

Extensão

Homens

Glicocotrticóides

Alendronato

+ +

+ +

+ +

+ +

-

-

-

-

+

+

+

+

-

-

-

-

+

+

-

-

PTH (1-84)

+ + + + + + + +

-

-

+ + +

Denosumabe

+

+

+

+ + + +

Risedronato

Ibandronato Ác. Zolderônico Raloxifeno Ranelato de Estrôncio Teriparatida (1-34)

(não no BRA)

-


Osteonecrose da mandíbula (ONM) Foto: Marius Kraenzlin

Exposição óssea maxilofacial por oito semanas, na ausência de radioterapia local. Khosla S et al. Bisphosphonate‐associated osteonecrosis of the jaw: report of a task force of the American Society for Bone and Mineral Research. J Bone Miner Res. 2007; 22: 1479—1491


American Dental Association Recommendations ARONJ 2011 FATORES DE RISCO 

Idade superior a 65 anos

Periodontite

Uso prolongado de agentes antirreabsortivos (+ de 2 anos)

Tabagismo

Uso de dentadura

Diabetes

American Dental Association www.ada.org

Hellstein JW, Adler RA, Edwards B, et al. Managing the Care of Patients Receiving Antiresorptive Therapy for Prevention and Treatment of Osteoporosis: Recommendations from the American Dental Association Council on Scientific Affairs. Nov. 2011


ONM em Ensaios Clínicos para Osteoporose Droga

Pacientes-ano

N˚ de casos

Alendronato

17.000 pacientes

0

Risedronato

19.000 pacientes

0

Ibandronato

12.000 pacientes

0

Ac. Zoledrônico

12.000 pacientes

1*

* Houve também um caso no grupo placebo

Khosla S, et al. J Bone Miner Res. 2007;22(10):1479-91


ONM Comparando Riscos Qualquer Fratura Qualquer fraturapor por fragilidade Fragilidade (1) *

2668

Fratura de quadril Fratura de Quadril (1)*

387

Anafilaxia porinjeção Injeção Anafilaxia por de penicilina de Penicilina

32

Morte porpor Acidente Morte acidente Automobilistico automotivo

15

Morte porviolência violência Morte por

6

ONM em paciente com ONM em paciente Osteoporosecom OP

0,7

Morte porpor Raio Morte raioem em tempestade tempestade

0,6

00

10 10

20 20

30 30

40 40

* Mulheres entre 65-69 anos (Suécia) Kanis et al. Osteoporos Int. 2001;12(5):417-427 Kaufman DW, Pharmacoepidemiol Drug Safety. 2003;12:195-202

50 50

60 60

70 70

80 80

90 90

100 100

Risco por 100.000 pessoas /ano

www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5807a1.htm National Center Health Statistics, JADA 2006:1371144-1150


Fraturas Típicas de Fêmur Colo do fêmur

Intertrocanteriana


Fraturas Atípicas de Fêmur Diáfise Femoral

Diáfise Femoral

Região Subtrocanteriana


Representação Vetorial

Glúteos: mínimo, médio e máximos

Iliopsoas

Adutores

Vasto lateral


Fraturas Atípicas do Fêmur Características: – Trauma de baixa energia (ou espontânea) – Espiral ou transversal – Córtex lateral espessado – Formação de um “bico” associado à fratura de stress – Alterações semelhantes no membro contralateral – Relato frequente de dor antes da fratura


Fraturas Atípicas do Fêmur

– Córtex lateral espessado – Formação de um “bico” (fratura de stress) – Bilateralidade


Posicionamento ANVISA

200.214.130.94/rebrats/publicacoes/Brats21.pdf

ANVISA (Brasil). Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Eficácia e segurança do uso dos bisfosfonatos por longo prazo para prevenção de fraturas osteoporóticas em mulheres na pósmenopausa. 2013. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/2d2066804ef23effbe28fe9153a1fa5b/brats21.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 9 ago. 2013>.


Terapia de Longo Prazo com Bisfosfonatos FIT ALN (n=3236) PBO (n=3223)

Alendronato

Risedronato

VERT-MN RIS (n= 407) PBO (n= 407)

Risedronato

HIP RIS (n= 3134) PBO (n= 6197)

Ac. Zoledr担nico

HORIZON-PFT ZOL (n= 3889) PBO (n= 3876)

0

1

2

FLEX ALN (n=662) PBO (n=437) Extens達o 2 Extens達o 1 RIS (n= 135) RIS (n= 83) PBO (n= 130) PBO (n= 81)

HORIZON Extens達o ZOL (n= 616) PBO (n= 617)

3

Black DM, et al. Lancet 1996; 348: 1535-41 Reginster J, et al. Osteoporos Int. 2000;11:83-91 Chesnut CH, et al. J Bone Miner Res. 2004;19:1241-9

4

5

6

7

8

9

10

Harris ST, et al. JAMA. 1999;282:1344-52 McClung MR, et al. N Engl J Med. 2001;344:333-40 Cummings SR, et al. JAMA. 1998;280:2077-82


Tratamento ou Drug Holiday

J Clin Endocrinol Metab, April 2010, 95(4):1555–1565


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