Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais VIII Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia
PRÉ-ECLÂMPSIA Ac. Paula Lemos Carneiro Trindade Orientadora: Dra. Néli Sueli Teixeira de Souza
IMPORTÂNCIA DO TEMA
Complicação 12-18% de todas as gestações
60.000 mortes maternas por ano no Mundo
20% das mortes maternas no Brasil
Principal causa de parto pré-termo eletivo
Custo: 14 milhões de dólares/ano no Brasil
DEFININDO CONCEITOS HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA
PRÉ-ECLÂMPSIA
ECLÂMPSIA
HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA SUPERPOSTA POR PRÉECLÂMPSIA
HIPERTENSÃO GESTACIONAL
PRÉ-ECLÂMPSIA – QUADRO CLÍNICO
• ATENÇÃO: Ganho ponderal e edema, apesar de frequentes, não são mais considerados como integrantes das manifestações clínicas
FISIOPATOLOGIA • Indeterminada/ desconhecida
4 TEORIAS MAIS ACEITAS
TEORIA DA PLACENTA ANORMAL • Placenta: trofoblastos
citotrofoblasto sinciciotrofoblasto
das artérias espiraladas em das Destruição invasão da capa mucoelástica Destruição da capa mucoelástica das artérias espiraladas artérias espiraladas seguimento seguimento decidual duas ondas miometrial alargamento do diâmetro do vaso de 4 a 6 vezes aumento do fluxo sanguíneo para desenvolvimento do feto e da placenta Resultado: resistência vascular não cai vasos estreitos isquemia placentária
TEORIA DA MÁ ADAPTAÇÃO Resposta imune materna deficiente aos antígenos paternos, regulada pelo sistema HLA desequilíbrio na resposta Th1/ Th2 adaptação inadequada da mãe ao tecido placentário
TEORIA DO ESTRESSE OXIDATIVO Isquemia placentรกria
Radicais livres do O2
Vasoespasmos
HAS
Permeabilidade capilar
EDEMA
PROTEINร RIA
TEORIA DA SUSCETIBILIDADE GENÉTICA • Mulheres com HF • Gêmeas • Negras
FATOR GENÉTICO?
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE
CONDUTA NA PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE • Controle ambulatorial; • A paciente deverá ser afastada do trabalho; PERSISTINDO A FORMA LEVE, A GESTAÇÃO PODE • Controle da PA, se possível, diário; EVOLUIR ATÉ O INÍCIO ESPONTÂNEO DO TRABALHO DE PARTO. • Controle ponderal; • Não se deve utilizar diuréticos diminui perfusão placentária
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE • PA≥ 160/110 mmHg • Proteinúria: ≥2g/24 horas • Hematócrito: aumentado (↓ volume intravascular); • Creatinina sérica: >1,2 mg/dL; • Contagem de plaquetas: <100.000/mm3; • Enzimas hepáticas elevadas: TGO>70 U/L
• Ácido úrico: >5g/dL • Sintomatologia: cefaléia persistente ou outros distúrbios cerebrais e visuais e dor epigástrica persistente.
CONDUTA NA PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE • Internação para interrupção da gestação segurança da mãecom acima de tudo.ou mais: Gestações 34 semanas Parto imediato.
Gestações 28-32 semanas: • Sulfatoentre de magnésio para prevenção de convulsões
As pacientes candidatas à conduta expectante devem receber corticóides menor toxicidade para indução da maturidade pulmonar fetal.
Gestações com 24 semanas ou menos:
•
O prognóstico fetal é muito ruim. A interrupção da gestação visa o bemHipotensores, quando necessário. estar materno.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Hemorragia Cerebral
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Alterações Renais Glomeruloendoteliose
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Isquemia Periportal Necrose Hemorrágica
HIPOTENSORES • USADOS APENAS EM CRISES HIPERTENSIVAS EVITAR AVCs
HIDRALAZINA NIFEDIPINA
LABETALOL
• 1ª escolha • 5mg EV podendo chegar até 20 mg
• Não é aprovado pela FDA • Evitar em associação com MgSO4
• Pouco usado no Brasil
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • ACOG 2013 – Pré eclampsia • Corrêa, Mário et al. Noções praticas de obstetrícia. 14 ed.- Coopmed, 2011. • Protocolo Maternidade Hilda Brandão- PréEclampsia • CUNNINGHAM, F. Gary, LEVENO, Kenneth J., BLOOM, Steven L., HAUTH, John C., ROUSE, Dwight J., SPONG, Catherine Y. Obstetrícia de Williams. 24ª edição. Artmed, 2014.
Obrigada!!
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