Informativo
Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG
DIVULGAÇÃO
Abril a Junho de 2008
CAMPANHA PELA REMUNERAÇÃO JUSTA DO PROFISSIONAL DE MEDICINA | 3
DOAÇÃO DE GAMETAS CRIA POLÊMICA ENTRE PROFISSIONAIS | 8
STOCK PHOTOS
JORNADAS NO INTERIOR PROMOVEM ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICA | 9
PARCERIA COM ESTADO VIABILIZA IMPLANTAÇÃO DE PROJETO PARA ADOLESCENTES | 11
FALE CONOSCO
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Juiz de Fora sedia 33º CMGO em setembro 9/7/2008 11:45:05
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Av. João Pinheiro, 161. Sala 206 Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. Telefax: (31) 3222 6599 Telefone: 3247 1637 Site: www.sogimig.org.br E-mail: sogimig@sogimig.org.br Diretoria SOGIMIG - Gestão 2006/ 2008 PRESIDENTE João Pedro Junqueira Caetano VICE- PRESIDENTE Tânia Mara Giarolla de Matos SECRETÁRIO GERAL Bruno Muzzi Camargos 1ª SECRETÁRIA Márcia Mendonça Carneiro DIRETOR FINANCEIRO Clóvis Antônio Bacha DIRETORA SÓCIO-CULTURAL Maria Inês Miranda Lima DIRETOR CIENTÍFICO Frederico José Amedée Péret DIRETOR DE DEFESA DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL José Avilmar Lino da Silva DIRETOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Tarina Marques Rubinger DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA Sérgio Simões de Souza COORDENADOR DAS DIRETORIAS REGIONAIS Marcelo Lopes Cançado VICE-PRESIDENTES REGIONAIS NORTE: Marco Aurélio Martins de Souza SUL: Renato Ajeje TRIÂNGULO: João Thomaz da Costa NORDESTE: Agildo Pereira Leal LESTE: Roberto Carlos Machado ZONA DA MATA: João Bosco M. de Oliveira CONSELHO CONSULTIVO Antônio Eugênio Motta Ferrari, Aroldo Fernando Camargos, Eddie Fernando Cândido Murta, Gerson Pereira Lopes, Henrique Morais Salvador Silva, Ivone Dirk de Souza Filogônio, Lucas Viana Machado, Manuel Maurício Gonçalves, Sávio Costa Gonçalves, Victor Hugo de Melo MEMBROS NATOS Cláudia Navarro C. D. Lemos, Sergimar Padovezi Miranda, Antonio Fernandes Lages, Garibalde Mortoza Jr. e Ricardo Mello Marinho
INFORMATIVO SOGIMIG COORDENAÇÃO DO INFORMATIVO Sérgio Simões de Souza PRODUÇÃO EDITORIAL E GRÁFICA Link Comunicação Empresarial - (31) 2126-8080 EDIÇÃO: Cristina Fonseca (MG 04557JP) REDAÇÃO: Eliana Fonseca EDITORAÇÃO: Danielle Marcussi Revisão: Vera Lucia de Simoni PROJETO GRÁFICO: Helô Costa e Wagner Rocha GRÁFICA PAMPULHA / TIRAGEM: 2 mil exemplares
JOÃO PEDRO JUNQUEIRA Presidente da SOGIMIG
Palavra do Presidente Prezados associados, O exercício da Ginecologia e Obstetrícia e da Medicina, de forma geral, passa por mudanças radicais e infelizmente para pior. Precisamos nos preparar para tudo isso! Desde o início desta gestão, temos percebido que as condições de trabalho têm se deteriorado a olhos vistos: péssima remuneração, condições de trabalho inadequadas, excesso de jornada de trabalho, insegurança para trabalhar (haja vista o aumento gigantesco das agressões físicas a médicos). No mês de junho, vimos a ANS autorizar o aumento dos planos de saúde entre 5% e 10% e nenhum aumento da remuneração médica. A bendita CPHPM ainda é uma idéia distante. A Lei do Ato Médico, ainda uma esperança! A abertura desenfreada de “coleginhos de medicina” não pára, e um grande número de médicos despreparados chega ao mercado de trabalho. Antigos médicos agora se autodenominam gestores da saúde e defendem interesses espúrios, mas se esquecem de que provavelmente precisaram mais cedo ou mais tarde da medicina que tanto destroem. As políticas públicas de saúde já estão definidas há muito, e o objetivo é a quantidade, e não a qualidade. Esta equação em medicina é “mortal”. Nesse cenário atual, o papel das entidades médicas deveria ser o da união, o da luta em bloco, mas infelizmente não é o que vemos. Cada um ou cada grupo quer ter mais poder que o outro, e o todo, que são os médicos, perde. Não sei se seria sonhar demais, mas congregar todas as entidades em uma só por meio da
Ordem dos Médicos parece ser uma luz no fim do túnel. Mas quem quer dividir o poder? O que podemos observar são instituições querendo interferir nas entidades médicas. Imagine se um plano de saúde qualquer resolvesse montar uma chapa para concorrer, por exemplo, ao Conselho Regional de Medicina. Teríamos a figura da raposa tomando conta das galinhas. Pois, muito bem, se não ficarmos atentos e não votarmos corretamente, podemos ver essa situação em Minas Gerais brevemente. Médico não precisa de presentinhos baratos, tais como anuidades de entidades ou coisas parecidas. Médico não precisa de esmola, precisa é de remuneração justa. A partir daí, através do bem maior, que ainda temos e é o livre-arbítrio, ele decide o que fazer, como gastar o seu dinheiro, de qual entidade participar, entre outras coisas. As entidades médicas só terão legitimidade se a participação do médico for livre e voluntária, se seus membros a escolherem livremente. Fora isso, não representam NADA ! Percebemos que o médico está cansado, mas não é hora de esmorecer. Cada um, cada indivíduo pode fazer a sua parte. Por exemplo, não aceitar remuneração indigna, denunciar abusos e pressões, procurar exercer com ética sua prática médica, entre outras coisas. No final, o todo toma uma dimensão maior e com poder real de mudança. Por enquanto, estamos terceirizando esse papel... e com perdas consideráveis. O atual momento é de reflexão profunda e ação concomitante. Grato pela atenção de todos.
Envie sua contribuição para sogimig@sogimig.org.br O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela certificação dos eventos anunciados na forma de agenda.
Em caso de dúvidas, questionamentos e sugestões, enviar e-mail para: presidencia@sogimig.org.br
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Defesa Profissional
Por uma remuneração mais justa Implementada em 2003, a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos em Ginecologia e Obstetrícia (CBHPM), elaborada com bases em estudos desenvolvidos pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe) e pelas entidades médicas do País, nasceu com o intuito de disciplinar o rol de procedimentos, incorporando os avanços tecnológicos, que ampliam a qualidade de atendimento dispensado ao paciente. A CBHPM vem sofrendo uma série de distorções comparada com as tabelas praticadas pelos planos de saúde, e o resultado são médicos cada vez mais mal remunerados pelas consultas do sistema de saúde suplementar (convênios). O valor mínimo de uma consulta médica em agosto de 2003 era de R$ 42 e, atualmente, esse valor passou a R$ 53. Há convênios que pagam menos de R$ 30 por consulta. Com custos cada vez mais altos em seus consultórios - atualmente um ginecologista e obstetra que atende a consultas com duração de 40 minutos, trabalhando oito horas por dia, cinco dias por semana, recebe o valor da CBPM com redutor de 20% (o que pode
Imobilizado Item
Custo R$
Sala 60m² 120.000,00 Móveis 15.000,00 Autoclave 3.120,00 Computador 2.076,00 Balança 1.780,00 Colposcópio 1.771,00 Pinça Biópsia de Colo (3 uni) 1.355,67 Espéculos Vaginais Nº 1 (15 uni) 1.018,50 Nº 2 (15 unid) 1.068,00 Pinças Sheron (15 uni) 1.164,00 Eletrocautério 850,00 Sonar 446,00 Pinça de Reparo (5 uni) 412,25 Estetoscópio e esfignomanômetro 350,00 Impressora 269,00 Cuba 142,71 Tesoura (3 uni) 133,71 Histerometro (3uni) 270,00 Total: 151.229,00
representar uma variação de 40% no preço), ou seja, R$ 35 por cada consulta. Se atendidos 200 pacientes, mais os retornos que não são remunerados, o médico terá um faturamento bruto de R$ 7.000, caso não tenha glossas. Veja abaixo uma tabela considerando a depreciação, a remuneração do capital imobilizado (juros se o dinheiro estivesse aplicado a 1% ao mês, as despesas mensais do consultório, as taxas pagas anuais, o imposto de renda e a contribuição ao INSS). Ao final, o resultado financeiro do trabalho será negativo em R$ 56,80. Os planos não aumentam o valor do honorário médico, e os médicos enfrentam despesas cada vez mais altas. É preciso que médicos se sensibilizem de que esses valores recebidos não dão conta de prestar um atendimento com a qualidade. As entidades médicas precisam fazer pressão na Agência Nacional de Saúde para mudar essa situação. Nesse círculo vicioso de remuneração baixa e despesas cada vez mais altas, um dos resultados é o alto descontentamento da classe médica. Isso gera desinteresse da classe que, pelo excesso de trabalho, não tem tempo e dinheiro para se atualizar cientificamente.
Outro problema gerado é que novos profissionais não têm como equipar seus consultórios. Além disso, os médicos não têm atendido, na primeira consulta, pacientes de convênios. E os planos de saúde têm montado unidades próprias e remunerado os profissionais com salário. Isso significa, a médio prazo, que os médicos deixem de ser profissionais liberais para serem empregados. José Avilmar Lino da Silva Diretor da Defesa Profissional da SOGIMIG
AMB sugere correção de 27% De acordo com o relatório da dra. Cristiana Beaumord sobre reunião realizada no dia 30 de maio, na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), a Associação Médica Brasileira (AMB) está preocupada com a remuneração dos profissionais de medicina. O presidente da AMB, José Luís Gomes do Amaral, disse que é necessária a revisão anual da CBHPM para que ela se mantenha atualizada,incluindo os novos procedimentos e excluindo os obsoletos. De acordo com estudo feito pela AMB, baseado nos índices do INPC de 2003 a 2008, a correção do índice deveria ser de 27%.
Depreciação
Despesas Mensais
Nº de meses Valor/mês R$
Secretária R$ 800,00 Leis sociais + 3º + férias R$ 800,00 + transporte e refeição Telefone R$ 275,00 Energia Elétrica R$ 150,00 Material de Limpeza R$ 130,00 Material de trabalho R$ 127,00 Contador R$ 175,00 Internet R$ 72,00 Condomínio R$ 210,00 Total : R$ 2.679,00
240 120 120 60 120 120 120
500,00 125,00 26,00 34,60 14,83 14,76 11,29
120 120 120 120 120 120 120 60 120 120 120
8,49 8,90 9,70 7,08 3,72 3,44 2,92 4,48 1,19 1,11 2,25 779,75
Remuneração do Imobilizado (se o dinheiro estivesse aplicado) a 1,0% ao mês renderia R$ 1.512,29
Taxas Anuais R$1.000,00 IPTU R$ 460,00 ISS R$ 345,00 CRM R$ 315,00 AMMG /AMB Sogimig/Febrasgo R$ 220,00 Taxa de fiscalização R$ 137,00 R$ 112,00 Sindicato Total: R$ 3.953,64/12 = R$ 329,47/mês
Imposto de Renda
Resultado
R$ 7.000,00 x 27,5% = R$1,925,00 - R$503,00 = R$ 1,422,00/mês
R$ 7.000,00 Faturamento Mensal R$ 1.422,18 (-) Imposto de Renda R$ 334,29 (-) INSS R$ 2.679,00 (-) Despesas mensais R$ 329,47 (-) Taxas anuais R$ 779,75 (-) Depreciação de bens (-) Remuneração do Imobilizado R$ 1.512,29 Total: - R$ 56 ,98
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Científico
Achados Macroscópicos de Histeroscopias: correlação com a análise anatomopatológica do material coletado Ivone Dirk de Sousa Filogonio
(IC 95% 81,47-100%) e 99,66% (IC 95% 96,36%-100%, respectivamente. Os valores para hiperplasia simples (36) foram: sensibilidade 44,4% (IC 95% 28,11%60,78%); especificidade 98,73% (IC 95% 95,55%-100%), VPP 57,14% (IC 95% 38,62%-75,66%) e VPN 97,91 (IC 95% 94,73%-100%). Na hiperplasia com atipias, nenhum diagnóstico histeroscópico foi feito. O diagnóstico que permite a distinção entre a presença de atipias é eminentemente histológico. A hiperplasia com atipias foi verificada em nove casos ao exame histológico, e a concordância pelo Kappa não pôde ser calculada.
ARQUIVO PESSOAL
Avaliar a correlação entre o diagnóstico histeroscópico e anatomopatológico de pólipos, miomas, hiperplasias e câncer endometrial utilizando uma medida de concordância - índice de Kappa - e uma de acurácia - razão das probabilidades (likelihood ratio); determinar a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivo positivo e negativo do exame de histeroscopia para diagnóstico de imagem dessas doenças na cavidade uterina. Pacientes e método: no período de julho de 1997 a junho de 2004, no Serviço de Endoscopia Ginecológica da Clínica de Ginecologia do Biocor Instituto, foram realizadas 1.065 vídeohisteroscopias (VH) diagnósticas e cirúrgicas; 983 pacientes preencheram os critérios de inclusão no estudo. A média de idade das mulheres foi de 51 anos, +/-13,51 anos. Resultados: pólipos, sangramentos e espessamentos endometriais foram responsáveis por 80% das indicações de VH. A polipectomia foi a cirurgia de mais freqüência na amostra desse estudo, seguida por biopsia, polipectomia/biopsia e miomectomia, representando, em conjunto, 85% dos procedimentos. Em 92% dos casos em que a polipectomia foi feita de maneira isolada, não se identificou possível
doença adicional, contudo, quando a biopsia foi feita, somente 33,08% dos casos não tinham doença adicional. Essa diferença foi significativa. Para pólipos, miomas e pólipos/ miomas, a concordância foi de substancial a quase perfeita (k=0,76; 0,93 e 0,89, respectivamente) e, na acurácia para essas doenças, a histeroscopia se mostrou bastante precisa. No câncer, a concordância foi de k=0,75, classificada como substancial. Em relação às hiperplasias simples, encontrou-se um grau de moderada concordância (k=0,48). A razão das probabilidades para câncer e hiperplasias mostrou que a acurácia é insatisfatória A sensibilidade e a especificidade para 498 pólipos como doença única foram, respectivamente, de 93,98% e 81,44%, valor preditivo positivo de 83,97% (intervalo de confiança - IC - 95% 79,72%-88,2%) e valor preditivo negativo de 92,94% (IC 95% 88,10%-100%). Para câncer (17), os valores encontrados foram: sensibilidade 71,4% (IC 95% 45,24%-97,62%), especificidade 99,80% (IC 95% 96,80-100%), VPP e VPN, respectivamente, de 90,91% (IC 95% 61,36%-100%) e 99,59% (IC 95% 99,19%-100%). Nos miomas (96), sensibilidade de 96,88% (IC 95% 86,87%100%) e especificidade de 98,99% (IC 95% 95,69%-100%) e VPP e VPN de 91,18%
Conclusões A concordância e a acurácia entre o diagnóstico histeroscópico e anatomopatológico foram, respectivamente: dos pólipos, miomas – expressiva; do câncer de endométrio, hiperplasias (principalmente com atipias) – discreta. Para pólipos, miomas e câncer, a sensibilidade e a especificidade foram elevadas, assim como os valores preditivos positivo e negativo. Palavras-chave: Pólipo/ Câncer/ Mioma/ Hiperplasia. Sensibilidade. Especificidade. Histeroscopia. Anatomopatologia.
* Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Ciências da Saúde do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. Orientadora: Dra. Márcia Mendonça Carneiro. Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG).
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Científico
Dopplerfluxometria do ducto venoso entre a 10ª e a 14ª semanas de gestação: elaboração da curva de normalidade Objetivos Avaliar o fluxo sanguíneo no ducto venoso durante as diferentes fases do ciclo cardíaco em gestações entre a 10ª e a 14ª semanas, a fim de estabelecer faixas de referência dos seguintes velocidades e índices: 1 - Pico de velocidade da sístole ventricular - onda S; 2 - Pico de velocidade na diástole ventricular - onda D; 3 - Pico de velocidade na contração atrial - onda A; 4 - Média das velocidades máximas durante o ciclo cardíaco - Tmax.; 5 - Índice de pulsatilidade para veias IPV; 6 - Índice de pico de velocidades para veias IPVV.
Material e métodos Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo no qual foram incluídos 843 fetos provenientes da clínica Gennus de Belo Horizonte, com idade gestacional entre 10 a 14 semanas, confirmada através do comprimento cabeça-nádegas (CCN) entre 38mm-84 mm. Foram incluídos recém-nascidos a termo, vivos, fenotipicamente normais. A localização dopplerfluxométrica do ducto venoso foi feita através de corte longitudinal, parasagital direito ao nível do tronco, onde se observa a
ARQUIVO PESSOAL
Luciano da Silva Teixeira
sua união à veia cava inferior mediante o seu padrão característico de alta velocidade de fluxo, fato que levou à sua representação com expressiva intensidade de cor. A janela do Doppler pulsátil foi colocada na porção média do ducto, entre o ducto proximal (seio umbilical) e a porção distal (união do ducto venoso e da veia cava inferior). Curvas de referência foram construídas para todos os parâmetros estudados.
Resultados A velocidade do fluxo sanguíneo no ducto venoso aumentou na sístole ventricular (onda S), na diástole ventricular (onda D), na contração atrial (onda A) e na Tmax, com o avançar da idade gestacional. Em relação ao comportamento do IPVV e do IPV, não se observou alteração com o evoluir da gestação, tendo o IPV mostrado uma tendência (sem significância estatística) e aumento gradual até o CCN de 63mm (12 semanas e seis dias), quando ocorreu queda progressiva.
Conclusão O estudo da velocidade do fluxo sangüíneo no ducto venoso demonstrou aumento progressivo nas diferentes fases de onda, se-
cundário a alterações hemodinâmicas, tanto na pré-carga como na pós-carga, entre a 10ª e a 14ª semanas de gestação. Em relação ao estudo dos índices estudados, o IPV apresentou tendência a aumento gradual até o CCN de 63mm, quando ocorreu queda progressiva. O IPVV não apresentou correlação com o aumento do CCN entre 10 a 14 semanas de gestação. Palavras – chave: Ducto venoso; gravidez normal; Dopplervelocimetria. * Dissertação apresentada ao curso de Pós-Graduação do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, para obtenção do título de Mestre, em 18 de junho de 2004. Orientador: Prof. Dr. Mario Jorge Barreto Viegas Castro
Informamos que será dado início às atividades programadas na CasaBem-Me-Quer e no Instituto Santa Inês (adolescentes surdo-mudos) do ano de 2008. Cumpriremos toda a programação até o final do ano (cerca de 12 encontros com os adolescentes, cumprindo o programa Informativo sobre Sexualidade , Anatomia do Aparelho Reprodutor , Fisiologia e Métodos Contraceptivos).
Comitê de Ginecologia Infanto - Puberal ginecoinfantopub@yahoo.com.br www.sogimig.org.br | Belo Horizonte | MG
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Capa
33º CMGO deve reunir 1.500 p DIVULGAÇÃO D
Congresso Mineiro em Juiz de Fora terá ampla e diversificada programação científica durante três dias
Juiz de Fora será palco de um dos maiores eventos da área médica deste ano. O 33º Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (CMGO), que ocorrerá de 3 a 6 de setembro, deverá reunir cerca de 1.500 participantes de Estados como São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Neste ano, o CMGO ocorrerá com mais dois eventos, o 3º Congresso Internacional de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais e o 14º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia da Região Sudeste da FEBRASGO. “Por isso, teremos convidados de todo o Sudeste”, antecipa Caetano. A programação inclui dois convidados internacionais, a brasileira Maria Amélia Rodrigues, radicada há 20 anos nos Estados Unidos e radiooncologista do Miami South Hospital, na Florida; e o vice-presidente da Sociedade FrancoBrasileira de Oncologia, Christian Domenge; mesas-redondas, miniconferências e cursos de atualização em ginecologia e obstetrícia, e ainda uma intensa programação social e cultural. Confira programação anexa. “Preparamos uma ampla e diversificada programação científica e contamos,
como sempre, com a participação de renomados convidados”, afirma o presidente do Congresso, dr. João Pedro Junqueira Caetano. O CMGO deste ano será o último Congresso Mineiro a ser realizado fora de Belo Horizonte. A partir da próxima edição, todos os CMGO serão na capital mineira, enquanto as edições do Encontro Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (EMGO) percorrerão, alternadamente, as cidades do interior. O 33º CMGO também será uma espécie de preparatório para o próximo Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), que ocorrerá em Belo Horizonte, em 2009. Situada na região da Zona da Mata, Juiz de Fora está distante 260 km de Belo Horizonte, 460 km de São Paulo e 180 km do Rio de Janeiro, sendo considerado, atualmente, um dos maiores pólos industriais, culturais e de serviços de Minas Gerais. O presidente da SOGIMIG afirma que a localização da cidade foi estratégica por seu potencial para atrair participantes de diferentes localidades. Segundo o diretor regional de Juiz de Fora, Elson Corrêa Mello Júnior, é antigo o
anseio dos ginecologistas e obstetras da região pela realização do CMGO na cidade. O último evento realizado nessa cidade foi há cerca de 15 anos. A expectativa é que compareçam aproximadamente 250 médicos atuantes somente em Juiz de Fora. “O município tem um número expressivo de profissionais especializados nessas áreas”, conta. A programação social do Congresso é outro capítulo à parte. A abertura solene será no dia 3 de setembro, às 20h, no Cine Theatro Central, um belíssimo prédio construído em 1929 e com 2.300 lugares, tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na quinta-feira, dia 4 de setembro, os participantes terão noite livre, com indicação para conhecer a Boite Privilege, um dos pontos mais divertidos e sofisticados de Juiz de Fora. A festa de encerramento do congresso, na sexta-feira, dia 5 de setembro, será no La Rocca Centro de Eventos, espaço com infraestrutura ampla e confortável, que conta com salão de 3.000 m², estacionamento para 700 carros, dois banheiros, duas cozinhas, camarim e escritório.
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Capa
0 participantes em Juiz de Fora Cidade tem inúmeras atrações culturais e esportivas Um efervescente pólo, com inúmeras atrações culturais e esportivas. Assim é a cidade de Juiz de Fora, que abriga alguns dos mais belos espaços do Estado e conta muito da história do País. Um desses locais é o Museu Mariano Procópio, o primeiro de Minas Gerais, que tem valioso acervo tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan). São cerca de 45 mil peças de renomados artistas como Daubigny, Fragonard, Roelofs, Pedro Américo, Belmiro de Almeida e Rodolfo Amoedo. Outra atração é o Museu de Etnologia In-
dígena (rua Halfeld, 1179), que começou a ser organizado na década de 1960 e conta com um acervo de 3.000 peças de tribos brasileiras, africanas e asiáticas. Para os interessados em exposições, a cidade ainda oferece espaços como o Museu de História Natural da Academia, Museu do Folclore / Fórum da Cultura. Para os adeptos de caminhadas, Juiz de Fora possui inúmeras áreas verdes. O Parque do Museu Mariano Procópio tem uma área de mais de 78 mil m² e um acervo natural com espécies que estão ameaçadas de extin-
ção, como jatobá, palmeiras e sapucaias. Também possui lagos artificiais, trilhas, playground e mini-zoológico. Já o Parque da Lajinha, com 140 mil m², possui lago, trilhas para mountain bike e caminhadas. O Parque Estadual de Ibitipoca é considerado uma das mais belas reservas florestais do Estado e fica a poucos quilômetros de Juiz de Fora. Há também o Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora, um dos lugares preferidos pelos moradores da cidade para a prática de caminhadas.
DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
Construído em 1929, o Cine-Theatro Central é o símbolo da história cultural e artística de Juiz de Fora e de Minas Gerais
Museu Mariano Procópio, primeiro do Estado, é visita obrigatória para quem está na cidade
Convidados internacionais Veja quem são:
Maria Amélia Rodrigues A convidada internacional do Congresso Mineiro de Juiz de Fora é a médica brasileira Maria Amélia Rodrigues, graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, ela é radiooncologista do Miami South Hospital, na Florida, EUA. Radicada há mais de 20 anos nos Estados Unidos, Maria Amélia fez estágios no Hospital Gaffrée Guinle e no Instituto Nacional do Câncer. Membro da Sociedade Norte-Americana de Oncologia Clínica, a médica tem em seu currículo a passagem pela Divisão de Oncologia e Hematologia da Universidade de Tennessee (Memphis-USA), pelo Baptist Hospital de Miami, entre outros.
Christian Domenge Professor de oncologia na França. Ex-chefe do Departamento de Oncologia Clínica do Institut Gustave Roussy, Villejuif France, diretor cientifico do Instituto Oncológico de Juiz de Fora MG e vice-presidente da Sociedade Franco Brasileira de Oncologia
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Notícias
Tecnologia reduz custos de ligações telefônicas da SOGIMIG STOCK PHOTOS
Com o objetivo de reduzir os custos das ligações telefônicas, a SOGIMIG implantou o programa Skype, que possui a função de Voz por Internet (VOIP). O software realiza ligações telefônicas e videoconferências pela internet para outros contatos cadastrados no serviço sem nenhum tipo de custo, bem como pode fazer chamadas do computador para um telefone fixo ou celular a preços baixíssimos. O Skype é fácil de usar e permite uma
boa qualidade nas ligações. Para fazer ligações gratuitas para outras pessoas, é necessário que elas também tenham o programa instalado e que ambos possuam placas de som e microfones no computador. O software também pode ser usado como um mensageiro instantâneo, além de permitir a criação de salas de batepapo e conferências com até 100 participantes simultâneos. Contato Skype da SOGIMIG: sogimig.
Doação de gametas e sexagem de embriões: fatos Márcia Mendonça Carneiro diretora da SOGIMIG A doação de gametas constitui importante opção no tratamento do casal infértil. A doação de sêmen é usada para o tratamento da infertilidade masculina há mais de 100 anos, enquanto que o uso de óvulos doados tornou-se possível com o advento das técnicas de fertilização in vitro. O doador(a) deve ser rigorosamente avaliado através de consulta médica e realização de screening infectocontagioso e genético. O uso de gametas doados obedece a legislação específica, que varia conforme o país. No Brasil, a doação de gametas é regulamentada pela Resolução nº 1.358/92
do Conselho Federal de Medicina, pela Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 33 da ANVISA e pela recém-aprovada Lei de Biossegurança. As leis estabelecem que a doação de células, tecidos germinativos e pré-embriões deve ser sigilosa, não pode ser remunerada nem ter caráter lucrativo ou comercial. O consentimento livre, esclarecido, consciente e desinteressado deve ser obtido antes da coleta, por escrito e assinado pelo médico e doador(a), conforme legislação vigente. O número de gestações/doador(a) deve ser limitado, segundo a Resolução nº 1.358/92 do Conselho Federal de Medicina a no máximo duas gestações de sexos diferentes, numa área de um milhão de habitantes.
Outro fato que tem sido motivo de debate é o uso da sexagem de embriões para atender ao desejo do casal. A Resolução nº 1.358/92 do CFM estabelece que as técnicas de reprodução assistida não devem ser aplicadas com a intenção de selecionar o sexo ou qualquer outra característica biológica do futuro filho, exceto quando se trate de evitar doenças ligadas ao sexo do filho que venha a nascer. É necessário ressaltar que as técnicas de reprodução assistida têm indicação precisa no tratamento do casal infértil, e as intervenções in vitro sobre os embriões devem ter indicações precisas como a avaliação de sua viabilidade ou diagnóstico de doença genética.
Atenção aos Ginecologistas e Obstetras: Conforme a Lei de Biossegurança, o comércio de células germinativas (óvulos e/ou espermatozóides) e a escolha de sexo, por capricho, é ilegal!
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Jornadas
Jornadas levam atualização científica ao interior de Minas Gerais PAULO HENRIQUE FAZZION
A SOGIMIG, em parceria com suas regionais, realizou, de abril até junho, uma série de jornadas em diferentes regiões de Minas Gerais. Nesses eventos, a participação de profissionais e o empenho da diretoria regional foram fundamentais para o sucesso dos encontros. Abaixo um resumo das Jornadas do Triângulo Mineiro (Uberlândia), de Tiradentes e de Ubá.
>> Uberlândia O centro de convenção em Uberlândia sediou a Jornada de Ginecologia/Obstetrícia do Triângulo, nos dias 25 e 26 de abril, com a presença de 140 Ginecologistas de várias cidades pertencentes à vicepresidência (SOGIMIG), Regionais do Triângulo e do Alto Paranaíba. “Com de uma infra-estrutura agradável e aconchegante, fomos agraciados com palestras de alto nível científico com temas práticos de nosso dia-a-dia, onde os palestrantes com suas aulas atualizadas deram oportunidades também para debates com boa participação dos colegas presentes”, afirma o médico João Thomaz da Costa.
>> Ubá
GLEINER MENDONÇA
A 1ª Jornada SOGIMIG de Ginecologia e Obstetrícia de Ubá e Região ocorreu no último dia 18 de maio, no Hotel San German, em Ubá, com a participação de 54 médicos ginecologistas, além de profissionais de outras áreas e acadêmicos de medi-
Dr. Victor Hugo durante palestra na Jornada de Uberlândia
Os diretores da SOGIMIG, Tânia Mara Giarolla de Matos (1ª da esquerda) e Marcelo Lopes Cançado (1º da direita) estiveram presentes à Jornada de Tiradentes. Participantes destacaram programação de qualidade.
cina. O diretor regional da SOGIMIG, Marcelo Porto, abriu o evento falando sobre a sua importância, e, logo em seguida, o presidente da SOGIMIG, João Pedro Junqueira Caetano, destacou o prestígio crescente da entidade dentro da Febrasgo, além de seu valor para os ginecologistas mineiros. O diretor de Comunicação da SOGIMIG, Sérgio Simões, esteve presente e proferiu a palestra sobre Dor Pélvica Crônica e participou de uma mesa-redonda sobre sangramento uterino anormal. "Foi o primeiro evento organizado nesta cidade e os colegas deram um belo exemplo, demonstrando grande capacidade de organização, boa escolha dos temas científicos debatidos, além da especial recepção aos convidados de fora. Que seja apenas o começo de boas jornadas científicas naquela região", ressalta. Segundo os participantes, a escolha da grade e o nível dos palestrantes, contribuíram para o sucesso do evento. Outro ponto positivo foi o local escolhido, que agilizou a dinâmica do evento para que não houvesse perda de tempo.
>> Tiradentes A Jornada SOGIMIG Tiradentes ocorreu nos últimos dias 6 e 7 de junho, em Tiradentes (MG), na Pousada Villa Paolucci, e reuniu cerca de 90 participantes de diferentes localidades, como Belo Horizonte, Montes Claros, Alfenas, São João del-Rei, Tiradentes, entre outros municípios. O médico Luiz Carlos Ângelo Teixeira destacou a programação de alta qualidade que levou aos médicos do Sul e das Vertentes temas como reprodução, gravidez de alto risco, vacina de HPV, vulvovaginites. “Foi uma iniciativa que teve um ótimo aproveitamento pelos médicos, com uma programação considerada por todos excelente" informou Teixeira. Ele acrescentou que tudo ocorreu como planejado pela SOGIMIG e todos os presentes se sentiram satisfeitos com a programação e o evento. "Tivemos também a participação de vários patrocinadores, incluindo a Unimed-São João del-Rei, empresas farmacêuticas e o Conselho Regional de Medicina”, disse.
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Agenda
TEGO 2008 No dia 24 de agosto (manhã e tarde), serão realizadas as provas do Concurso para Obtenção do Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO 2008). Os candidatos que se inscreveram vão receber, a partir de 15 de agosto, os cartões de convocação via Correios. Caso esse cartão não seja recebido até o dia 19 de agosto, o candidato deve entrar em contato com a organização do concurso - (11) 3874-6300 - no período das 8 às 20 horas para solicitá-lo. O concurso terá duas avaliações: uma prova de Ginecologia de múltipla escolha com 100 questões, sendo 80 questões teóricas e 20 teórico-práticas, e uma prova de Obstetrícia de múltipla escolha com 100 questões, sendo 80 teóricas e 20 questões teórico-práticas. A divulgação do resultado será feita por intermédio do “Boletim de Desempenho”, enviado por via postal a partir de 24 de setembro de 2008. Mais informações no edital do concurso à disposição no site da Febrasgo (www.febrasgo.org.br). A SOGIMIG vai realizar, entre os dias 18 e 22 de agosto, o curso preparatório para o TEGO.
Confira a programação de eventos da SOGIMIG para o 2º semestre de 2008 01/08/2008 a 02/08/2008 - Passos / MG Jornada SOGIMIG Materno Infantil de Passos 18/08/2008 a 22/08/2008 - Belo Horizonte / MG Curso Preparatório para o TEGO
03/09/2008 a 05/09/2008 - Juiz de Fora / MG 1ª Jornada 33º Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia / 3º Congresso Internacional de Ginecologia de Minas Gerais
23/10/2008 a 25/10/2008 - Montes Claros / MG 3ª Jornada SOGIMIG de Ginecologia e Obstetrícia do Norte de Minas.
Dica cultural
Museu de Artes e Ofícios MIGUEL AUN
O Museu de Artes e Ofícios, inaugurado em dezembro de 2005, na Praça da Estação, em Belo Horizonte, é o primeiro no País dedicado integralmente a contar a história das relações sociais do trabalho no Brasil nos últimos três séculos. Sua coleção, um acervo de mais de duas mil peças, mostra a riqueza da produção popular na era pré-industrial, além dos ofícios e fazeres que originaram as profissões contemporâneas. Horário de funcionamento e preço de ingressos: (31) 3248-8600, info@mao.org.br ou pelo site www.mao.org.br. Dica: no sábado a entrada é gratuita. MIGUEL AUN
Eleições A Diretoria da SOGIMIG já prepara as eleições para o próximo biênio 2009-2010. No dia 18 de julho, a Diretoria envia uma carta aos associados, informando sobre a abertura de inscrição de chapas, que dura até o próximo dia 18 de agosto. Os interessados em mandar material para a eleição têm até 18 de setembro para fazê-lo. A eleição ocorrerá em 20 de outubro.
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Atividades da Diretoria
1º Curso SOGIMIG de Atualização em Ultra-Som ARQUIVO SOGIMIG
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Dr. Marco Aurélio M. de Souza Participação como vice-presidente da SOGIMIG - Regional Norte no I Simpósio de Atualização Multidisciplinar do CRM- MG realizado no dia 17 de maio, no auditório da UnimontesMG. Ele participou das palestras: Hemorragias obstétricas - Diagnóstico e manejo; Abdome agudo em ginecologia - Causas mais prevalentes e DIP e choque séptico. Dra. Tânia Giarolla - Foi uma das organizadoras do 8º Congresso Sul Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. Esteve em Tiradentes e em São João del-Rei para escolha do local do evento, das atividades sociais e científicas. - Entrevista para o jornal Pampulha sobre sexualidade e gravidez
Nos dias 30 e 31 de maio, a SOGIMIG promoveu um curso de atualização em ultra-som, que servirá tanto como educação continuada na área bem como preparação para a prova de título de habilitação em ultra-som. De acordo com o presidente do Comitê de Imaginologia da SOGIMIG, Benito Pio Vitório Ceccato Júnior, o curso teve excelentes resultados, e os participantes ficaram bastante satisfeitos. “Vários disseram que o treinamento superou as
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expectativas”, comentou o médico. Na opinião dos participantes, as aulas foram pontuais e bem preparadas, o local adequado com uma sala ampla e ótima infra-estrutura. Benito acrescenta que a freqüência foi grande, com a presença de mais de 40 alunos na sala. “Lembro que a maioria dos participantes era do interior e estiveram presentes em função da qualidade do curso, já que poucos iam fazer a prova de títuto”, finaliza.
Dr. Agnaldo Lopes da Silva Filho Foi aprovado como membro do CNTego na vaga de Ginecologia.
Dr. Clóvis - Representou a SOGIMIG na Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Triângulo, entre os dias 25 e 26 de abril de 2008. - Participou da reunião para elaboração da prova do Tego 2008 em São Paulo, nos dias 15 e 16 de maio de 2008.
Parceria com Estado viabiliza projeto de comunicação com os adolescentes Com o objetivo de apoiar os adolescentes e tirar dúvidas quanto a sexo, gravidez, entre outras mudanças que ocorrem durante esse período, a SOGIMIG, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), vai disponibilizar em seu site um canal direto entre os ginecologistas e obstetras e os jovens. O convênio foi fechado no dia 18 de abril pelos diretores da SOGIMIG, Tarina Rubinger e Marcelo Cançado, com o superintendente de Epidemiologia da SES-
MG, coordenador e um dos idealizadores do projeto, Aníbal Arantes Júnior. A diretora de Assuntos Comunitários, Dra. Tarina Rubinger, lembra que a SOGIMIG é uma entidade preocupada com o rumo da sociedade brasileira. “Ao longo dos últimos anos, criamos e participamos de vários programas sociais que rendem muitas alegrias. Entretanto, permanecemos na busca daquele que pudesse resultar em um alcance maior da população e que pudesse fazer uma diferença palpável no futuro. Foi pensando no futuro que
colocamos nosso foco no adolescente, que vive um momento de dúvidas inúmeras e é tão vulnerável. Pequenas ações, sejam negativas, sejam positivas, podem mudar e determinar o rumo de sua vida. É na prevenção que queremos atuar”, acrescenta a médica. O projeto vai criar um canal de comunicação entre os adolescentes e os médicos da SOGIMIG via internet. Os jovens poderão fazer perguntas no site, que serão respondidas pelos ginecologistas participantes, que vão ter uma senha de acesso ao portal.
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