Vulvovaginites na infância Ana Cristina Corrêa Costa CMGO 2015

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VULVOVAGINITES NA INFÂNCIA

Ana Cristina Corrêa Costa MAIO / 2015


VULVOVAGINITES NA INFÂNCIA • CONCEITO

• PREVALÊNCIA • FATORES PREDISPONENTES • QUADRO CLÍNICO • ETIOLOGIA • DIAGNÓSTICO

• TRATAMENTO


VULVOVAGINITES NA INFÂNCIA CONCEITO Condição inflamatória do trato genital inferior (vulva e vagina)

PREVALÊNCIA Maior queixa ginecológica na infância 60% 40 a 85%


FATORES PREDISPONENTES FATORES ANATÔMICOS E FISIOLÓGICOS • Hipoestrogenismo • Fragilidade da mucosa • Mucosa atrófica • pH alcalino

• Proximidade entre vagina e ânus • Baixa flora protetora • Grandes e pequenos lábios pouco desenvolvidos • Ausência de pelos pubianos e tecido adiposo


FATORES PREDISPONENTES FATORES COMPORTAMENTAIS •

Higiene precária

Roupas inadequadas

Uso de substâncias irritantes

Masturbação

Corpos estranhos

Micção com joelhos aproximados


FATORES PREDISPONENTES OUTROS • Uso frequente de antibióticos

• Doenças crônicas • Parasitoses intestinais • Infecções dos tratos respiratório, urinário, intestinal e da pele • Alergias • Transtornos imunológicos


QUADRO CLÍNICO SINAIS / SINTOMAS • Corrimento vaginal

• Prurido / lacerações vulvares • Hiperemia genital • Dolorimento • Disúria • Sangramento


ETIOLOGIA VULVOVAGINITES INESPECÍFICAS • 70% • Alterações da flora vaginal normal • Reação inflamatória como resposta à agressão • Secreção vaginal e odor associados à higiene inadequada


ETIOLOGIA CORPO ESTRANHO • 5% • Corrimento genital persistente Piosanguinolento Odor fétido


ETIOLOGIA VULVOVAGINITES ESPECÍFICAS • Shigella sp • Enterobius vermiculares

• Streptococos pyogenis • Streptococos (pneumoniae / b hemolítico do grupo A) • Haemophylus influenza • Staphilococos aureus


ETIOLOGIA VULVOVAGINITES ESPECÍFICAS • Candida sp • Gardinerella vaginallis

• Trichomonas vaginallis • Chlamydia trachomatis e Neiseria gonorrhoeae


ETIOLOGIA VULVOVAGINITES ESPECÍFICAS DERMATOSES NÃO INFECCIOSAS • Dermatite de contato alérgica • Dermatite de contato irritativa • Líquen escleroso


DIAGNÓSTICO • ANAMNESE

• EXAME CLÍNICO DETALHADO • EXAME MICROBIOLÓGICO DA SECREÇÃO VAGINAL (A FRESCO / GRAM / CULTURA)

• VAGINOSCOPIA


TRATAMENTO MEDIDAS HIGIÊNICO-COMPORTAMENTAIS • Adequada higiene dos genitais • Uso de sabonetes adequados • Roupas íntimas de algodão

• Não utilizar substâncias irritantes • Troca regular de fraldas • Retirada de fraldas em idade adequada


TRATAMENTO VULVOVAGINITES INESPECÍFICAS • Medidas gerais • Uso de antibiótico de amplo espectro  Amoxicilina

 Sulfametoxazol-trimetropim  Cefalosporina


TRATAMENTO VULVOVAGINITES ESPECÍFICAS • Shigella sp – sulfametoxazol trimetropim • Enterobius vermiculares - mebendazol • Streptococos pyogenis – amoxicilina / penicilina v

• Streptococos pneumoniae - amoxicilina • Haemophylus influenza – amox / amox clavulonato • Staphilococos aureus – amox clavulonato / cefalexina


TRATAMENTO VULVOVAGINITES ESPECÍFICAS • Candida sp – cremes tópicos / fluconazol oral • Gardinerella vaginallis - metronidazol • Trichomonas vaginallis - metronidazol • Chlamydia trachomatis – eritromicina / azitromicina /doxiciclina

• Neiseria gonorrhoeae – ceftriaxone


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