Inside Black Mirror

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Editora-chefe, Diagramação e Projeto Gráfico Amanda Oliveira

Colaboradores Camila, Gabriel, Giovanna, Heitor, Matheus, Renata, Thifany

Trabalho produzido para a disciplina de Introdução à Editoração Eletrônica, ministrada pelo professor Erion Lara, do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Santa Cruz do Sul.

Black Mirror é uma série antológica, criada pelo roteirista Charlie Brooker. Primeiramente produzida para o Channel 4 e, posteriormente, a terceira temporada produzida para a Netflix. A série conta com episódios independentes, e cada história possui um enredo fechado com atores diferentes, sem haver conexão aparente entre os episódios. Todos eles contam com reflexões a respeito da relação dos seres humanos com as tecnologias, cada vez mais presentes em nossas vidas e mostram até onde a tecnologia (ou o vício em tecnologia, redes sociais e afins) podem nos levar. O nome “Black Mirror”, ou “Espelho Negro”, simboliza a aparência das telas dos dispositivos quando são desligadas. O próprio criador da série, Charlie Brooker, explicou para o jornal The Guardian: “Se a tecnologia é como uma droga – e ela parece com uma droga – quais são precisamente os efeitos colaterais? Essa área entre o prazer e o desconforto é onde Black Mirror [...] está situada. O “espelho negro” do título é aquele que você irá encontrar em cada parede, em cada mesa, na palma de cada mão: a fria e brilhante tela de uma TV, monitor, smartphone.”


NOSEDIVE

pág. 3

PLAYTEST

pág. 5

SHUT UP AND DANCE

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SAN JUNIPERO

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MEN AGAINST FIRE

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HATED IN THE NATION

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Episódio 1

Episódio 2

Episódio 3

Episódio 4

Episódio 5

Episódio 6

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Dirigido por Joe Wright, “Nosedive”, apresenta a história de Lacie (Bryce Dallas Howard), uma jovem mulher que se sente dependente da aprovação das pessoas para se sentir feliz e conseguir a popularidade que tanto deseja para fazer parte da “alta sociedade”.

Nesse mundo futuristico (mas não tão longe do qual vivemos hoje), as pessoas deixam de ser quem elas são e simplesmente começam a agradar os outros em troca de votos, ou melhor, deixam de aproveitar a vida para fingirem que são perfeitas perante os olhares alheios.

Fazendo uso de um aplicativo, as pessoas conseguem trocar votos em uma escala de 1 a 5. Sendo assim, começam a competir entre si sobre quem é mais popular, divulgando nas redes sociais não só suas intimidades, mas também mentiras constantes como se suas vidas fossem perfeitas, apenas para se promoverem e ficarem mais próximas do número 5, pois só assim terão seus privilégios já que a sociedade é regrada de acordo com a nota de cada sujeito.

“A rede social deveria ser uma ferramenta agradável para unir pessoas de mesmo gosto, não uma imposição.”

Camila, 24.

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“Muitas vezes nós amamos avaliar as coisas e as pessoas, e o que acontece nesse episódio mostra que isso é fútil e desnecessário.”

Gabriel, 22.

Lacie faz de tudo para que sua pontuação suba no aplicativo, para isso ela consulta um profissional que a orienta à avaliar pessoas que já tenham notas próximas a 5, assim, eles supostamente também iriam avaliá-la. Ao avaliar uma amiga de infância, Lacie é convidada por ela para ser dama de honra em seu casamento. Neste momento a nota de Lacie é 4.2, ela vê esse evento como uma chance de aumentar sua pontuação, já que os demais convidados têm notas superiores.

Para chegar ao casamento, Lacie enfrenta diversos problemas. No aeroporto, descobre que para embarcar, a sua nota deveria ser um pouco mais alta e, ao discutir com a atendente, começa a ser avaliada negativamente pelos outros passageiros. O guarda do local aplica uma punição que consiste em que cada avaliação negativa tenha seu valor duplicado. Com isso, Lacie perde pontos rapidamente e aluga o único carro que sua nota permite. Em certo momento da viagem, ela fica sem poder usar o NOSEDIVE

veículo por falta de energia, pedindo carona para uma desconhecida com nota abaixo de 2, assim como a dela no momento. A amiga de Lacie, ao ver sua nota baixa, retira o convite, mas decidida a ter seus pontos de volta, ela vai ao casamento mesmo assim, causando uma confusão e, assim, perdendo a chance de ter a popularidade dos seus sonhos. Na nossa realidade, tal aplicativo se compara ao Instagram, onde avaliamos, constantemente, coisas e pessoas sem nem ao menos percebermos. 54


PLAYTEST

“Playtest”, dirigido por Dan Trachtenberg, nos apresenta Cooper, interpretado por Wyatt Russell, que é um viajante americano decidido a rodar o mundo em busca de novas aventuras e experiências, já que carrega em seu DNA uma tendência para a doença de Alzheimer. Em determinado momento, Cooper decide voltar para casa, porém encontra um problema com o seu cartão de crédio, e ao invés de ligar para sua mãe e pedir o dinheiro das passagens, decide procurar

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um emprego temporário. Para isso, conta com a ajuda de Sonja (Hannah John-Kamen), uma garota que ele conheceu através de um aplicativo, Cooper decide se voluntariar em uma empresa de jogos de terror, a Saito Gemu. Tudo que ele sabe é que a empresa possui um projeto novo e revolucionário. No início, o tal projeto

parecia só um teste de um jogo simples, começando com o implante de um chip que faz conexões diretas com o cérebro. O seu celular, que deveria estar desligado, toca, mas ele não atende a ligação de sua mãe e continua com o teste. Depois da “divertida” experiência, Cooper se encontra com Saito, que lhe oferece um novo desafio, enfrentrar seus medos em um novo teste para um jogo de survival horror. Ele aceita, sob as condições de que nada no mundo virtual teria contato com ele.

“Seria divertido brincar com os meus medos do sub-consciente e saber que tudo foi uma ilusão.” Heitor, 14.

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O servidor do jogo utiliza suas lembranças e seus medos, criando situações de terror adaptadas para sua mente. O que começa como um episódio divertido, passa rapidamente para um terror psicológico, fazendo que o espectador sinta a mesma aflição que o per-

sonagem está sentindo. Cooper começa a ser aterrorizado por seus medos, como aranhas e o valentão do ensino médio, como se tudo que ele vê estivesse realmente presente no

mesmo espaço. O jogo é ambientado em uma casa real, construída no século XVIII, é nela que Cooper enfrenta seus piores pesadelos, juntamente com barulhos assustadores.

Tudo isso sendo monitorado pela funcionária encarregada pelo teste, que através de um ponto eletrônico, fica tentando convencer Cooper de que nada daquilo é real, mas quando ele se depara com uma imagem virtual de Sonja que tenta matá-lo, decide interromper imediatamente o jogo. A funcionária, então, o guia pela casa até um suposto ponto de extração onde, antes de sair, ele deveria enfrentar o seu maior

medo. Então, Cooper descobre que estaria preso ali para sempre, desencadeando, assim, uma terrível perda de memória, ele esquece quem é, como foi parar ali e que aquilo não passava de um jogo. O teste é “resetado”, levando Cooper de volta ao último ponto em que teve o jogo atualizado no cérebro, a partir daí não sabemos mais o que é real ou não, assim como o personagem, que volta a ter a sua “vida normal”.

O problema é que quando a mãe de Cooper liga, no início do teste, o sinal do celular causa uma interferência no jogo. Tudo o que aconteceu no teste, na verdade aconteceu apenas na mente de Cooper, em um espaço de 0.04 segundos. Então, da próxima vez que alguém pedir para você desligar o celular em locais onde ele possa causar algum tipo de interferência, é melhor não pensar duas vezes.

“Há riscos mas também é uma aventura.”

Giovanna, 13.

PLAYTEST

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O episódio “Shut Up and Dance”, dirigido por James Watkins, é uma história de suspense, que veio para desafiar os conceitos de segurança e privacidade na internet. Kenny (Alex Lawther), um adolescente aparentemente normal, meio introspectivo, se vê em uma situação difícil ao encontrar um vírus que permite a hackers terem acesso ao seu computador e, consequentemente, sua webcam.

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O criador do vírus entra em contato com o garoto, o chantageado. Ou ele tem suas imagens vazadas, ou cumpre algumas tarefas. Com medo, Kenny aceita. A primeira ordem é manter o GPS sempre ligado, para monitorar seus passos. Em seguida, Kenny precisa entregar um bolo em um determinado local, onde encontra Hector (Jerome Flynn), mais uma vítima dos hackers.

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O encontro dos dois os leva a fazerem uma missão juntos, após a tarefa ser cumprida, Kenny recebe uma última ordem: ir ao interior de uma floresta. Kenny termina o episódio destruído e arrasado (física e psicologicamente) com aquilo que fez para tentar escapar de ter seu vídeo postado na web. O garoto estava se masturbando enquanto via fotos de crianças na internet (no início do episódio, Kenny interage com uma menina, o que parecia normal, agora ganha outra conotação). E todos os desafios que ele cumpriu foram em vão: o vídeo foi divulgado mesmo assim.


Nesse episódio fica claro que não é a tecnologia a vilã da história, mas que ela também pode ser utilizada para o crime, sendo uma poderosa arma nas mãos daqueles que sentem prazer em prejudicar os outros. Tudo que se faz na web deixa rastros, e qualquer pequeno deslize pode gerar consequências.

“Todos temos segredos, alguns piores que outros, e a tecnologia de hoje permite acesso a computadores facilmente, é uma realidade que todos nós podemos passar! ”

Matheus, 18.

“Shut Up and Dance” é uma história que lembra bastante “White Bear”, segundo episódio da segunda temporada da série, que mostra uma

mulher sendo perseguida e, em vez de receber ajuda, é filmada por todos que encontra. Do mesmo jeito que em Shut Up, nos sentimos mal e angustiaSHUT UP AND DANCE

dos durante o episódio pelo sofrimento do personagem, até o momento da revelação final, quando descobrimos a terrível verdade sobre os dois. 98


Dirigido por Owen Harris, “San Junipero” é ambientado na década de 1980 em uma cidade californiana. O episódio narra o romance entre Kelly (Gugu Mbatha-Raw) e Yorkie (Mackenzie Davis). Yorkie é uma jovem tímida, com aparência de nerd e jeito de quem é certinha demais, já Kelly é completamente o oposto, extrovertida, sensual, do tipo que não se apega emocio-

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nalmente à ninguém. O primeiro contato das duas acontece em um bar de San Junipero. O que no começo era um ambiente completamente estranho para Yorkie, foi se tornando interessente após conhecer Kelly. Na primeira conversa, ambas já sentem uma ligação forte. Após uma noite juntas, Kelly desaparece sem dar notícias e Yorkie decide, desesperadamente, pro-

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curá-la. Nesse momento fica claro que se trata de algum tipo de realidade virtual, pois Yorkie “viaja” em outras décadas. Depois de muito viajar no tempo e procurar por toda a cidade, Yorkie encontra Kelly no mesmo bar, em 2002. San Junipero, na verdade, é uma cidade virtual criada para que as pessoas possam fazer upload de suas consciências no momento da morte e “viverem” para sempre, no caso das duas, ainda é apenas uma adaptação, pois ambas estão beirando a morte. Kelly é uma mulher idosa e Yorkie está em estado vegetativo há 40 anos,


“A ideia de ter uma ‘vida após a morte’ parece interessante, principalmente nesse caso, quando alguém casan da mesmice de San Junipero, pode simplesmente pedir para tirar sua consciência do servidor.” Thifany, 23.

após sofrer um acidente aos 21. Elas decidem se encontrar pessoalmente, Kelly vai ao hospital, onde descobre que Yorkie iria se casar com seu cuidador para que ele pudesse autorizar a sua eutanásia, assim, ela ficaria de vez em San Junipero. Ao saber disso, Kelly pede ao cuidador para ser conectada ao servidor, em San Junipero ela pede Yorkie em casamento, ela aceita e convida Kelly a ficar com ela. Kelly hesita por um momento, mas acaba concordando em ficar com Yorkie na ci-

dade. As duas sabem que, se quiserem, podem pedir para que suas consciências sejam desconectadas do servidor a qualquer momento. Mas, se tudo isso que acon-

SAN JUNIPERO

tece na cidade de San Junipero se passa dentro de um computador, será que elas estão mesmo vivendo a vida de seus sonhos nessa cidade ou tudo isso não é apenas uma simulação?

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“Men Against Fire”, dirigido por Jakob Verbruggen, nos apresenta a história de Stripe (Malachi Kirby), um soldado novato. Em sua primeira missão, ele é enviado ao lado de outros colegas a uma aldeia que foi atacada por “baratas”, um grupo de pessoas com problemas

genéticos que devem ser exterminadas para evitar que a doença se espalhe. Stripe consegue matar duas baratas mas é afetado por um dispositivo que emite luz verde, e começa a sentir efeitos colaterais, despercebidos pela área médica. Todos os militares pos-

suem um chip implantado em suas cabeças, para facilitar a comunicação e auxiliar na hora do combate. Depois que ele teve contato com o dispositivo, percebe algumas mudanças em seus sentidos e instintos. Quando Stripe é convocado para uma nova missão, ele fica horrorizado ao perceber que sua colega começa a matar todos os humanos que estavam no local, então ele a golpeia para impedir que mate uma mulher e seu filho. Stripe, depois de ter seu chip danificado, passa

“Esse episódio nos leva a pensar que também somos manipulados a ver certos tipos de pessoas como “baratas”. Talvez as “baratas” da nossa realidade se encaixem em mendigos, pessoas de extrema baixa renda, pessoas diferentes de nós.”

Renata, 19

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a enxergar as “baratas” como elas realmente são, humanos. Humanos que não aparentam ser nenhuma ameaça, estes foram classificados pelo governo, a partir de um exame feito em toda a população, que teriam maiores chances de desenvolver doenças genéticas e por fazerem parte da classe mais baixa da sociedade, deveriam ser eliminados. Os soldados não sabiam que estavam matando pessoas como eles, pois as viam de forma distorcida por causa do chip. Quando Stripe entrou para o exército, teve que fazer uma entrevista onde “aceitou” usar tal chip, sem saber as consequências que ele acarreta. A primeira delas, foi ter sua

memória recente apagada. Em determinado momento, Stripe vai preso, e em uma conversa com seu superior, ele lhe dá duas opções: ou Stripe aceita, novamente, ter o chip ligado para continuar vendo as pessoas como baratas, ou o chip iria ser ligado de qualquer forma, entretando, ele continuaria preso vendo em loop a imagem dele matando suas primeiras baratas mas com suas verdadeiras formas, humanas. Stripe, com medo de enlouquecer vendo eternamente aquelas imagens, aceita a primeira opção e tem seu chip ligado, sua memória é apagada novamente e ele continua sendo um soldado, sem lembrar que as “baratas” são como ele. MEN AGAINST FIRE

Impossível não associar o tema de “Men Against Fire” com situações reais como o Holocausto ou o Apartheid, ou até com acontecimento mais recentes como os refugiados sírios que atualmente deflagram uma crise de imigração na Europa, que gera uma enorme xenofobia no continente. O tema é tão recorrente na vida das pessoas que é possível encontrá-lo, também, em distopias ficcionais nem um pouco atuais, como nos livros “1984”, do George Orwell, lançado em 1949 e “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, 1932. Como obra mais recente, temos como exemplo uma série brasileira da Netflix, 3%, lançada após Black Mirror. 13 12


ep 6

Dirigido por James Hawes, “Hated in the Nation” é o último episódio da temporada. A trama gira em torno de Karin Parke (Kelly MacDonald), uma detetive que, junto de sua nova estagiária, Blue Colson (Faye Marsay), investiga a morte de uma jornalista. Não demora muito para descobrirem que o homicídio foi efetuado através de uma abelha robô, uma das muitas que habitam a cidade, após a extinção da espécie (algo não muito longe de nossa realidade).

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Outros assassinatos acontecem da mesma forma, e Karin junto de sua estagiária vão até o local onde as abelhas foram criadas. Lá elas descobrem que as abelhas não poderiam ser controladas individualmente, como estava acontecendo. Blue começa a investigar os nomes das vítimas no computador e encontra a hashtag “DeathTo”, que estava sendo usada no Twitter por várias pessoas, todos aqueles que haviam morrido estavam

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nessa lista. Um usuário, com avatar de abelha, começou a divulgar um vídeo que diz: “Game of Consequences, use #DeathTo postando nome e foto da pessoa, quem for mais votado, até às 17h, será morto”. Várias pessoas que usaram a hashtag nem sabiam da existência do vídeo e suas consequencias, mas usavam a tag só por ela estar popular. Ao não obter êxito em busca do assassino, elas decidem proteger pessoalmente a próxima vítima da lista. A tentativa de proteção foi em vão, pois nesse caso não foi apenas uma abelha, mas sim várias. Nesse momento, a central de controle das abelhas perde a visualização dos


robôs no mapa, e consequentemente o poder de controlá-los. Karin se aprofunda na investigação para tentar impedir o assassino de matar as pessoas mais odiadas no #DeathTo. Para isso, ela começa a investigar todos aqueles que já trabalharam na empresa que controla as abelhas, paralelamente Blue revisa o sistema de gerenciamento das abelhas, e acabam encontrando o mesmo

suspeito, Garrett Scholes (Duncan Pow), um ex funcionário da empresa que havia postado um manifesto no sistema. A partir de uma selfie de Scholes, encontrada no documento, a polícia estima uma localização do suspeito, chegando lá, encontram apenas um HD. Verificando seu conteúdo, é encontrado o código fonte que, supostamente, faria a central retomar o controle das abelhas, além

do código é encontrada uma lista com todos os nomes de quem usou a hashtag. Nesse momento, Karin percebe que é uma armadilha, e que na verdade os alvos são as pessoas que usaram “#DeathTo” e não aqueles que elas votaram. Mesmo sabendo da possível armadilha, eles tentam retomar o controle e ao fazerem isso, as abelhas começam a atacar os alvos.

“As redes sociais são usadas de maneira bem parecida com o do episódio. A única diferença é que não temos ainda abelhas robôs para serem hackeadas. Mas as pessoas deixam bem explícitas as opiniões extremas delas em tudo quanto é lugar, sem pensar direito nas consequências. Você pode não ser morto por uma abelha robô hackeada, mas você está construindo uma sociedade violenta e ser eventualmente morto ou agredido por pessoas com opiniões extremas opostas as suas.” Camila, 24.

Nesse episódio, percebemos a força que as redes sociais têm sob seus usuários, que muitas vezes acabam postando coisas sem nem saber que aquilo deixa rastros e que pode gerar consequências graves. Isso também acontece na vida real. Muitas pessoas são influenciadas por aquilo que veem

online, sendo que nem tudo que está na rede é verídico e confiável, sem contar que a má utilização dessas ferramentas possibilita a exposição excessiva das pessoas. No caso das abelhas robôs, isso já está mais perto de acontecer do que podemos imaginar. De acordo com a Discovery, já existe HATED IN THE NATION

um projeto similar ao de “Hated in the Nation”, isso seria uma alternativa de emergência caso ocorra um declínio da espécie no futuro, ou mesmo sua extinção. Certamente, o projeto seria bom para equilibrar o ecossistema, porém, será que as pessoas iriam se sentir segura? 15 14



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