Solocos #11 by Revista Solocos

Depois de tantas mudanças, da revista virar coletivo, do coletivo ter um site, agora temos mais uma novidade: estamos no Instagram! #Solocos

Canetas nanquim e um tom crítico aos valores da sociedade e religião. A Solocos falou com os recifenses Fernando Moraes e Raone Ferreira, resposáveis pelo projeto Imarginal.

CCJ foi inaugurado em março de 2006 e é considerado o maior centro público dedicado ao jovem paulistano.

Pela primeira vez, uma minissérie da Globo foi adaptada para os quadrinhos. “Suburbia” por Pedro Franz.

Lá, em Sorocaba/SP, alguém vivia me dizendo sobre um tal músico boa pinta que arrancava do piano sons surreais e complementava com um jogo coerente de palavras.

O Som Ao Redor, filme de Cláudio Assis, onde o diretor/crítico Kleber Mendonça Filho ao invés de narrar uma história, usa do cinema como ferramenta para expressar uma suposição

do coletivo Criada de forma despretensiosa, a Solocos surgiu em setembro de 2011, como projeto final de um curso de Design. A estudante Marla Cruz precisava de uma ideia, que encontrou ouvindo um som, no maior estilo “Lion Man”. “Só os locos, só, só, só os locos!” ataca o Criolo, que também é outro loco. Então reuniu alguns amigos, também ilustradores, e propôs uma revista digital para divulgar novos artistas. Saiu a Solocos. Após a entrega do trabalho, Marla quase abandonou, mas foi incentivada pelo amigo Fabio Gava a continuar com o projeto. E através das redes sociais, a Solocos reuniu muitos outros locos. Hoje, no grupo do Facebook são mais de 400 membros. E na fanpage, mais de 1.800 likes! É tanta gente envolvida de forma direta e indireta, que hoje a Solocos é mais que uma revista: é um coletivo. Desenhistas, designers, jornalistas, publicitários, enfim, um bando de gente que colabora de uma forma ou de outra. Sugestões ou interesse em colaborar: contato@solocos.com.br www.solocos.com.br facebook/revistasolocos @coletivosolocos Curta e Compartilhe! EQUIPE SOLOCOS

Carina Maionchi (Maitch) De São Paulo, BRASIL | http://www.facebook.com/cmaitch

Carina Maionchi personaliza todo tipo de material, desde camisetas, até peças de carro. Com cores fortes, principalmente em neon, ela tem como referência toy art e culturas nativas mexicanas para criar sua arte, que caracteriza como “orgânica”. Em sua rotina corrida, Maitch cursa design gráfico de manhã, trabalha em uma editora à tarde e ilustra nas madrugadas e finais de semana.

Edu Lanzoni De São Paulo, BRASIL | www.behance.net/edulanzoni

Com uma imaginação forte desde criança, Edu Lanzoni sempre usou a arte para expressar aquilo que pensava. No seu trabalho com publicidade, não é diferente. Com referências como Jordan Debney e Sam Werczler, ele gosta de criar monstros. Essas criaturas são produto de suas reflexões sobre o que as pessoas carregam dentro de si, aquilo que ninguém pode ver.

Leonardo Teixeira (low) De São Paulo, BRASIL | behance.net/leolow

O hobbie de Leonardo Leolow era ficar decifrando pixações no caminho da escola. Hoje, um designer “detalhista relaxado”, nas suas palavras, ele gosta dos defeitos em sua arte, voltada para a cultura de rua e inspirada por artistas como Tara Mcpherson, Titi Freak e Ronah Carraro. Low deixa seu recado: “A folha é sua, todinha sua e tá em branco, se vira. Cria seu cenário, seus sonhos, seus bagulhos que tão entalados, tipo uma terapia”.

Lenin Vásquez (dada) De São Paulo, BRASIL | http://www.flickr.com/photos/srdadajpg

“Oaxaqueño hasta la médula”, Lenin Vasquez Felipe é um multi artista mexicano. Com certeza é um cara muito comprometido com o trabalho. Além de desenhar, pinta e fotografa; é fundador da revista Objetivo 21; participa de muitas exposições e ostenta alguns prêmios como o primeiro lugar em um concurso nacional de caricatura, para promover o voto; e em outro, promovido pela revista A! Diseño, sobre intervenção urbana. Foi um dos artistas convidados para fazer parte de um calendário 2013, ao lado de nomes de destaque como Rafahu, José Quintero, Magallanes e Cecy Meade.

Guilherme Boschi (tatu) De São Paulo, BRASIL | www.behance.net/tatu_

A centelha artística do ilustrador paulista Guilherme Boschi se deu quando ainda era moleque. Recorda de quando uma banca perto de sua casa resolveu se livrar de quadrinhos antigos. “Tive o prazer de trocar [os gibis] Turma da Mônica por Chiclete com Banana, Geraldão, MAD´s, Piratas do Tietê... ali me identifiquei e fiquei, até hoje”. Boschi produz com lapiseira 0,3, caneta nanquin e retroprojetora. Em seus trabalhos nota-se a ausência ou pouca presença de cores. Pelo fato de ser daltônico, exalta as formas; as cores, inseridas de forma leve em alguns trampos, destacam-se pelo uso incomum, como pessoas verdes ou azuis. Faz você pensar? Então brisa aí!

Mozart Fernandes De São Paulo, BRASIL | flickr.com/mozartfernandes

Mozart Fernandes não tem só o nome de artista. Focado na pintura, ele se aventura também por esculturas e intervenções. Pela São Paulo, é possível ver a série “Foda-me Com Amor” espalhando suas mulheres de todas as cores por aí. Como inspirações, cita Willen de Kooning e Emil Node.

Rogério Carne Levare De São Paulo, BRASIL | www.facebook.com/carnelevare.rogerio

O paulistano Rogério Carne Levare, nasceu no começo da década de 80, sob forte influência da contra-cultura e esportes radicais. Precoce, aos 10 anos, se enfiava nas corridas de BMX, campeonatos de skate e bandas de punk rock e hard core, ajudando na produção de zines. Esse universo ofereceu a ele as influências necessárias para sua formação artística, presentes hoje nos trampos. Recortes, colagens, aquarela e spray. Com olhos atentos aos sinais e detalhes da metrópole, escolheu a palavra e suas descontruções morfológicas, como o elemento principal. Carne Levare cita influência de contemporâneos como Jacques Villeglé, Mimmo Rotella, David Carson, Barbara Kruger, Raymond Hains e Tide Hellmeister, com quem teve o prazer de trabalhar e aprender.

CAPA DESSA EDIÇÃO POR LEO LOW