Daniel Santana - Artes Plásticas

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DANIEL SANTANA

ARTES PLÁSTICAS


QUEM SOU EU

Daniel Santana de Souza 26/11/1990 Sรฃo Paulo/ SP - Brasil Artista plรกstico


Meu nome é Daniel, moro em São Paulo, atualmente curso design na Universidade Presbiteriana Mackenzie, e tenho um projeto independênte de artes plásticas desde os 17 anos. Minha abordagem se relaciona com as contradições presentes no cotidiano, quando se trata do que fazemos com o que sentimos. Liberdade, vaidade, medo, afetos são temas recorrentes no meu trabalho. Uso bastante colagem e fotografia para compor as obras, porém gosto de explorar diversas técnicas e materias para que os trabalhos tenham um resultado significativo naquilo que desejo expressar. Meu objetivo é conciliar o design com a experiência que adquirir com as artes plásticas e produzir conhecimento e reflexão através dessas linguagens.


OBRAS


A série Plenitude aborda a frustação do homem contemporâneo que sofre com as consequências de idealizar uma vida que não cabe na própria vida. Um reflexo dos ideais modernos que acreditava em um futuro pleno. O objetivo da elaboração das obras foi usar elementos que retratassem quebras de concepções de perfeição. Utilizando vidros e espelhos quebrados, procurei trazer nos trabalhos a experiência do espectador que, ao ver as obras, simultaneamente se verá de forma fragmentada.


A obra representa o abismo em que o Homem caiu por negar a própria vida em razão de outra, idealizada na valorização da ideia de verdade e felicidade. Um retrato quebrado onde as tintas dançam na tela sem harmonia, e a imagem corrompida de uma modelo.

Abismo (2014) 100x80 espelho/colagem sobre tela


Acreditar que a ciência traria ao mundo menos sofrimento, levou o Homem a supervalorizar a juventude. Isso acarretou um medo profundo do envelhecimento, da morte e o surgimento de uma cultura que valoriza, não o corpo, mas uma idéia de corpo que não tem conexão com a vida. Flores mortas, vidros quebrados, um retrato corrompido pelo tempo.

Juventude (2017) 100x80 espelho/colagem sobre tela


A abordagem da obra traz a pluralidade do termo valor. O quanto o poder de consumo ilude o Homem a acreditar na liberdade e em um progresso moral significativo. Foi inserido na obra colagem com cartĂľes de crĂŠdito fragmentados.

Valores (2017) 90x70 espelho/colagem sobre tela


A obra traz a indagação do Homem sobre a constante busca de saber quem ele é. Não apenas uma reflexão momentânea do ser, mas uma procura de identidade. O que conseguiu como ideia de identidade foi a noção de estilo (ele é o que come, o que veste, o que lê, os lugares que frequenta). Compõe a obra cores vibrantes, fragmentos de vidros escuros e camadas de colagns.

Identidade (2017) 90x70 espelho/colagem sobre tela


A série encerra esse processo com uma reprodução de uma janela, onde o espectador, ao abri-la, se depara com a sua própria imagem fragmentada. Fazendo assim, a obra propõe que o público faça parte dela. O propósito da obra é justamente conflitar com o esgotamento da perspectiva do futuro. O Homem se voltando a si, por limitar seu destino a uma ilusão.

Futuro (2017) 80x60 Colagem sobre madeira



COISA MAIS LINDA A série de obras Coisa mais Linda foi dedicado às mulheres com cancer de mama. Teve início quando recebi um pedido de uma paciente que tinha se recuperado da enfermidade. Ela queria obras que homenageassem mulheres que sofrem, ou já sofreram com esse dilema. O objetivo foi trazer elementos naturais às obras como um simbolo da força e beleza feminina. Os quadros foram elaborados com flores desidratadas, onde trabalhei em todo processo da desidratação. Se dá o nome da série, a musica composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes “Coisa mais linda”.


Coisa mais linda (2016) 70x60 Flores desidratadas sobre vidro


PerpĂŠtua (2018) 80x60 Flores desidratadas sobre vidro


A obra Raíz homenageia a uma família francesa que cultiva bastante a cultura brasileira. O quadro foi pintado com tinta caseira a base de vinho. Também foi utilizado vinagre para contrapor o tom avermelhado da bebida.

Raíz (2017) 170x140 Vinho sobre tecido


A obra MonstruoCidade traz a reflexão do rítimo de vida autodestrutivo nas cidades, que foram construídos desde as utopias modernas. A valorização do automóvel, grandes edificios, aumento dos processos industriais, deu as metrópoles do mundo um carater caótico. A elaboração do desenho foi pensar elementos da cidade criando vida própria.

MonstruoCidade (2017) 70x50 grafite sobre papel


MĂ?DIAS SOCIAIS www.instagram.com/danieldimy

www.behance.net/danieldimy

daniel.eletronico@gmail.com

(11) 9 86616715


OBRIGADO!


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