Desenhos Narrativo da Areia à luz.

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QUEM SOMOS ................................................... 8 NOSSA MISSÃO ................................................. 11 HISTÓRICO ......................................................... 12 X CONGRESSO ABRACE ................................... 17 O PROJETO: DESENHOS NARRATIVOS ........ 20 WORKSHOP: DESENHOS NARRATIVOS ........ 22


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QUEM SOMOS

Somos o Laboratório Transdisciplinar de Cenografia (LTC) da Universidade de Brasília (UnB), um programa de extensão destinado a alunos universitários e comunidade artística, criado pela professora Dra. Sônia Paiva. Um espaço de experimentações e aprendizados, fundamentado na gestão de projetos, com foco na economia criativa, criação colaboração e prática e educação do desenho da cena. Trabalhamos na construção de uma rede aberta e multicultural de conhecimentos, onde todas as linguagens e diversidades podem se encontrar. Mais que um projeto universitário, o LTC é uma ferramenta de expansão da visão multidimensional da vida.


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NOSSA MISSÃO

11 Para além do fazer teatral, o LTC visa a formação de uma ecologia de saberes. Um estilo de vida que, por meio das artes, ciências, gestão, educação e tecnologia, aproveita os recursos humanos disponíveis e a diversidade como campo fértil para a criação de projetos com ações colaborativas, cooperativas e inclusivas. Partilhamos com Ubiratan D’Ambrosio, matemático emérito da Universidade de Campinas (UNICAMP), considerado pai da Etnomatemática – campo de reflexão sobre as raízes socioculturais da arte e sobre técnicas de explicar e conhecer – a convicção de que a prática transdisciplinar e transcultural é o caminho para conhecimento no sentido amplo. Desta forma, buscamos a aproximação de antigas tradições com a cultura colaborativa e inovadora cultivada pelo LTC em seus processos.

“No LTC somos aprendizes uns dos outros.”


HISTÓRICO

12 O LTC nasce em 2010 como um Projeto de Extensão da UnB, reunindo estudantes de diversas disciplinas na produção de trabalhos de cenografia e figurino para a Mostra das Escolas Brasileiras de Cenografia na Universidade de São Paulo (USP). Na mostra, cinco projetos, orientados por Sonia Paiva, foram selecionados para exposição na Quadrienal de Praga (PQ) de 2011. Em 2013, realizamos os espetáculos “Alice e as Quatro Quedas” e “Todas Temos a Mesma História”, baseados em textos dos escritores italianos Dario Fo e Franca Rame, na UnB, e a Oficina de Teatro de Sombras no Teatro Sesc Garagem, pelo projeto Cursos Livres do Departamento de Artes Cênicas da UnB. Para a Quadrienal de Praga de 2015, o laboratório mergulhou na produção da Mostra das Escolas Brasileiras do Desenho da Cena, com curadoria de Sonia Paiva, intitulada “Brasil: LABirintos Compartilhados”. Para realização do projeto, organizamos uma campanha de financiamento coletivo de alcance nacional e a Festa Tcheca, evento realizado em parceria com a Embaixada da República Tcheca. Levantamos a Mostra Seletiva das Escolas Brasileiras de Cenografia para a PQ15, na Casa da Cultura da América Latina da UnB. Nesse trabalho, contamos com a participação de 20 núcleos de ensino de quatro regiões do Brasil, e 64 projetos dos estudantes, dos quais 33 foram selecionados e apresentados em Praga. O trabalho do LTC na PQ15 foi apresentado no Festival Cena Contemporânea 2015, como parte da programação Diálogos com Criadores. Em 2016, o LTC deu os primeiros passos do que se tornaria o Desenhos Narrativos, com a programação “Terra e Luz: Poéticas da Matérias, uma colaboração Brasil – França”, uma cola-


13 boração do LTC com o Coletivo Terrón. O evento contou com imersões, mesas redondas, oficiais e espetáculos na Funarte, Teatro Plínio Marcos, em Brasília, em parceria com a Embaixada da França e a Aliança Francesa. Em janeiro de 2018, retornamos ao Desenhos Narrativos com uma imersão realizada em Goiás Velho (GO), para criação e produção do projeto. Em junho, estreamos o projeto no Teatro Sesc Garagem, em Brasília, com a apresentação do espetáculo Desenhos Narrativos: da Areia à Luz – uma performance interativa que convida o público a vivenciar o universo dos desenhos na areia, cor, luz e som –, e os serviços da LTC Loja Volante – ação que une conhecimentos do desenho da cena com as artes visuais e o design para a criação colaborativa de produtos exclusivos do LTC. O lucro da loja é revertido em fomento para novos produtos e recursos para a manutenção do trabalho do coletivo. Estas e outras ações tem sido realizadas de forma voluntária pela equipe – que hoje conta com 13 integrantes, entre professores, profissionais e estudantes em seu núcleo central, e mais de 150 multiplicadores da metodologia do LTC –, por acreditarmos que nossa forma de trabalho é revolucionária, inovadora e urgente.


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X CONGRESSO ABRACE

17 O LTC é um grupo de extensão da Universidade de Brasília criado em 2010 pela professora e doutora Sonia Paiva. É um espaço de experiências e aprendizado fundamentados na realização de projetos com enfoque na prática e educação do Desenho da Cena, como uma ferramenta de expansão da visão multidimensional da vida. Seus resultados artísticos não se desvinculam do processo acadêmico de permanente pesquisa. Sendo assim, submetemos um resumo de participação oral, o qual foi aprovado, no X Congresso da ABRACE que acontecerá em Natal/RN no período de 15 a 20 de outubro de 2018. O tema deste ano será ABRACE 20 ANOS: Celebrando a Diversidade e o evento contará com o apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRN.

Criada em 21 de abril de 1998, em Salvador, Bahia (com apoio do CNPq e do CADCT/ BA), com ampla participação de lideranças representativas da área de artes cênicas (teatro e dança) de todo o Brasil, a ABRACE realiza congressos com vista a divulgar e compartilhar o amplo panorama do que se produz e pesquisa em Artes Cênicas no Brasil. Partimos do recorte da descrição do processo de criação cênica do Laboratório Transdisciplinar de Cenografia (LTC), realizado durante uma imersão na cidade de Goiás, em janeiro de 2018, para afinar o espetáculo Desenhos Narrativos: da Areia à Luz. Desenhos Narrativos é um espetáculo interativo que convida o observador a ser actante - espectador atuante no espaço cênico - conduzindo-o a uma vivência performática e forma-


18 tiva sob uma atmosfera ritualística. Dos desenhos no chão coberto de areia aos desenhos no ar de seus movimentos feitos por pontos luminosos que são capturados e projetados. Em sua primeira versão, concebida em janeiro de 2016, o espetáculo envolvia de forma parcial o público. Em que havia os actantes, que se encontravam imersos na cena e a outra parte da plateia como observadores. Diante do anseio de uma ressignificação para uma nova apresentação e motivados pelo convite feito para a participação da Quadrienal de Praga de 2019 (maior evento da cenografia e desenho da cena internacional), por Aby Cohen, curadora da representação brasileira, continuamos desenvolvendo nossas pesquisas para refinamento do espetáculo. Sendo assim, resolvemos voltar ao local de origem do es-

petáculo, com o objetivo de vivenciarmos uma imersão. A Cidade de Goiás, na residência da professora doutora Sônia Paiva. Fazer uma imersão de trabalho criativo num lugar como este influenciou na qualidade do trabalho. A viagem física que desloca o nosso corpo faz com que nossa percepção seja ampliada, e mesmo em paisagens já conhecidas, viajar torna atento o nosso olhar. Dessa forma uma poesia refletida na água vira uma ideia, bem como um jardim de fadas tomando chá em uma vitrine, uma caminhada pelos becos, coisas que são comuns, mas que deslocadas do seu ambiente de costume te afetam. Mesmo com o diverso escopo de pesquisa que consideramos necessárias para o embasamento da narrativa do espetáculo, demos maior ênfase ao estudo da Geometria

Sona da tradição de desenhos na areia, que tem sua origem no seio do povo Cokwe da Angola. Os cokwes criaram centenas de desenhos, diversos algoritmos geométricos e formas de desenvolver ‘sona’ cada vez maiores. Guardam em sua mitologia a lenda em que se a pessoa não souber completar seus desenhos logo será devorada por um fantasma feminino, deixando assim de existir. Durante o estudo da Etnomatemática percebemos o paralelo entre o espetáculo e o tema da Quadrienal de Praga – PQ19 Imaginação, Transformação e Memória. Para esta proposta estes foram divididos em estudantes, profissionais e arquitetos, respectivamente. Dentro do Laboratório Transdisciplinar de Desenho da Cena há pessoas nesses vários segmentos que operam de forma colaborativa, não hierárquica,


19 preservando a autonomia de cada um de seus entes. A diversidade do grupo constitui força fundamental no processo criativo. E o trabalho, Desenhos Narrativos: da Areia à Luz, que mesmo sendo espetáculo elaborado em 2016, traz em sua dramaturgia todos os elementos da temática da quadrienal em que temos, a memória no resgate das narrativas do povo Cokwe, a transformação em que seus traçados na areia se convertem em desenhos de luz e a imaginação por meio da intervenção do público, que está livre para improvisar. Ainda mais, o espetáculo propõe uma atmosfera ritualística para o engajamento da audiência numa vivência performática. Consiste numa sobreposição de ações partindo da apresentação de uma antiga tradição – a geometria Sona da cultura Cokwe, no Leste de Angola

– e deslocando-se, por meio de ações lúdicas, para a captura do movimento de luz no espaço. Todas essas ações encontram-se em consonância com o tema do X Congresso da ABRACE que em 2018, celebra os 20 anos de existência da Associação, e em que se busca reconhecer a diversidade das pesquisas, dos olhares e dos saberes que se entrelaçam no fazer artístico contemporâneo.

“Desenhos Narrativos é um espetáculo interativo que convida o observador a ser actante — espectador atuante no espaço cênico — conduzindo-o a uma vivência performática e formativa sob uma atmosfera ritualística.”


O PROJETO: DESENHOS NARRATIVOS

20 O Desenhos Narrativos é um projeto autoral do LTC e consiste num conjunto de ações – espetáculo interativo, loja criativa, publicações acadêmicas e workshop – com atuação em escala local, nacional e internacional. Nas cinco fases planejadas para realização do projeto, de 2018 a 2019, o ápice desse trabalho será a realização do workshop Desenhos Narrativos na Faculdade de Teatro da Academia de Artes Performáticas de Praga (DAMU), durante a Quadrienal de Praga (PQ) 2019, em junho, na República Tcheca. O projeto faz parte da programação especial do festival a convite da curadoria brasileira, coordenada por Aby Cohen.

A PQ é, atualmente, o evento mundial de maior importância na área da cenografia, figurino, iluminação, sonoplastia, arquitetura teatral e outras mídias, e um dos principais motivadores para a criação e renovação do LTC. A participação nesse evento é de grande importância para a formação e especialização de estudantes e profissionais do mercado cultural, além do caráter político e social de, mais uma vez, apresentarmos o Brasil como um forte polo criativo para a cena internacional.


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WORKSHOP: DESENHOS NARRATIVOS

22 O workshop propõe uma imersão em dois conceitos fundamentais do projeto Desenhos Narrativos: estudos da Etnomatemática na tradição sona de Angola e a teoria de Wassily Kandinsky (1866 a 1944) “Ponto, Linha e Plano”. Temáticas abordadas em partes das pesquisas e experimentos desenvolvidos por Sonia Paiva, e que também se refletem nos processos de criação do LTC. Visualizamos com o light painting a relação entre a luz e os gestos que desenham o movimento no espaço. O ponto se modifica pela ressonância das várias manipulações possíveis e materiais usados. Assim como cada forma de pincel resulta em diferentes traços, experimentar luzes distintas provoca rastros luminosos diferenciados. O workshop constrói um espaço criativo para que participantes brinquem e se expressem através de seus movimentos com a luz.

1. Os conhecimentos da Etnomatemática e do do povo Cokwe são ponto de partida fundamental para o trabalho de construção de narrativas. Ensinar o sistema de coordenadas é um ponto crucial para o entendimento da Geometria Sona de desenhos na areia: um referencial especial que facilita a execução dos desenhos. 2. Kandinsky em “Ponto, Linha e Plano” apresenta o ponto como elemento original da pintura e a linha como rastro do ponto no espaço. Fazendo um paralelo entre a pintura e o desenho de luz, o gesto do pincel no suporte é o início da pintura, enquanto o movimento de um ponto luminoso no espaço é o início do light painting. A captura do rastro de luz pela máquina fotográfica congela o movimento e transforma-o em expressão do movimento.


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