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Escola Secundária José Macedo Fragateiro

Curso Profissional Técnico de Receção (2014/2017)

Ovar! Da Cultura e do Azulejo, e do sabor do Pão-de-Ló.

Prova de Aptidão Profissional Kátia Sophie Henriques Cubal

Ovar, 1 de abril de 2017


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Escola Secundária José Macedo Fragateiro

Curso Profissional de Receção

O Esmiuçar do Património Vareiro

Professora: Ana Cristina Pacheco

Kátia Sophie Henriques Cubal

Abril 2017

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Agradecimentos: Antes de tudo mais, quero aproveitar para fazer alguns agradecimentos. O primeiro de todos, vai para a professora de Operações Técnicas de Receção e também Diretora de Curso, Ana Cristina Pacheco, por todos os conselhos e ajudas ao longo não só deste projeto, mas também ao longo dos 3 anos de curso, pela motivação que sempre passou aos seus alunos e ensinamentos teóricos e práticos na nossa formação. Também aproveito o momento para agradecer às directoras de turma de cada um dos 3 anos de curso, Professora Andreia Amaral, Professora Cristina Rocha e Professora Rosa Oliveira, respectivamente, pelo apoio e preparação para este momento e atenção prestada nos 3 anos. Agradeço à minha família por ter acreditado sempre em mim e nas minhas capacidades, por me ter levado sempre mais além do que aquilo que pensei que seria possível. Quero agradecer ao hotel que me acolheu no estágio estes 3 anos, por me terem ensinado a trabalhar, ensinado técnicas de acolhimento hoteleiro e conselhos para que tudo corresse pelo melhor. Por fim mas não menos importante, quero agradecer aos meus colegas pelo constante companheirismo e entreajuda no que toca a todo o curso e toda a PAP.

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Resumo: O seguinte roteiro turístico tem atividades e visitas para os 4 dias programados (dias 1, 2, 3 e 4 de julho de 2017). Serão visitados lugares como praias, igrejas, museus, capelas, o nosso festival do Pão-de-ló, parques, património regional e a nossa Ria de Aveiro. O roteiro turístico inclui prestigiados restaurantes onde os visitantes almoçarão e jantarão, bem como pastelarias onde poderão lanchar, se assim o desejarem. Os participantes ou interessados deverão escolher os dias que são do seu interesse e inscrever-se nesses respetivos dias, consoante as suas preferências. Poderão participar nos dias que quiserem (os 4 dias ou apenas 1, 2 ou 3 dias). Em caso de cancelamento devem contactar o organizador com 3 dias de antecedência. Os percursos serão feitos num autocarro exclusivo para esses feitos. Os dias do roteiro foram estrategicamente escolhidos para que os turistas tivessem a oportunidade de visitar, também, o Festival do Pão-de-Ló de Ovar.

Figura 1- Vista sobre Ovar.

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Índice: 

Introdução ……………………………………………………………………… 8

Roteiro para o 1º e 2º dia (dias 1 e 2 de julho) ………………………………… 9

Roteiro para o 3º e 4º dia (dias 3 e 4 de julho) ……………………………….. 10

Roteiro para o 1º dia (dia 1 de julho) ………………………………….……… 11

Visita à Igreja Matriz ………………………………………………………..... 12

Capelas dos Passos de Ovar …………………………………………………... 13 

Capela do Passo do Pretório ………………………….. 14

Capela do Passo da Queda ……………………………. 15

Capela do Passo do Encontro ………………………… 16

Capela do Passo do Cirineu …………………………... 17

Capela do Passo da Verónica …………………………. 18

Capela do Passo das Filhas de Jerusalém …………….. 19

Capela do Passo do Calvário …………………………. 20

Almoço no “Restaurante Paradise” …………………………………………... 21

Visita ao Monumento e Memorial aos Combatentes que Faleceram na Guerra do Ultramar ………………………………………………………………………. 22

Casa do Povo em Válega ……………………………………………………... 23

Igreja Paroquial de Válega …………………………………………………… 24

Jantar no Restaurante “Sabor da Picanha” …………………………………… 25

Roteiro para o 2º dia (dia 2 de julho) ………………………………………… 26

Azulejo em Ovar (Rua Dr. Manuel Arala) …………………………………… 27

Visita à Casa Museu da Ordem Terceira de São Francisco …………………... 28

Almoço no Restaurante “A Garrafeira” ………………………………………. 29

Visita ao Mercado Municipal de Ovar ……………………………………….. 30

Visita ao Festival do Pão-de-Ló de Ovar e lanche …………………………… 31

Visita à Praia do Furadouro (referência ao Barco, às Varinas e aos Peixes) … 32

Praia da Azurreira ……………………………………………………………. 33

Visita à Ria de Aveiro ………………………………………………………... 34

Jantar no Restaurante “Oxalá” ………………………………………………... 35

Roteiro para o 3º dia (dia 3 de julho) …………………………………………. 36

Porto de recreio do Carregal ………………………………………………….. 37 6


Almoço no Restaurante “O Barco” …………………………………………... 38

Passeio pela Ria de Esmoriz ………………………………………………….. 39

Visita ao Parque do Buçaquinho em Esmoriz ………………………………... 40

Lanche na Pastelaria “Pão Quente de Pinhais de Esmoriz” ………………….. 41

Passeio pelo Parque Urbano de Ovar ………………………………………… 42

Jantar no Restaurante “Passo do Horto” ……………………………………… 43

Roteiro para o 4º dia (dia 4 de julho) …………………………………………. 44

Museu Júlio Dinis …………………………………………………………….. 45

Jardim do Campos e Estátua Júlio Dinis ……………………………………... 46

Almoço no Restaurante “O Gordo” …………………………………………... 47

O Chafariz Neptuno no Largo da Família Soares Pinto ……………………… 48

Praça da Republica e Câmara Municipal de Ovar ……………………………. 49

Foste e Rua Júlio Dinis ……………………………………………………….. 50

Lanche em “Pão-de-Ló de Ovar Cruz” ou “Casa das Festas” ………………... 51

Casa do Povo no Largos dos Antigos Bombeiros Voluntários de Ovar ……… 52

Museu de Ovar ………………………………………………………………... 53

Jantar ao Restaurante “A Concha” …………………………………………… 54

Conclusão …………………………………………………………………….. 55

Webgrafia ……………………………………………………………...… 56 e 57

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Introdução Eu escolhi este tema, porque muitas vezes quando os turistas vêm visitar a nossa cidade (e até outras ao longo do mundo), podem até saber alguns pontos a visitar, mas não sabem de tudo o resto que esta cidade tem para nos oferecer. Na minha PAP, vou indicar alguns pontos e trazer um pouco da história de cada lugar. O objetivo em mãos, é tornar esta cidade mais bonita e interessante aos olhos de quem a habita e visita. Conhecer melhor Ovar, também é importante para nós, Vareiros, para que possamos valorizar e contribuir para o seu crescimento e dinamização da nossa região. Este livro tem uma apresentação e disposição simples, que permite a boa compreensão e o constante interesse por parte de quem o lê. Apresenta uma linguagem clara e acessível para facilitar a compreensão e descodificação de toda a informação apresentada.

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Roteiro para o 1º dia (dia 1 de julho): 09:00h- Visita à Igreja Matriz/ Capela dos Passos de Ovar. 12:00h- Almoço no “Restaurante Paradise”. 14:00h- Visita ao Monumento e Memorial aos Combatentes Ovarenses que Faleceram na Guerra do Ultramar. 15:00h- Casa do Povo de Válega. 17:30h- Igreja Paroquial de Válega. 20:00h- Jantar no Restaurante “Sabor da Picanha”.

Roteiro para o 2º dia (dia 2 de julho): 09:00h- Azulejo em Ovar (Rua Dr. Manuel Arala). 11:00h- Visita à Casa Museu da Ordem terceira de São Francisco. 12:00h- Almoço no Restaurante “A Garrafeira”. 14:00h- Visita ao Mercado Municipal de Ovar. 15:00h- Visita ao Festival do Pão-de-Ló de Ovar e lanche. 17:00h- Visita à Praia do Furadouro (com referência ao Barco, às Varinas e aos Peixes). 18:30h- Praia da Azurreira. 19:30h- Visita à Ria de Aveiro. 20:30h- Jantar no Restaurante “Oxalá”.

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Roteiro para o 3º dia (dia 3 de julho): 09:00h- Porto de Recreio do Carregal. 11:30h- Partida para Esmoriz. 12:00h- Almoço no Restaurante “O Barco”. 14:00h- Passeio pela Praia de Esmoriz. 15:00h- Visita ao Parque do Buçaquinho em Esmoriz. 17:30h- Lanche na Pastelaria “Pão Quente Pinhais de Esmoriz”. 18:15h- Viagem de volta para Ovar. 18:45h- Passeio pelo Parque Urbano de Ovar. 20:00h- Jantar no Restaurante “Passo do Horto”.

Roteiro para o 4º dia (dia 4 de julho): 09:00h- Museu Júlio Dinis. 11:00h- Jardim dos Campos e Estátua de Júlio Dinis. 12:00h- Almoço no Restaurante “O Gordo”. 14:00h- O Chafariz Neptuno do Largo Família Soares Pinto. 14:30h- Praça da República e Câmara Municipal de Ovar. 15:15h- Fonte e Rua Júlio Dinis. 16:00h- Lanche em “Pão-de-Ló de Ovar Cruz” ou “Casa das Festas”. 17:00h- Casa do Povo no Largo dos Antigos Bombeiros Voluntários de Ovar. 17:45h- Museu de Ovar. 19:00h- Partida para o Furadouro. 20:00h- Jantar no Restaurante “A Concha”.

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Roteiro para o 1ยบ dia (1 de julho)

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09:00h- Visita à Igreja Matriz A Igreja Matriz estava situada na zona de Cabanões (no atual Largo de S. João). Daí dar-se à Paróquia, até ao séc. XV/XVI, o nome de S. Cristóvão de Cabanões. Quando se deu a mudança da Igreja para a atual localização, a Paróquia passou a designar-se S. Cristóvão de Cabanões da Villa de Ovar. No interior da Igreja de Ovar podemos ver a leveza das colunas graníticas, a talha dos altares, de traça renascentista e barroca, de onde emerge a esplendorosa iconografia bíblica da sua talha.

Figura 2- Fachada Principal da Igreja Matriz.

Figura 3- Vista para o altar da Igreja Matriz.

Figura 4- Fachada Princpal da Igreja Matriz, vista do Parque Urbano de Ovar.

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09:00h- Capelas dos Passos de Ovar As capelas dos Passos de Ovar, são consideradas desde 1946 Imóveis de Interesse Público, constituem um conjunto de sete capelas de estilo Rococó que datam o século XVIII e que representam um registo arquitetónico e artístico único de Portugal. 

Capela do Passo do Pretório;

Capela do Passo da Queda;

Capela do Passo do Encontro;

Capela do Passo do Cireneu;

Capela do Passo da Verónica;

Capela do Passo das Filhas de Jerusalém;

Capela do Passo do Calvário.

Figura 5- Localização dos Passos em Ovar

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Capela do Passo do Pretório (Igreja Matriz de Ovar)

Esta capela está totalmente revestida a talha dourada, foi erguida em 1735 o quadro da autoria de José Teixeira Guimarães, grande mestre entalhador da cidade do Porto. Em 1750 foram feitos alguns acrescentos de talha, da mesma autoria. Com o terramoto de Lisboa em 1755, o seu arco sofreu tal ruína que foi necessário proceder a novas obras.

Figura 6- Fachada da Igreja matriz onde se encontra a primeira das Capelas dos Passos.

Figura 7- Interior da Capela do Passo do Pretório.

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Capela do Passo da Queda (Rua Alexandre Herculano)

Mais conhecido como Passo do Horto, este é o primeiro de cinco Passos com estrutura arquitetónica e decorativa semelhante. Este Passo representa o momento em que Jesus, depois de ter sido condenado à crucifixão (no pretório), cai pela primeira vez no trajeto em direção ao Calvário levando a cruz às costas.

Figura 8- Fachada da Capela do Passo da queda.

Figura 9- Interior da Capela do Passo da Queda.

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Capela do Passo do Encontro (Rua Alexandre Herculano)

De todas as festividades da Irmandade dos Passos, a Procissão do Encontro foi a que mais frequentemente se realizou ao longo dos séculos. Esta procissão chegou a sair da extinta Capela de São Tomé e mais tarde da Capela de Santo António (Praça da República), atualmente parte da Igreja Matriz de Ovar e tem o seu momento alto em frente a este Passo, onde se dá o encontro, a caminho do Calvário, entre Jesus e sua Mãe.

Figura 10- Fachada da Capela do Passo do Encontro.

Figura 11- Interior da Capela do Passo do Encontro. 16


Capela do Passo do Cireneu (Rua Cândido dos Reis)

Cristo segue o seu doloroso percurso, acompanhado pela Virgem Maria, Santa Maria Madalena e São João. Segundo o relato bíblico, a ajudá-lo segue Simão de Cirene (o Cireneu), que São Lucas diz vir do campo, quando o obrigam a carregar a cruz. Embora muito degradadas, as pinturas reforçam a ideia de sofrimento.

Figura 12- Fachada da Capela do Passo do Cireneu.

Figura 13- Interior da Capela do Passo do Cireneu.

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Capela do Passo da Verónica (Praça da República)

Este Passo teve desde a sua origem até 1893 funções de capela. Nele está representado o momento, descrito pelos evangelhos apócrifos, em que Verónica ao assistir à passagem de Jesus decide limpar-lhe a face com um pano no qual Ele deixa o seu rosto gravado.

Figura 14- Fachada da Capela do Passo da Verónica.

Figura 15- Interior da Capela do Passo da Verónica. 18


Capela do Passo das Filhas de Jerusalém (Largo Mouzinho de Albuquerque)

Segundo São Lucas, na multidão que seguia Jesus evidenciavam-se as Filhas de Jerusalém. Estas batiam no peito e lamentavam a Sua dor, então Jesus pede-lhes para não chorarem por Ele mas por elas e pelos seus filhos.

Figura 16- Fachada da Capela do Passo das Filhas de Jerusalém.

Figura 17- Interior da Capela do Passo das Filhas de Jerusalém. 19


Capela do Passo do Calvário (Largo dos Combatentes) Construído próximo à extinta Capela de São Pedro, ainda hoje mantém essa designação. De todos os Passos é o maior e resultou do reaproveitamento de alguns materiais da capela. Tem ao centro a representação do Calvário, o momento final da paixão de Cristo, e lateralmente um quadro dedicado a S. Pedro e outro a Nossa Senhora das Dores.

Figura 18- Fachada da Capela do Passo do Calvário.

Figura 19- Interior da Capela do Passo do Calvário.

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12:00h- Almoço no “Restaurante Paradise” Restaurante Paradise conta já com 27 anos de História e distingue-se pela qualidade do serviço prestado, pela preocupação em acompanhar as exigências do mercado, mantendo-se em constante atualização e em oferecer uma boa experiência gastronómica ao melhor preço.

Figura 20- Fachada do Restaurante Paradise.

Figura 21- Interior do Restaurante Paradise.

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14:00h- Visita ao Monumento e Memorial aos Combatentes Ovarenses que Faleceram na Guerra do Ultramar O Monumento é um projeto do reconhecido escultor João Antero de Almeida. A criação deste monumento apresenta uma homenagem aos militares que perderam a vida no Ultramar, mas que se reveste de grande sentido. O monumento foi construído no Jardim Almeida Garrett, por se tratar de um espaço nobre no centro da cidade de Ovar, e é também um espaço convidativo para a reflexão e a introspeção. O monumento dá uma outra visão ao jardim quase centenário, pela força dos plátanos e restante arvoredo que marcam memórias inquestionáveis.

Figura 22- Monumento de Homenagem aos Combatentes Ovarenses que Faleceram na Guerra do Ultramar.

Figura 23- Monumento de Homenagem aos Combatentes Ovarenses que Faleceram na Guerra do Ultramar.

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15:00h- Casa do Povo de Válega A Casa do Povo de Válega foi fundada em 1973 com a finalidade de desenvolver atividades de carácter social e cultural, e promover o folclore da vila de Válega, tendo sido criado o Grupo de Folclore da Casa do Povo de Válega em 1989. Em 1998, foi inaugurado o Museu Etnográfico de Válega (MEV), fruto de recolhas realizadas pelo Grupo de Folclore pela freguesia. A casa que alberga o MEV, do princípio do século XVIII, foi classificada como Imóvel de Interesse Municipal, em 1985.

Figura 24- Fachada da Casa do Povo de Válega.

Figura 25- Interior da Casa do Povo de Válega.

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17:30h- Igreja Paroquial de Válega A Igreja da Válega, ou Igreja da Nossa Senhora do Amparo é uma verdadeira obraprima da arte da pintura do azulejo e, sem dúvida, uma das mais impressionantes e bonitas igrejas em Portugal! Um templo dourado que brilha com os seus fantásticos azulejos de múltiplas cores.

Figura 26- Fachada da Igreja Paroquial de Válega.

Figura 27- Interior da Igreja Paroquial de Válega.

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20:00h- Jantar no Restaurante “Sabor da Picanha”. O Sabor da Picanha é um projeto proveniente do esforço e dedicação desenvolvimento ao longo de 1 ano. Neste restaurante poderá disfrutar de um moderno espaço e servir-se de uma ótima refeição. Para acompanhar, todas as sextas e sábados, há música brasileira ao vivo. Figura 28- Interior do Restaurante “Sabor da Picanha”.

Figura 29- Interior do Restaurante “Sabor da Picanha”.

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Roteiro para o 2ยบ dia (2 de julho)

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09:00h- Azulejo em Ovar (Rua Dr. Manuel Arala) Ovar é considerada a Cidade Museu do Azulejo uma vez que possui uma rica coleção de azulejos de revestimento de fachadas. Foi dado a conhecer no Brasil, no séc. XVII, pelos portugueses que para lá transportavam painéis de azulejos que usavam na decoração de igrejas e habitações.

Figura 30– Azulejo na fachada de uma casa.

Figura 31– Azulejo na fachada de uma casa.

Figura 32– Azulejo na fachada de uma casa.

Figura 33– Azulejo da fachada de uma casa.

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11:00h- Visita à Casa Museu da Ordem Terceira de São Francisco A Ordem Terceira de São Francisco foi construída em Ovar no dia 3 de Dezembro de 1660, resultado da missão de Frei Luís de São Francisco que pregou na Igreja Matriz de Ovar em 1659. Originalmente, destinada a arrecadar as joias da Ordem, foi ponto de depósito de muitas peças da paróquia, confrarias e particulares, sendo inaugurada como Casa-Museu de Arte Sacra no dia 17 de Fevereiro de 1973. Reúne um conjunto diversificado de peças de Arte Sacra, de elevado valor, datáveis entre os séculos XV e XX.

Figura 34– Fachada da Casa Museu da Ordem Terceira de São Francisco.

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12:00h- Almoço no Restaurante “A Garrafeira” É um restaurante localizado em Ovar, com capacidade para 300 pessoas. Tem serviço de restaurante e snack-bar, bem como parque privativo. Figura 35– Entrada principal do Restaurante “A Garrafeira”.

Figura 36– Interior do Restaurante “A Garrafeira”, num dia de festa.

Figura 37– Decoração de Mesa do Restaurante “A Garrafeira”.

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14:00h- Visita ao Mercado Municipal de Ovar O Mercado Municipal de Ovar foi originalmente projetado pelo arquiteto Januário Godinho, de características únicas no país, há cerca de 50 anos. Em 2011, o Mercado Municipal começou as obras de requalificação e beneficiação e, quando terminadas em 2012, Ovar passou a ter um dos melhores mercados da região. O mercado realiza-se todas as quintas e sábados. É um mercado muito bem equipado e conta com uma zona destinada à venda de cada tipo de produto. Tem zonas próprias à venda de peixe, carne, enchidos, comida e ração para animais, frutas, legumes, materiais agrícolas, aves, artesanato, tecidos, acessórios, calçado e roupa.

Figura 38– Uma das entradas do Mercado Municipal de Ovar.

Figura 39– Outra das entradas do Mercado Municipal de Ovar, a um sábado, dia de Mercado.

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15:00h- Visita ao Festival do Pão-de-Ló de Ovar e lanche As comemorações dar-se-ão no fim-de-semana entre 29 de Junho e 2 de Julho. Este ano, o Festival decorrerá no Largo Almeida Garret. Para os menos conhecedores dos lugares de Ovar, este é o jardim que se encontra perto da Estação de Comboios.

Figura 40– Imagem mais utilizada para anúncios ao Pão-de-Ló de Ovar.

Figura 41– Pão-de-Ló de Ovar.

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17:00h- Visita à Praia do Furadouro (com referência ao Barco, às Varinas e aos Peixes). A Praia do Furadouro apresenta-se com menos areal que há uns anos atrás, mas com uma zona envolvente de vegetação natural onde sobressaem simpáticos passadiços de madeira que protegem a paisagem dunar, uma longa avenida e vários comércios. Esta praia não deixa esquecer as tradições pesqueiras, estando sempre presente os barcos típicos e as redes, como que a enfeitar a costa. Para além da Rotunda das Varinas, a Rotunda do Barco e dos Peixes de pedra que estão situados mesmo no cimo da avenida central que fazem uma referência à Arte Xávega.

Figura 42– Praia e passadiços de madeira.

Figura 43– Rotunda do Barco Sra. Da Graça.

Figura 44– Rotunda das Varinas.

Figura 45– Peixes de Pedra.

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18:30h- Praia da Azurreira É um local belíssimo da ria de Aveiro, onde se pode contemplar as águas da ria, as pequenas embarcações e as águas, ora mansas ora agitadas. É possível fazer um picnic porque há mesas para isso e há também um parque infantil para os mais novos.

Figura 46– Praia da Azurreira.

Figura 47– Parque de diversões para as crianças e mesas para piquenique.

Figura 48– Vista para a Ria de Aveiro.

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19:30h- Visita à Ria de Aveiro A ria de Aveiro estende-se pelo interior do território português, paralelamente ao mar, numa distância de 45 quilómetros e a uma largura máxima de 11 quilómetros, no sentido este-oeste de Ovar a Mira. A ria é o resultado do recuo do mar, com a formação de cordões litorais que, a partir do século XVI, formaram uma laguna que constitui um dos mais importantes e belos acidentes geográficos da costa portuguesa. No total, toda a foz abarca onze mil hectares.

Figura 49– Ria de Aveiro.

Figura 50– Ria de Aveiro.

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20:30h- Jantar no Restaurante “Oxalá” Muito bem localizado em frente da marina de Ovar, o restaurante Oxalá é uma referência da região, tanto pela beleza e conforto das instalações, como pela qualidade da comida, baseada nos peixes e mariscos. Figura 51– Fachada do Restaurante “Oxalá”.

Figura 52– Garrafeira do Restaurante “Oxalá”.

Figura 53– Sala de refeições do Restaurante “Oxalá”.

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Roteiro para o 3ยบ dia (3 de julho)

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09:00h- Porto de Recreio do Carregal A partir deste moderno porto de recreio com a capacidade para 200 embarcações é possível partir para uma viagem pela Ria de Aveiro. Regularmente são organizadas aqui regatas de vela pela Nado - Náutica Desportiva Ovarense, de que são exemplo o Troféu da Cidade de Ovar ou o Cruzeiro da Ria. Atividades principais: Escola de Vela; Escola de Formação Náutica ; Náutica de Recreio.

Figura 54– Porto de Recreio do Carregal.

Figura 55– Porto de Recreio do Carregal.

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12:00h- Almoço no Restaurante “O Barco” É um restaurante com um aspeto antigo, mas com excelente apresentação e relação qualidade – preço. Pratos tradicionais e frescos, costuma agradar aos mais diversos paladares pela sua comida caseira. Figura 56– Exterior do Restaurante “O Barco”.

Figura 57– Interior do Restaurante “O Barco”.

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14:00h- Passeio pela Praia de Esmoriz A Praia da Barrinha, em Esmoriz tem um extenso areal que percorre uma longa área de cercadura envolvente paralela aos passadiços de madeira que os leva à beira mar.

Figura 58– Praia de Esmoriz.

Figura 59– Praia de Esmoriz.

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15:00h- Visita ao Parque do Buçaquinho em Esmoriz O parque do Buçaquinho é um espaço com uma biodiversidade riquíssima ao nível da fauna e da flora. Disponibiliza vários equipamentos que permitem atividades pedagógicas no âmbito da educação e interpretação ambiental e atividades de lazer ao ar livre. Está situado numa área de pinhal e lagoas. Dispõe de: Uma cafetaria; Parque infantil; Jardim de plantas aromáticas; Torre; Postos de observação da avifauna; Espaço expositivo (onde se localiza também uma sala polivalente e o Centro de Educação Ambiental). A sustentabilidade é um dos conceitos-chave deste parque, que apresenta um ambiente construído saudável, baseado na eficiência dos recursos e princípios ecológicos, tendo como meta a excelência do desempenho energético.

Figura 60– Parque do Buçaquinho.

Figura 61– Parque do Buçaquinho.

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17:30h- Lanche na Pastelaria “Pão Quente Pinhais de Esmoriz” Um espaço agradável e confortável. Ganha por produzir os produtos que vendem com um sabor muito natural e de grande qualidade. É bem localizado e tem uma excelente esplanada para os dias de maior calor.

Figura 62– Exterior da Pastelaria “Pão Quente Pinhais de Esmoriz”.

Figura 63– Esplanada da Pastelaria “Pão Quente Pinhais de Esmoriz”.

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18:45h- Passeio pelo Parque Urbano de Ovar Projetado pelo arquiteto Sidónio Pardal, este espaço verde segue a linha dos parques com tradição romântica e naturalista, propícios ao lazer e ao convívio. Situado bem no coração do centro da cidade, o acesso ao Parque Urbano de Ovar é fácil e pode fazer-se através de 10 pórticos.

Figura 64– Parque Urbano de Ovar.

Figura 65– Parque Urbano de Ovar.

Figura 66– Máquina de praticar exercício.

Figura 67– Máquina de praticar exercício.

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20:00h- Jantar no Restaurante “Passo do Horto” Um espaço dividido em Restaurante e em Café/ Bar. Bem no centro da cidade, perto do tribunal e das Capelas dos Passos. Dispõe e variedade de comidas e ótimo atendimento. Tem um design moderno e está muito bem equipado, sendo também um sítio bastante sossegado. Figura 68– Exterior do Restaurante “Passo do Horto”.

Figura 69– Sala de refeições do Restaurante “Passo do Horto”.

Figura 70– Zona bar do Restaurante “Passo do Horto”.

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Roteiro para o 4ยบ dia (4 de julho)

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09:00h- Museu Júlio Dinis O "Museu Júlio Dinis - Uma Casa Ovarense" tem como missão valorizar a passagem do famoso escritor português por Ovar, quando este, já acometido de tuberculose, veio em 1863 em procura do ar da brisa marítima e de descanso, e colher inspiração para algumas das suas mais famosas obras como "As Pupilas do Senhor Reitor" e "A Morgadinha dos Canaviais".

Figura 71– Parte exterior do Museu Júlio Dinis.

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11:00h- Jardim dos Campos e Estátua de Júlio Dinis O Jardim dos Campos fica localizado no Largo 5 de Outubro mas este nome é pouco utilizado sendo todo o largo mais conhecido por Jardim dos Campos ou simplesmente Os Campos. No centro do jardim encontra-se a estátua de Júlio Dinis, mesmo em frente ao museu que lhe é dedicado.

Figura 72– Jardim dos Campos.

Figura 73– Estátua de Júlio Dinis.

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12:00h- Almoço no Restaurante “O Gordo” É um novo espaço no centro de Ovar onde predomina a boa comida, a boa mesa e boa música. Um espaço muito moderno e acolhedor com pratos bem confecionados e muito bem apresentáveis. Figura 74– Espaço de refeições do Restaurante “O Gordo”.

Figura 75– Prato de batata e lombinhos de Porco Preto com salada.

Figura 76– Prato de Camarão Cozido com batata frita.

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14:00h- O Chafariz Neptuno do Largo Família Soares Pinto O Chafariz Neptuno, que embeleza o centro da cidade de Ovar completou, completa este ano 140 anos, já que foi inaugurado no dia 8 de julho de 1877, presidia à Câmara Municipal o Dr. Manuel Arala e Costa, do partido regenerador. Foi o primeiro abastecimento de água pública na cidade, projeto do engenheiro oliveirense António Ferreira de Araújo e Silva.

Figura 77– Chafariz Neptuno.

Figura 78– Chafariz Neptuno no Festival Internacional de Artes de Rua.

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14:30h- Praça da República e Câmara Municipal de Ovar Atualmente quem está à frente da Câmara Municipal de Ovar é o Sr. Eng. Salvador Malheiro Ferreira da Silva. Em 2014, a Câmara Municipal decidiu dar à Praça da República mas um pouco da história e do património da cidade, colocando tapetes de azulejos com azuis, banco, cinzento e cor de laranja a condizer. A Câmara de Ovar chama-lhe Rua do Azulejo, que batizou de “percurso de emoções a cores”.

Figura 79– Camara Municipal de Ovar e Praça da Republica.

Figura 80– Praça da Republica e Tapetes de Azulejo.

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15:15h- Fonte e Rua Júlio Dinis Durante séculos, as gentes de Ovar usaram um grande número de fontes para abastecimento quotidiano de água potável. A Fonte do Casal, foi remodelada em 1825, quando se deu a construção da ponte com o mesmo nome. Em 1940, foi embelezada com painéis de azulejo evocativos do escritor Júlio Dinis e da sua obra “As Pupilas do Senhor Reitor”. Com efeito, pelo fontanário e as suas imediações terem sido alguns dos locais prediletos do escritor, a Fonte do Casal ficou a ser conhecida como Fonte Júlio Dinis. O banco de pedra que se encontra a meio da ponte era o local onde as senhoras se juntavam e conversavam. Figura 81– Fonte Júlio Dinis.

Figura 82– Banco de pedra.

Figura 83– Rua Júlio Dinis.

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16:00h- Lanche em “Pão-de-Ló de Ovar Cruz” ou “Casa das Festas” Ambas as casas são dedicadas especialmente à confeção e venda do Pão-de-Ló de Ovar. Situadas uma de cada lado do Jardim dos Campos, são ambas muito prestigiadas e motivo de orgulho para o povo Vareiro. Figura 84– Casa “Pão-de-Ló de Ovar Cruz”.

Figura 85– “Casa das Festas”.

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17:00h- Casa do Povo no Largo dos Antigos Bombeiros Voluntários de Ovar A Casa do Povo - Espaço Cultural é um projeto da Rádio AVfm que pretende afirmar-se como um local alternativo dedicado às artes. A Casa do Povo é sobretudo um espaço aberto à comunidade. Dispõe de Auditório, Bar e espaço lounge; potenciadores de inúmeras ideias, iniciativas e projetos; muito apoiados numa arquitetura surpreendente e na divulgação da Rádio AVfm.

Figura 86– Casa do Povo.

Figura 87– Casa do Povo e Largo dos Antigos Bombeiros Voluntários de Ovar.

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17:45h- Museu de Ovar Foi fundado no dia 8 de janeiro de 1961 e instalado numa casa centenária existente na Rua Heliodoro Salgado, n.º 11, no centro da cidade de Ovar. Inicialmente, servia apenas para guardar objetos da etnografia da região, tendo, com o passar do tempo, alargado o seu conteúdo a outras áreas, como a pintura, escultura, artesanato, medalhística e numismática. No total, conta atualmente com mais de 500 mil peças, de vários artistas, épocas e regiões.

Figura 88– Fachada do Museu de Ovar.

Figura 89– “Sala das Esculturas” no Museu de Ovar.

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20:00h- Jantar no Restaurante “A Concha” Restaurante amplo e moderno que se distingue pela qualidade do pescado, sempre fresco e apetitoso e preços convidativos. Figura 90– Exterior do Restaurante “A Concha”.

Figura 91– Sala de refeições do Restaurante “A Concha”.

Figura 92– Lulas Recheadas com batata cozida.

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Conclusão: Concluindo este projeto, posso dizer que também descobri bastante acerca da cidade. Por vezes, enquanto passeamos, não reparamos na beleza nem na história que cada espaço representa. Este projeto exigiu de mim muita pesquisa e consulta para obtenção de informação, de modos que este trabalho foi muito importante a nível profissional mas também a nível pessoal, por ter aprendido muito com toda a informação recolhida. Afinal, todos aqueles sítios por que passamos e não damos importância, tem toda uma história interessante e didáctica. Termino então este projeto com um sentimento de missão cumprida por saber que aprendi mais para além do que aqui exponho e ter aprendido a importância do que a cidade tem para nos oferecer. Apesar de toda a informação recolhida ser da Internet, também foi necessária uma grande organização para saber o que era realmente importante expor, os sítios que careciam de imagens para que pudesse também trabalhar nesse aspeto.

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