Jornal - Agosto

ANO XX

AGOSTO DE 2019

POÇOS DE CALDAS - MG

Nº 232

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Mês Vocacional, tempo de dizer Sim a Deus O mês de agosto é conhecido como o mês das Vocações, porque nesse período a Igreja reza e trata desse assunto para incentivar cada cristão a assumir a sua vocação. Vocação é um chamado de Deus.

Portanto, compreender a vocação como um dom é reconhecer que Deus nos chama a viver e realizar seu projeto de amor. Se vocação é um chamado de Deus a nós, então cabe a nós uma resposta: é dizer SIM a Deus, pela fé, descobrir o próprio lugar no mundo, na Igreja de hoje e no serviço aos irmãos.

Para descobrir bem este projeto de Deus faz-se necessário fazer um discernimento.

Um exemplo bíblico de vocação e que nos ajuda a pensar o chamado de Deus a nós é o do profeta Samuel. Seu nome, como a própria escritura diz, é dom de Deus (1Sm 1,20). Desde criança é consagrado a Deus e serve no templo (1Sm 1, 26ss; 2,18). Numa noite na qual o seu mestre Eli, estava dormindo manifestou-se no Templo (1Sm 3,3) o chamado a Samuel (1Sm 3,4.6.8.10).

Trata-se de quatro chamados dirigidos a Samuel. Em todos o futuro Profeta é chamado pelo nome, duas vezes (1Sm 3,4.6.8.10). Seu não conhecimento da palavra de Deus faz-lhe dirigir-se ao seu “mestre”, o sacerdote Eli (1Sm 3, 5.6b.). Ao final do terceiro chamado Eli percebe que quem chama Samuel é Deus. E pede que ele responda ao Senhor com uma frase de prontidão: “Fala, Senhor, porque teu servo ouve” (1Sm 3,9).

Este é o cartaz do mês vocacional elaborado pelo designer gráfico e mestre em comunicação digital, padre Reinaldo Leitão, religioso rogacionista.

A partir deste ponto é que surge o chamado de Samuel. O Senhor dirigiu-lhe mais de uma vez o chamado ao qual Samuel responde prontamente. O Senhor, portanto, não obriga que as pessoas acolham o seu projeto, mas espera que cada um faça um discernimento, reconheça-O e, inevitavelmente, aceite a missão que lhe é destinada.

E a vocação que precisamos cuidar e cultivar com muito amor a Deus e ao próximo é o nosso chamado à vida familiar. A vocação familiar é a vocação do amor que se realiza na relação entre o homem e a mulher. No amor de Deus, o casal é chamado a edificar o amor conjugal para formarem uma família. Constituem, assim, uma íntima comunidade de vida para realizarem a missão da maternidade e da paternidade, onde o lar se torna uma pequena Igreja na qual se vive, partilha e transmite os valores humanos e cristãos. A família é o berço de todas as vocações.

Padre Lucas Muniz

A família, chamada por Deus a ser lugar de sua ação, e recebendo Dele a força de seu Espírito, é também enviada para proclamar a boa nova aos pobres, a libertação aos presos e a recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e, assim, proclamar o ano da graça do Senhor (cf. Lc 4, 18-19). Começa dentro de sua casa, vivendo a graça do amor no cotidiano, e expande essa força libertadora de Deus para a comunidade cristã e para toda a sociedade, testemunhando a misericórdia e a ternura divinas.

Os sagrados laços do matrimônio despertam no homem e na mulher a vocação ao amor, dada por Deus mesmo a todo ser humano. Ele, que é amor, nos mandou amar como Ele mesmo amou. Criados à sua imagem e semelhança não poderia, de fato, ser diferente. A família é a vocação natural dos seres humanos. As demais vocações são específicas e especiais e não poderiam existir não fossem famílias generosas a oferecer seus membros em vista de um bem comum. A família não exprime sua importância apenas entre seus membros, mas suas atitudes refletem sobre a sociedade como um todo, sem dúvida.

Nesse mês e todos os dias de nossa vida, vamos rezar pelas vocações. Que Deus passe chamando mais pessoas ao seu serviço e que estes chamados possam responder com generosidade. Rezemos especialmente pelas famílias, para que sejam sinais do amor de Deus a todos nós.

“Vocação é seguir Jesus pelo caminho que Ele sonhou para nós” A chamada do Senhor nos torna portadores de uma promessa e, ao mesmo tempo, nos pede a coragem de arriscar com Ele e por Ele. Detenho-me sobre dois aspectos – a promessa e o risco –, contemplando juntamente convosco a cena evangélica da vocação dos primeiros discípulos junto do lago da Galileia (cf. Mc 1, 16-20).

Sendo assim, a chamada do Senhor não é uma ingerência de Deus na nossa liberdade; não é uma “jaula” ou um peso que nos é colocado às costas. Pelo contrário, é a iniciativa amorosa com que Deus vem ao nosso encontro e nos convida a entrar num grande projeto, do qual nos quer tornar participantes, apresentando-nos o horizonte dum mar mais amplo e duma pesca superabundante.

Dois pares de irmãos – Simão e André, juntamente com Tiago e João – estão ocupados na sua faina diária de pescadores.

Nesta cansativa profissão, aprenderam as leis da natureza, desafiando-as quando os ventos eram contrários e as ondas agitavam os barcos. Em certos dias, a pesca abundante recompensava da árdua fadiga, mas, outras vezes, o trabalho duma noite inteira não bastava para encher as redes e voltava-se para a margem cansados e desiludidos.

Em suma, a vocação é um convite a não ficar parado na praia com as redes na mão, mas seguir Jesus pelo caminho que Ele pensou para nós, para a nossa felicidade e para o bem daqueles que nos rodeiam.

Estas são as situações comuns da vida, onde cada um de nós se confronta com os desejos que traz no coração, se empenha em atividades que – espera – possam ser frutuosas, se adentra num “mar” de possibilidades sem conta à procura da rota certa, capaz de satisfazer a sua sede de felicidade. Às vezes goza-se de uma pesca boa, enquanto em outras é preciso armarse de coragem para governar um barco sacudido pelas ondas, ou lidar com a frustração de estar com as redes vazias.

Como na história de cada vocação, também neste caso acontece um encontro.

Jesus vai pelo caminho, vê aqueles pescadores e aproxima-Se... Sucedeu assim com a pessoa que escolhemos para compartilhar a vida no matrimónio, ou quando sentimos o fascínio da vida consagrada: vivemos a surpresa dum encontro e, naquele momento, vislumbramos a promessa de uma alegria capaz de saciar a nossa vida. De igual modo naquele dia, junto do lago da Galileia, Jesus foi ao encontro daqueles pescadores, quebrando a “paralisia da normalidade”. E não tardou a fazer-lhes uma promessa: “Farei de vós pescadores de homens” (Mc 1, 17).

Naturalmente, abraçar esta promessa requer a coragem de arriscar uma escolha.

Sentindo-se chamados por Ele a tomar parte num sonho maior, os primeiros discípulos, “deixando logo as redes, seguiram-No” (Mc 1, 18). Isto significa que, para aceitar a chamada do Senhor, é preciso deixar-se envolver totalmente e correr o risco de enfrentar um desafio inédito; é preciso deixar tudo o que nos poderia manter amarrados ao nosso pequeno barco, impedindonos de fazer uma escolha definitiva; é-nos pedida a audácia que nos impele com força a descobrir o projeto que Deus tem para a nossa vida. [...].

Queridos amigos, nem sempre é fácil discernir a própria vocação e orientar justamente a vida. Por isso, há necessidade dum renovado esforço por parte de toda a Igreja – sacerdotes, religiosos, animadores pastorais, educadores – para que se proporcionem, sobretudo aos jovens, ocasiões de escuta e discernimento. Há necessidade duma pastoral juvenil e vocacional que ajude a descobrir o projeto de Deus, especialmente através da oração, meditação da Palavra de Deus, adoração eucarística e direção espiritual. [...] precisamos olhar para Maria. Na história daquela jovem, a vocação também foi uma promessa e, simultaneamente, um risco. A sua missão não foi fácil, mas Ela não permitiu que o medo A vencesse. Sua atitude “foi o SIM de quem quer comprometer-se e arriscar, de quem quer apostar tudo [...]. Pergunto a cada um de vocês: sente-se portador duma promessa? [...]

Maria teria, sem dúvida, uma missão difícil, mas as dificuldades não eram motivo para dizer “não”. (*) Papa Francisco

Expediente da Secretaria Paroquial: de segunda a sexta-feira das 14h às 18h30

Agradecimento Agradecemos todas as pessoas que ajudaram no Show de Prêmios do Sagrado.

Rogamos a Deus que abençoe grandemente cada colaborador e colaboradora, e seus familiares, que não mediram esforços para que tudo ocorresse da melhor maneira possível, seja doando alguma coisas ou trabalhando nos dias em que convidado. Fica o nosso muito obrigado e, mais, que Deus sempre lhes conceda o dom da disponibilidade para sempre ajudar o próximo.

Missas Missionárias Horários: sempre as 19h30

*Imagem do Salão Paroquial durante a festa

Setor Missionário Sagrado Coração de Jesus Dia 9 de Agosto, sexta-feira Residência de Luís Antônio e Simone Rua Chile, 89 - Quisisana Dia 28 de Agosto, quarta-feira Residência de José Mauro Residencial Parque Quisisana Rua Argentina, 344

Setor Missionário Rainha da Paz Dia 4 de agosto, aconteceu a celebração dos três anos desta importante Pastoral de nossa Paróquia. Foi um dia de Louvores, Palestras, Adoração e Agradecimento.

Houve participação de membros de outras Paróquias.

Sobriedade e Paz, só por hoje, Graças a Deus!

Dia 21 de agosto, quarta-feira Residência de Maria Tereza Franco e Orlando Rua Carlos Cagnani, 180 Jardim Del Rey. Dia 30 de agosto, sexta-feira Residência de Ana Rita e Luiz Antônio.

Rua Constante Marcassa, 251 Jardim Del Rey.

Setor Missionário São José Dia 28 de Agosto, quarta-feira Residência de Ilíria Aparecida Rocha Rua Dina Alves Miglioranzi, 300 (Rua da Quadra da Aphas) São José

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@AtellieAndreiaSantos Ateliê Andreia Santos

Catequese, Anúncio e Serviço Caros (as) leitores como havia dito na edição anterior do nosso Jornal “UM SÓ CORAÇÃO” Este será um espaço de Formação Catequética Permanente e Interativa com a comunidade e catequistas esperamos que seja uma formação útil e agradável para todos que dela participarem!

Tema: Bíblia “Cantarei para sempre o amor de Javé, anunciarei de geração em geração a tua fidelidade”. Salmo 89 (88)

“

Toda Bíblia é comunicação De um Deus de Amor, de um Deus irmão. É feliz quem crê na revelação Quem tem Deus no coração!

”

Estimados(as) Leitores(as)! Neste mês de agosto comemoramos as vocações. Agradeçamos a Deus por todos os vocacionados que disseram seu SIM ao Projeto de Deus e à construção de seu Reino.

Continuaremos neste mês a formação básica sobre a Bíblia, que traz para nós a grande revelação de Deus.

Seus autores foram vocacionados sob a Inspiração Divina para escrever a história do povo de Deus.

Segundo a Constituição Dogmática DEI VERBUM, toda caminhada de fé não será completa se o fiel não descobrir a importância de ter em suas mãos a Palavra de Deus! Vamos conhecer um pouco a composição do povo de Deus suas origens e cultura.

Os Povos da Bíblia A história da Bíblia é um assunto que gira em torno de um povo morador em um país chamado Canaã, mas ela também é história de muitos outros povos a quem Deus acompanhou com o mesmo cuidado. A região habitada por estes povos era a mesma que hoje chamamos de Oriente Médio.

A Formação do povo de Deus é como o povo brasileiro: formado de muitas raças e culturas diferentes, que foram se misturando e formando novos grupos. Assim foi em Canaã. Gente de diversas regiões foram chegando e formando um único povo unido por um ideal: terra e pão, igualdade e justiça.

Esses povos brigavam muito, mas também se misturavam através de alianças e casamentos. Javé, o Deus da Vida, era o ponto de união. Aderir a Javé era o mesmo que aderir à defesa da vida.

Composição do Povo de Deus Toda Leitura e estudo da Bíblia deve ter como pano de fundo a compreensão e o conhecimento histórico dos fatos que aconteciam na época. Com a história do povo de Deus não é diferente.

Os Filisteus: Chegaram depois dos israelitas e se instalaram na beira do mar. Tentaram conquistar Canaã (Jz 13,1). Os israelitas tiveram que organizar um forte exército para defender o sistema das tribos.

Os Amonitas, moabitas e edomitas: viviam do lado direito do rio Jordão, como pastores. Ao longo de sua história, fizeram guerras e alianças com Israel.

O vínculo estabelecido com os Israelitas era como primos, pois todos descendiam da família de Abraão.

Os Assírios: faziam parte de um poderoso império que explorava outros povos através do comércio. Como tinha um exército forte, sempre levavam a melhor nos acordos comerciais. Com isso os pobres ficavam cada vez mais miseráveis e a Assíria cada vez mais rica.

Quando falamos em miscigenação, podemos constatar que o povo de Deus foi composto por povos de diferentes culturas e costumes e, como mencionado acima, todos unidos em um só ideal.

Vejamos agora a origem destes povos: Os Egípcios: viviam da agricultura nas margens do Rio Nilo. Este povo formou um poderoso império em 3.000 a.C. Tinham vários deuses. Viviam o politeísmo mas também foram os primeiros a falar de um Deus Único, o monoteísmo. Levntaram pirâmides imensas, para serem túmulos dos faraós, todas construídas com trabalhos forçados suor e sofrimento do povo (Leia Ex 1,11).

Os Cananeus: viviam em Canaã quando os israelitas conquistaram as cidades e dividiram o país entre suas próprias tribos (Jz 1,9). A religião deste povo estava ligada à agricultura. Os deuses mais importantes eram Baal, deus da chuva, e Astarte ou Asserá, deusa da fertilidade (Jz2,11-13).

Os Babilônios: pertenciam a um império tão antigo quanto o Império do Egito. Viviam na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, que garantiam prosperidade econômica. A Babilônia se comunicava com o Egito através de várias estradas.

As principais estradas do Oriente Antigo passavam por Canaã. Por Isso, todos os impérios queriam ter controle político e militar dessa região.

Para finalizar, é muito importante conhecer o modo de vida daquela época, pois, como vamos entender a ação de Deus na vida sem olhar para a vida? Seria o mesmo que passear no escuro: a gente não vê nada e ainda corre o risco de pisar onde não deve...

Para refletir: Compare a vida em Canaã com a vida onde você mora. Quais semelhanças? E as Diferenças?

NOSSA ECONOMIA - JULHO DE 2019

A Santíssima Trindade é um mistério de dádiva e partilha da vida divina que quer incluir a humanidade. O dízimo é uma prática eclesial que reconhece a soberania e o Senhorio de Deus na vida de cada um, na família e na comunidade, expressa o compromisso missionário de levar a Palavra e o amor divinos a todos os lares e ambientes e torna-se sinal de caridade transformadora para com os pobres.

Ser dizimista é marca de cidadania e participação à acolhida, construção e expansão do Reino. Quando a Igreja não vive a prática do dízimo, envereda facilmente para teologias da prosperidade, marketing duvidosos, e subserviências que limitam a sua autonomia e profetismo. Nada mais fraterno que o Dízimo e a Partilha, que possibilita promover sem criar dependências, de forma transparente e participativa, envolvendo sempre a comunidade e aprofundando a consciência de pertença a família de Deus.

Partilha, uma ação que gera vida!

Porém, é fundamental que esta prática não se acomode e se torne uma rotina a mais, perdendo seu profundo conteúdo espiritual e de ser sinal de partilha e entrega, de aliança viva com o Deus que caminha conosco, libertando-nos de apelos egoístas e de autoafirmações superficiais.

Acreditar no dízimo não é falar de resultados, ou de sua eficácia de angariar fundos, mas descobrir o sentido verdadeiro do amor e da fraternidade.

Nossa fidelidade e compromisso se multiplicará em dons e serviços partilhados para o Reino. Somos missionários do Reino chamados e enviados a construir a civilização do amor e da partilha no mundo.

Aniversários dos Dizimistas

Agosto OS LOUCOS E A ÁRVORE Dois loucos viajavam de trem. Daí um olha para a janela e comenta com o outro: - Nossa, como as árvores andam depressa.

O outro responde: - Da próxima vez nós vamos é de árvore!!!

POSTE COM GOIABA Um cara vai passando na rua e vê um doido em cima de um poste e pergunta: - O que você está fazendo aí em cima?

- Vou comer goiaba! - retruca o louco.

E o homem responde: - Mas isso aí não é um pé de goiaba, é um poste!

- Uai, a goiaba tá no meu bolso eu como ela onde eu quiser!!!

Prevenção contra acidentes domésticos

Respiração difícil Nunca diga a seu filho que remédio é doce, faz crescer e deixa forte.

COISA DE LOUCO Um visitante de um hospício reparou num doente que estava com o ouvido encostado numa parede, muito atento. Uma hora depois, ao passar pela mesma sala, o homem se continuava na mesma posição.

Aproximou-se dele e perguntou: - O que há aí para escutar?

- Encoste o ouvido e preste atenção...

O visitante assim o fez. Ficou de ouvido grudado na parede durante um minuto. - Não estou ouvindo nada!

Aí, o louco, com o ar intrigado, explica: - Pois é...Faz cinco horas que eu estou aqui e também não consigo ouvir nada!

Desmaio Guarde os alimentos separados dos produtos de limpeza e venenos (inseticida, raticidas e outros).

Vômito

Medicamento pode causar envenenamento e deve ser tomado somente com orientação médica.

Os produtos de limpeza e os venenos devem ser guardados longe do alcance das crianças.

Direção: Padres Lucas e Graciano

Convulsão

Primeiros Socorros

O medicamentos devem ser trancados e fora do alcance das crianças.

Nunca reutilize a embalagem, pois pode custar a vida de uma criança. *Fonte Ministério da Saúde

*nunca provoque vômito na vítima. *Quando for ao médico, leve a embalagem do produto que a criança ingeriu