Padre Lucas Muniz
“Irmãos, não sabeis que todos que fomos batizados em Cristo Jesus, é na sua morte que fomos batizados? Portanto, pelo batismo nós fomos sepultados com ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova” (Rm 6, 3-4). Após os quarenta dias da Quaresma nós preparamos para celebrar a Páscoa do Senhor. Agora viveremos o Tempo Pascal, tempo de alegria, porque o Senhor ressuscitou e está vivo no meio de nós. O termo Páscoa, em hebraico Peshah, significa “passagem”. Tratava-se de uma antiga festa primaveril de pastores nômades, que se transferiam das passagens invernais às da primavera. Celebrava-se uma festa, na qual se ofereciam à Divindade as primícias da cevada e os primogênitos do rebanho. Sucessivamente, a Páscoa recebe um novo significado: trata-se da passagem da escravidão do Egito à liberdade, no tempo de Moisés. Continua o sacrifício do primogênito do rebanho: o do “cordeiro, sem defeito, macho, nascido naquele ano” (Ex 12,5). Nos dias da Páscoa hebraica, Jesus morre e ressuscita. E a Páscoa assume, assim, um novo significado: trata-se da “passagem” da morte para a ressurreição.
Muitos, conhecem a história da Páscoa como uma celebração da ressureição de Cristo após sua morte e crucificação, mas o que muitos não sabem é que esse período começa no domingo da ressureição e termina no domingo de Pentecostes. Com isso, são cinquenta dias que celebramos e meditamos sobre a ressurreição de Cristo e também nos prepara para receber o Espírito Santo prometido.
Para os cristãos, a Páscoa simboliza a ressurreição de Cristo três dias após a sua morte na cruz e por isso é considerada um fundamento da fé cristã. A Páscoa é a festa cristã por excelência, porque a ressurreição de Cristo é o centro de nossa fé. Celebramos a páscoa anual quando, no domingo de páscoa, celebramos a ressurreição. Celebramos a pascoa semanal aos domingos, o Dia do Senhor, quando em família nos reunimos com outras famílias em nossa comunidade para celebrarmos juntos a Eucaristia. E toda vez que celebramos a Eucaristia, atualizamos o mistério pascal de Cristo. Assim, a Pascoa não é somente um dia do ano, mas faz parte do nosso cotidiano da fé. Se a Páscoa cristã é a passagem da morte para a vida, ou uma vida nova em Cristo, se a páscoa, pela eucaristia, faz parte do nosso cotidiano, então a cada dia temos que buscar essa vida nova em Cristo. Temos que buscar fazer também a passagem da vida de pecado para a vida em Cristo, uma vida nova marcada pela fé. Que nestes cinquenta dias que vivemos o tempo pascal, possamos buscar o seu verdadeiro sentido e viver a nossa fé em Cristo Ressuscitado.
“Cristo vive: é Ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! Tudo o que toca torna-se jovem, fica novo, enche-se de vida.” “A Ressurreição de Cristo é princípio de vida nova para todo homem e toda mulher, porque a verdadeira renovação parte sempre do coração, da consciência. Mas a Páscoa é também o início do mundo novo, libertado da escravidão do pecado e da morte: o mundo finalmente aberto ao Reino de Deus, Reino de amor, paz e fraternidade”. “Perante os inúmeros sofrimentos do nosso tempo, que o Senhor da vida não nos encontre frios e indiferentes. Faça de nós construtores de pontes, não de muros. Ele, que nos dá a paz, faça cessar o fragor das armas, tanto nos contextos de guerra como nas nossas cidades, e inspire os líderes das nações a trabalhar para acabar com a corrida aos armamentos e com a difusão preocupante das armas, de modo especial nos países mais economicamente avançados. O Ressuscitado, que escancarou as portas do sepulcro, abra os nossos corações às necessidades dos indigentes, indefesos, pobres, desempregados, marginalizados, de quem bate à nossa porta à procura de pão, dum abrigo e do reconhecimento da sua dignidade”. Cristo vive e permanece conosco!”
O episcopado brasileiro, reunido em sua 57ª Assembleia Geral, que vai de 1º a 10 de maio em Aparecida (SP), emitiu hoje (07/05) a “Mensagem da CNBB ao povo brasileiro”. No documento, os bispos alertam que "a opção por um liberalismo exacerbado e perverso, que desidrata o Estado quase ao ponto de eliminálo, ignorando as políticas sociais de vital importância para a maioria da população, favorece o aumento das desigualdades e a concentração de renda em níveis intoleráveis, tornando os ricos mais ricos, à custa dos pobres cada vez mais pobres". CNBB O documento chama a atenção para os graves problemas vividos pelos brasileiros, como o crescente desemprego: “outra chaga social, ao ultrapassar o patamar de 13 milhões de brasileiros, somados aos 28 milhões de subutilizados, segundo dados do IBGE, mostra que as medidas tomadas para combatê-lo, até agora, foram ineficazes. Além disto, é n e c e s s á r i o p re s e r va r o s d i re i to s d o s trabalhadores e trabalhadoras”. A v i o l ê n c i a , c o n fo r m e a p o n t a a mensagem, atinge níveis insuportáveis. “Aos
nossos ouvidos de pastores chega o choro das mães que enterram seus filhos jovens assassinados, das famílias que perdem seus entes queridos e de todas as vítimas de um sistema que instrumentaliza e desumaniza as pessoas, dominadas pela indiferença. O feminicídio, o submundo das prisões e a criminalização daqueles que defendem os direitos humanos reclamam vigorosas ações em favor da vida e da dignidade humana”, diz o texto. Segundo o documento, “o verdadeiro discípulo de Jesus terá sempre no amor, no diálogo e na reconciliação a via eficaz para responder à violência e à falta de segurança, inspirado no mandamento 'Não matarás', e não em projetos que flexibilizem a posse e o porte de armas”. Sobre as necessárias reformas política, tributária e da previdência, os bispos afirmam na mensagem que elas só se legitimam se feitas em vista do bem comum e com participação popular, de forma a atender, em primeiro lugar, os pobres. “O Brasil que queremos emergirá do comprometimento de todos os brasileiros com os valores que têm o Evangelho como fonte da vida, da justiça e do amor”, afirma o texto.“Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5) Aparecida-SP, 7 de maio de 2019.
O arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo foi eleito dia 6 de maio, presidente da Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB). A cerimônia de posse aconteceu dia 10 de maio, em Aparecida (SP), interior de São Paulo. A eleição foi durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB. Participaram da votação 296 bispos.
Famílias unidas rezando pelo mesmo ideal! Participe do Terço das Famílias
Caros (as) leitores como havia dito na edição anterior do nosso Jornal “UM SÓ CORAÇÃO” Este será um espaço de Formação Catequética Permanente e Interativa com a comunidade e catequistas esperamos que seja uma formação útil e agradável para todos que dela participarem!
Partilha, uma ação que gera vida!
A Pastoral da Partilha, os padres Lucas e Graciano, juntos com toda a comunidade paroquial desejam aos aniversariantes, muitas felicidades, um crescimento na fé e na fraternidade para que todos os atos sejam para o fortalecimento de todo o Povo de Deus!
https://www.minhavida.com.br principais fatores prejudiciais à saúde da pele, pois retira a gordura natural - chamada de manto lipídico, necessária à manutenção de uma aparência saudável", explica o médico. Os sabonetes alcalinos e os banhos regados a muita espuma também não são indicados. A dica é utilizar para a limpeza apenas água morna e um pouco de sabão, preferencialmente com pH neutro.
Engana-se quem pensa que com o fim do verão a pele deixa de demandar cuidados especiais. "Mesmo nos dias nublados, típicos do outono, é preciso usar protetor solar, pois a emissão de raios ultravioleta é ininterrupta", alerta Dr. Gilvan Alves, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Para quem ainda tem dúvidas o médico adverte: o fator mínimo de proteção é 15. Para proteger o maior órgão do corpo humano na nova estação, é necessário evitar os longos banhos quentes, o excesso de sabonete e os produtos à base de álcool. "A água quente é um dos
Outro cuidado é com a hidratação. "Além de usar cremes com princípios ativos uréia e lactato de amônia, é preciso promover a hidratação de dentro para fora, com a ingestão de pelo menos 2 litros de água por dia", complementa o dermatologista. No mais, é buscar a inspiração nos ciclos da natureza e aproveitar o outono para dedicar um tempo aos cuidados com a pele, que costuma ser castigada com os excessos do verão. Para evitar os possíveis incômodos da estação, a médica lista cinco maneiras que podem ajudar a manter a saúde e aproveitar o outono: - Mantenha os níveis de hidratação do corpo - Evite longa permanência em locais fechados - Lave sempre as mãos - Mantenha uma alimentação balanceada - Hidrate bem a pele
Direção: Padres Lucas e Graciano