A vida é feita de muitos momentos marcantes. Este mês de novembro está marcado por vários acontecimentos em nível eclesial, diocesano e paroquial. E cada um desses momentos precisa ser vivenciado de modo único e autêntico. Não por ser efêmero, passageiro, mas, ao contrário, por marcar nossa caminhada de fé e assim reverberar pelos dias de nossa caminhada cristã. Em nível eclesial, temos duas comemorações que abrem o mês de novembro e estão ligadas ao batismo que nos incorpora à Igreja e também ao nosso objetivo final, à nossa meta que é o Reino de Deus. Estas são a comemoração de Finados e a Solenidade de Todos os Santos.
pessoas que durante sua vida foram tementes a Deus, praticaram a caridade em sua vida. E esses fiéis também são relembrados no Dia de Todos os Santos. Lembrando que todos são chamados à santidade: “Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” (Mt. 5:48). Ou seja, podemos todos viver uma vida em santidade, assim como muitos o fizeram, vivendo as bem-aventuranças. Aqueles que alcançaram essa graça são também lembrados por todos nós católicos neste dia importante.
Ainda em novembro temos um acontecimento muito importante em nossa Diocese, a Assembleia de Pastoral. Após ouvidas as paróquias e os setores pastorais, agora será o momento de reunir todas essas colaborações para planejar os próximos passos diocesanos. Com essa assembleia podemos colher muitos frutos de unidade e comunhão diocesana para evangelização e propagação do Reino de Deus. E em nossa paróquia temos a comemoração de 19 anos de sua fundação. É tempo de agradecer a Deus por toda a história construída nesta comunidade de irmãos de fé. Para isso, teremos uma festa com uma grande comemoração, nos dias 29 e 30 de novembro e 1 e 2 de dezembro. Uma festa com show de prêmios, comidas, bingo etc. É tempo de festejar e confraternizarmos nessa data especial para a comunidade. Por isso, convidamos todos a participarem dessa comemoração.
Podemos encontrar, principalmente em II Macabeus 12,43-46 e Tobias 12,12, em que é relembrada a importância de orarmos por aqueles que se foram. A comemoração de Finados, para nós católicos, não pode ser somente mais um feriado qualquer dentro do calendário, mas uma oportunidade de rezarmos pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. A festa do de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. Há muitas
Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de i n t e r c e d e r p o r n ó s j u n t o a o Pa i , apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus.
A Lumen Gentium do Vaticano II lembra que: “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com
É tempo de festa, tempo de comemoração. Vivamos todos esses momentos como únicos. Sejamos agradecidos a Deus que nos dá essa oportunidade de vida e de comunidade.
AT E N Ç Ã O ! ! ! HOUVE MUDANÇA DE HORÁRIO DAS MISSAS
AS CELEBRAÇÕES QUE ERAM 18h30
PASSARAM PARA ÀS 19h
No Dia consagrado a Nossa Senhora Aparecida, os Grupos do Terço dos Homens e do Terço das Mulheres homenagearam a Santa com a tradição da Coroação
Dia 20 de outubro, as pastorais da Partilha, Sobriedade, Comunicação, Saúde e Aphas se reuniram para um momento de reflexão sobre o tema "Ser aquele que serve"
A Pastoral da Sobriedade esteve celebrando um momento especial na Missa na Capela Rainha da Paz, junto à comunidade local
Ao lado de padre Lucas, o bispo diocesano Dom José Lanza estabeleceu diálogo com os crismandos sobre a importância do Sacramento da Crisma
Missa Solene da Crisma onde foram crismados cerca de 40 jovens que, agora, são chamados a um trabalho mais intenso na Igreja
Padre Lucas agradeceu o trabalho de evangelização feito pelos Catequistas de Crisma que atuam fielmente na Paróquia honrando o Evangelho
VIDA DE COMUNIDADE
OBJETIVO GERAL “evangelizar, a partir de Jesus Cristo, na força do E s p í r i to S a nto, co m o I g re j a d i s c í p u l a , missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo” (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2015-2019)
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS · Proporcionar uma ação evangelizadora que fortaleça a vida em comunidade e desperte para a ministerialidade e missionariedade; · Favorecer uma formação que leve os cristãos a assumirem a consciência de discípulos missionários e o protagonismo de sujeitos eclesiais; · Despertar os sujeitos eclesiais - cristãos leigos e leigas, religiosos e clérigos - para as consequências do mistério da Encarnação: “Vós sois sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13);
PRIORIDADES FORMAÇÃO PERMANENTE JUSTIFICATIVA “A formação de sujeitos eclesiais, que implica em amadurecimento contínuo da consciência, da liberdade e da capacidade de exercer o discipulado e a missão no mundo, deve NOSSO JORNAL PRECISA DE MAIS APOIO PARA CONTINUAR ESSE TRABALHO DE EVANGELIZAÇÃO. SÃO 17 ANOS DE PUBLICAÇÕES... AGRADECEMOS OS PATROCINADORES QUE ESTÃO CONOSCO.
ser um compromisso e uma paixão das comunidades eclesiais. Trata-se de buscar uma Igreja participativa que supera as dicotomias. Isso habilita a Igreja a inserir-se de modo qualificado nas realidades urgentes de nossos dias, como Igreja 'em saída', e contribui com a formação de uma consciência eclesial crítica dos seus próprios limites” (CNBB, doc. 105, no. 229). “O discípulo missionário acolhe e vive a Palavra de Deus em comunhão com a Igreja. Ao escutar atentamente a Palavra, ele sabe que não o faz isoladamente, mas na comunhão com todos os que também a acolhem, como dom na Igreja e com toda a Igreja. Assim, a Palavra é saboreada sobretudo em espírito eclesial” (CNBB, doc. 102, no. 52)
Tendo em vista o clima cultural pósmoderno, observado nas respostas vindas das comunidades, nos atentamos ao que diz o papa Francisco: “O individualismo pós-moderno e globalizado favorece um estilo de vida que debilita o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e distorce os vínculos familiares. A ação pastoral deve mostrar ainda melhor que a relação com o nosso Pai exige e incentiva uma comunhão que cura, promove e fortalece os vínculos interpessoais. Enquanto no mundo, especialmente nalguns países, se reacendem várias formas de guerras e conflitos, nós, cristãos, insistimos na proposta de reconhecer o outro, de curar as feridas, de construir pontes, de estreitar laços e de nos ajudarmos 'a carregar as cargas uns dos outros' (Gal 6, 2)” (EG 67). E ainda, é fundamental: “Do ponto de vista da evangelização, não servem as propostas m í s t i c a s d e s p ro v i d a s d e u m v i g o ro s o compromisso social e missionário, nem os discursos e ações sociais e pastorais sem uma espiritualidade que transforme o coração. Estas propostas parciais e desagregadoras alcançam só pequenos grupos e não têm força de ampla penetração, porque mutilam o Evangelho. É preciso cultivar sempre um espaço interior que dê sentido cristão ao compromisso e à atividade” (EG 262).
Pe. Graciano Cirina
A pratica da Partilha nas comunidades é uma prática corajosa e evangélica. Corajosa, pois a situação atual é dominada pelos interesses econômicos dos grandes grupos e fundos financeiros que dominam o mercado mundial dentro da lógica do enriquecimento egoístico. Isso se reflete na sociedade e na famílias. De um lado, a necessidade de organizar uma vida financiaria tranquila e estável, para que a família possa crescer sem passar problemas ou se endividar demais, faz com que todos fiquem inseguros e se cuidem poupando o dinheiro. Nesta situação, existe sempre a tentação de pensar que não temos nada para partilhar. Isso é real e faz parte da vida, e não tem como fugir disso. Porém, do outro lado, existe também a ilusão de que o dinheiro resolve tudo, e muitas pessoas se entregam a esta lógica de acúmulo e de egoísmo. Tudo isso está nos tornando mais fechados e menos disponíveis a ajudar o próximo, que é uma das condições principais para uma vida cristã fiel ao evangelho de jesus Cristo. Com a decisão de sustentar a vida das nossas comunidades, com a pratica da Partilha, fazemos a escolha corajosa de acreditar que a proposta de Jesus é a melhor proposta para a vida pessoal, familiar e social. Partilhar é acreditar que somos um corpo único e que as nossas vidas são interligadas. É acreditar que não será um processo de fechamento e de egoísmo exacerbado a salvar e melhorar a nossa vida. É acreditar que não nos salvaremos sozinhos, mas juntos. O que se falava tempo atrás “Cada um por si e Deus por todos”, não é verdade, não é a maneira de viver a fé. Partilhar nas comunidades, portanto, não é fazer uma “vaquinha” comunitária. Partilhar é uma visão sobre a vida inspirada no Evangelho, é ver o mundo com os olhos de Jesus. Partilhar é se sentir família, onde todos fazem a sua parte, para que a Comunidade se sustente e continue evangelizando. Partilhar e acreditar que o que doamos na Partilha é um tesouro de fraternidade e caridade. É aprender a ter o coração semelhante ao de Jesus, que deu sua vida por nós. Partilhar é uma maneira concreta de viver o mandamento novo “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. É dar a Jesus a oportunidade de realizar o milagre da multiplicação, assim como fez quando aquele garoto ofereceu os pães e peixes. Partilhar é uma maneira de viver que não faz prevalecer os interesses egoísticos, mas a vontade de valorizar a riqueza da fraternidade, a importância de cada pessoa, inclusive os mais necessitados que não podem ser abandonados. As nossas comunidades devem ser um sinal, por pequeno que seja, que é possível construir uma sociedade diferente, mais justa e solidária. A palavra de Jesus e seu exemplo precisam ser mantidos vivos pelas nossas comunidades.
Direção: Padres Lucas e Graciano