Agosto - 2018

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recebem do sacramento do matrimônio a graça de serem fiéis mutuamente. E como Deus é sempre misericordioso e disposto a perdoar, os cônjuges também o devem ser.

Na família, fomentada pela fé e enraizada na Palavra de Deus, surgem novos homens, novos cristãos, novos religiosos, novos sacerdotes e novas famílias. Jesus nasceu numa família! A vocação ao matrimônio é um dom de Deus, e, como tal, exige uma resposta firme e consciente de homens e mulheres dispostos a assumir Deus em família.

O casal humano torna-se o berço da vida e da família. E esta constitui a célula fundamental da sociedade. Deus confia ao casal o cuidado desse milagre que se chama Vida – a vida indefesa e nascente de cada pessoa. Nesse clima de amor e cuidado, a pessoa pode nascer, crescer, firmar-se.

O matrimônio é baseado na vocação ao amor, dada por Deus mesmo a todo ser humano. “Tendo-os Deus criado homem e mulher, seu amor mútuo se torna uma imagem do amor absoluto e indefectível de Deus pelo homem.” Para quem tem fé, o matrimônio é vocação: um chamado de Deus ao dom de si no amor recíproco e aberto à vida. Na fé, sentimo-nos chamados por Deus a um caminho e a uma plenitude que só ele pode dar. “Não é bom para o homem ficar só”, disse Deus, nem é bom para a mulher (Gn 2,18-25). “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” – e os fez homem e mulher; em seguida os abençoou (Gn 1,2628). O casal humano nasce dessa bênção original. E nasce com a vocação de formar uma comunhão de vida no amor,

A serviço desse amor mútuo do casal está o sacramento do matrimônio. O amor do homem à sua esposa, e o amor da mulher ao seu marido deveriam ser tais que pudessem lembrar o amor imenso e gratuito que Deus oferece a cada pessoa e a humanidade inteira. Sobretudo deveria lembrar o amor de Cristo por sua Igreja.

A família é um projeto de Deus, porque ela já estava nos planos de Deus desde o princípio. E depois, mais tarde, Jesus Cristo volta a falar sobre a união do casal. Jesus afirmou, com toda a sabedoria e autoridade, que o casamento é da

O sacramento do matrimônio traz em si a graça da alegria e da fidelidade ao cônjuge. Basta estar aberto a essa graça e cultivá-la durante a vida matrimonial, mantendo-se na oração. Como Deus é fiel a seu povo, e Cristo, à sua Igreja, os esposos

vontade de Deus, quando disse: “O que Deus uniu, o homem não separe” (Mt 19,6).

Uma palavra essencial para todas as vocações, mas sobretudo para os chamados à vida matrimonial, é a perseverança. O sim celebrado no dia do matrimônio deve estender-se por todos os dias da vida dos cônjuges. Deve estender-se também a festa e a alegria daquele dia que marcou a união de ambos perante Deus e a Igreja. O perdão e o respeito mútuos são essenciais para que o grande edifício da perseverança se sustente. Não há verdadeiro amor sem perdão e respeito! Olhando para a realidade da vocação matrimonial, consequentemente pensamos na família. Olhemos com caridade evangélica para as famílias que vão se constituindo nas mais diversas modalidades, muitas vezes sem os valores do amor, da partilha e da fraternidade. A desestruturação familiar tem repercussões preocupantes para a Igreja e para a sociedade.


A Igreja que Francisco nos propõe

Estamos vivenciando, em nossa Igreja, um grande apelo que o Papa Francisco nos faz de nos tornarmos uma “Igreja em saída”. Faz-se necessário compreender bem o que seria esse pedido do Papa e, assim, podermos ser autênticos em nossa vocação. São Paulo já colocava a Igreja como o “Corpo Místico de Cristo” (1 Cor 12, 12-28), do qual o próprio Cristo é a cabeça e todos nós os membros. Não existe parte melhor ou pior, maior ou menor. Cada um tem sua importância e serve de maneira particular para que o corpo funcione de forma harmoniosa. Por muitas vezes, quando se fala de vocação, pensa-se somente em freiras e padres; esquece que Deus chama a todos para uma missão e nela alcançamos a santidade. Existem os chamados ao ministério ordenado (Padres e Diáconos), à vida consagrada (Religiosos/as) e à vida Laical (matrimonial, leigos consagrados, ministérios). Precisamos criar em nós uma cultura vocacional, que nos impulsiona a ser essa Igreja em saída que o Papa tanto nos pede. Atualmente, está muito forte em nossas realidades uma “Economia da exclusão” (EG, 53), que se torna muito perigosa, pois se colocam como prioridade as questões econômicas na frente da pessoa. Isso gera uma visão totalmente deturpada do homem, colocando-o pura e simplesmente como um objeto financeiro, que trará lucro ou prejuízo. Diante deste fato, agrava-se ainda mais o que

o Papa chama de “cultura do descartável”, em que tudo e todos se tornam inúteis, quando não podem ser usados para obtenção de algum ganho. Assim, as nossas crianças e jovens e os mais pobres e marginalizados tendem a ser desprovidos de um amparo social digno. Somos chamados a lutar contra esta cultura, mostrando o valor que cada pessoa tem e como a sua vida é preciosa diante dos olhos de Deus. Para que isso aconteça, faz-se necessário sempre nos abastecer com a fé que só emana do nosso contato íntimo com Jesus Cristo. A procura constante em crescer nesta intimidade com Jesus é o que nos manterá firmes diante dos desafios que aparecerão em nossa Missão de levar Jesus a todos os povos. Enquanto batizados, temos a missão de levar Jesus a todas as pessoas, principalmente, aos que mais necessitam. Atualmente, existem pessoas que se tornam “transparentes” em nossa sociedade, que não são vistas e nem percebidas, desde os moradores de rua, os marginalizados até aqueles que exercem os ofícios mais humildes. Temos uma grande tentação de nos fecharmos em nosso grupinho, em nossas “panelinhas” e não acolhermos aqueles que chegam até nós. Como cristãos católicos, devemos ser um sinal de esperança e instrumento a todos estes que às vezes nunca fizeram de fato uma experiência com Jesus.


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s a t s i m i z i Carta aos D


O BÊBADO E A DAMA DE PRETO Começou a música e um bêbado levantou-se cambaleando e dirigiu-se a uma senhora de preto e pediu: Madame, me dá o prazer dessa dança? A resposta: NÃO! Ele: Por quê não? Por quatro motivos: - Primeiro, o senhor está bêbado! - Segundo, isto é um velório! - Terceiro, não se dança o Pai Nosso! - Quarto, não sou 'Madame!" Eu sou o padre! A Pastoral da Partilha, os padres Lucas e Graciano, juntos com toda a comunidade paroquial desejam aos aniversariantes, muitas felicidades, um crescimento na fé e na fraternidade para que todos os atos sejam para o fortalecimento de todo o Povo de Deus!

Ao se vacinar, você está ajudando toda a comunidade a diminuir os casos de determinada doença https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/importancia-vacinacao.htm

Por Ma. Vanessa dos Santos

Vacinas são substâncias que possuem como função estimular nosso corpo a produzir respostas imunológicas a fim de nos proteger contra determinada doença. Elas são produzidas a partir do próprio agente causador da doença, que é colocado em nosso corpo de forma enfraquecida ou inativada. Apesar de não causar a doença, as formas atenuadas e inativadas do antígeno são capazes de estimular nosso sistema imunológico.

Duas amigas vão jantar em um restaurante. Ao chegarem lá, o local estava completamente lotado e não havia lugar para elas. A maioria das mesas estava ocupada por casais. Uma delas pega o celular e faz uma falsa ligação em voz alta olhando para os casais sentados: - Oi amiga , cheguei agora aqui no restaurante e o seu marido está aqui com outro mulher. Se fosse você viria ver... Cinco homens saíram correndo... dois desmaiaram... resultado, sete meses livres! Mulher é um bicho cruel.

→ COMO A VACINA ATUA NO NOSSO CORPO? Quando nos vacinamos, apresentamos ao nosso corpo um antígeno até então desconhecido. O corpo passa, com isso, a produzir anticorpos contra ele. Nesse primeiro momento, a produção de anticorpos é relativamente lenta. Além da produção de anticorpos, o organismo produz células de memória, ou seja, células que, ao serem expostas novamente ao mesmo antígeno, serão capazes de produzir anticorpos mais rapidamente. Em virtude da presença de células de memória, uma pessoa vacinada consegue que seu sistema imune atue de maneira mais rápida, evitando que a doença se desenvolva. Assim sendo, a vacina atua como um agente preventivo, devendo ser utilizada antes do contágio. Ela é considerada uma forma de imunização ativa, pois estimula nosso organismo a produzir substâncias de defesa.

→ POR QUE A VACINAÇÃO É IMPORTANTE? Redução dos números de casos de doenças infecciosas em toda a comunidade, uma vez que a transmissão é diminuída; Diminuição do número de hospitalizações; Redução de gastos com medicamentos; Redução da mortandade; Erradicação de doenças.

→ AS VACINAS REALMENTE PODEM MESMO ERRADICAR DOENÇAS? Ao vacinar a população, diminuímos a incidência de determinada doença. À medida que toda a população vai sendo vacinada, os índices caem até que nenhum caso seja mais registrado, pois toda a população está protegida. Apesar de parecer, muitas vezes, impossível proteger toda a população, a imunização tem dado resultados no Brasil e no mundo. Em nosso país, já ocorreu a erradicação da poliomielite e da varíola graças à utilização de vacinas. Além disso, segundo a Fundação Oswaldo Cruz, ocorreu a eliminação da circulação do vírus autóctone do sarampo em 2000 e da rubéola desde 2009. Outras doenças também tiveram seus casos reduzidos, como é o caso do tétano neonatal.

NÃO DE PROCURAR A CENTRAL VACINAS!

Direção: Padres Lucas e Graciano


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