Edição - Julho - 2021

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(nossas pobres barcas e redes) e sendo portadores de uma mensagem de vida (o evangelho) somos movidos por Jesus a “ser pescadores do humano”.

Então sentou-se, e do barco ensinava as multidões. Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e ali lançai vossas redes para a pesca”. Simão respondeu: “Mestre, trabalhamos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, na tua palavra, lançarei as redes” (Lc 5,1-5). “Jesus é o misterioso visitante que cada dia chega até nós para advertir que precisamos nos libertar do tedioso cotidiano, quando ele se torna convencional e, não raro, carregado de desencanto, pesado, estressante” … Corremos o risco de sermos apenas imitadores ou repetidores, pois tememos nos perder na busca do novo, bloqueando o desenvolvimento pessoal e comunitário. O encontro com Jesus nos arranca da rotina, do “sempre fizemos assim” e nos desafia a “pescar” de maneira diferente; sua presença alarga nossa mente e nosso coração instigando-nos a sair dos nossos estreitos mares e entrar no movimento do vasto mar que Ele nos oferece. Hoje, o lago de Tiberíades se converteu numa grande rede que abarca o mundo inteiro. Mas, o que as pessoas buscam nessa grande rede? E, sobretudo, o que estamos oferecendo nela para evangelizar? Com um só click podemos chegar a milhões de pessoas, podemos fazer muito bem, mas também podemos criar muita confusão e inclusive repulsa,

“Na tua palavra, lançaremos as redes!” Na força da Palavra de Jesus queremos enfrentar os novos desafios. Vivemos num mundo pluralista, não sendo viável o sonho de uma cristandade na qual todos pensem da mesma forma. O projeto é ser sal, luz, fermento, grão de mostarda, semente que floresce misteriosamente… O desafio se chama diálogo com o diferente. O caminho é tão antigo e ao mesmo tempo atual. “Com os fracos me fiz fraco, para ganhar os fracos. Para todos eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por causa do evangelho eu faço tudo, para dele me tornar participante” (1 Cor 9,22-23).

podemos levar a mensagem de Jesus ou simplesmente fazer transparecer todo o nosso ego inflado, cheio de si mesmo. As redes sociais têm seus perigos, mas também tem suas grandes oportunidades que não podemos desperdiçar. Vamos nos dando conta que, enquanto não evangelizemos a partir dos meios eletrônicos modernos, não poderemos encher nossas redes de peixes. O seguimento de Jesus implica hoje a necessidade de evangelizadores nas redes sociais. Tendo as ferramentas em mãos

É um convite dirigido a todo ser humano. Sem essa profundidade, não é possível a plenitude humana. A contemplação é o único caminho. “Não é necessário que percorras os mares buscando alimento; aprende a pescar em teu próprio mar interior; o que com tanto afinco buscas fora de ti, já tens ao alcance da mão, dentro de ti. Se não tens pescado nada, que poderás oferecer aos outros? Se não tens aprendido a pescar, como poderás ensinar a outros? Dá verdadeiro sentido à tua vida e ajudarás os outros a atingir o mesmo”.


serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição. Toda a verdadeira vocação nasce do dom de si mesmo, que é a maturação do simples sacrifício. Mesmo no sacerdócio e na vida consagrada, requer-se este gênero de maturidade. Quando uma vocação matrimonial, celibatária ou virginal não chega à maturação do dom de si mesmo, detendo-se apenas na lógica do sacrifício, então, em vez de significar a beleza e a alegria do amor, corre o risco de exprimir infelicidade, tristeza e frustração.

7. Pai na sombra O escritor polaco Jan Dobraczyński, no seu livro A Sombra do Pai, narrou a vida de São José em forma de romance. Com a sugestiva imagem da sombra, apresenta a figura de José, que é, para Jesus, a sombra na terra do Pai celeste: guarda-O, protege-O, segue os seus passos sem nunca se afastar DELE. Lembra o que Moisés dizia a Israel: “Neste deserto (…) vistes o Senhor, vosso Deus, conduzir-vos como um pai conduz o seu filho, durante toda a caminhada que fizeste até chegar a este lugar” (Dt 1, 31). Assim José exerceu a paternidade durante toda a sua vida. Não se nasce pai, torna-se tal... E não se torna pai, apenas porque se colocou no mundo um filho, mas porque se cuida responsavelmente dele. Sempre que alguém assume a responsabilidade pela vida de outrem, em certo sentido exercita a paternidade a seu respeito. Na sociedade atual, muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai. A própria Igreja de hoje precisa de pais. Continua atual a advertência dirigida por São Paulo aos Coríntios: “Ainda que tivésseis dez mil pedagogos em Cristo, não teríeis muitos pais” (1 Cor 4, 15); e cada sacerdote ou bispo deveria poder acrescentar como o Apóstolo: “Fui eu que vos gerei em Cristo Jesus, pelo Evangelho” (4, 15). E aos Gálatas diz: “Meus filhos, por quem sinto outra vez dores de parto, até que Cristo se forme entre vós!” (Gl 4, 19). Ser pai significa introduzir o filho na experiência da vida, na realidade. Não segurá-lo, nem prendê-lo, nem subjugá-lo, mas torná-lo capaz de opções, de liberdade, de partir. Talvez seja por isso que a tradição, referindo-se a José, ao lado do apelido de pai colocou também o de “castíssimo”. Não se trata duma indicação meramente afetiva, mas é a síntese duma atitude que exprime o contrário da posse. A castidade é a

liberdade da posse em todos os campos da vida. Um amor só é verdadeiramente tal, quando é casto. O amor que quer possuir, acaba sempre por se tornar perigoso: prende, sufoca, torna infeliz. O próprio Deus amou o homem com amor casto, deixando-o livre inclusive de errar e oporse a Ele. A lógica do amor é sempre uma lógica de liberdade, e José soube amar de maneira extraordinariamente livre. Nunca se colocou a si mesmo no centro; soube descentralizar-se, colocar Maria e Jesus no centro da sua vida. A felicidade de José não se situa na lógica do sacrifício de si mesmo, mas na lógica do dom de si mesmo. Naquele homem, nunca se nota frustração, mas apenas confiança. O seu silêncio persistente não inclui lamentações, mas sempre gestos concretos de confiança. O mundo precisa de pais, rejeita os dominadores, isto é, rejeita quem quer usar a posse do outro para preencher o seu próprio vazio; rejeita aqueles que confundem autoridade com autoritarismo,

A paternidade, que renuncia à tentação de decidir a vida dos filhos, sempre abre espaços para o inédito. Cada filho traz sempre consigo um mistério, algo de inédito que só pode ser revelado com a ajuda dum pai que respeite a sua liberdade. Um pai sente que completou a sua a ç ã o e d u c a t i va e v i ve u p l e n a m e n t e a paternidade, apenas quando se tornou “inútil”, quando vê que o filho se torna autônomo e caminha sozinho pelas sendas da vida, quando se coloca na situação de José, que sempre soube que aquele Menino não era seu: fora simplesmente confiado aos seus cuidados. No fundo, é isto mesmo que dá a entender Jesus quando afirma: “Na terra, a ninguém chameis 'Pai', porque um só é o vosso 'Pai', aquele que está no Céu” (Mt 23, 9). Todas as vezes que nos encontramos na condição de exercitar a paternidade, devemos lembrar-nos que nunca é exercício de posse, mas “sinal” que remete para uma paternidade mais alta. Em certo sentido, estamos sempre todos na condição de José: sombra do único Pai celeste, que “faz com que o sol se levante sobre os bons e os maus, e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores” (Mt 5, 45); e sombra que acompanha o Filho.

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O Evangelho propõe-nos, na narração de Lucas, a chamada de São Pedro. O seu nome — sabemos — era Simão, e ele era pescador. Na margem do lago de Galileia, Jesus vê-o a consertar as redes, juntamente com outros pescadores. Encontra-o cansado e desiludido, porque naquela noite nada tinham pescado. E Jesus surpreende-o com um gesto imprevisto: entrou no seu barco e pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra porque queria ensinar dali ao povo — havia muita gente. Assim Jesus senta-se no barco de Simão e ensina à multidão reunida ao longo das margens. Mas as suas palavras voltam a abrir à confiança também o coração de Simão. Então Jesus, com outro “gesto” surpreendente, diz-lhe: “Faz-te ao largo; e, vós lançai as redes para a pesca” (v. 4).

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Simão responde com uma objeção: “Mestre, trabalhamos durante toda a noite e nada apanhamos...”. E, como pescador perito, teria podido acrescentar: “Se nada apanhamos de noite, muito menos apanharemos de dia”. Ao contrário, inspirado pela presença de Jesus e iluminado pela sua Palavra, diz: “...mas porque Tu o dizes, lançarei as redes” (v. 5). É a resposta da fé, que também nós somos chamados a dar; é a atitude de disponibilidade que o Senhor pede a todos os seus discípulos, sobretudo a quantos desempenham tarefas de responsabilidade na Igreja. E a obediência confiante de Pedro gera um resultado prodigioso: “Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixes” (v. 6). Trata-se de uma pesca milagrosa, sinal do poder da palavra de Jesus: quando nos colocamos com generosidade ao seu serviço, Ele realiza maravilhas em nós. Assim age em relação a cada um de nós: pede-nos que o recebamos no barco da nossa vida, para voltar a partir com Ele e sulcar um novo mar, que se revela cheio de surpresas. O seu convite a nós fazermos ao largo no mar da humanidade do nosso tempo, para ser testemunhas de bondade e de misericórdia, confere um novo sentido à nossa existência, que muitas vezes corre o risco de se nivelar sobre si mesma. Às vezes podemos ficar surpreendidos e hesitantes diante da chamada que o Mestre divino nos dirige, e sentimo-nos tentados a rejeitá-la por causa da nossa inaptidão. Também Pedro, depois da inacreditável pesca, disse a Jesus: “Senhor, afasta-te de mim porque sou pecador” (v. 8). É bonita esta oração humilde:

“Senhor, afasta-te de mim porque sou pecador”. Mas disse-o de joelhos, diante d'Aquele que já reconhece como “Senhor”. E Jesus encoraja-o, dizendo: “Não temas; doravante serás pescador de homens” (v. 10) porque, se confiarmos em Deus, Ele liberta-nos do nosso pecado e abre à nossa frente um novo horizonte: colaborar para a sua missão. O maior milagre feito por Jesus para Simão e os demais pescadores desiludidos e cansados, não é tanto a rede cheia de peixes, quanto o facto de os ter ajudado a não ser vítimas da desilusão e do desencorajamento, diante das derrotas. Abriu-os para que se tornassem anunciadores e testemunhas da sua palavra e do reino de Deus. E a resposta dos discípulos foi imediata e total: “Depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiramno” (v. 11). A Virgem Santa, modelo de adesão imediata à vontade de Deus, nos ajude a sentir o fascínio da chamada do Senhor, e nos torne disponíveis a colaborar com Ele para difundir por toda a parte a sua palavra de salvação. PAPA FRANCISCO, ORAÇÃO DO ANGELUS Praça São Pedro - Roma - Itália Domingo, 10 de fevereiro de 2019


Caríssimos leitores do nosso informativo “Um Só Coração”. No mês de junho vivenciamos a história, a alegria e a presença festiva dos nossos Santos Juninos para nossa vida. Cientes desta singular importância da vida e da presença destes Santos, façamos de suas vidas exemplos de amor, de fé e de seguimento a Jesus! A presença destes Santos foi tão significativa para Jesus que o próprio Jesus entrega a São Pedro as chaves do Reino e lhe confia a missão de guiar e orientar sua Igreja. Viva Nossos Santos Festeiros!... Conforme o título de nossa página que se apresenta como Formação Interativa, nesta edição daremos início ao estudo aprofundado sobre a oração que professa nossa fé “A Oração do Credo”. Nesta oração percorreremos o caminho que exprime um modo de compreender a fé na Igreja, no tocante à relação entre a humanidade e a divindade de Jesus.

Introdução: Igreja Viva, Povo de Deus em Comunhão A fé da Igreja A fé da Igreja em Jesus percorreu longa trajetória. Num primeiro momento, teve de afirmar sua originalidade e a diferença de Jesus Cristo em relação ao judaísmo. Este professava a fé em Javé, o único e verdadeiro Deus. Não aceitava nenhum outro deus. Como neste rígido monoteísmo, alguém poderia professar que Jesus Cristo era Deus? Uma solução fácil foi fazer de Jesus um deus menor, subordinado ao Pai. Pertence, sim, à esfera divina, mas como a primeira criatura do Pai. A Fé cristã formulada de modo lapidar por Santo Atanásio e expressa no Concílio de Niceia, Turquia (ano 325), não aceita a dependência do Filho. Ele não é criado por Deus, como afirmava o heresiarca Ário (chefe ou defensor de uma seita herética), mas gerado na unidade de natureza. Assim, recitamos até hoje no Credo mais longo, que Jesus é “Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de

Deus, gerado, não criado, consubstancial ao Pai”. O esforço teológico foi o de mostrar que a divindade de Jesus, o Filho, não rompia a unicidade de Deus. Pai e Filho são um só Deus. O Filho pertence ao Pai. É-lhe consubstancial.

Creio na Igreja Povo de Deus Rezamos no símbolo apostólico, todos os domingos e dias de festa: creio na Igreja católica. No símbolo nicenoconstantinopolitano, a fórmula é mais distendida: “Creio na Igreja uma, santa, católica e apostólica”. O que significa de fato dizer “creio na Igreja”? Desde os tempos mais antigos, a tradição cristã começa com as suas celebrações, invocando a Trindade Santa. O ato de fé tem uma orientação certa. Ele se dirige diretamente a Deus. Como cristão, eu creio em Deus, comunhão das divinas pessoas, Pai e Filho e Espirito Santo. E porque creio em Deus também creio em suas obras. A Igreja é a primeira e mais importante obra do Espirito Santo para levar a bom termo o projeto de Deus Pai. Mas a Igreja é objeto de minha ou de nossa fé, não do mesmo modo como Deus o é. Cremos na Igreja porque cremos no Espirito Santo. Cremos que a Igreja existe como fruto do amor de Deus Pai. Nela, o Espirito Santo nos chama à vida nova pelo batismo; investe-nos de seus dons para o testemunho da fé pelo crisma; nos constitui como comunidade de discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunhão

com Ele, na Eucaristia; nela somos perdoados de nossas fraquezas e pecados no sacramento da reconciliação; nela somos convocados para o serviço da comunidade eclesial através do sacramento do Matrimonio; por fim, nela o Espirito Santo nos assiste e santifica no sofrimento e na dor da doença. Como podemos ver, na Igreja estamos em nossa casa. Na Igreja, somos chamados a viver a fé no Espírito Santo. É interessante observar que algumas antigas profissões de fé batismal diziam: eu creio no Espirito Santo na Igreja, ou seja, dentro da Igreja. Indicam, deste modo, que o lugar fundamental para explicar a fé no Espirito Santo é a Igreja. É claro que nós cremos que o Espirito Santo opera salvação para além das estruturas visíveis da Igreja, no coração das pessoas, nas culturas e nos povos. Ele age de modo especial para constituir a Igreja no Mundo, como sinal visível e palpável do seu amor misericordioso para com todos. Indica, desta forma, que o chamado, a convocação de Deus é uma graça, um dom, e não um privilégio. Por essa graça não somos melhores que os demais. Na verdade, é uma responsabilidade em relação à humanidade que busca a Deus e a salvação.

Para Refletir: – O que significa para nós, hoje, nos compreendermos e vivermos como povo de Deus? – Temos a compreensão que a Igreja é nossa casa?

SANTOS JUNINOS DE NOSSA DEVOÇÃO: SANTO ANTÔNIO SÃO JOÃO SÃO PEDRO SÃO PAULO


O Papa na intenção de oração de julho: sejamos arquitetos do diálogo e da amizade Na mensagem de vídeo com a intençãoo de oração para o més de julho, Francisco destaca o diálogo como “forma de ver a realidade de uma maneira nova, de viver com entusiasmo os desafios da construção do bem comum”. O Papa pede o fim da polarização que divide a sociedade e reza para que “não haja espaços de inimizade e de guerra”. Vatican News "A amizade social" é o tema da videomensagem do Papa Francisco com a intenção de oração para o mês de julho, divulgada nesta quarta-feira (30/06). "A Bíblia diz que quem encontra um amigo encontra um tesouro", diz o Pontífice na mensagem de vídeo, exortando a rezar pela construção do bem comum através da ação de homens e mulheres que dialogam, e que também se mantêm ao lado dos mais pobres e vulneráveis.

O diálogo num mundo polarizado Gostaria de propor a todos que fossem além dos grupos de amigos e construíssem a amizade social, que é tão necessária para a boa convivência. Que nos reencontremos especialmente com os mais pobres e vulneráveis. Os que estão nas periferias. Que nos afastemos dos populismos que exploram a angústia do povo sem oferecer soluções, propondo uma mística que nada resolve. Que fujamos da inimizade social, que só destrói, e escapemos da “polarização”. Embora em geral se possa dizer que, em todo o mundo, o número de mortes nas guerras vem caindo desde 1946, os conflitos e a violência no nível da sociedade ainda são recorrentes. E embora, às vezes, os conflitos não se manifestem de forma física, pode-se observar uma polarização crescente que pode contaminar as relações sociais. O Papa advertia em 2016: "Vemos, por exemplo, com que rapidez aquele que está ao nosso lado deixa de

possuir apenas a condição de desconhecido ou imigrante ou refugiado, mas também se torna uma ameaça; tem o status de um inimigo. Desde então, tenho visto com preocupação como a polarização e a inimizade também são um 'vírus' que invadiu nossas formas de pensar, sentir e agir".

Que não haja espaços de inimizade e de guerra No mundo de hoje, destaca Francisco, "uma parte da política, da sociedade e da mídia está decidida a criar inimigos, para derrotá-los num jogo de poder". O Papa dedicou o sexto capítulo da Encíclica Fratelli tutti ao tema do “Diálogo e amizade social”. “O diálogo social autêntico pressupõe a capacidade de respeitar o ponto de vista do outro, aceitando a possibilidade de conter certas convicções ou interesses legítimos”, afirma o Pontífice no documento.

Na intenção de oração de julho, Francisco reforça essa ideia, dizendo: O diálogo é o caminho para ver a realidade de uma maneira nova, para viver com entusiasmo os desafios da construção do bem comum. Rezemos para que, nas situações de conflitos sociais, econômicos e políticos, sejamos arquitetos do diálogo, arquitetos da amizade, corajosos e apaixonados, homens e mulheres que sempre estendem a mão, e que não haja espaços de inimizade e de guerra.

A Oração do Papa "Maria nos entregamos a Ti" Ó Maria, Tu sempre brilhas em nosso caminho como sinal de salvação e esperança. Nós nos entregamos a Ti, Saúde dos Enfermos, que na Cruz foste associada à dor de Jesus, mantendo firme a Tua fé. Tu, Salvação do povo romano, sabes do que precisamos e temos a certeza de que garantirás, como em Caná da Galiléia, que a alegria e a celebração possam retornar após este momento de provação. Ajuda-nos, Mãe do Divino Amor, a nos conformarmos com a vontade do Pai e a fazer o que Jesus nos disser. Ele que tomou sobre si nossos sofrimentos e tomou sobre si nossas dores para nos levar, através da Cruz, à alegria da Ressurreição. Amém. Sob a Tua proteção, buscamos refúgio, Santa Mãe de Deus. Não desprezes as nossas súplicas, nós que estamos na provação, e livra-nos de t o d o p e r i g o , Vi r g e m g l o r i o s a e abençoada.


DEMONSTRATIVO FINANCEIRO DE JUNHO

Quando a Igreja em Jerusalém passou por tempos de carestia e fome, as demais comunidades socorreram os irmãos fazendo uma coleta em prol daquela que passava por grande necessidade. Nos Atos dos Apóstolos está registrada aquela que foi a primeira coleta solidaria em favor dos irmãos necessitados: “Os discípulos então, decidiram, cada um segundo suas possibilidades, mandar uma ajuda para os irmãos que viviam na Judeia” (At 11,29). Desde então, é costume na Igreja, os fiéis fazerem doações generosas para socorrer as necessidades da comunidade cristã. Além das coletas nas missas, das ofertas e doações em dinheiro, bens ou alimentos, os fiéis contribuem com a manutenção da Igreja partilhando seu Dízimo mensal. Sabemos que “o dízimo é uma contribuição sistemática e periódica dos fiéis, por meio da qual cada comunidade assume corresponsavelmente sua sustentação e a da Igreja” (O dízimo na comunidade de fé: orientações e propostas, n. 6; Documento 106 da CNBB). Na prática, dioceses e paróquias subsistem das doações de seus fiéis. Sem essa contribuição a Igreja não consegue cumprir a sua missão e executar as suas tarefas pastorais. Com a pandemia pela qual passamos, que vem se prolongando há mais de um ano, não apenas uma comunidade, mas, de modo geral, todas as nossas paróquias têm enfrentado alguma dificuldade para arcar com suas várias despesas a fim de continuarem oferecendo aos fiéis seus serviços e ministérios, o pão da Palavra e o da Eucaristia, assim como os demais sacramentos da nossa salvação. Em graus diferentes, é claro, mas todas as comunidades eclesiais foram afetadas pela diminuição das doações, recursos dos quais dependem para manter seus funcionários, cumprir suas tarefas pastorais e sua missão evangelizadora.


– Chefe, quero um aumento de salário. Saiba o Senhor que tem três empresas atrás de mim. – Quais? – A de água, a de luz e a de telefone.

A Pastoral da Partilha, padre Lucas Muniz, juntos com toda a comunidade paroquial desejam aos aniversariantes, muitas felicidades, um crescimento na fé e na fraternidade para que todos os atos sejam para o fortalecimento de todo o Povo de Deus!

– Quanto é o cafezinho? – 2 reais. – E o açúcar? – O açúcar a gente não cobra. – Então pode me ver 2 quilos, por favor. – Esse salgado é de hoje? – Não, é de ontem. – E como faço pra comer o de hoje? – Volte amanhã! Um pai disse ao filho: – Se você tirar nota baixa na prova de amanhã, me esqueça! No dia seguinte, quando ele voltou da escola, o pai perguntou: – E aí, como foi na prova? O filho respondeu: – Quem é você?


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