spin #005
publicação gratuita de música, festas, eventos, cultura urbana e conteúdos spin
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“ e a minha teoria se mostrar correta, os alemães me chamarão de alemão, os suíços dirão que sou suíço e a França me rotulará de grande cientista; se estiver errada, os franceses dirão que sou suíço, os suíços me chamarão de alemão e os alemães me acusarão de judeu.” Albert instein
capa min chick-norris.blogspot.com behance.net/min__
spin fanzine #005setembro/outubro2009 revista gratuita de música, cultura urbana, festas, eventos e conteúdos SPIN
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editor
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Tekillamyspace.com/tekillogia BrunoSantinhoquillograma.net DMarsmyspace.com/markorocaworld Teratronmyspace.com/teratron Ka§parmyspace.com/djkaspar SoulflowDj’smyspace.com/butterfliesoulflow Kwanmyspace.com/deejaykwan BobDaRageSensemyspace.com/bodaragesense Cosmoroundsquarecollective.wordpress.com VanessaOliveira Kamalamyspace.com/kamalathedj
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índice
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apreview
brunosantinho overcomingtheslump
d-mars
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teratron entrevista
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soulflowdj’s atlux
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Telmo Galeano mais conhecido como Tekilla é uma das personagens mais carismáticas e multifacetadas do panorama nacional. Skater, mc, personal stylist, manager de multiplas marcas (LRG, Supra, Krew e New Era), fashion urban brand consultant e organizador /animador de espéctaculos e festas, este jovem de 28 anos já passou pelas casas mais conceituadas de Portugal. Desde Pacha de Ofir ao Hit da Póvoa de Varzim, Plano B, Gare e outras casas do Porto, tal como o Lux, Loft, W, Music Box, Clube Mini Mercado e Estado Líquido. Recentemente é o host de um dos espaços mais mediáticos deste Verão; o Sweet (esplanada do BBC). O seu circuito musical começou em 95/96 através de mixtapes, participações em compilações tais como “1º Kombate”, “Nação Hip Hop”, GNR (“Revistados”), “Poesia Urbana vol.1”, “Tuga Mix” de DjCruzfader, I2I (“O Tempo está a acabar”)
entre outras. Também participou no álbum de Kacetado (“Ontem, Hoje e Amanhã”), Regula (“1ª Jornada”, “Tira Teimas” e a mixtape “Lisa Shoe”), T.T (“Sente o Beat” e “Mais que Uma Razão”), Xeg (Remisturas), Super Shor (“69 Punk Rap”) ou Diana (“Diana”). Em 2004 editou o seu 1º album intitulado “Tekillogia” na editora Encruzilhada e rapidamente notou-se que este artista tinha vindo para ficar; com os temas “N.C.A”, “Fases e Facetas”, “Sentido de Humor” e “Preto no Branco”, onde a sonoridade foi defenitivamente uma lufada de ar fresco no panorama nacional, contou com as participações de Sam The Kid, Kilu, M, Furão e DjKronic. Em 2006, em conjunto com Sam The Kid, Kacetado, DjKronic e Dj Link, fez parte do colectivo Madvision, onde também resultou na edição de um álbum intitulado por “Madvision”. Este super grupo passou por todo o lado; estiveram em tour e tocaram em alguns festivais. Após 3 anos, somente com partici-
pações em álbuns e em alguns projectos independentes, Tekilla edita “A Preview”. Um álbum cheio de surpresas que oscila entre o soul, funk, reggae e o rap na sua forma mais pura. Conta com grandes nomes do circuito nacional da produção, tais como Conductor (Buraka Som Sistema), Sam The Kid, DjLink, Seb, Maf (Guardiões do Subsolo) e DjMadkutz; temas como “After Hours”, “Mulher ft Matay de Sousa e Pier Slow”, “Barras”, “Música ft T.T”, “Triunfo” e “Obra” fazem deste álbum uma reliquia para os ouvintes e fãs desta arte. Já com outro álbum pronto a sair no 1º trimestre de 2010 intitulado por “Erro Perfeito”, Tekilla, sem dúvida, mostrará que mais uma vez a música não é o seu problema e quem já ouviu o álbum diz que será ,sem dúvida, um dos melhores álbuns nacionais, não só a nível de criatividade mas também a nível de produção. Aqui estaremos mais uma vez à espera...
10 overcoming the slump by bruno santinho.quill carhartt lisboa’03 a 26 Setembro
Há momentos em que acreditamos que a coisa mais fácil de ser feita é desistir, abandonar tudo como está e desaparecer. Momentos em que nada sai bem e com a crise como pano de fundo dos dias que correm esta sensação é facilmente encontrada. A exposição de desenho de Bruno Santinho é um reflexo disso mesmo. O artista apresentou-nos um trabalho bastante distinto do seu registo habitual (basta olhar para a capa da edição 004 da Spin Fanzine para nos apercebermos das diferenças). Esta alteração no seu trabalho deve-se, segundo o artista, ao facto de serem desenhos “muito mais pessoais e sem necessidade de comunicar nada, directamente ao público, são pequenas histórias que me surgem e cada uma pode e deve ter uma
interpretação pessoal”, são desenhos mais introspectivos e com uma crítica social mais marcada que no seu trabalho ilustrativo. A cor e vibração, aqui, são substituídos por padrões e texturas minuciosas inspiradas na azulejaria tradicional, somente a preto, que reforça a carga emocional. A importância da personagem principal ganha aqui um maior destaque e surge isolado na composição, contrastando mais uma vez com as suas ilustrações. O elemento mais facilmente reconhecido é mesmo a fluidez de traço. A receptividade destes trabalhos “têm sido muito positiva e acho que encontrei aqui uma nova linguagem que quero continuar a explorar....” A apresentação desta colecção foi feita no dia 4 de Setembro na Car-
hartt Shop Lisboa, Bairro Alto, com diversos convidados a marcar presença, Cosmo nos pratos e alguns vídeos de skate e street baskett a serem projectados, uma noite bem passada. A exposição estará patente até 26 do mesmo mês para quem não teve possibilidade de aparecer na noite inaugural. Esta exposição está inserida numa iniciativa levada a cabo pela Carhartt e a dupla responsável pelo blog All Good Things Come In Pairs com o intuito de mostrar ao público a potencialidade e qualidade de alguns artistas portugueses em áreas como o graffiti ou a fotografia passando pela ilustração, por isso, preparem-se para novidades num futuro próximo.
quillograma.net
myspace.com/marsianobeats myspace.com/rockymarsiano myspace.com/markorocaworld
.Data//5deNovembro .Hora//10:27h .Local//Concerto,Utrechstraat, Amesterdão Qual será um dos sonhos de qualquer militante do vinil?... Sim, em Amesterdão, tenho uma loja de vinil fantástica mesmo ao virar da esquina da rua aonde moro. Não sei bem se é um sonho ou um pesadelo. Para já está a ser um sonho. É incrível a quantidade de música que podemos encontrar no labirinto de escadas, secções e prateleiras preenchidas da Concerto. Tenho a impressão de que todos os géneros musicais têm direito ao seu espaço. Em CD, DVD ou vinil. Novinho em folha ou segunda mão. De coleccionador ou para as massas. Ficamos vontade de passar lá o resto dos nossos dias a enriquecer a nossa
cultura musical quando nos apercebemos de quanto ainda ficou por descobrir. Tenho descoberto muito...
.PortraitOfMasterpiece(Remix)// TheD.O.C(RuthlessRecords) .EssitMuzique/SeveredHeads// Joakim(KillTheDj) .CL 1984//ChariotsOfFire(CapiLux) .Galaxy//War(MCA) .SunOverTheUniverse//Sun(Capitol) .DoIt//B.TExpress(Scepter) .LifeIsAFight//J.A.L.NBandz .HustleWithSpeed//TheJ.B’s (Polydor) .TakeMeToTheTop//SergeSantiago (NoLabel) . D i s c o L u n a r M o d u l ( L i n d s t r o m & P. ThomasRemix/OtherWorldsRobots// AldenTyrell(Clone)
markoroca
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Ao fim da quinta edição da nossa fanzine, desvendamos o porquê das páginas com imagens ligadas aos TRK e TERATRON. São o mais recente projecto musical a ser produzido em colaboração com a SPIN. Formados pela dupla de produtores João Nobre e Pedro Quaresma, esta lufada de ar fresco na electrónica nacional irá projectar a sua linguagem universal não só em terras lusas mas também a nível internacional. O single “Don’t Rush That” já tem presença assídua na maioria das rádios da especialidade, bem como um vídeo altamente elogiado/cotado a passar na MTV e internet. Check it out!! Até ao lançamento do albúm (final de Setembro) fiquem com uma entrevista em estilo “curto e grosso” aos TERATRON: SPN: Para quem não conhece, em que se baseia o projecto Teratron? TRT: É um projecto com base na música electrónica, com influencias de pop, rock, e tudo o que mais poderá servir de inspiração. SPN: Querem partilhar a origem do nome?
TRT: Giga e Mega pareceu-nos insuficiente, por isso atirámo-nos ao Tera. Tera sim, é suficientemente poderoso. SPN: Em que momento da vossa vida vos deu o “click” para avançar? TRT: O click esteve cá sempre, mas devido á nossa vida profissional só agora foi possível concretizar. SPN: Querem comentar algo em relação ao secretismo inicial? TRT: Nada de especial. Apenas queriamos que a música fosse à frente. Que a música fosse mais importante que os nomes e carinhas larocas. SPN: Será que é possível descreverem de alguma forma o vosso processo de produção? TRT: Foi um disco que foi feito em pouco tempo, procurámos não complicar muito, e quando pareceu-nos que estava ok, parámos. Provavelmente se tivéssemos continuado teríamos certamente um disco diferente. SPN: Quais as cartas que podem abrir em relação ao álbum de estreia? Já têm o vosso formato de actuação ao vivo completamente definido? Podem falar um pouco sobre isso?
TRT: Será marcadamente um disco intenso com a base estrutural como um Live Act, e será isso que vamos transportar para tocar ao vivo. SPN: Quais definem ser os vossos objectivos de curto e de médio/longo prazo? TRT: Vamos preparar com tempo e sem pressas nosso Live Act e procurar investir num concerto...Tera!!! SPN: Tenho estado a par do vosso buzz cibernético; certamente devem ter recebido mensagens constantes para tentar desvendar as vossas máscaras iniciais. Mas também devem ter recebido outro tipo de feedbacks. Qual foi a questão mais improvável que vos foi colocada enquanto Teratron? TRT: Se éramos os Anjos...não, na brinca...não houve questões de maior. As pessoas acharam piada e respeitaram. Só que estamos num meio muito pequeno e em menos de nada a bolha estoirou e já recebíamos chamadas de alguma imprensa a querer confirmar se éramos de facto nós e foi impossível controlar o que quer que seja. Aconteceu tudo muitíssimo mais rápido do que imagináramos.
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kaยงpar
ich bin ein spinner r
myspace.com/djkaspa
ka§par.
Por várias vezes discuti com amigos a condição artística do DJ. Alguns dos argumentos que passaram por tais conversas foram, a exemplo: “Mas tu só estás a tocar discos que outros fizeram...” outros defendiam, “Um DJ é gestor de emoções, como um cineasta”, outros iam por outro lado “Lá porque misturas não quer dizer que cries uma nova música”, outros eram mais radicais “O DJ’ing é a arte do século XXI, o grande advento metodológico das artes sonoras”. Eu não escrevo agora para defender o meu ponto de vista...mas antes de prosseguir, passo a dizer – já agora – qual é. Um DJ é um artista apenas na medida em que procura criar...é a intenção com que reveste o significado daquilo que está a fazer que determina se, o que sai dos pratos para o público é, ou não, arte. Criar uma sequência musical que tenha por simples objectivo o agradar cego das pessoas que tem à frente é um acto não-artístico, é apenas funcional: tão funcional como servir uma bebida ou passar um cartão de consumo mínimo. Evocar memórias, gerir expectativas e tensões, criar pontos de convergência estéticos e melódicos, construir um crescendo emocional através da música, e criar um momento de histeria em massa, evitando lugares comuns e soluções óbvias – isso sim, são coisas que um DJ que pretende ser artista faz. A arte não é a de reproduzir e misturar na perfeição música alheia, mas sim a de criar uma mensagem coesa que seja do próprio, irreprodutível por qualquer outro. É sobre este raciocínio e esta maneira de estar que gostava de reflectir. Exactamente porque é a única forma na qual me sei conduzir como DJ. Longe de procurar gratuitamente a aprovação geral (particularmente de pessoas que muitas vezes, pouco ou nada sabem do que estão a falar), sempre pretendi ser, à priori, sincero comigo próprio. Procurei formas processuais que me fossem únicas – a misturar, a seleccionar, a gerir os ouvintes ou a lidar com as críticas – de forma a garantir que o que eu fazia era realmente um reflexo de quem eu sou. E assim, a minha música é como eu...uma tentativa de garantir o melhor compromisso possível entre o ideal e o pragmático, dentro dos limites e imperfeições de carácter que sei que tenho. Longe de mim advogar que esta é a postura correcta, ou que todos deviam tomar o meu exemplo. Em boa ver-
ich bin ein spinner dade, eu acho que o meu caminho, é sem dúvida, o mais tortuoso. Por vezes, fazer a vontade às massas cegas, ou dar uma festinha no patrão é a melhor maneira de garantir a data do mês que vem...eu é que nunca o consegui fazer dessa maneira, porque acredito que o mérito, o talento e a aptidão social são coisas distintas. Talvez por aí, e como nunca o consegui fazer dessa maneira, se explique o porquê da minha condição de relativa obscuridade junto da mais ampla massa de noctívagos. Não pretendo ter uma multidão de milhares a fazer fila para ouvir o que vou fazer...fico satisfeito tão-somente, quando ao fim da noite alguém me diz que se divertiu a ouvir boa música. Todo o meu percurso foi programado e projectado com base no trabalho mais duro...carregar discos pelo Bairro acima, transpirar para cima da mesa de mistura (ao fim de cinco horas de música), ganhar uma migalha aqui e outra ali, para comprar mais um maxi daquela ou da outra editora, para pagar a mensalidade da faculdade, para poder oferecer um presente de aniversário. Chegar a horas, manter a fasquia elevada, nunca ter senão empenho total na tarefa; fazer tudo para que, dentro da minha honestidade e dedicação, a qualidade do meu trabalho fosse inquestionável. Não porque sou “o maior”, mas porque dou o meu melhor...sem ceder a dogmas ou complexos (que não sejam os meus próprios fantasmas sobre as minhas capacidades). Até agora, e desde há 12 anos - quando com 15 anos comecei a animar os primeiros bares no Bairro – tive muitas vitórias, mas, em igual medida, espalhei-me ao comprido por várias vezes... Mas estou certo que todo esse processo não foi mais do que um reflexo da minha mais natural paixão pela música. De querer partilhar com todo o mundo a felicidade que sinto quando oiço boa música...quando fecho os olhos e danço como se ninguém olhasse. E nesse processo construí a minha audioteca, e posso olhar para a minha colecção sabendo que não tenho um único disco que comprasse porque estava na moda ou porque calha bem, mas sim porque eu gosto dele. Foi a mesma razão pela qual muito cedo comecei a compor e a criar um estúdio caseiro: para que pudesse intervir na indústria que me empregava. Para poder sentir o prazer de ver outros passarem o meu disco, para sentir que
cutting edge creativity in danceble patterns
também eu, se me empenhasse, era capaz de fazer aquilo que faziam aqueles que eu mais admiro. Ao escrever estas íntimas palavras, sinto com cada frase que estarei a dizer mais sobre mim do que muitos dos meus melhores amigos sabem. Mas a capacidade de expor estas coisas vem apenas através de uma consciência tranquila, porque sei que a todos os que me ajudaram no caminho, tentei sempre dar motivos de orgulho. De forma a que também eu soubesse que não fui um caso de caridade, mas sim um profissional que se conduz, noite após noite, como alguém que está apaixonado pelo que faz...respeitando a hierarquia de quem fez o mesmo antes de mim, “standing on the shoulders of giants”, sem dúvida. Nada na minha vida foi tão claro como a maneira como a vivo: obcecado e fascinado pelo prazer de ouvir e fazer música, pelo prazer de dar prazer. É por isso que numa noite normal tento visitar subtilmente diferentes universos musicais. Mesmo assumindo que tenho um registo musical mais central e invariável (procuro fazer as pessoas dançar, obviamente – desde há muito que actuo principalmente em situações nas quais possa criar esse efeito), tive experiências de trabalho em campos muito distintos, quer fossem a seleccionar texturas sonoras suaves e relaxadas para domingos soalheiros ou dar o litro em pistas de dança exigentes, enormes, e cheias de gente com vontade de se evadirem do dia-a-dia stressante, libertando as suas tensões quotidianas em frenética dança. Neste tempo fiz de tudo um pouco, literalmente, desde jantares de fato e gravata até caves húmidas com suor a escorrer da parede... desde pistas cheias a pistas vazias, de pequenos bares cheios de audiófilos a festivais, e fi-lo sempre evocando o melhor das minhas capacidades. E no mundo de hoje, no qual se valorizam cada vez mais a variedade e a riqueza culturais (fruto do convívio social de pessoas com diferentes cores de pele, diferentes gostos de roupa, de diferentes estratos sociais, diferentes religiões, realidades e preferências sexuais... ), também, a meu ver, se valoriza mais um DJ que sabe de tudo um pouco... não apenas como andar em linha recta. Em boa verdade, critiquem-me o quanto quiserem, eu sempre preferi curvas.
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thunderheist jerk it
roots manuva no love
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tc (caspa remix) where’s my money
harmonic 313 dj manuva battlestar ft phat kat township funk
black milk hell yeah
raekwon house of flying daggers
public enemy jay z harder than you think death of auto-tune
thunderheist sweet 16 (remix)
jack beats retreat
antipop consortium mega
major lazer hold the line
sebastian h.a.l
myspace.com/butterfliesoulflow Há uns anos íamos ao Lux dançar para a pista de cima quando tocava a Yen Sung. Há uns meses, fomos ver a Yen com o Ride, depois com o Cheeks e com o Kwan. Já conhecíamos os convidados, mas nunca tinhamos sido apresentadas a quem convidava. Olhámos uma para a outra e dissemos em tom de brincadeira, “Um dia havemos de estar ali”. Não era sequer uma ambição, apenas um desejo. A Yen era, e é, uma referência para nós. Não que a conhecessemos bem ou ao seu trabalho, mas por ser uma das primeiras djs femininas do nosso país e por ser a única dj de Hip Hop mulher de que ouvimos falar por cá. Não que ser mulher seja relevante para ser um bom dj, mas por manter o respeito de todos e não ceder a esse estigma fácil de ser “gira” ou “engraçada”, fazer fotos suspeitas para certas revistas e pôr isso a funcionar a favor (ou contra) ela. Bem, nos últimos dois anos temos tocado uma vez por mês no Mini Mercado, a convite do Ricardo Manaia. São festas relativamente pequenas em que temos liberdade total. Desde a primeira vez em que tinhamos poucos discos e nem tinhamos pratos em casa, até agora em que a colecção de vinys vai aumentando, já temos pratos em casa e o número de pessoas a aparecer nas festas também aumenta. Sem pressa. No início deste ano recebemos o
convite do Kamala para começar a tocar no Arena Lounge do Casino de Lisboa. Lá estamos uma vez por mês, a tocar com todo o prazer. E é com todo o prazer que nesse mesmo dia vamos à rádio Oxigênio, escolher músicas, falar com a Isilda e mandar beijinhos via rádio aos amigos, que nunca acreditam que o vamos fazer. Começámos a comprar discos com a seguinte divisão: os vinys que gostamos de ouvir mas não conseguimos tocar em lado nenhum, os discos para o Mini e os discos para o Casino. E a história continua... Em Julho houve um evento grande de dança em Oeiras (para quem não sabe temos uma crew feminina de dança, as ButterflieSoulflow e fazemos parte de outro grupo, Jukebox), onde fomos convidadas pela Rita Spider, grande bailarina e directora artística do evento, para tocar na festa de encerramento. Com quem? Com a Yen Sung. Ficámos muito entusiasmadas! Participámos no evento, chamado FIDO, com os Jukebox, na competição de coreografias, na Battle de freestyle (onde tocou o X-Acto) e como djs na festa. Foi cansativo mas brutal! Nessa festa a Yen ouviu-nos e convidou-nos para tocar com ela no Chocolate City. Foi bom! No dia seguinte fomos para NY e aproveitámos para comprar lá mais uns vinys. Claro... E quando voltámos era tempo de ir ao Lux. Normalmente escolhemos as músicas para to-
car que gostamos de dançar. Como nas festas do Mini a maior parte das pessoas que aparecem são bailarinos de Hip Hop (Bboys, New Stylers, Poppers e Lockers) e House Dancers, conhecem as músicas todas que escolhemos. Esse era o nosso maior receio... Que músicas escolher para um público que não é bailarino e que nem é específico de Hip hop ou Funk?... Passámos uma tarde juntas a escolher que vinys levar, melhor dizendo, passámos uma tarde a ouvir música, os vinys novos e os velhos. Não discutimos muito na escolha, foi simples e decidimos fazer o que fazemos normalmente, pôr as músicas que gostamos de dançar, sejam breakbeats, funk ou House. Não preparámos muito mais, mas escolhemos a primeira música: “Oh my God Becky, look at her butt!” Correu SUPER bem! É verdade que tinhamos muitos amigos na pista, a Yen foi super querida, o Kwan esteve connosco a ouvir vinys antes e o Kamala acompanhou-nos até lá acima, antes de ir ele próprio pôr música no Sweet... fomos tratadas como princesas e fizemos a festa!!! Foi a primeira vez que tocámos para tanta gente e num sítio maior, mas sentimos a mesma energia de sempre, com toda a gente a dançar sem parar e a sorrir para a cabine e aos saltos a cada música que punhamos. Venham mais noites assim!!! Obrigada a todos.
myspace.com/deejaykwan Até hoje nunca tinha dado grande importância às chamadas “connections”, mas primeira fila na Aula Magna para ver o Stevie Wonder, numa sala só para mil e poucas pessoas, é mesmo demais! Nunca estive tão ansioso para ver alguém tocar ao vivo, e à medida que vou encontrando caras conhecidas vou sorrindo e vou recebendo sorrisos cúmplices. Nem pensar em sair do lugar! Pode começar a qualquer instante! A ausência de palavras é colmatada por expressões e gestos que continuo a partilhar com amigos, conhecidos e desconhecidos. Para eles, tal como para mim, é o concerto de uma vida, e sinto-me abençoado por poder estar aqui, no fundo para uma experiência, em larga medida, religiosa. As luzes apagam-se e aqui vamos nós, primeira standing ovation da noite só pelo facto do Stevie entrar e apetece-me logo entrar em palco para lhe dar um abraço e dizer-lhe “És o maior! Obrigado pela tua música!”. Sinto-me uma criança a viver 1000 Natais num só momento e nem de propósito ele começa a tocar o “Wish”! Tenho um sorriso rasgado na cara que só vai desaparecer quando os últimos acordes deixarem o seu eco na sala. Sinto-me a pessoa mais feliz do mundo e banda sonora da felicidade só pode ser esta: Part-Time Lover, You Are The Sunshine of My Life, Higher Ground com a participação surpresa de Ben Harper na slide guitar! Tocou no Atlântico ontem e ficou cá! Master Blaster a seguir com todos a cantar, Living For The City, Superwoman com outro convidado surpresa, John Legend! Estou a sonhar? Está tudo ao rubro, e eu aos gritos! Mais canções, mais palmas e a sequência final perfeita com Isn´t She Lovely, I Love Every Little Thing About You, As e Ribbon In The Sky. Acho que tenho uma lágrima quase quase a sair… A alegria mistura-se com tristeza agora que acabou. Vou saindo sempre a olhar para o palco para que aquela imagem me fique para sempre na cabeça e vou abraçando amigos. Uma vez mais as palavras são desnecessárias e os abraços fortes com sorrisos rasgados dizem tudo o que há para dizer. Já quase a sair da Aula Magna sinto alguém a bater-me no ombro, é um amigo da editora do Stevie cá em Portugal. Sorri, dá-me um high five e depois, qual agente secreto, pergunta-me muito baixinho: “Queres ir ao backstage conhecer o homem?”
myspace.com/bobdaragesensE
BOB
DA RAGE SENSE
“Marcos é gay em São Francisco, negro na África do Sul, asiático na Europa, hispânico em San Isidro, anarquista na Espanha, palestiniano em Israel, indígena nas ruas de San Cristóbal, rockero na cidade universitária, judeu na Alemanha, feminista nos partidos políticos, comunista no pós-guerra fria, pacifista na Bósnia, artista sem galeria e sem portfólio, dona de casa num sábado à tarde, jornalista nas páginas anteriores do jornal, mulher no metropolitano depois das 22h, camponês sem terra, editor marginal, operário sem trabalho, médico sem consultório, escritor sem livros e sem leitores e, sobretudo, zapatista no Sudoeste do México. Enfim, Marcos é um ser humano qualquer neste mundo. Marcos é todas as minorias intoleradas, oprimidas, resistindo, exploradas, dizendo Já basta! Todas as minorias na hora de falar e maiorias na hora de se calar e aguentar. Todos os intolerados buscando uma palavra, sua palavra. Tudo que incomoda o poder e as boas consciências, este é Marcos.”
produção musical maioriatária dos culpados do costume como Sam the kid e Laton, oferece aos seus assíduos ouvintes, fãs, ou simplesmente curiosos, uma viagem actual, sincera e pessoal do mundo que gira, caracteriza e designa este mc.
E é basicamente ao redor deste texto que se desenrola “Diários de Marcos Robert” o mais recente trabalho discográfico do rapper angolano Bob Da Rage Sense. Previsto para o mês de Outubro, este trabalho, que conta com a
Depois de nos habituar bastante com a sua veia revolucionária e activista, Bob Da Rage Sense debita tudo isso e muito mais... desta vez, com ajuda exímia de vários músicos de renome que o acompanham no instrumentalizar de toda a sua
paixão, raiva, desabafos, pensamentos e lamentações, neste disco de registo mais calmo, mas sem deixar de ser directo, puro, único e mesmo por vezes provocador. Dentro das folhas deste Diário, encontrar-se-ão, vários pedaços dum percurso que vai cada vez mais unificando e transformando este mc, sem dúvida, num dos mais notáveis do hip hop falado e discursado em português. Recomenda-se! Texto: Animal Gato
20 É tempo de relatar a terceira etapa desta viagem. Os próximos passageiros a destacar são os responsáveis pela criação e desenvolvimento de uma marca emergente no universo de street wear; The Rivals. Com as quatro quinas nos seus ADN’s, Ana Rita Goulão e Pedro Tavares são dois jovens guerreiros que estão a iniciar um projecto de vida, apresentando assim a colecção nº0 da marca. Embora ainda com poucas peças, mas com uma identidade muito própria que apela ao contraste de fresh colours e prints muito orgânicos, não fiquem a pensar que a Rivals é “uma marca de t-shirts”. Esperem pelo que vem aí a caminho e vão ver que serão surpreendidos; mas para já podem ter acesso aos produtos existentes na online shop do site (the-rivals. com) e em breve com a presença em pontos de venda espalhados de norte a sul do país.
Confesso que me rendi quando descobri o trabalho deles, tanto em relação à parte técnica envolvida no grafismo, como pela vontade de levar as coisas para a frente e fazer algo de produtivo. São um exemplo a seguir no que diz respeito à concretização de ideias. Nem sempre é fácil conseguir apoio para projectos emergentes, mas um huge respect para esta malta que teve a coragem de assumir que querem viver neste mundo cão da indústria textil. Há que destacar que a Rivals é uma marca produzida em território nacional, apoiando assim o tecido empresarial do sector têxtil, que bem precisa com toda esta recessão, bem como a própria economia nacional; é melhor não avançar muito com este tema senão criaria-se uma espécie de sub-artigo direccionado para a desgraça. Estes dois activistas vêm assim
provar que o talento está bastante presente na comunidade criativa local; cada vez mais me deparo com o pensamento “o que é nacional é bom” e ainda seria melhor se não existisse o tão clássico estigma de apenas se apoiar e comprar o que é feito para lá das nossas fronteiras. Bem, chego assim ao final desta etapa e deixo aqui um apelo para não ignorarem o link que está presentes na página seguinte; dêem uma vista de olhos mais pormenorizada ao trabalho destes merecedores. Aguardem pela próxima edição que vai contar com dois passageiros bastante especiais. Dois militantes do panorama da música nacional, que tentam manter o culto do vinil vivo; embora esteja num estado crítico.
FRESH&CO by
golden side of the force
the-rivals.com
zebra goes to the gym
eyes of the tiger
ruimurka
djkwan
ka§par
mc’s
virgul
dinosoul
tekilla
jeff
knowledje
live
teratron
dino&the soulmotion
butterfliesoul mundocomplexo rockymarsiano
pink
dj’s
set.out09
djglue
kamala
markoroca
soulflowdj’s
vanessaoliveira
ritaandrade
orsifehér
nunoeiró
nunopardal
cláudiaborges
maskarilha
djtony
dino&the soulmotion
lilianacampos
sylviedias
semana
qui 10
qua 3
qui 4
sex 11
sex 11
sex 11
maskarilha
kwan
ka§par
dino
maskarilha
dmars
lisboa
beja
casino lisboa rádio oxigénio lisboa
frágil
expensive soul
sab 12
sab 12
ka§par
kwan
glue/kamala ka§par
lisboa
marginale estoril
qui 17
qui 17
ka§par
kwan
lux
lisboa
r&b sessions sweet
nigga poison music box
dope on plastic amesterdão
lisboa
lisboa
sex 11 estado líquido
semana
r&b sessions sweet
sweet lisboa
sab 12 bar do bruno baleal
sab 12
vanessaoliveira in club lisboa
sex 18
sex 18
dino
sab 19
sab 19
ruimurka
glue/tekilla
ka§par
évora
lisboa
& soul motion amadora
frágil lisboa
festival 7000
frágil
lisboa
sab 19
dom 20
kamala/dino ka§par sweet lisboa
qua 23
semana
dmars
penya special bitterzoet
music box lisboa
sex 25
qua 23
qui 24
qui 24
sex 25
kamala
ka§par
kwan/ maskarilha
tekilla
kamala
almada
lisboa
casino lisboa rádio oxigénio
tba
milão
lisboa
r&b sessions sweet
fnac
music box
lisboa
sáb 26
sáb 26
dmars
maskarilha kamala/ marginale glue/virgul estoril
music box + europa (after) lisboa
sáb 26
vanessaoliveira 4 ever
sweet
santa maria da feira
dom 4
qua 7
sex 9
sex 9
kamala
dmars
kwan
lisboa
qui 1
qui 1
ruimurka
glue/virgul virgul
casino lisboa rádio oxigénio
sáb 18
sacalabis urbe dmc portugal santarém
albufeira
lisboa
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24 vanessaoliveira ritaandrade Neste Coffee Break, não podia deixar passar a oportunidade de entrevistar uma pessoa de quem gosto muito e que está num estado de graça invejável! Rita Andrade é uma das minhas colegas do Fama Show, que abandonei por causa de um novo projecto de Verão, o programa SIC ao Vivo. Nunca deixei de saber como está o meu novo sobrinho que, ainda não tendo nome, gosto de tratar por “feijãozinho”. A ela chamo “gordinha” desde o primeiro momento, sempre com o mesmo carinho e agrado por ter tido a coragem de, em tempos menos fáceis, trazer um novo ser ao mundo! VANESSA OLIVEIRA – Como te sentes assim…grávida? RITA ANDRADE - Sinto-me feliz, tranquila e é realmente um estado muito bonito! Cada vez que sinto o meu filho a mexer na barriga fico com um sorriso tonto!!! VO – Nem vale a pena perguntar se estás feliz? RA – Pois…estou tão feliz Vanessa...É inexplicável! Foi um bebé muito desejado por mim e pelo Nuno. VO - Continuas a sair à noite? RA - Agora não porque tento proteger o bebé ao máximo! VO - Quando o teu filho já for grande vais levá-lo à discoteca ou preferes que ele não goste dessas coisas? RA - Acho que ele, como qualquer adolescente, vai preferir não ter a mãe com ele quando for sair à noite! :-) Mas talvez o pai o acompanhe! VO - Há um projecto que tens com o teu marido o DESEO...fala-me disso?
RA - O Deseo é um bar de cocktails que o meu marido e um grupo de amigos sempre quiseram ter. Eu gostei da ideia e juntei-me ao grupo! É um espaço divertido para se ouvir música e estar com amigos. VO - Agora por estares de outra perspectiva (como “dona” de um espaço nocturno) vês a noite de modo diferente? RA - Confesso que sempre fui muito pouco “noctívaga”... A minha perspectiva da noite é sempre a mesma: é um óptimo escape para o stress do dia-adia! VO - Quando sais à noite o que gostas mais e menos? RA - O que gosto mais é da música! Adoro e posso assumir-me como uma viciada em música! Dançar, ouvir, tocar (toco piano desde os 5 anos). O que gosto menos é o horário!! :) Não gosto de me deitar muito tarde porque sou adepta do “deitar cedo e cedo erguer”! VO - Que músicas gostas de ouvir num espaço nocturno? RA - Gosto de ouvir vários géneros musicais... Sou fã de hip-hop. Depende do estado de espírito! Às vezes até me apetece uma noite rock e já começam a haver espaços nocturnos com óptimos DJ’s de rock! VO - E já agora, qual é a música da tua vida? RA - Oh Vanessa! Uma só??! Impossível... Mas posso dar-te alguns nomes… “I Won`t Dance” de Sinatra, “P`ra Rua Me Levar” do Seu Jorge e Ana Carolina (música que me levou ao altar, li-
teralmente); “Bohemiam Rapsody” dos Queen; “I Get a Kick Out of You” de Jamie Cullum... TANTAAS!!! :) VO - E no carro gostas mais de ouvir musica ou conversa? RA - Ideal? Boa música com boa conversa! Mas a música pode fazer-me companhia numa viagem longa sem que sinta falta de conversa... Gosto de ter momentos não partilhados! VO - Cantas? RA - Se canto?? Eu só canto!!!! No carro, no duche, sempre que posso! VO – E recomenda-se??? RA – (Muitos Risos) Se calhar é melhor não responder… VO - Tens o sonho de ser uma rock star não é? RA - Tenho esse sonho, sim. Ser uma rock star...Sempre sonhei ser uma mistura de Michael Hutchence (INXS) e Joss Stone!!! Serei uma mulher estupidamente feliz (atenção ao adverbio de modo utilizado) se um dia puder cantar com uma banda rock uma música no palco de um Pavilhão Atlântico com milhares em histeria!!! E tu, aceitas ser a minha companheira de palco neste sonho??!! VO – Claro!!! Podia eu recusar? Acho é que teríamos mais pessoas a prender--nos por atentado à audição da população que fãs!!! Se não fosses o que és hoje, o que gostavas de ser? RA - Para além de rockstar?? (Risos) Pianista, professora de música ou escritora! Adorei conversar contigo Ritinha. Mais uma vez parabéns e obrigada por fazeres este COFFEE BREAK comigo.
coffeebreak
models
people
actors
stars
www.loftmodels-eliteportugal.com
talents
é... peixe
fabulous
kwan
transcendental saudade nosso ponto daniel nascimento
bob da rage sense
d’encontro nbc
quente sir scratch
contagiante dino
inesquecível tekilla
rodrigo albergaria
grave
reebok crew by alain raoul
kamala
lua
frescura nuno eiró
vanessa oliveira
família miguel galão
cristo-rei glue
rompe-la-casa irie
fresh nel assassin
28 Há duas edições atrás escrevi um texto que fazia uma antevisão do meu/nosso Verão 09. A expectativa era muita, os convites também, os projectos aliciantes e (algumas) oportunidades realmente únicas! No rescaldo do Verão, é com sincero regozijo e direito que assumo que a SPIN voltou a dar cartas no panorama nacional da noite, do entretenimento e da música. Construímos de raiz um clube cuja imagem de marca adoçou a boca da maioria dos noctívagos lisboetas, com os ecos a norte e a sul do nosso pequeno país. Com o apoio de uma estrutura de referência chamada BBC (Belém Bar Café), Lisboa acordou para a música negra, para a cultura urbana e para o clubbin´em formato americano. Tudo isto, em cima do rio Tejo com uma das vistas mais bonitas da cidade! Fomos abençoados noite após noite por um Cristo Rei que só descansava (desligava as luzes) quando abríamos as portas. Nome? SWEET! Só podia... Dj Glue, Virgul, Demo, Dino, Kwan, Bdjoy, Sr. Alfaiate, Kalibrados, Irie, Link, Nbc, Bmastah, Enigma, Sam The Kid, Maskarilha, Tekilla, Sir Scratch, Bob da Rage Sense, Bomberjack, Big Bada Boom,
foram alguns dos nomes assíduos que nos ajudaram a implementar, a marcar a diferença, e a mostrar que afinal não é só de música electrónica que se fazem as pistas... Bem, qualquer dia ainda pensam que fiz parte de algum movimento hip-hop e que faço scratch desde pequenino...! A verdade não é essa. Aliás, está bem longe disso! Eu dei os primeiros passos no djing com discos de techno emprestados e os primeiros anos rodava maioritariamente discos de house. Essa foi a minha “formação”. Mas gosto de música e não de estilos musicais, e como a cena soulfull sempre foi parte intrínseca da minha música, acabei naturalmente por ceder a outros ritmos que me permitiram aliar o jazz, a soul, o funk, hip-hop, disco, house, techno, drum’n’bass (etc) numa história de algumas horas a que habitualmente chamamos de “set”. Para minha surpresa vejo, hoje em dia, os dj’s e produtores de hip-hop (e derivados) a cederem aos ritmos do house (e derivados) e a tocarem discos que estão há uns bons 7 ou 8 anos a apanhar pó lá em casa! Big up para os Blues Brothers que tocaram sem pudor uma malha de deephouse dos “Soulsearcher” no SWEET. E já agora fica o aviso
kamala spin para uns bombásticos “Nu Soul Family” , de que fazem parte Dino e Virgul da nossa SPIN, e que estão apostados em mostrar que o “housetempo” e os “fat basslines” voltaram para rockar as pistas de Portugal! Adeus techno chunga... Voltando à temática deste artigo, falta ainda referir uma parceria com o Clube da Praia na Zambujeira que assumimos do final de Julho até final de Agosto e que só não teve maior sucesso devido às inúmeras gerências que o espaço teve nos últimos anos e ao público do (festival) Sudoeste estar cada vez mais jovem. Os miúdos, além de não conhecerem a aclamada e única discoteca da Zambujeira, têm tantas horas de festival que nem cabeça, nem físico têm para outras tantas horas de festa. Os mais velhos, deparam-se com um conceito novo todos os anos no Clube da Praia e como não sabem ao que vão, preferem não ir. Em suma, ficou na retina a(s) noite(s) do meu aniversário (cigano) com a participação do Glue e do Kwan, onde muitos foram os amigos e família que dançaram até ser manhã, o set do Kaspar e a abertura com que todos os dj’s convidados acederam a participar nesta iniciativa. Bem hajam!
E mais e mais?
Destaques finais Verão09 SPIN:
Bom, mais se informa que, ao contrário do anunciado há duas edições atrás, além de não ter acontecido a festa de 8ºaniversário do Estado Líquido, este também deixou de ser “meu”. Por questões profissionais, pessoais, egocêntricas, de escolha e outras que tais, o relacionamento que mantive durante 7 anos com o que era um bar de santos e cuja identidade tive o privilégio de ajudar a transformar numa referência em solo nacional, terminou. Assim como, infelizmente, acredito que venha a terminar o resultado de todo o trabalho desenvolvido até à data. O tempo o dirá... O que realmente importa é deixar para a posteridade o meu MUITO OBRIGADO a todos os profissionais que fizeram parte da equipa que escolhi mensalmente para dar brilho à vertente musical da casa, muitas vezes parco em condições mas rico em vontade, na ânsia de projectar 100m2 numa tela nacional, nesta longa metragem de emoções fortes que conseguiu tocar, semana após semana, tantos espectadores. Vocês foram o “actor principal”! E como em qualquer filme, tudo o que venha depois são sequelas.
- R&B Sessions @ Sasha c/ Dj Glue, Dj Kwan e Virgul - O Algarve rendeu-se! - Kamala @ Manta Beach - idem... - “Há música para ouvir no Casino Lisboa” @ 102.6 (Oxigénio) + Jukebox @ Arena Lounge - Casino Lisboa - Está bom e recomenda-se! - Festa da Comuna no SWEET Viva a turma do Chouriço! - Dj Kwan @ Lux - Soulflow Dj’s @ Lux - Dj Glue @ Hit (Póvoa do Varzim) - Vanessa Oliveira + Nuno Eiró @ Sic ao Vivo - Sem omoletes não há ovos... parabéns pelo esforço! Nota de Fecho: Temos três novas adições ao roster da SPIN! Teratron, Dj Kaspar e Mc Tekilla fazem oficialmente parte da nossa equipa. Dia 27 de Setembro vamos ter de dizer adeus à esplanada do BBC (antes que chova!), mas sem tristezas... pois em Novembro estamos de volta! Onde? Mais não digo... para já.
myspace.com/kamalathedj
30 CarlaIsidoro//1.Yekermo Sew.Mulatu Astake & The Heliocentrics// 2.Desabafo.Marcelo D2// 3.Untitled Love.Still Going//4.Under Control.APSCI// 5.Donde Está Tu Cariño.Tomatito & Mari Torres
Lad//1. Ste For Peter (Pt1) The Fun.People Under The Stairs// 2.Live The Life.Dela ft J.Sands//3.Save Ya. Elzhi ft T3// 4.Sever Years. Count Bass D ft Dionne Farris// 5.Coolie High.+41 ft Camp Lo IsildaSanches//1.Still Going. Spaguetti Circus// 2.La Mauvaise Reputation. Sandra Nnaké// 3.Simple Things (Work It Out). Shit Robot (Todd Terje remix)// 4.About Fourteen. Rick “Poppa” Howard// 5.Bonkers.Dizzie Rascal
Irie//1.Forever.Drake ft Kanye West, Lil’Wayne e Eminem// 2.Can´t Take Wi Life.Mavado ft Stephen Mcgregor// 3.Million Bucks.Maino ft Swizz Beatz// 4.Everything, Everyday, Everywhere.Fabolous ft Keri Hilson// 5.The One.Slaughterhouse ft New Royales
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TER1 SEÑORPELOTA QUA2 KAMALA QUI3 RUIMURKA SEX4 KWAN SAB5 MIGUELMANCHA DOM6 DIOGOPIRES SEG7 CARLAMENITRA TER8 RAI QUA9 MAJORELÉCTRICO QUI10 MASKARILHA SEX11 PANSORBE SAB12 MIGUELKELLEN DOM13 ANDYH SEG14 ALCIDES TER15 RIDE QUA16 MARIOVALENTE QUI17 PEDRORICCIARDI SEX18 BLUESBROTHERS SAB19 LAD DOM20 FRANCISCODINIZ SEG21 BELITA TER22 TIAGOSANTOS QUA23 KAMALA QUI24 HUGOSANTANA SEX25 YUGODEE SAB26 LUCIOMONTEIRO DOM27 LUISPATRAQUIM SEG28 RODRIGOALBERGARIA TER29 ISILDASANCHES QUA30 SOULFLOWDJ´S
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