Jornal Sporting n.º 3917

APÓS 1 ANO DE EXISTÊNCIA DEPOIS DOS PRIMEIROS 100

André Bernardo

O Jornal Sporting completa hoje o primeiro ano de existência após os primeiros 100.

A 31 de Março de 1923, o Boletim Sporting Club de Portugal celebrava o seu primeiro ano de vida, edição que hoje publicamos juntamente com a de aniversariante pelos 101 anos.

É assim que gosto de ver a celebração deste aniversário, como o primeiro para completarmos um novo ciclo de 100 anos, honrando o passado, mas com olhos postos no futuro.

E foi assim que, há precisamente 100 anos, contra os mais cépticos, um ano depois de nascer “franzino e acanhado”, nas palavras de José Serrano, contrariando “aqueles que diziam não ser viável a conservação de um Boletim destinado aos sócios do nosso Club, não só pela despesa que traria, como também pela falta de perseverança daqueles que tomassem a seu cargo a confecção do mesmo”, que o Boletim Sporting Club de Portugal completava o seu primeiro ano de idade.

Festejava Júlio de Araújo, “um ano de muito trabalho numa publicação difícil e que alguns supunham de pouca dura (..) O Sporting Club de Portugal está marcando acentuadamente

o seu direito à classificação de um grande club.  Impõe-se que do esforço de todos resulte um brilhante futuro para a colectividade”.

Como se de uma prova de atletismo com obstáculos se tratasse, o Jornal Sporting saltou todos os 101 obstáculos que muitos profetizaram como fatais na altura do seu lançamento para conquistar o título de “O Mais Antigo Jornal de Clube do Mundo”. E encarando a prova como de estafetas, vai passando o testemunho de geração em geração, fruto do espírito vanguardista que conserva de origem, e que o mantém vivo na nova era global e digital.

A disciplina de treino que preserva no seu rigor informativo assegura a sua credibilidade. Ao dia de hoje, o Jornal Sporting celebra a sua longevidade e agradece a todos os Sportinguistas que lhe deram vida.

Com o mesmo ADN manterá o seu caminho, sempre em prol do que nos une: o Sporting Clube de Portugal!

A 31 de Março de 2023 apagamos 101 velas, cantamos os Parabéns a todos os Sportinguistas e…começamos um Ano Novo…

PROPRIEDADE: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL DIRECTOR: ANDRÉ BERNARDO COORDENADORA: MAFALDA JERÓNIMO BARBOSA || MJBARBOSA@SPORTING.PT COORDENADOR‑ADJUNTO: LUÍS SANTOS CASTELO || LSCASTELO@SPORTING.PT REDACÇÃO: MARIA GOMES DE ANDRADE || MGANDRADE@SPORTING.PT; NUNO MIGUEL SIMAS || NQSIMAS@SPORTING.PT; PEDRO FERREIRA || PSFERREIRA@ SPORTING.PT; XAVIER COSTA || XRCOSTA@SPORTING.PT FOTOGRAFIA: ISABEL SILVA; JOÃO PEDRO MORAIS; JOSÉ LORVÃO COLABORADORES PERMANENTES: JUVENAL CARVALHO; MIGUEL BRAGA; PEDRO ALMEIDA CABRAL; TITO ARANTES FONTES AGENDA E RESULTADOS: JOÃO TORRES || JBTORRES@SPORTING.PT EDITOR E SEDE DA REDACÇÃO: ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE, RUA PROFESSOR FERNANDO DA FONSECA, APARTADO 4120, 1501‑806 LISBOA, PORTUGAL TELEFONE: +351 217 516 155 E‑MAIL: MEDIA@SPORTING.PT NIF: 500 766 630 REGISTO ERC: 100313 TIRAGEM: 9500 EXEMPLARES DEPÓSITO LEGAL: 48492/91 DISTRIBUIÇÃO:

Nasceu “franzino e acanhado”, nas palavras de José Serrano, contrariando “aqueles que diziam não ser viável a conservação de um Boletim destinado aos sócios do nosso Club”.

LENDAS DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL

Salif Keita Traoré nasceu no dia 6 de Dezembro de 1946, em Bamaku, capital do Mali. Chegou ao Sporting Clube de Portugal na temporada de 1976/1977, proveniente do Valência, de Espanha. Já vinha rotulado de melhor jogador africano.

Em três temporadas de Leão ao peito, marcou 33 golos e conquistou uma Taça de Portugal (1977/1978), numa finalíssima em que a equipa superou o FC Porto, por 2-1.

O grande carisma que evidenciava fez dele o capitão que levantou o troféu, num inédito jogo decisivo frente ao FC Porto. Salif Keita é uma Lenda do Sporting CP.

S P C

SALIF KEITA

AVANÇADO

Salif Keita chegou ao Sporting Clube de Portugal muito longe de ser um desconhecido. Aliás, ingressar num clube como o Sporting CP teria sempre de trazer com ele credenciais, mas Keita vinha com rótulo de estrela do futebol. Em 1970 tinha sido eleito o melhor jogador do continente africano. Um avançado alto, esguio, muito elegante tecnicamente, um atleta que serpenteava entre os defesas adversários e encontrava sempre uma saída para os labirintos, entenda-se, as marcações cerradas dos adversários, estas eram muitas das descrições repletas de adjectivos elogiosos de quem teve o privilégio de o ver jogar.

Em 1976/1977, chega ao Sporting CP aos 30 anos, com a pesada herança de fazer esquecer Héctor Yazalde, o inesquecível goleador argentino que tinha saído do Clube em 1974/1975. Keita chegou, viu e venceu. Os predicados que trazia de grandes clubes, nomeadamente do Saint – Étienne, à época a melhor equipa francesa, confirmaram-se no Sporting CP. Exuberante na qualidade em campo, discreto, mas sempre cativante no trato com os colegas, ajudou o Sporting CP a conquistar a Taça de Portugal da temporada de 1977/1978, numa final que se estendeu a uma finalíssima e cuja decisão foi conquistada pelos Leões, com triunfo por 2-1. O Sporting CP tinha um tridente ofensivo em que Salif Keita se constituía como uma das figuras, numa linha da frente em que também pontificavam Manuel Fernandes e Manoel Costa. Na altura, cada equipa só podia utilizar três futebolistas não nascidos em Portugal e

apesar dessa limitação no contingente, o futebol fascinante de Salif Keita rapidamente resgatou um lugar no onze habitualmente utilizado pelo treinador Rodrigues Dias.

A qualidade técnica de Salif Keita andava de braço dado com uma enorme aceitação e reconhecimento por parte de todo o grupo de trabalho Leonino. Prova disso foi que coube ao magnífico futebolista nascido no Mali e honra de erguer o troféu conquistado na tarde de 24 de Junho de 1978, no Estádio José Alvalade. Salif Keita faz parte da memória colectiva dos Sportinguistas. Felizes daqueles que o puderam ver ao vivo ou nas raras transmissões na televisão na altura. As descrições, sobretudo pela rádio, faziam imaginar aquilo que quem ao lado dele jogou, como foi o caso do histórico capitão, Manuel Fernandes, testemunhou ainda mais de perto, como companheiro

de equipa de Salif Keita, um absoluto fora de série.

“Para mim, Keita foi o melhor jogador estrangeiro que vi jogar em Portugal e acho que isso diz tudo sobre a qualidade dele. Reunia todas as características de um fora-de-série. Técnica, velocidade, impulsão, jogo de cabeça, capacidade para assistir os companheiros ou para finalizar. Era rápido, jogava muito bem com os dois pés, fazia qualquer lugar da frente de ataque com um grande à vontade. Era um jogador extraordinário, era um misto das minhas características e das do Jordão, a velocidade de execução dele era qualquer coisa de único. Hoje em dia, ele não teria preço”, sintetizou Manuel Fernandes. Contratado quando estava de férias, quando o então presidente, João Rocha, o encontrou numa praia em Benidorm (Espanha), foi imediata a abordagem do então líder dirigente Leonino, que lhe disse.

“Tens de vir jogar para o Sporting”, recordou Manuel Fernandes. O desafio foi prontamente aceite por Keita, que embora tivesse chegado ao Sporting CP já com o peso de algumas lesões e na casa dos 30 anos, mostrou que o talento não tem idade e encantou os colegas, tanto no campo, como fora dele. “De início pareceu um pouco desconfiado, mas entrou rapidamente no espírito do Sporting. Sentiu o Clube como uma família, ganhou confiança e rapidamente foi um dos nossos. Futebolisticamente falando, todos percebemos rapidamente que estava ali um jogador único. Uma vez, o Sporting jogou frente ao Benfica no Parque dos Príncipes, em Paris, num jogo para comemorar o 10 de Junho, dia de Portugal e eu equipei-me ao lado dele no balneário. Ele vira-se para mim e diz: “Hoje, todos vão ver quem é o Keita”. E eu respondi: “mas porquê hoje?” e ele disse: “Vais ver”. Ele rebentou com a equipa toda do SL Benfica, pegava na bola e fintava todos os que lhe apareciam pelo caminho. Ganhámos

2-1 e eu marquei um golo, mas a estrela do jogo foi ele, sem dúvida”, recordou Manuel Fernandes, que remata. “O Salif Keita tinha tudo o que um futebolista pode querer para fazer uma grande carreira. Que jogador”.

No Sporting CP, Salif Keita deixou uma marca que perdura no tempo. Cumpriu um total de 77 jogos e marcou 33 golos. Marcou, deu a marcar e sobretudo, pontuou uma fase no Sporting CP. De cabeça (a fazer valer o 1,85 cm), ou com os pés, um jogador completo, que fez as delícias de quem o viu jogar e uma personalidade e capacidade que o fizeram perdurar no tempo, para além da fase em que foi futebolista. Isto, porque Salif Keita foi presidente da Federação de Futebol do Mali, exemplo claro de alguém que continuou a construir obra no futebol, noutras funções que fizeram jus à enorme dimensão de um grande senhor. Salif Keita!

Texto: Nuno Miguel Simas Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação

DE GRANDE RECORTE TÉCNICO, FEZ DUPLA COM O HISTÓRICO MANUEL FERNANDES, NUM ATAQUE QUE TAMBÉM TEVE MANOEL COSTA.

Keita formou com Manuel Fernandes e Manoel ataque de luxo

ENTREVISTA * YOUSSEF CHERMITI

“NÃO HÁ MUITOS CLUBES EM PORTUGAL E NA EUROPA QUE APOSTEM NOS JOVENS COMO O NOSSO”

Aos 18 anos, Youssef Chermiti tem sido, desde Janeiro deste ano, opção de Rúben Amorim na equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal. Nascido no Porto, cresceu nos Açores dentro de uma família de atletas e, com apenas 12 anos, viajou para o continente para integrar a Academia Cristiano Ronaldo. Em entrevista ao Jornal Sporting, o ponta-de-lança falou sobre o turbilhão de emoções que tem sentido desde o primeiro treino, jogo e golo pelos seniores do emblema de Alvalade. “Quero ganhar o máximo de títulos possível com o Leão ao peito”, garantiu.

Está numa fase da carreira bem diferente do que estava há seis meses ou há um ano. Como se encontra?

Acho que estou a saber lidar bem com esta “fama”. Estou a tentar ser o mais consistente possível e, de uma forma saudável e positiva, tenho digerido este momento. Não me tenho iludido nem criado expectativas falsas. Os treinos e os jogos têm corrido bem.

Depois da lesão que limitou e atrasou o início da temporada, esperava hoje ter 13 jogos e dois golos pela equipa principal, incluindo experiências em dérbis, clássicos e grandes noites europeias?

Claro que ambicionava isso, mas não era algo que tinha planeado.

Como reagiu quando soube que ia estrear-se pela equipa principal e logo num dérbi contra o SL Benfica (15 de Janeiro de 2023, 2-2)?

Fiquei muito feliz. Nem consigo descrever bem o momento em que o míster me chamou quando estava a aquecer. Quando cheguei ao balneário e, depois, em casa com os meus familiares é que parei para pensar. Percebi que tinha concretizado um dos meus sonhos de criança.

Visto de fora, teve uma ascensão algo repentina e inesperada. Sente o mesmo ou, tendo em conta que tem uma perspectiva diferente enquanto protagonista, percebe a razão de tudo ter acontecido da forma que aconteceu?

Quem vê de fora pode parecer que foi do nada ou apenas com um estalar de dedos, mas não. É um trabalho que o Sporting CP tem vindo a fazer há muito tempo. Desde que comecei a ir aos trabalhos da equipa principal, aos 16 anos, que começou o trabalho e a estreia foi o resultado disso. Quem está dentro do Clube percebe que não foi nada instantâneo ou precoce. Há um plano e não sou o único a passar por isto, tenho vários colegas que já tiveram e vão ter estas oportunidades.

É natural da ilha de Santa Maria, nos Açores, uma das regiões mais isoladas de Portugal. Do que sente mais falta da vida nessa parte dos Açores?

Só para clarificar, eu nasci no Porto, apesar de ter ido logo para os Açores. O que sinto mais falta da minha ilha é mesmo a minha mãe.

É de uma família de atletas, com o seu pai Noureddine e as suas irmãs Maryam e Yasminne a terem um passado no basquetebol e com o seu primo Amine a

ter sido profissional de futebol − tendo, inclusive, defrontado o Sporting CP ao serviço dos suíços do FC Zürich na edição 2011/2012 da UEFA Europa League. Ser atleta, para si, foi um caminho natural? Sim. Sempre quis ter uma vida de desportista e surgiu com naturalidade. Quando comecei a crescer, percebi mesmo que era isto que queria. A minha mãe respeitou a minha decisão e o meu pai concordava comigo.

Chegou a praticar várias modalidades, como o basquetebol, o andebol, a natação, a vela, o karate ou a equitação. Tinha especial gosto ou talento para alguma delas?

Não é para me gabar, mas era bom em quase todas [risos]. As que mais gostava eram futebol, andebol, basquetebol e futsal. Tinha curiosidade em experimentar várias até porque os meus amigos também o faziam comigo.

Trocou o coração do Atlântico pela Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, com apenas 12 anos. Como foi essa mudança?

Quando vim para cá com 12 anos tive momentos difíceis. Fiz captações no Sporting CP em Dezembro de 2016 e o sr. Aurélio Pereira falou logo connosco. Queria que eu estivesse logo em Janeiro em Lisboa. Disse logo que queria vir e tivemos de decidir em família. Não me arrependo, mas só quando vim para cá é que comecei a perguntar se era mesmo isto que eu queria, se ia dar certo. Os primeiros meses foram complicados, mas essa fase fez-me bem para ser hoje o homem que sou e ter a maturidade que tenho.

Tem no palmarés o título de Campeão Nacional de sub-15, pelo Sporting CP, em 2018/2019. Marcou dois golos no último e decisivo jogo, contra o CD Tondela, e tinha nessa equipa nomes como Dário Essugo, Mateus Fernandes, Diego Calai, Samuel Justo, David Monteiro, Diogo Pinto, Martim Marques ou Diogo Travassos, entre outros. O que se lembra desse troféu e dessa temporada?

Foi um ano muito bom. Na primeira fase eu andava a brincar muito, não estava muito focado, mas depois

Texto: Luís Santos Castelo Fotografia: José Lorvão

mudei para a segunda fase e nunca mais saí do 11 titular. Esse ‘clique’ fez-me passar a levar o futebol como algo sério. A partir do início de 2019 passei a encarar tudo de outra forma. Afirmei-me nos sub-15 e comecei a ir à selecção.

Ver que tantos colegas dessa altura continuam no Sporting CP e a dar cartas deixa-o satisfeito?

Ainda no outro dia falei sobre isso com o Dário [Essugo]. Já os conheço há muito tempo e por vezes não reparamos que passamos mais tempo uns com os outros do que com os nossos familiares. Somos todos irmãos, uma família e é muito bonito estarmos todos juntos num contexto mais profissional. Crescermos juntos não tem palavras, ninguém consegue comprar isso. Ainda é o início de uma bonita história.

Estreou-se pela equipa principal em 2023, mas já tinha sido chamado aos trabalhos do conjunto de Rúben Amorim algumas vezes. Lembra-se da primeira vez, em 2020?

Sim. Quando me disseram que ia treinar com a equipa principal, fiquei muito feliz e liguei aos meus pais. Nessa noite, quase não dormi. Estava muito ansioso. O treino correu-me bem e quando voltei ao quarto percebi que realizei mais um dos meus objectivos. A partir daí, encarei cada ida à equipa principal com naturalidade. O míster ajudou-me a não criar expectativas e a não pensar se ficaram a gostar de mim. O Sporting CP gere bem esse processo e prepara-nos para o futuro. Não há muitos clubes em Portugal e na Europa que apostem nos jovens como o nosso clube aposta.

Na sua estreia a titular fora de casa, em Vila do Conde, apontou o golo da vitória sobre o Rio Ave FC. Foi o primeiro golo ao serviço da equipa principal e logo com grande importância. Consegue descrever o que lhe passou pela cabeça naquele momento?

Foi mais um momento para o qual não tenho palavras para descrever. Estava 0-0 e marquei já nos minutos finais. Foi muito bom ter dado a vitória à equipa e ter sido o homem do jogo. Eu sabia que, mais tarde ou mais cedo, o golo ia aparecer, mas não sabia que ia ser tão decisivo.

Depois de um período menos positivo, a equipa está numa excelente fase que resultou na épica e histórica eliminatória europeia contra o Arsenal FC. Como foi fazer parte desse feito?

Sempre sonhei com estes momentos, mas nunca pensei que fosse tão cedo na minha carreira. Não estava a acreditar que estava no Emirates Stadium, até liguei à minha família antes do jogo para eles não acharem que era mentira [risos]. O jogo, o golo do Pedro Gonçalves e os penáltis foram muito marcantes para mim.

Sentir aquele apoio de mais de 3000 Sportinguistas em Londres fez a diferença?

Não tenho como descrever. Os adeptos estão sempre connosco em todo o lado. Fizeram milhares de quilómetros para nos ver e foram muito importantes. O mínimo que podíamos fazer era festejar com eles e agradecer.

Sente que Rúben Amorim olha para si como mais um elemento do plantel, independentemente da idade? Tanto nos bons como nos maus momentos.

De uma forma natural e saudável, não me trata como um miúdo. Sempre tratou todos de forma igual, é muito profissional. Não coloca ninguém acima de ninguém. Dá na cabeça quando tem de dar, dá moral quando tem de dar.

Tem sentido no dia-a-dia o peso e a responsabilidade de ser jogador da equipa principal de futebol do Sporting CP?

Ser jogador do Sporting CP é sempre uma responsabilidade e um privilégio. Sei que sou uma referência para muitos jovens que estão a dar os primeiros passos no futebol. Jogar no Sporting CP não é para qualquer um. Há muita gente que queria estar no meu lugar e, por isso, tenho de aproveitar todos os dias.

Tem ganho, naturalmente, mais fama e notoriedade. Gosta e lida bem com isso ou é uma pessoa mais tímida e reservada?

Não sou tímido. Qualquer pessoa gosta de ser reconhecida. Se perguntar a qualquer mãe, claro que tem um orgulho imenso em ver o filho reconhecido na rua. Tenho lidado bem com isso. Não fico muito empolgado nem dou grande foco a isso porque o futebol é feito de momentos. Às vezes estamos bem, outras mal. São fases da carreira.

No futuro, até onde espera ir com a camisola verde e branca e da selecção nacional, que tem vindo a representar nas camadas jovens?

O meu sonho é estar com o Sporting CP até o Sporting CP não me querer mais. Quero ganhar o máximo de títulos possível com o Leão ao peito. Acabar a carreira com títulos dá uma dimensão muito maior, é muito bom. Em termos de selecção, Portugal é a prioridade. Já fui contactado pela Tunísia, mas estou focado em Portugal, com quem quero ganhar títulos.

Se repetirmos esta entrevista, mas no final da sua carreira, do que gostaria que falássemos?

Gostava que se lembrassem de mim pela marca que deixei no futebol. Claro que os adeptos olham muito para os títulos, os golos e as assistências, mas também quero que as pessoas que estão dentro da modalidade não se esqueçam de mim como homem. O respeito e a humildade são mais importantes do que qualquer título.

Youssef Chermiti, entre David Moreira e Dário Essugo − ambos ainda no Sporting CP −, conquistou o título nacional de iniciados pelos Leões em 2018/2019

Contra o Rio Ave FC, em Vila do Conde, o ponta de lança marcou o primeiro golo pelos seniores

CLUBE 101.º ANIVERSÁRIO DO JORNAL SPORTING

AS 101 VITÓRIAS DE RÚBEN AMORIM

NA MESMA SEMANA EM QUE O JORNAL SPORTING COMPLETA 101 ANOS, TAMBÉM RÚBEN AMORIM SOMA O MESMO NÚMERO DE TRIUNFOS PELO

EMBLEMA DE ALVALADE. POR ISSO, DECIDIMOS RECORDAR CADA UM DELES NUMA VIAGEM QUE PODE CAUSAR ALGUMA NOSTALGIA.

1: 8 DE MARÇO DE 2020

SPORTING CP 2-0 CD AVES

LIGA PORTUGAL 19/20 – 24.ª jornada “Passo a passo vamos construindo uma equipa que será forte no futuro”, afirmou Amorim após o jogo de estreia.

2: 12 DE JUNHO DE 2020

SPORTING CP 1-0 FC PAÇOS DE FERREIRA

LIGA PORTUGAL 19/20 – 26.ª jornada Foi o primeiro jogo disputado em Alvalade sem público nas bancadas, depois da interrupção devido à COVID-19.

3: 18 DE JUNHO DE 2020

SPORTING CP 2-0 CD TONDELA

LIGA PORTUGAL 19/20 – 27.ª jornada Amorim utilizou o onze mais jovem do Clube na Liga desde 2014 (média 23,36 anos) e estreou Nuno Mendes, na véspera de este completar 18 anos.

4: 26 DE JUNHO DE 2020

B SAD 1-3 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 19/20 – 28.ª jornada Jogadores entraram em campo com o nome de Jérémy Mathieu nas camisolas, após o central ter terminado a carreira.

5: 1 DE JULHO DE 2020

SPORTING CP 2-1 GIL VICENTE FC

LIGA PORTUGAL 19/20 – 29.ª jornada

Mais uma vitória da equipa, desta feita no mesmo dia em que se comemorou o 114.º aniversário do Sporting CP

6: 7 DE JULHO DE 2020

SPORTING CP 1-0 CD Santa Clara

LIGA PORTUGAL 19/20 – 31.ª jornada

Jovane Cabral marcou o golo do triunfo e permitiu ao Sporting CP continuar a ser a única equipa sem derrotas na retoma.

7: 24 DE SETEMBRO DE 2020

SPORTING CP 1-0 ABERDEEN FC

UEFA EUROPA LEAGUE 20/21 – 3ª pré-eliminatória

O primeiro jogo oficial da época foi decidido por Tiago Tomás, que se tornou no estreante mais jovem a marcar em jogos europeus pelo Clube.

8: 27 DE SETEMBRO DE 2020

FC PAÇOS DE FERREIRA 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 2.ª jornada

À segunda jornada, o Sporting CP fez o

primeiro jogo na Liga depois do adiamento da primeira ronda devido aos casos de COVID-19.

9: 4 DE OUTUBRO DE 2020

PORTIMONENSE SC 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 3.ª jornada Dois golos em onze minutos deram o triunfo, com Nuno Mendes a tornar-se no defesa mais jovem de sempre a marcar pelo Sporting CP.

10: 24 DE OUTUBRO DE 2020

CD SANTA CLARA 1-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 5.ª jornada Os açorianos conseguiram chegar ao empate

1-1, mas já perto do fim, aos 81 minutos, Pedro Gonçalves deu o triunfo.

11: 28 DE OUTUBRO DE 2020

SPORTING CP 3-1 GIL VICENTE FC

LIGA PORTUGAL 20/21 – 1.ª jornada

Num duelo em atraso da primeira ronda, Andraž Šporar (82’), Tiago Tomás (84’) e Pedro Gonçalves (90+5’) garantiram uma vitória suada.

12: 1 DE NOVEMBRO DE 2020

SPORTING CP 4-0 CD TONDELA

LIGA PORTUGAL 20/21 – 6.ª jornada

O jogo de estreia de Pedro Porro a marcar deu também pela primeira vez a liderança da tabela classificativa ao Sporting CP.

13: 7 DE NOVEMBRO DE 2020

VITÓRIA SC 0-4 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 7.ª jornada Triunfo expressivo construído com a ajuda de um bis de Pedro Gonçalves, que ascendeu ao topo da lista de artilheiros da Liga.

14: 23 DE NOVEMBRO DE 2020

SG SACAVENENSE 1-7 SPORTING CP

TAÇA DE PORTUGAL 20/21 – 3.ª eliminatória

Terceira partida consecutiva a marcar pelo menos quatro golos, desta vez um total de sete, algo que não acontecia para a Taça de Portugal desde 13/14 frente ao SC Alba (8-1).

15: 28 DE NOVEMBRO DE 2020

SPORTING CP 2-1 MOREIRENSE FC

LIGA PORTUGAL 20/21 – 8.ª jornada

Pedro Gonçalves voltou a ser decisivo com novo bis, que deu a cambalhota no marcador após uma entrada em falso.

16: 11 DE DEZEMBRO DE 2020

SPORTING CP 3-0 FC PAÇOS DE FERREIRA

TAÇA DE PORTUGAL 20/21 – 4.ª eliminatória

Estreia de Bruno Tabata a titular e a marcar, no primeiro jogo após o duelo com o FC Famalicão (2-2) em que Amorim proferiu a frase “Onde vai um vão todos”.

17: 15 DE DEZEMBRO DE 2020

SPORTING CP 2-0 CD MAFRA

TAÇA DA LIGA 20/21 – Quartos-de-final

Triunfo surgiu na segunda parte com golos de Andraž Šporar e Bruno Tabata, que carimbaram o passaporte para a final four da Taça da Liga.

18: 19 DE DEZEMBRO DE 2020

SPORTING CP 1-0 SC FARENSE

LIGA PORTUGAL 20/21 – 10.ª jornada Vitória complicada diante dos Leões de Faro, com um penálti de Šporar aos 90+1’, que permitiu ao Sporting CP passar o Natal na liderança.

19: 27 DE DEZEMBRO DE 2020

B SAD 1-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 11.ª jornada

B SAD foi um osso duro de roer, mas a eficácia Leonina falou mais alto com Tiago Tomás e João Mário a garantirem uma passagem de ano no topo da tabela.

20: 2 DE JANEIRO DE 2021

SPORTING CP 2-0 SC BRAGA

LIGA PORTUGAL 20/21 – 12.ª jornada

Neste jogo, Amorim conseguiu igualar o máximo de vitórias do Clube (10) à 12.ª jornada na Liga, tendo em conta os últimos 30 anos.

21: 8 DE JANEIRO DE 2021

CD NACIONAL 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 13.ª jornada

A tempestade ‘Filomena’ atingiu a ilha da Madeira e adiou o jogo por um dia, mas apesar disso e mesmo num relvado sem condições, o Sporting CP venceu.

22: 19 DE JANEIRO DE 2021

SPORTING CP 2-1 FC PORTO

TAÇA DA LIGA 20/21 – Meias-finais

No Municipal de Leiria, os Leões até viram Marega (79’) marcar primeiro, mas o bis de Jovane Cabral (86’ e 90+4’) garantiu uma vaga na final.

23: 23 DE JANEIRO DE 2021

SPORTING CP 1-0 SC BRAGA

TAÇA DA LIGA 20/21 – Final

Num jogo marcado pela muita chuva que se fez sentir, Gonçalo Inácio serviu com classe Pedro Porro e este deu a Rúben Amorim o primeiro título pelo Sporting CP.

24: 26 DE JANEIRO DE 2021

BOAVISTA FC 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 15.ª jornada Nuno Santos abriu o livro na primeira parte e Pedro Porro, na segunda, fechou as contas com um tiro de muito longe que ainda foi à barra.

25: 1 DE FEVEREIRO DE 2021

SPORTING CP 1-0 SL BENFICA

LIGA PORTUGAL 20/21 – 16.ª jornada Matheus Nunes (92’) mergulhou para dar os três pontos aos de Alvalade no dérbi, deixando as águias a nove da liderança.

26: 5 DE FEVEREIRO DE 2021

CS MARÍTIMO 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 17.ª jornada Triunfo confirmou a melhor primeira volta de sempre (desde que a vitória vale três pontos), sem derrotas e com seis pontos de vantagem para o FC Porto.

27: 9 DE FEVEREIRO DE 2021

GIL VICENTE FC 1-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 18.ª jornada Num dos jogos mais difíceis da época, valeu o bis do capitão Sebastián Coates (83’ e 90+1’) a confirmar mais três pontos importantes.

28: 15 DE FEVEREIRO DE 2021

SPORTING CP 2-0 FC PAÇOS DE FERREIRA

LIGA PORTUGAL 20/21 – 19.ª jornada Foi a terceira vitória da época frente ao FC Paços de Ferreira, a equipa sensação do campeonato, sempre sem sofrer golos.

Texto: Pedro Ferreira Fotos: Arquivo Sporting, José Lorvão

29: 20 DE FEVEREIRO DE 2021

SPORTING CP 2-0 PORTIMONENSE SC

LIGA PORTUGAL 20/21 – 20.ª jornada

Estreia a marcar de Zouhair Feddal e nono jogo do Sporting CP em casa sem sofrer golos (em 14 disputados).

30: 5 DE MARÇO DE 2021

SPORTING CP 2-1 CD SANTA CLARA

LIGA PORTUGAL 20/21 – 22.ª jornada

Mais uma vez, Coates fez a diferença no ataque e deu nova vitória à equipa (90+3’), que pela primeira vez na história chegou à 22.ª ronda invicta.

31: 13 DE MARÇO DE 2021

CD TONDELA 0-1 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 23.ª jornada

Tiago Tomás carimbou vitória já na recta final e o Sporting CP igualou o seu segundo melhor registo de sempre na Liga: 23 jogos sem perder.

32: 20 DE MARÇO DE 2021

SPORTING CP 1-0 VITÒRIA SC

LIGA PORTUGAL 20/21 – 24.ª jornada

Na estreia de Dário Essugo (mais novo de sempre a jogar na Liga com 16 anos e sete dias), que chorou de emoção, o Sporting CP manteve os dez pontos de vantagem na liderança, a dez jornadas do fim.

33: 16 DE ABRIL DE 2021

SC FARENSE 0-1 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 27.ª jornada

Após dois empates, Pedro Gonçalves confirmou o regresso às vitórias e um novo recorde Leonino de jogos sem perder numa época na Liga: 27.

34: 25 DE ABRIL DE 2021

SC BRAGA 0-1 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 29.ª jornada

A expulsão de Gonçalo Inácio (18’) quase deitou tudo a perder, mas os Leões aguentaram a pressão e Matheus Nunes deu o triunfo perto do fim (81’).

35: 1 DE MAIO DE 2021

SPORTING CP 2-0 CD NACIONAL

LIGA PORTUGAL 20/21 – 30.ª jornada

Em novo jogo de sofrimento, Jovane Cabral saltou do banco para oferecer o 1-0 e marcar o 2-0, deixando o Sporting CP a sete pontos do título.

36: 5 DE MAIO DE 2021

RIO AVE FC 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 20/21 – 31.ª jornada

A recepção apoteótica por parte dos adeptos em Vila do Conde deu resultado e a equipa garantiu o acesso directo à UEFA Champions League. Além disso, o Sporting CP tornou-se a primeira equipa nacional a ficar invicta 31 jogos consecutivos.

37: 11 DE MAIO DE 2021

37: SPORTING CP 1-0 BOAVISTA FC LIGA PORTUGAL 20/21 – 32.ª jornada

19 anos depois, o Sporting CP sagrou-se novamente Campeão Nacional, naquele que foi o segundo título de Rúben Amorim de Leão ao peito.

38: 19 DE MAIO DE 2021

SPORTING CP 5-1 CS MARÍTIMO

LIGA PORTUGAL 20/21 – 34.ª jornada

No encerramento da Liga, sem adeptos nas bancadas, Pedro Gonçalves assumiu o papel principal ao assinar o primeiro hat-trick da carreira, terminando como melhor marcador da prova com 23 golos.

44: 24 DE SETEMBRO DE 2021

SPORTING CP 1-0 CS MARÍTIMO

LIGA PORTUGAL 21/22 – 7.ª jornada

Mais três pontos arrancados a ferros, com Pedro Porro a assumir-se novamente como o herói ao converter um penálti aos 98 minutos.

45: 2 DE OUTUBRO DE 2021

FC AROUCA 1-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 8.ª jornada Apesar de conseguida novamente pela margem mínima, esta vitória, construída por Matheus Nunes (17’) e Nuno Santos (54’), foi bem mais tranquila do que as anteriores.

46: 15 DE OUTUBRO DE 2021

CF “OS BELENENSES” 0-4 SPORTING CP

TAÇA DE PORTUGAL 21/22 – 3.ª eliminatória

No regresso ao Estádio do Restelo, para o 249.º dérbi de Lisboa, Tiago Tomás brilhou com um bis e Gonçalo Esteves cumpriu a estreia de Leão ao peito.

47: 19 DE OUTUBRO DE 2021

BESIKTAS JK 1-4 SPORTING CP

UEFA CHAMPIONS LEAGUE 21/22 –GRUPO C – 3.ª jornada

Uma exibição de gala, perante um vulcão em erupção nas bancadas, naquela que foi a primeira vitória do Sporting CP em solo turco.

48: 23 DE OUTUBRO DE 2021

SPORTING CP 1-0 MOREIRENSE FC

LIGA PORTUGAL 21/22 – 9.ª jornada

39: 31 DE JULHO DE 2021

SPORTING CP 2-1 SC BRAGA

SUPERTAÇA 2021 – Final

No arranque da nova época, que ficou marcado pelo regresso do público aos estádios, Rúben Amorim conquistou o terceiro troféu pelo Sporting CP.

40: 6 DE AGOSTO DE 2021

SPORTING CP 3-0 FC VIZELA

LIGA PORTUGAL 21/22 – 1.ª jornada

A defesa do título iniciou com uma vitória clara, em Alvalade, perante um FC Vizela que regressou à primeira divisão 36 anos depois.

41: 14 DE AGOSTO DE 2021

SC BRAGA 1-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 2.ª jornada

Foi o quinto triunfo sobre o SC Braga no mesmo número de jogos só no ano de 2021, com golos da autoria de Jovane Cabral e Pedro Gonçalves.

42: 21 DE AGOSTO DE 2021

SPORTING CP 2-0 B SAD

LIGA PORTUGAL 21/22 – 3.ª jornada Domínio total resultou sem surpresas em mais um triunfo, que pecou apenas por escasso.

43: 19 DE SETEMBRO DE 2021

GD ESTORIL PRAIA 0-1 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 6.ª jornada Após dois empates consecutivos na Liga, Pedro Porro confirmou o regresso às vitórias através de um penálti frente aos canarinhos, até aí invictos.

Na noite em que foi homenageado pelos 250 jogos de verde e branco, Coates decidiu com um golo de cabeça na sequência de um canto, tal como já tinha feito na Turquia.

49: 26 DE OUTUBRO DE 2021

SPORTING CP 2-1 FC FAMALICÃO

TAÇA DA LIGA 21/22 – GRUPO B – 1.ª jornada

Ao fim de seis jogos, o Sporting CP de Rúben Amorim venceu pela primeira vez o FC Famalicão após o regresso dos minhotos ao convívio dos grandes.

50: 30 DE OUTUBRO DE 2021

SPORTING CP 1-0 VITÓRIA SC

LIGA PORTUGAL 21/22 – 10.ª jornada

Em novo jogo complicado, quem mais poderia resolver a não ser Coates? O uruguaio fez pela quarta vez o golo da vitória Leonina no ano de 2021.

51: 3 DE NOVEMBRO DE 2021

SPORTING CP 4-0 BESIKTAS JK

UEFA CHAMPIONS LEAGUE 21/22 –GRUPO C – 4.ª jornada

Há 51 anos, desde 1962, que o Sporting CP não vencia por quatro golos de diferença em casa na maior prova de clubes.

52: 7 DE NOVEMBRO DE 2021

FC PAÇOS DE FERREIRA 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 11.ª jornada

Desde 1990, há 31 anos, que os Leões não tinham tão poucos golos sofridos ao fim de onze jornadas na Liga: apenas quatro.

53: 18 DE NOVEMBRO DE 2021

SPORTING CP 2-1 VARZIM SC

TAÇA DE PORTUGAL 21/22 – 4.ª eliminatória O Varzim SC dificultou a tarefa ao máximo,

mas um penálti convertido por Pedro Gonçalves aos 88 minutos deu a passagem aos oitavos-de-final.

54: 24 DE NOVEMBRO DE 2021

SPORTING CP 3-1 BORUSSIA

DORTMUND

UEFA CHAMPIONS LEAGUE 21/22 –GRUPO C – 5.ª jornada

Com Pedro Gonçalves mais uma vez em destaque (bis) e Alvalade esgotado, o Sporting CP qualificou-se para os ‘oitavos’ da Champions pela segunda vez na história.

55: 28 DE NOVEMBRO DE 2021

SPORTING CP 2-0 CD TONDELA

LIGA PORTUGAL 21/22 – 12.ª jornada Foi a terceira vez na história que o Sporting CP somou onze vitórias consecutivas em todas as provas, chegando ao dérbi na liderança partilhada da Liga.

56: 3 DE DEZEMBRO DE 2021

SL BENFICA 1-3 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 13.ª jornada

Na Luz, só se ouviu mesmo o rugido do Leão, que apesar das ausências de Coates e Palhinha, voltou a vencer em casa das águias seis anos depois.

57: 11 DE DEZEMBRO DE 2021

SPORTING CP 2-0 BOAVISTA FC

LIGA PORTUGAL 21/22 – 14.ª jornada

Estreia de Flávio Nazinho a titular foi coroada com golos de Pablo Sarabia e Nuno Santos.

58: 14 DE DEZEMBRO DE 2021

FC PENAFIEL 0-1 SPORTING CP

TAÇA DA LIGA 21/22 – GRUPO B – 2.ª jornada

Tiago Tomás facturou aos 16 minutos e a turma de Alvalade garantiu a primeira vaga na final four da Taça da Liga.

59: 18 DE DEZEMBRO DE 2021

GIL VICENTE FC 0-3 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 15.ª jornada

Na estreia de Daniel Bragança a marcar na Liga, nunca o Sporting CP tinha sofrido tão poucos golos (5) em 15 jornadas da Liga.

60: 22 DE DEZEMBRO DE 2021

CASA PIA AC 1-2 SPORTING CP

TAÇA DE PORTUGAL 21/22

– Oitavos-de-final

No regresso a uma casa que em tempos foi sua, Amorim viu a equipa entrar a perder, mas também dar a volta e seguir para os ‘quartos’.

61: 29 DE DEZEMBRO DE 2021

SPORTING CP 3-2 PORTIMONENSE SC

LIGA PORTUGAL 21/22 – 16.ª jornada

O ano terminou em beleza, com Paulinho a apontar um hat-trick na noite em que Geny Catamo se estreou na equipa A.

62: 11 DE JANEIRO DE 2022

LEÇA FC 0-4 SPORTING CP

TAÇA DE PORTUGAL 21/22

– Quartos-de-final

Com Bruno Tabata em grande forma e a assinar um bis, o Sporting CP seguiu para as meias-finais pela primeira vez desde 2018/2019.

63: 16 DE JANEIRO DE 2022

FC VIZELA 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 18.ª jornada ➵

Dois golos de belo efeito nos últimos 20 minutos da primeira parte, de Pedro Gonçalves e Daniel Bragança, selaram a questão.

64: 26 DE JANEIRO DE 2022

SPORTING CP 2-1 CD SANTA CLARA

TAÇA DA LIGA 21/22 – Meias-finais

Os Leões deram a volta à desvantagem na segunda parte e marcaram lugar na final, a segunda consecutiva de Amorim no Clube.

72: 3 DE ABRIL DE 2022

SPORTING CP 2-0 FC PAÇOS DE FERREIRA

LIGA PORTUGAL 21/22 – 28.ª jornada No reencontro com o ex-colega César Peixoto, Amorim viu a sua equipa sair vencedora e aumentar para nove pontos a distância para o terceiro lugar.

73: 9 DE ABRIL DE 2022

CD TONDELA 1-3 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 29.ª jornada Rodrigo Ribeiro, com 16 anos, onze meses e 13 dias, passou a ser o segundo mais jovem de sempre a jogar pelo Sporting CP na Liga.

74: 25 DE ABRIL DE 2022

BOAVISTA FC 0-3 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 31.ª jornada Vitória tranquila numa data especial, que permitiu diminuir a diferença em relação ao primeiro lugar para seis pontos.

75: 1 DE MAIO DE 2022

UEFA CHAMPIONS LEAGUE 22/23 –GRUPO D - 2.ª jornada

Mais uma noite para recordar! Paulinho e depois Arthur Gomes, este último com uma autêntica obra de arte, deram a vitória sobre Kane e companhia e fizeram Alvalade explodir.

83: 30 DE SETEMBRO DE 2022

SPORTING CP 3-1 GIL VICENTE FC

LIGA PORTUGAL 22/23 – 8.ª jornada Na estreia a titular de José Marsà pela equipa principal, Morita, Pedro Gonçalves e Rochinha foram os obreiros do triunfo.

84: 8 DE OUTUBRO DE 2022

CD SANTA CLARA 1-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 22/23 – 9.ª jornada Morita abriu caminho à vitória ao facturar numa casa que bem conhece, com Adán a segurar a vantagem e Nuno Santos a dar a machadada final.

85: 22 DE OUTUBRO DE 2022

primeira parte, reservando um bilhete para a final four

92: 29 DE DEZEMBRO DE 2022

SPORTING CP 3-0 FC PAÇOS DE FERREIRA

LIGA PORTUGAL 22/23 – 14.ª jornada

No último jogo de 2022, Pedro Porro, Nuno Santos e Paulinho resolveram ainda na primeira parte no quinto jogo sem sofrer golos (melhor registo desde 14/15).

93: 20 DE JANEIRO DE 2023

SPORTING CP 2-1 FC VIZELA

LIGA PORTUGAL 22/23 – 17.ª jornada No último encontro que disputou em Alvalade, Pedro Porro assistiu para o 1-0 e fez os Sportinguistas respirarem de alívio aos 90+3’ com um golo de penálti.

94: 24 DE JANEIRO DE 2023

FC AROUCA 1-2 SPORTING CP

65: 29 DE JANEIRO DE 2022

SL BENFICA 1-2 SPORTING CP

TAÇA DA LIGA 21/22 – Final

Mais uma vez após cambalhota no marcador, o Sporting CP venceu o dérbi e levou para casa o quarto troféu da era Amorim.

66: 2 DE FEVEREIRO DE 2022

B SAD 1-4 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 20.ª jornada

Bis de Paulinho na estreia do reforço Marcus Edwards manteve os Campeões de Inverno na senda das vitórias.

67: 6 DE FEVEREIRO DE 2022

SPORTING CP 2-0 FC FAMALICÃO

LIGA PORTUGAL 21/22 – 21.ª jornada

Adán defendeu um penálti e o Sporting CP marcou golos pelo 37.º jogo consecutivo em casa, o melhor registo desde Novembro de 1974.

68: 20 DE FEVEREIRO DE 2022

SPORTING CP 2-0 FC FAMALICÃO

LIGA PORTUGAL 21/22 – 23.ª jornada

Regresso às vitórias após a derrota na primeira mão da Champions contra o Manchester City FC.

69: 5 DE MARÇO DE 2022

SPORTING CP 2-0 FC AROUCA

LIGA PORTUGAL 21/22 – 25.ª jornada

Aos 16 anos, onze meses e 20 dias, Dário Essugo tornou-se o mais jovem de sempre a jogar a titular pelos Leões na Liga, ultrapassando Luís Figo.

70: 14 DE MARÇO DE 2022

MOREIRENSE FC 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 26.ª jornada

Slimani (29’) e Paulinho (39’) deixaram tudo em papéis limpos e decidiram o rumo do encontro em apenas dez minutos.

71: 19 DE MARÇO DE 2022

VITÒRIA SC 1-3 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 27.ª jornada

Marcus Edwards estreou-se a marcar pelo Sporting CP contra a ex-equipa, confirmando o triunfo já na compensação.

SPORTING CP 4-1 GIL VICENTE FC

LIGA PORTUGAL 21/22 – 32.ª jornada Acesso directo à fase de grupos da Champions assegurado, com o Sporting CP a atingir os 66 golos na Liga, mais do que em todo o campeonato anterior (65).

76: 7 DE MAIO DE 2022

PORTIMONENSE SC 2-3 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 21/22 – 33.ª jornada Pablo Sarabia bisou e atingiu a marca redonda dos 20 golos na temporada, com o Sporting CP a conquistar a 26.ª vitória na Liga, mais uma do que na época transacta.

77: 14 DE MAIO DE 2022

SPORTING CP 4-0 CD SANTA CLARA

LIGA PORTUGAL 21/22 – 34.ª jornada No fecho da Liga, o Sporting CP igualou a pontuação conseguida na temporada anterior (85 pontos), em que foi Campeão.

78: 13 DE AGOSTO DE 2022

SPORTING CP 4-0 RIO AVE FC

LIGA PORTUGAL 22/23 – 2.ª jornada No primeiro jogo oficial da temporada em Alvalade, a vitória chegou com bis de Pedro Gonçalves e golo de Matheus Nunes.

79: 2 DE SETEMBRO DE 2022

GD ESTORIL PRAIA 0-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 22/23 – 5.ª jornada Jeremiah St. Juste estreou-se a marcar logo no primeiro jogo a titular de Leão ao peito e Adán não fez uma única defesa.

80: 7 DE SETEMBRO DE 2022

EINTRACHT FRANKFURT 0-3

SPORTING CP

UEFA CHAMPIONS LEAGUE 22/23 –

GRUPO D - 1.ª jornada

Que luxo! Grande exibição terminou com a primeira vitória (inequívoca) do Sporting CP em solo alemão ao fim de 15 jogos.

81: 10 DE SETEMBRO DE 2022

SPORTING CP 4-0 PORTIMONENSE SC

LIGA PORTUGAL 22/23 – 6.ª jornada

Francisco Trincão bisou pela primeira vez ao serviço dos Leões e podia mesmo ter chegado ao hat-trick, numa tarde sem sobressaltos em Alvalade.

82: 13 DE SETEMBRO DE 2022

SPORTING CP 2-0 TOTTENHAM HOTSPUR FC

SPORTING CP 3-1 CASA PIA AC

LIGA PORTUGAL 22/23 – 10.ª jornada

Noite de estreia para os jovens Chico Lamba e Mateus Fernandes, frente ao recémpromovido Casa Pia AC (que regressou ao escalão máximo 83 anos depois).

86: 5 DE NOVEMBRO DE 2022

SPORTING CP 3-0 VITÓRIA SC

LIGA PORTUGAL 22/23 – 12.ª jornada Quinta vitória consecutiva sobre o Vitória SC, a melhor série dos Leões nos últimos 16 anos, que tiveram o ex-vimaranense Edwards a bisar.

87: 13 DE NOVEMBRO DE 2022

FC FAMALICÃO 1-2 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 22/23 – 13.ª jornada

Francisco Trincão (42’) e Pedro Gonçalves (45’) facturaram antes do intervalo e deram ao Sporting CP o primeiro triunfo em Famalicão nos últimos 30 anos.

88: 30 DE NOVEMBRO DE 2022

SPORTING CP 6-0 SC FARENSE

TAÇA DA LIGA 22/23 – GRUPO B - 1.ª jornada

Já com o Mundial do Catar em curso, a participação na Taça da Liga arrancou com chapa seis e Mateus Fernandes a estrear-se a marcar numa das vitórias mais expressivas da era Rúben Amorim.

89: 7 DE DEZEMBRO DE 2022

RIO AVE FC 2-0 SPORTING CP

TAÇA DA LIGA 22/23 – GRUPO B - 2.ª jornada

Desde 2009 que o Sporting CP não vencia o Rio Ave FC em jogos consecutivos sem sofrer golos em Vila do Conde.

90: 13 DE DEZEMBRO DE 2022

SPORTING CP 5-0 CS MARÍTIMO

TAÇA DA LIGA 22/23 – GRUPO B - 3.ª

jornada

Num jogo à porta fechada, devido às cheias que se fizeram sentir em Lisboa, Paulinho brilhou com um hat-trick e carimbou o passaporte para os ‘quartos’.

91: 19 DE DEZEMBRO DE 2022

SPORTING CP 5-0 SC BRAGA

TAÇA DA LIGA 22/23 – Quartos-de-final

O rolo compressor Leonino despachou os bracarenses com cinco golos ainda na

TAÇA DA LIGA 22/23 – Meias-finais Em Leiria, Paulinho foi protagonista com um bis e colocou o Sporting CP na final pela terceira época consecutiva.

95: 1 DE FEVEREIRO DE 2023

SPORTING CP 5-0 SC BRAGA

LIGA PORTUGAL 22/23 – 18.ª jornada Segunda manita da época imposta ao SC Braga, na estreia a titular de Youssef Chermiti.

96: 6 DE FEVEREIRO DE 2023

RIO AVE FC 1-0 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 22/23 – 19.ª jornada Após a estreia a titular, surgiu o primeiro golo de Chermiti, que deu a vitória aos 84 minutos e tornou-se no segundo mais jovem a facturar fora pelo Sporting CP e a dar a vitória.

97: 20 DE FEVEREIRO DE 2023

GD CHAVES 2-3 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 22/23 – 21.ª jornada No regresso a uma terra que bem conhece, Pedro Gonçalves bisou e foi a personagem principal do jogo número 100 de Amorim na Liga pelo Sporting CP.

98: 23 DE FEVEREIRO DE 2023

FC MIDTJYLLAND 0-4 SPORTING CP

UEFA EUROPA LEAGUE 22/23 – PLAY-OFF - 2.ª mão

Missão cumprida com tranquilidade no frio da Dinamarca e qualificação para os oitavosde-final assegurada.

99: 27 DE FEVEREIRO DE 2023

SPORTING CP 2-0 GD ESTORIL PRAIA

LIGA PORTUGAL 22/23 – 22.ª jornada Jogo de sentido único (canarinhos não fizeram um remate enquadrado), no qual Héctor Bellerín se estreou a marcar e Trincão inventou um golo à Maradona.

100: 4 DE MARÇO DE 2023

PORTIMONENSE SC 0-1 SPORTING CP

LIGA PORTUGAL 22/23 – 23.ª jornada Paulinho lá resolveu aos 77 minutos, com toda a justiça, depois de um penálti falhado e duas bolas nos ferros.

101: 12 DE MARÇO DE 2023

SPORTING CP 3-0 BOAVISTA FC

LIGA PORTUGAL 22/23 – 24.ª jornada Só deu Sporting CP, num jogo em que Nuno Santos inaugurou o placard com um golo de letra candidato ao Prémio Puskás.

FUTEBOL FORMAÇÃO SUB-17

REGRESSO ÀS VITÓRIAS

JUVENIS VOLTAM A CONHECER O SABOR DO TRIUNFO EM SANTA MARIA DA FEIRA.

UMA NOITE NO PAVILHÃO

JOÃO ROCHA

A equipa sub-17 de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, no último domingo, o CD Feirense por 1-2 na décima jornada da fase de apuramento do campeão do Campeonato Nacional do escalão.

A formação orientada por José João começou a perder, com Gabriel Miranda a facturar para os visitados logo nos primeiros minutos. Contudo, por volta da meia-hora, Rafael Mota fez o 1-1 para os Leões através de um pontapé de penálti. Já no segundo tempo, aos 60

SUB-15

minutos, João Infante facturou e consumou a reviravolta, com o resultado a não sofrer mais

alterações até ao final. Na próxima jornada, o Sporting CP recebe o GD Estoril Praia.

26 de Março de 2023 | Campeonato Nacional – Apuramento de Campeão − 10.ª jornada | Campo 5 Complexo Desportivo Feirense, Santa Maria da Feira

CD FEIRENSE

SPORTING CP 1 - 2

(1-1 ao intervalo)

Rafael Mota (30’, penálti) João Infante (60’)

Sporting CP: Miguel Gouveia [GR], Konstantin Nikitenko, Francisco Machado, Rafael Mota, Mamadu Queta (Diogo Pereira, 87’), Eduardo Felicíssimo, João Infante (Sérgio Matos, 76’), Ivanildo Mendes, Gabriel Melo (Diogo Martins, 57’), Rafael Camacho e Geovany Quenda (Frederico Gomes, 87’). Treinador: José João. Disciplina: cartão amarelo para Mamadu Queta (15’), Rafael Camacho (32’) e Miguel Gouveia (86’).

LEÕES VENCEM EM BRAGA

TRIUNFO POR 1-2 COM GOLOS DE ESTEFÂNIO RÚBEN E JÚLIO VIEIRA.

ESTE DOMINGO HÁ CLÁSSICO COM O FC PORTO EM ALCOCHETE.

Rúben, assistido por Chris Grombahi.

A equipa sub-15 de futebol do Sporting Clube de Portugal venceu, no passado domingo, o SC Braga por 1-2 em jogo da sétima jornada da fase de Apuramento de Campeão do escalão, disputado no Campo n.º 2 da Cidade Desportiva do SC Braga.

O Sporting CP começou por ser infeliz na partida, ao ficar em inferioridade numérica aos 16 minutos, por expulsão de Santiago Fernandes com cartão vermelho directo, mas acabou por conseguir superiorizar-se e sair com os três pontos. Ainda assim, apesar das oportunidades na primeira metade, os golos só surgiram após o intervalo com os Leões a adiantarem-se através de Estefânio

A formação da casa fez depois, aos 73 minutos, o 1-1, mas o Sporting CP ainda conseguiu voltar à vantagem, mesmo ao cair do pano, através de Júlio

Vieira, que acabou assim por sentenciar o marcador e mais um triunfo verde e branco.

O Sporting CP, quinto classificado, volta a jogar neste domingo, desta feita em Alcochete, frente ao FC Porto.

26 de Março de 2023 | Campeonato Nacional – Apuramento de Campeão – 7.ª jornada | Campo n.º 2 da Cidade Desportiva do SC Braga

SC BRAGA

Afonso Oliveira (72’)

SPORTING CP 1 - 2

(0-0 ao intervalo)

Estefânio Rúben (50’) Júlio Vieira (78’)

Sporting CP: Alexandre Tverdohlebov [GR], Carlos Frederico, Santiago Fernandes, Diego Coxi, Júlio Vieira, Leonardo Tavares (António Gil, 78’), José Fernandes (Chris Grombahi, 41’), Simão Soares, Ricardo Yordanov (Brandão Baptista, 78’), Cleusio Garrafa (Duarte Correia, 30’) e Estefânio Ruben (Ansu júnior, 70’). Treinador: Bernardo Bruschy. Disciplina: cartão amarelo para Carlos Frederico (11’), Estefânio Rúben (55’), Chris Grombahi (80+2’) e cartão vermelho para Santiago Fernandes (16’).

Há noites assim. Chegamos ao Pavilhão João Rocha certos de que algo irá acontecer. Foi o que sucedeu há dias, nos oitavos-de-final da Liga Europeia de andebol. Vínhamos de uma desvantagem de três golos do encontro fora com o Bidasoa Irun, actual quarto classificado do campeonato espanhol e vencedor de uma Liga dos Campeões, em 1995. Apesar da clara superioridade técnica do Sporting Clube de Portugal, a experiência da equipa espanhola parecia poder fazer a diferença. Havia quem dissesse que o mais provável era não conseguirmos reverter a diferença e que poderíamos ganhar, mas dificilmente pelos quatro golos necessários para seguir em frente para os quartos-de- final. Pela afluência ao Pavilhão, que ficou bem composto, parecia afinal que havia muitos Sócios e adeptos convictos de uma reviravolta. Desde o início do jogo que o ambiente criado se revelou um oitavo jogador, sempre a empurrar a equipa para a frente, com cânticos constantes e palmas efusivas nas jogadas de golo e nas defesas apertadas. Numa primeira parte de grande intensidade, cedo deixámos claro que queríamos passar e iríamos lutar até ao último lance. Os

espanhóis não pareciam ter reação e foi com naturalidade que chegámos a uma vantagem de cinco golos. Martim Costa, o nosso melhor marcador com dez golos, selou mesmo o 11-6 pelo meio da primeira parte. Porém, o Bidasoa Irun não se dava por vencido. Reagiu e conseguiu reduzir substancialmente a desvantagem. Fomos para intervalo a vencer por números insuficientes para seguir em frente, por 15-12. Na segunda parte, veio ao de cima a razão pela qual o Sporting CP a jogar no Pavilhão João Rocha alcança tantas vitórias e títulos. O público empolgou-se ainda mais e os nossos jogadores souberam devolver em jogo jogado. Quando o nosso avanço emagreceu para dois golos, em 22-20, o Pavilhão reagiu em força. Com dois contra-ataques bem-sucedidos, além de quatro golos seguidos de Salvador Salvador, ganhámos uma confortável distância de cinco golos, que acabaria dilatada para os 3428 finais.

Uma equipa afinada, um treinador sapiente e um sete alinhado só poderiam resultar numa vitória assim, num Pavilhão a rebentar pelas costuras de Sportinguismo. No final, o tradicional grito Sporting com palmas a condizer fechou mais uma noite de magia no nosso Pavilhão. Rumo aos quartos, para defrontar o Montpellier, líder do campeonato francês. Por maior nome que tenha este adversário, a jogar assim podemos ir longe. E, sobretudo, teremos, de certeza, mais uma noite como esta no Pavilhão João Rocha.

Pedro Almeida Cabral

Texto: Luís Santos Castelo

Texto: Maria Gomes de Andrade

Gabriel Miranda (4’)

FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL FEMININA

LEOAS MOSTRAM AS GARRAS E VENCEM NA LUZ

SPORTING CP VENCEU POR 0-1 COM GOLO DE MAIARA NIEHUES NO JOGO DE FUTEBOL FEMININO COM MAIOR ASSISTÊNCIA EM PORTUGAL.

27.221 PESSOAS NAS BANCADAS, A GRANDE MAIORIA DO SL BENFICA, VIRAM A EQUIPA DE ALVALADE IMPOR-SE.

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal venceu, no passado domingo, o SL Benfica por 0-1 em jogo da 17.ª jornada da Liga BPI disputado no Estádio da Luz.

Boa entrada das Leoas na partida com Chandra Davidson logo no início a deixar o primeiro aviso, num remate ao primeiro poste que Rute Costa resolveu para canto. Na sequência do canto foi Maiara Niehues a rematar para nova intervenção da guardiã encarnada.

Pouco depois também Diana Silva tentou o golo, com Rute Costa a segurar, mas sem grande esforço.

Mais Sporting CP com o SL Benfica sem conseguir chegar com frequência à área Leonina e, quando o fez, a fazê-lo sem perigo. Ainda assim, aos 12 minutos, a equipa da casa marcou, mas o golo foi anulado.

A partir dos 15 minutos, a partida ficou mais equilibrada, com as duas equipas a criarem ocasiões de golo, mas apenas uma de grande destaque para cada lado até ao intervalo.

No Sporting CP foi novamente Chandra Davidson a estar mais perto do golo, num remate cruzado que Rute Costa voltou a segurar; no SL Benfica, foi Ana Vitória, mas Hannah Seabert saiu dos postes e tirou com uma

mão.

Assim, Sporting CP e SL Benfica foram para o intervalo empatados a zero, após uma boa primeira parte de ambas as equipas e com 27.221 adeptos nas bancadas – novo recorde alcançado num jogo de futebol feminino em Portugal.

À procura do golo que faltou na primeira metade, Mariana Cabral mexeu no ataque logo ao intervalo, fazendo sair Chandra Davidson, que não estava a 100 por cento, e entrar Brenda Pérez para os segundos 45 minutos.

Ainda assim, foi a formação

26 de Março de 2023 | Liga BPI – 17.ª jornada | Estádio da Luz, Lisboa

SL BENFICA

encarnada, que também mexeu ao intervalo, que se mostrou mais perigosa no ataque, mas Hannah Seabert, com o contributo da defesa verde e branca, foi mantendo o resultado.

Aos 62 minutos, a guarda-redes Leonina voltou a fazer mais uma grande defesa, a remate de Cloé Lacasse, quando o 1-0 parecia certo e só não o foi graças a ela, acabando depois por ser o Sporting CP a fazer o golo no minuto seguinte.

À entrada para os últimos dez minutos, contrariedade para as Leoas com a saída forçada de Ana Capeta, entrando Inês Gonçalves para o seu lugar.

Jogo faltoso a resultar, logo a seguir, em queixas também de Bruna Lourenço após lance na área encarnada.

O SL Benfica pressionava alto e fazia tudo para empatar com Cloé Lacasse, mais uma vez, a

ter o golo nos pés, mas quem voltou a brilhar foi Hannah Seabert com mais uma boa defesa. Em cima do minuto 90, e com mais sete minutos para jogar, a formação da casa beneficiou de um livre frontal à entrada da área, com Kika Nazareth a rematar contra a barreira e na insistência o perigo a perder-se. Insistia a formação encarnada com vários remates

SPORTING CP 0

- 1 (0-0 ao intervalo) Maiara Niehues (63’)

Sporting CP: Hannah Seabert [GR], Ana Borges [C], Bruna Lourenço, Fátima Dutra, Alícia Correia, Andreia Bravo, Maiara Niehues (Ana Teles, 72’), Joana Martins (Vera Cid, 90+7’), Chandra Davidson (Brenda Pérez, 46’), Ana Capeta (Inês Gonçalves, 82’) e Diana Silva. Treinadora: Mariana Cabral. Disciplina: cartão amarelo para Maiara Niehues (44’), Joana Martins (50’) e Ana Capeta (77’).

Jogada rápida das Leoas com Diana Silva a lançar para Ana Capeta na direita e a internacional portuguesa, à entrada da área, a entregar para Maiara Niehues, que rematou cruzado para o 0-1 sem hipóteses para Rute Costa.

Sporting CP em vantagem com Mariana Cabral, dez minutos depois, a voltar a mexer na equipa, fazendo sair a autora do golo Leonino e entrar Ana Teles para o seu lugar. Troca directa para ir em busca de mais, mas as Leoas tiveram maiores dificuldades em jogar, acabando por defender mais.

João Gil, enfermeiro Leonino, recebeu da Federação Portuguesa de Futebol o cartão branco que lhe foi mostrado no último dérbi na Luz, depois de assistir, juntamente com o médico do SL Benfica, um adepto que se sentiu mal.

Texto: Maria Gomes de Andrade

Fotografia: Isabel Silva

Sporting CP fez a festa na Luz perante 27.221 pessoas nas bancadas

Futebol feminino do Sporting CP tem novo autocarro para servir todas as equipas dos diversos escalões. A apresentação decorreu na Academia Cristiano Ronaldo com a presença de nove jogadoras, do presidente Frederico Varandas, André Bernardo, membro do Conselho Directivo verde e branco, Ximenes Abreu, fundador da AE Economics, que é o  main sponsor das Leoas, e Tomaz Morais, director do futebol de formação.

desenquadrados, ganhando também um par de cantos, mas a defesa do Sporting CP foi controlando a superioridade ofensiva do SL Benfica até ao final, contando ainda com Vera Cid nos

últimos minutos, após a saída de Joana Martins. Bom triunfo do Sporting CP no Estádio da Luz, com as Leoas a manterem-se assim na terceira posição da tabela, em igualdade

pontual com o SC Braga. O próximo jogo está marcado apenas para dia 16 de Abril, em casa diante do FC Famalicão, uma vez que agora há paragem para selecções.

Mariana Cabral: “Importa-nos saber que temos equipa para o futuro”

Mariana Cabral elogiou a postura da turma verde e branca, que jogou como uma verdadeira equipa. “Fomos uma equipa e foi por isso que conseguimos ganhar. Não é nada fácil ganhar neste estádio. Nós sabemos isso e na última vez sentimos isso, a imponência de jogar aqui com tanta gente e a apoiar o SL Benfica. Já tínhamos essa experiência e, por isso, sabíamos que tínhamos de ser muito melhores, muito equipa, muito unidas, tanto a defender como a atacar e acho que conseguimos fazer isso. Estivemos melhor na primeira parte, com mais oportunidades e mais daquilo que queríamos, do que na segunda, sobretudo nos minutos finais em que tivemos de sofrer mais, mas estivemos muito bem com todas a defender. Elas estiveram todas umas pelas outras. Isso é o mais importante e tem de ser sempre assim”, começou por dizer a treinadora Leonina após o encontro, admitindo que “a competência defensiva foi muito importante”. “Estes jogos são sempre muito equilibrados, independentemente da última vez termos perdido aqui por 5-0. Digo que são equilibrados porque há sempre oportunidades para ambos os lados, bolas na trave e golos tirados em cima da linha, que depois mudam o rumo do jogo. Por isso, não éramos as piores quando perdemos aqui dessa vez, nem agora somos as melhores porque ganhámos. Temos de manter o equilíbrio e sabemos que temos uma equipa jovem, que está a crescer e a evoluir. A própria Maiara, que marcou, é muito jovem e só chegou esta época. A nós importa-nos isso: crescermos, evoluirmos e sabermos que temos equipa para o futuro”, disse ainda.

CLUBE 101.º ANIVERSÁRIO DO JORNAL SPORTING

31 DE MARÇO DE 1922: O RETRATO DO SPORTING CP HÁ 101 ANOS

AO LADO DE UM SPORTING CLUBE DE PORTUGAL AINDA ‘ADOLESCENTE’ NASCERIA O BOLETIM SPORTING CLUB DE PORTUGAL HÁ PRECISAMENTE 101 ANOS, CUMPRIDOS HOJE. ENTÃO, O CLUBE AINDA NÃO TINHA CHEGADO AOS 16 ANOS DE VIDA, O EMBLEMA TINHA SIDO ALTERADO APENAS POR UMA VEZ E A CAMISOLA USADA ERA AQUELA QUE FICARIA CONHECIDA COMO ‘STROMP’. JÁ O ESTÁDIO ERA A CONHECIDA ‘ESTÂNCIA DE MADEIRA’ E O PALMARÉS CONTAVA COM TÍTULOS DE FUTEBOL E ATLETISMO. À BOLEIA DO PRIMEIRO BOLETIM, VIAJAMOS NO TEMPO PARA CONHECER A REALIDADE DO CLUBE PRECISAMENTE A 31 DE MARÇO DE 1922.

O CLUBE RETRATADO PELO BOLETIM

31 de Março de 1922. Para trás tinha ficado recentemente a Primeira Guerra Mundial e era ao som do jazz nos gira-discos ou de danças como o foxtrot e o charleston que começavam a viver-se, na Europa, os excessos dos ‘Loucos Anos 20’. Portugal, com pouco mais de seis milhões de habitantes, atravessava um agitado cenário político depois da Monarquia caída em 1910: António José de Almeida, Presidente da República entre 1921 e 1923, empossou nesse período até 16 (!) Chefes de Governo. A ditadura do Estado Novo estava então ao ‘virar da esquina’.

A 31 de Março de 1922, o país exultava com a aventura que Gago Coutinho e Sacadura Cabral tinham iniciado no dia anterior: de hidroavião, saíram de Lisboa rumo ao Rio de Janeiro para concluir − 62 horas e 26 minutos e muitos percalços depois − a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Um “Voo de glória”, como projectava a manchete do Diário de Lisboa desse dia. Curiosamente, é nesse dia também que é distribuído o primeiro exemplar de sempre do Boletim, idealizado por Júlio de Araújo, para acompanhar a vida de um Sporting Clube de Portugal bem diferente, naturalmente, do que se conhece hoje em dia. Desde logo, denominado Sporting Club de Portugal no Boletim e, à época, ainda um clube ‘adolescente’, uma vez que estava à beira de cumprir os seus primeiros 16 anos de actividade. Ainda assim, dava passos seguros no seu crescimento, contando com cerca de 1300 Sócios em 1921.

Ora, para viajar até esse tempo, nada melhor do que revisitar esse primeiro Boletim e conhecer que retrato tipografava do Sporting CP precisamente a 31 de Março de 1922. Da sua “Razão de Ser” plasmada na primeira página [ver foto] e assinada pela Direcção encabeçada pelo espanhol Manoel García Cárabe, ecoam ainda as linhas orientadoras, onde pode ler-se que “noticiará detalhada e competentemente os factos em que as nossas cores figurarem”, mas também “procederemos por forma que o Boletim seja um duradoiro

archivo histórico de tudo que ao S.C.P. interesse”. Neste primeiro número ainda, notificavam-se os Sócios que seriam impressos os novos Estatutos do Clube e que estaria para “breve” uma homenagem a duas figuras Leoninas já falecidas: António Stromp e José Alvalade. Além disso, o eclectismo era também já uma preocupação, como comprova quer o anúncio que dava conta dos treinos de atletismo que havia “todas as terças, quintas e sábados das 17h30 às 19h00 da tarde” nas instalações do Clube no Campo Grande 412, quer o texto assinado por Salazar Carreira, sublinhando que “o Sporting Club de Portugal tem o dever moral de

pugnar por semelhante desejo; o passado brilhante que viveu, impõe-lhe a obrigação de manter entre os seus associados o fogo sagrado do atletismo”[ver caixa Palmarés].

Seguem-se, por fim, mais umas páginas para a História, pois dá-se curiosamente o facto que no primeiro Boletim vem desde logo noticiada a conquista de um título no futebol: o Campeonato de Lisboa vencido “brilhantemente” a 26 de Março de 1922, numa final diante do CF ‘Os Belenenses’ (2-0) [ver foto]. Além disso, é nada mais e nada menos que Augusto Sabbo, treinador da equipa verde e branca à época e um pioneiro estudioso do desporto-rei em Portugal, a ser o

responsável por escrever as apreciações “sobre os jogadores”, um a um e detalhadamente, e “sobre o conjunto” nas páginas 4, 5, 6 e 7 do próprio Boletim Amadeu Cruz, Jorge Vieira, Joaquim Ferreira, Henrique Portela, João Francisco, Filipe dos Santos, José Leandro, Emílio Ramos, Francisco Stromp, Jayme Gonçalves e Alfredo Torres Pereira foram os onze Leões que disputaram esse encontro. Nesse ano ainda, por força do título distrital, o Sporting CP ainda iria disputar o primeiro Campeonato de Portugal de sempre, tendo caído somente na finalíssima – após uma vitória para cada lado nas duas mãos – diante do FC Porto por 3-1.

Texto: Xavier Costa

Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação, Arquivo Pessoal João Francisco Maia

Duas páginas do primeiro Boletim

O EMBLEMA: LEÃO BRANCO E NOME POR EXTENSO

A cor verde e o Leão rampante são elementos centrais na identidade do Clube desde os anos da sua fundação e, claro, continuaram a sê-lo de forma constante. Aquando do ano de 1922, o Sporting CP já se fazia representar pelo seu segundo emblema, adoptado desde 1913, trazendo algumas novidades e duraria até 1930. Ora, do primeiro para o segundo emblema, o fundo manteve-se verde, mas o Leão rampante passou a ser branco pela primeira vez e, desta feita, o aspecto redondo do emblema era dado por uma cercadura preta que continha o nome completo do Clube por extenso pela primeira vez: Sporting Club de Portugal – contrariamente à sigla SCP exibida no anterior.

E esta mudança de emblema foi tornada possível, acima de tudo, por Hugo Morais Sarmento que em 1910 regressou da Alemanha para ingressar no Sporting CP como guarda-redes. Na lapela do seu casaco trazia quatro emblemas germânicos e a ideia floresceu em Lisboa, sendo que, além da inspiração, foi também na Alemanha que foi confeccionado o novo emblema dos Leões.

O ESTÁDIO: A ‘ESTÂNCIA DE MADEIRA’

Desde a sua fundação, as ‘casas’ que o Sporting CP foi tendo ao longo dos anos nunca se afastaram muito do espaço que hoje ocupa o Estádio José Alvalade. Ora, em 1922, para trás tinha ficado já o Sítio das Mouras, que, nascido numa propriedade cedida pelo Visconde de Alvalade, foi o primeiro campo de futebol do Sporting CP. Com o crescimento notório do Clube, exigia-se também um novo, maior e mais moderno recinto desportivo e é a 1 de Abril de 1917, no número 412 do Campo Grande, que se inaugura a ‘Estância de Madeira’, conhecida assim pelo material mais utilizado na sua construção - projecto do arquitecto António Couto e obra financiada por Mário Pistacchini, dirigente que, mais tarde, viria a ser presidente do Clube.

Foram 20 anos com a ‘Estância de Madeira’ como casa, campo em que os Leões conquistaram vários títulos no futebol regional e os seus primeiros a nível nacional [ver palmarés]. No entanto, em termos estruturais o recinto trouxe alguns problemas, sobretudo, pela degradação da madeira que obrigava a grandes despesas em manutenção.

Assim, em 1937, dá-se a mudança para o Stadium de Lisboa, um recinto pioneiro, idealizado por José Alvalade e inaugurado já em 1914. Aliás, este podia ter sido o segundo estádio do Clube, mas a Direcção de Caetano Pereira, em 1912, não aprovava esta construção integralmente suportada pela família Alvalade. Por essa altura, o conflito acabaria por levar, depois, ao afastamento definitivo de José Alvalade, que faleceria, aos 33 anos, em 1918.

A utilização do Stadium por parte do Clube continuou a ser recusada, mas depois de a aposta na ‘Estância de Madeira’ não ter sido totalmente compensadora, a verdade é que essa obra visionária de José Alvalade viria a ser o primeiro grande estádio – com pista de atletismo e velódromo - do Sporting CP, conhecendo sucessivas obras de melhoramento e acabando em 1947 por receber a designação de Estádio José Alvalade – consignada desde aí nos estatutos.

A CAMISOLA: BIPARTIDA INTEMPORAL

Curiosamente, em 1922, a equipa de futebol equipava à Stromp quando o próprio Francisco Stromp ainda era jogador e, por isso, ainda não emprestava o seu nome ao equipamento. Uma camisola mítica, que ainda hoje se mantém como uma das ‘peles’ dos Leões, e cuja história remonta a 29 de Março de 1908, quando foi envergada pela primeira vez juntamente com calção branco – só em 1915 passam a ser os pretos tradicionais.

Feitas em Inglaterra e inevitavelmente vistosas, tinham sobre a metade verde o emblema Leonino bordado. Por outro lado, com o passar do tempo, notou-se que as camisolas eram muito folgadas e, sobretudo, com chuva tornavam-se demasiado pesadas, o que acabaria por levar a uma mudança definitiva nos equipamentos − e estava para breve.

Desta vez, a inspiração veio de França, especificamente da equipa de rugby do Racing de Paris. Assim nasceria a camisola listada verde e branca – mais leve e justa também − do Sporting CP, que embora tivesse sido utilizada pela equipa de futebol, primeiramente, em 1927, só em 1928 – numa deslocação ao Brasil - é que a mudança se tornou definitiva até aos dias de hoje.

O PALMARÉS: ECLECTISMO E TÍTULOS DESDE O BERÇO

Antes de haver um título nacional em Portugal, foi de embates dentro do mesmo distrito que se fizeram as primeiras disputas de futebol. Ora, para o Sporting CP foi o Campeonato de Lisboa o primeiro ‘teste’ competitivo regular, onde foi presença constante. Até 1922, o troféu foi verde e branco por três vezes: 1914/1915, 1918/1919 e, precisamente, 1921/1922. A competição durou até 1947 e o Sporting CP acabou destacadíssimo como o mais titulado na capital, graças aos 18 títulos conseguidos.

Também no arranque da Taça de Honra de Lisboa os Leões tiveram muito sucesso, arrebatando as três primeiras edições entre 1914/1915 e 1916/1917. Por sua vez, a primeira prova a nível nacional foi o Campeonato de Portugal, criado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em 1921/1922. Disputava-se por eliminatórias, enfrentando as equipas que se apuravam através dos campeonatos regionais, e como o nome indica, servindo até 1937/1938 para determinar o Campeão Nacional – a FPF contabiliza esse título como o antecessor da Taça de Portugal e não do campeonato.

O emblema de Alvalade foi finalista vencido na primeira edição, mas levaria pela primeira vez o troféu nacional para casa logo no ano seguinte, em 1922/1923 [equipa da foto na caixa Camisola]. No entanto, já nesta altura, não era só de foot-ball que se fazia a vida desportiva do Sporting CP.

No longínquo ano de 1912, os Leões venceram o Campeonato Nacional de corta-mato masculino e seria já em 1923 também que o emblema de Alvalade se fez com o seu primeiro Campeonato Nacional de atletismo de pista masculino. Antes disso, destaque ainda para as Taças Penha Garcia conquistadas em 1910 e 1912, em virtude das vitórias colectivas nos Jogos Olímpicos Nacionais − António Stromp já brilhava na velocidade e iria aos JO de Estocolmo – e também para o sucesso verde e branco nas clássicas de ciclismo, bem como nos percursos Caldas da Rainha-Lisboa e Porto-Lisboa.

CLUBE 101.º ANIVERSÁRIO DO JORNAL SPORTING

CAMPEÕES NO ANIVERSÁRIO DO BOLETIM SPORTING CLUB DE PORTUGAL

HÁ DATAS FELIZES E A EDIÇÃO 101 DO BOLETIM É DISSO EXEMPLO FIEL. NA SEMANA DO 101º ANIVERSÁRIO DO MAIS ANTIGO JORNAL DE CLUBE DO MUNDO, RECUPERAMOS PARA O LEITOR A EDIÇÃO 101, ASSINALADA PELA CONQUISTA DE MAIS UM CAMPEONATO DE FUTEBOL PELO CLUBE LEONINO.

Os campeões nacionais da temporada 1950/1951 registaram 21 vitórias, três empates e apenas duas derrotas, com um impressionante total de 91 golos marcados e 28 sofridos, num total de 45 pontos – à data, o sistema de pontuação eram dois pontos por vitória, um por empate e nenhum em caso de derrota. O Boletim Sporting Club de Portugal fazia, obviamente, manchete de mais um campeonato.

A equipa ainda era uma base substancial da dos Cinco Violinos que maravilhava os estádios portugueses, embora esta tivesse sido a segunda temporada sem Fernando Peyroteo, o implacável goleador que havia encerrado a carreira.

Mas ainda desfilavam toda a arte e talento os restantes quatro desta sinfonia de acordes sempre afinados – Albano, Vasques, Travassos e Jesus Correia.

No dia 18 de Março de 1951 jogou-se a última jornada do Campeonato Nacional, já com o Sporting CP matematicamente campeão nacional. O adversário era o Olhanense, com jogo na cidade algarvia, e os Leões de Alvalade venceram por 4-0, com golos de José Travassos aos 10 minutos, de Vasques, aos 74 minutos, Mário Wilson, aos 86 minutos e Jesus Correia aos 88. A derrota dos algarvios custou-lhes a queda para a II. ª Divisão.

Reza a crónica do Boletim que o jogo limitou-se “a uma boa exibição do Sporting, daquelas exibições em que a bola gira de um lado para o outro, rodopiando e dançando animada pelos jogadores leoninos, sem o adversário lhe tocar, numa euforia de saber e de poder, toda a harmonia e encanto que deleita os olhos e os sentidos

e faz ver que o futebol é uma arte, a arte de encantamento das messas que deliram atónitas, como deliraram os algarvios, deliciados com o brinde que o Sporting lhes fez, rematando magistralmente o fim do Campeonato”, pode ler-se na análise à partida que consagrou a formação verde e branca. A equipa Sportinguista, orientada pelo inglês Randolph Galloway, alinhou com o seguinte onze: Carlos Gomes, Manuel Passos, Manuel Caldeira, Juvenal da Silva e Carlos Canário; Juca, Mário Wilson; Albano, Travassos, Vasques e Jesus Correia. Naquele tempo, não havia substituições, vale a pena lembrar Este título coincidiu com a maior diferença pontual até à altura, do primeiro classificado – Sporting CP – para o segundo FC Porto − diferença de onze pontos. O Sporting CP sagrou-se campeão nacional a três jornadas para o fim, depois de vencer o Estoril por 5-3, mas a edição 101 do Boletim coincidiu com a da última jornada do Campeonato, em que participavam 14 equipas e na qual o domínio Sportinguista foi esmagador: melhor defesa, melhor ataque, consequentemente melhor goal-average e o melhor marcador do campeonato – Vasques, com 29 golos, o último dos quais na última vitória para o Campeonato, precisamente em Olhão.

E falta dizer que este campeonato dava origem ao primeiro tetra da história e foi para o Sporting CP. Quatro títulos de campeão nacional consecutivos, que começaram em 1950/1951 e se estenderam até à temporada 1953/1954 e cuja primeira conquista aqui evocamos, numa edição do semanário a coincidir com mais um Campeonato Nacional conquistado pela equipa de futebol.

Na capa da edição, a chamada foto de família para mais tarde

recordar de todos os artífices, ou seja, o grupo de trabalho e elementos da estrutura que conduziram o Sporting CP à conquista de mais um Campeonato Nacional. A fotografia, com a identificação de todos os elementos, apresenta os obreiros da “sensacional

proeza”, titula o Boletim, com os nomes de Mário Wilson, Juca, Jesus Correia, Randolph Galloway (treinador), Octávio Barrosa (director) Fernando Vaz (secretário da secção), Passos, Juvenal e Vasques: em 2.º plano: Galileu, Veríssimo, Martins, Azevedo,

Carlos Gomes, Leandro, Caldeira e M. Marques (massagista) e no 3º plano: Barros, Canário, Travassos, César, Albano, Manuel Marques, Pacheco Nobre, Mateus e Pacheco.

Uma bonita homenagem do Boletim, porque todas as conquistas

Texto: Nuno Miguel Simas

Fotos: Museu Sporting – Centro de Documentação

têm rostos e estes foram a cara de mais uma vitória que exaltava os valores da Divisa e que faz o lema do Sporting Clube de Portugal de ‘Esforço, Dedicação, Devoção e Glória, eis o Sporting’

No interior e numa análise mais aprofundada ao último jogo dessa temporada, em casa do Sporting Clube Olhanense, é ainda ressalvada a atitude da equipa Leonina, que apesar de já ter o título concretizado, numa partida em que estava muito mais em jogo para os algarvios, nunca levou a equipa verde e branca a abdicar da vontade de ganhar e de respeitar sempre a integridade da competição, uma vez que o Boletim relembrava que na semana do jogo, tinham sido criadas várias teorias e intrigas a insinuar que o Sporting CP se poderia prestar a um favor ao clube de Olhão.

Os jogadores Leoninos deram a resposta cabal em campo, venceram e no título da análise ao jogo pode ler-se. “A vitória em Olhão traduz o desportivismo do Clube”, num tributo aos valores do respeito pela competição e claro, pelo carácter de quem representa o Sporting CP.

também uma descrição da viagem turística de Sportinguistas que viajaram desde Lisboa ao Algarve e mais precisamente a Olhão para apoiarem a equipa de futebol no jogo de consagração, diante do Sporting Clube Olhanense.

OPINIÃO MAIS DE UM SÉCULO DE HISTÓRIAS

Uma reportagem muito exaustiva já para a época, com muitos dados sobre o contributo de todos os futebolistas para o Campeonato Nacional ganho pelo Sporting CP, com uma retrospectiva do que foi a temporada destes Leões e com referência ao jornalista Ricardo Ornelas, do conceituado Diário Popular, que escrevia “No respeito das reservas [suplentes] e dos titulares, pela toada assente residiu, pois a defesa da categoria da equipa. Muitos elogios a um grupo que conseguiu compensar a saída do enorme goleador

Peyroteo, num conjunto que valeu como um todo.”

O Boletim da edição 101 pontuava também várias vitórias no que já era, à data, a visão ecléctica do Clube, reflectida em triunfos no basquetebol, no andebol, no voleibol e no atletismo, bem como no motorismo e no tiro, num clube que no início da década de 50 já era pioneiro e dava cartas, como instituição desportiva de excelência pela prática multifacetada de desporto, que honrava os fundadores: um grande clube desportivo. Deliciosa e enternecedora

“O Algarve vestiu-se de gala para receber os Sportinguistas do Grupo Turístico. O céu ‘despiu-se’ do seu manto de nuvens e de chuva e deixou que, de manhã até à tarde, o Sol tivesse iluminado e aquecido aquela terra, par conforto e deleite dos Leões. A floração foi substituída nas amendoeiras pelas gemas verdes, mas persiste nos pessegueiros. E se a natureza foi pródiga em mimos, não o foi menos a população em manifestações de carinho. O agitar das bandeirinhas verdes das janelas dos autocarros despertava saudações entusiásticas, principalmente ao longo das estradas, entre os grupos de gente moça que passeava ao entardecer. O Grupo Turístico visitou o Silves FC e o Sporting Clube de Farense e a um e outro deixou galhardetes em recordação da sua visita, com palavras de fé na unidade da família Leonina e pela congratulação da oportunidade de um abraço fraterno. Guiado pelo presidente da Direcção, José Júlio Martins, deteve-se na sede do Silves, em frente da lápide de letras douradas gravadas no mármore branco, que assinala a realização do primeiro Congresso Leonino Algarvio”, pode ler-se, numa reportagem que ilustra o sentimento de festa e de convívio que o Sporting CP sempre deu ao desporto, até como forma de integração, pluralismo e de levar a alegria e o nome do clube a todo o lado.

Os êxitos no Bilhar, o segundo festival de Ginástica do Sporting, hoje já tradicional Sarau e os contributos monetários de Sportinguistas para a sede do Clube, no Passadiço, espelhavam um clube cheio de força, de iniciativas muito mobilizador, que passam anos, décadas e séculos, continuará sempre a despertar a paixão, podemos escrever nós, em nota do chamado rodapé, em edições para continuar a honrar a memória dos que já não estão entre nós e a consolidar o sentimento de orgulho por tantas e tantas vitórias e conquistas, tão brilhantemente publicadas na edição 101 do Boletim Sporting Club de Portugal

O mais antigo jornal de Clube do Mundo está de parabéns! São 101 anos a relatar feitos de centenas e centenas de atletas e equipas ao serviço do Sporting Clube de Portugal, nas mais variadas modalidades. Num mundo cada vez mais tecnológico e ligado, este Jornal é a prova da resistência de um formato que se reinventa ao sabor dos tempos. Chegamos nos dias de hoje a qualquer lado do mundo, algo que seria impensável ou, pelo menos, muito pouco provável, há dez ou 20 anos, espalhando a boa nova Leonina.

Mais do que um mero relato das conquistas e vitórias, o Jornal é também o testemunho vivo do que foi e é ser Sporting, nunca esquecendo que “a memória é a consciência inserida no tempo”, como escreveu Fernando Pessoa. Ao reler edições passadas ficamos com a ideia da evolução desse estado e de uma forma de estar colectiva no desporto e na vida.

Com a chegada do fim de Março e o início de Abril, o Sporting CP tem vários desafios pela frente: a final da

Taça de Portugal de rugby feminino, a final four da Taça de Portugal de futsal feminino ou a final eight também da mesma competição em futsal são apenas alguns exemplos dos compromissos que temos pela frente. Sabendo também que a equipa de futebol vai entrar em campo depois de Rúben Amorim ter atingido a marcada das 101 vitórias à frente da equipa em 147 jogos – o que dá uma média alcançada de quase 70% de vitórias em todas as competições (68,7% para ser mais exacto). No espaço de apenas um mês, a equipa jogará mais seis jogos a contar para o Campeonato Nacional e dois na Liga Europa contra os italianos da Juventus FC. Um total de pelo menos 720 minutos onde a equipa sabe que tem de estar concentrada e na máxima força para atingir objectivos e vitórias para o nosso Clube.

Numa semana onde a nossa equipa de andebol conseguiu mais um feito na Europa, desejamos que Leoas e Leões voltem a rugir bem alto, elevando o estatuto do Clube, com a certeza de que este Jornal continuará a ser a memória viva e uma referência para todos os Sportinguistas. A todos os que já fizeram parte e a todos os que hoje contribuem para que o Jornal Sporting mantenha a sua qualidade e vivacidade, a minha mais sincera gratidão.

Troféu do Campeonato Nacional de 1950/1951

Miguel Braga

“FAÇO TUDO O QUE A EQUIPA PRECISAR, SEJA DEFENDER, PARTILHAR A BOLA OU SER UM BOM COLEGA”

Marcus LoVett Jr., de 27 anos, tem sido um dos principais destaques do Sporting Clube de Portugal na presente temporada, a sua primeira de Leão ao peito. Depois de já ter passado pelo nosso país em 2020/2021, ao serviço da AD Ovarense, o base norte-americano afirmou em entrevista ao Jornal Sporting ter notado uma “grande evolução” no basquetebol nacional e assumiu que “o principal objectivo é conquistar o campeonato”, não escondendo a ambição de “vencer todos os títulos possíveis” e, ao mesmo tempo, oferecer “um bom espectáculo” aos adeptos. Nascido no seio de uma família ligada ao desporto, o jogador Leonino abordou também o início da paixão pela modalidade, que surgiu quando tinha apenas duas semanas de idade, o ídolo de infância Allen Iverson e o inspirador percurso que o trouxe até à Europa.

Já estamos na recta final da sua temporada de estreia ao serviço do Sporting CP, e a verdade é que tem sido um dos principais destaques da equipa. Como se tem sentido?

Tenho-me sentido muito bem. Temos um excelente grupo e tanto a equipa técnica como o staff querem sempre ajudar. O melhor de tudo é que o plantel tem um espírito familiar, o que pode levar-nos a conseguir coisas melhores e maiores e aproxima-nos dentro e fora de campo. A nossa química e o que estamos a construir aqui é fantástico, vamos continuar a fazer o nosso papel e a trabalhar no duro uns pelos outros. O objectivo comum é ganhar a Liga, é isso que queremos.

Antes do desaire no clássico em casa do FC Porto (72-71), vinham da melhor série da época, com onze triunfos consecutivos. Como tem visto a evolução da equipa?

Tivemos alguns altos e baixos no início da temporada, quando ainda estávamos a ajustar-nos ao sistema de jogo e a tudo o resto. Depois fomos melhorando e mostrámos isso ao ganhar onze jogos consecutivos, o que prova que somos uma equipa forte, difícil de bater e muito focada. É complicado para qualquer adversário competir contra nós, e esses onze jogos foram exemplo disso. Depois do jogo contra o FC Porto disse à equipa que todos deviam estar contentes e orgulhosos de si mesmos, porque não há muitas equipas que conseguem alcançar tantas vitórias consecutivas, mas agora temos de dar continuidade a isso.

O plantel tem vindo a apresentar cada vez mais um tipo de jogo alicerçado no colectivo, com todos os jogadores a deixarem de lado as individualidades e a procurarem sempre quem está em melhor posição para atirar ao cesto. Acredita que este estilo o tem ajudado a destacar-se?

Só há uma bola em campo [risos], portanto temos de partilhá-la. Acho que todos os jogadores estão confortáveis com isso e em desempenhar o seu papel específico no seio da equipa. No final de contas, o que importa não é o individual, mas sim o colectivo. É uma questão de sabermos quando certos jogadores têm de assumir o jogo, mas nenhum de nós tem problemas em partilhar a

bola. Se conseguirmos manter isso, vai ajudar-nos muito até ao final da época.

É neste momento o jogador da equipa com mais pontos concretizados, em termos absolutos (693) e na média por jogo (17,7), além de ser aquele que soma também mais minutos (1158). Esperava ter um impacto tão significativo logo na sua primeira temporada de Leão ao peito?

Sim. Em qualquer sítio onde esteja, essa é a minha

ambição natural. Trabalhei muito no último Verão, portanto as minhas expectativas são sempre elevadas. Quero sempre ganhar e atingir todos os objectivos possíveis ao mais alto nível, por isso, sempre acreditei que teria um grande impacto. Era só uma questão de ver como as coisas saíam, mas até agora tem corrido muito bem. A equipa está a ganhar e sinto que estamos no caminho certo, e isso é a única coisa que posso pedir. Quero fazer o meu papel da melhor forma, ajudar e contribuir para mais vitórias.

Texto: Pedro Ferreira Fotografia: José Lorvão

A época arrancou desde logo com a conquista da Supertaça no dérbi frente ao SL Benfica. Como viveu esse momento no primeiro encontro oficial que disputou pelo Sporting CP?

Foi fantástico poder conquistar logo um título, é esse o objectivo estejas onde estiveres. Quero sempre ganhar todos os títulos possíveis, e poder conquistar o primeiro aqui foi muito especial. Sou o tipo de pessoa que quer sempre mais, portanto conseguir o primeiro foi muito bom, mas ainda há muito mais para ganhar. O principal objectivo é o campeonato, esse é o troféu que mais quero levantar. É algo que me deixaria muito orgulhoso, ainda por cima no primeiro ano.

Depois, acabaram por ser eliminados na fase de grupos da FIBA Europe Cup, competição na qual depositavam fortes esperanças. Acredita que isso vos uniu e tornou ainda mais fortes?

Sem dúvida. O facto de podermos disputar uma competição como a FIBA Europe Cup foi muito bom para nós. Acho que deu para perceber em que momento estávamos enquanto equipa, e também que tínhamos mais para dar. Claro que não queríamos ser eliminados, mas isso obrigou-nos a aprender com os erros naturais de quem participa neste tipo de competições. Quando regressámos à Liga, corrigimos esses erros e é isso que temos tentado fazer desde aí. No cômputo geral, acho que nos ajudou enquanto equipa e fez-nos lutar ainda mais. Dito isto, acho que foi um momento decisivo da época para nós e, no final de contas, acabou por ajudar-nos.

Em seguida, passaram por uma fase de menor fulgor, com derrotas diante do Vitória SC e do Imortal BC, mas responderam de forma afirmativa com a vitória na Taça Hugo dos Santos, na qual bateram o FC Porto nas meias-finais e AD Ovarense na final. Sentiu que essa conquista teve um sabor especial por surgir numa altura em que não eram apontados como favoritos?

Foi bom porque senti que no início da temporada demos alguns vislumbres do que podíamos ser enquanto equipa, e nesse momento conseguimos voltar a mostrar isso. O treinador sempre puxou por nós nos treinos para sermos perfeitos, e acho que crescemos com isso. Além disso, temos de estar atentos a nós próprios e ser responsáveis uns pelos outros na equipa. O facto de estarmos nessa situação ajudou porque elevou-nos a um nível superior, até porque sabíamos o quão bons eramos e do que eramos capazes. Era apenas uma questão de nos juntarmos, sermos colectivos e cumprirmos os objectivos. Isso ajudou no nosso desenvolvimento enquanto equipa.

Acabou por ser o melhor marcador tanto na Supertaça (22 pontos) como na Taça Hugo dos Santos (41). Apesar de tímido, gosta de assumir o papel principal nos momentos decisivos?

Sem dúvida. Dou sempre tudo dentro e fora de campo e, por isso, espero certas coisas de mim próprio. Faço o que quer que seja que a equipa precise, seja defender, partilhar a bola ou ser um bom colega de equipa, a aplaudir ou a motivar os jogadores. Orgulho-me disso e quero sempre ter a certeza de que sou uma peça importante para a equipa ao ajudar seja no que for.

Para ter estes números, contou com a ajuda dos seus colegas. Como foi recebido por eles?

A recepção foi muito boa. Já conhecia o Travante [Williams] dos tempos em que joguei na AD Ovarense, foi alguém com quem falei até antes de vir para cá. Todos me receberam de braços abertos e aceitaram-me como sou, dentro e fora de campo. Tudo tem corrido muito bem aqui, não posso queixar-me de nada, os meus colegas são fantásticos e tentam deixar-me o mais confortável possível. É sem dúvida um ambiente familiar, estou contente por jogar com eles.

Tem vários colegas norte-americanos. Eles também foram um grande apoio quando chegou? Claro que sim, mas no basquetebol, independentemente de onde estejas, todos falam uma língua comum dentro de campo. Todos falam a língua do basquetebol e, por isso, conseguimos sempre comunicar uns com os outros e estar ao mesmo nível. A coisa boa desta equipa é que todos são muito compreensivos e pacientes, dão-te o tempo necessário, e é muito bom ter isso.

Além disso, a equipa conta com um grande apoio dos Sportinguistas. Eles surpreenderam-no?

Diria que, especialmente nos jogos fora, ver tantos adeptos a apoiar em lugares tão distantes de Lisboa deixou-me surpreendido. Apoiam-nos por todo o país, e isso é fantástico. Houve sítios em que fiquei espantado por ver tanta gente, foi entusiasmante para mim. A única coisa que posso dizer é para continuarem a apoiar, precisamos do maior número possível de adeptos nos pavilhões. Continuem a puxar por nós porque estamos a lutar com tudo para deixar-vos felizes.

E relativamente ao que encontrou no Sporting CP enquanto Clube, é o que já esperava?

O facto de ser um grande clube faz com que tenhamos sempre atletas de diferentes modalidades perto de nós, essa é a melhor parte de integrar uma instituição como esta. Costumo ver os jogadores do voleibol e do hóquei em patins e cumprimentamo-nos, mas não muito mais do que isso. Ainda assim, a certo ponto gostava de ir a jogos e conhecer outras equipas para vê-las fazer aquilo que sabem fazer melhor.

E como é jogar no Pavilhão João Rocha com as bancadas repletas? É uma boa sensação?

É de loucos ver o Pavilhão João Rocha cheio, com os adeptos a apoiar durante os 40 minutos. Queremos ser melhores a cada dia que passa e ter mais e mais adeptos aqui presentes, é isso que desejamos. No final de contas, fazemos isto por nós próprios, pelas nossas famílias, treinadores e Clube, mas ao mesmo tempo fazemos isto pelos adeptos pois queremos sempre oferecer-lhes um bom espectáculo. É bom ver um Pavilhão João Rocha completamente cheio.

Já tinha jogado em Portugal pela AD Ovarense, na segunda metade da temporada 2020/2021, mas nunca tinha vivido na capital. Como se tem sentido numa grande cidade como Lisboa?

É muito bom, sem dúvida. É claramente uma cidade maior do que qualquer outra por onde tenha passado, e isso é entusiasmante. Está quase sempre calor e gosto de Lisboa porque não é demasiado barulhenta, é bastante relaxada, o que é perfeito tendo em conta o tipo de pessoa que sou. Tenho sido feliz aqui, é bom poder sair para andar um pouco e fazer coisas normais sem stress, como passar tempo com a minha namorada ou coisas do género. Gosto de Lisboa.

E já tem algum local preferido ou especial a que goste de ir nos seus tempos livres?

Já fui uma ou duas vezes à praia, estou a começar a conhecer a cidade aos poucos. Ainda não tive muito tempo para sair porque tenho estado muito focado na temporada e em tentar alcançar grandes objectivos aqui, mas o que já tive tempo de conhecer tem sido fantástico.

E aprecia a comida portuguesa? Já teve oportunidade de experimentar algum prato típico?

Para ser honesto, ainda não. Talvez os meus colegas de equipa possam ajudar-me com isso [risos] e indicar-me alguns sítios, mas é definitivamente algo que vai acabar por acontecer.

Tem uma família muito ligada ao basquetebol. A sua irmã mais nova, Jyah LoVett, também joga e na próxima época vai integrar a equipa da Universidade San José State, enquanto o seu pai, Marcus LoVett Sr., foi jogador e é treinador. Como foi crescer rodeado por basquetebol?

Tudo começou num pavilhão quando tinha apenas duas semanas de idade, foi aí que nasceu a minha paixão pelo basquetebol. Depois, aos dez anos, comprometi-me comigo mesmo em como queria ser mais sério em relação ao basquetebol pois era isso que queria fazer. O meu pai sempre me apoiou durante esse caminho, como pai e como treinador, e tentou ajudar-me da melhor forma possível. Tanto ele como todos lá em casa são muito competitivos e, por isso, também tive de ser. Acho que ter esse pedigree ajuda-nos de certa forma ao longo do nosso percurso e valorizo o facto de o meu pai, a minha mãe e a minha família me terem criado da forma como criaram. Tento ser um bom exemplo segundo a forma como me educaram, estou a tentar encontrar o meu caminho. Os meus agradecimentos e elogios vão para a minha família.

Nasceu em 1996, em Fort Wayne, no estado do Indiana, a cerca de três horas de distância de Chicago, mais ou menos no final de uma era de ouro para os Chicago Bulls, onde brilhava Michael Jordan, entre outros. Quem era o seu ídolo nessa altura e quem mais o inspirava?

Apesar de ter nascido nos anos 90, a minha referência nessa altura era o Allen Iverson. Ver um jogador baixo, rápido, destemido e determinado, que nunca para, foi algo que me atraiu. O meu pai acabou por perceber isso e disse-me que não podia ficar chateado por gostar dele, até porque fazia sentido, portanto a partir daí comecei a observá-lo cada vez mais e a ver o que ele fazia que o tornava único. Tentava tirar pequenas coisas daí para depois fazer a minha própria mistura. Além dele, mais tarde houve outros que me inspiraram como o Steve Nash, o Pete Maravich ou o Chris Paul, jogadores que podia estudar ao ver como jogavam de um ponto de vista táctico, além da forma como pensavam o jogo. Mas o Allen Iverson foi o primeiro de todos.

E como foi o início do seu trajecto no basquetebol?

Começou a jogar com que idade?

Comecei a jogar de forma mais séria com dez anos, foi aí que percebi que queria dedicar-me ao basquetebol. O meu pai perguntou-me se queria mesmo isto ou apenas jogar, e eu respondi que queria levar isto a sério e chegar o mais alto possível. Entre o sexto e o oitavo ano, saía das aulas às 14h30, caminhava 30 minutos para chegar a casa e depois tinha um bocadinho para relaxar, ➵

até o meu pai dizer para irmos para o parque treinar. Ficávamos lá das 16h até às 20h, até já não haver luz, sempre a trabalhar no duro. As pessoas começaram a ver-nos fazer isso e às vezes paravam totalmente o carro para vir perguntar ao meu pai o que estávamos a fazer, porque também queriam formar parte daquilo. Viam-nos todos os dias no parque a trabalhar até não dar mais e isso ajudou-me muito. Tens sempre de ter alguém que te motive de alguma forma e o meu pai foi essa pessoa para mim. Ele fez com que me esforçasse ao máximo e isso foi muito bom para mim, agradeço-lhe porque é algo que deves levar contigo para onde quer que vás.

E quando começou a perceber que podia fazer do basquetebol a sua profissão no futuro?

Diria entre o meu nono e décimo ano, foi aí que percebi que podia chegar a um nível superior e tornar-me profissional. Quando me apercebi disso, disse para mim que tinha de continuar a trabalhar e nunca parar. Sabia que se fizesse isso, algo de bom acabaria por acontecer, só não podia parar. Depois foi manter-me motivado e encontrar coisas diferentes para trabalhar. Se não era bom em alguma coisa, tinha de melhorar, fosse através de vídeos ou ao aperfeiçoar o físico. Queres sempre dar o próximo passo e, quando sabes isso, tens de continuar a trabalhar.

Começou o secundário na Providence High School (9.º e 10.º anos) e passou depois pela San Gabriel Academy (11.º), duas escolas na Califórnia, tendo terminado na Morgan Park High School (12.º), em Chicago. Segundo sei, num jogo no 9.º ano marcou um total de 57 pontos…

Foi no Torneio Nacional, que junta as melhores equipas do país. Foi o jogo de abertura da competição, contra

a equipa anfitriã, por isso não estávamos à espera de ganhar. Eles tinham autênticos gigantes na equipa e não parecia mesmo que pudéssemos vencer, mas durante o jogo as coisas começaram a acontecer e estávamos a lutar como uma verdadeira equipa. Era um jogo de parada e resposta, cada vez que eles marcavam eu também o fazia, e acho que houve até dois prolongamentos. Quando olhei para cima, tinha 57 pontos, apesar de durante o jogo me lembrar de ouvir o speaker dizer o meu nome e que já tinha 40 pontos. Só me apercebi que eram 57 quando o encontro acabou e me disseram. Não me interessava quantos pontos tinha, estava só a tentar ganhar e a fazer tudo para ajudar a equipa, é esse o tipo de jogador que sou.

Depois disso rumou a Nova Iorque para jogar pela Universidade de St. John. Como foi essa experiência e que importância teve para si?

Foi uma excelente experiência estar numa grande cidade como Nova Iorque e poder jogar um tipo de basquetebol diferente. As pessoas de lá gostam muito de ti se fizeres bem as coisas, e correu-me bem. Fui para lá por causa dos adeptos, que dão tudo. Mesmo antes de assinar, andavam sempre atrás de mim e isso foi a melhor parte. Fizeram-me sentir em casa mesmo antes da minha chegada e soube desde logo que queria jogar por eles, além da cultura que se respira lá. A equipa deles joga sempre para vencer e está entre as dez universidades do país com mais vitórias conseguidas, portanto já havia alguma tradição. Queria fazer parte daquilo, sabendo dos jogadores que jogaram lá antes de mim, e isso teve um grande peso na hora de decidir. Seria bom ter vencido mais jogos, mas tive uma excelente experiência com as pessoas, os adeptos e também os meus colegas de equipa. São relações que ficarão para sempre comigo.

Apesar de ter apenas 27 anos de idade, já actuou em vários países como Sérvia (KK Sloboda Užice), Turquia (Yalovaspor BK) e Finlândia (Vilpas Vikings). O que mais recorda dessas passagens e o que retirou delas e traz consigo hoje?

Diria o amor que recebi em todos os países por onde passei. Em qualquer sítio para onde vás a tua experiência tem sempre muito a ver com adaptares-te à forma como as coisas acontecem lá, é preciso abraçar as situações em que nos encontramos para podermos crescer. Mas gostei de todos os sítios por onde passei e sinto que isso me ajudou bastante a estar onde estou hoje.

E que diferenças encontrou entre o basquetebol norte-americano e o praticado na Europa?

Sinto que na Europa o jogo é mais táctico e mais pensado. Além disso, o campo é mais pequeno, o que faz uma grande diferença porque tudo tem de estar mais afinado. Na América há tantos jogadores que fazem tudo dentro de campo, o que faz com que saia um pouco dos instintos naturais de cada um. Já aqui é preciso pensar mais o jogo, até porque há muitos jogadores muito inteligentes. Podem não ser os mais rápidos, mas têm a inteligência e essa é a grande diferença.

Em 2020/2021 viveu a primeira aventura em Portugal, na AD Ovarense. Que importância teve essa experiência na hora de aceitar o convite do Sporting CP quando jogava na Finlândia?

Foi muito importante, sem dúvida. Trataram-me tão bem quando estive na AD Ovarense que só posso

agradecer por ter podido jogar por eles. Fizemos algumas coisas muito boas durante os quatro meses em que lá estive, e eles são sem dúvida uma das razões pelas quais regressei a Portugal. Gostei tanto de estar em Ovar e da forma como me trataram, que pensei logo que se tivesse outra oportunidade para voltar para um clube como o Sporting CP gostaria muito. Acabou mesmo por acontecer e estou-lhes grato por estar onde estou neste momento. Teve sem dúvida um papel importante no meu regresso porque já conhecia Portugal, foi fácil voltar.

E o facto de poder trabalhar novamente com Pedro Nuno Monteiro, técnico do Sporting CP com quem já tinha conseguido excelentes números na passagem por Ovar, foi determinante?

Sem dúvida. Ter um treinador com quem já tinha trabalhado antes torna as coisas mais fáceis. Ele é muito determinado e exigente, quer sempre ganhar mais do que tudo. Isso é algo em que somos parecidos, queremos sempre ganhar e estamos dispostos a fazer tudo para isso. Isso é algo de que gosto nele e uma das principais razões que me fizeram querer trabalhar com ele.

Visto que já tinha jogado em Portugal, como avalia a evolução do basquetebol nacional?

Sinto que há uma grande evolução desde a última vez em que cá estive. Mesmo as equipas que estão na parte inferior da tabela, são fortes e podem vencer-te. Essa é uma das melhores coisas desta Liga e sinto que todas as equipas estão a melhorar, não apenas as que lideram. Ter o nível de competitividade que estamos a ter esta temporada é muito bom, é algo que é necessário e que só pode melhorar nos próximos anos. Sinto que a Liga está a caminhar na direcção certa.

A segunda fase da Liga está perto de terminar. Como olha para o momento actual da equipa?

Sentimo-nos bem, apesar de haver algumas coisas que podemos e devemos melhorar. Temos de fazer isso nos treinos para que os jogos sejam mais fáceis, mas todos estão com o mindset certo, sabem o que têm de fazer e o que querem alcançar. Estamos prontos para o que aí vem.

Os três principais candidatos ao título estão igualados no topo. Vai ser uma luta intensa até fim para garantirem o primeiro lugar e chegarem aos play-offs com vantagem no factor casa…

É esse o objectivo. Já estivemos isolados na liderança durante a temporada e queremos voltar a estar nessa posição. Temos falado nisso desde o início da época e temos oportunidade de conseguir. Mas esse objectivo começa já pelo jogo deste fim-de-semana, temos de cumprir a nossa tarefa e depois seguir para o próximo. Levamos uma semana de cada vez e, quando chega a hora, tentamos fazer todos os possíveis para conseguirmos vencer e alcançar os objectivos.

São a única equipa nacional que já conquistou títulos. Essa dinâmica pode dar-vos vantagem?

O facto de termos vindo a ganhar pode ajudar-nos e ser uma vantagem, mas ao mesmo tempo não podemos focar-nos demasiado nisso. Temos de concentrar-nos em fazer o que fazemos melhor porque, se assim for, no final vamos olhar para o resultado e sairemos vencedores. Desde que nos foquemos nisso e não pensemos demasiado, vamos ser o que devemos ser.

“O plantel tem um espírito familiar”, apontou Marcus LoVett Jr.

MODALIDADES BASQUETEBOL

BASQUETEBOL SOMA E SEGUE ANTES DO DÉRBI

MISSÃO CUMPRIDA NO PAVILHÃO JOÃO ROCHA E NA ARENA OVAR. SPORTING CP DESCOMPLICOU CEDO A RECEPÇÃO À UD OLIVEIRENSE E DEPOIS, NUM JOGO DE MUITA LUTA, TEVE DE SE APLICAR PARA SE MANTER NO CONTROLO FRENTE À AD OVARENSE.

OPINIÃO PARABÉNS, COMPANHEIRO DE VIDA!

Depois do desaire no Dragão

Arena, os Leões do basquetebol responderam à altura e venceram dois jogos num curto período de quatro dias antes do dérbi com o SL Benfica.

Primeiro, na quarta-feira da semana passada, a turma de Alvalade venceu e convenceu (94-70), subjugando desde cedo uma UD Oliveirense que ainda não tinha perdido na segunda fase, mas que no Pavilhão João Rocha, depois do primeiro período nunca mais conseguiu reagir para discutir o triunfo. Com 17 pontos, Eddy Polanco destacou-se como o Leão mais concretizador.

Já no sábado, a equipa de basquetebol do Sporting CP visitou e bateu a AD Ovarense por 70-78 no jogo da quinta jornada do grupo A da segunda fase da

Liga. A tarefa não foi nada fácil, embora os Leões tenham liderado durante praticamente toda a partida – exceptuando o primeiro período. Em Ovar, Isaiah Armwood brilhou com 19 pontos e nove ressaltos.

Ora, nesse embate frente ao quinto classificado, assim que a intensidade defensiva Leonina se fez sentir, rapidamente se dilatou a vantagem no marcador, graças principalmente aos triplos consecutivos de Travante (dois) e LoVett Jr. (7-18).

Contudo, na recta final dos primeiros dez minutos, a AD Ovarense aproveitou o desacerto ofensivo verde e branco e com um parcial de 14-0 saiu a vencer para o segundo período por 21-18.

Seria um quarto de muita luta, que obrigou os Leões a correr atrás de um empate que chegou

22 de Março de 2023 | Liga – 2.ª fase – Grupo A – 4.ª jornada | Pavilhão João Rocha

SPORTING CP

94 -70

(23-16; 31-21; 14-11; 26-22)

Sporting CP: Travante Williams (11), Eddy Polanco (17), Ricardo Monteiro (7), Marko Loncovic, Diogo Ventura [C] (6), António Monteiro (5), João Fernandes (2), Diogo Araújo (6), André Cruz (10), Joshua Patton (2), Isaiah Armwood (14) e Marcus LoVett Jr. (14). Treinador: Pedro Nuno Monteiro.

25 de Março de 2023 | Liga – 2.ª fase – Grupo A – 5.ª jornada | Arena de Ovar

AD OVARENSE

SPORTING CP 70 -78

(21-18; 13-20; 18-18; 18-22)

Sporting CP: Travante Williams (18), Eddy Polanco (6), Marko Loncovic (3), Diogo Ventura [C] (18), António Monteiro, João Fernandes, Diogo Araújo (3), André Cruz, Joshua Patton, Isaiah Armwood (19) e Marcus LoVett Jr. (11). Treinador: Pedro Nuno Monteiro.

com o 32-32 a cerca de três minutos do intervalo. Ainda assim, o Sporting CP não se ficou por aqui e, com mérito, desta vez iria a vencer para o intervalo por 3438, graças a Diogo Ventura. Mais errático foi o reatamento, também pela prevalência das defesas sobre os ataques. No entanto, nada demoveu a turma de Alvalade da liderança, com Travante a cimentá-la em 4047. Por sua vez, o conjunto de Ovar respondia sempre e foi-se mantendo na discussão do resultado, ficando tudo em aberto para os derradeiros dez minutos (52-56).

Começariam com triplos a cair de um lado e do outro, alertando que a disputa continuaria e seria até ao fim, embora os Leões continuassem sempre por cima do resultado. Contudo, como ao longo de todo o encontro, a AD Ovarense, embalada pelos seus adeptos, mostrou-se sempre bem viva e pronta a ameaçar o triunfo da turma de Alvalade, que nesta fase contou com um Ventura decisivo no ataque (65-72).

Seja a gerir os ritmos do ataque, nos ataques ao cesto ou desde a linha de lance livre, o capitão verde e branco nunca tremeu –acabou com 18 pontos - e encaminhou a vitória para Alvalade, antes de LoVett Jr. assinar o 7078 final.

Com este desfecho, os Leões de Pedro Nuno Monteiro seguem na liderança do grupo A desta segunda fase com os mesmos 49 pontos que somam também FC Porto e SL Benfica. Precisamente na próxima jornada, o Sporting CP terá pela frente mais uma deslocação, desta feita ao Pavilhão da Luz para um dérbi com as águias e a liderança em jogo.

A cada edição de aniversário, até porque não vou ler, desde que colaboro com o Jornal Sporting, o escrito do aniversário anterior, arrisco a ser repetitivo, até porque não sei falar de Sporting de outra forma que não seja com o coração ao alto. E neste caso tenho mais uma vez o privilégio de estar a escrever para o jornal do Clube que amo desde criança, em mais uma edição de aniversário, no caso a dos 101 anos de uma “Razão de Ser”, e que bonita foi a razão de ser para todo o sempre do título da primeira edição do já longínquo dia 31 de Março de 1922. Desde então, e porque tantas gerações ajudaram no crescimento desta publicação que honra e enobrece o nosso Clube, quanto esforço, quanta dedicação, quanta devoção foram levadas a cabo para que semanalmente, em mais de um século de vida, fosse transmitida tanta Glória daquele que é o clube mais ecléctico e ganhador do desporto português. Daquele clube que tem tido um papel que por vezes substitui mesmo o país na projecção e divulgação do desporto.

Daquele clube que é muito mais do que desporto, e tem até uma enorme componente social, que tem aderido a tanta causa, feita de humanismo e de altruísmo.

Foi também nesta publicação que comecei a colaborar sem carácter de periodicidade na década de 90 do século

passado, que aprendi quase a ler com tão bons jornalistas que ao longo dos tempos por aqui passaram.  Era quase peregrino o chamamento do Sr. Brito, vizinho do andar de baixo do prédio onde residia em criança, para ler em casa dele, ou ir buscar o Jornal Sporting que ele acabado de o ler me dava para o “devorar” da primeira à última página. Neste jornal, que é o mais antigo de clubes do Mundo, num pioneirismo que tanto tem distinguido o Sporting Clube de Portugal também em tantas outras áreas, e sob a pena de ilustres Leões, li estórias deliciosas de vida do nosso Clube. Vi nele retratados tantos e tantos êxitos nacionais e internacionais. Aprendi com ele, quando os tempos não estavam à distância de um clique no Google, tanto da história do nosso Clube, tantos recortes dele ainda hoje guardo. O Jornal Sporting tem sido pois um companheiro de vida, não só meu, mas também da enorme diáspora Leonina espalhada pelo Mundo. Que estoicamente tem resistido à crise das edições em papel, e que semanalmente faz chegar as notícias do Clube a assinantes espalhados pelo Mundo. A cada ano é com alegria redobrada que aqui escrevo a coluna de opinião alusiva a cada edição de aniversário. Antes de as escrever, já aqui as lia escritas por outros. Quando nele deixar de escrever continuarei a ler. São 101 anos de uma História imensa feita por tantos. No futuro, acredito, tantos outros o farão. Os tempos passam. O Jornal Sporting fica. Obrigado a ele pelo que para mim representa. Um companheiro de sempre na minha viagem terrena desde criança.

Parabéns!

Juvenal Carvalho

Texto: Xavier Costa

ENTREVISTA * VÂNIA

SILVA

“SEMPRE QUE O SPORTING CP PRECISAR DE MIM, CÁ ESTAREI”

No passado dia 12 de Março, Vânia Silva despediu-se de uma longa carreira na Taça da Europa de lançamentos realizada em Leiria, de onde é natural. Aos 42 anos, a recordista nacional do lançamento do martelo (69,55 metros, 2011, Vila Real de Santo António) que representou o Sporting Clube de Portugal entre 2009 e 2023 vai focar-se, apenas, na profissão de professora de educação física em Ponte de Sor, onde foi colocada. Foi na cidade alentejana que a Leoa − que participou em várias edições de Jogos Olímpicos, Mundiais e Europeus − foi entrevista pelo Jornal Sporting para garantir que está “muito contente” com o que fez: “Há sempre aspectos negativos, que acabam por ser esquecidos e ficam os bons momentos”.

Ainda é tudo muito recente, mas como se sente com este fim de carreira?

Ainda é, de facto, muito recente. Muita gente me pergunta como me sinto, mas ainda só passaram duas semanas. A decisão foi minha, não houve qualquer imposição, e por isso penso que será fácil. Já me disseram que pode vir aí uma fase de luto, mas ainda não cheguei lá.

Calculo que tenha sido uma decisão tomada há algum tempo...

Comecei a ficar desmotivada em Outubro, Novembro, algures por aí. Andava algo triste e já não conseguia treinar bem. Falei com o Paulo [Reis, treinador], e expliquei que queria desistir. Ele não estava à espera, mas compreendeu e pediu para esperar até Março para me despedir na Taça da Europa.

O que pesa mais? A felicidade por ter conseguido o que conseguiu ou a tristeza por perceber que esta viagem chegou ao fim?

Estou muito contente com tudo o que fiz. Há sempre aspectos negativos, que acabam por ser esquecidos e ficam os bons momentos.

Quando e como é que começou na modalidade? Especializou-se logo nos lançamentos e no martelo? Comecei no desporto escolar, com os corta-matos. Numa dessas provas estava o Paulo Reis, que me desafiou a experimentar a modalidade a nível federado. Aceitei e comecei na corrida. Cheguei a um dia em que percebi que já não queria mais correr. Estive para desistir, mas explicaram-me que havia mais disciplinas. Experimentei tudo menos salto com vara e marcha. O Paulo Reis já era treinador de lançamento do martelo e eu percebi que tinha algum jeito.

Chegou a jogar andebol. O que a fez ficar pelo atletismo?

O atletismo foi ficando sempre, até porque tinha colegas na modalidade e era fácil arranjar transportes para casa.

Qual foi o momento em que percebeu que podia fazer uma boa carreira na modalidade?

Houve um estágio para atletas jovens com um treinador

italiano que disse ao Paulo para não perder tempo comigo. Ainda bem que ele perdeu tempo. Com o treino e a dedicação dos dois, conseguimos alcançar o que alcançámos. Eu não era uma superstar, consegui o que consegui com trabalho.

Já falou várias vezes do Paulo Reis. Qual foi a importância dele na sua carreira?

Construímos a carreira juntos. Ele também era um miúdo, temos poucos anos de diferença, e ele construiu a carreira treinador enquanto eu construía a de atleta. Sempre juntos.

Como olha para o sucesso que Paulo Reis está a ter, agora de forma mais reconhecida, como treinador e como líder do atletismo do Sporting CP?

Texto: Luís Santos Castelo Fotografia: Isabel Silva, João Pedro Morais

Com muita alegria. A Auriol [Dongmo] está-lhe a dar aquilo que eu não consegui e é bem merecido pelo tempo todo que ele entregou ao atletismo.

Quais eram a sua melhor qualidade e pior defeito enquanto atleta?

Eu era persistente, mas não gostava de mudanças.

Já disse que gostava de ter chegado aos 70 metros. O que faltou para conseguir essa prestigiada marca?

Não sei o que faltou. Fiz tudo com a máxima entrega. Não deu para chegar aos 70 metros com muita pena minha, fiquei a escassos 45 centímetros.

Fica alguma tristeza por nunca ter atingido uma final nessas provas?

Sim. Em Munique [Europeus de 2002], fiz a marca, mas cometi um erro e foi nulo e fiquei fora da final. Talvez tenha sido a prova mais negativa.

Conquistou inúmeros títulos nacionais em vários escalões. Sempre deu importância às provas em Portugal, mesmo quando começou a competir no estrangeiro?

Sim. Nos primeiros anos sempre tive adversárias como a Sónia Alves ou a Maria José Conde, mas elas depois desistiram e comecei a lutar comigo própria. Cada prova era importante, como um Campeonato do Mundo.

Qual foi a melhor prova da carreira?

A primeira, principalmente, foi espectacular porque estávamos a apoiar em cada prova. No final, quando conseguimos um título que sonhávamos há tantos anos foi espectacular. À noite, no jantar, os atletas das outras equipas levantaram-se e começaram a bater palmas. Estes pequenos momentos foram muito bons.

Conseguiu também bons resultados nas provas de veteranos, chegando mesmo a bater o recorde do mundo do martelão. Esta vertente também a apaixona? Comecei a ficar muito apaixonada pelo martelão, que era uma prova diferente e que me motivava a bater recordes.

Mesmo deixando o atletismo ao mais alto nível, vai continuar ligada ao desporto, nomeadamente com a prática do padel. Há quanto tempo pratica?

Experimentei há pouco mais de um ano, ainda em Leiria, e adorei. Fiquei logo apaixonada. Entretanto fui colocada aqui, em Ponte de Sor, e comecei a treinar aqui. Conheci muita gente a partir do padel, um desporto muito social. Foi uma ajuda muito grande na integração em Ponte de Sor.

Depois de tanto tempo a competir individualmente, é bom ter um parceiro para partilhar sucessos e frustrações?

Sim, e a parte social. Treinamos, jogamos e no final temos uma mesa à nossa espera para beber um copo e conversar.

Estamos em Ponte de Sor, onde é professora de educação física para alunos do ensino depois de o ter feito durante muito tempo em Leiria. Como foi juntar essa profissão com a de atleta?

Competiu por todo o mundo ao longo dos últimos 25 anos. Todas as viagens e experiências que foi tendo valem tanto como os bons resultados?

Sim. A parte boa do atletismo é que dá para viajar e conhecer o mundo. São experiências inesquecíveis. Tentei sempre ir para lá da competição e conhecer os sítios. Sem o atletismo talvez tivesse ido a Espanha e pronto.

Houve alguma dessas viagens que tenha ficado mais na memória? Se sim, porquê?

A primeira, que foi em França, em Annecy, quando era júnior. Lembro-me também de uma à Holanda para os Europeus sub-23. Até ao quinto lançamento estava em terceiro, mas depois fiquei em quarto.

Participou em três Jogos Olímpicos, cinco Campeonatos do Mundo e três Campeonatos da Europa. Como foi pisar esses palcos?

Não tem nada a ver com uma competição nacional. O mais difícil nestas competições é ter o apuramento em apenas três lançamentos. É muito stressante. Mesmo estando a 100%, se falharmos o primeiro os outros dois tornam-se muito complicados. É a parte stressante da qual não vou sentir falta.

Foram duas. Uma Taça da Europa na Croácia em que fiquei em segundo e, depois, outra Taça da Europa em Espanha, nas Canárias. O melhor Campeonato do Mundo foi o da Coreia do Sul, num ano em que optámos por ter uma ajuda psicológica que é fundamental. Por vezes fugimos um pouco disso, mas essa ajuda foi preciosa. Fiz grandes marcas nesse ano.

Quando terminei a faculdade foi convidada a dar aulas em Leiria. Dava aulas de manhã e tinha a tarde para treinar. Quando fui colocada em Ponte de Sor, comecei a pensar mais na minha carreira enquanto professora porque percebi que já tinha dado tudo o que conseguia ao atletismo.

Algumas das melhores marcas que tem, incluindo o recorde nacional, foram em provas colectivas pelo Sporting CP. Esse tipo de competições deixavam-na motivada?

Tinha a motivação extra de representar um clube que era tudo para mim e, por isso, conseguia bons resultados.

Pelo Sporting CP, conquistou títulos nacionais individuais e colectivos, mas acredito que as vitórias nas Taças dos Clubes Campeões Europeus de pista em 2016 e 2018 tenham sido especiais. O que recorda dessas provas em Mersin, na Turquia, e em Birmingham, em Inglaterra, respectivamente?

É mais difícil motivar os alunos ou motivar-se a si própria enquanto atleta?

Acho que os alunos [risos]. Esta realidade actual é muito diferente da minha quando era aluna. Nós queríamos movimento e actividade, os alunos de hoje preferem ficar em casa a jogar.

É natural de Leiria, onde se encontra o Centro Nacional de Lançamentos, local de treino dos principais atletas deste tipo de disciplinas em Portugal. Como vê a evolução dos lançadores em Portugal, em especial no peso?

Portugal começou tarde nos lançamentos, era conhecido pelo meio-fundo, fundo, corta-mato. Começou a haver formação de treinadores, em especial em Leiria, e foi muito bom porque a informação começou a ser partilhada. Procuraram sempre aprender mais e hoje são eles os procurados porque treinam excelentes atletas.

“Eu não era uma superstar, consegui o que consegui com trabalho”

“A parte boa do atletismo é que dá para viajar e conhecer o mundo. São experiências inesquecíveis”

“Estamos no bom caminho e há que continuar e lutar pelo emblema do Sporting CP em cada prova”

A Leoa representou o Sporting CP entre 2009 e 2023

Olhando para a equipa que deixa no Sporting CP, assim como a formação masculina, vê o futuro com bons olhos?

O Sporting CP sempre teve um bom nome e estamos a recuperar um pouco do que perdemos. Estamos no bom caminho e há que continuar e lutar pelo emblema do Sporting CP em cada prova. Por vezes, os mais velhos têm algum receio e os mais novos avançam sem medo e a aposta na formação tem sido boa.

Aos adeptos do Sporting CP e do atletismo que a acompanharam ao longo dos anos, o que quer dizer? Muito obrigado por me seguirem e por terem estado presentes na minha despedida, que foi excelente. Nunca imaginei que fosse assim. Sabia que ia receber umas flores, mas nunca pensei que fosse tão espectacular. Sempre que o Sporting CP precisar de mim, cá estarei.

MODALIDADES FUTSAL

TRIUNFO DIFÍCIL EM PORTIMÃO

PORTIMONENSE SC OBRIGOU SPORTING CP A SUAR PARA VENCER NO ALGARVE (5-6).

A equipa masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal visitou e bateu, no último domingo, o Portimonense SC por 5-6 na 19.ª jornada da fase regular da Liga.

Num encontro complicado, os Leões de Nuno Dias começaram na frente, tendo inaugurado o marcador aos sete minutos, quando Esteban Guerrero, assistido por Pany Varela, atirou uma

bomba para o fundo das redes. Cinco minutos depois, Alex Merlim deu início a um lance estudado de bola parada, dando em Hugo Neves para este servir Zicky Té, que facturou para o 0-2.

Logo a seguir, Guitta viu o cartão vermelho directo e o Portimonense SC aproveitou a vantagem numérica para reduzir por intermédio de Tomás Reis.

Diogo Santos ainda voltou a estabelecer uma diferença de dois golos (1-3), mas, até ao

26 de Março de 2023 | Liga - fase regular − 19.ª jornada | Pavilhão Desportivo da Boavista, Portimão

PORTIMONENSE SC

Tomás Reis (12’, 29’ e 40’)

Alan Gitahy (17’ e 20’)

SPORTING CP 5 - 6

(3-3 ao intervalo)

intervalo, Alan Gitahy bisou para os algarvios, que conseguiram ir para o descanso com 3-3 no marcador.

No segundo tempo, voltou a entrar melhor o Sporting CP, com Diego Cavinato a apontar o 3-4. A seguir foi Pany Varela a rematar com a bola a desviar em Alan Gitahy antes de parar na baliza do Portimonense SC.

Ganhar embalagem acabou

em goleada

A equipa feminina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu a Académica de Coimbra, por 9-1, na 19.ª jornada da fase regular da Liga. As Leoas tiveram uma entrada a frio no jogo e até foi a formação de Coimbra a inaugurar o marcador, por Diana Silva. Mas daí em diante, só deu Sporting CP. O último minuto do primeiro tempo foi avassalador, com três golos. Kika abriu a contagem para as Leoas, que através de mais duas finalizações, de Carolina Pedreira e de Débora Queiroz, levaram a equipa para o 3-1 ao intervalo.

Esteban Guerrero (7’), Zicky Té (12’),Diogo Santos (16’), Diego Cavinato (23’), Pany Varela (25’), Tomás Paçó (39’)

Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Abel Vaz, Diogo Santos, Tomás Paçó, Zicky Té, Hugo Neves, Pauleta, Emanuel Pereira, Guitta [GR], Diego Cavinato, Pany Varela, Miguel Ângelo, Alex Merlim [C] e Esteban Guerrero.

Treinador: Nuno Dias. Disciplina: cartão amarelo para Tomás Paçó (40’) e cartão vermelho para Guitta (12’).

O conjunto visitado não desistiu e Tomás Reis voltou a marcar (4-5), com o Sporting CP a rematar várias vezes aos ferros. Finalmente, aos 39 minutos, uma grande jogada de Zicky Té e Tomás Paçó terminou com o golo do último para o 4-6. Tomás Reis ainda chegou ao hat-trick, reduzindo para 5-6, mas estava encontrado o vencedor.

Nota: o Sporting CP vs. SC Braga, referente ao quartos-de-final da Taça de Portugal, terminou já depois do fecho desta edição do Jornal Sporting, razão pelo qual não é mencionado.

A segunda parte teve mais seis golos. Kika abriu a contagem logo no primeiro minuto, seguiram-se mais quatro golos, com Débora Queiroz a assinar três deles.  Ana Alves também marcou após jogada individual de Luana Vieira e Kika, que tinha aberto as contas, fechou-as, no último minuto.

25 de Março de 2023 |Liga Feminina – Fase Regular –19.ª jornada |Pavilhão João Rocha

SPORTING CP

Kika (18’, 20’ e 39’)

Débora Queiroz (19’, 20’, 26’ e 30’)

Carolina Pedreira (19’) Ana Alves (35’)

ACADÉMICA DE COIMBRA 9 - 1

(3-1 ao intervalo)

Diana Silva (5’)

Sporting CP: Cris e Carlota Galvão [GR], Bia, Cristiana Costa, Débora Lavrador, Inês Pombo, Nina, Débora Queiroz, Carolina Pedreira, Ana Alves, Débora Venâncio [C], Marisa Amorim, Kika, Luana Vieira.

Treinador: Márcio Marcelino

Texto: Luís Santos Castelo

“A minha despedida foi excelente. Nunca imaginei que fosse assim”

Vânia Silva em entrevista ao Jornal Sporting

MODALIDADES ANDEBOL

COM UM AMBIENTE DESTES TUDO FICA MAIS FÁCIL

PERANTE UM PAVILHÃO JOÃO ROCHA AO RUBRO, ANDEBOL VIROU A ELIMINATÓRIA CONTRA O CD BIDASOA E SEGUIU PARA OS ‘QUARTOS’ DA EHF EUROPEAN LEAGUE.

A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal garantiu, na última terça-feira, o apuramento para a fase seguinte da EHF European League ao superar os espanhóis do CD Bidasoa por 34-28 na segunda mão dos oitavos-de-final da competição. Depois do desaire por 30-27 em Irun, no País Basco, os Leões viraram a eliminatória em casa e vão, agora, defrontar, nos quartos-de-final, o Montpellier Handball, actual líder isolado da Liga Francesa. A primeira mão, em Lisboa, está marcada para 11 de Abril, com o jogo em solo gaulês a acontecer no dia 18. Os Sportinguistas perceberam

a importância do desafio e fizeram do Pavilhão João Rocha uma verdadeira fortaleza, criando uma atmosfera electrizante e que puxou o conjunto de Ricardo Costa para o triunfo. Foram os forasteiros a inaugurar o marcador, mas o emblema de Alvalade não demorou muito a tomar as rédeas do duelo ibérico.

Dois golos de Salvador Salvador, um de Josep Folqués e outro de Espen Våg colocaram o resultado em 4-1, sendo que Leo Maciel começou a brilhar entre os postes. O guarda-redes argentino foi mesmo uma das grandes figuras da primeira parte, segurando diversas investidas adversárias e ajudando o Sporting CP a chegar ao primeiro quarto de hora na frente por 9-5.

A vantagem aumentou com naturalidade − novamente com Leo Maciel em destaque ao defender um livre de sete metros para explosão de alegria no Pavilhão João Rocha − e Salvador Salvador, com um excelente golo, fez o 15-9.

O CD Bidasoa reagiu nos últimos minutos do primeiro tempo, reduzindo para 15-12 ao intervalo. Ainda assim, a formação Leonina estava a ser a melhor em campo, merecendo a vantagem.

diferença no marcador a provocar emoção até ao fim.

Um excelente contra-ataque finalizado por Mamadou Gassama fez com que o Sporting CP voltasse a estar a vencer por seis golos (31-25), o que motivou o Pavilhão João Rocha e a equipa para garantir o apuramento. Nos minutos finais, voltou a aparecer Martim Costa − o melhor marcador da partida com dez golos, em conjunto com Jon Azkue Saizar, do CD Bidasoa −, assim como Leo Maciel.

Já com a vitória assegurada, Étienne Mocquais fechou as contas em 34-28 para grande festa na casa das modalidades Leonina.

“AMBIENTE FANTÁSTICO”

No final, Ricardo Costa não escondeu a felicidade pela comunhão perfeita entre a exibição dos Leões e o apoio dos adeptos Sportinguistas na bancada. “Primeiras palavras para os adeptos. Vivemos um ambiente fantástico, junto dos nossos adeptos. O CD Bidasoa foi um duro adversário, não esperávamos outra coisa. Três golos eram difíceis de recuperar, os três golos eram montanha dura e foram durante os 60 minutos em que o CD Bidasoa foi sempre igualando o jogo. Duas equipas com ideias muito parecidas, foi um jogo muito rico tacticamente e, no fim, o jogo fora fez a diferença. Sobrevivemos em Irun, deixámos o jogo em aberto para Lisboa. Dar os parabéns aos meus atletas, porque mesmo por vezes mais com o coração do que com a cabeça, podendo ser mais consistentes nas vantagens, seguimos em frente”, realçou o treinador da equipa verde e branca em conferência de imprensa antes de reforçar a importância do chamado oitavo jogador no Pavilhão João Rocha. “É fundamental a este nível. Sentimos na pele um ambiente fantástico em Espanha e, hoje, os nossos adeptos fizeram o papel contrário, apertaram o adversário e apoiaram-nos. Foi um bonito pavilhão e momento hoje”, disse.

OBRIGAÇÃO CUMPRIDA, LIDERANÇA SEGURA

28 de Março de 2023 | EHF European League − oitavos-de-final − 2.ª mão | Pavilhão João Rocha

SPORTING CP

CD BIDASOA 34 - 28

(15-12 ao intervalo)

Sporting CP: Edy Silva (1), Edmilson Araújo, Francisco Costa (5), Natán Suárez (2), Patryk Walczak (2), Carlos Ruesga, Salvador Salvador [C] (6), Espen Våg (2), Mamadou Gassama (1), Andrè Kristensen [GR], Francisco Tavares (1), Étienne Mocquais (3), Leo Maciel [GR], Ronaldo Almeida, Josep Folqués (1) e Martim Costa (10). Treinador: Ricardo Costa. Disciplina: exclusão de 2 minutos para Edy Silva, Patryk Walczak, Espen Våg e Josep Folqués.

O segundo tempo começou com nova defesa de Leo Maciel e com Martim Costa em grande forma. O Sporting CP não ia conseguindo disparar no marcador para além dos quatro golos de diferença, com a excepção a ser o 26-21 no seguimento de dois golos consecutivos de Salvador Salvador de contra-ataque.

O CD Bidasoa, ainda assim, também não foi capaz de se aproximar dos visitados, com a

A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu a AA Avanca, por 32-28, na jornada 18 do Campeonato Nacional. Os Leões treinados por Ricardo Costa colocaram em prática o favoritismo que já lhe era atribuído e com uma primeira parte de muito bom nível, assente numa forte solidez defensiva, com muita profundidade nas trocas defensivas que condicionaram as acções da equipa do distrito de Aveiro, conseguiram limitar os visitantes à marcação de ‘apenas’ 12 golos nos primeiros 30 minutos.

Por outro lado, o acerto ofensivo Leonino ficou expresso em 17 golos marcados, com o capitão Salvador Salvador a evidenciar-se nesse capítulo, com um total de nove golos no final da partida. No segundo tempo, o Sporting CP geriu bem a vantagem alcançada no primeiro tempo e terminou com uma vitória de 32-28 que permite aos Leões manterem a liderança isolada do Campeonato.

Texto: Luís Santos Castelo, Nuno Miguel Simas Fotografia: João Pedro Morais, José Lorvão

Equipa e adeptos foram um só na última terça-feira

Martim Costa esteve em destaque ao apontar dez golos

MODALIDADES HÓQUEI EM PATINS

MÁQUINA GOLEADORA CONTINUA BEM OLEADA

VENDAVAL VERDE E BRANCO NO PARQUE DAS TÍLIAS COMEÇOU LOGO NUMA ENTRADA MUITO EFICAZ DOS LEÕES, QUE ASSIM DESCOMPLICARAM CEDO UMA

DESLOCAÇÃO SEMPRE TRAIÇOEIRA – 0-4 ERA O MARCADOR AOS DEZ MINUTOS.

Texto: Xavier Costa

E vão quatro vitórias consecutivas para os Leões de Alejandro Domínguez, que além disso já acumulam cinco jogos seguidos a marcar cinco ou mais golos. No passado domingo, a equipa principal masculina de hóquei em patins deslocou-se a casa do Riba D’Ave HC para golear por 1-8 no jogo da 23.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional.

A equipa nortenha que mora no concelho de Vila Nova de Famalicão chegava a este encontro em plena guerra aberta por um lugar nos play-offs e a última derrota que em casa remontava já a 18 de Janeiro, na 13.ª jornada.

Com isto em mente, os Leões entraram com tudo e deram o melhor início possível à missão verde e branca. Com cerca de três minutos decorridos, duas  stickadas  de Toni Pérez desenharam o 0-2 a abrir.

HOMENAGEM

E não tardou muito em chegar também o terceiro do Sporting CP, assinado por Alessandro Verona, enquanto o Riba D’Ave HC não mostrava argumentos iniciais para suster, quer esta entrada de Leão a nível ofensivo, quer para incomodar a capacidade defensiva da equipa de Alejandro Domínguez.

O ímpeto verde e branco teria ainda continuidade no  stick  de João Souto, que a quinze minutos do intervalo atirou cruzado para o fundo das redes, fazendo o 0-4 no Parque das Tílias.

A reacção do conjunto local chegou, depois, com um golo do argentino Franco Toledo, mas de forma insuficiente. De longe e ao ângulo, Gonzalo Romero assestou mais um golpe na partida e completou a mão cheia de golos do Sporting CP ao intervalo.

E o segundo tempo começaria com a mesma tendência: depois de uma bola no ferro logo no reatamento ter deixado a ameaça, Romero, a

JOSÉ GALVÃO TELES, HOMEM DE CAUSAS LEONINAS

ADVOGADO COM UM PASSADO RIQUÍSSIMO NA SOCIEDADE E NO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, ONDE PRATICOU FUTEBOL E TÉNIS DE MESA, FALECEU A 2 DE MARÇO, AOS 84 ANOS.

Texto: Nuno Miguel Simas

Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação

José Manuel Galvão Teles, Sócio do Sporting Clube de Portugal, com o número 142, faleceu no dia 2 de Março, aos 84 anos, depois de mais de 76 anos ligado à instituição Leonina.

Foi atleta do Sporting Clube de Portugal, em futebol e em ténis de mesa, onde com o seu irmão, Alberto Galvão Teles,

conquistou inúmeros títulos, entre eles o de Campeão Nacional de pares nas camadas jovens. Foi também advogado do Sporting CP, sempre em pro bono, a pedido do Clube, em inúmeros assuntos e durante várias décadas e integrou ainda o Conselho Leonino, durante os mandatos de José Roquette e António Dias da Cunha. Era o sócio 142 do Clube em mais de 76 anos de filiação ao emblema de Alvalade.

26 de Março de 2023 | Campeonato Nacional – Fase regular – 23.ª jornada | Parque das Tílias, Vila Nova de Famalicão

RIBA D’AVE HC

Franco Toledo (15‘)

seguir, concretizou-a ao concluir o 1-6 na cara do guarda-redes Álvaro Shehda.

Com bom jogo e sempre com a baliza adversária na mira, apesar do resultado já dilatado, a turma de Alvalade continuaria a dominar as incidências em casa de um combativo Riba D’Ave HC, que teve o mérito de nunca deitar a toalha ao chão ainda com muito jogo pela frente.

Pelo meio dessa gestão verde e branca do jogo, os Leões mantiveram altos os índices de eficácia, sobretudo através de João Souto: primeiro, aproveitou uma sobra de João Almeida e, logo a seguir, converteu uma bola parada para sentenciar o 1-8 final e o seu hat-trick Desta forma, à falta de três jornadas para o fim da fase regular, os Leões de Alejandro Domínguez seguem no segundo lugar com 55 pontos, a cinco do líder SL Benfica.

Agora, segue-se, somente a 13 de Abril, uma nova deslocação, desta

A família Galvão Teles, tem de resto, uma ligação muito estreita ao Sporting Clube de Portugal, a ponto de se poder falar de um laço umbilical, uma vez que Adriano Teles, uma espécie de patriarca da família, incutiu nos filhos o gosto pelo Sporting CP e pela prática desportiva, ainda no início do século XX, ele que era um frequentador da Rua do Passadiço, antiga sede do Sporting CP.

José Galvão Teles foi uma figura reconhecida da sociedade portuguesa, homenageado pelo Presidente da República, Governo e Parlamento e que pelo muito que deu ao Sporting CP na construção da grandeza para a qual tanto contribuiu, é evocado também pelo Clube de uma vida, à qual o Sporting CP está grato pelos muitos serviços prestados, desportivamente e não só, durante décadas, em que o relevante papel de cidadania no exercício de actividade de

1 -

8

(1-5 ao intervalo)

Toni Pérez (3’, 3’)

Alessandro Verona (7’)

João Souto (10’, 40’, 42’)

Gonzalo Romero (22‘, 27’)

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], João Almeida, Ferran Font, Alessandro Verona, Matías Platero, João Souto, Toni Pérez, Henrique Magalhães, Gonzalo Romero e Zé Diogo [GR]. Treinador: Alejandro Domínguez.

LEOAS INDOMÁVEIS COM GOLEADA EM CASA

A equipa feminina de hóquei em patins do Sporting goleou a Associação Cultural e Desportiva Casa do Povo de Vila Boa do Bispo (ACDCP Vila Boa do Bispo) por 14 -2, em partida em atraso da 5.ª jornada do Grupo II do Campeonato Nacional. Uma exibição tranquila e muito capaz das Leoas, que dividiram o mesmo número de golos em cada uma das partes de 25 minutos. Ao intervalo, a formação Leonina já vencia por 7-2, com Margarida Florêncio a inaugurar o marcador, ela que marcou três golos na etapa inicial, com a irmã Inês também a marcar, tal como Sofia Moncóvio, Inês Arrais e Catarina Barbosa. A formação visitante marcou duas vezes, por Maria Inês Rodrigues e Catarina Bessa.

No segundo tempo, a formação de Ricardo Pereira confirmou a evidente superioridade, com Inês Florêncio em excelente plano, com quatro golos em menos de 15 minutos. Sofia Moncóvio bisou nessa fase e Catarina Barbosa também festejou um golo, num triunfo natural e de bom nível do Sporting CP.

feita ao recinto do OC Barcelos para disputar o sexto e último jogo do grupo D da WSE Champions

League, onde a turma de Alvalade depende de si – e um empate basta – para avançar rumo à final eight

advogado lhe valeu, por exemplo, a Medalha de Honra da Ordem dos Advogados em 2010. Entre vários cargos, assumiu entre 1975 e 1976 o de embaixador de Portugal nas Nações Unidas e foi fundamental no processo de negociação da descolonização. Um diplomata que sempre procurou a paz e que

por isso participou em muitas cimeiras para encontrar esses equilíbrios, por exemplo no Apartheid, flagelo que assolou a África do Sul durante décadas.

José Manuel Galvão Teles sempre foi um Homem de Causas, uma das maiores, o amor desprendido e sempre altruísta ao Sporting CP.

MODALIDADES VOLEIBOL EQUIPA PRINCIPAL FEMININA

LEOAS SAEM DE MATOSINHOS COM VISTA PARA A FINAL DOS PLAY-OFFS

COM A VANTAGEM CONSEGUIDA EM LISBOA NA BAGAGEM, A EQUIPA VERDE E BRANCA ULTRAPASSOU O DUPLO CONFRONTO EM CASA DO LEIXÕES SC (DESAIRE E TRIUNFO) E ESTÁ A UMA VITÓRIA DE SEGUIR PARA A FINAL.

Depois do desaire no passado sábado, que deixou tudo empatado na eliminatória, a equipa principal feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal voltou a visitar, no domingo, o Leixões SC e venceu por 1-3 o terceiro jogo da meia-final dos play-offs de apuramento de campeão − disputada à melhor de cinco jogos.

Ultrapassado um verdadeiro dia ‘não’ na ruidosa Nave Ilídio Ramos (3-0), a formação de Rui Pedro Costa deu uma resposta à altura no dia seguinte para, com uma reviravolta no marcador, selar um triunfo fora de casa que pode ser determinante na eliminatória. Jady Gerotto (14 pontos), Fernanda Rodríguez (12) e Bárbara Gomes (12) destacaram-se do lado verde e branco.

CAMBALHOTA IMPORTANTE

Tudo voltaria a começar da pior maneira para as Leoas, com uma derrota no set inaugural, porém, tal como tinham feito no Pavilhão João Rocha, a reacção verde e branca acabou em reviravolta.

As Leoas entraram com o pé direito logo

no segundo set (8-12), mas muito tiveram ainda de batalhar perante um sempre aguerrido Leixões SC (16-15). Depois de várias margens mínimas para cada lado, o Sporting CP chegou ao 20-24 e ficou em posição privilegiada para fechar o set. E foi isso mesmo que aconteceu, porém não sem antes ver um último esforço do conjunto nortenho (23-25).

Revitalizada com o triunfo, a turma de Alvalade daria continuidade a esse bom momento vencendo, de imediato, o set seguinte por 21-25, tendo conseguido distanciar-se decisivamente, antes, com o 16-20.

Já com a vitória em Matosinhos a um passo, o Sporting CP arrancou de forma autoritária (9-16) para selar aquele que seria o derradeiro set. A formação da casa ainda resistiu e recuperou de um 14-21 para uma desvantagem de apenas dois pontos (2224), porém as Leoas não sucumbiram a essa pressão e fizeram o 23-25 final, cumprindo a missão fora de casa.

Agora, a disputa regressa ao Pavilhão João Rocha − onde as Leoas venceram a partida inaugural – e, desta vez, um triunfo verde e branco garante já um lugar na final. A partida está agendada para este sábado (18h00).

26 de Março de 2023 | Liga – Play-offs – Meia-final – Jogo 3 | Nave Ilídio Ramos, Matosinhos

LEIXÕES SC

SPORTING CP 1 - 3

(25-18; 23-25; 21-25; 23-25)

Sporting CP: Fernanda Rodríguez (12), Bárbara Gomes (12), Vanessa Paquete (5), Amanda Cavalcanti, Daniana Esteves, Celia Gaston, Thaís Bruzza (10), Rafaella Bonifácio, Greta Martinelli,

LEÕES DERROTADOS (E ADOENTADOS) NOS AÇORES

A equipa principal de voleibol do Sporting Clube de Portugal perdeu, na última sexta-feira, em casa da AJ Fonte do Bastardo por 3-2 no segundo jogo das meias-finais do Campeonato Nacional.

Os dois emblemas estão assim empatados (1-1) na eliminatória, decidida à melhor de cinco, depois de o Sporting CP ter levado a melhor no primeiro jogo (3-0) no Pavilhão João Rocha.

Tal como era expectável, a partida foi renhida do início ao fim, com o Sporting CP a vencer os dois primeiros sets (20-25

OPINIÃO

SELECÇÃO EM ALVALADE: CR7… E ASSOBIOS!!!

e 22-25) e a ter a oportunidade de vencer o jogo, mas a equipa da casa acreditou e igualou o encontro (25-20 e 25-23), acabando por sair vencedora na negra (15-10).

As duas equipas deveriam ter-se defrontado no domingo, igualmente nos Açores, mas o Sporting CP pediu o adiamento do jogo uma vez que, tal como o Clube comunicou, “a equipa teve de deslocar-se aos serviços de urgência da Ilha Terceira, por sintomas de uma intoxicação alimentar colectiva” e por isso “foi impossível comparecer” ao encontro.

Estamos a terminar mais um ciclo de “jogos de Selecções”, os quais − no nosso caso − se espraiam por quase todos os continentes (África, América do Sul, Ásia e Europa). Nesse corrupio de jogos, a Selecção de Portugal voltou a jogar no Estádio José Alvalade. Casa cheia! Selecção recebida de modo alegre, festivo mesmo. E entusiasmo a rodos nas bancadas! Vitória indiscutível de Portugal por 4-0! Duas notas a reter desse jogo: primeiro, a indiscutível e reiterada influência de Cristiano Ronaldo na “equipa das quinas”! Recorde mundial de internacionalizações pelo seu país, aproximando-se velozmente das 200 aparições! Melhor marcador do mundo em jogos de selecções, hoje já com mais de 120 golos marcados só nesses encontros! É obra! Incomensurável obra! Neste jogo foi, como habitualmente, o melhor marcador de Portugal! Feito que repetiu, pouco depois, no jogo fora com o Luxemburgo! CR7 tem mais golos marcados por Portugal que o somatório do “triunvirato” que se lhe segue (Pauleta + Eusébio + Figo). Impressionante! Ainda assim, antes do jogo, ouvi na rádio chamarem-lhe “ingrato”… há mesmo gente que, não sabendo elogiar e agradecer a genialidade de CR7, ainda exibe de modo despudorado a sua má fé, confundindo os méritos de Portugal nos últimos dez anos, atribuindo os mesmos ao, felizmente já ido, Fernando Santos, esquecendo maldosamente que este viveu o seu consulado “às costas” do nosso Cristiano Ronaldo! A segunda nota a reter é a desastrada e infeliz intervenção de Fernando Gomes, presidente da Federação, sobre os assobios ouvidos em Alvalade para dois ex-jogadores do Sporting

CP: João Mário e Rafael Leão! Agora, pelos vistos, temos de ter “pensamento único” e sobretudo há quem tenha medo do modo como o povo se exprime! Frequento estádios de futebol há cerca de 60 anos… já assisti a todo o tipo de peripécias e de “assobios”… e nunca vi intervenção tão desfasada e injusta como esta de Fernando Gomes para com o público presente no Estádio José Alvalade! E isto vindo de quem esteve anos com Pinto Costa no FCP… não se lhe conhecendo uma palavra sobre o “Apito Dourado”! E também não lhe ouvi uma palavra sobre, por exemplo, os processos que diariamente surgem na comunicação social dando nota de acusações sobre corrupção no futebol a favor do Benfica! Sobre isso Fernando Gomes está calado! Assobios para jogadores que se portaram mal com o Sporting CP e, cada um à sua maneira, nos prejudicaram (sendo os dois objecto de processos judiciais em que o Sporting pretende ser ressarcido dos seus direitos patrimoniais no valor de várias dezenas de milhões de euros!), pois, isso é que preocupa o presidente da Federação! E que dizer da “sanção” que dizem por aí que nos querem aplicar de “interdição” do nosso Estádio para jogos da Selecção… pois, isso mesmo, ridícula!!!

Gonçalo Inácio − finalmente é internacional A por Portugal! Foi tarde, demorou! Mas já está! Merecido! Justo! E só foi agora por “obra e escolha” do novel seleccionador Roberto Martínez! Corrigindo o ódio de Fernando Santos (derrotado − como só ele sabe ser − no seu primeiro jogo com a Polónia) por tudo quanto “cheirasse” a SPORTING!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.s. 1 - Palavra final para o andebol! Bela vitória sobre os bascos do Bidasoa Irun! Estamos nos quartos-de-final da Liga Europa! Força SPORTING!

P.s. 2 - E que belo resultado do futebol feminino na Luz! Vitória brilhante! Calaram a “festa” que outros, com a jactância e a soberba do costume, já queriam celebrar! Foi bonito, pá! Obrigado, Leoas!

Tito Arantes Fontes

Texto: Xavier Costa

Ana Figueiras (2), Jady Gerotto (14), Aline Timm (10), Carolina Garcez [L] e Daniela Loureiro [L] [C]. Treinador: Rui Pedro Costa.

MODALIDADES DRESSAGE

DUAS CARAS NOVAS NA EQUIPA DE DRESSAGE LEONINA

MARGARIDA ABREU E INÊS MELO PASSAM A MONTAR DE LEÃO AO PEITO FOCADAS NOS GRANDES PALCOS DA MODALIDADE.

A equipa de dressage do Sporting Clube de Portugal conta com mais duas caras novas. Depois do anúncio das chegadas de Leonor Xarepe e Mariana Vaz, agora é a vez de Margarida Abreu e Inês Melo serem confirmadas como as mais recentes contratações do emblema de Alvalade, que continua a apostar forte nos novos valores de uma modalidade que tem vindo a apresentar um franco crescimento no nosso país, nos últimos anos, e integra mesmo o calendário Olímpico. Em declarações prestadas à Sporting TV no momento da apresentação, Inês Melo mostrou-se muito feliz por passar a envergar o Leão ao peito. “Estou muito orgulhosa e motivada. Quero conseguir mais e melhores objectivos a partir de agora”, começou por afirmar a cavaleira de 30 anos, que sempre teve interesse pela equitação e começou a praticar há cerca de quatro anos.

“Quando era mais pequena o meu pai tinha uma égua que, entretanto, acabou por falecer. Nessa altura não tive oportunidade de montar, mas já com 26 anos surgiu a oportunidade de aprender e foi aí que comecei a investir na equitação e a querer progredir mais e mais”, contou a jovem de Odivelas, que treina habitualmente em Loures e forma dupla com o cavalo Manolete.

“O cavalo foi desbastado no ano passado e vai fazer sete anos em Maio, portanto é como se fosse quase um potro. Estamos a ensiná-lo para entrar em provas ainda este ano e está a evoluir muito bem. O meu treinador tem muita paciência com ele, pois tem um feitio característico”, frisou Inês Melo, ela que definiu como meta conseguir pisar os grandes palcos da modalidade.

“O principal objectivo para este

ano e com este cavalo, que ainda é novo e não competiu, é o Campeonato Nacional. Depois, e dependendo da forma como ele se comportar e de como correr, aí sim vamos ponderar outras saídas e outros andamentos, quem sabe internacionais”.

Já Margarida Abreu, cavaleira lisboeta que treina há dois anos no Centro Hípico da Beloura, em Sintra, disse que representar o Sporting CP, o seu clube do coração, é o realizar de um “sonho”.

“Sempre fui apaixonada pelo Sporting CP, toda a minha família apoia o Clube e vou aos jogos desde pequena. Quando soube que podia ser atleta do Sporting CP, foi um sonho tornado realidade e um orgulho gigante. Vou trabalhar ainda mais para conseguir bons resultados e evoluir”,

garantiu, explicando depois que o gosto pelos cavalos nasceu na herdade da família.

“Sempre tivemos cavalos e desde pequena que vou para lá, por isso sempre tive contacto com eles e a paixão foi crescendo. Comecei há quatro anos e tenho como objectivo competir ao mais alto nível. Quero ir ao Campeonato da Europa e entrar na equipa, são objectivos altos, mas estou a treinar para isso”, disse, antes de apresentar o cavalo I-rubi, com quem treina desde sempre.

“Monto o I-rubi há já quatro anos e ele tem sido espectacular, tem-me ajudado e ensinado imenso. É uma criação da casa, da Cavalaria António Barreira, que pertence à minha família. É um cavalo que tem evoluído imenso e não podia ter pedido melhor para começar”.

Treinadores já definiram objectivos para as cavaleiras

Enquanto Inês Melo e Manolete trabalham sob as ordens de Mateus Abecasis, já Margarida Abreu e I-rubi são orientados por Tiago Albergaria. Para o primeiro, que é treinador da Academia Dressage Portugal e conta com vários títulos internacionais, além de uma participação no Campeonato da Europa de 2016, o facto de a sua cavaleira passar a contar com o apoio do Sporting CP representa “uma motivação extra”. “Já tínhamos objectivos definidos, mas agora há ainda mais motivos para querermos grandes resultados pois representamos um clube com grande nome”, frisou o técnico. “O meu objectivo é elevar a dupla ao seu exponente máximo. Este ano vamos começar pelo Campeonato Nacional e a partir daí vamos ver como corre, sempre com o intuito de evoluir e querer mais”. Já Tiago Albergaria, considerou que este novo ciclo traz responsabilidades acrescidas. “Temos de conseguir objectivos que façam crescer não só o nome da Margarida, mas também de trazer ainda maior visibilidade ao Clube na modalidade”, revelou, antes de acrescentar. “Os objectivos são competir no escalão de Young Riders [dos 16 aos 21 anos], que é aquele em que ela pode participar. Há um Campeonato Nacional e também da Europa a esse nível, portanto vamos tentar alcançar esses objectivos e pontuar o mais possível”.

Texto: Pedro Ferreira

Fotografia: João Pedro Morais

Margarida Abreu (esquerda) e Inês Melo (direita) no Centro Hípico da Beloura

RESULTADOS

ANDEBOL

Seniores - Camp. Placard

Sporting CP 32-28 AA Avanca

Seniores - Liga Europeia

Sporting CP 34-28 CD Bidasoa

Equipa B - Camp. Nac. 2ª Div.

Sporting CP B 41-15 C. Vela Tavira

Juvenis - Camp. Nac. Sub-18

“Os Belenenses” 21-41 Sporting CP

Iniciados A - Camp. Nac. Sub-16

Sporting CP 37-22 AC Cacém

Juniores - Camp. Nac. Sub-20

São Bernardo 34-42 Sporting CP

Sub-14 - Camp. Reg.

Almada AC 18-15 Sporting CP

ATLETISMO MASCULINO

Absolutos - Camp. Nac. 10000 m

1.º Miguel Marques 28’52’’42 - CAMP.

NAC.

7.º Duarte Santos 31’17’’89

Absolutos - Troféu Ibérico

2.º Portugal (Miguel Marques; Duarte Santos)

Absolutos - Dudinska 50

35 km: 10.º João Vieira 2h33’34

Sub-23 - Camp. Nac. 10000 m

1.º Duarte Santos 31’17’’89 - CAMP. NAC.

Sub-23 - Camp. Reg. 10000 m

1.º Lourenço Ferreira 32’16’’47CAMP. REG.

Juniores - KM Jovem Regional

3.º Amâncio Trindade 2’52’’07

Juvenis KM Jovem Regional

5.º Salvador Santos 2’44’’71

7.º Afonso Carvalho 2’49’’44

11.º Miguel Piedade 3’08’’68

Ariana Esik 7,42 m

20.º Pedro Nunes 12,96 m

22.º Miguel Nunes 9,25 m

20.º Leonor Pestana 3,44 m

22.º Leonor Antunes 3,36 m

23.º Teresa Amado 3,26 m

25.º Ariana Esik 3,14 m

Peso 3 Kg

3.º Nicole Liendo 7,27 m

4.º Matilde Martins 7,22 m

5.º Lara Ludovice 7,05 m

6.º Carolina Bachi 6,71 m

11.º Mariana Pedro 5,94 m

13.º Sofia Tigeleiro 5,68 m

14.º Teresa Gonçalves 5,52 m

15.º Teresa Amado 5,32 m

16.º Maria Frazão 4,99 m

17.º Ariana Esik 7,42 m Infantis - Octakids IV

Comprimento

1.º Joana Wever 4,62 m

5.º Lara Nunes 4,06 m

6.º Sophie Lopes 3,97 m

7.º Carlota Barata 3,91 m

9.º Lauren Fonseca 3,71 m

11.º Inês Gomes 3,62 m

13.º Sara Gonçalves 3,50 m

m

Benjamins A - Octakids IV

600 M

5.º Artur Ferraz 2’32’’80

9.º Dinis Simões 2’43’’61

10.º Guilherme Barros 3’05’’16

Vortex

1.º Dinis Simões 22,32 m

3.º Artur Ferraz 18,07 m

10.º Guilherme Barros 8,34 m

FEMININO

Absolutos - Camp. Nac. 10000 m

1.º Catarina Ribeiro 33’03’’10 - CAMP.

NAC.

Absolutos - Troféu Ibérico

2.º Portugal (Catarina Ribeiro)

Sub-23 - Camp. Reg. 5000

3.º Joana Brás (17’59’’86)

Juvenis - KM Jovem Regional

2.º Inês Lopes 3’10’’48

Iniciados - KM Jovem Regional

6.º Mariana Isidro 3’25’’12

8.º Rita Gaspar 3’30’’42

9.º Inês Vila 3’31’’87

14.º Matilde Martins 3’50’’61

15.º Maria Inês Ribeiro 3’51’’51

16.º Leonor Pestana 3’51’’51

20.º Leonor Antunes 4’09’’62

23.º Constança Ryder 4’24’’24 Infantis - KM Jovem Regional

3.º Sophie Lopes 3’31’’55

6.º Carlota Aguiar 3’39’’81

7.º Beatriz Costa 3’42’’51

8.º Carolina Maia 3’46’’63

9.º Constança Pedroso 3’47’’05

11.º Filipa Gavinhos 3’49’’17

12.º Madalena Serrano 3’52’’92

13.º Sofia Cerdeira 3’52’’97

18.º Joana Lúcio 4’05’’37

19.º Bianca Souza 4’05’’72

21.º Sónia Cruz 4’15’’86

Benjamins B KM Jovem Regional

3.º Remi Cookman 3’52’’49

4.º Leonor Jorge 3’55’’16

6.º Inês Nunes 4’01’’69

8.º Beatriz Barrento 4’09’’63

10.º Francisca Cacheira 4’12’’51

12.º Simone Godinho 4’15’’67

13.º Emma Esik 4’19’’43

16.º Beatriz Antunes 5’15’’52 Iniciados - Octakids IV

Comprimento

2.º Inês Vila 4,72 m

3.º Carolina Bachi 4,54 m

4.º Lara Ludovice 4,44 m

6.º Bárbara Pacheco 4,35 m

8.º Nicole Liendo 4,08 m

12.º Maria Frazão 3,81 m

13.º Mariana Pedro 3,76 m

14.º Teresa Gonçalves 3,74 m

16.º Sofia Tigeleiro 3,64 m

17.º Mariana Isidro 3,60 m

19.º Maria Ribeiro 3,51 m

FEMININO

Par

BILHAR MASCULINO

15.º Noa Lázaro 3,46 m

18.º Matilde Bastos 3,39 m

18.º Joana Silva 3,39 m

21.º Laura Anes 3,34 m

23.º Catrina Gonçalves 3,23 m

24.º Gabriela Palma 3,19 m Peso 2 Kg

1.º Adarlene Binta 12,08 m

4.º Inês Gomes 7,91 m

5.º Joana Wever 7,26 m

6.º Lara Nunes 7,23 m

8.º Carolina Maia 6,67 m

9.º Madalena Serrano 6,40 m

10.º Lauren Fonseca 6,39 m

11.º Filipa Gavinhos 6,20 m

12.º Catarina Gonçalves 6,19 m

13.º Joana Silva 6,10 m

14.º Joana Lúcio 5,85 m

15.º Sónia Cruz 5,59 m

16.º Constança Pedroso 5,50 m

17.º Noa Lázaro 5,25 m

18.º Sara Gonçalves 5,22 m

19.º Carlota Aguiar 5,18 m

20.º Gabriela Palma 5,00 m

21.º Carlota Barata 4,86 m

23.º Laura Anes 4,80 m

24.º Beatriz Costa 4,73 m

25.º Sofia Cerdeira 4,62 m

26.º Matilde Bastos 4,30 m

Benjamins B - Octakids IV

VORTEX

1.º Emma Esik 21,17 m

3.º Remi Cookman 18,95 m

4.º Leonor Jorge 17,42 m

5.º Beatriz Barrento 17,30 m

8.º Francisca Cacheira 16,46 m

9.º Simone Godinho 15,89 m

10.º Beatriz Antunes 13,85 m

11.º Manuella Souza 13,15 m

Benjamins A - Octakids

FUTEBOL DE MESA

3.º Madalena Manteiga / Madalena Delgado 24.640

Grupo

1.º Maria Barata / Inês Baeta / Mariana Lisboa 26.670

5.º Inês Silva / Margarida Ribeiro / Maria Silva 25.180

Juvenis - Camp. Territ. Div. Base Gin. Acrob.

Par

TÉNIS DE MESA MASCULINO

3.º Mafalda Abecassis / Matilde Duarte 25.850

Iniciados - Camp. Territ. Div. Base

Gin. Acrob.

Par

FEMININO

VOLEIBOL MASCULINO

1.º Maria Sá / Amélia Farófia 27.000

Grupo

4.º Maria Joyce / Madalena Lopes / Beatriz Almeida 25.250

Infantis - Camp. Territ. Div. Base

Gin. Acrob.

Par

FUTEBOL MASCULINO

3.º Inês Rocha / Maria Bom 25.700

6.º Madalena Silva / Sara Resão 25.050

Misto

Juniores - Camp. Territ. Div. Base

Gin. Acrob.

Par 1.º Matilde Vasconcelos / Gustavo Fernandes 25.440

Iniciados - Camp. Territ. Div. Base

Gin. Acrob.

Par

BASQUETEBOL MASCULINO

GINÁSTICA MASCULINO FEMININO

1.º Maria Luís / Tiago

HÓQUEI EM PATINS MASCULINO

Sub-15 - Camp. Nac. Sporting CP 1-2 HC Turquel

Sub-13 - Camp. Nac. Sporting CP 14-3 CA C. Ourique

FEMININO

Seniores - Camp. Nac. Vila Boa Bispo 1-12 Sporting CP Sporting CP 14-2 Vila Boa Bispo

PÓLO AQUÁTICO

Seniores - Meias-Finais Camp. Portugal A1 Sporting CP 14-11 Vitória SC

RUGBY

MASCULINO

Seniores - Camp. Nac. 2ª

FEMININO

XADREZ

Liga Una Seguros – Elite – Meias-finais – Jogo 4

Sporting CP vs. AJ Fonte do Bastardo

e local: 15h00 – Pavilhão João Rocha

directo e exclusivo

VOLEIBOL FEMININO

Competição: Liga LIDL – Elite – Meias-finais – Jogo 4

Sporting CP vs. Leixões SC

e local: 18h00 – Pavilhão João Rocha

DOMINGO FUTEBOL

Competição: Campeonato Nacional Sub-15 – 2.ª fase – 8.ª jornada

Sporting CP vs. FC Porto