1935/36
1937/38
1940/41
1943/44
1946/47
1947/48
1948/49
1950/51
1951/52
1952/53
1953/54
1957/58
1961/62
1965/66
1969/70
1973/74
1979/80
1981/82
/80 79/0 1999
2001/02
PARECER INDEPENDENTE SOBRE OS CAMPEONATOS NACIONAIS DE 1921 A 1940
O MAIS ANTIGO JORNAL DE CLUBE DO MUNDO
1933/34
FUNDADO EM 31 MARÇO 1922 • N.º 3798 • QUINTA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO 2020 • SPORTING.PT • SEMANAL• ANO 98 • 1€ (IVA INCLUÍDO) • DIRECTOR: ANDRÉ BERNARDO
1922/23
2 - SPORTING 3798
EDITORIAL
O HISTORIADOR E O POETA Miguel Nogueira Leite
Aristóteles terá dito um dia: “o historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo facto de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si porque um escreve o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido”. Antecipando que há largas centenas de anos o enquadramento em que terá sido proferida esta citação não será exactamente o mesmo em que a utilizo, quando há dias a li, achei que, com os devidos distanciamentos, se adequava cabalmente ao tema deste editorial. Infelizmente, não são raras as tentativas de se reescrever a história de países, governos, movimentos, instituições e até pessoas. Mas a verdade, os factos e consequentemente a história são únicos e não transaccionáveis. O Sporting Clube de Portugal solicitou, pelo menos desde 2016, que os seus 22 títulos de Campeão Nacional de futebol fossem, final e formalmente, reconhecidos pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Pelo menos desde 2017 foi criada uma comissão pela FPF para analisar esse tema. Antes e depois desses acontecimentos, muitos adeptos do futebol português embrenharam-se em discussões variadas sobre o tema, invocando diversos argumentos, contra e a favor das diferentes teses, ora atribuindo, ora retirando títulos. Porém, até hoje, nada aconteceu. Em resultado dessa estagnação, o Sporting CP entendeu auxiliar na formalização da verdade histórica do futebol português. O caminho para esse efeito só poderia ser um: sair de um debate que foi sério, mas que ainda assim carecia, em nosso entender, de um elemento adicional fulcral: base científica. O tema tinha assim de ser analisado e estudado por quem de direito e que fosse idóneo para o caminho pretendido percorrer, e o estudo tinha de ser realizado de forma rigorosa, imparcial e, acima de tudo, contemplando todos os argumentos a favor e contra as diferentes teses existentes.
Essa missão foi confiada ao professor doutor Diogo Ramada Curto e ao doutorando Bernardo Pinto Cruz e resultou no parecer intitulado “Os campeonatos nacionais de futebol de 1921 a 1940”, que foi esta semana entregue pelo presidente do Sporting Clube de Portugal ao presidente da FPF. Foi assim realizado ao longo de vários meses um trabalho notável de análise e estudo desta problemática, e em particular sobre a natureza das provas e a nacionalização do futebol português, também no âmbito do período do Estado Novo. Para esse efeito foram analisadas centenas de páginas e documentos, onde foram escrutinados também seriamente todos os elementos, indícios e teses que pudessem colocar em causa os 22 títulos ganhos pelo Sporting CP. A procura e análise foram sempre norteadas pela verdade histórica e não pela obtenção fictícia de títulos. Por essa razão, também esses elementos foram vertidos no parecer e valorados. E todos os caminhos levaram aos 22 títulos. Aliás, consideramos pessoalmente que reveste de enorme interesse uma leitura atenta da acta do Congresso Extraordinária da FPF de 1938, não só por referência a este tema, mas também porque algumas matérias permanecem, a nosso ver, actuais no panorama do futebol nacional. O Sporting CP nunca deixará de lutar pela verdade e transparência no desporto, e este é só mais um exemplo. Evitando antecipar a leitura do referido parecer, não haverá agora dúvidas de que a FPF lavra num enorme erro, e que face às evidências constantes deste parecer, terá obrigatoriamente de o corrigir. O Sporting Clube de Portugal ganhou 22 títulos e a sua história não será apagada por decreto. Foi o que aconteceu, e não o que poderia ter acontecido. P.S. – E sim, verificámos e o Sporting CP foi mesmo fundado em 1906.
PROPRIEDADE: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL DIRECTOR: ANDRÉ BERNARDO COORDENADOR EXECUTIVO: VÍTOR FRIAS || VRFRIAS@SPORTING.PT REDACÇÃO: LUÍS SANTOS CASTELO || LSCASTELO@SPORTING.PT; MARIA GOMES DE ANDRADE || MGANDRADE@SPORTING.PT; PEDRO FERREIRA || PSFERREIRA@ SPORTING.PT; XAVIER COSTA || XRCOSTA@SPORTING.PT FOTOGRAFIA: JOSÉ LORVÃO; MÁRIO VASA; PEDRO ZENKL COLABORADORES PERMANENTES: JUVENAL CARVALHO; PEDRO ALMEIDA CABRAL; TITO ARANTES FONTES AGENDA E RESULTADOS: JOÃO TORRES || JBTORRES@SPORTING.PT EDITOR E SEDE DA REDACÇÃO: ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE, RUA PROFESSOR FERNANDO DA FONSECA, APARTADO 4120, 1501-806 LISBOA, PORTUGAL TELEFONE: +351 217 516 155 E-MAIL: MEDIA@SPORTING.PT NIF: 500 766 630 REGISTO ERC: 100313 TIRAGEM: 9500 EXEMPLARES DEPÓSITO LEGAL: 48492/91 DISTRIBUIÇÃO: VASP, QUINTA DO GRAJAL – VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM IMPRESSÃO: WGROUP ESTRADA DE SÃO MARCOS, Nº 27, 2735-521 AGUALVA CACÉM ESTATUTO EDITORIAL: HTTPS://WWW.SPORTING.PT/PT/JORNAL/ESTATUTO-EDITORIAL ASSINATURAS: E-MAIL: ASSINATURAJORNAL@SPORTING.PT LINHA SPORTING 707 20 44 44 INTERNACIONAL +351 30 997 1906 (segunda a sexta-feira das 10h00 às 20h00)
SPORTING 3798 - 3
GINÁSTICA CLUBE
1925 2004
LENDAS DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL
Nascido no dia 23 de Dezembro de 1925, Henrique Manuel Ruivo Reis Pinto é uma das figuras de maior relevo da ginástica nacional e do Sporting CP. Após ingressar nos Leões em 1948, tornou-se Sócio do Clube em 1952, tendo praticado, além de ginástica, basquetebol, voleibol, futebol e remo. Apelidado de ‘Sr. Ginástica’, Henrique Reis Pinto faleceu a 3 de Abril de 2004, quando tinha 78 anos de idade, deixando um legado difícil de igualar.
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HENRIQUE
REIS PINTO
Texto: Pedro Ferreira Fotografia: Centro de Documentação – Museu Sporting
CONSIDERADO UM DOS NOMES INCONTORNÁVEIS DA GINÁSTICA NACIONAL E DO SPORTING CP, HENRIQUE REIS PINTO COMPLETARIA, NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, 95 ANOS DE IDADE, RAZÃO PARA RECORDAMOS O EXTRAORDINÁRIO PERCURSO DE UM HOMEM QUE DEDICOU GRANDE PARTE DA VIDA AOS LEÕES. Nascido na Figueira da Foz, Henrique Reis Pinto viveu em Coimbra antes de se mudar para Lisboa devido a uma transferência de emprego do pai. Naquela altura, era ainda uma criança franzina e pouco sociável, o ‘último da turma’, como ele próprio chegou a afirmar em referência ao facto de ser colocado de parte pelos colegas da escola. Já em terras alfacinhas, por volta dos 14 anos, estabeleceu o primeiro contacto com o desporto ao ingressar nas aulas do Lisboa Ginásio Clube. Só assim, através da educação física, conseguiu desprender-se da personalidade tímida que o caracterizava até então, abrindo caminho a um percurso distinto de mais de cinco décadas de dedicação total ao desporto nacional e ao Sporting Clube de Portugal. Depois de deixar para trás a ideia de se tornar oficial da Marinha, licenciou-se no Instituto Nacional de Educação Física, ingressando finalmente no emblema do coração, o Sporting CP, a 6 de Outubro de 1948, quando contava 23 Primaveras. Em primeira instância, estabeleceu-se apenas como professor de ginástica, modalidade que muito beneficiou do seu esforço, trabalho e dedicação nas décadas seguintes. Após o 25 de Abril de 1974, já sob a presidência de João Rocha, Henrique Reis Pinto foi um dos principais impulsionadores da ginástica a nível nacional e um dos responsáveis pelo facto de o Sporting CP ter tido, no início dos anos 80 do século passado, cerca de oito mil participantes da modalidade. Por isso mesmo, numa clara alusão ao que o lendário Mário Moniz Pereira fez com o atletismo, o ex-professor começou a ser apelidado de ‘Sr. Ginástica’, uma alcunha que ficou até aos dias de hoje e que tão bem lhe assenta. Antes de assumir o papel de ‘embaixador’ da ginástica nacional, e já depois de ter representado a equipa de voleibol do Sporting CP (da qual viria a ser também treinador), Reis Pinto protagonizou ainda uma breve passagem pela equipa de futebol dos Leões como preparador físico, participando mesmo na conquista do
Henrique Reis Pinto a leccionar uma das suas aulas de ginástica
Campeonato Nacional de 1962, da Taça de Portugal de 1963 e da lendária Taça das Taças em 1964. Detentor de um currículo como poucos e Sócio do emblema verde e branco desde 1952, Henrique Reis Pinto foi também professor de educação física em várias instituições de ensino, acabando mais tarde por conciliar a vida desportiva, durante a qual ainda chegou a praticar também basquetebol, futebol e remo, com o dirigismo. Ocupou diversos cargos, por exemplo, na Direcção-Geral dos Desportos, tais como coordenador nacional do desporto escolar, entre 1976 e 1977, subdirector-geral dos desportos, entre 1977 e 1979, e director-geral dos desportos, entre 1979 e 1981. Em 1977, foi nomeado representante do Ministério da Educação no Comité Intergovernamental da UNESCO, em Paris, e esteve também no Conselho da Europa, em Estrasburgo, em representação do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Na Câmara Municipal de Lisboa foi assessor do vereador do desporto, entre 1981 e 1982, e na Federação Portuguesa de Ginástica ocupou as funções de director-técnico de ginástica geral, membro do Comité Técnico de Ginástica Geral e presidente da direcção. Mais tarde, entre 1996 e 2002, foi também vogal das Direcções do Sporting CP lideradas por José Roquete e Dias da Cunha, pedindo depois para ser substituído com o objectivo de dedicar-se a tempo inteiro à área desportiva. Já em 2003, com 78 anos, a sua dedicação à ginástica,
assim como o enorme amor que o unia ao Sporting CP, fizeram com que conseguisse trazer para Portugal o Gymnaestrada, a mais importante competição de ginástica não competitiva do mundo, um enorme feito para todos os amantes da modalidade. Por fim, não poderíamos deixar de destacar os inúmeros prémios recebidos a título individual pelo ‘Sr. Ginástica’, uma das maiores figuras do desporto nacional e do Sporting CP, com especial relevo para o Leão de Ouro, atribuído em 1978, o Prémio Stromp, na categoria ‘Técnico Profissional’, em 1966, as medalhas de ‘Bons Serviços’ e ‘Mérito e Bons Serviços’, da Federação Portuguesa de Ginástica, ou a Medalha de Mérito Desportivo, atribuída pelo Governo Português, em 1982.
Mário Moniz Pereira, o ‘Sr. Atletismo’, à esquerda, e o ‘Sr. Ginástica’, ao centro’
ANUNCIO_Jornal_SCP_25,3x33,5cm_17 Dezembro.pdf 1 22/10/2020 15:34:00
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FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
EM FRENTE NA TAÇA DA LIGA... SPORTING CP SÓ MARCOU APÓS A HORA DE JOGO, MAS CONFIRMOU SEM CONTESTAÇÃO O FAVORITISMO DIANTE DO CD MAFRA, DA II LIGA, E PASSOU À FINAL-FOUR DA PROVA COM GOLOS DE ŠPORAR E TABATA.
Daniel Bragança fez jogar toda a equipa
#OndeVaiUmVãoTodos
Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: José Lorvão, Pedro Zenkl
A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal garantiu, na noite da última terça-feira, a passagem à final‑four da Taça da Liga, que se disputará entre os dias 16 e 23 de Janeiro em Leiria. Para isso, os Leões, esta noite muito diferentes do habitual, com Luís Maximiano, Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Cristián Borja, Gonzalo Plata, Daniel Bragança, Matheus Nunes, Antunes, Tiago Tomás, Andraž Šporar e Pedro
Gonçalves de início, venceram o CD Mafra por 2-0 no encontro dos quartos-de-final da prova disputado no Estádio José Alvalade. Perante o quarto classificado da II Liga, o Sporting CP confirmou o favoritismo e venceu sem contestação. Ainda assim, o primeiro golo verde e branco tardou em chegar, também por mérito da formação visitante que se mostrou muito bem defensivamente. No entanto, Šporar ainda viu Carlos Henrique negar-lhe o
golo e a equipa verde e branca coleccionou uma série de oportunidades que saíram ao lado. Aos 37 minutos, o avançado esloveno teve de novo o golo nos pés, numa melhor oportunidade, mas o remate saiu contra um defesa. Do outro lado, Luís Maximiano teve uma primeira metade muito tranquila e assim Sporting CP e CD Mafra foram para o intervalo empatados a zero. A equipa técnica verde e branca deixou, por isso, Nuno Mendes e Tabata a fazer exercícios de
15 de Dezembro de 2020 | Allianz Cup – Quartos-de-final | Estádio José Alvalade
SPORTING CP Šporar (64’) Tabata (70’)
2 -0
CD MAFRA
(0-0 ao intervalo)
Sporting CP: Luís Maximiano [GR] [C], Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Cristián Borja, Gonzalo Plata, Daniel Bragança, Matheus Nunes (João Mário, 64’), Antunes (Nuno Mendes, 46’) (Pedro Porro, 75’), Tiago Tomás (Tabata, 46’), Andraž Šporar, Pedro Gonçalves (João Palhinha, 75’). Treinador: Rúben Amorim.
“ESTÃO DE PARABÉNS E NO FUTURO ESTARÃO AINDA MELHOR” Rúben Amorim não esteve no banco de suplentes devido a castigo, mas no final do encontro diante do CD Mafra falou aos jornalistas. O técnico mostrou-se satisfeito com o resultado e com a exibição, elogiando os jovens jogadores que foram a jogo na terça-feira. “Dificultei-lhes a vida, mas eles responderam muito bem. Uns melhor do que outros, mas deram o que tinham. Todos tiveram pontos positivos, estão de parabéns, e no futuro estarão ainda melhor”, disse o treinador, sublinhando: “Estou satisfeito com o resultado e com a exibição. Jogámos com alguns juniores e vamos pagar algum preço com isso, mas é essa a nossa ideia e, por isso, a culpa da primeira parte – menos conseguida – é exclusivamente minha”. “Eles não acusaram a pressão, mas isto é normal quando colocamos muitos atletas que não costumam jogar juntos. Eles têm treinado juntos e achei que estavam preparados para jogar numa eliminatória. Os outros jogaram na sexta-feira, e muito bem, e por isso entendi que estava na hora de estes irem a jogo e eles deram uma excelente resposta”, afirmou. Assim, confiante na equipa que lidera, jogue quem jogar, Rúben Amorim deixou claro: “Temos todas as condições para vencer as Taças – a eliminar estamos preparados para vencer todas as equipas –, quanto ao campeonato é jogo a jogo”.
SPORTING 3798 - 7
OPINIÃO
TAÇAS AMBICIOSAS
Šporar fez o primeiro golo do jogo
aquecimento para entrarem logo no início da segunda parte e Antunes e Tiago Tomás já não regressaram ao jogo. Apesar das mexidas Leoninas, o CD Mafra até entrou melhor na segunda metade e tentou ameaçar a baliza verde e branca, mas sem grande sucesso. Maior perigo levou depois a formação de Alvalade à baliza da formação visitante com um remate em jeito de Pedro Gonçalves a sair ao lado e um de Tabata, pouco depois, que ainda raspou no poste da baliza adversária. Com o Sporting CP sem conseguir marcar, o CD Mafra foi tentando a surpresa em Alvalade, obrigando também a novas mexidas Leoninas – saiu Matheus Nunes para entrar João Mário –, e foi nesse preciso minuto que os Leões
Miguel Braga
Tabata marcou pelo segundo jogo consecutivo
chegaram ao golo. Šporar, que já tinha tido algumas ocasiões, não desperdiçou na ‘cara’ de Carlos Henrique, depois de receber de Nuno Mendes desde a esquerda, após passe teleguiado de Daniel Bragança. Estava feito o primeiro da partida, já depois
Plata esteve sempre muito interventivo e fez a assistência para o segundo golo dos Leões
da hora de jogo, aos 64 minutos. O segundo golo demorou pouco a surgir, aconteceu apenas seis minutos depois. Após perda de bola do CD Mafra, Plata escapou até à linha final e, apesar de muito pressionado, driblou João Miguel e colocou a bola na pequena área onde Tabata surgiu para fazer o 2-0 do Sporting CP – e marcar pelo segundo jogo consecutivo. À entrada para os últimos 15 minutos, e com uma vantagem confortável, Pedro Goncalves saiu, assim como Nuno Mendes – devido a queixas físicas –, e entraram João Palhinha e Pedro Porro. Sangue novo que, apesar do 2-0, fez o Sporting CP continuar à procura de mais golos com Plata e Šporar a tentarem o 3-0, mas Carlos Henrique evitou a vitória Leonina em forma de goleada, não evitando, contudo, a passagem dos Leões à derradeira fase da Allianz Cup.
Dois jogos, duas vitórias, cinco golos marcados e nenhum sofrido, um total de 21 jogadores utilizados nas duas eliminatórias das Taças, a de Portugal contra o FC Paços de Ferreira e a Allianz Cup frente ao CD Mafra. Rúben Amorim utilizou todos os jogadores que tem à sua disposição, com excepção de André Paulo (terceiro guarda‑redes), Jovane Cabral e Luiz Phellype, ambos a recuperar de lesão. Ou seja, aproveitou todo o talento à sua disposição, com a certeza de que na Academia de Alcochete existem ainda outros valores que, certamente, no futuro, ainda vão dar o seu contributo em prol do sucesso do Clube. A todos os jogadores, jovens ou nem tanto, que nunca se esqueçam das palavras de Sun Tzu: “As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas”. Na noite de terça-feira, se Rúben Amorim tem apostado de início em Nuno Mendes em vez de Vitorino Antunes, teria entrado em campo com
o onze mais novo de sempre do Sporting CP. Uma curiosidade apenas, mas que não deixa de ser reveladora da aposta e espírito da equipa técnica e do Conselho Directivo. Sem medos e pensando na sustentabilidade e no futuro do Sporting CP. “A nossa forma de olhar para as coisas é jogo a jogo, mas as taças são realmente assim, eliminando uma equipa a cada jogo, e nesse aspecto somos claros: queremos conquistar a Taça de Portugal, queremos conquistar a Taça da Liga e no campeonato vamos jogo a jogo, sabendo que vamos ter altos e baixos ao longo da época, fruto da juventude da equipa e da sua forma de estar, que vive muito da intensidade,” afirmou o treinador entre as partidas. Passadas as eliminatórias, a concentração e foco de todos está novamente na Liga NOS e no próximo jogo contra o SC Farense, “uma equipa muito perigosa, que está a crescer”, como alertou o treinador. Do lado dos Sócios e adeptos, todos queremos que continuem a acreditar nesta equipa e dinâmica, apoiando os jogadores em todos os momentos. Para começar bem 2021 é importante acabar 2020 com vitórias. Este é um desejo de todos nós. O desejo de todos os Sportinguistas.
8 - SPORTING 3798
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
... E NA DE PORTUGAL BOA EXIBIÇÃO E TRÊS GRANDES GOLOS GARANTEM TRIUNFO SOBRE O FC PAÇOS DE FERREIRA E CARIMBAM PASSAGEM À PRÓXIMA FASE DA TAÇA DE PORTUGAL. Texto: Pedro Ferreira Fotografia: Mário Vasa, Pedro Zenkl
Motivada pela recepção apoteótica dos adeptos verdes e brancos em Alvalade, a equipa principal do Sporting CP venceu, na passada sexta-feira, o FC Paços de Ferreira por 3-0, carimbando dessa forma a passagem aos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Sem poder contar com Jovane Cabral e Pedro Gonçalves, este último devido à ordem de expulsão recebida em Famalicão, Rúben Amorim, que também não se sentou no banco de suplentes por estar suspenso por 15 dias, promoveu a titularidade do recém-recuperado Nuno Mendes, assim como de Bruno
Tabata e Tiago Tomás. Numa noite com alguma chuva, e apesar do início de jogo lento e com muitas paragens, as apostas do técnico verde e branco acabaram por revelar-se certeiras, com o extremo e o avançado a assumirem um papel fundamental na boa exibição dos Leões e, claro, na construção e finalização dos lances dos golos que carimbaram o triunfo diante dos castores. Após três jogos a sair do banco, Tiago Tomás justificou a titularidade e disse ‘presente’ ao fazer o 1-0 quando o relógio marcava 26 minutos. Numa jogada a três toques, iniciada ainda no meio-campo verde e branco, Sebastián Coates deu para Nuno Santos que,
SEGUE-SE O CS MARÍTIMO OU O SC SALGUEIROS Ultrapassada a quarta eliminatória, o Sporting CP vai defrontar o vencedor do encontro entre CS Marítimo e SC Salgueiros nos oitavos-de-final da Taça de Portugal, ditou o sorteio realizado na Cidade do Futebol, em Oeiras, na passada quarta-feira. Seja qual for o adversário, os Leões já sabem que vão decidir
a eliminatória fora de casa, em data ainda a designar. Se vencer esta partida, o Sporting CP vai ter pela frente, nos quartos-de-final, o vencedor do encontro entre Rio Ave FC e GD Estoril Praia, podendo depois encontrar nas meias-finais o SL Benfica, caso ambas as formações garantam um lugar nessa fase.
EMANUEL FERRO: “VENCEMOS DE FORMA CATEGÓRICA” No rescaldo do triunfo, o treinador-adjunto do Sporting CP, Emanuel Ferro, considerou que os Leões realizaram um jogo “muito bem conseguido”, recusando a ideia de que os pacenses não estiveram ao seu melhor nível. “Não existiram facilidades. O FC Paços de Ferreira continua a ser uma óptima equipa que passa por um bom momento, mas a nossa resposta foi muito boa. Conseguimos tapar a iniciativa do adversário ganhando as primeiras e segundas bolas, e estivemos
muito coesos e concentrados defensivamente. Isso foi fundamental em momentos em que não conseguimos ter tanta posse. No entanto, essa posse foi surgindo e a equipa foi percebendo por onde tinha de entrar. O adversário fez tudo o que conseguiu para dar resposta a isso, mas as situações que fomos criando e a nossa eficácia fizeram com que o resultado se ajustasse”, referiu, sublinhando que os Leões venceram “de forma categórica” e que este foi “um passo muito importante” na caminhada até ao Jamor.
As mexidas no onze inicial tornaram clara a força do colectivo Leonino
de cabeça, fez uma assistência magistral para uma finalização irrepreensível, de pé esquerdo, do jovem destro formado em Alvalade. Este foi o quarto golo de Tiago Tomás em 12 jogos esta época (seis a titular), ele que já marcou em todas as competições, menos na Taça da Liga, e passa agora a ser o quinto marcador mais jovem de sempre do Sporting CP na Taça de Portugal, logo a seguir a Rafael Leão, Eduardo Quaresma, Litos e Cristiano
Ronaldo. Além do faro pelo golo, o avançado Leonino demonstrou ter também a pontaria afinada na hora de assistir, assinando o passe que deu o 2-0, da autoria de Bruno Tabata. Titular pela primeira vez desde que chegou a Alvalade, o brasileiro foi uma autêntica seta apontada na direcção da baliza adversária, demonstrando ser opção mais do que válida para Rúben Amorim. Ainda na primeira parte, e já depois de ter visado
a baliza pacense instantes antes, o extremo de 23 anos flectiu para o centro do terreno e desferiu um remate em arco que só parou no ângulo da baliza defendida por Jordi Martins. Além da estreia a titular, esta foi também a estreia a marcar para Bruno Tabata. Já na segunda parte, o FC Paços de Ferreira entrou mais atrevido, mas seriam mesmo os Leões a aumentar novamente a vantagem aos 64 minutos. Na sequência de um livre
11 de Dezembro de 2020 | Taça de Portugal – 4.ª eliminatória | Estádio José Alvalade
SPORTING CP Tiago Tomás (26’) Bruno Tabata (45’) João Palhinha (64’)
3 -0
FC PAÇOS DE FERREIRA
(2-0 ao intervalo)
Sporting CP: Antonio Adán, Luís Neto (Gonçalo Inácio, 85’), Sebastián Coates, Zouhair Feddal, Pedro Porro, João Palhinha, João Mário (Andraž Šporar ,72’), Nuno Mendes (Antunes, 68’), Bruno Tabata (Matheus Nunes, 72’), Nuno Santos, Tiago Tomás (Gonzalo Plata, 85’). Treinador: Rúben Amorim. Suplentes não utilizados: Luís Maximiano, Daniel Bragança. Disciplina: cartão amarelo para Pedro Porro (22’), João Palhinha (61’) e Nuno Santos (70’).
SPORTING 3798 - 9
BRUNO TABATA: “FALTAM TRÊS JOGOS PARA O OBJECTIVO DE CONQUISTAR A TAÇA DE PORTUGAL” Na flash interview após o encontro, Bruno Tabata mostrou-se muito feliz pelo triunfo e pelo golo marcado, mas preferiu valorizar a passagem aos oitavos-de-final da Taça de Portugal. “Objectivo cumprido, a vitória era o mais importante. Depois do jogo com o FC Famalicão, nós e os adeptos mobilizámo-nos e fizemos um grande jogo.
Agora é manter, faltam três jogos para o nosso objectivo, que é ganhar a Taça de Portugal”, começou por dizer. “Estou a trabalhar, o míster acredita muito em mim e pude marcar golo. Mas o objectivo principal era a vitória. O Sporting CP tem de lutar por títulos e estamos todos a trabalhar para isso”, concluiu.
teleguiado de João Mário, João Palhinha subiu mais alto do que todos na grande área e cabeceou para um grande golo, dando ainda mais tranquilidade à equipa verde e branca. Mais uma estreia a marcar esta época e o regresso aos golos de João Palhinha na Taça Portugal, a única competição na qual o trinco tinha feito o gosto ao pé na sua anterior passagem pelo Sporting CP. De referir também a exibição de Antonio Adán que, apesar de ter sido chamado poucas vezes a intervir, fê-lo sempre de forma muito segura e chegou mesmo a evitar o golo dos pacenses com uma grande estirada, num lance que acabaria por ser anulado por fora-de-jogo. Com este triunfo, os Leões somam já dez jogos consecutivos sem perder e estão nos oitavos-de-final da Taça de Portugal, mantendo o registo de, pelo menos, dois golos marcados em cada partida nas competições nacionais.
TIAGO TOMÁS: “O PÉ ESQUERDO AINDA VAI DANDO UM ‘JEITAÇO’ De pé quente a marcar e a assistir, Tiago Tomás recordou que a exibição conseguida em Alvalade é fruto do trabalho desenvolvido durante a semana, explicando também o primeiro golo do jogo, marcado de pé esquerdo (o avançado é destro). “A mim cabe-me trabalhar todos os dias e todas as semanas, como tenho feito até
hoje, para ter oportunidades como estas e agarrá-las com tudo o que tenho. Todos sabemos que para jogar ao fim-de-semana temos de dar tudo nos treinos e é isso que temos feito”, começou por dizer. “O pé esquerdo ainda vai dando um ‘jeitaço’ de vez em quando. Vi o guarda-redes dar um passo à frente e decidi rematar logo”, explicou.
CLUBE INICIATIVAS
SPORTING CP PROMOVE WEBINAR SOBRE O VAR ‘VAR FUTURE CHALLENGES’ VAI DECORRER NO PRÓXIMO DIA 21 E JUNTARÁ NOMES COMO PADDY O’BRIEN, NIGEL OWENS, KEITH HACKETT, GREG BARKEY, GIJS DE JONG, ALEXANDER ERNST, JOCHEN DREE, JOSÉ FONTELAS E HELENA PIRES. Texto: Luís Santos Castelo
O Sporting Clube de Portugal vai promover um webinar (seminário através da internet) no próximo dia 21 de Dezembro, segunda-feira, sobre o futuro do videoárbitro (VAR) no desporto e, em particular, no futebol. Presentes no webinar ‘VAR Future Challenges’ vão estar nomes como Paddy O’Brien e Nigel Owens, árbitros internacionais de râguebi (modalidade que tem a sua versão do VAR sob o nome de TMO – television match official), Keith Hackett, antigo árbitro de futebol, ou Greg Barkey, árbitro da liga norte-‑americana MLS. Em representação de organizações vão estar Gijs
de Jong, secretário-geral da Federação Holandesa de Futebol, director do Campeonato da Europa de 2020 (que se vai realizar em 2021) para os jogos realizados em Amesterdão e responsável pela escolha da Holanda para receber o Campeonato da Europa de Futsal de 2022 e a final da Liga dos Campeões de futebol feminino em 2023, Alexander Ernst e Jochen Dree, da Federação Alemã de Futebol, José Fontelas Gomes, da Federação Portuguesa de Futebol, e Helena Pires, da Liga Portugal. O evento vai ser fechado e apenas vai ser permitida a presença por convite a outras federações internacionais e a jornalistas portugueses e estrangeiros.
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FUTEBOL ANÁLISE
TESTES DAS TAÇAS PASSADOS COM COMPETÊNCIA
Rodrigo Pais de Almeida
Os dois jogos a eliminar disputados no Estádio José Alvalade a contar para as Taças (de Portugal e da Liga) eram testes importantes para a equipa do Sporting CP por motivos diferentes. A responsabilidade de os vencer era na integra do conjunto verde e branco, mas um olhar mais atento aos acontecimentos de Famalicão aliados à juventude de uma equipa ainda em fase de crescimento e ao facto do adversário na Taça de Portugal ser a grande surpresa da temporada na Liga NOS, podiam ser factores de risco que os Sportinguistas dispensavam. Foi um grande jogo de futebol o embate com a equipa da cidade do móvel. Dei por mim a pensar se estava mesmo a ver um jogo da Liga NOS. Intenso. Rápido. Acutilante. Sem dar descanso ao espectador. Com pormenores técnicos superiores. Com duas equipas a querer jogar para vencer o jogo. Com jogo de bancos de parada e resposta. Com intérpretes que se preocuparam sempre em jogar futebol. Com uma equipa de arbitragem que não se deu por ela. Que noventa minutos bem passados! Que pena o público não poder estar presente! A equipa de Pepa entrou fiel às suas ideias quer quanto à disposição em campo
(num 4-5-1 no momento defensivo que se transformava rapidamente num 4-3-3 após a recuperação da bola), quer na ambição estratégica de sair rapidamente em transição (seja em contra-ataque, ou em ataque rápido). O Sporting CP, de uma forma madura, ultracompetente em todos os sectores, e mostrando que já não se deixa iludir por percalços impostos, foi dono e senhor do jogo. Ligando as fases de jogo com uma segurança incrível e gerindo as mudanças de velocidade por dentro ou por fora consoante os ajustes do adversário. Compacto do ponto de vista defensivo (seja na ocupação de espaços, seja nas sucessivas coberturas) e com dinâmicas no ataque que aproveitavam a profundidade e as costas da defesa pacense em todos os corredores. O Sporting CP chegou à vantagem num golo de classe de Tiago Tomás após uma assistência de Nuno Santos (mais uma) o que reflectia o seu poderio ofensivo na criação de várias oportunidades de golo, mas também a capacidade de pressionar a linha de construção da equipa de Paços de Ferreira. O mesmo Tiago Tomás ganhou as costas à defesa contrária, atraiu os defensores libertando Bruno Tabata que com um remate na “gaveta” fechava as contas ao intervalo com dois golos de vantagem. A tentativa de reacção à dupla desvantagem foi dominada e o sentimento de posse e controlo do jogo que a equipa demonstrava em todos os momentos de jogo deram uma tranquilidade absoluta, coroada com um golo de João Palhinha. E tão merecido que o era. O “polvo” João Palhinha parece ter infinitos tentáculos
chegando e dificultando todas as tentativas de ataque do adversário, mas agora também ele decisivo na construção de jogo e com uma qualidade de passe que o perfilam como o melhor 6 da Liga NOS, o mais promissor 8 a jogar em Portugal, e que torna totalmente incompreensível a sua ausência das convocatórias para a selecção nacional. Nota final neste jogo para o crescimento simplesmente incrível de Tiago Tomás e a estreia a marcar de Bruno Tabata que mostrou que aquele pé esquerdo vai ainda dar-nos muitas alegrias. Com o CD Mafra, equipa com menos recursos e que milita na segunda Liga, a mesma postura, a mesma dinâmica, as mesmas ideias (apenas com mais largura nas alas em virtude do posicionamento mais baixo e menos agressivo do adversário), mas com intérpretes diferentes. Rúben Amorim arriscou. Rodar os menos utilizados para lhes dar ritmo de jogo é uma coisa. Rodar praticamente toda a equipa face ao jogo
anterior (mantendo Tiago Tomás de início e apenas por 45 minutos) é outra, ainda para mais com elementos tão jovens. E todos ao mesmo tempo. A resposta não podia ter sido mais positiva. Vitória contundente, esclarecedora e com indicadores colectivos e individuais que nos deixam confiantes para quando inevitavelmente tivermos uma ou outra ausência no “onze de gala” por motivos físicos, disciplinares ou de momentos de forma. Ficam sobretudo na memória a afirmação em jogo de Bruno Tabata, o regresso de Šporar aos golos, as desconcertantes fintas e mudanças de velocidade de Gonzalo Plata, a maturidade defensiva e o acréscimo de qualidade na construção do Gonçalo Inácio, o crescimento de momento de forma de Eduardo Quaresma e o incremento físico de Daniel Bragança que o está a tornar um jogador feito. Como vai crescendo o nosso “mini Modric”! Nota final: Nasci Sportinguista por influência do meu pai. O meu pai, talvez
marcado por uma idade onde assistiu a momentos de fulgor de vitórias e títulos sucessivos do Sporting CP, mas também a tantas épocas de “quases” e de “magistraturas de influências” que ditavam vencedores, tornou-se um adepto de futebol receoso, cauteloso e que não dá nada por garantido. Se o Sporting CP estiver a vencer 3-0 aos 92 minutos ele ainda espera pelo apito final para falarmos do jogo com a certeza que o vencemos. Ao intervalo do jogo com o FC Paços de Ferreira recebi esta mensagem do meu pai: “Mesmo sem algumas peças que bom futebol. Até dá gosto ver esta equipa”. Era impensável receber uma mensagem com este ânimo do meu pai noutras épocas ao intervalo de um jogo. Claro que depois rematou com “Espero que não tirem o pé na segunda parte”, mas este positivismo, emoção, alegria num homem de 73 anos de Sportinguismo… Emocionam. Contagiam. Ser Sporting é também isto. Os Sócios merecem! Esta equipa merece! E onde ela for, vamos mesmo todos!
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FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
PEQUENOS LEÕES SURPREENDERAM OS PAIS NA ACADEMIA
OS JOGADORES DA EQUIPA PRINCIPAL QUE SÃO PAIS FORAM SURPREENDIDOS PELOS FILHOS E PELAS ESPOSAS E DECORARAM JUNTOS A ÁRVORE DE NATAL DA ACADEMIA DE ALCOCHETE.
Texto: Maria Gomes de Andrade
Vários jogadores da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal foram surpreendidos, num dos últimos treinos, pela presença dos filhos e esposas
na Academia Sporting,em Alcochete. Parecia uma manhã normal, mas após a sessão de trabalho Sebástian Coates, Luís Neto, Antunes, Luiz Phellype, Borja e Nuno Santos foram à sala de convívio da ala profissional e encontraram os filhos
acompanhados pelas mães e pelo Jubas. A ideia foi surpreender os atletas Leoninos, mas também proporcionar uma manhã diferente e de convívio em época natalícia aos pequenos Leões, que durante a temporada desportiva nem
sempre conseguem estar com os pais. Assim, pequenos e graúdos acabaram por decorar a árvore de Natal no local de trabalho dos pais e, depois disso, conviveram entre todos, aproveitando também os jogos de lazer que há na Academia.
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FUTEBOL EQUIPA B
SUB-23
ENTRADA DE LEÃO GARANTE TRIUNFO EMPATE INJUSTO EM CASA VITÓRIA POR 3-0 FICOU FECHADA NA PRIMEIRA PARTE.
EQUIPA LEONINA FOI SUPERIOR, MAS DIVIDIU PONTOS.
Texto: Xavier Costa
Texto: Luís Santos Castelo
A equipa B do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, no último domingo, o GD Fabril por 3-0, no Estádio Aurélio Pereira, no jogo em atraso da sétima jornada da série G do Campeonato de Portugal. Os jovens Leões de Filipe Celikkaya entraram de garras afiadas e antes da meia hora desenharam aquele que seria o resultado final. Os Leões começaram a partida com o pé direito e à passagem do quarto de hora de jogo inauguraram o marcador. Assistido por Tomás Silva, o avançado Pedro Marques fez o seu sexto golo na prova, reforçando a sua posição como melhor marcador da série G. Pouco depois, aos 18 minutos, o jovem ponta-de-lança voltaria a marcar, Pub Jornal SCP_Wash here_24,8x16.pdf desta vez com assistência de Rafael
Camacho. O Sporting CP materializou desde cedo a entrada de Leão e conseguiu colocar-se numa posição confortável no marcador. Apesar disso, o conjunto de Filipe Celikkaya não baixou o ritmo e antes da meia hora de jogo chegou ao terceiro. Após boa jogada do capitão Bruno Paz, o último desvio foi feito por Nuno Longo, jogador do GD Fabril, na própria baliza. O intervalo chegou com 3-0 no marcador e na segunda parte, apesar das várias mexidas de parte a parte, o GD Fabril não conseguiu reentrar na partida. Além disso, foi a formação Leonina que esteve sempre mais perto do golo, mas Geny Catamo, Tomás Silva e Pedro Marques não tiveram a mesma eficácia do primeiro tempo e o resultado manteve-se até 1 31/08/20 12:12 ao apito final.
Na 12.ª jornada da zona Sul da Liga Revelação, a equipa sub-23 de futebol do Sporting Clube de Portugal empatou no último sábado com o Portimonense SC a uma bola em jogo realizado no Estádio Aurélio Pereira. Tiago Ferreira foi o autor do golo do emblema de Alvalade, que foi superior durante praticamente toda a partida. Com Bruno Tabata (que foi jogador do Portimonense SC), Luís Neto e Pedro Porro nas bancadas do recinto na Academia, em Alcochete, os jovens Leões de Filipe Pedro entraram em força e tiveram várias oportunidades na primeira parte. A melhor foi um remate do capitão Hevertton Santos à trave dos algarvios. Contudo, o marcador apenas seria inaugurado depois do intervalo. Segundo tempo e, aos 56 minutos,
Bruno Tavares bateu de forma rápida e surpreendente um livre directo que encontrou Tiago Ferreira, que, por sua vez, tinha espaço. Este último, com qualidade, enquadrou-se com a baliza adversária e rematou com o pé esquerdo para o fundo das redes. Um excelente golo do produto dos escalões de formação Sportinguistas. Ainda assim, e contra a corrente da partida, o Portimonense SC empatou pouco depois por intermédio de Filipe Relvas, o que obrigou o Sporting CP a voltar à estaca zero. A cinco minutos do fim, Gonçalo Costa, de livre directo, só não marcou o 2-1 porque Raphael Aflalo, guarda-redes do Portimonense SC, efectuou uma grande defesa. Logo a seguir, Aflalo voltou a defender, desta feita a remate de Chico Lamba. Até ao final, as duas equipas tentaram o golo, mas o 1-1 foi mesmo o resultado final de um jogo que foi quase de sentido único.
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OPINIÃO
FUTEBOL FEMININO
DESONESTIDADE INTELECTUAL!!!
Tito Arantes Fontes Tenho um velho amigo dos tempos em que trabalhei na CGD (década de 1980), grande Leão, Sócio desde sempre, mais que cinquentenário, família toda Sportinguista, gente de Anadia. É um homem sério, impoluto, honesto, de carreira irrepreensível na CGD até se reformar há já uns dez anos. É um homem que sofre com injustiças. Testemunhei isso mesmo nos quase dez anos em que convivemos profissionalmente na CGD. É um homem que tem amigos e mantém relações com gentes de todas as cores, sempre educado, sempre “gentleman”. É, como se costuma dizer, gente boa! Certo é que poucas vezes vi esse meu amigo manifestar-se como agora se manifestou. Por causa do famigerado jogo de Famalicão. Ainda essa pouca vergonha de que fomos vítimas! De que o Sporting CP foi alvo! Devidamente autorizado pelo seu autor, transcrevo o que esse meu amigo, revoltado com os comentários do ex-árbitro Pedro Henriques no Público, enviou ao mesmo: “Senhor Pedro Henriques: Sou leitor habitual do Público desde o primeiro número. Considero este Jornal como um grande exemplo do que deve ser um órgão de comunicação social – liberdade de expressão, pluralismo de opinião e muito respeito por quem discorda. Fiquei, por isso, estupefacto pelo título da sua crónica de hoje: DESONESTIDADE INTELECTUAL. De quem, senhor Pedro Henriques? De quem discorda de si? Vá chamar intelectualmente desonesto na cara de quem julga que o é, porque não pode, e não deve, usar o título dum comentário como se todos nós, leitores do Público, tivéssemos de estar de acordo com a sua opinião que, para si, é a única, a definitiva, a verdadeira. Gostaria que alguém lhe chamasse cobarde por usar um comentário num jornal para insultar na generalidade quem o lê e discorda de si? Certamente que não, mas eu senti-me insultado por si e não lhe concedo esse direito. E para que sustente a minha posição, pedialhe o favor de me corrigir, já que é ex-árbitro e actual comentador, da minha visão do lance que originou o golo invalidado ao Sporting CP. O que eu vi: Coates está NO AR ANTES do guarda-redes do FC Famalicão, portanto o movimento é claro, é o guardião que vem contra Coates, o outro jogador nem sequer salta, os braços do guarda-redes estão SEMPRE em paralelo, não conseguem agarrar a bola e NÃO HÁ UM ÚNICO SINAL de alteração do
percurso dos braços, o que seria inevitável se tivesse havido um toque do braço de Coates. Numa das imagens que foram passadas vê-se que, de facto, o braço de Coates toca no braço do guarda-redes DEPOIS da bola seguir o caminho da baliza. E tudo isto se passa FORA DA ÁREA EXCLUSIVA DO GUARDA-REDES. Para ter a certeza absoluta, fui rever as regras do futebol que, naturalmente, o sr. Pedro Henriques sabe de cor e salteado. Não consegui encontrar nenhuma alteração ao facto do guarda-redes, sublinho, fora da área exclusiva, ser considerado um jogador de campo como outro qualquer. Está certo o que digo, sr. Pedro Henriques? Não concorda com a minha visão do lance? Então diga que eu tenho deficiência ocular, mas não me chame desonesto intelectualmente. Não lhe admito, nem a ninguém. Não é aos 75 anos que aceito que um escriba, presumido detentor da verdade absoluta, me trate assim. Se quiser atingir alguém em concreto, então tenha a coragem de o nomear. Insulte quem quiser, mas faça-o cara a cara e assuma as consequências. E tenho pena que a Direcção do Público tenha deixado passar o título do seu comentário. Os meus cumprimentos.” É um expressivo “grito de alma” de um Sportinguista de toda a vida, do coração de Portugal, bem demonstrativo do estado catatónico em que o povo português, de lés a lés, ficou! Revoltado! Revoltado com o jogo… e depois, mais ainda, se possível, revoltado com este tipo de comentários que se fizeram… maltratando e insultando quem não pensa como eles! Quem nunca se vendeu ou serviu do “sistema”, como nós, Sportinguistas! Já os tivemos que aturar como árbitros… e tão maus que foram… e agora só nos faltava ter que ler e ouvir os dislates desta gente… destes verdadeiros e autênticos “desonestos intelectuais”!!! Excelente foi mesmo a resposta que a equipa deu em campo no jogo com o FC Paços Ferreira para a taça de Portugal! Categórica! E agora mesmo no jogo da Taça da Liga com o CD Mafra! A verdade é que esta época para nos pararem só com “roubos”, “habilidades” e “desonestidades intelectuais”! Digam lá o que disserem! É esta a verdade! São estes os factos! Duas últimas palavras: uma de solidariedade para todos os visados nos processos disciplinares instaurados pelo Conselho de Disciplina! A soldo das inenarráveis, tristes e torpes participações do Conselho de Arbitragem e da APAF… e lá vem o Conselho de Disciplina defender a podridão, defender o “sistema” e atacar quem reclama das injustiças, das anormalidades e dos dislates que fazem ao nosso querido SCP! Só o presidente Varandas já leva desde o início do ano três processos disciplinares… e nem dez jornadas temos… E a derradeira palavra… porque não, não posso deixar em claro! São inadmissíveis quaisquer frases, comentários ou referencias sobre “Alcochete 2”! O que é isto? Aqui não há que tergiversar, aqui só há uma opinião de todos os Sportinguistas… Alcochetes 1 ou 2… não, nunca mais!!!! E nunca é mesmo NUNCA!!! VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!!
LEOAS CONTINUAM IMPARÁVEIS SPORTING CP MANTEVE A LIDERANÇA ISOLADA APÓS TRIUNFO DIANTE DO CF BENFICA E É A ÚNICA EQUIPA QUE AINDA NÃO PERDEU NA LIGA BPI. Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: Mário Vasa
A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal continua imparável no Campeonato Nacional. No sábado passado as Leoas deslocaram-se ao terreno do CF Benfica para disputar a quinta jornada da primeira fase da Liga BPI, que estava em atraso, e venceram por 0-3, mantendo assim a liderança isolada. Além de terem mais três pontos do que o segundo classificado, o SL Benfica, as Leoas são a única equipa só com vitórias na prova e têm o melhor ataque – 43 golos – e a defesa menos batida da competição – três tentos. Ainda assim, apesar de mais uma goleada, esta imposta ao ‘Fofó’, o golo verde e branco tardou em aparecer. Isto porque a defesa da formação da casa se mostrou bastante compacta e quando não foi o caso, Jamila soube segurar o 0-0 com um par de defesas. Assim, só mesmo ao cair da primeira metade é que o Sporting CP marcou. Foi na insistência e na sequência de um canto que Joana Martins ganhou na linha de fundo e cruzou para a área, onde apareceu Carolina Mendes ao segundo poste para encostar para o primeiro golo Leonino e o primeiro da conta pessoal nesta época, que para
a internacional portuguesa começou mais tarde devido a lesão. Ana Borges fez depois o 0-2 para o Sporting CP, a meio da segunda parte, confirmando a boa decisão de Susana Cova que a tirou do banco de suplentes ao intervalo, quando entrou para o lugar de Neuza Besugo. À procura do 0-3 durante algo tempo, o terceiro golo verde e branco só apareceu após o minuto 90 e outra vez por Carolina Mendes. A avançada aproveitou um canto batido por Raquel Fernandes e sentenciou, com um bis, mais um triunfo da formação de Alvalade, que na próxima jornada recebe o SF Damaiense.
Carolina Mendes esteve em destaque com um bis
12 de Dezembro | Liga BPI – 5.ª jornada | Campo Francisco Lázaro (Lisboa)
CF BENFICA
0 -3 (0-1 ao intervalo)
SPORTING CP Carolina Mendes (45’, 90+2’) Ana Borges (72’)
Sporting CP: Inês Pereira [GR], Wibke Meister, Carolina Beckert (Rita Fontemanha, 78’), Nevena Damjanović [C], Joana Marchão (Alicia Correia, 88’), Andreia Jacinto, Tatiana Pinto (Amanda Pérez, 88’), Joana Martins (Carlyn Baldwin, 78’), Neuza Besugo (Ana Borges, 46’), Carolina Mendes, Raquel Fernandes. Suplentes não utilizadas: Patrícia Morais, Marta Ferreira. Treinador: Susana Cova. Disciplina: cartão amarelo para Raquel Fernandes (69’) e Carolina Beckert (70’).
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FUTEBOL HISTÓRIA
22 TÍTULOS (AINDA) MAIS JUSTIFICADOS PARECER ELABORADO PELOS INVESTIGADORES DIOGO RAMADA CURTO E BERNARDO PINTO DA CRUZ SOBRE OS CAMPEONATOS NACIONAIS DE 1921 A 1940 É AGORA DIVULGADO E FOI ENTREGUE A FERNANDO GOMES. CONCLUSÕES DÃO AINDA MAIS RAZÃO E ARGUMENTOS AO SPORTING CP NO QUE DIZ RESPEITO À VALIDAÇÃO DOS CAMPEONATOS DE PORTUGAL COMO TÍTULOS NACIONAIS. Texto: Luís Santos Castelo Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação
Frederico Varandas, presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, entregou na última quarta-feira um parecer relativo aos Campeonatos Nacionais entre 1921 e 1940 a Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). O documento, elaborado por investigadores e historiadores, vem dar ainda mais força à vontade do emblema Leonino em ver reconhecidos todos os 22 títulos nacionais de futebol que conquistou desde que foi fundado em 1906. A grande novidade é que, agora, o Sporting CP conta com uma base científica que pode ser muito útil na validação e aceitação daquela que é uma verdade cada vez mais comprovada. Sob a coordenação de Miguel Nogueira Leite, do Conselho Directivo do Sporting CP, e de Miguel Braga, responsável da comunicação do Clube de Alvalade, o parecer chamado ‘Os Campeonatos Nacionais de 1921 a 1940’ foi desenvolvido por Diogo Ramada Curto e Bernardo Pinto da Cruz, investigadores do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI), um instituto académico de investigação fundado em 2003 pela Universidade Nova de Lisboa (NOVA), pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e pela Fundação Oriente, tendo contado ainda com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Paulo Almeida, funcionário do Sporting CP, foi também essencial no processo tendo em conta a pesquisa feita ao longo dos anos e a determinação em encontrar e oficializar a verdade. O parecer é o resultado de um trabalho de mais de um ano,
tendo a pesquisa começado em Junho de 2019. Em Março de 2020, já o Jornal Sporting noticiava a elaboração do parecer agora divulgado. “Em busca da verdade”, escrevia a publicação que destacava que o “Sporting CP continua na luta para que os Campeonatos de Portugal sejam reconhecidos como títulos nacionais e conta com mais um argumento”. Esta luta verde e branca dura há, pelo menos, quatro anos e a FPF ainda não reconheceu os vencedores do Campeonato Portugal como campeões nacionais. Aliás, à data que esta peça é escrita (15 de Dezembro de 2020), o site oficial da FPF considera que o Campeonato de Portugal continuou sob o nome da Taça de Portugal, estando os vencedores apresentados na mesma página e na mesma lista. Nas conclusões fundamentais a tirar do parecer destacadas pelos autores, essa teoria de que o Campeonato de Portugal é a continuação da Taça de Portugal e que o Campeonato Nacional da I Divisão é o seguimento das Ligas Experimentais é completamente rejeitada e com justificação clara. “A ideia de que o Campeonato Nacional da I Divisão e a Taça de Portugal são a continuação, sob outra designação, das Ligas e do Campeonato de Portugal é falsa e tem origem num equívoco lamentável da Direcção da Federação, que é ilegal de um ponto de vista procedimental, contrário às decisões do Congresso Extraordinário de Agosto-Dezembro de 1938 e insustentável de uma perspectiva histórica atenta à evolução dos sentimentos, das
1922/1923
1933/1934
1935/1936
1937/1938
1940/1941
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atitudes e dos comportamentos, bem como à reconstituição das formas concretas de imaginar a nação. Depois desse Congresso, completou-se a viragem final que vinha sendo preparada desde 1934 – a hierarquia das provas mudou. Até 1938, o título máximo era o Campeonato de Portugal”, explica o parecer.
Assim, a conclusão final explanada no parecer é que “em razão do exposto, devem ser as seguintes épocas consideradas na contabilização dos títulos nacionais de futebol do Sporting Clube de Portugal”: 1922/1923, 1933/1934, 1935/1936, 1937/1938, 1940/1941, 1943/1944, 1946/1947, 1947/1948, 1948/1949,
1950/1951, 1951/1952, 1952/1953, 1953/1954, 1957/1958, 1961/1962, 1965/1966, 1969/1970, 1973/1974, 1979/1980, 1981/1982, 1999/2000 e 2001/2002. No total, são 22 títulos nacionais. Para além do Sporting CP, outros clubes também veriam um justo e verdadeiro aumento
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1950/1951
1951/1952
1952/1953
1953/1954
1957/1958
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no número de títulos nacionais caso o Campeonato Portugal seja oficializado como a prova que definia o campeão nacional em vez das Ligas Experimentais – que se realizaram entre 1934/1935 e 1937/1938. CF “Os Belenenses” e FC Porto teriam mais três títulos e SC Olhanense, CS Marítimo e Carcavelinhos FC (emblema
que veio a dar origem ao Atlético CP) entrariam nas contas dos campeões nacionais com um troféu cada. Ainda nos pontos fundamentais do parecer, é explicado que “a natureza experimental das Ligas ficou consagrada nas deliberações do Congresso da FPF” e que, mesmo quando deixaram de ser consideradas
experimentais, não houve uma tomada de posse do estatuto de “competição principal nacional”. “Por um lado, usou-se o Campeonato de Portugal, tal como a Segunda Liga, como forma de compensar a interdição de acesso à Primeira. Mas, por outro lado, as Ligas davam acesso ao Campeonato de Portugal, o que dá força a algumas posições que conferem ao Campeonato um maior grau de importância
desportiva. (…) No defeso da época 1937/1938, as Ligas deixaram de ser consideradas experimentais – pese embora, enquanto prova e enquanto modelo competitivo, não tenha assumido, formal e oficialmente, o carácter de competição principal nacional”, conta ainda um parecer que vem dar ao Sporting CP ainda mais força e razão na luta pela divulgação e validação da verdade.
O troféu do Campeonato de Portugal de 1922/1923, o primeiro título nacional conquistado pelo Sporting CP
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FUTEBOL HISTÓRIA
“ESTOU CONVENCIDO QUE, DO PONTO DE VISTA INSTITUCIONAL, A INVESTIGAÇÃO QUE SUSTENTA O NOSSO PARECER ACABARÁ POR SER RECONHECIDA” DIOGO RAMADA CURTO, INVESTIGADOR QUE, EM CONJUNTO COM BERNARDO PINTO DA CRUZ, ELABOROU O PARECER INTITULADO ‘OS CAMPEONATOS NACIONAIS DE 1921 A 1940’ CONSIDERA QUE O TRABALHO ELABORADO VAI TER OS MERECIDOS FRUTOS. Texto: Luís Santos Castelo
Apesar de estarmos, enquanto sociedade, constantemente a recordar factos históricos relacionados com futebol, não é muito comum associarmos o trabalho de um historiador à modalidade apelidada de desporto-rei. Há alguma diferença no tratamento científico deste tipo de informação em relação a outras áreas? O historiador responde a problemas, como qualquer outro cientista social, por isso tem de começar pelo estado da arte para não correr o risco de “inventar a pólvora” e para definir o problema que vai investigar. Embora existam, hoje, excelentes análises histórico-sociológicas do futebol português, basta um simples confronto com as fontes secundárias para nos apercebermos que a colheita desses factos históricos futebolísticos é cada vez mais a coutada de bloggers, profissionais e amadores, que fazem esse trabalho de levantamento dos dados – personagens, lugares, estatísticas, etc. – trabalho esse que é muito importante e que, por vezes, suplanta o que pode ser encontrado em livros e artigos especializados. Atenção, não há aqui nenhuma crítica, todos os trabalhos de recolha de dados
“O QUE ESTÁ EM CAUSA JÁ NÃO É TANTO A DIGNIDADE DO OBJECTO DE ESTUDO, MAS O PODER QUE O ESTUDO EM SI MESMO CONFERE ÀS LUTAS FUTEBOLÍSTICAS ACTUAIS”
Diogo Ramada Curto respondeu às perguntas do Jornal Sporting
se afiguram fundamentais para a construção da nossa memória histórica. Nisto, não vejo nenhuma diferença no tratamento científico e rigoroso que necessita de ser dado a essa informação. O que é preciso é interpretá-la com o máximo de objectividade possível. Mas isto pode depender do tipo de estudo que se faça: a dignidade do desporto em geral como objecto de investigação é ainda deficiente, mas estamos já muito longe de um campo de estudos que era depreciado ou menorizado. Recordo que, na década de 1960, Norbert Elias e Eric Dunning depararam‑se com essa situação; o seu livro intitulado, na tradução portuguesa, A Busca da Excitação: Desporto e lazer no processo civilizacional (Edições 70, 2019) constitui um marco. Entre nós, os trabalhos de Nuno Domingos e de Rahul Kumar também se constituíram em marcos das novas abordagens de uma sociologia histórica do futebol.
“O QUE É QUE SE SABE SOBRE A TOMADA DE DECISÕES AO NÍVEL FEDERATIVO AO LONGO DA HISTÓRIA? MUITO POUCO” Com base em todos estes estudos, percebeu-se que o futebol e os outros desportos estão profundamente ligados à construção do Estado, à civilização dos costumes, ao controlo da violência, às lutas que envolvem questões de género, etc. Assim, as condições são agora outras quando nos aventuramos em questões desportivas que têm uma enorme carga afectiva, emocional ou pulsional. O que está em causa já não é tanto a dignidade do objecto de estudo, mas o poder que o estudo em si mesmo confere às lutas futebolísticas actuais. Trata-se de um domínio minado de interpretações que correm nas redes sociais, aparentemente irreconciliáveis, mas que é necessário enfrentar com grande serenidade.
Nesse sentido, considera que há investigação e escrutínio histórico suficiente em relação ao futebol português? Não, não há. Há muito a fazer, pelo que me foi dado a ver ao longo deste estudo. Como referi, existem excelentes análises históricas e sociológicas ao futebol português, da mais institucional à social. Lembro aqui Francisco Pinheiro, João Coelho, Ricardo Serrado, e os já referidos Nuno Domingos e Rahul Kumar, só para mencionar alguns dos mais importantes investigadores. No nosso parecer discordamos muito dos seus argumentos, inclusive da abordagem que adoptaram. E é aí que o escrutínio científico tem lugar. Um exemplo: alguns autores reproduziram os entendimentos de agentes históricos, na época, sem tomarem em conta que essas mesmas posições eram conflituais. Muitas vezes há uma sensação de consenso pacificado em que tudo vai bem, é simples e em que os modelos competitivos se seguem, com naturalidade, uns aos outros. Tudo isso precisa de ser questionado. Outro ramo em que a investigação é quase nula é o das instituições, como as que regulam a arbitragem e que foram alvo constante de pressões de todos os quadrantes, quanto à sua profissionalização e nacionalização. Mesmo da Federação Portuguesa de Futebol (FPF): o que é que se sabe sobre a tomada de decisões ao nível federativo ao longo da história? Muito pouco. O que o surpreendeu mais em todo este processo de pesquisa, investigação e elaboração do
parecer? Porquê? Justamente a indefinição da FPF sobre a questão central dos campeonatos nacionais, sobre a hierarquia das provas. Foi uma surpresa, porque tudo apontava para que existisse um documento-chave que comprovasse a decisão federativa. Mas não há um único que se afigure decisivo! São vários e têm de ser lidos no seu conjunto. Caso contrário, cada qual vai lá buscar argumentos para a sua própria visão parcial. Dito isto, também nos surpreendeu essa colagem das análises históricas actuais às posições de um ou outro agente (desportivo e jornalístico) da época. Essa visão parcial, ao sabor das conveniências, é algo muito comum noutras áreas, mas de que discordamos profundamente.
“[SURPREENDEU-ME] A INDEFINIÇÃO DA FEDERAÇÃO SOBRE A QUESTÃO CENTRAL DOS CAMPEONATOS NACIONAIS, SOBRE A HIERARQUIA DAS PROVAS” Qual é a nova informação dada a conhecer pelo trabalho elaborado por si e pelo Bernardo Pinto da Cruz? O nosso trabalho põe o conflito institucional no centro da análise, pois o modo como abordamos um assunto também informa. Mas o dado novo é a conclusão de que a Direcção da FPF não estava mandatada para publicar, oficialmente, a descendência directa do Campeonato Nacional da I Divisão dos Campeonatos de Ligas e da Taça de Portugal do Campeonato de Portugal. Essa ideia vai contra o espírito do
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“O DADO NOVO É A CONCLUSÃO DE QUE A DIRECÇÃO DA FEDERAÇÃO NÃO ESTAVA MANDATADA PARA PUBLICAR, OFICIALMENTE, A DESCENDÊNCIA DIRECTA DO CAMPEONATO NACIONAL DA I DIVISÃO DOS CAMPEONATOS DE LIGAS E DA TAÇA DE PORTUGAL DO CAMPEONATO DE PORTUGAL” Congresso em que se alteraram os estatutos e regulamentos. É claro que isto vai gerar mais dúvidas (a que, proximamente, tentaremos dar resposta): por exemplo, porque é que essa ideia de substituição directa foi aceite sem aparente discussão nas épocas que se seguiram, a partir de 1938/1939? No parecer, damos algumas pistas quanto a isso, mas é matéria que exige mais tempo e mais fontes. Quais foram as mais importantes fontes de informação para chegar às conclusões finais? As mais importantes foram as actas da direcção, dos conselhos e do congresso da UPF/ FPF; a imprensa generalista e especializada, bem como a bibliografia da época. Como lhe disse na última entrevista, algumas outras fontes, como objectos simbólicos, foram relevantes para perceber as tensões da época, embora necessitem de um outro tipo de trabalho que envolva especialistas de outras áreas, mais técnicas, no domínio da arte. Refiro-me à taça chamada “Portugal”. Foram encontradas provas claras de que o Campeonato Nacional da I Divisão e a Taça de Portugal não são a continuação, sob outra designação, das Ligas e do Campeonato de Portugal? Sim, sem dúvida. As provas estão nas actas que mencionei e no confronto entre as actas dos diversos órgãos e os seus relatórios e publicações. As opiniões dos agentes na imprensa da época podem ser reinterpretadas a essa luz.
No último dos pontos fundamentais do parecer, é explicado de forma clara que devem ser contabilizados 22 títulos nacionais de futebol por parte do Sporting CP. A conclusão é inequívoca? Sim, é, desde que se seja objectivo nos critérios usados para chegar a essa conclusão – e que põem em causa outros cômputos, de todos os clubes. Ninguém, e acreditamos que nem mesmo o Sporting Clube de Portugal, pretende retirar valor à experiência das Ligas. Da nossa parte, identificámos também outros fenómenos inequívocos que apontam para uma crescente adesão popular e financeira dos Campeonatos de Ligas. Temos consciência disso, e é uma parte fundamental do nosso parecer. Qual foi o papel de Paulo Almeida, funcionário do Sporting CP com grande dedicação em relação a este tema, em todo o processo? O Paulo foi, desde a primeira hora, o guia da nossa imersão nas fontes. Todo o seu trabalho de pesquisa anterior à nossa investigação foi decisivo, porque nos ajudou a definir o problema, a perceber o que estava em causa e a mapear possíveis linhas de pesquisa. A sua dedicação tem de ser sublinhada, pois foi inestimável e temo que não tenhamos usado sequer metade do que encontrou – alguma bibliografia internacional que nos disponibilizou é extremamente interessante – porque houve fenómenos paralelos a ocorrer noutros países – e que ajudariam a esclarecer a posição oficial da FPF em Portugal. No entanto, a circulação internacional de modelos não foi decisiva para a questão da hierarquia das provas – foi, sim, fundamental para os debates sobre a forma competitiva. Simplesmente esse lado internacional – que está no parecer – exigiria mais tempo de pesquisa, porque não basta dizer que existe esta ou aquela forma de contabilizar títulos “nacionais”, este ou aquele processo de nacionalização do futebol, etc., sem identificar claramente por que canais a influência externa se exerceu.
Sem isso, a circulação internacional de ideias não explica nada. Em Março, em declarações ao Jornal Sporting, disse que a posição da FPF em relação a este tema “não é a mais correcta”, mas que “será, porventura, a mais confortável”. Até hoje, muitos meses depois, sentiu alguma alteração neste aspecto? Não senti nenhuma mudança, mas posso não ter estado atento a tudo aquilo que a Federação fez durante a pandemia. Já agora, repare que a situação actual suspendeu o aspecto mais celebrativo do centenário das competições federativas, do Campeonato de Portugal. É irónico, porque também em 1920 se considerou provisório o regulamento do que viria a ser o primeiro embate nacional entre Sporting CP e FC Porto.
“O PAULO [ALMEIDA] FOI, DESDE A PRIMEIRA HORA, O GUIA DA NOSSA IMERSÃO NAS FONTES. TODO O SEU TRABALHO DE PESQUISA ANTERIOR À NOSSA INVESTIGAÇÃO FOI DECISIVO” Encontra alguma razão histórica para que a verdade ainda não tenha sido oficializada pelas mais altas instâncias? Talvez o atraso se deva ao momento excepcional que estamos a viver, a pandemia, que tem afectado todas as áreas da vida pública, incluindo o futebol. Mas, agora que são claros os sinais de uma retoma, competirá à FPF decidir com base no parecer que lhe foi submetido. Estou convencido que, do ponto de vista institucional, a investigação que sustenta o nosso parecer acabará por ser reconhecida. Como em tudo, as instituições só poderão continuar a ser reconhecidas e autorizadas se não pactuarem com visões parciais, meias‑verdades ou perspectivas míticas. Só o apuramento da verdade, neste caso da verdade histórica dos factos, pode valer às instituições.
OPINIÃO
AS VOZES DO DONO
Juvenal Carvalho
Ainda sou do tempo, como dizia aquele bem conseguido spot publicitário, que as discussões de futebol se faziam entre amigos, de forma calorosa, e tinham como palco os cafés ou mesmo as ruas dos locais onde vivíamos. Eram discussões acaloradas, mas vividas de forma desinteressada, até porque as cartilhas eram única e simplesmente o amor fervoroso pelo nosso símbolo, fosse ele qual fosse. Eu como Sportinguista estive em tantos momentos desses, que eram mesmo de antes quebrar que torcer. Afinal, qual de nós não teve momentos desses entre amigos, que começavam aos gritos, e acabavam – refiro-me só aos civilizados – com umas cervejas e com um abraço fraterno, depois de cada um defender o seu clube até à exaustão. Eram tempos saudáveis e sem agenda. Falava-se do jogo – sim, porque o futebol não é uma ciência exacta, desassombrada e apaixonadamente. Quando digo eram, coloco mesmo o tempo do verbo no passado. Hoje essas discussões não só deixaram de ser saudáveis, como passaram também a ser viciadas no pensamento, porque é na sua maioria com base em opiniões de outros, só porque ouviram algumas intelegentzias dizer em determinados canais televisivos. Hoje proliferam os programas sobre futebol, e não generalizando na mediocridade dos intervenientes, porque também existe algum bom senso e conhecimento do jogo por parte de alguns, na sua maioria é composto por pessoas sem conhecimento algum, até porque muitas delas que nem desporto praticaram, e que falam de “nadas” com tão douta sapiência. Hoje promove-se o ódio e a viciação de pensamento, por pessoas que dizem o que lhes mandam, num vale-tudo que não deveria existir. Felizmente
já deixaram de proliferar alguns habitués da guerrilha porque, e muito bem, por mudanças nas grelhas televisivas, foram extintos os programas onde participavam alguns proeminentes incendiários, que viam tudo aquilo que as imagens repetidas vezes sem conta diziam o seu contrário Este “jogo falado” é contraproducente. Tem até cariz de promoção de uma guerra de guerrilha que em vez de valorizar o futebol e os seus agentes, tem sim, e cada vez mais, o condão de afastar as pessoas do fenómeno. Nada me move contra ninguém, porque nem conheço pessoalmente a grande maioria dos intervenientes, e até evito de ver os mesmos depois de ter aderido à causa durante algum tempo, sobretudo pelo que a novidade acarretava então. E porquê, perguntam alguns de vós, se ele não vê porque critica? Fundamento a minha análise, porque nos dias que se seguiram ao nosso jogo de Famalicão, e porque o Sporting CP consegue começar a incomodar o status vigente, quis perceber se algo tinha mudado. Mas não. Tudo na mesma, ou mesmo que sendo muito difícil piorar o que já era mau, a realidade é que ainda achei pior. Até o célebre e jocoso “está a chegar o Natal”, para contrariar as críticas Leoninas à arbitragem ouvi. Numa postura, quiçá a mando de uma tal cartilha, que está mesmo em proporções inusitadas aos dias de hoje. E não creiam que esta coluna de opinião é escrita na versão Calimero. É tão só uma questão factual. E porque a minha “cartilha” é escrever semanalmente neste espaço e dizer sem amarras o que me vai na alma, que peço aos nossos rapazes, na tal lógica do “onde vai um vão todos”, que sejamos fortes dentro de campo, para que com a qualidade da razão, deixem ainda mais aziados os profetas da desgraça, que opinam sobre futebol com a qualidade com que provavelmente Amália Rodrigues cantaria rock. Em suma, ganhamos pouco mas incomodamos tanto os que tão céleres são a tentar adulterar o que todos vêem. Termino reiterando um pedido aos leões comandados por Rúben Amorim. Continuem a praticar bom futebol e a ser uma muralha inexpugnável. E deixem-nos falar... porque será a voz da razão – neste caso a do bom futebol – contra as vozes do dono.
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MODALIDADES BASQUETEBOL
SEGUNDA PARTE À LEÃO DÁ TRIUNFO NO DÉRBI NUMA PARTIDA NEM SEMPRE JOGADA COM GRANDE QUALIDADE, O SPORTING CP FOI SUPERIOR AO SL BENFICA NOS ÚLTIMOS 20 MINUTOS E CONTINUA 100% VITORIOSO NA LIGA PLACARD. Texto: Luís Santos Castelo Fotografia: José Lorvão
Num dérbi pouco espectacular no que à qualidade do basquetebol apresentado diz respeito, o Sporting Clube de Portugal derrotou o rival SL Benfica no último domingo por 6763. Em jogo a contar para a décima jornada da fase regular da Liga Placard realizado no Pavilhão João Rocha, os Leões saíram vitoriosos depois de uma segunda metade muito
melhor do que a primeira e seguem com 100% de triunfos no campeonato. Com Luís Magalhães a lançar Francisco Amiel, James Ellisor, Travante Williams, João Fernandes e John Fields no cinco inicial, o Sporting CP entrou em força e conseguiu um parcial de 9-2, mas o SL Benfica recuperou até ficar a apenas dois pontos de diferença (119). Poucas bolas iam entrando
Apesar de não ter sido um grande jogo de basquetebol, o Sporting CP apresentou-se melhor do que o SL Benfica
nos dois cestos, mas eram os visitados a ter mais acerto e, assim, chegaram ao final do primeiro quarto na frente por seis pontos (15-9). No segundo quarto, contudo, o panorama mudou. Continuou a escassez de pontos e o equilíbrio nos minutos iniciais, mas o SL Benfica conseguiu um parcial favorável de 16-0 que fez com que chegasse ao intervalo a vencer por 22-33. Um período bastante negativo do Sporting CP, que assim se via obrigado a dar uma grande resposta nos 20 minutos seguintes. Foi isso mesmo que aconteceu: regressada do balneário, a turma de Alvalade começou a encontrar melhores soluções e a lançar de forma mais certeira. Foi também no terceiro quarto que Travante Williams ‘despertou’ e começou a acertar lançamentos triplos que iam aterrorizando as águias. Melhor do que o adversário na defesa e no ataque, o Sporting CP recuperou cinco pontos e estava a apenas seis de empatar à entrada para o último quarto (44-50). Diogo Ventura, da linha dos três pontos, abriu o quarto parcial da melhor forma e deu o mote para o que seria um domínio verde e branco a toda a linha. John Fields,
13 de Dezembro de 2020 | Liga Placard – 10.ª jornada fase regular | Pavilhão João Rocha
SPORTING CP
67 - 63
SL BENFICA
(15-9, 7-24, 22-17 e 23-13)
Sporting CP: Travante Williams (23), Francisco Amiel (3), John Fields (14), Shakir Smith, Cândido Sá, Diogo Ventura (9), João Fernandes (5), Cláudio Fonseca, Diogo Araújo, Pedro Catarino, Jalen Henry e James Ellisor (13). Treinador: Luís Magalhães.
debaixo do cesto, continuava a dar muito trabalho ao SL Benfica e Travante Williams seguia a definir o ritmo e a intensidade da partida. Perto do final, um lançamento triplo bem-sucedido de James Ellisor acabou com as dúvidas e Travante Williams, com
um lance livre, estabeleceu o 67-63 com que o marcador fechou o encontro. O Sporting CP volta a entrar em acção este sábado, 19 de Dezembro, visitando o CP Esgueira. O jogo está marcado para as 16h00 no Pavilhão Clube do Povo de Esgueira.
“RESULTADO MELHOR DO QUE A EXIBIÇÃO” No final da partida, Flávio Nascimento respondeu às perguntas dos jornalistas na conferência de imprensa e analisou o desafio. “Tivemos duas fases distintas do jogo. Na primeira parte, pecámos porque não nos conseguimos adaptar à defesa que o SL Benfica montou. Fizemos muitos passes errados, tivemos dificuldades na penetração e em encontrar os nossos lançadores e o SL Benfica conseguiu alguns pontos de diferença. A partir daí, na segunda parte, mantivemos a nossa defesa habitual, que é agressiva, e tentámos anular os pontos fortes ao SL Benfica, que são os lançamentos exteriores. Conseguimos reduzir a desvantagem e, felizmente, o resultado foi melhor do que a exibição”, admitiu. Sobre o que mudou ao intervalo, o treinador adjunto verde e branco explicou o que foi requisitado aos atletas Leoninos. “Pedimos aos jogadores para jogarem o nosso jogo de forma colectiva e terem paciência. Com isso, e também fazendo com que o SL Benfica cometesse mais alguns erros, entrámos no nosso jogo, que é mais colectivo e conseguimos ganhar”, frisou, continuando. Por fim, Flávio Nascimento justificou a presença de Francisco Amiel no cinco inicial. “A escolha do Amiel tem a ver com o rendimento que ele tem apresentado, não tirando mérito aos outros atletas”, concluiu.
AD OVARENSE NA TAÇA DE PORTUGAL O Sporting CP vai receber a AD Ovarense nos oitavos-definal da Taça de Portugal. O sorteio realizou-se na última quarta-feira e ditou que os Leões vão defrontar o conjunto de Ovar no próximo dia 12 de Janeiro de 2021 (data provisória. Na última edição da Taça de Portugal, que foi vencida pelo Sporting CP, a equipa de Luís Magalhães também enfrentou a AD Ovarense em casa nos oitavos-de-final e triunfou por 75-50.
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FUTSAL
CAMBALHOTA E SORRISO VERDE E BRANCO TRIUNFO LEONINO POR 2-5, EM VILA DO CONDE, CONCRETIZADO COM REVIRAVOLTA NO MARCADOR. Texto: Xavier Costa
A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, no passado sábado, a ADCR Caxinas por 2-5, em jogo da 14.ª jornada da fase regular da Liga Placard. O conjunto de Alvalade sofreu golos madrugadores no início de cada parte, mas a reacção foi sempre forte e imediata, encaminhando desde cedo o triunfo verde e branco. Embora sem poder contar com o goleador Cardinal, não faltou poder de fogo aos Leões
de Nuno Dias, uma vez que Cavinato bisou e Alex Merlim assinou um hat trick. A equipa local entrou desinibida na partida e adiantou-se cedo no marcador. Apesar da entrada em falso, o conjunto de Nuno Dias manteve a compostura e começou a soltar-se ofensivamente. Depois de algumas investidas sem sucesso, a meio da primeira parte o Sporting CP operou a reviravolta no marcador. O recém-entrado Zicky recuperou a bola no meio-campo defensivo e só parou quando
ofereceu o golo em bandeja a Cavinato, que apenas teve de encostar e reforçou assim a sua posição como melhor marcador da Liga Placard. Poucos minutos depois foi Merlim a fazer o gosto ao pé, consumando a reviravolta no marcador. O ítalo-brasileiro flectiu da esquerda para dentro e rematou rasteiro para o fundo das redes. A avalanche ofensiva dos Leões continuou e, a pouco mais de cinco minutos do fim do primeiro tempo, Cavinato fez o seu 17.º golo na prova, estabelecendo o
1-3 ao intervalo. Repetindo o filme do início da primeira parte, também no segundo tempo a irreverente equipa da ADCR Caxinas entrou da melhor forma, com Carlinhos a voltar a bisar. O jogo não estava fácil para o emblema de Alvalade e a formação vila-condense atrevia-se no ataque para ferir a equipa verde e branca, que não estava confortável na quadra. Ora, quando o jogo pedia um rasgo individual que pudesse desequilibrar a partida, eis que
apareceu o ‘mágico’ Merlim. No um contra um ludibriou o seu marcador directo e atirou a contar, entre as pernas do guardião adversário, para dilatar a vantagem Leonina. A seis minutos do fim, Merlim completou o hat trick ao converter com classe uma grande penalidade. O 2-5 trouxe mais segurança ao Sporting CP, que geriu a vantagem até ao apito final sem sobressaltos. Com este resultado, os Leões atingem os 40 pontos e continuam na frente da Liga Placard.
HÓQUEI EM PATINS
INFELICIDADE NOS PENÁLTIS DECIDE TAÇA 1947 LEÕES CAÍRAM NA FINAL POR 3-2 NAS GRANDES PENALIDADES DEPOIS DO 3-3 NO FINAL DO PROLONGAMENTO. Texto: Xavier Costa Fotografia: Pedro Zenkl
A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal disputou, no passado fim-de-semana, os jogos decisivos da primeira edição da Taça 1947, competição que decorreu no pavilhão municipal do Luso, na Mealhada. Primeiro, no sábado, os Leões garantiram a passagem
à final da prova ao vencer o SC Tomar por 5-3, nas meia-final. Depois de uma primeira parte morna, a acção e os golos ficaram todos reservados para o segundo tempo, quando Toni Pérez, Alessandro Verona (por duas vezes), Ferran Font e João Souto assinaram os golos que colocaram os Leões na primeira final de sempre da Taça 1947. No domingo, a equipa
orientada por Paulo Freitas encontrou o eterno rival, SL Benfica, no jogo decisivo. Os Leões estiveram na frente do resultado durante a maioria do encontro, mas, em dois minutos, à boleia de duas bolas paradas, as águias empataram e forçaram a ida a prolongamento. Aqui, nada se alterou e a final viria a ser decidida somente nos penáltis, onde o SL Benfica foi mais feliz.
Leões fizeram três jogos em cinco dias para a Taça 1947
ANDEBOL
EM FRENTE NA TAÇA DE PORTUGAL LEÕES BATEM CD MARIENSES (18-33). Texto: Luís Santos Castelo
A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, no último domingo, aos Açores para
bater o CD Marienses por 1833 nos dezasseis-avos-de-final da Taça de Portugal da modalidade. Ao intervalo, o conjunto de Rui Silva já vencia por 11-20,
sendo que a diferença foi aumentada com naturalidade durante o segundo tempo até chegar aos 18-33 finais. Contra o emblema da Ilha de Santa Maria que actua no
segundo escalão do andebol português, Joel Ribeiro foi o melhor marcador ao apontar sete golos. Em destaque estiveram também Benjamim João (dois golos),
Eduardo Almeida (dois golos) e Eduardo Guimarães (três golos), três jovens da formação que se estrearam pela equipa principal verde e branca.
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VOLEIBOL
OPINIÃO
DERROTA NO DÉRBI
RESPOSTA
SPORTING CP PERDE NA RECEPÇÃO AO SL BENFICA. Texto: Luís Santos Castelo otografia: Pedro Zenkl
Num dérbi para a primeira jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de voleibol, a equipa masculina do Sporting Clube de Portugal perdeu por 0-3, em casa, contra o SL Benfica no último sábado. Os Leões de Gersinho perderam
os sets pelos resultados de 22-25, 20-25 e 26-28, ainda que tenham estado em bom plano até à ponta final de cada um deles. Tal facto esteve em especial evidência no terceiro e último, com o Sporting CP a ter à sua disposição um ponto de set que não conseguiu aproveitar. O emblema de Alvalade vai agora visitar a AJ Fonte do Bastardo.
Paulo Victor foi um dos elementos em maior destaque nos Leões
Pedro Almeida Cabral
DOIS JOGOS, DUAS VITÓRIAS A equipa sénior feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal teve dois jogos no último fim-de-semana e venceu ambos, dando assim continuidade à boa fase que atravessa. O primeiro, contra o AVC Famalicão no Pavilhão João Rocha, estava em atraso e era referente à nona jornada da primeira fase do Campeonato Nacional da I Divisão. As Leoas de Rui Costa venceram, no sábado, por 3-1 com os resultados de 25-10, 25-4 18-25 e 25-20. No domingo, o Sporting CP recebeu o CD Aves para a 17.ª jornada da mesma competição e venceu por 3-0 com sets a terminarem 25-19, 25-15 e 25-10. O próximo encontro verde e branco vai voltar a ter como adversário o AVC Famalicão.
TÉNIS DE MESA
LEÕES CAEM NOS QUARTOS-DE-FINAL DA LIGA DOS CAMPEÕES EQUIPA LEONINA NÃO CONSEGUIU DERROTAR OS ALEMÃES DO BORUSSIA DÜSSELDORF (3-1). Texto: Xavier Costa
Chegou ao fim a caminhada Leonina na edição deste ano da Liga dos Campeões, disputada em Düsseldorf, na Alemanha. A equipa de ténis de mesa do Sporting Clube de Portugal perdeu por 3-1 nos quartos-de-final perante o Borussia Düsseldorf, colosso alemão que já venceu a prova por dez vezes.
O único ponto verde e branco foi conseguido por Thiago Monteiro frente a Kristian Karlsson, o número 24 do ranking mundial (4-11, 8-11, 11-4, 11-7 e 4-6). O conjunto Leonino estreou-se na Liga dos Campeões, no passado sábado, frente aos russos do TTSC UMMC com um desaire por 1-3, com o ponto Leonino a ser conquistado por Bode Abiodun. Apesar da entrada
em falso, Diogo Carvalho, Bode Abiodun e Thiago Monteiro deram uma resposta cabal no dia seguinte com um triunfo sobre os checos do TTC Ostrava por 3-0. Esse resultado colocou os Leões no segundo lugar do grupo B e assim garantiram também a passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, onde seriam eliminados pelo Borussia Düsseldorf.
TÉNIS DE MESA FEMININO: RESULTADOS DIFERENTES NO FIM-DE-SEMANA Com sortes diferentes, a equipa feminina de ténis de mesa do Sporting Clube de Portugal disputou, no passado fim-de-semana, uma jornada dupla a contar para o campeonato nacional. No sábado, apesar do esforço da Leoa Bruna Takahashi, que acabou por conquistar os dois pontos do Sporting CP, o GDCS Juncal saiu por cima do encontro e derrotou o conjunto verde e branco por 3-2. Já no domingo, as Leoas visitaram a União Sebastianense FC e responderam com um triunfo por 2-3, consumado por Ana Helena Barroso na última partida. Com estes resultados, o Sporting CP ascendeu ao terceiro lugar do campeonato.
Parada e resposta. Depois do injusto e mal digerido empate em Famalicão, em que, não é demais repetir, foi marcado um golo inteiramente limpo por Coates, o Sporting CP deu uma resposta a todos os que põem em causa a valia da equipa. Em campo e fora dele. Não se avizinhava uma semana fácil. Fantasmas de épocas passadas começaram a pairar sobre Alvalade. São décadas de experiência em erros grosseiros e decisões incompreensíveis. Também isso explica a onda espontânea que se gerou. Houve uma partilha genuína e convencida das palavras de ordem lançadas pelo treinador do Sporting CP. Onde vai um, vão todos. Onde foi um, foram mesmo todos. E foi bonito ver nas redes sociais e por todo o lado a adesão a esta campanha de apoio à equipa de futebol, que culminou com a escolta à equipa por centenas de adeptos na ida de Alcochete para Alvalade antes do jogo contra o FC Paços de Ferreira, a contar para a Taça de Portugal. Contra o FC Paços de Ferreira, demos muito mais do que uma mera resposta. Foi uma das melhores exibições dos últimos
anos. Intensidade a todo o tempo. Esclarecimento táctico. Acerto e rigor defensivo. Aproveitamento de oportunidades. Tudo factores que tiveram como consequências três grandes golos, perante um FC Paços de Ferreira que ainda não havia sofrido tantos tentos. O primeiro é um primor. Coates lança bola alta, Nuno Santos subtilmente cabeceia para Tiago Tomás que, velozmente, arranca em direcção à baliza adversária e, com o seu pé esquerdo, ele que não é canhoto, fuzila com um remate colocadíssimo. Destaco a excelente leitura do lance por Nuno Santos. Mal Coates se preparava para estender a bola longa, Nuno Santos faz sinal a TT para se adiantar, preparando a sua desmarcação. Proveitoso entendimento colectivo e boas execuções individuais fazem jogadas como esta, que ficarão nas memórias das conversas de Sócios e adeptos. Tabata reservou o seu lugar no 11 com um jogo com olhos pregados na baliza e um golão em arco de belo efeito. Palhinha fechou a contagem em cabeceamento oportuno, demonstrando a sua valia nas alturas. Já esta semana, a resposta continuou também num jogo de Taça, mas esta a da Liga. Leão de segundas linhas que tudo fizeram para jogar como as primeiras. Plata, Inácio e Bragança prometem fazer muito estrago nesta época, a merecerem claramente mais oportunidades. Segue o Sporting CP a resistir a tudo e todos, e a responder como todos os Sportinguistas querem.
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ENTREVISTA LARISSA LIMA
“É MUITO BOM ESTAR DE VOLTA” Pelo segundo ano consecutivo, Larissa Lima é reforço para a equipa feminina de râguebi do Sporting CP. A atleta vai aproveitar o fim das competições na principal divisão da Nova Zelândia, onde joga há três anos, para voltar a vestir a listada verde e branca por dois meses e ajudar as Leoas no ataque à conquista da Taça Ibérica e do Campeonato Nacional. Texto: Pedro Ferreira Fotografia: José Lorvão, Pedro Zenkl as nossas expectativas são muito boas. A pressão está do nosso lado visto que somos bicampeãs, mas acho que temos excelentes possibilidades de conquistar o troféu. Vamos tentar repetir a vitória e apresentar-nos ainda em melhor forma do que no ano passado”, garante.
A EXPERIÊNCIA NA NOVA ZELÂNDIA
Larissa Lima ajudou as Leoas a conquistar a Taça Ibérica e a Taça de Portugal no ano passado
Partiu rumo à Nova Zelândia no final da época 2016/2017 para jogar na Farah Palmer Cup, o melhor campeonato de râguebi feminino do mundo, mas Larissa Lima não esquece os tempos passados em Lisboa e está de regresso para conquistar (mais) títulos de Leão ao peito. Terminada a temporada ao serviço do Counties Makunau RFU, clube da região de Auckland onde partilha o balneário com alguns dos nomes mais sonantes da modalidade a nível mundial, a atleta, que nasceu no Brasil mas cresceu em Portugal, aproveitou para regressar ao nosso país, onde se vai manter até ao fim de Janeiro, para reforçar o plantel verde e branco numa fase decisiva da época. “É muito bom estar de volta, gosto imenso de jogar pelo Sporting CP e também com as minhas colegas de equipa. Temos um plantel muito diversificado, com muitas jogadoras jovens e outras mais experientes. Já tinha jogado com muitas delas”, começou por dizer em declarações exclusivas ao Jornal Sporting. “Receberam-me muito bem, como fazem sempre”, revelou.
UMA REALIDADE DIFERENTE Assim que aterrou em Lisboa, Larissa Lima encontrou uma realidade muito distante daquela que vivia na Nova Zelândia, a começar pelo facto de naquele país praticamente não existirem casos positivo de COVID-19, com todas as pessoas
que chegam infectadas por via aérea a serem prontamente isoladas depois de sujeitas a um teste já em solo neozelandês. “Lá agora é Verão e o campeonato acabou em Outubro, o que é perfeito porque coincide com a fase decisiva da temporada aqui em Portugal. Acabei o meu trabalho lá e vim para representar o Sporting CP. Não estava nada habituada a andar de máscara na rua, mas estou muito feliz”, revelou entre risos, explicando em seguida como surgiu a ideia de regressar a Portugal. “Já andava há alguns meses em contacto com o treinador do Sporting CP, o Pedro Leal, e a directora do râguebi feminino, a Maria Branco, porque havia a possibilidade de vir para ajudar a conquistar títulos. Fiquei muito contente porque já no ano passado tinha vindo e acabámos por vencer a Taça Ibérica e a Taça de Portugal”, recordou.
DE OLHO NOS TÍTULOS Apesar de este ano ter também a oportunidade de conquistar o quinto Campeonato Nacional consecutivo dos Leões, Larissa Lima não esconde que os holofotes estão apontados para a Taça Ibérica, prova na qual a formação verde e branca vai ter de derrotar as actuais campeãs espanholas, o Universitario Sevilla CR, já este sábado, para levar o terceiro ‘caneco’ consecutivo para casa. “Todas as jogadoras querem que chegue o fim-de-semana,
Apesar de já terem passado mais de três anos desde que deixou Portugal para rumar à Nova Zelândia, Larissa Lima ainda se lembra bem dos primeiros tempos em que começou a treinar com alguns dos nomes mais sonantes da modalidade a nível mundial. “Quando cheguei era Verão e estávamos a jogar ‘sevens’. Ao meu lado nos treinos tinha algumas das melhores jogadoras do mundo, como a Portia Woodman. Depois de vê-la a jogar pela televisão foi fantástico poder treinar ao lado dela”, afirmou, revelando que, ainda assim, a maioria das jogadoras recusa o rótulo de vedeta. “A Ruby Tui, por exemplo, é profissional de ‘sevens’ e tinha muitas dúvidas sobre râguebi de 15. Era sempre a primeira a perguntar como é que as coisas se faziam e isso, tanto para mim como para outras raparigas da equipa, era estranho porque pensávamos que não havia nada que pudéssemos ensinar a uma jogadora com tanta qualidade e experiência. São mais conhecidas e têm muita qualidade, mas são muito amigáveis e estão sempre dispostas a ajudar”, revelou.
RUMO AO MUNDIAL DE RUGBY LEAGUE 2021 Menos popular na Europa do que o râguebi tradicional, a Rugby League, modalidade que se joga com 13 jogadores em campo de cada equipa, vai ter o seu Mundial já no
TAÇA IBÉRICA DECIDE-SE JÁ ESTE SÁBADO O primeiro título pelo qual o Sporting CP vai lutar com a ajuda de Larissa Lima vai ser a Taça Ibérica, diante das campeãs espanholas do Universitario Sevilla CR. O encontro está agendado para este sábado, dia 19 de Dezembro, no Campo A do Centro de Alto Rendimento de Râguebi do Jamor (11h00). O Sporting CP venceu esta competição nas duas últimas épocas, pelo que vai agora lutar pelo terceiro título consecutivo. Em 2021 tem início a fase final do Campeonato Nacional, com as Leoas a discutirem os quartos-de-final diante do MRC Bairrada, no fim-de-semana de 9 e 10 de Janeiro. Em caso de vitória, a formação verde e branca volta a entrar em campo uma semana depois, no fim-de-semana de 16 e 17, para lutar pela passagem à final da prova, que terá lugar no dia 23 ou 24 de Janeiro.
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próximo ano, em 2021. Em destaque na Nova Zelândia, Larissa Lima deverá ser uma das representantes da selecção brasileira na competição que vai ter lugar em Inglaterra, durante o mês de Novembro. “No ano passado fui convidada pela Federação Brasileira de League para representar o país na Rugby League. O Mundial vai ser já em 2021 e vai juntar, pela primeira vez, a competição masculina, feminina e de cadeira de rodas. Vai ser um evento gigante”, explicou. “A selecção do Brasil escolheu-me para ser a sua representante num grupo de trabalho que vai ajudar na organização da competição. Vou estar no mesmo grupo de grandes jogadores e jogadoras de todo o mundo, alguns deles que já nem jogam, e para mim é uma honra. Achava que a seleccionada ia ser a nossa capitã, mas talvez me tenham escolhido a mim por ela não falar inglês. Fico muito contente”, concluiu.
“OS TREINADORES EM PORTUGAL SÃO DE ENORME QUALIDADE” Apesar de admitir que o râguebi é “mais rápido e físico” na Nova Zelândia, Larissa Lima reconhece “muita qualidade” às jogadoras portuguesas e não só. “Os treinadores em Portugal são de enorme qualidade. Temos técnicos espectaculares que percebem muito da modalidade e posso garantir que aquilo que é ensinado aqui não é muito diferente do que fazemos na Nova Zelândia”, afirmou, considerando que “para o râguebi português e ibérico, o Sporting CP está muito bem e é uma equipa muito forte”. “Acho que foi muito importante começar a jogar râguebi de 15 no Campeonato Nacional esta época. É um passo gigante para que possamos ser superiores nos jogos internacionais, como a Taça Ibérica, que se joga nessa vertente. É verdade que no ano passado conseguimos conquistar o troféu mesmo sem ter um campeonato de 15, mas agora vamos ter ainda mais condições. Aliás, isso já se nota nos treinos porque existem rotinas testadas no Campeonato Nacional e a preparação já é bem mais rápida”, frisou.
“GOSTAVA DE TRAZER JOGADORAS NEOZELANDESAS, MAS ESTE ANO NÃO FOI POSSÍVEL” Desde que foi jogar para a Nova Zelândia, Larissa Lima tem sido uma importante ponte entre o râguebi neozelandês e o português, trazendo várias jogadoras das Black Ferns, uma das selecções mais poderosas no mundo, para ajudar o Sporting CP a conquistar títulos, tal como ela está a fazer agora. “Um dos meus treinadores aqui no Sporting CP perguntou-me se havia alguma jogadora na Nova Zelândia que tivesse interesse em vir jogar para o Sporting CP. Em Portugal não há atletas muito grandes, e era um pouco isso que queriam acrescentar à equipa. Consegui que viesse, em 2017, a Leilani Perese (125 kg), depois, em 2018, foi a Kate Mata’u (1,90 m e 138 kg, na foto) e a Harono Iringa. No ano passado vim eu e a Leah Claridge”, começou por explicar. “Este ano gostaríamos que fosse igual, mas a Nova Zelândia tem as fronteiras fechadas e para voltar a entrar tem de se fazer quarentena obrigatória por duas semanas. Além disso, são exigidos cerca de três mil dólares e acho que nenhuma jogadora estava interessada em pagar esse valor ou ficar em quarentena”, lamentou.
AF SPORTING NOVOS EQUIPAMENTOS 3F JORNAL SCP MEIA 4EQUIP.pdf
EQUIPAMENTOS OFICIAIS 20/21 À VENDA NA LOJA VERDE
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ENTREVISTA MARTA ONOFRE
“TENHO O OBJECTIVO DE IR A TRÊS JOGOS OLÍMPICOS” Em Portugal, ninguém voa mais alto do que Marta Onofre. Leoa desde 2011, renovou a sua ligação ao Sporting Clube de Portugal, onde acredita ter as melhores condições para atingir os seus objectivos. Texto: Mónica Barros, Xavier Costa Fotografia: José Lorvão Como se sente ao prolongar a sua ligação ao Clube? É para mim uma honra poder renovar com o Sporting CP e poder celebrar os dez anos no Clube, uma vez que a minha primeira época foi em 2011/2012. Sinceramente, não esperava outra coisa, o meu objectivo era continuar a representar este grande Clube e felizmente foi possível. Tem sido uma parceria longa e de sucesso. Os títulos colectivos são os mais importantes para o Clube e os que mais gozo dão às atletas, porque todas contribuímos para o prémio final. É também, provavelmente, a competição que melhor preparamos ao longo da época e, desde que cá estou, pude contribuir para a renovação do título nacional e, sobretudo, nos últimos três anos conseguimos ser bicampeãs europeias, dois títulos fantásticos. Como começou no atletismo? Era uma criança que gostava muito de desporto, comecei na natação, fiz também ginástica acrobática, mas aquilo que eu gostava realmente de ver na televisão eram as grandes provas de atletismo. Portanto, acabei por pedir para experimentar e comecei no CF “Os Belenenses”. Mais tarde, em 2011, pude, finalmente, ingressar no Sporting CP, uma grande referência na modalidade. A passagem foi feita através do Prof. Mário Moniz Pereira, que, na altura, ainda estava bastante presente no atletismo e trouxe-me para esta casa.
O que lhe fez experimentar o salto com vara? Destaquei-me sobretudo nos saltos, primeiro, em comprimento e, depois, em altura. Dois ou três anos depois pedi para experimentar salto com vara. Primeiro disseram que não, porque não achavam que tivesse corpo de saltadora com vara, mas depois acabei por experimentar em 2005. Como iniciada de primeiro ano fui ao pódio nos juvenis e como iniciada de segundo ano fui campeã nacional de juvenis.
Consegue escolher o salto mais marcante da sua carreira? O mais marcante foi, talvez, o salto que me qualificou para os JO e pude ser um dos Leões que levou o Sporting CP a esse grande palco. Ainda por cima foi feito no fim-de-semana em que o meu pai fazia anos, dei-lhe uma boa prenda (risos). Além disso, obviamente, quando ganhámos a Taça dos Clubes Campeões Europeus e dei a pontuação máxima ao Clube.
Foram momentos como esses em que percebeu que queria apostar na disciplina? Foram momentos marcantes porque o meu pai também estava presente e ia ver as minhas competições. Obviamente que para uma criança o facto de ganhar é motivador e é algo que me continua a motivar para treinar e ir somando cada vez mais centímetros.
Qual é a sensação de ostentar o recorde nacional, fixado em 4,51 metros? O meu objectivo era ter ficado com os recordes nacionais também das outras categorias, fiquei ainda com o de sub-23 de ar livre e pista coberta, mas não consegui os anteriores. A marca dos 4,51 metros acabou por ficar como o recorde de pista coberta e ar livre. Continuo a trabalhar para isso e acho que é possível batê-lo já nesta época. Gostava muito de deixá-lo nos 4,60 metros.
O que torna o salto com vara tão fascinante? É o poder voar o mais alto possível, sem dúvida, e poder quebrar os nossos recordes. Por acaso, já tive pessoas que me perguntaram se era preciso treinar assim tanto para fazer salto com vara (risos). É uma modalidade que necessita de muito treino, bastante variado, tanto de velocidade, multissaltos, lançamentos, musculação, ginástica... É, de facto, muito completo e requer muito tempo e dedicação.
Com essa marca veio a qualificação para os JO. Foi um dos momentos mais marcantes da sua carreira? Sim, sobretudo porque nessa época eu tinha 4,35 metros de recorde pessoal e a marca de qualificação era os 4,50 metros. Foi possível através de muito trabalho, motivação e sorte, algo que os atletas também precisam. Foi muito positivo ter começado a época, em Dezembro,
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com um recorde pessoal de pista coberta com corrida curta. Deu-me motivação e na prova seguinte, quando fiz a corrida completa, acabei por fazer novo recorde pessoal – 4,40 metros – e na segunda ou terceira prova acabei logo por fazer recorde nacional e fiquei logo muito motivada. Penso que é sempre necessário haver alguma recompensa para que o atleta possa continuar a manter a motivação sempre lá em cima.
“AMBICIONO AJUDAR O CLUBE A GANHAR O CAMPEONATO NACIONAL E LUTAR POR UM TERCEIRO TÍTULO EUROPEU” O que significou estar nos JO 2016, no Rio de Janeiro? Foi maravilhoso, o realizar de um dos sonhos mais importantes dos atletas. Acho que até tive a capacidade de desfrutar do momento, porque muitas vezes o nervosismo nem isso nos permite. Gostava de ter atingido a final, mas foi uma prova muito competitiva. No entanto, gostava de poder voltar a pisar esse palco e lutar por uma final. Tenho o objectivo de ir a três JO, o que é difícil e inédito na disciplina a nível nacional. Neste momento, o recorde são as duas presenças da Leonor Tavares.
também nesse sentido. Neste momento, estou focada em continuar a fisioterapia e treinar todos os dias ao máximo para atingir essa segunda qualificação para uns JO. Aproveitou a pandemia para preparar o seu futuro. Quer continuar ligada ao desporto? Faz todo o sentido. Acho que estando por dentro do mundo e das rotinas do desporto, depois também de ter passado por algumas lesões e o ter pisado grandes palcos, são tudo mais-valias para vingar na área da medicina desportiva. A nível europeu, consegue escolher o título mais especial de Leão ao peito? O mais especial foi, sem dúvida, o primeiro título da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Foi um fim-de-semana não tão bom para mim, porque a minha avó faleceu na altura, apesar de tudo foi maravilhoso ter essa recompensa de ganhar a minha prova, ajudando a equipa e, claro, foi o primeiro, o que tem sempre um sabor diferente. E de entre os vários títulos nacionais? Também o alcançado no ano dos JO, porque foi uma competição com condições muito difíceis, com vento contra. Acho que com condições difíceis conseguir saltar alto, dando os oito pontos ao Clube, torna-se mais marcante.
O adiamento dos JO abrandou essa motivação? Acho que para mim até foi benéfico, porque no final da época de pista coberta estava lesionada no ombro e Ao longo dessa caminhada é sempre importante ter assim tive bastante tempo para recuperar. Além disso, referências que nos desafiem? também estava a estudar para o exame de acesso à esSem dúvida. Eu até confesso que a minha grande refeMeiaque Pag foi Jornal SCP 30 Oficinas Leoninas.pdf 1 25/11/20 12:54 no salto com vara era a Leonor Tavares e bater pecialidade, no dia de Novembro, portanto o rência adiamento dos JO deu-me um pouco mais de descanso o recorde dela, começando pelo de sub-23, foi de facto
O ESGOTAD
muito bom e motivador para perseguir o recorde nacional de seniores, que alcancei em 2016. Contudo, algo que me entristece um bocado é o não haver mais competitividade, porque acho que isso é algo fundamental para que os recordes e os atletas continuem a evoluir. Para esta temporada, quais são as suas grandes intenções desportivas? Ainda não sabemos muito bem qual vai ser o calendário nacional, mas a próxima competição será no dia 20 de Dezembro e eu ainda estou ligeiramente atrasada na preparação devido às lesões. Dentro desta indefinição nos calendários, ambiciono ajudar o Clube a ganhar o campeonato nacional e lutar por um terceiro título europeu. A nível individual, quero bater o recorde nacional e qualificar-me para os meus segundos JO.
“PARA UMA CRIANÇA O FACTO DE GANHAR É MOTIVADOR E É ALGO QUE ME CONTINUA A MOTIVAR” Pertencer ao Sporting CP é ter as condições certas para os atingir? Sem dúvida. Para mim, um dos grandes exemplos sempre foi a Naide Gomes, uma atleta exemplar e que ainda está no Clube, o que se torna muito motivador porque está ligada à área médica e da fisioterapia. Dá-me muita força saber que temos grandes nomes do atletismo português que continuam no Clube a desempenhar outras funções e a motivar os jovens e os restantes atletas que por aqui passam.
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ATLETISMO
LEÕES DOMINAM CORTA-MATO CURTO O ATLETISMO DO SPORTING CP CONTINUA A DAR PROVAS DA SUA QUALIDADE. NO PASSADO SÁBADO, OS LEÕES DOMINARAM O CAMPEONATO REGIONAL DE CORTA-MATO CURTO EM QUASE TODOS OS ESCALÕES. Texto: Inês Coelho Fotografia: José Lorvão
Setenta e um atletas do Sporting Clube de Portugal disputaram, na manhã do passado sábado, o Campeonato Regional de corta-mato curto, com a pista de cross do Jamor a ser o palco de inúmeras vitórias. Desde logo, Jéssica Augusto (F35) e Rui Teixeira (M35) cortaram a meta com grande margem, nas respectivas provas dos seus escalões, conquistando o segundo e terceiro lugar em absolutos. A dominar o pódio de seniores masculinos estiveram os Leões Luís Monteiro, Fernando
Serrão e Miguel Marques. Destaque também para a prata conquistada por Ana Mafalda Ferreira e Beatriz Rodrigues, nos respectivos escalões – seniores e sub-23. Em grande forma esteve o trio Rita Figueiredo, Tatiana Moura e Beatriz Rios, todas juniores, que pintaram o pódio de verde e branco. Sábado foi igualmente vitorioso para os atletas juniores masculinos, que estiveram irrepreensíveis, com Duarte Santos, Jacinto Gaspar, David Garcia e Duarte Grilo a ocuparem os quatro primeiros lugares na prova. Os Leõezinhos não quiseram
MASCULINO Absolutos: 1.º Luís Monteiro 11’10’’ - CAMPEÃO REGIONAL; 2.º Rui Teixeira 11’16’’; 3.º Fernando Serrão 11’19’’; 4.º Miguel Marques 11’22’’; 5.º Rui Pedro Silva 11’30’’; 6.º Duarte Santos 11’45’’; 7.º Licínio Pimentel 11’47’’; 11.º Jacinto Gaspar 12’04’’; 13.º David Garcia 12’18’’; 22.º Duarte Grilo 12’35’’; 36.º Manuel Castro 13’21’’; 51.º Afonso Dias 13’51’’ Absolutos equipas: 1.º Sporting CP - CAMPEÃO REGIONAL Seniores: 1.º Luís Monteiro 11’10’’ - CAMPEÃO REGIONAL; 2.º Fernando Serrão 11’19’’; 3.º Miguel Marques 11’22’’ Juniores: 1.º Duarte Santos 11’45’’ - CAMPEÃO REGIONAL; 2.º Jacinto Gaspar 12’04’’; 3.º David Garcia 12’18’’;
ficar atrás e seguiram as pisadas triunfantes dos mais velhos: Alexandre Carvalho, atleta verde e branco levou para casa o bronze no escalão de infantis. As Leoas mais novas Simone Godinho e Kayla Ferreira conquistaram o segundo e o terceiro lugar, respectivamente, no escalão de Benjamins A. Também Maria Inês Fitas se juntou às vitórias arrecadando o bronze, no escalão de Benjamins B. Andrea Salerno e João Pedro Cota, da formação verde e branca, acompanharam o ritmo das vitórias femininas, conquistando o primeiro e o terceiro lugar, no escalão de Benjamins A.
4.º Duarte Grilo 12’35’’; 8.º Manuel Castro 13’21’’; 17.º Afonso Dias 13’51’’ Infantis: 3.º Alexandre Carvalho 4’13’’; 5.º Gonçalo Neves 4’23’’; 6.º Ricardo Pissarra 4’44’’; 12.º David Viciosa 4’55’’; 15.º Diogo Brandão 5’03’’; 20.º Afonso Adónis 5’10’’ Infantis equipas: 1.º Sporting CP - CAMPEÃO REGIONAL Benjamins A: 1.º Andrea Salerno 4’51’’ CAMPEÃO REGIONAL; 3.º João Cota 5’03’’; 7.º Tiago Capela 5’29’’ Benjamins B: 5.º Noah Salerno 5’13’’; 6.º Salvador Lopes 5’29’’; 12.º Diogo Madeira 6’00’’
Tatiana Moura, Rita Figueiredo e Beatriz Rios fizeram o pleno no pódio do escalão júnior
FEMININO Absolutos: 2.º Ana Mafalda Ferreira 12’52’’; 3.º Jéssica Augusto 13’13’’; 5.º Rita Figueiredo 13’37’’; 6.º Beatriz Rodrigues 13’55’’; 8.º Tatiana Moura 14’11’’; 9.º Beatriz Rios 14’23’’; 13.º Beatriz Mendes 15’27’’; 17.º Beatriz Galvão 15’42’’; 18.º Juliana Guerreiro 15’56’’; 19.º Carolina Marçal 16’20’’ Absolutos equipas: 1.º Sporting CP - CAMPEÃO REGIONAL Seniores: 2.º Ana Mafalda Ferreira 12’52’’ Sub-23: 2.º Beatriz Rodrigues 13’55’’; 4.º Juliana Guerreiro 15’56’’ Juniores: 1.º Rita Figueiredo 13’37’’ - CAMPEÃ REGIONAL; 2.º Tatiana Moura 14’11’’; 3.º Beatriz Rios 14’23’’; 5.º Beatriz Mendes 15’27’’; 7.º Beatriz Galvão 15’42’’; 8.º Carolina Marçal 16’20’’
Iniciados: 4.º Clara Barbosa 7’51’’; 5.º Petra Sequeira 8’00’’; 22.º Francisca Loreto 9’58’’; 24.º Matilde Garcia 9’58’’ Iniciados equipas: 2.º Sporting CP Infantis: 9.º Mariana Isidro 5’30’’; 10.º Leonor Antunes 5’32’’; 11.º Inês Vila 5’34’’; 14.º Inês Silva 5’38’’; 17.º Francisca Chaves 5’48’’; 26.º Margarida Martins 6’06’’; 28.º Joana Madeira 6’20’’; 29.º Joana Vagos 6’33’’; 31.º Maria Moreira 6’35’’ Infantis equipas: 2.º Sporting CP Benjamins A: 2.º Simone Godinho 2’18’’; 3.º Kayla Ferreira 2’22’’; 5.º Lenilou Salerno 2’31’’; 6.º Rita Dias 2’35’’ Benjamins B: 3.º Maria Fitas 6’09’’; 5.º Sofia Ribeiro 6’09’’; 15.º Matilde Bastos 7’14’’
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ADN DE LEÃO LOGO ORIGINAL
PODCAST
‘ADN DE LEÃO’ SALTA COM PATRÍCIA MAMONA ATLETA DO TRIPLO SALTO DEU A CONHECER O OUTRO LADO DA DESPORTISTA QUE OS SPORTINGUISTAS CONHECEM MAIS PELOS BONS RESULTADOS ALCANÇADOS DE LEÃO AO PEITO E COM AS CORES DE PORTUGAL. TERCEIRO EPISÓDIO DO PODCAST LEONINO VAI PARA O AR NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA E PATRÍCIA MAMONA ACREDITA QUE OS OUVINTES VÃO GOSTAR. Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: Pedro Zenkl
No podcast ‘ADN de Leão’ da próxima semana Joana Cruz vai ter como convidada Patrícia Mamona. A conversa dará a conhecer um outro lado da atleta Leonina que tão bem tem sabido levar e elevar o nome do Sporting Clube de Portugal. Após a conversa entre as duas Leoas, a atleta do triplo salto admitiu que falou de temas que não costuma abordar e que, por isso, os Sportinguistas e todos os ouvintes do podcast ‘ADN de Leão’ vão ter a oportunidade de a conhecer melhor. “Não estava à espera de algumas perguntas. Foi uma entrevista mais fora do normal. Por hábito respondemos a perguntas sobre as nossas provas ou como está a correr a época e nesta conversa falámos mais do meu lado pessoal e até houve algumas perguntas malandras (risos), mas de
forma engraçada. Foi um momento interessante para descobrirem mais sobre
mim”, disse ao Jornal Sporting a atleta de triplo salto, confirmando: “Tem mais emoções do que o normal”. “Por norma as emoções que partilhamos têm mais a ver com o desporto, mas neste podcast falei mais das emoções do dia-a-dia, que é algo que cada vez mais as pessoas têm curiosidade em saber para sentirem uma maior conexão com os atletas”, afirmou. “Foi bom também para perceberem que somos pessoas normais e que temos uma vida social para além do desporto”, referiu Patrícia Mamona, dizendo que considera ser importante dar a conhecer às pessoas o outro lado dos atletas: “É cada vez mais importante mostrarmos esse lado e tentarmos
transmitir que qualquer pessoa tem dotes e pode ser atleta de elite sem ser alguém
extraordinário. Somos pessoas completamente normais”. Nesse sentido, Patrícia Mamona, que em 2021 vai voltar a ter os Jogos Olímpicos como o grande objectivo, deixou a garantia a quem vai ouvir este episódio do ‘ADN de Leão’: “Tentei ser eu o mais possível, mas tendo algum cuidado com as respostas porque, como disse, algumas perguntas foram um pouco malandras”. O certo é que, mais ou menos contida nas respostas, a atleta verde e branca gostou da experiência. “Gostei muito. Foi uma entrevista muito engraçada e acho que os ouvintes vão gostar”, concluiu. Como desde o início, este terceiro episódio do ‘ADN de Leão’ vai para o ar na terça‑feira, dia 22 de Dezembro, às 19h06 nas plataformas habituais de podcasts e pode ser visto no canal oficial do Sporting CP no YouTube e na Sporting TV.
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REINO DO LEÃO
UNIVERSO VERDE E BRANCO
JORGE FONSECA PRÉMIOS STROMP 2020 NOMEADO PARA MELHOR DEVIDO À PANDEMIA, A GALA DOS PRÉMIOS STROMP DESTE ANO FOI SUBSTITUÍDA POR UMA ENTREGA FASEADA DOS GALARDÕES AO LONGO DA ÚLTIMA SEMANA, TENDO SIDO ATRIBUÍDO JUDOCA MASCULINO DE UM TOTAL DE 16 PRÉMIOS AOS ATLETAS, TREINADORES, DIRIGENTES, SÓCIOS E FUNCIONÁRIOS QUE MAIS SE DESTACARAM AO SERVIÇO DO SPORTING CP E DO DESPORTO NACIONAL EM 2020. 2019/2020 Texto: Pedro Ferreira
PRÉMIOS DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE JUDO. Texto: Xavier Costa Fotografia: Pedro Zenkl
O judoca do Sporting Clube de Portugal, Jorge Fonseca, está nomeado para melhor judoca masculino de 2019/2020 nos prémios da International Judo Federation (IJF). Depois de, em 2019, em Tóquio, se ter tornado o primeiro português campeão mundial e ter contribuído, ainda no mesmo ano, para a vitória Leonina na Liga dos Campeões,
Jorge Fonseca fechou o ano de 2020 com o bronze no Campeonato Europeu, em Praga – aquela que foi a sua primeira medalha alcançada na prova ao fim de três participações. A disputar a distinção de melhor judoca masculino em 2019/2020 com o atleta verde e branco estão o georgiano Lukhumi Chkhvimiani (-66 kg), o japonês Shohei Ono (-73 kg), o israelita Sagi Muki (+81 kg) e o checo Lucas Krpálek (+100 kg).
Considerada uma das noites de maior exaltação do ideal de esforço, dedicação, devoção e glória Sportinguista, a 58.ª edição dos Prémios Stromp distinguiu, ao longo da última semana, os 16 atletas, treinadores, dirigentes, Sócios e funcionários que mais se destacaram ao serviço do Sporting CP e do desporto nacional. Em 2020, a habitual gala de atribuição dos galardões foi substituída por um programa de entregas faseadas, posto em prática nos últimos dias por alguns dos membros do Grupo Stromp, sendo que poderá assistir às primeiras reacções dos vencedores já na sexta-feira, numa emissão muito especial preparada pela Sporting TV (ver caixa). “Tivemos de adaptar-nos face às circunstâncias, mas mantivemos a tradição do Grupo Stromp que todos os anos, de forma ininterrupta desde 1963, premeia aqueles que mais se distinguiram. Estes prémios existem há mais de 50 anos e estão cá para continuar,
como se nota, num ano tão difícil em que, apesar de todas as condicionantes, conseguimos realizar a 58.ª cerimónia de atribuição dos Prémios”, começou por dizer Tito Arantes Fontes, presidente do Grupo Stromp, em declarações exclusivas ao Jornal Sporting. Entre os 16 prémios entregues, 14 foram atribuídos por escolha dos membros do Grupo Stromp e outros dois por inerência – a todos aqueles que obtiveram medalhas em Campeonatos do Mundo, da Europa ou Jogos Olímpicos –, um número bastante inferior ao das edições anteriores. “Existem muito menos prémios por inerência do que é habitual.
LISTA DE VENCEDORES
ADEUS A ERCÍLIA SANTOS Ercília Santos, ex-andebolista do Sporting Clube de Portugal, faleceu, no passado dia 4 de Dezembro, aos 71 anos vítima de doença prolongada e após complicações sofridas devido à COVID-19. A ex-atleta fez parte da equipa feminina de andebol Leonina na década de 1970 – guarda-redes – e foi durante toda a vida uma fervorosa adepta verde e branca, indo desde pequena aos jogos na companhia do pai.
Actualmente, Ercília Santos, vivia num lar, mas nunca perdeu a ligação ao Clube de Alvalade, continuando a seguir os jogos e os resultados Leoninos à distância. Pelo amor e dedicação que teve ao Sporting CP, quer como atleta, quer como Sócia (n.º 3095-0), o Jornal Sporting prestalhe esta singela homenagem e endereça as mais sentidas condolências aos familiares e amigos de Ercília Santos.
Prémios por escolha (14): O Atleta do ano: Pedro Gil Gómez (Hóquei em Patins) A Atleta do ano: Auriol Dongmo( Atletismo) Futebolista: Sebastián Coates Revelação: Nuno Mendes Academia: Youssef Ramalho Chermiti (Futebol-Juniores) Técnico do ano: Luís Magalhães (Basquetebol) Coordenador(a): Márcia Ferreira (Goalball) Dedicação: Jorge Maia Patinho (Basquetebol-Formação) Sócio: Henrique Salgado (Sócio N.º 12108) Dirigente: Miguel Afonso (Conselho Directivo) Saudade (a título póstumo): Romeu Branco Saudade (a título póstumo): José Cordeiro de Castro Saudade (a título póstumo): António Aguiar de Matos Especial Funcionário(a): Amália Alves (Tesouraria SCP) Prémios por inerência (2): Europeu: Jorge Fonseca (Judo) Europeu: Catarina Rodrigues (Karaté)
No ano passado tivemos 23, e este ano temos apenas dois, que são medalhados europeus: o Jorge Fonseca, do judo, e a Catarina Rodrigues, do karaté. Isto porque não se realizaram muitas das provas internacionais nas mais diversas modalidades”, lamentou. Entre o lote dos galardoados, em que se destacam Pedro Gil e Auriol Dongmo como os atletas do ano, Tito Arantes Fontes fez questão de enaltecer a atribuição dos prémios ‘Saudade’ aos três membros do Grupo Stromp que faleceram durante o ano de 2020, uma homenagem a quem fez do Sporting CP a sua vida. “Os três prémios ‘Saudade’ são muito acarinhados pelo Grupo Stromp. Foram atribuídos a título póstumo a três membros do Grupo que faleceram no decorrer deste ano: Romeu Branco, José Correia de Castro e o António Aguiar de Matos. Todos e cada um deles com muitos e bons serviços prestados ao Sporting Clube de Portugal”, sublinhou.
SPORTING TV TRANSMITE ENTREGAS DOS PRÉMIOS STROMP Poderá acompanhar a emissão especial com os momentos das entregas dos Prémios Stromp na sextafeira, dia 18 de Dezembro, a partir das 22h35, na Sporting TV.
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RESULTADOS ANDEBOL MASCULINO
Seniores - Taça de Portugal CD “Os Marienses” 18-33 Sporting CP Equipa B - Camp. Nac. 2.ª Divisão GM 1.º Dezembro - Sporting CP B
BASQUETEBOL MASCULINO
Seniores - Liga Placard Sporting CP 67-63 SL Benfica
ESPORTS MASCULINO
GOLFE MASCULINO
Torneio de Encerramento - 6.ª OM 1.º Afonso Recto; 2.º Paulo Alves; 7.º Henrique Recto; 8.º João Filipe; 10.º Valdemar Carvalho; 12.º Raúl da Costa; 15.º Fernando Vaz; 16.º João Sereno; 19.º Luís Abreu; 22.º Nuno Carmo; 25.º Nuno Barbosa; 26.º Ricardo Parreira; 28.º Mário Oliveira
FEMININO
Torneio de Encerramento - 6.ª OM 1.º Zulmira Alves
NATAÇÃO MASCULINO
Juvenis - Torneio Zonal Sul Juvenis A 100 m livres: 6.º Pedro Alvarez 56’’12 200 m livres: 11.º Afonso Costa 2’13’’95 400 m livres: 2.º Tiago Pinto 4’24’’23 100 m costas: 4.º José Sá 1’02’’38; 8.º Pedro Alvarez 1’03’’43 200 m costas: 4.º José Sá 2’13’’25; 12.º Manuel Pereira 2’18’’05 100 m bruços: 6.º Miguel Anacleto 1’11’’12
FEMININO
Juvenis - Torneio Zonal Sul Juvenis A 100 m livres: 10.º Carolina Parreira 1’03’’82 200 m livres: 1.º Leonor Catalão 2’12’’15; 5.º Carolina Parreira 2’17’’02; 7.º Maria Costa 2’18’’33 1500 m livres: 5.º Carolina Parreira 9’49’’98
TIRO À BALA MASCULINO
Carabina 10 m - Campeonato Nacional Absoluto: 3.º Diogo Gonçalo; 15.º António Diogo; 18.º Nuno Miranda; 28.º Rui Alves; 29.º Elgar Rosário; 41.º João Camacho; 44.º Rodrigo Penedo Absoluto equipas: 4.º Sporting CP
100 m costas: 6.º Leonor Catalão 1’08’’64
Seniores: 2.º Diogo Gonçalo; 14.º Nuno Miranda
200 m costas: Beatriz Gama desqualificada
Juniores A: 2.º Elgar Rosário; 4.º João Camacho; 5.º Rodrigo Penedo Juniores A equipas: 1.º Sporting CP CAMPEÃO NACIONAL
100 m bruços: 14.º Beatriz Gama 1’24’’20 100 m mariposa: 1.º Leonor Catalão 1’04’’70; 4.º Carolina Parreira 1’10’’14; Catarina Costa desqualificada 200 m mariposa: 4.º Filipa Domingos 2’40’’02
Veteranos: 1.º António Diogo - CAMPEÃO NACIONAL; 6.º Rui Alves;
100 m mariposa: 3.º Tiago Pinto 59’’97; 4.º Manuel Pereira 1’01’’09
200 m estilos: 2.º Leonor Catalão 2’28’’73; 6.º Beatriz Gama 2’38’’09
FEMININO
200 m mariposa: 2.º Tiago Pinto 2’17’’68; 3.º Manuel Pereira 2’18’’90
400 m estilos: 4.º Beatriz Gama 5’25’’04; 7.º Filipa Domingos 5’35’’20
200 m estilos: 11.º Pedro Alvarez 2’20’’23; 14.º Diogo Capricho 2’25’’54
Juvenis B 200 m livres: 4.º Anastacia Tshesnovska 2’25’’64
Carabina 10 m - Campeonato Nacional Absoluto: 2.º Sofia Santos; 3.º Marta Silva; 11.º Fernanda Romão Absoluto equipas: 1.º Sporting CP CAMPEÃO NACIONAL
400 m estilos: 3.º Tiago Pinto 4’50’’87; 4.º Manuel Pereira 4’54’’97; 7.º Diogo Capricho 5’04’’98
100 m costas: 2.º Anastacia Tshesnovska 1’11’’22; 11.º Sara Vicêncio 1’15’’90; 14.º Daniela Santos 1’19’’84
TIRO COM ARCO MASCULINO
Seniores - I Liga Karate -67 kg: Diogo Rodrigues quartos-de-final
Juvenis B 1500 m livres: 2.º Rodrigo Mesquita 18’25’’69
200 m costas: 7.º Sara Vicêncio 2’41’’95
Sub-23 - Liga Revelação Sporting CP 1-1 Portimonense SC
-75 kg: 2.º Rafael Duarte; 3.º Tiago Duarte; 4.º Diogo Carvalho
100 m costas: 3.º António Vieira 1’04’’99; 9.º Miguel Herrero 1’06’’75
FEMININO
+75 kg: Alexandre Sequeira fase de grupos
Equipa - eLiga Portugal FC P. Ferreira - Sporting CP
FUTEBOL MASCULINO
HÓQUEI EM PATINS MASCULINO
Seniores - Taça 1947 Meias-finais: Sporting CP 5-3 SC Tomar Final: SL Benfica 3-3 (3-2 pen) Sporting CP
Seniores - Taça de Portugal Sporting CP 3-0 FC P. Ferreira
Equipa B - Camp. Nac. 3.ª Divisão APAC Tojal 3-6 Sporting CP B
Seniores - Allianz Cup Sporting CP - CD Mafra
KARATE MASCULINO
Equipa B - Campeonato de Portugal Sporting CP B 3-0 GD Fabril
Seniores - Liga BPI CF Benfica 0-3 Sporting CP
FUTSAL MASCULINO
Seniores - Liga Placard ADCR Caxinas P. Barca 2-5 Sporting CP
FEMININO
Seniores - I Liga Karate -55 kg: 3.º Catarina Rodrigues +61 kg: 2.º Maria Pereira; 3.º Rafaela Lopes; Alexandra Santos quartos-de-final
200 m bruços: 6.º Diogo Capricho 2’35’’73; 8.º Miguel Anacleto 2’38’’22
TÉNIS DE MESA MASCULINO
Seniores - 4.ª prova Camp. Nacional de Sala Recurvo: 1.º Luís Gonçalves; 2.º Tiago Matos; 3.º Domingos Vaquinhas; 4.º Filipe Alves Recurvo equipas: 1.º Sporting CP Compound: 13.º Nuno Félix; 16.º Bruno Costa
100 m bruços: 6.º Miguel Sousa 1’18’’18; 13.º Rodrigo Mesquita 1’20’’95
Seniores - Liga Campeões Grupo B: Sporting CP 1-3 TTSC UMMC Grupo B: TTC Ostrava 0-3 Sporting CP Quartos-de-final: Borussia Düsseldorf Sporting CP
200 m bruços: 5.º Rodrigo Mesquita 2’49’’88; 6.º Miguel Sousa 2’50’’58
FEMININO
FEMININO
9H00
TÉNIS DE MESA QUINTA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO 16H00 Seniores
200 m costas: 5.º António Vieira 2’24’’85; Miguel Herrero desqualificado
100 m mariposa: 7.º Miguel Herrero 1’06’’09 200 m mariposa: 14.º Miguel Herrero 2’37’’89
Seniores - Camp. Nac. 1.ª Divisão GDCS Juncal 3-2 Sporting CP U. Sebastianense FC 2-3 Sporting CP
VOLEIBOL MASCULINO
Seniores - Camp. Nacional 1.ª Divisão Sporting CP 0-3 SL Benfica Seniores - Camp. Nacional 1.ª Divisão Sporting CP 3-1 Atlético VC Sporting CP 3-0 CD Aves
AGENDA ANDEBOL SÁBADO, 19 DE DEZEMBRO 11H30 Seniores
Boa Hora FC vs. SPORTING CP 22.ª jorn. Camp. Placard Andebol 1 Pav. Fernando Tavares (Lisboa) 11h30 Equipa B Lagoa AC vs. SPORTING CP 8.ª jorn. Zona 3 Camp. Nac. 2.ª Divisão Pav. Mun. Jacinto Correia (Lagoa)
BASQUETEBOL SÁBADO, 19 DE DEZEMBRO 16H00 Seniores
CP Esgueira vs. SPORTING CP 11.ª jorn. Liga Placard Pav. CP Esgueira (Aveiro)
ESPORTS SEGUNDA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO 19H00 Equipa
ATLETISMO SEXTA-FEIRA, 18 DE DEZEMBRO 15H00 - 19H00 Seniores
SPORTING CP vs. CD Santa Clara 4.ª jorn. Grupo A eLiga Portugal Twitch TV
SÁBADO, 19 DE DEZEMBRO 9H00 - 12H00 Vários escalões
FUTEBOL SÁBADO, 19 DE DEZEMBRO 11H00 Seniores Fem.
SPORTING CP Camp. Portugal 10000 m Estádio José Vieira de Carvalho (Maia)
SPORTING CP Jorn. Inverno A da AAL Centro Alto Rendimento Jamor (Oeiras)
DOMINGO, 20 DE DEZEMBRO 9H00 - 13H30 Absolutos
SPORTING CP Camp. Nac. Marcha em Estrada Olhão
9H00 - 12H00 Vários escalões
SPORTING CP Jorn. Inverno A e B da AAL Centro Alto Rendimento Jamor (Oeiras)
SPORTING CP vs. SF Damaiense 8.ª jorn. Liga BPI Estádio Aurélio Pereira
21H30 Seniores
SPORTING CP vs. SC Farense 10.ª jorn. Liga NOS Estádio José Alvalade
DOMINGO, 20 DE DEZEMBRO 11H00 Equipa B
SPORTING CP vs. CF Estrela Amadora 9.ª jorn. Série G Camp. Portugal Estádio Aurélio Pereira
TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO 17H00 Sub-23
CS Marítimo vs. SPORTING CP 14.ª jorn. Zona sul Liga Revelação Campo Imaculada Conceição (Funchal, Madeira)
FUTSAL DOMINGO, 20 DE DEZEMBRO 11H00 Seniores Fem.
UA Povoense vs. SPORTING CP 5.ª jorn. Zona sul Camp. Nac. 1.ª Div. Pav. Esc. Arestides Sousa Mendes (Póvoa Sta. Iria)
GINÁSTICA DOMINGO, 20 DE DEZEMBRO 22H35 Todas as classes
SPORTING CP Sarau de Natal Pavilhão João Rocha
HÓQUEI EM PATINS SÁBADO, 19 DE DEZEMBRO 11H00 Seniores
GD Fabril vs. SPORTING CP 32-avos-de-final Taça Portugal Pav. Vítor Domingos (Barreiro)
NATAÇÃO SÁBADO, 19 DE DEZEMBRO
Absolutos 23 atletas SPORTING CP 1.ª sessão 1.ª jorn Open Natação Comp. Piscinas Jamor (Oeiras)
16H00
Absolutos 23 atletas SPORTING CP 2.ª sessão 1.ª jorn Open Natação Comp. Piscinas Jamor (Oeiras)
SPORTING CP (em caso de apuramento) Meias-finais Liga Campeões ARAG CenterCourt (Düsseldorf, Alemanha)
7 atletas SPORTING CP Meeting 4 Maravilhas da Mesa Piscinas Mun. Mealhada
SPORTING CP (em caso de apuramento) Final Campeões ARAG CenterCourt (Düsseldorf, Alemanha)
16H30 Masters
DOMINGO, 20 DE DEZEMBRO 9H00 Absolutos
23 atletas SPORTING CP 1.ª sessão 2.ª jorn Open Natação Comp. Piscinas Jamor (Oeiras)
SEXTA-FEIRA, 18 DE DEZEMBRO 19H30 Seniores
VOLEIBOL SÁBADO, 19 DE DEZEMBRO 17H00 Seniores Fem.
9H30 Masters
Atlético VC vs. SPORTING CP 18.ª jorn. Camp. Nacional 1.ª Div. Pav. Mun. Lameiras (VN Famalicão)
16H00
Seniores AJ Fonte Bastardo vs. SPORTING CP 2.ª jorn. 2.ª fase Camp. Nacional 1.ª Div. Pav. CD Vitorino Nemésio (Praia Vitória, Terceira, Açores)
7 atletas SPORTING CP Meeting 4 Maravilhas da Mesa Piscinas Mun. Mealhada Absolutos 23 atletas SPORTING CP 2.ª sessão 2.ª jorn Open Natação Comp. Piscinas Jamor (Oeiras)
RÂGUEBI SÁBADO, 19 DE DEZEMBRO 11H00 Seniores Fem.
SPORTING CP vs. U. Sevilla RC Taça Ibérica Campo A Comp. Desp Jamor (Oeiras)
18H00
DOMINGO, 20 DE DEZEMBRO 16H00 Seniores Fem.
AJM/FC Porto vs. SPORTING CP 19.ª jorn. Camp. Nacional 1.ª Div. Centro Luso Venezolano (Porto)
*Agenda sujeita a alterações após o fecho de edição. Para mais informações consulte a agenda em sporting.pt
19/12 – Sábado
20/12 – Domingo
Modalidade: Futebol Competição: Liga BPI – 1.ª fase – Série Sul – 8.ª jornada Jogo: Sporting CP vs. SF Damaiense Horário e local: 11h00 – Estádio Aurélio Pereira Transmissão: Directo e exclusivo
Modalidade: Futebol Competição: Campeonato de Portugal – Série G – 9.ª jornada Jogo: Sporting CP vs. CF Estrela da Amadora Horário e local: 11h00 – Estádio Aurélio Pereira Transmissão: Directo e exclusivo
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