CHAVES PARA A VITÓRIA
Miguel BragaO Estádio Municipal Eng.º Manuel Branco Teixeira foi o palco do encontro entre o GD Chaves local e o Sporting Clube de Portugal. O resultado final foi de 2-3, mas a crueza dos números não expressa a clareza da vitória Leonina.
Liderados em campo por Pedro Gonçalves – recorde-se que depois de dar os primeiros passos no mundo do futebol no Vidago FC, Pote fez dois anos no GD Chaves nas remotas épocas de 2008/2009 e 2009/2010 −, os pupilos de Rúben Amorim entraram bem no jogo e tiveram a arte e engenho para levar de vencida a equipa transmontana. Tal como o treinador afirmou no final da primeira volta da Liga Portugal, a equipa precisa de fazer melhor do que nas primeiras 17 jornadas. E a verdade é que, comparativamente a essa primeira volta, já foram recuperados cinco pontos no início da segunda.
Se Pote foi líder em campo – e com mais dois golos atingiu 12 no campeonato e 14 no total da época, estando apenas a um golo do registo da época anterior −, Adán voltou às defesas importantes, Gonçalo Inácio provou (uma vez mais) que é um dos mais talentosos jogadores portugueses da sua geração na posição de defesa-central, Diomande disse ‘presente’ na sua primeira titularidade de verde e branco e Ugarte foi o pêndulo perfeito, com desarmes para todos os gostos e um acerto no passe acima dos 90%; Bellerín mostrou que é reforço e Paulinho fez uma exibição que só não foi capa de jornal por pouco – o nosso avançado viu dois golos seus (bem) anulados por meros centímetros de deslocação.
TAL COMO RÚBEN AMORIM
AFIRMOU NO FINAL
DA PRIMEIRA VOLTA
DA LIGA PORTUGAL, A EQUIPA PRECISA
DE FAZER MELHOR
DO QUE NAS PRIMEIRAS
17 JORNADAS. E A VERDADE
É QUE, COMPARATIVAMENTE
A ESSA PRIMEIRA VOLTA, JÁ FORAM RECUPERADOS
CINCO PONTOS NO INÍCIO
DA SEGUNDA.
Ou seja, a equipa demonstrou estar preparada para o difícil encontro na Dinamarca, frente ao FC Midtjylland, que se realiza hoje ao final da tarde. Recordemos que no encontro da primeira mão em Alvalade, a equipa de Rúben Amorim empatou a uma bola, interessando por isso e apenas a vitória em solo dinamarquês. “Tudo o que se passa dentro de campo é responsabilidade minha, o ambiente que o Clube tem é responsabilidade dos adeptos. Sei que é muito difícil e os adeptos têm a sua razão de estar chateados. Há fases difíceis e outras melhores, mas há um caminho a percorrer, todos juntos”, afirmou o treinador no final da partida. Acreditemos que a equipa vai conseguir passar à próxima eliminatória da Liga Europa. Quem está dentro de campo deve sentir o nosso apoio.
No atletismo, e depois de as equipas feminina e masculina terem vencido os respectivos Campeonatos Nacionais de clubes em pista coberta, o Sporting CP voltou a demonstrar porque é a maior potência nacional na modalidade. Entre mulheres e homens, os atletas Leoninos conquistaram 16 medalhas de ouro, vários outros lugares no pódio, alguns recordes pessoais e marcas de qualificação para os Europeus em pista coberta. A chave para este sucesso é a conjugação de talento e trabalho por parte de atletas, técnicos, staff e toda uma estrutura de apoio.
Por último, destaque para a emissão do centésimo ADN de Leão, que teve como protagonista Paulinho, o roupeiro que é mais conhecido do que o primeiro-ministro António Costa. Uma figura ímpar e querida de todos os portugueses, que é indissociável do espírito verde e branco. A todos os que contribuíram para tornar o ADN de Leão como o podcast de esporto de referência em Portugal, o meu mais sincero obrigado: os nossos hosts, Joana Cruz, Ana Galvão e o sempre presente Guilherme Geirinhas; e a nossa equipa: André, Filipe, Inês, Bernardo, Júlio, Ivo, Ana, Tatiana, Sérgio, Andreia, Miguel, Rui e Mariana, todos os demais que nos ajudaram e, claro, todos os que, do lado de lá, seguem o podcast
PROPRIEDADE: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL DIRECTOR: ANDRÉ BERNARDO COORDENADORA: MAFALDA JERÓNIMO BARBOSA || MJBARBOSA@SPORTING.PT COORDENADOR‑ADJUNTO: LUÍS SANTOS CASTELO || LSCASTELO@SPORTING.PT REDACÇÃO: MARIA GOMES DE ANDRADE || MGANDRADE@SPORTING.PT; PEDRO FERREIRA || PSFERREIRA@ SPORTING.PT; XAVIER COSTA || XRCOSTA@SPORTING.PT FOTOGRAFIA: ISABEL SILVA; JOÃO PEDRO MORAIS; JOSÉ LORVÃO COLABORADORES PERMANENTES: JUVENAL CARVALHO; MIGUEL BRAGA; PEDRO ALMEIDA CABRAL; TITO ARANTES FONTES AGENDA E RESULTADOS: JOÃO TORRES || JBTORRES@SPORTING.PT EDITOR E SEDE DA REDACÇÃO: ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE, RUA PROFESSOR FERNANDO DA FONSECA, APARTADO 4120, 1501‑806
LENDAS DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL
Nascido a 20 de Maio de 1962, em Cosmópolis, no estado de São Paulo, João Luiz Barbosa fez parte da equipa de futebol do Sporting CP durante seis temporadas, entre 1986 e 1992.
Nesse período, o lateral-direito que ficou conhecido pelo potente remate, somou 152 jogos e 14 golos de Leão ao peito, conquistando ainda uma Supertaça Cândido Oliveira em 1987.
Em 1992, voltou ao Brasil para vestir a camisola do SE Palmeiras, emblema pelo qual conquistou o Campeonato Paulista, tendo depois terminado a carreira no XV de Piracicaba em 1994.
LATERAL-DIREITO MODERNO, DE VOCAÇÃO OFENSIVA, JOÃO LUIZ DESTACAVA-SE PELO POTENTE REMATE, MAS TAMBÉM PELA CONSISTÊNCIA A DEFENDER. MUITO REGULAR, FOI UM DOS MELHORES NA SUA POSIÇÃO EM PORTUGAL NO FINAL DO SÉCULO XX, DEIXANDO SAUDADES E UMA BOA IMAGEM ENTRE OS SPORTINGUISTAS.
O ano de 1978 marcou o início da carreira futebolística de João Luiz, mais precisamente na UE Funilense, emblema da cidade que o viu nascer: Cosmópolis, no estado de São Paulo. Aí se manteve até 1980, de onde seguiu depois para o Independente FC (1980/1982), antes de uma curta passagem também pelo Guarani FC (1983). A paragem seguinte
JOÃO LUIZ
foi a AA Internacional, clube no qual conquistou o Campeonato Paulista em 1986 frente ao todo-poderoso SE Palmeiras.
Nesse mesmo ano, o Sporting CP procurava um lateral-direito e foi até ao Brasil com o intuito de observar Zanata, que desempenhava essa função no EC Bahia. No entanto, quem acabou por impressionar os responsáveis do Clube foi João Luiz, que deu nas vistas ao serviço da equipa adversária: a AA Internacional. Assim, acabou mesmo por ser este último a viajar para Portugal, para vestir de Leão ao peito, naquele que seria o ponto de partida de uma história de sucesso.
A primeira temporada em Alvalade (1986/1987) foi de adaptação para o defesa, que discutiu a titularidade com Gabriel e somou dois golos em 15 jogos disputados. A estreia oficial deu-se a 22 de Fevereiro no empate com o Portimonense (1-1), sob o comando técnico do inglês Keith Burkinshaw. Já a primeira finalização certeira aconteceu
apenas duas semanas volvidas, na goleada por 5-0 frente ao CF Esperança de Lagos, para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. No último jogo dessa época, actuou os 90 minutos na final da prova Rainha diante do SL Benfica, ficando perto do primeiro título de verde e branco, mas os encarnados levaram a melhor (2-1).
Já em 1987/1988, conquistou definitivamente a titularidade, somando 44 jogos e quatro golos. Foi aí que viveu talvez o momento mais alto no Sporting CP, ao contribuir para a conquista da Supertaça, disputada a dois jogos frente ao SL Benfica. No primeiro, os Leões venceram por 0-3 na Luz, sentenciando a questão com um 1-0 em Alvalade, com João Luiz a ser totalista nos dois jogos. Ao mesmo tempo, ajudou a equipa a chegar até aos quartos-de-final da Taça das Taças.
Depois, em 1988/1989, confirmou o papel fundamental que tinha no plantel, ao assumir-se como o jogador com mais minutos somados em toda a temporada (3926 minutos, 44 jogos e seis golos). Na memória dos Sportinguistas ficaram os dois tentos que marcou na vitória contra a AD Fafe (3-1), ambos consumados desde a lateral-direita e com potentes remates, a sua imagem de marca. Um mês antes, já se tinha evidenciado também ao facturar um dos golos no triunfo por 4-2 contra o AFC Ajax, para a Taça UEFA, perante 75 mil espectadores em Alvalade.
Em 1989/1990, na quarta e última época em que partilhou o balneário com Jorge Vital, guarda-redes de quem era vizinho e
que integra hoje a equipa técnica de Rúben Amorim, somou 21 jogos, sendo que um deles é impossível esquecer. A 14 de Setembro de 1989, defrontou o SSC Napoli de Maradona, em Alvalade (0-0), na primeira mão da primeira ronda da Taça UEFA, eliminatória em que os Leões acabariam por ser afastados, em Itália, nas grandes penalidades. Mais tarde, em 1990/1991, perdeu espaço no plantel com a chegada do técnico e compatriota Marinho Peres, que preferiu apostar em Carlos Xavier na latera-direita. Somou apenas 12 jogos, mas manteve sempre o nível e a atitude dentro de campo, tendo contribuído para a excelente campanha do Sporting CP na Taça UEFA. Os Leões atingiram as meias-finais, fase em que caíram às mãos dos italianos do
FC Internazionale (0-0 e 0-2), com João Luiz a ser titular na segunda mão, no Estádio Giuseppe Meazza, contra estrelas como Lothar Matthäus ou Jürgen Klinsmann.
Manteve-se no Clube em 1991/1992, tendo realizado mais 16 jogos e marcado dois golos. A última partida com o Leão Rampante foi a 22 de Março de 1992, frente ao Gil Vicente FC (vitória por 0-3), o mesmo adversário contra quem festejara o derradeiro golo em Portugal. Isto porque depois de seis anos, regressou ao Brasil, onde foi Campeão Paulista pela segunda vez, em 1993, com as cores do SE Palmeiras, equipa que conquistaria o Brasileirão. No ano seguinte, rumou ao XV de Piracicaba, pouco antes de pendurar as chuteiras devido a uma entorse no joelho direito.
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
YOUSSEF CHERMITI RENOVA CONTRATO
AVANÇADO GARANTIU QUE ESTÁ AINDA NO “INÍCIO” DA SUA HISTÓRIA NO CLUBE E PROMETEU “MUITO TRABALHO” PARA DAR “ALEGRIAS” AOS SPORTINGUISTAS.
Youssef Chermiti vai continuar a vestir de Leão ao peito. O avançado luso-tunisino, de 18 anos, renovou na passada sexta-feira contrato com o Sporting Clube de Portugal até 2027, ficando blindado por uma cláusula de rescisão cifrada em 80 milhões de euros. Nas primeiras declarações após a oficialização do acordo na Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, o jogador que chegou a Alvalade em 2016 mostrou-se muito feliz com este novo passo na carreira.
“É um sentimento inexplicável renovar com o clube que me deu tudo desde que cheguei. É aqui que quero jogar”, começou por garantir aos meios de comunicação do emblema verde e branco, acrescentando: “Posso prometer aos adeptos muito trabalho, espero dar-lhes muitas alegrias”.
O internacional sub-19, que no último mês tem vindo a conquistar o seu espaço no plantel da equipa principal, pela qual soma já oito jogos, dois golos e uma assistência na presente época, admite estar a viver uma excelente fase. “É um sonho de miúdo estrear-me numa liga como a portuguesa, ainda por cima pelo Sporting CP, o clube em que me formei”, frisou, lembrando que “há sempre aquele pulo que os jogadores têm de dar desde a formação para o profissional”. “Já treinava com a equipa principal desde os 16 anos, mas tudo isto é um processo. O míster ajudou-me muito e os meus colegas também”, disse, mostrando-se ciente de que esta renovação vai trazer-lhe maior responsabilidade: “Agora não posso pensar que está tudo feito, é só o início”.
O jogador natural da Ilha de Santa Maria, nos Açores, puxou a cassete atrás para recordar o primeiro golo na equipa A, contra o Rio Ave FC, que deu
a vitória aos Leões e fez dele o segundo mais novo de sempre a facturar na estreia a titular fora de casa, com 18 anos e oito meses.
“Quando marquei em Vila do Conde foi uma sensação inexplicável. Além disso, poder dar continuidade e jogar no jogo seguinte foi muito bom”, atirou, sem esquecer também o momento em que se estreou no Estádio José Alvalade, no triunfo frente ao FC Vizela. “Quando era mais novo e residia na Academia, sempre que ia ver os jogos da equipa principal a Alvalade sonhava com aquele momento. Estrear-me com os adeptos nas bancadas foi uma sensação muito boa”.
Youssef Chermiti mostrou-se ainda agradado com as palavras do técnico Rúben Amorim, que considerou que o jovem pode tornar-se uma referência do Sporting CP e também de Portugal. “É sempre bom receber elogios do míster, agora só tenho de continuar a trabalhar sempre com humildade. Tenho de estar sempre pronto para fazer o meu melhor dentro de campo”. No Clube desde os 12 anos, o atacante cumpriu todo o processo de formação na Academia, depois de ter representado emblemas como CD Os Marienses, ACF Pauleta e GD São Pedro, algo que considera ter sido decisivo para chegar ao nível que apresenta hoje. “Quando o Sr. Aurélio Pereira me perguntou se queria vir para o Sporting CP, não hesitei. A evolução que tive aqui foi muito boa e estou muito feliz por estar cá”, frisou, admitindo ter experienciado altos e baixos.
“Passei uma fase difícil quando cheguei aqui, mas os meus colegas ajudaram-me sempre, sendo que agora partilho o campo com alguns deles. É muito bom recordar esses tempos, o crescimento aqui fez-me bem enquanto homem e jogador”, sublinhou, visivelmente satisfeito.
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
PARA LÁ DO MARÃO MANDOU O LEÃO
SPORTING CP VENCEU O GD CHAVES POR 2-3 COM DOIS GOLOS DE PEDRO GONÇALVES E UM DE NUNO SANTOS. OUSMANE DIOMANDE ESTREOU-SE A TITULAR DE LEÃO AO PEITO.
A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal venceu, na segunda-feira ao princípio da noite, o GD Chaves por 2-3 em jogo da 21.ª jornada da Liga Portugal, disputado no Estádio Municipal de Chaves.
Rúben Amorim fez quatro alterações no onze relativamente ao jogo anterior, com destaque para a entrada de Ousmane Diomande, que se estreou a titular de Leão ao peito.
Tal como seria de esperar, o Sporting CP entrou bem, assumiu o jogo desde o início e começou logo a ameaçar a baliza defendida por Rodrigo, que aos cinco minutos negou o golo a Nuno Santos, na primeira grande oportunidade Leonina, com Francisco Trincão a tentar a recarga, mas o remate foi interceptado.
Não foi aos cinco, acabou por ser aos sete minutos que o Sporting CP marcou, fruto da insistência na área. Paulinho foi travado pelo guardião do GD Chaves e António Nobre não teve dúvidas sobre a falta, assinalando grande penalidade que Pedro Gonçalves não desperdiçou, abrindo assim o marcador.
A equipa da casa não se intimidou com a desvantagem e, apesar de o Sporting CP ter o jogo
controlado, o GD Chaves também foi sabendo chegar à área Leonina e criar perigo, obrigando Antonio Adán a duas intervenções antes da meia hora de jogo.
Já do outro lado, Rodrigo viu o
Sporting CP chegar com perigo, mas não teve de intervir: Pedro Gonçalves tentou o 0-2, num remate fora da área que saiu
ao lado da baliza, e a seguir foi Paulinho a ter a oportunidade de marcar, após receber da esquerda, mas o esférico esbarrou
no ferro.
Contudo, quem acabou por marcar foi o GD Chaves, num remate de João Teixeira fora da
GD CHAVES
20 de Fevereiro de 2023 | Liga Portugal – 21.ª jornada | Estádio Municipal de Chaves (1-1 ao intervalo)
SPORTING CP 2
- 3
Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ousmane Diomande (Jeremiah St. Juste, 71’), Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio, Héctor Bellerín, Pedro Gonçalves, Manuel Ugarte (Mateo Tanlongo, 80’), Nuno Santos, Marcus Edwards (Arthur Gomes, 71’), Paulinho (Youssef Chermiti, 80’) e Francisco Trincão (Hidemasa Morita, 60’). Treinador: Rúben Amorim. Disciplina: cartão amarelo para Pedro Gonçalves (21’), Manuel Ugarte (68’) e Héctor Bellerín (86’).
área em que a bola ganhou um efeito, picando no relvado, e traiu Antonio Adán. Empate no marcador, com quase 15 minutos ainda para jogar na primeira metade e o Sporting CP, aos 41, a ter tudo para fazer o 1-2. O lance parecia perdido, mas Paulinho recuperou, entregou para Héctor Bellerín e o espanhol rematou fazendo a bola passar perto do segundo poste, onde ainda surgiu Pedro Gonçalves que não conseguiu encostar.
Assim, GD Chaves e Sporting CP foram para o intervalo empatados a uma bola, com o resultado a ficar em aberto e os Leões a regressarem para a
segunda parte como começaram a primeira.
A turma Leonina surgiu novamente focada na baliza e logo no primeiro minuto Paulinho, após receber de Nuno Santos desde a esquerda, atirou na cara do guarda-redes para o 1-2, mas o lance foi anulado por fora-de-jogo confirmado pelo VAR.
Estava deixado o aviso, com o Sporting CP a ter logo a seguir mais uma oportunidade, desta vez por Nuno Santos, que entrou na área e tentou picar sobre Rodrigo, já fora dos postes, mas o guardião salvou com uma mão.
Pouco depois, mais um golo anulado ao Sporting CP e a
Paulinho. Marcus Edwards a trabalhar à entrada da área e a entregar para Nuno Santos que, desde a esquerda, cruzou para Paulinho atirar de cabeça ao segundo poste. Golo festejado e primeiramente validado, mas o VAR anulou.
À hora de jogo, Rúben Amorim fez a primeira substituição na equipa, fazendo entrar Hidemasa Morita e sair Francisco Trincão, com o golo a surgir segundos depois: Pedro Gonçalves recebeu de Gonçalo Inácio, foi da esquerda para o centro, ganhou espaço na zona central e atirou de fora da área para o 1-2, finalmente válido.
RÚBEN AMORIM: “PRIMEIRA PARTE BEM CONSEGUIDA, SEGUNDA MAIS CONSISTENTE E SEGURA”
Rúben Amorim considerou justo o triunfo do Sporting CP, mostrando-se agradado com a forma como a equipa jogou e entrou na partida. “Acima de tudo, somos uma equipa que joga assim e tem sido essa a nossa forma de jogar. Marcámos, desbloqueámos o jogo e depois podíamos ter mantido mais a bola e puxado mais o Chaves, mas começámos a complicar um bocadinho com a bola e depois, em algumas transições e numa falta rápida, isolámos um jogador do Chaves e essas coisas criam-nos algumas desconfianças. Mesmo assim tivemos sempre o jogo controlado, continuámos a criar oportunidades e acho que devíamos ter ido para o intervalo já em vantagem”, começou por dizer o técnico, continuando a análise: “Na segunda parte, defensivamente, voltámos mais aquilo que nós somos, mais no nosso sistema, continuámos a criar oportunidades, tivemos a bola e depois quando marcámos, e ficámos em vantagem, fomos um bocadinho mais recolhidos do que habitualmente e isso também nos cria espaço sobre os adversários”.
“Foi uma vitória justa, que acabou por ser um pouco o reflexo da época: o jogo estava controlado, houve um cruzamento e sofremos um golo. Temos de melhorar porque até o árbitro apitar queremos ter vantagens de dois e três golos e, neste momento, não podemos facilitar”, referiu o técnico Leonino, resumindo: “A primeira parte foi bem conseguida, criámos oportunidades e a segunda foi mais consistente, segura”.
O 1-3 chegou depois, aos 70 minutos, em mais um lance rápido do Sporting CP, após canto do GD Chaves. Paulinho, lançado em profundidade, entrou na área e entregou atrasado para Nuno Santos que rematou com a bola a sofrer um desvio e a entrar na baliza, dando assim maior conforto aos Leões. E também justiça ao jogo.
Rúben Amorim já se preparava para mexer e não perdeu mais tempo, lançando Jeremiah St. Juste e Arthur Gomes, fazendo sair Ousmane Diomande e Marcus Edwards. Nem dez minutos depois também entraram Youssef Chermiti e Mateo Tanlongo, saindo Paulinho e Manuel Ugarte.
O jovem avançado Leonino entrou bem no jogo e criou logo uma oportunidade, que Rodrigo negou, e a seguir teve a
possibilidade de fazer o 1-4 na marca de 11 metros, após falta sobre Pedro Gonçalves, mas o guardião da equipa da casa voltou a levar a melhor.
Rodrigo mostrava-se em ‘dia sim’, fazendo ainda mais uma grande defesa já no tempo-extra, a mais um remate de Nuno Santos, não permitindo que a vitória Leonina ganhasse outros contornos.
Ainda assim, o marcador ainda sofreu alterações, mas com um golo do GD Chaves: cruzamento desde a esquerda com Hector Hernandez a fazer o 2-3 nos instantes finais.
Apesar disso, o triunfo Leonino foi justo e bem conseguido e o Sporting CP volta-se agora para a Liga Europa, tendo jogo já nesta quinta-feira, na Dinamarca, frente ao FC Midjtylland.
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
TUDO SE VAI DECIDIR NA DINAMARCA
DEPOIS DA FALTA DE PONTARIA NA PRIMEIRA PARTE, OS LEÕES TIVERAM DE LUTAR MUITO PARA REAGIR AO GOLO DOS DINAMARQUESES, QUE NÃO PERDOARAM E APROVEITARAM UM ERRO LEONINO JÁ DENTRO DO ÚLTIMO QUARTO DE HORA. AINDA ASSIM, NO TUDO POR TUDO, O CAPITÃO SEBASTIÁN COATES MARCOU MESMO EM CIMA DO APITO FINAL E DEIXOU TUDO EMPATADO E EM ABERTO PARA A SEGUNDA MÃO.
No regresso das noites europeias a Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu, na passada quinta-feira, os dinamarqueses do FC Midtjylland e teve de suar para empatar 1-1 na primeira mão do play-off de acesso aos oitavos-de-final da UEFA Europa League.
Pela frente esteve o actual sétimo classificado da liga dinamarquesa, o qual chegou a Alvalade após uma série de particulares, uma vez que não disputava competições oficiais desde Novembro do ano passado. Já na UEFA Europe League, o FC Midtjylland passou num louco grupo F, onde terminou com os mesmos oito pontos que Feyenoord Rotterdam (Países Baixos), SS Lazio (Itália) e SP Sturm Graz (Áustria) – passaram neerlandeses e dinamarqueses. Nessa caminhada, destaque ainda para a goleada nórdica imposta à formação italiana por 5-1. Já do lado verde e branco, a turma de Alvalade apresentou-se reconfigurada com cinco alterações no onze inicial, comparativamente ao escolhido para o Clássico frente ao FC Porto: Jeremiah St. Juste, Ricardo Esgaio, Nuno Santos, Arthur Gomes
e Paulinho foram titulares nos lugares, respectivamente, de Gonçalo Inácio, Héctor Bellerín, Fatawu, Francisco Trincão e Youssef Chermiti – todos no banco de suplentes.
Já depois de cumprido um minuto de silêncio em honra dos milhares de vítimas mortais causadas pelo sismo na Turquia e na Síria, deu-se início à partida em
Alvalade, com um Sporting CP a procurar a assumir logo a iniciativa, com paciência na construção e muita largura no ataque –Nuno Santos começou a ensaiar
alguns cruzamentos venenosos para a área dinamarquesa.
Ainda assim, a primeira aproximação relativamente perigosa pertenceu aos visitantes, cortada
logo ‘pela raiz’ graças a um carrinho rápido e eficaz de Sebastián Coates já dentro da área – acção que repetiria, pouco depois, sobre o mesmo Gustav Isaksen.
SPORTING CP
16 de Fevereiro de 2023 | UEFA Europe League – Play-off de acesso aos oitavos-de-final – 1.ª mão | Estádio José Alvalade (0-0 ao intervalo)
FC MIDTJYLLAND 1
Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio (Héctor Bellerín 65’), Jeremiah St.Juste, Sebastián Coates [C], Matheus Reis (Gonçalo Inácio 78’), Nuno Santos, Manuel Ugarte (Mateo Tanlongo 86’), Pedro Gonçalves, Marcus Edwards, Arthur Gomes (Francisco Trincão 65‘) e Paulinho (Youssef Chermiti 78’). Treinador: Rúben Amorim. Disciplina: Cartão amarelo a Pedro Gonçalves (87‘) e Tanlongo (90+3’).
Depois, Marcus Edwards caiu na outra área sem que nada tenha sido assinalado e já em cima dos 24 minutos protagonizou a primeira oportunidade Leonina: lançado em profundidade, cruzou tenso para o segundo poste, mas Arthur não conseguiria finalizar da melhor maneira.
FALTOU EFICÁCIA
À passagem da meia hora, os Leões − sempre mais controladores (70%-30% em posse de bola ao intervalo) − voltaram à carga e foi por muito pouco que não inauguraram o marcador – e oportunidades não faltaram. Na primeira, Pedro Gonçalves, à entrada da área, atirou colocado e ligeiramente por cima da trave, enquanto, a seguir, em dois cruzamentos rasteiros seguidos, se ao de St. Juste não houve emenda, ao de Nuno Santos foi ‘Pote’ a surgir solto em zona privilegiada, mas o seu desvio voltou a sair por cima.
Cheirou a golo em Alvalade, numa fase em que a formação verde e branca foi conseguindo, cada vez mais, empurrar e remeter o FC Midtjylland do catalão Albert Capellas para a sua própria área – ofensivamente acabariam o primeiro tempo sem qualquer remate. Mesmo a acabar o primeiro tempo, Paulinho desmarcou-se, tirou um adversário do caminho, mas não conseguiu fazer o último passe e o nulo
no marcador seguiria para o intervalo.
Para trás ficaram 45 minutos de claro ascendente verde e branco, com a turma de Alvalade a assumir as despesas do jogo (20-7 em ataques), mas sem pontaria para acertar na baliza adversária – sete remates todos desenquadrados.
Apostado em chegar ao golo, o Sporting CP até reatou o jogo de forma pressionante, somando aproximações à área nórdica para manter a toada praticamente de sentido único. Contudo, o conjunto verde e branco pagaria caro ter sido tão perdulário.
Já quando os Leões conseguiram encontrar finalmente o fundo das redes através de Arthur, Paulinho foi apanhado em fora-de-jogo na jogada –pelo meio, Edwards e, depois, Arthur ainda se queixaram de faltas dentro da área, porém não mereceram a atenção do árbitro François Letexier.
Por sua vez, o FC Midtjylland foi-se mantendo organizado e sempre que podia tentava atrasar as suas reposições de bola. Nesta fase, o jogo estava prestes a mudar e foi perto dos 70 minutos que pela primeira vez causaram problemas a Antonio Adán, que teve de se esticar para travar o remate do recém-entrado Emam Ashour.
Do lado verde e branco, Francisco Trincão e Héctor Bellerín já estavam em campo nos lugares de Esgaio e Arthur.
DO SUSTO À RESPOSTA TARDIA
E quando Amorim iria refrescar a equipa em busca do golo com as entradas de Chermiti e Inácio, um erro Leonino abriu uma janela de oportunidade para o conjunto dinamarquês: Ashour aproveitou um mau passe de Adán e, de longe, fez o 0-1 com muita precisão, castigando severamente os Leões. Galvanizado, logo a seguir, o FC Midtjylland ainda voltou a ameaçar por Kristoffer Olsson, que atirou ligeiramente ao lado. Pedia-se uma reacção à equipa Leonina, que sentiu o golpe e os nórdicos – sempre duros nos duelos – ainda se fecharam mais, dificultando de sobremaneira a tarefa verde e branca.
Ainda assim, depois do revés sofrido e da intranquilidade consequente, o tudo por tudo Leonino teve prémio: prestes a cumprirem-se os quatro minutos de compensação, um cruzamento de Edwards encontrou a cabeça de Inácio e este penteou para o ‘coração’ da área, onde apareceu Coates para, à segunda, repor a igualdade mesmo ao cair do pano e garantir que os dois emblemas seguem em pé de igualdade e com tudo em aberto para o reencontro na MCH Arena, na cidade dinamarquesa de Herning.
O apuramento decide-se hoje, quinta-feira, às 17h45 (hora de Portugal continental), onde estará em jogo um lugar nos ‘oitavos’ da UEFA Europe League.
RÚBEN AMORIM: “ACREDITO PLENAMENTE QUE PODEMOS VENCER NA DINAMARCA”
Após o empate, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo do jogo, começando por analisar aquilo que a equipa pode levar da primeira mão para a decisão na Dinamarca.
“Acima de tudo, igualamos em termos de golos, não vamos em desvantagem. Obviamente, jogávamos em casa e queríamos a vantagem. Tirámos referências ao nosso adversário a jogar contra o nosso sistema e temos de ver o que falhámos”, referiu, antes de traçar uma análise da forma como a sua equipa abordou o encontro.
“Tivemos falta de confiança. Começámos bem, mas com o desenrolar do jogo, as coisas não aparecendo torna tudo mais complicado. Ainda tivemos algumas oportunidades de golo, mas depois começámos a fazer coisas que não temos de fazer. Temos de ser convictos na nossa forma de jogar”, realçou o técnico. Por sua vez, Amorim acredita que a equipa “vai dar a volta” a este momento, sublinhando que as dificuldades são “mentais e não têm nada que ver com o físico”: “Já passei pelo que eles estão passar. Eu sei que eles querem muito, mas não conseguem e todos os jogadores passam por isso”.
Já após o golo sofrido, o treinador verde e branco revelou também aquilo que tentou passar à equipa para procurar uma reacção. “O que eu lhes queria transmitir é que tínhamos outro jogo. Por mais difícil que estivesse a ser, nós conseguimos dar a volta. Quero ajudá-los a toda a hora”, atirou, antes de ser questionado sobre o erro de Antonio Adán.
“Há fases assim e a verdade é que, uns minutos antes, fez uma defesa extraordinária e salvou-nos de um golo. O mesmo que se aplica a todos os jogadores, aplica-se também ao Adán: sei do momento que estão a passar e sou muito exigente com eles, não se confundam as coisas”, reforçou, frisando ainda alguma “falta de experiência” nos seus jogadores: “Podemos ter jogadores que já foram Campeões, mas nunca levaram estas ‘porradas’ do futebol, nunca passaram por isto, é a primeira vez, por isso não sabem o que é”.
Questionado também sobre a intranquilidade tanto nas bancadas do Estádio José Alvalade como no relvado, Rúben Amorim destacou que “há um caminho a percorrer, todos juntos”. “Nunca me senti tão realizado, mesmo como jogador, como me senti aqui no Sporting CP e nada vai mudar isso”, enalteceu, continuando: “Tudo o que se passa dentro de campo é responsabilidade minha, o ambiente que o Clube tem é responsabilidade dos adeptos. Sei que é muito difícil e os adeptos têm a sua razão de estar chateados. Há fases difíceis e outras melhores, mas há um caminho a percorrer, todos juntos”.
Por fim, olhando já para a decisão na Dinamarca, o técnico mostrou-se confiante na capacidade da equipa para responder e conseguir o apuramento para os ‘oitavos’ da UEFA Europe League. “Acredito plenamente que podemos vencer na Dinamarca e podemos jogar melhor com um bocado mais de confiança”, concluiu.
FUTEBOL EQUIPA B
‘BÊS’ DERROTADOS POR 0-1 EM CASA PERANTE A UD LEIRIA, LÍDER ISOLADA DA TABELA CLASSIFICATIVA.
Texto:
Fotografia:
A equipa B de futebol do Sporting Clube de Portugal perdeu, no último sábado, na recepção à UD Leiria na 19.ª jornada da primeira fase da Liga 3. Num encontro equilibrado, mas com maior domínio por parte dos Leões, a primeira parte não contou com muitas oportunidades de golo. Diogo Abreu, de livre directo, atirou ao lado aos 15 minutos, com Francisco Canário, a seguir, a dar trabalho a Paweł Kieszek. O avançado voltou a
FUTEBOL
FORMAÇÃO
obrigar o guarda-redes adversário a defender num livre directo aos 34 minutos.
A UD Leiria também criou perigo no primeiro tempo, nomeadamente através das chances de Jair Silva e Dénis Martins − esta última com grande defesa de Diego Calai −, mas o 0-0 prevalecia ao intervalo. Os visitantes podiam ter inaugurado o marcador nos primeiros instantes da segunda metade, mas Diogo Leitão atirou o lado quando estava em boa posição. Logo a seguir, Diogo Cabral rematou, Paweł Kieszek e Francisco Canário
SUB-23
tentou a recarga, mas sem sucesso.
Já com Rodrigo Marquês em campo no lugar de Diogo Cabral, e a cerca de 15 minutos do fim, a UD Leiria fez o 0-1 num verdadeiro golaço de Jair Silva.
Filipe Çelikkaya ainda lançou Rodrigo Ribeiro e Joelson Fernandes, tendo saído Francisco Canário e Samuel Justo, e Mateus Fernandes ficou muito perto do golo aos 85 minutos, mas a derrota Leonina acabou mesmo por acontecer.
O Sporting CP vai agora receber o FC Oliveira do Hospital.
18 de Fevereiro de 2023 | Liga 3 − Série B − 19.ª jornada | Estádio Aurélio Pereira
SPORTING CP
LEÕES MERECIAM PONTUAR (RE)ENCONTRADO O CAMINHO DAS VITÓRIAS
UD LEIRIA 0 - 1
(0-0 ao intervalo)
Sporting CP: Diego Calai [C] [GR], Diogo Travassos, Gilberto Batista, Jesús Alcantar, João Ferreira, Diogo Abreu, Samuel Justo (Joelson Fernandes, 83’), Mateus Fernandes, Diogo Cabral (Rodrigo Marquês, 69’), Afonso Moreira e Francisco Canário (Rodrigo Ribeiro, 75’). Treinador: Filipe Çelikkaya. Disciplina: cartão amarelo para Jesús Alcantar (11’), Diogo Travassos (63’) e Afonso Moreira (70’).
SUB-23 NÃO DESILUDIRAM NA RECEPÇÃO AO CD MAFRA E CONQUISTARAM TRÊS PONTOS.
Texto:
Fotografia:
Na terça-feira, a equipa sub-23 recebeu e venceu o CD Mafra por 3-1 na sexta jornada fase de apuramento para a Taça Revelação, regressando assim aos triunfos.
Os Leões nem começaram bem e sofreram o 0-1 na primeira oportunidade dos visitantes, com André Lopes a inaugurar o marcador.
Na resposta, Lucas Dias bateu o pontapé de canto para Chico Lamba − que regressou à competição depois de vários meses de ausência e que já tinha ameaçado antes − cabecear de forma certeira para o fundo das redes. Já com o empate feito, o
Sporting CP teve algumas ocasiões nos pés de Rafael Besugo e David Moreira, mas o 1-1 prevalecia no final dos primeiros 45 minutos.
O segundo tempo abriu em grande e uma bela jogada Leonina terminou com Gonçalo Braga, assistido por André Gonçalves, a facturar.
A 15 minutos do fim, um belo remate de Rafael Besugo só parou dentro da baliza do CD Mafra e o resultado final ficou fechado em 3-1. Martim Marques ainda
teve uma boa ocasião já em tempo de compensação, mas a tentativa saiu por cima. Na próxima jornada, o Sporting CP visita o Rio Ave FC.
21 de Fevereiro de 2023 | Liga Revelação − Ap. Taça Revelação − 6.ª jornada | Estádio Aurélio Pereira
SPORTING CP
Chico Lamba (20’)
Gonçalo Braga (52’)
CD MAFRA 3 - 1
(1-1 ao intervalo)
Rafael Besugo (75’) André Lopes (8’)
Sporting CP: Pedro Miguéis [GR], Gonçalo Braga, Chico Lamba (João Pereira, 45’), Emanuel Fernandes, David Moreira, Domingos Andrade (Henrique Arreiol, 79’), André Gonçalves (Martim Marques, 72’), Rafael Besugo, Kiko Félix, Marco Cruz [C] (Tiago Augusto, 79’) e Lucas Dias (Gabriel Tavares, 44’). Treinador: Tiago Teixeira. Disciplina: cartão amarelo para Domingos Andrade (48’) e Rafael Besugo (64’).
FUTEBOL FORMAÇÃO SUB-19
AUTORIDADE NO DÉRBI CONFIRMA BOM ARRANQUE
JUNIORES VENCERAM E CONVENCERAM NO SEIXAL. A UMA PRIMEIRA PARTE DOMINADORA EM QUE
SÓ FALTOU MAIS EFICÁCIA, OS JOVENS LEÕES CONSEGUIRAM ALIAR A NECESSÁRIA SEGURANÇA
DEFENSIVA PARA SAÍREM VITORIOSOS DE FORMA INCONTESTÁVEL NO DÉRBI.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: José Lorvão
A equipa sub-19 de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, no último sábado, o SL Benfica por 1-2 na segunda jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional do escalão. Assim, com dois jogos e duas vitórias na fase final, o Sporting CP soma os seis pontos até agora em disputa neste arranque da fase final. Com acção por perto das duas balizas desde cedo, pertenceu aos Leões a melhor oportunidade inicial, mas Rafael Nel não aproveitou o espaço e o seu remate acabaria bloqueado. Ainda assim, apesar do equilíbrio de forças, os juniores do Sporting CP continuaram a ser os mais perigosos, chegando mesmo ao 0-1.
SUPERIORIDADE A ABRIR
Depois de ter conduzido uma transição a toda a velocidade pela esquerda, Isnaba Mané cruzou
SUB-17
com precisão para Pedro Sanca, que, sozinho perante a baliza, atirou a contar, premiando o bom arranque verde e branco. E logo a seguir só uma defesa apertada de Marcel Mendes impediu o 0-2, desta feita a Guilherme Santos, que rematou forte e rasteiro desde fora da área.
Daí em diante, o ímpeto ofensivo Leonino impôs-se e continuou a causar muitas dificuldades aos encarnados: primeiro, num lance duvidoso já dentro da área, Rafael Nel caiu e ficou a pedir-se pontapé de penálti e, depois, o mesmo camisola nove dos Leões viu ser-lhe negado um golo certo com um corte na hora certa.
A toada manteve-se e acabou por ser mesmo uma primeira parte de superioridade verde e branca quase total, ficando apenas a faltar uma eficácia condizente, tal foi o elevado número de oportunidades criadas até ao intervalo – já o SL Benfica, apesar das ligeiras melhorias na recta final, não chegou a pôr o
VITÓRIA SÓLIDA EM COIMBRA
guardião Francisco Silva à prova. Depois de duas bolas paradas ameaçadoras cobradas por Rodrigo Dias, surgiram ainda dois remates longínquos – um de Tiago Octávio e outro de Manuel Mendonça – que por muito pouco não acabaram no fundo das redes e o 0-1 seguiu teimosamente para os segundos 45 minutos (0-3 em remates enquadrados).
SEGURANÇA A FECHAR
Já o reatamento trouxe novamente um dérbi mais dividido e com aproximações a ambas as áreas. Numa Nel não conseguiu dominar a bola para ficar na cara do guarda-redes adversário e, a seguir, Sanca voltou a testar os reflexos de Marcel Mendes. Contudo, a resposta das águias chegou perto da hora de jogo e pelos pés de Ivan Lima, cujo remate de longe foi defendido por Francisco Silva. Seguiu-se uma fase com mais duelos, mantendo a luta muito
acesa entre águias e Leões, mas já com menos oportunidades. Com o passar dos minutos, Pedro Coelho, técnico verde e branco, foi refrescando a equipa com as entradas de Tiago Parente, Micael Sanhá, Amadu Baldé, Ewandro Santos e Lucas Taibo. Em desvantagem no marcador, foi a vez do SL Benfica tentar arriscar mais para chegar ao empate, no entanto os jovens Leões também mostraram segurança e fechariam com sucesso o jogo e
o triunfo com mais um golo, já perto do fim. Solto ao segundo poste, o capitão Manuel Mendonça fez o 0-2 que deixou o dérbi na mão dos Leões e, em período de compensação, nem o golo tardio de Kaloyan Kostov fez fugir a vitória. Assim, continuando com o pleno de pontos nesta fase final (seis pontos), os juniores do Sporting CP preparam-se, agora, para receber o GD Estoril Praia na próxima jornada.
18 de Fevereiro de 2023 | Campeonato Nacional – 2.ª fase – Fase de Apuramento de Campeão – 2.ª jornada | Benfica Campus –Campo n.º 1, Seixal
SL BENFICA
Kaloyan Kostov (90+6’)
SPORTING CP 1 - 2
(0-1 ao intervalo)
Pedro Sanca (16’) Manuel Mendonça (89’)
Sporting CP: Francisco Silva [GR], José Silva (Tiago Parente 64’), Pedro Silva, Miguel Alves, Rodrigo Dias, Tiago Octávio (Amadu Baldé 72’, Manuel Mendonça, Guilherme Santos (Lucas Taibo 77’), Pedro Sanca (Ewandro Santos 72’), Isnaba Mané (Micael Sanhá 64’) e Rafael Nel. Treinador: Pedro Coelho. Disciplina: Cartão amarelo a Francisco Silva (44‘) e Guilherme Santos (65’).
SUB-17 NÃO DERAM HIPÓTESE À A. ACADÉMICA DE COIMBRA E RESOLVERAM O JOGO COM GOLOS DE NIKITENKO, KISSANGA E VIOLA.
Texto: Xavier Costa
A equipa sub-17 de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, este domingo, a A. Académica de Coimbra por 0-3 na sexta jornada do Apuramento de Campeão do Campeonato Nacional do escalão.
A primeira parte seria de domínio completo dos jovens Leões,
que foram assumindo o controlo do jogo e somando as melhores oportunidades (0-4 em remates à baliza ao intervalo). Assim, a formação verde e branca chegou à liderança do marcador à passagem da meia hora, graças ao tento inaugural de Konstantin Nikitenko.
Também no segundo tempo o Sporting CP continuou a
mandar e garantiria a vitória com autoridade. Logo no reatamento, Manuel Kissanga dilatou a vantagem e já pouco depois da hora de jogo foi Rodrigo Viola –a passe de João Simões – a fechar a contagem em Coimbra. Com o 0-3 garantido, os juvenis de José João chegam aos 15 pontos, antes de receberem, na próxima jornada o SC Espinho.
19 de Fevereiro de 2023 | Campeonato Nacional – 2.ª fase –Apuramento de Campeão – 6.ª jornada | Academia Briosa – Campo n.º 1, Coimbra
A ACADÉMICA DE COIMBRA
0 - 3
(0-1 ao intervalo)
SPORTING CP
Konstantin Nikitenko (30’) Manuel Kissanga (52’) Rodrigo Viola (62’)
Sporting CP: Miguel Gouveia [GR], Konstantin Nikitenko [C], Francisco Machado, Rafael Mota, Rayhan Momade (Ivanildo Mendes 67’), Eduardo Felicíssimo (Afonso Vitorino 67’), João Simões, Manuel Kissanga, João Infante (Telmo Coimbra 82’), Geovany Quenda (Sérgio Matos 67’) e Gabriel Silva (Rodrigo Viola 46’). Treinador: José João. Disciplina: Cartão amarelo a Momade (9‘), Gabriel Silva (20’) e Mota (22’).
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CLUBE
INOVAR PARA MELHORAR E APROXIMAR
SPORTING
O Sporting Clube de Portugal continua a apostar na inovação e anunciou nos últimos dias duas novidades, o serviço ‘Send me Home’ e a contratação da Salesforce. Ambas têm o mesmo objectivo: melhorar a experiência e aproximar o Clube dos seus Sócios, Colaboradores e Parceiros. Para dar a conhecer estas duas novidades aos Sportinguistas, o Jornal Sporting falou com alguns dos responsáveis pelas mesmas e explica agora o que cada uma vai acrescentar ao Universo verde e branco.
‘Send me Home’
O ‘Send me Home’ nasceu para facilitar o processo de compras na Loja Verde, sobretudo em dias de jogo, permitindo a quem compra sair sem check-out e sem ter de carregar nada nas mãos. Parece magia mas não é, chama-se ‘Send me Home’.
“A Marca Sporting e a Loja Verde têm assistido nos últimos anos a um crescimento de procura exponencial porque cada vez mais os Sportinguistas vestem Sporting CP para lá do dia de jogo e para respondermos a esse crescimento de procura, além de oferecermos cada vez mais produtos, temos investido numa estratégia muita clara de melhorar a experiência de compra e o ‘Send me Home’ insere-se nessa estratégia. Como os dias de jogo continuam a ser os de maior movimento na Loja Verde, onde as pessoas podem ver e experimentar o produto, e o processo de compra − check-out − é mais longo, decidimos lançar o ‘Send me Home’”, começou por justificar Miguel Botelho de Sousa, Director B2C.
“O ‘Send me Home’ é um conceito inovador que permite que qualquer cliente, depois de experimentar e escolher aquilo de
que mais gosta, possa fazer a compra num instante: basta capturar através da câmara do smartphone o QR Code que consta na etiqueta do produto, adicionar ao carrinho de compras e depois de concluir a compra online, tendo três opções de pagamento (referência Multibanco, MBway ou Cartão de Crédito), escolher a morada de entrega e já está. Desta forma, evita filas, checkout e sai da loja de “mãos livres”, sem ter de carregar grandes volumes de compras, sobretudo nos dias de jogo, recebendo-as em casa em cerca de 24 horas”, explicou o director de negócios para o consumidor do Sporting CP, referindo que este serviço “é mais do que a extensão da Loja Verde online” porque “é uma clara melhoria da experiência de compra na Loja Verde física”, local que as pessoas gostam de visitar, onde podem ver o produto ao vivo e experimentá-lo.
Para já, nesta fase inicial, apenas alguns produtos estão disponíveis para comprar através do serviço ‘Send me Home’, sobretudo
aqueles que mais se vendem em dias de jogo, mas nas próximas semanas praticamente todos os produtos estarão disponíveis para comprar desta forma.
Salesforce em colaboração com a LOBA
Por sua vez, o Salesforce chega ao Sporting CP para permitir que o Clube se aproxime mais de todos aqueles que interagem consigo e para conseguir servi-los melhor e em tempo real.
A Salesforce é a ferramenta CRM (gestão de relacionamento com o cliente) número 1 do Mundo e dará a todos os departamentos do Sporting CP uma visão única e partilhada de cada Sócio, adepto ou parceiro, assim como oferecerá uma variedade de outras soluções de software em cloud, focadas no atendimento, marketing, inteligência artificial, gestão de comunidades, criação de aplicativos, entre outros.
O Clube assinou uma parceria
com a própria Salesforce, empresa norte-americana, e aliou-se também à LOBA, a primeira agência de experiência de cliente em Portugal que presta serviços nas áreas de software, branding, design, marketing digital, web e e-commerce e que é, actualmente, uma referência na implementação do software Salesforce em projectos desta natureza.
Segundo Diana Melo, gestora de projecto da LOBA, empresa que nasceu em 2000, “no Sporting CP será implementada uma solução de Salesforce que garante uma visão 360º do Sócio, colaborador, parceiro e adepto, integrando os vários sistemas actualmente usados, para garantir uma única fonte da verdade”.
“Com esta implementação, o Sporting CP conseguirá ver todos os pontos de interacção dos seus Sócios, colaboradores, parceiros e adeptos, independentemente do ponto de contacto que usou, e, desta forma, irá melhorar o serviço de apoio ao ‘cliente’ e toda a comunicação digital,
fazendo com que seja mais personalizada, dinâmica e eficaz”, justificou Diana Melo. Assim, exemplificando com algo simples, se um determinado jogador se destacar num jogo, o Clube conseguirá através desta ferramenta saber que Sócios com Gamebox estão no jogo e poderá enviar-lhes uma mensagem, ainda durante o encontro, a informar que no final a camisola desse jogador estará com desconto na Loja Verde.
Mas este é apenas um exemplo muito simples e redutor de tudo aquilo que o Sporting CP poderá fazer através desta ferramenta, com a qual assinou até 2027, e que pretende ver totalmente implementada já nos próximos seis meses com a colaboração da LOBA, que se mostra satisfeita por ter a oportunidade de trabalhar com o Clube: “Para nós é um grande desafio e, acima de tudo, uma enorme oportunidade de crescermos em conjunto e melhorarmos a experiência no Universo Sporting CP”.
CP LANÇOU O SERVIÇO ‘SEND ME HOME’, PARA FACILITAR AS COMPRAS NA LOJA VERDE E VAI IMPLEMENTAR O SOFTWARE SALESFORCE, COM A AJUDA DA AGÊNCIA LOBA, PARA CONHECER MELHOR E RESPONDER MELHOR AOS SÓCIOS E AOS PARCEIROS DO CLUBE.Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: João Pedro Morais, José Lorvão ‘Send me Home’ tão simples quanto rápido Salesforce vai permitir interagir melhor com os Sócios
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ENTREVISTA HANNAH SEABERT
“SEI O QUE O SPORTING CP QUER PARA O FUTURO
E EU QUERO FAZER PARTE DISSO”
Hannah Seabert chegou ao Sporting CP em Janeiro de 2022, prolongando agora a ligação ao Clube para continuar a defender a baliza da equipa principal feminina de futebol. Feliz de Leão ao peito, a guarda-redes norte-americana deu uma entrevista exclusiva aos meios de comunicação Leoninos na qual se deu a conhecer melhor.
Um ano depois de ter chegado ao Sporting Clube de Portugal, renova a ligação. É um momento de felicidade e de grande responsabilidade?
Sim, claro. Eu não encaro o nome do Sporting CP de ânimo leve. Quando cá cheguei disse que um dos meus objectivos era jogar por um clube reconhecido mundialmente e eu tenho plena noção da responsabilidade que isso acarreta e que está associada ao nome do Sporting CP. Continuo muito entusiasmada com este desafio e espero continuar a ser bem-sucedida.
É a primeira grande entrevista que dá de Leão ao peito, por isso... vamos recuar. Como é que surgiu a paixão pelo futebol?
Começou tarde. Curiosamente, só comecei a jogar a sério quando tinha cerca de 10 anos e a maior parte das crianças nos Estados Unidas da América começa com quatro. Comecei a jogar na escola, com os meus amigos, durante os intervalos e depois um dos professores da minha escola disse-me para ir jogar à equipa da filha dele, fui e adorei. Tive logo bons treinadores que me ajudaram a desenvolver as minhas capacidades, que acreditavam no meu potencial e foram eles que me ensinaram a adorar o jogo.
Houve, ou há, algum ídolo que também lhe tenha despertado o interesse para o futebol?
Sim, sempre adorei o Tim Howard, antigo guarda-redes da selecção norte-americana. Lembro-me de ver os EUA no Campeonato do Mundo. Não me recordo do ano, mas lembro-me que estava de férias, de acordar cedo e ver o Mundial. Acordava antes dos meus amigos e da minha família, ficava no sofá com a manta e via-o muito entusiasmada. Lembro-me de um jogo dos EUA contra a Bélgica em que ele fez um jogo incrível e de pensar: ‘Ele é brilhante. Quero fazer o que ele faz e conseguir ser assim tão boa’. Ainda gosto muito do Tim. Ele já não joga, mas também o admiro muito pela pessoa que é. Por isso, ele continua a ser o meu ídolo.
E antes do futebol, praticou algum desporto? Nos EUA há outros desportos com maior relevo... Joguei voleibol e pratiquei atletismo. Fiz salto em altura e barreiras, essas eram as minhas disciplinas principais e era muito boa nas duas. O voleibol foi muito divertido porque joguei na equipa da minha irmã mais velha e foi muito bom dar-me mais com ela por causa disso. Acho que aprendi algumas coisas nos dois desportos que trouxe para o futebol. Nos EUA, acho que, de modo geral, somos criados para sermos atletas. Por isso, acaba por ser divertido crescer e experimentar diferentes coisas.
Entretanto, já jogou em quatro países diferentes, mas começou no seu: nos EUA. O que recorda dos primeiros anos de carreira?
Como é normal nos EUA, comecei na Universidade a jogar e depois joguei um ano na United States Football League, no Orlando Pride. Foi fabuloso. Tive um treinador de guarda-redes fantástico, o Lloyd Axley; treinei com a Ashlyn Harris que, na altura, representava a selecção nacional. Aprendi muito nesse ano. Não estava a jogar, mas tive o melhor ambiente de treino possível e não dei esse ano como perdido, de maneira nenhuma. Depois dessa experiência vim para a Europa, para a Dinamarca.
“Sinto-me
Que diferenças encontrou no futebol?
Várias. Nos EUA, acho que somos todos muito atléticos e, por isso, acho que temos tendência a usar muito a nossa velocidade e a nossa força, e na Europa o jogo é mais técnico. Eu até fico fascinada a ver as minhas colegas nos jogos e nos treinos. Sou mesmo fã delas porque muitas das coisas que elas fazem com a bola são fantásticas.
(...)
E no futebol, a Hannah Seabert jogou sempre à baliza ou teve experiências diferentes?
Sim, no meu primeiro ano, na minha equipa da escola, joguei fora da baliza, porque é isso que acontece com toda a gente e ainda bem que assim foi porque isso ajudou a desenvolver o meu jogo com os pés e é algo que continuo a utilizar, principalmente aqui no futebol europeu. E eu até adoro jogar fora da baliza, mas ser guarda-redes é a minha vocação.
Relativamente à minha posição, lembro-me de que quando vim para a Europa percebi logo que se joga muito mais com o guarda-redes e que o guarda-redes utiliza muito os pés. E, sinceramente, gosto muito disso porque me sinto confortável a jogar com os pés porque, como já disse, joguei fora da baliza quando era mais nova. Ainda assim, tive de me adaptar porque foi algo que eu não fiz durante a minha formação como guarda-redes.
Também encontrou, certamente, muitas diferenças para lá do futebol...
Sim, em tudo. Encontrei muitas diferenças entre as duas realidades. Eu andei na faculdade em Los Angeles
e quando fui para a Dinamarca, fui para uma cidade muito pequena. Ou seja, sítios completamente diferentes um do outro. Aprendi uma nova língua. Não havia muita coisa para fazer naquela zona, mas isso nem foi um problema porque foi muito bom poder focar-me só no futebol. Ainda assim, claro, foi difícil a mudança. Acho que aprendi muito sobre a solidão e percebi a diferença entre a solidão e o estar sozinha. E não há problema nenhum em estar sozinha, isso não é necessariamente um problema. Foi, sem dúvida, um período de adaptação para mim, mas foi fantástico porque abriu um novo capítulo de aventura para a minha família. No meu primeiro Verão aqui na Europa, os meus pais e a minha irmã vieram ter comigo e viajámos juntos. Foi difícil, mas acho que também conseguimos encontrar momentos de diversão nisso.
Diversão fora de campo e sucesso dentro das quatro linhas. Tanto a experiência na Dinamarca, no Fortuna Hjorring, como na Noruega, no Valerenga IF, acabaram com troféus.
É verdade e venci um troféu por cada ano em que estive numa equipa principal. Gostava de continuar com essa tendência (risos). Ganhei a Liga e a Taça quando estive na Dinamarca e na Noruega estive lá dois anos e meio e também ganhei o Campeonato Nacional e a Taça. Foi fantástico. Sou uma privilegiada por ter feito parte de clubes e equipas tão incríveis e, claro, estou muito agradecida pelas experiências que tive nesses dois países.
Seguiu-se depois Portugal, um país bastante diferente dos dois onde já tinha vivido na Europa...
Na realidade, eu queria experimentar algo diferente e, por isso, falei com o meu agente. Na altura, o >>
“Adoro jogar fora da baliza, mas ser guarda-redes é a minha vocação”
confortável a jogar com os pés porque joguei noutras posições quando era mais nova”
“Fiquei imediatamente impressionada quando cheguei e soube logo que tinha tomado a decisão certa”“Sinto-me muito valorizada aqui”
Sporting CP estava à procura de uma guarda-redes e, honestamente, foi uma boa decisão. Eu queria vir mais para o Sul da Europa, conhecer novas culturas e sabia que aqui nesta zona existiam treinadores de futebol muito bons.
E já conhecia o Sporting CP?
Sim, eu já sabia que o Sporting CP era um grande de Portugal e quando o meu agente me disse o nome ‘Sporting CP’ fiquei mesmo muito feliz. Eu já conhecia a história do Clube, sabia que o Cristiano Ronaldo tinha sido formado aqui − e isso é algo de que me gabo sempre.
O que recorda dos primeiros momentos no Clube? Quando vim aqui a primeira vez, vi a Academia, conheci imensas pessoas e fiquei logo muito entusiasmada. Já sabia há algum tempo que vinha para aqui e, finalmente, aqui estava eu. Fiquei muito impressionada com tudo: com a Academia e a quantidade de campos que tem, os ginásios e as instalações, a história do Clube nas paredes. Fiquei imediatamente impressionada e soube logo que tinha tomado a decisão certa.
E a adaptação como foi?
Como não foi a minha primeira vez a mudar de país e de clube, adaptei-me mais rapidamente. Toda a gente me ajudou muito, desde a equipa técnica, às minhas colegas e as restantes pessoas que aqui trabalham. Adaptei-me mesmo muito bem, tanto socialmente como no campo. Não tive mesmo nenhum problema e agradeço também à Chandra [Davidson] por isso. Tivemos logo empatia, vem de uma cultura semelhante à minha e fala a mesma língua que eu, e ela tem sido uma parte importante nesta experiência. Adoro Portugal e adoro o Sporting CP, mas tem sido tudo ainda melhor porque tenho aqui uma amiga como ela. Ainda assim, considero, genuinamente, várias outras pessoas daqui minhas amigas.
(...)
Aqui as pessoas querem sempre ajudar e querem que estejas bem, que sejas feliz. Adoro estar aqui na Academia, gosto mesmo de vir para cá todos os dias. Até podemos não saber o nome de toda a gente, mas passamos no corredor e toda a gente se cumprimenta. São todos muito simpáticos e disponíveis. Especialmente para alguém como eu, que está longe de casa, isso faz-nos sentir que temos uma família aqui e que temos uma casa longe de casa.
conquistou o primeiro troféu pelo Sporting CP: a Taça de Portugal, diante do FC Famalicão. Sim, foi fantástico e, na realidade, não há nada melhor do que abrir garrafas de champagne no campo depois do jogo e podermos tirar fotografias umas com as outras (risos); podermos gritar de felicidade. Além disso e do troféu, foi bom ver as minhas colegas a jogarem tão bem e a dominarem o jogo, assim como perceber que o Clube está a fazer as coisas certas para ter sucesso.
Entretanto, a Doris Bačić saiu e esta temporada a Hannah Seabert assumiu a titularidade na baliza Leonino. Como é que foi dar esse passo e receber esse voto de confiança?
Foi bom. Na temporada anterior já me tinham dado tempo de jogo considerável e já sabia que confiavam em mim. Por isso, no início da temporada, cheguei preparada para dar início ao trabalho e fazer as coisas acontecerem.
A época está a ter altos e baixos, naturalmente, mas falando de si... está satisfeita com o seu desempenho?
“O Sporting CP mostrou-me um outro lado daquilo que o futebol pode ser”
Percebe-se, pelo que diz, que está feliz no Sporting CP e que gosta muito da equipa. Também perante isso, o que significa para si o Clube?
O Sporting CP tornou-se num sítio muito especial para mim. Sei o que o Clube quer para o futuro e eu quero fazer parte disso. Sinto-me muito valorizada aqui. Além disso, as pessoas depositam a energia delas em mim e no meu desenvolvimento, assim como facilitaram a minha adaptação, e isso é algo que eu gostava de lhes retribuir. Quando somos jogadoras, há um certo sentimento que procuramos nos diversos clubes e eu encontrei esse sentimento aqui e, por isso, quero continuar cá por muitos anos.
(...)
O primeiro jogo que fez de Leão ao peito foi para a Taça de Portugal, frente ao Valadares Gaia FC. O que recorda desse jogo?
Recordo que estava nervosa e acho que não faria sentido não estar. Lembro-me de alguns pensamentos que tive e lembro-me de querer começar a minha caminhada no Clube com uma vitória, porque acho que isso marca uma posição. E, felizmente, vencemos. Lembro-me de que foi a Melisa [Hasanbegovic] que marcou o nosso golo.
Participou depois noutros jogos, numa altura em que a Doris Bačić era a habitual titular, e no final da época
Sim, acho que tenho tido prestações muito boas e tenho conseguido mostrar aquilo de que sou capaz. Sinto que nos grandes jogos é quando estou no meu melhor porque nesses jogos os adversários fazem com que a minha melhor versão venha ao de cima, mas ainda tenho margem de progressão e consigo fazer muito mais coisas.
A relação com a defesa, sobretudo com as jogadoras que jogam no eixo, é sempre importante para quem está na baliza e a comunicação é um ponto-chave. Como é a sua relação com as centrais do Sporting CP? Acho que está mais forte, mas também acho que é algo em que o tempo ajuda. Com o passar do tempo começamos a saber mais sobre a personalidade de cada uma das jogadoras, quais são as suas tendências e o que gostam mais de fazer em certos momentos. Quando comecei a conseguir antecipar o que elas vão fazer, tornou-se mais fácil. Adoro-as por isso.
Um dos objectivos que queria atingir na minha carreira era jogar por um clube que fosse reconhecido em todo o Mundo e consegui atingir isso, mas o Sporting CP mostrou-me um outro lado daquilo que o futebol pode ser, nem sei explicar: o Sporting CP tornou-se uma família e tornou-se uma inspiração. Acho que não tenho uma palavra perfeita para descrever, mas este sentimento significa muito para mim. Estou muito feliz por fazer parte deste clube.
Para lá do que já referiu, que objectivos tem de Leão ao peito?
Tenho dois grandes objectivos. O primeiro é conquistar troféus, quero dar sucesso ao Clube e quero fazer parte da equipa que traz troféus para o Sporting CP; e depois quero ajudar esta equipa a atingir o potencial máximo, tanto em termos de ambiente como a criar padrões e princípios que consigamos manter nos jogos e nos treinos. Acho que os troféus são legados que ficam, mas uma coisa como essa também.
“Tenho margem de progressão e consigo fazer muito mais coisas”
MODALIDADES ATLETISMO
16 OUROS EM POMBAL
MEDALHAS, RECORDES PESSOAIS E QUALIFICAÇÕES PARA OS EUROPEUS POR PARTE DOS ATLETAS LEONINOS NOS CAMPEONATOS DE PORTUGAL EM PISTA COBERTA.
O Sporting Clube de Portugal foi o emblema mais bem-sucedido nos Campeonatos de Portugal em pista coberta que se realizaram no último fim-de-semana no Expocentro de Pombal.
As Leoas e os Leões conquistaram 16 medalhas de ouro e vários outros lugares no pódio, bateram recordes pessoais e garantiram marcas de qualificação para os Europeus em pista coberta, dando continuidade ao domínio demonstrado no fim-de-semana passado − quando as equipas feminina e masculina venceram os respectivos Campeonatos Nacionais de clubes em pista coberta. Confira os resultados com maior detalhe na página 29 desta edição do Jornal Sporting
SÁBADO VERDE E BRANCO...
No primeiro dia, no feminino, destaque para as vitórias de Auriol Dongmo (lançamento do peso), Anabela Neto (salto em altura), Evelise Veiga (salto em comprimento) e Carina Vanessa Pereira (400 metros com recorde pessoal em pista coberta).
Nos 60 metros, Rosalina Santos foi segunda classificada, mas bateu o recorde pessoal ao correr a distância em 7’’24, o que lhe valeu a qualificação directa para os Campeonatos da Europa em pista coberta, a realizar em Istambul, na Turquia, entre 2 e 5 de Março. Jéssica Inchude, no lançamento do peso, também foi prata, mas bateu o recorde pessoal em pista coberta (18,47 metros).
Nos homens, venceram o ouro Firmino Baptista (lançamento do peso adaptado), Tiago Pereira (triplo salto), Carlos Nascimento (60 metros), João Vieira (5000 metros marcha) e João Coelho (400 metros).
...E DOMINGO TAMBÉM
O maior destaque do segundo dia no feminino foi para Olímpia Barbosa, que venceu os 60 metros barreiras com 8’’16, um novo recorde pessoal.
Marta Onofre (salto com vara), Patrícia Silva (800 metros), Patrícia Mamona (triplo salto) e a estafeta de 4x400 metros (Lwena Cardoso, Marta Castro, Patrícia
Silva e Carina Vanessa Pereira) também amealharam o ouro. Nos homens, Abdel Larrinaga (60 metros barreiras) e a estafeta de 4x400 metros (Pedro Tavares, Rodrigo Lima, David Garcia e Duarte Fernandes) sagraram-se Campeões de Portugal, mas há outros destaques.
No lançamento do peso, Roman Kokoshko venceu a prova com 21,42 metros, não tendo
OLÍMPIA BARBOSA “MUITO FELIZ”
Em declarações à transmissão da Federação Portuguesa de Atletismo, Olímpia Barbosa não escondeu a felicidade por conseguir estabelecer um novo melhor tempo pessoal nos 60 metros barreiras (8’’16).
“Estou, sem dúvida, muito feliz por ter conquistado mais um Campeonato, mas ainda mais por ter batido o recorde pessoal.
Já ando a perseguir a marca desde o início da época. Fico muito contente por ter terminado assim a prova”, começou por dizer.
A Leoa falou ainda sobre o facto de conjugar a carreira de atleta com a de bombeira profissional.
“O facto de ser bombeira também me ajudou imenso a ter força e garra para atingir os objectivos. As duas carreiras complementam-se, dão força uma à outra. O meu conselho para os mais jovens é que nunca desistam. Mantenham a persistência que, um dia, seremos todos recompensados”, referiu.
recebido medalha por não ter a nacionalidade portuguesa − é ucraniano. O compatriota Bohdan Zmiivskyi foi segundo classificado no salto em altura,
tendo batido o recorde pessoal com 2,17 metros. Já David Garcia, nos 800 metros, ganhou a medalha de bronze com o recorde pessoal de 1’50’’01.
OUROS LEONINOS
Feminino
Lançamento do peso − Auriol Dongmo (18,90 metros)
Salto em altura − Anabela Neto (1,80 metros)
Salto em comprimento − Evelise Veiga (6,39 metros)
400 metros − Carina Vanessa Pereira (54’’11, recorde pessoal em pista coberta)
Salto com vara − Marta Onofre (4,10 metros)
60 metros barreiras − Olímpia Barbosa (8’’16, recorde pessoal)
800 metros − Patrícia Silva (2’06’’06)
Triplo salto − Patrícia Mamona (14,25 metros)
4x400 metros − Sporting CP/Lwena Cardoso, Marta Castro, Patrícia Silva e Carina Vanessa Pereira (3’54’’59)
Masculino
Lançamento do peso adaptado − Firmino Baptista (9,95 metros)
Triplo salto − Tiago Pereira (16,48 metros)
60 metros − Carlos Nascimento (6’’70)
5000 metros marcha − João Vieira (20’26’’66)
400 metros − João Coelho (46’’91)
60 metros barreiras − Abdel Larrinaga (7’’83)
4x400 metros − Sporting CP/Pedro Tavares, Rodrigo Lima, David Garcia e Duarte Fernandes (3’23’’06)
ENTREVISTA TONI PÉREZ
“REPRESENTAR ESTE CLUBE É UMA HONRA MUITO GRANDE”
Natural de Oviedo, nas Astúrias, Toni Pérez chegou ao hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal em 2017/2018, proveniente do HC Liceo, da Corunha. Hoje, o internacional pela selecção espanhola soma duas WSE Champions League, duas Taças Continentais e dois Campeonatos Nacionais de Leão ao peito, assumindo-se sempre como um jogador decisivo nos grandes palcos. Aos 32 anos e pouco depois de ter atingido os 200 jogos de verde e branco, Toni Pérez foi entrevistado pelo Jornal Sporting e pela Sporting TV e mostrou-se muito feliz no emblema de Alvalade. “O Sporting CP deu-me a maturidade necessária para qualquer jogador”, explicou.
Texto: Luís Santos Castelo, Raquel Moás, Xavier Costa Fotografia: João Pedro Morais, José Lorvão
Chegou, recentemente, aos 200 jogos pelo Sporting CP. Quando chegou, em 2017, esperava atingir essa marca?
Não, na verdade. É uma marca muito grande, muito importante. Quando vim para cá, tinha tido uma etapa
de dez anos na Corunha, um período muito longo. Pensava que me ia custar adaptar ao país, à nova Liga, aos novos companheiros, mas foi tudo muito fácil graças ao Clube, ao plantel, ao staff, aos adeptos. Graças a isso, continuamos juntos até ao dia de hoje.
O que se lembra desses primeiros tempos de verde e branco?
Nessa altura, estava sozinho e agora tenho a minha companheira cá. Passei muitas horas sozinho em casa, deixei os meus amigos na Corunha e nas Astúrias. Tudo
mudou e era tudo muito novo. A adaptação ao grupo foi fantástica e tornou tudo fácil. Depois das duas primeiras semanas em que não sabia bem o que estava a viver, passou a ser como agora, tudo muito bonito.
Quando entrou em campo contra o SCRA Saint-Omer, o encontro 200 pelo Sporting CP, sabia que estava a atingir este número?
Não. Não sabia quantos jogos tinha pelo Sporting CP, só sabia que eram muitos. É como com os golos: trabalho dia-a-dia a pensar em ganhar o jogo seguinte e em ajudar a equipa e quando cheguei à marca dos 100 golos também não sabia. É uma alegria imensa porque vemos o trabalho realizado e porque representar este clube é uma honra muito grande.
“Quando ganhámos o Campeonato [de 2017/2018], lembro-me de que o Pavilhão João Rocha estava impressionante. Foi a festa que desejávamos”
O HC Liceo e o Sporting CP são os clubes que mais representou na carreira. Podemos dizer que o HC Liceo o formou e que o Sporting CP o fez jogador?
Sim. O HC Liceo formou-me e passei lá muitos anos como profissional. Ganhei títulos muito importantes, como a WSE Champions League ou a Liga Espanhola. O Sporting CP deu-me, se calhar, a maturidade necessária para qualquer jogador. Deu-me a estabilidade dentro da equipa, os papéis bem definidos para poder crescer ainda mais.
O Sporting CP é uma segunda casa para si? Sim, sem dúvida. Passei uma enorme etapa da vida na Corunha, de onde é a minha mulher e onde a minha filha vai nascer. Vai ser uma cidade que vou levar sempre comigo, mas o Sporting CP está a dar-me uma vida espectacular há seis épocas. O ambiente no Clube é fantástico e agradeço a todos. Desfruto muito de viver cá.
“Gosto de jogar em ambientes hostis, apesar de não haver pavilhão como este em lado nenhum. É um ambiente incrível e sai tudo mais fácil”
Destes 200 jogos, certamente tem vários que ficaram na cabeça. Quais foram aqueles que recorda com mais emoção?
Os jogos dos títulos. São aqueles para os quais
trabalhamos, principalmente os que vivemos aqui [no Pavilhão João Rocha]. O Campeonato Nacional do primeiro ano, a WSE Champions League do ano seguinte… Também junto os títulos de 2021, que foram muito importantes para nós, mas que vivemos de forma diferente porque não tínhamos as famílias e os adeptos [na bancada]. Não é o mesmo de poder desfrutar com eles, tanto com as famílias na pista como com os adeptos a chorar de alegria nas bancadas. A nível individual, destaco a final da WSE Champions League em 2020/2021. Tive a sorte de poder ajudar a equipa com dois golos e recebi o prémio de melhor em campo.
“Tinha o feeling de que podíamos fazer alguma coisa grande e foi o que me fez vir para aqui”
Foi Campeão Nacional na primeira temporada no Sporting CP. Qual foi a importância?
Foi especial para todos. O Sporting CP já não era Campeão Nacional há 30 anos e foi na nossa casa contra um rival directo como o FC Porto. Na jornada anterior tínhamos conseguido um grande resultado na Luz. Quando ganhámos o Campeonato, lembro-me de que o Pavilhão João Rocha estava impressionante. Foi a festa que desejávamos.
Depois desse momento tornou-se menos difícil e pesado abandonar os amigos, a família e a cidade onde viveu tanto tempo?
Claro que sim. Trabalhamos para poder ganhar e festejar e tive a sorte de ter tido muito acompanhamento. Lembro-me que, nesse jogo, estava cá o meu irmão e a sua namorada, os meus pais e o meu avô também vieram para a conquista da WSE Champions League. A minha família esteve sempre comigo e os meus amigos estão sempre a perguntar-me como estão as coisas. Por tudo isso, quando chegamos aos momentos de decisão e conseguimos ganhar é um momento de alegria imensa porque tudo passa a valer a pena.
Falou dos momentos de decisão. Nessas alturas, costuma aparecer e apontar golos decisivos. Lida bem com a pressão?
Digamos que gosto muito desses jogos, trabalho para isso. Estou sempre com a palavra ‘ganhar’ na cabeça e momentos desses são aqueles que todos, desde pequenos, queremos jogar. Tenho tido a sorte de poder ajudar a equipa com golos nos momentos de decisão e isso deixa-me muito feliz. Gosto, também, de jogar em ambientes hostis, apesar de não haver pavilhão como este em lado nenhum. É um ambiente incrível e sai tudo mais fácil.
Já acompanha o Ferran Font, por exemplo, há muito tempo, tanto no Sporting CP como na selecção espanhola. Quais são os benefícios de ter companheiros que já conhece há vários anos?
Jogar com o Ferran, por exemplo, é muito fácil. É dos melhores do Mundo na sua posição, um criativo com muita qualidade que, ainda por cima, é assistente e eu sou finalizador. Jogamos juntos há muito tempo na selecção e quando cheguei ao Sporting CP, há seis anos, ele já cá estava. Tenho grande amizade com ele desde sempre, passamos férias juntos. É como um irmão dentro do balneário.
Tem uma entrega muito característica dentro de campo, uma garra bem visível. Sempre foi assim ou foi algo que foi desenvolvendo?
Sempre fui assim. Sempre tive essa vontade de ganhar, essa garra de lutar por cada bola e cada lance. Tanto na pista como no banco. Gosto de viver o jogo e contagiar as pessoas para que todos possamos desfrutar mais. É uma característica minha que já vem de há muitos anos.
Começou a jogar no Oviedo Roller HC. Como foram esses tempos na infância e juventude?
É o clube onde nasci. Desde os quatro anos que andava a patinar por lá e cada vez que foi a Oviedo faço os acampamentos de Verão do clube. Tenho amigos lá e também conheço quem dirige o clube. É o meu clube de coração, do início. Passei muitas horas naquele pavilhão. Lembro-me de ir treinar às 17h00 e sair de lá às 22h00. O meu irmão também treinava lá e eu também queria ficar a ver os treinos dos mais velhos. Sempre gostei muito do hóquei, do ambiente, dos treinos, dos jogos.
Como se vive o hóquei em patins nas Astúrias?
Antigamente havia muita tradição, nos anos 70 e 80. Depois, foi perdendo um pouco de ar por questões directivas. A última temporada que se jogou na máxima categoria foi comigo, com 16 ou 17 anos, e descemos. Depois disso, fui para o HC Liceo, na Corunha. Era o meu sonho desde bem pequeno. Já me tinham convidado aos 13 ou 14 anos, mas a minha mãe disse para eu esperar. Aos 17, já me tinha estreado pelos seniores e estava na elite, pelo que tomámos a decisão de ir e foi uma etapa muito boa.
Em 2017, trocou o HC Liceo, onde esteve muito tempo, pelo Sporting CP. Porque decidiu vir para Portugal?
Foi uma proposta que me agradou por tudo. Por mudar de Liga, por ter novos objectivos. Já levava nos HC Liceo e adoro o clube e a cidade, mas precisava de uma mudança e o Sporting CP deu-me a oportunidade de vir para um clube com vontade de ganhar com jogadores como já conhecia como o Pedro Gil ou o Ferran Font. O treinador, que na altura era o Paulo Freitas, também me dava muito segurança nesse sentido. Sabia que o Sporting CP levava muitos anos sem ganhar, mas que íamos estar na luta. Conhecia também o Ângelo Girão das camadas jovens das selecções, jogávamos sempre um contra o outro. Tinha o feeling de que podíamos fazer alguma coisa grande e foi o que me fez vir para aqui.
Nessa altura, tinha noção do que era o Sporting CP e o hóquei em patins neste clube?
Quando cá cheguei, mostraram-me muitos vídeos. Sabia que poucos anos antes o Sporting CP tinha ganho a Taça CERS e tinha sido recebido por muita gente e que tinham sido muito acompanhados em Igualada, mas não sabia o que era até o viver. O meu primeiro jogo aqui foi contra o Clube Infante Sagres para o Campeonato e lembro-me de um dérbi com o SL Benfica em que o pavilhão estava cheio, empatámos 3-3. Cheguei a casa com a sensação de que não sabia explicar o que senti a quem nunca viveu aquele momento.
Como tem visto a evolução do Campeonato português?
Cada vez chegam mais jogadores melhores. Todos os jogos são difíceis, não podemos baixar os braços nem contra os últimos classificados porque podemos perder pontos, como já aconteceu. A magia deste Campeonato é essa: qualquer equipa pode ganhar a qualquer equipa. Claro que as equipas grandes têm mais argumentos, mas qualquer descuido pode custar caro.
E o que falta ao Campeonato?
Falta crescer em todos os sentidos. Não podem ser só os clubes a crescer, a Federação e os árbitros também. Os clubes têm vindo a crescer e a investir, apostando na modalidade, mas não o podem fazer sozinhos.
Já disse que querer estar no Sporting CP é muito importante para si. Todo o seu desempenho e os golos que marca são consequência de querer muito estar de verde e branco?
Sem dúvida. Se eu não quisesse estar aqui, eu não estava aqui. Tenho de sentir que gosto de vir para aqui todos os dias, que gosto das condições do clube. É muito importante para poder crescer.
Já falou também da importância dos adeptos e esta equipa de hóquei em patins é especialmente querida por parte dos Sportinguistas. Todo o apoio recebido
“Os adeptos dão-nos força extra em momentos complicados. Podia falar de inúmeras vitórias conseguidas graças a eles”
faz, de facto, a diferença?
Claro. Os adeptos dão-nos força extra em momentos complicados. Podia falar de inúmeras vitórias conseguidas graças a eles. Dão-nos o empurrão final, o último esforço para a vitória e para a conquista de títulos. Nenhum clube no mundo tem esta relação adeptos-equipa.
Como quer ser recordado por eles quando, um dia, sair do Sporting CP?
Como um jogador que dava tudo pelo símbolo que levava ao peito, que não desistia de uma bola e que lutava sempre pelo melhor do Clube. Um trabalhador da equipa, do Clube e dos adeptos que sempre teve muita vontade de ganhar.
Se pudesse definir a sua relação com o Sporting CP numa frase, qual seria?
Já ganhámos muito, queremos continuar a ganhar e vamos voltar a ganhar.
“A magia deste Campeonato é essa: qualquer equipa pode ganhar a qualquer equipa”
MODALIDADES HÓQUEI EM PATINS
GOLEADA RUMO AOS ‘QUARTOS’ DA TAÇA DE PORTUGAL
LEÕES SECARAM O ATAQUE
DO SL BENFICA E AO INTERVALO JÁ VENCIAM POR
3-0,
TENDO AINDA MARCADO
MAIS DOIS GOLOS NA SEGUNDA METADE (5-1).
À terceira foi de vez! Após dois desaires, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal bateu pela primeira vez na presente temporada o SL Benfica, com uma goleada por 5-1 no Pavilhão João Rocha, garantido a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Num duelo entre eternos rivais, que contou com muita emoção e uma defesa Leonina em grande
forma, Ângelo Girão foi crucial entre os postes e Gonzalo Romero brilhou no ataque, ao assinar um bis.
Sem Alessandro Verona, que esteve nas bancadas do Pavilhão João Rocha a apoiar a equipa, o técnico Alejandro Domínguez viu o duelo começar equilibrado. As duas formações ensaiaram à vez os primeiros lances de perigo, mas seria Toni Pérez, logo aos seis minutos, a fazer o 1-0 num belo remate à meia-volta, dando vantagem aos da casa. Como seria de esperar, depois foi o SL Benfica a assumir as rédeas, e a beneficiar de um penálti. No entanto, Ângelo Girão agigantou-se na baliza e travou o remate de Carlos Nicolía, argentino que, pouco depois, somou mais uma excelente oportunidade para facturar, mas desta feita o remate acertou com estrondo no ferro.
Ultrapassado um período em que as águias conseguiram ter mais bola, o Sporting CP voltou a mandar no jogo. Já depois de João Almeida obrigar Pedro Henriques a uma boa defesa, João Souto sofreu falta na área e o juiz da partida assinalou penálti. Na conversão, Gonzalo Romero dilatou para 2-0 aos 15 minutos com um forte disparo. Os de Alvalade mostravam-se mais confortáveis, em contraste com as dificuldades do rival em criar perigo e, por isso, o 3-0 chegou com naturalidade. Dois minutos depois, aos 17’, João Souto acelerou e, na cara do guarda-redes, levantou a bola antes de atirar certeiro, naquele que foi o último lance de perigo até ao intervalo.
No reatamento, o SL Benfica conseguiu reduzir para 3-1 aos cinco minutos, por Gonçalo Pinto, o que fez os encarnados aumentarem a pressão. Ainda beneficiaram de um livre directo, originado pela décima falta Leonina, mas Girão foi mais uma vez enorme: defendeu à primeira e também à segunda, após o árbitro mandar repetir. Na sequência desse lance, foi João Souto quem viu o cartão azul, deixando os Leões com menos um, só que o Sporting CP aguentou bem o cerco benfiquista e até podia ter marcado numa transição. Em seguida, na fase mais quente, faltosa e emotiva em toda a partida, os papéis inverteram-se, com os Leões a beneficiarem de um livre directo devido ao azul mostrado a Carlos Nicolía, só que Ferran Font disparou ao poste.
19 de Fevereiro de 2023 | Taça de Portugal – Oitavos-de-final | Pavilhão João Rocha
SPORTING CP
Toni Pérez (6’), Gonzalo Romero (15’ penálti e 43’), João Souto (17’), João Almeida (50’ livre directo)
SL BENFICA 5 - 1
(3-0 ao intervalo)
Gonçalo Pinto (30’)
Sporting CP: Ângelo Girão [C] [GR], Henrique Magalhães, Matías Platero, Gonzalo Romero e Toni Pérez; Zé Diogo Macedo [GR], João Almeida, Filipe Martins, João Souto e Ferran Font. Treinador: Alejandro Domínguez. Disciplina: cartão azul para João Souto (35’ e 44’).
O conjunto verde e branco mostrava-se por cima e Gonzalo Romero ficou perto de marcar, num remate do meio da rua que Pedro Henriques travou com o capacete, pouco antes de uma nova vantagem numérica Leonina (azul a Diogo Rafael).
Na marcação do livre directo, o segundo da conta pessoal de Ferran Font, este voltou a desperdiçar. Ainda assim, a sete minutos do término, o Sporting CP afinou a pontaria e fez o 4-1 por Gonzalo Romero, que recuperou
a bola antes do meio-campo, tabelou com João Souto e, já na área, rubricou o bis, levando os adeptos à loucura.
Apesar da distância considerável no placard, e já depois de João Souto ver o segundo cartão azul, o Sporting CP nunca deixou de querer mais e podia ter aumentado para 5-1. Isto porque, a cerca de três minutos do fim, o SL Benfica cometeu a décima falta e Ferran Font ficou frente-a-frente com Pedro Henriques pela terceira vez, mas voltou a não conseguir ser feliz neste duelo. Quando tudo parecia estar já decidido, eis que, a escassos 30 segundos da buzina, a turma de Alvalade teve uma derradeira
chance de livre directo, devido a um cartão azul mostrado a Di Benedetto, sendo que desta feita foi João Almeida a assumir as despesas e a confirmar o quinto. Os Leões terão agora de esperar pelo sorteio desta quinta-feira, 23 de Fevereiro, para conhecer o adversário nos ‘quartos’ da Taça de Portugal (marcados para 19 de Março). Curiosamente, nesse mesmo dia dá-se ainda o regresso à Europa com a recepção aos catalães do Reus Deportiu, no Pavilhão João Rocha, para a terceira ronda do grupo D da WSE Champions League. Depois, no domingo (dia 26), segue-se a visita à UD Oliveirense, referente à 19.º jornada da fase regular.
ALEJANDRO DOMÍNGUEZ: “A NOSSA DEFESA FOI PERFEITA”
Na análise à partida, o treinador verde e branco Alejandro Domínguez considerou que os dois aspectos-chave para a vitória foram a maturidade que os Leões apresentaram na pista, sabendo gerir os ritmos, e também a capacidade defensiva. “Quando preparámos este jogo, e após as duas experiências que tivemos contra o SL Benfica, centrámo-nos em duas coisas. Ofensivamente, não podíamos fugir, ou seja, tínhamos de fazer pausas e de jogar cara-a-cara, para nunca estarmos de costas para eles. Isto porque o adversário é muito forte quando sobe as linhas defensivas”, começou por afirmar aos jornalistas na conferência de imprensa pós-jogo.
“A outra coisa fundamental era que a nossa defesa alta não lhes permitisse atacar com fluidez, e conseguimo-lo durante 40 minutos. Talvez tenha havido um ou outro momento em que eles, com o potencial que têm, tenham conseguido baixar-nos um pouco, mas foi um jogo em que a nossa defesa foi perfeita”, atirou, desvalorizando os três livres directos falhados por Ferran Font.
“À nossa frente tínhamos o Pedro Henriques, sendo que o duelo entre ele e o Ferran já tem não sei quantos capítulos. O Ferran Font é um especialista, antes do jogo analisámos vídeos e entre ele e a equipa técnica decidimos que era ele que ia marcar e como ia marcá-los. Rematou bem, só que o Pedro Henriques também vê vídeos, prepara-se e ganhou essa batalha neste encontro”.
MODALIDADES ANDEBOL
EXIBIÇÃO SÓLIDA NA HUNGRIA VALE SUBIDA À LIDERANÇA
LEÕES NÃO DERAM HIPÓTESE NA VISITA AO BALATONFÜREDI KSE E VÃO DISCUTIR O PRIMEIRO LUGAR COM O RK NEXE NA ÚLTIMA JORNADA DO GRUPO (25-31).
irmão Martim Costa (quatro) e também por Josep Folqués (quatro).
A décima e última jornada do grupo C, diante dos croatas do RK Nexe, está marcada para a próxima terça-feira, dia 28 de Fevereiro, no Pavilhão João
“OBJECTIVO
Rocha. Antes disso, os Leões, que continuam 100% vitoriosos desde o arranque do ano de 2023 e levam sete vitórias consecutivas, recebem a AA Águas Santas no sábado, dia 25, em jogo a contar para o Campeonato Nacional.
RICARDO COSTA:
É FICAR EM PRIMEIRO LUGAR”
Até ao fim! Focada em garantir o primeiro lugar do grupo C da EHF European League, a equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal cumpriu a tarefa que lhe competia ao vencer em casa dos húngaros do Balatonfüredi KSE por 25-31, na terça-feira, em jogo da nona e penúltima ronda, resultado que lhe permitiu subir à primeira posição com os mesmos 14 pontos do RK Nexe, que perdeu inesperadamente com o lanterna vermelha Alpla HC e deixou-se apanhar. Assim, os Leões vão discutir o lugar mais alto do pódio na derradeira jornada, diante dos croatas.
Já com presença garantida nos oitavos-de-final, a turma de Ricardo Costa viu o duelo começar equilibrado. Apesar de ter arrancado na frente por 0-2, essa acabou por ser a maior vantagem em quase toda a primeira parte, perante um adversário que, mesmo nunca tendo conseguido roubar a liderança, fez valer o poderio físico para não deixar o Sporting CP disparar. As vantagens tangenciais para a formação de Alvalade e os empates foram uma constante, com as duas equipas a facturarem à vez. O Balatonfüredi KSE apenas alcançou pela primeira vez a dianteira já a escassos oito minutos do tempo de intervalo (12-11), mas por pouco tempo.
21 de Fevereiro de 2023 | EHF European League – Grupo C –9.ª jornada | Veszprém Aréna, Hungria
BALATONFÜREDI KSE
SPORTING CP 25 - 31
(13-16 ao intervalo)
Sporting CP: Leo Maciel [GR], Mamadou Gassama (3), Francisco Costa (9), Natán Suárez (1), Espen Våg (2), Martim Costa (4) e Étienne Mocquais; André Kristensen [GR], Edy Silva (2), Edmilson Araújo, Patryk Walczak (1), Carlos Ruesga, Salvador Salvador [C] (2), Francisco Tavares (3), Ronaldo Almeida e Josep Folqués (4). Treinador: Ricardo Costa. Disciplina: dois minutos para Mamadou Gassama (2), Francisco Tavares (2) e Salvador Salvador.
Isto porque o Sporting CP mostrou-se depois superior e fez um parcial de 0-4, atingindo o descanso na frente por 13-16, com Leo Maciel em destaque na baliza e Francisco Costa de mão quente (sete golos). No regresso para a segunda metade, o conjunto magiar apostou no 7x6 para fazer face às dificuldades em penetrar a defensiva Leonina. Ainda assim, e apesar de perdulário no ataque, muito por culpa também da boa exibição do guarda-redes rival, o Sporting CP conseguiu a primeira diferença de cinco golos (1419), margem que foi segurando sem dificuldades de maior.
Mesmo sem acelerar muito, e com três dos quatro livres de sete metros desperdiçados, os Leões acabaram por ter uma etapa complementar bastante tranquila, com Josep Folqués em evidência na ponta-esquerda (quatro golos). Já os da casa nunca tiveram capacidade para incomodar ou aproximarem-se, pelo que o Sporting CP guardou a vantagem até fechar o jogo com um 25-31.
Francisco Costa (nove golos em 13 remates) destacou-se como o melhor marcador da partida, sendo bem secundado pelo
Confirmado o triunfo, o treinador Leonino Ricardo Costa considerou que a vantagem conseguida pelos Leões ao intervalo, após uma primeira parte equilibrada, foi “importante” para a vitória. “Os primeiros 25 minutos do jogo ficaram marcados pela ineficácia defensiva, ambas as equipas tiveram facilidade em marcar golos e não estiveram tão bem na defesa. Depois, nos últimos seis ou sete minutos, conseguimos acertar duas ou três situações e passámos para a frente, sendo que esse foi um momento importante e decisivo no jogo”, começou por dizer ao Jornal Sporting. “Na segunda parte conseguimos gerir e terminámos o jogo com uma vantagem de seis, sendo que se calhar até poderíamos ter vencido por uma diferença maior. Mas foi uma boa vitória”. O técnico frisou depois que a equipa já está focada na última ronda, contra o RK Nexe, adversário com quem partilha a liderança do grupo C, pois precisa de vencer para garantir o primeiro lugar. “Temos uma final em nossa casa e o objectivo é ficar em primeiro lugar, sempre dissemos isso ao longo da segunda volta do grupo. Queremos acima de tudo ter o Pavilhão João Rocha com muita gente e que seja um dia de festa para o Clube, pois se conseguirmos essa vitória ficaremos expectantes e com mais motivação para darmos um novo passo em frente nesta competição”.
MISSÃO CUMPRIDA NA MADEIRA
No sábado, os Leões visitaram e bateram o CS Marítimo por 2630 na 15.ª jornada do Campeonato Nacional. Num duelo complicado, os Leões chegaram ao intervalo empatados a 16 golos, mas uma segunda parte superior permitiu o triunfo por 26-30. Com sete golos, Francisco Costa foi o melhor marcador do emblema de Alvalade.
CS MARÍTIMO
SPORTING CP 26 - 30
(16-16 ao intervalo)
Sporting CP: Edy Silva (2), Edmilson Araújo, Francisco Costa (7), Natán Suárez (1), Patryk Walczak, Carlos Ruesga, Salvador Salvador [C] (1), Espen Våg (1), Mamadou Gassama (4), André Kristensen [GR], Francisco Tavares (3), Étienne Mocquais (4), Leo Maciel [GR] (1), Ronaldo Almeida, Josep Folqués e Martim Costa (6). Treinador: Ricardo Costa. Disciplina: exclusão de dois minutos para Patryk Walczak e Étienne Mocquais.
MODALIDADES BASQUETEBOL
TRIUNFO FOLGADO ENCERRA FASE REGULAR
LEÕES BATERAM O SANGA-
LHOS DC POR 98-64 E ASCENDERAM ASSIM À VICE-LIDERANÇA DA TABELA, ANTES DE DIRECCIONAREM O FOCO
PARA O ARRANQUE DA SEGUNDA FASE DA LIGA.
A atravessar a melhor fase da temporada em termos de resultados, a equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal conquistou a nona vitória consecutiva ao bater o Sangalhos DC por 98-64, no passado sábado, em jogo da 22.ª e derradeira ronda da fase regular da Liga. Com este triunfo, a formação orientada por Pedro Nuno Monteiro termina a primeira etapa competitiva da prova no segundo lugar, com 40 pontos somados, apenas menos um do que o líder SL Benfica. Depois de já ter participado na vitória sobre o CAB Madeira (8493), na penúltima jornada, o reforço e extremo de 28 anos, Eddy Polanco (dez pontos), voltou a entrar em acção, num duelo que até nem
começou da melhor forma para o conjunto de Alvalade. Isto porque o Sangalhos DC, último classificado da tabela, deu luta logo no arranque, conseguiu um parcial inicial de 0-6 e esteve na frente até ao 13-14. No entanto, foi sol de pouca dura, pois o Sporting CP reagiu e, apesar de algumas alternâncias no marcador, ainda foi a tempo de garantir a liderança: 23-20. No segundo quarto, e daí em diante, a história foi diferente. Os Leões inverteram os papéis e começaram por cima (6-0), logrando distanciar-se rapidamente e consentindo apenas dois pontos nos cinco minutos inaugurais (37-22), muito por culpa de uma notável melhoria a nível defensivo. Mais aguerridos
DÉRBI A ABRIR A FINAL FOUR DA TAÇA DE PORTUGAL
Após terem assegurado a presença na final four da Taça de Portugal, troféu que conquistaram nas últimas três temporadas, os Leões ficaram a saber, na segunda-feira, que vão defrontar o SL Benfica nas meias-finais da prova, definiu o sorteio realizado na sede da Federação Portuguesa de Basquetebol. A partida frente às águias está marcada para 29 de Abril, no Pavilhão Multiusos de Sines, em horário ainda a definir. Em caso de vitória, a turma de Alvalade disputará a final no dia seguinte (30 de Abril), contra o Imortal BC ou o SC Lusitânia, novamente no mesmo recinto.
18 de Fevereiro de 2023 | Liga – Fase Regular – 22.ª jornada | Pavilhão João Rocha
OPINIÃO VENÇAM POR NÓS!
(23-20, 26-12, 30-23 e 19-9)
e pressionantes, os da casa chegaram ao intervalo com 17 pontos de vantagem (49-32), tendo Isaiah Armwood e Diogo Ventura como as figuras em maior destaque. No regresso dos balneários, Travante Williams e Ricardo Monteiro mostraram-se inspirados no tiro exterior, ao marcarem o tom com um triplo cada, naquele que foi o período mais profícuo de parte a parte (30-23), com a turma verde e branca a atingir os dez minutos finais com um 7955. No último quarto do jogo, já com muito pouco ou nada por decidir, a superioridade Leonina foi mais uma vez inquestionável, novamente com a consistência defensiva em destaque, perante um opositor sem armas para responder, pelo que a partida fechou com 34 pontos de diferença. Diogo Ventura atingiu o duplo-duplo (dez pontos e dez assistências), enquanto Joshua Patton (14 pontos e nove ressaltos) e Isaiah Armwood (15 pontos e oito ressaltos) ficaram perto. Figuraram ainda nos melhores marcadores Leoninos Marcus LoVett Jr. (13) e Travante Williams (11), num desafio em que todos os jogadores pontuaram, com excepção única de Gil Jardim. Agora, o Sporting CP, que já tem garantida uma vaga nos play-off, vai disputar o grupo A da segunda fase, a duas voltas, juntamente com SL Benfica, FC Porto, UD Oliveirense, AD Ovarense e SC Lusitânia ou CD Póvoa, os seis primeiros classificados da fase regular. O desafio inaugural está agendado para dia 5 de Março, frente ao eterno rival SL Benfica, no Pavilhão João Rocha.
No momento em que muitos Sportinguistas estarão a ler a edição de hoje do Jornal Sporting, seja na versão em papel, seja no formato digital, os nossos jogadores de futebol estarão altamente concentrados em terras nórdicas, mais propriamente na Dinamarca, país natal de Peter Schmeichel, uma das lendas do futebol mundial e que será sempre marcante na nossa história, porque dezoito anos depois, na época de 1999/2000, foi um dos obreiros de iniciarmos a viragem para o novo século com o título de campeão nacional, sendo mesmo um “monstro” na defesa das nossas redes. Estarão a poucas horas de realizar um jogo em que, acredito, como todos os que trazem o Leão no coração, nos querem oferecer a vitória e a tão importante continuidade nas competições europeias de futebol.
E se escrevi altamente concentrados, é porque sei do trabalho e da seriedade de um grupo que como o nosso treinador Rúben Amorim afirmou no pós-jogo da primeira mão, que as pernas pesam e que as ideias não são tão esclarecidas, porque sendo o momento menos bom é factual, e não há como fugir a essa realidade, o momento é de inverter o ciclo menos bom.
E eu, que não sou o melhor dos optimistas, mas estou longe de ser o pior dos pessimistas, acredito que hoje o momento será o da viragem do que tem sido menos bom.
E acredito, porque sinto que não é por falta de crença, de vontade e de dedicação dos
nossos atletas que as coisas não têm saído bem. A forma como o “capitão” Sebastián Coates festejou o golo que nos deu a igualdade ante o FC Midtjylland é disso exemplo paradigmático. O punho cerrado, o ir buscar a bola rápido, a alegria do grupo, num momento em que a descrença se abatia sobre cada um de nós, prova o acreditar até ao fim. Ao ver o jogo pela televisão, e tão descontente estava, como cada um de vós, e até os jogadores, porque ninguém mais que eles quer que as coisas corram bem, achei aquele momento o da reviravolta na eliminatória.
E estou confiante nisso. Claramente confiante. Porque como naquele velho ditado popular que diz que ‘não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe’, sem fazer futurologia, e depois da vitória em Chaves, qual mola galvanizadora, quero mesmo acreditar que o caminho das vitórias possa ter vindo para ficar.
Não era sequer nascido aquando da vitória na Taça das Taças de 1964, celebrizada pelo golo do ‘Cantinho do Morais’, e recordo com imensa tristeza a noite de 18 de Maio de 2005, e a derrota na final da Taça UEFA em pleno Estádio José Alvalade ante os russos do CSKA de Moscovo − assumo mesmo que chorei de tristeza, e que também vi mais vezes do que queria sairmos logo na primeira eliminatória das provas europeias, ainda não havia as fases de grupos, o Sporting CP tem enormes responsabilidades e um prestígio que fala por si a defender.
E é na base da honra, da dignidade, e do prestígio que o símbolo do Leão rampante acarreta, que faço daqui um apelo ao nosso grupo de trabalho em terras escandinavas: Vençam por nós.
A vossa felicidade será sempre a nossa felicidade. Lutem por cada bola como se fosse a última das vossas carreiras. O caminho do sucesso fica assim muito mais próximo. Eu acredito!
MODALIDADES FUTSAL
INSACIÁVEL FESTIVAL VERDE E BRANCO VALEU TERCEIRA VITÓRIA CONSECUTIVA
EQUIPA DE NUNO DIAS CONTINUA EM GRANDE NA LIGA E RUBRICOU MAIS UMA EXIBIÇÃO
E RESULTADO DE MÃO CHEIA NO PAVILHÃO JOÃO ROCHA. AO INTERVALO, OS LEÕES JÁ VENCIAM POR 5-0 E DIEGO CAVINATO BRILHOU COM UM POKER.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: João Pedro Morais
A equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebeu e goleou, no passado sábado, o CR Candoso por 11-0 na 16.ª jornada da fase regular da Liga.
Depois da goleada em Oliveira de Azeméis (1-11), os Leões de Nuno Dias repetiram a dose e, tão dominadores como eficazes, exibiram-se em pleno no Pavilhão João Rocha. Alex Merlim, Diego Cavinato (quatro), Diogo Santos, Tomás Paçó, Hugo Neves (dois), Esteban Guerrero e Tiago Macedo foram os autores dos golos que confirmaram a terceira vitória seguida do Sporting CP. Para enfrentar o décimo – e antepenúltimo – classificado da tabela, o treinador Nuno Dias apostou de início em Guitta, João Matos, Merlim, Erick Mendonça e Cavinato do lado Leonino. Desde o início, o ritmo – alto – foi imposto pelos Leões, que de forma incessante foram cercando a baliza adversária e acumulando várias finalizações. Contudo, pelo meio, Guitta teve de se aplicar para travar os primeiros remates do CR Candoso, que, pouco depois, ainda deixou um novo aviso, acertando nos ferros. O jogo foi-se mantendo dinâmico e Nuno Dias promoveu muita rotação nas peças em quadra. Ora, já depois de João Matos não ter conseguido inaugurar o
Espectáculo foi ininterrupto na casa das modalidades
marcador quando teve tudo para marcar, a turma de Alvalade chegou à vantagem aos 12 minutos. Em zona avançada, Hugo Neves conseguiu um roubo de bola determinante, serviu Merlim e o ‘mágico’ não perdoou, desbloqueando um marcador que, depois, não parou de mexer com uma cadência quase exacta de dois minutos.
EXIBIÇÃO DEMOLIDORA
Não tardaria muito em chegar então o segundo que encaminhou o triunfo no Pavilhão João Rocha. Cavinato foi oportuno e numa recarga facturou – antes rematou ao poste. Daí em
18 de Fevereiro de 2023 | Liga – Fase regular – 16.ª jornada |
Pavilhão João Rocha
SPORTING CP
Alex Merlim (12’), Diego Cavinato (14’, 24’, 24’, 36’), Diogo Santos (16’), Tomás Paçó (18’), Hugo Neves (20’, 30’), Esteban Guerrero (22’), Tiago Macedo (32’)
CR CANDOSO 11 - 0
(5-0 ao intervalo)
Sporting CP: Guitta [GR], Bernardo Paçó [GR], Duarte Correia, Diogo Santos, Tomás Paçó, Zicky, Hugo Neves, Erick Mendonça, João Matos [C], Pauleta, Tiago Macedo, Diego Cavinato, Alex Merlim e Esteban Guerrero.
Treinador: Nuno Dias.
diante, a partida foi de sentido único, com os Leões a exibirem toda a sua superioridade e eficácia até ao 5-0, assinados sem apelo nem agravo por Diogo Santos, Tomás Paçó e Hugo Neves até ao intervalo.
Já em cima da buzina, o conjunto nortenho voltou a rematar à trave, mas não mais voltaria a reentrar na discussão do resultado. E logo a abrir a segunda parte, Esteban Guerrero também se juntou à lista de marcadores, confirmando que a tendência goleadora da turma de Alvalade estava para ficar − já com Bernardo Paçó a assumir as redes do Sporting CP. Assim, voltou a aparecer Cavinato com um ‘bis’ em pouco tempo para completar o seu hat-trick e atingir os 25 golos na Liga, continuando a destacar-se como o melhor marcador da prova. A história do jogo estava escrita e o triunfo Leonino já não fugiria, porém, os Leões não tiraram o pé do acelerador. No que restou de encontro, Nuno Dias deu minutos aos jovens Duarte Correia e Tiago Macedo, e este último até foi o responsável por − depois de mais um golo de Hugo Neves − perfazer um claro 10-0 no resultado, cada vez mais
dilatado. Por fim, seria o inevitável Cavinato a fechar as contas da goleada com o golo que lhe valeu o poker – e o 11-0 final. Agora com 41 pontos, o Sporting CP lidera de forma partilhada apenas com o SC Braga, que será o próximo adversário
Leonino na Liga e nesta jornada venceu o SL Benfica na Luz (3-4). Antes disso, contudo, segue-se um novo encontro no Pavilhão João Rocha, desta feita diante do Albufeira FC, relativo aos oitavos-de-final da Taça de Portugal.
NUNO DIAS:
“EQUIPA MANTEVE UMA ATITUDE EXTRAORDINÁRIA”
Após a goleada, o treinador Nuno Dias analisou a partida em declarações à Sporting TV, começando por destacar o “desempenho extraordinário” da sua equipa.
“Hoje foi um resultado idêntico ao da semana passada [1-11] e embora nesse não tenha ficado totalmente satisfeito, acho que hoje foi o oposto. A equipa teve um desempenho extraordinário. Embora o primeiro golo tenha demorado, mesmo assim estávamos a jogar bem, a construir e a criar e, depois, conseguimos uma série de bons golos”, enalteceu, antes de dar os parabéns aos seus jogadores “pela entrega e pela qualidade que apresentaram”.
“A equipa manteve uma atitude extraordinária. Quiseram mais, continuar a dar um bom espectáculo aos adeptos e isso é que me deixa satisfeito”, acrescentou, antes de abordar também a aposta efectiva em jovens da formação.
“Jogam à vontade porque os colegas mais experientes lhes dão essa segurança no jogo. Hoje foi o caso do [Tiago] Macedo e do Duarte [Correia], mas também temos o Bruno Maior, o Pedro Santos, o Diogo Silva… Têm qualidade, gosto de os ver porque são irreverentes e jogam com alegria”, sublinhou, revelando ainda outro dado: “Há esse bom ambiente. Hoje até o João Matos disse-me para deixar os miúdos nos últimos minutos também. Isto é o Sporting CP e é isto que nós perseguimos todos os dias”. Assim, o Sporting CP chega aos 35 pontos e segue no terceiro lugar em igualdade pontual com o Santa Luzia FC.
FOME DE LEOA
A equipa principal feminina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, este sábado à noite, o CRC Quinta dos Lombos por 10-0 na 17.ª jornada da fase regular da Liga. Frente ao 12.º −e último – classificado, as Leoas de Márcio Marcelino deram uma demonstração de força desde bem cedo e ao intervalo já o resultado tinha contornos de goleada: 5-0. Kika, Ana Alves, Lima (dois) e Nina foram as marcadoras no primeiro tempo.
Depois, a equipa verde e branca daria continuidade à exibição dominadora e repetiu a dose goleadora na segunda parte, com Kika, Cristiana, Débora Queiroz (dois) e mais um de Ana Alves a desenharem o 10-0 final.
Assim, o Sporting CP chega aos 35 pontos e segue no terceiro lugar em igualdade pontual com o Santa Luzia FC.
MODALIDADES VOLEIBOL EQUIPA PRINCIPAL FEMININA
TRIUNFO CLARO NO DÉRBI
LEOAS DO VOLEIBOL VENCERAM POR 0-3 EM CASA DO SL BENFICA E ESTÃO A UM PEQUENO PASSO DE GARANTIR UM LUGAR NOS PLAY-OFFS DECISIVOS.
excelente arranque do Sporting CP. 0-3, 4-12 e 7-16 foram alguns dos resultados que o marcador foi apontando e que indicavam uma vitória fácil.
Contudo, o SL Benfica recuperou e chegou a estar a um ponto de distância (22-23),
aumentando a emoção, mas foi mesmo o emblema de Alvalade a fechar o set em 23-25 e o jogo em 0-3.
Na próxima jornada, o Sporting CP visita o Leixões SC, sendo que uma vitória garante a passagem à fase final.
19 de Fevereiro de 2023 | Liga − Série A − 12.ª jornada | Pavilhão n.º 2 da Luz, Lisboa
SL BENFICA
SPORTING CP 0 - 3
(24-26, 23-25 e 23-25)
Sporting CP: Fernanda Rodríguez, Bárbara Gomes (17), Vanessa Paquete (15), Amanda Cavalcanti, Daniana Esteves, Thaís Bruzza (5), Rafaella Bonifácio, Maria Maio, Greta Martinelli, Ana Figueiras (1), Jady Gerotto (13), Aline Timm (8), Carolina Garcez [L] e Daniela Loureiro [C] [L].
Treinador: Rui Pedro Costa.
NA FINAL FOUR DA TAÇA DE PORTUGAL
No sábado, as Leoas foram a casa do Castêlo da Maia GC vencer por 1-3, carimbando dessa forma o passaporte para as meias-finais da Taça de Portugal.
O Sporting CP entrou a todo o gás e venceu os dois primeiros sets por 22-25 e 13-25, vendo depois o adversário reagir e reduzir com um 25-19. Ainda assim, no quarto parcial, a turma de Alvalade voltou a superiorizar-se, desta vez por 24-26, e confirmou a vitória, seguindo em frente.
Texto:
A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu o SL Benfica, no último domingo, por 0-3 na 12.ª jornada da segunda fase da Liga. Com este resultado, o conjunto orientado por Rui Pedro Costa ficou muito perto de assegurar a presença nos play-offs que vão decidir o campeão nacional.
Com Bárbara Gomes, Vanessa Paquete, Thaís Bruzza, Ana
VOLEIBOL
Figueiras, Aline Timm e Daniela Loureiro a começarem o encontro, as Leoas encontraram um duelo equilibrado no primeiro set. Ainda assim, um parcial favorável de 6-0 com Ana Figueiras a servir deu uma vantagem de 7-12. No entanto, as águias recuperaram pouco a pouco, chegaram ao empate a 21 pontos e conseguiram ter o set na mão ao estarem a vencer por 24-23. Uma reacção forte do Sporting CP virou, ainda assim, para 24-26,
com Bárbara Gomes a fechar o 0-1.
O segundo set foi, mais uma vez, equilibrado. Com 13-11 no marcador, o Sporting CP conseguiu pontuar quatro vezes seguidas e virar para 13-15, mas a indecisão reinou até ao fim. Com 23-24, o bloco verde e branco foi poderoso e fechou o set em 23-25, dobrando a vantagem visitante no dérbi. O bloco voltou a ser decisivo no terceiro set, tendo sido uma das principais armas para o
AUSÊNCIAS TORNARAM TUDO MAIS DIFÍCIL
LEÕES DERROTADOS POR 3-0 EM CASA DA AJ FONTE DO BASTARDO.
A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal perdeu, no último sábado, por 3-0 na deslocação aos Açores
para defrontar a AJ Fonte do Bastardo na 11.ª jornada da série A da Liga. Com quatro ausências − Pedro Cardoso, Gil Meireles, Joaquín Gallego e Gabriel Bertolini −, os
Leões discutiram os dois primeiros sets, tendo perdido por 2725 e 25-23.
No terceiro set, os visitados venceram por 25-19 e fecharam a partida em 3-0.
18 de Fevereiro de 2023 | Taça de Portugal – Quartos-de-final | Pavilhão do Castêlo da Maia GC
CASTÊLO DA MAIA GC
SPORTING CP 1
- 3
(22-25, 13-25, 25-19 e 24-26)
Sporting CP: Ana Figueiras (4), Bárbara Gomes (8), Vanessa Paquete (15), Thaís Bruzza (7), Jady Gerotto (9), Daniela Loureiro [C] [L], Aline Timm (5), Fernanda Rodríguez (2), Amanda Cavalcanti (8), Daniana Esteves, Rafaella Bonifácio (7), Greta Martinelli e Carolina Garcez [L].
Treinador: Rui Pedro Costa.
18 de Fevereiro de 2023 | Liga - Série A - 11.ª jornada | Comp. Desp. Vitorino Nemésio, Praia da Vitória, Açores
AJ FONTE DO BASTARDO
CP 3 - 0
(27-25, 25-23 e 25-19)
SPORTING
Sporting CP: Josué López (5), Tiago Pereira, José Masso (18), Toms Svans (3), José Jardim, Kelton Tavares (2), Thiago Gelinski [C] (2), Pedro Cardoso, Tiago Barth (7), Brian Melgarejo (5) e João Simões [L]. Treinador: João Coelho.
QUERER
Nos últimos dias, alcançámos vitórias que são mais do que meros triunfos. Por circunstâncias várias, não defrontámos somente adversários. Havia algo para derrotar. Ou o peso da história ou o da competição. Em última análise, jogávamos contra nós próprios. E quando assim é, só com superação é que podemos sair do campo com a leveza que traz o dever cumprido. Começámos sábado. A nossa equipa de juvenis de futebol foi vencer ao SL Benfica no Seixal. Dois golos marcados contra um concedido. Nunca verdadeiramente o SL Benfica esteve perto de ganhar. Marcaram Pedro Sanca e Manuel Mendonça. O tento concedido foi nos momentos finais, praticamente sob o último apito. Podia ser só um bom resultado dos juvenis. Mas foi outra coisa. Há cinco anos que neste escalão não ganhávamos aos benfiquistas na casa deles. A última vez havia sido em 2017, ainda com Luís Maximiano e Rafael Leão em campo. Registos como este existem para acabarem. Foi o que sucedeu.
No domingo, entrámos no rinque do Pavilhão
João Rocha para defrontar
o SL Benfica e procurar seguir em frente na Taça de Portugal. Ganhámos por 5-1, sem margem para dúvidas. Uma muralha chamada Girão fez as despesas do jogo. Golearam Nolito, João Almeida, João Souto e Toni Pérez. Um grande triunfo assente numa rigorosa solidez defensiva, enfrentando Nicolía e companhia olhos nos olhos, nunca deixando o SL Benfica ganhar fluidez no ataque, como assinalou o nosso treinador Alexandro Domínguez. Desde o regresso do hóquei em patins ao Sporting Clube de Portugal, ganhámos todas as competições, nacionais e europeias. Falta só mesmo a Taça de Portugal. A última vez que a erguemos foi em 1990. Entrámos no rinque contra 33 anos de história. E seguimos em frente.
Na segunda-feira, jogo fora do campeonato, contra o sempre difícil GD Chaves. A história das nossas deslocações à cidade flaviense está recheada de acasos e infelicidades.
E após ter alcançado um empate no jogo anterior contra o FC Midtjylland no último momento da partida, as expectativas eram elevadas. O Sporting CP jogou contra alguma intranquilidade. Mas Pote, Nuno Santos e Ugarte souberam trazer os três pontos. É a jogar como jogámos a espaços neste jogo que vamos subindo de forma.
Nestes três jogos, houve muito querer do Sporting CP para chegar à vitória. E ela chegou com a naturalidade de quem sabe que a merece. É continuar.
MODALIDADES KARTING
HENRIQUE CRUZ CONTINUA AO VOLANTE DO KARTING VERDE E BRANCO
ACTUAL CAMPEÃO NACIONAL NA CATEGORIA X30 RENOVOU COM OS LEÕES ATÉ 2025. “É UM SONHO TORNADO REALIDADE E ESPERO CONTINUAR A VIVÊ-LO DURANTE MUITO TEMPO”, DESTACOU O JOVEM PILOTO.
Henrique Cruz, piloto de apenas 17 anos, vai continuar a representar o Sporting Clube de Portugal no mundo do karting.
O piloto de 17 anos renovou o contrato que o liga aos Leões, que assim continuam a contar com o actual Campeão Nacional em X30, a categoria rainha da modalidade.
“É para continuar até 2025 e o Sporting CP tem sido um grande apoio ao longo destes anos. Acho que vai continuar a ser uma mais-valia”, começou por dizer Henrique Cruz no momento da assinatura, reforçando a sua felicidade por continuar ligado ao emblema Leonino, “o clube do meu coração”, sublinhou o jovem piloto leiriense.
“É um clube grande, dá-nos bastante visibilidade e é o clube do meu coração desde pequenino. Sempre quis ter um projecto com o Sporting CP, é um sonho
tornado realidade e espero continuar a vivê-lo durante muito tempo”, atirou, visivelmente satisfeito, num momento que contou ainda com a presença de Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo.
A representar os Leões a nível sénior desde 2020, quando tinha apenas 14 anos, Henrique Cruz acumulou bons resultados, sempre em crescendo, brilhando nas pistas nacionais. Depois do quinto lugar nesse ano no Campeonato de Portugal de X30, em 2021 afirmou-se e só um aparatoso acidente lhe tirou a possibilidade de lutar até ao fim pelo título nacional – acabaria em quarto. “O acidente ocorreu um dia antes da última corrida, quando estava a cerca de 15 pontos de ser campeão. Tínhamos uma grande possibilidade, mas tive o acidente e estive três meses parado. No entanto, voltámos logo em grande e este ano chegámos à última prova a 25 pontos do título. Ou seja, era praticamente o dobro
da dificuldade para conseguir ser campeões, mas conseguimos o título na mesma”, contou, recordando o feito alcançado em Setembro do ano passado. “Foi o melhor dia da minha carreira e da minha vida. Passar a meta e perceber que era campeão foi uma sensação inexplicável”, destacou o piloto de apenas 17 anos. Jovem e ambicioso, Henrique Cruz quer repetir mais vezes essa sensação e, assinado o novo contrato com o Sporting CP, quer continuar a ser o mais rápido no karting nacional − e não só. “Este ano vamos fazer o campeonato português, onde subimos de categoria, e vamos também participar no campeonato o espanhol. O objectivo é, como sempre tem sido, ser campeão. Quero ganhar o máximo de corridas e de campeonatos para trazer o maior número de títulos possível ao Sporting CP”, traçou, por fim, com confiança o representante verde e branco na modalidade.
Entroncamento vs. SPORTING CP B
16.ª jorn. Z. Sul Camp. Nac. 2.ª
Div.
Pav. Albano Mateus (Entroncamento)
DOMINGO, 26 DE FEVEREIRO
15H00
Seniores Masc.
UD Oliveirense vs. SPORTING CP
19.ª jorn. Camp. Placard
Pav. Dr. Salvador Machado (Ol. Azeméis)
16H15
Escolares Masc.
Parede FC vs. SPORTING CP
6.ª jorn. 2.ª fase/SE Enc. Reg.
Pav. Esc. Fernando Lopes Graça (Parede)
18H00
Seniores Fem.
SPORTING CP vs. CACO
8.ª jorn. Prova 2/Gr.2 Camp. Nac.
Pav. Gimn. Sequeira
QUARTA-FEIRA, 1 DE MARÇO
20H00
Seniores Masc.
HC Braga vs. SPORTING CP
17.ª jorn. Camp. Placard
Pav. Dr. Salvador Machado (Ol. Azeméis)
JUDO
DOMINGO, 26 DE FEVEREIRO
10H00
Juniores
SPORTING CP
Camp. Zonal Juniores
Pav. Parque Desp. Mun. Mafra
12H30
Veteranos
SPORTING CP
Open Vet. ADJL
Pav. Parque Desp. Mun. Mafra
14H30
Juvenis
SPORTING CP
Open Kuvenis ADJL
Pav. Parque Desp. Mun. Mafra
KARTING SÁBADO, 25 DE FEVEREIRO
10H30
X30
HENRIQUE CRUZ
Open Portugal Karting
Kartódromo Viana do Castelo
DOMINGO, 26 DE FEVEREIRO
11H30
X30
HENRIQUE CRUZ
Open Portugal Karting
Kartódromo Viana do Castelo
KICKBOXING
SÁBADO, 25 DE FEVEREIRO
20H00
K1
Copelli vs. TIAGO SANTOS
Título Europeu K1 Wako Pro 69,1 kg
Palaterme Trescore Balneario (Bergamo, Itália)
NATAÇÃO
SÁBADO, 25 DE FEVEREIRO
14H30
Absolutos
SPORTING CP
Camp. Nac. Longa Distância
Coimbra
DOMINGO, 26 DE FEVEREIRO
9H00
Masters
SPORTING CP
Torneio de Fundo
Coimbra
9H00
Adaptado
SPORTING CP
Troféu “A Mesma Ambição”
Porto
POLO AQUÁTICO
SÁBADO, 25 DE FEVEREIRO
12H00
Seniores Masc.
C. Fluvial Portuense vs. SPORTING CP
14.ª jorn. Camp. Portugal A1
Piscina Fluvial (Porto)
17H00
Sub-14 Masc.
Oriental vs. SPORTING CP
4.ª jorn. Camp. Reg. Multidesportivo Sporting
DOMINGO, 26 DE FEVEREIRO
15H00
Equipa B Masc.
SPORTING CP B vs. SL Benfica
11.ª jorn. Camp. Portugal A2
Multidesportivo Sporting
RUGBY
SÁBADO, 25 DE FEVEREIRO
15H30
Sub-19 Masc.
ER Porto vs. SPORTING CP
4.ª jorn. Torneio Nac. Silver
Pq. Desp. Ramalde (Porto)
DOMINGO, 26 DE FEVEREIRO
15H00
Seniores Masc.
SPORTING CP vs. Belas RC
12.ª jorn. Sul Camp. Nac. 2.ª Div. Campo n.º 2 Estádio Univ. Lisboa
TÉNIS DE MESA
SÁBADO, 25 DE FEVEREIRO
9H00
Sub-17/Sub-19
TIAGO ABIODUN; PATRÍCIA
SANTOS
WTT Youth Contender Vila Real
Palácio Desportos Vila Real
9H00
Sub-15
SPORTING CP
Torneio Cidade Gaia
Pav. Mun. Atlântico Madalena (Madalena, VN Gaia)
DOMINGO, 26 DE FEVEREIRO
9H00
Sub-17/Sub-19
TIAGO ABIODUN; PATRÍCIA
SANTOS
WTT Youth Contender Vila Real
Palácio Desportos Vila Real
9H00
Sub-13/Sub-19 SPORTING CP
Torneio Cidade Gaia
Pav. Mun. Atlântico Madalena (Madalena, VN Gaia)
VOLEIBOL
SEXTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO
20H00
Iniciados Fem.
CSJ Brito A vs. SPORTING CP B
9.ª jorn. 2.ª fase/SD Camp. Reg.
Col. S. João Brito (Lisboa)
SÁBADO, 25 DE FEVEREIRO
11H00
Iniciados Fem.
VC Setúbal vs. SPORTING CP B
10.ª jorn. 2.ª fase/SD Camp. Reg.
Pav. Mun. Araguês (Setúbal)
15H00
Sub-21 Fem.
SPORTING CP vs. Odivelas SC
8.ª jorn. 2.ª fase/Últimos Camp. Nac.
Multidesportivo Sporting
17H00
Seniores Masc. SL Benfica vs. SPORTING CP
12.ª jorn. Série A Liga Una
Seguros
Pav. n.º 2 Estádio SL Benfica (Lisboa)
DOMINGO, 26 DE FEVEREIRO
9H30
Infantis Fem. Famões CA vs. SPORTING CP B
10.ª jorn. 2.ª fase/SD Camp. Reg.
Pav. Esc. Braamcamp Freire (Odivelas)
11H30
Iniciados Fem. Odivelas SC vs. SPORTING CP A
10.ª jorn. 2.ª fase/SE Camp. Reg.
Pav. Esc. Braamcamp Freire (Odivelas)
15H00
Seniores Masc. SPORTING CP vs. Castêlo Maia
13.ª jorn. Série A Liga Una Seguros
Pavilhão João Rocha
15H00
Seniores Fem. Leixões SC vs. SPORTING CP
13.ª jorn. 2.ª fase/SA Liga LIDL Nave Ilídio Ramos (Matosinhos)
17H00
Infantis Fem. SL Benfica vs. SPORTING CP A
10.ª jorn. 2.ª fase/SA Camp. Reg. Pav. Esc. General Humberto Delgado (Lisboa)
19H00
Sub-21 Masc Odivelas SC vs. SPORTING CP
12.ª jorn. Camp. Nac.
Pav. Esc. Sec. Caneças
*Informação sujeita a alterações após o fecho de edição. Consulte a agenda actualizada em sporting.pt