










MAFALDA BARBOSA
MAFALDA BARBOSA
“O SPORTING CP É O GRANDE DESTAQUE
EM TODAS AS COMPETIÇÕES SEJAM
ELAS TAÇA DA LIGA, TAÇA DE PORTUGAL, CAMPEONATO OU SUPERTAÇA”.
Seis troféus conquistados em dez possíveis.
“Temos uma dinâmica de vitória incrível, foi completamente justo. Sou um grande privilegiado por trabalhar com estes jogadores”, palavras de Nuno Dias após a revalidação da conquista da Taça da Liga pela equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal.
Atitude, espírito de equipa, seriedade e união, bem como o apoio dos Sócios e adeptos Sportinguistas nas bancadas, foram essenciais para alcançar mais um título e aumentar o invejável palmarés do Clube na modalidade.
Com a capacidade de liderança do melhor treinador do
Mundo da modalidade, todos reconheceram a importância de acreditar até ao fim e de trabalhar sempre com o mesmo objectivo: vencer!
“O Sporting CP é o grande destaque em todas as competições sejam elas Taça da Liga, Taça de Portugal, Campeonato ou Supertaça. Mais uma, que a mim sabe tão bem como todas as outras”, disse Nuno Dias.
Uma vitória alcançada pelo mérito, pela determinação e pela superação.
Seguem-se, agora, novos objectivos para concretizar e novas páginas da História do futsal verde e branco para serem escritas.
PROPRIEDADE: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL DIRECTORA: MAFALDA BARBOSA MJBARBOSA@SPORTING.PT COORDENADOR-ADJUNTO: LUÍS SANTOS CASTELO LSCASTELO@SPORTING.PT REDACÇÃO: FILIPA LOPES FALOPES@SPORTING.PT; MARIA GOMES DE ANDRADE MGANDRADE@SPORTING. PT; NUNO MIGUEL SIMAS • NQSIMAS@SPORTING.PT; XAVIER COSTA • XRCOSTA@SPORTING.PT FOTOGRAFIA: ISABEL SILVA; JOÃO PEDRO MORAIS; JOSÉ LORVÃO COLABORADORES PERMANENTES: JUVENAL CARVALHO; PEDRO ALMEIDA CABRAL; TITO ARANTES FONTES AGENDA E RESULTADOS: JOÃO TORRES JBTORRES@SPORTING. PT EDITOR E SEDE DA REDACÇÃO: ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE, RUA PROFESSOR FERNANDO DA FONSECA, APARTADO 4120, 1501-806 LISBOA, PORTUGAL TELEFONE: +351 217 516 155 E-MAIL: MEDIA@SPORTING.PT NIF: 500 766 630 REGISTO ERC: 100313 TIRAGEM: 9500 EXEMPLARES DEPÓSITO LEGAL: 48492/91 DISTRIBUIÇÃO: VASP - DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA, S.A., QUINTA DO GRAJAL – VENDA SECA 2739-511 AGUALVA CACÉM IMPRESSÃO: WGROUP ESTRADA DE SÃO MARCOS, Nº 27, 2735-521 AGUALVA CACÉM ESTATUTO EDITORIAL: HTTPS://WWW.SPORTING.PT/PT/ JORNAL/ESTATUTO-EDITORIAL
ASSINATURAS: E-MAIL: ASSINATURAJORNAL@SPORTING.PT LINHA SPORTING 707 20 44 44 INTERNACIONAL +351 30 997 1906 (segunda a sexta-feira das 10h00 às 20h00)
Wagner Luís Lopes da Silva nasceu a 27 de Julho de 1969, no Rio de Janeiro (Brasil), e tornou-se uma das figuras da era dourada do voleibol do Sporting CP no início dos anos 90.
De Leão ao peito entre 1991 e 1995, o oposto venceu tudo o que havia para ganhar e ajudou a fazer História: contribuiu para um inédito Tricampeonato Nacional (1991/1992, 1992/1993 e 1993/1994) e conquistou ainda duas Taças de Portugal (1992/1993 e 1994/1995) e duas Supertaças (1991/1992 e 1992/1993). Com a reactivação da modalidade Leonina em 2017/2018, Wagner Silva regressou como treinador-adjunto e voltou a ser Campeão Nacional.
O histórico e bem-sucedido voleibolista é a Lenda a recordar nesta edição do Jornal Sporting
Texto: Xavier Costa Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação
Longe estavam os únicos dois títulos de Campeão Nacional de voleibol conseguidos pelo Sporting CP, então com o prof. Mário Moniz Pereira em destaque como jogador e também treinador. Mas foi com um renovado ânimo que os Leões arrancaram a década de 1990 na modalidade. Em crescendo constante até aqui, o regresso aos títulos dá-se logo em 1990/1991 com a conquista da Taça de Portugal e da Supertaça.
Numa equipa orientada por António Rodrigues que já contava com Tzvetan Florov e os irmãos Cavalcanti, faltava, no entanto, o definitivo passo em frente para voltar ao topo do voleibol nacional. E com isso em mente, na época seguinte o Sporting CP reforçou-se com nomes que ficariam para a História como o distribuidor Miguel Maia e o seu companheiro de equipa no SC Espinho, Filipe Vitó, e claro Wagner Silva, que chegou do CD Nacional da Madeira.
COM O CONTRIBUTO DO ATLÉTICO WAGNER SILVA EM CAMPO, O SPORTING CP ASSUMIU-SE COMO A GRANDE EQUIPA DO VOLEIBOL NACIONAL NO INÍCIO DOS ANOS 90 E NO SEU REGRESSO COMO ADJUNTO VOLTOU TAMBÉM O TÍTULO NACIONAL.
Com o oposto brasileiro a brilhar de Leão ao peito coincide o melhor período da História do voleibol verde e branco, com um domínio quase total em Portugal até 1995, quando a modalidade – juntamente ao hóquei em patins e ao basquetebol – foi encerrada.
Wagner Silva destacava-se pelo seu atleticismo e completitude, servindo bem, com impulsão assinalável e rematando com força, tornando-se de imediato um jogador importante e logo em 1991/1992 escreveu-se o primeiro capítulo de um inédito – e único até hoje – Tricampeão Nacional a verde e branco. Com apenas uma derrota ao longo das duas fases, chegou-se ao tão desejado título 36 anos depois e ao qual se juntou ainda a revalidação da Supertaça perante o SL Benfica.
E não mais os Leões largaram a senda dos troféus, com a influência constante de Wagner Silva que acabou por ganhar um pouco de tudo a nível nacional pelo Sporting CP. Manteve-se a base e 1992/1993 tornou-se, e ainda é, a época de maior êxito: Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Supertaça rumaram em conjunto para
Alvalade pela primeira vez.
O domínio continuou na época seguinte com o terceiro título nacional consecutivo e já em 1994/1995, a última temporada de Wagner Silva e também a da modalidade Leonina, recuperou-se a Taça de Portugal. Embora no topo como nunca se tinha visto, a melhor equipa de sempre do voleibol verde e branco teve um fim abrupto. Demorou 22 anos até que a bola voltasse a sobrevoar a rede no Sporting CP e este renascimento significou não só um regresso à modalidade, mas também um regresso imediato aos títulos e marcou o regresso de Wagner Silva ao Clube, desta feita como treinador-adjunto. Papel que assumiu em 2017/2018 e 2018/2019, tendo contribuído a partir do banco para o último Campeonato Nacional conquistado pelos Leões, já em pleno Pavilhão João Rocha. Fica para sempre como um dos nomes mais marcantes do voleibol do Sporting CP e hoje em dia tem ainda uma ligação muito particular ao Clube: é pai de Francisco Silva, guarda-redes de 19 anos que esta temporada tem alinhado pelas equipas sub-23 e B de futebol dos Leões.
EM ENTREVISTA EXCLUSIVA À SPORTING TV, FREDERICO VARANDAS, PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, ABORDOU NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA VÁRIOS TEMAS DA ACTUALIDADE DO CLUBE E DO FUTEBOL PORTUGUÊS.
Texto: Filipa Lopes
Fotografia: Sporting CP
Numa longa conversa onde nada ficou por dizer, o dirigente Leonino começou por fazer um balanço da participação do Sporting CP na UEFA Champions League, no qual o “objectivo delineado no início da época” foi cumprido: chegar ao playoff. “Fizemos uma boa fase de grupos e conseguimos amealhar cerca de 50 milhões de euros”, apontou.
Lembrando que o BV Borussia 09 Dortmund é “uma equipa forte, vice-campeã europeia”, o presidente não deixou de lamentar as condicionantes com que o Sporting CP afrontou os jogos com os alemães.
“Fica-nos um sabor amargo – se tivéssemos outras condições, podíamos ter disputado a eliminatória”, disse.
De seguida, Frederico Varandas esclareceu a acção verde e branca no mercado de Inverno. “Preparámos a época ainda no final da anterior e, na altura, o Sporting CP traçou um objectivo ambicioso, mas realista: não vender um único titular. Além disso, a SAD investiu cerca de 65 milhões de euros em jogadores como o Maxi Araújo, o Conrad Harder, o Zeno Debast ou agora o Rui Silva. Foi um esforço muito grande”, apontou.
“Não temos uma gaveta de onde tirar fundos ilimitados, mesmo existindo lesões. Gostava de ter outra capacidade de investimento, mas, além de tudo, o mercado de Janeiro é extremamente difícil e caro”, relembrou ainda. “Contudo, importa não esquecer que, hoje, essa capacidade é quase o dobro da que tínhamos quando chegámos”, concluiu, fazendo a ponte para a onda de lesões que tem atacado o plantel.
“Sempre tivemos uma óptima disponibilidade dos nossos atletas para treino e jogo. Este ano temos tido muitas lesões, sobretudo traumáticas. Em oito lesões, cinco são traumáticas e três delas graves. As outras três, musculares, são normais dada a exposição a que estes jogadores estão sujeitos”, apontou o líder Leonino. “Quando temos mais de três jogadores lesionados, temos dois problemas. O primeiro, não contamos com esses jogadores. O segundo, os jogadores que estão disponíveis não podem rodar. Isto traduz-se em sobrecarga. Lesões trazem sempre mais lesões”. Frederico Varandas explicou então como está organizada a Unidade de Performance. “Esta unidade, que pertence à Direcção Clínica, existe desde 2018 e faz toda a gestão das cargas. Tem os melhores profissionais, a quem nada falta do ponto de vista de tecnologia”, começou por referir.
“O director clínico, o Dr. João Pedro Araújo, é um médico referenciado a nível nacional e internacional. Pertence a uma rede de médicos da FIFA e está requisitado para a final do Mundial de Clubes que vai acontecer agora no Verão. Não é preciso dizer mais sobre a sua competência”, disse, reforçando que “o Departamento Médico e a Unidade de Performance existem para tratar lesões, mas não as evitam”.
Questionado sobre se a direcção reconhece que a ausência de reforços de peso pode ‘roubar’ o bicampeonato ao Sporting CP, Frederico Varandas foi contundente. “Sou sócio desde que nasci, tenho 45 anos. Em 40 anos, celebrei dois títulos. Inesquecíveis, mas apenas dois. Desde que esta direcção tomou posse em 2018,
já celebrámos outros dois. Somos questionados, mas a equipa está em primeiro lugar e com o símbolo de Campeão nas camisolas. Se perdermos o campeonato a responsabilidade é nossa, mas fico muito feliz por a palavra bicampeonato existir no dicionário do Sporting CP”. Sobre as próximas semanas, decisivas para as contas do título, o presidente também não deixou margens para dúvidas. “Existem duas formas de encarar este tipo de adversidades. Podemos começar a ‘disparar’ para todo o lado ou podemos gerir com calma, serenidade e de forma racional”, apontou.
“Este grupo não se rende. É muito forte, unido. Um grupo de campeões nacionais. Não vai ser nada fácil para nenhuma equipa tirar-lhes esse título. As lesões podem condicionar? Podem. Vão condicionar? Acho que não. Se aguentarmos estas três semanas vamos celebrar o campeonato mais saboroso de todos”.
Frederico Varandas falou também sobre o perfil de Rui Borges, com o qual se identifica. “Estou muito satisfeito com a sua forma de trabalhar e com a sua forma de olhar para os problemas. Os jogadores acreditam nele porque é um treinador sereno. Mesmo sem horas para treinar, tem mostrado capacidade de adaptação. Há quem se lamente a vida toda e o Rui Borges é um lutador que casou muito bem no grupo”, elogiou.
Fazendo uma análise às arbitragens – “o critério de que o Sporting CP é alvo nos seus jogos é diferente do dos rivais que lutam pelos mesmos objectivos” –, Frederico Varandas concretizou com alguns exemplos.
“Custa-nos ver, por exemplo, um
jogador encostar a cabeça a um árbitro e nada acontecer, mas um jogador nosso encostar a cabeça a um jogador rival – mal, tem de levar cartão amarelo – e ser expulso por agressão. O Conselho de Arbitragem reconheceu os erros na altura do João Pereira, que custaram cinco pontos ao Sporting CP, mas recentemente voltaram a acontecer”, apontou.
“Tanto que a comunicação social faz a avaliação das arbitragens, com comentadores e antigos árbitros, e, segundo eles, mais ponto menos ponto este campeonato estaria decidido. Estamos a falar de muitos pontos de diferença”.
Mostrando-se na expectativa com a chegada de Luciano Gonçalves ao Conselho de Arbitragem da FPF, o dirigente do Sporting CP apelou à “não intimidação” dos agentes desportivos.
“Espero que os árbitros marquem o penálti que tiverem de marcar, seja no Estádio José Alvalade, no Dragão, na Luz ou noutro estádio.
E que, se forem alvo da newsletter habitual, não se deixem intimidar.
Os clubes que se identifiquem com uma comunicação agressiva percebem que compensa fazer comunicados sobre os árbitros porque os condicionam. E quando um árbitro cede está a complicar a vida a todos os seus colegas”, explanou
Na sequência, Frederico Varandas justificou o apoio a Pedro Proença nas recentes eleições para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
“Ao longo destes anos, o Sporting CP bateu-se por determinadas medidas e fiquei muito feliz por vê-las no seu programa. Medidas básicas como a publicação das notas dos árbitros: ver quem os avalia, qual o processo. Depois, a especialização da carreira de VAR
– defendemos que exista uma carreira especifica. Em terceiro lugar, a criação de uma entidade externa para a gestão da arbitragem profissional, à imagem do que se faz noutros países. Quarto ponto, a valorização da carreira do árbitro. Tem de ter melhores condições financeiras, de treino e de recrutamento”, enumerou.
Quase a fechar, o presidente reagiu às acusações feitas por Augusto Inácio, que insinuou ser uma empresa de Frederico Varandas a prestar assistência clínica no Clube.
“Tenho desde 2015, ainda era director clínico do Sporting CP, duas clínicas de medicina desportiva. Nessa altura, o Departamento Clínico do Sporting CP não possuía determinados aparelhos e usávamos a minha clínica. O presidente Bruno de Carvalho quis que eu cobrasse esses serviços, mas não o fiz.
Quando venci as eleições, uma das minhas preocupações foi equipar o Departamento Clínico dessas condições. Por isso, e resumindo, de 2015 a 2025 não há um cêntimo pago pelo Sporting CP às minhas clínicas. O senhor Augusto Inácio terá de responder em sítio certo pelas suas afirmações”.
A finalizar quase hora e meia de entrevista, Francisco Varandas explicou os motivos por detrás do silêncio institucional nos dias após o falecimento de Jorge Nuno Pinto da Costa.
“Se a instituição não se identifica com alguém que em vida prejudicou seriamente o Clube, a indústria do futebol e que não representa os nossos valores, seria uma hipocrisia mudar o que pensamos por a pessoa ter morrido. O Sporting CP seria hipócrita se emitisse uma nota de pesar. E o Sporting CP não o é”.
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
GOLO SOFRIDO PELOS LEÕES AOS 90+6’ DITOU O 2-2 DO SPORTING CP EM CASA DO AVS FUTEBOL SAD, COM UM PENÁLTI E UMA EXPULSÃO A SEREM DECISIVOS PARA O DESFECHO FINAL NO ENCONTRO DA 23.ª RONDA DO CAMPEONATO.
Texto: Luís Santos Castelo
Fotografia: José Lorvão
Num final de jogo demasiado penalizador para o que se viu em campo, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal saiu, no último domingo, da Vila das Aves com um empate (2-2) na visita ao reduto do AVS Futebol SAD para a 23.ª jornada da Liga Portugal.
Os Leões chegaram ao intervalo a vencer por 0-2 com golos de Ousmane Diomande e Viktor Gyökeres, mas um pontapé de penálti permitiu aos nortenhos reduzirem e o cartão vermelho por duplo amarelo do defesa costa-marfinense facilitou a tarefa adversária de chegar ao empate, algo que se confirmou no final do tempo adicional.
Sem frio extremo ou chuva e com muito apoio Sportinguista no estádio, Rui Borges operou várias alterações nos titulares, colocando Iván Fresneda, Zeno Debast, Alexandre Brito, Maxi Araújo, Viktor Gyökeres e Francisco Trincão nos lugares ocupados por Ricardo Esgaio, Morten Hjulmand, João Simões, Matheus Reis, Conrad Harder e Biel em Dortmund. Para Alexandre Brito, tratou-se da estreia a titular, enquanto os Lucas Anjos, Afonso Moreira, Eduardo Felicíssimo e Manuel Mendonça estavam no banco de suplentes – os dois últimos à procura dos primeiros minutos pela equipa principal.
Favorito, o Sporting CP entrou mais forte e com clara vontade de controlar as incidências para chegar rápido ao 0-1. A primeira investida perigosa surgiu aos sete minutos, quando Viktor Gyökeres apareceu pela esquerda e tentou assistir, mas o corte para canto surgiu.
Logo a seguir, a inauguração do marcador por Ousmane Diomande, que respondeu a um cruzamento de qualidade de Francisco Trincão com um cabeceamento certeiro. O lance foi inicialmente anulado por fora-de-jogo, mas
Liga Portugal – 23.ª jornada Estádio do Clube Desportivo das Aves, Vila das Aves
0-2 ao intervalo Zé Luís (PP 71’), Gustavo (90+6’) Ousmane Diomande (8’), Viktor Gyökeres (33’)
Sporting CP: Rui Silva [GR], Eduardo Quaresma (Matheus Reis, 45’), Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio [C], Maxi Araújo, Iván Fresneda, Zeno Debast, Alexandre Brito (Ricardo Esgaio, 83’), Geovany Quenda (Conrad Harder, 90+1’), Francisco Trincão (Eduardo Felicíssimo, 83’) e Viktor Gyökeres. Treinador: Rui Borges. Disciplina: cartão amarelo para Ousmane Diomande (69’, 79’), Gonçalo Inácio (75’), Alexandre Brito (82’) e Maxi Araújo (90+7’), cartão vermelho para Ousmane Diomande (79’).
o árbitro Fábio Veríssimo, depois de uma longa consulta do VAR, alterou a decisão e validou o golo para grande festa dos milhares de Leões e Leoas presentes.
A perder, o AVS Futebol SAD procurou reagir com Zé Luís em destaque, tendo ameaçado em duas ocasiões, mas Rui Silva demonstrou estar atento. Do outro lado, Viktor Gyökeres avançou pela direita ao seu estilo e atrasou, com a bola eventualmente a sobrar para Alexandre Brito, que rematou ligeiramente ao lado. Mais evidente foi, aos 21’, a ocasião do avançado nórdico em que bailou sobre a defesa e atirou para boa defesa de Ochoa para canto.
Já depois de Aderllan Santos ten-
tar alvejar a baliza verde e branca, mas sem sucesso, o Sporting CP dobrou a vantagem por Viktor Gyökeres, que não perdoou à segunda: jogada de classe que terminou com Francisco Trincão a servir Maxi Araújo, que por sua vez assistiu o camisola 9 para uma finalização de classe com o pé esquerdo. Foi o 23.º golo na Liga Portugal e o 35.º na temporada ao serviço do Sporting CP para Viktor Gyökeres. O 0-2 trouxe ainda mais tranquilidade e controlo ao emblema de Alvalade, que continuou a tentar facturar na primeira parte através de Ousmane Diomande, Francisco Trincão ou Zeno Debast, mas sem sucesso.
No final, Rui Borges marcou presença na conferência de imprensa para analisar o encontro. “Por tudo o que fizemos na primeira parte, merecíamos muito mais. É um empate muito castigador para nós. Na primeira parte, fomos muito superiores com muita qualidade de jogo. Criámos situações de finalização, podíamos ter aumentado a vantagem, O AVS Futebol SAD foi mais pressionante na segunda parte, mas sem criar perigo. Com menos posse e mais perdas de bola, controlámos o jogo. Depois, há situações que acontecem, algumas mais inexplicáveis. Fomos castigados. A jogar com dez, é normal que tenhamos baixado um pouco com todas as condicionantes que temos. Os jogadores fizeram o máximo que conseguiram e o AVS Futebol SAD acabou por ser feliz. É futebol”, começou por dizer o treinador Leonino aos jornalistas.
Sobre a arbitragem, Rui Borges pediu que os jogos do Sporting CP sejam ajuizados com “o mesmo critério” dos restantes: “Não estou a dizer que [os árbitros] estão errados ou certos, mas só peço o mesmo critério. Em todos os jogos há lances como o lance do penálti, que fez com que o adversário entrasse no jogo. [O AVS Futebol SAD] cresceu por coisas que não controlamos. No lance da expulsão, o VAR não pode chamar o árbitro porque não é um lance para vermelho. Não vou criticar os árbitros, mas peço o mesmo critério. Que tenham o critério que têm com o Sporting CP, mas com os outros todos também”.
Matheus Reis entrou para o lugar de Eduardo Quaresma ao intervalo e o segundo tempo começou com um ritmo menos elevado. Nas raras investidas perto das áreas, Zeno Debast falhou o alvo por muito e Zé Luís fez o mesmo, mas do outro lado e num lance controlado por Gonçalo Inácio – que chegou aos 200 jogos de Leão ao peito e foi capitão. De forma pouco esperada, até porque o AVS Futebol SAD pouco tinha feito para conseguir voltar a entrar na discussão do jogo, o árbitro Fábio Veríssimo assinalou falta de Ousmane Diomande na área – exibindo o cartão amarelo – após ver as imagens do VAR. Pontapé de penálti para os da
Em relação ao estado de espírito do grupo, o técnico garantiu uma equipa “tranquila emocionalmente”. “Não falta controlo nenhum. Estávamos ligados no jogo, mas é difícil para quem está lá dentro sentir injustiça. É assim com toda a gente, mas não senti que a equipa tivesse perdido o equilíbrio emocional. Não foi por isso que empatámos”, referiu, antes de informar que Eduardo Quaresma saiu ao intervalo com queixas físicas.
casa, conversão certeira de Zé Luís e 1-2 no resultado.
Apesar do golo sofrido, o Sporting CP não baixou as linhas e pouco mudou... até aos 79’, minuto em que Fábio Veríssimo, novamente com o auxílio do VAR, mostrou o segundo amarelo e consequente vermelho a Ousmane Diomande.
Com dez elementos e perante um adversário motivado pelo golo apontado pouco antes, a tarefa de segurar o triunfo ficou muito mais complicada.
Aos 83’, Eduardo Felicíssimo, de 18 anos, estreou-se pela equipa principal ao entrar para a saí-
da de Francisco Trincão, tendo Alexandre Brito sido também trocado, mas por Ricardo Esgaio. Mais tarde, no primeiro dos sete minutos adicionais, foi a vez de Geovany Quenda dar lugar a Conrad Harder.
A pressão do AVS Futebol SAD acabou por ter resultado aos 90+6’, depois de um canto sacudido pela defesa do Sporting CP em que a bola sobrou para Gustavo, de fora da área, marcar. Os Leões voltam a jogar às 20h45 de hoje, quinta-feira, visitando o Gil Vicente FC para os quartos-de-final da Taça de Portugal.
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
NULO NA ALEMANHA CONFIRMOU A ELIMINAÇÃO, MAS OS LEÕES CAÍRAM DE PÉ NA UEFA CHAMPIONS LEAGUE. COM UMA MISSÃO MUITO DIFÍCIL, FRUTO DA DESVANTAGEM LEVADA E DAS MUITAS LIMITAÇÕES NAS OPÇÕES, O SPORTING CP AINDA TEVE EM RUI SILVA UMA VERDADEIRA ‘MURALHA’ NA BALIZA, MAS ACABOU POR ENCONTRAR NO IMPRESSIONANTE SIGNAL IDUNA PARK UM ‘MURO AMARELO’ IMPOSSÍVEL DE ESCALAR E, EMBORA SE TENHA TORNADO A PRIMEIRA EQUIPA PORTUGUESA A NÃO PERDER EM CASA DO BV BORUSSIA 09 DORTMUND, NÃO CONSEGUIU REENTRAR NA ELIMINATÓRIA.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: José Lorvão
Depois do 0-3 no Estádio José Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se à Alemanha e empatou 0-0 com o BV Borussia 09 Dortmund, na quarta-feira da semana passada, o que ditou a eliminação no play-off de acesso aos oitavos-de-final da UEFA Champions League.
Com várias defesas de bom nível e até um penálti travado, Rui Silva fez por manter os Leões vivos na luta em Dortmund, mas em mais uma noite com contrariedades a assinalar só a irreverência da muita juventude lançada na segunda parte – Alexandre Brito, Afonso Moreira e Lucas Anjos estrearam-se na competição – trouxe mais atrevimento ofensivo. Na maioria do encontro, as garras do desfalcado Leão de Rui Borges só serviram para se defender. Para este duelo decisivo, se o finalista vencido da última edição da Champions e então 11.º classifica-
do da Bundesliga, liderado pelo técnico Niko Kovač, jogou com a mesma equipa titular da primeira mão, do lado verde e branco Rui Borges levou a cabo uma ‘revolução’: regressou ao 3-4-3 e fez seis alterações no ‘onze’ comparativamente ao apresentado com o FC Arouca (2-2) - quatro das quais forçadas, ora pelas lesões de Jeremiah St. Juste e Daniel Bragança, ora pelas ausências por gestão de Francisco Trincão e
Viktor Gyökeres.
Em Dortmund, os Leões alinharam com Rui Silva na baliza, um trio de centrais composto por Gonçalo Inácio, Ousmane Diomande e Eduardo Quaresma, Matheus Reis e Ricardo Esgaio foram os alas, Morten Hjulmand e João Simões ocuparam o meio-campo, enquanto o ataque ficou entregue a Geovany Quenda, Biel Teixeira – em estreia como titular – e Conrad Harder.
Caída a noite, desceu também a temperatura – pouco acima dos 0º - e foram as bancadas a aquecer o ambiente desde bem antes do apito inicial: foram mais de dois mil os Sportinguistas presentes no maior estádio da Alemanha e um dos mais imponentes do mundo, com capacidade para 81365 espectadores – dos quais cerca de 25 mil cabem na singular Südtribüne, onde mora um interminável ‘Muro Amarelo’.
No relvado, assim que a bola começou a rolar, a posse pertenceu maioritariamente aos germânicos, mas com o passar dos minutos o Sporting CP começou a mostrar-se nas transições, embora a acção real junto das balizas só tenha surgido mais tarde, aos 28 minutos. Um ‘esticão’ na frente do BV Borussia 09 Dortmund abriu espaço para um perigoso remate de Marcel Sabitzer, à entrada da área, ao qual Rui Silva respondeu
0-0 ao intervalo
Sporting CP: Rui Silva [GR], Ricardo Esgaio, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio (Maxi Araújo, 56’), Matheus Reis, Morten Hjulmand [C] (Alexandre Brito, 46’), João Simões (Zeno Debast, 40’), Geovany Quenda (Lucas Anjos, 84’), Biel Teixeira (Afonso Moreira, 56’), Conrad Harder. Treinador: Rui Borges.
com uma excelente defesa – e o guardião foi também resolvendo os vários cruzamentos tentados pelos alemães.
Depois, Serhou Guirassy, o melhor marcador da prova europeia, também tentou a sua sorte de fora da área, mas Rui Silva segurou com eficácia. Do lado verde e branco, faltou mais gente e acutilância para chegar mais à frente e criar verdadeiro perigo apesar de algumas incursões valorosas mas desacompanhadas de Matheus Reis, Biel e Quenda – sem remates conseguidos.
A fechar a primeira parte, na qual nada mudou no que toca
ao marcador, Rui Borges sofreu uma nova ‘dor de cabeça’ por problemas físicos: João Simões saiu tocado e foi substituído por Zeno Debast. E para o início da segunda parte deu-se mais uma mudança no Sporting CP, com o jovem Alexandre Brito, em estreia na UEFA Champions League depois de se ter estreado na equipa principal no fim-de-semana anterior, a entrar para o lugar do capitão Hjulmand – ainda durante a primeira parte teve de ser assistido.
Reatado o jogo, o BV Borussia 09 Dortmund – frenético – entrou melhor, abalançou-se sobre a
baliza dos Leões e só não chegou ao golo porque Rui Silva continuou a agigantar-se e a fechar a sua baliza. Primeiro, ‘voou’ para negar um grande golo a Karim Adeyemi e, pouco depois, brilhou ainda mais ao defender um penálti – cometido pelo próprio – a Guirassy.
Serviu de alarme para o Sporting CP, que com tudo na mesma na eliminatória contou ainda com as entradas de Maxi Araújo e Afonso Moreira – também em estreia na UEFA Champions League – e foram os jovens saídos do banco a tentar dar corpo a uma necessária reacção. Depois de o extremo ter atirado muito por cima, Alexandre Brito também subiu no terreno e ‘disparou’ ligeiramente ao lado do poste.
Ainda assim, voltou a ser o emblema de Dortmund a ficar mais perto do golo, negado apenas pelo poste ao recém-entrado Giovanni Reyna após ter surgido na cara do guardião verde e branco – acabou eleito MVP do jogo, apenas o seu segundo de sempre na competição. Logo a seguir, Emre Can até conseguiu fazer balançar as redes, porém o lance foi prontamente anulado por fora-de-jogo.
Depois de uma fase de maior cerco alemão, os Leões responderam com uma dupla oportunidade consecutiva. Depois de um promissor remate de Quenda que não chegou a assustar Gregor
Kobel porque acabou bloqueado entre ressaltos, Harder conseguiu um desvio ao primeiro poste, mas este saiu ao lado. O jovem dinamarquês, pouco depois, de cabeça ainda obrigou Kobel a ir ao relvado, após ter sido servido com mestria por Lucas Anjos, que foi a última ‘cartada’ de Rui Borges – e mais uma estreia, neste caso absoluta na equipa principal do Sporting CP. A juventude ainda agitou, mas
tudo se manteve intacto no Signal Iduna Park.
O nulo estava para ficar e nada demoveu o rumo que a eliminatória tomou em Alvalade. Em Dortmund, os Leões disseram adeus à Liga dos Campeões com um empate, algo que nenhuma equipa portuguesa conseguira até então – o BV Borussia 09 Dortmund somava sete jogos e outras tantas vitórias contra emblemas nacionais.
Após o apito final no encontro, o treinador dos Leões fez o rescaldo da partida e da eliminatória em conferência de imprensa no Signal Iduna Park e não escondeu o peso que acabou por ter a segunda parte em Alvalade, onde a equipa sofreu os três golos que decidiram a eliminatória.
“Fica essa segunda parte, porque fizemos uma grande primeira parte em Alvalade e hoje, com todas as circunstâncias, não podia ter pedido mais atitude. Podíamos ter tido, aqui ou ali, mais qualidade, porque falhamos alguns passes, mas faz parte da falta de maturidade que temos por a nossa equipa ser tão jovem”, considerou, realçando que “não há nada a apontar” aos seus jogadores. “Dignificámos o Sporting CP e agora temos de seguir o nosso caminho”, apontou.
Questionado sobre a exibição de Rui Silva, que acabou eleito como o melhor em campo, Rui Borges considerou que o guardião “fez o papel dele” com “duas ou três defesas muito boas e defendeu um penálti que, sinceramente, não me pareceu penálti”, referiu, acrescentando: “É um jogador maduro, passa essa tranquilidade à equipa e isso é importante”.
Sem esconder que a “gestão esteve um pouco presente” nas opções que tomou, Rui Borges preferiu realçar as coisas boas que retirou desta segunda mão na Alemanha: “É de enaltecer a atitude da equipa, a estreia do Lucas [Anjos], os minutos do [Alexandre] Brito, que voltou a jogar e também o Afonso [Moreira], que entrou muito bem. Gostei muito”.
“Acima de tudo, fomos competentes e competimos”, frisou ainda o técnico, lembrando a “grande equipa” que esteve do outro lado. “Não mudaram nenhum jogador e isso demonstra o respeito que nos tiveram”, considerou.
Por fim, garantindo-se “feliz pelo que a equipa tem sido capaz de fazer e pela atitude”, Rui Borges realçou que a comunhão é “clara” com os adeptos, a quem agradeceu o apoio em Dortmund. “Foi muito importante ouvi-los a apoiar a equipa do início ao fim e será muito importante também nesta recta final do campeonato”, finalizou.
FUTEBOL EQUIPA B
DERROTA DA EQUIPA B DO SPORTING CP POR 1-3 NO DÉRBI DA LIGA 3 FRENTE AO CF ‘OS BELENENSES’ RELATIVO À FASE DE APURAMENTO DE CAMPEÃO.
Texto: Nuno Miguel Simas
Fotografia: Isabel Silva
A equipa B do Sporting CP perdeu por 1-3 frente ao CF ‘Os Belenenses’ na 3.ª jornada da fase de apuramento de campeão da Liga 3 com dois golos sofridos nos últimos nove minutos.
Um desaire injusto e de contornos até cruéis para a equipa B Leonina orientada por João Pereira, que jogou desde os 36 minutos com menos um jogador, devido à expulsão, que pareceu exagerada –com recurso ao vídeo árbitro – de Luís Gomes, por alegada conduta violenta. O médio ofensivo viu cartão vermelho directo e a equipa B do Sporting CP jogou o resto do tempo numa situação de ainda maior dificuldade.
A bravura dos jovens Leões a jogar com dez merecia um resultado bem diferente, pela entrega, vontade e laivos de bom futebol do conjunto de João Pereira, que na segunda parte foi melhor e ‘maquilhou’ o facto de ter jogado com menos um jogador.
Esse bom comportamento levou
22.02.2025
Liga 3 – Ap. Campeão
3.ª jornada | Estádio Aurélio Pereira
SPORTING CP CF ‘OS BELENENSES’ 1 3
0-1 ao intervalo
Flávio Gonçalves (PP 61’) Afonso Pinto (3’), Rodrigo Pereira (83’), Leitão (90+2’)
Sporting CP: Diego Calai [GR], Adam Arvelo (José Silva, 46’), João Muniz, David Moreira, Flávio Gonçalves (Kauã Oliveira, 78’), Rafael Besugo [C] [Rodrigo Dias, 89’), Mauro Couto, Luís Gomes, Henrique Arreiol, Rafael Nel, Lucas Taibo (Rodrigo Marquês, 89’). Treinador: João Pereira. Disciplina: cartão vermelho directo para Luís Gomes (36’).
o jogo a um empate que durou até o jogo entrar nos últimos dez minutos, quando um cabeceamento de Rodrigo Pereira, a sete minutos para o final dos 90’, permitiu à equipa do Restelo fazer o 1-2.
Já nas compensações, o 1-3 final de Leitão deu um traço ainda mais duro ao desaire Leonino que ditou a primeira derrota da equipa B do Sporting CP na fase de apuramento de campeão da Liga 3.
desvantagem por 0-1.
Quanto à história completa do jogo, a equipa B do Sporting CP teve uma entrada ‘em falso’. Com três minutos de jogo, o CF ‘Os Belenenses’ ganhou vantagem no marcador. Após livre descaído para a esquerda de Tiago Morgado, Nuno Tomás desviou na área, a bola foi ao poste e ficou a dúvida se tinha ultrapassado a linha de golo, antes de Afonso Pinto dar um toque final.
O lance foi ao VAR e depois de três minutos em análise, o golo foi validado à equipa do Restelo e atribuído a Afonso Pinto, cuja posição no momento do toque final foi considerada legal.
Depois de uma fase de jogo muito discutida a meio-campo, outro momento marcante aconteceu aos 36’. Com recurso a imagens do VAR, Luís Gomes foi expulso, por alegada agressão a um jogador do CF ‘Os Belenenses’, numa decisão que pareceu exagerada e explicada pelo juiz como conduta violenta’ do médio ofensivo da equipa B do Sporting CP.
Novo rude golpe na equipa do Sporting CP, com a decisão a ser muito criticada pelos adeptos Leoninos, ainda mais descontentes quando o juiz mostrou o amarelo a Nuno Tomás, numa falta que impediu Rafael Nel de se isolar para a baliza do conjunto do Restelo. Ao intervalo, o Sporting CP estava em
Na segunda parte, o Sporting CP entrou destemido e aos 50’, Flávio Gonçalves, de pé esquerdo, atirou por cima. Aos 54’, a resposta da equipa visitante saiu do pé direito de Cuca, num remate para boa defesa de Diego Calai.
Aos 56’, Rafael Nel foi derrubado e o árbitro assinalou grande penalidade. Depois de cinco minutos para analisar o lance, o árbitro confirmou as imagens e a infracção dentro da área. Flávio Gonçalves executou com perfeição
e empatou a um golo. Foi o primeiro golo na Liga 3 do extremo que é júnior de primeiro ano.
A equipa B do Sporting CP assinou uma segunda parte de bom nível, com muita alma e compensou assim a inferioridade numérica, que em muitos momentos não se notou. A formação Leonina teve, inclusivamente, num livre de Flávio Gonçalves, a possibilidade de reviravolta, com a bola a sair ligeiramente ao lado e o guarda-redes David Grilo batido.
A formação CF ‘Os Belenenses’
também criou perigo e obrigou Diego Calai a boa defesa, numa parte final de jogo de muita entrega, várias vezes mais de coração do que de cabeça, mas na recta final os visitantes foram mais fortes. Primeiro, Rodrigo Pereira cabeceou na área e fez o 1-2, a sete minutos para o final e aos 90+2’, Leitão num remate colocado, dentro da área, fez o 1-3 final, muito penalizador para o esforço, entrega e também bom jogo apoiado em vários momentos do conjunto de João Pereira.
“MESMO COM MENOS UM CONSEGUIMOS SER COMPETITIVOS”
No final da partida, o técnico João Pereira lamentou o golo sofrido nos instantes iniciais, o que condicionou a abordagem à partida. “No início da partida faltou entrarmos mais fortes e mais alerta para o que sabíamos ser um dos pontos fortes do CF ‘Os Belenenses’: os esquemas tácticos. Sofrer logo um golo aos três minutos, de bola parada, complicou a nossa estratégia e não pode acontecer. Os jogadores têm de entrar mais vivos, têm de entrar mais preparados para aquilo que pode acontecer em campo”, começou por dizer.
O treinador gostou da reação que a equipa foi apresentando, mesmo condicionada pela expulsão de Luís Gomes aos 36 minutos: “Conseguimos equilibrar o jogo e a partir do momento em que começámos a tomar controlo do jogo, acabou por se dar a expulsão (...) Contudo, quem chegasse aqui e visse a segunda parte jamais diria que estávamos com menos um jogador. Fomos muito competitivos, a saber o que tínhamos de fazer e as zonas a explorar. Ganhámos o penálti, fizemos o golo do empate, tivemos outra oportunidade com menos um jogador, mas não conseguimos marcar”, analisou.
João Pereira enalteceu o espírito competitivo da equipa B do Sporting CP. “O positivo que temos de levar deste jogo é que mesmo com menos um conseguimos ser competitivos e fizemos um golo, conseguimos competir frente a uma das equipas que mais se reforçou para apostar nesta fase de apuramento de campeão. Mérito dos jogadores. Não gosto de arranjar desculpas, mas em relação à última convocatória trocámos sete jogadores, sendo que quatro titulares do jogo anterior não puderam estar aqui presentes. Mas temos de ver isso como uma oportunidade para outros que aproveitaram da melhor forma”.
LANCES NA GRANDE ÁREA PENALIZARAM O SPORTING CP. YVAN SEBAI, MÉDIO COSTAMARFINENSE DE 18 ANOS, ESTREOU-SE DE LEÃO AO PEITO.
Texto: Maria Gomes de Andrade
A equipa sub-23 de futebol do Sporting Clube de Portugal perdeu, na terça-feira, frente ao CF Estrela da Amadora por 2-0 em jogo da sétima jornada da fase de apuramento de campeão da Liga Revelação.
Depois de duas vitórias Leoninas (1-0 e 0-1) nos dois primeiros confrontos entre os dois emblemas esta temporada, o Estádio José Gomes voltou a assistir a um jogo equilibrado entre CF Estrela da Amadora e Sporting CP, que acabou por ficar decidido na marca de 11 metros.
O CF Estrela da Amadora beneficiou de uma grande penalidade, aos 35 minutos, após
25.02.2025
Liga Revelação – Ap. Campeão 7.ª jornada
Estádio José Gomes, Amadora CF ESTRELA AMADORA SPORTING CP
2 0
1-0 ao intervalo
Afonso Carvalho (PP 35’), João Gastão (67’)
Sporting CP: Francisco Silva [GR], Ibrahim Diarra, João Assunção, Rafael Mota, Denilson Santos, Guilherme Silva [C], Rayhan Momade (João Infante, 80’), Amadu Baldé (Yvan Sebai, 46’), Francisco Canário (Gabriel Melo, 80’), Guilherme Santos (Paulo Iago, 89’) e Diogo Cardoso (Nilton Cardoso, 46’).
Treinador: Filipe Neto. Disciplina: cartão amarelo para Francisco Canário (25’), Guilherme Silva (66’), Denilson Santos (87’), Nilton Cardoso (87’), João Assunção (90+6’) e Yvan Senin (90+6’).
falta de Denilson Santos sobre João Gastão na área e, chamado a converter, Afonso Carvalho não falhou: bola para um lado e Francisco Silva para o outro.
A formação da casa adiantou-se assim no marcador e foi para o intervalo a vencer pela margem mínima, com Filipe Neto a pensar logo em mexer, fazendo entrar Nilton Cardoso e Yvan Sebai – em estreia – para os lugares de Diogo Cardoso e Amadu Baldé no reinício do jogo.
O Sporting CP foi então em busca do empate, mas, após a hora de jogo, acabou por sofrer o 2-0 de uma forma quase idêntica ao 1-0. João Gastão foi novamente travado na área, desta vez por Guilherme Silva, e Francisco Silva até defendeu o segundo penálti da partida, mas, na recarga, João Gastão conseguiu marcar.
Assim, perante uma equipa que, esta época, depois de marcar primeiro nunca conheceu o sabor da derrota, ficou ainda mais difícil para os Leões irem atrás do resultado. Ainda assim, o Sporting CP, que ainda contou com João Infante, Gabriel Melo e Paulo Iago, foi continuando a chegar com perigo à área adversária para reduzir, mas foi esbarrando na defesa do CF Estrela da Amadora. Até ao final da partida, o resultado não sofreu mais alterações e o Sporting CP acabou por sofrer a segunda derrota nesta fase da prova. Na próxima jornada, marcada para a próxima terça-feira, os Leões jogam em casa do GD Estoril Praia.
A equipa sub-19 de futebol do Sporting Clube de Portugal empatou sem golos, no último domingo, na recepção ao SC Farense para a quarta jornada da série Sul da fase de manutenção e descida do Campeonato Nacional.
Os jovens Leões dominaram a posse de bola (58%-42%), os remates (12-8) e os tiros enquadrados (5-4), os cruzamentos (16-6) e os cantos (4-2), mas não conseguiram quebrar a muralha algarvia.
Na próxima jornada, marcada para as 15h00 deste sábado, o Sporting CP visita o Casa Pia AC.
23.02.2025
Campeonato Nacional – 2.ª fase
Manutenção/Descida – 4.ª jornada
Estádio Aurélio Pereira
SPORTING CP SC FARENSE
0
0-0 ao intervalo
Sporting CP: Tiago Leitão [GR], Salvador Blopa, Atanásio Cunha (Cristiano Palamarchuk, 83’), Konstantin Nikitenko [C] (Francisco Machado, 62’), Afonso Lee, Sandro Nascimento (Bento Estrela, 76’), Chris Grombahi, Rafael Camacho, Diogo Martins (Erik Ingebrethsen, 62’), Frederico Gomes e Sérgio Matos (Winilson Lopes, 76’).
Treinador: Mauro Miguel. Disciplina: cartão amarelo para Konstantin Nikitenko (58’).
TRIUNFO DOS SUB-17 POR 0-5 E TERCEIRA VITÓRIA EM QUATRO
JOGOS NA FASE FINAL DO CAMPEONATO.
Texto: Nuno Miguel Simas
A equipa sub-17 do Sporting Clube de Portugal venceu no último domingo o Vitória FC, em casa da formação de Setúbal por 0-5, em partida da 4.ª jornada da fase final do campeonato.
Foi a terceira vitória dos jovens Leões orientados por Pedro Pontes em quatro jornadas até agora realizadas na fase que decide o campeão nacional.
Uma primeira parte em grande estilo dos jovens Leões começou a orientar o sentido de vitória do Sporting CP no jogo. Aos 30 minutos, Estefânio Rúben com assistência de André Machado, inaugurou o marcador para a equipa orientada por Pedro Pontes e dez minutos depois (40’), o Sporting CP aumentou a vantagem para 0-2 através de Ansumane Júnior,
resultado que se registava no final dos primeiros 45 minutos. No segundo tempo, o Sporting CP deu continuidade à excelente exibição que já tinha assinado na etapa inicial e os jovens Leões marcaram mais três golos.
Aos 55 minutos, Sandro Gambôa, a passe de Estefânio Rúben fez o 0-3 e sem abrandar, o Sporting CP ainda fez mais dois golos.
Aos 76 minutos, Afonso Ribeiro, que entrou no decurso do jogo, fez o 0-4, servido por André Machado, e o resultado final foi fixado por Duarte Correia, aos 85 minutos, novamente a passe de André Machado, que participou com assistências em três dos golos da equipa Leonina no jogo diante da equipa sadina. Na próxima jornada, o Sporting CP recebe o Real SC na Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.
23.02.2025
Campeonato Nacional Ap. Campeão – 4.ª jornada Campo do Olival, Setúbal
Estefânio Rúben
Ansumane Júnior
Sandro Gambôa
Afonso Ribeiro
Duarte Correia
Sporting CP: William Lodmell [GR], André Machado, Daniel Ciesielski, Jakub Stasiak, Diego Coxi, Sandro Gambôa, José Garrafa, Leonardo Tavares [C], Manuel Lamúria, Ansumane Júnior, Estefânio Rúben.
Treinador: Pedro Pontes.
DESAIRE DO SPORTING CP FRENTE AO SL BENFICA POR 1-4.
Texto: Nuno Miguel
A equipa sub-15 do Sporting Clube de Portugal perdeu, no passado sábado, frente ao SL Benfica, por 1-4, na 4.ª jornada da fase de apuramento de campeão nacional do escalão.
Um desaire consumado com uma segunda parte em que quase nada saiu bem aos jovens Leões, que sofreram três golos nos segundos 40 minutos, dois deles no espaço de 12 minutos, entre os 46’ e os 58’, com o 1-2 a aparecer numa fase em que o Sporting CP estava claramente por cima, no início da segunda parte.
Da primeira vez em que o SL Benfica se aproximou com perigo da área Leonina fez o segundo golo – o jogo foi para o intervalo com empate a um – e desde esse golo das águias, o Sporting CP não mais se recompôs animicamente, e viu os números dispararem para um desnível no
marcador que em nada reflecte o equilíbrio que se percebeu antes entre Leões e encarnados.
O jogo começou com o Sporting CP muito forte e aos cinco minutos, a equipa Leonina inaugurou o marcador, através de Leonardo Damião, numa grande jogada colectiva, depois de sensacional passe de Victor Bastianele, À saída do guarda-redes, Leonardo Damião atirou colocado e inaugurou o marcador.
Quase na resposta (sete minutos), o SL Benfica marcou, na transformação de uma grande penalidade. Martim Gomes atirou colocado e empatou a partida. Num jogo com muita vertigem ofensiva, aos 12’ e na sequência de um livre lateral, António Santos atirou ao poste, após boa solicitação de Yanick Filipe, em mais uma oportunidade para a equipa Leonina.
Aos 23’, Martim Ribeiro teve um golo invalidado por fora de jogo e
quase a seguir, o guarda-redes do SL Benfica teve uma escorregadela que ia sendo fatal, mas depois emendou, quando Leonardo Damião se preparava para bisar na partida.
Aos 31’, Afonso Guerra fez uma espectacular defesa que levou a bola rematada por Martim Gomes para a trave, em situação de perigo do SL Benfica, com Rodrigo Relvas a tirar a bola sobre a linha no seguimento.
Com equipas sempre balanceadas para o ataque, aos 36 minutos, novo bom entendimento Leonino, com bons pormenores de Victor Bastianele e Diego Farinha, terminou em remate de Leonardo Damião, mas à figura de Luiz Guedes.
Ao intervalo, Sporting CP e SL Benfica estavam empatados a um golo.
Na segunda parte e logo no primeiro lance, Martim Ribeiro lançado na profundidade, ganhou
Falar do nosso jogo de futebol na Vila das Aves é falar de um final que não deveria nunca ter acontecido, mesmo sabendo-se que o desporto não é uma ciência exacta. Depois de uma primeira parte em que houve um Leão assertivo, controlador e que parecia ter a vitória no bolso quando desceu aos balneários, após o intervalo tudo mudou. E mudou, na realidade, não há como o contornar, para muito pior. Não tenho outra forma de o dizer, mesmo que veja sempre os jogos do Sporting CP de lentes verdes e a irracionalidade da paixão me tolde tantas vezes a razão. Não gosto, como já aqui referi anteriormente, da expressão vamos levantar a cabeça. Isso tem de ser intrínseco. O que temos mesmo, pese a vaga de lesões, é de continuar a acreditar. Sim, deixámos esfumar uma vantagem de seis pontos em apenas três jornadas. Mas sim, também, ainda lideramos a 11 jornadas do fim. E será alicerçados
espaço e rematou de pé esquerdo para defesa de Luiz Guedes.
O Sporting CP carregou e Martim Ribeiro teve um remate na área interceptado por um defesa benfiquista. Não marcou o Sporting CP, marcou o SL Benfica, Aos 46’, por Tiago Alves, na recarga, depois de uma grande defesa de Afonso Guerra.
A equipa Leonina acusou o golo da reviravolta e Afonso Guerra, com duas boas defesas consecutivas, evitou o 1-3.
Até que Francisco Wang fez o 1-3, aos 58’, num lance individual culminado num remate de pé direito, ao canto e sem hipóteses para Afonso Guerra.
O Sporting CP ficou intranquilo e aos 69’, sofreu o 1-4, por Martim Gomes, num remate acrobático na área, sem hipóteses para Afonso Guerra.
Até final, os jovens Leões procuraram a reacção, mas que não apareceu com golos e o jogo ter-
a essa liderança que temos que nos agarrar. Saber sofrer terá de ser o lema. Contornar obstáculos como as lesões, não sendo fácil, tantas elas são, terá de ser uma realidade. No fundo, teremos que acreditar que em Maio vamos ser felizes.
Hoje temos jogo para a Taça de Portugal, ante o Gil Vicente FC, em Barcelos. É outro dos objectivos a que nos propusemos. Estamos nos quartos-de-final e queremos chegar ao Jamor. Sejam Leões, e não se deixem abater. Nada nos poderá demover do essencial. E o essencial, esse, é o de no final da época conseguirmos ter êxito. E, não sendo o melhor dos optimistas, também estou longe de ser o pior dos pessimistas, quero acreditar que o Sporting CP consiga dar-nos a alegria do Bi. Até ao fim, rapazes. Só aí se fazem as contas. E por falar em contas, as mais fáceis de fazer são as do futsal. Escrever sobre conquistas de troféus nesta modalidade é, felizmente, algo muito recorrente. Mas apesar disso, a “fome” de ganhar dos treinadores aos jogadores é incrível. Lutam pelos êxitos, e tantos têm sido, como se fosse a sua primeira conquista. Para Nuno Dias e sua equipa técnica, a máxima quem vem no dicionário de que o sucesso vem antes do trabalho, é aplicada na íntegra. E trabalham...trabalham muito.
minou com a vitória do SL Benfica na Academia Cristiano Ronaldo, frente ao Sporting CP, por 1-4.
22.02.2025
Campeonato Nacional Ap. Campeão – 4.ª jornada Estádio Aurélio Pereira SPORTING CP SL BENFICA 1 4
Leonardo Damião (5’)
1-1 ao intervalo
Martim Gomes (PP 7’, 69’), Tiago Alves (46’), Francisco Wang (58’)
Sporting CP: Afonso Guerra [GR], Rodrigo Mendes (Gustavo Peixoto, 44’), Gonçalo Gaspar, Samuel Tavares, Rodrigo Relvas (Eliabe Alves, 54’), António Santos (Diego Moreira, 66’), Leonardo Damião, Victor Bastianele, Martim Ribeiro [C], Diego Farinha (Martim Baptista, 54’), Yanick Filipe (Melvin Rosário, 66’). Treinador: António Cruz. Disciplina: cartão amarelo para António Santos (56’).
Tanto, que aliam a uma classe intrínseca, uma garra indescritível. O que faz um cocktail explosivo para as conquistas. A conquista da sexta Taça da Liga do nosso historial acabou por, respeitando os adversários, porque só assim sei estar no desporto, ser uma espécie de passeio à beira-mar. Vila do Conde rendeu-se à classe do Leão indomável. AD Fundão (7-3), SL Benfica (5-1) e na final o CRC Quinta dos Lombos (9-0), foram os opositores. E o lema ganhar, ou ganhar, sabendo-se que ninguém ganha sempre – isso não existe – é aplicado na íntegra aos nossos homens de verde-e-branco. Fechada que está esta página vitoriosa outras estarão, estou confiante, para chegar. E uma delas é a UEFA Futsal Champions League. No sorteio da final-four, a realizar em Le Mans, França, coube-nos em sorte os espanhóis do Palma Futsal. Existem umas contas a ajustar com eles. Convosco na quadra e connosco na bancada, nessa simbiose tão perfeita, será que o dia 4 de Maio de 2025 ficará gravado a letras de ouro na história do nosso clube? Eu acredito que a terceira Champions do nosso futsal possa estar a caminho. Desta equipa tudo se espera. Sob a liderança do “maestro” Nuno Dias, que é “só” o melhor do Mundo, a equipa é uma orquestra exemplarmente bem afinada, e dá-nos inúmeras razões para nela acreditar.
CLUBE INICIATIVAS
SPORTING CP DEU A CONHECER O TRABALHO E A METODOLOGIA QUE TORNAM A ACADEMIA CRISTIANO RONALDO NUMA REFERÊNCIA INTERNACIONAL NO FUTEBOL DE FORMAÇÃO.
Texto: Xavier Costa
Ao longo de três dias, a Academia Cristiano Ronaldo esteve de ‘portas abertas’ para receber 12 treinadores que integram a turma UEFA Pro (Nível 4) da Federação Finlandesa de Futebol.
O grupo de técnicos estrangeiros assistiu ao treino dos sub-19 e conversou com as equipas técnicas desse escalão e de sub-23 para entender o modelo de formação e seus contextos competitivos e, sob um programa muito completo de formações, o staff da Academia
apresentou com detalhe o seu Modelo Centrado no Jogador e os valores e métodos multidisciplinares que o sustentam, desde o trabalho do Gabinete de Observação e Análise até ao da Unidade de Performance e do Departamento de Psicologia. Mas mais do que “dar a conhecer o que fazemos na nossa casa”, este momento fez-se sobretudo de “troca de conhecimento”, explicou Marco Santos, coordenador técnico do futebol de formação em sub16 e sub-17, aos meios de comuni-
cação Leoninos.
“Enriquece o nosso processo e fico muito feliz por continuarmos a ser uma referência na formação de jogadores, mas também de treinadores e também por sermos cada vez mais solicitados para este tipo de experiências”, frisou. Um dos membros desta comitiva foi Kari Ukkonen, formador especialista em Alta Performance na Federação Finlandesa de Futebol. O curso da UEFA permite e encoraja “visitar as Academias mais interessantes”, referiu, e a escolha
CAMPEONATO NACIONAL I – Completou-se 23.ª jornada, faltam 11 jogos para o fim do Campeonato. E o Sporting CP continua em 1.º, graças aos critérios de desempate, pois um dos nossos rivais atingiu o nosso número de pontos. E é assim que queremos continuar, na liderança do Campeonato! Dependemos só de nós próprios! Com os nossos 53 pontos à data de hoje mais os 33 que resultam do que falta jogar… ganhando esses 11 jogos, ficaremos com 83 pontos e seremos Campeões Nacionais! Melhor… seremos Bicampeões! É nisto que temos de nos focar. Ganhar os nossos jogos! Claro que para isso a equipa tem de deixar de lado os “lapsos” que nos têm afectado. É óbvio que essa é matéria para ser tratada dentro de casa. E seguramente que assim está a ser. A nós, Sportinguistas, compete-nos apoiar o Clube, a equipa, os jogadores, o treinador e demais elementos do seu corpo técnico. É isso que fazemos! Com confiança e especial carinho para com os nossos heróis, desde logo para com os lesionados e os “azarados”! Força, Leões! Força, equipa! Força, Sporting CP! CAMPEONATO NACIONAL II – O nosso jogo nas Aves ia ser difícil, já sabíamos disso. O AVS tem uma boa equipa,
do grupo recaiu sobre a Academia Cristiano Ronaldo e o Sporting CP, o único clube nacional visitado.
“É certo que o Sporting CP tem um nome reconhecido a nível mundial e é muito interessante poder visitar in loco Academias onde podemos debater com treinadores e membros do staff e perceber os princípios da forma de jogar e de desenvolvimento de jogadores”, justificou.
Foram três dias com “formações em várias áreas”, adiantou ainda Marco Santos, sendo que a base de tudo são “os valores do Sporting CP e a paixão que os nossos jogadores devem ter pelo treino e pelo jogo”. Depois, a turma UEFA Pro (Nível 4)
possuindo alguns jogadores de indiscutível qualidade, experiência, maturidade e até “matreirice”. Pelo nosso lado, tínhamos a equipa desfalcada de vários titulares, havendo mesmo a necessidade de irmos buscar jovens jogadores às nossas equipas de formação. Alexandre Brito, que foi titular pela primeira vez na equipa principal Clube, é um desses casos. Com tudo isto, o Sporting CP começou bem o jogo e marcou cedo por Diomande. Ainda bem dentro da primeira parte, uma excelente jogada Leonina foi coroada de êxito com o regresso de Gyökeres (claramente a subir de forma!) aos golos, após assistência de primeira de Maxi Araújo (belo jogo!). A vantagem de dois golos ao intervalo era justa e permitia encarar com alguma tranquilidade o segundo tempo. Mas aí, afinal, foi tudo diferente… e – após o retrair da equipa – foram aparecendo os erros… sofremos a meio da etapa complementar um golo de penálti, escusado e que merece reflexão interna (desde logo, porque bem sabemos que connosco a análise dos árbitros é sempre rigorosa, o “critério” é mesmo apertado). E, já no período de descontos, a jogarmos com menos um jogador, por expulsão de Diomande (acumulação de amarelos) ainda antes dos 80 minutos, sofremos o golo do empate, num daqueles pontapés de primeira que só contra nós se acertam…. Saímos, assim, das Aves com um empate, só… e mais só, se olharmos – como devemos – para a excelente primeira parte que tínhamos produzido!
FREDERICO VARANDAS – Na sexta-feira passada o Mundo Sportinguista parou para ver e ouvir a entrevista do presidente, no nosso canal Sporting TV. Entrevista sóbria, esclarecedora, completa, verdadeira e objectiva. Um momento de autêntico e genuíno Sportinguismo! Nós, os
da Finlândia pôde entender como “o processo é desenvolvido desde o Pólo EUL e as Academias de Formação Sporting até ao patamar da Academia [Cristiano Ronaldo] com o objectivo principal de colocar jogadores o mais rápido possível e bem preparados na nossa equipa A”, realçou o coordenador técnico verde e branco.
E o balanço dos três dias não podia ter sido melhor, garantiu Kari Ukkonen. “Agradecemos muito esta oportunidade e todos foram muito amigáveis e disponíveis. No futuro seria óptimo voltar e, quem sabe, possamos ter também jogadores finlandeses aqui”, apontou, por fim.
Sportinguistas, gostámos e muito. Outros ficaram nervosos, tensos, maldispostos e zangados. Vieram até a público com sucessivos comunicados de típico “mau pagador”. Coitados… estão – como e bem já salientou Frederico Varandas – mesmo preocupados connosco! Caso para dizer… habituem-se!
TAÇA DE PORTUGAL – É já hoje, quinta-feira, que vamos a Barcelos, jogar com o sempre perigoso Gil Vicente FC, para os quartos-de-final da Prova Rainha. Não vai ser fácil, temos a equipa fustigada por lesões (agora Eduardo Quaresma) e condicionada também por castigos, mas queremos mesmo estar, em Maio, no Jamor! Por isso… Força, Sporting CP!
CAMPEONATO NACIONAL III – Na próxima segunda-feira recebemos no José Alvalade o GD Estoril Praia, na 24.ª jornada do Campeonato. Um jogo para ir buscar mesmo os três pontos! Façamos o nosso trabalho, joguemos como sabemos jogar e tenhamos foco e concentração para evitar situações em que nos auto-penalizamos. Força, equipa!
FUTSAL / TAÇA DA LIGA – No último fim-de-semana uma vitoria categórica. Na meia-final arrumámos o SL Benfica com uma magnífica e soberba “manita”! Na final obtivemos uma vitória histórica, com o maior desnível de sempre no resultado. Foram nove a zero! Taça da Liga no Museu! Mais uma! Parabéns, equipa! Parabéns, Nuno Dias!
Viva o Sporting Clube de Portugal!
EM MAIS UMA INICIATIVA COM A MARCA DA FUNDAÇÃO SPORTING, CINCO ATLETAS
LEONINOS CONFRATERNIZARAM COM OS UTENTES, CONHECERAM O SEU DIA-A-DIA E EXPERIMENTARAM A SALA MULTISSENSORIAL SNOEZELEN.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: Isabel Silva
Depois da inauguração do camarote inclusivo “The Green Box” no Estádio José Alvalade, o Sporting Clube de Portugal e a Fundação voltaram a levar a sua missão solidária ao encontro da capacitação, da aprendizagem e do conforto de pessoas com necessidades específicas através de estímulos sensoriais controlados. Para isso, os futebolistas Franco Israel e Diogo Pinto (equipa A), Bruno Ramos (equipa B), Maiara Niehues (equipa feminina) e ainda a voleibolista Jéssica Miranda (equipa feminina) visitaram, na passada terça-feira, o Centro Nuno Krus Abecasis, na Alta de Lisboa.
“Foi uma tarde bonita e diferente para perceber como estas pessoas vivem aqui, numa realidade diferente da nossa”, começou por dizer o guarda-redes Franco Israel, que se revelou sobretudo “muito impressionado” com o trabalho deste centro – integrante da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL) - para “estimular” os seus utentes. Prestes a cumprir 18 anos em funcionamento, este equipamento social é lar de 24 idosos, mas durante a semana funciona também como centro de actividades ocupacionais para a inclusão para mais duas dezenas de utentes. Nesta vertente, a sala Snoezelen assume um grande protagonismo, adiantou Vanda Moutinho, directora técnica do centro, porque “representa tranquilidade e
relaxamento para alguns utentes, mas para outros serve para os estimular a nível sensorial”. Com o acompanhamento de terapeutas “tentamos que os nossos utentes, pelo menos, consigam manter as suas capacidades”, acrescentou.
A partir dos cinco sentidos do corpo, é uma sala em que todas as suas ferramentas se resumem à capacidade de controlar estímulos e adequá-los às necessidades específicas de cada utente, trabalhando a sua capacidade de organizar a capacidade e as respostas sensoriais para ajudar ao desenvolvimento de pessoas com neurodivergências ou com necessidades especiais de aprendizagem. Nela, os cinco atletas do Sporting CP puderam viver um conjunto de experiências sensoriais que não deixou ninguém indiferente.
Para Bruno Ramos, jovem central que já se estreou pela equipa principal dos Leões esta temporada, foi uma tarde para “aprender”, acima de tudo. “É muito bom isto que o Sporting CP faz”, realçou também sobre o papel de intervenção social do emblema verde e branco. E tal como o seu compatriota, a brasileira Jéssica Miranda também viveu um momento de conforto total no interior da sala Snoezelen. “Assim que entramos na sala ficamos logo mais relaxados: havia luzes e música calma. Gostei muito da experiência e de conhecer este centro”, destacou a zona 4 que reforçou o voleibol do Sporting CP esta época. Além disso, a atleta de 27 anos
enalteceu o efeito que a visita teve nos vários utentes presentes. “É muito bonito perceber como encaram a sua vida e ver toda a gente contente deixou-me muito feliz”, atentou. Porque não só de aprendizagem se fez a tarde, foi notória a forma como o entusiasmo tomou conta do centro durante o momento de convívio entre os atletas Leoninos
e os utentes, que entre conversas animadas e as sempre requisitadas fotografias e autógrafos, ainda foram presenteados com umas lembranças.
“Quando se vem cá e percebemos o seu dia-a-dia nós também valorizamos mais as pequenas coisas. Falamos de futebol também, principalmente com o Henrique [Morato], que é fanático pelo
Sporting CP”, admitiu ainda o guarda-redes Franco Israel sobre um utente em particular que se apresentou de cachecol verde e branco ao pescoço e viveu uma tarde muito especial.
“São muito simpáticos”, retorquiu Henrique sobre o grupo de atletas presentes, sendo que ainda teve direito a trocar umas palavras com Iván Fresneda, por videochamada, graças ao atencioso guardião uruguaio.
“Ser do Sporting CP é uma alegria”, disse o utente sexagenário, que reconheceu viver o Clube com muita intensidade e aproveitou o momento para deixar uma mensagem de confiança. “Desejei sorte para fazerem um óptimo jogo na quinta-feira”, contou. “Gostamos muito da visita e do facto de os atletas terem tido contacto com esta realidade que não é tão conhecida. Vai ser conversa para alguns dias por aqui”, destacou, por seu turno, a directora Vanda Moutinho, que reforçou também a ligação existente entre a APCL, a qual já está em actividade há 65 anos, e o emblema de Alvalade. “Somos parceiros do Sporting CP há muito tempo, temos desenvolvido muitas actividades e esta foi mais uma. É uma ponte para manter”, concluiu.
Inscreve-te já e aprende com os melhores!
Auditório & Pavilhão João Rocha
10 de Março 19h30 - 22h30
3.ª Formação
Orientações Nacionais para o Minibasket
Bruno Cazeiro
0,6 U. Crédito
Treinadores Sporting CP – 5€
Outros Treinadores – 10€
Mais informações: basquetebol@sporting.pt
O desenvolvimento dos jogadores interiores
Ivan Koustorkov
Liderança e gestão de emoções: O desafio das fases decisivas
Dora Ferreira & Maria Abreu
Apoio:
TRIUNFO DA EQUIPA LEONINA POR 9-0 FRENTE AO CRC QUINTA DOS LOMBOS NA FINAL REALIZADA EM VILA DO CONDE.
Texto: Nuno Miguel Simas
Fotografias: João Pedro Morais
A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal conquistou, no passado domingo a 6.ª Taça da Liga do historial e segunda consecutiva, após vencer na grande final o CRC Quinta dos Lombos por 9-0, em mais um recital de qualidade dos comandados de Nuno Dias, que fizeram uma prova perfeita, depois dos triunfos nos quartos-de-final diante da AD Fundão por 7-3 e nas meias-finais frente ao SL Benfica por 5-1. Resultados que evidenciaram a inequívoca superioridade sobre os adversários dos Leões no caminho para final.
Frente ao CRC Quinta dos Lombos, novo triunfo indiscutível e desnivelado, que fez justiça à total superioridade dos Tetracampeões Nacionais, os quais conquistaram mais um troféu para o historial Leonino, em muito boa exibição
colectiva e de classe da formação de Nuno Dias.
O primeiro sinal de perigo aconteceu cedo, com 20 segundos e remate de Bernardo Paçó para defesa de Bruno Felipe. Na resposta, Gonçalo Sobral a rematar ao lado da baliza de Bernardo Paçó. Na bola parada, Taynan rematou ao lado, em primeiros minutos com forte iniciativa Leonina. O Sporting CP tinha o ascendente na partida e ia insistindo, perante a bem organizada equipa do CRC Quinta dos Lombos.
Com 15’45 para o intervalo, Pauleta obrigou Bruno Felipe a boa defesa. Com 15’10 para jogar, foi Diogo Santos a obrigar o guarda-redes do CRC Quinta dos Lombos a boa defesa. Com 13’ para jogar, Taynan teve novo bom remate defendido por Bruno Felipe.
Com 7’55 para o intervalo, Bernardo Paçó evitou com uma ‘mancha’ que David Costa, iso-
lado, marcasse para a equipa de Carcavelos. Mas parecia uma questão de tempo até o Sporting CP inaugurar o marcador. Com 6’58 para jogar, foi assinalada grande penalidade por falta sobre Taynan e na transformação, o mesmo jogador abriu o activo. Com 2’27 para o intervalo, em nova subida de Bernardo Paçó, o remate do guarda-redes sobrou para o irmão, Tomás Paçó, que com oportunismo fez o 2-0. E praticamente um minuto depois, em boa combinação, Diogo Santos rematou forte para o 3-0, resultado que se registava no final dos primeiros 20 minutos. Os golos apareceram na fase final do primeiro tempo, mas recompensaram a supremacia Leonina.
No segundo tempo, o Sporting CP não baixou a guarda. Com 19’08 para jogar, Sokolov em remate acrobático, atirou por cima. Com 16’34, uma jogada magistral do Sporting CP resul-
tou no 4-0, marcado por Diogo Santos, após grande triangulação com Zicky e Tomás Paçó, que assistiu Diogo Santos para um golo em que o ala só teve de encostar, numa jogada primorosa da formação de Nuno Dias.
Com 14’39 para o final, Pauleta fez o 5-0, com um remate de pé esquerdo descaído para a o lado direito, após assistência de Zicky.
Com 12’20 para jogar, Sokolov rematou ao poste e quase a seguir, Guilherme Cintra com boa defesa evitou o bis de Taynan, num grande golo do ala.
Com 14’5 para jogar, Zicky num grande trabalho, rodopiou e ganhou espaço para remate indefensável de pé esquerdo e 6-0.
Com 6’18 para jogar e a equipa do CRC Quinta dos Lombos já com guarda-redes avançado, Wesley fez o 7-0, a aproveitar a baliza deserta, em remate atrás da linha do meio-campo. Foram minutos avassaladores do
Sporting CP.
Com 5’43 e na sequência de mais uma grande jogada colectiva,
23.02.2025
Taça da Liga – Final – Pavilhão de Desportos de Vila do Conde CRC QUINTA DOS LOMBOS SPORTING CP 0 9
0-3ao intervalo
Taynan (PP 13’), Tomás Paçó (18’), Diogo Santos (19’, 24’), Pauleta (26’, 36’), Zicky (27’), Wesley (34’) Rúben Freire (35’)
Sporting CP: Renato Almeida, Tomás Paçó, Diogo Santos, Zicky, Wesley, João Matos [C], Pauleta, Sokolov, Bernardo Paçó [GR], Andriy Dzyalo, Alex Merlim, Taynan, Rúben Freire, Henrique Rafagnin [GR].
Treinador: Nuno Dias. Disciplina: cartão amarelo para Taynan (8’), Diogo Santos (23’) e Tomás Paçó (33’).
Rúben Freire fez o 8-0, depois de grande assistência de Diogo Santos, em mais uma jogada de compêndio, e o 9-0 final apareceu pouco depois, por Pauleta, após assistência de Diogo Santos, num ataque iniciado por Renato Almeida, jovem da formação Leonina.
Triunfo sem qualquer discussão do Sporting CP, que prolonga a dinâmica muito vitoriosa que caracteriza a secção Leonina, em mais uma demonstração de força e do muito bom momento que atravessa a formação de Nuno Dias, a qual contou com muitos Sportinguistas na bancada a aclamarem o conjunto Sportinguista. Nota final para o momento final de bonita comunhão entre adeptos e os jogadores do Sporting CP, mais uma festa Leonina para ficar guardada no álbum de recordações.
No final da partida que ditou a conquista da Taça da Liga de futsal pelo Sporting CP, o treinador Nuno Dias falou aos meios de comunicação do Clube, para elogiar muito os jogadores do Sporting CP após a conquista do troféu, com a vitória por 9-0 diante do CRC Quinta dos Lombos.
“Sabe muito bem. Nós não vencíamos um troféu desde Junho, desde o Campeonato Nacional, desde o Tetra. Tinha ficado um pelo caminho, em Dezembro, e já andávamos ansiosos por sermos os últimos a subir ao palco final e levantarmos o troféu. Acho que esta equipa merece, trabalha bastante, nos limites o jogo todo, independentemente de o resultado se estar a avolumar. É a maior prova de qualidade e de profissionalismo que eu posso atribuir a estes jogadores é a forma como procuram o golo um atrás do outro, independentemente de a conquista já não estar, sequer em causa. Procuraram
mais, fazer mais golos, mostrar que queremos mais. Temos uma dinâmica de vitória incrível, foi completamente justo. Sou um grande privilegiado por trabalhar com estes jogadores”
“Temos um jogo já no sábado, mas hoje nem vou pensar no que vem aí para a frente. Hoje vou pensar em festejar este título saboroso e depois pensamos no Ferreira do Zêzere. Agora, há que saborear esta vitória”, salientou.
Na conversa com os meios de comunicação do Clube, Nuno Dias abordou ainda o estatuto do Sporting CP de grande dominador da Taça da Liga, com seis troféus em dez edições da prova.
“O Sporting CP é o grande destaque em todas as competições sejam elas Taça da Liga, Taça de Portugal, Campeonato ou Supertaça. Mais uma, que a mim sabe tão bem como todas as outras”.
NO FINAL DA PARTIDA E AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DO CLUBE, VÁRIOS JOGADORES DA EQUIPA DE FUTSAL DO SPORTING CP EXPRESSARAM A SATISFAÇÃO PELA CONQUISTA DA TAÇA DA LIGA.
Texto: Nuno Miguel Simas
Fotografia: João Pedro Morais
LUÍS, TREINADOR-ADJUNTO SPORTING CP
“Foi a forma de dignificar a competição. Levámos o jogo sempre a sério, fomos marcando, o resultado dilatou e fomos justíssimos vencedores não só do jogo, como da competição. Fomos a melhor equipa das oito presentes e foi mais do que merecido pelo trabalho desenvolvido, principalmente pelos jogadores que colocaram em campo tudo o que estava delineado. Por isso estamos muito satisfeitos”.
“É sempre importante esta conquista para os objectivos da época e com os nossos adeptos é sempre mais fácil conquistarmos títulos. Desde quarta-feira que nos vieram apoiar e é muito importante. É muito bom e que continuem sempre a assistir aos nossos jogos. Trabalhamos todos os dias e só ganhar não chega. Queremos sempre mais e mais e se der para mais, queremos sempre isso. Até terça-feira vamos festejar e depois, novos objectivos para a semana, que é continuar na Liga”.
“Sabe sempre bem poder levantar mais um troféu, mais um para o Sporting CP. Jogar por este clube é simplesmente a melhor coisa do Mundo. Os números falam por si, sabíamos das dificuldades que íamos ter durante o jogo, a equipa do CRC Quinta dos Lombos é bastante aguerrida e com bastante qualidade, mas tínhamos o trabalho de casa feito e foi o que mostrámos hoje. Quem joga pelo Sporting CP nunca pode ficar satisfeito pelo que já fez, tem sempre de querer mais e é disso que vamos à procura”.
“O Sporting CP é uma equipa habituada a vencer. Estou muito feliz por integrar a equipa. Já chego Campeão, por isso estou muito feliz. O dia da minha estreia está próximo e creio que também vou dar o meu contributo dentro de quadra. Cheguei a uma equipa vencedora, com grandes atletas, grandes nomes, a equipa recebeu-me muito bem, a adaptação foi muito rápida e estou a sentir-me em casa. Temos uma grande ‘torcida’, que é fanática pelo Sporting CP, então estou muito feliz por estar aqui, não vejo a hora de me estrear e também sentir essa energia. Toda esta atmosfera dentro da quadra”.
JOÃO MATOS
“Foi extraordinário. Perdemos um troféu este ano e estávamos com muitas saudades de voltar a ganhar. Já há sete meses que não levantávamos um. Fomos muito competentes, encarámos esta final de uma forma muito séria, por isso é que o resultado disparou. Estamos de parabéns por este percurso, desde a primeira fase contra a UP Venda Nova e agora estes três jogos consecutivos. Serviu de exemplo o jogo da fase regular contra o CRC Quinta dos Lombos, em que estivemos a ganhar por três golos, empatámos e perdemos dois pontos em nossa casa. Isso serviu-nos de exemplo para o jogo da fase regular que tivemos há pouco tempo e o alerta servia para hoje, também. Não conseguimos marcar cedo como pretendíamos, apesar de muitas oportunidades, o caudal do jogo foi praticamente todo do Sporting CP. Não podíamos abrandar, tínhamos de respeitar o adversário, este é muito o nosso ADN – querermos mais, jogar bem, dar muitos golos aos adeptos e dar espectáculo. Felizmente, tivemos um grande jogo, uma grande final e uma vitória merecida”.
“Para nós, todos os troféus são especiais. Queremos ganhar sempre. Estou muito feliz, tivemos muito apoio. Nós sentimos sempre um grande apoio, onde quer que joguemos. Os nossos adeptos são muito importantes para nós”.
“É um motivo de orgulho, já não conquistávamos um troféu há muito tempo e queríamos muito este troféu. Foi mesmo na raça, numa atitude tremenda. Quem viu os nossos três jogos desta final-eight não pode dizer que nos faltou alguma coisa. Espírito de equipa, atitude, união, isso nunca nos faltou e isso fez a diferença”.
“Mesmo estando do lado de fora, sofre-se sempre e torcemos sempre pela nossa vitória. Estou muito feliz, principalmente pela prestação que a equipa teve ao longo destes três jogos. Estamos de parabéns. A identidade deste grupo sempre foi ganhar e ganhar bem. Demonstrámos isso nestes três jogos, que foram jogos espectaculares. Temos uma final antecipada nas meias-finais da UEFA Futsal Champions League e é esta atitude que temos de levar”.
“Estou muito feliz por voltar e por voltar a vencer com esta equipa. O Sporting CP fez uma boa competição, com jogos intensos, tínhamos feito treinos intensos, e merecemos o que foi conquistado”.
“Era um troféu que ambicionávamos muito, como ambicionamos todos, mas sabíamos que era importante, depois de termos perdido a Supertaça. Não queríamos que fosse uma época que começasse igual à do ano passado. Queremos ganhar tudo onde estamos inseridos, esse é o nosso objectivo. Estou muito contente, fizemos três jogos bastante bons, a um ritmo bastante elevado e agora é aproveitar e descansar. O primeiro jogo frente à AD Fundão foi muito objectivo, frente ao SL Benfica foi dos nossos melhores jogos esta época e na final respeitámos ao máximo a equipa do CRC Quinta dos Lombos e o marcador fala por si, porque se não respeitássemos talvez começássemos a não jogar mais o jogo. Mas não. Quisemos sempre mais, quisemos sempre dar uma boa resposta. Fizemos três excelentes jogos e a equipa está de parabéns. Há sempre uma união muito grande entre o futsal do Sporting CP e os adeptos”.
MODALIDADES ATLETISMO
DUARTE GOMES, CARA NOVA DO ATLETISMO LEONINO PARA 2025, CONSEGUIU MARCAS HISTÓRICAS NOS 10KM EM ESTRADA E NOS 3000 E 5000 METROS EM PISTA CURTA, GARANTINDO UM LUGAR NOS EUROPEUS INDOOR. EM ENTREVISTA À SPORTING TV, COMENTOU OS RECENTES FEITOS E MOSTROU-SE MUITO OPTIMISTA EM RELAÇÃO AO FUTURO: “DEVEM APOIAR O ATLETISMO PORQUE ESTA NOVA GERAÇÃO VAI TRAZER MUITAS COISAS BOAS”.
Texto: Luís Santos Castelo, Mónica
Lopes Barros
Fotografia: Sérgio Martins
2025 tem tudo para ser um ano memorável para Duarte Gomes. O corredor, recente reforço da equipa de atletismo do Sporting Clube de Portugal, terminou o ano passado e começou este com recordes e marcas históricas nos 10km em estrada e nos 3000 e 5000 metros em pista curta, conseguindo ainda os mínimos para os Campeonatos da Europa em pista curta que vão decorrer em Amesterdão, nos Países Baixos, entre 6 e 9 de Março.
Aos 24 anos, o Leão falou com a Sporting TV e não escondeu a satisfação por passar a correr de
verde e branco, as cores do seu coração, e revelou-se ambicioso nos objectivos de ter uma boa prestação em solo neerlandês, de se qualificar para os Mundiais, de ter um ciclo Olímpico de qualidade até Los Angeles 2028 e ainda de ajudar o emblema de Alvalade a vencer títulos.
Natural de Vila Franca de Xira, Duarte Gomes nasceu a 24 de Novembro de 2000. Praticou futebol e futsal até começar no atletismo em adolescente. E tudo começou graças ao desporto escolar.
“No 9.º ano de escolaridade, participei no corta-mato escolar e fiquei em segundo lugar. Depois, fui a um campeonato distrital que não correu bem porque escorreguei. Não tinha o material adequado e havia muita lama. O meu antigo treinador estava a ver a prova e convidou-me para praticar atletismo no ano seguinte. Aceitei e comecei a praticar ao mesmo tempo que jogava futsal, mas depois tive de optar e fiquei no atletismo. O meu primeiro clube foi a Fundação CEBI. Consegui algumas medalhas em provas nacionais, mas nunca fui Campeão Nacional nos escalões jovens. Tinha sempre muito azar, o que me fazia trabalhar mais para conseguir chegar ao pri-
meiro lugar. Estive dois anos na Fundação CEBI e fui depois para o SL Benfica, onde fiquei durante cinco anos”, começou por dizer. Sportinguista, teve agora a chance de se mudar para o Clube e não a deixou fugir, até porque era um sonho antigo e porque tem tudo para ser a melhor opção se quer elevar o nível competitivo. “Já estava há algum tempo para me mudar para o meu clube do coração e surgiu uma oportunidade que não podia negar. Abracei-a, até porque estou a entrar num novo ciclo Olímpico. Estou a preparar os Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles, e ter um novo apoio, com novas condições e um projecto bem estruturado que me direcciona para o
que quero fazer, era tudo o que queria. Ligou-me ainda mais ao Clube”, referiu.
Em 2024, Duarte Gomes focou-se, de acordo com o próprio, “na pista curta e nas provas de estrada”. Os resultados não podiam ser mais claros: “Bati os recordes nacionais dos 10km em estrada e dos 5000 metros em pista curta. Obtive a marca de qualificação para os Europeus de pista curta [nos 3000 metros]”. O recorde nacional dos 10km em estrada – que, entretanto, já foi batido por Isaac Nader – foi conseguido em Novembro de 2024 em Lille, França. Com o tempo de 28’08’’, superou um registo com 39 anos, quando Fernando Mamede correu a distância em estrada em 28’11’’. À Sporting TV, Duarte Gomes descreveu esse dia e garantiu que foi mais um sinal de que a próxima (e actual) geração do atletismo português tem tudo para voar bem alto.
“Antes da prova, tinha dito aos meus colegas e ao meu treinador que ia bater o recorde nacional. A prova foi bastante rápida na parte inicial, até porque era internacional e tinha muitos atletas africanos, cujo estilo de corrida é mais agressivo. Tentei manter um ritmo que sabia que ia aguentar numa dianteira do primeiro grupo. Depois, descolei um pouco do primeiro grupo, mas tentei sempre manter o ritmo de recorde nacional. Ao oitavo ou nono quilómetro, já sabia que o ia conseguir a não ser que acontecesse algo muito grave. Quando olhei para o relógio no final, confirmei que o tinha conseguido. Significa que as coisas estão a ser bem feitas,
que esta geração veio para ficar e bater recordes. Encontrámos o caminho certo, as coisas estão a ser feitas de forma correcta para, um dia, termos bons resultados nas grandes provas. Para além disso, é um enorme orgulho superar uma marca de um atleta como Fernando Mamede, que é uma referência”, admitiu. A boa forma continuou e, este mês, a 2 de Fevereiro e em Boston, EUA, Duarte Gomes bateu mais um recorde nacional, desta feita dos 5000 metros em pista curta. Depois de, em Julho do ano passado, já se ter tornado no melhor português do século XXI nos 5000 metros ao ar livre com o tempo de 13’17’’98, agora foi a vez se conseguir 13’29’’75 em pista curta, melhorando a anterior marca de Rui Silva em 2011 (13’41’’93): “Fui competir a Boston porque não existem provas de 5000 metros [em pista curta] na Europa. O objectivo seria correr entre os 13’10’’ e os 13’15’’ porque sabia que o conseguia fazer e tudo estava a indicar essa marca. Fiz 13’29’’75, que mesmo assim foi recorde nacional apesar de não ter ficado muito satisfeito com a marca. Deu para tirar resultados positivos da experiência, que me
deixou fora da minha zona de conforto”.
Uma semana depois, no mesmo local, o atleta passou a ser o segundo melhor português de todos os tempos nos 3000 metros em pista curta: 7’41’’16, registo apenas superado por Rui Silva (em algumas ocasiões, com a melhor a ser 7’39’’44). Desta vez, a prova “correu como esperava”, valendo até o apuramento para os Europeus em pista curta de Amesterdão: “Já me tinha adaptado mais e tive uma semana entre provas para o fazer. Correu muito bem e queria chegar mais perto do recorde nacional, mas acho que vai ser possível no futuro. Consegui a qualificação para os Europeus em pista curta e estou agora a treinar para essa competição. (...) Um dos objectivos é tentar chegar à final. O nível está muito elevado, mas vou trabalhar para que seja possível - e acho que vai ser. Quero muito ir, estar presente e sentir o que é estar nuns Europeus”.
A época de Duarte Gomes, contudo, ainda tem muito para dar ao ar livre, vertente à qual se quer dedicar mais em 2025 tendo como grande objectivo participar nos Campeonatos do Mundo de Tóquio, em Setembro, e conquis-
tar os títulos domésticos.
“O meu principal objectivo é a participação nos Mundiais ao ar livre, em Tóquio. Para o fazer, tenho de bater os meus recordes pessoais. Para além disso, quero também ser Campeão Nacional dos 5000 metros ao ar livre e ajudar o Sporting CP a ser Campeão
Nacional de clubes”, garantiu. Por fim, o jovem corredor assegurou não ter dúvidas de que o atletismo deve ser apoiado “porque esta nova geração vai trazer muitas coisas boas”: “Estamos a voltar a ter nomes no atletismo a nível europeu e mundial. Só dando tempo é que as coisas vão voltar a
ser como eram antes. Mais olhos vão trazer mais apoios e capacidade para investir na modalidade e trazer mais medalhas e resultados. A nível individual, devem-me acompanhar porque sou lutador, tenho espírito de sacrifício, sou focado nos meus objectivos e luto todos os dias pelo meu sonho”.
MUITOS PÓDIOS ABRILHANTARAM AINDA MAIS UMA PRESTAÇÃO DE GRANDE QUALIDADE DOS ATLETAS LEONINOS NOS
CAMPEONATOS DE PORTUGAL EM PISTA CURTA, ONDE SE BATERAM ALGUNS RECORDES.
Texto: Filipa Lopes, Luís Santos Castelo Fotografia: Sérgio Martins
O Sporting Clube de Portugal conquistou dezenas de medalhas nos Campeonatos de Portugal em pista curta, que decorreram no Expocentro de Pombal ao longo do último fim-de-semana.
DIA 1
Com muitas medalhas tanto no masculino como no feminino, o maior destaque do dia inaugural foi para Patrícia Silva, que bateu a forte concorrência nos 1500 metros e superou Salomé Afonso no sprint final para a excelente marca de 4’05’’02, novo recorde pessoal e recorde dos Campeonatos de Portugal em pista curta.
Também nos 1500 metros, mas masculinos, Nuno Pereira venceu com 3’37’’68, igualmente novo recorde pessoal e recorde dos Campeonatos de Portugal em pista curta.
Na última prova do dia, os 400 metros masculinos, João Coelho venceu com 46’’42, mais um recorde dos Campeonatos de Portugal em pista curta. Na mesma corrida, Omar Elkhatib foi terceiro classificado com 46’’92, novo recorde pessoal em pista curta.
Lorène Bazolo (60 metros), Carina Vanessa Pereira (400 metros), João Vieira (5000 metros marcha), Carlos Nascimento (60 metros) e Carlos Pitra (salto com vara) também conquistaram o ouro. Para João Vieira, foi a 23.ª vez que subiu ao lugar mais alto do pódio nesta competição.
Evelise Veiga (prata, salto em comprimento), Anabela Neto (bronze, salto em altura),
Inês Alves (bronze, 400 metros) e Tiago Ramos (prata, 5000 metros marcha) foram igualmente medalhados. Destaque ainda para a prestação de Letícia Oro Melo, que venceu a prova de salto em comprimento com 6,55 metros – não conquistou medalha por se tratar de uma atleta brasileira.
Um dos pontos altos de domingo ao mais alto nível pertenceu a Jéssica Inchude. A atleta do Sporting CP conquistou, com recorde pessoal (19,18 metros), o ouro no lançamento do peso. No pódio, e numa enorme demonstração de companheirismo, ofereceu a medalha a Auriol Dongmo, que com algumas dificuldades físicas terminou na segunda posição (19,00), garantindo ainda assim a qualificação directa para os Europeus.
Já Nuno Pereira, que no sábado se sagrou campeão nos 1500 metros, juntou novo recorde pessoal ao currículo com a prata conquistada domingo nos 3000 metros. Rúben Amaral conseguiu o bronze, também com recorde pessoal.
Destaque ainda para Diogo Oliveira, que no salto em altura conquistou o ouro e alcançou a sua melhor marca de sempre em pista curta (2,12 metros, igualando o seu recorde pessoal), e para Tsanko Arnaudov, campeão nacional pela sétima vez no lançamento do peso (19,80 metros).
A fechar, menção honrosa para a prestação da eslovena Petja Klojčnik, que venceu a prova de 800 metros, mas não conquistou medalha por se tratar de uma atleta estrangeira.
MEDALHADOS DO SPORTING CP NOS CAMPEONATOS DE PORTUGAL EM PISTA CURTA
SALTO EM COMPRIMENTO
Prata – Evelise Veiga (6,47 metros)
60 METROS
Ouro – Lorène Bazolo (7’’32)
1500 METROS
Ouro – Patrícia Silva (4’05’’02)
SALTO EM ALTURA
Bronze – Anabela Neto (1,70 metros)
400 METROS
Ouro – Carina Vanessa Pereira (53’’68)
Bronze – Inês Alves (56’’21)
SALTO COM VARA
Bronze – Filipa Dinis (3,30 metros)
200 METROS
Ouro – Beatriz Andrade (24’’58) (Série 2)
Prata – Lurdes Oliveira (24’’66) (Série 2)
Bronze – Joana Pestana (25’’58) (Série 1)
PESO
Ouro – Jéssica Inchude (19,18 metros)
Prata – Auriol Dongmo (19,00 metros)
3000 METROS
Bronze – Marta Castro (6’24’’98)
4X400
Ouro – Sporting Clube de Portugal (4’45’’41)
MASCULINOS
SALTO COM VARA
Ouro – Carlos Pitra (5,35 metros)
5000 METROS MARCHA
Ouro – João Vieira (19’35’’18)
Prata – Tiago Ramos (20’10’’33)
60 METROS
Ouro – Carlos Nascimento (6’’74)
1500 METROS
Ouro – Nuno Pereira (3’37’’68)
400 METROS
Ouro – João Coelho (46’’42)
Bronze – Omar Elkhatib (46’’92)
TRIPLO SALTO
Ouro – Tiago Luís Pereira (15,82 metros)
Bronze – Rinelmo Sami (14,86 metros)
PESO
Ouro – Tsanko Arnaudov (19,80 metros)
800 METROS
Prata – David Garcia (1’49’’03)
SALTO EM ALTURA
Ouro – Diogo Oliveira (2,12 metros)
60 METROS BARREIRAS
Ouro – Edson Gomes (7’’88)
Prata – Abdel Larrinaga (7’’99)
200 METROS
Prata – Delvis Santos (21’’09)
Bronze – João Coelho (21’’17)
3000 METROS
Prata – Nuno Pereira (7’50’’86)
Bronze – Rúben Amaral (7’51’’28)
4x400
Ouro – Sporting Clube de Portugal (3’22’’13)
Vem treinar como um Leão
22 de Março
09h30 – 12h30
Pavilhão João Rocha Crianças e jovens, dos 6 aos 18 anos, com deficiência visual
Inscreve-te já
Mais informações: goalball@sporting.pt
ENTRE JORNADAS EUROPEIAS, OS PUPILOS DE RICARDO COSTA VIAJARAM ATÉ À CASA DO NAZARÉ DOM FUAS AC, ONDE DERROTARAM A EQUIPA DA CASA POR 21-33.
Texto: Filipa Lopes
Foto: João Pedro Morais
A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu o Nazaré Dom Fuas AC por 21-33, em jogo da 21.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional.
Num Pavilhão Municipal da Nazaré muito bem composto, os Leões não entraram da melhor forma no encontro e com o cronómetro a marcar dois minutos já perdiam por 3-1.
Os nazarenos conseguiram mesmo segurar a vantagem no marcador até aos 10’, quando o Sporting CP saltou pela primeira vez para o comando da partida (5-6).
A partir daí, a superioridade Leonina tornou-se evidente, ainda que a baixo ritmo, e ao quarto de hora a equipa já vencia por 5-10.
A reacção dos Leões abalou o ânimo dos anfitriões, que estiveram, neste período do jogo, mais de doze minutos sem conseguir chegar de forma certeira à defendida por Ali. E só quebraram o enguiço aos 23’, quando o Sporting CP já tinha atingido mais do dobro dos tentos (6-13).
Numa primeira parte com poucas incidências de relevo, os Leões controlaram a vantagem de for-
23.02.2025
Campeonato Nacional – 1.ª fase 21.ª jornada Pavilhão Municipal da Nazaré
NAZARÉ DOM FUAS AC SPORTING CP
21 33
8-16 ao intervalo
Sporting CP: André Kristensen [GR], Mohamed Ali [GR], Natán Suárez (2), Jan Gurri (4), Pedro Martínez, Pedro Portela (3), Mamadou Gassama (2), Orri Þorkelsson (4), Diogo Branquinho (3), Edy Silva (1), Christian Moga (2), Kiko Costa (1), João Gomes (3), Tiago Dias (1), Salvador Salvador [C] (3) e Martim Costa (4). Treinador: Ricardo Costa.
ma confortável e, já a pensar na jornada europeia, aproveitaram para dar minutos a alguns jogadores menos utilizados.
Ao intervalo, o 8-16 ilustrava bem a diferença entre os dois conjuntos, mas respondia também às necessidades dos Leões, que, como Diogo Branquinho sublinhara na véspera em antevisão, queriam “resolver o jogo cedo”. No regresso após o descanso, o Sporting CP conseguiu aumentar a vantagem e chegou a estar a vencer por treze golos de diferença. Num encontro com pouca história para contar, destaque para o jovem Tiago Dias, de 18 anos, que fez a sua estreia na primeira equipa com um golo.
Feitas as contas, vitória inteiramente justa dos Leões, que se mantêm assim na liderança do campeonato antes da recepção ao FC Porto, agendada para dia 1 de Março.
Natán Suárez fez dois golos frente aos nazarenos
A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal perdeu pela margem mínima (33-32) na deslocação à Hungria, onde defrontou o One Veszprém HC na 12.ª jornada da EHF Champions League. Com este resultado, o Sporting CP está, agora, na terceira posição do grupo A.
Os comandados de Ricardo Costa não se assustaram perante a moldura humana presente na One Veszprém Arena, onde 5.022 adeptos assistiram a este encontro, e entraram muito bem no jogo. Defensivamente muito forte, a equipa mostrou-se igualmente concretizadora no ataque, nunca desperdiçando as ocasiões criadas nos primeiros dez minutos (7-7).
O equilíbrio foi, de resto, a nota dominante no primeiro quarto de hora, mas aos dezassete minutos, através de um livre de sete metros muito bem marcado por Þorkelsson, o Sporting CP assumiu, pela primeira vez na partida, uma liderança de dois golos; que, logo depois, aumentou por Pedro Martínez (9-12).
O jogo entrou então numa fase de maior ineficácia, onde foram os guarda-redes de um lado e do outro a brilhar, e com destaque para Kristensen, que segurou a vantagem numa boa intervenção.
Aos 22’, os dois actores mais influentes da boa exibição Leonina voltaram a estar em grande nível: Kristensen defendeu um livre de sete metros e o Sporting CP disparou para uma vantagem mais expressiva, após Þorkelsson não desperdiçar novo lance de bola parada (11-15).
Neste período, o One Veszprém HC esteve mesmo mais de cinco mi-
nutos sem marcar, acabando por ‘desbloquear’ a surpreendente estatística, e fazer o 12-15, através de um livre de sete metros. Logo depois, os magiares aproveitaram a primeira falha técnica do Sporting CP no ataque em 26 minutos de jogo para, em contra-golo, reduzir para 13-16.
No regresso dos balneários, o Sporting CP foi demonstrando bastante maturidade nos momentos-chave, alcançando uma vantagem de três golos aos 13 minutos (23-26). Foi nesta altura que Xavier Pascual, insatisfeito com a exibição da sua equipa, pediu um time-out para corrigir os posicionamentos do One Veszprém HC.
E tudo mudou. Aos 16’, os húngaros já tinham recuperado alguma da desvantagem (26-27), apesar dos bons momentos de andebol do Sporting CP nas duas pontas do campo, e aos 20’ passaram para a frente do jogo, após uma até então inédita sequência de falhas Leoninas (29-28).
Com cinco minutos para jogar e uma fé imensa, os verdes e brancos reencontraram o foco no ataque e, através do inevitável Martim Costa, fizeram o 32-31. Na sequência, os húngaros voltaram a desperdiçar na cara de Kristensen, e os Leões ainda igualaram as contas. No entanto, a maior experiência do One Veszprém HC foi decisiva: aos 28’, os campeões do mundo saltaram definitivamente para a frente do marcador, vencendo assim a partida por um golo apenas. Ontem, já depois da hora de fecho desta edição, os Leões voltaram a entrar em campo em nova jornada europeia, desta feita em casa, frente ao Fredericia HK.
LEÕES DE EDO BOSCH EMPATARAM A DOIS GOLOS COM O SL BENFICA, NUM JOGO MARCADO PELA LESÃO DE RAFAEL BESSA E TAMBÉM PELA EXCELENTE EXIBIÇÃO DE AMBOS OS GUARDA-REDES.
Texto: Filipa Lopes
Foto: Isabel Silva
No passado domingo, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu e empatou com o SL Benfica por 2-2, em encontro referente à 15.ª jornada do Campeonato Nacional. Para um sempre aliciante dérbi entre o primeiro e o segundo classificados, separados apenas por um ponto, Edo Bosch apostou de início em Ângelo Girão, Gonzalo Romero, Alessandro Verona, Rafael Bessa e Toni Pérez. Num jogo electrizante desde a marca para início, foi ‘el Tigre’ Verona quem, aos dois minutos, teve no stick a primeira grande oportunidade da partida. Na marcação de um penálti, o avançado não conseguiu, contudo, enganar Pedro Henriques.
Cerca de um minuto depois, Rafael Bessa sofreu um empurrão pelas costas e acabou a embater de forma violentíssima na tabela final. O camisa 7 teve mesmo de abandonar a partida – de cabeça ligada, mas a patinar – e, com dedicatória especial, Gonzalo Romero converteu o livre directo em picadinha e colocou o Sporting CP a vencer por 1-0. Com as emoções à flor da pele e, sobretudo, com um hóquei muito combativo e enérgico, as duas equipas deram vida à rivalidade e dispararam para um jogo que deixou o Pavilhão João Rocha ao rubro.
Aos cinco minutos, duas perdas de bola consecutivas na zona defensiva Leonina obrigaram Ângelo Girão a uma dupla intervenção. O guardião verde e branco, que encheu a baliza, segurou assim a vantagem do Sporting CP no encontro.
Contudo, e com dez minutos jogados, o SL Benfica empatou mesmo a partida, por intermédio de Lucas Ordóñez, e podia ter inclusive saltado para a frente do marcador logo depois. Nesse momento, Ângelo Girão, decisivo uma vez mais, defendeu o livre di-
recto e negou o bis ao argentino.
Sem incidências de relevo quase até ao final da primeira parte, os Leões podiam ainda assim ter ido a vencer para o intervalo, após Nil Roca atingir João Souto nos patins. No entanto, Pedro Henriques, em tarde inspirada, defendeu o livre directo de Gonzalo Romero a 34 segundos do descanso. Contas feitas, tudo empatado após 25 minutos de puro dérbi.
A segunda parte começou com a mesma intensidade e com os pro-
23.02.2025
Campeonato Nacional Fase regular – 15.ª jornada Pavilhão João Rocha
1-1 ao intervalo
Gonzalo Romero (3’), Roc Pujadas (35’)
Lucas Ordóñez (10’, 36’)
Sporting CP: Rafael Bessa, Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Ângelo
Girão [C], Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Zé Diogo e Gonzalo Romero. Treinador: Edo Bosch.
tagonistas do lance que encerrou a primeira: Gonzalo Romero disparou uma stickada em força que o guardião das águias conseguiu desviar com a luva.
Aos dez minutos, Roc Pujadas, acabado de entrar na pista, finalizou da melhor forma um con-
tra-ataque rapidíssimo dos Leões, após passe e entra com João Souto, mas a festa durou pouco; o SL Benfica empatou na jogada seguinte, novamente por Lucas Ordóñez, após uma enorme infelicidade de Henrique Magalhães, que escorregou.
Três minutos depois, o Sporting CP beneficiou de novo penálti, a castigar o desarme em falta de Diogo Rafael a Roc Pujadas, mas Facundo Bridge não acertou na baliza, falhando assim o 3-2. A faltarem dez minutos para o fim do jogo, os Leões cometeram a décima falta no encontro e o SL Benfica podia ter saltado para a frente do marcador pela primeira vez. Não aconteceu; o inevitável Ângelo Girão surgiu a dizer “aqui não!” e defendeu o livre directo apontado por Pau Bargalló. Num período com ligeiro domínio encarnado, Edo Bosch pediu um time-out a faltarem cerca de cinco minutos para o fim da partida. No entanto, foi o SL Benfica quem continuou por cima, acabando mesmo por beneficiar de um penálti aos 23’, que João Rodrigues não conseguiu converter; primeiro, rematou ao lado, e de seguida, na recarga, permitiu uma monumental defesa a Ângelo Girão. Num final de loucos, e com a vitória a ameaçar cair para qualquer lado até ao último segundo, João Souto também falhou uma bola parada, após a 10.ª falta do SL Benfica, e o resultado não sofreu mesmo mais alterações.
Em conferência de imprensa após a partida, Edo Bosch mostrou-se muito satisfeito com a exibição dos seus jogadores e começou por dizer que o jogo foi “decidido nos pormenores”.
“Na primeira parte, a nível defensivo, podíamos ter feito melhor, mas conseguimos sempre levar o jogo para onde queríamos. As bolas paradas não estavam a entrar, mas criámos ocasiões e o Pedro Henriques fez um grande jogo. Depois, conseguimos marcar o 2-1 e se tivéssemos aguentado a vantagem mais alguns minutos o SL Benfica ia precisar de arriscar. Tivemos azar num lance furtuito”, resumiu, acrescentando que ainda assim os Leões fizeram o “suficiente para ganhar o jogo”.
“Estivemos bem, mas faltou-nos a estrelinha. Estou contente com os meus jogadores, deram tudo.
A lesão do Rafael Bessa foi muito importante, porque tirou-nos um elemento à rotação muito cedo”, lamentou, lembrando que “ainda faltam onze jogos para o Sporting CP acabar onde quer”.
“Não renuncio ao 1.º lugar”, afirmou, categórico, “porque se algo define este campeonato é ser duríssimo – qualquer adversário pode roubar pontos às equipas da frente. Vamos continuar o nosso caminho e no final fazemos as contas”, afiançou o espanhol.
A finalizar, Edo Bosch garantiu que o bom momento de forma dos Leões é motivador. “Noto a equipa mais consistente desde o início de 2025, a jogar bom hóquei seja quem for o rival, com uma defesa muito forte e a criar ocasiões no ataque. Estamos no bom caminho”, afirmou, convencido de que a equipa será capaz de chamar ainda mais Sportinguistas ao Pavilhão João Rocha.
“Tudo vamos fazer para que venham em grande número, porque são muito importantes para nós e dão-nos uma motivação extra”, concluiu.
MODALIDADES VOLEIBOL
DEPOIS DE UMA SEMANA DURA, VOLEIBOL ‘VIROU A PÁGINA’ E VENCEU O AJ FONTE DO BASTARDO PELA MARGEM MÁXIMA (3-0).
Texto: Filipa Lopes
Fotografia: João Pedro Morais
No último sábado, a equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o AJ Fonte do Bastardo (3-0), em jogo referente à 21.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional. Para defrontar os açorianos, João Coelho apostou num sete inicial com Vinícius Lersch, Kelton Tavares, Martin Licek, Jonas Aguenier, Breno Nascimento, Armando Velásquez e Gonçalo Sousa.
Os Leões entraram fortes no jogo, ganhando rapidamente uma vantagem de três pontos, mas os visitantes responderam bem e conseguiram igualar o parcial em 4-4.
Na sequência, e fazendo-se valer sobretudo de um jogo forte na
rede, o Sporting CP voltou a ganhar alguma folga no set (11-7), apesar da resposta esforçada do AJ Fonte do Bastardo. Contudo, a resistência insular durou pouco e os Leões, determinados a virar a página após uma semana física e emocionalmente dura, dispararam no parcial (25-15), celebrando o 1-0 ao fim de 20 minutos.
O segundo set começou com o AJ Fonte do Bastardo na frente (1-3) e com os açorianos a provocarem algum desconforto aos Leões. Com bons bloqueios e um par de remates certeiros, os comandados de João Coelho deram a volta à contenda (54), mas por pouco tempo. Logo depois, os visitantes voltaram a saltar para a frente do parcial (5-7).
Assumindo-se como palavra de ordem, o equilíbrio manteve-se
(11-11) durante largo período, mas o Sporting CP conseguiu quebrar o serviço dos adversários e agarrar, definitivamente, a liderança de um set (16-13) muito mais disputado do que anterior.
Um ás de Tiago Barth colocou os Leões a vencer por 6 pontos (20-
22.02.2025
Liga – Fase regular – 21.ª jornada Pavilhão João Rocha
SPORTING CP AJ FONTE DO BASTARDO
3 0
25-15, 25-18 e 25-13
Sporting CP:
14) e foi uma questão de tempo até os Leões chegarem ao 2-0 com o parcial final de 25-18, que não é ilustrativo do esforço a que o AJ Fonte do Bastardo obrigou o Sporting CP. O terceiro set começou como o segundo, com os açorianos a quebrar o serviço verde e branco (1-3) e o Sporting CP a responder bem à desvantagem (73). Empurrada pelo apoio dos Sportinguistas nas bancadas do Pavilhão João Rocha, a equipa Leonina mostrou-se determinada a resolver a partida e cometeu muito menos erros (17-7), não dando quaisquer possibilidades aos adversários de discutir o resultado.
Sempre com dez ou mais pontos de vantagem nesta fase, os Leões carimbaram a vitória pela margem máxima ao fim de 21 minutos, com o parcial final de 25-13. Na próxima jornada, a última da fase regular, os Leões viajam até Vila Nova de Gaia, onde defrontam o CA Madalena. O jogo está agendado para dia 1 de Março, às 17h00.
No final da partida, o treinador-adjunto de João Coelho, mostrou-se satisfeito com a vitória Leonina. “Fizemos um jogo muito competente, trabalhámos bem e mostrámos que vamos levantar cabeça após uma semana muito difícil. O grupo é resiliente e demonstrámo-lo com o resultado e um bom jogo”, começou por dizer aos meios do Clube.
Para o técnico, a chave para os Leões terem resolvido rapidamente o encontro esteve “na capacidade do grupo de estar sempre concentrado no jogo, quer o adversário coloque mais ou menos diferenças”, apontou.
João Gomes elogiou, ainda, a persistência dos seus jogadores. “Fizeram aquilo que era preciso para seguirmos fortes para os objectivos que temos ainda pela frente”.
Reconhecendo que a equipa técnica aproveitou este encontro para dar minutos aos jogadores menos utilizados e promover alguma rotação após uma sequência intensa de jogos, o adjunto verde e branco reforçou que a resposta do grupo não podia ter sido melhor. “Toda a gente conta e é isso que é preciso: que estejam disponíveis e que lá dentro demonstrem aquilo que valem. Foi o que fizeram”, finalizou.
A PARTIDA FOI RENHIDA, MAS O SPORTING CP REAGIU QUANDO TINHA DE O FAZER, FOI MELHOR E VENCEU DE FORMA JUSTA POR 3-0. FASE REGULAR TERMINA NA PRÓXIMA JORNADA E O OBJECTIVO É MANTER O PRIMEIRO LUGAR PARA NO PLAY-OFF BENEFICIAR DO FACTOR CASA E DEFRONTAR O ÚLTIMO CLASSIFICADO APURADO.
Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: José Lorvão
A equipa principal feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal venceu, na segunda-feira, o FC Porto por 3-0 em jogo da 21.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional.
Com este triunfo, as Leoas, que já na primeira volta da prova tinham vencido a formação azul e branca (0-3), mantêm-se na liderança isolada do campeonato, com mais um ponto do que o segundo classificado, o SL Benfica.
Ainda assim, o clássico foi renhido e o FC Porto até entrou melhor.
A valer-se do serviço, a equipa portista ganhou uma vantagem de quatro pontos no início do primeiro set e foi jogando com ela, sendo difícil para as Leoas fazer
frente a isso.
O Sporting CP ia mostrando dificuldades na recepção e no serviço, mas a meio do set conseguiu encurtar para dois pontos (12-14) e, mesmo depois de o FC Porto ter respondido com um parcial de 0-3, as Leoas voltaram a responder da melhor forma (18-19).
A formação Leonina a dar sinais de crescimento na recta final e a empatar o jogo a 21, passando para a frente pela primeira vez logo a seguir (22-21). Saška
Durović foi depois decisiva com dois pontos seguidos no bloco e o Sporting CP ficou com a possibilidade de fechar o jogo (24-22), mas o FC Porto reagiu (24-25).
Set em aberto e ainda mais renhido no final, com as Leoas a beneficiarem de dois erros da formação azul e branca – bola fora
– e a obrigarem depois a uma má recepção para fechar em 27-25. No segundo set, o FC Porto voltou a pontuar primeiro, mas as Leoas deram logo a volta e foram jogando sempre com a vantagem, chegando primeiro aos quatro pontos (8-4) e a seguir aos oito (18-10).
Superioridade verde e branca em toda a linha, com um set bem conseguido e a fechar depois em 25-15. Dez pontos de diferença a confirmarem o bom desempenho Leonino, num set em que a formação adversária teve várias dificuldades, sobretudo na recepção. Assim, o Sporting CP ficou com a possibilidade de fechar o jogo no terceiro set e não falhou. Ainda assim, teve de voltar a suar como no primeiro.
As Leoas entraram na frente e es-
tiveram a vencer por três pontos (5-2), mas, depois de ter pedido time-out, o FC Porto respondeu e virou o jogo para 6-7 e, a partir daí, as duas equipas foram alternando na liderança do marcador. Já na recta final, uma má avaliação deu o 20-18 ao Sporting CP, com bola fora, mas Leslie Tagle reclamou que era ponto para o adversário por ter tocado (19-19). Momento de fair-play Leonino, numa fase importante do jogo, com as Leoas a passarem depois para a frente e o FC Porto a responder também. 22-24 com a equipa visitante a ter a seguir o set point na mão, mas Irene Verasio, em dois momentos seguidos, destacou-se no bloco e conseguiu o empate a 24 e depois a 25. De novo Irene Verasio decisiva no 26-25, com o Sporting CP a ter pela primeira vez a possibilidade de fechar no match point, mas não conseguiu. Jogo de novo empatado aos 26 e o 27-26 a chegar num mau serviço do FC Porto, com as
Leoas depois a fecharem o set em 28-26 com um toque na rede. Vitória justa e importante do Sporting CP que na próxima, e última, jornada da fase regular do campeonato joga frente ao GC Vilacondense, último classificado da prova. Vencer e manter a liderança é o objectivo Leonino para nos play-offs beneficiar do factor casa e defrontar o último classificado apurado (oitavo lugar).
24.02.2025 Campeonato Nacional Fase regular – 21.ª jornada Pavilhão João Rocha
27-25, 25-15 e 28-26
Sporting CP:
Rui Silva ficou naturalmente satisfeito com o triunfo, dizendo que, no geral, as Leoas fizeram um bom jogo. “Ao terceiro clássico da época, o FC Porto mudou algumas coisas para nos surpreender e surpreendeu-nos no primeiro set, mas nós conseguimos dar a volta, no segundo estivemos muito bem e no terceiro, apesar de termos cometido alguns erros e termos permitido a reacção, também. No geral, a equipa teve uma excelente atitude defensiva, mostrou um excelente colectivo e uma grande dinâmica entre elas. De referir também o apoio dos Sportinguistas, que foi decisivo, e agradecer-lhes por numa segunda-feira à noite nos terem vindo apoiar”, começou por dizer o técnico verde e branco, olhando para o final da fase regular em primeiro lugar: “Demos um passo gigante e na última jornada jogamos contra o GC Vilacondense e só dependemos de nós. Foi importante vencer esta noite”. “De há umas jornadas para cá, temos tido jogos muito difíceis e agora vem a Taça de Portugal e o play-off, mas sinto que elas estão todas preparadas. Felizmente temos todas as jogadoras à disposição e isso é bom para nós”, acrescentou.