CHTS prepara acompanhamento para crianças até aos 4 anos O presidente do Conselho de Administração do CHTS deu “adjudicação imediata” para o avanço de um projeto de acompanhamento das crianças até aos 4 anos, com consultas multidisciplinares, envolvendo pediatras, psicólogos e outros profissionais, num modelo de funcionamento que, frisa, tem que ser definido pelas equipas profissionais em articulação com os Cuidados de Saúde Primários. Carlos Alberto respondia, assim, ao desafio deixado minutos antes pelo psicólogo Eduardo Sá na conferência sobre “Famílias Prematuras”, que decorreu no Hospital Padre Américo, em
Penafiel, no passado dia 18 de novembro. “Devia ser obrigatório que todos os bebés fossem apoiados até aos 4 anos”, afirmou o reputado autor, para quem “é urgente dar mais importância à vida emocional dos bebés”. Convidado para falar sobre o impacto que um bebé prematuro tem na família, o autor de “Livro de Reclamações das Crianças” ou “Más Maneiras de Sermos Bons Pais” defendeu que “não estamos preparados para ser mãe ou para ser pai, muito menos para sermos pais de um prematuro”. E essa experiência, diz, “é devastadora”, afetando a mãe, o pai e toda a família.
Alta hospitalar em debate O Serviço Social do CHTS realizou, no passado dia 15 de novembro, no Hospital Padre Américo, a conferência “Manhãs Sociais”, onde foram tratados temas relacionados com as obrigações familiares, do Estado Social e condicionantes de saúde implicadas na preparação da alta social. Maria João Correia, diretora do Serviço Social, sobre a iniciativa, disse “tratar-se de um momento de reflexão sobre a preocupação do serviço em resolver em tempo útil as situações dos doentes que ficam a aguardar alta por questões sociais, às quais as estruturas sociais não conseguem dar resposta”. Na abertura da sessão, Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração, referiu serem “necessárias novas abordagens por parte de todos os intervenientes, num país, como
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o nosso, com uma população cada vez mais envelhecida, alguns com casas sem condições e sem retaguarda familiar”.