Relatório e Contas AORP 2012

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ESTRUTURA ASSOCIATIVA 05

MENSAGEM DO PRESIDENTE 06

EQUIPA AORP 07

ATIVIDADES AORP 08

CONTAS DE EXERCÍCIO 16

ANEXO 24

PARECER CONSELHO FISCAL 37


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DIREÇÃO EFETIVOS

SUPLENTES

ASSEMBLEIA GERAL

CONSELHO FISCAL

CONSELHO GERAL

EMPRESA

REPRESENTANTES

Delfim Pires Marinho Alves & Filho, Lda.

Nuno Marinho

Fernando Rocha Joalheiros, S.A.

Fernando Rocha

Ilídio dos Santos Galeiras, Lda.

António José Galeiras

J. Borges de Freitas, Lda.

Ana Freitas

Manuel Alcino & Filhos, Lda.

Manuel Alcino

Ouronor, Lda.

Álvaro Fernandes de Freitas

Ourivesaria Martins do Vale Irmão, Lda.

Paulo do Vale

Minúcias Jóias Unip. Lda.

Ana Margarida de Carvalho Rebelo

Manuel Rodrigues de Freitas - Ouriv. Freitas

Manuel Rodrigues de Freitas

Fernando Martins Pereira, Lda.

Rosário Neves

Jorge Silva, Lda.

Isabel Silva

António da Cruz Moutinho & C.ª, Lda.

António da Cruz Moutinho

Manuel Fernando da Rocha Unip. Lda.

Nuno Rocha

Ouropa - Pedro Rosas, Lda.

José Manuel Marques

R. L. Antunes, Lda.

Luís Antunes

Afonso & Afonso, Lda.

Joaquim José Afonso

Bruno da Rocha, Unipessoal, Lda.

Bruno da Rocha

Monseo - Rui Viera Joalheiros, S.A.

Manuela Vieira

Finogold, Com. e Ind. Ourivesaria, Lda.

Rui Castro

José Cândido Cruz, Lda.

Paulo Cruz

Tochas Representações, Lda.

Bruno Tochas

´AFFAIRE Jewellery

Elizabete dos Santos

Casimiro Coelho, Ind. e Com. de Jóias, Lda.

Casimiro Coelho


A ourivesaria encontra-se nos mais difíceis tempos de sempre. Sinto que o nosso setor precisa urgentemente de aprender a trabalhar em conjunto, a unir esforços, partilhando experiências, saberes e o que mais houver a partilhar. É fulcral, que Portugal tenha a força de uma marca, que nos faça trabalhar em bloco, que nos permita estar presentes nos mais diversos certames internacionais com impacto e com rentabilidade para os nossos negócios. Travar caminhos isolados, repetindo erros, não poderá ser a nossa via. Representamos esta arte milenar que é a Ourivesaria, e temos que a dignificar e honrar. Temos que ser criativos e arrojados, racionais e ousados. A AORP desenvolve projetos que auxiliam as empresas a enveredar por estes trilhos. Sabemos que somos hoje um verdadeiro parceiro dos empresários deste setor. Temos soluções, apontamos percursos, ajudamos a definir estratégias. Somos mais fortes junto dos nossos associados porque contamos com eles. Este é o momento de prestar contas aos associados, do que se fez durante o ano de 2012. As páginas que se seguem permitirão perceber com clareza o nosso trabalho, que é merecedor do olhar atento de todos. O rigor na gestão e execução do orçamento previsto conduziu-nos sem grandes surpresas à apresentação de resultados positivos, no seguimento daqueles que apresentámos já no ano de 2011. Só pode ser com satisfação de dever cumprido, e com grande orgulho na equipa diretiva a que presido, que levamos até aos associados estes números. O trabalho é árduo, mas é também motivador. Continuemos assim em dedicação à ourivesaria portuguesa. Com as melhores saudações associativas, Manuel Alcino Moutinho Presidente de Direção


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FÁTIMA SANTOS Secretária Geral

fatima.santos@aorp.pt

PATRÍCIA LOPES

SÍLVIA RAMOS

Departamento Financeiro

Departamento Financeiro

patricia.lopes@aorp.pt

patricia.lopes@aorp.pt

SÍLVIA SILVIA

MIRIAM AMARAL

Departamento COMUNICAÇÃO E IMAGEM

Departamento JURÍDICO

miriam.g.amaral@aorp.pt

silvia.silva@aorp.pt

CÉLIA SOUSA Departamento ADMINISTRATIVO

celia.sousa@aorp.pt


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Página a página, vamos contando e relembrando o que a AORP construiu ao longo do ano de 2012. Não poderíamos ser aqui exaustivos, concentrar-nos-emos apenas nos pontos altos que aqui merecem destaque, porque marcam a atividade da associação e do setor.


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* Congresso Mundial da CIBJO – The World Jewellery Confederation, Vicenza A cidade italiana de Vicenza acolheu delegados de todo o mundo para o Congresso da CIBJO 2012, que teve lugar de 17 a 20 maio. O local escolhido para o evento foi a Fiera di Vicenza, uma das feiras mais importantes de Itália e organizadora das edições anuais da VizenzaOro, Inverno, Outono e Primavera e outras. Portugal esteve representado por dois delegados da AORP, que defenderam a ourivesaria portuguesa. O congresso CIBJO serve como ponto de encontro oficial dos delegados para a Assembleia da Confederação Mundial da Ourivesaria. É também o local onde são realizadas as reuniões anuais das comissões setoriais CIBJO, onde podem ser introduzidas alterações aos diretórios definitivos da organização de padrões da indústria internacional de diamantes, pedras coloridas, pérolas, os laboratórios de gemas e metais preciosos, conhecidos como os livros azuis. O Congresso CIBJO é também o local onde é discutido o programa da World Jewellery Confederation Education Foundation (WJCEF) e onde se relata a cooperação em curso entre a CIBJO e as Nações Unidas.

* ECLAT DE MODE - PARIS Eclat de Mode é a Feira Profissional Internacional dedicada à bijuteria, fantasia e criadores, à alta costura e joalharia, acessórios de moda, artefatos em ouro, prata e relógios. O evento tem dois encontros anuais em Paris para apresentar as tendências das próximas temporadas. A AORP visitou este certame em janeiro, no sentido de analisar o interesse de organizar uma participação coletiva. Nesta edição a feira teve um acréscimo de participações portuguesas, encontrando-se em exibição as seguintes empresas: Wings of Feeling - Gofrey - Materialab by Carla Matos - Astella Melu - Elza Pereira Sofia Canas da Mota - Bergue&Co

* INHORGENTA - MUNIQUE A Inhorgenta decorre anualmente em fevereiro em Munique e é uma das feiras líders da relojoaria e joalharia. Este ano a feira aconteceu entre os dias 10 e 13 de fevereiro e contou com uma incrível variedade de expositores de todo o mundo em mais de 33.000 metros quadrados de espaço na Neue Messe München. Estivemos de visita a esta feira, estabelecendo contatos com a organização, e preparando a participação coletiva portuguesa em 2013. Na Inhorgenta 2012 estiveram 4 empresas portuguesas: Astorga Jewels - Azorean Secrets - Mar Português/Lundajoia - Iluminada Mendes Styliano Jewellery

* MEIOS DE COMUNICAÇÃO DA AORP COM IMAGEM E VISIBILIDADE em destaque: Jornal | facebook | newsletter | site A comunicação será eventualmente o poder mais forte que a AORP tem nas suas mãos para mostrar o que tão bem a nossa ourivesaria faz. Encaramos este departamento como peça chave na execução do nosso trabalho, e por isso, concentramo-nos muito em mostrar o que fazemos nos nossos meios. Diariamente criamos conteúdos que alimentam o setor, com novidades, com partilha de bons exemplos de fora e de dentro, notícias sobre os metais preciosos e do mundo em seu redor, inspirações,


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lifestyle, exposições, seminários, e tantas outras coisas. Em 2012, demos mais destaque à ação comunicar, e sentimos que chegamos efetivamente a mais gente do setor. Comprovamos o retorno do que publicámos, e isso motiva-nos para desenvolvermos o trabalho neste sentido. Em 2012 foram publicadas 4 edições do Jornal, distribuídas trimestralmente via postal a 2000 empresas de empresas e/ou agentes ligados ao setor da ourivesaria. Foi efetuada a distribuição também pelas escolas de ourivesaria, câmaras municipais e entidades parceiras da AORP, como Serralves, ESAD, Engenho & Arte, Contacto de Autor, Soares dos Reis, Alquimia-Lab entre outras. Sempre à quarta-feira, enviámos uma nova newsletter para o correio eletrónico de mais de 4000 contatos. A cada estação, mudámos-lhe a cor para acompanhar as tendências e inspirar à criação de coisas novas! Mantemos viva página do facebook, que nos permite uma comunicação diária e imediata com o setor. Partilhamos curiosidades, notícias do mundo da ourivesaria, sugerimos exposições, conferências. Acrescentámos inspirações ao álbum “Jewellery Land”, publicamos fotografias dos nossos eventos, das feiras que fazemos, e elogiamos o trabalho dos parceiros que merece aplauso. O site institucional continua a ser o local onde recebemos diariamente mais de 2000 visitas. A principal atração continua a ser a divulgação diária e contínua do preço de referência dos metais preciosos.

* POPS – PROJETOS ORIGINAIS PORTUGUESES COM A PRESENÇA DA AORP NO JÚRI Em maio foram conhecidos os quatro projetos vencedores da 4.ª edição dos POPs. Esta edição teve como novidade a categoria de joalharia de autor e a participação da AORP no júri, representada por Manuel Alcino, que teve como colegas, Mariana Graça da Parfois, os criadores Paulo Lobo e Paulo Cruz, Joana Queiroz Ribeiro da Unicer e Odete Patrício da Fundação de Serralves. Andreia Rollot Miguel ganhou na categoria Joalharia de autor pelo conjunto de todas as suas peças de joalharia levadas a concurso. Uma da coleções apresentadas pela designer chama-se Lentilhas D´agua e é a Recriação um lago de lentilhas d’água (lemna minor) inspirada por uma fotografia de Stephen Dalton. Na atribuição dos prémios o júri teve em conta fatores como a criatividade, a originalidade e a sustentabilidade comercial. Serralves organiza uma mostra que reúne os 35 finalistas dos POPs que pode ser visitada durante aproximadamente um mês, após o anúncio do prémio.

* I CONFERÊNCIA IBÉRICA – DESIGN, TRADIÇÃO E MARKETING A ourivesaria esteve em debate na cidade de Viana do Castelo, a cidade que guarda o seu ouro religiosamente, e que acolheu no mês de junho a I Conferência Ibérica de Ourivesaria. Durante dois dias, o Hotel Flor de Sal juntou especialistas nacionais e estrangeiros ligados a este tema, que debateram o passado e o futuro do setor. Ainda foram atribuidos prémios no 2º dia do congresso aos melhores designers, os que se distinguiram pelo seu exemplo de sucesso. O principal objetivo deste evento foi promover o setor da joalharia a nível internacional. Pretendeu-se unir o que de melhor há entre: empresas, designers, escolas, associações, etc, com o objetivo de ir buscar o que existe em comum, encontrando fórmulas para, em conjunto, projetar o setor para o mundo. Unirmo-nos juntando os diferentes valores de maneira a que sejamos valorizados. Esta conferência teve a participação de 126 pessoas às quais se juntaram personalidades da África do Sul, da CCDR-N, AICEP, Universidade do Minho, imprensa, re-


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presentantes de associações etc., num total de 140 pessoas durante os dois dias de congresso. A tecnologia, o design, o marketing e tradição foram os temas mais debatidos através de um fórum. Houve debates onde foram levantadas questões com as atuais oportunidades e estratégias de internacionalização. Houve ainda um desfile com coleções de empresas e designers, com atribuição de prémios às coleções que mais se destacaram pela originalidade. A AORP teve a oportunidade de ser parceira institucional do evento, cabendo-lhe uma intervenção de enquadramento sobre o papel da associação no panorama setorial, com especial enfoque na internacionalização.

* PROJETO “OURIVESARia EM AÇÃO” FORMAÇÃO PME – edição 2011/2012 Com a experiência de uma primeira edição entre os anos 2008/2010, em 2011, iniciámos esta edição 2011/2012 do Projeto “Ourivesaria em Ação” que é financiado a 100% pelo Programa Operacional Potencial Humano – Medida 3.1.1 Programa Formação PME Formação / Ação, contando com o apoio técnico como Organismo Intermédio da AEP – Associação Empresarial de Portugal. A intervenção estendeu-se, como demos já conta, durante o ano de 2011 e terminou em 30 de Junho de 2012, baseando-se num modelo de “FORMAÇÃO/ AÇÃO”. Este modelo tem por objetivo conduzir empresas a atingirem padrões de desempenho mais competitivos, recorrendo para o efeito a metodologias ativas e diversificadas, suportadas em atividades de formação dentro das próprias instalações da empresa e com um caráter fortemente individual e flexível, quer dizer feitas em conformidade com as necessidades específicas de cada uma das empresas participantes. Trata-se de uma intervenção direcionada para as empresas do setor da Ourivesaria e Relojoaria, liderada pela AORP. Este segundo projeto foi desenvolvido em 54 PME do setor da ourivesaria, contando com uma equipa de sete consultores de ligação, setenta e oito consultores e formadores. No saldo final do Projeto os dados de execução foram os seguintes: foram implementadas 1950 horas de consultoria e 3800 horas de formação, registando-se uma taxa de execução do projeto de 94,13%.

* GOLD WIN TOGETHER Prosseguindo a estratégia de geração de crescimento e rentabilidade sustentável para a ourivesaria nacional, a AORP entrou em velocidade cruzeiro na execução do projeto Gold Win Together, projeto iniciado em 2012, e com final previsto para 2013. O projeto tem o apoio do Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, inserido no âmbito do QREN. A iniciativa baseia-se na continuidade dos esforços para consolidar o novo paradigma de desenvolvimento que tem vindo a desenhar-se nos últimos anos na ourivesaria. A nova etapa, alicerçada na abertura ao conhecimento, à inovação e à melhoria contínua no acesso ao mercado consubstancia-se e divulga-se com este Gold Win Together, permitindo lançar no terreno ações que induzem simultaneamente a melhoria contínua nas práticas empresariais. O grosso das ações programadas consistiu neste primeiro ano no lançamento de uma imagem renovada, próxima do universo moda e de uma campanha de promoção internacional. Os resultados que têm vindo a ser desvendados ao longo do ano e continuarão em 2013, testemunham a evolução do setor de forma marcante e impactante, e permitem despertar o interesse do mercado e dos agentes mais dinâmicos pelo Made in


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Portugal. Destacámos algumas ações:

Portuguese Jewellery – Shaped with Love Foi criada uma nova imagem que serve para veicular uma recomposta dimensão de Portugal como criador de produtos de excelência na ourivesaria internacional. Permite um upgrade significativo na representação da moda portuguesa e a afirmação da vocação de Portugal enquanto produtor e criador de excelência. A campanha iniciada desenvolve as capacidades criativas do setor em termos de design, moda e qualidade, capacidades estas que até aos últimos anos eram pouco reconhecidas a nível internacional, e até a nível nacional. Com “Portuguese Jewellery - Shaped with Love” pretende-se solidificar a relação entre a ourivesaria nacional e o coração, como símbolo cultural da alma lusitana. Desvenda uma dimensão manual e única para cada uma das peças produzidas, modeladas ou criadas em Portugal. Ao mesmo tempo a imagem transmite as tendências do design internacional, e concilia audácia e exclusividade. O renovado espírito do Made in Portugal foi apresentado em vários suportes: gráfico; uma produção de moda, realizada pelo conceituado fotógrafo nortenho Cassiano Ferraz; e um stand de exibição, que acompanha a promoção nos principais eventos internacionais.

Pieces of Art Made in Portugal na Vogue Gioiello Na edição de Setembro de 2012, foi publicada na Vogue Gioilello uma publireportagem alusiva às produções nacionais. Esta divulgação permitiu à ourivesaria portuguesa alcançar uma cobertura mundial. Calcula-se uma distribuição de 300.000 exemplares! A revista que é distribuída nas bancas e nas principais feiras do setor, escolheu o tema “Pieces of Art Made in Portugal” para promover o produto português a nível mundial. Na campanha, o fotógrafo Enrico Suà Ummarino, forte conhecedor do universo da alta joalharia e das indústrias do luxo assinou as impactantes imagens e transferiu ao produto nacional uma nobreza de obra de arte. A contemporaneidade das joias foi combinada com um toque de tradição e de genuinidade portuguesa. O azulejo português, símbolo internacional do requinte da cultura e arte lusa foi embelezado pelas peças selecionadas através de um rigoroso processo de seleção. Nesta ocasião, 19 empresas representaram o que melhor se faz no Made in Portugal.

Promoção nos Principais Mercados de Exportação *Eclat de Mode - Bijorhca – Paris *Iberjoya – Madrid Um destaque especial no projeto para melhorar as condições de acesso das empresas aos mercados internacionais. Foi programado no sentido se intervir diretamente com ações de promoção nos principais mercados de exportação, França, Espanha, e também no mercado do norte da Europa através da Alemanha. A estratégia definida planeou a presença nas principais feiras para a difusão da campanha “Portuguese Jewellery – Shaped with Love” bem como uma campanha de promoção junto dos principais agentes setoriais nacionais. Foi na edição de julho da feira Eclat de Mode / Bijorhca que a AORP lançou estas iniciativas. O espaço de exibição que apresentou a nova imagem do Made in Portugal e uma seleção de peças representativas que atraíram fortemente o interesse de profissionais e compradores internacionais que visitam a Bijorhca. As marcas em exposição: Ana Ramalho, Iluminada Mendes, Gumus by António Marinho e Iglezia by Patrícia Iglesias. Repetimos a experiência na feira Iberjoya em Madrid, em Setembro, estando em exibição as empresas A. Godinho, Arpa, Góris, Gumus by António Marinho, Looxe Jewelry – Romantis, Luísa Pedroso, Mimata by Joana Mieiro, Minúcias Jóias, Oliveira’s, TMB.


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* III JORNADAS DE OURIVESARIA: ECO-INOVAÇÃO E OURIVESARIA No âmbito do projeto Ourivesaria On The Move, que terminou a sua execução no final de 2012, demos continuidade à realização das Jornadas de Ourivesaria, que desta vez tiveram como tema eco-inovação e ourivesaria. A ourivesaria ao encontro da inovação e da sustentabilidade, foi a ideia central da terceira edição das Jornadas de Ourivesaria, organizada no dia 29 de Novembro. Para esta 3ª edição das Jornadas deslocámos o evento para a Casa da Música, palco da renovação e conexão da Região Norte, e do Porto, com a criatividade e as correntes mais modernas do desenho global. Nesta ocasião o programa apresentado a mais de 70 participantes, foi ao encontro de possíveis e potenciais aplicações da eco-inovação no setor. O objetivo final continuou a ser o mesmo que em edições anteriores: despoletar renovadas dinâmicas de crescimento para a ourivesaria portuguesa. Eco-inovação significa criação de novos e mais competitivos produtos, processos, sistemas, serviços e procedimentos, de forma a satisfazer as necessidades humanas e permitir qualidade de vida às pessoas, com um life-cycle-product completo que permita a minimização da utilização dos recursos naturais por unidade de produção, bem como o mínimo de libertação de substâncias tóxicas. Com a temática apresentada, a AORP ambicionou ir mais além, tendo como intuito dar a conhecer o futuro da ourivesaria. A missão foi cumprida trazendo a sustentabilidade, o progresso, a ecologia, a criatividade, o design, a responsabilidade, a eficiência, o equilíbrio, a ecologia, a criatividade, o ambiente e a inovação para o discurso direto da ourivesaria nacional.

* Dia de Sto Eloy Já vem sendo tradição, a AORP celebrar o Dia de Sto. Eloy – Padroeiro dos Ourives, convidando os associados e família para assistirem à celebração da Santa Missa no Altar Privativo do Sto. Eloy, na Igreja de São Nicolau, no Porto, pelas 11h30, seguindo-se um almoço de confraternização e convívio na nossa sede, e 2012 não foi exceção. Este Dia de Sto. Eloy foi igualmente comemorado noutros pontos do nosso país, com especial destaque para as cidades de Gondomar, Guimarães e Póvoa do Lanhoso. Tal como no Porto, nestas três cidades as comemorações tiveram início com as celebrações religiosas às quais se seguiram almoços de confra-ternização.

* PORTOJÓIA O setor recebeu mais uma edição da PORTOJÓIA que, em 2012, teve lugar entre 19 e 23 de Setembro na EXPONOR. A associação esteve presente num stand institucional, composto por dezasseis vitrinas com peças de diversas empresas associadas, espaço que tem vindo a crescer de ano para ano, revelando o interesse neste modelo de exposição montado pela AORP. A AORP aproveita esta ocasião para estar junto dos expositores e visitantes promovendo os programas e as atividades em curso e sentindo o pulso ao setor.

* OURINDÚSTRIA A 14.ª edição da Ourindústria realizou-se de 22 a 25 de Março, no Multiusos de Gondomar “Coração de Ouro”. A AORP, parceira institucional esteve presente nesta feira ocupando um stand atra-


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tivo, apoiando e promovendo o setor da ourivesaria em Portugal e as atividades a desenvolver em seu benefício.

* Anuário

O projeto do Anuário da AORP continua a ser do interesse dos associados, na medida em que permite que estes divulguem os seus produtos, e que a informação seja amplamente difundida, dentro e fora de portas, a potenciais clientes. À semelhança dos anos anteriores, a edição de 2012/2013 do anuário foi lançado durante a realização da Portojóia, que prosseguiu e sedimentou a estratégia lançada que apostou numa imagem menos convencional e mais apelativa. Sendo uma peça vital para o funcionamento de negócio, cerca de 100 empresas escolheram este meio para publicitarem os seus produtos e marcas. O anuário foi distribuído a todos os expositores e visitantes da feira e depois enviado a mais de 3500 ourivesaria e instituições em redor da cadeia de valor do setor da ourivesaria, nacional e internacionalmente.

* CONTRATOS COLETIVOS DE TRABALHO

Atendo ao momento particularmente crítico da economia portuguesa e mundial, em sede de negociação de contratação coletiva, em 2012, não chegámos a acordo com as estruturas sindicais, no sentido da revisão dos contratos coletivos de trabalho.

* CINDOR – Centro de Formação Profissional da Indústria da Ourivesaria e Relojoaria

Durante o ano de 2012, esta foi em suma a atividade formativa do CINDOR, com efeitos para o setor da ourivesaria: Ano de 2012 - Execução Física dos Cursos da Área de Ourivesaria e Relojoaria Volume de Formação

Formandos

Total de Cursos

SISTEMA DE APRENDIZAGEM

Técnico de Joalharia / Cravador/a

46

43.892

5

CURSOS EFA

Técnico/a de Joalharia/Cravador/a

66

58.651

4

Técnico/a de Ourivesaria de Pratas Graúdas/Cinzelagem

15

13.341

1

Joalharia

185

6.989

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Cravação

17

377

1

Filigrana

22

477

1

CAD - Rhinoceros

57

2.470

5

Photoshop

72

1.798

5

Joalharia

38

1.591

3

Filigrana

16

400

1

Relojoaria

21

1.200

2

Modelação em Cera

37

1.324

3

FORMAÇÃO MODULAR

FORMAÇÃO MODULAR EXTRA CNQ

Refinação de Prata TOTAL

2

70

1

133.174

132.624

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* Parcerias Institucionais

Ao longo de 2012, a AORP estabeleceu, desenvolveu e reforçou várias parcerias na realização de ações setoriais. Destacámos algumas: APG – Associação Portuguesa de Gemologia – realização de cursos na área de gemologia PIN – Associação Portuguesa de Joalharia Contemporânea – divulgação das atividades da associação INCM – Departamento das Contrastarias – divulgação dos cursos de comercialização de artefactos, de ensaiador e de avaliador ESAD – divulgação de atividades da escola CONTACTO DE AUTOR – divulgação de ações ALQUIMIA – Escola de Joalharia – divulgação de ações ESCOLA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA ENGENHO E ARTE - Divulgação de ações

* Quantos somos

Associados em 31.12.2011 - 332 Demissões ao longo de 2012 - 38 Admissões em 2012 - 50 Associados no final do ano de 2012 - 344


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SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA No primeiro exercício deste novo mandato dos órgãos sociais que gerem a AORP, a grande nota em apreço é a de que a direção mantém o equilíbrio financeiro alcançado no ano de 2011, continuando a apresentar resultados positivos. Esta é a clara demonstração que o caminho para o equilíbrio financeiro está a ser feito de uma forma correta. Quando todos os indicadores exteriores se apresentam desfavoráveis, e o contexto económico é dos mais críticos, a AORP com políticas de gestão muito rigorosas e realistas, trabalha em contra ciclo, e apresenta soluções às empresas do setor que lhes permite reunir e executar um conjunto de medidas no sentido do desenvolvimento dos seus negócios. Assim, persistindo nesta senda da implementação de uma exploração sadia e compatível com os fins estatutários, foi possível neste exercício alcançar os objetivos de dinamização do tecido empresarial, com resultados positivos, que nos motivam. A utilização mais intensa de toda a estrutura associativa possibilitou a dupla concretização de apoio à modernização do setor através da execução de ações junto dos empresários participantes nas atividades desenvolvidas, ao mesmo tempo que a absorção dos custos estruturais permitiram a rentabilização da exploração. Por esta via se lutou e se contrariaram os ventos adversos que assolam a economia em geral e que criam o ambiente depressivo que a todos nos afeta. As ações de incentivo desenhadas e implementadas no âmbito desses programas, constituíram a oportunidade de facilitar a caminhada. Do aproveitamento dos meios disponibilizados, conjugado com o rigor e precisão que continuamente tem pautado a nossa gestão corrente, foi possível obter o resultado que as demonstrações financeiras explicitam. Nomeadamente, assinalamos o incremento do total dos rendimentos obtidos que alcançou a soma global de 625.545,31 euros, sendo notório o montante dos subsídios de apoio às ações de desenvolvimento setorial realizadas, recebido ou ainda apenas consignado, permitindo o equilíbrio de toda a exploração. É certo que o recrutamento de recursos externos para a realização dessas ações junto das empresas sofreu também o correspondente agravamento, mas é positivo o resultado global, especialmente considerando o evidente benefício proporcionado ao setor que nos cabe dinamizar. Quanto ao balanço, sublinha-se o aumento do seu ativo corrente que integra ainda verbas relativas a apoios a receber, com as quais será possível um maior ajustamento do passivo. Com melhorias na sua estrutura geral, nomeadamente na sua relação entre o passivo corrente e ativo corrente, vai-se retomando o equilíbrio que constituirá o garante de uma situação patrimonial conducente à obtenção de novos patamares de realização dos objetivos propostos de mais eficaz presença junto do setor da ourivesaria que é nossa missão representar. O resultado líquido do período apresenta-se positivo em 29.174,64 euros e propõe-se que seja afetado a resultados transitados.


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BALANÇO - ATIVO 31 de Dezembro de 2012

NOTAS

ATIVO NÃO CORRENTE

VALORES EM €

2012

2011

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

7.1

291.926,52

281.916,02

PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

7.2

235.937,44

246.259,09

527.863,96

528.175,11

Ativos intangíveis Investimentos financeiros

3.2

Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/ membros TOTAL DO ATIVO NÃO CORRENTE ATIVO CORRENTE INVENTÁRIOS

10.1

5.227,90

6.028,65

Clientes e utentes

17.1

35.636,62

20.964,59

17.6

129.297,15

117.074,05

17.2.1

10.301,03

9.190,35

5

41.643,76

10.402,97

TOTAL DO ATIVO CORRENTE

222.106,46

163.660,61

TOTAL DO ATIVO

749.970,42

691.835,72

Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/ membros Outras contas a receber Diferimentos Outros ativos financeiros Caixa e depósitos bancários


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BALANÇO - FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO 31 de Dezembro de 2012

VALORES EM €

2012

FUNDOS PATRIMONIAIS

Fundos

2011

17.7.1

99.759,58

99.759,58

17.7.1

-273.864,92

-304.701,32

17.7.1

668.149,13

668.149,13

Excedentes técnicos Reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Excedentes de revalorização Outras variações nos fundos patrimoniais 494.043,79

463.207,39

Resultado líquido do período

17.7.1

29.174,64

30.836,40

Total dos Fundos patrimoniais

17.7.1

523.218,43

494.043,79

0,00

0,00

63.463,68

17.323,07

PASSIVO NÃO CORRENTE: PROVISÕES FINANCIAMENTOS OBTIDOS RESPONSABILIDADES POR BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO OUTRAS CONTAS A PAGAR

PASSIVO CORRENTE: FORNECEDORES

17.4

ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E UTENTES

17.1

1.062,75

ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

17.5

5.896,79

4.535,69

9

60.000,00

86.000,00

17.2.2

4.041,78

9.315,99

17.3

92.286,99

80.617,18

TOTAL DO PASSIVO

226.751,99

197 791,93

Total dos Fundos patrimoniais e do Passivo

749.970,42

691.835,72

Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/ membros FINANCIAMENTO OBTIDOS DIFERIMENTOS OUTRAS CONTAS A PAGAR OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS


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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 31 de Dezembro de 2012

Notas

RUBRICAS - RENDIMENTOS E GASTOS VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS SUBSÍDIOS, DOAÇÕES E LEGADOS À EXPLORAÇÃO

VALORES EM €

2012

2011

19.1

187.954,35

120.611,52

11

376.384,33

268.342,12

-800,75

-64,72

GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS VARIAÇÃO NOS INVENTÁRIOS DA PRODUÇÃO TRABALHOS PARA A PRÓPRIA IDENTIDADE Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas

10.1

Fornecimentos e serviços externos

20

-443.949,56

-278.665,97

Gastos com o pessoal

18

-103.436,90

-76.193,44

Outros rendimentos e ganhos

22

61.206,63

58.406,08

OUTROS GASTOS E PERDAS

21

-14.073,93

-35.584,23

63.284,17

56.851,36

-30.353,12

-21.762,54

32.931,05

35.088,82

-3.756,41

-4.252,42

29.174,64

30.836,40

0,00

0,00

29.174,64

30.836,40

Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Outras imparidades (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor

RESULTADOS ANTES DE DEPRECIAÇÕES, GASTOS DE FINANCIAMENTO E IMPOSTOS GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E DE AMORTIZAÇÃO

7

IMPARIEDADE DE INVESTIMENTOS DEPRECIÁVEIS/AMORTIZÁVEIS (PERDAS/REVERSÕES) RESULTADO OPERACIONAL (ANTES DE GASTOS DE FINANCIAMENTO E IMPOSTOS) JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

9

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

16


21

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 31 de Dezembro de 2012

NOTAS

VALORES EM €

2012

2011

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de Clientes pagamentos a Fornecedores Pagamentos ao Pessoal Caixa gerada pelas operações

171.486,73

111.074,61

-397.808,93

-262.379,79

-99.249,00

-75.332,72

-325.571,20

-226.637,90

336.197,56

194.285,61

10.626,36

-32 352,29

-10.693,97

-18.253,2

61.064,81

58.309,95

Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) Atividades de Investimento Pagamentos respeitantes a : Ativos fixos tangíveis

Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Recebimentos provenientes de : Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros OUTROS ATIVOS SUBSÍDIOS AO INVESTIMENTO JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES

16,13

DIVIDENDOS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (2)

50.370,84

40.072,88

Financiamentos obtidos

-26.000,00

-12.000,00

JUROS E GASTOS SIMILARES

-3.756,41

-4.252,42

-29.756,41

-16.252,42

31.240,79

-8 531,83

10.402,97

18.934,8

41.643,76

10.402,97

Atividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de Capital Próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a:

Dividendos Redução de capital e de outros instrumentos de Capital Próprio Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3)

Variação de Caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

5


22


23

Anexo às demonstrações financeiras 1.

IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

A ASSOCIAÇÃO DE OURIVESARIA E RELOJOARIA DE PORTUGAL é uma Associação Patronal, sem fins lucrativos, com sede na Avenida Rodrigues de Freitas, 204, cidade do Porto, tem como objetivos principais a defesa dos interesses dos seus associados e o desenvolvimento tecnológico do setor de ourivesaria.

2.

REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos da Associação e de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) previstos no Decreto-Lei nº 36-A/2001 de 9/3 e Portaria nº 105/2011, de 14/3. O conjunto de normativos que integram o ESNL foi utilizado pela primeira vez em 2011 para a elaboração de demonstrações financeiras completas, passando a constituir o referencial de base para os períodos subsequentes. Estas normas foram ainda aplicadas ao período iniciado em 01 de Janeiro de 2010, de forma a garantir a necessária expressão e apresentação para efeitos comparativos. As demonstrações financeiras foram elaboradas com um período de reporte coincidente com o ano civil e com expressão dos respetivos montantes em euros. 2.2 INDICAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DA NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA PARA AS ENTIDADES DO SETOR NÃO LUCRATIVO (ESNL) QUE, EM CASOS EXCEPCIONAIS, TENHAM SIDO DERROGADAS Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas quaisquer disposições da normalização contabilística para as entidades do setor não lucrativo (ESNL) que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que pudessem colocar em causa a imagem verdadeira e apropriada que devem transmitir aos interessados pelas informações disponibilizadas. 2.3 INDICAÇÃO E COMENTÁRIO DAS CONTAS DO BALANÇO E DA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CUJOS CONTEÚDOS NÃO SEJAM COMPARÁVEIS COM OS DO PERÍODO ANTERIOR Os conteúdos das contas do Balanço e da Demonstração dos Resultados são comparáveis na sua totalidade com o período anterior. As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo indicação contrária.

3.

PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Os ativos fixos tangíveis registados ao seu custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios geralmente aceites em Portugal até aquela data, deduzido de depreciações acumuladas. O custo de aquisição inclui o preço de compra do ativo, as despesas diretamente imputáveis à sua aquisição e os encargos suportados com a preparação do ativo para que se encontre na sua condição de utilização. Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vida útil ou a capacidade produtiva dos ativos, são reconhecidos no custo do ativo. Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são reconhecidos como gastos do período em que são incorridos. As vidas úteis estimadas para os ativos fixos tangíveis mais significativos são conforme segue:


24

ANOS Edifícios e outras construções

10-50

Equipamento básico

5-10

Equipamento administrativo

5-10

Outros

7-10

As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta, em conformidade com o período de vida útil estimado, em sistema de duodécimos. Os ganhos ou perdas na alienação dos ativos são determinados pela diferença entre o valor de realização e o valor contabilístico do ativo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados. 3.2 INVESTIMENTOS FINANCEIROS Os investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição ou, no caso dos empréstimos concedidos, ao custo. Sempre que existam indícios de que o ativo possa estar em imparidade e a mesma se confirme, é registada a respetiva perda por imparidade. 3.3 IMPARIDADE DE ATIVOS A Associação avalia, à data de balanço, se há algum indício de que um ativo possa estar em imparidade. Sempre que a quantia escriturada pela qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis”. 3.4 LOCAÇÕES Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como ativo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos” e os juros incluídos no valor das rendas e a depreciação do ativo são registados como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. 3.5 INVENTÁRIOS As matérias-primas, subsidiárias e de consumo e as mercadorias encontram-se valorizadas pelo custo ou valor realizável liquido, no caso de este ser inferior. É utilizado o “Custo médio” como método de custeio. Os gastos relativos aos inventários vendidos são registados no mesmo período de reporte em que o rédito é reconhecido. 3.6 CUSTO DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o regime do acréscimo. 3.7 INSTRUMENTOS FINANCEIROS 3.7.1 Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas ao custo e apresentadas no balanço, deduzidas de eventuais perdas por imparidade, de forma a refletir o seu valor realizável líquido. As perdas por imparidade são registadas, sempre que exista evidência objetiva de que os mesmos não são recuperáveis, conforme os termos iniciais da transação. As perdas por imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados, em “Imparidade de dívidas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam.


25

3.7.2 Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo ao custo, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou mais de um ano, respetivamente. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração. 3.7.3 Dívidas a terceiros As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros que não vencem juros são registadas ao custo. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração. 3.7.4 Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da forma legal que assumem. 3.7.5 Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos à ordem que sejam imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor. 3.8 PROVISÕES As provisões são reconhecidas quando a Associação tem: i) uma obrigação presente legal ou construtiva resultante de eventos passados; ii) para a qual é mais provável de que seja necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e iii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a empresa divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota. As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios estimados para liquidar a obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que reflete a avaliação de mercado para o período do desconto e para o risco da provisão em causa. 3.9 REGIME DE ACRÉSCIMO Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outras contas a receber e a pagar” ou “Diferimentos”. 3.10 CRÉDITO O crédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo à venda de produtos e/ou serviços no decurso normal da atividade da Associação. O rédito é registado líquido de quaisquer impostos e descontos comerciais e quando todos os riscos e vantagens da propriedade foram transferidos para o adquirente dos bens ou com referência à fase de acabamento dos serviços prestados. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a entidade e o seu montante possa ser valorizado com fiabilidade. 3.11 SUBSÍDIOS DO GOVERNO Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe uma garantia razoável de que irão ser recebidos e que a entidade cumprirá as condições


26

exigidas para a sua concessão. Os subsídios não reembolsáveis associados com ativos fixos tangíveis e intangíveis estão registados nos capitais próprios como outras variações nos fundos patrimoniais, e deverão ser transferidos numa base sistemática para a conta de Imputação de subsídios para investimentos à medida que forem contabilizadas as depreciações/amortizações do investimento a que respeitam. 3.12 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO O imposto sobre o rendimento do período compreende os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre o rendimento são registados na demonstração dos resultados, exceto quando estão relacionados com itens que sejam reconhecidos diretamente nos capitais próprios. O valor de imposto corrente a pagar, é determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor e tendo em conta a especificidade do objecto social da Associação e respetivo apuramento da matéria coletável. Os impostos diferidos são reconhecidos usando o método do passivo com base no balanço, considerando as diferenças temporárias resultantes da diferença entre a base fiscal de ativos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras. Os impostos diferidos são calculados com base na taxa de imposto em vigor, ou já oficialmente comunicada à data do balanço e que se estima seja aplicável na data da realização dos impostos diferidos ativos ou na data do pagamento dos impostos diferidos passivos. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos na medida em que seja provável que existam lucros tributáveis futuros disponíveis para a utilização da diferença temporária. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto as relacionadas com: i) o reconhecimento inicial do goodwill; ou ii) o reconhecimento inicial de ativos e passivos, que não resultem de uma concentração de atividades, e que à data da transacção não afetem o resultado contabilístico ou fiscal. 3.13 BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários, retribuições eventuais por trabalho extraordinário, prémios de produtividade, subsídio de alimentação, subsídio de férias e de Natal, e quaisquer outras retribuições adicionais decididas pontualmente pelo órgão de gestão. Para além disso, são ainda incluídas as contribuições para a Segurança Social de acordo com a incidência contributiva decorrente da legislação aplicável, as faltas autorizadas e remuneradas e, ainda, eventuais participações nos lucros e gratificações, desde que o seu pagamento venha a decorrer dentro dos 12 meses subsequentes ao encerramento do período. As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no período em que os serviços são prestados, numa base não descontada, por contrapartida do reconhecimento de um passivo que se extingue com o pagamento respetivo. De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias relativo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de Dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período seguinte, pelo que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente referido. Os benefícios decorrentes da cessação do emprego, quer por decisão unilateral da Empresa, quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos no período em que ocorrerem. 3.14 EVENTOS SUBSEQUENTES Os eventos subsequentes ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da empresa. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram


27

após a data do balanço (“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materialmente relevantes, são divulgados no anexo. 3.15 OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES a) Fluxos de caixa A Associação classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os montantes de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros instrumentos financeiros com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. b) Principais fontes de incerteza As estimativas de valores futuros que se justificaram reconhecer nas demonstrações financeiras refletem a evolução previsível da Associação no quadro do seu planeamento estratégico e as informações disponíveis face a acontecimentos passados e a situações equivalentes de outras associações do setor, não sendo previsível qualquer alteração significativa deste enquadramento a curto prazo que possa pôr em causa a validade dessas estimativas ou implicar um risco significativo de ajustamentos materialmente relevantes nas quantias escrituradas dos ativos e passivos no próximo período. 3.16 JUÍZOS DE VALOR QUE O ÓRGÃO DE GESTÃO FEZ NO PROCESSO DE APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E QUE TIVERAM MAIOR IMPACTO NAS QUANTIAS RECONHECIDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras da Associação são continuamente avaliados, representando à data de cada relato a melhor estimativa da Direção, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acredita serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que tinham sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de ativos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que seguem: - Vidas úteis dos ativos tangíveis, nomeadamente edifícios; - Registo de provisões e perdas por imparidade; 3.17 PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Associação. Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos existentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no anexo. 4.

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS

Não ocorreram durante o exercício alterações de políticas contabilísticas nem erros materiais relativos a períodos anteriores.


28

5.

FLUXOS DE CAIXA

Decomposição dos valores inscritos nas rubricas Caixa e Depósitos bancários em 31.12.2012 e 31.12.2011:

31.12.2012 Caixa

31.12.2011 218.49

419.87 9.983.10

Depósitos à ordem

21.425.27

Depósitos a prazo

20.000.00

TOTAL

41.643.76

10.402.97

6.

ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS

A Associação não detém ativos fixos intangíveis, nem incorreu em gastos no exercício de 2012 que cumpram as condições de reconhecimento e identificabilidade de ativos com estas características.

7.

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS E PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

TERRENOS

7.1 ATIVO FIXO TANGÍVEL Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2012 os movimentos registados em rubricas do ativo fixo tangível foram como segue:

EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES

EQUIPAMENTO BÁSICO

EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE

EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

974.606,86

88.253,29

272,47

204.460,92

29.959,05

1.316.102,77

738 146,57

88.100,56

272,47

202.777,87

4.888,78

1.084.186,25

236.460,29

152,73

0

1.683,05

25.070,27

281.916,02

2.816,70

30.041.97

241.16

1.828.99

20.031,47

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES

TOTAL

1 de Janeiro de 2012 Custodeaquisição / reavaliado

18.549,68

Depreciações acumuladas Valor líquido

18.549,68

31 de Dezembro de 2012 Adições

27.225.27

Alienações Transferências e abates Depreciações exercício

17.884.98

76.34

18.549,68

245.800,58

76.39

0

1.441.89

26.057.98

291.926,52

18.549,68

1.001.832,13

88.253,29

272.47

204.460.92

32.775.75

1.346.144,24

756.031,55

88.176.90

272.47

203.019.03

6.717.77

1.054.217,72

245.800,58

76.39

0

1.441.89

26.057.98

291.926,52

Depreciações alienações Dep. transf. e abates Valor líquido 31 de Dezembro de 2012 Custodeaquisição / reavaliado Depreciações acumuladas Valor líquido

18.549,68


29

No período não existem indícios de perdas de imparidade. As depreciações dos ativos fixos tangíveis estão reconhecidas na rubrica “Depreciações do exercício” da demonstração dos resultados pela sua totalidade. A Associação dispõe dos seguintes bens do património histórico, artístico e cultural, valorizados ao preço de custo ou do custo reavaliado: - Peças de museu em metais preciosos no valor de 23.204,12; - Biblioteca no valor de 599,38.

7.2 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2012 os movimentos registados na rubrica das propriedades de investimento foram como segue:

TERRENOS

EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES

EQUIPAMENTO BÁSICO

EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE

EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES

TOTAL

1 de Janeiro de 2012 Custodeaquisição / reavaliado

17.609,53

478.002,44 249.352,88

249.352,88

17.609,53

228.649,56

246.259,09

10.321,65

10.321,65

17.609,53

218.327,91

235.937,44

17.609,53

478.002,44

495.611,97

259 674,53

1.054.217,72

218.327,91

235.937,44

Depreciações acumuladas Valor líquido

495.611,97

31 de Dezembro de 2012 Adições Alienações Transferências e abates Depreciações exercício Depreciações alienações Dep. transf. e abates Valor líquido 31 de Dezembro de 2012 Custodeaquisição / reavaliado Depreciações acumuladas Valor líquido

17.609,53

As propriedades de investimento são constituídas por terreno e edifício cujos fins são a obtenção de rendas e/ou valorização do capital investido e não para uso na produção ou fornecimento de bens. Serviços, ou para fins administrativos ou para venda no decurso da atividade corrente dos negócios. O modelo aplicado foi o custo e o justo valor avaliado tendo em conta os valores correntes de mercado, com ponderação de parâmetros correlacionados com a qualidade e o grau de conservação da construção, acessibilidade, visibilidade, proximidade de centros urbanos, equipamentos sociais e disponibilidade de meios de transporte.


30

A Associação estima que o justo valor se situa entre os valores de 400.000,00 euros e os 500.000,00 euros. A depreciação foi aplicada pelo método da linha reta.

7.3 GASTOS DE DEPRECIAÇÃO Gastos

Reversões de depreciação e amortização

2012

2011

Gastos

Propriedades de investimento

10.321.65

5.636.82

Gastos

Ativos fixos tangíveis

20.031.47

16.125.72

30.353.12

21.762.54

Saldo Final

Não foi efetuada qualquer revalorização dos ativos fixos ou propriedades de investimento. 8.

ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS

A Associação não celebrou contratos de locação financeira

9.

CUSTO DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

O detalhe dos financiamentos obtidos quanto ao prazo (corrente e não corrente) e por natureza de empréstimo, no final do período e maturidade, bem como dos juros suportados, é como segue:

DESCRIÇÃO Empréstimos Bancários

CORRENTE (até 1 ano)

MAIS DE 1 ANO

TOTAL

JUROS SUPORTADOS

60.000,00

60.000,00

3.756,41

60.000,00

60.000,00

3.756,41

Locações Financeiras Letras Descontadas Empréstimo do IEFP Financiamentos obtidos 10.

INVENTÁRIOS

10.1 QUANTIA DE INVENTÁRIOS RECONHECIDA COMO UM GASTO DURANTE O PERÍODO O custo dos inventários reconhecidos, em 2012, como gasto e incluído na rubrica “Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” totalizou 800,75 euros, conforme se evidencia abaixo: 2012 Matérias primas, subsidiárias E DE consumo Inventário inicial Compras

6.028,65 0

Reclassificação e Regularização de Inventários Inventário Final Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

5.227,90 800,75


31

11.

RÉDITO

Réditos reconhecidos no período Vendas Prestação de Serviços Quotizações e Jóias

1.675,00 186.279.35 66.015.30

Feiras e cedência de instalações

117.264.05

SUB TOTAL

187.954.35

Subsídios e Doações

376.384,33

Subsídios do Estado e Outros Entes Públicos

376.384,33

SUB TOTAL

376. 384,33

Total

564.338,68

12.

PROVISÕES, PASSIVOS CONTIGENTES E ATIVOS CONTIGENTES

As políticas contabilísticas de reconhecimento de provisões estão explicitadas no ponto 3.8 do presente anexo. A Associação não reconheceu Provisões nem passivos nem ativos contingentes nas demonstrações financeiras e é reduzido o grau de previsibilidade e probabilidade de influxos ou exfluxos de recursos além dos identificados e reconhecidos.

13.

SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS

13.1 DO GOVERNO A Associação reconheceu como proveito do período, ao justo valor, subsídios provenientes de Organismos estatais no montante de 376.384,33 euros para apoio aos programas que desenvolveu no âmbito do desenvolvimento das competência da indústria de ourivesaria, os quais foram afetados às seguinte rubricas: Programa PME

199.823,84

Programa Ourivesaria On The Move

32.164,51

Programa QREN Gold Win Together

144.395,98

TOTAL

376.384,33

Destes programas beneficiaram as empresas que se acolheram ações de modernização nas suas instalações, ministradas por formadores credenciados, tendo-se satisfeito todas as condições correspondentes. Quanto as subsídios reconhecidos mas ainda não recebidos existem garantias razoáveis de que serão recebidos. 14.

EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO

Todos os ativos, passivos, rendimentos ou gastos reconhecidos nas demonstrações financeiras foram inicialmente expressos em euros.

15.

ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

Não ocorreram acontecimentos materialmente relevantes após a data do balanço. As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção da Associação em abril de 2013, para posterior apresentação à Assembleia Geral.

16.

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A Associação encontra-se abrangida pelo artigo 55º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, gozando da isenção do Imposto sobre o rendimento excepto no que respeita a rendimentos comerciais ou agrícolas e rendimentos de capitais. A atividade comercial exercida, não abrangida pela isenção, não gerou rendimentos sobre os quais devam ser pagos impostos sobre os rendimentos, pelo que não foi reconhecida qualquer quantia para este fim.


32

17.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

17.1 CLIENTES Em 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a decomposição da rubrica de Clientes, é como se segue: 2012 Clientes c/ gerais nacionais

2011 35.636,62

20.964,59

Clientes cobrança duvidosa

37.729,10

37.729,10

73.635,72

58.693,59

Imparidade

37.729,10

37.729,10

Total Clientes

35.636,62

20.964,59

1 062,75

0

Clientes c/ gerais comunitários Clientes c/ gerais outros países Clientes títulos a receber

Adiantamentos de Clientes

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor.

17.2 DIFERIMENTOS 17.2.1 Ativos Em 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a Associação tem registado na rubrica de diferimentos ativos os seguintes saldos: 2012 Seguros

2011 563,77

37,00

Outros

9.737,26

9.153,35

TOTAL

10.301,03

9.190,35

17.2.2 Passivos 2012 Rendas a Reconhecer

2011 4.041,78

9.315,99

17.3 OUTRAS CONTAS A PAGAR Em 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a decomposição da rubrica de Outras contas a pagar, é como segue: 2012

2011

Fornecedores de Imobilizado

19.348,00

13.099,50

Credores p/acréscimo de gastos

16.831,00

12.643,10

Credores diversos

56.107,99

54.874,58

Total Outras Contas a Pagar

92.286,99

80.617,18

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor.


33

17.4 FORNECEDORES Em 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os saldos de fornecedores dizem respeito a: 2012 Fornecedores c/ gerais nacionais

2011 58.880,18

16.323,07

4.583,50

1.000,00

63.463,68

17.323,07

Fornecedores comunitários Fornecedores países terceiros Fornecedorescontatítulosapagar Total Fornecedores

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor.

17.5 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os saldos com o Estado são os seguintes: 2012 Devedor

2011 Credor

Devedor

Credor

Imposto s/rendimento - IRC

0

0

Imposto s/rendimento - IRS

1.979,88

802,45

Imposto s/valor acresc. - IVA

1.911,71

2.754,76

Contrib. p/segurança social

2.005,20

978,48

Outros Impostos

0

TOTAL

0

0

5.896,79

0

4.535,69

17.6 OUTRAS CONTAS A RECEBER Em 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os saldos com outros devedores são os seguintes: 2012 Devedor Devedores por acresc.rendim. Outros devedores TOTAL

2011 Credor

Devedor

Credor

128.586,15

0

117.074,05

0

711,00

0

0

0

117.074,05

0

129.297,15

17.7 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS 17.7.1 Fundos patrimoniais Movimentos nas contas de Fundos patrimoniais ocorridos no período.


34

DESCRIÇÃO

SALDO INICIAL

Fundos

DÉBITO

CRÉDITO

SALDO FINAL

99.759,58

99.759,58

Excedentes Técnicos Reservas: Reservas legais Outras Reservas Resultados transitados

-304.701,32

Excedentes de revalorização

30.836,40

-273.864,92

668.149,13

668.149,13

Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado líquido do período TOTAL

30.836,40

30.836,40

29.174,64

29.174,64

494.043,79

30.836,40

60.011,04

523.218,43

18.

BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Os benefícios dos empregados foram como segue: 2012

2011

Remunerações Órgãos Sociais

0

Pessoal

88.097,17

64.111,07

Sub-total

88.097,17

64.111,07

14.706,46

9.675,51

633,27

702.98

15.339,73

12.082,37

103.436,90

76.193,44

Encargos Sociais Encargos sobre remunerações Seguro acidentes de trabalho Outros Sub-total TOTAL

1.703,88

Durante o ano de 2012, o número médio de pessoas ao serviço da Associação foi de 5, tendo sido também de 5 em 2011. Os órgãos sociais estão eleitos, em Assembleia Geral de 27 de Setembro de 2012, para o triénio 2012/2014 e têm o seguinte elenco: A Direção é composta por cinco membros efetivos e três suplentes; a Mesa da Assembleia Geral é composta por três elementos; o Conselho Fiscal conta igualmente com três membros efetivos e três suplentes e o Conselho Geral é composto por nove elementos. 19.

COMPRAS, VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS

19.1 VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS O montante de vendas e serviços prestados reconhecidos na demonstração dos resultados, é detalhado como segue:


35

2012

2011

VENDAS Mercado interno

1.675,00

112,49

1.675,00

112,49

183.279,35

120.489,03

Mercado comunitário Mercado extra-comunitário TOTAL SERVIÇOS PRESTADOS Mercado interno Mercado comunitário

10,00

Mercado extra-comunitário TOTAL

183.279,35

120.499,03

TOTAL VENDAS E SERV. PRESTADOS

184.954,35

120.611,52

19.2 COMPRAS No período não foram reconhecidas quaisquer compras. 20.

FORNECIMENTO E SERVIÇOS EXTERNOS

O detalhe dos gastos com fornecimentos e serviços externos é como segue: 2012 Subcontratos

2011 0

0

Trabalhos especializados

235.449,84

107.255,28

Publicidade

111.185,48

37.214,72

131,50

172,15

Vigilância e Segurança Honorários

9.205,72

40.955,00

Conservação e reparação

5.286.25

5.279,06

Despesas bancárias

2.981,57

2.279,19

Ferramentas utensílios

1 .561,19

2.372,86

Outros materiais

8.362,34

4.001.40

Electricidade

4.901,26

3.500,18

0

947,00

Combustíveis Limpeza Higiene e Conforto Deslocações,estadasetransportes Rendas e alugueres Comunicações Seguros Despesas representação

521,95

440,39

38.252,37

40.035,71

2.035,91

17.977,44

15 .912,73

11.045.16

1.596,03

1.627,98

471,00

0

Outros

6.094,42

3.562,45

TOTAL

443.949,56

278.665,97

21.

OUTROS CUSTOS E PERDAS

2012 Impostos Correcções rel per anter Quotizações

2011 5.995,05

6.815,96

783,74

25.622,27

7.290,00

2.146,00

Outros

5, 00

1.000,00

TOTAL

14 073,93

35.584.23


36

22.

OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

2012 Rendas prediais Correcções rel per anter

2011 61.064,81

57.326,34

141,82

983,61

61.206,63

58.406,08

Outros Total

96,13

23.

DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

Nos termos do nº 21 do DL 411/91 de 17/10, informa-se que em 31 de Dezembro de 2012 a Associação não tem dívidas em mora à Segurança Social. Nos termos do DL 534/80 de 7/11, informa-se que em 31 de Dezembro de 2012 não existem dívidas em mora ao Estado e Trabalhadores.

24.

CONTINGÊNCIAS E GARANTIAS 24.1 PASSIVOS CONTINGENTES PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2012 a Associação não tinha processos em curso que possam ser avaliados como passivos contingentes.

24.2 GARANTIAS Não foram prestadas garantias bancárias. 25.

REMUNERAÇÕES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Não foram atribuídas aos órgãos sociais quaisquer remunerações no decorrer do ano 2012.


37


Nos termos do disposto nos nossos Estatutos, procedeu este Conselho à análise do Relatório das Atividades Associativas e das Contas relativos ao exercício findo em trinta e um de Dezembro de dois mil e doze. Feita a análise dos mesmos, constata-se que no referido exercício houve um resultado líquido positivo de 29.174,64 euros. É com grande satisfação que continuámos a verificar que a estratégia desenvolvida na gestão da vida associativa, levada a cabo pelos atuais órgãos sociais, revela os seus frutos. Acreditamos que chegámos ao desejado equilíbrio, que permite à associação continuar o seu percurso de dedicação ao setor da ourivesaria. A aposta no investimento em projetos que trazem benefícios claros para a ourivesaria, como seja o Formação PME - Ourivesaria em Ação, o Ourivesaria On The Move e o Gold Win Together, revelam-se apostas seguras e ganhadoras. Em 2012 regista-se com agrado a manutenção duma ótima rentabilização do património predial da associação, estando ocupados todos os espaços que a AORP tem disponíveis para arrendar. Salientamos com agrado a recuperação das salas do segundo andar do edifício sede da AORP e a cedência desses espaços, rentabilizando o investimento, e tornando o edifício vivo e movimentado. Entendemos que o mandato novo desta direção merece elogio, para além da recuperação total do prejuízo, atingido plenamente em 2011, mantém-se agora em 2012 na senda dos ganhos. Estamos certos que o caminho da AORP é este, que com a participação dos associados continuará este percurso de forma equilibrada. Não podemos deixar uma palavra de louvor neste parecer para a equipa interna da AORP, que com esforço e dedicação a que já nos habituaram, em 2012 continuaram a demonstrar brio e empenho no exercício do trabalho em prol da vida associativa, e por isso a eles lhes prestamos o nosso agradecimento. Posto isto, o Conselho emite o parecer de que o Relatório e as Contas merecem a aprovação dos senhores associados. Porto, 23 de abril 2013 António Moutinho Presidente do Conselho Fiscal


AORP - ASSOCIAÇÃO DE OURIVESARIA E RELOJOARIA DE PORTUGAL Av. Rodrigues de Freitas, 204 | 4000-416 Porto T. +351 225 379 161/2/3 | F. +351 225 373 292 geral@aorp.pt | www.aorp.pt CAPA Fotografia | Orlando Gonçalves Pulseira e Anel | Miguel Sereno Colar | Bruno da Rocha Vestido | Elizabeth Teixeira



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