CICLO ELEITORAL 2017 e ELEIÇÃO PARLAMENTAR ANTECIPADA 2018 Timor-Leste
CICLO ELEITORAL 2017 e ELEIÇÃO PARLAMENTAR ANTECIPADA 2018 Timor-Leste
Nota Técnica ISBN 978-989-20-8770-2 Publicado por Ministério da Administração Estatal Secretariado Técnico da Administração Eleitoral Com fundos de Governo da República Democrática de Timor-Leste (RDTL) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Responsável Acilino Manuel Branco Coordenação Andres del Castillo Rui Sá Pinto Correia Foto da Capa/ Design Rochan Kadariya Gráficos e Tabelas Rui Sá Pinto Correia
Revisão Andres del Castillo Mara Sá Bernardes Inês Narciso Fotos Lucas Humberto Mendonça Rui Sá Pinto Correia Rochan Kadariya Tito Filipe Yuichi Ishida
Apoio Túlia Onorina Andrade Leonardo Amaral Elvis dos Santos Caeiro Lopes Augusto Filipe Gama Karceres Ximenes Domingos Bernabe Pires Moniz Cláudio Araújo Yuli Fernandes Carmélia Pinto da Cruz Cesarina Cunha Ines Narciso Mara Sá Bernardes Nelson Silva José Luis Goia Tiragem 500 Edição Díli, Timor-Leste, Outubro de 2018 Contactos Tel. +670 3317445 Fax: +670 3331126 website: www.stae-tl.org
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UNDP Timor-Leste Republic of Korea
From the People of Japan
Índice Introdução e Agradecimentos
1
Breve apontamento histórico de Timor-Leste
3
Da pré-história à presença portuguesa
3
Proclamação da independência e ocupação indonésia
4
A consulta popular de 30 de Agosto de 1999 e a restauração da independência
5
O País
6
Ficha breve (Dados Gerais) sobre Timor-Leste
6
Organização geográfica e administrativa
7
Lista de Municípios / RAEOA e Postos Administrativos
8
Condicionantes Geográficas
9
Demografia e ocupação humana
10
Redes de transportes
11
Processos Eleitorais Anteriores
12
Sistema eleitoral, eleitores e recenseamento em Timor-Leste
36
Sistema Eleitoral
36
Eleitores
36
O cartão de identificação Eleitoral
37
O recenseamento eleitoral em Timor-Leste
38
Ciclo Eleitoral 2017
41
Eleição Presidencial 2017 [20 de Março]
48
Eleição Parlamentar 2017 [22 de Julho]
60
Eleição Parlamentar Antecipada 2018 [12 de Maio] Recenseamento e actualização da base de dados
72 73
Eleitores para a eleição Parlamentar Antecipada 2018
76
Evolução do número de eleitores recenseados [1999-2018]
78
A Consulta Popular de 30 de Agosto de 1999
14
A Assembleia Constituinte de 30 de Agosto de 2001
15
Eleição Presidencial de 14 de Abril de 2002
16
Eleições de Chefe de Suco e de Conselho de Suco 2004-2005
17
Eleições Presidenciais e Parlamentares de 2007
18
Eleições de Chefe de Suco e de Conselho de Suco 2009
19
Eleições Presidenciais e Parlamentar 2012
20
Apresentação das Listas
87
Eleição Parlamentar 2012 [7 de Julho de 2012]
21
Admissão de candidaturas
87
Eleições das Lideranças Comunitárias 2016
22
Sorteio
87
Lista das coligações partidárias e partidos políticos
88
Legislação e quadro jurídico eleitoral
24
Órgãos Eleitorais
28
Secretariado Técnico da Administração Eleitoral
28
Comissão Nacional de Eleições
33
Supremo Tribunal de Justiça / Tribunal de Recurso
35
Educação de votantes, capacitação e formação de oficiais eleitorais
79
Logística e Operações
82
Admissão das listas das candidaturas dos partidos e coligações
87
Boletim de voto
89
Centros de Votação e Estações de Voto
90
Campanha Eleitoral
92
Dia Eleitoral
92
Abertura dos Centros de Votação e Estações de Voto
93
Votação
94
Encerramento
97
Contagem Inicial, Apuramento Municipal e Nacional
97
Resultados
98
Resultados Provisórios
99
Recursos e Reclamações
122
Resultados definitivos da Eleição Parlamentar Antecipada 2018
123
Dados referentes à participação / abstenção, votos brancos e nulos
126
Critério de eleição e conversão de votos em mandatos
127
Candidatos eleitos Deputados
129
Informação Pública
130
Missões de Observação Eleitoral para a Eleição Parlamentar
132
Missões de Observação Eleitoral Nacionais
132
Missões de Observação Eleitoral Internacionais
133
Fiscais
134
A segurança no processo
135
Órgãos de Comunicação Social
137
Média Nacional
137
Média Internacional
138
Apoio Externo e Internacional
139
Acrónimos
140
Bibliografia e Fontes
141
Anexos
142
Legislação Eleitoral referente ao Ciclo Eleitoral 2017 e Eleição Parlamentar Antecipada 2018 143 Lista definitiva de candidatos admitidos à Eleição Parlamentar Antecipada 2018
147
Breve apontamento biográfico
155
Lista de Centros de Votação e Estações de Voto
157
Cartografia Eleitoral: Resultados das Eleição Parlamentar Antecipada 2018
171
Introdução e Agradecimentos Trata este livro os processos eleitorais de 2017 e eleição parlamentar antecipada de 2018, referindo em apontamento histórico os processos eleitorais que lhe antecederam desde a consulta popular de 30 de Agosto de 1999. Igualmente se detalha todo um conjunto de dados e informações para facultar, ao leitor, um melhor enquadramento da conjuntura social e política em que tiveram lugar os sufrágios reportados. Em 2017 realizaram-se, como previsto, eleições presidenciais e legislativas no que comumente referimos de Ciclo Eleitoral 2017. Estas eleições foram com sucesso organizadas pelos órgãos de gestão eleitoral timorenses sem apoio logístico ou operacional da Missão das Nações Unidas, que deixou o país em 2012, muito embora tenhamos recebido alguns apoios das agências internacionais. Pela primeira vez se introduziu a possibilidade dos cidadãos timorenses que vivem na Austrália, Coreia do Sul, Portugal e no Reino Unido, exercerem o seu direito de voto, procedendo-se ao recenseamento e actualização da base de dados dos registos eleitorais biométricos, que decorreu entre 3 de Outubro e 23 de Dezembro de 2016, prazo que foi prorrogado no estrangeiro até 17 de Janeiro de 2017, de que resultou um total de 743.150 cidadãos com capacidade eleitoral activa para a eleição presidencial 2017. Director-Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral Acilino Manuel Branco
A eleição presidencial teve lugar no dia 20 de Março de 2017, sendo esta a quarta eleição presidencial desde que o país conquistou a independência e à qual concorreram oito candidatos. A 30 de Março, o Tribunal de Recurso declarou Francisco Guterres Lú-Olo, com 295.048 votos (57,1%), vencedor, sendo empossado como Presidente da República de Timor-Leste a 20 de Maio de 2017.
Tendo em atenção que o exercício do direito de voto se encontra condicionado à prévia inscrição no recenseamento eleitoral, o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), promoveu mais uma fase de actualização da base de dados para as eleições parlamentares. Entre as duas eleições, houve um período de 63 dias para atualização, tendo-se registado um total de 760.907 eleitores. As eleições parlamentares de 2017 realizaram-se a 22 de Julho de 2017, sendo estas as terceiras eleições legislativas depois da independência. Concorreram a esta eleição 21 partidos políticos/coligações partidárias, entre os quais estavam os quatro partidos com assento na assembleia legislativa de 2012-2017: CNRT, FRETILIN, PD e Frenti-Mudança. Pela FRETILIN, partido mais votado, foram eleitos 23 deputados para o Parlamento Nacional, correspondendo a 168.480 votos expressos (29,66%), seguido pela CNRT com 167.345 votos (29,46%) e 22 deputados; a que se seguiu o Partido da Libertação do Povo (PLP), com 60.098 (10,58%) e 8 deputados; o Partido Democrático, (PD) com 55.608 (9,79%) 7 deputados e, por último, o KHUNTO, com 36.547 votos (6,43%) 5 deputados. Estrearam-se no parlamento o PLP e KHUNTO. Depois das eleições gerais de 2017, o STAE desenvolveu uma campanha de informação pública com o objectivo de incentivar ao recenseamento eleitoral e actualização da base de dados nos 12 municípios e na RAEOA entre o dia 14 de Agosto de 2017 e 21 de Dezembro de 2017. A 26 de Janeiro de 2018, o Presidente da República emitiu um decreto para dissolver o Parlamento Nacional, anunciando a realização de eleições antecipadas para o Parlamento Nacional. Uma nova fase de recenseamento e actualização da base de dados teve lugar entre 8 de Fevereiro a 28 de Março de 2018, da qual resultou um total de 784.286 eleitores recenseados (778 041 no território nacional e 6 245 na diáspora), com direito de voto na eleição parlamentar antecipada de 12 de Maio de 2018.
1
Concorreram a esta eleição 4 partidos políticos e 4 coligações partidárias, tendo o resultado definitivo sido proclamado pelo Tribunal de Recurso a 28 de Maio. Por aplicação do método D’Hondt e da cláusula de barreira, foram eleitos 34 deputados da AMP, 23 da FRETILIN, 5 do PD e 3 do FDD. Participaram nesta eleição um total de 2993 observadores de 15 organizações nacionais e 249 observadores de 20 organizações internacionais. Mais uma vez se confirmou a capacidade e independência do STAE na condução dos processos eleitorais, o que muito prestigia a democracia timorense. A testemunhálo, os relatórios das missões de observação internacional, que unanimemente consideraram que o processo eleitoral se realizou em consonância com os princípios democráticos e do Estado de Direito, no respeito pelas leis vigentes de Timor-Leste, princípios e padrões internacionais, condições que permitiram à população timorense exercer plenamente o seu direito de voto. A organização da eleição parlamentar antecipada de 2018 num tão reduzido espaço temporal, constituiu um desafio a que o STAE soube dar cabal resposta, referenciando-se como um marco histórico, na medida em que ficou indelevelmente provada a sua capacidade e maturidade na condução de processos eleitorais, mesmo quando estes não se encontram programados dentro do ciclo cronológico eleitoral, conseguindo realizá-lo num quadro de absoluta tranquilidade e de parceria amistosa de trabalho com a CNE. Em meu nome, da equipa que dirijo e da instituição que represento, apresento os meus sinceros agradecimentos a todos os intervenientes do processo eleitoral, nomeadamente aos observadores, representantes dos partidos políticos e coligações partidárias, autoridades, segurança, sociedade civil, comunicação social e em especial aos oficiais eleitorais que abnegadamente souberam demonstrar, pelo empenho e dedicação, elevado sentido de responsabilidade e de dever, servindo a democracia e o povo de Timor-Leste. A todos os mui ilustres representantes do governo, ministérios e serviços, que prontamente se disponibilizaram, prestando imprescindível e relevante apoio ao processo eleitoral, dignificando a nação e a democracia timorense, torno manifesto e público o meu reconhecimento e agradecimento. Igualmente relevo, apresentando os meus sinceros agradecimentos aos doadores internacionais pelo apoio, que em sequência do que vinha acontecendo desde o consulta popular de 1999, souberam mais uma vez oferecer, prestando o seu contributo para a criação de condições logísticas, materiais e de capacitação que possibilitassem a melhoria e reconhecimento da qualidade dos processos no âmbito dos padrões internacionais de referência. Por último, um sincero elogio ao povo de Timor, que, mais uma vez, soube demonstrar consciência e dever de cidadania, que soube manter a tranquilidade e acorrer às urnas para o exercício do direito de voto, no que se revelou ser uma das mais elevadas taxas de participação depois do consulta popular de 1999, afluência para qual contribuiu o trabalho de informação, educação eleitoral realizado pelo STAE. Hamutuk1 - O sucesso destes processos foi resultado do esforço conjunto de muitos, que se quer de todos, na forma que ora entregamos ao público em geral e ao povo de Timor-Leste em particular, pela divulgação desta obra.
Díli, 1 de Agosto de 2018 Acilino Manuel Branco Director-Geral do STAE
1
2
Em tétum, juntos.
Martine Perret/UNMIT
Breve apontamento histórico de Timor-Leste Da pré-história à presença portuguesa Pesquisas antropológicas indicam que a ilha de Timor foi povoada em três levas. O primeiro povo a chegar foi o Vedo-Australóide, similar aos Vedas do Ceilão, por volta de 40.000 A.C. Recentes descobertas fazem recuar o início do povoamento a 60.000 A.C. Três mil anos antes de Cristo, chegaram os Melanésios. Os Protomalaios (oriundos do sul da China e norte da Indochina) chegaram por volta de 2.500 A.C. Os portugueses chegaram a Timor (Lifau, na costa de Oecusse) entre 1512-1515. Interessados no comércio do sândalo, aqui abundante, os portugueses não estabeleceram uma administração colonial antes do início do século XVII. No decorrer deste século, os holandeses assumiram o controle da parte oeste de Timor, depois de terem reclamado várias das ilhas próximas, onde se mantinha a presença e administração portuguesa, nomeadamente Flores, Alor e Solor. Portugal e a Holanda disputaram a posse da ilha até à assinatura de um acordo em 1860, que dividiu Timor, cabendo aos portugueses o leste da ilha e o enclave de Oecusse Ambeno. Durante a Segunda Guerra Mundial, Timor foi ocupado pelo Japão (1942-1945), alegadamente em resposta à presença de tropas australianas no território. Mais de 50 mil pessoas foram mortas neste período, tendo o território sido alvo de grande destruição. Em 1949 a Holanda retirou-se das ilhas da insulíndia que administrava através da Companhia Holandesa das Índias Orientais, nascendo a República da Indonésia, a qual integrava nas ilhas de Sonda a parte ocidental da ilha de Timor. A 14 de Dezembro de 1960, atendendo às directrizes de descolonização, as Nações Unidas declaram Timor-Leste um território não autónomo sob administração portuguesa.
3
Proclamação da independência e ocupação indonésia
A Revolução Portuguesa de 25 de Abril de 1974 foi um catalisador para o processo de independência das colónias africanas, e uma promessa de autodeterminação para os Timorenses. Em Agosto de 1975 iniciou-se em Díli uma guerra civil entre os partidos políticos FRETILIN, UDT e APODETI1. Com o conflito em Díli, a administração portuguesa, retira-se para a ilha de Ataúro, deixando mais tarde o território de Timor-Leste. Em 28 de Novembro de 1975, Francisco Xavier do Amaral, em nome da FRETILIN, declara unilateralmente a independência da República Democrática de Timor-Leste. Nove dias mais tarde, forças indonésias invadiram e anexaram Timor-Leste, integrando-o em Julho de 1976 como a sua 27ª. província, com a designação Timor Timur. A anexação não foi nunca reconhecida pelas Nações Unidas, por Portugal e pela Maior parte da comunidade internacional. Durante os 24 anos de ocupação indonésia, estima-se que mais de 180 mil Timorenses tenham sido vítimas da violência, do caos e da fome que se seguiram à invasão. Nas montanhas, o povo Timorense resistiu com guerrilhas lideradas por Nicolau Lobato. Após a morte deste, em 1978, Xanana Gusmão assumiu a liderança da resistência. A 12 de Novembro de 1991, soldados indonésios dispararam contra 3.500 cidadãos no Cemitério de Santa Cruz, em Díli. A população realizava uma vigília em homenagem a Sebastião Rangel Gomes, jovem assassinado pelas forças indonésias. No que ficou conhecido por Massacre de Santa Cruz, mais de 200 pessoas foram mortas. Este massacre foi filmado pelo jornalista Max Stahl, tendo chegado aos Média internacionais, o que permitiu a internacionalização da questão dos direitos humanos em Timor-Leste e o apoio para a causa da sua libertação. A 20 de Novembro do ano seguinte, soldados indonésios capturaram Xanana Gusmão em Díli. Em 1993 Xanana Gusmão é condenado a prisão perpétua, pena mais tarde reduzida para 20 anos de prisão. Em 1996, o bispo Carlos Filipe Ximenes Belo e José Ramos-Horta recebem o Prémio Nobel da Paz pelos esforços para alcançar a liberdade em Timor- Leste de forma pacífica.
1
4
Associação Popular Democrática Timorense
Cerimónia da proclamação unilateral da independência da República Democrática de Timor-Leste, em frente ao Palácio do Governador. Distinguem-se Nicolau Lobato, Francisco Xavier do Amaral, e Rogério Lobato em primeiro plano. (http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=05005.072.016)
A consulta popular de 30 de Agosto de 1999 e a restauração da independência Na Indonésia, a ditadura de Suharto chega ao fim em Maio de 1998. O seu sucessor, B. J. Habibie, acreditava que o povo timorense optaria pela integração na Indonésia caso fosse consultado. A 5 de Maio de 1999, Portugal e Indonésia, sob os auspícios do Secretário Geral das Nações Unidas, concluíram e assinaram em Nova Iorque um conjunto de acordos, globalmente conhecidos como os “Acordos de 5 de Maio1 ” nos quais se encarregava o Secretário Geral da ONU de organizar e realizar uma consulta popular sobre a independência de Timor-Leste ou a sua integração na Indonésia. A 30 de Agosto de 1999, os Timorenses participam na consulta popular para decidir sobre a aceitação ou recusa da proposta de autonomia sob soberania Indonésia. Mais de 98% dos eleitores registrados participaram no consulta popular e 78,5% rejeitam a proposta indonésia, abrindo caminho para a independência.
Hatukessi, Liquiçá, 30 de Agosto de 1999. À espera da abertura do centro de votação. Consulta popular de Timor-Leste. (Foto: Rumiana Decheva)
Depois do anúncio do resultado da Consulta Popular a 4 de Setembro, uma onda de violência varre Timor-Leste, com especial incidência em Díli, onde as milícias pró-integração mataram cerca de 1.500 pessoas e forçaram outras centenas de milhares de civis a fugir para a parte ocidental da ilha. Em resultado da pressão internacional, o presidente indonésio aceita o envio de uma força multinacional sob o comando das Nações Unidas (INTERFET) 2 para a restauração da ordem, abdicando das pretensões de Jacarta sobre o território. A 25 de Outubro de 1999 é estabelecida a Administração Transitória das Nações Unidas em Timor-Leste (UNTAET) 3, com mandato para administrar Timor-Leste e preparar o território para a autonomia governamental. Em 20 de Maio de 2002 Timor-Leste torna-se o primeiro país independente do 3º. milénio.
1
Secretário Geral da ONU A/53/951-S/1999/513
2
Resolução 1264 de 15 de Setembro de 1999, do Conselho de Segurança
3
Resolução 1272 de 25 de Outubro de 1999, do Conselho de Segurança
5
O País Ficha breve (Dados Gerais) sobre Timor-Leste Etimologia: O nome “Timor” vem de timor ou timur, palavra em bahasa malaio e indonésio que significa “leste” e tornou-se “timor” em língua portuguesa. Lorosae, palavra tetum para “leste” tem o significado literal de “sol nascente”. Nome oficial do País: República Democrática de Timor-Leste [Português]; Republika Demokratika Timor-Leste [Tetum]; Democratic Republic of Timor-Leste [Inglês].
População activa6 : 55,5 Densidade Populacional: 79,3 hab/km2 Esperança de vida à nascença 7: 66,1 Taxa bruta de natalidade 8: 36,02 (2015)
Localização: Sudeste asiático e noroeste da Austrália nas ilhas Lesser Sunda.
Taxa bruta de mortalidade 9 : 9,14 (2015)
Timor-Leste engloba a parte leste da ilha de Timor, o enclave de Oecussi na metade ocidental da ilha, a ilha de Ataúro e ilhéu de Jaco.
Taxa de alfabetização10: 84,3% (2015) Taxa de Escolaridade Primária11 (111,6), Secundária 12 (76,9)
Área: 14.918,7 km2
Idiomas: Português e Tetum (oficiais), bahasa indonésio e inglês (línguas de trabalho). No território falam-se diversas línguas nativas, entre elas, Mambae, Makassae, Kemak, Galoli, Tokodede, Baiqueno e Fataluku.
Capital: Díli Divisão Administrativa: Doze Municípios (Aileu, Ainaro, Baucau, Bobonaro, Covalima, Díli, Ermera, Lautém, Liquiçá, Manatuto, Manufahi e Viqueque) e uma Região Administrativa Especial de Oe-cusse Ambeno [RAEOA]
Religião: Católica (97,6%); Protestante/evangélica (1,9%); Islâmica (0,2%); outras (0,3%) Produto Nacional Bruto per Capita13: $4,200 (2016 est.14 )
Clima: Tropical (estação seca: Maio a Novembro - estação chuvosa: Dezembro a Abril)
Moeda: Dólar dos Estados Unidos
Demografia e Sociedade 1
Recursos naturais: Petróleo, gás natural, ouro, manganês e mármore.
População2 :
1.183.643 (601.112 homens, 582.531 mulheres); Taxa de urbana (349.208); População rural (834.435)
género3 :
103,2; População
Principais produtos de exportação: Café, petróleo e gás natural. Domínio Internet: .tl
Idade média da população4 : 19,6 [0-14, 462.657], [15-59, 624.044], [60 +, 96.942]
Código telefónico internacional: +670
Taxa de dependência5 (89,67)
Fuso Horário: GMT + 9:00 Aeroporto Internacional: Nicolau Lobato, Díli (Voam para Timor-Leste: Nam AIr, Sriwijaya, Citylink [Indonésias], Air North [Austrália] e Air Timor [Timorense]
1
Timor-Leste em números, 2015, Direcção Nacional de Estatística (DNE)
2
A população projectada para 2016, conforme dados da Direção Nacional de Estatística (DNE) será de 1.221.133 habitantes, com uma densidade populacional de 81,7 hab/km2.
3
Número de homens por cada 100 mulheres.
4
A idade que divide a população em dois grupos numericamente iguais; ou seja, metade das pessoas são mais novas que essa idade e metade é mais velha.
5
A proporção da parte economicamente dependente da população para a parte produtiva; definida como a proporção de idosos (com 60 anos ou mais) mais os jovens (com menos de 15 anos) para a população em idade ativa (entre 15 e 59 anos)
6
Proporção da população em idade activa (15–64 anos de idade) que se envolve ativamente no mercado de trabalho, seja trabalhando ou procurando trabalho, expressa em percentagem.
7
Número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento
8
Número de nados-vivos ocorrido durante um ano civil, referido à população média desse período (valor expresso por 1000 habitantes)
9
Número de óbitos por 1000 habitantes num ano civil.
10
Percentagem da população de 15 a 24 anos que é alfabetizada em bahasa indonésio, inglês, tétum ou português
11
População matriculada na escola primária, independentemente da idade, dividida pela população da faixa etária que oficialmente corresponde ao ensino fundamental (6-11 anos de idade).
12
População na escola secundária, independentemente da idade, dividido pela população do grupo etário que corresponde oficialmente ao nível do ensino secundário (16-18 anos de idade).
13
Valor de todos os bens e serviços finais produzidos dentro de uma nação em um determinado ano divido pela sua população.
14
www.indexmundi.com
6
Organização geográfica e administrativa O território de Timor-Leste é constituído pela metade oriental da ilha de Timor, pela ilha de Ataúro, a norte da costa de Díli, pelo ilhéu de Jaco no extremo leste e a oeste pelo enclave de Oe-Cusse Ambeno. O país tem uma área total de 14,954 Km2. Administrativamente, Timor-Leste encontra-se dividido em 12 municípios distribuídos geograficamente da seguinte forma: Bobonaro, Liquiça, Díli e Baucau na costa Norte; Covalima, Ainaro, Manufahi e Viqueque na costa Sul; Manatuto e Lautém da costa Norte à costa Sul; Ermera e Aileu são os únicos municípios interiores do país no centro montanhoso. Oe-Cusse Ambeno destaca-se geograficamente como enclave na costa norte de Timor Ocidental Indonésio separado do restante território nacional, constituindo uma Região Administrativa Especial. Viqueque é o Distrito de Maior superfície com 1.877 Km2, sendo Díli o de menor dimensão, com 367 Km2. Os 12 Municípios e a Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno, dividem-se em 65 postos-administrativos. A área que corresponde aos postos administrativos inclui uma subdivisão com expressão geográfica de âmbito tradicional, os Sucos.1 Os postos administrativos variam muito em superfície, sendo Lospalos, em Lautém, o de Maior área, com 623.93 Km2 e Nain Feto, em Díli, o menor, com apenas 5.15 Km2. Existem 452 Sucos e 2252 aldeias (unidades de liderança tradicionais) em todo o território nacional.
SEDA Maps, 2013 Municípios e Postos Administrativos de Timor-Leste
1
Artigo 3º da Lei 9/2016 de 8 de Julho, Lei dos Sucos.
7
Lista de Municípios / RAEOA e Postos Administrativos Município / RAEOA
Aileu
Ainaro
Baucau
Bobonaro
Díli
Ermera
Aileu-Vila Laulara Liquidoe Remexio
Área
População
Densidade Populacional
Total
321.0 666.7 137.4 210.9 735.9
24,049 7,090 6,765 10,933 48,837
74.9 10.6 49.2 51.8 66.4
Ainaro Hatu-Bulico Hatu-Udo Maubisse Total
234.7 129.3 247.0 191.6 802.6
16,121 10,299 12,966 23,750 63,136
68.7 79.7 52.5 124.0 78.7
Total
212.2 369.6 194.1 214.1 358.5 155.7 1,504.2
12,962 47,294 18,359 17,450 9,643 17,495 123,203
61.1 128.0 94.6 81.5 26.9 112.4 81.9
Total
251.8 296.0 212.5 208.0 172.7 237.0 1,378.1
10,963 15,922 24,719 10,405 6,845 28,908 97,762
43.5 53.8 116.3 50.0 39.6 122.0 70.9
Total
46.4 132.1 131.5 138.7 272.8 194.1 282.9 1,198.6
2,027 3,330 4,086 8,895 25,815 7,885 13,263 65,301
43.7 25.2 31.1 64.1 94.6 40.6 46.9 54.5
Total
140.1 80.6 25.9 85.4 6.1 25.9 364.1
9,274 62,848 130,095 5,654 32,834 36,574 277,279
66.2 779.8 5,023.0 66.2 5,382.6 1,412.1 761.5
Total
164.4 91.5 275.1 133.3 92.2 756.5
18,563 36,105 36,778 22,128 12,128 125,702
112.9 394.6 133.7 166.0 131.5 166.2
Baguia Baucau Laga Quelicai Vemasse Venilale Atabae Balibo Bobonaro Cailaco Lolotoe Maliana Fatululic Fatumean Forohem Maukatar Suai Tilomar Zumalai
Ataúro Cristo-Rei Dom Aleixo Metinaro Nain Feto Vera Cruz
Atsabe Ermera Hatulia Letefoho Railaco
Município / RAEOA
Lautem
Liquiçá
Manatuto
Manufahi
Viqueque
RAEOA
Posto Administrativo
Iliomar Lautem Lospalos Luro Tutuala
Área
População
Total
302.1 454.9 734.4 125.4 199.9 1,816.7
7,449 15,989 31,164 7,124 3,514 65,240
24.7 35.1 42.4 56.8 17.6 35.9
Total
197.0 93.9 269.0 559.9
27,879 22,128 21,920 71,927
141.5 235.7 81.5 128.5
Total
283.3 226.1 399.8 345.9 398.3 130.0 1,783.3
7,756 3,689 12,050 14,392 5,438 3,294 46,619
27.4 16.3 30.1 41.6 13.7 25.3 26.1
Total
406.4 375.0 353.1 197.9 1,332.5
7,884 7,416 30,673 7,718 53,691
19.4 19.8 86.9 39.0 40.3
Lacluta Ossu Uatucarbau Viqueque Watulari Total
414.2 403.7 130.7 636.2 287.9 1,872.7
6,808 17,161 7,401 25,755 18,908 76,033
16.4 42.5 56.6 40.5 65.7 40.6
Nitibe Oesilo Pante Macassar Passabe Total
299.5 97.4 356.6 60.2 813.6
12,273 11,481 37,280 7,879 68,913
41.0 117.9 104.5 130.9 84.7
14,918.7
1,183,643
79.3
Bazartete Liquiçá Maubara Laclo Laleia Laclubar Manatuto Natarbora Soibada Alas Fatuberliu Same Turiscai
Área dos Municípios / RAEOA (%)
Densidade Populacional
1,183,643 1,066,409 923,198 747,557
787,340
555,350 Total Nacional
Fonte: Census 2016, Direcção Nacional de Estatística de Timor-Leste
1980
8
Crescimento populacional em Timor-Leste (1980 -2016)
Covalima
Posto Administrativo
1990
2001
2004
2010
2016
Condicionantes Geográficas Relevo - Hidrografia - Clima As condicionantes geográficas do território são um factor determinante para o sucesso das operações de logística dos processos eleitorais. As especificidades topoImprensas e de clima de Timor-Leste constituíram sempre um desafio no planeamento e desenvolvimento das actividades de logística e operacionais a que o STAE teve que dar adequada resposta. O relevo de Timor-Leste é no essencial caracterizado pela existência de uma região montanhosa central. As Maiores altitudes registam-se na região centro-oeste, nos distritos de Ermera, Ainaro e Manufahi (2963 mt no foho Ramelau / Tata Mai Lau e 2340 mts no foho Cablaque). Esta cadeia montanhosa estende-se para Leste embora com menores elevações, pontuando o foho Mundo Perdido 1770 mts e o foho Matebian 2370 mts de altitude. A costa norte é no geral acidentada, sendo entrecortada por vales e falésias, enquanto na costa sul as planícies são dominantes. A Maior parte dos rios de Timor, mota, em tétum, nascem na região central montanhosa da ilha, daí dirigindo-se para a costa norte ou a costa sul. Os Maiores cursos de água são o Lacló em Manatuto e mota Lois em Bobonaro, que desaguam na costa norte. No sul, o Tafara, o Be Lulik, o Caraulun, o Sui, o Lacló do sul e o Clerec têm caudal durante todo o ano. Na época das chuvas, com a intensificação dos caudais, os rios e ribeiras de Timor transformam-se em potentes agentes de erosão, arrastando materiais e destruindo pontes, acrescendo dificuldades no transporte e na deslocação para os municípios e postos administrativos. A precipitação apresenta valores mais elevados na região central e ocidental mais montanhosa. Durante a realização das Eleições Parlamentares Antecipadas de 2018, a ocorrência de chuvas fortes nos distritos de Maior pluviosidade (Ainaro, Manufahi e Covalima) e consequentes deslizamentos de terra, obrigaram à activação dos planos de contingência que o STAE havia previamente preparado. O eficiente levantamento de pontos críticos e propostas de solução alternativas, associados ao esforço, dedicação e persistência dos elementos envolvidos no processo permitiram que todas as dificuldades fossem ultrapassadas, assegurando o provimento de equipamentos e materiais aos centros de votação em todo o território nacional.
Mundo Perdido, Viqueque
9
Demografia e ocupação humana A distribuição da população pelo território nacional é também um elemento de importância fundamental para a alocação de meios e recursos na preparação e realização dos processos eleitorais. A informação recolhida durante os processos de recenseamento e actualização da base de dados eleitoral, permitiu ao STAE definir de uma forma criteriosa a localização dos centros de votação e estações de voto, conferindo acessibilidade e proximidade aos cidadãos em todo o território nacional e na diáspora para que pudessem exercer o seu direito de voto. Igualmente foi importante este trabalho de levantamento por forma a que o STAE adequasse o seu plano estratégico e operacional para cumprimento da missão de que estava incumbido. A população Timorense manifestou ao longo do século XX uma tendência crescente, tendo contudo em alguns períodos da sua história registado decréscimos populacionais significativos e que correspondem aos momentos mais dramáticos que o país vivenciou: invasão nipónica, invasão indonésia de 1975, período de ocupação e os conflitos que se seguiram à publicação dos resultados do consulta popular em 1999, o Setembro negro. Segundo o Censo de 2015, a população total do país era de 1.167.242 pessoas, sendo de 1.183.643 pessoas, a população projectada para o ano 2016. Como é natural a população tem tendência a procurar os centros urbanos, capitais municipais e Díli, a capital nacional, principal centro económico em que se concentra o Maior número de equipamentos e serviços, onde a densidade populacional regista valores superiores a 5,382 hab/km2. Fora de Díli, a densidade populacional é Maior na zona montanhosa central, onde a monocultura do café fixou população pela necessidade de mão de obra. O município de Baucau, segundo Maior aglomerado urbano e sede de Diocese, também pela riqueza dos seus solos irrigados, regista uma densidade populacional elevada. As regiões de menor densidade populacional são no leste o município de Lautém e no centro o município de Manatuto, pela pobreza dos seus solos. De um modo geral a costa sul regista também menor valor de densidade populacional em relação à costa norte, o que historicamente se justificará sobretudo pela reduzida acessibilidade e Maior incidência da malária. O povoamento em Timor Leste é sobretudo rural, concentrado em núcleos, linear, essencialmente ao longo das vias de comunicação e disperso, com a distribuição pouco uniforme das habitações em granjas agrícolas afastadas umas das outras. O povoamento disperso característico dos municípios montanhosos implica necessariamente um Maior esforço de meios ao nível de comunicações e transportes, o que se fez sentir em termos logísticos, constituindo igualmente um factor relevante na determinação e localização dos centros de votação, factor a que o STAE esteve especialmente atento. Díli, como principal centro urbano, possui cerca de 23% da população total numa área que corresponde a 2,4% do território, o que por seu lado implica uma especial concentração de meios logísticos e operacionais. 10
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
Redes de transportes A rede viária de Timor-Leste é no geral densa, especialmente no município de Díli e região central do país. A rede viária fundamental acompanha a costa norte e costa sul, atravessando o país em eixos norte-sul, chegando a todas as capitais municipais. A rede secundária e rural permite o acesso ao nível dos postos administrativos e sucos. Timor-Leste tem um sistema denso de vias de âmbito nacional, regional e rural, que possibilitam o acesso às áreas povoadas do território nacional. A rede viária fundamental inclui estradas nacionais que ligam os municípios, estando as capitais municipais ligadas aos seus postos administrativos pelas estradas municipais. Complementam esta rede as estradas rurais que dão acesso às aldeias e às áreas mais remotas. Há cerca de 1,426 km de estradas nacionais, 869 km de estradas municipais e 3,025 km de estradas rurais.1 Muito embora a condição destas vias não seja a desejada, tem-se feito um esforço na abertura de novas vias criando Maior acessibilidade a áreas que antes se encontravam isoladas. A rede rodoviária nacional é composta por duas estradas que acompanham o litoral norte e a costa sul2 e cinco estradas que atravessam o país em eixos norte-sul e que se conectam com as duas estradas litorais. A Maioria das estradas encontra-se em más condições e a exigir reparação ou reconstrução. Mais de 90% das estradas municipais estão em mau estado. A construção e manutenção de estradas no interior de Timor-Leste é particularmente difícil devido ao terreno montanhoso. A inexistência de bermas e a má drenagem são factor que levam à rápida deterioração das vias. Muitas partes do país ficam regularmente isoladas, resultado dos frequentes deslizamentos de terra e inundações que bloqueiam as estradas tornando-as intransitáveis, e da queda de pontes, restringindo-se assim a mobilidade e o acesso. O mau estado das estradas é um factor de insegurança e risco. Apenas o baixo volume de tráfego médio limita o número de acidentes graves. No processo de deslocação e distribuição de materiais sensíveis e não sensíveis para os municípios e centros de votação, a qualidade das vias é uma das Maiores preocupações, podendo a ocorrência de chuvas torrenciais, a queda de pontes e deslizamentos de terras condicionar o acesso das equipas eleitorais. No processo de preparação das eleições foi efectuado pelas equipas municipais do STAE em colaboração com o Departamento de Logística e Património um levantamento exaustivo das condições existentes ao nível dos acessos aos centros de votação, tendo sido solicitado ao Ministério das Infra-Estruturas a sua melhoria. Ponte no Município de Ermera
1
Timor-Leste, Plano Estratégico de Desenvolvimento 2010-2030.
2
Actualmente está em curso a construção de um eixo rodoviário ao longo da costa sul ligando o Suai a Viqueque.
11
Processos Eleitorais Anteriores A 30 de Agosto de 1999, tem lugar em Timor-Leste a Consulta Popular para determinar se o povo timorense aceitava ou recusava uma proposta para que o território adquirisse uma autonomia especial dentro da República Indonésia. Não estando ainda definidas fronteiras eleitorais, as Nações Unidas dividiram o território de Timor-Leste em 8 regiões eleitorais. A contagem de votos foi centralizada na capital, em Díli num círculo único, sendo o sistema de contagem adoptado o da Maioria simples.1 O resultado expressivo em que 78,5% dos eleitores recusaram a proposta, conduziria a uma fase em que o território seria administrado pela ONU e que seria responsável pela transição para a independência. Em Dezembro de 2000 o Conselho Nacional2 adopta uma agenda política3 que contemplava como primeiro passo a realização de consultas para a tomada de decisões relativamente às modalidades eleitorais e composição da Assembleia Constituinte, a qual teria como tarefa redigir a Constituição da República Democrática de Timor-Leste (RDTL) no prazo de 90 dias após a sua primeira sessão, prazo que viria a ser alargado para 25 de Janeiro de 2002. Neste quadro, Sérgio Vieira de Melo, Administrador de Transição, promulga o regulamento da UNTAET 2001/2 de 16 de Março, criando uma Comissão Eleitoral Independente (CEI), a qual teria a responsabilidade sobre o processo de realização da eleição da Assembleia Constituinte. Nas eleições de 2001 para a Assembleia Constituinte, as Nações Unidas implementaram o sistema misto (Maioritário/proporcional), utilizando o método Hare, com círculos distritais e um círculo nacional. Nesta eleição a representação nacional e distrital conferia mandato a 88 deputados, sendo um por cada distrito, eleito por Maioria, e 75 pelo sistema proporcional numa eleição nacional única. Com este sistema pretendia-se então alcançar uma Maior representatividade, sendo a representatividade das mulheres e dos distritos um dos objectivos determinantes. A Assembleia Constituinte aprovou uma proposta de constituição de 152 artigos no início de Março de 2002. A proposta de Constituição apelava à realização de eleições Presidenciais e estipulava que a Assembleia Constituinte eleita em 30 de Agosto de 2001 se transformasse após a realização das eleições Presidenciais no primeiro Parlamento Nacional da República Democrática de Timor-Leste. Neste quadro realiza-se a primeira eleição presidencial em Timor-Leste, no dia 14 de Abril de 2002, tendo sido eleito primeiro presidente Kay Rala Xanana Gusmão. Com a transferência da administração de Timor-Leste para o novo governo timorense eleito, é adoptado o modelo misto de órgãos de administração eleitoral, tendo sido criado o STAE como órgão implementador sob tutela do Ministério da Administração Estatal e a CNE como órgão de supervisão autónomo. Em 2004, pela primeira vez, o STAE organiza o registo de votantes e eleição dos chefes de suco e membros do conselho de suco num processo faseado por regiões. Em 2007 realizam-se as primeiras eleições gerais em Timor-Leste (1ª e 2ª volta das eleições presidenciais e eleição parlamentar). Nas eleições presidenciais e parlamentar de 2007, o sistema aplicado foi o de candidato mais votado (50% + 1). Contrariamente ao que sucedera para a Assembleia Constituinte, foi utilizada na eleição parlamentar de 2007 a cláusula de barreira e o método Hond’t, sendo que a contagem e apuramento dos votos era feito na assembleia distrital. Em Outubro de 2009 tem lugar a eleição dos 442 lideres comunitários, com uma participação de 67% dos eleitores. Em 2012 realizam-se as eleições gerais (Presidenciais e Parlamentar). Para a eleição parlamentar a cláusula de barreira era de 3%, ou seja apenas as formações partidárias com mais de 3% dos votos poderiam ter assento no parlamento. Em 2016 têm lugar as eleições das lideranças comunitárias, elegendo-se os chefes de suco, chefes de aldeia e demais elementos que integram o conselho de suco e de aldeia. 1
Evolução do sistema eleitoral de Timor-Leste (STAE), Dezembro, 2010
2
O Conselho Nacional era composto por 33 membros.
3
A Resolução 1338 de 31 de Janeiro de 2001 do Conselho de Segurança, conferia à UNTAET a responsabilidade pela condução da eleição.
12
Distância entre Díli e as capitais municipais (Km)
Distância entre as capitais municipais em Timor-Leste (Km) Aileu
47
255
230
113
54
134
196
295
79
29
169
Ainaro
78
326
134
69
60
123
49
247
82
55
183
Baucau
122
340
61
223
159
60
208
126
154
155
Ermera
58
246
164
104
65
95
55
306
67
Liquiçá
32
174
215
131
90
119
117
280
Lospalos
248
409
187
282
217
186
397
Maliana
149
139
332
61
87
236
Manatuto
87
276
96
189
115
Same
81
392
105
84
Suai
138
203
169
Viqueque
183
409
Oe-Cusse
210 210
Díli Díli
51
Liquiçá 51
183
169
155
55
29
67
154
82
79
280
306
126
247
295
397
117
55
208
49
196
236
186
119
95
60
123
134
115
87
217
90
65
159
60
54
84
189
61
282
131
104
223
69
113
169
105
96
332
187
215
164
61
134
230
409
203
392
276
139
409
174
246
340
326
255
183
138
81
87
149
248
32
58
122
78
47
Suai
Same
Manatuto
Maliana
Lospalos
Liquiçá
Ermera
Baucau
Ainaro
Aileu
Oe-Cusse Viqueque
Aileu Ermera
32 47 58
Ainaro
78
Same
81
Manatuto Baucau Suai Maliana Viqueque Oe-cusse Lospalos
87 122 138 149 183 210 248
Obras na estrada Díli - Aileu
13
A Consulta Popular de 30 de Agosto de 1999 Regiões / Países
Díli
Timor-Leste
Baucau Suai Bobonaro Ermera Lautem Oe-cusse Viqueque
Diáspora
Indonésia
Austrália
Portugal EUA Moçambique Macau
Distritos / Cidades
Aileu Díli Liquiçá Baucau Manatuto Ainaro Covalima Manufahi
RESULTADO
Centros de Recenseamento
Mesas de Voto
104,471
48
203
73,646
33
146
74,945
38
148
45,306 47,363 28,266 28,151 36,369 438,517
22 20 14 11 14 200
89 88 55 53 68 850
3,800
5
11
7,062
4
17
2,203 13 52 149 13,279
1 1 1 1 13
4 1 1 1 35
451,796
213
885
Participação
446,953
98,90%
Votos válidos
438,968
98,20%
Votos nulos e braancos
7,985
1,80%
Favor Autonomia
94,388
21,50%
Favor Independência
344,580
78,50%
Sub-Total
Jakarta Yogiakarta Suabaya Denpasar Makassar Darwin Melbourne Perth Sidney Lisboa Nova Iorque Maputo Macau Sub-Total Total Geral
VOTAÇÃO
Eleitores recenseados
Na sequência da renúncia de Suharto presidente da Indonésia, da continuada luta de libertação e das pressões internacionais, o seu sucessor, Baharuddin Jusuf Habibie, assina em Nova Iorque com Portugal a 5 de Maio de 1999, um acordo para que as Nações Unidas organizassem uma consulta popular sobre a condição política futura de Timor-Leste. É possibilitado o voto aos Timorenses no exterior, na Indonésia, Portugal, E.U.A., Moçambique, Macau e Austrália. No dia 30 de Agosto de 1999 tem lugar a Consulta Popular, sendo dada aos timorenses a possibilidade de votar a aceitação ou recusa da proposta de autonomia dentro da indonésia. Significativamente, mais de 98% do eleitores registados afluem às urnas. Os resultados alcançados expressam claramente a vontade popular com 78,5% dos eleitores a rejeitar a proposta indonésia, abrindo assim caminho para a independência.
Boletim de Voto
Resultados
78.5%
21.5% Independência (344 580) Autonomia (94 388)
Calendário Eleitoral
Anuncio dos resultados, 4 de Setembro Votação, 30 de Agosto
22 de Junho > > 10 de Maio
14
Recenseamento Eleitoral Campanha Cívica
< 16 de Julho
14 de Agosto 5 de Agosto <
Campanha Política
A Assembleia Constituinte de 30 de Agosto de 2001 Estas foram as primeiras eleições Timorenses depois da Consulta Popular de 1999. Estavam em disputa 88 mandatos para a Assembleia Constituinte, tendo sido eleitos de forma singular 13 membros, um por cada distrito eleito por Maioria e 75 membros através do sistema de representação proporcional de listas de candidatura, num total de 88 deputados dos quais 22 mulheres. A Constituição foi formalmente adoptada no dia 22 de Março de 2002. A esta eleição concorreram 16 partidos e 5 candidatos independentes. A população de Timor- Leste era então de 865,848 habitantes (2001).
RESULTADOS1
FRETILIN
Representação Representação Nacional Número Distrital Total de Votos % Assentos Assentos Assentos Frente Revolucionária para a Independência de Timor-Leste 12 208,531 57.37 43 55
PD PSD ASDT UDT
Partido Democrático Partido Social Democrata Associação Social Democrata de Timor União Democrática Timorense
0 0 0 0
PNT KOTA PPT PDC
Partido Nacional Timorense Associação dos Heróis Timorenses Partido Popular de Timor Partido Democrata Cristão
0 0 0 0
PST
Partido Socialista de Timor
0
55
Partidos
PL UDC APODETI
Partido LIberal União Democrática Cristã Associação Popular Democrática de Timor
91.30%
4,013 2,413 2,181 2,026 1,788 356,190
1.98 1.78 1.10 0.66 0.60 0.56 0.49
2 2 1 1 1 0 0 0 75
2 2 2 1 1 1 0 0 0 1
88
1
1
1
1
2
2
2
2
2
6
6
Campanha Política
7
FRETILIN
Participação
6,483
2.01
2
PD
344,442
7,181
2
2
PSD
Votantes (Distrito)
7,322
2.13
2
ASDT
384,248
7,735
2.21
2
UDT
Votantes (Nacional)
8,035
2.36
PNT
446,666
6
8,581
6
KOTA
Eleitores Registados
6
PPT
818
7.84
PDC
248
Estações de Voto
28,495
PST
Centros de Votação
7
6
PL
Total
7
8.18
UDC
1
0 0 1 13
8.72
29,726
INDEPENDENTE
PTT Partido dos Trabalhadores Timorenses PDM Partido Democrático Maubere Independente
0 0 0
31,680
28 de Agosto
Os votos válidos e percentagens para cada partido representam os valores obtidos para a eleição nacional. O número de mandatos, porém, inclui tanto a eleição nacional como a distrital ao nível de lugares conquistados por cada partido.
15
Eleição Presidencial de 14 de Abril de 2002 Após a eleição da Assembleia Constituinte em 30 de Agosto de 2001, foi a mesma encarregue de adoptar a Constituição no prazo de 90 dias após a sua primeira sessão, prazo que viria a ser alargado para 25 de Janeiro de 2002. A Assembleia Constituinte aprovou uma proposta de constituição de 152 artigos no início de Março de 2002, que viria a ser formalmente adoptada em meados do mês de Maio, após a realização da eleição presidencial. A proposta de Constituição apelava à realização de eleições Presidenciais e estipulava que a Assembleia Constituinte eleita em 30 de Agosto de 2001 se transformasse após a realização das eleições Presidenciais no primeiro Parlamento Nacional da República Democrática de Timor-Leste. Segundo o sistema eleitoral vigente em Timor-Leste, o Presidente é eleito pelo voto popular para cumprir um mandato de 5 anos. Nesta primeira eleição presidencial, que se realizou em 282 centros de votação, participaram 6000 funcionários eleitorais timorenses, marcando o esforço de capacitação das Nações Unidas e tendo os resultados sido anunciados pela Comissão Eleitoral no dia 17 de Abril. Xanana Gusmão é eleito nestas primeiras eleições presidenciais com 82,69% dos votos tornando-se assim o presidente.
PRINCIPAIS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA Kay Rala Xanana Gusmão (Independente) Francisco Xavier do Amaral (ASDT - Associação Social Democrática Timorense)
População de Timor-Leste (2001) Eleitores Registados
737,811 446,256 100.00%
Participação
378,548
84.83%
Abstenção
67,708
15.17%
Votos inválidos
13,768
3.64%
Votos válidos
364,780
96.36%
301,634
82.69%
Participação 84,8%
RESULTADOS
Kay Rala Xanana Gusmão Francisco Xavier do Amaral
Xavier Amaral [63146] Xanana Gusmão [301 634]
16
63,146 17,31/%
17.31% 82.69%
Participação [378 548] 84,83% Abstenção [67 708] 15,17%
Eleições de Chefe de Suco e de Conselho de Suco 2004-2005 Desde a independência, a 20 de Maio de 2002, que existia um vazio de representatividade ao nível das autoridades locais. Este era resultado da inexistência de autoridades legitimamente eleitas que representassem os interesses do povo face ao governo e poder central. Para a boa administração do Estado era de vital importância ter uma contra-parte com Maior proximidade aos cidadãos, ao nível dos Sucos e das Aldeias. Neste sentido o STAE realiza com sucesso e após a actualização da base de dados do recenseamento eleitoral, as primeiras eleições de Chefes de Suco e Conselho de Suco. As referidas eleições foram realizadas de uma forma faseada entre Dezembro de 2004 e Setembro de 20051.
Fases
1
Periodo
Distritos
1ª Fase
2004 Dezembro
Bobonaro | Oe-Cusse
2ª Fase
2005 Março
Baucau | Lautém | Manatuto
3ª Fase
2005 Maio
Covalima | Ermera | Viqueque
4ª Fase
2005 Junho - Julho
Aileu | Ainaro | Manufahi
5ª Fase
2005 Setembro
Díli | Liquiçá
Lei nº. 2/2004, de 18 de Fevereiro
Yuichi Ishida/ UNDP Timor-Leste
17
Eleições Presidenciais e Parlamentares de 2007 Iª Volta das Eleições Presidenciais. Cumpridos 5 anos de mandato, têm lugar no dia 9 de Março de 2007 as eleições Presidenciais a que concorrem 8 candidatos. Eleitores 522,933
Válidos
Nulos
403,941
15,534
Brancos 7,723
Participação
Abstenção
427,196
%
Francisco Guterres “Lú-Olo”
112,666
27.89
Avelino Maria Coelho Silva
8,338
2.06
Francisco Xavier do Amaral
58,125
14.39
6,534
4.9
Lúcia Maria Brandão Freitas Lobato
35,789
8.86
José Manuel Ramos Horta
88,102
21.61
6,928
1.72
77,459
19.18
Manuel Tilman
João Viegas Carrascalão Fernando La Sama de Araújo
Percentagem
Francisco Guterres “Lú-Olo”
127,342
30.82
José Manuel Ramos Horta
235,835
69.18
235,835
522,933
112,666
Total
Nome do candidato
95,735
Total
Nome do candidato
IIª Volta das Eleições Presidenciais. Os candidatos Francisco Guterres “Lú-Olo” e José Ramos Horta disputam a II Volta das Eleições Presidenciais que têm lugar no dia 09 de Abril, de que saiu vencedor o prémio Nobel, José Ramos Horta.
524,073
427,196
88,102
424,478
Brancos 0.5%
Brancos 1.8%
77,459
127,342
Nulos 3.6%
58,125
Nulos 2.2%
35,789
Válidos 94.6%
Válidos 97.3%
95,735
99,595
8,338 6,928 6,534
Francisco Lú-Olo Fernando La Sama Lúcia Lobato João Carrascalão
18
Ramos Horta Xavier do Amaral Avelino Coelho Manuel Tilman
Válidos Nulos Brancos
Eleitores Votantes Abstenção
Ramos Horta Francisco Lú-Olo
Válidos Nulos Brancos
Eleitores Votantes Abstenção
Eleições de Chefe de Suco e de Conselho de Suco 2009 Eleição Parlamentar 2007 A 30 de Junho realiza-se a eleição parlamentar a que concorrem 2 coligações partidárias e 12 partidos políticos.
No dia 9 de Outubro de 2009 foram realizadas as Eleições para Lideranças Comunitárias em Timor-Leste. Nessas eleições foram eleitas simultaneamente através de listas de candidaturas, as lideranças comunitárias para os 442 sucos.
Eleitores
Válidos
Nulos
Brancos
Participação
Abstenção
529,198
415,604
7,970
2,636
426,210
102,988
Partido/Coligação
A composição das listas, de acordo com a Lei era a seguinte:
Total
%
UNDERTIN
13,247
3.19
CNRT
100,175
24.1 1.06
PR
4,408
1 Candidato para Chefe de Suco;
PDRT
7,718
1.86
1 Candidato para Chefe de cada Aldeia no Suco;
PDC
4,300
1.03
2 Representantes das mulheres;
UDT
3,753
0.9
2 Representantes de jovens (1 mulher e 1 homem);
PD
46,946
11.3
1 Representante dos anciãos (homem ou mulher); Suplentes para cada posição.
Brancos 1%
PMD
2,878
0.69
PST
3,982
0.96
65,358
15.75
AD KOTA - PPT
13,294
3.2
FRETILIN
120,592 29.02
PNT
10,057
2.42
PUN
18,896
4.55
ASDT/PSD
120,592 100,175
Nulos 2%
529,198
426,210
102,988
Eleitores Votantes Abstenção
65,358 46,946
Válidos 98%
18,896
Válidos
Nulos
Brancos
FRETILIN
CNRT
ASDT/PSD
PD
PUN
13,294
13,247
AD KOTA - PPT
10,057
UNDERTIN
7,718
PNT
4,408 PDRT
4,300 PR
3,982 PDC
3,753 PST
UDT
2,878 PMD
19
Eleições Presidenciais e Parlamentar 2012 Iª Volta das Eleições Presidenciais [21 de Março de 2012]
IIª Volta das Eleições Presidenciais [16 de Abril de 2012] Passaram à II Volta da eleição presidencial , Francisco Lu-Olo e Taur Matan Ruak, saindo vencedor este último.
Nesta eleição ocorreu o falecimento do candidato Francisco Xavier do Amaral. Eleitores
Válidos
Nulos
Brancos
Participação
Abstenção
626,503
464,661
18,788
6,484
489,933
136,570
Candidato
Total
%
Manuel Tilman
7,226
1.56
Matan Ruak
119,462
25.71
Francisco Lú-Olo
133,635
28.76
Xavier Amaral Rogério Lobato
3.49
Maria do Céu
1,843
0.40
Angelita Pires
1,742
0.37
Ramos Horta
81,231
17.48
Francisco Gomes
3,531
0.76
José Luis Guterres
9,235
1.99
Abílio Araújo
6,294
1.35
Lucas da Costa
3,862
0.83
80,381
17.30
Angelita Pires Maria do Céu Francisco Gomes Lucas da Costa Abílio Araújo Manuel Tilman José Luis Guterres Rogério Lobato Fernando La Sama Ramos Horta Matan Ruak Francisco Lú-Olo
20
Nulos 3.8%
Válidos
Nulos
Brancos
Participação
Abstenção
627,295
449,879
6,801
2,023
458,703
168,592
626,503
Candidato 489,933
Total
%
Taur Matan Ruak
275,471
61.23
Francisco Lú-Olo
174,408
38.77
Cancelado 16,219
Fernando La Sama
Brancos 1.3%
Eleitores
Válidos 94.8% Válidos Nulos Brancos
136,570
275,471
627,295
Eleitores Votantes (78,20%) Abstenção (21,80)
458,703
174,408 Brancos 0.4% Nulos 1.5% 168,592
Válidos 98.1%
Taur Matan Ruak (61,23%) Francisco Lú-Olo (38,77%)
Válidos Nulos Brancos
Eleitores Votantes (73,12%) Abstenção (26,88%)
Eleição Parlamentar 2012 [7 de Julho de 2012] Concorreram a estas eleições 19 partidos políticos e 2 coligações partidárias, tendo o CNRT alcançado um total de 172.908 votos, seguido da FRETILIN com 140.905, PD com 48.579 e Frenti-Mudança com 14.648. Foram eleitos para o parlamento nacional 30 deputados do CNRT, 25 da FRETILIN, 8 do PD e 2 da Frenti-Mudança. Partido/Coligação
PDC
1,904 PDP
2,561 PTD
2,223 PDL
AD
2,622
%
Eleitores
UDT
5,332
1.13
PR
4,270
0.91
PDN
9,386
1.99
AD
2,622
0.56
PUN
3,191
0.68
48,579
10.30
PTD
2,561
0.54
PSD
10,158
2.15
Frenti-Mudança
14,648
3.11
KHUNTO
13,822
2.93
CNRT
172,908
36.68
FRETILIN
140,905
29.89
PDP
1,904
0.40
Bloku Proklamador
3,125
0.66
ASDT
8,488
1.80
PST
11,379
2.41
PDC
887
0.19
PDL
2,223
0.47
APMT
3,978
0.84
UNDERTIN
7,042
1.49
Col. PLPA/PDRT
4,011
0.85
PD
887
Total
3,125
Bloku Proklamador
3,191 PUN
3,978 APMT
4,011 PLPA/PDRT
Válidos
Nulos
645,624 471,419
8,442
Brancos
Participação Abstenção
2,931
482,792
172,908
162,832
140,905
645,624
482,792
Brancos 0.6% Nulos 1.7%
162,832 Válidos 97.6%
48,579 Eleitores Votantes (74,78%) Abstenção (25,22%)
4,270
PR
5,332
UDT
7,042
UNDERTIN
8,488
ASDT
Válidos Nulos Brancos
9,386
PDN
10,158
PSD
11,379
PST
13,822
KHUNTO
14,648
Frenti-Mudança
PD
FRETILIN
CNRT
21
Eleições das Lideranças Comunitárias 2016 Chefes de Suco eleitos AILEU Aileu Aissirimou Bandudato Fahiria Fatubosa Hoholau Lahae Lausi Saboria Seloi Craic Seloi Malere Liurai Laulara Cotolau Fatisi Madabeno Talitu Tohumeta Liquidoe Acubilitoho Bereleu Betulau Faturilau Fahisoi Manucassa Namoleso Remexio Acumau Fadabloco Fahisoi Maumeta Tulataqueo Liurai Faturaça Hautoho AINARO Ainaro Ainaro Manutasi Soro Soru-Craik Mau-Ulo Cassa Mau-Nuno Hatubuilico Mulo Nuno-Mogue Mauchiga Maubisse Maulau Liurai Maubisse Fatubessi
22
Ilidio Mau-Felo Silveiro Amaral Alberto Loutes Mateus Xavier Orlando Maia Domingos Mesquita Adelaide de Carvalho João Isabel Gabriel Jacinto Ribeiro Dias Eli Dias Mateus Barreto Duarte do Rozario Afonso Hendrique Matias Soares João Maia Marito de Jesus Sebastião de Jesus Abril Mendonça Albano Amaral Filomena Soares Juliana Imaculada Celestino Choli Adão Fernandes Marcos da Costa Adolfo da Cruz Joaquim de Carvalho Luisa de Andrade Inocencio Mesquita Nazario da Silva João da Silva Agapito Fatima Martins Manuela da Silva Miguel da Costa Ronaldo Soares Luis da Valadares Colaso Longinos de Araujo Valente Ramos José F. Andrade Hilario da C. B. Soares Guilhermino R. Soares Domingos Mendonça Antonio da Graca de Araujo Wilson Nivio P. Mendonça Bonifacio Pereira Mendonça
Edi Manelobas Manetú Aituto Horai Ki’ik Hatudo Leolima Foho Ailico BAUCAU Baguia Alaua Leten Alaua Kraik Defawasse Lavateri Osso-Huna Uacala Afaloicai Haeconi Larisula Samalari Baucau Bahu Buibau Buruma Bucoli Caibada Gariuai Samalari Seiçal Tirilolo Triloca Uailili Laga Atelari Libagua Nunira Samalari Saelari Sagadate Soba Tequinomata Quelicai Abo Abafala Afaça Baguia Bualale Guruça Lacoliu Laisorulai de Baixo Laisorulai de Cima Lelalai Letemumo Macalaco
Julio Mendonça Martins Domingos de Andrade Alfredo Martins Antonio Mendonça Paicheco Alcino Pereira de Araujo Mariano de Almeida Deonato de Araujo Zeferino Joaquim Ximenes João Baptista A. Alves Salustiano Ximenes Guterres Geraldo de Viana Soares Jacinto Guterres David M. Freitas Brites Jermano João Baptista Luis de Oliveira Mário de Jesus Ximenes Paulino da Cruz Castalhano Manuel F.R. Gusmão Francisco Ximenes Libório dos Santos Freitas Teresinha de Jesus dos Reis José F. A. Soares Iong Arlindo Belo Freitas Rui Sertório Magno Sequeira Agos Ferdinan de Carvalho Ricardo Ernesto Belo Alexandre da Costa Hernani Jesus Araújo Ribeiro António Manuel Guterres Francisco de Carvalho Nilton de Sousa Gama Luis Clementino Xavier Mateus Cardoso Aureliano de Jesus Francisca M. Fátima Soares Cipriano Arlindo Ximenes Fidelio Sarmento Joséfa de Oliveira Joaquim F. Ximenes Hermenegildo Ximenes Gabriela da Conceição Filomeno Mendonça Santiago C. Belo Julio Pinto Cipriano Cabral Salamão F. Fernandes Paulo Moreira Soares Virgina Freitas Rodrigues
Maluro Namanei Uaitame
Bernardo de Carvalho José Ximenes João C.X. Moreira
Vemasse Caicua Loilubo Ossouala Ostico Uai-Ga’e Uatulari Vemasse
Geraldo R. da Silva Angelo da Costa Freitas Filipe Zeferino Correia Poligarpo da Silva Marcos Pereira Soares Venancio da Costa Sergio Miguel Luis Freitas
Venilale Bado-Ho’o Baha-Mori Fatulia Uai-Oli Uai-Laha Uato-Haco Uma-Ana-Ico Uma-Ana-Ulo BOBONARO Atabae Atabae Hataz Raerobo Aidabaleten Balibo Sanirin Batugade Leolima Cowa Balibo Vila Leohitu Bobonaro Colimau Soilesu Tapo Carabau Cotabot Ilat Laun Aiasa Bobonaro Atuben Leber Lour Lourba Maleubu Malilait Molop Sibuni Tebabui Oeleo Cailaco Raiheu
Marcos Antonio Ximenes Estanislau Guterres Angelino Moises Avelino dos Santos Rafael Guterres Crisotom Correia Romulo Paulino Belo Vecente de Sousa Paulino Mali Bere Dimantinho dos Santos Pedro Leitão Francisco Fontes Augusto data Buti Januario Moises Marcelino Mau Mori Magno Zeferino Araujo Domingos de Asis Benzamin Maia Armenio Guterres Moniz Norberto M. Simão Xavier Cardoso Bareito Manuel B. Noronha Manuel Goncalves Juvinal Pires Amaral Juvenal M. M. Marques Domingos Belo Januario Fernandes Joanico da Silva Miguel Lopes Gomes Lino da Cruz Luis Dai Talo de Jesus Mario de Jesus Carvalho Manuel Moniz de Jesus João da Cruz Lopes Agostinho Soares Maia Januario Meta Tae Bragansa Ventura Maria Tai
Meligo Daudo Goulolo Atudara Guenulai Purugoa Manapa
Amancio Barreto Conceição Anibal Mau Lelo soares Tiago Laca Mali Manuel Ximenes Alexandrino S. Costa Claudino Bere Pelu Zeferino Loco Bere
Lolotoe Gildapil Lebos Lontas Deudet Guda Opa Lupal
Emiliano Noronha Jacinto Pereira Alipio Belo Cipriano Belo Caetano Francisco Graciano Orlanda Antonio Lopes
Maliana Lahomea Raifun Ritabou Adomau Holsa Tapo Memo Saburai
Cirilio Mau Leto Lopes Domingos Salvador Maximiano Santos Araujo Cirilio Moniz Cirio-Bere Antonio Santa Cruz Joaquim Baptista dos Santos Vicente do Santos
COVALIMA Fatululik Fatululik Taroman
Carlos Mendonça Leonel Asa
Fatumea Nanu Belulik Leten Fatumea
Anseltino da Cruz Quintino José Amaral Julio da Costa Nunes
Fohorem Fohoren Lactos Dato Tolu Dato Rua Maucatar Holpilat Belecasac Ogues Matai Suai Camenaça Suai Loro Labarai Beco Debos Tilomar Maudemo Beiseuc Lalawa Casabauk Zumalai Raimea
Fernando Ferreira Antonio Afonso João Agostinho Resi Eduardo Suri Emilio do Carmo Leonito Gusmão Faustino de Araujo João Gusmão Samuel Barros Martinho Mendonça Mouzinho Amaral Mateus do Nacimento Agostinho da Silva Maria Fátima Saturnino C. Maia João Amaral Ximenes Inacio A. Gusmão Januario Gomes Nahak
Fatuleto Mape Tashilin Lour Zulo Usecai Lepo DÍLI Ataúro Beloi Bequeli Macadade Maquili Vila Maumeta Cristo Rei Balibar Becora Bidau Santa Ana Camea Culuhun Hera Metiaut Dom Aleixo Bairo Pite Comoro Fatuhada Kampung Alor Metinaro Duyung Sabuli
Nain Feto Santa Cruz Lahane Oriental Bemori Gricenfor Bidau Lecidere Acadiru-Hun Vera Cruz Motael Colmera Vila Verde Caicoli Mascarenhas Lahane Ocidental Dare ERMERA Atsabe Atara Baboe Leten Baboe Craik Batumanu Laubonu Laclo Lasaun
João Freitas Francisco Pereira Martinho Magno Justino dos Reis João Lopes de Carvalho Antonio da Silva Aniceto Pereira
Adão da Costa Nunes Daniel Martins Leonito Maria Nunes Julião Asu Gomes Filipe E. A. Ximenes Afonso Pereira Antonio da Silva Soares João Paulo Andrade Matos da Costa Dues Dado Martins Antoninho Marcos da Silva Julio da Costa Xavier João B. da Costa Belo Eurico C. de Jesus Marcelino Soares Alcinha Carvalho dos Santos Simão Mendonça Ricardo do Santos Marciano Juvinal Trindade do A. P. Baptista Cristalina P. S. de Oliveira Francisca S. D. J. D. Boavida Luis R. Soares Pereira Juvinal da Conceição Cornelio de A. Lopes Armenio A. Da Silva Abdul Manconi Arranhado Hipolito M. Sarmento Rui E. Araujo Francisco Smith Gil Araujo
Angelo Pereira Geraldo da Silva Gomes Luis Fernandes Fernando Soares Francisco P. Horta Marcelo Mau-Lelo Fernando Nunes
Leimea Leten Malabe Obulo Parami Tiarlelo Ermera Estado Humboe Lauala Leguimea Mertuto Ponilala Raimerhei Poetete Riheu Talimoro Hatolia Ailelo Asulau/Sare Coliate Leotelo Fatubesi Fatubolu Hatolia vila Lisapat Leimea Sorin Balu Leimea Kraik Mau Ubu Manusae Samara Urahou Letefoho Catrai Kraik Catrai Leten Ducurai Eraulo Goulolo Haupu Hatugau Lauana Railaco Deleço Fatuquero Matata lihu Railaco Kraik Railaco Leten Samalete Taraço Tocoluli Lautém Iliomar Aelebere Caenlio Tirilolo Fuat Iliomar I Iliomar II
José de Araujo Adelino Gomes Pereira Domingos da Silva Maia Bruno Fernandes Miguel dos Santos Julio Salsinha Calisto M. Dos Santos Carlos Manuel Babo Avelino Menezes dos Santos Nicolau Menezes Salsinha Amaro Silveiro dos Santos Afonso Soares Lemos Felisberto das Neves Felisberto S. Ximenes Luis dos Santos Geraldo Martins Celestino de Araujo Abel Maia da Costa Armando de Carvalho Adelino Soares Manuel Soares Nelson da Cruz Trindade Leonel dos Santos Mario Gonçalves Domingos Noronha Aureliano Martins Marcelo Caetano Menezes Alberto Soares Carlos da C. Soares Dominigos Fernandes Adolmando Costa R. Exposto Domingos Madeira João de Deus Eugebio Alcino Maia Miguel Madeira Sarmento Miguel Gomes Maia Ananias Martins Huno Ricardo Madeira Soares José da Conceição Trindade Bernardo dos Santos Babo Hermenegildo Madeira Salsinha Vitor Boavida Fereira Soares Antonio Filipe dos Santos Graciano de Jesus Leonel de Jesus Babo
Libernito Gomes Julião Soares Adão Teles Martins Pinto José Luis da Costa Adelino Barreto
Lautém Baduro Com Daudere Euquisi Ililai Maina I Maina II Pairara Parlamento Serelau Lospalos Bauro Cacavei Home Lore I Lore II Muapitine Raça Souro Fuiloro Leuro Luro Afabubu Baricafa Cotamuto Lacawa Luro Vairoque Tutuala Mehara Tutuala LIQUIÇÁ Bazartete Fahilebo Fatumasi Lauhata Leorema Maumeta Metagou Motaulun Tibar Ulmera
Anacleto Fernandes Xavier Sergio José Cristovão Aderito Morais Tomas Ximenes Soares Luis Januario Fatima Costa Horaçio Quintas Marcelo D. Cristovão Acacio da Cruz Angelo Carvão Denojio Soares Sidalio Freitas Mario dias Quintas Luis dos Santos Abilio Amaral Armando de Jesus Livio Mendes, Eng Armindo Benezato Estevão da Costa Pereira Victor dias Quintas Carlito Viegas Agustino Dias Magno Lamberto Soares Leopoldo da Conceição Tomas da Costa Branco Marciano Rafael Sabino Agusto Marques Ze Meigo Neto Tito Caetano Marcelino da Cruz Eduardo Alves da Cruz Daniel dos Santos Almeida dos Santos Victor da Silva Salvador S. Gomes Francisco Soares Bento Correia da Conceição Martinho Correia
Liquiçá Acomanu Darulete Dato Hatuquessi Leotela Loidahar Luculai
Bernardino Martins Tarciso Martins Oscar da Silva Rosario do Santos Manuel daq Silva dos Santos Domingos dos Snatos Leonel da Silva Lopes
Maubara Gugleur Guico Lisadila Maubara Lissa Vatuboro
Guido Ramos Ribeiro Liberato Araujo Nunes Fernando Lobo Rui Manuel Julito dos Santos
Vatuvou Vaviquinia
MANATUTO Barique Barique Aubeon Uma Boco Abat oan Mane Hat Barique Lacló Lacumesac Uma Caduac Hohorai Uma Naruc Laclubar Manelima Funar Orlalan Sananain Fatumakerek Batara Laleia Lifau Hatu Ralan Cairui Soibada Samoro Manufahi Leohat Manlala Matumakerek MANUFAHI Alas Aituha Dotik Umaberloic Taitudak Mahaquidan Fatuberlio Bubussusu Caicasa Clacuc Fahinehan Fatucahi Same Betano Babulo Daisua Grotu Holarua Tutuluro Letefoho Rotuto Turiscai Aitemua Beremana
Gabriela Costa Pereira Jeronimo Alcino Nunes
Francisco da Costa Domingos Gonzaga Feliciano Baptista Feliciano da Costa Oliveira José Pinheiro Baptista Francisco da Costa Filomeno R.P. Correia Firmino da Costa Adelino Soares Estanislau de Carvalho Ernesto Soares Olinda Fereira Carlos José Alves Tito Soares Cesar Soares de Oliveira Tomas Pinto Ciriaco da Costa Gaspar José Fatima da Costa Roberto Ximenes Antonio das Neves Noronha Domingos da Silva Jesuina do Carmo João Baptista Alves João Kin Lin Conceição Yon Alçino da Costa Sebastião da C. Amaral Bernardo F. Flores Abel Bocase Cristovão P. Sanches Estanislau Borges Euqluides Torrezão Manuel Sarmento Antonio da C. Tilman Moises A. da C. Pinto Filipe de Araujo Alice de Jesus Nunes Amorin da C. Sarmento Filomeno dos Santos João Corte Real Sebastião da C. Ornai Agapito da Costa José dos Santos Valente Soares Orlando Soares
Caimauc Fatucalo Foholau Lessuata Liurai Mindelo Matorek Manumera Orana VIQUEQUE Lacluta Ahic Dailor Laline Uma Tolu Ossu Builale Liaruca Lio-Huno Nahareca Ossorua Ossu de Cima Uabubu Uagia Uaibobo Uatu Carbau Afaloicai Bahatata Irabin de Baixo Irabin de Cima Loi-Ulo Uani-Uma Uatulari Babulo Afaloicai Vessoru Uaitame Macadique Matahoi
Manuel M. Rodrigues Florindo C. Almeida Natalino Barbosa Joaquim da Costa Gaspar de Araujo Mateus da Silva Lucas Viera Branco Isabel de Jesus Adelino da Silva
Virgilio Soares Jacinto Ximenes Jaquel dos Reis de Carvalho Henrique Francisco Lobo Campos António Gomes Monis Filomeno Soares Miguel da Costa Melo Paulino A. Ximenes Eduardo da Rosa Freitas Celestinho Monteiro Carvalho Joanico Maria Alves de Cruz Aquilis Ximenes Guterres Goularte Melo Guterres Agostinho Pinto Vicente Domingos Amaral Marcal dos Santos Carvalho Lino Martins José Luis da Silva Antonio de Jesus Mario Trindade Constantino Guterres Chiquito Lopes José do Rosario Afonso dos Reis Antonio Amaral
Viqueque Bahalarauain Jaques Paz F.L. Pinto Bibileo Maria Odete Anjos Amaral Caraubalo João Pinto Fatudere Paul Soares Filipe Luca Private A. Amaral Guterres Maluro Francisco Amaral Uai-Mori Francelino António Gomes Uma Quic Hermenegildo Rangel UmaUainCraic Angelo Miguel Silva Soares UmaUainLeten Martinho Soares Gusmão RAEOA [Oe-cusse Ambeno] Nitibe Ban-Afi Jose Tefa Bene-Ufe Marcus Meni Lela-Ufe Jose Neno Sila Suni-Ufe Krisantus Tamele Usitaco Hilario D. Babo Colo
Oesilo Bobometo Usitaqueno Usitasae Pante-Macassar Bobocasse Costa Cunha Lalisuc Lifau Naimeco Nipane Taiboco Passabe Abani Malelat
Yoseph Elu Francisco Elu Thomas Colo Sebastião Cob Aleixo Abi Domingos Seco Caunan Hermelindo Lalisuc Krisantos Kolo Marcos Liu Pedro Seu Neno Eco Joaquim Tafin Gabriel Neca José Marques
Pelo Decreto do Governo nº. 8/2016 de 24 de Agosto, são fixadas as datas de realização das reuniões das assembleias de aldeia e dos conselhos de suco no âmbito dos processos de eleição dos líderes comunitários. O modelo de eleição dos líderes comunitários foi profundamente alterado em relação à eleição anterior, passando a realizar-se através da eleição unipessoal para cada um dos cargos, a qual se realiza ao nível das Assembleias de Aldeia, exceção feita à escolha do lian-na’in e dos representantes da juventude, que se realizam na primeira reunião do Conselho de Suco. Neste quadro realizou-se a 15 de Setembro, a reunião para constituição das mesas eleitorais do Suco e receção de candidaturas a Chefe de Suco (art. 3º.) tendo sido reunidas as Assembleias de Aldeia para a realização de eleições no dia 30 de Setembro (art.4º.) e o apuramento final dos resultados da eleição dos Chefes de Suco a 1 de Outubro (art.5º.). Os Lian-na’in e os Representantes da Juventude ao Conselho de Suco foram designados em reunião da Assembleia de Aldeia no dia 22 de Outubro (art.6º). As eleições das Lideranças Comunitárias 2016 foram realizadas com o apoio logístico e operacional do STAE, tendo nestas eleições sido eleitos 452 chefes de suco e 2252 chefes de aldeia. Entre os chefes de suco eleitos apenas 20 eram mulheres, ou seja apenas 4,4%. Municípios que elegeram Chefes de Suco mulheres: Aileu (4), Ainaro (1), Baucau (5), Covalima (1), Díli (2), Liquiçá (1), Manatuto (3), Manufahi (2), Viqueque (1).
23
Legislação e quadro jurídico eleitoral O quadro jurídico nacional fornece a base para a realização de eleições democráticas, competitivas e credíveis. Timor-Leste é membro das Nações Unidas, assinou e ratificou os tratados internacionais mais relevantes relacionados com os direitos humanos e liberdades fundamentais, entre os quais se incluem o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, a Convenção Internacional sobre a Eliminação da Discriminação Racial, a Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres, a Convenção sobre os Direitos da Criança, a Convenção Contra a Tortura, a Convenção Internacional sobre a Tortura, o Pacto de Direitos Económicos, Sociais e Culturais, a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção e a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias. A Constituição é a lei suprema e consagra todos os direitos e liberdades fundamentais, incluindo garantias dos direitos de expressão, reunião, associação e movimento, e promoção da igualdade no exercício de direitos civis e políticos e de não-discriminação baseada no género para acesso a posições políticas. A Constituição incorpora os direitos contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O novo Código Penal1, que entrou em vigor em 2009, incorpora padrões internacionais de direitos humanos e no seu Capítulo IV em 14 artigos (229º a 242º)2 trata os crimes eleitorais, puníveis com multas ou penas de prisão que variam de três a oito anos.
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
1
Ximenes, C., Código Penal, Tribunal de Recurso, 2ª Ed. 2010 (Aprovado pelo Decreto-lei 19/2009, de 8 de Abril, com base na autorização legislativa conferida pela Lei 13/2008, de 13 de Outubro, e alterado pela Lei 6/2009, de 15 de Julho)
2
Art. 229º - Fraude no recenseamento; Art. 230º - Obstrução a candidatura; Art. 231º - candidato inelegível; Art. 232º - Falta de cadernos eleitorais; Art. 233º - Propaganda eleitoral ilícita; Art. 234º - Obstrução à liberdade de escolha; Art. 235º - Perturbação do acto eleitoral; Art. 236º - Obstrução à fiscalização do acto eleitoral; Art. 237º - Fraude na votação; Art. 238º - Fraude no escrutínio; Art. 239º - Recusa de cargo eleitoral; Art. 240º - Violação do segredo de escrutínio; Art. 241º - Dever de neutralidade e imparcialidade; Art. 242º - Agravação
24
A disciplina Constitucional da República Democrática de Timor–Leste determina que o Parlamento Nacional é o órgão de soberania competente para aprovar as leis que se referem a matérias eleitorais, contendo também outras disposições relevantes em matéria eleitoral.
2. O recenseamento eleitoral é obrigatório, oficioso, único e universal, sendo actualizado para cada eleição. 3. As campanhas eleitorais regem-se pelos seguintes princípios: a) Liberdade de propaganda eleitoral; b) Igualdade de oportunidades e de tratamento das diversas candidaturas;
Constituição da República Democrática de Timor-Leste
c) Imparcialidade das entidades públicas perante as candidaturas; d) Transparência e fiscalização das contas eleitorais.
PARTE I Artigo 7º. (Sufrágio universal e multi-partidarismo) 1. O povo exerce o poder político através do sufrágio universal, livre, igual, directo, secreto e periódico e através das demais formas previstas na Constituição.
4. A conversão dos votos em mandatos obedece ao sistema de representação proporcional. 5. O processo eleitoral é regulado por lei. 6. A supervisão do recenseamento e dos actos eleitorais cabe a um órgão independente, cujas competências, composição, organização e funcionamento são fixados por lei.
2. O Estado valoriza o contributo dos partidos políticos para a expressão organizada da vontade popular e para a participação democrática do cidadão na governação do país.
Artigo 70º. (Partidos políticos e direito de oposição)
PARTE II
1. Os partidos políticos participam nos órgãos do poder político de acordo com a sua representatividade democrática, baseada no sufrágio universal e directo.
Título II Artigo 46º. (Direito de participação política)
2. É reconhecido aos partidos políticos o direito à oposição democrática, assim como o direito a serem informados, regular e directamente, sobre o andamento dos principais assuntos de interesse nacional.
1. Todo o cidadão tem o direito de participar, por si ou através de representantes democraticamente eleitos, na vida política e nos assuntos públicos do país. 2. Todo o cidadão tem o direito de constituir e de participar em partidos políticos. 3. A constituição e a organização dos partidos políticos são reguladas por lei. Artigo 47º. (Direito de sufrágio) 1. Todo o cidadão Maior de dezassete anos tem o direito de votar e de ser eleito. 2. O exercício do direito de sufrágio é pessoal e constitui um dever cívico. PARTE III Título I Artigo 65º. (Eleições) 1. Os órgãos eleitos de soberania e do poder local são escolhidos através de eleições, Médiante sufrágio universal, livre, directo, secreto, pessoal e periódico.
Título II – Presidente da República Artigo 75º. (Elegibilidade) 1. Podem ser candidatos a Presidente da República os cidadãos timorenses que cumulativamente: a) Tenham cidadania originária; b) Possuam idade mínima de 35 anos; c) Estejam no pleno uso das suas capacidades; d) Tenham sido propostos por um mínimo de cinco mil cidadãos eleitores. 2. O Presidente da República tem um mandato com a duração de cinco anos e cessa as suas funções com a posse do novo Presidente eleito. 3. O mandato do Presidente da República pode ser renovado uma única vez.
25
Artigo 76º. (Eleição) 1. O Presidente da República é eleito por sufrágio universal, livre, directo, secreto e pessoal. 2. A eleição do Presidente da República faz-se pelo sistema de Maioria dos votos validamente expressos, excluídos os votos em branco.
2. Ao Supremo Tribunal de Justiça compete também administrar justiça em matérias de natureza jurídico-constitucional e eleitoral. 3. O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça é nomeado para um mandato de quatro anos pelo Presidente da República, de entre os juízes do Supremo Tribunal de Justiça.
3. Se nenhum dos candidatos obtiver mais de metade dos votos, proceder-se-á a segunda volta, no trigésimo dia subsequente ao da primeira votação.
Artigo 126º. (Competência constitucional e eleitoral)
4. À segunda volta concorrerão apenas os dois candidatos mais votados que não tenham retirado a candidatura.
1. Ao Supremo Tribunal de Justiça compete, no domínio das questões jurídicoconstitucionais:
Título III – Parlamento Nacional
a) Apreciar e declarar a inconstitucionalidade e ilegalidade dos actos legislativos e normativos dos órgãos do Estado;
Artigo 93º. (Eleição e composição)
b) Verificar previamente a constitucionalidade e a legalidade dos diplomas legislativos e dos referendos;
1. O Parlamento Nacional é eleito por sufrágio universal, livre, directo, igual, secreto e pessoal.
c) Verificar a inconstitucionalidade por omissão;
2. O Parlamento Nacional é constituído por um mínimo de cinquenta e dois e um máximo de sessenta e cinco deputados.
d) Decidir, em sede de recurso, sobre a desaplicação de normas consideradas inconstitucionais pelos tribunais de instância;
3. A lei estabelece as regras relativas aos círculos eleitorais, às condições de elegibilidade, às candidaturas e aos procedimentos eleitorais.
e) Verificar a legalidade da constituição de partidos políticos e suas coligações e ordenar o seu registo ou extinção, nos termos da Constituição e da lei;
4. Os Deputados do Parlamento Nacional têm um mandato de cinco anos.
f ) Exercer todas as outras competências que lhe sejam atribuídas na Constituição ou na lei.
Título V – Tribunais Artigo 124º. (Supremo Tribunal de Justiça) 1. O Supremo Tribunal de Justiça é o mais alto órgão da hierarquia dos tribunais judiciais e o garante da aplicação uniforme da lei, com jurisdição em todo o território nacional.
2. No domínio específico das eleições, cabe ao Supremo Tribunal de Justiça: a) Verificar os requisitos legais exigidos para as candidaturas a Presidente da República; b) Julgar em última instância a regularidade e validade dos actos do processo eleitoral, nos termos da lei respectiva; c) Validar e proclamar os resultados do processo eleitoral.
26
Quadro jurídico Ciclo Eleitoral 2017 e Eleição Parlamentar Antecipada 2018 A realização das eleições presidenciais e parlamentar 2017 e eleição parlamentar antecipada 2018, foi regulamentada por um quadro jurídico que incluía como diplomas de referência, a Lei dos Órgãos da Administração Eleitoral, a Lei dos Partidos Políticos, a Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional, Lei Eleitoral para a Presidência da República, Regulamentos Eleitorais e Códigos de Conduta entre outros instrumentos normativos.
A produção legislativa integra um total de (18) leis, (8) Decretos-Lei, (19) Decretos do Governo, (1) Decreto do Presidente, (7) Resoluções do Governo entre outros. A lista completa da legislação eleitoral encontra-se em anexos.
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
27
Órgãos Eleitorais São organismos eleitorais, responsáveis pela organização e supervisão das eleições em Timor-Leste, o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) e a Comissão Nacional de Eleições (CNE)1 . Por sua vez o controlo jurisdicional dos actos do processo eleitoral praticados pelos órgãos de administração eleitoral, bem como a validação e proclamação dos resultados eleitorais, competem, entre outras, ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ)2 .
Secretariado Técnico da Administração Eleitoral O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, foi criado pelo Decreto do Governo nº. 2/2003 de 23 de Julho3 , como o órgão do Ministério da Administração Estatal responsável pela organização e execução dos processos eleitorais do Estado, sendo “… uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa, financeira, técnica e patrimonial, sob a forma de serviço personalizado.”4 , estando “sujeito à superintendência e à tutela do membro do Governo responsável pela prestação de apoio técnico aos processos eleitorais e referendários”5. Tem como missão, “… assegurar a organização e execução dos processos eleitorais, dos referendos e do recenseamento eleitoral, bem como assegurar o apoio, a consulta e a divulgação de estudos e de outros dados ou informações no domínio eleitoral”6 . Principais atribuições O Estatuto Orgânico do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral define as suas atribuições7, das quais se destacam as seguintes: a) Assegurar a execução das linhas de orientação estratégica do STAE definidas superiormente; b) Aprovar as directrizes adequadas à concretização dos objectivos consagrados nas linhas de orientação estratégica e no plano de actividades;
c) Assegurar e executar as acções necessárias para a realização atempada dos actos eleitorais, de referendos e actualizações do recenseamento eleitoral; d) Propor medidas de esclarecimento, formação e informação adequados à participação dos cidadãos nos actos eleitorais, referendos e recenseamento eleitoral, bem como assegurar a correcta actuação dos diversos agentes da administração eleitoral e o funcionamento dos serviços; e) Planificar, executar e apoiar tecnicamente a realização das eleições e referendos, bem como as actualizações do recenseamento eleitoral, quer a nível nacional, quer a nível local, recorrendo, para o efeito, à colaboração das estruturas administrativas existentes; f ) Assegurar as estatísticas do recenseamento, dos actos eleitorais e referendários e promover a publicação dos respectivos resultados; 1
Lei nº. 5/2006 de 28 de Dezembro, com a redação que lhe foi dada pela Lei nº. 7/2016 de 8 de Junho.
2
Não tendo o Supremo Tribunal de Justiça iniciado funções até ao presente, as competências que lhe são atribuídas têm sido desempenhadas pelo Tribunal de Recurso, nos termos da lei.
3
Artigo 12º. do Estatuto Orgânico do Ministério da Administração Estatal
4
Artigo 1º. do Decreto-Lei nº. 44/2016 de 26 de Outubro, 1ª. alteração ao Decreto-Lei nº. 1/2007 de 18 de Janeiro (Estatuto Orgânico do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral)
5
Artigo 2º. ibidem
6
Artigo 5º. ibidem
7
Artigo 6º. ibidem
28
g) Organizar o registo dos cidadãos eleitos para os órgãos de soberania e órgãos locais;
h) Apoiar e colaborar com a Comissão Nacional de Eleições, adiante designada por CNE, nos termos das disposições legais aplicáveis; i) Organizar e actualizar, sob supervisão da CNE, o recenseamento eleitoral, propondo e executando os respectivos procedimentos técnicos e procedendo à organização, manutenção e gestão da respectiva base de dados central dos eleitores inscritos; j) Elaborar o regulamento interno e o quadro de pessoal do STAE para ser aprovado superiormente; k) Propor superiormente a abertura ou o encerramento de delegações no País ou no estrangeiro do STAE; l) Propor superiormente a celebração de acordos de cooperação com outras entidades nacionais ou estrangeiras; m) Desempenhar as demais competências previstas nas leis e regulamentos aplicáveis.
São órgãos do STAE o Director-Geral, os Directores Adjuntos do Director-Geral e o Fiscal Único1 Diretor-Geral
Acilino Manuel Branco
Diretora Adjunta D.G. para a Formação e Educação de Votantes, Informação Pública e Relações Externas e Informação e Tecnologia
Túlia Onorina Andrade
Diretor Adjunto D.G. para a Administração, Finanças, Logistica e Planeamento
Leonardo Amaral
O STAE prossegue as respectivas atribuições através de serviços centrais e através de serviços desconcentrados nos municípios e RAEOA.2 Serviços Centrais Chefe Departamento de Administração, Finanças e Recursos Humanos Chefe Departamento de Educação Eleitoral e Formação Chefe Departamento de Informação Pública e Relações Externas Chefe Departamento de Gestão do Património e Planeamento Chefe Departamento de Logística
Augusto Filipe Gama Karceres Ximenes Elvis dos Santos Caeiro Lopes Domingos Bernabe P. Moniz Yuli Fernandes
Chefe Departamento Técnico Informação e Gestão da Base de Dados Eleitoral
Claudio Araujo Martins
Chefe do Gabinete de apoio técnico ao Director-Geral e aos Adjuntos do Director-Geral
Carmélia Pinto da Cruz
1
Artigo 8º. do Decreto-Lei nº. 44/2016
2
Artigo 11º. Ibidem
29
Organograma1 Decreto-Lei 44/2016 ????
1
Elaborado de acordo com o Decreto-Lei No. 2/2011, de 19 de Janeiro e o Estatuto Orgânico do STAE.
30
Director Geral Acilino Manuel Branco
Chefe do Gabinete de apoio técnico ao Director-Geral e aos Adjuntos do DG
Carmélia Pinto da Cruz
Diretora Adjunta D.G. para a Formação e Educação de Votantes, Informação Pública e Relações Externas e informação e Tecnologia
Diretor Adjunto do D.G. para a Administração, Finanças, Logistica e Planeamento
Leonardo Amaral
Chefe Departamento de Logística
Yuli Fernandes
Chefe Departamento de Gestão do Património e Planeamento
Domingos Bernabe Moniz
Tulia Onorina Andrade
Chefe Departamento de Administração, Finanças e Recursos Humanos
Augusto Filipe Gama
Chefe Departamento Técnico Informação e Gestão da Base de Dados Eleitoral
Cláudio Araújo Martins
Chefe Departamento de Educação Eleitoral e Formação
Karceres Ximenes
Chefe Departamento de Informação Pública e Relações Externas
Elvis dos Santos Caeiro Lopes
31
Serviços desconcentrados [Municípios + RAEOA e Directores] Aileu
Marcelino Sousa
Díli
Agustinho Reis Gomes
Manufahi
Ângelo da Costa Corte-Real
Ainaro
Anarela Zeferino Costa Silva Barros
Ermera
Romenia Pereira
RAEOA
Luísa da Costa
Baucau
Lúcio Freitas Salvador
Lautém
Sérgio Belmonte
Viqueque
Humberto Fernandes
Bobonaro
Mariano Viegas Amaral
Liquiçá
Jaime Filipe Babo
Covalima
Cláudio Cardoso
Manatuto
Vicente Soares
Lucio Freitas Salvador Baucau
Agustinho Reis Gomes Díli
Jaime Filipe Babo Liquiçá
Vicente Soares Manatuto
Humberto Fernandes Viqueque
Romenia Pereira Ermera
Mariano Viegas Amaral Bobonaro
Angelo da Costa Corte-Real Manufahi
Anarela Zeferino Costa Silva Barros Ainaro
Luísa da Costa RAEOA
32
Claudio Cardoso Covalima
Sérgio Belmonte Lautém
Comissão Nacional de Eleições A Comissão Nacional de Eleições (CNE), criada pela Lei nº. 5/2006, de 28 de Dezembro, é um órgão de carácter permanente de supervisão colegial, o qual tem como tarefa fazer cumprir as disposições constitucionais e legais relacionadas ao processo eleitoral. Nomeadamente é da sua competência supervisionar os atos eleitorais e referendários para os órgãos de soberania de base eletiva, os órgãos representativos do poder local, os órgãos dos sucos e os referendos1. A CNE é independente de quaisquer órgãos do poder político, central ou local e goza de autonomia financeira, administrativa e organizativa2. Principais atribuições A CNE tem como atribuições, nomeadamente as seguintes: a)
Supervisionar o recenseamento eleitoral, os atos eleitorais e referendários;
b) Zelar pela aplicação das disposições constitucionais e legais relativas ao recenseamento, atos eleitorais e referendários; c)
Aprovar os regulamentos de execução das leis eleitorais, bem como os códigos de condutas para candidatos, observadores, fiscais e profissionais dos órgãos de comunicação social;
d) Promover o esclarecimento objectivo dos cidadãos acerca do acto eleitoral através dos meios de comunicação social; e)
Assegurar a igualdade de tratamento dos cidadãos em todos os actos de recenseamento e operações eleitorais;
f)
Assegurar a igualdade de oportunidades e a liberdade de propaganda das candidaturas durante a campanha eleitoral;
g) Apreciar e certificar as coligações partidárias para fins eleitorais e as listas de candidatos independentes; h) Participar ao Ministério Público quaisquer actos susceptíveis de configurar ilícito eleitoral de que tome conhecimento; i)
Elaborar e remeter ao STJ a acta provisória com os resultados nacionais, a fim de poder ser validado e proclamado o resultado definitivo das eleições gerais. (…)
Composição, mandato e estrutura A estrutura orgânica da CNE inclui o plenário, o presidente, vice-presidente, um secretário e quatro comissários, apoiados por um secretariado permanente, um director geral, três directores nacionais, 12 gabinetes municipais e um escritório na RAEOA. A Comissão Nacional de Eleições é composta por sete membros, nomeados por um mandato de cinco anos, renovável uma única vez3 . Só podem ser nomeados para a CNE cidadãos de reputada idoneidade de carácter que não tenham responsabilidades de direcção em partido político ou em candidaturas eleitorais.4
1
Artigo n. 4º. 1 da Lei 7/2016, de 8 de Junho - Segunda alteração à Lei n. 5/2006, de 28 de Dezembro, Órgãos da Administração Eleitoral
2
Artigo n. 4º. 1 da Lei 7/2016, de 8 de Junho e nº 2 do Artigo 2º do Regulamento Interno da Comissão de Eleições, publicado no JR, S.I, nº. 3 de 17 de Janeiro de 2018
3
Artigo n. 7º. 1 da Lei 7/2016, de 8 de Junho - Segunda alteração à Lei n. 5/2006, de 28 de Dezembro, Órgãos da Administração Eleitoral e Artigo 4º do Regulamento Interno da Comissão de Eleições, publicado no JR, S.I, nº. 3 de 17 de Janeiro de 2018
4
Artigo n. 5º. 5 da Lei 7/2016, de 8 de Junho
33
Os referidos membros da CNE são nomeados ou eleitos pelas seguintes instituições ou órgãos1 :
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
Um nomeado pelo Presidente da República; Três eleitos pelo Parlamento Nacional, entre os quais, pelo menos uma mulher; Um nomeado pelo Governo; Um magistrado judicial, eleito pelos seus pares; Um magistrado do Ministério Publico, eleito pelos seus pares. Os órgãos mencionados nomeiam ou elegem, no mesmo ato, pelo menos um suplente. O Parlamento Nacional elege o Presidente da Comissão Nacional de Eleições, de entre os membros desta, por Maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções2 . A Comissão Nacional de Eleições elege, de entre os seus membros, o VicePresidente e o Secretário.
COMPOSIÇÃO E FUNÇÕES Dr. Alcino de Araújo Baris
Presidente
Dr. Duarte Tilman Soares
Vice-Presidente
Dr. Bernardo Martinho Natalima Cardoso
Secretário Executivo
Dra. Maria Virna Ermelinda Soares
Comissária
Dra. Odete Maria Belo
Comissária
Dr. Domingos Barreto
Comissário
Dr. José Agostinho da Costa Belo Pereira
Comissário
1
Artigo n. 5º. 1 da Lei 7/2016, de 8 de Junho
2
Resolução do Parlamento Nacional Nº. 13/2016, de 31 de Agosto - Eleição Pelo Parlamento Nacional do Presidente da Comissão Nacional de Eleições, Dr. Alcino Barris
34
Supremo Tribunal de Justiça / Tribunal de Recurso Ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) cabe o papel de controlador jurisdicional do processo eleitoral. A apreciação e o julgamento da regularidade e validade dos actos eleitorais, bem como a validação e proclamação dos resultados finais de cada eleição, competem ao Supremo Tribunal de Justiça. Enquanto o STJ não iniciar as suas funções em Timor-Leste, as competências que deva desempenhar em matéria eleitoral são exercidas pelo Tribunal de Recurso1. Assim, é ao STJ que compete apreciar e decidir do recurso relativo a reclamações ocorridas durante o processo de apresentação de candidaturas ao Parlamento Nacional2 , do recurso do apuramento provisório dos resultados nacionais3 , julgar a validade das eleições para o Parlamento Nacional e proclamar os resultados definitivos das mesmas4. Também no âmbito da eleição do Presidente da República, o STJ tem funções jurisdicionais especificadas na lei, tais como: aceitação, verificação e aprovação das candidaturas para a Presidência da República de Timor-Leste, conforme requisitos enunciados no artigo 15.° da Lei Eleitoral para o Presidente da Republica5 , realização do sorteio das candidaturas para o efeito de lhes atribuir uma ordem nos boletins de voto6, verificação da regularidade das declarações de desistência de candidaturas7, verificação da morte ou incapacidade do candidato8 , apreciação e decisão dos recursos das decisões da CNE quanto a reclamações apresentadas por qualquer eleitor ou fiscal de candidatura9, apreciação e decisão do recurso quanto ao apuramento provisório dos resultados nacionais, validação da eleição do Presidente da Republica e proclamação dos resultados definitivos da eleição10 , o mesmo sucedendo em relação à eleição parlamentar11 . Actualmente, o Tribunal de Recurso encontra-se localizado em Caicoli, Díli. São Juízes do Tribunal de Recurso: Deolindo dos Santos Maria Natércia Gusmão Pereira Guilhermino da Silva
1
A falta de juízes qualificados de nível superior tem obstado à entrada em funcionamento do Supremo Tribunal de Justiça até ao presente.
2
Artigo 24º, Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
3
Artigo 49º, Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e Artigo 55º. do Decreto do Governo 21/2017, de 17 de Maio.
4
Artigo 50º, Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e Artigo 56º. do Decreto do Governo 21/2017, de 17 de Maio.
5
Artigo 15º a 17º, Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República
6
Artigo 21º, Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 25º, Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
7
Artigo 24º, Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 26º da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
8
Artigo 25º, Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 26º.3 da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
9
Artigo 43º, Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 45º da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
10
Artigo 48º, Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República.
11
Artigo 50º, Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
35
Sistema eleitoral, eleitores e recenseamento em Timor-Leste Sistema Eleitoral Em Timor-Leste vigora um sistema semi-presidencial, no qual o Presidente exerce as funções de chefe de estado, com poderes executivos limitados, podendo vetar legislação, o que mesmo assim pode ser anulado pelo parlamento. O Presidente é eleito em um distrito eleitoral nacional e em uma lista uni-nominal para um mandato de cinco anos, renovável uma vez. Se nenhum candidato obtiver a Maioria absoluta de votos válidos (50% mais um), ocorrerá uma segunda volta entre os dois candidatos com os resultados mais elevados. Os 65 membros do Parlamento Nacional são eleitos num distrito eleitoral nacional através de um sistema de representação proporcional de lista fechada para um mandato de cinco anos. Existe uma cláusula de barreira que limita o acesso dos partidos à atribuição de assentos parlamentares, o qual se fixava em 3% de votos recebidos, limite que foi alterado para 4% em Maio de 2017. A fórmula média mais alta do método Hondt é usada para a atribuição de assentos. O Primeiro Ministro, chefe de governo, é nomeado pelo Presidente por recomendação do partido ou coligação com a Maioria no parlamento. Desde 2011, os partidos e coligações partidárias concorrentes foram obrigadas a incluir uma mulher em cada três candidatos nas suas listas, o que resultou que Timor-Leste tivesse o Maior número de mulheres parlamentares na região da Ásia-Pacífico, com 25 mulheres para 65 assentos na Assembleia Legislativa 2012-2017.
Eleitores Direito de voto De acordo com o artigo 47.° da Constituição da República Democrática de Timor-Leste, o exercício do direito de voto é pessoal e constitui um dever cívico. O sufrágio é universal, livre, directo, secreto, pessoal e periódico1 e deve ser exercido presencialmente pelo cidadão eleitor. A cada eleitor só é permitido votar uma vez2 e para esse efeito deve apresentar cartão de eleitor actualizado3 . Caso o eleitor não disponha do cartão de eleitor no dia da eleição, pode exercer o direito de voto apresentando bilhete de identidade da RDTL ou passaporte Timorense. Por forma a que possam exercer o seu direito de voto, aos trabalhadores de empresas ou serviços, públicos ou privados, em actividade no dia das eleições, deve ser facilitada dispensa de serviço pelo tempo suficiente para o efeito4 . Também os eleitores que se encontrem em estabelecimento prisional ou internados em hospital têm direito a votar por meio do processo de votação ambulante5.
1
Artigo 7º. da Constituição da RDTL
2
Artigo 36º. 3 da Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 37º.3 da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
3
Artigo 39º. 1 da Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 40º.1 da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
4
Artigo 36º.4 da Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 37º.4 da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
5
Artigo 4º. 3 da Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 4º.3 da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
36
Capacidade eleitoral ativa Gozam de capacidade eleitoral activa os cidadãos timorenses Maiores de 17 anos, inscritos no recenseamento eleitoral1 . Regra da Unidade Geográfica O eleitor deve votar no suco indicado como sua Unidade Geográfica de Recenseamento, conforme consta no cartão de eleitor actualizado2 . No entanto, aos funcionários e agentes do Estado que prestem serviço no dia das eleições, no âmbito do processo eleitoral, como por exemplo os membros da PNTL que asseguram a ordem e disciplina nos centros de votação, os fiscais das candidaturas, recursos humanos das missões diplomáticas e das missões de observação eleitoral, é permitido exercer o seu direito de voto no centro de votação que se encontre mais próximo do local onde prestam serviço3.
O cartão de identificação Eleitoral
A cada eleitor é atribuído um número único, impresso no cartão eleitoral, juntamente com outras informações relevantes. O cartão eleitoral é ainda o documento de identificação mais utilizado pelos cidadãos timorenses4.
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
1
Artigo 4º. 1 da Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República, artigo 4º.1 da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e artigo 47º.1 da Constituição da RDTL.
2
Artigo 40º. da Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 41º. da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
3
Artigo 36º. da Lei 4/2017, de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República e artigo 37º. da Lei 9/2017, de 5 de Maio - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
4
Artigo 3º do Decreto do Governo 9/2016, de 24 de Agosto - Aprova os modelos de formulários do recenseamento eleitoral.
37
Elementos de segurança e comprovação de autenticidade Por forma a garantir a segurança e sua autenticidade, os cartões eleitorais possuem uma marca holoImprensa com o emblema nacional que só pode ser vista através da utilização de uma luz ultravioleta e um código de barras com o código gerado pelos sistema electrónico de emissão do cartão eleitoral. No verso do cartão é impressa a assinatura do Director-Geral do STAE e a data de impressão do cartão, conferindo validade ao documento, onde igualmente consta o endereço do STAE nacional para que o eleitor saiba onde recorrer em caso de dúvida. Dados Biométricos O cartão contém a seguinte informação1 : Nome completo do eleitor Número do cartão Identificação da unidade geográfica de recenseamento do eleitor Número de inscrição do eleitor no recenseamento Impressão digital do eleitor Fotografia do eleitor Data de nascimento do eleitor Naturalidade do eleitor (Município, Posto Administrativo e Suco) Assinatura do eleitor
Se por impossibilidade física notória, o eleitor não puder assinar ou apor a sua impressão digital, o oficial do recenseamento deve anotar esse facto no momento da inscrição.
O recenseamento eleitoral em Timor-Leste A versão actual do sistema de registo eleitoral resulta do projecto piloto que o STAE lançou em 2004 com o desenvolvimento de um novo software, o qual permitiria a partir de então assegurar que todos os dados relevantes dos eleitores fossem recolhidos conjuntamente com a assinatura, impressão digital e foto. O STAE em 2012 fez uma modificação no sistema utilizado para o recenseamento eleitoral para permitir que os seus equipamentos conectassem directamente aos servidores colocados no centro de dados do STAE na sua sede em Caicoli, Díli. O equipamento de recenseamento eleitoral é composto por um computador portátil, máquina fotoImprensa, leitor de impressão digital, quadro de recolha de assinatura digital, impressora Fargo, fitas, conjuntos de limpeza e cartões eleitorais. Após a conclusão do processo de recolha de dados, todos os equipamentos são recolhidos e enviados para o STAE nacional onde o Departamento de Tecnologia de Informação e Base de Dados Eleitoral procede à gravação e sincronização dos dados recolhidos nos servidores do centro de dados. 1
Artigo 29º da Lei 6/2016, de 25 de Maio - Lei do recenseamento eleitoral
38
Base Constitucional e Legal O enquadramento jurídico ao recenseamento eleitoral é dado pela Lei 6/2016 de 25 de Maio. O exercício do direito de voto encontra-se condicionado à prévia inscrição no recenseamento eleitoral. A obrigatoriedade de inscrição prévia no recenseamento eleitoral em Timor-Leste decorre da própria Constituição da RDTL que prevê por via do artigo 65º, nº. 2, que “O recenseamento eleitoral é obrigatório, oficioso, único e universal, sendo actualizado para cada eleição”. Nessa medida tanto a Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional como a Lei Eleitoral para o Presidente da República expressamente prevêem que “para o exercício do direito de voto é condição obrigatória a inscrição no recenseamento eleitoral”1 : O recenseamento eleitoral na República Democrática de Timor-Leste é regulado pela Lei 6/2016 de 25 de Maio, Procedimentos Técnicos para a Realização da Actualização do Recenseamento Eleitoral e Actualização da Base de Dados. O recenseamento eleitoral é obrigatório para todos os cidadãos timorenses Maiores de dezassete anos2. Os cidadãos não podem inscrever-se mais do que uma vez no recenseamento eleitoral3 . O recenseamento tem como objectivo garantir que todos os cidadãos que completem 16 anos tenham a oportunidade de obter o seu cartão eleitoral. Os eleitores que perderam o cartão ou que precisem de corrigir e/ou actualizar os seus dados têm igualmente a oportunidade de actualizar os seus dados sendo-lhes emitido um novo cartão com o mesmo número. Conforme artigo 22º. da Lei 6/2016 de 25 de Maio, o recenseamento e actualização da base de dados decorre a todo o tempo, exceptuando o período de inalterabilidade correspondente ao mês que antecede o dia eleitoral, sendo o mesmo reforçado nos períodos pré-eleitorais com disponibilização de meios e recursos do STAE para actualização da lista de eleitores. Entidades com competência para a organização, supervisão e fiscalização do Recenseamento Eleitoral O recenseamento eleitoral e a organização, gestão e manutenção da BDRE é da responsabilidade do STAE. A supervisão, acompanhamento e fiscalização das operações de organização, gestão e manutenção dos ficheiros de eleitores das diversas unidades geográficas no território nacional e no estrangeiro, compete à CNE. Os partidos políticos têm o direito de acompanhar e fiscalizar todo o processo eleitoral, inclusivamente a fase de realização e actualização do recenseamento eleitoral, através de fiscais credenciados pelo STAE para o efeito4 . De igual modo, o STAE deve, ainda, conceder credenciais aos observadores nacionais ou internacionais que o requeiram, para efeitos de acompanhamento dos processos de realização e actualização do recenseamento eleitoral5 .
1
Capacidade eleitoral activa - Artigo 4º, nº. 2 da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e artigo 4º, nº. 2 da Lei Eleitoral para o Presidente da República
2
Artigo 2º, nº. 2 da Lei 6/2016, de 25 de Maio - Lei do recenseamento eleitoral
3
Artigo 6º da Lei 6/2016, de 25 de Maio - Lei do recenseamento eleitoral
4
Artigo 48º da Lei 6/2016, de 25 de Maio - Lei do recenseamento eleitoral
5
Artigo 48º da Lei 6/2016, de 25 de Maio - Lei do recenseamento eleitoral
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Fases do Processo de Recenseamento Anúncio O STAE anuncia, por edital / despacho do Director-Geral, a abertura do processo de actualização do recenseamento. Apresentação O eleitor deve apresentar-se pessoalmente ao oficial de recenseamento correspondente ao suco no qual mantém a sua residência a fim de preencher o formulário de inscrição, fornecer assinatura ou impressão digital e receber o cartão de eleitor. Exibição e Reclamação Concluída a actualização do recenseamento o STAE remete os cadernos de recenseamento a todos os sucos, para efeitos de consulta e reclamação dos interessados1 . Contencioso Durante o período de exposição dos cadernos eleitorais, qualquer eleitor ou partido político pode reclamar, por escrito, das omissões ou inscrições indevidas no recenseamento eleitoral, perante o STAE. Das decisões do STAE relativas às reclamações apresentadas cabe recurso à CNE que decide o recurso no prazo de 48 horas2 . Elaboração dos cadernos eleitorais após a decisão dos recursos eventualmente interpostos para a CNE, o STAE imprime os cadernos eleitorais de acordo com a actualização da base de dados, publicando no Jornal da Republica o numero de eleitores por cada unidade geográfica de recenseamento3 . Informação e Inscrição Os cidadãos inscritos no recenseamento eleitoral beneficiam da presunção de capacidade eleitoral activa4 . Constituem causas de eliminação de inscrição no recenseamento eleitoral5, nomeadamente: Óbito comprovado do eleitor; Perda da nacionalidade Timorense; Inscrição múltipla.
1
Artigo 40º nº. 2, da
2
Artigo 44º. nº. 3 da Lei 6/2016, de 25 de Maio - Lei do recenseamento eleitoral
3
Artigo 47º da Lei 6/2016, de 25 de Maio - Lei do recenseamento eleitoral
4
Artigo 47º da Constituição da RDTL
5
Artigo 34º da Lei 6/2016, de 25 de Maio - Lei do recenseamento eleitoral
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Ciclo Eleitoral 2017 As eleições presidenciais e legislativas de 2017 foram as primeiras eleições organizadas pelos órgãos de gestão eleitoral timorenses sem apoio logístico ou operacional da Missão das Nações Unidas, que deixou o país em 2012, tendo no entanto recebido ainda alguns apoios das agências internacionais1. Nestas eleições gerais, o STAE, pôde demonstrar ter capacidade para a organização de eleições bem administradas, transparentes e inclusivas dentro de um ambiente pacífico, supervisionadas pela CNE. Os Decretos do Governo nº. 8/2017 de 27 de Fevereiro e nº. 19/2017 de 12 de Maio, introduziram, pela primeira vez, a possibilidade dos cidadãos timorenses que vivem na Austrália, Coreia do Sul, Portugal e no Reino Unido, exercerem o seu direito de voto, regulamentando os procedimentos técnicos para a realização das Eleições Presidenciais no estrangeiro. Recenseamento e actualização da base de dados Durante o ano de 2016 e antecedendo o trabalho a ser realizado para as eleições presidenciais e parlamentar de 2017, foi publicada legislação a ele referente do qual se destaca a Lei nº 6/2016 de 25 de Maio, Lei do recenseamento eleitoral. A 17 de Agosto de 2016 pela resolução do governo nº. 24/2016 é aprovado o calendário de operações do recenseamento eleitoral sendo publicados no Jornal da República a 24 de Agosto, o Decreto do Governo nº. 9/2016 com os modelos de formulários de recenseamento a serem utilizados no processo. Realização de actividades de divulgação do quadro jurídico do recenseamento eleitoral e de levantamento das condições existentes para a sua realização no território nacional e no estrangeiro Atento o facto de a Lei do Recenseamento Eleitoral abrir caminho à possibilidade de inscrição de Timorenses residentes no estrangeiro no recenseamento eleitoral, pela primeira vez, desde a restauração da independência nacional e reconhecendo a necessidade de assegurar o esclarecimento rigoroso e objetivo de toda a população timorense, designadamente a que residia na diáspora, o governo aprovou a realização de uma campanha de divulgação e de informação pública do quadro jurídico do recenseamento eleitoral, aprovado pela Lei nº. 6/2016 de 25 de Maio, de acordo com a calendarização prevista pelo calendário das operações do recenseamento eleitoral. Mais determinou que esta seria em conformidade com a lei assegurada pelo STAE no território nacional, tendo constituído duas equipas de informação e de avaliação de condições no estrangeiro.2 Procedimentos técnicos da realização do recenseamento eleitoral e actualização da base de dados A 21 de Setembro de 2016 é publicado no Jornal da República o Decreto do Governo nº. 12/2016 sobre os procedimentos técnicos do recenseamento eleitoral e actualização da base de dados no território nacional e no estrangeiro, sendo este trabalho assegurado no território nacional, pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral, através dos seus serviços desconcentrados e no estrangeiro através de comissões de recenseamento eleitoral constituídas por funcionários diplomáticos, delegado do STAE e delegado da CNE.
1
O PNUD, financiado pelos governos do Japão e da Coreia, apoiou a realização do ciclo eleitoral 2017, nas áreas de educação cívica e eleitoral, assessoria jurídica e Média, bem como através de apoio de informática e tecnologia para a contagem. Outras organizações que apoiaram os OAEs e / ou a sociedade civil durante o período eleitoral incluíram o Plan International, o Instituto Nacional Democrático (NDI), o Instituto Republicano Internacional (IRI) e a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES), os três últimos. financiados pela cooperação dos Estados Unidos da América (USAID).
2
Resolução do Governo nº. 26 /2016 de 31 de Agosto
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Resultados do recenseamento Para este ciclo eleitoral, o STAE realizou duas actualizações da sua base de dados de registos eleitorais biométricos. O processo de actualização para a eleição presidencial, decorreu de 3 de Outubro a 23 de Dezembro de 2016, tendo o STAE registado um total de 743.150 eleitores, o que representou um aumento de aproximadamente 100.000 (15%) em relação aos registos de 2012. Um total de 1.463 eleitores não elegíveis com menos de 17 anos de idade foram também registados. Para as eleições parlamentares, entre as duas eleições, houve um período de 63 dias para atualização do registro de eleitores. O STAE registou neste período, 24.688 novos eleitores, tendo sido contabilizado um total de 760.907 eleitores. Registo e votação fora do país A lei permitiu, pela primeira vez, a votação fora do país para cidadãos timorenses a viver na diáspora. Para este fim, o recenseamento eleitoral foi efectuado por comissões de registo ad hoc compostas por pessoal consular ou diplomático em representação do STAE e da CNE. Para as eleições presidenciais, o registo foi prorrogado por 18 dias, com 889 eleitores registrados na Austrália (Sydney e Darwin) e cerca de 500 em Portugal. Para as eleições parlamentares foram abertos novos centros de recenseamento em Melbourne (Austrália), Coréia do Sul e Reino Unido, tendo sido registados um total de 2.125 eleitores na diáspora.
VOTA ELEISAUN PARLAMENTAR 2017
STAE LOKE FILA FALI RESENSEAMENTU ELEITORAL NO ATUALIZASAUN BAZE DADUS BA ELEISAUN PARLAMENTAR 2017 Atendementu hahu iha Postu Administrativu, RAEOA no diaspora hahu husi loron, extende to’o loron
08 Abril – 26 Maiu 2017
10 Juñu 2017
London
Resenseamentu Eleitorál ne’e ba sidadaun Timor oan ne’ebé: • Kompleta ona tinan 16 ba leten no, seidauk tuir Resenseamentu Eleitorál.
Lisbon
Dokumentu ne’ebé presiza atu lori :
Seoul
• Deklarasaun rezidensia husi xefi suku • Sertidaun Batizmu husi igreja katolika ou cedula izlamiku orizinal ho kopia tahan ida. Ou, cedula husi konfisaun relizioza sira seluk kopia tahan ida. Ou, • Sertidaun nasimentu RDTL orizinal ka kopia autentikada no kopia tahan ida. Ou, • Billete indentidade RDTL orizinal ka kopia autentikada no kopia tahan ida.
Atualizasaun Baze Dados ne’e loke ba sidadaun Timor oan ne’ebé resensia ona no hakarak atualiza dadus ne’ebé sala: • Hadia data moris, hadia fatin moris, hadia naran.
Darwin
• Kartaun Eleitorál tohar, aát, lakon no muda hela fatin.
Dokumentu ne’ebé presiza atu lori maka hanesan: • Deklarasaun husi xefi suku ikus liu, ba eleitor hirak ne’ebé atu muda hela fatin (suku ne’ebé ita atu muda ba) • Sertidaun Nasimento RDTL ka pasaporte Timor Leste ne’ebé válidu ho kopia tahan ida. Ou, Billete indentidade RDTL ho kopia tahan ida. Ou, • Sertidaun batizmu ou sédula izlámiku orizinal ho kopia tahan ida. Ou, sedula husi konfisaun relizioza sira seluk original ho kopia tahan ida. Ou, • Deklarasaun lakon husi PNTL ba kartaun eleitorál ne’ebé lakon.
Melbourne
Keta haluha, Resenseamentu Eleitorál ne’e obrigatóriu, nuneé sidadaun hotu iha obrigasaun atu partisipa. Mai……!!!! Promove ita-boot sira nia obrigasaun iha Resensiamentu Eleitoral no uja Direitu atu vota iha Eleisaun Parlamentar 2017. Informasaun Klaru Kontaktu STAE : telf : +670 3317445/ Facebook Page: Stae Ad ou www.stae-tl.org Bele hare mos informasaun iha kuadru avisu STAE Munisipiu.
42
Apoiu husi: Electoral Project - LEARN UNDP Timor-Leste
From Republic of Korea the People of Japan
Sydney
Inicialmente previsto finalizar o recenseamento eleitoral a 31 de Maio de 2017, em função da informação prestada pelo STAE sobre a elevada afluência de cidadãos aos locais onde se encontravam a decorrer as operações de actualização do recenseamento eleitoral e da impossibilidade de assegurar a satisfação de todos os pedidos de actualização de inscrição, foi esta data alterada para o dia 10 de Junho.1 Educação de votantes e formação de oficiais eleitorais O Estatuto Orgânico do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral2 determina que o STAE deve propor medidas de esclarecimento, formação e informação adequadas à participação dos cidadãos nos diversos actos eleitorais, bem como assegurar a correcta actuação dos diversos agentes da administração eleitoral e o funcionamento dos serviços. O Estatuto estabelece ainda que, no âmbito das suas atribuições, o STAE deve promover a formação do seu pessoal através de cursos, estágios e outras acções. Nessa medida e tendo em vista as eleições presidenciais e parlamentares de 2017, o STAE implementou um conjunto de medidas e pôs em prática um conjunto de actividades direccionadas, por um lado, aos funcionários permanentes e temporários, e, por outro lado, ao universo de eleitores Timorenses. O STAE promoveu ainda reuniões, sessões de informação, encontros de reflexão e workshops destinados à Polícia Nacional de Timor-Leste, aos fiscais dos partidos políticos, aos Ministérios, às Administrações Municipais, à Comissão Anti-Corrupção e à Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça, meios de comunicação social e aos observadores e reuniões com os representantes dos partidos políticos e coligações e candidaturas. Numa fase inicial dos preparativos eleitorais, o STAE organizou sessões informativas para o seu pessoal sénior e diretores municipais sobre o calendário eleitoral e alterações do quadro legislativo eleitoral. Para as eleições presidenciais, o STAE implementou formação para cerca de 850 agentes eleitorais, presidentes de centros de votação e 11.210 funcionários eleitorais. Para a eleição parlamentar, tendo sido aumentado em mais 147, o número de assembleias de voto, procedeu-se ao recrutamento e formação dos oficiais eleitorais que iriam prestar serviço nestas novas estações de voto. Procedeu-se à distribuição de manuais por todos os oficiais, tendo sido ministrada formação de qualidade sobre os procedimentos de votação, contagem e exercícios práticos de preenchimento de protocolos de resultados. Para além da educação eleitoral e das transmissões de informação cívica nas rádios nacionais e comunitárias, os oficiais do STAE promoveram sessões de educação eleitoral ao nível de suco, transmitindo conceitos básicos, como a participação de partidos políticos, bem como procedimentos de votação e contagem. O STAE promoveu também sessões de informação nas escolas públicas. O trabalho de educação de votantes que tem vindo a ser realizado pelo STAE constitui um factor relevante para a diminuição de tensões durante o período eleitoral. O projeto eleitoral do PNUD, em cooperação com o STAE e a CNE, produziu vários anúncios televisivos de um minuto direcionados a elementos específicos da população fornecendo informações sobre o processo eleitoral e a votação.
1
Despacho nº. 077/2017/V/PM Prorrogação do período de actualização do recenseamento eleitoral
2
Artigo 6º. d) do Decreto-Lei n. 44/2016, de 26 de Outubro - Primeira Alteração ao Decreto-Lei n. 1/2007 de 18 de Janeiro - Estatuto Orgânico do STAE
43
Banners de informação e apelo ao voto
44
45
Logística e Operações Considerando que a organização e realização do processo de eleição presidencial e parlamentar depende da aquisição de equipamentos e materiais eleitorais, sem os quais não seria possível assegurar as actividades inerentes, nomeadamente as de formação dos oficiais eleitorais, realização das operações de sufrágio ou de escrutínio eleitoral, entre outras, o Governo decidiu através da Resolução nº. 5/2017 de 25 de Janeiro, autorizar o Ministério da Administração Estatal a instaurar os procedimentos de aprovisionamento necessários para a organização e realização dos processos eleitorais agendados. Em conformidade com o definido, o STAE como agente autorizado procedeu à aquisição dos referidos materiais e equipamentos, assegurando igualmente a produção dos boletins de voto na Imprensa Nacional. Num acordo entre o governo e o PNUD foi adquirida em tempo reduzido a tinta indelével, a qual constitui um elemento fundamental para garantir a confiança e segurança no processo evitando o voto múltiplo. A experiência dos processos anteriores permitiu ao STAE assegurar com eficácia e prontidão todo um conjunto de actividades de armazenamento, empacotamento, transporte e distribuição que garantiram no plano operacional o sucesso destes processos. Missões de Observação Eleitoral Nacional e Internacional O trabalho realizado pelos observadores nacionais e internacionais desempenha um papel significativo no fortalecimento da transparência dos processos eleitorais, tendo a sua actividade sido regulamentada a 27 de Fevereiro pelo Decreto do Governo nº. 9/2017. Para as eleições legislativas 2017, o STAE creditou cerca de 3.285 observadores nacionais de 24 organizações, no que constituiu um acréscimo de participação em comparação com as eleições presidenciais. Relativamente às organizações nacionais, o grupo de observadores católicos OIPAS, foi aquele que teve Maior número de observadores no terreno (981 observadores). Participaram igualmente algumas organizações com especial enfoque nas questões da segurança e monitorização de conflitos, nomeadamente as ONGg’s Belun e Mahein; o RHTO-DPO (Organização das Ra'es Hadomi Timor Oan - Pessoas com Deficiência); a plataforma nacional de ONGs FONGTIL; organizações de mulheres, CAUCUS, Fundação Alola; ONG La'o Hamutuk; grupo de resistência estudantil RENETIL; e grupo de justiça e direitos AJAR. Os formadores do STAE, com a assistência técnica do PNUD, realizaram uma sessão prática de formação para organizações da sociedade civil, pontos focais dos partidos políticos e grupos de observadores. A formação centrou-se nas alterações ao quadro eleitoral, incluindo o método de atribuição de assentos na assembleia. Para as eleições legislativas, o STAE acreditou 198 observadores internacionais de 17 organizações, incluindo 55 membros da MOE da UE1 . Além da participação de algumas embaixadas, a Missão de Observação Eleitoral da Austrália em Timor-Leste (ATLEOM)2 com aproximadamente 60 observadores foi o Maior grupo. A Rede Asiática de Eleições Livres (ANFREL) e representantes das comissões eleitorais regionais também estiveram presentes.
1
Missão de Observação Eleitoral da União Europeia
2
Australian Timor-Leste Election Observation Mission
46
Fiscais Aos fiscais de candidatura é reconhecido um papel importante na defesa da justiça eleitoral. Neste quadro, é reconhecido o estatuto e regulamentadas as funções, direitos e deveres dos fiscais das listas de candidatura a Presidente da República pelo Decreto do Governo nº. 13/2017 de 27 de Fevereiro e fiscais de partidos políticos e coligações partidários pelo Decreto do Governo nº. 17/2017 de 12 de Maio. O STAE procedeu ao trabalho de credenciação de fiscais dos candidatos presidenciais e fiscais dos partidos políticos e coligações para as eleições legislativas. Mais de 3.200 fiscais dos candidatos e 15.525 fiscais de partidos e coligações foram credenciados para as eleições presidenciais e parlamentares, respectivamente. Nas eleições presidenciais apenas eram permitidos dois fiscais por estação de voto, enquanto na eleição parlamentar e conforme o Decreto do Governo nº. 17/2017 de 12 de Maio, se previa até cinco agentes de partidos por centro de votação e estação de voto, dos quais apenas um era autorizado a participar numa assembleia de voto de cada vez. A segurança no processo Participaram no esforço de criação e manutenção de condições de segurança na eleição presidencial e legislativa 2017 a PNTL, F-FDTL e SNI, possibilitando assim que os eleitores exercessem o seu direito de voto num ambiente pacífico e tranquilo. Média Nacional e Internacional Os meios de comunicação a nível nacional foram amplamente usados como uma valiosa plataforma de informação aos cidadãos no esforço de promover a educação de eleitores. Os procedimentos técnicos das actividades de cobertura jornalística dos processos eleitorais foram regulamentados a 27 de Fevereiro pelo Decreto do Governo 10/2017. Apoio Externo e Internacional Tal como aconteceu durante as eleições legislativas de 2017, o Projeto LEARN do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foi o principal provedor internacional de assistência eleitoral ao STAE e a CNE. O projeto foi financiado pelo governos do Japão e da Coreia do Sul, As áreas abrangidas pelo projeto incluíram apoio nos meios de comunicação social (os seus peritos produziram múltiplos anúncios de serviço público na TV e na radio para promover o Pacto de Paz e Unidade Nacional e o voto para grupos desfavorecidos, tais como: deficientes, mulheres, idosos e jovens). Inúmeros materiais de educação eleitoral foram produzidos, impressos pelo STAE com apoio do PNUD. O Projeto deu apoio jurídico (dois advogados internacionais foram destacados para o STAE e um para a CNE como consultores jurídicos), além de apoio na área logística (um consultor logístico para STAE), além de um consultor de Educação dos Votantes para STAE e um consultor de para o apuramento nacional na CNE, entre outros. O PNUD, apoiou um Centro de Informação Eleitoral, bem como as atividades de observação eleitoral da ONG RHTO que apoia a pessoas com discapacidades físicas e a avaliação da acessibilidade dos centros de votação para os eleitores com deficiências. O projeto apoiou as ONGs de mulheres CAUCUS e MOFFE no suas atividades de apoio as mulheres durante o processo eleitoral. A tinta indelével utilizada no processo eleitoral foi fornecida pelo PNUDP com fundos do Governo Timorense. Alem do PNUD a Fundação Internacional de Sistemas Eleitorais (IFES) deu apoio ao STAE e a CNE em áreas pontuais. Um assessor de média financiado pela IFES forneceu assistência ao departamento de mídia da CNE.
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Eleição Presidencial 2017 [20 de Março] Recenseamento Eleitoral - Eleições Presidenciais 2017 Pela primeira vez e para estas eleições é realizado o recenseamento de eleitores no estrangeiro. Com este objectivo é efectuado previamente um levantamento das condições existentes para a sua realização em conformidade com a Resolução do Governo nº. 26/2016 de 31 de Agosto, procedendo o STAE a atividades de divulgação do quadro jurídico que o regulamenta. A 23 de Novembro é publicada pela Resolução do Governo nº. 40/2016, um período para a realização da actualização do recenseamento eleitoral entre 2 e 30 de Dezembro. Atendendo à determinação de que pela primeira vez se realizassem operações de recenseamento eleitoral no estrangeiro e reconhecendo a necessidade de facilitar o acesso dos cidadãos na diáspora, veio este prazo a ser prorrogado por forma a permitir a inscrição de um Maior número de cidadãos que dessa forma pudessem votar e ser eleitos para os órgãos de soberania de base eletiva entre 31 de Dezembro de 2016 a 17 de Janeiro de 2017, prorrogação que foi alargada ao território nacional. Calendário de actualização da base de dados de recenseamento eleitoral 2 de Dezembro de 2016 a 30 de Dezembro de 2016
Resolução do Governo nº. 40/2016, de 23 de Novembro
31 de Dezembro de 2016 a 17 de Janeiro de 2017
Despacho nº. 048/2016/XII/PM, de 30 de Dezembro
Eleitores Recenseados (+16) Timor-Leste e Diáspora
Homens
Mulheres
Total
Eleitores Presidenciais 2017
Eleitores para as Eleições Presidenciais 2017
(>17)
Aileu
15,780
13,634
29,414
29,372
Ainaro Baucau
20,603
19,428
40,031
39,941
43,534
41,990
85,524
85,371
Bobonaro
32,194
31,066
63,260
63,134
29,372 39,941 85,371 63,134
Covalima
21,219
20,510
41,729
41,657
Díli Ermera
83,310
72,483
155,793
155,395
38,540
36,230
74,770
74,639
Lautem Liquiçá
21,816
21,599
43,415
43,408
22,881
21,716
44,597
44,557
Manatuto Manufahi
16,105
15,078
31,183
31,150
18,572
16,498
35,070
35,001
RAEOA Viqueque
23,047
22,479
45,526
45,423
26,591
26,311
52,902
52,709
472
417
889
886
886 507
Austrália Portugal Total
48
282
228
510
507
384,946
359,667
744,613
743,150
41,657 155,395 74,639 43,408 44,557 31,150 35,001 45,423 52,709
Marcação das eleições Em publicação no Jornal da República do dia 16 de Janeiro1, o Presidente da República, depois de depois de ouvir os partidos com assento parlamentar e o Governo, decretou em conformidade com as competências que lhe são atribuídas a data da eleição presidencial para o dia 20 de Março de 2017. A 20 de Março de 2017, Timor-Leste realizou a sua quarta eleição presidencial desde que o país conquistou a independência em 2002. Antecedendo a realização deste sufrágio, a 23 de Fevereiro foi publicada a Lei nº. 4/2017, 5ª. alteração da Lei nº. 7/2006 de 28 de Dezembro, Lei Eleitoral para o Presidente da República. Calendário Eleitoral O calendário eleitoral foi publicado dentro do prazo legal de oito dias após a convocatória presidencial.2 O cronograma operacional do STAE detalhava os preparativos eleitorais planeados. O planeamento das operações incluiu a formação do pessoal eleitoral, campanhas de educação dos eleitores, no país e na diáspora, estabelecimento de centros de votação, as actividades a realizar no dia das eleições, o apuramento de resultados, recursos e anúncio final dos resultados pelo Tribunal de Recurso.
1
Decreto Presidencial nº. 1/2017 de 16 de Janeiro (JR S. I nº. 2A, Numero Extraordinário)
2
Número Extraordinário do Jornal da República de 16 de Janeiro, Série I, 2A
49
Calendário Eleitoral (Eleição Presidencial de 20 de Março de 2017) - Base Legal, Lei nº. 4/2017 de 23 de Fevereiro Marcação da eleição e calendário 16/01/2017 Decreto do Presidente da República: marcação da data de eleição + publicação no JR Art. 12º. nº. 1 - Publicado no JR em 16/01/2017 17/01/2017 a 24/01/2017 STAE publica no Jornal da República o calendário das operações eleitorais. Art. 13º. - Até 8 dias após a publicação do decreto presidencial que marca a eleição. Candidaturas e respectivo contencioso 05/02/2017 Termo do prazo para apresentação de candidaturas ao Presidente Tribunal de Recurso Art. 16º. - A apresentar nos 20 dias seguintes à publicação do decreto presidencial Assim que receber as candidaturas O STJ verifica a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos e a elegibilidade dos candidatos Art. 19º. - Tribunal tem apoio do STAE 2 dias após a notificação Prazo para suprir irregularidades caso o Presidente do STJ notifique os representantes dos candidatos Art. 19º. nº. 4 - Verificando-se irregularidades é notificado o representante do candidato 15/02/2017 Decisão do Tribunal de Recurso sobre suprimento de candidaturas Art. 19º. nº. 4 - Decisão em 10 dias, notificada a todos representantes, STAE e CNE 16/02/2017 Interposição de recurso para colectivo do TR sobre admissão / rejeição de candidaturas Art. nº. 20º. nº. 1 - Interposição em 1 dia 18/02/2017 Decisão sobre recursos de admissão / rejeição de candidaturas (Tribunal de Recurso) Art. nº. 20º. nº. 3 - Decisão em 2 dias 18/02/2017 Tribunal de Recurso comunica STAE e CNE a relação das candidaturas definitivamente admitidas Art. 22º. 19/02/2017 a 21/02/2017 STAE divulga publicamente as candidaturas definitivamente admitidas na comunicação social Art. nº. 22º. nº. 2 - Durante 3 dias consecutivos Constituição dos Centros de Votação e Estações de Voto 22/06/2017 O STAE divulga o número e o local dos centros de votação e estações de voto. Art. nº. 22º. nº. 2 - Até 30 dias antes do dia da eleição
50
Campanha eleitoral
Segunda Votação
03/03/2017 a 17/03/2017 Período da campanha eleitoral Art. 16º. - Duração 15 dias e termina 2 dias antes do dia da eleição.
02/04/2017 Presidente do TR emite Aviso indicando candidatos a 2ª votação e procede ao sorteio de candidaturas para ordenação de boletins de voto (Tribunal de Recurso) Art. 50º.
Eleição (Primeira Votação) e Apuramento dos resultados 20/03/2017 Dia da eleição: primeira votação 20/03/2017 Início da contagem dos votos nos centros de votação e envio das urnas para apuramento municipal Art. nº. 44º. nº. 1 - Início após encerramento votação 20/03/2017 a 22/03/2017 Apuramento distrital dos resultados e envio da acta eleitoral e demais elementos (votos nulos, protestados e reclamações que existam) para CNE Art. nº. 45º. nº. 3 - Envio para CNE até 2 dias a contar da data de eleição, com cópia ao STAE 23/03/2017 a 25/03/2017 Apuramento final dos resultados nacional (CNE) Art. nº. 46º. nº. 1 - 72 horas 26/03/2017 a 28/03/2017 A CNE elabora a acta do apuramento dos resultados nacional provisória e afixa-a na sua sede, com cópia para o STAE e órgãos de informação Art. nº. 46º. nº. 2 - 72 horas 29/03/2017 Interposição de recurso dos resultados nacionais provisórios para o Tribunal de Recurso Art. nº. 46º. nº. 2 - Até 24 horas a contar da afixação 30/03/2017 Tribunal de Recurso decide recursos Art. nº. 47º. nº. 1 - Tribunal decide em 24 horas 30/03/2017 A CNE remete acta dos resultados ao Tribunal de Recurso, caso não haja recurso Art. nº. 47º. nº. 2 - Decorrido o prazo de recurso 31/03/2017 a 02/04/2017 O Tribunal de Recurso analisa a documentação enviada pela CNE, valida os resultados, proclama o resultado e anuncia o nº de eleitores inscritos, votantes, votos em branco e nulos. Art. nº. 48º. nº. 1 - 72 horas - prazo contado a partir do recebimento da documentação 02/04/2017 Publicação no Jornal da República do acordão do Tribunal de Recurso Art. nº. 48º. nº. 2
03/04/2017 a 17/04/2017 Período da campanha eleitoral Art. nº. 49º. - Duração 15 dias e termina 2 dias antes do dia da eleição. 20/04/2017 Dia da eleição: segunda votação Art. nº. 49º. 20/04/2017 Início da contagem dos votos nos centros de votação e envio das urnas para apuramento distrital Art. nº. 49º. - Início após encerramento votação 20/04/2017 a 22/04/2017 Apuramento distrital dos resultados e envio da acta eleitoral e demais elementos à CNE Art. nº. 49º. - Envio para CNE até 2 dias a contar da data de eleição, com cópia ao STAE 20/04/2017 a 22/04/2017 Apuramento final dos resultados nacional (CNE) Art. nº. 49º. - 72 horas 20/04/2017 a 22/04/2017 A CNE elabora a acta do apuramento dos resultados nacional provisória e afixa-a na sua sede, com cópia para o STAE e órgãos de informação Art. nº. 49º. - 72 horas 29/04/2017 Interposição de recurso dos resultados nacionais provisórios para o Tribunal de Recurso Art. nº. 49º. - Até 24 horas a contar da afixação 30/04/2017 Tribunal de Recurso decide recursos Art. nº. 49º. - Tribunal decide em 24 horas 30/04/2017 A CNE remete acta dos resultados ao Tribunal de Recurso, caso não haja recurso Art. nº. 49º. - Decorrido o prazo de recurso 01/05/2017 a 03/05/2017 O Tribunal de Recurso analisa a documentação enviada pela CNE, valida os resultados, proclama o resultado e anuncia o nº de eleitores inscritos, votantes, votos em branco e nulos. Art. nº. 49º. - 72 horas - prazo contado a partir do recebimento da documentação 03/05/2017 Publicação no Jornal da República do acordão do Tribunal de Recurso
Candidatos a Presidente da República Foram apresentadas no Tribunal de Recurso para a eleição do Presidente da República, as candidaturas dos cidadãos, Francisco Guterres (Lú-Olo) e António Conceição, José António de Jesus Neves, Amorim Vieira, António Maher Lopes “Fatuk Mutin”, Maria Ângela Freitas da Silva (única mulher candidata), José Luís Guterres e Luís Alves Tilman. Recursos e reclamações na fase de apresentação de candidaturas O Tribunal de Recurso, verificados todos os documentos que instruem os respectivos processos, a autenticidade de cada um deles, serem todos cidadãos timorenses originários, com mais de 35 anos de idade e não estando afectados por qualquer circunstância que os tornasse inelegíveis ou os limitasse no uso das suas capacidades, mais ainda terem sido propostos por um mínimo de 5.000 cidadãos eleitores, entre os quais estão pelo menos 100 em cada município, nos termos do artigo 19° da Lei 7/2006, de 28 de Dezembro, alterada pela Lei 8/2011, de 22 de Junho e tendo em conta o disposto nos artigos 75°, n.° l da Constituição e 6° e 7° daquela Lei, declarou admitir a candidatar-se a Presidente da República nas eleições de 20 de Março de 2017 os cidadãos1 : Amorim Vieira António da Conceição António Maher Lopes Francisco Guterres (Lú-Olo) José António de Jesus Neves José Luís Guterres Luís Alves Tilman Maria Ângela Freitas da Silva Sorteio A 17 de Fevereiro, o Tribunal de Recurso publica em Jornal da República o resultado do sorteio do boletim de voto para as eleições presidenciais 20172 Campanha Eleitoral A campanha presidencial de duas semanas decorreu de 3 a 17 de Março, seguida de um período de dois dias de silêncio, conforme determinado no calendário eleitoral. As actividades de campanha eleitoral e propaganda eleitoral foram regulamentadas por Decreto do Governo nº. 5/2017 de 27 de Fevereiro, tendo decorrido sem incidentes em respeito ao pacto que os partidos políticos tinham assinado no início do ciclo eleitoral em que prometiam realizar eleições livres de conflitos.
1
Decisão de 13 de Fevereiro de 2017 do Tribunal de Recurso, publicada na Série I, nº.7 de 15 de Fevereiro.
2
(Proc. nº. 0020/17.TRDIL) - JR S. I, nº. 7B, Número Extraordinário
51
Boletim de Voto Conforme Resolução do Governo a produção dos boletins de voto para as eleições a realizar em 2017 foi assegurada pela Imprensa Nacional, tendo sido impressos aproximadamente 760.000 boletins.1 Para impressão do boletim de voto e ordenação dos candidatos concorrentes, após sorteio no Tribunal de Recurso em Díli, foi publicado o seu resultado no Jornal da República de 17 de Fevereiro 2 . Dia eleitoral Nesta eleição, o direito de votar aos eleitores internados nas unidades hospitalares e aqueles que se encontravam a cumprir pena de prisão nos estabelecimentos prisionais, foi regulamentado a 27 de Fevereiro pelo Decreto do Governo nº. 12/2017. Para este efeito deslocaram-se àquelas unidades equipas móveis que asseguraram a direito de exercício de voto àqueles cidadãos. Materiais eleitorais sensíveis como os boletins de voto, tinta indelével, selos, registros de eleitores e formulários de resultados chegaram aos municípios e centros de votação dentro dos prazos estabelecidos. Uma última verificação de materiais tinha sido assegurada nos escritórios municipais do STAE antes do dia eleitoral e envio com as listas de eleitores a todas as assembleias de voto. Em 44 sucos com mais de 3.000 eleitores, as listas de eleitores foram subdivididas para garantir uma identificação mais rápida dos eleitores nas assembleias de voto. Os eleitores puderam votar em qualquer estação de voto na unidade geográfica do suco onde estavam registados. Além das assembleias de voto fixas, os eleitores prisioneiros e hospitalizados podiam votar num total de seis hospitais e duas prisões. O pessoal militar, a polícia e os funcionários públicos em serviço eleitoral votaram no centro de votação mais próximo do seu local de trabalho, desde que para o efeito as instituições responsáveis por estes eleitores tivessem informado o STAE onde se encontraria localizado o seu pessoal em serviço. Abertura dos centros de votação A realização destas eleições sob a responsabilidade do STAE e sem o apoio logístico externo, demonstraram a sua capacidade institucional.3 Um total de 944 assembleias de voto em 696 centros de votação, incluindo votações no estrangeiro, foram disponibilizados aos eleitores para o exercício do seu direito de voto. A abertura decorreu com normalidade dentro do horário fixado, com a presença dos oficiais eleitorais4 , fiscais de candidatura e observadores, tendo a votação decorrido entre as 7:00 e as 15:00. A votação aconteceu em um ambiente calmo e pacífico, atraindo um grande número de eleitores. Nenhuma tensão ou campanha nas proximidades dos centros de votação foi relatada. A aplicação da tinta indelével e a verificação sistemática de seus vestígios nos dedos dos eleitores constituiu um garante de segurança e transparência no processo. Os procedimentos de votação foram conduzidos de forma transparente em todos as estações de voto, com a presença dos representantes dos candidatos e observadores. 1
Resolução do Governo n. 5/2017, de 25 de Janeiro - Aquisição de Equipamentos e Materiais Eleitorais para as Eleições a Realizar em 2017 “ponto 2.
2
JR Série I, nº. 7B, Número Extraordinário de 17 de Fevereiro (Proc. nº. 0020/17.TRDIL) Resultado do sorteio da ordem do boletim de voto para as Eleições Presidenciais 2017
3
A organização e funcionamento dos centros de votação e estações de voto foi regulamentada pelo Decreto do Governo nº. 6/2017 de 27 de Fevereiro
4
Dez oficias eleitorais por estação de voto, haviam sido selecionados, recrutados e treinados entre os residentes de sucos, sendo possível o funcionamento da EV com pelo menos seis oficiais eleitorais.
52
Votação e contagem Os procedimentos de contagem foram amplamente seguidos, tendo começado imediatamente após o encerramento da votação. Ao nível do centro de votação foram para o efeito, agregadas as urnas das assembleias de voto do mesmo centro. Os oficiais eleitorais asseguraram o correcto preenchimento dos formulários de contagem apesar de nestas eleições terem sido introduzidas alterações, nomeadamente com a categoria de votos abandonados1 . Os observadores nacionais e internacionais avaliaram de forma muito positiva os procedimentos nesta eleição.
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
1
Decreto do Governo nº. 7/2017 de 27 de Fevereiro, Procedimentos de votação, contagem de votos e apuramento de resultados
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
53
Resultados Provisórios da Eleição Presidencial de 20 de Março de 2017 por Município1
Candidatos António Maher Lopes
Aileu
Ainaro
Baucau
Bobonaro
Covalima
Díli
Ermera
Lautém
Liquiçá
Manatuto
Manufahi
RAEOA
Viqueque
Total Timor
649
2.77%
590
2.09%
875
1.52%
1,001
2.39%
487
1.67%
1,848
1.73%
853
1.64%
440
1.49%
400
1.27%
564
2.47%
367
1.53%
465
1.53%
552
1.43%
9,091
1.76%
11,656
49.76%
12,679
44.82%
41,948
72.88%
18,624
44.44%
16,287
55.86%
64,481
60.28%
22,022
42.37%
20,044
67.78%
12,996
41.35%
13,486
59.15%
14,372
59.74%
13,976
46.06%
32,053
82.78%
294,624
57.08%
Amorim Vieira
157
0.67%
255
0.90%
369
0.64%
403
0.96%
223
0.76%
559
0.52%
556
1.07%
795
2.69%
188
0.60%
160
0.70%
202
0.84%
231
0.76%
177
0.46%
4,275
0.83%
José António Jesus Neves
324
1.38%
511
1.81%
941
1.63%
1,385
3.30%
677
2.32%
2,895
2.71%
2,050
3.94%
245
0.83%
1,167
3.71%
383
1.68%
342
1.42%
334
1.10%
401
1.04%
11,655
2.26%
José Luis Guterres
490
2.09%
573
2.03%
2,848
4.95%
1,093
2.61%
748
2.57%
2,974
2.78%
932
1.79%
682
2.31%
490
1.56%
440
1.93%
654
2.72%
354
1.17%
1,196
3.09%
13,474
2.61%
Maria Angela Freitas Silva
153
0.65%
255
0.90%
417
0.72%
750
1.79%
258
0.88%
657
0.61%
640
1.23%
166
0.56%
141
0.45%
165
0.72%
289
1.20%
224
0.74%
235
0.61%
4,350
0.84%
Luis Alves Tilman
581
2.48%
503
1.78%
854
1.48%
643
1.53%
429
1.47%
2,653
2.48%
2,874
5.53%
334
1.13%
387
1.23%
319
1.40%
556
2.31%
613
2.02%
364
0.94%
11,110
2.15%
9,413
40.19%
12,925
45.69%
9,308
16.17%
18,010
42.97%
10,047
34.46%
30,896
28.88%
22,048
42.42%
6,867
23.22%
15,657
49.82%
7,283
31.94%
7,276
30.24%
14,148
46.62%
3,745
9.67%
167,623
32.47%
Francisco Guterres Lu-Olo
António da Conceição Total
23,423 100.00%
28,291 100.00%
57,560 100.00%
41,909 100.00%
29,156 100.00%
106,963 100.00%
51,975 100.00%
29,573 100.00%
31,426 100.00%
22,800 100.00%
24,058 100.00%
30,345 100.00%
38,723 100.00%
516,202 100.00%
Eleitores
29,372 100.00%
39,941 100.00%
85,371 100.00%
63,134 100.00%
41,657 100.00%
155,395 100.00%
74,639 100.00%
43,408 100.00%
44,557 100.00%
31,150 100.00%
35,001 100.00%
45,423 100.00%
52,709 100.00%
741,757 100.00%
Participantes
23,936
29,205
59,816
43,120
29,638
108,952
53,358
30,066
32,054
23,310
24,563
30,912
39,335
528,265
Taxa de Participação
81.49%
73.12%
70.07%
68.30%
71.15%
70.11%
71.49%
69.26%
71.94%
74.83%
70.18%
68.05%
74.63%
71.22%
Taxa de Abstenção
18.51%
26.88%
29.93%
31.70%
28.85%
29.89%
28.51%
30.74%
28.06%
25.17%
29.82%
31.95%
25.37%
28.78%
Votos Válidos
23,423
97.86%
28,291
96.87%
57,560
96.23%
41,909
97.19%
29,156
98.37%
106,963
98.17%
51,975
97.41%
29,573
98.36%
31,426
99.04%
22,800
97.81%
24,058
97.94%
30,345
98.17%
38,723
98.44%
516,202
97.72%
424
1.77%
617
2.11%
1,779
2.97%
929
2.15%
357
1.20%
1,411
1.30%
1,067
2.00%
326
1.08%
460
1.44%
317
1.36%
307
1.25%
446
1.44%
453
1.15%
8,893
1.68%
84
0.35%
267
0.91%
474
0.79%
187
0.43%
115
0.39%
525
0.48%
306
0.57%
138
0.46%
162
0.51%
179
0.77%
195
0.79%
116
0.38%
153
0.39%
2,901
0.55%
Votos Reclamados
5
0.02%
30
0.10%
1
0.00%
94
0.22%
3
0.01%
47
0.04%
8
0.01%
27
0.09%
4
0.01%
14
0.06%
2
0.01%
2
0.01%
1
0.00%
238
0.05%
Votos Rejeitados
0
0.00%
0
0.00%
2
0.00%
1
0.00%
6
0.03%
6
0.01%
2
0.00%
2
0.01%
2
0.01%
0
0.00%
1
0.00%
3
0.01%
5
0.01%
30
0.01%
Votos Nulos Votos Brancos
1
Não inclui os resultados da Diáspora
54
Apuramento municipal e nacional Os formulários de resultados dos centros de votação, juntamente com os materiais sensíveis, foram entregues intactos no decurso da noite das eleições aos seus respectivos centros de apuramento municipal. O apuramento foi conduzido de forma organizada e os formulários de resultados recebidos foram processados corretamente, com a presença dos representantes dos candidatos e observadores. O apuramento municipal foi concluído dentro do período de 48 horas e os resultados tabelados foram entregues ao centro nacional de apuramento da CNE dentro do prazo legal. Seguidamente, a CNE completou o apuramento nacional e apresentou publicamente os resultados provisórios no dia 25 de Março.
Candidatos
Aileu
Ainaro
Baucau Bobonaro
Covalima
Díli
Ermera
Lautém
Liquiçá
Manatuto Manufahi
RAEOA
Viqueque
Total Timor
Austrália
Portugal
Diáspora
649
590
875
1,005
487
1,848
853
440
400
564
367
465
552
9,095
1.76%
4
3
7
11,656
12,690
41,949
18,676
16,288
64,498
22,022
20,061
12,998
13,492
14,374
13,976
32,054
294,734
57.08%
127
187
314
Amorim Vieira
157
255
369
405
223
559
556
797
188
160
202
231
177
4,279
0.83%
3
1
4
0.76%
4,283
0.83%
José António Jesus Neves
324
511
941
1,386
677
2,895
2,050
245
1,167
383
342
334
401
11,656
2.26%
1
6
7
1.33%
11,663
2.26%
José Luis Guterres
490
573
2,848
1,093
748
2,974
932
682
490
440
654
354
1,196
13,474
2.61%
15
24
39
7.43%
13,513
2.61%
Maria Angela Freitas Silva
153
255
417
750
258
657
640
166
141
165
289
224
235
4,350
0.84%
3
0
3
0.57%
4,353
0.84%
Luis Alves Tilman
581
503
854
644
429
2,653
2,874
334
387
319
556
613
364
11,111
2.15%
12
2
14
2.67%
11,125
2.15%
9,414
12,941
9,308
18,018
10,048
30,899
22,049
6,869
15,659
7,283
7,276
14,148
3,745
167,657
32.47%
75
62
137
26.10% 167,794
32.46%
23,424
28,318
57,561
41,977
29,158
106,983
51,976
29,594
31,430
22,806
24,060
30,345
38,724
516,356
100%
240
285
525
100% 516,881
100%
António Maher Lopes Francisco Guterres Lu-Olo
António da Conceição Total
1.33%
Total Nacional 9,102
1.76%
59.81% 295,048
57.08%
Eleitores
743,150
Participantes
528813
Taxa de Participação
71.16%
Taxa de Abstenção
28.84%
Votos Válidos
516,881
97.74%
Votos Nulos
8,989
1.70%
Votos Brancos
2,911
0.55%
55
Reclamações, recursos e validação dos resultados Não tendo sido apresentados recursos no prazo de 24 horas após a publicação dos resultados provisórios, a CNE enviou o processo ao Tribunal de Recurso que validou os resultados. Resultados definitivos O Tribunal de Recurso a 30 de Março, declarou Francisco Guterres Lú-Olo, com 295.048 votos (57,1%). vencedor da eleição presidencial de 2017. O segundo mais votado foi António Conceição que alcançou um total de 167.794 votos (32,5%). A Maior pontuação entre os seis candidatos restantes foi a de José Luis Guterres, líder do partido Frenti-Mudança, com 13.513 votos (2,6%).1 O ambiente pós-eleitoral era pacífico, com todos os candidatos aceitando os resultados e sem incidentes sérios relacionados às eleições. Lú-Olo foi empossado como presidente a 20 de Maio de 2017.
1
56
Acórdão do Colectivo de Juízes doTribunal de Recurso, Proc. Nº. 0020/17.TRDIL, publicado no Jornal da República, Série I nº. 12A, de 31 de Março de 2017
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
295,048 Candidatos
Total
Francisco Guterres Lu-Olo
295,048
57.08%
António da Conceição
167,794
32.47%
José Luis Guterres
13,513
2.61%
José António Jesus Neves
11,663
2.26%
Luis Alves Tilman
11,125
2.15%
António Maher Lopes
9,102
1.76%
Maria Angela Freitas Silva
4,353
0.84%
Amorim Vieira
4,283
0.83%
Total 516,881
100.00%
Eleitores
743,150
100.00%
Participantes
528,813 71.16%
Taxa de Abstenção
28.84%
516,881
97.74%
Votos Nulos
8,989
1.70%
Votos Brancos
2,911
0.55%
32
0.01%
1
0.00%
Votos Rejeitados Boletins abandonados
13,513 Francisco Guterres Lu-Olo (57,08%) António Maher Lopes (1,76%)
743,150
Taxa de Participação
Votos Válidos
167,794
11,663
António da Conceição (32,47%) Maria Angela Freitas Silva (0,84%)
11,125
José Luis Guterres (2,61%) Amorim Vieira (0,83%)
9,102
4,353
José António Jesus Neves (2,26%)
4,283 Luis Alves Tilman (2,15%)
528,813
Votos Válidos 516 881 (97,74%) Votos Nulos 8 989 (1,70%) Votos Brancos 2 911 (0,55%) Votos Rejeitados 32 (0,01%)
214,337
Abstenção (28,84%)
Participação (71,16%)
Eleitores
57
Dados referentes à participação / abstenção, votos brancos e nulos A Maior taxa de participação registou-se em Aileu (81,49%), tendo-se verificado a Maior taxa de abstenção em Sidney, Austrália com apenas 11,85% dos votantes a acorrerem às urnas. Participação / Abstenção
Aileu
Taxa de Participação
81.49%
73.12%
70.07%
68.30%
71.15%
70.11%
71.49%
69.26%
71.94%
74.83%
70.18%
68.05%
74.63%
59.76%
73.25%
11.85%
Taxa de Abstenção
18.51%
26.88%
29.93%
31.70%
28.85%
29.89%
28.51%
30.74%
28.06%
25.17%
29.82%
31.95%
25.37%
40.24%
26.75%
88.15%
71.49%
69.26%
71.94%
74.83%
70.18%
68.05%
74.63%
59.76%
73.25%
11.85%
81.49%
Ainaro
73.12%
Baucau
70.07%
Bobonaro
68.3%
Covalima
71.15%
Díli
70.11%
Ermera
Lautem
Liquiçá
Manatuto
Manufahi
RAEOA
Viqueque
Liisboa
Darwin
Sidney
88.15%
Maior Taxa de Participação Aileu (81,49%) Maior Taxa de Abstenção Sidney (88,15%) 40.24%
26.88%
29.93%
31.7%
28.85%
29.89%
28.51%
30.74%
28.06%
29.82%
31.95% 26.75%
25.37%
25.17%
18.51%
58
Sidney
Darwin
Liisboa
Viqueque
RAEOA
Manufahi
Manatuto
Liquiçá
Lautem
Ermera
Díli
Covalima
Bobonaro
Baucau
Ainaro
Aileu
Participação Abstenção
Candidatos
Aileu
Ainaro
Baucau
Bobonaro
Covalima
Díli
Ermera
Lautem
Liquiçá
Manatuto
Manufahi
RAEOA
Viqueque
Lisboa
Darwin
Sidney
Votos Nulos
1.77%
2.11%
2.97%
2.15%
1.20%
1.30%
2.00%
1.08%
1.44%
1.36%
1.25%
1.44%
1.15%
3.30%
0.20%
1.28%
Votos Brancos
0.35%
0.91%
0.79%
0.43%
0.39%
0.48%
0.57%
0.46%
0.51%
0.77%
0.79%
0.38%
0.39%
2.64%
0.00%
0.00%
Votos Reclamados
0.02%
0.10%
0.00%
0.22%
0.01%
0.04%
0.01%
0.09%
0.01%
0.06%
0.01%
0.01%
0.00%
0.00%
0.00%
0.00%
Votos Rejeitados
0.00%
0.00%
0.00%
0.00%
0.03%
0.01%
0.00%
0.01%
0.01%
0.00%
0.00%
0.01%
0.01%
0.00%
0.00%
2.56%
Aileu Ainaro
0.02% 0.35%
1.77%
0.1%
0.91%
Baucau
2.11%
0.79%
Bobonaro
0.22%
Covalima
0.03% 0.01%0.39%
2.97%
0.43%
Díli
0.04% 0.01%
Ermera
0.01%
0.57%
Lautem
0.09% 0.01%
0.46%
Liquiçá
0.01%
Manatuto
0.06%
Manufahi
0.01%
2.15% 1.2%
0.48%
RAEOA
0.01%0.38%
Viqueque
0.01%0.39%
2%
Votos Reclamados Maior Taxa Bobonaro (0,22%)
1.08% 1.44% 0.77%
Votos Rejeitados Maior Taxa Sidney (2,56%)
1.36%
0.79%
1.25% 1.44% 1.15% 2.64%
Liisboa Darwin
Votos Brancos Maior Taxa Lisboa (2,64%)
1.3%
0.51%
Votos Nulos Maior Taxa Lisboa (3,30%)
3.3%
0.2% 2.56%
Sidney
Rejeitados
Reclamados
Brancos
1.28%
Nulos
59
Eleição Parlamentar 2017 [22 de Julho] A eleição parlamentar de 22 de Julho de 2017 foi a terceira eleição legislativa realizada no país depois da independência. Os procedimentos técnicos para a realização desta eleição no estrangeiro, foram publicados no Jornal da República de 12 de Maio (Decreto do Governo nº. 19/2017). Concorreram a estas eleições vinte partidos e uma coligação, o mesmo número de concorrentes eleitorais que em 2012. A votação teve lugar quatro meses após a eleição presidencial. Entre os partidos concorrentes estavam os quatro partidos com assento na assembleia legislativa de 2012-2017, CNRT, FRETILIN, PD e Frenti-Mudança. A votação e a contagem foram conduzidas pacificamente e as actas de resultados dos centros de votação foram compartilhados com os agentes fiscais dos partidos políticos e coligações partidárias quando a contagem foi concluída. Os formulários de resultados dos centros de votação foram enviados aos centros de apuramento municipal no prazo devido e dentro do prazo de 48 horas os resultados municipais foram apurados e transferidos para a CNE para agregação nacional. Eleitores para a eleição Parlamentar 2017 Depois das eleições presidenciais o STAE procedeu à atualização do registo de eleitores, tendo integrado 24.688 novos eleitores, com os Maiores aumentos registados em Díli, Ermera e Baucau, contabilizando assim um total de 760.907 eleitores registados, 2,4% mais relativamente à eleição presidencial. Foram igualmente registados 3.951 cidadãos menores de 17 anos que ainda não puderam nesta eleição exercer o seu direito de voto. O STAE recebeu também no período referido 88.124 solicitações de atualização, principalmente em relação a alterações de endereço e nome. Timor-Leste e Diáspora
Homens
Mulheres
Total
Aileu Ainaro
16,183
13,983
30,166
21,032
19,810
40,842
Baucau Bobonaro
43,972
42,535
86,507
32,469
31,133
63,602
Covalima
21,600
20,779
42,379
Díli Ermera Lautem
86,174
76,131
162,305
39,457
37,295
76,752
22,142
21,760
43,902
Liquiçá Manatuto manufahi
23,255
22,254
45,509
16,277
15,222
31,499
18,877
16,817
35,694
RAEOA Viqueque Austrália
23,572
22,873
46,445
26,763
26,420
53,183
584
516
1,100
199
28
227
323
264
587
587
144
64
208
208
393,023
367,884
760,907
Coreia do Sul Portugal Reino Unido Total
60
30,166 40,842 86,507 63,602 42,379 162,305 76,752 43,902 45,509 31,499 35,694 46,445 53,183 1,100 227
Dados publicados no JR S. II, nº. 24A, Número Extraordinário, de 21 de Junho.
Centros de Votação Para a eleição legislativa, o número de centros de votação (CV) aumentou de 696 para 843 (um aumento de 21%) e as estações de voto (EV) de 944 para 1.118 (18%) 1 . No dia 2 de Junho, foram realizadas eleições locais em 10 sucos recém-criados: cinco no município de Díli, dois dos quais separados de Comoro, o Maior suco do país; dois em Aileu; dois em Manatuto e um em Viqueque, aumentando assim o número de centros de votação. Alterações significativas foram efectuadas no município de Díli com a criação de 20 novos CV e 40 EV, e em Baucau com 20 CV adicionais e 21 EV. Os ajustamentos efectuados, mormente pela criação de novos sucos criados, permitiram uma melhor distribuição dos eleitores, diminuindo o potencial para longas filas e sobre-lotação, o que foi verificado no decorrer da eleição presidencial nas áreas urbanas de Díli e da segunda Maior cidade, Baucau. O Decreto do Governo nº. 21/2017, publicado em 17 de Maio no Jornal da República, introduziu disposições para melhorar o acesso dos eleitores ao exercício do direito de voto. Em sucos com mais de um CV, os eleitores foram convidados a dirigir-se a um CV específico indicado pelo STAE, em vez de votar no CV da sua escolha dentro do suco em que estavam inscritos. Para este efeito, de 10 a 20 de Julho, o STAE distribuiu nos seus escritórios locais autocolantes de identificação no cartão de eleitor.
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
1
A abertura de um centro requer um mínimo de 50 eleitores registrados e um máximo de 2.500 eleitores.
61
A Lista de Centros de Votação para a Eleição do Parlamento Nacional 2017, foi tornada pública no Jornal da República, Série II, nº. 24A de 21 de Junho.1 com Declaração Rectificação no JR S. II n. 25A de 28 de Julho. A votação em hospitais e prisões foi implementada, tendo os Ministérios da Justiça e da Saúde informado o STAE com a antecedência de 20 dias, antes do dia da eleição, qual o número de cidadãos que necessitavam exercer o seu direito nas estações de voto ambulante.
VOTA ELEISAUN PARLAMENTAR 2017
Marcação das Eleições Por Decreto do Presidente de 27/2017, de 2 de Maio, publicado no Jornal da República em número extraordinário, o Presidente da República marca as eleições para o Parlamento nacional no dia 22 de Julho. Calendário Eleitoral Em cumprimento do disposto pelo artigo 18º. da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e tomando em consideração o Decreto do Presidente da República nº. 27/2017 de 2 de Maio, que marcou o dia 22 de Julho de 2017 como data da realização da eleição para o Parlamento Nacional, o STAE publicou a 9 de Maio o calendário das operações para a eleição do Parlamento Nacional2 que se detalha seguidamente.
22 JULLU 2017
......................................................................................................................................................
tuku 07:00 dadeer to’o tuku 15:00 lokraik
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR – LESTE MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO ESTATAL
SECRETARIADO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO ELEITORAL
KALENDARIO ACTIVIDADES BA ELEISAUN PARLAMENTAR 2017 NO.
DATA
ACTIVIDADES
1
02 de Maio de 2017
Decreto do Presidente da Republica : marka data Eleisaun parlamentar da Republica no Publika iha Jornal da Republica
2
03 de Maio de 2017
STAE Publica Kalendario Operasaun Eleitoral iha Jornal da Republica
3
11 de ate 29 Maio de 2017
4
a) Briefing ba Funcionario STAE Nasional, Diretor Municipal STAE, Brigada, PP no Administradores Municipios sobre Kalendario Eleitoral, Lei no Decreto b) Informasaun Geral sobre kalendario Eleitoral ba Populasaun hotu iha Nivel Municipio, Posto Administrativo no Sucos
03 ate 22 de Maio de 2017
Constituisaun de Coligasaun Partidarias
5
23 ate 24 de Maio de 2017
STAE simu notifikasaun husi Tribunal de Rekursu lista koligasaun no STAE Publika iha Jirnal da Republica
6
03 Maio ate 01 de Junho 2017
Apresentasaun kandidatura iha Tribunal de Rekursu
7
II Semana de 2017
Informasaun Geral sobre kalendario Eleitoral no prosesu Eleisaun iha Diaspora
8
Ate 12 de Junho de 2017
9
Ate 14 de Julho de 2017
10
Ate dia 11 de Junho de 2017
Verifikasaun regularidade suficiência e autenticidade
11
Dia 12 de Junho de 2017
Prazo de Recurco no Desizaun admisaun kandidatura
12
Dia 14 de Junho de 2017
13
13 ou 15 de Junho de 2017
Sorteio lista apresentasdas para ordenasaun Boletim de Votus
14
22 de Junho de 2017
STAE Publica numero Eleitor no Centro Votasaun no Estasaun de Votus iha Jornal da Republika no Mediak komunikasaun sira
15
25 ate 26 de Maio de 2017
Formasaun TOT Director STAE Munisipiu, Ofisial Edukasaun Votantes Munisipiu no Ofisial Apoiu Formasaun iha STAE Nasional
16
30 de Maio de 2017
Formasaunba Brigada sobre Educasaun Votantes ba prosesu Eleisaun iha Nivel Municipio no RAEOA
17
01 de Junho ate 01 de Julho de 2017
Educasaun dos Votantes ba Eleisaun Parlamentar iha Territorio tomak inklui Diaspora
18
20 de Junho ate 19 de Julho de 2017
Periode Kampanha Eleitoral
19
Ate 03 de Julho de 2017
Loron ikus Rekrutamento ba offisial Eleitoral
20
Ate 07 de Julho de 2017
Atendimento segunda via ba Kartaun do Eleitor
21
03 ate 04 de Julho de 2017
Formasaun Ba Brigada, Official Educasaun dos Votantes sobre prosesu votasaun, kontagen iha Municipios-RAEOA
22
07 ate 12 de Julho de 2017
Formasaun ba Officiais Eleitoral iha Posto Administartivo
23
10 ate 20 de Julho de 2017
Kolokasaun stiker ba kartaun do Eleitor husi Brigada sira iha Nivel suco
24
12 de Julho de 2017
Prezensa Diplomata responsalves CV diáspora iha STAE
25
13 ate 22 de Junho de 2017
Finaliza Desenha, verefikasaun Bolitim de Votos husi kandidatura admitidus nomos apresiasaun no aprovasaun Modelo Bolitim de Votos
26
23 de Junho ate 13 de Kulho de 2017
Imprimi Bolitim de Votus, Akta, Lista Votantanes,etc.
27
13 ate 14 de Julho de 2017
28
15 de Julho de 2017
Distribuisaun Material sensitivo no non sensitivos ba Munnicipio, RAEOA
29
16 DE Julho de 2017
Distribuisaun Material sensitivo no non sensitivos ba Diaspora
30
19 ate 20 de Julho de 2017
Apresiasaun no sosializa sistema Transmisaun Apuramentu Rezultadu (STAR ) ba Reprezentante partido no CNE
31
15 ate 20 de Julho de 2017
Verifikasaun no pakotemento Material sensitivo no non sensitivo iha kada Municipio no RAEOA.
32
21 DE Julho de 2017
Distribuisaun Material Eleisaun husi Municipio- RAEOA ba kada Centro Votasaun
33
22 de Julho de 2017
a. Loron Votasaun b. Kontagen incial iha Centro Votasaun c. Transporta Material husi Cntro Votasaun ba Apuramento Municipal, Regional
a. Fo kredensial ba observadores no Media ate loron 7 antes kampanha Eleitoral b. Briefing ba Fiskais PP no koligasaun a. Fo kredensial ba observadores no Media ate loron 7 antes loron Eleisaun b. Briefing ba Media no Observadores c. Rekrutamento Responsalves Centro Votasaun foun
Desizaun sobre Rekursu
a. Formasaun ba Ofisial IT Munisipiu, Dircetor Muncipal, Diplomata, Delegado CNE konaba sistema transmisaun apuramentu rezultadu (STAR) b. Briefing prosesu Eleitoral Paramentar ba Diplomata Responsalves CV diáspora.
34
22 ate 24 de Julho de 2017
a. Apuramento do Resultado iha Municipal, Regional no Diaspora b. Transporta Akta Eleitoral no reklamasaun nebe existe ba CNE
35
23 ate 27 de Julho de 2017
Transporta Akta Eleitoral no reklamasaun nebe existe iha Diaspora ba CNE
36
24 ate 27 de Julho de 2017
Apuramento Final dos Resultado Nasional nebe halao iha CNE
37
27 ate 30 de Julho de 2017
CNE elabora akta apuramento Nasional Provisorio no afixa iha sede CNE no haruka copya ba STAE no orgaun de informasaun sira
38
Ate 01 de Agosto de 2017
Prazo interpozisaun rekursu ba Resultado Provisorio ba Tribunal de Rekursu
39
Ate 03 de Agosto de 2017
Tribunal de Recurus desidi Rekursu nebe iha
40
02 de Agosto de 2017
CNE haruka akta Resultado ba Tribunal de Recurusu, wainhira laiha recursu
41
05 ou 06 de Agosto de 2017
Tribunal de Recursu analiza documentos sira nebe haruka husi CNE, valida resultado no proclama Resultado, anuncio numero Eleitores nebe registado,Numero Eleitores nebe partisipa iha Eleisaun, Votus branco, nulos no votos bakada kandidatu.
42
07 de Agosto de 2017
Publika Acordaun Tribunal de Recursu iha Jornal da Republika Dili, 08 de Maio de 2017
Acilino Manuel Branco Director Geral
Apoiu husi:
1
Declaração Rectificação JR S. II nº. 25A de 28 de Julho
2
Série II, nº. 18 A, número extraordinário do Jornal da República a 9 de Maio
62
DIRECÇÃO GERAL
Rua Caicoli, Dili, Timor Leste Tel.+670 (390) 3317445 www.stae.tl
Calendário Eleitoral (Eleição Parlamentar de 22 de Julho de 2017) - Base Legal, Lei nº. 9/2017 de 5 de Maio Marcação da eleição e calendário
Campanha Eleitoral
02/05/2017 Decreto do Presidente da República: marcação da data de eleição + publicação no JR [Art. 17º. nº 1] 80 dias antes da eleição
20/06/2017 - 19/07/2017 Período da Campanha Eleitoral [Art. 28º.] Duração 30 dias e termina 2 dias antes do dia da eleição
Até 10/05/2017 STAE publica no Jornal da República o calendário das operações eleitorais. [Art. 18º.] Até 8 dias após a publicação do decreto presidencial que marca a eleição.
Eleição e apuramento de resultados
Candidaturas e respectivo contencioso
22/07/2017 Dia da eleição (07h00m às 15h00m) [Art. 33º.] No estrangeiro decorre à hora local
22/05/2017 Constituição de coligações partidárias [Art. 20º. n.º 2] Até 20 dias após a publicação do decreto presidencial
22/07/2017 Início da contagem dos votos nos CV e envio das urnas para apuramento municipal/regional [Art. 46º.] Início após encerramento votação
STAE publica no JR um Aviso acerca das Coligações Partidárias existentes. [Art. 20º. n.º 3] Depende da data de comunicação da constituição de coligações à CNE e ao STAE
22/07/2017 a 24/07/2017 Apuramento municipal/regional dos resultados e envio da acta eleitoral e demais elementos (votos reclamados e reclamações que existam) para CNE [Art. 47º.] Envio para CNE até 2 dias a contar da data de eleição, com cópia ao STAE
01/06/2017 Apresentação das listas de candidaturas perante o STJ/Tribunal de Recurso [Art. 22º.] Até 30 dias após a publicação do decreto presidencial
24/07/2017 a 27/07/2017 Apuramento final dos resultados nacional (CNE) [Art. 48º.] 72 horas
Até 11/06/2017 Verificação da regularidade, suficiência e autenticidade dos processos de candidaturas pelo TR [Art. 23º.] Até dez dias após o termo do prazo de recepção das candidaturas
27/07/2017 a 30/07/2017 A CNE elabora a acta do apuramento dos resultados nacional provisória e afixa na sede. [Art. 48º.] Com cópia para o STAE e os órgãos de informação
12/06/2017 Prazo de recurso para o colectivo do TR sobre as decisões de admissão de candidaturas [Art. 24º. nº. 1] Até 1 dia após a publicitação da decisão de admissão das candidaturas
Até 01/08/2017 Prazo de interposição de recurso dos resultados nacionais provisórios para o TR. [Art. 49º.] A interpor no prazo de 48 horas a contar da afixação da acta provisória dos resultados
Até 14/06/2017 Decisão sobre os recursos relativos à admissão de candidaturas. [Art. 24º. nº. 3] Os recursos são decididos pelo colectivo do STJ/Tribunal de Recurso até dois dias após o termo do prazo para a sua apresentação 13/06/2017 ou 15/06/2017 Sorteio das listas apresentadas para ordenação nos boletins + afixação da acta. [Art. 25º. nº. 1] Dependendo da apresentação ou não de recursos sobre a decisão de admissão de candidaturas. O resultado é afixado à porta do STJ e remetido à CNE e STAE
Constituição dos Centros de Votação e Estações de Voto
22/06/2017 O STAE divulga o número e o local dos centros de votação e estações de voto. [Art. 32º. nº. 4] Até 30 dias antes do dia da eleição 10/07/2017 - 20/07/2017 Colocação no cartão de eleitor da etiqueta de identificação do centro de votação mais próximo da residência do eleitor
Até 03/08/2017 Tribunal de Recurso decide os recursos que lhe sejam apresentados [Art. 49º.] Tribunal decide em 48 horas Até 02/08/2017 A CNE remete a acta dos resultados ao Tribunal de Recurso, caso não haja recurso. [Art. 49º.] Decorrido o prazo de recurso 05/08/2017 ou 06/08/2017 O Tribunal de Recurso analisa a documentação enviada pela CNE, valida os resultados e proclama os resultados. [Art. 50º.] 72 horas - prazo contado a partir do recebimento da documentação 07/08/2017 Publicação no Jornal da República do acordão do Tribunal de Recurso [Art. 50º.]
63
Apresentação das listas, recurso e admissão de candidaturas Tendo como limite o dia 11 de Junho, em cumprimento com o prazo definido no Art. 22º. da Lei nº. 9/2017, os partidos políticos e coligações partidárias procederam junto do Tribunal de Recurso à apresentação das listas de candidaturas. Elegibilidade dos deputados ao Parlamento Nacional O Tribunal de Recurso em conformidade com o Art. 23º da Lei nº. 9/2017 de 5 de Maio, verificada a regularidade, suficiência e autenticidade dos processos de candidatura, rejeitou três candidaturas à eleição parlamentar por não cumprirem os requisitos de elegibilidade, tendo no prazo de 2 dias sido decidido pelo colectivo de juízes as candidaturas admitidas. Sorteio da ordem e boletim de voto Perante a assembleia presente nas instalações do Tribunal de Recurso em Díli, e conforme estipulado na Lei 6/2006, Art. 25º. nº. 1, procedeu-se ao sorteio das listas apresentadas para ordenação nos boletins de voto, remetendo cópia da acta com o resultado à CNE e STAE. Período da campanha eleitoral A 12 de Maio, antecedendo a eleição parlamentar, o governo publicou o Decreto do Governo nº. 18/2017 que regulamenta as campanhas eleitorais. A campanha eleitoral decorreu de forma pacífica entre os dias 20 de Junho a 19 de Julho. No início do ciclo eleitoral, a este respeito, os partidos políticos tinham assinado um pacto que prometia realizar eleições livres de conflitos. Conversão de votos em mandatos A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o sistema de representação proporcional, segundo o método da média mais alta de Hondt1 . Nestas eleições e pela entrada em vigor da Lei nº. 6/2017 de 5 de Maio, Artº. 14º, é alterado o número mínimo de votos (cláusula de barreira) que as listas devem obter para ter direito à atribuição de mandatos, de 3% para 4% do total dos votos.
1
Vide regras da sua aplicação no capítulo, Eleição Parlamentar Antecipada 2018
64
Boletim de voto De igual modo ao que se realizou na eleição presidencial, e conforme determinado no Artigo 2º. da Resolução do Governo n. 5/2017, de 25 de Janeiro1 , a produção dos boletins de voto foi assegurada pela Imprensa Nacional.
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
Lista de Partidos políticos e coligações partidárias BUP APMT KHUNTO
Associação Popular Monarquia Timorense Kmanek Haburas Unidade Nasional Timor Oan
PEP
Partido Esperança da Pátria
PST
Partido Socialista de Timor
PDP
Partido Desenvolvimento Popular
CNRT PR
Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste Partido Republicano
UDT
União Democrática de Timor
PDC
Partido Democrata Cristâ
MLPM PLP PD UNDERTIM PUDD PTD FRENTI-MUDANÇA PSD CASDT PDN FRETILIN
1
Bloku Unidade Popular
Movimento Libertação do Povo Maubere Partido da Libertação Popular Partido Democrático Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense Partido Unidade Desenvolvimentu Demokratiku Partido Timorense Democrático Frenti-Mudança Partido Social Democrática Centro Ação Social Democrata Timorense Partido do Desenvolvimento Nacional Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente
Aquisição de Equipamentos e Materiais Eleitorais para as Eleições a Realizar em 2017
65
Abertura dos centros de votação A chegada atempada dos oficiais eleitorais e a eficaz distribuição do material eleitoral permitiram a abertura dos centros de votação no horário previsto. Para as eleições legislativas, o STAE criou quase 147 novos centros de votação, desta forma permitindo uma Maior proximidade e facilitando a acessibilidade dos eleitores aos centros de votação, especialmente nas zonas remotas do país, reduzindo igualmente as filas de espera no início do dia eleitoral. Nenhuma irregularidade significativa foi relatada e os eleitores desfrutaram de seu direito à votação livre e secreta neste calmo dia eleitoral.
Preparasaun Votasaun Eleisaun Parlamentar, 22 Jullu 2017
Prosesu Votasaun Eleisaun Parlamentar, 22 Jullu 2017
Sentru Votasaun Ofisial Kontrolador Identifikasaun
Ofisial Kontrolador Fila
Prezidente sentru votasaun konfirma identidade sekretariu estasaun votasaun nian, no fiskais sira, no mos entrega material sensitivu, no laos sensitivu ba sekretariau estasaun.
Sekretariu estasaun konfirma no identifika ofisial eleisaun sira no mos fiskais sira.
Observadór Kabina Votu Fiskais
Sekretariu estasaun no ofisial eleisaun sira verifika konteudu material iha urnas laran, hodi kompleta iha akta, hatudu urnas mamuk no tau xavi ba urnas.
Votasaun hahu
Apoiu husi:
Ofisial Kontrolador Urna
Ofisial Kontrolador Boletin Votu
Ofisial Kontrolador Tinta
Sentru votasaun sei taka iha tuku 3 lokraik. Eleitor ne’ebé tama ona ba liña iha tuku 3 lokraik sei vota.
Ofisial Kontrolador Tinta tenke doko tinta kahor malu diak bee ho Nitrato de Prata. Tenke repete asaun hanesan hafoin votante nain 50 tau liman ba Tinta laran.
Apoiu husi:
Votação, encerramento e contagem A votação decorreu normalmente dentro do horário determinado, após o que se procedeu ao encerramento e apuramento inicial, do qual foi conforme determinado na lei, afixada cópia da acta de resultados igualmente entregue a todos os representantes de partidos. Apuramento municipal e nacional As missões de observação eleitoral, foram unânimes em considerar que o processo foi bem administrado tendo decorrido sem problemas de processamento ou técnicos que o afectassem. Registou-se uma melhoria no processo de apuramento desde as eleições presidenciais. No dia 24 de Julho, o STAE concluiu o apuramento municipal, tendo a CNE procedido seguidamente ao apuramento nacional. Reclamações, recursos e validação dos resultados Os resultados nacionais provisórios foram publicados a 27 de Julho, não tendo sido contestados dentro do período de 48 horas legalmente estabelecido. Consequentemente, o Tribunal de Recurso proclamou os resultados finais a 1 de Agosto.
66
Resultados definitivos por município, RAEOA e no estrangeiro Partidos Políticos e Coligações Partidárias
BUP
Aileu
Ainaro
Baucau
Bobonaro
Covalima
Díli
Ermera
Lautém
Liquiçá
Manatuto
Manufahi
RAEOA
Viqueque
Austrália
Coreia do Sul
Portugal
Reino Unido
Total
99
205
229
1,058
239
481
1,113
768
167
151
160
172
154
1
0
2
0
4,999
622
1,326
219
273
207
484
1,300
97
213
157
109
74
377
0
0
1
2
5,461
1,895
3,487
3,976
3,705
2,136
4,656
3,675
1,177
3,462
2,637
2,254
1,271
2,187
4
23
2
0
36,547
PEP
186
394
383
727
370
932
1,002
187
468
532
430
801
359
1
0
1
2
6,775
PST
76
193
360
646
112
700
722
206
343
744
215
55
509
3
1
5
1
4,891
PDP
123
125
108
205
126
378
287
90
168
116
111
104
135
2
1
0
0
2,079
10,239
9,285
6,208
15,288
9,172
45,701
19,877
7,873
10,987
7,761
7,637
10,490
6,609
86
52
48
32
167,345
PR
127
269
291
360
172
626
840
146
291
135
143
223
324
3
0
1
0
3,951
UDT
405
910
578
1,145
593
1,571
3,063
410
651
427
473
466
493
36
0
31
3
11,255
PDC
69
173
213
189
90
200
271
59
109
71
120
87
111
1
0
1
0
1,764
MLPM
25
58
207
132
74
277
219
32
138
40
47
23
55
2
1
2
0
1,332
PLP
1,590
2,464
18,947
3,690
1,974
15,342
2,162
1,988
2,250
1,932
1,999
2,335
3,170
150
30
55
20
60,098
PD
1,562
4,403
2,456
6,881
7,354
6,622
7,387
5,093
3,896
2,904
2,445
2,859
1,704
11
7
22
2
55,608
44
93
115
116
105
200
176
68
69
41
71
72
46
0
0
0
0
1,216
535
641
657
706
1,115
2,025
2,100
561
860
995
2,559
1,811
1,314
2
2
4
0
15,887
28
26
56
57
48
92
98
30
53
29
67
38
45
2
0
0
0
669
FRENTI-MUDANÇA
312
370
575
616
947
1,599
963
265
1,044
487
1,001
222
441
5
1
1
0
8,849
PSD
339
419
505
379
299
653
367
522
231
152
231
96
484
3
0
8
0
4,688
CASDT
105
165
87
177
60
413
463
19
174
201
152
236
76
0
0
2
0
2,330
PDN
115
127
180
1,011
180
580
425
131
500
73
60
314
147
2
1
0
0
3,846
6,515
5,525
26,552
9,897
7,141
34,523
10,793
12,362
8,088
5,044
6,580
14,055
21,060
160
35
124
26
168,480
25,011
30,658
62,902
47,258
32,514
118,055
57,303
32,084
34,162
24,629
26,864
35,804
39,800
474
154
310
88
568,070
APMT KHUNTO
CNRT
UNDERTIM PUDD PTD
FRETILIN Total
67
Resultados Definitivos 1 Partido / Coligação
Votos
Resultados
%
FRETILIN
168,480
29.66
CNRT
167,345
29.46
PLP
60,098
10.58
PD
55,608
9.79
KHUNTO
36,547
6.43
PUDD
15,887
2.80
UDT
11,255
1.98
FRENTI-MUDANÇA
8,849
1.56
PEP APMT
6,775
1.19
5,461
0.96
BUP
4,999
0.88
PST
4,891
0.86
PSD
4,688
0.83
PR
3,951
0.70
PDN
3,846
0.68
CASDT
2,330
0.41
PDP
2,079
0.37
PDC
1,764
0.31
MLPM
1,332
0.23
UNDERTIM
1,216
0.21
669
0.12
PTD Eleitores
760,907
Participantes
583,956 Homens
300,606
48.52
Mulheres
283,350
51.48 76.74
Taxa de Participação Abstenção / Taxa
176,951
23.26
Votos Válidos
568,070
97.28
Votos Nulos
11,711
2.00
4,097
0.70
Votos Brancos 1
Por acórdão dos Juízes Deolindo dos Santos, Guilhermino da Silva e Maria Natércia Gusmão que compõem o Colectivo do Tribunal de Recurso, foi deliberado julgar válidas as eleições para o Parlamento Nacional, e definitivos os resultados apurados, os quais foram proclamados pelo Presidente do Tribunal de Recurso, a seguir discriminados:
(BUP) Bloku Unidade Popular; (APMT) Associação Popular Monarquia Timorense; (KHUNTO) Kmanek Haburas Unidade Nasional Timor Oan; (PEP) Partido Esperança da Pátria; (PST) Partido Socialista de Timor; (PDP) Partido Desenvolvimento Popular; (CNRT) Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste; (PR) Partido Republicano; (UDT) União Democrática Timorense; (PDC) Partido Democracia Cristã; (MLPM) Movimento Libertação do Povo Maubere; (PLP) Partido Libertação Popular; (PD) Partido Democrático; (UNDERTIM) Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense; (PUDD) Partido Unidade Desenvolvimentu Demokratiku; (PTD) Partido Timorense Democrático; (FM) Partido Frenti Mudança; (PSD) Partido Social Democrata; (CASDT) Centro Ação Social democrata Timorense; (PDN) Partido Desenvolvimento Nacional; FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente.
68
Dados referentes à participação / abstenção, votos brancos e nulos
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
A participação foi de 76,7%, acima dos 74,8% registados na eleição parlamentar de 2012.
760,907
Brancos 0.7%
583,956
Nulos 2.0%
176,951
Eleitores Votantes (76,74%) Abstenção (23,26%)
Válidos 97.3%
Válidos Nulos Brancos
69
Candidatos eleitos Deputados FRETILIN Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente
CNRT Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste
PLP Partido de Libertação Popular
1. Mari Bin Amude Alkatiri
1. Kay Rala Xanana Gusmão
1. Taur Matan Ruak
2. Francisco Miranda Branco
2. Dionisio da Costa Babo Soares
2. Fidelis Manuel Leite Magalhães
3. Josefa Alvares Pereira Soares
3. Maria Terezinha da Silva Viegas
3. Rosalina Ximenes
4. Aniceto Longuinhos Guterres Lopes
4. Adérito Hugo da Costa
4. Abrão José Freitas
5. Joaquim dos Santos
5. Francisco Kalbuadi Lay
5. Demétrio do Amaral de Carvalho
6. Ilda Maria da Conceição
6. Virginia Ana Belo
6. Maria Angelina Lopes Sarmento
7. Rui Maria Araújo
7. Jacinto Rigoberto Gomes de Deus
7. Abel Pires da Silva
8. Estanislau da S. Aleixo Maria da Silva
8. Natalino dos Santos Nascimento
8. Mericio Juvinal dos Reis
9. Cidália Mesquita Ximenes
9. Carmelita Caetano Moniz
10. David Dias Ximenes
10. Ricardo Baptista
PD Partido Democrático
11. José Agostinho Sequeira Somotxo
11. Francisco da Costa Guterres
1. Mariano Assanami Sabino
12. Florentina da Conceição Pereira Martins Smith
12. Brigida Antónia Correia
2. António da Conceição
13. Antoninho Bianca
13. Vicente da Silva Guterres
3. Elvina Sousa Carvalho
14. Osório Florindo da Conceição Costa
14. Duarte Nunes
4.Ernesto Fernandes Dudu
15. Maria Angélica Rangel da Cruz dos Reis
15. Maria Fernanda Lay
5. Adriano do Nascimento
16. António dos Santos
16. Júlio Tomas Pinto
6. Maria Teresa da Silva Gusmão 7. Manuel Thomas de Amaral de Carvalho
17. Dário Madeira
17. Eduardo de Deus Barreto
18. Lídia Norberta dos Santos Martins
18. Maria Rosa da Câmara Bisoi
19. Gabriela Alves
19. Patrocino Fernandes dos Reis
KHUNTO Kmanek Haburas Unidade Nasional Timor Oan
20. Silvino Adolfo Morais
20. Virgílio Pereira
1. Armanda Berta dos Santos
21. Angélica da Costa
21. Albina Amaral Freitas
2. Olinda Guterres
22. Domingos Sávio Cabral Ribeiro
22. Leandro Lobato
3. António Verdial de Sousa
23. Fausto Freitas da Silva
4. José Agostinho da Silva 5. Luis Roberto da Silva
70
Pela FRETILIN foram eleitos 23 deputados para o Parlamento Nacional, correspondendo a 168.480 votos expressos (29,66%), seguido pela CNRT com 167.345 votos (29,46%) e 22 deputados; o Partido da Libertação do Povo (PLP) com 60.098 (10,58%) e 8 deputados; o Partido Democrático (PD) com 55.608 (9,79%) 7 deputados; e KHUNTO com 36.547 votos (6,43%) 5 deputados. Estrearam-se no parlamento o PLP e KHUNTO.1
TOTAL CADEIRA
1
FRETILIN 23 Cadeira
CNRT
Homens 15
Homens 15
Homens 6
Homens 5
Homens 3
Mulheres
Mulheres 7
Mulheres 2
Mulheres 2
Mulheres 2
8
22 Cadeira
PLP
65
8 Cadeira
PD
7 Cadeira
KHUNTO 5 Cadeira
A conversão de votos em mandatos e a respectiva atribuição de mandatos, foi feita de acordo com o disposto nos art.ºs 13 e 14 respectivamente da Lei 6/2006.
71
Eleição Parlamentar Antecipada 2018 [12 de Maio] O Presidente da República anunciou a realização das eleições para o Parlamento Nacional para 12 de Maio de 2018. A data da eleição foi marcada após o Presidente ter emitido, em 26 de Janeiro, um decreto para dissolver o Parlamento Nacional, depois de não haver consenso entre os partidos políticos sobre o novo Programa do Governo e o Orçamento do Estado. A lei eleitoral sobre as eleições para o Parlamento Nacional elege 65 deputados num único círculo eleitoral nacional, através de um sistema de representação proporcional de lista fechada e bloqueada. As eleições para o parlamento realizam-se em todos os 12 municípios, Autoridade da Região Administrativa Especial de Oe-Cusse (RAEOA) e fora do país na Austrália, República da Coreia do Sul, Portugal e Reino Unido. O STAE, conforme definido é a entidade responsável pela organização do sufrágio e por preparar um calendário eleitoral, o qual constitui a base para a condução de cada atividade até que os resultados sejam declarados pelo Tribunal de Recurso. Depois da dissolução do Parlamento e do Presidente ter decidido antecipar as eleições, o STAE publicou o recenseamento de eleitores a 17 de Janeiro (actualizado em Abril) e um calendário do processo eleitoral a 21 de Fevereiro. A 22 de Fevereiro, SE o Ministro da Administração Estatal, Dr. Valentim Ximenes, organiza uma reunião de coordenação conjunta com o STAE, gabinetes de segurança, Presidentes dos Municípios e Autoridades Municipais, Directores Municipais do STAE, Brigadas do Município de Díli e CNE para a preparação das eleições parlamentares antecipadas. A reunião foi o primeiro evento do STAE após o lançamento do calendário operacional para as eleições. Participaram neste encontro 140 pessoas tendo sido abordados temas diversos como o enquadramento legal eleitoral, calendário operacional, registo de eleitores, planeamento logístico e operacional e centros de votação.1 Em 28 de Março, o Tribunal de Recurso deu a conhecer a lista de partidos políticos e coligações partidárias concorrentes. Posteriormente o STAE, a 2 de Abril, divulgou a lista dos nomes dos candidatos que integravam cada partido e coligação. A 9 de Abril, os partidos e coligações assinaram um Pacto de Unidade Nacional, comprometendo-se a uma eleição pacífica. A Rede de Defensores dos Direitos Humanos incentivou-os a implementar esse compromisso. A campanha começou a 10 de Abril encerrando no dia 9 de Maio, dois dias antes da eleição. Nesta eleição e tendo em consideração os procedimentos de votação nos estabelecimentos hospitalares e prisionais, regulamentado no artigo 44º do Decreto do Governo nº. 19/2017 de 12 de Maio, foram introduzidas alterações publicadas a 7 de Março pelo Decreto do Governo nº. 4/2018, nas quais se refere que os directores dos estabelecimentos prisionais e os diretores dos estabelecimentos hospitalares, nacional e de referência2, devem enviar ao STAE, com a antecedência de 10 dias, a lista dos reclusos e guardas prisionais em serviço no dia eleitoral e, no caso dos estabelecimentos hospitalares a lista referente ao dia das eleições, do pessoal médico e de enfermagem em serviço, bem como os doentes internados e de um acompanhante por doente internado. De acordo com os procedimentos na eleição parlamentar de 2017 e em conformidade com a Lei nº. 6/2006 de 28 de Dezembro, com a redação que lhe foi dada pela Lei nº. 9/2017 de 5 de Maio, os membros das forças armadas e das forças de segurança que prestem serviço no dia das eleições, exercem o seu direito de voto no centro de votação que se encontra mais próximo do local onde prestam serviço. Para este efeito SE o Ministro da Segurança e Defesa, conforme definido, enviou igualmente uma lista dos efectivos em serviço dentro do prazo de 20 dias antes do dia da eleição.
1
Este evento foi apoiado pelo Projeto Eleitoral do PNUD com a contribuição financeira do Governo do Japão e da Coreia. (Newsletter - UNDP Electoral Project - Issue nº. 14, February 2018)
2
Hospital Nacional Guido Valadares, Hospitais de Referência de Maubisse em Ainaro, Maliana em Bobonaro, Suai em Covalima, Oecusse-Ambeno Estabelecimentos Prisionais de Becora em Díli, Suai em Covalima e Gleno em Ermera.
72
Recenseamento e actualização da base de dados1 O Governo aprovou um diploma2 no qual se atribuíram competências de emissão de declaração de residência para efeitos de alteração no processo de recenseamento dos estudantes do ensino superior, ao Reitor da Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL), relativamente aos estudantes universitários dessa Universidade, ao Diretor-Geral do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura, relativamente aos estudantes universitários com excepção dos matriculados na UNTL, ao Decano da Faculdade de Engenharia, Ciências e Tecnologia da UNTL, em Hera, para os estudantes inscritos nesse pólo universitário e ao chefe do posto administrativo.
Ita Resensea/Aktualiza ona atu ba
VOTA
?
Posteriormente, tendo sido questionada a constitucionalidade de vários aspetos do diploma, o Tribunal de Recurso, considerou essa alteração inconstitucional argumentando que a certificação de residência só poderia ser dada por uma autoridade local, no caso o chefe de suco ou do posto administrativo.3
TIMOR-LESTE
VOTA
ELEISAUN ANTESIPADA PARLAMENTAR 2018
Lansamentu ba
RESENSEAMENTU NO AKTUALIZASAUN baze de Dadus Eleitoral ba
ELEISAUN ANTESIPADA PARLAMENTAR 2018 8 Fevereiru 2018 | Gleno Apoiu husi:
Resenseamentu no Aktualizasaun baze dados Eleitoral ba
Eleisaun Antesipada Parlamentar 12 Maiu 2018
Resensea no Aktualiza ba ! Husi Loron
8 Fevereiru - 28 Marsu 2018 TIMOR-LESTE
VOTA 12 MAIU 2018
Apoiu husi:
ELEISAUN PARLAMENTAR ANTESIPADA
1
Resolução do Governo nº. 5/2018 de 21 de Fevereiro, Actualização do recenseamento eleitoral no estrangeiro para a Eleição Parlamentar Antecipada 2018
2
Decreto do Governo nº. 4/2018 de 7 de Março, 1ª alteração aos Decretos do Governo nº. 19/2017, de 12 de Maio e nº. 21/2017, de 17 de Maio.
3
Acórdão do Colectivo do Tribunal de Recurso de 10.05.2018
73
Fases do Processo de Recenseamento Depois das eleições gerais de 2017, o STAE procedeu à Actualização da Base de Dados e do Recenseamento Eleitoral nos 12 municípios e na RAEOA entre o dia 14 de Agosto de 2017 e 21 de Dezembro de 2017. Os resultados obtidos que seguidamente se detalham, foram submetidos à CNE que os aprovou em reunião plenária de 10 de Janeiro de 2018.1 Uma nova fase de recenseamento e actualização da base de dados teve lugar entre 8 de Fevereiro a 28 de Março de 2018.
Recenseamento Eleitoral e Actualização da Base de Dados a 21 de Dezembro de 2017 Município / RAEOA / País
Eleitores Legislativa 2017 Homem
Mulher
Total
Mudança
Actualização Homem
Mulher
Entrada Total
Homem
Mulher
Homem
Número de Eleitores a 21 Dezembro 2017
Novos Eleitores
Saída Mulher
Homem
Mulher
Total
Homem
Mulher
Total
Aileu
16,300
14,044
30,344
115
77
192
3
3
0
10
43
26
69
16,346
14,063
30,409
Ainaro
21,170
19,909
41,079
106
77
183
0
0
22
10
34
37
71
21,182
19,936
41,118
Baucau
44,275
42,782
87,057
375
313
688
69
36
0
0
140
137
277
44,484
42,955
87,439
Bobonaro
32,693
31,315
64,008
256
163
419
0
0
20
15
177
118
295
32,850
31,418
64,268
Covalima
21,708
20,897
42,605
172
115
287
0
3
6
0
96
109
205
21,798
21,009
42,807
Díli
86,652
76,477
163,129
1464
1162
2,626
26
46
0
0
763
614
1,377
87,441
77,137
164,578
Ermera
39,673
37,517
77,190
232
105
337
0
0
49
27
147
92
239
39,771
37,582
77,353
Lautém
22,148
21,766
43,914
259
225
484
0
6
3
0
135
126
261
22,280
21,898
44,178
Liquiçá
23,352
22,348
45,700
211
186
397
0
0
10
5
83
74
157
23,425
22,417
45,842
Manatuto
16,308
15,257
31,565
131
113
244
1
0
0
8
34
48
82
16,343
15,297
31,640
Manufahi
18,972
16,929
35,901
185
110
295
37
6
0
0
91
78
169
19,100
17,013
36,113
RAEOA
23,729
23,021
46,750
19
15
34
0
0
3
5
8
5
13
23,734
23,021
46,755
Viqueque
26,931
26,560
53,491
173
152
325
0
0
15
17
80
47
127
26,996
26,590
53,586
Austrália
584
517
1,101
0
0
0
0
0
0
2
0
0
0
584
515
1,099
Coreia do Sul
199
28
227
0
0
0
0
0
3
0
0
0
0
196
28
224
Portugal
325
264
589
0
0
0
0
0
4
1
0
0
0
321
263
584
Reino Unido
144
64
208
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
143
64
207
395,163
369,695
764,858
3,698
2,813
6,511
136
100
136
100
1,831
1,511
3,342
396,994
371,206
768,200
Total
1
Deliberação CNE/01/01/2018, Publicada no Número Extraordinário do Jornal da República, Série I, nº. 3, de 17 de Janeiro de 2018.
74
Eleitores recenseados por Posto Administrativo a 21 Dezembro de 2017 Município
Posto Administrativo
Aileu
Aileu Vila Laulara Lequidoe Remexio Sub-Total
Ainaro
Baucau
Bobonaro
Covalima
Homem
Eleitores Mulher
Total
7,815 2,119 2,559 3,853 16,346
7,109 1,883 1,721 3,350 14,063
14,924 4,002 4,280 7,203 30,409
Ainaro Hato-Builico Hato-Udo Maubisse Sub-Total
5,466 4,223 3,599 7,894
5,099 4,043 3,291 7,503
10,565 8,266 6,890 15,397
21,182
19,936
41,118
Baguia Baucau Laga Quelicai Vemasse Venilale Sub-Total
3,863 17,275 6,024 7,689 3,716 5,917 44,484
3,914 16,203 6,043 7,694 3,505 5,596 42,955
7,777 33,478 12,067 15,383 7,221 11,513 87,439
Atabae Balibo Bobonaro
4,137 5,432 7,903
3,414 5,110 8,176
7,551 10,542 16,079
Cailaco Lolotoe Maliana Sub-Total
3,746 2,520 9,112 32,850
3,131 2,599 8,988 31,418
6,877 5,119 18,100 64,268
Fatu Lulic Fatu Mean Fohorem Maucatar Suai Tilomar Zumalai Sub-Total
778 1,271 1,759 3,396 7,638 2,557 4,399 21,798
813 1,151 1,593 3,390 7,290 2,487 4,285 21,009
1,591 2,422 3,352 6,786 14,928 5,044 8,684 42,807
Município
Posto Administrativo
Homem
Eleitores Mulher
Total
Díli
Atauro Cristo Rei Dom Aleixo Metinaro Nain Feto Vera Cruz
3,302 19,728 37,474 1,748 11,882 13,307 87,441
3,348 17,582 31,877 1,648 10,475 12,207 77,137
6,650 37,310 69,351 3,396 22,357 25,514 164,578
Atsabe Ermera
5,734 11,278
5,582 10,860
11,316 22,138
Hatulia Letefoho Railaco Sub-Total
11,461 7,726 3,572 39,771
10,766 6,950 3,424 37,582
22,227 14,676 6,996 77,353
Iliomar Lautém Lospalos Luro Tutuala Sub-Total
2,311 5,591 10,302 2,751 1,325 22,280
2,446 5,516 10,003 2,539 1,394 21,898
4,757 11,107 20,305 5,290 2,719 44,178
Bazartete Liquiçá Maubara Sub-Total
8,892 6,714 7,819 23,425
8,804 6,360 7,253 22,417
17,696 13,074 15,072 45,842
Barique Lacló Laclubar Laleia Manatuto Soibada
2,167 2,671 4,160 1,412 4,733 1,200 16,343
1,818 2,456 4,133 1,339 4,432 1,119 15,297
3,985 5,127 8,293 2,751 9,165 2,319 31,640
Sub-Total
Ermera
Município
Posto Administrativo
Manufahi
Alas Fatuberliu Same Turiscai Sub-Total
RAEOA
Viqueque
Lautém
Liquiçá
Manatuto
Sub-Total
Homem
Eleitores Mulher
Total
2,682 2,732 10,823 2,863 19,100
2,413 2,525 9,766 2,309 17,013
5,095 5,257 20,589 5,172 36,113
Nitibe Oesilo Pante Makassar Passabe Sub-Total
4,263 4,327 12,261 2,883
4,181 4,237 11,696 2,907
8,444 8,564 23,957 5,790
23,734
23,021
46,755
Lacluta Ossu Uato Carbau Uatu Lari Viqueque Sub-Total
2,757 6,804 2,554 6,457 8,424 26,996
2,312 6,740 2,668 6,760 8,110 26,590
5,069 13,544 5,222 13,217 16,534 53,586
Total
395,750
370,336
766,086
75
Eleitores para a eleição Parlamentar Antecipada 2018 Uma nova fase de recenseamento e actualização da base de dados teve lugar entre 8 de Fevereiro a 28 de Março de 2018, resultando num total de 784 286 eleitores recenseados (778 041 no território nacional e 6 245 na diáspora).
Município
Aileu
Ainaro
Baucau
Bobonaro
Covalima
76
Posto Administrativo
Homem
Eleitores Mulher
Total
Aileu Vila Laulara Lequidoe Remexio Sub-Total
7,998 2,154 2,661 3,991 16,804
7,212 1,941 1,744 3,437 14,334
15,210 4,095 4,405 7,428 31,138
Ainaro Hato-Builico Hato-Udo Maubisse Sub-Total
5,560 4,348 3,643 8,093 21,644
5,172 4,176 3,356 7,593 20,297
10,732 8,524 6,999 15,686 41,941
Baguia Baucau Laga Quelicai Vemasse Venilale Sub-Total
3,916 17,458 6,107 7,871 3,796 6,075 45,223
3,958 16,469 6,084 7,831 3,579 5,778 43,699
7,874 33,927 12,191 15,702 7,375 11,853 88,922
Atabae Balibo Bobonaro Cailaco Lolotoe Maliana Sub-Total
4,258 5,580 8,146 3,819 2,510 9,329 33,642
3,438 5,129 8,360 3,173 2,587 9,126 31,813
7,696 10,709 16,506 6,992 5,097 18,455 65,455
Fatu Lulic Fatu Mean Fohorem Maucatar Suai Tilomar Zumalai Sub-Total
784 1,284 1,794 3,486 7,713 2,637 4,500 22,198
826 1,153 1,618 3,461 7,367 2,553 4,344 21,322
1,610 2,437 3,412 6,947 15,080 5,190 8,844 43,520
Município
Díli
Ermera
Posto Administrativo
Homem
Eleitores Mulher
Total
Atauro Cristo Rei Dom Aleixo Metinaro Nain Feto Vera Cruz Sub-Total
3,382 19,990 38,279 1,780 11,951 13,368 88,750
3,415 17,856 32,890 1,677 10,371 12,314 78,523
6,797 37,846 71,169 3,457 22,322 25,682 167,273
Atsabe Ermera Hatulia Letefoho Railaco Sub-Total
5,988 11,488 11,604 7,821 3,685 40,586
5,748 11,096 10,929 7,048 3,545 38,366
11,736 22,584 22,533 14,869 7,230 78,952
Iliomar Lautém Lospalos Luro Tutuala Sub-Total
2,315 5,587 9,900 2,763 1,300 21,865
2,461 5,529 9,859 2,562 1,402 21,813
4,757 11,107 20,305 5,290 2,719 43,678
Bazartete Liquiçá Maubara Sub-Total
9,045 7,870 6,874 23,789
8,956 7,337 6,485 22,778
18,001 15,207 13,359 46,567
Barique Lacló Laclubar Laleia Manatuto Soibada Sub-Total
2,222 2,696 4,238 1,429 4,772 1,224 16,581
1,866 2,506 4,205 1,352 4,490 1,131 15,550
4,088 5,202 8,443 2,781 9,262 2,355 32,131
Homem
Eleitores Mulher
Total
Alas Fatuberliu Same Turiscai Sub-Total
2,746 2,810 10,990 2,908 19,454
2,487 2,567 9,898 2,339 17,291
5,233 5,377 20,888 5,247 36,745
Nitibe Oesilo Pante Makassar Passabe Sub-Total
4,239 4,408 12,444 2,895 23,986
4,174 4,299 11,854 2,927 23,254
8,413 8,707 24,298 5,822 47,240
Lacluta Ossu Uato Carbau Uatu Lari Viqueque Sub-Total
2,820 6,955 2,580 6,613 8,524 27,492
2,353 6,881 2,678 6,893 8,182 26,987
5,173 13,836 5,258 13,506 16,706 54,479
Total Municípios e RAEOA
402,014
376,027
778,041
Darwin Melbourne Sidney Sub-Total
162 200 443 805
153 173 399 725
315 373 842 1,530
Seoul Sub-Total
504 504
33 33
537 537
Lisboa Porto Sub-Total
350 92 442
305 31 336
655 123 778
Dunganon Oxford Sub-Total
914 1,616 2,530
362 508 870
1,276 2,124 3,400
Total Diáspora Total Nacional
4,281 406,295
1,964 377,991
6,245 784,286
Município
Manufahi
RAEOA
Viqueque
Lautém
Liquiçá
Austrália
Coreia
Manatuto
Portugal
Reino Unido
Posto Administrativo
167,273
88,922
Eleitores Recenseados por Género para a Eleição Parlamentar Antecipada 2018 no território nacional e no estrangeiro
78,952 65,455 54,479 43,520
41,941
43,678
47,240
46,567 36,745 32,131
Eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro
778
3,400 Reino Unido
Coreia
Austrália
Viqueque
RAEOA
Manufahi
Manatuto
Liquiçá
Lautem
Ermera
Díli
Covalima
Bobonaro
Baucau
Ainaro
Aileu
1,530 537
Portugal
31,138
O Município com Maior número de eleitores recenseados é o de Díli (167.273) seguido de Baucau (88.922) e Ermera (78.952), sendo Aileu o município com o menor número de eleitores (31.138). Na diáspora foram recenseados 6 245 eleitores, sendo o Maior contingente o da Austrália (3 400) e o menor a Coreia do Sul (537).
Aileu Ainaro Baucau Bobonaro Covalima Díli Ermera Lautem Liquiçá Manatuto Manufahi RAEOA Viqueque Austrália Coreia do Sul Portugal Reino Unido
54.0% 51.6% 50.9% 51.4% 51.0% 53.1% 51.4% 50.1% 51.1% 51.6% 52.9% 50.8% 50.5% 52.6% 56.8% 74.4%
46.0% 48.4% 49.1% 48.6% 49.0% 46.9% 48.6% 49.9% 48.9% 48.4% 47.1% 49.2% 49.5% 47.4% 93.9% 6.1% 43.2% 25.6% Homens Mulheres
Relativamente ao género registaram-se no território nacional 402.014 homens (51,7%) e 376.027 mulheres (48,3%) enquanto na diáspora se registaram 4 281 homens (68,6%) e 1964 mulheres (31,4%). Tendo-se verificado a Maior percentagem de registo masculina na Coreia do Sul (93,9%) e a menor em Lautém (50,1%)
77
Evolução do número de eleitores recenseados [1999-2018] Ano
Acto Eleitoral
1999
Consulta Popular
446,953
446,953
2001
Assembleia Constituinte
446,666
446,666
2002
Presidencial
446,256
446,256
2004
Eleições de Suco
456,114
2007
Presidenciais
524,073
Parlamentar
529,128
2009
Lideranças Comunitárias
588,393
2012
Presidenciais
627,295
Parlamentar
647,814
Presidenciais
743,150
Parlamentar
760,907
Parlamentar
784,286
2017
2018
Eleitores
456,114 524,073 529,128 588,393 627,295 647,814 743,150 760,907 784,286
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
78
Educação de votantes, capacitação e formação de oficiais eleitorais A formação dos oficiais eleitorais seguiu o modelo de formação em cascata, tendo para o efeito sido realizada uma formação inicial de formadores de 26 a 28 de Março em Díli, que contou com um total de 70 participantes1. O programa de formação incidiu sobre a experiência eleitoral em Timor-Leste, o processo de votação, contagem, apuramento, papel dos fiscais, papel dos média, papel dos observadores, preenchimento das actas, crimes eleitorais e base legal para a eleição parlamentar antecipada 2018. Esta formação inicial permitiu aos participantes obter os conhecimentos técnicos necessários para posteriormente ministrarem formação ao nível dos Municípios e Postos Administrativos para os oficiais eleitorais que iriam prestar serviço na Eleição Parlamentar Antecipada de 12 de Maio de 2018. Esta formação, mais tarde replicada ao nível dos municípios e RAEOA, incluiu exercícios de simulação de contagem e apuramento. A 3 de Abril foi a vez de prestar informações e esclarecimentos aos quadros dos partidos políticos e coligações partidárias sobre o processo eleitoral. No dia 2 de Maio foi igualmente prestada formação aos oficiais de informação e tecnologia (IT) dos STAE Municipal, Diretores STAE Municipal, diplomatas do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNEC) e delegado da CNE sobre o sistema de apuramento e transmissão de resultados, operações no centro de votação e estação de voto e preenchimento de actas. Neste âmbito diversas acções foram levadas a efeito pelos órgãos de administração eleitoral, ONG’s e sociedade civil, entre as quais referimos o apoio prestado pelo Projecto Eleitoral do PNUD LEARN que concedeu subvenções a duas organizações de mulheres em Timor-Leste para reforçar a participação política das mulheres. Duas organizações femininas, CAUCUS e Movimentu Feto Foin Sa'e (MOFFE), realizaram neste âmbito actividades nos municípios para sensibilizar as partes interessadas públicas e políticas para o impacto positivo da participação política das mulheres. Essas organizações criaram um ambiente propício para as organizações da sociedade civil, especializadas em igualdade de género, para ajudar os partidos políticos a realizar as suas atividades de capacitação de mulheres políticas, tendo como objetivo desenvolver as competências analíticas e o pensamento crítico das líderes políticas por forma a garantir a participação significativa das mulheres em todos os níveis de tomada de decisões.2 Outras ONG’s participaram do esforço colectivo para esclarecer os cidadãos e potenciar uma Maior participação no processo eleitoral, produzindo programas de rádio e de televisão em que se promovia o debate de temas de interesse dos cidadãos e outras acções de sensibilização e informação. A exemplo a acção da La’o Hamutuk3 que com a colaboração do Grupo Central de Transparência (CGT) promoveu uma série de debates televisivos apresentados ao público entre 20 de Abril a 9 de Maio e o Programa Rádio e Igualdade “A voz dos eleitores”4.
1
O Programa de Formação teve o apoio do Governo do Japão e Governo da Coreia do Sul, Projecto Eleitoral do PNUD e IFES
2
Newsletter - UNDP Electoral Project - Issue 13 January 2018.pdf
3
Instituto de Monitorização e Análise do Desenvolvimento em Timor-Leste
4
http://www.laohamutuk.org/Média/2018/RadIgEleisaunJan2018.mp3
O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) realizou durante 3 dias, de 26 a 28 de Março no Hotel Ramelau em Díli, uma acção de formação de formadores do STAE e delegados da CNE num total de 70 participantes. Sua Excelência o Senhor Ministro Administração Estatal, Doutor Valentim Ximenes solicitou aos participantes que aproveitassem a formação, pois a mesma permitir-lhes-á obter os conhecimentos técnicos necessários para posteriormente ministrarem formação ao nível dos Municípios e Postos Administrativos para os oficiais de votação e brigadas. Na abertura da formação estiveram presentes o Exmo. Senhor Diretor Geral do STAE, Acilino Manuel Branco, Comissários da CNE e o Representante do Projecto Eleitoral do PNUD, Sr. Andrés Del Castillo.
79
MAI VOTA IHA
ELEISAUN PARLAMENTAR ANTESIPADA
Calendário do programa de debates televisivo
12 MAIU 2018
Design by Rochan Kadariya/UNDP Electoral Project, Timor-Leste
TIMOR-LESTE
VOTA 12 MAIU 2018
tuku 7:00 dadeer to’o tuku 3:00 lokraik TIMOR-LESTE
VOTA 12 MAIU 2018
ELEISAUN PARLAMENTAR ANTESIPADA
ELEISAUN PARLAMENTAR ANTESIPADA
With the generous support of
With the generous support of
Electoral Project LEARN
Electoral Project LEARN
UNDP Timor-Leste Republic of Korea
80
From the People of Japan
UNDP Timor-Leste Republic of Korea
From the People of Japan
2018.04.05 - O Exmo. Senhor Diretor Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), Acilino Manuel Branco, efectuou uma visita ao Município Manatuto para proceder à abertura da acção de formação das brigadas naquele Município. Nesta oportunidade o responsável máximo do STAE encorajou os brigadistas a aproveitarem a formação para prestar um serviço de qualidade no processo eleitoral. 2018.03.07 - Encontro de coordenação dos directores municipais do STAE.
2018.04.18 - Último dia da formação de brigadistas STAE em Díli, com a simulação da contagem em duas estações de voto.
2018.03.26 - Formação de formadores
2018.05.02 - Formação para os oficiais de informação e tecnologia (IT) dos STAE Municipal, Diretor STAE Municipal, diplomatas do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNEC) e delegado da CNE sobre o sistema de apuramento e transmissão de resultados e operações no centro de votação, estação de voto e preenchimento de actas.
2018.04.03 - Formação dos quadro dos partidos políticos e coligações partidárias.
81
Logística e Operações A inexistência de dotações orçamentais próprias, para a realização das eleições, decorrente do regime orçamental de duodécimos, bem como o caracter extemporâneo da eleição parlamentar, inviabilizando a instauração atempada de procedimentos de aprovisionamento de base concorrencial destinados à aquisição dos materiais e dos equipamentos necessários para aquele efeito, foi regulamentada pela Resolução do Governo nº. 4/2018 de 21 de Janeiro, permitindo a aquisição atempada de equipamentos e materiais eleitorais considerados urgentes para assegurar entre outros o processo de recepção de candidaturas dos partidos políticos, as actividades de formação dos oficiais eleitorais e a realização das operações de sufrágio ou de escrutínio eleitoral. A 15 de Março, para provimento das estações de voto com tinta indelével1 para a eleição parlamentar antecipada a 12 de Maio de 2018, o Ministro da Administração Estatal, Dr. Valentim Ximenes, e o Director Nacional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Claudio Providas, assinaram um acordo para a aquisição de 4000 frascos (50ml cada) com 25% de nitrato de prata, a entregar ao STAE, tendo-se nesta altura procedido a testes de fiabilidade da tinta levadas a efeito pelos assessores internacionais do STAE e UNDP. O acordo entre o governo e o PNUD foi celebrado em razão da experiência do PNUD na aquisição deste material, tarefa que realizou já desde 1999 (consulta popular) e mais recentemente no fornecimento de 9000 frascos para as eleições gerais de 2017. A confiança no processo do PNUD, foi um dos elementos que levou o governo da RDTL a decidir solicitar o apoio do PNUD para a aquisição da tinta de acordo com o padrão de pré-requisitos e padrões internacionais de qualidade, reforçando a confiança no processo.
2018.03.15 - Teste de fiabilidade da tinta indelével para a eleição parlamentar antecipada 2018, realizado na sede nacional do STAE, com a presença do Director-Geral Interino do STAE, Sr. Leonardo Amaral, o Vice-Presidente e Comissários da Comissão Nacional de Eleições, Sr. Duarte Tilman e Sra. Odete Belo, respectivamente o representante do PNUD, Sr. Andrès del Castillo e Comunicação Social. Foram intervenientes no teste os assessores internacionais do STAE e UNDP, pela sua independência face ao processo, uma vez que não participariam do acto de votação.
A tinta indelével foi mais tarde a 16 de Abril, recepcionada nas instalações do STAE em Díli, pelo Exmo. Senhor Diretor Geral do STAE, Acilino Branco e o Exmo. Senhor Sr. Andres del Castillo do Projecto Eleitoral do PNUD, Timor-Leste. Com a abertura de novos centros de votação e necessidade de substituição de urnas de voto, foi necessária a aquisição de mais unidades, tendo para o efeito o STAE recebido 1000 urnas de voto da República Popular da China, oferta efectuada numa cerimónia simbólica em Díli, em que participaram o Embaixador em Díli, Liu Hongyang, SE o Senhor Primeiro-Ministro da RDTL, Dr. Maria Alkatiri, o Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Dr. Aurelio Guterres e Ministro da Administração Estatal, Dr. Valentim Ximenes. No mesmo dia e conforme o calendário, depois de se ter procedido ao empacotamento, o STAE distribuiu o material eleitoral (sensível e não sensível) para os municípios / RAEOA e diáspora. 1
A tinta indelével é um material sensível usado nas eleições que é um recurso de segurança eficaz para evitar fraudes eleitorais, como o voto múltiplo. Em Timor-Leste, cada eleitor depois de votar e antes de sair da estação de voto, aplica a tinta no dedo indicador.
82
Para distribuição dos boletins de voto foram produzidos um total de 784.286 boletins, correspondendo ao número de eleitores inscritos, acrescidos de 10%, conforme determinado na lei. Na cerimónia de distribuição participaram os dirigentes dos órgãos Eleitorais de Timor-Leste (STAE e CNE), observadores nacionais e internacionais, o corpo diplomático em Timor-Leste, os pontos focais dos partidos políticos e coligações partidárias e autoridades de segurança. A distribuição e transporte do material para os Municípios / RAEOA e Diáspora foi acompanhado pela PNTL e fiscais dos partidos políticos e coligações partidárias.
2018.04.04 - Transporte de material eleitoral não sensitivo para os municípios e RAEOA.
83
2018.04.04 -Empacotamento e envio de material de divulgação para os municípios e RAEOA.
Chegada de material de identificação (uniforme) das equipas técnicas e oficias eleitorais para a eleição parlamentar 2018.
84
Mapa de deslocações para transporte dos materiais sensíveis e não sensíveis para os Municípios/RAEOA e diáspora.
Marcação das Eleições Ouvido o Governo e os partidos com assento parlamentar, no uso da competência que lhe é conferida pela Constituição, o Presidente da República, nos termos do disposto no nº. 1, do artigo 17º., da Lei nº. 9/2017, de 5 de Maio , Quarta Alteração à Lei nº. 6/2006, de 28 de Dezembro (Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional), marcou a data da eleição dos deputados ao Parlamento Nacional para o dia 12 de Maio, decisão publicada no Jornal da República de 7 de Fevereiro, Decreto Presidencial nº. 7/2018.
Calendário Eleitoral Calendário Eleitoral conforme publicação no Jornal da República Série II, Nº7B, de 21 de Fevereiro de 2018, Número Extraordinário e rectificações (n.s 3 a 9), em cumprimento da notificação do Tribunal de Recurso Refª TR/ GP/III/2018/049, de 9 de Março publicadas no Jornal da República, Série II, Nº. 10 A de 9 de Março.
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
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Calendário Eleitoral (Eleição Parlamentar Antecipada de 12 de Maio de 2018) - Base Legal, Lei nº. 9/2017 de 5 de Maio Marcação da eleição e calendário
Campanha Eleitoral
20/02/2018 Entrada em vigor do decreto do Presidente da República n° 07 /2018 sobre a afixação da data de eleição parlamentar 2018, nos termos da Lei n° 1/2002 de 7 de Agosto sobre publicação dos actos. [Art. 17º. nº 1] 80 dias antes da eleição
10/04/2018 - 9/05/2018 Período da Campanha Eleitoral [Art. 28º.] Duração 30 dias e termina 2 dias antes do dia da eleição
Até 28/02/2018 STAE publica no Jornal da República o calendário das operações eleitorais. [Art. 18º. e Lei 1/2002] Até 8 dias após entrada em vigor do decreto presidencial que marca a eleição.
Candidaturas e respectivo contencioso 11/03/2018 Constituição de coligações partidárias [Art. 20º. n.º 1] 20 dias a contar da data de entrada em vigor do decreto presidencial que marca a eleição STAE publica no JR um Aviso acerca das Coligações Partidárias existentes. [Art. 20º. n.º 3] Depende da data de comunicação da constituição de coligações à CNE e ao STAE Até 21/03/2018 Apresentação das listas de candidaturas perante o STJ/Tribunal de Recurso [Art. 22º.] 30 dias a contar da data de entrada em vigor do decreto presidencial. Até 31/03/2018 Verificação da regularidade, suficiência e autenticidade dos processos de candidaturas pelo TR [Art. 23º.] Até dez dias após o termo do prazo de recepção das candidaturas Até 1/04/2018 Prazo de recurso para o colectivo do TR sobre as decisões de admissão de candidaturas [Art. 24º. nº. 1] No prazo de 1 dia após a publicitação da decisão de admissão das candidaturas Até 3/04/2018 Decisão sobre os recursos relativos à admissão de candidaturas. [Art. 24º. nº. 3] Os recursos são decididos pelo colectivo do STJ/Tribunal de Recurso até dois dias após o termo do prazo para a sua apresentação 2/04/2018 ou 4/04/2018 Sorteio das listas apresentadas para ordenação nos boletins + afixação da acta. [Art. 25º. nº. 1] Dependendo da apresentação ou não de recursos sobre a decisão de admissão de candidaturas. O resultado é afixado à porta do STJ e remetido à CNE e STAE
Constituição dos Centros de Votação e Estações de Voto
Até 12/04/2018 O STAE divulga o número e o local dos centros de votação e estações de voto. [Art. 32º. nº. 4] Até 30 dias antes do dia da eleição 30/04/2018 - 10/05/2018 Colocação no cartão de eleitor da etiqueta de identificação do centro de votação mais próximo da residência do eleitor
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Eleição e apuramento de resultados 12/05/2018 Dia da eleição (07h00m às 15h00m) [Art. 33º.] No estrangeiro decorre à hora local 12/05/2018 Início da contagem dos votos nos CV e envio das urnas para apuramento municipal/regional [Art. 46º.] Início após encerramento votação 12/05/2018 a 14/05/2018 Apuramento municipal/regional dos resultados e envio da acta eleitoral e demais elementos (votos reclamados e reclamações que existam) para CNE [Art. 47º.] Envio para CNE até 2 dias a contar da data de eleição, com cópia ao STAE 14/05/2018 a 17/05/2018 Apuramento final dos resultados nacional (CNE) [Art. 48º.] 72 horas 17/05/2018 a 20/05/2018 A CNE elabora a acta do apuramento dos resultados nacional provisória e afixa na sede. [Art. 48º.] Com cópia para o STAE e os órgãos de informação Até 22/05/2018 Prazo de interposição de recurso dos resultados nacionais provisórios para o TR. [Art. 49º.] A interpor no prazo de 48 horas a contar da afixação da acta provisória dos resultados Até 24/05/2018 Tribunal de Recurso decide os recursos que lhe sejam apresentados [Art. 49º.] Tribunal decide em 48 horas Até 23/05/2018 A CNE remete a acta dos resultados ao Tribunal de Recurso, caso não haja recurso. [Art. 49º.] Decorrido o prazo de recurso 26/05/2018 ou 27/05/2018 O Tribunal de Recurso analisa a documentação enviada pela CNE, valida os resultados e proclama os resultados. [Art. 50º.] 72 horas - prazo contado a partir do recebimento da documentação 28/05/2018 Publicação no Jornal da República do acordão do Tribunal de Recurso [Art. 50º.]
Admissão das listas das candidaturas dos partidos e coligações Apresentação das Listas De acordo com a notificação do Tribunal de Recurso, em conformidade com as disposições combinadas dos artigos 20º. nº 4 da Lei nº 6/2006, de 28 de Dezembro, alterada pela Lei nº 9/2017, de 5 de Maio e 11º do Decreto do Governo nº 16/2017, de 12 de Maio, o STAE, promoveu a divulgação da lista definitiva de candidaturas para a Eleição Parlamentar Antecipada de 12 de Maio de 20181 .
Admissão de candidaturas Para esta eleição foram constituídas quatro coligações partidárias, FDD, AMP, MSD, MDN, tendo-se apresentado para admissão os seguintes partidos políticos: FRETILIN, PEP, PD e PR. Por decisão do Tribunal de Recurso foram excluídas as candidaturas dos partidos KOTA e ASDT.
Sorteio A ordem das candidaturas no boletim de voto é determinada por sorteio efectuado pela STJ na presença dos candidatos ou dos seus representantes que compareçam ao sorteio, sendo o resultado afixado à porta do edifício do Tribunal de Recurso e enviada cópia à CNE e ao STAE.2 O sorteio para a eleição dos deputados ao parlamento nacional foi realizado no Tribunal de Recurso em Díli no dia 3 de Abril de 2018, no dia seguinte ao da publicação das candidaturas definitivamente admitidas, sendo o resultado o seguinte: 1. Partidu Esperanca da Patria (PEP) 2. Partidu Demokratiku (PD) 3. Partidu Republikanu (PR) 4. Frente Revulucionariu Timor-Leste Independente (FRETILIN) 5. Coligacão Movimento Social Demokrata (MSD) 6. Coligacão Movimento Dezenvolvimento Nasional (MDN) 7. Coligacão Frente Dezenvolvimentu Demokratiku (FDD) 8. Coligacão Alianca Mudanca para Progresu (AMP)
Sua Excelência o Meritíssimo Juiz Deolindo dos Santos, lê o resultado do sorteio. 1
Vide lista em anexos.
2 Artigo 25.° da Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e artigo 12.° do Decreto do Governo 16/2017, de 12 de Maio, Regulamento sobre a apresentação de candidaturas para a eleição dos deputados ao parlamento nacional.
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Lista das coligações partidárias e partidos políticos Sigla Partido Político / Coligação AMP Aliansa Mudansa ba Progresu CNRT PLP KHUNTO
Partidu Congreso Nacional da Reconstrução de Timor-Leste Partido de Libertação Popular Partidu Kmanek Haburas Unidade Nasional Timor Oan
FDD Frenti Desenvolvimentu Demokrátiku PUDD
Partidu Unidade Dezenvolvimentu Demokrátiku
UDT
União Democrática Timorense
PFM
Partidu Frente Mudança
PDN
Partidu Dezenvolvimentu Nacional
MDN Movimentu Dezenvolvimentu Nasional APMT PLPA MLPM UNDERTIM
Partidu Associação Popular Monárquia Timorense
CASDT
Aviso (STAE) Publicação no JR S.II nº. 9B, de 5 de Março de 2018, Número Extraordinário
Partidu Movimento da Libertação do Povo Maubere Partidu Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense Partidu Social Democráta Partido Centro Acção Social Democrata Timorense
PDC
Partidu Democrata Cristão
PST
Partidu Socialista Timor
FRETILIN Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente PEP Partido Esperança da Pátria PD Partido Democrático PR Partidu Republikanu
88
Aviso (STAE) Publicação no JR S.II nº. 8B, de 1 de Março de 2018, Número Extraordinário
Partido Liberta Povo Aileba
MSD Movimentu Sosial Democráta PSD
Observações Aviso (STAE) Publicação no JR S.II nº. 9A, de 2 de Março de 2018, Número Extraordinário
Aviso (STAE) Publicação no JR S.II nº. 10A, de 9 de Março de 2018, Número Extraordinário
Boletim de voto Definição1 O boletim de voto tem forma retangular, com a dimensão apropriada para nele caber a indicação de todas as candidaturas e é impresso em papel branco, liso e não transparente. Elementos integrantes Do boletim de voto consta a denominação, a sigla, a bandeira ou emblema dos partidos políticos ou coligações partidárias, de acordo com o modelo a aprovar pela CNE, sob proposta do STAE, devendo a bandeira ou emblema ser coloridos e coincidir com os que constam do processo de inscrição do partido político ou coligação partidária junto do Supremo Tribunal de Justiça.2 Os nomes dos partidos políticos e coligações partidárias concorrentes a eleição são dispostos horizontalmente no boletim de voto, de acordo com o sorteio realizado pelo Supremo Tribunal, constando à frente deste a respetiva bandeira ou emblema e à frente deste um quadrado no qual o eleitor manifesta o seu sentido de voto.3 Impressão dos boletins A 10 de Abril, o Exmo. Senhor Diretor Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), Acilino Manuel Branco, presidiu ao encontro com os partidos políticos e coligações partidárias para apreciação do modelo de boletim de voto a ser entregue à Comissão Nacional de Eleições (CNE) para aprovação e impressão na Imprensa Nacional, estando presentes neste encontro as chefias do STAE, CNE, Média, assessores do STAE e representante do Projecto Eleitoral do PNUD. Posteriormente, o STAE e CNE, acompanhados dos representantes dos Partidos Políticos e Coligações Partidárias, entregaram a última versão do modelo de boletim de votos para impressão na Imprensa Nacional, conforme determinado, tendo esta laborado em regime contínuo4 e entregue a 4 de Maio os boletins de voto impressos ao STAE para distribuição aos centros de votação em Timor-Leste e na diáspora.
1
Artigo 36º do Decreto do Governo nº. 21/2017 de 17 de Maio
2
Número 2 do artigo 39º da Lei 6/2016, de 28 de Dezembro - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
3
Artigo 37º do Decreto do Governo nº. 21/2017 de 17 de Maio
4
Atendendo à necessidade de garantir o cumprimento do calendário eleitoral estabelecido pela CNE e STAE e o período curto de tempo existente para levar a cabo a impressão de mais de 800.000 (oitocentos mil) boletins de voto, além de outro material eleitoral, sem descurar o normal trabalho da Imprensa Nacional, o que resultou num trabalho contínuo, de 24 horas por dia, durante um período de mais de três semanas, foi aprovado em Decreto do Governo um pagamento suplementar aos funcionários da Imprensa Nacional de Timor-Leste, em reconhecimento pela dedicação, sacrifício e zelo profissional que nesta específica e importante missão, demonstraram uma eficiência e mérito profissional notáveis.
89
Centros de Votação e Estações de Voto O número e localização dos Centros de Votação e Estações de Voto e o número de eleitores inscritos por cada unidade geográfica, para a eleição antecipada de 12 de Maio, foi publicado no JR S.II, Nº. 14 A de 11 de Abril de 2018, dentro do prazo de um mês antes do dia de eleição, conforme determinado no Art. 32º.4 da Lei nº. 9/2017 de 5 de Maio, num total de 885 Centros de Votação (CV) e 1160 Estações de Voto (EV). (Vide lista em anexos) Localização “Os centros de votação são instalados em edifícios públicos, de preferência escolas, que oferecem condições de segurança e de acesso aos eleitores”. (Artigo 4º do Decreto do Governo nº. 21/2017 de 17 de Maio)
O STAE disponibilizou online na plataforma google maps, a localização dos centros de votação no território nacional e na diáspora para a eleição parlamentar antecipada de 12 de Maio de 2018, no qual é possível ao utilizador clicando em cada um dos icons de identificação dos CV e EV, obter informação sobre as suas coordenadas geográficas, Município, Posto Administrativo, Suco e número de Eleitores no Suco.
90
Sucos
CV
EV
Aileu
33
55
58
Ainaro
21
50
68
Baucau
59
98
123
Bobonaro
50
85
103
Covalima
30
61
70
Díli
36
83
187
Ermera
52
85
104
Lautem
34
67
76
Liquiçá
23
56
62
Manatuto
31
55
61
Manufahi
29
70
88
RAEOA
18
41
65
Viqueque
36
70
86
Austrália
3
3
Coreia do Sul
1
1
Portugal
2
2
Reino Unido
3
3
885
1,160
Total
452
Organização O local onde o eleitor exerce o seu direito de voto é designado por centro de votação. Cada centro de votação pode ser composto por uma ou mais estações de voto1 . O número de centros de votação e estações de voto é determinado pelo STAE em função do número de eleitores ou da distância verificada entre as aldeias que compõem cada suco, sendo certo que em cada sede de suco funciona, pelo menos, um centro de votação2 , requerendo-se para a abertura de um centro de votação a existência de entre 503 a 2500 eleitores. Por forma a permitir a identificação individualizada de cada centro de votação e estação de voto, o STAE atribui um código formado por nove dígitos, dos quais os cinco primeiros representam o código do centro de votação e os quatro últimos identificam as respectivas estações de voto4, sendo que os referidos códigos constam nas urnas, listas de eleitores e actas de funcionamento, contagem e apuramento. Os centros de votação são instalados em edifícios públicos que ofereçam condições de segurança e de acesso aos eleitores. As escolas públicas são consideradas como locais de preferência, mas as sedes de suco ou centros comunitários também podem ser requisitados pelo STAE5 . O Regulamento que estabelece os procedimentos de votação e contagem proíbe a instalação de centros de votação em unidades policiais e militares, residência dos chefes tradicionais, residências privadas, edifícios que sejam propriedade de partidos políticos, locais destinados ao culto e hospitais ou edifícios ligados aos serviços de saúde, sem prejuízo do acesso a estes locais por parte das equipas de votação ambulante6 . Composição Cada centro de votação e estação de voto é composto pelos seguintes oficiais eleitorais7: 1 presidente, responsável pelo centro de votação e respetivas estações de voto 1 secretário, responsável pela estação de voto 4 oficiais verificadores de identificação 1 oficial controlador do boletim de voto 1 oficial controlador da urna eleitoral 1 oficial controlador para aplicação da tinta indelével 2 oficiais controladores de fila As competências de cada um dos oficias eleitorais, são definidas no Decreto do Governo nº. 21/2017, de 17 de Maio, que Regulamenta a organização e funcionamento dos centros de votação nos seus artigos 16.° a 22.°.
1
Artigo 2º do Decreto do Governo nº. 21/2017, de 17 de Maio - Regulamenta a organização e funcionamento dos centros de votação
2
Artigo 3º do Decreto do Governo nº. 21/2017, de 17 de Maio - Regulamenta a organização e funcionamento dos centros de votação
3
Caso dos centros de votação correspondentes a unidades de recenseamento eleitoral no estrangeiro. (Vide nº 2 do artigo 32º da Lei Eleitoral do Parlamento Nacional)
4
Número 3 do Artigo 8º do Decreto do Governo nº. 21/2017, de 17 de Maio - Regulamenta a organização e funcionamento dos centros de votação
5
Artigo 4º do Decreto do Governo nº. 21/2017, de 17 de Maio - Regulamenta a organização e funcionamento dos centros de votação
6
Artigo 5º do Decreto do Governo nº. 21/2017, de 17 de Maio - Regulamenta a organização e funcionamento dos centros de votação
7
Artigo 34º da Lei 6/2006, de 28 de Dezembro - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e artigo 33º da Lei 4/2017 de 23 de Fevereiro - Lei Eleitoral para o Presidente da República
91
Campanha Eleitoral O período da campanha eleitoral tem a duração de trinta dias e termina dois dias antes do dia designado para as eleições.1 O financiamento da campanha é enquadrado pelo regime de financiamento dos partidos políticos.2 Os partidos políticos e coligações partidárias, respeitando o pacto de unidade nacional3 , conduziram uma campanha pacífica, com início no dia 10 de Abril e fim da campanha no dia 9 de Maio. Neste quadro e tendo como como tema a promoção do dialogo como garantia da paz e da estabilidade durante o processo da eleição parlamentar antecipada, realizou-se de 19 de Março e 4 de Abril, no Palácio Presidencial, uma série de teleconferências de diálogo entre S.E. o Senhor Presidente da República e as autoridades locais, sociedade civil, veteranos e representantes dos partidos políticos nos municípios. Participaram nestas teleconferências com Sua Excelência o Senhor Presidente da República, Dr. Francisco LuOlo, S.E. o Ministro da Administração Estatal, Valentim Ximenes, S.E. o Ministro da Defesa e Segurança, José Agostinho ‘Somotxo’, S.E. o Vice Ministro do Desenvolvimento e Obras Públicas, Renato Monteiro, Exmo. Senhor Diretor-Geral do STAE, Acilino Manuel Branco e Exmo. Senhor Presidente da CNE, Dr. Alcino de Araújo Baris.
Na foto uma das sessões de teleconferência que teve lugar no Palácio Presidencial para a promoção da paz e estabilidade durante a campanha e todo o processo eleitoral.
#
Dia Eleitoral O Governo aprovou pelo Decreto do Governo nº. 4/2018 de 7 de Março, alterações aos procedimentos técnicos para a realização das eleições parlamentares no estrangeiro e pequenas mudanças na organização e o funcionamento dos centros de votação e nos procedimentos de votação, contagem dos votos e de apuramento dos resultados, com alcance e aplicação na eleição parlamentar antecipada 2018.
1
Artigo 28º da Lei n. 9/2017 de 5 de Maio - Quarta alteração à Lei n. 6/2006 de 28 de Dezembro - Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional
2
Lei nº. 6/2008 de 16 de Abril
3
A 9 de Abril, os partidos políticos e coligações partidárias assinaram um pacto de unidade nacional, comprometendo-se em que as eleições decorressem de forma pacífica, tendo a Rede de Defesa dos Direitos Humanos encorajado a sua implementação. O Projecto Eleitoral do PNUD produziu a este respeito um video que disponibilizou na sua plataforma youtube (Versão Tétum https://youtu.be/RZPgeTfdooI, Versão Inglês https://youtu.be/scr_8pmoWqc)
92
Abertura dos Centros de Votação e Estações de Voto
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
A abertura das estações de voto decorreu dentro do horário fixado para o efeito em todo o território nacional, o que pôde ser assegurado pelo eficaz trabalho de logística pelo fornecimento de todos os materiais necessários. Igualmente estavam constituídas as equipas de oficiais eleitorais que conduziriam o processo durante o dia eleitoral, tendo o mesmo decorrido sem qualquer incidente digno de referência. 1 Durante o horário de votação várias equipas de monitorização foram deslocadas para acompanhar o processo e identificar as condições em que o mesmo estava a decorrer, por forma a que caso fosse identificada alguma anomalia, número insuficiente de oficiais eleitorais nas mesas ou falta de materiais, fosse a mesma reportada aos escritórios centrais do STAE. Na sede nacional e nos escritórios municipais o STAE teve durante todo o período de eleição equipas de intervenção imediata para a resolução dos problemas que surgissem. Pelas 11 horas da manhã, o Exmo. Senhor Director Geral, Acilino Manuel Branco, realizou na sala de imprensa do STAE, uma primeira conferência de imprensa com os órgãos de comunicação social nacionais e internacionais, na qual, fez o ponto de situação do processo eleitoral. Nesta conferência pode dar a conhecer os indicadores de abertura e de número de votantes que já tinham exercido o seu direito de voto e o número de votantes em filas de espera nos centros de votação, referindo o bom desempenho dos oficiais eleitorais e a forma tranquila e cívica como decorria a votação.
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
1
Vídeo do Projecto Eleitoral do PNUD sobre o Dia 12 de Maio de 2018, disponibilizado na plataforma youtube (https://youtu.be/7RqP9O4_qVI)
93
Votação Procedimentos de Votação
Ohin Timor-Leste Vota!
Mai Vota iha
ELEISAUN PARLAMENTAR ANTESIPADA
12 MAIU 2018
Hoje Timor-Leste Vota! | Timor-Leste Votes Today!
tuku 7:00 dadeer to’o tuku 3:00 lokraik Sentru Votasaun Ofisial Kontrolador Identifikasaun
Ofisial Kontrolador Fila
Observadór Kabina Votu Fiskais
Ofisial Kontrolador Urna
Ofisial Kontrolador Boletin Votu
ELEISAUN PARLAMENTAR ANTESIPADA
12 MAIU 2018
Ofisial Kontrolador Tinta
Sentru votasaun sei taka iha tuku 3 lokraik. Eleitor ne’ebé tama ona ba liña iha tuku 3 lokraik sei vota.
TIMOR-LESTE
VOTA 12 MAIU 2018
ELEISAUN PARLAMENTAR ANTESIPADA
tuku 7:00 dadeer to’o tuku 3:00 lokraik
Ofisial Kontrolador Tinta tenke doko tinta kahor malu diak bee ho Nitrato de Prata. Tenke repete asaun hanesan hafoin votante nain 50 tau liman ba Tinta laran.
With the generous support of
Electoral Project LEARN
UNDP Timor-Leste Republic of Korea
From the People of Japan
Design by Rochan Kadariya/ UNDP LEARN, Timor-Leste
ELEISAUN PARLAMENTAR ANTESIPADA
94
With the generous support of
TIMOR-LESTE
VOTA 12 MAIU 2018
C
N
E
Electoral Project LEARN
UNDP Timor-Leste Republic of Korea
From the People of Japan
Design by Rochan Kadariya
â&#x20AC;Š
Voto ambulante no Hospital Nacional Guido Valadares e no Estabelecimento Prisional de Becora em DĂli.
95
O Exmo. Senhor Director Geral do STAE, Acilino Manuel Branco, exerce o seu direito de voto.
96
Encerramento Pelas 15 horas e tendo assegurado que todos os eleitores que aguardavam a sua vez de votar no exterior da estação de voto, exercessem o seu direito1, deu-se início ao processo de encerramento para posterior contagem inicial no centro de votação respectivo, não se tendo registado significativos casos em que os eleitores estivessem ainda em fila de espera a essa hora. O secretário de cada estação de voto procedeu conforme definido no Art. 47º do Decreto do Governo nº. 21/2017 à contagem dos boletins não utilizados, cancelados e abandonados, registando em acta estes dados e o número de eleitores que votaram na EV para posterior entrega ao presidente do centro de votação para que se procedesse à contagem dos votos e apuramento inicial.
Contagem Inicial, Apuramento Municipal e Nacional Procedimento Os procedimentos de contagem e apuramento inicial dos resultados, são referidos no artigo 46º da Lei nº. 9/2017 de 5 de Maio, quarta republicação da Lei nº. 6/2006, de 28 de Dezembro e amplamente detalhados nos Decreto do Governo nº. 19/2017 de 12 de Maio, que aprova os procedimentos técnicos para a realização das eleições parlamentares no estrangeiro e Decreto do Governo nº. 21/2017 de 17 de Maio que regulamenta a organização e funcionamento dos centros de votação e procedimentos de votação, contagem dos votos e apuramento dos resultados. As operações de contagem e apuramento inicial dos resultados eleitorais iniciam-se ao nível do centro de votação, logo após o encerramento do período de votação. Os secretários das estações de voto, auxiliados pelos demais oficiais eleitorais, devem transportar as urnas até ao local escolhido pelo Presidente do centro de votação, o qual deve ser espaçoso e apropriado por forma a permitir aos fiscais, partidos políticos e coligações partidárias, bem como aos observadores nacionais e internacionais acompanhar os trabalhos e apuramento dos resultados. Concluídas as operações, analisadas duvidas e protestos e decidias as reclamações deduzidas é elaborada a acta que é enviada à assembleia de apuramento municipal ou RAEOA, sendo uma cópia da mesma afixada em local visível ao público no centro de votação e aos fiscais partidários. As operações de apuramento municipal realizam-se nas Assembleias de Apuramento Municipal e RAEOA. Estes órgãos de apuramento intermédio dos resultados eleitorais iniciam os seus trabalhos logo que recebam pelo menos actas de cinco centros de votação2 . Este apuramento, que deverá ser concluído no prazo máximo de 2 dias, consiste fundamentalmente na reconciliação das actas dos centros de votação, recorrendo a um programa informático disponibilizado para o efeito. Realizado o apuramento é elaborada acta que é enviada à CNE com cópia ao STAE, sendo os resultados afixados, entregues aos fiscais presentes, órgãos de comunicação social e observadores eleitorais. Em assembleia de apuramento nacional, recebidas as actas de apuramento municipal, RAEOA e diáspora, a CNE procede em 72 horas ao apuramento nacional, decidindo definitivamente sobre os boletins de voto reclamados, bem como sobre as demais reclamações apresentadas nos termos da lei, elaborando então a acta de apuramento provisório, que é enviada ao STJ para que estes sejam validados e proclamados definitivamente. Cópia da acta é afixada na sede da CNE, enviada cópia ao STAE e entregue aos fiscais e profissionais da comunicação social.3
1
Artigo 46º do Decreto do Governo nº. 21/2017 de 17 de Maio.
2
Artigo 47º.3 a) da Lei 9/2017 de 5 de Maio
3
Artigo 48º da Lei 9/2017 de 5 de Maio
97
Resultados Nestas eleições registou-se positivamente que uma Maior percentagem do total de eleitores registados compareceram às urnas (81%), comparativamente mais do que se observou nas eleições parlamentares de 2017 (71.2%) ou nas eleições presidenciais de 2017 (76.7%). Outra mudança significativa foi o aumento da percentagem de votos válidos registados na eleição parlamentar antecipada de 2018 (98.34%), devido a menos votos em branco e nulos, e a que tinha sido registada na eleição parlamentar de 2017 (97.28%), o que se deveu sobretudo ao esforço do STAE no trabalho de educação e informação de votantes.
Rochan Kadariya/ UNDP Timor-Leste
98
Resultados Provisórios Os resultados não incluem ainda os dados referentes à acta do Suco Opa do Município de Bobonaro. Resultado Provisório Apuramento MUNICÍPIOS / RAEOA E DIÁSPORA Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
5,053
0.81
PD - Partido Democrático
50,034
8.03
PR - Partidu Republikanu
4,121
0.66
212,974
34.18
MSD - Movimentu Social Democrata
3,187
0.51
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
4,493
0.72
34,279
5.50
309,015
49.59
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
623,156
98.27
Votos Nulos
7,357
1.16
Votos Branco
2,995
0.47
598
0.09
Votos Rejeitados
20
0.00
Votos Abandonados
28
0.00
Votos Reclamados
51.39
48.61
Informação dos Eleitores Total de Votantes
784,286
100.00
Homens
325,868
51.39
Mulheres
306,288
48.61
Participação
634,156
80.86
Abstenção
150,130
19.14
19.14%
80.86%
Participação Abstenção
Homem Mulher
99
Resultado Provisório Apuramento Município - AILEU Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
222
0.83
PD - Partido Democrático
1,116
4.19
PR - Partidu Republikanu
133
0.50
6,933
26.05
92
0.35
386
1.45
1,859
6.99
15,869
59.64
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente MSD - Movimentu Social Democrata MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos 26,610
97.68
Votos Nulos
435
1.60
Votos Branco
82
0.30
114
0.42
Votos Rejeitados
0
0
Votos Abandonados
1
0
Votos Válidos
Votos Reclamados
53.33 46.67
Informação dos Eleitores Total de Votantes
31,138
3.97
Homens
14,528
53.33
Mulheres
12,714
46.67
Participação
27,242
87.49
3,896
12.51
Abstenção
100
12.51%
87.49%
Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento Município - AINARO Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
386
1.16
PD - Partido Democrático
3,255
9.78
PR - Partidu Republikanu
265
0.80
5,939
17.85
MSD - Movimentu Social Democrata
160
0.48
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
703
2.11
3,539
10.64
19,021
57.18
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
33,268
97.70
Votos Nulos
516
1.52
Votos Branco
257
0.75
11
0.03
Votos Rejeitados
0
0
Votos Abandonados
1
0
Votos Reclamados
52.03 47.97
Informação dos Eleitores Total de Votantes
41,941
5.35
Homens
17,717
52.03
Mulheres
16,336
47.97
Participação
34,053
81.19
7,888
18.81
Abstenção
18.81%
81.19% Participação Abstenção
Homem Mulher
101
Resultado Provisório Apuramento Município - BAUCAU Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
406
0.59
PD - Partido Democrático
2,529
3.69
PR - Partidu Republikanu
432
0.63
35,587
51.88
MSD - Movimentu Social Democrata
392
0.57
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
216
0.31
2,031
2.96
26,999
39.36
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
68,592
98.02
Votos Nulos
911
1.30
Votos Branco
416
0.59
59
0.08
Votos Rejeitados
2
0
Votos Abandonados
6
0.01
Votos Reclamados
50.96
49.04
Informação dos Eleitores Total de Votantes
88,922
11.34
Homens
35,668
50.96
Mulheres
34,318
49.04
Participação
69,986
78.70
Abstenção
18,936
21.30
102
21.30%
78.70% Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento Município - BOBONARO Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
521
1.00
PD - Partido Democrático
7,474
14.40
PR - Partidu Republikanu
466
0.90
14,001
26.98
MSD - Movimentu Social Democrata
264
0.51
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
307
0.59
2,401
4.63
26,468
51.00
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
51,902
98.51
Votos Nulos
496
0.94
Votos Branco
272
0.52
18
0.03
Votos Rejeitados
1
0
Votos Abandonados
2
0
Votos Reclamados
50.86
49.14
Informação dos Eleitores Total de Votantes
65,455
8.35
Homens
26,797
50.86
Mulheres
25,894
49.14
Participação
52,691
80.50
Abstenção
12,764
19.50
19.50%
80.50% Participação Abstenção
Homem Mulher
Os resultados do Município de Bobonaro não incluem os dados referentes à acta do Suco Opa.
103
Resultado Provisório Apuramento Município - COVALIMA Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
271
0.76
PD - Partido Democrático
6,332
17.85
PR - Partidu Republikanu
252
0.71
8,896
25.07
MSD - Movimentu Social Democrata
104
0.29
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
202
0.57
1,889
5.32
17,533
49.42
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
35,479
98.62
Votos Nulos
317
0.88
Votos Branco
170
0.47
Votos Reclamados
6
0.02
Votos Rejeitados
2
0.01
Votos Abandonados
2
0.01
50.7
49.3
Informação dos Eleitores Total de Votantes
43,520
5.55
Homens
18,240
50.70
Mulheres
17,736
49.30
Participação
35,976
82.67
7,544
17.33
Abstenção
104
17.33%
82.67% Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento Município - DÍLI Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
600
0.46
PD - Partido Democrático
5,881
4.53
PR - Partidu Republikanu
405
0.31
45,194
34.85
MSD - Movimentu Social Democrata
496
0.38
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
546
0.42
4,847
3.74
71,722
55.30
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
129,691
98.57
1,300
0.99
Votos Branco
440
0.33
Votos Reclamados
132
0.10
Votos Rejeitados
3
0.00
Votos Abandonados
5
0.00
Votos Nulos
51.22
48.78
Informação dos Eleitores Total de Votantes
167,273
21.33
Homens
67,386
51.22
Mulheres
64,187
48.78
131,573
78.65
35,700
21.35
Participação Abstenção
21.35%
78.65%
Participação Abstenção
Homem Mulher
105
Resultado Provisório Apuramento Município - ERMERA Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
777
1.22
PD - Partido Democrático
6,842
10.70
PR - Partidu Republikanu
583
0.91
14,961
23.40
379
0.59
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
1,000
1.56
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku
4,723
7.39
34,670
54.23
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente MSD - Movimentu Social Democrata
AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
63,935
97.85
Votos Nulos
928
1.42
Votos Branco
398
0.61
74
0.11
Votos Rejeitados
2
0.00
Votos Abandonados
3
0.00
Votos Reclamados
52.55 47.45
Informação dos Eleitores Total de Votantes
78,952
10.07
Homens
34,334
52.55
Mulheres
31,006
47.45
Participação
65,340
82.76
Abstenção
13,612
17.24
106
17.24%
82.76% Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento Município - LAUTEM Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
187
0.54
PD - Partido Democrático
5,055
14.72
PR - Partidu Republikanu
207
0.60
15,374
44.78
146
0.43
86
0.25
946
2.76
12,334
35.92
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente MSD - Movimentu Social Democrata MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
34,335
98.56
Votos Nulos
342
0.98
Votos Branco
105
0.30
53
0.15
Votos Rejeitados
1
0.00
Votos Abandonados
2
0.01
Votos Reclamados
49.52
50.48
Informação dos Eleitores Total de Votantes
43,678
5.57
Homens
17,252
49.52
Mulheres
17,586
50.48
Participação
34,838
79.76
8,840
20.24
Abstenção
20.24%
79.76% Participação Abstenção
Homem Mulher
107
Resultado Provisório Apuramento Município - LIQUIÇÁ Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
381
1.02
PD - Partido Democrático
3,934
10.57
PR - Partidu Republikanu
390
1.05
10,834
29.11
MSD - Movimentu Social Democrata
350
0.94
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
346
0.93
3,319
8.92
17,661
47.46
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
37,215
98.40
Votos Nulos
388
1.03
Votos Branco
211
0.56
Votos Reclamados
7
0.02
Votos Rejeitados
1
0.00
Votos Abandonados
0
0.00
50.6
49.4
Informação dos Eleitores Total de Votantes
46,567
5.94
Homens
19,137
50.60
Mulheres
18,685
49.40
Participação
37,822
81.22
8,745
18.78
Abstenção
108
18.78%
81.22% Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento Município - MANATUTO Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
369
1.40
PD - Partido Democrático
1,718
6.50
PR - Partidu Republikanu
155
0.59
5,734
21.71
MSD - Movimentu Social Democrata
251
0.95
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
125
0.47
1,767
6.69
16,297
61.69
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
26,416
97.97
Votos Nulos
371
1.38
Votos Branco
158
0.59
17
0.06
Votos Rejeitados
1
0.00
Votos Abandonados
2
0.01
Votos Reclamados
51.2
48.8
Informação dos Eleitores Total de Votantes
32,131
4.10
Homens
13,807
51.20
Mulheres
13,158
48.80
Participação
26,965
83.92
5,166
16.08
Abstenção
16.08%
83.92% Participação Abstenção
Homem Mulher
109
Resultado Provisório Apuramento Município - MANUFAHI Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
314
1.07
PD - Partido Democrático
2,033
6.92
PR - Partidu Republikanu
173
0.59
8,893
30.27
MSD - Movimentu Social Democrata
124
0.42
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
150
0.51
2,800
9.53
14,890
50.69
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
29,377
98.11
Votos Nulos
342
1.14
Votos Branco
198
0.66
24
0.08
Votos Rejeitados
2
0.01
Votos Abandonados
3
0.01
Votos Reclamados
53 47
Informação dos Eleitores Total de Votantes
36,745
4.69
Homens
15,872
53.00
Mulheres
14,074
47.00
Participação
29,946
81.50
6,799
18.50
Abstenção
110
18.50%
81.50% Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento RAEOA Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
340
0.89
PD - Partido Democrático
2,062
5.41
PR - Partidu Republikanu
178
0.47
10,810
28.38
MSD - Movimentu Social Democrata
103
0.27
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
153
0.40
2,021
5.31
22,424
58.87
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
38,091
98.08
Votos Nulos
583
1.50
Votos Branco
99
0.25
Votos Reclamados
64
0.16
Votos Rejeitados
1
0
Votos Abandonados
0
0
51.06
48.94
Informação dos Eleitores Total de Votantes
47,240
6.02
Homens
19,829
51.06
Mulheres
19,009
48.94
Participação
38,838
82.21
8,402
17.79
Abstenção
17.79%
82.21% Participação Abstenção
Homem Mulher
111
Resultado Provisório Apuramento Municipio - VIQUEQUE Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
269
0.61
PD - Partido Democrático
1,655
3.78
PR - Partidu Republikanu
466
1.07
27,321
62.44
MSD - Movimentu Social Democrata
306
0.70
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
265
0.61
2,023
4.62
11,450
26.17
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
43,755
98.76
Votos Nulos
362
0.82
Votos Branco
184
0.42
Votos Reclamados
3
0.01
Votos Rejeitados
2
0
Votos Abandonados
1
0
50.06
49.94
Informação dos Eleitores Total de Votantes
54,479
6.95
Homens
22,179
50.06
Mulheres
22,128
49.94
Participação
44,307
81.33
Abstenção
10,172
18.67
112
18.67%
81.33% Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento Diáspora - AUSTRÁLIA - DARWIN Partidos / Coligações
Votos
%
PEP - Partido Esperança da Pátria
1
0.42
PD - Partido Democrático
8
3.39
PR - Partidu Republikanu
6
2.54
132
55.93
MSD - Movimentu Social Democrata
3
1.27
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
2
0.85
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku
9
3.81
75
31.78
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
236
97.93
Votos Nulos
5
2.07
Votos Branco
0
0
Votos Reclamados
0
0
Votos Rejeitados
0
0
Votos Abandonados
0
0
53.11 46.89
Informação dos Eleitores Total de Votantes
315
0.04
Homens
128
53.11
Mulheres
113
46.89
Participação
241
76.51
74
23.49
Abstenção
23.49%
76.51% Participação Abstenção
Homem Mulher
113
Resultado Provisório Apuramento Diáspora - AUSTRÁLIA - MELBOURNE Partidos / Coligações
Votos
%
PEP - Partido Esperança da Pátria
1
0.37
PD - Partido Democrático
5
1.87
PR - Partidu Republikanu
3
1.12
127
47.39
MSD - Movimentu Social Democrata
3
1.12
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
0
0
13
4.85
116
43.28
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
268
99.26
Votos Nulos
2
0.74
Votos Branco
0
0
Votos Reclamados
0
0
Votos Rejeitados
0
0
Votos Abandonados
0
0
51.48
48.52
Informação dos Eleitores Total de Votantes
373
0.05
Homens
139
51.48
Mulheres
131
48.52
Participação
270
72.39
Abstenção
103
27.61
114
27.61%
72.39% Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento Diáspora - AUSTRÁLIA - SIDNEY Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
2
0.59
PD - Partido Democrático
12
3.53
PR - Partidu Republikanu
5
1.47
182
53.53
MSD - Movimentu Social Democrata
1
0.29
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
1
0.29
14
4.12
123
36.18
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
340
95.24
Votos Nulos
16
4.48
Votos Branco
0
0
Votos Reclamados
1
0.28
Votos Rejeitados
0
0
Votos Abandonados
0
0
51.54
48.46
Informação dos Eleitores Total de Votantes
842
0.11
Homens
184
51.54
Mulheres
173
48.46
Participação
357
42.40
Abstenção
485
57.60
42.40% 57.60% Participação Abstenção
Homem Mulher
115
Resultado Provisório Apuramento Diáspora - COREIA DO SUL - SEOUL Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
0
0
PD - Partido Democrático
25
6.89
PR - Partidu Republikanu
0
0
116
31.96
MSD - Movimentu Social Democrata
0
0
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
0
0
23
6.34
199
54.82
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
363
99.18
Votos Nulos
3
0.82
Votos Branco
0
0
Votos Reclamados
0
0
Votos Rejeitados
0
0
Votos Abandonados
0
0
94.26
Informação dos Eleitores Total de Votantes
537
0.07
Homens
345
94.26
Mulheres
21
5.74
Participação
366
68.16
Abstenção
171
31.84
116
31.84% 68.16% Participação Abstenção
5.74
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento Diáspora - PORTUGAL - LISBOA Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
4
1
PD - Partido Democrático
22
5.47
PR - Partidu Republikanu
1
0.25
234
58.21
MSD - Movimentu Social Democrata
9
2.24
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
1
0.25
30
7.46
101
25.12
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
402
96.4
Votos Nulos
9
2.16
Votos Branco
4
0.96
Votos Reclamados
2
0.48
Votos Rejeitados
0
0
Votos Abandonados
0
0
54.92 45.08
Informação dos Eleitores Total de Votantes
655
0.08
Homens
229
54.92
Mulheres
188
45.08
Participação
417
63.66
Abstenção
238
36.34
36.34% 63.66% Participação Abstenção
Homem Mulher
117
Resultado Provisório Apuramento Diáspora - PORTUGAL - PORTO Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
0
0
PD - Partido Democrático
16
14.41
PR - Partidu Republikanu
0
0
54
48.65
MSD - Movimentu Social Democrata
0
0
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
0
0
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku
3
2.70
38
34.23
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
111
99.11
Votos Nulos
1
0.89
Votos Branco
0
0.00
Votos Reclamados
0
0.00
Votos Rejeitados
0
0.00
Votos Abandonados
0
0.00
73.21
Informação dos Eleitores Total de Votantes
123
0.02
Homens
82
73.21
Mulheres
30
26.79
112
91.06
11
8.94
Participação Abstenção
118
26.79
8.94%
91.06%
Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultado Provisório Apuramento Diáspora - REINO UNIDO - DUNGANON Partidos / Coligações
Votos
%
1
0.09
PD - Partido Democrático
21
1.90
PR - Partidu Republikanu
0
0.00
666
60.33
MSD - Movimentu Social Democrata
1
0.09
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
3
0.27
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku
4
0.36
408
36.96
PEP - Partido Esperança da Pátria
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
1,104
96.50
Votos Nulos
27
2.36
Votos Branco
0
0
11
0.96
Votos Rejeitados
2
0.17
Votos Abandonados
0
0
Votos Reclamados
68.36
Informação dos Eleitores Total de Votantes
1,276
0.16
Homens
782
68.36
Mulheres
362
31.64
1,144
89.66
132
10.34
Participação Abstenção
10.34%
89.66%
31.64
Participação Abstenção
Homem Mulher
119
Resultado Provisório Apuramento Diáspora - REINO UNIDO - LONDRES Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
1
0.06
PD - Partido Democrático
39
2.34
PR - Partidu Republikanu
1
0.06
986
59.18
MSD - Movimentu Social Democrata
3
0.18
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
1
0.06
18
1.08
617
37.03
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
1,666
78.44
Votos Nulos
3
0.14
Votos Branco
1
0.05
Votos Reclamados
2
0.09
Votos Rejeitados
0
0
Votos Abandonados
0
0
73.74
Informação dos Eleitores Total de Votantes
2,124
0.27
Homens
1,233
73.74
439
26.26
1,672
78.72
452
21.28
Mulheres Participação Abstenção
120
21.28% 26.26 78.72% Participação Abstenção
Homem Mulher
Resultados provisórios da Eleição Parlamentar Antecipada 2018 no território nacional e na diáspora Aileu
Ainaro
Baucau
222
0.83%
386
1.16%
406
0.59%
PD
1,118
4.18%
3,255
9.78%
2,532
3.69%
PR
133
0.50%
265
0.80%
432
0.63%
PEP
FRETILIN
6,975 26.10%
5,939 17.85%
35,612 51.88%
Bobonaro 528
1.00%
7,797 14.75%
470
0.89%
14,185 26.83%
Covalima 271
Díli
Ermera
0.76%
600
0.46%
6,332 17.85%
5,881
4.53%
405
0.31%
252
0.71%
8,896 25.07%
45,206 34.84%
777
1.21%
6,843 10.70%
583
0.91%
14,988 23.43%
Lautém 187
0.54%
5,055 14.71%
207
0.60%
15,394 44.80%
Liquiçá 381
Manatuto
Manufahi
RAEOA
Viqueque
Austrália
Coreia do Sul
Portugal
Reino Unido
Total Nacional
1.05%
369
1.40%
314
1.07%
340
0.89%
269
0.61%
4
0.47%
0
0.00%
4
0.78%
2
0.07%
5,060
0.81%
3,935 10.86%
1,718
6.50%
2,034
6.92%
2,065
5.41%
1,655
3.78%
25
2.96%
25
6.89%
38
7.38%
60
2.16%
50,368
8.08%
155
0.59%
173
0.59%
178
0.47%
466
1.06%
14
1.66%
0
0.00%
1
0.19%
1
0.04%
4,125
0.66%
390
1.08%
10,834 29.91%
5,737 21.71%
8,900 30.28%
10,831 28.39%
27,322 62.44%
441 52.25%
116 31.96%
289 56.12%
1,659 59.65% 213,324 34.21%
MSD
92
0.34%
160
0.48%
393
0.57%
264
0.50%
104
0.29%
496
0.38%
379
0.59%
146
0.42%
350
0.97%
251
0.95%
124
0.42%
103
0.27%
306
0.70%
7
0.83%
0
0.00%
9
1.75%
4
0.14%
3,188
0.51%
MDN
386
1.44%
703
2.11%
216
0.31%
308
0.58%
202
0.57%
546
0.42%
1,000
1.56%
86
0.25%
346
0.96%
125
0.47%
150
0.51%
153
0.40%
265
0.61%
3
0.36%
0
0.00%
1
0.19%
4
0.14%
4,494
0.72%
FDD
1,862
6.97%
3,540 10.64%
2,031
2.96%
2,414
4.57%
1,890
5.33%
4,847
3.74%
4,725
7.39%
946
2.75%
3,320
9.17%
1,767
6.69%
2,800
9.53%
2,022
5.30%
2,023
4.62%
36
4.27%
23
6.34%
33
6.41%
22
0.79%
34,301
5.50%
AMP
15,933 59.63%
19,026 57.18%
27,027 39.37%
26,900 50.88%
17,536 49.42%
71,763 55.31%
34,686 54.21%
12,344 35.92%
16,663 46.01%
16,299 61.69%
14,899 50.69%
22,455 58.86%
11,450 26.17%
314 37.20%
199 54.82%
140 27.18%
1,029 37.00% 308,663 49.50%
Total
26,721 100.0%
33,274 100.0%
68,649 100.0%
52,866 100.0%
35,483 100.0% 129,744 100.0%
63,981 100.0%
34,365 100.0%
36,219 100.0%
26,421 100.0%
29,394 100.0%
38,147 100.0%
43,756 100.0%
844 100.0%
363 100.0%
515 100.0%
2,781 100.0% 623,523 100.0%
Eleitores
31,138 100.0%
41,941 100.0%
88,922 100.0%
65,455 100.0%
43,520 100.0% 167,273 100.0%
78,952 100.0%
43,678 100.0%
46,567 100.0%
32,131 100.0%
36,745 100.0%
47,240 100.0%
54,479 100.0%
1,530 100.0%
537 100.0%
778 100.0% 3,400 100.0% 784,286
Participantes
27,242
34,053
69,986
53,652
35,976
65,340
34,838
37,822
26,965
29,946
38,838
44,307
366
529
Taxa de Participação
87.49%
Taxa de Abstenção
Votos Válidos Votos Nulos
81.19%
78.70%
81.97%
12.51%
18.81%
21.3%
18.03%
26,721 98.09%
33,274 97.72%
68,649 98.10%
52,866 98.54%
131,572
82.67%
78.66%
82.76%
79.76%
868
635,116
81.22%
83.92%
81.50%
82.21%
81.33%
56.73%
68.16%
67.99%
82.82%
80.98%
32.01%
17.18%
19.02%
21.34%
17.24%
20.24%
18.78%
16.08%
18.5%
17.79%
18.67%
43.27%
31.84%
35,483 98.64% 129,744 98.62%
63,981 97.92%
34,367 98.65%
37,219 98.41%
26,421 97.99%
29,394 98.17%
38,147 98.22%
43,756 98.76%
444 97.24%
363 99.18%
17.33%
2,816
100.0%
515 97.35% 2,781 98.76% 624,125 98.27%
437
1.60%
521
1.53%
918
1.31%
510
0.95%
319
0.89%
1,379
1.05%
956
1.46%
363
1.04%
391
1.03%
383
1.42%
343
1.15%
591
1.52%
364
0.82%
24
2.76%
3
0.82%
10
1.89%
32
1.14%
7544
1.19%
83
0.30%
257
0.75%
411
0.59%
273
0.51%
170
0.47%
440
0.33%
398
0.61%
105
0.30%
211
0.56%
158
0.59%
204
0.68%
99
0.25%
184
0.42%
0
0.00%
0
0.00%
4
0.76%
1
0.04%
2998
0.47%
Votos Reclamados
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
Votos Rejeitados
0
0.00%
0
0.00%
2
0.00%
1
0.00%
2
0.01%
3
0.00%
2
0.00%
1
0.00%
1
0.00%
1
0.00%
2
0.01%
1
0.00%
2
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
2
0.07%
20
0.00%
Votos Brancos
Na tabela incluem-se já os dados referentes à acta do Suco Opa do Município de Bobonaro.
121
Recursos e Reclamações No prazo de 48 horas da afixação pela CNE dos resultados nacionais provisórios, cabe recurso para o colectivo do Tribunal de Recurso, que notifica de imediato os interessados e decide em igual prazo.1 Analisada a documentação enviada pela CNE, os recursos são decididos pelo Tribunal de Recurso, julgando por acórdão do colectivo, a validade das eleições. No prazo máximo de 72 horas, o presidente do Tribunal de Recurso, proclama os resultados definitivos, anunciando o número total de eleitores, inscritos, votantes, votos obtidos por cada lista, votos em branco e votos nulos e a distribuição de assentos no parlamento nacional pelas listas.2 No dia 19 de Maio, a FRETILIN interpõe um recurso o qual é considerado improcedente pelo Tribunal de Recurso a 23 de Maio, procedendo em sequência à publicação dos resultados definitivos pelo acórdão do colectivo de juízes do Tribunal de Recurso NUC nº. 0130/18.TRDIL, de 28 de Maio, sendo deste enviada cópia ao STAE à CNE.
Timor-Leste/Eleições: Tribunal de Recurso considera improcedente recurso da Fretilin 23 DE Maio DE 2018 ÀS 12:17 Lusa Os juízes do Tribunal de Recurso timorense consideraram hoje "totalmente improcedente" o recurso interposto pela Fretilin, segundo partido mais votado nas eleições de 12 de Maio, por suspeita de várias alegadas irregularidades do processo eleitoral. "Deliberam os juízes que constituem este coletivo do Tribunal de Recurso em julgar totalmente improcedente o recurso interposto pelo partido Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin)", refere o acórdão, a que a Lusa teve acesso. Entre as queixas levantadas pela Fretilin, rejeitadas pelo tribunal, contavam-se a alegada compra de votos, uso de boletins falsos, falta de boletins de voto num centro de votação e reclamações sobre a contagem noutro, entre outras. Alegando a invalidade do resultado provisório da votação, a Fretilin queixa-se de "manipulação de votos, através da ata de contagem inicial", suposta "falsidade nos selos das urnas" que eram "de cor diferente da mostrada na reunião" e "uso de boletins falsos". A decisão de hoje abre a porta a que o Tribunal de Recurso possa agora validar os resultados finais das legislativas antecipadas que a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) venceu com Maioria absoluta. O acórdão de nove páginas - assinado pelos juízes Deolindo dos Santos, Guilhermino da Silva e Natércia Gusmão - analisa um conjunto de queixas apresentadas num recurso entregue no sábado pela Fretilin ao Tribunal de Recurso e à Comissão Nacional de Eleições (CNE). No recurso, a Fretilin defendeu a "abertura as urnas e recontagem total dos votos" e, caso isso não seja feito, fosse autorizada pelo menos a abertura das urnas referentes aos centros nos quais o partido considera poder ter havido irregularidades. Pedia ainda que fosse decretado o "impulso para as Díligências de investigação pelas entidades competentes da prática de crimes eleitorais". Em concreto argumentava que o "apuramento provisório de resultados eleitorais foi elaborado com base em falsas premissas e discrepâncias de dados, incoerências e circunstâncias que carecem de efetiva investigação". "A transparência exigida pelos princípios constitucionais consagrados e que proclama a realização de eleições livres e justas foi extremamente abalada pelos acontecimentos" que detalha no recurso, argumentou a Fretilin. Sobre a suposta manipulação de votos na contagem municipal em Ainaro, Díli, Ermera, Bobonaro e Oecusse o tribunal diz que os casos referidos não afetam o resultado eleitoral, com variações de um voto em algumas situações, devido a interpretações sobre votos reclamados ou erros de registo em atas. "Em qualquer caso, o total dos votos válidos distribuídos pelos partidos políticos e coligações partidárias é igual ao total de votos válidos", considera, notando algumas discrepâncias sem intenção ou "irrelevantes e sem qualquer influência no resultado". Notando o facto de que muitos dos registos foram feitos por pessoas com experiência profissional e formação limitada, o tribunal diz que são "erros normalmente justificados, não se vislumbrando qualquer má-fé ou manipulação". Além disso, refere, a Fretilin apenas aponta "incongruências numéricas" que em alguns casos "nem correspondem à realidade", nunca especificando os fundamentos da alegada manipulação. O tribunal rejeita igualmente as queixas sobre alegados problemas na numeração ou na cor de selos das urnas e sobre alegados boletins falsos.
1
Art. 49º. da Lei 9/2017 de 5 de Maio
2
Art. 50º. da Lei 9/2017 de 5 de Maio
122
LUSA - DN [2018.05.14] - O coordenador residente da ONU e representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Timor-Leste saudou hoje as autoridades e o povo timorenses pela forma pacífica como decorreram as eleições legislativas do passado sábado. "Congratulamo-nos com as eleições pacíficas e a elevada participação dos eleitores no ato eleitoral que teve lugar no país em 12 de Maio de 2018", salienta o comunicado do representante das Nações Unidas, Roy Trivedy. (…) O coordenador residente da ONU elogia ainda os esforços das autoridades nacionais, nomeadamente o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral pela organização e gestão das eleições, a Comissão Nacional Eleitoral por acompanhar o processo eleitoral e a Polícia Nacional de Timor-Leste por manter a lei e a ordem durante todo o processo. (…) Sem precedentes, a crise política dos últimos oito meses representou um teste pacífico aos equilíbrios institucionais e constitucionais no país, obrigando os timorenses a irem às urnas pela primeira vez fora do calendário regular. …”
Resultados definitivos da Eleição Parlamentar Antecipada 2018 A 28 de Maio de 2018, o Tribunal de Recurso por acórdão do colectivo de juízes1 , feito o apuramento nacional de resultados e publicada a acta do apuramento provisório e tendo recebido da CNE as actas de contagem inicial, actas dos apuramentos municipais, RAEO e diáspora, depois de analisar o recurso apresentado pelo partido FRETILIN que julgou improcedente, nos termos do artigo 50º da Lei 6/2006, de 28 de Dezembro2, deliberou julgar e proclamar válidas as eleições para o Parlamento Nacional, e definitivos os resultados apurados a seguir descriminados: AILEU PED
AINARO
BAUCAU
BOBONARO
COVALIMA
DÍLI
ERMERA
Lautém
LIQUIÇÁ
MANATUTO
MANUFAHI
RAEOA
VIQUEQUE
AUSTRÁLIA
COREIA DO SUL
PORTUGAL
REINO UNIDO
Total
222
0.83%
386
1.16%
406
0.59%
528
1.00%
271
0.76%
600
0.46%
777
1.21%
187
0.54%
381
1.02%
369
1.40%
314
1.07%
340
0.89%
269
0.61%
4
0.47%
-
0.28%
4
0.78%
2
0.07%
5,060
0.81%
PD
1,118
4.18%
3,255
9.78%
2,532
3.69%
7,797
14.75%
6,332
17.85%
5,881
4.53%
6,843
10.70%
5,057
14.71%
3,935
10.57%
1,718
6.50%
2,034
6.92%
2,065
5.41%
1,655
3.78%
25
2.96%
25
6.89%
38
7.38%
60
2.16%
50,370
8.07%
PR
133
0.50%
265
0.80%
432
0.63%
470
0.89%
252
0.71%
405
0.31%
583
0.91%
207
0.60%
390
1.05%
155
0.59%
173
0.59%
178
0.47%
466
1.06%
14
1.66%
-
0.28%
1
0.19%
1
0.04%
4,125
0.66%
FRETILIN
6,975
26.10%
5,939
17.85%
35,612
51.88%
14,185
26.83%
8,896
25.07%
45,206
34.84%
14,988
23.43%
15,394
44.79%
10,834
29.11%
5,737
21.71%
8,900
30.28%
10,831
28.39%
27,322
62.44%
441
52.25%
116
31.96%
289
56.12%
1,659
59.65%
213,324
34.16%
MSD
92
0.34%
160
0.48%
393
0.57%
264
0.50%
104
0.29%
496
0.38%
379
0.59%
146
0.42%
350
0.94%
251
0.95%
124
0.42%
103
0.27%
306
0.70%
7
0.83%
-
0.28%
9
1.75%
4
0.14%
3,188
0.51%
MDN
386
1.44%
703
2.11%
216
0.31%
308
0.58%
202
0.57%
546
0.42%
1,000
1.56%
86
0.25%
346
0.93%
125
0.47%
150
0.51%
153
0.40%
265
0.61%
3
0.36%
-
0.28%
1
0.19%
4
0.14%
4,494
0.72%
FDD
1,862
6.97%
3,540
10.64%
2,031
2.96%
2,414
4.57%
1,890
5.33%
4,847
3.74%
4,725
7.39%
946
2.75%
3,320
8.92%
1,767
6.69%
2,800
9.53%
2,022
5.30%
2,023
4.62%
36
4.27%
23
6.34%
33
6.41%
22
0.79%
34,301
5.49%
AMP
15,933
59.63%
19,026
57.18%
27,027
39.37%
26,900
50.88%
17,536
49.42%
71,763
55.31%
34,686
54.21%
12,344
35.92%
17,663
47.46%
16,299
61.69%
14,899
50.69%
22,455
58.86%
11,450
26.17%
314
37.20%
199
54.82%
140
27.18%
1,029
37.00%
309,663
49.58%
Válidos
26,721
100.00%
33,274
100.00%
68,649
100.00%
52,866
100.00%
35,483
100.00%
129,744
100.00%
63,981
100.00%
34,367
100.00%
37,219
100.00%
26,421
100.00%
29,394
100.00%
38,147
100.00%
43,756
100.00%
844
100.00%
363
100.00%
515
100.00%
2,781
100.00%
624,525
100.00%
Nulos
437
1.60%
521
1.53%
918
1.31%
510
0.95%
319
0.89%
1,379
1.05%
956
1.46%
363
1.04%
391
1.03%
383
1.42%
343
1.15%
591
1.52%
364
0.82%
24
2.76%
3
0.82%
10
1.89%
32
1.14%
7,544
1.19%
Brancos
83
0.30%
257
0.75%
411
0.59%
273
0.51%
170
0.47%
440
0.33%
398
0.61%
105
0.30%
211
0.56%
158
0.59%
204
0.68%
99
0.25%
184
0.42%
0
0.00%
0
0.00%
4
0.76%
1
0.04%
2,998
0.47%
Rejeitados
0
0.00%
0
0.00%
2
0.00%
1
0.00%
2
0.01%
3
0.00%
2
0.00%
1
0.00%
1
0.00%
1
0.00%
2
0.01%
1
0.00%
2
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
2
0.07%
20
0.00%
Abandonados
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
2
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
0
0.00%
2
0.00%
Votantes
27,241
100.00%
34,052
100.00%
69,980
100.00%
53,650
100.00%
35,974
100.00%
131,566
100.00%
65,337
100.00%
34,836
100.00%
37,822
100.00%
26,963
100.00%
29,943
100.00%
38,838
100.00%
44,306
100.00%
868
100.00%
366
100.00%
529
100.00%
2,816
100.00%
635,087
100.00%
Homens 14,506
53.25%
17,744
52.11%
35,668
50.97%
27,279
50.85%
18,254
50.74%
67,386
51.22%
34,212
52.36%
17,252
49.52%
18,138
47.96%
13,831
51.30%
15,872
53.01%
19,829
51.06%
22,179
50.06%
451
51.96%
345
94.26%
311
58.79%
2,015
71.56%
325,272
51.22%
Mulheres 12,736
46.75%
16,309
47.89%
34,318
49.04%
26,373
49.16%
17,722
49.26%
64,186
48.79%
31,128
47.64%
17,586
50.48%
18,684
49.40%
13,134
48.71%
14,074
47.00%
19,009
48.94%
22,128
49.94%
417
48.04%
21
5.74%
218
41.21%
801
28.44%
308,844
48.63%
Eleitores
31,138
100.00%
41,941
100.00%
88,922
100.00%
65,455
100.00%
43,520
100.00%
167,273
100.00%
78,952
100.00%
43,678
100.00%
46,567
100.00%
32,131
100.00%
36,745
100.00%
47,240
100.00%
54,479
100.00%
1,530
100.00%
537
100.00%
778
100.00%
3,400
100.00%
784,286
100.00%
Participação 27,242
87.49%
34,053
81.19%
69,986
78.70%
52,691
80.50%
35,976
82.67%
131,573
78.65%
65,340
82.76%
34,838
79.76%
37,822
81.22%
26,965
83.92%
29,946
81.50%
38,838
82.21%
44,307
81.33%
868
56.73%
366
68.16%
529
67.99%
2,816
82.82%
634,156
80.86%
Abstenção 3,896
12.51%
7,888
18.81%
18,936
21.30%
12,764
19.50%
7,544
17.63%
35,700
21.35%
13,612
17.24%
8,840
20.24%
8,745
18.78%
5,166
16.08%
6,799
18.50%
8,402
17.79%
10,172
18.67%
662
43.27%
171
31.84%
249
32.01%
584
17.18%
150,130
19.14%
1
Acórdão NUC nº. 0130/18.TRDIL, de 28 de Maio
2
Com a alteração introduzida pela Lei nº. 9/2017 de 5 de Maio.
123
Resultados por Município/RAEOA/Diáspora dos Partidos Políticos e Coligações Partidárias (%) Aileu
1%
AInaro
1%
Baucau
1% 4% 0.6%
Bobonaro
1%
Covalima
1%
Díli
4% 0.5%
26.1% 10% 0.8%
17.8%
1%
7%
2%
11%
15% 0.9%
26.8%
18% 0.7%
Ermera
1% 1%
Liquiçá
1%
Manatuto
1%
7% 0.6%
Manufahi
1%
7% 0.6%
RAEOA
1%
11% 0.9%
3% 1.7%
PED
50.9% 5%
49.4% 55.3%
7%
54.2%
29.1% 1%1% 21.7% 1%
3%
9%
47.5%
30.3% 28.4%
61.7% 1%
10%
50.7%
5%
58.9% 62.4% 1% 1% 52.3% 1%
32.0%
37.2% 54.8%
59.7% FRETILIN
MSD
MDN
FDD
26.2%
4%
56.1% 2%
PR
5%
6%
7% 0.2%
PD
35.9%
7%
7%
2%
5%
44.8%
5% 0.5%
Austrália
39.4%
4%
23.4% 1% 2%
11% 1.0%
1% 4% 1.1%
Reino Unido
1%
15% 0.6%
Viqueque
1%
1%
25.1% 34.8%
Lautém
Coreia
57.2% 51.9% 1% 3%
5% 0.3%
Portugal
59.6%
6%
27.2%
1%
37.0%
AMP
AILEU
AINARO
BAUCAU
BOBONARO
COVALIMA
DÍLI
ERMERA
Lautém
LIQUIÇÁ
MANATUTO
MANUFAHI
RAEOA
VIQUEQUE
AUSTRÁLIA
COREIA DO SUL
PORTUGAL
REINO UNIDO
PED
222
386
406
528
271
600
777
187
381
369
314
340
269
4
-
4
2
5,060
PD
1,118
3,255
2,532
7,797
6,332
5,881
6,843
5,057
3,935
1,718
2,034
2,065
1,655
25
25
38
60
50,370
PR
133
265
432
470
252
405
583
207
390
155
173
178
466
14
-
1
1
4,125
6,975
5,939
35,612
14,185
8,896
45,206
14,988
15,394
10,834
5,737
8,900
10,831
27,322
441
116
289
1,659
213,324
92
160
393
264
104
496
379
146
350
251
124
103
306
7
-
9
4
3,188
FRETILIN MSD
Total
MDN
386
703
216
308
202
546
1,000
86
346
125
150
153
265
3
-
1
4
4,494
FDD
1,862
3,540
2,031
2,414
1,890
4,847
4,725
946
3,320
1,767
2,800
2,022
2,023
36
23
33
22
34,301
AMP
15,933
19,026
27,027
26,900
17,536
71,763
34,686
12,344
17,663
16,299
14,899
22,455
11,450
314
199
140
1,029
309,663
Válidos
26,721
33,274
68,649
52,866
35,483
129,744
63,981
34,367
37,219
26,421
29,394
38,147
43,756
844
363
515
2,781
624,525
124
Resultado Definitivo MUNICÍPIOS / RAEOA E DIÁSPORA Partidos / Coligações
Votos
PEP - Partido Esperança da Pátria
%
5,060
0.81
PD - Partido Democrático
50,370
8.06
PR - Partidu Republikanu
4,125
0.66
213,324
34.16
MSD - Movimentu Social Democrata
3,188
0.51
MDN - Movimentu Dezenvolvimentu Nasional
4,494
0.72
34,301
5.49
309,663
49.58
FRETILIN - Frente Revolucionário de Timor-Leste Independente
FDD - Frenti Desenvolvimentu Demokratiku AMP - Aliança para o Progresso Classificação dos Votos Votos Válidos
624,525
98.34
Votos Nulos
7,544
1.19
Votos Branco
2,998
0.47
Participação por Género na Eleição Parlamentar Antecipada 2018 no território nacional e no estrangeiro
Informação dos Eleitores
Aileu
Eleitores Inscritos
784,286
100.00
Participação
635,116
80.98
Abstenção
149,170
Ainaro Baucau Bobonaro
19.02%
Covalima Díli
19.02
Ermera Lautem
80.98%
Participação Abstenção
Liquiçá Manatuto Manufahi
53.2%
47.9% 49.0%
50.8% 50.7%
49.2% 49.3%
51.2% 52.4%
48.8% 47.6%
49.5% 49.3%
51.1% 50.1%
Austrália
52.0%
Reino Unido
50.5% 50.7%
51.3% 53.0%
RAEOA Viqueque Coreia do Sul Portugal
46.8%
52.1% 51.0%
48.7% 47.0% 48.9% 49.9% 48.0% 94.3% 5.7%
58.8% 71.6%
41.2% 28.4% Homens Mulheres
125
Dados referentes à participação / abstenção, votos brancos e nulos
Taxa de Participação Aileu Ainaro Baucau Bobonaro Covalima Díli Ermera Lautem Liquiçá Manatuto Manufahi RAEOA Viqueque Austrália Coreia Portugal Reino Unido
Taxa de Abstenção 87.49% 81.19% 78.7% 80.5% 82.82% 78.65% 82.76% 79.76% 81.22% 83.92% 81.5% 82.21% 81.33%
56.73% 68.16% 67.99%
82.82%
Aileu Ainaro Baucau Bobonaro Covalima Díli Ermera Lautem Liquiçá Manatuto Manufahi RAEOA Viqueque Austrália Coreia Portugal Reino Unido
12.51%
0.75%
Díli Lautem
0.3%
Liquiçá
0.56% 0.59%
Manatuto
Coreia
0.27% 0.76%
Portugal
0.04%
1.52% 0.82% 2.76%
Austrália
0.12%
Coreia
1.42% 1.15%
RAEOA Viqueque
0.42%
Austrália
1.04% 1.03%
Manufahi
0.25%
RAEOA Viqueque
Relativamente aos votos nulos, a Maior percentagem foi registada na Austrália (2,76%) e a menor taxa ex aequo em Viqueque e na Coreia do Sul (0,82%)
1.46%
Manatuto
0.68%
Manufahi
A Maior taxa de votos brancos foi registada em Portugal (0,76%) em relação ao total e a menor taxa no Reino Unido (0,04%).
0.95% 0.89% 1.05%
Ermera
0.61%
Liquiçá
126
Covalima
0.33%
Lautem
Reino Unido
Bobonaro
0.51% 0.47%
Ermera
1.6% 1.53% 1.31%
Ainaro Baucau
0.59%
Baucau
Díli
43.27%
17.18%
Aileu
0.3%
Covalima
Po r o u t r o l a d o a m e n o r t a x a d e participação foi registada na Austrália (56,73%) correspondendo-lhe a Maior taxa de abstenção nesta eleição (43,27%).
Nulos
Ainaro Bobonaro
31.84% 32.01%
Brancos Aileu
A Maior taxa de participação registou-se em Aileu (87,49%) correspondendo-lhe a menor taxa de abstenção (12,51%).
18.81% 21.3% 19.5% 17.63% 21.35% 17.24% 20.24% 18.78% 16.08% 18.5% 17.79% 18.67%
Portugal Reino Unido
0.82% 1.89% 1.14%
Critério de eleição e conversão de votos em mandatos Método Hondt A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o sistema de representação proporcional segundo o método da média mais alta de Hondt1 . Através deste sistema todas as listas concorrentes são representadas e é estabelecida uma proporção entre o número de votos recebidos por cada candidatura e o número de assentos por ele obtidos. O método de Hondt aplica-se mediante a divisão sucessiva do número total de votos obtidos por cada lista pelos divisores (1, 2, 3, 4, 5 etc.) e pela atribuição dos mandatos em disputa por ordem decrescente aos quocientes mais altos que resultarem das divisões operadas. O processo de divisão prossegue até se esgotarem todos os mandatos e todas as possibilidades de aparecerem quocientes iguais aos quais ainda caiba um mandato. As regras para aplicação deste método são detalhadas no Artigo 14º da Lei 9/2017, de 5 de Maio que seguidamente se referem: 1. Apura-se o número total de votos válidos recebidos por cada lista; 2. O número de votos válidos apurados por cada lista é dividido, sucessivamente, por um, dois, três, quatro, cinco, e assim, por conseguinte, sendo os quocientes alinhados
pela ordem decrescente da sua grandeza numa série de tantos termos quantos os mandatos atribuídos ao círculo eleitoral único; 3. Os mandatos pertencem às listas a que correspondem os termos da série estabelecida pela regra anterior, recebendo cada uma das listas tantos mandatos quantos os
seus termos na série; 4. No caso de restar um só mandato para distribuir e de os termos seguintes da série serem iguais e de listas diferentes, o mandato cabe à lista que tiver obtido menor
número de votos. O Projecto Eleitoral do PNUD, desenvolveu uma aplicação do método de Hondt, disponibilizada ao público no site da CNE, o qual permite a simulação online2 de resultados eleitorais e respectiva distribuição de assentos parlamentares. Igualmente disponibilizou na plataforma youtube3 um video em Tétum para dar a conhecer o método de Hondt aos cidadãos timorenses. A cláusula de barreira As listas de candidatos que obtiverem menos de 4% do total dos votos válidos, excluídos os votos em branco, não têm direito à atribuição de mandatos4. As listas propostas à eleição por partido político ou coligação partidária devem conter indicação de 65 candidatos efectivos e de pelo menos 25 candidatos suplentes5 . Tais listas devem incluir, pelo menos, uma mulher por cada conjunto de três candidatos, sob pena de rejeição6. Os mandatos são atribuídos aos candidatos segundo a sequência apresentada por cada lista7. Em caso de morte ou impossibilidade física ou psíquica, o mandato é atribuído ao candidato imediatamente seguinte na referida ordem de precedência. Se se tratar de candidato do sexo feminino, o mandato é atribuído ao candidato do sexo feminino imediatamente a seguir na ordem da respectiva lista8 . 1
Artigo 13º, da Lei 6/2016 de 28 de Dezembro - Lei Eleitoral do Parlamento Nacional
2
http://www.cne.tl/apuramento.2018/dhondt-calculator/
3
https://youtu.be/yCITeGINj14
4
Artigo 13º. 2 da Lei 6/2016 de 28 de Dezembro - Lei Eleitoral do Parlamento Nacional
5
Artigo 12º. 1 da Lei 6/2016 de 28 de Dezembro - Lei Eleitoral do Parlamento Nacional
6
Artigo 12º. 3 da Lei 6/2016 de 28 de Dezembro - Lei Eleitoral do Parlamento Nacional
7
Vide em anexos a lista definitiva de candidatos admitidos à Eleição Parlamentar Antecipada de 2018
8
Artigo 14º da Lei 6/2016 de 28 de Dezembro - Lei Eleitoral do Parlamento Nacional
127
Quadro comparativo de resultados entre as eleições Parlamentares de 2017 e 2018
TOTAL CADEIRAS
Partido Coligação
PEP PD PR FRETILIN
65
MSD
PST
0.86
CASDT
0.41 0.83 0.31 0.21
PSD PDC UNDERTIM
MDN MLPM
0.23 0.96 2.80 1.98
APMT PUDD
FDD UDT FRENTI MUDANÇA CNRT
AMP PLP KHUNTO
2018 %
Diferença
1.19
0.81
-0.38
9.79 0.70 29.66
8.07 0.66 34.16
-1.72 -0.04 4.50
2.41
0.51
-1.90
1.41
0.72
-0.69
6.34
5.49
-0.85
46.47
49.58
3.11
2017 %
1.56 29.46 10.58 6.43
2017-2018
22 8
23
7
2017
AMP 34 Seats
FRETILIN 23 Seats
PD
MaleAMP22 34 Cadeiras Female 12 22 Homens
Male FRETILIN1523 Cadeiras FemaleHomens 8 15
Male PD
Mulheres 12
Mulheres
8
5 Seats
4 5 Cadeiras Female 1 4 Homens Mulheres 1
FDD
3 Seats
Male 3 Cadeiras 2 FDD Female 2 1 Homens
FRETILIN CNRT PLP PD KHUNTO
Distribuição de cadeiras no Parlamento Nacional Eleição Parlamentar 2017
50% 34
Mulheres 1
2018 AMP FRETILIN PD FDD
128
5
23
5 3
Distribuição de cadeiras no Parlamento Nacional Eleição Parlamentar 2018
65
Candidatos eleitos Deputados Mandatos obtidos segundo as listas de concorrentes dos partidos políticos e coligações partidárias que obtiveram pelo menos 4% do total dos votos válidos.1 Foram eleitos um total de 22 mulheres e 43 homens.2 AMP Aliança Mudança para o Progresso 1. Kay Rala Xanana Gusmão
25. Marcos Xavier
13. Helena Martins Belo
2. Taur Matan Ruak
26. Noé da Silva Ximenes
14. Alexandrino Cardoso da Cruz
3. Armanda Berta dos Santos
27. Maria Rosa da Camara - Bi-Soy
15. Nélia Soares Menezes
4. Francisco Kalbuadi Lay
28. Francisco Vasconcelos
16. Mariano Fatubai Mota
5. Arão Noé de Jesus da Costa Amaral
29. Luis Roberto da Silva
17. Gabriela Alves
6. Maria Angelina Lopes Sarmento
30. Regina Freitas
18. Félix da Costa “Anin Buras”
7. Fidelis Manuel Leite Magalhães
31. Domingos Carvalho de Araújo
19. Fabião de Oliveira
8. Jacinto Rigoberto Gomes de Deus
32. Leandro Lobato
20. José Agostinho Sequeira “Somotxo”
9. Maria Teresinha da Silva Viegas
33. Lúcia Taeki
21. Josefa Alvares Pereira Soares
10. Dionisio da Costa Babo Soares
34. Gabriel Soares
22. António dos Santos “55”
11. António Verdial de Sousa
23. Joaquim dos Santos
12. Maria Fernanda Lay
FRETILIN Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente
13. Cornélio da Conceição Gama - L7
1. Mari Bin Amude Alkatiri
PD Partido Democrático
14. Carmelita Caetano Moniz
2. Francisco Miranda Branco
1. Mariano Sabino Lopes
15. Albina Marçal Freitas
3. Cidália Mesquita Ximenes
2. António Conceição
16. Virgílio Smith
4. Aniceto Longuinhos Guterres Lopes
3. Elvina Sousa Carvalho
17. Duarte Nunes
5. David Dias Ximenes
4. Ernesto Sousa Dudu
18. Rosalina Ximenes
6. Maria Angelica Rangel da Cruz dos Reis
5. Adriano do Nascimento
19. Adérito Hugo da Costa
7. Antoninho Bianco
20. José Agostinho da Silva
8. José Pacheco Soares
FDD Frenti Dezenvolvimentu Demokratiku
21. Maria Gorumali Barreto
9. Lidia Norberta dos Santos Martins
1. António de Sá Benevides
22. Domingos Lopes Lemos
10. Dário Madeira
2. Gilman A. Exposto dos Santos
23. Ricardo Baptista
11. Maria Anabela Sávio
3. Isabel Maria B. Freitas Ximenes
24. Olinda Guterres
12. Silvino Adolfo Morais
1
Acórdão do Tribunal de Recurso de 28 de Maio de 2018, NUC nº. 0130/18.TRDIL
2
De acordo com o artigo 14º.3 da Lei n. 6/2006 de 28 de Dezembro (Lei de Eleitoral para o Parlamento Nacional), se por qualquer motivo uma das candidatas recusar o seu lugar, este apenas poderá ser preenchido pela próxima candidata do sexo feminino da lista, deste modo garantindo que as mulheres ocupem pelo menos 33% dos assentos no Parlamento.
129
Informação Pública O STAE no âmbito do trabalho que realizou de informação do público eleitor e público em geral sobre a eleição parlamentar antecipada 2018, utilizou diversos canais e meios de comunicação, entre os quais se referem as rádios e jornais nacionais e locais, a televisão nacional, web e redes sociais. Igualmente recorreu ao contacto directo com o cidadão pela colocação de informações em outdoor, na forma de cartazes, panfletos, dísticos, folhetos e faixas publicitárias em todo o território nacional. Foram igualmente produzidos diversos anúncios rádio e televisão de grande alcance para a difusão da informação mais relevante. No intuito de permitir um mais imediato e fácil acesso dos cidadãos, foram criadas na web uma página video, uma biblioteca digital na plataforma issuu1 , onde se disponibilizam ao público as publicações do STAE, legislação eleitoral, formulários e outros documentos de interesse, uma página de cronologia virtual (timeline)2 com o calendário eleitoral e criada uma página na rede social facebook3 . Com o apoio dos governos do Japão, Coreia do Sul, Projecto Eleitoral do PNUD e colaboração da delegação da União Europeia, foi igualmente criado um Centro de Informação com o objectivo de facilitar informação sobre a eleição aos observadores nacionais e internacionais, comunicação social e fiscais dos partidos políticos e coligações partidárias.
Arquivo e disponibilização de documentos na plataforma issuu.
1
https://issuu.com/stae-informacaopublica
2
https://timeglider.com/timeline/0b3fc8280617c9cedde8
3
https://web.facebook.com/StaeEleisaun
130
Registo da filmagem de um video sobre o processo de votação.
Design by Rochan Kadariya/UNDP Electoral Project, Timor-Leste
Eleições Parlamentares Timor-Leste 2018
CENTRO DE INFORMAÇÃO
Observadores Nacionais e Internacionais, Media e Fiscais dos Partidos Políticos e das Coligações Partidárias
TIMOR-LESTE
No âmbito do seu programa de informação pública, o STAE participou em inúmeras actividades que lhe permitiram pela Maior visibilidade e contacto directo com a população passar mais facilmente a sua mensagem ao cidadão eleitor e público em geral.
VOTA
12 MAIU 2018
ELEISAUN PARLAMENTAR ANTESIPADA
With the generous support of
Electoral Project LEARN
UNDP Timor-Leste Republic of Korea
From the People of Japan
O Exmo. Sr. Diretor Geral do STAE, Acilino Manuel Branco, acompanhado pelo Exmo. Sr. Vice Presidente da CNE, Duarte Tilman, procedeu à abertura oficial do Centro de Informação da Eleição Parlamentar 2018 na Avenida Portugal (Pantai Kelapa) Díli. O centro teve o apoio do governo do Japão, Coreia do Sul e Projecto Eleitoral do PNUD, com a colaboração da delegação da União Europeia. O centro tinha como objectivo facilitar informação sobre a eleição aos observadores e à comunicação social. Participaram nesta cerimónia o representante das Nações Unidas em Timor-Leste, as representações diplomáticas em Díli, observadores nacionais e internacionais, a comunicação social, os comissários da CNE Odete Belo, Virna Soares e Bernardo Cardoso.
O STAE teve a honra de receber no seu stand na Exposição do Dia Internacional da Mulher, a visita de Sua Excelência o Senhor Ministro Conselheiro para a Segurança e Defesa e Nobel da Paz, Doutor Ramos Horta. Nas fotos, a Oficial de Informação Pública do STAE, Sra. Cesarina Carceres, mostra o cartaz sobre os resultados eleitorais 2017 ao Senhor Ministro Ramos Horta.
131
Missões de Observação Eleitoral para a Eleição Parlamentar Missões de Observação Eleitoral Nacionais Organização / Missão de Observação
Cidadãos Timorenses
Cidadãos Estrangeiros
Total
Belun
62
62
CAUCUS
9
9
CNJTL
178
178
Fundasaun Alola
30
30
Fundasaun Halibur ba Dame
819
819
Fundasaun Mahein
15
Komisaun Nasional Direitu Labarik (KNDL)
7
Lao Hamutuk
11
Luta Hamutuk
1
16 7
62 9 178 30 819 16 7
15
15
18
18
18
NGO Forun
27
27
OIPAS
937
937
ONG’s Baucau
14
14
Ra’es Hadomi Timor Oan (RHTO)
130
130
RENETIL
302
302
Sentru Desk
429
429
Sub-Total
2,988
4
27 937 14 130 302 429
5 Total Geral
2,993
Participaram nesta eleição um total de 2993 observadores de 15 organizações nacionais, sendo a ONG OIPAS e a Fundasaun Halibur ba Dame as que integraram Maior contingente, respectivamente 937 e 819 observadores.
132
Missões de Observação Eleitoral Internacionais Organização / Missão de Observação ATLEOM Election Commission of Thayland Embaixada Australia Embaixada Bangladesh Embaixada da Bélgica Embaixada Republica Checa Embaixada dos EUA Embaixada Filipina Embaixada do Japão Embaixada da Malásia Consulado do México Embaixada da Nova Zelândia Embaixada da Tailândia IFES IPJET IRI Komisi Pemilihan Amun RI Search Fundation União Europeia Victoria University Sub-Total
Cidadãos Estrangeiros
Cidadãos Timorenses
49 6 17 3 1 1
22
15 3 7
27
2 7 4 4 2 1 14
4
3 10
2 6 2
1
31 177
5 72 Total Geral
Total 49 6 39 3 1 1 42 3 7 6 7 4 4 5 1 24 2 6 3 36
Participaram nesta eleição um total de 249 observadores internacionais de várias instituições e organizações, tendo 11 missões diplomáticas em Timor-Leste enviado observadores. 49 6 39 3 1 1 42 3 7 6 7 4 4 5 1 24 2 6 3 36
249
Fotos: Visita de cortesia às instalações do STAE nacional, da missão de observação Tailandesa, liderada por SE o Presidente da Comissão Eleitoral da Tailândia, Senhor Supachai Somcharoen. Visita de cortesia do Grupo Latinoamericano de Observação Eleitoral ao STAE, liderada por SE o Cónsul do México em Timor-Leste, Senhor Ivanildo Quirino do Nascimento.
133
Fiscais Fiscais Partidários - Eleição Parlamentar 2018 Município e RAEOA AILEU
PD
PR
FRETILIN
Número de Fiscais por Município
MSD
MDN
FDD
AMP
Total
82
1
229
6
10
248
272
848
848
AINARO
146
3
235
21
8
172
261
846
846
BAUCAU
271
7
667
9
7
468
485
1,914
BOBONARO
198
6
336
4
5
327
424
1,300
COVALIMA
158
-
249
3
5
138
303
856
DÍLI
521
60
748
35
16
448
758
2,586
ERMERA
228
57
330
8
31
337
410
1,401
LAUTEM
178
2
340
4
-
191
337
1,052
LIQUIÇÁ
130
26
172
4
6
221
267
826
MANATUTO
93
-
226
-
4
198
272
793
MANUFAHI
104
11
267
4
-
273
342
1,001
RAEOA
102
4
193
2
-
118
204
623
VIQUEQUE
94
21
166
7
5
221
338
852
2,305
198
4,158
107
97
3,360
4,673
Total
1,914 1,300 856 2,586 1,401 1,052 826 793 1,001 623 852
14,898
Número de fiscais por Partido político ou coligação partidária 4,673 4,158 3,360
[2018.04.16] - Atendimento aos partidos políticos e coligações partidárias para a produção de cartões para os fiscais.
2,305
198 PD
134
PR
FRETILIN
107
97
MSD
MDN
[2018.04.19] Entrega dos cartões de identificação dos fiscais partidários e de coligações no STAE Nacional FDD
AMP
A segurança no processo A segurança de todos os intervenientes e participantes no processo eleitoral é imprescindível e uma condição essencial para o exercício do direito de voto dos cidadãos eleitores num ambiente de normalidade. A intervenção a título excepcional de elementos da Polícia Nacional de Timor-Leste é regulamentada no Decreto do Governo nº. 11/2012 de 27 de Fevereiro, para o restabelecimento da ordem. A preocupação e garantia da segurança foi partilhada pela PNTL, (F-FDTL) Forças de Defesa de Timor-Leste e (SNI) Sistema Nacional de Inteligência.
2018.03.22 - Encontro de coordenação com a PNTL
2018.04.23 - Encontro de coordenação com a PNTL, os chefes de suku e de posto administrativo do município de Dìli.
Neste encontro S.E. o Senhor Ministro da Administração Estatal, Doutor Valentim Ximenes, dirigiuse aos presentes fazendo o ponto de situação e apelando ao contributo de todos para a Eleição Parlamentar de 12 de Maio de 2018. De igual modo, apelou às autoridades locais para mobilizarem os cidadãos eleitores para participar na votação. [2018.03.22] O Exmo. Senhor Director Geral, Acilino Manuel Branco, participou no workshop da PNTL sobre a preparação das condições para garantir a segurança da eleição parlamentar antecipada 2018. (Comoro, Díli)
135
Foto de grupo da reunião de trabalho para os preparativos de segurança da Eleição Parlamentar Antecipada 2018, do Exmo. Senhor Director Geral do STAE, Acilino Branco e chefias da PNTL.
136
Órgãos de Comunicação Social Média Nacional Órgão de Comunicação Social
Fórum de Média
Total
Agencia Tatoli
9
9
DNDI
9
9
Radio Metro FM
10
Radio Labeh
25
Radio Comunidade 1912 Maun Fahe
6
Radio Comunidade Lian Matebian Baucau
4
4
Radio Comunidade Covataoman Suai
4
4
Radio Comunidade Lian Manu Coco Atauro
4
4
Radio Comunidade Lian Tata Mai Lau Ainaro
3
Radio Comunidade Tokodede Liquiçá
5
Radio Comunidade Maliana
6
Radio Comunidade Rai Husar Aileu
4
Radio Comunidade Lospalos
6
Radio Vos
2
RTK
4
RTTL, E.P
108
Suara Timor Loro Sae
16
The Dili Weekly
4
The Timor News
2
Timor Leste Press Union
4
Timor Post
31
Timor Roman
6
Total
272
O Centro de Assistência à Paz de Okinawa (OPAC), com o apoio do Projeto Eleitoral do PNUD - LEARN e organizações de média, realizou um Fórum de Média no dia 7 de Dezembro 2017 em Díli. O fórum teve como objectivo aumentar a consciencialização sobre os papéis de cada setor da comunicação social e promover o engajamento cívico a partir da experiência de cobertura das eleições parlamentares de 2017.
10 25 6
Jornalistas das rádios comunitárias, televisão, jornais e média on-line, além de estudantes de Média participaram apresentando as suas experiências, sucessos e desafios relacionados à cobertura das eleições parlamentares de 2017. Os jornalistas apresentaram recomendações sobre o papel da comunicação social nas eleições para ajudar à revisão da sua estratégia durante a implementação de atividades neste âmbito no futuro.
3 5 6 4 6 2 4 108 16 4 2 4 31 6
Entrevista do Exmo. Senhor Director Geral do STAE à comunicação social no decurso do apuramento de resultados da eleição parlamentar antecipada 2018.
137
Média Internacional Órgão de Comunicação Social
Total 2
Associated Press
2
Kiyodo News
3
Lusa
1
1
Nikkei Inc.
1
1
Total
7
3
O Projecto Eleitoral do PNUD, em parceria com o Conselho de Imprensa, como parte do componente de jornalismo político, lançou um programa de formação abrangente para jornalistas, no dia 18 de Janeiro, em Díli. O evento de lançamento contou com a presença do Vice-Ministro do Comércio e Indústria, Secretário de Estado do Conselho de Ministros e Comunicação Social, Presidente do Conselho de Imprensa, Representante do Governo do Japão e Representantes do Projeto Eleitoral do PNUD.1 A formação2 foi fornecida a 20 jornalistas pré-seleccionados de Timor-Leste com técnicas de educação participativa e abordagem baseada em actividades distintas. O objectivo foi o de melhorar a capacidade dos jornalistas que atuam nos principais meios de comunicação, jornais, radiodifusão e Média on-line, para um setor de comunicação aberto, diversificado e auto-sustentável, que oferecesse aos timorenses uma plataforma para o envolvimento em diálogos informados que estimulassem a responsabilidade e o desenvolvimento. Mais de 80 jornalistas, incluindo editores seniores e estudantes universitários da faculdade de Média participaram na sessão de formação facilitada pelo jornalista sénior Sr. Robert Howarth “Social Média Forum - Disciplina e Verificação de Factos ” tendo sido fornecidas análises sobre o risco na comunicação social, a cobertura equilibrada durante as eleições e insights sobre os sinais de alerta de notícias falsas. Os jornalistas timorenses com experiência internacional encorajaram os restantes jornalistas para a importância da verificação de factos antes de publicar qualquer notícia, artigo ou relatório. O Projeto Eleitoral do PNUD organizou vários programas de formação para melhorar as capacidades dos jornalistas timorenses nomeadamente na componente de jornalismo político.3 Na sede nacional do STAE foi criado um espaço de acesso à comunicação social onde foi disponibilizada informação actualizada sobre todos os temas referentes à eleição, possibilitando o acompanhamento em tempo real do apuramento dos resultados nacionais e da diáspora. Igualmente para fácil acesso à informação e apoio à comunicação social nacional e estrangeira foi criado pelo PNUD um Centro de Informação em Díli. 1
Newsletter - UNDP Electoral Project - Issue nº.13, January 2018
2
Link do vídeo de apresentação do programa de formação: https://youtu.be/nW0kO-aFWQs
3
Newsletter - UNDP Electoral Project - Issue nº.15, April 2018
138
Apoio Externo e Internacional Governo da Coreia do Sul KOICA [Agência de Cooperação Internacional da Coreia do Sul]
Governo do Japão
Governo da República Popular da China
Projecto Eleitoral do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
IFES [Fundação Internacional para os Sistemas Eleitorais]
A 5 de Fevereiro e após o anúncio das primeiras eleições parlamentares pelo Presidente da República, os órgãos de administração eleitoral de Timor-Leste (CNE e STAE) convocaram uma reunião com a comunidade diplomática no país e em que estiveram presentes o Coordenador Residente da ONU, Presidente da CNE, Vice-Ministro da Administração Estatal, Representante Residente do PNUD e Director-Geral do STAE para fornecer informações sobre os progressos realizados na preparação de eleições parlamentares antecipadas e também procurar apoio quando necessário durante a fase de implementação. O STAE e a CNE, na oportunidade, agradeceram e elogiaram o apoio prestado pelo PNUD, Governo do Japão e Governo da Coreia do Sul, nas eleições presidenciais e parlamentares de 2017. Na reunião a Maioria dos embaixadores presentes prometeu igualmente apoiar a eleição parlamentar antecipada de 12 de Maio de 2018. Numa parceria firmada a 4 de Dezembro, o Projecto Eleitoral do PNUD-LEARN recebeu apoio financeiro da Agência de Cooperação Internacional da Coreia do Sul (KOICA) para o período de dois anos (2017-2019), destinado a apoiar as actividades de fortalecimento da capacidade das instituições nacionais, no âmbito dos objectivos de Desenvolvimento Sustentável (Obj.16) e do programa “Melhorar a Responsabilização do Sector Público através do Reforço Institucional em Combate à Corrupção e Descentralização em Timor-Leste 2017-2019”. Com enfoque no terceiro componente do programa “fortalecimento da participação democrática e da cidadania”, o PNUD - LEARN apoiou os Órgãos de Gestão Eleitoral - CNE e STAE na execução de todas as actividades eleitorais, especialmente no campo do enquadramento legal eleitoral, educação cívica e eleitoral, fortalecimento institucional e capacitação, recenseamento eleitoral e gestão de resultados eleitorais.1
1
Newsletter -UNDP Electoral Project - Issue nº.13, January 2018
139
Acrónimos ANFREL Asian Network for Free Elections ANTL Agência de Notícias de Timor-Leste APMT Associação Popular Monarquia Timorense BUP Bloku Unidade Popular CAC Comissão Anti-Corrupção CASDT Centro Ação Social Democrata Timorense CNE Comissão Nacional de Eleições CNRT Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste F-FDTL Forças de Defesa de Timor-Leste FM Partido Frenti Mudança FRETILIN Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente GMN Grupo Média Nacional IFES International Foundation for Electoral Systems KHUNTO Kmanek Haburas Unidade Nasional Timor Oan LEARN Projecto Eleitoral PNUD MAE Ministério da Administração Estatal MAPE-GB Missão de Apoio ao Processo Eleitoral da Guiné Bissau MAPRE-STP Missão de Apoio ao Processo de Recenseamento Eleitoral de S. Tomé e Príncipe MLPM Movimento Libertação do Povo Maubere MOEUE MIssão de Observação Eleitoral da União Europeia OAE Órgão de Administração Eleitoral ONG Organização Não Governamental PD Partido Democrático PDC Partido Democrata Cristã PDHJ Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça PDN Partido do Desenvolvimento Nacional PDP Partido Desenvolvimento Popular PEP Partido Esperança da Pátria PLP Partido da Libertação Popular PNTL Polícia Nacional de Timor-Leste PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PR Partido Republicano
140
PSD Partido Social Democrática PST Partido Socialista de Timor PTD Partido Timorense Democrático PUDD Partido Unidade Desenvolvimentu Demokratiku RAEOA Região Administrativa Especial de Oe-Cusse Ambeno RHTO Ra’es Hadomi Timor Oan | Organização de Pessoas Portadoras de Deficiência RTL RTL Rádio Timor-Leste RTTL Rádio e Televisão de Timor-Leste SNI Sistema Nacional de Inteligência STAE Secretariado Técnico da Administração Eleitoral STJ Supremo Tribunal de Justiça TR Tribunal de Recurso UDT União Democrática de Timor UNDERTIM Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense ZEESM Zona Especial de Economia Social de Mercado
Bibliografia e Fontes Cabral, T. R., Evolução do sistema eleitoral de Timor-Leste, edição STAE, 12/2010, Díli, Timor-Leste
Internet / web sites
Cabral, T.R., Eleições Gerais de 2007, Presidenciais / Parlamentar, STAE Cabral, T.R., Ciclo Eleitoral 2012, Presidenciais / Parlamentar, STAE
www.amrtimor.org
Compendium of the 2012 Elections in Timor-Leste, UNMIT and UNDP
www.cne.tl
Direcção Nacional de Estatística, Timor-Leste em números, 2015
www.dn.pt
Durand, Frederic, East Timor A Country at the Crossroads of Asia and the Pacific – A Geo-Historical Atlas, Sylkworm Books, Bangkok, IRASEC (Research Institute on Contemporary SouthEast Asia)
www.dne.mof.gov.tl
GERTIL – Grupo de Estudos de Reconstrução de Timor-Leste (Setembro 2002), Atlas de Timor-Leste, Lisboa, LIDEL – Edições Técnicas Lda.
www.electionguide.org
Gomes, José Júlio Pereira, O Referendo de 30 de Agosto de 1999 em Timor Leste, Gradiva, Lisboa, Julho de 2001
www.idea.int
Pinho, Hélio, Atlas de Timor-Leste, Março 2012, Porto Editora Soares, Norberta e Amaral António, Eleisaun Parlamentar Timor-Leste, Jullu, 2017, Monitorizasaun Asesu Defisiensia, Outubro 2017, Díli, UNDP Electoral Project
www.easttimorelections.org www.eueomtimorleste.eu www.ifes.org www.jornal.gov.tl www.lusa.pt
STAE, Matadalan ba eleisaun membru konsellu suku 2016, Díli, Outubro 2016
www.parlamentares.sapo.tl/ 2012
STAE-MAE, Serviço Técnico da Administração Eleitoral (2006), Prosesu Eleitoral iha Timor-Leste 2004-2005, Díli, UNDP Timor-Leste
www.presidenciais.sapo.tl/ 2012
The Asia Foundation, Observer Manual East Timor – Constituent Assembly Election 30 August 2001, The Asia Foundation
www.ramoshorta.org
UNEST, 2009 Community Elections, women participation, Díli, 2010 UNTAET – Independent Electoral Commission, East Timor Constituent Assembly Elections – Final Activities Report, Díli, UNTAET Ximenes, C., Código Penal, Tribunal de Recurso, 2ª Ed. 2010 (Aprovado pelo Decreto-lei 19/2009, de 8 de Abril, com base na autorização legislativa conferida pela Lei 13/2008, de 13 de Outubro, e alterado pela Lei 6/2009, de 15 de Julho)
www.propalop-tl.org www.stae.tl www.statistics.gov.tl www.tatoli.tl www.tl.undp.org www.tribunais.tl
141
Anexos • • • • •
Legislação Eleitoral referente ao Ciclo Eleitoral 2017 e Eleição Parlamentar Antecipada 2018 Lista definitiva de candidatos admitidos à Eleição Parlamentar Antecipada de 2018 Breve apontamento biográfico das chefias do STAE Lista dos Centros de Votação e Estações de Voto Cartografia Eleitoral
#
142
Legislação Eleitoral referente ao Ciclo Eleitoral 2017 e Eleição Parlamentar Antecipada 2018 Legislação e informação oficial publicada no Jornal da República referente ao ciclo eleitoral 2017 e eleição parlamentar antecipada 2018 por ordem cronológica Diploma 2004
Lei 3/2004
Data
Descrição
14 de Abril
Lei dos Partidos Políticos (1ª alteração - Lei nº. 2/2016 de 13 de Janeiro)
2006
Lei 5/2006
28 de Dezembro Órgãos da Administração Eleitoral
(1ª alteração - Lei nº. 6/2011 de 22 de Junho) (2ª alteração - Lei nº. 7/2016 de 8 de Junho)
Lei 6/2006
28 de Dezembro Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional (1ª alteração - Lei nº. 6/2007 de 31 de Maio) (2ª alteração - Lei nº. 7/2011 de 22 de Junho) (3ª alteração - Lei nº. 1/2012 de 13 de Janeiro) (4º alteração - Lei nº. 9/2017 de 5 de Maio)
Lei 7/2006
28 de Dezembro Lei Eleitoral para o Presidente da República (1ª alteração - Lei nº. 5/2007 de 28 de Março) (2ª alteração - Lei nº. 8/2011 de 22 de Junho) (3ª alteração - Lei nº. 2/2012 de 13 de Janeiro) (4ª alteração - Lei nº. 7/2012 de 1 de Março) (5ª alteração - Lei nº. 4/2017 de 23 de Fevereiro)
2007
DL 1/2007
18 de Janeiro
Estatuto Orgânico do STAE (1ª alteração - Decreto-Lei nº. 44/2016 de 26 de Outubro)
2008
Lei 5/2007
28 de Março
Primeira Alteração da Lei nº. 7/2006 de 28 de Dezembro - Lei eleitoral para o Presidente da República
Lei 6/2007
31 de Maio
Primeira Alteração da Lei n. 6/2006 de 28 de Dezembro - Lei eleitoral para o Parlamento Nacional
DL 6/2008
5 de Março
Orgânica do Ministério da Administração Estatal e Ordenamento do Território
Lei 6/2008
16 de Abril
Regime jurídico do financiamento dos partidos políticos
DL 2/2011
19 de Janeiro
Lei 6/2011
22 de Junho
Segunda Alteração à Orgânica do Ministério da Administração Estatal e Ordenamento do Território Primeira alteração da Lei n.º 5/2006, de 28 de Dezembro - Órgãos da Administração Eleitoral
Lei 7/2011
22 de Junho
Lei 8/2011
22 de Junho
Segunda alteração da Lei n. 6/2006 de 28 de Dezembro, Lei eleitoral para o Parlamento Nacional Segunda alteração da Lei n.º 7/2006, de 28 de Dezembro - Lei eleitoral para o Presidente da República
Lei 1/2012
13 de Janeiro
Terceira alteração da Lei n. 6/2006, de 28 de Dezembro - Lei eleitoral para o Parlamento Nacional
(2ª alteração - Decreto-Lei nº. 2/2011 de 19 de Janeiro)
2011
2012
143
2016
Lei 2/2012
13 de Janeiro
Terceira alteração da lei n.º 7/2006 de 28 de Dezembro - Lei eleitoral para o presidente da República
Lei 7/2012
1 de Março
Quarta alteração da Lei n.º 7/2006, de 28 de Dezembro - Lei eleitoral para o Presidente da República
Lei 2/2016
13 de Janeiro
Lei 6/2016
25 de Maio
Lei 7/2016
8 de Junho
RG 24/2016 17 de Agosto DG 9/2016
2017
24 de Agosto
Primeira alteração da Lei n. 3/2004, de 14 de Abril, sobre Partidos Políticos Lei do Recenseamento Eleitoral Segunda alteração da Lei n. 5/2006, de 28 de Dezembro - Órgãos da Administração Eleitoral Aprova o Calendário de Operações do Recenseamento Eleitoral
Modelo de formulários do recenseamento eleitoral
RG 26/2016 31 de Agosto
Realização de actividades de divulgação do quadro jurídico do recenseamento eleitoral e levantamento das condições da sua realização no território nacional e estrangeiro
DG 12/2016 21 de Setembro
Procedimentos técnicos da realização do recenseamento eleitoral e actualização da base de dados
DL 44/2016 26 de Outubro
Primeira alteração do Decreto-Lei nº. 1/2007, de 18 de Janeiro - Estatuto Orgânico do STAE
Lei 4/2017
Quinta alteração da Lei n. 7/2006, de 28 de Dezembro - Lei eleitoral para o Presidente da República
Lei 9/2017
23 de Fevereiro 5 de Maio
DG 18/2017 12 de Maio
Quarta alteração da Lei n. 6/2006, de 28 de Dezembro - Lei eleitoral para o Parlamento Nacional Regulamento da campanha eleitoral (Declaração de Rectificação nº. 6/2017 de 21 de Junho)
DG 19/2017 12 de Maio
Procedimentos técnicos para a realização das Eleições Parlamentares no estrangeiro
DG 21/2017 17 de Maio
Regulamenta a organização e o funcionamento dos centros de votação e os procedimentos de votação, contagem dos votos e de apuramento dos resultados. (Declaração de Rectificação nº. 7/2017 de 21 de Junho)
DP 1/2017
16 de Janeiro
Marcação da Eleição Presidencial 2017 (JR S. I nº. 2A, Numero Extraordinário)
JR 2017
16 de Janeiro
Calendário das Eleições Presidenciais 2017 - JR S. I, nº. 2A, Número Extraordinário
RG 2/2017
25 de Janeiro
Prorrogação do período de inscrição no recenseamento
RG 5/2017
25 de Janeiro
Aquisição de equipamentos e materiais eleitorais para as eleições em 2017 (Declaração de Rectificação nº. 8/2017 de 21 de Junho)
144
JR 2017
15 de Fevereiro
Candidaturas admitidas às Eleições Presidenciais 2017 - JR S. I, nº. 7
JR 2017
17 de Fevereiro
DG 5/2017
27 de Fevereiro
Resultado do sorteio da ordem do boletim de voto para as Eleições Presidenciais 2017 (Proc. nº. 0020/17.TRDIL) - JR S. I, nº. 7B, Número Extraordinário Regulamenta a campanha e propaganda eleitoral
DG 6/2017
27 de Fevereiro
Regulamenta a organização e funcionamento dos Centros de Votação e Estações de Voto
DG 7/2017
27 de Fevereiro
Procedimentos de votação, contagem de votos e apuramento de resultados
DG 8/2017
27 de Fevereiro
Procedimentos técnicos para a realização das Eleições Presidenciais no estrangeiro
DG 9/2017
27 de Fevereiro
Regulamenta sobre a actividade de observação eleitoral
DG 10/2017 27 de Fevereiro
Procedimentos técnicos para a realização das actividades de cobertura jornalística da Eleição Presidencial
DG 11/2017 27 de Fevereiro
Regulamenta a Intervenção, a título excepcional, de elementos da Polícia Nacional de Timor-Leste
DG 12/2017 27 de Fevereiro
Regulamenta o exercício do direito de voto nos estabelecimentos hospitalares e prisionais
DG 13/2017 27 de Fevereiro
Regulamenta a actividade de fiscalização do processo eleitoral
DL 5/2017
22 de Março
JR 2017
Subsídio extraordinário para os membros dos Órgãos de Administração Eleitoral em Timor-Leste
31 de Março 9 de Maio
Resultado da Eleição Presidencial 2017 (Proc. nº. 0020/17.TRDIL) - JR S. I, Nº. 12A, Número Extraordinário
JR 2017
Calendário das operações eleitorais para o Parlamento Nacional 2017 - JR S. II, nº. 18A, Número Extraordinário
RG 22/2017 10 de Maio
Actualização do recenseamento eleitoral no estrangeiro para a Eleição Parlamentar 2017
DG 16/2017 12 de Maio
Regulamento sobre a apresentação de candidaturas para a eleição dos deputados ao Parlamento Nacional
DG 17/2017 12 de Maio
Regulamenta as actividades de fiscalização, observação e de cobertura Médiática da eleição dos deputados ao Parlamento Nacional (Declaração de Rectificação nº. 5/2017 de 21 de Junho)
DG 19/2017 12 de Maio
Procedimentos técnicos para a realização da Eleição Parlamentar no estrangeiro (1ª alteração - Decreto do Governo nº. 4/2018 de 7 de Março)
DG 21/2017 17 de Maio
Regulamenta a Organização e o Funcionamento dos Centros de Votação e os Procedimentos de Votação, Contagem dos Votos e de Apuramento dos Resultados (1ª alteração - Decreto do Governo nº. 4/2018 de 7 de Março)
JR 2017
21 de Junho
Lista de centros de votação para a eleição do Parlamento Nacional 2017 - JR S. II, nº. 24A, Número Extraordinário (Declaração de Rectificação JR S. II, nº. 25A, Número Extraordinário de 28 de Junho de 2017)
2018
RG 4/2018
21 de Janeiro
Aquisição de equipamentos e materiais eleitorais para a Eleição Parlamentar Antecipada 2018
DP 7/2018
7 de Fevereiro
RG 5/2018
21 de Fevereiro
Actualização do recenseamento eleitoral no estrangeiro para a Eleição Parlamentar Antecipada 2018
JR 2018
21 de Fevereiro
Calendário da Eleição Parlamentar Antecipada 2018 - JR S. II, nº. 7B, Número Extraordinário
Marcação da Eleição Parlamentar 2018
(Declaração de Rectificação JR S. II, nº. 10A, Número Extraordinário de 9 de Março de 2018)
JR 2018
1 de Março
Aviso de Coligação FDD - JR S. II, nº. 8B, Número Extraordinário
JR 2018
2 de Março
Aviso de Coligação AMP - JR S. II, nº. 9A, Número Extraordinário
JR 2018
5 de Março
Aviso de Coligação MDN - JR S. II, nº. 9B, Número Extraordinário
JR 2018
9 de Março
Aviso de Coligação MSD - JR S. II, nº. 10A, Número Extraordinário
DL 5/2018
14 de Março
Subvenção aos partidos políticos e coligações partidárias para as campanhas eleitorais
145
DLDL 6/2018 6/2018 1414 dede Março Março 4/2018 4/2018 7 de 7 de Março Março DGDG
Decreto-Lei Decreto-Lei DLDL Decreto Decreto dodo Governo Governo DGDG Decreto Decreto dodo Presidente Presidente DPDP RGRG Resolução Resolução dodo Governo Governo JR JR Jornal Jornal dada República República
146
Subvenção Subvenção a conceder a conceder aosaos candidatos candidatos à Presidência à Presidência dada República República para para as as campanhas campanhas eleitorais eleitorais Primeira Primeira alteração alteração dos dos Decretos Decretos dodo Governo Governo nº.nº. 19/2017 19/2017 dede 1212 dede Maio Maio (Procedimentos (Procedimentos técnicos técnicos para para a realização a realização dada Eleição Eleição Parlamentar Parlamentar nono estrangeiro) estrangeiro) e nº. e nº. 21/2017 21/2017 dede 1717 dede Maio Maio (Regulamenta (Regulamenta a organização a organização e oe funcionamento o funcionamento dos dos centros centros dede votação votação e e os os procedimentos procedimentos dede votação, votação, contagem contagem dos dos votos votos e de e de apuramento apuramento dos dos resultados). resultados).
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Lista definitiva de candidatos admitidos à Eleição Parlamentar Antecipada 2018
147
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Breve apontamento biográfico Acilino Manuel Jesus Tilman Miranda Branco Director‐Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral [Outubro 2012 - ] Nascido a 1 de Julho de 1973, em Same, Município de Manufahi. Inicia actividades na área eleitoral em 2002.
Claudio de Araújo Martins Chefe de Departamento Técnico de Informação e Gestão da Base de Dados Eleitoral [Julho 2015 - ] Nascido a 30 de Setembro de 1972, em Ainaro, Município de Ainaro. Início de funções no STAE em Março de 2006.
Túlia Onorina Andrade Jesus Diretora Adjunta D.G. para a Formação e Educação de Votantes, Informação Pública e Relações Externas e Informação e Tecnologia [Julho 2015 - ] Nascida a 2 de Outubro de 1980, em Same, Município de Manufahi. Técnica de Apoio Informático ao Recenseamento da MAPE‐GB [04.11.13 ‐ 31.05.14] e da MAPRE-STP [Fev a Abril 2015]
Domingos Bernabe Moniz Chefe Departamento de Gestão do Património e Planeamento [Julho 2015 - ] Nascido a 22 de Outubro de 1978 em Díli Inicia funções no STAE em Julho 2009
Leonardo Amaral Diretor Adjunto D.G. para a Administração, Finanças, Logistica e Planeamento [Julho 2015 - ] Nascido a 9 de Setembro de 1966 em Fuiloro, Lospalos, Município de Lautém Inicia funções no STAE a 1 de Janeiro de 2003 Comissão Eleitoral Independente [1 Maio 2001 - 31 Dezembro 2002]
Elvis dos Santos Caeiro Lopes Chefe Departamento de Informação Pública e Relações Externas [Julho 2015 - ] Nascido a 16 de Agosto de1974 em Maliana, Bobonaro Inicia funções no STAE em 2006 como operador de sistema, oficial de ligação aos 13 Municípios em 2010, oficial auditor de 2011 a 2013 e oficial de educação de votantes de 2014 a Junho de 2015.
Carmélia Pinto da Cruz Chefe do Gabinete de apoio técnico ao Director-Geral e aos Adjuntos do Director-Geral [Novembro 2012 - ] Nascida a 14 de Setembro de 1973 em Díli. Operador de tabulação na CNE [15 de Julho - 24 de Julho de 2007] Início de funções no STAE em Janeiro de 2007 Operadora de sistema no STAE [2007-2010]
Karceres Ximenes Chefe Departamento de Educação Eleitoral e Formação [6 de Julho 2015 ] Nascido a 3 de Dezembro de 1979 em Tilomar, Município Covalima Oficial eleitoral UNAMET [Setembro 1999] Inicia funções no STAE de Assistente de Logística de Julho 2009 a Dezembro 2014; Oficial de Logistica [Janeiro a 5 de Julho de 2015]
Augusto Filipe Gama Chefe Departamento de Administração, Finanças e Recursos Humanos [23 de Março 2016 - ] Nascido a 28 de Agosto de 1974, em Laga, Município de Baucau Inicia funções no MAE a 1 de Junho de 2006 Chefe de Departamento de Finanças e Logística do MAE [2009-2014]
Yuli Fernandes Chefe Departamento de Logística [Julho 2015 - ] Nascido a 24 de Fevereiro de 1973 em Lospalos, Município Lautém. Técnico Administrativo do Ministério Finanças [7 Setembro 2004 - Janeiro 2015] Oficial recursos Humanos MAE [Janeiro 2015 - Julho 2015] Início funções no STAE em Julho de 2015
155
Funcionários permanentes do STAE e grupo dos assessores do STAE e do Projecto Eleitoral do PNUD, Timor-Leste, para apoio à eleição parlamentar de 12 de Maio de 2018
156
Lista de Centros de Votação e Estações de Voto
Nº.
População (Censos 2015)
1,183,643
Divisões Administrativas
13
Postos Administrativos
65
Sucos
452
Centros de Votaçlão
885
Estações de Voto
1,160
Eleitores
784,286
Centros de Votação e Estações de Voto Eleição Parlamentar 2017 e Eleição Parlamentar Antecipada 2018 Parlamentar 2017 Parlamentar 2018 Novos CV e EV Município | Diáspora CV EV CV EV CV EV
1 2 3 4
Aileu Ainaro Baucau Bobonaro
55 46 98 82
58 64 123 100
55 50 98 85
58 68 123 103
0 4 0 3
0 4 0 3
5 6 7 8
Covalima Díli Ermera Lautem
59 83 84 63
68 187 103 72
61 83 85 67
70 187 104 76
2 0 1 4
2 0 1 4
9
Liquiçá
50
56
56
62
6
6
13
Viqueque Sub-total Nacional
64 837 1 1
80 1,112 1 1
70 876 1 1
86 1,151 1 1
6 39 0 0
6 39 0 0
10 11 12
16 17
Manatuto Manufahi RAEOA
54 63 36
Australia | Darwin Australia | Sydney
60 81 60
55 70 41
61 88 65
1 7 5
1 7 5
18 19 14 15
Australia | Melbourne Coreia do Sul Portugal | Lisboa Portugal | Porto
1 1 1 0
1 1 1 0
1 1 1 1
1 1 1 1
0 0 0 1
0 0 0 1
22 20 21
Reino Unido | Dungannon Reino Unido | Londres Reino Unido | Oxford
0 1 0 6
0 1 0 6
1 1 1 9
1 1 1 9
1 0 1 3
1 0 1 3
843
1,118
885
1,160
42
42
Sub-total Diáspora
Total
157
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â&#x20AC;©
159
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161
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162
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163
#
164
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#
166
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167
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168
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#
169
Diรกspora
#
170
Cartografia Eleitoral: Resultados das Eleição Parlamentar Antecipada 2018
Nulos em Timor-Leste
FDD em Timor-Leste
Brancos em Timor-Leste
PD em Timor-Leste
171
AMP em Timor-Leste
FRETILIN em Timor-Leste
AMP/ FRETILIN em Timor-Leste
172