Revista Stalker Mag #3 by Stalker Franquia

PRIMAVERA VERÃo | 2012

mag l

Cor, rio em cores

a cidade maravilhosa pelos olhos de quem a conhece de perto

milhas NOVO sistema da Stalker para acumular pontos e viajar

DIOGO NOGUEIRA o CANTOR "CARIOCA DA GEMA" FALA DE SAMBA, do rio E de seu mais novo cd

OCTÓGONO EM ALTA

O MMA VIROU MODA E CONQUISTA adeptos, fãs E UMA EXTENSA LISTA DE CAMPEÕES BRASILEIROS

estilo aventureiro

carros esportivos enfrentam o asfalto e o off-road

Todas as

EXPEDIENTE STALKER Diretor-Geral: Lairton Brasileiro Marketing e Relacionamento com Franquia: Larissa Maia e Alinne Facundo Estilo: Mirella Nobrega e Larisse Prata EDITORIAIS Fotógrafo: Toti Jordan Produção Executiva:Toti Jordan, Cristine Lobo e Leonardo Gommes Coordenação de Produção: Marçal Coelho Produção: Suede Jr., Ednalda Oliveira e Juliana Braz Assistente: Fabio Amaro Modelos: Paulo Zulu, Vanessa Thomé, Pedro Pires e Felipe Niemeyer Modelo Infantil: Danilo Jordan Make-up: Silvia Tavares Tratamento de Imagens: Raphael Nogueira Agradecimentos Restaurante Oke Ka Baiana Tem, RCA Transportes, Polícia Militar RJ Stalker Mag é customizada pelo O POVO Coordenadora do Núcleo de Revistas: Ana Naddaf Diretora de Criação do Núcleo de Design de Negócios: Andrea Araujo Edição: Ana Naddaf Textos: Ariel Sudário, Callen Leão, Isabela Bosi, Jáder Santana, Larissa Viegas, Marcos Sampaio e Murilo Viana Projeto Gráfico e Edição de Arte: Andrea Araujo Design: Eduardo Vasconcelos Foto de capa: Divulgação Revisão de Textos: Soriel Leiros Banco de dados: Flávius Júnior Diretora Comercial: Mariza Quinderé Gerente Comercial de Projetos: Adriano Matos Fale conosco: nucleoderevistas@opovo.com.br www.opovo.com.br Impresso na Gráfica Halley

Cores do Rio

e no mar estava escrito uma cidade, como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade, nas cores vivas do Rio de Janeiro está o perfeito reflexo de um estilo de vida que nos inspirou para a mais recente coleção primavera-verão 2012/2013 da Stalker. E que também foi o mote da 3a. edição da Stalker Mag. O lifestyle carioca, os corpos bronzeados nas areias, as almas que cantam (e encantam) e os esportistas de plantão fazem parte deste universo que se traduz em estampas, listrados, tons fluo e sobreposições na nova coleção. Este carioca way of life foi parar em camisetas, polos, bermudas e calças. E também em detalhes como nos bordados e até mesmo nos chinelos, que recebem estampas com cenários da cidade maravilhosa. Estes mesmos cartões-postais tornaram-se cenário para os editoriais que você irá encontrar na revista. O Rio também é o tema central de muitas de nossas matérias. Com o seu poder de conquistar qualquer um que conheça seus encantos, de Drummond a Tom, de Gil a Chico, a cidade, que completou 447 carnavais, ganhou recentemente o título de Patrimônio Mundial da Unesco. Justa homenagem. Para falar destes e outros encantos, conversamos com o cantor Diogo Nogueira, um típico “carioca da gema”. Filho de sambista, nascido e criado no Rio, o cantor fala sobre o seu mais recente disco e define o programa ideal para quem está na cidade: praia de manhã e uma roda de samba no fim do dia.

se no mar estava escrito uma cidade, como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade, nas cores vivas do Rio de Janeiro está o perfeito reflexo de um estilo de vida que nos inspirou para a mais recente coleção primaveraverão 2012/2013 da Stalker

A Stalker Mag faz ainda uma seleção de opções de lazer, exposições, restaurantes, praias e festas na capital carioca. Roteiros – para agradar todos os gostos – para quem está indo visitar esta maravilhosa Cidade. Mas a revista traz muito mais: a nova mania do MMA, os carros esportivos que enfrentam grandes desafios do asfalto e do off-road, os novos “bambas” do samba e como usar a mais nova tendência da estação, as cores fluo. Uma outra novidade é a parceria com a Gol Smiles. A Stalker é a primeira empresa do mercado de moda a ter um sistema exclusivo para acumular pontos e viajar. Os milheiros de plantão irão adorar. Aproveite para conhecer as mais novas franquias e promoções da marca. Abraços a todos,

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sumário

Entrevista Diogo Nogueira é o típico “carioca da gema”. Filho de sambista, nascido e criado no Rio, o cantor fala sobre o seu mais recente disco e define o programa ideal para quem está na cidade: praia de manhã e uma roda de samba no fim do dia

14 Editorial – As cores do Rio

O lifestyle carioca aparece em camisas, bermudas e toda uma coleção com cores fluo, estampas, listrados e sobreposições

26 Patrimônio Mundial

O Rio de Janeiro tem o poder de conquistar qualquer um que conheça seus encantos, de Drummond a Tom, de Gil a Chico. A cidade, que completou 447 carnavais, ganhou de presente o título de Patrimônio Mundial da Unesco

Editorial – Do Leme ao Pontal A Cidade Maravilhosa é o cartão-postal inspirador para um visual despojado e com a cara do verão brasileiro

42 Música

Os famosos arcos da Lapa são a moldura perfeita para uma sinfonia de sons, encontros e vozes que devolveram ao bairro seu carisma e sua vitalidade. Conheça a “Geração Lapa” que coloca o samba como protagonista

Turismo A revista fez uma seleção de opções de lazer, exposições, restaurantes, praias e festas no Rio de Janeiro. Roteiros – para agradar todos os gostos – para quem está indo visitar esta cidade maravilhosa

10 48 Milhas

Os milheiros de plantão vão adorar o sistema da Stalker para acumular pontos e viajar. Isso porque pode acumular dobrado nas compras da marca, considerada a primeira empresa de moda a entrar nessa onda

50 Gastronomia

Além de ser o prato mais popular do Brasil, a feijoada é a cara do Rio. Este sabor carioca sempre vem acompanhado de uma cerveja gelada e uma bela roda de samba

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54 Autos

À venda nos melhores bares e restaurantes da sua cidade.

Esporte O MMA virou moda e conquista, cada vez mais, adeptos e fãs. O esporte tem uma extensa lista de praticantes brasileiros no octógono Os carros esportivos estão em alta e aguentam as aventuras do asfalto e off-road. Os novos modelos fazem o estilo aventureiro, robusto e pronto para qualquer ocasião

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56 Editorial - Cidade maravilhosa à vista

Chinelos, sapatos, bonés e cintos para entrar no clima do verão carioca. Detalhes que fazem toda a diferença na produção do visual

Editorial - Meninos do Rio O carioca way of life também acompanha aqueles que estão dando os primeiros passos na moda APRECIE COM MODERAÇÃO, SE DIRIGIR NÃO BEBA.

DIVULGAÇÃO

entrevista

Samba

e Futebol

Praia de manhã e uma roda de samba no fim do dia. Para o cantor Diogo Nogueira, esse é o programa que melhor representa o Rio de Janeiro. Filho de sambista, Diogo é carioca da gema e tem orgulho da cidade natal Isabela Bosi_isabelabosi@opovo.com.br Marcos Sampaio_marcos@opovo.com.br

iogo Nogueira nasceu no berço do samba. Filho do compositor João Nogueira, desde pequeno, o cantor vive em meio a violões, cavacos e pandeiros. Cresceu frequentando os shows do pai. Apesar do intenso contato com a música, ainda novo, Diogo se envolveu com o futebol, chegando a treinar em clubes do Rio de Janeiro e de Porto Alegre. Mas bastou uma contusão no joelho para o jovem mudar o caminho e enveredar-se pela música popular brasileira. Em 2005, Diogo participou do show em homenagem aos 40 anos de carreira da cantora Beth Carvalho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Naquela noite, o cantor conquistou o público ao interpretar O Poder da Criação – uma canção do pai. Em 2007, lançou o primeiro CD, com clássicos do samba e músicas inéditas. Nele, participaram os músicos Marcelo D2, Xande de Pilares (do grupo Revelação) e o violonista Marcel Powell. Atualmente, Diogo representa a nova geração do samba. Neste ano, lançou o disco Diogo Nogueira Ao Vivo em Cuba – pela gravadora EMI Music – e já está em turnê pelo país divulgando o novo trabalho. O álbum foi gravado em Havana e inclui canções como Madalena, O que é o que é e Verdade Chinesa. A Stalker conversou com o músico sobre a relação dele com o Rio de Janeiro, a carreira e o novo trabalho.

Stalker No que ou em quem você se inspira na hora de compor seu trabalho? Diogo Nogueira: Inspiro-me no dia a dia, nas coisas da vida, na beleza da cidade, nas mulheres... Stalker Suas referências à cultura carioca são evidentes, tanto no repertório quanto no próprio jeito de ser. Você se vê como um “típico carioca”? Diogo Gosto de praia, futebol e samba. Se isso é ser um autêntico carioca, sou sim. E da gema. Stalker Que programa é a cara do Rio de Janeiro? Diogo Um programa que tem a cara da cidade é ir à praia pela manhã, ir ao futebol de tarde e fechar o dia numa autêntica roda de samba. Stalker Quais são os melhores lugares do Rio de Janeiro para curtir um samba de raiz? Diogo Tem muita coisa boa no Rio, na Lapa, nas rodas de samba que acontecem em locais como o Renascença, Madureira, no subúrbio. Stalker Para você, o que o Rio é para o samba e o samba para o Rio? Diogo Uns falam que o samba nasceu na Bahia, outros, no Rio, e outros, na África. O Carlinhos Brown falou certa vez que o samba nasceu no navio negreiro, em alto mar, chegando no Brasil. Mas independente de onde o samba nasceu, aqui no Rio ele se criou, se estabeleceu e é onde tem

l Gosto de praia, futebol e samba. Se isso é ser um autêntico carioca, sou sim. E da gema

entrevista

l independente de onde o samba nasceu, aqui no Rio ele se criou, se estabeleceu e é onde tem sua grande força. O samba é a cara do Rio e o Rio é a casa do samba

sua grande força. O samba é a cara do Rio e o Rio é a casa do samba. Stalker Você se considera um homem vaidoso? O que não pode faltar no seu guarda-roupa? Diogo Sou um cara normal, simples e que gosta de se vestir bem. Gosto de cuidar de mim e da minha saúde. Se isso é ser vaidoso, então sou. Stalker Maria Rita, Alcione, Chico Buarque. Você já teve muitas parcerias musicais. Com quem você ainda gostaria de trabalhar? Diogo Sou um cara eclético e gosto de música boa e de artistas que me inspiram, que têm trabalhos que eu gosto muito. Já fiz parcerias com muita gente, seja em show, DVD, programas de TV. E me sinto feliz e realizado com tudo que venho fazendo. Mas se é para escolher alguém que nunca cantei e que é uma pessoa muito reclusa, posso citar o João Gilberto. Imagina eu e o João fazendo um dueto, que demais! (risos) Stalker Boa parte do seu trabalho consiste em resgatar a obra do seu pai, onde se inclui o projeto Sambabook. Que outros projetos você tem para resgatar a memória do João Nogueira? Diogo Cantar João Nogueira é algo que faço antes mesmo de ser cantor. Meu pai é uma grande referência na minha vida, no meu trabalho. Mas tenho a minha carreira e não me sinto obrigado a fazer projetos que tenham que ter João Nogueira. Tudo que fiz, até hoje, foi feito de forma espontânea, natural... E assim será se eu tiver que fazer novas homenagens para esse grande artista que foi João Nogueira. Stalker Como surgiu a ideia de gravar um disco em Cuba? Diogo Fui convidado para fazer um show na Feira Internacional de Havana e tive a oportunidade de levar minha banda completa e ainda o casal de dançarinos que me acompanha por todo o Brasil. Tivemos então a ideia, poucos dias antes do show, de gravar um DVD em Cuba. Fizemos contato com o pessoal do Instituto Cubano de Cinema e deu tudo certo. O resultado foi maravilhoso porque, além do registro do show, gravamos vários ou-

tros momentos em Havana, dando origem a um material que chamamos de DOC. SHOW, com imagens do show mescladas com imagens dos passeios que fiz por Havana. O show foi feito no Teatro Karl Marx e tivemos muitos cubanos e brasileiros na plateia. Mas como era uma feira internacional, na verdade, tinha gente do mundo todo lá. Stalker Como foi a viagem a Cuba? O que fez por lá? Diogo Foi tudo muito rápido, mas conheci lugares fantásticos, como Havana Velha, os prédios, a arquitetura da cidade, e ainda visitei uma escola de músicas para crianças, fui numa rumba, que era um lance musical misturado com uma "santeria", e também conheci o Instituto Cubano de Cinema. Stalker Que semelhanças você observa entre a música cubana e o samba brasileiro? Diogo O suingue. Assim como os brasileiros, a musicalidade e o suingue dos cubanos são fantásticos. O samba e a salsa, apesar de serem ritmos diferentes em vários aspectos, também são próximos. Diria que a salsa é prima do samba, e a batucada, a energia, o suingue mexe com o povo de um jeito muito parecido. Ambos são contagiantes e, mesmo sem querer, você começa a dançar. Stalker No show você divide o palco com a banda Los Van Van. Como foi esse encontro? Que outros músicos cubanos você conheceu? Diogo Como disse, ficamos pouco tempo em Cuba, mas tive a oportunidade de ensaiar com o Los Van Van e de ver a força da música deles. No show, gravamos juntos a música El Cuarto de Tula, do Buena Vista Social Club. Foi uma grande emoção gravar essa música, em Havana, e com os Van Van. Stalker O que diferencia o público cubano do brasileiro? Diogo O show foi maravilhoso. Tinham muitos cubanos, mas também tinham brasileiros e gente de todo o mundo. Parecia uma coisa só, com todo mundo dançando e curtindo bastante. Parecia até que eu estava no Brasil.

Cantar João Nogueira é algo que faço antes mesmo de ser cantor. Meu pai é uma grande referência na minha vida, no meu trabalho

l resenha O filho do homem Maria Rita, Simoninha, Jair Oliveira. É longa a lista de artistas filhos de artistas que tomaram a música popular de assalto nas últimas décadas. Diogo Nogueira é um deles e, assim como os demais, têm a carreira alinhada com à do seu genitor. As vogais abertas, os maneirismos e o samba no pé foram herdados do pai João Nogueira, compositor inspirado de tantos sucessos, muitos deles agora revividos na voz do filho. Ao longo de uma carreira ainda de poucos discos, a presença de João na obra do filho é constante, como se esse insistisse em agradecer sempre a herança que recebeu. Um resultado disso é o louvável projeto Sambabook, apresentado em CD, DVD e internet. Tamanha gratidão é válida se observado que, apesar de ser nosso melhor produto de exportação, o samba nunca teve o reconhecimento devido. Nem João Nogueira teve. Agora Diogo faz justiça com as próprias mãos e leva a memória do seu pai para onde vai. Em seu último lançamento, Ao Vivo Em Cuba (EMI) as canções de João chegam à terra de Fidel Castro, ao lado de sucessos radiofônicos como Deixa eu te amar e Verdade chinesa. Para justificar a presença na terra da salsa, Diogo também balança em El cuarto de Tula, ao lado da banda local Los Van Van. Apesar de um repertório que dispara a esmo, Diogo Nogueira tem simpatia para fazer a plateia se divertir muito. A mesma missão que seu pai encarou enquanto esteve vivo. (Marcos Sampaio)

l serviço

Diogo Nogueira - Ao vivo em Cuba No CD, 14 faixas No DVD, 16 faixas + o documentário DOC. SHOW com imagens de Cuba e depoimentos EMI Music 2012

EDITORIAL

As cores do

Rio

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No mar, estava escrita uma cidade. Já diria o poeta Drummond. E, em suas cores vivas e corpos bronzeados, está o reflexo de um estilo de vida. O lifestyle carioca é a inspiração para uma linha em tons fluo, com estampas, listrados e sobreposições

editorial

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EDITORIAL

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EDITORIAL

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EDITORIAL

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EDITORIAL

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capa

Rio Dos abraços de Gilberto Gil à alma cantante de Tom Jobim, o Rio de Janeiro tem o poder de conquistar qualquer um que conheça seus encantos. A cidade, que completou neste ano 447 carnavais, ganhou de presente o título de Patrimônio Mundial da Unesco

Patrimônio Mundial Isabela Bosi_isabelabosi@opovo.com.br

O capa

cenário é avassalador. De um lado, o Corcovado segurando 38 metros de um Cristo Redentor abençoado. De outro, o mar aberto. O azul gelado do oceano Atlântico em contraste com o verde das matas. Essa é a visão que se tem das areias de Copacabana, no Rio de Janeiro. Cidade conhecida como maravilhosa, onde almas cantam e corpos se bronzeiam. Terra de carnavais coloridos e fantasias que perduram o ano inteiro. Encantos mil ilustram os cartões-postais do Rio. Das árvores da Floresta da Tijuca às pedras do Arpoador. Belezas como essas contribuíram para que, em julho deste ano, a Unesco reconhecesse o Rio de Janeiro como Patrimônio Mundial, na categoria Paisagem Cultural Urbana. Primeira cidade do mundo a receber o título. “Um misto de natureza exuberante, com ícones que foram criados, e o que há de melhor no Rio: o povo carioca." Foi assim que o prefeito Eduardo Paes definiu o Rio, durante a comemoração do título. Os nascidos na cidade concordam com a declaração de Paes. Não é apenas a beleza natural e os patrimônios culturais que atraem turistas de todo o planeta: a alegria do carioca também é um dos atrativos. O Rio dos esportes A paisagem do Rio de Janeiro é própria para a prática de esportes ao ar livre – e o carioca sabe aproveitar essa qualidade. Basta caminhar pela orla, para ver pessoas de todas as idades exercitando-se. Esportes, além de entretenimento e turismo, fazem parte do “negócio principal da cidade”, como disse Carlos Roberto Osório, secretário-geral do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Segundo Osório, esse é um dos principais motivos para que o Rio tenha vencido a disputa pela sede das Olimpíadas 2016. A cidade já

l Tom Jobim, carioca apaixonado, uma vez disse não morar no Rio, mas “namorar o Rio”. Assim, deixou clara sua relação com a cidade, berço da bossa-nova tinha concorrido, mas foi em 2009 que conquistou a maioria dos votos, superando Chicago (EUA) e Tóquio (Japão). O Rio será a primeira cidade da América Latina a sediar o maior torneio esportivo do mundo. Comprovando a força que tem no cenário esportivo mundial, o Rio de Janeiro receberá outro grande evento daqui a dois anos. A cidade, dona do maior estádio de futebol do Brasil, será uma das doze sedes da Copa 2014. A partida final do principal campeonato de futebol do planeta acontecerá no Maracanã, que também foi palco da abertura e do encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Rio que inspira música Tom Jobim, carioca apaixonado, uma vez disse não morar no Rio, mas “namorar o Rio”. Assim, deixou clara sua relação com a cidade, berço da bossa-nova. Esse gênero musical, conduzido por Tom, João Gilberto, Toquinho e tantos outros, nasceu na década de 1950, em apartamentos da Zona Sul da cidade. O de Nara Leão, em Copacabana, foi um dos principais redutos dessa geração de músicos. Rapidamente a bossa-nova se expandiu para ambientes universitários e botecos típicos do cenário carioca. O famoso Beco das Garrafas, por exemplo, era o bar onde artistas se reuniam para compor. Samba do avião, Garota de Ipanema e Ela é carioca são canções da bossa que consolidaram a imagem

do Rio de Janeiro como maravilhosa também na música. Diversos gêneros surgiram e desenvolveram-se na cidade. O samba talvez seja o melhor exemplo. Há quem diga que ele nasceu na Bahia. Outros defendem que foi em São Paulo. As origens são muitas e não se excluem. Mas é indiscutível que foi no Rio que o samba criou raiz e ganhou o mundo. O carnaval é prova disso, quando baterias de samba e blocos de rua invadem a cidade, colorindo-a de confetes e serpentinas. Cartola, Noel Rosa, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara são alguns dos cariocas que encontraram no pandeiro e no violão uma forma de deixar a vida mais leve, transformando-a em poesia.

l BATE-PAPO com o leitor Cidade que também é minha Quando converso com alguém que acabou de conhecer o Rio, confesso sentir um pouquinho de inveja. Não sei qual a sensação de pisar pela primeira vezem solo carioca, pois aprendi a andar (e a cair) ali. As lembranças mais remotas levam-me a essa cidade que é também minha. Nasci no Rio de Janeiro, no bairro de Botafogo. Na época, menos povoado e caro do que hoje. Ao longo da minha vida, mudei algumas vezes de endereço – dentro e fora do Rio. Mas sempre que volto, reconheço em mim um amor sincero e incansável por esse lugar. Como se meus músculos relaxassem a partir do momento em que avisto a orla da janelinha do avião. Estou em casa! Minha alma também canta, Tom. Imagino que passar a vida toda longe dali e, de repente, deparar-se com toda aquela beleza deve ser algo indescritível. É verdade que nunca sentirei essa emoção. Nunca saberei como é ir ao Rio pela primeira vez. Mas, por outro lado, sei como ninguém a maravilha que é voltar e me reconhecer naquele sotaque. Esperar ansiosa no engarrafamento por um vendedor de biscoito O Globo (salgado, por favor!). Sorrir ao acordar e ver o sol forte lá fora. Mais um dia de praia! Voltar ao Rio é voltar a mim, ao que sou. E essa emoção é minha, de mais ninguém. (Isabela Bosi)

Paixão à primeira visita Até os 16 anos idade, a cearense Louise Martin só conhecia o Rio de Janeiro pelas imagens que via na televisão. Apenas, em 2006, pôde conhecer a cidade que já se apresentava maravilhosa nas cores da TV. O primeiro passeio que fez foi subir de bondinho o Pão de Açúcar – ponto turístico que mais a encantou. “Apesar de já ter visto na TV, quando vi ao vivo quase não acreditei de tão maravilhoso.” O mesmo aconteceu com o também cearense David Sampaio. O administrador foi ao Rio pela primeira vez em 2002. “De tudo o que vi, o que mais gostei foi o Pão de Açúcar e a visão que a gente tem lá de cima.” Depois disso, David voltou várias vezes à cidade – inclusive para morar durante seis meses com a esposa e o filho. Segundo ele, a soma das “paisagens naturais maravilhosas” com a história

da cidade e o bom humor dos cariocas é o que torna a cidade apaixonante. A quantidade de cearenses que voltam do Rio de Janeiro maravilhados é grande. A estudante de jornalismo Erika Neves é outro exemplo. Ela foi ao Rio pela primeira vez em julho de 2010, aos 19 anos. Logo nos primeiros dias, percorreu a orla do Leme ao Leblon a pé. De todo o trajeto, aquilo que mais chamou a atenção da turista foi o pôr do sol por detrás da comunidade do Vidigal. Erika ficou sem palavras ao deparar-se com o “céu alaranjado” e as luzes da comunidade acesas. “É um contraste incrível!” Para ela, a soma da qualidade de vida que se tem na cidade com as festas que acontecem “o tempo todo em todo lugar” é o que influencia os turistas a criarem uma “imagem lúdica” do Rio. Expectativa que, segundo Erika, condiz com a realidade.

Nomes que marcaram a história da cidade 1 Além das praias e montanhas verdejantes, o Rio de Janeiro também é conhecido por suas personalidades. A quantidade de atores, diretores de cinema, compositores, escritores, entre outros artistas nascidos na cidade, é enorme. Sem contar os inúmeros imigrantes que chegam ao Rio para beber da fonte de inspiração e ali passam o resto dos dias. 1 Vinícius de Moraes, por exemplo, é um carioca que marcou a história da música e da literatura brasileiras. Ao longo de seus nove casamentos, Vinícius não conquistou apenas as esposas, mas milhares de mulheres que suspiraram ao ler seus sonetos. Que garoto apaixonado nunca usou dos versos do “poetinha” (apelido dado por Tom Jobim) para ganhar o coração da amada? “E de te amar assim, muito e amiúde, é que um dia em teu corpo, de repente, hei de morrer de amar mais do que pude.” 1 Da areia de Ipanema, Vinícius parece ter absorvido o calor necessário para uma vida inteira de paixões. Sua amizade com Tom Jobim rendeu músicas como “Garota de Ipanema” e “Por toda minha vida” – temas de romances ficcionais e reais. Isso para não mencionar todos os poemas e tantas outras parcerias musicais que teve ao longo da vida. 1 Do lado feminino da criação, Cecília Meireles se destaca como uma das artistas cariocas mais conhecidas nacionalmente. Nascida no centro do Rio, perto do Sambódromo, ela foi pintora, professora e jornalista. Cecília, acima de tudo, foi poeta – como deixou registrado no poema “Motivo”: “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.”

EDITORIAL

Do Leme ao Pontal Do nascer ao pôr do sol. A Cidade Maravilhosa é cenário inspirador para um visual despojado e com a cara do verão brasileiro. Polos, camisas e bermudas reforçam a aura alegre e cheia de energia da coleção inspirada no Rio. E vai um "guaraná / suco de caju / goiabada para sobremesa"?

Camiseta gola Portuguesa listrada 50043 / 59043 R$ 99 – R$ 89 Cinto Cadarço Rio 50043 / 59043 R$ 79 Bermuda Cargo 50498 | R$ 159

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Camiseta Copacabana 50153 | R$ 89 Calça Jeans Vivo no Bolso 50453 / 59453 R$ 169 – R$ 159

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egunda maior cidade do País em população, o Rio de Janeiro padece de todos os problemas típicos de uma grande metrópole: da violência aos impasses de mobilidade urbana. Entretanto, ao lidar com essas questões, o faz com duas vantagens em relação a outras cidades: um cenário natural deslumbrante e uma tenaz vocação por parte de seus cidadãos para ocupar o espaço público. O primeiro, como se sabe, soa quase como um pleonasmo quando o assunto é o Rio; mesmo para quem não conhece suas montanhas, suas florestas e sua geografia sinuosa – beleza que quase arromba a retina de quem vê, como canta Chico Buarque. Já essa vocação do carioca para ocupar suas ruas, largos e calçadas – e, em meio a essas andanças, ocupar, por tabela, botecos e bares - só se percebe com mais clareza ao andar na Cidade. A Lapa é uma síntese desse traço da alma carioca. Outrora um bairro degradado, ela se viu novamente dinamizada a partir de meados dos anos 90. Os famosos arcos, que já viveram dias de ensimesmado silêncio, voltaram a emoldurar – todas as noites, de domingo a domingo uma sinfonia de sons, encontros e vozes que devolveram ao bairro seu carisma e sua vitalidade, hoje celebrada em todo o Brasil. Mais do que qualquer outra expressão musical, o samba foi o principal indutor desse processo, através das rodas que voltaram a ocupar as fábricas abandonadas e os centenários casarões do bairro. “Geração Lapa” Entre os protagonistas dessa retomada, um merece destaque: Eduardo Gallotti, cantor e

Na roda do samba

Os recentes lançamentos dos principais nomes da “Geração Lapa”

cavaquinista, um dos principais agitadores musicais da Lapa. A partir das rodas de samba promovidas por ele e por outros “pioneiros” – como os músicos do grupo Semente -, casas de samba começaram a ser (re) abertas naqueles quarteirões cortados pela avenida Mem de Sá, rua do Riachuelo, rua do Lavradio e Avenida Gomes Freire. Da decana gafieira do Clube dos Democráticos ao concorrido Carioca da Gema; do Teatro Odisseia ao Lapa 40°, do Centro Cultural Carioca (já mais para o Centro) ao aconchegante Semente. E mesmo casas sem uma relação mais direta com o samba (re)abriram as portas e viraram referência de entretenimento e cultura no Rio, caso do Circo Voador e da Fundição Progresso. Ao longo de todo o ano, seja qual for o dia da semana, a Lapa é cenário de um reencontro do carioca (e do visitante) com a música e com a boemia. Junto com as casas de samba vieram os artistas, ou o que se pode chamar de geração Lapa: um grupo de cantores, compositores e músicos que se firmaram no circuito de bares e boates do bairro, alguns dos quais alçando voos para muito além dos arcos, caso de Moyseis Marques, Teresa Cristina e Pedro Miranda. Outros artistas que já trilhavam a seara do samba ganharam novo fôlego na carreira através da Lapa, caso de Marcos Sacramento – hoje reconhecido como um dos grandes cantores do País – e Nilze Carvalho, cavaquinista virtuosa que comanda o grupo

l O samba das rodas (2002)

l Pimenteira (2009) Pedro Miranda Segundo disco de Pedro Miranda (ex-grupo Semente), que se tornou uma das principais figuras do cenário da Lapa, tanto por seu carisma quanto por seu timbre de voz bem particular.

Gallotti Primeiro disco de Eduardo Gallotti, um dos principais responsáveis pela revitalização das rodas de samba no Centro e na Zona Sul do Rio de Janeiro. Foi um dos pioneiros da Lapa. fotos DIVULGAÇÃO

musical

Cartão-postal

CAIO FERREIRA

Felipe Araújo_felipearaujo@opovo.com.br

música

Os arcos da Lapa, que já viveram dias de ensimesmado silêncio, voltaram a emoldurar uma sinfonia de sons, encontros e vozes

l Ao vivo na Lapa (2010) l Moyseis Marques (2007) lTira Poeira (2003) Orquestra republicana Uma das principais formações orquestrais consagradas no circuito de bares e gafieiras da Lapa. Traz um repertório de sambas, choros e maxixes.

Moyseis Marques Celebrado como um dos mais talentosos cantores do circuito Lapa, Moyseis estreia em disco solo nesse trabalho lançado em 2007 e bastante elogiado pela crítica.

Ao abrir-se novamente para a boemia dos cariocas, a Lapa abriuse para o Brasil e virou destino obrigatório dos turistas que passam pela Cidade Maravilhosa

Tira Poeira A Lapa gerou bons frutos também no choro, com jovens e talentosos músicos que se dividiam pela noite do bairro. O Tira Poeira talvez seja a formação mais emblemática.

Sururu na Roda. A Orquestra Republicana e o grupo Anjos da Lua são formações que carregam consigo o que se poderia chamar de selo Lapa de qualidade. Ao abrir-se novamente para a boemia dos cariocas, a Lapa abriu-se para o Brasil e virou destino obrigatório dos turistas que passam pela Cidade Maravilhosa. Rivalizando, em termos de apelo, com cartões-postais mais tradicionais como o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor.

turismo

A cidade que você

deseja

O Rio é, sem dúvida, uma cidade maravilhosa. As opções de lazer, exposições, praias, festas (e muito mais!) são inúmeras. Por isso, a Stalker selecionou alguns lugares para ajudar a montar o roteiro ideal para cada gosto Isabela Bosi_isabelabosi@opovo.com.br

xistem muitos Rios de Janeiro. O dos aventureiros, que escalam os morros da cidade, apreciando as mais belas vistas. O dos festeiros, que a cada final de semana curtem uma night (expressão tipicamente carioca) diferente. Tem o Rio dos apaixonados, com aplausos para o pôr do sol na praia; dos artistas, com cinemas de rua e galerias. Há um Rio de Janeiro para cada tipo de pessoa – e todos são maravilhosamente encantadores. Mas se você tem apenas dois ou três dias para visitar a cidade, é importante se preparar previamente, selecionando os locais que deseja ir. Listamos abaixo algumas dicas para quem deseja conhecer o Rio de Janeiro dos cariocas – bem diferente do roteiro óbvio de pontos turísticos concorridos e de filas quilométricas.

Turista cultural – aquele que gosta de conhecer a história da cidade l Cine Odeon: O Cine Odeon está localizado na Cinelândia, região do Centro onde havia diversos cinemas de rua no início do século XIX. É o último dos grandes cinemas construídos na Cinelândia – e o único que resiste até hoje. Com capacidade para 600 pessoas, o Odeon recebe festivais como Anima Mundi e Festival do Rio. Possui uma livraria e um bistrô, o Ateliê Culinário – um dos restaurantes mais frequentados do Centro. O ingresso custa R$ 14; Praça Floriano, 7 - Cinelândia. Mais informações: (21) 2240 1093 ou www.grupoestacao.com.br l Parque Lage: Um dos mais belos parques do Rio de Janeiro é o Parque Lage. Localizado entre o Corcovado e a rua Jardim Botânico, os 52 hectares de área verde são patrimônio histórico e paisagístico da cidade. Ali está a Escola de Artes Visuais do Parque Lage – a maior do país. O espaço também conta com um café-bistrô com vista para o Cristo. Rua Jardim Botânico, 414 - Jardim Botânico. Informações: (21) 3257 8000 ou www.eavparquelage.rj.gov.br l Pôr do sol na pedra do Arpoador: Os cariocas realmente aplaudem o pôr do sol diariamente. Para quem duvida, basta ir à pedra do Arpoador e conferir. O acesso ao topo conta com escadas que facilitam a subida. Na alta estação, a pedra fica lotada. Por isso, é bom chegar cedo para garantir um local privilegiado. Lá de cima, a vista é incrível: ao fundo da faixa de areia que liga o Arpoador ao Leblon, vê-se o Morro Dois Irmãos e a Pedra da Gávea. l Amarelinho: É um dos restaurantes mais tradicionais do Rio. Situado na Cinelândia, é um autêntico patrimônio da cidade, em funcionamento desde a década de 1920. Entre as delícias do cardápio, não deixe de provar a codorna com um chope gelado. Praça Floriano, 55 B - Cinelândia. Diariamente, a partir das 12h. Informações: (21) 2240 8434 ou www.amarelinhodacinelandia.com.br l Cervantes: Em 1955, o restaurante era uma simples mercearia que vendia sanduíches. Hoje, é um dos pontos mais tradicionais da cidade. O cliente faz o pedido no próprio balcão. O sanduíche com fatias generosas de filé mignon e abacaxi grelhado (R$ 19) é o carro-chefe. Imperdível! Rua Barata Ribeiro, 7 - Copacabana. Informações: (21) 2275 6147 ou www.restaurantecervantes.com.br

DIVULGAÇÃO

TURISMO Turista festeiro - aquele que troca facilmente o dia pela noite l Rio Scenarium: Localizado no centro histórico do Rio Antigo, o Rio Scenarium é um misto de antiquário e casa de shows. O espaço se dedica aos ritmos cariocas, como samba, choro e gafieira. Só nos fins de semana, a casa recebe cerca de duas mil pessoas nos três andares. O sobrado antigo reúne um acervo de móveis e objetos antigos, totalizando mais de dez mil peças. O ingresso varia de R$ 20 a R$ 35. Rua do Lavradio, 36 - Centro. Mais informações: (21) 3147 9007 l Bar do Adão: É difícil encontrar um carioca que nunca tenha provado os pastéis do bar do Adão, que nasceu no Grajaú e atualmente já tem oito unidades pelo Rio. Entre as 60 opções de recheio, as especialidades da casa são: o Boi Chique (carne com gorgonzola); o Dos Deuses (brie, muçarela de búfula, gorgonzola e parmesão); e o Atrevido (carne seca com queijo coalho). Rua Gomes Freire, 602 Lapa. Informações: (21) 2232 2630 ou www.bardoadao.com.br l Lapa 40º: Uma das casas noturnas mais badaladas da Lapa. O local recebe shows diversos: do pagode do grupo Revelação ao pop funkeado de Fernanda Abreu. O segundo andar é dedicado aos amantes de sinuca, com mesas de vários tamanhos e bar. Às terçasfeiras o ingresso é: R$ 5,00 (feminino e masculino); de quarta a sábado, mulheres pagam R$20 e homens, R$30. Rua do Riachuelo, 97 - Lapa. Informações: (21) 3970.1338 ou www.lapa40graus.com.br l Posto 9 (Ipanema): O trecho da praia de Ipanema em frente ao Posto 9 sempre foi o ponto de encontro de jovens festeiros. O point foi palco de várias histórias, como quando Leila Diniz apareceu grávida de biquíni – um absurdo na época. Atualmente, o local continua sendo um dos mais badalados da orla carioca, ponto de encontro de artistas. l Casa Rosa: A Casa Rosa é literalmente uma casa toda cor-de-rosa. O local, rodeado de árvores, oferece programação variada: de samba e forró ao rock e MPB, com DJs nos intervalos e muita gente bonita. Rua Alice, 550 - Laranjeiras. Informações: www.casarosa.com.br

Turista radical – aquele que gosta de esportes e adrenalina l Voo de Asa Delta: o Rio de Janeiro é mundialmente conhecido como o lugar ideal para voar de Asa Delta. A rampa de decolagem fica na Pedra Bonita, a quase 600 m de altitude. Lá de cima você pode observar toda a beleza do Rio. Pedra da Gávea, morro Dois Irmãos e Corcovado são apenas algumas maravilhas da vista. O pouso é na Praia do Pepino, em São Conrado. O voo duplo é realizado por instrutores experientes,certificados pela Associação Brasileira de Voo Livre. Informações: info@voodeasa.com l Trilha da Pedra da Gávea: A extensa área verde, espalhada nos morros da cidade, é marca registrada do Rio. Lugar perfeito para os amantes de trilhas. Para quem já pratica o esporte, a Pedra da Gávea é uma ótima opção. Porém, os 842 metros de subida exigem técnica. Por isso, só os mais experientes devem subi-la. A trilha dura de duas a quatro horas. l Prainha: A Prainha é a preferida dos surfistas – tanto os cariocas como os que vêm de fora. É uma das praias com melhores ondas e de maior beleza natural. A dica é chegar cedo para pegar o melhor lugar na areia e aproveitar o sol, que se esconde atrás das montanhas à tarde. São apenas 700 metros de praia com ondas de até três metros de altura. Na orla, há quiosques com sanduíche natural, suco e açaí.

l Bike: Além da maior malha de ciclovias do Brasil (150 quilômetros), o Rio de Janeiro já possui um sistema de aluguel de bicicletas, o Bike Rio. As bikes estão distribuídas em pontos turísticos. Para utilizá-las, basta comprar o passe mensal (R$ 10) ou o diário (R$ 5) no site www.mobilicidade.com.br l Balada Mix: Balada Mix é um dos restaurantes mais frequentados pelos jovens cariocas. O cardápio oferece uma alimentação saudável, com alimentos frescos e pouco calóricos. Depois de praticar um esporte, a tigela de açaí com banana e granola é a pedida. Para almoçar, o filé de salmão ao molho de maracujá é uma opção leve e saudável para os dias quentes de verão. Avenida Érico Veríssimo, 843, Barra da Tijuca. Informações: (21) 2491 6222 ou www. baladamixrestaurante.com.br

milhas

Mais pontos

para viajar

Se você faz compras usando cartão de crédito para juntar milhas e viajar, prepare-se para conhecer a forma como a Stalker pode contribuir para acumular mais pontos Callen Leão_callen@opovo.com.br

s milheiros de plantão vão adorar o sistema da Stalker para acumular pontos e viajar. Isso porque quem usa cartão de crédito para juntar milhas vai poder acumular dobrado ao fazer compras na Stalker, considerada a primeira empresa de moda a entrar nessa onda. Até quem não costumava juntar pontos agora pode começar. “Já não basta uma marca desejada, um belo produto a um preço justo, o consumidor quer mais, e na Stalker temos sempre algum carinho a mais para o nosso cliente”, diz Lairton

Escritório

na praia

Preamar, da HBO, retrata os bastidores do comércio informal das praias cariocas e lida com questões familiares nada incomuns Larissa Viegas_larrisaviegas@opovo.com.br

Brasileiro, diretor de Estilo e Marketing da marca. Conforme Brasileiro, foi justamente isso que motivou a Stalker a procurar o Smiles, pois é uma tendência “fortíssima” aliar o benefício do serviço recebido à concessão de milhas. Para juntar as milhas a partir de compras na Stalker, é necessário ter cadastro na companhia aérea, no caso a Gol, cujo sistema de milhagem é o Smiles (www.voegol. com.br). “Em média, sete dias depois da compra em nossas lojas, os pontos já estão disponíveis para utilização”, detalha o diretor. Brasileiro explica que a pontuação no Smiles vale para todas as compras, tanto peças de coleções

novas como passadas.“Dependendo da época e da promoção, o cliente poderá ganhar mais ou menos. Agora, no lançamento de nossa nova coleção, estamos premiando cada R$ 1,00 em compras com uma milha, o que é praticamente o dobro do que os cartões normais já oferecem”, ressalta. Outro ponto positivo da iniciativa da empresa é que não há limite de pontos para acumular nem prazo determinado para terminar a promoção. “Hoje se faz necessário agregar outros valores e interesses, para estarmos à frente da concorrência. A Stalker é a única no Brasil em seu seguimento a oferecer este benefício”, diz Lairton Brasileiro.

Milhas stalker Para juntar as milhas a partir de compras na Stalker, é necessário ter cadastro na companhia aérea, no caso a Gol, cujo sistema de milhagem é o Smiles (www.voegol.com.br).

oucas cidades tem o poder de serem, elas mesmas, personagens. Nova York, Londres e Paris já foram cenários, contaram histórias e participaram da trama como elementos fundamentais para o desenrolar de um filme ou de uma série. Porém, em maio, quando o canal HBO lançou a produção brasileira Preamar, o Rio de Janeiro passou a assumir também o posto de Cidade, assim mesmo, com o "c" maiúsculo referente a nomes próprios. A série começa apresentando as duas faces do seu personagem principal, João Ricardo Velasco (Leonardo Franco), um cinquentão casado, pai de dois adolescentes, Fred (Hugo Bonemer) e Manu

(Jessika Alves), e marido de Isabel (Paloma Riani), uma perua egoísta que vive questionando os gostos de todos. A família mora confortavelmente em um apartamento de frente para a praia de Ipanema. O empresário se vê diante de um momento importantíssimo no mundo das ações e, como consequência do seu erro, acaba demitido. Com uma mistura de sentimentos, decide não contar o fato à família e alegar que tirou um ano sabático. Da varanda do seu apartamento, Velasco vê ícones representativos da cidade como uma mensagem direta, como "existe um mundo fora do seu mundo". Diante da nova fase, passa a ver esse cenário com outros olhos: um mercado em potencial. Afinal, sete bilhões de reais circu-

lam anualmente nesse litoral com o comércio informal: sanduíche, cerveja, mate, biquínis, picolés, cangas, coco, espaço para massagem e espreguiçadeiras. Porém, explorá-las não é fácil e exige autorização de verdadeiros “xerifes” do litoral. Com o desenrolar da série, o empresário percebe que sua vida precisa ir muito mais além do cinzento escritório e que ele irá lidar com problemas tão ou mais importantes quanto os profissionais: seus familiares. Dirigida por Estevão Ciavatta, Anna Muylaert, Marcus Baldini, Mini Kerti e Márcia Faria e escrita por Patricia Andrade e William Vorhees, Preamar possui uma trilha sonora legitimamente carioca e um cenário de arrancar suspiro dos telespectadores.

gastronomia

Sabor

Samba e feijão Foi no clima quente de um Brasil mulato que a feijoada se popularizou. E se casou com o samba

carioca

Acompanhando uma bela roda de samba ou uma cerveja gelada, requintada ou simples, a feijoada, prato mais popular do Brasil, é a cara do Rio de Janeiro Liana Costa_lianacosta@opovo.com.br fotos Luiz Rocha/shutterstock

nthony Bourdain é um chef, escritor e apresentador norte-americano que pode ser traduzido pelas três características a seguir: seu cinismo, seu sarcasmo, e a sua fome insaciável na busca por sabores e aromas mundo afora. Em 2007, ao visitar a cidade de São Paulo para a gravação do Sem Reservas, programa transmitido pelo canal pago Discovery Travel & Living, Bourdain deu a prova de estar afiado com os dois primeiros traços ao soltar: “São Paulo é feia, ou melhor, é feia à beça. Alguém já me disse que é como se Los Angeles vomitasse em Nova York”. Mas, se foi a ironia do apresentador que o fez criticar a capital paulista em uma primeira impressão, foi a vontade de experimentar a culinária local que o fez mudar de opinião. “Se não cai de amores por São Paulo, estou nocauteado pela sua comida”,

A feijoada é um prato que agrada a muita gente e que tem um custo baixo. admite Bourdain ao final do programa após provar na casa da cozinheira Cláudia aquele que é considerado o “rei” de todos os pratos brasileiros: a feijoada. O que Bourdain não sabia, entretanto, é que, na procura pelo Santo Graal do prato, o apresentador provavelmente bateu na porta errada – sem desmerecer o talento de Cláudia, claro. Acontece que, se a feijoada é a cara da culinária brasileira, ela é a alma do sabor carioca. Foi no Rio de Janeiro, na metade do século XIX, que o prato foi criado. E esqueça aquela história dos escravos que aproveitavam os restos do porco para fazer uma espécie de ração diária. “Essa foi uma história que criaram. Na verdade, colocar carne no feijão era algo que outros povos europeus já faziam há muito tempo”, explica Sonia Rosa, autora do livro Feijoada. Mas, segundo Sonia, foi a partir das senzalas – com o uso do feijão preto, por exemplo – que a feijoada ganhou uma cara “mais brasileira” e, particularmente, carioca.

Isso acabou popularizando a feijoada entre as agremiações, saraus, bares e coisas da boemia

Samba, suor e feijão Foi no clima quente de um Brasil mulato que a feijoada se popularizou. E se casou com o samba. No início do século XX, hotéis e restaurantes do Rio, para agradar a alta sociedade portuguesa e já um tanto abrasileirada, começaram a servir a feijoada como a conhecemos hoje. A esta altura, os blocos de Carnaval e bailes de máscaras já eram uma realidade no Rio. “A feijoada é um prato que agrada a muita gente e que tem um custo relativamente baixo. Isso acabou popularizando-a entre as agremiações, saraus, bares e coisas da boemia. Era um prato farto que serviria muita gente”, diz Sonia. Desde então, a feijoada está sempre presente em quadras de escolas de samba, rodas de partido alto, botequins e hotéis cinco estrelas. Ao lado, listamos alguns pontos da Cidade Maravilhosa que oferecem o melhor desse prato brasileiro. Mas, se você quiser apreciá-lo no conforto de casa, basta lembrar-se dos versos de Chico Buarque: "Mulher / Você vai fritar / Um montão de torresmo pra acompanhar / Arroz branco, farofa e a malagueta / A laranja-bahia ou da seleta / Joga o paio, carne seca, toucinho no caldeirão / E vamos botar água no feijão".

l Especialidade da casa Nesse caso, o nome dispensa maiores apresentações. A Casa da Feijoada é um restaurante em Ipanema onde a especialidade da casa é, claro, a feijoada. Abra os trabalhos com as batidas e feche com chave de ouro com as sobremesas, que já estão inclusas no preço de R$ 68,70 por pessoa. O lugar não é muito grande e costuma ficar cheio aos finais de semana. Mas tem uma vantagem: todo dia tem feijão na casa.

l Eu Indico

Casa da Feijoada Rua Prudente de Moraes, 10 – Ipanema Informações: (21) 2247 2776 l Alma carioca O Bar do Marcô é daqueles bares para quem deseja curtir a típica energia carioca. Localizado no polo gastronômico de Santa Teresa, o local tem um ambiente acolhedor com uma bela vista para a ponte RioNiterói. O bar oferece uma diversificada programação de música ao vivo, passando pelo chorinho, bossa-nova e MPB. A feijoada é servida todos os dias e agrada até três pessoas pelo preço de R$ 70. Bar do Marcô Rua Almirante Alexandrino, 412 – Santa Teresa Informações: (21) 2531 8787 l Vista privilegiada Se você deseja pagar um pouco mais e desfrutar de conforto, a feijoada do Hotel Sofitel é uma ótima opção. Servida aos sábados, do meio-dia às 16h, no restaurante do hotel, o Atlantis, a feijoada oferece mais de 20 opções de carne. O preço não é muito camarada (R$ 85 por pessoa), mas, além da farta feijoada, estão inclusas as batidas de frutas com cachaça, uma ótima música ao vivo e a vista para o mar. Para comer lá, não precisa ser hóspede. Hotel Sofitel Av. Atlântica, 4240 – Copacabana Informações: (21) 2525 1206

Ana Cláudia Torres, funcionária pública Eu indico o Bar do Mineiro, em Santa Teresa. O bar tem um ambiente agradável que reflete todo o charme do bairro carioca, com o bondinho passando logo em frente. A feijoada é maravilhosa e é servida aos finais de semana. De entrada, peça o pastelzinho de feijoada, que é uma delícia. Bar do Mineiro Rua Paschoal Carlos Magno, 99 Santa Teresa Informações: (21) 2221 9227

esporte

Apoio dos representantes, na opinião dele. “Pelo lado dos lutadores, não falta mais nada, mas pelo lado dos governantes ainda tem muito a dever, nós não temos apoio de nada da parte deles”, desabafa. O lutador, que tem como grande ídolo do MMA o potiguar Patrício Freire (Pitbull), admite que o reconhecimento ainda maior do esporte esbarra no preconceito de taxar o esporte como violência gratuita. “Para quem não conhece as artes marciais, é muito complicado entender que ali tem técnica. É a mesma coisa que pegar uma equação de matemática e não saber usar as fórmulas. Quando dois lutadores se enfrentam eles estão preparados para aquilo e conscientes do que fazem. Nós somos trabalhadores como os outros. É por isso que quando eu saio para o treino eu não digo que eu vou treinar. Eu digo que vou trabalhar.”

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talentos como os cearenses Rony Teixeira (Jason) e Godofredo Pepey

A do va, lém de TUF um de vi sde Br do ter tos tória 199 asil s téc sido co qu s e 6, v , o nic , a vit nqu e Be 9 d em cari os d o lad th óri ist lfo err mo oca a p o d an ony as fo ados rt le otas ntan Vit rim e W o, Jo i c po vo . D d or eir an o p h do Be or f nso ontr r no u a m entr um Bel a ed derl f e e i n c a U l n o F fo a , o a el o ca or içã i pe UFC 1 C aos rt se lizaç no d nor ute. hor s co rtel t, o o l sad 2 To 19 tor ão, ia 14 te-a A úl 14 f nfro de 2 O ivr os ur an no n o t Sp paul o . O na os, u o o U de j mer ima ram n- 1 lut m qu m FC an ic da no an ider ista ad ent an ai 14 eir an s o A de qua (Ed d or pe do s j 2. o o A er s, um , con nde ntr l c ito de nr lan la ve ove ú s r o l t o e ont ra ss ço cat nc m o a tima tas, cart ruiu son e for a s Tho u, eg eu ca , c e r p u br qu e om l d ao Sil em or , e m a d as ma o o his s N últ asile e ri rfor 19 e 32 long va, o jul ia m 19 peão ctó tó el im ir val ma vit vi o ho 97, o d o n Ch nc óri tór dos conh de go rias son b s no S ia o a e a ia , e r t o 2 a e . 40 qu sile nne 7 de caut el So do lu s por s e a últim cido an e an ir n pá o, n p o t o n j u u n ad o e s gin m d o j u um a c o An em á hav lho n o no en, q or f caut nas 4 15 as o ), o d i a An go st e g a U rte uan oi c e. cli tes lpe ela t rson osto sido FC 14 - am do o ontr A a Si ma do de j rinc , m de opo 8. eri 153 Ro ca Ap lva, à entr com iu-ji ada esm 2010 nen ( n J n a t b o t , ó ne UFC y Ja em s a fam e am ate su fin o lu no U e d no n i e o o a r R ex luta ília bo , So m lizo tand FC de rte- o. N io 3) son e am , um u o 117 n s a d 1 n exp 1 vi me o ev , no stá e o lu ele diri en a l Son com , tó r e d c tad e a gin es uta ne l u ta. ectat rias ican nto, ia 13 onfi or té do que his n c m É u iva e a o S o c de rm am aos ofe nto tó om a s e m é pe am ea ou ad po eric bra nsa u o rica co Go u tam cara sem nas Sic rens tubr o pa . r u an si s a es ntra do bé du pre um ilia, e va o, n ra o so o f leir pe to fr m ro. po a d co i e o R UF de oi os s e r s e p e m n C s es eg . o e u ad and assi do P ou”, Eu se itiva rro um fren io de ter o t o n . t v a i v oid ain en er a c ad ep afir qu Eu . “A ca ar es da to sár on o c ey ma e e esp m rte o . o n O não deve io n firm om o afirm . le é m ero inha l se ort pró tem ac o U aç UF a uit uma o f bo An tem e-am ximo da onte FC C ão de C e a esta or a te, 20 der bro eri ad ta c cer hina qu pen r de 13, so no ca ve on em . S em as se n S UF no rsá fir e m ilva C 1 Jo rio m nov gun ser ain s 52 n J d ada em do á o da ó d , em on e V . br Pep da eve T es, itor o, ey ta vo oro no B ma , e c lta n d elf s t i on r a o, a 2 or fro o no 2 d t se o nto ct Ca e rá co ógo nad nfi no á. rm em ad os .

Temos vitoriosos de longa data no octógono como o paulista Anderson Silva e o carioca Vitor Belfort, além de novos

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uando o assunto é esporte, as artes marciais mistas, mais conhecidas como MMA (do inglês, Mixed Martial Arts), estão na cabeça dos brasileiros. Temos vitoriosos de longa data no octógono como o paulista Anderson Silva (conhecido no exterior como The Sipder) e o carioca Vitor Belfort, além de novos talentos como os cearenses Rony Teixeira (Jason) e Godofredo Pepey, respectivamente campeão e vice-campeão do The Ultimate Fighter (TUF) Brasil. O TUF Brasil, reality show do Ultimate Fight Championship (UFC), a maior organização de artes marciais mistas do mundo, teve sua primeira edição no primeiro semestre deste ano. Ao todo, 32 participantes buscaram a vitória do programa nas categorias peso médio e pena para conseguir assinar um sonhado contrato com o UFC. Jason acabou levando a melhor sobre Pepey na final dos pesos penas e se consagrou como o primeiro campeão da história do TUF. Jason concorda que o MMA no Brasil tem ganhado visibilidade cada vez maior, principalmente depois do reality show. “Graças à transmissão da Globo, muita gente conseguiu ver o lado mais humano do esporte”, comenta. O que falta para o esporte crescer ainda mais?

De Quixadá, no interior do Ceará, Rony conseguiu chegar ao topo do MMA brasileiro na categoria peso pena com lutas que ficaram marcadas na memória. “A luta mais difícil foi contra o Wolverine (Hugo Viana), mas a mais dura psicologicamente foi contra o Gasparzinho (Anistávio Medeiros). Ele é meu amigo”. Depois da conquista, o lutador tem sonhos pessoais, como terminar a faculdade de Direito, e o grande sonho profissional: “Eu quero, um dia, ter um cinturão do UFC”. Vice-campeão do TUF Brasil e natural de Fortaleza, Godofredo Pepey também reconhece que o reality show foi fundamental para o seu reconhecimento. “É preciso ter mais eventos, como o UFC, com mais pessoas reveladoras. O UFC está vendo que a Meca do MMA é aqui no Brasil", ressalta. O grande ídolo do lutador de Fortaleza não está nos grandes combates de octógono. A inspiração psicológica, técnica e prática, para ele, vêm de dentro da família. “O lutador que mais me inspira nem é do MMA. É o meu irmão (Godofredo Cláudio Castro). Ele é faixa preta de jiu-jitsu. Para mim, ele é o meu ídolo”.

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Murilo Viana_muriloviana@opovo.com.br

O MMA conquista, cada vez mais, o Brasil e tem campeões em quase todas as categorias da modalidade esportiva

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A cara do dono Aventureiros, robustos, fortes e prontos para qualquer ocasião. Os carros esportivos estão em alta e aguentam os desafios do asfalto e do off-road

Larissa Viegas_larissaviegas@opovo.com.br

l A Ford comemora nesse ano uma década de lançamento do EcoSport

E, Para comemorar, lança uma nova edição

ltos, robustos e imponentes, os utilitários e as picapes são carros “dois em um”: atendem às demandas do dia a dia, e no fim de semana, são as melhores opções para cair na estrada. E o mercado está cheio de novidades. Já sabe qual deles é o que mais combina com o seu estilo? Potência renovada Se você é fã de carro maior, a Mitsubishi L200 Triton é uma das opções do mercado. A linha 2013 traz versões HPE, Savana, GLS, GLX e GL. Para quem não dispensa uma escapada no fim de semana para praia, serra ou fazenda, o sistema de tração 4x4 Easy Select 4WD encara qualquer terreno. Já a opção

cabine dupla traz um amplo espaço interno, ótima para levar família e amigos. Potência, estabilidade e robustez ofertam segurança aos passageiros. A carroceria tem capacidade para uma carga de mais de uma tonelada. Para quem não sabe, a L200 Triton passa por vários testes antes de entrar no mercado, realizados principalmente em rallys. O conjunto de suspensão apresenta o sistema Sport Dynamic Suspension (SDS), que reduz o movimento da carroceria e deixa o veículo mais estável em qualquer terreno. A suspensão dianteira é independente, com braços triangulares duplos, amortecedores hidráulicos, molas helicoidais e barra estabilizadora. Os amortecedores Full Displacement são mais ágeis e proporcionam mais conforto. Outra palavra-chave do veícu-

lo é a elegância, proporcionada por suas linhas longitudinais. Os bancos são revestidos pelo tecido tecnológico raschel, que não deixa marca nas roupas, ou por couro. O modelo HPE vem com kit multimídia Power Touch com GPS, rádio, CD, DVD, Bluetooth, além de ar-condicionado automático, direção hidráulica, piloto automático e comandos de áudio integrado ao volante. A Mitsubishi L200 Triton HPE 2013 está disponível com motores flex e diesel. Em clima de comemoração A Ford comemora nesse ano uma década de lançamento do EcoSport e, para comemorar, lança uma nova edição. A empresa, criadora do segmento de utilitários esportivos no mundo, lançou no mercado brasileiro em 2003 o veículo, que chegou com um grande diferen-

cial: o preço acessível. Sucesso na América do Sul, devido a elementos como valor de revenda, altura elevada do solo e capacidade de transpor áreas alagadas de até 45 centímetros, a Ford se prepara agora para tornar o EcoSport um produto global. Querido tanto pelo público masculino quanto feminino, o utilitário possui versões para todos os gostos, como motor flex 1.6 ou 2.0, câmbio manual ou automático e tração 4x2 ou 4WD. O novo EcoSport aparece com formas fluidas e dinâmicas, novas peças e design robusto e moderno. As formas proporcionam uma melhor aerodinâmica. Entre os itens que dão toque de modernidade ao novo modelo do EcoSport são os faróis alongados em direção à traseira. Com capacidade para cinco passageiros, o veículo oferece uma boa visibilidade ao condutor. O banco traseiro possui um sistema rápido de rebatimento e ganchos de segurança para a fixação de cadeiras de criança. A tecnologia também é um ponto positivo do veículo. O sistema de som MyConnection com MP3 oferece também conexão para iPod, USB e Bluetooth para celular. Para completar, tela de LCD no centro do painel e controles do SYNC, interface digital que permite aos motoristas e passageiros controlarem celulares e aparelhos de MP3 por meio de conexões sem fio e comando de voz. Europeu com cara de brasileiro O Renault Duster “chegou chegando” no mercado brasileiro. Criado para pessoas com espírito jovem, o Sport Utility Vehicle (SUV) ou utilitário traz a filosofia da marca “Mude a Direção”, em um veículo que une conforto, espaço, robustez e sofisticação. No mercado ele tem seis versões de acabamento, dois diferentes motores (1.6 16V Hi-Flex e 2.0 16V Hi-Flex) e duas opções de tração (4x2 ou 4x4). A versão brasileira apresenta maior conforto ao motorista e ao

carona. Já os passageiros têm espaço para ombros, pernas e cabeça. O interior, desenvolvido com materiais de qualidade, emite a ideia de luxo. As versões mais completas vêm com interior em duas tonalidades. Entre os itens de série estão direção hidráulica, ar-condicionado e vidros e travas elétricas. O sistema de som conta com a tecnologia Bluetooth, que permite conectar um telefone celular para atender e realizar chamadas e ouvir música. Para adaptá-lo ao gosto dos brasileiros, vários sistemas são produzidos no País, como suspensões, motores, câmbios e conforto acústico. Externamente, o veículo apresenta para-lamas dianteiros e traseiros sobressaltados, dando uma aparência robusta. O porta-malas conta com capacidade para até 475 litros. Com o banco traseiro rebatido, é possível levar ainda mais objetos, de bicicleta a pranchas de surfe, fazendo do Duster um veículo adequado ao lazer. Vai percorrer terrenos em condições mais adversas? Ative a função “lock”, indicada para trafegar por trechos que ofereçam o mínimo de atrito, além de situações em que há perda de contato com o solo.

l O Renault Duster “chegou chegando” no mercado brasileiro. Criado para pessoas com espírito jovem

MAKING OF

Os homens e as peças Em sua nova coleção, a Stalker investiu no Rio de Janeiro como tema. Para saber como foi a concepção das imagens que ilustram os editoriais, conversamos com o modelo Paulo Zulu e com o fotógrafo Toti Jordan Ariel Sudário_arielsudario@opovo.com.br

ara essa coleção P rimavera-Verão 2012/13, a Stalker focou em uma das cidades mais bonitas do mundo. Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, o Rio de Janeiro é cenário inspirador para uma coleção leve e cheia de cores. O azul de mares, baías e lagoas. O verde da Mata Atlântica, do Jardim Botânico. O laranja do por do sol. Essas são algumas cores que inspiraram a coleção Cor, Rio em Cores. Além dos vários tons na cartela de cores, as texturas, os padrões e as imagens marcantes da cidade estão presentes nas peças. O jeito despojado do carioca foi traduzido nas roupas e acessórios. Para dar um up nesse estilo, as formas mais elaboradas são ponto marcante. A linha especial fluo – com cores vivas -, os apliques, bordados, estampas e sobreposições dão o tom à coleção. Polos trazem esse toque mais alinhado, sem perder o estilo carioca. Listradas e lisas, elas vêm com apliques inteligentes e golas personalizadas exclusivas. As camisas e bermudas estampadas reforçam mais a aura alegre e cheia de energia da coleção. Como mais uma novidade, as camisetas dupla face permanecem para enriquecer o mix de produtos. Tudo feito com modelagens especialmente planejadas para manter um bom caimento.

l BATE-PRONTO

Toti Jordan – Fotógrafo Escolhido para retratar Paulo Zulu com as peças da Stalker, Toti Jordan é um autêntico carioca. Nascido no Rio, começou com as câmeras ainda aos 14 anos, com o pai, apaixonado por fotografias. Atualmente, atua no mercado publicitário. Além disso, dá aulas de fotografia.

Paulo Zulu – Modelo Típico carioca, o modelo ainda está na flor da idade, às portas dos 50 anos. A carreira já começou aos 28 anos, quando aceitou fazer seu primeiro lookbook. Hoje, pai de dois filhos e casado com a modelo Cassiana Mallmann, ele administra a pousada Zululand, na Guarda do Embaú, a 40km de Florianópolis.

Stalker - Como foi a escolha dos cenários para as fotografias? Toti Jordan – A escolha foi predefinida por mim e pela equipe da Stalker. Escolhemos pontos marcantes do Rio, como Arpoador, Lagoa, Copacabana, Arcos da Lapa, Aterro do Flamengo, Praia de Botafogo e Teatro Municipal.

Stalker - Quando você era surfista profissional, recebia muitos convites para modelar? Como foi esse período? Paulo Zulu - Recebia sim, mas era mais para filmes publicitários. Eu era profissional do surfe e me dividia quando tinha trabalho publicitário. Às vezes, tinha campeonato de surf e no mesmo fim de semana de um trabalho, era uma verdadeira correria para administrar.

Stalker - Você já tinha trabalhado com o Zulu antes? Toti - Sim, já tinha feito alguns trabalhos com o Paulo. No verão passado, fizemos um catálogo de moda em Jakarta, na Indonésia. Stalker – Como é trabalhar com Zulu? Toti - É realmente fantástico, pois o trabalho rende. Ele está sempre disposto a ajudar, tanto outros modelos como a produção. Stalker - Como foi o trabalho de criação do conceito do ensaio? Toti – O conceito foi simples. A marca tem um forte apelo ao casual, então procuramos retratar os momentos de um grupo, casal ou família em interação com o ambiente. Stalker - Quanto tempo foi preciso para que o trabalho fosse totalmente feito? Toti - Quando marcamos a data das fotos, o Rio estava passando por um período de seca absurdo. Estava sem chover há 20 dias. Assim que o Marçal (diretor de marketing Stalker) chegou ao Rio começou um longo período de chuva. Ficamos uma semana esperando melhorar o tempo, até que, finalmente, em uma sexta-feira, o sol resolveu dar as caras.

Stalker - No que te ajudou ou te prejudicou o fato de já ter 28 anos quando realmente começou na profissão? Zulu - Acho que só me ajudou, pois estava mais maduro e pronto para entender melhor o que era esse novo trabalho. Stalker - Quando você morou em NY e Paris, do que mais sentia falta? Zulu - De pescar, ver o mar, meus amigos, família, surfar, treinar, da vida que sempre tive. Stalker - Como você define o seu estilo e o modo como você se veste? Zulu - Eu gosto de estar bem vestido, porém relaxado. Sem me preocupar com as outras pessoas e sempre de um modo mais discreto. Stalker - O que você prioriza na hora de escolher roupas? Zulu - Qualidade, corte e a intenção da roupa. Stalker - Já pensa em parar? Zulu - Não, mas agora meus caminhos estão se abrindo para ser apresentador e, graças a Deus, estou com muitos trabalhos pela frente.

na mala

(da esquerda para a direita)

Cidade maravilhosa à vista Antes de apertar o cinto e chegar no Galeão, não deixe de escolher chinelos, sapatos, bonés e cintos para entrar no clima. Detalhes que fazem a diferença no visual com cara de praia

sapatenis ilhós 50724 | 249,00 sapatenis juvenil 50707 | 139,00 Dockside color stkr 50725 | 249,00 Dockside stkr 50683 | 199

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Cinto Cadarço bicolor 50718 | R$ 109

cinto cadarço rio 50670 | R$ 79

Cinto cadarço bicolor 50718 | R$ 109

Cinto Cadarço Listrado 50717 | R$ 69

sandália couro trançado 50685 | R$ 189

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Chinela Lapa 50646 | R$ 29

Chinela Gentileza 50657 | R$ 29

Chinela Sol do Rio 50647 / 59647 | R$ 29 â&#x20AC;&#x201C; R$ 25

Chinela Copacabana 50658 | R$ 29

na mala

ácida Tendência

Estação

As cores fluo são a aposta da próxima estação como “pontos de luz” na produção. A cartela com tons ácidos aparece na coleção primavera-verão 2012/13 da Stalker

cidic absinthe green. Assim foi batizada a cor fluo da coleção masculina da Hermés. Um verde ácido que lembra bem os tons da bebida destilada feita a partir de anis e outras ervas, que ficou popular na França de Baudelaire, Toulouse-Lautrec , Paul Verlaine e Rimbaud. A cor faz parte de uma cartela que aposta no neon. Mas não aquele da onda maximalista dos anos 1980. São cores ácidas, mas menos vibrantes. Algumas com um ar meio “lavado”. Esta é a versão que chegará em camisetas, bermudas, detalhes e, principalmente, nos acessórios da moda masculina.

sapatenis couro ilhós 50724 | R$ 249

Ponto de luz A Stalker apostou em laranjas, amarelos e verdes que trazem este tom “ácido” para iluminar o visual de sua coleção Primavera-Verão 2012/2013. O ideal é coordenar as cores vibrantes com cores neutras e até mais sóbrias. Boa dica é fazer um mix com jeans délavés ou acizentados. A velha dupla preto e

Temos vitoriosos de longa data no octógono como o paulista Anderson Silva e o carioca Vitor Belfort, além de novos talentos como os cearenses Rony Teixeira (Jason) e Godofredo Pepey

branco também é ideal. Ou ouse e misture com estampas e listrados. É um ponto de luz na produção. Se o Brasil – e porque não dizer o Rio de Janeiro – era verde, anil, amarelo... Como cantara outrora Marisa Monte. Ele agora é também fluo. Pelo menos na próxima estação.

EDITORIAL

Meninos do Rio Pequenos cheios de charme. O carioca way of life também acompanha aqueles que estão dando os primeiros passos na moda

Polo Stkr 40° 50082 / 50082 R$ 119 – R$ 109 Boné Aplique RJ 50635 | R$ 49

EDITORIAL

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Boné Aplique RJ 50635 | R$ 49 Camiseta Everyday M/L 5006 / 5906 R$139 – R$ 129 calça jeans vivo 50453/59453 R$ 169 - R$ 159

LOOK BOOK EDITORIAL

Polo cor Silk Stalker 50181 / 59181 R$ 79 – R$ 69 Calça Listrada Stkr 50424 / 59424 R$ 159 – R$ 149 sapatenis Juvenil 59707 | R$ 139

Camisa Everyday M/C 5007 / 5907 R$ 119 – R$ 109 Polo Silk cores do Rio 50177 / 59177 R$ 79 – R$ 69 Calça listrada Stkr 50424 / 59424 R$ 159 – R$ 149 Calça jeans 3 agulhas 5944 / 5044 R$ 89 – R$ 99 sapatenis juvenil couro 59705 | R$ 149

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