Edifício das Diretorias em Florianópolis: análise estética

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Análise estética

EDIFíCIO DAS

DIRETORIAS


Imagem 1 Edifício das Diretorias

Trabalho desenvolvido para a disciplina “Teoria e Estética do Projeto” do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina

Autores: Larissa S. Chaves Stefan Maier

Florianópolis, fevereiro, 2016.


SU MA RI 16 O

O Edifício das Diretorias: sua Relação com o Lugar, a Paisagem e a Cidade

Aspectos Construtivos e Figura Arquitetônica

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Estrutura e Espaço

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Referências Bibliográficas

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O EdiFIcio das Diretorias: sua ç ~ com o RelACAo Lugar, a Paisagem e a Cidade Baía sul

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Imagem 2 Localização do Edifício das Diretorias


O objeto de estudo deste trabalho Edifício das Diretorias - localiza-se em um ponto imponente no centro histórico de Florianópolis. Está situado na esquina das ruas Tenente Silveira e Deodoro, tendo proximidade com os mais importantes patrimônios históricos materiais do centro de Florianópolis, conforme assinalado na imagem abaixo: A Praça XV de Novembro foi o ponto central do inicio da ocupação de Florianópolis. Antigamente chamada de Largo da Matriz, foi a partir dela que se originaram as primeiras ruas e as primeiras edificações de cunho oficial (CABRAL, 1979). A partir da ocupação irradiada pela Praça, sugiram as importantes edificações que estabelecem proximidade com o sítio onde foi implantado o Edifício das Diretorias: a Alfândega e o Mercado Público, construções do século XIX, o Palácio Cruz e Sousa construído em meados do século XVIII, a Catedral Metropolitana do século XVIII com consecutivas reformas no século XIX (CASTRO, 1997). Assim, o sítio do edifício analisado se insere nesse contexto de grande densidade histórica, tornando-se parte de uma cidade formada por colagens de épocas, na qual cada edificação apresenta uma micronarrativa de seu tempo. Florianópolis no início do século XX, apesar de ser capital do estado, era uma cidade pequena, de economia baseado em seu pequeno porto e encontrava-se territorialmente isolada (ALBERTON e VAZ, 2009). Nos anos 1920 houve a manifestação de alguns grupos interessados na transferência do centro administrativo do estado para outros municípios. Para afirmação de Florianópolis como capital e cidade polarizadora regional são realizadas importantes obras como a intervenção sanitarista que criou a Avenida Hercílio Luz em 1918 e a construção da Ponte Hercílio Luz em 1926 (SOUZA, TEIXEIRA e YUNES, 2014).

A Ponte Hercílio Luz representou a primeira grande transformação urbana da cidade, alterando a dinâmica urbana do ponto de vista social, econômico e funcional. Provocou mudanças diretas no sistema viário, influenciou na renovação arquitetônica e repercutiu nos núcleos do interior da ilha e também no continente (SILVA, 1999). Na década de 1950, Florianópolis, ainda pacata, não estava mais isolada geograficamente do interior do estado. Os esforços direcionavam-se a reinventar a cidade como turística, progressista e desenvolvimentista. Diversas classes abraçaram a causa como políticos, artistas e intelectuais buscando, assim, um ideal de progresso que afirmaria Florianópolis como capital incluída no desenvolvimento nacional reforçado pelo governo de Juscelino Kubitschek (CASTRO, 2002 apud ALBERTON e VAZ, 2009). Com a construção de Brasília a arquitetura moderna se consolidou como a linguagem dos prédios oficiais do governo, vinculada fortemente a questão da imagem representativa do progresso. Acompanhando o resto do país, Florianópolis passou por um período de efervescência onde novos edifícios foram construídos sob influência da linguagem funcionalista, tornando-se símbolos do desenvolvimento que havia chegado a cidade (ALBERTON e VAZ, 2009). Neste contexto de modernismo recém-chegado a Florianópolis, insere-se o Edifício das Diretorias. Refletindo o avanço técnico e cultural do país, o projeto foi elaborado pelo engenheiro Domingos Trindade em 1953 e construído entre 1959 e 1961 (LEITE e PRESTES, 2009). Desde a data do projeto até a sua inauguração, 8 anos depois, outros edifícios já haviam traçados linhas verticais na paisagem do centro de Florianópolis (CASTRO, 1997).

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Edifícios contemporâneos ao Edifício das Diretorias se mostram pouco expressivos em relação as correntes modernistas que chegavam ao Brasil. Como contraponto, o Edifício das Diretorias é marcado por elementos Corbusianos e faz várias alusões ao Ministério de Educação e Saúde, inaugurado em 1943, que marca a chegada do modernismo no Brasil. Em 1961, o jornal A Gazeta, de Florianópolis, publicou na primeira página da edição “Será inaugurado, hoje, oficialmente às 20:30 h. o majestoso Edifício das Diretorias, obra que vem enriquecer não somente o Patrimônio do Estado, mas também a estética urbana…” (CASTRO, 1997).

A primeira distinção que o Edifício das Diretorias apresenta sobre as edificações de mesma época é a reinterpretação do lote urbano. Enquanto a verticalização já era uma tendência visível nas edificações do centro de Florianópolis, o rompimento com o lote tradicional é uma das peculiaridades do Edifício das Diretorias no contexto florianopolitano. Este rompimento com o lote tradicional, embora inédito em Florianópolis, é um tanto tímido se comparado com os edifícios modernistas construídos na época no Brasil e principalmente em comparação com o edifício do Ministério de Educação e Saúde (MES), ao qual o edifício das Diretorias estabelece grande similaridade.

Imagem 4 Implantação do Edifício das Diretorias

Imagem 3 Edifício São Jorge/1952, edifício Zahia/1959 e Banco Meridional/1959, respectivamente.

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A edificação é composta por um volume único em “L”, sendo que a junção das duas partes conformam a esquina da Ruas Deodoro com a Tenente Silveira. Tal composição é ocultada dos olhares vindo das ruas adjacentes: a impressão ao olhar para o edifício é de um volume monolítico que ocupa o lote por inteiro. O formato em “L” cria uma ambiência, que poderia ter sido trabalhada de diversas formas e com consequências diferentes para o espaço urbano. No caso, o espaço criado pelo “L” foi transformado em estacionamento do edifício, esta especialidade poderia conversar melhor com a área em que se insere e até mesmo constituir um espaço publico de qualidade para uma cidade que carece desses espaços. O fator de integração com a cidade e seus usuários ficou relegado à marquise ameboide, um ambiente tímido diante da possibilidade de aproveitamento da relação do volume da edificação com o espaço publico urbano. O edifício possui somente um acesso: pela Rua Tenente Silveira. Esta entrada é marcada pela marquise e pela escada, elemento tradicional recorrente em prédios neoclássicos que delimita o espaço público, da rua, e o espaço privado, do edifício. Isso sugere que, apesar da essência modernista, ainda há aspectos que o remete à arquitetura até então praticada e à ideia de monumentalidade associada às edificações do poder público.

Além do uso da escadaria, a monumentalidade no Edifício das Diretorias é sugerida pelo afastamento e pelo uso de pilotis de pé direito duplo no térreo, conformando uma galeria ao longo do perímetro do edifício. Tal solução já tinha sido inaugurada na cidade no edifício do IPASE em 1944 (CASTRO, 1997). Comparando esses aspectos do Edifício das Diretorias com o MES, neste último a separação entre o espaço público e o espaço privado da edificação não é tão marcante, uma vez que com a implantação buscou-se a integração quase que total entre estas esferas.

Imagem 6 Escadaria que marca a entrada do edifício juntamente com a marquise.

Imagem 5 Implantação do Ministério de Educação e Saúde Imagem 7 Edifício do IPASE

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O caminhar por entre os pilotis abaixo do volume do prédio gera a sensação de um abrigo pouco convidativo. A frieza e solidez das colunas de concreto são levemente amortecidas pelas paredes de pedras rosadas desencontradas que revestem as fachadas no nível dos pilotis. As fachadas se apresentam neste nível de forma impermeável onde a edificação bruscamente sinaliza o fim do espaço público. O espaço privado do lote se impõe. O uso dos pilotis não garante a qualidade de permeabilidade postula por Le Corbusier, se limitando em ampliar o espaço do passeio. Imagem 8 Modelo do Edifício das Diretorias e entorno

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No lugar de um térreo permeável, encontra-se fachadas cegas que impedem qualquer diálogo interior/exterior. Neste sentido, a reafirmação do lote como espaço privado manifesta características de um tempo anterior, afastando o Edifício das Diretorias dos seus pares modernistas. Uma qualidade espacial maior é percebida somente na esquina das ruas que margeiam o edifício. A insegurança gerada pela falta de permeabilidade se confirma - e se reforça na instalação de arame farpado nas fachadas que fazem frente às ruas.


A pavimentação de petit pavé em formas onduladas parece perceber a frieza do ambiente e ingenuamente tentar reverte-la. Em um prédio rígido de concreto, onde tudo parece minuciosamente calculado, a pavimentação de influência tropical estabelece um diálogo fraco com o prédio soando de forma ingênua e acaba reforçando os limites do privado e do público. As colunas de 6 metros de altura e 60 centímetros de diâmetro marcam um ritmo sobre a s calçadas que se justifica ao alcançar a esquina das ruas Tenente Silveira e Deodoro. Aqui, sob a marquise de forma ondulada está o ponto alto da relação do prédio como seu exterior. As colunas que sustentam a marquise, mais delgadas do que as que sustentam o prédio, estão organizadas de forma a romper com o ritmo das colunas laterais. A quebra de rigidez nas colunas, o menor pé-direito e a forma ondulada da marquise dão leveza à junção das duas fachadas. O contraste entre a leveza aqui presente e o peso e frieza das laterais realçam a entrada do edifício. Em uma cidade onde o pedestre é pouco valorizado, a marquise tem o papel de abrigo.

Imagem 9 Espaço de galeria do Edifício das Diretorias

Imagem 10 Foto da fachada noroeste do Edifício das Diretorias

Possibilita encontros entre usuários, protege os transeuntes que aguardam transporte o público, permite o comércio de ambulantes. Sob a proteção do abrigo, o pedestre passa a fazer parte do edifício, dinamizando a cena urbana. A forma ondulada da marquise, com mais sobriedade do que as curvas na pavimentação, gera uma descontração na linguagem construtiva rígida e sugere uma expansão para o exterior. É nesta esquina em que a edificação explana sua sensibilidade com o urbano. Em um térreo que nega o exterior em sua maioria, o singelo gesto da marquise ganha destaque na transição do público e privado e dá identidade ao Edifício das Diretorias.

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Imagem 11 Esquina das Ruas Tenente Silveira e Deodoro


Aspectos Construtivos e Figura ˆ ArquiteTOnica A figura arquitetônica diz respeito a imagem, ao aspecto visível de uma obra, um conjunto de característica que nos permite ler e identificar o objeto arquitetônico. Essa imagem evoca o patrimônio histórico e o imaginário coletivo e torna possível identificar os diferentes níveis de significado da figura arquitetônica, tais como, a função, o valor de referencia cultural, a estrutura e os materiais. Na obra analisada se percebe de imediato quais são os referenciais construtivos e a época histórica a que se refere, trata-se de um projeto modernista fortemente baseado no Ministério da Educação e Saúde (MES) do Rio de Janeiro.

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Imagem 12 Ministério da Educação e Saúde

A característica estrutural central do projeto, assim como da maioria dos projetos modernistas, é a estrutura independente da vedação, possibilitada pelo uso do concreto armado. Dessa forma, elementos horizontais e verticais formam a ossatura do edifício que posteriormente poderia receber o tratamento de fachada que fosse mais conveniente, segundo as características estéticas e bioclimaticas. No caso, esse fato associado ao recuo dos pilotis possibilitou a total liberação das fachadas e permitiu que estas fossem distintas de acordo com a orientação.

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Imagem 13 Edifício das Diretorias

Imagem 14 Pilotis ligeiramente recuados, permitindo flexibilidade no desenho das fachadas.


Imagem 15 Fachada norte do Ministério de Educação e Saúde

Imagem 17 Fachada noroeste do Edifício das Diretorias

Imagem 16 Fachada norte do Ministério de Educação e Saúde

Imagem 18 Fachada noroeste do Edifício das Diretorias

A fachada noroeste, voltada para a Rua Deodoro, possui uma composição muito semelhante à fachada norte do MES, enquanto na primeira as janelas são recuadas e protegidas por uma espécie de estrutura em grelha de concreto, um quadriculado que dependendo do angulo não permite a visualização das aberturas e do ritmo que disso surgiria, ao contrario o ritmo é conseguido através da repetição desses quadrados, responsáveis por reforçarem o aspecto uniforme da fachada. Enquanto na segunda, essa mesma composição em grelha está presente, a ela se associa o uso de brises moveis, posicionados nos elementos de concreto, no caso, retangulares, que avançam em relação a superfície vetrada.

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Imagem 19 Fachada sul do Ministério de Educação e Saúde

Imagem 21 Fachada sudoeste do Edifício das Diretorias

Imagem 20 Fachada sul do Ministério de Educação e Saúde com as janelas em fita do chão ao teto

Imagem 22 Fachada sudoeste do Edifício das Diretorias também com janelas em fita

A fachada sudoeste, da Rua Tenente Silveira, assim como a fachada sul do MES é composta de janelas em fita, mas no caso da do MES, as janelas são de laje a laje, a superfície vetrada é maior e o que se vê são os perfis que compõem as esquadrias, permitindo a visualização do ambiente interno, inclusive dos pilotis que sustentam todo o edifício, estando o observador, no ambiente externo. O mesmo não ocorre no Edifício das Diretorias, primeiramente porque as janelas em fita não são de chão a teto, elas possuem um peitoril de altura usual, alem disso a relação com o lote e a rua não possibilitam a visualização do ambiente interno.

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O fato das janelas no MES serem do chão ao teto conferem maior transparência e leveza ao edifício, por outro lado, comparando-se as duas, estas se encontram em orientação diferente, o que poderia explicar o porque de ter-se usado uma menor quantidade de superfície vetrada no Edifício das Diretorias. Uma outra questão seria a privacidade, enquanto no MES a ocupação do edifício no lote jà confere uma privacidade inerente, no Edifício das Diretorias a proximidade e a relação com a rua é muito maior.


Um outro fator que os aproxima é a existência da fachada cega, um elemento que Le Corbusier também usou na Unidade de Habitação de Marselha, elemento este que traz a expressividade do concreto e da estrutura ao projeto arquitetônico, além de ser um ponto de estratégia bioclimática e controle da temperatura interna do edifício.

Imagem 23 Empenas dos edificios, Unidade de Habitação de Marselha e Ministério da Educação e Saúde

Imagem 24 Empena do Edifício das Diretorias

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Assim como a maioria dos prédios modernistas, a estrutura e os elementos construtivos compõe a decoração do edifício. Neste caso, a marquise ameboide se destaca e é um elemento fundamental do projeto, tanto no que se refere a integração com o espaço urbano quanto como um elemento compositivo e decorativo da edificação. Os elementos de sombreamento também tem seu papel decorativo, mas estes não se destacam, eles foram pensados e construídos para se fundir e mesclar à construção. Os pilotis, elemento de grande ocorrência em obras modernistas, apesar de não possibilitarem a permeabilidade visual e urbana que se tem em obras como o MES e a Unidade de Habitação de Marselha, são importantes como elemento compositivo tanto no que se refere ao espaço externo, a rua e a calçada, quanto o ambiente e a distribuição das atividades internas.

Imagem 26 Pilotis do Edificio das Diretorias

Imagem 25 Pilotis do Ministério de Educação e Saúde

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ESTRUTURA E ç ESPACO O material principal da edificação é o concreto armado, apesar do uso do vidro, este tem um papel secundário na materialidade da obra. A dualidade opaco - translúcido não se encontra fortemente acentuada, principalmente pelo fato de as janelas em fita existentes não serem de chão a teto, talvez se assim fosse haveria um contraste maior entre as fachadas noroeste, na qual o concreto é o elemento chave e a fachada sudoeste, tendo esta o vidro como elemento principal, o que se percebe é um equilíbrio entre os materiais nessa fachada. O uso do concreto na fachada noroeste como um elemento de sombreamento solar, formando os retângulos vazados cria certa leveza na fachada, leveza esta conseguida através da ideia de cheios e vazios. Através da analise das fachadas e dos elementos encontrados pode-se inferir que a intenção projetual é a de criar ambientes com uma iluminação natural, que não seja ofuscante e para isso tem-se os brises na fachada noroeste, nem ambientes escuros, e para tanto tem-se as janelas em fita, esse equilíbrio provavelmente proporciona uma iluminação difusa e mais próxima da iluminação natural o que condiz com o uso destinado à edificação.

Imagem 27 Os retângulos que proporcionam a proteção solar e as janelas que se vislumbra ao fundo.

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A análise das plantas indicam um layout livre e flexível - outra característica proporcionada pela estrutura de concreto armado. A planta livre é modulada pela configuração das colunas numa organização semelhante aquela do MES, sendo possível criar divisórias que melhor se adapte ao programa de necessidades de cada pavimento. Infelizmente não foi possível adentrar o edifício para ver como os pavimentos foram ocupados. A estrutura traz poucos elementos fixos na planta, como por exemplo, caixas de escadas, sanitários e foço dos elevadores. A circulação vertical se mostra centralizada no vértice do “L" que da forma à planta, indicando que o acesso aos pavimentos superiores acontece do centro para as periferias. No térreo o pé-direito duplo cria uma ambiência de saguão que abriga a recepção e algumas das salas de administração do edifício. Os demais 11 pavimentos são destinados às funções administrativas estaduais. De uma forma geral, a leitura espacial da obra não é complexa, dentro do contexto da área em que se insere ela possui elementos tradicionais como a escadaria, por exemplo, mas traz inovações como o uso dos pilotis, dos elementos de fachada diferentes para cada orientação, da marquise que se expande em direção à calçada, tornando-a um elemento de caráter e apropriação publica. Por outro lado esses elementos inovadores foram utilizados de forma contida e até mesmo tímida, os elementos de fachada, o uso dos pilotis, a marquise poderiam ter sido projetados de forma a criar espaços mais amplos que trouxessem um respiro à cidade e que sua apropriação pela população fosse mais eficaz do meramente ponto de comercio ambulante e parada de ônibus. O ideal seria se o edifício promovesse realmente a integração entre as pessoas e desta com a cidade.

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Imagem 28 Planta baixa térreo do Edifício das Diretorias

Imagem 29 Planta baixa pavimento tipo do Edifício das Diretorias

Imagem 30 Plantas do Ministério de Educação e Saúde


ˆ REFEREN CIAS IMAGENS Imagem 1 - Grupo de pesquisa interdisciplinar da arquitetura moderna em Florianópolis Imagem 2 - Google Maps modificado pelos autores Imagem 3 - Google Maps, http://vivaflorianopolis.nafoto.net/photo20050828222404.ht ml, Andréa Fischer http://imagemdailha.com.br/noticias/arquitetura-e-decorac ao/memoria-urbana-uma-esquina-muitos-bancos.html Imagem 4 - Google Maps modificado pelos autores Imagem 5 - Google Maps Imagem 6 - Eduardo Petry http://santacatarinaantiga.blogspot.com.br/2013/05/edificio -das-diretorias.html Imagem 7 - Google Street View Imagem 8 - Google Maps; Tiago T. - SketchUp 3D Warehouse. Modificado pelos autores Imagem 9 - Google Maps. Modificado pelos autores Imagem 10 - Grupo de pesquisa interdisciplinar da arquitetura moderna em Florianópolis Imagem 11 - Grupo de pesquisa interdisciplinar da arquitetura moderna em Florianópolis Imagem 12 - ABM Imagem 13 - Eduardo Petry http://santacatarinaantiga.blogspot.com.br/2013/05/edificio -das-diretorias.html Imagem 14 - acervo da equipe Imagem 15 – Rolando F. - SketchUp 3D Warehouse. Imagem 16 - Marina de Holanda http://www.archdaily.com.br/br/01-134992/classicos-da-arq uitetura-ministerio-de-educacao-e-saude-slash-lucio-costa -e-equipe Imagem 17 - Tiago T. - SketchUp 3D Warehouse. Imagem 18 - acervo da equipe Imagem 19 - Rolando F. - SketchUp 3D Warehouse. Imagem 20 https://naterradoipe.files.wordpress.com/2011/08/dsc0059 9_mod.jpg Imagem 21 - Tiago T. - SketchUp 3D Warehouse. Imagem 22 - acervo da equipe Imagem 23 http://olharquitectura-3.blogspot.com.br/2014/03/blog-post. html e Thomaz Farkas http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/?attach ment_id=9882. Imagem 24 – acervo da equipe Imagem 25 - FADB https://www.flickr.com/photos/fadb/7921049042/in/set-721 57631383553732 Imagem 26 - acervo da equipe Imagem 27 - acervo da equipe Imagem 28 - CASTRO, 2002 p.31 Imagem 29 - CASTRO, 2002 p.31 Imagem 30 - COMAS, 1987 p.142

ALBERTON, Josicler Orbem; VAZ, Murad Jorge Mussi. Recortes urbanos: a perda do patrimônio moderno em Florianópolis. Florianópolis, 2009. Disponível em http://http://www.docomomo.org.br/seminario%2 08%20pdfs/171.pdf [acessado 08/12/2015] CABRAL, Oswaldo R. Nossa Senhora do Desterro: memória. Florianópolis, SC: Lunardelli, 1979. CASTRO, Eloah Rocha Monteiro de Castro. Edifício das Diretorias: Emblema Modernista em Florianópolis. Revista Esboços. Florianópolis, v. 5, n. 5, 1997. CASTRO, Eloah Rocha Monteiro de Castro. Jogo de Formas Híbridas: Arquitetura e Modernidade em Florianópolis na década de 50. Tese (Doutorado em História) Departamento de História, Universidade Federal de Santa Catarina. 2002. COMAS, Carlos Eduardo Dias. Artigo: Protótipo e monumento, um ministério, o ministério. Revista Projeto. São Paulo, n. 102, ago. 1987. PIMENTA, Margareth de Castro Afeche. Florianópolis do outro lado do espelho. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2005. PRESTES, Simone; LEITE, Willian Tadeu M. J. Projetos de extensão “A aventura do documento” e “No fio da memória: caminhadas de registro fotográfico” Caminhada no. 9. Florianópolis, 2009. SILVA, Adolfo Nicolich da. Ruas de Florianópolis: resenha histórica. Florianópolis, SC: Fundação Franklin Cascaes, 1999. SOUZA, Rafaela Regina de; TEIXEIRA, Luiz Eduardo Fontoura; YUNES, Gilberto Sarkis. Edifícios Institucionais Modernos em Florianópolis. III Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, 2014. TEIXEIRA, Luiz Eduardo Fontoura [et al.]. Itinerário das galerias e marquises modernas de Florianópolis: arquitetura produzindo novas relações urbanas. VII Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo, Barcelona-Montevideo, junio 2015. Barcelona: DUOT, 2015.

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