StudioBox #26

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Flรกvia Esteves

As diferenรงas nos igualam




carta ao leitor

D

epois de muitos obstáculos posso dizer que estou na melhor fase de minha vida empresarial. Como em um recomeço, onde as peças devem ser mudadas de posição e outras devem sair do jogo, movimento minha vida ao som de músicas que me levam adiante.

O som da palavra da amizade verdadeira, nas horas mais complicadas , soa como aquela música que você ouviu ao lado de quem achou que ia ficaria com você para o resto da vida, mas partiu sem deixar explicações. Muitas vezes ouvi dizer que os amigos são apenas nossos pais e Deus, porém sempre questionei tal teoria, afinal, creio que todos nós temos anjos, que nos visitam e nos ajudam e para Deus poder colocar esses seres divinos no nosso caminho, os chamam de amigo, pois só assim iremos ouvir com o coração aquilo que precisamos. Hoje, quando olho para os lados, percebo o quanto estou cercado de gente que me ama. Muitas dessas pessoas chegaram do nada e tomaram um lugar dentro do meu coração, e dependendo de qual a frustração do momento, o arquivo do meu sentimento me diz a quem devo recorrer e pelas palavras deles sei que estou conversando com Deus para seguir o caminho correto. Já tive muito medo nessa vida, mas hoje, depois de algumas surras que levei de onde menos esperava, aprendi a não me afligir com qualquer bobeira ou sequer qualquer pseudo ameaça que possa surgir. Quando tive medo de perder parte de minhas conquistas, sempre houve alguém para me acalentar, pegar na minha mão e dizer: por aqui meu amigo, estou contigo, vamos juntos! A todos esses amigos e amigas dedico esta edição. A diferença entre as pessoas só existe a partir do momento em que não há o amor. Muito obrigado e boa leitura,

Maycow Montemor

“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um ‘ não’. (e dar também) É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...”

Fernando Pessoa





editorial Esta edição está repleta de amor, carinho e superação. Na reportagem de capa a história de Flávia Esteves, que nos conta sobre o momento em que descobriu que sua filha nasceria com síndrome de down e a batalha que vive até hoje pela inclusão e bem-estar da família. A editoria ‘Bem-Estar’ fala sobre a tendência do vegetarianismo e veganismo, que atinge cada vez mais adeptos. Uma entrevista exclusiva com o médico nutrólogo, Eric Slywitch tira todas as dúvidas sobre esse estilo de vida saudável. Preparamos ainda uma matéria sobre terapia de vida passada, com o presidente da Sociedade Brasileira de Terapia de Vida Passada, Flávio Braun. E ainda: O que faz você feliz e Eu Vou com Sandra Baccarat, Coluna Social e Velhos Tempos com Renata Pierry, resenha do filme Beastly (A fera) e do livro “Destino” de Eduardo Virtuoso. A estreia de dois colunistas: Ludmilla Rossi falando tudo sobre tecnologia e entretenimento e dr. Thiago Ferreira Lima explicando todos os passos para conquistar a longevidade saudável. Tudo isso e muito mais esperam por você nesta edição.

expediente Direção Maycow Montemor (MTB 46.380) Diretor Financeiro José Carlos dos Santos Jornalismo Letícia Fontes Assistente de redação Alarice Moraes Diagramação Ana Beatriz Noya Fotografia Tatiana Aguena Foto de Capa Rafael Vaz Consultoria Jurídica Flávia Barile Logística Léya Santana Colaboradores Beth Teani, Clara Monforte, Eduardo Virtuoso, Fernanda Ventura, Juliana Justino Lizandra Hernandez Louzada, Ludmilla Rossi, Márcia Atik, Sandra Baccarat, Dr. Thiago Ferreira Lima, Renata Pierry. Publicação Bimestral Tiragem 15.000 exemplares Coan Gráfica Esta é uma publicação da M. Montemor Editora com todos os direitos reservados.

M. Montemor Editora de Publicações Corporativas M. Montemor dos Santos Editora - ME CNPJ 09.400.313/0001-01 IE 633.675.615-111 Av. Ana Costa, 482, cj.509 - Gonzaga - Santos-SP www.mmontemor.com.br contato@mmontemor.com.br (13) 3302-0973





índice

Pág. 46

Flávia Esteves As diferenças nos igualam

Diferenças pág. 16

Implantes dentários pág. 58

O humor salva pág. 18

Beastly pág. 60

Mitomania pág. 20

O que faz você feliz pág. 62

Que idade você tem? pág. 22

Eu vou pág. 64

Filhos Rebeldes pág. 24

Dicas da redação pág. 66

Apresentações pág. 26

Vila di Fiori pág. 68

Homem também tem vez! pág. 28

Destino pág. 71

Cultura e Lazer pág. 31

Viagem inesquecível pág. 72

Alimentação sem carne pág. 34

Terapia da vida passada pág. 75

Meu filho é gay pág. 36

Arroz pág. 78

Valéria Loureiro pág. 38

Coluna Social pág. 80

O novo momento da comunicação Velhos tempos pág 82 pág. 44


Santos I Av. Conselheiro Nébias, 806 Boqueirão TEL. (13) 3286 - 4348 Santos II Av. Mal. Floriano Peixoto, 95 Gonzaga TEL. (13) 3345 - 7664


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Dr. José Marcio B. L. do Amaral

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Mestre em Implantodontia - USC Bauru Especialista em Implantodontia - UNIMES / Santos Especialista em Dentística Operatória - UNIMES / Santos Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação em Implantodontia UNIMES / Santos Coordenador do Diplomado Superior en Implantologia Univ. de Guayaquil - Ecuador Consultor Cientíco da Empresa Conexão Sistemas de Prótese Ltda. 5

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reflexão

Diferenças

Foto: Eduardo Virtuoso

“Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.”. Carlos Drummond de Andrade

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crônica

O Humor Salva Por Clara Monforte

Foto: Imagem de divulgação

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endo a uma entrevista do consagrado Miguel Falabella, chamou a minha atenção uma história verídica que contou e, aqui, reproduzo: “a mãe de um amigo entrou em depressão, após um AVC brando e não reagia a nada. Como ela gosta de mim, fui visitá-la no hospital. De repente, a enfermeira apareceu no quarto para colocar o recipiente para ela fazer xixi. Aproveitei para comentar: toma cuidado, porque quando uma colega usou a comadre, tinha uma aranha lá dentro, que mordeu a perereca dela e causou um problema!’”. Finalizou Falabella: “a mãe do meu amigo teve um ataque de riso e voltou a si. O humor salva”. Que máximo! Viver de bom humor, sorrindo, deveria ser obrigatório. Estar de bem com a vida ameniza a dor, o sofrimento, provoca o esquecimento de acontecimentos contrários aos nossos anseios. Também nos impulsiona a ultrapassar inevitáveis barreiras, nos preparando para enfrentar melhor o que vem pela frente. Uma das minhas maiores indignações é ouvir alguém falar que acorda de mau humor. Como pode? Ver o dia nascer dando um espetáculo todo especial. Nós somos a plateia! Repousar durante a noite. Passear pelos sonhos. Viwww.revistastudiobox.com.br

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venciá-los e, até, muitas vezes, realizá-los. O corpo refeito e a mente reciclada, que delícia! Acordar com saúde, quando há tanta gente pelos hospitais afora que nem sequer conseguem dormir em paz, por conta das interrupções no sono, com a entrada dos enfermeiros para a prescrição de medicamentos... Despertar e ver o sol, a chuva, sentir o vento acariciando o nosso “eu”, ver o mundo. Literalmente. Poder caminhar livremente sobre pernas saudáveis e soltas, quando tantos necessitam ter como companheira uma cadeira de rodas. Como é possível acordar de mau humor com tantos presentes da natureza à sua volta? Abra, um a um, curta a todos incessantemente. Sorrir! Sorrir, sobretudo, para si próprio. Rir de si próprio também faz parte, afinal, nossas gafes merecem. Transformar a vida numa extraordinária comédia, tendo a certeza de que, no final, dá tudo certo e, se não der, é porque ainda não chegou ao fim. É bem mais fácil viver mantendo o sorriso nos lábios e deixando o alto-astral nos levar.



comportamento

Mitomania

quando mentir ultrapassa os limites

Foto: Imagem de divulgação

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lhou-se no espelho e diante dela a imagem de um rosto jovem refletia. Seus pais sempre foram cuidadosos e amorosos, era rodeada de amiguinhos no colégio e decidir qual faculdade cursaria não foi difícil. Tudo parecia perfeito na vida daquela menina que aos poucos se transformava em mulher. Logo depois de ingressar na faculdade, Marcela* descobriu um novo mundo. Percebeu que as pessoas eram competitivas e que era preciso destacar-se. Não demorou muito para conseguir um estágio, este seria o primeiro contato com aquela que seria sua profissão, o resultado foi surpreendente, ela realmente estava no ofício certo. Tudo parecia perfeito, mas ela queria mais. Sua ganância pela perfeição e status começavam lentamente a atrapalhar sua vida. E como se fosse uma www.revistastudiobox.com.br

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fuga para suprir toda a vontade de crescer, Marcela* criou um mundo onde viveria uma realidade muito mais que perfeita, porém, uma realidade apenas dela. As mentiras desenfreadas e mirabolantes cresciam com o passar do tempo e mudavam de acordo com a pessoa ou ambiente que frequentava. Ela sentia necessidade de ser querida por todos e até os que não a conheciam eram personagens de suas histórias. Seus devaneios não tinham fim, ela acreditava em tudo o que contava e isso já tomava conta de sua vida. Marcela* sofria de um mal quase não discutido na mídia: a mitomania. Trata-se de um distúrbio de conduta que pode ser associado a transtornos de personalidade. É caracterizado pelo uso repetido de mentiras, criadas a par-


tir de uma realidade interna, que não tem a ver com a realidade objetiva externa. São mentiras que passam a fazer parte de como a pessoa se vê, passam a justificar seu modo de ser e agir.

caracterizam pelas mentiras levarem à consequências sociais perversas, prejudicando outras pessoas. A maior diferença entre a mitomania normal da patológica é essa consequência social perversa.

De acordo com a psicóloga, especialista em psicologia com abordagem corporal, Maê Nascimento, esse tipo de comportamento é mais comum em pessoas gananciosas e psicologicamente imaturas. “As pessoas que tem maior probabilidade de desencadear o problema são aquelas que mentem mesmo sabendo que vão prejudicar outras pessoas, que sustentam as mentiras, fazem isso por maldade, vaidade e demonstram falta de raciocínio compatível ao seu desenvolvimento. É mais frequente em pessoas que apresentam quadros maníacos, transtornos de personalidade, retardo mental leve e histeria grave. Também é frequente em indivíduos emocionalmente imaturos”, explica.

A psicóloga explica que a mitomania patológica é identificada mais frequentemente em adolescentes e adultos, uma vez que nessa idade a pessoa apresenta maior desenvolvimento psíquico e é esperado que ela saiba diferenciar o mundo interno do mundo externo, saiba o que é verdade e o que é fantasioso e quando algo pode prejudicar os outros. Mas também pode ser identificada em crianças.

Existem dois tipos de mitomania: a normal e a patológica. A mitomania inclui mentira, fabulação, alteração da verdade e simulação. Na mitomania “normal” as mentiras e simulações são episódicas e visam à conservação da vida social com objetivos imediatos e bem definidos. A tendência patológica se caracteriza pela duração, persistência, falta de finalidade lógica e falta de motivação, também se

O tratamento é feito a partir de sessões de terapia e autoconhecimento. “O tratamento mais indicado é o psicológico para que a pessoa consiga ter um suporte e assim entrar em contato com a realidade e aceitá-la, para que se fortaleça emocionalmente e se desfaça das fantasias. A mitomania é um transtorno grave e que merece atenção. Entre muitas consequências, as mais graves: impasses nos relacionamentos com outras pessoas até o risco de suicídio, pois quando o mitomaníaco entra em contato com a realidade e consequências de seus atos, ele não consegue suportar. *Marcela é um personagem fictício criado para ilustrar a matéria


longevidade

Que idade você tem? Por Dr. Thiago Ferreira Lima

Foto: Imagem de divulgação

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uando se vai pela primeira vez ao médico, não importa qual seja a especialidade, uma das mais importantes perguntas, usadas como parâmetro para orientar toda conduta médica durante a consulta costuma ser: Que idade você tem?

portante para auxiliar o médico no ato da consulta, que é chamado de Idade Biológica, ou seja, a sua idade funcional ou a idade do seu organismo.

Obviamente, quanto mais velha é uma pessoa, maiores os riscos de adquirir doenças ou, de maneira pejorativa, “doenças inevitáveis da velhice”.

O que influencia estas variações individuais é: estilo de vida, rotina alimentar, índice de metabolismo e principalmente os níveis hormonais que tendem, de maneira progressiva, declinarem promovendo o surgimento das até então chamadas “doenças da velhice”.

Baseado nos conhecimentos atuais da medicina voltada para o antienvelhecimento humano, esta é uma visão totalmente ultrapassada!

O dimensionamento da idade biológica é calculado em cima de determinados marcadores do envelhecimento.

A idade cronológica, ou seja, o tempo de vida de uma pessoa é um parâmetro considerado obsoleto, e que não pode mais ser utilizado de forma isolada para definir se alguém é mais ou menos saudável ou se está mais ou menos propenso a desenvolver doenças.

Todos estes marcadores do envelhecimento humano já podem ser medidos e estudados com precisão. Já é também possível determinar qual é a sua idade biológica, e com que velocidade você está envelhecendo, o que permite traçar um plano de metas de saúde direcionado para contemplar estas necessidades individuais.

A cada dia mais estudos estão sendo desenvolvidos pela ciência a favor do antienvelhecimento humano e o que esses estudos nos mostram atualmente é que nós, seres humanos, envelhecemos obedecendo a ritmos e velocidade completamente diferentes uns dos outros. Mesmo que consideremos pessoas com a mesma idade cronológica, a velocidade com que cada uma delas está, neste exato momento envelhecendo, é tão individual quanto a sua impressão digital. Isto deu lugar a um conceito novo e extremamente imwww.revistastudiobox.com.br

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Ao apostar em manter o indivíduo saudável através de ações preventivas, o médico está minimizando as chances de seu paciente desenvolver doenças. Dentro destas ações, pode-se ressaltar a modulação hormonal bioidêntica, que é uma vertente da medicina antienvelhecimento presente nos EUA e em mais 117 países. Esta vertente já pode ser encontrada no Brasil e feita por profissional qualificado melhora de forma expressiva a qualidade de vida resultando numa longevidade produtiva, independente, digna, plena, saudável e feliz.



entre amigas

Filhos rebeldes Como lidar?

Silvana

Karla

Thaís

Lúcia

Foto: Imagem de divulgação

Eu acho que os adultos, pais e professores, deveriam compreender melhor que a rebeldia, afinal, faz parte do processo da autonomia, quer dizer, não é possível ser sem rebeldia”. Ao proferir esse pensamento, Paulo Freire se referiu ao momento em que crianças e adolescentes passam pelo menos uma vez na vida, a rebeldia. Inúmeros estudos apontam que os pais têm grande influência nesta fase conturbada que os filhos passam. A maioria fica sem reação no primeiro momento, afinal, você educa e oferece todo o seu amor e mesmo assim os filhos ficam rebeldes. Esse perío-

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do de transgressão pode ser mais tranquilo se souberem lidar com todas as confusões e dúvidas dos jovens. A solução pode ser o diálogo ou até mesmo um envolvimento maior na rotina dos filhos. Saber o que ele faz sem invadir sua privacidade. Demonstrar-se companheiro e até mesmo sair da posição da pessoa que repreende. O “entre amigas” desta edição traz Silvana, Karla, Thaís e Lúcia discutindo o tema e oferecendo possíveis soluções.


Karla Guisande

fora e assisto com outros olhos. Minha opção consciente de não ter filhos faz com que enxergue diferente.

É fato que os filhos quando crescem ficam mais abusados e querem mais e mais ultrapassar os limites. E como os pais estão nessa vida para impor limites, eles tendem a ficarem rebeldes (risos). Sou contra as palmadinhas e posso contar nos dedos as vezes que sai do sério (mas sair do sério mesmo) e dei um tapinha. Para não acontecer isso, grito (mas grito muito). Mas também não sei se resolve. Educar os filhos é uma missão que somente os pais conseguem persistir até o final.

A falta de atenção no dia a dia que a criança ou o adolescente necessita faz com que eles peçam atenção de várias formas, o que os torna rebeldes sem causa. Sou a favor do diálogo e do exemplo, caso isso não funcione, uma palmada ou castigo pode ser válido, sim. Não estamos falando de agressão, mas daquelas palmadas que todos nós um dia levamos e não trouxeram nenhuma conseqüência psicológica para nossa formação, mas sim uma construção de caráter, de saber o que é certo e errado e a consciência de que nossos atos errados trarão consequências bem mais severas.

Acho que a conversa franca sempre é a melhor opção para tudo. Não podemos esquecer, é claro, que uma boa escola é sim uma grande aliada. Ela nos oferece respaldo quando precisamos, porém, cabem a nós, pais, perceber as influências e mostrar as diferenças.

Sem dúvida alguma, os pais são nossos ídolos, a base de tudo. Na hora de ensinarmos, devemos relevar o que foi bom para nós e o que poderia ter sido diferente, para que assim possamos passar nossos ensinamentos. Os valores de uma criação podem ser os mesmos, mas a cada geração vêm novos ensinamentos e mundos diferentes.

Manter nossas crianças no nosso caminho é de extrema importância.

Lúcia Elisa M. Cunha A educação familiar é bastante complicada, nem mesmo estudiosos do tema têm uma solução. Na verdade, pais e mães acabam dando aos filhos a educação que é um reflexo da que tiveram misturado às suas vivências.

Thaís Bertuol Em base a minha experiência como filha e, atualmente, mãe, chamo atenção para a falta ou o excesso de atenção dos pais para com os filhos. Em ambas as situações o “rebelde sem causa” está pedindo ou testando limites a fim de se sentir seguro. Em geral, este movimento é inconsciente.

A rebeldia é proveniente da índole de cada ser, com o aditivo das informações que recebe do mundo exterior. O erro que percebo mais frequentemente na educação da criança é a de colocá-la como centro das atenções da casa. Não há hierarquia.

Sou defensora do diálogo bem fundamentado e ilustrado com exemplos no nível de compreensão do “rebelde” para sua conquista pela razão ou pela emoção. Se não funcionar, o limite do castigo é uma boa alternativa, desde que assertivo (faça sentido) para aquele “rebelde”, atinja algo que tenha valor para ele. Outra arma é a premiação por atitudes positivas daquele “rebelde”. Mas, confesso como mãe que já parti para uns tapinhas e olha que não tenho “rebeldes”. Em geral, espera-se dos mais vividos (pais), mas a realidade tem demonstrado que este êxito tem partido dos mais esclarecidos, emocionalmente falando.

A criança não pode achar que é a razão de viver de um casal, o filho tem que ser um dos elementos. Os pais e a sociedade pagarão o preço de alguém que é educado se achando o centro do universo. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais, e estes não podem sucumbir aos desejos da criança. Esta não pode alterar as regras da casa. O adulto é quem deve ditar as regras. Crianças e adolescentes precisam de limites, sempre. Sou contra castigos físicos, os castigos tem que ser proporcionais à causa e com rigor. Ameaçou? Cumpra!

O colégio é sem dúvida um ambiente de influência no desenvolvimento racional, emocional e comportamental da criança, por isso os pais devem, quando possível, buscar a escolha do perfil de escola correlato ao perfil da família e mesmo de seu filho, mas o seio familiar é a base. Quando a criança está confortável e segura busca amizade e referências em realidades semelhantes.

O problema, é que ensinar e educar dá trabalho e nem sempre os pais estão dispostos, infelizmente. Tenho a particular convicção de que a criança precisa mesmo é ser treinada para a fase adulta.

Silvana Barros Vou dar minha opinião sem ser mãe, pois estou de

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etiqueta social

Apresentações Por Fernanda Ventura

Foto: Imagem de divulgação

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omo devemos nos apresentar? Essa atitude demonstra o grau de desembaraço de uma pessoa socialmente e se ela se sente a vontade em todos os lugares. Faz parte da educação em todo o mundo apresentar pessoas que não se conhecem ou até mesmo saber apresentar-se. É um hábito que nunca ficará fora de moda. Imprevistos podem acontecer, mas devemos corrigi-los a tempo. Quando esquecer o nome de alguém sugira: “Apresentem-se um ao outro, pois preciso receber fulano que está chegando”. É uma saída, mas não para todas as situações. Outra dica é apresentar dessa forma: “Querido, pergunte o nome dela e veja que lindo nome ela tem? Aí a pessoa se apresenta e você acaba se saindo bem e de forma simpática para “quebrar o gelo”, disfarçando seu esquecimento. Na hora do branco total, outra dica: você apresenta a pessoa que não sabe o nome as que você conhece dessa maneira: “Essa é minha mãe, esse meu amigo João, minha secretária Célia e assim pôr diante. Não é o mais correto, mas você não deixou a pessoa totalmente no ar, deu algumas referências de quem são fulano e sicranos. Em último caso use da sinceridade com muita simpatia. Sempre ao apresentar alguém dê algum tipo de www.revistastudiobox.com.br

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referência sobre seu trabalho, parentesco com alguém em comum, algum hobby, a cidade de onde veio, uma viagem recente, algo que dê um link para uma possível conversa dali em diante. Use ganchos com: “Vocês já se conhecem? Numa reunião grande apresenta-se uma pessoa que chega ao grupo uma só vez. Não se diz mais “Muito prazer” “Igualmente”, apenas “Como vai” ”Tudo bem?“. Uma senhora nunca se levanta quando é apresentada a outra senhora ou a um senhor, a não ser que a pessoa a quem é apresentada seja um chefe de estado, ou uma senhora muito mais idosa. O homem deve se levantar sempre para uma mulher. Numa recepção a convidada sentada levanta-se para cumprimentar a anfitriã quando esta aparecer. A pessoa mais nova é apresentada a mais velha, o homem à mulher, o funcionário menos graduado ao mais graduado e um colega ao cliente. A mulher sempre tem precedência para a maioria dos casos. Por fim, é muito bacana não esquecermos as apresentações a ninguém e em nenhum lugar, devemos agregar as pessoas umas com as outras para o bom convívio social e corporativo. A propósito: “Como é seu nome? Eu sou Fernanda, e escrevo para a revista, qualquer dúvida, estou à disposição “Viram? É fácil, é só exercitar! Até a próxima.



sexualidade

Homem também tem vez!

Por Márcia Atik

Foto: Imagem de divulgação

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dar notas de zero a quatro para o próprio desempenho sexual.

m março tivemos o dia da mulher, depois o dia das mães. Nós e grande parte da mídia sempre falamos de mulheres, de seus medos e conquistas, mas acho que mesmo merecendo está na hora de nos debruçarmos um pouco sobre homens e sexualidade masculina. Principalmente quando as notícias são boas.

Os homens na faixa dos 50 anos aparecem em segundo lugar, com uma média de satisfação de 2,77, atrás apenas do grupo de 20, que teve média de 2,79. Empate quase técnico. Os quarentões obtiveram 2,72 e, finalmente, os rapazes de 30 anos são os mais insatisfeitos, com uma média de 2,55. O índice também caiu entre os homens acima de 60 anos para 2,46. E para 2,14 na faixa dos 70 anos.

Contrariando as crenças populares, cientistas comprovam que homens com mais de 50 anos têm tanta satisfação sexual quanto os rapazes de 20 a 30 anos. Não negamos que aos 20 a vida sexual masculina está totalmente centrada na área genital, ereção plena, fácil e robusta, sem perceber os sentimentos que acompanham o ato sexual.

É real a queda da taxa de testosterona nessa faixa de idade, mas saliento que existe também um pré conceito que atinge os homens mais velhos que se auto depreciam sexualmente, pois o sucesso de seu desempenho ainda está calcado em fatores intimamente ligados à juventude e plenitude física e não à qualidade do prazer.

Conforme vai amadurecendo o homem se vê e percebe que muito além de um pênis sensível e sedento, existem as emoções e órgãos sensoriais, que estão a serviço de seu prazer integral. Aos 50, o homem explora mais os cinco sentidos, como a fala, o toque, o beijo, o corpo todo. O sexo fica mais sensorial e pode trazer muita satisfação aos dois envolvidos.

No resultado dessa pesquisa pode-se perceber que o homem já está colocando em ação a inteligência sexual, isto é a sua capacidade de valorizar a qualidade do encontro sexual em detrimento do sexo pelo sexo.

A sondagem, publicada na revista especializada em urologia BJU International, foi feita por meio de questionário, no qual os participantes tiveram que

A sabedoria chinesa que diz que se mergulhares e não achares pérolas vá mais fundo que com certeza às encontrará.

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sucesso

Cultura e Lazer

Sucesso em todas as edições Fotos: Imagens de divulgação

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ropéia de Psicanálise.

cruzeiro temático “Cultura e Lazer” aconteceu em abril e deixou muita história para contar, como tudo o que a Mendes Tur – Câmbio e Turismo faz. O cruzeiro foi um marco na história da agência, essa edição foi surpreendente e emocionante, uma verdadeira junção de cultura e lazer.

“O cruzeiro superou todas as nossas expectativas. Atingimos nosso objetivo primordial, que era o de levar cultura e lazer aos tripulantes. Foi emocionante e inesquecível”, conta a empresária Inês Bellini. E para embalar as noites e deixá-las ainda mais agradáveis, uma atração internacional obteve um grande destaque. Jean William trouxe boa música e uma voz incomparável. Com apenas 23 anos é o novo fenômeno no mundo da ópera.

Foram três dias de conhecimento e entretenimento de qualidade a bordo do navio Bleu de France. A proposta foi oferecer aos mais exigentes toda a comodidade, segurança e bem-estar, aliando prazer e conhecimento.

O Bleu de France foi um dos navios mais elegante da temporada, preparado para prestar um serviço de alta qualidade. Tudo planejado para oferecer prazer, comodidade e diversão. Além disso, o passageiro pôde desfrutar de uma deliciosa gastronomia.

O grande anfitrião, o jornalista e comportamentalista Luiz Gonzaga Alca de Sant’Anna, analisou a razão e os mistérios do ser humano. João Carlos Martins foi uma das grandes atrações e arrancou aplausos no cruzeiro, sua sensibilidade e sua emocionante história de vida agregaram de maneira ímpar a temporada.

“Eles se superaram na organização e entretenimento do cruzeiro, sem falar na qualidade do cardápio, drinks e atendimento. Tudo muito personalizado e com muita cultura e lazer”, conta a empresária Fabiana Rios.

Jorge Forbes foi o terceiro componente que mais uma vez esteve no cruzeiro, repassando seus conhecimentos. Psicanalista e médico psiquiatra, teve participação fundamental na criação da Escola Brasileira de Psicanálise, onde foi o primeiro diretorgeral. Hoje, é membro das Escolas Brasileira e Eu-

Para quem perdeu a última temporada, fique ligado aqui na StudioBox, pois em breve traremos muitas novidades!

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bem estar

Alimentação sem carne naturalmente saudável

Foto: Imagem de divulgação

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m volta de uma grande mesa, a família se encontra em uma típica e animada reunião na churrascaria. Todos falam alto e muitos risos rolam solto. De repente o silêncio toma conta e todos os olhares se voltam para o garçom que caminha em direção à mesa com uma suculenta picanha. Enquanto a faca desliza suavemente pela carne e o aroma inebria o ambiente, torna-se quase impossível não ficar com água na boca.

hum tipo de carne (vermelhas ou brancas) em sua dieta.

Tipos de dietas vegetarianas: Ovo-lactovegetariano: é o vegetariano que utiliza ovos, leite e laticínios na sua alimentação. Lactovegetariano: não utiliza ovos, mas faz uso de leite e laticínios. Vegetariano estrito: não come nenhum derivado animal em sua alimentação, conhecido como vegetariano puro. Vegano: aquele que recusa o uso de componentes animais não alimentícios, como vestimentas de couro, lã e seda, assim como produtos testados em animais.

A cena descrita é comum e pode ser vista em muitos domingos de reuniões familiares, em churrascarias, mas também dentro das casas e no cotidiano. A carne está presente na rotina alimentar dos brasileiros, assim como o arroz e feijão. A cultura estabelecida há milênios, tem sido questionada por grupos de pessoas que são contra o consumo de carne por questões que vão além das alimentares: são os vegetarianos por ética.

O médico nutrólogo, autor dos livros: “Alimentação sem Carne - guia prático” e “Virei Vegetariano. E agora?” Eric Slywitch, explica que o movimento que apóia o não consumo de carnes segue em primeiro

Vegetariano é basicamente quem não utiliza nenwww.revistastudiobox.com.br

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lugar uma questão ética. “Grande parte das pessoas torna-se vegetariana por considerar que os animais têm o mesmo direito à vida e à preservação contra o sofrimento que os seres humanos provocam”, afirma. Alguns mitos ainda rondam a dieta vegetariana e vegana, tais como carências nutritivas ou maiores cuidados com a alimentação. Para o vegetariano, de forma geral, os cuidados principais estão em manter uma boa ingestão de vitamina B12. “A anemia atinge igualmente vegetarianos e não vegetarianos. O que faz com que os adeptos a esse estilo de vida tenham que se preocupar com a vitamina B12 ou utilizando a vitamina C para sanar possíveis deficiências”, explica o médico.

lugar. Depois de saber como a carne era preparada, parei de comer. Não comia verduras e legumes, mas hoje como tranquilamente. Nunca me imaginei tomando uma cerveja e comendo um jiló, por exemplo”. A geração atual está cada vez mais preocupada com a saúde e bem-estar. Nunca os procedimentos estéticos e cirúrgicos foram tão procurados e os produtos orgânicos tão requisitados. Alimentar-se corretamente também está envolvido. Hoje é comum restaurantes vegetarianos estarem lotados de pessoas que procuram por opções mais saudáveis.

Para os veganos, a escolha por alimentos mais ricos em cálcio é essencial. “O receio da falta de proteínas é desnecessário, pois isso não é um problema na dieta vegetariana, inclusive na vegana”, ressalta.

Ainda de acordo com Eric Slywitch, os benefícios da dieta são inúmeros e satisfatórios, tais como: redução das mortes por infarto (doença cardíaca isquêmica), níveis sanguíneos de colesterol 14% mais baixos em ovo-lacto-vegetarianos. Menor pressão arterial e redução da incidência de obesidade, um problema mundialmente preocupante.

O jornalista, Pedro Vinícius Ferraz tornou-se vegetariano há pouco tempo e começou a não comer carne por uma questão de economia. “Parei de comer carne para não gastar dinheiro, mas tudo começou mesmo quando fiz uma matéria sobre o alto preço das carnes e a fonte sugeriu um tour pelo

Independente dos alimentos, algo de extrema importância é cultivar o hábito de praticar esportes e inserir produtos que contribuam para a saúde. Caso queira partir para o estilo vegetariano procure um médico especialista e faça uma dieta com acompanhamento.


divino divã

Meu filho é gay. E agora?

com Dr Amaury Mendes Jr

Quais são os danos que uma pessoa pode sofrer, caso esconda e não viva sua sexualidade? Todos os adultos têm o direito de vivenciar sua própria sexualidade. Os perigos de uma vida com dupla identidade podem ocasionar distúrbios com-

portamentais graves, baixo autoestima, depressão e isolamento social.

A grande maioria dos que ainda não se assumiram têm seu maior receio na reação da família, qual o melhor momento para contar? Pais presentes percebem atitudes e devem encorajar o engajamento na família e na sociedade. Indivíduos que tem família repressora ou cuja atitude passa longe da vontade de ajudar, geralmente precisam sair

de casa, o que pode ser extremamente perigoso para adolescentes que se envolvem com drogas ou outros problemas devido à ausência da família.

E quando a família não aceita? Os problemas se potencializam, pois além da questão da identidade em uma fase de transformação hormonal e intelectual própria dos adolescentes, a

questão social surge para massacrar e aumentar uma culpa gerada pela simples percepção de não ser como a maioria cobra.

Quais são os passos que os pais poderiam adotar para entender a orientação sexual do filho (a)? Amor, compreensão e apoio ajudam qualquer adolescente seja homo ou hetero auxilia na questão de sua formação intelectual. Procurar para o filho, se

for o caso, um terapeuta para desmistificar conceitos errôneos e reforço na estruturação dos sentimentos.

Quando o homossexual não entende sua sexualidade, qual o melhor caminho? A terapia sexual ajuda ao homossexual a encarar seus desejos sem culpa, tirando o peso de uma sociedade castrativa e hipócrita e ajuda a descons-

truir a barreira colocada como defesa em cima de um corpo que transita socialmente de forma exigida pela maioria independente de seus sentimentos.

É ofensivo perguntar para o filho quando existe uma desconfiança? Se a dita desconfiança for uma forma de compreender e ajudar, o papo é válido, porém se for somente com o intuito de “xeretar” a vida do adolescente a idéia pode ser ruim para todos. Os cuidados devem ser sobre educação, amizades, profissão e

saúde. Orientação sexual somente quando os pais notam infelicidade, isolamento ou pedido de ajuda por parte do filho. A simples presença dos pais amigos torna desnecessária qualquer conversa formal e séria.

Limites devem ser pré-estabelecidos para manter a harmonia dentro de casa? mos problemas de namoro, trabalho e aceitação e deverá ser submetido as mesmas restrições quanto a atitudes perigosas para a sua formação de adulto.

Caso seja adolescente, ele vai necessitar de regras de boa convivência em casa, respeitando a todos assim como também deve ser merecedor de respeito por parte dos demais. Afinal, passara pelos meswww.revistastudiobox.com.br

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Divertido é você transformar o seu dia, e levar uma vida com muito fun design. Ganhar e fazer uma surpresa. Ser irreverente, ser você mesmo. Divertido é ser original.

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arquitetura e decoração

Valéria Loureiro Sofisticação nos mínimos detalhes


S

ensibilidade, talvez essa seja uma das características mais importantes para o profissional que lida construindo sonhos. É exatamente isso que o arquiteto faz, projeta sonhos e contribui para que eles se realizem.

Seja com a idealização do espaço de recém-casados, empresários com seus empreendimentos, famílias ou aquela pessoa que acaba de conquistar seu cantinho. A arquitetura vai além do conhecimento da técnica, ela é a ponte para que os desejos interiores se transformem. A arquiteta, Valéria Loureiro teve o primeiro interesse na profissão, ainda muito jovem. “Sempre gostei muito de desenhar e a arquitetura me encanta desde a adolescência”, conta. Sua rotina de trabalho é intensa e criteriosa. Ela faz questão de avaliar diariamente o andamento de seus projetos. “Venho todos os dias ao escritório, onde acompanho os trabalhos junto com minha equipe. Procuro passar nas obras no início da manhã e divido o resto do dia com reuniões e saídas com os clientes, procuro agendar tudo com antecedência para ter o tempo necessário com cada projeto”.

Fotos: Imagens de divulgação

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A profissional gosta muito da mistura de estilos e acredita que “menos é mais”. Ela aposta que a arquitetura permite ousar ainda mais nos projetos, quando se alia à tecnologia, tanto nos materiais como nas formas. Outro ponto importante é a relação que mantém com o cliente, e com isso Valéria é enfática: “Acho importantíssimo atender as necessidades e expectativas do cliente. Isso vai muito de interpretar e concretizar seus sonhos. Procuro através de reuniões e conversas informais conhecer o cliente e tentar entender o que espera”, explica. Mesmo com variedades de estilos, sua primeira opção é sempre o conforto. Ela faz questão de elementos que aliem praticidade e a identificação da pessoa que a procurou com o projeto. “Gosto de acompanhar tudo, sou muito detalhista”. Para ela a profissão é um desafio constante. ”Um novo projeto é sempre o meu maior desafio. Os ideais se modificam e os clientes têm desejos e metas diferentes também”. E como ponte e aliada em muitos de seus projetos, a SCA oferece o melhor em produtos e design. “SCA é grande parceira. Está sempre procurando nos atender da melhor maneira possível, oferecendo varias opções de materiais e soluções de projeto”.

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"Costumo dizer quando o tapete é colocado no piso: ‘ESTÁ PRONTO!’"

NICOLE FIGUEIREDO Designer de Interiores

Antigamente o arquiteto ou designer de interiores era visto como um profissional voltado para pessoas de alto poder aquisitivo, hoje são vistos como uma necessidade, independente da grandiosidade do projeto. O que pode ter mudado o conceito na figura deste profissional perante a sociedade? Acredito que a as pessoas perceberam que o caminho pode ser encurtado quando se contrata um profissional da área, que as indicações dos materiais serão atualizadas e os gastos serão reduzidos quando um projeto é elaborado antes da compra. O designer de interiores ou arquiteto nunca para de estudar, de pesquisar, pois antes de tudo nós somos formadores de opinião e facilitadores do dia a dia... O cliente sente-se muito mais tranqüilo quando tem alguém para o ajudar. Em relação a um projeto de interiores, quais seriam os toques indispensáveis para finalizar e se tornar o diferencial da decoração no ambiente? As peças soltas como vasos e enfeites de um modo geral, quadros, cortinas e tapetes. Costumo dizer quando o tapete é colocado no piso: "ESTÁ PRONTO!". Dentre tanta variedade de tapetes existentes nos dias de hoje, quais tipos de tapetes melhor se encaixam nos seus projetos? Você costuma seguir as tendências de mercado ou segue algum estilo específico? Prefiro seguir o estilo e não a tendência. Nessa linha de raciocínio, os tapetes que

melhor se encaixam são os de fio longo e cor uniforme pois a maioria de meus projetos são contemporâneos. Gosto de trabalhar com cores claras e ambientes espaçosos com pouco mobiliário solto; nesse caso, o tapete traz aconchego e delimita os espaços dos ambientes. Além da estética, quais benefícios o tapete pode trazer para os ambientes em que são utilizados? Um benefício além da estética seria a acústica, tanto em pisos cerâmicos quanto em pisos laminados. De certa forma, a reverberação do som, principalmente no home theater, é atenuada com os tapetes. A Kyowa, além da tradição dos tapetes, agora conta com uma parceria, sendo revenda exclusiva Criativa Persianas e Cortinas no litoral. O que você achou dessa parceria? Essa parceria mostra como a Kyowa está sempre preocupada com a qualidade que oferece aos seus clientes, pois a Criativa é uma empresa que procura usar tecnologia de ponta em seus produtos, além da variedade de tecidos e modelos. Por quê comprar na Kyowa? A Kyowa além de ter muita variedade tem um atendimento ímpar, o cliente tem toda atenção e a facilidade de poder experimentar o tapete em sua casa para verificar se combina com o ambiente. Eu recomendo! CONTATO: (13) 3324 4447 (13) 7810 2861 ID 96*11570 sonianicole@globo.com

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tecnocomunicação

O novo momento da comunicação

Por Ludmilla Rossi

Foto: Imagem de divulgação

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stou muito contente de ter sido convidada pela revista Studio Box, para falar de tecnologia e comunicação - um grande desafio, considerando que os dois temas não param de evoluir exponencialmente.

Para a primeira coluna escolhi um tema que não é novo, mas que já faz parte da vida de muita gente: os blogs! De três anos para cá vimos um crescimento enorme no número de blogs. Estima-se que aproximadamente 60 milhões de brasileiros leiam blogs mensalmente, e o que era considerado “diarinho de adolescente” passou a ser um veículo de comunicação valorizado inclusive por empresas de grande porte.

O termo “Blog” (ou weblog) foi criado em 1997, mas a história deles começou mesmo a se expandir em 1999, quando ferramentas automatizadas que surgiram para facilitar a publicação dos posts e conteúdo. Em 2003 começaram a se popularizar no Brasil, levando as ferramentas a versionarem suas plataformas para o nosso idioma e pronto: muita gente que não rompia a barreira da língua nativa criou seu endereço virtual. Em 2004 surgiu o feed (que ainda é pouco utilizado se considerarmos o número de internautas que temos no Brasil), que nada mais é do que uma formatação de dados padronizada para permitir que os leitores “assinem” conteúdo. Em 2007/2008 houve um grande boom no Brasil: seguindo uma tendência mundial no mercado: os www.revistastudiobox.com.br

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consumidores passaram a ampliar seu poder de opinião através desses sites, dividindo suas vivências e também suas experiências com produtos adquiridos. Nessa mesma época surgiram blogs brasileiros pioneiros de moda e make alguns exemplos são: Hoje eu vou assim, Garotas Estúpidas, Dia de Beauté, 2Beauty, Claudinha Stocco e Fashion Coolture, que inspiraram milhares de blogs menores. Todo mundo pode (e deveria) criar um para dividir suas experiências e pensamentos. Alguns não tentam por inibição ou por achar que é perda de tempo, mas é bacana estudar e entender a utilidade de um blog. Por exemplo: ele serve para ajudar a melhorar o potencial de contratação de um jornalista que divide seus textos online, potencializar uma campanha de arrecadação para uma instituição beneficente ou até mesmo ajudar a obter um destaque profissional. Pode até servir para difundir uma ideia: após bons meses com blogs focados em estimular o consumo e testar produtos, atualmente começam a surgir na web iniciativas de consumo consciente como o blog “Um ano sem Zara”, onde uma publicitária se compromete a ficar um ano sem comprar roupas, e exibe looks incríveis “fazendo compras em seu próprio armário”. Ficou interessada(o) em criar um? Então comece a explorar as ferramentas Wordpress e Blogger. Garanto que é um exercício bastante divertido.



Flávia Esteves As diferenças nos igualam “O amor de mãe é o combustível que permite a um ser humano fazer o impossível.”

Q

uando nos tornamos pais, todo o sentimento que julgávamos ser o mais forte cai por terra. Passar por obstáculos, enfrentar problemas, críticas, lutar contra tudo e todos e muitas vezes sorrir quando a vontade é de chorar, são alguns momentos pelos quais passamos quando temos um filho. Flávia Esteves é um grande exemplo de amor incondicional. A designer enfrentou grandes desafios em sua jornada para que sua família fosse bem estruturada e ficasse longe de preconceitos. Aos 24 anos, Flávia casou-se e, em seguida, engravidou. No 6º mês de gestação descobriu que seu bebê era portador da Síndrome de Down. Desde aquele dia, pessoas davam palpites sobre como Flávia deveria agir em relação à gravidez. Mas a mãe de primeira viagem foi muito além. Decidiu enfrentar a todos e lutou contra o preconceito. Segundo Flávia, Isabella, hoje com nove anos, lhe ensinou a ser uma pessoa mais paciente e persistente. Aprendeu a perseverar e amar, amar incondicionalmente. Acompanhe nas próximas páginas a história de Flávia Esteves, que abriu seu coração e nos contou sobre sua vida, a evolução diária de Isabella e o amor pela família.

Foto: Tatiana Aguena

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Foto: Tatiana Aguena


bém chorava muito. Como aquilo estava acontecendo comigo? Porque até então estava tudo bem e apenas na ultrassonografia foram descobrir alguma coisa. Estava tudo muito confuso. Nada estava muito específico, pois por mais que o exame tenha diagnosticado um problema no coração da Bella e isso fosse característico da Síndrome de Down, precisávamos fazer o exame genético para confirmar.

Você tem muitos momentos guardados na memória sobre a sua infância? Sou santista e meus pais também. Tenho uma irmã, a Bruna, que é quatro anos mais nova que eu. Estudei e fiz faculdade de design de interiores aqui em São Paulo e trabalhei com isso até a Isabella nascer. Tive uma infância muito tranquila, com pais carinhosos. Nós quatro estávamos sempre muito juntos. Engraçado pensar isso... Nessa época, refletia muito na questão de não gostar de ficar sozinha. Sempre me questionei sobre isso, sobre ter uma companhia. E hoje quando retorno nessas lembranças, penso que a Bella pode ter sido a companhia que sempre esperei.

E quando veio essa confirmação?

Como você conheceu o seu marido? Fiquei seis meses nos Estados Unidos. Dois meses antes conheci o Mário em Santos, mas nessa época ele já morava em São Paulo. E, nesse período que fiquei no exterior, ele foi me visitar. Até então estávamos meio que em uma paixão platônica, até porque não tinha dado tempo para manter um relacionamento.

Nossa... Ele foi até lá visitar você! Depois de quanto tempo você voltou? Então, ele foi e minha mãe também algum tempo depois. Quando ela viu que eu tinha engordado um pouquinho (risos), quase 30 quilos... Ela marcou a passagem para que eu retornasse imediatamente, no dia seguinte. Namorei durante sete anos até me casar em 2001. Nos casamos e fiquei grávida na lua de mel. A gravidez não foi planejada, porém nós já morávamos praticamente juntos e já tínhamos viajado bastante, curtimos muito antes de casar, então foi natural.

Foi no exame de amniocentese que tudo ficou comprovado. Na época abriram a possibilidade de fazer um aborto e isso me fez refletir demais, pois estava com uma criança dentro de mim há sete meses. Aquele tipo de sugestão era inaceitável. Todos olhavam a criança como um problema, com uma imagem errada e antiga, completamente fora da realidade que a Isabella vive hoje, e isso me fortificou. As pessoas estavam falando da minha filha e, na minha cabeça, eu não estava escolhendo ou comprando uma mercadoria. Ela tinha vindo para mim e eu a aceitaria da maneira como ela é. Sempre fui uma pessoa muito forte, que sempre tomou a frente de tudo e penso que se alguém quiser vir comigo, que venha atrás!

E seu marido, qual foi a posição dele? O Mário sempre, sempre e sempre foi o tipo de pessoa que ficou ao meu lado e me apoiou nas decisões. Ao longo de todo esse trajeto ele lutou junto comigo, mas essa era uma decisão totalmente minha e eu estava disposta a passar por cima de qualquer pessoa para continuar. Mas com o apoio dele ganhei ainda mais força.

E os avós, como reagiram? Minha mãe sempre me apoiou. Disse que tudo ficaria bem, claro que ela ficou muito triste com a situação, mas ficou ao meu lado A primeira preocupação dela era comigo. Já minha sogra ficou com mais receio no início, mas aprendeu a lidar com a Isabella. Inclusive hoje sinto uma falta imensa da maneira como ela tratava minha filha. Ela sempre foi muito culta, lia muitos livros e viajava bastante, então ela contava todas as histórias que sabia para a Bella. Ela tinha uma atenção muito carinhosa e, mesmo a minha sogra sendo muito rígida, era a única neta que não levava bronca (risos).

E como foi a gravidez? A gravidez foi super tranquila até o 6º mês, mas em uma ultrassonografia de rotina o médico disse que havia detectado um “probleminha” no coração do neném. Me encaminharam para fazer um eletrocardiograma... (silêncio). Nunca vou me esquecer a maneira como a moça me falou: “Muito provavelmente você está esperando uma criança com Síndrome de Down”. Imaginem... Estava com apenas 24 anos e tinha acabado de me casar! Ela passava o aparelho na minha barriga enquanto eu perguntava: Mas como assim? E ela, com muita frieza, usou um termo que hoje não se usa de jeito nenhum: “Mongolóide, seu bebê é mongolóide”.

E como você se preparou para o nascimento do bebê? Todo dia pensava nisso e em como seria. Passei por uma terapia intensiva e estudei muito sobre o assunto desde a primeira suspeita.

Qual foi a sua reação neste momento?

Qual era seu maior medo?

Liguei para minha mãe aos prantos, o Mário tam-

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Ah, muitos! A gente não sabia se ela teria problemas no coração ou outras consequências. Diferente do que as pessoas podem pensar, não existe um grau para a Síndrome de Down. O que existe é o comprometimento diferente, uns são mais “comprometidos” que os outros, mas não existe uma classificação. O pediatra da Isabella sempre disse: eles têm características, porém a personalidade, a maneira de ser e o grau de inteligência são muito relativos. As pessoas são diferentes e assim é o Down.

Entre os preparativos e o nascimento de fato do bebê, como você procedeu? Quando a Bella nasceu fiquei 15 dias com ela na UTI por causa do problema que ela tinha no coração. Ela não respirava direito, não tinha força para mamar. Ela mamava uma mamadeira pequena de 30 ou 50 ml. É engraçado porque sempre tive foco e muito carinho naquilo que estava fazendo. Eu percebia que na maternidade algumas mães me olhavam com um tipo de piedade. Eu sentia isso e tinha completa ciência que as pessoas estavam me julgando. “Nossa, coitada, tem um filho com Síndrome de Down”. Sempre fiz questão de bloquear esse tipo de comentário, porque a Bella sempre foi o mais importante, como já disse... Ela é a companhia que esperei por muito tempo.

Sinceramente, não. Era uma coisa minha... Ouvi muito: “Deus escolhe as pessoas”. Não sei se escolhe ou não, mas ela era minha filha e pronto. Foi uma luta muito instintiva. A gente luta pelo que ama, não tinha tempo para pensar se era sorteada, abençoada ou seja lá o que for.

E depois da cirurgia? Para mim, ela nasceu a partir dessa “reoperação”. Foi quando ela começou a ganhar peso, até a cor dela mudou. Depois que tudo isso passou, coloquei de lado essa fase. Costumo dizer que vou riscando as coisas da minha vida como se fosse uma agenda com os compromissos, coloco um “x” no que já está OK. Viro a página e digo: próximo! (risos)

E qual foi o próximo? Depois que todo o turbilhão passou, a próxima batalha foi a estimulação. Os primeiros anos são de extrema importância, porque eles precisam do estímulo de diversas maneiras. Então ela frequentava fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e todos os outros tipos de terapia que existiam. Sempre tive babá, mas frequentava todas as sessões de fisioterapia. Sempre fui mãe mesmo, não deixava nada a cargo de ninguém. A babá só me auxiliava.

Você contou com o auxílio de muita gente...

Depois do nascimento, qual foi o primeiro passo? O próximo passo foi lutar para que a Bella sobrevivesse, o Down naquele momento era o último de todos os problemas. Quando a levei para casa, dava os remédios e ficava atenta a todo o momento para ver se ela estava bem.

E você com apenas 24 anos e a vida de uma criança em suas mãos. Vou falar que muitas vezes chorei por me sentir incapaz. Me cobrava muito e me sentia impotente. Por mais que me dedicasse à saúde dela, nada dependia de mim. Ela teria que fazer uma operação e durante três meses foi muito difícil olhar para minha filha simplesmente para saber se ela estava respirando. O coração dela foi totalmente refeito, eles fizeram uma válvula. A Bella era um bebê e já estava com o coração operado. E detalhe: no dia seguinte eles tiveram que “reoperar”, pois os pontos abriram e aconteceu uma complicação. Doeu muito entregar minha filha que era tão pequenininha para os médicos novamente. O Mário chorava demais e eu tive que me segurar, afinal não poderia de jeito nenhum deixar a emoção me dominar. Minha mãe, meu pai e minhas cunhadas sempre estiveram muito perto e me oferecendo todo apoio. www.revistastudiobox.com.br

Em algum momento você recorreu à religião?

Tive o apoio de profissionais maravilhosos que estão até hoje com a Isabella, são pessoas incríveis. E os primeiros passos que ela deu foram relativamente cedo, algumas crianças começam a andar mais tarde, ela começou com um ano e sete meses. Lembro exatamente da evolução que era cada passinho.

E sua evolução pessoal? O que você aprendeu e aprende com ela? Sempre fui muito ativa e preocupada para que tudo acontecesse. A primeira coisa que aprendi com a Bella foi a respeitar o tempo dela. A hora dela é completamente diferente da minha, da sua. Tive que ficar muito, mas muito mais paciente. Entender que, por mais que eu queira que ela alcance, uma hora preciso parar de insistir. Sempre foi assim. Andar, engatinhar. Tive que aprender a lidar com as minhas frustrações como mãe.

Essa frustração te doía? Doía muito, mas não deixava com que me abalasse. Quando ficava mal e pensava no que estava me machucando por dentro, refletia sobre a maneira que poderia resolver. Colocava uma música que me ajudasse a pensar, algumas vezes chorava, mas nunca

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Foto: Tatiana Aguena


Foto: Rafael Vaz


passei isso para ninguém. Aquele era o meu momento.

Você sofria em silêncio... Todo mundo fala: “Ah, você é linda”, parece que tudo é lindo, mas ninguém sabe como foi passar por isso. O quanto a minha filha ficou doente e as inúmeras vezes que fui correndo com ela para o hospital. Com as pernas trêmulas e com medo de perdê-la. Uma situação crítica foi quando ela teve que operar o apêndice. A Bella não parava de vomitar e então a levamos imediatamente para o hospital. Chegando lá nos disseram: “É uma virose”, mas meu coração de mãe sabia que não era só isso. Liguei para o pediatra, o Dr. Zan Mustacchi, que é meu paizão. Não tenho nem palavras para agradecêlo. Enfim, ele pediu para que o médico de plantão fizesse um exame específico. Mais uma vez o mesmo médico nos disse que era uma virose e pelo telefone o Dr. Zan pediu que eu lesse o diagnóstico para ele. Foi quando ele disse: pode ficar aí por que ela vai operar agora. Duas horas depois seu apêndice estava sendo operado e se eu a tivesse levado para casa, talvez não a tivéssemos mais aqui.

E como você reage quando percebe que tratam a Bella com alguma diferença? Em casa não permitimos que essa diferença exista entre a Manu e a Bella. Teve até uma situação em que a Bella passava a frente de todos na fila do tobogã, em um resort que estávamos, e quando vi chamei a Bella e disse: “Você é diferente de alguém aqui?” e ela me disse que não, então respondi: “Se você não é diferente de ninguém, comporte-se igual a todo mundo e fique na fila”. As pessoas ficam com pena e falam que ela não entende o que está fazendo, mas ela entende sim (risos)!

E a escolha do colégio, como foi? Logo que a Bella começou a andar ela entrou na escola que ela está até hoje. E lá encontrei uma moça chamada Lucila, que me recebeu com os braços abertos. Disse que poderíamos ir sem problema algum, pois eles tinham outras crianças e entre eles não havia diferença alguma. Nessa escola sempre tive liberdade e oportunidade de fazer algumas coisas relacionadas à inclusão.

Corro muito atrás para saber o que as amiguinhas fazem, até comprei um ipad para que ela tenha acesso à internet. Às vezes ela nem sabe que estou atrás de saber o que as coleguinhas fazem, mas faço questão de estar sempre muito atenta.

Você sempre a encorajou muito, né? A Bella sempre teve muito medo de fazer tudo, mas sempre a encorajei. Para andar de bicicleta, nossa, ela sofreu (risos). Sou super esportista e um dia cheguei a Santos e resolvi ensiná-la a andar de bicicleta. Lembro que falei: Bella, você precisa aprender a andar de bicicleta! Grande parte das lembranças que tenho da minha infância é andando de bicicleta na orla da praia com a minha mãe. Primeiro a Bella disse que não iria de jeito nenhum, pois estava com medo de cair, mas insisti. Como para ela a coordenação motora é mais complicada tive que ajudar 100%, ela não conseguia fazer o movimento da perna. Para ajudar segurei os dois pés dela no pedal e a acompanhei até ela conseguir fazer o movimento. Enquanto ela chorava, eu insistia no movimento dos pés e falava: “Vai, filha! Você consegue!”. Todo final de semana fazíamos isso e hoje ela ama andar de bicicleta.

O choro dela não te doía nessa hora? Ela chorava de medo, mas eu queria de qualquer jeito mostrar o quanto esse medo poderia ser positivo e o quanto ela tinha para conquistar. Então sempre fiz muito isso de encorajar para que ela vencesse. Mas em muitas circunstâncias tive que parar e lidar com as minhas frustrações novamente.

Em algum momento você sentiu que a Bella sofreu preconceito? Já senti algumas vezes, por exemplo, que ninguém convidava a Isabella para brincar em casa. Sabe, nunca? Quem sempre trazia alguém para casa era eu. Nossa! Como isso me machucava. A única amiga que a convidava era a Tati, porque o irmão dela é Down e a mãe sabe de todas as dificuldades. Hoje ela tem uma grande amiga, a Nina, que sempre vem em casa brincar e vice-versa.

Essas situações te abalam bastante, né? Claro. Você luta, encoraja, e as pessoas simplesmente ignoram. Você mostra para as pessoas que ela sabe se comportar, que ela anda... Qual o problema?

Então a Lucila e, hoje também, a Érica abraçaram a causa e dão o maior apoio. Nunca tive nenhum tipo de problema com a escola. A única coisa chata é que a Bella tem nove anos, mas as amiguinhas de nove anos dela não brincam mais.

Ao mesmo tempo, acho difícil julgar as pessoas porque quando eu não tinha a Isabella, também não sabia de muitas coisas. Prefiro pensar assim.

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Como minha sogra sempre dizia: “Faça do limão uma limonada e se ficar muito azedo coloque bastante açúcar e faça daquilo o seu melhor”. Triste mesmo eu fico com pessoas que têm que lidar com essa situação e deixam suas crianças com Síndrome de Down “largadas” e sem instrução.

Como é o relacionamento da Isabella com outras crianças? Ela já reclamou para você? Ela nunca reclamou falando, mas você percebe no olhar que ela simplesmente não quer estar ali. Ela sempre procurou as meninas mais velhas, porque elas entendiam melhor e a tratavam com mais carinho. As da mesma idade tinham a tendência de se afastar quando não a conheciam, porque ela era diferente, não falava igual... Não corria da mesma maneira. Perceber que as crianças logo a deixavam de lado, nossa... Como isso me doía. Até pouco tempo atrás eu me colocava à frente e chamava todas as crianças para brincar ao meu redor e assim incluía a Bella. Muitas vezes quando ela falava e alguma delas não entendia, a Bella me encarava como quem dizia: “E aí, vai traduzir?”. Porque eu sempre estava ali ao lado como se fosse uma leoa, sabe?

E como você conciliou tudo isso com o nascimento da Manoela, apenas dois anos depois? Então, a Manu veio para acrescentar na relação da família. Naquela época estava muito focada nas pequenas conquistas da Bella e tive que me desdobrar para dar atenção às duas. Com a Manu foi tudo mais fácil, é claro. Hoje ela e a irmã são muito amigas e aos poucos a Manoela começa a compreender que com a Bella as coisas são mais batalhadas.

Voltando lá no começo da entrevista, Flávia... Você falou que a Bella talvez seja a companhia que tanto esperava. Você pensa no quanto a Isabella será dependente de você pelo resto da vida? Isso é uma coisa que a gente pensa muito, eu e o Mário. Ele e a Bella têm uma ligação incrível, a relação de amor que ela tem com o pai é algo diferente do que ela tem comigo. Não sei explicar, mas acho que sempre desempenhei o papel da mãe que cobra muito, que fica em cima para fazer o melhor. O Mário tinha uma relação de pai que não ficava enchendo ou prendendo o pé dela para andar de bicicleta (risos). E nós falamos que estaremos sempre juntos, a Manu vai fazer a vida dela, mas tenho me preocupado com isso, com o futuro.

A viagem que você fez para Madrid, na Fundación Síndrome de Down de Madrid, tem alguma www.revistastudiobox.com.br

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coisa a ver com essa preocupação? Viajei agora para conhecer essa fundação, que lida desde com bebês até adultos com Síndrome de Down. A minha maior preocupação é o momento em que a Bella chegar dizendo que não consegue mais acompanhar a escola. Faço o possível para criar vínculos com pessoas que têm algum tipo de relação com o Down. Então fui até lá para conhecer um lugar onde ela possa se ocupar da maneira dela. Gostaria de ter um lugar como a fundação de Madrid. Um ambiente para profissionalizá-los e, de repente, colocá-los no ambiente de trabalho. Sempre com um tutor acompanhando. No futuro, a Bella não vai pode ficar sozinha e nem trabalhar sem alguém por perto, sabe? E, se acontecer alguma coisa comigo, quem vai cuidar dela?

E como você introduziu esse assunto para a Manoela? Ela sabe que tem uma irmã com outras possibilidades, porque ela sempre me questiona: “Ah mãe, por que ela está fazendo isso?”. Aí explico que ela tem uma irmã especial que tem Síndrome de Down, mas a Manu não sabe muito bem o significado do termo “Síndrome de Down”. Elas são muito amigas, a Manu defende muito a irmã. Ela sabe que a Bella tem uma limitação e isso provavelmente a machuca. Ela toma a frente e defende mesmo.

Você se tornou uma pessoa melhor a partir do momento que precisou enxergar as diferenças de outra maneira? Sem dúvidas! Tudo o que a gente passou... Hoje consigo saber o que nos faz feliz, o que quero para mim e o que eu quero para minha família. Tive que crescer e aprender as coisas que ninguém tinha me ensinado e que nunca me falaram que seriam difíceis. Tive que aprender na marra! As pessoas acham tudo lindo e maravilhoso e pensam que eu estou aqui com o cabelo cacheadinho. Ninguém sabe, ninguém viu... Chorava sozinha sem falar nada para ninguém. A Isabella me ensinou muito! Me ensinou o que é limite, hoje não me pego mais chorando, mas sim preocupada com o futuro.

O que é o seu marido na sua vida desde o nascimento da Isabella? O Mário representa para mim uma pessoa que sempre me deixou livre para escolher os caminhos. Ele sempre diz: “Flá, confio em você e nós vamos construir juntos”. Ele sempre me deu muito carinho e é claro que ele é meu ombro. Não consigo enxergar a minha vida sem ele. Nós somos uma balança, o pilar um do outro.


Quais são as próximas conquistas? Ela continuar bem e feliz na escola e a questão de fazer algo para a adolescência dela com uma fundação aqui no Brasil, como aquela de Madrid.

Com tudo isso você aprendeu um novo significado para o amor? Dou uma importância enorme para estar com a minha família e estar bem com ela. Quero ser a referência de uma mulher forte, que esteja sempre do lado e seja amiga delas. Quero que elas se espelhem em mim. Fiz muito por elas e acho que agora que estão vindo os resultados, chegou meu momento de ser só mãe e não a chata que fica cobrando o tempo todo. Tive que exercer uma função de cobrança em cima da Bella, agora quero desempenhar o papel de mãe carinhosa, que lê historinha e que ela quer ficar perto.

A história de Flávia não seria a mesma sem seu marido, Mário Esteves. Como ela mesma disse, ele é seu alicerce e o que a completa. Absolutamente apaixonado por suas três mulheres, Mário fez questão de deixar seu depoimento: “A Isabella teve uma contribuição gigante nesse processo de eu ser completamente apaixonado pela família, ela é uma criança que transmite amor e me ensina a amar. Ela é pura, meiga e tem zero de maldade. Várias vezes já me questionei se merecia tanto. Alguns devem me achar maluco, mas se pudesse passar por tudo novamente, queria exatamente igual. Só tenho a agradecer à minha esposa, Flávia, por ser essa mulher forte e linda, que corre atrás de todas as coisas para nossas meninas. Agradeço muito também à Manu, que é companheira da irmã, pois ela é uma líder nata e faz questão de dirigir os passos da Bella. Tenho certeza que um dia ela vai compreender tudo o que faz pela irmã e que o papai também a ama muito. Temos um anjo dentro de casa e hoje a vejo como um diamante valioso, que lapidamos ao longo dos anos, que se transformou em um tesouro e que desejamos cuidar e estar junto. A minha família é tudo para mim. Vivo em função dela e troco qualquer programa por estar com as minhas meninas”. Mário Esteves

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Implantes Dentários Faça a escolha certa

Por Dra. Renata Cavassa

Foto: Imagem de divulgação

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s implantes dentários têm por finalidade substituir a raiz de um ou mais dentes perdidos na arcada dentária. Graças a essa tecnologia, podemos adiar o uso das antigas próteses totais, as dentaduras. Algumas informações sobre os implantes dentários passaram a ser de conhecimento da maioria das pessoas: os implantes são fabricados de titânio, não causam rejeição, o tempo de espera para se instalar as próteses. Com a grande oferta de conhecimento via internet, os pacientes chegam aos nossos consultórios com a sensação, por vezes equivocada, que já detêm todas as informações necessárias para definir o tratamento ideal.

implante, não sabem me informar qual sistema foi utilizado. No mercado encontramos inúmeros sistemas nacionais e importados. A diferença entre eles está no avanço tecnológico da superfície dos mesmos e dos componentes que fixarão as futuras próteses. Implantes com superfícies tratadas possuem maior poder de osseointegração (fixação do implante ao osso), alguns também nos oferecem segurança em relação à prótese, evitando, por exemplo, inconvenientes como fraturas de parafusos e coroas que se soltam.

Contudo, elas podem não ser suficientes no momento da escolha. Quando vamos a um supermercado encontramos diferentes marcas de um mesmo produto, certo? Isso também ocorre com os implantes dentários mas, nem por isso, encontro questionamento nesse sentido por parte do paciente.

Lembrem-se: questionem qual o sistema vai ser utilizado, seus benefícios e suas limitações. Isso vai também interferir na questão orçamentária. Sistemas mais avançados terão um custo mais elevado. Não há milagres na odontologia, há escolhas certas. O implante, uma vez instalado no seu osso, trará consequências danosas se for mal projetado.

Os implantes são instalados em nosso osso maxilar ou mandibular, irão sustentar futuras próteses e, por tudo isso, devem ser o mais seguro possível. Percebo que a maioria dos pacientes que me procuram para realizar ou trocar uma prótese sobre

A escolha é sua e a saúde também. Procure fazer a escolha certa. Tenha a certeza de que, no momento que os profissionais forem mais questionados sobre o material que estão utilizando se preocuparão mais também em saber escolher.

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resenha

Beastly

A versão real de um conto de fadas

Foto: Imagem de divulgação

K

yle Kingson era bonito, rico e idolatrado pelos amigos e, mesmo com todas essas características uma prevaleceu: a crueldade e perversidade de suas atitudes. A descrição é do personagem principal de Beastly (A Fera), um filme americano de 2011, que foi baseado no livro de Alex Flinn de mesmo nome do longa. O filme é escrito e dirigido por Daniel Barnz, e tem a atriz Vanessa Hudgens que recebeu o “Prêmio Estrela do Amanhã” pela sua atuação, como “mocinha”. O filme estreou em março deste ano nos Estados Unidos, no Brasil a previsão de lançamento é para agosto. A história se desenrola logo após, Kyle Kingson, interpretado por Alex Pettyfer, destratar uma colega de classe. A menina que fora humilhada por Kyle o amaldiçoou e assim como no clássico da Disney, A Bela e a Fera, ele se tornou em um homem de www.revistastudiobox.com.br

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feições tenebrosas, o que ele mais repugnava. Inconsolável com a sua aparência assustadora, ele procura pela garota que o enfeitiçou e descobre que só terá sua beleza de volta, se fizer com que alguém o ame, algo que ele considera impossível. Sem saber como agir, o pai da “Fera” o manda para o Brooklyn, com uma empregada e um professor cego. No local, ele se envolve com um viciado em drogas e sua filha, que o ajudarão a descobrir o verdadeiro amor. Para viver o personagem, Alex Pettyfer passa por uma transformação intensa, a composição inclui 67 peças, 60 tatuagens e cicatrizes individuais em todo o seu corpo que leva 6 horas para ficar pronta, além de ganhar 15 quilos em músculos e raspar a cabeça. Uma história que vale a pena rever, mas agora de maneira muito mais adulta e com muito mais questões para refletir.



o que faz você feliz Sandra Baccarat

“Tenho pressa, pois ainda tenho muito para viver”

Foto:Tatiana Aguena

U

de uma maneira diferente.

ma mulher de aparência jovem, porém com expressões que demonstram experiência e uma vasta bagagem, a chef de cozinha, Sandra Baccarat, poderia escrever um livro com suas histórias. Trabalhar no ramo alimentício, lhe trouxe um novo sabor à vida e a descoberta pelo que realmente nasceu para fazer.

“Peço para que Deus me faça sempre uma pessoa melhor a cada dia e, que consiga passar isso para as pessoas. Procuro não julgar, não ter expectativas e também ponderar. Ninguém é totalmente bom ou totalmente ruim e quando as coisas estão saindo do meu controle, rezo. Quem me conhece sabe disso, às vezes vou para o meu cantinho e leio um pouco a bíblia, isso me faz muito bem”, desabafa.

Acredita muito que exista uma força superior que a faz levantar todos os dias com esperança e capacidade para cumprir suas tarefas, cada vez melhor. Sandra Baccarat é a personificação da mulher contemporânea, daquelas de jornada tripla: trabalho, filhos e casa. O que para muitos seria cansativo, Sandra salienta: “tenho muita pressa, pois ainda tenho muita coisa para fazer.”

Com espírito aventureiro, costuma envolver-se por completo em suas atividades. “Olhar com os olhos da alma, atirar-se e não ter medo. Viver um dia de cada vez, aprendi isso com o passar dos anos. Só assim vale à pena.” Nos momentos de lazer, Sandra Baccarat aprecia um bom filme, livros ou ficar na internet pesquisando receitas culinárias.

E nessa jornada, ela se divide entre dois amores: os filhos e o ofício. “Meu trabalho me faz muito feliz, cozinhar é uma arte, o paladar, o olfato, mexer com os sentidos é maravilhoso. Mas hoje o que realmente me faz feliz tem dois nomes: Maria Eduarda e Eduardo, meus filhos que sem dúvida são a minha luz.”

E qual a fórmula mágica para encarar tudo isso? “Não existe formula mágica, mas acho que estar em equlibrio é um grande fator para colaborar com essa busca e se conhecer um pouquinho também ajuda. Sou muito feliz, pois achei o pote no fim do arco íris e dentro dele encontrei uma pessoa incrível, que se chama Sandra”, reflete.

Entregar seus dias nas mãos de Deus, como ela mesma diz é o que a faz refletir nas atitudes alheias de seu dia a dia. A chef é católica praticante e acredita que a evolução espiritual faz olhar o mundo www.revistastudiobox.com.br

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eu vou Sandra Baccarat

Haru Com um ambiente sofisticado, e uma mistura de cores em harmonia, o Restaurante Haru Temakeria, há dois anos encanta o paladar dos santistas, com pratos da culinária japonesa. O nome que significa primavera é uma homenagem a cultura oriental. Incorporada na cultura brasileira, a culinária oriental está em alta nos últimos tempos. Por ter um cardápio muito amplo, a principal jogada do estabelecimento é o menu a La carte, cardápio de festival, e agora o self-service. Uma excelente pedida, sem dúvida são as saqueritas (caipirinha de saquê). Em suas duas unidades, o Haru possui diversos ambientes. Na loja da rua Timbiras, pode-se encontrar ambientes com deck, salão inferior e superior, toalete adaptado para deficientes, além da decoração assinada pelo artista plástico Paulo Consentino. A segunda loja está localizada no Espaço Goumet, do Shopping Parque Balneário.

.

O horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 11h30 às 22h, no Shopping Parque Balneário, e na Rua Timbiras, a partir das 19h.

Foto: Tatiana Aguena

Bar do Heinz Há 51 anos no mercado de entretenimento da Baixada Santista o bar, Heinz, atiça o gosto pela culinária alemã de muitos frequentadores. Fundado pelo alemão Egon Heinz, hoje, o estabelecimento é administrado por sua esposa Darci. Assim que chega ao local, o cliente tem a sensação de estar em um ambiente familiar, devido ao excelente atendimento. Uma das principais pedidas do cardápio é o salsichão com mostarda escura, e o delicioso e tradicional Chopp Brahma. Por ser um dos mais pedidos pelos clientes, o bar vende cerca de 10 mil litros de chopp por mês. Frutos do mar também podem ser encontrados entre as opções do cardápio.

O horário de funcionamento do Heinz é de segunda a sexta, a partir das 17h, e aos sábados e domingos, a partir das 12h.

Foto: Imagem de divulgação

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dicas da redação

Mais cultura

Confira as dicas da equipe Studio Box Música

Blu-Ray I Am... World Tour – Beyoncé

Alexis Jordan - Happiness

Dona de uma voz marcante, Be-

Encontrar o amor próprio antes

yoncé lança seu terceiro álbum

de se entregar a outra pessoa, é o

“I Am World Tour ”, da turnê que

principal tema da nova música de

passou por 32 países, quebrando

Alexis Jordan, Happiness. Aos 18

o recorde mundial. O Blu-ray con-

anos, a norte americana, desco-

tém sucessos como Single Ladies,

berta na primeira temporada do

Crazy In Love, com a participação

programa “American’s Got Talent”

de seu marido, o rapper Jay-Z,

de 2006, tem em seu single, in-

Baby Boy, Halo entre outros. E de

fluências africanas e do house mu-

quebra cenas gravadas dos shows

Foto: Imagem de divulgação

em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

sic. Comparada por críticos, pela semelhança da batida da música Firework, de Kate Perry, Alexis chegou às primeiras paradas no Reino Unido.

Filme O Primeiro Mentiroso O filme “O Primeiro Mentiroso” tem como cenário um mundo onde as pessoas não sabem o que é mentir. Até o personagem de Ricky Gervais, Mark, um cara fracassado na vida profissional e pessoal, descobrir a mentira. A situação ocorre na fila de um banco, o qual ele mente um valor a mais, diferente do que ele tem na conta. Como as pessoas não têm o hábito de desconfiar de ninguém, o banco libera o valor pedido. Foto: Imagem de divulgação

Foto: Imagem de divulgação

Sua descoberta o faz tirar proveito de situações financeiras e amorosas, colocando muitas vezes em situações inesperadas, arrancando risos dos telespectadores. www.revistastudiobox.com.br

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CD

Livro

Em Frente – Howard Schultz

Adele - 21

Quem não se realizaria profissional-

Com uma voz doce e canções que mis-

mente, ao vencer uma crise econômi-

turam pop com soul e blues, o novo CD

ca, na empresa em que trabalha? Foi

21 da cantora inglesa Adele, tem sido

assim que, Howard Schultz, hoje presi-

alvo de elogios da mídia.

dente do Conselho da Starbucks, decidiu fazer ao lado de Joane Gordon,

Foto: Imagem de divulgação

para reerguer a empresa.

Suas músicas falam de decepções amorosas e amores perdidos, em ritmos dançantes e calmos.

Após essa conquista, Schultz resolveu escrever um livro que relatasse a jor-

O título do álbum faz referência à idade

nada para reestruturar o empreen-

da cantora. O CD ficou em primeiro

dimento. O Em Frente, lançado pela

lugar, cerca de dois meses no Reino

Editora Campus/ Elsevier, conta como

Unido. Vale a pena conferir.

foi seu retorno à Starbucks, e a grande transformação na empresa, em que é presidente está há oito anos. O livro também mostra a importância do empreendedorismo e como se portar em Foto: Imagem de divulgação

YOW É

situações de risco.

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bafafá

Vila di Fiori

A fragrância sempre permanece na mão de quem oferece flores”. A frase de Hadia Bejar não poderia ser mais coerente no que se refere à gentileza e pequenas atitudes cotidianas que podem mudar o dia de alguém. De forma literal, a citação também teria sentido, pois não há nada mais carinhoso e sensível que oferecer flores.

A floricultura, Vila di Fiori chega a Santos para tornar o antigo hábito de presentear com flores, algo moderno e atual. A loja tem como característica a venda de bouquets de flores em vasos. Desde um simples solitário de vidro à peças artesanais e sofisticadas. Além disso, decoração de festas, aniversários, casamentos e eventos corporativos. De acordo com os proprietários, Fernando Moreira, Marcos Silva e Everaldo Alves, o objetivo é oferecer um novo padrão no mercado de flores. “A Vila di Fiori é uma floricultura contemporânea, com um local muito bem decorado e atendimento diferenciado ao cliente, absolutamente exclusivo”. O novo espaço se localiza na rua Comendador Martins, nº 208.

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Foto: Tatiana Aguena

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resenha

Destino

Foto: Imagem de divulgação

Por Eduardo Virtuoso

N

a mente levava um sonho, no coração um desejo e em sua mala, uma máquina fotográfica. Ele nem imaginava que no auge de sua juventude, aos 22 anos, lançaria um livro com o melhor dos lugares que teve a oportunidade de conhecer. Momentos, pessoas e culturas clicadas de uma maneira artística e peculiar. Eduardo Bottene Virtuoso é radialista e formou-se recentemente na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e tinha a fotografia como um hobbie, porém durante uma conversa despretensiosa criou um produto, com um título que pode dar ainda mais sentido a tudo o que aconteceu, o livro: Destino.

de alguns anos de foto trouxe um resultado surpreendente já que houve uma harmonia entre todas elas. Difícil mesmo foram eliminar algumas. Mas faz parte do processo e é necessário”, conta.

Suas fotos aparecem algumas vezes aqui na StudioBox e sempre com uma frase para refletir. E é exatamente isso que suas fotos provocam: a reflexão. Eduardo tem um lado poético perceptível na maneira como fotografa. Os ângulos são quase sempre feitos em situações que passam despercebidas pela maioria, mas não pelo olhar do jovem. “O que eu pretendo passar através das minhas lentes é que das coisas mais simples podem sair as fotos mais magníficas. Todo lugar tem boas imagens, só depende do seu olhar”.

Para Virtuoso, cada lugar tem sua particularidade e todos o fascinam. As regiões exploradas pelo radialista foram: Londres, Paris, Innsbruck, Panarea, San Diego, Trancoso e Santos. Mesmo conhecendo tantos lugares fora do país, engana-se quem pensa que ele trocaria o Brasil por algum deles. “Morar longe do Brasil significa abrir mão de muitas outras coisas. Apesar de todos os poréns, nosso país é incrível e acredito que é o melhor do mundo para se viver”.

O processo teve início no final do ano de 2010, muitos detalhes para definir e muita expectativa para que o projeto engatasse. As fotos foram escolhidas de maneira minuciosa e a composição de páginas foi feita manualmente. “Inicialmente escolhi as fotos que mais gostava e obviamente, que essas foram feitas nos lugares que mais me inspiraram. As preferidas? Parece clichê, mas é realmente difícil escolher. Até porque, no livro, uma foto ajuda a outra a compor a página. Mas posso dizer que as que mais gostam estão na capa e na contracapa do livro”, reflete.

Ele crê que este é o momento de mostrar e compartilhar seu trabalho. Com o livro, conseguiu reunir fotos para todos os estilos de pessoas: para os que gostam da praia, da montanha e da metrópole. “Espero que todos se identifiquem de alguma forma, gostem das fotos e se inspirem para viajar. Porque para mim, conhecer o mundo é um dos maiores prazeres dessa vida”. Dedicado e apaixonado por tudo o que está acontecendo, Eduardo tem sua opinião formada sobre destino, palavra que leva o título da obra. “Acredito que as coisas não acontecem por acaso e pessoas boas atraem coisas boas. Por isso, acho que as oportunidades vão surgindo e você tem que estar atento para saber aproveitá-las da melhor maneira possível”.

Mesmo com receio decidiu arriscar. “No começo achei a ideia ambiciosa demais por ter poucos anos de experiência, mas depois me perguntei, porque não? Embora tenha sido trabalhoso elaborar o livro, foi mais interessante do que imaginava. A “reunião”

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dica roteiro com Lizandra Hernandez Louzada

Viagem inesquecível

Foto: Imagem de divulgação

A

língua inglesa faz parte de seu cotidiano, porém um dos destinos preferidos da empresária, Lizandra Hernandez Louzada, fica no Brasil.

O lugar onde o sossego e a natureza são aliados se torna um ambiente perfeito para curtir a dois ou em família. “Conheci tantos lugares e trago tantas boas lembranças comigo, que eleger o lugar que mais gostei é tarefa difícil”. Depois de pensar muito, Lizandra surpreendeu-se com sua conclusão. ”Apesar de respirar inglês todos os dias da minha vida e amar a diversidade de Nova Iorque, o lugar que bateu em meu coração foi Morro de São Paulo – Bahia”. Morro de São Paulo faz parte do arquipélago de Tinharé e está localizada no litoral sul da Bahia. O clima é quente com temperaturas que variam entre 20 e 30º C. Sua paisagem é paradisíaca e todos os caminhos levam ao mar de águas cristalinas e ao contato direto com um meio ambiente preservado e quase sem nenhuma ação do homem. Entre os meses de julho e outubro, pode acontecer uma surpresa: as baleias jubarte visitam a região. Na ilha não há carro particular, o transporte utilizado são táxis próprios do lugar e buggy’s. Pessoas de diversas partes do mundo, em sua maioria da Europa, andam pelas ruas absolutamente à vontade. “Todos ficam muito à vontade, o dia todo de biquíni e chinelos ao som de boa música e saboreando boa comida”, conta. “Já estive no Morro de SP por três vezes, o que é muito para alguém que ama conhecer lugares novos, como eu, mas aquele lugar tem algo a mais. Quem conhece esse lugar sempre volta! vou com

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meu marido e aproveitamos a simplicidade, o charme e a beleza natural da ilha para dedicarmos atenção exclusiva um ao outro”. Um lugar maravilhoso e totalmente diferente da realidade que vive, em Morro de São Paulo ela se esquece do mundo e sente-se revigorada a cada dia que passa por lá. O mar é calmo e uma das únicas praias com ondas tornou-se o point dos surfistas: a Primeira Praia. A que rola mais agito é a Segunda Praia com sua larga faixa de areia e é o lugar onde a maioria dos turistas e moradores ficam. A Terceira Praia é repleta de lindos corais e na maré baixa eles aparecem e encantam qualquer um. As praias são propositalmente chamadas por ordem numérica, a Quarta e Quinta praias são as mais preservadas e desertas da ilha. Entre todos os lugares, alguns se tornaram os preferidos de Lizandra. “Passamos a maior parte do tempo na Segunda Praia, a mais agitada da ilha. Música tocando, muita gente bonita. Chegamos lá pela manhã e voltamos depois do pôr do sol. Sem hora para nada, passamos o dia nas espreguiçadeiras. Mas depois de uns dias de descanso fizemos alguns passeios. Nunca deixamos de ir em torno da Ilha de Boipeba, as piscinas naturais e o criatório de ostras são parada obrigatória”. Proprietária da escola de idiomas, The House, ela percebe o quanto a língua inglesa é necessária, mesmo em terras brasileiras. “Mesmo viajando no Brasil o inglês é muito importante, pois nos possibilita conhecer pessoas interessantes, amplia as possibilidades e nos trás uma grande autonomia. Você pode ir a qualquer lugar do mundo, explorá-lo aprovei-tando muito mais o que está sendo visto e vivido”. Muito ligada à família, a empresária resume: “Viajar é o que eu e minha família mais gostamos de fazer. Para onde é detalhe, o que vale é estarmos juntos e em boa companhia”.



Lanรงamento 2011


muito além

Terapia da vida passada em busca de respostas

Foto: Imagem de divulgação

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sobre os mistérios que rodeiam a humanidade e uma delas é a terapia de vida passada.

eitado em sua cama com os olhos fechados, pode-se sentir o pulsar do coração dentro do peito e enquanto o sono não vem, uma sensação de vazio cresce cada vez mais. Quem nunca se sentiu assim, com milhões de questões rondando os pensamentos e um frio interno que vai e volta? Como disse William Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra, do que toda a nossa vã filosofia”.

O termo ‘vida passada’ nos traz a ideia de vivências anteriores. Os exemplos mais significantes são através de pesquisas acadêmicas relatadas pelo psiquiatra canadense Ian Stevensson e pelo psicólogo islandês Erlendur Haraldsson, onde relatam seus anos de estudos sobre sugestivos casos de reencarnação, onde pessoas de diferentes idades e em diferentes lugares do mundo trazem histórias passíveis

Porém novas respostas surgem a todo o momento

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de verificação de vidas anterio-res. Aqui no Brasil, outro estudo semelhante foi conduzido pelo cientista Hernani Guimarães de Andrade. O médico psicoterapeuta e atual presidente da Sociedade Brasileira de Terapia de Vida Passada (SBTVP), Flávio Braun Fiorda explica que os sinais variam de pessoa para pessoa, pois existem múltiplas existências com possibilidade de múltiplas experiências. “O que uma pessoa passou em vida passada não é regra para outras pessoas, já que cada um reage de maneira distinta em face às suas dificuldades. Estamos vivos não para pagar erros do passado, mas sim para a nossa própria evolução moral e espiritual. A finalidade é aprendermos a melhorar como indivíduo passando pelas provas da vida”. As situações difíceis são os momentos em que alguns traços da personalidade passada podem vir à tona. Estudiosos da área afirmam que a maneira como você chora, reage e encara as situações podem significar muito e, até mesmo, uma personalidade que o acompanha por gerações. Flávio explica que o entendimento de certas angústias através da terapia de vida passada (TVP), pode amenizar o sofrimento. “O principal objetivo é o aprimoramento pessoal, além de afastar causas de problemas que podem dificultar aspectos de sua vida atual. A terapia consiste em reviver ou relembrar de situações de seu passado antigo e utilizar tais experiências em prol de sua auto-superação, evolução e resolução de problemas isolados, como: fobias, depressão, transtornos afetivos ou de comportamento.” Agonias e complexos estão diretamente ligados à nossa vida passada. Aquela sensação de algo inexplicável, aquele buraco dentro do peito, podem fazer parte de sua vida há tempos.

Mitos Alguns mitos também são explorados, como a falsa ideia de que sinais e características do corpo nos acompanham em outra encarnação. “Nada é para sempre! Devemos ressaltar que há sim um estudo sobre as marcas de nascença. Recordações vinculadas à birth marks (marcas de nascimento) vêm sendo pesquisadas dentro de uma metodologia científica para se analisar a hipótese da reencarnação.” O pesquisador, Stevenson investigou mais de três mil casos possíveis de reencarnação, baseando-se em depoimentos de crianças com recordações de www.revistastudiobox.com.br

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vidas passadas, com marcas de nascimento, que perduraram até perto da puberdade. Com este estudo, publicou, na década de 70, o livro “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”. Qual de nós, em algum momento, não decepcionou alguém ou nos decepcionou a si por orgulho, egoísmo ou prepotência? Coisas como paciência, tolerância, fé e resignação não estão escritas em nenhum livro de psicologia ou psiquiatria. E é exatamente isso que a TVP alerta as pessoas. “De que adianta, por exemplo, ter vontade de se livrar da depressão que persiste mesmo com anos de tratamento e com trocas mensais de medicamentos, caros por sinal, se continuo querendo tudo do meu jeito ou sou ranzinza, por exemplo.”, exemplifica o médico. É necessário salientar que o processo regressivo não está ligado a nenhuma religião, pois é um método de cura de problemas pessoais, que busca no inconsciente respostas, talvez não encontradas antes. O ponto principal para o funcionamento da regressão é que o paciente aceite o procedimento e não bloqueie o conteúdo que possa surgir durante a terapia. “É importante deixar a parte racional, os julgamentos e o ceticismo de lado. E trabalhar este conteúdo depois, de forma bem orientada pelo psicoterapeuta”. Alguns cuidados são fundamentais para a realização do processo, pois a regressão de memória é algo muito sério. Fiorda orienta, que não deve ser feito por meros curiosos, mas sim por profissionais capacitados. “E o que seria este profissional capacitado: um médico ou um psicólogo. Da mesma forma que não vamos fazer uma cirurgia com um ‘curioso’, não podemos fazer uma regressão de memória com qualquer um”. TVP é uma linha de psicoterapia que trabalha com a hipótese científica da reencarnação, e partindo desse pressuposto, crê-se que tudo o que somos hoje, nossas qualidades, nossos defeitos, enfim, nosso temperamento e, principalmente nosso caráter tem relação com nossa vida anterior e através da terapia podemos desenvolvê-la. “Este período de transição que vivemos agora, lento e trabalhoso, requer muita responsabilidade, paciência e seriedade para dialogar com crédito e respeito e, parece que isso já começou. Estamos inseridos neste contexto e precisamos nos conscientizar disso rapidamente, pois o tempo não espera e as dores dos homens continuam presentes”, finaliza.



gastronomia

ARROZ... O protagonista de nossas mesas Por Beth Teani

Foto:Tatiana Aguena

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e origem asiática, o arroz foi trazido ao Brasil pelos portugueses. Se você acredita que seus grãos são pouco nutritivos, existem algumas surpresas escondidas nas mais diferentes variedades, entre eles o arroz negro.

Ainda não é muito popular por aqui, embora seja conhecido na China há milhares de anos. Era chamado de arroz proibido por ser um alimento exclusivo do imperador, conta a nutricionista Andréa Esquivel, especialista em gastronomia e professora da Universidade Norte do Paraná, a Unoparb. Contém pitadas de ferro e, portanto, pode ser útil para afastar a anemia.

Salada de arroz negro com camarão, grão de bico, grape fruit e hortelã ao molho tahine Ingredientes para salada -

800g de arroz negro + água e sal para cozimento 1 xícara de talos de salsão picado 1 xícara de uva passa preta sem caroço 1 lata de 400gramas de grãos de bico escorridos 1 kg de camarão miúdo sem casca refogados Azeite, alho, cebola picada, sal e pimenta à gosto 1 maço de cebolinha verde picada 1 maço de hortelã desfolhada

Ingredientes para o molho -

2 colheres de sopa de tahine (pasta de gergelim) ½ xícara de água quente Suco de 1 limão Sal e pimenta do reino à gosto

Preparo da Salada 1-) Cozinhe o arroz em água e sal, escorra e reserve até que esfrie 2-) Refogue o camarão em azeite, alho, cebola, tempere com sal e pimenta à gosto, salpique fo-lhas de hortelã, cebolinha verde sobre o camarão e reserve 3-) Ferva a couve flor e escorra. 4-) Separadamente aqueça o óleo, frite a couve flor e passe por papel absorvente.

Preparo do molho 5-) Misture a água quente ao tahine e mexa vigorosamente, tempere com sal e pimenta e adicione o suco de limão.

Montagem

Ingredientes para guarnição

6-) Misture o arroz, o camarão, grão de bico, uvas passas e disponha em travessa. Regue com molho e decore com a couve flor, os grapefruits e as frisées.

- 4 grapefruits descascados e pelados www.revistastudiobox.com.br

- 2 cabeças de couve flor limpas e aferventadas - 1 litro de óleo de milho - 2 pés de frisées

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social

Coluna Social por Renata Pierry Fotos: Fabiano Andrade - Balada Bis

Renata Bala

Bernardo Virtuoso

Carol Mendes

Gabi Pozzi www.revistastudiobox.com.br

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Juliana Almeida

Jo찾o Bernardo Sim천es

Luciana Melarato

Leopoldo Cunico

Vanessa Paulella e Marcio Cunha

Roberto Santini 81

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velhos tempos

Espaço de Recordações 02.

01.

03.

04.

01.

Carlos Virtuoso

02.

Murilo Lima

03

Luiz Fernando e Bruno Boturao

05.

04. Tininha Barreto, Toninho Campos, Alexandre Pirajá e Rogério Conde 05.

Mayara Moran

por Renata Pierry (na foto com pouco menos de 20 anos)

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