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Platinum
Adelmo Guassaloca
Nada ĂŠ impossĂvel
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Carta ao leitor “Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros.” Caio F. Abreu
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ão difícil é seguir uma perfeição inexistente e incoerente perante conhecidos e até mesmo desconhecidos. Já parou para pensar o quanto encarnamos papéis cotidianos? Hoje alguém perguntou como você se sente, de verdade? Existe uma probabilidade enorme de grande parte das respostas serem negativas. A realidade é que atualmente quase ninguém se importa com o próximo. Vivemos com tanta pressa, que não nos resta tempo para nos olharmos mais “devagar”. Talvez, você se pergunte o porquê desse assunto em uma revista com edição especial, que fala sobre luxo, riqueza e exclusividade, porém questiono-o como em uma das editorias: o que é luxo para você? Os princípios estão desordenados e as coisas estão perdendo o real sentido. Por mais piegas que isso possa parecer, o luxo vai realmente além do valor material, o verdadeiro luxo está onde não podemos tocar. A edição Platinum da StudioBox acontece anualmente, pois creio que a exclusividade não se banaliza e muito menos se vê com frequência. Deixemos o luxo ostensivo apenas para o lazer esporádico e tragamos para o cotidiano, luxos como: educação, simpatia e honestidade.
Maycow Montemor
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Mestre em Implantodontia - USC Bauru Especialista em Implantodontia - UNIMES / Santos Especialista em Dentística Operatória - UNIMES / Santos Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação em Implantodontia UNIMES / Santos Coordenador do Diplomado Superior en Implantologia Univ. de Guayaquil - Ecuador Consultor Cientíco da Empresa Conexão Sistemas de Prótese Ltda.
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Editorial A edição Platinum da revista StudioBox traz editorias diferentes e muito luxuosas. Fizemos uma síntese do que há de melhor na cidade em entretenimento, mercado financeiro de luxo e outras tendências do ramo. Você vai conhecer de perto a história de superação do empresário, Adelmo Guassaloca que ergueu um império entre quedas e desafios. O que é luxo para você? Nesta editoria escolhemos algumas personalidades santistas que entendem tudo desse nicho, você vai se surpreender com as respostas de Dani Muniz, Veridiana Paulella, Laura Grecco, Simone Zanazi, Eliane Cotovio e Fernando Silva. Must Be, quem você seria se pudesse escolher? Carol Mendes, Melissa Cotrofe, Márcio Barbuy e Angelo Silva escolheram personagens pra lá de curiosos para se inspirar. Tudo isso e muito mais esperam por você nesta edição! Boa leitura.
expediente Direção Maycow Montemor (MTB 63.051) Diretor Financeiro José Carlos dos Santos Jornalismo Letícia Fontes Diagramação Ana Beatriz Noya Assistente de redação Alarice Moraes Colaboradores Bruno Iraha e Gisela Kodja Fotos Rafael Vaz Assistente de Fotografia Eric Augusto Borges Consultoria Jurídica Flávia Barile Logística Léya Santana Publicação Bimestral - Tiragem 15.000 exemplares Coan Gráfica Esta é uma publicação da M. Montemor Editora com todos os direitos reservados.
Índice
Pág. 60
Adelmo Guassaloca Nada é impossível Acredite sempre pág. 24 Santos, exclusiva como nunca pág. 28 It guy & It girl pág. 34 Um novo mercado no automobilismo pág. 38 Febre dos vinhos pág. 42 Must be pág. 44 Requinte sob os trilhos pág. 52 Mercado de joias pág. 56 SPA a beira mar pág. 68 Cirurgia Plástica pág. 72 O que é luxo para você? pág. 76 Além do crescimento imobiliário pág. 89 Me2 pág. 92 Santos Arquidecor pág. 94 Confeitaria Romana pág. 96 Ser chique pág. 98
Santos I Av. Conselheiro Nébias, 806 Boqueirão TEL. (13) 3286 - 4348 Santos II Av. Mal. Floriano Peixoto, 95 Gonzaga TEL. (13) 3345 - 7664
reflexão
Acredite sempre
Foto: Eduardo Virtuoso
“Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.” “Que seja doce” de Caio F. Abreu
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grande reportagem
exclusiva como nunca
Santos, Foto: Sergio Furtado - www.imagensaereas.com.br
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antos é uma cidade de pessoas que cultuam hábitos simples, como caminhar na beira do mar de pés descalços ou tomar água de coco observando o pôr do sol. Lugar onde todo mundo se conhece “de vista”, talvez, mas muitas vezes pelo nome. É internacionalmente conhecida pelos suntuosos jardins na orla da praia registrados no guinness book como o maior do mundo a beira mar. Por ser aqui o principal e mais movimentado porto da América Latina. Sem falar em fenômenos do futebol, música, arte e gastronomia. São muitas as características e diversos fatos históricos que contribuem para o crescimento do país, porém entre tantos adjetivos e questões, um mundo paralelo faz parte de Santos. O luxo e a sofisticação estão presentes no cotidiano do santista o transformando em um caiçara conceitual e chique. Os pés que usam chinelos para caminhar na areia são os mesmos que ostentam saltos altíssimos e frequentam a high society badalada do litoral paulista.
O mercado de luxo foi o único que cresceu exponencialmente durante a crise econômica mundial e faturou em torno de US$ 6,45 bilhões no Brasil, 8% a mais do que os US$ 5,99 bilhões registrados em 2008, segundo o último estudo da empresa de pesquisas GfK Brasil em parceria com MCF Consultoria, especializada na área. No ano passado, as empresas investiram o equivalente a 21% do seu faturamento, com os valores saltando de U$ 1,24 bilhão em 2009, para US$ 1,89 bilhão em 2010. Para este ano, com a otimista projeção de crescimento do setor, a expectativa de investimentos é da ordem de U$ 2,57 bilhões. O perfil do consumidor deste segmento é aquele que tem a exclusividade como principal objetivo e a preferência pelo atendimento ímpar. Selecionamos quatro profissionais de segmentos distintos, porém com o mesmo objetivo: oferecer o que há de melhor e, claro, mais exclusivo no mercado.
População: 433.502 habitantes Área Total: 271 km² Área Insular: 39,4 km² Área Continental: 231,6 km² Área Preservada: 150 km² (55,71%)
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bora esteja satisfeita na posição que nos encontramos hoje. Porém aprendi a ser paciente, pois nunca se sabe o dia de amanhã e as oportunidades que virão. Espero poder aproveitá-las da melhor forma possível”, ressalta Iriana.
onceito Iriana e Iriana Básico, as duas lojas multimarcas homônimas à sua proprietária Iriana Bottene, inspiram nos mínimos detalhes o conceito do luxo. A empresária começou a trabalhar desde cedo, exatamente aos 14 anos, em uma loja de roupas masculinas, onde descobriu a aptidão para o comércio.
Além da aptidão para o comércio como dito no início da matéria, outros valores indicam o que seria, talvez, a fórmula do sucesso. “Liderança de mercado não se alcança sem trabalho, além disso, é muito importante estar atento as mudanças e demanda do ramo. Ter uma empresa com uma boa relação com sua equipe e com os clientes é algo essencial. E o santista é um ótimo consumidor. O poder aquisitivo da população está aumentando e isso anima o comércio como um todo”, finaliza Bernardo Virtuoso.
E essa aptidão resultou em sua primeira loja, a Iriana Básico. Inicialmente se tratava de uma pequena confecção, que expandiu até se transformar no que é hoje, na charmosa Azevedo Sodré há 10 anos. A Conceito é um pouco mais nova, tem apenas dois anos e surgiu de uma expansão da Básico, que para diferenciá-las ampliaram a gama de marcas que já trabalhavam. Hoje a Conceito Iriana é direcionada apenas ao público masculino e a Iriana Básico ao feminino. As primeiras marcas vendidas foram: Les Filós, Zion, BobStore, Le Lis Blanc, Mandi, Osklen e Ellus.
Na mesma crescente que o mercado de moda e vestuário, o setor moveleiro movimenta a economia regional e mundial. O design cada vez mais sofisticado dos móveis e utensílios domésticos faz com que esse tipo de produto preencha a wish list de muitas pessoas.
A maneira sutil de receber os consumidores torna o conceito das lojas Iriana seu grande diferencial e um grande atrativo, ambiente onde as vendedoras conhecem os clientes pelo nome. Os dois empreendimentos foram idealizados para atender de maneira singular o homem e a mulher, separadamente, o que se torna um charme pelo clima intimista e a possibilidade ainda maior de um atendimento direcionado e até mesmo particular.
Para exemplificar o glamour presente no ramo, a D’Casa tem como lema a exclusividade, sofisticação e bem estar. A história desta rede começou em 2002, com a loja da Rodovia Rio Santos em Bertioga, firmando-se como uma empresa conceituada no mercado. Em 2004 abriu sua segunda loja em Santos e em 2007, inaugurou sua mais recente loja no Shopping Praiamar.
De acordo com Bernardo Virtuoso, responsável pelo backstage (departamentos de marketing, administrativo e financeiro) de ambas as lojas, o consumidor de artigos “elitizados” não optam apenas pelo glamour que as grifes ostentam, mas sim pela qualidade. “O cliente vai muito além do objeto em si, o que acaba envolvendo uma série de fatores sobre o produto, além disso, os serviços deste segmento buscam uma série de requisitos para satisfazer o cliente de maneira única”, explica.
De acordo com uma das diretoras, Adriana Zucchini Rodrigues o diferencial do empreendimento é a qualificação profissional dos funcionários, inovação, estrutura e produtos ousados. “O diferente chama atenção, meus clientes procuram exclusividade. É impossível falar em luxo sem falar do que é exclusivo e muitas vezes, único.”
A cidade caminha em alta velocidade em relação ao comércio. Novos negócios surgem a cada instante e outros se desenvolvem e aprimoram os serviços. Além disso, nota-se uma expectativa otimista por parte dos empresários e o retorno do cliente através do consumo. “No nosso caso o crescimento das lojas foi algo bem gradativo, embora nos últimos dois anos tenha ocorrido uma expansão significativa impulsionado pelo crescimento da região”. Mesmo com o grande sucesso e sendo um dos nomes mais lembrados pelo público feminino e masculino no segmento, Iriana e seus colaboradores lutam para que o crescimento seja contínuo. “Como ser humano, sempre espero mais, isso serve também como combustível para o crescimento da loja, emwww.revistastudiobox.com.br
Adriana Zucchini, diretora da rede moveleira D’casa
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Fotos: Rafael Vaz
Bernardo Bottene Virtuoso, diretor de marketing das lojas Iriana, referĂŞncia no mercado de luxo em Santos.
Foto: Rafael Vaz Sônia Voss, dermatologista e membro da Sociedade Americana de Dermatologia
Adriana costuma fazer uma comparação inusitada quando se refere à loja. “Se a D’Casa fosse uma pessoa, ela seria uma mulher de 30 a 50 anos, inteligente, independente, sofisticada, atual, moderna, inovadora e minuciosa”, divaga.
um luxo, mas como um complemento em busca de uma vida saudável. “Os tratamentos estéticos são um auxílio para o aumento da autoestima feminina e masculina. Hoje em dia com a elevação da expectativa de vida das mulheres e a presença ativa no mercado de trabalho, elas procuram ter uma aparência jovem, além dos homens que também estão com uma procura forte. A saúde vai além do luxo, mas podemos considerar que o bem-estar físico, mental e social que nos proporciona é um luxo”, explica.
Os produtos mais vendidos são a sala de jantar, living e home, as mercadorias chegam de diversos lugares, parte de fornecedores do Brasil e outra parte do mundo: Itália, Indonésia, Vietnã e China. A diretora da empresa considera Santos um excelente mercado e os moradores muito receptivos. “Qualquer mercado é bom, quando o empreendedor faz com prazer seu trabalho. Santos é uma cidade rica, em todos os sentidos, mas principalmente em qualidade de vida, saúde, pessoas educadas, em mercado empresarial e crescimento”, finaliza.
Os procedimentos mais procurados são: toxina botulínica (botox), preenchimento facial, laser para estimular colágeno (flacidez, rugas perilabiais, pés de galinha, cicatriz de acne) remover manchas e vasinhos, acne, tratamentos de celulite e estrias.
Outro nicho que está em evidência é a estética. A busca pela qualidade de vida e saúde nunca foram tão procurados pelas pessoas quanto atualmente e se algum dia fomos a “geração coca-cola”, hoje o padrão desejado anula hábitos ruins e exagerados.
Seria impossível discorrer sobre o mercado de luxo em Santos, sem falar da requintada gastronomia. A cidade está repleta de estabelecimentos que oferecem refeições sofisticadas e pratos diferenciados, porém um se destaca além dos demais: Churrascaria Tertúlia.
Os tratamentos estão cada vez mais glamurosos, exóticos e requisitados, afinal, quem procura por artigos luxuosos para vestir-se ou mobiliar a casa não descuida da mente e do corpo.
O começo de tudo foi em 1987 quando o empresário gaúcho Luiz Stefanello quis usar a cidade como cenário para o empreendimento. O padrão de qualidade seria o mesmo que as grandes churrascarias de São Paulo ostentam. O que no início poderia ter soado como um projeto pretensioso, deu certo.
O Brasil é um mercado que se interessa pela estética e suas ramificações. A conceituada dermatologista e professora no Hospital Guilherme Álvaro, Sônia Voss é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Sociedade Americana de Dermatologia e não resume os tratamentos da área estética como www.revistastudiobox.com.br
O sistema de rodízio agradou aos clientes e em pouquíssimo tempo a Tertúlia tornou-se referência em carnes nobres e de qualidade, sinônimo em comer bem e com excelência em atendimento.
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A decoração foi repaginada. A casa ganhou um deck e uma adega climatizada. Para a responsável pela churrascaria Patrícia Stefanello Rangel o grande segredo é manter a Tertúlia totalmente adaptada ao contexto da região e na satisfação de consumo dos clientes. “Podemos hoje, assim dizer que a nossa posição geográfica é ótima. A arquitetura da casa de bom gosto e nosso diferencial dia a dia é a busca pela perfeição em nosso trabalho no atendimento com nossos clientes e na alimentação de ótima qualidade que servimos”, diz.
Patrícia Stefanello, responsável pela Tertúlia Churrascaria
Foto: Rafael Vaz
O churrasco é tradicionalmente “gaúcho” com cortes de carnes diferenciados e salpicados com sal grosso. A picanha ainda é o carro chefe, seguida pela carne de cordeiro que se tornou uma das mais consumidas (são servidas com geléia e molho de hortelã). “Ah! não podemos esquecer jamais a costela de boi que era a carne preferida do meu amado pai, Luiz Stefanello”, relembra. O grande objetivo da Churrascaria Tertúlia vai além de seu elevado padrão gastronômico. “Somos uma churrascaria rodízio com 350 lugares, nossa meta é manter a casa cheia com eventos e a elitização desejada está em servir a todos com extrema excelência”, finaliza a empresária.
y u g It Nome Marcus Vinicius Bolzan Mansur Idade 28 anos Profissão Engenheiro e Empresário Perfume Salvatore Ferragamo Esporte Corrida e Pólo Uma música Beautiful Day - U2 Um livro O menino do pijama listrado Um filme Trilogia - O Poderoso Chefão Ídolo Meu pai e Ayrton Senna
Defeito Algumas vezes peco pelo excesso. Família Meu orgulho
Foto: Rafael Vaz
Banda Matchbox Twenty
l r i g It Nome Stephanie Teixeira Bonadio Idade 25 anos Profissão Publicitária e Advogada Perfume Chanel - Chance Esporte Correr Uma música Bitter Sweet Symphony- The Verve Um livro Livros de direito em geral Um filme Diário de uma Paixão Ídolo Meu avô
Defeito Ser ansiosa Família Tudo
Foto: Rafael Vaz
Cantor (a) Marisa Monte
automóveis
Um novo
Mercado no automobilismo
Foto: Imagem de divulgação
O mobilístico.
usados e charmosos. No ranking envolvendo grandes metrópoles como São Paulo e Campinas, hoje Santos está em segundo lugar na expansão econômica no mercado de luxo auto-
o botão e puxar a porta. Já o motor é preciso pressionar o botão de ignição que o veículo é ligado automaticamente. O modelo possui somente tração na dianteira e o freio é acionado pelos pés. Este modelo preza o conforto e a sensação de segurança ao cliente. Seu interior tem ar-condicionado Dual Zone, sensores de marcha a ré, câmera com visor de LCD de 3,2 polegadas e rádio MP3. Seu desempenho nos motores atinge de 0 a 100 km/ hora em sete segundos. O preço está a partir de R$119.900,00.
Na concessionária Autostar podemos encontrar grandes marcas de alto padrão, como Volvo, Land Rover e Kia. A tendência hoje no mercado Premium é trazer motores com menores cilindros, porém com turbo, fazendo com que o veículo saia mais barato no preço final para o cliente.
Volvo
Claudio Canalonga, gerente comercial da Autostar Santos, explica que devido ao crescimento econômico da região, o que antes era apenas um sonho para algumas pessoas, hoje um produto de luxo torna-se realidade. “Nós temos produtos da Volvo que custam R$79.000,00 coisa que antes não existia. Hoje, Santos pode ser considerada a cidade pólo dos carros luxuosos, na Baixada Santista”.
Aos que preferem a marca sueca Volvo, pela sua potência nos motores, praticidade e versatilidade, o novo sedã S60 chegou a Santos com um ar mais esportivo. A nova versão T6 3.0 oferece ao cliente câmbio automático, motor de três litros e 285 cv. “Volvo é sinônimo de segurança, e os modelos são diferenciados do que se tem hoje no mercado. Ele tem um sistema de frenagem de até 30 quilômetros por hora em sinal. Por exemplo: Você vai pegar o seu celular ou a bolsa e entra um carro na sua frente e freia, o Volvo vai frear automaticamente, sem que você precise colocar os pés no freio.”
Importados da Europa, alguns modelos de veículos são novidades no Brasil. A marca coreana Kia, por exemplo, trouxe para o mercado automobilístico os modelos Kia Sportage e Candeza, renovando todo o design dos carros.
Kia Sportage
No interior do veículo pode-se encontrar um revestimento todo de couro de três raios no volante, oque deu um charme ao automóvel. Além de contar com pedais desportivos e diversas aplicações decorativas.
O novo Kia Sportage foi desenhado pelo designer Peter Schreyer, e tem de comprimento 4,5 metros e 1,90 de altura. O modelo tem uma aparência mais elegante e torna o veículo mais moderno. O design urbano traz em sua parte interna, rádio MP3/ CD/ USB e iPod controlados pelo volante, ar-condicionado, câmera de marcha a ré e visor LCD de 3,5 polegadas.
O modelo possui câmeras dianteiras e traseiras, controle de tração em curvas e detector de pedestres. O veículo foi considerado a maior inovação tecnológica de segurança automobilística. A parte externa do veículo conta com uma dianteira mais agressiva, com entradas de ar maiores. As rodas são de aro 18 e motores de seis cilindros, atingindo a velocidade máxima de 250 km/hora, indo de 0 a 100 km/hora em seis segundos. Este modelo está custando cerca de R$102.900,00.
O modelo ainda possui tração mais leve e aceleração mais rápida. O design ainda contém novas características como airbags laterais e tensores de cinto de segurança. A parte dianteira do veículo tem faróis horizontais e grades. Para aqueles que têm o hábito de pegar a estrada, o veículo também possui tração 4x4 full time. O carro é bicombustível e custa a partir de R$ 83.900,00.
Land Rover Opções de modelos não faltam. O mercado automobilístico oferece todos os tipos de marca e design para os clientes. Aqueles que preferem carros maiores por conforto, ou para transportar até mesmo a família, uma das grandes jogadas da marca inglesa Land Rover, é o Range Rover Evoque.
Kia Cadenza Já o Cadenza, também da marca coreana, possui um modelo mais esportivo. O sedã de cabine luxuosa mede 4,97 metros, possui faróis frontais e traseiros com luzes de LED. Para entrar no veículo o cliente não precisa utilizar a chave, basta apertar
O modelo tem uma característica mais robusta, com
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um design mais conservador e totalmente diferente, um grande marco para o modelo. A marca foi capaz de unir dois mundos, o on-road e o off-road. É um carro bem posicionado em preço.
para direção em centro urbano, sua velocidade é baixa e o chassi foi alterado junto com o sistema de direção eletrônica, respondendo aos comandos do motorista.
“Esses valores no veiculo que atende o super luxo, a Range é uma divisão da Land Rover. Eles até querem hoje atender o modelo de forma separada, porque são produtos fabricados no mesmo lugar, mas com conceitos diferentes. Esse é o marco da Land Rover”, explica Canalonga.
O Land Rover Evoque tem três tipos de designs. O Pure que possui uma estrutura com cores neutras e materiais revestidos com toques suaves, o Dynamic contém um exterior arrojado e rodas de aro 20 e seu interior possui cores fortes e bancos de couro. Já o Prestige é o modelo mais luxuoso da marca. O veículo tem rodas de aro 19 com detalhes metálicos. A parte interna é toda revestida em couro bordado com acabamento de metal e madeira.
O interior do modelo é extremamente luxuoso e possui diversos acabamentos. O veículo possui TV Digital por sinal de satélite e leitor de DVD. Além de um sistema de 17 alto-falantes de 825 w. E bancos de couro com detalhes esportivos. Seu exterior o que mais chama a atenção são os faróis dianteiros com luzes de LED. Já os traseiros possuem um design tridimensional em formato de pétalas. As rodas são mais largas e estruturadas conforme o estilo do veículo. Como o carro foi feito
O motor contém a versão diesel e gasolina, proporcionando eficiência na economia no consumo de combustível. O modelo faz com que haja baixa emissão de gás carbônico a cada quilômetro rodado. O veículo também se destaca pela luz ambiente que pode ser escolhida pelo condutor. Os valores variam de R$175.000,00 até R$ 419.000,00. Foto: Imagem de divulgação
Volvo Sedã S60, versão T6 3.0 (a partir de R$ 102.900,00)
gastronomia
vinhos
Febre dos
Foto: Rafael Vaz
D
egustar um bom vinho é considerado uma arte. Este hábito desperta verdadeira paixão entre os apreciadores. Vinho branco, tinto ou rosado, entre tantas classificações há quem diga que a melhor maneira para saborear esta bebida é com uma boa companhia!
O que define de maneira característica o preço de um vinho é o seu histórico. A questão da qualidade é ligada diretamente ao valor do produto. A produção do cultivo da uva, o uso de tecnologia para controle climático e o seu envelhecimento em barris de carvalho, franceses e americanos, determinam o preço bruto do produto.
Para complementar, a enoteca Grand Cru, conceituada por sua elegância, abriu uma sede em Santos. Inaugurada em dezembro de 2010, a empresa é uma das maiores importadora de vinho do Brasil.
“Os vinhos que não passam pela barrica, vem diretamente de um vinhedo de alta produtividade, e não possuem um preço elevado. Mas ainda hoje, você consegue achar o que chamamos de custo beneficio, vinhos de qualidade com preço justo. Este talvez seja o grande desafio para quem bebe vinho diariamente”, explica Sulzer.
Uma das maiores e mais caras marcas, encontradas na enoteca, são os vinhos franceses da Bordeaux‘s, o Haut Brion e o Lafite Rothschild que podem variar de R$39,00 à R$8.000,00. Já o Porto Noval Nacional, de 1994, chega a R$6.900,00. “O vinho mais caro que temos é o Bordeaux‘s, onde é negociado inclusive na Bolsa de Valores de Londres, a LIV-EX”, comenta Gustavo Sulzer, proprietário da Grand Cru Santos. www.revistastudiobox.com.br
Devido à grande demanda pela procura por vinhos de qualidade, as vinícolas apostaram as fichas em bebidas importadas da Argentina e do Chile. A novidade foi sucedida entre as empresas e a busca por mais opções gerou um desenvolvimento ainda maior no mercado do vinho. Um exemplo desse cresci-
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mento foi a importação e destaque de vendas dos vinhos europeus. “Na Grand Cru Santos, meu vinho mais vendido no varejo é italiano”, comenta Sulzer. Além de saboroso o vinho também é indicado por especialistas para tratamentos médicos. O vinho tinto, por exemplo, tem propriedades que auxiliam na desaceleração celular, além de proteger as funções cardiovasculares. Previne o Alzheimer, colesterol, trombose, além de nos trazer longevidade. Aconselha-se consumir três taças de vinho ao longo do dia.
Combinações Os vinhos são tão delicados que devem ser cautelosamente escolhidos para o acompanhar cada prato. Sua harmonização pode ser complexa em muitos casos, pois varia de acordo com o paladar pessoal. Mas, existem regras que podem auxiliar na hora de servir um bom prato. Para alimentos marcantes recomenda-se um vinho encorpado . Para alimentos acompanhados de carne vermelha, pode-se utilizar como opção, um vinho tinto. Já as carnes brancas, como peixe, recomenda-se um vinho branco. “Na harmonização por contraste, buscamos diferenciar as características do prato e do vinho, por exemplo, uma comida com sabor terroso, como trufas cogumelos, combinaria bem com um
vinho frutado e assim por diante”, diz. Para cada estação do ano é indicado um determinado tipo de vinho. A escolha da bebida depende do gosto individual. Mas para o verão, por exemplo, os vinhos brancos e espumantes são os mais indicados. Uma dica de Gustavo Sulzer é o tinto Pinot Noir. Para a estação mais fria do ano, a indicação perfeita para aquecer o corpo é a escolha de vinhos tintos encorpados, devido ao grande teor de álcool. Mas caso a pessoa queira apreciar um vinho branco, uma ótima opção é um Chardonnay.
Melhores Vinhos Todas as regiões produtoras possuem vinhos de qualidade. Porém, alguns territórios destacam-se como a Região de Bordeaux, na França, Cantemerle, Bolgheri e Sondraia localizados na Itália. Já na América do Sul o vinho argentino Escorihuela Gascon – Don e o Santa Rita Casa Real, chileno são as melhores opções. Porém independente se o vinho é o mais caro do mercado, o que diferencia a melhor maneira de degustação da bebida é tomar cuidado com a temperatura do vinho e o tipo de taça mais adequada. E claro, estar em uma boa companhia.
Foto: Rafael Vaz
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Melissa Cotrofe
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Walt Disney
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dvogada contratualista, apresentadora e sonhadora, Melissa é dona de um coração enorme. Para ela, sua vida é repleta de amor, amigos e família, algo indispensável no seu dia a dia. Para Melissa a pessoa mais especial que já passou por sua vida, foi seu avô Walter Cotrofe.
Seu livro de cabeceira preferido é de autoria de Chico Xavier, Nosso Lar. Já a celebridade que mais inspira a advogada, é a também apresentadora americana Oprah Winfrey. A frase que melhor define Melissa é a letra da música Vitoriosa, de Ivan Lins: “Quero sua risada mais gostosa, esse seu jeito de achar que a vida pode ser maravilhosa...” Meiga, feminina e idealizadora de grandes projetos em sua vida, Melissa comenta que uma de suas qualidades é sonhar. “Gosto de sonhar. Quem não sonha mofa por dentro!”, brinca. Quando questionada sobre quem ela gostaria de ser, não hesitou em responder: “Walt Disney foi um grande vendedor de sonhos, que coloriu e continua colorindo a vida de muitas pessoas. Sua passagem pela terra não se limitou a sua nacionalidade, pontos de vista, cultura, religião, ou classe social. Não se limitou a absolutamente nada. Ele é universal”, finaliza Melissa.
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Foto: Rafael Vaz
Angelo Silva
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Frei Galvão
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ngelo Silva é uma personalidade conhecida em Santos. O profissional da beleza é proprietário do tradicional centro de estética, “Chez Angelo”. Sua atitude se demonstra logo na primeira impressão, Angelo é um exemplo de autenticidade e transparência no modo de portar-se perante o mundo.
“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”, a famosa frase faz parte de um best-seller internacional, o livro “O Pequeno Príncipe”, que foi o primeiro da vida do empresário. “Tinha apenas oito anos e esse livro me marcou muito pelos ensinamentos que ele passa, carrego até hoje comigo.”. Mesmo trabalhando com estética, Angelo não ostenta vaidades excessivas, seus hábitos e valores são maiores do que qualquer luxo. Para se ter uma ideia, caso ele pudesse inspirar-se em alguém, a pessoa escolhida seria Frei Galvão ou irmã Dulce, pois fizeram o bem e plantaram sementes de amor e solidariedade. “Minha única preocupação é fazer o bem e manter o jogo de cintura. Obviamente que dinheiro é bom, mas costumo dizer que é um mal necessário. Na minha vida pode faltar tudo menos bom humor, a alegria é a base de tudo. Uma frase que me definiria é: O novo sempre vem... e vem mesmo!”.
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Foto: Rafael Vaz
Carol Mendes
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Coco Chanel
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arolina Pereira Mendes é casada e mãe de dois filhos, Veridiana e Pedro Paulo. Para ela, o dinheiro é um facilitador, mas não é o essencial.
Essencial para a jovem Carol Mendes, como é conhecida entre os amigos é estar junto a família e ter sempre o carinho e o amor dos filhos e do marido. Eles são indispensáveis em sua vida, assim como seu pai, que segundo Carol é muito mais do que especial. Se Carol pudesse escolher um personagem, gostaria de ser a estilista francesa Gabrielle Bonher Chanel, mais conhecida como Coco Chanel. “Ela foi uma mulher marcante e que sempre lutou pelo o que acreditava. Tinha opinião própria e pouco se importava com o que os outros pensavam. Ela era forte e corajosa”, comenta. O livro de cabeceira é “O Cavaleiro Preso na Armadura”, de Robert Fischer e a frase que define melhor sua personalidade é do ator e compositor Charles Chaplin. “O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar”.
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Foto: Rafael Vaz
Marcio Barbuy
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Antônio Hermínio de Moraes
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cerimonialista e também colunista social Marcio Barbuy tem uma grande admiração pelo empresário, engenheiro e presidente do Grupo Votorantim, Antônio Hermínio de Moraes. Para ele, Antônio Hermínio é uma grande influência para a economia brasileira. “Ele investiu em nosso país toda sua vida. Seu patriotismo era invejável”, comenta.
Hermínio tem cerca de 60 mil funcionários em sua empresa e uma fortuna estipulada em US$5,3 bilhões de dólares, tornando-o uma das pessoas mais ricas do mundo. Um dos seus livros de cabeceira é “Negócio do Brasil” e “A Mente Milionária”. Tranqüilo e sempre de bem com a vida, sua maior paixão é o filho Victor. Para Márcio, um dos seus lugares preferidos na hora de viajar é o Porto Laranjeiras, em Paraty. Dinheiro para o colunista é apenas uma necessidade e consequência, até porque o que ele mais zela em sua vida são os amigos. Uma frase que define Marcio Barbuy é o refrão da música, Canção da América, de Milton Nascimento, “amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves”.
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viagem de trem
Requinte sob os trilhos
P mundo.
em seda, assentos estofados em veludo e couro, carpetes, e muitas luminárias, fazendo com que o tripulante esteja em um local totalmente confortável e requintado. “O nível mais alto entre as cabines que esses trens possuem são as presidenciais. Um dos diferenciais é o serviço de mordomo a bordo”, explica Maklouf.
ara os amantes da Região Sul, uma novidade torna ainda mais interessante os passeios pela região. Trata-se de um trem de luxo que tem chamado a atenção de turistas brasileiros e de todas as partes do
O Great Brazil Express, aposta recente no país, realiza viagens pelas cidades do Paraná. Seu interior propõe aos passageiros uma experiência semelhante a uma viagem com trens de padrão europeu. Sua infraestrutura conta com dois vagões, o Copacabana e o Foz, que comportam de maneira confortável 22 passageiros cada.
Os funcionários quando contratados são treinados por profissionais renomados, todos são poliglotas e durante o treinamento receberam aulas de boas maneiras. Segundo Maklouf, as pessoas que escolhem esse tipo de turismo procuram um passeio com um transporte diferente. “O cliente quer se transportar de uma cidade para outra ou de um país para o outro, no caso da Europa, com serviços de alto padrão e desfrutar de paisagens paradisíacas”.
O trajeto tem cerca de 500 quilômetros entre Castro a Cascavel, e passa por áreas de preservação e pelo Cânion de Guartelá, em Tibagi, numa agradável velocidade de 40 km por hora, para que os passageiros desfrutem as paisagens. No caminho é feita uma parada em Ponta Grossa para que os passageiros apreciem a formação rochosa de Vila Velha. Após este itinerário o trem segue de Ponta Grossa e vai para Guarapuava até chegar a Cascavel.
Escalas O trem executa um itinerário de oito a dez dias pelo Paraná. O circuito inclui um trajeto de 500 quilômetros em dois dias, para as cidades de Cascavel, Guarapuava, Irati e Ponta Grossa.
Ricardo Maklouf, gerente comercial da agência de turismo, Mendes Tur explica que os trens de luxo são novidades no Brasil. “Hoje você pode realizar uma viagem de trem pelas cidades paranaenses. São pacotes em que a pessoa compra por um ou mais trechos”, explica.
Uma viagem de oito dias para as cidades paranaenses, no Great Brazil Express tem um preço equivalente R$7.100,00. O pacote inclui a passagem área até Curitiba, hospedagem em hotéis cinco estrelas, para aqueles que desejam passar a noite na cidade, refeições como café da manhã, almoço e jantar. O serviço também inclui bebidas, traslados, excursão de barco e guia turístico. Despesas telefônicas, pessoais e lavanderias não estão no pacote.
Este é o primeiro trem de luxo brasileiro. A novidade chegou em maio de 2008, pouco depois do mercado de luxo no Brasil ter crescido 11,5%. Os sócios, Adonai Aires de Arruda, brasileiro, Thomas Glenndahl, sueco, e Thierry Nicholas, que já operava trens de luxo, na Bélgica, investiram cerca de R$ 2 milhões para colocar o Great Brazil Express sobre os trilhos.
Fotos: Imagens de divulgação
O trem oferece aos passageiros, cabines de alto padrão, revestidas em madeira maciça, com cortinas
Imagem ilustrativa dos vagões (trem Great Brazil Express)
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joias
Uma das peças de grande destaque da Pison
Mercado de joias O
em sarcófagos cravejados de brilhantes e outras pedras preciosas. Suas joias eram enterradas junto com eles. Cleópatra, imortalizada por Elizabeth Taylor nos cinemas é um exemplo da adoração dos egípcios por esse mimo que vale milhões.
homem tornou o uso de joias um hábito há aproximadamente 40.000 anos. Os primeiros foram os Cro-Magnons, ancestrais do Homo sapiens. Seus adereços incluíam adornos feitos de ossos, de dentes e de pedra.
No Brasil a história da joalheria começa no século XIX com joias criadas para a corte do Imperador Napoleão I e que serviram de padrão para toda a Europa e Américas até a Batalha de Waterloo em 1815. Os conjuntos eram compostos de tiaras, brincos, gargantilhas ou colares, e braceletes com a preciosidade do diamante, a esmeralda, a safira, o rubi e a pérola. Naquela época as pedras raras eram mais importantes que o design da peça.
Desde então, a evolução adaptou a maneira de fazer esses acessórios que são símbolo de status, poder e vaidade. No Egito antigo a joia foi feita entre 3.000 a 5.000 anos atrás. Os egípcios aficionados pela beleza adoravam o brilho, a exclusividade e a durabilidade do ouro. A classe alta a usava também após a morte www.revistastudiobox.com.br
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Com a ameaça iminente, a rainha portuguesa D.Maria I decide transferir a sede da monarquia portuguesa para o Brasil, aonde chega com toda a sua Corte e renomados ourives ao Rio de Janeiro. A vinda da Corte Real para o Brasil e a permanência por 14 anos mudou a economia e costumes do país. As mulheres começaram a se mostrar presentes nas ruas, praças e eventos sociais, e para se igualarem às damas da Corte, enfeitavam-se e frequentavam o cabeleireiro, lojas de moda e requisitavam os serviços dos ourives. O glamour e o charme das joias nunca saíram de cena, porém agora voltam com o papel de personagem principal no espetáculo da moda de acessórios. Com design diferenciado, lojas, ourives e designers estão cada vez mais especializados no assunto. De acordo com recentes pesquisas, o país apresentou crescimento de 35% nos últimos cinco anos dentro deste mercado. Santos está equiparado às grandes metrópoles neste ramo. Entrevistamos três das melhores referências do segmento na Baixada Santista: a designer de joias Sandra Ceolin, a joalheira Rosane Magri Levy e uma das proprietárias da Pison joalheria, Priscila Ozores para falar sobre a experiência e convivência com as joias e com quem as admira e compra independente do valor.
“Hoje posso dizer que meu nome se tornou uma marca que sinaliza valor e exclusividade no mercado. E não foi por acaso. Eu sempre direcionei minhas ações a fim de criar e firmar uma imagem que garantisse a origem e a qualidade dos meus produtos. Isso exigiu ações consistentes, tanto nos aspectos tangíveis dos produtos: design, estilo, excelência na manufatura, utilização de materiais nobres, quanto nos intangíveis: origem, imagem e personalidade da marca”. No último ano levou suas peças para o exterior, Madri, EUA e Alemanha e abriu um ponto de venda em São Paulo. Em setembro abrirá uma loja durante a Santos Arquidecor. Sandra costuma citar três motivos para seus clientes a procurarem: garantia, qualidade e exclusividade. O Brasil é internacionalmente conhecido pela diversidade e pela grande ocorrência de pedras preciosas em seu solo. É o segundo maior produtor de esmeraldas e o único de topázio imperial e até recentemente de turmalina Paraíba. E ainda produz citrino, ágata, ametista, água-marinha e cristal de quartzo. Estima-se ainda que o país seja responsável pela produção de cerca de 1/3 do volume das gemas do mundo com exceção do diamante, do rubi e a safira.
A designer Sandra Ceolin, é casada há 25 anos com um gemólogo, então passou grande parte da vida visitando minas, garimpos e exposições no Brasil e no exterior. “Com ele aprendi muito sobre gemas antes de me profissionalizar”, conta.
Fotos: Rafael Vaz
Parece que seu destino estava premeditado, logo se matriculou no curso para montar bijuterias, mas o instinto criativo e o bom gosto a levaram a trabalhar com peças de joias raras e ouro. Saiu do Rio de Janeiro e está em Santos há seis anos.
A designer Sandra Ceolin, criadora da linha de joias “mureta da praia” possui anéis, gargantilhas e brincos que fazem sucesso em toda a Baixada Santista. Em seu ateliê, Sandra, confecciona outras peças com pedrarias e design exclusivo.
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Fotos: Rafael Vaz
No que diz respeito ao diamante uma única empresa: De Beers Consolited Mines, controla grande parte do mercado, com isso o preço também é controlado. Segundo dados do IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), a informalidade e o descaminho (exportar ou importar mercadoria) é grande devido a alta carga tributária incidente do setor, portanto esse acaba sendo um dos problemas na venda de joias no Brasil. Com um público em grande maioria formado por mulheres independentes e que sabem exatamente o que querem. Rosane Magri Levy é uma conceituada joalheira em Santos, que tem como princípio oferecer o que há de melhor e a mais alta qualidade em suas peças. “Comecei a trabalhar há 20 anos no ramo. O interesse começou porque achava que o nosso produto tinha parado no tempo, sem design, muito clássico e “sem bossa”, então comecei a trabalhar com pedras brasileiras, maiores anis, mais estruturados e de peso”, conta Rosane Magri.
Rosane Magri Levy, preza pelo diferencial e pela exclusividade de peças requintadas
fascínio. Penso que as datas importantes de nossas vidas foram marcadas por elas”, reflete a empresária. A joalheria trabalha com importantes marcas e renomados designers. Brumani, por exemplo, é uma marca que a loja tem exclusividade para trabalhar em Santos e é encontrada em apenas oito países. Além de: Art’orafo do designer de grande prestígio Marco Marchese. E as grifes, Laura Hueb, Fause Haten, Arrigone, Benefato.
Para Rosane, o Brasil vive uma expansão crescente no mercado de luxo e de joias. “Diria que o país está bem atual em relação às tendências, design e pedras. Apenas um pouco atrasado em maquinários com mais tecnologia”. Seu encantamento com o mercado de joias foi imediato, Priscila Ozores da joalheria Pison mantém um relacionamento de admiração pelas joias. “Meu envolvimento neste mercado assim como o da minha família é antigo, pois as joias estão ligadas aos aspectos positivos da vida, afetividade, beleza, comemorações e eternidade, o que gera absoluto www.revistastudiobox.com.br
O mercado de joias tende ao crescimento. A raridade, exclusividade e design das peças são os motivos para ser o desejo de consumo de homens e mulheres.
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Foto: Rafael Vaz
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Adelmo
Guassaloca
Nada é impossível
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Sua juventude aconteceu em uma época que marcou o mundo e com certeza deixou alguns traços em sua personalidade. Adelmo tem um “q” do garoto de jaqueta vermelha, James Dean, e o charme inconfundível daqueles jovens rebeldes dos anos dourados.
eus cabelos completamente grisalhos entregam a idade, que por sua vez se esconde no olhar de garoto. Sua postura é calma e serena, talvez um reflexo da maturidade que as situações da vida provocaram. Adelmo Guassaloca é um paradoxo, metade homem e metade menino, parte sabedoria e completo por sua vontade de viver intensamente.
A personalidade geniosa fez com que sua presença causasse burburinho na elite da alta sociedade santista da época, ele queria viver a vida sem a preocupação, muitas vezes fingida, daquelas pessoas.
O primeiro emprego foi como ascensorista e aconteceu no auge da pré-adolescência, aos 13 anos, desde então não parou mais. Foi de Office boy a encarregado e de encarregado a empresário de uma das maiores empresas de comércio exterior, a Itamaraty.
É pai de três filhos, avô de três netos e apaixonado pela família, nas próximas páginas as lições de um vencedor do maior combate, o da vida.
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Onde e como passou sua infância?
já tinha contado a ele sobre a gravidez. Na mesma conversa, eu, meu irmão e meu pai discutíamos sobre as possibilidades e ele me deu toda a liberdade para escolher o caminho... e eu escolhi. A minha mãe não se manifestou contra, mas também naquela época as mulheres não manifestavam muito suas opiniões.
A maior parte da minha infância foi no Marapé. Morava de aluguel com a minha família em um chalé, que dividíamos com uma senhora portuguesa que era a dona da casa. Minha infância foi praticamente ali. Um pouco mais tarde, mais ou menos entre os 12 e 13 anos mudamos para a Vila Mathias, atrás da Igreja Coração de Maria. Eu estudava de manhã e sobrava um tempo à tarde para brincar.
Quais foram as suas atitude perante a situação?
Como era sua família? Sua relação com eles? Sempre foi muito tranquila, nós éramos muito unidos. Tenho um irmão, o Ronaldo, meu pai faleceu de enfisema pulmonar há alguns anos. Minha mãe está viva, muito lúcida... tenho uma ligação forte com ela.
E você começou a trabalhar cedo? Meu primeiro trabalho foi como ascensorista, mas foram apenas dois meses nas férias escolares. Meu primo trabalhava em um prédio e me indicou, logo depois conseguimos um “bico”, colávamos cartazes durante a noite, depois do expediente saíamos com as folhas e uma lata de cola debaixo do braço para colar nos postes. De manhã ascensorista e a noite colador de cartazes (risos).
Então, esse foi o início da sua carreira?
Foi o mais difícil... E para completar toda aquela situação o nosso bebê morreu na maternidade mesmo, uma hora e meia depois do nascimento. Fiquei desesperado com a sensação de perder um filho, eu era jovem e sem experiência! Fiquei totalmente perdido.
Você acha que esse período foi um “gás” para você?
Sim, com 12 anos perto de completar 13, mas logo depois voltei para a escola, e neste mesmo período comecei a trabalhar de Office boy em um escritório de contabilidade. Chegava bem cedo, lavava o banheiro e deixava o escritório limpo. Pouco tempo depois fui trabalhar na área de exportação e logo em seguida fui promovido para encarregado, desde então, comecei a aprender e desenvolver habilidades na área.
Sim e um ano depois, nasceu o Adelmo Junior no dia exato em que perdemos nossa primeira filha. No trabalho comecei a correr mais, desenvolver e aprender. Quando não via possibilidades de crescimento na empresa onde estava, surgiu a oportunidade de entrar em uma grande empresa ligada ao comércio exterior, onde comecei como encarregado de um dos setores. Os ensinamentos do meu pai foram primordiais, herdei dele essa vontade de crescer, nunca tive medo de encarar as coisas.
Você foi casado duas vezes, certo? Com quantos anos se casou pela primeira vez?
Quanto tempo você ficou nessa empresa? Qual foi o maior aprendizado?
Com 17 anos, a conheci nesses bailinhos de casa, onde um convidava o outro e tal... Naquela época ganhava o suficiente para me bancar, mas um casamento era outro tipo de responsabilidade e ela estava grávida.
O maior incentivo que recebi foi o de buscar novos horizontes. Sempre fui dedicado e trabalhador. Trabalharia 24 horas por dia se fosse necessário. Enquanto não estava trabalhando e não tinha o que fazer procurava me orientar, me instruir, ler um jornal. Naquela empresa tive grandes professores.
Sua família impôs o casamento porque ela estava grávida? Desculpa... (com a voz embargada), esse é o tipo de pergunta que me faz retornar exatamente na mesa lá de casa, com o meu pai olhando nos meus olhos e perguntando se havia algo de errado. ”Não tem nada para contar? Por acaso sua namorada está grávida? (relembra com emoção). Meu irmão www.revistastudiobox.com.br
Depois de todos os ajustes feitos, casei e fui morar com os meus pais. Aí começaram os problemas... A minha mãe era exigente, disciplinadora, e a minha ex-mulher, naquela época era mimada, pois ainda era muito jovem. Mamãe começou a ensiná-la a lavar a minha cueca, lavar a roupa dela, aí a “coisa foi pegando”. Depois de uns quatro meses, minha mulher não aguentava a minha mãe, e a minha mãe não aguentava a desobediência da minha mulher. Eu estava com apenas 18 anos e tive que ir morar sozinho, com a minha esposa e o filho que ela estava esperando.
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Foi nessa época que decidiu abrir a Itamaraty? Sim. Tinha um sócio, o Walter que trabalhava comigo. Nosso primeiro cliente era de São Paulo, eles estavam saindo de uma multinacional e abrindo a empresa deles. Eles tinham um potencial muito
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Foto: Rafael Vaz
grande lá e nós aqui. No dia a dia e com as amizades começamos a prospectar nossos clientes.
lá em Porto Alegre e descobriu que o carro valia mais naquela região do que aqui. Então decidimos vende-lo por lá. Meu sócio pegou o carro, mas não conseguiu chegar ao destino (com a voz embargada e muito emocionado, relembra). No meio do caminho em Jacupiranga, ele bateu na cabeceira da ponte e morreu.
Com a abertura da empresa e todo o tempo que você precisava dedicar a ela não atrapalhou em nada a relação com a sua família? Estava tudo bem, mas a coisa começou a desandar no momento em que eu abri definitivamente a Itamaraty. É impossível conquistar algo sem luta e com aproximadamente um ano de empresa aberta, adquiri a maior dívida que já tive na minha vida. Naquela época começamos zerados, sem nada. E o meu sócio era muito empolgado, era muito arro jado, sabe? (risos). O sogro dele tinha dinheiro e nós financiávamos a partir de empréstimos o capital da empresa.
De onde veio o incentivo para abrir seu próprio negócio? O incentivo veio de mim. Tinha vontade de crescer, de desenvolver. Meu sonho na época de juventude dos 17 aos 21 era ter um fusca (risos). Quando trabalhava na empresa anterior que fazia muita importação, então todo o carro que havia na época de 57, de impalas a aqueles carrões estilosos, andava em todos eles. Tinha um funcionário lá na empresa que era o braço direito do patrão, então quando o chefe falava: “Jair, vai pegar a minha filha na escola”, então meu colega me chamava para ir junto. Sentávamos naquele carrão conversível e nos sentíamos o máximo (risos), mas na verdade não tínhamos um tostão no bolso. E foi diante dessas coisas que comecei a sonhar e desejar um Volkswagen (risos). Então, pensei: “Eu posso e vou conseguir”.
E como foi? Comecei a correr atrás de novos clientes, sempre ia à São Paulo, para o interior, viajava bastante e comecei a crescer. As coisas foram se desenvolvendo e eu consegui comprar meu carro (risos). O primeiro foi um Dauphine Gordini, o ano do carro era 1964.
E o seu sócio? Bom, como disse, meu sócio era bem arrojado. Estávamos muito no início, não tínhamos capital nenhum, então pegávamos dinheiro emprestado do banco e financiávamos o cliente, depois tinham os impostos, as taxas e para piorar, também pegávamos dinheiro emprestado do sogro português do meu sócio (risos). Começamos aí uma grande dívida .
Nossa... e como reagiu? Você tem ideia do valor da dívida? Fiquei muito chateado, obviamente, mas tive que resolver todas as pendências que me sobraram. Na época eu mensurei em dez Volkswagens. Foi então, que cheguei em um dos meus clientes para conversar e disse que a situação estava difícil. Lembro que ele me disse: “Dê um jeito, mas você vai ter que nos pagar o que deve”. Por outro lado o outro sócio me deu um voto de confiança, foi quando corri atrás do prejuízo e comecei a me virar e em dois anos, mais ou menos, tapei o buraco e até que começou a sobrar uma merreca no final do mês (risos).
E como foi essa volta por cima? Consegui estabilizar a empresa novamente e comecei a ter resultados positivos, comprei naquela época um carro Itamaraty, “Aero Willys”, inclusive o nome da empresa, foi inspirada nesse carro, pois o Volkswagen eu já tinha conseguido (risos). E finalmente em 1970, eu já estava em uma boa situação, morando em uma ótima casa na Azevedo Sodré, até me separar.
E a separação? Eu estava em uma super correria. Tinha saído de uma dificuldade grande e consegui reerguer a empresa, sempre trabalhei muito e lutei também, mas para melhorar em 1970 tomei outra pancada financeira.
Mais dez Volkswagens? Sim, foram mais dez Volkswagens, mas dessa vez aconteceu através de um cliente trazido pelo meu irmão, que eu tinha chamado para trabalhar comigo na área comercial. Ele sempre foi muito comunicativo e bem desenvolvido. Ele nos trouxe um cliente que tínhamos que financiar naquela época e fomos mais uma vez aos bancos pedir empréstimos. Mas aí, o cliente quebrou e nós ficamos com a dívida dele. E mais uma vez fui à luta.
Você nunca pensou em desistir perante as dificuldades?
Quanto tempo essa situação durou? Durou mais ou menos um ano, então tivemos a ideia de comprar um segundo carro na condição de vender o primeiro. Meu sócio tinha alguns familiares
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Sempre pensei em superá-las e resolver, nunca pensei em retroagir. Nunca mesmo. Eu tinha o mais importante que era a força de vontade. Infelizmente minha esposa, na época, não aguentou todos esses www.revistastudiobox.com.br
empecilhos. Começou a querer me puxar para trás e fazer aqueles negócios que mulheres gostam de fazer como infernizar e a mãe dela ainda apoiava (risos).
E o que atrapalhou mais a relação entre você, sua esposa e a empresa? Naquela época a gente saia com os clientes e ia para o happy hour, tomar umas (risos), você não vai dizer para o cliente, “Não posso ir com você, porque a minha mulher está esperando“. Então você tem que ganhar a amizade e confiança dele para vender o seu serviço. É muito mais fácil você se realizar profissionalmente sendo amigo do seu cliente. Então o que acontece, naquela época, a gente tinha essa parte de ser amigo de todos os donos das indústrias de óleo, do estado de são Paulo, e rolava da gente sair junto e ela se incomodava com isso.
Foi você que tomou a iniciativa da separação ou foram ambos? Tomei a iniciativa, não estávamos felizes e eu não era um marido tão presente quanto ela gostaria. Fiquei aproximadamente dois anos solteiro e conheci a Leda, minha segunda esposa através de uma amiga em comum.
Depois disso aconteceu mais algum outro declínio? Sim, tive outro declínio, mas nesse momento aprendi uma coisa: nunca gaste mais do que você tem. Coloquei na minha cabeça que eu não iria mais dever dinheiro a ninguém, e desde então faço tudo com os pés no chão.
E após todas as crises, quando finalmente se estabilizou? Era um homem reconhecido na área?
A relação de vocês se baseava em muito apoio, não é mesmo? Ela me estimulava muito, ela andava de mãos dadas comigo em todos os meus projetos e anseios, a Leda era do tipo que falava: “não tem problema, se acontecer alguma coisa, nós estamos juntos”.
E porque vocês se separaram? Tudo estava indo muito bem, graças a Deus. Até que chegou o momento, que estávamos bem, morando bem, mas houve os desentendimentos da vida, porque a mulher era brava e eu também não era muito bonzinho (risos), aí nos separamos depois de oito anos. Foi uma fase de crescimento total e crescimento absoluto na Itamaraty, depois que me separei dela, nunca mais casei.
Ficou muito tempo sozinho? Não, sozinho não. Só namorando (risos). Poxa, eu já tinha casado duas vezes e já tinha três filhos. Quando isso aconteceu fui viver o que não tinha vivido lá atrás. Comecei a aproveitar tudo aquilo que eu não tinha aproveitado. Digamos que aproveitei meus 20 anos aos 40.
A separação aconteceu tranquilamente ou existiu ressentimento?
Não tanto assim, mas já estava em uma posição boa e em uma zona de conforto, digamos assim. Isso aconteceu quando conheci a Leda, minha segunda esposa. Ela era bem situada financeiramente e logo que nos conhecemos ela sugeriu que nós morássemos juntos na casa dela. No início relutei um pouco, mas depois aceitei.
Sem ressentimento. Não mantivemos uma amizade muito profunda na época, mas nos falávamos. Sempre houve o diálogo até a época em que estava tudo bem, em que eu quis viver tudo aquilo que eu não tinha vivido nem na infância e muito menos na juventude. Passei muito tempo na vida pacata de família, família e família.
E como foi o início da vida de vocês?
E você acha que foi ausente em alguma coisa nesse período com seus filhos?
Logo depois falei para ela: vamos mudar daqui, pois me sinto desconfortável. E ela disse: claro, vamos comprar uma casa em sociedade! Ela foi muito parceira, sempre me incentivou e apoiou. Porque eu era muito orgulhoso e não queria morar em uma casa que era só dela, nisso ela propôs que morássemos em uma casa que era nossa. Bom, ela achou a casa e fizemos uma grande reforma, um belo investimento.
Sempre procurei viver de bem com meus filhos. Até que eles começaram a ficar meio rebeldes e a mãe deles me falou: “não estou aguentando seus filhos”. E como pai chamava a atenção. Até que um dia resolveram morar comigo, mas em casa funcionava diferente, porque as regras deveriam ser seguidas. Eles saíram da rotina uma vez, depois a segunda e depois pista. Então, vamos dizer que nunca faltou
Os móveis ela tinha, mas outros detalhes, tipo uma www.revistastudiobox.com.br
piscina, tivemos que construir (risos), a reforma eu paguei sozinho, mas as mensalidades do financiamento da casa ela pagava a parte dela e eu a minha. E com toda essa mudança na minha vida fiquei ainda mais incentivado a trabalhar, pois a responsabilidade para pagar o patrimônio adquirido era muito grande e ainda sustentar e cuidar dos meus dois filhos mais novos, o Fabiano e a Carla, que hoje tem 38 e 35 anos.
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nada, nunca deixei de dar atenção e muito menos educação.
Você se sente mais pai hoje aos 69 anos do que com 40? Sempre fui muito pai e muito avô também, eles estão sempre ao meu lado, debaixo dos meus braços, estão sempre aqui e eu estou sempre de olho. Então, lá atrás acho que eu era um pouco mais liberal e um pouco mais desprovido de preocupação, mas creio nunca ter sido menos pai.
delegar para outras pessoas para resolver certos problemas. Então, em situações problemáticas sempre gostei que eu mesmo resolvesse, sem envolver mais ninguém. Eu precisava ganhar e agradar o meu cliente e ser o preferido dentro do mercado.
Quanto tempo durou seus relacionamentos dos 38 aos 54 anos?
Você acha que fez tudo o que queria fazer naquela época? Fiz e incomodei.
Sempre relativamente curtos. O maior foi o que estou agora, com a Silvana. Mas, no início, ela não gostava de mim, porque eu estava naquela época de curtição (risos). Estamos há 16 anos juntos. Eu era arteiro e namorei bastante (risos).
Você completou 69 anos recentemente e, hoje com 69 anos, quem é o Adelmo? Alguém que gosta de viver, trabalhar, produzir... Tenho muita juventude dentro de mim para aproveitar a vida útil que ainda tenho. Quero fazer com intensidade aquilo que eu vivo hoje, com as pessoas que gosto e me acompanham.
Incomodou a quem? A sociedade seleta que supostamente temos aqui em Santos. Tenho a impressão que incomodei. Apesar de conviver muito bem com todos. Eu queria era viver e aproveitar. Tanto é que em uma ocasião, por um desajuste sentimental saí na coluna policial e então um colunista que não gostava de mim disse: “Esse cara é de coluna policial e não de social” (risos)
Você tem algum sonho não realizado? O meu primeiro e único sonho foi o fusca. Ele foi o início de tudo o que batalhei para conquistar. O restante aconteceu.
Tem alguma loucura que comentou e pode nos contar? (risos)
A Itamaraty não foi um sonho realizado? A Itamaraty é minha história inteira, desde os meus 13 anos. Está aqui até que alguém dê o próximo passo. O meu sonho é que ela tenha continuidade, porque ela foi uma das minhas maiores conquistas.
Sinceramente, não sei, mas meus filhos sempre reclamaram que eu nunca fui muito carinhoso ou dei muita atenção a eles. Cada casamento era de um jeito e a minha maneira de ser com as mulheres também, mas ambas reclamavam que eu não falava de amor e etc, mas poxa eu não preciso falar! Isso você sente, não precisa dizer, mas sim segurar na mão, dar um abraço e mostrar que você está ali.
E com a sua vida assim tão agitada onde você encontrava amor? Na minha família, por mais que eu tenha deixado de ser, na visão de alguns, mas sempre fui muito família. Então, junto com eles e meus amigos tiro a força que preciso.
Deixou de fazer algo pela sua família e seus filhos? Sinceramente, não sei, mas meus filhos sempre reclamaram que eu nunca fui muito carinhoso ou dei muita atenção a eles. Cada casamento era de um jeito e a minha maneira de ser com as mulheres também, mas ambas reclamavam que eu não falava de amor e etc, mas poxa eu acho que não é preciso falar! Isso você sente, não precisa dizer, mas sim segurar na mão, dar um abraço e mostrar que você está ali.
Falando em família o que representa a sua mãe? Minha mãe é o ensinamento de união, de companheirismo, de bem querer, é aquela bengala que a gente tem que ter sempre junto com a gente. Um amuleto. Eu me coloco mais vivendo na mesma situação. Eu tenho o mesmo estilo e comportamento que a minha mãe, assim meio acolhedor.
E enquanto você vivia suas extravagâncias como estava a Itamaraty, sempre tomou conta pessoalmente?
Você mudaria alguma coisa na sua história? Não. (com lágrimas nos olhos)
Nunca deixei o escritório nas mãos dos outros, nunca consegui me educar para tal situação. Sempre fui assim e falo isso para os meus filhos. Hoje em dia fico às vezes muito irritado porque tenho que
E seus filhos, o que são para você? Esses são os meus eternos desafios...
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SPA A beira-mar N
naturais da marca francesa Carita Premium, considerada uma das três melhores do mundo. Tratamentos para anti-idade, hidratação profunda e para peles oleosas. A infraestrutura conta com serviços de ofurô, sauna e piscina aquecida.
o que você pensa quando idealiza um local para descansar? Com certeza a cena em sua mente retrata um local tranquilo, com a natureza ao redor. Agora imaginem uma praia paradisíaca, onde você está deitado em uma maca debaixo de um gazebo de madeira com uma massagista ao seu dispor. Para completar, um garçom para servir-lhe um delicioso suco.
“O tempo de duração das sessões gira em torno de uma hora e temos o Day SPA que é o dia inteiro de tratamento, onde a pessoa pode desfrutar de refeições balanceadas em um cardápio diário de 1.600 calorias”.
Este tipo de tratamento é oferecido diariamente no Le SPA Sofitel Guarujá Jequitimar. Um resort localizado na praia de Pernambuco, no Guarujá, litoral da Baixada Santista. A principal proposta do Le SPA é oferecer tratamentos de beleza, além de trabalhar com terapias relaxantes em piscinas aquecidas com hidromassagem.
O Sofitel Jequitimar fez um grande investimento em seus profissionais. Por ser o único resort no Litoral de São Paulo e por atender uma grande demanda de hóspedes vindos do exterior, fez questão de contratar os melhores profissionais disponíveis no mercado.
Leslie Agostinho, coordenadora do Le SPA explica que o cliente não precisa necessariamente utilizar os serviços para perder peso. “Nosso objetivo é fazer com que o cliente sinta-se relaxado, em contato direto com a natureza. O foco do SPA não é apenas o emagrecimento, algumas pessoas procuram também apenas para relaxar”, diz.
“O SPA trouxe a Galya Ortega, uma profissional de Paris para dar um curso para os nossos funcionários. Galya desenvolveu o nosso protocolo e nos ensinou tratamentos personalizados com pedras quentes, diversas terapias e massagens”. Toda a preocupação com a formação dos profissionais do SPA é de extrema importância, pois o serviço oferece fisioterapeutas, esteticistas e massotera-
O Le SPA ainda oferece aos seus clientes massagens relaxantes e estimulantes utilizando produtos www.revistastudiobox.com.br
Foto: Imagem de divulgação
bem estar
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peutas. Todos são poliglotas. Quando necessário, o SPA proporciona ao cliente estrangeiro, um colaborador que fala alemão e russo. “Atendemos pessoas de todas as partes do mundo. E o investimento em diversos idiomas foi válido. Mas, 90% de nossos hóspedes são brasileiros, grande parte do estado de São Paulo. Recebemos muitas celebridades como Roberto Justus, Ticiane Pinheiro, Lucilia Diniz, Isabella Fiorentino e Arlindo Grund”, explica Natalia Kertes, coordenadora de Marketing do Sofitel Guarujá Jequitimar.
Pacotes Para melhor atender o cliente, o Le SPA oferece diversos benefícios ao hóspede. Os pacotes contam com personalizações tanto para a parte esportiva, quanto para tratamentos terapêuticos. O cliente que opta por uma hora de tratamento investe R$210,00 para massagens faciais e corporais. Para aqueles que desejam desfrutar de um dia de terapia, a equipe oferece o programa do Day SPA. Este, o hóspede dá entrada no tratamento às 9h com duração até as 18h. O Day SPA oferece ao cliente, um armário individual, com direito a toalhas, roupão, chinelos e amenities para o cuidado pessoal. O hóspede ainda tem aces-
so a academia Cia Atlética, praia, piscina externas e internas, quadras esportivas, sauna e serviços do hotel. Já a alimentação da parte da manhã acompanha dois lanches, com sucos servidos no período da manhã e outro à tarde. O almoço inclui um prato de entrada, o principal e uma sobremesa, somando 1.600 calorias. Para finalizar, atividades de lazer como caminhadas, alongamento, hidroginástica e aulas especiais. O programa no Day SPA custa a partir de R$540,00.
Dia da noiva Para as mulheres que pretendem se casar e desejam passar o dia da noiva no Le SPA, o hotel planeja toda a hospedagem nos mínimos detalhes. Desde a reserva de uma suíte até a ida para o SPA. Profissionais como cabeleireiros e maquiadores ficam a critério da noiva, que podem levá-los ou contratar o serviço oferecido no próprio Shopping Jequitimar. Para o ritual de beleza oferecido a noiva, o Le SPA proporciona um banho de ofurô com óleos essenciais e cremes esfoliantes da Carita. Já para o corpo são indicado tratamentos naturais a base de aveia, papaia e coco. “O tratamento mais indicado para esta ocasião é o tratamento facial, com direito a uma massagem e
um banho de ofurô. Este tipo de massagem custa em torno de R$480,00”, explica Leslie. Após todo o tratamento, a noiva é direcionada a uma suíte do hotel, para que possa cuidar da produção dos cabelos, maquiagem e vestimenta. A noiva que desejar realizar mais de uma massagem ou incluir as madrinhas no pacote, o Le SPA oferece a cliente 10% de desconto, a cada dez massagens realizadas.
Tour pelo Le SPA Ao chegar, o cliente é direcionado para a cabine de troca. Especialistas orientam os hóspedes a desligarem os celulares, para que se dediquem 100% ao tratamento. Para dar um clima de relaxamento ao local, as quatros cabines têm nomes de pedras, sendo elas: esmeralda, ametista, água-marinha e ágata. Na cabine, o cliente deixa todos os seus pertences como roupas e joias. Para aqueles que não possuem ou esquecem suas roupas de praia, o SPA oferece biquínis descartáveis. Para a passagem de ambiente, o hóspede veste o roupão e o chinelo, e é direcionado para a área de relaxamento. Nesta área, um massagista está a sua espera para o começo do tratamento. Após o pro-
cedimento, o cliente é levado para uma terceira sala ampla, onde é recebido por um cerimonial de boas vindas. Um ritual de escalda pés com esfoliação é oferecido por um profissional, além de um suco de laranja, limão e hortelã, adoçado com melado de cana, para relaxar o cliente. Esse ritual tem duração de 10 a 15 minutos. Após esse procedimento, a pessoa é direcionada a uma próxima cabine, com ofurô. A pessoa só tem direito a este tipo cabine, caso ela tenha incluso em seu tratamento a sauna ou o próprio ofurô, ou quando ela está acompanhada. Nesta cabine, um profissional a aguarda para realizar uma massagem aromática, com um som ambiente de Lounge Music. Em seguida, o cliente é direcionado novamente à sala ampla, onde é indicado pelos especialistas a realizar o tratamento na piscina aquecida a 33º graus, com duração de 20 minutos.
Deck Com a aparência de um gazebo, o deck é localizado na área externa do Le SPA, em frente ao mar. Todo revestido de madeira e com estofados em branco, os gazebos são forrados com cortinas fazendo com que o hóspede sinta-se a vontade em um ambiente relaxante.
Fotos: Imagens de divulgação
O Le SPA é localizado no segundo andar do Sofitel Guarujá Jequitimar. O atendimento é de segunda a segunda das 9h às 22h. O SPA é para maiores de 18 anos. Jovens com idade a partir dos 16 anos somente com autorização dos pais.
Interior da cabine exclusiva com Ofurô, do Le SPA Jequitimar www.revistastudiobox.com.br
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saúde
Dra. Priscila Abdalla, uma das mais conceituadas no ramo da cirurgia plástica, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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Cirurgia
Os melhores profissionais do ramo estão em Santos
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Foto: Rafael Vaz
Plástica massacre causado na Primeira Guerra Mundial. Além dos milhares de soldados que morreram, outros milhões foram mutilados ou deformados, o que gerou a necessidade de cirurgiões plásticos nos postos de atendimento.
esde o início dos tempos, o ser humano apresenta traços de vaidade e preocupação com a imagem que apresenta. Na antiguidade pintavam os corpos, usavam adereços que complementassem ou atribuíssem à beleza física, portanto, torna-se inegável a fixação pelo físico que percorre séculos e acompanha a gana de perfeição.
Em 1921, fundou-se a Associação Norte-americana de Cirurgiões Plásticos (AAPS) e no ano 1931, a Associação Norte-americana de Cirurgiões Plásticos e Reconstrutivos (ASPRS), o que permitiu que a cirurgia plástica com fins estéticos fosse absolutamente reconhecida como uma especialidade profissional.
“Uma perfeição quase utópica”, diriam os estudiosos do comportamento humano. O fato é que conforme as pesquisas avançaram, as joias, perucas e maquiagem pesada, que outrora eram usadas para modificar possíveis defeitos, deram lugar ao bisturi e aos procedimentos cirúrgicos.
Durante a década de 60, esses procedimentos cirúrgicos cresceram e se tornaram parte da cultura dos americanos. Com a chegada da década de 70, a cirurgia plástica tornou-se uma das principais especialidades da área médica. E o grande boom mundial, que evolui até hoje, aconteceu na década de 80.
A história da cirurgia plástica começou quando médicos da Índia antiga utilizavam transplantes de pele como trabalho reconstrutivo, por volta do século VIII a.C, já os Romanos fizeram técnicas mais simples como a reparação de orelhas danificadas em meados do século I a.C.
Hoje em dia não é nenhuma novidade o quanto as pessoas recorrem a cirurgia plástica, porém o mais incrível é que o Brasil está entre os líderes no ranking de países mais procurados para realizar mudanças corporais.
Porém de acordo com pesquisas, o grande ápice da cirurgia plástica nasceu como uma das soluções para amenizar o sofrimento dos sobreviventes do
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Ácido Hialurônico.
A grande São Paulo é um exemplo de intermináveis centros de estética e cirurgia plástica, o que contribui para o grande potencial econômico que gira na metrópole. A cidade de Santos entra no mesmo patamar, mas principalmente por uma clínica em especial: Ewaldo Bolivar de Souza Pinto.
Em contrapartida a todos os benefícios que a plástica pode propiciar, algo que gera preocupação é o pósoperatório, momento em que muitas complicações podem surgir. “O paciente precisa entender que a sua participação é crucial e indispensável. Precisa “se comportar”, acatando todas as recomendações do médico. Existe uma série de itens que ele deve observar para o sucesso da cirurgia. Na maioria dos casos, praia e baladas são terminantemente proibidas”, alerta a cirurgiã.
Seu nome é internacionalmente conhecido, Ewaldo Bolivar trabalhou lado a lado de um dos mestres do bisturi, Ivo Pitanguy. Sua filha, Priscila Chiarello de Souza Pinto Abdalla cresceu acompanhando-o de perto e hoje é sua aliada na clínica.
Uma opção é procurar um profissional para cuidar especialmente do pós-operatório. A fisioterapeuta e educadora física, Josiane Simões Barros indica a drenagem para evitar a formação de edemas. “A importância da drenagem linfática no pós-operatório é auxiliar na eliminação do edema do pós-cirúrgico e na otimização dos resultados esperados. Além disso, a drenagem pós cirúrgica deve ser feita no corpo todo para estimular o sistema linfático geral. No entanto, na área operada o trabalho deve ser mais detalhado”, explica.
Priscila Abdalla é especialista em cirurgia plástica e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ela nos explica quais são os primeiros passos e todo o percurso até o dia de fato do procedimento. “Inicialmente é feita uma consulta, onde pergunto sobre a saúde geral do paciente, remédios que usa, se é fumante. Somente depois se discute o tipo de cirurgia ou intervenção a ser realizada. Em seguida realizamos o exame físico para constatarmos a possibilidade do procedimento. Se tudo estiver bem com a saúde geral da pessoa a cirurgia pode ser realizada. Caso haja alguma alteração de saúde revelada pelos exames, adiamos até o completo tratamento e a resolução do problema”, explica. O perfil do paciente que procura a clínica Ewaldo Bolivar de Souza Pinto e Priscila Abdalla é aquele que se informa sobre a seriedade que envolve todo o processo e gosta de exclusividade em atendimento. Para se ter uma ideia eles são procurados até mesmo por estrangeiros. A dupla de cirurgiões já recebeu pacientes de Londres, Irlanda, Oman, Líbano e Angola. A busca pela autoestima influencia o desejo de mudança de jovens e adultos. A intervenção cirúrgica mais procurada entre os brasileiros são o implante de silicone e a lipoescultura. “O paciente procura a cirurgia plástica para a resolução de um problema, inicialmente, de ordem física, que acaba atingindo o seu lado emocional. Às vezes, sua única intenção é se integrar na sociedade. Acho natural que as pessoas busquem sempre estar bem consigo e isso reflete, por consequência, na autoestima e segurança em enfrentar as questões do cotidiano”, acredita a médica.
Foto: Rafael Vaz Josiane Simões, fisioterapeuta e educadora física
Os preços para realizar uma cirurgia plástica no país não estão entre os mais baratos, porém este ponto se torna detalhe perante todos os outros aspectos. “O valor de cada cirurgia varia de acordo com cada profissional. Acredito que o mais importante é que o paciente procure um médico de sua confiança e que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, único órgão que credencia e fiscaliza os cirurgiões plásticos”, finaliza Priscila Abdalla.
Outro fato que chama a atenção são que os grandes centros especializados também realizam tratamentos estéticos. De acordo com a médica Priscila Abdalla em sua clínica os mais procurados são a toxina botulínica (botox) e preenchimento facial com www.revistastudiobox.com.br
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sociedade
Luxo
O que é
para você?
Daniella Muniz
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enina-mulher de estilo refinado, personalidade forte, do tipo que sabe bem o que quer e sem perder a feminilidade jamais. Daniella Muniz tem 34 anos é advogada, atua na área, casada e ainda encontra tempo para se dedicar aos estudos, pois faz questão de estar sempre atualizada em tudo o que envolve sua profissão.
Nas horas vagas prefere ficar com a família ou estar entre amigos. Adora sair para jantar, ir ao cinema, ao teatro e viajar. Seus restaurantes preferidos são o Kaa, em São Paulo e o Due Cuochi. Em Santos ela costuma frequentar a Enoteca Decanter, Café Gourmet, Okumura e Kokimbos. Como uma mulher vaidosa, Dani Muniz, como é carinhosamente chamada pelos amigos, veste algumas das melhores grifes disponíveis no mercado: Cori, Le Lis Blanc, La Tigresse e Alphorria. Seu perfume é sua marca registrada, “Chanel Chance – Eau Fraiche”.
Sua última viagem inesquecível foi pela Florida – EUA. “O passeio incluía até um cruzeiro pelo Caribe, tudo perfeito, o navio, os amigos, o astral, o mar, o sol, nunca vi água tão clara, paisagens lindíssimas, aquelas ilhas eram um sonho, foi inesquecível”, conta. Mas o que Dani realmente considera um luxo vai além de bolsas caríssimas, restaurantes conceituados e perfumes marcantes. Luxo para ela é o direito de ir e vir, fazer o que gosta e a capacidade que o ser humano tem de tomar decisões por conta própria. “O luxo não está relacionado a valor, a dinheiro, a preço, mas sim a capacidade de propiciar experiências que nos dão prazer. E vale lembrar que o maior bem que possuímos é a própria vida, não existe nada mais luxuoso que isso!”.
Foto: Rafael Vaz
Foto: Rafael Vaz
Eliane Cotovio
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liane Cotovio é uma mulher de hábitos simples, mas de gosto sofisticado. Ao mesmo tempo em que adora passar o tempo livre na praia ou andando de bicicleta, não dispensa o glamour. Um dos mimos que se propõe é cuidar dos cabelos em um dos salões de beleza mais conceituados do Brasil: MG Hair Design, do hairstylist Marco Antonio de Biaggi.
Sua rotina é agitada, Eliane se divide entre a empresa da família onde é responsável pelo departamento financeiro, filhos e o marido. “Acordo às 6h 30, faço o café da manhã do meu filho mais velho, levo ele na escola, vou para a academia às 9h 30 e depois vou trabalhar”. As lojas que mais frequenta em Santos são a Iriana Básico, Bob Store e Blue Gardenia, o que reflete seu estilo e bom gosto. Em São Paulo, gosto da Cris Barros. “Gosto de me vestir bem e considero essas lojas padrão de qualidade. Cuido muito da minha pele vou à dermatologista Fabiana Adario, não saio de casa sem protetor solar, uso vitamina c na pele, e adoro correr e ir para academia”. Para Eliane Cotovio luxo é saber dosar. “Não quero parecer hipócrita, e falar que não me interesso, mas não gosto do luxo ostensivo e vazio, aquele que as pessoas são medidas ou julgadas pelas marcas que usam. Luxo para mim é ter bom gosto e saber dosar “as misturas”, por exemplo, um jeans bacana, fica ótimo com uma básica da Hering, sabendo usar os acessórios”. Além disso, a empresária se considera sortuda por morar em Santos. “O que me dá mais prazer é curtir com meu marido e meus filhos. E morar em uma cidade como Santos é um luxo, vamos a praia a pé, depois podemos comer nos botecos, encontrar os amigos, amo muito isso.”, finaliza.
Foto: Rafael Vaz
Laura Grecco
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aura Rodrigues Grecco é o tipo de pessoa rara, que encontra prazer em hábitos simples. Prova disso é que seu “sonho de consumo” não é material. A empresária sente-se realizada em sua vida e por este motivo mantém o foco em outros tipos de desejo.
”Um dia gostaria de fazer mais pelos animais de rua. Principalmente os cachorros, pois sou apaixonada. Inclusive já peguei dois na rua para criar, mas isso é muito pouco, ainda tenho muito a fazer”, reflete. Sua rotina começa com academia bem cedo, depois vai para o Espaço Bloom, Laura Grecco trabalha com eventos. “Adoro trabalhar com isso, estou sempre em contato com pessoas, e sonhos diferentes”. Seus restaurantes preferidos são: Yow e Puerto de Pallos. Entre as marcas prediletas, sobressaem Alexandre Birman, Mixed e a loja Adriana Sotto. O perfume, ela intercala entre “Chance” da Chanel e “Dayse” do Marc Jacobs. A viagem inesquecível da vida de Laura aconteceu recentemente perto de seu aniversário em Miami. “Foi maravilhoso, porque além de todos os meus amigos conseguirem ir (estávamos em 20 pessoas), meu namorado me fez uma das maiores surpresas da minha vida e me pediu em casamento. Foi uma viagem inesquecível mesmo”. “O que é luxo para mim? humildade, respeito ao próximo e discrição, são características fundamentais em qualquer pessoa”, finaliza.
Foto: Rafael Vaz
Fernando Silva
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omo legítimo workaholic, Fernando Silva acorda diariamente às 5:30 para começar a trabalhar na Atrium Eventos às 6:00 pontualmente, de domingo a domingo. Ele é um empresário incansável, mas que sente imenso prazer no que faz, reveza entre as atividades do escritório com visitas a clientes.
Não satisfeito com o acúmulo de tarefas, acrescentou em sua rotina um novo empreendimento, a floricultura Villa dei Fiori, onde desenvolve projetos de decoração e arranjos florais junto com seus sócios. Seu dia acaba por volta das sete da noite quando não há eventos para supervisionar ou dar aquele toque final. Nas raras horas livres que têm, ele ocupa seus dias com viagens, que são sua segunda paixão. “A coisa que mais gosto depois do meu trabalho é viajar. Quando não é possível gosto de sair com amigos e assistir TV”, conta. Fernando não gosta do óbvio, um exemplo é sua coleção de xícaras do café Illy, ele acredita que seja a maior do país. Seu sonho de consumo é continuar viajando e conhecer lugares inusitados: Vietnã, Camboja, Ilhas Maurícios. O requinte o acompanha até na maneira de vestir-se. ”Minhas marcas preferidas são: Polo Ralph Lauren e Aramis. A maioria das roupas que compro é no exterior, devido à numeração”. Fernando Silva considera um luxo: “Viver com dignidade e ao redor de quem nos quer bem”.
Foto: Rafael Vaz
Veridiana Paullela
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diretora de marketing da Indaiá Logística Internacional, Veridiana Paullela tem 37 anos e um cotidiano agitado. Diariamente acorda cedo para cuidar de sua filha Mel, depois treina pesado na academia para manter a forma e ainda sobra disposição para trabalhar.
Frequenta lugares sofisticados da cidade, como Enoteca Decanter, Da Sorata e J. Garcia. O bom gosto para os restaurantes se repete na escolha dos looks: Iriana, Adriana Soto, Cris Barros, NK Store, Bobstore, La Tigresse. “Cada uma tem sua ocasião”. Sua viagem inesquecível aconteceu de maneira inusitada, em uma turnê internacional do Charlie Brown Jr, para os EUA enquanto acompanhava seu marido. “Viajei por várias cidades onde eles fizeram shows inesquecíveis. Estar na companhia do meu marido é algo que não tem preço”, relembra. Luxo para Veridiana Paulella é ser honesto, ter bom caráter, respeito, ajudar ao próximo e pensar em sustentabilidade. “Quando falamos em Luxo, logo pensamos que está associado a dinheiro, mas luxo é viver em harmonia, curtir a vida, amar a família e amigos, viajar e principalmente ser feliz.”, finaliza.
Simone Zanasi
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roprietária de uma das lojas mais estilosas e conceituais de Santos, a AZV, Simone Zanasi convive diariamente com moda e sofisticação. Além de gerir a loja, a empresária é representante comercial em parte do Estado de São Paulo da marca Exss. Sempre ligada às novidades do ramo, ela faz questão de ir a São Paulo e ao Rio de Janeiro semanalmente para acompanhar as tendências. Em suas raras horas de lazer, a empresária gosta de estar entre amigos, ir ao cinema ou teatro e, eventualmente, à shows. “Além disso, gosto muito de correr na praia e meu novo e “quase vício” é praticar yoga, me faz muito bem”, reflete.
Foto: Rafael Vaz
Como reflexo de seu gosto sofisticado e exótico, sua última viagem foi para um lugar de cultura enrriquecedora, como ela mesma diz. “Fui à Turquia e lá visitei Istambul e suas mesquitas exuberantes. Em Capadóccia, o passeio de balão foi inesquecível e em Éfhesus visitei algumas ruínas e a casa da Virgem Maria. Foi fantástico!”.
sustentabilidade
Além do crescimento Foto: Imagem de divulgação
Imobiliário
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rentes na região, os resíduos sólidos, popularmente conhecidos como restos de obras, muitas vezes são destinados para lugares inapropriados, a reciclagem desses materiais beneficia o meio ambiente.
iovanni Marganelli começou a trabalhar na área da Construção Civil aos 14 anos, enquanto auxiliava seu pai, Décio Marganelli, em sua empresa, a Construtora e Pavimentadora LATINA. Desde então, o interesse pela Engenharia fez com que o jovem seguisse os passos de Décio. Aos 19, Giovanni abriu sua própria empresa, a Foccus Gerenciamento de Resíduos.
“Decidi trabalhar com reciclagem, porque muitas empresas estão acostumadas a tratar os resíduos sólidos como lixo. E hoje o mercado de reciclagem de resíduo está crescendo por conta da necessidade ambiental. Mas falta conscientização por parte de algumas empresas que não se preocupam com a destinação final de seus resíduos”, explica Marganelli.
O rapaz de personalidade visionária observou uma chance de gerar lucros e colaborar com o meio ambiente e por este motivo, criou uma empresa voltada a reciclagem de resíduos sólidos, algo inexistente na Costa da Mata Atlântica.
A Foccus Gerenciamentos de Resíduos possui diversos profissionais da área da construção civil como: ajudantes, operadores, pedreiros, engenheiros, administradores de empresas e profissionais de Recursos Humanos.
A Foccus Gerenciamento de Resíduos está localizada na cidade de Praia Grande. Possui uma área de 50 mil m², trabalha com 30 funcionários e têm capacidade de produzir cerca de 300 m³ de matéria prima por dia.
Sua infraestrutura conta com diversificados equipamentos como britadores com esteira, peneira, escavadeira, carregadeira, retro, rompedor hidráulico, caminhões com guindastes e caçambas.
A preocupação com o meio ambiente é o principal objetivo da empresa. Com inúmeras obras decor-
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Depois da pesagem é feita a triagem onde os resíduos são separados detalhadamente e descartados de acordo com suas características. “Objetos como entulho, argamassa, areia e tijolos são triados e levados para o britador de impacto”, explica Marganelli.
Para adquirir o Licenciamento do Centro Tecnológico de Saneamento Básico – CETESB os profissionais da companhia realizaram uma licença prévia, para examinarem o uso da ocupação do solo e a instalação dos equipamentos da empresa. “Este procedimento foi um pouco lento. Durou aproximadamente dois anos”, explica Giovanni.
Após este processo, os resíduos da construção são separados das impurezas, antes classificadas em aterro reciclado, pedra, pedrisco, areia e pó de pedra. Esses materiais pós-produzidos são utilizados em diversas indústrias de pré-moldado, onde se fabricam postes, tubos de concreto, blocos de concreto, aduelas e guias de rua.
Há quatro anos no mercado, a Foccus Gerenciamento de Resíduos já possui grandes clientes como: as construtoras PDG, Camargo Correa, Andrade Gutierrez e Odebrecht, além da Ecovias. Já no litoral, a empresa Solovia Engenharia de Construção, (que está construindo a ciclovia na Avenida Ana Costa) contratou a Foccus para fornecer todo o resíduo para a obra.
“Hoje cada vez mais essas grandes empresas têm uma preocupação com o meio ambiente e com a destinação final correta dos resíduos que elas produzem”, explica Giovanni.
Ecopontos A Foccus tem um projeto que auxiliará pessoas de baixa renda, que estão reformando ou construindo suas próprias casas. Para isso foi designado um local estratégico e licenciado, que se chama Ecopontos. Um serviço totalmente gratuito, que legalizará a obra da pessoa que escolher a Foccus como empresa. O maior benefício deste projeto é solucionar problemas referentes ao descarte de resíduos, algo que tem o valor elevado para pessoas de baixa renda e, ainda, contribuir com a limpeza da comunidade.
Existem determinados tipos de resíduos que não podem ser colocados no britador para serem reciclados. Esses materiais passam por uma sessão de triagem e segregação, onde retiram-se os resíduos e manualmente E separam-se os objetos que não são puros para a reciclagem, como é o caso da madeira, plástico, papel e ferro. Esses materiais assim que devidamente separados e segregados são colocados em caçambas especiais e fechadas que são direcionadas a entidades carentes e cooperativas, para doação.
Dentro de cada Ecoponto a pessoa poderá levar até 1m³ de resíduos sólidos de obras, os resíduos autorizados serão: cerâmica, argamassa, bloco, areia, papel, plástico, papelão, pvc, ferro.
Ocupação Desordenada As construtoras que não descartam seus resíduos adequadamente, na verdade financiam o desmatamento e construção de áreas irregulares, em casos como mangues e áreas de preservação ambiental.
A previsão para o início do projeto é até o meio do ano que vem. “Nós auxiliaremos o pequeno gerador. O procedimento será realizado em locais relativamente pequenos com no máximo 200 m² próximo das áreas de grande acúmulo de resíduos descartados irregularmente, a partir de um estudo que está em andamento”.
Restos de obras civis como blocos, argamassa, concreto e areia são despejados em áreas preservadas e acabam virando materiais de construção para as famílias de baixa renda que vivem nesses locais.
A Foccus pretende ampliar, futuramente, seu ecoponto para receber além destes resíduos de construção e demolição, outros materiais já descartados de empresas do setor de tecnologia, por exemplo, atendendo assim a lei nº 12.305 que institui a política nacional de resíduos sólidos de 02 de agosto de 2010.
Existem aterros licenciados na Baixada onde a empresa pode destinar seus resíduos. “O problema é que os aterros são finitos. Se você não faz a reciclagem desses resíduos, uma hora o aterro satura resíduos da construção de acordo com a lei”, comenta. Com a fiscalização em obras, e os resíduos destinados às indústrias de reciclagem, as ocupações desordenadas não prejudicarão as áreas de manguezais. “Espero que em poucos anos as pessoas tenham mais consciência em despejar não só os resíduos de construções civis em locais corretos, minimizando assim a degradação do meio ambiente. Espero que a Foccus continue inovando para atender um país em desenvolvimento”, finaliza Marganelli.
Todo o material que é retirado nas construções da Baixada Santista chegam através de caminhões com caçambas estacionárias, basculantes ou carroceria. Assim que o veículo chega a Foccus, ele é pesado tanto na entrada quanto na saída, com o objetivo de subtrair os pesos para obter o valor do material que esta sendo carregado ou descarregado. www.revistastudiobox.com.br
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Eventos
com competência e qualidade
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Foto: Imagem de divulgação
e2 Entertainment, com certeza você já ouviu falar nesse nome ou reconhece a logomarca, que estampa banners e faixas dos maiores eventos, festas e baladas da Baixada Santista.
curou para o ajudarmos a achar alguma atração para um público mais jovem, para a Me2 foi uma grande honra, além de ser um evento beneficente com uma razão maravilhosa, ainda atrelamos nossa marca ao maior evento desse tipo realizado em Santos”.
A empresa completou apenas um ano e meio de existência, porém com muitas histórias que agitaram a sociedade local. O empreendimento foi criado pelo empresário, Carlos Virtuoso e seus filhos Bernardo e Eduardo Virtuoso.
Eles colecionam uma série de grandes realizações em um curto espaço de tempo, mas acreditam que o melhor ainda está por vir. Algumas dessas realizações foram muito marcantes, como a festa Me2 Around de Pool no Vasco da Gama, a primeira do clube depois da reinauguração. Foram 9 horas de festa com seis DJs. A Me2 cuidou de toda a organização, mais de 50 pessoas trabalharam no evento de forma direta ou indireta.
No início o foco eram baladas e festas, mas com o passar do tempo a procura para organizarem eventos corporativos cresceu. O trio acredita que o grande diferencial é o público que frequenta os eventos que organizam. “Somos da cidade, com isso conhecemos muitas pessoas e de diversas faixas etárias, o que facilita muito a nossa relação com o público alvo. Várias empresas que nos contratam falam assim: quero trabalhar com vocês, pois sei que o público é muito bom”. Um exemplo sobre a excelência da procura e o crescimento da Me2 foi o convite para colaborar com a organização do jantar da ACAUSA (Associação Comunitária de Auxílio Santista ao Portador do HIV/AIDS), que acontece anualmente. “A festa é organizada pelo Luiz Alca. Ele nos prowww.revistastudiobox.com.br
“Outro evento que nos proporcionou uma enorme satisfação foi um workshop da Natura sobre maquiagem que ela faz pelo Brasil inteiro. Eles nos procuraram para organizar a apresentação e depois nos mandaram um e-mail dizendo que fomos a cidade que melhor organizou o evento. Um elogio desses de uma empresa como a Natura, que é uma das cinco maiores empresas do Brasil é maravilhoso”, comemora o empresário. Quando questionado sobre o futuro da empresa, Carlos Virtuoso demonstra sua personalidade visionária. “Pergunte-me isso daqui uns dez anos e falo que um dos nossos maiores eventos realizados foi o show do U2 no Maracanã!”, diverte-se.
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Santos Arquidecor
Hotel Maracanã Foto: Ng Chi Nang
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Hotel Maracanã, desativado a cerca de dois anos, está em pleno processo de transformação para se tornar sede da SantosArquidecor - Casa Natal. Este ano, a maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo do litoral paulista, celebra mais uma edição e se apresenta totalmente renovada.
como vão atender aos clientes que estão dando preferência aos materiais sustentáveis.
Pela primeira vez, em 17 anos de história, a Santos Arquidecor será regida pelo conceito “em casa fora de casa” para mostrar as tendências que predominam na hotelaria moderna. Com isso, além de reciclar o edifício, que faz parte da história da cidade, os profissionais vão enfrentar o desafio de transformar o antigo prédio em um espaço de luxo e requinte.
Para os apreciadores da culinária fusion, cardápios estelares. O chef Daniel Stucchi vai pilotar o Restaurante Les Saveurs e a cozinha gourmet vai receber mestres da gastronomia contemporânea para noites de degustação. Isso sem contar com o Café da Casa, que já se tornou um ponto de encontro nos meses de setembro e outubro.
O público que aproveita para curtir a Santos Arquidecor e tudo o que acontece por lá, já pode se preparar para as novidades. A programação do cinema, do bar, do lounge, da galeria de arte e do espaço de eventos será diária e das mais animadas.
Em uma mostra que vai mesclar preservação e automação, a Revista Studio Box vai marcar presença patrocinando o espaço multimídia. Aberto ao público, o ambiente desenhado pelo arquiteto Fabrício Novaes vai materializar o sonho dos internautas. Com equipamentos de ponta e acessos com alta velocidade, o recanto promete juntar a nova geração de fãs da SantosArquidecor.
Com proporções inéditas para o evento, o imóvel vai abrigar 49 ambientes e o número de participantes também será maior em relação às edições anteriores. O hotel conta com 3 pavimentos, um amplo terreno para estacionamento e está localizado em plena orla da praia, na Avenida Presidente Wilson, 172. Graças a uma estrutura bastante original, arquitetos e designers terão a oportunidade de apresentar projetos grandiosos e criativos que vão impressionar até os visitantes mais antenados e exigentes.
“Queremos que, durante seis semanas, a mostra seja o grande acontecimento da região. Por isso, fizemos parcerias para que a realização de festas e a seleção de atividades culturais fosse tarefa para profissionais”, conta Aili Fernandes, presidente da Associação de Ex-Alunos do Colégio Stella Maris e comandante da SantosArquidecor – Casa Natal.
Embora voltadas para o turismo, as sugestões e soluções apresentadas na mostra terão como referência os últimos lançamentos nacionais e internacionais em termos de revestimento, tecelagem, mobiliário e objetos de decoração. Segundo os arquitetos e designers que estão garimpando as novidades essas são indicações que valem para projetos comerciais e para a decoração residencial, assim www.revistastudiobox.com.br
Vale lembrar que toda a renda da mostra é destinada ao projeto social mantido pela AEA, que atende a mais de 300 crianças e adolescentes carentes da Baixada Santista.
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sucesso
Um novo conceito em Santos
Confeitaria Romana
Foto: Fabiano Andrade
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cionários, todos treinados para oferecer atendimento a altura e manusear os ingredientes que são rigorosamente selecionados.
a rua Djalma Dutra, localizada no coração do Gonzaga, precisamente no número oito, existe um lugar que poderia ter sido imaginado por uma criança com sonhos puros e doces. A confeitaria Romana destaca-se em um laranja vivo e alegre, tal qual as sensações que aquele lugar é capaz de despertar. Diferente de tudo o que a cidade viu, fez ou planejou. O que faltava em Santos acaba de inaugurar.
A Romana oferecerá aos clientes refeições como café da manhã, almoço, chá da tarde, além de sopas e lanches. “Esse era um sonho antigo, que surgiu há mais de 10 anos. Este sonho adormeceu, mas ano passado decidi investir, pois tenho convicção que o retorno será favorável. A cidade merece um empreendimento que traga todo o charme da confeitaria. Tudo foi planejado de maneira minuciosa e dedicada para oferecer o melhor e mais diferenciado de tudo o que Santos já recebeu”, comenta Fabiana.
Com aproximadamente mil metros de área construída, o espaço tem capacidade para 150 pessoas sentadas, onde a circulação é ampla. A empresária Fabiana Pimentel Rios é a proprietária do estabelecimento, e está à frente da franquia junto aos gestores Pedro e Paulo Reis.
Franquia
“Santos está em constante expansão econômica e populacional, portanto percebi a necessidade de um lugar como a Romana, que alia o requinte da estrutura com o sabor inigualável dos produtos”, explica.
A confeitaria Romana foi fundada no ano de 1996, em Campinas. Desde então, criou-se uma nova referência em panificadora, confeitaria e rotisseria.
Cada espaço reformado foi minuciosamente escolhido por Fabiana, que importou materiais da Europa e Ásia.
A enorme variedade de bolos, tortas e doces da Romana deixa até mesmo os mais exigentes com água na boca. Tudo é preparado com o maior cuidado e dedicação para garantir um sabor e um visual impecável.
A Romana conta com uma enorme variedade de tentações gastronômicas, o atendimento ficará a cargo de uma equipe de aproximadamente 100 funwww.revistastudiobox.com.br
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crônica
Ser
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chique
unca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas quanto atualmente. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas.
Muito mais que um belo carro Italiano. O que faz uma pessoa chique, não é o que ela tem, mas a forma como se comporta perante a vida. Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras. Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio. Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos. Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É “desligar o radar”, o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia. Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite! Chique do chique é não se iludir com “trocentas” plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo... falsidade. Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta. Investir em conhecimento pode nos tornar sábios, mas amor e fé nos tornam humanos!
Autor Desconhecido
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