Livro - Parque da Cidade | Odebrecht

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PARQUE DA CIDADE A fim de marcar o ano de entrega da primeira fase do Parque da Cidade – empreendimento inovador da Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) - este livro de lifestyle pontua o que há de mais interessante e inovador na atualidade: o melhor da tecnologia contemporânea aliada à sustentabilidade, conceitos fundamentais para elevar a qualidade de vida no século XXI e que estão presentes no nosso empreendimento. Nas páginas a seguir, a publicação faz uma volta ao globo para descobrir como os cidadãos ao redor do mundo aproveitam seus parques públicos em cidades como Nova York, Munique, Londres, Paris e São Paulo. Seja para passear, fazer caminhadas, pedalar ou até fazer picnic ao ar livre. Os passeios de bicicleta também estão em alta na atualidade. Na reportagem Cidades em Duas Rodas, pontuamos centros culturais e lugares públicos que podem ser visitados por ciclistas urbanos, com toda infraestrutura disponível para bikers em Amsterdam, Berlim, Barcelona e Copenhague, além da capital paulista, que passa por grandes transformações ao adaptar ruas e avenidas com ciclovias e ciclofaixas. Das pedaladas aos carros elétricos, veículos que fazem parte da paisagem urbana no Japão, Estados Unidos, França e China, países que estão na vanguarda nesse tipo de transporte, que se apoia em novas tecnologias de mobilidade urbana. Confira como os carros elétricos se tornaram uma alternativa viável na reportagem especial da seção Energia Limpa. A convergência entre tecnologia e sustentabilidade – dois pilares de inovação no mundo contemporâneo – também tornou fundamental no projeto do empreendimento Parque da Cidade, que adotou soluções tecnológicas de vanguarda para monitorar, em tempo real, as emissões de gás carbônico e o consumo inteligente de água e energia, além de um sistema não poluente de coleta de resíduos. Os detalhes podem ser conferidos nos artigos Sistema Inteligente e Coleta Inovadora. Para finalizar, você também está recebendo o Guia Essential com os bons endereços de restaurantes, clubes, parques, lojas e serviços no bairro da Chácara Santo Antônio, onde vem sendo erguido o Parque da Cidade. Esperamos que essa publicação sirva como inspiração para um modo de vida mais sustentável, inteligente, humano e feliz. Boa leitura!






Sou filho de São Paulo. Seu reflexo e, ao mesmo tempo, resultado. Sou o corpo e a mente de hoje, Com os olhos e os sonhos do amanhã. Sou o presente: ofereço aquilo que as pessoas sabem que querem. E sou o futuro: antecipo o que as pessoas desejam, mesmo que ainda não saibam. Integro a tradição e a inovação, a forma e a função. Sou uma cidade compacta dentro de um parque, Bela, repleta de espaços verdes e opções de lazer. Sou a brisa de um final de tarde ensolarado. Valorizo a conveniência: aqui tudo é acessível e próximo. Assim, encurto as distâncias e amplio o tempo. Sou a mobilidade. Sou o jantar em família todos os dias. Utilizo a tecnologia para contribuir para uma cidade mais sustentável. Afinal, a cidade que a gente quer depende do que a gente faz. Sou os pais que os filhos se orgulham. Sou o exemplo.


Fui concebido para famílias e casais de diferentes hábitos e mesmos valores, Pessoas que priorizam a qualidade e enxergam valor na justa medida. Sou diferente porque os meus conceitos poucos conhecem. Com eles, é possível viver o hoje e aprender a viver no amanhã. Sou a ponte do presente com o futuro. Da razão com a emoção, Do trabalho com a família, Da mobilidade com o tempo livre, Do meio com o ambiente, Da vista com a vida, Do parque com a cidade, E da cidade com o parque. Prazer, meu nome é Parque da Cidade. Fábio Milnitzky


ÍNDICE


INSTITUCIONAL | AR LIVRE | GOURMET |

Bem Natural

Picnic

URBANIDADE | HISTÓRIA |

Uma Cidade Dentro de um Parque

Cidades em Duas Rodas

A Incrível Fábrica de Bicicletas

ENERGIA LIMPA |

Futurama

SUSTENTABILIDADE | TECNOLOGIA |

Coleta Inovadora

Sistema Inteligente

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UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE Apoiado na sustentabilidade e tecnologia. O Parque da Cidade será uma referência global no século XXI.

SÃO PAULO PASSARÁ POR uma grande transformação depois do Parque da Cidade: empreendimento imobiliário - idealizado pela Odebrecht Realizações Imobiliárias - que nasce como um marco em sustentabilidade, tecnologia e desenvolvimento urbano na cidade. Um projeto urbanístico singular que irá reunir - numa área de 83.700 metros quadrados – cinco torres corporativas, uma torre com salas comerciais, um hotel categoria luxo, um shopping center, dois edifícios residenciais e um parque linear que se integra ao entorno com café, quiosques, restaurantes e praças. O Parque da Cidade está listado entre os 17 projetos do C40 Climate Positive Development Program, uma iniciativa do grupo C40 Cities em parceria com o Clinton Climate Initiative. Uma honra e tanto, levando em consideração que para fazer parte desse seleto grupo é preciso atender requisitos e diretrizes que visam a sustentabilidade urbana e a redução de gases causadores do efeito estufa, entre outros critérios. Com essa chancela, o Parque da Cidade promete ser um lugar que irá plantar a semente necessária para mudança de atitude das pessoas e de novos projetos na cidade. Entre as estratégias de sustentabilidade que fazem parte do seu escopo estão as reduções das emissões de CO2; otimização do uso do solo; estudo detalhado de microclima, ventos e acústica; transporte sustentável que prioriza o pedestre e incentiva o uso de bicicleta e os meios de transporte coletivo; gestão inteligente da energia, da água e dos resíduos; construção verde com materiais e processos certificados; e sistema ICT (Information and Communication Technology), com informações em tempo real do consumo de água e energia e as condições do trânsito e do tempo, além dos serviços de infraestrutura de todo o complexo.

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pรกg. 13 Gramados bem cuidados sรฃo convites para desfrutar a vida ao ar livre. Foto: Chatchai Somwat.


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págs. 14 e 15 5 torres corporativas, 1 torre com salas comerciais, 1 hotel, 1 shopping, 2 edifícios residenciais, café, quiosques, restaurantes e praças integrados por parque linear.

Perspectiva ilustrada da fachada do Parque da Cidade.


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Perspectiva ilustrada do restaurante.


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Perspectiva ilustrada da praรงa das รกrvores.


ENTREVISTA 20 INSTITUCIONAL

O Parque da Cidade é um empreendimento focado nas ações de sustentabilidade que valorizam o meio ambiente, as pessoas e o seu entorno. Para isso, seu parque linear está conectado às principais vias de acesso da região e aos meios de transporte coletivo. Seu traçado está aberto à população, privilegiando a integração entre as pessoas. Essa conexão com a cidade conta com 62 mil metros quadrados abertos ao público e 22 mil metros quadrados de área verde. Seu planejamento inclui a abertura de restaurantes, quiosques, cafés, ciclovia, pista de cooper, bicicletários, espaços para a arte e cultura, parque infantil, lago, espelhos d’água e praças arborizadas. Com acesso pela Marginal Pinheiros, o complexo multiúso é beneficiado pela Operação Urbana Água Espraiada, um projeto em desenvolvimento que irá modificar o traçado da Zona Sul de São Paulo com uma série de obras que incluem três novas faixas na Marginal; o prolongamento da Avenida Chucri Zaidan até a Avenida João Dias; a construção das pontes Laguna e Itapaiúna, próximas à Avenida João Dias; e a linha 17-Ouro do metrô, com 18 km de extensão, que irá ligar o bairro do Morumbi ao Jabaquara e ao Aeroporto de Congonhas. Melhorias urbanas de grande impacto na qualidade de vida da região.

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Perspectiva ilustrada da Praça Linear.

EMPREENDIMENTO VERDE Além da construção sustentável de seus edifícios, o Parque da Cidade, nesses tempos de crise hídrica, se antecipou ao problema e terá uma gestão de água com meta de redução da demanda em 50% do uso convencional para estas dimensões. Para que essa meta seja uma realidade está sendo planejada a captação, retenção e reuso das águas pluviais, eficiência no consumo de água para o paisagismo com irrigação automatizada, gestão de efluentes com o tratamento e reuso de águas cinzas, sistema de esgotamento a vácuo e mictórios secos nas torres corporativas. Em sinergia com esse modelo de gerenciamento do uso da água, o empreendimento conta com a gestão de energia e de resíduos. O primeiro tem meta de redução da demanda em 20% com sistema de iluminação eficiente e utilização de painéis solares nas torres residenciais, entre outras ações. A gestão de resíduos terá o sistema Envac de coleta de resíduos a vácuo com pontos de coleta interligados por uma rede subterrânea de tubulações. Com tantas inovações, o Parque da Cidade apresenta para a cidade de São Paulo o melhor em tecnologia e sustentabilidade. Um projeto em total sintonia com o meio ambiente.


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PROJETO URBANÍSTICO DE INTEGRAÇÃO COM A CIDADE

Há mais de 50 anos em atuação no Brasil, o escritório de arquitetura Aflalo Gasperini – dirigido pelos arquitetos Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Luiz Felipe Aflalo Herman – reúne em seu portfólio algumas das principais torres residenciais e comerciais da cidade de São Paulo. Entre os mais recentes está o Parque da Cidade, que certamente será mais um marco da capital paulista no século XXI. “O Parque da Cidade desde o início foi provocativo. A escala do empreendimento, as suas grandes dimensões aliadas à vontade do empreendedor de explorar novas tecnologias, o foco na sustentabilidade e o conceito de cidade compacta nos possibilitou um universo novo de soluções”, afirma Luiz Felipe Aflalo. A seguir, leia os trechos mais importantes da entrevista exclusiva com o arquiteto. Parque da Cidade: Como o escritório Aflalo Gasperini avalia a arquitetura do Parque da Cidade? Luiz Felipe Aflalo: O Parque da Cidade é um projeto urbanístico que tem como meta relacionar-

-se e ser um elemento transformador do seu entorno. Não é um projeto em si, ele é doador, no sentido de se constituir em espaço semipúblico, um parque transversal que busca movimento e travessia de pedestres a fim de obter vitalidade e segurança. Parque da Cidade: De que forma foi tratado o conceito de cidade compacta nesse projeto? Luiz Felipe Aflalo: A escala de gleba que o lote de 82 mil metros quadrados propicia consoli-

dou o conceito de implantação de cidade compacta. Nela, a diversificação de usos promove transporte eficiente, reduzindo a dependência de veículos e incentivando a atividade física associada a caminhadas e ao ciclismo. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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pág. 23 Da esquerda para a direita, Luiz Felipe Aflalo, Gian Carlo Gasperini e Roberto Aflalo Filho. Fotos: Acervo pessoal.

Parque da Cidade: Como foi feita a distribuição dos edifícios no terreno? Luiz Felipe Aflalo: O grande terreno viabiliza o grande vazio, o Parque, que é gerado da concen-

tração de áreas fechadas, que por sua vez favorece vistas distantes e a separação das áreas residenciais das não residenciais. A implantação dos edifícios no eixo leste/oeste afirma o caráter fortemente sustentável de cada edifício, que vai aos mínimos detalhes para conquistar eficiência energética, elementos que, da mesma forma, são percebidos no desenho do paisagismo. Parque da Cidade: Qual foi a linguagem arquitetônica adotada para o projeto? Luiz Felipe Aflalo: A linguagem arquitetônica é contemporânea e caracteriza-se por volumes

angulados em seu topo. Estes têm altura variada e quando justapostos geram linhas ascendentes e descendentes no skyline da cidade. A forte identidade se faz do conjunto e não de prédios distintos. Vidro e pré-moldados de concreto são elementos que compõem o seu DNA. Parque da Cidade: O que pode ser destacado na torre comercial do Parque da Cidade? Luiz Felipe Aflalo: A área comercial tem ligação permanente com o seu entorno. O edifício tem

um shopping locado em uma das extremidades do terreno e restaurantes e cafés ao longo do Parque. Com esse conjunto, há uma intenção de concentrar as pessoas no nível térreo, o que atende a expectativa de criar vida no empreendimento, dia ou noite, durante toda a semana. Esse sonho, se for bem sucedido, será o prêmio de todos que participam desse projeto.

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C40 CITIES CLIMATE Criado em 2005, o C40 Cities Climate Leadership Group é uma organização independente norte-americana que capacita as cidades no desenvolvimento e implementação de políticas e programas que geram redução considerável das emissões de gases de efeito estufa e combate as alterações climáticas. Entre os projetos internacionais contemplados pelo C40 está o complexo urbano Elephant & Castle, no bairro Southwark, em Londres. Nessa área de 688 mil metros quadrados, a qualidade de vida avança com a revitalização de seu entorno com a adoção sustentável de melhorias rodoviárias e a criação de novas ciclovias. Em Jaipur, na Índia, o Mahindra World City é um centro de negócios com mais de 62 empresas globais instaladas numa área de desenvolvimento urbano sustentável. Os dinamarqueses também foram contemplados com uma região listada pelo C40: o bairro portuário de Nordhavn, em Copenhague. Por lá, o terminal de balsas e contêineres, a marina e galpões industriais adotaram práticas ecologicamente corretas. O espaço se prepara para receber dezenas de milhares de moradores até 2025 numa área de 400 mil metros quadrados. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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págs. 24 e 25 Entre os projetos contemplados pelo C40 Cities Climate Leadership Group, os distritos sustentáveis de Elephant & Castle, em Londres; e o Mahindra World City, em Jaipur, na Índia. Fotos: Divulgação.

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págs. 26 e 27 Vista área do bairro portuário de Nordhavn, em Copenhague, na Dinamarca. Foto: Divulgação. A direita, o expresidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, fundador e presidente da Clinton Foundation: organização focada em combater as mudanças climáticas do planeta. Foto: Joseph Sohm.

CLINTON FOUNDATION Após deixar a presidência dos Estados Unidos, em 2001, Bill Clinton idealizou a organização Clinton Foundation para melhorar a saúde global, promover a criação de oportunidades econômicas e, principalmente, criar meios para enfrentar as mudanças climáticas através da Clinton Climate Initiative. Nesse departamento, a Fundação Clinton desenvolve projetos que são modelos inovadores para diminuir as emissões de CO2 no planeta. A Fundação William J. Clinton lançou a Clinton Climate Initiative (CCI) para criar e promover soluções às questões básicas que influenciam as mudanças climáticas. Ela trabalha com governos e empresas ao redor do mundo para desenvolver soluções locais que sejam sustentáveis econômica e ambientalmente. A CCI concentra-se em três áreas de programas estratégicos: aumentar a eficiência energética nas cidades, catalisar o fornecimento de energia limpa em grande escala e trabalhar para medir e avaliar o carbono absorvido pelas florestas. Com base no compromisso de longa data do presidente Clinton para o meio ambiente, a Clinton Climate Initiative desenvolve projetos escaláveis que podem ser adaptados às condições locais e, ao mesmo tempo, servir como modelos inovadores para combater a mudança climática global.

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BEM NATURAL Colocar o pé na grama, a mão na massa e o coração no céu. Viver uma parte do dia (ou da noite) nos parques públicos pode ser uma experiência para lavar a alma e elevar o astral.

FAZER EXERCÍCIOS AO AR LIVRE, atividades recreativas ou assistir espetáculos de música, dança e teatro são ações que fazem parte do dia a dia em alguns dos mais importantes parques no mundo. Talvez o mais tradicional de todos seja o Central Park, em Manhattan, que é um verdadeiro quintal para os nova-iorquinos. Outros espaços públicos também são ótimos para quem gosta de vida agitada, mas sem uma multidão ao redor. Em Nova York, o Bryant Park – entre a Quinta e Sexta Avenidas, em Midtown West, Manhattan, entre as Ruas 40 e 42 - ressurgiu como ponto de encontro na década de 1990. De lá para cá, sua agenda de eventos culturais e esportivos só tem crescido. Sua pista de patinação é uma das mais visitadas no inverno, assim como a sala de leitura. Neste espaço, o visitante tem acesso gratuito ao acervo da Biblioteca Pública de Nova York, que inclui livros, jornais diários e revistas. Durante o verão, o campo de golfe The Green recebe jogadores experientes, iniciantes e crianças. O programa Art Cart oferece aulas de desenho e artesanato para adultos e crianças, com direito aos materiais utilizados nas atividades. No centro de Londres, o Hyde Park oferece desde simples caminhadas guiadas por paisagistas, para quem gosta de fazer passeios contemplativos, até competições de esportes organizadas pela comunidade local. Pequenas apresentações acontecem durante todo ano, como ópera ao ar livre, recitais e peças de teatro que atraem centenas de pessoas ao parque. Mas os grandes eventos também encontram abrigo em suas instalações. Como integrante do grupo Royal Parks, o parque é contemplado com comemorações e eventos de grande porte, como o Jubileu Diamante em comemoração aos 60 anos do reinado de Elizabeth II, ocorrido em 2012. Nele, a rede BBC promoveu um concerto com algumas das mais importantes personalidades do show business internacional, incluindo Elton John, Paul McCartney, Stevie Wonder, Kylie Minogue e Annie Lennox, entre outros. Durante um fim de semana, o evento recebeu um público estimado de 1 milhão de pessoas. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE



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pág. 29 Caminho no Bryant Park, em Nova York. Foto: Elena Pominova.

págs. 30 e 31 Rink de patinação no Bryant Park. Sala de leitura da Biblioteca Pública da Cidade de Nova York, no Bryant Park. Foto: Andrew Kazmierski.

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págs. 32 e 33 Gramado do Bryant Park, em Nova York. Foto: Andrew Kazmierski.

págs. 34 e 35 Memorial Príncipe Albert, no Hyde Park, em Londres. Foto: P. Cruciatti.


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págs. 36 e 37 Espaço arborizado para caminhadas e corridas no Hyde Park. Lago no Hyde Park com vista para o Whitehall, em Londres: local onde está o centro administrativo do Reino Unido. Detalhe do carrossel do Hyde Park. Foto: Philip Bird.

pág. 39 Fonte do jardim italiano no Hyde Park, em Londres.

Em Munique, o Englischer Garten é um dos orgulhos da cidade. Seu nome, em tradução livre, significa Jardim Inglês, graças ao seu estilo paisagístico dos séculos XVII e XVIII. Considerado um dos maiores parques urbanos do mundo, tem uma área de 4,17 Km2. Para se ter uma ideia do parque como espaço de eventos, durante as Olímpiadas de Munique em 1972, sediou a competição de Tiro com Arco nas disputas masculina e feminina. No lago Kleinhesseloher é comum ver atletas de remo em suas águas. Ciclistas e corredores aproveitam as trilhas e caminhos do parque e os adeptos de slackline sempre encontram espaço entre as árvores para instalar suas fitas de nylon. Por incrível que pareça, até o surfe é praticado dentro das cercanias do Englischer Garten. O rio Eisbach passa por dentro do parque. Suas corredeiras de águas geladas são conhecidas pelos surfistas desde a década de 1970, mas só a partir de 2010 as autoridades permitiram a prática desse esporte no parque. Uma vez por ano, no verão, o parque promove o Kocherball na Torre Chinesa. Trata-se de um evento tradicional dos alemães, que se reúnem para dançar, nos dias de sol, antes do trabalho. Nessa mesma estação, grupos de teatro amador se apresentam nos jardins em espetáculos a céu aberto.

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pรกgs. 40 e 41 Domo no Englischer Garten, em Munique. Foto: Gary Yim.

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Em Paris, o maior parque público da cidade é o Jardin du Luxembourg no 6º Arrondissement. Em pleno Quartier Latin, perto da Sorbonne e de Saint-Germain-des-Prés. Além de ser um museu a céu aberto - com mais de cem esculturas espalhadas por seu perímetro - o parque acomoda um pequeno teatro de fantoches para as crianças, quadras e áreas para partidas de xadrez. Na grande lagoa de frente para o Palácio, as crianças brincam com miniaturas de veleiros de madeira. Na primavera e no verão, acontecem concertos clássicos e shows de jazz. Seus jardins contornam o Palácio Luxembourg – que pertenceu a Maria de Médicis, viúva do rei Henrique IV – e se tornou a sede do parlamento francês. O jardim e todas as suas dependências são administrados pelo Senado desde 1879. O palácio foi inspirado no Palazzo Pitti, de Florença. Cansada de viver no Palais du Louvre, a rainha – de origem italiana - decidiu que sua nova residência precisava evocar o espírito florentino e convidou o arquiteto Salomon de Brosse para cuidar de todos os detalhes da construção. E não ficou só nisso. No terreno anexo ao palácio – uma área de oito hectares – recriou o Jardim Boboli, também de Florença, sua terra natal.

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págs. 42 e 43 O rio Eisbach, que passa no Englischer Garten, atrai surfistas alemães por suas corredeiras que provocam ondas de até 1 metro de altura. Foto: Marila Golovianko. págs. 44 e 45 O Domo visto sob outro ângulo no Englischer Garten. Foto: Mirenska Olga.


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págs. 46 e 47 Os jardins do Palácio de Luxemburgo no parque homônimo em Paris. Foto: Vitaly Peklich.

págs. 48 e 49 Detalhe de um dos espaços para tomar café ao ar livre no Jardim de Luxemburgo. Foto: Ekaterina Pokrovsky. A fonte dos Medicis no Jardim de Luxemburgo, em Paris. Foto: Soare Cecilia Corina.

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pág. 51 Lago do Parque Ibirapuera. Foto: Paulo Brenta.

COM MAIS DE 100 PARQUES ESPALHADOS POR TODAS AS REGIÕES DA CIDADE, os parques paulistanos não devem nada aos parques dos Estados Unidos e Europa. Equipado com horta e orquidário, o Parque Villa-Lobos tem um viés de conteúdo ambiental que poucos conhecem. Nas visitas à horta, o visitante pode observar ou praticar o cultivo de hortaliças e plantas medicinais. Seu orquidário conta com 450 orquídeas de 150 espécies que florescem em diferentes épocas do ano. Até o arborismo pode ser feito no parque. Chamado de Circuito das Árvores, seu percurso de 232 metros (ida e volta) é feito sobre um caminho suspenso de madeira, onde é possível observar as copas das árvores e aves.

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p谩gs. 52 e 53 Audit贸rio do Ibirapuera planejado pelo arquiteto Oscar Niemeyer no parque hom么nimo. Foto: Paulo Brenta.

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pág. 55 Banco para relaxamento no Parque Villa Lobos. Foto: Paulo Brenta.

O Parque Ibirapuera sedia importantes museus da cidade, como o de Arte Moderna, de Arte Contemporânea e Afro Brasil, além da Oca e do Auditório Ibirapuera. Exposições de arte regulares fazem parte do dia a dia dos museus, enquanto o auditório tem uma programação anual de concertos durante o fim de semana, muitos dos quais abertos para o gramado. Com exposições inusitadas, a Oca atrai diferentes tribos urbanas dependendo da temática de suas mostras, como os Esplendores do Vaticano e Arte Contemporânea Africana, realizadas em 2013.

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págs. 56 e 57 Tanto para correr, como pedalar, o Parque do Povo tem uma atmosfera única. Foto: Paulo Brenta.

págs. 58 e 59 O Parque do Povo é o mais recente da zona sul de São Paulo e já conta com uma extensa área verde. Foto: Paulo Brenta.

pág. 61 Parque Burle Marx, um dos mais arborizados de São Paulo. Foto: Paulo Brenta.

No Itaim Bibi, o Parque Mario Pimenta Camargo – mais conhecido como Parque do Povo – é lugar frequentado por uma grande parcela de esportistas. Seu complexo esportivo oferece quadras poliesportivas (que incluem marcação especial para esportes paralímpicos), campo de futebol gramado, aparelhos de ginástica de baixo impacto, ciclovia e pista de caminhadas. Além da infraestrutura para práticas esportivas, o Parque do Povo promove roteiros botânicos aos visitantes. Esse projeto educativo e ambiental permite que as pessoas possam tocar, cheirar e até experimentar as espécies cultivadas no parque, como mostarda, coentro, cheiro-verde, cebolinha, babosa e manjericão. Instalado no Panamby, o Parque Burle Marx é um verdadeiro refúgio para quem deseja fugir da poluição sonora da cidade. Seus visitantes costumam fazer passeios contemplativos a fim de observar, com calma, animais, aves e a vegetação composta por espécies da Mata Atlântica. Se houver interesse de conhecer um pouco mais da história de São Paulo, o parque abriga a Casa de Taipa e Pilão, datada do século XIX. A construção é remanescente do Ciclo Bandeirista. No bairro Cidade Jardim, o Parque Alfredo Volpi – antigo Bosque do Morumbi – tem cerca de 140 mil metros quadrados de área. Nesse espaço ao ar livre, seus frequentadores têm à disposição pistas de cooper e de caminhada, trilha em mata fechada, além de aparelhos de ginástica e playground. Para quem gosta de relaxar, o parque pode ser um importante ponto de observação para ver animais, como preguiças e saguis, e aves, como garças, tucanos-de-bico-verde, sabiás e papagaios. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE



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pรกgs. 62 e 63 Trilhas para corridas e caminhadas no Parque Alfredo Volpi. Foto: Paulo Brenta.

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SOMBRA E ÁGUA FRESCA O projeto de paisagismo do Parque da Cidade é uma criação conjunta da norte-americana Pamela Burton e do brasileiro Sergio Santana. Ao contrário do convencional, primeiro foi criado o parque. Com isso, o projeto paisagístico serviu como âncora para o projeto do empreendimento. “O paisagismo do Parque da Cidade é um elemento fundamental. A intenção, desde o princípio, era entregar para a cidade um espaço urbano aberto para uso de toda população. Como a sustentabilidade é uma meta, além de priorizar o uso de materiais permeáveis, foi colocado o desafio de aproveitar toda água utilizada nas torres, tratá-la e dar a ela uma nova utilização. No Parque da Cidade, toda água será captada no próprio empreendimento. Para armazená-la, fomos buscar inspiração em um fenômeno da natureza: a formação de lagoas marginais. A formação desse tipo de corpo d’água é um fenômeno bastante comum em rios sinuosos”, esclarece o paisagista Sergio Santana. A proximidade com o rio Pinheiros também é um elemento-chave no projeto. “Aproveitamos a história da sua sinuosidade, antes das obras de retificação e criação das avenidas marginais, para tirar partido do desenho do lago. Pensando na melhor maneira das pessoas utilizarem os espaços e de poder oferecer-lhes um ambiente agradável, criaram-se recantos interessantes com os canteiros de plantas que misturam formas mais retilíneas com traçados orgânicos inspirados nas formas de Roberto Burle Marx”, afirma Santana. A seguir, mais detalhes do projeto na entrevista exclusiva com o paisagista. Parque da Cidade: Qual o conceito do projeto de paisagismo para o Parque da Cidade? Sergio Santana: Nossa principal contribuição foi criar um espaço sustentável e, ao mesmo

tempo, mágico na cidade de São Paulo, onde as pessoas gostariam de retornar sempre que possível. Sempre estivemos inspirados pela riqueza e diversidade das espécies da Mata Atlântica e buscamos colocar, ao máximo, plantas nativas. O resultado foi tão positivo que transformou o conceito das demais fases do projeto, e assim desenhamos um paisagismo bastante exuberante para os telhados dos outros edifícios. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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pág. 65 O paisagista Sergio Santana. Foto: Acervo pessoal.

Parque da Cidade: Como foi planejado o espaço de convivência no empreendimento? Sergio Santana: Todo o projeto foi desenvolvido para ser um grande espaço de convivência.

Para o sucesso do empreendimento era fundamental que o espaço fosse utilizado tanto durante o dia como à noite, inclusive nos finais de semana. Deste modo, criamos uma série de espaços com diversos usos. Articulamos no traçado do parque áreas de lazer esportivo e recreativo, tais como ciclovia com algumas estações com bicicletários, área de playground, playground aquático e área de ginástica externa; áreas contemplativas, com passeio para pedestres, diversas praças de convivência, um espaço para apresentações artísticas ao ar livre, um grande gramado inclinado para que seus usuários possam fazer picnic, além de espelhos d’água e um lago. Também foram incluídos alguns quiosques e uma área para realização de uma feira de produtos orgânicos.


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Parque da Cidade: Quais espécies marcam o projeto? Sergio Santana: Utilizamos árvores primordialmente nativas e, em geral, da Mata Atlântica.

Além destas espécies, algumas nativas de recuperação para a área de proteção ambiental localizada na divisa do terreno com a Marginal do rio Pinheiros. Todas de Mata Atlântica, algumas pioneiras e outras secundárias ou de clímax. Entre as espécies arbustivas e forrações, optamos por uma variedade expressiva de bromélias. Parque da Cidade: O que você pode destacar da interação entre o projeto paisagístico do

Parque da Cidade e o seu entorno? Sergio Santana: Foram realizados diversos estudos e simulações para poder fazer com que

o Parque da Cidade fosse um ambiente muito agradável e que pudesse contribuir com a melhoria do impacto em todo o entorno. Certamente, quando estiver concluído e com as espécies bem formadas, será um espaço de integração da cidade. Parque da Cidade: Qual é a sua ideia de sombra e água fresca? Sergio Santana: A ideia de sombra e água fresca é a possibilidade de resgatar nos usuários

do Parque da Cidade o conforto ambiental. Permitir que as pessoas tenham uma maior integração com a natureza, ao mesmo tempo que convivam mais com os pássaros e possam sentir o vento soprando em seus rostos. Tudo para que possam, também, se sentirem mais acolhidas e confortáveis com o som produzido pela água em movimento. Essa é a ideia de resgatar o que pensamos como “sombra e água fresca”. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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Perspectiva ilustrada da ciclovia.

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BEM-ESTAR À frente da MPR Assessoria Esportiva, o consultor de fitness Marcos Paulo Reis é ex-técnico da Seleção Brasileira de Triathlon nas Olímpiadas de Atenas e Sydney, além dos Jogos Pan-americanos de Winnipeg e Mar del Plata. Reis também é autor do livro “Programa de Caminhada e Corrida”. Com toda essa expertise, ele nos fala nesta entrevista exclusiva sobre a importância das atividades físicas em áreas a céu aberto. Parque da Cidade: Que tipos de exercício são os mais adequados para se praticar em

parques e praças? Marcos Paulo Reis: Os melhores exercícios para atividades ao ar livre são as caminhadas e

corridas, e até mesmo pedaladas quando se tem uma ciclovia bem delimitada. Exercícios de reforço muscular e alongamento também podem ser feitos. Parque da Cidade: Qual o melhor horário para se fazer uma atividade ao ar livre? Marcos Paulo Reis: O horário depende muito da rotina de cada um. O mais importante é estar

bem alimentado, bem hidratado e evitar os horários mais quentes do dia. Parque da Cidade: Para quem tem pouco tempo, que tipo de exercício é o mais indicado? Marcos Paulo Reis: O mais indicado, com certeza, é a caminhada. Ela gera inúmeros benefícios,

além de poder ser feita em qualquer local. Depois dessa fase, a corrida é a mais indicada para quem adquiriu um certo condicionamento físico. Parque da Cidade: Como se manter motivado para a prática de exercícios físicos? Marcos Paulo Reis: A melhor forma de se manter motivado é vendo os resultados, a pessoa

se sentir mais forte, melhor condicionada aerobicamente e muscularmente. Quando se vê págs. 68 e 69 Acima, o consultor de fitness Marcos Paulo Reis. Retrato: Divulgação A direita, o parque mais tradicional de São Paulo, o Ibirapuera, inaugurado em 1954. Foto: Paulo Brenta.

esse tipo de resultado, vamos em frente. Estabelecer metas é muito bom; atingir objetivos palpáveis e reais que até então eram impossíveis certamente servem como motivação. Parque da Cidade: Qual o segredo para se ter bem-estar físico e mental? Marcos Paulo Reis: O segredo é o equilíbrio apoiado no tripé boa alimentação, atividade física

e descanso. Não adianta fazer nada demais, mas sim de um forma equilibrada. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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PICNIC Os grandes e pequenos parques pelo mundo onde se pode fazer refeições ao ar livre. Seja um picnic informal ou num restaurante acolhido pela paisagem natural.

FAZER UMA REFEIÇÃO AO AR LIVRE pode ser um acontecimento memorável. Principalmente se for num parque público, cercado de verde e bons amigos. Além de mesas e bancos instalados nos principais parques de Nova York, a cidade conta com eventos especiais de gastronomia que atraem multidões. Desde 2011, o Bryant Park recebe comensais no evento anual Dîner en Blanc (Jantar em Branco). A edição mais recente, em 2014, teve uma lista de espera de 14 mil pessoas, mas somente 4 mil felizardos puderam participar do encontro. Todas vestidas de branco acomodadas em diversas fileiras de mesas. De acordo com os organizadores, o conceito nasceu na França há mais de 25 anos. A ideia original é do francês François Pasquier, que decidiu organizar um picnic em um parque da cidade, em 1988, e pediu que seus convidados fossem vestidos de branco para se diferenciarem da multidão. Atualmente o evento anual reúne aproximadamente 15 mil comensais em lugares famosos da capital francesa, como a Place Vendôme e a Place de la Concorde, entre outros. No Central Park, os mais exigentes encontram um lugar especial no The Loeb BoatHouse. O restaurante flutuante está instalado num dos lagos do parque e serve almoço de segunda a sexta. Seu brunch nos fins de semana é um dos mais concorridos da cidade. Outra ótima opção no mesmo parque são os jantares no Tavern on the Green, com menu refinado de pratos feitos com alimentos orgânicos produzidos em fazendas próximas à cidade. Outro parque charmoso na Big Apple é o Paley Park, no centro de Manhattan. Nele, há um espaço a céu aberto com mesas e cadeiras de design. A Europa oferece lugares tradicionais para quem gosta de comer sem formalidades. Não existe um só verão em Paris sem que os franceses promovam picnics em seus parques. Na estação mais esperada do ano, encontramos paripág. 71 Mesa para banquete do evento Gastronômade na vinícola Miolo, no Vale dos Vinhedos no Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação.

sienses fazendo refeições em grupo em diversos pontos da cidade. Entre os mais famosos está o Jardins du Luxembourg, que tem um gramado exclusivamente dedicado à prática de picnic. No Bois de Boulogne é comum encontrar famílias com crianças pequenas fazendo suas refeições em torno do seu lago. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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págs. 72 e 73 Parques e lugares públicos servem de locais de encontro para os eventos do Dîner en Blanc. A direita, Paley Park em Nova York. Fotos: Divulgação.

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Nesta lista também estão inclusos o Bois de Vincennes e o Parc Buttes-Chaumont. Para facilitar a vida de quem está disposto a fazer um picnic, a empresa francesa Paris Picnic oferece, diariamente, diversos tipos de cestas. Há lugares fixos onde são feitas as entregas, como o Champ de Mars, Square du Vert-Galant ou na Place des Vosges. Há cestas para duas pessoas, enquanto o pacote completo oferece champanhe, baguete, foie gras, queijos diversos, salada fresca, macarons e água mineral. Londres não fica atrás de Paris quando o assunto é fazer uma refeição frugal em parques e bosques. Pertinho da Oxford Street, o Regent’s Park, durante o verão e a primavera, oferece espaço para picnics ao redor do seu lago principal. Uma boa dica para os comensais de primeira viagem é comprar pratos prontos e bebidas no supermercado Tesco, na Great Portland Street. No centro da cidade, o St. James’s Park tem cadeiras em volta do seu lago. O diferencial do lugar fica por conta dos pelicanos que habitam o parque. Na zona leste de Londres, o Springfield Park é outra boa opção, assim como o London Fields Park com seu convidativo e espaçoso gramado. Os turistas costumam comprar comidinhas no Broadway Market, em quiosques montados dentro do parque nos fins de semana. Na região nobre da cidade, no Holland Park também costumam acontecer picnics requintados. Em Munique, o Englischer Garten é o lugar ideal para saborear pratos típicos da comida alemã. Com um bom pretzel, uma porção de linguiças e um caneco de cerveja, a refeição está completa num dos maiores parques urbanos do mundo. Em Madri, o Parque Del Retiro – próximo ao Museu do Prado – viajantes e moradores se deliciam com tapas e vinhos tintos das melhores safras espanholas. O hábito de fazer picnic em locais públicos de São Paulo ainda é bastante incipiente, mas há parques onde é possível encontrar grupos de amigos pág. 75 Fachada do The Loeb BoatHouse no Central Park, em Nova York. Foto: Divulgação.

e familiares fazendo refeições ao ar livre. Entre eles, o Jardim Botânico de São Paulo, na Água Funda e o Parque do Povo, no Itaim Bibi. Nos demais parques da cidade, os visitantes costumam fazer lanches rápidos com sanduíches e frutas. Seja em que lugar for, um picnic descompromissado com um belo cenário natural é a melhor forma de brindar a vida.

BANQUETE A CÉU ABERTO

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págs. 76 e 77 Picnic no Parque do Povo. Foto: Paulo Brenta.

Em São Paulo existem ótimas opções para fazer um picnic ao ar livre. Geralmente as famílias com filhos pequenos são as que utilizam esses espaços para desfrutar de bons momentos com as crianças. Um dos parques públicos da cidade que costuma receber pessoas que adoram fazer refeições ao ar livre é o Parque Mário Pimenta Camargo, mais conhecido como Parque do Povo. Na grande área aberta do gramado central, as famílias tomam sol e estendem toalhas na grama. As pessoas levam sanduíches e frutas para aproveitar ao máximo o tempo livre em contato com a natureza. O Parque da Água Branca, na região central, também é muito apreciado por quem adotou um estilo de vida que inclui picnics com a família em lugares públicos. Nele, há um espaço dedicado às comidinhas ao ar livre, onde os visitantes encontram mesas de madeira distribuídas em uma área aberta. Uma atração à parte para a criançada é a circulação de galos, galinhas e pintinhos que vivem soltos no parque. Sem dúvida, a prática de picnics nos parques da cidade aos poucos se transforma num hábito natural dos paulistanos. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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págs. 78 e 79 No Parque da Água Branca, o picnic aos domingos, já é uma tradicão. Foto: Paulo Brenta.

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Eventos gastronômicos ao ar livre em locações inusitadas, que vão desde fazendas até jardins urbanos, com pratos preparados por chefs da região onde são promovidos. Assim é o Gastronômade Brasil, que desde 2012 realiza eventos para gourmands brasileiros. Seus organizadores o chamam de “restaurante sem paredes”. Na verdade, são banquetes a céu aberto servindo comida sofisticada em grandes mesas coletivas e proporcionando aos comensais uma viagem de sabores. Inspirado no evento de sucesso criado pelo chef norte-americano Jim Denevan, em 1999, o Gastronômade Brasil promove a oportunidade de sair da agitação dos centros urbanos, curtir paisagens deslumbrantes, conhecer produtos locais e promover a economia regional. O evento vem de encontro com a valorização da gastronomia de terroir no Brasil. “Este ano estamos nos empenhando para que o festival seja ainda melhor em aprofundar o contato das pessoas com a terra e a origem dos alimentos. Para isso, novos produtores serão convidados e os locais podem não ser tão luxuosos, mas, certamente, oferecerão grande conexão com a natureza”, afirma Renata Runge, fundadora do Gastronômade Brasil. Realizados em locais de beleza natural, o festival acerta na medida ao reunir elegância e descontração págs. 80 e 81 Os almoços ao ar livre promovidos pelo Gastronômade. Fotos: Divulgação.

em torno de uma boa mesa. Tudo isso com um it a mais: os participantes têm a oportunidade de conhecer a história do local onde o evento está sendo realizado e degustar iguarias da região. Em outras palavras, boa comida e diversão no mesmo tempo e espaço.

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CIDADES EM DUAS RODAS O ciclismo urbano em São Paulo ainda está numa fase de adaptação. Mas tem avançado, aos poucos, para um modelo de integração total com os demais meios de transporte da metrópole. Enquanto estamos engatinhando, cidades como Amsterdam, Barcelona, Berlim e Copenhague nos ensinam como viver melhor no ritmo das bikes.

NA EUROPA, AS BICICLETAS SÃO um importante meio de transporte, com direito a ciclovias bem planejadas e regras de trânsito que são seguidas à risca pelos ciclistas. Na frente desse movimento natural, nos grandes centros urbanos, estão as cidades de Amsterdam, Berlim, Barcelona e Copenhague. No Brasil, a cidade de São Paulo é a que mais avança na locomoção sobre duas rodas. Confira aqui um roteiro de passeio para se fazer de bike nessas cinco cidades amigas dos ciclistas.

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84 URBANIDADE

AMSTERDAM Dividindo espaço em pé de igualdade com ônibus, carros e caminhões, as bicicletas em Amsterdam tornaram-se uma verdadeira instituição na cidade. Com 800 mil habitantes e 880 mil bikes, a capital holandesa concentra mais usuários de bike do que carros em seu trânsito. Além de ter uma topografia que facilita esse tipo de transporte urbano, a cidade tem ciclovias, bicicletários e infraestrutura que atende às necessidades de quem optou por essa modalidade de deslocamento. A bordo de uma bike é possível chegar em centros culturais e aos parques em apenas 30 minutos. Rembrandtpark Com jardins arborizados, caminhos de sombra e gramados, esse parque é um dos mais tranquilos da cidade. No verão, os picnics são bastante comuns. Sloterpark Um dos maiores e mais bonitos parques de Amsterdam. A vista do pôr do sol em seu lago vale uma visita no fim do dia. Por lá, também encontramos um zoológico e um jardim botânico. Keukenhof Com 32 hectares é o maior jardim de tulipas no mundo. Está a mais de 30 km do centro. Se ficar desestimulado para a volta, basta pegar um trem: todos aceitam bikes. Heineken Museum Os cervejeiros de plantão podem ver de perto como é fabricada a famosa cerveja e tomar uns goles direto na fonte. O museu fica ao lado do famoso Museu Van Gogh.

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pรกgs. 84 e 85 Os guarda-corpos dos famosos canais de Amsterdam servem como estacionamentos livres na cidade. Foto: Lemtal Sergei.


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BARCELONA Na capital catalã há um sistema de bike sharing desde 2007. Chamado de Bicing, o sistema de compartilhamento é exclusivo para os moradores, mas há opções de aluguel para turistas. Bares e restaurantes são acessíveis e amigáveis às bikes. Entre o mar e a montanha, sua paisagem tem colinas e praias que garantem excelentes passeios de bicicleta, como o Montjuic e a praia mais popular da região, a Barceloneta. O ideal é iniciar as pedaladas nos pontos mais altos da cidade para evitar o inevitável cansaço das descidas e subidas de suas ruas. Com 150 km de ciclovias, o ciclista encontra fácil acesso aos lugares mais descolados da cidade. Gràcia Conhecido como bairro dos estudantes na cidade. Tome o café da manhã no Parque Güell, obra-prima do arquiteto Antoni Gaudí. Se preferir, há ótimas padarias no bairro. Raval Nesse bairro há uma grande concentração de espaços culturais, como o Centro de Cultura Contemporânea, a Filmoteca e o Museu de Arte Contemporânea. Mercado La Boqueria Na mais famosa via da cidade, a Rambla de Catalunya, está o primeiro mercado municipal da cidade. Como a região está sempre lotada de turistas, é recomendável estar atento a fim de evitar acidentes. El Born Neste bairro, vale pedalar com calma para apreciar a arquitetura típica dos prédios. Ao final da avenida Laietana, o ciclista encontra o mar e a praia Barceloneta, a mais próxima do centro. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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pรกgs. 86 e 87 Bike sharing Bicing, em Barcelona, na Espanha. Foto: Carlos Neto.

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BERLIM Bicicleta em alemão é fahrrad. E aprender essa palavra é como ter um passaporte de biker na capital alemã, que tem 775 km de ciclovias. Com diversos bicicletários espalhados pela região central, basta ligar para o serviço Call a Bike para destravar as bikes que são bloqueadas por satélite. Para facilitar a escolha das diversas rotas, a dica é comprar o guia completo ADFC Fahrradstadtplan, com o mapa de todas as ciclovias de Berlim, à venda em lojas de bicicletas e bancas de jornal. Os ciclistas devem respeitar as leis de trânsito e sinalizar com a mão toda vez que forem dobrar uma esquina. Reichstag O passeio pode começar pelo centro da cidade, próximo ao Reichstag, a sede do parlamento alemão. Para recarregar as energias, faça uma parada no jardim de frente ao parlamento. Portão de Brandemburgo Erguido no final do século XVIII, o cartão postal da cidade é parada obrigatória para ver de perto o monumento mais famoso da Alemanha. Altar de Pérgamo Transferido da Grécia para a Alemanha no período nazista, o altar de Pérgamo está instalado num imponente prédio construído especialmente para abrigá-lo, que se tornou um museu. Memorial do Holocausto Projetado pelo arquiteto Peter Eisenman, a construção foi inaugurada em 2005 para prestar homenagem aos judeus mortos na Segunda Guerra. Perto dali, a Potsdamer Platz concentra o que há de melhor na arquitetura contemporânea da cidade. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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págs. 88 e 89 Ciclovia às margens do rio Spree, que corta toda a cidade de Berlim, na Alemanha. Foto: Sabrina Soucchi.


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COPENHAGUE Com um amplo sistema bem planejado de ciclovias, Copenhague tem terreno plano que facilita a vida dos ciclistas. Cerca de 36% dos seus moradores se deslocam para o trabalho, escolas e universidades de bicicleta. Sua primeira ciclovia, a Esplanaden, foi criada em 1892. Durante a década de 1940, as primeiras ciclovias de lazer foram implantadas através de espaços verdes em sua periferia. Com a campanha “Domingos sem carro”, a cidade teve uma crescente adesão da população pelas bikes. A partir da década de 1980, a rede de ciclovias e caminhos dentro da cidade duplicou e atualmente conta com mais de 400 km para os ciclistas. Tivoli Gardens O segundo mais antigo parque de diversões do mundo, o Tivoli foi inaugurado em 1843. Conta com 21 hectares e um jardim com 65 mil tulipas. No verão é promovida uma série de espetáculos gratuitos. Thorvaldsens Museum O museu reúne o legado e a memória de Bertel Thorvaldsens, um dos grandes escultores do neoclassicismo europeu. É o mais antigo da Dinamarca. The Royal Library A biblioteca da Copenhagen University costuma estar lotada de estudantes todos os dias da semana. Seu anexo Diamante Negro, projetado pelo arquiteto Schmidt Lassen, é um dos novos marcos da capital dinamarquesa. Botanical Garden Com esculturas espalhadas por todo parque, o Botanical Gardens tem alamedas que cruzam todos os caminhos. Vale conhecer de perto o Castelo Rosenborg.

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pรกgs. 90 e 91 Ciclovia na regiรฃo central de Copenhague, na Dinamarca. Foto: lkoimages.

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URBANIDADE 92

SÃO PAULO A malha cicloviária da cidade de São Paulo possui 294,84 km, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Até o fim de 2015, a Prefeitura pretende atingir a meta de 400 km de ciclovias. Nos últimos anos, a capital paulista implantou dois sistemas de aluguel de bicicletas, o Bike Sampa, com 212 estações, e o Ciclo Sampa, com 15 estações. Ao todo, o sistema de bike sharing disponibiliza mais de duas mil bicicletas à população. A ciclovia que margeia o rio Pinheiros tem 21 km de extensão e é paralela à linha 9-Esmeralda da CPTM. Nela, os ciclistas contam com cinco acessos: as estações Santo Amaro, Jurubatuba, Vila Olímpia, ponte Cidade Universitária e a avenida Miguel Yunes. Parque do Povo No Itaim Bibi, o parque fica próximo ao rio Pinheiros. Seu jardim sensitivo tem ervas aromáticas, como mostarda, cebolinha e manjericão, entre outras espécies. Estação Jurubatuba Nas proximidades da estação Jurubatuba, o ciclista pode observar de perto as capivaras que vivem às margens do rio Pinheiros. De acordo com dados do Governo do Estado, há cerca de 126 animais que podem ser vistos no rio. Faria Lima Instalada no canteiro central, a ciclovia da avenida Faria Lima está localizada numa área nobre da Zona Sul da cidade. Ao todo a via tem 1,7 km de extensão ligando a avenida Cidade Jardim ao Largo da Batata, em Pinheiros. No percurso, o ciclista tem acesso ao Shopping Iguatemi e o Clube Pinheiros, além de diversos edifícios corporativos da região. Ponte Estaiada A ponte Octávio Frias de Oliveira, mais conhecida como Ponte Estaiada, faz parte do Complexo Viário Real Parque. Desde a sua inauguração, em 2008, tornou-se um dos cartões postais de São Paulo. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


URBANIDADE 93

págs. 92 e 93 Trecho da ciclovia Faria Lima, numa região nobre de São Paulo, marcada por diversos edifícios corporativos. Foto: Paulo Brenta


94 HISTÓRIA

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HISTÓRIA 95

A INCRÍVEL FÁBRICA DE BICICLETAS A Monark faz parte da história do Parque da Cidade. No mesmo lugar onde era sua fábrica – que se tornou um ícone urbano na cidade de São Paulo por décadas – está o empreendimento mais inovador da metrópole.

Se a Monareta foi sucesso nos anos 70, o modelo BMX se destacou na década de 1980. E talvez tenha sido a bicicleta mais famosa da Monark. Era a época do bicicross e do mountain bike. Os campeonatos de bicicross foram bastante populares, tendo equipes, campeonatos e até revistas especializadas no esporte. Essa modalidade surgiu na Holanda com crianças que imitavam os atletas de Motocross em corridas informais. De olho no aumento das vendas de sua produção, a Monark criou a primeira equipe de bicicross Racing da América do Sul. Convidou o ciclista Orlando Camacho para montar a equipe e criou a bicicleta BMX, especialmente desenhada para a prática do es-

Ilustrações: Daniel Almeida

porte. Originalmente, o modelo saía da fábrica com tanque, para-lamas e banco idênticos aos de uma moto de Motocross. Uma das primeiras pistas de bicicross no Brasil foi construída na Marginal Pinheiros,

O TERRENO DE MAIS DE 82 mil metros quadrados onde está sendo construído o Parque da Cidade é

próxima à ponte da Avenida Cidade Jardim. O circuito contava com obstáculos, curvas e um poço de lama.

um lugar que faz parte da memória afetiva dos paulis-

Os pilotos utilizavam bicicletas e equipamentos

tanos. Era lá, às margens do rio Pinheiros, que estava

fornecidos pela Monark, que era a proprietária do lo-

a fábrica da Monark, um marco da cidade que se tor-

cal. O BMX – Bicycle Motocross – foi além do esporte

nou emblemático para diversas gerações. Famosa por

e tornou-se um estilo de vida. Com manobras que vão

suas bicicletas, a empresa surgiu em 1948 e chegou

das mais simples às mais complexas, essa modalidade

a comercializar 2 milhões de unidades na década de

de corrida de bicicletas até hoje chama a atenção pelo

1980, além de empregar 10 mil pessoas em sua linha

belo visual de suas manobras. Outra bike da Monark

de montagem. Um dos grandes sucessos da marca

que também fez muito sucesso foi a Barra Circular,

foi a Monareta. Sua fabricação foi iniciada nos anos

uma bicicleta sem marchas feita de aço carbono que

1960 e seu nome foi inspirado num antigo ciclomo-

foi muito copiada pelas concorrentes. A sua versão

tor da empresa. Seu design era inovador na época,

para crianças tornou-se uma raridade, tanto que se

com quadro de estrutura mais fina e garupa destacá-

transformou em peça cobiçada por colecionadores e

vel. O modelo teve diferentes versões de acabamento,

museus. A marca Monark ainda está presente no mer-

com séries especiais como a Centauro, Brasil de Ouro,

cado com modelos sendo comercializados por gran-

Águia de Ouro e Olé 70.

des redes de varejo em todo Brasil.


96 HISTÓRIA


HISTÓRIA

BICICLETAS VOADORAS Em 1982, o filme “E.T – O Extraterrestre”, dirigido por Steven Spielberg, causou comoção em todo mundo. Nele, há uma cena que se tornou famosa na história do cinema: o menino Elliot foge com seu amigo E.T na cestinha da bicicleta japonesa BMX Kuwahara e o grupo de amigos alça voo pelos céus da cidade montados em suas bikes. Um dos dublês da cena foi Bob Haro, ciclista considerado o pai do BMX Freestyle. Spielberg inseriu a cena no roteiro ao perceber que as bicicletas BMX eram as preferidas de crianças e adolescentes no começo dos anos 1980. Com o sucesso do filme, a Kuwahara lançou a linha BMX ET, que se tornou um sucesso de vendas nos Estados Unidos. A cena das bicicletas voadoras ainda encanta uma legião de pessoas, principalmente as crianças que estavam nas matinês do filme em todo mundo.

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98 ENTREVISTA ENERGIA LIMPA


ENERGIA LIMPA 99

FUTURAMA

O carro elétrico promete ser uma opção inteligente de mobilidade nos próximos anos.


100 ENERGIA LIMPA

AINDA INCIPIENTE - mas com potencial de crescimento num mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade – a produção de carros elétricos promete revolucionar o dia a dia nos grandes centros urbanos no século XXI. Esse tipo de veículo já faz parte da realidade no Japão, Estados Unidos e na China. Neste último, o governo estimula o desenvolvimento de carros que funcionam com baterias elétricas, a fim de reduzir os altos níveis de poluição nas metrópoles chinesas, como Pequim e Shangai. Para isso, isentou os automóveis elétricos e híbridos de impostos sobre compras até 2017. De acordo com reportagem do jornal Financial Times, a expectativa é de que a China tenha uma frota de 5 milhões de unidades até o ano 2020. Entre os principais fabricantes desse tipo de veículo estão a japonesa Nissan, a alemã BMW e a norte-americana Tesla Motors, que recentemente liberou suas patentes para as demais montadoras. Segundo a companhia, o objetivo é aumentar a produção mundial de carros elétricos com o compartilhamento de sua tecnologia. No Brasil, o uso de carros elétricos ainda é feito por uma minoria. Atualmente cerca de 500 unidades licenciadas estão em circulação no país segundo informações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Entre os obstáculos para o crescimento dessa frota estão a falta de infraestrutura energética e os altos impostos pagos por esse tipo de modelo no país. Mas nem tudo está perdido. Em Curitiba e Brasília, os Correios fazem testes de viabilidade com carros elétricos, enquanto a Prefeitura de São Paulo incentiva o uso de carros elétricos por empresas de táxi. Iniciativas pioneiras que apoiam novas tecnologias de mobilidade urbana.

PONTOS DE RECARGA O carregamento normal de um carro elétrico pode ser feito em qualquer tomada de 220 volts. Mas são necessárias quase seis horas para atingir 100% da carga. A saída é a criação de postos de recarga com tomadas de 600 volts, que exigem uma infraestrutura diferenciada. A única saída para que esses veículos tenham autonomia é equipar as cidades com postos de págs. 98 e 99 Estação Autolib no Boulevard Diderot, centro de Paris. Fotos: Divulgação.

págs. 100 e 101 Ponto de recarga na região central de Paris para a frota de carros elétricos da Autolib. Fotos: Divulgação.

recarga nas ruas, empresas e casas. Para que esse sistema se torne viável, a padronização das baterias, sistemas tecnológicos e meios de cobrança são fundamentais, permitindo um grande número de postos de recarga. Nos Estados Unidos, a Califórnia e o Havaí já aderiram à ideia de desenvolver um sistema de transporte baseado na energia elétrica, assim como a Dinamarca, Canadá, Austrália e Israel. Em Londres – cidade na qual os carros elétricos circulam desde 2006 – há uma rede com diversos pontos de abastecimento na região central. Os motoristas podem recarregar e estacionar seus veículos sempre que precisarem.

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ENERGIA LIMPA 101

Na capital paulista, a Universidade de São Paulo saiu na frente. Em seu Instituto de Eletrotécnica e Energia, na Cidade Universitária, foi instalado o primeiro posto de carregamento rápido para que as concessionárias e montadoras façam testes de infraestrutura, produtos e serviços necessários para atender a demanda brasileira. Um passo importante para testar a eficiência energética e sustentabilidade ambiental desse tipo de veículo. O eletroposto da USP funciona como um laboratório de testes para estudar o uso da mobilidade elétrica e seu impacto na rede de distribuição em grandes centros urbanos, onde há maior expectativa de utilização desse tipo de tecnologia. Com 50 kW de potência de saída em corrente contínua, o eletroposto da USP recarrega veículos (com autonomia de 180 km) em até 30 minutos. Os cientistas envolvidos no projeto da Universidade de São Paulo acreditam que o país pode aproveitar a oportunidade do uso dos veículos elétricos para disseminar o uso de fontes renováveis de energia. O Parque da Cidade irá dispor aos seus usuários pontos de recarga para carros elétricos. Seja como for, o carro elétrico ganha adeptos numa parcela de cidadãos, considerados consumidores conscientes.


102 ENERGIA LIMPA

COMPARTILHAR Os caçadores de tendência já descobriram que a palavra-chave para o século XXI é compartilhamento. Isso significa que no lugar de ter, as pessoas irão compartilhar. Um bom exemplo disso são as estações de bicicleta, patrocinadas por instituições financeiras, na capital paulista. Mas falando de carros elétricos, Paris está na frente. Desde 2011, a cidade conta com o sistema de compartilhamento Autolib’, semelhante ao famoso sistema de bike sharing adotado com sucesso na capital francesa. Atualmente são 1800 carros compactos e elétricos estacionados em 670 quiosques distribuídos pela região central e subúrbio da cidade. Neles, o usuário se registra e paga pelo serviço. Como comodidade, tem diversos pontos de estacionamento à sua disposição. O pagamento pode ser diário, mensal e até anual.

CARROS ELÉTRICOS Algumas das principais montadoras já produzem, em pequenas séries, modelos de carros elétricos. A BMW desenvolveu o Concept Active Tourer, um híbrido que utiliza gerador a gasolina de 1,5 litros e três cilindros para carregar um pacote de baterias de lítio, capacitadas para dar autonomia de até 32 km. Com autonomia de 200 km, o modelo Classe B Electric Drive, da Mercedes, tem motor de 134 cavalos. Por enquanto, quem ganha no quesito de autonomia é o Tesla Model S Sedan, fabricado pela Tesla Motors. O carro tem autonomia de 257 km. Diferente dos concorrentes, a Toyota aposta na locação, tendo o modelo Toyota Rav4, que é alugado nos Estados Unidos. Por sua vez, a Daimler investe em modelos populares, como o E-Smart, vendidos a partir de 18,9 mil euros e com 145 km de autonomia. Por enquanto, é o modelo mais barato de carro elétrico na Europa.

págs. 102 e 103 Na foto maior, o Classe B da Mercedez Benz; e as duas versões do Smart, da Daimler. Fotos: Divulgação.


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104 SUSTENTABILIDADE

COLETA INOVADORA Conheça em detalhes como será feita a coleta de resíduos sólidos no Parque da Cidade.

UM SISTEMA DE COLETA DE LIXO INOVADOR, não poluente e sustentável. Assim é a coleta pneumática que será instalada no Parque da Cidade. Criado na década de 1960 pela multinacional sueca Envac, esse tipo de coleta conta atualmente com 600 redes de captação em 150 cidades no mundo. Entre elas, Estocolmo, Londres e Barcelona. Com tecnologia exclusiva, o modelo promove a coleta seletiva, evita o acúmulo de sacos de lixo nas ruas e dispensa a circulação dos antigos caminhões de lixo. Com coletores instalados nas ruas ou nos edifícios, as pessoas depositam o lixo nesses recipientes que estão conectados a uma tubulação subterrânea. Quando os coletores atingem sua carga máxima, um sistema é acionado para que o lixo seja sugado a vácuo. Essa sucção leva os resíduos até as centrais de coleta, onde são compactados em contêineres até seu destino final. De acordo com a Envac, as centrais de coleta cumprem a função dupla de manter a rede com a pressão de ar para a locomoção dos resíduos e, ao mesmo tempo, compacta o lixo em recipientes adequados para plásticos, vidros, papel e orgânicos. Barcelona, na Espanha, é uma das cidades que se tornaram referência internacional com esse modelo de coleta. A cidade está equipada com uma rede de tubulação subterrânea que se estende por 42 km e oito centrais de coleta com capacidade para 20 mil toneladas no ano. A implantação do sistema foi iniciada em 1992 e atualmente beneficia 26% de sua população: aproximadamente 324 mil moradores. COLETA INVISÍVEL Com tubulação subterrânea, a coleta pneumática parece ser um sistema invisível. Os tubos retos são fabricados em aço carbono com diferentes espessuras, que dependem do volume das cargas de resíduos e do fator erosão. Quando necessitam de cuidados e reparos, grande parte dessa manutenção é feita dentro dos próprios tubos de 500 mm. Para evitar corrosão, os dutos são protegidos com PE-coating, um tipo de polietileno eficiente em vedação. O sistema permite que sejam eliminados três tipos de lixo: orgânico, reciclável e não-reciclável. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


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106 SUSTENTABILIDADE

Com uma central automatizada que identifica quando os coletores estão no limite, é acionada uma válvula para que a tubulação sugue os detritos. Cada tipo de lixo tem um canal exclusivo para que não sejam misturados nos dutos. Nas cidades europeias que adotaram o sistema Envac, os recicláveis são encaminhados para centrais de reciclagem, os orgânicos são transformados em biomassa, utilizada como combustível para as turbinas das usinas de geração elétrica, enquanto os não recicláveis são encaminhados para a incineração. EQUILÍBRIO AMBIENTAL O ar de exaustão tem cuidados especiais para que seja o menos poluído possível. Para isso, são utilizados filtros de carvão para remover compostos com odores. Além disso, filtros de poeira capturam partículas soltas no ar. O sistema a vácuo consome menos eletricidade e as emissões de gás carbônico são menores. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO O complexo multiúso Parque da Cidade - planejado pela Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) – foi o primeiro empreendimento da América Latina a desenvolver a tecnologia de coleta de lixo a vácuo. Sistema que facilita a coleta, a reciclagem e o descarte do lixo através de um método limpo e sustentável. A parceria entre a Envac Brasil e a OR permitiu o desenvolvimento de toda a infraestrutura de coleta de lixo a vácuo do empreendimento.

pág. 105 O lago de águas limpas no distrito de Hammaby Sjöstad, em Estocolmo: desde a década de 1990, uma referência em sustentabilidade no mundo. Entre suas inovações, a coleta seletiva com tubulação pneumática subterrânea. Foto: Divulgação.

De acordo com Fábio Colella, diretor da Envac Brasil, o sistema de coleta pneumático de resíduos sólidos é inovador. “No sistema de coleta convencional, além dos veículos e pessoas necessárias para o recolhimento do lixo, é necessário um planejamento logístico muito grande para garantir a coleta porta a porta. O sistema de coleta pneumático de resíduos sólidos urbanos simplifica toda essa operação. Com essa tecnologia, pode-se coletar uma fração dos resíduos, eliminando a operação da visão dos habitantes ou usuários da região, em um tempo infinitamente menor que com o sistema convencional”, informa Colella. O funcionamento do sistema é relativamente simples. O usuário pode descartar todos os

pág. 107 Caminhão coletor e estações de coleta seletiva de lixo do sistema sueco Envac. Fotos: Divulgação.

seus resíduos no horário que melhor lhe convier nos diferentes postos de coleta. Cada resíduo possui seu próprio ponto de descarte, um para orgânico, outro para reciclável e um para o lixo comum. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


SUSTENTABILIDADE 107

VANTAGENS •C oleta e transporte automatizados de resíduos sólidos urbanos; • Dispensa do transporte de caminhões, com redução do consumo de combustível; • Melhoria estética e higiênica do ambiente urbano; • Sistema hermeticamente fechado, que evita a atração de insetos e pragas; e • Promoção da reciclagem do lixo.


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De acordo com o diretor da Envac Brasil, os benefícios desse tipo de coleta são vários. “O sistema está sempre disponível ao usuário, os ambientes públicos ou privados são mantidos permanentemente limpos, o manuseio do lixo é feito em minutos, aumenta o índice de recicláveis, tanto em quantidade como qualidade, e o baixo custo da operação”, esclarece Fábio Colella. Para ele, o Parque da Cidade será a semente da tecnologia no Brasil, tornando-se uma referência para empreendimentos similares e uma opção para os administradores públicos, que poderiam implantar coletas em zonas mistas com essa tecnologia. HAMMARBY SJÖSTAD Estocolmo, na Suécia, é considerada uma das cidades mais sustentáveis do planeta. Com mais de 880 mil habitantes, a cidade investiu em planos de sustentabilidade que transformaram rios poluídos em ambientes saudáveis para pesca, implantaram lixeiras a vácuo que dispensam a coleta por caminhões, além de políticas públicas que pretendem reduzir o uso de combustíveis fósseis nos próximos anos. Na capital sueca, o distrito de Hammarby Sjöstad implantou o sistema de coleta a vácuo na década de 1990. A Prefeitura, em parceria com a Envac, instalou postos de coleta de resíduos sólidos e orgânicos pelas ruas, que são transportados por dutos até uma central de coleta a uma velocidade de 70 km/h. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


SUSTENTABILIDADE 109

págs. 108 e 109 O distrito Hammarby Sjöstad, em Estocolmo, foi planejado com soluções ambientais para resíduos, energia, água e esgoto. Fotos: Divulgação.


110 TECNOLOGIA

SISTEMA INTELIGENTE A sincronia entre tecnologia e sustentabilidade é o pilar das inovações utilizadas no Parque da Cidade.

COM DIVERSAS SOLUÇÕES tecnológicas que promovem a sustentabilidade e a qualidade de vida, o Parque da Cidade aposta na inovação para se firmar como um modelo de cidade compacta no mundo. Entre os avanços, o sistema interativo ICT (Information and Communication Technology) informará em tempo real as emissões de CO2, o consumo de água e energia, previsão do tempo, condições do trânsito, controle de estacionamentos, gestão de resíduos e canais de mídia. Através de telões, totens interativos e dispositivos móveis, as pessoas poderão monitorar essas informações, incluindo horários do transporte público (trem, metrô e ônibus) e dos aeroportos, além de rede social interna com programa de carona solidária. A conexão com essa avalanche de informações será feita por PDC (Personal Digital Cellular), que permite que vários usuários utilizem, simultaneamente, o mesmo canal de frequência. As soluções tecnológicas planejadas para o Parque da Cidade estão entre as mais inovadoras da atualidade. Conheça cada uma delas em detalhes a seguir.

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TECNOLOGIA ENTREVISTA

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112 TECNOLOGIA

pág. 113 Park Leaves Sky. Foto: Vibrant Image.

TRANSPORTE SUSTENTÁVEL E ACESSOS Prioridade ao pedestre, incentivo do uso de bicicleta (com ciclovia interna e bicicletários) e transporte coletivo, visando reduzir a dependência de automóveis. O Parque da Cidade terá programa de carona solidária, car sharing e bike sharing, além de pontos de recarga para veículos elétricos. GESTÃO DE ENERGIA Sistemas integrados que reduzem a demanda e economizam energia através da orientação adequada das torres, fachadas de alto desempenho, elevadores de frenagem regenerativa, painéis solares nos edifícios residenciais e iluminação LED nas áreas externas. GESTÃO DE ÁGUA Redução da demanda de água potável através do aumento da retenção das águas pluviais e tratamento de águas cinzas para reúso; eficiência no consumo de água para o paisagismo a partir de um sistema de irrigação inteligente, além de sistema de esgotamento a vácuo e mictório seco nas torres corporativas. GESTÃO DE RESÍDUOS Implantação de sistema de coleta automatizada a vácuo, com separação dos resíduos comuns, recicláveis e orgânicos. Promoção de programas educacionais com o objetivo de reduzir ao máximo os resíduos destinados aos aterros. CONSTRUÇÃO VERDE Escolha de materiais certificados, gestão eficiente dos resíduos de construção e acompanhamento de consultorias especializadas voltadas para a prática de ações sustentáveis. Maximização da industrialização na construção pela instalação de usina de concreto, a fim de diminuir as emissões de CO2. PARQUE DA CIDADE | UMA CIDADE DENTRO DE UM PARQUE


TECNOLOGIA 113


EXPEDIENTE PROJETO EDITORIAL

Tel.: 11 2893 0199 www.studiolemon.com.br DIRETOR DE CRIAÇÃO Cesar Rodrigues cesar@studiolemon.com.br DIRETOR EXECUTIVO Chico Volponi cvolponi@studiolemon.com.br ARTE Eduardo Barletta Felipe Ribeiro JORNALISTA Luiz Claudio Rodrigues Mtb 21.526 TRATAMENTO DE IMAGENS Danilo Atanazio ARTE FINAL Osmar Tavares Junior REVISÃO Ana Luiza Novato IMPRESSO 05/2015


O projeto legal do empreendimento encontra-se aprovado na Prefeitura Municipal de São Paulo e registrado sob o R.3 da Matrícula nº 382.953, em 21/6/2012, no 11º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. Considerando que o condomínio será implementado em fases, as imagens e perspectivas contidas neste material são meramente ilustrativas, podendo sofrer modificações ao longo do projeto executivo até a implementação total do empreendimento. A vegetação representada nas imagens é meramente ilustrativa e representa o porte adulto das espécies. Projetos executivo, arquitetônico, paisagístico e decorativo sujeitos a alteração sem aviso prévio em decorrência de necessidades técnicas. Incorporadora: BMX Realizações Imobiliárias e Participações S.A.End.: Rua Engenheiro Mesquita Sampaio, s/n, Chácara Santo Antonio, CEP 04711-050. Impresso em maio de 2015.


WWW.PARQUEDACIDADE.COM.BR


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