REVISTA TEGRA IN 1ª EDIÇÃO

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ARTE | CIDADE | ENTREGA | GASTRONOMIA | INSTITUCIONAL | LIFESTYLE

TEGRA

UM NOVO NOME PARA 40 ANOS DE HISTÓRIA OBSERVATÓRIO PRAÇA PAMPLONA | SÃO PAULO FOTO: ADRIANO ESCANHUELA




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TEGRA INCORPORADORA Condomínio WT Morumbi Avenida das Nações Unidas, 14.261 - ala B 14° e 15° andares - Vila Gertrudes, São Paulo/SP 04794-000 Tels: (11) 3127.9200 PROJETO EDITORIAL

www.studiolemon.com.br Rua Patizal, 38 CEP 05433-040 Tel (11) 2893 - 0199 São Paulo - SP DIRETOR DE CRIAÇÃO Cesar Rodrigues cesar@studiolemon.com.br DIRETOR EXECUTIVO Chico Volponi cvolponi@studiolemon.com.br PROJETO GRÁFICO Lemon Comunicação & Conteúdo DESIGN Cesar Rodrigues Antonio Carlos Castro EDITOR Luiz Claudio Rodrigues REVISÃO Claudio Eduardo Nogueira Ramos FINALIZAÇÃO Osmar Tavares COLABORADORES Victor Franz Claudio Gues Lauro Lins

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HORIZONTE ABERTO Apresentamos a você a primeira edição do magazine TEGRA IN, a revista da incorporadora TEGRA, o novo nome da Brookfield Incorporações. Uma revista focada no bem-estar, no lado bom da vida, na valorização das pessoas e dos momentos especiais. Nossas reportagens contam histórias inspiradoras de lugares, personalidades e profissionais das mais diversas áreas. Pessoas e movimentos que apostam na criatividade e inteligência para fazer o melhor e o diferenciado no dia a dia, na vida e no trabalho. E, o mais importante, com a perspectiva de um novo horizonte na paisagem. Nas páginas a seguir, o leitor irá encontrar um conteúdo focado na atualidade. Para começar, o caderno CIDADE traz as diferenças e semelhanças entre paulistas e cariocas; as novidades urbanas na capital paulista, algumas das inovações do século 21, como a mobilidade no futuro, com carros, trens e metrôs guiados pela inteligência artificial e as rodovias pavimentadas com painéis solares na Europa e Estados Unidos. Em GASTRONOMIA, as bocas dicas para comer e beber em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e no mundo; uma reportagem especial sobre o restaurante paulistano Tuju, do chef Ivan Ralston e a alimentação mais saudável adotada pelos cariocas. Nas páginas de ARTE, um giro pelo que acontece na cena cultural contemporânea; o perfil da atriz Fernanda Montenegro; e a Bossa Nova que neste ano completa os 60 anos do seu surgimento. Os 40 anos de história da Tegra Incorporadora são lembrados na seção INSTITUCIONAL Para finalizar, o caderno LIFESTYLE apresenta o melhor para viver e sonhar, como a lista dos favoritos do arquiteto Maurício Arruda (apresentador do programa Decora, do GNT) e dos seus sócios no escritório Todos Arquitetura; uma seleção de cinco hotéis boutique no Brasil para quem deseja estar em lugares paradisíacos, mas que não abre mão de um serviço cinco estrelas; o conceito de sustentabilidade aplicado em projetos residenciais; o mobiliário inspirado na natureza do designer Paulo Alves; o livro Nomadic Homes, da editora Taschen, que resgata o espírito nômade em viagens ao redor do mundo com hospedagem em pequenas casas no campo e no mar; e a comemoração dos novos empreendimentos da Tegra na seção ENTREGA.

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ÍNDICE CIDADE

08. Ponte Aérea Cariocas e Paulistas

10. Urbe Novidades paulistanas

14. Tendência Mobilidade do futuro

18. Tecnologia Estrada solar

GASTRONOMIA 20. Comer & Beber Delícias do dia a dia

24. Gourmet Comida brasileira

28. Corpo e Alma Alimentação saudável

ARTE 32. Cult Panorama cultural

38. Música 60 anos de bossa

40. Gente Fernanda Montenegro

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ANO 01 NÚMERO 01 INSTITUCIONAL 46. 40 Anos Trajetoria de sucesso

LIFESTYLE 52. Wish List Maurício Arruda

54. Viagem Hotéis boutique

66. Arquitetura Casa sustentável

76. Design Paulo Alves

82. Livro Nomadic Homes

ENTREGA 86. BOAS VINDAS Vida Nova


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CIDADE

Ponte Aérea

OPEN BAR Dois dos mais celebrados rooftops do momento: o Esther Rooftop,em São Paulo, e o do Hotel Fasano, no Rio de Janeiro. Duas cidades, duas vistas e a experiência de estar no topo do mundo FOTOS: Divulgação

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A VELHA MÁXIMA QUE DIZIA “SÃO PAULO É PARA TRABALHAR

e o Rio para se divertir” virou coisa do passado. Paulistanos e cariocas podem ser diferentes, sim. No sotaque, no estilo e no comportamento. Se o Rio tem o futebol de praia, São Paulo tem o futebol de salão. Se os bares da capital paulista investem em ambientes e acepipes diferenciados, os botecos cariocas apostam na descontração e nos petiscos tradicionais. Mesmo que na essência gostem das mesmas coisas, cada um aprecia com o seu jeito de ser. Identidade faz muito bem para as duas cidades que, mais do que nunca, se completam. Um bom exemplo disso é que nos dias e noites quentes, nem cariocas, nem paulistanos abrem mão de estar num espaço aberto, ao ar livre, num bom agito e com uma bela vista da cidade. Para ver a urbe ‘por cima’, os rooftops foram eleitos como o lugar da vez para festas e encontros. Entre os mais agitados da temporada estão o Esther Rooftop, na região central de São Paulo e o do Hotel Fasano, um clássico no Rio de Janeiro. Lugares onde a vista privilegiada, a boa comida e os bons drinques caminham lado a lado.

O terraço do Esther Rooftop com vista para a Praça da República, no centro de São Paulo


Comandado pelo chef francês Olivier Anquier, o Esther Rooftop é o mais novo point paulistano desde a sua abertura em 2017. O restaurante está no topo do edifício Esther, uma joia da arquitetura modernista paulistana inaugurado em 1938. A cobertura, que já foi morada de Anquier, tem vista para um dos skylines mais bonitos da cidade, com direito à Praça da República em frente ao prédio. No menu do bistrô – assinado pelo chef Benoit Mathurin – terrines, queijo camembert assado, sardinha grelhada, peito de pato, costela e bochecha de porco, além de peixes e frutos do mar. Entre os drinks, o inusitado Mojito Esther é a vedete da casa. Lá, o coquetel é servido com espuma de abacaxi e gengibre, confeitos M&M e marshmallow. Outra opção é o gim tônica com manjericão. Por sua vez, o Hotel Fasano Rio tem como destaque no seu rooftop instalado no oitavo andar-, o seu bar da piscina, exclusivo para os hóspedes. O espaço, que tem piscina com borda infinita, oferece uma visão das praias do Arpoador, Ipanema e Leblon, emolduradas pelo Morro Dois Irmãos.

Acima e ao lado, o rooftop do hotel Fasano Rio com vista para o Morro Dois Irmãos. Abaixo, à esquerda o drink Smoking Fresh do Fasano; e à direita, o mojito Esther, do Esther Rooftop

Sob o comando do chef Paolo Lavezzini, o bar oferece snacks de receitas italianas, enquanto os drinks são assinados pelo bartender André Paixão. A carta de bebidas dispõe de clássicos como o Negroni (Gin, Campari e Punt e Mes, tradicional vermute italiano) e Moscow Mule (Vodka, Gengibre, Limão e Água com Gás) e exclusividades que incluem o Smoking Fresh (Rum 8 anos, Whisky Single Malt, Cardamomo, Abacaxi, Limão e Água com Gás) e o Carioca Tonic (Gin, Caju, Hortelã, Limão e Água Tônica).

Hotel Fasano Rio, Avenida Vieira Souto, 80, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ (21) 3202 4000. Esther Rooftop, Praça da República, 80, 11º andar, Centro, São Paulo, SP (11) 3256 1009.

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CIDADE Urbe

VIDA URBANA O Instituto Moreira Salles, na Avenida Paulista, e a Praça Ayrton Senna do Brasil, no Ibirapuera, renovam a capital paulista POR: Luiz Claudio Rodrigues | FOTOS: Alice Brill / Acervo Instituto Moreira Salles

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ão Paulo vive em permanente renovação. A cidade pulsa na mesma batida que

seus moradores. Ora rápido. Ora acelerado. O movimento é constante. Em 2017, entre outras novidades, os paulistanos ganharam um novo centro cultural em plena Avenida Paulista e uma praça que homenageia um herói nacional: o Instituto Moreira Salles e a Praça Ayrton Senna do Brasil. Instalada no principal cartão-postal da cidade, a nova sede do Instituto promete ser uma plataforma simbólica ao seu próprio legado. Projetada pelo escritório Andrade Morettin, a arquitetura do novo museu chama a atenção pela conexão com o seu entorno. “A Avenida Paulista é um dos raros lugares da cidade em que encontramos uma enorme variedade de pessoas e programas convivendo num mesmo lugar. Um dos poucos lugares em que temos uma cidade mista, plural e mais democrática.

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Fachada da nova sede do IMS na capital paulista.

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CIDADE Urbe

A praça Ayrton Senna do Brasil no Ibirapuera com escultura da artista Melinda Garcia e, no detalhe ao lado, capacete de bronze doado pelo Instituto Ayrton Senna Fotos: Paulo Brenta

Essa qualidade rara aliada à escala generosa e à situação geográfica privilegiada fazem da avenida um dos espaços mais interessantes e vivos de São Paulo”, afirmam os arquitetos Vinicius Andrade e Marcelo Morettin. Tirando partido da dinâmica da região, os arquitetos desenharam o novo espaço – marcado pela fachada translúcida – com a proposta de criar uma relação aberta entre o museu, a cidade e seus habitantes. “Concebida como um grande hall urbano, a avenida se converte em extensão da calçada, conduzindo o visitante através das escadas rolantes e de elevadores até o coração do edifício. Nessa transferência, que remete aos deslocamentos tão familiares das estações de metrô logo ao lado, ocorre uma primeira transição da escala da cidade para a escala do museu”, destacam os arquitetos. 12

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FOTO: Alice Brill / Acervo Instituto Moreira Salles

A TEGRA E A CIDADE

Entre as ações pontuais da Tegra Incorporadora na capital paulista, a adoção de praças públicas é uma de suas iniciativas para contribuir com o bem-estar urbano. A Praça Ayrton Senna do Brasil, na região do Ibirapuera, é uma delas. O logradouro teve a sua implantação realizada pelas empresas BMW e Petz. A manutenção da praça é feita pela Tegra.

Acima, a fachada de vidro translúcido do IMS idealizado pelo escritório de arquitetura Andrade Morettin. Ao lado, foto da exposição Americanos dedicada ao trabalho do fotógrafo Robert Frank, mostra apresentada na inauguração do novo centro cultural na avenida Paulista.

Entre as novas exposições em cartaz estão 'Câmera aberta', de Michael Wesely, 'São Paulo - três ensaios visuais', 'Seydou Keïta', 'São Paulo, fora de alcance', com fotos de Mauro Restiffe e 'Îles flottantes', de Douglas Gordon. Com o impacto menor, mas tão importante quanto para os moradores, a inauguração da Praça Ayrton Senna do Brasil – próxima do Parque do Ibirapuera e do residencial Curitiba 381, da Tegra – trouxe mais um espaço de lazer para a cidade. A praça fica junto ao Modelódromo do parque, espaço para a prática de autorama e outros hobbies. Com jardim assinado pelo paisagista Benedito Abbud, o logradouro conta com área dedicada para o passeio de cães com obstáculos para competição de animais, um capacete de bronze doado pelo Instituto Ayrton Senna e um monumento, de cinco metros de altura, chamado de ‘Velocidade: Alma e Emoção’, da escultora Melinda Garcia.

Instituto Moreira Salles, Avenida Paulista, 2424, São Paulo, (11) 2842 9120. Praça Ayrton Senna do Brasil, Rua Curitiba, s/nº, Ibirapuera, São Paulo. MAIO 2018

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CIDADE Tendência

Carro inteligente projetado pela Ideo, empresa norteamericana de Think Design

MOBILIDADE DO

FUTURO A internet das coisas não é mais uma tendência, já é uma realidade. Em poucos anos, a inteligência artificial irá guiar nossos carros, trens e metrôs POR: Luiz Claudio Rodrigues | FOTOS: Divulgação

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indústria automotiva está em rápida mudança e promete revolucionar a

mobilidade urbana em dez anos. Em 2027 espera-se que todos os veículos sejam autônomos com condução robótica e inteligência artificial. Nesses carros mais inteligentes e seguros, a interação humana irá treiná-los para que sejam máquinas adaptadas aos seus gostos. Essa é a tendência que a cada dia se torna mais real. A condução autônoma e semiautônoma não terá impacto somente nos veículos, mas também na forma como serão projetadas as smart cities do futuro. A condução autônoma tornou-se possível pelos avanços recentes em tecnologias de Inteligência Artificial. As empresas estão investindo na internet das coisas e uma das áreas de maior interesse particular para os investidores são os carros conectados. De acordo com a mais recente pesquisa do Business Insider Intelligence (BI) – um dos maiores sites de notícias de negócios na web criado em 2007 e que pertence à Axel Springer SE, maior editora digital da Europa, com sede em Berlim – indica que 94 milhões de carros conectados sejam lançados em 2021. Isso representa uma taxa de crescimento anual de 35% em relação aos 21 milhões de carros conectados fabricados no ano passado. Não será apenas o wi-fi do carro que muda a indústria automotiva. O transporte público de ônibus, trens e metrôs também irá se transformar graças ao ioT (Internet of Things). MAIO 2018

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CIDADE Tendência

Carros inteligentes nos dias atuais

O computador de painel surgiu em 1994 e no ano seguinte os sistemas de navegação GPS. Em 2000, os carros começaram a apresentar portas USB e conectividade Bluetooth, o precursor dos carros conectados de hoje. Nos últimos anos, os carros conectados via ioT saem das montadoras de duas maneiras: automóveis com antena embutida e um chipset ou modelos com software que permite que os drivers se conectem aos carros através dos smartphones. Segundo a mesma pesquisa da BI Intelligence, a integração dos aplicativos é comum nos veículos atuais. O Google Maps e outras ferramentas de navegação já iniciaram a substituição dos sistemas GPS integrados. Aplicativos como GasBuddy mostram ao motorista onde se encontra o combustível mais barato na área e aplicativos de música, como o Spotify, eliminam a necessidade do rádio tradicional. Talvez o exemplo mais significativo da transformação do automóvel de hoje seja o novo plano diretor da fabricante americana Tesla Motors. A empresa, que é pioneira na fabricação de carros elétricos, planeja criar tetos solares com armazenamento de bateria associada a uma tecnologia de carros autodirigidos. De acordo com o CEO da Tesla, Elon Musk, a nova tecnologia é mais segura do que a condução manual. “Além da segurança, os veículos autônomos implementarão o compartilhamento, permitindo que os proprietários de um Tesla possam ganhar dinheiro emprestando seus carros”, afirma o executivo.

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Carros autodirigidos

O próximo choque de inovação no ioT dos transportes já começou. O primeiro passo nesse sentido foi o acionamento do piloto automático que permite aos carros que se movam em engarrafamentos analisando a faixa à frente e movendo-se adequadamente para o fluxo mais rápido nas ruas. O segundo passo foi o assistente de valet remoto, a habilidade de acionar o carro em um espaço pequeno através do smartphone, smartwatch ou porta-chaves. O terceiro passo é o piloto automático acionado nas rodovias para mudança de faixa que inclui a tecnologia de ponto cego para se deslocar entre as pistas. Entre as montadoras que estão no topo da lista na fabricação de carros autônomos estão a BMW, Daimler, General Motors, Toyota e Tesla. Entre as empresas de tecnologia que convergem para essa inovação estão a AT&T (que adicionou 2,7 milhões de carros conectados nos Estados Unidos em 2015), a Microsoft, Apple, Pandora, Sprint e o Google.

A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ESTÁ REMODELANDO A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA COM O AUMENTO DE DADOS NA NUVEM, ANÁLISES AVANÇADAS, O IOT E OUTRAS TECNOLOGIAS INOVADORAS 16

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No alto, carro conceito da Toyota lançado no Salão de Frankfurt 2017; abaixo, à esquerda, protótipo de carro elétrico autônomo com inteligência artificial e, à direita, aplicativo com sistema de localização dos veículos inteligentes

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Trem da ferroviária estatal sueca SJ em estação de Estocolmo

PASSAGEIROS CHIPADOS Quem está na vanguarda da interface entre motoristas e os carros autodirigidos é a empresa americana de think design Ideo. Diante do impacto do compartilhamento de viagens e dos veículos autônomos mais capazes, o designer da Ideo, Jonah Houston, acredita que a sociedade irá necessitar de um novo tipo de carro e para isso idealizou um projeto de interfaces de condução entre o motorista e o veículo em um projeto batizado de ‘Future of Automobility’. “Estamos incentivando os fabricantes de automóveis a começar a pensar em interiores projetados que facilitam o compartilhamento realmente perfeito”, afirma Danny Stillion, um dos sócios da Ideo. Nos dias atuais, os fabricantes de carros conceito colocam o foco na estética exterior, enquanto a Ideo mergulha no design detalhado do interior do veículo para a condução autônoma, serviços de entrega sob demanda e espaços de trabalho móveis. Em sua visão, a Ideo acredita que os veículos do amanhã podem ser mais eficientes, colaborativos e flexíveis para motoristas e passageiros. “A criação de veículos do futuro tem a oportunidade de agilizar e aprimorar as experiências de mobilidade compartilhadas através do design pensativo dos veículos. Vemos caminhões de entrega autodirigidos entregando tudo, desde o novo jeans até o almoço quente e interiores personalizados para atender as necessidades pessoais durante uma viagem”, diz Stillion. Muitos cientistas e engenheiros estão focados nessa evolução e dedicam muitas horas de pensamento e experimentação em laboratórios e centros de inovação em todo mundo. A Microsoft é uma delas com o programa ‘Connected Vehicle Platform’, um conjunto de serviços e produtos que abrangem o físico (carro) e o digital (nuvem). “A transformação digital está remodelando a indústria automotiva com o aumento de dados na nuvem, análises avançadas, o ioT e outras tecnologias inovadoras. Com isso, os carros estão cada vez mais conectados”, afirma a comunicação da empresa sobre o novo projeto e defende que a Microsoft é a “única parceira de tecnologia que traz a infraestrutura da nuvem em escala global, ferramentas de produtividade e um ecossistema parceiro com uma plataforma ágil, flexível e segura”. Com essa tecnologia, os fabricantes de automóveis podem personalizar e inovar, incluindo hardware, software, serviços de terceiros e outros fornecedores. O desafio para o futuro com as novas tecnologias em transporte é mudar a natureza do relacionamento entre humanos e máquinas. Esse desafio será um triunfo para a engenharia da indústria automotiva.

Em 2017 foi anunciado que a SJ – empresa ferroviária estatal sueca – irá trocar o bilhete eletrônico por chips biométricos implantados nas mãos dos passageiros. A nova tecnologia é uma opção para o passageiro que não quer mais usar o bilhete. A SJ é a primeira empresa de viagens do mundo a permitir que as pessoas usem este modelo de controle que parece ter saído de um filme de ficção científica. O chip tem a mesma tecnologia dos cartões bancários. De acordo com o jornal britânico The Independent, cerca de dois mil suecos já fizeram o implante cirúrgico para outras necessidades, a maioria empregada na indústria de tecnologia. A SJ espera que aproximadamente 200 usuários adotem o método do microchip e que se tornem membros do seu programa de fidelidade para acessar o serviço.Os clientes compram ingressos da maneira normal, acessando o site ou aplicativo móvel, e seu número de associação, que é o código de referência do ticket, estará vinculado ao chip.

Simulação da verificação do chip nos passageiros da SJ

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CIDADE

Tecnologia

ECOESTRADA Rodovias pavimentadas com painéis solares para fornecer energia já são uma realidade na Europa e nos Estados Unidos POR: Victor Franz | FOTOS: Divulgação

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ARA MINIMIZAR QUALQUER TIPO DE IM-

pacto ao meio ambiente, as novas tendências de materiais estão alinhadas, como tudo na atualidade, com as questões de sustentabilidade. Isso significa que a inovação tecnológica nesse setor caminha lado a lado com a natureza. Entre as novidades está a primeira estrada solar do mundo. Inaugurada em 2016, a rodovia pavimentada com painéis solares é capaz de fornecer energia para a iluminação pública de Tourouvre, uma pequena cidade de 5 mil habitantes na Normandia, França. O trecho de um quilômetro, coberto com 2,8 metros quadrados de painéis solares revestidos de resina, está ligado à rede de energia

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elétrica local. Esse novo uso da energia solar aproveita grandes extensões de infraestrutura rodoviária já em uso para produzir energia sem ocupar novos espaços. As superfícies instaladas na cidade francesa chamam-se Wattway. Formado por módulos que são aplicados diretamente no pavimento das estradas, o sistema foi desenvolvido pela empresa de engenharia francesa Colas, subsidiária do grupo Bouygues, gigante da construção civil com atuação em mais de 90 países. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente da França, o desenvolvimento de estradas solares no território francês será ampliado nos próximos anos com projetos na Bretanha e em Marselha.


À esquerda e aqui, a estrada com painéis solares da Wattway, na França. Abaixo, o sistema em vidro texturizado de alta resistência da Solar Roadways nos Estados Unidos

A ideia dos painéis solares nas estradas também está sendo explorada na Alemanha, Holanda e Estados Unidos. Neste último, o estado do Missouri toma a frente com a instalação de painéis numa pequena área perto da famosa Route 66, a estrada que atravessa o país. Por trás desse projeto está a Solar Roadways. A empresa norte-americana faz pavimentos sextavados hexagonais compostos por um substrato fotovoltaico protegido por um vidro texturizado de alta resistência. Os pavimentos incorporam iluminação LED e dispositivos de aquecimento para iluminação própria das autoestradas, além da capacidade de derretimento da neve nos invernos rigorosos. Na Alemanha, a inovação energética está em fase de testes num trecho de 150 metros perto da cidade de Colônia, no oeste do país. O custo dos pavimentos solares ainda é um obstáculo, mas os especialistas afirmam que até 2020 o preço do quilowatt produzido em uma estrada solar será similar ao de qualquer outra usina de energia solar. MAIO 2018

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GASTRONOMIA Comer & Beber

fino

ITALIANINHO

Aberto desde 2015 e sob o comando do chef italiano Rodolfo de Santis, o Nino Cucina é um restaurante de comida italiana clássica com toques autorais. Com menu conciso e bem editado, as entradas são tão saborosas quanto os pratos principais. É o caso da bruschetta generosamente untada com azeite e alho e coberta com mexilhões e pedaços de tomate. Uma boa pedida é a paleta de vitela assada que chega à mesa macia, soltando do osso. O prato é acompanhado por uma rústica polenta taragna, preparada com trigo sarraceno. O spaghetti ao pesto com burrata e limão siciliano é um dos favoritos da clientela. Nino Cucina, Rua Jerônimo da Veiga, 30, Itaim, (11) 3368 6863

SÃO PAULO

Criado por dois sommeliers (João Renato da Silva e Fernando Perazza), o Ovo e Uva mescla um bar de vinhos, restaurante, rotisseria e empório no mesmo espaço. A carta de vinhos lista mais de 180 rótulos. Entre eles, o argentino Finca Las Moras e o português Conde de Vimioso que podem ser pedidos em taça ou garrafa. Para petiscar, vale experimentar as Croquetas de copa lombo. No jantar, o risoto de agrião com rabada é uma das estrelas do cardápio. Para quem tem pressa, sanduíches preparados na minibaguete, como o de costela desfiada, rúcula e cebola caramelizada, fazem feliz qualquer glutão. Do empório, leve para casa a linguiça curada artesanal e o pecorino romano, entre mais de 30 variedades Ovo e Uva, Rua Mateus Grou, 286, Pinheiros, (11) 3085 3070

O melhor para comer e beber na capital paulista

Italiano Moderno Com menu de receitas italianas contemporâneas – elaborado pelo chef Marcelo Laskani –, com destaque para as massas feitas artesanalmente, o Più aposta na criatividade de sua cozinha. Um bom exemplo desse exercício é o Ravioli doppio barigoule, recheado com alcachofra e lagosta, molho de presunto serrano, purê de cenoura e um toque cítrico; e o Tortellini recheado com queijo de cabra tipo boursin Serra das Antas, compota de tâmaras, emulsão de manteiga de salvia e castanha do Pará. Più, Rua Ferreira de Araújo, 314, Pinheiros, (11) 3360 7718

Lugar incomum

Instalado em um casarão, o Ecully tem cardápio assinado pelo casal de chefs Guilherme Tse Candido e Juliana Amorim. Entre as opções de entrada, o ovo perfeito com farofinha de pão faz sucesso no menu executivo do almoço. Entre os pratos caprichados vale degustar o atum em crosta de castanha-do-pará com purê de banana-da-terra e farofa de milho e orégano fresco. Mas a pièce de résistance é o risoto de grana padano com lascas de pato curado regado generosamente por azeite de chá preto. Ecully, Rua Cotoxó, 493, Perdizes, (11) 3853 3933

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CAMPINAS Boas descobertas no interior de São Paulo

À FRANCESA

Considerada a melhor padaria de Campinas pela revista Veja São Paulo, a Adélia Boulangerie, no bairro do Cambuí, vai além dos tradicionais croissants. Um dos sanduíches prediletos dos clientes é o misto-quente feito com brioche prensado na chapa. Aos sábados, para grupos de até 36 pessoas, com reserva antecipada, a padaria oferece um jantar francês, com entrada, prato principal e sobremesa. A estrela do cardápio especial é o bouef Bourguignon, prato típico da culinária francesa feito com carne de vaca guisada em vinho tinto, legumes e condimentos. Para beber, vinhos das melhores safras da França. Adélia Boulangerie, Rua Doutor Guilherme da Silva, 414, Cambuí, (19) 3251 6422.

SABOR LATINO Sob o comando da chef Manuella Delatorre, o Cayena Bistrô mescla sabores latinos e europeus em seu menu, onde temperos e especiarias são uma presença constante. Com uma cozinha envidraçada no centro da casa, os clientes podem observar a chef na finalização de pratos com influências mediterrâneas e brasileiras. No cardápio, destaque para o Magret Chintai feito com magret de canard ao molho de curry vermelho com lichias, acompanhado com arroz jasmim aromatizado com ervas e stir-fry de legumes. Cayena Bistrô, Rua Capitão Francisco de Paula, 264, Cambui, (19) 3395 3141

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GASTRONOMIA Comer & Beber

RIO DE JANEIRO

As dicas especiais da Cidade Maravilhosa

O BOTECO DO MUNDO

Drinks especiais e a chance de conhecer pessoas de todas as tribos e nacionalidades. O pós-praia do momento é no Mundeco, no Leme. A carta de bebidas é variada, com destaque para o Gin do Thiago, preparado com gin Bombay infusionado com cardamomo, sucos de grapefruit e limão siciliano, xarope artesanal de gengibre, água tônica, guarnecidos com alecrim, pimenta rosa e rodela de grapefruit. Para beliscar, carneseca acebolada com aipim frito e manteiga de garrafa. Os veganos e vegetarianos não ficam de fora, podendo optar pelos dadinhos de tapioca com queijo coalho e geleia de pimenta e pelo mix de raízes regado com duo de aioli. A casa oferece ainda hambúrgueres como o Mundeco Special Burguer, que leva blend de carneseca, bacon e carne bovina, coberto com queijo coalho derretido, picles de maxixe, aioli e rúcula. Mundeco, Rua Roberto Dias Lopes, 22, Leme, (21) 2558 2149

Para chamar de seu Em pleno burburinho de Ipanema, um dos bairros mais famosos do Rio, está o Barthodomeu, local que atrai pessoas interessadas em boa gastronomia, cerveja gelada, drinks e badalação. A opinião do cliente é tão importante que a sócia e chef da casa, Tatiana Abramant, costuma criar um cardápio mutante, que conta com a participação dos clientes. Foi a partir de uma dessas ideias que surgiu o Mix Barthodomeu, indicação de um freguês assíduo da casa. O petisco vai à mesa com carne-seca acebolada, calabresa flambada, costelinha crocante, aipim frito, farofa da casa e manteiga de garrafa. Na ala das bebidas, vale provar as versões gigantes ( jarras de um litro e meio) de Bloody Mary e Mojito, Aperol Spritz e a tradicional caipirinha. Para embalar o pós-praia, música ao vivo sempre das 19h às 22h. Barthodomeu, Rua Maria Quitéria, 46, Ipanema, (21) 2247 8609.

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MUNDO Um giro pela gastronomia internacional

SALUMERIA ITALIANA

Na Itália a variedade de salames é uma festa. Felino, Milanese, Genovese, Brianza, Pepperoni, Spianata, Romana, Anello, Mugnano, Ventricina, Finochiona e Soppressata. Cada um deles tem variações na receita, tempo de cura e especiarias. Os salames são feitos de paleta e pancetta, com cortes resfriados para exterminar as bactérias. Na Itália, basta entrar em qualquer salumeria para experimentar o rico sabor dessa carne fria, um dos acepipes mais gostosos do mundo. Entre os principais produtores italianos estão o Salumicio Falcone e o Fumagalli Salumi. Fumagalli Salumi, Via Briantea, 18, 22038, Tavernerio/Como, Itália.

Bio Imbiss

CHOCOLATERIA ARTESANAL

Os chocolates e doces mais deliciosos de San Francisco são feitos na Dandelion. O brownie de chocolate amargo é estupidamente macio e coberto de nibs de cacau, enquanto a Graham Cracker (um biscoito artesanal) faz um mix de sua crocância com a maciez do marshmallow, chamuscado com maçarico na hora de servir. A chocolateria artesanal produz seu chocolate apenas com amêndoas de cacau de pequenos produtores ao redor do mundo. Suas barras e caramelos são de comer e rezar. Dandelion, 740 Valenca St., San Francisco, Estados Unidos.

Há trinta anos em Berlim, o Witty’s Organic Food é famoso por produzir sanduíches de salsichas de alta qualidade e desde 2003 seus próprios produtos, feitos de carne pura e com reduzido teor de gordura, além das batatas orgânicas fritas e molhos. Entre os seus clássicos, o Currywurst ohne Darm, preparado com salsichas escaldadas. Witty’s, Wittenbergpl, 5, 10789, Berlim, Alemanha.

Granita

Em Taormina, na Itália, o Bam Bar produz a melhor granita da Sicília. As granitas são sobremesas geladas feitas com gelo, suco de fruta e açúcar misturados até formar um creme sem perder a granulação. Se tiver na época, peça os de framboesa e pistache, de preferência cobertos com panna cotta. Bam Bar, Via Giovanni di Giovanni, 45, 98039, Taormina, Itália.

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GASTRONOMIA Goumert

O VOO ALTO DO

TUJU A busca por ingredientes brasileiros que se transformam em pratos elaborados faz do Tuju um dos melhores restaurantes brasileiros da atualidade POR: Victor Franz | FOTOS: Roberto Seba, Ilana Lichtenstein, Carol Gherardi e Pedro Napolitano Prata

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OM NOME DE PASSARINHO DA FAUNA

nacional, o Tuju – na Vila Madalena, em São Paulo – é uma das boas surpresas da gastronomia brasileira. Aberto em 2014, o restaurante do chef Ivan Ralston, logo chamou a atenção por seu cardápio de pratos tão surpreendentes, quanto delicados e, ao mesmo tempo, complexos. Essa miscelânea de atributos e a brasilidade do seu menu contribuíram para que o Tuju, com apenas oito meses de existência fosse honrado com uma estrela no Guia Michelin, a bíblia de gourmets e gourmands do mundo inteiro desde 1900. “Por mais que tenhamos ficado felizes com todo o reconhecimento, isso nos forçou a um ritmo intenso de definição da nossa identidade e do aprimoramento do nosso trabalho”, afirma Ivan Ralston.Uma identidade rara apoiada na pesquisa incessante de ingredientes brasileiros, no emprego de técnicas apuradas e na descoberta de fornecedores alinhados à filosofia do restaurante. Entre as peculiaridades do Tuju está a horta que faz parte das suas instalações – nos canteiros, no teto, nos carrinhos da estufa do segundo andar e na entrada – onde são cultivadas mais de 350 espécies comestíveis. Cem por cento das folhas usadas no menu são produzidas lá mesmo, com destaque para as PANCS (plantas alimentícias não convencionais). Os menus de cinco etapas, regular e vegetariano, com uma entrada fria, uma quente, dois pratos principais e uma sobremesa, são a expressão máxima da filosofia da casa. Isso porque são renovados por inteiro a cada mês, o que revela o esforço contínuo da pesquisa e do trabalho em equipe, sem falar na criatividade e na autocrítica constante. O menu de cinco etapas é o maior sucesso da casa, responsável por 90% dos pedidos da clientela. “Com ele podemos

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oferecer uma experiência gastronômica a um preço acessível”, comemora o chef. O cardápio também dispõe de dois menus degustação de 12 etapas (regular e vegetariano), mas isso não impede que os pratos servidos em ambos possam ser pedidos à la carte. Outra opção é o menu de três etapas, versão reduzida servida apenas no almoço. Todos os pratos são acompanhados por uma cesta de pães artesanais (de fermentação natural, preparados na casa), manteiga, flor de sal e o azeite brasileiro Borriello. Pratos como o wagyu de bife de tira e os peixes do dia valorizam os cortes menos nobres, mas sempre com atenção a origem da carne. “No Tuju não trabalhamos com cortes chamados de primeira, como filé mignon. Existem cortes pouco valorizados, mas muito mais saborosos. Não existe corte de segunda e sim boi de quinta”, explica Ivan. O chef certifica-se de que todo animal que recebe na cozinha seja criado solto. E tem inserido no menu variedades pouco conhecidas de pescados, colaborando para a redução do consumo predador das variedades mais cobiçadas. Por meio dos seus pratos, o Tuju conta um pouco da história da cadeia produtiva dos alimentos. A linha criativa do restaurante é amparada em produtos do Estado de São Paulo. Também faz parte da filosofia da casa usar ingredientes da estação, quando estão no auge do sabor e com preços melhores. Isso se reflete no menu de cinco etapas, composto por produtos sazonais. Outra preocupação básica do chef é o desperdício. “Sabemos que hoje o mundo joga fora cerca de 30% do que produz. No Tuju, todos os subprodutos são usados. Reaproveitamos coisas que iriam para o lixo, da pele de galinha e de bacalhau aos legumes feios”, revela Ivan. Com todo esse cuidado não é à toa que o restaurante conquista uma clientela exigente e muito bem informada.


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GASTRONOMIA Goumert

O CHEF Nascido em São Paulo, Ivan Ralston tem 32 anos de idade e desde a infância tem afinidade com a cozinha. Seus pais, Roberto e Liane Bielawski, são sócios-fundadores da rede Ráscal. Aos 20 anos decidiu que seria cozinheiro. Trabalhou dois anos no Maní e mudou-se para a Espanha, onde trabalhou no El Celler de Can Roca e Mugaritz. No Japão, estagiou no RyuGin, famoso restaurante de Tóquio. Na volta ao Brasil abriu o Tuju.

Mixologia natural À frente da carta de drinks do Tuju está o barman paraense Maurício Barbosa, que prepara do zero os ingredientes dos coquetéis. No balcão do bar estão potinhos, vidros, garrafadas e tonéis de madeiras. Nos frascos está um arsenal de preparações artesanais usadas em 90% dos drinks da carta atual do restaurante, com 28 combinações inéditas. A palavra Vida é a que melhor define o conteúdo das preparações "cevadas" por Maurício, boa parte composta de leveduras e colônias de bactérias essenciais para dar origem aos fermentados usados nos coquetéis. Os fermentados são marcantes na carta. Tanto que ganharam uma seção exclusiva da qual fazem parte somente drinks autorais, como o kombucha iced sling. Leve e aromático, o coquetel tem como protagonista o kombucha de chá oolong e capim-santo, formando uma bebida gasosa, ácida e levemente adocicada, feita a partir de um scoby, uma colônia de bactérias e leveduras que fermentam o chá. A ele, o barman acrescenta xarope de mel fermentado, limão taiti, whisky Laphroaig e The Famous Grouse e licor St. Germain, de flor de sabugueiro. Esse é apenas um dos exemplos da mixologia natural do Tuju. “O tanto de ingredientes que ele tem de fazer do zero é impressionante. Isso é comum em uma cozinha, mas raro num bar”, comenta o chef Ivan Ralston.

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Arquitetura A identidade da cozinha do Tuju se reflete no projeto arquitetônico do restaurante. O projeto é assinado pelos escritórios Vapor324 (dos arquitetos Fabio Riff, Fabrizio Lenci, Rodrigo Oliveira e Thomas Frenk) e Garupa Estúdio (arquitetos Nadezhda Rocha e Henrique Gabbo Torres). A ideia do restaurante, de evidenciar e valorizar o produto (fonte/produtor) é traduzida pela transparência. A cozinha é inteiramente aberta para o salão, que, por sua vez, dá vista para os jardins lateral e de fundos. De acordo com os arquitetos, a sustentabilidade está presente desde a concepção estrutural rápida, do emprego de materiais industriais, da preservação do edifício existente, na utilização da água de reúso nas áreas verdes e na tentativa de tratar o paisagismo como participante funcional do restaurante. Todo o mobiliário é da marcenaria Baraúna e o pássaro grafitado – o Tuju que dá nome à casa – na parede dos fundos foi feito por Deco Farkas. Tuju

Rua Fradique Coutinho, 1248, Vila Madalena, São Paulo, (11) 2691 5548

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SAÚDE E DISPOSIÇÃO Cariocas mudam hábitos e trocam produtos industrializados por alimentos frescos e funcionais

POR: Cristiane Campos e Rebecca Ramos | FOTOS: Rossana Henriques

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MODERNIDADE CAMINHA JUNTO COM A PRATICIDADE. E quando se fala em alimentação rápida, as bebidas e os alimentos

industrializados são as tentações de quem precisa encarar a rotina, mas não tem muito tempo para se alimentar corretamente. Essa pressa pode trazer consequências nocivas ao organismo, já que está mais do que comprovado que a ingestão contínua de substâncias químicas pode comprometer a qualidade de vida e a saúde das pessoas. A boa notícia é que os cariocas estão cada vez mais atentos a essa questão, substituindo um cardápio pobre em nutrientes por produtos mais frescos, orgânicos e funcionais. Ana Vasconcelos, proprietária do restaurante vegetariano e vegano BioCarioca, em Copacabana, é um exemplo. Ela oscilava entre uma alimentação saudável e as “besteiras” do dia a dia, mas, aos 47 anos, descobriu que era intolerante à lactose e, a partir daí, mudou totalmente o estilo de vida. “Eu consumia muita lactose. Sou apaixonada por queijo e toda vez que eu comia, passava mal. Fiz o teste e descobri o problema. Meu corpo melhorou muito depois que cortei a lactose, percebi que minha disposição aumentou e que meu problema de constipação sumiu”, conta Ana.

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GASTRONOMIA Corpo e Alma

Os pratos com ingredientes naturais da chef Ana Vasconcelos: pizza de gorgonzola, nozes e mel; feijoada vegana completa e torta de cacau, laranja e gengibre

Fernando Reski, ator e apresentador de TV, também alterou a rotina alimentar. O falecimento da mãe foi o marco para a mudança. “Eu fui acostumado a ter tudo na mão, tínhamos uma secretária que preparava todas as refeições e eu não precisava me preocupar com o que estava no prato. Agora sem a minha mãe, resolvi que era hora de colocar a mão na massa. Dispensei a secretária e monto um cardápio semanal com sopas variadas, bem nutritivas, saladas, além de incluir massas e arroz integrais. Evito carne vermelha, mas ainda consumo peixe e frango. Além disso, caminho todos os dias na praia”, diz. E com tantos compromissos profissionais, Fernando afirma que consegue manter a disciplina quando precisa comer na rua. “Dou prioridade aos legumes e às verduras, mas, à vezes, saio um pouco da dieta, pois há eventos que pedem uma escapadinha. Mas nada de excessos”, ressalta. 30

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De Botafogo para o centro da cidade é o percurso que a bióloga Camila Carnevale faz todos os dias para ir ao trabalho de bicicleta. Disposição não falta, graças a uma alimentação balanceada e às atividades físicas como pilates, musculação e muay thai. “Tem época que estou mais vegetariana, outras mais vegana. Também tive a fase de comer de tudo, inclusive carne vermelha. Hoje, quando isso acontece, percebo logo as diferenças no corpo: tenho mais sono, o intestino fica preguiçoso. Para escapar das tentações, conto com a ajuda de uma assistente em casa que prepara as refeições. Também não abro mão de levar marmitas, pois assim escapo das comidas de rua”, explica Camila.


Exemplo que vem de casa

Legumes, hortaliças e peixe fresco: uma dieta mais leve e saudável

A família Marques tem orgulho de cultivar bons hábitos alimentares. Helene é vegetariana há oito meses e conta que sempre quis mudar a alimentação, mas não tinha coragem. “Fiquei longos períodos sem comer carne vermelha, mas voltava. Hoje, retirei de vez”, enfatiza. O marido, Ricardo, perdeu 40 quilos depois de assistir a um programa de TV que incentivava a prática de esportes e a importância de se alimentar corretamente. “Ainda como carne, mas escolho sempre acompanhamentos menos calóricos. Com a natação, perdi os quilos que me incomodavam e, desde então, pratico alguma atividade física e fico de olho no que coloco no prato”, afirma. E o exemplo do casal está sendo seguido pelo filho Matheus, de nove anos. “Por causa dele, passamos a comer mais alimentos orgânicos e integrais. Os orgânicos principalmente porque o Matheus adora comer legumes e verduras crus. Além disso, ele está começando a evitar carne vermelha”, comemora Helene. E nem as tentações da terra do fast food impedem que a carioca e fisioterapeuta Prema Hari Carvalho siga com a sua alimentação vegana. Ela, o marido e o filho moram há mais de sete anos em Nova York e não se deixam levar pelas facilidades dos produtos industrializados. “Fui apresentada à alimentação natural pelos meus pais desde que eu estava na barriga da minha mãe. Vivi a adolescência sem sentir falta de refrigerantes, doces ou industrializados. Meu filho também segue a linha, embora ele se permita algumas extravagâncias de vez em quando. Já o meu marido mudou totalmente a alimentação depois que nos casamos”, conta. E Prema faz questão de compartilhar seu estilo de vida e suas receitas. Suas marmitas, por exemplo, fazem sucesso no Instagram (@veganinny). “São preparações fáceis e gostosas. Sai muito mais barato do que comer na rua e você se alimenta corretamente, escapando dos industrializados”, recomenda. Entre as receitas de Prema está o omelete vegano feito com farinha de grão-de-bico (pode ser encontrada em casa de produtos naturais ou na internet), conhecido como 'grãomelete'. “É prático, pois já deixo um preparado com o pó na geladeira e quando quero comer basta misturar com água e botar na frigideira. Sei que no Brasil muita gente faz com o grão-de-bico cru deixado de molho e batem com água”, comenta Prema.

RECEITA DE GRÃOMELETE Ingredientes 3/4 xícara de farinha de grão-de-bico 3/4 xícara de água 1 colher de sopa de linhaça em grão 1/2 cebola 1 dente de alho 1 colher de chá de fermento em pó químico Ervas finas, sal e pimentado-reino a gosto Legumes cozidos e picados

Modo de preparo 1_Bata bem no liquidificador a farinha, a água, a linhaça, a cebola e o alho. 2_Coloque em uma tigela e junte os demais ingredientes com uma colher ou fouet. 3_Frite em uma omeleteira ou frigideira.

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ARTE Cult

CAIXA DE IDEIAS Um giro pelo que acontece na cena cultural do Brasil e do mundo

Expert no lifestyle carioca, Antonia Leite Barbosa indica a Casa do Bem, em Ipanema. Foto: Guilherme Leporace

DÂNDI BARROCO Admirador dos surrealistas, o designer francês Vincent Darré sempre viveu num universo extravagante. Virou as costas à moda depois de uma carreira de sucesso na maison Ungaro, na Prada e na Fendi (ao lado de Karl Lagerfeld) para se dedicar ao design de interiores. Agora ele recebe seus seguidores na Maison Darré, perto das Tuileries, em Paris, cercado por móveis com assentos dadaístas. Pessoalmente costuma receber seus amigos, que também são clientes: o designer de calçados Christian Louboutin, o compositor Bertrand Burgalat e a cantora Arielle Dombasle, entre muitos outros. Os demais podem acessar o seu site maisondarre.com: uma casa virtual que serve como escritório de encontro e showroom que dispõe tudo à venda, desde almofadas até lustres, entre peças antigas e modernas. Tão elegante quanto excêntrico, monsieur Darré não liga para quem torce o nariz para o seu gabinete de estilo. Seguidor de Marcel Duchamp, está convencido de que o grande inimigo da arte é o bom gosto. Maison Darré, www.maisondarre.com

Ponto de vista A jornalista Antonia Leite Barbosa, editora do Agenda Carioca, site especializado em dicas de lugares e programas culturais da capital fluminense, faz uma sugestão para quem está no Rio de Janeiro. A marca carioca de sucos Do Bem - que foi comprada em 2017 pela gigante Ambev - volta ao endereço de sua origem, uma casa no coração de Ipanema. Por lá, acontece uma programação eclética sobre a temática de uma vida mais saudável: yoga infantil, feirinha de orgânicos, aulas de SUP e Crossfit, entre outras. Todas as atividades são gratuitas, basta fazer a inscrição pelo email casa@dobem.com. Casa do Bem, Rua Nascimento Silva, 331, Ipanema, Rio de Janeiro.

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A sala acústica do Avery Fisher Hall, no Lincoln Center em Nova York

PARA TODOS Sede da Orquestra Filarmônica de Nova York, o Avery Fisher Hall faz parte do complexo do Lincoln Center, em Nova York. Com 2.740 assentos, o sofisticado templo da música internacional abriu seu espaço para a realização de diversos eventos, sejam musicais ou não. Com essa abertura, festas de casamento e cerimônias de graduação de diversas instituições agora fazem parte de sua agenda. Um feito democrático que leva sua apurada acústica para todos. Avery Fisher Hall, 10 Lincoln Center Plaza, Nova York.

A Maison Darré, em Paris, oferece uma seleção de peças com personalidade para o décor

O espanhol Gabriel Pérez-Barreiro é o curador da 33ª edição da Bienal de Arte de São Paulo. Foto: Pedro Ivo Transferetti

BIENAL DE SÃO PAULO A Fundação Bienal de São Paulo anunciou as datas da 33ª edição da Bienal de Arte de São Paulo, que acontecerá de 7 de setembro a 9 de dezembro próximos, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera. A curadoria está a cargo do espanhol Gabriel Pérez-Barreiro. O novo curador sinalizou que pretende mudar o modelo temático que prevalece há cerca de 20 anos na mostra de arte contemporânea. Pérez-Barreiro afirmou que dois eixos serão contemplados em sua proposta: a forma como o curador se torna um protagonista do evento e a maneira como a instituição vai dialogar com o visitante médio. 33a Bienal Internacional de Arte de São Paulo, Fundação Bienal, Parque do Ibirapuera, São Paulo, (11) 5576 7600

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ARTE Cult

Copyright Leger, Fernand AUTVIS, Brasil, 2018, Centre Pompidou, MNAM-CCI/Foto: Jacques Faujour

ALUCINAÇÕES PARCIAIS Esse é nome da mostra em cartaz até o dia 10 de junho no Instituto Tomie Ohtake. Feita em parceria com o Centre Pompidou, de Paris; a exposição – concebida pelos curadores Fréderic Paul e Paulo Miyada – apresenta obras-primas de vinte artistas modernistas da primeira metade do século 20, quando a capital francesa ocupava o centro das atenções. Das obras do Pompidou estão ‘Adeus Nova York’, criada em 1946 pelo pintor Fernand Léger (foto); e telas assinadas por Pablo Picasso, Georges Braque, Joan Miró, Paul Klee e Salvador Dali, entre outros mestres. Do lado brasileiro, estão obras pintadas por Anita Malfati, Cícero Dias, Flávio de Carvalho, Ismael Nery, Lasar Segall e Tarsila do Amaral, entre outros gênios da pintura. Instituto Tomie Ohtake, Rua Coropés, 88, São Paulo, (11) 2245 1900

Vista aérea da Casa Lego projetada pelos arquitetos do Bjarke Ingels Group

Casa Lego A Lego House foi inaugurada em setembro passado na cidade de Billund, na Dinamarca, onde a marca foi fundada. Com 12 mil metros quadrados, o espaço é um centro cultural com salas de exposições e praças públicas que incorporam a cultura e os valores da Lego. Projetado pelo escritório de arquitetura dinamarquês BIG-Bjarke Ingels Group, o espaço convida o público de todas as idades a aprender mais sobre o onipresente bloco de plástico e a praticar a criatividade e habilidades para resolver problemas enquanto se divertem. Lego House, Ole Kirks Plads 1, 7190, Billund, Dinamarca.

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NOVO MARCO EM PORTO ALEGRE Com diversos projetos planejados para centros culturais, instituições de educação e museus, o escritório curitibano Estúdio 41 se destaca no cenário atual ao participar de diversos concursos nacionais e internacionais. Em 2014 esteve entre os finalistas para o projeto da sede do Museu Guggenheim em Helsinque, na Finlândia. Outro destaque internacional foi a concepção arquitetônica para o Centro Antártico Internacional, em Punta Arenas, no Chile. O escritório venceu o concurso para a nova sede da Fecomércio do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, que irá se mudar do centro histórico da cidade para o bairro Anchieta, na zona norte da capital gaúcha. O projeto pretende ser um marco transformador da região onde está inserido. Em fase de obras, o edifício está previsto para ser inaugurado em 2019. Estúdio 41, Rua Ébano Pereira, 11, Curitiba, (41) 3205 5519 No alto, projeto para o Museu Guggenheim na Finlândia e a nova sede da Fecomércio em Porto Alegre

Maquete Ville Fontaine do artista visual congolês Isek Kingelez

Bodys Isek Kingelez O MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York) apresenta de 26/05 à 21/10, a exposição ‘Bodys Isek Kingelez’ com esculturas de edifícios e cidades imaginárias, na retrospectiva sobre toda a carreira do artista congolês Isek Kingelez (1948-2015). As esculturas e maquetes são criadas com materiais variados que incluem papel colorido, embalagens, objetos de plástico, latas de refrigerantes e tampas de garrafas, todos meticulosamente reutilizados e organizados. As maquetes de Kingelez oferecem modelos fantásticos e utópicos para uma sociedade mais harmoniosa do futuro. MoMA, www.moma.org

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ARTE Cult

O artista Andy Warhol e sua polaroid de fotos instantâneas

Souk

O mercado central de Abu Dhabi – capital dos Emirados Árabes Unidos – é um dos locais mais antigos da cidade. Para atualizar a tradição, o arquiteto inglês Norman Foster inspirou-se na arquitetura do Golfo para reinventar o mercado, trazendo para a cidade um novo coração cívico. O espaço combina a experiência de compra de bens de luxo, combinada com lojas de alimentos e produtos artesanais. Como todo bazar árabe, essas atividades estão reunidas em uma arquitetura bem iluminada. A fachada texturizada e o desenho dos painéis em formas octogonais fazem uma referência à azulejaria Zellij, mosaico cerâmico criado no Marrocos no século X. Abu Dhabi Central Market, Al Markaziya, Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos.

O mercado central de Abu Dhabi desenhado pelo arquiteto Norman Foster

POP ART

Nos 25 anos de sua abertura, completados em 2017, o Andy Warhol Museum segue como o principal centro cultural do legado de Andy Warhol no mundo. Seu acervo reúne pinturas, desenhos, ilustrações, esculturas, estampas, fotografias e aproximadamente 350 filmes preservados. Um arquivo e tanto do criador da pop art que nos deixou há 30 anos. The Andy Warhol Museum, 117 Sandusky Street, Pittsburgh, Pensilvânia.

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Ponto turístico de Bagdá, o monumento Al-Shaheed é um marco no Iraque


PAR DE CONCHAS Um dos clássicos da arquitetura internacional está em Bagdá: o Al-Shaheed. Inaugurado em 1983, o monumento é um memorial dedicado aos soldados iraquianos que foram vítimas da guerra entre Irã e Iraque. Projetado pelo arquiteto Saman Kamal e pelo escultor Ismail Fatah Al Turk, a escultura monumental está apoiada numa plataforma circular de 190 metros de diâmetro. A cúpula – dividida em duas metades com 40 metros de altura – tem estrutura de aço galvanizado com revestimento de azulejos pré-moldado em concreto reforçado com fibra de carbono. Um museu, uma biblioteca, uma cafeteria, uma sala de conferências e uma galeria de exposições estão localizados em dois níveis abaixo das cúpulas. O centro do monumento tem um lago artificial e uma chama eterna. O complexo é cercado por parques, playground, estacionamento, passarelas e pontes. Al Shaheed, Bagdá, Iraque.

Antípodas Em cartaz até fevereiro passado, a Bienal de Curitiba apostou na diversidade de curadorias para explorar o tema Antípodas. As exposições – no Museu Oscar Niemeyer e outros polos culturais da cidade – trabalharam a diferença geográfica e cultural entre o leste asiático da China e o seu antípoda, o Cone Sul da América Latina, pontos extremos do planeta. O tema foi uma metáfora para diversas conexões entre vários outros países do mundo que se distanciam e se aproximam. Entre os artistas que participaram, estava a gaúcha Manuela Eichner (foto) que expôs seu trabalho na mostra ‘A Colagem Expandida’. Bienal de Curitiba, www.bienaldecuritiba.com.br

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ARTE

Música

DIA DE LUZ, FESTA DO SOL

Neste ano, a Bossa Nova completa 60 anos. O movimento musical é um dos mais influentes e projetou o Brasil internacionalmente. O compositor Roberto Menescal estava lá quando tudo surgiu e nos conta porque até hoje a bossa continua nova. POR Cristiane Campos e Rebecca Ramos | FOTOS Divulgação 38

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À esquerda, o compositor e produtor musical Roberto Menescal. Nesta página, em sentido horário, Menescal acompanhado por Nara Leão, Luiz Carlos Vinhas e o cantor americano Sammy Davis Jr.; o músico e compositor Ryuichi Sakamoto; a cantora Monday Michuri e as capas dos discos ‘Bossa Nova Meets The Beatles’ e ‘A Girl Meets Bossa Nova’

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OS 80 ANOS DE IDADE, ROBERTO MENESCAL

é um dos poucos mestres da bossa nova que podem contar a história do movimento que mudou a harmonia do samba, propôs novos temas para as letras e ganhou uma sonoridade original a partir da batida de violão feita por João Gilberto. Diz a lenda que a bossa teria nascido no apartamento de Nara Leão, em frente ao posto 4 em Copacabana, no Rio. A cantora, que estudava na escola de Menescal e Carlos Lyra, costumava reunir os amigos músicos interessados na nova música. Com o canto quase falado, a bossa saiu do Rio e ganhou o mundo. Canções como ‘Garota de Ipanema’, ‘Samba de Uma Nota Só’, ‘Corcovado’, ‘Meditação’, ‘Insensatez’ e ‘Wave’ integram o repertório internacional. Roberto é famoso por canções como ‘O Barquinho’, ‘Rio’, ‘Nós e o Mar’ e muitas outras. O tempo pode ter avançado desde o fim da década de 1950, mas Roberto continua na ativa e conectado com as novas tendências musicais. “Busco material no Youtube, no Spotify e encontro coisas excelentes. Tem muita garotada boa. Em cada show que faço recebo material de gente nova que quer mostrar o trabalho”, afirma. O compositor incentiva novos nomes como Maria Luiza, de Florianópolis, e Luiz Pié, de São Paulo. “São tão bons que produzi os discos deles. Tem muita coisa acontecendo. Fui ao Japão recentemente com o Marcos Valle e voltei com 38 discos maravilhosos de bossa nova. Isso é um perigo, pois daqui a

pouco eles não vão mais precisar de nós”, brinca. O tom pode ser de brincadeira, mas a bossa é paixão nacional no Japão. As cantoras Bebel Gilberto, Leila Pinheiro e Joyce são bem conhecidas por lá. Não são um fenômeno de vendas como os astros de J-Pop, mas vendem em média entre 10 mil e 20 mil cópias de seus discos, o que é considerável levando em conta a diversidade do mercado japonês. E uma nova geração de artistas japoneses é cultuada pelo estilo ‘brazilian jazz’, como o célebre Ryuichi Sakamoto (que fez o disco ‘Casa’ com o Quarteto Morelembaum em homenagem a Tom Jobim), Lisa Ono (nascida no Brasil e considerada a intérprete de bossa de maior projeção no Japão), Monday Michiru (diva do acid jazz) e Olivia Ong (nascida em Cingapura, que fez o álbum ‘A Girl Meets Bossa Nova’). Dando start na comemoração dos 60 anos da Bossa Nova, Roberto lançou os discos ‘Bossa Nova Meets The Beatles’, com músicas do quarteto de Liverpool executadas no ritmo carioca; e ‘Encontro Inédito com Roberto Menescal e Abel Silva’, com músicas dele e do letrista, incluindo ‘Transparências’, feita por Nara Leão. No fim do ano passado, o compositor fez um show com o compositor e guitarrista inglês Andy Summers, parceiro de Sting na famosa banda The Police. O tempo não passou para Roberto Menescal, que, sob a benção de Vinicius de Moraes, acredita que é melhor ser alegre do que ser triste. MAIO 2018

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Fernanda de

verdade Preocupada com a censura Ă s artes, a atriz Fernanda Montenegro vive a maturidade que sempre teve nos palcos, nos sets e na vida POR: Luiz Claudio Rodrigues | RETRATO: Daryan Dornelles

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OS 88 ANOS DE IDADE E com mais de 70 de carreira, Fernanda Montenegro ainda está no ar: na pele da personagem Mercedes, a benzedeira da novela ‘O Outro Lado do Paraíso’ da TV Globo. Durante os últimos meses, a atriz teve o seu dia a dia puxado devido ao intenso horário de gravações. “De segunda a sábado, das oito às onze horas da noite”, nos conta sua assessora de comunicação, Carmen Mello. Foi uma verdadeira maratona, mas nada que seja impossível para a atriz, uma veterana acostumada a viver nos palcos desde a década de 1950. Não pelo tempo de exercício da profissão, mas porque Fernanda realmente ama o seu ofício. Para nós, o tempo para ela parece não passar. Fernanda é uma lenda viva e faz parte do imaginário brasileiro há décadas pelo bom serviço prestado à arte no teatro, no cinema e na TV. É sob essa perspectiva do mito que todos se viram surpresos de vê-la com as madeixas brancas.

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Em sentido horário, Fernanda ao lado da atriz Juliana Carneiro da Cunha na montagem de ‘As Lágrimas Amargas de Petra von Kant’, dirigida por Celso Nunes; a atriz no monólogo ‘Viver sem tempos mortos’, encenada por Felipe Hirsch; acompanhada pela família, o ator Fernando Torres e os filhos Fernanda Torres e Claudio Torres; e na leitura de ‘Nelson Rodrigues por ele mesmo’


“Hoje em dia uma peça só pode contar com um iluminador e, na melhor das hipóteses, um sonoplasta. Não dá mais para gastar com cenário. Não há dinheiro” Fernanda Montenegro em depoimento ao Glamurama

Mesmo com a agenda sobrecarregada, a atriz reservou um tempo para atender o fotógrafo carioca Daryan Dornelles, o autor da foto que abre as páginas deste perfil. O retrato foi feito numa tarde do outubro passado no apartamento da atriz em Ipanema. De acordo com ele, Fernanda estava preocupada com os rumos da liberdade de expressão no país. Naqueles dias, além da preparação para a novela, Fernanda estava envolvida com a gravação de um vídeo para o movimento 342 artes, na companhia de outros artistas, em protesto aos boicotes a museus de Porto Alegre e São Paulo (a exposição ‘Queermuseu’ e uma performance no MAM, respectivamente). No vídeo, Fernanda fala contra a censura às artes. “Só há um tipo de cultura que realmente constrói um país: é a cultura da liberdade. A cultura liberta, cria a alma de uma nação. Não existe nação sem liberdade”, diz em seu depoimento divulgado nas redes sociais. Mesmo abalada com a situação, Fernanda se mostrava “doce, carinhosa e inteligente”, segundo Dornelles, durante toda a sessão de fotos. Fernanda Montenegro chama a atenção por sua vitalidade e nem cogita a possibilidade de se aposentar. “A gente até pode achar que não aguenta, mas vai fazer o quê? Não tenho perfil para cadeira de balanço. Essa vida de artista é tão intensa que a gente vicia no estresse. Faz parte. Todo dia o ator tem que mostrar sua criação, sua criatividade”, declarou ao site Glamurama para uma reportagem publicada na mesma data de seu aniversário, em 16 de outubro passado. Antes de iniciar as gravações da novela, a atriz fez uma pequena turnê pelo Brasil com o monólogo ‘Nelson Rodrigues por Ele Mesmo’. A peça – dirigida por ela a partir do livro homônimo organizado por Sônia Rodrigues, filha do dramaturgo – é uma leitura, feita com uma brochura nas mãos e óculos no rosto. No cenário apenas uma cadeira e uma mesa de escritório. “Nelson Rodrigues é hoje considerado o grande autor trágico do Brasil. Para muitos é o único grande autor dramático do Brasil. Para mim, ele é sobretudo o descobridor de uma linguagem cênica, de uma linguagem essencialmente liberta de compromissos literários, afirmou a atriz na abertura da edição de 2017 do Festival de Teatro de Curitiba. De acordo com a crítica de teatro Maria Eugênia de Menezes, o espetáculo era “muito contido, muito austero. E, paradoxalmente, exuberante”. Uma frase que também desvenda o estilo de interpretação de Fernanda: contido, austero e exuberante. MAIO 2018

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ARTE Gente

Em sentido horário, Fernanda em cena do filme ‘A Falecida’ (1964), de Leon Hirszman; em “O Tempo e o Vento’ (2013), ao lado do ator Thiago Lacerda, película do diretor Jayme Monjardim; ‘Central do Brasil’ (1998), em cena com Vinícius de Oliveira, do cineasta Walter Salles; na novela ‘O Outro Lado do Paraíso’ (2017), contracenando com Bianca Bin, dirigida por Mauro Mendonça Filho; e ‘Tudo bem’ (1978), ao lado de Patrícia Casé, de Arnaldo Jabor

ELA É CARIOCA

Nascida no bairro do Campinho, subúrbio do Rio, Fernanda Montenegro é ‘carioca da gema’ como os fluminenses costumam falar. Moradora da zona sul, a atriz vive atualmente em Ipanema. Aqui, uma breve seleção dos lugares favoritos da atriz na cidade maravilhosa: O Teatro Municipal, no centro da cidade; os restaurantes Satyricon, Osteria Dell’Angolo, Cervantes; e o hotel Copacabana Palace. A praia de Ipanema é a sua predileta na cidade. Certa vez, brincando, se intitulou ‘a velhinha de Ipanema’.

Características que levaram o seu talento a ser reconhecido aqui e internacionalmente através do filme ‘Central do Brasil’, dirigido pelo cineasta Walter Moreira Salles, em 1998. Por esse trabalho, no ano seguinte foi premiada como melhor atriz no Festival de Berlim e no Globo de Ouro, além de conquistar um fato inédito: uma atriz brasileira, falando português, ser indicada a uma das principais categorias do Oscar. Mesmo com sua longa experiência de atuação, Fernanda acredita que ser atriz é um ato misterioso. “Você não se conforma em ser só você, ter só uma vida. É uma vocação que se você não fizer aquilo você não existe”, explica. Mesmo com a consagração no cinema e na TV, a grande paixão de Fernanda ainda é o teatro. “Tudo o que eu tenho na vida veio do teatro. Minha família, o marido que tive (Fernando Torres, ator, 1927-2008) que tendo uma mulher ao lado que fazia sucesso como eu fiz me entendeu e apoiou. O teatro me obrigou a estudar além do código tradicional, me sensibilizou para outras zonas. Nunca esperei que tivesse esse reconhecimento. Quando comecei pensei em apenas exercer o meu ofício, pois venho de uma família que trabalhou a vida inteira vivendo do seu salário, que me ensinou que a única maneira de ser livre é ter um ofício e ganhar dinheiro com esse ofício, sem depender de ninguém, seja muito ou pouco o que você ganhe”, afirma a atriz. Além da TV, neste ano Fernanda estará no mais recente longa do diretor Claudio Assis. A película chama-se ‘Piedade’ e foi rodada no primeiro semestre de 2017 em Pernambuco. O filme ainda não tem data de estreia, mas certamente será mais um sucesso na carreira de Fernanda.

Trajetória de sucesso

Descendente de portugueses e italianos, Fernanda Montenegro estreou na rádio Ministério da Educação e Cultura fazendo traduções e adaptações de peças literárias para o formato de radionovelas. Nessa época, ainda não tinha vinte anos e, para completar o orçamento, dava aulas de português para estrangeiros na Berlitz, a mesma escola que estudava inglês e francês. 44

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“Aceitei minha vocação como um bicho impetuoso” Fernanda Montenegro em depoimento à revista Veja

Sua estreia no palco aconteceu em 1950 com a peça ‘Alegres Canções nas Montanhas’, ao lado de Fernando Torres, com quem se casou três anos depois. Em 1951, Fernanda foi contratada pela TV Tupi, onde estrelou teledramas policiais. Sem abandonar o teatro, neste período a atriz fez várias peças na TV ao lado do marido e de atores como Sergio Brito, Cacilda Becker, Nathalia Timberg, Claudio Corrêa e Castro e Ítalo Rossi. No começo da década de 1960, já estabelecida em São Paulo, atuou em mais de 170 produções no programa ‘Grande Teatro Tupi’. A partir de 1963 começou a participar de novelas, mas somente em 1979 sua presença se tornou marcante na TV, eleita a favorita de autores e diretores da TV Globo, emissora que atua até hoje. Sua estreia no cinema foi em 1964 quando foi dirigida por Leon Hirszman no filme ‘A Falecida’, versão cinematográfica da famosa peça do dramaturgo Nelson Rodrigues. Outro marco no cinema antes da consagração internacional de ‘Central do Brasil’ em 1998 – foi ‘Eles Não Usam Black-tie’, também de Hirszman, onde atuou ao lado de Gianfrancesco Guarnieri. O filme de 1980 levou o Leão de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cinema de Veneza. Mesmo com esse sucesso, Fernanda jamais abandonou os palcos. Em 1982 ganhou o prêmio Molière de melhor atriz pelo espetáculo ‘As Lágrimas Amargas de Petra von Kant’, com direção de Celso Nunes. Apontada por colegas de palco como uma atriz capaz de aliar como ninguém técnica e instinto, Fernanda dá razão à teoria de Vittorio Gassman, segundo a qual os atores vivem uma espécie de esquizofrenia canalizada. Apesar de ser extremamente versátil, Montenegro considera-se uma atriz convencional. “Pertenço a uma geração não romântica, sem vedetismos. Não gosto de intérprete que só trabalha quando o centro do palco é seu. Também odeio elencos subservientes. Gosto de trabalhar com atores potentes, que participam do ritual, livres da competição destruidora.” MAIO 2018

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INSTITUCIONAL 40 Anos

UM NOVO NOME PARA 40 ANOS DE HISTÓRIA Uma trajetória de sucesso no desenvolvimento imobiliário do Brasil

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ESTE ANO, A TEGRA INCORPORADORA

– o novo nome da Brookfield Incorporações – comemora 40 anos de atuação no mercado imobiliário brasileiro. Ao longo dessa jornada, a incorporadora já desenvolveu mais de 93 mil imóveis e mais de 24 milhões de metros quadrados construídos e em construção. Recentemente, passou por um momento de transformação, com a mudança do nome para Tegra. A mudança fez parte da estratégia global da Brookfield Asset Management que reestruturou o uso da marca global em todas as suas operações no mundo. Essa nova fase reforça a relevância em idealizar e construir empreendimentos únicos, com alma, para que as pessoas possam viver melhor. Com esse mesmo ideal, a Tegra leva comprometimento, paixão e qualidade para tudo o que já foi construído no passado e o que ainda irá ser construído. A empresa atua em São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, nos segmentos de médio e alto padrão, desenvolvendo construções customizadas, com a crença de que cada cliente é único, e por isso, cada empreendimento também deve ser.

Empreendimentos únicos

A Tegra Incorporadora desenvolveu projetos que se transformaram em ícones no mercado imobiliário brasileiro. Empreendimentos que têm personalidade, que integram a visão pioneira da empresa ao desejo de levar mais conforto, tranquilidade e felicidade para a vida de seus clientes. O portfólio de empreendimentos da Tegra reúne concepções diferenciadas no desenvolvimento de cada projeto. O conceito Home Design apresenta comodidade, design, localização e exclusividade. Ideias que são os pilares do HD Brooklin, HD Ibirapuera, HD Pinheiros e do recém lançado PIN Home Design, 46

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todos criados para atender clientes que buscam a facilidade no dia a dia, reunindo os melhores serviços e experiências. Outros projetos como o conceito mixed-use, alteraram o cenário das regiões, como o caso do Brascan Century Plaza Itaim, BCP Alphaville, Union Square e Ca’D’oro. Projetos que surgiram como respostas para os desafios urbanos atuais, com um novo olhar para as cidades ao propor um novo jeito de morar, trabalhar e se divertir, oferecendo pontos multiúso que eliminam deslocamentos desnecessários porque une morar, trabalhar e se divertir em um mesmo lugar. Para os que buscam mais qualidade de vida e menos preocupação com a segurança, esses empreendimentos têm serviços diferenciados, como pay-per-use de academias, escolas de idiomas e pet care, além de toda a infraestrutura de lazer que permite às famílias usufruir melhor a vida sem precisar sair de casa. Com essa ideia foram erguidos os Jardins do Recreio e o Santa Mônica Jardins, no Rio de Janeiro; e o Tatuapé Condominium Club, Moema Condominium Club e o Ibirapuera Condominium Club em São Paulo. O conceito Penthouse completa a variedade de opções da Tegra. Inspirado nos lofts nova-iorquinos que transformaram imóveis industriais em residenciais, o Penthouse surgiu com o desejo de uma parcela de nossos clientes em viver nos grandes centros urbanos sem abrir mão do conforto. Em uma versão contemporânea, o conceito foi adaptado para públicos e bairros mais sofisticados, reproduzindo a experiência de se viver em uma casa com toda a segurança de um edifício. Entre os empreendimentos que seguem essa linguagem estão o Soho Tamboré, The Penthouses Tamboré, Florida Penthouses, NY Penthouses, Fascination Penthouses e Panamby Penthouses.


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Solidez que vai além do nome

A Tegra Incorporadora faz parte do grupo canadense Brookfield Asset Management, empresa líder global na gestão de ativos alternativos, estimados em US$ 285 bilhões – atuando em mais de 30 países e com 70 mil funcionários – nos setores de investimento imobiliário (edifícios comerciais e shoppings centers); de infraestrutura (transporte de gás, transmissão de energia elétrica, rodovias pedagiadas, ferrovias, portos e terminais intermodais); de energia renovável (hidrelétrica, eólica e biomassa); de recursos sustentáveis (agropecuária e florestal) e de private equity (incorporação imobiliária e saneamento). A empresa iniciou sua história no Brasil em 1899, com o nascimento da São Paulo Tramway, Light and Power Company Limited, fundada por um grupo de investidores liderados por William Mackenzie e Frederick Stark Papearson e foi responsável pela implementação das primeiras redes de transporte coletivo e de iluminação pública de energia elétrica nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente no Brasil, a empresa detém mais de R$ 60 bilhões em ativos sob a sua gestão, o que a coloca como uma das maiores plataformas de investimento do País.

04 Na página de abertura, fachada do HD Pinheiros, em São Paulo; 01. Autoral SP (Pompéia); 02. World Wide Offices no Rio de Janeiro; 03. Ca’d’Oro (Consolação); 04. Fachada do Praça Pamplona.

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INSTITUCIONAL 40 Anos

A HISTÓRIA :

ONDE TUDO COMEÇOU 1899

A empresa inaugura a Usina Hidrelétrica de Parnaíba – a maior da América Latina – garantindo a expansão dos serviços de iluminação e de bondes em São Paulo.

1905

Unificação da Rio de Janeiro à São Paulo Telephone Company, assumindo a identidade e o prestígio da Companhia Telephônica Brasileira (CTB).

1931

O grupo de empresas muda de nome e nasce a Brascan Organização e Investimento Ltda.

1970

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Nasce a São Paulo Tramway, Light and Power Company Limited, a maior companhia de serviços públicos da América Latina.

1901

A empresa inaugura a Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company e inicia o fornecimento e a distribuição de energia elétrica, telefônica e gás no Rio de Janeiro.

1978

Participação no desenvolvimento da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

1987

1993

A Brascan Imobiliária entra em operação no Rio de Janeiro. Seu primeiro empreendimento, o Residencial Epitácio Pessoa, lançado em 1980, é totalmente vendido em um final de semana.

1979

Lançamento do Maple Leaf Itaim, importante empreendimento inspirado na folha da árvore símbolo do Canadá e que marcou o início do desenvolvimento do bairro em São Paulo.

Lançamento do primeiro Condomínio Clube no Ibirapuera em São Paulo pela Brascan.

1916 Em comemoração aos 100 anos da Brascan no Brasil, é lançado o Brascan Century Plaza Itaim.

Inauguração do maior cartão-postal do Brasil: o Cristo Redentor. A empresa esteve presente em todas as fases do projeto, garantindo por décadas a iluminação e o acesso ferroviário ao monumento.

1958

Projeto do Condomínio Laranjeiras, em Paraty, no Rio de Janeiro, pela empresa Parati Desenvolvimento Turístico S/A, formada pelos grupos Brascan e Adela.

2009

1999

Aquisição da Company e MB que se tornaram Brookfield Incorporações.

2017 A Brookfield Incorporações passa a se chamar Tegra Incorporadora.

2018 A empresa completa 40 anos de história e a Tegra celebra este marco.



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LIFESTYLE Wish List

VINTAGE

O mobiliário brasileiro moderno da década de 1960. Entre as peças emblemáticas, o sofá Amazonas, desenhado por Jean Gillon, que faz parte do acervo da Loja Teo, espaço que há dez anos é um dos favoritos do trio de arquitetos. www.lojateo.com.br

Maurício

Arruda O apresentador do programa Decora, do GNT, Maurício Arruda tem um escritório de arquitetura em São Paulo chamado Todos, em sociedade com Fabio Mota e Laís Delbianco. Aqui, o trio revela seus favoritos para a revista Tegra In RETRATO: Bob Wolfenson | FOTOS: Divulgação

Objeto

A linha de bandejas Hércules desenhada por Maurício Arruda com exclusividade para a Dpot. www.dpot.com.br

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Fotografia no IMS As exposições de fotografia no novo edifício do Instituto Moreira Salles em São Paulo. Na foto, a Marginal Pinheiros registrada em 1996 pelo fotógrafo Cristiano Mascaro. www.ims.com.br


PELO MUNDO Restaurante

LES BAINS, no hotel homônimo, em Paris. www.lesbains-paris.com Hotel

LA RESIDÉNCE PHOU VAO, da rede Belmond, em Luang Prabang, no Laos. www.belmond.com

Bubble Lamp

A linha de luminárias Bubble Lamp do designer George Nelson, desenhada na década de 1950 para a Herman Miller. No Brasil é encontrada na Atec Original Design. www.atec.com.br

Bar

GUILHOTINA, em Pinheiros, São Paulo www.guilhotinabar.com.br

Bar Guilhotina, em Pinheiros, na capital paulista: ambiente que estimula a interação entre os clientes e os bartenders

Souvenir

Lembranças de viagem que marcam a memória, como os bonecos de madeira dos teatros de marionetes aquáticas no Vietnã. Hanoi Water Puppet Theatre, 57b Dihn Tiên Hoàng, Hanói, Vietnã.

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LIFESTYLE Viagem

BELEZA NATURAL 54

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A Costa das Baleias, em Prado, no sul da Bahia: paisagem exclusiva do hotel Fazenda São Francisco do Corumbau

Perto do mar ou das montanhas? O destino é você quem faz. Aqui, cinco hotéis para estar mais próximo da natureza, esquecer os compromissos do dia a dia e ter todo o tempo do mundo para não fazer nada

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ugir da agitação da cidade faz todo o sentido quando precisamos dar um tempo. Mas tem férias que cansam tanto quanto o dia a dia. Pegar um avião, instalar-se num hotel e correr para as atrações de um outro lugar como se tivesse que cumprir uma agenda, que inclui fazer compras, assistir um espetáculo de teatro imperdível, enfrentar a lista de espera daquele restaurante famoso, ir aos museus para se atualizar com as exposições e, claro, não esquecer de pegar aquela encomenda especial que somente aquela loja (ou artesão ou designer) sabe fazer. É tanta correria que mal dá tempo de fazer tudo o que estava programado e quando percebemos já é hora de fazer o checkout no hotel e correr para não perder o avião de volta. Se a ideia é esquecer o escritório e ficar de pernas para o ar vale a pena reservar alguns dias num hotel boutique. Sim, um hotel exclusivo e não um resort. Um lugar para tomar um banho de mar em uma praia incrível ou simplesmente respirar ar puro com uma paisagem de tirar o fôlego. Com toda a mordomia que você tem direito. MAIO 2018

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Fazenda São Francisco do Corumbau PRADO, BAHIA

CORUMBAU SIGNIFICA “LUGAR DISTANTE” NA LÍNGUA DOS ÍNDIOS Pataxós. Mais do que distante, o hotel Fazenda São Francisco do Corumbau – em Prado, na Costa das Baleias, no sul da Bahia, a 670 quilômetros de Salvador – é um lugar especial. Eleito em 2013 como o Melhor Hotel de Praia da América do Sul pelo guia Condé Nast Johansens (considerado a bíblia da hotelaria de luxo), o hotel está instalado em meio aos coqueirais e tem mais de 15 quilômetros de praia deserta, de areia branca e água cristalina, com suítes e bangalôs à beira-mar. Além da praia, outra atração do Fazenda São Francisco é a reserva dos índios pataxós. Instalada do outro lado do rio que passa por trás da fazenda, a reserva faz parte do Parque Nacional do Monte Pascoal, onde as visitas dos hóspedes são bem-vindas como uma boa oportunidade para ver de perto e conhecer a cultura e a tradição da Aldeia Velha. A região também é famosa por suas ruas de terra, espécies raras de pássaros e vegetação virgem que sobreviveram ao tempo, preservados por seus moradores, em sua maioria pescadores que vivem na vila. Dos seus barcos pesqueiros, frutos do mar e peixes frescos abastecem o hotel. 56

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A fazenda tem 167 hectares de terra e reúne as comodidades de um hotel de luxo com o despojamento de uma casa de praia. Seu design de interiores, assinado pelo arquiteto Roberto Migotto, combina a infraestrutura moderna com a natureza local. O hotel dispõe de quatro bangalôs superluxo com 150 metros quadrados e jardim privativo e seis suítes de luxo com 40 metros quadrados. Duas das suítes ficam no andar superior da sede e as demais em dois bangalôs independentes, com duas suítes cada um. Todas as acomodações possuem amplas varandas de frente para o mar. Além dos serviços de praia e massagens, os hóspedes contam com passeios de barco pelo rio para navegar pelos manguezais, na hora do poente com a maré-cheia. Pelo mar, os barcos levam à Barra do Cahy, marco histórico do litoral baiano, onde a esquadra de Cabral desembarcou pela primeira vez em solo brasileiro; ao recife de corais para mergulhos com máscara e snorkel para admirar a fauna marinha e um passeio até a famosa Praia do Espelho, em Porto Seguro, que tem vila de pescadores e bons restaurantes para almoçar à sombra dos coqueiros.


COMO CHEGAR

O hotel Fazenda São Francisco do Corumbau fica entre Porto Seguro e Prado, 40 quilômetros ao sul de Porto Seguro pela orla da praia. Entre as opções de traslados terceirizados está o transfer a partir do Aeroporto Teixeira de Freitas feito em carro 4 X 4, com duração de 2h20, com ida e volta para até quatro pessoas. Do Aeroporto de Porto Seguro até Corumbau, os hóspedes podem optar por um carro 4 X 4, com ida e volta para até quatro pessoas, com 4 horas de duração; ou uma viagem de helicóptero, com duração de 20 minutos, para até 3 pessoas. O pouso é feito no hotel.

A praia deserta e os coqueirais a beira-mar, além do despojamento de suas instalações, fazem do Fazenda São Francisco Corumbau um dos destinos mais luxuosos no sul da Bahia

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Ecopousada Teju-açu FERNANDO DE NORONHA, PERNAMBUCO

É NO ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA, NO LITORAL pernambucano, a 550 quilômetros de distância da costa do Recife, que está a Ecopousada Teju-Açu, nome que em tupi-guarani significa lagarto grande. Rodeado por vegetação de Mata Atlântica, o hotel transparece simplicidade em sua arquitetura que destaca o uso de madeira de reflorestamento. Para manter a preservação do lugar, seu projeto foi traçado para ter o mínimo de impacto possível no solo e o cuidado com o abastecimento de água e energia elétrica faz parte do seu pilar de sustentabilidade. Para manter esse padrão de respeito à natureza, o hotel faz coletas de água de chuva e da condensação do ar-condicionado para irrigação e tira partido do sol com painéis fotovoltaicos para gerar energia elétrica. Posto isto, fica claro que o nome de ecopousada não é algo cosmético. No mesmo patamar de alto padrão com o ecologicamente correto de suas instalações está o serviço diferenciado que o hotel oferece aos seus hóspedes. A pousada conta com doze bangalôs com varanda 58

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e toda a comodidade que um hotel de luxo pode oferecer. Seu restaurante é uma referência de boa gastronomia e atrai turistas de todo o arquipélago. Sob o comando da chef Crislane Silva, o lugar conquistou fama por seu menu de cozinha molecular, com destaque para os pratos de peixes e frutos do mar; e a horta orgânica, que inclui o cultivo de brotos especiais. A Teju-Açu está na praia do Boldró, reduto de surfistas durante o verão (quando suas ondas atingem cinco metros) e no restante do ano em função de suas piscinas naturais. Das areias da praia é possível admirar os dois cartões-postais de Noronha: o Morro do Pico e o Morro Dois Irmãos. Outro atrativo da região também está nessa praia: as ruínas do Forte São Pedro do Boldró, uma construção do século XVIII, que se tornou ponto de encontro na região para apreciar o pôr do sol. Na Vila do Boldró está o centro de visitantes do Projeto Tamar e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).


Construída com madeira de reflorestamento, a Ecopousada Teju-Açu na praia do Boldró, em Fernando de Noronha, é conhecida por sua ambientação despojada e o serviço cinco estrelas, incluindo a gastronomia de seu restaurante que atrai a maioria dos turistas da ilha

FIQUE POR DENTRO

O arquipélago de Fernando de Noronha é formado por 21 ilhas, mas os turistas aproveitam somente os 17 quilômetros quadrados da Ilha de Fernando de Noronha, a maior e a única habitada do conjunto de ilhas. O cuidado com a proteção ecológica transformou a região – conhecida como a Esmeralda do Atlântico – em um destino único e especial em todo o Brasil. Além da beleza de suas praias, Noronha tem um mar de águas cristalinas povoado por peixes coloridos, golfinhos e tartarugas: um aquário natural que o transformou num dos melhores lugares do mundo para a prática do mergulho.

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Fasano Boa Vista PORTO FELIZ, SÃO PAULO

A MENOS DE 100 QUILÔMETROS DA CAPITAL PAULISTA E COM acesso pela rodovia Castello Branco, o Fasano Boa Vista é o primeiro hotel de campo da marca Fasano no Brasil. A fazenda Boa Vista, em Porto Feliz (SP) tem mais de 100 alqueires de mata nativa (fechada e preservada), quinze lagos, bosques e jardins. Comandado pelo restaurateur e hoteleiro Rogério Fasano, o hotel oferece todo o conforto e sofisticação da marca Fasano para o ambiente descontraído do campo. Com projeto de arquitetura assinado por Isay Weinfeld, o Fasano Boa Vista conta com 39 apartamentos (suítes duplex com lareira) com vista para a paisagem local. Os hóspedes têm à disposição quadras de tênis, fazendinha, kids club, centro equestre, heliporto e dois campos de golfe, um deles projetado pelo arquiteto especializado Randall Thompson e outro pelo ex-jogador de golfe Arnold Palmer. Este último foi desenhado com todos os requisitos para sediar campeonatos internacionais. O centro equestre conta com modernas instalações para a prática de salto e polo, com picadeiro coberto, pistas de grama e de areia, clínica veterinária, vinte pique-

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tes, 230 cocheiras e salas para tratadores. Fora as competições, os passeios a cavalo na fazenda são feitos por trilhas demarcadas. Para relaxar, o spa do hotel tem oito salas de massagens individuais. A tradição do Fasano em mais de cem anos de gastronomia é um dos grandes diferenciais do hotel. Além do menu com clássicos dos restaurantes com a marca Fasano, pratos típicos brasileiros foram criados especialmente para o hotel, com destaque para a tradicional feijoada servida todos os sábados, preparada com alguns produtos cultivados na própria fazenda. A adega tem uma seleção especial de vinhos e uma carta especial de cachaças exclusivas do sommelier Manoel Beato. O serviço de concierge é outra marca especial do atendimento sofisticado do hotel. Desde as necessidades básicas até as mais especiais, o serviço é impecável, como por exemplo, desfrutar dos cenários naturais para fazer um piquenique. O concierge indica os melhores locais e coloca à disposição a equipe de room service para preparar cestas com frutas, bolos, pães e os acepipes favoritos do hóspede.


LA DOLCE VITA

Assim como toda a rede de hotéis Fasano, o Boa Vista oferece produtos exclusivos da marca própria Fasano, feita em parceria com a World Wine e La Pastina. Vinhos, espumantes, massas, azeites, molhos e arroz para risoto. Desenvolvida na Itália, a linha tem produtos selecionados de alta qualidade e origem, produzidos em regiões de referência na gastronomia e enologia italianas.

Com vista para o vale, os apartamentos do hotel Fasano Boa Vista têm design de interiores assinado pelo arquiteto Isay Weinfeld, que também assina a arquitetura do local. Os 31 lagos da propriedade completam o cenário de sonhos

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Vila Santa Teresa Hotel & Spa RIO DE JANEIRO, RJ

COM VISTA PARA O PÃO DE AÇÚCAR, A MARINA DA GLÓRIA E O Cristo Redentor, o Vila Santa Teresa Hotel & Spa está instalado em um casarão que já foi residência da tradicional família Monteiro de Carvalho no Rio de Janeiro. Por essa singularidade, o hotel pode ser reservado para um grupo fechado. A experiência única de estar em uma casa luxuosa (com a família e os amigos) fez o hotel ser listado pela operadora Abercrombie & Kent Australia como um dos lugares mais extraordinários do mundo para aproveitar as férias. Construída na década de 1970 no coração de Santa Teresa – um dos bairros mais charmosos do Rio –, a casa foi inteiramente renovada para se transformar em hotel e spa. No processo de transformação, o design original dos ambientes e parte do mobiliário foi mantido para preservar sua identidade. Com esse cuidado, o hotel tem uma decoração que remete às raízes brasileiras combinando o charme e a exclusividade de uma vila com o luxo e o acolhimento de um hotel boutique. Além de vivenciar a propriedade, o hóspede pode entrar e sair da agitação da cidade e retornar ao hotel para se refrescar na piscina ou relaxar no spa. 62

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O Vila Santa Teresa dispõe de sete acomodações com todo o conforto de uma casa e o mesmo serviço de alto padrão oferecido na hotelaria internacional. A seleção de cortesias inclui uma equipe de mordomos e livre acesso à sauna, à piscina e ao minibar do lounge superior. O restaurante e o bar do hotel fazem uma homenagem ao casal Beatriz e Alberto Monteiro de Carvalho que viveram por mais de cinco décadas na propriedade. O menu do restaurante apresenta os clássicos da culinária carioca e a releitura dos pratos favoritos da família. As refeições são preparadas com ingredientes orgânicos e frescos cultivados na horta do hotel. A carta de vinhos traz uma seleção de rótulos com safras especiais da França, Portugal, Itália e Novo Mundo. O bar do hotel está instalado na antiga biblioteca do engenheiro Alberto – um aficionado por livros e conhecimento – que mantém o design e o mobiliário original do antigo morador. Com a consultoria de Renata Abreu, o spa do Vila apresenta os segredos milenares das medicinas aiurvédica e chinesa associados às modernas técnicas de estética.


À esquerda, a fachada do Vila Santa Teresa Hotel & Spa, o bar Alberto (que mantém o décor da antiga biblioteca da casa) e detalhe de um dos ambientes de estar. Abaixo, a vista do hotel para a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar

CASA DE VERANEIO A fim de criar uma atmosfera para que os hóspedes sintam-se em casa, o hotel não segue os horários de check-in e check-out padronizados. Todos os quartos ficam à disposição dos hóspedes da chegada até a partida, sem custo adicional. Para que a experiência seja a mais agradável possível, o concierge pode providenciar motoristas particulares e serviços personalizados como um jantar romântico à luz de velas, almoço ao ar livre na horta orgânica, aulas de ioga e até um traslado de helicóptero para Angra dos Reis.

Ecopousada Teju-Açu, Estrada da Alamoa, s/nº, Fernando de Noronha, PE, (81) 3619 1571 Fasano Boa Vista, Rodovia Castello Branco, Km 102,5 s/nº, Porto Feliz, SP, (15) 3261 9900 Fazenda São Francisco do Corumbau, Ponta do Corumbau, s/nº, Prado, BA, (73) 3573 1311 Unique Garden Hotel & Spa, Estrada Laramara, 3.500, Mairiporã, SP, (11) 4486 8700 Vila Santa Teresa Hotel & Spa, Rua Almirante Alexandrino, 2305, Rio de Janeiro, RJ, (21) 2051 1905

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Uxua Casa Hotel & Spa TRANCOSO, BAHIA

NO LITORAL SUL DA BAHIA, TRANCOSO GANHOU FAMA INTERnacional pelo estilo descontraído da antiga vila de pescadores que segue a tradição e a preservação ambiental. Considerada uma das vilas jesuítas mais antigas do mundo, o lugar foi redescoberto pelos hippies na década de 1970. No centro do vilarejo, o Quadrado – praça aberta cercada de casinhas coloridas – é Patrimônio Natural Mundial pela UNESCO desde 1999, como parte da Costa do Descobrimento. Entre os hotéis da região, o Uxua Casa Hotel & Spa é o que representa melhor o espírito baiano de viver com simplicidade ao equilibrar o luxo e o estilo rústico em suas instalações. Seu proprietário, o holandês Wilbert Das (ex-diretor criativo da grife italiana Diesel) conheceu o lugar em 2004 por indicação de um amigo e, dois anos depois, comprou uma casa de férias e decidiu abrir o hotel. “Trancoso é único no mundo. Nunca tinha visto uma natureza e cultura tão exuberantes”, declarou o hoteleiro ao jornal O Globo. 64

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A autenticidade é o maior luxo do Uxua. Metade das casas do hotel são remanescentes da fundação da vila há 500 anos e foram restauradas com materiais recuperados e técnicas tradicionais por artesãos locais. Suas instalações são compostas por onze casas, cada uma com suas lendas e histórias de família, e todas com detalhes feitos à mão. O resort tropical de luxo (com serviço 5 estrelas) mantém um lounge rústico na praia, um restaurante e o spa Alméscar. A maioria das casas leva o nome dos seus antigos moradores. Entre as casas com uma suíte estão a Seu Pedrinho, Seu Irênio, Seu João, Quintal da Glória, Casa da Árvore, Terraço do Céu e Estúdio. A maior de todas, com três suítes, é chamada de Zé e Zilda. As demais têm duas suítes. O amor pelos detalhes é uma das características do design de interiores do hotel. O mobiliário, a iluminação e acessórios são criações únicas de Wilbert Das, confeccionadas à mão, no hotel, por artesãos nativos, que vão desde pescadores aos índios da tribo Pataxó. As antiguidades e a arte são originárias do próprio local.


COMUNIDADE HISTÓRICA

De acordo com o hoteleiro Wilbert Das, o Uxua é “um esforço para compartilhar com o mundo o que o local proporciona”. A partir desse conceito, o hotel apoia diversos projetos sociais da comunidade. Entre eles, o Mukaú Aponem – criado com a ONG Despertar – uma iniciativa de educação ecológica a fim de criar uma geração de ativistas e ambientalistas na região. Outra dessas parcerias é com a Capoeira Sul da Bahia, do capoeirista Diney Silva, que mantém uma filial no vilarejo. A Associação de Pescadores de Trancoso Chico e Regina, com aproximadamente cem pescadores de 30 famílias da região, tem patrocínio do hotel a fim de garantir a pesca tradicional na região. Além disso, todos os peixes consumidos no Uxua são comprados diretamente dos pescadores.

Com acomodações que reproduzem a vida simples dos nativos de Trancoso, o Uxua Casa Hotel & Spa é famoso por pelos produtos do seu spa: produzidos com ingredientes locais, como a almesca, fruto somente encontrado no sul da Bahia e na floresta amazônica

Ecopousada Teju-Açu, Estrada da Alamoa, s/nº, Fernando de Noronha, PE, (81) 3619 1571 Fasano Boa Vista, Rodovia Castello Branco, Km 102,5 s/nº, Porto Feliz, SP, (15) 3261 9900 Fazenda São Francisco do Corumbau, Ponta do Corumbau, s/nº, Prado, BA, (73) 3573 1311 Unique Garden Hotel & Spa, Estrada Laramara, 3.500, Mairiporã, SP, (11) 4486 8700 Uxua Casa Hotel & Spa, Trancoso, Porto Seguro, BA, (73) 3668 2277

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CASA

SUSTENTÁVEL Para viver em harmonia com a natureza, a mudança de atitude começa na construção de nossas casas

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LIFESTYLE Arquitetura

Na dupla de abertura, fachada da Casa Contêiner, em São Paulo, projetada pelo arquiteto Danilo Corbas. Nesta página, à esquerda, em Brasília, projeto de casa sustentável com sistema construtivo de aço estrutural leve, assinado pelo arquiteto Rutherford Ocampo (sentado no estar da residência) e, à direita, vista da Casa Contêiner à luz do sol

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E VOCÊ QUER VIVER NUM MUNDO COM

mais ar puro comece cultivando uma planta em sua casa ou apartamento. A partir dessa ideia, se desejamos uma cidade mais sustentável, comece pela sua moradia. A sustentabilidade é um conceito que envolve toda a ideia de um modo de vida. E começa com ações individuais no consumo, na alimentação, no transporte e até no que vestir. Tudo que tem o selo sustentável indica o bom uso dos recursos naturais da Terra. O conceito é amplo, mas é iniciado com a mudança de mentalidade e atitude de cada um a fim de impactar, o mínimo possível, o meio ambiente. Portanto, antes de pensar no mundo, pense na sua aldeia. E a arquitetura sustentável é um bom começo. Também chamada de arquitetura verde, seu conceito é o de fazer projetos que otimizam os recursos naturais, começando pela construção e a tecnologia usada na edificação, passando pelo consumo de água e de energia, até a reciclagem de materiais. Não é difícil achar projetos que já saem da planta equipados com tecnologias e atitudes verdes. Um bom exemplo em solo brasileiro é o trabalho do arquiteto Rutherford Ocampo, que há 15 anos investe em soluções ecoeficientes

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nos seus projetos. À frente da Zárya Arquitetura, em Brasília, Rutherford é uma referência no Brasil quando se fala em sustentabilidade. No ano passado, um dos seus projetos foi selecionado para o concurso nacional do Green Building Council Brasil para a aquisição do selo LEED Home. Para esse projeto arquitetônico, o arquiteto adotou o aço estrutural leve (light steel framing) como técnica construtiva. “O steel framing é um sistema seco que tem muitas vantagens em relação ao modelo convencional de construção feito com alvenaria. Primeiro, não precisa de água no canteiro de obra, poupando um recurso natural que é muito precioso nos dias de hoje. Segundo, elimina desperdício de materiais, uma vez que é um sistema industrializado e pré-moldado, feito completamente no computador, com precisão milimétrica. Com isso, facilita e diminui o tempo de obra por ser um processo de montagem”, destaca o arquiteto. Além de poupar recursos, essa tecnologia também ganha em produtividade. Segundo Rutherford, uma obra convencional para a construção de um prédio de mil metros quadrados necessita, em média, 18 meses para sua finalização. Com o steel framing a obra, com essa mesma metragem, está completa em apenas cem dias.


Outra solução que ganha popularidade no Brasil é o uso de contêineres na construção. A aplicação dessa estrutura é sustentável pelo reúso do material. Seu aproveitamento representa um descarte a menos na natureza. A vantagem no uso desse material é a economia na obra, pois a estrutura modular dispensa serviços de fundação e terraplenagem. “Os contêineres se apoiam nos quatro cantos formando estruturas modulares. Também simplifica as ampliações à planta original sem necessitar de grandes reformas e possibilita a desmontagem e o transporte da casa para outro terreno”, afirma o engenheiro Arthur Norgren, fundador da Contain(it), empresa que é referência em construção modular. O uso do contêiner na arquitetura passa por um processo de tratamento e recuperação que inclui limpeza, funilaria, serralheria, pintura, revestimentos e acabamentos. Após essa fase, a estrutura é transportada para o local de instalação e laudos de habitabilidade e de descontaminação contra agentes químicos, biológicos e radioativos são documentos que certificam a segurança do contêiner como estrutura de construção. O reaproveitamento desses cofres de carga, que antes ficavam abandonados nos portos, também é feito por Danilo Corbas, arquiteto que projetou a Casa Contêiner, na Granja Via-

na, em São Paulo. “O aspecto de sustentabilidade de uma casa contêiner está exatamente no uso de sua estrutura, mas o projetista pode ampliar esse leque ao propor o uso de materiais de baixo impacto e equipamentos que ajudam no quesito conservação de água e energia, práticas que diminuem a geração de resíduos na obra, a especificação de materiais com origem comprovada e de baixo impacto em sua cadeia de produção, além da preferência pelo uso de materiais produzidos localmente. Tudo isso, aliado a um bom projeto de arquitetura, minimiza ainda mais o impacto da construção em relação ao meio ambiente”, ensina o arquiteto. A manutenção de uma casa contêiner é basicamente a mesma de uma casa convencional, com exceção da periodicidade da pintura. “A cada três anos é preciso pintar, observar os possíveis pontos de ferrugem e tratá-los. Dessa forma, a construção em contêiner tem longa duração”, alerta Corbas. Outro especialista brasileiro respeitado no segmento é o arquiteto Rafael Loschiavo. Com doze anos de experiência e à frente do escritório Ecoeficientes, na capital paulista, Loschiavo tornou-se um especialista em construções sustentáveis com o Mestrado em Arquitetura Bioclimática, feito na Universidade Politécnica da Catalunha, em Barcelona. MAIO 2018

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Interior da Casa Contêiner, na Granja Viana, em São Paulo. À direita, o reúso de água para regar o jardim

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Seus projetos levam em consideração as condições climáticas para desenhar casas e edifícios a partir dos recursos disponíveis na natureza, como sol, vegetação, chuva e vento. De acordo com ele, há diversas técnicas de sustentabilidade disponíveis na atualidade, mas o fundamental está na integração dos conceitos bioclimáticos. “O principal é implantar a estratégias bioclimáticas que definem um projeto a partir da trajetória do sol e o fluxo da ventilação. A partir dessa base, uma casa sustentável pode ser planejada para ter o melhor aproveitamento da água, reduzir o consumo de energia elétrica, instaurar um sistema de tratamento de resíduos, integrar a vegetação na residência, etc. O importante é saber quais as soluções mais adequadas à tipologia do projeto”, afirma o especialista.

O dia a dia de um estilo de vida mais sustentável

A adoção de práticas sustentáveis na arquitetura residencial começa na construção e deve prosseguir no dia a dia dos moradores. De acordo com o arquiteto Danilo Corbas, a família deve manter-se informada e buscar novos costumes no cotidiano. “Selecionar produtos que garantam menor impacto ao meio ambiente, cuidar bem dos resíduos, fazer compostagem individual, adotar a coleta de lixo seletiva e economizar energia elétrica e água é um bom início para criar uma nova atitude. Outro passo importante é evitar o consu-

mismo e ensinar as crianças a adotar essas práticas, assim iremos formar novas gerações que sejam mais conscientes e respeitosas com a natureza”, afirma Corbas. Para que toda a família esteja em sintonia, é preciso que todos que compartilham o mesmo espaço estejam engajados, aprendendo como evitar desperdícios e reaproveitar o que for possível antes de qualquer descarte. “O consumo consciente pode ser o ponto de partida para quem está disposto a mudar”, endossa o arquiteto Rafael Loschiavo. Manter-se atualizado é a melhor forma de contribuir individualmente com a sustentabilidade. Bem informados, podemos mudar nosso comportamento e criar atitudes que afetam positivamente nosso bairro, a cidade e o mundo em escala global. Os especialistas recomendam que os insumos utilizados na obra sejam produzidos sem prejudicar a natureza. Para isso é necessário identificar as empresas que adotam cuidados ecológicos em todas as etapas de produção. Essas empresas possuem certificações que comprovam seus métodos de fabricação, como o Selo Casa Azul (da Caixa Econômica Federal), a Certificação Leed (do Green Building Council Brasil), Certificação AQUA-HQE (da Fundação Vanzolini), Selo Procel Edifica (da Eletrobrás/Procel) e o FSC Brasil (da organização internacional Forest Stewardship Council). Há produtos que são fabricados usando material reciclado, como o cimento feito com resíduos industriais e até estruturas confeccionadas com bagaço vegetal. MAIO 2018

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Acima, jardim vertical no condomínio Vila Aspicuelta, na Vila Madalena, em São Paulo, com arquitetura do escritório Tacoa Arquitetos.

Ambientes abertos e integrados são uma boa solução para garantir iluminação natural no espaço, assim como a instalação de um telhado verde, uma forma natural de incorporar a natureza ao projeto. A cobertura vegetal ajuda na climatização dos ambientes, sem precisar de ventiladores e ar-condicionado nos dias mais quentes. Para esse tipo de telhado é preciso impermeabilizar a laje e escolher as plantas mais adequadas. Além de auxiliar na sustentabilidade, um jardim ou uma horta no telhado verde criam uma atmosfera de bem-estar. Os jardins verticais e os telhados verdes são intervenções paisagísticas na estrutura da casa ou do prédio. Eles colaboram com o isolamento, com a diminuição da poluição, com a proteção da fachada, com a retenção da água da chuva e ainda ajudam no combate aos efeitos de ilhas de calor. A criação de áreas verdes contribui na qualidade ambiental da residência. As plantas ajudam a reduzir o calor e também são responsáveis por consumir gás carbônico e produzir oxigênio. Os lugares ideais para a criação de espaços verdes são as varandas e os terraços, mas o verde também pode ser levado para os ambientes internos. 72

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O uso de recursos naturais e o destino dos resíduos da obra

Os resíduos gerados na construção devem ter destinação adequada. Sempre que possível faça o reaproveitamento desse material na própria construção ou encaminhe para cooperativas de reciclagem. Para combater o descarte inadequado há a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei em vigor desde 2010, que rege desde o reaproveitamento dos materiais descartáveis que possam ser reciclados ou reutilizados até a destinação correta dos resíduos para lixões e aterros. Para evitar o desperdício, calcule a quantidade de materiais que serão utilizados na obra para que não sobre nada. Existem programas e simuladores online que permitem o cálculo exato de quantas latas de tinta ou peças de revestimento serão necessários. O e-book ‘Mais planejamento, menos desperdício na construção civil’, lançado pelo escritório catarinense Espaço Livre Arquitetura, é um deles e está disponível gratuitamente na web. O material traz informações sobre a geração de resíduos em canteiros de obras, impactos financeiros do desperdício e cuidados que podem ser tomados para minimizar o problema.


Acima, os painéis fotovoltaicos para captação da energia solar ajudam a reduzir o consumo de eletricidade

A tecnologia a serviço da sustentabilidade

A opção da energia solar como fonte de energia é uma solução para tornar o consumo de eletricidade mais sustentável. Os painéis de células fotovoltaicas para converter luz solar em energia elétrica a cada dia ganham novos adeptos. Se o orçamento for limitado, a utilização dos painéis solares apenas para o aquecimento de água é uma alternativa mais econômica. É importante lembrar que a economia gerada compensa o investimento. Os painéis solares auxiliam na redução da conta de luz. Além dessa economia, há a possibilidade de vender parte da energia coletada para a concessionária de energia elétrica da sua cidade. Os painéis podem durar até 25 anos e têm uma manutenção fácil, fazendo com que o investimento se pague durante o seu ciclo de vida. A água residual, também conhecida como água cinza, é um recurso que também pode ser adotado. O reúso da água alia a economia e proteção ambiental ao reutilizar uma parte da água consumida na residência. Para ter esse recurso, invista em mecanismos que possibilitem a captação da água usada em banhos, para lavar louças e roupas. Essa reserva pode ser usada na descar-

ga do banheiro. Outra possibilidade é o armazenamento da água da chuva que pode servir para diversas atividades, como a limpeza geral e a rega do jardim. O sistema de coleta pode ser feito por bacias coletoras (que podem ser instaladas no telhado ou nas calhas) e outros equipamentos (que fazem a limpeza, descontaminação, armazenamento e distribuição). A água da chuva não pode ser usada como água potável, mas pode ser reaproveitada para uso em sanitários, limpeza da casa e dos carros. Para isso, a construção deve contar com cisternas ou caixas d’água para este fim. Um projeto eficiente de sustentabilidade não pode abrir mão da tecnologia. Aproveite a eficiência dos equipamentos automatizados, como sensores de presença e climatização programada. São sistemas que potencializam a economia e ajudam o meio ambiente ao controlar o uso da energia elétrica. A lista de soluções é grande, vai desde revestimentos à base de materiais reciclados até lâmpadas de LED, que reduzem o consumo energético. Para tomar uma decisão, é preciso verificar o que melhor se adapta ao seu estilo de vida e pesquisar sobre os benefícios para sua casa. MAIO 2018

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Entre as opções de uso do telhado verde, uma horta orgânica para a família

CONCEITO

Em 1987, a ONU divulgou o relatório Brundtland, que estabeleceu a definição de desenvolvimento sustentável. Em linhas gerais, define a ideia de que “sustentável é tudo o que satisfaz as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem suas necessidades e aspirações”. Na arquitetura, o conceito é aplicado em três pilares: a preservação ambiental, a viabilidade econômica e a valorização social.

Materiais reciclados e ecológicos

A reutilização de alguns materiais é uma boa alternativa para uma casa sustentável. As madeiras de demolição, por exemplo, são provenientes de antigas construções, dormentes de linhas de trem e cruzetas de postes. Depois de limpas e tratadas, essas madeiras podem dar um acabamento elegante e durável em todos os ambientes da casa. Além da madeira, há outros materiais de demolição que podem ser reutilizados, como cerâmicas e metais. Para facilitar os interessados, há empresas especializadas neste tipo de garimpo. Fora isso, aplicar materiais reciclados, recicláveis ou produzidos em projetos sociais e buscar matérias-primas regionais, que diminuem o gasto e o impacto com o transporte são outras alternativas. O arquiteto também pode utilizar materiais verdes, fabricados por métodos ambientalmente ami74

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gáveis. O tijolo ecológico é um deles. O material adquire resistência através da compactação por uma prensa hidráulica, dispensando a queima durante sua fabricação. Além disso, esses tijolos têm furos em seu corpo para que possam ser encaixados, reduzindo o consumo de argamassa durante a construção. Entre os seus benefícios estão o formato que facilita o encaixe, redução da quantidade de argamassa, maior resistência e isolamento acústico e térmico. A telha ecológica é outro material especial. Esse tipo de telha é fabricado com papel de embalagens reciclado ou que tenha fibra vegetal como base, geralmente essas telhas recebem uma camada de resina para protegê-las dos raios UV. Algumas podem receber uma camada de alumínio como reforço. Considerar tudo isso faz uma diferença enorme para o meio ambiente, além de possibilitar o desenvolvimento social e melhoria na qualidade de vida.

Danilo Corbas Container Box

www.containerbox.com.br

Rafael Loschiavo Ecoeficientes,

www.rafaelloschiavo.com

Rutherford Ocampo Zárya Arquitetura www.zarya.com.br


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STORIES RESIDENCE - Memorial de Incorporação registrado em 2/3/2018 sob o R-10 da matrícula 405134 do 9o Ofício de Registro de Imóveis da Cidade do Rio de Janeiro. Arquiteto responsável: Afonso Kuenerz - CAU/BR A3968-3. Engenheira responsável: Marcela Scalco Freitas - CREA 2015102594.


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DNA BRASILEIRO 76

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Inspirado na natureza que se expressa sem palavras, Paulo Alves faz tudo e um pouco mais com a madeira POR: Luiz Claudio Rodrigues | FOTOS: Lucas Rosin, Victor Affaro, Luiza Florenzano e Marcos Freire

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infância no interior, o legado de Lina Bo Bardi, os fundamentos da marcenaria artesanal e a inspiração na arte concretista se misturam na obra do designer Paulo Alves. O resultado é uma legítima expressão do design brasileiro. Vistos em perspectiva, os móveis desenhados por Paulo em vinte anos de trabalho desvendam uma lógica criativa em que a madeira – e suas características naturais e simbólicas – é a protagonista. Sempre com resultados surpreendentes, sua maestria no trabalho com a madeira remete ao legado dos mestres do móvel moderno brasileiro. Paulo formou-se arquiteto na USP-São Carlos e antes de sua atuação como designer, trabalhou no escritório da arquiteta Lina Bo Bardi (1914-1992) e no Instituto Bardi, integrando a primeira equipe de pesquisa a inventariar os arquivos da arquiteta, para produção do livro e da exposição sobre a mestra italiana logo após sua morte na década de 1990. Essas experiências consolidaram a influência central que o trabalho e o pensamento de Lina desempenham sobre Paulo, que via nas reflexões dela sobre a cultura e o saber populares um vínculo direto com a infância que teve no interior. Além do design de móveis e de projetos especiais de marcenaria, isso se traduz também nos projetos de arquitetura paralelamente desenvolvidos por ele.

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Paulo trabalhou no escritório de Lina meses antes do seu falecimento. A influência da arquiteta italiana em seu trabalho começou com sua participação na pesquisa para o livro ‘Lina Bo Bardi’, organizado pelo arquiteto Marcelo Ferraz. “Quando fui trabalhar na compilação de sua obra, aprendi de fato como a cabeça dela funcionava, sua criatividade, suas inspirações, analisando documentos, rascunhos e projetos dentro da Casa de Vidro. Foram meses, dias e noites adentro, imerso nos trabalhos de Lina, além de viajar posteriormente com as exposições pelo mundo. A experiência foi fascinante, era uma arquiteta ímpar e sua integração na cultura brasileira e popular foi enorme, além do legado que ela deixou. As inspirações que busco no trabalho da arquiteta ítalo-brasileira norteiam até hoje meu trabalho e são uma fonte infinita de inspiração”, afirma o designer. Após o lançamento do livro, Paulo foi trabalhar na Marcenaria Baraúna e teve o seu primeiro contato com o mobiliário de madeira, material que o surpreendeu por suas incontáveis possibilidades. Essa descoberta o definiu como designer. “A madeira como matéria-prima, fonte inesgotável, se trabalhada adequadamente, nos dá inúmeras possibilidades de trabalho, desde estruturas, como substituição ao concreto ou aço, até o mobiliário.


Na dupla de abertura, lounge assinado por Paulo Alves no São Paulo Fashion Week. Nesta página, na foto maior, a cadeira Farofa; à esquerda; no alto, o bufê Cercadinho; e o bar e seus detalhes

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Após muitos anos decidi abrir minha própria marcenaria, para que eu pudesse dispor de mais liberdade criativa.” Nos últimos anos experimentou outros materiais, como o vidro, mármore, plástico reciclado e metal, mas manteve a madeira como protagonista. O desenvolvimento de suas peças começa com sketchs em seu caderno, que depois ganham uma versão em desenho 3D. Nessa fase, consegue visualizar melhor os encaixes, proporções e ergonomia. Com a evolução do desenho, Paulo segue para a prototipagem de cada peça. “O processo de criação envolve erros e acertos e o protótipo é onde podemos de fato testar a peça, ver como se encaixa no todo e nele mesmo vamos fazendo modificações até chegar na forma ideal. Mesmo depois de muito tempo que a peça já está criada vamos afinando cada vez mais; como pequenos detalhes, muitas vezes imperceptíveis para a maioria das pessoas, mas que têm grande impacto na estrutura final do móvel”, revela o designer, que gosta de observar e tirar lições da natureza. “As estruturas de galhos, quase aleatórias, nos ensinam que devemos obser80

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var mais. Grande parte da minha identidade nasce disso (como a linha Guaimbê e a cadeira Atibaia), dessa forma que é uma alusão aos mangues, aos galhos. Trabalhando quase no limite e sempre variando as madeiras descobri que a variedade que a natureza nos apresenta deve ser seguida em todas as etapas da vida da madeira. Além da estrutura e dessas lições quando faço um desenho que alude às formas da natureza aprendi a falar sobre sustentabilidade de uma forma diferente, sem ser ecochato. O mobiliário fala sobre sua origem, se expressa sem palavras”, ensina. O surgimento de novas peças não está atrelado a lançamentos periódicos de coleções. Muitas vezes as peças nascem de pedidos especiais de clientes, de uma viagem ou de uma inspiração “quase aleatória”. “Deixo livre essa minha parte criativa e desenvolvo peças cada uma no seu tempo. Obviamente isso gera constantemente peças novas, por isso meu estúdio na Vila Madalena está sempre diferente. Peças entram e saem em uma constante mudança”, detalha.


Reconhecido como um dos melhores designers da nova geração, Paulo exporta suas criações para a Itália, Estados Unidos, Portugal e Suíça, entre outros países e faz parte do projeto Raíz, que promove e difunde o design autoral brasileiro no mundo todo. “O mobiliário como expressão cultural cresce e é valorizado, as pessoas procuram mais, aumentou a busca por um design autoral.” Admirado pelo traço singular de suas peças, Paulo tem sido convidado para participar de diversas ações e projetos, como a mais recente edição do São Paulo Fashion Week e o restaurante Balaio, do chef Rodrigo Oliveira, na nova sede do Instituto Moreira Salles em São Paulo. Neste ano o designer está desenvolvendo uma nova linha de sofás, uma nova poltrona lançada na SP - Arte e está ampliando linhas que já fazem parte do seu portfólio. Com certeza, boa coisa vem aí.

Na foto maior, um dos clássicos de Paulo, a chaise Atoa. Acima, a daybed Charlotte e Paulo Alves no Balaio (IMS-SP), onde assina a linha de mobiliário do restaurante do mais novo centro cultural paulistano

Paulo Alves, Rua Harmonia, 815 (11) 3032 4281 instagram: @pauloalvesdesign facebook: estudiopauloalves.sp www.pauloalves.com.br MAIO 2018

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FRONTEIRAS O espírito nômade pede casas na terra e no mar para passeios ao redor do mundo FOTOS: Aaron Leitz, Andrew Walmsley, David Frutos, Owen Howells e Yvonne White

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s linhas que determinam conceitos, paradigmas e países parecem estar cada vez mais diluídas. Pode ser excentricidade, mas neste começo de século o conceito filosófico de relações líquidas parece sair do plano psicológico e emocional para o físico. Numa velocidade incrível, o indeterminado passa a ganhar um certo peso tangível. Sair das fronteiras e evocar o nômade onde a cidade pode estar no horizonte da janela para depois ceder espaço para paisagens distantes, descartando limites e destruindo muros. Essa é a tônica do livro Nomadic Homes, do historiador de arte Philip Jodidio para a editora Taschen. Nele, Jodidio joga luz sobre casas nômades de todas as formas e tamanhos, para ricos e pobres, para quem tem ou não tem estilo. “Alterar o local de residência é uma ideia tão antiga quanto a humanidade, por motivos históricos distintos, mas o que nos interessa são casas errantes para ocupar melhor o tempo de lazer”, afirma o autor. MAIO 2018

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Na página anterior, ilustração de Russ Gray do Treebones Resort em Big Sur, Califórnia; e suíte do The Manta Resort, em Pemba Island, Zanzibar, na Tanzânia. Nesta página, em sentido horário, casa portátil no Reino Unido, projetado pelo escritório Francis & Arnett/Foto: Owen Howells; tenda suspensa na árvore em Londres, Inglaterra/ Foto: Andrew Malmsley; casa flutuante em Brixton, Reino Unido: projeto de Carl Turner; casa flutuante em Seattle, Estados Unidos/ Foto: Aaron Leitz; e Walking House, em Copenhagen, na Dinamarca/Foto: Studio N55. À esquerda, de cima para baixo, ecocápsula projetada pelo Nice & Wise Architects; Fiction Factory, em Amsterdam, Holanda; e a casa portátil Ábaton, em Madri, Espanha/Foto: Bureau des Métiers

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Com imagens dos melhores fotógrafos colaboradores da Taschen e ilustrado pelo designer norte-americano Russ Gray, o livro Nomadic Homes contém alguns dos exemplos mais notáveis de casas em movimento. Entre os exemplos, as casas móveis da fabricante de trailers de luxo Airstream, com interiores renovados por inventivos designers de interiores; e as espetaculares casas de férias móveis do hotel boutique pop-up Epic Retreats, do País de Gales: casas minimalistas sobre rodas que parecem cabines de tão minúsculas, mas, ao mesmo tempo, decoradas com requinte para relaxar; incluindo camas confortáveis e banheiros, luzes alimentadas por painel solar e tomadas USB para recarregar o celular. E, o melhor: a cada parada, com todo o tempo do mundo, desfrutar vistas deslumbrantes de lugares como as montanhas do Snowdonia National Park, no Reino Unido. Mas as opções para quem tem o espírito desapegado dos nômades não param por aí. Jodidio fez uma pesquisa apurada para selecionar as melhores tendas de campings e até moradias marinhas extravagantes desenhadas pelo escritório de arquitetura dinamarquês Big Urban Rigger. Mas uma das experiências mais impactantes registradas no livro são os dormitórios aquáticos do The Manta Resort, do Genberg Underwater Hotels, em Pemba Island, na Tanzânia. Uma estrutura flutuante (com área de estar e banheiro) para desfrutar do sol durante o dia e deitar-se sob a luz das estrelas, longe da poluição luminosa das grandes cidades. Tudo isso cercado por um mar azul turquesa com cardumes de peixes de diferentes espécies. Mas como a vida também é dura, Jodidio mostra o extremo das habitações de refugiados, forçados a sair de seus territórios, que encontram abrigo nas casas de papelão ou de bambu projetadas pelo premiado arquiteto japonês Shigeru Ban. Jodidio acredita que o espírito nômade de nossos antepassados caçadores está muito vivo no mundo moderno. Para o autor, a ideia de se mover pode ser poética. Ele cita o filósofo chinês Lao Tzu que dizia que “um bom viajante não tem planos fixos e não tem intenção de chegar”. O livro segue esse pensamento ao mostrar que a jornada é o que realmente conta.

MUNDO AFORA

Com o mesmo mood em descobrir paisagens mundo afora, a série de livros Explorer – uma parceria do jornal The New York Times e a editora Taschen – apresenta roteiros de sonhos para mentes curiosas que gostam de sair do lugar-comum. Com a curadoria dos jornalistas do Times e uma seleção fine art de fotografias, a coleção é um guia para turistas que procuram aventuras em lugares exóticos. Cada viagem tem uma narrativa em primeira pessoa e informações práticas sobre cada destino. Os primeiros volumes lançados contemplam praias, ilhas e costas e montanhas, desertos e planícies.

Nomadic Homes: Architecture on the move. Autores: Philip Jodidio e Russ Gray. Editora: Taschen.

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ENTREGA Boas-Vindas

VIDA NOVA

A cada entrega de um novo empreendimento, a Tegra Incorporadora faz uma recepção para marcar as assembleias de instalação dos condomínios e oferece um coquetel aos clientes. Confira os últimos eventos realizados no estado de São Paulo e Rio de Janeiro.

DAMAI

Rio de Janeiro

No coquetel de entrega do Damai, os clientes vivenciaram o clima do empreendimento com sessões de massagem no spa do condomínio.

VANGUARDA São Paulo

Com um coquetel de boas-vindas, os moradores do residencial Vanguarda (na Vila Anastácio, região oeste da capital paulista) receberam as chaves da nova morada. Para marcar a recepção, cada convidado ganhou uma divertida caricatura como lembrança.

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17007 NAÇÕES São Paulo

Para brindar a abertura do 17007 Nações (erguido na avenida Nações Unidas, no bairro Santo Amaro), um animado pocket-show de música ao vivo agitou a noite dos novos proprietários.

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UNION SQUARE Rio de Janeiro

Os clientes do Union Square Mall brindaram o recebimento do mais novo empreendimento da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

CENTURY PLAZA HOTEL Santo André

Os proprietários do Century Plaza Hotel (no bairro Homero Thon) foram recebidos em clima de festa para comemorar o investimento no setor de hotelaria.

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ART WORK São Paulo

Em evento descontraído, os proprietários do Art Work (na Vila Mariana, região centro-sul da capital paulista) receberam as chaves do novo empreendimento.

TALIPÔ EXCLUSIVE CLUB Campinas

Em noite especial, os moradores do Talipô Exclusive Club (no bairro Monções Santo Antônio) brindaram a entrega do condomínio-clube que reúne lazer, conforto e segurança.

HOME DESIGN PINHEIROS São Paulo

Os novos moradores do HD Pinheiros foram recebidos num clima moderno e acolhedor ao som de um DJ e um Saxofonista que fizeram a noite badalada. Nesse mesmo evento os convidados se deparam com um live painting e diversas outras atrações artítisticas. 86

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01. Fachada do residencial da Damai, no Recreio (RJ), com arquitetura de Afonso Kuenerz e paisagismo de Benedito Abbud.02. As duas torres do residencial Vanguarda (com arquitetura assinada pelo escritório Botti Rubin) e recepção dos moradores, que teve um desenhista de caricaturas para animar os convidados. 03. Os proprietários na assembleia de instalação do condomínio 17007 Nações. 04. Fachada do Empreenidmento Union Square Mall, na Barra da Tijuca (RJ).

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05 e 06. A fachada e detalhe da entrada do Century Plaza Hotel, em Santo André (SP). 07. A fachada do Art Work 08. A fachada iluminada do Talipô Exclusive Club em Campinas (SP). 09. Uma das intervenções artísticas "Live Painting" que deram ainda mais brilho a noite de entrega do HD Pinheiros (SP).




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