Stylish Magazine 5

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Setembro Equipa MAG Director Cortez Stiwell Editor Executivo Nuno Pereira Design Gráfico Oleksandr Bilko Redação: Eliana Silva Inês Pereira Fotógrafos Carlos Canha Diogo Ferreira Minimal Concept Renne Castrucci Colaboradores: Adriano Cerqueira Alexandre Dornellas Ana Costa Ana Rebelo Ani Toledo Diana Pinto Diana Santos Filipa Baião João Assis João Maldonado Jonathan Palma Jota Alves Marta Cardoso Natalia Gromicho Vanessa Ferreira

4 Editorial “Beauty DXL Models”

LifeStyle 16 Hotel Fontecruz 18 “O Treino de movimento” com o João Maldonado

Crónica 19 A bicicleta cinzenta 20 De malas e bagagens para NEW YORK 21 Do Chiado para a Baker Street, London 22 Entrevista com Rodrigo Andrade 28 Editorial “Endless Wait” 36 Entrevista com Diogo Piçarra

41 Tigre 42 Editorial “Sky Fall” 48 Entrevista com Ricardo de Sá 54 Editorial “The Dream Room” Entrevista com

Nuno Pereira

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Moda & Estilo 37 Ar Saudável 37 “O meu cabelo não cresce!! E agora qual será o problema ?”

38 4 Pecadas 4 Tendências 39 Equinócio de Setembro 40 Mulheres como nós

A

Stylish Mag é um novo projeto em formato online, gratuita e pretende conquistar a atenção do público feminino e masculino. Contamos com a colaboração de uma equipa altamente qualificada, com profissionais de diferentes áreas, desde fotógrafos, maquilhadores, consultores de imagem, jornalistas e cronistas. A ideia é juntar a moda à realidade, com o objetivo de dar a conhecer histórias reais de pessoas que se destacaram pelo seu trabalho e continuam a marcar pontos no panorama nacional e internacional, sendo referência para muitos. Lifestyle, estilo, nutrição, beleza e novas tendências são algumas das áreas que pretendemos dar destaque. Todos os meses comprometemos-nos a apresentar rubricas que preencham as suas expetativas. Numa altura em que somos contagiados pelas redes sociais e pela pressão do tempo, o nosso objetivo é partilhar convosco temas de interesse e de rápida leitura em qualquer suporte digtal, sempre com o mesmo rigor e ética que assumimos. -4-


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Hotel

Fontecruz Quando se pensa em férias ou nas tão famosas “escapadinhas”, uma das primeiras coisas a ter em conta é a estadia. Mas se há muita gente que prefere algo mais low cost, também há quem prefira algo mais luxuoso e que ofereça tudo a que uma pessoa tem direito.

E

é precisamente nesse último aspeto que se insere o Hotel Fontecruz em Lisboa. Pertencente à cadeia hoteleira Fontecruz Hoteles, este espaço abriu as suas portas em soft opening em Fevereiro de 2012, estando no mês seguinte a funcionar a 100%. Com uma localização de excelência –

Avenida da Liberdade – rege-se pela máxima “Serviço para alcançar o sucesso” de modo a “transmitir aos seus colaboradores e hóspedes o gosto por receber e bem servir”, tal como nos disse Cristina Valverde, a diretora do Hotel. A par da localização privilegiada, este Hotel destaca-se dos demais pelo design cool, fashion e trendy e prima também por uma decoração que mistura o vintage e o con- 16 -

temporâneo, proporcionando diferentes experiências ao olhas de quem lá passa. Prova disso são as inúmeras produções de moda nacionais e internacionais que já tiveram lugar neste Hotel, não só pelo seu conceito ir de encontro com a moda, mas também porque as marcas vêem-no como cenário perfeito para as suas produções. Apesar de todo o sucesso que o Hotel Fontecruz tem tido desde que abriu – preparando-se inclusivamente para abrir em outras partes da Europa, Cristina Valverde diz que a crise se sente, como aliás no resto da indústria hoteleira, no entanto encara como uma oportunidade de “criar e inovar ou renovar ideias e conceitos, apostando na criatividade” Texto: Eliana Silva


Quarton

Restaurante

Recepção

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Lifestyle

Odotreino movimento

Caro leitor, já pensou como é que o nosso

corpo se move?

A quantidade de movimentos que fazemos no nosso dia à dia? A quantidade de músculos que trabalham entre sí para ser possível fazermos as nossas actividades diárias? O nossos sistema muscular trabalha de uma forma unida, como um trabalho de equipa onde uns fazem força, outros alongam, outros estabilizam o que permite que o leitor consiga realizar movimentos como, o sentar, o levantar, o puxar, o empurrar ou até rodar, deste modo, porque não treinar desta forma? Não treinar músculos, mas sim movimentos!

Nutrição e Exercício, O Casamento Perfeito

com o h

O que é o treino funcional?

O treino funcional, é um treino baseado no movimento humano que permite melhorar as nossas actividades diárias ou desportivas, criando exercícios e situações de treino em ambiente contro lado que possibilitam ter uma transferência das adaptações ganhas no ginásio para a nossa vida diária.

Como realizo

um

treino funcional? Para realiza treino tem de ter como premissas a realização de movimentos nos vários eixos, sagital, frontal, transversal onde são aplicados exercícios com base nos pilares do movimento como, o puxar/empurrar, mudanças de nível (centro de gravidade), locomoção e rotação. O seu treino não será prescrito ao nível dos músculos mas sim tendo em conta o pilares do movimento dentro dos vários eixos. Vamos imaginar que o leitor fica com dores lombares quando se baixa para apanhar algo, então com um treino funcional irá ser recriado esse mesmo movimento para assim exista um tranfer e deste modo sempre voltar a baixar não se sinta cansado nem com dores.

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Quais as grandes

vantagens do treino funcional

?

Com este tipo de treino irá ter um corpo mais harmonioso, não havendo desequilíbrios musculares, pois não irá treinar apenas um único músculo em detrimento de outros e a sua estrutura estabilizadora também irá melhorar. A principal vantagem é que poderá ter mais resultados ao nível das suas actividades diárias, se tem dores quando conduz, no trabalho, quando joga futebol com os amigos, se fica cansado ao arrumar a roupa, a subir escadas ou até se sente falta de equilíbrio então deverá optar por este tipo de treino.


a bicicleta

Crónica

a t n e z Cin

A

inda sinto nas minhas costas o calor daquela tarde de Julho. Era 2005 e estava ansioso para estrear a minha nova bicicleta. Saí de casa pouco depois das duas da tarde. Partia em direcção à Torreira com pouca, para não dizer nenhuma, noção da distância que me separava do meu destino. Lancei-me à estrada com alguma água, mas sem protecção do Sol, e com uma roupa inadequada para este trajecto. Comprei a minha bicicleta numa superfície comercial que entretanto fechou e voltou a abrir. Na altura, em vez de uma livraria, o espaço era ocupado por uma loja de electrodomésticos. Tinha um pequeno orçamento e estava disposto a poupar o máximo possível. Tinha apenas duas opções, uma bicicleta de montanha básica, cinzenta, e outra em tons de vermelho com suspensões nas rodas da frente e ligeiramente mais cara. Nenhuma das duas era adequada para andar na estrada, mas estava longe de poder investir numa que o fosse. Acabei por escolher a cinzenta, e usei o dinheiro que me restou para comprar um DVD, uma edição especial de um dos meus filmes preferidos. Aguardei alguns dias antes de fazer a sua viagem inaugural. Podia ter escolhido um trajecto mais simples, e mais curto, mas não o fiz. Podia ter ido à praia, ou apenas passeado pelo centro. Não. Escolhi fazer um percurso de vinte quilómetros, sem qualquer preparação, e durante as horas de pior calor. Era, claramente, um adolescente imprudente. Até à rotunda que ligava à estrada da Ria, o meu percurso apresentou-se banal e sem qualquer incidente. Ou não o tivesse já feito incontáveis vezes ao longo da minha vida. Mas os cerca de cinco quilómetros que separam aquela rotunda da minha casa, em nada faziam adivinhar o que viria a seguir. Três quartos de um caminho ainda por percorrer, repletos de longas rectas infinitas, com pouca ou nenhuma sombra

onde me abrigar, acolhidas por um calor infernal, apenas apaziguado pela ligeira brisa que atravessava as calmas águas da Ria. A cada pedal que dava, parecia estar mais longe do meu destino. O cansaço não tardou a tomar conta de mim. Foram incontáveis as paragens que fiz, ora para beber água, ora para me abrigar do Sol e do calor que queimava as minhas costas. Lembro-me das dores. Lembro-me do meu respirar ofegante, lembro-me da motivação que me fez continuar até à Torreira, apenas para voltar e repetir de novo, todo o mesmo caminho. Foi um erro que não voltei a cometer. E uma bicicleta que durante muito tempo permaneceu parada. Nos tempos que se seguiram apenas a usava para me levar até ao liceu, ou para dar alguns passeios, acompanhado por um novo velho CD que ansiava por ouvir. Da garagem, passou para os arrumos abertos do quintal. Durante mais um Inverno húmido e rigoroso, nada a protegeu das intempéries, além do pequeno telhado que a cobria. Reencontrei-a no Verão de 2007, enferrujada e com um pedal que cedo não tardou em se partir. Nada fiz para me livrar da ferrugem, mas troquei a corrente, arranjei o pedal e enchi os pneus. Nesse, e nos Verões que se seguiram, comecei a viajar de bicicleta com alguns amigos. Saímos cedo de casa, enquanto ainda não estava um calor impeditivo. -19 -

Escolhíamos um destino e íamos até lá. Fosse pelos lamaçais da Marinha, pelas subidas e matas de São João, ou pela Ria, na mesma estrada onde em 2005 me aventurei. Uma tradição que permaneceu intacta até 2010. Até à nossa última longa viagem entre Ovar e São Jacinto. Não foi o calor, nem as suas queimaduras. Não foi o pedal partido do Luís, nem a ferida na perna do Paulo depois de eu ter chocado com ele. Não foi o cansaço, nem aquela terrível subida do Calvário que, no regresso, parecia mais alta que a Serra da Estrela. Nem tão pouco foi a falta de vontade, ou de tempo. Simplesmente deixou de acontecer. Não mais voltei a pegar na minha bicicleta. Com os pneus furados, uma nova camada de ferrugem, e a impossibilidade de trocar de mudanças, ela é hoje nada mais que uma velha recordação, ainda guardada à espera de um local onde possa descansar eternamente. Há quatro anos que sonho em comprar uma nova. Estando mesmo disposto a investir mais um pouco, para ter uma bicicleta adequada ao uso que lhe quero dar. Contudo, ainda não aconteceu, nem tão pouco o farei durante este Verão. Uma velha tradição que, para já, continua o seu interregno, com data ainda por definir. Hoje, mais do que nunca, quero muito andar na minha bicicleta. Texto: Adriano Cerqueira


Crónica

De malas e bagagens para

NEW YORK Fica a questão: quanto disto é verdadeiro? Quanto disto não é apenas para receber uma boa gorjeta? Outro assunto, que é sempre uma constante neste 4 anos a viver em NY é a falta de cultura ou o simples “não querer saber” acerca dos demais países. Para os americanos tudo aquilo que se passa fora do território não é de grande importância e isso reflecte-se nas bacuradas que muitos dizem. No inicio, quando me mudei para esta cidade e dizia que era de Portugal, a grande maioria pensava que o nosso país ficava junto ao Brasil ou então que fazia parte da Espanha. Muitos limitavam-se a um simples “oh cool” e eu conseguia ver claramente que não faziam a mínima ideia onde Portugal ficava localizado. Era algo que me revoltava.

Apesar de os EUA serem um país, a meu ver de fácil inserção, existem algumas pormenores, que a nós portugueses nos podem deixar à beira de um ataque de nervos. A primeira situação que me vem a cabeça é a obrigatoriedade de dar gorjeta, sim, aqui seguem a regra dos 20% de gorjeta no total consumido, mas isso é o mínimo aceitável, numa forma de mostrar que o serviço foi de qualidade a gorjeta chega quase sempre aos 35%. Isto acontece porque a grande maioria dos funcionários não recebe ordenado ou têm um ordenado muito baixo e é das gorjetas que fazem o seu sustento. E se der-mos menos que 20% arriscámo-nos a levar com os olhares fulminantes dos empregados. Ora, se a gorjeta depende maioritariamente da simpatia e prestabilidade do funcionário, regra geral são todos muito sorridentes.

Passando para um dos problemas que é de conhecimento geral: a obesidade nos EUA. Eu sabia disso mesmo antes de aqui chegar, só não fazia ideia que fosse tão critico. Com o passar do tempo comecei a entender o porquê, é que aqui as porções de comida são enormes, para não falar que em muitos estabelecimentos existe o chamado “free refill”, onde pagamos apenas o copo e enchermos as vezes que quisermos de bebida. No cinema acontece o mesmo. Podemos comer as pipocas que quisermos e o pagamento só é feito uma única vez. É muito raro conseguir terminar a refeição num restaurante, acabo sempre por trazer para casa. Por isso quando virem a dizer “menu pequeno” tenham em atenção, pois em Portugal seria o equivalente a um menu grande. Não podia terminar sem antes falar de algo que é bem diferente da realidade portuguesa: existe preços “falsos” em

Texto: Diana Santos http://fromportugaltonyc.blogspot.pt/ https://www.facebook.com/pages/Portuguese-Girl-with-American-Dreams/ - 20 -

tudo. E digo falsos porque os preços afixados nunca reflectem aquilo que terá de ser pago. O valor da taxa é acrescentado no momento do pagamento, ou seja, por exemplo o preço que vemos num menu num restaurante acabará sempre por ser um valor mais elevado, pois a acrescentar à gorjeta ainda temos as taxas que não estão incluídas. Com certeza uma óptima estratégia de marketing, nada abonatória para o cliente. Apesar destes pequenos pormenores NY continua a ser uma cidade maravilhosa e de visita obrigatória.


Do Chiado para a

Crónica

London Baker Street,

Natalia Gromicho 2014 Credito Goncalo Madeira

Cronica da Natalia Gromicho

A realização de um sonho é para mim o momento que estou a atravessar, chegar a Londres na comemoração dos 20 anos de carreira é algo que nunca pensei que fosse possível, muito menos com este nível de excelência.

T

udo isto começou á 2 anos, quando fui abordada pelo dono da galeria, Mikhail Zaitsev, que demostrou interesse em representar-me nesta mítica galeria londrina. Eu já conhecia este espaço, por não só ter artistas de excelência, mas também por realizar alguns eventos com artistas conhecidos, tais como a Amy Winehouse na área musical e muitos dos artistas internacionais que admiro. Fiquei em êxtase, não dormi durante uma semana pois é a realização de um sonho. Já tinha tido a oportunidade de ir a Londres, quando venci o concurso da Radio Comercial em 1999, que consistiu em recriar um logotipo alternativo dos Rolling Stones da Tour “Bridges to Babyon” e que me deu acesso ao concerto, backstage e VIP Lounge Partie, que foi um dos momentos mais memoráveis da minha vida, agora regresso mas para fazer uma exposição individual na Baker Street. Sarah Jones, a curadora da Hay Hill Gallery selecionou 20 obras minhas que vão estar expostas no piso térreo desta prestigiada galeria londrina de 29 de Setembro a 25 de Outubro.

No próximo ano celebro 20 anos de carreira, já são mais de 70 exposições por vários locais do mundo, várias culturas, escrevo agora para testemunhar a minha experiência pelo meu mundo das artes. Até lá podem sempre vir ter comigo ao meu atelier que fica na Rua da Misericórdia, 12-20 ao Chiado de terça a sábado das 11h ás 18h onde diariamente abro a porta do meu espaço para que as pessoas me vejam pintar, que possam conhecer a minha obra, ou para uma boa conversa. Na próxima crónica, falarei da exposição em Nova Deli...

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Entrevista

Rodrigo

Andrade

Teatro, televisão, cinema são áreas que o acompanham no quotidiano. Com que idade começou a representar e porque decidiu investir numa carreira de ator?

Desde os meus 7 anos de idade, quando ganhei meu primeiro violão do meu avô, ser cantor estava no topo da lista das profissões que eu queria seguir. Sempre gostei de arte. Acho que, vendo meu avô tocar e cantar percebi e me encantei com a possibilidade que a arte te dá de fazer com que as pessoas esqueçam, por alguns minutos, seus problemas. Nos caminhos da vida pude experimentar a atuação, ganhei uma bolsa em uma escola de teatro no Rio de Janeiro, a CAL, e descobri uma grande paixão. Desde então não parei mais de estudar e buscar me aperfeiçoar nisso. Hoje não saberia escolher cantar ou atuar, amo os dois com a mesma intensidade.

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Entrevista

Rodrigo

Andrade

Se tivesse de optar por uma destas três áreas (teatro, televisão, cinema) qual escolheria e por quê? Gosto muito de fazer televisão, teatro e cinema, cada área tem sua peculiaridade. Adoro fazer cinema pelo envolvimento, a participação na produção, maior liberdade na atuação. O teatro é apaixonante, proporciona um grande aprendizado já que na maioria das vezes temos que improvisar, tudo é ao vivo e a plateia esta na sua frente. Já televisão é um trabalho maior, longo período e o meio que as pessoas mais tem acesso ao nosso trabalho, fazer novelas faz com que o público conheça mais o meu trabalho. O trabalho de ator é bastante exigente, não se resumindo apenas a decorar textos. Há toda uma preparação nos bastidores? Sim, para todos os personagens fazemos um “workshop”, ou seja, aprendemos a ser praticamente outra pessoa. Para o personagem Berto de “Gabriela” fiz aulas de hipismo, tiro, estudei livros sobre psicopatas, tudo isso para montar esse personagem. Já para compor meu último personagem o Daniel, fui várias vezes a hospitais acompanhar fisioterapeutas para ver, analisar e aprender como trabalhavam. Em que se inspira na criação das suas personagens? Para cada personagem há uma inspiração diferente, sempre lembro de alguém que conheço ou que já vi passando na rua....na verdade meus personagens foram inspirados em várias pessoas, gosto de analisar o

ser humano e acabo transferindo isso para os personagens. Qual o papel mais difícil que já fez? O Eduardo de “Insensato Coração” e o Daniel “Amor a Vida” foram mais tranquilos porque eram personagens pacíficos, bonzinhos. Já o Berto de “Gabriela” foi o que mais exigiu de mim, já que ele era um psicopata, até o seu olhar era diferente. Nas cenas em que eu espancava a personagem da Giovanna Lancellotti era muito complicado, ela é minha amiga e eu nunca faria aquilo com alguém. Mas eu adorei fazer o Berto, como disse, ele é totalmente diferente de mim. Além disso, a resposta do público foi ótima, onde eu chegava, antes de me falar “Oi” as pessoas já diziam que não gostavam de mim (do Berto) rs. E o que mais se identificou enquanto Rodrigo? Foram todos os personagens muito difer-25 -

entes um dos outros. Acredito que o que mais se assemelha a mim é o Daniel de “Amor a Vida”, também sou muito ligado a família e sou bonzinho (risos). Expetativas para novos projetos? Ainda esse ano lanço o CD “30 Anos” e meu primeiro clipe. No meu site www. rodrigoandrade.net já estão disponíveis 3 músicas do novo CD. Aguardem muitas novidades em breve em relação a minha carreira musical. Estou com alguns projetos na televisão também, mas é surpresa. Daqui a alguns dias vocês me verão na telinha! Tem alguma ligação com Portugal? Conheci Portugal, mas rapidamente. Tenho muita vontade de ficar mais tempo e conhecer o máximo de cidades, o pouco tempo que estive aí adorei! Fiz um show e foi bom demais.


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Qual a mensagem que deixa para

os seus fãs de Portugal? Queria dizer que não tenho nem palavras suficientes pra agradecer todo o carinho, dedicação e apoio. E que eles são um dos grandes responsáveis pela minha vontade de oferecer sempre mais e gostar tanto desse trabalho.

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Entrevista

DIOGO PIçarra Como surge a paixão pela música? A paixão pela música foi algo inesperada e inexplicável. Tudo começou por acaso, com algumas lições de guitarra, e o gosto de tocar e cantar começou a transformar-se numa nova forma de expressão. Uma forma que nunca tinha experimentado, e que, agora, é aquela que melhor representa os meus sentimentos. O que música representa para si? A música representa uma segunda vida. Uma vida que pretendo perdurá-la até mesmo quando já cá não esteja. No que se inspira para cantar? Feliz ou infelizmente, a inspiração costuma surgir em momentos menos bons, como desgostos amorosos ou conflitos pessoais. E a música surge nestes momentos, para conseguir superar essas fases, porque na ausência delas sou uma pessoa

feliz e muito bem-disposta. Qual o estilo musical que se identifica? Porquê? Pode parecer ‘cliché’, mas a verdade é que oiço de tudo um pouco. E, hoje em dia, com serviços de streaming à nossa disposição, nunca foi tão fácil conhecer música e novos artistas do outro lado do planeta. Mas posso garantir que me identifico mais com música Indie, Pop e Rock. O programa Ídolos tornou-se rampa de lançamento para a carreira musical. Que portas se abriram? O programa Ídolos veio de facto ajudar-me a consolidar aquilo que já vinha a fazer há algum tempo. As portas só se abrem se continuar a mostrar trabalho e não parar, que é o que tenho feito neste últimos dois anos: concertos, novos vídeos, tanto de versões como o original “Volta”, eventos e participações em causas nobres tem sido o meu trabalho e as minhas chaves para abrir essas portas. Quando os fãs poderão ouvir o seu álbum de originais? Estou numa fase em que só a minha editora poderá responder a essas questões, pois são assuntos que estão fora do meu alcance. Se dependesse de mim, já teria lançado há muito tempo o álbum que os fãs tanto merecem. Qual o seu maior sonho? Tenho vários sonhos, tanto relacionados com a minha carreira como com a vida e o mundo. Por isso, não sou egoísta o suficiente para apenas desejar o meu sucesso ou reconhecimento. Há algo muito maior e mais - 36 -

importante do que a minha simples vida e música. Por isso, desejava, sinceramente, que fossemos todos melhores seres humanos. Se a minha música ajudar, melhor ainda. Como se sentiria realizado? Sinto-me realizado com coisas simples, mensagens de agradecimento e de reconhecimento; ou então, ver como a minha música inspira outros, como por exemplo, vídeos de danças contemporâneas com as minhas músicas no fundo, frases minhas nas paredes das ruas, versões das minhas músicas na internet, prendas virtuais que recebo todos os dias...pequenas coisas que fazem a diferença e que o dinheiro ou a fama não conseguem nem nunca conseguirão superar. Novos projectos para breve? O próximo projecto será lançar online em plataformas como iTunes e Spotify um EP das minhas versões mais conhecidas, e o objectivo será fazer novas edições esporadicamente sempre que já tiver um número considerável de novos covers. Entrevista: Andreia Roberto https://www.facebook.com/diogopicarra http://www.diogopicarra.pt/


AR SAUDÁVEL

Moda & Estilo

É isso que o blush deve fazer por nós mulheres, nos dar aquele ar fresh e saudável! Mas é preciso estar atenta a maneira de aplicar- lo e levar sempre em conta o formato seu rosto. ROSTO OVAL: Para esse tipo de rosto, o indicado é aplicar o blush sobre as maçãs subindo até as têmporas ou seja, a raíz dos cabelos. É importante esbater bem , para que o efeito possa parecer transparente.

REDONDO: Aplique o blush no extremo das maçãs, próximo as orelhas e esfume em direcção ao centro do nariz. Aplicar um tom escuro nas laterais, para dar a ilusão de um rosto mais fino.

ROSTO QUADRADO: O Blush deve ser aplicado na diagonal, exactamente nas maças do rosto,não muito próximo do nariz, de modo a suavizar os contornos do rosto.

O mais importante quando se usa um blush, É NUNCA OUVIR DE ALGUÉM QUE ESTÁ COM UM BLUSH LINDO E SIM COM APARÊNCIA JOVEM, SAUDÁVEL OU SEJA E CARA DE RICA!!!

ROSTO EM FORMA DE CORAÇÃO / TRIÂNGULAR : Concentre o blush na parte mais baixa das maçãs do rosto . para haver um equilíbrio entre a parte de cima do rosto e o queixo. Texto: Ani Toledo by Da vinci cosmética Portugal www.anitoledo.4ormat.com

ce !! s e r c o ?” lo nã a e m b e a l c b o u etapas o pr “O me á r e s l ali a ter uma menu q a e sim procurar man s na r ter ex o e lembre-se E ag m comidas saudáveis xico ro ão ap taç ce es cr o an bem, cuide m suais nos frases mais u as d a m u é a Est

dias de hoje:

hu mpre é comer Em média, o cabelo comer muito nem se m por mês e isso 0c 1.2 a do com simples m m 6.0 te madamen do seu couro cabelu m bé ou r ra tam pe cu re a, pesso dedos ao final varia de pessoa para ns com a ponta dos ge sa lar as pi m ca do to en escim ajudará a cormesmo manter o cr iar essa simples prática xil a au di e do lh m ssa po e as qu base fértil para existem várias form m nguínea a criar uma bo sa e nt um re tar ul ns co m e bo que exercícios nesta tarefa é sempr lo , além disso prati be rica pe u ex se e co sti nó diag belo precisa de profissional peça um seu corpo , nosso ca os ne ige tem ,ox ar, us r da en m reco m carinho pois mente o que ele lhe e deve ser tratado co os do ad rte id pa cu faz lo be ca eo aspecto saudável de ter em conta de qu tados resutam num tão es tra s m ha be un as su se e serv o seu dia sempre nosso organismo, ob teza pode melhorar er po nc s co rte e fo jam se o so nã o ,cuide de si . lisas e sem lesões, ca que olhar ao espelh ncia de nutrientes rê ca a um r ca tifi en demos id eta de vitaminas ,supl Texto: Jota Alves como exemplo as fal ste ne r da aju m de tb po mentos alimentares guir não apenas deverá se m bé tam as caso , m -37 -


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Moda & Estilo

s o d a Pe c as i c n ê Tend

Setembro é o mês de começar a investir em peças de nova e tação, peças que nos vão acompanhar no inverno que se aproxima, e que vão estar a nosso lado nos momentos de chuva e de vento, de dias solarengos e frios, de dias que nos estragam o cabelo e como tal apenas queremos o tal acessório perfeito que completa o nosso look, mesmo com a chuvada que apanhámos há 5 segundos atrás. Tendo isto em conta, e com o verão cada vez mais longe – pelo menos no calendário – os nossos olhos focam-se agora nas novas tendências. Apesar de todos os anos, e a cada nova estação haver uma chuvada de novas tendências, muitas delas não são ou praticas ou usáveis no nosso dia-a-dia ou não são versáteis ou simplesmente apenas ficam bem na passerele com uma modelo com 1.90 de altura e portanto deixo-vos um resumo de peças a investir nesta estação que se aproxima.

Biker boots Apesar de já não ser novidade, muito pelo contrário, continua a ser a grande tendência de inverno ou até mesmo Outono. Ficam maravilhosas tanto com uns calções e umas meias colegiais, como encontramos facilmente a perfeição desta bota com umas calças de pele a traduzir-se num estilo mais rock. A versatilidade e conforto são as principais características desta tão conhecida nossa aliada de estilo.

Acessórios minimalistas Depois da grande ressaca de tudo o que é statemente, tanto colares como brincos houve a grande procura por todo o tipo de acessórios minimalistas. É a grande tendência, não é preciso muito, apenas uma corrente, apenas uns anéis e nada mais. E também

Chapéus É o acessório ideal para os dias de chuva, para os dias de vento, para os dias em que o cabelo simplesmente não ficou perfeito. Basicamente é o acessório ideal para o inverno porque dá para esconder a bagunça que a tempestade típica de inverno causou no nosso cabelo. Estamos autorizadas, se não mesmo obrigadas a usar e abusar desta nova tendência.

Franjas As franjas passaram directamente das nossos biquínis de verão para as nossas malas de inverno, para botas e basicamente para tudo o que se usar nesta estação. Para além de ser o corte de cabelo de inverno é também tendência na roupa.

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Equinócio de Setembro Neste mês fazemos tudo por tudo para aproveitar os últimos dias de praia do ano. Sabemos que o frio se vai aproximando e todo o raiozinho de sol e temperatura amena é suficiente para nos banharmos pelas nossas terras costeiras. Eu confesso que Setembro é dos meus meses favoritos por variadíssimos motivos. As folhas ganham outra cor, o por do sol é mais laranja, os dias continuam suficientemente quentes e as noites agradáveis e acima de tudo adoro este mês porque é a altura em que mais brinco com o meu guarda-roupa. Estamos na chamada meia-estação, aquela altura em que não é nem sim nem sopas, um dia está calor no outro dia está um pouco de vento que faz logo descer uns 7 graus no nosso termómetro, e para quem não tem jogo de cintura em relação ao seu guarda-roupa pode apanhar as tramadas constipações e gripes típicas deste mês. O segredo é fazer uma transição gradual no nosso vestuário, ou seja, não vale a pena ir já buscar os blusões de penas, os sobretu-

dos e as camisolas de mangas compridas, no entanto há peças de verão que podemos adaptar para esta estação, como por exemplo uma t-shirt com um tecido mais grosso, ou um cardigan de malha leve com mangas curtas ou ¾. Uma das estrelas deste verão foram os calções de ganga. O denim voltou em força e tenho a certeza que, tal como eu, as leitoras compraram um par deles e não estão ainda preparadas para lhes dar o “obrigada e até qualquer dia”, certo? Pois bem, a pensar neste vosso dilema – e meu – preparei-vos uma sugestão em como transacionar os nossos queridos calções para a próxima estação.

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Ana Rebelo http://anarebelostylist.blogs.sapo.pt


Moda & Estilo

MulhereS como nós

Sabia que uma das cirurgias plásticas que mais se realiza em Portugal é o aumento mamário? Não considero o peito pequeno um problema, mas a verdade é que o número de cirurgias diz o contrário! Mas nem todas nós temos capacidade financeira ou queremos realizar um aumento mamário, por isso Vamos aprender a trabalhar Mulheres com Peito Pequeno? O objetivo não é criar um volume enganador (que não tem) mas sim, aprender a valorizar as suas formas. Opte sempre por cores mais claras e luminosas no tronco uma vez que estas criam a sensação de mais volume. As peças devem ainda ser bem ajustadas, cintadas uma vez que ajudam a criar uma ilusão de peito maior. A ideia é que opte sempre que possível por peças com corte império, em A, cai-cai e sempre que possível com bastante volume no peito como franzidos, pregas, etc.

Aposte em:

Decotes em V ou redondo (baixo) Golas altas Detalhes no peito Cintos Malhas com ponto mais grosso e pesado Colares volumosos e com brilhos

Evite:

Blusas e Vestidos corte envelope Tops coleantes que achatem o peito

Agora já não precisa ficar a sonhar com o silicone ou invejar um peito maior. Nada como valorizar o que tem e usar a moda a seu favor! Boa Sorte!

www.lessenceimage.com Tel: 963 412 642; 910 227 315 Email: geral@lessenceimage.com

Melhore a sua Imagem sem Mudar a sua Essência - 40 -

Imagens: Mango


Tigre

Predador, atento, astuto e belo. Assim é um dos animais mais bonitos que pisam este planeta. O tigre. Mamífero, felino, quadrúpede, com um padrão indiscutivelmente único e bastante distinto.

Símbolo da liberdade, confiança e força, este animal tem estado presente na história da moda há vários anos, não fossem provas disso as estam pagens usadas em roupas e acessórios que têm feito o maior suces so tanto entre o sexo masculino, como no seio do sexo feminino. Um dos exemplos que ficam para

1 - Tigre austríaco em bronze, Scully & Scully 2 - Boné com tigre em folha de ouro, Piers Atkinson 3 - Brincos cabeça de tigre, Kenzo 4 - Anel tigre dentes de sabre, Natalie Frigo 5 - Vestido em padrão de tigre preto e dourado, Versace 6 - Sweatshirt com estampagem de tigre, Versus (Versace) 7 - Mala com pormenores de padrão de tigre, Kardashian Kollection KK 8 - Brincos em ouro 18 quilates com padrão de tigre, Design Hoop 9 - Sabrinas em padrão de tigre, Rowen Ivy -41 -

perpetuar os arquivos da evolução do estilo ao longo das décadas é a Versace, marca italiana fundada por Gianni Versace em 1978, que prima por estar directamente associada aos conceitos de luxo e de glamour. Tanto a mulher, como o homem Versace são pessoas confiantes, decididas e muito determinadas, com uma visão do mundo muito própria. Assim também o é o tigre que, entre pisadas lentas e certeiras, caminha pela savana deixando o seu cunho, a sua marca. Se na edição passada vos escrevi acerca de auto-aceitação, esta edição trago-vos um claro exemplo de inspiração para atingir um estado mental de auto-determinação. Visto estar mais do que comprovado que as roupas que usamos afectam o estado como nos sentimos, nada melhor do que apostar em padrões ousados para nos garantirem forças extra quando mais precisamos. Aqui ficam algumas sugestões. Texto: Marta Cardoso www.trend-me-too.blogspot.com martafcardoso@icloud.com


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Entrevista

Ricardo de

“O ideal pra mim é estar dividido entre as duas áreas...Não me considero nem ator nem músico, considero-me um artista!”

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Antes da representação, tinha o sonho de ser Jogador de futebol, até que uma lesão o afastou. Perdeu-se um grande jogador de futebol ou ganhou-se um ainda melhor ator? Ganhou-se um ator ainda melhor até porque quando jogava futebol não era um Cristiano Ronaldo...sinceramente sinto que tenho muito mais talento pra representar do que pra fazer qualquer tipo de desporto. Começou no teatro. O que sente quando está em cima do palco? Sinto que estou no meu habitat natural, sinto que estou onde quero estar e como quero estar! Sinto que estar no palco é a minha cena! Seja ele qual for, seja a representar ou a cantar. Foi através dos Morangos com Açúcar que se tornou mais conhecido do público. Como foi lidar com toda essa exposição e mediatismo? Foi um processo de muita aprendizagem e evolução que coincidiu também com o meu próprio crescimento...eu entrei nos morangos com 18/19 anos e sai com 21/22 portanto obviamente que foi uma mudança na minha vida mas também foi uma mudança que eu procurei! O conseguir concretizar um sonho com essa idade é um sentimento que sobrepõe o lado negativo da exposição e mediatismo... Portanto, lidei de uma maneira extremamente positiva! Os Morangos foram também considerados uma grande fábrica e escola de atores. O que leva desses tempos? Levo tudo!! Foi a minha casa e a minha família durante dois anos! Será pra sempre a melhor escola de atores de televisão em Portugal! Já interpretou papéis mais cómicos e outros com uma carga mais dramática. Qual é que gosta mais de fazer? Gosto de ir variando. Gosto de ser um ator versátil e de me sentir capaz de fazer sempre personagens diferentes. Além da representação também tem a música. Consegue escolher entre as duas? Não consigo. O ideal pra mim é estar dividido entre as duas áreas. Até porque pra mim elas complementam-se uma à outra... Não me considero nem ator nem músico, considero-me um artista! Já fez Teatro, Cinema e Televisão. Qual é que lhe dá mais prazer fazer? Pra mim desde que haja trabalho já é bom! Seja no teatro, na televisão ou no - 50 -


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“Identifico-me com a moda porque a “moda” dita as tendências e gosta de estar sempre na vanguarda e eu próprio também sou assim.” cinema é-me indiferente, desde que tenha a sorte de ser remunerado para representar um personagem. O ter a possibilidade de fazer um personagem é o mais importante.

onde aproveita pra dar uns mergulhos, pra se bronzear e pra se divertir com os amigos vai ser uma revelação no Stand Up Comedy e vai se apaixonar pela menina mais bonita do areal.

Neste momento está em Água de Mar. Como está a ser a experiência até agora? Está a ser boa! Óptimo elenco! Óptimo ambiente! É uma serie de Verão e tenho adorado conhecer o Oeste de Portugal, essencialmente a zona da Foz do Arelho, Óbidos e Caldas da Rainha...É uma zona muito bonita e pouco explorada pelos portugueses... Tem óptimas praias e os autóctones são muito acolhedores!

Relativamente ao seu estilo, como o define? O meu estilo é um estilo próprio! Nunca sei o que vou vestir. Decido sempre no momento de acordo com o meu estado de espírito.

Pode-nos adiantar algo em relação à sua personagem, Manuel Rebelo? O Manuel para além de passar a maior parte do tempo na Praia das Conchas

Qual é a sua relação com a moda? Identifico-me com a moda porque a “moda” dita as tendências e gosta de estar sempre na vanguarda e eu próprio também sou assim. Tento estar sempre um passo mais a frente e adoro inventar coisas.

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É bastante participativo nas redes sociais. Isso ajuda-o a criar uma proximidade maior com os seus seguidores? Claro que sim! Nada se consegue só... Sem os meus seguidores eu não seria ninguém...Um Grande Obrigado a todos pelo vosso apoio! Obrigado! Qual é a mensagem que gostaria de deixar para os seus fãs? Aos meus fãs um Grande Obrigado! A quem é meu fã mas ainda não me segue nas redes sociais e gostava de me seguir ou de falar comigo aqui vão os links: Facebook.com/Oficial.Ricardo.de.Sa Instagram.com/ricardocorreiadesa/ Twitter.com/_Ricardo_de_Sa Entrevista: Eliana Silva


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Entrevista

Nuno Pereira

androginia

Já disse em varias entrevistas que sofreu de bullying

quando era mais novo e muita das vezes, sofrer de bullying significa um abalo enorme na autoestima.

Mas não é o caso para o único modelo andrógino português Nuno Pereira! É o único modelo andrógino português. Como é que as pessoas encaram os seus trabalhos? De início estranha-se, depois entranha-se... tenho tido muita sorte e apoio no meu trabalho e sentido um feedback dos clientes muito positivo e isso é, sinceramente, tudo o que desejo. Ser modelo andrógino traz consigo, não só uma versatilidade enorme de trabalhos, mas também uma ligação

maior dificuldade

na careira

”Primeiro

o fato de ser aceite por uma agência.”

errónea com a homossexualidade. Sente que a mente das pessoas já se está a abrir ou ainda é um tabu? Essa pergunta é tão repetida que se torna cansativa!... As pessoas têm de parar com confundir profissão com sexualidade. Se a mente das pessoas se abre ou se fecha é da responsabilidade delas. Nós escolhemos com quem nos damos e eu tento escolher as pessoas certas. Ser modelo sempre foi o seu sonho. Quais foram as maiores dificuldades que encontrou ao longo da sua carreira? Primeiro o fato de ser aceite por uma agência. Só a DXL models me aceitou como um desafio porque viu em mim algo que se calhar eu próprio não via. Depois foi a aprendizagem técnica da Arte de ser Modelo, que é realmente mais exigente do que eu pensava, do que as pessoas pensam. Mas acho que o esforço compensou! A sua participação no programa Boa Tarde trouxe-lhe muito reconhecimento público. O que mudou desde aí? Em mim nada, nas pessoas mais simpatia e reconhecimento pelo ser humano que sou e não apenas pela personagem que represento. - 66 -

Já disse em entrevistas que sofreu de bullying quando era mais novo e muita das vezes, sofrer de bullying significa um abalo enorme na autoestima. No entanto lutou sempre pela carreira de modelo e hoje o sucesso é inegável. O que o fez não desistir do seu sonho? Desistir é para quem o pode fazer… eu nunca pude desistir, nunca me permiti! O que diria a alguém que também está a ser vítima de bullying? Que o mundo é redondo, que tudo passa, que as feridas saram mas as cicatrizes ficam e temos de aprender a lidar com elas… até mesmo a torná-las mais-valias. O sonho de quase todos os modelos é fazer uma carreira internacional. Partilha do mesmo sonho ou as suas ambições são outras? Eu já tenho uma carreira internacional mas ainda não ao nível que eu quero. Há muitas barreiras a serem ultrapassadas e através do trabalho (sim porque eu acredito que só com esforço e persistência conseguimos as coisas) espero que me faça notar, que me reconheçam pelo valor do que faço… e eu faço o que amo.


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“Acima de tudo uma forma de Arte. A Moda é tudo o que nos rodeia que está em constante mutação.” Como é que a sua família vê os seus trabalhos? Com orgulho. Muito orgulho tenho a certeza! Tem de ter alguns cuidados extras por ser um modelo andrógeno? Tenho os cuidados que qualquer modelo deve ter que é cuidar da imagem. No meu caso mais ainda porque tenho de me transformar muitas vezes em mulher… e acreditem ser mulher não é fácil! (risos) O que é a moda para si? Acima de tudo uma forma de Arte. A Moda é tudo o que nos rodeia que está em constante mutação. É a interpretação da Sociedade em que vivemos, por vezes uma caricatura social, outras um embele-

zamento da realidade. O Mundo muda, a Moda muda! O que é que aconselha a alguém que queira começar no mundo da moda? Primeiro mandar para uma agência séria uma foto de rosto e outra de corpo e se a agência estiver interessada liga de volta a marcar um casting ao vivo, onde se avalia não só as características físicas do candidato mas também a sua atitude e personalidade. Segundo se for aceite ouvir as indicações da agência para que se torne o melhor profissional possível. Terceiro… prática, prática, prática!!!

Divas do cinema do passado, as suas poses históricas…tanta coisa. Mas acima de tudo sou eu… há alguma coisa dentro de mim que sempre me fez sentir diferente, talvez até especial. Mesmo quando era gozado. Como define o seu estilo? Eu tenho o estilo que o cliente quiser, tento ser o mais versátil possível em todos os desafios que me colocam. Não sou eu que estou a trabalhar é o modelo Nuno Pereira. E esse é capaz de tudo. Eu na minha privacidade sou muito mais recatado e tímido até. Mas adoro as luzes!

Quem é a sua inspiração? Tenho tantas… principalmente as grandes

O Mundo muda, a Moda muda! -69 -

Entrevista: Eliana Silva Fotos: Carlos Canha


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