Cento e Picos Termos Sobre Conservação da Natureza
Edição
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. 2020
Edição
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. 2020
2ª edição
Texto
Desenhos e ilustrações
Design
de Cristina Girão Vieira de João Carlos Farinha, Alfredo da Conceição e Marcos Oliveira. de António Tavares
Agradecimentos à Áurea Alípio, à Carla Santos, aos colegas da Divisão de Conservação e Monitorização, ao Filipe Viegas, ao Francisco Reis, ao Gonçalo Lopes, à Helena Fonseca, ao João Pinho, à Paula Bártolo, à Teresa Dantas e à Teresa Leonardo pela revisão, correção e acrescento de algumas expressões e termos. Sem estes colegas não teria sido possível este texto nascer. Tal como na natureza, em que há muitas interações entres os seres vivos e o meio que os rodeia, também o trabalho de equipa torna tudo melhor e mais harmonioso.
Cento e picos termos
mais de 100 palavras expressões
Deves estar curioso(a) acerca do nome “ …” Não, não estamos a falar dos picos do ouriço-cacheiro, mas esta foi uma forma de te dizermos que podes encontrar aqui ou conjuntos de palavras () que são usadas em conservação da natureza. Este texto é, pois, um
GLOSSÁRIO!
glossário significado
alfabética
Se não sabes o que é um glossário, não te preocupes que nós explicamos. Num podes encontrar o de um conjunto de palavras (que são usadas em determinada área do saber e não são muito vulgares). Para ser mais fácil encontrá-las, as palavras estão por (como num dicionário). Já agora, ficas a saber que a palavra “glossário” vem do grego “glōssárion” e tem a ver com “língua” (a portuguesa, neste caso!).
Para conseguires perceber tudo o que os(as) teus/tuas “profs” de ciências dizem sobre Conservação da Natureza e Biodiversidade, fizemos este .
glossário especialmente para ti
Nem sempre é fácil explicar de forma simples, palavras e definições que são complexas, por isso às vezes as explicações podem estar um bocadinho incompletas e os adultos podem achá-las até simples demais, mas tentaremos ir melhorando.
crescidos(as)
bibliografia
Por isso, para os(as) mais colocámos também algumas definições para eles(as), que foram retiradas e adaptadas de alguns documentos (vê os que estão em ).
Neste glossário vais encontrar palavras:
- que já conheces e sabes de cor o que significam (boa!);
- de que já ouviste falar, mas não sabes lá muito bem o querem dizer (é natural!); e tão estranhas, mas mesmo tão estranhas, que nem sabias que existiam!
Depois de conheceres o seu significado, vais ver como percebes muito melhor o que dizem na televisão, na internet… Até vais conseguir atrapalhar as e os mais velhos que não conhecem alguns destes termos. Foi por isso, que colocámos aqui essas palavras, para ficares um(a) verdadeiro(a) especialista!!
Entre muitas outras coisas, vais ficar a saber que:
- – não tem nada a ver com automóveis ou autocarros;
- - não está relacionada com o dia;
- – não foi a tua colega Paula que se esqueceu de escrever a última letra do nome;
- – não é a prima do macarrão;
- - não estamos a falar das invasões francesas; e
- – não tem a ver com cinema;
autóctone diádroma paul macaronésia invasora cinegética expressõescompridas
Aqui, também apresentamos “” (algumas nem vais conseguir lê-las de uma vez!) e que fazem lembrar outras coisas, como:
Rede Natura 2000
- terá a ver com redes de pesca de fibras naturais que foram usadas em 2000?
Corredor ecológico
- será o corredor da tua casa com muitas, muitas plantas?
Diploma Europeu do Conselho da Europa
- o arranja-se numa universidade?
Para os mais velhos
Almirante-vermelho (Vanessa atlanta).
Autor:Alfredo da Conceição.
).
Já agora, pode parecer estranho, mas habitat é uma palavra em latim e o plural é habitat. Como é uma palavra de uma língua estrangeira escreve-se em itálico, por isso não penses que foi um erro! ( consultar Neste texto vais encontrar muitas palavras novas, porque
Índice é a lista das palavras e expressões que estão neste glossário.
À frente delas está o número da página onde as podes encontrar
Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados Cadeia
Monumento
Abreviaturas utilizadas no texto:
Área(s) Protegida(s); – Câmara Municipal ou Câmaras Municipais;
Food and Agriculture Organization. Organização das Nações Unidas dedicada à agricultura e alimentação.
– Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Instituto Público;
isto é;
número;
Organização Não Governamental de Ambiente;
Significa “sem vida” (a - sem e bios - vida). Abiótico é algo que não é biológico ou que não se relaciona diretamente com os seres vivos. Por exemplo, os fatores abióticos são os físicos e químicos, como a temperatura, a luz e a humidade.
Abrasão marinha
Abrasão vem do latim (a língua dos antigos romanos) e significa raspar. A abrasão marinha é a erosão provocada pelo mar.
Se algo é abundante é porque existe em grande quantidade. Também se usa a expressão “abundância relativa” para indicar o número de indivíduos de uma espécie que existe numa área num determinado período de tempo. Quando há poucos seres da mesma espécie é mais difícil eles encontrarem o seu par para se reproduzirem. Para além disso, quando a população é muito pequena, é mais provável ocorrerem problemas genéticos, porque os indivíduos da população são aparentados e é mais provável que tenham os meus problemas.
Adaptação
Todos os seres vivos têm uma determinada capacidade de adaptação ao meio onde vivem. Quando o meio se altera ou quando um ser é levado para outro local, pode adaptar-se com maior ou menor dificuldade. Se as alterações forem muito rápidas e profundas é mais difícil as adaptarem-se. Quando não se conseguem adaptar… Extinguem-se!
Mesmo antes de haver pessoas na Terra, houve grandes mudanças de clima e muitas extinções. Desde que a espécie humana surgiu já provocou a extinção de muitas espécies e outras estão em perigo de desaparecer, devido p. ex. à , à destruição dos poluição
Achoquenãome consigoadaptar aesteclima!
, às alterações climáticas, à caça e pesca excessivas…
ecossistemas
Agentes erosivos
São o conjunto de elementos (como a água, o clima, o relevo e ações das pessoas) e processos que provocam a alteração física e química da superfície terrestre. Existem vários tipos de agentes:
meteóricos - vento, chuva, calor, frio, neve…; mecânicos – corrosão devido ao transporte de materiais, , correntes de água; biológicos - ação de seres vivos; e antropogénicos - ação direta das pessoas.
Aluviões
abrasão marinha
São sedimentos de variados calibres (tamanhos) que são transportados e depositados por uma linha de água.
Ambiente natureza
O ambiente não é só a (as plantas, os fungos, as bactérias, os animais selvagens, as pedras, os rios, os mares, o ar puro...). O ambiente inclui também as cidades, as pessoas, os automóveis, o ar poluído, as casas, as tradições culturais, enfim... TUDO o que te rodeia! Por isso, para haver
um bom ambiente tens de cuidar bem da Natureza, pois é ela que purifica a água e o ar, que te dá os alimentos, a madeira e a pedra para fazer casas, mobílias e até a matéria-prima para se fazer o papel e os telemóveis!
Não uses a expressão meio ambiente, pois é incorreta.
Anádroma
Esta palavra vem do grego “ana” + “dromos”. “Ana” significa “acima” ou “através de” e “dromos” significa local onde se fazem corridas, é por isso que um hipódromo é onde se fazem as corridas de cavalos. Por isso, já estás a adivinhar que uma espécie de peixes é anádroma se passa parte da vida no mar e sobe os rios para desovar em água doce. A lampreia-marinha e o salmão são espécies anádromas! Vê e ! Vê também .
catádromadiádroma
Anfibiótica e holobiótica
anfibiótica
Quando uma espécie ou formas dentro de uma espécie passam toda a sua vida no mesmo meio, diz-se que são holobióticas (holos – toda + biótica - vida). P. ex. a truta-marisca (Salmo truta) tem uma forma que vive sempre em água doce (holobiótica) e outra que passa parte da vida no mar e outra parte nos rios (anfibiótica - do grego ámpho que significa ambos). Vê também .
diádroma
Área classificada conservação da natureza
Há zonas de Portugal (na terra, no mar) que têm grande importância para a e nelas há que ter mais alguns cuidados, por isso são classificadas.
Para as e os mais velhos
, as áreas classificadas são áreas definidas e delimitadas cartograficamente do território nacional e das águas sob jurisdição nacional que são objeto de regulamentação específica, em função da sua relevância
áreas protegidas
Rede
Natura 2000 Zonas de Proteção Especial (ZPE) Diretiva Aves
Diretiva Habitat
Sítios de Importância Comunitária
Zonas Especiais de Conservação (ZEC)
para a conservação da natureza e da biodiversidade. Estas zonas são classificadas ao abrigo do Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. No entanto, existem , classificadas ao abrigo de legislação específica de importância (também) internacional. Por exemplo, zonas que pertencem à , como é o caso das (criadas pela ), como a ZPE de Monforte, no Alentejo, e as criadas pela , como os , ex. SIC Maceda/praia da Vieira, e as , como a ZEC da Barrinha de Esmoriz.
Nalguns casos, as áreas protegidas de âmbito nacional, regional, local ou privado sobrepõe-se, nem que seja apenas em parte, a áreas classificadas de âmbito internacional.
Área de Proteção Total
Numa Área de Proteção Total a presença humana só é permitida mediante autorização prévia e por razões de investigação e divulgação científica, vigilância, fiscalização e monitorização ambiental, bem como para a realização de ações de salvaguarda da área e dos interesses de conservação que levaram à sua classificação. Vê
Reserva
Integral
Área protegida áreas classificadas incluem mais do que apenas as áreas protegidas
Todas as áreas protegidas (AP), criadas ao abrigo do DecretoLei n.º 142/2008, de 24 de julho, republicado peloDecretoLei n.º 242/2015, de 15/10, são áreas classificadas, mas nem todas as classificadas são áreas protegidas! É confuso? Não, é que as . Porém, tal como as áreas classificadas, as AP são zonas bem delimitadas (sabe-se onde começam e onde acabam), que são criadas e geridas de modo a que se
mantenham e protejam os valores naturais e culturais que nelas existem. Antes de se criar uma área protegida são feitos estudos e são consultadas as populações, várias entidades e organizações. As áreas protegidas não podem ser aprovadas dentro de outras áreas protegidas já existentes.
Nessas áreas têm de ser respeitadas várias regras para que se consiga proteger a natureza, tendo em conta, também, a melhoria da qualidade de vida das pessoas. As áreas protegidas podem ser de vários tipos, dependendo da importância dos valores que nelas existem. Uma área protegida pode ser de âmbito: Nacional; Regional ou Local; ou Privado
As AP de âmbito podem ser de qualquer um destes tipos abaixo:
1. - em Portugal, só existe o Parque Nacional da Peneda-Gerês;
;
As que são regionais ou locais só não podem ser Parque Nacional (o que é lógico!).
A classificação das áreas protegidas de âmbito é proposta pelo ou por qualquer entidade pública ou
ICNF, I. P.
privada. As áreas protegidas de âmbito ou têm de indicar isso no nome, p. ex. Paisagem Protegida da Serra da Gardunha, e são geridas por associações de municípios ou pelo município onde fica essa área ou por uma entidade, criada para gerir a AP.
Uma possui valores naturais com alguma importância e tem de ser designada pela autoridade nacional de conservação da natureza, a pedido do(s) interessado(s). É o caso da Área Protegida da Faia Brava.
Se toda a zona de uma área protegida for no mar, então acrescenta-se a palavra .
As áreas protegidas de âmbito nacional pertencem automaticamente à , as outras podem pertencer ou não, nos termos do Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
biodiversidade
“Trans” significa “para além de”, por isso se uma área protegida ultrapassa as fronteiras, diz-se que é . Como sabes, as plantas e os animais não conhecem as fronteiras e não sabem se estão num país ou no outro. Para se conseguir proteger algumas ou determinados (p ex. um rio em que uma margem fica num país e a outra pertence a outro) os países têm de colaborar. Quando uma zona (terrestre ou marinha) onde se protege a e os recursos naturais e culturais pertencer a uma área protegida e do outro lado da fronteira houver uma área também dedicada à conservação da natureza, se os países quiserem (por ser vantajoso para a e para as pessoas) pode-se criar uma área protegida transfronteiriça.
natureza Para as e os mais velhos
, a classificação das áreas protegidas
transfronteiriças incide sobre áreas terrestres ou marinhas dedicadas, particularmente, à proteção e à manutenção da biodiversidade e dos recursos naturais e culturais associados a estas, que estejam integradas, pelo menos, por uma área protegida e por uma área natural adjacente, situada em território não nacional ou nas águas marítimas de um Estado que partilhe uma fronteira terrestre ou marítima com Portugal e aí sujeita a um regime jurídico especial para a conservação da natureza e da biodiversidade.
O Parque Natural do Tejo Internacional e o Parque Natural do Douro Internacional são exemplos de áreas protegidas transfronteiriças.
Arriba
Arriba é sinónimo de falésia (que é um galicismo, i.e. vem de uma palavra francesa - falaise). É, geralmente, uma vertente litoral talhada pela , abrupta ou com um grande declive (pode chegar quase aos 90º). Pode ser talhada em rochas duras ou mais brandas (que se desfazem mais facilmente com a ). Também se dá o nome de arribas às margens escarpadas de um rio ou de um lago.
Quealtura! Esperonão enjoar!...
abrasão marítima erosão
Muitas aves utilizam as arribas para fazerem os seus ninhos (p. ex. no Parque Natural do Douro Internacional), pois, são zonas onde não é fácil chegar e, assim, os predadores deixam-nas em paz.
Arriba fóssil arriba Uma arriba fóssil não é uma onde há fósseis. Até pode ter, mas não é por isso que lhe chamamos fóssil. No passado, o mar já esteve mais acima (e também mais abaixo) do nível a que está hoje. Por isso, houve zonas que agora estão longe do mar, mas que já foram arribas. É o caso da arriba fóssil da Costa de Caparica, que hoje está afastada do mar.
, uma arriba fóssil é uma arriba recuada relativamente à linha de costa atual e respetiva ação do mar, em que, entretanto, o seu perfil foi alterado pelos .
Para as e os mais velhos agentes erosivos
Autóctone, indígena ou nativa
As espécies autóctones são as que existem naturalmente num determinado local e que não foram levadas para lá recentemente. A palmeira-dasvassouras ou palmito
(Chamaerops humilis), que existe naturalmente no Algarve, é a única palmeira ,
autóctonenativa
ou de Portugal continental. As outras espécies de palmeiras foram trazidas de outros locais do mundo.
Alguns projetos, p. ex. a construção de grandes pontes, estradas e aeroportos, podem trazer vantagens e problemas às pessoas e ao ambiente (onde se inclui a natureza). Por isso, antes de se começar a construir, faz-se uma avaliação de impacte ambiental, para se preverem as consequências ou impactes (positivos e negativos) que eles podem trazer. Nalguns casos, pode-se até alterar o projeto de local para que ele provoque menos problemas e também tomar medidas para compensar os efeitos negativos que ele possa vir a ter.
Quando se contruiu a ponte Vasco da Gama, perto de Lisboa, foi criada a Fundação das Salinas do Samouco, como uma das medidas compensatórias. Essas salinas são hoje usadas como refúgio para muitas aves do do Tejo.
Para as e os mais velhos
, uma avaliação de impacte ambiental (AIA) consiste na análise dos projetos que se considerem suscetíveis de provocar efeitos significativos no ambiente, na saúde humana ou na evolução dos serviços dos ecossistemas, dada a sua tipologia, dimensão ou localização. Dos impactes a analisar são exemplo a contaminação de solos, a poluição do ar e da água, os efeitos do ruído na saúde e os impactes ecológicos.
A avifauna é o conjunto das aves que vivem numa região. As aves têm o corpo coberto de penas, possuem asas (mesmo que sejam pequenas e não lhes permitam voar, como no caso dos pinguins) e conseguem controlar a temperatura do seu corpo.
Pássaros são (apenas) as aves terrestres que possuem uma estrutura especial na traqueia (que permite a algumas cantarem lindamente) e que têm 3 dedos dirigidos para a frente e 1 para trás, estando bem adaptadas a poisar em pequenos ramos (por isso, também lhes chamam aves de poleiro). Mais de metade das espécies de aves são pássaros. Por exemplo, os pardais, o verdilhão e os corvos são pássaros, mas os patos, as águias e as abetardas não.
lagartos). Existem aves de rapina diurnas (que caçam de dia, como as águias) e noturnas (que caçam de noite, como a coruja-das-torres).
As aves são um bom exemplo de que as espécies não pertencem a um país. Com efeito, muitas delas são migradoras ou migratórias. Por isso, os vários países por onde elas passam têm de colaborar na sua proteção. As espécies migratórias mostram que a conservação da natureza não pode ter fronteiras.
As aves de rapina não são pássaros, mas sim aves carnívoras que caçam outros animais (ex. ratos, pássaros, cobras e B
Desde que a vida apareceu na Terra, que a evolução faz com que surjam novas espécies diferentes, à medida que se vão adaptando a novas zonas e a mudanças no clima. As espécies que não se adaptam… Extinguem-se!
A tem a ver com a diversidade de , de , de subespécies, de raças de animais (p. ex. as raças de ovelhas “Merina” e Campaniça”), de variedades de plantas (p. ex. de rosas) e até de genes (estes contêm a informação para as características dos seres vivos p. ex. para a cor das penas).
exóticas
introdução de espécies invasoras
Esta diversidade é uma verdadeira riqueza! Além de ser importantíssima para manter o equilíbrio ecológico, é também graças a ela que podemos obter uma grande variedade de alimentos, medicamentos e muitas outras substâncias essenciais à nossa sobrevivência. Porém, algumas pessoas pensam, erradamente, que libertando espécies fazem aumentar a biodiversidade, o que não é verdade. Pelo contrário, a , se elas se tornarem, pode causar muitos problemas ecológicos e económicos e até a extinção de outros seres vivos.
Para os mais crescidos
, a biodiversidade é a variedade das formas de vida e dos processos que as relacionam, incluindo todos os organismos vivos, as diferenças genéticas entre eles e as comunidades e ecossistemas em que ocorrem.
É a zona da Terra onde há vida. A biosfera inclui os oceanos, parte da atmosfera e da zona terrestre onde existem seres vivos.
Os fatores bióticos são os que estão relacionados com os seres vivos.
Biótopo C
É uma zona com condições ambientais (ex. clima e características de solo) semelhantes em toda a sua área. As dunas de areia costeiras e as grutas são dois tipos de biótopos.
Cadastro Nacional dos Valores Naturais
Classificados categoria de ameaça ICNF, I.P.
União Internacional para a Conservação da Natureza
É um arquivo que tem a informação sobre os valores naturais classificados e as espécies de plantas ou de animais que têm uma atribuída pela autoridade nacional (em 2020 é o ), de acordo com critérios internacionais definidos pela (UICN).
Cadeia alimentar e teia alimentar
cadeia alimentar
Numa cada ser vivo da cadeia alimenta-se do ser que está antes e é comido pelo que está depois, havendo transferência de energia sob a forma de alimento.
Exemplo de uma cadeia alimentar simples: erva – coelho –raposa. Assim, a raposa come o coelho e este come erva. Porém, nos ecossistemas existem várias espécies e, geralmente, uma não se alimenta apenas de outra. Por isso, falamos de em vez de cadeias alimentares, pois há tantas ligações entre os seres que, se representarmos
teias alimentares
Masfaçaofavor!... Euespero.
Não...ASenhora primeiro!...
cada uma com uma linha, ficamos com uma teia! P. ex. o coelho alimenta-se de várias ervas e a raposa come igualmente frutos, ratos-do-campo e outros animais… Feral quer dizer selvagem. Quando os cães são abandonados, podem-se tornar selvagens e perigosos, formando matilhas. Em alguns casos, podem até atacar o gado e mesmo as pessoas, pois deixaram de ter medo delas. Como são carnívoros, podem matar animais (p. ex. ovelhas, corços, coelhos) e competir com outros predadores, como os lobos, as raposas e os linces tornando mais difícil a sobrevivência de algumas espécies protegidas. Por isso, nunca abandones o teu animal e trata-o bem!
Adorocarnede ovelha!...NHAM!
ecossistema
espécie
É o número máximo de indivíduos de uma que uma determinada área ou é capaz de suportar de forma sustentável sem destruir o recurso natural. Para não se ultrapassar a capacidade de carga dos ecossistemas, pode ser necessário limitar a entrada de pessoas em algumas zonas. P. ex., na das Berlengas é preciso controlar a quantidade de visitantes, caso contrário a perturbação, o pisoteio, o lixo, a introdução de e outros problemas seriam de tal modo graves que se poderia
Reserva Natural espécies exóticas colocar em perigo aquele ecossistema sensível e único. No mundo inteiro, muitas outras áreas protegidas, principalmente em ilhas, têm limite de visitantes, como sucede nas ilhas Galápagos.
Para as e os mais velhos
, a capacidade de carga é um dos parâmetros de referência para a prática do ordenamento do território, ou seja, ajustar a distribuição dos diferentes usos e ocupações de um determinado território à sua capacidade de suportar essa utilização numa perspetiva de uso continuado, sem que ocorra a destruição do equilíbrio dessa área ou ecossistema.
Catádroma(s)
“Cata” significa “descida” e “dromos” era o local onde os gregos faziam corridas. Por isso, as de peixes que vivem em águas doces ou salobras e que descem os rios para desovar no mar diz-se que são
espécies catádromas
. É o caso da
enguia (Anguilla anguilla) e do muge (Liza ramada). Vê
anádromadiádromaanfibióticaholobiótica
Neste centro podes compreender a razão pela qual, numa , encontras hoje determinados seres vivos, paisagens, e tradições. Um centro de interpretação ensina-te a ver e a perceber os valores naturais e culturais que nela existem.
área protegida habitat
São mamíferos totalmente aquáticos da ordem Cetaceae que respiram ar. A esta ordem pertencem os golfinhos, os botos e as baleias. Como são mamíferos, as crias alimentam-se de leite e, mesmo que poucos, têm alguns pelos. Não os confundas com peixes, pois, apesar de viverem na água, terem barbatanas e serem excelentes nadadores, são mamíferos como tu.
Se quiseres ir ver golfinhos com uma empresa, vê 1º se ela
está autorizada e não toques neles (mesmo que tenhas muita vontade).
Como é que eles não se afogam a dormir?
Descansam só metade do cérebro de cada vez!
A atividade cinegética é a caça. Por isso, as espécies cinegéticas são as que podem ser caçadas durante determinados períodos de tempo e com regras. É o caso da perdiz, da lebre e dos coelhos, mas atenção, pois há locais e alturas do ano em que se pode caçar e outros em que não. Para que as espécies se possam reproduzir e crescer, no período de reprodução não se pode caçar. Para caçar é
preciso ter licença de caça. Também há limites para o número de peças de caça que se podem caçar. Muitas vezes são utilizados cães de caça, como por ex. o perdigueiro-português. Estes cães, mesmo sem verem as espécies de caça, conseguem encontrá-las pelo olfato e dar sinal ao/à caçador(a) de onde elas estão. www.icnf.pt/caca
Para que haja caça é preciso haver alimento (plantas e outros animais selvagens), água e locais onde as espécies cinegéticas se possam reproduzir e ter abrigo. Muitas vezes quando há pouco alimento ou água, os(as) caçadores(as) das zonas de caça colocam comedouros e
Perdiz (Alectoris rufa).
Autor: Marcos Oliveira.
bebedouros para que estas espécies possam sobreviver.
cavernícola
dulciaquícola
Esta terminação quer dizer “habitante”. Assim, uma espécie é: se habita nas grutas e algares, caso de várias espécies de morcegos no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros; quando existe em rios e lagos de água doce;
limícola
ripícola
se frequenta zonas húmidas com limos e sedimentos, caso de aves como o alfaiate, o pernilongo e o flamingo, que filtram os sedimentos à procura de pequenos animais que lhes servem de alimento; se aparece junto a rios e cursos de água, caso dos amieiros e freixos que protegem as margens dos rios da erosão;
rupícola
se vive em zonas rochosas ou com pedras, como acontece com o melro-das-rochas.
Comunidade seres vivos
populações espécies
É o conjunto dos de uma determinada área e que dependem uns dos outros. Por isso, inclui de diferentes que, p. ex. se alimentam e servem de alimento umas às outras.
Conservação da natureza
biodiversidadegeodiversidade valores naturais
ecossistemas habitat
Através dela pretende-se gerir bem a natureza, incluindo a e a , para se recuperar e manter os e se assegurar que eles são usados corretamente e valorizados. Por isso, são tomadas medidas para se gerir bem os , os naturais, as espécies de seres vivos selvagens e a riqueza geológica, tomando em atenção o bem-estar das pessoas e as questões sociais e económicas. Nalguns casos, quando os ecossistemas ou espécies estão muito ameaçados, pode ser necessário que as pessoas não os utilizem hoje, para que, no futuro, eles possam continuar a existir e todos possam tirar partido deles.
Para as e os mais velhos
, a conservação da natureza é o conjunto das intervenções físicas, ecológicas, sociológicas ou económicas orientadas para a manutenção ou recuperação dos valores naturais e para a valorização e uso sustentável dos recursos.
De 2011 a 2020 comemora-se a Década das Nações Unidas sobre a Biodiversidade e de é a
2021 a 2030Década das Nações Unidas sobre a Restauração dos Ecossistemas
por isso desafia os(as) teus/tuas professores(as) e colegas a estudarem e a pesquisarem acerca da biodiversidade. Começa pelo jardim da escola! Por vezes, tem plantas , podem tentar substitui-las por plantas e colocar alimentadores para aves granívoras (que comem grãos) ou insetívoras, como os chapins. Se perto da tua escola houver pinheiros com um inseto chamado
invasoras nativas
processionária-do-pinheiro, coloca ninhos para os chapins, pois eles comem essas lagartas.
Ex situ é uma expressão em latim que significa “fora do sítio”. Dá-se este nome à conservação de espécies selvagens fora dos seus naturais. Como sabes, o lince-ibérico está em perigo. Portugal e Espanha tentam aumentar o seu número colocando alguns animais em Centros de Reprodução. Depois, à medida que vão nascendo, os linces
Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico
são libertados no seu habitat natural. O fica no concelho de Silves e, em 2009, recebeu o 1º animal vindo de Espanha. Graças ao seu trabalho têm sido libertados animais que ali nasceram e a população de lince-ibérico tem estado a aumentar.
Esta é a conservação de espécies da e da selvagens, que é feita nos seus naturais. Imagina que tinhas uma espécie de animal que estava a desaparecer, porque não tinha alimento no seu habitat. Se deixares os animais no sítio onde vivem e melhorares as condições para que eles tenham mais alimento e locais de abrigo e reprodução, estás a fazer conservação in situ.
De uma forma muito, muito simples, uma convenção é um contrato legal entre os Estados em que cada um aceita cumprir determinadas regras se os outros também o fizerem.
Convenção relativa à Proteção da Vida Selvagem e dos Habitat Naturais da Europa ou Convenção de Berna habitat
migradoras espécies
Pretende assegurar a conservação da flora e fauna selvagens e dos seus naturais, principalmente daqueles que necessitam da cooperação de vários países (p. ex. as espécies ) e das que estão ameaçadas. Como é de 1979, ela influenciou outras convenções (que apareceram depois) também para proteger a natureza.
Livros VermelhosA elaboração dos chamados (que incluem listas de espécies que é necessário proteger) está relacionada com esta convenção.
sobre a Conservação das Espécies
Migradoras Pertencentes à Fauna Selvagem ou
Convenção de Bona
Pretende que os países colaborem na proteção das espécies de animais que migram e que necessitam de ajuda para não desaparecerem. Como passam por países diferentes, as espécies precisam que todos as protejam, senão migradoras
habitat
algumas correm o risco de se extinguir. Por isso, esta convenção quer também proteger os onde essas espécies vivem. Os países que aderiram a esta convenção tentam conhecer melhor as espécies e protegem-nas em conjunto.
Convenção sobre a Diversidade Biológica ou Convenção da Biodiversidade
Foi feita durante a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento (conhecida também como Conferência do Rio), em 1992. Pretende possibilitar a utilização sábia e correta da e permitir que
biodiversidade todas as pessoas beneficiem do seu uso, quer no presente quer no futuro.
Portugal possui uma relativamente grande e diversidade biológica assinou esta . É muito importante mantermos a diversidade biológica para que o nosso país se desenvolva sustentavelmente.
convenção
Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional ou Convenção de Ramsar
Em 1971, esta convenção foi assinada na cidade iraniana de Ramsar. Foi feita uma Lista de , que inclui as zonas húmidas
faunaflora aves áreas
protegidas
Zonas Húmidas de Importância Internacional representativas ou ricas, as que são importantes devido à e que nelas existem e às aquáticas. Os países comprometemse a conservar e a gerir bem as zonas húmidas (criando p. ex. ) e a proteger as aves aquáticas que as utilizam. Portugal
assinou esta convenção e, em agosto de 2020, tinha 31 zonas húmidas como Sítios Ramsar, com 132.487 ha. Nesse ano, no mundo havia 2.394 Sítios Ramsar, com uma superfície de 253.900.552 ha. O Reino Unido era o país que tinha mais com 175, seguido do México com 142.
Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Selvagens da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção (CITES) ou Convenção de Washington convenção explore demasiado certas espécies selvagens que necessitam de proteção. Por exemplo, proíbe a venda de alguns animais e plantas (ou de partes deles, como os dentes de elefante, repara no símbolo).
Foi assinada em Washington, em 1973, daí o seu nome. Esta cria regras para que o comércio internacional não
Portugal aderiu em 1980. Em maio de 2020, esta convenção protegia cerca de .
5.800 espécies de animais e 30.000 de plantas
Corredores ecológicos
Os cursos de água (rios, ribeiras, riachos), lagos, lagoas e as suas margens, bem como as sebes e as matas são exemplos de corredores ecológicos. Como geralmente são locais mais naturais, os seres vivos usam-nos para se deslocarem de uns sítios para os outros dentro do seu , (p. ex. quando andam à procura de um par para acasalar). São também muito importantes para as espécies que os usam como locais de repouso, alimentação e de passagem. Por isso, os corredores ecológicos são muito importantes para a e para se manter a .
conservação da natureza
O saramugo (Anaecypris hispanica), um pequeno peixe que, em Portugal, apenas vive em cursos de água das ribeiras afluentes do rio Guadiana e a águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti) estão “Criticamente Em Perigo” (e olha que isso não é nada bom!). Procura em e . D
statuto de conservação –categorias da UICN
Desenvolvimento sustentável
ambiente
natureza poluição
Este tipo de desenvolvimento permite que as pessoas que hoje habitam no planeta possam ter o necessário para viverem condignamente (mas sem desperdícios), de modo a que as crianças e as gerações futuras possam vir a ter um saudável, com tudo aquilo de que necessitam para viver em boas condições. Este tipo de desenvolvimento é amigo das pessoas e do ambiente, pois elas usam os recursos de uma forma mais inteligente, evitando destruir a e provocando menos .
Desertificação
Nalgumas zonas do planeta, principalmente onde há menos
humidade, se os solos são degradados (p. ex. devido a práticas de agricultura que esgotam os nutrientes, secas, inundações, fogos florestais…) eles podem perder a sua fertilidade e, se esse processo for continuado e grave, essas zonas podem mesmo transformar-se em desertos. A isso chama-se desertificação.
Há pessoas que se enganam e usam a palavra desertificação quando se querem referir a zonas onde o número de pessoas tem diminuído. Nesse caso, deviam usar a palavra despovoamento.
Para as e os mais velhos
, ocorrendo em áreas áridas, semiáridas e sub-húmidas secas, a desertificação é um processo que degrada os solos, tendo consequências negativas e significativas no uso dessas áreas. Vários fatores contribuem para a desertificação, incluindo a atividade humana e o clima, originando a diminuição da fertilidade do solo, impedindo boas produções agrícolas e impossibilitando a existência de uma vegetação variada. Diminui, ainda a resistência natural das terras e afeta a qualidade da água.
Se uma floresta for cortada ou queimada para dar um outro uso à terra (agricultura, criação de gado, construção…) e ali não surge outra floresta durante mais de 10 anos, diz-se que houve desflorestação. Em zonas muito ventosas ou de chuvas fortes, se o solo ficar nu, sem plantas que protejam o solo, pode ocorrer . A água da chuva arrasta os nutrientes para os rios que ficam turvos e com muitos sedimentos, dificultando a vida às plantas e animais que lá vivem. Sem plantas, as chuvas podem diminuir na região e o solo ficar tão seco e duro que, se chover, a água não se infiltra na terra nem alimenta os lençóis de água subterrânea. Por isso, pode até deixar de haver água nos poços e nos rios, principalmente durante os períodos secos
ou quando chove menos.
Nas zonas secas, os fogos e o gado (que não deixa os novos rebentos crescerem) estão entre as principais causas da desflorestação.
Ondefaçoeu agoraoninho?
Dá-se este nome às espécies de peixes que migram entre meios com salinidades diferentes, i.e. passam parte da vida no mar e outra nos rios. As espécies que os rios para desovar são , as que os rios para desovar no mar são . Vê .
sobem anádromasdescem catádromasanfibiótica e holobiótica
Esta distinção é dada a zonas que estão bem protegidas e que são importantes a nível europeu, por causa da sua flora, fauna e paisagens. Tem a duração de 5 anos e pode ser retirado se as áreas sofrerem alguma degradação. A Reserva Natural das Ilhas Selvagens e a R. Nat. das Ilhas Desertas, no arquipélago da Madeira, têm este diploma.
Diretiva Aves e Zonas de Proteção Especial (ZPE) aves habitat
Esta diretiva europeia diz respeito à conservação das selvagens. Por isso, protege osonde as aves vivem, criando Zonas de Proteção Especial (ZPE). Estas tentam garantir a conservação de algumas aves, havendo em Portugal várias áreas que foram designadas como ZPE, como p. ex. o estuário do Tejo e a ria de Aveiro. Esta diretiva
também regula o comércio das aves selvagens e cria regras para a sua caça sustentável.
Diretiva Habitat, Sítios de Importância Comunitária e Zonas Especiais de Conservação
biodiversidade habitat
ecossistemas
Lista Nacional de Sítios
Sítios de Importância Comunitária (SIC)
A Diretiva Habitat é europeia e pretende salvaguardar a criando uma rede de naturais e seminaturais. É uma forma de proteger alguns e espécies selvagens que estão ameaçados na União Europeia. Assim, cada país faz uma que considera que devem ser incluídos nesta rede. Depois, a nível europeu, estas listas são analisadas e selecionam-se os . Passados 6 anos, os Sítios devem passar a Zonas Especiais de Conservação (ZEC) e neles devem ser tomadas medidas, de modo a se proteger os e as que ali existem.
habitat espécies
Duna costeira
Seguramente já viste dunas quando foste à praia. As dunas são acumulações de areia da praia transportada pelo vento. Não as pises, pois as dunas protegem o litoral do avanço do mar e a vegetação, que nelas existe, ajuda a fixar as areias. Em muitas zonas do litoral do país, as dunas não tinham plantas e invadiam os terrenos agrícolas, prejudicando a produção de alimentos. Por isso, entre os séculos XVIII e XX, foram plantadas várias espécies para fixar essas dunas. Vê aqui algumas imagens
www.drapc.gov.pt/base/documentos/fixacao_dunas.htm
Para as e os mais velhos
, as dunas costeiras correspondem a uma acumulação eólica (i.e. de transporte pelo vento) de sedimentos de pequeno calibre, especialmente areias marinhas (mas também podem existir siltes ou argilas).
Popularmente também são designadas por medos (lê-se "médos").
Em várias do litoral, p. ex. na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, perto de Aveiro, existem dunas com uma vegetação muito característica e, por vezes, com plantas que só aparecem em Portugal ( ). A mata dos Medos, na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, tem esse nome porque foi plantada em cima das dunas.
Quando os grãos de areia de uma duna estão muito soltos, o vento consegue continuar a arrastá-los, por isso a duna move-se para o interior. A essas dunas dá-se o nome de dunas móveis. Experimenta fazer a experiência com um montinho de farinha e assopra levemente (faz isso no recreio da escola para não arranjares problemas em casa). O monte de farinha vai deslocar-se no sentido em que tu assopras.
Agora mistura à farinha um pouco de cola muito líquida. Se soprares, ela já não se move. Pois bem, quando uma duna é fixada por um cimento natural e deixa de se mover, diz-se que ela é uma duna fóssil ou consolidada.
Para as e os mais velhos
, uma duna fóssil é uma duna que foi consolidada devido a um processo natural denominado “cimentação”, o que impede a sua mobilidade. No Magoito, perto de Sintra, existe uma duna fóssil.
Inclui não só os seres vivos que vivem numa determinada zona e que se relacionam entre si (por exemplo por relações alimentares) mas também o não vivo (p. ex. água, rochas, solo). A Terra é o maior ecossistema que conhecemos, mas há outros mais pequenos, como florestas, sapais, estuários, turfeiras...
Efeito de estufa
Quando a luz do Sol incide na Terra, parte dela é transformada em calor. Graças ao efeito de estufa natural, as pessoas conseguem viver na Terra. Se não existisse, a temperatura seria muito mais baixa. Este efeito é provocado pela existência, na atmosfera, de vapor de água e de certos gases, como o dióxido de carbono e o metano, que retêm o calor e não deixam que ele se escape para o espaço.
Ao queimarmos combustíveis fósseis e ao usarmos máquinas libertamos gases com efeito de estufa e calor (coloca a mão perto da parte de trás da televisão para sentires o calor que ela liberta). Como o ar quente é mais leve, sobe e o calor
tende a fugir para o espaço (que é frio). Porém, os gases com efeito de estufa impedem o calor de sair da atmosfera e, assim, ela aquece. Como libertamos cada vez mais destes gases, há um aumento de temperatura que pode levar a alterações do clima e ao aumento do nível do mar.
ecossistemas
www.tamar.org.br/noticia1.php?cod=594)
Em Perigo
Os seres vivem melhor a determinadas temperaturas, por isso o aumento do efeito de estufa pode causar alterações nos e fazer com que algumas espécies desapareçam ou tenham de migrar para zonas mais frescas. Para além disso, a temperatura pode afetar o desenvolvimento dos ovos e até o sexo dos seres vivos. P. ex. no Brasil, os ovos das tartarugas-de-pente (Eretmochelys imbricata) só se desenvolvem se a temperatura do ninho estiver entre os 24º C e os 33º C. Acima dos 29º C nascem mais fêmeas, enquanto mais perto dos 24º C nascem mais machos (in Procura em .
estatuto de conservação – categorias da UICN
Em Portugal, o lobo-ibérico, a baleia-comum, o caboz-de-água-doce, a abetarda e a coruja-do-nabal são espécies que estão Em Perigo (e isto não é mesmo nada bom!). Por isso, eles precisam de todos nós para não desaparecerem.
As espécies endémicas existem naturalmente apenas num determinado país, região ou zona. Se viverem em áreas muito pequenas, o perigo de se extinguirem é maior do que o das espécies que aparecem em muitos locais. Geralmente, as ilhas têm muitas espécies endémicas e, em Portugal, também existem bastantes espécies endémicas, por isso
Salamandra-lusitânica espécie endémica da Península Ibérica (noroeste de Portugal e Espanha).
Autor: João Carlos Farinha.
temos de conservar bem os locais onde elas vivem, para que não fiquem ameaçadas.
A erosão é um processo natural que ocorre devido à ação dos , como a água da chuva, o vento e a temperatura. A erosão pode ser agravada pela ação humana. Devido à erosão, o relevo terrestre vai sendo destruído, pois são desgastados e levados para outros locais materiais que formam parte das rochas e dos solos (como os nutrientes). A erosão deixa marcas na paisagem, como acontece no vale de Manteigas, na serra da Estrela, que foi moldado em forma de U, devido à passagem de um glaciar.
agentes erosivos um solo erodido fica mais pobre
A erosão do solo faz com que ele perca os nutrientes. Por isso, . No geral, as plantas evitam a erosão do solo, p. ex. facilitam a infiltração da água e impedem que ela escorra à superfície arrastando os nutrientes. A ação das pessoas tem acelerado a erosão em alguns locais do nosso país, como em certas zonas do Alentejo.
, a erosão é o resultado da atuação de agentes erosivos sobre a superfície terrestre que provocam, por ação mecânica ou química, o desgaste e transporte de rochas ou solos.
Para as e os mais velhos
Terreno ocupado com floresta, matos e pastagens ou outras formações vegetais espontâneas (que crescem naturalmente), segundo os critérios definidos no Inventário Florestal Nacional.
As pessoas pertencem todas à mesma espécie, têm características comuns e são semelhantes, pois descendem de antepassados também comuns. Os seres da mesma espécie podem reproduzir-se entre si, p. ex. um cão e uma cadela podem reproduzir-se, mas um cão com uma coelha não podem ter filhos.
Os descendentes de um casal da mesma espécie são parecidos com os pais e, na altura certa, podem-se reproduzir. No geral, duas espécies diferentes não se reproduzem entre si, mas, se isso acontecer, os seus descendentes são estéreis (não conseguem ter filhos). Por exemplo, quando se cruza uma égua com um burro (que são espécies diferentes) nasce uma mula, que é diferente dos cavalos e dos burros e não pode ter filhos.
Procura em .
Procura em .
Dá-se este nome ao ser vivo de uma ou a algumas partes dele (ex. sementes e ovos).
Estatuto de Conservação – categorias da UICN
Para ser mais fácil proteger as e a e se saber quais são as que temos de proteger com mais urgência, é-lhes dado um estatuto de conservação, que tem várias categorias, que são as seguintes, dando o exemplo para a espécie.
- se a espécie não tiver sido avaliada pelos critérios-base da (lógico!!!);
Se tiver sido podem acontecer 3 situações:
– porque não reúne as condições necessárias para ser avaliada a nível regional. Nesse caso, considera-se que aqueles critérios não podem ser usados;
Informação Insuficiente população
– quando não há informação para se poder avaliar (direta ou indiretamente) o seu risco de extinção, com base na sua distribuição e/ou estatuto da ;
Informação Suficiente
- se existir informação
adequada, a espécie pode pertencer a uma das seguintes categorias, consoante os perigos que corre, a sua distribuição e o número de indivíduos. As categorias piores, em termos de conservação, são as primeiras.
Extinta
– espécie em que o último indivíduo morreu, ou seja, apesar de se ter tentado, não se
conseguiu encontrar um único indivíduo dessa espécie.
Regionalmente Extinta
– quando o último indivíduo que se poderia reproduzir no interior da região morreu ou desapareceu, ou, no caso de uma espécie visitante, o último indivíduo que visitava essa região morreu ou desapareceu.
Extinta Na Natureza
– não se encontrou um único indivíduo na área onde a espécie existia naturalmente e ela apenas existe em cultivo, cativeiro ou como uma população(ões) naturalizada fora da sua área de distribuição natural.
Criticamente Em Perigo
– quando existem determinadas condições que fazem com que a espécie enfrente um risco de extinção na natureza extremamente elevado.
Em Perigo
– existe um risco de extinção na natureza muito elevado, mais elevado do que na categoria de Vulnerável.
Vulnerável
– risco de extinção na natureza elevado, mas menor do que Em Perigo.
Quase Ameaçada
– a espécie pode estar perto da situação de ameaça se continuarem ou se se agravarem as condições que a ameaçam.
Pouco Preocupante
– quando não pertence a nenhuma das categorias anteriores e é uma espécie que tem muitos indivíduos e que existe numa zona muito grande. Ainda bem!
Os critérios base para a obtenção de um estatuto de ameaça são resumidamente:
A – redução da população (no passado, presente ou futuro);
B – dimensão da distribuição geográfica e fragmentação, declínio ou flutuação;
C – efetivo populacional reduzido e fragmentação, declínio ou flutuação;
Seráque souoúltimo?
D – população muito pequena ou distribuição restrita;
E – análise quantitativa do risco de extinção.
Consoante os valores que os(as) cientistas encontram para cada um destes critérios assim a espécie tem um destes estatutos de conservação (vê o esquema a seguir feito pelo meu colega João Carlos Farinha).
Quando uma espécie aparece numa zona no verão, diz-se que ela é estival. O cuco-rabilongo passa o inverno em África
e alguns vêm passar a primavera e o verão a Portugal nas zonas do interior, onde é estival. Como sabes, ele coloca os ovos nos ninhos de outras aves, principalmente pega-rabuda e gralha-preta.
A cegonha-negra (Ciconia nigra) é estival e a maioria das andorinhas (a andorinha-das-rochas vive em Portugal continental todo o ano) e andorinhões, que vêm fazer o ninho a Portugal e passam cá o verão a comer os insetos, também são estivais.
Foi feita pela , em 1980, e serviu de base à estratégia de conservação da natureza de vários países.
Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade
Tal como os(as) treinadores(as) têm estratégias para vencerem os jogos, decidindo quando e o que é que os seus jogadores devem fazer, também os governos criam estratégias para que os seus países vençam determinados desafios. Por isso, no documento da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB) indica-se p. ex. o que se considera ser mais importante para se manter a e conservar a .
biodiversidade
natureza
Apresenta-se também o que, no geral, se deve fazer para usarmos alguns (p. ex. os seres vivos, os recursos geológicos…) de um modo sustentável, correto e justo, para que todos(as) fiquemos a ganhar com a proteção da natureza. Entre as medidas essenciais desta estratégia estão também a informação e a educação, para em conjunto, podermos todos conhecer e defender a natureza e melhorar a nossa qualidade de vida.
recursos naturais
Estratégia Pan-Europeia da Diversidade Biológica e Paisagística
Programa das Nações Unidas para o Ambiente paisagem
Foi elaborada pelo Conselho da Europa, em colaboração com o , e aprovada em 1995. Considera que a paisagem e a diversidade biológica estão interligadas e que há que conservar ambas. Em termos de pretende p. ex. preservar a sua beleza e as suas características culturais, naturais e geológicas.
Estuário
Seguramente já ouviste falar no estuário do Tejo ou no estuário do Douro e sabes que se situam na parte final desses importantes rios. Nessas zonas, a água é salobra, pois é uma mistura de água doce (transportada pelo rio) com água salgada (do mar). Os estuários estão sujeitos à subida e descida da água provocadas pelas marés o que também faz variar a salinidade. São zonas muito produtivas e é por isso que Lisboa e Porto estão junto a estuários.
Os estuários são zonas muito ricas em alimento. Por isso, muitas aquáticas utilizam-nos como locais de alimentação e de descanso durante as suas migrações. São também importantíssimos para a pesca, pois
aves
muitos peixes encontram aí alimento e abrigo, enquanto são pequenos.
Para as e os mais velhos
, um estuário é um ambiente aquático de transição, entre a foz de um rio e um oceano, sofrendo a influência de marés e apresentando águas salobras.
Uma água está eutrofizada quando nela há excesso de nutrientes, como os fosfatos. A eutrofização é provocada pelos esgotos não tratados e pelo excesso de adubos da agricultura que escorrem para os rios e fazem com que as algas cresçam em excesso, podendo mesmo causar uma “maré de algas”.
Algumas algas e outros organismos que se desenvolvem nas águas eutrofizadas libertam substâncias tóxicas, algumas delas mortais. Para além disso, à medida que as algas vão morrendo, os microrganismos que as decompõem vão utilizando o oxigénio dissolvido na água. Por isso, os peixes e outros seres que aí vivem deixam de ter oxigénio para respirar e morrem. As e os cientistas dizem até que uma das pragas do Egito (aquela que fala das águas transformadas em sangue) teve a ver com a eutrofização e com um grande desenvolvimento de microrganismos que dão um tom avermelhado à água.
Exótica ou não indígena
“Exótico” significa “de fora, exterior”. As espécies exóticas são provenientes de outros países ou regiões e não existiam
naturalmente na zona onde foram introduzidas. Por exemplo, todas as acácias são exóticas ou não indígenas em Portugal. Como não têm inimigos naturais onde foram introduzidas, algumas espécies exóticas podem-se tornar , competindo com as que existiam naturalmente nessa zona (ou) e provocando efeitos negativos nos ecossistemas ou até problemas à saúde humana.
Tirem-medeaquiii! Euquerovoltarparaa minhagaiola!
invasoras autóctones indígenas
libertes animais e plantas de outros locais, nem leves seres vivos de Portugal para outros países!
Para os mais crescidos
Nalguns casos, na zona onde foram introduzidas podem mesmo fazer desaparecer algumas espécies. Por isso, uma espécie exótica é qualquer espécie não originária de um determinado território e nunca aí registada como ocorrendo naturalmente e com populações autossustentadas durante os tempos históricos.
Extinta e Extinta Na Natureza estatuto de conservação – categorias da UICN.
Procura em
…fago(a)
Esta terminação relaciona-se com o que uma espécie se alimenta, ex.:
hematófago(a)
- alimenta-se de sangue, como sucede com as melgas;
necrófago(a)
- come animais mortos, caso dos abutres, que assim ajudam a “limpar” a natureza.
…ívora
Vê também .
Fatores de ameaça
seres vivosecossistemas habitat desflorestação espécies exóticas invasoras
Quando algo ameaça os e os e os coloca em risco dizemos que é um fator de ameaça. A destruição dos através, p. ex., da e alteração do uso da terra (ex. substituição de vegetação natural por agricultura intensiva), a introdução de (ex. ratos em ilhas que comem ovos de aves), os fogos repetitivos na mesma área, a construção, a poluição, o excesso de pesca e a caça ilegal ou furtiva são exemplos de fatores de ameaça.
Fauna
Conjunto dos animais de uma zona.
Flora
Flora era a deusa das flores dos antigos romanos. A flora de uma região ou de um país é formada pelas diferentes espécies de plantas (mesmo que não tenham flores!) que lá existem. Geralmente quanto mais rica for a flora de uma região, mais rica é também a sua fauna.
De uma forma muito, muito simples, podemos dizer que uma floresta é uma zona onde predominam as árvores. Claro que numa floresta há também arbustos, ervas, animais, fungos e muitos outros seres. Há vários tipos de florestas e elas são ecossistemas complexos e muito importantes, pois protegem o solo, produzem oxigénio e acumulam dióxido de carbono, fornecem madeira, lenha, alimentos (frutos, caça, cogumelos…), ajudam a regular o ciclo da água, são fonte de medicamentos… Vê também .
Para as e os mais velhos
, e segundo a FAO, dá-se o nome de floresta a uma extensão de terreno com área maior do que 5.000 m e largura de mais de 20 m, com um grau de coberto superior a 10 % (definido pela razão entre a área da projeção horizontal das copas e a área total da parcela), onde se verifica a presença de arvoredo florestal que, pelas suas características ou forma de exploração, tenha atingido, ou venha a atingir, porte arbóreo (altura superior a 5 m), independentemente da fase em que se encontre no momento da observação.
Segundo a FAO, em 2010, cerca de 82% das florestas mundiais eram propriedade de entidades públicas. Em Portugal, apenas cerca de 3% dos terrenos florestais são de entidades públicas, apesar de a floresta ser o principal uso do solo no nosso país.
Para gerir bem o ambiente é preciso dinheiro e sabedoria, p. ex. para manter ou melhorar o onde algumas espécies vivem. A natureza ajuda a economia (aumenta o turismo, fornece alimentos, medicamentos, ar puro, água limpa…), mas nem sempre nos lembramos disso. Assim, este fundo serve também para apoiar a conservação nas áreas
Rede Fundamental de Conservação da Natureza Para os(as) mais crescidos(as)
que fazem parte da e também levar-nos a descobrir a importância da natureza nas nossas vidas.
, este fundo visa apoiar políticas ambientais para se atingirem os objetivos do desenvolvimento sustentável, contribuindo para o cumprimento dos compromissos nacionais e internacionais, nomeadamente quanto à conservação da natureza e biodiversidade, às alterações climáticas, aos recursos hídricos e aos resíduos.
www.fundoambiental.pt/
Geodiversidade
Da mesma forma que a biodiversidade tem a ver com os seres vivos e os ecossistemas, a geodiversidade tem a ver com a geologia. A geodiversidade de uma área é a diversidade dos aspetos geológicos que ai existem, desde as rochas aos fósseis, passando pelas grutas, estalactites e muito mais. Se uma zona tiver uma grande geodiversidade é provável que venha a ter também uma grande biodiversidade.
Para as e os mais velhos
, a geodiversidade corresponde à diversidade que ocorre numa dada área em termos geológicos (minerais, rochas, fósseis, geoformas, processos, estruturas, etc.). A diversidade geológica condiciona e reflete-se na diversidade biológica!
É a ciência que estuda o planeta Terra, a sua origem, estrutura, composição, evolução, bem como as causas e
processos que deram origem ao seu estado atual.
Geossítio
Área onde existem elementos geológicos que têm reconhecido valor científico, educativo, estético (de beleza) e cultural. Vê aqui alguns geossítios
https://natural.pt/geosites?locale=pt
Habitat
É o meio ou o tipo de sítio onde uma espécie vive (p. ex. uma floresta com determinado tipo de vegetação). Por isso, para uma espécie sobreviver temos de manter o seu habitat. A perda ou a redução de habitat pode levar a que uma espécie se extinga.
Para as e os mais velhos
trata-se de uma área terrestre ou aquática natural ou seminatural que se distingue por características geográficas e .
abióticasbióticas
Halófila
Uma planta halófila vive em zonas salgadas ou salobras (mistura de água doce com água salgada) (halo – sal + fila –que gosta de). As plantas que vivem nos sapais são halófilas. Como o excesso de sal faz mal aos tecidos vivos algumas acumulam o sal em partes da planta que depois deixam cair.
Há plantas halófilas que são cultivadas para serem usadas na alimentação substituindo o sal, como acontece com a salicórnia (Salicornia spp.).
ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
florestas áreas protegidas
biodiversidade geodiversidade
autoridade
nacional conservação da natureza biodiversidadeflorestas
Em 2020, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. pertence ao Ministério do Ambiente e Ação Climática. Entre as várias tarefas que desempenha estão a defesa das , a gestão das de interesse nacional, das matas nacionais e das espécies e ecossistemas para se manter e utilizar a e a no nosso país, melhorando a vida das pessoas. Entre outras áreas, o ICNF, I.P. é a em termos de , e .
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
Informação Insuficiente estatuto de conservação – categorias da UICN
Procura em . Nos Açores, a garça-real tem estatuto de Informação Insuficiente.
Introdução na natureza
As espécies introduzidas são aquelas que não existiam naturalmente numa determinada zona e que para aí foram levadas, intencionalmente ou não, ficando em liberdade. A introdução de pode trazer benefícios (caso do milho, da batateira e do tomateiro), mas também pode causar graves problemas à saúde das pessoas e à
espécies exóticas
conservação da natureza (caso do chorão-das-praias, de várias acácias, do lagostim-vermelho-da-luisiana e de vários peixes predadores).
As espécies introduzidas podem competir com outros seres vivos que existem naturalmente na região e podem mesmo colocá-los em perigo.
espécime
aves
Um pode ser transportado involuntariamente num avião, ir agarrado ao casco dos navios, passar escondido dentro de um contentor de mercadorias… As sementes podem-se “colar” às roupas e aos sapatos das pessoas, podem ir nos automóveis ou até viajarem no estômago de e de outros animais que são importados de outros países.
Invasora espécies exóticas
Algumas reproduzem-se muito, ocupam rapidamente novos espaços e provocam alterações nos onde são introduzidas, originando efeitos negativos. Por vezes, podem até levar ao desaparecimento de espécies .
ecossistemas
autóctones
O chorão-das-praias (Carpobrotus edulis) é uma planta originária da África do Sul que foi introduzida em Portugal e que é invasora (em muitas zonas do litoral ela cobre grandes áreas). Cresce rapidamente e impede que as plantas se desenvolvam, pois compete com elas pela luz, espaço, alimento e água…
autóctones
A háquia-picante (Hakea sericea) também é invasora e fica tão densa e pica tanto, que até os animais têm muita dificuldade em andar no meio dela.
Por vezes, as espécies invasoras são tão pequenas que só se vêm ao microscópio, como é o caso do nemátodo-da-madeira-do-pinheiro que mata os pinheiros e outras árvores e que causa muitos prejuízos a quem vive dos pinhais.
Provavelmente, já reparaste que muitas palmeiras estão mortas. Isso é devido a um inseto invasor, o escaravelho-das-palmeiras que é de origem tropical (Ásia e Oceânia). Ele chegou à Europa, através de Espanha, e depois espalhou-se para Portugal. Tem um nome científico tão estranho como o seu aspeto. Chama-se Rhynchophorus ferrugineus, que significa que tem uma tromba (rhynco tromba ou focinho + phorus que tem) e que é cor de ferrugem (ferrugineus).
Por isso, não tragas nem leves animais e plantas de uns países para os outros, pois podem tornar-se invasores e causar muitos problemas à tua saúde, à agricultura, à , às , à economia…
biodiversidadeflorestas
Invernante estuário
Uma espécie é invernante num determinado local quando aí passa o inverno. Por exemplo, a coruja-do-nabal (Asio flammeus) passa o inverno no nosso país, principalmente no estuário do Sado. No do Tejo, o ganso-comumocidental (Anser anser) vem da Escandinávia e passa ali o inverno e parte da primavera. O abibe (Vanellus vanellus) também é invernante, talvez por isso lhe chamem “ave-fria”.
Esta terminação tem a ver com o que uma espécie come.
Exemplos:
…ívora carnívora frugívora granívora herbívora
- que se alimenta de carne;
- come frutos;
- os grãos são o seu alimento;
- come plantas (ervas);
insetívora
- ingere insetos (ex. todos os morcegos que há em Portugal);
- come um pouco de tudo, é o caso da espécie humana, das raposas…
omnívora …faga(o)
Outra terminação que também indica o que uma espécie come é. Por exemplo, os mosquitos que te picam são hematófagos, significa que se alimentam de sangue.
Lameiros ou prados de lima
São prados seminaturais, em zonas um pouco declivosas (inclinadas), onde a água corre devido à gravidade.
Parque
Natural
Geralmente são terras pouco adequadas à agricultura e são usadas para o gado se alimentar. Como a água está sempre a escorrer, ela não congela nem se forma geada no inverno, por isso as plantas não ficam queimadas pelo frio. O de Montesinho é uma das áreas protegidas onde podes encontrar prados de lima.
O Life é um programa que apoia, com dinheiro, vários tipos de projetos ambientais, incluindo os que querem ajudar a gerir e a conservar as espécies e os habitat mais importantes da União Europeia e que estão ou venham a estar incluídos na Rede Natura 2000.
https://life.apambiente.pt/
Lista Vermelha da UICN das espécies ameaçadas e Livro Vermelho
fatores de ameaça
UICN
Os(as) cientistas vão estudando as espécies e a sua situação e evolução em termos de números e de . Com essa informação, a faz uma Lista Vermelha das espécies ameaçadas, que vai atualizando.
www.iucnredlist.org/
Apesar de poderes pensar que ela apenas tem as espécies ameaçadas, nos últimos anos, ela tem todas as que foram analisadas e para as quais havia dados adequados.
estatuto de conservação
biodiversidade
Nessa lista mundial estão informações acerca do de cada uma das espécies, das zonas onde elas existem (distribuição) e outros dados que são importantes para se proteger a . Com estas listas, a UICN chama a atenção
dos países e das pessoas para o risco de extinção que muitas espécies correm e ajuda os países a cuidarem melhor da biodiversidade mundial.
habitat
Migradores
estatuto de conservação
Usando a Lista Vermelha mais atualizada e as regras que a UICN criou, os vários países produzem os seus Livros Vermelhos. Geralmente estes não têm todas as espécies que foram analisadas, p. ex., fazem um para as plantas, outro para os peixes de água salgada… Eles são documentos que têm a informação acerca do das espécies que existem nesse país, das ameaças que as afetam, dos onde vivem… Em 2008, o então ICN (serviço que existia antes do ICNF, I.P.) editou o “Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal - Peixes Dulciaquícolas e , Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos”.
As palavras terminadas em “logia” relacionam-se com o estudo de um tema, ora vê: Biologia é o estudo da vida e dos seres vivos; Entomologia dos insetos; Ficologia estuda as algas; é o estudo da Terra; Herpetologia dos répteis; Mamalogia estuda os mamíferos; Micologia trata dos fungos; Zoologia dos animais…
Mas, como há sempre exceções, ao estudo das plantas chama-se Botânica!
Há milhões de anos atrás, no sul da Europa e no norte de África, o clima era tropical. Com as alterações climáticas, que aconteceram naturalmente, muitas das plantas que aí existiam, desapareceram e só se mantiveram em zonas com um clima mais quente e húmido, como nos arquipélagos da Madeira, das Selvagens, dos Açores, das Canárias e de CaboVerde. Ao conjunto destes arquipélagos e de uma pequena parte na costa
noroeste de África chama-se Macaronésia.
A Macaronésia é um dos mais importantes centros de biodiversidade do mundo e no Parque Natural da Madeira existe a maior zona desta vegetação natural!
Muitas plantas da natural destas ilhas são consideradas verdadeiras relíquias. Às plantas desta região (que só vivem ali) chama-se “endemismos macaronésios” e vários estão de extinção. Para se protegerem estes locais, várias zonas da Região Macaronésia estão incluídas na .
em perigo
Rede Natura 2000
Sabias que macaronésia significa “ilhas da felicidade”?
Matos
Enquanto nas florestas predominam as árvores, nos matos predominam os arbustos. Há matos muito ricos em biodiversidade, nalguns casos podem mesmo ter espécies que só aí existam (endemismos) ou que estejam em perigo. As zonas de matos servem também de abrigo e de alimento à caça, têm plantas medicinais e aromáticas, flores com néctar para as abelhas fazerem o mel…
Para as e os mais velhos
, é uma extensão de terreno com área superior a 5.000 m e largura maior do que 20 m, com cobertura de espécies lenhosas de porte arbustivo, ou de herbáceas de origem natural, onde não se verifique atividade agrícola ou florestal, que podem resultar de um pousio agrícola, constituir uma pastagem espontânea ou um terreno pura e simplesmente abandonado.
Meio humano
É o meio criado pelas pessoas. É constituído pelas cidades, vilas, aldeias, pelos monumentos e edifícios e pelas tradições culturais e sociais.
É constituído pela terra (solo e subsolo), ar, águas continentais (ex. rios, lagos) e marinhas (mares e oceanos), plataforma continental, zonas ribeirinhas, espaços naturais continentais, submarinos e subterrâneos, , e outros seres vivos e, em geral, por todos os elementos que compõem a .
Micro-reserva ou Zona de Proteção Dirigida
“Micro” significa pequeno, portanto esta reserva é criada para conservar uma pequena zona onde existe uma , ou grupo de espécies, ou um , ou grupo de habitat, muito raros ou ameaçados. Nas micro-reservas são desenvolvidas ações de conservação para que as espécies e habitat se possam manter ou recuperar.
Migrador aves
Tal como as pessoas, que às vezes têm de mudar de local para viverem melhor, também alguns animais passam um tempo numa zona e depois migram para outra, à procura de alimento, de bom tempo e de sítios para fazerem o ninho.
Há (a maioria das andorinhas que temos em Portugal, o abutre-do-egipto…), peixes, mamíferos e outros animais que,
Estánahorade partirmosdenovoparaoSul!...
Alguémaindase lembradocaminho?
por vezes, viajam milhares de quilómetros nas suas migrações.
Por isso, para proteger as espécies migradoras, os países colaboram para preservar os habitat que elas utilizam ao longo do ano. Ilustração: britango, correio-do-cuco ou abutre-do-egipto.
Monitorização
Para se saber se uma espécie está a aumentar ou a diminuir e se os esforços que se fazem para a estão a dar bons resultados, é necessário monitorizar, ou seja recolher informação ao longo do tempo acerca dos valores naturais e estudar esses dados, para se saber a sua evolução (positiva ou negativa).
conservação da natureza
Monocultura e policultura
Se numa área se cultiva apenas uma espécie de plantas dizse que é uma monocultura. Por isso, podem existir monoculturas de girassol, de milho, mas também de árvores como pinheiros. Quando há apenas uma espécie de plantas a ocupar uma área, o número de espécies de animais que delas se pode alimentar é menor do que se ali existissem várias diferentes. Por isso, geralmente há mais diversidade de vida numa policultura (onde se cultivam plantas de diferentes espécies na mesma área) do que numa monocultura. (Vê ).
introdução na natureza
Monumento Natural
Quando falámos em áreas protegidas, percebeste que monumento natural é um dos tipos de áreas protegidas. Um monumento natural protege algo natural (claro!) com um ou mais aspetos únicos, raros ou que são um excelente exemplo em termos científicos (incluindo de ecologia), de beleza e
cultura. Um dos exemplos é o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém / Torres Novas.
Para as e os mais velhos
, monumento natural é “uma ocorrência natural contendo um ou mais aspetos que, pela sua singularidade, raridade ou representatividade em termos ecológicos, estéticos, científicos e culturais, exigem a sua conservação e a manutenção da sua integridade.” (In Decreto-Lei n.º 242/2015).
estatuto de conservação – categorias da UICN espécies
Procura em .
Este é o estatuto das exóticas (não indígenas) e das ocasionais (que só aparecem raramente num local).
Não Avaliada estatuto de conservação – categorias da UICN
Procura em .
Natural.PT
Para contribuir para o desenvolvimento sustentável da e ajudar as pessoas que vivem nessas áreas e as empresas que fazem um bom uso dos
Nacional de Áreas Protegidas
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
Natural.PT “ Património Vivo”
recursos naturais, o criou uma marca, a .
Com ela promove também o turismo, a produção local e os
recursos dessas regiões. A esta marca podem aderir vários produtos e serviços, desde passeios, organizados por empresas de animação turística a alojamentos, restaurantes, lojas, produtos vários, como artesanato, compotas, mel, livros e mapas que dão a conhecer as áreas protegidas…
Para divulgar a marca e os produtos e serviços que a ela
www.natural.pt
aderiram foi criado o sítio onde podes encontrar muitas informações, locais a visitar e empresas que te podem ajudar nessa visita, onde ficares e comeres nas áreas protegidas, mapas para não te perderes e muito, muito mais.
Se gostas de passear, então tens de descarregar (gratuitamente) a aplicação em: Google store
NaturalPTrails
https://play.google.com/store/apps/details?id=icnf.naturalptrails&fbclid=IwA R0cTU0K7J2HgC-R1kwyQkhO6NSpbIqw8YDWjDL9x5_0HbeQIlE7sUFySgg
Apple store
https://apps.apple.com/pt/app/naturalptrails/id1474384852?fbclid=IwAR3jG Y7xWHNO6-bNkiaIHM6UQqOAXxbq9gFpT3ORF0iYVvHsRfSbIxHXNUQ)
Por estranho que pareça, não é fácil definir o que é a natureza. De uma forma simples, podemos dizer que são todos os naturais, se bem que algumas e alguns cientistas dizem, de forma mais simples, que são os seres vivos e o seu . Porém, como temos causado alterações nos (p. ex. introduzindo espécies e poluindo o ar que afeta todos os seres vivos, incluindo tu) nem sempre é fácil definir o que é ou não natural.
habitat ambiente ecossistemas
No nosso país, a maior parte do que julgamos serem
paisagens naturais são resultado da ação da nossa espécie, umas vezes agindo harmoniosamente com a natureza e outras não. Por isso, muitas vezes falamos de paisagens naturais, seminaturais e humanizadas, consoante as alterações que lhes provocámos. Se as modificações foram pequenas ou praticamente nenhumas dizemos que são naturais; se foram muito grandes e ficaram muito alteradas são humanizadas (ex. as cidades).
Uma espécie de aves é nidificante numa determinada zona ou país quando aí faz o ninho. Por exemplo, em Portugal, a garça-vermelha (Ardea purpurea) nidifica em ou perto delas ao longo do litoral. A freira-do-bugio (Pterodroma feae) é uma ave que nidifica apenas na ilha do Bugio (nas Desertas) e em Cabo Verde.
zonas húmidas
Nomes científicos e nomes vulgares
Há espécies que têm muitos nomes vulgares, p. ex. o moleiro-do-ártico, que é uma ave, pode ser conhecida pelos nomes de mandrião, medonho, montanheiro e até sabão!
Para além disso, há espécies diferentes que têm o mesmo nome vulgar, por exemplo, também se dá o nome de margarida (que é uma planta) ao mocho-d'orelhas. O chapim-real (Parus major) tem também o nome de aguça-a-serra, batachim, cachapim, cadeirinha, caldeirinha, caldeirinha-real, cedovem, chapim, chincha, chinchalaré, chincharravelha(o), chincharrobelho, chinchinim,
chinchoinho, constantino, faça-apoda, felosa-real, ferreireco, ferreirinha(o), ferreiro, fradisco, fura-bugalhos, lima-a-serra, magengro, malha-ferreiro, majangro, megenra, mezengro, miljengra, mougengra-da-casta-grande, papa-abelhas, parachim, pássaro-do-linho, patachim, pimpim-servém, pinta-caldeira, pinta-cardeira, pinta-ferreiro, poda-avinha, sarafim, semeia-linho, semeia-milho, semimi, serafim, surdivais-ferreiro, surdivam e surdivém, consoante os locais de Portugal. Agora, imagina que cada cientista usava um nome destes, nunca mais se entendiam!
Por isso, para não haver confusões e sabermos que estamos todos a falar da mesma espécie, criaram-se os . De uma forma simples, o nome científico de cada espécie é constituído por duas palavras em latim (a língua
nomes científicos que os antigos romanos falavam) que são sublinhadas ou se escrevem em itálico. P. ex. o chapim-real é Parus major e o lince-ibérico é Lynx pardinus. A primeira palavra é o nome do , por isso, o lince pertence ao género Lynx. Um género inclui espécies que são aparentadas (ou seja que descendem de uma espécie comum) e que, geralmente, têm algumas semelhanças, p. ex. o lince-euroasiático Lynx
lynx e o lince-ibérico Lynx pardinus pertencem ao mesmo género e são parecidos, até têm ambos “pincéis”, tufos de pelos, nas orelhas.
Se fizéssemos uma comparação com as pessoas, os nomes vulgares seriam as alcunhas ou os nomes que os amigos nos dão (ex. Manela, Guida, Zé, Quim…), enquanto os nomes
científicos seriam aqueles que vêm no nosso bilhete de identidade: ex. Manuela Silva.
Da mesma forma que nós temos apelidos parecidos com os dos nossos familiares (primos, p. ex.) também as espécies, que pertencem ao mesmo género, têm, no nome científico, a mesma palavra igual (a 1ª, ao contrário de nós que temos os apelidos iguais depois). P. ex. o cão é Canis canis, enquanto o lobo é Canis lupus, o que indica que descendem de antepassados da mesma espécie. Já agora, o nome científico da espécie humana é Homo sapiens.
nomes científicos com 3 palavras em latim subespécie
Por vezes, aparecem . Geralmente, isso significa que se trata de uma , ou seja um grupo, dentro de uma mesma espécie, com algumas características comuns e distintivas. P. ex. a Columba palumbus azorica é a subespécie de pombotorcaz (Columba palumbus) que existe nos Açores (subespécie azorica).
Não confundas com espécies que têm duas palavras, mas em que uma é composta, ex. Oxalis pes-caprae é o nome científico da planta invasora, as azedas.
Núcleo Ecomuseológico
Se encontrares uma estrutura destas numa área protegida podes conhecer as principais atividades económicas, as tradições e aspetos sociais que contribuíram para que essa área tivesse as paisagens, os valores naturais e as características que tem hoje.
Uma espécie é ocasional numa região quando só aparece de vez em quando (ocasionalmente). Imagina que o território português é a tua casa. É lógico que não vais querer tomar banho no quarto, pois não tens lá água, ficarias com o chão todo molhado e não há um ralo para a água escorrer. Também não vais querer dormir na banheira, porque se alguém abrir a torneira, ficas com a cama encharcada (é parecido com o que acontece quando as pessoas constroem nos leitos de cheia de um rio). Claro que também não vais cultivar a tua comida no lavatório nem usar os vasos das plantas para lavar a cara!
Ordenamento do Território
território é como a tua casa
Por isso, o ! Primeiro descobres para que é que cada zona é mais adequada e, depois, organizas tudo para usares cada uma dessas áreas da melhor maneira e de forma integrada.
Para ordenar uma região, primeiro temos de conhecer os e culturais que lá existem. Depois, decidimos que atividades se podem realizar em cada uma das suas parcelas (zonas). P. ex. onde o solo é muito rico e bom para a agricultura, devemos ter as culturas agrícolas e não se deve construir aí, pois isso destrói os solos. Se houver zonas onde se pode construir, sem colocar em perigo as pessoas e os valores naturais, é lógico que essa área será reservada para a construção.
valores naturais
Nos locais onde a natureza está bem preservada, devemos tentar mantê-los, pois são como dinheiro no banco que, se
for bem gerido, dará muito lucro. Com efeito, é nesses lugares que se faz a despoluição natural da água, do ar, que se produz solo, que a caça se reproduz, que existem belas paisagens que atraem turistas e vivem seres vivos que podem vir a ser usados na indústria, na agricultura, na medicina... Assim, só há desenvolvimento e quando há um correto ordenamento do território.
conservação da natureza
Para as e os mais velhos
, o ordenamento do território consiste em “ordenar” as diferentes componentes que integram o território. Assim, é o processo de organização da distribuição dos usos e das atividades no território, como suporte físico, de acordo com as suas potencialidades e constrangimentos, numa perspetiva integrada e articulada, com uma abordagem interdisciplinar, resultando a espacialização dos diferentes usos e atividades humanas, como, p. ex., locais de habitação, zonas para a atividade industrial, terrenos para a prática agrícola, infraestruturas, áreas de interesse ecológico, assegurando a integridade dos recursos e a sua gestão sustentável, tendo em conta o seu valor ambiental, social e económico tendente ao desenvolvimento equilibrado dos territórios.
Paisagem
Para as e os mais velhos
P, segundo a Convenção Europeia da Paisagem, é “uma parte do território, tal como é apreendida pelas populações, cujo caráter resulta da ação e da interação de fatores naturais e / ou humanos”.
Assim, paisagem é tudo o que podemos ver e apreender com os nossos sentidos (visão, tato, olfato, paladar e
audição) de uma porção de território, em que à componente sensorial e emotiva se associa a perceção de um sistema composto por elementos naturais (relevo, vegetação) e elementos culturais (edificação, campos cultivados, infraestruturas) em interação constante.
As alterações de políticas e de técnicas aplicadas à produção agrícola, florestal e industrial, bem como as alterações no ordenamento do território e nos modos de vida imprimem uma constante transformação das paisagens, tanto naturais como culturais.
área protegida interação harmoniosa entre as pessoas e a natureza Para as e os mais velhos
É uma que tem paisagens naturais, seminaturais e humanizadas que resultaram de uma e que tem grande valor estético, ecológico ou cultural, devido às suas características naturais e de beleza.
, uma paisagem protegida é uma área que contém paisagens resultantes da relação harmoniosa entre os seres humanos e a natureza, e que possui grande valor estético, ecológico ou cultural.
Uma paisagem protegida protege os valores naturais e culturais existentes, realçando a identidade local. Um desses casos é a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo.
Existem zonas marinhas onde é necessário tomar medidas para que haja harmonia entre as atividades humanas (como a pesca) e a marinha. Por isso, num parque marinho existe um uso sustentável dos recursos marinhos (sem os colocar em perigo) para que eles continuem a existir
(e a aumentar) e possam ser usados pelas pessoas durante muito e muito tempo.
Parque Natural Reserva Marinha
No da Arrábida existe uma zona chamada “Parque Marinho Professor Luiz Saldanha”, em honra de um biólogo português que estudou, ensinou e divulgou os oceanos, incluindo o mar da Arrábida. Vê .
Parque Nacional
É uma com interesse nacional onde existem maioritariamente pouco ou nada alterados pela ação humana e que são representativos de
área protegida ecossistemas determinadas regiões naturais características. Nele há paisagens naturais e humanizadas e de com interesse ecológico, científico ou educativo e também locais com interesse em termos de geomorfologia (ou seja
habitat espécies relacionado com a forma da Terra, com o relevo).
Para as e os mais velhos
biodiversidade geossítios
valores naturais
, é uma área que contém, maioritariamente, amostras representativas de regiões naturais características, de paisagens naturais e humanizadas, de elementos de e de , com valor científico, ecológico ou educativo. Tem como objetivo proteger os existentes, conservando a integridade dos ecossistemas, quer a nível dos elementos constituintes quer dos inerentes processos ecológicos, e a adoção de medidas compatíveis com os objetivos da sua classificação.
área protegida
ecossistemas natureza
Uma pode ser de vários tipos e parque natural é um deles. Num parque natural existem naturais ou pouco modificados pelas pessoas, que são exemplo do modo como nós e a podemos
conviver bem e de forma harmoniosa. Para manter a biodiversidade num parque natural, pode ser necessário que as os seus habitantes ali continuem a viver e a trabalhar.
Toma atenção - um parque biológico ou um jardim zoológico
não são parques naturaisparques naturais liberdade
! Nos os seres vivem em e o espaço não é vedado, nem por cercas nem por outras vedações!
Para as e os mais velhos biodiversidade valores naturais
é uma área que contém, predominantemente, ecossistemas naturais ou seminaturais, onde a preservação da a longo prazo possa depender da atividade humana, assegurando um fluxo sustentável de produtos naturais e de serviços. Pretende proteger os existentes, contribuindo para o desenvolvimento regional e nacional.
Património geológico geossítios
É o conjunto de de uma determinada zona.
Para as e os mais velhos
é o conjunto de geossítios que ocorrem numa determinada área e que inclui todos os tipos de património relacionados com a geologia: geomorfológico; paleontológico; mineralógico; petrológico; estratigráfico; tectónico; hidrogeológico; pedológico...
Património natural
É o conjunto dos com interesse natural ou paisagístico (em termos de paisagem), com interesse para a ciência, para a conservação e também em termos estéticos (i.e. de beleza).
valores naturais
É uma zona geralmente inundada com águas mais ou menos paradas. Os pauis são ecossistemas ricos e que servem de abrigo a muitas espécies de aves aquáticas. Em Portugal, existem vários pauis, como o de Arzila, o do Boquilobo e o de Tornada.
As águas interiores incluem, entre outras, rios, ribeiras, canais, lagos, lagoas, albufeiras, charcas…
A pesca é mais uma das atividades que depende da natureza, pois são capturados peixes selvagens. A palavra lúdica vem de ludus que significa jogo ou diversão, por isso, a pesca lúdica é aquela que é feita como distração ou divertimento (quem pesca não é profissional e os peixes capturados não podem ser vendidos).
A pesca desportiva é uma competição organizada entre pescadores(as) para obterem marcas, classificações ou qualificações desportivas.
Tal como na , há espécies que podem ser pescadas e outras não e há zonas onde se pode pescar e noutras não. Há casos em que, se forem pescadas determinadas espécies, esses peixes têm de ser devolvidos à água, porque são pouco abundantes em Portugal. Para que os peixes se possam reproduzir há também tamanhos mínimos. P. ex. no caso do escalo-do-norte (Squalius carolitertii) não podem ser pescados peixes que tenham menos de 12 cm. Como na caça
é preciso licença para pescar. Com estas e outras regras assegura-se, assim, o uso sustentável deste recurso natural.
Para não provocar a morte de outros peixes e a poluição das águas, os(as) pescadores(as) devem ter o cuidado de não fazerem lixo nem abandonarem p. ex. as linhas de pesca, anzois e caixas do isco.
www.icnf.pt/pesca/pescaludicaedesportiva Para as e os mais velhos
, águas interiores são todas as águas superficiais lênticas (i.e. paradas ou com pouco movimento) e lóticas (correntes) e todas as águas subterrâneas que se encontram do lado terrestre da linha de base a partir da qual são marcadas as águas territoriais (in Lei nº 58/2005, de 29 de dezembro).
Poluição
Se introduzirmos determinadas substâncias ou mesmo energia (p. ex. calor) no meio podemos causar poluição. Mesmo os produtos que são biodegradáveis, ou seja que os seres vivos conseguem degradar, podem ser perigosos se forem deitados num local em grande quantidade. P. ex. a casca da maçã é biodegradável, mas se mil pessoas deitarem
a casca da sua maçã num pequeno local, já pensaste como ele ficaria? É o que às vezes acontece nos locais de piquenique…
Por isso, separa e coloca os resíduos sólidos (“lixo”) no caixote ou no ecoponto e não sujes a água. Assim, evitas a poluição e cuidas da natureza.
Sabias que muitas focas, tartarugas e marinhas morrem sufocadas ou à fome aves
Comestapoluição, jánãoseisevolto paraoano!
devido às argolas e aos sacos de plástico que vão parar ao mar? As argolas ficam presas no seu pescoço e algumas não conseguem nem comer nem respirar. Como os plásticos parecem as medusas de que elas gostam, engolem-nos e ficam com o estômago cheio, mas não é de alimento. Por isso, muitas morrem de fome! A poluição coloca em perigo os ecossistemas e as espécies, incluindo a nossa!
População espécie
É um grupo de seres vivos de uma que vive no mesmo local e que está separado de outras populações da mesma espécie. Devido à existência de serras, rios ou outras barreiras, os seres de uma população não conseguem contactar com frequência com outras populações da mesma espécie. P. ex. se um grupo de coelhos está separado por um rio, de outro grupo da mesma espécie, eles formam duas populações diferentes.
Uma população selvagem vive na sua área de distribuição natural e não resulta da largada de indivíduos ou de introduções feitas pelas pessoas.
Pouco Preocupante
Procura em .
estatuto de conservação – categorias da UICN
Em Portugal, a lontra (Lutra lutra) tem o estatuto de Pouco Preocupante.
Predador
É todo o ser vivo que caça ou pesca outro (a ) para dele se alimentar, p. ex. o lince-ibérico, a raposa, o lobo e a espécie humana somos todos predadores.
presa
Animal que é caçado ou pescado por outro (o ) e que lhe serve de alimento. Por exemplo, os coelhos são a presa principal do lince-ibérico, enquanto os insetos são a principal presa das osgas e dos morcegos insetívoros.
Programa das Nações Unidas para o Ambiente
Com a sigla PNUA, este programa das Nações Unidas estuda a forma como, no mundo, o ambiente se tem alterado e promove uma boa gestão ambiental. Tenta ainda que a Terra seja mantida em boas condições para que as pessoas, mesmo quem ainda nem nasceu, possam ter boas condições para viver.
Programa “O Homem e a Biosfera” a
Em inglês chama-se MAB – Man and Biosphere. É um programa da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) que tem por objetivo conservação da natureza
Reserva da Biosfera ecossistemas
. Este programa atribui a algumas áreas o “Diploma de ”, de modo a que se mantenham em boas condições os espaços naturais representativos dos principais do mundo.
Pretende também que se estudem essas zonas e se informem as pessoas para que elas colaborem na proteção dos recursos naturais. Uma das zonas que recebeu este diploma foi a do do Boquilobo.
Propágulo
Em linguagem para as e , um propágulo é uma entidade viva capaz de se dispersar e de produzir um indivíduo que se consegue reproduzir. É o caso dos esporos,
os mais crescidos
sementes, frutos, ovos, larvas, indivíduos inteiros ou parte deles.
Psamófila dunas costeiras
Esta palavra vem do grego “psámmos” que significa “areia” e de “fila” que quer dizer “que gosta de”. Portanto, as plantas psamófilas vivem em zonas arenosas, como acontece com o estorno que contribui para a fixação das areias das
Procura em .
QQuase Ameaçada estatuto de conservação – categorias da UICN
Quiróptero
Os morcegos pertencem à Ordem Chiroptera, por isso diz-se que são quirópteros (“quiro” significa “mão” e “ptero” significa “asa”). Têm esse nome, porque as asas dos morcegos são constituídas por dedos alongados cobertos por uma membrana. São os únicos mamíferos voadores e existem em todos os continentes exceto na Antártida.
Os morcegos que existem em Portugal são todos insetívoros (i. e. comem insetos), pelo que são importantes para controlar pragas. P. ex. uma colónia de morcegos pode comer cerca de 6 toneladas de insetos num ano!
É tudo o que existe no natural e que pode ser usado por um . O solo, a água, o ar, as rochas, as plantas, os animais e o petróleo são exemplos de recursos naturais.
Recursos genéticos
De uma forma muito simples, podemos dizer que os têm um “material especial” (o material genético) onde está a informação que passam de pais para filhos e que faz com que sejam parecidos. Mas atenção, mesmo dentro da mesma há diferenças, porque não têm todos os mesmos genes (nem os gémeos são iguaizinhos!).
vivos espécie
Agora, pensa nas plantas que usamos na alimentação. Numa mesma espécie, algumas são mais resistentes às doenças do que outras. Imagina que se encontrava uma variedade selvagem de milho em que as espigas apodreciam menos. Aproveitava-se mais milho e havia menos fome! Na verdade, as e os cientistas e agricultores(as) vão muita vez buscar à natureza e às plantas selvagens essas capacidades naturais para as culturas agrícolas resistirem às doenças.
Há muitas plantas e até animais, como as esponjas marinhas, que têm a capacidade de produzir substâncias químicas, p. ex. para combater o cancro. Quem sabe se serás tu a descobrir a cura para o cancro a partir de uma substância produzida por um ser vivo!!
Esta é mais uma razão para conservarmos a natureza e os recursos genéticos, pois uma simples planta (e pode mesmo ser só uma), pode vir a salvar a tua vida!
Para as e os mais velhos
, os recursos genéticos são o material genético, designadamente de origem vegetal, animal ou microbiológica, contendo unidades funcionais de hereditariedade, com um valor de utilização real ou potencial.
Rede Fundamental de Conservação da Natureza conservação da natureza Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC)
REN – Reserva Ecológica Nacional
É formada pelas áreas principais em termos de e da biodiversidade que pertencem ao e pelas áreas que pertencem à , à RAN –Reserva Agrícola Nacional e ao DPH – Domínio Público Hídrico. A REN, a RAN e o DPH constituem áreas de continuidade de conservação da natureza, permitindo que haja ligação e troca de material genético entre as diferentes populações de espécies selvagens em Portugal e, em especial, nas que pertencem ao SNAC.
áreas classificadas
, a Rede Fundamental de Conservação da Natureza (RFCN) é composta:
1. pelo , que integra as seguintes áreas nucleares de conservação da natureza e da biodiversidade:
Para as e os mais velhos Sistema Nacional de Áreas Classificadas Rede Nacional de Áreas Protegidas
a. áreas protegidas integradas na ;
b. Zonas Especiais de Conservação, Sítios de Importância Comunitária e Zonas de Proteção Especial integrados na ; e
Rede Natura 2000
c. demais áreas classificadas ao abrigo de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português.
áreas de continuidade
2. pelas seguintes :
a. Reserva Ecológica Nacional (REN);
b. Reserva Agrícola Nacional (RAN); e
c. Domínio Público Hídrico (DPH).
áreas protegidas pauisflorafauna
ecossistemas
Desta rede fazem parte as de importância nacional, regional, local e privada. Inclui as zonas terrestres, as águas marítimas e as zonas aquáticas interiores (ex. lagos, rios, ) onde a , a , as paisagens, os ou outros aspetos naturais têm um especial valor, quer ecológico quer em termos de paisagem, e têm importância científica, cultural e social.
Para as e os mais velhos
áreas protegidas biodiversidade recursos naturais património natural
, a Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) é constituída pelas áreas protegidas classificadas ao abrigo do disposto no Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (RJCNB), e respetivos diplomas regionais de classificação. Como são classificadas as áreas terrestres e aquáticas interiores e as áreas marinhas em que a ou outras ocorrências naturais apresentem, pela sua raridade, valor científico, ecológico, social ou cénico, uma relevância especial que exija medidas específicas de conservação e gestão, para se promover a gestão racional dos e a valorização do e cultural, regulamentando as intervenções artificiais suscetíveis de as degradar.
A classificação de áreas protegidas pode abranger o domínio público e o domínio privado do Estado, a Zona Económica
áreas protegidas reservasparques marinhos
Exclusiva e, em geral, quaisquer bens imóveis. Como o nome indica, ela inclui, quer as que só têm mar quer as e de algumas áreas protegidas que também têm parte terrestre. Por exemplo, o Parque Marinho Prof. Luiz Saldanha, ao largo da serra da Arrábida, pertence à Rede Nacional de Áreas
Protegidas Marinhas.
Para as e os mais velhos reservas marinhas parques marinhos
, a Rede Nacional de Áreas Protegidas Marinhas é constituída pelas áreas protegidas delimitadas exclusivamente em águas marítimas sob jurisdição nacional e pelas áreas de e demarcados nas áreas protegidas.
Rede Nacional de Centros de Recuperação de Animais Selvagens
Conjunto de centros onde são recolhidos e tratados os animais selvagens que foram encontrados feridos ou com outros problemas. Eles são recuperados e, quando ficam saudáveis, são devolvidos ao seu . Quando não se consegue recuperar os animais para voltarem a viver no seu eles ficam nestes centros. P. ex. uma ave que perdeu uma asa ou um animal que viveu junto com as pessoas e não sabe caçar são irrecuperáveis.
meio natural habitat
Podes adotar um animal num centro e assim ajudar à sua recuperação. Fica também atento(a) ao sítio do , pois podes encontrar notícias acerca da libertação de animais que foram recuperados e, às vezes, até podes assistir!
Rede Natura 2000
ICNF, I.P.
Diretiva Habitat
Diretiva Aves
biodiversidade
ecossistemas habitat
A Natura 2000 é uma rede ecológica europeia formada pelas ZEC - Zonas Especiais de Conservação, criadas pela , e pelas ZPE - Zonas de Proteção Especial, criadas pela . Esta rede é uma forma de manter a na União Europeia, protegendo os , os e as espécies selvagens que estão ameaçados ou que são característicos de determinadas regiões.
Regionalmente Extinta
estatuto de conservação – categorias da UICN
Procura em .
Uma espécie está regionalmente extinta se desapareceu dessa região nos últimos 500 anos. No nosso país, o urso-pardo está regionalmente extinto. Porém, ainda existe noutros países, como em Espanha.
Repovoamento
Se for necessário aumentar o número de indivíduos de uma numa região (p. ex. quando ela está em perigo de desaparecer), podem ser libertados seres da mesma espécie, mas de outros locais. Antes de um repovoamento são feitos estudos, para se ter a certeza de que não se provocarão desequilíbrios ecológicos e de que os seres libertados se vão dar bem no novo local.
espécie
Reserva Biogenética habitat
silva
O Conselho da Europa criou uma Rede Europeia de Reservas Biogenéticas para conservar os habitat naturais europeus. Entre os portugueses incluídos nesta rede estão a floresta lauris da Madeira e a mata da Margaraça, na Paisagem Protegida da Serra do Açor.
Reserva da Biosfera
Procura em .
Programa o Homem e a Biosfera
Reserva Ecológica Nacional (REN)
A REN protege um conjunto de zonas com valor e sensibilidade ecológicos ou sujeitas a riscos naturais (ex. secas, erosão). Para os recursos serem bem geridos e as pessoas estarem em segurança, nas zonas incluídas na REN podem-se realizar umas atividades e outras não. Por exemplo, não se pode construir nas junto ao mar, para se evitar a sua destruição e o avanço do mar. Não se pode
dunas
erosão
construir nas zonas junto aos rios que ficam alagadas com as cheias (leitos de cheia), para se proteger as pessoas das inundações e para que os rios possam correr e deixar os nutrientes nas terras que alagam. Nas zonas importantes para a infiltração da água da chuva não se pode construir casas e estradas. Se destruirmos essas zonas, a água vai escorrer à superfície e aumenta-se a e o perigo de cheias.
Não confundas
a Reserva Ecológica Nacional com a Rede Elétrica Nacional.
Para as e os mais velhos
, a Reserva Ecológica Nacional é o conjunto das áreas que, pelo valor e sensibilidade ecológicos ou pela exposição e suscetibilidade perante riscos naturais, têm uma proteção especial, às quais se aplica um regime especial que define os condicionamentos à ocupação, uso e transformação do solo e identifica as utilizações e as ações compatíveis com a proteção dos recursos naturais, especialmente água e solo, de conservação da natureza e biodiversidade.
São, pois, áreas alvo de proteção especial, essenciais para assegurar a estabilidade ecológica do meio, a utilização racional dos recursos naturais (p. ex. as praias, as arribas, as lagoas, os estuários, os leitos e margens dos cursos de água), o correto e a prevenção e redução do risco (p. ex. as áreas de erosão hídrica do solo e de movimentos de massa em vertentes).
ordenamento do território
Dentro de algumas existem zonas
áreas protegidas
frágeis que não devem ser alteradas pelas pessoas e que é urgente proteger, para percebermos como é que a natureza funciona e nos ajuda. Nessas zonas, a proteção deve ser máxima, por isso chamam-se reservas integrais.
No da Arrábida existem ecossistemas pouco Parque Natural alterados e que é importante preservar.
Aí existem várias Reservas Integrais (a mata do Solitário, a mata Coberta e a mata dos Vidais) onde o acesso é muitíssimo restrito, permitindo-se o acesso a cientistas, com autorização, para investigarem.
Para as e os mais velhos
, as Zonas de Proteção Integral, denominadas reservas integrais, pretendem manter os processos naturais num estado dinâmico e evolutivo, sem o desenvolvimento de atividades humanas regulares, e onde a investigação científica, a monitorização ambiental e a visitação carecem de autorização prévia da autoridade nacional.
Quando existe plano de , uma reserva integral é normalmente denominada e nela a presença humana só é permitida, mediante autorização prévia e por razões de investigação e divulgação científica, vigilância e fiscalização e monitorização ambiental, ou para a realização de ações de salvaguarda da área e dos interesses de conservação que levaram à sua classificação.
Reserva Marinha
ordenamento Área de Proteção Total
áreas protegidas habitat
Em algumas existem zonas marinhas ricas em biodiversidade que é essencial proteger. As reservas marinhas têm como objetivo principal proteger os marinhos mais ricos e frágeis, para que se consiga manter e, se possível, aumentar a marinha. Procura em
biodiversidade
Parque Marinho
Reserva Natural
É uma área protegida pouco ou nada habitada, onde existem valores naturais importantes em termos ecológicos,
científicos e educativos e que, ao serem protegidos e pouco alterados, tu e as próximas gerações podem compreender como são importantes e úteis.
Num há mais atividades humanas do que numa reserva natural. Nesta há poucas pessoas (e poucas parque natural atividades), os valores naturais são mais importantes e, por isso, ela foca mais a proteção das comunidades naturais, habitat e espécies sensíveis. Um dos exemplos é a Reserva Natural das de S. Jacinto, perto de Aveiro, onde existem dunas bem conservadas e se
Dunas pode ver o modo como elas evoluem.
Para as e os mais velhos
, Reserva Natural é uma área que contém características ecológicas, geológicas e fisiográficas, ou outro tipo de atributos com valor científico, ecológico ou educativo, e que não se encontra habitada de forma permanente ou significativa.
Uma reserva natural tem como objetivo proteger os valores naturais existentes, assegurando que as gerações futuras terão oportunidade de desfrutar e compreender o valor das zonas que permaneceram pouco alteradas pela atividade humana durante um prolongado período de tempo, e a adoção de medidas compatíveis com os objetivos da sua classificação, designadamente:
a execução das ações necessárias para a manutenção e recuperação das espécies, dos habitat e dos geossítios em estado de conservação favorável;
o condicionamento da visitação a um regime que garanta níveis mínimos de perturbação do meio natural; e
a limitação da utilização dos recursos, assegurando a manutenção dos atributos e das qualidades naturais essenciais da área classificada.
Risco natural é a possibilidade / probabilidade de ocorrer uma catástrofe ambiental com consequências negativas para as pessoas e bens. Entre os principais riscos naturais encontram-se os fogos florestais, as secas, as avalanches, os terramotos, as inundações, o deslizamento de encostas e de terras, etc.
Há quem pense que um sapal é uma zona onde há sapos, mas não é verdade. Um sapal é uma área que existe, geralmente, em estuários ou zonas costeiras onde as marés se fazem sentir e onde se depositam sedimentos finos transportados pela água. Nos sapais, a vegetação (plantas ) está adaptada à salinidade da água e fixa os sedimentos.
halófilas
Os sapais são zonas muito ricas e importantes, pois contribuem para a descontaminação das águas e têm uma grande produtividade. Apesar disso, são
ecossistemas muito ameaçados. Visita a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Sto. António.
Para as e os mais velhos
, os sapais são formações que se desenvolvem em zonas
costeiras, geralmente nas margens de estuários, constituídas por aluviões e elevada percentagem de matéria orgânica, regularmente cobertas por água salobra ou um manto de sal e vegetação halófila, em muitos casos funcionando como
berçário de várias espécies. Popularmente são também conhecidos como salgados.
Sedentária ou residente espécie
Se, durante todo o ano, uma habita na mesma área, diz-se que ela é sedentária ou residente. P. ex. a garçaboieira (Bubulcus ibis) é residente em Portugal continental, pois fica cá todo o ano.
SEPNA
Na Guarda Nacional Republicana há um conjunto de militares que fazem vigilância e fazem cumprir as leis sobre a proteção da natureza, da água, do solo, das florestas, da caça e da pesca, para que algumas pessoas não destruam estes recursos. Vê .
SOS ambiente e território
Serviços dos ecossistemas
Mesmo sem nos darmos conta e de graça, os prestam-nos muitos serviços e são essenciais para vivermos. P. ex.:
ecossistemas
produzem alimentos, madeira e água doce (serviços de produção);
regulam o clima e impedem cheias (serviços de regulação);
fazem-nos sentir bem, podemos aprender com eles (serviços culturais);
formam o solo e são importantíssimos nos ciclos biogeoquímicos - o da água é um exemplo (serviços de suporte).
...silva
Silva, em latim, quer dizer floresta. Claro que também há
plantas que se chamam silvas, mas não é delas que queremos falar agora.
Parque Natural
endémicas
Palavras como pluvissilva (floresta tropical de chuva) e laurissilva estão relacionadas com diversos tipos de floresta. Na Madeira, existe a laurissilva onde predomina o loureiro, não a espécie que existe no continente (Laurus nobilis), mas sim outra: a Laurus azorica. Há milhões de anos, podia-se encontrar esta floresta no sul da Europa, mas, com as glaciações, o clima tornou-se mais frio e essa vegetação desapareceu dessa zona. O da Madeira protege esta floresta que tem espécies e que é considerada uma verdadeira relíquia. Vê .
Macaronésia
Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC)
É constituído pela RNAP -
Rede Nacional de Áreas
Protegidas Rede
Natura 2000 áreas classificadas
, pelas áreas classificadas que integram a e pelas demais ao abrigo de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português, nomeadamente:
Rede Nacional de Áreas Protegidas - no continente, na Região Autónoma dos Açores e na Região Autónoma da Madeira;
Rede Natura 2000; e Áreas Classificadas ao abrigo de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português –entre outras inclui as , os e os e Geoparques da UNESCO.
Reservas da BiosferaSítio RamsarGeossítios
Sítio de Importância Comunitária (SIC)
Vê Diretiva Habitat.
SOS ambiente e território – 808 200 520
Se estiveres em Portugal continental e descobrires alguma coisa ou alguém que esteja a colocar em perigo a natureza,
SEPNA - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente
www.gnr.pt/ambiente.aspx
Açores Madeira
deves ligar para o número 808 200 520, seja qual for a hora do dia ou da noite, e explicar o que se passa. Este é o número do , da GNR – Guarda Nacional Republicana. Podes também pedir aos teus pais para usarem o formulário desta ligação e explicarem o que se passa. Se estiveres nos liga o 800 292 800. Na Região Autónoma da se encontrares um animal selvagem em problemas vê aqui para onde deves ligar
https://ifcn.madeira.gov.pt/contactos/rede-sos-vida-selvagem.html
A pessoa mais importante para ajudar a conservar a .
Este tipo de turismo é especial, pois as empresas que organizam as atividades e as pessoas que participam nelas têm de cumprir determinadas regras para protegerem a natureza e o ambiente. Assim, podes visitar os lugares e conhecer outras pessoas e recursos naturais, sem os destruir ou causar problemas. Deste modo, a fauna, a flora, a paisagem e outros valores continuam a existir, mesmo quando tu fores grande e quiseres
fazer Turismo de Natureza. Esta é uma forma de turismo sustentável (vê desenvolvimento sustentável). Realiza-se em todo o país, mas, em termos de conservação da natureza, ocorre principalmente, nas áreas classificadas. Permite conhecer o património natural, as paisagens e as tradições dessas áreas, respeitando os valores naturais que nelas existem. Fazendo este tipo de turismo podes apreciar a natureza e contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas que habitam e cuidam desses locais!
Em inglês chama-se “International Union for Conservation of Nature”. Foi fundada em 1948 numa conferência internacional, com o apoio do governo francês, da Liga Suíça para a Proteção da Natureza e da UNESCO. A esta organização pertencem organismos do Estado (como o ICNF, I.P.), universidades, organizações não governamentais de ambiente, empresas e outras entidades.
A UICN pretende ajudar e encorajar os países e as pessoas do mundo inteiro a conservarem a natureza e a usarem-na
sem colocar em perigo os recursos naturais, de modo a que todas as pessoas possam ganhar com eles. Para além de muitas publicações e documentos que ajudam quem trabalha em conservação da natureza, também desenvolve projetos, mostrando que é possível proteger os recursos naturais e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Valores naturais
Dá-se este nome aos elementos da , paisagens, territórios, .
biodiversidade habitat e geossítios
Valores naturais classificados conservação da naturezabiodiversidadegeodiversidade
Os valores naturais muito importantes para a e da ou são protegidos por lei e diz-se que são valores naturais classificados.
ambiente recursos naturais
área protegida
natureza
São profissionais que vigiam (por isso se chamam vigilantes), fiscalizam e fazem a monitorização do e dos (como a água, a flora e a fauna). Se visitares uma é natural que encontres um ou uma Vigilante da Natureza, pois eles e elas também dão informações, para saberes que não conseguimos viver sem a e que precisas de a manter saudável para que, também tu, cresças saudável!
Vulnerável
Procura em .
estatuto de conservação – categorias da UICN
Em Portugal, o sisão (uma ave) tem o estatuto de Vulnerável.
Xerófila
Uma planta xerófila consegue resistir à secura. Uma das estratégias é a produção de substâncias que deitam cheiro, pois o ar à volta da planta fica saturado e, assim, ela perde menos água. Agora já percebes porque é que no Alentejo há tantas plantas com bom cheiro (aromáticas).
A esteva, os catos e os aloés são plantas xerófilas.
As espécies que gostam e precisam de muita água são higrófilas.
Zona Especial de Conservação (ZEC)
Diretiva Habitat
Procura em .
Zona de Proteção Dirigida
Micro-reserva
Procura em .
Zona de Proteção Especial (ZPE)
Diretiva Aves
Procura em .
Zonas húmidas
Podemos considerar que há 5 tipos de zonas húmidas :
naturais
marinhas – as que existem no litoral, incluindo as costas rochosas e os recifes de coral e as zonas que, na maré vazia, não têm mais de 6 m de profundidade;
estuarinas – inclui os , os deltas, os mangais e todas as zonas onde a água é salobra (mistura de água doce com água salgada); lacustres – ou seja lagos; fluviais – os rios e seus afluentes; e palustres – os , pântanos, turfeiras.
Existem também as zonas húmidas , caso dos canais, salinas, barragens, lagos artificiais, tanques utilizados na criação de peixes, arrozais...
As zonas húmidas são dos mais ricos e produtivos. São muito importantes para o equilíbrio
Eusouo alfaiateeadoro zonashúmidas!
estuários pauis artificiais ecossistemas ecológico, para a pesca e como proteção contra a erosão da costa e contra as cheias. São também locais de descontaminação e são essenciais ao ciclo da água.
Apesar de serem muito ricas (têm uma grande e fornecem peixe, marisco, fruta, arroz, sal...) são muito sensíveis e sofrem muitas ameaças, como o uso excessivo dos , a , a drenagem (as pessoas tentam secá-las para nelas cultivarem ou construírem)…
biodiversidade recursos naturaispoluição
Boa, chegaste ao fim deste glossário!
palavraexpressão sobre a natureza
Se souberes de alguma ou que gostasses de ver aqui ou alguma ligação da internet que não funcione, Já agora,
escreve-nos ou manda-nos uma mensagem paraicnf@icnf.ptcom o assunto “glossário Cento e Picos Termos sobre Conservação da Natureza”
quando fores visitar as áreas protegidas, leva este glossário, para perceberes tudinho! Estamos à tua espera!!
Estes são os livros e documentos que usámos para fazer este glossário.
ABERCROMBIE, M.; HICKMAN, C.; JOHNSON, M. L.. 2ª ed. Lisboa: Publicações Europa-América. 451 p.
Dicionário de Biologia
CABRAL, M. et al.. 1ª ed. Lisboa: Instituto da Conservação da Natureza; 2005. 659 p. ISBN 972-775-153-9
Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal
GALOPIM DE CARVALHO, A. – . 1ª ed. Lisboa: Âncora Editora; 2011. 485 p. ISBN 978-972-780-336-1
Dicionário de geologia
COLLIN, P. - . 3ª ed. Middlesex: Peter Collin Publishing; 1997. 253 p. ISBN 0948549-74-2
FARINHA, J., et al.. 1ª ed. Lisboa: Instituto da Conservação da Natureza; 2001. 88 p. ISBN 972-775-048-6
Zonas Húmidas Portuguesas de Importância Internacional. Sítios Inscritos na Convenção de Ramsar
FOOD AND AGRICULTURE ORGANISATION.
Global Forest Resources Assessment 2010 – Terms and Definitions
Working paper 144/E Roma: FAO; 2010. Disponível em: [Acedido a 16 de outubro de 2019]
www.fao.org/3/a-am665e.pdf
Global Forest Resources Assessment 2010. Main report
FOOD AND AGRICULTURE ORGANISATION –
. Roma: FAO; 2010. (FAO Forestry Paper 163) ISBN 978-92-5-106654-6. Disponível em: [Acedido a 13 de maio de 2020]
www.fao.org/3/i1757e/i1757e00.htm
Formar (Ed.) - Dicionário de Ecologia Ilustrado. 1ª ed. Lisboa: Formar; 1983.
Dicionário de termos do Ambiente A, b, c das Áreas Protegidas
GILPIN, A. - . 1ª ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote; 1980. (Trabalho original em inglês publicado em 1976).
HENRIQUES, P. - . 2ª ed. Lisboa: Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade; 2007
ORGANISATION DE COOPÉRATION ET DE DÉVELOPPEMENT
ÉCONOMIQUES. 1ª ed. Paris: OCDE Publishing; 2002 ISBN (do PDF) 9789264275799
Manuel d'évaluation de la biodiversité –guide à l' intention des décideurs
www.oecdilibrary.org/environment/manuel-d-evaluation-de-labiodiversite_9789264275799-fr
[Acedido a 13 de maio de 2020]
TEJASWI, G.. MAR-SFM
Manual on Deforestation, Degradation and Fragmentation using Remote Sensing and GIS
Working Paper 5/2007. Roma: Food and Agriculture
Organization of the United Nations; 2007.
www.fao.org/forestry/18222-045c26b711a976bb9d0d17386ee8f0e37.pdf
[Acedido em outubro de 2019]
UNESCO - . Paris: UNESCO; 2017. 192 p., ilustr., mapas. ISBN 978-92-3-100171-0
Biodiversity learning kit, vol. 1
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000245981
[Acedido em maio de 2020]
UNESCO - : activities. Paris:
Biodiversity learning kit, vol. 2
UNESCO; 2017. 80 p, ilustr. ISBN 978-92-3-100178-9
https://unesdoc.unesco.org/search/9d3de7a1-d021-4bcc-8623-a26ee8aa3d22
[Acedido em maio de 2020]
UNESCO. Paris:
UNESCO's commitment to biodiversity: connecting people and nature for an inspiring future
UNESCO; 2018. 51 p, ilustr. Código do doc.: SC-2018/WS/4 REV
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000265200?posInSet=5&queryId=df 27bb8c-2b5e-40b7-a4fc-1b0ab239cd0d
[Acedido em maio de 2020]
Para ser mais fácil procurares, colocámos primeiro os mais recentes. Nota que estes são só os que consultámos para ter definições.
DECRETO-LEI N.º 124/2019. D.R. I Série. Nº 124. (2019-0828). 60-118. Altera o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional.
https://dre.pt/application/conteudo/124256708
DECRETO-LEI N.º 92/2019. D.R. I Série. Nº 130 (2019-07-10). 3428–3442. Regime jurídico aplicável ao controlo, à detenção, à introdução na natureza e ao repovoamento de espécies exóticas da flora e da fauna. Disponível em
https://dre.pt/application/conteudo/123025739
RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 55/2018. D.R. I Série. Nº 87. (2018-05-07). 1835–1880. Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030 (ENCNB 2030). Disponível em
https://dre.pt/application/conteudo/115226936
PORTARIA N.º 108/2018. D.R. I Série. Nº 78. (2018-04-20) 1654-1663. Procede à primeira alteração à Portaria n.º 360/2017, de 22 de novembro (pesca lúdica e desportiva). Disponível em
https://dre.pt/application/conteudo/115146377
DECRETO-LEI N.º 242/2015. D.R. I Série. Nº 202. (2015-1015). 8981–9000. Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de julho, que aprova o regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade. Disponível em
https://dre.pt/application/conteudo/70693924
LEI N.º 19/2014. D.R. I Série. Nº 73 (2014-04-14). 2400-2404. Lei de bases da política de ambiente. Disponível em
https://dre.pt/application/dir/pdf1sdip/2014/04/07300/0240002404.pdf
PORTARIA N.º 47/2012. D.R. I Série. Nº 36. (2012-02-20).
808-809. Altera a Portaria n.º 261/2009 - D.R. n.º 50, Série I
de 12 de março, que define os critérios e procedimentos para o reconhecimento pelo ICNB, I.P. de Empreendimentos de Turismo de Natureza. Disponível em
https://dre.pt/application/file/a/542918
DECRETO-LEI N.º 142/2008. D.R. I Série. Nº 142. (2008-0724). 4596-4611. Regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade. Disponível em
https://dre.pt/application/conteudo/454502
DECRETO N.º 4/2005. D.R. I Série A Nº 31. (2005-02-14). 1017–1028. Convenção Europeia da Paisagem. Disponível em
https://dre.pt/pesquisa/-/search/596314/details/maximized Sítios da internet
ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.
Para saberes muito mais acerca da natureza, florestas, atividades divertidas que podes fazer e muitos outros temas! Tem também vários glossários consoante os temas. Materiais informativos e educativos
www.icnf.pt
www.icnf.pt/oquefazemos/materiaisinformativoseeducativos
Youtube
www.youtube.com/user/oICNF
www.facebook.com/InstitutodaConservacaodaNaturezaedasFlorestas/
Marca Natural.PT do ICNF, I.P. sítio para conheceres as áreas protegidas e encontrares os melhores locais para ficares e comeres, atividades para fazeres quando as visitas, produtos locais... Ao usares estes produtos e serviços estás a ajudar quem vive e investe nas áreas protegidas de que tu tanto gostas e precisas. Em português | em inglês
www.natural.pt
https://natural.pt/?locale=en
Youtube
www.youtube.com/channel/UC2Txv5nt-S0we_13izJ3bvw
https://pt-br.facebook.com/Natural.PT/
www.instagram.com/natural.pt/
Aplicação NaturalPTrails: vídeo
www.youtube.com/watch?v=PGoEB7d8Br4&feature=youtu.be
Apple store
https://apps.apple.com/pt/app/naturalptrails/id1474384852?fbclid =IwAR3jGY7xWHNO6-
bNkiaIHM6UQqOAXxbq9gFpT3ORF0iYVvHsRfSbIxHXNUQ
Google store
https://play.google.com/store/apps/details?id=icnf.naturalptrails&f bclid=IwAR0cTU0K7J2HgC-
R1kwyQkhO6NSpbIqw8YDWjDL9x5_0HbeQIlE7sUFySgg
Para conheceres as áreas protegidas, a biodiversidade, o jardim botânico, as florestas, atividades na natureza e vários outros temas.
https://ifcn.madeira.gov.pt/
Descobre as áreas protegidas, atividades que podes fazer, as ecotecas e muito mais.
http://parquesnaturais.azores.gov.pt/pt/pico/oque-visitar/areas-protegidas