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Sumario - GASTRONOMIA - DESFILE - REALEZA - PAVILHAO - FAMILIA FENA - BRINCADEIRAS - DANÇAS E MUSICAS



INTRODUÇÃO Oito fundadores, um de cada segmentos, 12 anos. Nunca ganharam nada, por amor a cidade Todas as quintas-feiras a partir das 19h tinham reunião no salão nobre da prefeitura, desde 1983. Hoje em dia o grupo ainda se encontra nas quintas-feiras sem lei, como eles mesmo nomearam. O prefeito da época, Celso Bonatelli, participa da reunião, mas não falava nada, gostava de ouvir as ideias dos oito integrantes. Cesar Diegoli da Buttner, Sergio Kunets da Scholesser, Antônio Cesar de Souza do transporte, Nivert Imhof da Quimisa, Rolf Kastener o secretario da prefeitura e Valdir Walendoswki da construtora. ~falta pessoas~ Desde o início não ganharam e não cobraram nenhum tostão da prefeitura, sempre por amor a cidade. Como já tinham criado a Feira Industrial da cidade, pensaram em fazer uma festa coadjuvante da Oktoberfest. “Era para aproveitar a sobra do povo que vinha para Blumenau” comenta Antônio. Vamos fazer uma festa estadual do marreco, Rolf logo respondeu “Tem que pensar grande. Numa festa nacional, numa Fenarreco. Festa Nacional do Marreco”. Diegoli foi convidado pro Celso Bonatteli para fazer uma comissão para a festa. Diegoli chamou uma pessoa de cada segmento da cidade, eles não se conheciam entre si. 1983. Comissão para criar a Fenarreco, colocaram cargos para saber quem seria o reponsavel por tal coisa. Cesar Diegoli da imprensa e divulgação, Sergio Kuneste e Nivert Imhof o financeiro, Rolf Kastener da organização, Antônio Cesar de Souza pela alimentação e bebida. 12 ou 14 anos que o grupo trabalhou junto. Duas semanas antes do início da festa em outubro de 1986, faziam reunião todas as noites. Mesmo com a festa acontecendo, todas as noites às 21h se reunião em uma sala para uma breve reunião. Perguntavam se iria ter uma próxima edição. No ano seguinte já estavam com um pouco mais de experiência e já tinham a certeza de que teriam que aumentar a estrutura. Compraram novas lonas. 10 dias no primeiros, 18 dias a partir da segunda edição. Dois falecidos. Mas se encontram ainda todas as quintas-feiras. A festa caiu no gosto popular. Lona em São João Batista, do campeonato de moto, para fazer um espaço fora do clube caça e tiro. Fora era tudo improvisado, dentro tinha as mesas e cadeiras do clube. Decoração feita a mão. A grande responsável foi Nilda Bohn, meses antes do início da festa começou a recortar flores em cartolinas. Esforço muito grande de todos. Recortou e montou tudo.


I


Gastronomia O cheirinho de marreco assado invade o térreo dos pavilhões, que é onde ele é feito, e é de dar água na boca de todos que por ali passam. Este prato tipicamente alemão é o grande destaque e é através dele que muitos conhecem Brusque. A ideia da festa foi focar na gastronomia, já que a festa vizinha, a Oktoberfest, não explorava a culinária. A gastronomia alemã possui um cardápio bastante diversificado, por que marreco? A ideia em focar na ave surge depois que Rolf Kastener, um dos fundadores da festa, percebe que no ponto de informações da cidade, que ficava na Praça Barão de Schneeburg, muitos turistas queriam saber onde encontravam o marreco recheado. O marreco fazia parte de alguns lares e em algumas festas da cidade, mas este famoso prato era dos restaurantes da Guabiruba. Rolf contou aos outros membros da festa e então já tinham um foco: Marreco. “Festa Nacional do Marreco” ousou Rolf e algumas pessoas da comissão o criticaram dizendo que poderia ser um foco estadual e não nacional. A ousadia dele deu certo e hoje Brusque é conhecida em todo país pela ave que embala uma das festas do mês de outubro em Santa Catarina. Queriam a festa do marreco, mas onde conseguir tantos deles? Em Brusque existiam pequenos criadores. Até que descobriram que a empresa Sadia vendia a ave. Alguns dos fundadores foram até o escritório central da empresa, em São Paulo, contar sobre a ideia da festa. Para a felicidade dos brusquenses, eles adoraram a ideia e marcaram de visitar Brusque.

Depois de três semanas do primeiro contato, chegaram os responsáveis pela Sadia em Brusque. Junto da visita veio a pergunta: quantos marrecos? A pergunta foi desesperadora, já que a festa nunca tinha acontecido e não sabiam quantos seriam necessários. Rolf confessou que não tinha noção de números, mas que sabia quem poderia ter a resposta. Foram até Osvaldo Campi, o cozinheiro do Clube Caça e Tiro, que fazia o prato nos casamentos que ali aconteciam. Osvaldo quis saber quantas pessoas viriam na festa, mas ninguém tinha a resposta já que naquele ano de 1986 seria a primeira edição. Então ele levou em consideração um casamento grande e para a surpresa de Rolf, e do responsável pela Sadia, Osvaldo responde que 30 marrecos eram o suficiente. Trinta! Mas ele explicou que nesse tipo de evento tinham mais opções de carnes, por isso nunca passava desse número. Rolf perguntou o que ele achava de 5mil marrecos. Osvaldo imediatamente o respondeu que ele estava ficando doido. Por fim, não chegaram a nenhuma conclusão. Rolf sempre desconversava quando, o assunto entre ele e o responsável da Sadia, era a quantidade do marreco. Mas até que não teve mais jeito e então disse: 10mil. Com o número da encomenda, o responsável da Sadia voltou a São Paulo. Rolf naquele dia teve dificuldades em dormir, pois a responsabilidade daquele número era toda dele. Já na semana da 1ª Fenarreco, daquele ano de 1986, começaram a assar os marrecos. A rotina de assar a ave passava por três fases.


Primeiro era preciso limpá-lo, depois temperá-lo e, em seguida, assá-lo. Mas Osvaldo não temperava um a um, ele colocava 100 marrecos em uma bacia enorme junto de cebola, vinagre, alho e pimentão e deixava no repouso por 4horas. O forno a lenha do Caça e Tiro assava 30 marrecos a cada 3horas. Na quinta-feira a noite já eram 800 marrecos assados. Osvaldo estava preocupado com a grande quantidade da ave que estava espalhada por todos os cantos do clube. “Eu quero ver quem é que vai pagar por tudo isso, porque isso aqui eu não posso devolver” dizia ele apontando para os 800 marrecos assados. A festa começou na sexta-feira e ao sábado de meio dia os 800 marrecos já tinham sido todos comidos. Além da felicidade com a venda rápida das aves, surge o desespero de onde vão assar tantos marrecos em tão pouco tempo? Receberam apoio de vários comércios e casas, e durante toda a noite de sábado para domingo, em todos os fornos disponíveis na cidade, assaram marreco. A cidade não dormiu naquela noite. Mas como saber se em tal bairro da cidade estava pronto os marrecos? Celular era coisa rara no ano de 1986 e telefone fixo eram poucos que tinham. Para esta comunicação, entre os bairros e o clube, contaram com o apoio da polícia militar que tinha rádio em seus carros. Já ao meio dia de domingo, as filas eram métricas para pegar o marreco. Entre estas pessoas que estavam na fila tinha brusquenses e turistas da região. Todos em busca de um almoço diferente. .

Naquele dia faltou pão em Brusque, porque muitos desistiam de ficar na fila e iam comer sanduíches. As lanchonetes que estavam abertas lucraram. Dentro da cozinha era o maior tumulto, uma ajudante acabou desmaiando e as outras começaram a chorar. Antônio César de Souza, um dos fundadores, comprou potes de sorvetes para alegrá-las. Pediu para que elas parassem de fazer o que estavam fazendo por 15 minutos para poder tomar o sorvete. Lá fora as pessoas a espera do almoço enquanto elas desestresavam comendo sorvete. Além do cozinheiro Osvaldo Campi e das ajudantes, as mulheres dos fundadores da festa tiveram que ir ajudar. Elas tinham passado pelo salão de beleza e estavam com unhas, cabelos e maquiagens impecáveis para curtir a festa. Chegando lá tiveram que deixar toda a vaidade de lado e colocar a mão na massa. Dos 10mil marrecos comprados em consignação, foram consumidos 8mil marrecos naquele primeiro ano. As pessoas comiam a ave na festa e queriam levar para casa, por se tratar de um prato diferente do que estavam acostumados. Na edição 29ª da festa além do marreco foram preparados o eisbein, pernil, spätzle e gaulash. O buffet contou com 40 pratos típico alemão. O restaurante Schmitt Buffet e Eventos, que tinha uma equipe de 30 cozinheiros, foi o responsável em atender aos visitantes e oferecer o melhor da gastronomia típica alemã







II


DESFILES

Cada grupo em seu lugar, ansiedade e últimos ensaios antes de começar a caminhar pela Avenida Cônsul Carlos Renaux é o que acontece na concentração do desfile. Enquanto isso as pessoas começam a tomar conta das calçadas que começa na ponte estaiada e só termina nas Casas Bahia. O desfile faz muito sucesso desde a segunda edição da festa, em 1987, quando eles tiveram início. Quem trouxe a ideia foram Sandra Pereira Willrich e Leka Pereira, elas que haviam participado do desfile da Oktoberfest em Blumenau. As duas foram às responsáveis pela organização, junto da coordenação de um dos fundadores da festa Antônio César de Souza. Além de se inspirarem nos desfiles de Blumenau, começaram a assistir os carnavais, das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, pela televisão. Já no primeiro desfile existiam regras, entre elas: não poderia utilizar papel, nem balão para enfeitar e se algum carro queria fazer propaganda tinha que respeitar o tamanho já estabelecido. Quando o relógio marcava 17h30, pontualmente, Antônio dava início ao desfile.

Mesmo quando autoridades ainda não estavam presentes, a pontualidade era cumprida. Descia os carros pela Avenida Cônsul Carlos Renaux e as flores naturais e ciprestes, nos para-lamas e carrocerias, perfumavam toda a avenida. Nas primeiras edições diversas pessoas já participavam do desfile, desde famílias até empresas da cidade, com seus carros enfeitados. Eram 1h30 de desfile sem buracos, como no carnaval de São Paulo e Rio de Janeiro. Antônio pensava como nas regras do carnaval do sudeste, se deixassem buracos entre uma ala e outra perderia pontos. Atualmente a Fenarreco conta com dois desfiles, um na abertura da festa e outro na semana seguinte. No ano de 2014 o público compareceu em peso nos dois dias. Quem foi assistir o desfile saiu satisfeito e animado, afinal, vários carros iam distribuindo copos de chopes para os adultos e as crianças eram presenteadas com bolas e doces. Às 19h o desfile finaliza e o público se dirige até a Fenarreco. Desde que o desfile surgiu, ele se faz presente em todas as edições.






III


REALEZA Maquiagem e cabelos impecáveis, vestidos longos, coroa na cabeça, sorriso largo no rosto, passos lentos e várias pausas para fotos, esta é rotina de uma realeza da durante todos os dias de festa. A primeira rainha da Fanarreco surge na segunda edição quando Rolf Kaestner e Valdir Walendowsky, dois dos fundadores da festa, decidiram que a festa deveria ter uma atração a mais e então nasce a ideia de uma realeza dos marrecos. Mas a ideia dos dois surgiu pouco tempo antes do início da festa no ano de 1987 e não teriam tempo para criar um concurso para a escolha da rainha oficial. Rolf então teve a ideia de chamar uma amiga que trabalhava junto a ele na prefeitura: Ieda Hartke. Ieda adorou a ideia e prontamente aceitou o convite feito pelo amigo. Com a rainha eleita, Marlene Petrusky ficou responsável por fazer vestidos da realeza. Nos dias de festa, ela acordava, vestia seu traje e ia ao cabeleireiro arrumar os cabelos e fazer a maquiagem. Depois de alguns dias com essa rotina matinal, Ieda resolve que ela mesma quem iria fazer a maquiagem e cabelo. O que não mudou, desde quando assumiu o cargo, foi sua simpatia em todos os dias de Fenarreco. As 14h um carro da prefeitura passava na casa de Ieda para levá-la ao Clube Caça e Tiro Araújo Brusque. Passava tardes e noites dançando com o público e também tirava muitas fotos com

Atualmente algumas coisas mudaram como a coroa que, antes feita com flores, foi substituída por uma de pedras, os trajes simples deram vez para os vestidos mais sofisticados e se antes era apenas uma para alegrar e embelezar a festa hoje a função é dividida em três: uma rainha e duas princesas. O que não mudou em todos estes anos foi a simpatia e alegria que cada uma trás para dentro dos pavilhões. Uma experiência única e cansativa, mas com certeza deixa saudade em cada uma que ocupa este cargo. No último dia da 29ª Fenarreco foram escolhidas as representantes da 30ª edição da festa mais gostosa do Brasil. Antes das nove candidatas subirem ao palco o nervosismo e ansiedade já tomavam contam dos bastidores e os últimos retoques na maquiagem eram feitos. A primeira aparição em cima do palco, e onde o público pôde ver as candidatas, foi em uma breve apresentação coreografada por Betinho Ghisland. Depois da dança concluída voltaram para a coxia e, em seguida, era a vez de cada uma desfilar, individualmente, e falar um pouco sobre a festa e porque queria ser uma rainha da Fenarreco. Depois do entra e saí das candidatas é a hora dos jurados darem as notas. Os critérios de avaliação são: postura, desenvoltura na passarela, capacidade de comunicação, beleza e simpatia. Depois das notas dadas é hora de somar os números. Com o envelope em mãos Ademir Moraes anuncia as representantes da 30ª Fenarreco: Rainha Ionara Liesi Tiecker, 1ª princesa Joanita Demate e a 2ª princesa Jussara Becker.




IV


PAVILHÃO Um mar de cabeças é vista do palco, nas mulheres arcos de flores e nos homens chapéus, todos balançando para um lado e para o outro e quando o músico grita “Ein Prosit” os canecos de chopes sobem. Essa é à visão dos palcos do Pavilhão de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof. As primeiras edições da festa aconteceram no Clube Caça e Tiro, já que a cidade não tinha um espaço adequado. Mas com a forte enchente de 1984 o clube estava severamente danificado e a prefeitura teria que investir muito para que ele estivesse pronto para receber tantas pessoas. Porém a prefeitura já estava sem dinheiro, depois de reconstruir toda a cidade. Mesmo assim Celso Bonatelli, o prefeito da época, autorizou que se reconstruísse o Caça e Tiro para que a festa começasse no ano de 1986. Dentro do clube a decoração colorida criava o clima da festa de alegria. Já no primeiro ano o clube ficou pequeno pela quantidade de pessoas que vieram para a festa do marreco. No ano seguinte o sucesso se repetiu e o espaço ficou ainda menor. A partir da segunda edição perceberam que deveriam construir um espaço, exclusivo, para a Fenarreco, já que a cada ano vinham mais pessoas. Celso desapropriou o terreno onde hoje é a prefeitura e fórum da cidade para a construção do pavilhão. Mas no ano de 1989, Ciro Marcial Roza, o novo prefeito assume a prefeitura de Brusque. Junto da mudança do governo, o terreno para construção do pavilhão foi alterado. Ciro achou que ficaria ruim fazer o pavilhão num morro e acabou optando por um local mais plano.

Deixou o antigo espaço para construir a prefeitura e acreditou que a Fenarreco ficaria melhor instalada próximo a Beira Rio onde é atualmente. Mas da onde tirar tanto dinheiro? Em busca de patrocínio para a grande obra, membros da comissão da festa foram até Curitiba no escritório da Brahma. Conseguiram naquela época 300mil dólares da Companhia e Cervejaria Brahma, em contrapartida a Brahma foi o chope oficial da Fenarreco por 20 anos. Com o dinheiro em mãos começaram as obras. Mesmo o pavilhão não estando pronto a 4ª e 5ª edição, da festa mais gostosa do Brasil, já acontecia no local em baixo de lonas de circo. O público acabou diminuindo nestes anos, já que o chão era de terra e dava muita poeira e lama. Mas no ano de 1992, na 6ª Fenarreco, o novo pavilhão, finalmente, ficou pronto. A inauguração oficial aconteceu em 26 de setembro de 1992, com o show do Zezé Di Camargo e Luciano, e cerca de seis mil pessoas estavam presentes. O pavilhão levou o nome de Maria Celina Vidotto Imhof que era esposa de Nivert Imhof um dos fundadores da Fenarreco. Maria Celina, assim como as outras esposas, sempre acompanhou o marido e ajudava em tudo que era preciso na festa. Maria Celina acabou faleceu de câncer de mama naquele ano da inauguração. A perda foi grande, Nivert ficou com três filhas pequenas para criar. Nomear o pavilhão com o seu nome foi uma maneira que encontraram de homenagear uma das pessoas que foram tão importantes para a evolução da festa. Hoje o espaço recebe também a Fenajeep, Cavalgadas e em quase todos os finais de semana do ano acontecem eventos dentro dos pavilhões.






V


FAMÍLIA FENARRECO x

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VI


BRINCADEIRAS TÍPICAS ALEMÃ

Quando ele sobe no palco o público já sabe que prêmios vêm pela frente, desde as últimas edições. Atualmente ele divide o palco com outros locutores, mas na maioria das vezes ainda é Ademir Moraes que fica responsável pelos microfones. Não é por menos, ele foi o grande inovador quando percebeu que o público vinha, até a Fenarreco, por três motivos: comida, bebida e lazer. Bebida e comida a festa já tinha, mas e o lazer? Na busca desta alegria e diversão para o público, surgem as brincadeiras de tradição germânica dentro dos pavilhões: serra serrador, corrida de tamancos e o chope em metro. Ademir era o responsável em chamar as pessoas para as brincadeiras e, naquele ano de 1996, começou a fazer a locução da festa. No último domingo é dia da voz de Ademir falhar, por dois motivos: cansaço e pela tristeza porque a festa vai acabar. Quando sobe no palco já sabe qual o seu papel: animar a galera e fazer com que eles participem.

No início, como qualquer novidade, as pessoas eram mais inibidas, mas hoje tem até fila pela quantidade de pessoas que querem participar. Muitos chegam à festa e logo perguntam qual será o horário das brincadeiras. Hoje as bandas chamam a galera, mas antes elas só tocavam e pronto. Anos trás se não tivesse alguém no palco para animar, as pessoas chegariam e sentariam em uma mesa para comer e depois ficariam ali sentadas olhando. Atualmente, nem é preciso ter alguém no palco para animar, só tocar alguma marchinha alemã que o público levanta e começa a pular e dançar as mais variadas coreografias. E não é muito difícil saber quando esta acontecendo alguma brincadeira, além da pausa da banda o público chega a dobrar de quantidade onde esta acontecendo uma das provas. Por uma camiseta, fazem de tudo para poder participar. Percebo que não é pelo prêmio, mas sim por participar.


Na 29ª edição da festa o concurso do chope em metro acontecia sempre às 01h da madrugada no pavilhão superior com três competidores femininos e três masculinos. A disputa consiste em fazer o participante beber 1 metro de chope (cerca de 600 ml) o mais rápido possível, sem babar ou tirar a tulipa da boca.



O serra serrador é mais disputado pelos homens, já que é preciso ter mais força para ganhar. A dupla que serra o tronco em menos tempo, vence a disputa. Mas é preciso ficar atento as dicas passadas antes da prova começar, pois não é necessário empurrar o serrote para o outro lado, isso faz com que ele entorte e demore ainda mais para finalizar, só é preciso puxar para o seu lado quando for sua fez.



Outra competição tradicional da Fenarreco é a corrida do tamanco, onde cada competidor corre com tamancos amarrados um ao outro. Esta brincadeira requer habilidade para vencê-la, porque as passadas ficam limitadas pela cordinha que amarra um tamanco ao outro. Vence quem termina o trajeto por primeiro. Na 29ª edição a disputa sempre acontecia após a competição do serra serrador próximo às 21h no pavilhão cultural.



VII


DANÇAS E MÚSICAS TÍPICAS x

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