Revista Cotton

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C tton

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Revista

TendĂŞncia Floral

Saiba o que usar no melhor estilo vintage

Cultura gringa

Novidades intenacionais no brasil

Anos 60

Aprenda a fazer a maquiagem hit dos anos dourados

22 de Junho de 2013, R$ 5,00

Lana DelRey BORN TO DIE

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Nascemos para ser

Cotton

‘Cotton’ significa algodão em português, tem relações com a revista e o tema, remete a suavidade e delicadeza feminina, lembra maciez e nostalgia. Visando sempre abordar a moda por vários angulos, baseados em celebridades e tendências de passarela tanto nacionais quanto as internacionais, mostramos de modo sutil e agradável assuntos que interessam, assuntos do cotidiano feminino, moda, beleza, tabus, sexo, receitas, decoração e até mesmo design, diversos temas que possam incluir conhecimento às mulheres. Cotton, moda do mundo para se inspirar, todos os dias, sem restrições, leia quando e onde quiser e esteja sempre por dentro de matérias que realmente interessam!

nossa capa

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Elizabeth Woolridge Grant (Nova Iorque, 21 de junho de 1986), mais conhecida pelo nome artístico Lana Del Rey, é uma cantora, compositora e modelo norte-americana. O seu nome artístico foi inspirado na combinação dos nomes da atriz Lana Turner e o carro Ford Del Rey.


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Sumário

08 Cult 09 Trend 10 Beauty 12 Capa 16 Moda 18 you

GREAT GATSBY E Paramore no Brasil

Inspire-se na trend Floral do inverno

maquiagem dos anos 60

Conheça mais sobre lana del rey

do street style a moda urbana

Permita-se, texto incrível de tati bernardi

junho 2013

O mês de junho nos fazer querer acreditar, mas não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus profes-

sores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o, como se fosse o seu último minuto.


Cotton

Expediente Fundada em 2013 SUELLEN SAMARA SOUZA SANTOS

Diretora de Criação: Suellen Samara Chefe: Suellen Samara

Editora Abril 2013

Moda: Suellen Samara (Editora), Suellen Samara (Editora As-

Conselho Editorial: Suellen Samara Presidente Executivo: Suellen Samara

sistente), Suellen Samara (Repórter Visuail),

Diretor de Assinaturas: Ailca Souza

Suellen Samara (Acervo)

Diretor Geral Digital: Suellen Samara

Reportagem de Moda: Suellen Samara ,Fernanda Jacob e Marina

Diretor Financeiro e Administrativo: Suellen Samara

Beleza: Suellen Samara

Diretora-Geral de Publicidade: Suellen Samara

Variedades: Suellen Samara (Editora) e

Diretor de Planejamento Estratégico e Novos Negócios

Suellen Samara (Repórter)

Diretora de Recursos Humanos: Suellen Samara

Revisão: Suellen Samara Arte: Suellen Samara (Editor),

Diretor de serviços Editoriais: Suellen Samara

Suellen Samara (Designer),

Diretora Superintendente: Suellen Samara

Suellen Samara (Produtora Gráfica) CTI: Suellen Samara (supervisor), Estevan Ortega Edvânia Silva, Erika Nakamura, Juarez Macedo, Leandro Marcinari, Leo Ferreira,

Diretora de Núcleo: Suellen Samara

Regina Sano, Vanessa Dalberto, Zeca França, Janaina Xavier.

COTTON REVISTA

Colaboradores

Suellen samara

Alexandre Herchcovitch

Tatiana bernadi

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Criada e nascida em São Paulo, a Designer Suellen Samara, cursa Design Gráfico no Centro Universitário Senac, em 2013 inicia as atividades de Cotton, a revista leve, com cara de feminilidade , cria e vive intensamente seu dia-a-dia rodeada de arte e inpiração por todos os lados.

O estilista paulistano Alexandre Herchcovitch cria anualmente 4 coleções para a própria marca, criações de produtos licenciados para diversas empresas, desfila suas coleções na Semana da Moda - 7th on Sixth, em Nova York, e duas vezes por ano no São Paulo Fashion Week.Ele tem 4 lojas no Brasil e uma loja no Japão, além da loja virtual.

Tati Bernardi, como é mais conhecida, nasceu em 1979 em São Paulo e formou-se em Propaganda e Marketing pela Universidade Mackenzie. Além da publicidade, Tati também dedica-se a literatura, já tendo quatro livros publicados, sendo os mais conhecidos: “A mulher que não prestava” e “Tô com vontade de alguma coisa que eu não sei o que é”.


Cotton

Você falou

sem frescura, pode falar que nós entendemos! “Adoro todas as matérias da Cotton, sempre muito bem apresentadas e com informações super interessantes que me mantém sempre por dentro dos assuntos”

Juliana Costa , 19 anos “Quem disse que não podemos ser feministas? É um direito nosso, assim como os homens que podem ser machistas, todo mundo tem um partido e esse é o meu, adorei a matéria ‘FEMINISTA EU?’ ”

Catherine Borges , 19 anos

“Gente adoro a revista, vi ela nascer praticamente, acho que vocês são muito cuidadosos e estão sempre antenados com tudo, arrumarando as páginas que estavam se soltando (aconteceu com a minha tambêm), mas vou fazer uma critica construtiva, a matéria de moda da Katy, está muito pequena, não da para ver as fotos, acho que as fotos deveriam ser maiores e as letras também, o que acontece é que de tão pequena a gente acaba desistindo de ler, e achei que espaço tem, esta sendo usado de maneira errada ”

Giovana Karerina , 22 anos “Zooey Deschanel estava ótima na última ediçao da Cotton, adorei saber mais sobre sua vida e intimidade, mostrou que até super estrelas podem ser pessoas normais, e que possuem também problemas em sua vida pessoal. Serve como incentivo e faz com que consigamos olhar para frente sem pensar no passado.”

“Quero registrar aqui toda a minha adoração com essa revista, amo quando ela chega em casa todo mes e me entretem, fico horas lendo e sempre aprendo algo novo.Na materia sobre compras eu quase fali com tantas opções bonitas e acessiveis de compra, espero aparecer no “Você falou” para fazer parte da história Cotton”

Marie Schneider , 25 anos

Catherine Borges , 19 anos

#InstaCotton @Yeahrings

Você postou e nós curtimos, confira as melhores fotos do mês de maio.

@itsfood

@animale

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Cotton Cult

Welcome back to Brazil A banda norte americana vem ao Brasil para divulgar o seu mais novo disco, “Paramore”, com lançamento programado para abril. Hayley Williams, Jeremy Davis e Taylor York, a banda Paramore, voltará pela terceira vez ao Brasil, com apresentações em sete cidades, em julho e agosto. Em nota divulgada pela assessoria, os pedidos para o camarim foram os mais simples: água e biscoitos. As tradicionais toalhas pretas, pedido feito na primeira vinda ao Brasil, não ficaram de fora. Ainda segundo a nota a Paramore pediu para avisar à produção nacional

que não teve exigências com relação a hotéis e que a ideia é escolher um onde a produção gostaria de ficar hospedada. Com relação ao cardápio, a simplicidade também fez parte do pedido: “Nossa equipe gosta muito de comidas normais e simples, nada muito exótico. Carnes e frangos grelhados, e macarrão à bolonhesa serão os pratos mais apreciados aqui no Brasil, todo mundo gosta”, falaram a imprensa.

Agenda de shows 25/07 Rio de Janeiro 26/07 Belo Horizonte 28/07 Brasília

30/07 São Paulo 02/08 Curitiba 08/08 Porto Alegre Foto Divulgação

Oh, Gatsby!

Um grande clássico da literatura em filme, pelo mesmo diretor de Moulin rouge!

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que esperar de uma quarta versão para o cinema de um clássico da literatura? Tudo, nada, pouco, muito... O Grande Gatsby 3D vai pegar muito gente de surpresa. Se negativa ou positiva, vai depender exclusivamente de sua abertura para encarar um texto antigo, de F. Scott Fitzgerald, qualidade inquestionável, revisitado e colorido com o melhor da tecnologia sobre filmes atual. É o 2º filme em que o diretor Baz Luhrmann e o ator Leonardo DiCaprio trabalham juntos. O anterior foi Romeu e Julieta (1996). Foto Divulgação

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7 de julho nos cinemas


Floral trend

Cotton Trend Com certeza esse vai ser o outono-inverno das flores. Look monoprint de flores gigantes, e peças feitas com tecidos florais viraram sensação e prometem ser uma das melhores apostas para os looks do inverno.

Blazer Animale R$ 130,00

Fotos Divulgação

Vestido Dress To R$ 150,00

Camiseta Collins R$ 59,90

Salto Arezzo R$ 150,00

Use os Must-Have da estação e esteja na mais atual moda vintage.

Relógio nixon R$ 59,90 www.cotton.com.br

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Cotton Beauty

60 aos

De

Volta 10

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A moda vai e volta, e se tem uma coisa que sempre fica ĂŠ o delineador gatinho! Ele ĂŠ como um curinga do make, e combina com todos os estilos. por suellen samara fotos terry harrison


Cotton Beauty

Passo-a-passo

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Comece no canto externo do olho, desenhe uma linha afiada para o puxadinho do gato. Quando estiver confiante de que você tem a sua linha no lugar certo, engrosse a linha em uma forma mais triangular.

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Use um pincel fino para criar uma linha no canto interno do olho. Puxe da linha mais grossa para fora para igualar a espessura do traço de olho exterior.

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Quando estiver feliz com a posição e espessura dos cantos internos e externos, una os dois com uma linha e finalize o que for necessário.E...

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Cotton capa

Lana Del Rey Para alguns uma desilusão, para outros uma revelação, Lana Del Rey é sem dúvida uma das novas musas da pop. E ninguém fica indiferente à sua aura melancólica e sombria. A sua presença já está confirmada num festival de verão, em julho. Oportunidade para vê-la brilhar ao vivo. por suellen samara fotos terry harrison

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Cotton capa

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om o mundo a ficar rapidamente farto de Lady Gaga, o rosto de Madonna a parecer cada vez mais esquisito e Beyoncé a desaparecer de cena, Lana Del Rey surgiu em força, sabe-se lá de onde, tornando-se uma das cantoras pop com maior êxito este ano. O seu CD Born to Die disparou para o primeiro lugar das tabelas assim que foi lançado, projetado para a popularidade pelo impacto do seu contagiante videoclip Video Games que causticou a Internet no ano passado com mais de 20 milhões de visualizações. Lana Del Rey é a expressão máxima do rápido sucesso através da Internet que muitos cantores utilizam atualmente para serem reconhecidos. Munidas de melodias incrivelmente tristes e letras melancólicas, as suas músicas varreram a web e as estações de rádio acompanhadas de um fascínio histérico pela sua fabulosa beleza e pela fachada de aparente ingenuidade. Autodescreveu-se como uma menininha perdida no meio de amores falhados e de um insensível universo tecnológico. A cantora enfrentou uma desencorajante onda de crítica e resistência por parte do público, desencadeada pela sua infeliz atuação no programa americano Saturday Night Live. Acometida por um forte ataque de nervos (embora recuse admiti-lo), o medo estrangulou-lhe a voz e a expressão corporal de Lana parecia a de Patti Smith fortemente sedada. O encanto de Lana Del Rey parecia ter-se quebrado antes mesmo do lançamento do seu álbum. Mas atuações posteriores em direto no programa de David Letterman e em outros programas devolveram o brilho à sua imagem e quando foi lançado, a 30 de janeiro, Born to Die disparou de imediato para o primeiro lugar em 20 tabelas de êxito no Reino Unido e em toda a parte. Recentemente, cantou para uma audiência televisiva de 30 milhões de pessoas no American Idol, apresentando uma versão delirantemente imaginativa de Video Games, onde deu plena expressão à sua subversividade vocal.

gosto de música e de escrever canções, mas “não é a coisa mais importante da minha vida. ”

Lana Del Rey é ainda mais bonita em pessoa do que parece na televisão ou nos vídeos. Fala de forma suave e refletida e a sua maneira de estar denuncia as suas raízes de província – cresceu em Lake Placid, no estado de Nova Iorque. Apesar de existirem rumores de que o pai é multimilionário, Lana Del Rey viveu em condições de relativa pobreza durante vários anos, na cidade de Nova Iorque, e lutou pela sobrevivência como Lizzie Grant antes da metamorfose para Lana Del Rey (“Eu queria um nome bonito que ligasse bem com as canções”). Foi a própria Lana que escolheu e editou os excertos de filmagens que acompanham a canção

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e evocam, com tremendo impacto, os muitos temas tristes contidos na música. Aos 25 anos, Lana Del Rey divide o seu tempo entre Nova Iorque, Londres e Glasgow. Estudou Filosofia na Universidade de Fordham e deixou a bebida há oito anos, altura em que o álcool se tornou “um problema”.

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A sua súbita fama é quase sem precedentes. O que pensa da poderosa reação a si e à sua música por parte do público? Estou muito surpreendida com tudo isto. Não estava à espera de nada parecido, depois de ter sido praticamente ignorada durante seis anos. Não conseguia que passassem as minhas canções e era extremamente difícil conseguir atuações. Ninguém queria assinar contratos comigo e toda a gente se queixava que as minhas canções eram muito longas e muito sombrias. Fiz contactos em Londres e em Los Angeles, mas ninguém estava interessado [risos]. É uma sensação estranha ter agora um contrato [com a Universal Music] e uma equipa de pessoas a trabalhar comigo…

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O problema estava em as suas canções serem baladas ou seria por serem nostálgicas ou sombrias? Acho que foi tudo junto. A canção Video Games tinha quatro minutos e meio e os produtores com quem falei acharam-na demasiado melancólica. Disseram-me que seria difícil comercializar aquelas canções e consideraram o meu vídeo demasiado sinistro e peculiar [risos].

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Mudou-se para Nova Iorque quando tinha 18 anos e estudou na universidade de Fordham. De que forma é que essa experiência de viver numa grande cidadea afetou e influenciou o seu álbum Born to Die? Foi uma jornada muito difícil, se assim o posso dizer sem soar muito a lugar-comum. Debati-me durante muito tempo com dificuldades para pagar a renda e as despesas e, durante esse período, conheci pessoas que não eram propriamente recomendáveis. Tive de crescer muito, acho.

*

Nas suas canções refere a desilusão amorosa e o desespero. Deve ter tido, algumas rupturas dolorosas. É difícil vermo-nos com alguém, ter a expectativa de que vai ser uma coisa maravilhosa e depois acaba tudo mal. Eu estive com uma pessoa com quem pensei que ia passar o resto da minha vida. Estávamos os dois recuperados e eu precisava de alguém que conseguisse respeitar isso, o que acabou por não acontecer e eu não podia continuar com ele. Foi difícil aceitar, especialmente depois de ter sofrido tanto com a solidão, de ter encontrado alguém de quem gostav


Cotton capa

*

Porquê o título Born to Die? Parte da inspiração para que o título fosse esse prendese com o seguinte: quando eu era pequena entrei um bocado em pânico quando percebi que a minha mãe, o meu pai, eu própria e toda a gente que eu conhecia iam morrer. De certa maneira, essa minha crise filosófica manteve-se e a tristeza dessa primeira impressão ainda prevalece.

*

É muito tímida? Sou bastante introvertida. Não me sinto logo à-vontade com as pessoas e fico muito nervosa quando começo a falar ou quando sou apresentada a alguém.

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Essa timidez representa um problema para si quando faz atuações ao vivo? Penso que em algumas das minhas atuações ao vivo se notou essa timidez e esse nervosismo. Mas estou a melhorar nesse aspeto e digo constantemente a mim própria para descontrair quando estou em palco e para pensar e sentir apenas a música e esquecer tudo o que me rodeia.

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Há artigos que a citam dizendo que a música não é necessariamente assim tão importante na sua vida. Eu gosto de música e gosto de escrever canções, mas não é a coisa mais importante da minha vida. Tenho muitos outros interesses e não me vejo a viver apenas em função da música a vida toda, embora neste momento esteja bastante envolvida. Mas às vezes, quando vejo o nível de hostilidade de algumas críticas, interrogo-me se precisarei de facto de lidar com isso. Estou muito contente com o disco e com o trabalho que nele desenvolvi. E estou felicíssima por saber que tanta gente gosta da música. E presumo que deva apenas pensar nisso e não me preocupar com mais nada. Acho que o mais importante é ser boa pessoa e ter uma vida interessante. Gostaria que as pessoas pensassem em mim como uma pessoa generosa e simpática. Talvez seja ingénuo da minha parte dizer isto, mas eu sou mesmo assim.

INOCÊNCIA PERDIDA

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Depois de uma adolescência rebelde e relações amorosas difíceis, Lana del Rey descobriu na música uma forma de expressão.

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Cotton moda

Estilo

urbano 16

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Da mistura entre moda, conforto e rua, nasceu a moda urbana, que se inspira nas roupas usadas pelas pessoas comuns nas ruas mais movimentadas do mundo todo. Por Suellen Samara Beleza: Cara Delevigne


Cotton moda A moda urbana é um estilo que chegou há

Maquiagem suave

Foto Divulgação

muitos anos para ficar. Ela resgata as tendências únicas impostas pelas pessoas comuns nas diferentes ruas do mundo para criar um estilo cheio de identidade. O que mais define esse estilo é a comodidade e a versatilidade: uma pessoa que se veste com esse estilo para trabalhar ou ir à universidade, pode depois sair com a mesma roupa para ir ao cinema, por exemplo, sempre com muito conforto.

Tecidos Leves

a tendência das ruas Boinas chapéus de aba curta com fitas acetinadas ou flores. Roupas xadrez,principalmente camisas com corte masculino. Sapatos sem salto botas de cano baixo ou alto. terninhos com detalhes em couro nos cotovelos.

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Cotton you

Permita-se Por Tati Bernadi Arte: Esra Roise

Cansei de quem gosta como se gostar fosse mais uma ferramenta de marketing. Gostar aos poucos, gostar analisando, gostar duas vezes por semana, gostar até as duas e dezoito. Cansei de gente que gosta como pensa que é certo gostar. Gostar é essa besta desenfreada mesmo. E não tem pensar. E arrepia o corpo inteiro, da sangramento nasal, mas você não sabe se é defesa para recuar ou atacar. Eu eu gosto de você porque gostar não faz sentido. Permita-se. Se você acha que no fundo mesmo, apesar de todas essas reuniões e palavras em inglês que só querem dizer que você não sabe o que está falando, o que importa é ter pra quem mostrar que saiu o arco-íris. Permita-se. Porque eu não quero que você tenha essa pressa ao ponto de ajudar com as próprias mãos. Eu quero que você sinta esse prazer que chega aos poucos. E mata tudo que há em volta. E explode os relógios. E chega aos poucos ainda que você ainda não saiba nem quem é pouco e nem quem é lento. Porque você morre. Se você prefere a vida quando se morre um pouco por alguém. permita-se. Eu não faço a menor idéia de como esperar você me querer. porque se eu esperar, talvez eu não te queira mais. Eu não quero ir embora e esperar o dia seguinte. Porque cansei dessa gente que manda ter mais calma. E me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não posso esperar nada de ninguém. E me diz que eu preciso de uma camisa de força. Se você puder sofrer comigo a loucura que é estar vivo. Swe você puder passar a noite em claro comigo de tanta vontade de viver esse dia sem esperar o outro, se você puder esquecer a camisa de força e me enrroscar no seu corpo para que duas forças loucas tragam algum aquilibrio. Se você puder ser alguém de quem se espera algo, afinal, é uma grande mentira viver sozinho, permita-se. Eu só queria alguém pra vencer comigo esses dias terrivelmente chatos.”

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