Catálogos de projetos
Série Sistematização do PDPI
RELATÓRIO DE CATALOGAÇÃO DOS PROJETOS PDPI Organização: Franklin Paulo Eduardo da Silva
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Catรกlogos de projetos
Série Sistematização do PDPI
Catálogos de projetos RELATÓRIO DE CATALOGAÇÃO DOS PROJETOS PDPI
Organização: Franklin Paulo Eduardo da Silva
Brasília 2014
Dilma Vana Rousseff Presidência da República Izabella Teixeira Ministério do Meio Ambiente José Eduardo Cardozo Ministério da Justiça Maria Augusta Boulitreau Assirati Presidência da Fundação Nacional do Índio
Série Sistematização do PDPI
Catálogos de projetos RELATÓRIO DE CATALOGAÇÃO DOS PROJETOS PDPI
Organização: Franklin Paulo Eduardo da Silva
Brasília 2014
Ficha técnica A Série Sistematização do PDPI (Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas) busca sistematizar e disseminar conteúdos e lições aprendidas com o PDPI como subsídio para formulação, aprimoramento e inovação de políticas, programas e projetos voltados aos povos indígenas: MMA, Funai e GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH) Edição: MMA/Funai/GIZ Equipe técnica do PDPI: Jânio Coutinho (MMA), Thiago Schinaider (GIZ), Sandra Araújo Rosana Silva (GIZ), Luiz Fernando Araújo Borges Lima (GIZ)
Programa para a Proteção e Gestão Sustentável das Florestas Tropicais “Demarcação e Proteção de Terras Indígenas” Coordenação: Katrin Marggraff e Tomas Inhetvin
Apoio: Equipe: Heike Friedhoff, Ingrid Ramos, Márcia Gramkow, Margit Gropper, Monica Berwanger, Nikolaus Sigrist, Elcio Machineri (Toya Manchineri) Organização da publicação: Franklin Paulo Eduardo da Silva Organização do caderno Memória em imagens: Luís Fernando Araújo Borges Lima, Márcia Gramkow, Toya Manchineri e Andréa Borghi M. Jacinto Revisão de português: Laeticia Jensen Eble Projeto gráfico: Ribamar Fonseca Editoração: Supernova Design Capa: Paneiro Manchineri Catalogação: Cleide de Albuquerque Moreira – CRB 1100 Copyright © 2014 by MMA, Funai, GIZ. MANCHINERI, Elcio Severino da Silva (Toya Manchineri); GIZ; JACINTO, Andrea Borghi M; GOPA/GIZ (Org). Distribuição gratuita, preferencial, bibliotecas, organizações indigenistas e indígenas. Proibida a reprodução de partes ou do todo desta obra sem autorização expressa dos editores: MMA/GIZ.
Dados Internacionais de catalogação Biblioteca “Curt Nimuendaju”
Silva, Franklin Paulo Eduardo da; Juruna Samantha Rootritsina de Carvalho. (Orgs.) Catálogos dos Projetos PDPI: 09 de outubro a 09 de novembro de 2012. Brasília: GIZ/FUNAI, 2014. 286p. Ilust. ISBN 1. PDPI – Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas. 2. Políticas Públicas I. Título
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Catálogos de projetos
325.45(81)
SUMÁRIO 8
APRESENTAÇÃO
10 CATALOGAÇÃO DOS PROJETOS 62 DIFICULDADES ENCONTRADAS 62 CONCLUSÃO (LIÇÃO APRENDIDA) 64 ANEXO - Catálogo de projetos 248 CAderno de fotografias
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APRESENTAÇÃO
Este Catálogos de projetos do PDPI é resultado da catalogação dos projetos aprovados no Projeto Demonstrativo de Povos Indígenas (PDPI) e executados por organizações e comunidades indígenas, bem como por organizações não governamentais (ONGs) que atuam na Amazônia brasileira. O objetivo desta publicação é socializar com outras instituições o alcance do PDPI junto aos povos, comunidades e organizações indígenas na Amazônia brasileira, bem como as dificuldades e os resultados alcançados com a implementação dos projetos. Além desta apresentação, a publicação é organizada em três seções, a saber: i) catalogação dos projetos, contendo o quadro geral dos projetos catalogados, os quadros dos projetos catalogados por estado e os quadros dos projetos catalogados por área temática; ii) as dificuldades encontradas; e iii) a conclusão (lição aprendida). A publicação conta ainda com um anexo, em que se tem acesso ao portfólio contendo o detalhamento dos projetos catalogados.
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CATALOGAÇÃO DOS PROJETOS
No período de 9 de outubro a 9 de novembro de 2012, Franklin Paulo Eduardo da Silva e Samantha Rootsitsina de Carvalho Juruna, a convite da agência de cooperação técnica alemã (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit – GIZ), construíram uma ficha de catalogação e organizaram as informações de 183 projetos apoiados pelo PDPI executados entre 2001 e 2011. Coube ao Franklin fazer o resumo e a catalogação de 90 projetos, e à Samantha, o resumo e a catalogação de 93 projetos. A primeira atividade consistiu em uma reunião com o responsável pela sistematização para definir como seria a ficha de catalogação. Após a construção da ficha, houve uma reunião dos técnicos da GIZ junto ao PDPI, no Ministério do Meio Ambiente (MMA), a fim de obter o acesso às informações referentes aos projetos do PDPI. No dia 19 de outubro, foi realizada uma reunião com o responsável pela sistematização e os técnicos do PDPI, tendo como objetivo encontrar soluções para a complementação de informações dos projetos, visto que muitos relatórios não estavam atualizados. Ficou decidido que Franklin e Samantha fariam contato com as associações e organizações indígenas visando complementar as informações. Apesar dos esforços, infelizmente, muitas informações não puderam ser recuperadas, pois algumas das associações e organizações indígenas já não mais existiam. Justifica-se dessa forma o fato de alguns projetos terem menos informações que os demais.
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Quadro geral dos projetos catalogados QUADRO 1 – Dados gerais dos projetos executados pelo PDPI (2001 a 2011)
Nº de Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
AM
Proteção das terras indígenas
6
Índios Ticuna Cuidando de Organização da Comunidade suas Terras Indígena Feijoal – OCIF
7
Centro Educacional e Cultural Tariano
Associação Indígena da Língua e Cultura do Distrito de Iauretê – AILCTDI
AM
Valorização cultural
8
Avicultura do Bairro D. Pedro Massa, Iauaretê
Coordenadoria das Organizações Indígenas do Distrito de Iauretê – Coidi
AM
Atividades econômicas sustentáveis
9
Programa de Capacitação das Comunidades para Fiscalização das Terras Indígenas do Acre e Sul do Amazonas
União das Nações Indígenas do Acre e Sul do Amazonas – UNI -AC
AC
Proteção das Terras Indígenas
17
Capacitação e Práticas de Atividades Produtivas Sustentáveis do Povo Kulina
Comunidade Kulina do Médio Juruá – Kulina.
AM
Atividades econômicas sustentáveis
18
Projeto para Diferentes Atividades Produtivas Sustentáveis – Kanamari
Comunidade Kanamari do Rio Juruá
AM
Atividades econômicas sustentáveis
20
Catxêkwyj: Vivência Agroambiental
União das aldeias Krahô – Kapey
TO
Valorização cultural
21
Agroambiental SuruíSororó
Associação Indígena do Povo Aikewara do Sororó – Aipas
PA
Atividades econômicas sustentáveis
33
Krintwa – No Caminho da Autonomia e Valorização do Povo Mâkraré
Associação Indígena Mãkraré
TO
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
34
Piscicultura do Alto Rio Tiquié
Associação das Tribos Indígenas do Alto Tiquié – Atriart
AM
Atividades econômicas sustentáveis
46
Formação de Pomar, Construção de Viveiro e Reflorestamento da Aldeia Namunkurá – Terra Indígena de São Marcos
Namunkurá Associação Xavante – NAX
MT
Atividades econômicas sustentáveis
14
Catálogos de projetos
Nº de
Projeto
Identificação
Proponente/sigla
UF
Área temática
Organização de Professores Indígenas do Acre – OPIAC
AC
Valorização cultural
AM
Atividades econômicas sustentáveis
50
Valorização da Educação Tradicional Diferenciada em Terras Indígenas do Acre
56
As Mulheres Ticuna Tecem sua História com a Matéria-Prima
57
Melhoria Alimentar, Resgate Cultural e Comercialização de Produtos Yanomami
Associação Serviço e Cooperação com o Povo Yanomami – Secoya
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
59
Apanjekrá
Associação Comunitária Apanjekrá – ACA
MA
Atividades econômicas sustentáveis
60
Proteger
Associação Comunitária Canela – ACC
MA
Proteção das terras indígenas
65
Wayuri – Reorganizando e Fortalecendo os Modos Tradicionais de Produção
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
74
Pi’rasem
Organização das Lideranças Indígenas Sateré-Mawé do Marau/Urupadi – Tumupe
AM
Atividades econômicas sustentáveis
75
Timbira
Associação Comunitária Indígena Timbira – ACIT
MA
Atividades econômicas sustentáveis
88
Palmeira Caranã
Coordenadoria das Organizações Indígenas do Distrito de Iauaretê – Coidi
AM
Atividades econômicas sustentáveis
89
Huni Kui (Povo Verdadeiro)
Associação dos Produtores e Agroextrativista Huni kui do Caucho – APAHC
AC
Atividades econômicas sustentáveis
90
Criação de Abelhas na Terra Yanomami
Comissão Pró -Yanomami – CCPY
RR
Atividades econômicas sustentáveis
91
A Festa Tanöökö: Festejar para Conhecer
Círculo de Paia e Mestres Escola Estadual Indígena Apolinário Gimenes – CIPAMESAG
RR
Valorização cultural
97
Revitalização Cultural do Distrito de Iauaretê
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
AM
Valorização cultural
99
Mapinguari – Terra Indígena Kawatá/Laranjal
União dos Povos Indígenas Mundurucu e Sateré – UPIMS
AM
Atividades econômicas sustentáveis
Associação das Mulheres Indígenas Ticuna – AMIT
Associação das Comunidades Indígenas Putira Kapuamo – ACIPK
15
Nº de Identificação
Projeto
Proponente/sigla
100
Defesa e Proteção da Terra Indígena Manôki
Associação Watoholi – Watoholi
101
Um Centro Cultural em Porto Espiritual: Espaço de Valorização de Nossos Costumes
Conselho Geral da Tribo Ticuna – CGTT
103
Pré-projeto de Proteção das Terras, Manejo de Lagos e Consolidação das Conselho Indígena do Vale do Atividades do Centro de Javari – Civaja Treinamento e Pesquisa Sorriso do Saber através de Estudo de Viabilidade de Produção de Alimentos
104
Resgate Cultural da Cestaria e Tecelagem Kaiabi no Parque Indígena do Xingu (MT) e Terra Indígena Kururuzinho (PA)
106
Valorização da Cultura dos Conselho Indígena do Vale do Povos Indígenas Marubo Javari – Civaja dos Rios Ituí e Curuça do Vale do Javari
108
Valorização e Pesquisa do Artesanato Tradicional das Federação das organizações Mulheres Indígenas do Rio Indígenas do Rio Negro – FOIRN Negro
114
Apoio ao Movimento de Descentralização das Aldeias Wajãpi
Conselho das Aldeias Wajãpi – Apina
132
Projeto Tamu’rin (Pedra Pintada) de Fiscalização e Proteção Ambiental para Terra Indígena São Marcos
Associação dos Povos Indígenas do Estado de Roraima – APIRR
141
Associação Terra Indígena Xingu – ATIX
UF
Área temática
MT
Proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
AM
Atividades econômicas sustentáveis
MT
Valorização cultural
AM
Valorização cultural
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AP
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
RR
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
Manowi – Recuperação e Associação Terra Indígena Xingu Conservação das Sementes – ATIX da Roça do Povo Kaiabi
MT
Valorização cultural
142
Resgate Cultural dos Povos Associação dos Povos Indígenas Indígenas do Oiapoque do Oiapoque – Apio
AP
Valorização cultural
145
Projeto Bekwoinhiumti de Fiscalização – Aldeia Baú
PA
Proteção das terras indígenas
146
Pinkango – Aldeia Kapoto
MT
Atividades econômicas sustentáveis
16
Catálogos de projetos
Instituto Raoni – Raoni Instituto Raoni – Raoni
Nº de Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
RO
Proteção das terras indígenas
147
Atenção e Vigilância dos Povos Indígenas
Coordenação da União das Nações e Povos Indígenas de Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do Amazonas – Cunpir
148
Desenvolvimento de Apicultura no Parque Indígena do Xingu
Associação Terra Indígena Xingu – ATIX
MT
Atividades econômicas sustentáveis
153
Araraguawa
Associação Indígena Jupaú/UruEu-Wau-Wau – Jupaú
RO
Atividades econômicas sustentáveis
154
Roça de Alternativas Econômicas
Organização dos Professores Indígenas de Roraima – Opir
RR
Atividades econômicas sustentáveis
155
Associação Nunerimanê do Povo Sustentação Econômica da Indígena Apurinã de Rondônia – Aldeia Mawanat Anpiar
RO
Atividades econômicas sustentáveis
156
Produção de Mel de Abelhas por Aldeias Suruí da Terra Indígena Sete de Setembro
Associação Gãbgir
RO
Atividades econômicas sustentáveis
159
Centro Turístico ÉwareAciu: Casa de Festa de Moça Nova
Associação dos Artesãos e Cultura Indígena de Umariaçu – Aciu
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
165
Kamaykocuna
União das Nações Indígenas de Tefé – Uni-Tefé
AM
Valorização cultural
166
Documentário sobre o Ciclo Ecológico do Pequi, sua Festa e suas Histórias (Aldeia Ipatse, do Povo Kuikuro, alto rio Xingu, estado do Mato Grosso)
Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu – AIKAX
MT
Valorização cultural
170
Fortalecimento da Cultura Nambikwara
Associação dos Povos Indígenas Nambikwara do Cerrado – Apince
RO
Valorização cultural
171
TU3SU2 – Apicultura no Cerrado
Associação dos Povos Indígenas Nambikwara do Cerrado – Apince
RO
Atividades econômicas sustentáveis
172
Vigilância e Proteção dos Limites Nordeste, Leste e Sul da Terra Indígena UruEu-Wau-Wau
Associação do Povo Indígena Amondawa – Apia
RO
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
17
Nº de Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
179
Aumentar a Quantidade e Qualidade da Produção Artesanal das Mulheres Indígenas Kaxinawá
Associação das Produtoras de Artesanato das Mulheres Indígenas Kaxinawá de Tarauacá e Jordão – APAMINKTAJ
AC
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
185
Projeto Cultural de Povo Bakairi da Aldeia Paikum
Associação Kura Bakairi – AKURAB
MT
Valorização cultural
187
Waikhana Keothoaye – Revitalização das Aldeias Piratapuia com Atividades Tradicionais
Coordenadoria das Organizações Indígenas do Distrito de Iauaretê – Coidi
AM
Atividades econômicas sustentáveis
188
Resgate, Revitalização e Registro da Cultura Manchineri
Manxineryne Ptohi Kajpa Hajene – MAPKAHA
AC
Valorização cultural
191
Fortalecimento da Cultura Nambikwara
Associação Massaká dos Povos Indígenas AiKanã, Latundê e Kwazá – Massaka
RO
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
192
Madzerukai
Associação dos Pais e Mestres de Assunção do Içana
AM
Valorização cultural
194
Avaliação e Manejo de Produtos Florestais Não Madeireiros por Agentes Ambientais Indígenas das Terras Indígenas Uaçá, Juminã e Galibi, Oiapoque, Amapá
Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque – Apio
AP
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
195
Museu Magüta: Ticuna Aru Conselho Geral da Tribo Ticuna Ngemaügü Tchica – CGTT
AM
Valorização cultural
197
Etnoconservação Roraima – Consulta e Elaboração Participativa de um Projeto Conselho Indígena de Roraima de Etnoconservação – CIR da Agrobiodiversidade Visando à Segurança Alimentar
RR
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
199
Comercializando a nossa Produção, Organizando a Comunidade
AM
Atividades econômicas sustentáveis
PA
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
200
18
Manejo Agroflorestal Assurini do Trocará/PA
Catálogos de projetos
Cooperativa Agropecuária da Comunidade Indígena de Betânia – CACIB
Associação do Povo Indígena Assurini do Trocará – AIPAT
Nº de Identificação
203
Projeto Kophe Koyanaale ‒Manejo de Recursos Pesqueiros na Bacia do Içana
Proponente/sigla
Organização Indígena da Bacia do Içana – Oibi
UF
Área temática
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
204
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato)
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
212
Recuperação de Áreas Degradadas na Terra Indígena Colônia 27
Organização dos Agricultores Kaxinawá na TI Colônia 27 – Oakati 27
AC
Proteção das terras indígenas
213
Manejo Sustentável no Médio Tiquié Pensando no Futuro
Associação da Escola Indígena Tukano Yupuri do Médio Tiquié – AEITY
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
214
Iyã Hãndua (Lago Lindo): Manejo Consorciado de Lagos Nativos e Aproveitamento de Madeira na Aldeia Myhr Bynã
AC
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
MA
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
222
Teko Weta: Semente da União
Associação dos Seringueiros Kaxinawá do Rio Jordão – ASKARJ
Associação Comunitária Cocalinho – ACC
224
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato-II)
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
226
Kãkytewakory Awine (Casa Associação Vida Nova na Floresta do Povo Apurinã) – AVNF
AC
Valorização cultural
233
Fortalecendo Novas Aldeias do Tumucumaque Oeste
Associação dos Povos Indígena Tiryó, Kaxuyana e Txikuyana – Apitikatxi
AP
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
235
Projeto de Arte e Conhecimentos Tradicionais Yawanawá 1
Cooperativa Agroextrativista Yawanawá – Coopyawa
AC
Valorização cultural
19
Nº de Identificação
242
Projeto
Proponente/sigla
Resgate do Conhecimento Sociedade de Proteção e Tradicional e Revitalização Utilização do Meio Ambiente – do Uso das Batatas Nativas Puma Xavante
UF
Área temática
GO
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
243
Música dos Povos de Roraima
Conselho Indígena de Roraima – CIR
RR
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
244
Vyty Jôhr Cwa – A Grande Casa da Festa
Associação da Comunidade Indígena Gavião da Aldeia Riachinho – Acigar
MA
Valorização cultural
251
Breu – Aldeia Metuktire
Instituto Raoni – Raoni
MT
Atividades econômicas sustentáveis
253
Tiëmotina – Valorização Cultural e Sustentabilidade Federação das Organizações para as Comunidades Indígenas do Rio Negro – FOIRN Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes
AM
Valorização cultural
255
Piscicultura e Fruticultura Integradas na Aldeia Umariaçu I
Organização Torü Maü Y Meü – OTMM
AM
Atividades econômicas sustentáveis
256
Fortalecimento Institucional do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns – Cita
Conselho Indígena Tapajós Arapiuns – Cita
PA
Valorização cultural
257
Fortalecimento da OIT
Organização Indígena do Tocantins – OIT
TO
Fortalecimento institucional
258
Fortalecimento Institucional Coapima
Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão – Coapima
MA
Fortalecimento institucional
259
Gerando Renda e Ajudando Manxineru Ptohi Kajpaha Hajene a Natureza – MAPKAHA
AC
Atividades econômicas sustentáveis
260
Avicultura da Comunidade Associação Indígena da Língua de Santa Rosa, Alto Uaupés e Cultura Tariana do Distrito de Iauaretê – AILCTDI – Iauaretê
AM
Atividades econômicas sustentáveis
261
Vigilância e Proteção da Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório
AC
Proteção das terras indígenas
20
Catálogos de projetos
Cooperativa Agroextrativista Yawanawá – Coopyawa
Nº de
Projeto
Identificação
263
Ka” a Katuté
Proponente/sigla
Associação Indígena Comunitária Ka’ a Te – AICK
UF
Área temática
MA
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
265
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato-III)
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
266
Watôza Înõkre “Eu Vou Cantar”: Valorização da Cultura Tradicional AkweXerente
Associação Indígena Akwe – AIA
TO
Valorização cultural
267
CD de Canto Yanomami
Associação Hutukara Yanomami – Hutukara
RR
Valorização cultural
270
Wi’iz (Estrela): Valorizando Associação dos Povos Indígenas a Música dos Povos do Estado de Roraima – APIRR Indígenas de Roraima
RR
Valorização cultural
275
Roça de Alternativas Econômicas (Fase II)
Associação de Pais e Mestres Índia Francisca da Silva Macuxi – APM
RR
Atividades econômicas sustentáveis
276
Memória do Povo Xavante de Sangradouro
Comunidade Xavante da Aldeia de Sangradouro Terra Indígena Sangradouro
MT
Valorização cultural
277
Maxinerune Wuslahlu Manxineru Ptohi Kajpaha Hajene Wtshijne – Nós Manchineri – MAPKAHA Cuidamos da Nossa Terra
AC
Proteção das terras indígenas
279
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato IV)
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
280
Karau
Centro de Cultura dos Povos Indígenas Aparai e Wayana – CCPIAW
AP
Valorização cultural
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
285
Roças Diversificadas de Taracuá (RDT)
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
21
Nº de Identificação
Projeto
Proponente/sigla
286
Pi,’y Kangô (óleo de castanha da aldeia Baú)
292
Boas Práticas de Manejo de Comunidade Aldeia Marajaí – Castanha CAM
Instituto Raoni
UF
Área temática
PA
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Atividades econômicas sustentáveis
293
Tykyt, Sal do Índio
Associação Indígena do Povo Aweti
MT
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
294
Macuracu
Saúde e Educação Indígena (Osei-Tefé)
AM
Proteção das terras indígenas
295
Capacitação Agroflorestal com a Valorização dos Saberes Tradicionais Serviço de Cooperação com o Visando à Melhoria na Povo Yanomami – Secoya Produção de Alimentos das Comunidades Yanomami do Médio Rio Negro
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
296
Uso Sustentável do CipóTitica do Rio Castanha
Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro – FOIRN
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
300
Apoio ao Fortalecimento da Economia Indígena com Conselho Indígena de Roraima – CIR Visão Sustentável e de Preservação
RR
Atividades econômicas sustentáveis
306
Estruturação da Piscicultura do Alto e Médio Tiquié e seus Afluentes
Associação das Tribos Indígenas do Alto Tiquié – ATRIART
AM
Atividades econômicas sustentáveis
307
Gestão do Conhecimento para as Futuras Gerações Tuyuka
Associação da Escola Indígena Tuyuka Utapinõpona – Aeitu
AM
Valorização cultural
316
Yrupema de Etnodesenvolvimento Parintintin
Organização do Povo Indígena Parintintin do Amazonas – Opipam
AM
Atividades econômicas sustentáveis
319
Valorização Cultural e Sustentabilidade para a Comunidade Bakairi da Aldeia Aturua/MT
Associação Comunidade Indígena Aturua – Acia
MT
Valorização cultural
320
Revitalização da Cultura Jaminawa Nâ Nuqu – Shi Dpai – Ibes Qesaqawe
Organização das Comunidades Agro Extrativistas Jaminawa – OCAEJ
AC
Valorização cultural
22
Catálogos de projetos
Nº de
Projeto
UF
Área temática
323
Associação Indígena dos Capacitação em Atividades Produtores Agroextrativista da Produtivas Aldeia Miratu – Aipaam
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
331
Kootiria Ya Bahsa – Projeto Wanano de Registro das Danças Tradicionais
Associação da Escola Khumuno Wu’u Kootiria – ASEKK
AM
Valorização cultural
332
Bayawi – Aprendizado da Língua e da Tradição Dessana Através de uma Imersão Espaço-Temporal de Convivência
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
AM
Valorização cultural
335
Kene
Associação dos Produtores e Criadores Kaxinawá da Terra Indígena Carapanã – ASKPA
AC
Valorização cultural
336
Centro Cultural Katukina
Associação Katukina do Rio Campinas – AKAC
AC
Valorização cultural
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
RR
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Identificação
Proponente/sigla
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
337
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato-V)
345
Recria de Bovinos em Conselho Indígena de Roraima Sistema Silvopastoril na – CIR Comunidade Lago da Praia
347
Manejo e Monitoramento Comunitário Participativo dos Recursos Pesqueiros na Associação dos Moradores da Comunidade de Acapuri de Aldeia Acapuri de Cima – AAAC Cima, Município de Fonte Boa
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
349
Revitalização da Cultura Karo
Associação Indígena Karo Pajgap – AIKP
RO
Valorização cultural
353
Vigiando Nossas Terras
Organização dos Povos Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia – OPIN
AC
Valorização cultural
354
Núcleo Regional do PDPI – Maranhão
Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão – Coapima
MA
Fortalecimento institucional
355
Núcleo Regional do PDPI – Médio Solimões e Médio e Baixo Rio Negro
Confederação das Organizações Indígenas do Amazonas – Coiam
AM
Fortalecimento institucional
23
Nº de Identificação
Projeto
Proponente/sigla Federação das Organizações dos Caciques e Comunidades Indígenas da Tribo Tikuna – FOCCITT
UF
Área temática
AM
Fortalecimento institucional
356
Núcleo Regional do PDPI – Alto Solimões
357
Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as árvores Capivara Kaiabi “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi
MT
Valorização cultural
360
Centro de Memória Huni Kui dos Rios Yurayá e Tarayá
AC
Valorização cultural
361
Kowitsi Cultura Tradicional Associação Ashaninka do Rio Ashaninka Amônia – APIWTXA
AC
Valorização cultural
362
Projeto beneficiamento, comercialização e certificação de palmito pela Comunidade Apurinã de Rondônia.
ANPIAR – Associação Nunerimanê do Povo Indígena Apurinã de Rondônia
RO
Atividades econômicas sustentáveis
364
Resgate da Festa do Kôkô
Associação Indígena Krãnhmenhti – AIK
PA
Valorização cultural
365
Batelão das Artes – Oficina de Arte Itinerante
Organização de Mulheres Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia – SITOAKORE
AC
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
366
Wai Deyu – Manejo Sustentável dos Peixes no Médio Rio Tiquié
Associação das Comunidades Indígenas do Médio Tiquié – ACIMET
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
369
375
24
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato - VI)
Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê
Catálogos de projetos
Associação de Seringueiros Kaxinawá do Rio Jordão – ASKARJ
Centro Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
Nº de
Projeto
Identificação
Proponente/sigla
UF
Área temática
378
Recuperando Nossa Terra
Associação dos Produtores e Agroextrativista Huni Kui do Caucho – APAHC
AC
Atividades econômicas sustentáveis
383
Documentação e Transmissão Cultural: A Tradição Viva dos Kuikuro do Alto Xingu
Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu – AIKAX
MT
Valorização cultural
386
Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas do Acre
Associação dos Movimentos dos Agentes Agroflorestais do Acre – AMAAI-AC
AC
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
MT
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
388
Sustentabilidade das Mulheres Iny (Karajá)
Iny Mahadu Coordenação – Iny Mahadu
389
Panheexoopa Peemaka Matsia: Formação Profissional para o desenvolvimento Sustentável no Rio Içana
Associação do Conselho da Escola Pamáali – ACEP
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
392
Naî
Organização dos Povos Indígenas da Terra Indígena Barreira da Missão – Opotibam
AM
Atividades econômicas sustentáveis
395
Vigilância e Fiscalização da Terra Indígena CunhãSapucaia
Organização Indígena Mura do Município de Novo Aripuana e Borba – OIMNB
AM
Proteção das terras indígenas
396
Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas – FOIRN
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
398
Curso de Gestores de Projetos Indígenas Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e Sul do Amazonas.
RO
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
400
Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas
RR
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB
Conselho Indígena de Roraima – CIR
25
Nº de
UF
Área temática
402
Extrativismo de Babaçu para Indígenas de Autazes
Associação dos Produtores Indígenas Mura de Autazes – Apima
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
405
Revitalização e Fortalecimento do Uso dos Cantos Indígenas na Terra Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara – APMIG Indígena Pindaré e Aldeia Guajajara Maçaranduba (TI Carú)
MA
Valorização cultural
409
Cursos de Formação de Gestores Indígenas de Projetos Indígenas do Amapá e Norte do Pará
MA
Fortalecimento institucional
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara – APMIG
410
Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas – Corredor Central da Amazônia
411
Diagnóstico Etnoambiental e Alternativas Econômicas Associação Saúde sem Limites para os Hupd’äh da Região – SSL do Rio Negro
AM
Atividades econômicas sustentáveis
412
II Festival de Musica Indígena do Rio Negro
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
AM
Valorização cultural
414
Mawo Ewrï, Casa da Cultura Ikpeng
Associação Indígena Moygy Comunidade Ikpeng – AIMCI
MT
Valorização cultural
417
Resgate da Autonomia dos Povos Indígenas e Fortalecimento da Economia Familiar Indígena
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
418
Extrativismo e Conselho Geral dos Povos Comercialização da Castanha e Óleos Vegetais Heskariana – CGPH da Terra Indígena Kassawá
AM
Atividades econômicas sustentáveis
420
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato VII)
Conselho Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP
DF
Fortalecimento institucional
421
Ia Neruca Ruca Iapuraquiarã “Nossa Casa de Trabalho”
Instituto de Pesquisas Ecológicas – IPÊ
AM
Atividades econômicas sustentáveis
26
Catálogos de projetos
Centro Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP
Associação Indígena de Barcelos – Asiba
Nº de Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
425
Curso de Formação de Gestores e Gestoras Indígenas do Mato Grosso
Instituto Indígena Maiwu de Estudos e Pesquisa de Mato Grosso – Maiwu
MT
Valorização cultural, Atividades Econômicas Sustentável e Proteção das Terras Indígenas.
426
O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias
Organização das Mulheres Indígenas – Takiná
MT
Valorização cultural
428
Aprimoramento das Estratégias de Vigilância Associação Floresta Protegida – para a Fronteira Norte da AFP Terra Indígena Kayapó, Sul do Pará
PA
Proteção das terras indígenas
429
Fortalecimento do Arranjo Produtivo e Artesanal Indígena do Médio Purus
Associação das Mulheres Indígenas do Médio Purus – AMIMP
AM
Atividades econômicas sustentáveis
432
Óleo de Copaíba Gerando Renda para o Povo Cinta Larga
Conselho do Povo Cinta Larga – CPCL
RO
Atividades econômicas sustentáveis
435
Uma Corrida de Toras para Criação do Centro de Pesquisa da Cultura Kïsêdjê
Associação Indígena Kïsêdjê – AIK
MT
Valorização cultural
436
Povo Timbira (Krepymkateyê), Terra e Sustentabilidade
Associação Indígena Aririk – ACIK
MA
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
437
Plantio de Frutíferas: Reflorestamento e Renda
Associação Indígena Aldeia Lagoa do Manezinho – AIALM
MA
Atividades econômicas sustentáveis
439
O Povo Tentehar da TI Araribóia Interagindo Gerações e Garantindo a Cultura
Associação de Pais e Mestres Kaapora – APMK
MA
Valorização cultural
441
Os Guajajara da TI Bacurizinho: Manutenção das Tradições Culturais e Buscas de Rentabilidade
MA
Valorização cultural
DF
Valorização cultural
445
Jawari – Ogokenahá
Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara do PIN Bacurizinho – APMIGPB Instituto Etno Ambiental e Multicultural Aldeia Verde – AEMAV
27
Nº de Identificação
447
Projeto Projeto Piloto – Fortalecimento dos Artesãos e Manejadores Indígenas Apurinã da Aldeia Chaparral
Proponente/sigla
Associação dos Artesãos e Manejadores Indígenas Apurinã – Asamia
UF
Área temática
AM
Atividades econômicas sustentáveis
449
Waik Kanamary – Cantando no Vale
Associação dos Kanamary do Vale do Javari – Akavaja
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
450
Espimim Yanku Kuina
Organização dos Professores Indígenas de Roraima – Opir
RR
Valorização cultural
RR
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Organização dos Professores Indígenas de Roraima – Opir
450
Espimim Yanku Kuina
451
Elaboração de um Plano de Gestão Ambiental da Terra Instituto de Pesquisa e Formação Indígena Wajãpi a partir de em Educação Indígena – Iepé Conhecimentos e Práticas Tradicionais dos Wajãpi
AP
Atividades econômicas sustentáveis
455
Yepapirõporã Bahsese – Os Associação Escola Indígena Benzimentos dos Tukano Yepapirõporã – AETYPP Yepapirõporã
AM
Valorização cultural
DF
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
458
Formação de Gestores de Projetos Indígenas Corredor Central da Amazônia (Parte II)
Conselho Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP
459
Sustentabilidade, Vigilância e Controle das Terras Indígenas Sateré Mawé
Associação Indígena Sateré Mawé da Aldeia Vila Nova do Rio Andirá do Município de Barreirinha – EPAT
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
460
Resgate e Valorização Cultural da Aldeia Fortaleza
Associação Indígena Sahu-Apé Etnia Sateré Mawé – Aisa
AM
Valorização cultural
464
Me’etchi i Mamagü Tü Cümü – Artesanato das Mulheres Tikuna
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
28
Catálogos de projetos
Associação das Mulheres Indígenas Tikuna – AMIT
Nº de Identificação
465
Projeto
Proponente/sigla
Apoio ao Desenvolvimento de Atividade Produtiva e Organização dos Povos Indígenas Alternativa Econômica Apurinã e Jamamadi – OPIAJ da Comunidade Apurinã da Terra Indígena Peneri/ Tacaquiri
UF
Área temática
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato-VIII)
Centro Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP
467
Extraindo Renda da Floresta
União dos Povos Ind do Médio Solimões e Afluentes – UnipiMAS
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
470
Fortalecimento e Resgate Cultural do Povo Mebengokre
Instituto Raoni – Raoni
MT
Valorização cultural
471
Projeto Arucuã, Nação de Awai Tikuna da Aldeia Bugaio
Associação dos Moradores da Comunidade Indígena Estrela da Paz – Acibe
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
472
Proteção da Terra Indígena Conselho dos Povos Indígenas de e Manejo de Recursos Jutaí – Copiju Pesqueiros
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
466
473
Guéa’u, Todos Juntos
Conselho dos Povos Indígenas de Jutaí – Copij
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
474
Sustento para o Povo Kokama
Associação Nova União da Comunidade Assunção – Anuca
AM
Atividades econômicas sustentáveis
477
Associação de Moradores da Proteção da Terra Indígena Comunidade Terra Indígena Riozinho Riozinho – Actir
AM
Proteção das terras indígenas
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
482
Projeto da Terra Indígena Cuiu-Cuiu
Conselho Indígena do Japurá – Cija
29
Nº de
Projeto
Proponente/sigla
483
Casa Cultural Kokama do Alto Solimões e Criação de Abelha sem Ferrão
494
Fortalecimento da Língua Materna Kokama
498
Fortalecimento da Agricultura para Consumo Associação da Comunidade e Geração de Renda na Kokama Barreirinha – ACKBA Comunidade Kokama Barrerinha Município de Tabatinga/AM
503
Valorização das Mulheres Indígenas do Médio Solimões
Identificação
UF
Área temática
Associação Geral da Comunidade Indígena do Povo Kokama de Sapotal
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Associação dos Moradores da Comunidade Indígena Estrela da Paz – Acibe
AM
Valorização cultural
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Associação das Mulheres Indígenas do Médio Solimões e Afluentes – Amimsa
Elaboração própria.
Quadros dos projetos catalogados por estado As subseções a seguir apresentam quadros com os projetos desenvolvidos em cada estado.
Acre QUADRO 2 – Projetos do PDPI desenvolvidos no Acre (2001 a 2011) Identificação
Projeto
9
Programa de Capacitação das Comunidades para Fiscalização das Terras Indígenas do Acre e Sul do Amazonas
50
Valorização da Educação Tradicional Diferenciada em Terras Indígenas do Acre
30
Catálogos de projetos
Proponente/sigla União das Nações Indígenas do Acre e Sul do Amazonas – UNIAC
Organização de Professores Indígenas do Acre – OPIAC
UF
Área temática
AC
Proteção das Terras Indígenas
AC
Valorização cultural
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
89
Huni Kui (Povo Verdadeiro)
Associação dos Produtores e Agroextrativista Huni kui do Caucho – APAHC
AC
Atividades econômicas sustentáveis
179
Aumentar a Quantidade e Qualidade da Produção Artesanal das Mulheres Indígenas Kaxinawá
Associação das Produtoras de Artesanato das Mulheres Indígenas Kaxinawá de Tarauacá e Jordão – APAMINKTAJ
AC
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
188
Resgate, Revitalização e Registro da Cultura Manchineri
Manxineryne Ptohi Kajpa Hajene – MAPKAHA
AC
Valorização cultural
212
Recuperação de Áreas Degradadas na Terra Indígena Colônia 27
Organização dos Agricultores Kaxinawá na TI Colônia 27 – Oakati 27
AC
Proteção das terras indígenas
214
Iyã Hãndua (Lago Lindo): Manejo Consorciado de Lagos Nativos e Aproveitamento de Madeira na Aldeia Myhr Bynã
Associação dos Seringueiros Kaxinawá do Rio Jordão – ASKARJ
AC
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
226
Kãkytewakory Awine (Casa Associação Vida Nova na Floresta do Povo Apurinã) – AVNF
AC
Valorização cultural
235
Projeto de Arte e Conhecimentos Tradicionais Yawanawá 1
AC
Valorização cultural
259
Gerando Renda e Ajudando Manxineru Ptohi Kajpaha Hajene a Natureza – MAPKAHA
AC
Atividades econômicas sustentáveis
261
Vigilância e Proteção da Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório
AC
Proteção das terras indígenas
277
Maxinerune Wuslahlu Manxineru Ptohi Kajpaha Hajene Wtshijne – Nós Manchineri – MAPKAHA Cuidamos da Nossa Terra
AC
Proteção das terras indígenas
320
Revitalização da Cultura Jaminawa Nâ Nuqu – Shi Dpai – Ibes Qesaqawe
Organização das Comunidades Agro Extrativistas Jaminawa – OCAEJ
AC
Valorização cultural
335
Kene
Associação dos Produtores e Criadores Kaxinawá da Terra Indígena Carapanã – ASKPA
AC
Valorização cultural
336
Centro Cultural Katukina
Associação Katukina do Rio Campinas – AKAC
AC
Valorização cultural
353
Vigiando Nossas Terras
Organização dos Povos Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia – OPIN
AC
Valorização cultural
Cooperativa Agroextrativista Yawanawá – Coopyawa
Cooperativa Agroextrativista Yawanawá – Coopyawa
31
Projeto
Identificação
Proponente/sigla
UF
Área temática
Associação de Seringueiros Kaxinawá do Rio Jordão – ASKARJ
AC
Valorização cultural
AC
Valorização cultural
AC
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AC
Atividades econômicas sustentáveis
AC
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
360
Centro de Memória Huni Kui dos Rios Yurayá e Tarayá
361
Kowitsi Cultura Tradicional Associação Ashaninka do Rio Ashaninka Amônia – APIWTXA
365
Batelão das Artes – Oficina de Arte Itinerante
Organização de Mulheres Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia – SITOAKORE
378
Recuperando Nossa Terra
Associação dos Produtores e Agroextrativista Huni Kui do Caucho – APAHC
386
Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas do Acre
Associação dos Movimentos dos Agentes Agroflorestais do Acre – AMAAI-AC
Amazonas QUADRO 3 – Projetos do PDPI desenvolvidos no Amazonas (2001 a 2011)
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
6
Índios Ticuna Cuidando de Organização da Comunidade suas Terras Indígena Feijoal – OCIF
7
Centro Educacional e Cultural Tariano
8
Avicultura do Bairro D. Pedro Massa, Iauaretê
17
Capacitação e Práticas de Atividades Produtivas Sustentáveis do Povo Kulina
18
Projeto para Diferentes Atividades Produtivas Sustentáveis – Kanamari
Comunidade Kanamari do Rio Juruá
34
Piscicultura do Alto Rio Tiquié
Associação das Tribos Indígenas do Alto Tiquié – Atriart
32
Catálogos de projetos
Associação Indígena da Língua e Cultura do Distrito de Iauretê – AILCTDI Coordenadoria das Organizações Indígenas do Distrito de Iauretê – Coidi
Comunidade Kulina do Médio Juruá – Kulina.
UF
Área temática
AM
Proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Atividades econômicas sustentáveis
Projeto
Identificação
Proponente/sigla
UF
Área temática
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
56
As Mulheres Ticuna Tecem sua História com a Matéria-Prima
57
Melhoria Alimentar, Resgate Cultural e Comercialização de Produtos Yanomami
65
Wayuri – Reorganizando e Fortalecendo os Modos Tradicionais de Produção
74
Pi’rasem
Organização das Lideranças Indígenas Sateré-Mawé do Marau/Urupadi – Tumupe
AM
Atividades econômicas sustentáveis
88
Palmeira Caranã
Coordenadoria das Organizações Indígenas do Distrito de Iauaretê – Coidi
AM
Atividades econômicas sustentáveis
97
Revitalização Cultural do Distrito de Iauaretê
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
AM
Valorização cultural
99
Mapinguari – Terra Indígena Kawatá/Laranjal
União dos Povos Indígenas Mundurucu e Sateré ‒UPIMS
AM
Atividades econômicas sustentáveis
101
Um Centro Cultural em Porto Espiritual: Espaço de Valorização de Nossos Costumes
Conselho Geral da Tribo Ticuna – CGTT
AM
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
103
Pré-projeto de Proteção das Terras, Manejo de Lagos e Consolidação das Conselho Indígena do Vale do Atividades do Centro de Javari – Civaja Treinamento e Pesquisa Sorriso do Saber através de Estudo de Viabilidade de Produção de Alimentos.
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
106
Valorização da Cultura dos Conselho Indígena do Vale do Povos Indígenas Marubo Javari – Civaja dos Rios Ituí e Curuça do Vale do Javari
AM
Valorização cultural
108
Valorização e Pesquisa do Artesanato Tradicional das Federação das organizações Mulheres Indígenas do Rio Indígenas do Rio Negro – FOIRN Negro
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Associação das Mulheres Indígenas Ticuna – AMIT
Associação Serviço e Cooperação com o Povo Yanomami – Secoya
Associação das Comunidades Indígenas Putira Kapuamo – ACIPK
33
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
159
Centro Turístico ÉwareAciu: Casa de Festa de Moça Nova
Associação dos Artesãos e Cultura Indígena de Umariaçu – Aciu
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
165
Kamaykocuna
União das Nações Indígenas de Tefé – Uni-Tefé
AM
Valorização cultural
187
Waikhana Keothoaye – Revitalização das Aldeias Piratapuia com Atividades Tradicionais
Coordenadoria das Organizações Indígenas do Distrito de Iauaretê – Coidi
AM
Atividades econômicas sustentáveis
192
Madzerukai
Associação dos Pais e Mestres de Assunção do Içana
AM
Valorização cultural
195
Museu Magüta: Ticuna Aru Conselho Geral da Tribo Ticuna Ngemaügü Tchica – CGTT
AM
Valorização cultural
199
Comercializando a nossa Produção, Organizando a Comunidade
AM
Atividades econômicas sustentáveis
203
Kophe Koyanaale – Manejo Organização Indígena da Bacia de Recursos Pesqueiros na do Içana – Oibi Bacia do Içana
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural
Cooperativa Agropecuária da Comunidade Indígena de Betânia – CACIB
204
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato)
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
213
Manejo Sustentável no Médio Tiquié Pensando no Futuro
Associação da Escola Indígena Tukano Yupuri do Médio Tiquié – AEITY
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
224
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato-II)
253
Tiëmotina – Valorização Cultural e Sustentabilidade Federação das Organizações para as Comunidades Indígenas do Rio Negro – FOIRN Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes
34
Catálogos de projetos
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
255
Piscicultura e Fruticultura Integradas na Aldeia Umariaçu I
Organização Torü Maü Y Meü – OTMM
AM
Atividades econômicas sustentáveis
260
Avicultura da Comunidade Associação Indígena da Língua de Santa Rosa, Alto Uaupés e Cultura Tariana do Distrito de Iauaretê – AILCTDI – Iauaretê
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
265
279
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato-III)
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato IV)
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
285
Roças Diversificadas de Taracuá (RDT)
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
292
Boas Práticas de Manejo de Comunidade Aldeia Marajaí – Castanha CAM
294
Macuracu
295
Capacitação Agroflorestal com a Valorização dos Saberes Tradicionais Serviço de Cooperação com o Visando à Melhoria na Povo Yanomami – Secoya Produção de Alimentos das Comunidades Yanomami do Médio Rio Negro
296
Uso Sustentável do CipóTitica do Rio Castanha
Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro – FOIRN
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
306
Estruturação da Piscicultura do Alto e Médio Tiquié e seus Afluentes
Associação das Tribos Indígenas do Alto Tiquié – ATRIART
AM
Atividades econômicas sustentáveis
Saúde e Educação Indígena (Osei-Tefé)
35
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
307
Gestão do Conhecimento para as Futuras Gerações Tuyuka
Associação da Escola Indígena Tuyuka Utapinõpona – Aeitu
AM
Valorização cultural
316
Yrupema de Etnodesenvolvimento Parintintin
Organização do Povo Indígena Parintintin do Amazonas – Opipam
AM
Atividades econômicas sustentáveis
323
Associação Indígena dos Capacitação em Atividades Produtores Agroextrativista da Produtivas Aldeia Miratu – Aipaam
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
331
Kootiria Ya Bahsa – Projeto Wanano de Registro das Danças Tradicionais
Associação da Escola Khumuno Wu’u Kootiria – ASEKK
AM
Valorização cultural
332
Bayawi – Aprendizado da Língua e da Tradição Dessana Através de uma Imersão Espaço-Temporal de Convivência
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
AM
Valorização cultural
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
337
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato-V)
347
Manejo e Monitoramento Comunitário Participativo dos Recursos Pesqueiros na Associação dos Moradores da Comunidade de Acapuri de Aldeia Acapuri de Cima – AAAC Cima, Município de Fonte Boa
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
355
Núcleo Regional do PDPI – Médio Solimões e Médio e Baixo Rio Negro
Confederação das Organizações Indígenas do Amazonas – Coiam
AM
Fortalecimento institucional
356
Núcleo Regional do PDPI – Alto Solimões
Federação das Organizações dos Caciques e Comunidades Indígenas da Tribo Tikuna – FOCCITT
AM
Fortalecimento institucional
366
Wai Deyu – Manejo Sustentável dos Peixes no Médio Rio Tiquié
Associação das Comunidades Indígenas do Médio Tiquié – ACIMET
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
36
Catálogos de projetos
Projeto
Identificação
369
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato - VI)
Proponente/sigla
Centro Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
UF
Área temática
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
375
Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê
389
Panheexoopa Peemaka Matsia: Formação Profissional para o desenvolvimento Sustentável no Rio Içana
Associação do Conselho da Escola Pamáali – ACEP
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
392
Naî
Organização dos Povos Indígenas da Terra Indígena Barreira da Missão – Opotibam
AM
Atividades econômicas sustentáveis
395
Vigilância e Fiscalização da Terra Indígena CunhãSapucaia
Organização Indígena Mura do Município de Novo Aripuana e Borba – OIMNB
AM
Proteção das terras indígenas
396
Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas – FOIRN
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Extrativismo de Babaçu para Indígenas de Autazes
Associação dos Produtores Indígenas Mura de Autazes – Apima
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
402
410
Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas – Corredor Central da Amazônia
411
Diagnóstico Etnoambiental e Alternativas Econômicas Associação Saúde sem Limites para os Hupd’äh da Região – SSL do Rio Negro
AM
Atividades econômicas sustentáveis
412
II Festival de Musica Indígena do Rio Negro
AM
Valorização cultural
Centro Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN
37
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
417
Resgate da Autonomia dos Povos Indígenas e Fortalecimento da Economia Familiar Indígena
418
Extrativismo e Conselho Geral dos Povos Comercialização da Castanha e Óleos Vegetais Heskariana – CGPH da Terra Indígena Kassawá
AM
Atividades econômicas sustentáveis
421
Ia Neruca Ruca Iapuraquiarã “Nossa Casa de Trabalho”
Instituto de Pesquisas Ecológicas – IPÊ
AM
Atividades econômicas sustentáveis
429
Fortalecimento do Arranjo Produtivo e Artesanal Indígena do Médio Purus
Associação das Mulheres Indígenas do Médio Purus – AMIMP
AM
Atividades econômicas sustentáveis
447
Projeto Piloto – Fortalecimento dos Artesãos e Manejadores Indígenas Apurinã da Aldeia Chaparral
Associação dos Artesãos e Manejadores Indígenas Apurinã – Asamia
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural
Associação Indígena de Barcelos – Asiba
449
Waik Kanamary – Cantando no Vale
455
Yepapirõporã Bahsese – Os Associação Escola Indígena Benzimentos dos Tukano Yepapirõporã – AETYPP Yepapirõporã
459
Sustentabilidade, Vigilância e Controle das Terras Indígenas Sateré Mawé
Associação Indígena Sateré Mawé da Aldeia Vila Nova do Rio Andirá do Município de Barreirinha – EPAT
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
460
Resgate e Valorização Cultural da Aldeia Fortaleza
Associação Indígena Sahu-Apé Etnia Sateré Mawé – Aisa
AM
Valorização cultural
464
Me’etchi i Mamagü Tü Cümü – Artesanato das Mulheres Tikuna
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
465
Apoio ao Desenvolvimento de Atividade Produtiva e Organização dos Povos Indígenas Alternativa Econômica Apurinã e Jamamadi – OPIAJ da Comunidade Apurinã da Terra Indígena Peneri/ Tacaquiri
AM
Atividades econômicas sustentáveis
38
Catálogos de projetos
Associação dos Kanamary do Vale do Javari – Akavaja
Associação das Mulheres Indígenas Tikuna – AMIT
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato-VIII)
Centro Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP
467
Extraindo Renda da Floresta
União dos Povos Indígenas do Médio Solimões e Afluentes – Unipi-MAS
471
Projeto Arucuã, Nação de Awai Tikuna da Aldeia Bugaio
Associação dos Moradores da Comunidade Indígena Estrela da Paz – Acibe
472
Proteção da Terra Indígena Conselho dos Povos Indígenas de e Manejo de Recursos Jutaí – Copiju Pesqueiros
466
UF
Área temática
AM
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
473
Guéa’u, Todos Juntos
Conselho dos Povos Indígenas de Jutaí – Copij
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
474
Sustento para o Povo Kokama
Associação Nova União da Comunidade Assunção – Anuca
AM
Atividades econômicas sustentáveis
477
Associação de Moradores da Proteção da Terra Indígena Comunidade Terra Indígena Riozinho Riozinho – Actir
AM
Proteção das terras indígenas
AM
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
482
Projeto da Terra Indígena Cuiu-Cuiu
Conselho Indígena do Japurá – Cija
483
Casa Cultural Kokama do Alto Solimões e Criação de Abelha sem Ferrão
Associação Geral da Comunidade Indígena do Povo Kokama de Sapotal
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
494
Fortalecimento da Língua Materna Kokama
Associação dos Moradores da Comunidade Indígena Estrela da Paz – Acibe
AM
Valorização cultural
39
Projeto
Identificação
Proponente/sigla
498
Fortalecimento da Agricultura para Consumo Associação da Comunidade e Geração de Renda na Kokama Barreirinha – ACKBA Comunidade Kokama Barreirinha Município de Tabatinga/AM
503
Valorização das Mulheres Indígenas do Médio Solimões
Associação das Mulheres Indígenas do Médio Solimões e Afluentes – Amimsa
UF
Área temática
AM
Atividades econômicas sustentáveis
AM
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
UF
Área temática
AP
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
AP
Valorização cultural
AP
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Amapá QUADRO 4 – Projetos do PDPI desenvolvidos no Amapá (2001 a 2011) Projeto
Identificação
Proponente/sigla
114
Apoio ao Movimento de Descentralização das Aldeias Wajãpi
142
Resgate Cultural dos Povos Associação dos Povos Indígenas Indígenas do Oiapoque do Oiapoque – Apio
194
Avaliação e Manejo de Produtos Florestais Não Madeireiros por Agentes Ambientais Indígenas das Terras Indígenas Uaçá, Juminã e Galibi, Oiapoque, Amapá
Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque – Apio
233
Fortalecendo Novas Aldeias do Tumucumaque Oeste
Associação dos Povos Indígena Tiryó, Kaxuyana e Txikuyana – Apitikatxi
AP
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
280
Karau
Centro de Cultura dos Povos Indígenas Aparai e Wayana – CCPIAW
AP
Valorização cultural
451
Elaboração de um Plano de Gestão Ambiental da Terra Instituto de Pesquisa e Formação Indígena Wajãpi a partir de em Educação Indígena – Iepé Conhecimentos e Práticas Tradicionais dos Wajãpi
AP
Atividades econômicas sustentáveis
40
Catálogos de projetos
Conselho das Aldeias Wajãpi – Apina
Distrito Federal QUADRO 5 – Projetos do PDPI desenvolvidos no Distrito Federal (2001 a 2011) Projeto
Identificação
420
445
458
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato VII)
Jawari – Ogokenahá
Formação de Gestores de Projetos Indígenas Corredor Central da Amazônia (Parte II)
Proponente/sigla Conselho Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP Instituto Etno Ambiental e Multicultural Aldeia Verde – AEMAV
Conselho Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP
UF
Área temática
DF
Fortalecimento institucional
DF
Valorização cultural
DF
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Goiás QUADRO 6 – Projetos do PDPI desenvolvidos em Goiás (2001 a 2011) Projeto
Identificação
242
Proponente/sigla
Resgate do Conhecimento Sociedade de Proteção e Tradicional e Revitalização Utilização do Meio Ambiente – do Uso das Batatas Nativas Puma Xavante
UF
Área temática
GO
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Maranhão QUADRO 7 – Projetos do PDPI desenvolvidos no Maranhão (2001 a 2011) Projeto
Identificação
Proponente/sigla
UF
Área temática
59
Apanjekrá
Associação Comunitária Apanjekrá – ACA
MA
Atividades econômicas sustentáveis
60
Proteger
Associação Comunitária Canela – ACC
MA
Proteção das terras indígenas
75
Timbira
Associação Comunitária Indígena Timbira – ACIT
MA
Atividades econômicas sustentáveis
41
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
222
Teko Weta: Semente da União
Associação Comunitária Cocalinho – ACC
MA
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
244
Vyty Jôhr Cwa – A Grande Casa da Festa
Associação da Comunidade Indígena Gavião da Aldeia Riachinho – Acigar
MA
Valorização cultural
258
Fortalecimento Institucional Coapima
Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão – Coapima
MA
Fortalecimento institucional
263
Ka” a Katuté
Associação Indígena Comunitária Ka’ a Te – AICK
MA
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
354
Núcleo Regional do PDPI – Maranhão
Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão – Coapima
MA
Fortalecimento institucional
405
Revitalização e Fortalecimento do Uso dos Cantos Indígenas na Terra Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara – APMIG Indígena Pindaré e Aldeia Guajajara Maçaranduba (TI Carú)
MA
Valorização cultural
409
Cursos de Formação de Gestores Indígenas de Projetos Indígenas do Amapá e Norte do Pará
MA
Fortalecimento institucional
436
Povo Timbira (Krepymkateyê), Terra e Sustentabilidade
Associação Indígena Aririk – ACIK
MA
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
437
Plantio de Frutíferas: Reflorestamento e Renda
Associação Indígena Aldeia Lagoa do Manezinho – AIALM
MA
Atividades econômicas sustentáveis
439
O Povo Tentehar da TI Araribóia Interagindo Gerações e Garantindo a Cultura
Associação de Pais e Mestres Kaapora – APMK
MA
Valorização cultural
441
Os Guajajara da TI Bacurizinho: Manutenção das Tradições Culturais e Buscas de Rentabilidade
MA
Valorização cultural
42
Catálogos de projetos
Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara – APMIG
Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara do PIN Bacurizinho – APMIGPB
Mato Grosso QUADRO 8- Projetos do PDPI desenvolvidos em Mato Grosso (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
46
Formação de Pomar, Construção de Viveiro e Reflorestamento da Aldeia Namunkurá – Terra Indígena de São Marcos
Namunkurá Associação Xavante – NAX
MT
Atividades econômicas sustentáveis
100
Defesa e Proteção da Terra Indígena Manôki
Associação Watoholi – Watoholi
MT
Proteção das terras indígenas
104
Resgate Cultural da Cestaria e Tecelagem Kaiabi no Parque Indígena do Xingu (MT) e Terra Indígena Kururuzinho (PA)
Associação Terra Indígena Xingu – ATIX
MT
141
Manowi – Recuperação e Associação Terra Indígena Xingu Conservação das Sementes – ATIX da Roça do Povo Kaiabi
146
Pinkango – Aldeia Kapoto
148
Desenvolvimento de Apicultura no Parque Indígena do Xingu
Valorização cultural
MT
Valorização cultural
MT
Atividades econômicas sustentáveis
Associação Terra Indígena Xingu – ATIX
MT
Atividades econômicas sustentáveis
166
Documentário sobre o Ciclo Ecológico do Pequi, sua Festa e suas Histórias (Aldeia Ipatse, do Povo Kuikuro, alto rio Xingu, estado do Mato Grosso)
Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu – AIKAX
MT
Valorização cultural
185
Projeto Cultural de Povo Bakairi da Aldeia Paikum
Associação Kura Bakairi – AKURAB
MT
Valorização cultural
251
Breu – Aldeia Metuktire
Instituto Raoni – Raoni
MT
Atividades econômicas sustentáveis
276
Memória do Povo Xavante de Sangradouro
Comunidade Xavante da Aldeia de Sangradouro Terra Indígena Sangradouro
MT
Valorização cultural
MT
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
293
Tykyt, Sal do Índio
Instituto Raoni – Raoni
Associação Indígena do Povo Aweti
43
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
MT
Valorização cultural
319
Valorização Cultural e Sustentabilidade para a Comunidade Bakairi da Aldeia Aturua/MT
357
Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as árvores Capivara Kaiabi “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi
MT
Valorização cultural
383
Documentação e Transmissão Cultural: A Tradição Viva dos Kuikuro do Alto Xingu
MT
Valorização cultural
Associação Comunidade Indígena Aturua – Acia
Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu – AIKAX
388
Sustentabilidade das Mulheres Iny (Karajá)
Iny Mahadu Coordenação – Iny Mahadu
MT
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
414
Mawo Ewrï, Casa da Cultura Ikpeng
Associação Indígena Moygy Comunidade Ikpeng – AIMCI
MT
Valorização cultural
425
Curso de Formação de Gestores e Gestoras Indígenas do Mato Grosso
Instituto Indígena Maiwu de Estudos e Pesquisa de Mato Grosso – Maiwu
MT
Valorização cultural Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
426
O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias
Organização das Mulheres Indígenas – Takiná
MT
Valorização cultural
435
Uma Corrida de Toras para Criação do Centro de Pesquisa da Cultura Kïsêdjê
Associação Indígena Kïsêdjê – AIK
MT
Valorização cultural
470
Fortalecimento e Resgate Cultural do Povo Mebengokre
Instituto Raoni – Raoni
MT
Valorização cultural
44
Catálogos de projetos
Pará QUADRO 9 – Projetos do PDPI desenvolvidos no Pará (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
21
Agroambiental SuruíSororó
Associação Indígena do Povo Aikewara do Sororó – Aipas
PA
Atividades econômicas sustentáveis
145
Projeto Bekwoinhiumti de Fiscalização – Aldeia Baú
Instituto Raoni – Raoni
PA
Proteção das terras indígenas
200
Manejo Agroflorestal Assurini do Trocará/PA
Associação do Povo Indígena Assurini do Trocará – AIPAT
PA
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
256
Fortalecimento Institucional do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns – Cita
Conselho Indígena Tapajós Arapiuns – Cita
PA
Valorização cultural
286
Pi,’y Kangô (óleo de castanha da aldeia Baú)
Instituto Raoni
PA
Atividades econômicas sustentáveis
364
Resgate da Festa do Kôkô
Associação Indígena Krãnhmenhti – AIK
PA
Valorização cultural
428
Aprimoramento das Estratégias de Vigilância Associação Floresta Protegida – para a Fronteira Norte da AFP Terra Indígena Kayapó, Sul do Pará
PA
Proteção das terras indígenas
Rondônia QUADRO 10 – Projetos do PDPI desenvolvidos em Rondônia (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
RO
Proteção das terras indígenas
147
Atenção e Vigilância dos Povos Indígenas
Coordenação da União das Nações e Povos Indígenas de Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do Amazonas – Cunpir
153
Araraguawa
Associação Indígena Jupaú/UruEu-Wau-Wau – Jupaú
RO
Atividades econômicas sustentáveis
155
Associação Nunerimanê do Povo Sustentação Econômica da Indígena Apurinã de Rondônia – Aldeia Mawanat Anpiar
RO
Atividades econômicas sustentáveis
45
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
156
Produção de Mel de Abelhas por Aldeias Suruí da Terra Indígena Sete de Setembro
Associação Gãbgir
RO
Atividades econômicas sustentáveis
170
Fortalecimento da Cultura Nambikwara
Associação dos Povos Indígenas Nambikwara do Cerrado – Apince
RO
Valorização cultural
171
TU3SU2 – Apicultura no Cerrado
Associação dos Povos Indígenas Nambikwara do Cerrado – Apince
RO
Atividades econômicas sustentáveis
172
Vigilância e Proteção dos Limites Nordeste, Leste e Sul da Terra Indígena UruEu-Wau-Wau
Associação do Povo Indígena Amondawa – Apia
RO
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
191
Fortalecimento da Cultura Nambikwara
Associação Massaká dos Povos Indígenas AiKanã, Latundê e Kwazá – Massaka
RO
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
349
Revitalização da Cultura Karo
Associação Indígena Karo Pajgap – AIKP
RO
Valorização cultural
362
Projeto beneficiamento, comercialização e certificação de palmito pela Comunidade Apurinã de Rondônia.
ANPIAR – Associação Nunerimanê do Povo Indígena Apurinã de Rondônia
RO
Atividades econômicas sustentáveis
398
Curso de Gestores de Projetos Indígenas – Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e Sul do Amazonas.
Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB
RO
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
432
Óleo de Copaíba Gerando Renda para o Povo Cinta Larga
Conselho do Povo Cinta Larga – CPCL
RO
Atividades econômicas sustentáveis
Roraima QUADRO 11 – Projetos do PDPI desenvolvidos em Roraima (2001 a 2011) Identificação
90
46
Projeto Criação de Abelhas na Terra Yanomami
Catálogos de projetos
Proponente/sigla
UF
Área temática
Comissão Pró-Yanomami – CCPY
RR
Atividades econômicas sustentáveis
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
UF
Área temática
RR
Valorização cultural
91
A Festa Tanöökö: Festejar para Conhecer
Círculo de Paia e Mestres Escola Estadual Indígena Apolinário Gimenes – CIPAMESAG
132
Projeto Tamu’rin (Pedra Pintada) de Fiscalização e Proteção Ambiental para Terra Indígena São Marcos
Associação dos Povos Indígenas do Estado de Roraima – APIRR
RR
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
154
Roça de Alternativas Econômicas
Organização dos Professores Indígenas de Roraima – Opir
RR
Atividades econômicas sustentáveis
197
Etnoconservação Roraima – Consulta e Elaboração Participativa de um Projeto Conselho Indígena de Roraima de Etnoconservação – CIR da Agrobiodiversidade Visando à Segurança Alimentar
RR
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
243
Música dos Povos de Roraima
Conselho Indígena de Roraima – CIR
RR
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
267
CD de Canto Yanomami
Associação Hutukara Yanomami – Hutukara
RR
Valorização cultural
270
Wi’iz (Estrela): Valorizando Associação dos Povos Indígenas a Música dos Povos do Estado de Roraima – APIRR Indígenas de Roraima
RR
Valorização cultural
275
Roça de Alternativas Econômicas (Fase II)
Associação de Pais e Mestres Índia Francisca da Silva Macuxi – APM
RR
Atividades econômicas sustentáveis
300
Apoio ao Fortalecimento da Economia Indígena com Conselho Indígena de Roraima – CIR Visão Sustentável e de Preservação
RR
Atividades econômicas sustentáveis
345
Recria de Bovinos em Conselho Indígena de Roraima Sistema Silvopastoril na – CIR Comunidade Lago da Praia
RR
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
400
Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas
Conselho Indígena de Roraima – CIR
RR
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
450
Espimim Yanku Kuina
Organização dos Professores Indígenas de Roraima – Opir
RR
Valorização cultural
47
Tocantins QUADRO 12 – Projetos do PDPI desenvolvidos em Tocantins (2001 a 2011) Projeto
Identificação
Proponente/sigla
UF
Área temática
TO
Valorização cultural
Associação Indígena Mãkraré
TO
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Fortalecimento da OIT
Organização Indígena do Tocantins – OIT
TO
Fortalecimento institucional
Watôza Înõkre “Eu Vou Cantar”: Valorização da Cultura Tradicional AkweXerente
Associação Indígena Akwe – AIA
TO
Valorização cultural
20
Catxêkwyj: Vivência Agroambiental
33
Krintwa – No Caminho da Autonomia e Valorização do Povo Mâkraré
257
266
União das aldeias Krahô – Kapey
Quadro dos projetos catalogados por área temática Os quadros a seguir são demonstrações dos projetos catalogados por área temática, independentemente de estado.
Atividades econômicas sustentáveis QUADRO 13 – Projetos do PDPI na área de valorização cultural (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
8
Avicultura do Bairro D. Pedro Massa, Iauaretê
Coordenadoria das Organizações Atividades Indígenas do Distrito de Iauretê econômicas – Coidi sustentáveis
17
Capacitação e Práticas de Atividades Produtivas Sustentáveis do Povo Kulina
Comunidade Kulina do Médio Juruá – Kulina.
18
Projeto para Diferentes Atividades Produtivas Sustentáveis – Kanamari
48
Catálogos de projetos
Comunidade Kanamari do Rio Juruá
Atividades econômicas sustentáveis Atividades econômicas sustentáveis
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
21
Agroambiental SuruíSororó
Associação Indígena do Povo Aikewara do Sororó – Aipas
Atividades econômicas sustentáveis
34
Piscicultura do Alto Rio Tiquié
Associação das Tribos Indígenas do Alto Tiquié – Atriart
Atividades econômicas sustentáveis
46
Formação de Pomar, Construção de Viveiro e Reflorestamento da Aldeia Namunkurá – Terra Indígena de São Marcos
Namunkurá Associação Xavante – NAX
Atividades econômicas sustentáveis
56
As Mulheres Ticuna Tecem sua História com a Matéria-Prima
Associação das Mulheres Indígenas Ticuna – AMIT
Atividades econômicas sustentáveis
59
Apanjekrá
Associação Comunitária Apanjekrá – ACA
Atividades econômicas sustentáveis
74
Pi’rasem
Organização das Lideranças Indígenas Sateré-Mawé do Marau/Urupadi – Tumupe
Atividades econômicas sustentáveis
75
Timbira
Associação Comunitária Indígena Timbira – ACIT
Atividades econômicas sustentáveis
88
Palmeira Caranã
Coordenadoria das Organizações Atividades Indígenas do Distrito de Iauaretê econômicas sustentáveis – Coidi
89
Huni Kui (Povo Verdadeiro)
Associação dos Produtores e Agroextrativista Huni kui do Caucho – APAHC
90
Criação de Abelhas na Terra Yanomami
Atividades Comissão Pró-Yanomami – CCPY econômicas sustentáveis
99
Mapinguari – Terra Indígena Kawatá/Laranjal
União dos Povos Indígenas Mundurucu e Sateré ‒UPIMS
146
Pinkango – Aldeia Kapoto
148
Desenvolvimento de Apicultura no Parque Indígena do Xingu
Associação Terra Indígena Xingu – ATIX
Atividades econômicas sustentáveis
153
Araraguawa
Associação Indígena Jupaú/UruEu-Wau-Wau – Jupaú
Atividades econômicas sustentáveis
Instituto Raoni – Raoni
Atividades econômicas sustentáveis
Atividades econômicas sustentáveis Atividades econômicas sustentáveis
49
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Atividades econômicas sustentáveis
154
Roça de Alternativas Econômicas
155
Associação Nunerimanê do Povo Sustentação Econômica da Indígena Apurinã de Rondônia – Aldeia Mawanat Anpiar
Atividades econômicas sustentáveis
156
Produção de Mel de Abelhas por Aldeias Suruí da Terra Indígena Sete de Setembro
Associação Gãbgir
Atividades econômicas sustentáveis
171
TU3SU2 – Apicultura no Cerrado
Associação dos Povos Indígenas Nambikwara do Cerrado – Apince
Atividades econômicas sustentáveis
187
Waikhana Keothoaye – Revitalização das Aldeias Piratapuia com Atividades Tradicionais
Coordenadoria das Organizações Atividades Indígenas do Distrito de Iauaretê econômicas sustentáveis – Coidi
199
Comercializando a nossa Produção, Organizando a Comunidade
Atividades Cooperativa Agropecuária da Comunidade Indígena de Betânia econômicas sustentáveis – CACIB
251
Breu – Aldeia Metuktire
Instituto Raoni – Raoni
Atividades econômicas sustentáveis
255
Piscicultura e Fruticultura Integradas na Aldeia Umariaçu I
Organização Torü Maü Y Meü – OTMM
Atividades econômicas sustentáveis
259
Atividades Gerando Renda e Ajudando Manxineru Ptohi Kajpaha Hajene econômicas a Natureza – MAPKAHA sustentáveis
260
Avicultura da Comunidade Associação Indígena da Língua de Santa Rosa, Alto Uaupés e Cultura Tariana do Distrito de Iauaretê – AILCTDI – Iauaretê
Atividades econômicas sustentáveis
275
Roça de Alternativas Econômicas (Fase II)
Associação de Pais e Mestres Índia Francisca da Silva Macuxi – APM
Atividades econômicas sustentáveis
286
Pi,’y Kangô (óleo de castanha da aldeia Baú)
Instituto Raoni
Atividades econômicas sustentáveis
292
Boas Práticas de Manejo de Comunidade Aldeia Marajaí – Castanha CAM
Atividades econômicas sustentáveis
300
Apoio ao Fortalecimento da Economia Indígena com Conselho Indígena de Roraima – CIR Visão Sustentável e de Preservação
Atividades econômicas sustentáveis
50
Catálogos de projetos
Organização dos Professores Indígenas de Roraima – Opir
Área temática
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
306
Estruturação da Piscicultura do Alto e Médio Tiquié e seus Afluentes
Associação das Tribos Indígenas do Alto Tiquié – ATRIART
Atividades econômicas sustentáveis
316
Yrupema de Etnodesenvolvimento Parintintin
Organização do Povo Indígena Parintintin do Amazonas – Opipam
Atividades econômicas sustentáveis
362
Projeto beneficiamento, comercialização e certificação de palmito pela Comunidade Apurinã de Rondônia.
ANPIAR – Associação Nunerimanê do Povo Indígena Apurinã de Rondônia
Atividades econômicas sustentáveis
378
Recuperando Nossa Terra
Associação dos Produtores e Agroextrativista Huni Kui do Caucho – APAHC
Atividades econômicas sustentáveis
392
Naî
Organização dos Povos Indígenas Atividades econômicas da Terra Indígena Barreira da sustentáveis Missão – Opotibam
411
Diagnóstico Etnoambiental e Alternativas Econômicas Associação Saúde sem Limites para os Hupd’äh da Região – SSL do Rio Negro
Atividades econômicas sustentáveis
418
Extrativismo e Conselho Geral dos Povos Comercialização da Castanha e Óleos Vegetais Heskariana – CGPH da Terra Indígena Kassawá
Atividades econômicas sustentáveis
421
Ia Neruca Ruca Iapuraquiarã “Nossa Casa de Trabalho”
Atividades Instituto de Pesquisas Ecológicas econômicas – IPÊ sustentáveis
429
Fortalecimento do Arranjo Produtivo e Artesanal Indígena do Médio Purus
Associação das Mulheres Indígenas do Médio Purus – AMIMP
Atividades econômicas sustentáveis
432
Óleo de Copaíba Gerando Renda para o Povo Cinta Larga
Conselho do Povo Cinta Larga – CPCL
Atividades econômicas sustentáveis
437
Plantio de Frutíferas: Reflorestamento e Renda
Associação Indígena Aldeia Lagoa do Manezinho – AIALM
Atividades econômicas sustentáveis
447
Projeto Piloto – Fortalecimento dos Artesãos e Manejadores Indígenas Apurinã da Aldeia Chaparral
Associação dos Artesãos e Manejadores Indígenas Apurinã – Asamia
Atividades econômicas sustentáveis
51
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
451
Elaboração de um Plano de Atividades Gestão Ambiental da Terra Instituto de Pesquisa e Formação econômicas Indígena Wajãpi a partir de em Educação Indígena – Iepé sustentáveis Conhecimentos e Práticas Tradicionais dos Wajãpi
465
Apoio ao Desenvolvimento de Atividade Produtiva e Atividades Organização dos Povos Indígenas Alternativa Econômica econômicas Apurinã e Jamamadi – OPIAJ da Comunidade Apurinã sustentáveis da Terra Indígena Peneri/ Tacaquiri
474
Sustento para o Povo Kokama
498
Fortalecimento da Agricultura para Consumo Associação da Comunidade e Geração de Renda na Kokama Barreirinha – ACKBA Comunidade Kokama Barreirinha Município de Tabatinga/AM
Associação Nova União da Comunidade Assunção – Anuca
Atividades econômicas sustentáveis
Atividades econômicas sustentáveis
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas QUADRO 14- Projetos do PDPI na área de atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
345
Recria de Bovinos em Sistema Silvopastoril na Conselho Indígena de Roraima – CIR Comunidade Lago da Praia
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
347
Manejo e Monitoramento Comunitário Associação dos Moradores Participativo dos da Aldeia Acapuri de Cima Recursos Pesqueiros na – AAAC Comunidade de Acapuri de Cima, Município de Fonte Boa
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
386
Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas do Acre
Associação dos Movimentos Atividades econômicas dos Agentes Agroflorestais sustentáveis e proteção das terras indígenas do Acre – AMAAI-AC
402
Extrativismo de Babaçu para Indígenas de Autazes
Associação dos Produtores Indígenas Mura de Autazes – Apima
52
Catálogos de projetos
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
436
Povo Timbira (Krepymkateyê), Terra e Sustentabilidade
Associação Indígena Aririk – ACIK
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
459
Sustentabilidade, Vigilância e Controle das Terras Indígenas Sateré Mawé
Associação Indígena Sateré Mawé da Aldeia Vila Nova do Rio Andirá do Município de Barreirinha – EPAT
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
472
Proteção da Terra Indígena e Manejo de Recursos Pesqueiros
Conselho dos Povos Indígenas de Jutaí – Copiju
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
473
Guéa’u, Todos Juntos
Conselho dos Povos Indígenas de Jutaí – Copij
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
482
Projeto da Terra Indígena Cuiu-Cuiu
Conselho Indígena do Japurá – Cija
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Fortalecimento institucional QUADRO 15 – Projetos do PDPI na área de Fortalecimento institucional (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
Fortalecimento da OIT
Organização Indígena do Tocantins – OIT
Fortalecimento institucional
Fortalecimento Institucional Coapima
Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão – Coapima
Fortalecimento institucional
354
Núcleo Regional do PDPI – Maranhão
Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão – Coapima
Fortalecimento institucional
355
Confederação das Núcleo Regional do PDPI – Médio Solimões e Organizações Indígenas do Médio e Baixo Rio Negro Amazonas – Coiam
Fortalecimento institucional
356
Núcleo Regional do PDPI – Alto Solimões
Federação das Organizações dos Caciques e Comunidades Indígenas da Tribo Tikuna – FOCCITT
Fortalecimento institucional
409
Cursos de Formação de Gestores Indígenas de Projetos Indígenas do Amapá e Norte do Pará
Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara – APMIG
Fortalecimento institucional
257
258
53
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Conselho Indígena de Projeto de Assistência Técnica às Organizações Estudos e Pesquisas – CINEP Indígenas (Pato VII)
420
Área temática Fortalecimento institucional
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas QUADRO 16 – Projetos do PDPI na área de atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
347
Manejo e Monitoramento Comunitário Associação dos Moradores Participativo dos da Aldeia Acapuri de Cima Recursos Pesqueiros na – AAAC Comunidade de Acapuri de Cima, Município de Fonte Boa
386
Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas do Acre
Área temática
Atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Associação dos Movimentos Atividades econômicas dos Agentes Agroflorestais sustentáveis e proteção das terras indígenas do Acre – AMAAI-AC
Proteção das terras indígenas QUADRO 17 – Projetos do PDPI na área de proteção das terras indígenas (2001 a 2011) Identificação
Projeto
6
Índios Ticuna Cuidando de suas Terras
Organização da Comunidade Indígena Feijoal – OCIF
9
Programa de Capacitação das Comunidades para Fiscalização das Terras Indígenas do Acre e Sul do Amazonas
União das Nações Indígenas do Acre e Sul do Amazonas Proteção das terras Indígenas – UNI-AC
60
Proteger
Associação Comunitária Canela – ACC
Proteção das terras indígenas
100
Defesa e Proteção da Terra Indígena Manôki
Associação Watoholi ‒ Watoholi
Proteção das terras indígenas
145
Projeto Bekwoinhiumti de Fiscalização – Aldeia Baú
Instituto Raoni – Raoni
Proteção das terras indígenas
54
Catálogos de projetos
Proponente/sigla
Área temática Proteção das terras indígenas
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
147
Coordenação da União das Nações e Povos Indígenas Atenção e Vigilância dos de Rondônia, Noroeste Povos Indígenas do Mato Grosso e Sul do Amazonas – Cunpir
212
Recuperação de Áreas Degradadas na Terra Indígena Colônia 27
Organização dos Agricultores Kaxinawá na TI Colônia 27 – Oakati 27
Proteção das terras indígenas
261
Vigilância e Proteção da Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório
Cooperativa Agroextrativista Yawanawá – Coopyawa
Proteção das terras indígenas
277
Maxinerune Wuslahlu Wtshijne – Nós Manchineri Cuidamos da Nossa Terra
Manxineru Ptohi Kajpaha Hajene – MAPKAHA
Proteção das terras indígenas
294
Macuracu
Saúde e Educação Indígena (Osei-Tefé)
Proteção das terras indígenas
395
Vigilância e Fiscalização Organização Indígena Mura do Município de Novo Proteção das terras indígenas da Terra Indígena Aripuana e Borba – OIMNB Cunhã-Sapucaia
428
Aprimoramento das Estratégias de Vigilância Associação Floresta para a Fronteira Norte Protegida – AFP da Terra Indígena Kayapó, Sul do Pará
477
Proteção da Terra Indígena Riozinho
Associação de Moradores da Comunidade Terra Indígena Riozinho – Actir
Proteção das terras indígenas
Proteção das terras indígenas
Proteção das terras indígenas
Valorização cultural QUADRO 18 – Projetos do PDPI na área de valorização cultural (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
7
Centro Educacional e Cultural Tariano
Associação Indígena da Língua e Cultura do Distrito Valorização cultural de Iauretê – AILCTDI
20
Catxêkwyj: Vivência Agroambiental
União das aldeias Krahô – Kapey
50
Valorização da Educação Organização de Professores Tradicional Diferenciada Indígenas do Acre – OPIAC Valorização cultural em Terras Indígenas do Acre
Valorização cultural
55
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
91
A Festa Tanöökö: Festejar para Conhecer
Círculo de Paia e Mestres Escola Estadual Indígena Apolinário Gimenes – CIPAMESAG
97
Revitalização Cultural do Distrito de Iauaretê
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – Valorização cultural FOIRN
104
Resgate Cultural da Cestaria e Tecelagem Kaiabi no Parque Indígena do Xingu (MT) e Terra Indígena Kururuzinho (PA)
Associação Terra Indígena Xingu – ATIX
Valorização cultural
106
Valorização da Cultura Conselho Indígena do Vale dos Povos Indígenas do Javari – Civaja Marubo dos Rios Ituí e Curuça do Vale do Javari
Valorização cultural
141
Manowi – Recuperação e Conservação das Sementes da Roça do Povo Kaiabi
Associação Terra Indígena Xingu – ATIX
Valorização cultural
142
Resgate Cultural dos Povos Indígenas do Oiapoque
Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque – Apio
Valorização cultural
165
Kamaykocuna
União das Nações Indígenas Valorização cultural de Tefé – Uni-Tefé
166
Documentário sobre o Ciclo Ecológico do Associação Indígena Pequi, sua Festa e suas Histórias (Aldeia Ipatse, Kuikuro do Alto Xingu – do Povo Kuikuro, alto rio AIKAX Xingu, estado do Mato Grosso)
170
Fortalecimento da Cultura Nambikwara
Associação dos Povos Indígenas Nambikwara do Cerrado – Apince
Valorização cultural
185
Projeto Cultural de Povo Bakairi da Aldeia Paikum
Associação Kura Bakairi – AKURAB
Valorização cultural
188
Resgate, Revitalização e Registro da Cultura Manchineri
Manxineryne Ptohi Kajpa Hajene – MAPKAHA
Valorização cultural
192
Madzerukai
Associação dos Pais e Mestres de Assunção do Içana
Valorização cultural
195
Museu Magüta: Ticuna Aru Ngemaügü Tchica
Conselho Geral da Tribo Ticuna – CGTT
Valorização cultural
56
Catálogos de projetos
Valorização cultural
Valorização cultural
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
226
Kãkytewakory Awine (Casa do Povo Apurinã)
Associação Vida Nova na Floresta – AVNF
Valorização cultural
235
Projeto de Arte e Conhecimentos Tradicionais Yawanawá 1
Cooperativa Agroextrativista Yawanawá – Coopyawa
Valorização cultural
244
Vyty Jôhr Cwa – A Grande Casa da Festa
Associação da Comunidade Indígena Gavião da Aldeia Valorização cultural Riachinho – Acigar
253
Tiëmotina – Valorização Cultural e Sustentabilidade para as Comunidades Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – Valorização cultural FOIRN
256
Fortalecimento Institucional do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns – Cita
Conselho Indígena Tapajós Arapiuns – Cita
Valorização cultural
266
Watôza Înõkre “Eu Vou Cantar”: Valorização da Cultura Tradicional Akwe-Xerente
Associação Indígena Akwe – AIA
Valorização cultural
267
CD de Canto Yanomami
Associação Hutukara Yanomami – Hutukara
Valorização cultural
270
Wi’iz (Estrela): Valorizando a Música dos Povos Indígenas de Roraima
Associação dos Povos Indígenas do Estado de Roraima – APIRR
Valorização cultural
276
Comunidade Xavante da Memória do Povo Aldeia de Sangradouro Valorização cultural Xavante de Sangradouro Terra Indígena Sangradouro
280
Karau
Centro de Cultura dos Povos Indígenas Aparai e Wayana – CCPIAW
Valorização cultural
307
Gestão do Conhecimento para as Futuras Gerações Tuyuka
Associação da Escola Indígena Tuyuka Utapinõpona – Aeitu
Valorização cultural
319
Valorização Cultural e Sustentabilidade para a Comunidade Bakairi da Aldeia Aturua/MT
Associação Comunidade Indígena Aturua – Acia
Valorização cultural
320
Revitalização da Cultura Jaminawa Nâ Nuqu – Shi Dpai – Ibes Qesaqawe
Organização das Comunidades Agro Extrativistas Jaminawa – OCAEJ
Valorização cultural
57
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
331
Kootiria Ya Bahsa – Projeto Wanano de Registro das Danças Tradicionais
Associação da Escola Khumuno Wu’u Kootiria – ASEKK
332
Bayawi – Aprendizado da Língua e da Tradição Dessana Através de uma Imersão Espaço-Temporal de Convivência
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – Valorização cultural FOIRN
335
Kene
Associação dos Produtores e Criadores Kaxinawá da Terra Indígena Carapanã – ASKPA
336
Centro Cultural Katukina
Associação Katukina do Rio Valorização cultural Campinas – AKAC
349
Revitalização da Cultura Associação Indígena Karo Karo Pajgap – AIKP
Valorização cultural
353
Vigiando Nossas Terras
Organização dos Povos Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia – OPIN
Valorização cultural
357
Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as Capivara Kaiabi árvores “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi
Valorização cultural
360
Centro de Memória Huni Associação de Seringueiros Kaxinawá do Rio Jordão – Kui dos Rios Yurayá e ASKARJ Tarayá
Valorização cultural
361
Kowitsi Cultura Tradicional Ashaninka
Associação Ashaninka do Rio Amônia – APIWTXA
Valorização cultural
364
Resgate da Festa do Kôkô
Associação Indígena Krãnhmenhti – AIK
Valorização cultural
383
Documentação e Transmissão Cultural: A Tradição Viva dos Kuikuro do Alto Xingu
Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu – AIKAX
Valorização cultural
405
Revitalização e Fortalecimento do Uso Associação de Pais dos Cantos Indígenas na e Mestres Indígenas Terra Indígena Pindaré Guajajara – APMIG e Aldeia Guajajara Maçaranduba (TI Carú)
58
Catálogos de projetos
Valorização cultural
Valorização cultural
Valorização cultural
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
412
II Festival de Musica Indígena do Rio Negro
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – Valorização cultural FOIRN
414
Mawo Ewrï, Casa da Cultura Ikpeng
Associação Indígena Moygy Comunidade Ikpeng – Valorização cultural AIMCI
425
Curso de Formação de Gestores e Gestoras Indígenas do Mato Grosso
Instituto Indígena Maiwu de Estudos e Pesquisa de Mato Grosso – Maiwu
Valorização cultural atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
426
O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias
Organização das Mulheres Indígenas – Takiná
Valorização cultural
435
Uma Corrida de Toras para Criação do Centro de Pesquisa da Cultura Kïsêdjê
Associação Indígena Kïsêdjê Valorização cultural – AIK
439
O Povo Tentehar da TI Associação de Pais e Araribóia Interagindo Gerações e Garantindo a Mestres Kaapora – APMK Cultura
441
Os Guajajara da TI Bacurizinho: Manutenção das Tradições Culturais e Buscas de Rentabilidade
Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara do PIN Bacurizinho – APMIGPB Instituto Etno Ambiental e Multicultural Aldeia Verde – AEMAV
Valorização cultural
Valorização cultural
Valorização cultural
445
Jawari – Ogokenahá
450
Espimim Yanku Kuina
Organização dos Professores Indígenas de Roraima – Opir
Valorização cultural
455
Yepapirõporã Bahsese – Os Benzimentos dos Tukano Yepapirõporã
Associação Escola Indígena Yepapirõporã – AETYPP
Valorização cultural
460
Resgate e Valorização Cultural da Aldeia Fortaleza
Associação Indígena SahuApé Etnia Sateré Mawé – Aisa
Valorização cultural
470
Fortalecimento e Resgate Cultural do Povo Instituto Raoni – Raoni Mebengokre
Valorização cultural
494
Associação dos Moradores Fortalecimento da da Comunidade Indígena Língua Materna Kokama Estrela da Paz – Acibe
Valorização cultural
59
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis QUADRO 19 – Projetos do PDPI na área de valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
33
Krintwa – No Caminho da Autonomia e Valorização do Povo Mâkraré
Associação Indígena Mãkraré
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
57
Melhoria Alimentar, Resgate Cultural e Comercialização de Produtos Yanomami
Associação Serviço e Cooperação com o Povo Yanomami – Secoya
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
65
Wayuri – Reorganizando Associação das Comunidades Indígenas e Fortalecendo os Putira Kapuamo – ACIPK Modos Tradicionais de Produção
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
103
Pré-projeto de Proteção das Terras, Manejo de Lagos e Consolidação das Atividades do Conselho Indígena do Vale Centro de Treinamento do Javari – Civaja e Pesquisa Sorriso do Saber através de Estudo de Viabilidade de Produção de Alimentos
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
108
Valorização e Pesquisa do Artesanato Tradicional das Mulheres Indígenas do Rio Negro
Federação das organizações Valorização cultural e atividades econômicas Indígenas do Rio Negro – sustentáveis FOIRN
159
Centro Turístico ÉwareAciu: Casa de Festa de Moça Nova
Associação dos Artesãos e Cultura Indígena de Umariaçu – Aciu
179
Aumentar a Quantidade e Qualidade da Produção Artesanal das Mulheres Indígenas Kaxinawá
Associação das Produtoras de Artesanato das Mulheres Valorização cultural e atividades econômicas Indígenas Kaxinawá sustentáveis de Tarauacá e Jordão – APAMINKTAJ
191
Fortalecimento da Cultura Nambikwara
Valorização cultural e Associação Massaká dos atividades econômicas Povos Indígenas AiKanã, Latundê e Kwazá – Massaka sustentáveis
194
Avaliação e Manejo de Produtos Florestais Não Madeireiros por Agentes Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque – Ambientais Indígenas Apio das Terras Indígenas Uaçá, Juminã e Galibi, Oiapoque, Amapá
60
Catálogos de projetos
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
197
Etnoconservação Roraima – Consulta e Elaboração Participativa Conselho Indígena de de um Projeto de Roraima – CIR Etnoconservação da Agrobiodiversidade Visando à Segurança Alimentar
200
Manejo Agroflorestal Assurini do Trocará/PA
Associação do Povo Indígena Assurini do Trocará – AIPAT
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
203
Kophe Koyanaale – Manejo de Recursos Pesqueiros na Bacia do Içana
Organização Indígena da Bacia do Içana – Oibi
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
213
Manejo Sustentável no Médio Tiquié Pensando no Futuro
Associação da Escola Indígena Tukano Yupuri do Médio Tiquié – AEITY
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
214
Iyã Hãndua (Lago Lindo): Manejo Consorciado Associação dos Seringueiros Valorização cultural e de Lagos Nativos e atividades econômicas Kaxinawá do Rio Jordão – Aproveitamento de sustentáveis ASKARJ Madeira na Aldeia Myhr Bynã
222
Teko Weta: Semente da União
Associação Comunitária Cocalinho – ACC
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
233
Fortalecendo Novas Aldeias do Tumucumaque Oeste
Associação dos Povos Indígena Tiryó, Kaxuyana e Txikuyana – Apitikatxi
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
242
Resgate do Sociedade de Proteção Conhecimento e Utilização do Meio Tradicional e Revitalização do Uso das Ambiente – Puma Batatas Nativas Xavante
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
243
Música dos Povos de Roraima
Conselho Indígena de Roraima – CIR
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
285
Roças Diversificadas de Taracuá (RDT)
Federação das Organizações Valorização cultural e atividades econômicas Indígenas do Rio Negro – sustentáveis FOIRN
293
Tykyt, Sal do Índio
Associação Indígena do Povo Aweti
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
61
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
295
Capacitação Agroflorestal com a Valorização dos Valorização cultural e Saberes Tradicionais Serviço de Cooperação com atividades econômicas Visando à Melhoria na o Povo Yanomami – Secoya sustentáveis Produção de Alimentos das Comunidades Yanomami do Médio Rio Negro
296
Uso Sustentável do Cipó-Titica do Rio Castanha
Federação das Organizações Valorização cultural e Indígenas do Alto Rio Negro atividades econômicas sustentáveis – FOIRN
323
Capacitação em Atividades Produtivas
Valorização cultural e Associação Indígena dos Produtores Agroextrativista atividades econômicas da Aldeia Miratu – Aipaam sustentáveis
365
Batelão das Artes – Oficina de Arte Itinerante
Organização de Mulheres Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia – SITOAKORE
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
366
Wai Deyu – Manejo Sustentável dos Peixes no Médio Rio Tiquié
Associação das Comunidades Indígenas do Médio Tiquié – ACIMET
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
375
Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê
Federação das Organizações Valorização cultural e Indígenas do Rio Negro – atividades econômicas FOIRN sustentáveis
388
Sustentabilidade das Mulheres Iny (Karajá)
Valorização cultural e Iny Mahadu Coordenação – atividades econômicas Iny Mahadu sustentáveis
389
Panheexoopa Peemaka Matsia: Formação Associação do Conselho da Profissional para o Escola Pamáali – ACEP desenvolvimento Sustentável no Rio Içana
396
Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas – FOIRN
Federação das Organizações Valorização cultural e atividades econômicas Indígenas do Rio Negro – sustentáveis FOIRN
400
Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas
Conselho Indígena de Roraima – CIR
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
417
Resgate da Autonomia dos Povos Indígenas e Fortalecimento da Economia Familiar Indígena
Associação Indígena de Barcelos – Asiba
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
449
Waik Kanamary – Cantando no Vale
Associação dos Kanamary do Vale do Javari – Akavaja
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
62
Catálogos de projetos
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
450
Espimim Yanku Kuina
Organização dos Professores Indígenas de Roraima – Opir
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
464
Me’etchi i Mamagü Tü Cümü – Artesanato das Mulheres Tikuna
Associação das Mulheres Indígenas Tikuna – AMIT
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
467
Extraindo Renda da Floresta
União dos Povos Indígenas do Médio Solimões e Afluentes – Unipi-MAS
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
471
Projeto Arucuã, Nação de Awai Tikuna da Aldeia Bugaio
Associação dos Moradores da Comunidade Indígena Estrela da Paz – Acibe
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
483
Casa Cultural Kokama do Alto Solimões e Criação de Abelha sem Ferrão
Associação Geral da Comunidade Indígena do Povo Kokama de Sapotal
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
503
Valorização das Mulheres Indígenas do Médio Solimões
Associação das Mulheres Indígenas do Médio Solimões e Afluentes – Amimsa
Valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis
Valorização cultural e proteção das terras indígenas QUADRO 20 – Projetos do PDPI na área de valorização cultural e proteção das terras indígenas (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
101
Um Centro Cultural em Porto Espiritual: Espaço de Valorização de Nossos Costumes
Conselho Geral da Tribo Ticuna – CGTT
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
114
Apoio ao Movimento de Descentralização das Aldeias Wajãpi
Conselho das Aldeias Wajãpi – Apina
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
132
Projeto Tamu’rin (Pedra Pintada) de Fiscalização e Proteção Ambiental para Terra Indígena São Marcos
Associação dos Povos Indígenas do Estado de Roraima – APIRR
Valorização cultural e proteção das terras indígenas
172
Vigilância e Proteção dos Valorização cultural e Limites Nordeste, Leste Associação do Povo e Sul da Terra Indígena Indígena Amondawa – Apia proteção das terras indígenas Uru-Eu-Wau-Wau
63
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas QUADRO 21 – Projetos do PDPI na área de valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas (2001 a 2011) Identificação
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
204
Coordenação das Projeto de Assistência Organizações Indígenas Técnica às Organizações da Amazônia Brasileira – Indígenas (Pato) COIAB
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
224
Coordenação das Projeto de Assistência Organizações Indígenas Técnica às Organizações da Amazônia Brasileira – Indígenas (Pato-II) COIAB
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Associação Indígena Comunitária Ka’ a Te – AICK
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
263
Ka” a Katuté
265
Coordenação das Projeto de Assistência Organizações Indígenas Técnica às Organizações da Amazônia Brasileira – Indígenas (Pato-III) COIAB
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
279
Coordenação das Projeto de Assistência Organizações Indígenas Técnica às Organizações da Amazônia Brasileira – Indígenas (Pato IV) COIAB
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
337
Coordenação das Projeto de Assistência Organizações Indígenas Técnica às Organizações da Amazônia Brasileira – Indígenas (Pato-V) COIAB
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
369
Valorização cultural, Projeto de Assistência Centro Indígena de Estudos atividades econômicas Técnica às Organizações sustentáveis e proteção das e Pesquisas – CINEP Indígenas (Pato - VI) terras indígenas
398
Curso de Gestores de Projetos Indígenas Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e Sul do Amazonas.
Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB
410
Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas – Corredor Central da Amazônia
Valorização cultural, Centro Indígena de Estudos atividades econômicas sustentáveis e proteção das e Pesquisas – CINEP terras indígenas
458
Formação de Gestores de Projetos Indígenas Corredor Central da Amazônia (Parte II)
Valorização cultural, atividades econômicas Conselho Indígena de Estudos e Pesquisas – CINEP sustentáveis e proteção das terras indígenas
64
Catálogos de projetos
Valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas
Identificação
466
Projeto
Proponente/sigla
Área temática
Valorização cultural, Projeto de Assistência Centro Indígena de Estudos atividades econômicas Técnica às Organizações sustentáveis e proteção das e Pesquisas – CINEP Indígenas (Pato-VIII) terras indígenas
DIFICULDADES ENCONTRADAS A principal dificuldade encontrada no processo de catalogação consiste no fato de que a maioria dos projetos não possui informações completas e precisas. Vários projetos não apresentam informações em relação aos resultados conquistados. Da mesma forma, faltam fotos, vídeos, produtos (folder, cartilha, informativo, CDs, DVDs) que poderiam complementar as informações descritas nos catálogos. Isso prejudicou o trabalho e a ausência dessas informações faz com que o relatório não alcance a qualidade desejada.
CONCLUSÃO (LIÇÃO APRENDIDA) Quando se trabalha junto às organizações de base nas terras indígenas, aprende-se o quanto é importante divulgar os trabalhos das organizações, passar informações aos parceiros, financiadores, colaboradores e assessores sobre as atividades e projetos desenvolvidos pela organização. As informações permitem não somente que os parceiros conheçam e saibam do projeto ou atividade, mas também viabilizam encontrar e atrair apoio de outras pessoas e instituições. Verifica-se que as organizações, comunidades e povos indígenas enfrentam dificuldades similares e encontram-se no mesmo patamar de compreensão, participação, convivência e luta em suas terras. A experiência de elaborar esta publicação é relevante para os autores enquanto estudantes e indígenas, tanto por seu ineditismo quanto pelo aprendizado dele decorrente.
65
ANEXO CATÁLOGO de projetos
006
Índios Ticuna Cuidando de suas Terras
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Índios Ticuna Cuidando de suas Terras – 006 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Ticuna ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Feijoal, Nova Canaã, Porto Alegre, Cidade Nova e Deus Ajude. LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Tikuna de Feijoal – Município de Feijoal/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização da Comunidade Feijoal (OCF) Rua Marechal Rondon, s/nº – Centro – CEP: 69.630-000 – Feijoal/AM Fone: (97) 3416-1068 OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo primordial diminuir os índices de invasões clandestinas na Terra Indígena Tikuna de Feijoal, por madeireiros, pescadores, caçadores, extrativistas vegetais e minerais. A base política do projeto consiste na conscientização da população indígena Tikuna e dos não indígenas sobre a importância da preservação, monitoramento, uso e aproveitamento sustentável dos recursos naturais. ATIVIDADES: Para alcançar as metas estabelecidas no projeto foram desenvolvidas atividades, tais como cursos, oficinas, palestras, seminários e encontros, que promoveram e incentivaram conhecimentos sobre o manejo e o uso sustentável dos recursos naturais, no tocante à preservação da fauna e da flora. RESULTADOS: Ao final de cada atividade do projeto, era possível notar o crescimento da consciência política da comunidade, que, posteriormente, possibilitou uma ação consciente de autofiscalização, automonitoramento e autogestão da Terra Indígena Tikuna de Feijoal. LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma inovação para as comunidades Tikuna e para a Organização da Comunidade Feijoal (OCF). Tal desafio foi conquistado devido ao esforço, à dedicação, à exclusividade, ao planejamento, ao monitoramento efetivo, a uma equipe sólida e qualificada para o desenvolvimento e os resultados esperados. A ausência de algumas dessas competências para o desenvolvimento de um projeto, impossibilitaria o sucesso do projeto e a satisfação das comunidades envolvidas. Nesse sentido, o projeto foi considerado experimental pela OCF, por ter sido o primeiro projeto da organização, surpreendendo a diretoria no que se refere a coordenar, administrar, executar um projeto de valor superior ao habitual. Esta é a questão apontada pela coordenação do projeto e a diretoria da OCF como aprendizado. INÍCIO DO cONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro 2004/27 meses
67
007
Centro Educacional Cultural Tariano
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Centro Educacional Cultural Tariano – 007 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Tariano ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 21 aldeias tarianas LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação Indígena da Língua Tariana do Distrito de Iauaretê (AILCTDI) Rua da Ceam, s/nº – Aparecida/Centro – CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/Iauaretê/AM Telefone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto era revitalizar os conhecimentos e atividades culturais, principalmente, da língua tradicional do Povo Tariano por meio de pesquisa e levantamento de: festas, rituais tradicionais, conhecimentos medicinais, histórias, mitologias e língua tariana. ATIVIDADES: Depois de pesquisados e levantados, esses conhecimentos foram vivenciados e apresentados no Centro Cultural do Povo Tariano, na cidade/distrito de Iauaretê, por meio de demonstração, revitalização, valorização, transmissão e divulgação ao público em geral e, principalmente, aos jovens tarianos. A maioria dos jovens tarianos não conhece ou não sabe mais quais são os procedimentos para realização dessas atividades culturais. A promoção de pesquisas sobre a cultura e a língua dos tarianos os estimula a conhecer e a se interessar por outros temas, como: geografia do local, mitos, crenças tradicionais; locais sagrados, histórias, benzimentos, história de fundação do centro distrital Iauaretê, a chegada dos missionários na região, entre outros temas importantes. RESULTADOS: Os trabalhos estimularam e fortaleceram a união e o interesse dos tarianos em dar continuidade ao processo de revitalização de sua cultura, não somente da língua, mas também das áreas de sustentabilidade alimentar, ambiental e econômica. As informações pesquisadas e organizadas são transformadas em material de apoio aos professores tarianos. Nas escolas, esse material contribuiu para incentivar as crianças e os jovens para que, no futuro, consolide-se a política de revitalização das culturas e tradições tarianas. LIÇÕES APRENDIDAS: Por meio das atividades desenvolvidas, foi possível notar resultados positivos do projeto para o Povo Tariano. contrato/PREVISÃO DE execução: janeiro 2003/24 meses
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Catálogos de projetos
008
Avicultura do Bairro D. Pedro Massa, Iauaretê
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Avicultura do Bairro D. Pedro Massa, Iauaretê – 008 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Tariano, Tukano, Piratapuia, Dessana e Wanano ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: D. Pedro Massa LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Coordenadoria das Organizações Indígenas do Distrito de Iauretê (Coidi) Rua Padre Antônio Scolaro, s/n° – Iauretê – CEP: 69.790-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (92) 475-1098 E-mail: coidi@poranganet.com.net OBJETIVOS: O projeto foi construído pelas famílias da comunidade Dom Pedro Massa, tendo por objetivo, garantir a segurança alimentar por meio da implementação de um projeto de avicultura. Conforme se estabeleceu na proposta, o excedente de ovos, pintos, frangos e adubo orgânico seriam comercializados, gerando uma nova fonte econômica para as famílias envolvidas no trabalho. ATIVIDADES: A execução das atividades do projeto gerou uma ação conjunta das famílias durante a construção do galinheiro nas atividades de preparação dos roçados e na plantação das sementes para alimentar os animais. Esta ação proporcionou um aumento na produção de ovos e frangos na comunidade. Durante a execução das atividades surgiram inúmeras dificuldades, como a mudança do local do galinheiro para atender às necessidades técnicas para a instalação do criatório, entre outras. Trabalhar em rodízio foi a maneira encontrada pelas famílias para se adequar a essas mudanças. RESULTADOS: O excedente de produção de ovos e pintos que se almejava conseguir para a comercialização não obteve sucesso esperado devido à distância da rede elétrica para manter a chocadeira funcionando. Em relação ao adubo orgânico, a comunidade também não obteve nenhuma demanda de outras comunidades em relação à utilização do produto. LIÇÕES APRENDIDAS: Os desafios enfrentados durante a implementação do projeto serviram como lições aprendidas com vistas a aperfeiçoar a execução de projetos futuros. Tal aperfeiçoamento deve ser seguido desde a construção dos objetivos, a definição das atividades, a definição das especificações técnicas, a formalização do orçamento, bem como a elaboração do plano de trabalho de maneira clara e objetiva. Outro cuidado que se deve ter é garantir, durante a execução e após a implantação do projeto, visitas técnicas especializadas para orientar as famílias conforme as necessidades para consolidar suas atividades. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro 2004/36 meses.
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Programa de Capacitação das Comunidades para Fiscalização das Terras Indígenas do Acre e Sul do Amazonas
009
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Programa de Capacitação das Comunidades para Fiscalização das Terras Indígenas do Acre e Sul do Amazonas – 009 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: todos os povos indígenas do Acre e Sul do Amazonas ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: todas as aldeias indígenas do Acre e Sul do Amazonas LOCALIZAÇÃO: terras indígenas do estado do Acre e Sul do Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: União das Nações Indígenas do Acre e Sul do Amazonas (UNI-AC) Rua Amazonas, 588 – Aviário – CEP: 69.900-000 – Rio Branco/AC Telefone: (68) 3223-1973 E-mail: uniac@uol.com.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto era capacitar e treinar as comunidades em conjunto com os agentes indígenas ambientais (AIA) para o exercício de fiscalização e vigilância nas terras indígenas. O projeto também pretende conscientizar os vizinhos não indígenas, a sociedade civil organizada e as autoridades municipais sobre a importância e o dever de respeitarem os direitos indígenas e do meio ambiente. ATIVIDADES: Para atingir o objetivo do projeto foi realizada a capacitação dos AIAs por meio de curso de manejo e gestão ambiental, estruturado em seis módulos. Em cada módulo, contemplaram diferentes assuntos, dos quais se destacam: legislação de direitos indígenas; legislação ambiental federal, estadual e municipal; diplomacia internacional para entender como os países se relacionam e cuidam das suas fronteiras internacionais; direitos à manifestação, preservação e divulgação da cultura; legislação básica de recursos genéticos e de patrimônio material e imaterial; legislação de seguranças nacionais e internacionais; legislação e técnicas de abordagens do infrator; e outros assuntos que contribuem para a capacitação e qualificação dos AIAs. Outra atividade desenvolvida consistiu na campanha de conscientização das comunidades e associações indígenas, dos vizinhos não indígenas e demais atores da sociedade sobre a importância de controle, fiscalização e vigilância das terras indígenas. RESULTADOS: Com a campanha, obteve-se o apoio das comunidades e das associações na construção do plano estratégico, democrático e viável de fiscalização, controle e vigilância das terras indígenas. LIÇÕES APRENDIDAS: Por meio do projeto foi possível notar a redução dos índices de invasão nas terras indígenas e que as comunidades tornaram-se mais conscientes acerca de seus direitos relacionados à terra, bem como sobre a relevância de sua fiscalização, controle, vigilância e gestão. CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2003/25 meses
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Catálogos de projetos
017
Capacitação e Práticas de Atividades Produtivas Sustentáveis do Povo Kulina
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Capacitação e Práticas de Atividades Produtivas Sustentáveis do Povo Kulina – 017 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kulina ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Ajitini, São José, Estrema, Estirão, Baú, Tiau, Medonho, Jidoda, Macapá, Jarí, Madijá e Cacau LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Kulina do Médio Juruá – Município de Eirunepé/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização da Comunidade Kulina Madijá (OCKMA) Av. Getúlio Vargas, nº 822 – Centro – CEP: 69.880-000 – Eirunepé/AM Telefone: (97) 3481-1141 OBJETIVOS: O projeto de Capacitação e Práticas de Atividades Produtivas Sustentáveis foi uma iniciativa do Povo Kulina, habitante da Terra Indígena Kulina do Médio Rio Juruá/ Amazonas. O objetivo do projeto era, principalmente, capacitar os extrativistas e pescadores quanto às práticas, aos métodos e às técnicas de extrativismos sustentáveis de recursos florestais (óleo de copaíba, óleo de andiroba, óleo de dendê, coco de murmurú, seringa e breu) e aquáticos (criação de peixes e tartaruga) e na criação de abelhas. O projeto tinha como propósito fortalecer e melhorar as condições de geração de renda das comunidades e a valorização monetária dos produtos florestais do Povo Kulina. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo foram realizadas as seguintes atividades: i) oficinas de capacitação em métodos e técnicas de extrativismo sustentável, bem como em inovações e marketing de comercialização dos produtos florestais; ii) encontros de extrativistas florestais do Povo Kulina; e iii) acompanhamento e monitoramento dos pioneiros na aplicação de novos métodos e técnicas de extrativismo sustentável de recursos florestais. Paralelamente a essas atividades, os produtos extraídos experimentalmente foram comercializados no mercado local (município) objetivando a avaliação das potencialidades comerciais dos produtos oferecidos. RESULTADOS: A maioria das atividades previstas no escopo do projeto foram realizadas, entretanto, outras permaneceram inconclusas. No que se refere às práticas, aos métodos e às técnicas de extrativismo sustentável com vistas à valorização econômica dos produtos trabalhados, as mudanças pretendidas foram alcançadas. Contudo, houve dificuldades para manter tais atividades de forma permanente. LIÇÕES APRENDIDAS: A experiência demonstrou que as comunidades, juntamente com a organização, tiveram a capacidade de entender e compreender execução de projeto de sustentabilidade econômica e social. contrato/previsão de execução: janeiro 2003/36 meses 71
018
Projeto para Diferentes Atividades Produtivas Sustentáveis – Kanamari
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto para Diferentes Atividades Produtivas Sustentáveis – Kanamari – 018 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kanamari ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Mawetek, Manioruhi Matrichã, Konarohan São Vicente, Mamori, Santa Rita, Bola, Flexeira, Três Bocas, Xeviã LOCALIZAÇÃO: Terras Indígenas Kanamari do Rio Juruá e Mawetek, no município de Eirunepé
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Comunidade Kanamari do Rio Juruá Av. Getúlio Vargas, nº 820 – Centro – CEP: 69.880-000 – Eirunepé/AM Telefone: (92) 481-1141 OBJETIVOS: O projeto teve como objetivo capacitar o povo Kanamari para as atividades de manejo sustentável, extração e beneficiamento do óleo da copaíba e do óleo e massa de andiroba, bem como para a criação e manejo de tracajá. Outra proposta do projeto está relacionada ao manejo de pescados encontrados nos lagos e igarapés de seus territórios. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo definido no projeto, promoveu-se um curso de gestão administrativa, que proporcionou aos coordenadores uma boa prática no gerenciamento de projetos. O curso foi realizado em duas etapas: a primeira, realizada na cidade de Eirunepé/AM, foi direcionada aos coordenadores da Associação da Comunidade Kanamari do Juruá; e a segunda, realizada nas aldeias, teve por público-alvo as lideranças indígenas Kanamari. RESULTADOS: O projeto contou com trabalhos de preservação e educação ambiental para que pudessem ser realizadas as atividades visando ao manejo sustentável e à produção e comercialização dos produtos extraídos, bem como à participação dos membros das comunidades beneficiadas pelo projeto. Como previsto, a construção de galpões e de barcos foram realizadas após a conclusão do projeto. Durante a execução das atividades, houve dificuldade para envolver algumas famílias das comunidades, e isso interferiu negativamente nos resultados do projeto. LIÇÕES APRENDIDAS: As lições aprendidas neste contexto foram os desafios superados, seja por parte dos coordenadores ou das famílias indígenas, na execução do projeto. Isso se deve a introdução de uma nova prática de trabalho, gestão e administração de recursos públicos, diferente do que era usado até então pelas populações indígenas. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro 2003/36 meses
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Catálogos de projetos
020
Catxêkwyj: Vivência Agroambiental
ESTADO: Tocantins PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Catxêkwyj: Vivência Agroambiental – 020 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Krahô ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 17 aldeias do Povo Krahô LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Krahôlandia – Município de Goiatins/Tocantins
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: União das Aldeias Krahô (KAPEY) Rua C, s/nº – Centro CEP: 77.770-970 – Goiatins/TO Telefone: (63) 3439-1174 E-mail: kraho@kraho.com.br e kapey@uol.com.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto foi retomar o funcionamento da Escola Agroambiental do Povo Krahô visando ao fortalecimento das atividades agrícolas das comunidades e à consequente melhoria na alimentação. ATIVIDADES: A escola agroambiental foi criada e pensada para apoiar o desenvolvimento e o fortalecimento da atividade agrícola nas referidas comunidades, oferecendo a assistência técnica necessária para os agricultores. Contudo, devido a dificuldades financeiras, a escola foi desativada por algum tempo e a comunidade não participava das discussões para sua implementação, funcionamento e outros assuntos a ela referentes. Em função disso, a União das Aldeias Krahô tomou a frente para retomar a discussão, ajustando sua política e estratégias para o funcionamento de acordo com as necessidades das comunidades. Para atingir esse objetivo, as seguintes atividades foram propostas no projeto: pesquisa sobre as demandas e atividades prioritárias das comunidades. Com esse levantamento, pretendia-se discutir e elaborar o projeto político-pedagógico (PPP) como uma linha mestra visando orientar as atividades da escola. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A realização do PPP estabeleceu: elaboração do plano de manejo das áreas de roças; coleta de sementes de diversas plantas alimentares frutíferas nativas e domésticas para produzir mudas aos agricultores; realização de feira de troca de sementes visando ao aumento das diversidades das espécies de plantas frutíferas; a produção de mudas; plantio de plantas frutíferas em áreas definidas para manejos e roças; reforma física da Escola Agroambiental; capacitação dos jovens para atuar como professores técnicos e na produção de mudas; oficinas e seminários sobre a sustentabilidade e segurança alimentar; e conscientização das comunidades sobre a importância de desenvolvimento sustentável. coNtrato/PREVISÃO DE execução: janeiro 2004/36 meses
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021
Agroambiental Suruí Sororó
ESTADO: Pará PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Agroambiental Suruí Sororó – 021 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Suruí Aikewara ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Sororó Suruí LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Sororó – Município de São Domingos do Araguaia/Pará
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Indígena do Povo Aikewara do Sororó (Aipas) BR 153 km 110 – Zona rural CEP: 68.520-000 – São Domingos do Araguaia/PA Fone: (91) 322-1799 OBJETIVOS: O presente projeto teve como objetivo estimular a melhoria das condições de geração de renda das famílias. ATIVIDADES: Para atingir o objetivo, foram desenvolvidas as seguintes ações: viabilização do transporte para escoamento dos produtos; melhoria das técnicas, dos métodos da produção e da qualificação dos produtos; e a estruturação física dos espaços de estoque e armazenamento. Ao longo da execução do projeto, foram desenvolvidas diversas atividades, entre as quais, destacam-se: capacitação em gestão de negócios e comercialização de produtos; capacitação em técnicas das coletas, colheitas, armazenamento e beneficiamento dos produtos florestais; capacitação em técnicas agrícolas e sistemas agroflorestais; reflorestamento das áreas degradadas; produção de mudas das plantas frutíferas nativas da região para reflorestamento; identificação de árvores matrizes para coleta de sementes nativas; e capacitação da equipe de coordenação do projeto. RESULTADOS: A maioria das atividades foi concluída com sucesso, mas algumas apenas parcialmente, devido à ausência de acompanhamento efetivo por técnicos no desenvolvimento de tais atividades. Como resultado do projeto, notou-se a participação efetiva e direta da comunidade em atividades de sua competência, deixando clara a importância do projeto para o povo Suruí. LIÇÕES APRENDIDAS: Como lição aprendida pela comunidade, pelo o povo e pelas lideranças Suruí destaca-se a experiência na execução de um projeto financiado por um órgão público governamental. Isso prepara e estimula a realização de novos projetos que visem à continuidade dessas ações de melhoria. contrato/previsão de execução: dezembro 2002/24 meses
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Catálogos de projetos
033
Krintwa – No Caminho da Autonomia e Valorização do Povo Mâkraré
ESTADO: Tocantins PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Krintwa – No Caminho da Autonomia e Valorização do Povo Mâkraré – 033 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Krahô ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Krintwa/Aldeia Nova LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Kraholândia, no município de Goiatins
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Mãkraré (MAKRÃRÉ) Rua 1º de Janeiro, nº 710 CEP: 77.790-970 – Goiatins/TO Telefone: (99) 5312-703 OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivos: realizar três festas tradicionais “Amikim” para transmitir aos jovens conhecimentos sobre as festas e os cantos Krahô; a realização de plantios de roças, algumas consorciadas com plantas frutíferas, proporcionando o beneficiamento do roçado comunitário para alimentação durante as festas Kêêktwajê, Pempcahác e Coicajú. ATIVIDADES: As três festas foram realizadas com o convite aos “padres” (conhecedores das festas e dos cantos) e confecções dos enfeites/adornos. Foi feito um trabalho de mobilização para participação de outras aldeias nas festas. foram construídas roças para subsistência familiar, e roçado comunitário para os participantes e convidados das festas. RESULTADOS: Este projeto teve impacto positivo não só para os Krahô da Aldeia Nova Krintawa mas também para os indígenas de outras aldeias. A iniciativa de realizar as festas com a participação de todos os membros, por um lado, para homens, mulheres e velhos, serve como forma de valorizar a cultura; por outro lado, para jovens e crianças, é uma maneira de estes passarem a conhecer os rituais e incorporar a cultura ao seu dia a dia. LIÇÕES APRENDIDAS: Em função dos rituais, também se fortaleceram entre os jovens e crianças os códigos e valores da conduta Krahô, pois isso também consta nos rituais. Foi possível, ainda, discutir assuntos mais amplos, que afetam o povo e podem ser minimizados com a valorização da cultura. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: agosto 2004/32 meses
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034
Piscicultura do Alto Rio Tiquié
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Piscicultura do Alto Rio Tiquié – 034 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Tukano, Tuyuka, Hupda, Yepamahsã ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: São João, Cachoeira Comprida, Santa Teresinha, São Pedro, Caruru, Boca do Sal, Jabuti Cachoeira, Santa Rosa, São Tomé, São Paulo, São Domingos, Assunção, Umari Norte, Coração da Maria e Fátima LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação das Tribos Indígenas do Alto Rio Tiquié (ATRIART) Av. Álvaro Maia, 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Fone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: O projeto Piscicultura do Alto Rio Tiquié teve como objetivo fortalecer a segurança alimentar das comunidades por meio de: capacitação e treinamento dos interessados no desenvolvimento da piscicultura; ampliação do modelo de criação de peixes de molde familiar; e manejo dos recursos pesqueiros nas regiões abrangidas. ATIVIDADES: Para atingir os objetivos foram desenvolvidas: oficinas de capacitação em pisciculturas e manejo ambiental; treinamento em assistência técnica de criação de peixes; construção e implantação de laboratório de incubação e formação de alevinos; reforma e manutenção da estação de piscicultura da Comunidade Caruru; distribuição de alevinos para comunidades e famílias interessadas em criação de peixes; realização de experimentos em diferentes sistemas agroflorestais; elaboração de materiais de divulgação de atividades do projeto e experiências adquiridas; e construção de açudes de engordas comunitárias nas comunidades beneficiadas. RESULTADOS: A maioria das atividades foi executada, porém, por razões diversas, nem todas foram concluídas. Os resultados concretos notados são: formação de técnicos indígenas em piscicultura para dar assistência na criação de peixes das comunidades; reforma e manutenção da estação de piscicultura Caruru; construção de açudes para engorda dos peixes em todas as comunidades envolvidas; ampliação do sistema de reflorestamento e manejo de recursos pesqueiros; conscientização das comunidades e reflexão sobre a situação real de segurança alimentar na região; e discussão, elaboração e implantação do plano de sustentabilidade alimentar e econômico das comunidades. LIÇÕES APRENDIDAS: Como aprendizado fica a compreensão de que a situação crítica de alimentação na região é possível de ser superada. CONTRATO/previsão de execução: janeiro 2003/36 meses 76
Catálogos de projetos
046
Formação de Pomar, Construção de Viveiro e Reflorestamento da Aldeia Namunkurá – Terra indígena de São Marcos
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Formação de Pomar, Construção de Viveiro e Reflorestamento da Aldeia Namunkurá – Terra indígena de São Marcos – 046 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Xavante ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Namunkurá LOCALIZAÇÃO: Terra indígena São Marcos, nos municípios de General Carneiro e Barra do Garças
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Namunkurá Associação Xavante (NAX) Aldeia Namunkurá – Posto Indígena Namunkurá CEP: 78.600-000 – Barra do Garças/MT Telefone: (66) 400-7234 OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo a recuperação de diversas fontes alimentares e o reflorestamento do cerrado no entorno da aldeia, por meio da criação de pomares com plantas tradicionais e introduzidas. Importa registrar que foi a primeira vez que uma organização indígena fez a gestão administrativa de um projeto. ATIVIDADES: As atividades realizadas foram a construção do viveiro e identificação das sementes caipiras e mudas do cerrado para o plantio. As sementes e mudas escolhidas foram: urucum, baru, buriti, algodão, macaúba, pequi, tomoti, angico, caju, laranja, limão e outros, a coleta de sementes foi realizada por mulheres e anciões. RESULTADOS: Foi efetivado um grupo de trabalho com quinze homens para fazer o plantio e a manutenção do pomar. A produção de mudas em viveiro e a coleta de frutos e sementes foi realizado por mulheres e anciões da aldeia. Os desafios enfrentados foram na comunicação entre o NAX e a comunidade, que não possuía a compreensão dos objetivos básicos do projeto, não dando credibilidade inicial à organização para atuar frente a um projeto na aldeia, pois, os projetos trabalhados até então foram de viés assistencialista, nos quais as instituições como a Funai atuaram por muitos anos sem a participação dos atores principais envolvidos. Outro desafio foi a não realização do reflorestamento por falta de entendimento do processo de manejo. LIÇÕES APRENDIDAS: A grande lição desse projeto foi a mobilização da comunidade (mulheres, jovens) na compreensão dos objetivos, e o aumento da participação ao longo do desenvolvimento da proposta. Houve também o fortalecimento de uma nova concepção de projeto como o modelo do PDPI, que é uma ação inovadora para aldeia Namunkurá. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2004/12 meses
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050
Valorização da Educação Tradicional Diferenciada em Terras Indígenas do Acre
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Valorização da Educação Tradicional Diferenciada em Terras Indígenas do Acre – 050 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Poyanawa, Nukini, Katukina, Jaminawa, Arara, Kaxinawá, Ashaninka, Shanenawa, Yawanawá e Kulina ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Barão, República, Campinas, Jaminawa Arara do Bagé, Jaminawa do Igarapé Preto, Kaxinawá-Ashaninka do Rio Breu, Shanenawa, Rio Gregório, Kulina-Ashaninka, Colônia 27, Paroá e Alto Rio Purus LOCALIZAÇÃO: Terras Indígenas Barão, República, Campinas, Jaminawa Arara do Bagé, Jaminawa do Igarapé Preto, Kaxinawá-Ashaninka do Rio Breu, Shanenawa, Rio Gregório, Kulina-Ashaninka, Colônia 27, Paroá e Alto Rio Purus
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Organização de Professores Indígenas do Acre (OPIAC) Rua Pernambuco, nº 1.025 – Bosque CEP: 69.907-580 – Rio Branco/AC Telefone: (68) 224-1426 E-mail: opiac@uol.com.br OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo fortalecer o trabalho cultural e educacional da OPIAC junto às comunidades indígenas Poyanawa, Nukini, Katukina, Jaminawa, Arara, Kaxinawá, Ashaninka, Shanenawa, Yawanawá e Kulina no estado do Acre. ATIVIDADES: Para cumprir com o objetivo do projeto, realizaram-se oficinas de sensibilização sobre educação indígena diferenciada nas comunidades indígenas ainda resistentes a esse modelo de educação, e promoveu-se a sistematização das informações resultantes das viagens nas terras indígenas envolvidas. Foi realizado um seminário sobre Educação Indígena Diferenciada para conscientização dos professores indígenas e outros atores importantes no papel de formação, em que se tratou da necessidade de ter uma nova postura educacional/cultural, discutindo e estimulando os procedimentos educativos escolares que fortaleçam a afirmação e o desenvolvimento dos povos indígenas do Acre. No seminário foram abordados: a valorização da educação tradicional em terras indígenas; o respeito à diversidade cultural; o papel dos atores sociais indígenas; a organização comunitária; a educação escolar indígena diferenciada; e a contribuição das discussões promovidas pela OPIAC para as políticas públicas. RESULTADOS: Após o processo de registros analisados, foi preparado um material didático de apoio para atividades de sensibilização e conscientização sobre educação indígena diferenciada, para a sua integração e fortalecimento junto ao trabalho de outras categorias, promovendo a disseminação do resultado deste projeto, que conseguiu atingir boa parte das comunidades. LIÇÕES APRENDIDAS: Os executores consideraram extremamente importante esta experiência inicial. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: março 2004/36 meses
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Catálogos de projetos
056
As Mulheres Ticuna Tecem sua História com a Matéria-Prima
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: As Mulheres Ticuna Tecem sua História com a Matéria-Prima – 056 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Ticuna ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Filadélfia, Porto Cordeirinho, Nova Vida, Enepü, Otawari, Nova Jerusalém, Ribeiro, Vendaval, Campo Alegre, Boa Vista, Betânia, São Luís LOCALIZAÇÃO: Terras Indígenas Betânia, Évare I e II, Lauro Sodré, Porto Espiritual, Santo Antônio – Estado do Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação das Mulheres Indígenas Ticuna (AMIT) Rua Tchimaücü, s/nº – Filadélfia CEP: 69.630-000 – Benjamim Constant/AM Telefone: (97) 415-5624 OBJETIVOS: As Mulheres Ticuna Tecem sua História com a Matéria-Prima foi um projeto de iniciativa da Associação das Mulheres Indígenas Ticuna (AMIT). Teve como objetivo fortalecer as atividades artesanais das mulheres indígenas em seis terras indígenas: Betânia, Évare I e II, Lauro Sodré, Porto Espiritual e Santo Antônio. ATIVIDADES: Para atingir seu objetivo, foram desenvolvidas as seguintes atividades: pesquisa e levantamento dos tipos de artesanato produzidos pelas mulheres nas seis terras indígenas; construção de banco de dados para servir de base para novos projetos; acompanhamento e orientação das atividades produtivas das mulheres indígenas; campanha de valorização dos artesanatos derivados da fibra de tucum; realização de oficinas de artesanato visando à melhoria de qualidade dos produtos, aumento dos preços e geração de renda; capacitação e treinamento das mulheres indígenas artesãs em manejo dos recursos naturais extraídos para produção de artesanatos, comercialização, administração básica, contabilidade e legislações ambientais; apoio no escoamento da produção para centros de comercialização; e edificação de um espaço para comercialização dos artesanatos objetivando apoiar as mulheres indígenas na comercialização dos produtos. Além dessas atividades, a AMIT também realizou reuniões com as artesãs, viagem de acompanhamento, monitoramento e avaliação de produção de artesanatos nas comunidades, pesquisas das potencialidades econômicas dos artesanatos, levantamento dos potenciais compradores e estruturação do espaço para comercialização. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultados, notou-se: aumento de preço dos artesanatos; melhoria de qualidade dos produtos; revitalização dos conhecimentos tradicionais; e aumento de renda das mulheres artesãs indígenas. cONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro 2003/18 meses
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Melhoria Alimentar, Resgate Cultural e Comercialização de Produtos Yanomami
057 ESTADO: Amazonas
PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Melhoria Alimentar, Resgate Cultural e Comercialização de Produtos Yanomami – 057 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Yanomami ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Kona I, Kona II, Raita, Pukima, Ixima, Pohoroa, Xamatá, Irapajé, Bacabal, Bicho Mirim e Ajuricaba LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Yanomami – Município de Barcelos/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Serviço e Cooperação com o Povo Yanomami (Secoya) Rua Vereador José Basílio, nº 1 – Nazaré CEP: 69.700-000 – Barcelos/AM Telefone: (92) 3321-1266 E-mail: secoya@uol.com.br OBJETIVOS: O presente projeto apresentou três objetivos principais: melhorar a alimentação nas comunidades Yanomami por meio de fortalecimento das práticas agrícolas e incentivo a criação de peixe, aves e animais de pequeno porte; melhorar a geração de renda para as comunidades com a organização da produção agrícola, extrativismo de cipó-titica e da produção de artesanatos para comercialização; valorizar e resgatar a prática tradicional agrícola, produção de artesanatos, atividades e conhecimentos culturais e tradicionais do povo Yanomami. ATIVIDADES: Para atingir os objetivos, foram desenvolvidos diversos cursos e oficinas de capacitação para os produtores participantes do projeto, dos quais se destacam: oficina de capacitação dos gestores do projeto (administração, contabilidade); oficina de capacitação dos agricultores Yanomami em diferentes métodos e técnicas agrícolas que possam ajudar na melhoria de produção agrícola das comunidades; oficina de intercâmbios de conhecimentos e técnicas de produção de artesanatos e comercialização mercantil dos produtos visando à melhoria de qualidade dos artesanatos; intercâmbios de experiências com outros projetos de sustentabilidades (Acre e Rondônia). Além dos cursos e oficinas, foram realizadas as atividades de: construção de vias de acesso para as cachoeiras e limpeza dos igarapés para facilitar o acesso às comunidades; realização de diagnóstico sobre a situação nutricional dos Yanomami; construção de telado para produção de mudas de diferentes espécies de plantas frutíferas; produção de mudas para cultivos; escoamento da produção de artesanatos e comercialização experimental; e elaboração do plano de comercialização dos artesanatos de cipó-titica. Estas são algumas das principais atividades desenvolvidas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2003/36 meses
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Catálogos de projetos
059
Apanjekrá
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Apanjekrá – 059 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kanela Apanjekra ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Porquinhos LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Porquinhos – Município de Fernando Falcão/Maranhão
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Comunitária Apanjekrá (ACA) Aldeia Porquinhos, s/nº – Zona Rural – Fernando Falcão/MA CEP: 65.950-000 – Barra da Corda/MA Telefone: (98) 643-1582 E-mail: nalcanela@bol.com.br OBJETIVOS: O projeto Apanjekra objetivou melhorar a alimentação, saúde e vida do povo Kanela da aldeia Porquinhos por meio do resgate de sementes tradicionais, fortalecimento e formação de quintais agroflorestais para enriquecer a diversidade nutricional de alimentação. Visou também ao fortalecimento da criação de emas através da melhoria das infraestruturas, aumento das áreas de criação e diversificação das espécies de plantas frutíferas nos locais reservados para criação. ATIVIDADES: Para atingir esses objetivos foram estabelecidas e desenvolvidas diferentes atividades, entra as quais: coleta e resgate de sementes de diversas plantas frutíferas nativas e domésticas para plantio nos quintais e nas áreas de criação de emas; realização das viagens às outras comunidades e áreas nativas em que há plantas frutíferas para buscar por sementes; construção de uma área para produção de sementes servindo também como ponto de aprendizagem para os alunos da comunidade. Nesse viveiro, foram produzidas as mudas de diversas espécies de plantas frutíferas e distribuídas às famílias envolvidas para plantar nos quintais e nas áreas de criação de emas. Para cuidar dos viveiros e produzir mudas foram treinadas pessoas jovens interessadas em oficinas de agricultura e cursos de treinamentos em atividades práticas. RESULTADOS: O projeto foi uma novidade na região, não somente para a comunidade, mas também para seus aliados no desenvolvimento das atividades, como é o caso da CR da Funai. LIÇÕES APRENDIDAS: Nesse sentido pode-se notar a satisfação da comunidade, apesar de algumas dificuldades, principalmente, no que diz respeito à criação de emas, que sofrem ataque de animais domésticos (cachorros) a seus filhotes. CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2004/12 meses
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060
Proteger
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Proteger – 060 ÁREA TEMÁTICA: Proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Kanela Rankankomekrâ ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Escalvado LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Kanela – Município de Barra do Corda/Maranhão
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação Comunitária Kanela (ACKA) Aldeia Escalvado, s/nº – Zona rural CEP: 69.950-000 – Barra do Corda/MA Telefone: (98) 643-1582 E-mail: nalcanela@bol.com.br OBJETIVOS: O projeto Proteger objetivou garantir a integridade territorial da Terra Indígena Kanela despertando a consciência do povo quanto à importância de vigilância e fiscalização da terra visando à diminuição das invasões de caçadores e madeireiros que utilizam dos recursos existentes na região de forma ilegal. ATIVIDADES: Para esse objetivo, foram realizadas as oficinas de capacitação em legislação e treinamento para ações de fiscalização e vigilância visando melhor orientar as atividades dos agentes voluntários de fiscalização da Terra Indígena Kanela. Além disso, foram realizadas outras atividades, como; construção das casas de apoio e de fiscalização nos pontos estratégicos estruturados e equipados; limpeza das linhas secas dos limites; construção do viveiro para produção de mudas das plantas frutíferas; produção de mudas das diversas espécies de plantas frutíferas para plantio nas linhas secas; plantio de mudas das plantas frutíferas de diversas espécies nas linhas secas; sinalização dos limites de maior incidência de invasão com placas de identificação; conscientização da população da comunidade quanto à importância da vigilância, fiscalização e desenvolvimento sustentável e; expedição regular dos agentes de fiscalização e vigilância para a área. RESULTADOS: A realização dessas atividades permitiu: treinamento e capacitação dos agentes de fiscalização e vigilância; estimulou a reflexão sobre a importância das riquezas naturais existentes na região; oportunizou a percorrer todos os limites para identificação das áreas com maiores incidências de invasões; e visitação de lugares sagrados e de estoques de recursos naturais na Terra Indígena Kanela. LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto trouxe a aprendizagem e a compreensão de que é necessária a fiscalização permanente como garantia da terra e desenvolvimento para as futuras gerações. contrato/PREVISÃO DE execução: janeiro 2004/12 meses
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Catálogos de projetos
065
Wayuri – Reorganizando e Fortalecendo os Modos Tradicionais de Produção
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Wayuri – Reorganizando e Fortalecendo os Modos Tradicionais de Produção – 065 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Baré, Tukano, Baniwa, Tariano, Arapaço, Dessana, Kuripaco, Pira-Tapuia, Tuyuka, Werekena, Kubeo, Wanano, Siriano e Miriti-Tapuia ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: as 13 comunidades que a ACIPKA representa ao longo do rio Negro no trecho do rio Içana e o limite urbano da cidade de São Gabriel da Cachoeira LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira.
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação das Comunidades Indígenas Putira Kapuamo (ACIPK) Avenida Álvaro Maia, nº 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 417-1349 E-mail: foirn@uol.com.br OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo principal recuperar a função representativa dos povos indígenas do alto rio Negro, reorganizando as atividades produtivas tradicionais de subsistência e recuperando as práticas culturais tradicionais, essenciais para reorganização social, política, econômica e ambiental das comunidades indígenas envolvidas. ATIVIDADES: A retomada de roças familiares tradicionais teve como ações: realização de treze reuniões de planejamento comunitário entre as comunidades envolvidas; identificação das áreas para fazer o roçado; preparação e limpeza dos terrenos identificados; plantio com apoio de oficinas para preparação técnica de melhor aproveitamento dos produtos naturais da roça na alimentação; e produção de ração para animais de pequeno porte. Na retomada das atividades culturais tradicionais, as ações realizadas foram: definição de um calendário dos eventos culturais das comunidades; realização de eventos culturais e da Festa de Dabukuri e do Waayauri; e oficinas de transmissão dos conhecimentos tradicionais às crianças e jovens. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O aumento das roças tradicionais e das oficinas serviu para estimular novas formas e espécies de plantio e, por sua vez, a diversificação de plantas cultivadas pelas famílias melhorou a qualidade alimentar. Também foram criadas condições para geração de renda dos produtos excedentes. Nas atividades culturais como do Dabukuri e do Waayauri, o destaque ficou por conta da participação das crianças e jovens, que se sentiram estimulados a valorizar a cultura, tanto pelo modo de produção agrícola como pelas manifestações festivas. Além da ampla participação e contribuição da comunidade, também houve a produção de material de divulgação das atividades como vídeo e folder. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: maio 2004/24 meses
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074
Pi’rasem
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Pi’rasem – 074 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Sateré-Mawé ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 32 comunidades/aldeias Sateré-Mawé LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Andirá-Marau – Município de Maués/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Organização das Lideranças Indígenas Sateré-Mawé do Marau/ Urupadi (Tumupe) Av. Dr. Pereira Barreto, 608 – Casa do Índio CEP: 69.190-000 – Maués/AM FONE: (92)3542-2334 E-mail: tumupe@hotmail.com ORGANIZAÇÕES EXECUTORAS: Organização dos Professores Sateré-Mawé (Womupe) Organização dos Agentes de Saúde Sateré-Mawé (Momupe) Associação das Mulheres Indígenas Sateré-Mawé (AMISM) OBJETIVOS: Pi’rasem foi um projeto desenvolvido nas comunidades do Povo Indígena Sateré-Mawé no estado do Amazonas. Envolveu quatro organizações: Tumupe; Womupe; Momupe, AMISM e contou com assessoria da Universidade Federal do Estado do Amazonas (UFAM). O objetivo era capacitar e adaptar as tecnologias para criação de peixes e processamento e beneficiamento de produtos alimentícios nas comunidades. ATIVIDADES: Para alcançar este objetivo, foram desenvolvidas as seguintes atividades: capacitação de coordenadores do projeto; capacitação em piscicultura e construção de barragens/açudes para criação e engorda dos peixes; e capacitação em processamento e beneficiamento de produtos alimentícios. Todas as atividades resultaram concretamente em: construção de dez açudes construídos espalhados em diferentes comunidades Sateré-Mawé; formação de técnicos em pisciculturas; e formação de cinquenta mulheres indígenas Sateré-Mawé em processamento e beneficiamento de produtos alimentícios. RESULTADOS: O projeto foi uma inovação para as comunidades, trazendo assuntos importantes e necessários para a sustentabilidade e melhoria de alimentação nas comunidades. Devido a problemas e dificuldades enfrentados, partes das atividades e dos objetivos foram alcançados apenas parcialmente. LIÇÕES APRENDIDAS: Como lição aprendida, o desenvolvimento do projeto mostrou às comunidades Sateré-Mawé e suas organizações que são capazes de construir sua própria sustentabilidade em todos os aspectos, mas que, para isso, são necessárias a sensibilização, comunicação e mobilização em torno dos objetivos pretendidos. A criação de peixes e o beneficiamento de produtos alimentícios são considerados fundamentais à melhoria da alimentação e à geração de renda para o povo Sateré-Mawé. contrato/previsão de execução: março 2003/36 meses
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Catálogos de projetos
075
Timbira
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Timbira – 075 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Timbira ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Bonito e Siberino LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Geralda Toco Preto – Itaipava do Grajaú/Maranhão
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Comunitária Indígena Timbira (ACIT) Rua Luiz Domingues, 198 – Zona rural CEP: 65.950-000 – Barra do Corda/MA Telefone: (99) 643-1385 E-mail: eurisvan.silva@bol.com.br OBJETIVOS: O projeto Timbira do Povo Timbira do Maranhão visava alcançar melhorias na alimentação, na geração de renda e na sustentabilidade social e cultural das comunidades por meio da criação de animais (porco-queixada) e da formação de pomares com plantas frutíferas domésticas e nativas. Além disso, as comunidades, juntamente com a organização, pretendia-se comercializar as frutas e animais criados que sobram do consumo visando fortalecer a geração de renda para as comunidades. Por último, pretendia-se promover a união das comunidades e do povo por meio da participação e do envolvimento direto na execução do projeto. ATIVIDADES: Para alcançar os objetivos propostos, as comunidades e a organização desenvolveram: oficinas de capacitação aos coordenadores do projeto; trabalho de conscientização e consentimento das comunidades e do povo sobre o projeto; atividades de abertura das áreas para formação de pomares; criação de porco-queixada; e reuniões de avaliação, acompanhamento e monitoramento do projeto. RESULTADOS: Com as atividades, constituiu-se um pomar de plantas frutíferas domésticas, realizou-se o plantio de mais de 3 mil mudas de plantas frutíferas nativas e manteve-se um rebanho com mais de cinquenta cabeças de porco-queixadas. LIÇÕES APRENDIDAS: Os resultados demonstram o sucesso do projeto e a capacidade das comunidades e da organização de gerirem projetos voltados para o desenvolvimento sustentável, a melhoria das condições de alimentação do povo, para a relação social e geração de renda, entre outros benefícios. Como lição, o projeto deixou claro para as comunidades e para a organização que a capacidade e potencialidade são bens de valor incalculável que estes possuem para mudar as condições e o destino de sua situação cultural, econômica, social e ambiental. CONTRATO/PREVISÃO de execução: janeiro 2004/12 meses
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088
Palmeira Caraná
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Palmeira Caraná – 088 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Tariano, Tukano, Piratapuia, Dessana, Arapasso, Tuyuka, Baré, Baniwa, Maku, Hupda e Wanano ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Dom Bosco; Santa Maria; Domingos Sávio; Cruzeiro; Aparecida; Dom Pedro Massa; São José e Fátima LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Coordenadoria das Organizações Indígenas do Distrito de Iauaretê (Coidi) Av. Álvaro Maia, 79 – Centro CEP: 96.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: O projeto foi desenvolvido pela Coidi envolvendo os povos Tariano, Tukano, Piratapuia, Dessana, Arapasso, Tuyuka, Baré, Baniwa, Maku, Hupda e Wanano da comunidade/distrito de Iauaretê, no estado do Amazonas. Tinha como objetivo recuperar áreas escassas de palmeira caraná em torno das comunidades envolvidas. A palmeira caraná produz as folhas utilizadas para cobertura das casas tradicionais dos povos indígenas do Alto Rio Negro, assim, a escassez ou a falta dessas palmeiras implica a dificuldade de construção de moradias. Nos últimos anos, aumento da população e a extração descontrolada desse recurso ocasionaram a escassez da palmeira na região. Diante do problema, a Coidi promoveu uma discussão com as comunidades, em que se concluiu que a solução para minimizar o problema seria o plantio de mudas da palmeira por meio da política de reflorestamento das áreas de produção de caraná. ATIVIDADES: Foram desenvolvidas as seguintes atividades: coleta de sementes de palmeira caraná para produção de mudas; construção de viveiro para mudas; produção de mudas; plantio nas áreas consideradas críticas; e atividades de conscientização das comunidades sobre a importância do manejo e extração sustentáveis. RESULTADOS: Os resultados alcançados foram: o sucesso do plantio de mudas em áreas escassas; a realização das atividades previstas; a participação efetiva das comunidades nas atividades do projeto; e a conscientização das comunidades quanto à importância e necessidade de extração sustentável dos recursos. LIÇÕES APRENDIDAS: Com execução do projeto, a comunidade ganhou como lições aprendidas a satisfação na realização das atividades e os resultados alcançados. contrato/previsão de execução: fevereiro 2004/36 meses
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Catálogos de projetos
089
Huni kui (Povo Verdadeiro)
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Huni kui (Povo Verdadeiro) – 089 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kaxinawá ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 18 Praias, Aldeia do Caucho, Nova Aldeia e Tamandaré. LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Igarapé do Caucho, no município de Tarauacá
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Produtores e Agroextrativista Huni kui do Caucho (APAHC) Rua Dr. Sansão Gomes, nº 330 – Centro CEP: 69.970-000 – Tarauacá/AC Telefone: (68)3462-1472 E-mail: hunikuichagas@hotmail.com OBJETIVOS: O objetivo deste projeto era melhorar a qualidade da alimentação por meio da criação de galinhas e, paralelamente, adquirir experiência no gerenciamento do projeto para disseminar com outras organizações e terras indígenas os conhecimentos sobre gestão adquiridos. ATIVIDADES: O projeto promoveu: um curso sobre criação de galinhas, oferecido pela Secretaria de Assistência Técnica e Extensão Rural (Seater); a construção de galpões para a criação de galinhas; e a plantação de roçados para a produção de ração. Durante sua execução, o projeto teve suas ações disseminadas no programa de rádio Voz Indígena, nos municípios de Tarauacá e Rio Branco. RESULTADOS: Como resultados, foram construídos três galpões comunitários nas aldeias de Caucho, Nova Aldeia e Tamandaré. Foram plantados roçados visando produzir alimentos e fornecer a ração para as galinhas. Introduziu-se a criação de galinhas de modo familiar para cerca de doze famílias, que assumiram a responsabilidade por sua criação e manutenção. Durante a execução das atividades houve dificuldades para realizar as atividades seguindo o cronograma inicial, gerando atraso na construção dos galpões e no envio das prestações de contas. No que se refere às reuniões realizadas com as comunidades envolvidas, estas nem sempre foram proveitosas, pois eram abordados assuntos que não tinham relação com a pauta “criação de galinhas”. LIÇÕES APRENDIDAS: Os desafios enfrentados serviram como lições aprendidas, ou seja, compreendeu-se a importância de buscar parcerias de apoio da Organização dos Povos Indígenas de Tarauacá (Opitar), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Seater e da equipe do PDPI, que ajudaram a amenizar algumas das fragilidades. A própria experiência de gestão adquirida pela APAHC poderá contribuir com outras organizações indígenas da região. A experiência também mostrou que, em futuros projetos, deve-se buscar diálogo com a comunidade antes de sua elaboração. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2004/9 meses
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090
Criação de Abelhas na Terra Yanomami
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Criação de Abelhas na Terra Yanomami – 090 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Yanomami ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Demini, Wanapi U, Kokoi U, Pia U, Apiahiki, Okarasipi, Koyopi, Xiroxiropiu LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Yanomami – Roraima
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Comissão Pró-Yanomami (CCPY) Rua Presidente Costa e Silva, 116 – São Paulo CEP: 69.306-030 – Boa Vista/RR Fone: (95) 3224-7068/3441 E-mail: proyanomamibv@proyanomami.or.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto Criação de Abelhas na Terra Yanomami era apoiar a iniciativa de criação de abelhas para incentivar os Yanomami a se tornarem meliponicultores e apicultores em suas comunidades por meio de formação e instrumentalização dos agentes agroflorestais. Para tanto, pretendia-se capacitar, conscientizar e treinar os interessados para uma criação racional de abelhas – nativas e africanizadas – em oito aldeias de duas regiões distintas. ATIVIDADES: Para atingir o objetivo do projeto, a CCPY desenvolveu, juntamente com as comunidades e famílias Yanomami, as seguintes atividades: quatro cursos de apicultura e meliponicultura; dez oficinas de manejo apícola e instalações de meliponário; construção de centro de capacitação e treinamento dos apicultores e meliponicultores; produção de milionários, coletas e transferências de colmeias (enxames); produção, beneficiamento e ensaio para comercialização de mel Yanomami. RESULTADOS: Como resultado, cada comunidade passou a manter um meliponário com dois a doze enxames instados. As comunidades envolvidas aprenderam e colocaram em prática as técnicas com eficiência – a maioria domina o processo de captura com habilidade. A experiência promoveu uma reflexão sobre a possibilidade de comercialização do mel e entre outros aspectos positivos para as comunidades envolvidas. LIÇÕES APRENDIDAS: Como lição aprendida, fica a questão de que a prática de meliponicultura e apicultura não é uma tarefa fácil, exige muitos cuidados, conhecimentos técnicos e dedicação intensiva em todos os processos de desenvolvimento. Verificou-se que se trata de uma atividade que requer pouco investimento financeiro, uma vez que os milionários são produzidos pelos próprios criadores e as madeiras são extraídas nas comunidades, o que diminui os custos financeiros para produtores. CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: março 2007/36 meses
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Catálogos de projetos
091
A Festa Tanöökö: Festejar para conhecer
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: A Festa Tanöökö: Festejar para Conhecer – 091 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Ye’kuana ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Auaris, Pedra Branca e Waikás LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Yanomami, situada na região dos estados de Roraima e Amazonas, fronteira com a Venezuela
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Círculo de Pais e Mestres da Escola Estadual Indígena Apolinário Gimenes (CIPAMESAG) Rua Cerejo Cruz, nº 660 – Centro CEP: 69.300-000 – Boa Vista/RR OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo valorizar a cultura do povo Ye’kuana. Os mais velhos, juntamente com os professores Ye’kuana, organizaram a Festa Tanöökö, que não era realizada pela comunidade há quinze anos. ATIVIDADES: Toda a preparação da festa durou cerca de trinta dias, e envolveu diversos grupos: i) um grupo responsável por fazer a grande caçada e as pescarias para alimentar os participantes durante a festa; ii) um grupo para confecção dos trajes tradicionais feitos com folhas de inajá e para produção dos instrumentos musicais (flautas e tambores); iii) um grupo para realizar a recepção dos visitantes com danças e cantos; e iv) um grupo para organização das atividades de luta corporal. RESULTADOS: A festa em si aconteceu por cinco dias, em que houve a participação de todos da comunidade, homens, mulheres, jovens, crianças e, em especial, a participação dos mais velhos e anciões do povo, que, através de suas memórias, transmitiram seus conhecimentos sobre as atividades realizadas aos mais jovens. Como há muito tempo a festa não era realizada na região, o projeto foi a oportunidade de muitos jovens terem sua primeira participação. O processo de organização e preparação da festa – a construção dos instrumentos musicais, as caçadas, as pescarias, o preparo dos alimentos e da bebida tradicional – foi registrado em um videodocumentário. LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto proporcionou a valorização da cultura, e os registros em vídeo incentivaram os jovens a manter a cultura e a buscar aprofundamento dos conhecimentos com ajuda dos mais velhos. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2003/6 meses
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097
Revitalização Cultural do Distrito de Iauaretê
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Revitalização Cultural do Distrito de Iauaretê – 097 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Tariano, Tukano, Piratapuia, Dessana, Wanano, Tuyuka e Arapaço ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: comunidades abrangidas pelo distrito de Iauaretê LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) Avenida Álvaro Maia, nº 79 – Caixa Postal 32 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1001 Fax: (97)3471-1349 E-mail: foirn@foirn.org.br ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Centro de Estudos e Revitalização da Cultura Indígena (Cerci) Rua São Miguel, s/nº – Bairro São Miguel CEP: 69.790-000 – Iauaretê/AM OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo principal a valorização e revitalização das culturas indígenas locais. Suas atividades foram pensadas para responder à necessidade de produções culturais da região e para auxiliar nas pesquisas desenvolvidas pelos membros das comunidades indígenas da bacia do Rio Uaupés. ATIVIDADES: Entre as atividades desenvolvidas, foram promovidos encontros, debates e reuniões entre os diversos povos envolvidos para discutir os aspectos culturais indígenas da região. Foram realizados três encontros sobre revitalização cultural e medicina tradicional: o primeiro encontro abordou a origem de cada povo indígena contemplado pelo projeto; o segundo encontro tratou das cerimônias, danças, instrumentos musicais e conhecimentos gerais; e o último encontro destacou a medicina tradicional, os benzimentos e as plantas tradicionais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Após a realização dos encontros, os registros foram organizados, sistematizados e publicados em três livros, cada um dedicado a um dos temas dos encontros. A maloca chamada Casa da Cultura foi construída para servir de ponto de encontro, local de reuniões e para realização de atividades do Cerci. Na Casa da Cultura foram montados uma biblioteca, uma videoteca e um espaço de produção visual sobre a realidade indígena da região. Ao lado da Casa da Cultura foram feitos canteiros com as plantas medicinais utilizadas pelos povos indígenas da região, que serviram de aulas práticas sobre conhecimentos tradicionais aos alunos da Escola São Miguel, bem como aos demais membros da comunidade. Com essas ações, percebe-se que a revitalização da cultura é possível. E a elaboração e utilização dos três livros como material didático nas escolas indígenas da região auxiliam enormemente a reafirmação da identidade cultural. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2004/36 meses
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Catálogos de projetos
099
Mapinguari – Terra indígena Kawatá/Laranjal
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Mapinguari – Terra indígena Kawatá/Laranjal – 099 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Munduruku e Sateré Mawé ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 26 comunidades dos Povos Munduruku e Sateré Mawé LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Kawatá/Laranjal, no município de Nova Olinda do Norte
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: União dos Povos Indígenas Munduruku e Sateré (UPIMS) Rua 13 de março, s/nº – Santa Maria CEP: 69.230-000 – Nova Olinda do Norte/AM Telefone: (92) 3181416 OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo implantar sistemas produtivos de alimentos integrados e diversificados para suprir a necessidade de qualidade alimentar das comunidades e fazer a organização das atividades extrativistas. ATIVIDADES: Para atingir essa meta, realizou-se o levantamento socioeconômico e da diversidade dos recursos naturais na terra indígena. Nessa atividade foi identificada a produção agroextrativista na região e nomeados trinta produtos explorados. Também foram abordados os potenciais e os aspectos da agricultura local. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Visando à implantação do sistema produtivo, fez-se necessário realizar um curso sobre compostagem e editar uma cartilha com informações didáticas sobre as práticas agroflorestais. A elaboração desse produto teve a participação dos indígenas que estiveram presentes em todas as atividades do projeto. Os participantes foram divididos em oficinas para organização dos temas: mapeamento participativo do uso dos recursos; diagnóstico participativo dos recursos pesqueiros; levantamento da produção agroextrativista; oficinas de capacitação em viveiros; compostagem; e levantamento de mercado e certificação. As atividades desenvolvidas contribuíram para a elaboração de um Plano de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Socioeconômico da TI Kwatá/Laranjal. A experiência demonstrou que atividades como as desenvolvidas pelo projeto podem estimular as comunidades a realizar atividades em prol de sua sustentabilidade econômica, contribuindo também para melhorar a autoestima do povo em manter a cultura em relação ao reconhecimento do território. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2004/24 meses
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100
Defesa e Proteção da Terra indígena Manôki
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Defesa e Proteção da Terra Indígena Manôki – 100 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Irantxê ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Nova União, Recanto do Mário, Recanto do Elias, Asa Branca, Perdiz, Recanto do Alípio, Cravari e Paredão LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Irantxê, município de Brasnorte
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Watoholi (Watoholi) Avenida Ipiranga, nº 97 – Goiabeira CEP: 78.032-035 – Cuiabá/MT Telefone: (65) 3322-2980 E-mail: opan@alternex.com.br OBJETIVOS: Para proteger a Terra Indígena Irantxê, o Povo Manoki planejou, neste projeto, reocupar a terra em quatro locais com acampamentos e roçados estratégicos. Assim, esses pontos serviriam de apoio para expedições de caça e pesca, bem como pontos facilitadores para a fiscalização da região. ATIVIDADES: Foram realizadas no início do projeto, viagens aos locais estratégicos onde seriam realizados o plantio das roças (milho, cará, feijão e fava) e a construção de suas casas para ponto de apoio à fiscalização. Para o processo de reocupação do território tradicional, foram realizados registros de áudio e vídeo e, posteriormente, a edição de um vídeo de denúncia sobre as invasões e os danos ambientais praticados por fazendeiros e madeireiros. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A comunidade Manoki se mobilizou para identificar as áreas degradadas e definir as atividades a serem desenvolvidas para recuperação dessas áreas. Foi construído um viveiro de mudas de plantas nativas da região e de frutíferas (jatobá, bacaba, buriti, orelha-de-negro, pequi, seringa, caju, entre outros). O ponto forte deste projeto foi a participação dos mais velhos, das crianças, dos jovens e dos professores Manoki durante a coleta de sementes nativas – jatobá e cumbaru. Nessa atividade, os mais velhos ensinaram os jovens e crianças Manoki a identificar os rastros de animais que se alimentavam das sementes que estavam sendo plantadas. Assim, os jovens puderam reconhecer a importância da subsistência que a terra oferece a eles, aprendendo sobre a fauna e flora, bem como sobre a necessidade de proteger e manter os conhecimentos tradicionais transmitidos pelos mais velhos, contribuindo, dessa forma, para a proteção do território. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2004/36 meses
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Catálogos de projetos
101
Um Centro Cultural em Porto Espiritual: Espaço de Valorização de Nossos Costumes
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Um Centro Cultural em Porto Espiritual: Espaço de Valorização de Nossos Costumes – 101 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Tikuna ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Porto Espiritual LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Porto Espiritual, no município de Benjamim Constant
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Conselho Geral da Tribo Ticuna (CGTT) Avenida Castelo Branco, nº 396 CEP: 69.000-000 – Benjamim Constant/AM Telefone: (97) 415-5624 E-mail: cgtt@ig.com.br OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo a construção de um centro cultural, ou seja, um local que os membros da comunidade poderiam usar para aprender a fazer os artesanatos tradicionais, registrar e divulgar os conhecimentos dos mais velhos, além de proporcionar a interação com outras comunidades do povo. ATIVIDADES: Além da construção do centro cultural em si, foram promovidas oficinas de artesanato, histórias e contos da cultura Ticuna. As mulheres também promoveram atividades de criação de hortas perto do centro cultural, cuja experiência propiciou aos mais jovens o conhecimento das matériasprimas usadas nos artesanatos que costumam ser produzidos durante as oficinas. RESULTADOS: Por meio da participação da comunidade, foi possível aprender e fortalecer a cultura através dos conhecimentos que eram obtidos durante a construção do centro cultural. O manejo sustentável – sem precisar fazer a derrubada de árvores – e a atividade de tecer as palhas de caraná promoveram a manutenção da cultura tradicional, através da transmissão dos conhecimentos que os mais velhos – os “mestres” – repassavam aos demais. Essa transmissão de conhecimentos foi bastante produtiva durante as oficinas. Os desafios enfrentados na execução do projeto se deram no próprio acompanhamento da gestão, que ficava no município, distante da comunidade. A distância impossibilitou também o assessoramento, que ficou desfalcado por um período, atrasando o andamento de atividades e o envio de prestação de contas, necessário para liberação de recursos para a continuidade do projeto. Os materiais registrados nas oficinas de transmissão de histórias tradicionais com os mais velhos foram usados na escola da comunidade para divulgação e valorização da cultura tradicional. LIÇÕES APRENDIDAS: A lição aprendida com este projeto tem a ver com a iniciativa da comunidade de procurar as melhorias mediante a mudança dos gestores, para garantir a continuidade das atividades. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro 2004/24 meses
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Pré-projeto de Proteção das Terras, Manejo de Lagos e Consolidação das Atividades do Centro de Treinamento e Pesquisa Sorriso do Saber através de Estudo de Viabilidade de Produção de Alimentos
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Pré-projeto de Proteção das Terras, Manejo de Lagos e Consolidação das Atividades do Centro de Treinamento e Pesquisa Sorriso do Saber através de Estudo de Viabilidade de Produção de Alimentos – 103 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Marubo, Mayoruna, Kanamari, Matis e Kulina ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Maia, São Luís, Três José, Lagoinha, Pedro Lopes, Flores, São Sebastião, Terrinha, Centro de Treinamento, Fruta Pão, Caxias, Santa Obésia e Fonte Boa LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Vale do Javari - Atalaia do Norte/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Conselho Indígena do Vale do Javari (Civaja) Rua Cunha Gomes, 123 – Centro CEP: 69.650-000 – Atalaia do Norte/AM Telefone: (97) 3417-1128 E-mail: civaja@bol.com.br OBJETIVOS: O presente projeto teve como objetivo desenvolver um estudo na região da Terra Indígena Vale do Javari para identificação das atividades potenciais para desenvolvimento econômico das comunidades. O projeto serviu como base e ponto de partida para elaboração de um projeto maior, em que foram realizadas as atividades que mais se mostraram potencialmente econômicas e socialmente adequadas, além de ambientalmente e ecologicamente corretas. ATIVIDADES: Para atingir os objetivos, a Civaja organizou dois grupos de pesquisadores jovens indígenas, que foram acompanhados e orientados por pesquisadores profissionais para fazerem o levantamento em todas as comunidades envolvidas. A partir dessas pesquisas foram organizados os relatórios com dados técnicos e dinâmicos para embasar a elaboração de projeto de intervenção de desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental das comunidades. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Dessa forma foi possível a elaboração do projeto matriz, envolvendo as seguintes áreas temáticas: i) agricultura, para o fortalecimento da produção agrícola das comunidades; ii) criação de peixes e manejo dos lagos; iii) criação de animais de pequeno porte, como galinha caipira, patos e porcos; iv) produção de artesanato visando ao aproveitamento de recursos naturais de forma sustentável – não somente reforçando a geração de renda às comunidades mas também o fortalecimento da participação dos jovens na produção de artesanatos como forma de transmitir conhecimentos tradicionais e a valorização das culturas e tradições dos povos envolvidos. Esses resultados trouxeram novas perspectivas para as comunidades e novo ânimo para o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis. período de execução: outubro 2004/6 meses
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Catálogos de projetos
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Resgate Cultural da Cestaria e Tecelagem Kaiabi no Parque Indígena do Xingu (MT) e Terra indígena Kururuzinho (PA)
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Resgate Cultural da Cestaria e Tecelagem Kaiabi no Parque Indígena do Xingu (MT) e Terra indígena Kururuzinho (PA) – 104 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Kaiabi ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Kururuzinho, Tuiararé, Capivara, Guarujá, Kururu, Três Irmãos, Barranco Alto, Ilha Grande, Sobradinho LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Xingu, situado na região nordeste do estado de Mato Grosso, e Terra Indígena Kururuzinho, próximo ao município de Jacareacanga/PA
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Terra Indígena Xingu (ATIX) Avenida Mato Grosso, nº 688 CEP: 78.640-000 – Canarana/MT E-mail: atix@uol.com.br OBJETIVOS: Este projeto do Povo Kaiabi de Mato Grosso e Pará teve como objetivo realizar um trabalho de resgate e valorização cultural dos conhecimentos dos mais velhos, com a transmissão dos saberes sobre artesanatos tradicionais aos mais jovens – os homens ensinando as cestaria, e as mulheres ensinando sobre a tecelagem. ATIVIDADES: Para atingir a meta do projeto, foi necessário realizar viagens de intercâmbio cultural entre as comunidades Manoki nos dois Estados (quatro viagens no Pará e no Xingu) para realizar oficinas de tecelagem, cestaria e peneiras, das quais participaram mulheres, homens, jovens e os mais velhos. A matéria-prima mais utilizada na confecção dos artesanatos é o arumã, que existe em maior quantidade na região dos Kaiabi no Pará, mas é escassa na região dos Kaiabi no Mato Grosso. A partir dessas informações, foram realizadas pesquisas sobre o arumã do Pará – coletando e levando mudas para o Mato Grosso, fazendo o manejo sustentável para que este arumã também possa ser utilizado na região em que é escasso. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Foram feitos experimentos com a utilização de outras fibras que poderiam substituir o arumã nos artesanatos – taquarinha, buriti, Canabrava e banana-brava. As atividades foram registradas em vídeo, que foi transformado em um documentário. Também foram produzidos três livros didáticos sobre tecelagem, cestaria e peneiras para serem utilizados nas escolas do povo Kaiabi. As comunidades envolvidas avaliaram o projeto como positivo, considerando os produtos obtidos com sua realização e a valorização e o fortalecimento da cultura através dos conhecimentos que foram repassados dos mais velhos aos mais jovens. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: julho 2004/19 meses
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Valorização da Cultura dos Povos Indígenas Marubo dos Rios Ituí e Curuça do Vale do Javari
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ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Valorização da Cultura dos Povos Indígenas Marubo dos Rios Ituí e Curuça do Vale do Javari – 106 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Marubo ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Maronal, São Sebastião, Paraná, Água Branca, Paulinho, Liberdade, Vida Nova, Praia, Alegria e Rio Novo LOCALIZAÇÃO: na região do Vale do Javari, nos rios Curuça e Ituí
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Conselho Indígena do Vale do Javari (CIVAJA) Rua Cunha Gomes, nº 123– Centro CEP: 69.650-000 – Atalaia do Norte/AM Telefone: (97) 417-1128 E-mail: clovismarubo@aol.com OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivos a organização da documentação sobre os conhecimentos tradicionais do Povo Marubo e a construção de uma biblioteca para abrigar os registros e a documentação da cultura Marubo. ATIVIDADES: As atividades desenvolvidas pelo projeto consistiram em documentar e registrar os conhecimentos ancestrais do Povo Marubo referentes à medicina tradicional, aos cânticos, às músicas, às narrações e pinturas, entre outros. As atividades envolveram a participação de jovens, professores, agentes de saúde, lideranças, pajés, homens e mulheres. Todos os membros da comunidade foram motivados a participar das atividades para efetivar os registros – cartilhas, vídeos, fotos – que serão usados como materiais didáticos nas escolas e servirão de acervo da biblioteca. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O espaço construído compreende uma biblioteca e um espaço onde passaram a ser realizadas reuniões e encontros para documentação dos conhecimentos tradicionais, assegurando-se, assim, a transmissão dos conhecimentos dos mais velhos aos jovens. A documentação produzida durante o processo de implementação do projeto serviu de apoio aos jovens indígenas Marubo para praticar e desenvolver os conhecimentos ancestrais de seu povo, por exemplo: religiosidade, espiritualidade, medicina (origem das plantas, árvores), cosmologia, pinturas, tecelagem, cantos, danças, pajelança, cerâmica e arquitetura tradicional. O acervo da biblioteca é mantido acessível ao povo Marubo, visto que detém saberes que interessam, sobretudo, a estes resguardar e manter. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: março 2004/12 meses
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Catálogos de projetos
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Valorização e Pesquisa do Artesanato Tradicional das Mulheres Indígenas do Rio Negro
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Valorização e Pesquisa do Artesanato Tradicional das Mulheres Indígenas do Rio Negro – 108 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Baniwa, Coripaco, Tukano, Desana, Tariano, Tuyuka, Piratapuia, Arapaso, Wanano, Werekena, Bará, Baré, Barasana, Cubeo, Miriti-Tapuia ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: várias comunidades indígenas associadas às organizações das mulheres indígenas do rio Negro LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena do Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) Av. Álvaro Maia, 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Fone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: Valorização e Pesquisa do Artesanato Tradicional das Mulheres Indígenas do Rio Negro foi um projeto de iniciativa do Departamento das Mulheres Indígenas da FOIRN. Teve como objetivos: i) acompanhar as atividades artesanais realizadas pelas associações das mulheres indígenas do alto e médio rio Negro I e II visando levantamento dos tipos de artesanato produzidos que pudesse servir de base para orientação das atividades produtivas; ii) valorizar artesanatos derivados da fibra de tucum visando à melhoria de qualidade dos produtos, aumento dos preços e geração de renda; iii) capacitar e treinar as mulheres indígenas artesãs em manejo dos recursos naturais extraídos para produção de artesanatos; iv) capacitar e treinar as mulheres indígenas artesãs para comercialização, administração básica, contabilidade e legislações ambientais; v) apoiar as mulheres das aldeias do interior no escoamento da produção para centros de comercialização; e vi) estruturar o espaço de comercialização dos artesanatos na FOIRN objetivando apoiar as mulheres indígenas na comercialização dos seus produtos. ATIVIDADES: Para alcançar esses objetivos, o Departamento das Mulheres Indígenas da FOIRN realizou: reuniões com as artesãs; oficinas de capacitação; viagem de acompanhamento, monitoramento e avaliação de produção de artesanatos nas comunidades; pesquisas das potencialidades econômicas dos artesanatos; levantamento dos potenciais compradores; e estruturação do Espaço Wariró para comercialização. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultados obtidos, nota-se: aumento de preço dos artesanatos; melhoria de qualidade dos produtos; revitalização dos conhecimentos tradicionais de produção de artesanatos; e aumento da renda das mulheres artesãs indígenas. contrato/PREVISÃO DE execução: abril 2004/24 meses
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Apoio ao Movimento de Descentralização das Aldeias Wajãpi
ESTADO: Amapá PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Apoio ao Movimento de Descentralização das Aldeias Wajãpi – 114 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Wajãpi ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Conselho das aldeias Wajãpi - Apina LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Wajãpi, município de Pedra Branca do Amapari
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Conselho das Aldeias Wajãpi (Apina) Posto Aramirã – Terra Indígena Wajãpi Pedra Branca do Amapari e Laranjal do Jari/AP Telefone: (96) 3224-2113 E-mail: conselho@apina.org.br OBJETIVOS: O projeto visava: i) apoiar o movimento de descentralização Wajãpi por meio de estruturação de novas aldeias; e ii) realizar o acompanhamento socioambiental com o intuito de valorização cultural e preservação ambiental na terra indígena (TI). ATIVIDADES: Para promover a participação dos membros das comunidades indígenas Wajãpi e divulgar a proposta deste projeto, foi realizada uma grande reunião com a coordenação do projeto e as lideranças indígenas para organizar o cronograma de atividades. As atividades tiveram início com a estruturação da comunicação (rádios) para as aldeias e a construção do Centro de Convivência para realização de aulas para as crianças sobre a cultura Wajãpi e os recursos naturais que a região oferece. Na área socioambiental, foram realizadas nove reuniões para acompanhamento das condições de conservação e manejo ambiental e das condições alimentares (caça, pesca, coleta). As informações serviram de base para a realização de sete oficinas, que abordaram temas ambientais levantados nas reuniões. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O apoio à participação dos Wajãpi em seminários e em outros eventos contribuiu para o reconhecimento ambiental e dos recursos naturais da TI, bem como serviu de estímulo e fortalecimento às discussões sobre esse assunto na comunidade e fora dela. O conhecimento acumulado proporcionou ao povo a valorização do modo de vida e ocupação da TI, fortalecendo, assim, o movimento de descentralização. Como aprendizado, tem-se a experiência de gerenciamento do projeto, que envolveu a capacitação dos estagiários para exercer atividades administrativas e poder auxiliar em futuros projetos da comunidade. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2004/20 meses
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Catálogos de projetos
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Projeto Tamu’rin (Pedra Pintada) de Fiscalização e Proteção Ambiental para Terra indígena São Marcos
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto Tamu’rin (Pedra Pintada) de Fiscalização e Proteção Ambiental para Terra indígena São Marcos – 132 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Macuxi, Wapixana, Taurepang ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 29 comunidades/aldeias indígenas LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena São Marcos –Roraima
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação dos Povos Indígenas do Estado de Roraima (APIRR) Rua Carlos Natrodt nº 881 – Liberdade CEP: 69.309-250 – Boa Vista/RR Telefone: (95) 3625-4971 (95) 3625-6942 E-mail: apirr@technet.com.br OBJETIVOS: O objetivo principal do projeto era ampliar a discussão junto às comunidades para desenvolvimento de um plano de fiscalização e proteção ambiental integral da Terra Indígena São Marcos a ser executado pelas próprias comunidades em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e outros órgãos competentes. ATIVIDADES: Para atingir o objetivo, foram desenvolvidas as seguintes atividades: i) capacitação dos agentes de fiscalização e vigilância da Terra Indígena São Marcos; ii) discussão para construção das estratégias de monitoramento, fiscalização e controle de entrada e saída de não indígenas; iii) implantação dos pontos de apoio para fiscalização e vigilância permanente em regiões estratégicas; iv) instalações de rádio de comunicação em pontos estratégicos em que há maior risco de invasão; v) promoção de eventos como seminários, encontros e assembleias para discutir sustentabilidade alimentar, manejo dos recursos naturais, uso e aproveitamento sustentável dos recursos naturais; vi) campanha de conscientização das comunidades sobre a importância de fiscalização e vigilância da terra; e vii) introdução aos assuntos relacionados à terra promovendo o contato real dos alunos com suas raízes. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultado, notou-se que as invasões diminuíram e a disponibilidade de pesca e caça aumentaram. A comunidade passou a viver com mais tranquilidade, sem se preocupar muito com as invasões, e houve melhora em vários aspectos: no monitoramento, na fiscalização e vigilância da terra; na comunicação e no transporte para pontos de difícil acesso; na alimentação das comunidades. Também se verificou a ampliação do sistema de reflorestamento diversificado das áreas improdutivas. CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: abril 2004/24 meses
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Manowi – Recuperação e Conservação das Sementes da Roça do Povo Kaiabi
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Manowi – Recuperação e Conservação das Sementes da Roça do Povo Kaiabi – 141 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Kaiabi ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Kwaruja, Tuiararé e Capivara Kaiabi LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Xingu, situado na região nordeste de Mato Grosso, com abrangência demarcatória nos municípios: Paranatinga, Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, São Félix do Araguaia, União do Sul, Feliz Natal e Marcelândia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Terra indígena Xingu (ATIX) Avenida Mato Grosso nº 688 CEP: 78.400-000 – Canarana/MT E-mail: atix@uol.com.br OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivo geral recuperar sementes tradicionais e aumentar a produção para distribuir nas aldeias Kaiabi do Parque Indígena do Xingu. Para tanto, propunha a construção de uma casa – Banco das Sementes – para guardar as sementes e servir de local onde os jovens podem aprender com os mais velhos a cozinhar e a servir as comidas tradicionais feitas com os produtos colhidos na roça. ATIVIDADES: As atividades realizadas consistiram em encontrar tipos de sementes que não existiam na aldeia Kwaruja, entrando em contato com aldeias Tuiararé e Capivara para contribuir com o levantamento dos tipos de sementes para plantio. Também foi divulgado entre os Kaiabi o trabalho que estava sendo feito na aldeia Kwaruja. RESULTADOS: Entre os desafios enfrentados para realização das atividades esteve a demora na liberação do recurso, o que atrasou algumas atividades. E, devido à seca e às dificuldades de transporte, a casa para o banco de sementes não pôde ser construída. Um ponto de preocupação foi atender a demanda de outros povos indígenas do Parque Indígena Xingu para troca de sementes, pois o projeto teve como objetivo somente do povo Kaiabi. LIÇÕES APRENDIDAS: Como lição obtida com o projeto, destaca-se a importância da atuação do agente de manejo da comunidade, que além da função de lidar com o manejo dos recursos naturais, trabalha na conscientização da comunidade sobre os cuidados com a natureza. Nesse sentido, o agente contribui com a realização de palestras para os alunos sobre a recuperação das sementes tradicionais, incentivando os jovens a valorizar a cultura através dos conhecimentos que os mais velhos repassam. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: junho 2004/24 meses
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Catálogos de projetos
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Resgate Cultural dos Povos Indígenas do Oiapoque
ESTADO: Amapá PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Resgate Cultural dos Povos Indígenas do Oiapoque – 142 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Karipuna, Palikur, Galibi-Marworno e Galibi do Oiapoque ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Manga, Paixubal, Espírito Santo, Kumenê, Mangue, Ilha de Dona Nazaré, Remo, Kumarumã e São José LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Uaçá e Galibi, município de Oiapoque
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque (Apio) Rua Onório Silva, s/nº– Centro CEP: 69.980-000 – Oiapoque/AP Telefone: (96) 521-1518 E-mail: apiooyp@uol.com.br OBJETIVOS: O objetivo deste projeto era dar apoio às atividades artesanais e culturais dos povos indígenas no Oiapoque, bem como incentivar a transmissão dos conhecimentos dos mais velhos às gerações mais novas, visando valorizar a cultura indígena. ATIVIDADES: Para atingir os objetivos do projeto, as atividades foram divididas da seguinte forma: procura, coleta e preparo da matéria-prima para as oficinas de artesanato; ensino e transmissão dos conhecimentos referente ao artesanato; e registros para divulgação das atividades. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O levantamento dos materiais necessários ocorreu inicialmente a partir do diálogo com os mais velhos e conhecedores do processo de preparação para os artesanatos, que informaram ser preciso: algodão para fabricação das redes Galibi de Oiapoque; barro para as cerâmicas Palikur; talas de cipó-titica, arumá e acitá para as cestaria Karipuna, Palikur e Kumarumã; e madeira para as esculturas Karipuna e Kumarumã e para confecção dos instrumentos musicais dos povos envolvidos no projeto. Além de ensinarem os artesanatos nas oficinas durante o projeto, houve momentos em que os mais velhos puderam transmitir também os significados dos cantos Tucai, Turé e Xamãnicos aos mais jovens, que demonstraram interesse e foram motivados pelos mais velhos a conhecer mais a cultura e a manter e valorizar os conhecimentos repassados. Durante todas as oficinas, o projeto contou com a participação significativa das comunidades, portanto o impacto foi positivo, contribuindo com os objetivos esperados de revitalização da cultura e de transmissão dos saberes. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: julho 2004/30 meses
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Projeto Bekwoinhiumti de Fiscalização
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto Bekwoinhiumti de Fiscalização – 145 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Mekrãgnoti ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Aldeia Baú LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Baú – Município de Colíder/MT
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Instituto Raoni (Raoni) Av. Marechal Rondon, nº 1.572 - Setor Leste, Centro CEP: 78.500-000 – Colíder/MT Telefone/Fax: (66) 3541-3588 E-mail: institutoraoni@institutoraoni.com.br OBJETIVOS: O Projeto Bekwoinhiumti de Fiscalização objetivou a realização de atividades permanentes de fiscalização e vigilância da Terra Indígena Baú visando à diminuição de invasões de grileiros, garimpeiros e madeireiros, que utilizam os recursos existentes na região de forma ilegal. ATIVIDADES: Para concretizar o objetivo, foram realizadas as seguintes atividades: i) oficinas de capacitação em legislação e treinamento em ações de fiscalização e abordagem visando melhor orientar as atividades dos agentes voluntários de fiscalização da terra indígena (TI); ii) construção da casa de apoio para fiscalização nos pontos estratégicos, com estruturas de radiofonia, motores de popa, GPS e outros equipamento que permitam o trabalho de fiscalização; iii) expedições de moradores da comunidade para percorrer os limites da TI para identificar as áreas com maior incidência e o impacto de invasões; iv) visitação de lugares sagrados e verificação do estoque de recursos naturais florestais, caça e pesca de toda a região; v) reuniões para reflexão e elaboração do plano de gestão das riquezas existentes na TI; e vi) reivindicação da demarcação urgente da Terra Indígena Baú. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a execução dessas atividades foi possível notar a melhora nas comunidades, com: menor frequência de invasões, menor preocupação dos moradores das comunidades, envolvimento dos jovens nas ações de fiscalização, participação das comunidades nas atividades do projeto e revitalização do trabalho comunitário. Esses resultados trazem para as comunidades a aprendizagem e a compreensão de que é necessária a fiscalização permanente da TI como garantia para futuras gerações. Assim, esse projeto contribui com o desenvolvimento social, cultural, ambiental e a proteção dos povos indígenas. contrato/PREVISÃO DE execução: julho 2004/12 meses
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Catálogos de projetos
146
Pinkango – Aldeia Kapoto
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Pinkango – Aldeia Kapoto – 146 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Metuktire ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Kapoto LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Capoto/Jarina, no município de Colíder
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Instituto Raoni (Raoni) Avenida Marechal Rondon, nº 1.572 – Setor Leste, Centro CEP: 78.500-000 – Colíder/MT Telefone: (66) 3541-3588 Fax: (66) 3541-2285 OBJETIVOS: Para ampliar a geração de renda dos Metuktire da aldeia Kapoto, foi construído o projeto de comercialização do artesanato e extração do óleo de copaíba de maneira sustentável. Essas duas iniciativas diversificam a fonte alternativa econômica das famílias indígenas da aldeia Kapoto. ATIVIDADES: A primeira atividade consistiu no levantamento do potencial de recursos naturais na terra indígena. Nessa atividade, foram inventariadas 312 árvores em uma área de 500 ha. Após o levantamento, essa área de 500 ha foi dividida em cinco parcelas menores para facilitar a localização das árvores pelos indígenas. Com o número de árvores identificadas e mapeadas, ficou fácil fazer as análises de quanto a comunidade poderia extrair de óleo. Na segunda fase do projeto, realizou-se o curso de capacitação para extração e coleta do óleo de copaíba. Esse curso proporcionou às famílias indígenas o conhecimento necessário para realizar o manejo do óleo de copaíba de maneira sustentável, bem como beneficiar, filtrar e armazenar o produto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A primeira coleta do óleo foi utilizada para fabricação de sabonetes e velas para o uso interno das famílias Metuktire, e outra parte foi destinada à comercialização. Também foi realizado um estudo de mercado para futuras comercializações e, durante a realização deste projeto, os produtores indígenas conseguiram comercializar com a Beraca, cuja sede é em Manaus. Os benefícios do projeto pautam-se pela forma do manejo sustentável e pelo desenvolvimento de atividade economicamente sustentável, contribuindo para a melhoria das condições ambientais em relação à extração da copaíba. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: julho 2004/13 meses
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Atenção e Vigilância dos Povos Indígenas
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Atenção e Vigilância dos Povos Indígenas – 147 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: 37 povos indígenas de Rondônia ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 163 aldeias indígenas LOCALIZAÇÃO: 32 terras indígenas no estado de Rondônia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Coordenação da União das Nações dos Povos Indígenas de Rondônia (Cunpir) Rua Alfazema, nº 5.579 – COHAB Floresta II CEP: 78.911-070 – Porto Velho/RO E-mail: cunpir@enter.-net.com.br OBJETIVOS: Atenção e Vigilância dos Povos Indígenas foi um projeto desenvolvido pela Cunpir juntamente com as 163 comunidades, de 37 povos indígenas de diferentes etnias, distribuídas em 32 terras indígenas no estado de Rondônia. O objetivo principal do projeto era estabelecer um Fórum Permanente de Vigilância para discussão e encaminhamento de demandas das invasões de terras indígenas, com articulação da sociedade civil organizada, poderes públicos e sociedades indígenas. ATIVIDADES: Para implantar as ações necessárias ao cumprimento do objetivo, foram realizadas as seguintes atividades: seminários para a discussão de estratégias para minimizar as invasões de terras indígenas em curtos, médios e longos prazos; planejamento detalhado de implantação do Fórum Permanente; oficinas de capacitação e treinamento dos agentes indígenas de vigilâncias das terras indígenas sobre legislações indígenas e ambientais e como proceder às denúncias legais; oficinas de capacitação para uso de equipamentos de comunicação (radiofonia, GPS); implantação do sistema de monitoramento permanente de conflitos, invasões e apurações de denúncias; e incentivo à implantação de pontos de reforço de fiscalização e vigilância em locais estratégicos e críticos de cada terra indígena. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O desenvolvimento das atividades resultou na formação de registros com dados de monitoramento de terras indígenas; fortalecimento política da Cunpir; certificação florestal visando ao aproveitamento das madeiras e outros recursos florestais; criação, manutenção e funcionamento regular do Fórum; fortalecimento das reflexões sobre a necessidade de monitoramento e vigilância das terras indígenas e sobre o aproveitamento dos recursos naturais. cONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: maio 2004/24 meses
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Catálogos de projetos
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Desenvolvimento de Apicultura no Parque Indígena do Xingu
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Desenvolvimento de Apicultura no Parque Indígena do Xingu – 148 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kaiabi, Suyá, Yudja, Ikpeng, Trumai, Panará ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Sobradinho, Kuruvu, Capivara, Maraká, Tuiararé, Moitará, Ikwai, Ilha Grande, Barranco Alto, Três Irmãos, Kwarujá, Ngoiwere, Roptotxi, Ngosoko, Rkôh, Wawi, Tuba Tuba, Paksamba, Pequizal, Boa Vista, Moygu, Terra Preta, Boa Esperança, Nassepotiti LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Xingu, situado na região nordeste do estado de Mato Grosso, com abrangência demarcatória nos municípios: Paranatinga, Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, São Félix do Araguaia, União do Sul, Feliz Natal e Marcelândia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Terra indígena Xingu (ATIX) Avenida Mato Grosso nº 688 CEP: 78.400-000 – Canarana/MT E-mail: atix@brturbo.com.br OBJETIVOS: Este projeto tinha como objetivo o aperfeiçoamento do manejo apícola no Parque Indígena do Xingu. ATIVIDADES: Para a consecução do projeto, foram desenvolvidas as seguintes atividades: capacitação contínua dos monitores indígenas e orientação dos apicultores; fortalecimento da gestão da Casa Central do Mel; e expansão da atividade de apicultura no Parque Indígena do Xingu. RESULTADOS: O projeto teve como resultados a capacitação e a sensibilização dos apicultores e lideranças por meio de acompanhamentos nas aldeias, com finalidade técnica, mas também para fornecer o apoio administrativo. Para expansão das atividades, foram efetuados contatos com uma equipe de estudantes da Fundação Getúlio Vargas (FGV) a fim de adequar o preço do mel aos custos que a ATIX teve para distribuí-los nas cidades. O Instituto Socioambiental (ISA) deu o apoio para gestão de recursos, possibilitando estratégias de comercialização, que foi obtida junto à rede de supermercados Pão de Açúcar e a um supermercado de Cuiabá/MT. Durante a execução das atividades, houve dificuldades em relação ao procedimento e ao fechamento das prestações de contas devido à mudança dos gestores do projeto. A ATIX também alterou seu quadro local, atrasando o cronograma e o envio dos documentos por quatro meses. LIÇÕES APRENDIDAS:As lições aprendidas com os desafios referem-se à própria gestão do projeto, que teve modificações no roteiro de acompanhamentos técnicos (discussão de problemas administrativos das aldeias, envolvendo escola, comunidade e lideranças através de interesses comuns), fazendo com que as comunidades participassem e contribuíssem com o tema. Foi relevante a experiência que o projeto proporcionou à ATIX e aos demais envolvidos, assim como verificou-se a importância da contribuição de todos na gestão de projetos que beneficiem demais povos do Xingu, os quais procuram a ATIX para auxiliar na expansão de projetos semelhantes. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: maio 2004/24 meses
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Araraguawa
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Araraguawa – 153 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Jupaú (Uru-Eu-Wau-Wau) ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Alto Jamari, Jamari, Alto Jaru, Linha 623 e Limoeiro LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau encontra-se sobreposta ao Parque Nacional de Pacaás, que abrange os municípios Campo Novo, Jorge Teixeira, Guajará Mirim, Jarú, Monte Negro, Buritis, Costa Marques, São Miguel, Seringueiras e Mirante da Serra, localizados no estado de Rondônia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Jupaú/Uru-Eu-Wau-Wau (Jupaú) Rua D. Pedro II, nº 1.892, sala 7 – Bairro Nossa Senhora das Graças CEP: 78.901-150 – Porto Velho/RO Telefone: (69)229-2826 E-mail: kaninde@kaninde.org.br OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivo melhorar a qualidade de vida dos Jupaú através da valorização da cultura, com a criação de pequenos pomares e produção de farinhas tradicionais – milho mole e Uinema (mandioca) – para consumo e comércio. O projeto também propunha experimentar produtos alternativos no mercado regional (coleta de açaí, extração de copaíba, coleta de castanha do Brasil e produção de farinha de babaçu) e a construção da Tapya (casa tradicional). ATIVIDADES: Nos pomares coletivos das aldeias foram plantadas mudas de acerola, coco, banana, laranja e manga. A produção de farinha tradicional foi comercializada nos municípios de Monte Negro, Campo Novo e Jorge Teixeira. A comercialização do óleo de copaíba foi bem-sucedida e bem aceita no mercado regional, assim como o açaí e a castanha. Foram construídas duas casas tradicionais (Tapya), onde serão realizados os encontros e eventos da comunidade. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As atividades foram dificultadas pela mudança da coordenação da Jupaú durante o projeto, o que impossibilitou o gerenciamento por um período – mas, percebendo a importância das atividades, a organização se comprometeu a dar continuidade à gestão. Outro fator problemático na área foi a grande incidência das invasões de grileiros e madeireiros, o que forçava a divisão de tempo entre as atividades do projeto e a fiscalização da terra indígena. O aprendizado que este projeto proporcionou aos Jupaú foi a realização de uma atividade econômica sustentável por meio do fortalecimento de conhecimentos tradicionais, melhorando a qualidade de vida – que é o viés principal deste projeto. O apoio da Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé) na gestão administrativa contribuiu para que a Jupaú pudesse adquirir experiência na elaboração e administração dos futuros projetos. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: maio 2004/24 meses
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Catálogos de projetos
154
Roça de Alternativas Econômicas
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Roça de Alternativas Econômicas – 154 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Macuxi e Wapixana ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Aldeia da Roça LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena São Marcos - Município de Pacaraima/RR
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização dos Professores Indígenas de Roraima (Opir) Av. Benjamin Constant, nº 1.484 – São Vicente CEP: 69.303-090 – Boa Vista/RR Fone: (95) 3625 – 2426 E-mail: opir@tecnhet.com.br OBJETIVOS: O Projeto Roça de Alternativas Econômicas foi um projeto da comunidade indígena de Aldeia da Roça, localizada no município de Pacaraima/RR, onde vivem os povos Macuxi e Wapixana. A execução do projeto envolveu a escola da aldeia, frequentada por mais de setenta alunos da Comunidade de Roça e de outras duas comunidades mais próximas (Pato e Xiriri). A proposta era investigar e registrar as histórias e conhecimentos tradicionais sobre o cajueiro, a copaíba e outras plantas frutíferas com potencial comercial e comparar as informações pesquisadas com os resultados de pesquisas e relatos dos mais experientes em outras épocas e lugares. ATIVIDADES: Foram realizadas investigações e, a partir delas, foram estabelecidas técnicas próprias e adaptadas à realidade para o cultivo do cajueiro e para a extração de óleo da copaíba (ambas as plantas são consideradas com potencial aproveitamento econômico na região –), além de outras plantas frutíferas. Tais atividades visavam incentivar a geração de renda e cultivo consorciado de plantas nas roças, estimulando a sustentabilidade ambiental, cultural e econômica. Com isso, promoveu-se a melhoria das condições de geração de renda e de alimentação nas comunidades envolvidas. A escola, por meio dos alunos, juntamente com a Associação dos Professores (Apir) e a comunidade de Roça, produziram mudas de diversas espécies de plantas frutíferas e realizaram as pesquisas previstas no projeto. As mudas das plantas foram distribuídas às famílias interessadas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A maioria das atividades previstas foi realizada, porém poucas foram concluídas, mas, mesmo assim, não trouxeram as mudanças das condições de geração de renda e na alimentação como se objetivava. A lição aprendida deixada pelo projeto consiste na demonstração da possibilidade, potencialidade e capacidade das comunidades de trabalhar de forma organizada e econômica. contrato/previsão de execução: março 2004/12 meses
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155
Sustentação Econômica da Aldeia Mawanat
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Sustentação Econômica da Aldeia Mawanat – 155 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Apurinã ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Mawanat LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Roosevelt – Município de Cacoal/Rondônia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Nunerimanê do Povo Indígena Apurinã de Rondônia (Anpiar) Av. JK, nº 5.776 – Distrito de Riozinho CEP: 78.975-000 – Cacoal/RO Fone: (69) 3441-2019/3441-1170 OBJETIVOS: O projeto Sustentação Econômica da Aldeia Mawanat, realizado pelo Povo Apurinã, de Rondônia, visou melhorar a sustentação econômica e a qualidade de vida da comunidade através do cultivo consorciado de teca, pupunha, cupuaçu e banana. Estas espécies de plantas, além de gerar renda para a comunidade, recuperam a fertilização do solo, melhorando a qualidade ambiental da região. ATIVIDADES: Em busca de atingir estes objetivos, foram desenvolvidas as seguintes atividades: capacitação da equipe gestora do projeto; capacitação em técnica agrícola complementar aos agricultores envolvidos; produção de mudas das plantas das espécies trabalhadas; reuniões, encontros e seminários para informação e consentimento das comunidades em torno do projeto; além de outras atividades importantes para o andamento e execução do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O processo de execução do projeto resultou na produção de mais de 50 mil mudas de diversas plantas para o plantio e replantio consorciado das áreas – destes, sobrevivem ainda mais de 27 mil plantas. O projeto restabeleceu entre as famílias a relação social harmoniosa, a melhoria das condições de alimentação e de geração de renda, além de outros benefícios diretos e indiretos. Os objetivos propostos pelas comunidades não foram alcançados em sua totalidade, mas a maioria teve resultado satisfatório. O projeto serviu de exemplo para outras comunidades, pois demonstra ser possível construir a autonomia e garantir a autossustentabilidade econômica, social, cultural e ambiental. Tecnicamente e politicamente, o projeto sofreu poucas interferências (paralisações) causadas pela dificuldade de prestação de contas financeiras, mas enfrentou as imposições da natureza, que dificultaram o desenvolvimento de atividades dentro do cronograma previsto. CONTRATO/PREVISÃO de execução: maio 2005/24 meses
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Catálogos de projetos
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Produção de Mel de Abelhas por Aldeias Suruí da Terra indígena Sete de Setembro
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Produção de Mel de Abelhas por Aldeias Suruí da Terra indígena Sete de Setembro – 156 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Suruí ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Gãhereg, Placa e Gãbgir LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Sete de Setembro, municípios de Cacoal e Espigão d’Oeste
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Gãbgir Rua Florianópolis, nº 1.879 – Centro CEP: 78.975-000 – Cacoal/RO Telefone: (69)3441-2019/3443-1262 E-mail: forumpaiter@yahoo.com.br OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivo capacitar a comunidade na produção de mel por meio da realização de um curso de apicultura. Esperava-se, assim, melhorar a qualidade nutricional das famílias e promover a geração de renda para a comunidade. ATIVIDADES: Para atingir os objetivos, foi ministrado um curso de apicultura e, após a conclusão do curso, iniciou-se, experimentalmente, a construção e implantação de apiários. Foi instalado um apiário na aldeia Gãbgir para difusão da experiência. Paralelamente, foram realizadas reuniões com as famílias para tratar sobre apicultura e como aumentar a produção do mel. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Alguns desafios – que foram rapidamente sanados – ocorreram durante a execução do projeto, como atrasos na prestação de contas na fase inicial, em decorrência da demora na compra dos equipamentos para o apiário. Também foi preciso remanejar o recurso, pois não constava no orçamento a instalação de energia elétrica e o encanamento de água necessários para o apiário. Também se enfrentou certa dificuldade de socializar com a comunidade as informações sobre o andamento do projeto e da aplicação dos recursos, devido à não compreensão do projeto e do acompanhamento participativo. Esses desafios contribuíram para o aprendizado sobre gestão de projeto, e balizarão o acompanhamento de futuros projetos pela associação. Apesar de não se ter alcançado uma produção efetiva em grande escala para comercialização, e apesar do pouco lucro que a produção proporcionou, a comunidade ficou satisfeita com a melhoria na qualidade nutricional e se sensibilizaram com o projeto. Para melhorar os resultados nas próximas atividades, o diálogo e envolvimento da comunidade serão essenciais. Para coordenação do projeto, ficou evidente a necessidade de articular melhor as parcerias com a Funai, a Emater e o Fórum Paiter Suruí. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: abril 2004/19 meses
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Centro Turístico Éware-Aciu: Casa de Festa de Moça Nova
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Centro Turístico Éware-Aciu: Casa de Festa de Moça Nova – 159 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Ticuna ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIA: Umariaçu II LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Umariaçu – Município de Tabatinga/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação dos Artesãos e Cultura Indígena de Umariaçu (ACIU) Rua 15 de Agosto, s/nº – Umariaçu II CEP: 69.640-000 – Tabatinga/AM Fone: (97) 412-469 OBJETIVOS: O Centro Turístico Éware-Aciu: Casa de Festa de Moça Nova foi um projeto do Povo Ticuna da comunidade Umariaçu II, localizada no Município de Tabatinga/AM. Tinha como finalidade contribuir para a melhoria das condições de vida, bem como para a valorização cultural e ambiental do povo. ATIVIDADES: Para atingir esses objetivos, foram desenvolvidas as seguintes atividades: i) edificação da Casa de Festa da Moça Nova, na Comunidade de Umariaçu II, para centralizar a realização de festas tradicionais; e ii) exposição e comercialização dos artesanatos musicais, de danças (máscaras, trajes e outros instrumentos utilizados em festas e danças) e artesanatos tradicionais diversos. A casa também tem a função de servir como ponto turístico para quem quiser conhecer, apreciar e ter contato com a cultura, as músicas, as danças, os instrumentos musicais e os artesanatos tradicionais do Povo Ticuna. Além da edificação da Casa de Festa da Moça Nova, realizou-se a avaliação de estoques de recursos utilizados para a produção de artesanatos, instrumentos musicais e outros recursos naturais (como fibras vegetais, madeiras, sementes, cipó). Tal levantamento tinha o propósito de minimizar o impacto do aumento da extração dos recursos naturais para produção de instrumentos musicais e artesanatos, pois a comercialização e valorização monetária dos artesanatos poderia aquecer o consumo dos produtos, levando ao aumento descontrolado da extração dos recursos e ocasionando dano ambiental. Para evitar que isso ocorra, foi realizado o estudo de impacto do projeto na comunidade em todos os aspectos – sociais culturais e ambientais –, contribuindo para a qualidade da tomada de decisões que nortearão a política de manejo dos recursos naturais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Esse processo demonstrou a maturidade e responsabilidade das comunidades na realização de um projeto que tenha por finalidade o bem-estar do Povo Ticuna. Contrato/previsão de execução: julho 2004/12 meses
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Catálogos de projetos
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Kamaykocuna
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Kamaykocuna – 165 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Miranha, Kokama, Ticuna, Kambeba e Mayoruna ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Cajuiri, Nova Esperança, Betel e Barreira da M. de Cima LOCALIZAÇÃO: nas terras indígenas da região do médio rio Solimões nos municípios de Coari, Tefé, Maraã, Alvarães e Uarini
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: União das Nações Indígenas de Tefé (Uni-Tefé) Rua Barão do Rio Branco, nº 163, Juruá CEP: 69.470-000 – Tefé/AM Telefone: (97) 343-5165 E-mail: unitefesede@eganet.com.br OBJETIVOS: Para valorizar a cultura dos povos indígenas da várzea amazônica no médio rio Solimões, o projeto proporcionou às comunidades indígenas Miranha, Kokama, Kambeba e Mayoruna a reconstrução de suas memórias histórica e identitária, por meio de oficinas de fortalecimento das perspectivas sociais e culturais. Após as oficinas, as atividades envolveram a construção de estratégias de ação para dar continuidade aos resultados obtidos. ATIVIDADES: Foram realizadas três oficinas com os seguintes temas: i) etno-história, para incentivar o interesse pela valorização da cultura e a reconstrução da própria memória histórica visando incentivar a manutenção cultural, bem como discutir a organização social, política, cultural e linguística dos povos indígenas da várzea amazônica no momento atual; ii) história linguística e política indigenista para as línguas indígenas, para promover a discussão sobre questões indígenas e conhecimento de legislação nacional e internacional, contribuindo para a revitalização linguística de cada povo; e iii) língua nheengatu, considerada a língua geral dos povos dessa região e do alto rio Solimões. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Devido à mudança da coordenação da Uni-Tefé e à interrupção com o parceiro Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (Ipol), a última atividade de avaliação de proposições para ações e projetos futuros não pôde ser realizada, não permitindo que os objetivos formulados fossem plenamente alcançados. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: abril 2004/8 meses
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Documentário sobre o Ciclo Ecológico do Pequi, sua Festa e suas Histórias (Aldeias Ipatse, do Povo Kuikuro, no alto rio Xingu, estado de Mato Grosso)
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ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Documentário sobre o Ciclo Ecológico do Pequi, sua Festa e suas Histórias (Aldeia Ipatse, do Povo Kuikuro, no alto rio Xingu, estado de Mato Grosso) – 166 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Kuikuro ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Ipatse, Afkuri e Lahatua LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Xingu, situado na região nordeste do estado de Mato Grosso, com abrangência demarcatória nos municípios: Paranatinga, Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, São Félix do Araguaia, União do Sul, Feliz Natal e Marcelândia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu (AIKAX) Av. Mato Grosso, nº 688 CEP: 78.400-000 – Canarana/MT E-mail: aikax02@yahoo.com.br OBJETIVOS: A proposta tinha por meta valorizar a cultura dos Kuikuro e divulgar as histórias dos rituais que envolvem a festa do Pequi por meio da realização de um videodocumentário. ATIVIDADES: Para atingir o objetivo de realização do vídeo, foi preciso, em primeiro lugar, estruturar a Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu (AIKAX) para executar as filmagens. Também foi necessária a construção de um local para gerenciamento, sistematização e arquivamento do material documental sobre o ritual para o projeto de documentação cultural na aldeia Ipatse. O videodocumentário focou o registro dos cantos, danças, narrativas e histórias. A tradução do material audiovisual e a edição foram realizadas pelos Kuikuro. O tratamento de imagem e a edição do vídeo foram realizados em duas etapas, a primeira na aldeia Ipatse, e a segunda na sede da ONG Vídeo nas Aldeias, em Olinda/PE, e no Museu Nacional, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Inicialmente, os membros das comunidades tinham receio de serem filmados, não acreditando na importância do registro. Mas, com a realização das pesquisas nas aldeias sobre os aspectos culturais, sociais e depoimentos dos mais velhos sobre o ciclo ecológico e os rituais que envolviam o pequi, as pessoas começaram a despertar o interesse pelo vídeo. Assim, a partir dessa ação, a comunidade em geral começou a reconhecer a importância de estarem contribuindo para valorização cultural do povo. Apesar dos desafios para a execução deste projeto relacionado ao entendimento das normas administrativas e financeiras, principalmente no que se refere à prestação de contas, a AIKAX percebeu que esta medida contribuiu na efetivação do trabalho, proporcionando resultados que foram além das expectativas do projeto. O aprendizado adquirido foi fundamental para conseguir aprovação de outro projeto que dá continuidade a este e pretende finalizar os trabalhos de documentação dos cantos sobre o pequi. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: abril 2005/16 meses
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Catálogos de projetos
170
Fortalecimento da Cultura Nambikwara
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Fortalecimento da Cultura Nambikwara – 170 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Nambikwara ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Central, Branca, Nova Nascente, Barracão Queimado, Camararé, Antiga, Do Davi LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Nambikwara, na fronteira dos estados de Rondônia e Mato Grosso
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Povos Indígenas Nambikwara do Cerrado (Apince) Rua Wilson Zonoece, nº 461 CEP: 78.995-000 – Vilhena/RO Telefone: (69) 322-3247 EXECUTORAS: supervisionadas pela Apince, as seguintes aldeias executaram o projeto: Central, Branca, Nova Nascente, Chefão e Barracão Queimado. A aldeia Central, situada a aproximadamente 30 km do município de Comodoro/MT serviu como referência de localização e para as oficinas. OBJETIVOS: A proposta era valorizar e fortalecer a cultura dos Nambikwara do cerrado, utilizando os conhecimentos tradicionais – os anciões do povo transmitiam aos adultos, jovens e crianças seus conhecimentos sobre os rituais, danças, cantos, medicina e roça tradicional. ATIVIDADES: Para estimular a produção de artesanato, foi realizada uma reunião de planejamento das atividades do projeto com as comunidades. As atividades consistiram em: coleta de material no cerrado para confecção dos artesanatos tradicionais (colares, arcos, flechas, anéis, abanador, pilão, bola de seringa, panela de barro e produção da flauta sagrada) e recuperação de sementes e mudas das espécies nativas tradicionais. As sementes foram coletadas para formação de roças, para que, em seguida, a produção pudesse ser distribuída em outras aldeias. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O desafio foi garantir que os moradores das aldeias envolvidas com a ação do projeto participassem da primeira etapa das oficinas realizada na aldeia Central, onde se concentraram as atividades. Logo que esse impasse de transporte foi resolvido com apoio do Posto Indígena/Funai Nambikwara, as atividades tiveram continuidade. As atividades proporcionaram grande satisfação aos mais velhos em relação aos mais jovens e crianças, que participaram ativamente das oficinas incentivados pela transmissão dos conhecimentos tradicionais sobre a identidade cultural dos Nambikwara (tais como medicina e roça tradicional, furação de lábios, pintura corporal, confecção de artesanatos, conhecimentos sobre a religiosidade, dança de troca de mulher e as festas menina moça, flauta sagrada, pajelança, guerra e cerimônia). O projeto permitiu também à comunidade reconhecer a qualidade cultural de seu povo. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2005/18 meses
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TU3SU2 – Apicultura no Cerrado
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: TU3SU2- Apicultura no Cerrado – 171 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Nambikwara ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Kithaulu, Camararé e Central LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Nambikwara
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Povos Indígenas Nambikwara do Cerrado (Apince) Rua Wilson Zonoece, nº 461 CEP: 78.995-000 – Vilhena/RO Telefone: (69) 322-3247 ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Supervisionadas pela Apince, são as seguintes aldeias a executar o projeto: Central, Kithaulu, Cabeceira, Camararé, Barracão Queimado e Nambikwara. A aldeia Kithaulu é o local de referência de localização e das oficinas, localizada por volta do Km 60 no município de Vilhena/RO e Km 120 no município de Comodoro/MT OBJETIVOS: Vários grupos Nambikwara tradicionalmente já coletavam mel silvestre, tanto para alimentação quanto para uso de rituais e medicina. Porém, a situação era de insuficiência da produção tradicional para suprir as necessidades alimentares. Assim, o projeto tinha como objetivo a implantação de técnicas mais eficientes para a produção de mel, a fim de aumentar a produção e melhorar a qualidade de vida. ATIVIDADES: Foram realizadas as seguintes atividades: cursos para formação de criadores de abelhas e produtores de mel; implantação das casas de mel; e cursos de gerenciamento de projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: abril 2005/24 meses
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Catálogos de projetos
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Vigilância e Proteção dos Limites Nordeste, Leste e Sul da Terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Vigilância e Proteção dos Limites Nordeste, Leste e Sul da Terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau – 172 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Amondawa e índios isolados ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Trincheira LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau - Mirante da Serra/RO
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA:Associação do Povo Indígena Amondawa (Apia) Posto Indígena Trincheira, s/nº – Mirante da Serra CEP: 78.950-00 – Ouro Preto do Oeste/RO Fone: (69) 229-2826 E-mail: kaninde@kaninde.org.br e peggion@usp.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto Vigilância e Proteção dos Limites Nordeste, Leste e Sul da Terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau era realizar a vigilância, a proteção e a fiscalização da Terra Indígena UruEu-Wau-Wau, nos limites nordeste, leste e sul. ATIVIDADES: Foram desenvolvidas atividades de capacitação dos indígenas Amondawa em: legislação brasileira sobre as terras indígenas; uso de GPS; leitura e identificação dos mapas e imagens de satélite das áreas; elaboração de relatório descritivo e financeiro; e direção do automóvel de vigilância e proteção da terra. Também foram promovidas atividades de vigilância pelos próprios Amondowa, na chefia de posto da Funai, Ibama e Kanindé; o levantamento das áreas antigas de ocupação; e capacitação da diretoria da associação em gerenciamento e administração financeira de projeto. RESULTADOS: As atividades relacionadas foram desenvolvidas com sucesso, exceto a elaboração de mapas de locais antigos e a construção de uma maloca que serviria como ponto de referência para vigilância. Esta última, apesar de ter sido construída e de se ter aberto uma roça próxima, infelizmente, foi queimada pelos invasores, e não foi mais erguida. LIÇÕES APRENDIDAS: A lição aprendida pela comunidade nesse projeto é que: não se pode gastar dinheiro do projeto em outras atividades diferentes das previstas no projeto; os processos burocráticos da administração dos recursos financeiros do projeto: prestação de conta, cotações de preços, elaboração de relatórios narrativos e outros são importante para sucesso do projeto; a fiscalização é uma atividade importante para comunidade, mas arriscada uma vez que os invasores podem estar armados, etc. dificultando a fiscalização e vigilância da Terra Indígena do Povo Amondawa. CONTRATO/período de execução: janeiro de 2004/36 meses
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Aumentar a Quantidade e Qualidade da Produção Artesanal das Mulheres Indígenas Kaxinawá
179
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Aumentar a Quantidade e Qualidade da Produção Artesanal das Mulheres Indígenas Kaxinawá – 179 ÁREAS TEMÁTICAS: resgate e valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kaxinawá ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Morada Nova, Mucuripe, Nova Extrema, Nova Empresa, Goiânia, Praia do Carapanã, São Joaquim, Torre da Lua, Boca do Batista, Boa Esperança, Bela Vista, Boa Vista, Nova Aliança, Canafista, Natal, Alto do Bode, Três Fazendas, Fortaleza, Belo Monte, Bondoso, Novo Segredo, Altamira, Independência, Jacobina, Japinim, Cruzeirinho, Buriti e Nova Vida LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Kaxinawá da Praia do Caranã; Kaxinawá do baixo e alto rio Jordão e Independência, nos municípios de Jordão e Tarauacá/AC
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação das Produtoras de Artesanatos das Mulheres Indígenas Kaxinawá de Tarauacá e Jordão (APAMIKTAJ) Rua Simão Leite Damasceno, 387 – Senador Pompeu CEP: 69.970-000 – Tarauacá/AC FONE: (68) 462-1350 OBJETIVOS E ATIVIDADES: Este projeto teve como objetivo estimular a produção de artesanatos das mulheres Kaxinawá por meio da introdução de novas tecnologias que sem comprometer a qualidade artesanal dos produtos, garantissem o aumento da produtividade, a qualidade e a redução do tempo de produção. A APAMINKTAJ foi criada especificamente para trabalhar com as atividades femininas de produção de artesanatos e valorização da cultura com enfoque na preservação e manutenção dos variados padrões geométricos tradicionais do Povo Kaxinawá. O projeto surgiu como oportunidade para aproximar as mulheres jovens da associação visando, por meio de envolvimento no processo de produção de artesanato, incentivar o interesse destas pela cultura Kaxinawá e favorecer o fortalecimento da organização política das mulheres em torno de temas de seu interesse. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A produção de artesanato com algodão é uma atividade tradicional do Povo Kaxinawá. Antes do projeto, o desenvolvimento dessa atividade era demorado e trabalhoso, e apenas mulheres e homens mais idosos praticavam-no ativamente. Com o projeto, a produção melhorou, a qualidade melhorou, a quantidade aumentou e o tempo do processo de produção diminuiu. As novas tecnologias introduzidas foram muito bem recebidas e contribuíram, efetivamente, para melhorar o processo de tecelagem, sem que houvesse perda de qualidade original das peças, nem descaracterização das culturas. Isso demonstrou que o objetivo estabelecido foi alcançado, qual seja, estimular a produção de artesanatos através da introdução de inovações tecnológicas que não comprometam a qualidade artesanal dos produtos e que garantam aumento na produtividade, qualidade e redução do tempo de produção. contrato/previsão de execução: janeiro 2005/12 meses
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Catálogos de projetos
185
Projeto Cultural do Povo Bakairi da Aldeia Paikum
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto Cultural do Povo Bakairi da Aldeia Paikum –185 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Bakairi ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Paikum, Pakuera, Aturua, Kaiahoalo, Paikum Atube, Alto Ramalho, Sawãpa, Hiahodo e Kuiakuare LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Bakairi – Município de Pin Pakuera/Mato Grosso
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Kura Bakairi (AKURAB) CEP: 78.870-000 – Paranatinga/MT Fone: (66) 400-7284 OBJETIVOS: O presente projeto tinha o propósito de estimular interesse dos jovens Bakairi pelas culturas e tradições por meio da transmissão de conhecimentos pelos mais idosos. O projeto também previa a construção de uma casa de cultura e o registro das manifestações culturais do Povo Bakairi em DVDs e CDs. ATIVIDADES: O repasse de conhecimentos e práticas tradicionais entre idosos e jovens é promovido através das oficinas de confecção de artigos da cultura material e encontros cotidianos, em que são resgatados os cantos, as histórias e as danças, além de conhecimentos tradicionais sobre costumes, crenças e alimentação tradicional. As oficinas são concluídas com a realização de um festival de música, dança, roupas e trajes tradicionais, pinturas e comidas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Todas as atividades previstas foram realizadas: oficinas de artesanatos, tecelagem, músicas e pinturas; grande festa envolvendo as outras aldeias; festa de milho; construção da casa de cultura e da casa do homem; produção de DVD e CDs de músicas e festivais; plantio de plantas das espécies agrícolas tradicionais em roças e outras atividades. Percebe-se o sucesso das atividades pelo aumento do número de jovens envolvidos em eventos culturais e nas produções de artesanato e de alimentos tradicionais. Os benefícios do projeto se expandiram, com: a construção das casas de cultura em outras comunidades; a aprovação de projetos culturais em outras aldeias; a premiação de atividades culturais Bakairi (Prêmio Cultura Indígena); grande quantidade de convites recebidos para participações em eventos culturais municipais, estaduais, nacionais e internacionais; o reconhecimento e respeito à cultura Bakairi em toda a região; e o notável interesse dos jovens Bakairi. Essas são provas concretas de que os objetivos estabelecidos foram alcançados com êxito, fazendo com que os jovens aprendessem e compreendessem que as culturas indígenas têm valores sociais, ambientais e econômicos. contrato/previsão de execução: janeiro 2005/14 meses
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Waikhana Keothoaye – Revitalização das Aldeias Piratapuia com Atividades Tradicionais
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ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Waikhana Keothoaye – Revitalização das Aldeias Piratapuia com Atividades Tradicionais – 187 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Piratapuia ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Iauaretê LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Coordenadoria das Organizações Indígenas do Distrito de Iauaretê (Coidi) Rua Padre Antônio Scolaro, s/n – Iauaretê CEP: 69.790-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (92) 475-1098 E-mail: coidi@poranganet.com.net OBJETIVOS: O projeto teve como objetivo reocupar o território tradicional, promovendo a extração natural e a realização de atividades tradicionais, a fim de auxiliar na subsistência econômica dos Piratapuia. O projeto recebeu o apoio da Coidi e da FOIRN na gestão financeira. ATIVIDADES: Para concretizar esse objetivo foi necessário realizar atividades como a compra de material necessário para deslocamento de Iauaretê até a região do rio Papuri, o preparo do terreno e a construção de uma casa de apoio no local repovoado. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A plantação de roças tradicionais e a implantação do agroflorestamento auxiliaram na qualidade do sistema alimentar com as plantações de: açaí, pupunha, abacate, abiu, cará-preto, cará-branco, batata-doce, manguari e outros alimentos e mudas. Para facilitar a fiscalização e proteção da área, foram empreendidos a reabertura e o reconhecimento dos caminhos tradicionais de caça, pesca e coleta de caranã e cipó. A participação coletiva dos Piratapuia favoreceu que os objetivos do projeto fossem alcançados, que contaram, ainda, com o respeito e a valorização dos indígenas vizinhos colombianos e de outros povos que perpassam o local para retornar à região tradicional. O projeto melhorou a sustentabilidade econômica com a reabertura de roças tradicionais e o plantio por meio de sistemas agroflorestais, estimulando e efetivando a produção e comercialização de farinha, bem como fortalecendo a cultura das comunidades Piratapuia do rio Papuri (Tucunaré, Japim, São Gabriel, Taracuá e São Paulo). INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: Junho 2005/36 meses
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Catálogos de projetos
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Resgate, Revitalização e Registro da Cultura do Povo Manchineri
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Resgate, Revitalização e Registro da Cultura do Povo Manchineri – 188 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Manchineri ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Peri, Jatobá, Santa Cruz, Laranjeira, Cumaru, Lago Novo, Extrema, Alves Rodrigues e Santa Rosa LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Mamoadate e Terra Indígena Manchineri do Seringal Guanabara, Rio Iaco/AC
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Manxineryne Ptohi Kajpaha Hajene Av. Presidente Getulio Vargas, nº 500 – Centro CEP: 69.935-000 – Assis Brasil/AC Fone (68) 3548-1197 ou 9997-9756 E-mail: cholafj@hotmail.com OBJETIVOS: O objetivo deste projeto era revitalizar e registrar o patrimônio cultural material e imaterial do Povo Manchineri por meio de intercâmbio cultural entre os povos Piro (Peru) e Manchineri (Brasil) e oferecer oficinas de capacitação. O Povo Piro é semelhante ao povo Manchineri, falam a mesma língua, apenas com alguns sotaques. O Povo Manchineri sofreu colonização muito forte, por isso, sua cultura e suas tradições foram fragilizadas e algumas deixaram de ser praticadas. ATIVIDADES: Nesse sentido, os Manchineri, por meio do projeto, realizaram intercâmbio com o Povo Piro para trocar experiências e conhecimentos tradicionais a fim de promover o enriquecimento e o resgate dos conhecimentos ancestrais dos dois povos. O intercâmbio objetiva resgatar todos os tipos de conhecimento: musicais, danças, medicinas tradicionais, produção de artesanato (como cerâmicas, tecelagem de algodão), instrumentos musicais, materiais tradicionais de pesca, caça e outros conhecimentos tradicionais dos dois povos. Realizaram-se também as oficinas de capacitação dos mais jovens, nas quais os mais idosos são convidados a transmitir seus conhecimentos visando consolidar a política de resgate e uso das culturas tradicionais em diversos aspectos. Durante o intercâmbio, num primeiro momento, os Manchineri ficaram dezenove dias na aldeia Diamante, no Peru, observando as manifestações culturais realizadas pela comunidade. Em seguida, as atividades ocorreram na Terra Indígena Mamoadate, aldeia Jatobá, com a participação de duas famílias Piro da aldeia Diamante. Durante essas atividades, foram oferecidas as oficinas: de tecelagem com algodão e com palha e cipó; de plantas medicinais; de cerâmica; de desenho e pintura corporal; e de cânticos e dança tradicional. Cada oficina teve duração de quinze dias, e foram ministradas pelos anciões Manchineri e Piro, com a participação de adultos, jovens e crianças. Nessas oficinas, as atividades foram registradas em áudio, vídeo e fotos para elaboração e produção de materiais de divulgação e didáticos para uso nas escolas, com o objetivo de fortalecer o uso e a participação efetiva nas atividades culturais. RESULTADOS: Como resultado, percebeu-se a manifestação do interesse das comunidades repassar seus conhecimentos aos mais jovens, assim como interesse na realização dos eventos culturais e o empenho em todo o processo de execução do projeto. LIÇÕES APRENDIDAS: A grande lição deste processo para a comunidade Manchineri foi perceber que, mesmo não praticando seus rituais, esses conhecimentos ainda estão presentes na memória coletiva. Portanto, como diz Harita Manchineri, “nossa cultura está dentro de nós, temos que cavar bem fundo para recuperar”. CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2005/15 meses
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Fortalecimento da Cultura Nambikwara
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto de Fortalecimento da Cultura Nambikwara – 191 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Aikanã, Latundê e Kwazá ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Rio do Ouro, Tubarão e Latundê LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Tubarão de Latundê, na região dos municípios de Vilhena, Pimenta Bueno, Chupinguaia e Corumbiara
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Massaká dos Povos Indígenas Aikanã, Latundê e Kwazá (Massaka) Rua Wilson Zonoece, nº 461, 5º BEC CEP: 78.995-000 – Vilhena/RO Telefone: (69) 9242-6627 OBJETIVOS: O objetivo geral do projeto foi capacitar as mulheres indígenas em técnicas de melhoria na qualidade de fabricação dos artesanatos tradicionais para comercialização, proporcionando fortalecimento cultural e geração de renda aos povos Aikanã, Latundê e Kwazá. ATIVIDADES: Para discutir o projeto, foi realizada uma reunião considerando os seguintes assuntos: estruturação de uma loja para comercialização dos produtos artesanais; seleção e viabilização da compra de artesanatos; gestão do projeto; compra de materiais necessários para fabricação e polimentos dos artesanatos; divulgação dos artesanatos nas comunidades; e oficinas de artesanatos para resgate de peças tradicionais. Em seguida, outra reunião foi realizada para fazer o cadastramento de novas artesãs, fazer o levantamento das peças artesanais e explicar o decreto do Ibama – sobre proibição de vendas de artesanatos contendo subproduto de animais silvestres. Ambas as reuniões aconteceram nas aldeias Tubarão e Rio do Ouro. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a loja estruturada, ocorreu o intercâmbio de conhecimentos sobre os artesanatos produzidos pelas artesãs, visando melhorar a diversidade e resgatar alguns itens que não estavam sendo confeccionados. A execução desse projeto promoveu o desenvolvimento econômico interno, possibilitando a oferta de negócios sustentáveis. O projeto elevou a capacidade das mulheres indígenas que praticam as atividades artesanais de coordenar a produção e comercialização de seus artesanatos, e promoveu a valorização das atividades tradicionais pelas artesãs. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro de 2005/12 meses
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Catálogos de projetos
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Madzerukai
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Madzerukai – 192 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Baniwa ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Wanarianã LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Pais e Mestres de Assunção do Içana Distrito de Assunção do Rio Içana CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 400-7002/400-7004 ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Supervisionadas pela Apince, são as seguintes aldeias a executar o projeto: Central, Branca, Nova Nascente, Chefão e Barracão Queimado. A aldeia Central – localizada por volta de 30 km do município de Comodoro/MT – ficou como local de referência para a realização das oficinas. OBJETIVOS: O objetivo deste projeto era sanar as influências de hábitos levados por missionários salesianos, que modificaram a cultura do povo Baniwa, impossibilitando diversas práticas tradicionais, tais como o ritual de iniciação dos meninos, que proporciona a valorização dos conhecimentos deste povo e possibilita aos jovens o reconhecimento da manutenção da cultura através de mitos, cantos e danças Baniwa. ATIVIDADES: Para concretizar essa ação, buscou-se o apoio da escola indígena para auxiliar na transmissão e valorização cultural. Para alcançar esse objetivo, foi preciso, ainda, adquirir equipamentos de trabalho para registro de materiais, como os dados adquiridos junto aos conhecedores dos mitos Baniwa. Assim, os dados colhidos nas pesquisas de campo foram transcritos, organizados e registrados. Sobre a maloca tradicional, foi realizada pesquisa bibliográfica e iconográfica, e discutiu-se seu uso atual, ficando a cargo da comunidade escolher um local histórico e simbólico para sua construção. As estratégias de valorização cultural estiveram presentes na sistematização e na arte dos dados coletados/registrados para publicação do material didático e para a edição do vídeo, que tinha o propósito de contextualizar as pesquisas de campo sobre os conhecimentos e cultura Baniwa. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A proposta do projeto proporcionou o resgate dos conhecimentos tradicionais, fortalecendo a comunidade, valorizando os anciões nas transmissões dos saberes, e possibilitando aos jovens incorporar e manter a cultura Baniwa. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2005/18 meses
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Avaliação e Manejo de Produtos Florestais não Madeireiros por Agentes Ambientais Indígenas das Terras Indígenas Uaçá, Jumina e Galibi
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ESTADO: Amapá PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Avaliação e Manejo de Produtos Florestais não Madeireiros por Agentes Ambientais Indígenas das Terras Indígenas Uaçá, Jumina e Galibi – 194 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Karipuna, Palikur, Galibi-Marworno, Galibi-Kalina ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Estrela, Ariramba, Kuñaña, Manga, Santa Isabel, Espírito Santo, Lumenê, Flecha, Tawary, Amoni, Puwaytyeket, kamuywá, Ywawká, Kumarumã, Tucay e Uahá LOCALIZAÇÃO: Terras Indígenas Uacá, Jumina e Galibi – Oiapoque/AP
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque (Apio) Rua Onório Silva, nº 36 – Centro CEP: 68.980-000 – Oiapoque/AP Fone/Fax: (96)3521-1518/2808 E-mail apio@federalbyte.com.br ou apioindigena@yahoo.com.br OBJETIVOS: O projeto foi desenvolvido em três terras indígenas, localizadas no estado do Amapá, e envolveu quatro povos indígenas de diferentes etnias: Karipuna, Palikur, Galibi-Marworno e GalibiKalina. Teve como objetivo organizar as comunidades e povos indígenas do Oiapoque e capacitando-os para o aumento da produção e a melhoria da qualidade dos produtos, da comercialização, da gestão e do manejo dos recursos florestais não madeireiros. ATIVIDADES: Essa experiência se inicia com a extração de óleo de andiroba e tucumã, seguida do fortalecimento das atividades dos agentes ambientais indígenas, por meio da capacitação, do fornecimento de equipamentos de trabalhos e da expansão de suas atividades em todas as terras indígenas envolvidas. Para atingir esses objetivos, foram desenvolvidas as seguintes atividades, planejadas e previstas no projeto: identificação e cadastramento das famílias interessadas na produção de óleo de andiroba e tucumã; mobilização das comunidades para elaboração do plano de manejo; implantação do plano de manejo; mapeamento e inventário das áreas para o manejo; criação de um cadastro dos potenciais compradores da produção e outras atividades rotineiras de administração do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Nem todas estas atividades foram concluídas, mas colaboraram, notavelmente, para: estimular às comunidades a aumentar sua produtividade; melhoria de qualidade dos produtos e sua comercialização sem grandes impactos ao meio ambiente, à cultura e às atividades cotidianas; obtenção de dados e informações sobre as terras por parte da associação e das comunidades, bem como de cadastros de extrativistas interessados e potenciais compradores; fortalecimento das atividades dos agentes ambientais indígenas, entre outros resultados importantes que o projeto trouxe para as comunidades e povos indígenas envolvidos. contrato/PREVISÃo de execução: abril 2005/12 meses
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Catálogos de projetos
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Museu Magüta: Ticuna Aru Ngemaügü Tchica
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Museu Magüta: Ticuna Aru Ngemaügü Tchica – 195 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Ticuna ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Filadélfia, Porto Cordeiro, Bom Caminho, Umariaçu I e II, Porto Espiritual, Feijoal, Belém dos Solimões, Barro Vermelho e Enepü LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Santo Antônio, Umariaçu, Porto Espiritual, Feijoal e Évare I e II, na região do alto rio Solimões, estado do Amazonas, municípios de Benjamim Constant e Tabatinga
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Conselho Geral da Tribo Ticuna (CGTT) Avenida Castelo Branco, nº 396 CEP: 69.000-000 – Benjamim Constant/AM Telefone: (97) 415-5624 E-mail: cgtt@ig.com.br Site: www.museumaguta.com.br OBJETIVOS: Visando valorizar e fortalecer a cultura do Povo Ticuna, o projeto tinha por objetivo reestruturar o Museu Magüta, instituído em 1988. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo, foram promovidas ações e capacitações para recuperação da estrutura física, dos acervos, bem como a exposição, proporcionando condições técnicas de gerenciamento. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Os resultados foram positivos: a área para exposição foi recuperada e dinamizada, e a estrutura física do museu também foi recuperada e ampliada. Realizou-se a identificação e recuperação dos acervos, e procedeu-se um levantamento dos modelos tradicionais de apropriação dos recursos florestais. Para auxiliar o processo de implantação do projeto, foi necessário: comprar equipamentos e mobiliário para área ampliada do museu; realizar viagens de campo para aquisição de novos materiais; e, posteriormente, remontar a exposição. As oficinas realizadas nesse período foram: i) treinamento de reconhecimento técnico do estado de conservação das peças; ii) utilização de técnicas museológicas no planejamento de exposições; iii) plano de estágio no Museu Magüta; iv) de informática, para ampliação do catálogo informatizado das peças. O projeto proporcionou ao Museu Magüta constituir uma equipe permanente de estagiários e de coordenação do CGTT para desenvolver as ações centrais do museu, criando capacidade técnica para proposições e implementações de novas parcerias e projetos, integrando projetos em operação na área de preservação cultural. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro 2005/30 meses
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Etnoconservação Roraima – Consulta e Elaboração Participativa de um Projeto de Etnoconservação da Agrobiodiversidade Visando à Segurança Alimentar
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ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Etnoconservação Roraima – Consulta e Elaboração Participativa de um Projeto de Etnoconservação da Agrobiodiversidade Visando à Segurança Alimentar – 197 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Macuxi, Wapixana, Ingaricó, Taurepang e Patamona ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Serras, Surumú, Baixo Contigo, Raposa LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Raposa Serra do Sol/RR
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Conselho Indígena de Roraima (CIR) Av. Sebastião Diniz, nº 2.630 – São Vicente CEP: 69.303-120 – Boa Vista/RR Tel: (95) 3224-5761/3624-2452 E-mail: cir@terra.com.br ou cir@technet.com.br OBJETIVOS: O projeto Etnoconservação Roraima – Consulta e Elaboração Participativa de um Projeto de Etnoconservação da Agrobiodiversidade Visando à Segurança Alimentar consistiu na elaboração participativa de um projeto de resgate e apoio à conservação da agrobiodiversidade in situ e on farm de sementes agrícolas tradicionais. ATIVIDADES: Foram realizadas consultas junto às comunidades para realização de um etnodiagnóstico participativo da agrobiodiversidade, bem como um plano de intervenção. Os dados levantados foram sistematizados e apresentados na reunião com todos os representantes das comunidades envolvidas. Nessas reuniões eram decididas as ações de intervenção apontadas pelo diagnóstico e a apresentação e discussão do projeto. Foram realizadas também as oficinas de treinamento de jovens para aplicação de questionário de consulta nas comunidades. Tal aplicação foi realizada por meio de entrevistas, conversa com os moradores de diferentes comunidades, sexos, idades e etnias. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Por motivo de intenso impacto político e necessidade do CIR acompanhar de perto e diretamente a homologação da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, o projeto foi interrompido, tendo sido retomado depois de mais de três anos. Isso dificultou o andamento e a conclusão das atividades previstas no projeto. Mesmo com essa paralisação, na primeira fase, o projeto teve como resultado a produção de uma cartilha com informações sobre as plantas e sementes tradicionais das comunidades, intitulada Sementes tradicionais: passado, presente e futuro. Cultive! A cartilha descreveu cada espécie de plantas e as variedades cultivadas nas aldeias. O projeto foi importante não apenas para realização das atividades, mas por mobilizar e sensibilizar as comunidades em torno dos objetivos e planos de execução do projeto; estimulando a participação, a dedicação e o interesse de todos. contrato/previsão de execução: dezembro 2004/6 meses
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Catálogos de projetos
199
Comercializando a nossa Produção, Organizando a Comunidade
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Comercializando a nossa Produção, Organizando a Comunidade – 199 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Ticuna ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: aldeia Betânia LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Éware I, no município de Santo Antonio do Iça/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Cooperativa Agropecuária da Comunidade Indígena de Betânia (CACIB) Comunidade Indígena Betânia, s/nº – Zona Rural CEP: 69.680-000 – Santo Antônio do Içá/AM Fone: (97) 467-1048 OBJETIVOS: O projeto Comercializando a nossa Produção, Organizando a Comunidade foi desenvolvido pela Cooperativa Agropecuária da Comunidade Indígena de Betânia (CACIB), e teve por objetivo, expandir a capacidade de organização comercial dos produtos agrícolas, bem como a busca de novos mercados para a comercialização dos produtos. Com isso, pretendia-se alcançar a melhoria na renda das famílias agricultoras; o fortalecimento da autonomia e a sustentabilidade cultural, econômica e ambiental do povo da comunidade; e a melhoria da política de comercialização e valorização dos produtos indígenas. ATIVIDADES: Foram realizadas as seguintes atividades: i) um curso de capacitação técnica e política para os agricultores da comunidade e os diretores da cooperativa; e ii) melhoramento da infraestrutura para acesso e mobilidade dos produtores, escoamento e estoque dos produtos. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A maior parte das atividades foi executada, mas nem todas foram concluídas. Como principal resultado, nota-se o crescimento da produção agrícola na comunidade, beneficiado pela facilidade de escoamento da produção, em virtude do barco comprado com recurso do projeto. Destacam-se o fortalecimento do trabalho coletivo da comunidade e o sucesso da relação de trabalho e articulação da CACIB com outras instituições, demonstrando o interesse pelo trabalho coletivo. É notável a revitalização das práticas da produção de artesanatos e o envolvimento dos jovens nas atividades de produção agrícola, na criação de peixes e na produção de artesanatos. Foi possível notar que o projeto trouxe para comunidade e a cooperativa reflexões sobre a sustentabilidade econômica e a produção sustentável, estimulando o interesse pelo aumento da produção com responsabilidade ambiental, social e econômica, a importância de melhoria de qualidade dos produtos para comercialização e o fortalecimento de espírito de trabalho coletivo. Todos esses elementos demonstram que os objetivos propostos foram alcançados. contrato/previsão de execução: outubro 2005/12 meses
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200
Manejo Agroflorestal Assurini do Trocará/PA
ESTADO: Pará PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Manejo Agroflorestal Assurini do Trocará/PA – 200 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Assurini ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Posto e Nova LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Trocará, situada no município de Tucuruí
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação do Povo Indígena Assurini do Trocará (AIPAT) Rua José Nery, nº 21 (Programa Pakaranã) – Bairro Santa Izabel CEP: 68.456-120 – Tucuruí/PA Telefone: (94) 3787-1269/1762 Fax: (94) 3787-1625 OBJETIVOS: Visando promover mais recurso alimentar resultante de atividades tradicionais de roçados e plantios ao povo Assurini, o projeto tinha como objetivo possibilitar a comercialização dos excedentes e produtos da coleta extrativista. ATIVIDADES: Para atingir o objetivo traçado, o projeto propunha o uso do manejo agroflorestal e melhorar a produção de alimentos tradicionais. A implementação do manejo florestal contou com a participação coletiva das comunidades. Destaque-se o envolvimento dos jovens no preparo dos viveiros de mudas e na coleta de sementes de cupuaçu, açaí, maracujá, caju, coco, ata, acerola, graviola, abacaxi, mamão, limão, cravo, murici anã, acapu e pupunha. Por sua vez, nas roças, foram plantados arroz, milho, abóbora, melancia e mandioca. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Durante o desenvolvimento das atividades do projeto, ocorreram três trabalhos de grupo sobre a comercialização do excedente de produção de mel e do viveiro de mudas. Nesses momentos, foi possível definir as melhorias necessárias para a comercialização do excedente da produção decorrente dos roçados e do extrativismo, como mel, poupa de bacuri e farinha. Realizar as atividades de acordo com o cronograma e a gestão do projeto foi um desafio. Mas quando esses problemas foram superados, os coordenadores do projeto incorporaram experiência na gestão e foram estimulados a continuar a realizar o trabalho e a desenvolver projetos futuros. Além da gestão e da importância da participação coletiva, outro aspecto positivo foram as reuniões realizadas sempre que surgir necessidade de se tomar alguma decisão sobre qualquer ação referente ao projeto. Para o sucesso dos resultados, também foram decisivos o acompanhamento de assessores e consultores,q ue auxiliaram no aprendizado da gestão, reconhecendo os limites e valorizando as potencialidades dos envolvidos. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: maio 2005/24 meses
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Catálogos de projetos
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Kophe Koyaanale: Manejo Sustentável de Recursos Pesqueiros no Médio Rio Içana
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Kophe Koyaanale: Manejo Sustentável de Recursos Pesqueiros no Médio Rio Içana – 203 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Baniwa ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: São José, Jacaré Poço, Santa Rosa, Tapira Ponta, Santa Marta, Juivitera, Arapasso, Tarumã, Tucunaré Lago, Bela Vista, Pupunha Rupitá, Tucumã Rupitá, Jandu Cachoeira, Mauá Cachoeira, Trindade, Aracu Cachoeira, Siucy Cachoeira e Tamanduá LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, em São Gabriel da Cachoeira/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização Indígena da Bacia do Içana (Oibi) Rua Projetada H4, s/nº - Dabaruzinho CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Fone: (97) 3471-1349/1149 E-mail: oibiwatsa@poranganet.com.br OBJETIVOS: O projeto dedicou-se a elaborar e organizar estratégias específicas de manejo de recursos pesqueiros na bacia do médio rio Içana, através da valorização dos conhecimentos indígenas tradicionais, aliando-os ao conhecimento científico atual. ATIVIDADES: Foi elaborado um plano de manejo comunitário do estoque pesqueiro a partir dos conhecimentos indígenas, das artes de pesca tradicionais e as regras que regulam o direito e os ritmos de pesca, bem como avaliação científica desses estoques. Foram treinados dezessete agentes de manejo de pesca, os quais são responsáveis em suas comunidades pelas atividades de coletas de dados da produtividade pesqueira e de implementação e monitoramento do plano de manejo de pesca. Também foram construídos viveiros de piscicultura familiares e comunitários em áreas específicas, definidas nas reuniões com todas as comunidades. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com esses objetivos e atividades desenvolvidas, foi possível notar que a exaustão dos principais estoques pesqueiros na região foi parcialmente contida e evitada, nos lagos, igarapés e rios sem conflito entre as comunidades, respeitando o modo de vida de cada uma. Assim, garantiu-se a melhoria de qualidade e variação da nutrição alimentar das populações indígenas locais. O projeto foi muito importante para a região, não apenas para realização de atividades, mas porque trouxe a visão e política voltadas para: a importância de cuidar das áreas de pescas (estoque de peixes); a necessidade de se pescar conscientemente sem danos ao ambiente e à população dos peixes; e a situação crítica de alimentação das comunidades envolvidas e de toda a região do rio Içana. contrato/previsão de execução: abril 2008/36 meses
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204
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas – 204 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: povos indígenas com projeto aprovado no PDPI ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: comunidades/aldeias indígenas com projeto aprovado no PDPI LOCALIZAÇÃO: terras indígenas da Amazônia com projeto aprovado no PDPI/Amazônia Brasileira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) Av. Ayrão, 235 - Presidente Vargas CEP: 69.025-290 – Manaus/AM Fone: (92) 3621-7501 E-mail: coiab@coiab.com.br | Sites: www.coiab.com.br e www.coiab.org OBJETIVOS: O objetivo geral deste projeto era viabilizar o processo de monitoria, capacitação e supervisão dos projetos PDPI, procurando suprir a crescente demanda por capacitação técnica e gerencial dos povos indígenas da Amazônia, através de ações específicas a cada situação e contexto particular em que vivem estas populações. Os objetivos específicos consistiam em: apoiar e capacitar às organizações indígenas e indigenistas na elaboração de projetos; capacitar às organizações indígenas em assuntos técnicos e gerenciais; e facilitar o processo de monitoria e acompanhamento dos projetos por meio de assistência técnica necessária para suprimento das demandas dos projetos em tramitação. ATIVIDADES: Para atingir essas metas, foram realizadas as seguintes atividades: oficina de elaboração de projetos; oficina de divulgação do perfil do PDPI e de outros projetos para organizações e povos indígenas; oficina de reelaboração de projetos; emissão de pareceres técnicos dos projetos submetidos ao PDPI; curso de capacitação inicial para projetos recém aprovados; assistência técnica e gerencial para projetos em execução; e visitas de acompanhamento e monitoria de projetos em área. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultado, obteve-se: capacitação de 27 cursistas em elaboração de projetos; realização de duas oficinas de divulgação do perfil do PDPI e de outros projetos; reelaboração de dois projetos (187 e 188); emissão de cinco pareceres técnicos de projetos; capacitação inicial para doze projetos recém aprovados (166, 170, 171, 179, 185, 187, 188, 194, 195, 203, 212 e 213); visita de acompanhamento a projetos 06, 07, 08, 56, 65, 74, 75, 88, 89, 101, 108, 132, 153, 154, 156 e 165. Incontestavelmente, são resultados muitos positivos para as organizações, as comunidades e os povos indígenas. contrato/previsão de execução: setembro 2004/7 meses
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Catálogos de projetos
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Recuperação de Áreas Degradadas na Terra Indígena Colônia 27
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Recuperação de Áreas Degradadas na Terra indígena Colônia 27 – 212 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Kaxinawa ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Pinuyá LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Colônia 27 – Município de Tarauacá/Acre
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização dos Agricultores Kaxinawá na Terra Indígena Colônia 27 (OAKATI 27) Rua Rui Barbosa, nº 17 – Centro CEP: 69.900-000 – Rio Branco/AC Telefone: (68) 9972-0451 E-mail: oakati@pop.com.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto era, por meio da implantação de sistemas agroflorestais, recuperar 34 hectares (há) de terras degradadas pelas pastagens para criação de gado e pela extração ilegal de madeiras. ATIVIDADES: Para cumprir esse objetivo, foram desenvolvidas atividades de: reflorestamento das áreas – sendo que cada família envolvida se responsabilizou por 2 ha para plantar diversas espécies de plantas frutíferas, palmeiras e madeiras utilizadas para construção de casas, fabricação de canoa e outros artefatos; realização das oficinas dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) visando ao treinamento e à formação dos agentes ambientais indígenas e agricultores da comunidade; construção de viveiro para produção de mudas das plantas a serem utilizadas no reflorestamento das áreas; entre outras atividades relacionadas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com execução de todas as atividades previstas, as áreas degradadas foram recuperadas em 100%. Foi construído o viveiro para mudas; foram produzidas mais 20 mil mudas de diversas espécies de frutíferas; foram plantadas todas as áreas degradadas, entre outros resultados. Esses resultados contribuíram para que a comunidade Kaxinawá compreendesse a importância de reflorestamento para recuperação dos igarapés da região, para a melhoria de qualidade do ar, para o ambiente e para a variedade nutricional de alimentação da aldeia, entre outros benefícios que o projeto trouxe. Isso demonstra que é possível a recuperação das áreas degradadas que muitas vezes são abandonadas e desvalorizadas por causa da sua improdutividade. O conjunto de todas essas atividades e os resultados concretos afirmam a lição de que a autonomia e a sustentabilidade são construídas e possíveis em qualquer ambiente, desde que sejam bem pensadas e trabalhadas. contrato/previsão de execução: maio 2005/12 meses
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Manejo Sustentável no Médio Tiquié, Pensando no Futuro
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Manejo Sustentável no Médio Tiquié, Pensando no Futuro – 213 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Dessana, Hupda, Miriti-Tapuya, Yhupda e Tukano ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: São José I e II, Santa Luzia, Barreira, São Luiz, Cunuri, Pirara, Acará-Poço, Serra do Mucura, São Pedro, São Lourenço, Duhtura e São Tomé e Iraiti LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação da Escola Indígena Tukano Yupuri do Médio Tiquié (AEITY) Avenida Álvaro Maia, nº 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 471-1349 OBJETIVOS: Focando atividades econômicas sustentáveis e a valorização cultural, o objetivo do projeto era estruturar a Escola Indígena Tukano Yupuri, formando seus alunos em práticas sustentáveis, integradas ao manejo tradicional dos recursos naturais. O projeto propunha a produção de alimentos para serem utilizados na merenda escolar e para distribuir entre as comunidades envolvidas, evitando a importação de alimentos industrializados. O projeto ainda tinha o objetivo de produzir materiais didáticos sobre estes temas na língua Tukano e em português. ATIVIDADES: Para alcançar esses objetivos de estruturação da escola, foram realizadas atividades de produção e beneficiamento do milho: preparação do terreno; plantio; colheita de duas safras; e beneficiamento da produção para as escolas e comunidades envolvidas no projeto. Foram realizados também os cursos de: avicultura; elaboração do roteiro técnico para construção do galinheiro na comunidade São José II; de meliponicultura; de piscicultura e manejo de criação para construção de minilaboratório de reprodução de peixes na escola Tukano; e de manejo agroflorestal e construção de viveiros de mudas. Para registro e divulgação das ações, promoveu-se a elaboração e documentação das atividades em cinco informativos na língua Tukano. Nessa ação, a AEITY teve apoio do Instituto Socioambiental (ISA) e da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN). RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Apesar de enfrentarem alguns desafios como a mudança no clima, que modificou a agenda de plantio do milho e das mudas dos viveiros, as comunidades beneficiadas tiveram melhoria na qualidade da merenda escolar e puderam comercializar o excedente de: açaí-do-pará, açaí do mato, caju, cupuaçu, abiu, patawá, ingá, umarí, cucura, bana, cacau do mato, buriti, sorva, urucum, tucumã e mel. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: maio 2005/36 meses
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Catálogos de projetos
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Iyã Hãndua (Lago Lindo): Manejo Consorciado de Lagos Nativos e Aproveitamento de Madeira na Aldeia Myhr Bynã
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Iyã Hãndua (Lago Lindo): Manejo Consorciado de Lagos Nativos e Aproveitamento de Madeira na Aldeia Myhr Bynã – 214 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kaxinawa ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Altamira, Cristo Redentor e Myhr Bynã LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Seringal Independência, no município de Jordão/AC
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação dos Seringueiros Kaxinawá do Rio Jordão (ASKARJ) Rua Carlos Gonçalves de Farias, 1710 – Centro CEP: 69.900-000 – Jordão/AC Telefone: (68) 3464-1030/1037 OBJETIVOS E ATIVIDADES: O projeto Iyã Hãndua (Lago Lindo): Manejo consorciado de lagos nativo e aproveitamento de madeiras na aldeia Myhr Bynã dos Kaxinawá, da Terra indígena Seringal Independência, é uma iniciativa do Povo Kaxinawá do Acre. Teve como objetivo: o reaproveitamento dos lagos existente nesta região, por meio de um sistema de manejo integrado de peixes, tracajás, tartarugas, jacarés e outros animais aquáticos; o enriquecimento das bordas dos lagos, com a implantação dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) com espécies de plantas que possam alimentar esses animais; e ao mesmo tempo, aproveitar as madeiras retiradas das limpezas dos lagos para confecção de artesanatos e outros artefatos possíveis. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Antes do projeto, esses lagos não eram utilizados pelas comunidades, por falta de limpeza e trato adequados, impossibilitando o crescimento e a multiplicação dos peixes e quelônios existentes nesses espaços. Com a implantação do projeto, principalmente, com a limpeza dos lagos e suas margens, os peixes, tartarugas, tracajás e jacarés voltaram a crescer e a se multiplicar. Nas margens dos lagos, com a implantação dos SAFs, foram plantadas diversas espécies de plantas frutíferas, que servem de alimentação para esses animais. As comunidades, além de fazer o manejo desses animais, constroem cerco para alojar os filhotes. Com dejetos provenientes de criação de porcos, galinhas e patos, produz-se o adubo para enriquecer os nutrientes dos lagos. Essas atividades e os resultados concretos demonstram a capacidade que as comunidades dispõem de construir suas formas próprias formas de sustentabilidade alimentar e econômica, bem como a potencialidade de recuperação dos recursos naturais, nesse caso, os peixes, quelônios e jacarés. contrato/previsão de execução: dezembro 2005/13 meses
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Teko Weta: Semente da União
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Teko Weta: Semente da União – 222 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis e valorização cultural POVO INDÍGENA: Guajajara ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Cocalinho, Batizal, Cocal Grande, Itapel, Macazá, Santa Maria, Pedra e Suçuapara LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Bacurisinho, no município de Grajaú
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Comunitária Cocalinho (ACC) Aldeia Cocalinho, Rua da Fé nº48 – Expoagra CEP: 65.940-000 – Grajaú/MA Telefone: (99) 3532-8357/6492 E-mail: azwruitentehar@yahoo.com.br OBJETIVOS: A escassez da caça, da pesca e de diversas plantas tradicionais para plantio das roças diminuiu a qualidade da nutrição, gerando a necessidade de se resgatar os modos de produção tradicionais e combater a desestruturação da cultura, decorrente da aquisição de hábitos não tradicionais. Nesse sentido, o objetivo do projeto era formar um banco de sementes coletivo para as oito aldeias envolvidas diretamente, e realizar uma campanha educativa pela valorização das sementes tradicionais, fortalecendo a cultura. ATIVIDADES: Para construção, formação e manutenção do banco de sementes, foi realizada a coleta de sementes que não existiam na região, sendo disponibilizadas por outras duas terras indígenas Guajajara e pela Embrapa/Cenargen. As escolas da região realizaram visitas ao banco de sementes, acompanhadas de palestras dos anciões Tentehar, que tratavam da importância de valorizar e manter a cultura, abordando as histórias do povo, rituais, cantos, estimulando, assim, os modos alimentares tradicionais, os processos de plantio, coleta e os conhecimentos medicinais das plantas. Também se promoveu a realização de oficinas de desenho e elaboração de textos, que trataram sobre a agricultura e os recursos genéticos tradicionais. O material produzido nas oficinas subsidiou a diagramação e impressão do livro educativo e do cartaz para Campanha Educativa pela Valorização das Sementes Tradicionais, organizado pelo grupo de mulheres artesãs, também criado durante o projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Estas atividades proporcionaram novas alternativas de produção econômica sustentável, principalmente, pelos conhecimentos transmitidos pelos anciões Tentehar aos mais jovens. Nessas atividades, os professores das escolas também aprenderam e passaram a incentivar a prática em outras aldeias. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2005/24 meses
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Catálogos de projetos
224
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato II)
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato II) – 224 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural; atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: povos indígenas com projeto aprovado no PDPI ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: comunidades/aldeias indígenas com projeto aprovado no PDPI LOCALIZAÇÃO: terras indígenas da Amazônia com projeto aprovado no PDPI – Amazônia Brasileira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) Av. Ayrão, nº 235 – Presidente Vargas CEP: 69.025-290 – Manaus/AM Fone: (92) 3621-7501 E-mail: coiab@coiab.com.br | Site: www.coiab.com.br e www.coiab.org OBJETIVOS: O objetivo geral deste projeto foi viabilizar o processo de monitoria, capacitação e supervisão dos projetos PDPI, procurando suprir a crescente demanda por capacitação técnica e gerencial dos povos indígenas da Amazônia através de ações específicas a cada situação e contexto particular em que vivem estas populações. Os objetivos específicos estabelecidos eram: apoiar e capacitar as organizações indígenas e indigenistas na elaboração de projetos PDPI; capacitar as organizações indígenas proponentes e executoras de projetos aprovados pelo PDPI em assuntos técnicos e gerenciais; e viabilizar o processo de monitoria e acompanhamento dos projetos PDPI, fornecendo a assistência técnica necessária e suprindo as demandas dos projetos em tramitação pelo PDPI. ATIVIDADES: Para atingir esses objetivos, foram realizadas as seguintes atividades: oficina de elaboração de projetos; oficina de divulgação do perfil do PDPI e de outros projetos para organizações e povos indígenas; oficina de reelaboração de projetos com apoio de consultores; produção de pareceres técnicos dos projetos submetidos ao PDPI; curso de capacitação inicial para projetos recém aprovados pelo PDPI; assistência técnica e gerencial para projetos em execução; e visitas de acompanhamento e monitoria de projeto em áreas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultados, obteve-se a reelaboração dos projetos 215, 216, 217 e 274; a emissão de 37 pareceres técnicos de projetos; uma oficina de capacitação a oito projetos recém-aprovados pelo PDPI (199, 214, 226, 222, 224, 243 e 253); a prestação de assistência técnicas a dois projetos (46 e 20); e visitas de acompanhamento e monitoria a quatorze projetos (006, 057, 059, 060, 075, 102, 103, 104, 141, 145, 146, 148, 159 e 195). Esses resultados são muitos positivos às organizações, às comunidades e aos povos indígenas. contrato/previsão de execução: abril 2005/6 meses
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Kãkytewakory Awine (Casa do Povo Apurinã)
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Kãkytewakory Awine (Casa do Povo Apurinã) – 226 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Apurinã ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: aldeias situadas no Km 124 e Km 137 LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena BR 317, situada no município de Boca do Acre/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Vida Nova na Floresta (AVNF) Rua Rio Grande do Sul, nº 780 – Preventório CEP: 69.903-420 – Rio Branco/AC Telefone: (68) 2236586/2248660 E-mail: vidanafloresta@ig.com.br OBJETIVOS: Para valorizar as atividades do pajé Apurinã, o projeto tinha como objetivo estruturar a transmissão de conhecimentos tradicionais pelo pajé da comunidade para as gerações mais novas, mantendo, assim, a cultura através dos conhecimentos e práticas tradicionais. ATIVIDADES: Num primeiro momento, a estruturação envolveu a construção de um centro cultural, local onde o pajé poderia transmitir seus conhecimentos sobre rezas, cantos, danças e histórias do povo. Em seguida, as atividades envolveriam a formação de cinco viveiros na mata, para plantar as raízes e ervas utilizadas na medicina tradicional, que seriam armazenadas no centro cultural, onde os jovens aprenderiam a manuseá-las (conhecer suas espécies e utilidades, bem como organizá-las para empacotamento e engarrafamento). Para o registro desses conhecimentos, as atividades previam a elaboração de uma cartilha com os conhecimentos da medicina Apurinã para serem distribuídos nas escolas da comunidade. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Alguns problemas internos acarretaram a paralisação das atividades. Em uma visita de monitoria, os responsáveis se comprometeram a dar continuidade, porém não houve registro de que isso tenha acontecido de fato. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2005/14 meses
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Catálogos de projetos
233
Fortalecendo Novas Aldeias do Tumucumaque Oeste
ESTADO: Amapá PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Fortalecendo Novas Aldeias do Tumucumaque Oeste – 233 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Kaxuyana, Tiriyó ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Pedra da Onça, Santo Antonio e Boca do Marapi LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Tumucumaque, no município de Macapá/AP
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação dos Povos Indígenas Tiriyó, Kaxuyana e Txikuyana (APITIKATXI) Avenida Procópio Rola, 1495 – Santa Rita CEP: 68.906-010 – Macapá/AP Telefone: (96) 3225-1341 E-mail: apitikatxi@gmail.com OBJETIVOS: O objetivo deste projeto era fortalecer a articulação, a comunicação e a política de sustentabilidade dos povos indígenas Tiryó e Kaxuyana das aldeias Pedra da Onça, Santo Antonio e Boca do Marapi, visando à melhoria de qualidade de vida e à sustentabilidade cultural, social, política e econômica destes povos. ATIVIDADES: Para atingir esse objetivo, foram realizadas as seguintes atividades: oficina de gestão e monitoramento do projeto; oficina de meliponicultura (manejo das colmeias, resgate de enxame, técnica de produção de mel, instalação de colmeia); oficina de fabricação de canoa de madeira (pequena embarcação para transporte de pequeno porte); produção de material impresso para disseminação da experiência às outras comunidades/aldeias e terras indígenas; e apoio às outras aldeias nas discussões e buscas das soluções para seus problemas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A maioria das atividades foi executada, mas algumas foram parcialmente concluídas por motivos diversos. O projeto resultou concretamente em: produção de canoas de madeira; realização de expedição de reconhecimento da região pelos rios; produção de meliponário em todas as comunidades envolvidas; resgate e manejo de colmeias; aumento da produção de mel; comercialização e consumo de mel nas comunidades; instalações de radiofonias nos pontos estratégicos; entre outros resultados positivos diretos e indiretos do projeto. Quanto à produção e publicação do material impresso para divulgação da experiência de desenvolvimento do projeto às outras aldeias, esta atividade não foi concluída por falta de assessoria técnica para editoração. Na avaliação das comunidades/aldeias, o projeto foi muito bom, trouxe coisas boas para as comunidades, promovendo experiências importantes, além de proporcionar estímulo e ânimo às comunidades, demonstrando que os objetivos propostos foram alcançados. contrato/previsão de execução: setembro 2006/20 meses
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Arte e Conhecimentos Tradicionais Yawanawá
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Arte e Conhecimentos Tradicionais Yawanawá – 235 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Yawanawá ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Tibuço, Escondido, Mutum e Nova Esperança LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Katukina e Yawanawá – Município de Tarauacá/AC
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Cooperativa Agroextrativista Yawanawá (COOPYAWA) Rua Floriano Peixoto, 473 – Centro CEP: 69.970-000 – Tarauacá/AC Telefone: (68) 3462-1108 E-mail: coopyawa@uol.com.br e peshaho@hotmail.com OBJETIVOS E ATIVIDADES: A finalidade do projeto era revitalizar e valorizar as práticas culturais tradicionais do povo Yawanawá por meio de incentivo, fortalecimento e conscientização da comunidade. Objetivava, ainda, minimizar as introduções recorrentes de culturas ocidentais, incentivando a participação frequente e maciça do povo Yawanawá nas atividades culturais, não somente danças e músicas, mas também histórias, significados, origens e outros conteúdos culturais importantes. O projeto também visava ao resgate e à retransmissão de conhecimentos sobre a fabricação de utensílios de barro, produção de materiais de caça e pesca, além do conhecimento acerca da medicina tradicional. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultado do desenvolvimento do projeto, pôde ser notada a manifestação voluntária das pessoas no processo de recuperação das danças e músicas, de fabricação de cerâmica, do resgate de conhecimentos medicinais tradicionais, entre outros. A cultura Yawanawá voltou a reviver, mais forte, ousada e praticada, com os jovens se empenhando e participando com mais regularidade, assumindo a organizações das atividades e de eventos culturais, convidando outras comunidades etc. Porém, apesar da dedicação e do empenho dos jovens nos eventos culturais, percebe-se, ainda, fortemente a fascinação pelas outras culturas (as dos não indígenas). Assim, fica a lição de que a valorização, o uso e a prática das culturas só podem ser consolidados com a insistência permanente de realização dos eventos e ações culturais nas comunidades. O resultado do projeto foi importante para o povo, não somente pela realização das atividades, mas porque fortaleceu a cultura, fazendo o povo se identificar e se valorizar como Yawanawá. CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: junho 2007/18 meses
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Catálogos de projetos
242
Resgate do Conhecimento Tradicional e Revitalização do Uso das Batatas Nativas Xavante
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Resgate do Conhecimento Tradicional e Revitalização do Uso das Batatas Nativas Xavante – 242 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Xavante ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Caçula e Papa Mel LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Pimentel Barbosa, no município de Canarana
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Sociedade de Proteção e Utilização do Meio Ambiente (Puma) Rua São Vicente, nº 16 – Centro CEP: 76.600-000 – Cidade de Goiás/GO Telefone: (62) 372-1784 E-mail: spuma@brturbo.com OBJETIVOS: O projeto Resgate do Conhecimento Tradicional e Revitalização do Uso das Batatas Nativas Xavante foi elaborado para auxiliar na valorização dos conhecimentos tradicionais sobre as batatas silvestres e melhorar a qualidade da alimentação dos Xavantes. ATIVIDADES: Com o intuito de atingir essas metas, foram realizadas as seguintes atividades: levantamento dos conhecimentos sobre as espécies de batata por educadores e professores Xavante das aldeias; ilustração das espécies de batata; capacitação dos professores Xavante na preparação de uma cartilha diferenciada, com documentação e registros das coletas e manejo dos viveiros, feita pelos alunos das escolas; capacitação para o manejo das batatas e plantas frutíferas dentro e no entorno do viveiro; capacitação técnica – agroflorestal, administrativa e no desenvolvimentos de projetos – para dois indígenas de cada aldeia; e valorização de conhecimentos e de trabalhos das mulheres Xavante, nas quais as mulheres jovens e adultas puderam aprender sobre a importância de valorizar os conhecimentos das mulheres mais velhas, que detêm muito conhecimento sobre plantas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Esse projeto teve como produto para divulgação a elaboração de uma cartilha intitulada Dasa Utabi, que trata sobre o conhecimento tradicional das batatas Xavante. Também se produziu um videodocumentário sobre a experiência para fortalecimento cultural dos conhecimentos sobre o modo de produção Xavante. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: outubro 2005/23 meses
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243
Música dos Povos de Roraima
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Música dos Povos de Roraima – 243 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Macuxi e Wapixana ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Maturuca, Morro, Willimon, Piolho, Maravilha, Renascer e Camará LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Boa Vista/RR
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Conselho Indígena de Roraima (CIR) Av. Sebastião Diniz, 2630 – São Vicente CEP: 69.303-120 – Boa Vista/RR Fone: (95) 224-5761 E-mail: circom@technet.com.br e cir.@terra.com.br OBJETIVOS: O projeto Musica dos Povos de Roraima, dos povos indígenas Wapixana e Macuxi de Roraima, foi pensado e executado com objetivo de registrar as músicas tradicionais para divulgação, comercialização e utilização como material didático pelos professores nas escolas indígenas. ATIVIDADES: Foram realizadas as seguintes atividades: oficinas de capacitação dos jovens indígenas artistas em técnicas de áudio, editoração e gravação de músicas; orientação dos professores em como usar os CDs de músicas em seus processos de ensino; gravação das músicas de dois povos; entre outras atividades administrativas do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultado e conforme o previsto, foram gravadas as músicas tradicionais do povo Macuxi. Também foi gravado um CD com músicas tradicionais do povo Wai Wai e foi feita a reprodução de 1 mil cópias do CD “Caxiri na Cuia”. As músicas trabalhadas também foram editadas e reproduzidas em fitas K7. Os CDs gravados foram distribuídos nas comunidades e escolas da região. Outros resultados foram obtidos direta e indiretamente por meio das atividades. O projeto resultou no estímulo do interesse e na dedicação dos jovens em relação às atividades culturais; no reconhecimento da capacidade e do talento musical dos jovens indígenas; bem como no respeito pela sociedade dominante à cultura e conhecimento indígena de Roraima. Contribuiu também com o fortalecimento da organização proponente, das comunidades e, principalmente, da equipe de coordenação do projeto, que, com a realização de atividades do projeto, adquiriu experiência política e administrativa, fazendo com que esteja mais preparada para executar outros projetos com mais segurança e confiança. Esta é a relevância do projeto Música dos Povos de Roraima, que deixa a lição, para os povos Wapixana, Macuxi e outros povos de Roraima, de que a cultura musical contribui para melhoria e alegria do povo. contrato/previsão de execução: fevereiro 2006/18 meses
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Catálogos de projetos
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Vyty Jôhr Cwa: a Grande Casa da Festa
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Vyty Jôhr Cwa: a Grande Casa da Festa – 244 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Gavião ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Riachinho LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Governador, no município de Amarante/MA
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação da Comunidade Indígena Gavião da Aldeia Riachinho (ACIGAR) Aldeia Riachinho, s/nº – Zona Rural CEP: 65.923-000 – Amarante/MA Fone: (99) 3531-3381 E-mail: cti-ma@trabalhoindigenista.org.br e vyty-cati@bol.com.br OBJETIVOS: O projeto Vyty Jôhr Cwa: a Grande Casa da Festa tinha por objetivo resgatar, transmitir e disseminar os conhecimentos sobre as danças e músicas tradicionais do Povo Gavião. A transmissão se daria de forma natural, a partir da retomada e realização cotidiana dos rituais com músicas e danças. ATIVIDADES: Para cumprir seu objetivo, as atividades previam que os mais idosos (homens e mulheres) realizariam, todos os sábados, os rituais de ensinamento com cantorias e danças no pátio da aldeia, no centro comunitário e nas casas de algumas pessoas interessadas em oferecer espaços para estas atividades. O propósito de realização desses eventos é chamar a atenção dos mais jovens, estimulando-os a experimentar as danças e músicas, mas sem exigir sua participação. Ou seja, o envolvimento dos jovens nas atividades deve acontecer por sua própria vontade e, dessa forma, eles aprenderiam naturalmente sobre as histórias, lendas, tipos de músicas, danças, ritos e instrumentos musicais utilizados nas festas culturais, bem como se organiza uma festa cultural, quais os períodos de realização destes eventos e outros conhecimentos. Com isso, os jovens poderiam refletir sobre a importância dessas atividades culturais e da identidade cultural. Participando dessas atividades culturais, os jovens se tornam membros da comunidade, mas não como membros que apenas crescem naquela aldeia e depois a abandonam em busca de aventura em centros urbanos, como vinha acontecendo. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto se encerrou com um grande evento, para o qual povos de outras aldeias foram convidados não somente para participar mas também para conhecer e reconhecer o projeto, como forma de divulgação dos resultados obtidos. Os registros das atividades em vídeo e áudio resultaram na produção de um filme com os principais rituais e músicas. O projeto foi bem-sucedido, contribuindo para o resgate, a transmissão e a disseminação da cultura Gavião junto aos jovens. contrato/previsão de execução: maio 2006/36 meses
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Breu – Aldeia Metuktire
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Breu – Aldeia Metuktire – 251 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Metuktire ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Metuktire LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Capoto/Jarina, no município de Colíder
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Instituto Raoni (Raoni) Avenida do Colonizador, nº 192 CEP: 78.500-000 – Colíder/MT Telefone: (66) 3541-2011 | Fax: (66)3541-2285 E-mail: gustaaf@terra.com.br OBJETIVOS: Para aumentar a geração de renda da comunidade, através da extração de breu da região que se divide em cerrado, cerradão e mata, este projeto teve como objetivo fazer a comercialização da produção através do manejo sustentável. ATIVIDADES: Foram realizadas atividades de preparação das áreas de manejo do breu, delimitando talhões com maior incidência de breu, fazendo abertura das picadas dentro dos talhões e realizando inventário florestal para calcular o potencial. Foram promovidas oficinas de manejo e produção de derivados do breu, realizadas para capacitar os indígenas em relação à forma de coleta e ao beneficiamento do produto. Esta oficina também serviu para divulgação do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O desafio foi maior em relação à comercialização, visto que, para aumentar o valor do mercado, as empresas exigiram certificação do produto, diminuindo a exploração pela comunidade. Até o término do projeto, não houve retorno acerca da amostra de produção enviada a São Paulo para realização de análise e possível certificação, o que poderia motivar novamente a comunidade para continuidade da atividade econômica sustentável visando ao manejo sustentável. Importante ressaltar que, nesse processo, a primeira reunião foi realizada com caciques e os mais velhos da aldeia, oportunidade em que estes passaram informações acerca dos locais de breu, transmitindo seus conhecimentos no território. Além disso, foram realizadas quatro reuniões juntamente com a comunidade para discutir sobre os resultados e a gestão do projeto. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: agosto 2006/outubro 2009
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Catálogos de projetos
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Tiëmotina – Valorização Cultural e Sustentabilidade para as Comunidades Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Tiëmotina – Valorização Cultural e Sustentabilidade para as Comunidades Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes – 253 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Yanomami ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Maturacá, Ariabu, N. Srª. Auxiliadora, Nazaré, Maiá, Tamaquaré, Inambu LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Yanomami, situada na região dos estados de Roraima e Amazonas, fronteira com a Venezuela
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) Avenida Álvaro Maia, nº 79 – Caixa Postal 32 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1001 | Fax: (97)3471-1349 E-mail: foirn@foirn.org.br ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (AYRCA) Comunidade Maturacá – Departamento de Mulheres Canal de Maturacá, afluente do rio Cauaburis, no Parque Nacional do Pico da Neblina São Gabriel da Cachoeira/AM OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivo promover a valorização das práticas culturais dos Yanomami da região do rio Cauaburis, por meio do resgate das formas tradicionais de confecção dos artesanatos, estimulando a produção de forma participativa e comunitária. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo, foram realizadas atividades para resgatar, registar e difundir as técnicas tradicionais para confecção dos artesanatos. Para possibilitar a formação política e a capacitação administrativa aos Yanomami, foram promovidos cursos para a diretoria da AYRCA, lideranças e demais membros das comunidades que tiveram interesse, como jovens, mulheres e professores do magistério. No curso de formação política e capacitação administrativa, foram abordados temas como: movimento indígena; autonomia; sustentabilidade; manejo sustentável do cipó-titica; patrimônio e artesanato como manutenção da cultura Yanomami; além de introdução à informática/internet. Assim, foi possível que a AYRCA realizasse reuniões com as comunidades para informar o processo de gestão do projeto, fortalecer os objetivos do projeto e promover cultura através da participação coletiva, além de incentivar avaliações visando melhorias nas atividades. Os registros para difundir as técnicas tradicionais de traçados e grafismos e de extração do cipó-titica foram realizados pelos professores do magistério para serem trabalhados nas escolas das comunidades. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A participação de crianças, jovens, mulheres e homens das comunidades foram essenciais na contribuição da retomada de outras práticas culturais como o ritual fúnebre e as pinturas corporais. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: março 2006/24 meses
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Piscicultura e Fruticultura Integradas na Aldeia Umariaçu I
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Piscicultura e Fruticultura Integradas na Aldeia Umariaçu I – 255 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Ticuna ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Umariaçu I LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Umariaçu, no município de Tabatinga/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização Torü Maü y Meü (OTMM) Comunidade Umariaçu I s/nº - Zona rural CEP: 69.640-000 – Tabatinga/AM Tel: (97) 412-2705 OBJETIVOS: Piscicultura e Fruticultura Integradas na Aldeia Umariaçu I foi um projeto elaborado pelo Povo Ticuna tendo como objetivo principal fortalecer a segurança alimentar das famílias envolvidas por meio de criação, manutenção e fiscalização de dois açudes para criação de peixes, além de reflorestamento dos entorno com espécies diversificadas de plantas frutíferas. ATIVIDADES: Entre as atividades realizadas no âmbito do projeto, podem-se elencar: reforma do posto de vigilância de um dos açudes, que foi repovoado com cinco espécies de peixes da região; plantio de diversas espécies de plantas frutíferas nos arredores dos açudes; realização de oficina de capacitação dos gestores e de agentes de manejos e fiscalização dos açudes; construção do açude grande (que, infelizmente, desabou com a água das chuvas); e outras atividades internas de gestão. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As atividades foram desenvolvidas em sua maioria, porém, por diversos motivos, nem todas foram concluídas. As lições aprendidas com o projeto são, entre outras: i) desenvolver projeto financiado por órgãos oficiais do governo brasileiro envolve muita burocracia, dificultando execução do projeto, principalmente, por aquelas associações recém-criadas ou aquelas que acumulam pouca experiência no desenvolvimento de projetos, como é o caso da OTMM; ii) não se pode remanejar e gastar os recursos de uma atividade sem informar ou solicitar o remanejamento com o financiador; iii) todos os projetos têm de ser bem explicados para as comunidades envolvidas para que entendam o que é contrapartida, ajuda de custo, diária, prestação de serviço, entre outras linguagens utilizadas nos projetos; iv) as prestações de contas devem estar em dia com todos os comprovantes originais; e v) a comunidade envolvida deve estar unida e motivada para desenvolver as atividades. contrato/previsão de execução: setembro 2006/24 meses
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Fortalecimento Institucional do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns – Cita
ESTADO: Pará PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Fortalecimento Institucional do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns – Cita – 256 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Munduruku, Borari, Cara Preta, Tupinambá, Maytapu, Kumaruara, Arapiun, Tupaiú, Arara Vermelha, Tapajó, Jaraki, Apiacá ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Maturacá, Ariabu, N. Srª Auxiliadora, Nazaré, Maiá, Tamaquaré, Inambu LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Tapajós 1/2, nas áreas indígenas do planalto Santareno e Arapiuns 1/2, nos rios Tapajós e Arapiuns
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (Cita) Avenida São Sebastião, nº 1778 – Aldeia Telefone: (97) 3471-1001 | Fax: (97)3471-1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: O projeto Fortalecimento Institucional do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns – Cita atuou com as comunidades na mobilização e articulação para o reconhecimento da identidade indígena. O objetivo deste projeto era aumentar e melhorar sua atuação em relação às questões envolvendo políticas públicas específicas para os povos indígenas. ATIVIDADES: As atividades desenvolvidas visando atingir os objetivos propostos foram: i) melhorar a articulação com as bases; ii) implantar e estruturar o gerenciamento da sede do Cita em Santarém; iii) realizar uma capacitação para os membros do Cita nas áreas administrativa, financeira, de gestão de projetos e sobre direitos indígenas; e iv) melhorar a articulação com os agentes externos do Cita (organizações indígenas regionais, nacionais, internacionais, bem como instituições governamentais e não governamentais). RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2005/12 meses
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Fortalecimento da OIT
ESTADO: Tocantins PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Fortalecimento da OIT – 257 ÁREA TEMÁTICA: fortalecimento institucional POVO INDÍGENA: Povos Indígenas do Tocantins ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Organização Indígena do Tocantins - OIT LOCALIZAÇÃO: Tocantins
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Organização Indígena do Tocantins (OIT) OBJETIVOS: Este projeto tinha como objetivos a estruturação e o fortalecimento da OIT, visando à articulação e ao fortalecimento dos povos indígenas do Tocantins e das organizações indígenas locais. ATIVIDADES: Para atingir seus objetivos, o projeto desenvolveu as seguintes atividades: articulação de mecanismos para sustentabilidade dos povos indígenas do Tocantins através do assessoramento e da capacitação das organizações de base; articulação com as bases, através de reuniões e mobilizações; articulação com outras organizações indígenas de nível nacional e internacional e com instituições governamentais e não governamentais visando fortalecer a OIT; estruturação administrativa, física e financeira da OIT; e monitoria e avaliação das ações. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2005/12 meses
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Fortalecimento Institucional
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Fortalecimento Institucional – 258 ÁREA TEMÁTICA: fortalecimento institucional POVO INDÍGENA: povos indígenas do Maranhão ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão - Coapima LOCALIZAÇÃO: Maranhão
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima) Avenida Bernardo Sayão, nº 2.351 – Três Poderes CEP: 65.903-250 – Imperatriz/MA Telefone: (99) 3525-2842 OBJETIVOS: Este projeto tinha como objetivo o fortalecimento da Coapima para auxiliar na defesa dos direitos e interesse dos povos indígenas do Maranhão. ATIVIDADES: Neste sentido foram realizadas atividades para estruturar e manter a sede Coapima. Tais atividades envolveram planejamento e reuniões com as demais organizações, associações e lideranças indígenas para melhor atuação pelos direitos dos povos indígenas do Maranhão. Nessas reuniões, foram elaborados relatórios sobre a situação das organizações/associações indígenas, resultando em diversos agravantes de inadimplência. Para amenizar essa questão, a Coapima realizou quatro seminários regionais de capacitação das organizações/associações, em que os seguintes temas foram tratados: gestão de projetos; gestão organizacional; direitos dos povos indígenas; e metodologias participativas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Essas ações contribuíram para maior compreensão dos assuntos abordados e no reconhecimento da atuação das organizações/associações indígenas na promoção social e participativa em busca da defesa e garantia dos direitos dos povos indígenas. Na execução do projeto, estiveram envolvidas também diversas lideranças indígenas e outros atores sociais que não fazem parte das organizações, mas que articulam e fortalecem a mobilização indígena no Maranhão. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2008/12 meses
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Gerando Renda e Ajudando a Natureza
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Gerando Renda e Ajudando a Natureza – 259 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Manchineri ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Senegal e Santa Rosa LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Mamoadate e Manchineri, do Seringal Guanabara
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Manxinerynu Ptohi Kajpaha Hajene (MAPKAHA) Rua Novo Andirá, nº 139 – Cidade Nova CEP: 69.901-510 – Rio Branco/AC Telefone: (68) 3223-5147 E-mail: mapkaha@ig.com.br ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Aldeia Senegal, da Terra Indígena Mamoadate OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivo a criação de animais silvestres, especificamente a de porco-do-mato (caititu), visando proporcionar alternativas alimentares para o povo Manchineri. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo proposto, foram desenvolvidas as seguintes ações: capacitação dos agentes agroflorestais indígenas da TI Mamoadate e de representantes das aldeias Senegal e Santa Rosa para a criação semi-intensiva dos caititu – essa atividade incluiu mobilização dos participantes e reconhecimento técnico da área para construção do criatório; oficinas sobre manejo e prática de caititu e sobre acompanhamento de doenças, reprodução e abate do animal; implantação e manutenção do criatório de caititu – envolvendo plantação do roçado e produção de sementes para alimentação dos animais; e registro e divulgação das experiências das atividades realizadas do projeto, com a produção de um manual sobre a criação de caititu, com base nas experiências da TI Mamoadate. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: junho 2007/19 meses
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Avicultura da Comunidade de Santa Rosa
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Avicultura da Comunidade de Santa Rosa – 260 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Tariano ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Santa Rosa LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, em São Gabriel da Cachoeira/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Indígena da Língua e Cultura Tariana do Distrito de Iauaretê (AILCTID) Comunidade de Santa Rosa, s/nº - Distrito de Iauaretê CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: O projeto Avicultura da Comunidade de Santa Rosa foi projetado e executado com o objetivo de fortalecer as criações domésticas de galinhas caipiras e o reflorestamento das áreas improdutivas com espécies de plantas frutíferas. O projeto propõe a melhoria da alimentação das comunidades e fornecimento de mercado comercial de frango em Iauaretê por meio de implantação do sistema de criação intensiva de aves e de reflorestamento das áreas de capoeira com plantas frutíferas para alimentar a criação e para o consumo das comunidades. ATIVIDADES: Foram desenvolvidas atividades de: capacitação de gestores do projeto; capacitação dos envolvidos em técnicas e cuidados da criação de aves; construção de galpões para produção de ovos, pintos e engordas dos frangos; visitas técnicas e de acompanhamentos nas comunidades; reflorestamento das capoeiras com espécies de plantas frutíferas; produção de ovos, pintos e frangos para comercialização local; produção de adubos com estrumes das aves de criação; e formação de matrizes. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Das atividades desenvolvidas, a maioria alcançou sucesso, mas algumas não. Como resultado, percebeu-se: melhoria de alimentação da comunidade; produção permanente de ovos, pintos e frangos em escala pequena; plantação de diversas espécies de plantas frutíferas para reflorestamento das capoeiras; ampliação da participação de outras comunidades; entre outros resultados diretos e indiretos. O projeto foi importante não somente para a melhoria de alimentação e de comercialização da produção em Iauaretê, mas também porque estimulou interesses das comunidades vizinhas, que buscaram apoio no projeto. As comunidades e famílias envolvidas aprenderam técnicas de criação de aves, noção de manejo e reflorestamento das áreas improdutivas e desenvolveram a autocrítica sobre a alimentação na aldeia. contrato/previsão de execução: setembro 2006/36 meses
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Vigilância e Proteção da Terra indígena Yawanawá do Rio Gregório
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Vigilância e Proteção da Terra indígena Yawanawá do Rio Gregório – 261 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Yawanawá ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Matrichã, Tibucio, Escondido, Mutum e Nova Esperança LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório, município de Tarauacá/AC
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Cooperativa Agroextrativista Yawanawá (COOPYAWA) Rua Floriano Peixoto, 473 – Centro CEP: 69.970-000 – Tarauacá/AC Fone: (68) 3462-1108/3462-1019 E-mail: coopyawa@uol.com.br OBJETIVOS: O projeto Vigilância e Proteção da Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório tinha como objetivo realizar atividades de fiscalização da Terra Indígena Yawanawá por terra e pelos rios visando diminuir as invasões de pescadores, caçadores e madeireiros que utilizam dos recursos existentes na região de forma ilegal. ATIVIDADES: Para atingir o objetivo do projeto, foram realizadas oficinas de capacitação em legislação e treinamento em ações de fiscalização visando melhor orientar as atividades dos agentes de fiscalização da terra indígena (equipe permanente). Também se promoveu a construção de casas de apoio e de fiscalização nos pontos estratégicos, que foram estruturados com radiofonias e motores de popa. Foram realizadas, ainda, atividades de reflorestamento das áreas desmatadas pelos madeireiros com plantas frutíferas de diversas espécies. A atividade de reflorestamento ocasionou a abertura de varadouros (picadas) para chegar aos locais de desmatamentos e viabilizar o transporte de mudas para plantio. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A realização dessas atividades proporcionou às comunidades: treinamento e capacitação de 25 agentes de fiscalização da Terra Indígena Yawanawá de diferentes aldeias; reflexão sobre o tamanho e as riquezas existentes na Terra Indígena Yawanawá, estimulando reivindicação urgente da revisão (aumento) dos limites; oportunidade de os moradores percorrerem todos os limites da Terra Indígena Yawanawá, possibilitando a identificação das áreas com maiores impactos das invasões, revisitação de lugares sagrados e estoques de recursos naturais florestais, animais selvagens e aquáticos de toda a região, entre outros resultados positivos às comunidades Yawanawá. O projeto trouxe às comunidades a aprendizagem e a compreensão de que é necessária a fiscalização permanente da sua terra como garantia para futuras gerações. contrato/execução: agosto 2006/16 meses
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263
Ka’a Katuté
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Ka’a Katuté – 263 ÁREAS TEMÁTICAS: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Ka’apor, Guajá, Timbira ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Gurupiúna, Xiepyhurena, Zé Gurupi, Guajá, Timbira e Ximborendá LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Turiaçú, em Santa Luzia do Paruá/MA
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Indígena Comunitária Ka’a Te (AICKT) Aldeia Ximborenda, s/nº – Zona Rural CEP: 65.272-000 – Santa Luzia do Paruá/MA Fone: (98) 3245-1086/3244-2300 E-mail: funaislz@elo.com.br OBJETIVOS: A Terra Indígena Alto Turiaçú, onde vivem os povos indígenas Ka’apor, Guajá e Timbira, fica no norte do estado do Maranhão. É uma terra rica em recursos naturais, principalmente de produtos oriundos das florestas, de onde vem a sustentabilidade alimentar desses povos. Por ser uma região rica, sofre ameaças e invasões clandestinas para retirada de madeiras e extração dos recursos florestais por não indígenas. Espera-se, com o projeto: diminuir a quantidade de invasões à terra indígena; melhorar o aproveitamento dos recursos naturais da região; melhorar as condições econômicas das comunidades; resgatar e fortalecer os conhecimentos tradicionais de produção de artesanatos; promover a valorização cultural, social e econômica dos artesanatos; e obter maior participação dos jovens na produção desses artesanatos. ATIVIDADES: Para mudar a situação, os povos indígenas habitantes do lugar discutiram, elaboraram e executaram o projeto Ka’a Katuté, com o propósito de mobilizar e treinar jovens e adultos para gestão e fiscalização da Terra Indígena Turiaçu. Para tanto, foram realizadas oficinas de: gestão e fiscalização; extração, beneficiamento e comercialização de cipó-titica; e extração, beneficiamento e comercialização de óleo de copaíba e de outros recursos vegetais que podem ser extraídos e comercializados sem comprometer o meio ambiente da região. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Depois da execução do projeto e tendo realizado todas as atividades previstas, mesmo que nem todas tenham sido concluídas, notam-se resultados positivos para as comunidades. A realização das oficinas de capacitação foram importantes para despertar um maior interesse das comunidades em participar e se beneficiar de atividades como essas. contrato/previsão de execução: maio 2005/12 meses
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265
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato III)
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato III) – 265 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural; atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: povos indígenas com projeto aprovado no PDPI ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: comunidades/aldeias indígenas com projeto aprovado no PDPI LOCALIZAÇÃO: terras indígenas da Amazônia com projeto aprovado no PDPI – Amazônia Brasileira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) Av. Ayrão, nº 235 – Presidente Vargas CEP: 69.025-290 – Manaus/AM Fone: (92) 3621-7501 E-mail: coiab@coiab.com.br | Site: www.coiab.com.br e www.coiab.org OBJETIVOS: O objetivo geral deste projeto era viabilizar o processo de monitoria, capacitação e supervisão dos projetos PDPI, procurando suprir a crescente demanda por capacitação técnica e gerencial dos povos indígenas da Amazônia através de ações específicas a cada situação e contexto particular em que vivem estas populações. Os objetivos específicos estabelecidos são: apoiar e capacitar as organizações indígenas e indigenistas na elaboração de projetos PDPI; capacitar as organizações indígenas proponentes e executoras de projetos aprovados em assuntos técnicos e gerenciais; viabilizar o processo de monitoria e acompanhamento dos projetos fornecendo a assistência técnica necessária e suprindo as demandas dos projetos em tramitação. ATIVIDADES: Para atingir os objetivos definidos no projeto, foram realizadas as seguintes atividades: oficina de elaboração de projetos; oficina de divulgação do perfil do PDPI e de outros projetos para organizações e povos indígenas; oficina de reelaboração de projetos com apoio de consultores; produção de pareceres técnicos dos projetos submetidos ao PDPI; curso de capacitação inicial para projetos recém-aprovados; realização de assistência técnica e gerencial para projetos em execução; e visitas de acompanhamento e monitoria de projetos em campo. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultados, verificou-se que as associações participantes passaram a executar e monitorar seus projetos com mais qualidade. Com isso, passaram a fazer a prestação de contas sem depender diretamente dos assessores parceiros; enviam ao PDPI novos projetos elaborados com qualidade; e captam recursos com outros financiadores por projetos elaborados. Foram resultados positivos notados pelas organizações, comunidades e povos indígenas. contrato/previsão de execução: novembro 2005/6 meses
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Catálogos de projetos
266
Watô za Înõkre “Eu Vou Cantar”: Valorização da Cultura Tradicional Akwe-Xerente
ESTADO: Tocantins PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Watô za Înõkre “Eu Vou Cantar”: Valorização da Cultura Tradicional Akwe-Xerente – 266 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Xerente ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: as 43 aldeias do Povo Xerente LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Xerente e Funil, no município de Tocantínia/TO
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Akwe (AIA) Avenida Beatriz Silva, s/nº – Vila Planalto CEP: 77.640-000 – Tocantínia/TO Telefone: (63) 3367-1308 | Fax: (63) 3367-1360 OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivo envolver os Xerente, com a participação ativa dos segmentos da sociedade tradicional, num processo de valorização e resgate sociocultural por meio dos rituais e cantos do povo. Como objetivo específico, pretendia-se realizar a gravação de um CD duplo com cantos tradicionais. ATIVIDADES:O início das atividades aconteceu com reuniões preparatórias para realização de duas edições do Encontro dos Cantadores Xerente. Nesses encontros, os cantos tradicionais Xerente foram gravados e remasterizados para serem também gravados em fita K7. Na produção do CD, as atividades envolveram edição de áudio, edição gráfica do encarte e reprodução industrial do CD. A divulgação ocorreu primeiramente entre a coordenação do projeto e os professores de todas as aldeias Xerente, indicando que futuros projetos utilizem o CD para fortalecimento sociocultural. Posteriormente, foi promovida uma festa de lançamento do CD. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O primeiro CD foi intitulado Watô za Înõkre (Eu Vou Cantar), no qual são apresentados cantos que compõem a nominação das mulheres e dos homens. Já o segundo CD chama-se Watô re za (Cantos de Festa), com músicas consideradas propícias para momentos de maior descontração e para ocasiões informais. O objetivo proposto pelo projeto foi alcançado, ou seja, a valorização da cultura através dos cantos Xerente, com participação de homens, mulheres, jovens, crianças, com o conhecimento dos cantos tradicionais sendo difundidos através dos anciões. PERÍODO DE EXECUÇÃO: agosto 2008/12 meses
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CD de Canto Yanomami
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: CD de Canto Yanomami – 267 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Yanomami ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Demini, Toototoboi, Parawau, Homoxi, Alto Catrimani, Papiu, Kayanau, Auaris, Alto Mucajai, Baixo Mucajai e Catrimani LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Yanomami, situada na região dos estados de Roraima e Amazonas, fronteira com a Venezuela
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Hutukara Yanomami (HUTUKARA) Rua Capitão Bessa, nº 143 – São Pedro CEP: 69.306-230 – Boa Vista/RR Telefone: (95) 2247-7568 E-mail: proyanomamibv@proyanomami.org.br OBJETIVOS: Em virtude das crescentes mudanças sociais decorrentes do contato com a sociedade ocidental, a música Yanomami estava sofrendo um processo de desvalorização e estava ameaçada de desaparecer. Para evitar isso, o projeto tinha como objetivo o fortalecimento da cultura musical Yanomami por meio da gravação do CD Cantos Yanomami e posterior divulgação nas aldeias Yanomami e em outras comunidades indígenas do estado de Roraima. ATIVIDADES: Foram realizadas oficinas com atividades de resgate e divulgação da tradição musical dos Yanomami. As atividades tiveram início com a organização do 1º Encontro de Cantores Yanomami. Após o encontro, as músicas foram gravadas em um CD intitulado Cantos Yanomami, que contou com apoio da organização não governamental Som das Aldeias para edição. Os professores Yanomami e a Organização dos Professores de Roraima (OPIRR) foram orientados a utilizar o CD como material didático nas escolas indígenas. Por sua vez, nas escolas públicas de Boa Vista, o material teve como foco o combate ao preconceito contra os povos indígenas de Roraima. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Para a execução do projeto, a coordenação executiva da HUTUKARA recebeu treinamento sobre gestão administrativa, que facilitou também a execução de outros projetos. Foram realizadas 2.500 cópias do Cantos Yanomami em CD e 1.000 cópias em fita K7. Os desenhos do encarte para os produtos foram elaborados pelos jovens e professores Yanomami, que também realizaram a transcrição e tradução das músicas. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2006/14 meses
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Catálogos de projetos
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Wi’iz (Estrela): Valorizando a Música dos Povos Indígenas de Roraima
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Wi’iz (Estrela): Valorizando a Música dos Povos Indígenas de Roraima – 270 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Macuxi, Wapixana e Taurepang ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: as 33 comunidades situadas na Terra Indígena de São Marcos LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena São Marcos, próximo ao município de Pacaraima
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Povos Indígenas do Estado de Roraima (APIRR) Rua Carlos Natrodt, nº 928 – Liberdade CEP: 69.309-250 – Boa Vista/RR Telefone: (95) 625-6942 E-mail: apirr@technet.com.br OBJETIVOS: Para resolver o problema de desvalorização da cultura musical dos povos indígenas da Terra Indígena São Marcos, este projeto pretendeu revitalizar a cultura, levando ensinamentos às crianças e jovens e levando a cultura musical para ser trabalhada nas escolas, por meio da participação dos anciões que detêm esse conhecimento. ATIVIDADES: Visando resgatar e registrar a tradição musical dos povos indígenas da TI São Marcos, foi realizado o Festival de Música Indígena, momento em que se fez a gravação do CD que leva o mesmo nome e que contou com apoio da organização não governamental Som da Aldeia. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: No evento pôde ser evidenciada a formação de novos grupos de músicas indígenas nas comunidades, bem como a intenção de gravar novas músicas para comercializar os produtos. Infelizmente, a reprodução da gravação em CDs e fitas K7 não foi possível devido a desafios que a APIRR encontrou durante o andamento do projeto. Mesmo com essa dificuldade, os objetivos do projeto foram alcançados, pois o festival conseguiu promover o reconhecimento e a divulgação das práticas existentes dos povos envolvidos, tanto internamente como externamente. Dessa forma, outros povos indígenas de Roraima passaram a valorizar a cultura indígena do estado. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2006/12 meses
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275
Roça de Alternativas Econômicas (Fase II)
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Roça de Alternativas Econômicas (Fase II) – 275 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Macuxi ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Roça e Xiriri LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena São Marcos
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação de Pais e Mestres Índia Francisca da Silva Macuxi (APM) Rua Ana Cecília, nº 646 – Jardim Floresta CEP: 69.310-160 – Boa Vista/RR Telefone: (95) 9117-5224 E-mail: euclidesmacuxi@ig.com.br OBJETIVOS: Este projeto tinha como objetivo contribuir para as atividades econômicas sustentáveis de duas comunidades do Povo Macuxi na Terra Indígena São Marcos, por meio da extração do óleo de copaíba. ATIVIDADES: Para o gerenciamento do projeto, foi constituída uma equipe permanente e foram adquiridos máquinas e equipamentos para auxiliar na elaboração de relatórios e nos registros das visitas técnicas nos locais das atividades. Em avaliação sobre a extração de copaíba para comércio, por meio de observações fenológicas, foi constatado que o óleo não era propício para comercialização, mas, sim, para consumo. Diante disso, a comunidade decidiu que as copaibeiras teriam mais utilidade na produção de mel, e as atividades sobre a copaíba passaram a fazer parte das atividades da escola voltadas para educação ambiental, contando com a participação de alunos e professores. Para ampliar e diversificar os sítios agroflorestais, foram preparados viveiros e plantações de caju, pupunha, caçari, murici, manga e laranja. Providenciou-se, ainda, a implantação do sistema de abastecimento de água, destinado à manutenção do viveiro, do sítio de plantas frutíferas e do posto de saúde. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Durante o processo de execução do projeto, observou-se que a participação dos alunos das escolas nas atividades destinadas à educação ambiental foi importante para estes entenderem o que é um projeto e mostrar os benefícios que essas ações e o trabalho coletivo proporcionam à comunidade. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: outubro 2007/30 meses
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Memória do Povo Xavante de Sangradouro
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Memória do Povo Xavante de Sangradouro – 276 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Xavante ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Sangradouro LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Sangradouro, próximo ao município de Primavera do Leste
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Vídeo nas Aldeias (VNA) Rua São Francisco, nº 162 – Centro CEP: 53.120-070 – Olinda/PE Telefone: (81) 3493-3063 E-mail: videonasladeias@videonasaldeias.org.br | Site: www.videonasaldeias.org.br ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Comunidade Xavante da Aldeia de Sangradouro CEP: 78.623-000 – Terra Indígena Sangradouro/MT OBJETIVOS: Este projeto tinha como objetivo resgatar, por meio das lembranças e memórias dos anciões Xavante, a Festa da Onça (nominação das mulheres). Em virtude de interferências religiosas não tradicionais na região, a festa não era realizada há 35 anos na Terra Indígena Sangradouro. O projeto possibilitaria, assim, a valorização da cultura, através da transmissão de conhecimentos e realização da festa para os mais jovens. ATIVIDADES: Foi instalado um núcleo de produção e exibição de vídeos na aldeia, tendo como função a manutenção dos equipamentos do cineclube e a produção de filmagens, bem como servir de espaço à formação de jovens Xavante para realização de vídeos sobre a cultura. O registro da Festa da Onça teve início com debates promovidos no Warã (assembleia, centro da aldeia) entre os velhos e anciões e com os guardiões dos rituais para definir como seriam as cerimônias. Na sequência, homens, mulheres e a juventude da aldeia participaram da festa e contribuíram com entrevistas, expondo seus pensamentos acerca da importância de registar momentos como esse. Foram registradas também a corrida de buriti, as pinturas corporais e as representações de animais do cerrado, que integram o ritual da festa. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O produto dos registros feitos antes e durante a festa resultou em um DVD, que, com apoio da organização Vídeo nas Aldeias, foram distribuídos e divulgados nas oito terras indígenas Xavantes para serem usados a benefício do povo. O projeto contribuiu não apenas para Sangradouro, região onde foi realizada a festa e efetuado seu registro, mas estendeu seus benefícios também para outras regiões, incentivando a valorização da cultura e sua manutenção. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2006/21 meses
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Maxinerune Wuslahlu Wtshijne – Nós Manchineri Cuidamos da Nossa Terra
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Maxinerune Wuslahlu Wtshijne – Nós Manchineri Cuidamos da Nossa Terra – 277 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Manchineri ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Santa Rosa do Seringal Guanabara, Peri, Santa Cruz, Laranjeira, Jatobá, Cumaru, Alves Rodrigues, Lago Novo e Extrema LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Mamoadate, no município de Assis Brasil
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Manxineryne Ptohi Kajpaha Hajene (MAPKAHA) Rua Novo Andirá, nº 139 – Cidade Nova CEP: 69.901-510 – Rio Branco/AC Telefone: (68) 3223-5147 E-mail: mapkaha@ig.com.br OBJETIVOS: A Terra Indígena Mamoadate faz fronteira com o Peru, havendo constante presença de madeireiros na região. Com o intuito de auxiliar a proteção e fiscalização da TI pelos próprios indígenas, foi criado o projeto Maxinerune Wuslahlu Wtshijne – Nós, Manchineri, Cuidamos da Nossa Terra. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo proposto no projeto, foram reabertas picadas e clareiras no território e promoveu-se a preparação dos canteiros de mudas nas aldeias. Para auxiliar a fiscalização e proteção da terra indígena, os limites foram percorridos quadrimestralmente, e foram organizados relatórios sobre a fiscalização. Para dar suporte e facilitar o contato para vigilância, foi instalado um sistema de radiofonia nas aldeias e na sede da MAPKAHA. Os indígenas Manchineri receberam capacitação por meio de oficinas sobre gestão ambiental, legislação indígena e monitoramento e avaliação do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Para execução do projeto, foram mantidas parcerias com o Ibama e a Funai. Além da capacitação dos indígenas e o fortalecimento da proteção da TI, um dos resultados também foi a elaboração da Cartilha sobre Proteção da Terra Indígena Mamoadate, voltada para informar o povo da TI sobre seus direitos. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: junho 2007/36 meses
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Catálogos de projetos
279
Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato IV)
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato IV) – 279 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: vários povos indígenas da Amazônia Legal brasileira ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: várias comunidades/aldeias com projetos aprovados pelo PDPI LOCALIZAÇÃO: nove estados da Amazônia Legal brasileira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) Av. Ayrão, s/nº – Presidente Vargas CEP: 69.025-290 – Manaus/AM Fone: (92) 3233-0749/0548 E-mail: coiab@coiab.com.br OBJETIVOS: O projeto Assistência Técnica às Organizações Indígenas foi uma iniciativa da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) com objetivo de viabilizar a monitoria, a capacitação e a supervisão dos projetos das organizações indígenas da Amazônia brasileira aprovados pelo PDPI, buscando suprir a crescente demanda por formação técnica e gerencial dos povos indígenas. ATIVIDADES: O projeto desenvolveu ações específicas e adequadas a cada situação, demanda e contexto particular em que vivem estas populações. Foram desenvolvidas ações de capacitação das lideranças indígenas em elaboração, gerenciamento, monitoramento e avaliação de projetos, bem como em sistema, funcionamento e encaminhamento burocrático das ações de políticas públicas. Também foi promovido o intercâmbio entre as organizações com projetos aprovados para que ganhassem experiências e contribuíssem para melhoria de desenvolvimento das atividades dos seus projetos. Também foram oferecidas oficinas de capacitação sobre direito indígena, administrativo, contábil e ambiental, para que as lideranças das organizações indígenas tenham conhecimentos básicos das leis como ferramenta de luta e trabalho. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização destas atividades, verificou-se que as lideranças indígenas foram motivadas e se empenharam nas atividades dos projetos, participando dos eventos com discursos fundamentados e afinados às causas e lutas indígenas. A execução dos projetos nas comunidades foi monitorada, acompanhada e avaliada com regularidade e notou-se também que as capacitações contribuíram par o fortalecimento da autonomia das comunidades e organizações, minimizando a demanda e a carência por assistência técnica nos projetos executados. Com este projeto, foi possível conhecer e acompanhar as dificuldades das organizações indígenas. contrato/previsão de execução: março 2006/6 meses
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280
Karau
ESTADO: Amapá PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Karau – 280 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVOS INDÍGENAS: Tiriyó, Wayana, Aparai ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Cachoeirinha, Matawaré, Jarehai, Manau, Maxipurimon, Bona, Murei, Arawaka, Tapauku, Jakaré, Xiuxiumene, Ananapiaré, Kurimuripano, Itapeki, Peruré e Parapara LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Rio Paru D’Este – Macapá/AP
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Centro de Cultura dos Povos Indígenas Aparai e Wayana (CCPIAW) Av. Francisco Azarias Netos, nº 1 – Centro CEP: 68.900-080 – Macapá/AP Telefone: (96) 3222-4329/3223-1654 E-mail: apituamapa@uol.com.br OBJETIVOS: O projeto Karau (o título remete ao nome de um pássaro que imita todas as músicas) tem como objetivo resgatar e divulgar as tradições musicais e as danças dos povos indígenas Apalai, Wayana e Tiriyo da Terra Indígena do rio Paru D’Este. Para tanto, o projeto prevê a criação e a construção física de um local de referência para apoio no resgate e desenvolvimento das atividades tradicionais que estão sendo esquecidas e ameaçadas pelas crescentes mudanças culturais, influenciadas pelo contato contínuo com não indígenas. ATIVIDADES: Para alcançar os objetivos do projeto, foram desenvolvidas atividades como: encontro de cantadores e dançarinos indígenas Wayana e Apalai, com a participação de lideranças, jovens e mulheres de dezesseis aldeias, visando à troca de experiências dos artistas indígenas de músicas e danças tradicionais e o aperfeiçoamento dos conhecimentos artísticos de cada participante; realização das oficinas de música e dança tradicionais para capacitação e treinamento dos jovens em dança e uso de instrumentos musicais tradicionais; gravação de músicas em vídeo e áudio; registros de histórias e mitos das músicas tradicionais em vídeo e áudio e por escrito; distribuição de CD com músicas tradicionais às escolas para uso em salas de aulas; e divulgação de atividades e experiências obtidas a partir da execução do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização das atividades propostas, os artistas tornaram-se capacitados e treinados para apresentações oficiais em nível local, estadual e nacional e para a gravação de música com qualidade em CDs e K7. O projeto viabilizou o resgate cultural e promoveu a realização permanente de eventos culturais de músicas e danças nas comunidades. Essas ações favoreceram mudanças notáveis nas comunidades e, portanto, pode-se considerar que o projeto foi bem-sucedido. contrato/previsão de execução: julho 2007/11 meses
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Catálogos de projetos
285
Roças Diversificadas de Taracuá
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Roças Diversificadas de Taracuá – 285 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Tukano, Tariano, Tuyuka, Uanano, Yuhpda, Barassana, Miriti-tapuia, Dessano e Baré ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Sagrado Coração, Nª Sª da Conceição, São José, Dom Bosco e Nossa Senhora Aparecida. LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) e Associação das Comunidades Indígenas de Taracuá, Baixio Rio Uaupés e Tiquié (ACITRUT) Av. Álvaro Maia, 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Fone: (97) 3471-1632 E-mail: secretaria@foirn.org.br e financeiro@foirn.org.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto Roças Diversificadas de Taracuá foi melhorar a qualidade de vida e a renda econômica das famílias da comunidade de Taracuá, por meio da conscientização comercial e ambiental dos produtores agrícolas da região. ATIVIDADES: Para alcançar seu objetivo, o projeto promoveu as seguintes atividades: diagnóstico das áreas, visando ao levantamento de dados reais de terras férteis e produtivas; promoção de agricultura diversificada e de criação de animais domésticos (pato, galinha, porco) e silvestres (cutia e paca); construção de galpões para promoção de feiras e comercialização da produção; construção de galpões para criação de aves; e abertura de roças e plantio de maniva de mandioca e plantas frutíferas de diversas espécies, visando à diversificação da agricultura. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As atividades foram desenvolvidas com sucesso, a maioria foi concluída e outras foram realizadas parcialmente. Com essas atividades, as comunidades obtiveram resultados positivos: estímulo para desenvolver atividades de criação de animais domésticos para consumo e venda; ampliação da renda familiar com a comercialização da produção; melhoria de alimentação das famílias; melhoria na qualidade nutricional de merenda escolar; aumento da variedade de produtos agrícolas orgânicos consumidos; fortalecimento do trabalho em grupo e participação de jovens nas atividades agrícolas. O projeto trouxe para as comunidades importante reflexão sobre a situação da alimentação e o conhecimento sobre as terras produtivas da região, além da importância do manejo e do aproveitamento sustentável das áreas produtivas nas comunidades. Resalta-se também o aprendizado sobre o aperfeiçoamento das práticas agrícolas tradicionais por meio das trocas de experiência entre os agricultores e as oficinas de capacitação em técnicas agrícolas. contrato/PREVISÃO de execução: dezembro 2007/36 meses
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286
Pi, y Kangö (Óleo de Castanha da Aldeia Baú)
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Pi, y Kangö (Óleo de Castanha da Aldeia Baú) – 286 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Mekrãnotire ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Baú LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Baú, município de Colíder/MT
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Instituo Raoni (Raoni) Avenida do Colonizador, 192 – Sala B – Centro CEP: 78.500-000 – Colider/MT Fone: (66) 3541-2011/2285 E-mail: bepkamro@bol.com.br e luissamp@vsp.com.br OBJETIVOS: O projeto objetivou viabilizar o escoamento da produção, beneficiamento, comercialização e registro de castanhas coletadas pelas comunidades na Terra Indígena Baú, em Mato Grosso. ATIVIDADES: Foram desenvolvidas atividades de: limpeza dos castanhais; transporte permanente e regular da produção de castanha; treinamento de uma equipe permanente para coordenação, gestão e execução do projeto; implantação do sistema de comunicação permanente e regular do instituto com a comunidade; oficina sobre ecologia da castanha, método e técnica da coleta; caracterização e mapeamento dos castanhais; e produção de material de divulgação da experiência para outras comunidades, povos e terras indígenas em áudio, imagem e texto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A realização das atividades permitiu um maior envolvimento das comunidades e o fortalecimento dos trabalhos coletivos para: monitoramento, limpeza e cuidados dos castanhais; escoamento da produção com mais facilidade, rapidez e agilidade; melhoria de geração de renda das famílias; participação das comunidades em feiras cosméticas estaduais, nacionais e internacionais possibilitando maior reconhecimento, divulgação e a valorização cultural e econômica da produção de castanha do povo indígena Kayapó; certificação do produto junto ao Ministério da Agricultura como produto orgânico, possibilitando a ampliação e comercialização legal dos produtos. A realização do projeto trouxe também à comunidade aprendizagens importantes sobre: produção, comercialização, estoque de produtos, qualidade do produto, divulgação e propaganda, cálculo de preço, contrato de compra e venda entre outros assuntos introduzidos à comunidade. contrato/PREVISÃO DE execução: janeiro 2008/12 meses
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Catálogos de projetos
292
Boas Práticas de Manejo de Castanha
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Boas Práticas de Manejo de Castanha – 292 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Mayoruna ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Marajaí LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Marajaí, próximo ao município de Tefé
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Comunidade Aldeia Marajaí (CAM) Comunidade Indígena Marajaí – Rio Solimões CEP: 69.475-000 – Alvarães/AM OBJETIVOS: Para aumentar a geração de renda do Povo Mayoruna, este projeto tinha como objetivo melhorar a qualidade da produção da castanha, agregando valor ao produto de acordo com o padrão do mercado consumidor. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo, foram construídos um galpão central e galpões familiares para coleta e armazenamento da produção. Também foi realizada a limpeza das estradas, coleta do produto no castanhal, secagem, beneficiamento e embalagem da produção. Para capacitar os produtores de castanha, foram oferecidos cursos sobre manejo da castanha e sobre gestão financeira. Para a Comunidade Aldeia Marajaí (CAM), o curso de gestão financeira teve como foco auxiliar na comercialização da produção e na distribuição dos recursos entre os associados. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A maior dificuldade durante o período do projeto foi a comercialização do produto, em função da baixa no valor da castanha, que teve de ser vendida por um valor menor que o esperado. Contudo, esse contratempo foi superado com a festa da Semana dos Povos Indígenas, que incluía visitação no galpão central e onde foi possível expor e comercializar a produção de castanha, além de fazer a divulgação do projeto. Estimulado pelo projeto, o Povo Mayoruna deu continuidade empregando os conhecimentos obtidos na elaboração do projeto Capacitação para Melhorar a Qualidade da Produção. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: julho 2007/12 meses
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293
Tykyt, Sal do Índio
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Tykyt, Sal do Índio – 293 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Aweti ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Aweti e Saidão LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Xingu, situado na região nordeste do estado de Mato Grosso, com abrangência demarcatória nos municípios: Paranatinga, Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, São Félix do Araguaia, União do Sul, Feliz Natal e Marcelândia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena do Povo Aweti Avenida Mato Grosso, nº 607 CEP: 78.640-000 – Canarana/MT Telefone: (19) 3809-5785 OBJETIVOS: Este projeto foi elaborado para atingir o objetivo de aumentar a produção do sal vegetal tykyt – uma planta aquática conhecida como aguapé usada como produto de troca dos Aweti com outros povos da região do alto Xingu –, bem como fazer o registro do processo de produção deste sal e das histórias a ele associadas, auxiliando no fortalecimento cultural deste povo visando às futuras gerações. ATIVIDADES: Para atingir o objetivo, foram realizadas duas oficinas com as comunidades: uma para abordar temas de estratégia técnica e ambiental; e outra para planejar as atividades (visitas para mapeamento dos lagos onde se encontra o aguapé, levantamento e avaliação produtiva, oficinas de registro). Foram trabalhados assuntos como a origem das lagoas; os donos do aguapé; as regras para produção; estudos do calendário Aweti pelas constelações e a relação com a produção do sal. Também foi elaborado o plano de manejo do aguapé, incluindo a proteção das lagoas e as técnicas necessárias para manejo sustentável da coleta. As oficinas de registro ministradas pelo Centro Coletivo de Cinema Kuikuro na escola indígena contaram com a participação de lideranças, jovens, homens e mulheres. Os participantes realizaram os registros em vídeo do processo de produção do tykyt e das tradições culturais envolvendo o sal. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As atividades desenvolvidas foram capazes de atender aos objetivos propostos pelo projeto, e o Povo Aweti se mobilizou para aumentar a produção do sal tykyt. A comunidade se conscientizou da importância de valorizar e manter a cultura da produção do sal, afinal, este produto, além de servir para o consumo da comunidade, também serviu como produto de troca por outros produtos oferecidos pelos demais povos da região do alto Xingu. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2009/18 meses
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Catálogos de projetos
294
Macuraru
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Macuraru – 294 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Tikuna, Kokama e Kambeba ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Bugaio, Cajual e Inglaterra LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Estrela da Paz, município de Tefé/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Organização da Saúde e Educação Indígena do Tefé (Osei-Tefè) Rua Armando Barros, nº 195 – São Francisco CEP: 69.470-000 – Tefé/AM Telefone: (97) 3343-5538 E-mail: ssernaja@yahoo.com.br OBJETIVOS: A finalidade do projeto Macuraru de proteção da Terra Indígena Estrela da Paz foi criar um mecanismo de enfrentamento dos problemas decorrentes das invasões por madeireiros, pescadores e extratores de areia da praia do tambaqui, que fica dentro da terra indígena. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo foi necessário desenvolver as seguintes atividades: reunião com as comunidades para discutir estratégias e planejamento dos trabalhos de limpeza dos limites em linhas secas e definição das pessoas a serem capacitadas para desempenhar o papel de agentes de vigilância e fiscalização da Terra Indígena Estrela da Paz; capacitação dos agentes de vigilância e fiscalização em legislação indígena e ambiental e em abordagens de infratores; conscientização das comunidades sobre a importância de proteção e fiscalização da terra indígena; limpeza dos limites da TI em linhas secas; expedição regular dos agentes de vigilância e fiscalização para o monitoramento das áreas; e construção das casas de apoio para vigilância e fiscalização nos pontos estratégicos e com maior incidência de invasões ao longo dos limites da Terra Indígena Estrela da Paz. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultados da execução dessas atividades, verificou-se a diminuição da entrada de invasores – madeireiros, pescadores e extratores de areia. As comunidades estão mais conscientes quanto à questão de importância de vigilância e fiscalização da Terra Indígena Estrela da Paz e a participação efetiva no desenvolvimento das atividades do projeto. Os jovens que foram capacitados também desempenharam atividades de fiscalização com apoio das comunidades, demonstrando interesse não somente pelo desenvolvimento das atividades, mas também por refletir, discutir e criar alternativas que visem à melhoria de vida das comunidades. Os resultados, portanto, foram positivos para a comunidade. contrato/PREVISÃO DE execução: julho 2007/12 meses
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Capacitação Agroflorestal com a Valorização dos Saberes Tradicionais Visando à Melhoria na Produção de Alimentos das Comunidades Yanomami do Médio Rio Negro
295
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Capacitação Agroflorestal com a Valorização dos Saberes Tradicionais Visando à Melhoria na Produção de Alimentos das Comunidades Yanomami do Médio Rio Negro – 295 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Yanomami ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Kona, Raita, Pukima, Ixima, Pohoroá, Yapahãna, Xamatá, Bicho-Açu, Ajuricaba I/II e Xitipapiwei LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Yanomami, situada na região dos estados de Roraima e Amazonas, fronteira com a Venezuela
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Serviço de Cooperação com o Povo Yanomami (Secoya) Rua 6 casa, nº 607 – Conjunto Jardim Belo Horizonte, Parque. 10 CEP: 69.055-050 – Manaus/AM Telefone: (92) 3646-0696 E-mail: secoya@gmail.com OBJETIVOS: Visando promover a autonomia e otimizar o controle social das comunidades, este projeto propôs ações consolidadas e orientadas para o fortalecimento das atividades agrícolas tradicionais Yanomami. ATIVIDADES: As atividades tiveram como função a melhoria na produção agrícola Yanomami com técnicas agroecológicas empregadas na construção de viveiros, aquisição/coleta de sementes frutíferas nativas e introduzidas para plantio, e o levantamento da produção agrícola Yanomami. Alguns dos frutos utilizados foram: ucuqui, bacaba, mapati, baraturi, cajuaçu, açaí, algodão, ingá, punha, buriti e pariká. Foram ministrados cursos para capacitação da comissão Yanomami em técnicas agroflorestais e melioponicultura, abordando temas que valorizassem os conhecimentos tradicionais do povo e o respeito à produção sustentável. Para reduzir a dependência de fumo industrializado, também foi realizado um curso sobre produção de fumo em corda, bem como foram adquiridas sementes de tabaco e amostra de fumo para incentivo do uso pelas comunidades e demonstração dos benefícios. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Os seguintes produtos foram obtidos: calendário de frutos nativos Yanomami, relação de artefatos de cultura material Yanomami, grade familiar por dependentes, mapeamento dos roçados, placas de normas de vigilância territorial Yanomami e folder de produção de tabaco em fumo. A execução do projeto contou com participação de crianças, jovens, mulheres, lideranças, agentes de saúde e professores, que adquiriram muitas experiências benéficas. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2007/32 meses
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Catálogos de projetos
296
Uso Sustentável do Cipó-Titica do Rio Castanha
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Uso Sustentável do Cipó-Titica do Rio Castanha – 296 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: 23 povos de diferentes etnias ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Santa Rosa, São Joaquim, Belém, São Pedro, Gêmeos, São Lourenço, Dom Bosco, Trovão, Guadalupe, São Felipe e Beija-flor LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) e Associação das Comunidades Indígenas do Rio Castanha (ACIRC) Av. Álvaro Maia, 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Fone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: foirn@foirn.org.br e jdessano@yahoo.com.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto foi garantir o uso sustentável do cipó-titica e outros recursos florestais visando à melhoria das condições de geração de renda e da qualidade de vida dos povos indígenas das comunidades pertencentes à ACIRC. O projeto propunha a capacitação e o treinamento dos interessados em manejo e aproveitamento dos recursos naturais. ATIVIDADES: Foram executadas as atividades de: elaboração e implantação do plano de manejo de cipó-titica; produção de um inventário com os dados de conservação, consumo e plantio experimental; expedição dos agentes indígenas de fiscalização; capacitação e treinamento das pessoas envolvidas no projeto em produção dos artesanatos de cipó-titica, manejo dos recursos naturais, extrativismo sustentável, comercialização de produtos, melhoria de qualidade e divulgação dos produtos; sistema de organização comercial da produção; e capacitação da equipe de gestão, execução, monitoramento e avaliação do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização dessas atividades, as comunidades discutiram e elaboraram um plano de manejo dos lugares de extração de cipó-titica; melhoraram a qualidade da produção; houve melhoria de comercialização e renda das famílias envolvidas diretamente; conscientização dos extrativistas sobre importância de manejo das áreas de extração; controle de entrada e saída de pessoas vindas de outras aldeias ou não indígenas; e fortalecimento dos conhecimentos administrativos e sobre legislação ambiental e indigenista por parte das comunidades envolvidas no projeto. Essas atividades e os resultados descritos demonstram potencialidades e competências das comunidades na administração, execução, monitoramento e participação em um projeto de desenvolvimento sustentável voltado para a realidade e necessidade econômico, social, cultural e ambiental de todos os envolvidos. início do contrato/previsão de execução: AGOSTO 2007/22 meses
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Apoio ao Fortalecimento da Economia Indígena com Visão Sustentável e de Preservação
300
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Apoio ao Fortalecimento da Economia Indígena com Visão Sustentável e de Preservação – 300 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Macuxi, Wapixana, Ingaricó, Sapará, Taurepang, Waiwai, Iekuana ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 40 aldeias em oito terras indígenas/RR LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Raposa Serra do Sol, Manoá Pium, Jacamim, Canoanim, Araçá, Raimundão, Waiwai e Abares/RR
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Conselho Indígena de Roraima (CIR) Av. Sebastião Diniz, 2630 – São Vicente CEP: 69.303-120 – Boa Vista/RR Tel: (95) 3224-5761/3624-2452 E-mail: cir@terra.com.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto foi elaborar e ampliar estratégias de trabalho da linha de gestão territorial que fortaleçam a organização e a produção comunitária visando construir alternativas econômicas sustentáveis e consolidar a segurança alimentar e o manejo ambiental dos recursos naturais. As estratégias de execução do projeto foram propostas e definidas pelas comunidades em conjunto com suas organizações representativas, tendo sido pensadas e estabelecidas a partir de suas experiências em desenvolvimento sustentável, considerando os compromissos assumidos para estes fins e as potencialidades produtivas. ATIVIDADES: Para atingir as metas do projeto, foram oferecidos e realizados cursos para capacitar os jovens, que tiveram como foco o fortalecimento das atividades produtivas das comunidades em agricultura; a criação de animais de pequenos portes; o manejo de recursos naturais; a recuperação das áreas produtivas degradadas; o sistema agroflorestal e o agroextrativismo; a produção e o plantio de sementes de diversas espécies de plantas tradicionais, entre outras atividades de subsistência e alternativas econômicas. Foi estruturado e construído um centro de capacitação e treinamento para os jovens, onde todas as atividades de capacitação foram desenvolvidas, não somente as do projeto, mas também de outras iniciativas e projetos das comunidades e organizações envolvidas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização dessas atividades, foram capacitados mais de 120 jovens indígenas de todas as comunidades envolvidas. Houve a recuperação e a estruturação da biblioteca para exposição e consulta de diversos livros especializados nos assuntos tratados nas capacitações e um melhor aproveitamento e manejo dos recursos naturais. Entre os benefícios decorrentes do projeto, está a melhoria de qualidade alimentação e de geração de renda, entre outros resultados. INÍCIO DO contrato/PREVISÃO DE execução: julho 2007/36 meses
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Catálogos de projetos
306
Estruturação da Piscicultura do Alto e Médio Tiquié e seus Afluentes
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Estruturação da Piscicultura do Alto e Médio Tiquié e seus Afluentes – 306 ÁREAS TEMÁTICAS: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Tukano, Tuyuka, Desana, Hupda, Makuna, Siriano e Yuhupda ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 41 aldeias do médio e alto Tiquié e seus afluentes LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação das Tribos Indígenas do Alto Tiquié (ATRIART) Av. Álvaro Maia, 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Fone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: O projeto Estruturação da Piscicultura do Alto e Médio Rio Tiquié e seus Afluentes teve como objetivo fortalecer a segurança alimentar das comunidades por meio de: capacitação e treinamento dos interessados no desenvolvimento da piscicultura; ampliação do modelo de criação de peixes por família; e manejo dos recursos pesqueiros nas regiões abrangidas. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo, foram desenvolvidas oficinas de capacitação em: piscicultura; manejo ambiental; treinamento em assistência técnica na criação de peixes; construção e implantação de laboratório de incubação e formação de alevinos; reforma e manutenção da estação de piscicultura da comunidade Caruru; distribuição de alevinos para comunidades e famílias interessadas em criação de peixes; elaboração de materiais de divulgação de atividades do projeto e experiências adquiridas; e construção de açudes de engorda comunitária nas comunidades beneficiadas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A maioria das atividades foram executadas, todavia, nem todas foram concluídas por razões diversas. Os resultados concretos notados foram: formação técnica em pisciculturas de 60 técnicos indígenas para dar assistência à criação de peixes nas comunidades; reforma e manutenção da estação de piscicultura da comunidade de Caruru; construção de 60 açudes de engorda dos peixes em todas as comunidades envolvidas; ampliação do sistema de reflorestamento e manejo de recursos pesqueiros; conscientização das comunidades e reflexão sobre a situação real de segurança alimentar na região; e discussão, elaboração e implantação do plano de sustentabilidade alimentar e econômico das comunidades. Como aprendizado, fica clara a compreensão de que é possível superar a situação crítica de alimentação na região. contrato/PREVISÃO DE execução: janeiro 2008/36 meses
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307
Gestão do Conhecimento para as Futuras Gerações Tuyuka
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Gestão do Conhecimento para as Futuras Gerações Tuyuka – 307 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVOS INDÍGENAS: Tuyuka, Tukano, Makuna, Bará, Yuhupda e Karapanã ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: São Pedro, Yoariwa, Kairataro, Assunção, Unekumuña e Kanepuya LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação da Escola Indígena Tuyuka Utampinõpona (Aeitu) Avenida Álvaro Maia, 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1349/1001 E-mail: aeitu@foirn.org.br OBJETIVOS: A finalidade do projeto era criar condições para que os jovens continuassem a viver em seu território de acordo com o modo de ser Tuyuka, por meio da consolidação e do fortalecimento da política pedagógica, da política linguística de valorização da identidade e dos conhecimentos Tuyuka. A proposta envolve a gestão de conhecimentos por meio de várias formas de transmissão, registro e divulgação. ATIVIDADES: Para alcançar seu objetivo, o projeto desenvolveu as seguintes ações: fortalecimento das metodologias e técnicas pedagógicas próprias de ensino-aprendizagem dos conhecimentos e de práticas de rituais e cerimoniais tradicionais Tuyuka; formação de professores e alunos em técnicas de registro e edição de material fonográfico, fotográfico e textual; criação, organização e disponibilização de um acervo de registros fonográfico, audiovisual e textual; reforma e reestruturação da maloca, fortalecendo-a como local de ação política e cultural do povo. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto foi iniciado na escola Tuyuka Utapinopona e esteve focalizado na formação dos alunos. O projeto fortaleceu a transmissão de conhecimentos fora das escolas, seja nos rituais, no cotidiano das comunidades, nas cerimônias, nos eventos tradicionais etc. A participação era aberta a crianças e adultos, dependendo do interesse em aprender ou contribuir com o processo de transmissão dos conhecimentos nos processos de ensino-aprendizagem. As atividades de caráter cerimonial envolveram a participação de todos e seguiram um calendário de ritual tradicional próprio. Nessas ocasiões, os mais velhos, conhecedores e especialistas em rituais, desempenharam um papel fundamental, aproveitando os espaços para repassar seus conhecimentos aos mais novos, ou seja, fazendo acontecer esses rituais para que os jovens possam aprender os rituais tradicionais de seu povo. CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2007/36 meses
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Catálogos de projetos
316
Yrupema de Etnodesenvolvimento Parintintin
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Yrupema de Etnodesenvolvimento Parintintin – 306 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Parintintin ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: aldeias Traíra e Pupunha LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Nove de Janeiro, município de Humaitá/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Organização do Povo Indígena Parintintin do Amazonas (Opipam) BR 319 KM 1, nº 1.957 – São Cristóvão CEP: 69.800-000 – Humaitá/AM Telefone: (97) 3373-3566/1335 E-mail: valmirparintintin@bol.com.br OBJETIVOS: O projeto teve como objetivo fortalecer as atividades de coletas de castanha e pupunha, bem como a produção agrícola e de artesanatos potencialmente comerciáveis, visando à geração de renda para as famílias coletoras, agricultoras e artesãs nas comunidades envolvidas. ATIVIDADES: Para alcançar esses objetivos, foram desenvolvidas as seguintes atividades: capacitação dos coletores e agricultores em novas formas de comercialização dos seus produtos; organização e estruturação do sistema de transporte e escoamento da produção; levantamento de mercado e negociação de comercialização dos produtos nos centros urbanos próximos das aldeias; capacitação dos produtores e coletores em gestão administrativa e gerenciamento de recursos financeiros por meio de cursos básicos; fortalecimento das atividades agrícolas através de fornecimentos de implementos agrícolas; coleta de sementes de diversas espécies de plantas frutíferas para incentivar os cultivos consorciados das roças; construção do centro de estoque e higienização da produção com estruturas para beneficiamentos e outros recursos necessários; oficinas de artesanatos para melhorar e diversificar a produção de artesanatos; e capacitação para gestão, execução, monitoramento e avaliação do desenvolvimento do projeto visando alcançar bons resultados. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A partir da realização dessas atividades foi possível perceber a manifestação de interesse dos coletores, agricultores, artesão e artesãs e também dos jovens em desenvolver atividades agrícolas cientes do bom retorno econômico. Esse envolvimento possibilitou também o incentivo à valorização das atividades tradicionais das comunidades, trazendo harmonia para as comunidades e famílias por meio de trabalhos coletivos. contrato/PREVISÃO DE execução: julho 2008/24 meses
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Valorização Cultural e Sustentabilidade para a Comunidade Bakairi da Aldeia Aturua
319
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Valorização Cultural e Sustentabilidade para a Comunidade Bakairi da Aldeia Aturua – 319 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Bakairi ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Aturua, Kaiahoalu, Pajuenra e Paikun LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Bakairi, município de Paranatinga/MT
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação da Comunidade Indígena Aturua (Acia) Terra indígena Bakairi – Aldeia Aturua, s/nº – Zona Rural CEP: 78.870-000 – Paranatinga/MT Fone: (66) 4400-7284 OBJETIVOS: O projeto Valorização Cultural e Sustentabilidade para a Comunidade Bakairi da Aldeia Aturua tinha como objetivo a preservação e valorização das práticas culturais, por meio de ensino aos jovens e às pessoas que sem habilidades técnicas suficientes para as práticas de confecção de artesanatos, músicas, danças e pinturas corporais tradicionais. O projeto visava estimular os interesses e as práticas e disponibilizar os conhecimentos e as técnicas de forma igualitária para todas as comunidades envolvidas. ATIVIDADES: Para alcançar tal objetivo, foram realizadas oficinas, nas quais os mais idosos ensinavam os jovens e as pessoas interessadas sobre os conhecimentos e as técnicas de produção e confecção de artesanatos, pinturas corporais, fabricação de instrumentos musicais, danças e músicas, significados e sentidos de uso e da prática de produção e confecção de artesanatos, músicas, danças e pinturas corporais. Para a realização dessas atividades, as comunidades também foram incentivadas a realizar eventos com rituais tradicionais que servem como meio de transmissão de ensinamentos. Esses eventos foram registrados em vídeo e áudio visando à produção de um documentário da cultura Bakairi, para divulgação e memória dos eventos culturais para as futuras gerações. O projeto envolveu, ainda, a utilização dos materiais em escolas das aldeias, incentivando as crianças à prática da produção de artesanatos, bem como das danças, músicas e pinturas corporais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Os resultados verificados foram: construção de casa de cultura Bakairi; construção da casa de formação dos homens Bakairi (casa sagrada); manifestação de interesse dos jovens; elaboração e consolidação de um calendário tradicional de realização de eventos culturais; e expansão da política de resgate e valorização das atividades culturais do povo Bakairi. contrato/previsão de execução: dezembro 2007/36 meses
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Catálogos de projetos
320
Revitalização da Cultura Jaminawa Nâ Nuqu – Shi Dpai – Ibes Qesaqawe
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Revitalização da Cultura Jaminawa Nâ Nuqu – Shi Dpai – Ibes Qesaqawe – 320 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Jaminawa ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Buenos Aires, Extrema, Boca do Canamari, Kaiapucá, Guajará, Betel, Salão, Cujubim, Boca do Mamoadate, Água Boa, São Lourenço, Ananai, Três Cachoeira, Boca dos Patos e São Paulino LOCALIZAÇÃO: as aldeias ficam nas terras indígenas Mamoadate, Cabeceira do Acre, Caeté, Kaiapucá, Guajará e São Paulino
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Organização das Comunidades Agroextrativistas Jaminawa (OCAEJ) Avenida Avelino Chaves, nº 1.074 – Centro CEP: 69.940-000 – Sena Madureira/AC Telefone: (68) 3612-3700 OBJETIVOS: O Povo Jaminawa, assim como muitos outros povos indígenas, adquiriram conhecimentos não indígenas, que modificaram os hábitos tradicionais e ocasionaram o enfraquecimento da cultura Jaminawa. Por isso, este projeto tinha como objetivo fortalecer a cultura tradicional dos Jaminawa por meio do registro – em texto, áudio e vídeo – de danças, cantos, pinturas corporais, cerâmicas, tecelagem e modo de produção tradicional. ATIVIDADES: As atividades realizadas para atingir o propósito do projeto foram: realização de oficinas sobre tecelagem, cestaria, cerâmica, pinturas corporais, cantos, danças e comidas tradicionais realizadas nas diferentes terras indígenas e aldeias envolvidas no projeto; registro das oficinas para produção de um DVD e uma cartilha para serem usados nas escolas Jaminawa; e estruturação da OCAEJ e realização da gestão do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2007/26 meses
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323
Capacitação em Atividades Produtivas
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Capacitação em Atividades Produtivas – 323 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Miranha ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Miratu LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Miratu, no município de Uarini
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena dos Produtores Agroextrativista da Aldeia Miratu (AIPAAM) Avenida Miratu – Lago Uarini Centro CEP: 69.480-000 – Uarini/AM Telefone: (97) 3346-1056 Fax: (97) 3346-1134 OBJETIVOS: O projeto foi elaborado visando proporcionar maior geração de renda por meio da capacitação dos produtores no programa de boas práticas de manejo da castanha e na criação e manejo de abelhas sem ferrão. O projeto também propunha promover a transmissão dos conhecimentos da produção de artesanatos tradicionais aos mais jovens, garantindo o resgate e o fortalecimento da cultura Miranha. ATIVIDADES: Para alcançar os objetivos do projeto, foram realizadas oficinas de manejo para capacitar os produtores da castanha do brasil. Para armazenar e fazer a secagem das castanhas, também se promoveu a construção de um paiol central para a comunidade e paióis para os familiares. Para melhoria da criação de abelhas sem ferrão, a comunidade recebeu capacitação técnica para o manejo e produção dos melipolinário e construção de caixas para as colmeias. A transmissão dos conhecimentos sobre a produção de artesanatos Miranha teve início com um diagnóstico na comunidade para saber quem eram as pessoas que confeccionavam esses produtos. Após o levantamento, as pessoas identificadas ministraram oficinas para capacitar os jovens, as mulheres e outros membros da comunidade que manifestaram interesse em obter este aprendizado. O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de melhorar a qualidade da produção dos artesanatos, que usam como principais matérias-primas o cipó-titica e arumã. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Em relação à produção da castanha, o projeto não conseguiu atingir os resultados esperados; porém, no que se refere ao meliponário, a comunidade ampliou o conhecimento sobre a criação de abelhas, aumentando a produção do mel. A atividade com os artesanatos teve bons resultados, com o fortalecimento e a manutenção da cultura. O projeto foi positivo, portanto, no que diz respeito à comercialização de mel e artesanatos. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2007/18 meses
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Catálogos de projetos
331
KootiriaYaBahsa – Projeto Wanano de Registro das Danças Tradicionais
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: KootiriaYaBahsa – Projeto Wanano de Registro das Danças Tradicionais – 331 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Wanano ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Ilha de Japu/Inambu, Caruru Cachoeira, Jacaré, Jutica, Arara-Cachoeira, Poraque-Ponta, Matapi, Taína, Taracuá e Matapi LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação da Escola Khumuno Wu’u Kootiria (ASEKK) Av. Álvaro Maia, nº 79 (FOIRN) – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1632 Fax: (97) 3471-1349 E-mail: asekk.wanano@gmail.com OBJETIVOS: Para auxiliar na manutenção das tradições culturais do povo Wanano, o projeto teve como objetivo registrar as danças realizadas pelas comunidades e resgatar, por meio da memória dos anciões, as cerimônias que não mais são praticadas. ATIVIDADES: Durante a execução do projeto, foram realizadas na comunidade as seguintes ações: construção de uma maloca com a arquitetura ancestral dos Kootiria; aquisição dos produtos do Khapi, necessários para a realização das seis cerimônias ‒ Yasã Bahsa, Buá Bagapó, Ki Wané Bagapó, Yuhu Bagapó, Savaroa Wané Bagapó e Minia Waku. Foram realizadas também oficinas de formação em técnicas de audiovisual e elaboração de textos, com treinamentos voltados para a manipulação dos equipamentos, possibilitando o registro das seis cerimônias que estavam sendo trabalhadas dentro do projeto político-pedagógico da Escola Khumuno Wu’u dos Kootiria. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As atividades contaram com a participação de todos da escola, principalmente dos mais velhos e anciões da comunidade, que auxiliaram nas pesquisas e entrevistas sobre a história cultural das cerimônias e sobre o que elas representam para o povo. O projeto transformou a comunidade, que se interessou em fazer uma apostila para cada cerimônia, contando o significado de origem, dos adornos, das pinturas corporais e tudo o mais que era necessário para sua realização. Todo o material produzido foi utilizado como material didático, distribuído para escolas da comunidade e região. Foi editado também um vídeo intitulado Sã Hiatia Sã Da’rara (Nossa Vida, Nosso Trabalho), que mostra como foram realizadas no período do projeto as atividades que envolveram entrevistas, histórias, danças e a relevância que o projeto teve para os Wanano ao valorizar a cultura e as memórias do povo. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2008/36 meses
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Bayawi – Aprendizado da Língua e da Tradição Dessana Através de uma Imersão Espaço-Temporal de Convivência
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ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto Bayawi – Aprendizado da Língua e da Tradição Dessana Através de uma Imersão Espaço-Temporal de Convivência – 332 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Dessana ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: as dezoito comunidades do povo Dessana, da região do Baixo Uaupés, Tiquié, Médio Uaupés, Papuri e médio rio Negro LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, no município de São Gabriel da Cachoeira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) Av. Álvaro Maia, nº 79 – Caixa Postal 32 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1001 | Fax: (97)3471-1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: Objetivo geral deste projeto foi resgatar a cultura e a língua do povo Dessana da terra indígena do Alto Rio Negro, partindo do espaço-temporal de convivência cotidiana. Por meio de registros em áudio, vídeo e cartilhas/material didático, e construções de malocas tradicionais. ATIVIDADES: A primeira atividade realizada foi o mapeamento da situação sociolinguística das comunidades Dessana. Para tanto, foram realizadas reuniões nas quais, além do mapeamento, também foi apresentado o projeto, os procedimentos de execução e de avaliação, bem como os produtos esperados. Foram promovidas reuniões nas comunidades, bem como um seminário da sociedade Dessana no município de São Gabriel da Cachoeira, que abordou o tema “Aprendizado da língua e da tradição através da imersão espaço-temporal de convivência”. Todo o evento foi registrado em áudio, vídeo e texto. As mobilizações para a construção das malocas Bayawiri proporcionaram a integração entre as gerações Dessana, sendo mais um momento em que foi possível compartilhar conhecimentos e os mais velhos puderam ensinar a origem e a língua aos mais novos. Os estudantes universitários Dessana contribuíram com o projeto por meio da criação de textos para serem usados na cartilha – em que os demais atores sociais do povo narraram histórias, poemas, contos e outros assuntos culturais para complementar o material – e com as transcrições dos registros realizados. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As atividades e os registros tiveram como produto de disseminação da cultura: cartilha do povo Dessana; dois CDs de cantos Capywaya do grupo Duhputiroporã; um CD de música Cariçu do grupo Duhputiroporã; e um CD de cantos Capywaya do grupo Kenhiriporã. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2007/30 meses
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Catálogos de projetos
335
Kene
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Kene – 335 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Huni kui ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Mucuripe LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Praia do Carapanã, no município de Tarauacá
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Produtores e Criadores Kaxinawá da Terra indígena Carapanã (ASKPA) Rua Benjamim Constant, nº 884 (OPITAR) – Senador Pompeu CEP: 69.970-000 – Tarauacá/AC Telefone: (68) 3462-1154 OBJETIVOS E ATIVIDADES: Este projeto teve por objetivos: promover a valorização da produção de desenhos Kene entre os jovens Huni kui, por meio do registro das histórias dos velhos; fortalecer os pesquisadores indígenas; e apoiar a organização dos professores indígenas do Acre que estão à frente do sistema de educação escolar indígena. ATIVIDADES: Para alcançar os objetivos definidos no projeto, foram desenvolvidas as seguintes atividades: montagem de um núcleo de produção de vídeo na TI Carapanã, com a instalação do núcleo de produção, gravação, reprodução e edição de imagens; pesquisa, gravação e registro dos desenhos Kene nas aldeias; expedição às aldeias; elaboração do roteiro acompanhado do interlocutor Joaquim Maná; edição do vídeo sobre Kene; reprodução de 1 mil unidades do vídeo em DVD; e realização de seminário das associações Kaxinawá para formalizar pedido de registro ao IPHAN (realização do encontro e encaminhamento de pedido de registro – Aldeia São Joaquim no Rio Jordão). RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto foi bem-sucedido e o produto (DVD) serviu como material didático para as escolas indígenas do estado, além de outras regiões. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2007/18 meses
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336
Centro Cultural Katukina
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Centro Cultural Katukina – 336 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Katukina ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Samaúma, Varinawa, Masheya, Bananeira e Campinas LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Katukina do Rio Campinas, Cruzeiro do Sul/AC
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação Katukina do Rio Campinas (AKAC) Terra indígena do Rio Campinas, s/nº – BR 364 km 6 CEP: 69.980-000 – Cruzeiro do Sul/AC Telefone: (68) 9996-0003 E-mail: fernandokatukina@yahoo.com.br OBJETIVOS: O Centro Cultural Katukina foi um projeto de iniciativa do povo Katukina que objetivou associar os conhecimentos tradicionais dos pajés e conhecedores de plantas tradicionais com os conhecimentos científicos dos não indígenas. ATIVIDADES: Para atingir esse objetivo, foi construído um espaço para os pajés e os curandeiros se reunirem e dedicarem seus conhecimentos tradicionais de curas aos pacientes indígenas e não indígenas. Dessa forma, pretendia-se repassar tais conhecimentos aos mais jovens, para que estes pudessem usar e transmitir as práticas e conhecimentos tradicionais de cura. Nesse espaço, os pajés e os curandeiros não repassavam o ensinamento diretamente aos jovens, mas conduziam trabalho de cura com rituais de pajelanças para que os interessados em participar adquirissem os conhecimentos necessários para a prática. Diferentemente de outros centros culturais onde os jovens são ensinados sem a prática, aqui eles aprendem praticando diretamente com pajés e curandeiros. Para isso, os pajés e curandeiros fazem rituais permanentemente no centro e as comunidades também realizam regularmente os eventos culturais como forma de repassar conhecimentos culturais aos mais jovens. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Esse trabalho resultou em diversos impactos positivos, tais como: maior interesse dos jovens nos conhecimentos tradicionais de curas; difusão de conhecimentos sobre plantas medicinais; motivação das comunidades com as realizações de atividades culturais; relacionamento social mais harmonioso a partir dos envolvimentos frequentes nos trabalhos coletivos; envolvimento dos pajés e dos curandeiros, que compartilharam conhecimentos entre si, enriquecendo, melhorando e fortalecendo seus conhecimentos e trabalhos tradicionais de curas. contrato/previsão de execução: janeiro 2009/24 meses
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Catálogos de projetos
337
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato V)
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato V) – 337 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: povos indígenas com projeto aprovado no PDPI ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: comunidades/aldeias indígenas com projeto aprovado no PDPI LOCALIZAÇÃO: terras indígenas da Amazônia com projeto aprovado no PDPI – Amazônia brasileira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) Av. Ayrão, nº 235 – Presidente Vargas CEP: 69.025-290 – Manaus/AM Fone: (92) 3621-7501 E-mail: coiab@coiab.com.br | Site: www.coiab.com.br e www.coiab.org OBJETIVOS: O objetivo deste projeto era viabilizar a monitoria, a capacitação e a supervisão dos projetos PDPI, buscando suprir a crescente demanda por capacitação técnica e gerencial dos povos indígenas da Amazônia brasileira, por meio de ações específicas a cada situação e contexto particular em que vivem estas populações. Os objetivos específicos eram: apoiar e capacitar as organizações indígenas e indigenistas na elaboração de projetos; capacitar as organizações indígenas proponentes e executoras de projetos aprovados em assuntos técnicos e gerenciais; viabilizar a monitoria e o acompanhamento dos projetos, fornecendo a assistência técnica necessária e suprindo as demandas dos projetos em tramitação. ATIVIDADES: Para alcançar esses objetivos foram realizadas as seguintes atividades: oficina de elaboração de projetos; oficina de divulgação do perfil do PDPI e de outros projetos para organizações e povos indígenas; oficina de reelaboração de projetos; produção de pareceres técnicos dos projetos submetidos ao PDPI; curso de capacitação inicial para projetos recém-aprovados pelo PDPI; realização de assistência técnica e gerencial para projetos em execução; e visitas de acompanhamento e monitoria de projeto em campo. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultados, verificou-se que as associações: executam e monitoram seus projetos com mais qualidade; fazem prestação de contas sem depender diretamente dos assessores parceiros; enviam ao PDPI novos projetos com qualidade; articulam e mobilizam apoio e parcerias ao desenvolvimento dos seus projetos com mais agilidade; e captam recursos com outros financiadores por projetos elaborados. São resultados apontados como positivos pelas organizações, comunidades e povos indígenas. contrato/previsão de execução: abril 2007/7 meses
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345
Recria de Bovinos em Sistema Silvo pastoril na Comunidade Lago da Praia
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Recria de Bovinos em Sistema Silvopastoril na Comunidade Lago da Praia – 345 ÁREAS TEMÁTICAS: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Macuxi e Wapixana ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Lago da Praia LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Serra da Moça, Boa Vista/RR
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Conselho Indígena de Roraima (CIR) Av. Sebastião Diniz, 2630 – São Vicente CEP: 69.303-120 – Boa Vista/RR Fone: (95) 3224-5761 E-mail: circom@terra.com.br OBJETIVOS: O projeto Recria de Bovinos em Sistema Silvopastoril buscou viabilizar a produção silvopastoril que condicionasse o sistema de produção de bovinos por meio de inseminação artificial, considerado um processo barato e objetivo para alcançar a melhoria genética dos rebanhos. Com isso, objetivava a melhoria de renda das comunidades e o crescimento econômico da região a partir dos esforços e aproveitamento dos próprios serviços coletivos das comunidades. ATIVIDADES: Em função dos objetivos do projeto, as seguintes atividades foram desenvolvidas coletivamente: plantio de capim; construção e reforma das cercas; inseminação artificial dos rebanhos; e outras atividades importantes no processo de recria de bovino. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A melhoria genética dos rebanhos possibilitou às comunidades indígenas a participação ativa e direta no mercado por meio de fornecimento da carne bovina de qualidade. Diminuiu, assim, a interferência dos atravessadores que, muitas vezes, compram carne barata das comunidades e as vendem mais caras ao consumidor. Com a realização das atividades propostas, foi possível verificar: o envolvimento maciço dos alunos e membros das comunidades nas atividades do projeto; o aumento do número de pessoas querendo aprender como se faz o trabalho de inseminação e melhoria genética dos rebanhos; números significativos de participação dos interessados nos cursos e oficinas de capacitação dos criadores indígenas de gados; construção e reforma das cercas; conscientização elevada das comunidades quanto à importância de criação de gado pelas próprias comunidades, entre outros resultados importantes. Dessa forma, o projeto deixa a lição de que é possível e lucrativo criar gado na região e as comunidades têm potencialidades e competências para criar gado como subsistência e participação no mercado consumidor da carne na região, estado e país. contrato/previsão de execução: novembro 2008/36 meses
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Catálogos de projetos
347
Manejo e Monitoramento Comunitário Participativo dos Recursos Pesqueiros na Comunidade Acapuri de Cima
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Manejo e Monitoramento Comunitário Participativo dos Recursos Pesqueiros na Comunidade Acapuri de Cima – 347 ÁREAS TEMÁTICAS: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Kokama ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Acapuri de Cima LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena de Acapuri, município de Jutaí/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação dos Moradores da Aldeia Acapuri de Cima (AAAC) Rua Belo Ferreira, 120 – Vila Sonia (Funai de Jutaí) CEP: 69.660-000 – Jutaí/AM Telefone: (97) 3425-1249 E-mail: zuzacavalcante@ig.com.br OBJETIVOS: O projeto Manejo e Monitoramento Comunitário Participativo dos Recursos Pesqueiros na Comunidade Acapuri de Cima tinha como objetivos: i) organizar a comunidade para o uso e o aproveitamento sustentáveis dos recursos pesqueiros, ii) monitorar, proteger e gerenciar a Terra Indígena Acapuri; iii) incentivar a participação dos pescadores indígenas nas atividades de manejo e monitoramento dos lagos; iv) organizar os pescadores juridicamente para discutir os problemas relacionados à pesca e lutar pelos direitos; v) elaborar, aprovar e aplicar os acordos de pesca nos lagos e rios visando ao controle eficiente e sustentável de pesca; vi) incentivar a participação das mulheres indígenas no monitoramento, manejo e gestão territorial; e vii) estabelecer o zoneamento para implantação do manejo e monitoramento da pesca. ATIVIDADES: Para atingir esses objetivos, foram desenvolvidas as seguintes atividades: cursos de capacitação em manejo de pesca, associativismos e cooperativismos; curso sobre legislação ambiental, indígena e territorial; estudos e levantamento de dados sobre a população dos peixes, visando à identificação das espécies com risco de extinção; discussão, elaboração e implantação dos acordos de pesca e controle de estoque de peixes nas áreas de pescas (manejo); capacitação dos indígenas em vigilância e fiscalização da terra indígena; capacitação em política das mulheres indígenas visando ao fortalecimento das participações em atividades para sustentabilidades econômicas; e discussão e planejamento da comercialização dos peixes sem intermediário comercial. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultados, destacam-se: a conscientização das comunidades sobre a importância de preservação e manejo dos recursos pesqueiros; o controle de entrada e saída de pescadores clandestinos visando à minimização das pescas descontroladas; e a recuperação da população dos peixes. contrato/previsão de execução: dezembro 2008/12 meses
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349
Revitalização da Cultura Karo
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Revitalização da Cultura Karo – 349 ÁREA TEMÁTICA: Resgate e valorização cultural POVO INDÍGENA: Arara ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Pajgap LOCALIZAÇÃO: Terra indígena Igarapé Lourdes – Município de Ji-paraná/Rondônia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação Indígena Karo Pajgap (AKP) Aldeia Pajgap, km 74 – Distrito Nova Colina CEP: 78.900-000 – Ji-paraná/RO Telefone: (69) 9239-7710/3423-6212 OBJETIVOS E ATIVIDADES: Um dos objetivos do projeto era minimizar as introduções e adaptações recorrentes de outras culturas (ocidentais) e incentivar a participação frequente e maciça do povo Arara nas atividades culturais tradicionais, não somente as danças e músicas, mas também das histórias, significados, origens e outros conteúdos culturais importantes. Ou seja, a finalidade do projeto era revitalizar e valorizar as práticas da cultura tradicional por meio de incentivo, fortalecimento e conscientização da comunidade do Povo Arara. O projeto propunha também o resgate e a retransmissão de conhecimentos sobre a fabricação de utensílios de barro, sobre a produção de artesanatos de algodão e sobre o conhecimento das medicinas tradicionais do povo. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultado do desenvolvimento do projeto, pode-se destacar a motivação quanto à recuperação das danças, das músicas, da fabricação de cerâmica, dos conhecimentos medicinais tradicionais, bem como com a revitalização da festa do jacaré ‒ um evento tradicional do povo ‒, entre outros conhecimentos resgatados a partir dos conhecimentos trabalhados. A cultura Arara voltou a reviver, mais forte e ousada; os jovens se empenharam e participaram com mais regularidade, tomaram a frente na organização das atividades e dos eventos culturais e convidaram outras comunidades, entre muitos serviços desempenhados. Porém, apesar da dedicação e empenho dos jovens nos eventos culturais, ainda se percebe fortemente a fascinação pela cultura ocidental. Esta situação deixa a lição de que a valorização, o uso e a prática das culturas só serão consolidados com a insistência permanente de realização dos eventos e ações culturais nas comunidades. O projeto trouxe resultados importantes para o povo, não somente por realizar as atividades, mas porque fortaleceu a cultura, e fez o povo se identificar e se valorizar como Arara. contrato/ previsão de execução: Julho 2008/15 meses
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Catálogos de projetos
353
Vigiando Nossas Terras
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Vigiando Nossas Terras – 353 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Apurinã, Deni, Ashaninka, Kaxinawá, Kulina, Shanenawa, Yawanawa, Katukina, Poyanawa, Nawa, Nukini, Jaminawa, Kaxarari e Manchineri ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 35 comunidades indígenas do Acre, sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia LOCALIZAÇÃO: as 35 terras indígenas do Acre, sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Organização dos Povos Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia (OPIN) Rua Travessa da Alegria, nº 57 – Santa Quitéria CEP: 69.914-100 – Rio Branco/AC Telefone: (68)3223-8992 E-mail: opin.acre@uol.com.br OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivo difundir conhecimentos sobre a legislação indigenista e a legislação ambiental nas comunidades indígenas envolvidas nas regiões do Acre, Sul do Amazonas e noroeste de Rondônia. Desse modo, esperava-se: minimizar os problemas socioambientais – como a invasão de terras indígenas por madeireiros, caçadores, fazendeiros e a biopirataria; impedir que as terras indígenas sejam usadas na rota de tráfico; e ordenar os assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que afetam os povos indígenas. ATIVIDADES: Para auxiliar na execução deste projeto, foram realizadas as seguintes atividades: elaboração da proposta metodológica para o curso de formação de quarenta agentes ambientais em legislação indigenista e legislação ambiental – três módulos foram realizados em Feijó/AC, e outros três módulos, em Boca do Acre/AM; divulgação do projeto por meio da produção de cartilhas sobre proteção em terras indígenas e da realização de assessoria de imprensa; e gerenciamento do projeto, com monitoramento e avaliação. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: outubro 2007/24 meses
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Núcleo Regional do PDPI – Maranhão
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Núcleo Regional do PDPI - Maranhão. Nº 354 ÁREA TEMÁTICA: fortalecimento institucional POVO INDÍGENA: povos indígenas do Maranhão ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Núcleo Regional do PDPI no Maranhão LOCALIZAÇÃO: Imperatriz
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima) Av. Bernardo Sayão, nº 2.351 – Três Poderes CEP: 65.903-250 – Imperatriz/MA Telefone: (99) 3525-2842 OBJETIVOS: O projeto foi elaborado para contribuir na realização de novos subprojetos indígenas e divulgar o PDPI como oportunidade de apoio aos projetos indígenas. Este projeto teve como finalidade implantar o núcleo regional para elaboração, acompanhamento, assistência técnica e sistematização de subprojetos do PDPI aos povos indígenas do estado do Maranhão e região. ATIVIDADES: Por ocasião do projeto, a sede do Núcleo Regional Maranhão foi estruturada com equipamentos e materiais para melhor funcionamento, e a equipe técnica foi capacitada na área de gestão de projetos (PDPI). Para divulgação das propostas de subprojetos do PDPI – ou seja, para informar do processo de elaboração e encaminhamentos de projetos –, foram realizadas reuniões em duas cidades, em seis terras indígenas do Maranhão, em uma no Tocantins e uma no Pará. Por meio de oficinas de capacitação na gestão de projetos e sistematização de experiências, prestou-se assistência técnica em todas as fases de execução dos subprojetos em andamento. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto possibilitou reforçar e estabelecer novas parcerias locais que atuam com os povos indígenas da região. Nesse sentido, foram realizadas reuniões com: Funai, Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Ministério Público, Via Campesina, secretarias de cultura e agricultura do Maranhão e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). As ações realizadas com este projeto de estruturação do núcleo incentivaram a participação dos povos indígenas em reuniões para discutir políticas públicas que envolvem os povos indígenas, bem como na realização de projetos que envolvem valorização da cultura, sustentabilidade e meio ambiente. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2007/12 meses
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Catálogos de projetos
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Núcleo Regional do PDPI – Médio Solimões e Médio e Baixo Rio Negro
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Núcleo Regional do PDPI – Médio Solimões e Médio e Baixo Rio Negro – 355 ÁREA TEMÁTICA: fortalecimento institucional POVO INDÍGENA: povos indígenas do médio rio Solimões e médio/baixo rio Negro ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Núcleo Regional do PDPI médio Solimões e médio e baixo rio Negro. LOCALIZAÇÃO: médio rio Solimões; e médio e baixo rio Negro
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Confederação das Organizações Indígenas do Amazonas (Coiam) Avenida Rio Jutai, nº 895 – Conjunto Vieira Alves CEP: 69.053-020 – Manaus/AM Telefone: (92) 3622-8168 E-mail: coiam.coiam@yahoo.com.br OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo implantar o Núcleo Regional para elaboração, acompanhamento, assistência técnica e sistematização de subprojetos do PDPI. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo, foram adquiridos equipamentos e materiais para estruturação e funcionamento da sede do Núcleo Regional, bem como a capacitação da equipe técnica em gestão de projetos do PDPI. Foram realizadas quatro reuniões – duas no médio rio Negro e duas no médio rio Solimões – para apoio, divulgação e elaboração de encaminhamentos de propostas dos subprojetos. Foi oferecida também assistência técnica em todas as fases de execução dos subprojetos em andamento e em novos subprojetos, bem como suporte no processo de sistematização de experiências dos subprojetos. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Essas atividades foram necessárias para estabelecer e reforçar as parcerias locais para a sustentabilidade das ações de assistência técnica. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2007/24 meses
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Núcleo Regional do PDPI – Alto Solimões
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Núcleo Regional do PDPI – Alto Solimões – 356 ÁREA TEMÁTICA: fortalecimento institucional POVO INDÍGENA: povos indígenas do alto Solimões ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Núcleo Regional do PDPI alto Solimões LOCALIZAÇÃO: alto Solimões
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Federação das Organizações dos Caciques e Comunidades Indígenas da Tribo Tikuna (FOCCITT) Rua Dautchitape e Comunidade Filadélfia, s/nº – Tikuna Filadélfia CEP: 69.630-000 – Benjamim Constant/AM Telefone: (97) 3411-1109 E-mail: foccitt@hotmail.com OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo implantar o núcleo regional para elaboração, acompanhamento, assistência técnica e sistematização de subprojetos do PDPI. ATIVIDADES: Entre as atividades planejadas visando alcançar o objetivo proposto, estavam: melhorias na estrutura física para garantir o funcionamento da sede do núcleo regional; apoio para divulgação, elaboração e encaminhamento de propostas de subprojetos; assistência técnica em todas as fases de execução dos subprojetos em andamento e dos novos subprojetos; apoio ao processo de sistematização de experiência dos subprojetos; e estabelecimento e reforço de parcerias locais para a sustentabilidade das ações de assistência técnica. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [consta no sistema do PDPI, por problemas diversos, este projeto não foi executado]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: 24 meses
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Catálogos de projetos
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Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as árvores “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as árvores “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi – 357 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Kaiabi ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Capivara Kaiabi LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Xingu, situado na região nordeste do estado de Mato Grosso, com abrangência demarcatória nos municípios Paranatinga, Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, São Félix do Araguaia, União do Sul, Feliz Natal e Marcelândia.
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Terra indígena Xingu (ATIX) Av. Mato Grosso, nº 688 CEP: 78.400-000 – Canarana/MT Telefone: (66) 3478-1948 E-mail: atix@uol.com.br OBJETIVOS: Preocupado com a conservação e recuperação das áreas degradadas ao redor da aldeia Capivara, o Povo Kaiabi criou este projeto para fazer experimentos de três tipos de árvores donas da capoeira com o objetivo de recuperar a área. O projeto também pretende recuperar as variedades do milho Kaiabi para, assim, conservar as sementes do milho e recuperar a terra para plantio, promovendo também a valorização cultural. ATIVIDADES: As atividades tiveram início com os experimentos das plantas jatua’yp, muangyp e ayap nos arredores da aldeia. Posteriormente, a aldeia foi estruturada com a criação de um viveiro para fazer o manejo das sementes donas da capoeira. Nos viveiros foram plantadas sementes de frutos da região, tais como: jatobá, jenipapo, pindaíba, açaí, cajá e outros frutos que não têm nomes em português. Sobre o experimento, com objetivo de recuperar a área, foi dada continuidade ao plantio de milho, mandioca, abacaxi, cará e banana. Referente ao milho Kaiabi, realizou a recuperação das variedades tradicionais, incentivando a culinária de alimentos tradicionais relacionados ao milho, como o mingau de milho seco. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Este projeto contou com a participação de homens, mulheres, jovens e crianças, além da contribuição dos mais velhos para ensinar sobre os modos de produção tradicional. O trabalho resultou na criação de um calendário de frutificação das plantas donas da capoeira, visando programar o plantio e a coleta dos frutos, bem como monitoramentos avaliativos por meio de parcerias entre ATIX e a comunidade envolvida, visando à melhoria das atividades e aumentando a participação. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro 2009/24 meses
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Centro de Memória Huni Kui dos Rios Yurayá e Tarayá
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Centro de Memória Huni Kui dos Rios Yurayá e Tarayá – 360 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Huni Kui ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 26 aldeias beneficiadas LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Baixo, Alto Jordão e Seringal Independente – Jordão/AC
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação de Seringueiros Kaxinawa do Rio Jordão (ASKARJ) Rua Carlos Gonçalves de Faria, nº 1.710 – Centro CEP: 69.900-000 – Jordão/AC Telefone: (68) 3464-1060/1078 E-mail: siakaxinawa@bol.com.br OBJETIVOS: A finalidade projeto era valorizar e revitalizar a medicina, a cultura e a arte tradicional do Povo Huni Kui por meio do fortalecimento dos processos internos e externos de organização social, transmissão e intercâmbio de conhecimentos e práticas culturais entre os artistas, pajés e comunidades, bem como pela divulgação da cultura interna e externa visando à implementação do Centro de Memória do Povo Huni Kui na comunidade, com a participação de outras comunidades e terras indígenas vizinhas. ATIVIDADES: Com o Centro de Memória, os mais experientes puderam repassar os conhecimentos culturais e tradicionais sobre medicinas, cultura, educação e saúde, entre outros assuntos. Inicialmente, foi escolhido um grupo para participação do processo de ensino e aprendizagem. Mas, ao longo do tempo, a participação estendeu-se também a pessoas de fora da comunidade, como: profissionais de saúde e de educação, administradores, alunos, pesquisadores e demais interessados em conhecer a cultura tradicional do Povo Huni Kuin. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como produtos concretos foram gerados livretos, vídeos e fotos de atividades culturais; e foram apresentados os resultados das pesquisas, entre outros produtos e aprendizados importantes para os Huni Kui. Atualmente, o Povo Huni Kui é respeitado e reconhecido pela sua forma própria de organização e pela responsabilidade que tem na relação com o meio ambiente e no manejo, visando à sustentabilidade e ao aproveitamento consciente dos recursos naturais. Todas as áreas desmatadas são recuperadas ou estavam em processo de recuperação, os recursos naturais são mais bem aproveitados e cuidados. “Temos consciência de tudo que pode acontecer se não cuidarmos da nossa Terra”. Esta afirmação demonstra resumidamente a dimensão do aprendizado que o povo Huni Kui obteve com o desenvolvimento do projeto. contrato/previsão de execução: janeiro 2009/12 meses
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Catálogos de projetos
361
Kowitsi Cultura Tradicional Ashaninka
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Kowitsi Cultura Tradicional Ashaninka – 361 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Ashaninka ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Apiwtxa LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Kampa, rio Amônia – Cruzeiro do Sul/AC
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação Asheninka do Rio Amônia (APIWTXA) Av. Rodrigues Alves, nº 60, Ed. Hortência, 2º andar, sala 16 – Centro CEP: 69.980-000 – Cruzeiro do Sul/AC Telefone: (68) 3322-6666 E-mail: apiwtxa@yahoo.com.br OBJETIVOS, ATIVIDADES, RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O presente projeto teve como principal objetivo continuar o trabalho que vinha sendo desenvolvido pela Escola Apiwtxa, qual seja, estimular as discussões sobre a preservação do patrimônio cultural e dos recursos naturais do Povo Ashaninka, e produzir vídeos de cunho didático, artístico e informativo sobre a realidade cultural local. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo, as escolas e a comunidade foram equipadas com equipamentos de registro audiovisual. Para ensinar a manusear tais equipamentos e fazer os registros das atividades culturais, as montagens e as edições dos produtos, foram realizadas as oficinas de capacitação e treinamento, estágios e trocas de experiência com cineastas experientes das aldeias próximas. A partir dessas atividades, cincos cineastas foram capacitados e treinados visando à autonomia no registro e na produção de vídeo sobre as atividades culturais, as origens, histórias e práticas das culturas tradicionais. Também foi realizado o mapeamento das áreas de incidências de barro para fabricação de cerâmicas tradicionais e realizadas oficinas de cerâmica visando à transmissão e retransmissão dos conhecimentos aos jovens e à melhoria de qualidade da produção de cerâmica. Também houve um trabalho de formação de jovens e agentes culturais, bem como intercâmbios culturais entre as comunidades Ashaninka da região. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como maior resultado, destaca-se a valorização cultural retomada e manifestada pelos jovens participantes do projeto. A lição aprendida pelas comunidades é a constatação de que certos conhecimentos tradicionais não se adaptam facilmente às formas contemporâneas de transmissão e aquisição de aprendizagem; e por outro lado, as formas públicas de transmissão e reprodução dos conhecimentos tradicionais não contribuem com aprendizagem de qualidade, pois dificultam a concentração nos processos de ensino e aprendizagem. contrato/previsão de execução: outubro 2008/12 meses
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Beneficiamento, Comercialização e Certificação de Palmito pela Comunidade Apurinã de Rondônia
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Beneficiamento, Comercialização e Certificação de Palmito pela Comunidade Apurinã de Rondônia – 362 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Apurinã ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Mawanat LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Roosevelt, município de Cacoal/RO
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação Nunerimanê do Povo Indígena Apurinã de Rondônia (Anpiar) Avenida JK, 5776 – Distrito de Riozinho CEP: 78.980-000 – Cacoal/RO Telefone: (69) 9251-9206 Fax: (92) 3621-7501 E-mail: kiaraapurina@hotmail.com OBJETIVOS: O projeto teve como objetivo fortalecer a produção de palmito na comunidade Mawanat e promover a geração de renda das comunidades por meio de beneficiamento, comercialização e certificação de palmito. ATIVIDADES: Para concretizar esse objetivo, foram realizadas as atividades de: mobilização das comunidades para o desenvolvimento e execução do projeto; capacitação dos produtores para o manejo do palmito, corte, beneficiamento, comercialização e certificação do produto; construção do centro de beneficiamento e higienização da produção do palmito na comunidade; certificação da produção de palmito da comunidade junto com a instituição competente; capacitação da equipe de gerenciamento do centro de beneficiamento e higienização da produção; certificação florestal das áreas de produção do palmito como garantia de produção sustentável; e abertura e plantio de novas áreas de produção de palmito da pupunha. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com o desenvolvimento dessas atividades, a comunidade e membros envolvidos conseguiram replantar mais de 60 mil mudas de pupunha; abrir duas novas áreas para plantação dos palmitos; construir um centro de beneficiamento, higienização e comercialização da produção; adquirir veículos para transporte e escoamento da produção; entre outros resultados concretos atingidos com o desenvolvimento das atividades do projeto. Como aprendizado incorporado pela comunidade, destacase que, para conhecer a burocracia para o registro de um produto indígena, é necessário uma maior qualificação de mão de obra da comunidade. Apesar dos esforços, a quantidade do produto ainda é insuficiente para a comunidade se firmar no mercado pretendido. Fica a questão de que o caminho para atingir a exigência de produção e comercialização pretendida pela comunidade é muito burocrático, e a comunidade ainda não dispõe de recursos humanos e áreas com palmeiras suficientes para alcançar esse nível de produção e comercialização. contrato/previsão de execução: novembro 2008/18 meses
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Catálogos de projetos
364
Resgate da Festa do Kôkô
ESTADO: Pará PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Resgate da Festa do Kôkô – 364 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Kayapó ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Kriny LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Kayapó, município de Redenção/PA
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação Indígena Kranhmenhti (AIK) Rua Castro Alves, nº 3 – Alto Paraná CEP: 68.550-970 – Redenção/PA Telefone: (94) 3491-0351 E-mail: o–zoni21@hotmail.com e kateripar@fastmail.fm OBJETIVOS: O objetivo do projeto foi resgatar a realização da festa do Kôkô por meio de incentivo e fortalecimento dos mais idosos que detêm os conhecimentos para organizar e realizar a festa utilizando instrumentos musicais, vestimentas, pinturas corporais, cocar, máscaras e colares específicos e tradicionais da festa. ATIVIDADES: Para resgatar e realizar a festa, foram desenvolvidas as seguintes atividades: escolha do presidente da festa (dono); plantio de roça de milho; construção da casa para alojamento dos participantes; confecção dos instrumentos, vestimentas, máscaras, pigmentos para pintura do corpo e outros materiais necessários; oficina de confecção de materiais e instrumentos tradicionais da festa; realização da caçada e pesca; articulação e mobilização das comunidades vizinhas convidando-as para a festa; e treinamento dos jovens nas danças e músicas tradicionais da festa pelos mestres e experientes nos eventos culturais do povo. Essas atividades e a realização da festa foram registradas em áudio e vídeo para divulgação da cultura do povo e das experiências adquiridas com o resgate da festa RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Os jovens e demais interessados foram envolvidos em todo o processo, pois o projeto tinha por objetivo ensiná-los permanentemente a realizar a festa, com seus ritos, histórias, cerimônias, instrumentos musicais, máscaras e danças específicas e tradicionais. Como resultado do projeto, percebeu-se que os jovens aprenderam a: coletar matérias-primas para confecção das máscaras tradicionais da festa; cantar as músicas tradicionais; e valorizar as festas e os conhecimentos tradicionais. Por sua vez, os velhos ficaram mais animados e satisfeitos, uma vez que tiveram oportunidade de retransmitir seus conhecimentos relacionados à festa do Kôkô aos jovens. contrato/previsão de execução: janeiro 2008/6 meses
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Batelão das Artes: Oficina de Arte Itinerante
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Batelão das Artes: Oficina de Arte Itinerante – 365 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Kulina, Jaminawa, Kaxinawá, Ashaninka, Arara, Apolima-Arara, Contanawa, Katukina, Nukini, Nawa e Poyanawa ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 114 aldeias das 45 terras indígenas no Acre LOCALIZAÇÃO: 45 terras indígenas no estado do Acre/AC
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização de Mulheres Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia (SITOAKORE) Rua Travessa da Alegria, 57 – Santa Quitéria CEP: 69.914-170 – Rio Branco/AC Telefone: (68) 3228-2082 E-mail: sitoakore@yahoo.com.br e sitoakore@hotmail.com OBJETIVOS: A finalidade do projeto era apoiar a revitalização e valorização da cultura relacionada à produção de artesanatos tradicionais em terras indígenas do Acre, sul do Amazonas e noroeste de Rondônia. ATIVIDADES: Para esse objetivo foram realizadas as oficinas regionais de revitalização e valorização cultural da produção de artesanatos. Durante o período das oficinas, foram realizados, paralelamente, o diagnóstico de todas as etapas da produção de artesanato para fazer parte do registro, documentar e transformá-las em material de ensino da cultura e da tradição de produzir artesanato. Assim, feito o levantamento dos recursos naturais (matéria-prima) utilizados na confecção das peças; do número de artesãos; bem como das condições de transporte e comercialização desses produtos em terras indígenas. Aproveitou-se também o espaço nas oficinas para trabalhar a conscientização da população, principalmente, dos artesãos e artesãs indígenas sobre o uso sustentável dos recursos naturais e a preservação da flora e fauna, através da campanha chamada Como usar sem acabar. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto promoveu a capacitação dos artesãos e artesãs para a melhoria de qualidade dos artesanatos, visando aumentar a comercialização desses produtos. O processo se deu em dois momentos: oficina de revitalização cultural e produção de artesanato, em que os iniciantes aprenderam e trocaram experiências com os mestres artesãos e artesãs; e oficina de aprimoramento do artesanato, focando a comercialização. Por ultimo, foi ministrada uma pequena aula sobre estudo de mercado, identificando e levantando os potenciais compradores ou interessados na comercialização de artesanatos no Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia, visando organizar a produção das comunidades e promover a geração de renda. CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2008/24 meses
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Catálogos de projetos
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Wai Deyu: Manejo Sustentável de Peixes no Médio Tiquié
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Wai Deyu: Manejo Sustentável de Peixes no Médio Tiquié – 366 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Tukano, Desana, Yuhupda, Buia-tapuya, Tariana e Hupda ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Serra de Mucura, Pirarara-Poço, Cunuri, Samaúma, Taracuá Igarapé, Iraiti, São Tomé e Boca da Estrada LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena do Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação das Comunidades Indígenas do Médio Tiquié (ACIMET) Av. Álvaro Maia, 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto foi realizar o manejo sustentável dos peixes na região do médio rio Tiquié, disseminando ideias e práticas de manejo sustentável tradicional dos povos da região a outras comunidades e associações da região. ATIVIDADES: Nesse sentido, foram desenvolvidas as seguintes atividades: conscientização das comunidades sobre a importância de manejo dos peixes para sustentabilidade; mapeamento dos lugares de maior concentração de peixes para manejo sustentável; monitoramento, fiscalização e proteção dos lugares definidos para manejo; oficinas de capacitação dos agentes indígenas de manejo ambiental; produção de materiais de divulgação do projeto; realização dos seminários, encontros, reuniões e assembleias para apresentação e divulgação dos resultados; desenvolvimento das pesquisas sobre a variedade, quantidade, alimentação e potencialidade das espécies dos peixes para criação em cativeiro; e organização, editoração e publicação dos resultados das pesquisas para serem utilizados como referência em outras pesquisas e escolas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização da maioria dessas atividades, foi possível notar que: as comunidades tornaram-se mais conscientes quanto à questão de manejo dos peixes para sua sustentabilidade; aumentou da população dos peixes informada pelos pescadores autorizados para avaliar os resultados do projeto; atuação permanente e regular de vigilância, monitoramento e fiscalização dos lugares manejados pelos agentes indígenas de manejo ambiental; e desenvolvimento permanente de pesquisas sobre os peixes, visando compreender as questões relacionadas à pesca e aos peixes da região do médio rio Tiquié. Esses foram os resultados que demonstraram a realização bemsucedida do projeto, apesar de algumas dificuldades enfrentadas. contrato/previsão de execução: dezembro 2008/36 meses
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369
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato VI)
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato VI) – 369 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: vários povos indígenas da Amazônia brasileira com projetos aprovados no PDPI ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: várias comunidades/aldeias com projetos aprovados no PDPI LOCALIZAÇÃO: terras indígenas da Amazônia brasileira com projetos aprovados no PDPI
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) Av. Ayrão, s/nº – Presidente Vargas CEP: 69.025-290 – Manaus/AM Fone: (92) 3233-0749/0548 E-mail: coiab@coiab.com.br OBJETIVOS: O Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato VI) foi uma iniciativa da COIAB, e tinha o objetivo de viabilizar o processo de monitoria, capacitação e supervisão dos projetos das organizações indígenas da Amazônia brasileira aprovados pelo PDPI, visando suprir a crescente demanda por capacitação técnica e gerencial. ATIVIDADES: Esta viabilização acontece por meio das ações específicas e adequadas a cada situação, demanda e contexto particular em que vivem as populações indígenas. Para esse objetivo foram desenvolvidas as oficinas e cursos de capacitação das lideranças das organizações indígenas com projetos aprovados, que tiveram como foco: elaboração, gerenciamento, monitoramento e avaliação do projeto; sistema e funcionamento burocrático das ações públicas; intercâmbio entre as organizações com projetos aprovados visando adquirir experiências que contribuam com a melhoria de execução das atividades dos projetos; e capacitação em legislação voltada para os direitos indígenas, administrativos, contábeis e ambientais para que as comunidades tenham os conhecimentos básicos das leis como ferramenta de luta e trabalho. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização dessas atividades, notou-se que: as lideranças participantes mantiveram-se motivadas e dedicadas à realização das atividades relacionadas aos projetos; as lideranças participaram de eventos com discursos fundamentados e afinados às causas e lutas indígenas; a execução dos projetos nas comunidades foi monitorada, acompanhada e avaliada com regularidade; houve autonomia das comunidades e organizações indígenas nos processos de execução dos projetos; e houve diminuição da demanda e carência de assistência técnica em projetos desenvolvidos. O projeto possibilitou o acompanhamento próximo dos andamentos dos projetos aprovados pelo PDPI na Amazônia brasileira. contrato/previsão de execução: abril 2008/8 meses
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Catálogos de projetos
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Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê – 375 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: 23 povos indígenas da região que compreende os rios Uaupés e Papuri ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Santa Maria, São Pedro, São Miguel, Dom Bosco, Domingos Sávio, Aparecida, Cruzeiro, Dom Pedro Massa, São José e Fátima LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, município de São Gabriel da Cachoeira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) Av. Álvaro Maia, nº 79 – Caixa Postal 32 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1001 | Fax: (97)3471-1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: Este projeto foi criado com o intuito de ampliar a oferta de alimentos por formas alternativas, auxiliando as famílias e comunidades indígenas da região a desenvolverem atividades economicamente sustentáveis, e valorizando e difundindo conhecimentos tradicionais ligados ao manejo ambiental e piscicultura. ATIVIDADES: Para o alcance desse objetivo, foram realizadas diversas atividades de ampliação da área de atendimento da estação de piscicultura, expandindo a criação de peixes para consumo e comercialização. Também visando estimular o manejo da pesca nos rios, foram elaborados os mapeamentos dos lugares sagrados e pontos de piracema. Foram oferecidas também oficinas de formação com os conhecedores locais dos mitos e técnicas tradicionais de pesca, bem como sobre construção de viveiros e produção agrícola – esta última consistiu num curso de formação para proporcionar a subsistência de ração orgânica para os peixes. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto alcançou bons resultados, destacando-se a valorização dos conhecimentos tradicionais, a troca de informações e de experiência entre gerações envolvidas em todo o processo de execução do projeto – homens, mulheres, jovens e velhos que detêm os conhecimentos tradicionais, bem como técnicos e lideranças indígenas. Como produto, foram elaborados três informativos Katisehé do movimento indígena do distrito de Iauaretê, que abordaram o projeto e as ações que estavam sendo realizadas, estimulando ainda mais a participação das comunidades envolvidas. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2008/30 meses
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Recuperando Nossa Terra
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Recuperando Nossa Terra – 378 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kaxinawá ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 18 Praias, Aldeia do Caucho, Nova Aldeia e Tamandaré LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Igarapé do Caucho, na região do alto rio Purus, município de Tarauacá
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Produtores e Agroextrativista Huni kui do Caucho (APAHC) Rua Dr. Sansão Gomes, nº 330 – Centro CEP: 69.970-000 – Tarauacá/AC Telefone: (68)3462-1472 E-mail: hunikuichagas@hotmail.com OBJETIVOS: O projeto Recuperando Nossa Terra foi construído para proporcionar às futuras gerações da comunidade Huni Kui (Kaxinawa) sobrevivência e permanência em seu território. Essa iniciativa consistiu no plantio de sementes frutíferas, melhorando a qualidade alimentar das famílias. ATIVIDADES: Para compreensão e participação das famílias Huni Kui, foi realizada uma primeira reunião para construção de um plano de trabalho do reflorestamento, conscientizando a todos sobre a importância da preservação da fauna e flora na região. Demais reuniões aconteceram a cada três meses para acompanhar e avaliar as atividades que estavam sendo realizadas. Outras atividades desenvolvidas foram: construção de um viveiro em cada aldeia envolvida no projeto; compra de mudas frutíferas; coletas de sementes e mudas da região para o plantio e posterior manejo. Os agentes agroflorestais do povo auxiliaram nesta atividade apoiando as famílias em suas atividades. A atividade de intercâmbio com os Ashaninka do rio Amônia, com o intuito de trocar experiências, não foi possível de ser realizada, ficando esta atividade para o final do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Este projeto proporcionou aos Huni Kui (Kaxinawa) muitos pontos positivos, como a participação de todos os membros das comunidades e a conscientização das famílias em preservar a natureza e fazer a manutenção das atividades do viveiro. Garantiu-se assim, em médio e longo prazo, melhoria significativa na qualidade alimentar das famílias Huni Kui. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro 2009/18 meses
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Catálogos de projetos
383
Documentação e Transmissão Cultural: a Tradição Viva dos Kuikuro do Alto Xingu
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Documentação e Transmissão Cultural: a Tradição Viva dos Kuikuro do Alto Xingu – 383 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Kuikuro, Matipu, Kalapalo e Nahukwa ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Ipatse, Lahatuá, Afukuri, Kaluani, Üngahünga, Tanguro e Intagü LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Xingu, situado na região nordeste do estado de Mato Grosso, com abrangência demarcatória nos municípios: Paranatinga, Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, São Félix do Araguaia, União do Sul, Feliz Natal e Marcelândia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu (AIKAX) Av. Mato Grosso, nº 688 CEP: 78.400-000 – Canarana/MT E-mail: aikax02@yahoo.com.br OBJETIVOS: O projeto tinha o objetivo documentar e sistematizar diversas informações sobre os aspectos culturais dos povos Karib do alto rio Xingu, com ênfase nas atividades cerimoniais. Com a proposta de gerar um produto para divulgação e comercialização, foram promovidas ações para capacitar membros das comunidades para o trabalho de registro e documentação, coleta, tratamento, edição, transcrição, tradução e arquivamento posterior. ATIVIDADES: Foram desenvolvidas as seguintes atividades: fortalecimento do centro de documentação da AIKAX para formação de pesquisadores e realizadores indígenas; registro e transmissão cultural; realização de oficinas sobre vídeo, edição, transcrição, tradução, fotografia e artesanato; pesquisas para documentação da cultura, cantos, música instrumental, rezas com mestres de canto e pajés; e capacitação em informática e gestão administrativas aos membros da AIKAX. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As atividades do projeto estimularam e proporcionaram as condições necessárias para a transmissão desses conhecimentos às novas gerações, utilizando novas tecnologias com a prática tradicional de transmissão de conhecimento. As lições aprendidas vieram com os resultados alcançados na produção de dois vídeos documentários As hipermulheres e Porcos selvagens, sendo que o primeiro foi premiado no Festival de Gramado. Foram produzidos também dois CDs de música tradicional (flautas e clarinetes) e um livro com narrativas da origem dos rituais documentados pelos pesquisadores e realizadores indígenas. Também foi proporcionada por este projeto a valorização das transmissões dos conhecimentos tradicionais pelos que detêm o conhecimento de cantos, músicas, artesanato, rezas, rituais e diversos outros fatores culturais dos povos do alto Xingu, bem como o estímulo dos jovens em manter a cultura. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2009/36 meses
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Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas do Acre
ESTADO: Acre PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas do Acre – 386 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Poyanawa, Kaxinawá, Nukini, Yawanawa, Shawãndava, Manchineri, Ashaninka, Jaminawa e Katukina ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: todas as comunidades do estado do Acre LOCALIZAÇÃO: todas as terras indígenas do estado do Acre
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Movimentos dos Agentes Agroflorestais do Acre (AMAAI-AC) Estrada AC 90 (transacreana) – Km 08, Zona Rural CEP: 69.900-000 – Rio Branco/AC Telefone: (68) 9605-6981 E-mail: amaiaac@uol.com.br OBJETIVOS: Promovendo o fortalecimento do trabalho técnico e político de gestão territorial e ambiental (GTA) para os agentes agroflorestais indígenas (AAFIs) junto às comunidades, este projeto teve como objetivo melhorar a articulação das bases, possibilitando a implementação de ações prioritárias e de monitoria de um plano de GTA em terras indígenas (TIs) no Acre. ATIVIDADES: Para isso, foram realizadas cinco oficinas semestrais de articulação da AMAAI-AC com instituições governamentais e não governamentais para apoiar a execução de ações prioritárias do plano de GTA em TIs no estado. Aconteceram também seis oficinas em TIs diferentes, com o intuito de esclarecer as atribuições, deveres e responsabilidades dos AAFIs nas aldeias, bem como informar sobre a situação desta categoria frente aos órgãos governamentais. Foram discutidas políticas públicas de GTA para as terras indígenas do Acre, e as propostas de vigilância e fiscalização das terras indígenas do estado. Estas propostas serviram como base para a realização do I Seminário de Vigilância e Fiscalização em Terras Indígenas no Acre, que teve como foco a segurança do território para manutenção dos costumes e dinâmicas socioculturais e ambientais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A realização do I Seminário de Vigilância e Fiscalização em Terras Indígenas no Acre foi importante para a construção de políticas públicas que possam atender às necessidades e a realidade dos povos indígenas do Acre, e contou com a participação de AAFIs, lideranças indígenas e representantes das comunidades. Outro ponto positivo do projeto foi a elaboração de uma carta pelos participantes das oficinas e seminário, que foi entregue às autoridades do governo do estado. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2008/36 meses
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Catálogos de projetos
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Sustentabilidade das Mulheres Iny (Karajá)
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Sustentabilidade das Mulheres Iny (Karajá) – 388 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Karajá ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 16 aldeias na margem do rio Araguaia LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Araguaia, terras indígenas Karajá/Tapirapé, São Domingos e Aruanã, situadas nos limites entre os estados de Mato Grosso e Tocantins
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Iny Mahadu Coordenação (Iny Mahadu) Rua do Comércio, nº 227 – Centro CEP: 78.670-000 – São Félix do Araguaia/MT Telefone: (66) 3522-1397 E-mail: inymahadu@ig.com.br OBJETIVOS: Para valorizar a cultura e o protagonismo da mulher Iny, o projeto foi criado com a finalidade de resolver questões relacionadas às disparidades de gênero, promovendo a geração de renda e a transmissão dos conhecimentos tradicionais ligado ao artesanato do povo Karajá. ATIVIDADES: Foram desenvolvidas atividades de intercâmbio entre as mulheres nas aldeias envolvidas no projeto. Com apoio dos homens, elas participaram de reuniões e do Encontro de Mulheres Iny, onde puderam trocar experiências e fazer mobilizações para seu protagonismo em relação aos conhecimentos artesanais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As oficinas para catalogação dos artesanatos e para valorização cultural contribuíram para a produção de artesanatos que não eram mais fabricados, fortalecendo a importância da transmissão dos conhecimentos das mulheres mais velhas às novas gerações. Com essas ações foi possível melhorar a qualidade de vida das mulheres, devido à geração de renda decorrente da diversidade de artesanatos que aprenderam a confeccionar através da catalogação, alcançando de forma significativa o objetivo do projeto. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2008/18 meses
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Paanheexoopa Peemaka Matsia: Formação Profissional para Desenvolvimento Sustentável no Rio Içana
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Paanheexoopa Peemaka Matsia: Formação Profissional para Desenvolvimento Sustentável no Rio Içana – 389 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Baniwa e Coripaco ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 31 aldeias dos povos Baniwa e Coripaco LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação do Conselho da Escola Pamaali (ACEP) Av. Álvaro Maia, nº 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Fone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: escolapamaali@yahoo.com.br OBJETIVOS: A finalidade do projeto era elevar o nível de conhecimento profissional dos jovens indígenas em desenvolvimento sustentável como forma de contribuir com o processo de construção de sustentabilidade cultural, ambiental e econômica das comunidades. Para atingir esse nível de competência, faz-se necessária a formação profissional para trabalhar com as comunidades o desenvolvimento sustentável, de forma que entendam não somente o lado ocidental, mas também os conhecimentos dos povos indígenas, possibilitando associar, adaptar e adequar estes conhecimentos para a realidade e necessidade atuais das comunidades. ATIVIDADES: A partir dessa visão e objetivo, foram realizadas as atividades de: incentivo à implantação do sistema de comercialização de produtos artesanais, derivados dos recursos florestais, oportunizando geração de renda às comunidades; formação técnica e política de grupo de pessoas para desenvolver atividades de manejo e gestão dos recursos naturais; pesquisas das potencialidades comerciais dos recursos identificados como potenciais econômicos; ampliação do sistema de desenvolvimento e fortalecimento do processo de segurança alimentar por meio de introdução da cultura de criação de peixe e galinha caipira, criação de abelha para produção de mel, agricultura e outras atividades de subsistências; e discussão, elaboração e implantação do sistema de manejo coletivo dos recursos naturais florestais não madeireiros (caranã, cipó-titica e caça). RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a execução dessas atividades, foi possível fortalecer a qualidade de ensino na escola; reformas e reestruturação das dependências físicas de estudos e pesquisas; e melhoria da gestão e administração dos recursos materiais, humanos e financeiros. contrato/previsão de execução: setembro 2009/24 meses
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Catálogos de projetos
392
Naî
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Naî – 392 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Ticuna e Kambeba ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Barreira da Missão de Cima, Barreira da Missão do Meio e Betel LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Barreira da Missão, município de Tefé/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização dos Povos da Terra Indígena Barreira da Missão (Opotibam) Rua Marechal Deodoro, nº 406 – Centro CEP: 69.470-000 – Tefé/AM Telefone: (97) 3343-3444 E-mail: tchimaucu@riseu.net OBJETIVOS: O projeto Naî teve como objetivo melhorar as condições de geração de renda das comunidades por meio da implantação do sistema de plantio de plantas frutíferas de diversas espécies (SAFs) e tucum na terra Indígena Barreira da Missão. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo do projeto, foram promovidas viagens para mobilização e conscientização e, posteriormente a estas viagens, foi implementado um curso sobre sistema agroflorestal, ou seja, de capacitação em manejo e produção de mudas. Foram construídos viveiros com capacidade para mil mudas, foi feita a coleta de mudas nas comunidades vizinhas e nas florestas, e o plantio de mudas nas áreas de reflorestamento. A equipe de coordenação do projeto também recebeu capacitação para gerenciar os recursos materiais e financeiros da organização e do projeto Naî, a fim de fortalecer tecnicamente e politicamente os diretores da organização. As mulheres das três comunidades envolvidas no projeto também receberam qualificação para aperfeiçoar a produção de artesanatos derivados de tucum e de outros recursos naturais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A partir dessas atividades, as comunidades envolvidas voltaram a ter relações sociais harmoniosas, e a ficar felizes e satisfeitos com os conhecimentos adquiridos, principalmente, a técnica de germinação rápida das sementes de tucum e de plantas utilizadas para reflorestamento. O projeto trouxe a compreensão de que o manejo, a preservação, o uso e o aproveitamento de recursos naturais de forma sustentável – sem prejudicar o meio ambiente – geram condições de renda mais duradoura, levam as comunidades a apontarem possibilidades de aproveitar os outros recursos naturais no molde do projeto Naî. Foram resultados muito importantes para o desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade cultural, ambiental e econômica das comunidades. contrato/previsão de execução: maio 2010/12 meses
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Proteção, Vigilância e Fiscalização da Terra indígena Cunhã-Sapucaia
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Proteção, Vigilância e Fiscalização da Terra indígena Cunhã-Sapucaia – 395 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Mura ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Nova Esperança, Jutaí, Igarapé Grande, Pacovão, Forno, Vila Nova, Fé em Deus, Piranha, Sapucaia, Tapagem, Correio e Taciwa LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Cunhã-Sapucaia – Município de Borba/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização Indígena Mura do Município de Novo Aripuanã e Borba (OIMNB) Rua Travessa Monsenhor Coutinho, nº 136 – Ypiranga CEP: 69.200-000 – Borba/AM Telefone: (92) 8815-4050/3512-1223 OBJETIVOS: O projeto Proteção, Vigilância e Fiscalização da Terra Indígena Cunhã-Sapucaia teve como objetivo realizar atividades de proteção, vigilância e fiscalização da Terra Indígena Cunhã-Sapucaia, visando à redução das invasões de pescadores, caçadores, madeireiros e turistas que utilizam dos recursos existentes de forma ilegal. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo, foram realizadas: oficinas de capacitação em legislação e proteção; vigilância e fiscalização visando orientar as atividades e a formação dos agentes de proteção; vigilância e fiscalização da Terra Indígena Mura; construção da casa de apoio de fiscalização nos pontos estratégicos estruturados com radiofonias, canoas e motores de popa; limpeza dos limites da terra indígena; reformas e trocas de placas de identificação; encontros e reuniões para discutir, elaborar e implementar o plano de gestão da Cunhã-Sapucaia; expedições periódicas dos agentes de fiscalização e vigilância dos lagos, rios, estradas; e elaboração e distribuição dos materiais impressos de divulgação das atividades e experiências obtidas do projeto para as outras aldeias e terras indígenas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A realização de todas essas atividades proporcionou às comunidades o treinamento e a capacitação dos agentes de proteção, vigilância e fiscalização da terra indígena. Também oportunizou a reflexão sobre a importância de proteção, vigilância e fiscalização da terra; e permitiu ao povo Mura percorrer e limpar todos os limites, identificando as áreas de maior incidência de invasões, revisitação de lugares sagrados e averiguação dos estoques de recursos naturais florestais e aquáticos. A implementação das atividades do projeto fez com que a comunidade percebesse a importância de se fazer uma fiscalização permanente na terra indígena, garantindo, assim, recursos naturais para as futuras gerações do povo Mura. contrato/previsão de execução: fevereiro 2010/12 meses.
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Catálogos de projetos
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Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas – 396 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: 23 povos indígenas ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: várias comunidades indígenas LOCALIZAÇÃO: terras indígenas do Alto Rio Negro, Médio Rio Negro I e II, Balaio, Rio Tea e Yanomami no Negro/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) Av. Álvaro Maia, nº 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Fone: (97) 3471-1632 E-mail: secretaria@foirn.org.br e financeiro@foirn.org.br OBJETIVOS: O Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas do Rio Negro teve como objetivo contribuir com a disponibilização de um quadro de técnicos indígenas com conhecimentos da realidade local/regional. O projeto pretendia desenvolver a capacidade dos gestores de envolver os grupos de interesses coletivos e individuais através de metodologias participativas no âmbito de discussão dos problemas socioambientais junto às comunidades e buscar soluções de forma criativa e inteligente. Os gestores de projetos indígenas são agentes de transformação, para que as comunidades consigam acessar as verbas nacionais e internacionais visando à implementação de seus projetos que, no futuro podem ser replicados pelos governos municipais, estaduais e federal (políticas públicas). ATIVIDADES: O projeto contou com a participação de trinta jovens líderes dos povos indígenas Baniwa – Coripaco, Baré, Tukano, Werekena, Dessano, Piratapuya, Wanano, Tariano, Miriti-pauia e Yanomami –, representantes das associações indígenas do rio Negro, distribuídos nas regiões de abrangência da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN). A metodologia adotada foi participativa, com base na pesquisa-ação, técnica que procura intervir na realidade de forma conjunta com todos os atores sociais envolvidos, considerando as dimensões históricas, éticas, políticas e socioculturais dos conhecimentos indígenas em face dos ocidentais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O desenvolvimento desse projeto deixou como aprendizado que a formação é possível somente através de um processo dinâmico e interativo. A construção do saber crítico junto à sociedade ocidental é um desafio para os povos indígenas, e não há um saber único, mas, sim, um saber resultante de um conjunto de saberes. contrato/previsão de execução: outubro 2008/14 meses
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Curso de Gestores de Projetos Indígenas de Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e Sul do Amazonas
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ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Curso de Gestores de Projetos Indígenas de Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e Sul do Amazonas – 398 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: vários povos indígenas de Rondônia, noroeste de Mato Grosso e sul do Amazonas ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 44 comunidades/aldeias de Rondônia, noroeste de Mato Grosso e sul do Amazonas LOCALIZAÇÃO: 44 terras indígenas de Rondônia, noroeste de Mato Grosso e sul do Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) Centro Comercial Gilberto Salomão SHIS QI 5, bloco F, sala 101 – Lago Sul CEP: 71.615-560 – Brasília/DF Telefone: (61) 3248-7449/7440 E-mail: henyo@iieb.org.br e cloude@iieb.org.br ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Associação Fórum das Organizações do Povo Paiter Suruí (Paiterey) Rua Geraldo Cardoso Campos, nº 4.343 – Josino Brito CEP: 78.976-970 – Cacoal/RO Telefone: (69) 3443-1262 E-mail: forumpaiter@yahoo.com.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto foi capacitar indígenas da região de Rondônia, Sul do Amazonas e Noroeste de Mato Grosso na gestão de projetos indígenas, possibilitando aportes teóricos adequados, que contribuam para a melhoria das condições de vida e o fortalecimento político, cultural e ambiental das sociedades indígenas. ATIVIDADES: Para atingir esse objetivo, foi ministrado o Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas, que atingiu direta e indiretamente uma ampla região composta por muitos povos e terras indígenas nas regiões citadas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O projeto foi executado no período de dezesseis meses, sendo seis meses de planejamento e dez meses de curso, o qual foi dividido em cinco módulos de concentração e quatro de dispersão. Foram capacitados e formados 21 gestores de projetos indígenas, oriundos de vinte aldeias, localizadas em dezesseis terras indígenas, situadas em onze municípios, representando doze povos indígenas, organizados e representados por 22 associações. Com esses resultados positivos, foi possível notar o tamanho da importância do projeto, não apenas pela sua abrangência, mas, principalmente, pela qualidade do curso, reconhecida pela manifestação dos formandos, que demonstraram diferenciais no desenvolvimento de projetos e na elaboração de novos projetos, bem como um salto em termos de qualidade e eficiência no desenvolvimento dos projetos que estão em fase de execução. Nesse sentido, fica o aprendizado de que as organizações e as lideranças indígenas têm capacidade, competência e agilidade para desenvolver qualquer projeto. Faltam apenas um acompanhamento técnico mais especifico, principalmente, no que se refere aos recursos públicos, em que as regras são mais rígidas – isso vale tanto para as comunidades e organizações indígenas quanto para as organizações não governamentais. contrato/previsão de execução: Outubro 2008/16 meses
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Catálogos de projetos
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Extrativismo de Babaçu para Indígenas de Autazes
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Extrativismo de Babaçu para Indígenas de Autazes – 402 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Mura ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Paracuuba, Padre, Murutinga, Jusefa, São Félix, Cuia, Guapenu e Trincheira LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Paracuba, Padre, Murutinga, Jusefa, São Félix, Cuia, Guapenu e Trincheira, situados no município de Autazes
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Produtores Indígenas Mura de Autazes (APIMA) Rua Raimundo Cavalcante, nº 793 – Centro CEP: 69.249-000 – Autazes/AM Telefone: (92)3317-1303 E-mail: jusemarmura@ig.com.br OBJETIVOS: O projeto teve por finalidade desenvolver um programa de geração de renda para as famílias associadas da Apima através do beneficiamento da farinha e óleo de babaçu para as comunidades indígenas do município de Autazes. ATIVIDADES: As atividades foram iniciadas com reuniões em que todas as comunidades envolvidas com o projeto organizaram a construção do plano de trabalho desenvolvido pelas famílias em cursos de capacitação aos produtores visando à melhoria na qualidade da produção e no comércio do produto. A sede da associação foi reformada e, para reestruturação do local, foram adquiridos equipamentos para o beneficiamento e transporte do babaçu e outros produtos diversos (visto que nas reuniões foi demandado o extrativismo de outros produtos como cupuaçu, castanha e caiaué). Após a reestruturação da sede, os produtores começaram a coletar o babaçu nas aldeias e a transportar para Autazes, para o beneficiamento e a produção. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: No processo desse projeto, a associação encontrou alguns desafios na elaboração da prestação de contas, causando atraso em algumas atividades, mas nada que comprometesse o andamento das ações. Isso proporcionou à equipe responsável o aprendizado na gestão de projetos, obtendo sucesso diante desse problema. No que se refere aos resultados, o impacto econômico não foi visível, mas possível perceber que as atividades são economicamente viáveis, sendo este o maior motivo de estímulo para a participação das comunidades envolvidas no projeto. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2008/12 meses
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Revitalização e Fortalecimento do Uso dos Cantos Indígenas na Terra Indígena Pindaré e Aldeia Guajajara Maçaranduba (TI Carú)
405
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Revitalização e Fortalecimento do Uso dos Cantos Indígenas na Terra indígena Pindaré e Aldeia Guajajara Maçaranduba (TI Carú). Nº 405 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Guajajara ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Aldeia Januária, Aldeia Nova, Piçarra Preta, Novo Planeta, Areião, Tabocal e Maçaranduba LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Carú e Rio Pindaré
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara (APMIG) Avenida Brasil, nº 06 – Binezão CEP: 65.300-000 – Santa Inês/MA Telefone: (98)3653-8858 E-mail: ass–januaria@hotmail.com OBJETIVOS: Preocupado com a desvalorização da cultura por parte dos jovens e crianças, o Povo Guajajara, criou este projeto com a finalidade de revitalizar e incentivar a manutenção da cultura através dos cantos tradicionais. ATIVIDADES: O objetivo geral do projeto foi alcançado com a realização das seguintes atividades: identificação dos cantores tradicionais nas aldeias do povo; registro em audiovisual dos cantos; realização de uma oficina para produção de uma cartilha para ser usada como material didático nas escolas, na qual se conta a origem de cada canto; criação e manutenção de um viveiro para sementes e plantas que são usadas como matéria-prima na produção dos artesanatos e pinturas corporais; e a construção e compra de equipamentos para criação de um Centro Cultural. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Essas atividades estimularam jovens, crianças e demais membros das comunidades a acompanhar as ações do projeto, como as oficinas de cantos, pinturas e artesanatos. Para o Povo Guajajara, existem cantos para momentos da manhã, e outros para noite. E para a realização dos eventos de noites e manhãs culturais, era preciso respeitar a cultura e os conhecimentos tradicionais dos mais velhos. O Centro Cultural pôde satisfazer o desejo das comunidades de ter um espaço para contemplar o povo, que pudesse ser utilizado em festas tradicionais e demais eventos que envolvam a cultura e a educação. Com os registros realizados dos cantos das noites e manhãs culturais, foram gravados dois CDs intitulados Tenetehara: cantos da manhã e Cantos da noite. Assim, foi possível divulgar essa iniciativa de fortalecer a cultura, proporcionando aos jovens e às crianças o aprendizado que envolve os cantos, bem como as pinturas e artesanatos utilizados INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: maio 2009/18 meses
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Catálogos de projetos
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Cursos de Formação de Gestores Indígenas de Projetos Indígenas do Amapá e Norte do Pará
ESTADO: Amapá PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Cursos de Formação de Gestores Indígenas de Projetos Indígenas do Amapá e Norte do Pará – 409 ÁREA TEMÁTICA: fortalecimento institucional POVO INDÍGENA: Tiriyó, Kaxuyana, Txikuyana, Wajãpi, Palikur, Karipuna, Galibi-Marworno, Galibi-Kalinã, Wayana e Aparai ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Parque do Tucumaque, Wajãpi, Uaça, Jumina, Galibi e Rio Paru d’Este LOCALIZAÇÃO: terras indígenas localizadas entre os estados Pará e Amapá
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara (APMIG) Avenida Brasil, nº 6 – Binezão CEP: 65.300-000 – Santa Inês/MA Telefone: (98)3653-8858 E-mail: ass–januaria@hotmail.com OBJETIVOS: Visando contribuir para a formação em gestão de projetos sociais e para a autonomia dos povos indígenas, este projeto teve como objetivo capacitar trinta indígenas para elaborar e gerir os projetos voltados para o desenvolvimento das comunidades, bem como acessar recursos nas três instâncias governamentais, assim como junto a organismos internacionais e outros financiadores de projetos sociais. As vagas para o curso foram distribuídas entre os estados de Amapá e norte do Pará. ATIVIDADES: Para atingir o objetivo, os cursos de formação dos alunos indígenas foram realizados em cinco módulos, sendo cada um deles constituído cada da seguinte maneira: i) apoio logístico; ii) administração do módulo; e iii) atividades pedagógicas do módulo. Nos módulos, foram abordados os seguintes assuntos: desafios do gestor indígena; diagnóstico e replanejamento; elaboração de projeto; monitoria e implementação; orientação dos trabalhos finais do curso. No final desses módulos, houve a realização de um Seminário Integrador Final. Este seminário seguiu o mesmo formato dos módulos, mas também teve como foco as apresentações dos trabalhos, a exposição dos projetos e as avaliações. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2008/16 meses
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Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas – Corredor Central da Amazônia
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ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas – Corredor Central da Amazônia – 410 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Marubo, Matis, Mayoruna, Kanamari, Kulina, Ticuna, Miranha, Kambeba e Kokama ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: várias aldeias indígenas com projetos aprovados no PDPI LOCALIZAÇÃO: 20 terras indígenas situadas no corredor central da Amazônia brasileira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (CINEP) SRTVS, Centro Empresarial Assis Chateaubriand, Quadra 701, Bloco 1, sala 21 CEP: 70.340-900 – Brasília/DF Telefone: (61) 3224-0840/3323-5068 E-mail: gersem@terra.com.br ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) Av. Ayrão, s/nº – Presidente Vargas CEP: 69.025-290 – Manaus/AM Fone: (92) 3233-0749/0548 E-mail: coiab@coiab.com.br OBJETIVOS: O projeto foi uma iniciativa do CINEP e foi executado pela COIAB em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Teve como objetivo implantar Curso de Formação para Gestores de Projetos Indígenas na área do Corredor Central da Amazônia capacitando os representantes de organizações indígenas visando ao fortalecimento da gestão de seus projetos em sintonia com as questões burocráticas. ATIVIDADES: O curso teve duração de sete meses e foi dividido em cinco módulos, que abordaram os seguintes temas: i) realidade indígena; ii) diagnóstico geral de projeto; iii) formulação, apresentação e negociação de projetos; iv) implantação, acompanhamento e avaliação de projetos; e v) lições aprendidas e perspectivas dos gestores de projetos. Cada módulo do curso foi intercalado por um módulo de dispersão, quando os cursistas retornaram às suas aldeias/organizações de base para colocar em prática o que aprenderam na teoria durante o curso. O curso teve caráter de extensão reconhecido pela UFAM e pela UEA. Os docentes foram selecionados de acordo com suas qualificações e experiências para o ensino-aprendizagem dos conteúdos programáticos dos módulos. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultados da execução do projeto, foi possível notar integração e intercâmbio dos cursistas entre si; e a execução de projetos nas regiões representadas foram mais bem desenvolvidas tanto em questões administrativos quanto políticas. Observa-se claramente nos participantes a qualificação alcançada por meio do curso, não somente em execução de um projeto, mas também em como administrar a política de uma organização, demonstrando que os objetivos propostos foram alcançados com sucesso. contrato/previsão de execução: novembro 2008/7 meses
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Catálogos de projetos
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Diagnóstico Etnoambiental e Alternativas Econômicas para os Hupd’äh da Região do Rio Negro
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Diagnóstico Etnoambiental e Alternativas Econômicas para os Hupd’äh da Região do Rio Negro – 411 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Hupd’äh ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Taracuá Igarapé, Barreira, Nova Fundação, Santa Cruz, Imbaúba, Santo Atanásio e Nova Esperança LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira/Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Saúde Sem Limites (SSL) Rua Barão de Itapetinga, nº 120 – República CEP: 01.042-000 – São Paulo/SP Telefone: (11) 3256-1036 E-mail: adm–sp@saudesemlimites.org.br OBJETIVOS: O projeto Diagnóstico Participativo entre os Hupd’äh foi desenvolvido na região do alto rio Negro/AM e teve como foco fazer uma análise do impacto do processo de sedentarização das condições de vida e saúde, buscando a construção coletiva e participativa de estratégias de desenvolvimento que visem à melhoria da qualidade de vida. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo, foram realizados: seminários; encontros e reuniões nas comunidades para, a partir das informações coletadas, promover a discussão sobre estratégias viáveis que garantam a melhoria das condições de vida e o etnodesenvolvimento. As estratégias constituídas a partir dessas discussões foram organizadas e estruturadas num plano de desenvolvimento e sustentabilidade do povo Hupd’äh. Para chegar à elaboração e implementação do plano de desenvolvimento, foi necessário executar: diagnóstico técnico para coleta de informações orientadoras das discussões em buscas de estratégias; elaboração e pactuação do plano com as comunidades; visitas de assistência do técnico agroflorestal indígena; visitas de consultoria técnica; formação de lideranças Hupd’äh para a participação em instâncias deliberativas de políticas públicas; oficinas comunitárias para coleta de informações; sistematização das informações para produção de materiais didáticos e de divulgação; e inserção da temática agroflorestal no currículo pedagógico das escolas Hupd’äh. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Graças ao projeto, foi possível discutir, elaborar e implantar o plano de desenvolvimento de forma participativa, com a maioria das comunidades envolvidas. O projeto trouxe compreensão, visibilidade e reconhecimento ao povo Hupd’äh, que teve o mesmo direito que qualquer povo indígena, portanto, deve ser contemplado com as políticas públicas. contrato/previsão de execução: setembro 2009/18 meses
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412
II Festival de Música Indígena do Rio Negro
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: II Festival de Música Indígena do Rio Negro – 412 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVOS INDÍGENAS: 22 povos indígenas do rio Negro ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: diversas comunidades do alto rio Negro LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) Av. Álvaro Maia, 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Fone: (97) 3471-1632/1349 E-mail: dbarreto@foirn.org.br e foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto foi valorizar a tradição musical dos povos indígenas do rio Negro por meio de apresentações, registros, gravações, edições e distribuição de músicas indígenas às comunidades, escolas municipais, escolas estaduais, rádios AM E FM, instituições públicas, além da comercialização para os interessados em três municípios: São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Santa Isabel/AM. O projeto visa também o combate ao preconceito contra os povos indígenas por meio de valorização e divulgação da diversidade sociocultural como exemplo para o Brasil e o mundo. Serve, ainda, como complemento de formação técnica dos profissionais técnicos indígenas em áudio e vídeo. ATIVIDADES: Para chegar a esse objetivo, a FOIRN realizou o II Festival de Músicas Indígenas do Alto Rio Negro, no qual os cantores indígenas apresentaram suas músicas tradicionais e outras adaptadas ao público indígena e não indígena. Músicas tradicionais são aquelas tocadas com instrumentos tradicionais indígenas, cantadas nas línguas indígenas e dançadas com ritmo e trajes tradicionais das etnias; e as adaptadas são aquelas tocadas com instrumentos não indígenas, cantadas nas línguas ocidentais. Todas as músicas apresentadas pelos participantes foram registradas e gravadas em dois CDs, sendo um de músicas tradicionais e outro de músicas adaptadas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O registro, a gravação e a edição dessas músicas em áudio e vídeo foram realizados pelos técnicos indígenas como processo de qualificação e de aprendizagem técnica. Estas obras foram distribuídas às escolas públicas municipais e estaduais de todas as comunidades indígenas dos três municípios visando ao fortalecimento das atividades culturais e tradicionais das escolas e valorização das culturas dos povos indígenas do rio Negro. contrato/previsão de execução: janeiro 2010/12 meses
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Catálogos de projetos
414
Mawo Ewrï, Casa da Cultura Ikpeng
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Mawo Ewrï, Casa da Cultura Ikpeng – 414 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Ikpeng ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Moygu LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Xingu, situado na região nordeste do estado de Mato Grosso, com abrangência demarcatória nos municípios: Paranatinga, Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, São Félix do Araguaia, União do Sul, Feliz Natal e Marcelândia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Moygy Comunidade Ikpeng (AIMCI) Parque Indígena do Xingu – Aldeia Ikpeng Moygy CEP: 78.885-000 – Canarana/MT Telefone: (66) 3478-1948 E-mail: aimcimoygu@yahoo.com.br OBJETIVOS: Este projeto foi criado para dar condições aos Ikpeng de realizarem pesquisa, documentação e divulgação do patrimônio cultural, valorizando o conhecimento tradicional pelo uso de novas tecnologias. O projeto tinha o intuito de construir a Mawo Ewrï – a Casa da Cultura Ikpeng – como espaço para as manifestações culturais do povo e realizar intercâmbio cultural com outros povos. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo, foram realizadas as seguintes atividades: estruturação da Casa de Cultura para servir como local de pesquisa; vivência, documentação e disseminação da cultura Ikpeng; realização de oficinas para a criação do banco de dados; produção de DVD e CD com cantos tradicionais do ritual Moyngo; e criação do website sobre cultura Ikpeng. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A comunidade participou ativamente das ações realizadas para promover o fortalecimento cultural, sendo estimulados a manter a Mawo Ewrï para dar continuidade às atividades, mesmo após o término do projeto. Como produto, criaram um website para difusão dos resultados obtidos com este projeto. O site está disponível em: <http://www.ikpeng.org/ index.php>. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: outubro 2009/15 meses
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Resgate da Autonomia dos Povos Indígenas e Fortalecimento da Economia Familiar Indígena
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ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Resgate da Autonomia dos Povos Indígenas e Fortalecimento da Economia Familiar Indígena – 417 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Baniwa, Baré, Arapasso, Tukano, Dessana, Tuyuka e Tariano ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 13 comunidades LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Padauiri, Aracá e Demeni, no município de Barcelos
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena de Barcelos (Asiba) Rua Vereador José Basílio, nº 2 – Centro CEP: 69.700-000 – Barcelos/AM Telefone: (97) 3321-1062 E-mail: asiba@click21.com.br OBJETIVOS: Este projeto teve como propósito melhorar a situação econômica das famílias dos extratores de piaçava, tendo como finalidade a reestruturação familiar e a diminuição do trabalho semiescravo entre os piaçaveiros, através da difusão de informações sobre os direitos que envolvem os povos indígenas. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo, foram realizadas as seguintes atividades: viagens de contato, levantamento e cadastramento dos piaçaveiros nas regiões dos rios Aracá, Demeni e Padauiri; capacitação dos indígenas na produção de artesanato e outros produtos que utilizam como matéria-prima a piaçava – o curso tratou do incentivo à produção do artesanato e da melhoria na qualidade da confecção; implantação de três cantinas comunitárias em comunidades estratégicas; e organização de uma equipe de coordenação, administração e assessoramento do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Nas viagens realizadas e no curso de capacitação, foram abordados os direitos dos povos indígenas que envolvem saúde, educação, alternativas econômicas, movimento indígena, regularização fundiária das terras indígenas e desenvolvimento sustentável. Assim, os indígenas passaram a conhecer melhor a legislação e as políticas públicas, para não serem explorados por suas atividades com a piaçava. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: outubro 2009/15 meses
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Catálogos de projetos
418
Extrativismo e Comercialização da Castanha e Óleos Vegetais da Terra Indígena Kassawá
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Extrativismo e Comercialização da Castanha e Óleos Vegetais da Terra Indígena Kassawá – 418 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Hekariana ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Kassawá, Porteira, Jutaí, Riozinho, Cafezal, Matrinxã, Gavião, Torre e Alegria LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Nhamundá-Mapuera, situada no município de Nhamunduá
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Conselho Geral dos Povos Hekariana (CGPH) Rua Ida Nelson, nº 12 – Centro CEP: 69.140-000 – Nhamunduá/AM Telefone: (97) 3622-1767 E-mail: getersatere@yahoo.com.br OBJETIVOS: A finalidade do projeto era proporcionar a geração de renda ao povo Hekariana, capacitando os produtores de castanhas e óleos vegetais. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo, foram realizadas as seguintes atividades: cursos sobre manejo da castanha e boas práticas na extração dos óleos vegetais; construção de unidades de secagem e armazenamento da castanha; e extração e comercialização da produção de castanha e óleos vegetais das comunidades envolvidas no projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2009/12 meses
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420
Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato VII)
ESTADO: Brasília - DF. PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato VII). Nº 420 ÁREA TEMÁTICA: fortalecimento institucional POVO INDÍGENA: Centro Indígena de Estudos e Pesquisas - Cinep. ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Centro Indígena de Estudos e Pesquisas - Cinep LOCALIZAÇÃO: terras indígenas com projetos aprovados pelo PDPI
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (CINEP) SRTVS, Quadra 701, Centro Empresarial Assis Chateaubriand, Bloco 1, sala 21 CEP: 70.340-900 – Brasília/DF Telefone: (61) 3224-0840 Site: www.cinep.org.br OBJETIVOS: O objetivo geral do projeto era a viabilização para o processo de monitoria, capacitação e supervisão dos projetos do PDPI. O projeto pretendia suprir as demandas por capacitação técnica e gerencial dos povos indígenas da Amazônia através de ações específicas e adequadas a cada situação e contexto particular em que vivem estas populações. ATIVIDADES: As atividades realizadas para atingir os objetivos propostos foram: apoio e capacitação das organizações indígenas e indigenistas na elaboração de projetos do PDPI; realização de capacitações das organizações proponentes de projetos aprovados pelo PDPI em assuntos técnicos e gerenciais; realização de visitas técnicas em campo para acompanhamento e monitoria dos projetos em execução pelas comunidades indígenas; realização de reuniões para articulação política; e visitas para intercâmbio de subprojetos. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: outubro 2008/8 meses
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Catálogos de projetos
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Ia Neruca Ruca Iapuraquiarã: “Nossa Casa de Trabalho”
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Ia Neruca Ruca Iapuraquiarã: “Nossa Casa de Trabalho” – 421 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Baré ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Nova Esperança LOCALIZAÇÃO: no rio Cuieiras, afluente do rio Negro, próximo à região de Manaus
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) Travessa Presidente Castelo Branco, nº 7 – Centro CEP: 69.730-970 – Novo Airão/AM Telefone: (92) 3365-1457 E-mail: mari–anavilhanas@ipe.org.br e thiago@ipe.org.br OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivo promover geração de renda à comunidade de Nova Esperança a partir do aumento da produção e da qualidade de artesanatos, bem como do estímulo ao turismo na comunidade. ATIVIDADES: Foram realizadas diversas atividades para atingir esse objetivo, entre elas, a realização de quatro oficinas de capacitação na produção de artesanatos – sementes, manejo do arumã, tupé para cestaria e madeira –, com o intuito de possibilitar novos conhecimentos para a confecção de colares, pulseiras, brincos, tapetes. Também foram discutidos os métodos de organização para comercialização. Para o fortalecimento da organização comunitária, foram feitas duas visitas de intercâmbio de experiências sobre a produção e confecção dos artesanatos: uma no município de Novo Airão, na Associação de Produtores Nov’arte e Fundação Almerinda Malaquias, em que foram abordados temas relacionados ao turismo, cadeias produtivas, design, metas de qualidade e agregação de valores aos artesanatos; e outra visita foi feita para Santa Izabel do Rio Negro, na Associação das Comunidades Indígenas do Médio Rio Negro, em que se conversou sobre organização, administração e trabalhos desenvolvidos por uma associação, com foco no desenvolvimento sustentável. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Durante todo o processo da execução das atividades, a comunidade participou em todas as etapas – elaboração, planejamento, desenvolvimento e avaliação –, contribuindo para a superação dos desafios apresentados, mas não alteraram o andamento do projeto nem a experiência que este proporcionou aos membros de Nova Esperança. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: outubro 2009/12 meses
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Curso de Formação de Gestores e Gestoras de Mato Grosso
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Curso de Formação de Gestores e Gestoras de Mato Grosso – 425 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Cinta Larga, Arara, Zoró, Enawenê-Mawê, Erikbaktsa, Myky, Munduruku, Apiaká, Kayabi, Panará, Terena, Kayapó, Juruna, Irantxe, Nambikwara, Paresi, Umutina, Guató, Chiquitano, Bakairi, Bororo, Xavante, Tapirapé, Karajá, Maxakali e Krenak ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: várias aldeias/comunidades LOCALIZAÇÃO: terras indígenas no estado de Mato Grosso
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Instituto Indígena Maiwu de Estudos e Pesquisa de Mato Grosso (Maiwu) Rua Comandante Costa, nº 349 – Centro CEP: 78.005-800 – Cuiabá/MT Telefone: (65) 3624-7381 E-mail: institutomaiwu@yahoo.com.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto era iniciar a formação política e técnica de gestores indígenas de Mato Grosso para que estes assumam várias frentes de trabalho em suas comunidades e organizações indígenas em prol do controle social dos recursos destinados à implantação de programas e projetos voltados às populações indígenas. ATIVIDADES: Para alcançar esse objetivo, foram realizados cursos de capacitação, para a formação de gestores qualificados a intervir na formulação das políticas públicas visando adequações às diferentes realidades dos povos indígenas e a apoiar a implementação e o acompanhamento de programas e projetos nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, cultura, gestão territorial e direitos constitucionais etc. O curso oferecia também treinamento prático, visando à execução qualificada nos processos participativos de identificação de demandas, formulação de diagnósticos, definição de prioridades e valorização das potencialidades e oportunidades das aldeias e organizações. Um total de 32 cursistas iniciaram o curso: representantes dos povos Xavante, Chiquitano, Paresi, Mebengokrê, Panará, Rikbaktsa, Kaiabi,; Apiaká, Umutina, Tapayuna, Arara, Karajá, Tapirapé, Ikpeng, Bororo, Cinta Larga, Guató e Zoró. Destes, 24 concluíram o curso e foram certificados pela Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT). RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: O curso foi uma iniciativa inédita no estado de Mato Grosso, sendo o primeiro a ser executado por uma entidade indígena em parceria com uma universidade pública. O projeto alcançou os objetivos propostos tanto na formação dos processos de gestão das organizações indígenas quanto na reflexão constante dos projetos de futuro, com base na salvaguarda dos patrimônios culturais e naturais. contrato/previsão de execução: maio 2009/16 meses
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Catálogos de projetos
426
O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias – 426 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Bakairi, Nambikwara, Chiquitano, Guató, Irantxe, Bororo, Karajá, Tapirapé, Xavante, Rikbaktsa, Kaiabi, Apiaká, Umutina, Paresi, Munduruku, Arara, Terena, Cinta Larga, Myky, Krenak, Maxakali e Krahô-Canela ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: 32 aldeias do estado LOCALIZAÇÃO: 29 terras indígenas no estado de Mato Grosso
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Organização das Mulheres Indígenas (Takiná) Rua 1200, Qd. 23, nº 9 – Jardim Imperial CEP: 78.075-755 – Cuiabá/MT E-mail: takinamt.org@hotmail.com OBJETIVOS: O objetivo geral deste projeto foi fortalecer o papel da mulher indígena em questões políticas a partir da reflexão sobre experiências práticas e culturas locais, promovendo oficinas e intercâmbio com participação das mulheres indígenas de diversos povos indígenas no estado de Mato Grosso. ATIVIDADES: Como atividades, este projeto realizou um levantamento sobre temas afeitos à questão da mulher indígena, como as mudanças nas estruturas tradicionais e suas consequências para as mulheres, e as novas frentes de atuação das mulheres. Foram oferecidas oficinas sobre os seguintes temas: aproveitamento de recursos naturais para produção de utensílios e adornos corporais; o lugar da mulher na preparação das bebidas tradicionais e sua participação nas cerimônias; e recuperação e valorização das estruturas políticas das aldeias no combate à violência de gênero. Também foram promovidos dois intercâmbios com as mulheres indígenas, nos quais estiveram também presentes as mulheres quilombolas e sem terra, que compartilharam suas experiências sobre os temas abordados. Na gestão participativa das oficinas e dos intercâmbios, sempre ocorreram reuniões da Comissão de Articulação de Mulheres Indígenas de Mato Grosso com as mulheres participantes para acompanhamento e avaliação das atividades. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Este projeto pôde proporcionar às mulheres um maior conhecimento acerca do movimento indígena, estimulando-as a se organizar nos espaços externos e internos de suas aldeias/comunidades com o intuito de contribuir para que futuras gerações possam ter mais qualidade de vida no que diz respeito aos direitos dos povos indígenas e ao papel da mulher em sua cultura. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: novembro 2009/14 meses
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Aprimoramento das Estratégias de Vigilância para a Fronteira Norte da Terra Indígena Kayapó
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ESTADO: Pará PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Aprimoramento das Estratégias de Vigilância para a Fronteira Norte da Terra indígena Kayapó – 428 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Mebengokré e Kayapó ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Kikretum, Kokraimoro, Moikarakô, Kubenkrankei, Kokokuedja, Pukararankre, Aukre e Kendjam LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Kayapó, município de Tucumã/PA
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Floresta Protegida (AFP) Rua do Café, nº 201 – Morumbi CEP: 68.385-000 – Tucumã/PA Telefone: (94) 3433-3611/(61) 3380-2940 E-mail: pingo@florestaprotegida.org.br OBJETIVOS: O presente projeto visou contribuir para o aprimoramento das estratégias de proteção territorial desenvolvidas pelas comunidades Kayapó, especialmente com relação à proteção do trecho do limite norte, localizado entre as comunidades de Kikretum e Kokraimoro. Essa região tem se mostrado vulnerável à prática de atividades ilegais por atores externos, o que foi evidenciado pelos desmatamentos, além das regiões mais distantes das aldeias serem alvos dos garimpeiros que procuram ouro nos igarapés. ATIVIDADES: Para esse objetivo, foram desenvolvidas as seguintes atividades: reuniões para discussão e montagem do plano estratégico de implantação da proteção territorial; limpeza dos limites em linhas secas; coleta de sementes de diversas espécies de plantas frutíferas domésticas e nativas para plantio nas linhas secas dos limites; realização do curso de capacitação dos agentes indígenas ambientais voluntários; obtenção e estudo das imagens de satélite atualizadas com os polígonos de desmatamento total e os polígonos de desmatamentos ocorridos nos últimos dez anos; e curso de capacitação para coordenação executiva do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com o desenvolvimento do projeto, é notável a satisfação das comunidades beneficiadas, principalmente as pessoas que dedicam suas vidas para executar as atividades. Verificou-se a diminuição das ocorrências de invasão de madeireiros, garimpeiros e caçadores clandestinos. Dessa forma, as comunidades e os povos envolvidos aprenderam que é possível a fiscalização, vigilância e proteção da Terra Indígena Kayapó, e que as leituras de imagens de satélite possibilitam identificar e monitorar as áreas de incidência de invasões, possibilitando a gestão e o aproveitamento do território e dos recursos naturais. contrato/previsão de execução: outubro 2009/12 meses
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Catálogos de projetos
429
Fortalecimento do Arranjo Produtivo e Artesanal Indígena do Médio Purus
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Fortalecimento do Arranjo Produtivo e Artesanal Indígena do Médio Purus – 429 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Apurinã, Paumari, Jarawara e Jamamadi ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Boa Vista, Arapaçuzinho, Araçá, Ilha Verde, Crispim, São Clemente, Estirão, Santa Rita, Casa Nova e Pauzinho LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Caititu, Paumari de Rio Ituxi, Marahã, Jamamadi, Jarawara e Kanamati, no estado do Amazonas
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação das Mulheres Indígenas do Médio Purus (AMIMP) Rua Dr. Jordeval, nº 2.107 – Centro CEP: 69.830-000 – Lábrea/AM Telefone: (97) 3331-2579 E-mail: socorroapurina@yahoo.com.br OBJETIVOS: O objetivo projeto foi resgatar a prática cultural e tradicional de confecção de artesanatos dos povos das etnias Apurinã, Paumari, Jamamadi e Jarawara visando ao fortalecimento e à geração de renda para as aldeias a partir de comercialização da produção de artesanatos qualificados. ATIVIDADES: Para atingir esse objetivo, foram desenvolvidas as seguintes atividades: levantamento dos artesãos e artesãs indígenas de cada etnia beneficiada objetivando formação de quadro de artesãos e artesãs tradicionais; levantamento de principais tipos de artesanatos produzidos e apreciados pelos povos; estudo da potencialidade econômica e comercial de cada artesanato no mercado local e outros centros urbanos; oficinas de artesanatos para capacitar os artesãos e artesãs visando à melhoria da qualidade dos produtos; construção do polo de armazenamento, exposição e comercialização dos artesanatos produzidos pelas comunidades; oficina de gestão e administração de recursos materiais, humanos e financeiros para coordenação política e execução do projeto objetivando eficiência de execução dos projetos das organizações e comunidades; e escoamento da produção para capital do estado a fim de comercialização. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização dessas atividades, o projeto oportunizou para comunidades e para a associação executora diversos aprendizados, entre os quais, destacam-se a compreensão do valor da diversidade cultural dos povos indígenas da região e o significado valioso dos grafismos indígenas por meio de histórias, mitologias e conhecimento técnicos. O projeto trouxe para artesãos e artesãs o espírito de valorização cultural, de trabalho coletivo, crescimento econômico e ambiental. contrato/previsão de execução: dezembro 2009/10 meses
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Óleo de Copaíba Gerando Renda para o Povo Cinta Larga
ESTADO: Rondônia PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Óleo de Copaíba Gerando Renda para o Povo Cinta Larga – 432 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Cinta Larga ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Sapecado, Jacinto e Tonhão LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Roosevelt, situado na região dos estados de Rondônia e Mato Grosso
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Conselho do Povo Cinta Larga (CPCL) Rua Rafael Scardine, nº 5.380 – Distrito de Riozinho CEP: 78.980-000 – Cacoal/RO Telefone: (69) 3443-2182 E-mail: povocintalarga@ibest.com.br OBJETIVOS: Para melhorar a qualidade da renda familiar do povo Cinta Larga, das aldeias Sapecado, Jacinto e Tonhão, este projeto teve como propósito a extração e comercialização do óleo de copaíba por meio do etnodesenvolvimento. ATIVIDADES: Foram realizadas picadas para fazer a estrada até local onde foi feito o inventário e mapeamento das árvores de copaíba, numa área de 750 ha. Nesta área também foi feito o mapeamento para verificar a existência de outras formas e alternativas de geração de renda para as comunidades envolvidas. Destacam-se a possibilidade de trabalho com piscicultura nos rios da região; a exploração do látex da seringa; o reflorestamento com pupunha/ palmito; e até mesmo coleta de sementes de árvores de grande porte que já estão diminuindo em função da exploração madeireira, para a construção de um viveiro para fazer as mudas para serem plantadas ou vendidas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As atividades de geração de renda por meio da extração e comercialização do óleo de copaíba tiveram de ser interrompidas em razão de ameaças e invasões de madeireiros e garimpeiros na região. Todavia, os Cinta Larga das aldeias envolvidas neste projeto tinham a intenção de retomar as atividades após a resolução desse problema. Já as atividades que puderam ser realizadas foram consideradas positivas pelos indígenas, que consideram a viabilidade do projeto e que outras fontes de manejo sustentável podem melhorar a renda das famílias. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2009/24 meses
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Catálogos de projetos
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Uma Corrida de Toras para Criação do Centro de Pesquisa da Cultura Kïsêdjê
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Uma Corrida de Toras para Criação do Centro de Pesquisa da Cultura Kïsêdjê – 435 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Kïsêdjê ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Ngôjhwêrê, Roptotxi, Horehusïkrô e Ngôsoko LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Wawi, no Parque Indígena do Xingu
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Kïsêdjê (AIK) Rua Frederico Westphalen, nº 340 – Nova Canarana CEP: 78.640-000 – Canarana/MT Telefone: (66) 3467-2953 E-mail: aik@vsp.com.br OBJETIVOS: Para valorização da cultura do Povo Kïsêdjê, este projeto teve como objetivo a revitalização da Festa de Corrida de Toras, bem como seu registro em áudio e vídeo. O projeto também previa a criação do centro de pesquisa da cultura Kïsêdjê da AIK. ATIVIDADES: Foi realizada uma reunião com toda comunidade, que contou, em especial, com a participação dos mais velhos e dos jovens, para que os jovens pudessem conhecer mais sobre a cultura e a importância do projeto para manutenção da cultura. Também estiveram nessa reunião os professores indígenas, cinegrafistas, lideranças, crianças, mulheres e assessores do Instituto Socioambiental (ISA) e da Universidade de Brasília (UnB). Os pesquisadores indígenas, com apoio dos professores, ficaram com a responsabilidade de fazer os registros em áudio, vídeo e texto de todo o processo de realização da festa. O centro de pesquisa da cultura Kïsêdjê da AIK também foi criado e estruturado para servir de local de apoio para pesquisadores indígenas documentarem e registrarem a cultura. Por meio de gravadores, filmadoras e máquinas fotográficas adquiridas com o projeto, os jovens e anciões podem fazer a manutenção da cultura usando novas tecnologias. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A festa não pôde ocorrer devido a um incêndio na aldeia, que destruiu muitas casas e parte dos artesanatos que tinham sido confeccionados para esta finalidade, ou seja, impossibilitando a realização da festa. Nesse sentido a comunidade precisou se reestruturar, construindo novas casas e produzindo novos artesanatos, para dar continuidade às atividades do projeto. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2009/24 meses
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Povo Timbira (Krepymkateyê), Terra e Sustentabilidade
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Povo Timbira (Krepymkateyê), Terra e Sustentabilidade – 436 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Timbira ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Geralda, Bonita e Sibirino LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Geralda Toco Preto
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Aririk (ACIK) Aldeia Sibirino – Zona Rural CEP: 65.948-000 – Itaipava do Grajaú/MA Telefone: (98) 9126-1017/(98) 3614-1105 (para recado) OBJETIVOS: O projeto tinha como objetivo minimizar os problemas da invasão da Terra Indígena Geralda Toco Preto, equipando e capacitando membros das comunidades para garantir a fiscalização dos limites da terra indígena. O projeto propunha também a criação de viveiros e o reflorestamento nas três aldeias, com a plantação de cinco mil mudas. ATIVIDADES: Para alcançar esses objetivos, as seguintes atividades foram desenvolvidas: realização de atividades agroflorestais e economicamente sustentáveis – escolha e limpeza da área para plantio das mudas e criação do viveiro de mudas; capacitação para alguns membros das comunidades, visando à identificação dos limites da terra indígena com GPS e a colocação de placas de informação de área restrita aos indígenas; e realização de cursos de informática para seis indígenas indicados pelas comunidades, para contribuição na gestão administrativa do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: agosto 2009/12 meses
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Catálogos de projetos
437
Plantio de Frutíferas: Reflorestamento e Renda
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Plantio de Frutíferas: Reflorestamento e Renda – 437 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Guajajara ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: lagoa do Manezinho LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Araribóia, município de Imperatriz/MA
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Aldeia Lagoa do Manezinho (AIALM) Rua Alagoas, 81 – Juçara CEP: 65.919-170 – Imperatriz/MA Telefone: (99) 3532-2055/3525-2842 E-mail: yapona@hotmail.com OBJETIVOS: O objetivo do projeto era proporcionar a implantação em médio e longo prazo de um banco de mudas de plantas frutíferas domésticas e nativas de diversas espécies, a fim de garantir consumo diversificado de nutrientes alimentares e o aumento da renda das comunidades com a comercialização do excedente da produção. ATIVIDADES: Para esse objetivo, foram desenvolvidas atividades como: preparo da área para construção do viveiro; construção do centro de produção de mudas; curso de formação em técnica agrícola visando à formação do quadro de profissionais técnicos indígenas para apoiar nas assistências técnicas das atividades das comunidades; produção e distribuição de mudas para famílias e pessoas interessadas; curso de formação em gestão administrativa aos coordenadores executores do projeto; e plantio coletivo de mudas nas áreas de reflorestamento. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com essas atividades, as comunidades envolvidas conseguiram: reflorestamento das áreas improdutivas, desmatadas e degradadas com erosão; formação dos técnicos agrícolas indígenas moradores das aldeias; produção de 4 mil mudas de diversas espécies de plantas frutíferas domésticas e nativas; melhoria da diversidade nutricional de alimentação em função do aumento da diversidade de frutas na alimentação das comunidades, entre outros resultados importantes. As principais lições aprendidas foram: que as técnicas de cultivo não indígenas são diferentes que as técnicas de plantio indígena, ou seja exigem maior esforço, tempo e atenção; o reflorestamento é possível, desde que tenha acompanhamento técnico permanente; e as comunidades somente demonstram interesse na política de melhoria de alimentação quando os membros são envolvidos em todos os processos do projeto. contrato/previsão de execução: agosto 2009/12 meses
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O Povo Tentehar da TI Araribóia Interagindo Gerações e Garantindo a Cultura
439
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: O Povo Tentehar da TI Araribóia Interagindo Gerações e Garantindo a Cultura – 439 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Guajajara ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Guaruhú, Novo Funil, Lagoa Comprida, Lagoa Quieta, Chapadinha, Tarumã, Zatiwa e Kary LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Araribóia, localizada na região do município de Amarante
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação de Pais e Mestres Kaapora (APMK) Rua Alagoas, nº 81 – Juçara CEP: 65.919-170 – Imperatriz/MA Telefone: (99) 3525-2842 E-mail: coapima@hotmail.com OBJETIVOS: Este projeto veio ao encontro do anseio das comunidades, tendo como objetivo fortalecer a cultura através da revitalização de duas festas importantes dos Guajajara: Festa da Menina Moça e a Festa dos Rapazes – ambas as festas acontecem no período do verão. O projeto previa o registro das festas, a fim de garantir, por meio da tecnologia, o acesso das futuras gerações à cultura e a manutenção das festas tradicionais. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo, foram realizadas as seguintes atividades: identificação dos cantores Guajajara da Terra Indígena Araribóia; realização da Festa da Menina Moça e da Festa dos Rapazes, e divulgação dos eventos culturais Guajajara; registros audiovisuais das atividades culturais realizadas, e registro por escrito das histórias, lendas, mitos e cantos na língua Guajajara, bem como transcrição/tradução para o português visando à produção de um livro bilíngue para disseminação da cultura nas escolas indígenas e escolas municipais e estaduais; disseminação da cultura nas escolas indígenas através do intercâmbio dos cantadores tradicionais; e gerenciamento do projeto por meio do monitoramento e avaliação. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2009/12 meses
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Catálogos de projetos
441
Os Guajajara da TI Bacurizinho: Manutenção das Tradições Culturais e Busca de Rentabilidade
ESTADO: Maranhão PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Os Guajajara da TI Bacurizinho: Manutenção das Tradições Culturais e Busca de Rentabilidade – 441 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Guajajara ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Bacurizinho, Cocal, Pedra, Planaltinho, Planalto e Tiririca LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Araribóia na região do município Grajaú
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação de Pais e Mestres Indígenas Guajajara do PIN Bacurizinho (APMIGPB) Rua Antônio Assunção, nº 12 – Rodoviária CEP: 65.940-000 – Grajaú/MA Telefone: (99) 3532-8357 E-mail: araoguajajara@bol.com.br OBJETIVOS: A finalidade deste projeto era buscar a garantia do repasse da sabedoria às crianças e jovens, bem como a manutenção da cultura, principalmente dos cantos, artesanatos, rituais e festas tradicionais (Festa dos Rapazes, Festa da Menina Moça, Festa do Mel). ATIVIDADES: Para tanto, foram identificados: i) dez cantadores (homens e mulheres), com a função de ensinar os cantos tradicionais aos membros das aldeias, como atividade de valorização cultural; e ii) cinco artesãs, para atuarem como instrutoras no curso de melhoramento da qualidade e aperfeiçoamento dos artesanato. O levantamento nas aldeias teve o intuito de formar multiplicadores culturais a partir da formação que os cantadores e as artesãs proporcionaram às crianças e aos jovens. Respeitando as características do Povo Guajajara, foi construído um barracão para: realização de atividades nas quais possa haver a transmissão de conhecimento dos anciões para os jovens e crianças; ações da escola de valorização da cultura; reuniões da comunidade; e como local de apoio para realização das Festas Menina Moça, dos Rapazes e do Mel. Também foi construído um barracão para as mulheres artesãs poderem ensinar aos jovens e outras mulheres a fazer os artesanatos – como bolsas, saiotes, colares, pulseiras –, também servindo de local para reuniões das mulheres das comunidades. O projeto também promoveu viagens de intercâmbio para conhecer a realidade dos Guajajara de outras terras indígenas, como Pindaré e Araribóia, e para divulgar o trabalho que a terra indígena Bucuruzinho estava fazendo para reconhecer a sabedoria dos mais velhos. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Esse projeto alcançou seu objetivo, que era a revitalização da cultura através do canto e artesanato, proporcionando a geração de renda através da comercialização dos artesanatos. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: julho 2009/12 meses
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445
Jawari – Ogokenahá
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Jawari – Ogokenahá – 445 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Yawalapiti e Kuikuro ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Yawalapiti e Kuikuro LOCALIZAÇÃO: Parque Indígena do Xingu, situado na região nordeste do estado de Mato Grosso, com abrangência demarcatória nos municípios Paranatinga, Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, São Félix do Araguaia, União do Sul, Feliz Natal e Marcelândia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Instituto Etno Ambiental e Multicultural Aldeia Verde (AEMAV) SCLRN 710, Bloco G, Entrada 13, nº 101/102 – Asa Norte CEP: 70.750-537 – Brasília/DF Telefone: (61) 3274-0025 E-mail: aldeiaverde@aldeiaverde.org.br OBJETIVOS: Este projeto tinha o intuito de mobilizar os jovens indígenas Yawalapiti e Kuikuro na realização das atividades para registrar a tradição cultural sobre as antigas festas Jawari. ATIVIDADES: Para isso, foi preciso promover a capacitação técnica de filmagem dos indígenas Kuikuro e ensinar os jovens Yawalapiti a realizarem as atividades de registro em vídeo da valorização da tradição musical dos indígenas nas festas Jawari. Os Kuikuro também auxiliaram os jovens monitores Yawalapiti a coletar em áudio as entrevistas que fizeram com os anciões sobre os significados das festas e suas músicas. No registro, foi feita a revisão do material coletado em áudio e vídeo, por meio de oficinas de roteiro e pré-edição do documentário. Também foram realizadas reuniões com as lideranças indígenas para aprovação das imagens capturadas. Assim, foram finalizados e divulgados os DVDs sobre a valorização da cultura. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: Agosto 2009/12 meses
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Catálogos de projetos
447
Projeto-Piloto – Fortalecimento dos Artesãos e Manejadores Indígenas Apurinã da Aldeia Chaparral
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto-Piloto – Fortalecimento dos Artesãos e Manejadores Indígenas Apurinã da Aldeia Chaparral – 447 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Apurinã ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Chaparral LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Apurinã do 45, município de Boca do Acre/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Artesãos e Manejadores Indígenas Apurinã (Asamia) BR 317, Km 45 CEP: 69.850-000 – Boca do Acre/AM Telefone: (97) 8114-7269 OBJETIVOS: O projeto teve por objetivo consolidar a atividade de comercialização dos artesanatos Apurinã pela Asamia para que ela seja viável economicamente e culturalmente, além de ambientalmente sustentável para a comunidade Apurinã da aldeia Chaparral. ATIVIDADES: Foi construído o escritório da associação e adquiridos equipamentos para auxiliar na execução das atividades de confecção do artesanato e sua comercialização na aldeia. Esse investimento aumentou a participação dos Apurinã que já faziam artesanatos, surgindo o interesse de outras pessoas em aprender, para contribuir na melhoria da renda, mas, principalmente, para valorizar os artesanatos tradicionais e o manejo da matéria-prima utilizada. Seis artesãos escolhidos pelas famílias tiveram curso de informática, gestão administrativa, internet e informação sobre o Exporta Fácil (conjunto de serviços dos Correios que oferece facilidades para empresas e pessoas físicas que desejam exportar seus produtos de maneira simples). RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultado deste projeto, os artesãos participaram na Feira Panamazônica, que, além da venda de artesanatos, resultou em maior visibilidade aos artesanatos Apurinã e na articulação com contatos comerciais de outros estados. No mesmo evento, os artesãos participaram do I Seminário de Comercialização Solidária da Região Norte, onde puderam compreender melhor o conceito do comércio solidário e conhecer a política brasileira para fortalecimento dessas atividades junto a povos indígenas e comunidades tradicionais. O projeto proporcionou, além de uma atividade econômica sustentável, a valorização da cultura por meio dos artesanatos tradicionais. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: junho 2010/24 meses
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Waik Kanamary: Cantando no Vale
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Waik Kanamary: Cantando no Vale – 449 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kanamary ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Estirão do Cumaru, Barracãozinho, Sacada, Massapé, Seberinho, Três Bocas, Shoa, Estirão do Pedra, Remansinho, Bananeira, Irari, Lago do Tambaqui, Santo Eusébio, São Luís, Caxias e Casa de Apoio Maia LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Vale do Javari, município de Tabatinga
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Kanamary do Vale do Javari (Akavaja) Rua Cunga Gomes, 123 – Centro 69.650-000 – Atalaia do Norte/AM Telefone (97) 91858940 E-mail: akavaja.kanamary@hotmail.com OBJETIVOS: O projeto teve como finalidade fortalecer a cultura do Povo Kanamary, por meio da transmissão dos conhecimentos tradicionais – cantos, danças e rituais – que serão repassados pelos anciões aos jovens Kanamari (Tukuna). ATIVIDADES: Foram realizados ensaios iniciais, em que os mais velhos ensinavam aos mais jovens os passos e ritmos das danças e cantos. Essa atividade foi conduzida pelos anciões juntamente com os jovens durante um mês. Nesse período, fez-se o registro em áudio e vídeo para posterior edição do CD de músicas Kanamary e o DVD de cantos e danças Kanamary. Previamente ao registro das atividades, os Kanamary organizaram equipes de produção, alimentação, registro e limpeza, e ficaram igualmente responsáveis pelas referidas atividades no grande encontro para gravação das ações que já estavam acontecendo. As atividades para registro em áudio e vídeo ocorreram no III Festival Cultural Kanamary e II Encontro Geral de Lideranças, oportunidade em que também se realizou a Assembleia Geral da Akavaja. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Esses momentos estimularam as comunidades a continuar as ações em prol da valorização da cultura. Houve uma participação massiva de xamãs, lideranças, professores, alunos, homens e mulheres. Essa participação demonstrou a importância dessa atividade junto às comunidades indígenas Kanamari. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2009/12 meses
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Catálogos de projetos
450
Espimim Yanku Kuina
ESTADO: Roraima PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Espimim Yanku Kuina – 450 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Macuxi, Wapixana e Taurepang ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Comunidade do Barro LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Raposa Serra do Sol, município de Boa Vista/RR
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Organização dos Professores Indígenas de Roraima (OPIRR) Rua Eurides Vasconcelos Rodrigues, 210 – Jardim Floresta CEP: 69.312-022 – Boa Vista/RR Telefone: (95) 3625-2426 E-mail: opir@tecnete.com.br OBJETIVOS: O projeto Espimim Yanku Kuina é uma iniciativa demonstrativa do OPIRR com dois principais objetivos: melhorar a alimentação da comunidade por meio de fortalecimento das práticas agrícolas, conscientizando e demonstrando aos agricultores a importâncias da diversidade das plantas cultivadas e outras formas de diversificação de cultivos, visando enriquecer suas práticas agrícolas; gerar renda às comunidades por meio de produção agrícola; e incentivar os jovens a se fixarem nas comunidades por meio de incentivo a sua participação nas atividades agrícolas, demonstrando como podem ter qualidade de vida em sua própria comunidade. ATIVIDADES: Para atingir esse objetivo, a OPIRR desenvolveu diversas atividades, entre as quais se destacam: preparação das áreas para plantio demonstrativo de roça consorciada; construção de um telado para replicação das espécies de plantas frutíferas; produção de mudas e sua distribuição às comunidades; construção de depósito próximo das roças demonstrativas; plantio demonstrativo de espécies diversas de plantas frutíferas; estudo da possibilidade de implantação de criação de peixes em tanques escavados; reformas das casas de fornos, com ampliação para estoque da produção; e realização de oficinas e curso de criação de peixe, germoplasmas, etnodesenvolvimento e agropecuárias. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A partir dessas atividades, as comunidades produziram farinha de mandioca, além de frutas e vegetais, como melancias, abacaxis, milhos etc. Também foi construído o centro de estoque de produção e as casas de referencias próximas às roças entre outros resultados alcançados. Com isso, as comunidades perceberam a potencialidade de produção de alimentos nas comunidades e a importância da diversificação de alimentos para saúde. contrato/previsão de execução: novembro 2009/20 meses
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Elaboração de um Plano de Gestão Ambiental da Terra Indígena Wajãpi a partir de Conhecimentos e Práticas Tradicionais dos Wajãpi
451
ESTADO: Amapá PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Elaboração de um Plano de Gestão Ambiental da Terra Indígena Wajãpi a Partir de Conhecimentos e Práticas Tradicionais dos Wajãpi – 451 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Wajãpi ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: todas as aldeias Wajãpi LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Wajãpi, município de Pedra Branca do Amapari
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Iepé Instituto de Pesquisa e Formação em Educação Indígena (Iepé) Rua Raimundo Álvares da Costa – Jesus de Nazaré CEP: 69.640-000 – Macapá/AP Telefone: (96) 3223-7633 E-mail: sede.mcp@institutoiepe.org.br OBJETIVOS: A finalidade deste projeto era proporcionar aos jovens Wajãpi maior participação nos processos de valorização dos conhecimentos tradicionais na relação com o ambiente e os recursos da floresta. Assim, por meio de pesquisas junto aos mais velhos, promoveu-se os registros da diversidade ambiental entre os Wajãpi. ATIVIDADES: Visando ao fortalecimento cultural do povo, os Wajãpi fizeram o levantamento e os registros dos conhecimentos tradicionais referentes ao ambiente da terra indígena. Nessas pesquisas, houve a participação de diversos membros da comunidade Wajãpi, porém os jovens tiveram um papel importante como pesquisadores, para fazer estes registros junto aos mais velhos. Foram muitos os momentos de diálogo em que os jovens puderam reconhecer a importância do conhecimento cultural, da fauna e flora da região em que vivem. Oficinas também foram realizadas para a elaboração do livro Ka’a Rewarã (Sobre a floresta), que abrangeu o processo de formação dos pesquisadores, visto que trata do ambiente, da relação dos Wajãpi com o ambiente e seus saberes. Foram oferecidas também duas oficinas: uma sobre lixo e outra sobre ciência, que abordou os conhecimentos e as práticas tradicionais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Durante o processo, aconteceu a Festa Pakuwasu, onde os pesquisadores também aproveitaram para sistematizar os conhecimentos que esta proporciona acerca do universo Wajãpi. Foram realizadas reuniões com o intuito de garantir maior participação e compreensão política sobre o tema gestão territorial e ambiental, visando iniciar a elaboração de um plano de gestão territorial e ambiental na TI Wajãpi que atenda a demanda da comunidade e valorize os conhecimentos culturais dos Wajãpi em relação ao ambiente. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: julho 2010/18 meses
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Catálogos de projetos
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Yepapirõporã Bahsese – Os Benzimentos dos Tukano Yepapirõporã
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Yepapirõporã Bahsese – Os Benzimentos dos Tukano Yepapirõporã – 455 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Tukano ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Miõña Pito, Ahkarã Buá, Kikahserima, Tohtoma Pito, Uma Pito, Buhsama Pito e Moõ LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Alto Rio Negro, município de São Gabriel da Cachoeira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Escola Indígena Yepapirõporã (AETYPP) Avenida Álvaro Maia, nº 79 – Centro CEP: 69.750-000 – São Gabriel da Cachoeira/AM Telefone: (97) 3471-1001 Fax: (97) 3471-1349 E-mail: foirn@foirn.org.br OBJETIVOS: Este projeto tinha como finalidade propiciar a transmissão dos conhecimentos tradicionais relacionados ao ciclo de benzimentos do Povo Tukano, bem como fazer o registro dessa tradição visando fortalecer e valorizar a cultura do povo. ATIVIDADES: Para atingir esse objetivo, foram realizadas atividades de pesquisas pelos jovens (alunos e alunas da escola) junto aos mais velhos (Kumuã), que detêm os conhecimentos sobre os benzimentos. Essas pesquisas instigaram nos jovens o interesse em aprender mais sobre a cultura do povo. Foram gravadas entrevistas com os mais velhos e, a partir das gravações, os próprios alunos pesquisadores fizeram as transcrições para produção de material didático. Por meio do projeto, também foi possível construir um centro para arquivamento dos materiais produzidos sobre a pesquisa, que servia também de local para acomodar futuras documentações sobre a cultura Tukano. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Os Kumuã proporcionaram aos jovens e a outros membros da comunidade duas oficinas em que foram abordados os comportamentos e as regras que homens e mulheres têm de seguir durante aprendizado do benzimento. O projeto propiciou a revitalização da cultura; o fortalecimento da transmissão de saberes entre os mais velhos, conhecedores da cultura, e os mais jovens; e a valorização da medicina tradicional. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: janeiro 2010/36 meses
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Formação de Gestores de Projetos Indígenas Corredor Central da Amazônia (Parte II)
458
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Formação de Gestores de Projetos Indígenas Corredor Central da Amazônia (Parte II) – 458 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Matis, Marubo, Mayoruna, Kanamari, Kulina, Tikuna, Kambeba, Kokama e Miranha ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: aldeias do corredor central da Amazônia no alto e médio rio Solimões, e alto e médio rio Negro LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Vale do Javari, Santo Antônio, Umariaçu, Porto Espiritual, Feijoal, Évare I e II, Marajaí, Miratu, Estrela da Paz, Acma Tuyuka, Betânia, Barreira da Missão, Acapuri de Cima, Cajuri de Atravessado, Méria, Igarapé Grande, Jaquiri, Tupã Supé e Porto Praia
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Conselho Indígena de Estudos e Pesquisas (CINEP) SRTVS, Quadra 701, Bloco 1, sala 21 – Centro Empresarial Assis Chateaubriand CEP: 70.340-900 – Brasília/DF Telefone: (61) 3224-0840 Site: www.cinep.org.br ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) Avenida Ayrão, nº 235 – Presidente Vargas CEP: 69.025-290 – Manaus/AM Telefone: (92) 3621-7501 E-mail: secretaria@coiab.com.br OBJETIVOS: Diante das mudanças e novas funções que os projetos introduziram para os povos indígenas, este projeto teve como propósito realizar a segunda parte do Curso de Formação para Gestores de Projetos Indígenas na área do corredor central da Amazônia. Esperava-se, assim, capacitar os representantes de organizações indígenas para gerir seus projetos de forma adequada. ATIVIDADES: Esta segunda parte do curso foi composta por três módulos. No primeiro módulo, que tinha como tema Formulação, Apresentação e Negociação de Projetos, foram promovidas discussões sobre o momento da negociação; as especificidades dos projetos; a responsabilidade pelo projeto; e elaboração do projeto. No segundo módulo, sobre Implantação, Acompanhamento e Avaliação de Projeto, discutiram-se os seguintes temas: monitoria de avaliação; controle dos gastos; transparência e bom uso dos recursos; prestação de contas; e organização das informações. O último módulo, sobre Lições Aprendidas e Perspectivas dos Gestores de Projetos, contou também com a realização do Seminário Integrador, que teve como temáticas: fiscalização de terra indígena e gestão territorial; agricultura, manejo e piscicultura; valorização cultural, artesanato; turismo; e medicina tradicional. O evento teve a participação de instituições apoiadoras do curso e de órgãos governamentais e não governamentais que atuam com povos e organizações indígenas. E para finalizar o curso a Cerimônia de Formatura, onde foi um momento que os cursistas puderam compartilhar as experiências que este projeto gerou a cada um, e do benefício que irá proporcionar as comunidades, para uma boa gestão de futuros projetos. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: julho 2009/8meses 230
Catálogos de projetos
459
Sustentabilidade, Vigilância e Controle das Terras Indígenas Sateré Mawé
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Sustentabilidade, Vigilância e Controle das Terras Indígenas Sateré Mawé – 459 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Sateré Mawé ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: oitenta aldeias LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Andirá-Marau
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Sateré Mawé da Aldeia Vila Nova do Rio Andirá do Município de Barreirinha (EPAT) Rua João Meireles, nº 840 – Palmares CEP: 69.151-110 – Parintins/AM Telefone: (92) 3533-4893 E-mail: epat.andira@hotmail.com OBJETIVOS: Este projeto foi criado para atender à demanda dos Sateré Mawé, que apesar de ter sua terra demarcada, não dispõem de planos de proteção, vigilância e sustentabilidade econômica. Assim, o projeto tinha como objetivo promover o apoio interinstitucional às organizações indígenas por meio da capacitação de seus membros, oferecendo oficinas sobre recursos naturais disponíveis na região e estratégias de conservação. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo, as atividades realizadas envolveram a implantação de um sistema de vigilância em quatro pontos permanentes em regiões estratégicas da terra indígena e a estruturação desses pontos com equipamentos para auxiliar no monitoramento (GPS). Além disso, foi realizado o curso de capacitação para agentes indígenas de vigilância. Para estimular a sustentabilidade econômica e ambiental entre os Sateré Mawé, foram realizados o levantamento de alternativas econômicas na região e três oficinas de manejo sobre o uso dos recursos naturais, além da construção de viveiros em Marau, Andirá e Uaiacurapa. Para auxiliar a gestão do projeto, foram promovidas reuniões com as comunidades para monitoramento e avaliação das atividades que eram realizadas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A participação da comunidade foi muito importante para o processo de execução das atividades. Em especial, os jovens se conscientizaram da importância de reconhecer o território e seus recursos. Mas o projeto mobilizou também outros membros do povo, interessados em proteger a terra e na conservação dos recursos naturais nele existentes, e em poder aumentar esses recursos. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2009/12 meses
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460
Resgate e Valorização Cultural da Aldeia Fortaleza
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Resgate e Valorização Cultural da Aldeia Fortaleza – 460 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Apurinã ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Fortaleza Patauá e Jatuarana LOCALIZAÇÃO: terras indígenas Fortaleza Patauá e Jatuarana, situadas na região do município Manacapuru
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação Indígena Sahu-Apé Etnia Sateré-Mawé (Aisa) Estrada Manoel Urbano Km 37 – Vila do Ariaú CEP: 69.400-000 – Manacapuru/AM E-mail: sahuape@ig.com.br OBJETIVOS: Este projeto teve como objetivo a revitalização e valorização das práticas culturais do Povo Apurinã das terras indígenas Fortaleza do Patauá e Jatuarana. ATIVIDADES: Com a participação das comunidades que fazem parte dessas terras indígenas, foram realizadas atividades de identificação dos referenciais materiais e imateriais do Povo Apurinã. Para tanto, foram feitas pesquisas em fontes primárias, ou seja, com os mais membros velhos do povo, e fontes secundárias, como bibliotecas, catálogos de organizações indígenas e museus. Também foi realizada uma oficina para formar multiplicadores e divulgar os dados levantados pelas pesquisas. A oficina contou com a participação de cinquenta indígenas e convidados dos povos Tikuna e Kambeba para conhecimento e troca de experiências sobre as ações deste projeto. Uma segunda oficina foi destinada a crianças e jovens, mas mantendo-se o objetivo da primeira, ou seja, formar multiplicadores sobre a cultura Apurinã. Para fortalecer as redes de relações culturais, promoveu-se um encontro cultural entre os Apurinã e outros povos da região – Tikuna, Kambeba e Sateré Mawé –, bem como uma viagem das lideranças indígenas Apurinã de Fortaleza Patauá e Jatuarana à Terra Indígena Apurinã Terra Vermelha, para intercâmbio e levantamento dos referenciais culturais. Na oportunidade, os anciões disseram aos mais novos para terem orgulho da cultura e continuarem com o trabalho de manutenção da língua. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com este projeto, muitas foram as lições, como o despertar do interesse das crianças para a própria cultura, e a iniciativa das comunidades de fazer um plano pedagógico bilíngue direcionado às crianças e aos jovens para fortalecimento e manutenção da língua Apurinã. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2009/12 meses
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Catálogos de projetos
464
Me’etchi i Mamagü Tü Cümü – Artesanato das Mulheres Tikuna
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Me’etchi i Mamagü Tü Cümü – Artesanato das Mulheres Tikuna – 464 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Tikuna ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Filadélfia e Porto Cordeirinho LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Tikuna de Santo Antônio
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação das Mulheres Indígenas Tikuna (AMIT) Rua Tchimaucü, s/nº – Comunidade Filadélfia CEP: 69.630-000 – Benjamim Constant/AM Telefone: (92) 3415-6067 E-mail: idfavelino@yahoo.com.br ORGANIZAÇÃO EXECUTORA: Associação das Mulheres Indígenas Tikuna (AMIT) Organização Geral das Mulheres Indígenas do Alto Solimões (OGMITAS) Associação de Artesãos da Comunidade (MEMATË) OBJETIVOS: Diante da escassez dos recursos naturais para serem usados na produção de artesanatos Tikuna, este projeto propunha mudar esta realidade através do manejo sustentável e plantio dos recursos naturais utilizados nos artesanatos. ATIVIDADES: Primeiramente, foi realizada uma reunião para planejamento do plantio e, em seguida, construído um viveiro para produzir mudas de tucum e arumã (que são usados nos artesanatos), bem como mudas de plantas usadas para pintura corporal e de frutíferas. Para fortalecimento e divulgação da cultura, foram feitos contatos com lojas e agências de turismo para auxiliar na comercialização dos produtos confeccionados. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: setembro 2009/12 meses
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Apoio ao Desenvolvimento de Atividade Produtiva e Alternativa Econômica da Comunidade Apurinã da Terra Indígena Peneri/Tacaquiri
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ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Apoio ao Desenvolvimento de Atividade Produtiva e Alternativa Econômica da Comunidade Apurinã da Terra Indígena Peneri/Tacaquiri – 465 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Apurinã ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Maripuá, Boa União, Cachoeira, Nova Vista, Aldeia Nova Floresta, Vera cruz, Jagunço II e São José do Tacaquiri LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Peneri/Tacaquiri, no município de Pauini/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi (OPIAJ) Rua GM Waldir Alves de Souza, s/nº– Manrigual CEP: 69.860-000 – Pauini/AM Telefone: (97) 3458-1166/1462 E-mail: opiaj.org@gmail.com OBJETIVOS: Este projeto fez parte do programa de ações do Povo Apurinã da TI Peneri/Tacaquiri em busca da autonomia e do desenvolvimento das comunidades e teve como objetivo melhorar a qualidade da produção da castanha para comercialização. ATIVIDADES: Para fortalecimento das atividades, foram realizadas viagens por oito aldeias para apresentar o projeto e promover o intercâmbio dos conhecimentos relacionados à produção da castanha. Foram construídos três galpões para secagem e armazenamento das castanhas, um no rio Tacaquiri, um no rio Peneri e outro no rio Clariã. Também foi construído um barco a motor, com capacidade de 8 toneladas, para auxiliar a comunidade no escoamento da castanha. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Duas oficinas de capacitação em boas práticas de manejo da castanha do Brasil não puderam ser realizadas como previsto no projeto devido à baixa produtividade das castanhas, o que inviabilizou os cursos. Mas, mesmo com a baixa produção dos castanhais, os produtores ficaram entusiasmados com as atividades realizadas, pois puderam trocar experiências nas viagens de intercâmbio e já possuem o local para secar e armazenar a próxima safra da castanha. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: dezembro 2010/8 meses
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Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato VIII)
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto de Assistência Técnica às Organizações Indígenas (Pato VIII) – 466 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural, atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: vários povos indígenas com projeto aprovado no PDPI ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: várias comunidades indígenas com projetos aprovados no PDPI LOCALIZAÇÃO: terras indígenas com projetos aprovados no PDPI – Amazônia brasileira
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (CINEP) SRTVS, Quadra 701, Bloco 1, sala 21, Centro Empresarial Assis Chateaubriand CEP: 70.340-900 – Brasília/DF Telefone: (61) 3224-0840/3323-5068 E-mail: gersem@terra.com.br OBJETIVOS: Este projeto foi uma iniciativa do CINEP, com objetivo de viabilizar o processo de monitoria, capacitação e supervisão dos projetos das organizações indígenas da Amazônia brasileira aprovados pelo PDPI, a fim de suprir a crescente de demanda por capacitação técnica e gerencial dos povos indígenas. O projeto propunha ações específicas e adequadas a cada situação, demanda e contexto particular em que vivem estas populações. ATIVIDADES: Para atingir esse objetivo, foram desenvolvidas ações de capacitação das lideranças indígenas das organizações com projetos aprovados pelo PDPI em elaboração, gerenciamento, monitoramento e avaliação do projeto; em sistema, funcionamento e encaminhamento burocrático das ações de políticas públicas; e em legislações de direitos indígenas, administrativos, contábeis e ambientais para que lideranças das organizações indígenas tenham conhecimentos básicos das leis como ferramenta de luta e trabalho.. Também foi realizado intercâmbio entre as organizações com projetos aprovados para troca de experiências que contribuam para melhoria do desenvolvimento das atividades dos projetos. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultado positivo, aponta-se a motivação e a dedicação das lideranças participantes na realização das atividades do projeto, além da participação em eventos com discursos fundamentados e afinados às causas e lutas indígenas. A execução do projeto nas comunidades foi monitorada, acompanhada e avaliada com regularidade e verificou-se também o fortalecimento da autonomia das comunidades e organizações capacitadas, minimizando a demanda e a carência por assistência técnica em projetos executados. Com o projeto, foi possível conhecer e acompanhar as dificuldades das organizações indígenas. contrato/previsão de execução: julho 2009/7 meses
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Extraindo Renda da Floresta
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Extraindo Renda da Floresta – 467 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Kanamari e Maku Nadeb ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: São Francisco, Capitão e Boá-Boá LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Maraã-Urubaxi e Boá-Boá, município de Tefé/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: União dos Povos Indígenas do Médio Solimões e Afluentes (UNIPPI-MSA) Rua Barão do Rio Branco, 144 – Santa Rosa CEP: 69.470-000 – Tefé/AM Telefone: (97) 3343-3394/2476 E-mail: cruz-mariano@bol.com.br OBJETIVOS: O projeto Extraindo Renda da Floresta foi uma iniciativa dos povos indígenas Kanamari e Maku Nadeb, nas terras indígenas Maraã-Urubaxi e Boá-Boá. Teve como objetivo melhorar a geração de renda das comunidades por meio da organização da produção agrícola e dos artesanatos visando à implantação do sistema de comercialização direta e autônoma dos produtos indígenas da região. ATIVIDADES: Para alcançar o objetivo do projeto, foi necessário o desenvolvimento das seguintes atividades: levantamento da potencialidade de produção de castanha, de puxuri e de artesanatos de cipó-titica, a fim de estabelecer mecanismo de manejo sustentável destes produtos; mapeamento das áreas de coleta das matérias-primas com a finalidade de estabelecer mecanismo de manejo sem agressão a esses recursos; capacitação e qualificação das comunidades para desenvolver atividades de extrativismo sustentável dos recursos naturais não madeireiros; e organização e sistematização do processo de qualificação dos produtos e sua comercialização nos mercados locais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização e execução dessas atividades, foi possível notar resultados positivos: união e relação harmoniosa das comunidades e dos dois povos de etnias diferentes; aceitação dos produtos indígenas nos mercados das cidades mais próximas por conta de melhoria de qualidade dos produtos; organização do escoamento da produção das comunidades para as cidades mais próximas para comercialização; mobilidade em todas as áreas, possibilitando fiscalização e monitoramento das terras indígenas e minimizando invasões de pescadores, madeireiros e extratores dos recursos naturais de forma ilegal. cONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: março 2011/12 meses
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470
Fortalecimento e Resgate Cultural do Povo Mebêngôkre
ESTADO: Mato Grosso PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Fortalecimento e Resgate Cultural do Povo Mebêngôkre – 470 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVO INDÍGENA: Mebêngôkre ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Kapôt, Metyktire, Omeikankrun, Kororoti, Piaraçu, Kákankuben LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Kapôr, Jarina e Menkragnotire no Município de Colider/MT
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Instituto Raoni (Raoni) Avenida Marechal Rondon, 1572 - Setor Leste, Centro CEP: 78.500-000 – Colíder/MT Telefone/Fax: (66) 3541-3588 E-mail: institutoraoni@institutoraoni.com.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto foi valorizar a tradição musical do povo indígena Mebêngôkre por meio de apresentação, registro, gravação e edições de músicas para posterior distribuição às comunidades, escolas, instituições e veículos de comunicação (rádios FM, AM), bem como sua comercialização para os interessados. O projeto propunha o combate ao preconceito contra o povo indígena Mebêngôkre por meio de valorização, uso e divulgação das músicas em festas tradicionais e outros eventos importantes, além de formação técnica dos indígenas para as gravações em áudio e vídeo. ATIVIDADES: Para alcançar esses objetivos, foram realizadas oficinas de capacitação dos jovens indígenas artistas em técnicas de áudio e vídeo, de editoração e gravação de músicas. As músicas tradicionais do povo Mebêngôkre foram editadas e gravadas em CD, para posterior duplicação. Os CDs foram então distribuídos para as comunidades e escolas da região, entre outros resultados obtidos direta e indiretamente. Também foram oferecidas oficinas de orientação aos professores sobre como usar os CDs em processos de ensino. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como ponto positivo, o projeto despertou o interesse e contou com a dedicação dos jovens às atividades culturais. Verificou-se o reconhecimento da capacidade e talento musical indígena, bem como o reconhecimento e respeito pela sociedade dominante à cultura e conhecimento indígena da região. O projeto contribuiu para o fortalecimento da organização, das comunidades e, principalmente, da equipe de coordenação, que, com a execução do projeto, ganhou experiências políticas e administrativas, estando mais bem preparada para executar outros projetos. A lição aprendida com o projeto foi que a cultura musical contribui para melhoria e alegria do povo. contrato/previsão de execução: setembro 2008/12 meses
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Projeto Arucuã, Nação de Awai Tikuna da Aldeia Bugaio
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto Arucuã, Nação de Awai Tikuna da Aldeia Bugaio – 471 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Tikuna, Kokama e Kambeba ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Bugaio LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Estrela da Paz, no município de Jutaí
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Associação dos Moradores da Comunidade Indígena Estrela da Paz (Acibe) Rua Belo Ferreira, s/nº – Vila Sônia CEP: 69.660-000 – Jutaí/AM Telefone: (97) 3425-1249 E-mail: zuzucavalcante@ig.com.br OBJETIVOS: A proposta do projeto era fortalecer a cultura, a partir da confecção dos artesanatos pela comunidade do Bugaio com sementes nativas de açaí e tucumã. O projeto propunha melhorar a qualidade do artesanato para comercialização, contribuindo dessa forma com o aumento na geração de renda da comunidade. ATIVIDADES: As atividades desenvolvidas para alcançar esse objetivo foram: capacitação dos artesãos nas boas práticas da produção, visando à melhoria da qualidade do produto; capacitação em associativismo e cooperativismo; construção de um Centro Cultural, em arquitetura tradicional, para armazenamento e exposição dos artesanatos; e aquisição de transporte para escoamento dos produtos. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: [sem informações]. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: abril 2011/12 meses
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472
Proteção da Terra Indígena e Manejo de Recursos
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Proteção da Terra Indígena e Manejo de Recursos Pesqueiros – 472 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Kokama ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Espírito Santo, Guariba, Novo Progresso e São Cristóvão LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Espírito Santo, no município de Jutaí/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: Conselho dos Povos Indígenas de Jutaí (Copiju) Rua Belo Ferreira, s/nº – Vila Sônia CEP: 69.660-000 – Jutaí/AM Telefone: (97) 3425-1249 OBJETIVOS: Para combater a invasão de madeireiros e pescadores na Terra Indígena Espírito Santo, o projeto tinha a finalidade de capacitar os agentes indígenas ambientais que atuam voluntariamente na comunidade e fazem visitas rotineiras de fiscalização. ATIVIDADES: Foram realizadas reuniões com as comunidades envolvidas para conscientização das lideranças indígenas sobre a proteção da terra indígena. Foi realizada a capacitação sobre associativismo e sobre fiscalização e monitoramento da terra indígena para os agentes ambientais indígenas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: As famílias envolvidas com a ação do projeto aprenderam técnicas de contagem do peixe pirarucu e de zoneamento dos lagos para realizar o manejo do recurso pesqueiro na terra indígena. Essa atividade auxiliou na comercialização do pescado. O processo de implementação do projeto aguçou a conscientização das comunidades indígenas para proteger e preservar os recursos naturais existentes em seus territórios, garantindo esses recursos naturais para futuras gerações do Povo Kokama. A comercialização do pescado manejado contribuiu na elevação de renda das famílias Kokama. INÍCIO DO CONTRATO/PREVISÃO DE EXECUÇÃO: fevereiro 2011/12 meses
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Sustento para o Povo Kokama
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto Sustento para o Povo Kokama – 474 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kokama ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Assunção LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Kokama, município de Alvarães/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Nova União da Comunidade Assunção (Anuca) Comunidade Assunção, s/nº – Zona Rural CEP: 69.475-000 – Alvarães/AM Telefone: (92) 9313-2339/(97) 3345-1124 E-mail: zuzacavalcante@ig.com.br OBJETIVOS: Durante o período da seca, a comunidade sofre com a escassez de alimentos, em virtude da dificuldade de obter pescados para a população local nos rios e lagos da região. O presente projeto pretendeu encontrar solução para o problema, visando à melhoria da alimentação e da qualidade de vida e renda da comunidade. ATIVIDADES: Para atingir esse objetivo, foi necessária a realização de um estudo das possibilidades, potencialidades e capacidades da comunidade em desenvolver atividades que possam contribuir com a minimização da situação crítica de alimentação na comunidade. Entre as atividades desenvolvidas, destacam-se: introdução da cultura de criação de peixe (matrinxã) e galinha caipira no cativeiro na comunidade; perfuração de poço artesiano para abastecer a comunidade com água de boa qualidade para uso na criação de galinha; realização dos cursos de capacitação dos interessados em piscicultura e avicultora para qualificação e sucesso das atividades de criação de peixe e aves; plantio de milho e de outras plantas frutíferas para alimentação das aves (galinha) e peixes; implantação do centro de incubação para reprodução de pintos; construção de aviário para corte e postura; construção do viveiro para engorda dos peixes no sistema de aproveitamento dos cursos dos igarapés; e realização de reuniões para planejamento das atividades, prestação de contas e avaliação de todas as atividades desenvolvidas. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com os resultados dessas atividades, a comunidade demonstrou satisfação e interesse de estender suas atividades para envolver a totalidade das famílias e das comunidades vizinhas. Isso demonstrou que o projeto atingiu seu objetivo de encontrar uma solução para o problema de escassez de alimentos e melhorar a qualidade de vida da comunidade. contrato/previsão de execução: março 2011/12 meses
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477
Proteção da Terra Indígena Riozinho
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Proteção da Terra Indígena Riozinho – 477 ÁREA TEMÁTICA: proteção das terras indígenas POVOS INDÍGENAS: Tikuna, Kokama e Apurinã ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: São Luis, Valparaíso, Sampaio, Ariramba e Jurema LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Riozinho, município de Jutaí/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação dos Moradores da Comunidade Indígena Estrela da Paz (Acibe) Rua Belo Ferreira, s/nº – Vila Sonia CEP: 69.660-010 – Jutaí/AM Telefone: (97) 3425-1249 E-mail: zuzacavalcante@ig.com.br OBJETIVOS: O projeto de Proteção da Terra Indígena Riozinho dos povos Tikuna, Kokama e Apurinã objetivou realizar atividades de fiscalização permanente da Terra Indígena Riozinho por terra e pelos rios, visando diminuir as invasões de pescadores, caçadores e madeireiros que utilizam dos recursos naturais existentes de forma ilegal. ATIVIDADES: Para esse objetivo, fez-se necessário desenvolver as seguintes atividades: oficinas de capacitação em legislação e treinamento em ações de fiscalização e abordagem visando melhor orientar as atividades dos agentes de fiscalização; construção de casa de apoio e de fiscalização nos pontos estratégicos estruturados com radiofonias e motores de popa; limpeza dos limites em linhas secas; reflorestamento das áreas desmatadas com plantas frutíferas de diversas espécies; realização de seminários sobre direitos, proteção e incidentes na Terra Indígena Riozinho; expedição regular dos agentes de fiscalização e vigilância, entre outras atividades importantes para o desenvolvimento do projeto. A atividade de reflorestamento demandou o levantamento e a identificação dos locais de maior incidência de invasões e a abertura de varadouros (picadas) para acessar e transportar mudas para plantio. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Como resultados, destacam-se: capacitação dos agentes de fiscalização e vigilância da Terra Indígena Riozinho; reflexão constante sobre a importância de proteção e vigilância dos recursos naturais existentes; reflexão, discussão e elaboração do plano de gestão territorial; expedição regular dos agentes de fiscalização aos limites da Terra Indígena Riozinho, possibilitando a identificação das áreas com maiores incidências de invasões; visitação dos lugares sagrados e concentração de recursos naturais florestais, caças e peixes, entre outros resultados positivos. contrato/PREVISÃO DE execução: abril 2011/12 meses
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Projeto na Terra Indígena Cuiu-Cuiu
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Projeto na Terra Indígena Cuiu-Cuiu – 482 ÁREAS TEMÁTICAS: atividades econômicas sustentáveis e proteção das terras indígenas POVO INDÍGENA: Miranha ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: São José, Vila Nova I, Vila Nova II, Nova Estrela, Nova Esperança e São Pedro LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Cuiu-Cuiu, município de Tefé/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Conselho Indígena de Japurá (Cija) Rua Barão do Rio Branco, 144 – Santa Rosa CEP: 69.470-000 – Tefé/AM Telefone: (97) 3343-3394/2470 E-mail: cruz-mariano@bol.com.br OBJETIVOS: O projeto na Terra Indígena Cuiu-Cuiu, do Povo Miranha do rio Japurá, objetivou realizar atividades de fiscalização permanente da Terra Indígena Cuiu-Cuiu por terra e pelos rios, visando diminuir as invasões de pescadores, caçadores e madeireiros que utilizam dos recursos existentes na região de forma ilegal. ATIVIDADES: Para esse objetivo, foram realizadas oficinas de capacitação em legislação e treinamento em ações de fiscalização e abordagem visando melhor orientar as atividades dos agentes de fiscalização da terra indígena (equipe permanente). Também foram construídas casas de apoio e fiscalização nos pontos estratégicos, estruturadas com radiofonias e motores de popa. Foram realizadas, ainda, atividades de reflorestamento das áreas desmatadas pelos madeireiros com plantas frutíferas de diversas espécies. A atividade de reflorestamento demandou o levantamento e identificação dos locais de maior incidência de invasões e abertura de varadouros (picadas) para acessar e transportar mudas para plantio nestes locais. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A realização dessas atividades permitiu às comunidades o treinamento e capacitação dos agentes de fiscalização da Terra Indígena Cuiu-Cuiu de diferentes aldeias. Propiciou a reflexão sobre o tamanho e as riquezas existentes na Terra Indígena Cuiu-Cuiu, estimulando a reflexão, discussão e elaboração do plano de gestão territorial. O projeto oportunizou também percorrer todos os limites da Terra Indígena Cuiu-Cuiu, possibilitando a identificação das áreas com maiores incidências de invasões, reidentificação de lugares sagrados e estoques de recursos naturais florestais, caças e peixes, entre outros resultados positivos. Por fim, como lição aprendida, a comunidade conscientizou-se da necessidade de fiscalização permanente da terra como garantia para futuras gerações. contrato/previsão de execução: abril 2011/12 meses
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Catálogos de projetos
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Casa Cultural Kokama do Alto Solimões e Criação de Abelha sem Ferrão
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Casa Cultural Kokama do Alto Solimões e Criação de Abelha sem Ferrão – 483 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kokama ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Sapotal, Jutimã, Sacambu, Barreirinha e Bananal. LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Sapotal, município de Tabatinga/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação Geral da Comunidade Indígena do Povo Kokama de Sapotal (AIKS) Comunidade Indígena Sapotal, s/nº – CR Funai Alto Solimões CEP: 69.640-000 – Tabatinga/AM Telefone: (97) 9171-5564/(92) 9182-1412 E-mail: cinho–17mau@hotmail.com OBJETIVOS: Este foi um projeto de iniciativa do Povo Kokama e teve como finalidade fortalecer a cultura e melhorar as condições de vida da comunidade, propondo a reforma e reestruturação da casa cultural Kokama, bem como geração de renda para as comunidades por meio da criação de abelha sem ferrão para produção e comercialização de mel. ATIVIDADES: Para atingir esses objetivos, foram desenvolvidas atividades de: reconstrução e reestruturação da casa cultural Kokama, visando oferecer oportunidade e espaço para realizações de festas tradicionais, exposições e comercializações dos artesanatos de diversos tipos e tamanhos; levantamento e diagnóstico dos estoques de recursos naturais utilizados para a produção de artesanatos e instrumentos musicais (fibras vegetais, madeiras, sementes, cipó etc.); realização de festa tradicional Kokama para inaugurar a casa cultural Kokama; oficina de capacitação para criadores de abelha sem ferrão; construção e instalação das caixas meliponárias; e coleta, instalação e manejo das colmeias. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: A realização dessas atividades resultou em diversos impactos positivos para as comunidades. Os jovens mostraram-se mais interessados nos conhecimentos tradicionais de produção de artesanatos, instrumentos musicais, plantas medicinais e outros. As comunidades manifestaram satisfação com resultados das atividades culturais, e houve fortalecimento do relacionamento social, que ficou mais harmonioso em função do envolvimento frequente nos trabalhos coletivos. Os artesãos, artesãs, pajés e curandeiros se envolveram e compartilharam mais conhecimentos, enriquecendo, melhorando e estimulando novos conhecimentos. contrato/previsão de execução: setembro 2011/12 meses
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Fortalecimento da Língua Materna Kokama
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Fortalecimento da Língua Materna Kokama – 494 ÁREA TEMÁTICA: valorização cultural POVOS INDÍGENAS: Kokama, Tikuna e Kambeba ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Bugaio LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Estrela da Paz, município de Jutaí/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTURA: Associação dos Moradores da Comunidade Indígena Estrela da Paz (Acibe) Rua Belo Ferreira, s/nº – Vila Sonia CEP: 69.660-010 – Jutaí/AM Telefone: (97) 3425-1249 E-mail: zuzacavalcante@ig.com.br OBJETIVOS: O presente projeto teve como objetivo fortalecer o uso e a prática da língua Kokama. Nas últimas décadas, o Povo Kokama tem sofrido forte interferência da cultura e da língua de outros povos da região, principalmente da cultura e língua ocidental (português). Essa introdução de culturas e línguas externas tem enfraquecido as práticas e usos das culturas, tradições e línguas próprias do Povo Kokama. Os jovens, principalmente, demonstram fortemente o desinteresse de aprender e praticar as culturas, tradições e a língua nativa dos seus ancestrais. Diante disso, o Povo Kokama tem se preocupado e refletido sobre como revitalizar e valorizar suas ricas culturas, tradições, língua e suas atividades e rituais tradicionais. Assim, o projeto Fortalecimento da Língua Materna Kokama foi executado visando desacelerar esse processo e fortalecer a cultura, a tradição e a língua Kokama. ATIVIDADES: Para atingir esses objetivos, foram desenvolvidas as seguintes atividades: oficina da língua Kokama; capacitação dos jovens para serem instrutores da língua materna; elaboração de uma cartilha da língua Kokama para reforçar o trabalho dos professores nas escolas; realização de oficinas para capacitação dos professores Kokama para alfabetizar as crianças Kokama na língua materna; e construção do centro de ensino e aprendizagem da língua e da cultura Kokama. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização dessas atividades, percebe-se a preocupação das comunidades, que conversam e refletem sobre a importância da revitalização, uso e prática da língua e da cultura Kokama. Os mais velhos se prontificaram a ajudar no ensino da língua aos mais jovens e às crianças. contrato/PREVISÃO DE execução: abril 2011/12 meses
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Catálogos de projetos
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Fortalecimento da Agricultura para Consumo e Geração de Renda na Comunidade Kokama Barreirinha
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Fortalecimento da Agricultura para Consumo e Geração de Renda na Comunidade Kokama Barreirinha – 498 ÁREA TEMÁTICA: atividades econômicas sustentáveis POVO INDÍGENA: Kokama ALDEIA/COMUNIDADE BENEFICIADA: Barreirinha LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Eware I, município de Tabatinga/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação da Comunidade Kokama de Barreirinha (ACKBA) Comunidade de Barreirinha, s/nº – CR Funai Tabatinga CEP: 69.140-000 – Tabatinga/AM Telefone: (97) 9183-0140 E-mail: fkokama2009@yahoo.com.br OBJETIVOS: O objetivo do projeto Fortalecimento da Agricultura para Consumo e Geração de Renda na Comunidade Kokama Barreirinha foi melhorar a qualidade de vida e renda econômica das famílias na comunidade. ATIVIDADES: Para esse objetivo, foram desenvolvidas as seguintes atividades: reunião dos agricultores para definir e registrar os interessados em participar do projeto; curso de capacitação em técnica agrícola, agroflorestal e manejo sustentável; escolha das áreas produtivas para desenvolver as atividades agrícolas demonstrativas do projeto; curso de capacitação para melhorar a qualidade da farinha e de outros derivados da mandioca; produção de farinha demonstrativa para comercialização; e curso de capacitação em gestão e negócio. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Essas atividades foram desenvolvidas com sucesso; a maioria foi concluída e algumas foram parcialmente executadas. A comunidade obteve resultados positivos, por exemplo: estímulo para desenvolver atividades agrícolas para consumo e comercialização; facilidade de aquisição de renda por meio de comercialização da produção; melhoria de alimentação das famílias; melhoria de qualidade nutricional de merenda na escolar, com o aumento de variedades dos produtos agrícolas orgânicos; fortalecimento do trabalho em grupo; e participação de jovens nas atividades agrícolas. O projeto trouxe para a comunidade importantes reflexões sobre a situação da alimentação na comunidade, sobre a situação de terras produtivas na região e sobre a importância de manejo e aproveitamento sustentável das áreas produtivas. Também trouxe aprendizado sobre aperfeiçoamento das práticas agrícolas tradicionais, adquirido por meio da troca de experiências entre os agricultores e das oficinas de capacitação em técnica agrícola. contrato/previsão de execução: setembro 2011/12 meses
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Valorização das Mulheres Indígenas do Médio Solimões
ESTADO: Amazonas PROJETO E IDENTIFICAÇÃO: Valorização das Mulheres Indígenas do Médio Solimões – 503 ÁREAS TEMÁTICAS: valorização cultural e atividades econômicas sustentáveis POVOS INDÍGENAS: Miranha, Kanamari, Tikuna e Maku Nadeb ALDEIAS/COMUNIDADES BENEFICIADAS: Laranjal, Patauá, Ponta da Castanha, São Francisco, Porto Praia, Jutaí, Jeremias e São Joaquim LOCALIZAÇÃO: Terra Indígena Paraná da Boá-Boá, Maraã Urubaxi, Paricá, Ponta da Castanha, Porto Praia e Laranjal, localizadas no município de Tefé/AM
ORGANIZAÇÃO PROPONENTE/EXECUTORA: Associação das Mulheres Indígenas do Médio Solimões e Afluentes (Amimsa) Rua Hermes Tupinambás, 269 – Centro CEP: 69.470-000 – Tefé/AM Telefone: (97) 3343-2476 E-mail: amimsa.mulheres@gmail.com OBJETIVOS: O presente projeto objetivou fortalecer as atividades de sustentabilidade econômica e cultura tradicional das mulheres indígenas do médio rio Solimões. ATIVIDADES: As atividades para alcançar esse objetivo foram: levantamento dos tipos de artesanatos produzidos pelas mulheres indígenas de todas as etnias no médio rio Solimões; levantamento e estudo das potencialidades econômicas e comerciais dos artesanatos; levantamento das potencialidades produtivas das comunidades de cada etnia envolvida; oficinas de produção e melhoria de qualidade dos artesanatos; oficinas de olericultura básica para as mulheres indígenas; oficinas de avicultura; capacitação em culinária indígena; curso de legislação e direito da mulher indígena; e reunião de planejamento, execução e monitoramento do projeto. RESULTADOS E LIÇÕES APRENDIDAS: Com a realização dessas atividades, as mulheres indígenas e das comunidades foram capacitadas, treinadas e fortalecidas para melhorar a qualidade dos artesanatos destinados à comercialização. Verificou-se o resgate de diversos tipos de artesanatos que já eram poucos produzidos nas comunidades e a valorização econômica e cultural dos artesanatos nas comunidades. Além desses resultados, observou-se o fortalecimento da política das mulheres indígenas do médio rio Solimões, que foram capacitadas e conscientizadas sobre seus direitos, fortalecendo sua participação em eventos de causa e de política indígena. Outro resultado importante e notável foi a melhoria da criação de aves nas comunidades, o que contribuiu para melhorar a alimentação e a geração de renda por meio da comercialização dos frangos. Esses resultados alcançados demonstraram que o projeto atingiu os objetivos estabelecidos, embora diversas dificuldades enfrentadas ao longo de desenvolvimento tenham atrasado e dificultado o início ou a conclusão de algumas atividades. contrato/previsão de execução: março 2011/12 meses
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Catálogos de projetos
CADERNO de FOTOGRAFIAS
FOIRN Projeto nº 375 Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê. São Gabriel da Cachoeira - AM Miniaturas de galinheiro suspenso em miniatura, projeto. FOTO: Acervo FOIRN
INSTITUTO RAONI Projeto nº 145 - Bekwoinhiumti de Fiscalização, fiscalização da terra indigena Baú – Colider - MT FOTO: Acervo Instituto RAONI
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SECOYA Transporte de mudas de cocos, projeto nº 057 - Melhoria Alimentar, Resgate Cultural e Comercialização de Produtos Yanomami, terra indígena Yanomami – Barcelos – AM. FOTO: Acervo SECOYA
SECOYA Área de revitalização de sistema Agroflorestal – SAF, projeto nº 057 Melhoria Alimentar, Resgate Cultural e Comercialização de Produtos Yanomami, terra indígena Yanomami – Barcelos – AM. FOTO: Acervo SECOYA
SECOYA Confecção dos bastão de fumo em corda, projeto nº 295 Capacitação Agroflorestal com a Valorização dos Saberes Tradicionais Visando a Melhoria na Produção de Alimentos das Comunidades Yanomami do Médio Rio Negro – Roraima /Amazinas. FOTO: Acervo SECOYA
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Catálogos de projetos
SECOYA Mudas de tabaco para plantio nas roças, projeto nº 295 Capacitação Agroflorestal com a Valorização dos Saberes Tradicionais Visando a Melhoria na Produção de Alimentos das Comunidades Yanomami do Médio Rio Negro – Roraima /Amazinas. FOTO: Acervo SECOYA
ATRIART - Açude Higino Tenório Poani. Projeto nº 034 - Piscicultura do Alto Rio Tiquié, São Gabriel da Cachoeira – AM. FOTO: Acervo ATRIART
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FOIRN Alunos construindo miniatura de galinheiro, projeto nº 375 Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê. São Gabriel da Cachoeira - AM. FOTO: Acervo FOIRN
FOIRN Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê. Nº 375. São Gabriel da Cachoeira – AM. FOTO: Acervo FOIRN
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Catálogos de projetos
ACKBA Projeto nº 498 - Fortalecimento da Agricultura para Consumo e Geração de Renda na Comunidade Kokama Barreirinha – Terra indigena Ewaré I – Tabatinga – AM. FOTO: Acervo ACKBA
ACIPK Projeto Wayuri nº 065 - Reorganizando e Fortalecendo os Modos Tradicionais de Produção. Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira - AM. FOTO: Acervo ACIPK
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FOIRN Captura de peixe - Projeto nº 375 Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê. Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira – AM. FOTO: Acervo FOIRN
ACIPK Projeto Wayuri nº 065 - Reorganizando e Fortalecendo os Modos Tradicionais de Produção. Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira - AM. FOTO: Acervo ACIPK
ACIPK Projeto Wayuri nº 065 - Reorganizando e Fortalecendo os Modos Tradicionais de Produção. Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira - AM. FOTO: Acervo ACIPK
ACIPK Projeto Wayuri nº 065 - Reorganizando e Fortalecendo os Modos Tradicionais de Produção. Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira - AM. FOTO: Acervo ACIPK
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Catálogos de projetos
ACKBA Casa de Farinha, Projeto nº 498 - Fortalecimento da Agricultura para Consumo e Geração de Renda na Comunidade Kokama Barreirinha – terra indigena Ewaré I – Tabatinga – AM. FOTO: Acervo ACKBA
ASEKK Cerimônia kotiria. KootiriaYaBahsa – Projeto nº 331 Wanano de Registro das Danças Tradicionais. Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira - AM. FOTO: Acervo ASEKK
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ASEKK Cerimônia kotiria. KootiriaYaBahsa – Projeto nº 331 Wanano de Registro das Danças Tradicionais. Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira - AM. FOTO: Acervo ASEKK
ASEKK Cerimônia kotiria. KootiriaYaBahsa – Projeto nº 331 Wanano de Registro das Danças Tradicionais. Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira - AM. FOTO: Acervo ASEKK
TAKINA Projeto nº 426 - O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias. Cuiaba – MT. FOTO: Acervo TAKINA
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Catálogos de projetos
ATIX Projeto nº 375 Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as árvores “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi. Plantio de Sementes, Aldeia Capivara, Terra Indigena Xingu – Canarana – MT. FOTO: Acervo ATIX
INSTITUTO RAONI Extração do óleo de Copaiba, jovens fazendo a localização da arvore de Copaiba por de GPS. Projeto Pinkango nº 146 – Aldeia Kapoto. Colider - MT. FOTO: Acervo Instituto RAONI
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IEB Projeto nº 398 - Curso de Gestores de Projetos Indígenas de Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e Sul do Amazonas. Cursistas olhando arvore de problemas. FOTO: Acervo IEB
TAKINA Projeto nº 426 - O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias. Cuiaba – MT. Foto: Acervo TAKINA
ATIX Projeto nº 357 - Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as árvores “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi. Canarana – MT. Foto: Acervo ATIX
TAKINA Projeto nº 426 - O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias. Cuiaba – MT. Foto: Acervo TAKINA
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Catálogos de projetos
IEB Projeto nº 398 - Curso de Gestores de Projetos Indígenas de Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e Sul do Amazonas. Cursistas construindo mapas. FOTO: Acervo IEB
IEB Projeto nº 398 - Curso de Gestores de Projetos Indígenas de Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e Sul do Amazonas. Cursistas tendo aula de informatica. FOTO: Acervo IEB
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IEB Projeto nº 398 - Curso de Gestores de Projetos Indígenas de Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e Sul do Amazonas. Cursistas construindo mapas. FOTO: Acervo IEB
IEB Primeiro curso de Formação do PDPI. FOTO: Acervo IEB
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Catálogos de projetos
IPÊ Projeto nº 421 - Ia Neruca Ruca Iapuraquiarã “Nossa Casa de Trabalho”. Jovens construindo artesanato. Novo Airão - AM FOTO: Acervo IPÊ
FOIRN Projeto nº 412 - II Festival de Música Indígena do Rio Negro, equipe organizadora. FOTO: Acervo FOIRN
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INSTITUTO RAONI Extração do óleo de Copaiba, jovens fazendo a coleta do óleo. Projeto Pinkango nº 146 – Aldeia Kapoto. Colider - MT. FOTO: Acervo Instituto RAONI
IPÊ Projeto nº 421 - Ia Neruca Ruca Iapuraquiarã “Nossa Casa de Trabalho”. Artesã orienta na confecção do artesanato Baré. Novo Airão - AM FOTO: Acervo IPÊ
INSTITUTO RAONI Projeto nº 145 - Bekwoinhiumti de Fiscalização, fiscalização da terra indigena Baú – Colider - MT FOTO: Acervo Instituto RAONI
TAKINA Projeto nº 426 - O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias. Cuiaba – MT. FOTO: Acervo TAKINA
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Catálogos de projetos
COPIJU Projeto nº 472 – Proteção da Terra Indígena e Manejo de Recurso Pesqueiro – Jutaí – AM, Terra Indígena Espírito Santos. FOTO: Toya Manchineri
COPIJU Projeto nº 472 – Proteção da Terra Indígena e Manejo de Recurso Pesqueiro – Jutaí – AM, Terra Indígena Espírito Santos. FOTO: Toya Manchineri
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Ackba Projeto nº 498 - Fortalecimento da Agricultura para Consumo e Geração de Renda na Comunidade Kokama Barreirinha, entrega de material na terra indígena Ewaré I – Tabatinga – AM. FOTO: Acervo
APMIG Projeto nº 405 - Revitalização e Fortalecimento do Uso dos Cantos Indígenas na Terra Indígena Pindaré e Aldeia Guajajara Maçaranduba (TI Carú). Nº 405. Terras Indígenas Carú e Rio Pindaré – Santa Inês – MA.Festa tradicional na casa de cultura 2. FOTO: Acervo APMIG
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Catálogos de projetos
APMIG Projeto nº 405 - Revitalização e Fortalecimento do Uso dos Cantos Indígenas na Terra Indígena Pindaré e Aldeia Guajajara Maçaranduba (TI Carú). Nº 405. Terras Indígenas Carú e Rio Pindaré – Santa Inês – MA. Festa tradicional na casa de cultura 1. FOTO: Acervo APMIG
FOIRN Projeto nº 396 - Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas. Terras indígenas: Alto Rio Negro; Médio Rio Negro I e II, Balaio; Rio Tea e Yanomami no Negro – Amazonas. Foto: Acervo FOIRN
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TAKINA Projeto nº 426 - O Papel Tradicional das Mulheres Indígenas nas Aldeias. Cuiaba – MT. FOTO: Acervo TAKINA
FOIRN Local: São Gabriel da Cachoeira – AM Loja de artesanatos da FOIRN – Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro Foto: Thiago Schinaider/GIZ
FOIRN Projeto nº 396 - Curso de Formação de Gestores de Projetos Indígenas. Terras indígenas: Alto Rio Negro; Médio Rio Negro I e II, Balaio; Rio Tea e Yanomami no Negro – Amazonas. Foto: Acervo FOIRN
ATIX Projeto nº 357 - Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as árvores “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi. Terra Indígena Xingu, aldeia Capivara – Canarana – MT Foto: Acervo ATIX
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Catálogos de projetos
FOIRN Local: São Gabriel da Cachoeira – AM Loja de artesanatos da FOIRN – Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro. Foto: Thiago Schinaider/GIZ
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FOIRN Local: São Gabriel da Cachoeira – AM Loja de artesanatos da FOIRN – Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro Foto: Thiago Schinaider/GIZ
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Catálogos de projetos
AIMCI Projeto nº 414 - Mawo Ewrï, Casa da Cultura Ikpeng. Foto: Thiago Schinaider/GIZ
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AIMCI Projeto nº 414 - Mawo Ewrï, Casa da Cultura Ikpeng. Terra Indígena: Parque Indígena do Xingu, aldeia Ikpeng Moygu – Canarana – MT. Foto: Acervo AIMCI.
FOIRN Projeto nº 375 - Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê. Terra Indígena alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira – AM. Instrutor confeccionando matapi. Foto: Acervo FOIRN
INSTITUO RAONI Projeto nº 470 - Fortalecimento e Resgate Cultural do Povo Mebêngôkre , entrevista com ancião. Colider – MT. FOTO: Acervo INSTITUO RAONI
INSTITUO RAONI Projeto nº 470 - Fortalecimento e Resgate Cultural do Povo Mebêngôkre, apresentação das mulheres. Colider – MT. FOTO: Acervo INSTITUO RAONI
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Catálogos de projetos
INSTITUO RAONI Projeto nº 470 - Fortalecimento e Resgate Cultural do Povo Mebêngôkre , apresentação ritual tradicional mebêngôkre . Colider – MT. FOTO: Acervo INSTITUO RAONI
ASKAJ Projeto nº 360 - Centro de Memória Huni Kui dos Rios Yurayá e Tarayá. Terras Indígenas Baixo, Alto Jordão e Seringal Independente – Jordão/AC. Foto: Toya Manchineri
ASKAJ Projeto nº 360 - Centro de Memória Huni Kui dos Rios Yurayá e Tarayá. Terras Indígenas Baixo, Alto Jordão e Seringal Independente – Jordão/AC. Foto: Acervo ASKAJ
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ASKAJ Projeto nº 360 - Centro de Memória Huni Kui dos Rios Yurayá e Tarayá. Terras Indígenas Baixo, Alto Jordão e Seringal Independente – Jordão/AC. Jovens Huni Kui tocando flauta de taboca Foto: Cesar Valois
ASKAJ Projeto nº 360 - Centro de Memória Huni Kui dos Rios Yurayá e Tarayá. Terras Indígenas Baixo, Alto Jordão e Seringal Independente – Jordão/AC. Jovens Huni Kui tocando flauta de taboca Foto: Cesar Valois
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Catálogos de projetos
ACITRUT Projeto nº 285 – Roças Diversificadas de Taracuá. Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachcoeira – AM. Plandio de Abacaxi. Foto: Acervo ACITRUT
SECOYA Projeto nº 295 - Capacitação Agroflorestal com a Valorização dos Saberes Tradicionais Visando a Melhoria na Produção de Alimentos das Comunidades Yanomami do Médio Rio Negro. Intercâmbio Desenvolvimento Sustentável Dez 2009. FOTO: Carol da Pró-Amazôni
FOIRN Projeto nº 285 – Roças Diversificadas de Taracuá. Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachcoeira – AM. Foto: Acervo FOIRN
ACITRUT Projeto nº 285 – Roças Diversificadas de Taracuá. Terra Indígena Alto Rio Negro – São Gabriel da Cachcoeira – AM. Plandio de Maracujá nativo. Foto: Acervo ACITRUT
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HUTUKARA Projeto nยบ 267 - CD de Canto Yanomami. Lanรงamento CD Yanomami Reahu reรฃ por Ed Andrade Jr. Pal. Cultura 2-6-2009. FOTO: Ed Andrade Jr.
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Catรกlogos de projetos
HUTUKARA Projeto nยบ 267 - CD de Canto Yanomami. Lanรงamento CD Yanomami Reahu reรฃ por Ed Andrade Jr. Pal. Cultura 2-6-2009. FOTO: Ed Andrade Jr.
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ATIX Projeto nº 357 - Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as árvores “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi. Terra Indígena Xingu – Canarana – MT Foto: Acervo ATIX
ATIX Projeto nº 357 - Awasi Rerojewya – Recuperação de Terras Degradadas com as árvores “Donas da Capoeira” e Resgate Cultural de Sementes de Milho do Povo Kaiabi. Terra Indígena Xingu – Canarana – MT. Foto: Acervo ATIX
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Catálogos de projetos
APMIG Projeto nº 405 - Revitalização e Fortalecimento do Uso dos Cantos Indígenas na Terra Indígena Pindaré e Aldeia Guajajara Maçaranduba (TI Carú). Oficina de canto Tradicional, Terras Indígenas Carú e Rio Pindaré – Santa Inês – MA Foto: Acervo APMIG
APMIG Projeto nº 405 - Revitalização e Fortalecimento do Uso dos Cantos Indígenas na Terra Indígena Pindaré e Aldeia Guajajara Maçaranduba (TI Carú). Noite Cultural, Terras Indígenas Carú e Rio Pindaré – Santa Inês – MA. Foto: Acervo APMIG
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Ackba Projeto nº 498 - Fortalecimento da Agricultura para Consumo e Geração de Renda na Comunidade Kokama Barreirinha. Oficina de mapeamento dos produtos alimentícios. Foto: Acervo ACKBA
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Catálogos de projetos
ASEKK Cerimônia kotiria. KootiriaYaBahsa – Projeto nº 331 Wanano de Registro das Danças Tradicionais. Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira - AM. FOTO: Acervo ASEKK
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FOIRN Projeto nº 375 - Manejo Pesqueiro no Distrito de Iauaretê – São Gabriel da Cachoeira – AM. Matapi armadilha tradicional para captura do pescado.
IPÊ Projeto nº 421 - Ia Neruca Ruca Iapuraquiarã “Nossa Casa de Trabalho”. Mulheres Baré na feira de artesanatos insdigenas – Tabatinga – AM. Foto: Acervo IPÊ
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Catálogos de projetos
INSTITUTO RAONI Projeto nº 145 - Bekwoinhiumti de Fiscalização. Fiscalização da terra indigena Baú – Colider - MT. FOTO: Acervo Instituto RAONI
ACIRK Projeto nº 498 - Fortalecimento da Agricultura para Consumo e Geração de Renda na Comunidade Kokama Barreirinha. Presença artesanal para mandioca, terra indígena Ewaré I – Tabatinga – AM. FOTO: Acervo ACKBA
ACIRK Projeto nº 296 - Uso Sustentável do Cipó Titica do Rio Castanha. Terra Indígena alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira - AM Plantio de cipó titica. Foto: Acervo ACIRK
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INSTITUTO RAONI Projeto nº 286 - Pi, y Kangö (Óleo de Castanha da Aldeia Baú). Mulheres Mekrãnotire extraindo as noses de castanha do Brasil. FOTO: Acervo Instituto RAONI
INSTITUTO RAONI Projeto nº 286 - Pi, y Kangö (Óleo de Castanha da Aldeia Baú). Mulheres Mekrãnotire extraindo as noses da castanha do Brasil. FOTO: Acervo Instituto RAONI
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Catálogos de projetos
INSTITUTO RAONI Projeto nº 286 - Pi, y Kangö (Óleo de Castanha da Aldeia Baú). Mulher Mekrãnotire fazendo a colheita da castanha do Brasil. FOTO: Acervo Instituto RAONI
INSTITUTO RAONI Projeto nº 286 - Pi, y Kangö (Óleo de Castanha da Aldeia Baú). Homem Mekrãnotire com amostra do óleo da castanha do Brasil. FOTO: Acervo Instituto RAONI
INSTITUTO RAONI Projeto nº 286 - Pi, y Kangö (Óleo de Castanha da Aldeia Baú). Mulher Mekrãnotire prepara paneiro para transporte de castanha do Brasil. FOTO: Acervo Instituto RAONI
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ATRIART - Açude Higino Tenório Poani. Projeto nº 034 - Piscicultura do Alto Rio Tiquié, terra indígena alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira – AM. Preparo hipófise, técnico Dario, estação Caruru. FOTO: Acervo ATRIART
ATRIART - Açude Higino Tenório Poani. Projeto nº 034 - Piscicultura do Alto Rio Tiquié, terra indígena alto Rio Negro – São Gabriel da Cachoeira – AM Produção de peixe aracu FOTO: Acervo ATRIART
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Catálogos de projetos
APAMINKTAJ Projeto nº 179 – Aumentar a quantidade e qualidade da produção artesanal das mulheres indigenas Kaxinawa. Mulheres Huni Kui (Kaxinawa) preparando o algodão – Tarauacá – AC. FOTO: Raimunda Pinheiro
APAMINKTAJ Projeto nº 179 – Aumentar a quantidade e qualidade da produção artesanal das mulheres indigenas Kaxinawa. Mulheres Huni Kui (Kaxinawa) fazendo uma apresentação do algodão fiado – Tarauacá – AC. FOTO: Raimunda Pinheiro
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APAMINKTAJ Projeto nº 179 – Aumentar a quantidade e qualidade da produção artesanal das mulheres indigenas Kaxinawa. Mulher Huni Kui (Kaxinawa) confeccionando uma manta de algodão – Tarauacá – AC. FOTO: Raimunda Pinheiro
SECOYA Projeto 295 - Capacitação Agroflorestal com a Valorização dos Saberes Tradicionais Visando a Melhoria na Produção de Alimentos das Comunidades Yanomami do Médio Rio Negro. Sensoriamento agroecológica e Mobilidade Territorial. Foto: Acervo SECOYA
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Catálogos de projetos
Série Sistematização do PDPI
Catálogos de projetos | relatório de catalogação dos projetos pdpi